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Magazine "Tive um final digno" Guia do Mundial da FIFA de sub20 | Vítor Pereira ao raio x | 1938 O tricampeonato do Benfica | Campeonato da Europa de sub21 Balanço | Transferências das melhores ligas europeias | Taça das Confederações | Final da NBA Miami Heat campeões |

Vantagem Numérica 4

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Entrevista Jupp Heynckes Vítor Pereira ao raiox Mercado de transferências Taça das Confederações Guia do Mundial de sub-20 Europeu de sub-21 Campeonato Nacional de 1938 Rui Costa vence Volta à Suíça NBA - Miami Heat campeões

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Page 1: Vantagem Numérica 4

MagazineAno I - Nº 4 - 22.06.201 3 - Semanal Director - Pedro Santos Pereira

"Tive um final digno"

Guia do Mundial da FIFA de sub­20 | Vítor Pereira ao raio x | 1938 ­ O tricampeonato do Benfica |

Campeonato da Europa de sub­21 ­ Balanço | Transferências das melhores ligas europeias |

Taça das Confederações | Final da NBA ­ Miami Heat campeões |

Page 2: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Índice

2

Futebol Nacional

3 ­ Editorial

4 ­ Ao raio x ­ Vítor Pereira

8 ­ Notícias

9 ­ História ­ I Liga 1937­38

Redacção: Pedro Santos Pereira

Paginação: Pedro Santos Pereira

www.vantagemnumerica.pt

www.facebook.com/VantagemNumerica

e­mail: [email protected]

Futebol Internacional

12 ­ Transferências nas 10 maiores

ligas europeias

14 ­ Taça das Confederações 2013

15 ­ Campeonato da Europa de sub­

21

18 ­ Entrevista ­ Jupp Heynckes

22 ­ FIFA ­ Mundial de sub­20

Outros Desportos

28 ­ Modalidades ­ Notícias

29 ­ Basquetebol ­ Final da NBA

Page 3: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Editorial

3

A fúria espanhola estágarantida

A Espanha continua a dar cartas no futebol mundial. Mais do que uma potência neste momento, “nuestros hermanos”

preparam­se para ser umas das equipas mais temidas no planeta nos próximos 10 anos. Muitos começam a colocar em

causa o valor da Selecção quando Xavi, Xabi Alonso e Iniesta abandonarem a equipa, mas a resposta dada pelos sub­21

espanhóis tem sido cabal. Duas vitórias no Europeu da especialidade, em 2011 e 2013, dá para prever que o futuro está

aqui ao lado. Thiago Alcântara, Isco, Bartra, Morata e Rodrigo deixam antever uma sucessão de qualidade. Como senão

bastasse, os sub­20 também estão em alta, Delofreu e Jesé mostram o trabalho efectuado nos clubes e aproveitado na

Selecção. No Mundial da Turquia, onde Portugal também está presente, “La Rioja” despachou os norte­americanos na

primeira partida por uns concludentes 4­1. Os dois jogadores atrás referidos brilharam e demonstraram, uma vez mais, que

a Espanha é muito mais do que o presente, também será o futuro.

Na Turquia a nossa Selecção entrou a vencer, 3­2 sobre a Nigéria. Uma partida que teve alguns sobressaltos, depois de

estar a ganhar por 2­0 Portugal permitiu o empate nigeriano, mas onde o triunfo luso foi justo e merecido. Bruma vai­se

mostrando cada vez mais, se a renovação com o Sporting estava difícil, poderá ficar ainda pior. João Mário continua a

passear classe, jogador fino de toque de bola aveludado que, também ele, põe a nu toda a qualidade da Academia do

Sporting. Dois exemplos que o presente também se pode construir antecipando o futuro. Bendita a equipa que forma tantos

jogadores de nível e malditos os dirigentes que os desaproveitam.

Pedro Santos Pereira

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Vantagem Numérica Magazine Ao raio x ­ Vítor Pereira

4

Bicampeão e mal­amado

Apesar de reconhecidamente ter tido um plantel

parco de opções, que as contratações de Janeiro

não equilibraram, de não ter tido um voto de

confiança por parte da administração em

momentos fulcrais da época e, mesmo assim, ter

conquistado o principal objectivo da temporada não

o tornaram imune. A equipa foi sempre

dominadora, não teve um único jogo com menor

posse de bola que o adversário, o pior que fez foi

50% na Luz e depois disso só os 54% no Dragão

contra o Sporting. Um colectivo que teve uma

média de 64%, a mais alta da liga, sendo que em

casa a média foi de 67%. Se acrescentarmos o

dado de ser a equipa que mais oportunidades criou

(217) e menos concedeu (57), o facto de até

Fevereiro ser considerada a equipa mais

equilibrada da competição, sendo em determinados

momentos a mais espectacular, deixa ainda maior

incredulidade nesta relação com os adeptos. Aliás

nos vários parâmetros numéricos que podemos

analisar, só nos golos marcados o FC Porto não foi

líder, conseguiu 70 contra os 77 do Benfica. No

que toca a golos sofridos foi a melhor defesa,

concedendo 14 golos ao adversário. Mas ainda há

mais, apesar de haver muitas pessoas que

atribuem o mérito do triunfo na liga ao Estoril, há

uma coisa que não pode ficar esquecida, os homens

da linha apenas permitiram aos dragões voltarem a

entrar no luta pelo título, para o vencerem teriam

de ganhar ao seu maior rival, o Benfica. E nesse

jogo Vítor Pereira venceu, foi o único que lutou pela

vitória, o único resultado que lhe interessava em

três possíveis. Venceu a verdadeira final e se, na

generalidade, os campeonatos se decidem com as

equipas menos fortes, este não foi o caso, o que

decidiu a liga foi a prestação directa entre dragões

Aqui temos um case study. O treinador portista venceu duas ligas em dois anos e, mesmo assim, nunca deixou de ser criticado pelos

adeptos. Depois de na época anterior lhe ter sido dado um voto de confiança por parte da massa adepta ao FC Porto, fruto da vitória

no campeonato, esta temporada, em especial na segunda volta, voltou a ser alvo de muitas críticas.

Page 5: Vantagem Numérica 4

5

Vantagem Numérica Magazine Ao raio x ­ Vítor Pereira

e águias, onde o técnico portista

levou a melhor. Aliás neste

confronto, aquele que mais

emoções desperta, na liga com Vítor

Pereira o FC Porto nunca perdeu,

venceu dois e empatou outros

tantos, com a particularidade de as

duas vitórias alcançadas terem sido

em momentos decisivos, tendo uma

sido conquistada na Luz e outra no

Dragão, o que revela que não foi só

o factor casa a pesar. De referir

também que o treinador portista em

60 jogos que efectuou como

treinador principal no principal

escalão venceu 47, o que lhe dá

uma percentagem de 78, um

número pouco usual mesmo num

campeonato bicéfalo. Acrescentar

ainda que nessas mesmas 60

partidas apenas perdeu uma, um

número verdadeiramente absurdo

em futebol de alta competição, só ao

alcance de quem tem valor.

Comparando os números de 2012

com 2013, fez mais três pontos em

2013, marcou mais um golo e

sofreu menos cinco. Teve o mesmo

número de empates, tendo tido mais

uma vitória e acabando invicto, uma

palavra muito querida da cidade,

algo que acontece pela segunda vez

na história do clube. A primeira foi

há dois anos, com André Villas­Boas.

Como se pode constatar, a equipa

melhorou a todos os níveis. Mas

nem tudo são rosas, o técnico azul­e­

branco também cometeu erros.

Começando na composição do

plantel e nos seus equilíbrios em

Janeiro onde, ou tem pouca voz ou

fez más opções, fica a dúvida, sendo

que num caso ou noutro a

responsabilidade é sua. Também o

tipo de jogo estereotipado que,

apesar de ter resultado,

demonstrou falta de alternativas. A

equipa dependia muita da veia

criativa de James, da capacidade de

organização de Moutinho, da

frescura física de Lucho e dos golos

de Jackson, uma unidade que esteve

sempre disponível, escondendo

assim os malefícios que a sua

ausência podia criar. Também a

excessiva utilização de Defour nas

alas custou­lhe dissabores, não

tanto no campeonato, mas

principalmente na final da Taça da

Liga e na Liga dos Campeões, A

equipa com o belga nos flancos

perdia criatividade, o que se traduzia

em menos oportunidades e golos.

Notou­se também alguma

incapacidade de gestão para

orientar algumas jovens estrelas,

Iturbe foi o primeiro exemplo e

James veio a seguir. O colombiano

lesionou­se num excelente momento

de forma e quando voltou esqueceu­

se que não vinha de igual modo, aí

Vítor Pereira nunca lhe conseguiu

fazer ver as diferenças. Em sentido

contrário recuperou Defour, que

depois do jogo de Málaga passou de

tolerado a odiado, mas que o técnico

nunca abandonou, por vezes

pecando por excesso. Também

Varela teve o dedo do treinador,

depois de uma fase negra foi

recuperado, sendo de grande

importância nesta fase final de

campeonato.

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Vantagem Numérica Magazine Ao raio x ­ Vítor Pereira

Lista de desempenho dos últimos 20 treinadores do FC Porto na Liga

posição treinador j v e d gm gs pts ppj %

1º Afredo Murça 1 1 0 0 1 0 3 3.0 100

2º André Villas­Boas 30 27 3 0 73 16 84 2.8 93.3

3º Augusto Inácio 7 6 1 0 12 2 19 2.7 90.5

5º Bobby Robson 78 61 13 4 174 38 196 2.5 83.8

7º Artur Jorge 188 141 32 15 409 106 455 2.4 80.7

9º Jesualdo Ferreira 120 88 18 14 256 77 282 2.4 78.3

11º Carlos Alberto Silva 68 48 14 6 117 28 158 2.3 77.5

13º Fernando Santos 102 70 18 14 224 79 228 2.2 74.5

15º António Morais 20 13 5 2 49 8 44 2.2 73.3

17º Quinito 11 5 6 0 10 4 21 1.9 63.6

19º Victor Fernandez 19 9 7 3 24 13 34 1.8 59.7

4º Vítor Pereira 60 47 12 1 139 33 153 2.6 85.0

6º José Mourinho 83 63 14 6 171 61 203 2.4 81.5

8º António Oliveira 68 51 9 8 155 62 162 2.4 79.4

10º Tomislav Ivic 55 38 14 3 115 25 128 2.3 77.6

12º Co Adriaanse 34 24 7 3 54 16 79 2.3 77.5

14º José Maria Pedroto 238 160 49 29 526 164 529 2.2 74.1

16º Hermann Stessl 60 38 15 7 99 35 129 2.2 71.7

18º José Couceiro 15 8 4 3 15 13 28 1.9 62.2

20º Octávio Machado 19 10 3 6 31 18 33 1.7 57.9

6

Nos últimos 20 treinadores que

passaram no FC Porto, grandes

glórias do universo azul, Vítor Pereira,

na Liga, é aquele que detém a quarta

melhor marca (85%), isto porque

Alfredo Murça que orientou apenas

um jogo e Augusto Inácio que

orientou sete estão incluídos, de

outra forma ostentaria a 2ª melhor

marca atrás de Villas­Boas (93%).

Portanto à frente de treinadores

como Bobby Robson (84%), José

Mourinho (82%), Artur Jorge (81%)

ou José Maria Pedroto (74%),

verdadeiros ícones do futebol

portista. No que respeita a vitórias,

tem uma percentagem de 78%, igual

a Bobby Robson, e inferior a Alfredo

Murça (100%), apenas um jogo,

Villas­Boas (90%) e Augusto Inácio

(86%), apenas sete jogos. Outro dos

destaques são as derrotas sofridas,

onde é 5ºcom apenas 2%, atrás de

Villas­Boas, Quinito, Inácio e Murça

que têm 0%. De referir que todos

eles têm menos jogos efectuados,

Villas­Boas tem 30, Quinito tem 11,

Inácio tem 7 e Murça tem apenas 1.

Para terminar, tem a 3ª melhor

média de golos obtidos (2.3) em

igualdade com António Oliveira, sendo

batido por António Morais (2.5) e por

Villas­Boas (2.4). Números

impressionantes de um treinador que

não conseguiu convencer a massa

adepta azul. Estes números reflectem

os resultados desde 1976/77

ininterruptamente, estando ainda

contabilizada a primeira passagem de

José Maria Pedroto de 1966/67 até

1968/1969. A tabela seguinte

demonstra a classificação final

destes últimos 20 treinadores que

disputaram jogos no principal escalão

do futebol português, onde, como é

óbvio, não foi incluído Luigi Del Neri,

visto não ter efectuado nenhum

encontro oficial.

Page 7: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Ao raio x - Vítor Pereira

7

Modelo e sistema de jogo de Vítor

Pereira

O treinador portista optou

invariavelmente por um sistema de

jogo assente no 4x3x3. Um sistema

que evolui de acordo com o modelo

de jogo, que tinha como principais

características a pressão com linhas

bem adiantadas, a proximidade de

linhas, a posse de bola no meio­

campo adversário, circulação de bola

a toda a largura, procura de zonas

interiores para finalização,

preferência nos passes de ruptura

em detrimento dos cruzamentos,

marcação zonal e forte capacidade

de transição ataque­defesa. Foram

estas as principais premissas dos

azuis­e­brancos.

