Versão 1.0 – Maio/2015 - Seplan...1 HUERTAS, Franco. O método PES: entrevistas com Matus. São Paulo: Edições Fundap, 1996. P. 12. 2 Brasil. Ministério de Planejamento, Orçamento

Manual de Processo Elaborar Plano Plurianual - PPA Versão 1.0 – Maio/2015

Governo do Estado da Bahia Rui Costa

Secretaria do Planejamento

João Felipe de Souza Leão

Superintendência de Planejamento Estratégico - SEPLAN Ranieri Muricy Barreto

Assessoria de Planejamento e Gestão - APG

Dilma Santana de Jesus

Manual de Processo – Elaborar Plano Plurianual - PPA

Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia Pág. 3/43

Sumário

1 – Introdução à Gestão por Processos......................................................................................................... 5 2 – Padrões de Notação ................................................................................................................................. 7 3 – Processo Elaborar Plano Plurianual - PPA .............................................................................................. 9 4 – Detalhamento do Processo .................................................................................................................... 13

4.1 Planejamento e Organização do Projeto 13 4.2 Matriz Programática 14 4.3 Escuta Social 15 4.4 Preparo para a Proposta Setorial 16

4.4.1 Inclui Exercício 16 4.4.2 Mantém Controles do Processo (Fase: Preparação) 17 4.4.3 Efetua Carga de Tabelas 17 4.4.4 Mantém Tabelas Básicas 18 4.4.5 Mantém Usuários e Perfis 18 4.4.6 Cadastra Indicadores Estratégicos 18 4.4.7 Cadastra Eixo Estruturante 19 4.4.8 Cadastra Diretriz Estratégica 19 4.4.9 Cadastra Tema Estratégico 19 4.4.10 Cadastra Programa de Governo 20 4.4.11 Mantém Controles do Processo (Fase: Proposta / Etapa: Programar) 21

4.5 Proposta Setorial – Etapa: Programar 22 4.5.1 Cadastramento da Proposta de Compromisso Setorial – Etapa: Programar 22 4.5.2 Encaminha Compromisso 26 4.5.3 Analisa Compromisso Setorial 27 4.5.4 Registra Justificativa para as Propostas Não Atendidas 27

4.6 Teto Plurianual 28 4.6.1 Cadastra Teto Plurianual 30 4.6.2 Mantém Controles do Processo (Fase: Proposta / Etapa: Ajustar) 30

4.7 Proposta Setorial – Etapa: Ajustar 31 4.7.1 Ajusta Proposta de Compromisso Setorial – Etapa: Ajustar 32 4.7.2 Analisa e Critica Compromisso Setorial 32 4.7.3 Mantém Controles do Processo (Fase: Consolidação) 33

4.8 Consolidação da Proposta Setorial 34 4.8.1 Analisa e Consolida PPA Preliminar 35 4.8.2 Analisa o Atendimento das Propostas da Escuta 35 4.8.3 Justifica Propostas da Escuta Não Atendidas 35 4.8.4 Define Indicadores para os Programas de Governo 36 4.8.5 Apresenta PPA preliminar para o Gasec 36 4.8.6 Mantém Controles do Processo (Fase: Projeto de Lei) 36



4.9 Projeto de Lei 37 4.10 Incorporação de Emendas 39 4.11 Lei 40

5 – Relatórios ................................................................................................................................................ 41 5.1 Relatórios Operacionais 41 5.2 Relatórios Legais 41

6 – Referências Bibliográficas ..................................................................................................................... 42



1 – Introdução à Gestão por Processos

A metodologia de Gestão por Processos tem sido vista como a alternativa mais eficaz no campo da Administração Pública para a prestação de bens e serviços de qualidade ao cliente-cidadão. Focando nos resultados, a Gestão por Processos se preocupa em organizar atividades, recursos e informações, numa sequencia racional e otimizada que dependendo da complexidade envolvida poderá perpassar por toda a estrutura organizacional.

Aplicando-se a metodologia há chances concretas de serem alcançados maiores índices de economicidade e eficiência na aplicação dos recursos públicos.

Sobre o tema, vejamos alguns fundamentos e conceitos destacados do Manual de Gestão por Processos, da Secretaria Jurídica e de Documentos do Ministério Público Federal (MPF):

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37 elenca como princípio da administração pública

brasileira, entre outros, a eficiência, que por definição é a capacidade de obter uma maior quantidade de

saídas/produtos (outputs), utilizando a menor quantidade de recursos/entradas (inputs). Trata-se da boa

gestão dos recursos públicos, sejam eles materiais, humanos, tecnológicos e etc. Assim, uma tarefa será

eficiente quando for realizada da melhor maneira possível. ...

É uma orientação conceitual que visualiza as funções de uma organização com base nas sequências de

suas atividades. A abordagem por processos permite melhor especificação do trabalho realizado, o

desenvolvimento de sistemas, a gestão do conhecimento, o redesenho e a melhoria, por meio da análise

do trabalho realizado de modo a identificar oportunidades de aperfeiçoamento. ...

A Gestão por Processos ou Business Process Management (BPM) é uma abordagem sistemática de

gestão que trata de processos de negócios como ativos, que potencializam diretamente o desempenho da

organização, primando pela excelência organizacional e agilidade nos negócios. Isso envolve a determinação de recursos necessários, monitoramento de desempenho, manutenção e gestão do ciclo de

vida do processo. ...

Na gestão por processos, um processo é visto como fluxo de trabalho - com insumos, produtos e serviços

claramente definidos e atividades que seguem uma sequência lógica e dependente umas das outras, numa

sucessão clara – denotando que os processos têm início e fim bem determinados e geram resultados para

os clientes internos e/ou externos.



Assim, um processo é na sua essência uma representação dos meios empregados para a disponibilização de determinado produto, seja bem ou serviço, finalístico ou de gestão. As organizações devem investir na análise e melhoria continuada dos seus processos, de forma a conhecer, revisar e adequar os procedimentos desenvolvidos, viabilizando as melhores soluções de sistemas de informação.

É neste propósito que a Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia, como resultado dos esforços empreendidos para a disseminação desta inovadora metodologia, disponibiliza o presente Manual, ao tempo que o recomenda como fonte de informação para o desenvolvimento de competências técnicas para todos aqueles que atuam na área de planejamento, mais especificamente, na elaboração e gestão do Plano Plurianual - PPA.



