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CURSO: MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil TURMA: II Módulo: Trabalho de Conclusão de Curso Professor: Pedro de Seixas Corrêa Aluno: Frederico Amorim Dacoregio Data da entrega do trabalho: _____/_____/_____ Recebido por: _____________________________ Assinatura: ______________________________

VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

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CURSO: MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil TURMA: II Módulo: Trabalho de Conclusão de Curso Professor: Pedro de Seixas Corrêa Aluno: Frederico Amorim Dacoregio

Data da entrega do trabalho: _____/_____/_____ Recebido por: _____________________________ Assinatura: ______________________________

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FREDERICO AMORIM DACOREGIO

VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA/SC

Coordenador Acadêmico: Prof. MSc. Pedro de Seixas Corrêa

Orientador de TCC: Prof. MSc. Pedro de Seixas Corrêa

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil de Pós-Graduação lato sensu, Nível de Especialização, do Programa FGV

Management como pré-requisito para a obtenção do título de Especialista.

TURMA 2

FLORIANÓPOLIS (SC)

2011

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FREDERICO AMORIM DACOREGIO

VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA/SC

Trabalho de conclusão de curso apresentado para obtenção de título de Especialista no Curso de Pós Graduação em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil, Fundação Getúlio Vargas. Orientador: Prof. MSc. Pedro de Seixas Corrêa

FLORIANÓPOLIS (SC)

2011

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TERMO DE APROVAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso

VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO

POPULAR EM PALHOÇA/SC

Elaborado por Frederico Amorim Dacoregio e aprovado pela Coordenação Acadêmica foi aceito como pré-requisito para a obtenção do MBA em Gestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil, Curso de Pós-Graduação lato sensu, Nível de Especialização, do Programa FGV Management.

Data da aprovação: _____ de ______________ de _________

_________________________________________ Prof. MSc. Pedro de Seixas Corrêa

Coordenador Acadêmico

_________________________________________ Prof. MSc. Pedro de Seixas Corrêa

Orientador de TCC

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DACOREGIO, Frederico Amorim. Viabilidade econômico-financeira da incorporação de um

edifício popular em Palhoça/SC. [Monografia de especialização]. Programa FGV Management.

Florianópolis (SC), 2011. 62p.

Programas do Governo Federal, como o “Minha Casa, Minha Vida”, têm atribuído facilidades na

obtenção de crédito e subsídios para a obtenção da casa própria, gerando no mercado um

aumento da demanda por imóveis. Ainda, favoreceu o surgimento e estabilização de novas

empresas de construção e o fortalecimento de empresas que já vinham atuando no mercado. O

mercado da construção civil está em alta. Os investimentos no setor de habitação popular estão

em acentuado crescimento desde o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento

(PAC), no ano de 2007, pelo Governo Federal. Até o ano de 2010 foram investidos mais de R$12

bilhões de reais apenas no setor de habitação no estado de Santa Catarina. Trata-se de um estudo

de viabilidade econômico-financeira de um empreendimento de habitação popular multifamiliar

no município de Palhoça, Santa Catarina. O objetivo do trabalho consistiu em elaborar um roteiro

para o desenvolvimento de estudos de viabilidade e definir parâmetros que possam ser utilizados

como referência à avaliação da qualidade de futuros investimentos semelhante nessa região. Para

tal, o trabalho encontra-se organizado em cinco capítulos, que tratam sobre os seguintes eixos

norteadores: 1) Déficit habitacional brasileiro; 2) Fundamentação teórica para a elaboração de um

estudo de viabilidade; 3) Pesquisa de mercado e descrição das características do empreendimento

proposto, com definições de projeto, custos de construção e definição de preço e velocidade de

vendas; 4) Análise dos parâmetros definidos: cenários estáticos e dinâmicos; e, 5) Conclusões do

estudo de viabilidade do empreendimento proposto, com sugestões para novos trabalhos. Assim,

ao final do trabalho, será possível auxiliar a decisão acerca da melhor maneira (de maior

vantagem financeira) para empreender com recursos financeiros próprios e, quais os resultados

possíveis de serem alcançados em investimentos voltados para a habitação popular no município

de Palhoça/SC. Pretende-se também, definir valores e formas de pagamento possíveis para

aquisição de terrenos, de forma a alcançar índices pré-estabelecidos de retorno financeiro.

Palavras-chave: Viabilidade. Viabilidade econômico-financeira. Empreendimento popular.

Incorporação imobiliária. Construção civil. Habitação popular multifamiliar.

Page 6: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

DACOREGIO, Frederico Amorim. Viabilidad econômica y financiera de la incorporación de

un edificio popular en Palhoça/SC. [Monografía]. Programa FGV Management. Florianópolis

(SC), 2011. 62p.

Programas del Gobierno Federal, como “Mi Casa, Mi Vida”, han asignado facilidad en la obtención

de creditos y subsidios para obtener una vivienda y la creación de una mayor demanda del mercado

imobiliario. Sin embargo, favoreció la aparición y la estabilización de las empresas de nueva

construcción y empresas constructoras que ya operaban en el mercado. El mercado de la

construcción está en auge. La inversión en viviendas populares es cada vez mayor desde el

lanzamiento del Programa de Aceleración del Crecimiento (PAC) en 2007, del Gobierno Federal.

En el año 2010 se invirtieron más de R$ 12 mil millones sólo en el sector de la vivienda en el

estado de Santa Catarina. Se trata de un estudio de la viabilidad económica de un desarrollo de

viviendas multifamiliares en Palhoça, Santa Catarina. El objetivo de este estudio fue crear un plan

de trabajo para el desarrollo de los estudios de factibilidad y definir los parámetros que se pueden

utilizar como punto de referencia para evaluar la calidad de las futuras inversiones similares en la

región. Con este fin, el trabajo está organizado en cinco capítulos que tratan sobre los siguientes

principios rectores: 1) Déficit de vivienda de Brasil, 2) Bases teóricas para la preparación de un

estudio de viabilidad, 3) Investigación del mercado y la descripción de las características de

propuestas de desarrollo, con las definiciones de los costos de diseño, construcción y fijación de

precios y de la velocidad de venta, 4) Análisis de los parámetros definidos: escenarios estáticos y

dinámicos, y 5) Conclusiones del estudio de viabilidad para el desarrollo propuesto, con

sugerencias para un nuevo trabajo . Así, el final de la obra, es posible ayudar a la decisión sobre la

mejor manera (beneficios financieros) para llevar a cabo con sus propios recursos financieros y los

posibles resultados que deben alcanzarse en las inversiones para viviendas populares en

Palhoça/SC. También se pretende definir los valores y las posibles formas de pago para la

adquisición de tierras a fin de lograr pre-establecido tasas de rendimiento financiero.

