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leandro-casimiro-de-oliveira
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10ª edição X 19 de dezembro
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O finzinho do ano se aproxima e os preparativos para a virada há muito tempo vêm sendo orga-nizados. Pessoas enfeitam árvores, casas, ruas, shoppings, edifícios
etc. O gosto pelo momento em que o “velho” morre e o “novo” nas-ce, faz com que todo mundo dedique horas de trabalho para mostrar
seu bom gosto e criatividade com os ornamentos de fim de ano, que
sempre superam as inovações do ano anterior.
Todas as formas de festejar a virada do ano são válidas e cada uma delas traz consigo algo de especial, pois nada mais é do que a ma-
nifestação sentimental das pessoas que as pro-duziu. É ali que elas reproduzem suas perspec-tivas para o ano que está para chegar. Seus pro-jetos de vida assumem um papel inspirador na
hora da decoração. Outras preferem expressar a
gratidão pelos feitos alcançados.
Mas, a queima de fogos realmente se destaca, ao conseguir chamar a atenção de to-
dos. É impressionante como as pessoas gostam de contemplar aquelas luzes radiantes e multi-color. E elas encantam também por assumir formas diversas, sempre esbanjando alegria;
altas vibrações e energias muito positivas.
Todavia, há que se ressaltar que ela, a queima de fogos, também é a que mais oferece riscos. Não são poucos, por exemplo, os casos
de queimaduras de pessoas em função de lança-mentos de foguetes e até mesmo pequenas bombas; fogos comuns. Ocorrem, inclusive, em
alguns casos, a necessidade de amputação de membros que ficam literalmente destruídos com a explosão acidental, isso quando não resulta
em óbito.
De acordo com sítio Agência Brasil, o Ministério da Saúde registrou entre os anos de 2001 e 2010, em todo o país, 6.000 internações de pessoas com ferimentos graves ocasionadas
por fogos de artifício. No mesmo período foram declarados mais de 100 óbitos, também pela mesma causa. Vê-se claramente que não dá pra esquecer as normas de segurança, que devem ser aplicadas na hora de acionar estes artefatos. Faz-se preciso ter responsabilidade e tomar as
devidas precauções antes de acender qualquer tipo de rojão. Se não se sente capaz, não o faça. Repasse a tarefa a quem sabe fazer uso do brinquedo. E em caso de grandes apresentações,
peça auxílio profissional.
Outro agravante das queimas de fogos de artifício é a causa de incêndios, seja em ma-tas ou em residências, fábricas, depósitos e outros ambientes. É importante que as pessoas te-
nham consciência de que estão manuseando objetos de risco e que podem, se manipulado de forma errada, colocar em situação de perigo a vida de quem esteja por perto, inclusive a sua. Incêndios causados por ocasião de queima de fogos podem ganhar proporções catastróficas,
acarretando prejuízos sérios para quem é responsável e para quem é vítima. E o que é pior,
destrói populações inteiras de seres vivos que vivem nos mais variados habitats.
Portanto, sejamos conscientes e tomemos os devidos cuidados. A contagem regressiva já começou. Dentro em breve um novo ano se inicia e uma nova caminhada começa. É hora de
aproveitar os segundos restantes. Três... Dois... Um...
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Edição 10
Sexta-feira
19/12/2014
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Félix Almeida
uruquesemanal.blogspot.com
Faltam13 dias para 2015
Isso é mais comum do que se imagi-na: Uma pessoa acorda e antes de esco-var os dentes, vê sua caixa de mensa-gens no celular. Enquanto toma o café, uma mão leva a xícara até a boca, a
outra digita “Bom Dia” aos seus ami-gos do Facebook. Terminado o café, ela coloca os fones de ouvido, e vai para o trabalho. Enquanto pega o ôni-bus, ela dá mais uma olhadinha pra ver quantas “curtidas” sua saudação rece-
beu. Então, ela chega ao serviço e, sem desli-gar seu aparelho, ocupa-se simultaneamente
com a “rede” e com suas vendas, sua produ-ção, suas tarefas...
