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  UNIVERSIDADE SALGADO DE O LIVEIRA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM I ESTÁGIO SUPERVISIONADO I UMA CLIENTE COM DENGUE Discentes: CAMILA MÁRCIA Orientador: Prof.ª Cintia São Gonçalo Junho/2011

Universidade Salgado de Oliveira.trabalho

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

ESCOLA DE ENFERMAGEM

VIVÊNCIAS DE ENFERMAGEM I

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

UMA CLIENTE COM DENGUE

Discentes: CAMILA

MÁRCIA

Orientador:

Prof.ª

Cintia

São Gonçalo

Junho/2011

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Resumo

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, do tipo estudo de

caso, elaborado por acadêmicas de enfermagem do 4º período do curso de graduação da

Escola de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira. O interesse por este

estudo surgiu a partir da identificação de uma cliente com dengue, no hospital Estadual

Professor João Batista Cafaro. Paciente cooperou com o estudo de caso Diante disto

objetivamos: detectar os problemas de saúde existentes, seguindo o critério de

Diagnóstico de Enfermagem, traçar um plano de cuidados; contribuir para melhoria da

qualidade de vida da cliente; aperfeiçoar nossos conhecimentos a respeito dos

 problemas identificados e ampliar nosso conhecimento sobre o que poderia ser feito em

 benefício da cliente. O processo de enfermagem de cinco fases, foi aplicado, utilizando-

se na fase de diagnóstico , resultados de enfermagem segunda edição de (NANDA,

  NOC e NIC). Os dados foram coletados através de entrevista com a cliente, seus

familiares; exame físico; observação; consulta ao prontuário. Os principais diagnósticos

de enfermagem identificados foram: auto controle ineficaz da saúde; estilo de vida

sedentário; intolerância a atividade; volume de liquido deficiente; diarréia; risco de

nutrição desequilibrada maior que necessário; dor aguda; dentição prejudicada; risco de

infecção; hipertermia e náusea.

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SUMÁRIO

1.  CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4 a 6 

2.  DISCUSSÃO DO CASO 7 

2.1. Histórico  7 

2.2. História progressiva 7 

2.3. História da doença atual 7 

2.4. Exame fí sico  7 a 9 

2.5. Prescrição médica 9  

2.6. Dados laboratoriais 9  

3.  ANÁLISE DE DADOS DE ENFERMAGEM, DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM E

PLANEJANENTO 10 a 11 

3.1. Tabela de  enf ermagem, intervenções e ações de enf ermagem 11 a 14

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 15 

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 16 

6. ANEXOS 17 

6.1. Anexo 1  18  

6.2. Anexo 2  19 a 22 

6.3. Anexo 3  23 a 24

6.4. Anexo 4 25 

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 

A motivação para realização desta pesquisa surgiu no período de 06 de maio a

08 de junho de 2011, durante a passagem desta equipe discente pela clinica médica do

Hospital Estadual Professor João Batista Cafaro, sob orientação da Professora Cintia.

Este Hospital é um dos campos do "Estágio Supervisionado de Vivencia I" , do 4º

  período, do curso de graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da

Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).

 No campo de estágio já referido, prestamos assistência a uma cliente com quadro

clinico de dengue. Além disto, detectamos a existência de diversos problemas de saúde,

que necessitariam de cuidados de enfermagem para serem resolvidos, no qual

recebemos apoio de familiares e cliente.

A formação profissional na área de saúde visa incorporar informações que

enfatizem a aplicação de todas as ações para preservação da vida, que em conseqüência,quando bem-sucedidas significam sucesso, enquanto que a constatação da morte

significa fracasso (Boemer, 1989, p. 27).

  No entanto, consideramos que a enfermagem não tem somente compromisso

com a "preservação da vida", mas também com a manutenção da qualidade de vida,

enquanto houver .

Por todos os motivos expostos anteriormente escolhemos a cliente para este

estudo.

Diante disto, objetivamos:

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y  Detectar os problemas de saúde existentes, de acordo com o critério de Diagnóstico

de Enfermagem;

y  Traçar um plano de cuidados correspondente a solução dos problemas encontrados;

y  Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da cliente em estudo;

y  Ampliar nosso entendimento acerca do que poderia ser feito em benefício da cliente;

y  Aperfeiçoar nossos conhecimentos acerca dos problemas identificados.

