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Fabiana Tozo 1 VAI ABRIR UM NEGÓCIO? Quais passo devem ser dados para esta nova vida! 1. Qual será meu negócio? 2. Quem vou atender? Quem será meu cliente? 3. O que vou oferece? 4. Planejar é primordial 5. Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira 6. Recursos próprios, ou emprestados 7. Como legalizar seu negócio

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Fabiana Tozo 1

VAI ABRIR UM NEGÓCIO? Quais passo devem ser dados para esta nova vida!

1. Qual será meu negócio?

2. Quem vou atender? Quem será meu cliente?

3. O que vou oferece?

4. Planejar é primordial

5. Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira

6. Recursos próprios, ou emprestados

7. Como legalizar seu negócio

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1. QUAL SERÁ MEU NEGÓCIO? A cada dia, mais e mais pessoas estão preocupadas com sua beleza. E mais, a beleza começa a estar associada a sensação de saúde, ou seja, as pessoas procuram na estética sentirem-se com mais saúde. Os centros de estética multiplicam-se a cada dia, sobretudo nas grandes capitais. Mas o mercado ainda tem fôlego para aceitar mais estabelecimentos. Com o ingresso do público masculino e o da 3ª idade a tendência é que haja aumento continuado na procura por estes serviços ainda por alguns anos. Desde 2008, o mercado vem crescendo em ritmo acelerado, chegando a 16% em 2012. Já em julho de 2013, atingiu um faturamento de R$ 38 bilhões – isto significa que 43% dos brasileiros gastaram mais com produtos de beleza e higiene pessoal do que no ano anterior. A ABHIPEC prevê o crescimento do mercado de higiene pessoal, beleza e cosméticos em 46%, entre 2013 e 2018, quando atingirá R$ 83 bilhões. Segundo o IBGE, a população feminina brasileira deverá crescer 4.2% entre 2013-18, mas em termos de faixa etária o número de mulheres entre 15 e 34 anos deverá diminuir quase 1%, já a faixa acima de 55 anos aumentará por volta de 21% até 2018. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), em 2012, o país possuía em torno de 104.500 de unidades de franquia de beleza, ocupando o sexto lugar no mundo.

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2. QUEM VOU ATENDER? QUEM SERÁ MEU CLIENTE?

Nos últimos anos, é notório o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho. Segundo dados do IBGE, a análise por grupos etários mostrou que, em 2011, cerca de 63,9% das mulheres ocupadas tinham entre 25 e 49 anos de idade.

O crescimento do número de mulheres com carteira assinada somado ao aumento do poder aquisitivo das classes C e D provocou uma sofisticação no mercado de beleza e estética, no qual as ofertas de produtos foram ampliadas e a diferenciação dos produtos passou a ser elemento de valorização pelas consumidoras.

Esta “nova” mulher que se insere no mercado e na sociedade de forma tão contundente é a locomotiva que está puxando o crescimento do mercado de beleza e estética e modificando os paradigmas e conceitos dos salões de beleza.

Segundo dados de uma pesquisa realizada pela empresa Sophia Mind *, as mulheres estão passando por grandes mudanças comportamentais, culturais e sociais e precisam ser compreendidas profundamente para que se estabeleça com elas uma comunicação efetiva e conveniente.

*http://www.sophiamind.com/ - Pesquisa e Inteligência de marketing Feminino O objetivo da pesquisa foi avaliar a satisfação das mulheres com a aparência e entender

como ocorre o consumo de produtos e tratamentos de beleza, incluindo os realizados nos salões de beleza, como manicure e depilação. Abaixo são apresentados os principais resultados da pesquisa:

� 56% das mulheres estão insatisfeitas com sua aparência. O principal motivo é estar acima do peso ideal e o segundo é a insatisfação com o cabelo;

� A opinião de outras pessoas é importante para se sentirem bem; � 79% das mulheres usam produtos de beleza. Entre eles, os mais usados são

produtos para o cabelo, cremes hidratantes e maquiagens. O uso de alguns produtos varia de acordo com a idade. O aumento da renda familiar faz com que aumente o consumo de produtos em todas as categorias investigadas;

� O gasto médio de R$ 97,00 mensais com serviços e tratamentos de beleza é maior do que o gasto médio de R$ 80,00 unicamente com a compra de produtos de beleza.

� Quando perguntadas sobre quais itens sofreriam corte de gastos em uma situação de crise financeira, frequentar o salão de beleza seria o segundo item a ser cortado do orçamento das mulheres. A compra de produtos de beleza é um dos últimos itens indicados ao corte;

� 83% das mulheres se dizem satisfeitas com os produtos de beleza que estão no mercado atualmente, porém apenas 6% não os trocariam por nenhum outro;

� Amigas e profissionais da área de beleza são as principais fontes que apresentam novidades de produtos e, ao mesmo tempo, indicam o uso de produtos específicos.

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Fatores de influência e decisão de compra

As mulheres modernas estão cada vez mais ocupadas, querem ser atendidas sem hora marcada e não se importam em pagar mais por um produto/serviço de qualidade. Valorizam inovações e novidades e estão antenadas e conectadas às tendências da moda, beleza e estética.

Este comportamento de consumo do público feminino é um grande desafio para o negócio de salões de beleza. Os serviços de manicure são, por exemplo, os que geram maior fluxo de clientes na maioria dos salões de beleza, contudo as consumidoras possuem fidelidade à profissional que faz o serviço e não ao salão de beleza. Não é raro clientes optarem por outros salões, em alguns casos até mais distantes de seus locais de moradia ou trabalho, pelo simples fato de que a profissional que faz o serviço de manicure “migrou” para outro estabelecimento.

Esta é uma característica típica dos serviços: a inseparabilidade. Segundo Philip Kotler, os serviços apresentam quatro características principais, que afetam

enormemente a elaboração de programas de marketing: intangilidade, inseparabilidade, variabilidade e perecibilidade. Por inseparabilidade, entende-se a propriedade que os serviços possuem de serem produzidos e consumidos simultaneamente. A pessoa encarregada de prestar o serviço é parte dele. Como o cliente também está presente enquanto o serviço é executado, a interação prestador de serviço e cliente é uma característica especial do marketing de serviços.

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Tanto o prestador de serviços como o cliente afetam o resultado do serviço. O estado emocional do prestador do serviço poderá afetar a qualidade, fazendo com que o resultado seja diferente do padrão experimentado em outros momentos de consumo daquele serviço. Padronização de métodos de trabalho

Alguns tipos de serviços, também comuns em salões de beleza que já optam pela diversificação, têm reduzido o caráter de inseparabilidade com a padronização de métodos de trabalho e adoção do sistema de franquias.

