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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PRODOUTOR, PIBIT E FAPESPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: abril/2015 a julho/2015 (X) PARCIAL (X) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa: Efeitos filogenéticos e funcionais nos padrões de distribuição de aves de sub-bosque na Amazônia brasileira Nome do Orientador: Marcos Pérsio Dantas Santos Titulação do Orientador: Doutorado Faculdade: Biologia Instituto/Núcleo: Instituto de Ciências Biológicas Laboratório: Laboratório de Zoologia de Vertebrados Título do Plano de Trabalho: Influência do plantio de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) nas diversidades taxonômica e funcional de aves na Amazônia oriental Nome do Bolsista: Fernanda de Carvalho Barros Tipo de Bolsa: (X) PIBIC/UFPA Obs.: Esse relatório refere-se ao parcial porque a bolsista Fernanda Barros iniciou suas atividades no PIBIC em fevereiro de 2015 em substituição a outra bolsista que terminou a graduação. Nesse sentido o resultados aqui apresentados nos seis primeiros meses de sua bolsa.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC:

CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PRODOUTOR, PIBIT E

FAPESPA

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

Período: abril/2015 a julho/2015

(X) PARCIAL

(X) FINAL

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto de Pesquisa: Efeitos filogenéticos e funcionais nos padrões de

distribuição de aves de sub-bosque na Amazônia brasileira

Nome do Orientador: Marcos Pérsio Dantas Santos

Titulação do Orientador: Doutorado

Faculdade: Biologia

Instituto/Núcleo: Instituto de Ciências Biológicas

Laboratório: Laboratório de Zoologia de Vertebrados

Título do Plano de Trabalho: Influência do plantio de paricá (Schizolobium amazonicum

Huber ex Ducke) nas diversidades taxonômica e funcional de aves na Amazônia oriental

Nome do Bolsista: Fernanda de Carvalho Barros

Tipo de Bolsa: (X) PIBIC/UFPA

Obs.: Esse relatório refere-se ao parcial porque a bolsista Fernanda Barros iniciou suas atividades no PIBIC em fevereiro de 2015 em substituição a outra bolsista que terminou a graduação. Nesse sentido o resultados aqui apresentados nos seis primeiros meses de sua bolsa.

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1. INTRODUÇÃO

A Amazônia vem sofrendo com o desmatamento causado pela expansão agrícola,

rodoviária e pecuária. Tais atividades modificam a paisagem natural, ocasionando

impactos como a supressão e fragmentação de florestas primárias, gerando perdas na

biodiversidade (FEARNSIDE, 2005). Além disso, essas alterações de ambientes naturais

afetam a distribuição e relações das espécies no ambiente em que vivem (CASAS, 2011).

Em meio às atividades que tem modificado a paisagem natural está o plantio de

paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke). O paricá, pertencente à família

Caesalpinacea, tem sido muito utilizado no reflorestamento de áreas desmatadas e também

na indústria de produtos como lâminas e compensados, em virtude de suas características

vegetais e por apresentar rápido crescimento (MARQUES; YARED; SIVIERO, 2006).

Uma das consequências do plantio de paricá é a perda de habitats para algumas

espécies em decorrência da homogeneidade ambiental. De acordo com a teoria de nicho,

para que haja uma coexistência estável de diferentes espécies é necessário que estas

ocupem nichos diferentes (TILMAN, 2004). Desta forma, ambientes heterogêneos são

capazes de suportar uma maior variabilidade de nichos e, consequentemente, possibilita a

manutenção de uma comunidade mais diversa.

Estudos tem concluído que ambientes de plantação não conseguem manter uma

grande diversidade de espécies. Em um estudo conduzido no munícipio de Paragominas,

leste do estado do Pará, concluiu-se que o plantio de paricá foi pouco atrativo para espécies

de aves florestais (HENRIQUES, 2003).

Muitas espécies de aves características de florestas primárias podem ocorrer em

florestas em regeneração ou em plantações, podendo até mesmo utilizá-las como

corredores ecológicos, mas não como hábitat. Isto ocorre porque grupos de espécies

possuem respostas diferentes à substituição de floresta primária por floresta secundária.

Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do plantio de

paricá na riqueza, composição e diversidade funcional de aves na Amazônia Oriental.

