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CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004 S3 Decreto-Lei n." S 12004 de 23 de Fevereiro A água e um recurso natural condicionante do desenvolvimento económico e bem-estar social, tanto pela sua quantidade como pela sua qualidade. Ela é indispensável ao honlem como bebida e como alimento, para sua higiene e como fonte de energia, matéria-prima de producao, via para os transportes e base das actividades recreativas que a vida moderna reclama cada vez mais. Ha urna relacáo directa entre o desenvolvimento económico-socia2e as quantidades de água consumidas, que constituem verdadeiros índices de desenvolvimento. Contudo, 6 difícil estabelecer urna relaqiio quantitativa entre as necessidades globais de agua e o desenvolvimento económico-social. Esta relaqáo é apreciada por aspectos parcelares. De acordo com a OMS aproximadamente um quarto dos leitos existentes em todos os hospitais do mundo está ocupado por enfermos, cujas doencas S ~ O ocasionadas pela agua. A qualidade de agua tem tanta ou mais importancia que a quantidade na prevenqiio de algun~as doenqas. A escassez de água, dificultando a limpeza corporal e a do ambiente, cria as condiqoes para a disserninaqáo de enfermidades. Os aspectos da qualidade da agua, cada vez mais, s5o interiorizados como fundamentais para garantia de saúde das coinunidades. lima tendencia para u q a tomada de consci6ilcia cada vez rnaior de que a ápa representa saúde. E que com a melhoria dos serviqos de abasteciinerito de água urna nlelhoria directa na saúde da populaqáo. Nestas condiqoes, a qualidade da figua nao poderá continuar a ser preterida relativamente a quantidade, pelo que se constata a necessidade de criaqáo de instrumentos norinativos que permitain coiltrolar a qualidade da rígua destinada ao consumo humano. Assiin, Nos terinos da alínea a) do n." I do artigo 50" do Dccrcto-Legisiativo n." l4!97, de 1 de JuIl~o; No uso da faculdade conferida pela alínea c) do no 2 do artigo 203." da Constituiqiío, o Governo decreta o seguiilte: CAPITULO I Disposiglies gerais Artigo 1 ' hbito e objectivo O presente diploma estabelece os critérios e normas de qualidade da água e sua cIassifíca~50, bem conlo os sistemas de controlo, o regime sancionat6rio e medidas de salvaguarda, tendo como objectivo proteger o meio aquktico e melhorar, na generalidade, a qualidade da agua para o consumo humano. Artigo Z2" 1. Para efeitos do disposto no presente diploma, consideram-se, ern funqao dos seus principais usos, as seguintes categorias de água: a) Águas superfici,ais destinadas a producáo de água para consumo humano (inclui água dessalinizada e iguas pluviais); b) Águas doces subterriheas destinadas k produqao de água para consumo humano; C) Água de abastecimento para consumo humano. 2. Sáo excluidas do Arnbito de aplicaqáo do presente diploma, as seguintes categorias de água: a) Aguas para suporte da vida aquícola; 1i) Águas para rega; c) Águas para iitilizaqao recreativa; d) ÁWns supe;-ficiais sera utiljzaqáo especificaaa (qualidade mínima); e) Águas minerais naturais, medicinais e de mesa; fl Á p a s utilizadas no reabastecirnento de lencóis freáticos; g) Águas para consumo industrial; h) Águas de piscinas. Artigo 3" Definiqoes e siglas Para efeitos do preseiite diploma entende-se por: al "Controlo", o conjunto de acqoes de avaliacao da qualidade da água realizadas com carácter regular pela entidadt. i-ccponsavelpela gesta0 dos recursos hidricos e111sisteinas naturais ou pela entidade gestora do sistema de abactecimento de água, do sistema de tratamento de águas residuais ou da instalacao industria!, com vista a manutenqao

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CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004 S3

Decreto-Lei n." S 12004

de 23 de Fevereiro

A água e um recurso natural condicionante do desenvolvimento económico e bem-estar social, tanto pela sua quantidade como pela sua qualidade. Ela é indispensável ao honlem como bebida e como alimento, para sua higiene e como fonte de energia, matéria-prima de producao, via para os transportes e base das actividades recreativas que a vida moderna reclama cada vez mais.

Ha urna relacáo directa entre o desenvolvimento económico-socia2 e as quantidades de água consumidas, que constituem verdadeiros índices de desenvolvimento. Contudo, 6 difícil estabelecer urna relaqiio quantitativa ent re a s necessidades globais de agua e o desenvolvimento económico-social. Esta relaqáo é apreciada por aspectos parcelares.

De acordo com a OMS aproximadamente um quarto dos leitos existentes em todos os hospitais do mundo está ocupado por enfermos, cujas doencas S ~ O ocasionadas pela agua. A qualidade de agua tem tanta ou mais importancia que a quantidade na prevenqiio de algun~as doenqas. A escassez de água, dificultando a limpeza corporal e a do ambiente, cria as condiqoes para a disserninaqáo de enfermidades.

Os aspectos da qualidade da agua, cada vez mais, s5o interiorizados como fundamentais para garantia de saúde das coinunidades. H á lima tendencia para u q a tomada de consci6ilcia cada vez rnaior de que a á p a representa saúde. E que com a melhoria dos serviqos de abasteciinerito de água há urna nlelhoria directa na saúde da populaqáo.

Nestas condiqoes, a qualidade da figua nao poderá continuar a ser preterida relativamente a quantidade, pelo que se constata a necessidade de criaqáo de instrumentos norinativos que permitain coiltrolar a qualidade da rígua destinada ao consumo humano.

Assiin,

Nos terinos da alínea a ) do n." I do artigo 50" do Dccrcto-Legisiativo n." l4!97, de 1 de JuIl~o;

No uso da faculdade conferida pela alínea c) do no 2 do artigo 203." da Constituiqiío, o Governo decreta o seguiilte:

CAPITULO I

Disposiglies gerais

Artigo 1'

h b i t o e objectivo

O presente diploma estabelece os critérios e normas de qualidade da água e sua cIassifíca~50, bem conlo os sistemas de controlo, o regime sancionat6rio e medidas de salvaguarda, tendo como objectivo proteger o meio aquktico e melhorar, na generalidade, a qualidade da agua para o consumo humano.

Artigo Z2"

1. Para efeitos do disposto no presente diploma, consideram-se, ern funqao dos seus principais usos, as seguintes categorias de água:

a) Águas superfici,ais destinadas a producáo de água para consumo humano (inclui água dessalinizada e iguas pluviais);

b) Águas doces subterriheas destinadas k produqao de água para consumo humano;

C ) Água de abastecimento para consumo humano.

2. Sáo excluidas do Arnbito de aplicaqáo do presente diploma, as seguintes categorias de água:

a) Aguas para suporte da vida aquícola;

1i) Águas para rega;

c) Águas para iitilizaqao recreativa;

d) ÁWns supe;-ficiais sera utiljzaqáo especificaaa (qualidade mínima);

e) Águas minerais naturais, medicinais e de mesa;

fl Á p a s utilizadas no reabastecirnento de lencóis freáticos;

g) Águas para consumo industrial;

h) Águas de piscinas.

Artigo 3"

Definiqoes e siglas

Para efeitos do preseiite diploma entende-se por:

al "Controlo", o conjunto de acqoes de avaliacao da qualidade da água realizadas com carácter regular pela entidadt. i-ccponsavel pela gesta0 dos recursos hidricos e111 sisteinas naturais ou pela entidade gestora do sistema de abactecimento de água, do sistema de tratamento de águas residuais ou d a instalacao industria!, com vista a manutenqao

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S4 1 SERIE - No 6 <<B. O.» DA R E P ~ B L I C A DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004

permanente d a s u a qualidade em b ) Assegurar o controlo da qualidade da água; conformidade com a norma ou padrao legalmente estabelecido; . c) Elaborar planos e programas destinados a evitar

a deterioraqáo da qualidade d a 6gua e b) "FiscalizaqSo", o conjunto de acqóes realizadas com promover a kelhoria da sua qualidade;-

carácter sistemático pela entidade que intervém no processo de licenciamento das utilizac6es da água, com objectivo de averiguar o cumprimento das disposic6es legais e especificaq6es técnicas, defender a saúde pUblica e proteger o ambiente;

c) "Vigiliincia sanitária", o conjunto de acc6es desenvolvidas com vista a a v a l i a ~ a o da qualidade da água e & preven~ao de riscos para a saiide pública realizadas pelos servicos competentes do departamento governamental responsávef pela á rea da saúde, sob a coordenaqao e responsabilidade das

d ) Realizar estudos de dictribuigáo do comportamento dos recursos hidricos e verificaqiío da quantidade disponível;

e) Autorizar restricoes da utilizac&o de recursos hídricos em áreas determinadas, bern como ern caso de perigo de esgotamento, degradaqiio ou contaminaqáo dos recursos hidricos.

