117
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GLAUCO ROBERTO PEREIRA SILVA EFICIÊNCIA GLOBAL DOS EQUIPAMENTOS COMO INSTRUMENTO DE APOIO À REDUÇÃO DE CUSTO DE MANUTENÇÃO: UMA SURVEY NA INDÚSTRIA DE MANUFATURA São Paulo 2016

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

GLAUCO ROBERTO PEREIRA SILVA

EFICIÊNCIA GLOBAL DOS EQUIPAMENTOS COMO INSTRUMENTO

DE APOIO À REDUÇÃO DE CUSTO DE MANUTENÇÃO: UMA SURVEY

NA INDÚSTRIA DE MANUFATURA

São Paulo

2016

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II

GLAUCO ROBERTO PEREIRA SILVA

EFICIÊNCIA GLOBAL DOS EQUIPAMENTOS COMO INSTRUMENTO

DE APOIO À REDUÇÃO DE CUSTO DE MANUTENÇÃO: UMA SURVEY

NA INDÚSTRIA DE MANUFATURA

Dissertação apresentada ao Programa

de Pós Graduação em Engenharia de

Produção da Universidade Nove de

Julho – UNINOVE, como requisito

parcial para obtenção do grau de

Mestre em Engenharia de Produção.

Prof. Milton Viera Junior, Dr.

Orientador

São Paulo

2016

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III

Silva, Glauco Roberto Pereira.

Eficiência global dos equipamentos como instrumento de apoio à

redução de custo de manutenção: uma survey na indústria de manufatura. /

Glauco Roberto Pereira Silva. 2016.

111 f.

Dissertação (mestrado) – Universidade Nove de Julho - UNINOVE,

São Paulo, 2016.

Orientador (a): Prof. Dr. Milton Vieira Junior.

1. OEE. 2. TPM. 3. Indústria de manufatura. 4. Manutenção. 5. Custo

de manutenção.

I. Junior Vieira, Milton. II. Titulo.

CDU 658.5

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IV

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V

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha amada avó

Dalila (in memoriam) pelo exemplo,

ensinamentos que contribuíram para

formação de meu caráter.

Dedico este trabalho: à minha família e

meus amigos pelo apoio, compreensão e

paciência nos momentos mais difíceis.

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VI

AGRADECIMENTO

Primeiramente agradeço a Deus, pela vida que tem me dado e por todas as coisas que tem

colocado em minhas mãos. Especialmente, agradeço pelo fato dele ter me dado força e sabedoria

para completar mais esta importante etapa na minha vida.

Agradeço aos meus pais, Paulo e Helena, que sempre me incentivaram e que, apesar dos

recursos limitados, sempre fizeram o possível e o impossível para trazer o melhor que havia em

educação para os filhos.

Agradeço as minhas irmãs Gladys e Vanessa, que sempre foram amigas e presentes em

minha vida.

Agradeço a minha esposa, Eliane Rodrigues Silva, por acreditar que o Mestrado seria um

importante progresso em minha carreira, pelo companheirismo, paciência e encorajamento.

Agradeço ao meu querido filho, Arthur Rodrigues Silva, razão do meu intenso esforço

para me tornar uma pessoa melhor a cada dia.

Agradeço aos amigos e familiares, pelo incentivo, compreensão e abnegação dos bons

momentos juntos em prol da realização deste trabalho.

Ao meu orientador, professor Milton Vieira Júnior, pela dedicação, compreensão,

disponibilidade, apoio, orientação e pelas críticas construtivas durante o desenvolvimento deste

trabalho.

Aos professores Dr. Elesandro A. Baptista e Dra. Rosangela Maria Vanalle pela

participação na qualificação, que colaborarão para finalizar este trabalho.

Ao professor Dr. Carlos Roberto Camelo Lima, pela participação na defesa, e

colaboração prestada.

À Secretaria da Pós-Graduação do Mestrado de Engenharia de Produção da UNINOVE.

Aos amigos e colegas de curso o qual proporcionaram momentos incríveis, muitas risadas

e muito contribuiu para a realização desta dissertação.

A todos os professores do curso de Mestrado em Engenharia de Produção da UNINOVE,

pelos conhecimentos transmitidos.

A todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho, fica aqui o

Meu MUITO OBRIGADO!

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VII

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.

Nelson Mandela

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VIII

RESUMO

As indústrias de manufatura brasileiras têm enfrentado acirrada competição global com empresas

da Europa, USA e Ásia, exigindo das mesmas o monitoramento de fatores cruciais para se

manter competitivas. De maneira geral, essas empresas possuem um conjunto de indicadores de

desempenho considerados como chave na comparação entre unidades. No entanto, a literatura

acadêmica, no contexto dos custos de manutenção, pouco tem abordado, especificamente, sobre

o reflexo do uso do OEE - Overall Equipment Effectiveness, indicador utilizado para medir a

efetividade geral dos equipamentos e dos sistemas de produção - na redução de custos de

manutenção. O presente trabalho questiona em que medida as empresas de manufatura no Brasil

conhecem os impactos sobre os resultados dos sistemas de produção e, mais particularmente

sobre o custo de manutenção. Apresenta ainda como objetivo compreender a compreensão das

empresas sobre os impactos que o TPM e o OEE trazem sobre a gestão da manutenção e sobre os

custos dessa atividade. Para atingir tal objetivo, utilizou-se uma survey exploratória como uma

exemplificação prática, ilustrando os resultados da aplicação dos conceitos propostos nas ações

de manutenção industrial em empresas de manufatura. Os resultados apontados demonstraram

que tanto o TPM e quanto OEE trazem contribuições efetivas para aumentar a produtividade,

qualidade e competitividade, e reduzir custos de manutenção, e que a maior parte das empresas

estudadas têm clareza disso.

Palavras-chave: OEE, TPM, Indústria de Manufatura, Manutenção, Custo de

Manutenção.

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IX

ABSTRACT

The Brazilian manufacturing industries have faced stiff global competition from factories in

Europe, USA and Asia, requiring the same monitoring crucial factors to remain competitive. In

general, these companies have performance indicators considered key in comparison units.

However, the academic literature in the context of maintenance costs, little has addressed

specifically on the impact of the use of OEE - Overall Equipment Effectiveness, indicator used

to measure the overall effectiveness of equipment and production systems - in reducing

maintenance costs. This work questions the extent to which manufacturing companies in Brazil

know the impact on the results of production systems, and more particularly about the cost of

maintenance. It also presents the objective of understanding the understanding of business

impacts on the TPM and OEE bring about the management of maintenance and the costs of this

activity. To achieve this goal, we used an exploratory survey as a practical exemplification,

illustrating the results of applying the proposed concepts in industrial maintenance activities in

manufacturing companies. The aforementioned results demonstrated that both the TPM and the

OEE bring effective contributions to increase productivity, quality and competitiveness, and

reduce maintenance costs, and that most of the companies studied have clarity that.

Keywords: OEE, TPM, Manufacturing Industry, Maintenance, Cost of Maintenance

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X

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Participação por setorial no PIB 2011 ............................................................................ 4

Figura 2 – Outline da pesquisa ........................................................................................................ 7

Figura 3 – Os oito pilares do TPM ................................................................................................ 15

Figura 4 – Tipos de manutenção.................................................................................................... 20

Figura 5 – Representação das Perdas do OEE ............................................................................... 23

Figura 6 - Representação gráfica da composição do OEE ............................................................ 23

Figura 7 – Relação entre as seis grandes perdas e os fatores do OEE ........................................... 27

Figura 8 – Exemplo de medição de OEE ...................................................................................... 27

Figura 9 – Exemplo de medição eletrônica de OEE com detalhes das paradas ............................ 28

Figura 10 – Custos versus manutenção ......................................................................................... 30

Figura 11 – Gráfico lucro versus disponibilidade ......................................................................... 30

Figura 12 – Relação Percentual do Custo Total da manutenção pelo Faturamento Bruto ............ 32

Figura 13 – Média Geral percentual do Custo Total da manutenção e o Faturamento Bruto ....... 34

Figura 14 – Estrutura metodológica da pesquisa ........................................................................... 37

Figura 15 – Delineamento da survey exploratória do presente trabalho ....................................... 39

Figura 16 – Palavras chaves mais utilizadas nos artigos aceitos ................................................... 43

Figura 17 – Ano de publicação dos artigos ................................................................................... 43

Figura 18 – Aspectos considerados na revisão sistemática ........................................................... 45

Figura 19 - Processo de implementação do método Survey .......................................................... 47

Figura 20 – Resumo das doze empresas avaliadas ........................................................................ 54

Figura 21 – TPM como apoio a competitividade .......................................................................... 55

Figura 22 – Importância do TPM para produtividade ................................................................... 55

Figura 23 – Importância do TPM para qualidade .......................................................................... 56

Figura 24 – Impacto do TPM na manutenção ............................................................................... 58

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XI

Figura 25 – Importância do TPM para redução de custos de manutenção .................................... 58

Figura 26 – Percepção sobre o impacto do TPM........................................................................... 59

Figura 27 – Importância do OEE no desempenho das empresas .................................................. 60

Figura 28 – OEE como ferramenta de apoio a competitividade.................................................... 60

Figura 29 – OEE como ferramenta de apoio a produtividade ....................................................... 61

Figura 30 – Importância do OEE para a qualidade ....................................................................... 62

Figura 31 - Importância do OEE para a manutenção .................................................................... 62

Figura 32 - Importância do OEE para redução de custos de manutenção ..................................... 63

Figura 33 – Percepção sobre o impacto do OEE (média das 6 questões) ..................................... 64

Figura 34 – Barreira referente ao desconhecimento sobre o TPM ................................................ 67

Figura 35 – Falta de tempo para execução dos projetos TPM....................................................... 67

Figura 36 - Falta de suporte e comprometimento gerencial .......................................................... 68

Figura 37 – Falta de habilidade e de treinamento adequado para implementação do TPM .......... 68

Figura 38 - Falta de experiência na implantação do programa TPM ............................................ 69

Figura 39 – Falta de recursos financeiros ...................................................................................... 69

Figura 40 – Dúvida em relação aos benefícios proporcionados pelo programa TPM .................. 70

Figura 41 – Dificuldade na priorização e seleção de projetos ....................................................... 71

Figura 42 – Alta complexidade na implementação e execução de programas TPM ..................... 71

Figura 43 – Dificuldade na coleta de dado dos processos a serem melhorados ............................ 72

Figura 44 – Resultados com os programas de melhoria já implantados ....................................... 72

Figura 45 – Crença de que o programa TPM só se aplica a organizações de grande porte .......... 73

Figura 46 – Resistências internas a mudanças organizacionais .................................................... 73

Figura 47 – Barreiras restritivas à implantação do TPM ............................................................... 74

Figura 48 – Melhora no comprometimento das pessoas com os objetivos da empresa ................ 75

Figura 49 – Melhora na utilização dos ativos da empresa ............................................................. 75

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XII

Figura 50 – Melhora no resultado operacional .............................................................................. 76

Figura 51 – Percepção do sucesso nos principais resultados atingidos com TPM/OEE ............... 77

Figura 52 – Principais resultados no uso da metodologia ............................................................. 77

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XIII

LISTA DE TABELAS

Tabela 1– Quantidade de artigos encontrados ............................................................................... 41

Tabela 2– Quantidade de artigos aceitos e rejeitados .................................................................... 42

Tabela 3 – Percentual de redução de custos de manutenção com o uso do TPM/OEE................. 65

Tabela 4 – Principais fatores da manutenção sujeitos a redução de custos ................................... 65

Tabela 5 – Relação do Custo de Manutenção e outros indicadores .............................................. 66

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XIV

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

BM Breakdown Maintenance (Manutenção Pós Quebra)

CI Controle Inicial

CBM Conditional based Maintenance (Manutenção baseada nas condições)

CM Corrective Maintenance (Manutenção por Melhoria)

ET Educação e Treinamento

FMEA Failure Mode and Effects Analysis (Análise do modo de Falhas)

MA Manutenção Autônoma

MP Manutenção Planejada

ME Melhoria Especifica

MPT Manutenção Produtiva Total

MQ Manutenção da Qualidade

MTTF Mean Time to Fix (Tempo médio de conserto)

MTTR Mean Time to Repair (Tempo médio de reparo)

MUBA Mean Unit Between Assists (Tempo médio entre assistência)

JIT Just in time

OEE Overall Equipment Effectiveness (Eficiência global do equipamento)

OFE Overall Factory Effectiveness (Eficiência global da fábrica)

OTE Overall Throughput Effectiveness (Eficiência Global da taxa de transferência)

OTF Operate to failure (Operar até a falha)

RCM Reliability Centered Maintenance (Manutenção Centrada na Confiabilidade)

SHE Segurança e Saúde e Meio Ambiente

TBM Time based Maintenance (Manutenção baseada no tempo)

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XV

TPM Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total)

TPM Total Productive Management (Gerenciamento Produtivo Total)

TTF Time to failure (Tempo para a falha)

TTR Time to repair (Tempo para o reparo)

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XVI

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ......................................................................................... 3

1.1.1 PROPOSIÇÃO ................................................................................................................. 3

1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 3

1.3 RELEVÂNCIA DO TRABALHO .................................................................................. 4

1.4 METODOLOGIA ............................................................................................................ 5

1.4.1 ESTRUTURA DO TRABALHO ..................................................................................... 8

1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ...................................................................................... 8

2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 10

2.1 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL .................................................................................. 11

2.2 TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE .......................................................... 12

2.2.1 OS OITO PILARES DO TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE .......................... 14

2.2.2 MANUTENÇÃO E TPM ............................................................................................... 20

2.3 OEE ............................................................................................................................... 22

2.4 CUSTOS DE MANUTENUÇÃO ................................................................................. 29

2.4.1 CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS .................................................................................. 29

2.5 COMPETITIVIDADE .................................................................................................. 34

2.6 TRABALHOS COM USO DA METODOLOGIA TPM E INDICADOR OEE .......... 35

3 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA .............................................................. 37

3.1 PESQUISA BIBLIOMÉTRICA .................................................................................... 39

3.1.1 QUESTÕES DE PESQUISA PARA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA ......................... 40

3.1.2 ACERCA DOS ARTIGOS ENCONTRADOS .............................................................. 41

3.1.3 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA ................................................... 44

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XVII

3.1.4 CONCLUSÃO DO ESTUDO BIBLIOGRÁFICO ........................................................ 46

3.2 PERCURSO METODOLÓGICO ................................................................................. 47

3.2.1 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS .......................................................... 49

3.3 A COLETA DOS DADOS ............................................................................................ 49

3.4 PESQUISA PILOTO ..................................................................................................... 50

4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................ 52

4.1 AS QUESTÕES ............................................................................................................. 52

4.2 A - CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS RESPONDENTES ..................... 53

4.3 B - CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS RESPONDENTES .............................. 53

4.4 C – IMPACTOS ............................................................................................................ 54

4.5 D – CUSTOS ................................................................................................................. 64

4.6 E – BARREIRAS PARA IMPLANTAÇÃO DO TPM ................................................ 66

4.7 F – SUCESSO ............................................................................................................... 74

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................. 78

5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 78

5.2 TRABALHOS FUTUROS ............................................................................................ 79

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 80

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA – PARTE A (RESPONDENTES) ...... 90

APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE B (EMPRESA) .................... 91

APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA PILOTO- PARTE C (IMPACTOS) .. 92

APÊNDICE D – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA PILOTO- PARTE D (BARREIRAS) 93

APÊNDICE E – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE C (IMPACTOS) ................. 94

APÊNDICE F – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE D (CUSTOS) ....................... 95

APÊNDICE G – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE E (BARREIRAS) ............... 96

APÊNDICE H – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE F (SUCESSO) ..................... 97

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XVIII

ANEXO 1 – ARTIGOS OBTIDOS DO ESTUDO BIBLIOMÉTRICO (RESUMIDO) ....... 98

ANEXO 3 –ARTIGOS OBTIDOS DO ESTUDO BIBLIOMÉTRICO (AMPLIADO) ........ 99

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1

1 INTRODUÇÃO

Os últimos trinta anos trouxeram expressivas mudanças para a organização dos mercados,

e a indústria de manufatura, dentro deste contexto geral, vem sofrendo alterações constantes

provocadas por transformações advindas de novas formas de organização: fusões, aquisições,

junções e reposicionamentos estratégicos de empresas que atuam no mercado global. (KUMAR;

et al, 2011).

A constante e crescente busca pela sobrevivência empresarial em mercados cada vez mais

globalizados, impulsiona as indústrias a buscarem aprimoramento tanto em seus produtos, como

na obtenção de diferencias competitivos: atributos técnicos, tecnologias de fabricação, prazos de

entrega, design, segurança ou mesmo redução do impacto ao meio ambiente. Melhorar o

desempenho da produção e a competitividade são considerados fatores cruciais para as empresas,

e são monitorados por indicadores considerados como chaves tanto na mensuração de

desempenho quanto na comparação entre unidades (BUSSO; MIYAKE, 2013). Observa-se então

o investimento em recursos e em tempo para promover a melhoria em vários setores que

compõem o sistema de produção; dentre eles destacam-se a Engenharia de Produtos, a

Engenharia a Processo e Departamento de Qualidade, que compõem a linha de frente de

qualquer empresa (MENGUE, 2013).

No presente trabalho, destaca-se o setor de Manutenção, como ponto estratégico e

importante alternativa para a melhoria do desempenho da produção e para o aumento da

competitividade das empresas. Esse é um dos setores cuja atividade tem influência nos

resultados diretos e/ou indiretos em todo processo produtivo e que, ainda na atualidade, tem

dificuldades de justificar seus investimentos, uma vez que seus principais indicadores não têm

uma relação simples ou mais direta com demais indicadores estratégicos de uma empresa. Por

isso mesmo, na maioria das vezes, ainda é visualizado como “mal necessário” ou “gerador de

custos”.

A visão estratégica da Manutenção no parque fabril, no entanto, influencia diretamente as

prioridades competitivas das empresas, tanto no que se refere ao investimento de médio e longo

prazo quanto como aliado direto do desempenho, produtividade e redução de custos gerais do

processo produtivo empresarial (MENGUE, 2013).

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2

Outro aspecto relaciona-se ao questionamento que autores como Bazrafshana; Hajjarib,

(2012) fazem, no tocante à contraposição entre os objetivos da organização e a desempenho da

manutenção. Pouca ou nenhuma atenção é dada ao fato do sistema de manutenção fazer parte

desse contexto organizacional de competitividade, e de que os indicadores atuais de manutenção

são derivados de fatores tradicionais sobre os quais há pouca atenção aos parâmetros

organizacionais (BAZRAFSHANA; HAJJARIB, 2012). De acordo com Johnson (2011), uma

das razões para o baixo interesse no aprofundamento da gestão de manutenção é a dificuldade de

visualização de uma conexão entre a atividade de manutenção e lucratividade.

O TPM (Total Productive Maintenance), mais especificamente, tem como característica

minimizar a segmentação da manutenção por departamentos, uma vez que constitui uma

metodologia que abrange toda a cadeia de produção. Trata-se de um conceito de gerenciamento

total dos ativos fixos e que requer o envolvimento de todas as pessoas da organização e não

somente daqueles ligados ao setor de manutenção (CHAKRAVORTY, 2011).

A implementação do TPM, porém, enfrenta barreiras devido ao fato de que os gerentes

tendem a focar nos resultados mais imediatos do que em atividades que apoiam as reduções de

perdas de médio e longo prazo. Mesmo o engajamento do setor de manutenção se deve à

dificuldade em observar benefícios que para o próprio setor não são óbvios, requerendo o uso de

indicadores mais consistentes para justificar suas atividades.

