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1 A EFETIVIDADE DO INSTRUMENTO CONTRATUAL NAS ATIVIDADES NEGOCIAIS E EMPRESARIAIS THE EFFECTIVENESS OF CONTRACT INSTRUMENT IN MANAGEMENT AND BUSINESS ACTIVITIES Luis Carlos Mendes Pinto – [email protected] Graduando em Direito- UniSALESIANO LINS Prof. Me. Cristian de Sales Von Rondow- UniSALESIANO LINS [email protected] RESUMO O objetivo deste trabalho é analisar a efetividade jurídica do instrumento contratual, com o propósito de trazer maior segurança jurídica para as atividades negociais entre pessoas e, em especial o empresário, tendo como fundamento as normas prescritas no ordenamento jurídico. Identificar as possibilidades de tornar efetivas as garantias contratuais contrapondo entre as formas de contratos e as cláusulas pactuadas entres as partes pelos princípios constitucionais. Paralelo a isso, serão abordados os quesitos essenciais para a manutenção do contrato e das relações entre as partes visando à redução dos riscos referentes ao inadimplemento contratual no negócio jurídico. Por isso, a importância da elaboração do instrumento contratual, obedecendo à literalidade da vontade entre as partes, em forma de título executivo extrajudicial. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul-dez de 2016

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A EFETIVIDADE DO INSTRUMENTO CONTRATUAL NAS ATIVIDADES NEGOCIAIS E EMPRESARIAIS

THE EFFECTIVENESS OF CONTRACT INSTRUMENT IN MANAGEMENT AND BUSINESS ACTIVITIES

Luis Carlos Mendes Pinto – [email protected] Graduando em Direito- UniSALESIANO LINS

Prof. Me. Cristian de Sales Von Rondow- UniSALESIANO [email protected]

RESUMO

O objetivo deste trabalho é analisar a efetividade jurídica do instrumento

contratual, com o propósito de trazer maior segurança jurídica para as atividades

negociais entre pessoas e, em especial o empresário, tendo como fundamento as

normas prescritas no ordenamento jurídico. Identificar as possibilidades de tornar

efetivas as garantias contratuais contrapondo entre as formas de contratos e as

cláusulas pactuadas entres as partes pelos princípios constitucionais. Paralelo a

isso, serão abordados os quesitos essenciais para a manutenção do contrato e das

relações entre as partes visando à redução dos riscos referentes ao inadimplemento

contratual no negócio jurídico. Por isso, a importância da elaboração do instrumento

contratual, obedecendo à literalidade da vontade entre as partes, em forma de título

executivo extrajudicial.

Palavras-chave: INSTRUMENTO CONTATUAL. INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. SEGURANÇA JURÍDICA.

ABSTRACT

The objective is to analyze the legal effectiveness of the contractual instrument, with the purpose of bringing greater legal certainty for as negotiating Activities Between People and in particular the businessman, tendon As basis as no legal standards prescribed order. Identify as possibilities to give effect to contractual guarantees between contrasting as contracts and forms as contradictory clauses agreed entres as those constitutional principles. Parallel to this, the essential questions will be addressed to maintain the contract and the relationship between the parties in order

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to reduce the risks relating to breach of contract in the legal business. Therefore, the importance of developing the contractual instrument, according to the literalness of will between the parties, in the form of extrajudicial execution.

Keywords: Contactual instrument. Breach of contract. Legal security.

INTRODUÇÃO

As relações jurídicas formadas por meio do instrumento contratual, que

viabiliza a circulação de bens e serviço, vêm sendo alteradas pelos novos

paradigmas das relações de negócio.

O credor e em especial o empresário, deverá adotar um série de normas e

procedimentos para garantir uma boa gestão do negócio frentes às mudanças cada

vez mais dinâmicas fruto do processo de globalização em curso.

Obstante a isso, é necessário um conhecimento pleno dos parâmetros do

instrumento contratual, estabelecendo assim o equilíbrio na relação direta com as

partes envolvidas na negociação empresarial.