3 . Compete 5 Direcciio GeraI da Saúde, nomeadamente:

a ) Superintender as instituigoec sanitárias do Serviqo Nacional de Saúde, nos termos da lei;

autoridades de sairde; b ) Assegurar a prorno@io da saúde publica.

d) "Inspecciio", o conjunto de acc6es dirigidas de 4. Compete Direccao Gerai do Ambiente, observacáo realizadas pela entidade nomeadamente: responsavel corn vista a velar pelo

a) Defmir medidas de avaliaqáo da qualidade da água; cumprimento das leis, regulamentos, instrucoes, despachos e demais normas b) Inventariar as fontes poluidoras e participar no jurídicas ou contratuais que disciplinam as controlo e inspeccáo da sua actividade. actividades económicas na sua relacao com o ambiente; c ) Propor medidas legislativas no ambito da

protecqiio e melhoria do ambiente; e ) "Valor máximo recomendado'' ou "VMR" - Valor

de norma de qualidade que, de preferencia, d ) Zelar pelo cumprimento das normas vigentes

deve ser respeitado, ou náo excedido; relativas ao licenciamento e funcionamento das fontes poluidoras;

f i 'Valor mhximo admissivel" ou VMA" - Valor de n o m a de qualidade que nao deverá ser ultrapassado.

Artigo 4'

Competencias

1. Compete ao Conselho Nacional de &as, em materia de preservaqiio dos recursos hidricos e qualidade da água, nomeadamente:

a) Propor ao Governo a politica de gesta0 e exploraciio dos recursos hídricos;

b) Aprovar programas e planos para desenvolvimento, proteccao e uso óptimo dos recursos hidricos;

C) Propor ao Governo medidas de carácter legislativo;

d) Aprovar directivas de aplicacao obrigatória por todas as entidades encarregadas de funq6es específicas relativas a agua nos diversos sectores.

2 . Compete ao Instituto Nacional de Gestao dos Recursos Hídricos, nomeadarnente:

a ) Supervisionar e coordenar todas as actividades relacionadas corn o planeamento e gesta0 dos recursos hidricos;

e) Promover, em estreita colabora@io intersectorial, a preservaqao dos recursos naturais.

5. Compete aos titulares de Ticensas e concess6es dos serviqos de distxibuic50 de água assegurar a potabilidade da agua para abastecimento as populacoes, nas condiqóes fixadas em regulamentos e nas normas técnicas emitidas pelos organismos competentes.

Água para consumo humano

S E C ~ A O I

Águas superficiais destinadas h produqao

de & g ~ g para consumo humano

Artigo

Objectivo

Os critérios e normas de qualidade a que deveri; obedecer as águas doces supeficiais visam preservar, proteger e melhorar estas águas, a seguir designadas por águas "superficiais", quando constituam, após tratamento adequado, potenciais oi-igens de água para consumo humano.

Artigo 6"

Água potiivel

1. Considera-se potável a água destinada ao consumo humano, que reuna as condiqiies físicas, quimicas e

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1 SERIE - No 6 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004 85

bacteriológicas, h a d a s pelo Conselho Nacional de Ág-uas, sob proposta do departamento governainental responsável pela área da saúde.

2. A água potável tratada, mediante sistemas industsiais, tal como a dessalinizac50, está sujeita as mesmas exigencias e controlos que os sistemas de dictribuicao de águas de captaciio natural.

Artigo 7"

Normas de qualidade

1. A qualidade das aguas superficiais que constituem potenciais origens de agua para consumo humano é controlada de acordo com o disposto no presente diploma.

2. As aguas superficiais S ~ O classificadas em classes (Al, A 2 e A3), de acordo com esquemas tipo de tratamento adequados e caracteristicas físicas, químicas e microbiológicas diferenciadas, anexas ao presente diploma.

Artigo 8"

Fixapiío de normas de quaiidade

1. O INGRH Fiará, para todos os pontos de collieita de amostras, os valores aplicáveis As águas superficiais, no que se refere aos parametros indicados nos anexos ao presente diploma.

2. O INGRH tem a faculdade de justificadamente, em qualquer momento e após consulta ao departamento governamental responsável pela área da saúde, determinar para as águas superficiais valores mais rigorosos que os previstos no presente diploma.

Artigo 9"

Métodos

1. As determinaqoes das características físicas, quimicas e microbioiógicas das aguas superficiais seráo efectuadas, para os pa rhe t ros constantes do anexo 1, de acordo com os métodos analíticos de referencia indicados no anexo 111.

2. A utilizacáo de metodologias diferentes das indicadas como métodos de referencia ficará dependente de parecer favorável do Conselho Nacional de Águas.

3. A frequencia mínima anual de amostragem e de realizacao das determinaqoes analíticas em funcao da classe da água superficial e da classificacZo dos parametros de qualidade, conforme consta dos anexos IV e V, deve considerar para efeitos de controlo da qualidade, a amostragem repartida ao longo do ano, tendo em atencao a variabilidade sazonal, de modo a obter urna imagem representativa da qualidade da água.

4. Consideram-se conformes com os valores dos parametros que se llzes referern as aguas superficiais cajas amostras recolhiclas de acordo com a frequencia indicada no anexo I V e num mesmo local de colheita satisfacam o seyinte:

u ) 95% das amostras respeitem os valores VMA especificados no anexo 1;

b ) 90% das amostras respeitem os- valores VMR cspcrificados no anexa 1.

5. Considera-se ainda niio haver desconformidade com os parámetros quando, relativamente aos 5% ou 10% das amostras excedendo respectivamente o VMA ou VMR, se verifique:

a ) Nao apresentar a água desvio superior a 50% do vdor dos parametros em causa, corn excepgáo dos referentes temperatura, ao pH, ao oxigénio dissolvido e aos parametros microbiológicos;

b ) Nao decorrer perigo para saúde publica;

C) As amostras de agua consecutivamente colhidas e con a frequencia indicada, nao se desviarem, de forma sistemática, dos valores dos parametros a que se referem.

6 . Os desvios observados relativamente aos valores referidos ao anexo 1 nao S ~ O tomados em considera@o na deduqáo das percentagens referidas no n." 4 deste artigo quando se verificarem as condicaes de det-rogaqiio, admitidas pelo presente diploma.

Artigo ,010"

1. Salvaguardados os imperativos de proteccáo da saúde pública, nao seriio aplicáveis as normas de qualidade relativas a parametros especificamente assinalados nos anexos deste diploma quando se verifique a ocorrencia de urna das seguintes circunstancias:

a ) Se verifiquem situac6es meteorolugicas excepcionais ou condiqoes geográficas especiais e desde que o nao curnprimento seja respeitante apenas aos parametros assinalados com ( 0 h

b) Ocorram inundacóes ou outras catástrofes naturais;

c ) Ágilas sqjeitas a m processo de enriquecimento natural ern substancias implicando que sejam excedidos os limiies fiados.

2. A ocorrencia das situaqoes previstas no número anterior é obrigatoriamente confirmada pela entidade com con~petGncia para a fiscalizaqao na área correspondente.

Artigo 11'

Promoqáo da qunlidade

No ambito dos objectivos do presente diploma, o Conselho Nacional de Águas tomara as disposiq6es necessárias para assegurar urna melhoria continua da qualidade das aguas, através de planos e programas a implementar com essa finalidade.

Águas doces subterraneas destinadas j. produqáo de á y a para consumo humano

Ai-tigo 12"

Objectivo

0 s critérios e normas de qualidade a que devern obedecer as águas doces subterraneas, a seguir

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designadas por "aguas subterr6neas", visani preservar, 2. Excluem-se do disposto no nh le ro anterior as aguas proteger ou mell-iorar estas águas quando constituam, que, embora utilizadas em industrias alimentares, por após tratamento adequado, potenciais oi-igcns de água determinacáo específica, requeiram urna maior exig6ncia para consumo humano. de qualidade.

Artigo 13" h i g o l@

Normas de qualidade

1. A qualidade das águas subterrgneas, potenciais origens de águas para abastecimento, é controlada de acordo com o disposto na presente sec~áo.

2. A qualidade das águas subtenheas que se destinam a producao de agua para consumo humano, 6 definida ern funqao das características físicas, químicas e microbiológicas indicados no anexo VI, ao presente diploma.

Artigo 14"

1. A qualidade das águas subterriineas é analisada e controlada periodicamente.

2. A frequencia mínima anual de amostrageni e de realizaqao das determinaqíies analíticas em funqao da classifica$io dos parametros constantes do anexo VI11 é, para efeitos de controlo de qualidade, a indicada no anexo VII.

3. Os métodos analíticos de referencia, a que estao sujeitos as determinaqíies dos parametros constantes do anexo VI, siio os indicados no anexo III deste diploma.

4. A amostragem referida no n." 2 do presente artigo, e cuja exigencia mínima consta do anexo VII, deverá ser reparbida ao Iongo do ano, de tal modo que se obtenha ulna irnagem representativa da qualidade da água.

5. A protecqáo dos sistemas de captaciío de água subterriinea será objecto de diploma específico.

Água de abastecimento para consumo humano

Artigo 15'

1. Considera-se água de abastecimento para consumo humano:

a) A agua distribuida para consumo humano directo;

b) A agua distribuida para ser utilizada nas indús t r ias a l imentares de fabrico, de tratamento ou de conservacao de produtos ou de substancias destinadas a serern consumidas pelo homem e que possarn afectar a salubridade dos géneros alimentares;

C) A água embalada e distribuída nos circuitos comerciais;

d ) A agua acondicionada em recipientes ou autotanques destinadas ao consunlo publico.