O serviço de depilação é um exemplo. As redes de franquia desse tipo de serviço concorre diretamente com os salões de beleza, com a vantagem de proporcionar alguns atributos valorizados pela consumidora moderna: praticidade e agilidade.

Garantidas as condições de higiene do processo e do ambiente e o uso de produtos de boa qualidade, os atributos mais valorizados pelas mulheres tendem a ser a disponibilidade e a localização para a realização do serviço de depilação. São exatamente esses atributos os que se destacam como diferenciais das redes de franquia de depilação que ganham espaço no mercado.

Portanto, empresários e empresárias do negócio de salões de beleza devem estar atentos às novidades e tendências que surgem no mercado, bem como conhecer bem o perfil e a preferência de consumo de suas clientes. Você já fez uma pesquisa de perfil de consumo com sua cliente?

Para Diogo Demateo, empresário do ramo, em qualquer tipo de negócio é possível identificar vários tipos de cliente, e conhecer cada um deles pode facilitar muito o atendimento e as chances de satisfazê-los. Durante este primeiro ano da Bella Vida, identifiquei alguns perfis de pessoas que costumam visitar e buscar clínicas de estética: O cliente vaidoso Ele sempre quer saber sobre todos os produtos que estão sendo usados e cada detalhe do procedimento. Como é muito exigente, geralmente se afeiçoa a uma esteticista, com quem faz todos os seus agendamentos. Por isso faça de tudo para que essa funcionária esteja disponível. Isso trará também um reconhecimento e destaque profissional para ela. O cliente desligado Esse cliente chega à clínica por meio de alguma promoção em sites, como os de compra coletiva. Nem sabe o que realmente está comprando, mas gosta da foto de divulgação e do preço. Ele entra, faz o tratamento, mas raramente dá continuidade. Para conquistá-lo, não deixe que ele saia sem antes explicar a importância daquele serviço e o que ele pode ganhar e conquistar se continuar a realizá-lo. Tente mostrar também outros procedimentos que possam ter mais a cara dele. O cliente masculino e tímido Não preciso repetir que esse mito de que homem não vai a clínicas de estética já caiu há muito tempo. Ainda assim, para alguns homens, entrar em uma delas causa certo constrangimento. Para tirar esse receio bobo, explique da melhor e mais convincente forma a importância de se cuidar, de manter uma aparência bacana e o que ele conseguirá com isso. Até o mais tímido ou ortodoxo homem tem um pouquinho de vaidade. O cliente carente Esse quer ser seu amigo no momento em que coloca o pé na clínica. Ele não está atrás apenas do serviço, mas de um momento para contar eventos do seu dia a dia, compartilhar detalhes – até íntimos – da sua vida. Eles podem drenar um pouco da energia dos seus funcionários, mas são mais fáceis de lidar e de conversar. Portanto, ofereça sempre um par de ouvidos atentos para que eles se sintam acolhidos.

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O cliente fechado O oposto do carente. Qualquer demonstração de intimidade não conquistada pode afugentar esse cliente. Dê espaço para que demonstre suas vontades e o que ele realmente busca. Daí você pode trabalhar no que pode sugerir como serviço ou produtos. Diogo Demateo – Empresário

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3. O QUE VOU OFERECER? Setor da Economia

Terciário.

O setor terciário também conhecido como prestação de serviços, no contexto da economia, envolve

a comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de serviços comerciais, pessoais ou

comunitários, a terceiros.

Os serviços são definidos na literatura econômica convencional como "bens intangíveis". Em termos

de marketing, os serviços são, muitas vezes, utilizados como um meio de gerar valor ao produto. O

setor terciário da economia envolve a prestação de serviços às empresas, bem como aos

consumidores finais.

Ramo de Atividade

Serviços Pessoais

Tipo de Negócio

Prestação de Serviços de Estética

Serviços Ofertados

Procedimentos para tratamentos de alterações inestéticas da face, corpo e couro cabeludo.

O centro de estética é uma empresa prestadora de serviços como: tratamentos rápidos ou

terapêuticos, externos, que objetivando a reabilitação ou melhora estética e de saúde dos pacientes,

através de cosméticos e equipamentos diversos.

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4. PLANEJAR É PRIMORDIAL Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. Benefícios de um plano de negócios:

� O plano de negócio orienta o empreendedor a iniciar sua atividade econômica ou expandir o seu negócio.

� Permite estruturar as principais visões e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido e minimiza os riscos já identificados.

� Contribui para o estabelecimento de uma vantagem competitiva, que pode representar a sobrevivência da empresa.

� Serve como instrumento de solicitação de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, novos sócios e investidores.

� Definir claramente o conceito do negócio, seus principais diferenciais e objetivos financeiros e estratégicos

� Mapear de maneira detalhada O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos;

� Relacionar os produtos que serão oferecidos ao mercado; � Definir A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o novo negócio; � Posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido; � Mapear QUANTO será necessário investir no novo negócio, e QUANDO será o retorno

financeiro previsto; � Descrever QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como serão atingidas as metas; � Identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento

adequado; � Identificar os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o

ambiente de negócios em que se atua; � Conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e

serviços; � Analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno

sobre o capital investido

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5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO

1 Informações sobre o responsável pela proposta.

Nome :

Identidade: Órgão Emissor: CPF:

Endereço:

Bairro: Cidade: Estado: CEP:

Telefone: FAX: E-mail

Formação Profissional:

Atribuições no Empreendimento:

2 Natureza/Descrição do empreendimento:

Individual Limitada Sociedade Anônima

Razão Social:

Nome Fantasia:

CGC - Insc. Estadual Insc. Municipal

2.1.-Nome dos sócios e respectivas participações na empresa

Nome Participação

2.2. Áreas de competência tecnológica (áreas de conhecimento técnico que são dominadas)

Nome Área

2.3 Responsáveis pela gestão do empreendimento (por área).

Área Responsável

Administração

Financeira

Produção

Tecnológica

Comercial

Outras (especificar)

3 Plano estratégico 3.1 – Missão e objetivos estratégicos:

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3.2 – Ameaças e oportunidades:

3.3 – Pontos fortes:

3.4 – Pontos fracos:

4 Produtos e serviços. 4.1 – Descrição do produto/serviço.

4.2 – Foco do Negócio. (Mercado potencial e concorrência)

4.3 - Diferenciais dos produtos/serviços (em relação aos disponíveis no mercado)

4.4 – Estágio atual do desenvolvimento do produto/serviço*

FASE ESTÁGIO Estágio atual

Cronograma por semestre

1º Sem 2º Sem 3º Sem 4º Sem 5º Sem 6º Sem

01 Maturação da idéia

02 Em especificação

03 Em desenvolvimento

04 Em teste

05 Protótipo

06 Demonstração em cliente

07 Em comercialização

* Quando o projeto se referir a mais de um produto/serviço, fazer um cronograma para cada produto, separadamente.