2 – Padrões de Notação Abaixo, as siglas das Unidades Administrativas, responsáveis pelo desenvolvimento das atividades nos processos: Órgão Central de Planejamento - Seplan

GASEC – Gabinete do Secretário SPE – Superintendência de Planejamento Estratégico DPT – Diretoria de Planejamento Territorial SPO – Superintendência de Orçamento Público

DSO – Diretoria de Sistematização Orçamentária APG – Assessoria de Planejamento e Gestão DG – Diretoria Geral

Órgãos Setoriais de Planejamento APG – Assessoria de Planejamento e Gestão

Órgãos Parceiros

Casa Civil Serin – Secretaria de Relações Institucionais Sefaz – Secretaria da Fazenda SPF – Superintendência de Cooperação Técnica e Financeira para o Desenvolvimento



Os Padrões de Notação utilizados nos fluxos do processo são os que seguem:

Os padrões de notação referenciam eventos significativos para a representação gráfica do fluxo de um processo, possibilitando a compreensão pelo público interessado do sincronismo das atividades desenvolvidas, dos recursos humanos, materiais mobilizados e, principalmente, das informações produzidas e disponibilizadas.

Para a correta compreensão, o fluxo do processo deve ser lido no sentido da esquerda para a direita e de cima para baixo, seguindo-se a direção das setas que ligam os eventos ali representados.

Nos próximos tópicos, logo após a apresentação do fluxo de cada processo, serão descritos os procedimentos, seus aspectos técnicos, unidades administrativas envolvidas, bem como a indicação da funcionalidade que os automatizam no Fiplan.



3 – Processo Elaborar Plano Plurianual - PPA

Segundo o pensador contemporâneo, Carlos Matus (1996), “Planejar significa pensar antes de agir, pensar sistematicamente, com método; explicar cada uma das possibilidades e analisar suas respectivas vantagens e desvantagens;”.1

Corroborando, num recente trabalho, o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio da sua Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (2010), definiu:

Planejar é uma atividade estratégica alinhada com uma visão de futuro estabelecida, que se desenvolve a partir

das necessidades das organizações em coordenar recursos humanos, materiais, financeiros e logísticos. É estabelecer, a priori, os resultados ou objetivos a serem alcançados, sob o contexto estratégico da organização,

e definir as ações, os produtos e as metas para que se atinjam tais resultados no prazo estipulado. Em uma sociedade competitiva e complexa, planejar é vital, pois significa estruturar-se para enfrentar alterações de

contexto que requeiram um processo decisório tempestivo que propicie eventuais correções de rumo.2

A crescente demanda da sociedade por serviços impõe ao administrador público uma maior eficiência na aplicação dos recursos públicos, com maior eficácia e efetividade das ações desenvolvidas, tornando a função de planejamento cada vez mais reconhecida e vital, senão vejamos:

O Planejamento, tal como é conhecido, revela-se uma atividade recente na história, sendo introduzido nas

organizações especialmente como decorrência da crescente complexidade das demandas da sociedade, que passa a exigir maior qualidade, diversidade e disponibilidade dos produtos e serviços ofertados pelos governos e

pelo setor privado. A diversidade de experiências e de estudos relacionados à gestão de processos e produtos

em instituições de toda natureza, nas últimas décadas, tem propiciado importantes progressos no conhecimento

e nas práticas de planejamento.3

Planejamento pode ser entendido como o conjunto de ações desenvolvidas, de forma sistemática e continuada,

com o objetivo de selecionar os meios disponíveis mais adequados para a realização de resultados definidos

previamente do modo mais eficiente.4

O ciclo do planejamento governamental estrutura-se em três horizontes temporais: longo, médio e curto prazo. Quanto maior o prazo, seu instrumento é de caráter mais indicativo, estratégico, seletivo, qualitativo e agregado, e 1 HUERTAS, Franco. O método PES: entrevistas com Matus. São Paulo: Edições Fundap, 1996. P. 12. 2 Brasil. Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Conhecimento das Políticas Públicas Organizado em Temas. Brasília: MP. SPI, 2010. Disponível em <http://portalspi.planejamento.gov.br>. Acesso em 16/04/2011. P. 13. 3 ALBUQUERQUE, Claudiano Manoel; MEDEIROS, Márcio Bastos; SILVA, Paulo Henrique Feijó de. Gestão de finanças públicas. 2ª edição. Brasília: Editora Gestão Pública, 2008. P. 113. 4 Idem, p. 114.



de forma inversa, quanto menor o prazo, o documento é de caráter mais normativo, operacional, especializado e discriminado.

Embora a Constituição não exija a instituição do Plano Estratégico por lei, é de fundamental importância que as organizações desenvolvam a prática da sua elaboração. Trata-se do instrumento de maior amplitude, com horizontes de longo prazo, coerente com a Visão de Futuro, Missão e Objetivos mais abrangentes definidos para o Estado, uma vez que extrapola o horizonte temporal de um mandato de Governo e incorpora a visão e a matriz concebidas para construção do cenário futuro, detalhados nos planos estratégicos.

O planejamento na Administração Pública não deve ser apenas uma formalidade legal ou constitucional mas trata-se da canalização de esforços no sentido da construção de uma realidade futura melhor do que a presente.

Planejamos para organizar a aplicação dos recursos e esforços do país, estado ou município para que suas instituições possam fornecer à população bens e serviços de qualidade e em quantidade adequada às nossas necessidades ao menor custo possível. Uma ação planejada maximiza a aplicação de recursos, direcionando-os para aquilo que é mais relevante.

No contexto do sistema legal o Plano Plurianual (PPA) surge como o instrumento de planejamento de maior alcance no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do governo. O PPA estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, conforme disposto no artigo 165 da Constituição Federal de 1988.

O PPA se afirma como instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas, convergir a dimensão estratégica da ação governamental, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável.

A Constituição Federal de 1988 trata das funções de planejamento em vários dos seus dispositivos, mais especificamente nos arts. 165 a 169, instituindo três instrumentos básicos a serem estabelecidos por leis de iniciativa do Poder Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A instituição de uma tríade de instrumentos integrados entre si, conformando um sistema composto das seguintes peças:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração pública. Cabe à LDO, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o



exercício seguinte. Já a LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.

Apesar dos três instrumentos serem leis ordinárias, verifica-se uma precedência funcional entre o PPA, a LDO e a LOA, considerando o conteúdo e competência de cada uma delas.

Ainda de acordo com a Constituição Federal, o exercício da função do planejamento é um dever do Estado, tendo caráter determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de

fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

Assim, o planejamento expresso no Plano Plurianual assume a forma de grande moldura legal e institucional para a ação governamental, bem como para a formulação dos planos regionais e setoriais.