Vantagens e desvantagens

Esta forma de jogar permitiu à equipa

um menor desgaste físico, um maior

controle do jogo e menos situações

de golo ao adversário. O único

momento é que houve algum

desgaste físico é na recuperação da

bola que, por norma, era alcançada

de forma rápida. A contínua posse de

bola provocava no adversário um

desgaste extra e a perda de

discernimento, o que implicava falhas

colectivas e individuais na estrutura

do oponente. Só que este modelo

obrigava a uma grande

disponibilidade mental, técnica e

táctica, pois as zonas do terreno

mais procuradas são as interiores,

onde há uma maior densidade de

atletas e os espaços são menores,

por isso os momentos de

desconcentração adversários têm de

ser aproveitados, o que implicava

uma concentração constante. Como

os métodos para alcançar a

finalização giravam todos à volta do

mesmo, quando a equipa antagonista

conseguia fechar esses espaços

durante bastante tempo, a

ansiedade, que por norma estava na

outra equipa, transferia­se para os

portistas. Era nessa altura que era

necessário um abre­latas, um

jogador que através da sua qualidade

individual conseguisse criar aquilo

que a equipa não alcançava, um

jogador tipo Hulk, que atrapalhava o

normal funcionamento do colectivo,

mas que sozinho podia criar

desequilíbrios que por vezes a equipa

não conseguia. Na fase de transição

ataque­defesa, devido à proximidade

das linhas, o posicionamento era

determinante, o que implicava que só

jogadores de elevada capacidade

táctica o pudessem fazer na

perfeição, um mau posicionamento

originava uma situação de perigo e

uma falha técnica individual idem. A

falta de profundidade neste tipo de

jogo obrigava a uma segunda linha

certeira no remate, pois era uma

forma de obrigar o adversário a sair

da sua zona de conforto. Mas porque

é que o FC Porto raramente

procurava a linha de fundo? Porque é

que não abria o jogo e possibilitava

outro tipo de situações de

finalização? Primeiro porque a equipa

ganhava a bola em zonas altas do

terreno, o que não lhe permitia

grande profundidade. Depois, porque

tinha poucos jogadores para o fazer,

dos alas apenas Atsu e Varela tinham

capacidade para esticar o jogo, algo

que não acontecia com a mesma

qualidade por parte de James e

Izmaylov. Por último, porque os

dragões punham poucos homens na

área para a finalização, normalmente

só aparecia Jackson, o extremo do

lado contrário e por vezes Lucho ou

Moutinho. Os cruzamentos da linha

são vantajosos, porque permitem aos

avançados atacarem de frente a bola,

mas em caso de corte podem

permitir grandes desequilíbrios na

estrutura defensiva, pois ter três ou

quatro jogadores na área para

finalizar, implica um despovoamento

do meio­campo, ou seja, um

posicionamento deficitário para

responder a um contra­ataque

adversário. Ora, neste jogo de

equilíbrios Vítor Pereira preferiu não

arriscar muito, preferindo entrar na

área por zonas interiores ou através

de passes de ruptura. Para terminar

a falta de Plano B, os azuis­e­brancos

sempre que precisavam de mudar o

rumo de um jogo apenas alteravam

os intervenientes. Não havia uma

estratégia alternativa que obriguasse

o adversário a mexer no seu sistema

defensivo, apenas alterações na

capacidade individual dos jogadores,

que acrescentavam ou retiravam

qualidades à equipa. A vinda de

Liédson não se mostrou profícua,

bem pelo contrário, pois raramente

foi utilizado. Já com Kléber aconteceu

o mesmo, se bem que com menor

frequência. Os adversários dos

dragões sabiam o que iam encontrar,

apenas tendo de se preparar para

um tipo estratégia.

Page 8: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine

8

Notícias

Steven Vitória no Benfica

A boa época do Estoril, que por várias vezes já foi aqui citada, proporcionou a

mais um jogador um salto para um dos três “grandes”. Depois de Jefferson

para o Sporting e Licá e Carlos Eduardo para o FC Porto, agora foi a vez do

luso­canadiano Steven Vitória ingressar no Benfica. O defesa­central assinou

um contrato de quatro anos, com uma cláusula de rescisão no valor de 20

milhões de euros, igual à dos seus colegas de posição, Garay, Jardel e Luisão.

Além das competências defensivas, o ex­Estoril destacou­se também pela

capacidade ofensiva, tendo feito 13 golos durante a época, 11 dos quais de

bola parada. Aliás neste campo, o das bolas paradas, mostrou­se um exímio

marcador de grandes penalidades, tendo também mostrado aptidões nos

livres directos e nos cantos. Uma mais­valia, dentro de uma equipa que já é

forte nesse momento de jogo.

Lisandro também a caminho dos

encarnados

Mais um defesa­central a caminho do Benfica, desta feita é o argentino

Lisandro Lopéz. Com 23 anos e proveniente do Arsenal de Sarandí, o jogador

já falou como reforço encarnado, assumindo os seus intentos “quero ir o mais

depressa possível para Portugal, para fazer uma boa pré­temporada e para

tentar ganhar a titularidade desde o princípio”. Uma transferência, que

juntando à de Steven Vitória, leva a crer que, muito provavelmente, Garay

sairá durante este defeso.

Braço­de­ferro entre FC Porto e Fernando

mantém­se

Depois do médio defensivo brasileiro ter dito que não renovava e que queria sair,

agora é a vez do FC Porto dizer que o jogador só sai pela cláusula de rescisão. Um

valor altíssimo, 30 milhões de euros, que será praticamente impossível de bater,

tendo em conta a posição que ocupa e, principalmente, o facto de só ter mais um

ano de contrato. Uma guerra que não beneficia ninguém e em que ambas as

partes saem prejudicadas. O “forcing” de Fernando para sair através da

comunicação social não foi uma boa estratégia, pois reduziu substancialmente a

margem negocial dos dragões, que não satisfeitos com essa situação, resolveram

extremar a sua posição, tal como o brasileiro já havia feito. O FC Porto perde um

activo a custo zero, é muito difícil alguém chegar aos 20 milhões de euros, quanto

mais 30. Se os azuis­e­brancos mantiverem a palavra, verão Fernando sair no final

de 2013­14 a custo zero. Mas não são só os dragões a perderem, o jogador

também encontrará problemas caso não seja transferido. O objectivo de ir para

um campeonato mais visível e de chegar ao Mundial de 2014 será uma miragem,

caso fique no FC Porto e não renove. Posição extremadas que não beneficiam

nenhuma das partes.

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Vantagem Numérica Magazine História - I Liga 1 937-38

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1937­38 ­ O primeirotricampeão

Uma época verdadeiramente disputada com o Benfica a chegar ao tricampeonato, quando a três jornadas do fim empatou com o FC

Porto fora, depois de ter ganho em casa por 3­1. Um golo de Valadas que deu vantagem aos encarnados no confronto directo,

permitindo assim que as águias fossem campeãs. Também ao Sporting, já com Peyroteo, andou sempre à espreita, mas acabou por

quedar­se na 3ª posição a um ponto dos primeiros.

Treinador

Tal como o Benfica, Herczka

também foi tricampeão, um

recorde que ainda se mantém. Tal

como a hegemonia húngara no que

toca a treinadores vitoriosos da I

Liga. Quatro campeonatos, quatro

vitórias de magiares, Szabo com

uma e Herczka com três,

Relembramos aqui a biografia do

treinador campeão nacional, que no

caso de Herczka é uma repetição.

Um técnico que como jogador

passou pelo Essener Turnerbund

da Alemanha e pela Real Sociedad

de Espanha. Foi aliás neste último

clube, que começou a

desempenhar as funções de

treinador. Seguiu­se o rival basco, o

Atlético de Bilbau, o Sevilha, o Real

Madrid, clube com o qual

conquistou o seu primeiro

campeonato, em 1932, que por

coincidência também foi o primeiro

da história merengue. Foi o único

campeonato espanhol em que o

campeão não sofreu qualquer

derrota, venceu 10 e empatou 8.

Seguiu­se o Hércules, o Granada e

Amaro

Vieira Gustavo

AlbinoRaúl Baptista Gaspar Pinto

RogérioXavier

Domingos Lopes Espírito Santo Valadas

Equipa­tipo

Lipo Herczka

A equipa do Benfica que se sagrou tricampeã nacional.

depois o Benfica.Foi nos encarnados

que teve maior sucesso, conquistou

três ligas consecutivas, de 1936 a

1938. Ainda chegou à final do

Campeonato de Portugal em 1938 e

da Taça de Portugal em 1939, a

primeira edição da prova, isto ainda

com as águias. Em 1940 voltou a

estar presente na final da Taça,

competição que nunca venceu, desta

feita representando o Belenenses. Em

Portugal, onde faleceu, ainda treinou

a Académica, o FC Porto, o Vila Real,

o Estoril e o União de Montemor,

terra onde está sepultado. O

jornalista e ex­dirigente benfiquista

Carlos Carvalho descrevia­o da

seguinte forma: “teve a rara intuição

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Vantagem Numérica Magazine

10

História - I Liga 1 937-38

de saber adaptar as qualidades do futebolista português, de

intuição e combatividade, ao estilo solto do futebol

austríaco, onde a desmarcação e o toque suave de bola

têm cunho de arte”. A comunhão entre o futebol português

e o austríaco, e não húngaro, surge porque entre 1867 e

1918 a Hungria fazia parte do Império Austro­Húngaro.

Uma união que havia resultado de um compromisso entre

as nobrezas austríaca e húngara. Tendo em conta que na

década de 30 a Áustria era uma potência futebolística

europeia, Carlos Carvalho faz alusão ao futebol austríaco e

o português, de modo a que o relevo fosse maior, apesar de

nessa altura a Hungria já estar separada do império

anteriormente referido. Em suma, Herczka ainda detém o

recorde de mais títulos consecutivos na Liga, apesar de

com o decorrer dos anos outros o tenham igualado, o

último dos quais Jesualdo Ferreira. Ao todo na carreira

conquistou quatro campeonatos, tendo sido o primeiro a

fazê­lo para os dois mais emblemáticos clubes, das duas

capitais da Península Ibérica.

O avançado do Benfica Rogério descreve Herczka, “bom

homem sem dúvida, mas quando estava mal­disposto, era

impossível. Desatava a chamar nomes aos jogadores.

Assim, sem mais nem menos no meio dos treinos. Mas nós

já estávamos tão habituados que nem ligávamos”.

Jogador Jogos Golos

Campeões

Albino 14 1

Gaspar 14 ­

Espírito Santo 14 6

Raúl Baptista 14 ­

Gustavo 12 ­

Vieira 12 ­

Xavier 14 3

Valadas 14 9

Amaro ­ gr 13 ­15

Rogério 12 12

Domingos Lopes 10 2

Cardoso 4 ­

Feliciano Barbosa 2 1

Francisco Costa 3 ­

Rosa ­ gr 1 ­1

A figura

Alfredo Valadas foi uma vez mais a figura

do campeonato, apontando o golo do

empate na deslocação frente ao FC

Porto, resultado que viria a ser decisivo

na atribuição do título. Começou a

carreira na época desportiva de

1928/1929 no Luso Sporting Clube de

Beja, o actual Desportivo de Beja.

Durante três temporadas representou

aquela filial alentejana do Sporting Clube

de Portugal. Aos 19 anos de idade rumou

a Lisboa, tornando­se, a partir da época

de 1931/1932, jogador do Sporting

Clube de Portugal. Os dirigentes leoninos

prometeram a Valadas um emprego

onde ele pudesse angariar mais algum

dinheiro para juntar ao pouco que

ganhava no futebol. Todavia, aquelas

promessas nunca se tornaram realidade

e ao cabo de duas temporadas de leão ao

peito, deixou o Sporting e voltou ao

Alentejo. Ficou praticamente um ano sem

jogar. Ainda assim terá representado na

época de 1933/1934 o Sport Lisboa e Beja.

Em 1934 surge a hipótese de ingressar no

Benfica. O dia 20 de Janeiro de 1935 marca

a estreia dos encarnados no primeiro

campeonato nacional organizado, com o

Benfica a receber no Campo das Amoreiras o

Vitória de Setúbal. Coube a Alfredo Valadas

marcar, aos 6 minutos de jogo, o golo

inaugural daquela partida, aquele tento que

figura na história do clube como o primeiro

golo do Benfica em campeonatos nacionais de

futebol. Curiosamente, mais tarde, Alfredo

Valadas seria também o autor do mítico golo

número 100 do Benfica em campeonatos

nacionais. Os números da carreira de Alfredo

Valadas no Benfica são realmente notáveis.

Terá alinhado em 263 partidas oficiais com a

camisola benfiquista, apontando 162 golos,

integrando, ainda hoje, a lista dos 10

melhores marcadores de sempre do Benfica.

Alfredo Valadas foi internacional português

em seis ocasiões. A primeira

internacionalização de Alfredo Valadas

remonta ao dia 3 de Maio de 1932 quando

Portugal jogou frente à Jugoslávia no Estádio

do Lumiar. A comissão técnica da Selecção

Nacional composta por Salvador do Carmo,

Armando Sampaio e Salviano Perfeito apostou

em Alfredo Valadas na equipa principal. Nesse

jogo Portugal conseguiu um resultado

histórico, vencendo a selecção jugoslava por

3­2, sendo um dos golos do conjunto luso

apontado pelo avançado. Outra partida

importante na sua carreira pela Selecção

Nacional de Portugal foi a célebre vitória

portuguesa conseguida no Estádio dos

Balaídos, na cidade de Vigo, frente à Espanha,

por 1­2, com golos de Valadas e Pinga, no dia

28 de Novembro de 1937.

