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1 Belém mar. 2003 Universidade Federal do Pará Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento

Universidade Federal do Pará Pró-Reitoria de Planejamento ... de... · Prof. M.Sc. José Geraldo das Virgens Alves Diretor do Centro de Ciências Jurídicas Prof. Luiz Fernando

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Belém

mar. 2003

Universidade Federal do ParáPró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento

2

REITORPROF. Dr. ALEX BOLONHA FIÚZA DE MELLOVICE-REITORAPROFª. M.Sc. MARLENE RODRIGUES MEDEIROS DE FREITASCHEFE DE GABINETEPROFª. M.Sc. IRACY DE ALMEIDA GALLO RITZMANNPRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃOPROF. MURILO DE SOUZA MORHYPRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃOPROFª. M.Sc. SELMA DIAS LEITEPRÓ-REITORA DE EXTENSÃOPROFª. Dra. TEREZINHA VALIM OLIVER GONÇALVESPRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOPROF. Dr. JOÃO FARIAS GUERREIROPRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTOPROF. Dr. FRANCISCO DE ASSIS MATOS DE ABREUPREFEITO DO CAMPUSPROF. M.Sc. EDISON DA SILVA FARIASPROCURADORA GERALPROFª. M.Sc. MARIA CRISTINA CEZAR DE OLIVEIRADIRETOR EXECUTIVO DA FADESPPROF. Dr. LUIZ ACÁCIO CENTENO CORDEIRO

Equipe Responsável

Aluízio Marinho Barros Filho

Aurora Pereira Alves

Balbina Nazaré dos Santos

Luiz Armando Souza Pinheiro

Maria de Fátima Miranda da Costa

Estagiária

Glenda Carvalho de Sousa

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UNIDADES ACADÊMICAS

Diretor do Centro AgropecuárioProf. Dr. Iran Pereira Veiga JúniorDiretor do Centro de Ciências BiológicasProf. Dr. Ricardo IshakDiretor do Centro de Ciências Exatas e NaturaisProf. Dr. Francisco Pereira AssunçãoDiretora do Centro de EducaçãoProfª. Dra. Ney Cristina Monteiro de OliveiraDiretora do Centro de Filosofia e Ciências HumanasProfª. Dra. Maria de Nazaré dos Santos SargesDiretor do Centro de GeociênciasProf. M.Sc. José Geraldo das Virgens AlvesDiretor do Centro de Ciências JurídicasProf. Luiz Fernando de Paiva NevesDiretora do Centro de Letras e ArtesProfª. Dra. Célia Maria Macêdo de MacêdoDiretora do Centro Sócio-EconômicoProfª. Dra. Maria Elvira Rocha SáDiretor do Centro de Ciências da SaúdeProf. Dr. Paulo Roberto Alves de AmorimDiretor do Centro TecnológicoProf. M.Sc. Sinfrônio Brito MoraesCoordenador do Núcleo de Altos Estudos AmazônicosProf. Dr. Luis Eduardo Aragón VacaCoordenador do Núcleo de ArtesProf. Dr. José Afonso Medeiros SouzaCoordenador do Núcleo de Medicina TropicalProf. Dr. Luiz Carlos de Lima SilveiraCoordenador do Núcleo de Meio AmbienteProf. M.Sc. Juan Lorenzo Bardalez HoyosCoordenador do Núcleo Pedagógico de Apoio ao DesenvolvimentoCientíficoProf. Dr. Francisco Hermes Santos da SilvaCoordenador do Núcleo Pedagógico IntegradoProf. Dr. Luiz Marconi Fortes MagalhãesCoordenador do Campus de AbaetetubaProf. Adelino FerrantiCoordenador do Campus de AltamiraProf. M.Sc. Afonso Wellington de SouzaCoordenador do Campus de BragançaProf. M.Sc. Álvaro Luiz Teixeira de AraújoCoordenador do Campus de BrevesProf. Carlos Elvio das Neves PaesCoordenador do Campus de CametáProf. Miguel Ramos da SilvaCoordenador do Campus de CastanhalProf. Adriano Sales dos Santos SilvaCoordenador do Campus de Marabá

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Prof. Erivan Souza CruzCoordenador do Campus de SantarémProf. Dr. Elinei Pinto dos SantosCoordenador do Campus de SoureProf. José Eduardo Pastana Silva

5

S U M Á R I O

1. Introdução....................................................................................................... 7

2. Modernização da Gestão ................................................................................ 8

3. Aspectos Organizacionais............................................................................. 10

3.1. Números Gerais da UFPA.....................................................................12

3. 2 – Metas Estratégicas para a consecução dos fins Institucionais ................23

3. 3 – Ações realizadas em 2002 para o alcance das Metas Estratégicas .........27

4. Atividades Acadêmicas................................................................................. 30

4.1. Ensino de Graduação ..............................................................................30

4.2. Ensino de Pós-Graduação .......................................................................38

4.3. Programas / Projetos de Pesquisa ............................................................45

4.4. Programas e Projetos de Extensão por área temática / 2002.....................46

4.5. Programas/Projetos de Extensão e Pessoas Beneficiadas .........................47

4.6. Produção Científica.................................................................................48

4.7. Área de Saúde e Prestação de Serviços a Comunidade ............................49

4.7. Projetos Especiais ...................................................................................53

5. Indicadores de Desempenho......................................................................... 56

6. Execução Orçamentária e Financeira.......................................................... 69

7. Caracterização da Unidade Finandeira....................................................... 69

8. Administração Geral ........................................................................................ 70

9. Orçamento Aprovado.................................................................................. 73

10. Previsão da Receita....................................................................................... 76

11. Balanço Orçamentário ................................................................................ 77

12. Execução da Despesa Orçamentária........................................................... 78

13. Receita Arrecadada e Despesa Empenhada ................................................. 81

14. Demonstrativo de Apuração dos Recursos a Receber da SPO/MEC - Dez/2002 .............. 82

15. Conclusão Financeira ................................................................................... 83

6

Apresentação

Para a atual administração da UFPA, o ano de 2002 representou um

imenso desafio. Começou em julho de 2001, com a mais longa greve das

universidades públicas brasileiras, e concluiu-se neste final de 2002, com o

encerramento de um ano eleitoral e de final de governo que se configurou, na

opinião de todos os reitores das IFES, como o mais difícil de todos os tempos

em liberação de recursos da União. Uma travessia dificílima, portanto,

agravada pela gama de problemas há anos acumulados relativamente à

ausência de investimentos e manutenção da infra-estrutura física de nossa

universidade, a isso somada a perda de pessoal docente e técnico-

administrativo, exatamente num momento de expansão da oferta do ensino

superior na capital e no interior do Estado. Para quem começava uma nova

gestão, com orçamento reduzidíssimo, pagamentos pendentes e graves

desajustes nos canais de governabilidade, todos esses fatos, se apresentaram

como desafios de grande envergadura, diante do que apenas o trabalho árduo

e criativo, a honestidade de propósitos e uma boa dose de idealismo foram

capazes de contrabalançar, evitando-se o caos maior.

Apesar de toda a crise, vira-se 2002 para 2003 com as contas em dia, o

orçamento equilibrado, os hospitais em funcionamento, a Fundação de Apoio

saneada, com o crescimento das vagas públicas e o programa de

interiorização mais consolidado. A defasagem em infra-estrutura, contudo, a

recuperação do patrimônio construído e a expansão de novos espaços,

sobretudo de laboratórios e bibliotecas, traduz-se, ainda, na principal

defasagem institucional. Para atualizar tal lacuna, a UFPA necessita

investimentos da ordem de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais) nos

próximos anos. Os dados postos nos gráficos falam por si mesmos.

7

1. Introdução

A UFPA é o maior centro de ensino superior e de pesquisa de toda a

pan-amazônia sul-americana. Pólo Regional de irradiação do conhecimento,

não pode continuar a ser tratada, dada a sua condição estratégica, como uma

instituição qualquer. Urge investimentos mais direcionados e estrategicamente

alocados, para que a UFPA alcance, de uma vez por todas, o patamar que a

sociedade local e o país estão a lhe demandar. Afinal, não se defende a

Amazônia e o seu futuro senão com conhecimento.

Para o alcance do patamar desejado, a UFPA estabeleceu em 2002, as

suas metas estratégicas para a consecução dos fins Institucionais, expressos

em seu Plano de Desenvolvimento - 2001/2010.

O Relatório de Gestão, descreve e analisa criticamente as ações

desenvolvidas pela UFPA em 2002 para o alcance das metas estratégicas,

identificando os aspectos organizacionais, as atividades acadêmicas nas

áreas de ensino, pesquisa e extensão, os indicadores de desempenho e os

resultados contábeis finais alcançados na execução orçamentária, financeira e

patrimonial da Instituição no exercício de 2002.

Apesar da conjuntura adversa, a UFPA conquistou significativos

avanços em 2002, principalmente no que concerne aos investimentos

realizados para a qualificação de seus quadros docente e técnico-

administrativo, a modernização de sua gestão, tanto na área acadêmica

quanto na administrativa e em infra-estrutura, além dos resultados positivos

alcançados, particularmente no ensino de graduação, conforme demonstram

os dados expressos neste Relatório.

8

2. Modernização da Gestão

A Universidade Federal do Pará estabeleceu como uma de suas

metas prioritárias, para o período 2001/2005, a implementação de um

modelo estratégico de gestão, traduzido por meio da integração entre

planejamento e execução, em todos os níveis da instituição, utilizando-se

das seguintes estratégias para a sua consecução: a descentralização e a

desburocratização dos procedimentos, tanto na área acadêmica quanto na

administrativa; a implantação de um sistema de informações como

suporte à tomada de decisões, em todos os níveis da organização; a

avaliação institucional permanente, com a adoção do controle por

resultados e a disponibilização de informações institucionais, como forma

de imprimir transparência aos atos dos gestores.

Para tanto, foi elaborado, com a participação de toda a comunidade

acadêmica, o Plano Desenvolvimento da UFPA, compreendendo o

período 2001/2010, aprovado pelo Conselho Universitário – CONSUN, em

novembro de 2002. Tal Plano configura-se uma peça básica de orientação

para a ação Institucional, pois contempla as ações prioritárias e as

estratégias a serem implementadas para que a UFPA alcance o desenho

projetado para julho de 2005, quando do término da atual administração.

Algumas das metas propostas não se encerrarão dentro desse período.

Tais metas, pela sua natureza e alcance, mesmo iniciando-se ao longo

dos próximos anos, continuarão até 2010, senão mais além.

Está sendo desenvolvido e já se encontra em estágio avançado, um

Sistema de Informações Gerenciais – SIG, que possibilitará a integração e

a consolidação dos dados de todos os sistemas corporativos da UFPA, e a

criação e manutenção de uma dimensão de dados históricos. O Sistema

tem por objetivo gerar relatórios gerenciais e prover indicadores de

desempenho confiáveis que possibilitem lastrear o processo de tomada de

decisões relativas às atividades acadêmicas, administrativas e de

planejamento.

Na área de recursos humanos, foi realizado o recadastramento dos

9

servidores (docentes e técnico-administrativos) ativos e inativos da

Instituição, visando a formulação de uma Política de Desenvolvimento de

Recursos Humanos em caráter permanente.

Foi ainda criado e implementado o Programa de Capacitação do

Corpo Técnico-Administrativo, tendo como resultados alcançados a

realização do Curso de Especialização em Administração Estratégica (em

fase de conclusão); elaboração dos Projetos dos Cursos de

Especialização em Gestão de Pessoas e Gestão Financeira e

Orçamentária, estes com início previsto para março e abril de 2003,

respectivamente; articulações e discussões com a Fundação Getúlio

Vargas, Centro Sócio-Econômico, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos e

Centro de Ciências Jurídicas, para a elaboração dos Projetos dos Cursos

de Mestrado e Doutorado em Administração Pública; discussão para a

elaboração dos projetos dos cursos Pós-médio (Cursos Seqüenciais de

Formação Específica) em Administração Universitária e Desenvolvimento

de Aplicações para Internet.

Na área de orçamento, elaborou-se um Plano de Gestão

Orçamentária – PGO, que pretende consolidar, até 31/03/2004, uma

sistemática para o processamento do orçamento da Instituição, integrada

ao Plano de Desenvolvimento da UFPA – 2001/2010, e aos sistemas de

dados orçamentários – SIDOR e SIAFI, identificando todas as fontes de

recursos (receita/despesa), tanto do tesouro como de recursos próprios,

as metas físicas e financeiras e os resultados decorrentes da

implementação de 100% dos programas de trabalho.

Existe, ainda, um elenco de ações voltadas para a modernização da

gestão acadêmica e administrativa propostas no Plano de

Desenvolvimento que encontram-se em processo de

implantação/implementação.

10

3. Aspectos Organizacionais

A Instituição abriga uma população de aproximadamente 45.000

pessoas, distribuídas da seguinte forma:

Ø 2.249 professores, incluindo efetivos do 3º grau, efetivos do ensino

básico, substitutos e visitantes;

Ø 2.138 servidores técnico-administrativos; sendo 590 lotados nos

Hospitais Universitários;

Ø 2.154 estudantes de cursos de Pós-Graduação, sendo 1.079

estudantes de cursos de Pós-Graduação stricto sensu;

Ø 33.197 estudantes matriculados nos cursos de Graduação, sendo

19.290 na capital e 13.907 no interior do Estado;

Ø 2.359 estudantes do ensino fundamental, médio e Educação Infantil,

acolhidos pela Escola de Aplicação;

Ø 1.558 alunos dos Cursos Livres oferecidos pelo CLA, Escola de Teatro

e Dança, Escola de Música e Casa de Estudos Germânicos.

A estrutura organizativa está assim distribuída:

Ø 11 Centros de formação acadêmica e de produção de conhecimento,

que compreendem 70 Departamentos Acadêmicos, distribuídos em

Belém (sede central);

Ø 09 Campi no interior do Estado, com sedes nas cidades de Abaetetuba,

Breves, Cametá, Soure, Castanhal, Bragança, Marabá, Altamira e

Santarém.

Ø 06 Núcleos de produção e integração de conhecimento, que respondem

também pela formação de recursos humanos no Ensino Médio e

Fundamental, Especialização, Mestrado e Doutorado.

11

Ø 02 Hospitais Universitários, situados na cidade de Belém. O Hospital

João de Barros Barreto, com 258 leitos operacionais, referência regional

em pneumologia, especializado em doenças tropicais e parasitárias e do

controle da tuberculose, além de grande referência nacional em DST-

AIDS. O Hospital Betina Ferro e Souza proporciona importante suporte

para as atividades ambulatoriais de serviços de diagnóstico e

terapêutico.

Ø 32 Bibliotecas Universitárias, sendo 01 Biblioteca Central, 22 setoriais

localizadas na capital e 09 nos campi do interior;

Ø 01 Sistema de Incubadoras de Empresas, em parceria com a Fundação

de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa/FADESP, destinado à

implantação de parques tecnológicos na Amazônia, e que atua nas

áreas de química de alimentos, cosméticos, perfumes, óleos naturais,

essências, fármacos, informática e biotecnologia.

Ø 01 Centro de Capacitação, com capacidade para atender 200 pessoas

simultaneamente.

Ø 05 empresas residentes na Incubadora de Empresas e 4 associadas.

