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ESTADO DA PARAÍBA POLICIA MILITAR QUARTEL DO COMANDO GERAL ESTADO MAIOR GERAL V I S T O: ________________________________ KELSON DE ASSIS CHAVES – Cel PM Comandante-Geral EDITAL N º 001/2008 – PM/3 A Comissão Organizadora do Concurso “Canção da Polícia Militar” designada pelo Srº Cel PM Comandante Geral através da Portaria nº GCG/0058/2008-GC, de 18 de junho de 2008, torna público a quem interessar possa, o presente Edital contendo as Normas Reguladoras do Concurso, destinado a escolha da composição da Canção Oficial da Polícia Militar da Paraíba.

V I S T O: - Governo da Paraíba | Polícia Militar cancao2008.pdf · instituída como a Canção Oficial da PMPB. 2.2. Promover divulgação dos aspectos positivos, missão e valores

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ESTADO DA PARAÍBA

POLICIA MILITAR

QUARTEL DO COMANDO GERAL

ESTADO MAIOR GERAL

V I S T O:

________________________________

KELSON DE ASSIS CHAVES – Cel PM

Comandante-Geral

EDITAL N º 001/2008 – PM/3

A Comissão Organizadora do Concurso “Canção da Polícia Militar” designada pelo Srº Cel PM Comandante Geral através da Portaria nº GCG/0058/2008-GC, de 18 de junho de 2008, torna público a quem interessar possa, o presente Edital contendo as Normas Reguladoras do Concurso, destinado a escolha da composição da Canção Oficial da Polícia Militar da Paraíba.

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NORMAS REGULADORAS

1. DO OBJETO:

1.1. Regular o Concurso público para escolha da Canção Oficial da PMPB.

2. DOS OBJETIVOS INSTITUCIONAIS:

2.1. Eleger ao final do Concurso, a melhor Letra e melhor Música que será instituída como a Canção Oficial da PMPB.

2.2. Promover divulgação dos aspectos positivos, missão e valores históricos da PMPB, destacando as peculiaridades geopolíticas e sociais.

2.3. Estabelecer medidas para regular prazos, locais, requisitos e condições para participação no Concurso, dentre outros aspectos dessa ordem.

2.4. Estimular as potencialidades e os talentos para a criação artística, valorizando sentimentos de cidadania, amor e respeito pela instituição policial militar.

2.5. Criar elemento importante para somar-se à heráldica da PMPB.

2.6. Garantir a lisura, isenção e transparência do certame em tela.

3. DO CONCURSO:

3.1. O Concurso será realizado em duas Etapas, cada uma delas composta de 03 (três) fases:

3.2. 1ª Etapa regulará a escolha da melhor Letra e será composta das seguintes fases:

3.2.1. 1ª fase - Divulgação e inscrições;

3.2.2. 2ª fase - Julgamento da melhor Letra;

3.2.3. 3ª fase -. Apresentação da Letra vencedora;

3.3. 2ª Etapa regulará a escolha da melhor Música e será composta das seguintes fases:

3.3.1. 1ª fase - Divulgação e inscrições;

3.3.2. 2ª fase - Julgamento da melhor Música.

3.3.3. 3ª fase - Apresentação da Música vencedora;

4. DA 1ª ETAPA (ESCOLHA DA LETRA):

4.1. As Inscrições deverão ser efetuadas nos locais datas e horários abaixo discriminados, com o preenchimento da Ficha de Inscrição conforme modelo constante no Anexo 01, anexando xerox da seguinte documentação: RG, CPF e comprovante de residência, entregando no ato da inscrição a sua Letra concorrente, em um envelope grande de papel madeira contendo 5 (cinco) vias sem nenhuma identificação possível.

4.2. O conteúdo do envelope será conferido no ato da inscrição, e em cada uma das vias da letra, será colocado uma etiqueta com numeração específica que ao final

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do certame identificará o Autor(res) da Música, e em seguida o envelope será lacrado e etiquetado.

4.3. Não serão aceitos, em nenhuma hipótese, inclusive derivada de caso fortuito ou força maior, inscrições que chegarem após a data e horário estipulado.