Frente a isso, a função social do contrato se apresenta como um limitador da

autonomia das partes envolvidas no contrato, para melhor gerenciamento dos

conflitos frente ao inadimplemento contratual.

Por isso, uma análise complexa e detalhada, para compreender a função

social do contrato nos negócios jurídicos é extremamente necessária, pois, a partir

dos princípios constitucionais é possível analisar os seus efeitos que refletem para a

sociedade de um modo geral e principalmente para o credor.

Com isso, o instrumento contratual deverá apresentar-se, como meio eficaz

na solução de conflito que dele possa emergir quando não cumprido os acordos

firmado nos limites da relação negocial como o inadimplemento contratual das

obrigações financeiras.

Frente ao apresentado surge a imperiosa necessidade de inserir no

instrumento contratual garantias prescritas no ordenamento jurídico, pois as pessoas

poderão no futuro contribuir para a solução do conflito, uma vez que, as mesmas por

livre arbítrio resolveram fazer parte do negócio jurídico.

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Essas garantias em sua essência buscam dar a segurança jurídica que se

espera no negócio que é o adimplemento pelas partes.

E neste contexto, transformar o instrumento contratual num título executivo

extrajudicial poderá dar ao contratado um certo grau de segurança pois havendo o

inadimplemento, não se discutirá a existência da dívida, mas a executará

diretamente.

1 A IMPORTÂNCIA DO INSTRUMENTO DO CONTRATUAL

Vive-se hoje um momento de transformações cada vez mais frequentes na

sociedade em razão das diversas necessidades humanas e sociais, e por isso, a

busca de cada pessoa em particular por produtos ou serviços que possam atender

essas necessidades.

Neste sentido, o documento, por sua vez apresenta-se como forma de

recepcionar a exteriorização de vontade das partes.

Num sentido amplo é a coisa que representa e presta-se a reproduzir uma manifestação do pensamento. Ou seja, uma coisa representativa de ideias ou fatos. Transportada essa conceituação para o campo da prova judiciária, cujo objetivo são os fatos, e em relação à qual também as ideias se encaram como fatos, dir-se-á que documento é uma coisa representativa de um fato. (SANTOS, 2011, p. 429).

É de fundamental importância que seja estabelecido um equilíbrio entre as

partes, por isso, o instrumento contratual possui uma característica de ordem

pública, trazendo a possibilidade de uma representação no futuro.

Obstante ao apresentado e para da sequência a este trabalho é de

fundamental importância destacar a diferença entre instrumento e contrato como

segue.

“Documento, no sentido genérico, é a coisa representativa de um ato ou fato.

Nesse sentido, os instrumentos são espécies de gênero documentos”. (SANTOS,

2011, p. 434).

Seu alcance é estabelecido pelo princípio da função social, combinado com o

princípio da autonomia de vontade, ou seja, a proteção dos interesses privados,

como o direito de créditos frente ao interesse social.

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Assim disciplina o art. 421 do Código Civil: “A liberdade de contratar será

exercida em razão e nos imites da função social do contrato”.

Entretanto, não incidem apenas na liberdade das partes contratarem-se entre

si, mas nos efeitos externos do instrumento contratual frente a uma ordem pública,

dentro do âmbito da atividade empresarial proporcionando um equilíbrio mutuo entre

as partes.

“Mas o Código Civil, disciplina a prova dos atos jurídicos, refere-se,

distinguindo-os, a instrumentos e documentos como espécies de documentos

escritos”. (SANTOS, 2011, p. 434).

Observando as evoluções sociais, constata-se que as pessoas de um modo

geral, e, em especial o empresário, estão buscando uma maior segurança em seus

negócios jurídicos emergindo daí a importância do documento.

Assim, o contrato escrito, tendo como autoria as partes envolvidas na

negociação, torna-o capaz de gerar direitos e deveres desde o seu início, ou seja, a

partir da sua assinatura.