12

3.1. Números Gerais da UFPA

QUANTIDADEESPECIFICAÇÃO

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Campi 10 10 10 10 10 10Centros Acadêmicos 11 11 11 11 11 11Núcleos 5 5 6 6 6 6Departamentos 71 70 69 72 71 70Cursos de Graduação 121 132 133 153 172 176Cursos de Especialização 54 37 40 27 36 32Cursos de Mestrado 21 21 21 23 21 23Cursos de Doutorado 5 6 6 7 8 9Docentes 2.245 2.216 2.156 2.146 2.166 2.249Técnico-Administrativos 2.471 2.457 2.247 2.151 2.113 2.138Bibliotecas 32 32 32 32 32 32Hospitais 2 2 2 2 2 2

VESTIBULAR

Inscritos 29.068 31.036 36.290 41.684 26.897 36.614Vagas Ofertadas 4.080 4.330 4.790 4.573 4.485 4.500Vagas Preenchidas 3.937 4.209 4.532 4.368 4.481 4.500

ALUNOS MATRICULADOS 26.338 26.887 31.203 31.212 33.057 37.710

Educação Infantil 219 193 174 190 179 171Ensino Fundamental 2.129 1.976 1.838 1.737 1.156 1.450Ensino Médio 1.307 1.362 1.106 962 786 738Graduação 20.788 21.865 26.251 26.421 28.961 33.197Especialização 1.150 746 1.008 893 771 1.005Residência Médica 62 60 57 53 62 70Mestrado 596 572 641 784 936 828Doutorado 87 113 128 172 206 251

ALUNOS FORMADOS 3.207 3.463 3.310 3.402 3.095 4.702

Graduação 2.804 3.165 2.896 2.583 2.425 4.162

Pós-Graduação 403 298 414 819 670 540

13

Número Total de Discentes

NÍVEL LOCAL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Educação Infantil Capital 219 193 174 190 179 171

Fundamental Capital 2.129 1.976 1.838 1.737 1.656 1.450

Médio Capital 1.307 1.362 1.106 962 786 738

Capital 14.514 14.727 17.531 17.516 17.571 19.290Graduação

Interior 6.274 7.138 8.720 8.905 11.390 13.907

Capital 941 727 846 726 698 738Lato Sensu

Interior 209 19 162 167 79 267

Capital 683 685 769 956 1.123 1.060Stricto Sensu

Interior 19 19

Capital 19.793 19.670 22.264 22.087 22.032 23.466TOTAL

Interior 6.483 7.157 8.882 9.072 11.469 14.174

TOTAL GERAL 26.276 26.827 31.146 31.159 33.501 37.640

219

2.129

1.307

193

1.976

1.362

174

1.838

1.106

190

1.737

962

179

1.656

786

171

1.450

738

0

500

1000

1500

2000

2500

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Número de Discentes da Educação Infantil, Fundamental e Médio

Educação Infantil Fundamental Médio

14

14.514

6.274

14.727

7.138

17.531

8.720

17.516

8.905

17.571

11.390

19.290

13.9070

5.000

10.000

15.000

20.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Número de Discentes na Graduação

Capital Interior

941

209

727

19

846

162

726

167

698

79

738

267

0

500

1000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Número de Discentes no Lato Sensu

Capital Interior

683

0

685

0

769

0

956

0

1.123

19

1.060

190

500

1000

1500

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Número de Discentes no Stricto Sensu

Capital Interior

15

19.783

6.483

19.670

7.157

22.264

8.882

22.087

9.072

22.032

11.46

9

23.466

14.17

4

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Total de Discentes na Capital e no Interior

CAPITAL INTERIOR

16

Docentes do 3º Grau

TEMPORÁRIOSEFETIVOS

SUBSTITUTOS VISITANTESANO20 40 DE TOTAL 20 40 DE 20 40 DE

TOTALTEMP.

TOTALGERAL

1997 162 205 1.275 1.642 35 92 81 6 3 41 258 1.900

1998 140 194 1.295 1.629 31 120 65 4 3 35 258 1.887

1999 123 241 1.218 1.582 29 178 31 0 7 19 264 1.846

2000 95 254 1.215 1.564 36 223 2 1 4 9 275 1.839

2001 87 264 1.197 1.548 35 261 0 1 2 2 301 1.849

2002 75 243 1.243 1.561 33 317 0 2 5 8 365 1.926

Fonte: SIAPE – Dezembro/2002

Docentes por Titulação

TEMPORÁRIOSEFETIVOS

SUBSTITUTOS VISITANTESANO

GRADESP. /APERF MEST DOUT

TOTALGRAD

ESP. /APERF MEST DOUT GRAD ESPEC MEST DOUT

TOTALTEMP

TOTALGERAL

1997 314 565 547 216 1.642 109 88 11 0 5 3 20 22 258 1.900

1998 235 560 586 248 1.629 101 103 11 1 4 1 14 23 258 1.887

1999 200 507 594 281 1.582 138 67 28 5 2 1 6 17 264 1.846

2000 181 466 602 315 1.564 123 83 52 3 1 0 3 10 275 1.839

2001 158 442 617 331 1.548 161 86 45 4 0 0 1 4 301 1.849

2002 112 367 667 415 1.561 244 61 44 1 10 0 1 4 365 1.926

Fonte: SIAPE – Dezembro/2002

1642

258

1629

258

1582

264

1564

275

1548

301

1561

365

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Efetivos Temporários

17

A UFPA no período de 1997 a 2002, apesar de apresentar uma redução

da ordem de 5% em seu quadro docente, investiu de forma maciça e

continuada em sua qualificação.

Em 1997, contava com 547 mestres e 216 doutores, hoje esse número

alcança 667 mestres e 415 doutores, havendo um incremento de 21,9% em

relação ao número de mestres e 92% em relação aos doutores.

No ano de 2002, foram contratados 77 docentes , sendo 54 doutores e

23 mestres.

Ressalta-se ainda, que existem 276 professores afastados para

qualificação, sendo 58 para mestrado, 189 para doutorado e 29 para pós-

doutorado.

Esse investimento já começa a apresentar resultados, tendo em vista

que em 1997 o Índice de Qualificação do Corpo Docente (IQCD) era de 2,54,

enquanto que em 2002 o IQCD elevou-se para 3,15. Observa-se que para

efeito de cálculo desse indicador, foram considerados somente os docentes do

quadro efetivo.

A UFPA utilizou como estratégia para o alcance desse objetivo, a

contratação de professores temporários em substituição aos professores

afastados para qualificação. Em 1997, os professores temporários eram 258,

enquanto que em 2002 esse número saltou para 365, o que representa um

aumento da ordem de 41,5%. Observa-se ainda, que esta mesma estratégia

foi utilizada para implementar o Programa de Interiorização da UFPA, onde

constata-se que dos 305 docentes lotados nos nove campi do interior, 108 são

temporários, representando 35,4% do total de docentes.

18

Técnico-Administrativos por Nível

ANO NÍVEL APOIONÍVEL

INTERMEDIÁRIO

NÍVEL

SUPERIORTOTAL

1997 150 1.247 448 1.845

1998 60 1.239 441 1.740

1999 40 1.169 433 1.642

2000 40 1.123 412 1.575

2001 39 1.118 412 1.569

2002 37 1.093 418 1.548

Fonte: SIAPE – Dezembro/2002EXCLUÍDOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS..

Técnico-Administrativos por Titulação

ANO 1ºGRAU

2ºGRAU GRAD. ESPEC. MEST. DOUT. TOTAL

1997 338 772 636 93 6 0 1.845

1998 305 741 577 106 11 0 1.740

1999 260 694 556 114 16 2 1.642

2000 239 673 528 112 20 3 1.575

2001 224 673 523 125 21 3 1.569

2002 240 657 505 123 21 2 1.548

Fonte: SIAPE – Dezembro/2002 EXCLUÍDOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS.

1845

1740

16421575 1569

1548

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Técnicos-Administrativos

19

A exemplo do corpo docente, o corpo técnico-administrativo vem

apresentando um decréscimo ainda mais expressivo ao longo desses seis

anos, com uma redução de 297 servidores, o que significa 19% do seu quadro

efetivo.

Como alternativa para suprir essa defasagem em termos quantitativos,

a UFPA utilizou como estratégia, a implantação do Programa de Capacitação

do corpo técnico-administrativo, tendo ofertado em 2002, o Curso de

Especialização em Administração Estratégica e elaborado os projetos para os

cursos de Especialização em Gestão de Pessoas e Gestão Orçamentária e

Financeira, que serão realizados em 2003.

Iniciou-se às discussões com a Fundação Getúlio Vargas - FGV e o

Centro Sócio-Econômico – CSE da UFPA, para a elaboração dos projetos,

visando a implantação dos cursos de mestrado e doutorado em Administração

Pública. O mesmo procedimento foi adotado com relação aos cursos

seqüenciais de formação específica, que encontram-se também em fase de

discussão e elaboração dos projetos pelo CSE, os quais serão destinados aos

servidores com nível médio. Este Programa tem por objetivo, aumentar o

índice de qualificação do corpo técnico-administrativo e potencializar sua

participação, de forma compartilhada com os docentes, na gestão de algumas

atividades acadêmicas e administrativas desenvolvidas pela Universidade,

tendo em vista que atualmente, 183 docentes, sendo 84 mestres e 99

doutores, ocupam cargos de direção ou função gratificada na Instituição, o que

acaba por comprometer as atividades acadêmicas, para as quais deveriam

estar preferencialmente voltados.

Bibliotecas

O Sistema de Bibliotecas (SIBI) da Universidade Federal do Pará,

composto por 32 Bibliotecas Universitárias sendo uma Biblioteca Central, 22

Setoriais em Belém e 9 nos multicampi (Abaetetuba, Altamira, Bragança,

Breves, Cametá, Castanhal, Marabá, Santarém e Soure) tem por objetivo a

integração de suas bibliotecas, além de desenvolver serviços e produtos de

20

informação que atendam à comunidade universitária e à sociedade em geral.

O software gerenciador de serviços e da rede de bibliotecas da UFPA é

o Pergamum desenvolvido pelas PUCPR e PUCRio.

A Biblioteca Central presta serviços à comunidade universitária e à

sociedade em geral atendendo suas necessidades de informação. É o órgão

coordenador do SIBI e concentra também, suas atividades no

desenvolvimento de coleções, capacitação de recursos humanos, em projetos

e convênios, e no apoio técnico às demais bibliotecas componentes do

Sistema.

Em uma área física de 6.117,81 m2 possui um acervo de,

aproximadamente, 600 mil volumes, entre livros (59.057 títulos/156.941

exemplares), periódicos (4.442 títulos/325.000 fascículos), Coleção Amazônia

(7.375 exemplares), dissertações e teses (cerca de 4.600 títulos), obras raras

(558 títulos/890 exemplares), fitas de vídeo (790), fotografias (1.109) e outros

materiais como disquetes, mapas, CD-ROMs, slides etc.

Em 2002, teve uma circulação anual de 219.929 itens, sendo 103.501

empréstimos e 102.029 devoluções no Sistema Pergamum, 4.821

empréstimos manuais, 9.578 consultas em acervos especiais; uma freqüência

de 1.500 a 2.000 usuários/dia; freqüência usuários/ano 421.706 e cerca de

5.500 visitas/mês na home page.

Participa da política nacional de Bibliotecas Universitárias, como

representante da Região Norte, junto à Comissão Brasileira de Bibliotecas

Universitárias (CBBU), convênio com a CAPES e ainda, integra redes de

serviços cooperativos como BIREME, COMUT, Teses Brasileiras entre outros.

Elabora produtos decorrentes de suas atividades como: Boletim

Informativo BC Informa, guia da biblioteca, folders, cartazes etc. e outras

publicações em suporte eletrônico.

A Biblioteca Central atende ao público usuário em horário ininterrupto,

de segunda a sexta-feira de 8h15min às 19h45min e aos sábados de 8h às

12h.

Desempenha também, seu papel de Biblioteca Virtual oferecendo

serviços que permitem o acesso eletrônico ao catálogo do acervo da BC, a

bases de dados e periódicos eletrônicos e referência virtual nos terminais no

hall da BC.

21

Informações sobre o SIBI, Biblioteca Virtual, catálogo on line da BC,

Portal do Conhecimento e muitos outros links estão disponíveis no site

88 http://www.ufpa.br/bc

COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

Serviço de atendimento às solicitações de fotocópias de artigos de

periódicos, capítulos de livros, teses etc. pertencentes ao acervo do Sistema

Integrado de Bibliotecas da UFPA e ao de outras instituições que fazem parte

dos Programas COMUT e BIREME.

Para o envio e recebimento de documentos eletrônicos utiliza-se o

software Ariel agilizando, assim, o processo da comutação.

444355 363

431

0

500

2001 2002

COMUT

Pedidos solicitados a outras Bibliotecas

Pedidos atendidos com o acervo do SIBI/UFPA

Pedidos solicitados a outras bibliotecas e pedidos atendidos com os acervos do SIBI/UFPApara outras bibliotecas, no COMUT, em todas as áreas

218 159

626

194

0

500

1000

2001 2002

BIREME

Pedidos solicitados a outras Bibliotecas

Pedidos atendidos com o acervo do SIBI/UFPA

Pedidos solicitados a outras bibliotecas e pedidos atendidos com os acervos do SIBI/UFPApara outras bibliotecas, no BIREME, na área de saúde

22

ACESSO AO DOCUMENTO

Circulação

A Biblioteca registrou uma circulação de

Empréstimos (automatizado e manual) �108.322

Devoluções �102.029

Freqüência Média Diária �cerca de 1.500 a

2.000 usuários

Freqüência Usuários/ano �421.706

Média mensal de usuários no acesso �5.000à Internet (9 terminais no hall da BC)

Área Física

Área construída e não construída

LOCAL

ÁREACONSTRUÍDA

(M2)

ÁREAURBANIZADA

(M2)

ÁREA NÃOURBANIZADA

(M2)ÁREA TOTAL

(M2)• Belém (Campus) 147.215,29 792.153,89 1.301.250,00 2.240.619,18

• Belém (Àrea Urbana) 44.674,46 75.351,85 23.811,97 143.838,28

• Interior (Campus

Avançado)24.093,08 202.604,44 733.897,43 960.594,95

TOTAL 215.984,83 1.070.112,18 2.058.961,4 3.345.054,41

Fonte: DEMEF / Prefeitura do Campus

Área construída dos Hospitais Universitários

UNIDADES ÁREA (M 2)

• Hospital Universitário João de Barros Barreto 15.923,74

• Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza 3.454,86

TOTAL 19.380,6

23

A Prefeitura dos Campi, por intermédio de seu Departamento de

Meio Físico - DEMEF, planejou, coordenou e executou as atividades

relativas as obras demandadas pelos 10 campi da UFPA, assim

distribuídas:

• Instrução Técnica para a Captação de Recursos – foram elaborados 16

projetos (orçamentos e especificações);

• Projetos de Manutenção Predial – Reformas e Adaptações – foram

implementados 84 projetos, sendo 25 destinados à administração e 59 às

unidades acadêmicas;

• Instrução Técnica para Contratação de Reformas e Adaptações – foram

realizadas 105 instruções técnicas para a contratação de reformas e

adaptações, sendo 30 destinadas à administração e 75 às unidades

acadêmicas;

• Obras Novas – foram executadas ou encontram-se em execução 12 obras

novas, sendo 6 destinadas à administração e 6 às unidades acadêmicas

das quais, 3 são destinadas aos campi do interior.

3. 2 – Metas Estratégicas para a consecução dos fins Institucionais

A Universidade Federal do Pará em seu Plano de Desenvolvimento

para o período 2001/2010, elegeu sete grandes Eixos Estruturantes que

expressam tanto uma visão de Universidade como uma filosofia de gestão e

visam articular, em caráter transversal, todas as principais ações

institucionais previstas, elegendo, para sua efetivação, 20 (vinte) metas, 50

(cinqüenta) estratégias e 228 (duzentos e vinte e oito) linhas de ação, a

saber:

1 – Universidade Multicampi - O modelo de Universidade Multicampi visa

implantar o funcionamento da UFPA dentro da visão de Universidade-Rede,

que preconiza a sinergia entre os 10 campi instalados no Estado, a partir de

um sistema solidário e cooperativo, de forma a potencializar a utilização dos

recursos humanos, físicos e materiais.