Características de qualidade

1. Sgo características de qualidade da agua de abastecimento para consumo humano nao constituir risco a saúde, ser agradável ao paladar e a vista dos consumidores e nao causar a deterioraqao ou destruiqao das diferentes partes dos sistemas de abastecirnento.

2. A agua para consunio humano sera posta a disposiqao dos utilizadores de modo a satisfazer a s exigencias de potabilidade, de acordo com os parametros definidos no anexo IX do presente diploma, nao podendo apresentar, em caso algum, sinais de degradaqho da sua qualidade, qualquer que seja o ponto do sistema de abastecimento que se considere.

Artigo 17"

Sistemas de abastecimento

1. Os sistemas de abastecirnento de água para consumo liumano S ~ O classificados, atendendo ao seu modo de gestao, em públicos e particulares.

2. Um sistema de abastecimento público funciona permanentemente sob a responsabilidade de urna ent idade distr ibuidora, au t a rqd ia ou empresa concessionária.

4 . Urn sistema de abastecimento particular funciona sob a responsabilidade particular.

l. Sem prejuízo das competencias atribuídas a outras entidades ern matéria de controlo de qualidade ou vigilancia sanitária, compete ao INGRH a realizaciio de acqoes de ficcalizaqáo relativas a qualidade da água em qualquer ponto de qualquer sistema de abastecimento p~blico.

2. Sempre que os r.esultados obtidos nos programas de controlo ou de vigilancia sanitária ultrapassem os valores limite definidos no anexo IX do presente diploma, ser50 comunicados ao INGRR, no prazo de tres dias;que deverá efectuar um progranla de fiscalizacáo, realizando andises e estudos complementares, se o entender necessario.

Artigo 19"

Sistema de controlo da qualidnde da A y a

1. Os métodos analiticos de referencia que devem se;. utilizados nas acc6es de controlo de qualidade da água S ~ O indicados no anexo IX e dizenl respei to as caracteristicas fisicas, químicas e microbiológicas da água para consumo humano.

2. Para efei'ios de controlo da qudidade da água dos sistemas de abastecimento, os parametros constantes do anexo IX siio classificados em grupos indicados no anexo X.

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CABO VERDE - 23 DE FEVEKEIRO DE 2004 87

3. A entidade distribuidora assegura a frequencia mínima anuaI de anlostragenl e de análise para efeitos do controlo da qualidade da água dos sistemas de abastecin~ento público destinada ao consumo huliimo nas condigóes indicadas no anexo XI.

4. Para efeitos de vigilhcia sanitária da qualidade da água de sistemas de abastecirnento pfiblico, os serviqos de saúde deven? observar a frequencia mínima anual de amostragem e de análise indicada nos anexos XII.

5 . As amostragens referidas nos dois números anteriores dever50 ser efectuadas psriodicanlente ao longo do ano e abrangendo as partes componentes dos sistemas de abasteciinento, de modo a obter-se utna iinagem representativa da qualidade da água.

Artigo 20"

Materiais e processos de tratamento

1. Os materiais usados nos sistemas de abastecimento que estejam em contacto com a água para consumo humano nao podem provocar alterac6es na sua qualidade e t&m de corresponder as especificaqoes definidas por portaria conjunta dos rnembros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente, agricultura e pescas, das infra- estruturas e transportes e da saúde.

2. As operaqoes e processos de tratamento, benl como os compostos e produtos quimicos destinados ao tratanlento da' água para consumo humano serso regulamentados por portaria conjunta dos Ministi.os responsáveis pelas areas do ambiente e da saúde.

Artigo 21"

1. As normas de qualidade presentes no anexo IX, exceptuando os VMA relativos aos parametros tóxicos e microbiológicos, podem nao ser cumpridas nos seguintes casos:

a ) Em condic$es geográficas concretas, nomeadamente relat ivas a natureza e estrutura dos terrenos da Brea de que depende o recurso hídrico em questiio;

b ) Aquando* da ocorrencia de condicoes meteorológicas excepcionais, a confirmar pelo organismo competente.

2. Em circunst5ncias acidentais graves e se o abastecimento de água náo puder ser assegurado de outra forma, poderá ser autorizado, por um período de tempo limitado, um aumento dos VMA constantes no anexo IX, desde que esse aumento nao implique risco inaceitkvel para a saiide pública.

Pcomo~iio d a qualidade da A y a para consumo humano

As entidades distribuidoras tomar50 as niedidas necessárias con1 vista a assegurar a melhoria de forma contínua da qualidade dos abastecimentos de água para consumo humano, nomeadamente através de programas de manutenqiio, de recuperacáo e de ampliaqfio dos sistemas de abastecimento existentes.

Artigo 23"

Abastecirnento particulares

Os abaskcimentos particulares ser50 objecto de cadastro, nos tennos da lei, ficando sujeitos a vistorias sanitáiias, em especial quando estiver em risco a saúde pública.

Águas residuais

Normas gerais de descarga

Artigo 24"

Ámbito

I. As normas gerais de descarga, constantes do anexo XIII, aplicam-se a todas as águas residuais, urbanas e industriais, corn excepcao das que contenham substancias radioactivas e das que provenham do exercício de actividades que, pela sua natureza, se encontrm sujeitas a normas ssctoriais de descarga, nos termos da Secqao 11 deste capítulo.

2. A preservaqiio do meio aquático da poluicao provocada por certas subst5ncias persistentes tóxicas e bio-acumulavcis, ditas subst5ncias perigosas, faz-se por eliminacao ou por reducao das substancias incluídas na lista I e 11 do anexo XV.

Artigo 25"

Descarga de á y a s residuais

1. Todas as descargas de águas residuais na água e no solo ficam sujeitas a licenciamento pelo servi~o responsável pela &rea do ambiente, que deverá remeter um exemplar da licenca ao Conselho Nacional de Águas.

2. A autorizaq50 e fixaq5o das condiq6es de descarga de aguas residuais industriais e em redes de colectores municipais pode ser precedida de parecer solicitado ao servico responsável pela áyea do ambiente e ou ao Conselho Nüciona! de Aguas, no caso da presenqa de substancias particu.liirrnente perigosas ou susceptíveis de provocar perturbac;Ges 110 funcionamento do sistema municipal de águas residuais.

3. As descargas de águas residuais industriais em redes de colectores municipais deveráo obedecer ao VMA fixado pelas normas de descarga constantes do anexo XIII, relativamente as substancias aí descritas.

4. Sempre que urna unidade industrial sofra obras de modificaqiio ou ampliacgo que tenham como consequencia um aumento igual ou superior a 25% da producao total dos últimos tres anos, as descargas das suas águas residuais ficai-50 de imediato sujeitas ao regime disposto nesta secqao.

Artigo 26"

Parecer prévio

Ficam sujeitas a parecer prévio do Conselho Nacional de Águas as descargas de águas residuais de aglomerados populacionais com 15.000 ou mais habitantes ou habitantes equivalentes (ern termos de carga orgiinica, determinados em CB05 (20) ou em sólidos suspensos totais, SST) e/ou de caudal médio diário iguaI ou superior a 1500 m3, respectivos ao ano horizonte de projecto.

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88 1 SERIE -No 6 «B. O.» DA REPUBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004

Artigo 27"

Valores limite

1. As normas de descarga das águas residuais s5o consubstanciadas nos valores quantitativos e qualificativos estabelecidos para diversos parametros de qualidade como limites a respeitar no anexo XIII do presente diploma, dentro das condicoes fixadas neste capítulo, e entendem-se referidas a quaIidade das aguas residuais antes de qualquer diluiqao natural no meio receptor aquático.

2. O cumprimento dos valores limites dos pesticidas e compostos organodorados constantes no anexo XlII nao poderá, em caso algum, sobrepor-se as exigencias dos objectivos de qualidade definidos no anexo 1.

3. Sempre que exista a possibilidade de as águas residuais nao respeitarem os valores limites fixados no anexo XIII, é obrigatófia a introduqiio de um sistema de tratamento ap~opr iado, constituido por obras de construqiio civil e equipamentos, cujo conjunto é designado, neste diploma, por estacáo de tratamento.

4. Quando existam estacaes de tratamento, os valores dos parametros inscritos na lista constante do anexo XIII entendem-se referidos i% qualidade das aguas residuais a saída das mesmas.

Artigo 28"

Condicóes de licenciamento

1. O licenciamento de qualquer descarga de aguas residuais 15 condicionado pelo cumprimento das normas de descarga que lhe forem aplicadas.

2. Em casos excepcionais, quando as características das águas residuais e do. meio receptor, bem como os tipos de utilizaqao do meio receptor, o justifiquem, poderá o servico responsável pela área do ambiente, excepcionalmente fixar condiqoes de descarga mais exigentes que as do anexo XIII, dando conhecimento ao Conselho Nacional. de Aguas.

3. O Conselho Nacional de Ág>az psderá, snr sua pr6pria inicisitiva ou sob proposta do s e ~ q o responsjvel pela área do ambiente, flxar, ex~e~cionalrnerhe, por um determinado período de tempo, e em circunstancias devidamente fundamentadas, condlqoes de descarga menos exigentes do que as constantes das normas do anexo XIII.

4. A ut i l i za~ao de emissarios submarinos, em substitui~iío do grau adequado de tratamento de águas residuais, e psoibida em águ- superficiais interiores.