4.4. DOS LOCAIS DE INSCRIÇÕES

4.4.1. Em João Pessoa, no Quartel do Comando Geral (PM/3);

4.4.2. Em Campina Grande, na sede do 2º BPM (P/3);

4.4.3. Em Patos, na sede do 3º BPM (P/3);

4.4.4. Em Guarabira, na sede do 4º BPM (P/3);

4.4.5. Em Cajazeiras, na sede do 6º BPM (P/3).

4.5. DAS DATAS E HORÁRIOS

4.5.1. 1ª fase – 10 de julho a 10 de setembro de 2008, no horário das 08:00 horas às 13:00 horas (Divulgação e Inscrições);

4.5.2. 2ª fase –15 de setembro a 30 de setembro de 2008, no horário das 08:00 horas às 13:00 horas (Julgamento da melhor Letra);

4.5.3. 3ª fase – Depois de concluída a fase anterior (Apresentação e divulgação da Letra vencedora).

5. DA 2ª ETAPA (ESCOLHA DA MÚSICA):

5.1. As Inscrições deverão ser efetuadas nos locais datas e horários abaixo discriminados, com o preenchimento da Ficha de Inscrição conforme modelo constante no Anexo 01, anexando xerox da seguinte documentação: RG, CPF e comprovante de residência, entregando no ato da inscrição a sua Música concorrente, em um envelope grande de papel madeira, contendo Música gravada em CD e a referida partitura, sem nenhuma identificação possível.

5.2. O conteúdo do envelope será conferido no ato da inscrição, e será colocado uma etiqueta com numeração específica no CD e na partitura, que ao final do certame identificará o Autor(res) da Música, e em seguida o envelope será lacrado e etiquetado.

5.3. Não serão aceitos, em nenhuma hipótese, inclusive derivada de caso fortuito ou força maior, inscrições que chegarem após a data e horário estipulado.

5.4. DOS LOCAIS

5.4.1. Em João Pessoa, no Quartel do Comando Geral (PM/3);

5.4.2. Em Campina Grande, na sede do 2º BPM (P/3);

5.4.3. Em Patos, na sede do 3º BPM (P/3);

5.4.4. Em Guarabira, na sede do 4º BPM (P/3);

5.4.5. Em Cajazeiras, na sede do 6º BPM (P/3).

5.5. DAS DATAS E HORÁRIOS

5.5.1. 1ª fase – 1º de outubro a 1º de dezembro de 2008, no horário das 08:00 horas às 13:00 horas (Divulgação e Inscrições);

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5.5.2. 2ª fase – a partir de 8 de dezembro a 19 de dezembro de 2008, no horário das 08:00 horas às 13:00 horas (Julgamento da melhor Música);

5.5.3. 3ª fase – Depois de concluída a fase anterior (Apresentação e divulgação da Música vencedora).

6. DA PARTICIPAÇÃO:

6.1. Poderá participar do Concurso qualquer cidadão brasileiro com mais de 18 anos, participando com até duas inscrições.

6.2. Será permitido apresentar trabalho em conjunto, até o máximo de três participantes, devendo constar a co-autoria, de forma expressa, na Ficha de Inscrição.

6.3. Na hipótese do item anterior, o prêmio em dinheiro será dividido igualmente entre os co-autores.

6.4. O Concurso será autoral, ou seja, concorrerão com letras ou músicas inéditas, declarando por meio da inscrição, que se trata de Letra ou Música própria.

6.5. Informações não verídicas fornecidas pelos inscritos acarretará na eliminação sumária do certame.

7. DA INSCRIÇÃO:

7.1. A inscrição é gratuita e deverá ser feita através do preenchimento da Ficha de Inscrição nos locais e datas aqui mencionados.

7.2. O Edital poderá ser retirado na pagina eletrônica “http://www.pm.pb.gov.br/newsite/”, ou adquiridos em um dos endereços constante no item 4.4 ou 5.4.

