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VEGET AL FLitoral21 Folha do Litoral USADO youtube do litoral pdf/fl 156.pdf · Trazendo um legado de organização, através de estatuto, assembleias e comissões, os estudantes,

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Em parceria com Carlos Dei fundamos o Jornal Ícone, em 1992, voltado para o setor de eletroletrônicos e, em 1994, motivados pela ECO 92, com a missão de promover o desenvolvimento sustentável o Folha do Litoral Costa Verde, literalmente um filho da CEU, é fruto das experiências com o “Informe Zumbi”, “Zás” e “Pro que der e vir”, com prancheta, cola, nanquim e muita discussão nas noites eletrizantes de produção dessas edições. Com o sentimento gratidão, temos a honra de registrar nesta edição histórica, deste modesto jornal, o lançamento do livro –“ A universalidade da CEU – Histórias da Casa do Estudante Universitário”, que resgata memórias dessa Casa, que não foi apenas um lugar para se resolver a carência de moradia temporária de estudantes vindos do interior do Brasil para o Rio de Janeiro. Sua magnitude pode ser traduzida por uma universalidade ímpar, um dos únicos espaços democráticos e livres da nossa recente história que, subvertendo a bruma e o trauma da exceção, do obscurantismo da ditadura militar, nos deu “régua e compasso”, “Pro que der e vier” eu traço. Talvez a sua mais perfeita tradução, esteja na p ro fund idade das ra í zes da Á rvo re do Conhecimento, na autopoiesis de Maturana e Varella: “O conhecimento do conhecimento compromete”. Pois todo ato humano ocorre na linguagem. Todo ato na linguagem produz o mundo que se cria com outros no ato de convivência, que dá origem ao humano poder de reflexão. Em síntese, a “pedagogia da CEU” nos ensinou o caminho da utópica busca da verdade. Nesta era de pós verdades. Como editor deste jornal e coautor do Livro – A Universalidade da CEU, agradecemos a todo pessoal do Fórum de Ciência e Cultura / Colégio Brasileiro Autos Estudo - UFRJ pela qualidade do trabalho realizado para o lançamento deste livro, que dedicamos aos filhos e aos filhos dos filhos da CEU.

Mais informações: www.forum.ufrj.br; E-mail: [email protected]; Telefone: (21) 2552-1195

Fórum de Ciência e Cultura/UFRJ Av. Rui Barbosa, 762 – 22250-020 – Flamengo – RJDomingos Moura de Oliveira

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Mariozinho Telles, diretor de uma das peças com maior projeção no Teatro da CEU, Labirinto, convida o público a brincar no espetáculo Samba-Lelê com seu grupo Teatro de Roda na tarde de sábado. Em sequência, a projeção de uma breve montagem de trechos de obras audiovisuais filmadas na Casa ou exibidas no Cineclube da CEU dará lugar a um debate sobre cineclubismo. A Noite da Xiririca, baile com música ao vivo,completa a programação do dia.Após a ext inção da União Metropol i tana de Estudantes - UME pelo golpe militar de 1964, a Casa do Estudante Universitário CEU tornou-se residência estudantil autônoma a partir de 03/12/1965. Com o plano de reurbanização da Lapa em 1967, o prédio em que funcionava foi desapropriado, mas abrigou os residentes até 1 9 7 3 , q u a n d o f o r a m t r a n s f e r i d o s temporariamente para a Av. Rui Barbosa, 762, onde permaneceu até 1995. Trazendo um legado de organização, através de estatuto, assembleias e comissões, os estudantes, em seu novo endereço solidificaram um modelo de autogestão que os norteou durante a existência da entidade. Partindo da necessidade de fortalecimento como entidade, além do espaço de moradia, passaram a ocupar o prédio numa interação com os movimentos sócio-políticos (como Comi tê Bras i le i ro pe la An is t ia -CBA, Sociedade Brasil Mulher, Convergência Socialista, entre outros) e culturais (como o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, Grupo de Teatro Tá na Rua, de Amir Haddad, Grupo Teatro de Roda, de Mariozinho Telles, etc) com os quais formou-se espontaneamente um centro cultural e de cidadania, único e democrático, num momento de exceção. Daqui por diante, o visitante encontrará um recorte dessa realidade ímpar, através de organogramas, fotos, documentos e alguns objetos, que refletem o cotidiano e a articulação desses estudantes que tornaram-se artistas, empresários, profissionais liberais o u n ã o e c i d a d ã o s c o n s c i e n t e s .