5. O licenciamento de qualquer descarga no mar através de ernissário submarino só será admitido quando devidamente justificado, após pareceres vinculativos dos organismos competentes dos departamentos governamental responsáveis pelas áreas da defesa, do ambiente, da agricultura e pescas e da saúde.

6. A recarga de aquíferos com aguas residuais adequadamente tratadas é condicionada ao licencianlento pelo serviso responsável pela área do ambiente, corn parecer vinculativo do Conselho Nacional de Aguas e parecer favorável da Direcqao Geral da Saúde, devendo

a qualidade do aquifero, após descarga, ser equivalente qualidade definida para a classe A l das águas

superficiais, fccadas no Anexo 1.

SEC~AO 11 Normas sectoriais de descarga

Artigo 29"

Normas sectoriais

1. A descarga de aguas residuais provenientes do exercício de actividades especificas devera, em cada caso se r objecto de portaria sectorial, na quaI ser50 estabelecidas a s prescricoes tbcnicas e demais condiciona2ismos de acordo com a sua natureza e os riscos próprios para a saúde pública e o ambiente, bem como as formas de controlo, tendo em vista asegurar o respeito pelas regras básicas estabelecidas no presente diploma e a realizaqao dos seus objectivos.

2. S50 factores de enquadramento das portarias sectoriais referidas no nUrnero anterior:

a) A incidencia sanitaria, social e económica resultante do desenvolvimento da actividade industrial do sector;

71) O grau de incidhcia do sector n a alteraciio das condicaes ambientais do País;

e) Aquisiqiio de novos conhecimentos técnicos e científicos.

3. A regularnenta@io sectorial relativa a descarga de águas residuais provenientes do exercício de actividades especificas será fixada, ern cada caso, por portaria conjunta dos memhros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente, da saúde e, conforme a tutela, de agricultura, pescas e alimentacao ou da indúsJria e energia, sob proposta do Conseiho Nacional de Aguas, ouvidas as entidades competentes.

4. As normas específicas de d.escarga de aguas residuais para um sector de actividade s5o normas especiais, prr*:ü!ecendo sobre as normas gerais de descarga indicadas no anexo XIII, ern relaqao aos parametros de qualidade naquelas contemplados, sendo o VMA para os outros parametros do mesmo anexo fixado caso a caso, atendendo h especificidade do sector.

Sistema de controlo e medidas de salvaguarda

Artigo 30"

Sistema de controlo

1. Sem prejuízo da compet8ncia ati-ibuída por lei a outras entidades, encontram-se sujeitos a controlo dos organismos competentes:

O) As aguas costeiras;

c) As instalacoes de amazenamento e tratamento de águas, qualquer que seja a utilizaqtio a que se destinem;

d) Os estabe~ecimentos industriais e as potenciais fontes de clegradaqiio da qualidade das aguas.

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I SÉRIE - No G «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VElZDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004 89

2. Aos agentes das entidades fiscalizadoras e de incpecqáo assiste o direito de acesso aos locais, instalaqóes e estabelecimentos referidos no número anterior, sendo a obstruqáo do cumprimento das suas funqoes piinida nos termos legais.

3. O responsável pela midade é obrigado a facultar ao pessoal das entidades de fiscalizaqiio e de inspecqao a sua entrada nas instalaqoes e a fornecer-lhes todas as informacóes e apoios que lhe sejam solicitados.

4. As entidades referidas no número 1 do presente artigo poderso, sempre que necessário, solicitar a colaboraqáo das entidades administrativas e policiais no exercício das suas acqlíes de fiscalizacáo ou de inspeccao.

5. Das actividades de fiscalizaqfio e de inspecyao efectuadas sera0 lavrados autos, os quais servir50 de meio de prova das ocor&ncias verificadas pelos agentes em servico.

6. Os boletins contendo os resultados das análises efectuadas em laboratórios reconhecidos pelo INGRH constitue~n documentos autknticos, para os efeitos previstos Iia lei.

Medidas preventivas

1. Sempre que seja detectada uma situac50 susceptível de por em risco a saúde pública e a qualidade da Agua, as entidades corn competencia de fiscaliza@ia e inspecqh deverao tomar imediatamente as providencias que em cada caso se justifiquem para prevenir ou eliminar tal situa$?io, podendo ser determinados a suspensa0 da laborabao e o encerramento preventivo da unidade poluidora, no todo ou em parte, ou proceder apreensiio de todo ou em parte do equipamento mediante selagem.

2. As situacóes a que se refere o núniero anterior dever50 ser comunicadas 5 entidade competente pelo licenciamento sectorial, acompanhadas da índicaciio das medidas adequadas sua resolu~ao.

Responsabílidnde por danos no ambiente

Aqueles que, corn dolo ou mera culpa, infringirem as disposicoes do presente diploma, provocando danos significativos no ambiente, ern geral, e afectando a qualidade das águas, em particular, ficam constituídos na obrigaqáo de indemnizar a Estada pelos danas a que derem causa.

1. Sem prejuizo da recponsabilidade penal a que houver lugar, constituem contra-ordenaqoes:

a ) A distribuicao aos utilizadores ou consunlidores da água para o consumo humano que nao satisfaqa as exigencias de potabilidade referidas no n." 2 do artigo 16";

A) A nao adop~ao de medidas necessárias para nsscgurar a melhoria qualidade dos

abactecimentos de água para o consumo humano recomendas pela entidade competente;

c) A nao introduq50 de sistema apropriado de tratamento, havendo possibilidade de as águas residuais nao respeitarem os valores limites fixados no anexo XIII;

d) A utilizaqao de emissários submarinos em águas superficiais interiores;

e ) O impedimento, por qualquer forma, de os agentes das entidades fiscalizadoras ou de inspecgao acederem aos locais, instalacóes e estabelecimentos referidos no n." 1 do artigo 30°, para a realiza580 da ficca1izac;áo ou inspecyao.

2. As contra-ordenaqoes previstas no número anterior sao puníveis com coima de 3.000$00 a 300.000$00 e de 500.000$00 a 5.000.000$00, consoante tenham sido praticadas por pessoa singular ou colectiva, respectivamente.

3. As normas constantes' dos artigos 59.", 60.", 61.", 62.", 63.", 64.", 65.", 66.", 67.", 68." e 91." do Decreto- Legislativo n." 14/97, de 1 de Sulho, s5o aplicáveis as contra-ordenaq6es previstas no presente diploma.

Artigo 34"

Entidades competentes

1. O procedimento das contra-ordenacóes previstas no presente diploma compete a entidade que tenha verificada a infraccáo e levantado o respectivo auto.

2. Tem competencia para aplicacao das coimas previstas iieste diploma o membro do Governo responsável pela área do ambiente.

3. O produt.~ dar coimas aplicadas reverte para Fundo do Ambiente.

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor 60 dias apás a sua publicaqao.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros.

José Maria Pereira Neves - Basilio Mosso Ramos - Maria Madalena Brito Neves

Promulgado em 11 de Fevereiro de 2004.

O Presidente da República, PEDRO VERONA RODRIGUES PIRES

Referendado em 12 de Fevereiro de 2004.

O Primeiro Ministro, Jos6 Maria Pereira Neves.

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90 1 SÉRIE - N' 6 aB. 0 . u DA RFPI'IRI I(' --- 1 131: (;u&, 3 1 l < 1 t ' l i l 1 1 \ 1 1 ' i 1 1 ' 1 1 I if 'IUIJ v . - -- --- - -

QuaIidade das águas superficiais destinadas ?i producZo de água para consumo humano

(O) Os limites podem ser excedidos em caso de condiloes geográficas ou metereológicas excepcionais (nol do Artigo 9D).

(1) Os valores indicados reyresentam os limites inferior e superior das concentraq¿3es, determinados em funsao da média anual das temperaturas máximas diárias.

(2) Refere-se a um VMR.

VMR - Valor máximo recomendado. VMA -Valor mkximo adrnissivei.

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1 SERIE - No 6 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004 91

ANEXO 11

Esquemas tipo de tratamento relativas as classes Al, A2 e A3 das águas superficiais

Classe Al: tratamento por desinfecc80;

Classe A 2 tratamento físico simples e desinfeccao, como por exemplo filtraqáo rcípida e desinfecqSo;

Classe A3: tratamento físico e quí~nico, seguido de desinfeccao, por processos comentes ou avancados, c i acordo com o estado de qualidade da água captada, como por exemplo coagulaqao, flocula$ic, decantaqáo, filtraciio, desinfeccao ou dessalinizacao (por sistemas de membranas ou evaporacso) e desinfecpo.

ANEXO 111

Métodos anaIíticos de referencia para águas superficiais

Parametro

PH C6r

1 Temoera tura 1 "C 1 Termornetria.

Sólidos suspensos totais

Expressáo dos resultados

Escala de Sorer6et.i mg/I (escala Pt-Co)

Métodos analíticos de referencia

Electrometria. Método fotométrico, após filtraqao simples, com padroes da escala platina-

mg/l

Condutividade Cheiro

cobalto. CentrjfiigaqZo (tempo minirno de cinco minutos), 2800g a 3200 E;), secagem a 105°C e pesagem. Filtraqáo através de membrana filtrante de 0,45 klm, secagem a 105°C e oesaeem.