7.3. O concorrente para efetivar sua da inscrição em quaisquer das Etapas nos dias e hora marcados, deverá preencher e assinar a Ficha de Inscrição, anexando cópias do RG, CPF e comprovante de residência do(s) autor(es), bem como seus respectivos envelopes contendo:

7.3.1. Para a primeira Etapa: a Letra concorrente, em 5 (cinco) vias sem nenhuma identificação pessoal possível.

7.3.2. Para a segunda Etapa: Música concorrente em um CD gravado e a referida partitura, sem nenhuma identificação pessoal possível.

7.4. Os envelopes deverão conter na parte externa apenas a inscrição: Letra e/ou Música para o “CONCURSO DA CANÇÃO DA POLÍCIA ”MILITAR DO ESTADO DA PARAIBA”.

7.5. Não poderá haver qualquer tipo de identificação pessoal em qualquer parte do trabalho (partitura, Letra ou CD), sob pena de desclassificação do concorrente.

7.6. A Comissão Organizadora do Concurso (COCPM), através das P/3 e PM/3, atribuirá uma etiqueta com numeração específica para o conteúdo de cada envelope, que servirá de identificação do participante ao final da Etapa.

7.7. Para a primeira Etapa do Concurso será distribuído aos participantes, um resumo histórico dos principais eventos da Polícia Militar, contendo a sua significação como defensora da ordem pública, evidenciando o valor do miliciano estadual no contexto

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político, histórico social da Paraíba, servindo como base aos concorrentes para confecções de suas Letras.

7.8. Para a segunda Etapa do Concurso será distribuída aos participantes, uma cópia da Letra vencedora, servindo como base aos concorrentes para confecções de suas Músicas.

7.9. Para a identificação da Ficha de Inscrição e do envelope, em ambas as Etapas, será utilizada uma etiqueta com uma numeração específica, que entre outros dígitos identificará o local de realização da Inscrição, a etapa a que se destina, o mês e ano e o número específico da inscrição.

7.10. As inscrições ficarão a cargo da PM/3 no QCG e P/3 dos BPM’s, devendo ao término do prazo de inscrição ser todo os envelopes e documentação pertinentes remetidos incontinente para a Comissão Organizadora, que funcionará no Quartel do Comando Geral.

8. DAS CARACTERÍSTICAS DA LETRA:

8.1. Para efeito da elaboração da Letra, ficam estabelecidos os seguintes critérios:

8.2. A composição deverá conter 02 (duas) a 03 (três) estrofes, de 04 (quatro) a 08 (oito) versos cada uma, contando com o estribilho, no qual deverá se aclamar e enaltecer o valor do miliciano estadual.

8.3. Deverá ser apresentada em 05 (cinco) vias digitadas, sem rasuras, em cujas laudas deverão, constar apenas etiqueta com número de identificação fornecido pela Comissão Organizadora no ato da inscrição, as quais deverão ser apresentadas em envelope grande de papel madeira nos locais de Inscrição do Concurso.

8.4. Deverá primar por uma linguagem poética, que traduza o conteúdo do tema, focalizando fatos históricos, acontecimentos, feitos, glórias e peculiaridades geopolíticas, sociais e históricas da PMPB.

8.5. Deverá ser inédita estar exclusivamente em língua portuguesa (português-brasileiro), ficando sob a responsabilidade do(s) autor(res) qualquer questão quanto à autoria.

9. DAS CARACTERÍSTICAS DA MÚSICA:

9.1. Para efeito da elaboração da Música, ficam estabelecidos os seguintes critérios:

9.2. Deverá ser inédita, ficando sob a total e exclusiva responsabilidade do(s) autor(res) qualquer questão quanto à autoria.

9.3. A expressão musical da Canção deverá ser revestida de caráter vibrante, vigoroso, com melodia e ritmos fluentes, acessíveis a qualquer tipo de assembléia, para a dinamização das potencialidades individuais e grupais, de modo que todos possam e se sintam estimulados a cantá-la.

9.4. A Melodia deverá realçar o sentido da Letra, observando os acentos tônicos das palavras, para que haja correspondência natural entre os tempos fortes, primando pela métrica, evitando, na medida do possível, as rimas pobres (coração com irmão), (entrar com passear) e etc.

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9.5. Deverá ser composta preferencialmente em compasso binário simples marcial, com andamento de 120 (cento e vinte) semínimas, por minuto, aproximadamente, e respeitar aspectos estilísticos relacionados à métrica e prosódia.