2. JUSTIFICATIVA

Quando se busca quantificar e resumir a diversidade de uma comunidade, são

utilizadas basicamente medidas de densidade, riqueza e composição de espécies. No

entanto, a diversidade funcional, vem sendo muito difundida em estudos no campo da

Ecologia nos últimos anos, uma vez que tem oferecido melhores respostas das assembleias

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frente às mudanças ambientais, pois incorpora informações sobre as espécies ou sobre os

indivíduos (CIANCIARUSO; SILVA; BATALHA, 2009).

A diversidade funcional pode ser definida como “o valor e a variação das

espécies e de suas características que influenciam o funcionamento das comunidades”

(TILMAN, 2001). Essa métrica baseia-se na medição da diversidade das características

funcionais (functional traits), que compõe o fenótipo de cada organismo que influência

os processos do ecossistema (PETCHEY; GASTON, 2006). Desta forma, avaliar as

métricas de diversidade taxonômica e funcional possibilitará uma melhor avaliação dos

efeitos do plantio de paricá sobre as comunidades de aves da região estudada.

3. OBJETIVO

Geral:

Avaliar o efeito do plantio de paricá (Schizolobium amazonicum) sobre a

diversidade taxonômica (riqueza e composição) e funcional de aves em uma área na

Amazônia Oriental. Para tal, partimos do pressuposto que áreas de florestas apresentarão

maior riqueza e diversidade funcional do que as áreas de plantio, uma vez que hábitats

florestais apresentam maior variedade de nichos ecológicos, acomodando diversas espécies

com diferentes estratégias funcionais.

Específicos:

Comparar a riqueza e composição de espécies em áreas de plantação de paricá e

fragmentos florestais adjacentes;

Analisar se as áreas de plantio atuam como um filtro ambiental, selecionando

espécies funcionalmente mais similares, as quais são mais tolerantes às mudanças

no uso da terra. Além disso, testar se os padrões de diversidade funcional são

diferentes do esperado ao acaso em cada tratamento (floresta vs. plantação).

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1. Área de estudo

A coleta de dados para o presente estudo foi realizada em cincos fazendas,

localizadas no município de Paragominas (PA), nas quais há o plantio de paricá

(Schizolobium amazonicum) sob a responsabilidade da empresa AMATA. Na tabela 1 é

apresentada a localização das áreas amostradas para cada tratamento.

A vegetação natural dominante nos fragmentos é de floresta de terra firme,

caracterizada como Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas e nos pontos de plantio a

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vegetação é dominada pela árvore Schizolobium amazonicum, uma espécie nativa de

florestas primárias e secundárias da Amazônia.

O clima da região é quente e úmido, com duas estações bem definidas: seca (de

junho a novembro) e chuvosa (de dezembro a maio). A pluviosidade média anual é abaixo

de 2.000 mm. A temperatura média anual está em torno de 26ºC e a umidade relativa varia

em torno 81% (BASTOS et al, 2006).

Tabela 1- Localização das áreas onde a avifauna foi amostrada.

Fazenda Tratamento Coordenadas

Brejeira Floresta S02°42'57.7'' W047°33'41.6''

Brejeira Paricá S02°43'10.0'' W047°33'36.4''

Flamboiant Floresta S02°49'47.5'' W046°58'38.1''

Flamboiant Paricá S02°48'57.1'' W046°59'23.9''

Ilha Verde Floresta S02°43'49.4'' W047°02'13.4''

Ilha Verde Paricá S02°43'49.8'' W047°02'15.4''

Soberana Floresta S02°27'38.5'' W047°45'21.8''

Soberana Paricá S02°27'56.3'' W047°45'48.8''

Taquarussu Floresta S02°48'17.7'' W046°54'34.3''

Taquarussu Paricá S02°48'37.9'' W046°55'01.8''

4.2. Coleta e análise de dados

Foram feitas amostragens no período de 06 a 16 de agosto de 2014 em plantio de

Paricá e em fragmentos florestais. Para a coleta de dados, utilizaram-se duas metodologias:

levantamento quantitativo e captura com redes ornitológicas.

Para o levantamento quantitativo, em cada uma das áreas amostradas nas fazendas,

estabeleceu-se um transecto no qual foram realizados 10 pontos de escuta, distribuídos

entre si a cada 200 metros. Em cada ponto, foram registadas todas as espécies vista e/ou

ouvidas durante um tempo de 10 minutos.