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5) Comercialização 5.1 – Estratégias de venda e assistência técnica.

6) Plano de investimentos 6.1 – Investimentos iniciais

Descrição Valor

1. Estudo de mercado

2. Registro de marcas e patentes

3. Honorários

4. Registro da Empresa

5. Máquinas e Equipamentos

6. Móveis / Utensílios

7. Capital de giro

8. Outros (especificar)

9. Total

6.2 – Origem dos recursos (investimentos iniciais)

Valor Total Recursos próprios (%) Recursos de terceiros (%) Reinvesti mento (%)

R$

7) – Receita e custos 7.1 – Receitas operacionais

Ano 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Total

1º Ano

2º Ano

3º Ano

7.2 – Custo fixo anual (1º ano)

Descrição Valor Anual

1. Salários e encargos

2. Pró-labore

3. Taxa de Incubação

4. Taxas Diversas (Telefone, aluguel de Equipamentos, etc.)

5. Materiais Diversos

6. Manutenção e Conservação

7. Seguros

8. Depreciação

9. Outros

10. Total

7.3 – Custo variável (1º ano)

Descrição Valor Anual

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1. Matéria Prima

2. Embalagem

3. Outros insumos

4. Frete

5. Outros ( comissões, impostos, etc)

6. Total

8) Demonstrativos simplificados de resultados (1º ano)

Item Descrição Valores

1 Receita bruta (Quadro 7.1)

2 (-) Custos Fixos ( Quadro 7.2)

3 (-) Custos variáveis (Quadro 7.3)

4 Resultado Operacional (1 – 2 – 3)

5 (+) Receitas não operacional

6 (-) Despesas não operacionais

7 Lucro Bruto (4 + 5 – 6)

9 – Projeção do fluxo de caixa.

Mês Descrição

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Total

1. Receita Operacional

2. Receita não operacional

(A) Total de Entrada

3. Despesa Operacional

4. Despesa não operacional

4. Investimento

(B) Total de Saída

(C) Saldo no mês

A = (1 + 2); B = (2 + 3 + 4); C = (A – B); Total = Soma (Mês 1 à 12) 10) Indicadores 10.1 – Ponto de equilíbrio anual: Primeiro ano (se não houver previsão de receita para o primeiro ano, não

considere este item)

P.E = Custo Fixo Anual

x 100 Receita Prevista Anual – Custo Variável

10.2 – Tempo de retorno do investimento (TR) : Número de meses necessário para recuperar o dinheiro

aplicado no investimento inicial.

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TR = Investimento Inicial

x 12 Resultado operacional

11) Utilização da infra-estrutura da incubadora 11.1 – Área física necessária: 11.2 – Necessidades quanto a serviços administrativos, treinamento, consultoria, laboratórios, oficinas, etc.:

12 – Considerações finais. (Texto Livre)

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO

Introdução Este é um plano de negócio simplificado com o objetivo exclusivo de permitir a avaliação de projetos para incubação. Procure ser objetivo e coerente no preenchimento dos quadros, pois alguns estão relacionados entre eles. Após a aprovação e admissão a empresa deverá preparar um plano de negocio mais elaborado e detalhado. O planejamento e demonstrativo financeiro devem ser projetados prevendo-se o funcionamento da empresa após a comercialização dos produtos e serviços propostos. Os custos apropriados no período de desenvolvimento dos produtos e/ou serviços propostos deverão ser considerados como investimento próprio ou reinvestimento, apurando-se as receitas com prestação de serviços e/ou comercialização de produtos que não sejam do projeto a ser desenvolvido.

1. Informações sobre o responsável pela proposta.

Destina-se ao fornecimento de dados pessoais do proponente e de suas atribuições no projeto proposto.

2. Natureza / Descrição do empreendimento.

Destina-se ao fornecimento de dados da empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto. Se a empresa já existe formalmente, preencher os campos solicitados. Caso não haja empresa constituída, informar apenas a forma jurídica da futura empresa e assinalar no campo “Razão Social” – Empresa a ser

constituída.

2.1 – Nome dos sócios e respectiva participação na Empresa. Objetiva identificar a composição societária da empresa, quando existente, quanto a participação (%) de cada sócio no capital social.

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2.2 – Áreas de competência tecnológica. Neste item deseja-se identificar as áreas de conhecimento técnico que são dominadas pelo proponente e outras pessoas envolvidas com o projeto (não é necessário que essas pessoas detenham ou venham a deter cotas de capital da empresa existente ou a ser constituída). 2.3 – Responsáveis pela gestão do empreendimento. Destina-se a explicitação das pessoas que serão responsáveis pelas diversas funções da empresa existente ou a ser criada. No caso em que, para determinadas áreas, o responsável não esteja identificado, informar no campo apropriado a expressão “a identificar”. Observar que não é obrigatório que os responsáveis pelas diversas áreas, tenham participação no capital da empresa existente ou a ser constituída.

3. Plano estratégico

3.1 – Missão e objetivos estratégicos. Destina-se a definição da missão - a razão de ser – da empresa, existente ou a ser constituída. Os objetivos estratégicos representam um conjunto de objetivos de médio e longo prazos que devem ser perseguidos e estar em sintonia com a missão definida. 3.2 – Ameaças e oportunidades. O proponente deve indicar nesse campo os fatores externos à empresa (existente ou a ser constituída ) que possam afetar positivamente ( oportunidade ) ou negativamente ( ameaças) o desempenho da empresa. 3.3 – Pontos fortes. Destina-se a identificação de fatores internos ao empreendimento que representam vantagens comparativas da empresa 3.4 – Pontos Fracos. Destina-se a identificação de fatores internos ao empreendimento que representam desvantagem ou carências da empresa.

4. Produtos e serviços.

4.1 – Descrição do produto / serviço. Neste campo devem ser adequadamente detalhados os produtos e/ou serviços que resultarão do projeto proposto. Observar ser importante que cada um dos produtos e/ou serviços, resultante do projeto proposto, sejam identificados e descritos com toda clareza, destacando-se suas definições de utilidade e funcionalidade. 4.2 – Foco do negócio. Este campo está destinado à explicitação dos mercados a serem explorados pela empresa existente ou a ser constituída , agregado às informações relativas aos principais clientes potenciais e ao nível de concorrência existente nos mercados mencionados. É desejável que, quando possível, o tamanho dos mercados sejam quantificados, mesmo que de forma aproximada e, os principais concorrentes sejam identificados. 4.3 – Diferenciais dos produtos / serviços. Destina-se a informações referentes às características dos produtos e/ou serviços que serão comercializados e que conferem vantagens comparativas em relação àqueles existentes no mercado.