Nitratos Fluoretos (1)

Ferro Dissolvido

pS/cm, 20°C ( Electrometria.

Manganes

Cobre

Factor de diluicao a 9 K O P

mg/l N03 m&/l F

mg/l Fe

1 Espectrometria de absorqao moleciilar.

Diluiqao sricessiva.

Esyectrometria de absorqao molecular. Espectrometria de absorqáo rnolecuiar. Eléctrodos específicos. Espectrometria atómica após filtrafa0 sobre membrana filtrante (0,45 pm). Espectrometria de absorqao molecular após filtracáo sobre membrana

mg/l Mn

mg/l Cu

Zinco

Boro

Arsénio

filkante (0,45 pm) Espectrometria de absorcao atómica. Espectrometria de absorcao molecvlar. Esyectrometria de absorqso ntómicci.

mg/l Zn 1 Espectrometria de absorcZo atómiid.

Cádrnio Crómio total

mg/l B

mg/l As

Chumbo Selénio Mercúrio - Bário Cianetos

i .S > - 1 Espectrometria de absorqao molecular. \

Substancias tensioactivas (que 1 mg/l sulfato de lauril e 1 Espectrometria de absorqáo molecular.

Espectrometria de absorqo moleciilar. Espectrometria de absorcao atómica. Espectrometria de absorqiio rnolecular. Espectrometria de abcorqao atómica. -

mg/l Cd mgjl Cr

Sulfatos

Cloretos

~spectrometria de absoriao molecular. .Espectrometria de absorcao atómica. Bspectroinrtria de absorcao atómica. -

mg/l Pb mg/L Se mg/l Hg mg/l Ba mg/l CN

Espectrometria de absorcao rnolecular. ,

Espectromekia de absorqáo atómica. Espectrometria de absorqio atómica. Espectrometria de absor~ao atómica sem chama (vaporizaqáo a frio). Espectrometria de absorq,io atómica. Espectrometria de absorqZo molecular.

mg/i S04

1 reagern com o azul de metileno) 1 sódio

Análise gravimétrica. Complexometria com EDTA. Espectrometria de absorqáo molecular.

1

mp/l C1 1 Titulado (método de Mohr).

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92 SERIE - No 6 «B. 0.n DA REPÚBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004

1 Esyectrornetria de absorqao molecular. 1

Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares

Hidrocarbonetos dissolvidos ou emulsionados

Método da paranitranilina. Espectromehia no infraverrnelho após extracqao pelo tetracloreto de carbono. mg/l Gravimetria ap6s extraccao por meio de éter de petróleo. Medicao da fIuorecc6ncia por ultravioleta após cromatografia em camada fina. Mediqao comparativa em relaca0 a uma mishira de controlo conctihrida por seis substancias padrzo corn a mesma concentraqao.

Pesticidas tokais ou siibctincia individualizada

Car.Gncja química em oxigénio (CQO)

~ € d l

mg/l02 -

1 Método electroquímico.

Cromatografia em fase gasosa ou líquida após extraccao por solventes adequados e purilicacSo. IdentificacZo dos constitriintes da miskura. Detetminaqao quantitativa. Método do dicromato de potáccio.

Oxigénio Dissolvido ( 2 ) 1 % de saturaqao de 0 2 1 Método de Winkler.

Carencia Bioquírnica em oxigénio (CBOj, 20" ) Azoto Kjeldahl

Azoto amoniacal Óleos e gordurac

Coliformes fecais

1 Determinaqio de 0 2 dissolvido antes e após cinco dias de incubacáo a

-

fim de se obter urn número de mlónias compreendido entre 10 e 100. Identificaczo por detecqao de gis, se necessária. Método de diluicio com fermentasáo em substratos líquidos em pelo menos tres tubos em tres diluiqoes. Subcultura dos tubos positivos em meios de confirmaqiio. Conta, nem em número rnais provável (NMP). Temperatura de incubaqao

ma/102 mg/l N

mg/ l NH4 m ~ / 1

carbono (11). Cultura a 37°C em meio sólido adequado corn (2) ou sem (7) filtras30 e contagem das colónias. As amostrac devem ser diluidas ou, concentradas a

3 7 O C 4 0,5'C. Cultura a 44°C em meio sólido adequado corn (2) ou sem (7) filtracao e

20°C I l ° C ao abrigo da luz, com adicao de um inibidor da nitrificaqáo. MineralizaqZio, destilacao segundo o método KjeldahI e determina~iio do amónio por espectrometria de absorqlo molecular ou titulaqao. Espectrometria de absorqáo molecular. Ecpectrometria de infravermelho, após extraccao com tetracioreto de

contagem das colónias. As amostrac devern ser diluidas ou, concentradas a fim de se obter urn número de colónias compreendido entre 10 e 100. Identificaqao por deteccao de gas, se necessária. Método de diluiqao corn fermentacio em substratos líquidos em pelo menos tres tubos em tres diluiqoes. Subcultura dos tubos positivos em meios de confirma@o. Contagem em número rnais provável (NMP). Temperatura de incubaqao

i (???m. 1 Concentra'$0 por filtracáo (através de membrana ou Filtro adequado). 1

E

I

1 Estreptomcos iecais

-

Sementeira em m&? de pré-enriquecimento. Enriquecimento, subcultura I ; em meio de Isolamento. idc?tificac5o.

/lo0 m1

44"CI 0,5"C. - Cuihira a 37°C em meio sólido adequado corn (2) ou sem (7) filtraqao e contagem das colónias. As amostras devern ser diluidas ou, concentradas a fim de se obter urn número de colónias compreendido entre 10 e 100. Identificacao por deteccáo de gas, se necessiria. Método de diluipo em caldo de azoteto de sódio em pelo menos tres tubos

2 i , .

para cada uma das tres diluiqoes. Contagem ern número mais provável

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1 SÉRIE - No 6 «B. O.>> 13A REPUBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004 93

ANEXO IV

(+) - A determinas20 dos parámetros respeit,intrs ao grupo G2 implica, em simultZneo, a determinaqáo dos parimetros contidos em G1 e, identican-iente para G3, implica G2 e G1.

Frequéncia niínima de atnostragem e de análise de aguas superficiais f")

ANEXO V

Classifica~Zo dos parimetros de qualidade de águas superficiais em grupos (G1, G2 e G3) segundo a

CIasse da água Grupo de parimekros Freq~encia mínima (número/ano)

Cobre

Clasce A3

Arsénio

G1 12

Cheiro Ferro total Bário Temperatura Manganes Boro Sólidos suspensos totais Zinco Cádmio PH Detergentes Chumbo Condutividade Fenóis Crómio total Cloretos Sulfatos Mercúrio Nitratos Azoto Kjeldahl Selénio Azoto amoniacal Ectreptococos fecais Cianekos Oxigénio dissolvido Fluoretos Carencia bioquímica em oxigénio Pesticidas CBOj (20) Carencia química ern oxigénio Hidrocarbonetos dissolvidos ou CQO emulsionados Coliformes totais Hidrocarbonetos aromáticos polinucleares Coliformes fecais Substancias extraíveis com clorofórmio

Salmonelas

Classe A l Classe A2 G2 6

G3 1

G1 S

C3 3

G1 4

G2 2

G2 4

G3 2

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94 1 SERIE -N0 6 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CADO VERDE - 23 DE PEVER-EIRO DE 2004

ANEXO VI

ParSmetros de quafidade de águas subterriineas destinadas i t produgáo de água para consumo humano.

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1 SERIE - No 6 «B. O.>> DA REPUBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIR0 DE 2004 95

ANEXO VI1

Frequencia mínima de amostragem e de análise de águas subterrzneas (*)

ANEXO VI11

Clacsifica$io dos parametros de qualidade de águas subterriineas em gmpos (Gl, G2 e G3) segundo a frequencia de amostragem e de análise.

G3 1

G2 2

Grupo de parametros Frequencia mínima (número/ano)

G 1 4

G1 1 G2 G3 Temperatura Cloretos Compostos orgSnicos

PH CuUatos - halogenados - fosforadoc - estanhados

C6r Nitratos Arsénio T~irva~ao Fosfatos Mercúrio Alcalinidade total Dureza total Crómio totaL Anidrido carbónico livre total Azoto amoniacal Cádmio Ferro totaI Azoto Kjeldahl Cianeto Manganes Sulfureto de hidrogénio Hidrocarbonetos dissolvidos ou

SubstZncias extraíveis com clorofórmio Oxidabiridade Carencia bioquímica ern Fluoretos

oxigénio CBOs (20) Oxigénio Dissolvido Coliformes totais Coliformes fecais

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96 1 SERTE N" 6 «R. 0.)) D A REP~JBT.TCA DF -- -. r '4RO - \'TRDP' - - . ' 7 1lT: FI~\'f:IZPlKO TIE 2004

ANEXO IX

Qualidade da água para consumo humano

Parametro

C6r

T~irvaqao

Expressao dos resultados

mg/l escala Pt/Co

mg/l escala Si02

Cheiro

Sabor

Temperatura

PH 1

VMR

A - 1

1

VMA

Pariimetros 20

10

Métodos Analíticos de referencia

Observacaes

NTU

1 m Taxa de diIui@o Taxa de diluiao

fotométrico, com padroes de formazina. Disco de Secchi. Por diluiqGes sucessivas, medigoes feitas a 12 "C ou 25 "C. Por dilui~oes sucessivas, medisoes feitas a 12 "C ou 25 "C.

