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A biblioteca escolar e o profissional bibliotecário Maria Aparecida da Costa Bezerra BIBLIOTECA ESCOLAR E O PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO MARIA APARECIDA DA COSTA BEZERRA

V Encontro Nacional de Bibliotecários de IES e V Encontro Nacional de Bibliotecários Escolares - Maria Aparecida da Costa Bezerra

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A biblioteca escolar e o profissional bibliotecário Maria Aparecida da Costa Bezerra

BIBLIOTECA ESCOLAR E O PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO

MARIA APARECIDA DA COSTA BEZERRA

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A Biblioteca Escolar é um departamento que se destaca como importante recurso pedagógico que se agrega ao conteúdo desenvolvido em sala de aula, fornecendo informações que complementam as pesquisas do educando.

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Podemos ainda considerá-la como laboratório, pois oferece ao usuário um grande número de material bibliográfico e eletrônico para a construção de um estudo.

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Outro aspecto a se destacar é a sua importância na utilização das séries iniciais favorecendo o período de alfabetização e o desenvolvimento da leitura verbal e não verbal, e suscitando desde cedo o interesse pela busca da informação.

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Infelizmente não é isto o que ocorre.

Em algumas escolas, o educando não têm hábito e, tão pouco é incentivado a de frequentar a biblioteca, desde os primeiros anos iniciais.

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Encontramos também, tanto em escolas particulares quanto públicas:

• bibliotecas fechadas;

• espaços reservado para estudo, com nome de Sala de Leitura;

• ONGs que abrem bibliotecas;

• professores readaptados, que são considerados como bibliotecários.

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Logo, não há profissionais habilitados nesses locais. Para finalizar, atualmente o Plano Nacional da Educação propõe que deva existir um grande número de livros nas salas de aula para empréstimo domiciliar aos alunos.

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Observamos, portanto, que a biblioteca escolar, para muitos empresários (donos de escola), diretores, coordenadores de escolas públicas e particulares, ela é considerada importante dentro da educação, mas não é valorizada não existindo interesse em utilizá-la adequadamente.

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Esquecem os mesmos, que para alguns educandos, é o único espaço que proporciona acesso a uma variedade de texto em sua trajetória estudantil.

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Comentam também os professores que não utilizam este setor, por não terem tempo disponível, por cumprimento em ter que transmitir o conteúdo escolar.

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Apesar de o bibliotecário estar ligado há várias áreas do conhecimento, no ambiente escolar, este profissional ainda esta para ser descoberto, encontrando ainda várias limitações.

O BIBLIOTECARIO E OS SEUS DIFERENCIAIS NO AMBIENTE ESCOLAR

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E, por mais que este profissional tenha habilidade, o mesmo tem que respeitar a filosofia da empresa, mas por outro lado, não deverá se desmotivar para transformá-la em um espaço adequado.

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Em geral, o bibliotecário é considerado e/ou observado como um atendente pela comunidade escolar. Onde têm como função manter o material limpo, guardar e emprestar os livros existentes nesse setor.

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Diante disso, não se inclui no processo educativo, especificamente na formação do educando, no que se refere à leitura e à pesquisa escolar, por não ser inserido: • planejamento escolar; • organização de oficinas, com o intuito de

ensinar os procedimentos adequados para a elaboração de um trabalho escolar.

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No folheto Eu quero a minha biblioteca o Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar (GEBE), da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) definiu para este setor “um espaço mínimo de 50m²., com assentos suficientes para acomodar uma classe”. E, propõe também, “um supervisor/bibliotecário para um grupo de bibliotecas”.

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Na questão do acervo mínimo, a Lei 12.244, de 24 de maio de 2010, no parágrafo único do artigo 2º. Apresenta “será obrigatório um acervo de livros na biblioteca de, no mínimo, um título para cada aluno matriculado”.

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As propostas e a Lei são coerentes, porque a maioria das bibliotecas escolares são pequenas. Com bibliotecas pequenas, caso o profissional fique locado por um período longo, sua função passa a ser somente de atendimento ao leitor e serviços rotineiros de um auxiliar de biblioteca.