Palabras-clave: Viabilidad. Viabilidad económica y financiera. Construcción popular. Bienes

raíces. Construcción civil. Viviendas populares multifamiliares.

Page 7: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

LISTAS DE TABELAS

Tabela 2 – Velocidade de vendas ................................................................................................ 25

Page 8: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS

a.a. Ao ano

a.m. Ao mês

AMC Área Mista Central

CBIC Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil

CEF Caixa Econômica Federal

COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

COHAB Companhia de Habitação de Santa Catarina

CSLL Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido

CUB Custo Unitário Básico

FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

IA Índice de Aproveitamento

IL Índice de Lucratividade

IR Imposto de Renda

IVV Índice de Velocidade de Vendas

m2 metro quadrado

NBR Norma Brasileira

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PIS Programa de Integração Social

SC Santa Catarina

SINDUSCON Sindicato da Indústria da Construção Civil

TIR Taxa Interna de Retorno

TMA Taxa Mínima de Atratividade

VAUE Valor Anual Uniforme Equivalente

VGV Valor Geral de Vendas

VPL Valor Presente Líquido

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 09 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA............................................................................. 09 1.1.1 Cenário Sócio-Econômico Brasileiro Atual.............................................................. 09 1.1.2 O Déficit Habitacional Brasileiro.............................................................................. 10 1.1.3 O Crédito Imobiliário................................................................................................. 10 1.2 JUSTIFICATIVA DO TEMA ESCOLHIDO.................................................................. 11 1.3 OBJETIVOS DO TRABALHO....................................................................................... 11 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO..................................................................................... 12 2 REVISÃO DE LITERATURA........................................................................................ 14 2.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA................ 14 2.2 ETAPAS DO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA............... 15 2.2.1 Estudo de Mercado...................................................................................................... 15 2.2.2 Estudo de Massa e Determinação dos Rendimentos................................................ 15 2.2.3 Determinação dos Custos............................................................................................ 16 2.2.4 Indicadores do Investimento....................................................................................... 16 2.3 CONCEITOS PARA DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE MERCADO........................ 18 2.4 CONCEITOS PARA DETERMINAÇÃO DE VELOCIDADE DE VENDAS.............. 19 3 DESENVOLVIMENTO................................................................................................... 20 3.1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 20 3.2 TERRENO, ESTUDO DA POTENCIALIDADE CONSTRUTIVA E DETALHES DO PROJETO........................................................................................................................

20

3.2.1 Descrição do Empreendimento.................................................................................. 22 3.3 ESTIMATIVA DE CUSTOS........................................................................................... 22 3.4 DETERMINAÇÃO DO PREÇO, VELOCIDADE DE VENDAS E ESTIMATIVA DO VGV.......................................................................................................................................

23

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS...................................................................................... 26 4.1 CENÁRIO ESTÁTICO 1: COMPRA DO TERRENO COM DINHEIRO................... 26 4.2 CENÁRIO ESTÁTICO 2: COMPRA DO TERRENO COM PERMUTA FÍSICA........ 27 4.3 CENÁRIO DINÂMICO 1: COMPRA DO TERRENO COM DINHEIRO....................... 28 4.4 CENÁRIO DINÂMICO 2: COMPRA DO TERRENO COM PERMUTA FÍSICA....... 28 5 CONCLUSÃO................................................................................................................... 30 REFERÊNCIAS................................................................................................................... 31 APÊNDICES......................................................................................................................... 33 ANEXOS................................................................................................................................ 45

Page 10: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

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1 INTRODUÇÃO

O tema abordado neste trabalho é um estudo de viabilidade econômico-financeira de um

Edifício Residencial Multifamiliar, localizado na cidade de Palhoça, Santa Catarina (SC). Para a

realização do estudo de viabilidade também serão apresentados estudos de mercado, com

definição de preços de apartamentos e terrenos nessa região. Do empreendimento em estudo

serão apresentados projetos, orçamento, cronograma físico-financeiro e consulta de viabilidade

na prefeitura local.

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA

1.1.1 Cenário Sócio-Econômico Brasileiro Atual

No ano de 2007 o governo brasileiro inicia o Programa de Aceleração do Crescimento

(PAC), com a responsabilidade de impulsionar o crescimento econômico do país através de

investimentos no setor de infra-estrutura, estimulando toda a cadeia produtiva e trazendo

benefícios sociais para a população mais carente (BRASIL, 2010). Dentro dos objetivos do

programa estão incentivos para a construção civil, como a redução de tributos e a facilitação

do crédito. Para tal, o Governo Federal injetou recursos financeiros no programa Minha Casa

Minha Vida que, através da Caixa Econômica Federal, consegui alcançar a população de mais

baixa renda e carente de habitação.

Conforme apontado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC),

no ano de 2010 a construção civil viveu o melhor ano da sua história, gerando cerca de

quatrocentos mil empregos formais em todo o país e atingindo um crescimento de

aproximadamente 11%.

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1.1.2 O Déficit Habitacional Brasileiro

Mesmo com o mercado aquecido e o aumento significativo da procura por imóveis, o

déficit habitacional ainda é muito elevado.

Estima-se que o déficit habitacional brasileiro ainda seja de aproximadamente seis

milhões de residências, devido ao fato que durante vinte anos não existiram planos de habitação,

causando, concentração demográfica nas grandes cidades, moradias sem requisitos básicos, além

de um acentuado crescimento do número de favelas no território nacional.

Em estudo realizado por Oliveira (2009), estima-se que até o ano de 2023 ainda teremos

cerca de vinte milhões de domicílios deficitários ou inadequados, levando em consideração o

crescimento populacional, o envelhecimento das habitações atuais e a variação do tamanho médio

do domicílio, que é dado pela quantidade de moradores por domicílio.