O método de captura com redes ornitológicas foi realizado em cada transecto

estabelecido, no qual foram montadas duas linhas (perpendiculares ao transecto) com 10

redes de neblina (mist nets), medindo 12 metros e separadas por uma distância de 500

metros entre si. Para as aves capturadas, aferiram-se medidas biométricas e a massa

corpórea (em gramas) e, ao final do procedimento, as aves foram marcadas com corte nas

rêmiges ou retrizes e soltas. A lista de espécies registradas foi organizada de acordo com a

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sequência taxonômica estabelecida pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos

(CBRO, 2014).

A riqueza foi estimada através do Jackknife no programa STATISTICA. Para

verificar a diferença na composição de espécies entre os tratamentos, foi realizado um

escalonamento multidimensional (NMDS) no programa PC-ORD.

Foram coletadas informações de 28 características funcionais relacionados à

quantidade e tipos de recursos consumidos (vertebrados, invertebrados, folhas, frutos,

grãos, néctar e onívora); comportamento de forrageio (perseguição, colheita, investida,

pastoreio, cavar, carniceiro e investigação); substrato de forrageio (água, lama, solo,

vegetação e ar) e período de atividade (diurno e noturno). Esses traços também foram

usados em trabalhos anteriores sobre a diversidade funcional de aves (PETCHEY et al.,

2007) e conseguem capturar bem como essas espécies usam e competem por recursos

(SEKERCIOGLU, 2006).

Foram aferidas sete medidas biométricas das aves: comprimento total; massa;

comprimento da narina; altura e largura do bico; comprimento do tarso e da asa. Foram

medidos três espécimes de cada espécie com uso de um paquímetro digital com precisão de

0.1 mm, sendo realizadas três aferições de cada caráter para cada espécime (exceto a massa

e o comprimento total que estão informados na etiqueta de cada espécime). As medidas

foram obtidas na coleção ornitológica do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, Pará.

As outras 21 características funcionais foram compiladas a partir do HBW Alive, um

recurso on-line que provê acesso à todas as informações disponíveis nos 17 volumes do

Handbook of the Birds of the World (DEL HOYO et al, 2013).

Para as análises de diversidade funcional, a matriz funcional será convertida em

uma matriz de similaridade usando distância de Gower. Em seguida, será efetuada uma

análise de coordenadas principais (PCoA) para calcular uma nova matriz de coordenadas

transformadas. Os eixos da PCoA serão usados para calcular as métricas funcionais. Um

dendrograma será produzido usando agrupamento UPGMA. Valores de diversidade

funtional (FD), os quais são a soma dos braços do dendrograma funcional, serão calculados

na função “pd” do pacote FD no ambiente R. Também será calculado a riqueza funcional

(FRic) que quantifica o volume do espaço funcional ocupado pela comunidade

independente da riqueza de espécies. Para avaliar se as assembleias apresentam diversidade

funcional maior ou menor do que o esperado ao acaso, serão calculados os tamanhos do

efeito padronizado (SES) dos índices de FD, MPD (Mean Pairwise Distance) e MNTD

(Mean Nearest Taxon Distance).

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Os tamanhos do efeito padronizado de MPD e MNTD são conhecidos como

Nearest Relative Index (NRI) e Nearest Taxon Index (NTI), respectivamente, e indicam

agrupamento funcional quando valores são maiores do que zero, ou dispersão, quando os

valores são menores do que zero. Valores de SES.FD positivos ou negativos, indicam,

respectivamente, diversidade funcional maior ou menor do que o esperado para o modelo

nulo.

5. RESULTADOS

Foram registradas 211 espécies de aves, distribuídas em 26 famílias da ordem dos

Passeriformes e 19 família dos não-passeriformes. As famílias mais representativas foram

Thamnophilidae (20 espécies), Tyrannidae (18), Thraupidae (18), Psittacidae (12) e

Trochilidae (11) (Anexo). Destaca-se o registro de espécies ameaçadas de acordo com a

lista de espécies de aves ameaçadas do estado do Pará (ALEIXO, 2006), tais como:

Phlegopsis nigromaculata paraensis, Psophia obscura, Dendrocincla merula badia,

Guaruba guarouba, Pteroglossus bitorquatus bitorquatus.

A riqueza estimada foi de 279,5 ± 25,2 espécies. Observa-se na figura 1 que a curva

de estimativa de riqueza não apresentou assíntota, demonstrando a necessidade de um

esforço amostral maior para um melhor levantamento das espécies.

