8
Existem várias formas de se fazer poluição. Uma delas, e talvez a menos percebida, por não deixar resíduos, é a poluição sono- ra. Pelo fato de silenciar aos olhos, a poluição sonora é responsável por vários danos a nossa saúde. Independentemente dos níveis so- noros, pessoas que estejam expos- tas por tempo relativamente pro- longado à determinado som ou ruído pode desenvolver estresse, interferindo nos diálogos, atrapa- lhando o sono e o descanso, impe- dindo a concentração e a aprendi- zagem, e até mesmo levando o indivíduo a situações de tensão que repercutam em seu sistema nervoso e cardiovascular. Os níveis sonoros são medidos em Decibel (dB), que, para o ouvido humano, estabelece zona de conforto acústico até 55 dB. A partir daí, o aparelho auditi- vo passa a receber os sons de ma- neira a o incomodar, e, se esse incômodo for duradouro, não ape- nas o órgão auditivo, mas a saúde humana passa a ser comprometida. Veja algumas situações e seus níveis sonoros: o ruído de uma sala de estar chega a 40 dB; um grupo de ami- gos conversando em tom normal chega a 55 dB; o ruído de um escritório chega a quase 64 dB; um caminhão pesado em circulação alcança 74 dB; em creches podem ser encontrados níveis de ruído superiores a 75 dB; o tráfego de uma avenida de grande movimento pode chegar aos 85 dB; trios elétri- cos num carnaval fora de época atingem em média 110 dB; o tráfe- go de uma avenida com grande movimento em obras com britadeiras, até 120 dB; bombas recreativas podem proporcionar até 140 dB; em discotecas a intensi- dade sonora chega até 130 dB; um estádio cheio de vuvuzelas pode chegar até 140 dB. Em áreas urbanas é praticamente impossível não estar permanentemente em- butido em ambientes de estresse sonoro. São várias situações que nos colocam dire- tamente à mercê da poluição sonora, desde uma simples sala de aula à galpões industri- ais; avenidas transitadas à bailes e casas de festas noturnas. Não há como escapar. Mas, nos últimos tempos, o meca- nismo que mais tem perturbado a paz audi- tiva de muitas pessoas são os carros de som, seja fazendo propagandas volantes ou esta- cionados em bares e vias públicas com mú- sicas em alto volume. E como tudo que diz respeito ao som, isto é, àquilo que chega aos nossos ouvidos, influi na formação do conceito de bom ou ruim, vale frisar que não apenas a intensidade, mas a qualidade do som que nos chega é responsável pelo nosso bem-estar ou não. Desta forma, é imensamente doentia a qualidade musical que costumam lançar ao ar. Na verdade a música deve- ria ser algo bom, tanto aos ouvidos quanto ao espírito. Mas, a maneira como vem sendo explorada, não pas- sa, realmente, de ruídos prejudiciais a harmonia ambiental e ao bom funcio- namento social, uma vez que ela, a música, em volume descomunal e fora de hora e de péssima qualidade, causa irritações de cunho cívico e emocional, logo, gerando intrigas e desavenças. Esses são transtornos desnecessários e que podem ser evi- tados com o simples e velho bom senso. Há muito é analisada a po- luição sonora, tanto que criou-se o Decreto-lei nº 3.688/41, ao instituir a Lei das Contravenções Penais em seu artigo 42, e que assim dispõe: Art. 42. Perturbar alguém, o traba- lho ou o sossego alheios: I - com gritaria ou algazarra; II - exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as pres- crições legais; III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV - provocando ou não procurando impe- dir barulho produzido por animal de que tem guarda. Pena - prisão simples, de 15 dias a 3 meses, ou multa. Portanto, aos amantes do “fazer barulho”, um pouco mais de respeito com os outros e consigo mesmos, afinal a inten- sidade do som que chega aos seus ouvidos, pelo fato de estarem mais próximos, com certeza é bem maior da que chega nos ouvi- dos alheios. A sua saúde, o bem-estar soci- al, o seu bolso e os cárceres agradecem. Já aos “receptores”, procurem respeitar as normas de segurança e façam o uso adequa- do dos equipamentos de proteção auricular. P O L U I Ç Ã O S O N O R A Meio Ambiente uruquesemanal.blogspot.com Edição 13 Sexta-feira, 09 de janeiro de 2015 R$ 2,00 Por Félix Almeida

Uruquê Semanal

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição XII 09 de janeiro de 15

Citation preview

Page 1: Uruquê Semanal

Existem várias formas de se fazer poluição. Uma delas, e

talvez a menos percebida, por não deixar resíduos, é a poluição sono-

ra. Pelo fato de silenciar aos olhos, a poluição sonora é responsável

por vários danos a nossa saúde. Independentemente dos níveis so-

noros, pessoas que estejam expos-tas por tempo relativamente pro-

longado à determinado som ou ruído pode desenvolver estresse,

interferindo nos diálogos, atrapa-lhando o sono e o descanso, impe-

dindo a concentração e a aprendi-zagem, e até mesmo levando o

indivíduo a situações de tensão que repercutam em seu sistema nervoso

e cardiovascular.

