Utilização dos mapas temáticos no Ensino Fundamental

Juliana Paula da Silva Rodrigues

Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET)

julianapaularodrigues@gmail.com

Débora da Silva Pereira

Bolsista de Iniciação Científica

deborasilvapereira@hotmail.com

Eixo 3: “Olhares sobre a educação geográfica, espaço e cultura”

Resumo:

O presente trabalho tem por objetivo estudar e estabelecer considerações sobre a utilização de

mapas temáticos no Ensino Fundamental. Partindo da importância do ensino da Cartografia, sobretudo na

Geografia, e da necessidade de se ter contato com mapas, pois permite se criar um ensino geográfico mais

atrativo para os alunos, procurou-se estudar porque grande parte dos alunos do Ensino Médio possui

dificuldade na interpretação de mapas. Para o desenvolvimento deste trabalho foi feito uma analise, em

uma determinada escola estadual, com observações sobre alunos de duas salas do Ensino Fundamental,

onde o professor aplica em uma de suas aulas representações de mapas temáticos, com observações e

anotações, e a seguir aplicou-se um questionário sobre o entendimento dos alunos perante a aula exposta.

A partir das análises, concluímos que há certa carência no ensino cartográfico nas escolas públicas

pesquisadas. Estes são os resultados parciais de uma pesquisa que tem por objetivo fazer uma análise

sobre o ensino de Cartografia no ensino fundamental e médio de escolas públicas.

Palavra-chave: Ensino, Cartografia, Mapas Temáticos.

Resumen:

el presente trabajo tiene por objetivo estudiar y establecer consideraciones sobre la utilización de mapas

temáticos de enseñanza primaria. Partiendo de la importancia de la enseñanza de la cartografia sobre todo

en geografía y de la necesidad de tener contacto con mapas, pues permite crear una educación geográfica

mas atractivo para los alumnos, procurando que se estudie porque gran parte de los alumnos de enseñanza

media poseen dificultadoes en la interpretación de mapas. Para el desarrollo de este trabajo fue hecho un

analisis, en una escuela estatal particular, con observaciones

sobre alumnos de dos salas de enseñanza primaria, donde el profesor aplica en una de sus aulas

representaciones de mapas temáticos, con observaciones y anotaciones, y a seguir se aplico un

cuestionario sobre la comprensión de los alumnos pertinente al aula expuesta. A partis de estos análisis,

concluimos que hay cierta carencia en la enseñanza cartografica en las escuelas estudiadas. Estos son los

resultados parcuales de un estudio que tiene por objetivo realizar un analisis sobre la enseñanza de

cartografia en la enseñanza primaria y media de las escuelas publicas.

Palabras Claves: Enseñanza, Cartografia, Mapas Temáticos.

Introdução:

Cada vez mais se busca despertar o interesse do aluno pela Geografia, uma vez

que este ensino se torna desinteressante, muitas vezes pela falta de recursos que

prendam a atenção do aluno. Sendo assim o objetivo que se apresenta é o de propor, ao

professor, uma utilização de mapas temáticos nas aulas de Geografia, mapas estes que

oferecem um entendimento geral e essencial que o aluno deve obter na disciplina de

Geografia durante os anos de ensino na base fundamental da escola. Destaca-se,

também, o fato de vários alunos do Ensino Médio possuírem dificuldade na

interpretação de mapas. Como cita Pontuschka (2009, p.325), “uma das grandes

dificuldades apontadas pelos alunos do ensino médio das escolas públicas nas provas do

Exame Nacional para o Ensino Médio (Enem) refere-se a interpretação de mapas”.

Sendo este um dos motivos de se ter esse conhecimento desde o ensino fundamental.