1.1.3 O Crédito Imobiliário

Como já mencionado, os programas do Governo Federal, com facilidades para obtenção

de crédito e subsídios para a obtenção da casa própria, geraram no mercado um aumento da

demanda por imóveis, permitindo assim o surgimento e estabilização de novas empresas de

construção e o fortalecimento de empresas que já vinham atuando no mercado.

Dentre os diversos fatores que contribuíram para o acelerado crescimento do crédito

imobiliário no Brasil, podemos destacar:

· Aumento do emprego formal, que permitiu um aumento da arrecadação da poupança e do

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que são a principal base de crédito

para financiamento habitacional;

· Estabilidade da economia: aumentou o poder aquisitivo da população e possibilitou a

redução das taxas de juros praticadas no mercado;

· Segurança jurídica: obtida através da alienação fiduciária, instituída em 2004;

Page 12: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

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· Alongamento dos prazos de financiamento para até 30 anos: permitiu a redução do valor

das prestações mensais.

1.2 JUSTIFICATIVA DO TEMA ESCOLHIDO

O mercado da construção civil está em alta. Os investimentos no setor de habitação

popular estão em acentuado crescimento desde o lançamento do PAC, no ano de 2007, pelo

Governo Federal. Até o ano de 2010 já foram investidos mais de R$12 bilhões de reais apenas no

setor de habitação no estado de Santa Catarina, conforme indicam os relatórios publicados na

página eletrônica do Governo Federal (BRASIL, 2010).

Segundo o Ministério das Cidades (SINDUSCON, 2011), em 16 de junho de 2011, para o

período de 2011 a 2014, durante a segunda etapa do programa, estão previstos investimentos na

habitação popular nacional da ordem de R$ 125,7 bilhões, sendo R$ 72,6 bilhões para subsídios e

R$ 53,1 bilhões para financiamento. Segundo Maria Darci Beck, presidente da Companhia de

Habitação de Santa Catarina (COHAB), Palhoça foi a cidade catarinense com maior número de

contratos assinados para o programa, com 3.346 contratos assinados. Com todo esse cenário

favorável é natural que investidores despertem o interesse por boas oportunidades no setor de

negócios imobiliários (SINDUSCON, 2011a).

Sendo assim, a escolha por realizar um estudo de viabilidade como tema deste trabalho,

surgiu da necessidade em determinar parâmetros que qualifiquem investimentos em negócios

imobiliários, permitindo que investidores tenham condições para avaliar a atratividade de tal

investimento ainda em fase de planejamento, antes mesmo de efetuar a compra do terreno.

1.3 OBJETIVOS DO TRABALHO

O objetivo específico deste trabalho é desenvolver um estudo de viabilidade econômico-

financeira, que sirva de base para a avaliação de futuros negócios de construção e incorporação

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de edifícios habitacionais de padrão popular, situados na região periférica da cidade de

Palhoça/SC. Para tal, serão realizados estudos de mercado em Palhoça e também serão estudados

os parâmetros de custo e tempo de execução de um edifício em construção nessa região.

O estudo de mercado a ser realizado terá caráter qualitativo e quantitativo, com objetivo

de identificar o valor médio de venda do metro quadrado de imóveis de padrão popular em

Palhoça, as relações de oferta e demanda e a determinação da velocidade média de vendas para

apartamentos de padrão popular.

Ao final deste estudo, pretende-se ter dados que sirvam como parâmetros iniciais para o

estudo de viabilidade de um novo negócio, como por exemplo, o preço máximo do metro

quadrado de um terreno, com viabilidade semelhante a do edifício em estudo, que poderá ser

pago em espécie ou permuta, de forma que os índices de retorno financeiro do negócio fiquem

dentro de uma margem pré-definida, considerada como atrativa para o negócio. Estudo inverso

também será apresentado, considerando o valor médio de venda do metro quadrado dos terrenos

na região, serão obtidos como resultados índices que demonstrem a qualidade financeira de

investimentos de construção e incorporação nessa região.

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO

A estrutura deste trabalho foi desenvolvida em cinco capítulos, onde o primeiro capítulo

inicia tratando do déficit habitacional brasileiro para a população de baixa renda que, associado

ao bom cenário econômico do país favoreceu aos investimentos, tanto público quanto privado, no

setor da construção, tornando a concorrência cada vez mais acirrada e colocando o planejamento

econômico e financeiro em condição imprescindível para o sucesso de um empreendimento.

No segundo capítulo será apresentada a fundamentação teórica para a elaboração de um

estudo de viabilidade, onde serão detalhadas as etapas e forma de elaboração do mesmo.

No desenvolvimento do estudo de viabilidade, tratado no terceiro capítulo, será

apresentada a pesquisa de mercado, que evidenciará as características dos imóveis em

comercialização na região do estudo. Nesse capítulo também serão apresentadas as características

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do empreendimento proposto, com definições de projeto, custos de construção e definição de

preço e velocidade de vendas.

O quarto capítulo será dedicado para a análise dos parâmetros definidos, com a elaboração

de cenários estáticos e dinâmicos que resultem em indicadores financeiros que possam ser

utilizados para qualificar o investimento em viável ou inviável, dentro de condições pré-

estabelecidas para o negócio.

Ao final, no quinto capítulo, serão apresentadas as conclusões do estudo de viabilidade do

empreendimento proposto, com sugestões para novos trabalhos que possam enriquecer e dar

continuidade ao estudo aqui apresentado.

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14

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Conforme já exposto anteriormente neste trabalho, o mercado imobiliário está em alta,

com uma demanda muito grande por imóveis populares em todo o território nacional e, em

especial neste estudo, na região da cidade de Palhoça/SC. Muitas são as construtoras e

incorporadoras que estão aproveitando deste momento para investir nessa região, fazendo com

que a concorrência aumente constantemente e, que seja fundamental para a sobrevivência das

empresas que qualquer investimento nesse cenário necessite ser realizado com base em um

planejamento assertivo. Segundo Drucker (2001), planejar é definir quais ações devem ser

tomadas em momento presente para se alcançar um objetivo futuro.

