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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESCOLA DE ENFERMAGEM
VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM I
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
UMA CLIENTE COM DENGUE
Discentes: CAMILA
MÁRCIA
Orientador:
Prof.ª
Cintia
São Gonçalo
Junho/2011
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Resumo
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, do tipo estudo de
caso, elaborado por acadêmicas de enfermagem do 4º período do curso de graduação da
Escola de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira. O interesse por este
estudo surgiu a partir da identificação de uma cliente com dengue, no hospital Estadual
Professor João Batista Cafaro. Paciente cooperou com o estudo de caso Diante disto
objetivamos: detectar os problemas de saúde existentes, seguindo o critério de
Diagnóstico de Enfermagem, traçar um plano de cuidados; contribuir para melhoria da
qualidade de vida da cliente; aperfeiçoar nossos conhecimentos a respeito dos
problemas identificados e ampliar nosso conhecimento sobre o que poderia ser feito em
benefício da cliente. O processo de enfermagem de cinco fases, foi aplicado, utilizando-
se na fase de diagnóstico , resultados de enfermagem segunda edição de (NANDA,
NOC e NIC). Os dados foram coletados através de entrevista com a cliente, seus
familiares; exame físico; observação; consulta ao prontuário. Os principais diagnósticos
de enfermagem identificados foram: auto controle ineficaz da saúde; estilo de vida
sedentário; intolerância a atividade; volume de liquido deficiente; diarréia; risco de
nutrição desequilibrada maior que necessário; dor aguda; dentição prejudicada; risco de
infecção; hipertermia e náusea.
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SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4 a 6
2. DISCUSSÃO DO CASO 7
2.1. Histórico 7
2.2. História progressiva 7
2.3. História da doença atual 7
2.4. Exame fí sico 7 a 9
2.5. Prescrição médica 9
2.6. Dados laboratoriais 9
3. ANÁLISE DE DADOS DE ENFERMAGEM, DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM E
PLANEJANENTO 10 a 11
3.1. Tabela de enf ermagem, intervenções e ações de enf ermagem 11 a 14
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 15
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 16
6. ANEXOS 17
6.1. Anexo 1 18
6.2. Anexo 2 19 a 22
6.3. Anexo 3 23 a 24
6.4. Anexo 4 25
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A motivação para realização desta pesquisa surgiu no período de 06 de maio a
08 de junho de 2011, durante a passagem desta equipe discente pela clinica médica do
Hospital Estadual Professor João Batista Cafaro, sob orientação da Professora Cintia.
Este Hospital é um dos campos do "Estágio Supervisionado de Vivencia I" , do 4º
período, do curso de graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da
Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
No campo de estágio já referido, prestamos assistência a uma cliente com quadro
clinico de dengue. Além disto, detectamos a existência de diversos problemas de saúde,
que necessitariam de cuidados de enfermagem para serem resolvidos, no qual
recebemos apoio de familiares e cliente.
A formação profissional na área de saúde visa incorporar informações que
enfatizem a aplicação de todas as ações para preservação da vida, que em conseqüência,quando bem-sucedidas significam sucesso, enquanto que a constatação da morte
significa fracasso (Boemer, 1989, p. 27).
No entanto, consideramos que a enfermagem não tem somente compromisso
com a "preservação da vida", mas também com a manutenção da qualidade de vida,
enquanto houver .
Por todos os motivos expostos anteriormente escolhemos a cliente para este
estudo.
Diante disto, objetivamos:
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y Detectar os problemas de saúde existentes, de acordo com o critério de Diagnóstico
de Enfermagem;
y Traçar um plano de cuidados correspondente a solução dos problemas encontrados;
y Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da cliente em estudo;
y Ampliar nosso entendimento acerca do que poderia ser feito em benefício da cliente;
y Aperfeiçoar nossos conhecimentos acerca dos problemas identificados.
Com tais finalidades, desenvolvemos um estudo de caso, que é um tipo de
pesquisa que proporciona uma aproximação significativa do problema a ser estudado,
determinando um conhecimento amplo e minucioso, a ponto de permitir a adequação de
resoluções relativamente mais eficazes quando comparadas às obtidas através de outros
tipos de pesquisa. Gil (1991, p. 58-60) afirma que:
"O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou
de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado
conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante os outros
delineamentos considerados. Suas principais vantagens são: o estímulo a
novas descobertas, a ênfase na totalidade e a simplicidade dos
procedimentos".
