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CICLO VITAL Todo o ser vivo nasce, reproduz-se e morreO ciclo vital começa com concepção e termina com a morte!!! O aumento da esperança média de vida gerou um crescimento acentuado da população idosa, o que criou problemas, devido à falta de preparação da sociedade para esta realidade.

Velhice -Agentes Em Geriatria

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Velhice e ciclo vital

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  • CICLO VITAL

    Todo o ser vivo nasce, reproduz-se e morre

    O ciclo vital comea com concepo e termina com a morte!!!

    O aumento da esperana mdia de vida gerou um crescimento acentuado da

    populao idosa, o que criou problemas, devido falta de preparao da

    sociedade para esta realidade.

  • O ciclo vital o conjunto das fases da vida onde suposto realizar-se uma srie de transies e de

    superar uma srie de provas e de crises.

    Este ciclo desenvolve-se atravs do contacto com outros seres humanos e atravs da educao.

    Uma criana passa de um modo gradual por diferentes idades e estatutos, como ser capaz e consciente

    nas formas de uma cultura, at enfrentar a morte como a concluso da sua existncia pessoal.

  • Os indivduos passam por diferentes etapas do ciclo de vida: a infncia, a juventude, a maturidade,

    a velhice.

    A idade vai-se modificando ao longo do tempo e essa modificao, concretizada em ciclos de vida,

    que determina estatutos e funes diferentes para os indivduos.

    A um ciclo familiar segue-se outro.

    Um ciclo o fim da jornada de uma gerao, a que se segue outra gerao

  • VELHICE E AS TAREFAS DO

    DESENVOLVIMENTO PSICOLGICO

    As tarefas so bsicas em cada sequncia do ciclo de vida;

    H uma expectativa social de que as pessoas em cada sequncia cumpram com xito as suas tarefas;

    Na ltima parte do ciclo tambm a pessoa idosa tem tarefas de desenvolvimento a cumprir, de modo a ser feliz e a ter

    qualidade na sua vida.

  • VELHICE E AS TAREFAS DO

    DESENVOLVIMENTO PSICOLGICO Infncia

    Tarefa Bsica:

    Dominar a leitura e a escrita

    Servir de instrumento para a independncia,

    para uma comunicao mais ampla e efectiva,

    que posteriormente facilitar as escolhas de

    formao e profissionalizao, entre outras

    possibilidades.

  • VELHICE E AS TAREFAS DO

    DESENVOLVIMENTO PSICOLGICO Adolescncia

    Tarefa Bsica:

    Formao Pessoal, Emancipao (tornar-se livre).

    Relacionam-se com a fase anterior e prolongam-se

    para o perodo subsequente.

    Permite a autonomia e independncia.

  • VELHICE E AS TAREFAS DO

    DESENVOLVIMENTO PSICOLGICO

    Adulto

    Tarefa Bsica:

    Responsabilidades cvicas e sociais;

    Estabelecer e manter um padro econmico de vida;

    Ajudar os filhos a serem adultos responsveis e felizes;

    Desenvolver atividades de lazer;

    Relacionamento com o(a) esposo(a)

    Aceitar e ajustar-se s mudanas fsicas da meia-idade e ajustar-se aos pais idosos.

  • VELHICE E AS TAREFAS DO

    DESENVOLVIMENTO PSICOLGICO Velhice

    Tarefas Bsicas:

    Ajustar-se ao decrscimo da fora e sade; Ajustar-se reforma; Ajustar-se morte do(a) esposo(a) Estabelecer filiao a um grupo de pessoas idosas; Manter obrigaes sociais e cvicas assim como

    investir no exerccio fsico satisfatrio, para viver bem a VELHICE.