O Código de Processo Civil traz em seu artigo 410 as partes capazes de atuar

como autores do documento:

Considera-se autor do documento particular:I - aquele que o fez e o assinou;II - aquele por conta de quem ele foi feito, estando assinado;III - aquele que, mandando compô-lo, não o firmou porque, conforme a experiência comum, não se costuma assinar, como livros empresariais e assentos domésticos.

A formalização do documento tendo como agente o autor, pode ser

estabelecido sob duas formas, sendo público ou privado.

Visto sob o aspecto de sua autoria, no sentido estrito, o documento é público ou privado. Será Público se formado por quem esteja no exercício de uma função pública que o autorize a formá-lo, como o tabelião nos limites da sua competência; será privado se formado por um particular, ou mesmo por um oficial público mas que não aja nessa qualidade.(SANTOS, 2011, p. 430).

A relação entre os autores na formação do negócio jurídico, pode ser entre

pessoas de um modo geral ou entre empresários, e os atos do documento

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formalizado serão permanentes, ou seja, a aplicabilidade de seus efeitos produzidos

poderão se dar no futuro.

O documento tem como característica a sua forma permanente e estabelece

um vínculo material em uma relação de negócio, tendo de um lado as pessoas aptas

e capazes a negociarem e do lado oposto o empresário.

Art. 104, do Código Civil:A validade do negócio jurídico requer:I - agente capaz;II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;III - forma prescrita ou não defesa em lei.

Ambas as relações estão pautadas em uma via de mão dupla, onde cada um

tem a sua própria trajetória, porém, convergem-se no mesmo sentido, ou seja, no

seu crescimento e desenvolvimento.

Para a definição e elaboração do documento, é necessário atentar-se a sua

classificação como segue.

Quanto ao seu autor, origem ou procedência, os documentos são:

a) Públicos ou privados: os primeiros quando o seu autor os forma no exercício de uma atividade pública; os segundos quando quem os forma é um particular ou age na qualidade de particular;

b) Autógrafos ou heterógrafos, conforme o autor do documento seja o próprio autor do fato documento ou outrem;

c) Assinados ou não assinados, segundo sejam ou não subscritos ou assinados pelo sei autor;

d) Autênticos, autenticados ou sem autenticidade: os primeiros quando em si mesmos contêm a prova da coincidência entre o seu autor aparente e o seu autor real; os segundos quando essa prova se dá fora dos próprios documentos; os últimos quando essa prova não é feita. (SANTOS, 2011, p. 434).

Vale ressaltar que os empresários de forma geral tem como meta a maior

circulação possível de produtos e serviços frente aos seus concorrentes, por uma

questão de perenidade no mercado, ou seja, aumentando o tempo de sua própria

existência.

Muitas vezes, porém, a atenção dada à concorrência, não é a mesma dada

ao documento, e os meios de sua formação que recepcionarão o negócio jurídico

fruto da vontade das partes envolvidas.

Quanto ao meio de sua formação, portanto, os documentos são:

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a) Escritos, que são os chamados normais, particularmente regulados pela lei. Daí a sinonímia entre documentos, escritura, escrito. Efeito por esse meio, fala-se em prova literal;

b) Gráficos, quando a ideia ou o fato são representados por sinais gráficos diversos da escrita: desenhos, pinturas, plantas, cartas topográficas etc.;

c) Diretos, quando o fato representado se transmite diretamente para a coisa representativa, fotografia, fonografia, cinematografia, e que se distinguem dos documentos escritos ou gráficos, ditos indiretos, para os quais o fato representado se transmite através do sujeito do fato representado. (SANTOS, 2011, p. 431).

É de suma importância o empresário atentar-se para a formatação do

documento no momento em que as partes estão negociando, porque elas buscam a

satisfação pessoal, sejam para produtos ou serviços, como também para a atividade

empresarial.