GESTÃO

Pressentindo o fechamento da UME pela ditadura militar, incluindo o alojamento da Lapa, os estudantes ali abrigados elaboraram em 48 horas o estatuto da CEU. Assim a entidade se estabeleceu juridicamente como autônoma, o que impediu a sua extinção. A partir de 1966 desenvolveu-se um modelo de autogestão, cuja práxis esteve limitada pe la ins tab i l idade soc iopo l í t i ca e a implantação do Plano de Reurbanização do bairro. A entidade resistiu nesse endereço até 1973 quando, por intervenção do então ministro da Educação e Cultura, Jarbas Passarinho, foi transferida temporariamente para o prédio do antigo Hotel Sete de Setembro no Flamengo, o n d e a a u t o g e s t ã o a m p l i a s u a s possibilidades.

COTIDIANO, MORADIA, MORADORES

Ao acordar, água e luz podiam estar cortadas. Se o telefone tocava, podia ser uma ameaça de bomba. Seu companheiro de quarto seria um olheiro do SNI (Serviço Nacional de Informações)? Falar de mais ou de menos era suspeito. Mas com todas as diferenças, choques culturais e orientações religiosas, sexuais e ideológicas, a convivência nos trabalhos de autogestão, nas atividades culturais e esportivas formava um forte sentimento gregário. Reunia-se na cantina para os almoços e jantares temperados pela Tia Afra, cozinheira contratada. Ainda que oferecidas a baixo preço, os residentes mais pobres davam um jeito de dividir as refeições. Diferente opção era oferecida por Zé Vandal, um dos moradores remanescentes da Lapa, que com sua visão socialista, literalmente dividia e multiplicava o pão com mortadela, vendido a preço de custo. Havia, ainda, a venda de lanches da Baiana (Mirani) e o cachorro-quente do Severino, que ficava em frente à Casa. Unida, a comunidade enfrentava as ameaças externas e desenvolvia seus códigos de ética e de conduta em que a autonomia e a integridade do outro eram prioridade. Um

residente da CEU quase nunca estava sozinho. Sendo a Casa muitas vezes um espaço mais rico que a própria universidade, as trocas de conhecimento entre estudantes de cursos diversos e estrangeiros que se hospedavam no albergue atravessavam as madrugadas. Trocas que também podiam se dar através de descobertas sexuais e gandaias libertárias

MOVIMENTOS SOCIOPOLÍTICOS

Em meados da década de 1970, diversos movimentos sociopolíticos que lutavam por um Brasil mais justo intensificaram suas lutas e ganharam v is ib i l idade, res is t indo clandestinos contra o autoritarismo e em defesa do Estado democrático. A demanda de espaços para reunião por parte desses movimentos, como o Comitê Brasileiro pela Anistia - CBA, Convergência Socialista, Liberdade e Luta - Libelu, Grupo Tortura Nunca Mais, Somos - Grupo de Afirmação Homossexual, Sociedade Brasil Mulher e Comitê de Imprensa Independente, c o i n c i d e c o m a n e c e s s i d a d e d e fortalecimento da CEU contra ameaças como a interferência militar, a especulação imobiliária e cortes no fornecimento de água, luz e gás. Após discussões acaloradas nas assembléias gerais da Casa, os estudantes decidem, então, por acolhê-los. U m a d a s c o n q u i s t a s o b t i d a s p e l o enga jamento dos en tão res iden tes universitários na luta sociopolítica, foi o Tombamento INEPAC - Instituto Estadual do Patrimônio Cultural nº E-03/111.357/83, de 15/06/89 - Área 5.405m' 2 do imóvel da Av. R u i B a r b o s a 7 6 2 - F l a m e n g o .

UM QUARTO

Os quartos possuiam uma estrutura básica: arara para roupas ou um guarda-roupa antigo, herdado do Hotel 7 de Setembro ou do Internato da Escola de Enfermagem Anna Nery, usos anteriores do prédio; cama, também do Hotel ou do Internato, ou colchonete e esteira; estante, às vezes