9.6. A parte musical deverá ser apresentada nas seguintes modalidades:

9.6.1. Partitura com melodia mostrando a prosódia musical e harmonia para piano;

9.6.2. CD com a Música gravada, execução vocal e acompanhamento instrumental.

9.7. Deverá conter introdução e canto, preferencialmente em tom maior, em altura acessível à voz masculina mediana e não conter dissonância que não sejam habituais ao ouvido humano.

9.8. Deverá estar escrita em pentagrama, com seus respectivos acordes e indicações das cifras para o acompanhamento instrumental.

9.9. A Música, com o seu respectivo acompanhamento deverá estar gravada em CD, primando pela qualidade, a fim de possibilitar a sua objetiva avaliação pela Comissão Julgadora, evitando a desclassificação do trabalho.

9.10. Na gravação do CD de demonstração será admitida apenas a execução vocal com acompanhamento instrumental.

9.11. O(s) autor(es) poderá(ão), se quiser, utilizar uma terceira pessoa, que não tenha participado da composição, para fazer a execução vocal.

9.12. Na hipótese do item 9.11, o(a) cantor(a) não participará oficialmente da divisão do prêmio.

10. DA COMISSÃO JULGADORA:

10.1. A Comissão Julgadora será composta por:

10.1.1. 01 (um) Oficial Superior;

10.1.2. 01 (um) Historiador;

10.1.3. 01 (um) Musicólogo;

10.1.4. 01 (um) Maestro Regente;

10.1.5. 01 (um) professor de português;

10.2. A Comissão Julgadora do Concurso será nomeada por ato do EXMº. Sr. Cel PM Comandante Geral da Polícia Militar, ou, no seu impedimento, pelo Presidente da Comissão Organizadora.

10.3. Os membros constante da Comissão Julgadora poderá ser oficial da ativa ou inatividade da PMPB ou co - irmãs ou Força Armada, ou civil, desde que não seja concorrente ao Concurso, como autor de Letra ou de Música.

10.4. A Presidência da Comissão Organizadora, responsável pela condução dos trabalhos, ficará a cargo do Chefe do Estado Maior da Corporação.

10.5. Os demais Membros da Comissão Organizadora serão indicados pelo Chefe do Estado Maior da PMPB e ficará responsável pela organização do certame.

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10.6. As participações na Comissão são consideradas atos de serviço.

10.7. Os integrantes da Comissão Julgadora não poderão participar direta ou indiretamente do Concurso.

10.8. Para efeitos do item 10.3, considera-se como indireta, a participação de parentes (ascendentes e descendentes), até o nível de 2º grau com os membros da Comissão Julgadora.

11. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DA LETRA (1ª Etapa):

11.1. Para efeito de julgamento da 1ª Etapa (Letra), serão considerados: a originalidade rima e métrica, gramática e ortografia, conteúdo histórico a adequação.

11.2. Os itens a serem avaliados terão pontuação individual, variando de 5 (cinco) a 10 (dez), com aproximação de até duas casas decimais.

11.3. Cada membro da Comissão Julgadora, inclusive o Presidente, preencherá a sua tabela indicando o número de pontos atribuído a cada item.

11.4. Para cada item, somar-se-á o número de pontos obtidos de cada membro da Comissão Julgadora.

11.5. Na apuração do número total de pontos do item será desprezada a menor avaliação obtida.

11.6. Será declarado vencedor aquele que obtiver a maior pontuação geral.

11.7. A Comissão Julgadora, desde que não afete eventuais “licenças poéticas”, poderá efetuar pequenas correções de erros de português detectados na Letra.

12. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DA MÚSICA (2ª Etapa):

12.1. Para efeito de julgamento serão considerados: a originalidade, o estilo, a melodia, a harmonia, o ritmo, a adequação ao tema, a facilidade de cantar e a qualidade da apresentação.

12.2. Os itens a serem avaliados terão pontuação individual, variando de 5 (cinco) a 10 (dez), com aproximação de até duas casas decimais.

