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Edição XII 09 de janeiro de 15
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Existem várias formas de se fazer poluição. Uma delas, e
talvez a menos percebida, por não deixar resíduos, é a poluição sono-
ra. Pelo fato de silenciar aos olhos, a poluição sonora é responsável
por vários danos a nossa saúde. Independentemente dos níveis so-
noros, pessoas que estejam expos-tas por tempo relativamente pro-
longado à determinado som ou ruído pode desenvolver estresse,
interferindo nos diálogos, atrapa-lhando o sono e o descanso, impe-
dindo a concentração e a aprendi-zagem, e até mesmo levando o
indivíduo a situações de tensão que repercutam em seu sistema nervoso
e cardiovascular.
Os níveis sonoros são
medidos em Decibel (dB), que, para o ouvido humano, estabelece
zona de conforto acústico até 55 dB. A partir daí, o aparelho auditi-
vo passa a receber os sons de ma-neira a o incomodar, e, se esse
incômodo for duradouro, não ape-nas o órgão auditivo, mas a saúde
humana passa a ser comprometida.
Veja algumas situações e seus níveis sonoros: o ruído de
uma sala de estar chega a 40 dB; um grupo de ami-
gos conversando em tom normal chega a 55 dB; o ruído de
um escritório chega a quase 64 dB; um caminhão pesado em circulação
alcança 74 dB; em creches podem ser encontrados níveis de ruído
superiores a 75 dB; o tráfego de uma avenida de grande movimento
pode chegar aos 85 dB; trios elétri-
cos num carnaval fora de época atingem em média 110 dB; o tráfe-
go de uma avenida com grande movimento em
obras com britadeiras, até 120 dB; bombas recreativas
podem proporcionar até 140 dB; em discotecas a intensi-
dade sonora chega até 130 dB; um estádio cheio
de vuvuzelas pode chegar até
140 dB.
Em áreas urbanas é praticamente impossível não estar permanentemente em-
butido em ambientes de estresse sonoro. São várias situações que nos colocam dire-
tamente à mercê da poluição sonora, desde uma simples sala de aula à galpões industri-
ais; avenidas transitadas à bailes e casas de
festas noturnas. Não há como escapar.
Mas, nos últimos tempos, o meca-
nismo que mais tem perturbado a paz audi-tiva de muitas pessoas são os carros de som,
seja fazendo propagandas volantes ou esta-cionados em bares e vias públicas com mú-
sicas em alto volume. E como tudo que diz respeito ao som, isto é, àquilo que chega
aos nossos ouvidos, influi na formação do conceito de bom ou ruim, vale frisar que
não apenas a intensidade, mas a qualidade
do som que nos chega é responsável pelo nosso bem-estar ou não. Desta forma,
é imensamente doentia a qualidade
musical que costumam lançar ao ar.
Na verdade a música deve-
ria ser algo bom, tanto aos ouvidos quanto ao espírito. Mas, a maneira
como vem sendo explorada, não pas-sa, realmente, de ruídos prejudiciais a
harmonia ambiental e ao bom funcio-namento social, uma vez que ela, a
música, em volume descomunal e fora de hora e de péssima qualidade,
causa irritações de cunho cívico e emocional, logo, gerando intrigas e
desavenças. Esses são transtornos desnecessários e que podem ser evi-
tados com o simples e velho bom
senso.
Há muito é analisada a po-
luição sonora, tanto que criou-se o
Decreto-lei nº 3.688/41, ao instituir a Lei das Contravenções Penais em
seu artigo 42, e que assim dispõe:
Art. 42. Perturbar alguém, o traba-lho ou o sossego alheios:
I - com gritaria ou algazarra; II - exercendo profissão incômoda ou
ruidosa, em desacordo com as pres-crições legais;
III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV - provocando ou não procurando impe-dir barulho produzido por animal de que
tem guarda. Pena - prisão simples, de 15 dias a 3 meses,
ou multa.
Portanto, aos amantes do “fazer barulho”, um pouco mais de respeito com
os outros e consigo mesmos, afinal a inten-sidade do som que chega aos seus ouvidos,
pelo fato de estarem mais próximos, com certeza é bem maior da que chega nos ouvi-
dos alheios. A sua saúde, o bem-estar soci-al, o seu bolso e os cárceres agradecem. Já
aos “receptores”, procurem respeitar as normas de segurança e façam o uso adequa-
do dos equipamentos de proteção auricular.