Porém, o dia ainda não acabou, ela tem que voltar para casa; ela pode ter esqueci-do de comprar a ração do gato ou do cachorro, mas não esqueceu que era o aniversário da sua melhor amiga. E não poderia, o Facebook lhe enviou uma notificação lembrando isso. Não
poderia existir um aplicativo melhor que esse - e tem, a amiga que, morando do outro lado da cidade, é contemplada com uma mensagem de voz pelo whatsapp, a parabenizando. Ao chega em casa, começa outro expediente, em que tem que fazer o jantar, lavar roupa, os pratos, abrir as correspondências, levar o lixo pra fora. Como foi dito, esta pessoa não é
desocupada, mas vive em dois mundos: o real e o virtual.
Depois das vinte e duas horas, pron-to; dever cumprido. Ela dar mais uma checada em seu e-mail, envia mais algumas mensa-gens, escuta a sua amiga lhe agradecendo por
ter se lembrado dela, enquanto isso já se pas-sou duas horas, e ela está morrendo de sono, mas foi curtindo uma coisa, comentando ou-tra, assistindo uns vídeos aqui e ali, finalmente ela publica: “ZZZ dormir #boa noite” e fecha
os olhos, colocando o celular do lado do tra-vesseiro.
Essa é a rede. Precisamos dela para nos relacionar com os outros e é isso que o ser humano é, um animal sociável. Não somos lobos solitários, ou mandacarus espinhosos que afastam qualquer um que chegue perto. Precisamos uns dos outros, até pra formar
nossas opiniões e receber apoio seja emocio-nal ou material. Desde o começo dos tempo vivemos em bandos, temos grupos, e as redes sociais são exatamente para isso: mantermos contatos com as pessoas. A diferença é que mensagens de fumaça foram substituídas por mensagens no bate papo. A internet, se for usada para o bem, pode gerar milhares de
benefícios, desde fazer compras sem se preo-cupar com o trânsito ou a segurança nas ruas, conversar com amigos distantes sem gastar muito, não precisar mais de um quarto só pra guardar fitas, CDs, livros, revistas e álbuns de fotografia, além da vantagem de ver e falar em tempo real com um ente querido ou um amigo, desde que ambos estejam conectados
na internet e possuam câmera. Há cerca de vinte anos os e-mails e
torpedos de mensagens de celular moderniza-ram a tecnologia. Hoje, o que menos um celu-lar faz é telefonar. Em se tratando de teleco-municações, evoluímos muito, mas será que
se tratando de educa-ção, organização, e cultura também? Esta-
mos nos aproximando cada vez mais de pes-soas que só conhece-mos na rede, e conse-quentemente nos afas-tando das pessoas que passamos a vida toda ao lado. É como a cena
de um pai, mãe, filho e filha sentados no sofá assistindo a TV, nin-guém conversa, nin-guém diz nada, nin-guém quer saber de nada do que se passa na vida do outro. Hoje,
até a TV tem perdido força graças à internet, tablets e smartphones. Nossos jovens são os que mais se distanciam. Eles aprendem desde crianças a usar o compu-tador e não são estimuladas a usá-lo correta-
mente, poucas vezes isso acontece; crianças e adolescentes vão procurar na internet, a aten-ção, afeto e carinho que não acham em casa. E não me refiro apenas de pai para filho, mas também entre os pais e o restante da família, onde a falta de respeito ultimamente tem pre-dominado.
Quantos pais reclamam ter perdido
os filhos para o Facebook? E quanto a esposa que perde o marido para ele, ou vice-versa? Então, depois de analisarmos isso, será que estamos muito perto ou longe das pessoas? E nossos idosos, que não tem acesso a internet, que ficam sozinhos, compartilhando de uma companhia ausente?
Não é para você deixar de usar a
internet, muito pelo contrário, use, explore esse mundo, compartilhe o que você aprendeu de bom dele, comente coisas interessantes nele e curta cada foto ou texto que você ache que acrescentam algo pra você, mas nunca esqueça que você está numa rede. E, quanto mais você se aproxima dessa rede, mais você se prende, chegando ao ponto de não poder
sair mais dela e torná-la essencial para você, se tornando carente, curtindo os próprias pos-tagens, dizendo coisas que ninguém quer sa-ber, se intrometendo em páginas ou grupos somente para aparecer. E não pega nada bem você ser conhecido por estar todo o tempo nas redes sócias. Você não pode se chatear se a pessoa não respondeu sua mensagem. No século passado muitos esperavam um mês, até
um ano para receber uma carta, e ela tinha muito mais valor, pois era escrita à mão e na emoção do momento, e você poderia imaginar como a pessoa que escreveu, estava. Hoje, nem todo os “kkks” são realmente gracejos.