Os dados necessários à elaboração deste estudo foram obtidos através de
entrevista com a cliente (anexo nº 1), seus familiares e médico responsável; exame
físico; observação e consulta ao prontuário.
O processo de enfermagem de cinco fases foi aplicado, para que a partir de uma
visão globalizada da situação, seja possível atingir uma assistência de boa qualidade,
considerando os critérios de decisão, avaliação e redirecionamento
Na fase de diagnóstico do processo de enfermagem foi utilizado o diagnóstico,
resultados e intervenções de enfermagem (NANDA, NOC e NIC), que defende as
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respostas aos problemas de saúde como principais direcionados das intervenções de
enfermagem. NANDA, apud Carpenito afirma que:
"O diagnóstico de enfermagem é o julgamento clínico sobre as respostas do
indivíduo, família ou comunidade aos problemas de saúde, processos vitais,
reais ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem proporciona a base para a
seleção das intervenções de enfermagem, visando o alcance dos resultados
pelos quais a enfermeira é responsável (NANDA, 1990).
Podemos dizer que na fase de coleta de dados este estudo é exploratório, por
visar o levantamento de informações sobre o objeto, a fim de identificar a existência de
problemas. No entanto, na etapa de discussão do caso, este estudo é descritivo, já que o
objetivo é descrever a os fatores que os determinaram e suas respectivas intervenções.
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2. DISCUSSÃO DO CASO
2.1. Histórico
# PELA ENFERMAGEM #
# TERCEIRO DIA DE I. H. #
# DIAGNOSTICO MÉDICO : DENGUE? #
# NOTIFICAÇAO COMPULSORIA A SESDEC EM 28/04/2011 #
M.E.A., 48 anos, feminino, casada, vendedora, raça branca, residente no
município de SG/RJ.
2.2 HISTÓRIA PREGRESSA:
Residente em bairro com saneamento básico adequado, trabalha cerca de 8
hs/dia por 6 dias/semana, não pratica atividade física regular, informa apresentar
dispnéia e cansaço aos pequenos esforços, ingestão inadequada de líquidos e dieta
desequilibrada, comendo sempre em grandes quantidades.
- nega: HAS, diabetes melitus, tabagismo e/ou etilismo.
2.3 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA):
Paciente internada no HEPJBC/RJ, setor de CM, tendo sida transferida do
HEAT/RJ com quadro de diarréia, vômitos, dores articulares e febre a
aproximadamente 08 dias. Apresentava-se no ato da I.H. com 47.000 mm cúbicos de
plaquetas e 150.000 mm cúbicos de leucócitos. Realizado prova do Laço que resultou +
( 25 petéquias cm).
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2.4 AO EXAME FÍSICO
Paciente lúcida, interagindo com examinador, calma, orientada, discurso
organizado e coerente, a cabeça apresenta couro cabeludo e cabelos limpos, hidratados
e íntegros, pavilhão auricular limpo e sem odores ou secreções; a face é simétrica,
mucosas oculares hipocoradas, globo ocular com escleróticas normocoradas
bilateralmente, pupilas isocóricas e fotorreagentes, região base do nariz ressecada; na
cavidade oral a língua esta limpa e não saborrosa, gengivas e mucosas orais integram,
dentição incompleta em ambas as arcadas e lábios inferiores e superiores ressecados.
Gânglios submandibulares e submentonianos não palpáveis, veias jugulares de aspecto
não túrgidos. MMSS: Presença de petequias a prova do laço, queixas álgicas em
articulações do ombro , cotovelo e punhos à movimentação ativa e passiva, prega
cutânea presente ao teste, acesso venoso periférico com cateter jelco n 18 em terço
médio do MSE, fluindo e refluindo puncionado em 28/04/2011, sem sinais flogisticos
ou de infiltrações. Perfusão capilar periférica satisfatória.
O tórax
É simétrica a avaliação estática e dinâmica, sem presença de abaulamentos ou
lesões cutâneas a inspeção visual e palpação . A ausculta: AP: MVUA S/ RA e ACV:
RCR 2T BNF. A percussão: som timpânico em regiões de base e ápice pulmonar
bilateralmente.