24

Meta:

Ø Definir e Implantar um Modelo de Universidade Multicampi

2 – Integração com a Sociedade - A Universidade não pode se ver como

uma entidade fora da sociedade que a circunda, mas, sim, como parte dela.

Nessa relação, a sociedade deve passar a ver a Universidade como

instância fundamental e importante do corpo social. Mais do que dialogar,

debater temáticas ou servir de fórum, a Universidade tem de ouvir a

sociedade para responder, concretamente, aos seus anseios, com os

instrumentos de que dispõe. Em uma região como a amazônica,

caracterizada pela fragilidade da organização social, pela pobreza da

maioria da população, por uma crescente destruição dos recursos naturais,

a Universidade tem que atuar como propulsora e líder de processos de

desenvolvimento, de fortalecimento da cidadania, enfim, ser reconhecida

como instituição a serviço da sociedade.

Metas:

Ø Promover a integração permanente entre a Universidade e a sociedade

Ø Promover a socialização de conhecimentos produzidos na Academia

Ø Estimular e apoiar projetos voltados para o empreendedorismo

3 – Reestruturação do Modelo de Ensino - O novo modelo de ensino

pretendido pela UFPA passa pela revisão do Projeto Pedagógico da

Instituição, com a adoção de currículos flexíveis, atualizados e mais

condizentes com as mudanças da realidade mundial e regional, em que os

saberes se interrelacionem e se complementem através da utilização de

modernas tecnologias de ensino. Pretendem-se reformas que atendam a

um maior número de alunos e permitam o aumento da produção do

conhecimento científico, formando profissionais mais atualizados,

competentes e capazes de intervir na realidade.

Metas:

25

Ø Democratizar o acesso e a permanência com sucesso

Ø Construir um modelo de ensino sintonizado com a

produção/socialização do conhecimento com compromisso ético e social

Ø Desenvolver e implementar tecnologias inovadoras de ensino

Ø Planejar e implementar programas especiais de formação de docentes

para a Educação Básica

4 – Pesquisa e Desenvolvimento Amazônico - A pesquisa, o ensino e a

extensão são atividades acadêmicas indissociáveis em uma instituição de

ensino superior comprometida com o real processo de transformação da

sociedade. São pilares de uma formação mais consistente de recursos

humanos que sejam capazes de pensar e agir sobre a realidade em que

irão atuar como profissionais.

A pesquisa como pressuposto ao desenvolvimento, em bases

sustentáveis, das potencialidades amazônicas, é fator determinante à

construção de um futuro que tenha na valorização humana o seu principal

objetivo.

Para que a UFPA possa cumprir a sua missão na produção de

conhecimentos estratégicos, cabe-lhe definir prioridades que podem ser

assim sintetizadas:

- Pesquisa básica e original;

- pesquisa e desenvolvimento em resposta a problemas nacionais

e regionais;

- pesquisa e desenvolvimento para a melhoria da qualidade de vida

das populações amazônicas.

Metas:

Ø Promover atividades acadêmicas multi, inter e transdisciplinares

Ø Institucionalizar e fortalecer programas de pesquisa interdisciplinares e

interinstitucionais

Ø Estimular as atividades de Iniciação Científica

26

5 – Valorização dos Recursos Humanos - Valorizar os recursos humanos

de uma instituição é acrescer o seu valor, proporcionando à pessoa

oportunidades de aquisição de novos conhecimentos e de desenvolvimento

de habilidades e de competências necessárias ao desempenho de

atividades nos diferentes níveis da organização, bem como a manutenção

de sua própria empregabilidade. Enfim, valorização de recursos humanos é

entender o homem na perspectiva de ver seus anseios atendidos, de ter o

seu trabalho reconhecido, de fazê-lo sentir-se parte.

Meta:

Ø Estruturar e implantar políticas de desenvolvimento e fixação derecursos humanos

6 – Ambiente Adequado - Os diversos cenários atuais e os desafios

propostos pelos novos paradigmas induzem os gestores a pensarem a

infra-estrutura da Academia de forma compatível às necessidades de seus

usuários, considerados os aspectos mais positivos da natureza educativa

da instituição universitária. Neste sentido, a infra-estrutura da UFPA deverá,

necessariamente, passar por um processo de avaliação coletiva, em que a

interação dos sujeitos ajude a potencializar e nivelar as obras e reformas

dos espaços físicos e do paisagismo aos patamares exigidos pela

contemporaneidade. Busca-se implementar ações de caráter inovador,

introduzindo-se, inclusive, códigos de uso, de preservação, civilidade e

humanização, imperiosos à garantia não só dos objetivos acadêmicos,

como também daqueles relacionados à segurança e ao bem-estar dos

usuários.

Metas:

Ø Ampliar, revitalizar e redimensionar a infra-estrutura física e os recursos

materiais às necessidades acadêmicas e administrativas

Ø Garantir o bem estar individual e coletivo

Ø Inovar e dinamizar a gestão da infra-estrutura

27

7 – Modernização da Gestão - O modelo estratégico de gestão proposto,

abrange a integração entre planejamento e execução, em todos os níveis

da Instituição.

UFPA estará empenhada em modernizar a sua gestão, utilizando-se de

tecnologia avançada, com vistas a democratizar, em princípio, o acesso ao

conhecimento produzido, não apenas no Estado do Pará, mas também

àquele existente sobre a Amazônia, de autoria das demais IES e/ou

institutos de pesquisa situados na região.

Metas:

Ø Modernizar a Gestão Acadêmica

Ø Instituir processo permanente de Avaliação Institucional

Ø Estruturar a prestação de serviços e a captação de recursos financeiros

Ø Intensificar a inserção internacional e ampliar as parcerias com a

sociedade

Ø Planejar de forma integrada as ações Institucionais

3. 3 – Ações realizadas em 2002 para o alcance das Metas

Estratégicas

Ø 1.368 servidores da UFPA, dos quais 168 docentes, capacitados em

diversos cursos, distribuídos em 114 turmas;

Ø 527 servidores de 43 órgãos públicos, capacitados em cursos

promovidos pela UFPA em parceria com a ENAP;

Ø 115 municípios atendidos por cursos da UFPA: Abaetetuba, Abel

Figueiredo, Acará, Água Azul do Norte, Alenquer, Almeirim, Altamira,

Ananindeua, Anapu, Augusto Corrêa, Aurora do Pará, Aveiro, Bom

Jesus do Tocantins, Bagre, Baião, Bannach, Belém, Belterra, Bonito,

Bragança, Brasil Novo, Brejo Grande do Araguaia, Breu Branco, Breves,

Cachoeira do Arari, Cachoeira do Piriá, Cametá, Capanema, Capitão

Poço, Castanhal, Colares, Conceição do Araguaia, Concórdia do

Pará, Cumaru do Norte, Curionópolis, Curralinho, Curuá, Curuçá,

28

Dom Eliseu, Eldorado do Carajás, Faro, Goianésia, Gurupá, Igarapé

Açu, Igarapé Miri, Iritiua, Itaituba, Itupiranga, Jacareacanga, Jacundá,

Jurutí, Limoeiro do Ajuru, Mãe do Rio, Magalhães Barata, Marabá,

Maracanã, Marapanim, Medicilândia, Mocajuba, Moju, Monte Alegre,

Muaná, Nova Ipixuna, Nova Timboteua, Novo Progresso, Novo

Repartimento, Óbidos, Oeiras do Pará, Oriximiná, Ourilândia do Norte,

Pacajá, Palestina do Pará, Paragominas, Parauapebas, Pau D'arco,

Peixe Boi, Piçarra, Placas, Ponta de Pedras, Portel, Porto de Moz ,

Prainha, Rio Maria, Rondon do Pará, Rurópolis, São Domingos do

Araguaia, São Domingos do Capim, São Félix do Xingu, São Francisco

do Pará, São Geraldo do Araguaia, Santa Luzia do Pará, Santa Maria

das Barreiras, Santa Maria do Pará, São Miguel do Guamá, São

Sebastião da Boa Vista, Salinópolis, Salvaterra, Santana do Araguaia,

Santarém, Santarém Novo, Sapucaia, Senador José Porfírio, Soure,

Tailândia, Terra Alta, Tomé-Açu, Tracuateua, Trairão, Tucumã, Tucuruí,

Uruará, Vigia, Viseu, Vitória do Xingu, Xinguara.

Ø 6 Cursos de Mestrado Interinstitucional, com 50 docentes em

qualificação;

Ø 176 cursos de Graduação funcionando em todos os campi, sendo 128

cursos ofertados nos Campi do Interior;

Ø 29 cursos de Pós-Graduação stricto sensu, sendo 21 de mestrado e 8

de doutorado;

Ø 975 projetos de pesquisa cadastrados com 374 em andamento e 351

concluídos;

Ø 103 Programas/Projetos de extensão integrados ao ensino e/ou à

pesquisa;

Ø 166 Convênios em parceria com a FADESP;

29

Ø 276 Professores atualmente afastados para qualificação, sendo 189

para Doutorado, 58 para Mestrado e 29 para Pós-Doutorado;

Ø 888 docentes envolvidos em pesquisa, incluídos os mestrandos e

doutorandos;

Ø 104 docentes, 914 discentes e 75 técnicos envolvidos em atividades de

extensão, através de 19 Programas, 84 Projetos atingindo uma clientela

de aproximadamente 44.000 pessoas, além de 255 eventos, 50 cursos e

213 mini-cursos realizados pelas Unidades Acadêmicas

Ø 462 docentes atuando no ensino de Pós-Graduação stricto sensu.

Ø 3.154 documentos produzidos, destacando-se 170 livros / capítulos delivros e 830 trabalhos / artigos publicados. Além de 1.202 participaçõesde docentes em Eventos Científicos, como Congressos, Seminários,Conferências, Palestras, etc.

Ø 77 Docentes contratados em 2002, sendo 54 Doutores e 23 Mestres.

Ø 96 Técnico-Administrativos contratados em 2002, sendo 41 de nívelsuperior, 53 de nível intermediário e 2 redistribuídos.

30

4. Atividades Acadêmicas

4.1. Ensino de Graduação

Número de Alunos Matriculados

NATUREZA DO CURSO LOCAL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Capital 14.514 14.727 17.531 17.516 17.521 18.959CursosRegulares/Intervalares(*)

Interior 6.274 7.138 8.720 8.277 9.712 10.655

Capital - - - - 50 331Cursos de Contrato

Interior - - - 628 1.678 3.252

Capital 14.514 14.727 17.531 17.516 17.571 19.290TOTAL

Interior 6.274 7.138 8.720 8.905 11.390 13.907

TOTAL GERAL 20.788 21.865 26.251 26.421 28.961 33.197

Fonte: Anuários Estatísticos / PROPLAN(*) Os cursos intervalares são ofertados somente nos campi do interior

Nos últimos 06 anos (1997/2002), a Universidade Federal do Pará,

apresentou um aumento expressivo no número de alunos matriculados em

seus 176 cursos de Graduação, passando de 20.788 alunos em 1997, para

33.197 em 2002, um incremento da ordem de 59,7% no período. Aqui,

14.51

4

6.274

14.72

7

7.138

17.53

1

8.720

17.51

6

8.905

17.57

1

11.39

0

19.29

0

13.90

7

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Números de Alunos Matriculados

Capital Interior

31

foram, computados também, os cursos de contratos financiados pelo

FUNDEF, convênios com Prefeituras e com a Secretaria de Estado de

Educação, para a formação de professores do Ensino Básico das Redes

Públicas Estadual e Municipais de ensino, que somam 3.583 alunos

matriculados. Se forem considerados somente os alunos matriculados nos

cursos de graduação financiados pelo MEC, o aumento foi de 42,45%.

Considerando que neste mesmo período, o número de docentes

efetivos apresentou uma redução de 81 docentes, cerca de 5% de seu quadro

efetivo, elevando a relação aluno/professor para 27,10 (para o cálculo dessa

relação, foram incluídos os professores temporários e excluídos os alunos de

contratos), pode-se constatar, que a UFPA está no limite de sua capacidade

operacional para a absorção da demanda crescente de alunos que buscam o

ingresso no Ensino Superior em todo o Estado.

A relação aluno/técnico-administrativo é de 15,00 e apesar de ser

considerada satisfatória, ainda apresenta desequilíbrio entre as unidades, com

destaque para os campi do interior.

Some-se a isto, que no ano de 2000, a UFPA estava presente em 30

municípios, hoje esse número já atinge 115, um aumento de 383,3%, o que

representa uma cobertura de 80% dos municípios do Estado.

Para atender a esta demanda crescente e poder ofertar novos cursos

de graduação que possibilitem a formação de profissionais qualificados para

suprir às necessidades do mercado de trabalho, de acordo com as vocações

de cada região do Estado, a UFPA necessita da contratação de pelo menos

345 professores, para serem lotados, principalmente, nos 09 Campi do interior

e dessa forma, consolidar o Modelo de Universidade Multicampi em curso,

tão essencial para o desenvolvimento do Estado.

Vale ressaltar, que em 1997, o número de alunos matriculados nos

cursos de graduação ofertados no interior do Estado, representava 30,2% do

total de alunos matriculados na UFPA, em 2002, esse número já representa

41,9%, um aumento de 11,7 pontos percentuais em 06 anos.

32

Número de Vagas Ofertadas/Contratadas

VAGASOFERTADAS/CONTRATADAS LOCAL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Capital 2.660 2.660 2.760 2.990 3.035 3.020Vestibular – Cursos Regulares

Interior 800 650 920 1.280 1.320 1.480

Vestibular – Cursos Intervalares Interior 620 1.020 1.110 303 130 (*)

Capital 289 457 286 700 735 632Processo Seletivo Especial(Vestibulinho) Interior 94 153 121 312 181 218

Capital 50 331Contrato

Interior 628 1.678 3.252

TOTAL Capital 2.949 3.117 3.046 3.690 3.820 3.983

Interior 1.514 1.823 2.151 2.523 3.309 4.950

TOTAL GERAL 4.463 4.940 5.197 6.213 7.129 8.933

Fonte: Guia do Processo Seletivo / DAVES(*) No ano de 2002 não houve oferta de vagas para os cursos intervalares nos campi do interior.

Outro dado que merece atenção, é o crescimento considerável no

número de vagas ofertadas/contratadas, que em 1997 eram 4.463 e em 2002

já somam 8.933, um aumento da ordem de 100,1%.

2.949

1.514

3.117

1.823

3.046

2.151

3.690

2.523

3.820

3.309

3.983

4.950

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Número de Vagas Ofertadas / Contratadas

Capital Interior

33

Número de Alunos Diplomados na Graduação

NATUREZA DOCURSO LOCAL 1997 1998 1999 2000 2001 2002 (*)

Capital 2.142 2.231 2.023 1.970 1.897 3.047Regulares

Interior 51 143 124 124 153 213

Intervalares Interior 64 176 357 111 170 457

Regulares / Intervalares Interior 547 615 392 378 205 489

Capital 2.142 2.231 2.023 1.970 1.897 3.003TOTAL

Interior 662 934 873 613 528 1.159

TOTAL GERAL 2.804 3.165 2.896 2.583 2.425 4.162

Fonte: Anuários Estatísticos / UFPA(*) Concluintes do 1º sem. e prováveis concluintes do 2º sem.