O § 1º do inciso XI do art. 167 da Constituição Federal é um argumento forte em relação à importância que os constituintes deram ao planejamento no Brasil:

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no

plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Ao instituir estes três instrumentos, a CF/88 prevê claramente a necessidade de integração entre as funções de planejamento e orçamento, exigindo a compatibilização e a consonância dos planos gerais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social com o Plano Plurianual - PPA.

§ 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em

consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165).

Nos capítulos seguintes passaremos à apresentação detalhada do processo de elaboração do PPA, o que encerra um conjunto de atividades articuladas, desenvolvidas com a participação de todos os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta, de todos os poderes do Estado, sob a coordenação da Superintendência de Planejamento Estratégico – SPE, da Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia – SEPLAN.



FLUXO GERAL DA ELABORAÇÃO DO PPA O fluxo geral abaixo apresentado é uma representação sintética do processo, servindo tanto para uma compreensão da sequência das macro atividades envolvidas, como para orientar o detalhamento que segue.

O Processo de Elaboração do Plano Plurianual se desenvolve na sequência das macroatividades ou fases:

✓Planejamento e Organização do Projeto;

✓Matriz Programática;

✓Preparo para a Proposta Setorial;

✓Escuta Social;

✓Proposta Setorial – Etapa: Programar;

✓Teto Plurianual;

✓Proposta Setorial – Etapa: Ajustar;

✓Consolidação da Proposta Setorial;

✓Projeto de Lei (PPPA);

✓Incorporação de Emendas;

✓Lei.



4 – Detalhamento do Processo 4.1 Planejamento e Organização do Projeto

Por se tratar de um instrumento plurianual, cada vez em que é realizada a sua elaboração, faz-se necessária uma gama de atividades preliminares, internas à Seplan, para o planejamento e organização do projeto que tem como produto a Lei publicada e efetivada no sistema. Nessa macroatividade, os principais produtos intermediários são: Modelo Conceitual revisado, Fluxo do Processo revisado, Portaria com o estabelecimento da equipe de Coordenação do Projeto, Decreto instituindo a metodologia de elaboração do PPA e Escuta Social, Regionalização definida, Cronograma do Projeto.



4.2 Matriz Programática

A Matriz Programática é o principal produto intermediário e foco desta macroatividade. Consiste de um documento onde estão definidos os Programas, organizados segundo a estrutura estratégica. Trata-se de uma definição de partida, proposta pelo Órgão Central, para ser apresentada, discutida e, conforme o caso, ajustada em conjunto com os órgãos setoriais, em reuniões abertas para a participação geral, denominadas Mesas Temáticas. Ademais, com o objetivo de alinhar o conhecimento conceitual e metodológico são realizadas diversas atividades de capacitação para o corpo gerencial e técnico, interno e externo.



4.3 Escuta Social

A Escuta Social é a macroatividade, sob a coordenação da Diretoria de Planejamento Territorial – DPT da Seplan, onde se realiza, com metodologia específica, a oitiva da sociedade, quanto aos seus desejos e necessidades, traduzidos como Propostas a serem atendidas pela administração pública e inseridas na programação plurianual. A realização da Escuta Social e as Propostas consolidadas são organizadas por Território de Identidade. As Propostas constarão do PPA associadas às Metas regionalizadas dos Compromissos.



4.4 Preparo para a Proposta Setorial Esta macroatividade é preparatória para todo o cadastramento a ser realizado pelos órgãos setoriais e tem como objetivo a inicialização de parâmetros, a atualização das tabelas básicas do FIPLAN, referentes à Estrutura Estratégica e Programa de Governo, e também a manutenção dos usuários e seus perfis de acesso.

A partir deste tópico passaremos a descrever pormenorizadamente cada uma das atividades componentes do fluxo da macroatividade.

4.4.1 Inclui Exercício

Considerando que no sistema Fiplan se adota a estratégia de segregação de toda base de dados por exercício financeiro, a preparação se inicia com a inclusão de um novo exercício por meio da funcionalidade “Tabelas / Parâmetros / Planejamento LOA / Incluir.” Esta atividade é de responsabilidade da APG, na sua função de Gestor de sistemas.

O exercício a ser inserido é o correspondente ao primeiro ano de vigência do PPA.



4.4.2 Mantém Controles do Processo (Fase: Preparação)

Na sequencia à inclusão do exercício, deve ser feita a inclusão do Parâmetro e cadastramento do período de vigência do PPA, da regionalização, da legislação referente e da fase e etapa de controle do processo.

O tipo de regionalização é aquele definido na macroatividade de planejamento e organização, quando foi discutido e deliberado também eventuais alterações a serem feitas nos agrupamentos de municípios por região. O tipo de regionalização adotado pela Bahia, desde 2007, é o Território de Identidade (para maiores detalhes visite o site http://www.seplan.ba.gov.br/territorios-de-identidade).

A legislação de referência para o PPA é a Constituição Estadual de 1987 (artigos 159 e seguintes) e a Constituição Federal de 1988 (nos seus artigos 165 e seguintes).

A sequencia das fases de controle do processo caracterizam um ciclo na produção do instrumento de planejamento, identificando no sistema os diversos estágios no transcorrer das atividades, possibilitando a automação do controle de acesso e segurança das informações.

As fases de elaboração do PPA são Preparação, Proposta, Consolidação, Projeto de Lei, Incorporação de Emendas e Lei. A fase Proposta é a única que contém Etapas, o que será melhor explicado na macroatividade específica.

Neste ponto deve-se assinalar a fase inicial “Preparação” que contempla as atividades preliminares de manutenção do parâmetro, tabelas básicas e usuários.

O processo evolui com a progressão das fases controladas no sistema, que, por medida de segurança, não permite retornar para fases anteriores.

Esta atividade é realizada pelo técnico da SEPLAN/APG por meio da funcionalidade: “Tabelas / Parâmetros / Planejamento PPA / Alterar”.

4.4.3 Efetua Carga de Tabelas

Consiste na cópia das tabelas do exercício anterior para o exercício de elaboração do PPA. Esta é uma facilidade disponibilizada pelo sistema, pois a premissa é que a maioria das informações das tabelas básicas sejam aproveitadas com poucas alterações de um exercício para o outro.

Esta atividade é realizada pelo técnico da SEPLAN/APG por meio da funcionalidade: “Tabelas / Carga de Tabelas / Incluir”.