O abdome
É globoso, apresentado rubor a inspeção visual e dolorosa a palpação profunda
em região hipocondria D, hipertimpânica á percussão. A ausculta RHA presentes em 4
quadrantes. Relata 04 episódios diarréicos no dia atual, que mantém nos últimos 8 dias,
diurese por CVD de n 14, instalado no ato de admissão nasocomial, com baixo débito
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urinário (cerca de 500 ml/dia) e urina de aspecto turvo. Não refere queixas álgicas nas
regiões púbica, genital ou perianal.
Os MMII
Estão edemaciados hipocorados e de retorno venoso insatisfatório com perfusão
capilar periférica inadequada (> 5 seg.) unhas limpas e não quebradiças.
2.5 PRESCRIÇÕES MÉDICA P/ 24 h
1. Dipirona 500mg iv de 6/6 hs,2. Antak 50 mg iv de 8/8 hs, e3. Sf . 0,9% 4.500 ml iv nas 24 h.
2.6 DADOS LABORATORIAS
HC: 47.000 plaquetas
150.0 Leucócitos. VHS: 30 seg.
2.7 SINAIS VITAIS
P.A: 110 X 60 mmhg, Fc: 70 BPM, FR: 22 IRPM , TAX: 37,5 C e HGT: 110 mg/dl
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3. ANÁLISE DOS DADOS DE ENFERMAGEM, DIAGNÓSTICODE
ENFERMAGEM E PLANEJAMENTO
Iniciando a discussão dos diagnósticos de enfermagem que puderam ser
encontrados na cliente em questão, abordaremos a dengue, pois este é o diagnóstico
clínico principal e a causa da maior parte das anormalidades presentes, se relacionado
intrinsecamente com todos os diagnósticos de enfermagem.
Segundo NANDA, autocontrole ineficaz da saúde esta relacionada a
complexidade do regime terapêutico, evidenciado por falha em agir para reduzir fatores
de risco.
Segundo NANDA, intolerância a atividade esta relacionado a condição física da
debilidade evidenciado pelo aumento de queixas físicas.
Segundo NANDA, diarréia esta relacionado ao processo infeccioso evidenciado
por fluidos intestinais imperativos.
Segundo NANDA, hipertermia esta relacionado ao aumento da taxa metabólica
e evidenciado por calor ao toque .
Segundo NANDA, náusea esta relacionada a dor, evidenciado por relado de
náuseas.
Segundo NANDA, risco de nutrição desequilibrada ± maior que necessário esta
relacionada à ingestão excessiva em relação às necessidades metabólicas, evidenciada
por peso 20% acima do ideal por altura.
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Segundo NANDA, dor aguda esta relacionada às agentes lesivos e evidenciados
por relatos verbal de dor.
Segundo NANDA, dentição prejudicada esta relacionada à higiene oral ineficaz
evidenciado por ausência de dente.