As áreas florestais apresentaram 36 espécies a mais que a plantação. No total,

foram registradas 132 espécies na floresta e 96 espécies na plantação, sendo essa diferença

significativa (Figura 2). Apenas 18 espécies acorreram em ambos os tratamentos.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Amostras (parcelas)

40

80

120

160

200

240

280

320

Est

imat

iva

de

riq

uez

a (J

ack

kn

ife)

Figura 1: Estimativa de riqueza de aves com base no estimador Jackknife 1, com barras

representando intervalo de confiança de 95%.

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Floresta Plantação100

120

140

160

180

200

220

Est

imat

iva

de

Riq

uez

a (J

ack

knif

e)

Figura 2: Estimativa de riqueza para os tratamentos floresta e plantação, com base no

estimador Jackknife 1 (barras representando intervalo de confiança de 95%).

Podemos observar que a composição das comunidades de aves diferiu fortemente

entre os dois tratamentos avaliados (Figura 3). Essa diferença na composição ocorre pelo

fato de que muitas espécies de aves serem altamente dependentes de ambientes florestais e

dificilmente atravessam áreas abertas, tais como aves das famílias Dendrocolaptidae,

Thamnophilidae e Pipridae.

No entanto, outras espécies de aves apresentam maior facilidade para se adaptar a

ambientes de plantação por serem consideradas generalistas, tais como aves granívoras

(Sporophila spp.) e onívoras (HENRIQUES, 2003).

Eixo 1

Eix

o 2

-1.2 -0.8 -0.4 0.0 0.4 0.8 1.2-0.6

-0.4

-0.2

0.0

0.2

0.4

0.6

Floresta

Plantação

Stress = 1,25

Figura 3: Matriz de distância entre as comunidades de aves em áreas florestais e plantio de

paricá na Amazônia Oriental.

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6. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES

Finalização da matriz funcional e posteriormente realização das análises de

diversidade funcional.

7. CONCLUSÃO

Os resultados parciais permitiram concluir que o ambiente de floresta possui a

capacidade de suportam uma maior riqueza de espécies do que o ambiente de plantação e

que os ambos os tratamentos apresentam diferentes composições de espécies. No entanto, o

próximo passo será a realização de análises sobre a estrutura funcional dessas

comunidades. Ressalta-se que esse relatório é o parcial da bolsa e não o final, devido a

mudança de bolsista em fevereiro de 2015, quando esse projeto teve início.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALEIXO, A. Oficina De Trabalho “Discussão d Elaboração da Lista de Espécies

Ameaçadas de Extinção do Estado do Pará”. Museu Paraense Emílio Goeld. 2006.

BASTOS, T. X.; SILVA, G. d. F. G. d.; PACHECO, N. A.; FIGUEIREDO, R. d. O.

Informações agroclimáticas do município de Paragominas para o planejamento agrícola.

In: CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA, 14., 2006, Anais.

Florianópolis: SBMET, 2006.

CASAS, G. A influência da heterogeneidade de habitats em assembléias de aves de

remanescentes da Mata Atlântica: parâmetros, estruturas, atributos funcionais e

padrões de organização. [s.l.] Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011.

CIANCIARUSO, M. V.; SILVA, I. A.; BATALHA, M. A. Diversidades filogenética e

funcional: novas abordagens para a Ecologia de comunidades. Biota Neotropica, v. 9, n.

3, p. 93–103, 2009.

COMITÊ BRASILEIRO DE REGISTROS ORNITOLÓGICOS. 2014. Listas das aves do

Brasil. 11ª Edição, 1/1/2014. Disponível em <http://www.cbro.org.br>

DEL HOYO, J.; ELLIOTT, A. AND SARGATAL, J. Handbook of the birds of the world,

V. 1-17. Barcelona: Lynx Edicions.

FEARNSIDE, P. M. Desmatamento na Amazônia brasileira : história , índices e

conseqüências. Megadiversidade, v. 1, n. 1, 2005.

HENRIQUES, L. M. P. Aves de uma plantação de paricá (Schizolobium amazonicum

Huber ex Ducke) no município de Paragominas, leste do Estado do Pará, Brasil.

Ararajuba, v. 11, n. 1, p. 105–110, 2003.

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MARQUES, L. C. T.; YARED, J. A. G.; SIVIERO, M. A. A Evolução do Conhecimento

sobre o Paricá para Reflorestamento no Estado do Pará. Comunicado Técnico, v. 158, n.