Um dos principais indicadores utilizados no TPM é o OEE (Overall Equipment

Effectiveness), o qual por ser prático e direto, e por envolver todo o processo devido à

simplicidade e clareza de sua conceituação, serve como medida de comparação (benchmarking)

entre plantas, equipamentos e outros recursos de produção. O OEE promove a análise dos

problemas, de modo a tornar as ações de melhoria do processo mais efetivas e aumentar o

aproveitamento na capacidade dos equipamentos (BUSSO, 2013).

A participação da atividade de manutenção no indicador OEE recai sobre a componente

disponibilidade, o que parece remeter, num primeiro momento, ao aumento de custo, relação

esta ainda não muito esclarecida na bibliografia pesquisada neste trabalho.

Mesmo com resultados positivos atestados, TPM e OEE não parecem ser instumentos de

uso sistemático na indústria de manufatura no Brasil. Daí resulta, num primeiro momento, o

interesse por compreender se há a real compreensão das empresas sobre os impactos que o TPM

e o OEE trazem sobre a gestão da manutenção e sobre os custos dessa atividade no contexto dos

custos de produção. Há ainda interesse em saber quais seriam as barreiras que impedem as

empresas de utilizarem o TPM de modo mais efetivo.

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3

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

Com base no exposto anteriormente, o presente trabalho abre-se para a questão:

- As empresas de manufatura no Brasil conhecem os impactos que o uso do TPM e

do indicador OEE produzem sobre os resultados dos sistemas de produção, e mais

particularmente sobre o custo de manutenção?

Da mesma forma, há também o interesse em saber se essas empresas identificam que a

aplicação do TPM e o uso do OEE influenciam os custos de manutenção de forma direta.

Por fim, é ainda interessante conhecer como essas empresas vislumbram as barreiras

enfrentadas para implantar o TPM e o uso do OEE em seus sistemas de produção.

1.1.1 PROPOSIÇÃO

Frente a tudo isso, esta pesquisa tem como propósito verificar a validade da seguinte

proposição:

– As empresas de manufatura no Brasil aplicam o TPM e o indicador OEE, conhecendo quais

impactos que essa aplicação tem sobre o custo de manutenção.

1.2 OBJETIVOS

Para uma melhor compreensão, os objetivos foram divididos em: objetivo geral e em

objetivos específicos, a saber:

- Objetivo geral: Avaliar se as empresas de manufatura conhecem os impactos que a

aplicação do TPM e o uso do indicador OEE podem ter sobre os custos de manutenção.

- Os objetivos específicos são os seguintes:

Apresentar um conjunto de conceitos referenciais acerca das principais

terminologias envolvidas (tanto em manutenção quanto em custos e afins);

Situar, tendo por base a literatura consultada, como é feita a avaliação dos

impactos da aplicação do TPM e do uso do indicador OEE sobre os resultados da

manutenção nas empresas de manufatura no Brasil;

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4

Verificar as principais barreiras para a implantação do TPM segundo a visão das

empresas pesquisadas.

1.3 RELEVÂNCIA DO TRABALHO

No Brasil, até o início desta década, o setor industrial representava 27,2% do Produto

Interno Bruto (PIB) brasileiro (Figura 1). Dessa fatia, mais da metade (51%) refere-se somente à

indústria de transformação, ou de manufatura, como aqui tratada (FIESP, 2015).

Figura 1 – Participação por setorial no PIB 2011

Fonte: IBGE. Elaboração: Depecon-FIESP, 2015

Essa mesma indústria enfrenta também acirrada competição interna e externa que exige a

melhoria do desempenho da manufatura e o monitoramento de fatores fundamentais para se

manter competitiva no cenário global (HOPENBEEK; PINTELON, 2013).

Aspectos relacionados à redução de custos e à melhor utilização dos ativos são pontos

estratégicos para a sobrevivência das empresas, e a manutenção enquadra-se nessa situação,

conceito reforçado pela constatação de que seu gerenciamento aumentou nas últimas décadas

(ZUASHKIANI; RAHMANDAD; JARDINI, 2011). Observa-se que o percentual do custo de

manutenção em relação ao PIB se mantém num patamar médio acima de 4,0%, o que é bastante

significativo para uma atividade considerada não produtiva na maioria das empresas

(ABRAMAN, 2013).

Outro aspecto interessante é a relação entre o departamento de manutenção e o

departamento de produção, que apresenta conflitos devido a perpectivas distintas de prioridades.

Se por um lado a área de produção reclama da área de manutenção devido às quebras inesperadas

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5

que dificultam o atingimento de suas metas, por outro lado a área de manutenção reclama que a

área de produção não opera as máquinas de forma apropriada e que não deixa os profissionais de

manutenção realizarem atividades para a prevenção de quebras (ZUASHKIANI;

RAHMANDAD; JARDINI, 2011).

Diferentes categorias de medição de manutenção podem ser encotrados na literatura,

como ressaltam Bazrafshana; Hajjarib (2012), com destaque para o método TPM, que provê

uma métrica quantitativa chama Eficiencia Global de Equipamento .

Mesmo num contexto em que a manutenção já é percebida como função importante para

atingir um desempenho sustentável, como assinalam Horenbeek e Pintelon (2012), ainda se

percebe uma falta de clareza na leitura do OEE que possa justificar maior esforço para que as

áreas de manutenção e produção colaborem entre si. Uma melhor compreensão da empresa a

partir do OEE pode contribuir para mudança de atitude mais pro ativa destes setores: produção e

manutenção.

Numa revisão da literatura preliminar observou-se que existem muitas pesquisas

relacionadas aos dois tópicos centrais deste trabalho, o indicador OEE e a aplicação do TPM. No

entanto, tais pesquisas, de um modo geral, apresentam-se de forma genérica ou segmentada a

uma área de negócio específica ou de características muito particulares - como indústria de

manufatura de forma mais ampla. Um número pequeno de trabalhos aborda a relação da gestão

da eficiência global de equipamentos como um apoio à redução dos custos de manutenção na

manufatura.

1.4 METODOLOGIA

Esta pesquisa é de natureza aplicada, como definido por Marconi e Lakatos (2010): a

pesquisa aplicada, ou empírica, é a aquela utilizada com objetivo de obter informações e/ou

conhecimento sobre uma hipótese que se queira comprovar.

No tocante à abordagem, esta dissertação traz uma pesquisa qualitativa, de forma a

trabalhar as organizações estudadas fazendo observações e juntando evidências Marconi e

Lakatos (2010).

É ainda uma pesquisa correlacional quanto ao seu objetivo, uma vez que visa estabelecer

a existência de relações entre dois ou mais aspectos da situação. Sobre o objetivo este trabalho

pode ser classificado também como pesquisa de levantamento exploratório, pois permite obter

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uma percepção preliminar a respeito de um tópico, segundo Filippini (1997) apud Mello e

Turroni (2012).

Referente ao método, foi realizada uma survey exploratória em 12 empresas de

manufatura localizadas na cidade de São Paulo com vivência na metodologia TPM. Survey é um

método de pesquisa cujo procedimento prevê a coleta de informações diretamente de pessoas

sobre suas ideias, sentimentos, planos entre outros (FINK e KOSECOFF, 1998 Apud MELLO e

TURRIONI, 2012).

Na Figura 2 é apresentado o outline da pesquisa, demonstrando o fluxo de ações adotadas

para a realização deste trabalho.

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Figura 2 – Outline da pesquisa

Fonte: Elaborado pelo Autor (2016)

A pesquisa bibliográfica desenvolveu-se fazendo uso de fonte tradicionais, bem como

elementos da mídia eletrônica, em particular artigos referentes aos principais periódicos, autores,

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tecnologias e tendências no desenvolvimento de uma pesquisa bibliométrica, nos moldes como

será apresentado no capítulo das referências bibliográficas.

1.4.1 ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente trabalho de mestrado divide-se em cinco capítulos, a partir dos quais buscou-

se responder a questão chave desta dissertação. Para efetuar uma avaliação e analisar como as

empresas avaliam os impactos que o TPM e OEE tem sobre o custo de manutenção.

Para tanto, neste primeiro capítulo buscou-se apresentar e introduzir o tema a partir do

contexto atual em que se encontra as relações globais em termos de mercados, produção,

produtividade, destacando os diversos instrumentos de mensuração de perdas e ganhos sobre o

custo de produção e manutenção. Nesse contexto, destaca-se o método TPM e o indicador OEE,

mote deste trabalho de pesquisa.

A seguir, no segundo capítulo, foi desenvolvido uma revisão da literatura a partir de

pesquisas bibliográficas junto a autores que compõe o aporte teórico desta questão, bem como

junto a recentes trabalhos acadêmicos, onde tópicos como TPM, OEE, redução de custos,

produção e manutenção passam por reflexões relativas ao encaminhamento dado ao tema neste

trabalho.

No terceiro capítulo destaca-se o processo metodológico percorrido, apresentando os

procedimentos, técnicas e as principais teorias que embasam as escolhas aqui vivenciadas.

O trabalho de campo, propriamente dito, é apresentado no quarto capítulo, juntamente

com os dados levantados, sua sistematização rumo a uma avaliação das práticas desenvolvidas

nas empresas pesquisadas.

O quinto capítulo apresenta as considerações finais obtidas mediante a análise dos

resultados e sugestões para trabalhos futuros.

1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

Conforme Marconi e Lakatos (2010), delimitar o estudo é definir limites para a pesquisa.

Assim a pesquisa pode ser delimitada por extensão ou tema que podem restringir o campo de

atuação.

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Para garantir uma maior coesão e coerência entre os dados buscou-se trabalhar a pesquisa

no presente momento restringindo o campo apenas a empresas de manufatura que apliquem a

metodologia TPM e utilizem o indicador na gestão de produção OEE.

Esta escolha se deve principalmente à necessidade de se obter uma avaliação na qual os

resultados não sejam influenciados por características consideradas importantes no referido

estudo tais como, nível de conhecimento e nível de aplicação da metodologia.

Outro aspecto importante para esse trabalho refere-se, particularmente, à área de

Manutenção, ou seja o “Ato ou efeito de manter”; enfim, as medidas necessárias para

conservação, avaliação, reparo e execução de tais serviços. Nesse tópico serão abordados

aspectos referentes aos conceitos e definições chaves da terminologia utilizada pelo setor, bem

como uma breve explanação sobre a história do processo, tipos de manutenção, serviços etc.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Este capítulo do trabalho apresenta os principais conceitos e definições que vão ancorar as

discussões e conclusões na qual a presente pesquisa está fundamentada. Para tanto, avalia-se

como importante um breve histórico da questão acerca da Manutenção Industrial, recorte que foi

escolhido para ser tratado nesta dissertação, até os apontamentos ligados especificamente ao

TPM e ao OEE.

Um dos grandes fenômenos entre os anos 1990 e 2000 tem relação com o fato de milhares

de empresas terem iniciado a implementação do TPM em suas unidades, no entanto, somente

algumas centenas tiveram sucesso nesta tarefa. Assim sendo, de que forma pode-se explicar

esses resultados negativos em termos de implementação do TPM para a maior parte das

empresas?

Segundo Marin-Garcia e Martinez (2013), uma série de fatores podem ser indicados

como causas desse expressivo número de insucessos: desde as diferentes culturas empresariais e

suas prioridades vigentes, passando pela falta de envolvimento de toda a organização, bem como

a falta de uma rotina de controle de resultados de eficiência, falta de conhecimento e/ou de

liderança.

Algumas características tomadas como inerentes ao comportamento humano, também são

fatores apontados como algo que dificulta ou até mesmo inviabiliza a implementação do TPM.

Nesse sentido, Nakajima (1989) aponta alguns exemplos, como a resistência às mudanças,

caracterizado por pensamentos do tipo:

“... a Produção produz e a Manutenção mantém; TPM é mais uma carga de

trabalho para a Produção; o departamento de Manutenção perde sua importância com a

implementação do TPM; pessoas pouco treinadas da Produção podem se acidentar ao

inspecionarem ou repararem os equipamentos; se a disponibilidade dos equipamentos é

boa então por que alterar o sistema de manutenção” (NAKAJIMA, 1989, p.49).

Nesse contexto, o OEE mostra-se como uma ferramenta que agrupa variáveis importantes

nos sistemas de avaliação de desempenho das empresas. Este indicador tem sido utilizado para

medição das perdas do sistema produtivo e por isso mesmo passa a ser um dos aspectos de

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análise deste trabalho. Porém, apesar das já atestadas vantagens (DOGRA et al., 2011), não é um

instrumento de uso sistemático na indústria de manufatura brasileira.

No conteúdo deste capítulo são apresentados, além de algumas definições e conceitos, as

aplicações e os ganhos potenciais proporcionados a partir dos indicadores propostos e, em

particular, no que tange à área de Manutenção.

2.1 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

O setor de manutenção foi visualizado historicamente como um setor de conserto, apesar

do próprio nome indicar o sentido de “manter as condições de funcionamento”

(BAZRAFSHAN; HAJJARIB, 2012). Esse aspecto gerou por muito tempo uma desvalorização

do setor e uma dada discriminação no que tange ao profissional que, com baixas exigências

técnicas, foi relegado a desqualificação e baixos salários.

No entanto, as tendências mundiais em termos de organização produtiva empresarial

revelam que novas e diversificadas estruturas destacam-se no atual quadro de mercados

globalizados basicamente em função de: uma complexidade e aprimoramento cada vez maior da

tecnologia; o aumento das exigências quanto as diversificações e a qualidade de produtos e

serviços; necessidade de maior flexibilidade das empresas ante a um mercado cada vez mais

amplo e dinâmico, entre outros (SHARMA, SHUDHANSU e BHARDWA 2012).

Baseado em Kumar et al., (2013) pode-se destacar que nos últimos anos a manutenção

evoluiu talvez até mais que outras áreas do gerenciamento. Isso devido a uma maior diversidade

de itens físicos – como as construções, instalações e equipamentos – no rol das atividades de

Manutenção, bem como no grau de complexidade dos projetos, equipamentos e sistemas

produtivos da atualidade.

Cézar, Lima e Simon (2014) revelam que, paulatinamente, tomou-se consciência do

quanto uma falha de equipamento repercute na produção, afeta a segurança, abala o meio

ambiente; da relação entre a manutenção e a qualidade dos produtos, redução de custos desta

produção, e uma maior pressão para se atingir alta disponibilidade da instalação.

Esse setor vem se transformando e despertando cada vez mais atenção das instituições

empresariais. Se antes já foi considerado um “mal necessário” (CHAKRAVORTY, 2011) -

relegado a segundo plano como mais um componente de despesas. Tendo em vista a evolução

das tecnologias, bem como as exigências e desafios de mercados globais, percebe-se que a

preservação da integridade dos equipamentos influi diretamente nos padrões de qualidade, na

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produtividade, sendo ainda um dos fatores que podem contribuir para a redução de custos e o

aumento da competitividade da empresa (SALONEN;BENGTSSON, 2011).

Para uma melhor compreensão de Manutenção, apresenta-se no anexo 2 um conjunto de

termos comummente utilizados nesse assunto e que serão utilizados, de forma esporádica, no

presente trabalho.

2.2 TPM - TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE

Como observado anteriormente, as últimas décadas do século XX trouxeram

consideráveis transformações tanto na visão, quanto no desenvolvimento da estrutura e do

trabalho da área de Manutenção.

O TPM busca a eficiência máxima do Sistema de Produção com a participação de todos

os funcionários. Surgiu, há décadas, no Japão, e chegou aos Estados Unidos em 1987, tendo logo

em seguida sido introduzido no Brasil, por meiode visitas do Dr. Seiichi Nakajima. Segundo o

Dr. Nakajima, a melhor prevenção contra quebras deve partir de um agente bem particular, o

operador, daí a frase “Da minha máquina cuido eu” (DOGRA et al., 2011).

A Pesquisa Nacional da ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de

Ativos - (2013), apresenta o TPM como um dos modelos mais utilizados por empresas

brasileiras. Daí, também a importância e atualização de estudos que investiguem a maneira como

as empresas utilizam esse modelo de gestão e como essa filosofia, originária do Japão, tem se

adaptado à realidade brasileira.

Traduzido como Manutenção Produtiva Total, o TPM aqui abordado é, segundo

Chakravorty (2011) o Total Productive Maintenance e constitui-se de atividades de manutenção,

com a participação de todos os funcionários da empresa, estando entre os métodos considerados

mais eficazes para transformar uma fábrica em uma operação com gerenciamento orientado para

o equipamento, coerente com as mudanças da sociedade contemporânea.

Para Dogra et al. (2011), TPM é um modelo de referência utilizado para a busca de melhoria de

competitividade, no qual se destacam três razões principais para sua popularidade: i) Cultivar um

sentido de propriedade em que o operador assume a responsabilidade pelo cuidado no seu

equipamento., ii) utiliza equipe multifuncionais constituídas por operadores, mantenedores,

engenheiros e gerentes para melhorar o desempenho dos funcionários e equipamentos

individuais ., iii) estabelecer um cronograma ideal de limpeza e manutenção preventiva para

estender a vida útil da planta e maximizar o seu tempo de funcionamento.

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Apesar de ser um sistema de gestão originário do Japão, é embasado no conceito de

Manutenção Preventiva ou Manutenção Produtiva, concepções desenvolvidas anteriormente nos

Estados Unidos. De qualquer forma, reforça e destaca a importância de uma política adequada de

manutenção, no sentido de manter a capacidade e a disponibilidade dos equipamentos,

aumentando a confiabilidade (evitando quebras) e aumentando a manutenibilidade, ou seja,

criando condições de uma intervenção corretiva rápida e eficaz, quando a falha ocorrer

(SHARMA, SHUDHANSU E BHARDWA, 2012 ; MARCORIN E LIMA, 2003).

Para Chakravorty (2011) o TPM “é um sistema global de manutenção industrial baseado

na capacidade humana e na participação de todos para maximizar a utilização dos ativos”. Para o

mesmo autor, “o TPM é uma filosofia de manutenção industrial adaptada pelas empresas

japonesas como um sistema de gerenciamento e organização baseado em pequenos grupos de

melhoria por meio de sua própria iniciativa”.

O TPM é um método de gestão que atua na identificação e eliminação de perdas

existentes no processo produtivo. Dessa forma, ainda maximiza a utilização do ativo industrial e

garante a geração de produtos de alta qualidade a custos competitivos. Além disso, desenvolve

conhecimentos capazes de reeducar as pessoas para ações de prevenção e de melhoria contínua,

garantindo o aumento da confiabilidade dos equipamentos e da capabilidade dos processos, sem

investimentos adicionais. Ante à cadeia de suprimentos e à gestão de materiais, reduz o tempo de

resposta, aumentando a satisfação do cliente e fortalece a posição da empresa no mercado

(PELLEGRINI, 2011).

O TPM, desde do final da década de noventa, vem sendo chamado de Total Productive

Management (Gerência Produtiva Total), a qual a atenção maior se dá não só na relação entre

operador e mantenedor no cuidado do equipamento, mas também no gerenciamento das diversas

fases do processo de produção e na motivação dos empregados em gerir e melhorar suas

atividades objetivando menor perda e maior lucratividade ao negócio (DOGRA et al, 2011).