Que bom que não estamos no século passado! É tudo está mais fácil e rápido agora, porém nem tudo é real e sincero. Muito cuida-
do com quem você compartilha fotos e mensa-gens intimas, ou com pessoas que você não conhece, que podem ser os chamados “fakes”, alguém como nome e fotos que não são dela. Tornar-se amigos até se tornou banal no Face-book e em outras redes, mas não confunda isso com amizade verdadeira, você não deve depositar toda sua carência ou confiança num
desconhecido. É importante que a mensagem seja compreendida: Você não é uma marionete nem uma árvore de natal para ter tantos fios e ficar ligada sempre, por isso vá viver, pratique esporte, namore com responsabili-dade e não esqueça do estudo e do
trabalho, eles que vão te dar futuro na vida, uma tela de 50, 15 ou 2 polegadas, não.
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A vida Online
URUQU Ê S EM AN AL
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Humor com Charles Charge
Ai coroa, vou dar
um role d sk8t
Tá bem filho.
Só não vá muito longe,
detesto solidão
“...Grandes histórias e momentos marcaram as ferro-vias brasileiras, nos deixando um passado riquíssimo
que merece ser preservado, mantendo a lembrança daquele passado e transmitindo o conhecimento de
geração para geração, nunca o deixando se perder no tempo. É por esses e outros motivos que luto pela con-
servação histórica das ferrovias. Aos que não sabem, tenho fortes laços com a família ferroviária cearense.
Vivi boa parte da minha infância no prédio da RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) em
Fortaleza-Ce, o qual admirava todos os trens e tudo o que se encontrava naquele lugar. Meus laços vêm de
família, pois tenho familiares que trabalharam nas ferrovias brasileiras e sempre
transmitiram suas histórias que me encantavam...”.
Resultado do Projeto de Lei Nº 036/2014, criado pela Vereadora Liduína
Leite, do PSD de Quixeramobim, o dia 9 de agosto fica sendo, para o município, o Dia do Ferroviário. Sancionado e tornado Lei sob o Nº 2.713 de 14 de julho de 2014,
a data, segundo a autora, servirá para prestar referencias àqueles que contribuíram para o crescimento e para a história da cidade de forma tão importante como foram,
outrora, os serviços ligados a ferrovia local. Fazem parte desta iniciativa a transfor-
mação do antigo prédio da Estação Ferroviária de Quixeramobim em um Memorial Ferroviário e, também, sua ampliação com a criação de uma “Lan House” pública e
um “Café”, que funcionarão no interior de vagões de trem. A ação dará, a Quixera-mobim, mais um ponto turístico e possibilitará ao público uma viagem no passado,
revivendo e/ou descobrindo a própria história.
EDIÇ ÃO 10
Neste dia 22 de dezem-
bro, comemora-se o Dia da Erra-
dicação do Trabalho Infantil, logo
não poderíamos deixar de abordar
um tema tão pertinente quanto
controverso como este.
Para quem cresceu na
roça, tendo que cultivar para pro-
duzir os próprios bens, sem o di-
reito de estudar, e com o lazer
limitado a assistir televisão na
casa de um vizinho, não por negli-
gencia de seus pais, mas por uma
questão de necessidade e de so-
brevivência, a defesa contra o
trabalho infantil parece ser mais
um argumento para justificar as
“oficinas de criar vagabundo”,
termo utilizado popularmente para os
programas sociais que garantem a pro-
teção da criança e do adolescente.
Não defendo aqui que as cri-
anças e adolescentesnão tenham que
ter obrigações, nem muito menos que
não tenham que trabalhar. Trabalho é bom, necessário e faz bem ao desen-
volvimento, desde que ele seja apropri-
ado. O fato é que as pessoas acabam
radicalizando este tipo de argumento e
não botam seus filhos para fazer nada,
e quando digo nada é nada mesmo! Nem
estudar!