1517-2244, p. 5, 2006.

PETCHEY, O. L. et al. Low functional diversity and no redundancy in British avian

assemblages. Journal of Animal Ecology, v. 76, p. 977–985, 2007.

PETCHEY, O. L.; GASTON, K. J. Functional diversity: Back to basics and looking

forward. Ecology Letters, v. 9, n. 6, p. 741–758, 2006.

SEKERCIOGLU, C. H. Increasing awareness of avian ecological function. Trends in

ecology & evolution, v. 21, n. 8, p. 464–71, ago. 2006.

TILMAN, D. Functional diversityEncyclopedia of Biodiversity, 2001. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-597020090003000

09&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>

TILMAN, D. Niche tradeoffs, neutrality, and community structure: A stochastic theory of

resource competition, invasion, and community assembly. Proceedings of the National

Academy of Sciences, v. 101, n. 30, 2004.

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Anexo I

Tabela 2- Espécies de aves registradas nas fazendas Brejeira (Brej.), Flamboiant (Flamb.), Ilha Verde (I. Verde), Soberana (Sober.) e Taquarussu (Taquar.), em

Ipixuna do Pará, agosto de 2014. É apresentado o Status de cada espécie de acordo com o CBRO (2014) (R= residente; E = Endêmica) e as áreas onde as mesmas

foram registradas: Pa = Paricá; Fl = Floresta.

Nome do Táxon Nome em Português Status Brej. Flamb. I. Verde Sober. Taquar.

Tinamidae

Pa Fl Pa Fl Pa Fl Pa Fl Pa Fl

Tinamus major inhambu-de-cabeça-vermelha R

x

x

Crypturellus cinereus inhambu-preto R

x

Crypturellus soui tururim R

X

Crypturellus parvirostris inhambu-chororó R x

x

X

Crypturellus tataupa inhambu-chintã R

x

Cracidae

Pauxi tuberosa mutum-cavalo R

x

Accipitridae

Elanoides forficatus gavião-tesoura R

x

Heterospizias meridionalis gavião-caboclo R

x

Rupornis magnirostris gavião-carijó R

x

x

Buteo nitidus gavião-pedrês R

x

x

Psophiidae

Psophia obscura jacamim-de-costas-escuras R, E

x

Rallidae

Aramides cajaneus saracura-três-potes R

x

Laterallus viridis sanã-castanha R x

x

x

x

x

Laterallus exilis sanã-do-capim R

x

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Columbidae

Columbina passerina rolinha-cinzenta R x

x

x

x

x

Columbina talpacoti rolinha-roxa R x

x

x

x

Patagioenas picazuro pombão R x

Patagioenas cayennensis pomba-galega R

x

x

Patagioenas subvinacea pomba-botafogo R

x

x

x

Leptotila verreauxi juriti-pupu R

x

x

x

Leptotila rufaxilla juriti-gemedeira R

x

Cuculidae

Piaya cayana alma-de-gato R

x

x x

Crotophaga ani anu-preto R x

x

x

x

Tapera naevia saci R x

x

x

x

x

Strigidae

Lophostrix cristata coruja-de-crista R

x

Glaucidium hardyi caburé-da-amazônia R

x

Nyctibiidae

Nyctibius griseus mãe-da-lua R

x

x

Caprimulgidae

Hydropsalis nigrescens bacurau-de-lajeado R

x

Hydropsalis albicollis bacurau R

x

Trochilidae

Glaucis hirsutus balança-rabo-de-bico-torto R

x x

Phaethornis ruber rabo-branco-rubro R

x

x

x

x x x

Phaethornis superciliosus rabo-branco-de-bigodes R

x

x

x

x x x

Campylopterus largipennis asa-de-sabre-cinza R

x

x

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Anthracothorax nigricollis beija-flor-de-veste-preta R x