Modernamente, entende-se por contrato o negócio jurídico (espécie de ato Jurídico) bilateral que tem por finalidade gerar obrigações entre as partes. Sob esse aspecto, portanto, o acordo de vontades a que chegam as partes tem objetivo certo, efeito este antevisto pelas partes (intuito negocial) que se consubstancia na criação, modificação ou extinção de direitos. (SAMPAIO, 2004, p 21).

Na relação negocial, o empresário tem autonomia na elaboração do

documento, condicionando-o a uma proteção de direitos futuros entre os autores.

Deste modo, o documento configura-se como marco regulador dos limites de

interesses entre as partes, tanto para quem está no polo ativo ou no polo passivo,

representado por seus autores.

A solidez do negócio empresarial para a sociedade é de fundamental

importância, pois está atrelada à sua satisfação por meio dos produtos e serviços

produzidos e suas garantias, por isso se fundamenta pela função.

A função do contrato está lastreada na ideia de solidariedade social. É bem verdade que a noção de contrato vem resistindo às inovações já que representa o centro da vida os negócios, é o veículo da circulação de riqueza e o mais representativo monumento jurídico à propriedade individual. (BEGALLI, 2003, p 76).

Tornar-se-á esta obrigação entre as partes, como a existência de um negócio

jurídico recepcionado pelo princípio da autonomia de vontade entre as partes.

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De acordo com essa premissa, será abordado no próximo item, como o

documento poderá ser recepcionado como um negócio jurídico, advindo do vínculo

pactuado entre os contratantes.

1.1 O instrumento contratual como negócio jurídico

O instrumento contratual tem em sua essência, a função de amenizar as

interferências externas, sejam de ordem econômica, cenário político e entre outros,

com o propósito de diminuir a desconfiança entre as partes.

Ele se aplica como um instrumento com capacidade de regular a atividade

negocial entre o credor e o empresário, com o fundamento de proporcionar maior

segurança jurídica às partes envolvidas.

A viabilização dos objetivos almejados pelas partes que resolvem formar um

negócio jurídico exige portanto, a sua exteriorização em um documento.

Em regra, a vontade pode manifestar-se livremente. A ordem jurídica não cria restrições à sua livre exteriorização. Assim sendo, o agente não se acha adstrito a imprimir-lhe forma especial, podendo recorrer, indiferentemente, à palavra falada, à palavra escrita, ao gesto e até mesmo ao simples silêncio, desde que apto a traduzir o pensamento. A lei deixa o agente à vontade, cabendo-lhe exprimir seu intento como lhe agrade. (MONTEIRO, 2009, p.300).

Necessariamente é atrelado à interpretação das normas jurídicas frente ao

instrumento contratual, ou seja, caracteriza o ordenamento jurídico como uma ordem

coativa para que se cumpra integralmente o negócio jurídico formado pela vontade

dos contratantes.

Assim disciplinam os artigos 217 e 218 do Código Civil:

Art. 217, Terão a mesma força probante os traslados e as certidões, extraídos por tabelião ou oficial de registro, de instrumentos ou documentos lançados em suas notas.

Art. 218, Os traslados e as certidões considerar-se-ão instrumentos públicos, se os originais se houverem produzido em juízo como prova de algum ato.

Portanto, as relações jurídicas dos negócios passam por dois princípios

básicos:

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O primeiro é a manifestação de vontade que se revela entre as partes de

negociarem frente aos interesses e necessidades diversos de uns para com os

outros, tanto para pessoas físicas bem como pessoas jurídicas. Pode se revelar

através da palavra escrita ou verbal, por meio de gestos, etc.

O segundo é literalidade do negócio jurídico representado por um instrumento

contratual que esteja em conformidade com o ordenamento jurídico, sustentado por

cláusulas que possam viabilizar a tutela jurídica de seus direitos.