POLUIÇÃO
SONORA
Meio Ambiente
uruquesemanal.blogspot.com Edição 13
Sexta-feira, 09 de janeiro de 2015
R$ 2,00
Por Félix Almeida
Você pode até não ter
recebido sua conta de energia esse mês ainda, mas já deve ter
ouvido falar de um tal aumento
por aí. Não são apenas boatos.
A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) confirmou que
vai elevar para 17,63% o au-
mento médio de tarifa de ener-
gia de 68,7 milhões de unidades
consumidoras em todo o país
nesse ano. Para os grandes con-
sumidores, como fábricas, in-dústrias o reajuste é de 18,20%
na média. Como há variações
de um estado para outro, em
Goiás, por exemplo, o reajuste
é maior, de 24,79%. Já no Cea-
rá, a COELCE aumentará o
valor em 16,77% em média na
sua conta.
Em nossa cidade, Qui-
xeramobim, no dia 23 de De-
zembro a Câmara Municipal
votou a favor de que a partir de janeiro toda a iluminação públi-
ca será de responsabilidade da
prefeitura. Ok. Até aí tudo bem,
mas como sabemos a prefeitura
não vai arcar com isso sozinha,
ela terá que montar um plano
para conseguir dar conta dos
mais de 4 mil pontos de luz, e
com essa medida, será montado
um fundo para que a CIP –
Contribuição da Iluminação Pública, seja aplicada como
manda a lei. Esse fundo sairá
do seu bolso também.
Então, caro leitor e con-
sumidor, é melhor se prepararem:
2015 deve ser um ano de aperto
no orçamento, pois reajustes de
energia, consequentemente, so-
bem também os preços de vários
produtos. O momento é de rever
gastos e hábitos de consumo.
Agora como pedir isso, para um pai ou uma mãe de família, que tem que
comprar o material escolar agora no começo
do ano? E quem paga IPVA e o IPTU? Ou
pra quem terá que pagar os exames exigi-
dos, para a sua contratação, como no caso
da chamada do Concurso da prefeitura, que
aconteceu essa semana?
Mas não só em Quixeramobim, as
pessoas estão insatisfeitas. Recebemos pelo
email [email protected] a seguin-
te carta, de um amigo de Mato Grosso do Sul. Isso mesmo, Luiz Octávio Gonzales,
Biólogo de Campo, leitor do Uruquê Se-
manal, que nos mandou a seguinte
carta intitulada: Opinião pública de
Reajuste na Energia Elétrica: “O
reajuste na energia elétrica ultrapas-sou até mesmo a nossa expectativa,
pois todos os anos só têm aumento
em inúmeras taxas, que até mesmo
não se temos o controle sobre isso.
Temos um país farto em rios e em sua
maioria utilizados para a produção
de energia, lembrando que até hoje o
maior estrago natural de nosso país
não foi finalizado, a Usina de Belo
Monte (no Rio Xingu, Pará) está há
anos mitigando pela sua construção, sendo assim o tal pretexto para o
aumento do custo da tarifa energéti-
ca devido à baixa quantidade de chu-
vas os rios perderam seus grandes
volumes de águas, com isso havendo
a necessidade de compra de energias
das termoelétricas (julgo eu como a
forma mais medieval de obtenção de
energia), a queima de arvores, gaso-
lina ou qualquer outro bem acaba
sendo fútil, pois infelizmente somos
um país que ainda não aprendeu a economizar energia e nem água, que
esses acabam sendo valiosos para
nós [...] Deve-se levar em considera-
ção que não será somente o aumento
na energia e sim em todos os produtos
perecíveis que devem ser mantidos em
constante resfriamento, sabemos que
quando é feito um reajuste em qualquer
objeto o custo benefício é calculado as-
sim sendo um ciclo sem fim de aumento
nos preços e o salário é calculado em cima deste gasto – ou achava que o au-
mento do salário era em consideração
pelo esforço do trabalhador? Até quando
essas justificativas levaram dinheiro ad-
quirido com esforço dos nossos bolsos
para cobrir inúmeras falhas na adminis-
tração das empresas responsáveis pela
produção e
transmissão de
energia? Ou até
quando nós ire-
mos gastar nosso dinheiro em vão
com energia de
maneira indis-
criminada por
nós mesmo? Es-
tamos agora no
horário de ve-
rão, e quantas
pessoas estão
poupando ener-
gias em suas casas? Infeliz-
mente nós cida-
dãos brasileiros somente aprendemos
quando dói em nossos bolsos!”