12.3. Cada membro da Comissão Julgadora, inclusive o Presidente, preencherá a sua tabela indicando o número de pontos atribuído a cada item.

12.4. Para cada item, somar-se-á o número de pontos obtidos de cada membro da Comissão Julgadora.

12.5. Na apuração do número total de pontos do item será desprezada a menor avaliação obtida.

12.6. Será declarado vencedor aquele que obter a maior pontuação geral.

12.7. O tempo de execução da Canção deverá ser no máximo cinco minutos.

12.8. A Comissão Julgadora, em razão da qualidade artística do trabalho, poderá, por liberalidade, tolerar eventuais extrapolações ao tempo estipulado no item 12.7, não podendo, porém, ser superior a seis minutos.

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12.9. Entenda-se por original e inédita, no todo ou em parte, aquela que não contenha plágio e que não tenha sido editada, gravada, registrada ou apresentada em público até a realização deste Concurso.

13. DA SELEÇÃO E APRESENTAÇÃO:

13.1. A Comissão Julgadora deverá iniciar e concluir os trabalhos nas datas aqui previstas, e, em razão da quantidade de inscrições efetuadas, poderá se prorrogável, desde que devidamente justificado.

13.2. A decisão da Comissão Julgadora em quaisquer das Etapas, é absoluta e final, e de caráter inapelável e irrecorrível, não cabendo recursos de qualquer natureza.

13.3. Após o julgamento, a obra vencedora será divulgada em ato público, em data a ser definida.

13.4. Julgado o trabalho final, a Comissão Julgadora fará lavrar ata registrando o correspondente parecer, a fim de ser remetida ao Comandante da PMPB para homologação.

13.5. O ato de aprovação do Excelentíssimo Senhor Comandante-Geral da PMPB será publicada em Boletim do Comando Geral, a fim de que a obra seja conhecida em toda a corporação.

13.6. Os originais da Canção vencedora serão entregues à Banda de Música da PMPB, para arquivo.

14. DA PREMIAÇÃO:

14.1. Aos vencedores do Concurso em cada uma das Etapas (Letra e Música), serão concedidos:

14.1.1. Prêmio em dinheiro, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

14.1.2. Concessão da Medalha Elísio Sobreira;

14.1.3. Certificado;

14.2. O prêmio em dinheiro será divido entre os autores, no caso de co-autoria.

14.3. Um coral será preparado para o canto da melodia vitoriosa, executado durante a divulgação do resultado, em local a ser definido pelo Comando da Corporação, acompanhado pela Banda de Música de PMPB, após assinatura do decreto estadual que aprovará a Canção oficial da PMPB.

15. DOS DIREITOS AUTORAIS:

15.1. O(s) autor(es) dos trabalhos vencedores cederão a propriedade intelectual da obra de pleno direito e por prazo indeterminado ao Estado da Paraíba, através da Polícia Militar, que se reservará do direito de publicar, gravar e divulgar os trabalhos premiados.

15.2. O(s) vencedor(es) das duas Etapas, elaborará seu(s) dados bibliográficos, o(s)quais deverá(ão) ser entregues à Comissão Organizadora do Concurso, para o arquivo histórico da PMPB.

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16. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS:

16.1. O ato de inscrição no referido Concurso, implicará na aceitação integral e incondicional do que dispõem o presente Edital.

16.2. Estarão automaticamente desclassificados, em caráter inapelável e irrecorrível os concorrentes que descumprirem este Edital, provocarem atos que venham prejudicar a realização do Concurso ou que sejam desrespeitosos com os outros participantes ou com os organizadores.

16.3. Os concorrentes abrem integralmente mão dos direitos sobre imagem, Letra e Música e não serão remunerados ou ressarcidos destas espécies de despesas, em hipótese alguma.

16.4. Os trabalhos recebidos, mesmo os não-classificados não serão devolvidos aos seus autores e ficarão para compor a memória histórica do processo de Concurso.

16.5. Fica vetada, antes do resultado final, qualquer manifestação pública dos participantes do Concurso.

16.6. Não serão aceitos, durante e após a vigência do Concurso, quaisquer recursos por parte dos concorrentes ou de terceiros.