Efetivamente, o dispositivo supratranscrito subordina a liberdade contratual à sua função social, com prevalência dos princípios condizentes com a ordem pública. Considerando que o direito de propriedade, que deve ser exercido em conformidade com a sua função social, proclamada na Constituição Federal, se viabiliza por meio dos contratos, o novo Código estabelece que a liberdade contratual não pode afastar-se daquela função. (GONÇALVES, 2011, p 25).

O instrumento contratual é um dos mecanismos jurídicos por meio dos quais

são estabelecidos vínculos extrajudiciais entre as partes, que corresponde ao acordo

de vontades, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações no futuro,

podendo ser públicos ou particulares.

Por isso, é de suma importância no momento da celebração do negócio

jurídico por meio do instrumento contratual sanar as causas de nulidades tanto as

absolutas com as relativas, conforme artigos 166 e 171, do Código Civil:

Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;IV - não revestir a forma prescrita em lei;V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:I - por incapacidade relativa do agente;II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

A capacidade dos agentes é o primeiro requisito de validade do instrumento

contratual, podendo alcançar até um terceiro que poderá sofrer com o

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inadimplemento contratual, ou até mesmo quem esteja no polo de responsabilidade

solidária por quem contribui com o inadimplemento.

Como estabelece o artigo 942 do Código Civil:

“Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam

sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos

responderão solidariamente pela reparação.”

Neste sentido, o instrumento contratual dependerá de cláusulas específicas

para respaldar essas garantias reais de validade, prevenindo possíveis nulidades, se

a incapacidade, absoluta ou relativa, não for suprimida pela representação ou pela

assistência.

Portanto, o instrumento contratual é o acordo de vontades entre duas ou mais

pessoas, com fulcro no princípio da liberdade contratual e na autonomia de vontade,

sobre objeto lícito e possível de forma bilateral, com obrigações recíprocas internas

ao negócio jurídico.

Conforme art. 422 do Código Civil: “Os contratantes são obrigados a guardar,

assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade

e boa-fé”.

Neste contexto, a capacidade de ser parte é a aptidão para em tese, serem

sujeitos de direito em uma relação contratual podendo assumir uma situação jurídica

se assim for imputada.

Isso se dá pelo fato de que as partes inseridas na formação do negócio

jurídico, partem do pressuposto de que todos são livres para se contratarem,

assumido o ônus de seus atos.

1.2 A literalidade na liberdade empresarial

Ressalte-se que invariavelmente a situação de direito líquido e certo muitas

vezes está atrelada à forma, ou seja, a observância no preenchimento dos requisitos

no caso concreto.

A concepção do princípio da liberdade contratual e da liberdade empresarial,

sofreu nos últimos tempos uma evolução sensível em face também da evolução

natural do pensamento jurídico.

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Desta forma, o acordo firmado entre as partes envolvidas no negócio jurídico

tem como pressuposto o consenso na negociação empresarial que se projeta no

futuro.

Assim, quanto a este princípio, tem-se que se ater às seguintes

determinações:

a) Vale somente aquilo que estiver expressamente escrito no título e acompanha rigorosamente a letra do texto da cártula;

b) Somente o que estiver consignado no título produz efeitos, tais como: vencimento; valor; praça de pagamento; data de emissão; assinatura do emitente e do avalista; recibo parcial de recebimento e quitação. (GUILHERME, 2009, p 40).

O instrumento contratual é um título extrajudicial que se projeta no futuro,

podendo ser recepcionado por uma tutela jurídica, porém, muitas vezes essa tutela é

usurpada involuntariamente.

Isso acontece, se o instrumento contratual for constituído sem o consenso das

partes, ou até mesmo se não for em respeitados os termos de validade,

condicionando-o à perda da tutela jurisdicional e à invalidade do negócio.