Com tais finalidades, desenvolvemos um estudo de caso, que é um tipo de

 pesquisa que proporciona uma aproximação significativa do problema a ser estudado,

determinando um conhecimento amplo e minucioso, a ponto de permitir a adequação de

resoluções relativamente mais eficazes quando comparadas às obtidas através de outros

tipos de pesquisa. Gil (1991, p. 58-60) afirma que:

"O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou

de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado

conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante os outros

delineamentos considerados. Suas principais vantagens são: o estímulo a

novas descobertas, a ênfase na totalidade e a simplicidade dos

 procedimentos".

Os dados necessários à elaboração deste estudo foram obtidos através de

entrevista com a cliente (anexo nº 1), seus familiares e médico responsável; exame

físico; observação e consulta ao prontuário.

O processo de enfermagem de cinco fases foi aplicado, para que a partir de uma

visão globalizada da situação, seja possível atingir uma assistência de boa qualidade,

considerando os critérios de decisão, avaliação e redirecionamento

 Na fase de diagnóstico do processo de enfermagem foi utilizado o diagnóstico,

resultados e intervenções de enfermagem (NANDA, NOC e NIC), que defende as

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respostas aos problemas de saúde como principais direcionados das intervenções de

enfermagem. NANDA, apud Carpenito afirma que:

"O diagnóstico de enfermagem é o julgamento clínico sobre as respostas do

indivíduo, família ou comunidade aos problemas de saúde, processos vitais,

reais ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem proporciona a base para a

 seleção das intervenções de enfermagem, visando o alcance dos resultados

 pelos quais a enfermeira é responsável (NANDA, 1990).

Podemos dizer que na fase de coleta de dados este estudo é exploratório, por 

visar o levantamento de informações sobre o objeto, a fim de identificar a existência de

 problemas. No entanto, na etapa de discussão do caso, este estudo é descritivo, já que o

objetivo é descrever a os fatores que os determinaram e suas respectivas intervenções.

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2. DISCUSSÃO DO CASO 

2.1. Histórico

# PELA ENFERMAGEM #

# TERCEIRO DIA DE I. H. #

# DIAGNOSTICO MÉDICO : DENGUE? #

# NOTIFICAÇAO COMPULSORIA A SESDEC EM 28/04/2011 #

M.E.A., 48 anos, feminino, casada, vendedora, raça branca, residente no

município de SG/RJ.

2.2 HISTÓRIA PREGRESSA:

Residente em bairro com saneamento básico adequado, trabalha cerca de 8

hs/dia por 6 dias/semana, não pratica atividade física regular, informa apresentar 

dispnéia e cansaço aos pequenos esforços, ingestão inadequada de líquidos e dieta

desequilibrada, comendo sempre em grandes quantidades.

- nega: HAS, diabetes melitus, tabagismo e/ou etilismo.

2.3 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA):

Paciente internada no HEPJBC/RJ, setor de CM, tendo sida transferida do

HEAT/RJ com quadro de diarréia, vômitos, dores articulares e febre a

aproximadamente 08 dias. Apresentava-se no ato da I.H. com 47.000 mm cúbicos de

 plaquetas e 150.000 mm cúbicos de leucócitos. Realizado prova do Laço que resultou +

( 25 petéquias cm).

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2.4 AO EXAME FÍSICO

Paciente lúcida, interagindo com examinador, calma, orientada, discurso

organizado e coerente, a cabeça apresenta couro cabeludo e cabelos limpos, hidratados

e íntegros, pavilhão auricular limpo e sem odores ou secreções; a face é simétrica,

mucosas oculares hipocoradas, globo ocular com escleróticas normocoradas

  bilateralmente, pupilas isocóricas e fotorreagentes, região base do nariz ressecada; na

cavidade oral a língua esta limpa e não saborrosa, gengivas e mucosas orais integram,

dentição incompleta em ambas as arcadas e lábios inferiores e superiores ressecados.

Gânglios submandibulares e submentonianos não palpáveis, veias jugulares de aspecto

não túrgidos. MMSS: Presença de petequias a prova do laço, queixas álgicas em

articulações do ombro , cotovelo e punhos à movimentação ativa e passiva, prega

cutânea presente ao teste, acesso venoso periférico com cateter jelco n 18 em terço

médio do MSE, fluindo e refluindo puncionado em 28/04/2011, sem sinais flogisticos

ou de infiltrações. Perfusão capilar periférica satisfatória. 