improvisada, para livros e outros objetos; e pia para higiene pessoal. Os banheiros eram coletivos. A CEU era exclusiva para homens, fazendo par com a Residência Universitária Feminina - RUF, na Urca. Mas a presença de moradoras agregadas provocou uma cisão entre favoráveis e contrários à oficialização como residência mista. Causa esta que finalmente venceu acirrada votação em uma histórica assembléia de 1979. Por outro lado, instalou-se uma nova regra: as acomodações seriam compartilhadas por estudantes do mesmo sexo. Apesar de depoimentos sobre os quartos femininos serem "mais bem cuidados", evidentemente as particularidades de cada quarto eram desenhadas pelas personalidades de seus habitantes e a dinâmica de sua interação, mais amplas e complexas que o binarismo hegemônico dos papéis de gênero. Esta instalação de um quarto da CEU propôe-se a criar uma acomodação mista, divergente da regra. Aqui, além de um exemplo da estrutura básica dos quartos, propomos imaginar estes dois moradores de sexos (ditos) opostos e se perder e se achar na "pouca diferença" que sexo e gênero traziam para indivíduos unidos por questões desde a moradia estudantil até a redemocratização do país, passando por tudo mais que tenha feito bater esses "corações de estudante".

LINGUAGENS ARTÍSTICAS

O estudante residente “(...) sem dinheiro no banco / Sem parentes importantes e vindo do interior”, poderia se deparar na CEU com a projeção em 16mm de um filme censurado, uma peça sem atores globais, uma biblioteca diversificada, uma roda de capoeira ou um bando de poetas, performers, músicos, dançarinos, loucos, entre outros misturando linguagens ao lado do seu quarto. O artista, em busca de trilhar o seu caminho na contramão do estabelecido, também encontrava abrigo nos espaços e no Teatro da CEU. Desde novos artistas, como a cantora e compositora Cátia de França, que na Casa fez sua primeira temporada de shows, até

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Fotos

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“ (...) fica evidente que a CEU significou um rito de passagem, laboratório de sonhos e projetos e um estilo de vida.”(Jason Tércio)

O Coletivo CEU e o Forum de Ciência e Cultura da UFRJ realizam o lançamento do livro “A UNIVERSALIDADE DA CEU - Histórias da Casa do Estudante Universitário”, escrito pelos e x - r e s i d e n t e s J o ã o B o s c o G o m e s , Domingos Moura de Oliveira e Carlos Dei Ribas, a partir das 19h do dia 26 de janeiro, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ (Av. Rui Barbosa, 762 - Flamengo). O lançamento contará com uma mesa de debate sobre o legado da CEU e a abertura de uma exposição sobre memórias da Casa, em cartaz até o dia 3 de fevereiro.

Nos dias 27 e 28 o espaço revive alguns dos e v e n t o s q u e fi r m a r a m a C E U c o m o umambiente singular de resistência política e sociocultural. A programação começa com uma roda de conversa sobre os movimentos sociopolíticos que se reuniram na CEU como Comitê Brasileiro pela Anistia - CBA, Convergência Socialista, Liberdade e Luta - Libelu, Grupo Tortura Nunca Mais, Somos - Grupo de Afirmação Homossexual, Sociedade Brasil Mulher e Comitê de Imprensa I n d e p e n d e n t e . E m s e g u i d a , M e s t r e Garrincha, um dos fundadores do Grupo Senzala, realiza uma roda de capoeira relembrando os tempos em que treinavam na Casa.

O evento continua com uma oficina de teatro com Amir Haddad e o Grupo Tá na Rua, que nasceu de experimentações de linguagem amadurecidas na CEU no final dos anos 1970. O sarau Balcão Poético, ícone da produção cultural da Casa que reunia artistas malditos e alternativos de diversas linguagens, encerrará a noite de sexta com participações especiais de Salgado Maranhão, Ronaldo de Macedo, Cátia de França, Mano Melo, Brasil Barreto, Claufe Rodrigues, entre outros.