4.4.4 Mantém Tabelas Básicas

Compreende a atualização das Tabelas Básicas do FIPLAN necessárias ao processo de elaboração do PPA. Este procedimento não é obrigatório e ocorrerá apenas quando da necessidade de inclusão, alteração ou exclusão de informações para o novo PPA ou suas revisões. Assim, quando necessário, o técnico da SEPLAN/APG atualiza as seguintes tabelas:

Órgão: “Tabelas / Classificação Institucional / Órgão / Alterar”

Tipo de Região: “Tabelas / Localização / Tipo de Região / Alterar”

Região: “Tabelas / Localização / Região / Alterar”

Público Alvo: “Tabelas / Estrutura Programática / Público Alvo / Alterar”

Fonte de Recurso: “Tabelas / Classificação Orçamentária / Destinação de Recurso” 4.4.5 Mantém Usuários e Perfis

Destina-se ao cadastramento e manutenção dos usuários e respectivos perfis, com o que se estabelece os direitos de acesso às funcionalidades do sistema. A regra é que o perfil do usuário será determinado em função da sua participação no processo.

O técnico da SEPLAN/APG atualiza as tabelas de usuário e perfil por meio das funcionalidades: “Gestão / Segurança / Usuário Negocial” e “Gestão / Segurança / Perfil”.

4.4.6 Cadastra Indicadores Estratégicos Os Indicadores Estratégicos permitem identificar e aferir aspectos relacionados ao Tema Estratégico, buscando captar a influência exercida pelas ações dos Programas sobre o Tema específico.

Para atualizar a tabela de Indicadores Estratégicos, o técnico da SEPLAN/SPE deve cadastrar o Nome do Indicador, Nome Resumido, selecionar a Dimensão de M&A (eficiência, eficácia e efetividade), Fonte de Informação, Base Geográfica, Periodicidade e Base de Cálculo, utilizando a funcionalidade: “Tabelas / Estrutura Programática / Indicador / Incluir”.



4.4.7 Cadastra Eixo Estruturante

Destina-se ao cadastramento dos Eixos Estruturantes, que são macro áreas de organização governamental.

Esta atividade é realizada pelo técnico da SEPLAN/SPE por meio da funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Estrutura Estratégica / Eixo Estruturante / Incluir”.

4.4.8 Cadastra Diretriz Estratégica

Atividade onde se realiza o cadastramento das Diretrizes Estratégicas para o PPA, que devem orientar toda a construção dos Programas e Compromissos setoriais.

As Diretrizes Estratégicas sinalizam quais os objetivos a serem perseguidos pelo Governo e estabelecem uma relação entre a dimensão estratégica e a dimensão tática, contribuindo fortemente para a elaboração da Matriz Programática do Plano Plurianual – PPA.

No cadastramento é inserida a descrição da Diretriz Estratégica e feita a associação com um ou mais Eixo Estruturante.

O técnico da SEPLAN/SPE atualiza a tabela de Diretrizes por meio da funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Estrutura Estratégica / Diretriz Estratégica”.

4.4.9 Cadastra Tema Estratégico

Os Temas Estratégicos refletem as áreas de atuação que são estratégicas para o Estado, para as quais foram definidas Diretrizes, e que se constituirão nos escopos dos Programas a serem definidos.

O responsável deve cadastrar a descrição do Tema Estratégico, associá-lo a um ou mais Eixo Estruturante, a uma ou mais Diretriz Estratégica, a um ou mais Indicador (campo não obrigatório) e a uma ou mais Área de Atuação.

As Áreas de Atuação correspondem a agrupamentos de Temas e poderão auxiliar os usuários nas consultas futuras.

O técnico da SEPLAN/SPE atualiza a tabela de Tema Estratégico por meio da funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Estrutura Estratégica / Tema Estratégico”.



4.4.10 Cadastra Programa de Governo

O Programa é o principal componente de programação da ação governamental, visando à concretização dos objetivos pretendidos, cujos resultados serão específicos, mensurados por indicadores estabelecidos de forma coerente com o conjunto de Compromissos setoriais abarcados.

Esta atividade de inclusão é realizada pelo técnico da SEPLAN/SPE por meio da funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Programar PPA”.

Para incluir um Programa, o usuário deve: a) Informar um código para o Programa; b) cadastrar o nome do Programa de Governo; c) selecionar o “Tipo de Programa” (Finalístico, Gestão de Políticas Públicas e Apoio Administrativo); d) selecionar “Sim” ou “Não” para o “Indicativo de Monitoramento”. A opção “Sim” deverá ser selecionada

quando os Programas forem objeto de Monitoramento e Avaliação; e) selecionar a “Área Política do Programa” considerando o domínio pré estabelecido: Economia e

Infraestrutura, Institucional ou Social; f) selecionar “Sim” ou “Não” para o “Indicativo de Variação da Função”. A opção “Não” deverá ser

selecionada caso seja necessário fixar uma mesma Função de Governo para todas as ações orçamentárias vinculadas ao Programa;

g) selecionar a “Função de Governo” caso o “Indicativo de Variação da Função” esteja marcado com a opção “Não”. As Funções de Governo são normatizadas pela União, por meio da Portaria da União 42/99;

h) cadastrar a Ementa, onde deve ser descrito o objetivo do Programa, resultados esperados, focos para atuação, dentre outras informações necessárias à compreensão da política pública e seu desenvolvimento;

i) associar um ou mais Eixo Estruturante; j) associar um ou mais Tema Estratégico, dentre aqueles previamente associados ao Eixo selecionado; k) associar uma ou mais Área de Atuação, dentre aquelas previamente associadas ao Tema selecionado; l) associar uma ou mais Diretriz Estratégica, dentre aquelas previamente associadas ao Eixo selecionado; m) associar um ou mais Público Alvo e a respectiva quantidade prevista para os beneficiários do Programa.

Este não é um campo obrigatório; n) associar um ou mais Indicador. Este não é um campo obrigatório. Para cada Indicador associado deverá

ser informado o seu Valor de Referência, Unidade de Medida e Data de Referência.



4.4.11 Mantém Controles do Processo (Fase: Proposta / Etapa: Programar) Atividade em que é realizada a alteração dos parâmetros de controle do processo, definindo a fase de elaboração do PPA como “Proposta”. A fase “Proposta” é composta por duas Etapas: “Programar” e “Ajustar”. Na etapa “Programar” os Órgãos Setoriais cadastram suas propostas de Compromissos detalhando Metas e suas Iniciativas. A etapa “Ajustar” corresponde a um segundo momento, onde, após conhecido o Teto Plurianual, os órgãos adequam a programação considerando a capacidade de financiamento. Esta atividade é realizada pelo técnico da SEPLAN/APG, por meio da funcionalidade: “Tabelas / Parâmetros / Planejamento PPA” . Quando a fase do PPA é alterada para “Proposta” e o indicativo de Gerar Bloqueio de Programação/Ajuste PPA estiver marcado com a opção “Sim”, o sistema gera os dados do bloqueio da funcionalidade “Programar/Ajustar Compromisso”, para os órgãos ativos, liberando o acesso para os usuários dos “Órgãos Setoriais” e bloqueando para os usuários do “Órgão Central de Planejamento”.