  • VELHICE E AS TAREFAS DO

    DESENVOLVIMENTO PSICOLGICO Educao para o envelhecer

    Cumprir todas as tarefas importante, como

    importante tambm que o idosos contem com o apoio

    da famlia, da sociedade e dos profissionais que

    atuam na rea. Dessa forma, ele poder ter uma

    velhice bem sucedida e usufruir do prazer de ser e de

    viver, contribuindo para o bem de todos

  • TEORIAS SOBRE O ENVELHECIMENTO

    PSICOSSOCIAL

    Teoria da continuidade:

    Afirma que o envelhecimento uma parte integral e

    funcional do ciclo de vida. O indivduo idoso tem todas

    as possibilidades de manter todos os seus hbitos de

    vida, preferncias, experincias e compromissos

    construdos durante a vida

  • TEORIAS SOBRE O ENVELHECIMENTO

    PSICOSSOCIAL

    Teoria da atividade:

    Existe um consenso sobre a relao entre as atividades

    sociais e a satisfao vivida. A velhice deve ser bem

    planeada e sucedida pressupondo a descoberta de novos

    papis de modo a manter a auto-estima para obter maior

    satisfao na vida. Tudo isto leva a hiptese de que a

    sociedade deve conservar a sade valorizando o avanar

    da idade.

  • Fala-se do envelhecimento como tratando-se de um estado

    tendencialmente classificado de terceira idade ou ainda

    quarta idade. No entanto, o envelhecimento no um estado,

    mas sim um processo de degradao progressiva e diferencial.

    Ele afeta todos os seres vivos e o seu termo natural a morte do

    organismo. , assim, impossvel datar o seu comeo, porque de

    acordo com o nvel no qual ele se situa(biolgico, psicolgico

    ou sociolgico), a sua velocidade e gravidade variam de

    indivduo para indivduo.

  • TEORIA DO CICLO VITAL

    ERIK ERIKSON

  • Eric Erickson (1950, 1982)

    Erickson prope uma conceo de desenvolvimento em oito estdios psicossociais, divididos em oito

    idades que decorrem desde o nascimento at morte, pertencendo as quatro primeiras ao perodo

    de beb e de infncia, e as trs ltimas aos anos adultos e velhice.

    Erickson d especial importncia ao perodo da adolescncia, devido ao facto de ser a transio entre a

    infncia e a idade adulta, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade

    adulta.

  • Cada estdio contribui para a formao da personalidade total, sendo por isso todos importantes,

    mesmo depois de se os atravessar.

    O ncleo de cada estdio uma crise. A formao da identidade inicia-se nos primeiros quatro

    estdios.

    Erickson perspectivava o desenvolvimento tendo em conta aspetos de cunho biolgico, individual e

    social.

  • A teoria psicossocial em anlise enfatiza o conceito de identidade, a qual se forma no 5 estdio, e o de

    crise, que sem possuir um sentido dramtico est presente em todas as idades, sendo a forma como

    resolvida determinante para resolver na vida futura os conflitos

  • ESTDIO 1 CONFIANA BSICA VERSUS

    DESCONFIANA BSICA (AT AOS18 MESES)

    Confiana X Desconfiana:

    Durante o primeiro ano de vida a criana

    substancialmente dependente das pessoas que cuidam

    dela, requerendo cuidado quanto alimentao, higiene,

    locomoo, aprendizagem de palavras e seus

    significados, bem como estimulao para perceber que

    existe um mundo em movimento ao seu redor. O

    amadurecimento ocorrer de forma equilibrada se a

    criana sentir que tem segurana e afeto, adquirindo

    confiana nas pessoas e no mundo

  • ESTDIO 2 AUTONOMIA

    VERSUS VERGONHA E DVIDA(

    18 MESES 3 ANOS) Autonomia X Vergonha e Dvida:

    Neste perodo a criana passa a ter controlo de suas

    necessidades fisiolgicas e responder por sua

    Higiene pessoal, o que d a ela grande autonomia,

    confiana e liberdade para tentar novas coisas sem medo

    de errar. Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada

    Desenvolver vergonha e dvida quanto sua capacidade

    de ser autnoma, provocando uma volta ao estgio

    anterior, ou seja, a dependncia.

  • ESTDIO 3 INICIATIVA VERSUS CULPA (DOS 3

    AOS 6 ANOS)

    Iniciativa X Culpa :

    Durante este perodo a criana passa a perceber as

    diferenas sexuais, os papis desempenhados por

    mulheres e homens na sua cultura entendendo de forma

    diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade

    sexual e intelectual natural, for reprimida e castigada

    poder desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua

    iniciativa de explorar novas situaes ou de

    Buscar novos conhecimentos.