Luiz Rodrigues 1 ­

Page 11: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine

11

História - I Liga 1 937-38

posição equipa j v e d gm gs pts ppj %

1º Benfica 14 10 3 1 34 16 23 1.6 82.1

3º Sporting 14 10 2 2 67 23 22 1.6 78.6

5º Belenenses 14 5 0 9 29 28 10 0.7 35.7

7º Barreirense 14 2 4 8 18 34 8 0.6 28.6

2º FC Porto 14 11 1 2 43 22 23 1.6 82.1

4º Carcavelinhos 14 5 1 8 18 36 11 0.8 39.3

6º Académica 14 5 0 9 23 37 10 0.7 35.7

8º Académico Porto 14 2 1 11 15 51 5 0.4 17.9

Classificação final da época 1937­38

O melhor marcador da Liga 1937­38 foi

uma das maiores glórias do Sporting e

do futebol nacional, Fernando Peyroteo.

Fez parte dos famosos “cinco violinos”,

dos quais era o mais velho, e começou no

final da década de 30 a demonstrar a

sua veia goleadora. Este foi o primeiro

título de melhor marcador dos seis que

conquistou, tendo nesta época feito a

impressionante marca de 34 golos em

14 jogos! Uma média superior a dois

golos por jogo, que perspectivava uma

carreira brilhante a este jovem de

apenas 20 anos. Ao serviço do Sporting

fez 635 golos em 328 jogos, tendo só no

campeonato marcado 331 golos em

197 jogos. Ao todo na carreira festejou

700 golos em 432 jogos, tendo como

média 1.6 golos por jogo. No que a títulos

diz respeito, conquistou cinco

campeonatos, cinco Taças de Portugal,

uma delas ainda denominda como

Campeonato de Portugal, e sete

Campeonatos de Lisboa. Na Selecção

representou por 20 vezes Portugal,

tendo apontado 14 golos. Estes são os

números de um dos maiores goleadores

da história do futebol português, que

ainda hoje tem a segunda melhor marca

de golos apontados num só campeonato,

43 em 1947­48. Marca que perdurou

durantemais de 20 anos, sendo

ultrapassada por outro sportinguista, o

argentino Yazalde, que em 1973­74

apontou 46 tentos. Durante o seu

trajecto como futebolista apenas

representou três clubes, o Sporting de

Luanda, clube do qual se transferiu para

a equipa leonina, e o Belenenses, onde

fez a última épo da sua carreira, onde

ainda apontou 40 golos em 32 jogos.

Teve a sua festa de homenagem e

de despedida da carreira de

futebolista no dia 1 de Dezembro

de 1944, com a realização de um

jogo entre o Benfica e um misto de

jogadores de Lisboa.

Valadas foi a figura da

Liga em 1937­38,

apontando o golo

contra o FC Porto o

golo que acabou por

ser decisivo na

atribuição do título.

Melhor Marcador

Page 12: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine

12

Liga portuguesa mantémtopo nas que mais lucram

A liga portuguesa continua a ser a que maior saldo apresenta, na balança de transacções. Os clubes portugueses não tiveram interferência no mercado durante os

últimos sete dias, mantendo­se o nosso campeonato com um lucro de 50.6 milhões de euros. Foi uma semana relativamente calma, a única mudança na lista foi a

ascensão da Holanda ao terceiro posto, por permuta com a Ucrânia. Esta troca deve­se exclusivamente à transferência de Lens para o Dínamo de Kiev, com a qual o

PSV Eindhoven arrecadou 9 milhões de euros. No top­10 das transferências mais avultadas deste defeso apenas uma entrada, a de Carroll, que se transferiu

definitivamente para o West Ham, depois de um período de empréstimo, por 17.5 milhões. O inglês passa assim a ocupar o nono lugar, tendo Krkic descido para a

décima posição. Fernando, que saiu do Grémio para o Shakhtar Donetsk por 11 milhões, foi o jogador que abandonou a lista dos dez mais.

Transferências - Top 1 0 l igas europeias

Balança de Tranferências das 10 melhores ligas europeias

posição campeonato valor dispendido valor recebido saldo aquisição + cara clube venda + cara clube

1º Portugal 37.6 88.2 50.6 Herrera FC Porto James Rodriguez FC Porto

2º Alemanha 108.5 125.0 16.5 Götze Bayern Munique Götze B. Dortmund

3º Holanda 7.5 22.0 14.5 Pelle Feyenoord Lens Dínamo Kiev

4º Ucrânia 34.0 46.0 12.0 Fernando Shakhtar D. Fernandinho Shakhtar D.

5º Itália 65.3 64.9 ­0.4 Zapata AC Milão Krkic AS Roma

6º Rússia 47.1 44.1 ­3.0 Denisov Anzhi Denisov Zenit

7º Espanha 108.6 104.9 ­3.7 Neymar Barcelona Falcao Atl. Madrid

8º Turquia 27.3 8.8 ­18.5 Potuk Fenerbahçe Potuk Eskisehirs.

9º França 140.2 28.1 ­112.1 Falcao Mónaco Lovren Lyon

10º Inglaterra 149.3 20.5 ­128.8 Fernandinho Manchester C. Carroll Liverpool

Lista das 10 maiores tranferências de 2013­14

posição jogador clube proveniente clube de destino valor liga proveniente liga de destino idade posição no campo

1º Falcao Atl. Madrid Mónaco 60.0 espanhola francesa 27 ponta­de­lança

2º Neymar Santos Barcelona 57.0 brasileira espanhola 21 avançado

3º James Rodriguez FC Porto Mónaco 45.0 portuguesa francesa 21 extremo / médio criativo

4º Fernandinho Shakhtar D. Manchester C. 40.0 ucraniana inglesa 28 médio criativo

5º Götze B. Dortmund Bayern Munique 37.0 alemã alemã 21 médio criativo

6º João Moutinho FC Porto Mónaco 25.0 portuguesa francesa 26 médio organizador

7º Schürrle B. Leverkusen Chelsea 22.0 alemã inglesa 22 avançado

8º Jesús Navas Sevilha Manchester C. 17.5 espanhola inglesa 27 extremo direito

9º Carroll Liverpool West Ham 17.5 inglesa inglesa 24 ponta­de­lança

10º Krkic AS Roma Barcelona 13.0 italiana espanhola 22 extremo / avançado

Page 13: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine

13

FC Porto mantém liderançanos que mais receberam

Transferências - Top 1 0 l igas europeias

Lista dos 10 clubes que mais gastaram em transferências

posição clube liga valor dispendido aquisição + cara clube liga

1º Mónaco francesa 130.0 Falcao Atl. Madrid espanhola

2º Barcelona espanhola 70.0 Neymar Grémio brasileira

3º Manchester C. inglesa 57.5 Fernandinho Shakhtar D. ucraniana

4º Bayern Munique alemã 37.0 Götze B. Dortmund alemã

5º Chelsea inglesa 22.0 Schürrle B. Leverkusen alemã

6º Anzhi russa 20.5 Denisov Zenit russa

7º Shakhtar D. ucraniana 20.0 Fernando Grémio brasileira

8º FC Porto portuguesa 18.8 Herrera Pachuca mexicana

9º Benfica portuguesa 18.4 Markovic Partizan sérvia

10º West Ham inglesa 17.5 Carroll Liverpool inglesa

Lista dos 10 clubes que mais receberam em transferências

posição clube liga valor dispendido venda + cara clube liga

1º FC Porto portuguesa 70.0 James Rodriguez Mónaco francesa

2º Atl. Madrid espanhola 60.0 Falcao Mónaco francesa

3º Santos brasileira 57.0 Neymar Barcelona espanhola

4º B. Dortmund alemã 42.9 Götze Bayern Munique alemã

5º Shakhtar D. ucraniana 40.0 Fernandinho Manchester C. inglesa

6º B. Leverkusen alemã 34.7 Schürrle Chelsea inglesa

7º Sevilha espanhola 27.5 Jesús Navas Manchester C. inglesa

8º AS Roma italiana 22.1 Krkic Barcelona espanhola

9º Zenit russa 20.5 Denisov Anzhi russa

10º Liverpool inglesa 17.5 Carroll West Ham inglesa

Numa semana onde não abundaram as transferências sonantes, o FC Porto mantém o primeiro lugar na lista de clubes, que mais receberam pela venda de

jogadores. Destaque para o Sevilha que subiu à sétima posição, da AS Roma que desceu para a oitava, e as entradas de Zenit e Liverpool para o nono e décimo lugar.

Os dragões baixaram uma posição, tal como o Benfica, no ranking de equipas que mais investiram neste defeso, ocupando o oitavo e nono lugar, respectivamente.

Neste parâmetro de avaliação é de referir a entrada do Anzhi para o sexto lugar, demonstrando que o clube russo continua a investir no seu plantel. Também o West

Ham entrou nos dez mais, ocupando a 10ª posição, tendo saído deste grupo Fenerbahçe e Bayer Leverkusen.

Page 14: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine

14

Taça das Confederações

Grupo A

Brasil 3 Japão 0

3' Neymar

48' Paulinho

93' Jô

México 1 Itália 2

34' pen Hernández 27' Pirlo

78' Balotelli

Brasil 2 México 0

9' Neymar

93' Jô

Itália 4 Japão 3

41' De Rossi 21' pen Honda

50' ag Ochida 33' Kagawa

52' pen Balotelli 69' Okazaki

86' Giovinco

Na Taça das Confederações, após as duas primeiras jornadas, Brasil e Espanha

têm mostrado ser as duas equipas mais fortes de cada grupo. Na 3ª jornada o

“Escrete” medirá forças com a Itália para a primeiro lugar, enquanto Espanha

gere a primeira posição no confronto com a Nigéria. Tem sido uma prova onde

os golos têm abundado, não só pela fragilidade do Taiti, que em dois encontros

sofreu 15 golos, mas porque a rigidez defensiva das equipas, inclusive a da Itália,

não têm sido muito eficazes. No que respeita a jogadores, Neymar e Paulinho

têm sido destaque no Brasil, enquanto a Espanha continua a mostrar um

colectivo muito forte, com muitas soluções no banco. O Uruguai vive do trio

Suarez, Cavani e Forlán, enquanto na Itália Giacherinni tem mostrado qualidades,

no meio de pormenores de Balotelli e Pirlo. O Japão também mostrou categoria,

principalmente Kagawa, Endo e Honda, que na partida com a Itália mereciam

algo mais. De África a Nigéria desfalcada tem mostrado pormenores individuais,

mas pouco colectivo. Quanto aos mexicanos têm estado aquém do esperado,

além de que um dos principais motivos de interesse, ver “in loco” os novos

reforços do FC Porto, também não tem sido possível, apenas Herrera jogou

alguns minutos. A 3ª jornada servirá para definir quem será primeiro e segundo

de cada grupo, sendo que brasileiros e espanhóis estão na “pole position”. Caso

se confirmem as perspectivas, as meias­finais serão compostas por grandes

rivalidades, o Brasil contra o Uruguai e a Espanha versus a Itália.

Brasil e Espanha dominam

Classificação

país j v e d gls pt

1º Brasil 2 2 0 0 5­0 6

2º Itália 2 2 0 0 6­4 6

3º México 2 0 0 2 1­4 0

4º Japão 2 0 0 2 3­7 0

Classificação

país j v e d gls pt

1º Espanha 2 2 0 0 12­1 6

2º Nigéria 2 1 0 1 7­3 3

3º Uruguai 2 1 0 1 3­3 3

4º Taiti 2 0 0 2 1­16 0

Grupo B

Espanha 2 Uruguai 1

20' Pedro 88' Suárez

32' Soldado

Nigéria 6 Taiti 1

5' ag Vallar 54' J. Tehau

10' 26' 76' Oduamadi

69' ag J. Tehau

80' Elderson

Espanha 10 Taiti 0

5' 33' 57' 78' Torres

31' 89' David Silva

39' 49' 64' Villa

66' Mata

Nigéria 1 Uruguai 2

37' Mikel 37' 19'Lugano

51' Forlán

Page 15: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Israel 201 3 - Europeu sub-21

15

Sucessão bem encaminhadaA Espanha continua a dominar o futebol europeu, não apenas na principal Selecção, como também nos sub­21. No Campeonato

Europeu da especialidade mais um triunfo espanhol, o segundo consecutivo, com Morata, Isco e Thiago Alcântara a demonstrarem

que podem ser alternativas para a equipa A a breve trecho.