Então, que não só tenhamos
consciência social e ecológica, para evi-
tarmos o desperdício, mas também, te-
nhamos consciência política e cidadã,
para participar, fiscalizar e reclamar das
decisões tomadas para o “bem” de nossa população. Ano Novo. Tudo novo? Só se
seus hábitos mudarem e sua cabeça tam-
bém.
Página 2 URUQU Ê S EM AN AL
Visão panorâmica
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Por Leandro Casimiro
O senso comum é uma “faca de
dois gumes”. Ele é importante no nosso dia a
dia, para criar os códigos necessários para se
viver em sociedade, por exemplo: se você
esticar o braço num ponto de ônibus o moto-
rista vai entender que você pretende que ele
pare. No entanto, o senso comum tem um
lado bem negativo também, que é o de fazer
as pessoas terem ideias e opiniões sem refle-
tir a respeito, apenas reproduzindo a ideolo-
gia dominante.
Uma das maiores crenças irrefletidas
que vingaram nas sociedades capitalistas – e
que por isso, as pessoas aceitam como algo
natural e verdadeiro – é o mito da meritocra-
cia. Acreditamos que o sucesso ou o fracasso
são consequências diretas do esforço indivi-
dual, ou da falta dele. Que todas as pessoas
bem-sucedidas na vida chegaram lá porque
batalharam muito para isso, ou seja, por mé-
rito. Isso nos faz pensar que qualquer pessoa,
caso trabalhe duro e aceite as dificuldades da
vida, também pode chegar lá. Esse é o mito
que fundou o capi-
talismo Estaduni-
dense e que racio-
naliza a desigualdade social em que vivemos
em nosso país.
O mito da meritocracia foi decisiva-
mente desvendado pelo professor Jessé Sou-
za no seu recomendado livro “A Ralé Brasi-
leira – quem é e como vive”. De acordo com
ele ao focar o sucesso ou o fracasso
no indivíduo, a sociedade brasileira comete a
injustiça de ocultar as origens de classe que
determinam, em grande medida, o quanto de
facilidade e o quanto de dificuldade estão
reservados para nós. Mas não devemos pen-
sar – e eis aqui a maior contribuição do autor
para a discussão – que quando nos referimos
à classe, estamos querendo dizer determinada
faixa econômica.
Os filhos das classes-médias têm
maior taxa de sucesso não porque seus pais
transmitem algum tipo de herança financeira,
um bem material
ou uma empresa;
mais do que isso:
eles têm sucesso
porque os pais
transmitem valo-
res imateriais e
exemplos de con-
duta social que
são valorizados
pela socieda-
de. Por exemplo,
como falar em
público, como se
comportar num
clube social, como se vestir bem,
evitar sexualidade precoce, ter
algum grau de cultura, e etc.
Esses valores são difíceis
de serem percebidos pela socieda-
de como determinantes para o
indivíduo, porque além de serem
imateriais, são transmitidos dentro
de casa, com exemplos e o conví-
vio diário. Isso é mais importante
do que a herança material, e é o
que determina o sucesso ou o fra-
casso, em grande medida, das pes-
soas em suas vidas. Nesse caso, a
renda econômica que advém
do sucesso é a consequência, não
a causa da desigualdade.
Ao focar o indivíduo e
“esquecer” que a origem social
determina o sucesso ou o fracasso,
a sociedade ainda pode se auto-
eximir de culpa pelo abandono de
uma parcela enorme da população
brasileira, que não possui essas
ferramentas culturais adequadas
para o sucesso. Afinal, se o mérito
é individual, então os fracassados
são os culpados pelo seu próprio
fracasso, e não há nada que os
governos poderiam ou deveriam
fazer para corrigir isso.
Para piorar ainda mais
acrescenta-se a esta ideologia o
mito da brasilidade,que é a ideia
de que somos todos iguais, brasi-
leiros felizes e abençoados. Não.