Os níveis sonoros são

medidos em Decibel (dB), que, para o ouvido humano, estabelece

zona de conforto acústico até 55 dB. A partir daí, o aparelho auditi-

vo passa a receber os sons de ma-neira a o incomodar, e, se esse

incômodo for duradouro, não ape-nas o órgão auditivo, mas a saúde

humana passa a ser comprometida.

Veja algumas situações e seus níveis sonoros: o ruído de

uma sala de estar chega a 40 dB; um grupo de ami-

gos conversando em tom normal chega a 55 dB; o ruído de

um escritório chega a quase 64 dB; um caminhão pesado em circulação

alcança 74 dB; em creches podem ser encontrados níveis de ruído

superiores a 75 dB; o tráfego de uma avenida de grande movimento

pode chegar aos 85 dB; trios elétri-

cos num carnaval fora de época atingem em média 110 dB; o tráfe-

go de uma avenida com grande movimento em

obras com britadeiras, até 120 dB; bombas recreativas

podem proporcionar até 140 dB; em discotecas a intensi-

dade sonora chega até 130 dB; um estádio cheio

de vuvuzelas pode chegar até

140 dB.

Em áreas urbanas é praticamente impossível não estar permanentemente em-

butido em ambientes de estresse sonoro. São várias situações que nos colocam dire-

tamente à mercê da poluição sonora, desde uma simples sala de aula à galpões industri-

ais; avenidas transitadas à bailes e casas de

festas noturnas. Não há como escapar.

Mas, nos últimos tempos, o meca-

nismo que mais tem perturbado a paz audi-tiva de muitas pessoas são os carros de som,

seja fazendo propagandas volantes ou esta-cionados em bares e vias públicas com mú-

sicas em alto volume. E como tudo que diz respeito ao som, isto é, àquilo que chega

aos nossos ouvidos, influi na formação do conceito de bom ou ruim, vale frisar que

não apenas a intensidade, mas a qualidade

do som que nos chega é responsável pelo nosso bem-estar ou não. Desta forma,

é imensamente doentia a qualidade

musical que costumam lançar ao ar.

Na verdade a música deve-

ria ser algo bom, tanto aos ouvidos quanto ao espírito. Mas, a maneira

como vem sendo explorada, não pas-sa, realmente, de ruídos prejudiciais a

harmonia ambiental e ao bom funcio-namento social, uma vez que ela, a

música, em volume descomunal e fora de hora e de péssima qualidade,

causa irritações de cunho cívico e emocional, logo, gerando intrigas e

desavenças. Esses são transtornos desnecessários e que podem ser evi-

tados com o simples e velho bom

senso.

Há muito é analisada a po-

luição sonora, tanto que criou-se o

Decreto-lei nº 3.688/41, ao instituir a Lei das Contravenções Penais em

seu artigo 42, e que assim dispõe:

Art. 42. Perturbar alguém, o traba-lho ou o sossego alheios:

I - com gritaria ou algazarra; II - exercendo profissão incômoda ou

ruidosa, em desacordo com as pres-crições legais;

III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

IV - provocando ou não procurando impe-dir barulho produzido por animal de que

tem guarda. Pena - prisão simples, de 15 dias a 3 meses,

ou multa.

Portanto, aos amantes do “fazer barulho”, um pouco mais de respeito com

os outros e consigo mesmos, afinal a inten-sidade do som que chega aos seus ouvidos,

pelo fato de estarem mais próximos, com certeza é bem maior da que chega nos ouvi-

dos alheios. A sua saúde, o bem-estar soci-al, o seu bolso e os cárceres agradecem. Já

aos “receptores”, procurem respeitar as normas de segurança e façam o uso adequa-

do dos equipamentos de proteção auricular.

POLUIÇÃO

SONORA

Meio Ambiente

uruquesemanal.blogspot.com Edição 13

Sexta-feira, 09 de janeiro de 2015

R$ 2,00

Por Félix Almeida

Page 2: Uruquê Semanal

Você pode até não ter

recebido sua conta de energia esse mês ainda, mas já deve ter

ouvido falar de um tal aumento

por aí. Não são apenas boatos.

A Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) confirmou que

vai elevar para 17,63% o au-

mento médio de tarifa de ener-

gia de 68,7 milhões de unidades

consumidoras em todo o país

nesse ano. Para os grandes con-

sumidores, como fábricas, in-dústrias o reajuste é de 18,20%

na média. Como há variações

de um estado para outro, em

Goiás, por exemplo, o reajuste

é maior, de 24,79%. Já no Cea-

rá, a COELCE aumentará o

valor em 16,77% em média na

sua conta.