Estipular para os filhos afazeres
em casa, ajuda no desenvolvimento do
senso de responsabilidade tanto da crian-
ça quanto do adolescente. O que não ajuda é quando esta responsabilidade
ultrapassa o limite da estrutura física e
mental que este jovem tem, ou seja,
quando o trabalho é pesado demais ou
quando ele deixa de ser fonte de aprendi-
zado para se tornar a principal fonte de
renda da casa.
Muitos adolescentes param de
estudar para trabalhar, outros deixam de
participar de atividades que ajudariam na
sua formação social para cuidar dos ir-
mãos e mais ainda, deixam tudo isso,
inclusive os
momentos de
lazer para tor-
narem-se donas
e donos de
casa, envolven-
do-se em rela-cionamentos
afetivos cedo
demais. Para-
doxalmente, e
acredito que
esse seja o caso mais comum, existem
também aqueles adolescentes que como
no dito popular “Não se ocupam em na-
da!”, passam o dia todo na rua, aprenden-
do literalmente o que não presta, ou seja,
a ganhar a vida de forma fácil, sem traba-
lhar.
Através desta problemática tor-
na-se necessário encontrar o equilíbrio
para mediar os direitos garantidos a cri-
ança e ao adolescente, que dizem respeito
não somente a estudar e a se divertir,
mas, essencialmente, a serem protegidos.
Educar dentro do trabalho, ensinando o
valor deste, porém ponderando sempre o
limite da criança e do jovem, é uma for-
ma de proteger e de garantir que eles
possam garantir seus direitos no futuro.
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Dia da Erradicação do Trabalho Infantil Herleny Rios
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O Dia do Ferroviário
Uruquê Semanal
Fábio Barbosa (Cleber)
apóia essa ideia!
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Coisa Nossa
URUQU Ê S EM AN AL
Algumas coisas na vida se fazem tão marcantes para nós, que as carregamos conosco para todo o sempre. Assim é
quando, ao chegar o Natal nos lembramos, em especial, de pessoas que nos receberam com amor e nos conduziram com sabedo-
ria ao caminho do bem. É impossível adentrar às festividades natalinas sem que nos venha a lembrança a memorável Maria da
Conceição Ribeiro Cavalcante, a nossa querida Dodoh. Memorável porque exerceu como ninguém o ofício que a vida lhe in-
cumbira: ajudar trazer ao mundo centenas de criancinhas cujas as mães se achavam amparadas nas habilidades de parteira que possuía. Querida por proporcionar às mesmas crianças
a alegria do espírito natalino, dando a elas mais do que
presentes, dando-lhes importância e atenção. A prova
disto, é que todos a tinham e a tem até hoje por madri-
nha. Madrinha Dodoh!
Filha natural de Boa Viajem, veio para Uruquê
em 1942, casada com o Sr. Miguel de Paula Cavalcan-te, Fiscal de Açude do DENOCS, que por ocasião era
responsável pela construção de vários açudes na região
de Quixeramobim, trazendo consigo de Maranguape,
terra do esposo, o primogênito João Firmino. Teve ain-
da mais três filhos: Jesus Miguel, Miguel de Paula e
Eurico Dutra.
Mulher de bons costumes e de fé, dedicou-se a
partir da década de 1950 ao incentivo e a promoção de
eventos religiosos e sociais, como leilões para angariar
recursos para manutenção da capelinha de São José.
Acolhia com muita presteza à padres e seminaristas,
que vez ou outra vinham em missão à Vila. Neste mes-
mo período passou a trabalhar nos Correios, na cidade de Quixeramobim, vindo
posteriormente desenvolver a função no próprio distrito (Uruquê), utilizando
como base física de trabalho sua residência.
Afeita à literatura, escreveu cordéis e foi reverenciada, em 20 de feve-
reiro de 1986, pela Ordem Bra-
sileira dos Poetas da Literatura
de Cordel, com o Título de Ma-
drinha dos Trovadores.
Adquiriu entre os anos
de 1961 e 1962 o Certificado de
Auxiliar de Puericultura e Ma-
ternidade, pelo Departamento
Nacional da Criança, o qual
veio engrandecê-la no ofício
nato de parteira, chegando a realizar mais de 400 partos ao longo de toda a vida.