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Para ilustrar o diferencial do bibliotecário de referência na área educacional, exemplificarei com formas de atendimento possíveis, uma eficaz, outras mais eficazes:

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Exemplo no. 1:

• O estudante chega na biblioteca, solicita ao atendente um determinado assunto. O atendente orienta a localização dos computadores e retorna aos seus afazeres. O aluno consulta no Google, localiza, solicita para imprimir o texto e a figura e entrega ao professor.

Exemplo no. 2:

• O mesmo estudante, citado acima solicita ao bibliotecário um determinado assunto. A bibliotecária indica a Internet e materiais bibliográficos com texto de acordo com a sua idade.

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Exemplo no.3: • Um estudante (rato de biblioteca) do 6º. ano de Ensino

Fundamental chega na biblioteca e solicita livros de Matemática e a atendente apresenta a estante. O aluno localiza um livro de Ensino Médio e retira para empréstimo domiciliar.

Exemplo no.4: • O mesmo estudante chega na biblioteca e solicita livros

Matemática . A bibliotecária questiona sobre qual assunto, se é para trabalho escolar e/ou curiosidade. Depois de entrevistado..., indica livros com textos que são acessíveis à sua idade e livros que irão aguçar a sua curiosidade.

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Exemplo no.4:

• Um estudante de Intercâmbio chega na biblioteca e solicita livros de literatura infantil para familiarizar-se com a língua portuguesa, a atendente apresenta os livros. O aluno localiza um livro e retira para empréstimo domiciliar.

Exemplo no.5:

• O mesmo estudante solicita livros de literatura infantil para familiarizar-se com a língua portuguesa. A bibliotecária indica livros que tragam informação de acordo com a sua idade.

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Observa-se nesses exemplos, que o profissional bibliotecário através da entrevista ao usuário; preocupa-se com o conteúdo oferecido, para que o mesmo, amplie seus conhecimentos.

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O procedimento de acesso à informação através dos “sites” tornou-se acessível, rápido e prático, favorecendo a complementar todas as disciplinas curriculares e, acelerando assim, o contato com vários conteúdos, resolvendo, também, o problema de assuntos que não eram localizados em bibliotecas.

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Convém chamar a atenção, porque por mais que este meio de comunicação favoreça o fácil acesso à informação e à comunicação, continuou um procedimento errôneo – a cola digital, hábito adquirido anteriormente de fazer cópia mecânica, atividade realizada pelo educando que consistia no ato de consultar e copiar trechos de textos de livros, revistas, artigos de jornais e site da Internet.

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Este procedimento realizado pelos professores, de aceitar a cola digital, incentiva inconscientemente o uso inadequado dos sites da Internet, inclusive das redes sociais, nas quais o educando passa a utilizar sem saber selecionar o que seja de segurança ou não.

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Diante disso, observamos que, em sua maioria, o educando no decorrer de sua trajetória escolar, não elabora as pesquisas corretamente, originando assim, desinteresse e dificuldade em aprender essa atividade, principalmente por não existir um elo entre as atividades realizadas em sala de aula e a biblioteca.

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Por outro lado, a Lei sempre indicou a preparação do educando para o desenvolvimento dos procedimentos da pesquisa escolar, mas se observa até hoje a existência de um descaso sobre sua utilização. Destaco, portanto, o conteúdo das leis:

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• Lei 4024/61 – No capítulo “Dos fins da Educação”, art.1º, no item e: “o preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer a dificuldade do meio” (AZEVEDO 1979, p.15);

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• Lei 5692/71 – Item sobre objetivos na disciplina de Ciências trata do “desenvolvimento do pensamento lógico e a vivência do método científico...” (AZEVEDO, 1979, pp. 48-49);

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• Lei 9394/96, seção III, “Do Ensino fundamental”, art. 32, parágrafo 3º, trata do “desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades” (BRASIL. LEIS, DECRETOS ETC., 1997?,p. 19);

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• Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs é um dos principais documentos que sintetiza os princípios norteadores no currículo escolar, consta em um dos objetivos referentes ao Ensino Fundamental Ciclo I e II (1ª a 8ª séries, atualmente até o 9º. ano): “saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos” (PCNs, 1998d, pp.32-33).