Daí se vislumbra a importância de um bom conhecimento de Cartografia, no

estudo dos diversos temas da Geografia, além de ser uma forma mais dinâmica de se

ensinar. Outro fator importante de ser lembrado é que nos mais diversos assuntos

tratados na Geografia pode-se utilizar os mapas. Pois conforme cita Castellar (2011,

p.129):

A Cartografia é considerada uma linguagem, um sistema de códigos de comunicação imprescindível em todas as esferas da aprendizagem em Geografia, articulando fatos, conceitos e sistemas conceituais que permitem ler e escrever as características do território.

Nesse contexto, a cartografia escolar é uma opção metodológica, podendo ser utilizada em todos os conteúdos da Geografia, não somente para identificar a localização dos países, mas também para entender as relações entre eles, os conflitos e a ocupação do espaço, a partir da interpretação e leitura de códigos específicos da cartografia.

O que é Cartografia?

A Cartografia é uma forma de representação do espaço de uma superfície

terrestre ou parte dela, graficamente através de cartas, mapas ou plantas. Sendo assim

através da Cartografia pode-se observar diferentes aspectos e fenômenos que ocorrem

na superfície terrestre tais como ambientais, sociais, políticos, econômicos entre outros.

Segundo IBGE (2006):

O conceito da Cartografia, hoje aceito sem maiores , foi estabelecido em 1966 pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), e posteriormente, ratificado pela UNESCO, no mesmo ano: ‘A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análises de documentação, se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua atualização.

Sendo que as representações cartográficas podem ser feitas através de globos,

mapas, cartas, plantas, por esboços, e mosaicos, fotocartas, carta imagem e imagens de

satélite. Como este trabalho é sobre o uso de mapas, não se preocupou na conceituação

dos outros tipos de representações. Em relação ao mapa pode-se dizer que:

Mapa é a representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma Figura planetária, delimitada por elementos físicos, político-administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais e ilustrativos. (IBGE -2006)

É preciso não só olhar os mapas, mas interpreta-los.

Os mapas são de grande importância para as pessoas, mas é necessário ressaltar

que não é apenas só olhar um mapa, mas saber interpretá-lo, de acordo com o que é

oferecido por ele, através de símbolos nomes, legendas, cores e formas, tendo a

necessidade de se introduzir conhecimento necessário para a interpretação dos mesmos

mapas. Pois como enfatiza Nogueira (2009):

o mapa é uma forma de comunicar um conhecimento, que se efetiva somente se o usuário, o leitor do mapa, conseguir obter tal conhecimento ao lê-lo. Portanto, o mapa como forma de comunicação exige tanto do seu criador como o usuário conhecimentos específicos de Cartografia (p.30, 2009)

Por isso faz-se necessário, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, o

conhecimento de noções básicas de Cartografia tais como escalas, coordenadas

geográficas, orientação, localização, simbologia e toponímia, entre outros, uma vez que

os mapas são representações do mundo real com proporções menores.

Relembrando conceitos importantes para o bom entendimento do aluno da

Educação Básica

Alguns conceitos importantes para o aluno da Educação básica são apresentados

a seguir, pois são essenciais para um bom aprendizado de Cartografia temática.

Sobre escala

Pode-se definir escala como a relação existente entre as dimensões da linha do

desenho, a representação gráfica, e a distancia real, do terreno. Mostrando assim a

quantidade da redução do mundo, ou da área representada, no desenho. Exemplo:

1:200.000. Com este exemplo, pode-se inferir que um centímetro gráfico, corresponde a

vinte mil centímetros da realidade, ou seja, duzentos metros.

Em um mapa a escala pode ser indicada de formas diferentes: por representação

unitária ou numérica: 1: 10 000 e representações gráficas: barra de escala.

Figura 1: Exemplo de Barra de Escala (Fonte: IBGE)

Sobre coordenadas geográficas

As coordenadas geográficas se referem a linhas imaginárias que cortam o globo

terrestre. Sendo no sentido norte-sul ligando um polo ao outro, os chamados

meridianos; e no sentido leste-oeste , os chamados paralelos. Os paralelos são definidos

por suas grandezas de latitude e os meridianos por sua longitude. A latitude é a

distância, em graus, da linha do Equador até o paralelo de um determinado local. Os

valores da latitude variam de 0º(linha do Equador) a 90º (polos), deve-se indicar

também a posição: no hemisfério sul(S) ou no hemisfério norte (N). Já a longitude é a

distância, em graus, entre o meridiano de origem e o meridiano local, tendo como

origem o Meridiano de Greenwich, com seus valores variando de 0º(Greenwich) a 180º

a leste e a oeste de Greenwich.

