8
Considerado o pior tirano do oriente, Herodes ficou conhecido, em especial, por mandar exterminar todas as crianci- nhas em Belém da Judéia, para não correr o risco de ser destronado pelo Messias, que tanto fora anunciado como salvador do povo e rei dos judeus. Autores antigos relatam um número de crianças mortas naquela época que chega a casa de cento e quarenta e qua- tro mil, como pode ser observado no Apocalipse, por exemplo. Pesquisado- res arriscam ser trinta e sete o número de crianças sacrificadas em função da captura de Jesus, recém-nascido, pois a população daquela aldeia não ultra- passaria os mil habitantes. Bom. Além dessa perver- sa atitude de Herodes, apelidado não se sabe por que de “o Grande”, outras barbaridades foram delibera- das por esse mostro, como por exemplo, a morte de sua própria esposa, Mariana, por uma suposta “puladinha de cerca”. Numa outra ocasião também ordenou que degolassem seus dois filhos, alegando suspeitas de conspiração. Mas o curioso é que, depois de todos estes séculos, Herodes parece ter ressuscitado. E pelo visto continua covarde e sem caráter. No último domingo, 07 de dezembro, verificou-se o furto do Menino Jesus, do presépio montado no Paço Muni- cipal de Quixeramobim. O fato leva-nos a crer que talvez Herodes tenha ressurgido das cinzas para, mais uma vez, tentar dar cabo da vida de Cristo, como fazem, incansavelmente, os espíritos malignos que não querem se regenerar. Da mesma forma co- mo, com uma ação bárbara destas, ele mudou a vida de várias pessoas e famílias da Judéia, hoje, nosso Herodes, no máximo consegue o título chula de ladrão. Chegamos a tal ponto que não podemos expressar nossa cultura nem nossos sentimentos. O mau-caratismo de vândalos e desocupados colocam em risco o trabalho artístico de pessoas que buscam transmitir a mensagem natalina. Não queremos acre- ditar nisso, mas nosso sistema de segurança parece encontrar-se debilitado ao extremo, pois como é possível deixar desguarnecida a manjedoura onde descansa o Menino Jesus? E é isso: se faltam medidas de segurança, sobram vagabundos ociosos e ansiosos por badernas de toda sorte. O respeito pelo patrimônio público e pelos monumentos que retratam nossa História é, dia após dia, extinto gerando apedrejamentos, pichações ou até quebra-quebras, por gente que deveria estar reclusa. Esses sim deveriam estar nas garras de He- rodes, o Grande. Mas enquanto isso não acontece nos priva- mos de vivenciar o Natal. Ou seja, vamos perdendo a oportunidade de perceber os enfeites e presépios que servem para narrar a história de Jesus, e também para dar um aspecto novo à cidade; deixá-la mais leve; pra cima. As famílias merecem passear pelas praças e contemplar o que há de belo no cenário que as acolhe. O paisagismo tem papel fundamental no bem-estar da população urbana, não podendo ser inibido de maneira tão pífia. Os centros urbanos necessitam desse colorido para amenizar as intempé- ries emocionais que tanto assolam as ruínas de arga- massa do capitalismo, em função do corre-corre diário para atender aos Herodes da vida. Não é justo que um Zé qualquer interrompa que a história mais bela de todos os tempos seja contada. Ele voltou Meio Ambiente URUQUÊ SEMANAL Edição 9 Sexta-feira 12/12/2014 Uruquê Semanal GRUPO CULTURAL FAZ DI CONTA Félix Almeida uruquesemanal.blogspot.com Faltam 20 dias para 2015 Uruquê Semanal Fábio Barbosa (Cleber), Durcilene Costa , Roberlan Mesquita Salda- nha e D. Eugênia apóia essa ideia!

Uruquê Semanal

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Edição XI 12 de dezembro

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Considerado o pior tirano do oriente, Herodes ficou conhecido, em especial, por mandar exterminar todas as crianci-

nhas em Belém da Judéia, para não correr o risco de ser destronado pelo Messias, que tanto fora anunciado como salvador do povo e rei dos judeus. Autores antigos relatam um número de

crianças mortas naquela época que chega a casa de cento e quarenta e qua-tro mil, como pode ser observado no Apocalipse, por exemplo. Pesquisado-

res arriscam ser trinta e sete o número de crianças sacrificadas em função da captura de Jesus, recém-nascido, pois a população daquela aldeia não ultra-

passaria os mil habitantes. Bom. Além dessa perver-

sa atitude de Herodes, apelidado não se sabe por que de “o Grande”, outras barbaridades foram delibera-

das por esse mostro, como por exemplo, a morte de sua própria esposa, Mariana, por uma suposta

“puladinha de cerca”. Numa outra ocasião também ordenou que degolassem seus dois filhos, alegando

suspeitas de conspiração.