Não somos todos iguais, como se
quer fazer crer, no nosso país há
sim privilegiados e abandonados;
há poucos com muito e muitos
com pouco. E não foi o mérito
individual que determinou quem
tem e quem não tem acesso aos
bens culturais e materiais do país,
pois esse discurso só ajuda a ocul-
tar as enormes e indecentes desi-
gualdades sociais que precisam o
mais rápido possível, ser descons-
truídas.
Sendo assim, e se quiser-
mos atacar na raiz os verdadeiros
problemas históricos do país, deve-
mos começar não dando crédito a
tudo o que escutamos por aí, nem
muito menos sair reproduzindo tais
menções, pois há sempre interesses
ocultos em cada discurso, e temos
que aprender a desvendá-los, até
porque uma boa leitura e reflexão
antes de emitir opinião não faz mal a nin-
guém.
Estando em seu segundo man-
dato na Câmara Municipal de Quixera-
mobim, a Vereadora Fátima Liduina
Pinheiro Leite apresenta, dentre tantas
propostas de fundamental importância para a população
do Sertão Central,
a luta pela instala-
ção de uma Casa
de Apoio na capi-
tal do Ceará.
A luta por
essa Casa de Apoi-
o em Fortaleza se
justifica pela difi-
culdade enfrentada pelos pacientes de
Quixeramobim em
irem até a capital e
se manterem lá, tendo em vista os tra-
tamentos que são realizados e que de-
mandam tempo e recursos que muitas
vezes os pacientes não têm, o que os
faz, em alguns casos, interromper o
tratamento diante das dificuldades en-
contradas.
Essa Casa de Apoio seria des-
tinada a pacientes diagnosticados com o câncer e que pre-
cisam fazer quimi-
oterapia, radiotera-
pia, entre outros
procedimentos
médicos que exi-
gem que a pessoa
fique em Fortaleza.
Além desses paci-
entes, a mesma
também seria desti-
nada para outros que precisam per-
manecer na capital
para fazer exames
ou consultas e que não têm familiares
ou como se manter em Fortaleza, tendo
em vista que tudo demanda recursos
financeiros.
EDIÇ ÃO 13 Página 3
Argumento bio·psico·social
Liduina Leite e a luta pela Casa de Apoio em Fortaleza
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Por Herleny Rios
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Coisa Nossa
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Diretamente das savanas africanas, o tamarindeiro, tamarinei-
ro ou tamarineira tem nome árabe, donde origina-se, e significa “tâmara
da Índia”. Árvore frondosa, podendo atingir os 25 metros de altura e
vida centenária, tem grande importância na fabricação de polpa, doces,
bolos, sorvetes, xaropes, bebidas, licores, refrescos, sucos ou como tempero diversos. Suas sementes podem ser utilizadas e fornecidas
como forragem para animais; processadas servem como estabilizantes
de sucos, de alimentos industrializados e como cola para tecidos ou
papel. Já o óleo extraído delas tanto pode ser consumido como alimento
como, também, no uso industrial. O cerne da madeira é de excelente
qualidade e por ser forte, resistente à ação de cupins, presta-se bem
para fabricação de móveis, brinquedos, pilões, e até mesmo para o pre-
paro de carvão vegetal (o que não recomendamos).
Mas o que queremos destacar desta maravilhosa árvore são as
utilidades que esta da imagem, em especial, teve na vida de muitas pes-
soas da nossa comunidade. O “pé-de-tamarina”, como o chamamos até hoje, já se prestou a ser brinquedo dos moleques sapecas
que viviam por sobre seus galhos a catar “tamarina” ou a balançar-se como verdadeiros macaquinhos, escondendo-se às noites
nas brincadeiras de polícia e ladrão ou esconde-esconde.
Também foi tida como açougue, onde desenvolveu ali por muitos anos, sob a
sombra agradável de suas folhas, o ofício de magarefe o senhor Valdemiro Por-
deus, cortando carne de carneiro e porco, para vender aos moradores da vila.
Também obrou como magarefe lá, Ernando Demétrio (Caçaco).