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4.4 – Estágio atual de desenvolvimento dos produtos e/ou serviços. O quadro apresentado deve ser elaborado para cada produto e/ou serviços que resulte do projeto proposto, mencionando o seu estágio atual (marque um “X” na coluna “estágio atual”) e sua evolução nos períodos de desenvolvimento (marque com um “X” no período correspondente a evolução de cada etapa).

5. Comercialização.

5.1 – Estratégia de venda e assistência técnica. Neste campo deve ser mencionada a estratégia de vendas a ser adotada pela empresa (existente ou a ser criada), destacando-se as formas de comercialização ( Exemplo: vendedores próprios, telemarketing, vendas a varejo ou atacado, e-commerce, etc.), e as formas de assistência pós venda.

6. Plano de investimentos.

6.1: Investimento inicial. Neste quadro devem ser mencionados os investimentos a serem realizados nos primeiros doze meses que sucederem a incubação do projeto. Assim, gastos com estudos de mercado, proteção intelectual (registro de marcas e patentes ou direitos de autor), honorários de advogados, contadores, despachantes, etc., e outros desembolsos necessários à constituição da empresa, devem ser aqui considerados. Dispêndios efetuados com a aquisição de máquinas, equipamentos, software, móveis e utensílios, devem também ser indicados neste quadro, nos campos correspondentes. Os desembolsos necessários para fazer frente aos custos que alavancam a operação da empresa, são investimentos circulantes que devem ser classificados como capital de giro. 6.2 – Origem dos recursos. Neste quadro, o valor total (1ª coluna), refere-se ao total dos investimentos iniciais, extraído da linha 9 do quadro 6.1. Nas colunas seguintes devem ser indicados (em termos percentuais) as frações de recursos provenientes dos próprios cotistas (recursos dos sócios, família, amigos), de terceiros (empréstimos bancários, financeiras e outros) e aqueles decorrentes de reinvestimentos feitos a partir de recursos gerados no próprio empreendimento, quando for o caso.

7. Receitas e custos

7.1- Receitas operacionais Destina-se a previsão de receitas decorrentes da comercialização dos produtos/serviços gerados com a implementação do projeto proposto, ou seja, após sua incubação. As receitas relativas ao primeiro ano devem ser estimadas para cada um dos seus quatro trimestres e, as do segundo e terceiro anos, apenas em termos anuais. 7.2 Custos fixos anuais Este quadro destina-se a identificação dos custos fixos previstos para os doze meses subseqüentes ao da incubação do projeto. Deve-se considerar valores a serem despendidos com salários e encargos de pessoal contratado, pró-labore dos sócios, taxa de incubação ( a ser informada ao proponente pela incubadora), pagamento de contas diversas ( telefone, aluguel de equipamentos etc..), aquisição de materiais de consumo, manutenção e conservação de máquinas e equipamentos, prêmios de seguro e depreciação de máquinas, equipamentos, instalações, veículos e outros investimentos em bens duráveis. 7.3 Custos variáveis

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Destina-se ao registro dos custos que são afetados pelo volume de produção ( produtos e/ou serviços) e vendas tais como aqueles relativos a aquisição de matérias primas e outros insumos de produção, materiais de embalagem, transporte ( fretes), bem como, de outras despesas que estejam diretamente relacionadas ao volume de produção e/ou vendas. 8- Demonstrativo de resultados ( Primeiro ano)

No quadro apresentado devem ser explicitados os valores relativos aos resultados operacionais previstos para os doze meses que se seguirem ao da incubação do projeto, ou seja:

• Receita bruta total no primeiro ano ( extraída do quadro 7.1 )

• Custos fixos anuais ( extraído da linha 10 do quadro 7.2 )

• Custos variáveis anuais ( extraído da linha 6 do quadro 7.3 ) Devem também ser mencionados resultados não operacionais que possam ser previstos tais como rendimentos de aplicações financeiras, venda de ativos e outras receitas não diretamente ligadas a operação da empresa existente ou a ser criada. 9- Projeção do fluxo de caixa

Este quadro tem por objetivo o fornecimento de informações relativas ao fluxo de caixa estimado nos doze primeiros meses subseqüentes ao mês de incubação do projeto. O proponente deve, portanto, indicar por estimativa, a cada mês, os valores das receitas e despesas operacionais e dos investimentos a serem realizados neste período. Observar que os valores mencionados na coluna “Total” devem ser compatíveis com aqueles indicados nos quadro 7.1 ( Receita do primeiro ano ); 7.2 e 7.3 ( total dos custos fixos e variáveis) e 6.1 (investimentos).

10- Indicadores

Neste item calculam-se indicadores de avaliação quanto ao faturamento mínimo e o tempo de retorno do investimento. 10.1 – Ponto de equilíbrio: Primeiro ano

Corresponde ao valor do faturamento, para que a empresa possa cobrir, exatamente, os seus custos (custo fixo + custo variável), ou seja, atingir um lucro operacional igual a zero.

Ponto de Equilíbrio =

Custo Fixo (linha 10 do quadro 7.2)

X 100 Receita (Total 1º ano do quadro 7.1) – Custo Variável (linha 6 do quadro 7.3)

O Ponto de equilíbrio é um percentual sobre a Receita Prevista. Obs.: Se não houver previsão de receita para o primeiro ano, não considere este item.

Exemplo: Para Receita Prevista = R$ 5.000,00; CF = R$ 1.000,00; CV = R$ 2.500,00.

Ponto de Equilíbrio = 1.000,00

X 100 = 40% 5.000,00 – 2.500,00

Assim, o ponto de equilíbrio para esta empresa é de 40% sobre a receita prevista, o que corresponde ao faturamento mínimo de R$ 2.000,00. 10.2 – Tempo de retorno (Payback)

É o tempo necessário para se recuperar o dinheiro aplicado no investimento inicial. O tempo calculado em número de meses deve-se arredondar para cima o resultado encontrado.

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TR =(meses) Investimento Inicial (linha 9 do quadro 6.1)

x 12 Resultado operacional (linha 4 do quadro 8)

Ex. Investimento = R$ 12.000,00; Lucro no ano = R$ 10.000,00. Tempo de retorno será 12.000,00/10.000,00 = 1,2 x 12 = 14,4 – arredondar para 15 meses.

11- Utilização da infra-estrutura da Incubadora. Neste item indique a área física e os serviços de apoio necessários para o desenvolvimento do projeto apresentado. 12- Considerações finais. Comentários, considerações e justificativas que sejam relevantes para o desenvolvimento do projeto e sobre as expectativas de apoio da Incubadora. Se necessário, reforce alguns conceitos que considere importante e/ou que não tenham sido abordados no plano.