Segundo Cesar, Lima e Simon (2014), pode-se avaliar o propósito do TPM da seguinte

forma:

- construir maneiras para prevenir as perdas no chão de fábrica. Para tanto, deve, ainda

abranger a totalidade dos departamentos: desde a manutenção, passando pelas finanças e

pela operação, engenharia, armazenagem e transportes entre outros;

- objetivar o aprimoramento da capacitação do operador para desempenhar funções

múltiplas; assim como os técnicos mantenedores, diversificando sua atuação no trabalho;

do mesmo modo que o engenheiro de processos, torna-se capaz de projetar equipamentos

que dispensem manutenção;

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- objetivar a melhoria do equipamento, via melhoria de confiabilidade e eficiência dos

equipamentos e, por conseguinte a melhoria da qualidade do produto, de modo a garantir

a eficiência global das instalações; otimização da vida dos equipamentos por meio de

programa de manutenção; integração global dos setores envolvidos no plano de elevação

da eficiência; colaboração dos funcionários no processo de fabricação; criação de equipes

de trabalho.

2.2.1 OS OITO PILARES DO TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE

O Programa TPM é composto de oito pilares de sustentação que são listados a seguir

(Figura 3) e melhor explicados na sequência (BENELLI, PILATTI, FRASSON, 2009).

I- MANUTENÇÃO AUTÔNOMA

II- MANUTENÇÃO PLANEJADA

III- MELHORIAS ESPECÍFICAS

IV- EDUCAÇÃO E TREINAMENTO

V- MANUTENÇÃO DA QUALIDADE

VI- CONTROLE INICIAL

VII- TPM ADMINISTRATIVO

VIII- SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

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Figura 3 – Os oito pilares do TPM

Fonte: Adaptado pelo autor do original de Nakajima, 1989.

I- MANUTENÇÃO AUTÔNOMA (MA)

Segundo Gonçalves (2014), a proposta da manutenção autônoma relaciona-se à mudança

do conceito dos colaboradores (operadores) de linha do tipo “eu opero”, “você concerta”, para o

conceito de que “do meu equipamento cuido eu”.

As etapas de implementação da MA Etapa 0: Preparação. Etapa 1: Limpeza e inspeção.

Etapa 2: Medidas contra fontes de sujeira e locais difíceis. Etapa 3: Elaboração dos padrões

provisórios de limpeza/ inspeção/ lubrificação. Etapa 4: Inspeção geral. Etapa 5: Inspeção

autônoma. Etapa 6: Padronização. Etapa 7: Efetivação do controle autônomo.

Aqui, nas etapas de 0 a 3, procura-se reduzir o tempo entre quebras, buscando a

satisfação das condições básicas do equipamento, o cumprimento das condições de uso, a

restauração das deteriorações, melhorias de pontos deficientes e elevação das habilidades dos

operadores.

A implantação de metodologias como a técnica dos 5S importada do Japão. A

implementação do método contém 5 sensos, que devem ser seguidos: - Senso de Utilização

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(Seiri). - Senso de Limpeza (Seiso). - Senso de Ordenação (Seiton). - Senso de Saúde (Seiketsu).

E, por fim, (Shitsuke). - Senso de Autodisciplina (PAULA et al, 2010).

A prática de melhorias contínuas, KAIZEN (obtidas por pequenas mudanças nos

processos existentes, por meio da criatividade das pessoas que trabalham com o equipamento),

resulta no fazer com que as inspeções sejam rotineiras e eficientes. Quanto a inspeção geral, o

equipamento será restaurado por meio de inspeções gerais da parte externa e do aperfeiçoamento

da confiabilidade (DOGRA et al, 2011).

II- MANUTENÇÃO PLANEJADA (MP)

Para Chakravorty (2011), este pilar objetiva maximizar a confiabilidade dos

equipamentos e sua disponibilidade física, eliminando aspectos como a manutenção não

programada, bem como reduzindo a frequência da manutenção programada, mantendo dessa

forma o equipamento em sua condição normal.

Outro aspecto, refere-se à tomada de consciência acerca das perdas decorrentes das falhas

de equipamentos e às mudanças da forma de pensar as divisões de produção e manutenção, com

redução de falhas e defeitos com o mínimo custo (PAULA et al 2010). Atuação das funções da

Produção e Manutenção, podem ser melhor especificadas como a seguir:

Produção – Cabe a este setor a observação das condições básicas do equipamento

(limpeza e lubrificação), bem como a manutenção das condições operacionais, a

restauração das deteriorações por meio da inspeção e descobertas precoces, além do

aprimoramento dos conhecimentos de operação dos equipamentos.

Manutenção – Aqui, cabe o fornecimento de apoio técnico as atividades de

Manutenção Autônoma desenvolvidas pela produção. É importante, por um lado, não

omitir e garantir a restauração de deteriorações por meio de procedimentos de

inspeção, verificação e desmontagem e, por outro lado, estar atento e ser efetivo

quando do descobrimento de falhas de projeto e esclarecimento das condições

operacionais. Destaca-se, ainda, o aprimoramento dos conhecimentos de manutenção.

No intento de manter o maior controle possível sobre a ocorrência de falhas, Silva (2013)

indica seguir as etapas:

1. Aumentar o MTBF (“Mean Time Between Failures”, Tempo Médio Entre Falhas): -

Introdução da Manutenção Autônoma. - Restauração de deteriorações negligenciadas. -

Remoção das deteriorações forçadas provocadas por fadiga. - Estabelecer condições

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básicas (limpeza, lubrificação e reapertos). - Manter as condições de operação (vibração,

ruídos, carga adequada).

2. Prolongar a vida útil: - Melhoria nos pontos fracos do projeto e nos pontos

relacionados a sobrecarga. Eliminação de falhas esporádicas por meio de melhoria nos

métodos operacionais e de reparo.

3. Restauração das deteriorações às condições originais: - Padronização e execução da

manutenção periódica. - Compreensão da natureza das deteriorações internas, por meio

dos 5 sentidos.

4. Previsão das falhas: - Técnicas de diagnósticos de equipamentos: vazamentos,

rachaduras, corrosão, vibração excessiva, deterioração do lubrificante, afrouxamento,

medição da vibração, medição ultra-sônica, avaliação das vedações, etc. (SILVA, 2013).

III- MELHORIAS ESPECÍFICAS (ME)

A chamada Melhoria Individual descreve a atividade destinada a erradicar de forma

concreta as oito grandes perdas de um equipamento. Uma vez eliminadas tais perdas, ocorre uma

melhoria na eficiência global do equipamento alcançando a chamada Eficiência Operacional

Máxima, que tem relação direta com o OEE (AVANCINI, HELLENO e SIMON 2015).

Essa eficiência, como trata o autor, expressa a utilização plena das funções e capacidades

de um equipamento. Avancini, Helleno e Simon (2015), ainda destaca que o aumento da

eficiência, deve ser trabalhado identificando e eliminando os oito fatores principais que

constituem o obstáculo à eficiência.

Neste trabalho não há uma discussão mais aprofundada dessas perdas por não serem o

foco principal de pesquisa.

IV- EDUCAÇÃO E TREINAMENTO (ET)

Este pilar tem como objetivo prover recurso estruturado para desenvolvimento de novas

habilidades e conhecimentos junto ao pessoal da manutenção e da produção. Partindo da

filosofia TPM, pode-se definir “habilidade” como sendo o poder de agir de forma correta e

automaticamente (sem pensar), com base em conhecimentos adquiridos sobre todos os

fenômenos e utiliza-los durante um grande período. Furlan e Leão (2010), destacam que o pilar

referente a educação e treinamento é fundamental para o processo de melhoria, desenvolvimento

de novos conhecimentos e habilidades. Por tudo isso, é fundamental que o operador seja

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continuamente capacitado, por meio de cursos e palestras, para que o mesmo possa conduzir uma

manutenção voluntária, sem o receio de cometer erros.

As habilidades deste pilar são classificadas em 5 fases:

1. Não sabe;

2. Conhece a teoria;

3. Pratica com dificuldade e dispersão;

4. Pratica com habilidade;

5. Pratica com muita habilidade e ensina.

Todo sistema TPM é alicerçado no ser humano e dele depende para a obtenção de

resultados efetivos. Do ponto de vista da empresa, um programa de treinamento deve ser visto

como um investimento no qual não se deve economizar, tendo em vista que o retorno é

garantido.

V- MANUTENÇÃO DA QUALIDADE (MQ)

A Manutenção da Qualidade é compreendida pelas atividades destinadas a definir as

condições do equipamento que excluam defeitos de qualidade; partem, assim, do conceito de

manutenção do equipamento em perfeitas condições, como referência a ser mantida e, dessa

forma, garantir a perfeita qualidade dos produtos processados. A manutenção da qualidade do

produto e a garantia da sua homogeneidade vêm se tornado cada vez mais importante dentre as

atividades de produção. Partindo da observação de que é fundamental garantir as boas condições

das máquinas, uma vez que estas afetam significativamente a garantia da qualidade do produto

final, o trabalho no equipamento é um dos pontos centrais da produção, principalmente quando

se tem a adoção de sistemas de automação e economia de energia nas linhas de produção. Daí,

segundo Santos (2009), a importância do uso responsável de indicadores como o OEE, que

permite que as empresas acompanhem seus processos de produçao industrial de forma tal que

possam identificar perdas executando mensurações sistemáticas de disponibilidade, desempenho

e qualidade.

VI- CONTROLE INICIAL (CI)

Esse pilar do TPM desenvolve métodos e atividades que visam reduzir as perdas do no

processo de produção plena, por meio da adoção de aprimoramento das deficiências do

equipamento. Assim, tanto para processos como em máquinas novas é aplicado um conjunto de

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práticas obtidas por meio dos conhecimentos adquiridos com a experiência em processos e

máquinas que já sofreram aperfeiçoamento do TPM, resultando assim em equipamentos livres

de reparos, de facíl manutenção e uso (CHAKRAVORTY, 2011).

O TPM objetiva alcançar o máximo rendimento operacional global das máquinas,

minimizando os custos de durante sua vida útil.

Segundo Sharma, Shudhansu e Bhardwa (2012), destaca-se a administração inicial das

máquinas ser fundamental para possibilitar um projeto que previna a necessidade de manutenção.

O pilar de Controlo Inicial participa da definição dos atributos envolvidos no investimento de

uma máquina nova, baseada nas informações que contribua para a prevenção de manutenção.

VII- TPM ADMINISTRATIVO (ADM)

Para Sharma, Shudhansu e Bhardwa (2012) esse pilar tem como foco a agilização,

aprimoramento e consequente melhoria da qualidade de informações administrativas de forma a

desburocratizar e eliminar o desperdício e possíveis desperdícios oriundos das actividades de

escritório. Destaca-se, assim, a importância da efetividade de todas as atividades organizacionais.

Dessa forma, segundo tais autores, os resultados devem ser obtidos como contribuição

para o gerenciamento da empresa. Assim sendo, busca-se lidar com o escritório aplicando-se

técnicas do TPM para equipamentos no escritório, como ocorre na própria fábrica, definindo o

setor e estabelecendo metas.

Silva (2013) destaca ainda dois aspectos tidos como missão do escritório no TPM, sendo

o que e quais tarefas devem ser realizadas para apoio as acções do TPM na produção.

É vital, então, pensar nos setores administrativos como Vendas, Marketing,

Desenvolvimento e Projeto ou mesmo quanto as atividades de melhoria individual buscando o

aprimoramento de aspectos como minimizem as perdas neste departamentos.

VIII- SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE (SHE)

Pode-se considerar como objetivo deste pilar eliminar toda e qualquer perda relativa ao

meio ambiente, higiene e segurança. Todos os níveis hierárquicos dos departamentos de

produção, manutenção e engenharia devem buscar trabalhar para que se alcancem tais objetivos.

A segurança pode ser melhorada consideravelmente quando, além da atuação da do

departamento de segurança a manutenção e a produção também se preocupam com este fator.

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Tais cuidados individuais devem ser exigidos e viabilizados pela empresa, evitando ainda as

faltas por motivo de doença e outros contratempos afins (AVANCINI et al, 2015).

2.2.2 MANUTENÇÃO E TPM

Por conta da maneira descolada de outras partes ativas da organização, como foi levado

ao longo do tempo, o setor de Manutenção sofreu com a ausência de uma visão mais profissional

que, segundo Kumar et al ( 2013), abarcasse um planejamento para as atividades, pesquisa e

estudos específicos para a analise seu desempenho e para indicar seu impacto na minimização de

custos, garantia de qualidade do produto final, entre outros importantes aspectos.

Pensando em termos de uma linha do tempo no que se refere à Manutenção, pode-se

analisar uma evolução paulatina ao longo dos últimos dois séculos. Assim, é possível ver que da

Revolução Industrial (séc. XVII) até o final da II Guerra Mundial (1945) o que era tomado como

prática era a chamada “Manutenção pós-quebra” ou BM (Breakdown Maintenance).

A Figura 4 mostra de forma resumida e esquemáticos os vários tipos de manutenção

organizados num mesmo sistema.

Figura 4 – Tipos de manutenção

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Fonte: Adaptado pelo Autor de Apostila: O Facilitador e o TPM (Loss Prevention, 2007)

Observa-se a seguir, nessa mesma linha do tempo, destaca a partir de 1951 com a

Manutenção Preventiva, seguida pela Manutenção de Melhoria (1957) e pela prevenção da

Manutenção (1960). Essa etapa constitui a chamada TBM (Time Based Maintenance), ou ainda,

“Manutenção Baseada no Tempo” (SHARMA, SHUDHANSU E BHARDWA 2012).

Por fim, no último trecho dessa escala temporal, destaca-se a partir dos anos 1970, a

Manutenção Baseada nas Condições (CBM – Condition Based Maintenance). É o início da era

da “Manutenção Produtiva Total” que, mais tarde, nos anos 2000, se desenvolveria num novo

paradigma de Gestão (TPM ). Nesse contexto, ainda se destacam alguns marcos como mostra

Duarte, (2011)

Pode-se ainda um exemplos da literatura pesquisada ao longo desta investigação a cerca

da TPM e de algumas classificações: é o trabalho de Busso e Miyake (2013).

Busso e Miyake (2013) destacam a importância do advento da filosofia de manutenção

produtiva total (TPM) sob os auspícios do Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM) que

trouxe a noção de que é necessário desenvolver uma visão mais holística do sistema de

manufatura. Para tanto, seria, então, fundamental estabelecer uma forma mais abrangente de

medir o aproveitamento da capacidade produtiva (BUSSO e MIYAKE, 2013).

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Assim sendo, foi proposto o OEE, um indicador que mede a utilização efetiva da

capacidade dos equipamentos e cumpre a função de controle gerencial (NAKAJIMA, 1989).

2.3 OEE

“Overall Equipament Effectivences”, ou em português, Eficiência Geral de

Equipamento, denomina um indicador desenvolvido pelo Japan Institute of Plant Maintenance,

para medir a efetividade geral dos equipamentos e sistemas de produção. Rudek, Turquino e

Zattar (2010), esse conceito foi introduzido por Seichi Nakajima, como uma medida fundamental

para se avaliar a performance de um equipamento, sendo usado como um dos componentes

fundamentais da metodologia do TPM para medir os resultados desse conceito.

A Figura 5 ilustra as perdas bem como os tempos que agregam valor, sendo:

- Disponibilidade = Tempo Bruto de Operação – Paradas não Planejadas;

- Performance (ou Desempenho ou Eficiência) = Tempo Real de Produção – Perdas de

Eficiências;

- Qualidade = Tempo Efetivo de Operação – Perdas de Qualidade;

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Figura 5 – Representação das Perdas do OEE

Fonte: Adaptado de Takashi e Osada, (1993)

De acordo com Nakajima (1988), o OEE resulta da multiplicação direta de indicadores

referentes a três fatores: Disponibilidade de equipamentos, Performance (ou Desempenho ou

Eficiência) e Qualidade (Figura 6). De forma matemática, o OEE pode ser dado pela equação 1

Figura 6 - Representação gráfica da composição do OEE

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24

Fonte: Adaptado de Da Silva (2009)

Equação 1

A definição de cada elemento da Equação 1 é dada a seguir.

1 – Fator de Disponibilidade

O fator de disponibilidade (Equação 2) se reduz pelas paradas de equipamento causado por

ocorrências, como p.ex.: • Falta temporária de mão-de-obra (período curto); •Falta temporária de

materiais; • Falta de ordem de produção; •Aguardando manutenção; •Aguardando liberação do

Setor de Qualidade; • Queda de energia.

Equação 2

2 - Fator de Performance

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25

Este fator é a medida de perdas em relação ao volume a ser produzido dentro do período

determinado, também conhecida no mercado como Taxa de velocidade de operação. É calculada

por meio da Equação 3:

Equação 3

Ou (Equação 4):

Equação 4

Deve ser considerado que o fator de performance apenas se baseia no tempo realmente

produzido e não ao tempo de disponibilidade.

3 - Fator de Qualidade

Este indicador é a medida para perdas devido produtos defeituosos, e pode ser calculado

pela Equação 5.

Equação 5

Cálculo do OEE

Como o OEE é o produto dos fatores de disponibilidade, performance e qualidade, o

cálculo a partir da Equação1,

Nakajima (1989) também idealiza um conjunto de valores para os 3 fatores da expressão

OEE:

- Disponibilidade: acima de 90%, o que significa apenas 10% disponível para outras atividades,

ajuste, troca de ferramenta, etc;

- Performance: acima de 95%, ou seja, não deve ter perdas por micro paradas, velocidade de

trabalho reduzidas maiores 5%;

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26

- Qualidade: acima de 99%, ou seja, não ter perdas por rejeito superiores a 1%.

Neste sentido a expressão OEE indicada por Nakajima (1989) como ideal a ser obtido,

tem-se:

OEE = 90% x 95% x 99% OEE = 85%

Esse valor pode ser considerado como índice de Classe Mundial (o valor de OEE em

85%).

A seguir, tem-se a Figura 7 que ilustra um conceito bastante utilizado na indústria: as

grandes perdas da produção e sua relação com os fatores do OEE.

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27

Figura 7 – Relação entre as seis grandes perdas e os fatores do OEE

Fonte: Adaptado de Rudek, Turquino e Zattar (2010)

Para tentar monitorar tais perdas, existem no mercado alguns softwares que facilitam a

gestão do indicador OEE, efetuando o monitoramento “online” do equipamento, comparando os

tempos estabelecidos como ideal com os resultados reais do ciclo de produção. Prodwin, CODI

e PPI-MultiTask são algumas das ferramentas para mensuração eletrônica, embora algumas

empresas ainda utilizam apontamento manual.

Os métodos de medição eletrônica do OEE visam facilitar a disponibilização dos dados

referentes à máquina, linha de produção ou planta industrial a ser acompanhada. No entanto, a

gerência de produção necessita ter, antes de tudo, clareza para saber o que avaliar, o que

mensurar, o que e como comparar, para saber se o desempenho está bom ou ruim.

Figura 8 – Exemplo de medição de OEE

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Fonte: Adaptado pelo Autor do software Prodwin

Outro aspecto importante do OEE é que ele revela quanto tempo o equipamento produziu

em relação ao tempo disponível. Por outro lado, no tocante às perdas, o OEE apresenta quanto

houve de perda destacando também onde estão tais perdas – facilitando, dessa forma as

dinâmicas da gestão da produção que precisa tomar atitudes assertivas e bem orientadas para

atingir as metas do setor.

Figura 9 – Exemplo de medição eletrônica de OEE com detalhes das paradas

Fonte: Tela do software PW adaptada pelo Autor

A Figura 9 descreve sobre os tempos de paradas e suas principais causas, destacando

ainda a gravidade das repercussões das mesmas (destaque para as cores) sobre toda a relação

entre perdas, custos e escolhas, que, por sua vez culminam no planejamento estratégico do setor

de manutenção.