Em nossa cidade, Qui-

xeramobim, no dia 23 de De-

zembro a Câmara Municipal

votou a favor de que a partir de janeiro toda a iluminação públi-

ca será de responsabilidade da

prefeitura. Ok. Até aí tudo bem,

mas como sabemos a prefeitura

não vai arcar com isso sozinha,

ela terá que montar um plano

para conseguir dar conta dos

mais de 4 mil pontos de luz, e

com essa medida, será montado

um fundo para que a CIP –

Contribuição da Iluminação Pública, seja aplicada como

manda a lei. Esse fundo sairá

do seu bolso também.

Então, caro leitor e con-

sumidor, é melhor se prepararem:

2015 deve ser um ano de aperto

no orçamento, pois reajustes de

energia, consequentemente, so-

bem também os preços de vários

produtos. O momento é de rever

gastos e hábitos de consumo.

Agora como pedir isso, para um pai ou uma mãe de família, que tem que

comprar o material escolar agora no começo

do ano? E quem paga IPVA e o IPTU? Ou

pra quem terá que pagar os exames exigi-

dos, para a sua contratação, como no caso

da chamada do Concurso da prefeitura, que

aconteceu essa semana?

Mas não só em Quixeramobim, as

pessoas estão insatisfeitas. Recebemos pelo

email [email protected] a seguin-

te carta, de um amigo de Mato Grosso do Sul. Isso mesmo, Luiz Octávio Gonzales,

Biólogo de Campo, leitor do Uruquê Se-

manal, que nos mandou a seguinte

carta intitulada: Opinião pública de

Reajuste na Energia Elétrica: “O

reajuste na energia elétrica ultrapas-sou até mesmo a nossa expectativa,

pois todos os anos só têm aumento

em inúmeras taxas, que até mesmo

não se temos o controle sobre isso.

Temos um país farto em rios e em sua

maioria utilizados para a produção

de energia, lembrando que até hoje o

maior estrago natural de nosso país

não foi finalizado, a Usina de Belo

Monte (no Rio Xingu, Pará) está há

anos mitigando pela sua construção, sendo assim o tal pretexto para o

aumento do custo da tarifa energéti-

ca devido à baixa quantidade de chu-

vas os rios perderam seus grandes

volumes de águas, com isso havendo

a necessidade de compra de energias

das termoelétricas (julgo eu como a

forma mais medieval de obtenção de

energia), a queima de arvores, gaso-

lina ou qualquer outro bem acaba

sendo fútil, pois infelizmente somos

um país que ainda não aprendeu a economizar energia e nem água, que

esses acabam sendo valiosos para

nós [...] Deve-se levar em considera-

ção que não será somente o aumento

na energia e sim em todos os produtos

perecíveis que devem ser mantidos em

constante resfriamento, sabemos que

quando é feito um reajuste em qualquer

objeto o custo benefício é calculado as-

sim sendo um ciclo sem fim de aumento

nos preços e o salário é calculado em cima deste gasto – ou achava que o au-

mento do salário era em consideração

pelo esforço do trabalhador? Até quando

essas justificativas levaram dinheiro ad-

quirido com esforço dos nossos bolsos

para cobrir inúmeras falhas na adminis-

tração das empresas responsáveis pela

produção e

transmissão de

energia? Ou até

quando nós ire-

mos gastar nosso dinheiro em vão

com energia de

maneira indis-

criminada por

nós mesmo? Es-

tamos agora no

horário de ve-

rão, e quantas

pessoas estão

poupando ener-

gias em suas casas? Infeliz-

mente nós cida-

dãos brasileiros somente aprendemos

quando dói em nossos bolsos!”

Então, que não só tenhamos

consciência social e ecológica, para evi-

tarmos o desperdício, mas também, te-

nhamos consciência política e cidadã,

para participar, fiscalizar e reclamar das

decisões tomadas para o “bem” de nossa população. Ano Novo. Tudo novo? Só se

seus hábitos mudarem e sua cabeça tam-

bém.

Página 2 URUQU Ê S EM AN AL

Visão panorâmica

P

R

E

P

A

R

E

O

B

O

L

S

O

Por Leandro Casimiro

Page 3: Uruquê Semanal

O senso comum é uma “faca de

dois gumes”. Ele é importante no nosso dia a

dia, para criar os códigos necessários para se

viver em sociedade, por exemplo: se você

esticar o braço num ponto de ônibus o moto-

rista vai entender que você pretende que ele

pare. No entanto, o senso comum tem um

lado bem negativo também, que é o de fazer

as pessoas terem ideias e opiniões sem refle-

tir a respeito, apenas reproduzindo a ideolo-

gia dominante.

Uma das maiores crenças irrefletidas

que vingaram nas sociedades capitalistas – e

que por isso, as pessoas aceitam como algo

natural e verdadeiro – é o mito da meritocra-

cia. Acreditamos que o sucesso ou o fracasso

são consequências diretas do esforço indivi-

dual, ou da falta dele. Que todas as pessoas

bem-sucedidas na vida chegaram lá porque

batalharam muito para isso, ou seja, por mé-

rito. Isso nos faz pensar que qualquer pessoa,

caso trabalhe duro e aceite as dificuldades da

vida, também pode chegar lá. Esse é o mito

que fundou o capi-

talismo Estaduni-

dense e que racio-

naliza a desigualdade social em que vivemos

em nosso país.