ANEXOS 6.1 – Custos pré – operacionais

1. Pesquisa de Mercado

2. Registro de Marcas

3. Honorários (Advogado, desenvolvimento marcas, consultores)

4. Registro da Empresa

5. Outras despesas (Transportes, cópias, diversos)

6.2 – Investimento fixo

1. Máquinas e equipamentos

2. Móveis e utensílios

3. Veículos

4. Imóveis

6.3 – Custos 6.3.1 – Custos Fixo Mensal

Descrição Valor Mensal

1. Salários e encargos

2. Pró-labore

3. Taxa de Incubação

4. Taxas Diversas (luz/telefone/água)

5. Materiais Diversos ( Material escritório, limpeza, propaganda)

6. Manutenção e Conservação

7. Seguros

8. Depreciação

9. Outros (% sobre subtotal) 5%

Total

6.3.2 – Custo direto de produção Mensal (Custos variáveis)

Descrição Valor Anual

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1. Matéria Prima

2. Embalagem

3. Outros insumos

4. Frete

5. Outros (comissões, impostos, etc.)

Total

Resumo Investimento Inicial

Descrição Valor

1. Despesas pré – operacionais

2. Investimento fixo

3. Capital de giro 3a + 3b + 3c

3.a. – Custos diretos 3.b. – Custos fixos 3.c. – Fundo de caixa (Reserva de capital)

Total

8. Demonstrativo simplificado de resultados (1º ano)

Item Descrição Valores

1 Receita bruta Valor previsto (1)

2 (-) Deduções Comissão + impostos (2)

3 Receita líquida (1 – 2 ) = (3)

4 (-) Custo do produto vendido M.D.O + Material direto (4)

5 Margem de contribuição (3 – 4) = 5

6 (-) Despesa operacional Soma (6.1 a 6.3) = 6

6.1 – Despesa administrativa 6.1

6.2 – Despesas gerais 6.2

6.3 – Depreciação 6.3

7 Resultado Operacional (5 – 6) = 7

8 Receitas Financeiras 8

9 (-) Despesas Financeiras 9

10 Resultado antes do I.Renda 7 + 8 – 9 = 10

11 (-) Imposto de Renda = x% (x% * (10) = 11

12 Lucro Líquido = 10 - 11

9. Fluxo de caixa - (Controle financeiro de curto prazo) São previsões de entradas e saídas dos recursos financeiros no caixa da empresa. Pode ser diário, semanal, mensal e anual.

Exemplo:

Descrição Período I Período II Período III Período IX

1. Saldo caixa inicial X0 C0 C1 C2

2. Total de entradas A0 A1 A2 A3

3. Total de saídas B0 B1 B2 B3

4. Saldo atual C0 = X0 + A0 – B0 C1 C2 C3

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Impostos incidentes sobre as operações

Tipo de Empresa ICMS ISS IPI PIS COFINS

Prestadora de serviços NÃO SIM NÃO SIM SIM

Comércio SIM NÃO NÃO SIM SIM

Indústria NÃO NÃO SIM SIM SIM

Comércio e Industria SIM NÃO SIM SIM SIM

Depreciação

Recursos Vida útil % / ano

Obras civis 25 a 30 anos 3.50

Instalações 10 anos 10.00

Software 4 anos 25.00

Equipamentos 5 anos 20.00

Máquinas 10 anos 10.00

Móveis e utensílios 10 anos 10.00

Veículos 5 anos 20.00

Investimentos Inicial 6.1 - Despesas Operacionais : Gastos que antecedem o Funcionamento da Empresa. 6.1.1 – Estudo de Mercado 6.1.2 – Registro de Marcas 6.1.3 - Honorários 6.1.4 – Registro da Empresa. 6.2 – Investimentos Fixo : Gastos com aquisição e instalação de máquinas e equipamentos, imóveis, obras e reformas, veículos, etc. Constituem o Patrimônio da Empresa. 6.2.1 - Imóveis 6.2.2 - Veículos 6.2.3 – Máquinas e Equipamentos 6.2.4 – Móveis / Utensílios 6.2.5 – Capital de Giro Inicial: Gastos operacionais necessários para início da atividade da empresa. São despesas com aluguel, pró-labore, salários e encargos, telefone, luz, materiais diversos, etc. que são bancados pelo empreendedor, até o início do recebimento das vendas efetuadas. 6.2.5.1 – Estoque de matéria prima. 6.2.5.2 – Custo Fixo 6.2.5.3 – Reserva (Fundo de caixa)

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6. RECURSOS PRÓPRIOS, OU EMPRESTADOS Passo a passo para obter crédito 1. Identificar a Necessidade de Crédito Ter claro qual o valor do financiamento e qual será a finalidade do recurso pretendido (máquinas, equipamentos, compra matéria prima, aumento da estrutura física, etc.). 2. Buscar Informações e Escolher a Instituição Financeira Busque informações sobre as linhas de financiamento que melhor se enquadram nas necessidades de crédito identificadas no 1º passo e quais instituições financeiras operam com tais linhas. Não esqueça: As condições (custos, prazos, limites, etc.) podem variar bastante de banco para banco. 3. Analisar os Fatores de Restrição É fundamental estar com todos os fatores de restrição (situação legal, garantias, capital próprio, etc.) adequados as necessidades das instituições financeiras. 4. Elaborar o Plano de Negócios Você terá que mostrar ao banco que este projeto é financeiramente viável. A melhor ferramenta para fazer isto é o Plano de Negócios. Não esqueça: Algumas instituições financeiras solicitam que o estudo da viabilidade do projeto seja realizado com uma ferramenta da própria instituição. 5. Efetuar o Pedido de Financiamento Você deverá ir até a instituição financeira e apresentar ao gerente de Pessoa Jurídica a documentação necessária *, as garantias solicitadas e o plano de negócios, mostrando a viabilidade do projeto. Após estes procedimentos a instituição financeira analisará o projeto e retornará confirmando a liberação ou restrição ao financiamento. DICAS Priorize financiar máquinas e equipamentos, preservando recursos próprios para capital de giro. Nas linhas de financiamento para investimentos fixos os limites são maiores, os custos são menores, os prazos de pagamento são maiores e as garantias são facilitadas. Um bom histórico de relacionamento com a instituição financeira influencia positivamente. Procure entrar em contato com o banco onde você já é cliente e avalie as condições oferecidas. Claro, não deixe de pesquisar outras opções. O banco quer correr o mínimo de risco possível. Por isso, é fundamental elaborar um estudo com a análise de mercado, produto, operação e finanças, mostrando a viabilidade do projeto e a sua capacidade de pagamento.