Mas o curioso é que, depois de todos estes

séculos, Herodes parece ter ressuscitado. E pelo visto continua covarde e sem caráter. No último

domingo, 07 de dezembro, verificou-se o furto do Menino Jesus, do presépio montado no Paço Muni-

cipal de Quixeramobim. O fato leva-nos a crer que talvez Herodes tenha ressurgido das cinzas para,

mais uma vez, tentar dar cabo da vida de Cristo, como fazem, incansavelmente, os espíritos malignos

que não querem se regenerar. Da mesma forma co-mo, com uma ação bárbara destas, ele mudou a vida

de várias pessoas e famílias da Judéia, hoje, nosso Herodes, no máximo consegue o título chula de

ladrão.

Chegamos a tal ponto que não podemos

expressar nossa cultura nem nossos sentimentos. O mau-caratismo de vândalos e desocupados colocam

em risco o trabalho artístico de pessoas que buscam transmitir a mensagem natalina. Não queremos acre-

ditar nisso, mas nosso sistema de segurança parece encontrar-se debilitado ao extremo, pois como é

possível deixar desguarnecida a manjedoura onde

descansa o Menino Jesus?

E é isso: se faltam medidas de segurança, sobram vagabundos ociosos e ansiosos por badernas

de toda sorte. O respeito pelo patrimônio público e pelos monumentos que retratam nossa História é, dia

após dia, extinto gerando apedrejamentos, pichações ou até quebra-quebras, por gente que deveria estar

reclusa. Esses sim deveriam estar nas garras de He-

rodes, o Grande.

Mas enquanto isso não acontece nos priva-mos de vivenciar o Natal. Ou seja, vamos perdendo

a oportunidade de perceber os enfeites e presépios que servem para narrar a história de Jesus, e também

para dar um aspecto novo à cidade; deixá-la mais leve; pra cima. As famílias merecem passear pelas

praças e contemplar o que há de belo no cenário que as acolhe. O paisagismo tem papel fundamental no

bem-estar da população urbana, não podendo ser inibido de maneira tão pífia. Os centros urbanos

necessitam desse colorido para amenizar as intempé-ries emocionais que tanto assolam as ruínas de arga-

massa do capitalismo, em função do corre-corre diário para atender aos Herodes da vida. Não é justo

que um Zé qualquer interrompa que a história mais bela de todos os tempos seja contada.

Ele voltou M

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Edição 9

Sexta-feira

12/12/2014

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Félix Almeida

uruquesemanal.blogspot.com

Faltam 20 dias para 2015

Uruquê Semanal

Fábio Barbosa (Cleber), Durcilene Costa , Roberlan Mesquita Salda-nha e D. Eugênia apóia essa ideia!

O Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira - Inep, criou o Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb, para avaliar a evolu-

ção do aprendizado de crianças das

séries iniciais do ensino fundamen-

tal. Os critérios adotados para tal

levantamento são: aprovação e

média de desempenho em língua

portuguesa e matemática. Em 2005, a

média nacional do Ideb foi de 3,8. As

expectativas para o ano passado foram

superadas com média nacional de 5,2. De

acordo com esta progressão, especialistas esperam que até o ano de 2022 consiga-

mos chegar a média 6,0.

Mas acompanhar esses números e

admitir que estaremos - caso a profecia se

faça real -, a comemorar o Bicentenário

da Independência obtendo como média

nacional o marcador 6,0, é admitir um

decréscimo no aprendizado de nossas crianças, logo, é concordar que a educa-

ção brasileira vai, como já suspeitáva-

mos, de mal a pior.

Ora, se em oito anos, ou seja, de

2005 a 2013, obtivemos um aumento de

1,4 na média, por que haveremos de pro-

jetar apenas um avanço de 0,8, quando temos pela frente outro período igual?