É importante também ter noções de orientação na leitura dos mapas. Na vida

cotidiana nossa orientação pode ser feita através de vários meios tais como o sol, a lua,

o cruzeiro do sul, os ventos, a bussola, o gps. Mas nos mapas essa orientação é feita

através dos pontos cardeais. Os quatro pontos cardeais são norte (N), sul (S), leste (L),

oeste (O). Existem também os pontos colaterais que são sudeste (SE), nordeste (NE),

noroeste (NO) e sudoeste (SO), e ainda os subcolaterais que são Nor-Nordeste (NNE)

entre o Norte e o Nordeste, Nor-Noroeste (NNW) entre o Norte e o Noroeste, Sul-

Sudeste (SSE) entre o Sul e o Sudeste, Sul-Sudoeste (SSW)entre o Sul e o Sudoeste,

Este-Nordeste (ENE) entre o Leste e o Nordeste, Este-Sudeste (ESE) entre o Leste e o

Sudeste, Oeste-Noroeste (WNW) entre o Oeste e o Noroeste, Oeste-Sudoeste (WSW)

entre o Oeste e o Sudoeste. Estando todos estes pontos ou, em alguns casos, partes

deste, compreendidos na chamada rosa-dos-ventos. Na maioria dos mapas que se

encontram nos livros didáticos tem apenas os pontos cardeais norte, sul, leste e oeste,

porém em outros mapas as informações de direção podem aparecer através dos norte

verdadeiro ou geográfico, norte magnético e norte da quadrícula.

Figura 2: Rosa dos Ventos ( Fonte: Site Wikipédia)

Sobre simbologia:

Uma vez que um mapa é representação gráfica que tem o intuito de reproduzir

uma realidade faz-se necessário o entendimento de suas simbologias, pois os diferentes

símbolos encontrados tem, cada um, significado e são relacionados nas legendas dos

mapas. E esses símbolos aparecem através de traços, linhas, pontos, cores, entre outros,

e encontram-se compreendidos, com seus respectivos significados, na legenda, sendo

esta uma parte importante na leitura de mapas por demonstrar o significado dos

símbolos que não são autoexplicativos.

Sobre legenda:

É a parte do mapa que possui diversos símbolos com seus respectivos

significados. Conforme discorre Castellar (20011, p.130) “a legenda é um sistema de

símbolos a serem utilizados para representar os fenômenos de um lugar”.

Figura 3- Exemplo de Legenda (Fonte: site mapas-brasil)

Sobre toponímia:

Outro conceito importante de se saber, útil na interpretação de mapas, é a

toponímia. A toponímia, segundo o dicionário Aurélio, compreende ao estudo

linguístico ou histórico da origem dos topônimos, ou seja, os nomes de lugares, nesse

caso, que aparecem nos mapas.

O que é cartografia temática

Uma das divisões da Cartografia é a chamada Cartografia Temática, que possui

o intuito de representar dados geográficos referentes a um ou vários fenômenos

(podendo ser físicos ou sociais) do globo terrestre ou parte dele. São os casos, por

exemplo, de mapas geológicos, climáticos, vegetação, entre outros. Segundo Nogueira

(2009, p.46 apud DENT, 1996)

os mapas temáticos ou de propósito especiais são definidos pela Internacional Cartographic Association (ICA) como ‘mapa designado para mostrar feições ou conceitos particulares’. Para tanto, estão envolvidos os mapeamentos de fenômenos físicos ou culturais ou de ideias abstratas; também incluindo distancias e direções, padrões de localização ou atributos espaciais de mudanças de tamanho e magnitude.