4.5 Proposta Setorial – Etapa: Programar Nesta macroatividade as setoriais cadastram no Sistema Fiplan propostas de Compromissos para o Programa, por meio da funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Programar/Ajustar Compromisso”.

4.5.1 Cadastramento da Proposta de Compromisso Setorial – Etapa: Programar

Os Programas do PPA estão organizados em Compromissos, que por sua vez, são detalhados em Metas e Iniciativas.

O Compromisso traduz um objetivo a ser cumprido. É o componente programático que dá substância ao Programa de Governo e tem como elementos: Descrição; Órgão Responsável; Meta; Iniciativa.



As Metas são medidas de alcance do Compromisso e revelam, quantitativa e qualitativamente, o resultado a ser alcançado pela realização da(s) iniciativa(s) vinculada(s). Cada Meta contém: Descrição; Quantidade; Unidade de Medida.

O Compromisso poderá ter uma ou mais Metas, que serão do tipo Produto ou Resultado: Meta Produto: vincula-se à apenas uma Iniciativa. Expressa o quantitativo de bens ou serviços produto da

Iniciativa. Meta Resultado: vincula-se a uma ou mais Iniciativas. Expressa o resultado imediato da(s) Iniciativa(s)

associadas.

Cada Iniciativa expressa “o que” deve ser executado para o alcance da Meta. Observa-se que, no processo de elaboração dos Orçamentos, devem ser programadas as Ações cujos produtos darão consecução às Iniciativas.

Observar as Regras: Quando o cadastramento for realizado por um Órgão Setorial, o sistema atribuirá o poder e o órgão do

responsável considerando a Unidade Orçamentária do login do usuário. Quando o cadastramento for realizado pelo Órgão Central, o poder e órgão do responsável serão selecionados pelo usuário.

Uma setorial poderá visualizar o Compromisso de outro Órgão mas não terá acesso para edição.

4.5.1.1 Define / Cadastra a Descrição do Compromisso

Para incluir um Compromisso, o usuário deve: a) selecionar o Programa; b) cadastrar a Descrição do Compromisso; c) cadastrar a Caracterização, para o registro de informações complementares, a exemplo de justificativa

ou fundamentação para a definição do Compromisso e valores de referência das Metas Resultado; d) associar um ou mais Temas Estratégicos, dentre aqueles previamente associados ao Programa

selecionado; e) associar uma ou mais Áreas de Atuação, dentre aquelas previamente associadas aos Temas

Estratégicos selecionados; f) para os Programas do tipo “Gestão de Políticas Públicas”, o sistema exibe o “Indicativo de Detalhar

Meta”. Quando for necessário o detalhamento das suas Metas deve ser marcada a opção “Sim”, caso contrário, marcar a opção “Não”;



O modelo atual do PPA incorporou a transversalidade natural da ação de Governo, assim, embora o Compromisso seja de responsabilidade de um Órgão Setorial, ele pode contemplar Metas e Iniciativas de outros Órgãos Setoriais. O cadastramento, entretanto, é centralizado pelo órgão responsável pelo Compromisso, que deverá ser responsável também pelo menos por uma das Metas estabelecidas.

4.5.1.2 Define / Cadastra as Metas e Regionaliza associando à Proposta da Escuta

Para cadastrar uma Meta, o usuário deve: a) selecionar a opção “Meta” no Compromisso; b) cadastrar a Descrição da Meta. As Metas devem ter o verbo cadastrado no Infinitivo. Exemplo: Realizar,

Implantar. c) selecionar o Poder e Órgão Responsável pela Meta; d) selecionar o Tipo da Meta (Produto ou Resultado); e) informar a Quantidade e sua respectiva Unidade de Medida; f) distribuir a Meta por Região de Planejamento (Território de Identidade); g) associar a Meta a uma ou mais Propostas da Escuta. O sistema Fiplan exibirá para seleção apenas as

Propostas da Região da Meta, que foram relacionadas ao Tema Estratégico do Programa/Compromisso selecionado anteriormente e que foram associadas para atendimento pelo órgão responsável do Compromisso. Esta associação não é obrigatória;

h) para cada Proposta da Escuta selecionada, deve ser informada “Total” ou “Parcial” no Indicativo de Atendimento da Setorial e a justificativa caso o atendimento tenha sido “Parcial”;

Observar a Regra: Para as Metas do Tipo Produto, o sistema efetua o somatório das quantidades das regiões que deve ser

igual à quantidade total da meta.



4.5.1.3 Define / Cadastra as Iniciativas

Para cada Meta definida, o usuário deve detalhar suas Iniciativas.

Para Metas do Tipo Produto:

a) selecionar a opção “Iniciativa”. O sistema exibe os detalhes do Compromisso e da Meta; b) clicar em Adicionar; c) nas Metas do tipo Produto, a descrição da Iniciativa é a própria descrição da Meta. Neste caso, o sistema

preenche sua descrição sem permissão para edição. d) marcar “Sim” ou “Não” para Indicativo de Custo Inespecífico. Quando selecionada a opção “Não”, a

informação de Valor Estimado será de preenchimento obrigatório. e) Informar o Valor Estimado da Iniciativa, que não poderá ser “zero (0)”, caso o Indicativo de Custo

Inespecífico seja igual a “Não; f) clicar em Incluir; g) para efetivar o cadastro, clicar em Confirmar.

Para Metas do Tipo Resultado:

a) selecionar a opção “Iniciativa”. O sistema exibe os detalhes do Compromisso e da Meta; b) clicar em Adicionar; O sistema exibe todas as Iniciativas já cadastradas para aquele Compromisso; c) O usuário tem a opção de selecionar uma Iniciativa já existente ou incluir uma nova. Para selecionar uma já

existe basta clicar na Iniciativa desejada e Incluir. Para incluir uma nova Iniciativa, deve selecionar a opção Adicionar e seguir os passos abaixo:

d) cadastrar a Descrição da Iniciativa; e) selecionar o Poder e Órgão Responsável pela Iniciativa; f) marcar “Sim” ou “Não” para Indicativo de Custo Inespecífico. Quando selecionada a opção “Não”, a

informação de Valor Estimado será de preenchimento obrigatório. g) Informar o Valor Estimado da Iniciativa, que não poderá ser “zero (0)”, caso o Indicativo de Custo

Inespecífico seja igual a “Não; h) clicar em Incluir; i) para efetivar o cadastro, clicar em Confirmar.