Em 1986 Dodoh passa a comandar a Casa de Saúde Vera Fisher (Casa de Parto),
em Uruquê, que por sua vez era mantida pela Fundação João Pontes. Nessa épo-ca também iniciou as ações caridosas de presentear as crianças do lugar, em dias
de Natal. Os presentes (roupas e brinquedos) eram fruto de doações que ela con-
seguia com amigos e parentes e, em parte, de custeio próprio.
Não por acaso, mas por uma conexão perfeita da vida, entre as situações
que configuraram sua vida uma vida digna de Natal, nos lembramos de Dodoh
nesta época do ano. E não seria demasiado chamá-la de Mamãe Noel. Não. Pois na realidade, o que ela foi para tantas crianças senão uma mãe? A mãe que as
recebeu nos braços na hora de vir ao mundo; a mãe que lhes fez sorrir e saltitar
de alegria pelos terreiros, com um simbólico brinquedinho de natal, supostamen-
te trazido pelo “homem de barba branca e saco vermelho”?
Por isso, Uruquê Semanal não poderia deixar de, nessa data especial que é o Natal, prestar esta singela homenagem, reconhecendo Dodoh Cavalcante co-
mo uma mulher que fez história em Uruquê. É, sem dúvida, uma personagem
digna de ser lembrada e tida como exemplo de vida, pela sua conduta reta, seu
comprometimento com as obras sociais, por sua fibra e convicções, que sempre
se fizeram inabaladas.
Passatempo Coisa Nossa
EDIÇ ÃO 1 0
Cid Gomes poderá assumir o Ministério da
Educação, segundo informação divulgada pelo
jornal Estado de Minas, nesta quarta-feira, 17.
O nome do governador foi um dos mais cota-dos para assumir o Ministério. Segundo a im-
prensa nacional, Cid e Dilma conversaram essa
semana em Brasília. Conforme informações
dos bastidores, o governador está procurando
imóvel para alugar em Brasília. A assessoria de
Cid disse desconhecer a mudança do governan-
te. Se confirmada a ida de Cid para o Ministé-
rio, o petista Henrique Paim deverá assumir a
secretária executiva do MEC, conforme site do
Estado de Minas.
O valor pago de impostos pelos brasileiros em impostos federais, estaduais e municipais desde o início do ano alcançou R$ 1,7
trilhão por volta de 12h da última quarta-feira, segundo o
“Impostômetro”. Pelo portal www.impostometro.com.br, é possível
descobrir o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro
arrecadado. No portal também é possível levantar os valores que as
populações de cada estado e município brasileiro pagaram em tribu-
tos. G1.
Observando a imagem da esquerda para a direita temos: Suélia,
Camila, Nágela, Edileusa e Veronilda. Cinco histórias de vida dife-
rentes, mas que se fizeram parceiras para chegar aonde chegaram.
Essas são as recém-formadas pedagogas de nosso distrito. Com orgu-lho e alegria, elas receberam outorga de grau do Curso de Licenciatu-
ra Plena em Pedagogia, pela Faculdade Kurios. Parabéns, pela vitória
alcançada.
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Semana Mundial
JOÃO 3.16
16 PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU O SEU FI-LHO UNIGÊNITO, PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA. DEUS DEU SEU FILHO: VOCÊ RECEBEU
COMO ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR?
JOÃO 14,6
6 DISSE-LHE JESUS: EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE, E A VIDA. NIN-GUÉM VEM AO PAI SE NÃO POR MIM. E SEU FILHO DISSE EU SOU O CA-
MINHO: E VOCÊ TRILHA NESTE CAMINHO NO SENTIDO
DE,OBEDECER,MEDITAR E PERSEVERAR?
MARCOS 16.15
15 E DISSE-LHES: IDE POR TODO O MUNDO, PREGAI O EVANGELHO A TO-DA CRIATURA. IDE E PREGAI O EVANGELIO: TENS FEITO ISSO NA SUA
CAMINHADA COMO CRENTE?