Por suas consequências, distinguem-se os termos “invalidade” e “ineficácia”. A invalidade se dá com a falta ou com o vício de um dos pressupostos ou requisitos contatuais: ocorre quando há uma deficiência intrínseca no contrato que impossibilite a produção dos seus efeitos normais. Exemplo clássico de invalidade é o contrato celebrado pelo absolutamente incapaz ou aquele no qual o consentimento foi manifestado por erro. (BEGALLI, 2003, p 77)

Nas relações empresariais, prevalecem a literalidade e a vontade entre as

partes, ou seja, o instrumento contratual particular deverá ser redigido de forma

detalhada, externando as vontades das partes no negócio.

“Entende-se por instrumento particular o escrito que, emanado da parte, sem

interferência do oficial público, respeitando certa forma, se destina a construção,

extinguir ou modificar em ato jurídico”. (SANTOS, 2011, p 440).

O cuidado para não invalidar o instrumento contratual não pode ser

reconhecido como um mero capricho, pois a sua importância está em evitar os vícios

que possam invalidar o negócio jurídico, como: erro, dolo, coação, estado de perigo,

lesão e fraude contra credores.

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Por isso, essa vontade deve ser manifestada, ou seja, declarada de forma

idônea para que o ato tenha validade na atividade negocial, pois todos os acordos

estabelecidos entre as partes são de fundamental importância, porque estabelecem

os limites de direitos e deveres das partes.

Os instrumentos particulares podem ser:

a) Escritos e assinados pela parte (testamento cerrado); b) Escritos por outrem e assinados pela parte (escritura particular,

datilografada por terceiro, assinada pelas partes); c) Escritos pela parte, mas por ela não assinados (papéis e registros

domésticos, anotações em documentos assinados); d) Nem escritos nem assinados pelas partes (livros comerciais, escrituras

por empregados por empregados da empresa). (SANTOS, 2011, p. 441).

Isso se dá na aplicação em um caso concreto, pois existe a possibilidade das

organizações se respaldarem-se na a possibilidade de diminuir os impactos

financeiros negativos com o viés do inadimplemento.

Subsiste, no entanto, o formalismo para um número considerável de negócios jurídicos. Registre-se mesmo este fenômeno curioso: na atualidade, assiste-se ao renascimento dele. na hora presente, cercam-se os negócios jurídicos de novas cautelas, de novas formalidades. O requinte da civilização, multiplicando as possibilidades de erro e fraude, vai sugerindo novas precauções, novas providências. (MONTEIRO, 2010, p.301).

Por isso, é de fundamental importância que seja dado ao instrumento

contratual a capacidade de título executivo, no momento da sua elaboração, e

acompanhamento, pois seus efeitos prolongam-se para o futuro.

A atenção em tornar o título extrajudicial em título executivo poderá trazer

benefícios e solidez para o empresário, corroborando também com o princípio da

função social do instrumento contratual.

1.3 A capacidade de título executivo

Obstante a tudo o que foi relatado até agora, nota-se um paralelo entre os

objetivos relacionados à proteção de direitos e deveres com o instrumento

contratual, pois o mesmo se apresenta como um título extrajudicial.

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Todo documento tem a sua trajetória de vida, ou seja, começo meio e fim.

Isso não é diferente com o instrumento contratual, pois ele se extingue normalmente

pela sua execução com o cumprimento das obrigações pelas partes integrantes na

relação contratual.

Contudo, é notório que as negociações empresariais evoluíram, trazendo

cada vez mais complexidade ao negócio jurídico; desta forma, não basta um acordo

de vontades por si só, é necessário que a coisa seja certa, líquida e exigível.

Assim, e de suma importante atentar-se para a elaboração do documento,

pois este poderá servir como meio de prova; não basta uma simples elaboração do

documento, ou seja, será necessário provar a sua autoria.

Por isso, o documento precederá obrigatoriamente de ser assinado pelas

partes envolvidas bem como as pessoas que possam testemunhar os fatos.

A subscrição dos documentos formalizados traz em sua essência a ideia de

serem verdadeiros e autênticos, evitando o anonimato e consequentemente a

invalidação dos efeitos.