Árbitro: Matej Jug (Eslovénia)

Estádio: Teddy, Jerusálem, 18 Junho de 2013 ­ Assistência: 29 300

Espanha 4

(6' 31' 38' pen Thiago 66' pen Isco)

Itália 2

(10' Immobile 80' Borini)

De Gea

Montoya

Bartra

Iñigo Martinez

Moreno

Illarrramendi

Thiago Alcântara ­ capitão

Koke (86' Ignacio Camacho)

Cristian Tello (71' Muniain)

Isco

Morata (80' Rodrigo)

Treinador: Julen Lopetegui

Bardi

Donati

Bianchetti

Caldirola ­ capitão

Regini

Florenzi (58' Gabbiadini)

Rossi

Verratti (76' Crimi)

Insigne

Borini

Immobile (58' Saponara)

Treinador: Devis Mangia

A Espanha voltou a vencer o

Europeu de sub­21, fazendo­o pela

quarta vez. Neste momento ocupa

o segundo lugar no ranking dos

países com mais troféus, logo a

seguir à Itália, equipa que derrotou

na final. O trajecto não se pode

dizer que tenha sido acessível, pois

“nuestros hermanos” de frontaram

todas as melhores equipas

presentes, começando pela

Alemanha, Holanda e Rússia, que

estavam presentes no seu grupo, o

denominado “grupo da morte”. O

tratamento dado foi igual para

todos, três jogos, três vitórias. Aliás

vencer foi o único resultado que os

espanhóis conheceram, fazendo­o

na meia­final contra a Noruega e na

final com a Itália. Ao todo a

marcaram 14 golos e sofreram

dois, sendo que até ao último jogo

não tinham sofrido nenhum. Uma

demonstração de força e solidez,

tanto ofensiva como defensiva. A

Selecção que antecede “La Rioja”

demostrou que Iniesta, Xavi, Xabi

Alonso, entre outros, já têm a

sucessão alinhavada, com Thiago

Alcântara, Morata e Isco a

mostrarem muita qualidade. Uma

equipa em muito semelhante à

principal, com um modelo de jogo

também baseado na posse de bola.

Destaque para os melhores 23 do

Campeonato, onde os espanhóis

metem 11 jogadores, a equipa titular

toda, sobrando quatro para a Itália e

Holanda, dois para a Noruega e um

para a Alemanha e Rússia. Nos

jogadores espanhóis que compõem o

melhor plantel do Europeu está o

benfiquista Rodrigo, o mesmo não

acontecendo com o holandês Ola

John, que ficou de fora. O melhor

jogador do torneio foi o jogador do

Málaga, Isco, ele que tem sido um

dos nomes mais sonantes no defeso,

sendo dada como certa a sua

transferência para um grande clube

europeu. Suplantou Thiago Alcântara,

que se tornou bicampeão, já tinha

ganho em 2011, que na final assinou

um hat­trick, deixando algumas

dúvidas no ar sobre o vencedor do

troféu.

Thiago autor de um hat­trick na final

Page 16: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Israel 201 3 - Europeu de sub-21

O plantel ideal

posição jogador país clube

gr David De Gea Espanha Manchester United

gr Francesco Bardi Itália Novara

gr Orjan Nyland Noruega Molde

def Alberto Moreno Espanha Sevilha

def Iñigo Martinez Espanha Real Sociedad

def Marc Batra Espanha Barcelona

def Martin Montoya Espanha Barcelona

def Luca Caldirola Itália Brescia

def Bruno Martins Indi Holanda Feyenoord

def Stefan Standberg Noruega Rosenborg

méd Asier Illarramendi Espanha Real Sociedad

méd Isco Espanha Málaga

méd Koke Espanha Atlético de Madrid

méd Thiago Alcântara Espanha Barcelona

méd Lewis Holtby Alemanha Tottenham Hotspur

méd Marco Verratti Itália Paris Saint­Germain

méd Adam Maher Holanda AZ Alkmaar

16

méd Alan Dzagoev Rússia CSKA Moscovo

ava Álvaro Morata Espanha Real Madrid

ava Rodrigo Espanha Benfica

ava Fabio Borini Itália Liverpool

ava Georginio Wijnaldum Holanda PSV Eindhoven

ava Luuk de Jong Holanda B. Mönchengladbach

Isco foi o melhor jogador do torneio

Grupo A

Israel 2 Noruega 2

16' pen Biton 24' Pedersen

71' Turgeman 92' Singh

Inglaterra 0 Itália 1

79' Insigne

Inglaterra 1 México 3

57' pen Dawson 15' S. Berge

34' Berget

Itália 4 Israel 0

18' Saponara

42' 53' Gabbiadini

71' Florenzi

Israel 1 Inglaterra 0

80' Kriaf

Noruega 1 Itália 1

90' pen Strandberg 94' Bertolacci

Grupo B

Espanha 1 Rússia 0

82' Morata

Holanda 3 Alemanha 2

24' Maher 47' pen Rudy

38' Wijnaldum 81' Holtby

90' Fer

Holanda 5 Rússia 1

38' Wijnaldum 65' Cherishev

61' De Jong

69' Ola John

83' Hoesen 92'

Fer

Alemanha 0 Espanha 1

86' Morata

Espanha 3 Holanda 0

26' Morata

32' Isco

91' Vázquez

Alemanha 2 Rússia 1

34' Herrmann 22' Dzagoev

69' pen Rudy

país j v e d gls pts

Itália 3 2 1 0 6­1 7

Noruega 3 1 2 0 6­4 5

Israel 3 1 1 1 3­6 4

Inglaterra 3 0 0 3 1­5 0

país j v e d gls pts

Espanha 3 3 0 0 5­0 9

Holanda 3 2 0 1 8­6 6

Alemanha 3 1 0 2 4­5 3

Rússia 3 0 0 3 2­8 0

Espanha 3 Noruega 0

45+1' Rodrigo

87' Isco

93' Morata

Itália 1 Holanda 0

79' Borini

Meias­finais

Melhores Marcadores

Álvaro Morata Espanha 4

Thiago Alcântara Espanha 3

Isco Espanha 3

Page 17: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Israel 201 3 - Europeu sub-21

Histórico do Europeu de sub­21

épocas campeão vice­campeão país organizador melhor jogador melhor marcador gls

2013 Espanha Itália Israel Isco (Espanha) Morata (Espanha) 4

2011 Espanha Suíça Dinamarca Juan Mata (Espanha) Adrián López (Espanha) 5

2009 Alemanha Inglaterra Suécia Marcus Berg (Suécia) Marcus Berg (Suécia) 7

2007 Holanda Sérvia Holanda Royston Drenthe (Holanda) Maceo Rigters (Holanda) 4

2006 Holanda Ucrânia Portugal Klaas­Jan Huntelaar (Holanda) Klaas­Jan Huntelaar (Holanda) 4

2004 Itália Sérvia e Montenegro Alemanha Alberto Gilardino (Itália) Alberto Gilardino (Itália) 4

2002 República Checa França Suíça Petr Cech (República Checa) Massimo Maccarone (Itália) 3

2000 Itália República Checa Eslováquia Andrea Pirlo (Itália) Andrea Pirlo (Itália) 3

1998 Espanha Grécia Roménia Francesc Arnau (Espanha)

1996 Itália Espanha Espanha Fabio Cannavaro (Itália)

1994 Itália Portugal França Luís Figo (Portugal)

1992 Itália Suécia ­ Renato Buso (Itália)

1990 URSS Jugoslávia ­ Davor Suker (Jugoslávia)

1988 França Grécia ­ Laurent Blanc (França)

1986 Espanha Itália ­ Manuel Sanchis (Espanha)

1984 Inglaterra Espanha ­ Mark Hateley (Inglaterra)

1982 Inglaterra Alemanha ­ Rudi Völler (Alemanha)

1980 URSS RDA ­ Anatoliy Demyanenko (URSS)

1978 Jugoslávia RDA ­ Vahid Halilhodzic (Jugoslávia)

17

1º Itália 5 2 7

2º Espanha 4 2 6

3º Inglaterra 2 1 3

4º URSS 2 ­ 2

5º Holanda 2 ­ 2

6º Jugoslávia 1 1 2

7º França 1 1 2

Vencedores do Europeu de sub­21

posição país vencedor finalista finais

8º República Checa 1 1 2

9º Alemanha 1 1 2

10º RDA ­ 2 2

10º Sérvia ­ 2 2

11º Grécia ­ 2 2

12º Suécia ­ 1 1

13º Portugal ­ 1 1

14º Ucrânia 1 1 2

15º Suíça ­ 1 1

Último título da Itália em 2004, país que ainda detém o maior número de títulos

Page 18: Vantagem Numérica 4

O alemão Jupp Heynckes revela, nesta entrevista à Spiegel, a forma como motivou os jogadores do Bayern após os sucessivos

desaires da época transacta. Numa conversa, em demonstra sempre um tom confiante, o técnico revela que esteve sempre a par da

contratação de Guardiola e, apesar de não gostar de dizer “nunca”, está convicto que a aventura de Munique foi a última como

treinador.

Vantagem Numérica Magazine Entrevista - Jupp Heynckes

18

"É o meu trabalho compreender as

Quanto mais velho fica, mais

respeito e admiração recebe.

Deve sentir­se o Helmut Schmidt

do futebol (ex­chanceler alemão

Helmut Schmidt, que liderou o

país entre 1974 e 1982, ainda

continua a ser uma das figuras

políticas mais populares e

respeitadas da Alemanha).

Isso seria uma honra. Eu diria que

os indivíduos respeitados são

aqueles que se mantêm fieis às

suas convicções, em vez de

fazerem o que quer que seja para

estar na moda. Isso é algo que

apreciei no Schmidt quando era

chanceler.

Há um ano foi finalista da Liga dos

Campeões, onde perdeu com o

Chelsea por 4­3 nas grandes

penalidades. Perdeu também a

Taça da Alemanha por 5­2 contra

o Borussia Dortmund. No clube

chamaram­lhe um "desastre".

Fui criticado, mesmo dentro do

Bayern de Munique. Mas isso é

garantido se os resultados não

aparecem.

Duvidou de si durante esse

período?

Não. Como jogador e treinador, tive

grandes momentos, mas também

decepções. As desilusões não são

sobre a auto­dúvida, mas sim

sobre a mudança. Sempre vi as

falhas como um desafio pessoal.

Digo a mim mesmo, agora tenho de

descobrir se tenho o que preciso. A

derrota contra o Chelsea fez com

que na temporada passada eu não

tivesse vida privada. O meu trabalho

exigia toda a minha atenção.

Como é que foi quando viu a sua

equipa pela primeira vez após

essa derrota? Falou sobre o

fracasso?

Psicologicamente teria sido

completamente errado focarmo­

nos neste resultado. Todos nós

sabíamos porque tínhamos perdido.

Eu tive que ir além disso.

O que é que disse aos seus

jogadores?

Falei­lhes um pouco sobre a minha

carreira, sobre como lidar com as

vitórias e as derrotas. Em 1972, eu

jogava na equipa da RFA que

ganhou o Campeonato da Europa,

embora não fosse um jogador

regular na preparação para o

campeonato. Dois anos depois, eu

estava na linha da frente da

selecção alemã que competia no

Campeonato do Mundo, mas

depois de uma lesão fiquei posto de

lado toda a fase final. Contei aos

meus jogadores que essa foi a

maior desilusão da minha vida, mas

estimulou­me e tornou­se a minha

maior fonte de motivação. Um ano

depois, estava na equipa que

venceu a Bundesliga e a Taça

UEFA, tendo sido o melhor

marcador.

E isso foi suficiente para forjar a

equipa mais bem sucedida na

história do futebol alemão?

Disse­lhes, se não percebermos

que temos de trabalhar como

equipa, se não nos esforçarmos

todos, se não estivermos sedentos

de sucesso, então também não

vamos ganhar nada no próximo

ano. Eles adoptaram rapidamente

uma mentalidade diferente. Os

jogadores que nunca trabalharam

em equipa foram capazes de

superar o seu egoísmo, e até Arjen

Robben e Franck Ribéry, de

repente, assumiram tarefas

defensivas.

Bastian Schweinsteiger falhou o

penálti decisivo contra o Chelsea e

também não esteve bem na

selecção alemã durante o

Campeonato da Europa. O que é

que fez para torná­lo no jogador

mais importante?

Antes do primeiro jogo da época,

disse que Schweinsteiger era o

melhor médio­centro do mundo.

Este tipo de declarações públicas

fortalecem um jogador.

Colocá­lo ao mesmo nível na

história da Bundesliga que

Wolfgang Overath e Günter

Netzer, os dois grandes

playmakers da década de 1950?

Ele até tem uma vantagem sobre

eles: Schweinsteiger influencia o

jogo de toda a equipa, enquanto

Overath e Netzer apenas

moldavam as movimentações

ofensivas das suas equipas.

Em abril de 2012, Ribéry deu a

Robben, o seu companheiro de

equipa aparentemente impopular,

um olho negro durante o jogo da

Page 19: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Entrevista - Jupp Heynckes

19

várias personalidades da equipa."

Liga dos Campeões contra o Real

Madrid. Agora, Karl­Heinz

Rummenigge, presidente do Bayern

de Munique, diz que nunca assistiu

a este grau de harmonia na equipa,

em 39 anos de futebol profissional.

Não se consegue algo assim apenas

a apelar ao coração.

Tem muito a ver com o meu estilo de

liderança, e parte disso é que estou

sempre na frente com os meus

jogadores, mesmo se perceber que

esta honestidade irá ocasionalmente

ferir os seus sentimentos. Os

jogadores confiavam em mim como

pessoa e tinham confiança na minha

experiência.

Será que esta confiança nos seus

conhecimentos foi tão longe, que

poderia relegar Mario Gomez, um

avançado centro da selecção

nacional alemã, para o banco e ele

aceitar?

Disse ao Gomez, estiveste lesionado

algum tempo, e durante esse período

o Mario Mandzukic foi titular. As

coisas estão a correr bem à equipa

com ele, agora, tens de ficar em

forma novamente, e depois temos

que ter em conta o interesse de

todos. Isso nem sempre foi fácil,

inclusive para mim.

Foi uma prova de apreço ter

colocado Gomez como titular, na

final da Taça da Alemanha contra o

Estugarda?