Seria lógico quiséssemos pelo menos

manter o crescimento de 1,4, isto é, che-

gando a marcar, em 2022, 6,6 como mé-

dia nacional, o que já não é lá muita coisa

quando consideramos uma escala de zero

a dez.

É no mínimo curioso estimar esses valores, pois quando não se cresce, deve-

se tentar permanecer aonde se está, o que

não é a perspectiva de nossos analistas

quando anunciam um crescimento bem

menor que o anterior. A que atribuir isto?

Por que estão sendo tão pessimistas? Será

que no decorrer do tempo nossos mestres

irão diminuir sua capacidade instrutiva?

Ou os alunos é que se tornarão menos

predispostos ao desenvolvimento cogniti-

vo? É preciso atentar para isto, afinal

estamos falando de qualidade educacio-

nal.

De acordo com o Inep, Uruquê tem

se mostrado da seguinte forma: das últi-

mas três avaliações, para alunos de 4º e 5º

ano, foi possível ultrapassar as projeções,

atingindo em 2009, 2011 e 2013 médias

iguais a 3,7, 5,2 e 4,1, respectivamente. Espera-se para 2022 que nossos filhos e

netos apresentem desempenho médio de

5,1, valor abaixo da média estimada a

nível nacional que é 6,0. Será que conse-

guirão?

O verdadeiro interesse dos promo-

tores de nossas políticas educacionais

pelo alcance da média 6,0 até 2022, e não mais que isso, é que esse número seria

suficiente, dentre outros fatores, para

colocar o Brasil no rol dos países OCDE

- Organização para Cooperação e Desen-

volvimento Econômico, formada por 34

países, que têm como base os princípios

da democracia representativa e a econo-

mia de livre mercado. Esses países, em

sua grande maioria apresentam elevados

índices de desenvolvimento humano,

quer dizer, são detentores de ótimos valo-res de IDH, que é composto por PIB,

Educação e Expectativa de vida. Esses

fatores quando positivos expressam as

potencialidades efetivas dos países, sendo

estes reconhecidos como desenvolvidos.

Em outras palavras, o que querem

realmente é apresentar ao mundo uma

imagem falsa de nosso desenvolvimento. Sabemos que o desenvolvimento tem

como base o crescimento econômico,

social e cultural. Assim sendo, as rique-

zas e serviços devem ser melhor distribu-

ídos e as estruturas que regem o país de-

vem se modificar, nesse sentido, para a

auto-suficiência. Não é o que acontece -

pelo menos como deveria.

As consequências de elevar forçosa-

mente o nível educacional e econômico

brasileiro refletem no mau aproveitamen-

to escolar, gerando pessoas sem senso crítico; sem poder de interpretação; inca-

pazes de realizar produções textuais ou

até mesmo de passar um simples troco.

São os conhecidos analfabetos funcio-

nais.

A pergunta é: a quem querem enga-

nar? A eles mesmos, pois podemos cons-tatar se há ou não avanços educacionais,

em casa, sem que haja a necessidade de

aplicação de teste fulano ou beltrano.

Basta examinar nossas crianças e jovens

em suas atividades rotineiras, quando

estas forçam a utilização do aprendizado

escolar, seja em situações linguísticas ou

aritméticas. Portanto, não nos iludamos

com os números, eles muitas vezes não

são condizentes com a realidade.

Agora, se queremos dar um basta

no analfabetismo, crescer economica-

mente e nos tornar primeiro mundo, te-

mos que dar um basta antes na hipocrisia

política. Mas como fazer isso? É fácil.

Deixemos nós, grande massa, a hipocrisia

de lado também. Ai sim, seremos um país

menos analfabeto mesmo.

Página 2

Por um país menos analfabeto mesmo

URUQU Ê S EM AN AL

Vis

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an

orâ

mic

a

Por Félix Almeida

1 Acessório que segura a

moringa ou caçuá, tal qual

diz o matuto; 2 Serve de

apoio ao idoso; 3 Colar de

madeira que priva a cabra de saltar a cerca; 4 Utensílio rústico para transportar água de beber; 5 Sinônimo para peneira; 6 Nesta época

festeja-se o nascimento de Jesus; 7 O predileto do maranhense 8

Forma utilizada quando nos referimos a príncipes; 9 Saudação ao

telefone; 10 “A volta é que faz o (?)”