Ainda de acordo Zuashkiani, Rahmandad e Jardine (2011), apenas quando os custos de

um programa de manutenção são apresentados comparativamente com os custos gerais da falta

de manutenção é que se torna possível persuadir o corpo diretivo das empresas a implementá-los.

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29

2.4 CUSTOS DE MANUTENUÇÃO

Para Cesar, Lima e Simon (2014), a manutenção pode ser um “centro de lucros” se

levados em consideração dois aspectos importantes: o aumento da disponibilidade dos

equipamentos e a redução de custos. Em ambos os aspectos, a visão estratégica da Gerência de

Manutenção pode remontar à diferença de resultados, e aos impactos no uso dos instrumentais de

análise e controle, bem como no Custo de produção/ manutenção – redução de perdas.

Na busca por estabelecer o orçamento do setor, permitindo o controle de gestão, a

Gerência de Manutenção deve estabelecer uma política de manutenção em consonância com o

orçamento, planejando a relação de gastos e despesas (mão-de-obra, subcontratação, compras,

etc.) fundamentando decisões (reparar, reconstruir ou substituir), bem como comparando os

equipamentos concorrentes.

Partindo de um breve histórico da evolução dos sistemas de custeio, serão apresentados

alguns dos sistemas industriais de custeio mais comuns.

2.4.1 CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

Para uma melhor compreensão da classificação dos gastos, destacam-se algumas

definições que Padoveze (2003), cita em suas obras, no tocante ao aspecto “custo” e, de maneira

análoga, também podem ser estendidas para a classificação as despesas, sendo:

custos diretos: são aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos, a

partir de uma medida quantitativa de consumo (Kg de material consumido, horas de

mão de obra, horas utilizadas de equipamento, etc.);

custos Indiretos: são aqueles que não oferecem condições de medida objetiva, sendo

sua alocação feita de forma estimada;

custos Fixos: são aqueles que incorrem quer ocorra produção ou não, sendo que

mantidos certos limites independem do volume de produção;

custos Variáveis: são os que oscilam em uma proporção constante com o volume de

produção.

Partindo do breve histórico da questão da manutenção, já descrito anteriormente, observa-

se uma dificuldade de alguns setores da direção das empresas no tocante a administração dos

gastos de manutenção, podendo-se considerar esta uma “barreira”, na medida em que considera

tanto o tempo de parada quanto o valor das peças, mão de obra (interna e externa), ferramentas,

energia etc., como “onerosas”, mesmo sem ser feito um acompanhamento sistemático.

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Nesse sentido, pode-se ainda tomar a manutenção como premissa para a redução de

custos de produção a ser correta e conscientemente adotada para a otimização dos custos. A

observação do clássico gráfico, apresentado na Figura 10 evidencia a relação entre o custo com

manutenção preventiva e o custo da falha (as peças e a mão-de-obra necessária ao reparo, bem

como o custo da indisponibilidade do equipamento). Também pode-se observar que

investimentos crescentes em manutenção preventiva reduzem os custos decorrentes das falhas

que reduzem o custo total da manutenção.

Por outro lado, o referido gráfico também sinaliza que, a partir do chamado “ponto ótimo

em investimento com manutenção preventiva”, se houver mais investimentos a partir de tal

ponto, além de poucos benefícios serem obtidos para a redução dos custos da falha, também

acabam elevando o custo total.

Murty e Naikan (1995), que trabalharam os limites da disponibilidade e apresentam um modelo

matemático para o cálculo do ponto ótimo de disponibilidade (gráfico da

Figura 11).

Figura 10 – Custos versus manutenção

Fonte: Adaptado de Mirshawka e Olmedo (1993)

Figura 11 – Gráfico lucro versus disponibilidade

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Fonte: Adaptado de Murty e Naikan (1995)

A Figura 11, apresenta a constatação de que a busca por falha zero (100% de disponibilidade)

implica em gastos cada vez maiores com manutenção e, consequentemente numa redução do

lucro da operação. Ao obter o ponto ótimo de disponibilidade (ou seja, o ponto em que o custo

da manutenção proporciona um nível de disponibilidade capaz de gerar máximo lucro à

operação) a empresa pode considerar ter alcançado o grande desafio na gestão da manutenção, de

forma que esta possa garantir a produtividade e o lucro dos negócios da empresa com o menor

custo possível (CABRITA, 2002 Apud MARCORIN e LIMA, 2003).

As Figura 12 e

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32

Figura 13 trazem outra demonstração da relevância do custo da manutenção, neste caso

especifico em relação às empresas brasileiras, conforme relatório obtido pela a ABRAMAN –

Associação Brasileira de Manutenção (2013).

Nota-se na Figura 12 que, mesmo sendo relevante o aspecto Custo, 52 empresas das 146

pesquisadas (36%) declararam não ter dados disponíveis, informação que será abordada mais

adiante neste estudo.

Figura 12 – Relação Percentual do Custo Total da manutenção pelo Faturamento Bruto

Fonte: ABRAMAN (2013)

A

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33

Figura 13 mostra em destaque o comportamento do valor percentual da relação entre o custo de

manutenção e o faturamento bruto das empresas entre os anos de 1995 e 2013. Observa-se que

esse percentual se mantém num patamar médio acima de 4,0%, o que é bastante significativo

para uma atividade considerada não produtiva na maioria das empresas.

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34

Figura 13 – Média Geral percentual do Custo Total da manutenção e o Faturamento Bruto

Fonte: ABRAMAN (2013)

2.5 COMPETITIVIDADE

Para se saber se há impactos da implantação do TPM e do uso do OEE sobre os custos

de manutenção, parte-se da premissa de que a manutenção pode ser uma fonte de resultados que

precisam ser atestados ou mensurados, ou ainda analisados e conhecidos para que seja possível

mantê-lo e ampliá-lo.

Enquanto elemento estratégico do processo industrial, fonte de lucro e produtividade, a

manutenção deve ser encarada como corresponsável pela obtenção dos resultados da

organização, estando ainda direcionada ao suporte do gerenciamento, à solução de problemas

apresentados na produção, de forma a lançar a empresa a patamares competitivos de qualidade e

produtividade (KARDEC e NASCIF, 2009). Assim sendo, é importante estar ciente e levar em

consideração durante a análise das estratégias da empresa, evitando, assim, análises incorretas

dos custos envolvidos.

Outro ponto, nesse sentido, parte do princípio de que um real e positivo impacto do

TPM/OEE na manutenção reflete não apenas nos resultados financeiros, mas também na

competitividade das empresas.

Segundo Coutinho e Ferraz (1995, Apud VIEIRA JR; LUCATO 2009), diversas variáveis

e indicadores podem contextualizar a questão da competitividade, que pode ser conceituada

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como a busca, por parte de dois ou mais indivíduos, por uma vantagem ou prêmio. A

competitividade empresarial é a busca das empresas por estabelecer vantagens sobre os

concorrentes e obter, como consequência, uma premiação (lucros, liderança do mercado, etc.)

decorrente de um melhor desempenho produtivo.

Porter (1989) destaca estratégias competitivas genéricas: liderança em custos,

diferenciação de produtos e serviços e foco no atendimento às necessidades dos clientes e

estabelecimento de novos nichos de atuação. No que diz respeito diretamente à liderança em

custos, pode-se indicar a influência da manutenção para a redução de custos e das perdas

(VIEIRA JR; LUCATO, 2009).

2.6 TRABALHOS COM USO DA METODOLOGIA TPM E INDICADOR OEE

Samat, Kamaruddin e Azid (2012) propõem uma performance do equipamento e modelo

de confiabilidade para medir o desempenho de manutenção com base na eficácia da máquina. O

resultado é interpretado em termos de eficácia de manutenção.

Gibbons e Burgess (2010) apresentam framewok que amplia o uso tradicional do OEE,

como uma medida da capacidade de Lean Six Sigma, para informar o desempenho dos negócios

em vários níveis com foco na adição de indicadores de referência de mercado para comparar o

desempenho interno contra a concorrência e vice-versa externa, argumentado como sendo um

atributo essencial de qualquer sistema de medição de desempenho.

Mungani e Visser (2013) efetuaram uma pesquisa para determinar a relação entre as

abordagens de manutenção e métodos de produção. O artigo discute três abordagens de

manutenção centrada na confiabilidade (RCM), (TPM), e manutenção centrada em negócios

(BCM), utilizados por três diferentes métodos de processamento (processo contínuo, processo

em lote, e um método de linha de produção).

Kumar et. al (2013) fornecem em seu trabalho uma visão geral da investigação e

desenvolvimento na medição do desempenho da manutenção. Ele considera os problemas de

vários parâmetros de medição e comentários sobre a falta de estrutura e referências para a

medição do desempenho da manutenção. O foco principal é determinar como o valor pode ser

criado para organizações medindo o desempenho de manutenção para encontrar estruturas ou

modelos que podem ser utilizados para avaliar diferentes estratégias.

Sharma, Shudhansu e Bhardwa (2012) fizeram uma revisão teórica dos princípios do

TPM para garantir um bom desempenho dos equipamentos de manufatura. Os autores. O

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36

resultado obtido da aplicação dos princípios do TPM na indústria permitiu uma melhora nos

níveis de desempenho dos equipamentos da mesma.

Marín-García e Martínez (2013) fizeram uma análise da literatura e abordaram a

dificuldade de implementação do TPM. O resultado confirma o impacto positivo que o seu

desenvolvimento tem sobre as organizações e apresenta, como principal contribuição, as causas

dessa dificuldade e como eles afetam a realização dos objetivos de cada etapa no modelo de

implementação.

Shahin e Attarpour (2011) apresentam uma grade de Desenvolvimento de Tomada de

Decisão para Política de Manutenção baseada no alcance estimado de Overall Equipment

Effectiveness. Como conclusão deste estudo, embora OEE seja um indicador de TPM, seus

diferentes valores podem sugerir diferentes políticas, além de TPM.

Raposo (2011) apresentou a aplicação da metodologia do Lean Manufacturing (Manufatura

Enxuta), em que foram implementadas as técnicas para medição do OEE. O resultado

demonstrou que as perdas e os desperdícios são difíceis de serem notados quando não utilizado

um indicador OEE, considerado uma métrica não financeiro.

Busso e Miyaki (2013) apresentam outros indicadores de eficiência, mais abrangentes do

que o OEE. Tais indicadores medem a eficiência de todo a cadeia de produção permitindo

percepção ampliada da eficiência da planta.

Zuashkiani, Rahmandad e Jardine (2011) apresentam um dilema. Mesmo com ganhos

obtidos por meio dos investimentos na melhoria do OEE, este indicador ainda não tem sua

devida importância devidamente reconhecida pelas empresas. Analisando a literatura, os autores

o retorno das atividades de manutenção e observaram a variação do OEE. Ressaltam ainda que

os percentuais custo de manutenção em relação ao custo operacional podem ter uma grande

proporção. Uma hipótese foi construída do porquê da grande variação do OEE entre empresas

similares. São apresentados os benefícios na conquista de mercados pelas empresas.

Bazrafshana e Hajjarib (2012) escrevem sobre as razões de muitas políticas de

manutenção não funcionarem corretamente para contribuir com os objetivos de uma

organização, sendo a falta de uma visão sistemática sobre o sistema de manutenção. Este estudo

descreve o resultado de um estudo de caso sobre a aplicação da perspectiva organizacional a um

problema de manutenção prático. O quadro desenvolvido pelos autores conduz a uma

compreensão abrangente de situações de manutenção e fatores que afetam o desempenho

organizacional.

Na realização da revisão da literatura do presente trabalho, observa-se que nos textos

publicados recentemente, o OEE é citado como um indicador para avaliação do desempenho da

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TPM, mas foi evidenciada a ausência de trabalhos envolvendo o impacto nos custos de

manutenção e sua contribuição a competitividade das empresas, demonstrando assim, ser uma

área ainda pouco explorada por pesquisadores. Esta pesquisa por sua vez, pretende realizar uma

análise exploratória do uso do OEE para apoio a redução de custos de manutenção.

3 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

Este capítulo apresenta os métodos adotados e os recursos utilizados para a realização da

pesquisa. Como já destacado na introdução, o Outline da Figura 2 apresenta a estrutura da

pesquisa.

Aqui segue ainda a definição da pesquisa quanto à sua natureza, a abordagem e os

objetivos; destacam-se também as ações utilizadas para coleta dos artigos que apoiaram a revisão

da literatura. Apresenta os motivos que levaram à escolha do método de pesquisa, assim como é

caracterizado o instrumento de coleta utilizado. Termina apresentando as ações para o

desenvolvimento da pesquisa de campo, os critérios para seleção da amostra e os canais de

abordagem das empresas pesquisadas, bem como os métodos utilizados para análise e reflexões

dos dados obtidos. A Figura 14 apresenta de forma sintetizada a metodologia adotada.

Figura 14 – Estrutura metodológica da pesquisa

Fonte: Elaborado pelo Autor

O desenvolvimento desta dissertação faz uso de diversas etapas de investigação

metodológica, desde a pesquisa bibliográfica de diversas fontes, pesquisa de campo,

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38

sistematização e análise de dados coletados. Segue ainda a indicação de autores relevantes no

desenvolvimento de cada uma dessas referidas etapas.

Para permitir aproximação com o problema na primeira etapa deste trabalho foi feita uma

pesquisa exploratória de acordo Marconi e Lakatos (2010:188), utilizando-se para isso da

pesquisa bibliográfica, nos moldes descritos por Gil (2008). Na busca por um direcionamento

quanto à definição do problema de pesquisa, realizou-se, primeiramente, uma revisão horizontal,

conforme Cauchick Miguel et al. (2010). Na fase de levantamento bibliográfico foram realizadas

pesquisas bibliográficas em engenharia de produção, de acordo com Silva e Menezes (2001).

Já que a pesquisa proposta investiga um fenômeno contemporâneo no contexto do mundo

real, no qual as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não estão claras (Yin, 2010), fez-se uso

de uma survey de caráter exploratório. De acordo com Fink e Kosecoff (1998) Apud Mello e

Turrioni (2012), a survey pode ser usada para avaliar os casos em que a informação desejada

deve ser obtida diretamente de pessoas.

Pesquisas survey realizadas para efeitos de investigação tem três características distintas

como demonstram Pinsonneault e Kraemer (1993):

1 - O propósito da pesquisa é produzir descrições quantitativas de alguns aspectos da

população do estudo. Os sujeitos estudados podem ser indivíduos, grupos, organizações

ou comunidades, etc;

2 - A principal forma de coleta de informações é perguntando às pessoas perguntas

estruturadas e pré-definidos. As respostas constituem os dados a serem analisados;

3 - As informações são geralmente coletadas sobre apenas uma fração da população do

estudo - uma sample - mas é recolhida de forma a ser capaz de generalizar os resultados

para a população como organizações de serviços ou manufatura.

Propõe-se que a presente pesquisa, a partir das três características descritas acima,

procure responder às questões de pesquisa apresentadas no capítulo 1 de forma a desenvolver as

informações quantitativas desejadas (característica 1). Um questionário aplicado a uma

população (característica 3) é o instrumento de coleta de dados adotado (característica 2). A

Figura 15 mostra a configuração final dos elementos da survey exploratória proposta neste

trabalho.

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Figura 15 – Delineamento da survey exploratória do presente trabalho

Elemento / Dimensão Exploratória Corte Transversal

Unidade (s) de análise Claramente definido Empresa de manufatura do Estado

de São Paulo

Respondentes Representativos da

unidade de análise

Ocupantes de cargos de liderança

do setor de manutenção das

empresas

Hipóteses de pesquisa Não necessária Não foram estabelecidas

Critério de seleção de

amostra Por aproximação Por conveniência (disponibilidade)

Representatividade da

amostra Não é necessário -

Tamanho da amostra

Suficiente para incluir

uma gama do

fenômeno de interesse

12 empresas

Pré-teste do questionário Realizado com uma

parte da amostra

Realizado com parte da amostra (4

empresas)

Taxa de retorno Não tem mínimo Cerca de 33%

Uso de outros métodos

para coleta de dados Múltiplos métodos

Contato telefônico inicial e

e-mail com questionário anexo

Fonte: Adaptado de Pinsonneault e Kraemer (1993)

No presente trabalho foi realizado um estudo bibliográfico com o intuito de atender às

questões de pesquisa apresentadas no Capítulo 1. Inicialmente, e seguindo as orientações em Gil

(2008), tanto para o aprimoramento do campo científico, quanto para verificar o gap de pesquisa,

buscou-se conhecer o tema em estudo e verificar os trabalhos já realizados. Além da pesquisa em

fontes tradicionais (livros, periódicos, impressos diversos), a mídia eletrônica foi uma importante

fonte de investigação.

3.1 PESQUISA BIBLIOMÉTRICA

O objetivo deste estudo foi detalhar as informações coletadas de uma pesquisa

bibliométrica referente aos principais periódicos, autores, tecnologias utilizadas, tendências de

estudos e sugestões de futuras pesquisas da avaliação do programa de manutenção planejada por

meio do uso do indicador de OEE.

O foco da pesquisa refere-se à Avaliação de Programa de Manutenção Planejada pelo uso

do OEE num contexto TPM, a qual o estudo está direcionado, bem como ao desenvolvimento de

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uma ferramenta de apoio operacional para otimização da performance competitiva fabril, visando

redução nos custos com peças de reposição e maior utilização dos equipamentos de produção.

As palavras-chaves definidas para a busca de publicações dos últimos cinco anos nas

bases de dados, foram:

"Maintenance" + "OEE";

"Maintenance" + "TPM";

"Maintenance" + “Overall Equipment Effectiveness”;

"Maintenance" + "Total Productive Maintenance".

As bases de dados pesquisadas foram: PERIÓDICOS CAPES, EBSCO, EMERALD,

PROQUEST, SCIELO, SCIENCE DIRECT.

Nesses termos, foram propostos critérios como a busca avançada das palavras-chaves nos

campos Resumo - Título - Palavras-chaves; busca avançada das palavras-chaves somente em

artigos científicos (periódicos científicos revisados por especialistas); Área de manufatura e

produção industrial.

A pesquisa teve início com dez perguntas apoio a questão de pesquisa e interesse no

aprofundamento do assunto e ao longo do trabalho verificou-se algumas das questões não iriam

contribuir de forma efetiva no trabalho, sendo reduzidas para seis perguntas.

3.1.1 QUESTÕES DE PESQUISA PARA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

As perguntas escolhidas para foram:

1 - Quais os segmentos utilizam mais a metodologia TPM?

2 - Quais metodologia de gestão estão sendo utilizadas em conjunto com o OEE?

3 - Quais indicadores utilizados para avaliação da manutenção?

4 - O OEE foi mencionado como ferramenta de apoio desempenho operacional ??

5 - Existe redução de custo de manutenção por meio do uso do OEE?

6 - Quais variáveis são mais mencionadas na Melhoria da performance de Manutenção?

A Tabela 1 exibe a quantidade de artigos que retornaram após o processamento das

palavras-chave.

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Tabela 1– Quantidade de artigos encontrados

Palavra-chave

Print Screen Bases

Scielo EBSCO Proquest Capes Science

Direct Emerald

"Maintenance" "OEE" 1 4 3 5 11 9

"Maintenance" "TPM" 5 17 6 9 16 0

"Maintenance" “Overall Equipment

Effectiveness” 1 2 11 10 13 9

"Maintenance" "Total Productive

Maintenance" 6 17 5 17 13 37

Total 13 40 25 41 53 55

Fonte: Elaborado pelo Autor

3.1.2 ACERCA DOS ARTIGOS ENCONTRADOS

Ao todo foram consultados 1018 artigos nas seis bases de dados. Após a eliminação dos

conteúdos duplicados, as quantidades de artigos válidos para serem submetidos à análise são

exibidas como total de 227 artigos.