A cada Iniciativa cadastrada, o sistema atualiza o campo “Valor Estimado do Compromisso”, que é calculado pelo somatório dos valores estimados de todas as suas Iniciativas. Observar a Regra: Na Meta Resultado, pelo menos uma das Iniciativas deve ser do mesmo Órgão responsável pela Meta.

4.5.2 Encaminha Compromisso Após o cadastramento de todas as Metas e Iniciativas, o Compromisso deve ser encaminhado para Análise do Órgão Central.

O usuário deve selecionar o Compromisso, clicar em Encaminhar e confirmar a operação.

Quando do encaminhamento, o sistema envia Malote Eletrônico5 ao Órgão Central informando que existe Compromisso para ser analisado.

O sistema informará também, via Malote Eletrônico, aos Órgãos diversos daquele responsável pelo Compromisso sobre as respectivas Metas ou Iniciativas cadastradas.

Observar a Regra: Um Compromisso só pode ser encaminhado caso tenha pelo menos um Tema Estratégico, uma Área de

Atuação, uma Meta do mesmo Órgão, uma Iniciativa associada, e seu Valor Estimado seja maior que zero, caso o Indicativo de Custo Inespecífico seja igual a “Não”.

5 Funcionalidade do sistema Fiplan responsável pela comunicação aos usuários sobre determinadas informações, situações e ocorrências no processo.



4.5.3 Analisa Compromisso Setorial A SEPLAN deverá efetuar a análise do Compromisso encaminhado quanto à aderência ao Modelo Conceitual e às Diretrizes Estratégicas, bem como verificar a razoabilidade da regionalização da Meta e o atendimento às Propostas da Escuta Social. Para realizar a análise o usuário poderá utilizar a funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Programar/Ajustar Compromisso”, ou consultar o Relatório Operacional “Cadastro de Programa”.

Após a análise, conforme esteja em conformidade com os requisitos técnicos estabelecidos, a Seplan deve aprová-lo selecionando o opção “Aprovar”. Ao confirmar, o sistema alterará a situação do Compromisso para “Aprovado”.

Caso contrário, registra parecer no sistema explicando os problemas necessários de correção, utilizando a opção “Alterar” e devolve para ajustes no Órgão Setorial selecionando a opção “Devolver”. O parecer pode ser cadastrado por Compromissos, Metas e/ou Iniciativas. Deve ser cadastrado pelo menos um parecer por Compromisso.

Quando um Compromisso for devolvido pelo Órgão Central, sua situação retorna para “Cadastrado” e o Órgão deve efetuar o seu ajuste, considerando o que foi informado no parecer, utilizando a funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Programar/Ajustar Compromisso” observando a orientação do procedimento “4.5.1 Cadastramento da Proposta de Compromisso Setorial – Etapa: Programar”. O Órgão tem permissão para editar qualquer atributo.

Em face de sua condição de coordenador geral do processo e Órgão Central de Planejamento, a Seplan poderá, diretamente, promover as alterações necessárias utilizando a opção de edição.

Conforme seja aprovado ou devolvido, o sistema envia Malote Eletrônico informando ao órgão responsável a devolução ou aprovação do Compromisso.

4.5.4 Registra Justificativa para as Propostas Não Atendidas A qualquer momento durante as fases “Proposta” e “Consolidação”, os Órgãos Setoriais devem justificar as Propostas de Escuta que não serão atendidas no PPA utilizando a funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Propostas da Escuta Social / Justificativa de Não Atendimento”.



4.6 Teto Plurianual

Ao final do prazo definido ou após o cadastro e envio de todos os Compromissos, por todos os órgãos setoriais, o técnico da SEPLAN/SPE deve acessar a funcionalidade: “Manter Bloqueio de Planejamento – PPA” e alterar a permissão de acesso ao lançamento das propostas. Ao efetuar o bloqueio, o acesso fica disponível apenas para o Órgão Central.



Esta é uma medida necessária para evitar alteração dos Compromissos enquanto é feito o estudo das necessidades de financiamento e definição do Teto Plurianual.

A estimativa da receita é realizada visando determinar, para o quadriênio de vigência do PPA, o volume de recursos a ser aplicado nos orçamentos, servindo de base para fixar o teto disponível para financiamento do Plano Plurianual. Consiste em um subprocesso realizado pela equipe SEPLAN/SPO/DSO. A receita tributada é estimada a partir de modelos econométricos de parâmetros macroeconômicos e da série histórica da arrecadação.

No caso das receitas oriundas de operações de crédito e convênios, a estimativa é realizada a partir das informações dos instrumentos de captação de recursos cadastrados e sob a gestão da SEFAZ/SPF.

Para as receitas diretamente arrecadadas pelos órgãos e entidade, o valor estimado é informado pela unidade responsável e posteriormente analisado e aprovado pela Seplan/SPO/DSO.

Estimada a receita do quadriênio e projetada a despesa de caráter obrigatório (pessoal, custeio e dívida) o saldo positivo das receitas é definido como o valor a ser aplicado para o financiamento das Iniciativas dos Compromissos dos Programas do PPA. O valor necessário, entretanto, pode ser verificado a partir do somatório do valor estimado das iniciativas cadastradas.

Assim, caso o valor a ser aplicado seja inferior ao valor necessário, a Seplan/SPO em conjunto com a Sefaz/SPF, procederão a análise da necessidade de recursos para equacionamento do financiamento do PPA e as possibilidades de ampliação da captação de recursos por meio de operações de crédito e convênios. Para a análise das necessidades de recursos por Iniciativas, a Seplan dispõe dos Relatórios Cadastro de Programa e Estudo do Teto.



4.6.1 Cadastra Teto Plurianual Concluída a análise da capacidade de financiamento, a Seplan/SPO define o valor a ser disponibilizado por Programa, Órgão Setorial do Compromisso e Destinação de Recursos (apenas o identificador de uso - sinaliza se o recurso é dedicado à contrapartida - e a fonte), em seguida cadastra o Teto Orçamentário Plurianual, por meio da funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Teto Orçamentário Plurianual”.