16.7. A regra prevista no item 16.5 somente será excepcionada em se tratando de impugnação aos termos do presente Edital, que poderá ser interposta até o segundo dia útil antes da data prevista para recebimento dos envelopes.

16.8. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Comissão Organizadora.

16.9. Maiores informações poderão ser obtidas no Comando Geral da PMPB-PM/3, localizado na Praça Pedro Américo, s/n, João Pessoa, Fone: 3218-5964 ou 3218-5970), também poderão ser fornecidas informações através do e-mail [email protected], ou através do site: www.pm.pb.gov.br/newsite/.

16.10. Elege-se o foro da cidade de João Pessoa/PB, para conhecer e julgar eventuais disputas em torno deste Regulamento.

João Pessoa, 30 de junho de 2008.

FERNANDO ANTÔNIO F. BELTRÃO -CEL QOPM

Chefe do EMG e Presidente do COCPM

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ANEXO 1 ( Ficha de Inscrição)

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SINOPSE HISTÓRICA

A POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA, foi criada com a denominação de Corpo de Guardas Municipais Permanentes, em 03 de fevereiro de 1832, através de uma Resolução do Conselho Presidencial da Paraíba, sob a presidência do Padre Galdino da Costa Villar. Durante a sua existência a Corporação mudou de nome 12 (doze) vezes, até que em 1947, por força de dispositivo da Constituição Federal, recebeu a denominação de POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA.

A história da Corporação é mostrada pelo registro de fatos épicos e históricos que orgulham seus componentes, dignificam e enchem de glória a própria história do povo Paraibano. Durante o período Imperial, com a denominação de força Policial, a Corporação participou dos mais importantes momentos históricos da Nação Brasileira e da Província Paraibana. Em 1849, combateu os seguidores da Revolução PRAEIRA, que vencidos em Pernambuco invadiram a Paraíba, se instalando no então “ Vale de Areia”.

Pacificou a revolta popular que ficou conhecida na história como “O RONCO DA ABELHA”, que teve lugar na Paraíba em 1852, motivado pela insatisfação do povo com a adoção da exigência dos registros de nascimentos e de óbitos, e que foi interpretado como um levantamento para escravizar a população.

Em 1866, em atendimento a uma convocação do Imperador D. Pedro II, todo o efetivo da milícia paraibana, foi enviado à Capital do Império para junto às tropas imperiais, participarem da “Guerra do Paraguai”. Em 1874, a Corporação pacificou o movimento denominado “REVOLTA DO QUEBRA QUILO”, acontecimento registrado no brejo paraibano resultante da insatisfação do povo com a adesão do sistema métrico decimal e alimentada por sentimentos religiosos resultando grave insatisfação popular.

No período republicano, particularmente nas 04 (quatro) primeiras décadas do século passado, a Polícia Militar da Paraíba teve relevante papel nos acontecimentos históricos de repercussão Estadual e Nacional. Em 1911, a Corporação suplantou um movimento iniciado no Município de Monteiro, liderado pelos doutores: “João Santa Cruz e Franklim Dantas, e que objetivava depor o Governo da Paraíba. Nessa luta, a tropa miliciana era comandada pelo Sgt. Genuíno Bezerra, que se destacou pelo acerto das estratégias adotadas e pela maneira como se conduziu.

Quando, em 1926, a célebre coluna Prestes, que percorreu o Nordeste Brasileiro, ingressou em território paraibano, travou com a Polícia Militar ferrenhos combates nas cidades de Sousa, Patos e Piancó, resultando inúmeras mortes, entre os combatentes de ambos os lados, tendo se destacado nessas lutas nomes como: Cel Elizio Sobreira, os Tenentes Guedes e Benício e o Sgt. Arruda.

Em 1930, um grupo armado, liderado pelo deputado José Pereira, na cidade de Princesa Isabel, por razões políticas perturbava a ordem no sertão paraibano objetivando

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a desestabilização do Governo do Presidente João Pessoa, e provocar a intervenção Federal na Paraíba.

Nesse episódio, a Polícia Militar teve oportunidade de escrever uma das mais importantes páginas de sua história combatendo em desigualdade numérica e de material, uma vez que os revolucionários recebiam apoio do Governo Federal, a milícia paraibana, nas condições mais precárias, suplantou todos os obstáculos e garantiu a ordem institucional na Paraíba.