O estudo de viabilidade é uma etapa de planejamento que consiste em verificar se um

projeto é exeqüível dentro de premissas estabelecidas para cada empresa. O estudo compreende

uma pesquisa de mercado, para determinar quais as características que o projeto deve contemplar

e se existe demanda para esse projeto. Também devem ser verificados os resultados financeiros

do projeto, como os rendimentos da empresa e questões como o financiamento da produção e do

cliente final. Depois de verificado o estudo de mercado e os resultados financeiros, será possível

analisar se os resultados são ou não atrativos para a empresa e se o projeto estudado é a melhor

alternativa de negócio.

Na opinião de Bordeaux-Rêgo (2008), para que uma empresa consiga enfrentar a

concorrência de mercado é necessário se manter atualizada, investir em inovação e buscar novos

empreendimentos, maximizando os lucros para os acionistas, de forma sustentável, mesmo que

em longo prazo.

Page 16: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

15

2.2 ETAPAS DO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Segundo Balarine (1997), a decisão pelo lançamento de um projeto de incorporação

imobiliária depende da avaliação de fatores econômicos, como bons valores de Valor Presente

Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR), e também de fatores financeiros, como a

obtenção de recursos para o financiamento da produção e do cliente final.

Hochheim (2002) estabelece uma série de aspectos que devem ser considerados em um

investimento imobiliário, como: aspectos econômicos, aspectos técnicos, aspectos financeiros,

jurídicos e legais, administrativos, do meio ambiente, e aspectos contábeis.

2.2.1 Estudo de Mercado

Dentro do estudo de viabilidade econômico-financeira somente alguns dos aspectos

citados serão abordados. Os trabalhos devem iniciar pelo estudo de mercado, onde serão

verificadas as tendências de mercado da região para ajudar na definição dos atributos do produto,

quantidade, valor e velocidade de venda e capacidade de pagamento dos clientes. Também deve

ser definida a região onde será executado o empreendimento que é onde iniciará o processo de

prospecção do terreno. Na prospecção do terreno devem ser verificados parâmetros como a área

do terreno, o valor do metro quadrado, a viabilidade construtiva, fornecida pela prefeitura, e as

formas de pagamento, que podem ser em dinheiro ou em permuta. Os aspectos técnico, jurídico e

ambiental não serão considerados neste estudo econômico-financeiro.

2.2.2 Estudo de Massa e Determinação dos Rendimentos

Encontrado um terreno de interesse, deve-se elaborar um estudo de massa ou estudo da

potencialidade construtiva. Para executar esse estudo é preciso ter a viabilidade fornecida pela

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prefeitura e conhecer as regras do plano diretor da região. Os resultados desse estudo de

potencialidade construtiva irão indicar o volume total que poderá ser edificado e, dessa forma,

determinar a quantidade de unidades que poderão ser construídas neste terreno. Sabendo dessas

informações e, com base no estudo de mercado realizando logo no início do trabalho, já é

possível determinar o Valor Geral de Vendas (VGV) do empreendimento.

2.2.3 Determinação dos Custos

Neste momento, já existe um estudo de mercado, um terreno de interesse com estudo de

massa e também um VGV estimado. Agora, é preciso estimar os custos do empreendimento. Para

isso, pode ser elaborado um orçamento simplificado, com base em quantitativos de um pré-

projeto, ou simplesmente desenvolver um estudo de custo considerando a planilha de áreas

equivalentes, com base no que diz a Norma Brasileira (NBR) 12721 - Avaliação de Custo de

Construção para Incorporação Imobiliária e Outras Disposições para Condomínios Edilícios e

valores de custo conforme o Custo Unitário Básico (CUB) regional. Ainda na etapa de

estimativas de custo, conforme destaca Araújo (2010), alguns parâmetros que não estão

considerados no cálculo do CUB precisam ser estimados, como os gastos com infra-estrutura

viária, passivos ambientais, taxas de administração, taxa de incorporação, taxas municipais,

tributos, projetos, comissões de vendas, marketing e financiamento.

2.2.4 Indicadores do Investimento

Determinados todos os parâmetros necessários para o estudo econômico-financeiro do

empreendimento, deve-se iniciar a preparação dos relatórios financeiros que demonstrarão a

qualidade do investimento. Esses relatórios podem ser preparados utilizando-se primeiramente

um cenário estático, sem levar em consideração o tempo do projeto, como também pode ser

estudado um cenário dinâmico, considerando neste caso o tempo do projeto e o fluxo de caixa.

Page 18: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

17

Considerando um estudo de cenário estático, Sá (2009) define que os principais

indicadores são:

· Custo do terreno de até 35% do VGV;

· Custo total de construção de até 50% do VGV;

· Lucro líquido nominal acima de 20% do VGV;

· Exposição de caixa nominal máxima de até 20%

Para a análise de cenários dinâmicos, os principais indicadores financeiros da qualidade

de um projeto, segundo Bordeaux-Rêgo (2010) são: Payback Simples, Payback Descontado,

Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Índice de Lucratividade (IL).

Hochheim (2002) e Araújo (2010) também consideram importante a estimativa da exposição

máxima de capital.

Considerado pela maioria dos autores como o principal indicador financeiro de um

investimento imobiliário, o VPL é um resultado financeiro utilizado em cenário dinâmico, que é

calculado descontando todo o fluxo de caixa por uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) até a

data presente. Dessa forma é possível saber qual o ganho líquido de capital de um investimento

em valor presente. Sendo assim, após aplicada a taxa de desconto, pode-se dizer que se o VPL for

maior que zero o projeto é viável. Quando o VPL for utilizado como ferramenta de escolha entre

diferentes projetos deve-se escolher o projeto que tiver o maior VPL. Segundo Hochheim (2002),

uma ferramenta para comparar valores de VPL de projetos com vidas diferentes é calcular o

Valor Anual Uniforme Equivalente (VAUE). O VAUE é o fluxo de caixa uniforme equivalente a

TMA do investidor. Então, comparando-se projetos com durações diferentes, deve-se escolher o

projeto que tiver o maior VAUE considerada a mesma TMA para ambos.

A TIR, segunda colocada na preferência dos autores, é definida como a taxa de desconto

que torna o VPL nulo. Pode-se dizer que se todo o dinheiro ganho em um investimento pudesse

ser re-aplicado nele mesmo ou em investimento similar, o caixa estaria sempre zerado e o ganho

de capital evoluiria a uma taxa igual a TIR. Para análise de investimentos, sempre que a TIR do

projeto for maior do que a TMA (taxa mínima de atratividade) o projeto será viável. Araujo

(2010) comenta que em projetos com muito investimento de terceiros a TIR tende a ser maior,

chegando a ser infinita em projetos 100% financiados.