Em tempos passados o referido pé de tâmara da Índia também já ouviu muitos
cochichos e boatos sobre a vida alheia, sem dúvida, pois não faltavam, à boqui-
nha da noite, homens e mulheres reunidos, contando histórias e prestando contas
dos afazeres dos vizinhos - coisas da roça! Enfim, esse era o passatempo. Pelo
menos, conversava-se mais do que hoje. Agora, sem a companhia daqueles que
se afastaram das boas práticas da vida matuta, nossa “tamarina” passa a maior
parte do tempo como alguns de nós: recordando os belos tempo!
Realizado no último dia do
ano de 2014, o 1º Torneio de
Baladeira de Uruquê, encer-
rou os trabalhos esportivos do
ano com muita descontração e euforia. Meninos e adultos
participaram do evento, que
não poderia dar em outra: foi uma brincadeira só. Destaca-
ram-se na competição os atira-
dores João Ney e Marciano, que obtiveram vitória de pri-
meiro e segundo lugar, respec-
tivamente. O prêmio bruto de
R$ 100,00, foi divido da se-guinte forma: para o Campe-
ão, João Ney, R$ 80,00 e para
Vice-campeão, Marciano, R$
20,00.
Atirador João Ney
Atirador Marciano
Nargério Coelho apóia essa ideia!
EDIÇ ÃO 1 3
Página 5
JOÃO 1.1
1:1 O VERBO.
JOÃO COMEÇA SEU EVANGELHO DENOMINANDO JESUS
DE “O VERBO” (GR. LOGOS). MEDIANTE ESTE TÍTULO DE CRIS-
TO, JOÃO O APRESENTA COMO A PALAVRA DE DEUS PERSONI-
FICADA E DECLARA QUE NESTES ÚLTIMOS DIAS DEUS NOS FA-
LOU ATRAVÉS DO SEU FILHO (CF. HB 1.1). AS ESCRITURAS DE-
CLARAM QUE JESUS CRISTO É A SABEDORIA MULTIFORME DE
DEUS (1 CO 1.30; EF 3.10,11; CL 2.2,3)E A PERFEITA REVELAÇÃO
DA NATUREZA E DA PESSOA DE DEUS(JO 1.3-5, 14,18; CL 2.9). AS-
SIM COMO AS PALAVRAS DE UM HOMEM REVELAM O SEU CO-
RAÇÃO E MENTE, ASSIM TAMBÉM CRISTO, COMO “O VERBO”,
REVELA O CORAÇÃO E A MENTE DE DEUS (14.9; VER O ESTUDO
A PALAVRA DE DEUS, P. 1060). JOÃO NOS APRESENTA TRÊS CA-
RACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE JESUS CRISTO COMO “O VER-
BO”.
(1) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O PAI. (A) CRISTO
PREEXISTIA “COM DEUS” ANTES DA CRIAÇÃO DO MUNDO (CF.
CL 1.15,19). ELE ERA UMA PESSOA EXISTENTE DESDE A ETERNI-
DADE, ORAÇÃO, DISTINTO DE DEUS PAI, MAS EM ETERNA CO-
MUNHÃO COM ELE.
(B) CRISTO ERA DIVINO (“O VERBO ERA DEUS”), E TINHA A
MESMA NATUREZA DO PAI (CL 2.9; VER MC 1.11 NOTA).
(2) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O MUNDO. FOI POR
INTERMÉDIO DE CRISTO QUE DEUS PAI CRIOU O MUNDO E O
SUSTENTA (V. 3; CL 1.17; HB 1.2; 1 CO 8.6).
(3) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E A HUMANIDADE.
“E O VERBO SE FEZ CARNE” (V. 14). EM JESUS, DEUS TORNOU-
SE UM SER HUMANO COM A MESMA NATUREZA DO HOMEM,
MAS SEM PECADO. ESTE É O POSTULADO BÁSICO DA ENCAR-
NAÇÃO: CRISTO DEIXOU O CÉU E EXPERIMENTOU A CONDI-
ÇÃO DA VIDA E DO AMBIENTE HUMANOS AO ENTRAR NO
MUNDO PELA PORTA DO NASCIMENTO HUMANO(VER MT
1.23 NOTA) .
ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ
Passatempo 1. Rugido de alguns animais; berro. 2. Ave de rapina. 3. Gerado de um mesmo óvulo. 4. A-
campamento fortificado em matas ou locais agrestes, que servia de refúgio a escravos fugi-
dos. 5. Dermatose alérgica caracterizada pelo surgimento súbito de placas avermelhadas com
intensa coceira. 6. Que é publicado a cada se-mana. 7. Ulceração que destrói o esmalte e a
dentina dos dentes e os ossos. 8. Figura esférica
ou circular.