MAEUS 11.28
28 VINDE A MIM, TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E OPRIMIDOS, E EU VOS ALIVIAREI. VINDE A MIM: TENS IDO A ELE NAS TUAS ORAÇÕES
COM ENTENDIMENTO COMO DEVE?
ISAIAS 43.11-13
SE É ELE QUEM OPERA PARA ONDE IREMOS NÓS?
ISAIAS 43.11-13
11 EU, EU SOU O SENHOR, E FORA DE MIM NÃO HÁ SALVADOR.
12 EU ANUNCIEI, E EU SALVEI, E EU O FIZ OUVIR, E DEUS ESTRANHO NÃO HOUVE ENTRE VÓS, POIS VÓS SOIS AS MINHAS TESTEMUNHAS, DIZ O
SENHOR; EU SOU DEUS.
13 AINDA ANTES QUE HOUVESSE DIA, EU SOU; E NINGUÉM HÁ QUE POS-SA FAZER ESCAPAR DAS MINHAS MÃOS; OPERANDO EU, QUEM IMPEDI-
RÁ?
ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ
Simbologia natalina Dia 25 de Dezembro chegando... Todo mundo de ár-
vores cintilantes... Piscas por toda a parte... Depois, vem a
preparação da ceia... A compra dos presentes... Viagens... Tro-ca dos presentes, música, comida, bebida, farra... Festa... En-
tão... É isso? O Natal? ... Algo significativamente material? E
onde fica a essência que deveria existir nesta data? Pra onde
foi o verdadeiro Espírito Natalino? Como pudemos nos esque-
cer da beleza de uma data tão célebre? Sem dúvida, é algo para ser festejado, pois então que
festejemos não só com o corpo. Tratai-vos de nos lembrar, que
o verdadeiro “valor” do Natal estará nas pequenas coisas que
fazemos, e não no que temos; pois não serão os presentes, os
jantares ou mesmo as decorações que farão o Natal! Somos
nós! É a nossa esperança! É a nossa fé! São as nossas ações! Sobre a data, é só um número, acreditem... As histó-
rias contam que o dia 25 foi escolhido em razão de um deus
sol, cultuado na Roma. Pois que seja! Afinal, não comemora-
mos a data, e sim o que ela traz consigo, certo? Estaremos fes-
tejando a nossa esperança no Deus vivo. O nosso Redentor.
Sendo assim, pouco importa se era o dia de fulano ou de cicra-
no. O Natal é hoje uma das comemorações mais conheci-
das e festejadas mundialmente. Em alguns lugares o destaque
está na forma de comemorar e de confraternizar. Nos Estados
Unidos, por exemplo, onde o brilho está por todos os lados,
sendo hoje considerado por todos como o país mais “iluminado” da época, torna-se impossível contar a quantidade
de lâmpadas
usadas para
exibir o grande
ego. São lâmpa-
das e mais lâm-
padas! Ah... E
a confraterniza-
ção também é
curiosa: lá a
troca de presen-
tes é feita de forma literalmente anônima. Assim, na noite de
25 as pessoas trazem os seus presentes e o colocam debaixo da
árvore, daí então, no decorrer da noite, cada um escolhe o seu e
recebe o que era de receber. Na China o fato curioso é que, as árvores são monta-
das de forma absolutamente artificial, sendo dispensadas as
bolas coloridas, os piscas, e até estrelas, e em seu lugar são
colocados apenas flores, e alguns enfeites de papel com peque-
nas lanterninhas; E quem não se lembra da famosa e tradicional
frase de quem ganha presentes é quem é comportado? Pois é,
na Bélgica isso é levado a sério mesmo. No Natal Francês é comum que todo mundo se reúna à
noite para queimarem algumas toras de madeira, e tudo isso é
feito com o intuito de garantir uma boa colheita no ano seguin-
te. Mas... E os nossos enfeites, os nossos costumes, já
pararam pra pensar no por que deles? Será que servem apenas
para ornamentar? Bom... A verdade é que de certa forma, estes
são os artifícios utilizados para simbolizar, ou até mesmo nos
lembrar, o que realmente está sendo comemorado. Por exem-
plo, o PRESÉPIO, realça fielmente a humildade envolta do
nascimento do Cristo; a ESTRELA simboliza a luz, a guia, que
nos leva até o Redentor do mundo; o SINO simboliza a chega-
da do menino Jesus ao mundo; a GUIRLANDA é usada para
dar as boas vindas aos visitantes; a CEIA relembra a passagem
bíblica, onde Jesus, pouco tempo antes de ser crucificado e
morto, compartilhou pão e vinho com os seus 12 apóstolos. Em outras palavras, a ceia natalina é também uma forma de lem-
brarmo-nos da última ceia e do seu valor de confraternizar.