O tórax

É simétrica a avaliação estática e dinâmica, sem presença de abaulamentos ou

lesões cutâneas a inspeção visual e palpação . A ausculta: AP: MVUA S/ RA e ACV:

RCR  2T BNF. A percussão: som timpânico em regiões de base e ápice pulmonar 

 bilateralmente. 

O abdome

É globoso, apresentado rubor a inspeção visual e dolorosa a palpação profunda

em região hipocondria D, hipertimpânica á percussão. A ausculta RHA presentes em 4

quadrantes. Relata 04 episódios diarréicos no dia atual, que mantém nos últimos 8 dias,

diurese por CVD de n 14, instalado no ato de admissão nasocomial, com baixo débito

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urinário (cerca de 500 ml/dia) e urina de aspecto turvo. Não refere queixas álgicas nas

regiões púbica, genital ou perianal. 

Os MMII

Estão edemaciados hipocorados e de retorno venoso insatisfatório com perfusão

capilar periférica inadequada (> 5 seg.) unhas limpas e não quebradiças. 

2.5 PRESCRIÇÕES MÉDICA P/ 24 h

1.  Dipirona 500mg iv de 6/6 hs,2.  Antak 50 mg iv de 8/8 hs, e3.  Sf . 0,9% 4.500 ml iv nas 24 h. 

2.6 DADOS LABORATORIAS

HC: 47.000 plaquetas

150.0  Leucócitos. VHS: 30 seg. 

2.7 SINAIS VITAIS

P.A: 110 X 60 mmhg, Fc: 70 BPM, FR: 22 IRPM , TAX: 37,5 C e HGT: 110 mg/dl  

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3. ANÁLISE DOS DADOS DE ENFERMAGEM, DIAGNÓSTICODE

ENFERMAGEM E PLANEJAMENTO

Iniciando a discussão dos diagnósticos de enfermagem que puderam ser 

encontrados na cliente em questão, abordaremos a dengue, pois este é o diagnóstico

clínico principal e a causa da maior parte das anormalidades presentes, se relacionado

intrinsecamente com todos os diagnósticos de enfermagem.

Segundo NANDA, autocontrole ineficaz da saúde esta relacionada a

complexidade do regime terapêutico, evidenciado por falha em agir para reduzir fatores

de risco.

Segundo NANDA, intolerância a atividade esta relacionado a condição física da

debilidade evidenciado pelo aumento de queixas físicas.

Segundo NANDA, diarréia esta relacionado ao processo infeccioso evidenciado

 por fluidos intestinais imperativos.

Segundo NANDA, hipertermia esta relacionado ao aumento da taxa metabólica

e evidenciado por calor ao toque .

Segundo NANDA, náusea esta relacionada a dor, evidenciado por relado de

náuseas.

Segundo NANDA, risco de nutrição desequilibrada ± maior que necessário esta

relacionada à ingestão excessiva em relação às necessidades metabólicas, evidenciada

 por peso 20% acima do ideal por altura.

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Segundo NANDA, dor aguda esta relacionada às agentes lesivos e evidenciados

 por relatos verbal de dor.

Segundo NANDA, dentição prejudicada esta relacionada à higiene oral ineficaz

evidenciado por ausência de dente.

3.1 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM, INTERVENÇÕES E AÇÕES DA