Quanto a taxa de sucesso, observa-se que o número de alunos

diplomados 2.896 em 1999, 2.583 em 2000 e 2.425 em 2001, apresentou uma

queda constante ao longo desses três anos. Pode-se inferir, que este

comportamento deveu-se as duas greves deflagradas neste intervalo,

2.14

2

662

2.23

1

934

2.02

3

873

1.97

0

613

1.89

7

528

3.00

3

1.159

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Número de Alunos Diplomados

Capital Interior

34

onde as aulas foram suspensas por um período muito prolongado. Contudo,

constata-se uma recuperação expressiva em 2002, onde o número de alunos

diplomados voltou a subir para 4.162.

Apesar de ter dobrado o número de ingressantes no período de 1997 a

2002, o número de alunos diplomados manteve-se em declínio até 2001, o

que indicava uma taxa significativa de retenção. Contudo, os indicares

apontam para uma reversão considerável deste quadro em 2002, onde a taxa

de sucesso na UFPA atingiu 84,25, bem acima da média nacional, que foi de

64,00.

Número de Alunos com Matrícula Trancada

CURSO LOCAL 1998 1999 2000 2001 2002

Capital 566 771 914 1.041 1.083Regulares

Interior 6 12 38 58

Intervalares Interior 41 24 14 14 22

Regulares / Intervalares Interior 4 19 20 65 69

Capital 566 771 914 1.041 1.083TOTAL

Interior 45 49 46 117 149

TOTAL GERAL 611 820 960 1.158 1.232

Fonte: Anuários Estatísticos / UFPA

566

45

771

49

914

46

1.041

117

1.083

149

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1998 1999 2000 2001 2002

Número de Alunos c/ Matrícula Trancada

Capital Interior

35

Ressalta-se, que o número de alunos com matrícula trancada vem

crescendo significativamente nos últimos 05 anos, tanto na capital como no

interior.

Em 1998, 611 alunos estavam com matrícula trancada, enquanto que

em 2002, esse número elevou-se para 1.232, um aumento de 101,6%.

Exame Nacional de Cursos

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CURSOS AVALIADOS PELO PROVÃO

Ano

Conceito2000 2001 2002

A 0 3 6

B 10 6 10

C 5 21 24

D 7 8 9

E 7 1 8

TOTAL 29 39 57

Fonte: INEP/MEC – Quadro com o detalhamento dos cursos avaliados, em anexo.

O Exame Nacional de Cursos (ENC) “Provão”, é um dos elementos da

prática avaliativa do MEC e visa construir um indicador de qualidade do

0

10

57 7

3

6

21

8

1

6

10

24

9 8

2000 2001 2002

Número de Cursos Avaliados por Ano e Conceito

A B C D E

36

ensino nos cursos de graduação, completando as avaliações mais

abrangentes das IES.

Cinqüenta e sete cursos foram avaliados pelo Provão em 2002 em

diferentes municípios, dentre estes, 6 obtiveram conceito máximo A, 10

conceito B, 24 conceito C, 9 conceito D e 8 rendimento insatisfatório, sendo

50% na Capital e 50% no Interior.

A média ponderada dos conceitos obtidos pelos cursos da UFPA

avaliados em 2002, foi de 2,94. Para efeito de cálculo, foram atribuídos os

seguintes valores: A = 5, B = 4, C = 3, D = 2 e E = 1.

Bolsas

TIPO DE BOLSAS LOCAL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Capital 414 196 149 210 209 264PIBIC

Interior 30 2 2 17

PET Capital 72 73 71 61 59

Capital 311 371 186 366MONITORIA

Interior 13 44

Capital 52 266 145 307 333 317ESTÁGIO

Interior 26 3 88 77

Capital 152 118 112 134EXTENSÃO

Interior 6 NI NI 15

Capital 218 251 179 193PIPES

Interior 1

PROF Capital 191 183 185 192 244 243

PICDT Capital 165 161 164 146 144 122

RESIDÊNCIAMÉDICA Capital 62 60 57 53 62 70

Fonte: Anuários Estatísticos / DEPES / PROPESPPIBIC – Bolsas de Iniciação Científica / CNPq / UFPAPET - Programa Especial de TreinamentoPIPES – Programa de Iniciação à PesquisaPROF - Programa de Fomento (Mestrado / Doutorado)PICDT - Programa de Incentivo a Capacitação de Docentes e TécnicosNI – Não Informado

37

COMPORTAMENTO DOS INDICADORES DA GRADUAÇÃO (2000 / 2002)

COMPORTAMENTOINDICADOR LOCAL 2000 2001 2002

ESPERADO APURADO

Capital 3.690 3.820 3.983VAGAS OFERTADAS/CANTRATADAS Interior 2.523 3.309 4.950

Capital 17.516 17.571 19.290ALUNOS MATRICULADOS

Interior 8.905 11.390 13.907

Capital 4.073 4.358 4.209ALUNOS INGRESSANTES(*) Interior 1.988 1.953 1.842

Capital 1.970 1.897 3.003ALUNOS DIPLOMADOS

Interior 613 528 1.159

Capital 914 1.041 1.083ALUNOS TRANCADOS

Interior 46 117 149

Legenda (áá AUMENTO), (ââ DIMINUIÇÃO), (àà ESTÁVEL / SEM MODIFICAÇÃO).

(*) Excluídos os alunos que ingressaram por meio de contratos.

38

4.2. Ensino de Pós-Graduação

PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO (STRICTO SENSU)

GRANDES ÁREAS NÍVEL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Mestrado 5 5 5 5 3 5Ciências, Naturais e da Terra

Doutorado 3 3 3 3 2 2

Ciências Biológicas Mestrado 2 2 2 3 4 4

Doutorado 1 1 1 2 3 3

Ciências Humanas Mestrado 3 2 3 4 4 4

Doutorado 0 0 0 0 1 2

Lingüística, Letras e Artes Mestrado 1 1 1 1 1 1

Doutorado 0 0 0 0 0 0

Ciências da Saúde Mestrado 2 2 2 2 1 1

Doutorado 0 0 0 0 0 0

Engenharias Mestrado 3 3 3 3 4 4

Doutorado 0 1 1 1 1 1

Ciências Agrárias Mestrado 2 2 2 2 2 2

Doutorado 0 0 0 0 0 0

Ciências Sociais e Aplicadas Mestrado 3 4 3 3 2 2

Doutorado 1 1 1 1 1 1

Mestrado 21 21 21 23 21 23TOTAL

Doutorado 5 6 6 7 8 9

TOTAL GERAL 26 27 27 30 29 32

O Programa pode agrupar os níveis de mestrado e doutorado ou apenas um deles.

21

5

21

6

21

6

23

7

21

8

23

9

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Mestrado Doutorado

39

NÚMERO DE DISCENTES NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO(STRICTO SENSU)

GRANDES ÁREAS NÍVEL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Mestrado 158 152 181 163 126 129Ciências, Naturais e da Terra

Doutorado 29 54 31 33 34 42

Mestrado 98 69 88 123 129 150Ciências Biológicas

Doutorado 42 45 53 62 70 65

Mestrado 65 60 73 106 124 100Ciências Humanas

Doutorado 0 0 0 0 2 8

Mestrado 37 20 35 44 59 69Lingüística, Letras e Artes

Doutorado 0 0 0 0 0 0

Mestrado 24 23 12 33 47 45Ciências da Saúde

Doutorado 0 0 0 0 0 0

Mestrado 76 97 95 113 307 210Engenharias

Doutorado 0 7 8 21 42 72

Mestrado 20 23 12 37 40 41Ciências Agrárias

Doutorado 0 0 0 0 0 0

Mestrado 118 128 145 165 104 84Ciências Sociais e Aplicadas

Doutorado 16 7 36 56 58 64

Mestrado 596 572 641 784 936 828TOTAL

Doutorado 87 113 128 172 206 251

TOTAL GERAL 683 685 769 956 1.142 1.079

596

87

572

113

641

128

784

172

936

206

828

251

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Mestrado Doutorado

40

Os Programas de Pós-Graduação stricto sensu ofertados pela UFPA

sofreram variações diferenciadas ao longo desses 06 anos, com destaque

para os cursos de doutorado que tiveram um aumento de 80%. Em 1997,

foram ofertados 26 cursos de pós-graduação stricto sensu sendo, 21 de

mestrado e 05 de doutorado, enquanto que em 2002, foram ofertados 32

cursos de pós-graduação stricto sensu, sendo 23 de mestrado e 09 de

doutorado.

Houve um aumento significativo em relação ao número de alunos

matriculados, tendo em vista que em 1997 haviam 683 alunos matriculados,

sendo 596 nos cursos de mestrado e 87 nos cursos de doutorado, enquanto

que em 2002 esse número subiu para 1.079 alunos matriculados, sendo 828

nos cursos de mestrado e 251 nos cursos de doutorado, verificando-se um

aumento de 57,9%.

Em 2002, a média dos conceitos atribuídos pela CAPES, foi 3,90.

Dos 23 cursos de mestrado ofertados pela UFPA, 10 obtiveram

conceito 3, 09 conceito 4 e 04 conceito 5. Com relação aos cursos de

doutorado , 01 obteve conceito 3, 04 obtiveram conceito 4 e 04 conceito 5.

Em 2002, 462 docentes estavam atuando no ensino de pós-graduação

e stricto sensu.

41

CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU)

GRANDES ÁREAS NÍVEL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Ciências, Naturais e da Terra Espec. 14 12 9 7 9 5

Ciências Biológicas Espec. 3 3 0 0 0 0

Ciências Humanas Espec. 12 5 6 5 10 6

Linguística, Letras e Artes Espec. 5 1 7 7 2 5

Ciências da Saúde Espec. 5 5 3 2 7 11

Engenharias Espec. 3 3 5 2 6 3

Ciências Agrárias Espec. 4 1 2 1 0 0

Ciências Sociais e Aplicadas Espec. 8 7 8 3 2 2

TOTAL 54 37 40 27 36 32

O Programa pode agrupar os níveis de aperfeiçoamento e especialização ou apenas um deles.

NÚMERO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO(LATO SENSU)

19971998

19992000

20012002

54

37 40

27

3632

42

NÚMERO DE DISCENTES NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATOSENSU)

GRANDES ÁREAS NÍVEL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Ciências, Naturais e da Terra Espec. 281 259 219 259 244 142

Ciências Biológicas Espec. 45 45 0 0 0 0

Ciências Humanas Espec. 328 82 149 148 159 187

Linguística, Letras e Artes Espec. 86 19 211 275 38 240

Ciências da Saúde Espec. 58 92 44 21 158 317

Engenharias Espec. 82 80 131 55 88 63

Ciências Agrárias Espec. 99 12 52 15 - -

Ciências Sociais e Aplicadas Espec. 171 157 202 120 90 56

TOTAL 1.150 746 1.008 893 777 1.005

NÚMERO DE DISCENTES NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU)

19971998

19992000

20012002

1.150

746

1.008893

777

1.005

0

200

400

600

800

1.000

1.200

43

Quanto a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, registrou-se

uma queda expressiva no período, pois em 1997 foram ofertados 54 cursos,

enquanto que em 2002, apenas 32, o que representa uma redução de 68,7%.

Em relação ao número de alunos matriculados nesses cursos, também

observou-se uma queda , uma vez que em 1997 haviam 1.150 alunos

matriculados , enquanto que em 2002, apenas 1.005.

RESULTADOS DA PÓS-GRADUAÇÃO

RESULTADOS 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Monografia 278 154 256 662 487 268LATO SENSU(Especialização) Acumulado 278 432 688 1.350 1.837 2.105

Dissertação 112 137 141 138 167 246

Acumulado 112 249 390 528 695 941

Teses 13 7 17 19 16 26

STRICTO SENSU(Mestrado / Doutorado)

Acumulado 13 20 37 56 72 98

TOTAL ANUAL 403 298 414 819 670 540

TOTAL ACUMULADO 403 701 1.115 1.934 2.604 3.144

278

278

154

432

256

688

662

1.350

487

1.837

268

2.105

0

1000

2000

3000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Resultado da Especialização

MonografiaAcumulado

112

112

137

249

141

390

138

528

167

695

246

941

0

500

1000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Resultado do Mestrado

DissertaçãoAcumulado

44

Os resultados dos programas de pós-graduação, particularmente dos

cursos stricto sensu, apontam para números satisfatórios, tendo em vista que

dobraram em 2002, o número de teses e dissertações em relação a 1997,

acumulando nesses 06 anos, 941 dissertações e 98 teses.

COMPORTAMENTO DOS INDICADORES DA PÓS-GRADUAÇÃO(1997 / 2002)

COMPORTAMENTOINDICADOR LOCAL 1997 1998 1999 2000 2001 2002

ESPERADO APURADO

Capital 26 27 27 30 28 31Programas StrictoSensu Interior 1 1

Capital 44 36 35 22 30 25Cursos Lato Sensu

Interior 10 1 5 5 6 7

Capital 259 149 256 531 467 268Concluintes /Monografias /

Especialização Interior 19 5 0 131 20 0

Capital 112 137 141 138 167 236DissertaçõesMestrado Interior 10

Teses Doutorado Capital 13 7 17 19 16 26

Legenda (áá AUMENTO), (ââ DIMINUIÇÃO), (àà ESTÁVEL / SEM MODIFICAÇÃO).

13

13

7

20

17

37

19

56

16

72

26

98

0

20

40

60

80

100

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Resultado Doutorado

TesesAcumulado

45

4.3. Programas / Projetos de Pesquisa

Situação dos Projetos de Pesquisa em 2002

Á R E A

SITUAÇÃO CIÊNCIAS DA VIDA/EXATAS ENATURAIS

CIÊNCIASHUMANAS E

SOCIAISTOTAL

• Análise no DPQ 18 9 27

• Aprovado 58 22 80• Aprovado CONSEP 1 1 2• Aprovado Prorrogação 7 5 12• Cancelado 57 61 118• Concluído com Relatório 103 118 221• Concluído devendo Relatório 84 46 130• Devendo Relatório 59 49 108• Devendo Relatório Final 79 0 79• Devolvido ao Centro Recom.

PROPESP40 14 54

• Encaminhado ao Comitê dePesquisa / Prorrogação

4 0 4

• Encaminhado em Comitê dePesquisa / Relatório Final

2 2 4

• Pendentes / Outros 52 76 128• Retorno ao DPQ 1 0 1• Solicitação Inclusão 1 0 1• Solicitação Prorrogação 1 0 1• Suspenso 1 2 3• Relatório Final não Aprovado 0 1 1• Devolvido ao Centro Portaria 0 1 1

TOTAL 568 407 975

Fonte: PROPESP

Á R E A

SITUAÇÃOCIÊNCIAS DA VIDA/

EXATAS ENATURAIS

CIÊNCIASHUMANAS E

SOCIAISTOTAL

• Aprovado 66 28 94

• Cancelado 57 61 118

• Concluído 103 118 221

• Pendente 137 125 262

• Tramitação 205 75 280

TOTAL 568 407 975

Fonte: PROPESP

46

PROJETOS DE PESQUISA / DOCENTES PESQUISADORES 1997 / 2002

ANOPROJETOS DE PESQUISAS EM

ANDAMENTODOCENTES

PESQUISADORES

1997 269 485

1998 211 534

1999 314 646

2000 273 495

2001 328 839 *

2002 374 888 *

( * ) Incluídos Mestrandos e Doutorandos.

O número de Programas/Projetos de Pesquisa desenvolvidos pela

UFPA é inexpressivo, considerando que dos 975 projetos cadastrados na Pró-

Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PROPESP, nas áreas de Ciências

Humanas e Sociais, Ciências da Vida e de Ciências Exatas e Naturais, 118

foram cancelados e 351 concluídos e que apenas 374 encontram-se em

andamento, e considerando ainda, que a Instituição possui em seu quadro

docente efetivo, 667 mestres e 415 doutores, dos quais somente 462 estão

envolvidos em projetos de pesquisa, os resultados tornam-se mais críticos.