Um treinador do Bayern Munique

não se pode dar ao luxo de quaisquer

provas de apreço. Eu sempre escalei

a equipa que sentia que tinha

maiores hipóteses de sucesso. Então,

disse ao jogador que foi afastado, não

estou a decidir contra ti, mas a favor

do sucesso. Quando Mandzukic foi

para o banco alguns jogos, não

conseguiu sagrar­se o melhor

marcador da época. Disse­lhe, tirei­

te a oportunidade de seres o melhor

marcador da liga. Mas sabes o que

te dei? Tornaste­te o campeão

alemão! Ganhaste a Liga dos

Campeões e a Taça da Alemanha. Há

uns dias, ele enviou­me uma

mensagem.

O que é que ele escreveu?

Que me está grato por tudo.

Já alguma vez os outros jogadores

vieram ter consigo para lhe dizer,

"Mister, fez um grande trabalho.”?

Claro. Foi opção minha trazer o Javi

Martínez para a equipa. É claro que

ele é um jogador com um valor de

mercado de 20 ou 25 milhões de

euros, mas devido a uma cláusula

contratual, ele custou 40 milhões de

euros. Admito que tivemos sérios

problemas em pagar este montante,

além de que ele no início não estava a

jogar tão bem. O homem lá em

cima...

Refere­se ao administrador do

clube, Rummenigge e ao presidente

do clube, Uli Hoeness...

empatou, fiquei gelado" Está

familiarizado com esses

sentimentos durante um jogo?

Nunca tenho medo durante um jogo,

e não tenho pensamentos negativos.

Penso no que tenho de fazer. Quais

os jogadores que podem ser

substituídos? E onde posso

conseguir espremer uma ligeira

vantagem? Fico muito calmo, e é por

isso que nunca me envolvo em

quaisquer actos marginais.

Será que um treinador tem de

estar familiarizado com os gostos

dos seus jogadores, para ser capaz

de se relacionar com eles? Diz que

ouviu Lady Gaga, o que é difícil de

acreditar.

Vi as suas performances, e até

mesmo um jogador de futebol

profissional poderia aprender

alguma coisa com ela. Ela sabe

exactamente o que tem de fazer

para atingir os seus objetivos. A

música de Ribéry só é "bumm­

bumm­bumm". Não é exactamente o

meu género, mas oiço­a. É o meu

trabalho compreender as várias

personalidades da equipa. Nunca tive

um conflito de gerações com os

meus jogadores. Sinto­me jovem de

espírito. Também considero que

tenho uma grande sensibilidade para

compreender as pessoas.

Leu livros sobre isso?

Sempre fui auto­didata, e (cont.)

1979­87 B. Mönchengladbach

1987­91 Bayern Munique

1992­94 Atlético Bilbau

1994­95 Eintracht Frankfurt

1995­97 Tenerife

1997­98 Real Madrid

1999­00 Benfica

2001­03 Atlético Bilbau

2003­04 Schalke 04

2006­07 B. Mönchengladbach

2009 Bayern Munique

2009­11 Bayer Leverkusen

2011­13 Bayern Munique

Bayern Munique 8

3 Ligas

1 Taça

3 Supertaças

1 Ligas dos Campeões

Real Madrid 2

1 Supertaça

1 Liga dos Campeões

Clubes treinados 8

Títulos conquistados 10

...não disse nada, mas a linguagem

corporal também transmite uma

mensagem. A minha abordagem

foi, espere e as coisas vão

melhorar. Passado algum tempo,

jogadores como Neuer, Lahm e

Schweinsteiger vieram ter comigo

e disseram­me, "este é um

vencedor." Esse tipo de coisas

reforça um treinador num grupo.

O seu guarda­redes, Manuel

Neuer, fez um comentário após a

final da Champions League,

"quando a equipa de Dortmund

Page 20: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Entrevista - Jupp Heynckes

20

(cont.) aprendi muito a ouvir, ler e ver.

Mas a casa dos meus pais

desempenhou um papel fundamental.

A minha mãe deu à luz 10 crianças,

antes, durante e depois da guerra. O

meu pai era um ferreiro, e as coisas

eram complicadas em termos

financeiros. Nesse tipo de condições

de vida, naturalmente, adquirem­se

competências sociais.

Talvez a apreciação geral para si

também tenha algo a ver com o

facto de representar um segmento

do desporto, que conseguiu manter­

se normal. As pessoas dizem,

graças a um tipo como o Heynckes,

também há espaço para nós neste

circo.

Definitivamente. Neste clima quente,

quer esteja a falar sobre os clubes,

os media ou o público em geral,

precisamos de pessoas que

conseguem manter a distância

necessária. Tenho tentado demarcar­

me deste negócio durante anos. Mas

claro, as coisas não se tornam mais

fáceis se tudo o que dizemos está

online cinco minutos depois. Talvez

essa seja uma das razões pelas

quais prefiro ler o jornal, do que olhar

para as páginas da Web no meu

iPad.

Pensando nisso, porque é que não

tem um contrato de publicidade?

Simplesmente não está

interessado, porque já tem dinheiro

suficiente? Ou apenas se quer

diferenciar de seus colegas, como o

técnico da selecção Joachim Löw e

o treinador do Borussia Dortmund,

Jürgen Klopp?

Nunca me foi oferecido nenhum

contrato de publicidade. Talvez seja

demasiado normal para a indústria

da publicidade.

Quando recentemente se despediu

em Munique, falou sobre o

presidente do Bayern de Munique,

Hoeness, e ficou um pouco

engasgado. Hoeness está a ser

investigado por evasão fiscal. Está

preocupado com o seu amigo?

A sua situação é motivo de

preocupação para todos os que lhe

são próximos. Eu conheço o Hoeness,

provavelmente melhor do que

ninguém, além da sua família. Ele tem

polarizado, politizado e magoado

pessoas, e cometeu um grande erro.

Mas não devemos condená­lo antes

de a justiça ter tomado o seu curso.

Hoeness infringiu as leis e agora

tem a esperança de que a sua

declaração voluntária de evasão

fiscal o mantenha fora da prisão.

Há uma diferença entre ocultar

ganhos ilícitos na Suíça e não pagar

impostos sobre os ganhos de capital.

Para todos aqueles que reivindicam a

sua superioridade moral, gostaria de

saber se nunca contrataram alguém

e lhe pagaram por debaixo da mesa.

Gostaria também de saber o porquê,

das milhares de declarações

voluntárias feitas todos os anos,

apenas uma foi tornada pública, ou

seja, a que foi feita por Hoeness.

Nesse sentido, ele é vítima de uma

violação da lei.

Chegou a pensar que Hoeness lhe

ofuscasse o sucesso com o caso

fiscal?

Pelo contrário, a equipa e eu, como

treinador, jogámos com alma pelo

Hoeness. Isso ajudou­o a ele e a nós.

E a vossa amizade não sofreu com o

facto de o Bayern de Munique ter

contratado o treinador espanhol,

Pep Guardiola, nas suas costas?

Nem um pouco. Sei desde o Verão

passado que estavam interessados

no Guardiola. Em meados de

Dezembro Hoeness falou­me sobre a

iminente assinatura de um contrato.

Rummenigge fez garantias,"o nosso

treinador para a nova época será

Jupp Heynckes". Mas não cumpriu a

palavra.

Rummenigge e eu falamos sobre isso

em meados de Janeiro. As conversas

não podem ter sido amigáveis.

Rummenigge disse, mais tarde, que

estava "absolutamente esgotado".

É claro que não estava satisfeito com

o seu comportamento, e deixei isso

absolutamente claro. Mas isso não

muda o facto de que tomou a decisão

certa em mudar para uma geração

mais jovem. Guardiola é 26 anos

mais novo que eu, e é um treinador

bem sucedido e procurado. O Bayern

teve que agarrar esta oportunidade.

Gostaria de permanecer mais um

ano?

Antes do início da época, disse que

um outro capítulo da minha vida

terminaria, em Junho de 2013. Isso

é algo que eu tinha acordado com a

minha esposa, que sofreu muito com

a minha profissão. Se o Bayern não

tivesse encontrado um substituto

adequado, eu estaria disponível para

falar sobre uma extensão. Mas

prefiro a maneira como as coisas

acabaram.

Um político cujos dias estão

contados é chamado um peso

morto. Tendo em mente todo o circo

dos media em torno da

transferência de Guardiola, alguma

vez lhe ocorreu que isso era o que

os jogadores pensavam de si?

Nem por um segundo. Tornamo­nos

ainda mais unidos.

Hoeness uma vez perguntou­lhe,

"quando é que vamos jogar tão bem

como o Barcelona". Poderia dizer­

lhe,"agora, mas ainda com mais

sucesso do que o ex­clube de

Guardiola".

Não é exagero quando digo que

Guardiola assume a responsabilidade

de uma equipa perfeitamente

funcional, que claramente superou o

Barcelona em duas ocasiões. Mas

não devemos já falar de uma nova

Page 21: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Entrevista - Jupp Heynckes

21

era antes de o Bayern provar que

pode repetir os seus sucessos.

Rummenigge disse­lhe que poderia

escolher um cargo no Bayern. Vai

cobrar­lhe essa oferta?

Assim como Guardiola ficou na

rectaguarda, enquanto eu era

técnico, vou manter­me “low profile”,

por agora. Não vou interferir nos

assuntos de um colega. Essa é uma

das razões pelas quais recusei uma

oferta para trabalhar na Sky, a

estação de televisão, como

especialista. Devo falar sobre o

trabalho do meu sucessor? Eu não

faço esse tipo de coisas.

É dito com frequência que, aos 68

anos, se tornou numa pessoa “easy­

going” em todas as frentes. Mas

qualquer pessoa que o tenha visto

no seu trabalho diário,

provavelmente diria que o contrário

também é verdade. Peter Hermann,

seu assistente técnico, diz que

verifica todos os exercícios para os

músculos abdominais.

Essa atitude descontraída é a

percepção de um outsider. Mas, por

dentro, eu cuido de tudo. Hoeness

tentou convidar­me repetidamente

para jantar, mas eu disse­lhe, "tenho

que estudar o nosso próximo

adversário". Ele nem sempre ficou

satisfeito com isso.

Provavelmente, também não teria

ficado satisfeito se lhe tivesse dito,

"fomos eliminados da Liga dos

Campeões, mas pelo menos tivemos

uma noite agradável num bom

restaurante.”

Acabámos por jantar depois.

Foi muito perseguido pela sua

reputação de disciplinador. Os

adeptos de Frankfurt, incluindo o ex­

ministro do Exterior alemão,

Joschka Fischer, nutrem um rancor

eterno contra si, porque, em

Dezembro de 1994, suspendeu os

craques Anthony Yeboah, Jay Jay

Okocha e Maurizio Gaudino. Hoje

resolveria as coisas de maneira

diferente?

Esperaria até o verão para evitar o

enfraquecimento da equipa durante a

época. E então começaria de novo.

Os três sentiram que não estavam no

treino e recusaram­se a correr pelo

bosque. Se deixar jogadores

profissionais de futebol escaparem

com uma atitude destas, então é

game over para mim como treinador.

Supostamente, está mais bem­

dispostos com os jornalistas agora.

Verdade.

Partindo do princípio que não façam

perguntas inconvenientes. Quando

alguém lhe pergunta se o director

desportivo do Bayern de Munique,

Matthias Sammer, era agora seu

chefe, perdeu a paciência.

Durante toda a minha carreira como

treinador, nunca tive um chefe.

Presidentes têm sido capazes de me

contratar e despedir­me. Mas isso

não faz deles meus chefes, nem

mesmo no Real Madrid. Tenho um

forte sentido de responsabilidade, tal

que exerço a minha profissão como

um empresário.

Ainda é muito sensível, se sente que

não é devidamente reconhecido.

Porquê?

Não é uma questão de

reconhecimento, mas de respeito.

A lenda do futebol italiano Dino Zoff

acredita, "mais cedo ou mais tarde,

todo o treinador é obrigado a ser

bombardeado com tomates". Quais

foram os seus tomates durante 34

anos de profissão.

A minha demissão do Bayern de

Munique, em 1991, foi muito

dolorosa...

...que continua a ser o maior erro de

Hoeness como director geral.

Sim, era tão desnecessário. As

coisas não estavam bem, mas é óbvio

que teriam melhorado novamente.

Em Madrid, até tinha de vencer a

Liga dos Campeões em 1998.

Oh, isso realmente não me

incomodou muito. O segundo ponto

mais baixo da minha carreira foi em

2007, quando recebi ameaças de

morte pelos fracassos na minha

cidade natal de Mönchengladbach.

Na conferência de imprensa após o

último jogo da Bundesliga, tinha

lágrimas nos olhos. O que lhe

passou pela cabeça naquele

momento?

Durante dias, tive essas imagens na

minha cabeça. Vi­me novamente no

pátio, a chutar a bola contra a parede

até que a minha mãe veio à janela e

gritou no dialecto local, "lá vais tu às

voltas com essa bola outra vez!".

Lembrei­me também do comentador

Herbert Zimmermann a clamar a

final do Mundial em 1954, que ouvia

animadamente no rádio. O meu herói

na época não era Helmut Rahn ou

Fritz Walter, mas o húngaro Ferenc

Puskás, que mais tarde conheci em

Madrid. Pensei no menino que

sonhava um dia tornar­se num

jogador de futebol famoso. Muitos

sonhos foram cumpridos desde

então, e agora todo o ciclo se fecha

em Mönchengladbach.

Às vezes pensa no que teria sido a

sua vida sem o futebol?

Devo tudo a este jogo. Mas estou

orgulhoso do que fiz com esta

oportunidade.