Organolépticos

pela de transparencia, determinada em metros com disco de Secchi A comparar com as determinagoes olfativas A comparar com as determinasoes gustativas

Fotométrico, com padroes de escala Pt-Co Fotométrico, com padroes de sílica

0,4

Electrometria.

Volumetria (método de Mohr). Especfrometria de absorqao rnolecular.

Gravemeiria. CompIexometria. EsgedromeMa de absorqao molecular. Espectrometria atómica. Complexometria. Espectrometria atómica.

Espectrometria atómica. Espectr~mekria atómica. Espectrometria atómica. Espectrometria de absorsáo

Condub'vidade

Cloretos

Ap6s centrifugaqiio

Medida siibstjtuída em certas circunstdncias

5

B - Parametros

pH nao se aplicam &S

águas acondicionadas. Valor correspondente da resistividade: 2500 R/cm, a 20 OC. Concentrag3o aproximada, a partir da qual podem ocorser

O limíar gustativo, dependendo catiáo associado, sihiase entre 200 a 9M3 mg/I.

Corn um percentil de 80 calculado num periodo de refrencia de tres anos.

400

25

25

100

20

30 ID

0,05

Parknetroc

pS/cm (20 *C)

mg/Cl

"C Físico-Químicos

Termometria.

Electrornetria.

250

---- 250

200

50 12

0 2

500

f 000

Referentes a

molecular. Eléctrodos específicos. Espectrometria de absorqao molecular. Espectrometria de abmrqao molecular.

6 1 2

A água náo deve ser agresiva. Os valores de

Sulfatos

CáIcio

%dio

Magnésio Potássio

Aluminio

Dureza total

Oxigénio Dissohido

Anidrido carbónico livre 2 totais

rnolecuiar I

50

3

~5

Nitratos

Nitritos

Azoto amoniacal

O

O

12

mg/l so4

mg/I Ca

mg/l Na

mg/l Mg mg/l K

mg/l Al

mg/1 Caco3

% de sa turaqgo

mg/l C02

C -

Complexometria. Método de Winkler. Eléctrodos específicos.

Volumetria.

---p.

Cecagern a 180 "Ck2 OC pesagem.

Substancias Indesejáveis Espectrometria de absorqao

2 (a 12OC) 3 (a 25°C) 2 (a 12'C) 3 (a 25°C)

25

Escala Corensen 6,5-8,5

Ver quadro F. Concentracáo de oxigkio dissolvido superior a 75% do valor de sa turacao, corn excepqao das águas subterr2neas. A água nao deve ser agressiva.

mg/l N(h

mg/l N02

mg/l N%

9,s

25

0,05

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f SERIE - No h « R . O.,, D A REPT'~RT.TC.A Dr. C ' lBn 1'1 Rnl: 23 DE FEVEREIRO DE 2004 97

Excliiído o azoto de N02 e NOS.

Excluindo os fenóis nabrais que náo reagem com o cloro.

--- Oxida@~ - Volumetria. Espectrornetria de absorqao molecular. --- OxidaqZo corn KmnU4 2 ebuliqao durante dez minutos; meio ácido AvaliacZo qualitativa ExtracqZo liquido-líquido por clorofármio puro, a pH neutro, e pesagem do resíduo. Eqectrometria de absorgo molecular-inhiavermeiho.

Espectrometria de absorczo molecular. Metodo da paranitranilina. Método da kamínoantipirina. ----- Espectrornetria atámica. Espectrornetria de absorqZo molecular.

---

1

1

Azoto Kjeldahl mg/l N

Subct5ncias tensioactivos (que reagern com azul-de- metileno)

Ferro

Manganes

Cobre

Zinco

FOsforo

Floreros

Sólidos suspensos totaic

Cloro residual livre

Prata Eário

Espectrometria de absorqao molecular.

Espectrometría atómica. Espectrornetria de absor$io molecular. Esyectrometria atómica. Espectrometria de absorciio molecular. Espectrometria atómica.

Oxidabilidade ou valor mg/l02 5 ao perrnanganato

50

20

(1) 100 (2) 500

(l) 0,100 (2) 5 0

400

- -

- Parametros

pg/I sulfato de laurilo e sódio

pg/l Fe

%/1 Mn

pg/I Cu

pg/l Zn

~ g / l PIOS

~611 F 8°C-12OC

25°C-30°C

mg/l

mg/l HOCl

LL g / l Ba D

Acima de 300í1 pg/l

Sulfureto de hidrogénio Substancias extraíveis cam clorof'órmio

Widrocarhonetos dissolvidos ou emulsionados

Fenóis (índice de fenol)

200

300

100

1000

3000

5000

1500 700

O (Ausencia)

10 700

Referentes a

Espectromehia de absorqiio

Espechometria de absorqZo rnolecular.

Espectrometria atómica. Esyectrometria de absorlao molecular.

Espectrnrnetria de absorcao molecuiar.

Eléctrodos específicos. Espectcometria de absorcZo molecular.

Filtracáo por membrana porosa 0,45 pm ou Centrifugacao (tempo mínimo de quinze minutos, aceleracao média de 2800g a 3200g). cecagern a 105 OC e pesagem. Método amperirnéttico. Colometria (DPD). Titula~áo. Espectrornetria de absorqáo molecular. Espectrometria atómica.

, Espectrornetria atúmica Substancias T6xicas

0,Ol Arsénio

mg/l S Residuo seco

mg/l

pg/l GWsOH

' podem aparecer sabores adstringentes, coloraqües e corroshes. Acima de 5000 pg/l podern aparecer sabores adstringentes, opalesc~ncia, depósitos granulosos e desenvolvimento de urn filme gorduroso, após ebuli@o.

O VMA é variável de acordo com a temperatura mádia da área geográfica considerada.

mg/l As Espectrometria atómica.

0,1

Boro

0,05

10

0 3

100 E 300

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98 1 SERIE - No 6 «B. O.» DA REPUBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIR0 DE 2004

Especbometria atómica.

Espectrometria atómica.

Espectrometria atómica. Espectrometria atómica.

Cádmio pg/lCd 1 - No caso de canalizaqóes de chumbo, a concentrapo em chumbo nao deverá ser superior a 50 pg/1 rruma amostra colhida depois da distribuiqao e se a concentraqiio em chumbo ultra yassar frequentemente ou sensívelmente 100 pg/l, devem ser tomadas medidas adequadas com vista a reduzir os riscos de exposiqao do consumidor ao chumbo.

Chumbo

(2) Valor a ser curnprido ap6s 12 horas de permanencia na rede de distribui@io e no ponto em que é posta i disposigao do consumidor.

3

10 (em água corrente)

1 20

mg/l Pb

5

10

0,l 0,s

.e

0,2

de tratamento.

Antimónio

Selénio

Pesticidas

- por substiincia individualizada

- total

Hidrocarbonetos

Aromiticos. Policíclicos.

-(I) Valor a ser curnprido

Espectrometria de absoryfio molecular. Espectrometria atómica. 1

de referencia

pg/l s b

pg/I Se

V ~ / I

~ g / l

a seguir ao sistema ou unidade

Mercúrio Níquel

Cromatografia em fase gasoca com deteccgo por ionizayao de cchama e/ou espectrometria de

massa. Cromatografia líquida com

detecqao por fluorecc$ncia/u~travioleta.

~ g / l Hg pg/I Ni

Entende-se por pesticidas e produt-os semelhantes: Os insecticidas - (organoclorados persistenkes; Organofosforados; Carbamatados); OS herbicidas; Os fungicidas; 0 s PCB e PCT. Substancias de referencia: Fluoranteno; Benzo [3,4] fluoranteno; Benzo {11,12] fluoranteno; Benzo [3,4] pireno; Benzo [1,12j p&leno; Indeno [1,2,3j yireno.

VMR Parametros

VMA Expeessio

dos resultados (volurne de amostra cm

ml)

Método das membranas

fiftrantes

E -

Método da fermentaqiío em tubos múltiples (NMP)

.

Par2metros microbiolo'gicos

Coliformes totais (1) (4) 100

Fermentaqao em tubos múitiyios. Subcultura dos tubos positivos ern meios de confirrnac50. Determinacao do NMP:

o u Filtra$ío atraves de membrana e cultura em meio apropiado, subcultura e identificacáo de colónias suspei tas.

O (A~isencia) <l

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1 S ~ R I E - No 6 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004 99

Coliformes fecais ( j ) 100

('1 (3) 10

Estreptococos fecais (J}

Clostrídio sulfitorredutores

Germes tofais para Aguas de consumo (37°C). Germes totais para águas de consumo (22°C). Germes totais para águas acondicionadas (37°C).