A relação entre entre o número de projetos de pesquisa cadastrados

em andamento e o número de professores pesquisadores é de 0,81.

Os projetos de pesquisa contam com a participação de 33 técnicos e

308 discentes.

4.4. Programas e Projetos de Extensão por área temática / 2002

ÁREANÚMERO

PROGRAMASNÚMERO

PROJETOSTOTAL

Cultura 2 9 11Direitos Humanos 1 6 7Educação 3 14 17Meio Ambiente 1 1 2Saúde 10 46 56Tecnologia 1 2 3Trabalho 1 6 7

TOTAL 19 84 103

Fonte: PROEX

47

4.5. Programas/Projetos de Extensão e Pessoas Beneficiadas

Centros/ UnidadesNº. De

ProgramasNº de

ProjetosNº de

DocentesNº de

Discentes

Nº deTécnicose/ou Col.

Clientela(Nº PessoasAtendidas)

• Ciências Biológicas 3 0 9 10 1 26.614• Ciências da Saúde 0 6 21 314 24 9.179• Ciências Jurídicas 0 0 0 0 0 0• Sócio–Econômico 4 7 14 160 7 4.056• Filosofia e Ciências

Humanas1 2 23 177 12 873

• Tecnológico 0 0 0 0 0 0• Letras e Artes 0 1 6 5 0 417• Educação 0 3 7 167 13 1.650• Geociências 0 0 0 0 0 0• Intercentros 0 0 0 0 0 0• Campus de Castanhal 0 1 17 14 2 75• Campus de Santarém 0 0 0 0 0 0• NMT 0 0 0 0 0 0• NPADC 0 0 0 0 0 0• HUJBB 0 0 0 0 0 0• HUBFS 1 0 2 35 5 69• Prefeitura do Campus 1 1 5 32 11 400

TOTAL 10 21 104 914 75 43.333Fonte: PROEXNota: Dos 103 Programas / Projetos cadastrados, 72 deixaram de enviar os respectivos relatórios.

A UFPA desenvolveu em 2002, 103 Programas/Projetos de Extensão

por meio de suas unidades acadêmicas, envolvendo 104 docentes, 914

discentes e 75 técnicos, beneficiando a 43.333 pessoas.

Foram ofertados 213 mini-cursos, sendo, 111 na capital e 102 no

interior, com 4.403 participantes, além da realização de 255 eventos com

7.784 participantes.

48

4.6. Produção Científica

PRODUÇÃO CIENTÍFICA – 2002

ÍTENS QUANTIDADE

Livros publicados (País / Exterior) 50Capítulos de livros (Publicados no País / Exterior) 120Trabalhos publicados 249Trabalhos apresentados em congressos 1.365Artigos publicados em periódicos (Nacionais / Internacionais) 581Teses / Dissertações de Mestrado defendidas e aprovadas 282Teses de Doutorado defendidas e aprovadas 22Teses / Dissertações de Mestrado orientadas e aprovadas 171Teses / Dissertações de Doutorado orientadas e aprovadas 33Monografias finais de Especialização orientadas e aprovadas 260TCC de graduação orientados e aprovados 1.256Artigos de opinião 56Textos didáticos para uso local 59Publicações em veículos de circulação local 106Relatórios técnicos 103Relatórios finais de pesquisa 83Relatórios finais de extensão 9Participação em eventos, palestras, conferências, etc.. 1.010Participação em exposições ou apresentações artísticas 192Filmes, vídeos ou audio–visuais de divulgação científica 28Gerações de trabalho com ou sem patente 21Premiação em eventos científicos 25Resumo em anais 20Outros 333Fonte: Unidades Acadêmicas – Relatórios Anuais

Pode-se constatar com relação a produção científica, que somente

3.154 documentos entre livros, capítulos de livros, trabalhos, artigos

publicados, dentre outros, foram produzidos, com uma média de 2,9

documentos/ano por docente com titulação de mestre ou doutor.

49

4.7. Área de Saúde e Prestação de Serviços a Comunidade

Para divulgar para o público interno e população em geral, as

atividades desenvolvidas e serviços oferecidos pelo HUBB, o hospital utiliza

o informativo “o tambor”, que é direcionado para os servidores, docentes e

discentes do Hospital, o informativo “Saber Saúde”, que é dirigido aos

usuários da Instituição: e a imprensa para a divulgação global, o que é feito

através de sugestões de pauta, notas para colunas e matérias.

Em 2002, as atividades mais divulgadas na imprensa foram as

seguintes: Cursos e Treinamentos em toas as áreas, atendimento de

pacientes com Dengue, Programa de Diabetes, Projeto “A Visão do Outro

Lado” 5 anos do Centro de Informações Toxicológicas – CIT , 10 anos de

Serviço de Cirurgia Geral e I Congresso Científico do HUBB.

Hospital Barros Barreto referência regional em Pneumologia, sede do

Macro Núcleo de Tuberculose para Região Norte, dentro do Programa de

controle da Tuberculose, Infectologia e controle de Infecção hospitalar, além

de referência nacional em D.S.T. – AIDS.

É referência também com Centro de Informações Toxicológica, sendo

criado em dezembro de 2001. A referência em Endocrinologia e Diabetes.

PRODUÇÃO ASSISTENCIAL E ACADÊMICA EM 2001 / 2002

INDICADORES 2001A

2002B

A / B%

Atendimento ambulatorial 250.883 315.271 25,66Internação hospitalar 4.743 5.584 17,73Estágios 710 827 16,47Serviços de diagnose e terapia 163.129 425.383 160,76Cirurgias 2.941 3.398 15,53Alunos de graduação 580 946 63,10Alunos de pós–graduação 36 39 8,33Pesquisa 29 24 - 17,24Eventos 38 177 365,78Fonte: Hospitais Universitários

50

O Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza no ano de 2002, passou

por transformações visando sua modernização e reestrutura física.

Buscou-se objetivos prioritários como:

a) Integração no SUS como referência especializada do grande Distrito

Sanitário D’ água, que engloba bairros populosos adjacentes ao

hospital.

b) Melhorou a qualidade de atuação ao usuário dentro da área de saúde.

Dentro deste aspecto de Centro de Referência especializada o Hospital

atende cerca de 200.000 usuários por ano.

Em nível de atividades comunitárias registra–se a parceria informal

do hospital com a CNBB – Pastoral Familiar e de Saúde, no que se refere

ao assessoramento técnico e nas atividades educativas em grupos de

adolescentes, jovens e casais (cerca de 500 pessoas beneficiadas em

2002), visando a saúde reprodutiva, no que se refere a educação sexual,

planejamento familiar e de prevenção de doenças sexualmente

transmissíveis / AIDS.

PRODUÇÃO HOSPITALAR / 2002

SERVIÇO HOSPITALAR HUBBQUANT.

HUBFSQUANT

11.. ÍÍNNDDIICCEESS DDEE FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO

• Índice de infecção hospitalar 3,32 -• Percentual geral de ocupação 93,56 -2. AASSSSIISSTTÊÊNNCCIIAA HHOOSSPPIITTAALLAARR,, AAMMBBUULLAATTOORRIIAALL EE DDEE EEMMEERRGGÊÊNNCCIIAA

• Número de leitos 298 -• Número de internações 5.584 -• Número de Cirurgias 3.398 689• Números de óbitos 579 -• Número de necropsias 15 -• Número de consultas médicas e ambulatoriais 53.858 66.055• Número de consultas de nutrição e dietética 1.651 13.912• Assistência hospitalar, ambulatorial e

emergencial- 4.459

• Serviço de enfermagem (ambulatorial) 3.686 21.354• Serviço social (atendimento) 14.416 17.567• Serviço de Fisioterapia 13.836 -

51

SERVIÇO HOSPITALAR HUBBQUANT.

HUBFSQUANT

33.. EEXXAAMMEESS CCOOMMPPLLEEMMEENNTTAARREESS DDEE DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO EE TTRRAATTAAMMEENNTTOO

• Exames de laboratório de análise clínicas 362.405 166.819• Exames de laboratório de anatomia patológica 2.639 3.700• Exames radiológicos 23.045 10.877• Exames de serviços de eletrocardiografia 5.601 2.905• Exames de eletroencefalograma 1.069 -• Prova de função respiratória 5.958 -• Endoscopia digestiva 3.535 1.685• Broncoscopia 294 -• Ultrasonografia 3.642 6.986• Exames complementares de diagnóstico e

tratamento29.336

• Outros exames - -• Ecocardiograma 2.800 -• Tomografia computadorizada 460 -

• Taxa de paciente com Internação Hospitalar - IH por 1000 pacientes–

dias

• 258 Leitos ativados

• 40 Desativados

CLÍNICA PSICOLÓGICA

Foram atendidos na Clínica em 2002 uma clientela formada por

crianças, adolescentes e adultos, perfazendo um total de 267 pessoas com

sintomas de ansiedade, depressão, fracasso escolar, separação,

alcoolismo, problemas com drogas, etc...

Destes, 156 pessoas receberam atendimento individual e 37

acompanhamento psiquiátrico.

52

CLÍNICA ODONTOLÓGICA

Atividades Desenvolvidas nos Hospitais e Clínicas

As atividades desenvolvidas na Clínica do curso de odontologia em 2002

estão especificadas abaixo:

PROCEDIMENTO TOTALLevantamento epidemiológico terapêut ica intensiva com f lúor 45.351Escariação e selamento de cavidade 8.438Apl icação de cariostát ico 78Exame cl ínico 18.626Evidenciação de placa bacter iana/escovação 12.533Apl icação tópica de f lúor 19.289Apl icação de selante 2.885Apl icação de cariostát ico 143Prof i laxia 25.730Curetagem sub-gengival 1.686Ortodont ia prevent iva 161Restauração de amálgama 1.634Restauração de compósito 1.036Restauração em ângulo/pino 4.056Pulpotomia/pulpectomia 529Endodontia uniradicular 524Endodontia bi-radicular 165Endodontia tr i - radicular 259Exodondia de dente decíduo 1.047Exodontia dente permanente 1.524Exodont ia múlt ip la com alveotomia 39Exodontia de raiz 747Alveol i te 50Sutura/frenectomia/ulotomia 714Hemostasia/gengivectomia/outras 2.265Raio-x periapical 7.717

TOTAL 157.226Fonte: Hospitais Universitários

NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Durante o exercício de 2002 houve parceria direta do Núcleo de

Prática Jurídica com as atividades do Ministério Público através do

Programa: “O MINISTÉRIO PÚBLICO E A COMUNIDADE”, desenvolvido

nos bairros da Guanabara e Curió–Utinga, onde prestou-se atendimento à

391 pessoas.

Os serviços prestados à comunidade são diversificados,

especialmente no que tange a natureza das causas, ou seja, o

53

Núcleo de Prática Jurídica aceita as mais diferentes causas no âmbito

cível, penal, trabalhista, consumidor, agrário, dentre outros, com

acompanhamento total do processo até sua sentença final.

Destacamos que o atendimento do Núcleo de Prática Jurídica foi

satisfatório, pois, ocorreram em 2002 o registro de 1.327 causas, a

participação dos advogados / professores e alunos em 356 audiências,

subdivididos de forma detalha no quadro demonstrativo a seguir:

ATENDIMENTO EM 2002

POSIÇÃO QUANTIDADE DE CLIENTES

Ajuizados 704

Não ajuizados (em tramite) 623

TOTAL 1.327

4.8. Projetos Especiais

PROJETO RIACHO DOCE

Abrange um público de aproximadamente 2.300 crianças e

adolescentes pertencentes à famílias de baixa renda, na faixa etária de 07

a 14 anos, moradores do entorno da Universidade Federal do Pará

referentes aos bairros do Guamá e Terra Firme.

Em 2002, foram desenvolvidas as seguintes atividades :

atendimento médico–odontológico, oficinas artes educativas, palestras

educativas, iniciação à informática, grupo de dança, orientação de estudos

atividades esportivas, relação família escola, atendimento psicossocial e

complemento alimentar.

O Projeto é realizado com a parceria UFPA e vários órgãos entre

eles: (Instituto Ayrton Sena, BNDES, AUDI, Brasil Esporte e Banco da

Amazônia).

54

LABORATÓRIO DE ANÁLISES ESPACIAIS DO NAEA

No ano de 2002, o Laboratório de Análises Espaciais do NAEA –

LAENA desenvolveu as seguintes atividades:

A) No âmbito do Projeto MEGAM (Estudo dos Processos de

Mudança do Estuário Amazônico pela Ação Antrópica e

Gerenciamento Ambiental), o LAENA deu apoio aos

pesquisadores envolvidos em estudos e pesquisas sobre os

impactos da ação da ocupação humana em áreas do estuário

amazônico. A contribuição do LAENA na área de

geoprocessamento, envolveu a elaboração de mapas de

localização das áreas de estudo; a classificação não–

supervisionada de imagens orbitais, permitindo analisar a

evolução temporal da paisagem; plotagem em mapas e imagens

orbitais de pontos coletados com uso do GPS (coordenadas

geográficas), etc., com apoio das geotecnologias GIS –

Geographic Information System, Sensoriamento Remoto e GPS

– Global Positioning System.

As atividades compreenderam os seguintes sub-projetos do MEGAM:

Recursos hídricos, Desenvolvimento Rural, Desenvolvimento Urbano e

Político Pública e Gestão Ambiental. Os produtos realizados envolvem,

principalmente, as Ilhas de Caratateua (Outeiro), Combu e Cotijuba, além

dos Igarapés Mata Fome e Paracuri

B) Apoio cartográfico, pelo LAENA, às dissertações de mestrado e

teses de doutorado e monografias de especialização.

C) No âmbito dos sub–projetos da FFORD – Fundação Ford o

LAENA tem colaborado com a produção de dados cartográficos;

e inserção em base cartográfica e imagens orbitais de pontos

(coordenadas geográficas) coletados pelo GPS.

O LAENA conta com 2 geólogos responsáveis pelas atividades do

geoprocessamento. Contando com o apoio das geotecnologias GIS,

Sensoriamento Remoto e GPS, a equipe procura atender a todas as

demandas das pesquisas realizadas pelo NAEA, decorrentes dos cursos

55

de especialização, de mestrado e doutorado, compreendendo o universo

dos discentes, docentes e pesquisadores.

NÚCLEO DE MEIO–AMBIENTE – NUMA

Com os programas especiais a ele vinculados: Pobreza e Meio

Ambiente na Amazônia – POEMA, constituído no âmbito da

Universidade Federal do Pará – UFPA / NUMA como programa

interdisciplinar e interinstitucional, que parte do princípio de que a reversão

das tendências de degradação sócio–ambiental exigem políticas de

desenvolvimento que levem em conta as especificidades do meio natural e

sócio–cultural em nível local e que priorizem o combate à pobreza e ao

uso sustentável dos recursos naturais.

Em 2002, deu continuidade a consolidação do entrosamento com as

populações interioranas, implementando trabalhos de extensão e linhas de

pesquisas para a melhoria da qualidade de vida e surgimento de iniciativas

voltadas para a geração de emprego e renda, com base no aproveitamento

econômico da floresta.