7 1 U
2 R 8
3 U
4 Q
5 U
6 E
Caros leitores, acredito que não se passaram por desperce-
bidas as mudanças recentes nas
páginas do jornal Uruquê Sema-nal; este novo ano de 2015 trouxe
consigo inovações experimentais
nas colunas de Biopsicossocial e
agora na coluna voltada às nossas tradições, nossa cultura. Experi-
mentamos nesta, iniciar uma se-
quência de biografias à respeito de marcantes personagens presentes
nos livros da Sagrada Escritura.
Espero que aprovem e que acom-panhem! As biografias serão exibi-
das em cada 2º edição do mês.
25 de Janeiro dia, da conversão de
São Paulo.
Paulo ou Saulo de Tarso foi
um judeu da Diáspora (Dispersão), de
uma importante e rica família. Nascido
em Cilícia, território atual da Turquia,
entre os anos 5 e 10 d.C. Aos 15 anos,
ainda menino, começou a receber a
formação rabínica, passando a ser cria-
do e ensinado de acordo com os ensi-
namentos e as rigorosas normas dos fariseus, classe religiosa dominante da
época.
Quando se mudou para Jeru-
salém, para se tornar um dos principais
discípulos dos sacerdotes do Templo
de Salomão, deparou-se com uma seita
iniciante que tinha nascido dentro do
judaísmo, mas que era contrária aos
principais ensinos farisaicos. Partindo
do extremo fanatismo para com a sua fé, sentiu-se profundamente ofendido
com esta seita, que se chamava cristã
e, desde então, começou a persegui-la,
culminando com a morte de Estêvão,
diácono grego e grande pregador cris-
tão.
No ano de 32 d.C., dois anos
após a crucificação de Jesus, Saulo
viajou até a cidade de Damasco atrás
de seguidores do cristianismo, princi-palmente de um, que se chamava Bar-
nabé. No caminho até esta cidade, Pau-
lo presenciou um clarão seguido de
uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo,
por que me persegues?" Era Jesus lhe
questionando.
Depois deste breve contato
com o Espírito Santo, uma cegueira
repentina lhe tomou de imediato. E
Saulo, desesperado tornou a procurar
até então o seu perseguido em busca
da cura para a sua enfermidade. Cego e indefeso foi levado até Damasco pelos
companheiros de viajem. Chegaram e
descansaram. No meio da noite, Saulo
presenciou o que se chama hoje de
revelação. Viu em sonhos um cristão
que tinha por nome Ananias, e este o
estava curando-o. Decidiu então pro-
curá-lo e assim aconteceu. Agradecido
e arrependido dos horrores antes co-
metidos, Saulo buscou a conversão ao
Cristianismo, mudando em seguida seu
nome de Saulo para Paulo.
Paulo, a partir de então, se tornaria o
"Apóstolo dos Gentios", ou seja, aque-
le enviado para disseminar o Evange-
lho para o povo não judeu. Em 34 d.C.,
foi à Jerusalém, levado por Barnabé,
para se encontrar com Pedro e Tiago,
líderes da principal comunidade cristã
até então.
Durante 16 anos, após sua conversão,
ele levou a vida a pregar. Pregou no vale do Rio Jordão, na Síria e na Cilí-
cia. E foi perseguido pelo seu antigo
povo, os judeus, que o consideravam
um grande traidor.
Durante os 16 anos, Paulo fez quatro
grandes viagens missionárias: A 1ª
Viagem em (46-48 d.C.), 2ª Viagem
por volta de (49-52 d.C.), a 3ª no ano
(53-57 d.C.) e a 4ª e última no ano (59-
62 d.C.), sendo que na última foi até
Roma como prisioneiro, para ser julga-do, e nunca mais retornou para a Judéi-
a.