EDIÇ ÃO 9

Final de ano chegando. A famí-

lia se preparando para as cerimô-

nias natalinas, e você só consegue

pensar em: “Quando vão chegar

minhas férias?”

O intenso percurso que faze-

mos no trabalho e na vida pessoal

começa a pesar nesta época do

ano. Não obstante nos sentimos

extremamente cansados, desani-

mados, irritadiços, com dificulda-des para se concentrar e se rela-

cionar com outras pessoas e até

mesmo adoecendo, fenômeno que

chamamos de somatização.

A somatização é o processo

pelo qual expressamos no corpo

sintomas que existem, mas não tem

uma explicação biológica para isso.

Estes sintomas, causados pelo cansaço

da mente, comumente se manifestam

através de dores de cabeça, dores pelo corpo e nas articulações, distúrbios de

memória e insônia, resfriados e crises

alérgicas.

Estudos mostram que os even-

tos de fim de ano costumam ser a

principal causa, neste período, e são

justamente eles que acarretam muitos

outros problemas. Preparação de fes-

tas de final de ano, viagem, férias, volu-

me de trabalho fora do comum e o en-

cerramento de um ano, que tende a ser

encarado por nós como o fechamento de um ciclo importante. A psicologia relata

casos de “depressão sazonal”, que são

quadros depressivos relacionados ao

final do ano, que é quando as pessoas

fazem um balanço do ano que passou,

notam os próprios fracassos e se pren-

dem a eles, em vez de focar no que deu

certo.

Voltando-se para o campo de

trabalho, principalmente em empresas e cargos temporários e para as esco-

las, o maior problema é a sobrecarga

de atividades característica da época.

O fechamento de ciclo anual aumenta

bastante a quantidade de trabalho, ao

mesmo tempo em que diminui o espa-

ço para sua realização. Toda a correri-

a da empresa é somada às preocupa-

ções com as dividas, as incertezas de

recontratação, preparativos de confra-

ternizações de fim de ano e proble-

mas sócio afetivos.

Mas o que podemos fazer para

atenuar esse estresse? Inicialmente é

tentar alertar e organizar as atividades

de modo que ocorra o mínimo de

sobrecarga possível, um exemplo é o

trabalho em equipe e organização das

atividades. Tornar o clima agradável e

festivo também ajuda, é melhor focar

nos momentos bons, vividos durante o ano do que nos que não deram certo. Às

vezes uma única palavra resume a solu-

ção capaz de amenizar os problemas de

estresse em muitas situações, inclusive

nas de fim de ano.

Página 3

Não vejo a hora de entrar de férias! Herleny Rios

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Passatempo 5

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7

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Coisa Nossa

URUQU Ê S EM AN AL

Da esquerda para a direita, João Pequeno (pandeiro), Sr. Marreiro (violão), Manoel Messias (cavaquinho)

e Zé Alves (violão). Se depender deste quarteto as noites em Uruquê nunca serão as mesmas. Quando eles se jun-tam, já viu, a festa está feita. Pode afastar as cadeiras e aprontar os pés porque o que não vai faltar é muito forró, cho-

rinho e samba de primeira qualidade.

O grupo se junta quase todas as noites, na residência de Zé Alves, em Uruquê, para prosear e executar seus instrumentos. Lembrar os velhos tempos de mocidade, tocando canções antigas é para eles reviver os prazeres passa-

dos e para os que escutam sua música hoje, é conhecer um pouco das raízes do nosso sertanejo. É ter acesso a outras

formas de se fazer música e entender como a arte se modifica, se funde e se difunde.

Aqui e acolá o grupo faz apresentações no Centro de Convivência do Idoso Valdemiro Pordeus Cordeiro, animando as tardes da garotada da terceira idade. Lá o baile é de arrepiar! É isso. Em Uruquê, esses quatro só não fazem chover, mas ainda respinga.