Temos ainda o BOM VELHINHO, que nada tem a ver com o
nascimento, representa apenas uma figura chamada Nicolau,
um velhinho que mesmo em condições financeiras um tanto
precárias, ainda assim, não se esquecia de distribuir moedas nas
chaminés alheias. E por último a ÁRVORE DE NATAL, esta
simboliza o pinheiro, o símbolo da fertilidade, da fartura e dos
bons frutos. Então que neste natal, façamos diferente, que neste
ano recordemos verdadeiramente os ensinamentos de Jesus; as suas pregações a cerca do amor,
da humildade, da vida e da fé. E
que não nos esqueçamos, ao me-
nos desta vez, do que estamos
realmente festejando.
Página 6
Cultura
URUQU Ê S EM AN AL
Thalia Oliveira
EDIÇ ÃO 10
“O que vale na vida não é o ponto de parti-da e sim a caminhada.” Já dizia Cora Co-ralina. Caminhar foi o primeiro meio de
locomoção usado pelo homem. Mas de-pois do invento dos automóveis, o que era essencial para sobrevi-ver, tornou-se um há-bito para aqueles que não querem ficar no sedentarismo. Em Uruquê, senhoras fa-zem sua caminhada
matinal, como a donas Edite, Marlúcia e Do-lores, mostrando que nunca é tempo de parar de se exercitar. À tarde, também nos encontramos com ou-tros grupos, mulheres, que assim que ter-minam o seu serviço se preparam para andar cerca de um quilômetro dentro da
comunidade. Sempre simpáticas, cederam ao Uruquê Semanal um pouco da sua aten-ção enquanto caminhavam: “Assim que chegamos em casa, nos apressamos para caminhar” disse Edilene, professo-ra. As irmãs Ieda e Ianeide, tam-bém professoras, falaram que cami-nhar virou parte de suas vidas nes-
ses últimos anos. Ambas comentam que se sentem mais dispostas desde que começaram a praticar o espor-te, que é feito de segunda a sexta-feira.
Outro benefício que elas
citam é o da circulação sanguínea, que me-lhorou muito. E estão certíssimas! Caminhar além de melhorar a circulação diminui o colesterol, a hipertensão e o diabetes, melho-ra o humor, a respiração, e fortalece os mús-
culos. Diferente de outros esportes, a caminhada possibilita seus adeptos a conversarem enquanto o praticam e a admirarem a paisagem, coisas que nos-sas amigas sabem muito bem. Caminhar 30
minutos por dia é o tempo mínimo e reco-
mendável para obter os benefícios dessa prática. Caminhar é sempre recomendado para pessoas da terceira idade (evitando a artrite e as dores no corpo), gestantes também podem, pois além de relaxar, melhora o sono, reduz os pés inchados, e
ajuda a emagrecer no pós parto. É importante estimular a prática
também na infância. Na comunidade, também temos outro exemplo, nossa amiga Mar-ta, conduz um grupo de crianças
toda tarde para a Cachoeira: “é pra essa garotada aprender que des-de cedo: a gente
tem que se cuidar”, diz Marta. Agora onde estão os homens da comunidade, que não se espelham nessas mulheres de fibra? Cami-nhar é bom para todos, pesquisas indicam
que caminhar junto aumenta o vínculo do casal, além de poder motivar o outro quando está cansado. Parabéns a todos que acredi-tam nessa prática esportiva e que são exem-plos para todos nós.
Peru de natal
Ingredientes: 1 peru; 2 laranjas; 1lata de cerveja; 2 cebolas; 1
colher de chá de açafrão; 4 dentes de alho; 6 colheres de sopa
de óleo e sal a gosto.