  • ESTDIO 4

    DELIGNCIA/CONSTRUTIVIDADEVERSUS

    INFERIORIDADE (6-12 ANOS)

    Deligncia X Inferioridade:

    Neste perodo a criana est a ser alfabetizada e a

    frequentar a escola, o que propcia o convvio com

    pessoas que no so seus familiares, desta maneira

    exigir maior socializao, trabalho em conjunto,

    cooperatividade, e outras habilidades necessrias. Caso

    tenha dificuldades o prprio grupo ir critic-la, passando

    a viver a inferioridade em vez da construtividade ou

    diligncia.

  • ESTDIO 5 IDENTIDADE VERSUS

    CONFUSO DE PAPIS (12 ANOS AT

    FINAL DA ADOLESCNCIA-20) Identidade X Confuso de Papis:

    O quinto estdio ganha contornos diferentes devido

    crise psicossocial que nele acontece, ou seja, Identidade

    Versus Confuso. Neste contexto o termo crise no

    possui uma conotao dramtica, por tratar-se de a algo

    pontual e localizado com plos positivos e negativos.

  • ESTDIO 6 IDENTIDADE VERSUS ISOLAMENTO

    (20-35 ANOS)

    Intimidade X Isolamento:

    Nesse momento o interesse, alm de profissional, gravita

    em torno da construo de relaes profundas e

    duradouras, podendo vivenciar momentos de grande

    intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepo a

    tendncia ser o isolamento temporrio ou duradouro

  • ESTDIO 7 PRODUTIVIDADE

    VERSUS ESTAGNAO (35-65

    ANOS) Produtividade X Estagnao:

    Pode aparecer uma dedicao sociedade sua volta e

    realizao de valiosas contribuies, ou grande

    preocupao com o conforto fsico e material.

  • ESTDIO 8 INTEGRIDADE

    VERSUS DESESPERO (3. IDADE) Integridade X Desespero (velhice):

    Se o envelhecimento ocorre com sentimento de

    produtividade e valorizao do que foi vivido, sem

    arrependimentos e lamentaes sobre oportunidades

    perdidas ou erros cometidos haver integridade e ganhos,

    Do contrrio, um sentimento de tempo perdido e a

    impossibilidade de comear de novo trar tristeza

    e falta de esperana.

  • Com o estudo dos 8 estdios conclumos que um dos conceitos fundamentais na teoria de

    Erikson o de crise ou conflito que o indivduo vive ao longo dos diferentes perodos;

    Cada conflito tem de ser resolvido positiva ou negativamente pelos indivduos;

  • A resoluo positiva traduz-se numa virtude ou seja, uma caracterstica da personalidade

    que lhe confere equilbrio mental e capacidade de um bom relacionamento social;

    Se a resoluo da crise for negativa, o indivduo sentir-se- sociavelmente desajustado e

    tender a desenvolver sentimentos de ansiedade e depresso;

  • ROBERT PECK

    Expande a teoria de Erickson, e descreve trs ajustes psicolgicos importantes para

    a fase final da vida:

    1. Definies mais amplas do eu contra uma preocupao com papis de trabalho. So aqueles que definiram suas vidas pelo trabalho, direcionando o

    seu tempo conquista de mritos profissionais pessoais.

  • 2. Superioridade do corpo contra preocupao com o corpo

    Aqueles para quem bem-estar fsico primordial, a

    felicidade poder ficar mergulhada no desespero ao

    enfrentarem a diminuio progressiva da sade, pois com a

    chegada da terceira idade vem o surgimento das dores e

    limitaes fsicas. Peck afirma que ao longo da vida, as

    pessoas precisam cultivar faculdades mentais e sociais que

    cresam com a idade;

  • 3. Superioridade do eu contra uma preocupao com o eu Provavelmente o mais duro e mais importante ajuste para

    o idoso seja a preocupao com a morte prxima. O

    reconhecimento do significado duradouro de tudo que

    fizeram ajudar a superar a preocupao com o eu, e

    continuarem a contribuir para o bem-estar prprio e dos

    outros.