CIFRA: ASA BRANCA - LUIS GONZAGA

Tom: C

CF

Quando olhei a terra ardendo

CGC

Qual fogueira de São João

FFm

Eu perguntei: Ah, meu Deus do céu, ai

GC

Por quê tamanha judiação

F

Que braseiro, que fornalha

CGC

Nem um pé de plantação

FFm

Por falta d'água perdi meu gado

GC

Morreu de sede, meu alazão

CF

Até mesmo a asa branca

CGC

Bateu asas do sertão

FFm

Então eu disse, adeus Rosinha

GC

Guarda contigo meu coração

F

Hoje longe muitas léguas

CGC

Numa triste solidão

FFm

Espero a chuva cair de novo

GC

Pra mim volta pro meu sertão

F

Quando o verde dos teus olhos

CGC

Se espalhá na plantação

FFm

Eu te asseguro, não chore não, viu?

Passatempo Coisa Nossa

EDIÇ ÃO 9

A Câmara Municipal de Quixeramobim elegeu

na manhã desta quarta-feira, 10, uma nova mesa diretora que será comandada a partir de 1º de

janeiro de 2015 pelo vereador Everardo Junior (PMDB), juntamente com o vice-presidente, José

Helan (PMDB), e Antônio Filho (PTB) e Carli-nhos Massa (PPS) para a 1ª e 2ª secretaria. A

votação unânime foi tranquila e durante a votação

alguns vereadores sugeriram mudanças para a nova mesa diretora como a transmissão das ses-

sões pela internet e pelo rádio, além do fim da reeleição para presidente e a realização de reuni-

ões internas trimestrais entre todos os vereadores.

Dois bandidos fugiram da cadeia. Um foi captu-rado. O detento Pelópedas Barbosa Ferreira, que responde aos artigos 157, 180 e 311 do Código Penal Brasileiro, conseguiu fugir

da Cadeia Pública da cidade de Quixeramobim. A fuga ocorreu em meio aos pernoites. Os policiais que trabalham naquela Cadeia cor-reram atrás do detento e viram quando ele subiu em uma moto. O detento está foragido. Na cidade de Pedra Branca, a polícia militar

recapturou um criminoso conhecido pelo nome de “Alfese”. Policiais Militares cercaram a casa onde o detento estava, mas o pai do criminoso não quis abrir a porta. Logo depois se entregou.

Justiça do Ceará ordena afastamento do prefeito de Baturité. Por ordem da desembargadora Francisca Viana, do Tribunal de Justiça do Ceará

(TJ/CE), João Bosco Pinto Saraiva “Bosco Cigano” (PROS), prefeito de Baturité, foi afastado do comando do Executivo municipal. A terceira vez que o prefeito de Baturité tem seu mandato barrado apenas neste ano. Ele e outros seis servidores da prefeitura, também

suspensos das funções públicas. A medida cautelar tem validade de seis meses e, apesar da seriedade de seus efeitos, os motivos que levaram à sua publicação não foram divulgados, já que o processo contra Bosco Cigano ainda segue em segredo de Justiça.

Apenas 54% dos jovens concluem o ensino médio até 19 anos, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (8) pela ONG Todos pela Educação.

Apesar de apresentar uma melhora em relação aos últimos anos, quando o índice observado para os jovens no ensino médio foi de 46,6% em 2007, 51,6% em 2009 e 53,4% em 2011, os números revelam as dificuldades que o país encontra para fazer com que os jovens concluam o ensi-

no médio na idade certa. Já a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) é chegar a 2022 com 85% dos alunos de 15 a 17 anos matriculados no ensino médio. G1.

Página 5

Semana Mundial

JOÃO 3.16 16 PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU O SEU FI-LHO UNIGÊNITO, PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA. DEUS DEU SEU FILHO: VOCÊ RECEBEU

COMO ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR?

JOÃO 14,6 6 DISSE-LHE JESUS: EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE, E A VIDA. NIN-GUÉM VEM AO PAI SE NÃO POR MIM. E SEU FILHO DISSE EU SOU O CA-

MINHO: E VOCÊ TRILHA NESTE CAMINHO NO SENTIDO DE,OBEDECER,MEDITAR E PERSEVERAR?

MARCOS 16.15 15 E DISSE-LHES: IDE POR TODO O MUNDO, PREGAI O EVANGELHO A TO-DA CRIATURA. IDE E PREGAI O EVANGELIO: TENS FEITO ISSO NA SUA CAMINHADA COMO CRENTE?

MAEUS 11.28 28 VINDE A MIM, TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E OPRIMIDOS, E EU VOS ALIVIAREI. VINDE A MIM: TENS IDO A ELE NAS TUAS ORAÇÕES

COM ENTENDIMENTO COMO DEVE?

