Nódulos da tiróide – um problema real e crescente[ GRUPO TROFA SAÚDE ]

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Caderno ComerCial | edição norTeSegunda-feira 19 de outubro de 2015

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URGÊNCIA 24H / 365 DIASADULTOS E PEDIÁTRICA

O s nódulos da tiróide são a principal manifestação clínica da tiróide perante uma série de doenças a que esta pode ser acometida. Os

nódulos da tiróide têm uma prevalência de cerca de 10% na população adulta, esta prevalência è significativamente maior quando se estuda apenas a população fe-minina. Em áreas ricas em iodo 10% das mulhe-res e 2% dos homens têm mesmo nódulos na tiróide palpáveis, esta prevalência é mui-to maior se os nódulos forem pesquisados por ecografia, o que nas áreas ricas em iodo deveria ser uma prática corrente. A incidência de cancro da tiróide nos nódulos tiróideus é de 10%. Na maioria dos países com estatísticas válidas e actualiza-das o cancro da tiróide é encontrado em 2% da população adulta com mais de 16 anos. Os nódulos da tiróide devem ser ava-liados quanto à produção de hormonas (nódulos quentes) ou se são não pro-dutivos de hormonas (nódulos frios) mediante análises sanguíneas. Se as manifestações clínicas e o estudo funcional hormonal da ti-róide sugerir que estamos perante um nódulo “quente”, tal pode ser confirmado por cintilografia da ti-róide.

A ecografia cervical é outro exame fundamental no estudo dos nódulos da tiróide, permite-nos a medida do nódulo, saber se o conteúdo do nódu-lo é líquido e estarmos perante um quisto ou se pelo contrário o nódulo é sólido ou misto (parte sólida e parte liquida), permite também pesquisar características no nódulo sugestivas (não diagnósticas) de malignidade, permite também fazer um estudo das cadeias ganglionares cervicais e quan-do necessário orientar uma biopsia. Em princípio os nódulos maiores

que 1 cm devem ser avaliados por pun-ção biopsia aspirativa e exame cito-lógico, os nódulos menores que 1 cm devem ser avaliados se apresentarem características ecográficas sugestivas de malignidade. Os doentes com nódulos com cito-logia benigna devem ser seguidos a intervalos regulares, não superiores a 12 meses. Em suma, as pessoas com nódulos da tiróide devem levantar quatro ques-tões: Será que o meu nódulo produz hor-monas? Será que a minha tiróide produz menos hormonas por ter nódulos? Será que o tamanho do meu nódulo é tão grande que empurra as outras estruturas do pescoço? Será que o meu nódulo é maligno? Tem-se assistido a um aumento crescente nos últimos anos da patolo-gia nodular da tiróide, aumento esse acompanhado também do aumento de cancro da tiróide. O Hospital Privado de Braga do Gru-po Trofa Saúde, não indiferente a esta problemática, possui no seu quadro clí-nico especialistas dedicados à tiróide e uma equipa cirúrgica especializada em tiróide. //

Dr. Carlos Gomes, Diretor Clínico do Hospital Privado de Braga e Hospital Privado de Braga (Centro), Grupo Trofa Saúde

os nódulos da Tiróide Têm uma prevalênCia de CerCa de 10% na população adulTa, esTa prevalênCia è signifiCaTi-vamenTe maior quando se esTuda apenas a população feminina