O Programa Dinâmica e Manejo em Áreas de Manguezais de

Bragança – PA - MADAM, objeto de Cooperação Técnico-Científico entre o

Centro de Ecologia Marinha Tropical – ZMT, da Universidade de Bremen –

República Federativa da Alemanha, e a UFPA/NUMA, tem como objetivos:

estudar o manejo e dinâmica de área de mangue da região litoral no nordeste

de Estado do Pará, e gerar novos conhecimentos científicos e tecnológicos

necessários à construção de modelos referenciais que permitam compreender

a dinâmica, a ecologia e a função dos sistemas de manguezal, assim como

seu papel ecológico e social de forma poder prever possíveis impactos

decorrentes do uso desse ecossistema pelo homem.

O projeto MADAM faz pesquisa sobre a dinâmica do ecossistema

manguezal, incluindo geoquímica, geomorfologia, botânica, zoologia,

oceanografia, meteorologia, genética e sócio-economia. Os resultados podem

ser utilizados como base cientifica para os planos de manejo dos recursos

explorados deste ecossistema.

56

5. Indicadores de Desempenho

SSOOBBRREE OOSS IINNDDIICCAADDOORREESS DDAASS IIEESS

Inicialmente, cabe dizer que a avaliação das Instituições de Ensino

Superior (IES) no Brasil é uma tarefa extremamente complexa. Esta

complexidade esta relacionado com a grande heterogeneidade das IES, já

que sob esta denominação se encontram instituições que diferem quanto a

forma de financiamento, oferta de cursos, dedicação à pós-graduação e

pesquisa, prestação de serviços à comunidade, etc.

Mesmo se considerando apenas as Universidades Federais, ainda

assim encontraremos uma grande diversidade. Neste subconjunto das IES,

se inserem jovens instituições ainda em fase de consolidação, cuja vocação

principal pode ser a formação de profissionais para o mercado de trabalho

local, o que pode ser justificado em fase das demandas sócio-econômicas

da região em que ela se localiza.

“ não existe um critério único de qualidade igualmente aplicável a

todas as instituições de educação superior, nem um modelo único de

excelência. O padrão de medida da avaliação, então, deve ser aquele que a

instituição é razoavelmente capaz de obter, dada a sua missão específica e

sua realidade presente.” 1

“ não existe, nem ao nível do MEC, nem no nível do CRUB ou

ANDIFES um conjunto de Indicadores que represente a evolução das

Universidades. (...). Muito desta situação pode ser explicada pela ausência

de políticas educacionais explícitas. Se não se conhece o objetivo que se

pretende atingir com o ensino universitário, como se pode construir

indicadores para o mesmo ?” 2

1 Comentário sobre os Indicadores de Desempenho, realizado pela Auditoria do Tribunal de Contas da União – SCE,no Relatório de Auditoria realizada na Fundação Universidade do Amazonas.2 Idem.

57

Indicadores do Tribunal de Contas da União

5.1. Custo Corrente

Exercício Financeiro de 2002

R$ Itens considerados+ 235.120.391,00 Despesas Correntes da UFPA+ 16.670.612,88 Despesas Correntes dos Hospitais Universitários- 62.758.592,00 Aposentados e Pensionistas- 4.639.197,00 Sentenças Judiciais- 2.361.519,94 Despesas com Pessoal Cedido – Docente- 1.111.915,61 Despesas com pessoal Cedido - Técnicos- 17.964.753,04 Afastados para Curso de FormaçãoT 162.955.027,00 Custo Corrente

5.2. Custo Corrente por Aluno da Graduação

O custo corrente por aluno, na qualidade de indicador de eficiência que

é, objetiva retratar a forma como os recursos alocados na produção de ensino

e pesquisa estão sendo utilizados. O custo corrente por aluno, reflete, assim,

uma relação entre os insumos, considerados em unidades monetárias, e o

produto, mensurado em unidade física.

Foram considerados como “aluno” a média aritmética de todos aqueles

matriculados em 2002 em cursos de graduação, ai incluídos os intervalares,

ministrados nas férias e nos turnos diurno e noturno, bem como os

matriculados nos cursos de extensão, de especialização, de mestrados e de

doutorado. Os residentes médicos também foram categorizados como aluno.

Os alunos em tempo integral – ATI, como pertencem a áreas de

conhecimento diversas, serão multiplicados por fator específico, de forma a

convertê-los em alunos de uma só área. Os ATI de Ciências Humanas,

Educação, Ciências Sociais Aplicadas, Lingüística e Letras foram

multiplicados por 1,00. Os ATI de Artes, Enfermagem, Educação Física,

Música, Ciências Exatas ( Matemática, Computação e Estatística) foram

multiplicados por 1,50. Os ATI de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas,

Ciências Exatas e da Terra (os Demais não incluídos anteriormente), Cursos

58

de Nutrição e Farmácia, as engenharias e os Tecnológicos foram multiplicados

por 2,00. Os ATI dos cursos de Medicina, Medicina Veterinária e Odontologia

foram multiplicados por 4,50.

Foram considerados apenas cursos cujo financiamento é feito pelo

MEC, foram desconsiderados alunos de Convênios, Prefeituras e FUNDEF.

59

AALLUUNNOO AATTIIMUNICÍPIO CURSO FATOR MÉDIA ATI

CIENCIAS SOCIAIS 1 56 56

GEOGRAFIA(BACH./LIC) 1 37 37

HISTORIA(BACH./LIC) 1 55 55

LETRAS (LICENCIATURA) 1 288.5 288.5

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 195 292.5

ABAETETUBA

PEDAGOGIA 1 403 403

ABAETETUBA Total 1.132

AGRONOMIA 2 83.5 167

C.BIOLOGICAS(LICENCIATURA) 2 33 66

CIÊNCIAS SOCIAIS 1 13.5 13.5

GEOGRAFIA(BACH./LIC) 1 48.5 48.5

HISTÓRIA 1 16 16

LETRAS (LICENCIATURA) 1 328 328

LIC PLENA EM CIENCIAS AGRARIAS 2 69 138

MATEMÁTICA 1.5 8 12

ALTAMIRA

PEDAGOGIA 1 395 395

ALTAMIRA Total 1.184

ADMINISTRACAO 1 561 561

AGRONOMIA 2 1 2

ARQUITETURA 2 303.5 607

BIBLIOTECONOMIA 1 377 377

C.BIOLOGICAS(B.MOD. BIOL) 2 214 428

C.BIOLOGICAS(B.MOD.MEDICA) 2 203 406

C.BIOLOGICAS(LICENCIATURA) 2 323.5 647

CIENCIA DA COMPUTACAO 1,5 336.5 504,75

CIENCIAS CONTABEIS 1 704 704

CIENCIAS ECONOMICAS 1 654.5 654.5

CIENCIAS SOCIAIS 1 607 607

COMUNICACAO SOCIAL 1 216.5 216.5

COMUNICACAO SOCIAL- JORNALISMO 1 39 39

COMUNICACAO SOCIAL-PUBLICIDADE 1 24 24

DIREITO 1 1238 1238

ED.ARTISTICA (ARTES PLASTICAS) 1.5 178 267

ED.ARTISTICA(H. EM MUSICA) 1.5 149.5 224.25

ENFERMAGEM 1.5 392 588

ENGENHARIA CIVIL 2 892 1784

ENGENHARIA DE ALIMENTOS 2 104 208

ENGENHARIA DE COMPUTACAO 2 120 240

ENGENHARIA ELETRICA 2 779.5 1559

ENGENHARIA MECANICA 2 478 956

ENGENHARIA QUIMICA 2 332.5 665

BELÉM

ENGENHARIA SANITARIA 2 261 522

60

MUNICÍPIO CURSO FATOR MÉDIA ATI

ESTATISTICA (BACHARELADO) 1.5 190.5 285.75

FARMACIA 2 378 756

FILOSOFIA (BACH./LICENCIATURA) 1 270.5 270.5

FISICA (BACHARELADO) 2 127.5 255

FISICA (LICENCIATURA - DIURNO) 2 163 326

FISICA (LICENCIATURA - NOTURNO) 2 56.5 113

GEOGRAFIA(BACH./LIC) 1 485.5 485.5

GEOLOGIA 2 226.5 453

HISTORIA(BACH./LIC) 1 534 534

LETRAS (LICENCIATURA) 1 1088.5 1088.5

MATEMATICA (BACHARELADO) 1.5 18 27

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 439 658.5

MEDICINA 4.5 1014.5 4565.25

METEOROLOGIA 2 164 328

NUTRICAO 2 322.5 645

OCEANOGRAFIA 2 89 178

ODONTOLOGIA 4.5 501 2254.5

PEDAGOGIA 1 827 827

PSICOLOGIA 1 495 495

QUIMICA (BACHARELADO) 2 113.5 227

QUIMICA (LICENCIATURA) 2 196 392

QUIMICA INDUSTRIAL 2 176.5 353

SERVICO SOCIAL 1 711 711

SISTEMAS DE INFORMACAO (BACH) 1,5 32 48

BELÉM

TURISMO 1 541 541

BELEM Total 30.810,50

C.BIOLOGICAS(LICENCIATURA) 2 181 362

CIENCIAS SOCIAIS 1 49 49

GEOGRAFIA 1 30 30

HISTORIA(BACH./LIC) 1 41 41

LETRAS (LICENCIATURA) 1 274 274

LIC. EM CIÊNCIAS DO 1º GRAU 1 16 16

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 43 64.5

BRAGANCA

PEDAGOGIA 1 412 412

BRAGANCA Total 1.248,50

GEOGRAFIA(BACH./LIC) 1 44.5 44.5

HISTÓRIA 1 8 8

LETRAS (LICENCIATURA) 1 64.5 64.5

BREVES

PEDAGOGIA 1 225.5 225.5

BREVES Total 743

GEOGRAFIA(BACH./LIC) 1 62 62

LETRAS (LICENCIATURA) 1 291 291CAMETA

PEDAGOGIA 1 367 367

CAMETA Total 720

ADMINISTRACAO 1 42 42CAPANEMA

CIENCIAS CONTABEIS 1 99 99

CAPANEMA Total 141.00

61

MUNICÍPIO CURSO FATOR MÉDIA ATI

CAPITAO POCO LETRAS (LICENCIATURA) 1 43 43

CAPITAO POCO Total 43.00

ADMINISTRACAO 1 93.5 93.5

CIENCIAS SOCIAIS 1 57 57

EDUCACAO FISICA 1.5 129 193.5

GEOGRAFIA(BACH./LIC) 1 70 70

HISTORIA(BACH./LIC) 1 29 29

LETRAS (LICENCIATURA) 1 252 252

LIC. CIENCIAS DO 1º GRAU 1 22 22

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 189.5 284.25

MEDICINA VETERINÁRIA 2 80 160

CASTANHAL

PEDAGOGIA 1 309 309

CASTANHAL Total 1.510,25

LETRAS (LICENCIATURA) 1 60 60ITAITUBA

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 27 40.5

ITAITUBA Total 100,50

ADMINISTRACAO 1 57.5 57.5

AGRONOMIA 2 38 76

AGRONOMIA-MARABA 2 43 86

C.BIOLOGICAS(LICENCIATURA) 2 18 36

CIENCIAS CONTABEIS 1 51 51

CIENCIAS SOCIAIS 1 143.5 143.5

DIREITO 1 260 260

FISICA (LICENCIATURA - DIURNO) 2 36 72

GEOGRAFIA 1 49 49

HISTÓRIA 1 29 29

LETRAS (LICENCIATURA) 1 311 311

LIC PLENA EM CIENCIAS AGRARIAS 2 62 124

LIC PLENA EM CIENCIAS DO 1º GRAU 1 15 15

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 180.5 270.75

MARABA

PEDAGOGIA 1 337 337

MARABA Total 1.917,75

MONTE ALEGRE LETRAS (LICENCIATURA) 1 54 54

MONTE ALEGRE Total 54

OBIDOS PEDAGOGIA 1 51 51

OBIDOS Total 51

ORIXIMINA LETRAS (LICENCIATURA) 1 48.5 48.5

ORIXIMINA Total 48,50

LETRAS (LICENCIATURA) 1 47 47

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 41 61.5PARAUAPEBAS

PEDAGOGIA 1 2 3

PARAUAPEBAS Total 111,50

GEOGRAFIA(BACH./LIC) 1 2 2

LETRAS (LICENCIATURA) 1 3 3

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 40 60RODON DO PARA

PEDAGOGIA 1 49 49

RODON DO PARA Total 114

62

MUNICÍPIO CURSO FATOR MÉDIA ATI

C.BIOLOGICAS(LICENCIATURA) 2 228.5 457

CIENCIAS SOCIAIS 1 35 35

DIREITO 1 226.5 226.5

FISICA (LICENCIATURA - DIURNO) 2 61 122

GEOGRAFIA 1 46 46

LETRAS (LICENCIATURA) 1 429 429

LIC. EM CIENCIAS DO 1º GRAU 1 19 19

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 227 340.5

PEDAGOGIA 1 365 365

QUIMICA (LICENCIATURA) 2 55 110

SANTARÉM

TECNOLOGO EM PROC. DE DADOS 1.5 180.5 270.75

SANTAREM Total 2.420,75

C.BIOLOGICAS(LICENCIATURA) 2 1 2

CIENCIAS SOCIAIS 1 19 19

GEOGRAFIA 1 27.5 27.5

HISTORIA(BACH./LIC) 1 68.5 68.5

LETRAS (LICENCIATURA) 1 242 242

LIC. EM CIENCIAS DO 1º GRAU 1 24 24

MATEMATICA 1.5 6 9

SOURE

PEDAGOGIA 1 152.5 152.5

SOURE Total 544,50

TOME ACU PEDAGOGIA 1 48 48

TOME ACU Total 48

FISICA (LICENCIATURA - DIURNO) 2 20.5 41

GEOGRAFIA(BACH./LIC) 1 39 39

MATEMATICA (LICENCIATURA) 1.5 36 54

PEDAGOGIA 1 48 48

TUCURUI

QUIMICA (LICENCIATURA) 2 17 34

TUCURUI Total 216

URUARÁ PEDAGOGIA 1 48 48

URUARA Total 48

XINGUARA PEDAGOGIA 1 51 51

XINGUARA Total 51

Total Global 43.257,75

CUSTO CORRENTE = 162.955.027,00TOTAL DE ALUNO TEMPO INTEGRAL = 43.257,75

CUSTO CORRENTE / ALUNO GRADUAÇÃO = R$ 3.767,07

63

5.3. Aluno / Professor

Na apuração do denominador, foram considerados na qualidade de

“professor” todos os docentes que estivessem em exercício na atividade

acadêmica. Assim, de um lado, foram excluídos os professores afastados das

atividades de ensino e pesquisa, em virtude de participação de cursos de

aperfeiçoamento profissional (mestrado, doutorado, etc.) ou cedido para

órgãos/entidades da administração federal, estadual ou municipal. De outro

lado, foram considerados no cômputo, além obviamente, dos docentes em

cargo efetivo, todos os professores visitantes e substitutos, de caráter

temporário.

Com o aprimoramento do cálculo, tomou-se como unidade de

referência o professor de tempo integral. Os professores de DE e de tempo

integral receberam peso 1, enquanto que os professores de tempo parcial

receberam peso 0,5.

No caso do numerador ficou sendo considerado o cálculo do aluno

tempo integral.