ISAIAS 43.11-13 SE É ELE QUEM OPERA PARA ONDE IREMOS NÓS?

ISAIAS 55.6 BUSCAI AO SENHOR ENQUANTO SE PODE ACHAR, INVOCAI-O ENQUANTO ESTÁ PERTO.

ISAIAS 43.11-13 11 EU, EU SOU O SENHOR, E FORA DE MIM NÃO HÁ SALVADOR. 12 EU ANUNCIEI, E EU SALVEI, E EU O FIZ OUVIR, E DEUS ESTRANHO NÃO HOUVE ENTRE VÓS, POIS VÓS SOIS AS MINHAS TESTEMUNHAS, DIZ O SENHOR; EU SOU DEUS. 13 AINDA ANTES QUE HOUVESSE DIA, EU SOU; E NINGUÉM HÁ QUE POS-SA FAZER ESCAPAR DAS MINHAS MÃOS; OPERANDO EU, QUEM IMPEDI-RÁ?

ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ

“Quando olhei a terra ardendo,/qual fogueira de

São João/ eu perguntei a Deus do céu/ai/por que tamanha

judiação? [...]”

Não poderíamos nos esquecer de tamanha figura, logo

agora em que se aproxima mais um dia 13 DE DEZEMBRO, um dia guardado pelos sertanejos para comemorar e cantar o nasci-

mento do eterno Rei do BAIÃO! Um homem cuja origem o mundo não conhecia logo ao

ano de 1912. Um homem, que fez o país notá-lo e futuramente reverenciá-lo da forma em que se reverencia um verdadeiro Rei.

Nascido e criado nas terras semi áridas do Estado de Per-nambuco, com destino ao ápice da divulgação artística do talento

nordestino, foi assim que o Brasil tomou conhecimento sobre um dos maiores sanfoneiros gerados no leito do Nordeste.

Conhecido hoje, como o REI DO BAIÃO, Luiz Gonza-ga do Nascimento, nascido numa sexta feira, na fazenda Caiçara,

município de Exu, foi o segundo filho do casal, o Senhor Januário José dos Santos, o Mestre, o SEU JANUÁRIO, sanfoneiro e con-

sertador de sanfonas, e a senhora Ana Batista de Jesus, ou por mui-tos conhecida, a Dona Santana. Curiosamente tendo seu primeiro

nome e sobrenome estranhos aos dos pais, explicava ele, que cha-mou-se “Luiz” por ter nascido, coincidentemente, no dia de Santa

Luzia e tinha o sobrenome “do Nascimento” por vir ao mundo justamente no mês que é do Rei dos Reis, o Cristo.

Como já era de se esperar, conta-se, que o Gonzagão desde muito cedo já mostrava sua afinidade com o mundo da mú-

sica, e que aprendeu a tocar seu primeiro instrumento, a sanfona, no ato de acompanhar o próprio pai nos bailes onde o mesmo fazia

“bicos”. Tempos após, provavelmente depois de algumas

“palhinhas”, notou-se então o quão talentoso o menino estava pré-

destinado a ser, e para tanto, ainda com a pouca idade que tinha, 8 anos apenas , este já passava a ser convidado também, junto ao

seu “velho”, para que subisse aos palcos e fizesse o que melhor sabia fazer. Sua primeira apresentação foi em 1920 na mesma

fazenda onde nasceu, a partir deste dia então, não demorou muito para que começasse a se apresentar publicamente em troca de ca-

chês, em bailes, forrós e feiras. Sendo ele um autêntico representante da cultura nordesti-

na, Luis Gonzaga cantou o sertão em suas poucas linhas; cantou as

aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valen-tes, os covardes, a religiosidade e o seu amor.

Trechos como [...] um pedaço de terra/uma casinha de taipa/é o bastante [...] mostra admiravelmente a realidade que ele

cantava. E quando não era O CANTO DO SABIÁ, era A VOL-

TA DA ASA BRANCA, não esquecia-se um só instante de onde

vinha, nunca deixara de lado as suas terras, o seu SERTÃO SO-

FREDOR! Chegou a andar pelos quatro cantos do país, esteve indo

de JUAZEIRO À CRATO, de TERESINA À PIAUÍ, viajou à

MACEIÓ, PARAÍBA, AMAZÔNIA; foi até ao sudeste e voltou,

cansado da VIDA DE VIAJANTE, pois dizia que sentiu sauda-des, sentiu falta do que lá não havia. Eram pequenas e simples as

coisas, mas que só o nordeste possuía! Disse então ADEUS RIO

DE JANEIRO e olá a Bahia!