3.1 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM, INTERVENÇÕES E AÇÕES DA
ENFERMAGEM
Diagnostico
Hipertermia
Intervenções
Manutenção dos sinais
vitais
Regulação da temperatura
Ações
Administração de
medicamento
Banho
Regulação hemodinâmica
Controle hídrico
Diagnostico
Risco de infecção
Intervenções
Controle de Infecção
Proteção contra infecção
Ações
Avaliação da saúde
Controle do ambiente
Interpretação de dados
laboratoriais
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Diagnostico
Risco de nutrição
desequilibrada maior que
necessário
Intervenções
Controle da nutrição
Controle de peso
Ações
Aconselhamento
nutricional
Promoção de exercício
Controle de dieta
Diagnostico
Volume de liquido
insuficiente
Intervenções
Controle hidroeletrolítico
Controle de hipovolemia
Ações
Monitorização de
eletrólitos
Manutenção hídrica
Terapia endovenosa
Prevenção do choque
Diagnostico
Dentição prejudicada
Intervenções
Manutenção de saúde oral
Restauração de saúde oral
Ações
Assistência no auto
cuidado-
Banho/higiene
Ensino/prevenção da saúde
oral
Diagnostico
Diarréia
Intervenções
Controle da diarréia
Controle intestinal
Ações
Controle de nutrição
Controle intestinal
Supervisão da pele
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Reposição rápida de liquido
Controle para amostra de
exame
Auto cuidado no uso de
vaso sanitário
Controle de
nutrição/hídrico
Diagnóstico
Dor aguda
Intervenções
Assistência analgesia
Controle da dor
Controle de medicamento
Ações
Administração de
analgésicos
Suporte emocional
Controle do
ambiente/conforto
Diagnostico
Estilo de vida sedentário
Intervenções
Ensino: atividade/ exercício
prescrito
Terapia ocupacional
Promoção de exercício
Ações
Promoção de exercício
Promoção de deambulação
Promoção da mecânica
corporal
Melhora do sono
Diagnóstico Intervenções Ações
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Intolerância à atividade Ensino: atividades
Exercícios prescritos
Melhora do sono
Controle do peso
Terapia com exercício,
controle muscular
Melhora da auto-estima
Diagnóstico
Náuseas
Intervenções
Monitoração hídrica
Monitoração nutricional
Ações
Controle das náuseas
Controle da nutrição
Controle dos vômitos
Manutenção de dispositivo
para acesso venoso
Assistência no auto cuidado
Planejamento da dieta
Diagnóstico
Manutenção ineficaz da
saúde
Intervenções
Facilitação da auto
responsabilidade
Educação para saúde
Ações
Aconselhamento
Avaliação da saúde
Controle da nutrição
Controle de peso
Promoção de exercícios
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo mostrou durante o seu desenvolvimento ser de grande
relevância para formação profissional de um grupo de acadêmico de enfermagem. Isto
se deve ao fato de ser a primeira experiência a nível hospitalar com pacientes
internados.
A necessidade de estudar, levantar bibliografias que oferecessem suporte teórico
para todas as informações recolhidas, nos proporcionou adquirir muitos conhecimentos
que tornaram a prática assistencial mais valiosa, abrangente e interessante.
Os contatos com o cliente por meio do estágio e da entrevista acrescentaram
sensivelmente a nossa formação, não somente com os novos conhecimentos técnico-
científicos, mas também com a experiência relacionada a cada indivíduo, seus
sentimentos, emoções e expectativas.
Por tudo isso identificou que com o desenvolvimento deste estudo atingimos os
nossos objetivos com um significativo ganho para todos nós.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ligações entre NANDA, NOC e NIC: diagnóstico, resultados e implantações de
enf ermagem/ Marion Johnson...( et al); tradução Regina Machado Garcez. 2. Ed
WWW. Bulas. Med.br
WWW.dengue.org.com br
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ANEXOS
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ANEXO 1
Instrumento de coleta de dados
1. Possui alguma doença crônica?
2. Q ue circunstâncias a levaram a procurar os serviços de saúde?
3. Como f oi diagnosticada a sua doença ?
4. Q uando apareceram os sintomas?
5. Faz ou f ez uso de algum medicamento sem prescrição médica
6. Já recebeu outras intervenções hospitalares ?
7. Você já teve ou tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas, f umo ou drogas?
8. Fale sobre a sua alimentação.
9. Pratica alguma atividade fí sica?
10. Já f ez uso de pílula anticoncepcional?
11. Há caso de doenças em sua família? Q ual (ais)
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ANEXO 2
Dengue
A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O
nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada
pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos
artrópodes).
História da Dengue
O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na América
do Sul através de barcos (navios negreiros) provenientes da África, no período período
colonial, junto com os escravos. Houve casos em que os barcos ficaram com a
tripulação tão reduzida que passaram a vagar pelos mares, constituindo os "navios-
fantasmas".
Dengue
O dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro
tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre
principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As
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epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos
chuvosos.
O dengue clássico se inicia de maneira súbita e pode ocorrer febre alta, dor de
cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem manchas vermelhas no
corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10
dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na
urina ou no nariz.
Raramente há complicações.
Dengue Hemorrágico
Dengue hemorrágico é uma forma grave de dengue. No início os sintomas são
iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes começam a
apresentar sangramento e choque. Os sangramentos ocorrem em vários órgãos.
Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte. Dengue hemorrágico necessita
sempre de avaliação médica de modo que uma unidade de saúde deve sempre ser
procurada pelo paciente.
Dengue Tipo 4
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O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública.
Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas
pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo.
Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o
DEN-4. ³Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um
tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, a pessoa só pode ter
dengue quatro vezes´, explica o consultor de dengue da Organização Mundial da Saúde
(OMS), Ivo Castelo Branco. ³Em termos de classificação, estamos falando do mesmo
tipo de vírus, com quatro variações´, explica Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital
Sírio-Libanês, em São Paulo. ³Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão
gerar o mesmo quadro´, esclarece o médico.
A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico
do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um
novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao
tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.
³Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção´,
resume Caio Rosenthal, infectologista e consultor do programa Bem Estar, da TV
Globo. Se houvesse só um tipo de vírus, ninguém poderia ter dengue duas vezes na
vida.
A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra umsegundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. ³Existe
certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada´, afirma
Litvoc.
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Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema. Pode causar
inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à
dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto
seria mais perigoso que o terceiro.
Causa
A infecção pelo vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, uma
espécie hematófaga originária da África que chegou ao continente americano na época
da colonização. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com
uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.
Tratamento
Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os
sintomas.
Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os
sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados
medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e
AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
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ANEXO 3
Dipirona:
Medicamento antitérmico, analgésico e antiinflamatório que atua ao nível dos
centros hipotalâmicos responsáveis pela regulação da temperatura corporal adequada,
bloqueia a síntese de endoperóxidos e bloqueia também a síntese de prostaglandinas.
Esse fármaco foi prescrito para situações extraordinárias, ou seja, como SOS em
situações de temperatura axilar igual ou superior a 37,8 ºC, na dose de 2 ml por via
endovenosa, por período de 6 em 6 horas.
Indicações - ANTAK
ANTAK comprimidos e xarope estão indicados para o tratamento da úlcera
duodenal, úlcera gástrica benigna, incluindo aquelas associadas com agentes
antiinflamatórios não- esteróides. Prevenção de úlceras duodenais associadas com
agentes antiinflamatórios não-esteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente
em pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera pós-operatória, esofagite
de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison, na dispepsia episódica crônica, caracterizada
por dor (epigástrica ou retroesternal) a qual é relacionada às refeições ou durante o
sono, mas não associada com as condições anteriores. E nas seguintes condições onde é
desejável a redução gástrica e a produção de ácido: profilaxia da hemorragia
gastrintestinal conseqüente à úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos,
profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com úlceras pépticas e na prevenção
da síndrome de aspiração ácida (síndrome de Mendelson). ANTAK injetável está
indicado no tratamento de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlcera pós-
operatória, esofagite de refluxo e estados hipersecretores patológicos, sempre que for
recomendável a administração parenteral, bem como nas seguintes condições nas quais
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é necessário reduzir a secreção gástrica e produção de ácido: prevenção de hemorragia
gastrintestinal por úlcera de estresse em pacientes graves, profilaxia de sangramento
recorrente em portadores de úlceras pépticas hemorrágicas e na pré-medicação
anestésica em pacientes propensos à aspiração ácida (síndrome deMendelson).
Contra-Indicações ± ANTAK
O uso de ANTAK está contra- indicado em pacientes com hipersensibilidade à
ranitidina.
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ANEXO 4
Plano diário de cuidados
Prescrição de enfermagem Horário
Verificar TPR e PA. 22 10
Verificar PA. 16
Registrar freqüência e característica das eliminações
Registrar nível de consciência.
18 06
Encaminhar e auxiliar no banho.
Registrar integridade da pele.
09
Supervisionar higiene oral. 21 09
Exercícios ativos assistidos. Duas seqüências de 10minutos com intervalo de 5 minutos entre elas.
17 13
Massagear áreas de atrito com emoliente. 10
Aplicar compressas mornas em região dehematomas dosMMSS por 20 minutos.
17 13
Manter balanço hídrico. Nas 24 horas
Fazer orientação sobre a dieta moderada
Nas 24 horas
Manter rigorosamente observação nas dietas Diariamente
Observar ingestão de liquido Nas 24 horas
Manter integridade de punção venosa Diariamente