SITUAÇÃO REGIME DETRABALHO QUANTIDADE TEMPO INTEGRAL

DE 1.243 1.24340h 243 24320h 75 37,5

Ativo

Total 1.561 1523,5DE - -40h 317 31720h 33 16,5

Substitutos

Total 350 333,50DE 8 840h 5 520h 2 1Visitante

Total 15 14DE 261 29240 h 13 1320 h 1 0,5

Afastados para Pós-Graduação

Total 275 274,5DE 19 1940h 12 1220h 4 2

Cedido

Total 35 33

RELAÇÃO ALUNO TEMPO INTEGRAL / PROFESSOR INTEGRAL

ALUNO TEMPO INTEGRAL = 43.257,75PROFESSOR ATIVO TEMPO INTEGRAL = 1.523,50PROFESSOR SUBSTITUTO TEMPO INTEGRAL = 333,50

64

PROFESSOR VISITANTE TEMPO INTEGRAL = 14PROFESSORES TEMPO INTEGRAL AFASTADOS PARA PÓS-GRADUAÇÃO (SIAPE) = 274,50PROFESSORES TEMPO INTEGRAL CEDIDO (SIAPE) = 33

CÁLCULO

OBS: FORAM EXCLUÍDOS TODOS OS PROFESSORES AFASTADOSPARA PÓS-GRADUAÇÃO, CONFORME DADOS DO SIAPE – DEZ/2002.

RELAÇÃO = )50,274()1450,33350,1523(

75,257.43

−++ =

50,2741871

75,257.43

−=

50,1596

75,257.43

5.4. Aluno / Funcionário

Por “funcionário” entende-se por todos os profissionais técnico-

administrativos vinculados à Universidade e as pessoas físicas contratadas

sob a forma de prestação temporária de serviços, lotados tanto na

Universidade quanto nos Hospitais Universitários.

NÚMERO DE ALUNOS ATI – 43.257,75

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EFETIVOS – 2.144

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS AFASTADOS – 22

NÚMEROS DE PRESTADORES DE SERVIÇO - 360

HOSPITAIS – 402 (DE OUTRAS INSTITUIÇÕES)

RELAÇÃO = 22360402144.2

75,257.43

−++ =

884.2

75,257.43= 15,00

RELAÇÃO ≅ 27,10

RELAÇÃO = 15,00

65

5.5. Funcionário /Docente

O indicador é representado pela relação funcionário / docente. Os

procedimentos necessários à apuração deste indicador são conhecidos.

Tanto o numerador quanto o denominador já foram devidamente estudados,

quando da apresentação dos indicadores “aluno/docente” e

“aluno/funcionário” .

NÚMERO DE DOCENTES – 1.596,50

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS – 2.884

RELAÇÃO = 50,596.1

884.2 = 1,81

5.6. Grau de Participação Estudantil

O Grau de Participação Estudantil (GPE) tem por principal objetivo

exprimir o grau de utilização, pelo alunado, da capacidade instalada da IFE

e a velocidade de integralização curricular. A GPE é obtida por meio da

comparação entre o número de aluno em tempo integral (ATI) e o total de

alunos ativos na graduação.

GPE = graduaçãodaalunosdetotaln

ATI

____º

NÚMERO DE ALUNOS ATI = 43.257,75NÚMERO DE ALUNOS DA GRADUAÇÃO = 29.614,00

GPE = 00,614.29

75,257.43 = 1,46

RELAÇÃO = 1,81

66

5.7. Grau de Envolvimento na Pós-Graduação

O Grau de envolvimento na pós-graduação (GEPG) é a relação entre

o número de estudantes vinculados a programas de mestrado e doutorado

(nº de cabeças) e o número total de estudantes matriculados na graduação

e pós-graduação (nº de cabeças).

GEPG = doutoradoMestradograduaçãodaalunosdetotaln

DoutoradoMestradoAlunosdeN

++

+

____º

___

NÚMERO DE ALUNOS DO MESTRADO + DOUTORADO = 1.079NÚMERO DE ALUNOS DA GRADUAÇÃO = 29.289,50 + 1079 = 30.368,50

GPE = 50,368.30

079.1 = 0,035

5.8. Conceito CAPES

Considerou-se a média dos conceitos dos programas como indicadoraproximado da qualidade da pós-graduação da UFPA.

Em 2002 foram ofertados 23 cursos de mestrado na UFPA, destes10 com conceito 3, 09 com conceito 4 e 04 com conceito 5, e 09 Cursos deDoutorado, sendo 01 com conceito 3, 04 com conceito 4 e 04 com conceito5.

CONCEITO CAPES = 32

)5*4()4*4()3*1()5*4()4*9()3*10( +++++ =

32

125

CONCEITO CAPES = 3,90

67

5.9. Índice de Qualificação Docente

O índice de Qualificação do Corpo Docente (IQCD) é um indicador

bastante utilizado nos estudos de avaliação do ensino superior. Seu valor

varia de 1 a 5, situação esta em que todos os docentes são doutores. O

indicador é calculado por meio da formula:

IQCD = GEMD

GEMD

+++

+++ )*2()*3()*5( onde,

D representa o número de professores com Doutorado, M o número de

professores com Mestrado, E o número de professores com Especialização

ou Aperfeiçoamento e G são os professores apenas com a graduação.

Foram considerados os docentes ativos em exercício, excluindo-se

os afastados para qualificação. Foram considerados os professores

temporários.

- PROFESSORES ATIVOS – 1.561

- PROFESSORES AFASTADOS PARA QUALIFICAÇÃO – 276

- PROFESSORES EXERCENDO FUNÇÃO GRATIFICADA OU

COMISSIONADO – 236

- PROFESSORES TEMPORÁRIOS – 365

Total de DocentesTitulação

Efetivo Temp. TotalQualificação

Afastados TOTAL * Exerc.CD

Exerc.FG TOTAL

Graduado 112 265 377 8 369 7 5 357Especialista 367 61 428 50 378 10 31 337Mestre 667 45 692 189 503 25 59 419Doutor 415 5 420 29 391 33 66 292TOTAL 1.561 365 1.926 276 1.641 75 167 1.405

IQCD = 405.1

357)337*2()419*3()292*5( +++ =

1405

35767412571460 +++ =

1405

748.3

IQCD = 2,66

68

IQCD = 641.1

369)378*2()503*3()391*5( +++ =

641.1

369756515.1955.1 +++ =

1641

595.4

5.10. Taxa de Sucesso na Graduação

A taxa de sucesso na graduação é obtida por meio da relação entre

o número de diplomados e o número total de ingressantes.

Considerando que o tempo médio para o aluno se formar é de 5

anos, será considerada a relação entre o número de diplomados do ano

de 2002 e os ingressantes do ano de 1998.

Nº DE ALUNOS INGRESSANTES DE 1998 = 4.940

Nº DE ALUNOS DIPLOMADOS EM 2002 = 4.162

TSG = 940.4

162.4 = 0,8425

IQCD = 2,80Neste cálculo foram consideradosos professores que ocupam cargosgratificados e comissionados

TSG = 84,25 %

69

6. Execução Orçamentária e Financeira

Gerenciar recursos públicos obedecendo às regras legais

estabelecidas e não direcionadas para as especificidades das IFES, os

atrasos no repasse do duodécimo financeiro ocasionando atrasos nos

pagamentos e as alterações constantes na legislação tem sido o pesadelo

dos Departamentos de Contabilidade e Finanças das universidades

brasileiras. Os legisladores, ao criarem as leis, deveriam levar em conta que

uma Universidade, cuja responsabilidade de formar profissionais, fazer

pesquisa, etc., não funciona da mesma forma que outros órgãos que atuam

em outros setores. Essa “obrigação” de cumprir a legislação muitas das

vezes engessa as ações desenvolvidas pelos usuários, gerando

descontentamento e desestímulo, dando a impressão de que está se

criando dificuldades desnecessárias. No geral, esses departamentos são

extremamente zelosos no cumprimento das regras, funcionando como um

escudo contra o uso dos recursos públicos em desacordo com a legislação,

a fim de evitar que os órgãos de fiscalização do governo federal apliquem

sanções contra as IFES e contra o dirigente máximo da Instituição.

Neste relatório procuraremos demonstrar, com a maior clareza

e fidelidade possível, a organização, o funcionamento e os resultados

contábeis finais alcançados na execução orçamentária, financeira e

patrimonial da Universidade Federal do Pará no exercício de 2002.

7. Caracterização da Unidade Financeira

Identificação da Unidade

O Departamento de Finanças – DEFIN é um órgão

executivo da administração superior da UNIVERSIDADE FEDERAL

DO PARÁ, diretamente subordinado à Pró-Reitoria de Administração,

com a responsabilidade de dirigir, coordenar, orientar, acompanhar e

avaliar a execução das atividades orçamentárias, financeiras e

contábeis da Instituição.

70

8. Administração Geral

Organização e Funcionamento

Ao Departamento de Finanças compete dirigir, coordenar e

controlar as atividades relacionadas com:

♦ Execução Orçamentária;

♦ Execução Financeira;

♦ Controle, Execução, Acompanhamento e Inspeção da

movimentação de recursos e valores, sua guarda, bem como

outras tarefas afins, complementares e subsidiárias, referentes à

Contabilidade e Finanças;

♦ Registro dos atos e fatos administrativos sob seus aspectos

patrimoniais, financeiros, orçamentários e de compensação;

♦ Controle e execução das dotações (orçamento) da Universidade,

oriundas de recursos do Tesouro, de convênios e próprios;

♦ Acompanhamento, análise e controle das atividades relativas à

execução orçamentário-financeira, contabilidade, contratações,

convênios, auxílios, contribuições, à vista da legislação básica

pertinente a cada assunto;

♦ Arrecadação e controle dos recursos financeiros do Tesouro,

Próprios e Convênios;

♦ Acompanhamento e análise da contabilização e solicitação de

recursos destinados ao pagamento de pessoal da Universidade,

promovendo a remessa de recursos em tempo hábil à rede

bancária;

♦ Prestação de informações relativas à execução orçamentária,

financeiras e patrimoniais da Universidade, mediante relatórios

gerenciais que influenciam na tomada de decisão da

Administração Central;

♦ Controle de operadores do Sistema Integrado de Administração

Financeira - SIAFI;

71

♦ Ajustes contábeis para elaboração dos Balanços Orçamentário,

Financeiro e Patrimonial no final do exercício no SIAFI;

♦ Montagem da Prestação de Contas anual do Reitor para

encaminhamento a Controladoria Geral da União - CGU.

Essas atividades são efetuadas através do Sistemas Integrado de

Administração Financeira – SIAFI, gerenciado pela Secretaria do Tesouro

Nacional - STN, cujo sistema informatizado contabiliza e controla as

execuções orçamentária, financeira e patrimonial da União e do Sistema

Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG, gerenciado pelo

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, cujo sistema

informatizado divulga compras e serviços, por meio de terminais instalados

em todo o Território Nacional.

72

FUNCIONAMENTO DESCENTRALIZADO

PROPLAN P R O A D

Unid.Gestora ExecutoraDepartamento de

Finanças

EM PENHO CONTABILIZAÇÃO PAGAMENTO

U G R´s UNIDADES DAADMINISTRAÇÃO

SOLI

CITA

LIB

ERAÇ

ÃO D

E CR

ÉDIT

OS A

DICI

ONAI

S

SOLICITA AUTORIZAÇÃO DA DESPESA

PROCESSO PARA PAGAMENTO

PROCESSO AUTORIZADOCRÉDITO LIBERADO

ConsultaSIAFI

ConsultaSIAFI

SERVIDOR DO SERPRO NO SECOM

SERVIDOR DEREDE

DO DEFIN

S E R P R OBrasília/DF

Legenda

SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO ADICIONAL

PROCESSO PARA EMPENHO

PROCESSO PARA PAGAMENTO

PROCESSO EMPENHADO

DEST

AQUE

DE

CRÉD

ITO

PARA

UGR

PROCESSO AUTORIZADO PARA EMPENHO

PROC

ESSO

EM

PENH

ADO

PROCESSO PARA PAGAMENTO

73

9. Orçamento Aprovado

A Lei Orçamentária no 10.407 de 10 de janeiro de 2002, que

estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de

2002, autorizou o orçamento da Universidade Federal do Pará, que

determinou como Crédito Inicial R$ 212.369.850,00,00 (duzentos e doze

milhões, trezentos e sessenta e nove mil e oitocentos e cinqüenta reais).

O montante da dotação final, compreendendo o orçamento

inicial, créditos suplementares abertos no exercício, as anulações e os

destaques (convênios), atingiu a quantia de R$ 262.413.248,21 (duzentos e

sessenta e dois milhões, quatrocentos e treze mil, duzentos e quarenta e oito

reais e vinte e um centavos).

Os créditos classificados de acordo com as categorias

econômicas e alterações sofridas durante o exercício financeiro estão

demonstrados no quadro a seguir:R$ 1,00

CATEGORIAECONÔMICA

DOTAÇÃOINICIAL

SUPLEMENTAR / ESPECIAL

ANULAÇÕES/REMANEJAMENT.

DOTAÇÃOAUTORIZADA

*DESTAQUE(CONVÊNIO)

DOTAÇÃO FINAL

DESPESASCORRENTES

(A) (B) (C) D = (A+B+C) (E) F = ( D +E )

PESSOAL /ENC.SOCIAIS

185.204.830,00 9.987.366,00 16.494.847,00 211.687.043,00 0,00 211.687.043,00

OUTRASDESP.CORRENTES

25.553.913,00 0,00 -120.565,00 25.433.348,00 19.126.756,14 44.560.104,14

SUB-TOTAL 210.758.743,00 9.987.366,00 16.374.282,00 237.120.391,00 19.126.756,14 256.247.147,14

DESPESASDE CAPITAL

INVESTIMENTOS 1.611.107,00 0,00 55.720,00 1.666.827,00 4.499.274,07 6.166.101,07

INVERSÕESFINANCEIRAS

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

SUB-TOTAL 1.611.107,00 0,00 55.720,00 1.666.827,00 4.499.274,07 6.166.101,07

TOTAL 212.369.850,00 9.987.366,00 16.374.282,00 238.787.218,00 23.626.030,21 262.413.248,21

* Destaque Executado

74

A dotação inicial mais as suplementações e os destaques

representaram 100% dos créditos autorizados no exercício/2002 no

montante de R$ 262.413.248,21.

80.95%

3.81% 6.24% 9.01%

INICIAL SUPLEMENTAR REMANEJAMENTO CONVÊNIOS

Verifica-se no gráfico a seguir que a dotação final representou 94%

do total autorizado demonstrado no gráfico 1, ocasionado por uma

anulação/remanejamento no montante de R$ 16.374.282,00 que

representou 6% do total aprovado.

94.13%

5.87%

DOTAÇÃO FINAL ANULAÇÃO/REMANEJAMENTO

75

O gráfico abaixo representa os percentuais por categoria de despesa

em relação ao total da dotação final.

80.69%

16.98%2.33%

PESSOAL CUSTEIO CAPITAL

76

10. Previsão da Receita

Apresentamos a seguir, os recursos por fontes que deram cobertura à

despesa autorizada no montante de R$ 262.413.248,21.

R$ 1,00

FONTE 0100 – Recursos Ordinários 14.267.567,50

FONTE 0112 – Recursos Destinados a Manuten. e Desenv. do Tesouro 165.751.289,64

FONTE 0113 – Recursos de Convênios 200.000,00

FONTE 0138 – Recursos de Convênios – CENTRAL DA ANP 255.800,00

FONTE 0148 – Recursos de Convênios – Banco Inter. p/ Reconstr. e Desenvolv. 186.146,33

FONTE 0150 – Recursos de Convênios – ANVISA 40.000,00

FONTE 0151 – Contrib. Social s/o lucro das Pessoas Jurídicas 3.566.749,83

FONTE 0153 – Contribuição p/Financiamento da Seguridade 48.972.710,00

FONTE 0155 – Contrib. Provisória S /Movimentação Financeira 4.305.339,36

FONTE 0156 – Contrib. Plano Seguridade Social S. 10.265.500,00

FONTE 0250 – Recursos Próprios - Arrecadação Direta 4.422.471,00

FONTE 0312 – Recursos Destinados a Manut. e Desenv 6.535.195,00

FONTE 0353 – Contrib. P /Financiamento da Seguridade 3.520.382,00

FONTE 1153 – Banco Inter. P/ Reconstrução e Desenvolvimento 124.097,55

T O T A L 262.413.248,21

- A Fonte 0100, financia as despesas com inativos e pensionistas, auxílio

transporte, auxílio alimentação e outros benefícios assistenciais, bem como,

convênios de diversas origens;

- A Fonte 0112, financia as despesas com a Manutenção e Desenvolvimento da

Educação – pessoal ativo e OCC, bem como, convênios de diversas origens;

- A Fonte 0113, é oriunda de convênios com a Secretaria de Educação a Distância

(SEED);

- A Fonte 0138, refere-se aos recursos da Agência de Vigilância Sanitária;

- As Fontes 0151, 0153 e 0155, referem-se aos recursos do Fundo Nacional de

Saúde;

- A Fonte 0156 – financia as despesas com outros benefícios assistenciais;

- A Fonte 0312 e 0353, financia também despesas com pagamento de pessoal;

- A Fonte 1153, financia convênios com o Fundo Nacional de Saúde – VIGISUS.