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O Payback é um indicador de tempo de retorno do capital investido, sendo que o payback

descontado considera uma taxa de desconto ou taxa de oportunidade da empresa e o payback

simples considera apenas o fluxo de caixa sem nenhuma taxa incidente.

O Índice de Lucratividade (IL) ou também chamado de índice benefício/custo representa a

proporção entre o VPL dos recebimentos e o VPL dos custos. Assim, sempre que o IL for maior

do que 1 (um) significa que o investimento além de proporcionar uma TMA, ainda gera um

rendimento adicional, sendo portanto viável.

A exposição máxima de capital, assim como o payback descontado são indicadores

importantes para a avaliação do risco do investimento, uma vez que a exposição máxima de

capital indica qual o capital mínimo necessário que se deve ter em caixa para viabilizar o projeto,

para suprir os momentos de fluxo de caixa negativo e, o payback sinaliza quanto tempo levará

para obter o retorno desse investimento, quando o fluxo de caixa passará a ser positivo.

2.3 CONCEITOS PARA DETERMINAÇÃO DE PREÇO DE MERCADO

“Preço é o volume de dinheiro cobrado por um produto, ou seja, em troca do uso do

benefício proporcionado por um produto ou serviço. O preço é uma variável em função das

utilidades, dos benefícios e dos atributos relevantes aos quais o consumidor é sensível, segundo

sua percepção.” (DIAS, 2003, p.254). Dito dessa forma, o conceito de preço parece bastante

simples, mas os fatores que determinam o preço de um produto e os efeitos que esse preço poderá

causar no mercado podem ser bastante complexos.

O parâmetro inicial para determinação do preço de um imóvel deve ser o próprio custo do

empreendimento. Evidentemente, custos para a elaboração de projetos, compra do terreno, taxas,

marketing, corretagem, custo de construção, etc. devem estar inseridos no preço do imóvel. É

importante considerar também que, em pesquisas realizadas por Heineck e Balarine (apud

BALARINE 1997), o valor médio de venda de um imóvel costuma ficar próximo de 2,24 vezes o

custo de construção.

Outro parâmetro, e talvez o mais importante a ser considerado, na opinião de Balarine

(1997), Sá (2009) e Araújo (2010) é o preço ditado pelo mercado. Considerando que um imóvel

Page 20: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

19

representa um investimento bastante alto para grande parte da população, é comum que antes de

comprar um imóvel o comprador realize uma ampla pesquisa de imóveis com características

similares. Dessa forma, o comprador irá perceber que existe certa faixa de preços para

determinados padrões de empreendimentos. Sendo assim, é prudente tentar estabelecer um preço

dentro ou próximo dessa faixa. Sá (2009) acrescenta que, preços muito baixos aumentam a

liquidez, mas comprometem o retorno do investimento e, que preços muito altos diminuem

liquidez acarretando em estoque alto por longo período de tempo, representando custo.

2.4 CONCEITOS PARA DETERMINAÇÃO DE VELOCIDADE DE VENDAS

A velocidade de vendas, bem como a forma de pagamento, são fatores decisivos na

determinação da viabilidade de um empreendimento, quando estudado de forma dinâmica, pois a

velocidade de vendas determinará a entrada de capital que poderá ser utilizada para alavancar o

projeto, reduzindo a utilização de capital de terceiros e reduzindo os custos, aumentando a

rentabilidade do projeto. Resumindo, a velocidade de vendas, associada com as formas de

pagamento irão determinar o fluxo de caixa dos recebíveis do empreendimento.

A velocidade de vendas pode ser considerada como um dos parâmetros mais difícil para

ser definido em um estudo de viabilidade, visto que, depende da observação do mercado e,

muitas vezes, de informações que a empresa não possui, sendo necessário recorrer a dados de

empreendimentos de terceiros.

Balarine (1997) e Di Bernardi (2002) sugerem que a velocidade de vendas seja expressa

através de um índice percentual que represente a quantidade vendida de imóveis de um

empreendimento em relação ao total colocado a venda em um mês. Assim, é possível calcular

uma média percentual, chamada de Índice de Velocidade de Vendas (IVV) para cada região.

Como alternativa, pode-se conseguir índices de velocidade de vendas mais amplos nos endereços

eletrônicos dos sindicatos da construção civil locais.

Page 21: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

20

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 INTRODUÇÃO

Após a realização do estudo de mercado, onde foi constatado o grande crescimento

econômico brasileiro, com muitos investimentos em infra-estrutura e habitação popular,

associado com o grande déficit habitacional e às políticas do governo para facilitar o crédito e

conseqüentemente a aquisição da casa própria, percebe-se que um dos setores com ótima

perspectiva para investimento é o setor da construção civil, principalmente no segmento da

habitação popular.

Na região da grande Florianópolis, a cidade que tem se destacado como grande canteiro

de obras para habitações populares tem sido Palhoça. Conforme apresentado na contextualização

desse trabalho, a cidade de Palhoça ainda apresenta grande quantidade de terrenos em

comercialização e, de todas as cidades catarinenses, é a cidade que mais assinou contratos com o

programa “Minha Casa, Minha Vida” confirmando seu perfil potencial para acolher projetos

dessa natureza.

Conforme o exposto e, de acordo com os objetivos deste trabalho, optou-se por realizar

um estudo de caso de um empreendimento de habitação popular em Palhoça, para que sirva como

parâmetro de comparação para investimentos futuros semelhantes a esse.

3.2 TERRENO, ESTUDO DA POTENCIALIDADE CONSTRUTIVA E DETALHES DO PROJETO

O terreno do empreendimento em estudo localiza-se no bairro Aririú. É composto pela

unificação de três terrenos com áreas de 450m2, 360m2 e 360m2 respectivamente, totalizando

1.170m2 de área total. A consulta de viabilidade fornecida pela prefeitura, conforme os Anexo A

– Consulta de Viabilidade Folha 1 e Anexo B – Consulta de Viabilidade Folha 2, indica uma

área Área Mista Central (AMC), com gabarito máximo de 4 pavimentos, Índice de

Page 22: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

21

Aproveitamento (IA) de 2,3 e taxa de ocupação de 50%. O preço pago pelos três terrenos foi de

R$180.000,00 (cento e oitenta mil reais).