“O título prova a existência de uma relação jurídica, especificamente duma

relação de crédito; ele constitui a prova de que certa pessoa é credora de outra; ou

de que duas ou mais pessoas são credoras de outras”. (COELHO, 2010, pag. 379).

O objetivo de um título executivo é a possibilidade da parte ir ao juízo

requerendo que se promova a execução forçada para satisfação de seu crédito, uma

vez que tal prova se mostra desnecessária para fins de demonstração da eficácia do

título.

Frente ao exposto, nota-se que o título executivo representa uma força de

exigibilidade ao portador do título, permitindo-lhe ingressar com a execução, não só

para com o devedor principal, mas também perante os fiadores.

Por esses fatos apresentados, nota-se que a execução só será válida quando

o título apresentar-se como: certo, líquido e exigível.

Vale ressaltar também, que as cláusulas contratuais deverão estar de acordo

com a lei, ou seja, não exigindo algo impossível, evitando desta forma situações que

revelem um excessivo encargo ou ofensa a direitos fundamentais.

Outro ponto a ser observado é que, ao envolver um número maior de pessoas

no momento da elaboração do instrumento contratual, poderá não servir como uma

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garantia de 100% de recebimento dos créditos, mas pode aumentar muito o leque

de atuação no caso concreto, buscando com isso, reforçar o princípio da função

social.

Desta forma, somam-se às cláusulas do instrumento contratual os elementos

que decorrem da noção de confiança e tempo, regulada poles títulos de créditos,

pois o crédito baseia-se em uma promessa de pagamento, conforme a literalidade

das suas cláusulas.

Artigo 108, do Código Civil:

“Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País”.

Suportar as consequências e exigibilidades do instrumento contratual, fruto de

uma negociação baseada nos acordos formalizados, é responsabilizar determinada

pessoa pelas consequências de sua participação, direta ou não, com o

inadimplemento.

Como se observa vê pelos conceitos, as condições da ação são os elementos

mínimos para que o processo seja instaurado e atinja uma sentença final, de mérito,

analisando o direito trazido ao caso concreto.

Estabelecer uma relação de confiança entre o credor e o devedor, é

condicionar ao instrumento contratual a alguns princípios básicos do direito frente a

uma promessa de pagamento futuro.

Os princípios estão relacionados às vontades estabelecidas a termos nas

cláusulas contratuais, redigidas pelos próprios agentes diretos, ou seja, as partes

integrantes do documento extrajudicial que, com as assinaturas das partes como

estabelece o texto legal, torna-o um título executivo.

Art. 219 do Código Civil e o art. 408 do Código Processual Civil, “As

declarações constantes de documentos assinados presumem-se verdadeiras em

relação aos signatários”.

Uma vez admitida tal situação, poderá até alcançar um terceiro que,

indiretamente por fazer parte do negócio jurídico, contribui com o inadimplemento

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contratual, ou até mesmo quem esteja no polo de responsabilidade solidária por

quem contribui com o inadimplemento.

Obsta, porém, salientar que existe uma exigência legal para a efetivação da

tutela jurisdicional em relação ao instrumento contratual, pois a legislação exige a

forma literal, por onde passa comprovar a vontade das partes no negócio jurídico.

1.4 Efetividade do contrato Escrito / verbal

Para o ordenamento jurídico brasileiro, as partes podem celebrar contrato por

escrito, público ou particular, ou verbal.

Entretanto, a lei, para dar maior segurança jurídica e solenidade aos

negócios, preconiza que o instrumento de contrato deve obedecer à forma escrita

para que os seus efeitos jurídicos sejam recepcionados pela legislação vigente.

O contrato verbal é válido desde que seja lícito e não contrarie disposição

legal,  devendo atender a vontade das partes, que poderá ser provada por

testemunhas, documentos, perícias. 