Ainda tem um objectivo?

Depois de tudo o que aconteceu nos

últimos dois anos, estou pronto para

um pouco de paz e tranquilidade.

Isso significa que podemos informar

que já não vai trabalhar mais como

treinador, nem mesmo na selecção

nacional?

Após esta sequência de sucessos,

poderia transferir­me para,

practicamente, qualquer clube na

Europa. Tenho um problema com a

finalidade de dizer "nunca". Mas

posso assegurar­lhe que não tenho a

intenção de treinar novamente. Tive

um final digno.

Page 22: Vantagem Numérica 4

Grupo A

Vantagem Numérica Magazine Turquia 201 3 - Campeonato Mundo sub-20

22

1 Alphonse Aréola 27.02.93 Paris SG

2 Dimitri Foulquier 23.03.93 Rennes

3 Pierre Polomat 27.12.93 Saint­Étienne

4 Kurt Zouma 27.10.94 Saint­Étienne

5 Samuel Umtiti 13.11.93 Lyon

6 Paul Pogba 15.03.93 Juventus

7 Thibaut Vion 11.12.93 FC Porto

8 Geoffrey Kondogbia 15.02.93 Sevilha

9 Yaya Sanogo 27.01.93 Arsenal

10 Axel Ngando 13.07.93 Rennes

11 Jean Bahebeck 01.05.93 Troyes

12 Lucas Digne 20.07.93 Lille

13 Mario Lemina 01.09.93 Lorient

14 Mouhamadou Sarr 13.08.93 Lyon

15 Alexy Bosetti 23.04.93 Nice

16 Maxime Dupe 04.03.93 Nantes

17 Jordan Veretout 01.03.93 Nantes

18 Youssouf Sabaly 05.03.93 Paris SG

19 Christopher Jullien 22.03.93 Auxerre

20 Florian Thauvin 26.01.93 Bastia

21 Paul Charruau 12.07.93 Valenciennes

França

Treinador: Pierre Mankowski

1 Eric Ofori Antwi 20.11.94 Amidaus

2 Jeremiah Arkorful 30.05.94 Tema Youth

3 Ebenezer Ofori 01.07.95 New Edubiase U.

4 Joseph Attamah 22.05.94 Tema Youth

5 Baba Rahman 02.07.94 Greuther Fürth

6 Alfred Duncan 10.03.93 Livorno

7 Frank Acheampong 16.10.93 Anderlecht

8 Seidu Salifu 30.11.93 Wa All Stars

9 Francis Narh 18.04.94 Tema Youth

10 Clifford Aboagye 11.02.95 Inter Allies

11 Daniel Pappoe 30.12.93 Chelsea

12 Michael Sai 24.07.95 Berekum C.

13 Richmond Nketiah 28.10.94 Medeama

14 Lawrence Lartey 23.03.94 Ashanti Gold

15 Kennedy Ashia 13.12.93 Liberty

16 Richard Ofori 01.11.93 Wa All Stars

17 Ebenezer Assifuah 03.07.93 Liberty

18 Michael Anaba 05.12.93 Asante Kotoko

19 Moses Odjer 17.08.96 Tema Youth

20 Richmond Boakye 28.01.93 Juventus

21 Princebell Addico 05.06.94 Bechem United

Gana

Treinador: Sellas Tetteh

Estados Unidos da América1 Cody Cropper 16.02.93 Southampton

2 DeAndre Yedlin 09.07.93 Seattle S.

3 Juan Ocegueda 13.07.93 Guadalajara

4 Caleb Stanko 26.07.93 Freiburg

5 Shane O'Neill 02.09.93 Colorado Rapids

6 Wil Trapp 15.01.93 Columbus Crew

7 Victor Pineda 15.03.93 Chicago Fire

8 Benji Joya 22.09.93 Santos Laguna

9 Mario Rodriguez 12.05.94 Kaiserslautern

10 Luis Gil 14.11.93 Real Salt Lake

11 Jose Villarreal 10.09.93 LA Galaxy

12 Kendall McIntosh 24.01.94 Santa Clara U.

13 Eric Miller 15.01.93 Creighton Univ.

14 Javan Torre 20.10.93 UCLA

15 Mikey Lopez 20.02.93 Sporting Kansas

16 Kellyn Acosta 24.07.95 FC Dallas

17 Daniel Garcia 14.10.93 FC Dallas

18 Oscar Sorto 08.08.94 LA Galaxy

19 Alonso Hernández 01.03.94 Monterrey

20 Daniel Cuevas 29.07.93 Santos Laguna

21 Zackary Steffen 02.04.95 Univ. Maryland

Treinador: Tab Ramos

Turquia 2013

Campeonato do

Mundo de sub­20

França 3 Gana 1

65' Kondogbia 85' Boakye

68' Sanogo

79' Bahebeck

Espanha 4 E.U.A. 1

5' 44' Jesé 77' Gil

42' 61' Delofeu

24.06

França E.U.A.

Espanha Gana

27.06

Espanha França

Gana E.U.A.