Realizando uma pesquisa por terrenos na cidade de Palhoça, através de páginas

eletrônicas de imobiliárias conceituadas da cidade, contato com corretores de imóveis

especializados na comercialização de terrenos e, através da circulação pela região em busca de

placas com anúncios de venda de terrenos, foi percebido um valor médio de R$160 reais por

metro quadrado para terrenos com características similares, indicando que o terreno comprado

encontra-se com valor dentro da média de mercado.

O cálculo da potencialidade construtiva do terreno resulta em:

1.170m2 x 2,3 (IA) = 2.691m2

1.170m2 x 50% de taxa de ocupação, resulta em 585m2 por pavimento;

585m2 x cinco pavimentos (4 + pilotis), resulta em 2.925m2 – ultrapassou do limite do IA;

Então, dividindo 2.691m2 por cinco pavimentos, resulta na possibilidade de fazer pilotis + quatro

pavimentos tipo com 538,2m2 cada um.

Porém, o arquiteto responsável pelo estudo de massa desse empreendimento, pela sua

experiência com obras de padrão popular, determinou que todas as vagas de estacionamento

fossem executadas no térreo, fora da projeção da torre (descobertas), economizando na execução

de pavimento pilotis e aproveitando o pavimento térreo para a construção de mais apartamentos.

A solução escolhida reduziu muito a potencialidade construtiva do terreno, utilizando

praticamente metade da área total do terreno para uso exclusivo de estacionamento, mas também

simplificou o método construtivo da torre (alvenaria estrutural), reduzindo o tempo e os custos de

construção. Essa solução foi considerada viável pelo baixo custo relativo do terreno. Então, dessa

forma, o estudo resultou em um total de vinte e três apartamentos de dois dormitórios, com vinte

e três vagas de estacionamento descobertas, conforme projeto arquitetônico anexo, Anexo C –

Projetos Arquitetônicos.

Resumo do estudo de massa:

· Área total construída (coberta): 1.406m2;

· Áreas privativas (apartamentos): 1.180m2;

· Áreas comuns (cobertas): 226m2;

· Vinte e três apartamentos de dois dormitórios, com área privativa do apartamento de

aproximadamente 51m2 (sem contar a garagem).

Page 23: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

22

3.2.1 Descrição do Empreendimento

O empreendimento será composto de uma torre, com um pavimento térreo, três

pavimentos tipo, barrilete e caixa d’água. O pavimento térreo terá cinco apartamentos de dois

dormitórios, um salão de festas com uma área de recreação descoberta e vinte e três vagas de

estacionamento descobertas. Os pavimentos tipo terão seis apartamentos de dois dormitórios

cada, com 50,59m2 de área privativa (sem contar a vaga de garagem) para os apartamentos de

canto e 52,65m2 para os apartamentos de meio. O edifício não terá elevador. O sistema

construtivo será com o sistema de alvenaria de blocos estruturais. Os apartamentos terão todos a

mesma tipologia, composta por: sala de jantar e estar conjugadas com cozinha e área de serviço,

dois dormitórios e um banheiro. As janelas serão de alumínio e as portas de madeira semi-oca. O

padrão de acabamento será popular.

Este padrão de empreendimento pretende atender a demanda por imóveis populares para a

população de baixa renda.

3.3 ESTIMATIVA DE CUSTOS

Os custos de construção podem ser obtidos através da elaboração de planilhas de áreas

equivalentes e valores do CUB, conforme NBR 12721 ou, se já houver um projeto básico, através

da elaboração de orçamento detalhado. Para este estudo de caso, foi elaborado um orçamento

básico para o controle da execução da obra, Anexo D – Orçamento da Obra, resultando em um

custo total de construção de R$1.236.170 reais (um milhão, duzentos e trinta e seis mil, cento e

setenta reais), em 13 de julho de 2010, quando o CUB de junho de 2010 estava em R$1.018,26

reais/m2. Corrigindo esse valor para agosto de 2011, quando o CUB estava em R$1.127,61

reais/m2, obtém-se R$1.368.921 reais (um milhão, trezentos e sessenta e oito mil, novecentos e

vinte e um reais). Para a obtenção do custo total do empreendimento, ainda é preciso incluir os

custos de compra do terreno, as taxas de corretagem, as despesas com marketing e os impostos.

Resumo dos custos:

Page 24: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

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· Custo de construção atualizado (com taxa de administração): R$1.368.921 reais;

· Custo do terreno atualizado: R$199.330,00 reais;

· Comissão de vendas: 5%;

· Despesas com marketing: 1,5%;

· Impostos (Lucro Presumido): TOTAL = 5,93%

o Imposto de Renda (IR): 8% x 15% = 1,2% (faturamento bruto até R$3.000.000,00

ao ano)

o Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL): 12% x 9% = 1,08%

o Programa de Integração Social (PIS): 0,65%

o Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): 3%

3.4 DETERMINAÇÃO DO PREÇO, VELOCIDADE DE VENDAS E ESTIMATIVA DO VGV

A determinação do preço de venda dos apartamentos deverá levar em conta os custos

de construção do empreendimento, os preços dos concorrentes diretos na região e o

posicionamento da incorporadora frente ao mercado – empresa desconhecida buscado espaço

no segmento de imóveis populares. Sendo assim, fez-se necessária uma pesquisa de preços na

região do bairro Aririú em Palhoça, conforme detalhado na Tabela 1 – Pesquisa de Preços

de Mercado.

Utilizando também, como parâmetro para determinação do preço de venda, o índice

pesquisado por Heineck e Balarine (apud BALARINE 1997), de que o preço médio de

mercado de um imóvel não deve se distanciar de 2,24 vezes o seu custo de construção,

chegamos em: R$1.368.921 reais divididos por vinte e três apartamentos, resultando em

R$59.518 reais por apartamento. Aplicando o índice: 2,24 x R$59.518 = R$133.320 reais.