4.6.2 Mantém Controles do Processo (Fase: Proposta / Etapa: Ajustar)

Atividade em que é realizada a alteração dos parâmetros de controle do processo, definindo a etapa de elaboração do PPA como “Ajustar”. Nesta etapa da fase de programação setorial os Compromissos, suas Metas e Iniciativas deverão ser revisados e redimensionados, considerando a limitação de recursos estabelecidos no Teto Plurianual, tendo em vista a viabilidade de financiamento dos objetivos pretendidos.

Esta atividade é realizada pelo técnico da SEPLAN/APG, por meio da funcionalidade: “Tabelas / Parâmetros / Planejamento PPA” . Ao mudar a etapa, automaticamente é alterada a condição de bloqueio/desbloqueio de acesso ao cadastro dos Compromissos, para o que segue: Órgão Central: Bloqueado; Órgão Setorial: Desbloqueado.

Também é alterada a situação de todos os Compromissos para “Cadastrado”, possibilitando novo ciclo de atualização, encaminhamento e aprovação nesta fase.

Como se verifica, o processo evolui com a progressão das fases controladas no sistema, que, por medida de segurança, não permite retornar para fases anteriores.



4.7 Proposta Setorial – Etapa: Ajustar



4.7.1 Ajusta Proposta de Compromisso Setorial – Etapa: Ajustar

Definido o Teto Plurianual e no prazo estabelecido pelo Órgão Central, as Setoriais devem revisar toda a sua proposta considerando a capacidade de financiamento do conjunto de Compromissos, por Programa, utilizando a funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Programar/Ajustar Compromisso” e executando os mesmos procedimentos da macroatividade 4.5.1 Cadastramento da Proposta de Compromisso Setorial.

Nesta Etapa deverá ser informado o “Valor Ajustado” das Iniciativas, detalhado por Identificador de Uso e Fonte de Recurso.

O sistema realizará o controle para que o Órgão Setorial não ultrapasse o total de recursos disponíveis para o Programa. Assim, o somatório do valor ajustado das Iniciativas do conjunto de Compromissos do Órgão Setorial deverá ser igual ao total dos recursos a ele destinado no Teto.

Em face deste controle, o encaminhamento se dará para o conjunto dos Compromissos do Órgão do Programa. Assim, concluído o ajuste de todos os Compromissos do Programa/Órgão, a setorial deve reencaminhá-los para “Análise da SEPLAN”. Ao encaminhar um Compromisso, automaticamente todos os Compromissos do Programa/Órgão são encaminhados. O sistema Fiplan envia Malote Eletrônico para o responsável pela análise.

4.7.2 Analisa e Critica Compromisso Setorial

A SEPLAN deverá efetuar a análise dos Compromissos encaminhados quanto à capacidade de financiamento. Para realizar a análise o usuário poderá utilizar a funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Programar/Ajustar Compromisso”, ou consultar os Relatórios Operacionais “Cadastro de Programa” e “Teto Plurianual” .

Após a análise, quando o Compromisso não estiver em conformidade com os requisitos técnicos estabelecidos, a Seplan o devolve para ajustes no Órgão Setorial, antes registrando parecer no sistema, explicando os problemas necessários de correção, selecionando a opção “Devolver”. Na devolução, o parecer pode ser cadastrado por Compromissos, Metas e/ou Iniciativas. Deve ser cadastrado pelo menos um parecer por Compromisso.

Quando um Compromisso for devolvido pelo Órgão Central, sua situação retorna para “Cadastrado” e o Órgão deve efetuar o seu ajuste, considerando o que foi informado no parecer, utilizando a funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Programar/Ajustar Compromisso” observando a orientação do procedimento “4.5.1 Cadastramento da Proposta de Compromisso Setorial”. O Órgão tem permissão para editar qualquer atributo.



Quando todos os Compromissos estiverem em conformidade com os requisitos técnicos estabelecidos, a Seplan deve aprová-lo selecionando a opção “Aprovar”. Nesta Etapa Ajustar, ao aprovar um Compromisso, automaticamente todos os Compromissos do Programa/Órgão serão confirmados e sua situação retorna para “Aprovado”.

Em face de sua condição de coordenador geral do processo e Órgão Central de Planejamento, a Seplan poderá, diretamente, promover as alterações necessárias utilizando a opção de edição.

Conforme seja aprovado ou devolvido, o sistema envia Malote Eletrônico informando ao órgão responsável a devolução ou aprovação do Compromisso.

4.7.3 Mantém Controles do Processo (Fase: Consolidação) Após aprovação de todos os Compromissos das diversas Setoriais, o técnico da SEPLAN/APG, por meio da funcionalidade “Tabelas / Parâmetros / Planejamento PPA” deve alterar a fase de elaboração do PPA para “Consolidação”. Ao mudar a fase, os Órgãos Setoriais são automaticamente bloqueados e apenas o Órgão Central fica com permissão para edição. O sistema só permite a alteração da fase para Consolidação caso todos os Compromissos estejam aprovados. Como se verifica, o processo evolui com a progressão das fases controladas no sistema, que, por medida de segurança, não permite retornar para fases anteriores.



4.8 Consolidação da Proposta Setorial



A fase de Consolidação é o momento em que o Órgão Central analisa a programação de forma integral, avaliando eventuais lacunas ou sombreamentos, conforme o caso, resolvendo questões que se apresentam para a sua finalização.

Nesse fase deve ser verificada a situação das Propostas da Escuta e complementada a justificativa daquelas que restaram sem atendimento pelo responsável.

Muito importante nesta fase é a construção dos Indicadores para os Programas do PPA, cuja atividade só é possível a partir da conclusão e estabilização dos Compromissos e suas Metas.

4.8.1 Analisa e Consolida PPA Preliminar

A análise, ajuste e validação geral da Programação Plurianual é realizada pelo técnico da SEPLAN/SPE utilizando os relatórios disponíveis no item 5.

Nesta fase, o usuário do Órgão Central tem a permissão para editar qualquer atributo e deverá informar o número de ordem desejado para os Compromissos, Metas e Iniciativas, por meio da funcionalidade “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Programar/Ajustar Compromisso”.

4.8.2 Analisa o Atendimento das Propostas da Escuta

Ao mudar a fase para “Consolidação”, o técnico da SEPLAN/DPT deve analisar e verificar o atendimento das Propostas da Escuta, através da funcionalidade “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Propostas da Escuta Social / Justificativa de Não Atendimento” ou dos Relatórios “Cadastro das Propostas da Escuta” e “Atendimento das Propostas da Escuta”.