Avocettula recurvirostris beija-flor-de-bico-virado R

x

Thalurania furcata beija-flor-tesoura-verde R

x

x x

Hylocharis cyanus beija-flor-roxo R

x

x

x

Polytmus theresiae beija-flor-verde R x

x

x

x

Amazilia versicolor beija-flor-de-banda-branca R

x

Heliothryx auritus beija-flor-de-bochecha-azul R

x

Trogonidae

Trogon melanurus surucuá-de-cauda-preta R

x

Trogon viridis surucuá-grande-de-barriga-amarela R

x

x

x

Trogon ramonianus surucuá-pequeno R

x

x

x

Trogon rufus surucuá-de-barriga-amarela R

x

x

Momotidae

Momotus momota udu-de-coroa-azul R

x

x

x

x

Galbulidae

Galbula cyanicollis ariramba-da-mata R

x

x

x

Bucconidae

Notharchus hyperrhynchus macuru-de-testa-branca R

x

Bucco capensis rapazinho-de-colar R

x

Malacoptila rufa barbudo-de-pescoço-ferrugem R

x

x

x

x

x

Monasa nigrifrons chora-chuva-preto R

x

Monasa morphoeus chora-chuva-de-cara-branca R

x

x

x

x

Chelidoptera tenebrosa urubuzinho R

x

x

Ramphastidae

Ramphastos tucanus tucano-grande-de-papo-branco R

x

x

x

x

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Ramphastos vitellinus tucano-de-bico-preto R

x

x

x

x

Selenidera gouldii saripoca-de-gould R

x

Pteroglossus bitorquatus araçari-de-pescoço-vermelho R

x

Pteroglossus aracari araçari-de-bico-branco R

x

Picidae

Picumnus pygmaeus pica-pau-anão-pintado R, E

x

Veniliornis affinis picapauzinho-avermelhado R

x

x

Piculus flavigula pica-pau-bufador R

x

x

x

Celeus undatus pica-pau-barrado R

x

Celeus grammicus picapauzinho-chocolate R

x

Dryocopus lineatus pica-pau-de-banda-branca R

x

x

x

Campephilus rubricollis pica-pau-de-barriga-vermelha R

x

x

x

Falconidae

Ibycter americanus Gralhão R

x

x

Herpetotheres cachinnans Acauã R

x

Micrastur ruficollis falcão-caburé R x

Micrastur mintoni falcão-críptico R

x

Psittacidae

Ara macao araracanga R

x

Ara chloropterus arara-vermelha-grande R

x

Guaruba guarouba ararajuba R, E

x

x

Aratinga jandaya jandaia-verdadeira R, E

x x

Pyrrhura lepida tiriba-pérola R, E

x

x

Brotogeris chrysoptera periquito-de-asa-dourada R

x

x

x

x

x

Touit purpuratus apuim-de-costas-azuis R

x

x

Page 14: Universidade Federal do Pará - PIBIC · redes de neblina (mist nets), medindo 12 metros e separadas por uma distância de 500 metros entre si. Para as aves capturadas, aferiram-se

14

Pionites leucogaster marianinha-de-cabeça-amarela R

x

x

x

Pyrilia vulturina curica-urubu R, E

x

Pionus menstruus maitaca-de-cabeça-azul R

x

x

x

x

x

Amazona farinosa papagaio-moleiro R

x

x

x

Amazona amazonica Curica R

x

Thamnophilidae

Myrmotherula axillaris choquinha-de-flanco-branco R

x

x

x

Myrmotherula longipennis choquinha-de-asa-comprida R

x

x

x

Myrmotherula menetriesii choquinha-de-garganta-cinza R

x

x

x

Formicivora grisea papa-formiga-pardo R x

x

x

x

x

Isleria hauxwelli choquinha-de-garganta-clara R

x

x

x

x

x

Thamnomanes caesius Ipecuá R

x

x

x

x

Dysithamnus mentalis choquinha-lisa R

x

x

Herpsilochmus rufimarginatus chorozinho-de-asa-vermelha R

x

x

x

x

Thamnophilus doliatus choca-barrada R

x

Thamnophilus palliatus choca-listrada R x

x

x

x

Thamnophilus stictocephalus choca-de-natterer R

x

x

Thamnophilus aethiops choca-lisa R

x

x

x

Thamnophilus amazonicus choca-canela R

x

x

Taraba major choró-boi R x

x

x

x

x

Sclateria naevia papa-formiga-do-igarapé R

x

Pyriglena leuconota papa-taoca R

x

x

x

x

x

Cercomacra cinerascens chororó-pocuá R

x

x

x

x

x

Cercomacra laeta chororó-didi R, E

x

x

x

x

Willisornis vidua rendadinho-do-xingu R, E

x

x

x

x

x

Page 15: Universidade Federal do Pará - PIBIC · redes de neblina (mist nets), medindo 12 metros e separadas por uma distância de 500 metros entre si. Para as aves capturadas, aferiram-se