As análises para aproveitamento dos artigos no estudo bibliométrico foram feitas

respeitando as perguntas de pesquisas.

Qual a procedência dos dados?

Qual o assunto de origem?

O artigo foi revisado por especialista?

Qual idioma?

Qual a aderência com a questão de pesquisa?

A data da realização da pesquisa?

O artigo está relacionado a área de engenharia de produção?

Assim, os artigos selecionados preliminarmente focam os estudos baseados em sistema

de gestão de manutenção com o uso da metodologia TPM ou com monitoramento de

desempenho por meio do indicador OEE, aplicando a análise sob as perguntas de pesquisas, as

quantidades de artigos por base de dados são mostradas na Tabela 2. A eliminação de conteúdo

duplicado entre as bases de dados foi feita nesta etapa.

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Tabela 2– Quantidade de artigos aceitos e rejeitados

Total Scielo EBSCO Proquest Capes Science

Direct Emerald

Total Base 227 13 40 25 41 53 55

Total Aceito 27 1 5 5 1 4 11

Total rejeitado 200 12 35 20 40 49 44

Taxa de

aproveitamento 11,89% 7,69% 12,50% 20,00% 2,44% 7,55% 20,00%

Fonte: Elaborado pelo Autor

De acordo com a Tabela 2 foram aceitos para o estudo bibliométrico 27 artigos e 200 foram

rejeitados após leitura, segundo os seguintes critérios:

Aborda o escopo de apenas forma descritiva;

Ausência de palavras chaves no resumo;

Contém apenas parte das informações desejadas;

Dentro do escopo, mas não propõe uso prático como diferencial competitivo;

Fora das áreas de interesse (processo de produção);

Fora do escopo de pesquisa;

Não aborda o aspecto manutenção como ferramenta de apoio a estratégia da empresa;

Repetido, mas com título diferente;

Ausência de texto completo para melhor análise.

A fim de obter entendimento acerca do foco de pesquisa dos artigos escolhidos, foram

avaliadas as palavras chaves utilizadas. A Figura 16 apresenta as palavras chaves mais utilizadas,

com destaque para as palavras: Maintenance, Performance Management, Total Productive

Maintenance, Indicators, Productive Maintenance.

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Figura 16 – Palavras chaves mais utilizadas nos artigos aceitos

Fonte: Elaborado pelo Autor

Para avaliar a atualidade do tema, foram analisados os anos de publicação dos artigos

pesquisados. A Figura 17 apresenta a distribuição dos anos de publicação desses artigos, e nota-

se que o tema ganhou certa expressividade nos últimos 3 anos.

Figura 17 – Ano de publicação dos artigos

Fonte: Elaborado pelo Autor

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3.1.3 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

A revisão sistemática procurou, por meio das palavras chaves, focar em metodologias e

indicadores de manutenção considerados importantes. Assim, a seleção dos artigos foi efetuada

de maneira a contribuir para o entendimento deste universo, procurando conectar indicadores

manutenção e desempenho da planta.

A Figura 18, mostra alguns dos aspectos considerados na revisão sistemática para

responder às questões de pesquisa, que serão destacados na sequência.

Das inúmeras pesquisas encontradas sobre os principais tópicos do presente estudo (OEE,

TPM, Manutenção) alguns resultados ressaltam-se, sejam em torno de propostas, identificação

de vantagens, falhas, abordagens; bem como em termos da relação entre indicadores, formulação

de sistemas e/ou métodos e processos de mensuração. Também apresentaram alternativas de

gerenciamento, revisão de literatura, demonstração de resultados sobre equipamentos, além de

constatação de condições de envolvimento entre funcionários e as novas metodologias, de

planejamento e ação.

Destacam-se as questões como o tipo de metodologia de gestão utilizada em conjunto ao

OEE. Cerca de 72% dos trabalhos apresentam o TPM como metodologia conjunta ao OEE, por

vezes ainda associada a outros métodos (como RCM, Produção enxuta). Outros 27,8% trabalhos

apresentam outras metodologias (como PM, CBM). No Capítulo 4, referente à revisão a análise

dos resultados, são apresentados alguns resultados percussores a este trabalho.

Outra questão importante relaciona-se aos indicadores utilizados na avaliação específica

da manutenção: 38,6% refere-se à Disponibilidade, enquanto Tempo de Parada, Confiabilidade,

MTBF, associados ou não entre si representam 16,6% cada, assim como MTTR e Custo de

Manutenção aparecem como indicadores em 11,1% cada. Alguns trabalhos apresentaram outros

indicadores: como Número de Falhas, Tempo Médio entre Falhas, Qualidade de Manutenção e

Custo de Investimentos.

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45

Figura 18 – Aspectos considerados na revisão sistemática

Fonte: Elaborado pelo autor (Figura adaptada, conteúdo expandido no anexo 4)

O OEE foi mencionado como ferramenta de apoio/ desempenho por 13 dos 18 textos

analisados, mas apenas três abordaram explicitamente a existência de redução de custos de

manutenção por meio de TPM/OEE. Por outro lado, as variáveis mais mencionadas na melhoria

da performance foram: Disponibilidade (presente em 10 dos textos), Confiabilidade (em 5), bem

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46

como MTBF e Taxa de Falhas mencionados 2 vezes. Aspectos como Tempo de Parada,

Produtividade, Custo de Manutenção, de depreciação, Qualidade, Atribuição de Tarefas,

Processo de Tomada de Decisão, MTTR também foram citados em um texto associado ou não a

outros já citados.

Frente a tais aspectos, este pesquisador classificou os textos quanto à sua aderência aos

tópicos desta dissertação, sendo avaliados 4 textos como de alta aderência, 8 de média e 6 de

baixa.

3.1.4 CONCLUSÃO DO ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

Observou-se que existem muitas pesquisas relacionadas aos tópicos centrais deste

trabalho, o OEE e TPM, de forma genérica ou segmentada em uma área de negócio de

características muito particulares. Destaca-se, ainda, que um número pequeno de trabalhos

aborda a relação da gestão e da eficiência global de equipamentos no processo de manufatura e

seu impacto no diferencial fabril (custos), ou mesmo que possam demonstrar se as ferramentas

de gestão de perdas usada por uma empresa podem contribuir para um melhor posicionamento

frente aos concorrentes do setor. Os artigos analisados, em geral, não possuem esta análise; nota-

se que Shahin; Attarpour (2010) apresentam uma relação entre OEE e Decision Making Grid

(DMG), porém não encontraram uma maneira de associá-la para permitir padronização de

modelo de plano estratégico.

Conforme a avaliação dos artigos pesquisados, que relacionam indicadores de

desempenho de manutenção com melhoria de desempenho fabril, observa-se um crescente de

estudos nos últimos anos, o que indica exploração recente do tema. Também não foi observado

um autor que se destaque.

Em relação aos países que mais exploram o tema destacam-se a Índia e a Suécia. Por

existirem poucos estudos no Brasil, indica-se, aí, um possível gap de pesquisa.

Outro ponto pouco explorado na literatura é a conexão com a melhoria de performance

fabril por meio da metodologia de gestão TPM e seu indicador de desempenho o OEE.

Após análise crítica dos textos publicados recentemente, o indicador de desempenho OEE

é citado como um indicador de melhoria de fabril como foco no output da produção. A lacuna

que este trabalho propõe preencher é a utilização do indicador OEE como ferramenta de auxílio

na redução de custos de manutenção, mesmo num contexto de maior disponibilidade.

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47

3.2 PERCURSO METODOLÓGICO

Conforme descrito no inicio deste capitulo, o método de pesquisa adotado é a survey

exploratória. Segundo Forza (2002) e Nakano (2012), trata-se de um método de pesquisa

empirica que utiliza coleta de informações por meio de individuos, utilizando como instrumento

de coleta questionários.

Entre as razões da escolha estão a adequação ao levantamento de informações para a

Engenharia de Produção e Gerenciamento Operacional e o emprego de técnicas que otimizam o

recurso tempo (Forza, 2002; Mello; Turrioni,2012).

Segundo Forza apud Mello e Turrioni (2012) o Processo de implementação do método

Survey deve seguir as etapas como mostrado na Figura 19.

Figura 19 - Processo de implementação do método Survey

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Fonte: Adaptado por Mello e Turrioni (2012) de Forza (2002)

Na sequência do texto explica-se com mais detalhes as fases a partir do “teste piloto”. As

fases anteriores foram mais discutidas ainda no Capítulo 1.

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49

3.2.1 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

Instrumentos como questionários foram elaborados por este pesquisador com base na

relação entre as teorias e as questões tema da presente dissertação.

Primeiramente foi desenvolvida uma pesquisa piloto que auxiliou a delinear a redação

das perguntas. A mesma sofreu melhorias a partir de observações pontuadas pelos avaliadores e

respondentes. Mais adiante a pesquisa piloto será mais bem descrita.

A versão final do questionário foi enviada via e-mail para os 30 respondentes, escolhidos

pelo critério de maior acessibilidades, convite e disponibilidade. As respostas foram sendo

remetidas e àquelas que demoraram um pouco mais foram polidamente cobradas, também por e-

mail.

Num primeiro momento, retornaram 12 formulários preenchidos, com os quais foram

realizadas as sistematizações preliminares e suas análises para o desenvolvimento do texto da

qualificação.

Uma vez sistematizados, os dados foram servindo de base para reflexões iniciais que

buscaram parear tais resultados com a revisão e marcos teóricos presentes e já descritos nesta

dissertação. Algumas dúvidas outras foram emergindo e discutidas com o orientador.

A seguir, é descrito de que forma como foram escolhidas as questões da pesquisa,

partindo de um conjunto de aspectos a serem investigados neste trabalho.

3.3 A COLETA DOS DADOS

A definição do questionário (mostrado nos APÊNDICES A, B, C, D, E e F, como já

citado, foi desenvolvida e aplicada por este pesquisador com base na relação entre as teorias e as

questões tema da presente dissertação. Já o grupo de respondentes foi definido a partir do rol de

respondentes potenciais conhecidos e acessíveis por este pesquisador. A partir daí, foi feito o

convite, acatado por (quase) unanimidade pelos convidados.

Após o teste piloto, foram enviados 30 formulários por e-mail com a versão final do

formulário. As orientações também foram enviadas por correio eletrônico e as respostas foram

sendo pouco a pouco remetidas. Àquelas que tardaram um pouco mais, foram sendo cobradas de

forma discreta.

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50

3.4 PESQUISA PILOTO

Para efeito de teste dos instrumentos, técnicas e plano de análise dos dados, foi

desenvolvida, num primeiro momento, uma pesquisa piloto que auxiliou a delinear a redação das

perguntas, atentar para a tabulação e análise de dados. Mesmo não sendo esse um procedimento

de praxe em estudo de casos, achou-se por bem o desenvolvimento da mesma, o que refletiu em

melhorias a partir de observações pontuadas pelos avaliadores e respondedores. Segundo

Cauchick Miguel (2010) e Yin (2010), a pesquisa piloto auxilia na verificação da qualidade dos

dados coletados, melhoram os planos da pesquisa, seus conteúdos e procedimentos, destacando

ainda sua real relevância ao estudo proposto.

A pesquisa piloto, cujo questionário está nos apêndices A, B, C e D foi encaminhada para

4 empresas, escolhidas pelo mesmo critério que foi utilizado na pesquisa final, ou seja,

conhecimento e facilidade de acesso por parte do pesquisador. Com as respostas da pesquisa

piloto foram alteradas questões e inseridas outras que foram julgadas pertinentes.

Originalmente, o formulário proposto foi dividido em quatro diferentes partes, divididos

em A, B, C e D. A primeira parte (A) diz respeito às informações referentes à identificação do

respondente, destacavam-se questões de identificação, como idade, cargo, setor e tempo de

trabalho. Também apresentavam aspectos relacionados à familiaridade do respondente no

tocante ao TPM (conhecimento, implementação, alternativas, OEE e nível de envolvimento). A

segunda parte (B) refere-se a informações acerca da empresa e suas especificidades (segmento,

porte, nacionalidade). Já a terceira parte (C) tratou da obtenção de informações referentes aos

impactos da TPM e OEE na empresa. A última parte (D) apresenta questões referentes às

barreiras restritivas à implementação do TPM.

Nas questões que tratam do aspecto “Custo” a pesquisa piloto mostrou que questões mais

específicas deveriam ser tratadas à parte, pois na entrevista notou-se certa dúvida em relação à

questão “quanto reduziu tais custos”. Dessa forma, as questões 12, 13 e 14, que não estavam no

formulário inicial de questões foram inseridas a fim de cobrir essa falha, criando assim outra

parte, que passou a ser a parte D no questionário final.

Na questão 12, como os respondentes em sua maioria não dispunham de dados referentes

a valores ou percentuais, mesmo estando em posições “chaves”, foi inserida uma 6ª opção de

resposta: Dados restritos, com um comentário para que o respondente se sentisse seguro e sem

constrangimento em selecioná-la, ao invés de fazer uma escolha aleatória ou sem

correspondência com a realidade.

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51

Na questão de número 13 procurou-se confirmar onde foram obtidas as reduções dentro

das principais fontes de custos de manutenção.

A questão 14 foi inserida visando identificar a melhor interface entre um indicador de

manutenção com o corpo diretivo da empresa.

O grupo de resposta até então denominado D (informações referentes às barreiras

restritivas à implementação do TPM), e que passou a ser Parte E, procurou obter um

entendimento das principais barreiras, inicialmente com 8 questões e após o teste piloto com

outras 4 acrescentadas.

A Parte F (Informações referentes aos principais resultados no uso da metodologia TPM e

OEE), foi também inserida no formulário final, tendo como objetivo obter informações de três

fatores que pudessem indicar sucesso no uso da metodologia, sendo eles: pessoas (mão de obra),

ativos (máquinas) e processos aqui representados como o método de trabalho, conforme as

questões 28, 29 e 30.

Os demais ajustes foram troca de termos técnicos e aspectos que tornasse a pesquisa mais

assertiva e menos cansativa ou burocrática.

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4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

A partir do retorno dos questionários enviados aos respondentes, conforme descrito no

capítulo anterior, foi possível desenvolver uma análise que busca a resposta às questões de

pesquisa apresentadas no Capítulo 1 e aos objetivos do presente trabalho. Essa análise é

apresentada a seguir, com a devida exposição dos resultados.

4.1 AS QUESTÕES

Como já sinalizados anteriormente, o formulário proposto pode ser dividido em

diferentes partes, assim divididos em A, B, C, D, E e F. A primeira parte (A) diz respeito às

informações referentes ao respondente. Destacam-se questões de identificação, como idade,

cargo, setor e tempo de trabalho, bem como aspectos relacionados à familiaridade do

respondente com o TPM (conhecimento, implementação, alternativas, OEE e nível de

envolvimento). A segunda parte (B) refere-se a informações acerca da empresa (segmento, porte,

nacionalidade).

A terceira parte (C) trata de colher informações sobre os impactos da TPM e OEE na

empresa, enquanto a quarta parte (D) retrata informações referentes às barreiras restritivas à

implementação do TPM. Ainda nesta parte (C) foi adotada a escala de Likert (1 a 5) para as

respostas, sendo 1 – Discordo totalmente; 2 – Discordo parcialmente; 3 – Indiferente; 4 –

Concordo parcialmente; 5 – Concordo totalmente. Já na parte (D) foram apresentadas

alternativas de múltipla escolha relacionadas às questões de custos de manutenção.

A parte (E) aborda as crenças referentes aos principais resultados no uso da metodologia

TPM e OEE, e também utiliza-se da escala de Likert para as respostas, que vão de 1 – Não

significativa até 5 – Muito significativa.

E finalmente a parte (F) procura elementos para inferir sobre o sucesso da implantação do

TPM nas empresas pesquisadas. Nessa parte também foi utilizada a escala de Likert para as

respostas da mesma forma como foi utilizada na parte (C).

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4.2 A - CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS RESPONDENTES

Todos os 12 respondentes possuem nível universitário, com idades variando entre 27 e 56

anos, sendo que 50% tem entre 30 e 39 anos, 25% tem entre 50 e 56 anos, 16% tem entre 40 e 49

anos e 8,33% entre 25 e 29 anos.

Os profissionais dividem-se em ocupações sendo 1 gerente, 2 analistas, 2 engenheiros, 3

supervisores e 4 coordenadores. Estão distribuídos entre os setores de produção (3), manutenção

(3), melhoria contínua (2), manufatura (2), industrial (1).

4.3 B - CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS RESPONDENTES

Os 12 respondentes atuam em empresas diferentes sendo, 5 Nacionais e 7 Multinacionais

(3 suecas, 3 estadunidenses e 1 holandesa). Entre as nacionais, todas são de grande porte (ou

seja, possuem mais de 500 funcionários) uma em cada segmento: eletrodoméstico, autopeças,

têxtil, celulose e borracha.

Entre as multinacionais suecas, duas são de médio porte (entre 100 e 499 funcionários),

nos segmentos de veículos e ferramentas de usinagem e uma de pequeno porte (de 20 a 99

funcionários) também nesse segmento. Das estadunidenses, duas são de médio porte, nos

segmentos de cosméticos e óleo e gás; a outra é uma metalúrgica de grande porte. A empresa

holandesa é de grande porte e, por sua vez, atua no segmento alimentício.

Em resumo, dessa forma, foram analisadas doze empresas, sendo uma de pequeno porte,

quatro de médio porte e sete de grande porte. A Figura 20 traz uma síntese dessa caracterização.

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Figura 20 – Resumo das doze empresas avaliadas

Fantasia Origem Segmento da empresa: Cargo Tempo na Empresa

Porte

Empresa 1 Sueca Ferramentas de usinagem Supervisor 19 Médio

Empresa 2 Sueca Ferramentas de usinagem Supervisor 15 Médio

Empresa 3 Brasil Eletrodoméstico Engenheiro 2,5 Grande

Empresa 4 Brasil Autopeças Engenheiro 10 Grande

Empresa 5 EUA Cosméticos Coordenador 8 Grande

Empresa 6 Sueca Veículos Supervisor 2,5 Pequena

Empresa 7 Brasil Celulose Analista 5 Grande

Empresa 8 Brasil Têxtil Coordenador 2,5 Grande

Empresa 9 EUA Óleo e Gás Coordenador 4 Médio

Empresa 10 Holanda Alimentício Coordenador 3 Grande

Empresa 11 Brasil Borracha Gerente 36 Grande

Empresa 12 EUA Metalúrgica Analista 20 Médio

Fonte: Elaborado pelo autor

4.4 C – IMPACTOS

Inúmeras pesquisas, como a de Chakravorty (2011), confirmam os diversos benefícios da

implantação de programas de TPM para o setor de manutenção, destacando-se aí a redução de

custos de manutenções corretivas emergenciais, horas-extras com funcionários, além de melhor

controle dos equipamentos. Outro destaque refere-se ao fato de que os indicadores contribuíram

para a produção de dados mais fidedigno para a tomada de decisão (KUMAR et al, 2013). A

Figura 26 demonstra a percepção das doze empresas respondentes em relação às cinco

afirmações do formulário referentes ao impacto do TPM.

Um dos aspectos abordados pelo formulário aqui utilizado refere-se à competitividade.