O mito da meritocracia foi decisiva-

mente desvendado pelo professor Jessé Sou-

za no seu recomendado livro “A Ralé Brasi-

leira – quem é e como vive”. De acordo com

ele ao focar o sucesso ou o fracasso

no indivíduo, a sociedade brasileira comete a

injustiça de ocultar as origens de classe que

determinam, em grande medida, o quanto de

facilidade e o quanto de dificuldade estão

reservados para nós. Mas não devemos pen-

sar – e eis aqui a maior contribuição do autor

para a discussão – que quando nos referimos

à classe, estamos querendo dizer determinada

faixa econômica.

Os filhos das classes-médias têm

maior taxa de sucesso não porque seus pais

transmitem algum tipo de herança financeira,

um bem material

ou uma empresa;

mais do que isso:

eles têm sucesso

porque os pais

transmitem valo-

res imateriais e

exemplos de con-

duta social que

são valorizados

pela socieda-

de. Por exemplo,

como falar em

público, como se

comportar num

clube social, como se vestir bem,

evitar sexualidade precoce, ter

algum grau de cultura, e etc.

Esses valores são difíceis

de serem percebidos pela socieda-

de como determinantes para o

indivíduo, porque além de serem

imateriais, são transmitidos dentro

de casa, com exemplos e o conví-

vio diário. Isso é mais importante

do que a herança material, e é o

que determina o sucesso ou o fra-

casso, em grande medida, das pes-

soas em suas vidas. Nesse caso, a

renda econômica que advém

do sucesso é a consequência, não

a causa da desigualdade.

Ao focar o indivíduo e

“esquecer” que a origem social

determina o sucesso ou o fracasso,

a sociedade ainda pode se auto-

eximir de culpa pelo abandono de

uma parcela enorme da população

brasileira, que não possui essas

ferramentas culturais adequadas

para o sucesso. Afinal, se o mérito

é individual, então os fracassados

são os culpados pelo seu próprio

fracasso, e não há nada que os

governos poderiam ou deveriam

fazer para corrigir isso.

Para piorar ainda mais

acrescenta-se a esta ideologia o

mito da brasilidade,que é a ideia

de que somos todos iguais, brasi-

leiros felizes e abençoados. Não.

Não somos todos iguais, como se

quer fazer crer, no nosso país há

sim privilegiados e abandonados;

há poucos com muito e muitos

com pouco. E não foi o mérito

individual que determinou quem

tem e quem não tem acesso aos

bens culturais e materiais do país,

pois esse discurso só ajuda a ocul-

tar as enormes e indecentes desi-

gualdades sociais que precisam o

mais rápido possível, ser descons-

truídas.

Sendo assim, e se quiser-

mos atacar na raiz os verdadeiros

problemas históricos do país, deve-

mos começar não dando crédito a

tudo o que escutamos por aí, nem

muito menos sair reproduzindo tais

menções, pois há sempre interesses

ocultos em cada discurso, e temos

que aprender a desvendá-los, até

porque uma boa leitura e reflexão

antes de emitir opinião não faz mal a nin-

guém.

Estando em seu segundo man-

dato na Câmara Municipal de Quixera-

mobim, a Vereadora Fátima Liduina

Pinheiro Leite apresenta, dentre tantas

propostas de fundamental importância para a população

do Sertão Central,

a luta pela instala-

ção de uma Casa

de Apoio na capi-

tal do Ceará.

A luta por

essa Casa de Apoi-

o em Fortaleza se

justifica pela difi-

culdade enfrentada pelos pacientes de

Quixeramobim em

irem até a capital e

se manterem lá, tendo em vista os tra-

tamentos que são realizados e que de-

mandam tempo e recursos que muitas

vezes os pacientes não têm, o que os

faz, em alguns casos, interromper o

tratamento diante das dificuldades en-

contradas.

Essa Casa de Apoio seria des-

tinada a pacientes diagnosticados com o câncer e que pre-

cisam fazer quimi-

oterapia, radiotera-

pia, entre outros

procedimentos

médicos que exi-

gem que a pessoa

fique em Fortaleza.

Além desses paci-

entes, a mesma

também seria desti-

nada para outros que precisam per-

manecer na capital

para fazer exames

ou consultas e que não têm familiares

ou como se manter em Fortaleza, tendo

em vista que tudo demanda recursos

financeiros.