15

Phlegopsis nigromaculata mãe-de-taoca R

x

x

x

x

Conopophagidae

Conopophaga roberti chupa-dente-de-capuz R, E

x

x

x

Grallariidae

Hylopezus paraensis torom-do-pará R, E

x

x

Formicariidae

Formicarius analis pinto-do-mato-de-cara-preta R

x

x

Dendrocolaptidae

Sittasominae

Dendrocincla fuliginosa arapaçu-pardo R

x

x

x

x

x

Dendrocincla merula arapaçu-da-taoca R

x

x

x

Deconychura longicauda arapaçu-rabudo R

x

Glyphorynchus spirurus arapaçu-bico-de-cunha R

x

x

x

x

x

Xiphorhynchus guttatus arapaçu-de-garganta-amarela R

x

x

x

x

x

Dendrocolaptes medius arapaçu-barrado-do-leste R, E

x

Xenopidae

Xenops minutus bico-virado-miúdo R

x

Furnariidae

Automolus paraensis barranqueiro-do-pará R, E

x

Synallaxis frontalis Petrim R

x

Synallaxis albescens uí-pi R x

x

x

x

x

Synallaxis rutilans joão-teneném-castanho R

x

x

Synallaxis gujanensis joão-teneném-becuá R x

x

x

x

x

Pipridae

Tyranneutes stolzmanni uirapuruzinho R

x

x

Page 16: Universidade Federal do Pará - PIBIC · redes de neblina (mist nets), medindo 12 metros e separadas por uma distância de 500 metros entre si. Para as aves capturadas, aferiram-se

16

Ceratopipra rubrocapilla cabeça-encarnada R

x

x

x

x

Lepidothrix iris cabeça-de-prata R, E

x

Manacus manacus rendeira R

x

Dixiphia pipra cabeça-branca R

x

x

x

Chiroxiphia pareola tangará-falso R

x

x

x

Onychorhynchidae

Onychorhynchus coronatus maria-leque R

x

Terenotriccus erythrurus papa-moscas-uirapuru R

x

x

Myiobius barbatus assanhadinho R

x

x

Tityridae

Schiffornis turdina flautim-marrom R, E

x

x

Laniocera hypopyrra chorona-cinza R

x

Tityra cayana anambé-branco-de-rabo-preto R

x

x

Pachyramphus rufus caneleiro-cinzento R

x

x

x

Pachyramphus polychopterus caneleiro-preto R

x

Pachyramphus validus caneleiro-de-chapéu-preto R

x

Cotingidae

Lipaugus vociferans Cricrió R

x

x

x

x

Haematoderus militaris anambé-militar R

x

Querula purpurata anambé-uma R

x

x

x

x

Pipritidae

Piprites chloris papinho-amarelo R

x

x

Platyrinchidae

Platyrinchus saturatus patinho-escuro R

x

x

Platyrinchus platyrhynchos patinho-de-coroa-branca R

x

Page 17: Universidade Federal do Pará - PIBIC · redes de neblina (mist nets), medindo 12 metros e separadas por uma distância de 500 metros entre si. Para as aves capturadas, aferiram-se

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Rhynchocyclidae

Mionectes macconnelli abre-asa-da-mata R

x

Tolmomyias sulphurescens bico-chato-de-orelha-preta R

x x

Tolmomyias poliocephalus bico-chato-de-cabeça-cinza R

x

Tolmomyias flaviventris bico-chato-amarelo R

x

x

x

x

Todirostrum maculatum ferreirinho-estriado R

x

Todirostrum cinereum ferreirinho-relógio R x

x

x

x

Poecilotriccus fumifrons ferreirinho-de-testa-parda R x

Poecilotriccus sylvia ferreirinho-da-capoeira R

x

x

x

x

Myiornis ecaudatus Caçula R

x

x

x

x

Lophotriccus galeatus caga-sebinho-de-penacho R

x

x

x

x

Tyrannidae

Zimmerius gracilipes poiaeiro-de-pata-fina R

x

Camptostoma obsoletum risadinha R x

x

x

x

x

Elaenia flavogaster guaracava-de-barriga-amarela R x

x

x

x

x

Myiopagis gaimardii maria-pechim R

x x x

x

x

Tyrannulus elatus maria-te-viu R

x

x x

Phaeomyias murina bagageiro R x

x

x

x

x

Attila spadiceus capitão-de-saíra-amarelo R

x

x

x

x

x

Legatus leucophaius bem-te-vi-pirata R

x

x

Myiarchus ferox maria-cavaleira R

x

x

x

Rhytipterna simplex Vissiá R

x

x

x

Pitangus sulphuratus bem-te-vi R x

x

x

x

Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado R

x

Myiozetetes cayanensis bentevizinho-de-asa-ferrugínea R

x

x x x

Page 18: Universidade Federal do Pará - PIBIC · redes de neblina (mist nets), medindo 12 metros e separadas por uma distância de 500 metros entre si. Para as aves capturadas, aferiram-se