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Ainda, nos subsídios complementares, os PCNs enfatizam a pesquisa bibliográfica escolar desde o Ciclo 1 por meio dos seguintes recursos: • uso da biblioteca de classe e da biblioteca

da escola para empréstimo de material; • uso de redes de informação; • uso de obras de referência e diferentes

fontes para escrita;

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• busca, consulta, manuseio e

empréstimo do acervo da biblioteca e

da biblioteca de classe para leitura e

trabalhos escolares;

• busca de informação como recursos

variados para resolução de problemas;

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consulta a dicionários e outras fontes para resolução de problemas; organização de ideias (identificar palavras-chave; composição de textos e resumos.

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Em relação ao critério de avaliação, os PCNs apresentam que cabe ao educador observar se o educando, no percurso escolar, atingiu gradativamente o que é proposto. E, propõem diferentes procedimentos didáticos, relacionados à pesquisa escolar em geral.

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O aprender depende da motivação e da orientação que o educando recebe. E é justamente a falta de incentivo e a dificuldade de elaboração do texto que levam o aluno a desistir da realização de sua atividade.

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Um dos melhores caminhos para desenvolver o processo de ensino aprendizagem é através da pesquisa bibliográfica escolar, por intermédio dessa atividade, trabalham-se diferentes contextos e utiliza-se de estratégias para interrogar, estabelecer relações e propor novas perguntas ao educando.

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Por outro lado, concomitantemente ao contato com esses recursos, desde que eles sejam orientados adequadamente, automaticamente, ajuda-os no seu desenvolvimento cognitivo e até o metacognitivo.

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Quando o educando é orientado a buscar informação, automaticamente, o mesmo, passa por várias ações, procedimentos e aquisição de habilidades, desenvolvendo assim sua cognição e sua metacognição conforme enfatizado por Moore (1995).

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As ações que Moore (1995) cita são: pensar; problematizar ou elaborar hipóteses ou suposição; questionar; buscar informações; observar; compreender; interpretar; descrever; relacionar; comparar ou estabelecer relações e analisar.

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E, concomitantemente a esta ação, faz com que o educando tome uma atitude de autonomia e questione uma solução de problemas, e, assim, desenvolva habilidades de: levantar, buscar e consultar fontes de informações; localizar no texto o que for pertinente e, selecionar no texto o que for proposto e, retomar todas essas ações e procedimentos até que se localize o que seja desejado.

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Portanto, observa-se que o processo de ensino e aprendizagem supõe uma dinâmica de atos que ocorrem para a formação de hábitos e habilidades que o educando vai adquirindo no decorrer de sua vida escolar.

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Tanto é que quando os educandos:

• interessam pela pesquisa ao fazerem a atividade;

• chegam a muitas descobertas;

• tiram dúvidas durante o processo do trabalho;

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• trocam informações;

• entregam a atividade que realizaram;

• mostram-se satisfeitos ao entregarem a tarefa e, por ter conseguido atingir o objetivo proposto.

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E por outro lado, os professores também, quando a atividade é realizada são tomadas de alegria, satisfação, entusiasmo e se sentem felizes e aliviados.

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Caso isso não ocorra ou não exista envolvimento do aluno na atividade ou o professor perceba que não foi o aluno que fez o trabalho sentindo que o aluno entregou uma pesquisa mal feita ou que somente fez a cópia digital, grande parte dos educadores sentem-se fracassados.

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Outro ponto em relação aos sentimentos um comentário positivo, elogioso, estimulante traz como consequência no educando, alegria e orgulho, enquanto um comentário negativo acarreta indiferença, contrariedade e desânimo.

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Através do roteiro, o educador planeja a finalidade, os pontos a serem detalhados no desenvolvimento do trabalho, orienta o educando nos objetivos a serem atingidos, desenvolve no educando certas habilidades de forma sistemática.