FermentaqZo ern iubos mríltiylos. Subcultura dos tubos positivos cm meioc de confirma~~o. Determinaqao do NMP:

Ou Filtra<& através de membrana e c ~ l t u i a em meio apropriado, siibculhira e identificaqiio de colónias suspeitas. Fermentaqao em tubos míiltiplos. Subcultura dos tubos positivos em meios de confirmago. De terminaqao do NMP:

Ou FiltraqZo através de membrana e cultura em meio ayropriado, subcultura e identificaqao de colónias suspeitas. Depois do aquecimento da amostra a 80, contagem dos esporos por: - Sementeira em meio com glucose, suifito de ferro e contagem das colónias em halo negro; - Filtraqso através de membrana, colocaqao do filtro invertido sobre meio com glucose, sulfito de ferro, recoberto de gelose, contagem das colónias negras; - Repartic80 em tubos de meio DRCM (differencial. reinforced clostridium medium); subcultura dos tubos negros para meio de lei te tornesolado, contagem se~undo NMP.

20

O (Ausencia)

O (Ausencia)

O (Ausencia)

100

20

1

Os valores de VMA devern ser medidos nas

<l

Inoculaqao por incorporaqao em gelose nutritiva.

1

1 "doze horas que se seguem ao acondicionamento, sendo a água das amostras mantida a urna temperatura constante durante o período referido.

(2) (3) 100

5 InoculaqZo por incorporaqao em gelose nutritiva.

,

Germes totais para Aguas acondicionadas (22°C). 1 20 100

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100 I SERIE - N" 6 «B. O.» DA REPUBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVERElRO DE 2004

ANEXO X

(1) Sob a reserva de que seja analisado um número suficiete de amostras com 95% dos resultados conformes. (2) Para as águas desinfectadas os valores correspondentes devern ser inferiores 2 saída da estaqZo/unidade de trataii~ento. (3) Caso após coll~eitas sucessivas se verifique um excesso em relacao a estes valores, deve ser efectuado um controlo. O período de incubaqáo, é gernlmenke de 24 horas, excepto para as contagens fotais, em que é de 48 horas ou de 72 horas.

As iguas destinadas ao consumo humano nao devem conter organismos pat-ogénicos. Com vista a completar, tanto quanto necessário, o exame microbiológico das ág~ias destinadas ao consumo humano, convém pesquisar microorganismos patogénicos para além dos indicadores presentes no Quadro E, e ern especial:

- as salrnonelas; - os estafilococos patog8nicos; - os bacteriófagos fecais; - os enkovirus.

Em adi@o, estas águas nao devem conter: - organismos paracitas; - algas; - organismos macroscópicos.

Classifica$ío dos parametros de quatidade ern grupos (Gl, G2 e G3) segundo a freqliéncia de amostragem e análise

Observaq¿íes Parametros

Sabor (1) Cloro residual ( 2 )

Condutividade Oxidabilidade Coliformes fecais Coliformes tokais Germes tokais

GI

Temperatura PH Nitratos Nitritos Azoto amoniacai Restantes parametros microbiológicos do Anexo VI11

F - Valores mínimos Dureza total

PH

Oxigénio dissolvido

G2

(1) - Avalia@o qualitativa. (2) E outros desinfectantes e siibprodutos de tratamento.

Métodos analíticos de referencia Express50 dos resultados

Cheiro (1) ( Turvacáo G3

Cálcio

VmA

adrnissíveis para a água para consumo humano que foi submetida a um tratamenta de dessalinizacZo

Magnésio Sódio

1 Potássio Alcalinidade Sulfatos

l Cioretos 1 Restantes parametros relativos a substancias indesejáveis e a substancias tóxicas do Anexo Vi11

As disposiq0es relativas 2 dureza, pH e oxigénio dissolvido aplicam-se tambgm ác águas provenientes de sistemas de tratamento de remocao de dureza. Para estes casos, o valor referente ao parametro akalinidade, determinado pelo método de titulacáo ácido base, deve ser igual a 30 (a água nao deve ser agresiva). VmA -Valor mínimo admissível.

G -Valores Mínimos de Cloro Residual Disponível para 30 Minutos de Tempo de Contacto em FungZo do pH, da Temperatura, do Tipo de Residual e da espécie Microbiológica

Antes do inicio de exploracao do sistema de abastecimento, deverá ser realizada urna ancílise completa que inclua diversas s~ibst2ncias túxicas ou indescjáveis de tuja yresenca se suspeita. A autoridade de sahde competente fixará, para al4m destes, outros parimetros combase em todas as condjqoes que possnm ter um efeito nefxtn srhre a qualidade da Agua destribuids.

Calcio ou catióes equivalentes

mg/l Caco3

Escala Sorensen mg/l 0 2

Cloro combinado (mg/l NOCll Bactericida O - 25°C

2,O 2,5 3,O 3,5

PH

150 Complexometria com EDTA.

Electrometria.

Método de Winkler. Eléctrodos específicos.

Cloro Livre (mp;/I HOCl)

Cistocida 2 - 5°C

7,s 10,O 20,O 70,O

Bactericida O - 25°C

Cistocida 22 - 25°C

2,O 2,5 ,

5,O 20,O

6 0 I 02 7, 0 8,O 9,o

0 2 0 2 0,6

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1 SÉRIE -- No 6 <<B. O.» DA REP~BLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEKEIRO DE 2004 101

ANEXO XII

Frequencia mínima de amostragem e análise de águas para consumo humano para efeitos de controlo, definida pelo intervalo niximo eñir~ ~c!h~itns e pelo número mínimo de pontos de arnostragem no

sistema de abastecimento piiblico, em funqZo da papüiáifZ~ s e ~ i d . !*!

I I Gmpo de parimetros I

I l amostragem no I l amostragern no I I amostragem no sistema de sistema de sistema de 1

Populaq5o servida (hab.1

dos parametros presentes em G1 e identicamente para G3, implica G2 e G1.

~ N55 000 5 000rNs20 000 20 000$N2100 000 ,100 O00

ANEXO X11

Intervalo Máximo

Frequencia mínima de amostragem e análise de águas para consumo humano para efeitos de vigiláncia sanitaria ern sistemas de abastccirnento público, definida pelo intervalo máximo entre colheitas e pelo

niirnero mínimo de amostras, ern funqao da populac5o servida ('1

Número Mínimo de pontos de

(r) A determinacao dos parimetros correspondentes ao grupo G2 implica, em simultineo, a determinaqao

Intervalo Máximo

1 abastecimento 1

(7 A determinaqao das parametros correspondentes ao grupo G2 implica, em simultSneo, a determinago dos parimetros presentes ern G1 e identicamente para G3, implica G2 e Gl.

Intervalo Máximo

Número Minimo de yontÓs de

abastecirnento 1 por 5 000 hab

1 por 5 O00 hab. 1 por 20 000 hab. 1 por 50 000 hab.

Populaqao servida (hab.)

N15 OQO 5 0005Nc20 000

O programa de amostragem será aumentado em casos de epidemias, cheias, situaqoes de interrupgao do abastecimento ou reaiiza<du de tpbalhos de reparacao do sistema de aduqiio e/au distribuicao.

Número Mínimo de pontos de

6 meses 6 meses 2 meses 20 dias

2 meses 1 mes 15 dias 5 dias

1 ano 1 ano

1 por 1 000 hab. 1 por 2 500 hab. 1 por 5 000 hab. 1 por 15 000 hab.

Grupo de parSmetros

abastecimento 1 por 5 000 hab 1 por 5 000 hab.

1 ano 1 1 por 20 000 hab. 6 meses ] 1 por 50 000 hab.

E1

20 OOOlN<lOO 000 3 meses >lo0 000 ! 1 mes

G3

2 anos 1 ano

Intervalo Máximo 1 ano 6 meses

1 por 5 O00 hab. 1 por 15 000 hab.

G2

4 meses 2 meses

Intervalo Máximo 4 anos 4 anos

I por 20 000 hab. 1 por 50 O00 hab.

Número Mínimo

1 por 1 000 hab. 1 por 2 500 hab.

Intervalo Máximo I ano 1 ano

1 por 20 000 hab. 1 por 50 000 hab.

Número Mínimo

1 por 5 000 hab. 1 por 5 000 hab.

Número Mínimo

1 por 5 000 hab. 1 por 5 000 hab.

pp-pp-

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102 SERIE - No 6 «B. O.» DA REPUBLICA DE CABO VERDE - 23 DE FEVEREIR0 UE 2004

ANEXO XIII

Valores limite de emissáo (VLE) p a n a descarga de iguas residuais

(1) VLE -Valor limite de emissao, representado pela média mensal, definida como média aritmética das médias diarias referentes aos dias de elabora@o de rim mes, que nao deve ser excedido. O valor diário, determinado corn base numa amostra representativa da agua residual rejeitada durante um período de vinte e quatro horas, nao poder& exceder o dobro do valor médio mensal (a amostra num período de vinfe e quatro horas deverá ser composta, atendendo ao regime de descarga das águas rcciduais yroduzidas)

(2) O valor médio diário poderá, no máximo, estar compreendido no inkervalo 5,O-10,O. (3) Temperatura do meio receptor após a descarga da Agua residual, medida a 30 metros a jusante do

ponto de descarga. (4) Q valor médio diárío nao poderá exceder o dobro do valor médio mencal. (5) Valor relativo & descarga da unidade indusl~ial para a producao de HCH extrac~ao de lindano ou,

simultaneamente, yrodu@o de HCH e extraccao de lindano. (6) Após desinfeccao.