O Cel Elizio Sobreira, os Capitães Irineu Rangel, e João Costa, os Tenentes Guedes, José Maurício, Ademar Naziazeno e Manuel Benício, e o Sgt Elias Fernandes, foram nomes que entre tantos outros heróis se destacaram nessa luta.

Passados os acontecimentos de Princesa Isabel foi deflagrada a Revolução de 1930, que depôs Washington Luís, levou Getúlio Vargas ao poder e mais uma vez a Polícia Militar da Paraíba se faz presente no palco de grandes acontecimentos, participando ao lado de tropas federais, de lutas no interior da Paraíba e nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. O nome do Cel Elizio Sobreira, mais uma vez se destacou comandando tropas voluntárias e provisórias, inclusive no Sul do País.

Em 1931, uma companhia da Polícia Militar da Paraíba, sob o comando do Cap. José Maurício, juntamente com integrantes do 22º BC, Unidade do Exército sediada na Paraíba, participou da tomada do Quartel do Exército em Recife, que tinha se rebelado e pretendia depor o Governador de Pernambuco. Foi uma luta que durou apenas 20 horas, mas que resultou em muitas mortes.

O Estado de São Paulo, em 1932, desafiou o poder central da República se rebelando e exigindo convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, estabelecendo-se um conflito armado. Nessa ocasião tropas Militares Estaduais de todo o País se dirigiram ao Rio de Janeiro, Capital da República, para apoiar o Governo Federal, e entre essas Forças a Polícia Militar da Paraíba, se fez presente e teve destacado papel nas lutas travadas no Sul e no Norte de São Paulo, obtendo destaques nos combates “Capão Bonito”, “Jacutinga” e “Itapira”. Nesses combates ficou consagrado o nome do Maj Guilherme Falcone, que comandou as tropas paraibanas nas lutas ao Sul das terras dos Bandeirantes.

Por ocasião da Intentona Comunista, movimento revolucionário que, em 1935, pretendia depor Getúlio Vargas, marcantes acontecimentos foram registrados em Natal, Recife e Rio de Janeiro. Nessa oportunidade a Polícia Militar da Paraíba, deu prova mais uma vez do seu valor, guarnecendo as fronteiras do Estado para impedir que o movimento se estendesse à Paraíba. Uma companhia de Polícia Militar, sob o comando do Maj Elias Fernandes, deslocou-se da Paraíba e em terras do Rio Grande do Norte, deu combate aos revolucionários, que tinham ocupado o Governo naquele Estado. Restabelecida a ordem, a tropa paraibana retornou coberta de glórias e gratidão do povo Potiguar.

Durante mais de 60 (sessenta) anos, a Polícia Militar da Paraíba travou uma luta sem trégua e literalmente sem quartel, contra o cangaço, grupos de bandidos que desenvolviam atividades nefastas e funestas à sociedade, e que infestava o sertão Nordestino. Patrulhas volantes, formadas por Policiais Militares se movimentavam por todo recôncavo paraibano desde 1872 até 1938, combatendo heroicamente os mais temíveis grupos de bandidos resultando sangrentas lutas com inúmeros mortos de ambas partes. Durante a 2ª guerra Mundial, a Policia Militar da Paraíba, guarneceu o litoral e se manteve vigilante impedindo que a ação de seguidores ideológicos do Nazi-Facismo conturbassem a ordem interna no âmbito do Estado.

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Hoje a Polícia Militar da Paraíba, formada por homens e mulheres distribuídos em todo estado, vem cumprindo seu dever constitucional de mantedora da ordem pública e de prevenção da violência. As lutas atuais são travadas contra todas as formas de violência, e os heróis da atualidade são os Policiais que todos os dias, diuturnamente, expõem suas vidas a risco, em defesa e paz social, representando todo esse passado de lutas, a corporação tem como Patrono o Cel Elizio Sobreira, exemplo de bravura, retidão de conduto, honestidade, profissionalismo, espírito público e elevado sentimento de cidadania.