A justiça reconhece os negócios jurídicos verbais como validados, porém, a

segurança jurídica aperfeiçoa-se na forma escrita do negócio jurídico, onde as

partes podem exigir sua execução na Justiça de forma imediata, diferente do

contrato verbal, pois a sua comprovação deverá ser apurada no caso concreto.

Os contratos verbais precisam ter sua existência comprovada em caso de

litígio e definidas quais foram as declarações de vontade no momento da

contratação.

Já o contrato escrito, dá às partes a segurança de que uma ou a outra tem a

intenção de cumprir com as suas obrigações, além do mais, quando uma ação tem

por objeto um contrato escrito, é apresentada direto ao Poder Judiciário.

“O instrumento particular, feito e assinado pelas partes, ou somente por elas

assinado, sendo subscrito por duas testemunhas, faz prova das obrigações

convencionadas de qualquer valor”. (SANTOS, 2011, p 443).

Nas relações empresariais frente à efetivação do direito, como pressuposto

de responsabilidade contratual, e com viés aos princípios da obrigatoriedade

contratual e o da boa fé a legislação, exige a forma escrita precedida de registro.

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Artigo 221 do Código Civil:

O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no registro público.

Frente a isso, fica evidente a necessidade da aplicação do instrumento

contratual, devidamente assinado pelas partes envolvidas no negócio jurídico devido

à enorme complexidade que envolve a matéria e, neste viés, o instrumento

contratual vem estabelecer os limites e deveres entre as partes.

CONCLUSÃO

Através do exposto, o trabalho demonstrou de forma clara que as partes

formam um vínculo entre si, quando de forma espontânea resolvem contratar-se por

meio de um negócio jurídico, estando o risco, porém, presente em todos os

contratos que se projetam no futuro.

Por isso, o princípio da liberdade contratual é de fundamental importância

para a aplicação da tutela jurídica frente ao inadimplemento contratual, pois os

efeitos da autonomia de vontade convergem entre os contratantes obrigando ambos

ao que foi pactuado.

Caberá ao credor, portanto, buscar uma proteção jurídica, tendo como

princípio a obrigatoriedade contratual vinculante às partes contratantes; essa tutela

justifica-se não só pelo direito líquido e certo em relação a crédito, como também a

função social do contrato.

Observou-se que o instituto das garantias, sendo elas reais ou fidejussórias,

devem ser inseridas no instrumento contratual por meio de cláusulas, com o objetivo

de proporcionar ao credor e, em especial ao empresário, uma segurança,

equilibrando os seus custos. Necessário, porém, atentar-se aos requisitos para

torná-las exequível no caso concreto.

Assim, é plenamente possível que o inadimplemento aconteça em qualquer

período, ou seja, pode ser em função de uma ineficiência em gerir devidamente os

recursos destinados ao cumprimento contratual.

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Acredita-se que a efetividade do instrumento contratual será compilada com

uma elaboração efetiva, sistêmica, fazendo um paralelo com os princípios

constitucionais e as garantias apresentadas.

Entretanto, para essas medidas é imprescindível a assinatura das partes

principais bem como dos garantidores nos títulos executivos extrajudicial.

Conclui-se que os objetivos da efetividade jurídica do instrumento contratual

podem contribuir diminuindo a probabilidade do inadimplemento contratual e

possíveis impactos ao negócio jurídico com a literalidade na forma negocial e a

aplicação das garantias contratuais.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. LEI Nº 10.406 (2002). Código Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 14 fev. 2016.

BRASIL. LEI Nº 13.105 (2015). Código Processual Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 13 mar. 2016.

COELHO, F. U. Curso de Direito Comercial.14 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

GONÇALVES, R. C. Direito Civil Brasileiro: contratos e atos unilaterais. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

GUILHERME, J.C.D. Factoring Teoria e Prática. São Paulo: Klarear, 2009.

MONTEIRO, W.B. Curso de Direito Civil 1 Parte Geral. 42 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

SAMPAIO, R. M. C. Direito Civil Contratos: fundamentos jurídicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

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SANTOS, M. A. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

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