Ele cantava que as coisas que mais lhe faziam falta, era o calor da FOGUEIRA DE SÃO JOÃO, o FORRÓ GOSTOSO,

aquele chamego que só tinha com o pessoal do FORRÓ NO IN-

TERIOR; e entristecia ao lembrar-se do seu GIBÃO DE COU-

RO, do BURACO DE TATU, do XOTE DAS MOÇAS lá de Pernambuco, e também da FARINHADA e do BAIÃO DE 2 com

OVO DE CODORNA. Com 50 anos de carreira, compôs junto à grandes e reno-

mados nomes da música popular brasileira, entre eles, Humberto Teixeira, Gilberto Gil, Lourival Batista, Dominguinhos, Caetano

Veloso, Erasmo Silva, Noel Rosa, Luis Peixoto, Patativa do Assa-ré entre vários outros nomes... Ao todo, foram 523 canções grava-

das pelo Rei. Luiz Gonzaga do Nascimento morreu aos 76 anos, vítima

de uma pneumonia contraída pela debilidade física causada pela osteoporose, em 02 de agosto de 1989. No dia 13 de dezembro do mesmo ano em que seria co-

memorado seu aniversário de 77, Gonzaguinha, Fagner, Elba Ra-malho, Dominguinhos, Joãozinho do Exu e Joquinha Gonzaga

cantaram à meia noite, parabéns para Luiz Gonzaga, em Show realizado em Exu. Nesse mesmo dia, pela manhã, foi inaugurado

em Exu, por Dominguinhos e Gonzaguinha o Museu do Gonza-

gão.

Página 6

Cultura

URUQU Ê S EM AN AL

5

10 A N Z O L

7 A R R O Z

O 2

P 3 B

E C E

N A 6 N

4 B N N G

1 C A N G A I A

A A T L

B A A

9 A L O L

Ç

8 A L T E Z A

Passatempo: respostas

Thalia Oliveira

EDIÇ ÃO 9

O cronista esportivo é uma

profissão bastante popular no Brasil,

afinal estamos no país do futebol, ele

tem que entender de esporte, e não importa se ele faz cobertura de Jogos

Olímpicos, Copas do Mundo, campe-

onatos, competições, ou treinos. Ele

comenta, escreve. Ele vibra e vive o

esporte. Quixera-

mobim por exemplo

possui vários pro-

fissionais nesta á-

rea. Em entrevista

ao Uruquê Semanal,

o radialista Viana Filho nos conta boa

parte da sua história

no esporte: -“Me

lembro como se fosse hoje, era dia 20

de novembro de 1969 quando iniciei

como colunista esportivo, trabalhei

em cerca de dez rádios falando em

esporte, dentre as quais, a Verdinha

(apelido dado a Rádio Verdes Mares

de Fortaleza), a Monólitos (de Quixa-

dá). Em Quixeramobim, Rádio Ante-

na Centro, Campo Maior e Difusora

Cristal. Viana também lembra que a

1ª equipe de cronistas no rádio eram

Luís Gomes, Segismundo Filho, e

José Arlindo. Depois fizeram parte o treinador Lázaro, Viola, o Lasar e Joe

Simão. Hoje Viana conta com a com-

panhia de Carlos Marciel e Vagner

Oliveira no programa “Conexão Es-

portiva” na Rádio

Cristal. Outro Cro-

nista “pai d’égua”

chama-se Erivelton

Barboza, da Campo

Maior AM, que

prestes a completar 23 anos de rádio e

programa esportivo,

nos conta sobre

outros profissionais da área: “temos

um time de cronistas muito bem

preparados: Zé Artur Costa, Ronil-

do Saldanha, Luís Mateus, Edson

Nogueira, Ábias Paulino (Abdias),

e o saudoso Robério Lobo, que

sempre nos divertia e narrava os

jogos conosco.” Parabéns a todos os

cronistas em geral, aqui citados ou

não, vocês estimulam os nosso atletas

a correrem atrás de seus sonhos e a-

brilhantam cada vez mais a radiodifu-

são com a sua arte de orientar, narrar e divulgar nosso esporte.

trado em diversas variações, entre elas as

mais conhecidas são: Chocotone, Sorvetone e Colomba Pascal.