artistas consagrados como o diretor teatral Amir Haddad que aqu i começou a desenvolver a linguagem do grupo Tá na Rua. Assim formou-se um centro cultural que proporcionou grande interação da CEU com a sociedade. Grupos como o Ballet do Carijó e a Capoeira Senzala, com os mestres Garrincha, Sorriso e Camisa, usaram as instalações da casa para aulas e ensaios. Seu cineclube chegou a realizar, inclusive, exibições itinerantes por comunidades da periferia do Rio e experimentos audiovisuais e m S u p e r 8 c o m o O B a n q u e t e Antropofágico (dir. Domingos Moura) e em VHS como Cinelândia by Night (dir. Mauro Neme). A Casa ainda serviu como locação para filmes nacionais e internacionais como Eu Matei Lúcio Flávio, Bete Balanço e Eu, Você e os Outros. Alguns residentes, com seus tipos diferentes do ofertado por agências, participaram destas e outras produções como figurantes e elenco de apoio. O Teatro da CEU produziu Van Gogh, o ciclo da carne (dir. Jesus Chediak), com textos de Antonin Artaud e do residente Agostinho Alves. Também foi palco para peças de grande repercussão como Instituto Naque de Quedas e Rolamentos (dir. Julio Wolgenmuth), texto de Isis Baião; Labirinto (dir. Mariozinho Telles); Meu companheiro querido (dir. Amir Haddad), baseado em Inventário de Cicatrizes de Alex Polari e protagonizado por Stepan Nercessian e Os fuzis da senhora Carrar (idem) de Bertold Brecht. Das atividades culturais, o Balcão Poético foi uma das mais intensas com sua mistura mensal de linguagens, públicos e artistas como os residentes Salgado Maranhão, Ronaldo de Macedo, Brasil Barreto, Paulo Cézar Custódio (Paco), Carlos Dei, Jorge Claudir, Edu Planchêz, Carlos Pinto, Chico Assis Pereira e os não residentes Chacal, Cairo Trindade, Zeca Magalhães, Claufe Rodrigues, Mano Melo, Adler São Luís, Wally Salomão, Glória Vianna, Grupo Madame Suzy, Flávio Nascimento, Sérgio Natureza, entre outros..

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A Rádio Núcleo Paraty foi criada para difundir, prioritariamente, o conteúdo produzido aqui no Núcleo como também os art istas locais

interpretando músicas autorais ou de compositores consagrados. Além de apresentar uma programação variada com música brasileira e internacional, sempre de muita qualidade.

A grade é colaborativa, composta por programas informativos e musicais que conectam os diversos ritmos da cultura popular local e tradicional brasileira e suas influências. Damos especial atenção a artistas do circuito alternativo que não atingem o público de massa.Quem faz a programação da Rádio Núcleo é uma equipe formada por colaboradores envolvidos em experimentação e desenvolvimento da comunicação, da tecnologia e do fazer artístico.A cada dia estamos incorporando à programação ideias e projetos temáticos vinculados a uma proposta musical, educativa e informativa. Também transmitiremos alguns eventos em horários especiais.A Rádio Núcleo Paraty utiliza uma plataforma web que oferece ferramentas de interatividade com o ouvinte, que poderá dar sua opinião, enviar recados e falar com o locutor. Já estamos com transmissão efetiva durante 24 horas, sete dias por semana.

PROGRAMAÇÃO

Quinta, 26/01/201719h00 - Sessão de abertura com o Magnífico Reitor da UFRJ Roberto Leher, o Coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ Carlos Vainer e João Bosco Gomes, um dos autores do livro A U n i v e r s a l i d a d e d a C E U

19h20 – Mesa de debate sobre o legado da CEU. Com os ex-residentes Gilberto França, Jason Tércio, Juçara Braga, Rogério Lustosa, Salgado Maranhão e a arquiteta Maria Helena da Fonseca Hermes (FCC/UFRJ) 21h – Lançamento do livro com sessão de autógrafos e abertura da Exposição audiovisual e fotográfica.

Sexta, 27/01/201714h - Roda de conversa sobre os movimentos sociopolíticos na CEU16h - Roda de Capoeira com Mestre Garrincha17h - Oficina de teatro com Amir Haddad e Grupo Tá na Rua19h - Sarau Balcão Poético(Participação de Salgado Maranhão, Ronaldo de Macedo, Cátia de França, Amarildo Silva, Edu Planchêz, Douglas de Almeida, Mano Melo, Brasil Barreto, Sylvio Menezes, Victor Colonna, Tetsuo Takita, Claufe Rodrigues,Glória Viana, Cairo Trindade, Edmilson Santini e Severino Honorato, Marcos Bassini, Euclides Amaral, Maria Teresa, entre outros)

Sábado, 28/01/201716h - Teatro de Roda com a peça Samba-Lelê (direção: Mariozinho Telles)17h30 - Cineclube da CEU e debate sobre cineclubismo19h - Noite da Xiririca, baile com música ao vivo (com as Bandas Aura, Lunares, Ciranda Eletrônica (Luciano Ciranda e Augusto Bapt), Bando da Santa /Ricardo Pavão & Bida Nascimento, Livino e Banda)

Exposição - De 26/01 a 03/02/2017, segunda a sexta, 13h às 20h e sábado, 16h às 20h.

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