EDIÇ ÃO 13 Página 3

Argumento bio·psico·social

Liduina Leite e a luta pela Casa de Apoio em Fortaleza

C

O

M

E

Ç

A

N

D

O

O

A

N

O

C

O

M

M

É

R

I

T

O

Por Herleny Rios

Page 4: Uruquê Semanal

Página 4

Coisa Nossa

URUQU Ê S EM AN AL

Diretamente das savanas africanas, o tamarindeiro, tamarinei-

ro ou tamarineira tem nome árabe, donde origina-se, e significa “tâmara

da Índia”. Árvore frondosa, podendo atingir os 25 metros de altura e

vida centenária, tem grande importância na fabricação de polpa, doces,

bolos, sorvetes, xaropes, bebidas, licores, refrescos, sucos ou como tempero diversos. Suas sementes podem ser utilizadas e fornecidas

como forragem para animais; processadas servem como estabilizantes

de sucos, de alimentos industrializados e como cola para tecidos ou

papel. Já o óleo extraído delas tanto pode ser consumido como alimento

como, também, no uso industrial. O cerne da madeira é de excelente

qualidade e por ser forte, resistente à ação de cupins, presta-se bem

para fabricação de móveis, brinquedos, pilões, e até mesmo para o pre-

paro de carvão vegetal (o que não recomendamos).

Mas o que queremos destacar desta maravilhosa árvore são as

utilidades que esta da imagem, em especial, teve na vida de muitas pes-

soas da nossa comunidade. O “pé-de-tamarina”, como o chamamos até hoje, já se prestou a ser brinquedo dos moleques sapecas

que viviam por sobre seus galhos a catar “tamarina” ou a balançar-se como verdadeiros macaquinhos, escondendo-se às noites

nas brincadeiras de polícia e ladrão ou esconde-esconde.

Também foi tida como açougue, onde desenvolveu ali por muitos anos, sob a

sombra agradável de suas folhas, o ofício de magarefe o senhor Valdemiro Por-

deus, cortando carne de carneiro e porco, para vender aos moradores da vila.

Também obrou como magarefe lá, Ernando Demétrio (Caçaco).

Em tempos passados o referido pé de tâmara da Índia também já ouviu muitos

cochichos e boatos sobre a vida alheia, sem dúvida, pois não faltavam, à boqui-

nha da noite, homens e mulheres reunidos, contando histórias e prestando contas

dos afazeres dos vizinhos - coisas da roça! Enfim, esse era o passatempo. Pelo

menos, conversava-se mais do que hoje. Agora, sem a companhia daqueles que

se afastaram das boas práticas da vida matuta, nossa “tamarina” passa a maior

parte do tempo como alguns de nós: recordando os belos tempo!

Realizado no último dia do

ano de 2014, o 1º Torneio de

Baladeira de Uruquê, encer-

rou os trabalhos esportivos do

ano com muita descontração e euforia. Meninos e adultos

participaram do evento, que

não poderia dar em outra: foi uma brincadeira só. Destaca-

ram-se na competição os atira-

dores João Ney e Marciano, que obtiveram vitória de pri-

meiro e segundo lugar, respec-

tivamente. O prêmio bruto de

R$ 100,00, foi divido da se-guinte forma: para o Campe-

ão, João Ney, R$ 80,00 e para

Vice-campeão, Marciano, R$

20,00.

Atirador João Ney

Atirador Marciano

Nargério Coelho apóia essa ideia!

Page 5: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 1 3

Página 5

JOÃO 1.1

1:1 O VERBO.

JOÃO COMEÇA SEU EVANGELHO DENOMINANDO JESUS

DE “O VERBO” (GR. LOGOS). MEDIANTE ESTE TÍTULO DE CRIS-

TO, JOÃO O APRESENTA COMO A PALAVRA DE DEUS PERSONI-

FICADA E DECLARA QUE NESTES ÚLTIMOS DIAS DEUS NOS FA-

LOU ATRAVÉS DO SEU FILHO (CF. HB 1.1). AS ESCRITURAS DE-

CLARAM QUE JESUS CRISTO É A SABEDORIA MULTIFORME DE

DEUS (1 CO 1.30; EF 3.10,11; CL 2.2,3)E A PERFEITA REVELAÇÃO

DA NATUREZA E DA PESSOA DE DEUS(JO 1.3-5, 14,18; CL 2.9). AS-

SIM COMO AS PALAVRAS DE UM HOMEM REVELAM O SEU CO-

RAÇÃO E MENTE, ASSIM TAMBÉM CRISTO, COMO “O VERBO”,

REVELA O CORAÇÃO E A MENTE DE DEUS (14.9; VER O ESTUDO

A PALAVRA DE DEUS, P. 1060). JOÃO NOS APRESENTA TRÊS CA-

RACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE JESUS CRISTO COMO “O VER-

BO”.

(1) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O PAI. (A) CRISTO

PREEXISTIA “COM DEUS” ANTES DA CRIAÇÃO DO MUNDO (CF.

CL 1.15,19). ELE ERA UMA PESSOA EXISTENTE DESDE A ETERNI-

DADE, ORAÇÃO, DISTINTO DE DEUS PAI, MAS EM ETERNA CO-

MUNHÃO COM ELE.

(B) CRISTO ERA DIVINO (“O VERBO ERA DEUS”), E TINHA A

MESMA NATUREZA DO PAI (CL 2.9; VER MC 1.11 NOTA).