Espanha1 Daniel Sotres 21.05.93 Santander

2 Javier Manquillo 05.05.94 Atlético Madrid

3 José Gayá 25.05.95 Valência

4 Derik Osede 21.02.93 Real Madrid

5 Israel Puerto 15.06.93 Sevilha

6 José Campaña 31.05.93 Sevilha

7 Rubén García 14.07.93 Levante

8 Suso 19.11.93 Liverpool

9 Paco Alcácer 30.08.93 Getafe

10 Jesé Rodríguez 26.02.93 Real Madrid

11 Juan Bernat 01.03.93 Valencia

12 Diego Llorente 16.08.93 Real Madrid

13 Adrián Ortolá 20.08.93 Villarreal

14 Ager Aketxe 30.12.93 Atlético Bilbau

15 Saúl Ñíguez 21.11.94 Atlético Madrid

16 Óliver Torres 10.11.94 Atlético Madrid

17 Gerard Deulofeu 13.03.94 Barcelona

18 Denis Suárez 06.01.94 Manchester C.

19 Jairo Samperio 11.07.93 Santander

20 Jonny 03.03.94 Celta

21 Rubén Yáñez 12.10.93 Real Madrid

Treinador: Julen Lopetegui

Page 23: Vantagem Numérica 4

Grupo B

Vantagem Numérica Magazine Turquia 201 3 - Campeonato Mundo sub-20

23

1 Sandy Sanchez 24.05.94 Las Tunas

2 Andy Vaquero 17.03.94 La Habana

3 Emmanuel Labrada 19.01.94 Granma

4 Yolexis Collado 21.02.94 La Habana

5 Brian Rosales 07.03.95 Matanzas

6 Yosel Piedra 27.03.94 Villa Clara

7 Randy Valier 12.09.93 Guantánamo

8 Joedan Santa Cruz 07.10.93 Cienfuegos

9 Maykel Reyes 04.03.93 Pinar del Río

10 Hector Morales 19.01.93 La Habana

11 Dairon Perez 07.01.94 La Habana

12 Delvis Lumpuy 21.02.94 Villa Clara

13 Lazaro Mezquia 03.01.94 Artemisa

14 Arichel Hernández 20.09.93 Villa Clara

15 Adrian Diz 04.03.94 La Habana

16 Daniel Luis 11.05.94 La Habana

17 Pedro Anderson 09.11.93 Artemisa

18 Abel Martinez 03.06.93 La Habana

19 David Urgelles 24.04.95 Guantánamo

20 Osmani Capote 11.03.95 Villa Clara

21 Elier Pozo 20.01.95 Pinar del Río

Cuba

Treinador: Raúl González Triana

1 Lee Chang­Keun 30.08.93 Busan IPark

2 Shim Sang­Min 21.05.93 Chung­Ang Univ.

3 Kim Yong­Hwan 25.05.93 Soongsil Univ.

4 Yeon Je­Min 28.05.93 Suwon Samsung

5 Woo Joo­Sung 08.06.93 Chung­Ang Univ.

6 Kim Sun­Woo 19.04.93 University Ulsan

7 Ryu Seung­Woo 17.12.93 Chung­Ang Univ.

8 Lee Chang­Min 20.01.94 Chung­Ang Univ.

9 Kim Hyun 03.05.93 Seongnam Ilhwa

10 Kwon Chang­Hoon 30.06.94 Suwon Samsung

11 Kang Sang­Woo 07.10.93 Kyung Hee Univ.

12 Kang Yoon­Goo 08.02.93 Vissel Kobe

13 Park Yong­Joon 21.06.93 Suwon Samsung

14 Song Joo­Hoon 13.01.94 Konkuk Univ.

15 Jung Hyun­Cheol 26.04.93 Dongguk Univ.

16 Lee Gwang­Hoon 26.11.93 Pohang Steelers

17 Kim Seung­Joon 11.09.94 Soongsil Univ.

18 Ham Seok­Min 14.02.94 Soongsil Univ.

19 Jo Suk­Jae 24.03.93 Konkuk Univ.

20 Han Sung­Gyu 27.01.93 Kwangwoon U.

21 Kim Dong­Joon 19.12.94 Yonsei University

Coreia do Sul

Treinador: Lee Kwang­Jong

Nigéria1 Samuel Okani 11.02.94 Enyimba

2 Wifred Ndidi 16.12.96 Natalia Academy

3 Kingsley Madu 12.12.95 El­Kanemi W.

4 Abdullahi Shehu 12.03.93 Kano Pillars

5 John Amaefule 28.10.94 Dolphins

6 Ikechukwu Okorie 18.11.93 Enyimba

7 Aminu Umar 06.03.95 Wikki Tourists

8 Michael Olaitan 01.01.93 Olympiacos

9 Olarenwaju Kayode 08.05.93 Heartland

10 Abdul Ajagun 10.02.93 Dolphins

11 Salisu Gero 10.10.93 Enugu Rangers

12 Ovbokha Agboyi 14.12.94 Bayelsa United

13 Samuel Eduok 31.01.94 Dolphins

14 Dumte Pyagbara 13.03.96

15 Moses Orkuma 19.07.94 Lobi Stars

16 Jonah Usman 10.10.93 ABS

17 Chidi Osuchukwu 11.10.93 Dolphins

18 Edafe Egbedi 05.08.93 Aarhus

19 Uche Henry Agbo 04.12.95 Enyimba

20 Moses Simon 12.07.95

21 John Felagha 27.07.94 Eupen

Treinador: John Obuh

Turquia 2013

Campeonato do

Mundo de sub­20

Coreia Sul 2 Cuba 1

51' pen Chang­Hoon 7' Reyes

83' Seung­Woo

Portugal 3 Nigéria 2

30' 69' Bruma 57' 67' Ajagun

24.06

Nigéria Cuba

Coreia Sul Portugal

27.06

Coreia Sul Nigéria

Portugal Cuba

Portugal1 Bruno Varela 04.11.94 Benfica

2 João Cancelo 27.05.94 Benfica

3 Tiago Ferreira 10.07.93 FC Porto

4 Tiago Ilori 26.02.93 Sporting

5 Mica Pinto 04.06.93 Sporting

6 Agostinho Cá 24.07.93 Barcelona

7 Ricardo 06.10.93 Vit. Guimarães

8 João Mário 19.01.93 Sporting

9 Aladje 22.10.93 Aprilia

10 Ricardo Esgaio 16.05.93 Sporting

11 Bruma 24.10.94 Sporting

12 José Sá 17.01.93 Marítimo

13 Tomás Dabó 27.10.93 Sp. Braga

14 Edgar Ié 01.05.94 Barcelona

15 André Gomes 30.07.93 Benfica

16 Ricardo Alves 25.03.93 Belenenses

17 Tozé 14.01.93 FC Porto

18 Tiago Silva 02.06.93 Belenenses

19 Ivan Cavaleiro 18.10.93 Benfica

20 Kiko 20.01.93 Vit. Setúbal

21 Rafael Veloso 03.11.93 Belenenses

Treinador: Edgar Borges

Page 24: Vantagem Numérica 4

Grupo C

Vantagem Numérica Magazine Turquia 201 3 - Campeonato Mundo sub-20

24

1 Cristian Bonilla 02.06.93 Atlético Nacional

2 Jherson Amú 26.05.94 AC Milão

3 Deivy Balanta 09.02.93 A. Petrolera

4 Andres Valencia 29.01.94 Independiente M

5 Felipe Mendoza 20.01.93 A. Petrolera

6 José David Leudo 09.11.93 Estudiantes

7 Mojica Betancourt 17.02.93 Deportivo Cali

8 Cristian Higuita 12.01.94 Deportivo Cali

9 Jhon Córdoba 11.05.93 Chiapas

10 Juan Quintero 18.01.93 Génova

11 Cristian Palomeque 02.04.94 A. Petrolera

12 Luis Hurtado 24.01.94 Deportivo Cali

13 Helibelton Palacios 11.06.93 Deportivo Cali

14 Sebastián Cardona 29.03.93 Atlético Nacional

15 Guillermo Celis 08.05.93 Junior

16 Luis Sepulveda 20.05.94 Boyacá Chicó

17 Andrés Rentería 06.03.93 Santos Laguna

18 Brayan Perea 25.02.93 Lazio

19 Miguel Borja 26.01.93 Cortuluá

20 Yair Ibarguen 03.05.93 Olimpia

21 Jair Mosquera 05.02.93 Barranquilla

Colômbia

Treinador: Carlos Alberto Isaza

1 Aykut Özer 01.01.93 E. Frankfurt

2 Sadık Çiftpınar 01.01.93 Galatasaray

3 lkay Durmus 01.05.94 Gençlerbirligi

4 Hakan Çinemre 13.02.94 Fenerbahçe

5 Ahmet Yılmaz Çalık 26.02.94 Gençlerbirligi

6 Salih Uçan 06.01.94 Fenerbahçe

7 Taskın Çalıs 25.07.93 Gaziantepspor

8 Okay Yokuslu 09.03.94 Kayserispor

9 Artun Akçakın 06.05.93 Gençlerbirligi

10 Hakan Çalhanoglu 08.02.94 Karlsruher

11 Halil Akbunar 09.11.93 Göztepe

12 Muhammed Uysal 01.01.94 Galatasaray

13 Enver Cenk Sahin 22.09.94 Istanbul BB

14 Sinan Bakıs 22.04.94 B. Leverkusen

15 Cumali Bisi 15.06.93 Çaykur Rizespor

16 Alpaslan Öztürk 16.07.93 Beerschot

17 Ethem Ercan Pülgir 02.04.93 Kartalspor

18 Onurcan Piri 28.09.94 Giresunspor

19 Ibrahim Yılmaz 06.02.94 Darıca G.

20 Fatih Turan 05.04.93 Fortuna Sittard

21 Kerim Frei 19.11.93 Fulham

Turquia

Treinador: Feyyaz Uçar

El Salvador1 Rolando Morales 01.03.94 Turín­FESA

2 Oliver Ayala 04.01.94 León

3 Tomás Granitto 12.06.93 Florida Univ.

4 Giovanni Zavaleta 27.09.94 Turín­FESA

5 Romilio Hernández 06.06.95 Baltimore Bays

6 M. Baumgartner 13.01.93 Zurique

7 Jairo Henríquez 31.08.93 Turín­FESA

8 José Villavicencio 24.01.95 Turín­FESA

9 José Ángel Peña 10.12.94 Turín­FESA

10 Diego Coca 26.08.94 Turín­FESA

11 Maikon Orellana 12.11.93 Brondby

12 Kevin Barahona 01.10.94 Turín­FESA

13 Miguel Lemus 26.10.93 Turín­FESA

14 Óscar Rodríguez 16.04.95 Atletico S. Jose

15 René Gómez 08.01.93 Turín­FESA

16 Benjamín Díaz 08.05.93 Columbia Univ.

17 Kevin Ayala 15.07.94 Turín­FESA

18 Adolfo Menéndez 03.07.93 FAS

19 Bernardo Majano 09.12.95 DC United

20 Roberto González 25.03.93 Santa Tecla

21 Carlos Cañas 09.09.94 Longwood Univ.

Treinador: Mauricio Tuco Alfaro

Turquia 2013

Campeonato do

Mundo de sub­20

22.06

Colômbia Austrália

Turquia El Salvador

25.06.

Austrália El Salvador

Turquia Colômbia

28.06

Austrália Turquia

El Salvador Colômbia

Austrália1 Paul Izzo 06.01.95 Adelaide United

2 Joshua Brillante 25.03.93 Newcastle Jets

3 Connor Chapman 31.10.94 Newcastle Jets

4 Curtis Good 23.03.93 Newcastle

5 Scott Galloway 10.04.95 Melbourne V.

6 Jackson Irvine 07.03.93 Celtic

7 Ryan Williams 28.10.93 Fulham

8 Hagi Gligor 08.04.95 Sydney

9 Adam Taggart 02.06.93 Newcastle Jets

10 Corey Gameiro 07.02.93 Wellington

11 Connor Pain 11.11.93 Melbourne V.

12 Jack Duncan 02.11.94 Newcastle Jets

13 Reece Caira 01.07.93 W. Sydney

14 Jamie Maclaren 29.07.93 Blackburn

15 Jason Geria 10.05.93 Melbourne V.

16 David Vrankovic 11.11.93 Melbourne H.

17 Andrew Hoole 22.10.93 Newcastle Jets

18 James Donachie 06.08.93 Brisbane Roar

19 Ryan Edwards 18.11.93 Reading

20 Daniel De Silva 06.03.97 Perth Glory

21 Anthony Bouzanis 01.11.95 Sydney FC

Treinador: Paul Okon

Page 25: Vantagem Numérica 4

Grupo D

Vantagem Numérica Magazine Turquia 201 3 - Campeonato Mundo sub-20

25

1 Richard Sánchez 05.05.94 FC Dallas

2 Francisco Flores 17.01.94 Cruz Azul

3 Hedgardo Marín 21.02.93 Guadalajara

4 Antonio Briseño 05.02.94 Atlas

5 B. Hernández 10.06.93 Monterrey

6 Armando Zamorano 03.10.93 Jaguares

7 J. Espericueta 09.08.94 Tigres UANL

8 Raúl López 23.02.93 Guadalajara

9 Marco Bueno 31.03.94 Pachuca

10 Jesús Corona 06.01.93 Monterrey

11 Arturo González 05.09.94 Atlas

12 Manuel Lajud 25.12.93 Cruz Azul

13 José Abella 10.02.94 Santos Laguna

14 Abel Fuentes 16.11.93 Guadalajara

15 José Van Rankin 14.05.93 Pumas UNAM

16 Carlos Treviño 19.04.93 Atlas

17 Julio Morales 19.12.93 Chivas USA

18 Uvaldo Luna 21.12.93 Tigres UANL

19 Guillermo Madrigal 10.02.93 Monterrrey

20 Jesus Escoboza 22.01.93 Necaxa

21 Alberto Gurrola 09.04.93 Atlas

México

Treinador: Sergio Almaguer

1 Stefanos Kapino 18.03.94 Panathinaikos

2 Nikolaos Marinakis 12.09.93 Panathinaikos

3 Kostas Stafylidis 02.12.93 PAOK

4 M. Bougaidis 01.06.93 AEK Athens

5 Triantafyllopoulos 03.04.93 Panathinaikos

6 Panagiotis Ballas 06.09.93 Atromitos

7 Dimitrios Pelkas 26.10.93 PAOK

8 Spyros Fourlanos 19.11.93 Panathinaikos

9 D. Diamantakos 05.03.93 Olympiacos

10 Dimitris Kolovos 27.04.93 Panionios

11 Giannis Gianniotas 29.04.93 Aris

12 Sokratis Dioudis 03.02.93 Aris

13 N. Giannakopoulos 19.02.93 Panionios n

14 C. Lykogiannis 22.10.93 Olympiacos

15 Dimitris Kourbelis 02.11.93 Asteras Tripoli

16 D. Konstantinidis 02.06.94 PAOK

17 A. Bakasetas 28.06.93 Asteras Tripoli

18 A. Bouchalakis 05.04.93 Ergotelis

19 Antonios Ranos 15.06.93 Skoda Xanthi

20 Alexandros Kouros 21.08.93 Panionios

21 Dimitrios Goutas 04.04.94 Skoda Xanthi

Grécia

Treinador: Kostas Tsanas

Paraguai1 Diego Morel 15.12.93 Libertad

2 Miller Mareco 31.01.94 Rubio Ñu

3 Teodoro Paredes 01.04.93 Cerro Porteño

4 Junior Alonso 09.02.93 Cerro Porteño

5 Gustavo Gómez 06.05.93 Libertad

6 Ivan Ramirez 08.12.94 Libertad

7 Arnaldo Sanabria 04.03.96 Barcelona

8 Ángel Cardozo 19.10.94 Rubio Ñu

9 Claudio Correa 03.05.93 Sp. Luqueño

10 Derlis Gonzalez 20.03.94 Guarani

11 Cecilio Dominguez 11.08.94 Sol de América

12 Alejandro Bogado 28.07.94 Guarani

13 Brian Montenegro 10.06.93 Rubio Ñu

14 Aquilino Gimenez 21.04.93 Olimpia

15 Robert Da Motta 26.07.94 Rubio Ñu

16 Miguel Almiron 10.02.94 Cerro Porteño

17 Jorge Balbuena 07.06.93 Cerro Porteño

18 Jorge Rojas 07.01.93 Cerro Porteño

19 Matías Pérez 04.01.94 Nacional

20 Juan Villamayor 29.03.94 Libertad

21 Armando Vera 04.02.93 Libertad

Treinador: Victor Genes

Turquia 2013

Campeonato do

Mundo de sub­20

22.06

México Grécia

Paraguai Mali

25.06

México Paraguai

Mali Grécia

28.06

Paraguai Grécia

Mali México

Mali1 Fofana Ahamadou 08.09.94 Jeanne D'Arc

2 Hamidou Traore 07.10.96 Cercle Bamako

3 Abdoulaye Keita 05.01.94 Bastia

4 Ousmane Keita 09.05.94 AS Korofina

5 Samba Diallo 07.10.94 Djoliba AC

6 Boubacar Diarra 18.04.94 TP Mazembe

7 S. Sissoko 10.04.96 AS Korofina

8 Mamadou Denon 27.06.93 Jeanne D'Arc

9 Adama Niane 16.06.93 Nantes

10 Seydou Traore 01.01.93 AS Bakaridjan

11 Tiecero Keita 13.04.94 Guingamp

12 Mahamadou Traore 31.12.94 AS Bakaridjan

13 Issaka Samake 20.10.94 Stade Malien

14 Adama Mariko 31.01.94 AS Korofina

15 Bakary Nimaga 06.12.94 Skënderbeu

16 Sory Traore 24.01.96 AS Bamako

17 Adama Traore 05.06.95 Cercle Bamako

18 Malick Berthe 14.09.94 AS Bamako

19 Youssouf Kone 05.07.95 AS Bakaridjan

20 Ichaka Diarra 18.01.95 Onze Createurs

21 Germain Berthe 24.10.93 Onze Createurs

Treinador: Moussa Keita

Page 26: Vantagem Numérica 4

Grupo E

Vantagem Numérica Magazine Turquia 201 3 - Campeonato Mundo sub-20

26

1 Darío Melo 24.03.94 Palestino

2 Felipe Campos 08.11.93 Palestino

3 A. Contreras 03.03.93 Palestino

4 Valber Huerta 26.08.93 Univ. Chile

5 Igor Lichnovsky 07.03.94 Univ. Chile

6 Sebastián Martínez 06.06.93 Univ. Chile

7 Christian Bravo 01.10.93 NK Konavljanin

8 Andrés Robles 07.05.94 Santiago W.

9 Felipe Mora 02.08.93 Audax Italiano

10 Nicolás Maturana 08.07.93 Univ. Chile

11 Ángelo Henríquez 13.04.94 Manchester U.

12 Brayan Cortés 11.03.95 Deportes Iquique

13 Óscar Hernández 03.07.94 Unión Española

14 Bryan Rabello 16.05.94 Sevilha

15 Cristian Cuevas 02.04.95 Chelsea

16 César Fuentes 12.05.93 O'Higgins

17 Diego Rojas 15.02.95 Univ. Católica

18 Nicolás Castillo 14.02.93 Univ. Católica

19 Mario Larenas 27.07.93 Unión Española

20 Claudio Baeza 23.12.93 Colo­Colo

21 Álvaro Salazar 24.03.93 Colo­Colo

Chile

Treinador: Mario Salas

1 Mossad Awad 15.01.93 Ismaily

2 Abdalla El Hadad 01.02.93 Wadi Degla

3 El Hammad 02.01.93 Wadi Degla

4 Mahmoud Kahraba 13.04.94 ENPPI

5 El Hanafi Yasser 10.02.93 El Mansoura

6 Rabia Ramy 20.05.93 Al Ahly

7 Refat Ahmed 20.06.93 ENPPI

8 Metwaly Mahmoud 04.01.93 Ismaily

9 Omar Bassam 17.12.93 Al Ahly

10 Saleh Gomaa 01.08.93 ENPPI

11 Wahid Mahmoud 01.01.94 ENPPI

12 Mohamed Samir 25.08.94 El Dakhleya

13 Mahmoud Hamad 10.11.93 Ismaily

14 Ghaly Hossam 01.01.93 Al Ahly

15 El Shami Mohamed 30.09.93 Al Ahly

16 Mahmoud Hamdi 01.11.93 Zamalek

17 Ibrahim Osama 01.04.93 ENPPI

18 Ahmed Hassan 05.03.93 Rio Ave

19 Sherif Mohamed 05.01.93 Ismaily

20 Trezeguet 01.10.94 Al Ahly

21 Hassan Mahmoud 10.03.93 A. Contractors

Egipto

Treinador: Rabie Yassin

Inglaterra1 Sam Johnstone 25.03.93 Manchester U.