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7. COMO LEGALIZAR SEU NEGÓCIO 7.1. Definição do Tipo de Empresa 7.1.1) Empresário (Individual) Empresário: é a pessoa que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais, ou seja, que não dependam de graduação superior para seu desempenho. É a antiga Firma Individual, e o seu registro é realizado na Junta Comercial. 7.1.2) Sociedade Empresária Limitada Sociedade Empresária Ltda.: é a sociedade que possua dois ou mais sócios e que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais. 7.1.3) Sociedade Simples Limitada Sociedade Simples Ltda.: é a sociedade que possua dois ou mais sócios e que trabalha com atividades intelectuais, ou seja, de natureza científica, literária ou artística. 7.2. Tipos de Participação 7.2.1) Sócio-administrador O sócio-administrador é aquele que efetivamente desempenha funções dentro da empresa e é responsável pela administração da mesma. Recebe 'pró-labore', assina e responde legalmente pela Pessoa Jurídica (empresa). Todos os sócios podem ser administradores ou não. No caso de nenhum dos sócios desempenharem esta função, um terceiro deverá ser nomeado Administrador, sendo que o Contrato Social deverá prever esta situação. 7.2.2) Sócio-quotista Este tipo de sócio não trabalha na empresa, não retira 'pró-labore', mas participa de lucros e prejuízos do negócio e responde pelos atos da Pessoa Jurídica, em solidariedade com os outros sócios. 7.3. Situação do titular ou do(s) sócio(s) 7.3.1) Funcionário Público Na maioria dos casos, o funcionário público está impedido pelo seu Estatuto de Servidor de ser sócio-administrador ou titular de firma do tipo Empresário. Geralmente, ele poderá ser somente sócio-quotista. Para saber desta possibilidade, é necessário consultar a entidade para qual trabalha. 7.3.2) Aposentado por invalidez O aposentado por invalidez não pode ser sócio-administrador de uma empresa ou titular de empresa individual (Empresário), apenas sócio-quotista. 7.3.3) Participação em outra empresa Não é vedada a participação de uma pessoa em mais de uma empresa, mas existem implicações para fins tributários (Simples Nacional). Para tanto, verificar art. 3º da LC 123/06. O que é vedado é uma pessoa ter duas empresas do tipo Empresário em seu nome.

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7.4. Nomes 7.4.1) Nome Fantasia Este nome é o nome inventado para a empresa e é por este nome que a empresa será conhecida no mercado. O nome fantasia serve também para identificar e distinguir seus produtos e serviços de outros já existentes no mercado. Pode ser também uma marca, devidamente registrada e protegida no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Para verificar se o nome que você quer utilizar não está sendo utilizado por outra empresa, pesquise a base de marcas no site do INPI. 7.4.2) Nome Empresarial No caso de Empresário Individual, será adotado o nome civil do titular. Esse nome pode ser por extenso ou abreviado, não podendo abreviar o último sobrenome, nem excluir qualquer dos componentes do nome. Não constituem sobrenome: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho etc. Caso o empresário possua um nome bastante comum, poderá utilizar uma partícula que o diferencie, como um apelido ou a definição da atividade. Ex: José Carlos do Nascimento; J. C. do Nascimento; José Carlos do Nascimento – Bar. No caso de Sociedade Empresária Ltda, o nome empresarial é constituído por uma Razão Social ou por uma Denominação Social. A Razão Social é o nome civil completo ou abreviado de um dos sócios, acrescido de "& companhia", ou "& CIA", para indicar a existência de outros sócios, além da palavra "limitada", por extenso ou abreviada. Pode também ser composta pelo sobrenome de mais de um dos sócios. Ex: Antonio Ribas de Oliveira & Cia. Ltda.; Oliveira & Cia. Ltda.;Oliveira & Irmãos Ltda.;Oliveira, Murici & Santos Ltda. Já a Denominação Social é composta por uma expressão de fantasia ou termo criado pelos sócios, pelo objetivo social da empresa (atividade) acrescido ao final a palavra "limitada", abreviada ou por extenso. Ex: Beta Mercearia Ltda.; Lancheria Alfa Ltda.; Antonio Oliveira Padaria Ltda. Lembramos que o nome empresarial não pode incluir ou reproduzir sigla ou denominação de órgão público da administração direta, federal, estadual ou municipal, bem como de organismos internacionais. No caso de Sociedade Simples, o nome deve utilizar os mesmos princípios da Sociedade Empresária Ltda. para a sua formação, podendo ser Razão ou Denominação Social, mas devendo incluir a expressão Sociedade Simples ou S/S antes da expressão LTDA. Ex: Psico Serviços de Psicologia Sociedade Simples LTDA.;Serviços de Psicologia Psico S/S Ltda.; Lima & Silva S/S Ltda. 7.5. Capital Social O capital social é a primeira fonte de recursos da empresa em moeda corrente. É o valor que a empresa utilizou para iniciar suas atividades e enfrentar suas primeiras despesas, como compra de equipamentos, matéria-prima, instalações, divulgação etc. 7.6. Atividades Uma empresa pode ter tantas atividades quantas quiser. Alguns setores, como por exemplo, os serviços de turismo, não podem trabalhar com mais de um ramo de atividade. Tudo depende da legislação específica existente. Assim, é necessário especificar exatamente quais atividades serão desenvolvidas por sua empresa. Os ramos de atividades são: Indústria: Empresas que trabalham com a produção de bens Comércio Atacadista: Empresa que trabalha com venda de mercadorias, para empresas que revenderão os produtos. Comércio Varejista:

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Empresa que trabalha com venda de mercadorias diretamente ao consumidor final Prestação de Serviços: São empresas que prestam serviços, tanto para pessoas físicas, quanto jurídicas. As atividades da empresa são definidas pelo CNAE (Código Nacional de Atividade Econômica). Estes códigos podem ser definidos e consultados na página de Internet: www.cnae.ibge.gov.br 7.7. Cópias de Documentos 7.7.1) Cópia autenticada do RG e CPF do titular, no caso de Empresário Individual, ou do(s) sócio(s)–administrador(es), em caso de Sociedade. Também são aceitas cópias de documentos de conselhos profissionais e carteiras de habilitação. Autenticada significa que a cópia do documento deve ter o reconhecimento de algum cartório ou tabelionato. 7.7.2) Cópia do comprovante de endereço da empresa Este documento será utilizado para a emissão do Alvará de Funcionamento. Existem basicamente dois tipos de alvarás: Alvará de Localização - é aquele onde a empresa realmente funcionará, como por exemplo, uma loja, e: Alvará de Ponto de Referência - é aquele onde a empresa utilizará o endereço residencial de um dos sócios ou do titular da empresa individual, apenas como ponto de referência. Este tipo de alvará é freqüentemente utilizado por empresas prestadoras de serviço. Importante: o Ponto de Referência serve apenas para recebimento de cartas ou telefonemas, não poderá haver atividades da empresa no endereço. Como comprovante de endereço são aceitas contas de luz, água, IPTU, telefone, contrato de locação do imóvel, dentre outras. 7.8. CONSULTAS PRÉVIAS Antes de iniciar a abertura de sua empresa você deve consultar a situação dos sócios, pesquisar o nome da futura empresa, pedir o boletim informativo do imóvel onde o negócio irá funcionar, consultar licenças necessárias, enfim, tomar uma série de providências para não travar o processo de abertura do seu empreendimento. É bom lembrar que a partir da abertura, o seu negócio vai precisar manter em dia os tributos e obrigações. Algumas atividades exigem licenças e registros especiais e específicos (Ambiental, Saúde Municipal ou Estadual, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária etc.). Checar o Novo Código Civil – que proíbe de manter sociedade entre pessoas casadas pelos regimes de Comunhão Universal de Bens ou Separação Obrigatória de Bens – também é importante. Portanto, ter o acompanhamento de um profissional de Contabilidade é uma medida segura e eficiente para o bom andamento do negócio e para a correta definição do tipo de empresa e melhor forma de tributação. Veja aqui as consultas em cada órgão e aproveite para iniciar a verificação! Receita Federal Pendências no CPF dos sócios, erros de grafia ou alteração dos nomes. http://www.receita.fazenda.gov.br 7.8.1. Junta Comercial do Rio Grande do Sul Você protocola na Junta Comercial ou em seus escritórios regionais o seu pedido de verificação do nome da empresa. Você consulta antecipadamente se existe outra empresa, registrada como o mesmo nome empresarial que não pode ser adotado por mais de um empreendimento no mesmo Estado da federação.

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http://www.jucergs.rs.gov.br 7.8.2. Secretaria Estadual da Fazenda do Rio Grande do Sul O registro é obrigatório para empresas de comércio, indústria e serviços de telefonia, fornecimento de energia elétrica e transportes intermunicipal e interestadual. Aqui é possível verificar se existe alguma restrição que impeça a abertura de uma empresa por meio da Certidão Negativa de Débito. É considerada restrição, a inadimplência, ou seja, o não pagamento de algum tributo, por exemplo, o IPVA. http://www.sefaz.rs.gov.br 7.8.3. Secretaria Municipal da Fazenda de Porto Alegre Aqui você solicita pela Internet, a Certidão Negativa de Débito correspondente a Porto Alegre. Para os demais municípios do Estado, consultar a Prefeitura local. O registro junto a Secretaria Municipal da Fazenda é obrigação de empresas prestadoras de serviços de qualquer natureza. O órgão é responsável pelo recolhimento do ISSQN (Imposto Sob Serviços de Qualquer Natureza), cuja alíquota varia entre 2 e 5% em todo o Estado, mas é a Prefeitura local quem estabelece qual percentual será aplicado na região. http://www.portoalegre.rs.gov.br/smf/issqn/Certidao/CertidaoPar.asp 7.8.4. Secretaria Municipal da Produção Indústria e Comércio Aqui você verificará se é possível ou não estabelecer determinada atividade no imóvel escolhido na capital gaúcha. Para outros municípios, procure a Prefeitura Local. As demais secretarias do município como as de Saúde, Meio Ambiente, Planejamento, Obras e Viação, poderão estar envolvidas no processo de legalização de uma empresa, tudo vai depender da atividade desenvolvida. Em alguns ramos, além de todos os registros mencionados até agora, poderão ser necessárias outras licenças, como a da Vigilância Sanitária, Embratur, Emater, Polícia Federal, entre outras. 7.3. REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL OU DO REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO

O Contrato entre os sócios é o instrumento que regerá a empresa, mostrando as responsabilidades, direitos e deveres de seus membros e de terceiros. Algumas cláusulas são obrigatórias, outras facultativas. O Contrato Social também faz referência aos dados cadastrais da empresa e das pessoas que compõem a sociedade, bem como as atividades que serão desenvolvidas pela mesma. Um contrato de Sociedade Empresária Limitada deverá ser registrado na Junta Comercial do Estado. Por sua vez, o contrato de Sociedade Simples Limitada é registrado no Cartório de Pessoas Jurídicas. Já o Requerimento de Empresário é o documento que substitui o contrato social para o tipo de empresa Empresário e, o seu registro, também é realizado na Junta Comercial. 7.3.1. Cartório de Pessoas Jurídicas No Cartório de Pessoas Jurídicas você deve encaminhar a seguinte documentação:

� Contrato social em 2 (duas) vias, com todas as assinaturas reconhecidas. O cartório não faz o reconhecimento das assinaturas. Isto deve ser feito em algum Tabelionato.

� Requerimento para arquivamento do contrato social. � Declaração de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), se for o caso, com

reconhecimento das assinaturas. � Requerimento para arquivamento da Declaração de ME ou EPP. � Junta Comercial � Contrato Social

Para constituir a empresa na Junta Comercial, o empreendedor deverá reunir toda a documentação abaixo, pagar as taxas de registro e encaminhá-los no protocolo da Junta Comercial:

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� Contrato social assinado pelos sócios, em 3 (três) vias. Caso não se enquadre na LC 123/06 (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa), deverá constar o visto de um advogado no contrato.

� Ficha de Cadastro Nacional - FCN, folhas 1 e 2 [1 (uma) via de cada]. � Declaração de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), se for o caso, em 3 (três)

vias. � Cópia autenticada do RG e CPF do(s) sócio(s)-administrador(es). � Cartão protocolo da Junta Comercial. � Capa de processo do órgão, disponível diretamente na Junta Comercial, 1 (uma) para o contrato e

outra para o enquadramento, se for o caso. � Taxas de registro pagas no Banrisul e impressas no site da Junta – GA: R$ 60,00 / DARF: R$ 5,06.

É importante contar com a orientação de um profissional ao elaborar o contrato que deve atender às exigências do Código Civil. Desta forma os empreendedores não perderão tempo, pois cada vez que este documento é encaminhado e não estiver de acordo com o exigido, será devolvido para correção. 7.3.2. Requerimento de Empresário Para inscrever a empresa na Junta Comercial, o empreendedor deverá reunir a documentação abaixo, pagar as taxas de registro e encaminhá-los no protocolo da Junta Comercial:

� Para se gerar o Requerimento de Empresário, é necessário entrar no site da Junta Comercial do RS (http://www.jucergs.rs.gov.br) e baixar o programa que gera este requerimento. O nome do programa é Requerimento de Empresário. Desta forma, depois de baixar o sistema e instalá-lo no computador, deverá se preencher os dados solicitados no requerimento, enviá-los para a Junta através deste mesmo sistema e após, imprimir a documentação.