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O roteiro deve levar em conta alguns aspectos:

• primeiro é o tema. O educador deve escolher assuntos que sejam de interesse do educando, para estimular sua curiosidade, e ter cronograma de pelo menos três meses para a elaboração de um trabalho. Caso o educador precise de um trabalho rápido, poderá solicitar um levantamento bibliográfico ou resumo de textos;

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• segundo, indicar textos apropriados para o leitor como é indicado nos PCNs. Deve conter tópicos pertinentes que favoreçam o entendimento do aluno, pois textos complicados, são desestimulantes, levando o educando a se desinteressar pela leitura;

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• terceiro, elaborar um roteiro;

• quarto é participar da construção do objeto que está sendo estudado para assim atingir o que seja proposto.

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Importante destacar na construção de um trabalho deve-se seguir as normas (ABNT) para a elaboração do mesmo. As normas foram criadas para uniformizar a apresentação dos documentos bibliográficos em âmbito mundial. Cabe ao educador orientar seus alunos e mostrar sua utilidade para difundir sua relevância, sobretudo existem normas para a Preparação da folha-de-rosto do livro, Sumário, Apresentação de Trabalhos, Citação, Referência Bibliográfica, etc.

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Na questão da folha de rosto, ela foi elaborada para um dos seus itens identificarem os realizadores do trabalho, como nome, título, local e data.

Em referência ao sumário, o objetivo é de apresentar a ordem do texto, conforme elaborado com suas respectivas páginas/localização.

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Na relação Apresentação de Trabalhos, essa norma informa a organização do texto a ser apresentado em três partes: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

Neste item deve constar no roteiro dicas sobre Conceito (O que é?), Histórico (De onde surgiu?) – Desenvolvimento (Como? O que é? Para que?) – Conclusão (Resumo do texto apresentado) – Recomendação (Sugestão pessoal).

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Citação é usada quando desejar fazer menção de uma informação extraída de um outro texto, com a respectiva indicação do autor e o ano de publicação.

A norma no. 6023/2002 é sobre Referências. Esta regra deve ser indicada no final dos trabalhos e nas citações. Trata-se de uma ferramenta para: a) localizar o material consultado; b) constatar a fidedignidade do texto; c) valorizar os direitos autorais do autor.

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Com o roteiro em mãos e havendo conhecimento das normas, a pesquisa segue os seguintes procedimentos:

• primeiro: ação de busca, iniciada no momento em que o aluno tem como problema localizar a informação. Esse problema é criado quando o professor solicita um trabalho. Diante disso, o educando passa a criar estratégias para solucioná-lo com as orientações recebidas ou com autonomia;

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• segundo: o educando é encaminhado para a ação de levantamento da informação. Nesse momento o educando entra em contato com várias fontes, devendo neste item, ler, selecionar e fazer anotações sobre o qual fonte lhe interessa.

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Estes procedimentos resolvidos passam para a ação de acesso e consulta à fonte, e sucessivamente, à localização da informação. A localização da informação, concomitantemente leva-o para a leitura de informação sobre um assunto conhecido ou não. Finaliza com a produção do texto.

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Roteiro para digitação e organização da

Pesquisa bibliográfica escolar

Nome do aluno(s)

Série

Título do Trabalho

Nome do Colégio – Cidade Ano

Sumário

páginas 1 Conceito 2 Histórico 3 Desenvolvimento 3.1 item 3.1.1 sub-item 3.2 item 3.3 Outras informações 3.4 Conclusão 3.5 Recomendação 3.6 Referências 3.7 Anexos

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Dicas:

• Conclusão – Resumo do texto apresentado

• Recomendação – Sugestão pessoal

• Referências – Relacione as fontes consultadas: livros, revistas, artigos de jornais ou site de Internet (não esqueça a norma de apresentação)

• Anexos – Anexe ilustrações, gráficos e tudo o que for pertinente para enriquecimento do trabalho

• Não recorte e cole textos, selecione os textos e quando usar a mesma palavra do texto deve iniciar ou colocar no final o nome do autor.