Deve-se saber também que os mapas temáticos são divididos em qualitativos e

quantitativos. Os mapas qualitativos mostram a distribuição espacial ou localização de

algum fenômeno geográfico, ou seja, que denota a qualidade, as circunstancias ou

características dos fenômenos. Já os quantitativos mostram, em números, os aspectos

geográficos de certa área mapeada.

Em resumo pode-se dizer que cartografia temática é a representação de qualquer

um dos assuntos estudados na Geografia e apresentados de forma gráfica (mapa) para

ilustrar um determinado TEMA.

A Cartografia temática no ensino

A Cartografia Temática, no ensino, vem a envolver professores e alunos para

descobertas de novos conhecimentos, sendo que esta Cartografia Temática vem a

ilustrar, através de mapas didáticos, as aulas de Geografia. Para o aluno da atualidade se

torna mais interessante a aula quando há diferentes formas de exposição. Mapas

temáticos representam cada lugar de forma particular, contendo várias informações,

segundo os temas, como população, relevo, clima entre outros, de um determinado

lugar, trazendo visões mais reais e existentes do meio, sendo uma forma de se entender

melhor a realidade do espaço em que se vive. De acordo com Francischett (2010) “o

mapa ocupa um lugar de destaque na Geografia porque é, ao mesmo tempo, instrumento

de trabalho, registro e armazenamento e informação, além de um modo de expressão e

comunicação, uma linguagem gráfica.” Assim também como enfatiza Martinelli

(2011,p.61) “(...)a cartografia temática, em seu âmbito específico, tem uma função

tríplice: registrar, tratar dados, bem como revelar informações neles seladas.” Ou seja,

com isso pode-se dizer que o aluno consegue assimilar uma quantidade maior de

informação, com um ensino de forma adequada, buscando fazer diferentes relações com

a matéria a ser estudada.

Observações em sala de aula

Para se entender melhor sobre como a Cartografia é tratada no segundo ciclo do

Ensino Fundamental fez-se um questionário com os alunos, após ter sido ministrada

uma aula utilizando mapas temáticos. No questionário encontravam-se cinco questões

dissertativas onde o aluno deveria discorrer sobre: o significado dos mapas na

aprendizagem; se conseguem se localizar utilizando mapas; a facilidade de se aprender

utilizando mapas; o aprendizado de Cartografia e mapas nos anos anteriores;

entendimento sobre o que é mapa temático.

O questionário foi aplicado, em uma escola estadual, aos alunos do nono ano do

ensino fundamental. A partir da análise das respostas dos alunos pode-se observar que:

-Em relação ao significado dos mapas na aprendizagem:

Grande parte dos alunos destacou que o significado dos mapas na aprendizagem se da

pela importância da localização dos lugares. Porém poucos discorrem sobre as outras

funções dos mapas, assim como o aprendizado que se pode ter com os diferentes tipos

de mapas (na verdade pode-se observar que pouco se sabe sobre os tipos de mapas

existentes, o que fica evidente quando se pergunta sobre os mapas temáticos).

-A se localizar utilizando mapas:

Os alunos, na maioria das vezes, conseguem se localizar através de pontos referenciais

tais como praças, avenidas, quadras, clubes, etc.. Possuem pouco conhecimento sobre a

localização nos mapas através dos pontos cardeais. Outro ponto que se pode observar é

que pouco deram atenção às legendas, apesar de terem citado sobre legenda quando

perguntados sobre o conhecimento que possuíam sobre cartografia.

Nesse momento foi utilizado um mapa da cidade, onde cada um deveria mostrar a

localização de sua casa. Foi observado também que grande parte dos alunos

desconhecia os elementos dos mapas.