  • BUHLER

    Estabeleceu uma diferena entre as vidas baseadas apenas na Vitalidade e Mentalidade. Atravs da sua teoria constata-se, portanto, que as pessoas desenvolvem-se tambm aps a juventude.

    Uma pessoa permanece jovem na medida em que ainda capaz de aprender, adquirir novos hbitos e tolerar contradies.

  • DO JOVEM ADULTO MEIA-

    IDADE

  • O jovem adulto:

    -Vai desenvolver o seu eu e a maneira como v o

    outro. Este desenvolvimento permite uma separao

    psicolgica dos pais da infncia e uma relativa auto-

    suficincia no mundo adulto. Vai facilitar a relao

    de reciprocidade com os pais. Verifica-se o

    desenvolvimento de amizades adultas, mais difceis

    de serem mantidas, diferentes daquelas da

    adolescncia. Amizades com pessoas de diferentes

    idades e de diferentes estatutos sociais

  • O Jovem Adulto

    Desenvolve a capacidade para a intimidade

    emocional e sexual. Aqui temos presente a crise j

    falada por Erickson (intimidade vs. isolamento). O

    jovem adulto poder criar intimidade com outros.

    A vertente negativa o isolamento de quem no

    consegue partilhar afetos com intimidade nas

    relaes privilegiadas. As virtudes bsicas desta

    crise so o amor e afiliao.

  • O Jovem Adulto

    neste idade que se tornam pai ou me em termos

    biolgicos e psicolgicos, isto engravidar at pode

    ser fcil; difcil ser pai ou me.

    nesta idade que se forma uma identidade

    profissional adulta, encontrando um lugar

    gratificante no mundo do trabalho.

  • O Jovem Adulto

    Dever-se- desenvolver formas adultas de brincar, isto

    , manter-se em contacto com a criana de cada um

    de ns. No se deve esquecer que o brincar a base

    do inventar, do criar, do descobrir, essenciais na

    atividade artstica e cientfica. Toma-se conscincia

    da limitao do tempo e da morte pessoal, de forma

    integrada.

  • A meia-idade e as tarefas evolutivas

    Aceitao do corpo que envelhece;

    Aceitao da limitao do tempo e da morte pessoal;

    Manuteno da intimidade;

    Reavaliao dos relacionamentos;

    Relacionamentos com os filhos: deixar ir, atingir igualdade, integrar novos membros;

  • A meia-idade e as tarefas evolutivas

    Relao com seus pais: inverso de papis, morte e individualidade;

    Exerccio do poder e posio: trabalho e papel de instrutor;

    Preparao para a velhice.

  • Aspetos estruturais e funcionais da meia-idade

    Principais desenvolvimentos:

    As mulheres entram na menopausa;

    Ocorre certa deteriorao da sade fsica e declnio da resistncia e percia;

    Sabedoria e capacidade de resoluo de problemas prticos so acentuadas; capacidade de resolver

    novos problemas declina;

  • Aspetos estruturais e funcionais da meia-idade Principais

    desenvolvimentos:

    Senso de identidade continua a desenvolver-se;

    Dupla responsabilidade de cuidar dos filhos e pais idosos pode causar stress;

    Partida dos filhos tipicamente deixa o ninho vazio;

    Para alguns, sucesso na carreira e ganhos atingem o mximo para outros ocorre um esgotamento

    profissional;

    Busca do sentido da vida assume importncia fundamental;

    Para alguns, pode ocorrer a crise de meia-idade.

  • Aspetos estruturais e funcionais da meia-idade Principais desenvolvimentos:

    Alguns aspetos visveis:

    Rugas;

    Cabelos brancos;

    Reduo da agilidade;

    Reduo da fora fsica;

    Falta de firmeza nas mos e pernas;

    Perda de sensibilidade no tato;

    Diminuio da capacidade de audio;

    Diminuio da capacidade de viso;

    Alteraes no olfato e paladar;

  • Aspetos estruturais e funcionais da meia-idade Principais

    desenvolvimentos: Alguns aspetos visveis:

    Voz torna-se mais fina.