Cesar, Lima e Simon (2014), referenciam a afirmação de que as organizações produtivas que

apresentam alto grau de competitividade em sua área de atuação habilitam a corporação para a

concorrência em qualquer mercado internacional. A implantação de programas de TPM, nesse

sentido, é uma opção na busca por uma manufatura mais ágil, por maior grau de disponibilidade

dos equipamentos, bem como por melhor performance, aspectos estes que incrementam a

questão da competividade (CESAR, LIMA e SIMON, 2014).

No que se refere à questão 1, buscou-se identificar a percepção das empresas em relação

ao apoio a competividade proporcionado pelo o uso da ferramenta TPM; observa-se na Figura 21

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– TPM como apoio a competitividade que 84% concordam com esta afirmação sendo que deste

valor 67% concordam totalmente.

Figura 21 – TPM como apoio a competitividade

Com relação à questão 2 (Figura 22), procurou-se identificar a importância do TPM para

a produtividade. Nota-se que não há uma unanimidade em relação a esta questão entre os

respondentes, porém a uma vantagem sobre concordância em relação a discordância, sendo 84%

que concordam e outros 16% que discordam.

Cesar, Lima e Simon (2014) destacam ser importante a adoção de novas práticas que

auxiliem a manutenção na estratégia da empresa, priorizando a melhoria da produtividade e a

maximização da disponibilidade dos equipamentos, de forma tal a evitar quebras e paradas

inoportunas.

Figura 22 – Importância do TPM para produtividade

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56

Em relação à questão 3, buscou-se identificar a importância do TPM para a qualidade, o

resultado na Figura 23 revela que todos os correspondentes concordam com esta afirmação,

sendo 67% concordam plenamente.

Tendo em vista que a qualidade do produto final é determinada, entre outros fatores, pelo

desempenho do equipamento que o fabrica, Raposo (2011), identifica no TPM a possibilidade de

proporcionar melhor visão de novas oportunidades de melhorias, saindo inclusive da visão

simplista sobre o papel da manutenção.

Figura 23 – Importância do TPM para qualidade

A questão da Manutenção na atualidade tende a ser apresentar de forma mais integrada a

outros aspectos e setores das rotinas das empresas de manufatura. Nesse mesmo sentido

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Zuashkiani, Rahmandad e Jardine (2011) definem Manutenção como sendo “o termo usado para

abordar a forma pela qual as organizações tentam evitar as falhas ao cuidar de suas instalações

físicas."

A visão do impacto do TPM na manutenção, na questão 4, procurou investigar a

importância para tal quesito no setor. Uma observação interessante diz respeito a 8% dos

respondentes, que afirmam não ter acesso aos dados, outros 17% deles percebem o TPM como

indiferente para a manutenção e mais da metade das respostam concordam plenamente ser esse

um importante instrumental de gestão para a manutenção (Figura 24).

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Figura 24 – Impacto do TPM na manutenção

Com relação à questão 10, buscou-se identificar se houve redução de custos de

manutenção, após o uso do TPM. Esta é mais uma questão estratégica para o desempenho e

competitividade da empresa. Cesar, Lima e Simon (2014) destacam que, entre 15% a 40% dos

custos totais de produção referem-se à manutenção, seja no tocante a peças de reposição, mão de

obra e custos de materiais. Identificam, ainda, que o custo da manutenção corretiva tende a ser

três vezes maior que o custo da manutenção preventiva.

A questão formulada, no entanto, mesmo tendo 68% dos respondentes concordando

plenamente com a proposição, tem 12% dos respondentes que revelam não perceber redução do

custo de manutenção, Figura 25.

Figura 25 – Importância do TPM para redução de custos de manutenção

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As respostas agrupadas dessas questões (5 questões de 12 respondentes 60 respostas)

indicam que para os tópicos competitividade, qualidade, manutenção e custo de manutenção

79% concordam que o TPM traz contribuições, conforme mostrado na Figura 26.

Figura 26 – Percepção sobre o impacto do TPM

A seguir apresenta-se a análise das respostas das questões de 5, 6, 7, 8, 9 e 11, que

demonstra a percepção das doze empresas respondentes em relação ao impacto do OEE.

Com relação a questão 5, a qual buscou identificar a opinião das empresas a respeito da

importância do OEE para a produtividade. O resultado indica que maioria dos respondentes

concordam que o uso do OEE é fundamental para o desempenho das operações, sendo 92%

concordam plenamente (Figura 27). O OEE, indica a mensuração do uso efetivo da capacidade

dos equipamentos cumprindo ainda a função de controle gerencial (NAKAJIMA, 1989). Ao

longo do tempo, tornou-se, ainda, um indicador de vasta utilização pela simplicidade e clareza

(BUSSO, 2013).

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Figura 27 – Importância do OEE no desempenho das empresas

Em relação a questão 6, buscou-se verificar como as empresas percebem o OEE em

relação ao apoio a competitividade. Observa-se os respondentes acreditam neste apoio a

competitividade, como pode ser visto na Figura 28: 17% concordam parcialmente e 83% dos

respondentes concordam totalmente. Shahin e Attarpour (2011) ressaltam o OEE enquanto um

importante meio para aumentar a competitividade a partir do controle e mensuração da

efetividade da performance dos equipamentos.

Figura 28 – OEE como ferramenta de apoio a competitividade

Com relação à questão 7, procurou identificar a percepção da importância do OEE em

relação a produtividade. O resultado indicou que apenas 8% vem como indiferente já os outros

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92%, concordam como sendo importante para a produtividade, Figura 29. Tendo em vista como

a produtividade está diretamente atrelada ao desempenho do equipamento. Busso (2013) destaca

que o OEE permite o grau de eficiência de uma máquina ou equipamento.

Figura 29 – OEE como ferramenta de apoio a produtividade

Na questão 8, buscou-se verificar como as empresas percebem a importância do OEE

para a qualidade. O resultado indica que os respondentes concordam que o OEE apoia a

qualidade, eles estão agrupados em 2 grupos, sendo 25% concordam parcialmente e 75% dos

respondentes concordam totalmente (Figura 30). Considerando que o OEE representa a medida

de agregação de valor de um equipamento ou linha de montagem, Hansen apud Oliveira,

Hemosilla e Silva (2012) destaca a possibilidade do OEE identificar as chamadas “perdas não

planejadas” de um dado equipamento o que influencia a qualidade da produção.

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62

Figura 30 – Importância do OEE para a qualidade

No que diz respeito à questão 9, procurou-se observar a importância do OEE para a

manutenção. Nota-se que 8% dos respondentes, disse não ter acesso aos dados, já o restante dos

respondentes concorda, conforme observado na Figura 31. Destaca-se a importância de se

estabelecer uma relação palpável entre a manutenção e qualidade, tanto tendo em vista o

desempenho do equipamento quanto numa gestão eficaz e eficiente dos processos/ sistemas de

manutenção (SAMAT, KAMARUDDIN; AZID, 2012).

Figura 31 - Importância do OEE para a manutenção

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No que se refere à questão 11, buscou-se identificar a percepção de importância do uso

do indicador OEE para redução de custos de manutenção (Figura 32). Observa-se que 8% dos

respondentes alegaram não ter acesso a estes dados. Metade dos respondentes concordam

plenamente e 42% concordam parcialmente. Autores como Samut, Kamareddin e Azid (2012),

avaliam a manutenção em seu potencial formular lucros, na medida em que potencializam o

desempenho e reduzem perdas, aspectos que podem ser mensurados pelo indicador OEE – tanto

as perdas quanto a disponibilidade dos equipamentos

Figura 32 - Importância do OEE para redução de custos de manutenção

As 72 respostas agrupadas das questões relacionadas ao OEE (6 questões de 12

respondentes, resumidas na Figura 33) indicam que para os tópicos desempenho,

competitividade, qualidade, manutenção e custo de manutenção, 90% das empresas pesquisadas

concordam que o OEE traz contribuições significativas. Raposo (2011) explicita a importância

deste indicador ser capaz de sustentar a argumentação de gerentes de produção que possibilite

melhorias que atendam as metas e objetivos da organização.

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Figura 33 – Percepção sobre o impacto do OEE (média das 6 questões)

4.5 D – CUSTOS

As questões 12, 13 e 14 buscam obter informações referentes a relação entre o indicador

OEE e os custos de manutenção, baseado nas reflexões de Bazrafshan e Hajjari (2012) que

destacam a importância dessa relação para a excelência empresarial, que se estrutura na função

de engenharia de manutenção a partir da qual busca-se a redução de desperdícios.

A questão 12 do formulário tinha como propósito obter qual era o percentual de redução a partir

do uso da metodologia TPM e do indicador OEE. Das 10 respostas obtidas (duas empresas

afirmaram não ter acesso a esse tipo de informação), um número elevado dos respondentes não

possuía conhecimento ou acesso estes valores (42% responderam acesso restrito às informações

como visto na Tabela 3. Abraman (2013) apresenta documento que também tem um percentual

relevante (36%) de empresas que declaram não ter dados disponíveis osendo que 52 empresas

dentre 146 pesquisadas, não informaram a rrelação Percentual do Custo Total da manutenção

pelo Faturamento Bruto.

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Tabela 3 – Percentual de redução de custos de manutenção com o uso do TPM/OEE

Nenhuma 0%

Até 4% 17%

Entre 4% e 8% 8%

Entre 8% e 12% 17%

Mais de 12% 17%

Dados restritos 42%

Fonte: Elaborado pelo autor

Na questão 13 procurou-se obter onde ocorreram as principais reduções dentre os cinco

itens propostos. Obteve como maior origem de redução a Mão de Obra Interna, seguida da

Mão de Obra Externa, Peças, Ferramentas e, por último, Energia (Tabela 4). Não foi

encontrado na literatura pesquisada uma sequência de prioridades ou importância sobres os

tópicos dos custos de manutenção. Kumar et al (2013) apontam que questões ponto de vista

histórico de manutenção, vista ainda como mal necessário, criam dificuldades de gerenciamento

de desempenho do setor e para se obter informação útil ou decidir o seu valor para a empresa

uma vez que as necessidades dos utilizadores não são totalmente compreendidas. Não foi

encontrado na literatura pesquisada uma sequência de prioridades ou importância sobres dos

principais fatores dos custos de manutenção. Wang e Pan (2011) afirmam que os custos de

manutenção estão relacionados com a disponibilidade de peças de reposição e o custo da pena de

peças indisponíveis como o custo do tempo de inatividade esperando as peças e o custo de

expedição de emergência para a aquisição de peças separadas. Galar et al (2011). A medição do

desempenho de manutenção é frequentemente confrontada com a falta de conhecimento sobre a

real função do departamento este fato traz métricas não adaptados às necessidades reais, que tem

uma forte carga de fator humano e equívoco na tomada de decisões.

Tabela 4 – Principais fatores da manutenção sujeitos a redução de custos

1º. Mão de Obra Interna 50%

2º. Mão de Obra Externa 42%

3º. Peças 33%

4º. Ferramentas 42%

5º. Energias 33%

Dados restritos 17%

Fonte: Elaborado pelo autor

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66

As repostas das questões obtidas nas questões 14 e 15 foram ordenadas quanto a média

obtida das preferências dos respondentes quanto a relevância dos tópicos questionas e assim

ordenados quanto a sua grandeza e por este motivo a soma das médias não representa a

totalidade.

Na questão 14 procurou-se obter outro indicador que melhor expressasse os anseios do

departamento de manutenção e do corpo diretivo da empresa, tendo o custo de manutenção como

base. A Tabela 5 indica o que o Faturamento seguido do MTBF e MTTR são os que melhor

expressam as necessidades das duas partes da empresa mencionadas, a partir das citações nas

respostas. Kumar et al (2013) menciona que o valor criado por investimentos em manutenção, e

atender as exigências dos acionistas da organização viram estratégicos a partir da perspectiva de

negócios global, e assim permitem que as empresas reavaliem as suas políticas e técnicas de

manutenção, para justificar a alocação de recursos.

Tabela 5 – Relação do Custo de Manutenção e outros indicadores

1º. Custo x Faturamento 58%

2º. Custo x MTBF e/ou MTTR 33%

3º. Custo x Disponibilidade 42%

4º. Custo x Produtividade 42%

5º. Custo x Pçs Produzida 33%

Fonte: Elaborado pelo autor

4.6 E – BARREIRAS PARA IMPLANTAÇÃO DO TPM

A Figura 47 – Barreiras restritivas à implantação do TPM, traz as questões de 15 a 27,

agrupadas e com uso da escala Likert, procura identificar as barreiras para implementação do

TPM, sendo: 1 = Não significativa; 2 = Pouco significativa; 3 = Razoavelmente significativa; 4 =

Significativa; 5 = Muito significativa.

Com relação à questão 15, observa-se que metade dos respondentes consideram muito

significativo o desconhecimento sobre o TPM como uma barreira para a sua implementação

Figura 34 – Barreira referente ao desconhecimento sobre o TPM. Na literatura pesquisada

destaca-se a importância de seguir os passos e a sequência de implementação, bem como

respeitar o tempo necessário para maturidade dos conceitos aplicados.

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67

Figura 34 – Barreira referente ao desconhecimento sobre o TPM

No que se refere a questão 16, nota-se os respondentes possuem posições distintas quanto

sobre a barreira “falta de tempo para execução dos projetos TPM”, tendo como resultados a

distribuição em 5 grupos cujo percentual que variam entre 8% e 33% Figura 35.

Figura 35 – Falta de tempo para execução dos projetos TPM

Na questão 17, observa-se que a “Falta de suporte e comprometimento gerencial” é

considerado por 1/4 dos respondentes como pouco significativo e 33% dos respondentes

significativo, Figura 36. Sharma, Shudhansu e Bhardwa (2012) destacam o pilar de Educação e

Treinamento como atividade essencial no processo de implementação do TPM.

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68

Figura 36 - Falta de suporte e comprometimento gerencial

Na questão 18, nota-se que 1/3 dos respondentes percebem como pouco significativa

como sendo barreira a “Falta de habilidade e de treinamento adequado para implementação do

TPM”, Figura 37. Dogra et al (2011) ressalta em seu estudo o aspecto da gestão ser paciente e

motivar os funcionários a criarem um sentido de propriedade e assumir a atenção primária sobre

seu equipamento.

Figura 37 – Falta de habilidade e de treinamento adequado para implementação do TPM

Com relação à questão 19, o resultado indica que apenas 8% dos respondentes

consideram pouco significativa a barreira “ Falta de experiência na implantação do programa

TPM” (Figura 38). Não foi encontrado na literatura pesquisada relacionados a diretamente a

importância da experiência durante a implantação. Dogra et al (2011) descrevem a aplicação do

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69

TPM promovido por meio de uma estrutura feita a fim de prover uma comunicação eficaz em

toda a organização e também para garantir a intimidade das pessoas interdepartamentais.

Figura 38 - Falta de experiência na implantação do programa TPM

O resultado da questão 20 indica que a “Falta de recusos financeiros “, não é percebida

como barreira - 83% dos respondentes dizem ser pouca significativo este quesito (Figura 39).

Dogra et al (2011) menciona em seu estudo os pontos considerados basicos durante o programa

de implementação do TPM e adotados no sistema passo a passo, sendo o primeiro deles a

aplicação da Melhoria Especifica. Outros estudo pesquisados relatam que a adoção do uso da

Mellhoria Especifica reduzem gastos e esta redução acaba financiando as demais ações do

programa.

Figura 39 – Falta de recursos financeiros

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70

No que se refere à questão 21, metade dos respondentes declararam como sendo pouco

significativa a barreira “Dúvida em relação aos benefícios proporcionados pelo programa TPM”,

(Figura 40). Ahuja e Khamba (2008) escreveram que o TPM tem sido aceita como a estratégia

mais promissora de produção comprovada que tem sido empregada com sucesso em todo o

mundo durante as últimas três décadas e que está no cerne da "gestão de operações" portanto

merece atenção por organizações em todo o mundo.

Figura 40 – Dúvida em relação aos benefícios proporcionados pelo programa TPM

Com relação a questão 22, um percentual grande parte dos respondentes declarou como

sendo uma barreira a “Dificuldade na priorização e seleção de projetos” ao desenvolvimento do

programa TPM (Figura 41). A dinâmica acelerada das empresas exige esforço na participação

das pessoas em diferentes projetos. Chakravorty (2011) alerta que implementação da TPM pode

ser um processo longo e complicado que requer um forte compromisso das pessoas em todos os

níveis da organização.

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71

Figura 41 – Dificuldade na priorização e seleção de projetos

Na questão 23, metade dos respondentes indicam como pouco significativa o aspecto “

Alta complexidade na implementação e execução de programas TPM” (Figura 42). Marin-Garcia

e Martínez (2012) apontam como uma das barreiras a ineficiência da alta administração para a

implementação global de iniciativas de gerenciamento de mudança num formato estruturado de

TPM e com visão de longo prazo.

Figura 42 – Alta complexidade na implementação e execução de programas TPM

Com relação à questão 24, um percentual elevado de respondentes indicam ser uma

barreira relevante o quesito “Dificuldade na coleta de dados dos processos a serem melhorados”,

deste 17% como sendo muito significativa (Figura 43). Marin-Garcia e Martínez (2012)

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72

ressaltam que não ter um sistema de informação compreensível, acessível e confiável para

capturar, medir, analisar e avaliar os resultados metodicamente contribui para tal dificuldade.

Figura 43 – Dificuldade na coleta de dado dos processos a serem melhorados

A questão 25, indica um número elevado considera moderada a importância do aspecto

“Resultados com os programas de melhoria já implantados” (Figura 44). Marin-Garcia e

Martínez (2012) ressaltam em sua pequisa que as empresas não promovem a auto-crítica e

melhorias devido ao conformismo da organização preso pelo sucesso obtido até então.

Figura 44 – Resultados com os programas de melhoria já implantados

No que diz respeito à questão 26, quase metade dos repondentes não percebem a “Crença

de que o programa TPM só se aplica a organizações de grande porte” como significativa (Figura

45). Marin-Garcia e Martínez (2012) demosntram que a TPM está ligado normalmente as

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73

grandes empresas com grandes investimentos em máquinas e equipamentos, esta afirmação é

confirmada, uma vez que apenas 2 das 44 publicações selecionadas em seu estudo, têm se

referido a aplicações em pequenas e médias empresas.

Figura 45 – Crença de que o programa TPM só se aplica a organizações de grande porte

Com relação à questão 27, metade dos respondentes indicam como muito significativo o

aspecto “Resistências internas a mudanças organizacionais”, e ainda 33% como significativa

essa barreira na implementação e execução de programas TPM (Figura 46). Marin-Garcia e

Martínez (2012) também apontam a resistência à mudança devido à insegurança no emprego e

apreensão do risco de perder autoridade e respeito, vendo o cargo ameaçado com as novas

diretrizes.

Figura 46 – Resistências internas a mudanças organizacionais

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74

De forma resumida, pode-se observar na Figura 47 que a questões 20, referente à “Falta

de recursos financeiros”, foi considerada uma barreira pouco significativa para maioria dos

respondentes. Por outro lado, a questão 27, referente às “Resistências internas a mudanças

organizacionais”, foi apontada como muito significativa para metade dos respondentes. Marin-

Garcia e Martínez (2012) também indicam que a “preguiça organizacional” dificulta as

mudanças de cultura e o uso de novos comportamentos.