ENFERMAGEM

Diagnostico

Hipertermia

Intervenções

Manutenção dos sinais

vitais

Regulação da temperatura

Ações

Administração de

medicamento

Banho

Regulação hemodinâmica

Controle hídrico

Diagnostico

Risco de infecção

Intervenções

Controle de Infecção

Proteção contra infecção

Ações

Avaliação da saúde

Controle do ambiente

Interpretação de dados

laboratoriais

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Diagnostico

Risco de nutrição

desequilibrada maior que

necessário

Intervenções

Controle da nutrição

Controle de peso

Ações

Aconselhamento

nutricional

Promoção de exercício

Controle de dieta

Diagnostico

Volume de liquido

insuficiente

Intervenções

Controle hidroeletrolítico

Controle de hipovolemia

Ações

Monitorização de

eletrólitos

Manutenção hídrica

Terapia endovenosa

Prevenção do choque

Diagnostico

Dentição prejudicada

Intervenções

Manutenção de saúde oral

Restauração de saúde oral

Ações

Assistência no auto

cuidado-

Banho/higiene

Ensino/prevenção da saúde

oral

Diagnostico

Diarréia

Intervenções

Controle da diarréia

Controle intestinal

Ações

Controle de nutrição

Controle intestinal

Supervisão da pele

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Reposição rápida de liquido

Controle para amostra de

exame

Auto cuidado no uso de

vaso sanitário

Controle de

nutrição/hídrico

Diagnóstico

Dor aguda

Intervenções

Assistência analgesia

Controle da dor 

Controle de medicamento

Ações

Administração de

analgésicos

Suporte emocional

Controle do

ambiente/conforto

Diagnostico

Estilo de vida sedentário

Intervenções

Ensino: atividade/ exercício

 prescrito

Terapia ocupacional

Promoção de exercício

Ações

Promoção de exercício

Promoção de deambulação

Promoção da mecânica

corporal

Melhora do sono

Diagnóstico Intervenções Ações

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Intolerância à atividade Ensino: atividades

Exercícios prescritos

Melhora do sono

Controle do peso

Terapia com exercício,

controle muscular 

Melhora da auto-estima

Diagnóstico

 Náuseas

Intervenções

Monitoração hídrica

Monitoração nutricional

Ações

Controle das náuseas

Controle da nutrição

Controle dos vômitos

Manutenção de dispositivo

 para acesso venoso

Assistência no auto cuidado

Planejamento da dieta

Diagnóstico

Manutenção ineficaz da

saúde

Intervenções

Facilitação da auto

responsabilidade

Educação para saúde

Ações

Aconselhamento

Avaliação da saúde

Controle da nutrição

Controle de peso

Promoção de exercícios

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo mostrou durante o seu desenvolvimento ser de grande

relevância para formação profissional de um grupo de acadêmico de enfermagem. Isto

se deve ao fato de ser a primeira experiência a nível hospitalar com pacientes

internados.

A necessidade de estudar, levantar bibliografias que oferecessem suporte teórico

 para todas as informações recolhidas, nos proporcionou adquirir muitos conhecimentos

que tornaram a prática assistencial mais valiosa, abrangente e interessante.

Os contatos com o cliente por meio do estágio e da entrevista acrescentaram

sensivelmente a nossa formação, não somente com os novos conhecimentos técnico-

científicos, mas também com a experiência relacionada a cada indivíduo, seus

sentimentos, emoções e expectativas.

Por tudo isso identificou que com o desenvolvimento deste estudo atingimos os

nossos objetivos com um significativo ganho para todos nós.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ligações  entre NANDA, NOC e NIC: diagnóstico, resultados  e  implantações de 

enf ermagem/ Marion Johnson...( et al); tradução Regina Machado Garcez. 2. Ed

WWW. Bulas. Med.br  

WWW.dengue.org.com br 

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 ANEXOS

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ANEXO 1

Instrumento de coleta de dados  

1. Possui alguma doença crônica?

2. Q ue circunstâncias a levaram a procurar os serviços de saúde?

3. Como f oi diagnosticada a sua doença ?

4. Q uando apareceram os sintomas?

5. Faz ou f ez uso de algum medicamento sem prescrição médica

6. Já recebeu outras intervenções hospitalares ?

7. Você já teve ou tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas, f umo ou drogas?

8. Fale sobre a sua alimentação. 

9. Pratica alguma atividade fí sica?

10. Já f ez uso de pílula anticoncepcional?

11. Há caso de doenças em sua família? Q ual (ais)

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ANEXO 2

Dengue 

A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O

nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada

  pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos

artrópodes).

História da Dengue

O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na América

do Sul através de barcos (navios negreiros) provenientes da África, no período período

colonial, junto com os escravos. Houve casos em que os barcos ficaram com a

tripulação tão reduzida que passaram a vagar pelos mares, constituindo os "navios-

fantasmas".

Dengue 

O dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro

tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre

  principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As

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epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos

chuvosos.

O dengue clássico se inicia de maneira súbita e pode ocorrer febre alta, dor de

cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem manchas vermelhas no

corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10

dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na

urina ou no nariz.

Raramente há complicações.

Dengue Hemorrágico

Dengue hemorrágico é uma forma grave de dengue. No início os sintomas são

iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes começam a

apresentar sangramento e choque. Os sangramentos ocorrem em vários órgãos.

Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte. Dengue hemorrágico necessita

sempre de avaliação médica de modo que uma unidade de saúde deve sempre ser 

 procurada pelo paciente.

Dengue Tipo 4 

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O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública.

 Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas

 pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo.

Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o

DEN-4. ³Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um

tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, a pessoa só pode ter 

dengue quatro vezes´, explica o consultor de dengue da Organização Mundial da Saúde

(OMS), Ivo Castelo Branco. ³Em termos de classificação, estamos falando do mesmo

tipo de vírus, com quatro variações´, explica Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital

Sírio-Libanês, em São Paulo. ³Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão

gerar o mesmo quadro´, esclarece o médico.

A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico

do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um

novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao

tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.

³Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção´,

resume Caio Rosenthal, infectologista e consultor do programa Bem Estar, da TV

Globo. Se houvesse só um tipo de vírus, ninguém poderia ter dengue duas vezes na

vida.

A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra umsegundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. ³Existe

certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada´, afirma

Litvoc.

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Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema. Pode causar 

inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à

dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto

seria mais perigoso que o terceiro.

Causa

A infecção pelo vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, uma

espécie hematófaga originária da África que chegou ao continente americano na época

da colonização. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com

uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.

Tratamento

 Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os

sintomas.

Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os

sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados

medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e

AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. 

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ANEXO 3 

Dipirona:

Medicamento antitérmico, analgésico e antiinflamatório que atua ao nível dos

centros hipotalâmicos responsáveis pela regulação da temperatura corporal adequada,

  bloqueia a síntese de endoperóxidos e bloqueia também a síntese de prostaglandinas.

Esse fármaco foi prescrito para situações extraordinárias, ou seja, como SOS em

situações de temperatura axilar igual ou superior a 37,8 ºC, na dose de 2 ml por via

endovenosa, por período de 6 em 6 horas.

Indicações - ANTAK 

ANTAK  comprimidos e xarope estão indicados para o tratamento da úlcera

duodenal, úlcera gástrica benigna, incluindo aquelas associadas com agentes

antiinflamatórios não- esteróides. Prevenção de úlceras duodenais associadas com

agentes antiinflamatórios não-esteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente

em pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera pós-operatória, esofagite

de refluxo, síndrome de Zollinger-Ellison, na dispepsia episódica crônica, caracterizada

  por dor (epigástrica ou retroesternal) a qual é relacionada às refeições ou durante o

sono, mas não associada com as condições anteriores. E nas seguintes condições onde é

desejável a redução gástrica e a produção de ácido: profilaxia da hemorragia

gastrintestinal conseqüente à úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos,

 profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com úlceras pépticas e na prevenção

da síndrome de aspiração ácida (síndrome de Mendelson). ANTAK  injetável está

indicado no tratamento de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlcera pós-

operatória, esofagite de refluxo e estados hipersecretores patológicos, sempre que for 

recomendável a administração parenteral, bem como nas seguintes condições nas quais

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é necessário reduzir a secreção gástrica e produção de ácido: prevenção de hemorragia

gastrintestinal por úlcera de estresse em pacientes graves, profilaxia de sangramento

recorrente em portadores de úlceras pépticas hemorrágicas e na pré-medicação

anestésica em pacientes propensos à aspiração ácida (síndrome deMendelson).

Contra-Indicações ± ANTAK 

O uso de ANTAK está contra- indicado em pacientes com hipersensibilidade à

ranitidina. 

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ANEXO 4 

Plano diário de cuidados

Prescrição de enfermagem Horário

Verificar TPR e PA. 22 10

Verificar PA. 16

Registrar freqüência e característica das eliminações

Registrar nível de consciência.

18 06

Encaminhar e auxiliar no banho.

Registrar integridade da pele.

09

Supervisionar higiene oral. 21 09

Exercícios ativos assistidos. Duas seqüências de 10minutos com intervalo de 5 minutos entre elas.

17 13

Massagear áreas de atrito com emoliente. 10

Aplicar compressas mornas em região dehematomas dosMMSS por 20 minutos.

17 13

Manter balanço hídrico. Nas 24 horas

Fazer orientação sobre a dieta moderada

 Nas 24 horas

Manter rigorosamente observação nas dietas Diariamente

Observar ingestão de liquido Nas 24 horas

Manter integridade de punção venosa Diariamente 

5/9/2018 Universidade Salgado de Oliveira.trabalho - slidepdf.com

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