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Atualmente é observado um grande incentivo pela leitura, inclusive pela mídia televisiva. Mas é a elaboração da pesquisa escolar bem realizada que tornará o educando independente, porque através desta atividade o aluno:

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• exercita a curiosidade, observação e a organização;

• estimula raciocínio, a leitura, a escrita, troca de experiências e a criatividade;

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• desenvolve hábitos de extrair conteúdo significativo de diferentes fontes, de acordo com o assunto a ser pesquisado (entra na ação típica da pesquisa, que é selecionar/esquadrinhar o que lhe interessa ou solicitado pelo educador);

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• aprende a comparar e a fazer associações da teoria com o fato cotidiano;

• desenvolve senso crítico, responsabilidade, compromisso, autonomia;

• obtêm atitudes corretas de estudo, reflexão;

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• desenvolve o gosto pela leitura, estabelecendo uma ligação afetiva com os livros;

• estimula a frequência na biblioteca e livraria;

• promove-se intelectualmente.

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Diante do exposto, a pesquisa escolar conforme afirma Demo (1996b), uma é introdutória a outra segue o rigor científico, utilizado somente pelos acadêmicos.

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A Biblioteca escolar sendo um recurso pedagógico colabora em preparar o educando para a graduação, fornecendo condições necessárias para obter informações diversificadas, principalmente à respeito das recentes publicações, sobretudo de artigos de periódicos, o que virá a ser uma rotineira exigência na vida acadêmica, caso o educando prosseguir seus estudos, tornando-o a transição para a idade adulta e de maturidade profissional, suave e gradual, evitando assim desmotivação pelos estudos, como para a frequência do local.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Por outro lado, o Enem da ênfase como avaliação dos alunos, que os mesmos tenham habilidades para transformar a informação e, que consigam produzir novos conhecimentos e saibam reorganizá-los de forma que se resolvam problemas. Logo, podemos observar que esses são os procedimentos adquiridos para a realização de uma pesquisa bibliográfica escolar.

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Quanto ao bibliotecário, gostaria de abrir parêntese em relação ao de categoria universitária. Este profissional requer que ele tenha habilidade de lhe dá com várias ciências, preparação de projetos para apresentação ao MEC, etc.

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Já o bibliotecário escolar requer que ele seja criativo, tenha um espírito jovem, o que chama na Administração, um profissional Inovador, pena que somente agora este profissional e este setor está sendo discutido.

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Bibibliotecário escolar, conforme a definição do GEBE, passa a ser um gerenciador de um grupo de bibliotecas, ora bibliotecas públicas ou ora particulares. Mas, mesmo sendo um gerenciador, em alguns momentos deverá executar tarefas que são pertinentes a biblioteconomia. Como:

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• TÉCNICO: seleciona o material bibliográfico existente na biblioteca, organizando e classificando os livros para ser colocados nas prateleiras por assunto de acordo com a CDD ou CDU, organiza a biblioteca de acordo que o ambiente fique prazeroso para o Encontro com o Livro; elabora a indexação de assuntos pertinentes; faz divulgação do acervo; etc.;

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• BIBLIOTECÁRIO DE REFERÊNCIA: realiza entrevista, orienta para que o educando receba informações de acordo com a sua idade e compreensão e orienta sobre normalização de referências bibliográficas;

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• AGENTE CULTURAL: promove eventos dentro da biblioteca e se for necessário em outros espaços dentro da escola, como “Vovô ou Vovó conta um conto, Encontro com autores, Caça ao tesouro, Campeonato de Consulta em verbetes em dicionários, Campeonato de busca e localização de Informação, etc.;

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• EDUCADOR: incentiva a leitura e orienta a pesquisa escolar e caso necessário, ministra aulas sobre esses assuntos;

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• TERAPEUTA: através da biblioterapia proporciona Encontro com o Livro e, através de Contação de Estórias, seleciona texto adequado, de acordo com a problemática do educando ou do grupo.

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Importante destacar que os empresários e educadores não conhecendo as especificidades dos bibliotecários, limitam-se somente a uma dessas funções citadas acima - Técnico.