Figura 47 – Barreiras restritivas à implantação do TPM

Em

pre

sa 1

Em

pre

sa 2

Em

pre

sa 3

Em

pre

sa 4

Em

pre

sa 5

Em

pre

sa 6

Em

pre

sa 7

Em

pre

sa 8

Em

pre

sa 9

Em

pre

sa 1

0

Em

pre

sa 1

1

Em

pre

sa 1

2

E. Informações referentes as barreiras restritivas à implementação do TPM

15 Desconhecimento sobre o TPM 5 1 3 4 4 3 5 5 5 5 5 3

16 Falta de tempo para a execução dos projetos TPM 1 5 4 2 4 2 4 3 3 3 5 4

17 Falta de suporte e comprometimento gerencial 2 2 2 3 5 4 5 4 4 4 5 3

18 Falta de habilidade e de treinamento adequado para implementação do TPM. 2 2 5 5 5 4 3 2 2 4 3 3

19 Falta de experiência na implantação do programa TPM; 2 1 4 5 5 4 3 1 1 3 3 4

20 Falta de recursos financeiros 3 2 2 5 2 2 2 2 2 2 2 2

21 Dúvida em relação aos benefícios proporcionados pelo programa TPM 2 4 4 3 5 3 2 4 2 2 2 2

22 Dificuldade na priorização e seleção de projetos 2 4 5 4 5 2 4 4 4 3 5 3

23 Alta complexidade na implementação e execução de programas TPM 2 3 4 4 4 1 3 2 2 2 2 2

24 Dificuldade na coleta de dados dos processos a serem melhorados 3 4 4 4 4 4 3 5 5 2 1 2

25 Resultados (positivos ou não) com programas de melhoria já implantados 3 2 3 1 4 4 2 3 3 3 4 2

26 Crença de que o programa TPM só se aplica a organizações de grande porte. 2 4 2 1 2 2 1 4 4 2 1 3

27 Resistências internas a mudanças organizacionais 3 5 5 5 3 4 5 5 5 4 4 4

Fonte: Elaborado pelo autor

Já com relação ao posicionamento geral das empresas em relação às possíveis barreiras,

nota-se que a empresa aqui denominada Empresa 1 foi a que teve a percepção menor relação aos

aspectos avaliados, ou seja, não tem a percepção de que os aspectos listados sejam efetivamente

uma barreira para a implantação do TPM. Já a empresa denominada Empresa 5 percebeu que

mais metade dos aspectos são barreiras muito significativas ou mesmo significativas (Figura 47).

4.7 F – SUCESSO

Com relação à questão 28, nota-se que os respondentes em sua maior parte acreditam que

o “comprometimento das pessoas com os objetivos da empresa” melhorou a partir do uso do

TPM/OEE; o resultado expressa que 75% das respostas declaram ser significativo tal

contribuição (Figura 48). Dogra et al. (2011) destacam que o TPM cultiva um sentido de

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75

propriedade em que o operador a assume a responsabilidade pela atenção primária de seu

equipamento.

Figura 48 – Melhora no comprometimento das pessoas com os objetivos da empresa

No que diz respeito à questão 29, observa-se que os respondentes percebem que houve

“melhora na utilização dos ativos da empresa” a partir da aplicação TPM/OEE (Figura 49) - 42%

das empresas declaram ser muito significativo e 50% significativo. Chakravorty (2011) também

observou em seu estudo um aumento da produtividade usando TPM, tendo aumento dos números

de produção em até 80% e 50% de redução no tempo de inatividade em quase todas as empresas

pesquisadas.

Figura 49 – Melhora na utilização dos ativos da empresa

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76

Na questão 30, verifica-se que 75% respondentes perceberam “melhora no resultado

operacional” com uso do uso do TPM/OEE (Figura 50). Sharma, Shudhansu e Bhardwa (2012);

também reforçam que os resultados da obtidos na extensa revisão da literatura de seu estudo

indicam que TPM, tem um forte impacto positivo sobre várias dimensões do desempenho

fabricação bem como o OEE é uma medida valiosa que fornece informações sobre as fontes de

perda e que pode ajudar a administração a desencadear a capacidade oculta e, portanto, reduzir as

despesas extraordinárias incorridas devido à redução da capacidade.

Figura 50 – Melhora no resultado operacional

A Figura 51, indica a percepção dos respondentes em relação às três questões agrupadas

(28,29 e 30) relacionadas às pessoas, aos ativos e ao resultado operacional, qual reforça o que já

exposto anteriormente. Apenas 3% das respostas declaram ser pouco significativos os resultados

proporcionados pelo uso do TPM/OEE.

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77

Figura 51 – Percepção do sucesso nos principais resultados atingidos com TPM/OEE

A Figura 52 procura demostrar o sucesso da aplicação da metodologia TPM e do

Indicador OEE, ilustrando a percepção dos respondentes em relação a questões relacionadas às

pessoas, aos ativos e ao resultado operacional, correspondentes as questões 28, 29 e 30. Destaca-

se que a Empresa 1 entende que os resultados foram os mais significativos, ao passo que a

Empresa 3 não identifica resultados significativos a partir da implantação do TPM e do OEE.

Figura 52 – Principais resultados no uso da metodologia

Em

pre

sa 1

Em

pre

sa 2

Em

pre

sa 3

Em

pre

sa 4

Em

pre

sa 5

Em

pre

sa 6

Em

pre

sa 7

Em

pre

sa 8

Em

pre

sa 9

Em

pre

sa 1

0

Em

pre

sa 1

1

Em

pre

sa 1

2F. Informações referentes aos principais resultados no uso da metodologia

TPM e OEE

28

Acredito que houve maior envolvimento e comprometimento das pessoas do

nível operacional com relação aos objetivos estratégicos da empresa .4 5 2 4 4 4 4 4 4 4 4 3

29 Acredito que houve melhora na utilização dos ativos da empresa 5 4 3 5 4 4 4 5 5 4 5 4

30

Acredito que houve uma melhora no resultado operacional através do uso da

metodologia TPM e do Indicador OEE 5 3 3 5 5 5 4 4 4 4 4 3

Fonte: Elaborado pelo autor

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78

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista os dados obtidos nesta pesquisa, foi possível avaliar se as empresas de

manufatura conhecem os impactos que a aplicação do TPM e o uso do indicador OEE podem ter

sobre os custos de manutenção. Assim, pelos resultados apresentados, pode-se dizer que tanto o

objetivo geral, quantos os objetivos específicos foram atingidos e as questões de pesquisa foram

elucidadas.

No presente estudo, destaca-se que:

- Um aspecto importante como a Falta de recursos financeiros não foi considerado

como barreira. No entanto, as Resistência internas a mudanças organizacionais foram

consideradas barreiras significativas;

- Os resultados apontam para a necessidade de serem promovidas, nos diversos setores e

níveis empresariais, a difusão e a divulgação dos principais conceitos do Sistema TPM, no

sentido de garantir participação e o comprometimento de todas as esferas e etapas do processo

industrial.

Foram observadas, ainda, as principais barreiras bem como as principais vantagens/

benefícios para uso do indicador OEE nos casos estudados.

Identificou-se também que, dentre os respondentes desta pesquisa, os mesmos

demonstraram não ter acesso amplo a informações consideradas relevantes no que se refere aos

indicadores financeiros estratégicos da empresa, assim como a contribuição da manutenção para

este quesito. Mesmo afirmando não terem acesso às informações sobre os custos de manutenção,

a maior parte dos respondentes afirmam ter havido reduções (até entre 8% e 12% dos custos de

manutenção), referindo-se principalmente a despesas com mão de obra interna.

Assim como um conjunto de boas práticas de manutenção com foco no indicador OEE e

na redução do custo de manutenção, é importante também que o indicador de custo seja

conhecido e compreendido pelos envolvidos e não somente pelos responsáveis pela manutenção;

que estes dados sejam de fácil mensuração, que os desvios sejam analisados e discutidos ante às

ações a serem tomadas; e que os ganhos obtidos tenham demanda para serem utilizados para

aumento de capacidade ou produtividade, de forma a evitar que sejam feitos cortes dos recursos

humanos, por exemplo.

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79

5.2 TRABALHOS FUTUROS

Sugere-se a realização de estudos futuros que possam tentar explicitar essas limitações e

desta forma desenvolver conclusões com maior poder de generalização. Para tal recomenda-se o

desenvolvimento de uma survey do tipo explicatória para ampliar a pesquisa aqui realizada, o

que permitiria avaliar as semelhanças e diferenças entre as empresas, quanto ao porte, origem e

segmento.

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80

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Page 108: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO PROGRAMA DE … · A todos os professores do curso de Mestrado em Engenharia de Produção da UNINOVE, pelos conhecimentos transmitidos

90

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA – PARTE A (RESPONDENTES)

A. Informações referentes ao respondente

Nome: Idade:

e-mail: Setor:

Cargo atual: Telefone:

Tempo na empresa:

( ) Não conheço o TPM

( ) Conheço um pouco sobre o TPM

( ) Já fiz treinamento em TPM

( ) Já participei de um projeto TPM

( ) Nunca foi implementado

( ) Tem intenção de implementar

( ) Sua implantação está em fase inicial

( ) Foi implementado e continua ativo

( ) Foi implementado e descontinuado

( ) ISSO 9001 ( ) Seis Sigma

( ) Lean ( ) Kaizen

( ) 5s ( ) Outro

( ) TQM

Conhece o OEE? ( ) Pratico ( ) Conheço parcialmente

( ) Conheço ( ) Não conheço

Envolvimento direto com TPM? ( ) Sim ( ) Não

Quais pilares de? ( ) Manutenção Autônoma ( ) SHE

( ) Manutenção Planejada ( ) Manutenção da Qualidade

( ) Melhorias Especificas ( ) Controle Inicial

( ) Educação e Treinamento ( ) TPM Office

Até que ponto você está

familiarizado com o TPM?

Até que ponto o TPM foi

implementado na sua

empresa?

No caso de a empresa não ter

o TPM implantado, quais os

programas de melhoria que a

empresa utiliza?

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APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE B (EMPRESA)

Nome/ Razão Social (opcional) :

Ramo de atividade ( ) Prestação de Serviços ( ) Produção de Bens

( ) Alimentício ( ) Farmaceutica

( ) Têxtil ( ) Metalurgia

( ) Auto peças ( ) Outro ( Borracha)

( ) Veículos

( ) até 19 ( ) de 100 a 499

( ) de 20 a 99 ( ) Mais de 500

A empresa é: ( ) Nacional ( ) Multinacional

Segmento da empresa:

Número de funcionários:

B. Informações referentes à empresa

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92

APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA PILOTO- PARTE C (IMPACTOS)

1 O TPM é uma ferramenta de gestão que permite maior competitividade ?

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

2 Na minha empresa O TPM é uma ferramenta de gestão importante para produtividade

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

3( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

4 Na minha empresa O TPM é uma ferramenta de gestão importante para manutenção

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

5 O uso do OEE na sua empresa é fundamental para desempenho das operações

( ) Nenhuma ( ) Pouca ( ) Relativa ( ) Muita ( ) Fundamental

6 O OEE é uma ferramenta de gestão que permite maior competitividade ?

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

7 Na minha empresa o OEE é uma ferramenta de gestão importante para produtividade

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

8

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

9 Na minha empresa o OEE é uma ferramenta de gestão importante para manutenção

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( x ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

10

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente ( ) Dados restritos

11

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente ( ) Dados restritos

12

( ) Nenhuma ( ) Até 4% ( ) 4% < 8 %

( ) 8% < 12 % ( ) Mais de 12% ( ) Dados restritos

13

( ) Mão de Obra Interna ( ) Peças de reposição ( ) Ferramentas

( ) Mão de Obra Externa ( ) Energia ( ) Dados restritos

C. Informações referentes aos impactos a empresa

Na minha empresa o OEE é uma ferramenta de gestão importante para qualidade

Acredito que houve redução de custos de manutenção, após a medição do OEE

Em relação aos custos de manutenção qual foi percentual de redução

Na minha empresa O TPM é uma ferramenta de gestão importante para qualidade

Acredito que houve redução de custos de manutenção, após a implementação do TPM.

Em relação aos custos de manutenção enumere de 1 a 5 onde ocorreram as principais

redução, sendo 1 menos importante e 5 mais importante

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93

APÊNDICE D – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA PILOTO- PARTE D (BARREIRAS)

1 2 3 4 5A Desconhecimento sobre o TPM

B Falta de tempo para a execução dos projetos TPM

C Falta de suporte e comprometimento gerencial

D Falta de habilidade e de treinamento adequado para implementação do TPM.

E Falta de experiência na implantação do programa TPM;

F Falta de recursos financeiros

G Dúvida em relação aos benefícios proporcionados pelo programa TPM

H Dificuldade na priorização e seleção de projetos

I Alta complexidade na implementação e execução de programas TPM

J Dificuldade na coleta de dados dos processos ou serviços a serem melhorados

K Resultados (positivos ou não) com os programas de melhoria já implantados na organização

L Crença de que o programa TPM só se aplica a organizações de grande porte

M Resistências internas a mudanças organizacionais

D. Informações referentes as barreiras restritivas à implementação do TPM

De acordo com sua opinião, classifique, de 1 a 5, as seguintes barreiras para a

implementação do TPM do ponto de vista da sua empresa, sendo:

1 = Não significativa 2 = Pouco significativa 3 = Razoavelmente significativa 4 =

Significativa 5 = Muito significativa

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APÊNDICE E – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE C (IMPACTOS)

1 O TPM é uma ferramenta de gestão que permite maior competitividade ?

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

2 Na minha empresa O TPM é uma ferramenta de gestão importante para produtividade

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

3

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

4 Na minha empresa O TPM é uma ferramenta de gestão importante para manutenção

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

5 O uso do OEE na sua empresa é fundamental para desempenho das operações

( ) Nenhuma ( ) Pouca ( ) Relativa ( ) Muita ( ) Fundamental

6 O OEE é uma ferramenta de gestão que permite maior competitividade ?

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

7 Na minha empresa o OEE é uma ferramenta de gestão importante para produtividade

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

8

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

9 Na minha empresa o OEE é uma ferramenta de gestão importante para manutenção

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente

10

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente ( ) Dados restritos

11

( ) Discordo totalmente ( ) Discordo parcialmente ( ) Indiferente

( ) Concordo parcialmente ( ) Concordo totalmente ( ) Dados restritos

C. Informações referentes aos impactos a empresa

Na minha empresa o OEE é uma ferramenta de gestão importante para qualidade

Acredito que houve redução de custos de manutenção, após a medição do OEE

Na minha empresa O TPM é uma ferramenta de gestão importante para qualidade

Acredito que houve redução de custos de manutenção, após a implementação do TPM.

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APÊNDICE F – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE D (CUSTOS)

12

( ) Nenhuma ( ) Até 4% (x) 4% < 8 %

( ) 8% < 12 % ( ) Mais de 12% ( ) Dados restritos

13

4 Mão de Obra Interna 5 Peças de reposição 1 Ferramentas

3 Mão de Obra Externa 2 Energia ( ) Dados restritos

14

5 Custo x MTBF e/ou MTTR 2 Custo x Produtividade 4 Custo x Pçs Produzida

3 Custo x Disponibilidade 1 Custo x Faturamento ( ) Outros (_________)

Em relação aos custos de manutenção enumere de 1 a 5 onde ocorreram as principais

redução, sendo 1 menos importante e 5 mais importante

Quanto a interface indique a que melhor expressa os anseios e necessidades do depto de

manutenção e o corpo diretivo da empresa. Enumere de 1 a 5

D. Informações referentes aos impacto no custo de manutenção

Em relação aos custos de manutenção qual foi percentual de redução

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APÊNDICE G – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE E (BARREIRAS)

1 2 3 4 5

15 Desconhecimento sobre o TPM

16 Falta de tempo para a execução dos projetos TPM

17 Falta de suporte e comprometimento gerencial

18 Falta de habilidade e de treinamento adequado para implementação do TPM.

19 Falta de experiência na implantação do programa TPM;

20 Falta de recursos financeiros

21 Dúvida em relação aos benefícios proporcionados pelo programa TPM

22 Dificuldade na priorização e seleção de projetos

23 Alta complexidade na implementação e execução de programas TPM

24 Dificuldade na coleta de dados dos processos a serem melhorados

25 Resultados (positivos ou não) com programas de melhoria já implantados

26 Crença de que o programa TPM só se aplica a organizações de grande porte.

27 Resistências internas a mudanças organizacionais

De acordo com sua opinião, classifique, de 1 a 5, as seguintes barreiras para a

implementação do TPM do ponto de vista da sua empresa, sendo:

E. Informações referentes as barreiras restritivas à implementação do TPM

1 = Não significativa 2 = Pouco significativa 3 = Razoavelmente significativa

4 = Significativa 5 = Muito significativa

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APÊNDICE H – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA - PARTE F (SUCESSO)

1 2 3 4

28

Acredito que houve maior envolvimento e comprometimento das pessoas do

nível operacional com relação aos objetivos estratégicos da empresa .

29 Acredito que houve melhora na utilização dos ativos da empresa

30

Acredito que houve uma melhora no resultado operacional através do uso da

metodologia TPM e do Indicador OEE

F. Informações referentes aos principais resultados no uso da metodologia

TPM e OEE

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ANEXO 1 – ARTIGOS OBTIDOS DO ESTUDO BIBLIOMÉTRICO (RESUMIDO)

ARTIGOS AUTOR 1 TÍTULO ANO MÉTODO / ANALISEPAÍS DE

ORIGEM

ARTIGO 1 Anil S. BadigeA proposal: evaluation of OEE and impact of six big

losses on equipment earning capacity2008

Pesquisa Bibliografica/

Modelagem-SimulaçãoIndia

ARTIGO 2 P.W. Prickett An integrated approach to autonomous maintenance management 2009 Pesquisa Bibliografica Reino Unido

ARTIGO 3Christianne

Matias Bussoa

Análise da aplicação de indicadores alternativos ao Overall Equipment

Effectiveness (OEE) na gestão do desempenho global de uma fábrica2013 Estudo de Caso Brasil

ARTIGO 4Marcelo

RodriguesAnalysis of the fall of TPM in companies 2006 Estudo de Multiplos Casos Brasil

ARTIGO 5 Ohwoon KwonCalculation methodology for contributive managerial effect by OEE as a

result of TPM activities2004 Estudo de Caso Corea

ARTIGO 6 Arash Shahin Developing Decision Making Grid for Maintenance Policy Making Based

on Estimated Range of Overall Equipment Effectiveness2011 Estudo de Caso Iran

ARTIGO 7Adriaan

VanHorenbeek

Development of a maintenance performance measurement

framework using the analytic network process(ANP)for maintenance 2012 Estudo de Multiplos Casos Belgica

ARTIGO 8Majid

BazrafshanaDiagnosing Maintenance System Problems: Theory and a Case Study 2012 Estudo de Caso Irã

ARTIGO 9R.M.