    A artria coronria com o passar dos anos tende a estreitar, tornando-se em parte bloqueada. A

    inadequada circulao sangunea no crebro produz srios distrbios da personalidade em pessoas

    idosas

    Mudanas no sistema nervoso.

    Reduo da eficincia respiratria

    Com o envelhecimento o tempo de reao torna-se mais lento e o idoso sofre algumas perdas de

    memria

  • Envelhecimento psicolgico: No processo do envelhecimento as mudanas biolgicas, causam grande impacto no psiquismo do

    indivduo, modificando-lhe a sua auto imagem e determinando o seu ajustamento no meio

    envolvente.

    O amor e respeito pelo mundo do indivduo so fatores vitais para a preservao da identidade

    psicolgica. Estes elementos so suficientes para o controlo das necessidades emocionais da pessoa

    idosa, no entanto nem sempre esto disponveis, originando assim um problema. Deste modo

    importante preservar um conjunto de valores na vida do idoso para que ele saiba ultrapassar

    os seus problema

  • Fatores ligados

    idade (as mudanas

    biolgicas que

    ocorrem ao longo

    dos anos).

    Fatores ligados

    histria (mudanas

    sociais, econmicas

    e polticas que

    alteram as condies

    concretas de vida

    das pessoas.)

    Fatores ligados ao

    acontecimento de vida

    (variam de pessoa para

    pessoa relativamente sua

    ocorrncia ou no, sua

    forma e ao momento em

    que ocorrem (ex. divrcio,

    reforma, doenas...)

  • PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

    O envelhecimento concretiza-se mediante trs formas:

    O normal- ausncia de patologia biolgica e mental sria;

    O patolgico- afetado por doena/ patologia grave

    Envelhecimento timo/ bem-sucedido- sob condies favorveis e propcias ao desenvolvimento

    psicolgico.

  • Na realidade o nosso corpo e a nossa mente influenciam-se mutuamente.

    Por exemplo, as perdas de memria (dimenso psicolgica) esto associadas morte das clulas do

    crebro (dimenso fsica).

    Muitas depresses (dimenso psicolgica) que ocorrem na terceira idade so, por um lado, causadas

    pela percepo da perda de capacidades (fsicas) e, por sua vez, conduzem a uma inrcia e a uma

    inactividade muito prejudiciais para a sade (fsica) do idoso.

  • Por tudo isto, os aspectos biolgicos e os aspectos psicolgicos devem ser entendidos como

    inseparavelmente associados; como faces de uma mesma moeda

    Actividade 1. Identifique uma situao da

    sua vida na qual o seu estado fsico

    tenha influenciado o seu estado

    emocional e uma situao na qual uma

    tenso psicolgica tenha afectado a sua

    sade fsica.

  • EMOES E A VELHICE

    O avano da idade traz-nos experincia e conhecimento, contudo traz tambm o desgaste do corpo e das funes fisiolgicas.

    Essa deteriorao fsica pode ser de tal forma acentuada que compromete os aspectos positivos acima mencionados. A percepo de que essa

    deteriorao inevitvel faz com que a velhice se torne um fenmeno ameaador e angustiante para muitas pessoas.

  • EMOES E A VELHICE

    No apenas a perspectiva do desgaste e da

    incapacidade fsica que assusta o idoso. A

    aproximao da morte, a senilidade e a

    demncia, a solido e o abandono, so tudo

    factores que contribuem para que o

    processo de envelhecimento esteja repleto

    de medos e ansiedades

  • EMOES E A VELHICE

    O processo de envelhecimento frequentemente vivido

    com muitos medos que, por vezes, desencadeiam

    reaces pouco racionais.

    Nem sempre a envolvente social e familiar valoriza o

    patrimnio de experincia e de conhecimento dos

    seus idosos que, desta forma, se vem despromovidos

    e desinvestidos social e afectivamente.

  • EMOES E A VELHICE

    Na nossa sociedade actual, extraordinariamente

    orientada para a produtividade e para a valorizao

    do corpo, da actividade fsica e da juventude, o idoso

    no usufrui do estatuto de outrora. O idoso sente-se

    frequentemente desvalorizado e rejeitado como um

    fardo indesejvel, com prejuzos enormes para a

    sua auto-estima e para o seu gosto pela vida.