ParSmetros

pH Temperatura Carencia Bioquímica ern Oxi~;énioCBO~,2O~C (20) (0)

CQO (0) Sólidos Srispensos Totais (SST) (0) Aluminio I O Ferro tata1 Mg/1 Fe 2,O

Expressáo dos resuitados

Escala de Sorensen "C

mg/l02

mg/l 0 2

mg/l

Valor limite de einissiio {VLE)

6,0-9,O (2) Aumento de 3OC

40

150 60

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SERIE - N" 6 «B. O.>, DA REPÚBLICA CABO VERDE - 23 J)E FEVEREIR0 DE 2004 10-

ANEXO XIV

Metodos analíticos de referencia para descarga de águas residuais

Metodos Analíticos de referencia (1)

Electrometria. Termometria. DeterminacZo de 0 2

dissolvido antes e após cinco dias de incubaqao a 20°C k 1°C ao abrigo da luz, com adiqáo de urn inibidor de nitrificacao. MPtodo do dicromato de potiissio. Centrihigacáo (tempo mínimo de cinco minutos. Aceleracáo média de 2800g a 3200g), secagem a 105 "C e pesagem. Filtraqao por membrana porosa de 0,45 pm, secagem a 105 OC e pesagem. Método de Winkler. Eléctrodos específicos. Espectrometria atómica. Espectrometria de emiccáo óptica com plasma (ICP). Espectrometria atómica. Espectrometria de abcor@o molecular. Espectrometria de emissao óptica com plasma (ICP). Espectrometria atómica. Ecpectrometria de absorcáo molecular. Espectrometria de emissiio óptica cotn plasma (ICP). Fotorn6tric0, após filtras20 simples, com padroec da escala Pt-Co. Espectrometria de absorqZo molecular. Método da paranitranilina. Método da 4-aminoantipirina. Gravemetria. Complexometria com EDTA. Espectrometria de absorqzo molecuIar. Es2,n~ctrometria de absorcao molecular. Espectrometria de absorq3o moIecular.

ExatidZo

% valor parametrico

10 10

1 O

10

10

10

10

10

1 O

1 O

1 O

10

Precisao

% valor parametrico

10 10

25

25

1 O

Limite de detecqao

% valor paramétrico

1 O 10

25

25

10

Azoto Kjeldahl (nao inclui o azoto de N& e N03 ).

Parsmetro

PH

Temperatura

Carencia Bioquímica ern Oxigénio (CBOs, 20°C).

CQO

S6lidos suspensos kotais

ExpressZo dos resultados

Escala Sorensen

"c

mg/l 0 2

rng/lOz

mg/l

10

Oxigénio Discolvido

Aluminio

Ferro total

Manganes total

C6r

Fenóis (índice de fenol)

Volumetria. Mineralizaq5o, destilaq5o segundo o método Kjeldahl e determinacáo da amóiiio por esyectrometria de absorqao de rnolecular ou volumetria.

% de saturacao de 0 2

mg /l A1

mg/l Fe

mg/l Mn

mg/l, escala Pt/Co

mg/l CsHjOH

1 O

10

10

10

10

mg/l N

Sulfa tos

Fósforo total

Azoto arnoniacal

I O

10

10

10

10

10

10

10

mg/l SO4

mg/l P205

mg/l NH4

13

10

10

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104 I SÉRIE -- N" 6 «R. 0.)) DA R E P ~ J R L T C . ~ DE CARO VERDE . - 23 DE FEVERPIRO r > ~ 2oo-i -

(E) - Mistura de seis subctcincias padr3o a considerar e coma mesma concentraqao: fluoranteno, benzol [3,4] fluoranteno; benzol Cl'i,12] fluoranteno; benzo [3,4j pireno; benzo [1,12] pirileno; iodeto [1,2,3-cd) pireno.

(2) Míslura de tres substancias a considerar e corn a mesrna concenlraqSo: paratiso, hexaclorociclo- hexano, dieldritla.

Nitratos

r Arsénio total

Cl~umbo kotal

Cádmio total

Crómio (VI)

Cobre total

Cianetos kotais

Níquel

Meraírio total

Prata

Bário tohl

Boro

Zrnca total

Condutividade Si~bstfincias tensioactivos (que reagem com azul de metiieno)

Hidrocarbonetos totais.

Pesticidas totais (para tiso, hexaciclo-hexano, dieldrina)

Cloretos

mg/l N03

mg/I As

mg/l Pb

mg/i Cd

mg/l Cr VI

mg/l Cu

-~

mg/l CN

mg/l Ni

mg/l Hg

mg/l AR

mg/l Ba

mg/l B

mg/l Zn

pS/cm (20 "C) pg/l sulfato de Iaurilo e sódio

mg/l

~ g l l

mg/C1

10

10

10

10

10

20

10

10

20

10

20

10

10

10

10

25

25

10

~ 10

10

10

10

1 O

20

- - - - -

10

10

10

1 O

10

10

1 O

10

10

25

25

_3_1_---

10

10

1 O

10

10

10

10

- -

.

10

10

20

10

10

1 O

molvcular. Eléctrodos específicos. Cromatogra fia i~nica. Espectrometría ahímica com gra@o de hidmlos. Esyectrumetria de absorc5o molecular. Espectroinetria atómica. Polaxografia. Espectrometría atómica. Polaroxrafia. Espectrometria at6mica. Espectrometria de absor@o molecular. E~pectrometria atómica. Espectrometria de absorcao moiecular. Espectrometria de ernissao óptica corn plasma (1CP). ~olumetria. EspectromeMa de absorqZo molecu1ar. Espectrometría atórrrica. E5pectrometria de emíss5a óptica corn plasma (ICE']. Especfrometria atómica s e a chama (vaporizaqao a frio). Espectrometria atomica. Espectrometria atómica. Espectrometria be ernissáo óptica corn pIasma (ICP). Espectrometria atómica. Espectrometria de absor@o malecular. Espectrometria atómica.

10

ID

10

10

25

10

Espectrometría de absorfao molecular. Eiectrometria. Espectrometria de absorc~o tríolecular.

Espectrometria no infravermelho, apíls extracc;áo com solventes. Gravemetria após extracgio cam solventes. Cromatografía ern fase gasosa ou Iíqaida, ayós extracqzo corn solventes e purificacao. [dentifica@o dos constituintes da mictura (2). Deterrninag.20 quantitativa. Volumetria (método de Mohr). Espectrometria de absorgao rnolecular. Cromatografia iónica.

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1 S É R ~ E - No 6 «B. O.» D A REPÚBLICA DE CARO VERDE - 23 DE FEVEREIRO DE 2004 105

ANEXO XV

Lista I - Famílias de grupos de substancias

A lista I abrange determinadas substancias individuais que fazem parbe das famllias e grupos de cubst~ncias a seguir apresentados, a seleccionar com base na toxicidade, persistencia e bioacumulacZo, exceptuando as biologicamente inofensivas ou qLie se transformam rapidamente ern substfincias bioIogicamente inofensivas:

1) Compostos organices de halogéneo e subct2ncias que podem resultar em tais compostos no meio aquático;

2) Compostos org2nicos de estanho; 3 ) S~~bstSnciac relativamente as quais foi provado terern um poder cancerígeno no meio aq~i5tico o ~ i por

intermédio deste y); 4) Mercúrio e compostos de mercúrio; 5) Cádrnio e compostos de cádrnio; 6 ) oleos rninerais persistentes e hidrocarbonetoc persistentes de origem petrolífera; 7 ) Matérias sintéticas persistentes que podem Fiutuar, permanecer ern suspenc20 ou afundar-se e que

podern yrejudicar quaIquer utilizacao das ágtas.

Lista 11 - Familias de grupos de substancias

A lista 11 inctui: - Determinadas substancias individuais e categorias específicas de cubst~ncias que fazem parte das

familias e grupos de subst2ncias a seguir indicadas e que tem um efeito prejudicial no meio aquático, que no entanto pode ser limitado a urna certa zona, dependendo das características das águas de recepqao e da respectiva 1ocalizaqZo;

1) Metalóides e metais a seguir indicados, assim como os respectivos compostoc: 1) Zinco; 2) Cobre; 3) Níquel; 4) Crómio; 5) Chumbo; 6) Selénio; 7) Arsénio; 8) Antimónio; 9) Molibdénio; 10) Titanio; 11) Estanho; 12) Bário; 13) Berfiio; 14) Boro; 15) Uranio; 16) Vanádio; 17) Cobalto; 18) Tálio; 19) Telúrio; 20) Prata;

2) Biocidas e respectivos derivados, qrre G o constam da lista 1; 3) Substancias que prejudicam o sabor ou o cheiro dos produtos destinados ao consumo humano,

advenientes do i e i ó quático, bern como os produtoc cusceptíveis de produzir taic subct5ncias nas águas;

4) Compostos orginicos tóxícos ou persistentes, derivados de silicio e subsiancias que podem produzir tajs compost.oc nas Aguas, com excepqo dos que sáo biologicarnente inofensivos ou que se transfnrmam rapidamente em substancias inofensivas quando presentesna agua;

5) minerais nao persistentes e hjdrocarbanetos nao persistentes dc origem petrolífera; 6) Cianetos, flu~~,'!"~;

Subst&,cias que desra;;ríível o balan50 de oxighio, nomeadamente amoníaco e nitritos.