Caso alguma Setorial ainda não tenha registrado a justificativa das Propostas da Escuta não atendidas, o técnico da SEPLAN/DPT deve entrar em contato com o Órgão e cobrar a atualização da informação no sistema.

4.8.3 Justifica Propostas da Escuta Não Atendidas

Caso alguma Setorial não tenha registrado na fase anterior a justificativa das Propostas da Escuta não atendidas, deve informá-la na fase de “Consolidação”, através da funcionalidade: “Planejamento / Plano Plurianual (PPA) / Propostas da Escuta Social / Justificativa de Não Atendimento”.



4.8.4 Define Indicadores para os Programas de Governo

A equipe técnica da SEPLAN/SPE, juntamente com os órgãos de pesquisa e monitoramento, define os Indicadores para os Programas de Governo e encaminha à GASEC para validação.

Os Indicadores dos Programas permitem identificar e aferir aspectos relacionados ao objetivo do Programa. Deve auxiliar o monitoramento da evolução de uma determinada realidade.

4.8.5 Apresenta PPA preliminar para o Gasec

Após ajuste e consolidação do PPA preliminar e definição e validação dos Indicadores dos Programas, a equipe técnica da SEPLAN/SPE elabora apresentação do PPA preliminar e submete ao Gabinete da Secretaria de Planejamento, que poderá solicitar algum ajuste do Plano.

4.8.6 Mantém Controles do Processo (Fase: Projeto de Lei)

Concluída a Consolidação, o técnico da SEPLAN/APG, por meio da funcionalidade “Tabelas / Parâmetros / Planejamento PPA” deve alterar a fase de elaboração do PPA para “Projeto de Lei”.

Quando a fase do PPA é alterada para “Projeto de Lei”, o sistema gera automaticamente os dados do bloqueio da funcionalidade “Programar/Ajustar PPA”, impedindo o acesso tanto para os usuários dos “Órgãos Setoriais” quanto para o “Órgão Central de Planejamento”.

Como se verifica, o processo evolui com a progressão das fases controladas no sistema, que, por medida de segurança, não permite retornar para fases anteriores.



4.9 Projeto de Lei



Este é o momento em que são elaborados ou finalizados todos os textos, relatórios, tabelas e outros componentes e providências definidos para a formatação do Projeto de Lei do PPA, bem como cumprido o protocolo junto à Casa Civil para a preparação da Mensagem e Minuta do Texto de Lei do PPA, com a tomada da assinatura do Governador e o agendamento da cerimônia de entrega do Projeto de Lei na Assembleia. Da entrega do Projeto até a aprovação da Lei, a Seplan mantém à disposição dos parlamentares e da sociedade equipe para esclarecimentos e suporte necessários à proposição de eventuais Emendas ao Projeto. Aprovada a Lei do PPA pela Assembleia Legislativa, o técnico da SEPLAN/APG, por meio da funcionalidade “Tabelas / Parâmetros / Planejamento PPA” deve alterar a fase de elaboração do PPA para “Incorporação de Emendas”. Nesta fase apenas o Órgão Central terá permissão de acesso para editar qualquer atributo, conforme as alterações definidas nas Emendas Parlamentares aprovadas.



4.10 Incorporação de Emendas

A incorporação de Emendas corresponde à alteração de toda e qualquer informação componente do Projeto de Lei conforme definido ou determinado nas Emendas Parlamentares aprovadas.

Uma vez realizadas as alterações, os relatórios, gráficos ou tabelas impactados deverão ser reelaborados ou gerados e verificados pela equipe técnica da Seplan/SPE.

Por fim, é realizada a alteração da fase do processo para “Lei” onde é informado no sistema o número da Lei do PPA e sua data de publicação.



4.11 Lei

Macroatividade final do processo onde se realiza os procedimentos de formatação da Lei com seus anexos para a publicação no Diário Oficial, publicação no site da Seplan e impressão gráfica para distribuição aos Órgãos e Entidades do Estado.



5 – Relatórios 5.1 Relatórios Operacionais 5.1.1 – Plan 4: Cadastro de Programa

Relatório para apoiar a análise de todo o cadastramento realizado na definição e detalhamento dos Programas, seus Compromissos, Metas, Regionalização, Iniciativas, com todos os atributos e explicitação dos recursos estimados, fases, etapas e situação no ciclo de desenvolvimento do Processo de elaboração do instrumento.

5.1.2 – Plan 5: Estudo Teto PPA Relatório para dar suporte a definição de alocação dos recursos para os Programas e Órgãos Setoriais responsáveis pelos compromissos. Apresenta por Programa e Compromisso os valores de custo estimado por iniciativa.

5.1.3 – Plan 6: Teto Plurianual Relatório de apoio ao cadastro do Teto Plurianual. Exibe os valores cadastrados por Programa, Órgão responsável pelo Compromisso e Iduso/Fonte.

5.1.4 – Plan 7: Matriz Programática Relatório para subsidiar uma análise mais geral, apresenta as informações mais relevantes e de caráter programático dos Programas e seus Compromissos.

5.1.5 – Plan 8: Atendimento das Propostas da Escuta Relatório para apoiar a análise da vinculação da Proposta da Escuta à Meta regionalizada dos Compromissos. Permitindo a gestão do atendimento pelos Órgão Setoriais das demandas pactuadas nos territórios.

5.2 Relatórios Legais 5.2.1 – Plan 9: Programa de Governo

Relatório utilizado para a formatação do Projeto de Lei do PPA. Apresenta as informações definidas como atributos legais do instrumento, exceto os valores estimados para os Programas que tem caráter apenas informativo.



6 – Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE, Claudiano Manoel; MEDEIROS, Márcio Bastos; SILVA, Paulo Henrique Feijó de. Gestão de finanças públicas. 2ª edição. Brasília: Editora Gestão Pública, 2008. P. 113.

Brasil. Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Conhecimento das Políticas Públicas Organizado em Temas. Brasília: MP. SPI, 2010. Disponível em <http://portalspi.planejamento.gov.br>. P. 13.

HUERTAS, Franco. O método PES: entrevistas com Matus. São Paulo: Edições Fundap, 1996. P. 12.

Brasília: MPF/PGR. Manual de gestão por processos / Secretaria Jurídica e de Documentação / Escritório de Processos Organizacionais do MPF, 2013.

Dúvidas e sugestões:

[email protected]

Documents

Versão 1.0 – Maio/2015 - Seplan...1 HUERTAS, Franco. O método PES: entrevistas com Matus. São Paulo: Edições Fundap, 1996. P. 12. 2 Brasil. Ministério de Planejamento, Orçamento