Nachiappan

Evaluation of overall line effectiveness (OLE) in a continuous product

line manufacturing system2005 Modelagem-Simulação India

ARTIGO 10Seyed

Mohammad

Extracting leanness criteria by employing the concept of Balanced

Scorecard2011 Pesquisa Bibliografica Irã

ARTIGO 11 Kym Fraser Facilities management: the strategic selection of a maintenance system 2014 Pesquisa Bibliografica Australia

ARTIGO 12Panagiotis

Tsarouhas

Implementation of total productive maintenance in food industry: a case

study2007

Pesquisa Bibliografica e Estudo

de casoGrécia

ARTIGO 13 Tai-Yue WangImproving the OEE and UPH data quality by Automated Data Collection

for the semiconductor assembly industry2003 Estudo de Caso China

ARTIGO 14 H. Abdul SamatINTEGRATION OF OVERALL EQUIPMENT EFFECTIVENESS (OEE) AND

RELIABILITY METHOD FOR MEASURING MACHINE EFFECTIVENESS2012

Modelagem-Simulação Estudo

de CasoMalasia

ARTIGO 15 D.S. Mungani MAINTENANCE APPROACHES FOR DIFFERENT PRODUCTION METHODS 2013 Estudo de Multiplos Casos Àfrica do Sul

ARTIGO 16 Aditya ParidaMaintenance performance measurement (MPM): issues and challenges

maintenance development2006 Pesquisa Bibliografica Suécia

ARTIGO 17 Uday KumarMaintenance performance

metrics: a state-of-the-art review2013 Pesquisa Bibliografica Suécia

ARTIGO 18 Imad Alsyouf Maintenance practices in Swedish industries: Survey results 2009 Survey Suécia

ARTIGO 19Rajiv Kumar

Sharma

Manufacturing excellence through TPM implementation: a practical

analysis2006

Pesquisa Bibliografica/ Estudo

de Multiplos casosIndia

ARTIGO 20 Ali Zuashkiani Mapping the dynamics of overall equipment effectiveness to enhance

asset management practices2011

Pesquisa Bibliografica/ Estudo

de Multiplos casosCanadá

ARTIGO 21 Imad AlsyoufMeasuring maintenance performance using a balanced scorecard

approach2006 Estudo de Caso Suécia

ARTIGO 22Carlos Manuel

Inacio da Silva

Proactive reliability maintenance:

a case study concerning maintenance service costs2008 Estudo de Caso Portugal

ARTIGO 23 D. MUNTEANU Possibilities for increasing efficiency of industrial equipments 2010Pesquisa Bibliografica/ Estudo

de casosRomênia

ARTIGO 24 Hongyi Sun The implementation and evaluation of Total Productive Maintenance

(TPM)—an action case study in a Hong Kong manufacturing company. 2002 Estudo de Caso China

ARTIGO 25 Antti Salonen The potential in strategic maintenance development 2011 Estudo de Caso Suécia

ARTIGO 26 I.P.S. AhujaTotal productive maintenance (TPM) implementation practice: A

literature review and directions2008 Revisão da Literatura India

ARTIGO 27Ahuja,

Inderpreet

Total productive maintenance: a tool for envisaging manufacturing

competence2013

Survey/ Estudo de Multiplos

casosIndia

ARTIGO 28 GAJDZIK, B WORLD CLASS MANUFACTURING IN METALLURGICAL ENTERPRISE. 2012 Estudo de caso Polonia

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ANEXO 2 –ARTIGOS OBTIDOS DO ESTUDO BIBLIOMÉTRICO (AMPLIADO)

ARTI

GOS

TÍTU

LOAN

OM

ÉTOD

O / A

NALIS

EPA

ÍS D

E

ORIG

EMRE

SULT

ADO

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) Di

poni

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ão

sigui

nifc

ante

Não

foi r

espo

ndid

oDi

spon

ibili

dade

Artig

o 2

An in

tegr

ated

appr

oach

to au

tono

mou

s mai

nten

ance

man

agem

ent

2009

Pesq

uisa

Bib

liogr

afica

Rein

o

Unid

o

Iden

tifica

r va

ntag

ens o

btid

as a

parti

r de

inco

rpor

ação

de

um si

stem

a de

man

uten

ção

autô

nom

o in

tegr

ado

estra

tégi

a

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

)

Disp

onib

ilida

de, N

úmer

o

de fa

lhas

,MTB

F, Te

mpo

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

oNã

o fo

i res

pond

ido

Disp

onib

ilida

de,

Artig

o 3

Anál

ise d

a apl

icaçã

o de

indi

cado

res a

ltern

ativ

os ao

Ove

rall

Equi

pmen

t

Effe

ctiv

enes

s (OE

E) n

a ges

tão

do d

esem

penh

o gl

obal

de

uma f

ábric

a20

13Es

tudo

de

Caso

Bras

ilGe

rênc

iar

as p

erda

s

cont

empl

adas

na m

ediçã

o do

OEE

Prod

ução

enx

uta,

Tot

al

Prod

uctiv

e M

aint

enan

ce (T

PM)

Disp

onib

ilida

de , t

empo

de p

arad

a

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

oNã

o fo

i res

pond

ido

Disp

onib

ilida

de , t

empo

de p

arad

a

Artig

o 4

Anal

ysis

of th

e fa

ll of

TPM

in co

mpa

nies

20

06Es

tudo

de

Mul

tiplo

s

Caso

sBr

asil

Fato

res q

ue in

fluên

ciam

falh

as n

o TP

M (a

umen

to d

o rit

mo

diár

io d

e pr

oduç

ão, f

alta

de

tem

po p

ara a

man

uten

ção

,Um

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

) , R

CMNA

Não

faz n

enhu

ma r

elaç

ão

sigui

nifc

ante

Não

foi r

espo

ndid

oPr

odut

ivid

ade

Artig

o 5

Calcu

latio

n m

etho

dolo

gy fo

r con

tribu

tive

man

ager

ial e

ffect

by O

EE as

a res

ult o

f TPM

activ

ities

2004

Estu

do d

e Ca

soCo

rea

Os e

feito

s ger

encia

is ca

usad

os p

elo

incr

emen

to an

ual O

EE

em 0,

01 (1

por

cent

o) d

e co

ndiçã

o R

$ to

tal a

umen

tou

por

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

) Cu

sto

de m

anut

ençã

oSi

m ap

rese

ntou

algo

do

text

o

Sim

, o ar

tigo

abor

da

isto

Cust

o de

man

uten

ção,

Cust

o de

de

Artig

o 6

Deve

lopi

ng D

ecisi

on M

akin

g Grid

for M

aint

enan

ce P

olicy

Mak

ing B

ased

on Es

timat

ed R

ange

of O

vera

ll Eq

uipm

ent E

ffect

iven

ess

2011

Estu

do d

e Ca

soIra

nÈ e

fetu

ada u

mar

elaç

ão e

ntre

o in

dica

dor d

e OE

E e D

ecisi

on

Mak

ing G

rid (D

MG)

, sen

do a

variá

vel d

epen

dent

e de

ste

Pred

itive

Nai

nten

ance

(PM

),

Cond

ition

Bas

ed M

aint

enan

ce

Tem

po M

édio

ent

re

falh

as (M

TBF)

, Tem

po

Sim

apre

sent

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go d

o

text

o

O ar

tigo

não

abor

da

dire

tam

ente

o as

pect

o M

TBF,

MTT

R

Artig

o 7

Deve

lopm

ent o

f a m

aint

enan

ce p

erfo

rman

ce m

easu

rem

ent

fram

ewor

k usin

g th

e an

alyt

ic ne

twor

k pro

cess

(ANP

)for m

aint

enan

ce

2012

Estu

do d

e M

ultip

los

Caso

sBe

lgica

O fra

mew

ork d

esen

volv

ido

perm

itiu

um

sist

ema e

spec

ífico

de n

egóc

ios M

PM u

tilizá

vel e

m to

da a

empr

esa e

valid

ado

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

)

Cust

os d

e m

anut

ençã

o,

qual

idad

e de

Sim

apre

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go d

o

text

o

O ar

tigo

abor

da d

e

form

a cla

ra e

Cust

os d

e m

anut

ençã

o,

qual

idad

e de

Artig

o 8

Diag

nosin

g Mai

nten

ance

Syst

em P

robl

ems:

Theo

ry an

d a C

ase

Stud

y20

12Es

tudo

de

Caso

IrãNã

o ho

uve

fato

res q

ue co

ntrib

uem

par

a o p

robl

ema d

e

man

uten

ção.

qua

tro d

imen

sões

def

inid

as : a

atrib

uiçã

o de

Cond

ictio

ns B

ase

Mai

nten

ance

(CBM

) NA

Não

faz n

enhu

ma r

elaç

ão

sigui

nifc

ante

Não

foi r

espo

ndid

o a

atrib

uiçã

o de

tare

fas ,

proc

esso

de

tom

ada d

e

Artig

o 9

Eval

uatio

n of

ove

rall

line

effe

ctiv

enes

s (OL

E) in

a co

ntin

uous

pro

duct

line

man

ufac

turin

g sys

tem

2005

Mod

elag

em-S

imul

ação

In

dia

Um si

stem

a de

simul

ação

com

puta

doriz

ado

real

izou

a

aval

iaçã

o de

OLE

no

siste

ma d

e pr

oduç

ão li

nha,

tam

bém

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

) Te

mpo

de

para

daSi

m ap

rese

ntou

algo

do

text

oNã

o fo

i res

pond

ido

Disp

onib

ilida

de

Artig

o 10

Extra

ctin

g lea

nnes

s crit

eria

by e

mpl

oyin

g the

conc

ept o

f Bal

ance

d

Scor

ecar

d20

11Pe

squi

sa B

iblio

graf

icaIrã

Nest

a pes

quisa

, um

mét

odo

siste

mát

ico e

lógi

co fo

i

intro

duzid

o pa

ra o

s fab

rican

tes d

e au

tope

ças p

ara e

xtra

ir e

Lean

Disp

onib

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deNã

o fa

z nen

hum

a rel

ação

sigui

nifc

ante

Não

foi r

espo

ndid

oNã

o fo

i res

pond

ido

Artig

o 11

Facil

ities

man

agem

ent:

the

stra

tegi

c sel

ectio

n of

a m

aint

enan

ce

syst

em20

14Pe

squi

sa B

iblio

graf

ica A

ustra

liaA

revi

são

iden

tifico

u 37

mod

elos

de

gest

ão d

e m

anut

ençã

o.

Dest

es, q

uatro

fora

m e

ncon

trado

s par

a ser

pop

ular

:

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

) Di

spon

ibili

dade

Não

faz n

enhu

ma r

elaç

ão

sigui

nifc

ante

Não

foi r

espo

ndid

oDi

spon

ibili

dade

Artig

o 12

Impl

emen

tatio

n of

tota

l pro

duct

ive

mai

nten

ance

in fo

od in

dust

ry: a

case

stud

y20

07Pe

squi

sa B

iblio

graf

ica e

Estu

do d

e ca

soGr

écia

Apre

sent

ou v

anta

gens

com

petit

ivas

, tai

s com

o: au

men

to

da p

rodu

tivid

ade;

mel

horia

da q

ualid

ade

dos p

rodu

tos;

e

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

)

Tem

po at

é a f

alha

(TTF

)

e Te

mpo

de

repa

ro (T

TR).

Sim

apre

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go d

o

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oNã

o fo

i res

pond

ido

Disp

onib

ilida

de,

Conf

iabi

lidad

e, ta

xa d

e

Artig

o 13

Impr

ovin

g the

OEE

and

UPH

data

qua

lity b

y Aut

omat

ed D

ata C

olle

ctio

n

for t

he se

mico

nduc

tor a

ssem

bly i

ndus

try20

03Es

tudo

de

Caso

Chin

aO

resu

ltado

da

máq

uina

pilo

t no

TPM

foi m

uito

pro

miss

or. F

oi d

emon

stra

do q

ue é

pos

sível

impl

emen

tar

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

)

Mea

n Un

it Be

twee

n

Assis

ts (M

UBA)

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

oNã

o fo

i res

pond

ido

MTB

F,M

UBA,

Taxa

de

falh

as.,

OPL

Artig

o 14

INTE

GRAT

ION

OF O

VERA

LL EQ

UIPM

ENT E

FFEC

TIVE

NESS

(OEE

) AND

RELIA

BILIT

Y MET

HOD

FOR

MEA

SURI

NG M

ACHI

NE EF

FECT

IVEN

ESS

2012

Mod

elag

em-S

imul

ação

Estu

do d

e Ca

soM

alas

iaO

mod

elo

resu

ltou

um p

roce

sso

de m

ediçã

o qu

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orda

os

níve

is de

des

empe

nho

de m

anut

ençã

o, an

alisa

as ca

usas

da

FMEA

, Con

fiabi

lidad

eCo

nfia

bilid

ade,

Disp

onib

ilida

de

Sim

apre

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ou al

go d

o

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o

O ar

tigo

não

abor

da

dire

tam

ente

o as

pect

o

Conf

iabi

lidad

e,

Disp

onib

ilida

de

Artig

o 15

MAI

NTEN

ANCE

APP

ROAC

HES F

OR D

IFFE

RENT

PRO

DUCT

ION

MET

HODS

2013

Estu

do d

e M

ultip

los

Caso

s

Àfric

a do

Sul

A ab

orda

gem

de

uma m

esm

a man

uten

ção

não

é

nece

ssar

iam

ente

a m

elho

r abo

rdag

em p

ara a

s uni

dade

s de

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

), R

elia

bilit

y cen

tred

Oper

ar at

é a f

alha

(OTF

)

Man

uten

ção

base

ada n

o

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

o

O ar

tigo

não

abor

da

dire

tam

ente

o as

pect

o

Conf

iabi

lidad

e,

Disp

onib

ilida

de

Artig

o 16

Mai

nten

ance

per

form

ance

mea

sure

men

t (M

PM):

issue

s and

chal

leng

es m

aint

enan

ce d

evel

opm

ent

2006

Pesq

uisa

Bib

liogr

afica

Suéc

iaO

estu

do co

nsta

ta q

ue p

ara a

impl

emen

taçã

o be

m-s

uced

ida

de M

PM to

dos o

s fun

cioná

rios d

evem

est

ar e

nvol

vido

s e

NACo

nfia

bilia

dade

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

o

O ar

tigo

não

abor

da

dire

tam

ente

o as

pect

o Co

nfia

bilia

dade

Artig

o 17

Mai

nten

ance

per

form

ance

met

rics:

a sta

te-o

f-the

-art

revi

ew20

13Pe

squi

sa B

iblio

graf

icaSu

écia

Resu

ltam

em

conh

ecim

ento

sobr

e o

dese

mpe

nho

de

man

uten

ção

com

abor

dada

gem

qua

ntita

tiva

e qu

alita

tiva.

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

),

MTT

F,M

TTR,

MTB

FSi

m ap

rese

ntou

algo

do

text

o

Sim

, o ar

tigo

abor

da

isto

Disp

onib

ilida

de

Artig

o 18

Mai

nten

ance

pra

ctice

s in

Swed

ish in

dust

ries:

Surv

ey re

sults

2009

Surv

eySu

écia

Cerc

a de

13%

do

tem

po d

e se

rviço

de

man

uten

ção

é ga

sto

em ta

refa

s de

plan

ejam

ento

de

man

uten

ção,

no

enta

nto,

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

) , M

anut

ençã

o ce

ntra

da n

a

Disp

onib

ilida

de,

conf

iabi

lidad

e, cu

sto

de

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

o

O ar

tigo

não

abor

da

dire

tam

ente

o as

pect

o

Disp

onib

ilida

de,

conf

iabi

lidad

e

Artig

o 19

Man

ufac

turin

g exc

elle

nce

thro

ugh

TPM

impl

emen

tatio

n: a

prac

tical

anal

ysis

2006

Pesq

uisa

Bib

liogr

afica

/

Estu

do d

e M

ultip

los

Indi

aOs

resu

ltado

s ind

icam

que

o TP

M le

va a

um au

men

to d

a

efici

ência

e e

ficác

ia d

os si

stem

as d

e pr

oduç

ão, O

EE e

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

)

Reje

ição,

Ret

raba

lho,

Disp

onib

ilida

de, I

ndice

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

o

Cerc

a de

10 %

de

redu

ção

(Fig

9 d)

Disp

onib

ilida

de

Artig

o 20

Map

ping

the

dyna

mics

of o

vera

ll eq

uipm

ent e

ffect

iven

ess t

o en

hanc

e

asse

t man

agem

ent p

ract

ices

2011

Pesq

uisa

Bib

liogr

afica

/

Estu

do d

e M

ultip

los

Cana

dáA

pesq

uisa

des

crev

e vá

rios l

oops

de

refo

rço;

Um

a vez

ativ

o,

pode

leva

r um

a em

pres

a par

a um

situ

ação

pro

blem

ática

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

)

Cust

o to

tal d

e

man

uten

ção,

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

o

2o P

arag

rafo

pg 1

3,

men

ciona

a re

duçã

o

Disp

onib

ilida

de, T

axa

de q

uebr

as

Artig

o 21

Mea

surin

g mai

nten

ance

per

form

ance

usin

g a b

alan

ced

scor

ecar

d

appr

oach

2006

Estu

do d

e Ca

soSu

écia

Verif

icou-

era

pos

sível

med

ir e

iden

tifica

r a re

laçã

o de

caus

a

e ef

eito

do

uso

de u

ma e

stra

tégi

a de

man

uten

ção

efica

z, e

JIT, T

QMTe

mpo

de

máq

uina

para

da

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

o

O ar

tigo

não

abor

da

dire

tam

ente

o as

pect

o Di

spon

ibili

dade

Artig

o 22

Proa

ctiv

e re

liabi

lity m

aint

enan

ce:

a cas

e st

udy c

once

rnin

g mai

nten

ance

serv

ice co

sts

2008

Estu

do d

e Ca

soPo

rtuga

lA

ferra

men

ta d

esen

volv

ida p

ara

calcu

lar o

s cus

tos d

e

man

uten

ção

que

perm

ite, p

or m

eio

de si

mul

ação

Relia

bilit

y Mai

nten

ance

(PRM

),

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

M

TBF,

MTT

R,M

DT,C

OST

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

o

O ar

tigo

não

abor

da

dire

tam

ente

o as

pect

o Di

spon

ibili

dade

Artig

o 23

Poss

ibili

ties f

or in

crea

sing e

fficie

ncy o

f ind

ustri

al e

quip

men

ts20

10Pe

squi

sa B

iblio

graf

ica/

Estu

do d

e ca

sos

Rom

ênia

O re

sulta

do é

mos

trado

num

a tab

ela o

nde

são

com

para

dos

dois

caso

s de

prod

ução

da m

esm

a ind

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a per

miti

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Lean

Man

ufac

ture

Tota

l

Prod

uctiv

e M

aint

enan

ce (T

PM)

Disp

onib

ilida

de, (

Para

da

Plan

ejad

a e N

ão

Sim

apre

sent

ou al

go d

o

text

o

O ar

tigo

não

abor

da

dire

tam

ente

o as

pect

o

Disp

onib

ilida

de,

perfo

rmac

e e

Qual

idad

e

Artig

o 24

The

impl

emen

tatio

n an

d ev

alua

tion

of To

tal P

rodu

ctiv

e M

aint

enan

ce

(TPM

)—an

actio

n ca

se st

udy i

n a H

ong K

ong m

anuf

actu

ring c

ompa

ny.

2002

Estu

do d

e Ca

soCh

ina

O re

sulta

do d

a m

áqui

napi

lot n

o TP

M fo

i mui

to

pro

miss

or. F

oi d

emon

stra

do q

ue é

pos

sível

impl

emen

tar

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

)

Mea

n Un

it Be

twee

n

Assis

ts (M

UBA)

Sim

apre

sent

ou al

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o

text

oNã

o fo

i res

pond

ido

MTB

F,M

UBA,

Taxa

de

falh

as.,

OPL

Artig

o 25

The

pote

ntia

l in

stra

tegi

c mai

nten

ance

dev

elop

men

t20

11Es

tudo

de

Caso

Suéc

iaAs

três

em

pres

as m

ostra

ram

mel

horia

s sub

stan

ciais

na

man

uten

ção

esco

lhid

o re

lacio

nado

s KPI

s. Al

ém d

isso,

a

Tota

l Pro

duct

ive

Mai

nten

ance

(TPM

)

Disp

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