2 Gaël Bigirimana 22.10.93 Newcastle

3 Daniel Potts 13.04.93 West Ham

4 Jon Flanagan 01.04.93 Liverpool

5 Eric Dier 15.01.94 Sporting

6 Conor Coady 25.02.93 Liverpool

7 Ward­Prowse 04.11.94 Southampton

8 Larnell Cole 09.03.93 Manchester U.

9 Harry Kane 28.07.93 Tottenham

10 Christopher Long 25.02.95 Everton

11 Adam Reach 03.02.93 Middlesbrough

12 George Long 05.11.93 Sheffield United

13 Connor Ripley 13.02.93 Middlesbrough

14 John Stones 28.05.94 Everton

15 Jamaal Lascelles 11.11.93 Nottingham F.

16 Tom Thorpe 13.01.93 Manchester U.

17 Luke Williams 11.06.93 Middlesbrough

18 John Lundstram 18.02.94 Everton

19 Alex Pritchard 03.05.93 Tottenham

20 Luke Garbutt 21.05.93 Everton

21 Ross Barkley 05.12.93 Everton

Treinador: Peter Taylor

Turquia 2013

Campeonato do

Mundo de sub­20

Iraque1 Saqr Ajeel 03.01.93 Baghdad

2 Burhan Jumaah 01.07.96 Al­Thawra

3 Ali Adnan 19.12.93 Baghdad

4 Saad Natiq Naji 19.03.94 Al­Masafi

5 Ali Fayez Attiya 09.09.94 Erbil

6 Saif Salman 01.07.93 Duhok

7 Jawad Kadhim 14.10.94 Duhok

8 M. Abdul­Raheem 22.09.93 Duhok

9 Mahdi Kamil 06.01.95 Al­Shorta

10 M. Jabbar Shwkan 21.05.93 Al­Jawiya

11 Humam Tariq 10.02.96 Al­Jawiya

12 M. Jabbar Rubat 29.06.93 Al­Minaa

13 Ali Qasim 20.01.94 Al­Zawraa

14 Mustafa Nadhim 23.09.93 Najaf

15 Dhurgham Ismail 23.05.94 Al­Shorta

16 Ehab Kadhim 01.01.94 Al­Talaba

17 Ammar Al­Asadi 13.02.93 Erbil

18 Hozan Ismail 16.03.93 Sulaymaniya

19 Farhan Shukor 15.10.95 Sulaymaniya

20 Mohamed Hameed 24.01.93 Al­Shorta

21 Ali Yaseen 09.08.93 Karbalaa

Treinador: Hakeem Shaker

23.06

Chile Egipto

Inglaterra Iraque

26.06

Inglaterra Chile

Iraque Egipto

29.06

Chile Iraque

Inglaterra Egipto

Page 27: Vantagem Numérica 4

Grupo F

Vantagem Numérica Magazine Turquia 201 3 - Campeonato Mundo sub-20

27

1 Scott Basalaj 19.04.94 Lower Hutt City

2 Storm Roux 13.01.93 Perth Glory

3 Bill Tuiloma 27.03.95 Birkenhead U.

4 Simon Arms 21.01.93 Auckland City

5 Luke Adams 08.05.94 Derby County

6 Tom Biss 20.01.93 West Suburbs

7 Cameron Howieson 22.12.94 Burnley

8 Tim Payne 10.01.94 Blackburn

9 Hamish Watson 17.04.94 Lower Hutt City

10 Tyler Boyd 30.12.94 Wellington P.

11 Louis Fenton 03.04.93 Wellington P.

12 Alec Solomons 15.09.93 Team Wellington

13 Liam Higgins 27.09.93 YoungHeart M.

14 Jese Edge 26.02.93 Ole Football A.

15 Justin Gulley 15.01.93 Miramar

16 Van Elia 01.07.93 Welington

17 Ryan Thomas 20.12.94 Ole Football A.

18 Rhys Jordan 19.10.94 Bristol City

19 Dale Higham 04.01.93 Wairarapa U.

20 Max Crocombe 12.08.93 Oxford United

21 Daniel Clarke 12.02.94 Team Wellington

Nova Zelândia

Treinador: Chris Milicich

1 Asilbek Amanov 01.09.93 Pakhtakor

2 T. Shamshitdinov 09.02.93 Guliston

3 Sardor Rakhmanov 09.07.94 Lokomotiv

4 B. Yuldashov 08.04.93 Lokomotiv

5 Maksimilian Fomin 21.09.93 Pakhtakor

6 A. Makhstaliev 12.01.94 Pakhtakor

7 Vladimir Kozak 12.06.93 Pakhtakor

8 Diyorjon Turapov 09.07.94 Olmaliq

9 J. Masharipov 01.09.93 Pakhtakor

10 J. Iskanderov 16.10.93 Pakhtakor

11 Abdul Yusupov 05.01.93 Pakhtakor

12 Akmal Tursunbaev 14.04.93 Andijan

13 K. Kapadze 29.01.94 Bunyodkor

14 Nodir Sanakulov 01.12.94 Nasaf Qarshi

15 Jasurbek Khakimov 24.05.94 Pakhtakor

16 Azamat Abdullaev 23.02.94 Qizilqum Z.

17 Igor Sergeev 30.04.93 Pakhtakor

18 S. Sabirkhodjaev 06.11.94 Bunyodkor

19 Zabikhillo Urinboev 30.03.95 Bunyodkor

20 M. Ubaydullaev 15.07.94 Pakhtakor

21 Bakhodir Mirsoatov 21.10.93 Lokomotiv

Uzbequistão

Treinador: Akhmadjan Musaev

Uruguai1 Mathías Cubero 15.01.94 Cerro

2 Emiliano Velázquez 30.04.94 Danubio

3 Gastón Silva 05.03.94 Defensor

4 Guillermo Varela 24.03.93 Manchester U.

5 Jim Varela 16.10.94 Peñarol

6 Maxi Amondarain 22.01.93 Progreso

7 Leonardo Pais 07.07.94 Defensor

8 S. Cristóforo 23.08.93 Peñarol

9 Diego Rolán 24.03.93 Bordéus

10 G. De Arrascaeta 01.06.94 Defensor

11 Nicolás López 01.10.93 AS Roma

12 G. de Amores 19.10.94 Liverpool

13 Diego Laxalt 07.02.93 Defensor

14 Gonzalo Bueno 16.06.93 Nacional

15 Federico Acevedo 26.03.93 Defensor

16 Lucas Olaza 21.07.94 River Plate

17 Gianni Rodríguez 07.06.94 Benfica

18 Rubén Bentancourt 02.03.93 PSV Eindhoven

19 José Giménez 20.01.95 Atlético Madrid

20 Felipe Avenatti 26.04.93 River Plate

21 W. Aguerre 23.04.93 Peñarol

Treinador: Juan Verzeri

Turquia 2013

Campeonato do

Mundo de sub­20

23.06

Croácia Uruguai

N. Zelândia Uzbequistão

26.06

Uruguai N. Zelândia

Uzbequistão Croácia

29.06

Uzbequistão Uruguai

Croácia N. Zelândia

Croácia1 Oliver Zelenika 14.05.93 Rudes

2 Toni Gorupec 04.07.93 Radnik Sesvete

3 Ivan Aleksic 06.03.93 Osijek

4 Filip Mrzljak 16.04.93 Lokomotiva

5 Niko Datkovic 21.04.93 Rijeka

6 Josip Calusic 11.10.93 Dínamo Zagreb

7 Marko Livaja 26.08.93 Atalanta

8 Hrvoje Milicevic 20.04.93 Zrinjski Mostar

9 Stipe Perica 07.07.95 Zadar

10 Marko Pjaca 06.05.95 Lokomotiva

11 Ante Rebic 21.09.93 Split

12 Simon Sluga 17.03.93 Verona

13 Mato Milos 30.06.93 Cibalia Vinkovci

14 Dario Canadija 17.04.94 Slaven Belupo

15 Matej Mitrovic 10.11.93 Cibalia Vinkovci

16 Miro Kovacic 29.08.94 Hajduk Split

17 Marko Pajac 11.05.93 Radnik Sesvete

18 Josip Radosevic 03.04.94 Napóles

19 Kruno Ivancic 18.01.94 Radnik Sesvete

20 Jozo Simunovic 04.08.94 Dínamo Zagreb

21 Dominik Livakovic 09.01.95 Zagreb

Treinador: Dinko Jelicic

Page 28: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Modalidades ­ Notícias

28

A final do play off de futsal está empatada. Após uma primeira vitória do

Sporting, o Benfica respondeu de igual forma, vencendo a segunda

partida nas grandes penalidades. Este fim­de­semana seguem­se mais

dois jogos, desta feita no Pavilhão da Luz. Caso haja necessidade

disputar­se­á a “negra” no sábado seguinte em Odivelas, casa

emprestada do Sporting. É campeão a equipa que obter primeiro três

vitórias.

Final de Futsal ­ Derby empatado

O Torneio de Wimbledon inicia­se na próxima segunda­feira, dia 24, e

prolonga­se até dia 7 de Julho. Será a 127ª edição desta competição,

uma das quatro que compõem o “Grand Slam”. A maior prova do

mundo disputada em relva tem como actuais campeões, o suíço Roger

Federer e a norte­americana Serena Williams. Djokovic, Murray e Nadal

nos masculinos e Sharapova, Azarenka e Radwanska nos femininos são

os principais candidatos a destronar os vencedores de 2012.

Wimbledon arranca segunda­feira

O português não só venceu a 9ª etapa mas também conquistou a Volta à Suíça pelo segundo ano consecutivo. Rui Costa conseguiu o melhor tempo da última etapa da

Volta à Suíça. Na crono­escalada, o português da Movistar fez o tempo de 51m56s. Tanel Kangert (Astana) terminou em 2º e Bauke Mollema (Blanco) foi 3º. "Foi um

dia perfeito", disse Rui Costa. "Obrigado a todos os portugueses que me apoiaram e à minha equipa que fez um grande, grande trabalho." Na última etapa da Volta à

Suíça os corredores enfrentaram uma crono­escalada de 26,8km como uma parte inicial plana e 10km a subir a uma média de 10% de inclinação até à meta em

Flumserberg. Roman Kreuziger (Saxo­Tinkoff) não mostrou velocidade para pôr em causa a camisola amarela do então líder Mathias Frank (BMC) e Tejay Van

Garderen (BMC) também não foi capaz de o fazer. Rui Costa trocou de bicicleta, para uma de estrada, para enfrentar a subida até à meta. Depois de 21,9km, o

português já era líder virtual, uma vez que Mathias Frank tinha perdido 40s para Rui Costa na classificação geral. Rui Costa continuou num ritmo perfeito até ao fim e

venceu a edição de 2013 da Volta à Suíça, repetindo o feito de 2012. Rui Costa é o primeiro ciclista e vencer duas edições consecutivas da Volta à Suíça desde que o

norte­americano Andrew Hampsten conquistou a prova em 1986 e 1987.

Rui Costa volta a vencer a Volta à Suíça

Page 29: Vantagem Numérica 4

Vantagem Numérica Magazine Basquetebol - Final NBA

29

Lebron leva Miami ao 3ºtítulo

Miami conquistou o seu terceiro

título da NBA, o segundo consecutivo.

É o emergir de um clube que

alcançou todos os triunfos neste

século. Às costas do melhor jogador,

actualmente, da liga, Lebron James,

o clube da Flórida passou por maus

momentos. Os texanos dos San

Antonio Spurs estiveram sempre em

vantagem, 1­0, 2­1 e 3­2,

concedendo sempre a igualdade aos

Heat até à “negra”, o jogo decisivo

onde perderam. Mas a história

poderia ter sido diferente, na partida

seis os Spurs lideravam o marcador

por 95­22 a cinco segundos do fim,

altura em que Ray Allen converteu

um triplo, após um ressalto ofensivo.

Um cesto que levou o encontro para

prolongamento, no qual Miami se

impôs por 103­100. Além de Allen,

também Lebron, uma vez mais,

brilhou, apontando 32 pontos,

ganhando 10 ressaltou e feito 11

assistências. Números deveras

impressionantes, dignos de James,

que se tornou o quarto jogador da

NBA a conseguir um “triplo­duplo”

numa partida da final. Jerry West em

1969, James Worthy em 1988 e

Charles Barkley em 1993 tinham

sido os anteriores basquetebolistas a

alcançar tal feito. No jogo decisivo,

em Miami, a equipa da casa triunfou

por 95­88, uma vitória alcançada no

último quarto, demonstrando o

equilíbrio existente entre Heat e

Spurs. Lebron James voltou,

novamente, a ser a figura principal,

marcando 37 pontos.

clube campeão finalista finais

Boston Celtics 17 4 21

Los Angeles Lakers 16 15 31

Chicago Bulls 6 0 6

San Antonio Spurs 4 1 5

Golden State Warriors 3 3 6

Detroit Pistons 3 4 7

Philadelphia 76ers 3 6 9

Miami Heat 3 1 4

Houston Rockets 2 2 4

New York Knicks 2 6 8

Oklahoma City Thunder 1 3 4

Atlanta Hawks 1 3 4

Washington Wizards 1 3 4

Portland Trail Blazers 1 2 3

Dallas Mavericks 1 1 2

Milwaukee Bucks 1 1 2

Sacramento Kings 1 0 1

Baltimore Bullets 1 0 1

Orlando Magic 0 2 2

New Jersey Nets 0 2 2

Phoenix Suns 0 2 2

Utah Jazz 0 2 2

Cleveland Cavaliers 0 1 1

Indiana Pacers 0 1 1

Chicago Stags 0 1 1

Washington Capitols 0 1 1

jogador mvp finais

Michael Jordan 6

Magic Johnson 3

Shaquille O'Neal 3

Tim Duncan 3

Willis Reed 2

Kareem Abdul­Jabbar 2

Larry Bird 2

Hakeem Olajuwon 2

Kobe Bryant 2

Lebron James 2

Jerry West 1

Wilt Chamberlain 1

John Havlicek 1

Rick Barry 1

Jo Jo White 1

Bill Walton 1

Wes Unseld 1

Dennis Johnson 1

Cedric Maxwell 1

Moses Malone 1

James Worthy 1

Joe Dumars 1

Isiah Thomas 1

Chauncey Billups 1

Dwyane Wade 1

Tony Parker 1

Paul Pierce 1

Dirk Nowitzki 1

Page 30: Vantagem Numérica 4

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