Certamente escreveu inúmeras cartas,
mas somente 14 destas chegaram até
nós, intituladas de Epístolas Paulinas,
sendo elas: Epístola aos Romanos;1ª e
a 2ª aos Coríntios; aos Gálatas; aos
Efésios, aos Filipenses; aos Colossen-
ses; 1ª e a 2ª aos Tessalonicenses; 1ª e
2ª a Timóteo; a Tito; a Filemon e aos
Hebreus. Através de suas cartas, Paulo
transmitiu às comunidades cristãs e
aos seus discípulos uma fé fervorosa
em Jesus Cristo, na sua morte e ressur-
reição. No ano de 64 d.C., o Apóstolo
foi morto pelas Legiões Romanas, nas
perseguições aos Cristãos instauradas
por Nero, depois do grande incêndio
de Roma.
Página 6
Cultura
URUQU Ê S EM AN AL
Uruquê Semanal
Fábio Barbosa apóia essa ideia! Por Thalia Oliveira
EDIÇ ÃO 13
Confira a tabela de Jogos do 1º Embate de Futsal
Faz Di Conta, sub 11, da localidade de Uruquê, que terá iní-
cio neste dia 11 de janeiro. Participe dessa festa. Leve sua
família e torça pelo seu time favorito!
GRUPOS/TABELA DE JOGOS
Este evento tem como promotores o Grupo
Cultural Faz Di Conta e o Jornal Uruquê Sema-
nal, com coordenação esportiva de Luciano Quitola, e apoio cultural da COCALQUI, Ro-
berlan Saldanha, Vererador Idel e Nargério
Coelho.
Página 7
Esporte Culinária
Nossa coluna de hoje discorrerá um pouco sobre o
chocolate. Ele que é mania de muitos pelo mundo inteiro, gera
milhões na indústria alimentícia, é derivado da amêndoa do
cacaueiro, que hoje é cultivado em vários lugares do mundo, tem sua origem na América Latina, inclusive aqui no Brasil.
Os primeiros registros de consumo do chocolate são
atribuídos a civilização Olmeca. Em seguida os Maias e Aste-
cas. Claro que o seu consumo era restrito às cerimônias religi-
osas. Aqueles povos que ali habitavam desenvolveram o costu-
me de beber chocolate por ser, segundo suas crenças, uma be-
bida sagrada.
Com a invasão dos espanhóis em terras americanas, o
cacau passou a ser conhecido na Europa, sendo consumido em
ritos da Igreja Católica por mulheres, nobres e sacerdotes, e
por volta dos anos de 1700 já disputava preferências com o popular café. O chocolate como o temos hoje em barra só pas-
sou a ser fabricado após a Revolução Industrial, em meados de
1847, e virou moda até os dias atuais.
Bolo de Chocolate
Ingredientes: 2 xícaras de chá de farinha de trigo; 4 ovos; 2
xícaras de chá de açúcar; 100 g de sal; 1 xícara de chá de cho-
colate em pó; 1/2 colher de sopa de fermento em pó;
Cobertura: 1 lata de leite condensado; 1 colher de sopa de manteiga; 1/2 xícara de chá de chocolate em pó.
Modo de fazer a cobertura: misture os ingredientes. Leve ao
fogo e deixe cozinhar até des-
grudar da panela. Deixe esfriar,
e jogue por cima do bolo. Se
quiser, pode adicionar chocolate
granulado.
Modo de preparar o bolo: misture a manteiga, os ovos e o
açúcar no liquidificador. Bata
bem. Depois adicione a farinha de trigo e os demais ingredien-
tes. Coloque no forno em uma
forma untada com manteiga.
Por Suélia Pinheiro
Grupo A Grupo B
Escolinha 1º Passo I Placas Futebol Clube Escolinha 1º Passo II
Juatama Cruzeiro de Uruquê Juventus Futebol Clube
Pri
meir
a ro
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Um veado que era alvo de um caça-
dor resolveu contra-atacar após ser
ferido, no condado de Fond du
Lac Wisconsin, EUA. O animal saiu da mata onde estava escondido, e
golpeou duramente o caçador de 72
anos, que estava armado com arco e
flecha, contou o site "FDL Repor-
ter". O caçador foi levado a um hos-
pital próximo e o veado fugiu.