77

11. Balanço Orçamentário

O Balanço Orçamentário apresenta o detalhamento da execução

orçamentária em seus aspectos da receita prevista e da despesa fixada.

DISTRIBUIÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR FONTE DE RECURSOSR$ 1,00

ORIGEM DA RECEITA AUTORIZADA ARRECADADA

Recursos do Tesouro Nacional(Fonte 0100+0112+0153+0156+0312+0353) 234.954.747,00 230.942.929,26

Recursos de Convênios(Fontes0100+0112+0113+0138+0148+0150+0151+0155+0250) 23.626.030,21 20.642.671,97

Recursos Próprios(Fontes 0250) 3.832.471,00 3.568.793,91

T O T A L 262.413.248,21 255.154.395,14

PERCENTUAL DA RECEITA ARRECADADA POR ORIGEM DERECURSOS

90.51%

1.40% 8.09%

REC.TESOURO REC.PRÓPRIOS CONVÊNIOS

78

12. Execução da Despesa Orçamentária R$ 1,00

Fontes deRecursos Dotação Autorizada Despesa Empenhada

0100 14.267.567,50 14.081.904,820112 165.751.289,64 165.592.556,730113 200.000,00 200.000,000138 255.800,00 255.800,000148 186.146,33 124.243,920150 40.000,00 40.000,000151 3.566.749,83 3.509.909,160153 48.972.710,00 48.972.710,000155 4.305.339,36 4.305.050,770156 10.265.500,00 10.265.500,000250 4.422.471,00 4.154.553,670312 6.535.195,00 6.535.195,000353 3.520.382,00 3.520.382,001153 124.097,55 106.309,39

T O T A L 262.413.248,21 261.664.115,46

A despesa realizada atingiu o montante de R$ 261.664.115,46

(duzentos e sessenta e um milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil,

cento e quinze reais, quarenta e seis centavos), representando 99,71% dos

créditos autorizados, conforme demonstrado abaixo:

99.71%

0.29%

EMPENHADO NAO EMPENHADO

79

A importância de R$ 261.664.115,46 (duzentos e sessenta e um

milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil, cento e quinze reais, quarenta e

seis centavos), corresponde aos grupos de despesas, conforme demonstrativo

a seguir: R$ 1,00

Pessoal e Encargos Sociais 211.687.043,00Outras Despesas Correntes 43.845.310,31Despesas de Capital 6.131.762,15

80.90%

16.76%2.34%

PESSOAL E ENCARGOS OUTRAS DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

Por sua vez, as Despesas com Pessoal e Encargos Sociais, no valor

de R$ 211.687.043,00 (duzentos e onze milhões, seiscentos e oitenta e

sete mil, quarenta e três reais), estão assim compostas: R$ 1,00

3190.01 - Aposentadorias e Reformas 50.791.114,983190.03 - Pensões 8.753.551,253190.04 - Contratação tempo determinado -Pessoal Civil

4.309.879,70

3190.08 - Outros Benefícios Assistenciais 99.448,053190.09 - Salário-Família 0,003190.11 - Vencimentos e Vantagens Fixas 119.769.545,543190.13 - Obrigações Patronais 13.756.490,123190.16 - Outras Despesas Variáveis 98.276,653190.91 - Sentenças Judiciárias 10.598.696,053190.92 - Despesas de ExercíciosAnteriores

3.510.040,66

T O T A L 211.687.043,00

80

As outras Despesas Correntes no valor de R$ 43.845.310,31

(quarenta e três milhões, oitocentos e quarenta e cinco mil, trezentos e dez

reais e trinta e um centavos) estão assim constituídas: R$ 1,00

3350.39 – Transferência a Inst. Privadas s /finslucrativos 330.000,003380.41 – Contribuições 5.860,003390.04 – Contratação por Tempo Determinado –Pessoal Civil 61.324,593390.08 – Outros Benefícios Assistenciais 551.683,583390.14 – Diárias – Pessoal Civil 1.227.839,653390.18 – Auxílio Financeiro a Estudantes 7.831.051,993390.20 – Auxilio Financeiro a Pesquisadores 86.600,003390.30 – Material de Consumo 3.658.775,623390.33 – Passagens e Despesas com Locomoção 1.953.051,653390.35 – Serviços de Consultoria 27.900,003390.36 – Outros Serviços de Terceiros – PessoaFísica 812.792,453390.37 – Locação de Mão-de-Obra 3.764.826,723390.39 – Outros Serviços de Terceiros – PessoaJurídica 16.344.776,333390.46 – Auxílio – Alimentação 4.282.933,873390.47 – Obrigações Tributarias e Contributivas 415.387,153390.49 – Auxílio – Transporte 1.221.507,843390.91 – Sentenças Judiciais 84.293,003390.92 – Despesas de Exercícios Anteriores 1.160.815,243390.93 – Indenizações e Restituições 23.890,63

T O T A L 43.845.310,31

A importância de R$ 6.131.762,15 (seis milhões, cento e trinta e ummil, setecentos e sessenta e dois reais e quinze centavos), referente àsDespesas de Capital, é constituída da seguinte forma:

R$ 1,00

4450.52 – Transf. a Instit. Privada s/ FinsLucrativos – Mat. Permanente 2.000.000,004490.51 - Obras e Instalações 1.048.454,794490.52 - Equipamentos e Material Permanente 3.082.312,36

T O T A L 6.131.762,15

81

O montante de R$ 261.664.115,46 (duzentos e sessenta e um

milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil, cento e quinze reais e

quarenta e seis centavos), foi empenhado conforme a Lei n.º 8.666 de

21/06/93, nas seguintes modalidades: R$ 1,00

MODALIDADE R$ %Suprimento de Fundos 215.645,59 0,08Dispensa 10.159.217,03 3,88Inexigibilidade 296.022,38 0,11Convite 1.236.074,55 0,47Tomada de Preços 2.457.759,49 0,94Concorrência 3.886.762,48 1,49Pregão 2.510.043,65 0,96Não Aplicável 240.902.590,29 92,07

T O T A L 261.664.115,46 100

Obs.: O item Não Aplicável refere-se a pagamentos de despesas compessoal, bolsas e PASEP.

13. Receita Arrecadada e Despesa Empenhada

R$ 1,00( + ) DESPESA REALIZADA 261.664.115,46

Despesas Correntes 255.532.353,31Despesas de Capital 6.131.762,15

( - ) RECEITA ARRECADADA 255.154.395,14Receitas Correntes 3.568.793,91Receitas de Capital 0,00Transf. Intragovernam. 251.585.601,23

( = ) RESULTADO FINANCEIRORecursos a Receber 6.509.720,32

82

14. Demonstrativo de Apuração dos Recursos a Receber da

SPO/MEC - Dez/2002

(POR FONTE DE RECURSOS) R$ 1,00

FonteGrupo

daDespesa

DespesaEmpenhada

(A)

ProgramaçãoFinanceira

(B)

Prog. Fin.a Ajustar

(A-B)

RepasseRecebido

(C)

Repassea Receber

(A-C)0100 Pessoal 4.639.197,00 4.639.197,00 0,00 3.683.483,60 955.713,40

Outr.Des. 7.956.628,32 7.956.628,32 0,00 7.148.160,27 808.468,050112 Pessoal 137.754.059,00 137.754.059,00 0,00 137.688.137,06 65.921,94

Outr.Des. 15.114.446,78 15.114.446,78 0,00 14.142.398,76 972.048,020153 Pessoal 48.972.710,00 48.972.710,00 0,00 48.972.710,00 0,00

Outr. Des. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000156 Pessoal 10.265.500,00 10.265.500,00 0,00 10.264.880,19 619,81

Outr.Des. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000312 Pessoal 6.535.195,00 6.535.195,00 0,00 6.535.195,00 0,00

Outr.Des. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000353 Pessoal 3.520.382,00 3.520.382,00 0,00 2.507.964,38 1.012.417,62

Outr.Des. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

T O T A L 234.758.118,10 234.758.118,10 0,00 230.942.929,26 3.815.188,84

(POR GRUPO DE DESPESA) R$ 1,00

Grupoda

Despesa

DespesaEmpenhada

(A)

ProgramaçãoFinanceira

(B)

Prog.Fin.

aAjustar(A-B)

RepasseRecebido

(C)

Repassea Receber

(A-C)

Pessoal 211.687.043,00 211.687.043,00 0,00 209.652.370,23 2.034.672,77Outras Despesas 23.071.075,10 23.267.704,00 0,00 21.290.559,03 1.780.516,07

T O T A L 234.758.118,10 234.758.118,10 0,00 230.942.929,26 3.815.188,84

DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DOS RECURSOSA RECEBER DE CONVÊNIOS - DEZ/2002

(POR GRUPO DE DESPESA) R$ 1,00

Grupoda

Despesa

DespesaEmpenhada

(A)

ProgramaçãoFinanceira

(B)

Prog. Fin.a Ajustar

(A-B)

RepasseRecebido

(C)

Repassea Receber

(A-C)Outras Despesas 23.341.443,69 23.341.443,69 0,00 20.642.671,97 2.694.771,72

T O T A L 23.341.443,69 23.341.443,69 0,00 20.642.671,97 2.694.771,72

DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DO SUPERÁVIT / DÉFICITRECURSOS PRÓPRIOS - DEZ/2002

(POR GRUPO DE DESPESA) R$ 1,00

Grupoda

Despesa

DespesaEmpenhada

(A)

ProgramaçãoFinanceira

(B)

Prog. Fin.a Ajustar

(A-B)

ReceitaRealizada

(C)Diferença

(A-C)Outras Despesas 3.564.553,67 3.564.553,67 0,00 3.568.793,91 -4.240,24

T O T A L 3.564.553,67 3.564.553,67 0,00 3.568.793,91 -4.240,24

83

15. Conclusão Financeira

No exercício de 2002 foram enfrentadas várias dificuldades para uma

execução ágil e satisfatória. Podemos citar primeiramente que no inicio do

exercício foi liberado somente 78% do orçamento aprovado sendo liberado os

22% restantes após a segunda quinzena de abril. Logo em seguida o Decreto

no 4.231/2002, estabeleceu um bloqueio de 25% em Diárias e Passagens e

14% em Outros Serviços de Terceiros. Tendo sido revogado em

setembro/2002.

Mas, mesmo para os créditos orçamentários liberados, havia a

dependência de liberação de Cota de Limite Orçamentário, sem a qual é

impossível a emissão de empenho, que é o documento legal de

comprometimento da Administração Pública com fornecedores de bens e

serviços. Por outro lado, havia também a dependência da liberação do

repasse financeiro mensal, que, pelo cronograma de desembolso do MEC,

corresponde a um duodécimo da dotação orçamentária anual. No entanto,

ocorriam constantes atrasos nos referidos repasses e quando se realizavam,

ainda vinham parcelados em 70%, 30%, etc.

Mas, a despeito deste e de outros entraves, o Departamento de

Finanças considera que cumpriu sua missão.

84

EQUIPE RESPONSÁVEL PÉLO FINANCEIRO

UNIDADE/SUB-UNIDADE NOME DO DIRIGENTE E-mail

Direção do DEFIN Francisco Jorge Rodrigues Nogueira [email protected]

Div. de Administração de Rede Vicente de Paulo Matheus [email protected]

Assessoria Técnica-ASTEC Eugênia Emília de O. Correa [email protected]

Gerência Orçamentária eFinanceira Vivete Muniz Teixeira [email protected]

Div. de Contratos e Convênios Nemisa Suely Ribeiro Teixeira

Div. de Exec. Orçamentária eFinanceira Hilton dos Santos Almeida Filho [email protected]

Gerência Contábil Ângela Maria Rodrigues Santos [email protected]

Div. de Registro e Controle Maria do Socorro QuaresmaSacramento [email protected]

85

86

Cursos de Graduação Avaliados pelo Provão

CursoConceitoProvão

2000

ConceitoProvão

2001

ConceitoProvão

2002

ADMINISTRAÇÃO – BELÉM D D D

ADMINISTRAÇÃO – CASTANHAL E - E

ARQUITETURA – BELÉM - - C

BIOLOGIA – BELÉM B A A

BIOLOGIA – BRAGANÇA - B B

BIOLOGIA – SANTARÉM B C C

CIÊNCIAS CONTÁBEIS- BELÉM - - C

DIREITO – BELÉM C C B

DIREITO –MARABÁ D C C

DIREITO –SANTARÉM B B C

ECONOMIA – BELÉM B C E

ENFERMAGEM – BELÉM - - C

ENG. CIVÍL C C D

ENG. ELÉTRICA C C D

ENG. MECÂNICA E D C

ENG. QUÍMICA D D D

FARMÁCIA - D D

FÍSICA E B C

FÍSICA – SANTARÉM - - C

HISTÓIRIA – BELÉM - - A

HISTÓRIA – BREVES - - C

HISTÓRIA – SOURE - - C

JORNALISMO D C E

LETRAS – ABAETETUBA E C C

LETRAS – ALTAMIRA B C E

LETRAS – BELÉM D C B

LETRAS – BRAGANÇA - D C

LETRAS – BREVES - D C

LETRAS – CAMETÁ - - C

LETRAS - CASTANHAL E - C

87

CursoConceitoProvão

2000

ConceitoProvão

2001

ConceitoProvão

2002

LETRAS – MARABÁ C C C

LETRAS – SANTARÉM B - B

LETRAS – SOURE - - E

MATEMÁTICA – ABAETETUBA D C B

MATEMÁTICA – ALTAMIRA - C E

MATEMÁTICA – BELÉM B B C

MATEMÁTICA – BRAGANÇA E C D

MATEMÁTICA – CASTANHAL E C D

MATEMÁTICA – ITAITUBA - - D

MATEMÁTICA – SANTARÉM B C C

MATEMÁTICA – TUCURUÍ - - C

MATEMÁTICA MARABÁ B C C

MEDICINA D C E

ODONTOLOGIA B D D

PEDAGOGIA – ABAETETUBA - B A

PEDAGOGIA – ALTAMIRA - E C

PEDAGOGIA – BELÉM - C E

PEDAGOGIA – BRAGANÇA - B B

PEDAGOGIA – BREVES - - B

PEDAGOGIA – CAMETÁ - - B

PEDAGOGIA – CASTANHAL - D B

PEDAGOGIA – MARABÁ - A A

PEDAGOGIA – SANTARÉM - A A

PEDAGOGIA – SOURE - C A

PSICOLOGIA C C C

QUÍMICA – BELÉM - - C

QUÍMICA – SANTARÉM - - B Fonte: INEP/MEC

88

ORGANOGRAMA DA UFPA