(2) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O MUNDO. FOI POR

INTERMÉDIO DE CRISTO QUE DEUS PAI CRIOU O MUNDO E O

SUSTENTA (V. 3; CL 1.17; HB 1.2; 1 CO 8.6).

(3) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E A HUMANIDADE.

“E O VERBO SE FEZ CARNE” (V. 14). EM JESUS, DEUS TORNOU-

SE UM SER HUMANO COM A MESMA NATUREZA DO HOMEM,

MAS SEM PECADO. ESTE É O POSTULADO BÁSICO DA ENCAR-

NAÇÃO: CRISTO DEIXOU O CÉU E EXPERIMENTOU A CONDI-

ÇÃO DA VIDA E DO AMBIENTE HUMANOS AO ENTRAR NO

MUNDO PELA PORTA DO NASCIMENTO HUMANO(VER MT

1.23 NOTA) .

ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ

Passatempo 1. Rugido de alguns animais; berro. 2. Ave de rapina. 3. Gerado de um mesmo óvulo. 4. A-

campamento fortificado em matas ou locais agrestes, que servia de refúgio a escravos fugi-

dos. 5. Dermatose alérgica caracterizada pelo surgimento súbito de placas avermelhadas com

intensa coceira. 6. Que é publicado a cada se-mana. 7. Ulceração que destrói o esmalte e a

dentina dos dentes e os ossos. 8. Figura esférica

ou circular.

7 1 U

2 R 8

3 U

4 Q

5 U

6 E

Page 6: Uruquê Semanal

Caros leitores, acredito que não se passaram por desperce-

bidas as mudanças recentes nas

páginas do jornal Uruquê Sema-nal; este novo ano de 2015 trouxe

consigo inovações experimentais

nas colunas de Biopsicossocial e

agora na coluna voltada às nossas tradições, nossa cultura. Experi-

mentamos nesta, iniciar uma se-

quência de biografias à respeito de marcantes personagens presentes

nos livros da Sagrada Escritura.

Espero que aprovem e que acom-panhem! As biografias serão exibi-

das em cada 2º edição do mês.

25 de Janeiro dia, da conversão de

São Paulo.

Paulo ou Saulo de Tarso foi

um judeu da Diáspora (Dispersão), de

uma importante e rica família. Nascido

em Cilícia, território atual da Turquia,

entre os anos 5 e 10 d.C. Aos 15 anos,

ainda menino, começou a receber a

formação rabínica, passando a ser cria-

do e ensinado de acordo com os ensi-

namentos e as rigorosas normas dos fariseus, classe religiosa dominante da

época.

Quando se mudou para Jeru-

salém, para se tornar um dos principais

discípulos dos sacerdotes do Templo

de Salomão, deparou-se com uma seita

iniciante que tinha nascido dentro do

judaísmo, mas que era contrária aos

principais ensinos farisaicos. Partindo

do extremo fanatismo para com a sua fé, sentiu-se profundamente ofendido

com esta seita, que se chamava cristã

e, desde então, começou a persegui-la,

culminando com a morte de Estêvão,

diácono grego e grande pregador cris-

tão.

No ano de 32 d.C., dois anos

após a crucificação de Jesus, Saulo

viajou até a cidade de Damasco atrás

de seguidores do cristianismo, princi-palmente de um, que se chamava Bar-

nabé. No caminho até esta cidade, Pau-

lo presenciou um clarão seguido de

uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo,

por que me persegues?" Era Jesus lhe

questionando.

Depois deste breve contato

com o Espírito Santo, uma cegueira

repentina lhe tomou de imediato. E

Saulo, desesperado tornou a procurar

até então o seu perseguido em busca

da cura para a sua enfermidade. Cego e indefeso foi levado até Damasco pelos

companheiros de viajem. Chegaram e

descansaram. No meio da noite, Saulo

presenciou o que se chama hoje de

revelação. Viu em sonhos um cristão

que tinha por nome Ananias, e este o

estava curando-o. Decidiu então pro-

curá-lo e assim aconteceu. Agradecido

e arrependido dos horrores antes co-

metidos, Saulo buscou a conversão ao

Cristianismo, mudando em seguida seu

nome de Saulo para Paulo.

Paulo, a partir de então, se tornaria o

"Apóstolo dos Gentios", ou seja, aque-

le enviado para disseminar o Evange-

lho para o povo não judeu. Em 34 d.C.,

foi à Jerusalém, levado por Barnabé,

para se encontrar com Pedro e Tiago,

líderes da principal comunidade cristã

até então.

Durante 16 anos, após sua conversão,

ele levou a vida a pregar. Pregou no vale do Rio Jordão, na Síria e na Cilí-

cia. E foi perseguido pelo seu antigo

povo, os judeus, que o consideravam

um grande traidor.

Durante os 16 anos, Paulo fez quatro

grandes viagens missionárias: A 1ª

Viagem em (46-48 d.C.), 2ª Viagem

por volta de (49-52 d.C.), a 3ª no ano

(53-57 d.C.) e a 4ª e última no ano (59-

62 d.C.), sendo que na última foi até

Roma como prisioneiro, para ser julga-do, e nunca mais retornou para a Judéi-

a.