Panetone Caseiro

Ingredientes: 1 kg de farinha de trigo; 100g de fermento bioló-

gico; 200g de açúcar; 200g de manteiga; 15g de mel; 8 gemas

de ovos; 10g de sal; 250g de frutas cristalizadas; 150g de uvas

passas embebidas no Rum; gotas de baunilha; raspas e suco de

laranja e água até dar o ponto.

Modo de preparo: Numa vasilha, misture 100g de farinha, o

fermento e um pouco de água (deve aparentar uma esponja);

deixe que descanse 15 min. Em seguida adicione o restante dos

ingredientes colocando as frutas e as uvas passas por último e

amasse para que fique bem macia; Descanse um pouco sob um pano por 20 min. Depois faça os modelos que deseja dar ao seu

pão, descanse novamente até que aumente o dobro; Asse em

forma de papel, colocando em forno aquecido a 180°.

Agora é só montar sua ceia!

Fonte: tudogostoso.com.br

Panetone

Nome de origem milanesa, o panetone guarda várias

lendas a seu respeito. A mais famosa de todas, a do “Pão de

Toni”, ocorrida por volta do século XV, relata que o Mouro, Ludovico, tenha batizado a iguaria feita por seu cozinheiro,

Antônio, de improviso, para servir como sobremesa às véspe-

ras do Natal. Mas há também uma versão da mesma estória

que alega ter sido, o pão, uma criação de Antônio para agradar

a seu patrão, o dono da padaria Della Grazia e pai da linda

jovem por quem Antônio

apaixonara-se. Ficando os

clientes satisfeitos com a

nova guloseima, o passa-

ram a chamar Pão de Toni.

Daí o nome Panetone.

O panetone é um

pão especial servido espe-

cialmente no Natal e tem

fragrância de baunilha

com a presença de frutas

cristalizadas como damas-

co, laranja, limão, figo,

maçã, cidra e até mesmo a

uva passa. Pode ser encon-

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Esporte

Culinária

Suélia Pinheiro

Podemos chamar esse caso,

de “O curioso Sumiço do menino Jesus”. Os moradores do município

de Quixeramobim. Estão intrigados

com a ausência repentina da ima-

gem do Filho de Maria, do presépio

montado em frente à Prefeitura Mu-

nicipal, na Praça Capitão Dias Fer-

reira. A imagem poderia ter sido

furtada no último final de semana,

após a montagem do cenário. Al-

guns religiosos acreditam que a pes-

soa que levou, devolva a imagem na

manjedoura somente na véspera de Natal, 24 de dezembro. Segundo O

Diário Sertão Central, os responsá-

veis pela ornamentação do presépio

estão providenciando outra imagem

do menino Jesus para substituir a

que foi furtada. Também segundo os

mesmos, a vigilância será reforçada

tanto no período diurno

quanto no noturno. Um

caso parecido aconte-

ceu em março

deste ano, quando

furtaram a imagem de

São José de uma cape-la do município e só

devolveram dia 19 de

março, dia do santo.

Resta esperar pra sa-

ber se encontraremos,

uma ou duas imagens

ou se a brincadeira de

mau gosto continuar e

chegar ao dia 25 sem

menino Jesus. Tomara que não.

***

Começou a rodar recente-

mente um ônibus na Inglaterra mo-

vido inteiramente a gás produzido

por excrementos humanos. Sim,

cocô. Na prática, o motor do veículo

funciona à base de biometano, um

gás natural produzido a partir do

tratamento do esgoto da cidade de

Bristol, a cerca de 190 km de Lon-

dres. Um tanque do “ônibus do co-cô”, como a própria empresa do

veículo o chama, possibilita o mes-

mo a percorrer até 300 km com os

excrementos de 5 pessoas. A expec-

tativa é que o ônibus transporte cer-

ca de dez mil passageiros por mês.

CURI

S I D A D E S

Leandro Casimiro

Página 8 Próxima edição: 19 de dezembro

ERRATA: A homenagem prestada a Roberto Bolaños,

na edição anterior, é de autoria desconhecida.