-A facilidade de se aprender utilizando mapas:

Pode-se observar que todos os alunos disseram que conseguiam ter uma facilidade

maior de se aprender quando são utilizados os mapas, pois, a principio, consideraram

que a aula se tornava mais ilustrativa, sobretudo com os mapas temáticos. E também

destacavam que conseguiam descobrir a localização dos lugares, continentes, países,

estados, cidades, etc.

-O aprendizado de Cartografia e mapas nas séries escolares anteriores:

Grande parte dos alunos disseram que haviam aprendido Cartografia nos anos

anteriores, sobretudo como ler um mapa através de suas legendas, aprenderam também

a divisão dos continentes e a encontrar países. Com isso pode-se observar que os alunos

não fizeram menção aos conteúdos da Cartografia sistemática, assim como os mapas

são confeccionados e tão pouco na elaboração de mapas, o que veio confirmar aquilo

que Filizola (2009, p.36) havia dito:

sua aprendizagem, via de regra, ocorrem mecânica e mnemonicamente. Raramente, os alunos são envolvidos na construção ou elaboração de mapas, tão pouco os conteúdos da matéria são relacionados ao manuseio de representações cartográficas. (...) Raramente são utilizados para representar ou interpretar criticamente a realidade vivenciada por alunos e professores.

Outro ponto que pode-se observar também é que alguns alunos disseram que pouco

tinha aprendido sobre Cartografia, pois a matéria tinha sido passada muito rápida e/ou

no final do ano. Como disse um aluno após ser perguntado se havia aprendido

Cartografia no ano anterior, “mais ou menos porque ela (a professora) começou a

explicar a matéria no final do ano”.

- O entendimento sobre mapas temáticos:

Uma quantidade significativa de alunos teve dificuldade em conceituar mapas

temáticos, acabando dizendo que eram mapas de países, entre outras coisas. O que fica

evidente que nos anos anteriores os seus professores não haviam trabalhado com mapas

temáticos, e se o fizeram acabaram por não conceituar os mesmos.

Considerações finais:

A partir das análises e observações pode-se confirmar a carência do ensino,

sobretudo da Cartografia na Geografia. Uma vez que no ensino fundamental, das

escolas estaduais, há apenas três aulas semanais de Geografia, dando um total de duas

horas e dez minutos, o que faz com que o professor tenha pouco tempo de ministrar o

conteúdo. Fazendo com que ele de preferência a outros conteúdos e passe de forma

rápida a matéria referente à Cartografia. Com isso pode-se se reafirmar a necessidade de

ter uma carga horaria maior do ensino de Geografia.

Algo que se pode propor, para que o aluno tenha um maior conhecimento em

Cartografia, é a utilização de programa tais como Google Earth e Google Maps,

fazendo com que a aula seja ainda mais atrativa, pois, muitas vezes, o próprio aluno tem

noções desses programas. E conforme cita Gonçalves et. al. (2007, p.5) “os usos

escolares dos produtos e técnicas de sensoriamento remoto de alta resolução

apresentam-se como recursos para o processo de discussão/ construção de conceitos

geográficos pelos alunos”. Mas é importante ressaltar da necessidade de se ter

laboratório de informática nas escolas e os professores realmente terem conhecimentos

na utilização desses programas.

Por fim pode-se reafirmar a importância do estudo da Cartografia e da utilização

dos mapas no Ensino Fundamental, pois conforme enfatiza Pontuschka et.(2009, p.326):

Tanto os mapas murais como o atlas, na condição de instrumento pedagógico, deveriam ser presença obrigatória na salas de aula de geografia. Apesar da disseminação dos mapas pela mídia e internet, esse material, na escola, precisa ser utilizado no desenvolvimento de um raciocínio geográfico e geopolítico.

Referências bibliográficas:

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currículo, linguagem e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011.

CASTELLAR, Sonia Vanzella. A Cartografia e a construção do conhecimento em

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FILIZOLA, Roberto. Didática da Geografia: proposições metodológicas e conteúdos

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PONTUSCHKA, Nídia Nacib, et.al. Para ensinar e aprender geografia. 3 ed. São Paulo:

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