Certamente escreveu inúmeras cartas,

mas somente 14 destas chegaram até

nós, intituladas de Epístolas Paulinas,

sendo elas: Epístola aos Romanos;1ª e

a 2ª aos Coríntios; aos Gálatas; aos

Efésios, aos Filipenses; aos Colossen-

ses; 1ª e a 2ª aos Tessalonicenses; 1ª e

2ª a Timóteo; a Tito; a Filemon e aos

Hebreus. Através de suas cartas, Paulo

transmitiu às comunidades cristãs e

aos seus discípulos uma fé fervorosa

em Jesus Cristo, na sua morte e ressur-

reição. No ano de 64 d.C., o Apóstolo

foi morto pelas Legiões Romanas, nas

perseguições aos Cristãos instauradas

por Nero, depois do grande incêndio

de Roma.

Página 6

Cultura

URUQU Ê S EM AN AL

Uruquê Semanal

Fábio Barbosa apóia essa ideia! Por Thalia Oliveira

Page 7: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 13

Confira a tabela de Jogos do 1º Embate de Futsal

Faz Di Conta, sub 11, da localidade de Uruquê, que terá iní-

cio neste dia 11 de janeiro. Participe dessa festa. Leve sua

família e torça pelo seu time favorito!

GRUPOS/TABELA DE JOGOS

Este evento tem como promotores o Grupo

Cultural Faz Di Conta e o Jornal Uruquê Sema-

nal, com coordenação esportiva de Luciano Quitola, e apoio cultural da COCALQUI, Ro-

berlan Saldanha, Vererador Idel e Nargério

Coelho.

Página 7

Esporte Culinária

Nossa coluna de hoje discorrerá um pouco sobre o

chocolate. Ele que é mania de muitos pelo mundo inteiro, gera

milhões na indústria alimentícia, é derivado da amêndoa do

cacaueiro, que hoje é cultivado em vários lugares do mundo, tem sua origem na América Latina, inclusive aqui no Brasil.

Os primeiros registros de consumo do chocolate são

atribuídos a civilização Olmeca. Em seguida os Maias e Aste-

cas. Claro que o seu consumo era restrito às cerimônias religi-

osas. Aqueles povos que ali habitavam desenvolveram o costu-

me de beber chocolate por ser, segundo suas crenças, uma be-

bida sagrada.

Com a invasão dos espanhóis em terras americanas, o

cacau passou a ser conhecido na Europa, sendo consumido em

ritos da Igreja Católica por mulheres, nobres e sacerdotes, e

por volta dos anos de 1700 já disputava preferências com o popular café. O chocolate como o temos hoje em barra só pas-

sou a ser fabricado após a Revolução Industrial, em meados de

1847, e virou moda até os dias atuais.

Bolo de Chocolate

Ingredientes: 2 xícaras de chá de farinha de trigo; 4 ovos; 2

xícaras de chá de açúcar; 100 g de sal; 1 xícara de chá de cho-

colate em pó; 1/2 colher de sopa de fermento em pó;

Cobertura: 1 lata de leite condensado; 1 colher de sopa de manteiga; 1/2 xícara de chá de chocolate em pó.

Modo de fazer a cobertura: misture os ingredientes. Leve ao

fogo e deixe cozinhar até des-

grudar da panela. Deixe esfriar,

e jogue por cima do bolo. Se

quiser, pode adicionar chocolate

granulado.

Modo de preparar o bolo: misture a manteiga, os ovos e o

açúcar no liquidificador. Bata

bem. Depois adicione a farinha de trigo e os demais ingredien-

tes. Coloque no forno em uma

forma untada com manteiga.

Por Suélia Pinheiro

Grupo A Grupo B

Escolinha 1º Passo I Placas Futebol Clube Escolinha 1º Passo II

Juatama Cruzeiro de Uruquê Juventus Futebol Clube

Pri

meir

a ro

dad

a (g

rupo

B)

– D

om

ingo

– 1

1/0

1/2

015 –

E. E

. F

. Jo

sé M

arin

ho

de

es

/09:0

0

Juventu

s F

ute

bo

l C

lube

X

C

ruze

iro

de

Uru

qu

ê

2º/

09:3

5

Juat

am

a

X

Juventu

s F

ute

bo

l C

lube

3º/

10:1

0

Juat

am

a

X

Cru

zeir

o d

e U

ruq

Seg

unda

rodad

a (g

rupo

A)

– Q

uar

ta-f

eir

a – 1

4/0

1/2

015 –

Gin

ási

o A

ntº

. P

inheir

o

/19:0

0

Esc

oli

nha

Pas

so I

X

E

sco

linh

a 1

º P

asso

II

2º/

19:3

5

Pla

cas

Fute

bo

l C

lube

X

E

sco

linh

a 1

º P

asso

II

3º/

20:1

0

Pla

cas

Fute

bo

l C

lube

X

E

sco

linha

Pas

so I

Fin

al

– D

om

ingo

– 1

8/0

1/2

015 –

Gin

ásio

Antº

. P

inheir

o

09:0

0

X

Page 8: Uruquê Semanal

Um veado que era alvo de um caça-

dor resolveu contra-atacar após ser

ferido, no condado de Fond du

Lac Wisconsin, EUA. O animal saiu da mata onde estava escondido, e

golpeou duramente o caçador de 72

anos, que estava armado com arco e

flecha, contou o site "FDL Repor-

ter". O caçador foi levado a um hos-

pital próximo e o veado fugiu.