� A Declaração de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), se for o caso, também já será impressa através deste mesmo sistema. Para isso, assinalar a opção desejada (ME ou EPP) ao gerar a documentação.

� Capa de processo, comprada diretamente na Junta Comercial, 1 (uma) via para o Requerimento de Empresário e 1 (uma) via para o enquadramento, se for o caso;

� Cartão protocolo, impresso pelo sistema; � Cópia autenticada da carteira de identidade e CPF do titular; � Taxas de registro pagas no Banrisul e impressas pelo sistema – GA: R$ 35,00/DARF: R$ 2,05;

7.4. CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURIDICA

O CNPJ é um cadastro expedido pela Receita Federal. Toda Pessoa Jurídica (empresa) é obrigada a inscrever-se. Sem o CNPJ, a empresa está impedida de abrir conta bancária, realizar compras de fornecedores, emitir nota fiscal, participar de licitações, obter alvará e os demais registros.

A Junta Comercial do Rio Grande do Sul e a Receita Federal do Brasil possuem um convênio para realizar a inscrição da empresa no CNPJ. Para tanto, é necessário que se siga os passos abaixo:

� Primeiro, é necessário gerar um pedido que se chama Documento Básico de Entrada do CNPJ (DBE). Para gerar este documento, é necessário efetuar o download de dois programas fornecidos gratuitamente pela Receita Federal do Brasil: CNPJ (verificar última versão) e RECEITANET (verificar dicas de preenchimento, envio e impressão do DBE – no site da Receita: http://www.receita.fazenda.gov.br);

� Após gerar o DBE, imprimi-lo em 1 (uma) via, assiná-lo e enviá-lo juntamente com contrato social ou requerimento de empresário para a Junta Comercial, pois assim que a Junta aprovar o documento irá transmitir para a Receita Federal o DBE para receber o número do CNPJ da empresa;

� Quando o DBE é gerado, é salvo no drive C: do seu computador um recibo de entrega do DBE. Com os números deste recibo você fará a pesquisa no site da receita para buscar o número do CNPJ.

� Visite o site abaixo e faça o download dos programas do CNPJ. http://www.receita.fazenda.gov.br

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7.5. INSCRIÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAL

A Inscrição Estadual é expedida na Secretaria Estadual da Fazenda e é obrigatória para empresas de comércio, indústrias e serviços de telefonia, distribuição de energia elétrica, transportes interestaduais e intermunicipais. Para a obtenção da inscrição estadual no CGC/TE (Cadastro Geral de Contribuintes do Tesouro do Estado), a empresa deverá solicitar a sua inscrição via internet. Para isso, é necessário ter um contador, e este deve estar pré-autorizado (ter senha de acesso) na Secretaria Estadual da Fazenda, pois é ele quem fará a solicitação de inscrição.

Existem exceções. Para tanto, consultar diretamente a Delegacia da Fazenda Estadual da região. Se a sua empresa também irá prestar serviços, deve se inscrever na Secretaria da Fazenda Municipal.

Para a inscrição de empresas no município de Porto Alegre, é necessária a seguinte documentação: � Requerimento do empresário ou contrato social registrado; � Inscrição na Receita Federal - CNPJ; � Cópia do enquadramento de microempresa ou empresa de pequeno porte registrado; � Cópia do RG e CPF do titular ou do sócio-administrador; � Ficha de inscrição da Secretaria Municipal da Fazenda FID 1 e FID 2 – 2 (duas) vias de cada; Para empresas de Porto Alegre a inscrição Municipal é feita através de um convênio com a Junta

Comercial. Por isso, antes de enviar a documentação acima para a Secretaria Municipal da Fazenda, verifique pelo site da Fazenda se não foi gerada inscrição pelo convênio. Visite o site abaixo e baixe os formulários do item 5. http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smf/default.php?p_secao=63 7.6. REGISTRO DO ALVARÁ

O penúltimo passo é a inscrição da empresa na Prefeitura do Município para fins de obtenção do Alvará de Funcionamento.

Como os procedimentos para a inscrição variam de acordo com a legislação de cada município onde a empresa irá se estabelecer, é preciso buscar informações na Prefeitura Municipal de sua cidade e encaminhar toda a documentação necessária. Um Alvará ou uma Licença para Funcionamento pode conter mais de uma atividade licenciada para um mesmo local.

Obrigatório para todas as empresas, em Porto Alegre o documento é concedido pela SMIC – Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio. O Alvará pode ser de localização (ponto comercial) ou de ponto de referência (sem atividade no local, normalmente concedido para empresas prestadoras de serviços). Mas a SMS – Secretaria Municipal da Saúde, também concede alvará para atividades de clínicas médicas, farmácias, bancos de sangue, estéticas, empresas que manipulem ou simplesmente comercializem alimentos, desde que estejam adequadas às exigências da legislação vigente do setor. Mas, a legalização de uma empresa pode envolver ainda outras licenças. O que define esta necessidade é a atividade a ser desenvolvida. 7.7. REGISTRO EM SINDICATOS

A legislação sindical em vigor no País estabelece a necessidade de coordenação, proteção e representação legal de categorias econômicas ou atividades exercidas pelas empresas. Cada atividade empresarial possui a sua representação sindical. Identificando a atividade principal da empresa, se identifica o sindicato correspondente a ela. Para esta entidade é recolhido anualmente, o imposto sindical patronal. Não esqueça que o trabalho do sindicato é proteger a sua empresa e garantir um bom futuro para os seus negócios. Busque o seu sindicato antes mesmo de registrar a empresa, para verificar informações quanto a exigências e taxas.

Caso exista alguma dúvida em relação a definição do seu sindicato patronal, consulte o site do Conselho de Organização Sindical.

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Daqui pra frente, os passos devem ser firmes e bem planejados. Conte sempre com o Sebrae para auxiliá-lo nesta caminhada. Boa sorte e sucesso no seu novo empreendimento.

REFERÊNCIAS http://portal2.pr.sebrae.com.br/PortalInternet/Destaques/Melhorando-minha-empresa/Pesquisa-de-mercado http://www.sebrae.com.br/uf/rio-de-janeiro/quero-abrir-um-negocio/ideias-de-negocios GARBER, Rogério. Inteligência competitiva de mercado. São Paulo: Madras,2001. AGUIAR, Marco Antonio Souza. Manual básico de pesquisa de mercado. São Paulo: Edição Sebrae, 1998. KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1994