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Com a Internet, os tablets, ebooks, etc. este avanço tecnológico fica um momento mais difícil conseguir a valorização das bibliotecas e do bibliotecário escolar.

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Portanto, sugiro para mudar este quadro pegando como gancho, o incentivo a leitura, na qual está sendo apresentado na mídia:

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• criar uma fiscalização mais rígida, ou seja, fiscais de biblioteconomia em cada cidade;

• Conselho de Biblioteconomia entrar em parceria com as Secretarias de Educação para que seja cumprida Lei 12.244/2010 até 2020;

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• bibliotecas sejam administradas pela área educacional de uma instituição e, não pela administrativa;

• parceria com autores da área de psicologia da educação, educação, etc. para divulgarem a importância da biblioteca;

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• escolas que tenham e/ou estão se transformando para período integral ou não, insiram em sua carga horária o Encontro com o Livro e o uso da biblioteca.

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MEC

DELEGACIA DE ENSINO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

ESCOLAS DIRETORES

COORDENADORES PROFESSORES

1º. BASE - EDUCAÇÃO EM RELAÇÃO AO ENSINO APRENDIZAGEM

2º. RECURSO PEDAGÓGICO:

LEITURA

CIDADANIA

CULTURA

EDUCAÇÃO FORMAL E INFORMAL

INFORMAÇÃO/HABILIDADE/CONHECIMENTO - ATRAVÉS DA PESQUISA

CARTÃO DE VISITA DE UMA INSTITUIÇÃO

Logo, este setor é educacional e não administrativo, como é apresentado nos organograma das escolas.

BIBLIOTECA ESCOLAR tanto pública quanto particular

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Através da leitura nos transportamos para o desconhecido, ou seja, para o mundo imaginário. Mas é através da iniciação à pesquisa desde a infância, que seremos levado a leitura informal, como para a formal e através deste gosto, aprenderemos a selecionar o que seja relevante para nossas vidas, podendo assim, estar apto a contribuir para uma sociedade mais justa.

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REFERÊNCIAS AZEVEDO, Gilka Vincentini Ferreira de. Do ensino de 1º grau: legislação e pareceres. Brasília: MEC: DEF, 1979. 575p. BEZERRA, Maria Aparecida da Costa. Pesquisa bibliográfica escolar: como recurso didático: um estudo com professores do Ensino Fundamental. São Paulo, 2004. 118 f. Dissertação (Mestrado em Educação: Psicologia da Educação). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC: SEF, 1998. 106 p. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1997. 120 p. (Biblioteca de Educação. Série I. Escola. 14). MOORE, Penny. Information problem solving: a wilder view of library skills. Contemporary educational psychology, New Zealand, 20, p. 1-31, 1995. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BEZERRA, Maria Aparecida da Costa Bezerra. Informação & Formação: passos para a pesquisa. Belo Horizonte: Dimensão, 1998. _____. Encontro com o Livro. Revista CRB-8 Digital, 2008, v. 4, n. 1, pp. 11-16, abr.2011 ______. A Pesquisa Escolar nas LDBs e nos PCNs. Revista CRB-8 Digital, 2008, v. 1, n.3, pp. 1-18 ______. O papel da biblioteca escolar: importância do setor no contexto educacional. Revista CRB-8 Digital, 2008, v. 1, n.2, pp. 4-10. ______O acesso e a seleção das fontes de informação para o iniciante e o futuro leitor pesquisador. In.: Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação, 20, 2002. Fortaleza. Anais... Fortaleza: Associação dos Bibliotecários do Ceará, 2002. CD ROM. SUZUKI, Angélica Beraldo, OLIVEIRA, Cibele Fernandes de, BEZERRA, Maria Aparecida da Costa. Bibliotecando com o Proler: oficina para utilização de bibliotecas. Santos, Unisanta, 2008. (preprint). PAIVA, Lucélia Elizabeth. Biblioterapia: um recurso a ser utilizado na clínica e na educação. Páginas Abertas. p 22-24.