***

Uma companhia aérea da Arábia

Saudita está cogitando adotar uma medida polêmica: separar passa-

geiros por sexo em suas aerona-

ves. Sim, homens para um lado e

mulheres para outro. De acordo

com o site "Emirates247", a empre-

sa recebeu várias reclamações de

clientes do sexo masculino. Eles

argumentaram sentir desconforto

com o fato de outros homens se

sentarem ao lado das suas esposas a

bordo de aviões da companhia. A

medida seria inédita no ramo da aviação. Vale lembrar que na Arábia

Saudita mulheres são proibidas de

dirigir. Assistir sozinhas a progra-

mas de TV apresentados por

homens não é de bom tom.

***

Essa é pra “quem tem estomago”:

Um dente humano foi achado no

meio de uma porção de batatas

fritas vendida em uma lanchonete

do McDonald's em Osaka, no Ja-

pão, juntamente com um hambúr-guer. O incidente ocorreu em 26

de agosto, mas só agora foi notici-

ado. De acordo com a imprensa, o

gerente do estabelecimento pediu

desculpas imediatamente, mas se

negou a devolver o dinheiro. Análi-

se do corpo estranho realizada por

um laboratório confirmou que se

tratava de um dente humano saudá-

vel – Acredite! O McDonald's disse

que o dente não pertencia a nenhum funcionário da lanchonete e que

suspeita que ele tenha origem na

empresa americana que forneceu as

batatas.

CURI

S I D A D E S

Leandro Casimiro

Página 8 Próxima edição: 16 de janeiro

A Fundação Cearense de Meteorologi-

a e Recursos Hídricos (FUNCEME)

registrou chuva em 52 municípios do

estado durante domingo, dia 4 de janei-

ro. As maiores precipitações foram em

Beberibe, com 115 mm, Aracati, com

87,2 mm e Itaiçaba, com 77,8 mm. De

acordo com o órgão choveu 24,3 mm em

Quixeramobim. No distrito de Uruquê

foi registrado 17 mm, segundo morado-

res.

As chuvas aconteceram uma semana

antes do XIX Encontro de Profetas da

chuva, que acontecerá em Quixadá, de 9

a 11 de Janeiro. O evento é promovido

pelo Instituto de Viola e Poesia do Ser-

tão Central. No dia 10 de Janeiro, às 08

horas profetas e profetisas (cerca de 30)

farão sua previsão para a próxima qua-

dra chuvosa e revelam qual o método

utilizado para a sua análise. Revista

Central.

Pelo menos 12 pessoas morreram em

um tiroteio em Paris nesta quarta-feira, 7.

O crime aconteceu no escritório da revista

satírica Charlie Hebdo, que já havia sido

alvo de um ataque no passado após publi-

car uma caricatura do profeta Maomé, o

que irritou os muçulmanos. Entre os mor-

tos estão dois policiais e dez funcionários

da revista. Segundo o jornal The Guardian,

cinco mortos foram identificados. De acor-

do com fontes policiais, os autores do ata-

que gritaram "Vingamos o Profeta!", em

referência a Maomé, alvo de uma charge

publicada há alguns anos pela revista, o

que provocou revolta no mundo muçulma-

no. O número de suspeitos envolvidos no

crime ainda é incerto, segundo a polícia.

G1.

Tramita na Câmara dos Deputados o

Projeto de Lei do deputado Nelson Mar-

chezan Junior, que tipifica penalmente o

uso de falsa identidade através da rede

mundial de computadores. Pela propos-

ta, no Código Penal, Decreto-Lei 284-

8/40 será de atribuir-se ou a outra pessoa

falsa identidade, inclusive por meio da

rede mundial de computadores ou qual-

quer outro meio eletrônico, com o obje-

tivo de prejudicar, intimidar, ameaçar,

obter vantagem ou causar dano a ou-

trem, em proveito próprio ou alheio. O

projeto não altera a pena prevista para o

crime no Código Penal, que continua

sendo o de detenção, de três meses a um

ano, ou multa, se o fato não constitui

elemento de crime mais grave. Ceará

Agora.

Semana Mundial Respostas do Passatempo:

1. URRO; 2. CARCARA; 3. UNIVITELINO;

4. QUILOMBO; 5. URTICARIA;

6. SEMANAL; 7. CARIE; 8. ORBE.