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Myiozetetes similis bentevizinho-de-penacho-vermelho R x

x

x

Tyrannus melancholicus Suiriri R x

x

x

x

x

Empidonomus varius Peitica R x

x

Myiophobus fasciatus Filipe R x

x

x

x

x

Cnemotriccus fuscatus guaracavuçu R

x

Vireonidae

Cyclarhis gujanensis pitiguari R x

x

x

x

Vireo chivi juruviara R

x

Hylophilus semicinereus verdinho-da-várzea R

x

Hylophilus pectoralis vite-vite-de-cabeça-cinza R x

x

x

x

x

Hylophilus ochraceiceps vite-vite-uirapuru R

x

Hirundinidae

Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serradora R

x

Progne chalybea andorinha-doméstica-grande R

x

Troglodytidae

Microcerculus marginatus uirapuru-veado R

x

x

Troglodytes musculus corruíra R x

x

x

Pheugopedius genibarbis garrinchão-pai-avô R

x x x

x

x x

Pheugopedius coraya garrinchão-coraia R

x

x

x

x

x

Polioptilidae

Ramphocaenus melanurus bico-assovelado R

x

x

x

x

x

Polioptila plumbea balança-rabo-de-chapéu-preto R

x

Turdidae

Turdus leucomelas sabiá-barranco R

x

x

x

x

Passerellidae

Page 19: Universidade Federal do Pará - PIBIC · redes de neblina (mist nets), medindo 12 metros e separadas por uma distância de 500 metros entre si. Para as aves capturadas, aferiram-se

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Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo R x

x

Ammodramus aurifrons cigarrinha-do-campo R x

x

x

Arremon taciturnus tico-tico-de-bico-preto R

x

x

x

Parulidae

Geothlypis aequinoctialis pia-cobra R x

x

Myiothlypis mesoleuca pula-pula-da-guiana R

x

Psarocolius viridis japu-verde R

x

x

Psarocolius bifasciatus Japuaçu R

x

Cacicus haemorrhous Guaxe R

x

Thraupidae

Coereba flaveola Cambacica R

x

Saltator maximus tempera-viola R

x

x x

x

Saltator azarae sabiá-gongá-da-amazônia R x

x

Saltator grossus bico-encarnado R

x

x

Tachyphonus rufus pipira-preta R x

x

x

x

x

Ramphocelus carbo pipira-vermelha R x

x

x

x

x

Lanio cucullatus tico-tico-rei R

x

Lanio surinamus tem-tem-de-topete-ferrugíneo R

x

Tangara velia saíra-diamante R

x

Tangara episcopus sanhaçu-da-amazônia R x

x

x

x

x

Tangara palmarum sanhaçu-do-coqueiro R

x

Cyanerpes caeruleus saí-de-perna-amarela R

x

x

Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo-castanho R

x

Volatinia jacarina Tiziu R x

x

x

x

X

Sporophila americana coleiro-do-norte R x

x

x

x

X

Page 20: Universidade Federal do Pará - PIBIC · redes de neblina (mist nets), medindo 12 metros e separadas por uma distância de 500 metros entre si. Para as aves capturadas, aferiram-se

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Sporophila nigricollis Baiano R

x

x

X

Sporophila minuta caboclinho-lindo R

x

x

Sporophila angolensis Curió R x

x

x

X

Cardinalidae

Granatellus pelzelni polícia-do-mato R

x

Caryothraustes canadensis Furriel R

x

x

x

Periporphyrus erythromelas bicudo-encarnado R

x

x

Cyanoloxia rothschildii azulão-da-amazônia R

x

x

x

x

Fringillidae

Euphonia violacea gaturamo-verdadeiro R

X

Euphonia cayennensis gaturamo-preto R

x

x

TOTAL 38 47 49 81 62 56 42 54 45 65