***
Uma companhia aérea da Arábia
Saudita está cogitando adotar uma medida polêmica: separar passa-
geiros por sexo em suas aerona-
ves. Sim, homens para um lado e
mulheres para outro. De acordo
com o site "Emirates247", a empre-
sa recebeu várias reclamações de
clientes do sexo masculino. Eles
argumentaram sentir desconforto
com o fato de outros homens se
sentarem ao lado das suas esposas a
bordo de aviões da companhia. A
medida seria inédita no ramo da aviação. Vale lembrar que na Arábia
Saudita mulheres são proibidas de
dirigir. Assistir sozinhas a progra-
mas de TV apresentados por
homens não é de bom tom.
***
Essa é pra “quem tem estomago”:
Um dente humano foi achado no
meio de uma porção de batatas
fritas vendida em uma lanchonete
do McDonald's em Osaka, no Ja-
pão, juntamente com um hambúr-guer. O incidente ocorreu em 26
de agosto, mas só agora foi notici-
ado. De acordo com a imprensa, o
gerente do estabelecimento pediu
desculpas imediatamente, mas se
negou a devolver o dinheiro. Análi-
se do corpo estranho realizada por
um laboratório confirmou que se
tratava de um dente humano saudá-
vel – Acredite! O McDonald's disse
que o dente não pertencia a nenhum funcionário da lanchonete e que
suspeita que ele tenha origem na
empresa americana que forneceu as
batatas.
CURI
S I D A D E S
Leandro Casimiro
Página 8 Próxima edição: 16 de janeiro
A Fundação Cearense de Meteorologi-
a e Recursos Hídricos (FUNCEME)
registrou chuva em 52 municípios do
estado durante domingo, dia 4 de janei-
ro. As maiores precipitações foram em
Beberibe, com 115 mm, Aracati, com
87,2 mm e Itaiçaba, com 77,8 mm. De
acordo com o órgão choveu 24,3 mm em
Quixeramobim. No distrito de Uruquê
foi registrado 17 mm, segundo morado-
res.
As chuvas aconteceram uma semana
antes do XIX Encontro de Profetas da
chuva, que acontecerá em Quixadá, de 9
a 11 de Janeiro. O evento é promovido
pelo Instituto de Viola e Poesia do Ser-
tão Central. No dia 10 de Janeiro, às 08
horas profetas e profetisas (cerca de 30)
farão sua previsão para a próxima qua-
dra chuvosa e revelam qual o método
utilizado para a sua análise. Revista
Central.
Pelo menos 12 pessoas morreram em
um tiroteio em Paris nesta quarta-feira, 7.
O crime aconteceu no escritório da revista
satírica Charlie Hebdo, que já havia sido
alvo de um ataque no passado após publi-
car uma caricatura do profeta Maomé, o
que irritou os muçulmanos. Entre os mor-
tos estão dois policiais e dez funcionários
da revista. Segundo o jornal The Guardian,
cinco mortos foram identificados. De acor-
do com fontes policiais, os autores do ata-
que gritaram "Vingamos o Profeta!", em
referência a Maomé, alvo de uma charge
publicada há alguns anos pela revista, o
que provocou revolta no mundo muçulma-
no. O número de suspeitos envolvidos no
crime ainda é incerto, segundo a polícia.
G1.
Tramita na Câmara dos Deputados o
Projeto de Lei do deputado Nelson Mar-
chezan Junior, que tipifica penalmente o
uso de falsa identidade através da rede
mundial de computadores. Pela propos-
ta, no Código Penal, Decreto-Lei 284-
8/40 será de atribuir-se ou a outra pessoa
falsa identidade, inclusive por meio da
rede mundial de computadores ou qual-
quer outro meio eletrônico, com o obje-
tivo de prejudicar, intimidar, ameaçar,
obter vantagem ou causar dano a ou-
trem, em proveito próprio ou alheio. O
projeto não altera a pena prevista para o
crime no Código Penal, que continua
sendo o de detenção, de três meses a um
ano, ou multa, se o fato não constitui
elemento de crime mais grave. Ceará
Agora.
Semana Mundial Respostas do Passatempo:
1. URRO; 2. CARCARA; 3. UNIVITELINO;
4. QUILOMBO; 5. URTICARIA;
6. SEMANAL; 7. CARIE; 8. ORBE.