Modo de preparo:
Descongele o peru com um dia de antecedência;
Bata no liquidificador, a cebola, o alho e o óleo;
Junte a cerveja e o açafrão;
Tempere o peru deixando-o reservado por 5 horas;
Leve ao forno em 180 graus, coberto com papel alumínio por 2
horas;
Retire o papel alumínio passe, o suco de laranja por cima e
deixe no forno até corar.
Bom apetite!
O Natal também é muito badalado pelos pratos que
compõem a ceia. Ainda mais quando se trata de um país rica-
mente cultural como o Brasil, onde a variedade de comidas é
o que não falta. Os mais usados entre eles são leitão, arroz à grega, saladas, vinhos, farofas, tender, pernil e, é claro, o tra-
dicional peru.
E por falar em peru de natal, você sabia que o hábito
de comer peru no natal surgiu em Massachusetts, nos Estados
Unidos, em 1621? Nesse ano, no dia de Ação de Graças, ser-
viu-se peru selvagem criado pelos índios mexicanos, como
prato principal. Os espanhóis o levaram para a Europa por
volta do século XVI, quando Cristovão Colombo chegou à
América. Nessa época eram servidos gansos, cisnes e pavões;
aves nobres. Por seu excelente sabor foi logo aceito na Euro-
pa.
De tanto sucesso, em 1549, foi oferecido à rainha
Catarina de Médici em Paris. Nos Estados Unidos o peru re-
presentou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que
lá chegaram, e hoje é prato obrigatório em festas de Ação de
Graças. No Brasil a ave é apreciada desde a época colonial.
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Esporte
Culinária
Suélia Pinheiro
No futuro, celulares podem ser substituí-dos por uma tecnologia que está sendo desenvolvida há alguns meses. O projeto
é chamado de “CicretBracelet”, por seu
fundador Guillaume Pommier. É um bracelete que projeta no braço da pessoa uma tela sensível ao toque, que acessa a
redes sociais, navega na internet, envia e recebe e-mails, e que serão capazes de atender as chamadas telefônicas ativan-do a função viva-voz. O dispositivo será sincronizado com o smatphone da pes-soa e realizará praticamente as mesmas funções. Pommier disse que concluirá o dispositivo em três semanas, e precisará de recursos para terminá-lo.
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Uma boa noticia para os usuários do Facebook. A empresa está trabalhando em uma ferramenta útil para os usuários que gostam de beber. Ela impediria as pessoas de postarem fotos na rede social em momentos constrangedores.
A ferramenta iria analisar a foto antes de postá-la e caso a julgasse vexatória, a pessoa receberia uma notificação per-guntando: “seu chefe ou sua mãe gosta-riam de ver isso?”.Um dos laboratórios da empresa está analisando o comporta-mento dos usuários na rede a fim de conseguirem se antecipar e evitar a ver-
gonha do dia seguinte.
*** Ainda falando em tecnologia, um estado
norte-americano deve permitir que motoristas dirijam seus veículos com a carteira de habilitação no celular. Os moradores de Iowa poderão baixar um aplicativo móvel fornecido pelo De-
partamento de Transportes no Estado, o qual irá conter uma versão digital de suas habilitações. Tal documento irá conter as mesmas informações que a carteira de motorista plastificada. As licenças virtuais, porém, não serão obrigatórias. Os motoristas continua-rão tendo a possibilidade de trafega-
rem com as habilitações tradicionais.
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A Terra pode enfrentar uma extin-
ção em massa dentro de um século,
se as espécies continuarem a desa-parecer em sua taxa atual, afirmam
os cientistas. Um estudo publicado
na revista científica Nature, disse
que, apesar das tentativas de conser-
vação dos governos de todo o mun-
do, milhares de variedades animais
enfrentam a extinção a cada ano. E
se o ritmo atual se mantiver, uma
extinção em massa de 75% das es-
pécies poderia ocorrer dentro de
uma centena de anos. A noticia foi
dada a imprensa mundial por Derek, ecologista marinho em um centro de
monitoramento de conservação da
ONU, em Cambridge.
CURI
S I D A D E S
Leandro Casimiro
Página 8 Próxima edição: 26 de dezembro
Uruquê Semanal
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