Considerando os imóveis da Tabela 1 – Pesquisa de Preços de Mercado, adotou-se

como referência para preço de venda os imóveis A, B, C, D e E, que apresentaram menor

valor total de venda e tipologia semelhante à do empreendimento proposto. A média destes

cinco imóveis foi de aproximadamente R$1.830/m2 de área privativa. Sendo assim, os

apartamentos de canto, com 50,59m2 de área privativa, teriam preço de R$92.579,70 reais

Page 25: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

24

e, os apartamentos de meio, com 52,65m2 de área privativa, teriam preço de R$96.349,50

reais. Para efeito de cálculo, adotou-se o valor de R$95.000,00 reais por apartamento,

totalizando um valor geral de vendas - VGV de R$2.185.000 reais (dois milhões, cento e

oitenta e cinco mil reais).

Para montar cenários dinâmicos e obter resultados financeiros mais próximos da

realidade, foi necessário determinar um índice de velocidade de vendas. O ideal para

determinar o índice de velocidade de vendas seria através de dados históricos de vendas da

própria empresa, mas, como esse é o primeiro empreendimento, esses dados ainda não

existem. Utilizar dados de empresas concorrentes é difícil porque as informações não são

confiáveis. Muitas vezes imóveis informados como vendidos foram, na verdade, negociados

em permuta pelo terreno ou por materiais de construção. Então, a alternativa que restou foi

utilizar dados fornecidos por pesquisas do Sindicato da Indústria da Construção Civil –

SINDUSCON (2011) e um pouco da experiência de corretores da região.

A imobiliária responsável pela venda dos imóveis do empreendimento em estudo

acredita que serão vendidos aproximadamente três apartamentos por quinzena, representando

um IVV de 26,08% a.m.

No banco de dados da CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção é

possível ter acesso às tabelas de velocidades de vendas elaboradas pelos sindicatos de

algumas capitais brasileiras, podendo ser utilizadas para obter uma estimativa desse índice

para a cidade de Palhoça. Na falta da uma tabela própria para Palhoça, ou Florianópolis,

podemos utilizar as tabelas de Curitiba e Porto Alegre, que são as capitais mais próximas

que poderão ser utilizadas como parâmetro, conforme Tabela 2 – Velocidade de Vendas.

Então, analisando os dados da Tabela 2, foi decidido adotar um IVV de 11,41% a.m. que é

a média aritmética dos dados da tabela. Utilizando esse índice, o tempo estimado para

vender todas as unidades será de aproximadamente nove meses.

Page 26: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

25

Tabela 2 - Velocidade de vendas Curitiba - PR Porto Alegre - RS

Ano Número de Velocidade Número de Velocidade / Unidades de Vendas Unidades de Vendas

Mês Lançadas (%) Lançadas (%) 2010 JAN 306 9,77 211 11,77

FEV 436 9,54 325 15,96

MAR 428 10,81 52 12,53

ABR 532 11,41 665 12,78

MAI 393 10,36 193 18,72

JUN 971 11,28 616 13,70

JUL 390 10,82 379 11,63

AGO 807 10,78 634 11,81

SET 865 10,78 72 10,33

OUT 1.192 11,00 430 9,16

NOV 1.782 11,10 1.430 10,34

DEZ 1.900 12,02 0 19,18

2011 JAN 703 10,69 96 7,36

FEV 868 10,44 148 9,45

MAR 983 10,78 65 9,31

ABR 481 11,09 138 8,42 Fonte: CBIC, 2011.

Page 27: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

26

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Para realizar o estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento, serão

montados cenários estáticos e dinâmicos, considerando a compra do terreno com dinheiro ou com

permuta física. Outros parâmetros também devem ser definidos, conforme:

· Valor de venda de cada apartamento: R$95.000,00 reais;

· Lançamento do empreendimento (início das vendas): 6 meses antes do início da obra;

· Tempo de construção: 15 meses;

· Forma de pagamento:

o 20% no ato;

o 0,5% por mês, até 5 meses após a conclusão da obra;

o O saldo deverá ser quitado com a construtora no sexto mês após a conclusão da

obra (financiamento bancário pré-aprovado);

· Custo do terreno atualizado: R$199.330,00 reais;

· Custo de construção atualizado (com taxa de administração): R$1.368.921,00 reais;

· Comissão de vendas: 5% do VGV;

· Despesas com marketing: 1,5% do VGV;

· Impostos (Lucro Presumido): 5,93% do VGV;

· TMA: 20% a.a. ou 1,531% a.m.

4.1 CENÁRIO ESTÁTICO 1: COMPRA DO TERRENO COM DINHEIRO

Parâmetros de entrada:

· Valor de venda de cada um dos 23 apartamentos: R$95.000,00 reais;

· VGV: R$2.185.000,00 reais;

· Custo do terreno atualizado: R$199.330,00 reais (9,12% do VGV);

· Custo de construção atualizado (com taxa de administração): R$1.368.921,00 reais

(62,65% do VGV);

Page 28: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

27

· Comissão de vendas: 5% do VGV = R$109.250,00 reais

· Despesas com marketing: 1,5% do VGV = R$32.775,00 reais

· Impostos (Lucro Presumido): 5,93% do VGV = R$129.570,50 reais

Resultados obtidos:

· Lucro líquido nominal de R$345.153,50 reais (15,8% do VGV);

· Exposição máxima de capital de R$1.568.251,00 reais (71,77% do VGV);

4.2 CENÁRIO ESTÁTICO 2: COMPRA DO TERRENO COM PERMUTA FÍSICA (2

APARTAMENTOS + R$9.330,00 REAIS)

Parâmetros de entrada:

· Valor de venda de cada um dos 21 apartamentos: R$95.000,00 reais;

· VGV: R$1.995.000,00 reais;

· Custo do terreno atualizado: 2 apartamentos + R$9.330,00 reais (9,12% do VGV);

· Custo de construção atualizado (com taxa de administração): R$1.368.921,00 reais

(62,65% do VGV);

· Comissão de vendas: 5% do VGV = R$99.750,00 reais

· Despesas com marketing: 1,5% do VGV = R$29.925,00 reais

· Impostos (Lucro Presumido): 5,93% do VGV = R$118.303,5 reais

Resultados obtidos:

· Lucro líquido nominal de R$368.770,50 reais (18,48% do VGV);

· Exposição máxima de capital de R$1.368.921,00 reais (68,62% do VGV);

Analisando o Cenário Estático 1 e o Cenário Estático 2 sob o ponto de vista de Sá (2009),

pode-se concluir que:

· O custo de construção por metro quadrado R$1.368.921,00/1.406m2 = R$973,63/m2

(0,86% do CUB) não é alto, mas representa um percentual muito grande do VGV

(62,65%);

· O terreno está relativamente barato, representando 9,12% do VGV;

Page 29: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

28

· O lucro nominal em nenhum dos dois cenários atingiu o mínimo de 20% do VGV;

· A exposição máxima de caixa ultrapassou muito do limite de 20% do VGV (≈70% do VGV);

A conclusão obtida após a análise dos resultados é que o valor de venda dos apartamentos está

baixo e que um aumento no valor de venda aumentaria o VGV melhorando os resultados. Porém, um

aumento no valor de venda dos apartamentos deixaria o empreendimento acima do valor médio de

mercado, conforme mostra a pesquisa da Tabela 1. Sendo assim, uma alternativa seria iniciar as vendas

antes do início da obra, financiando parte da construção com o dinheiro dos compradores, minimizando

a exposição de capital. Essas alternativas serão analisadas nos cenários dinâmicos a seguir.

4.3 CENÁRIO DINÂMICO 1: COMPRA DO TERRENO COM DINHEIRO

No Cenário Dinâmico 1, detalhado na Tabela 3, foram adotadas as mesmas premissas do

Cenário Estático 1, com a diferença que foi detalhado um fluxo de caixa, considerando que as

vendas iniciaram seis meses antes do início da construção e que os pagamentos dos apartamentos

também obedecem a um fluxo, conforme a forma de pagamento definida inicialmente. No

cenário dinâmico 1 o custo do terreno será pago em dinheiro.

Após a análise da Tabela 3, é possível extrair os seguintes resultados:

· VPL: R$62.236,25 reais > R$0,00, portanto é viável;

· TIR: 2,017% a.m. ou 27,07% a.a. > TMA, portanto é viável;

· Payback descontado: 26 meses;

· IL: 1,056 > 1, portanto é viável;

· Exposição máxima de capital: R$1.133.649,92 reais no período 20 (abril de 2012).

4.4 CENÁRIO DINÂMICO 2: COMPRA DO TERRENO COM PERMUTA FÍSICA (2

APARTAMENTOS + R$9.330,00 REAIS)

Page 30: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

29

O Cenário Dinâmico 2, detalhado na Tabela 4, foi montado com as mesmas

considerações utilizadas no Cenário Dinâmico 1, porém com o pagamento do terreno através de

permuta física, através de dois apartamentos e mais um sinal de R$9.330,00 reais em dinheiro.

Após a análise da Tabela 4, é possível extrair os seguintes resultados:

· VPL: R$131.185,47 reais > R$0,00, portanto é viável;

· TIR: 3,036% a.m. ou 43,18% a.a. > TMA, portanto é viável;

· Payback descontado: 26 meses;

· IL: 1,137 > 1, portanto é viável;

· Exposição máxima de capital: R$981.441,32 reais no período 20 (abril de 2012).

Page 31: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

30

5 CONCLUSÃO

Verificados os resultados dos cenários simulados, o projeto do empreendimento foi

considerado viável, desde que as premissas utilizadas nos cenários dinâmicos sejam cumpridas.

Isso significa que, para atingir uma TMA de 20% a.a., é necessário iniciar as vendas seis meses

antes do início da construção, atingir um IVV de pelo menos 11,41% a.m., que representa uma

venda a cada 11 dias corridos e quitar todos os apartamentos em até seis meses após o término da

construção, que é tempo suficiente para a emissão do habite-se e a liberação do financiamento

pelo agente de crédito, Caixa Econômica Federal (CEF), por exemplo.

O terreno, ponto de partida deste estudo, não apresentou grande interferência na

viabilidade deste empreendimento, de padrão popular, mas ficou evidente que o ganho financeiro

é maior quando o terreno é adquirido em forma de permuta física. O valor limite possível de ser

pago pelo terreno, outro objeto de estudo desse trabalho, foi calculado com o software “Excel”

utilizando a ferramenta Teste de Hipóteses – Atingir Meta, resultando em R$261.566,25 reais, ou

R$223,56/m2, ou ainda, com até quatro apartamentos em permuta física.

Como aprofundamento do tema deste trabalho, recomenda-se estudar quais as melhores

alternativas, do ponto de vista de custo e benefício, para a construção de vagas de garagem em

um edifício popular. O que realmente é mais vantajoso: construir um pavimento pilotis e ganhar

terreno para a elevação da torre ou reduzir a projeção da torre e utilização do terreno, fazendo

estacionamentos descobertos e apartamentos no térreo?

Page 32: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

31

REFERÊNCIAS

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BORDEAUX-RÊGO, Ricardo; et al. Viabilidade econômico-financeira de projetos. 3. ed. Rio

de Janeiro: Editora FGV, 2010. 164p.

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mercado imobiliário. Belo Horizonte, 2005. Acesso em Set 2011. Disponível em:

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fpolis.org.br/index.asp?dep=9&pg=1054>

Page 34: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

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APÊNDICES

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34

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Page 36: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

35

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Page 37: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

36

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Page 38: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

37

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38

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Page 42: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

41

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Page 43: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

42

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Page 44: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

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Page 45: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

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Page 46: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

45

ANEXOS

Page 47: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

46

ANEXO A – CONSULTA DE VIABILIDADE FOLHA 1

Fonte: Prefeitura Municipal de Palhoça

Page 48: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

47

ANEXO B – CONSULTA DE VIABILIDADE FOLHA 2

Fonte: Prefeitura Municipal de Palhoça

Page 49: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

48

ANEXO C – PROJETOS ARQUITETÔNICOS

Elaborado por: Arquiteto Paulo José de Almeida

Page 50: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

49

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ão e

con

stru

ção)

V

b 1,

00

4.30

0,00

4.

300,

00

4.76

1,77

2

..4.1

-

Alv

ará

Am

bien

tal

Vb

1,00

6.

000,

00

6.00

0,00

6.

644,

33

2.5

-

Im

pres

sões

V

b 1,

00

2.00

0,00

2.

000,

00

2.21

4,78

2

.6

- S

onda

gem

/ T

opog

rafi

a in

icia

l V

b 1,

00

3.25

0,00

3.

250,

00

3.59

9,01

2..6

.1

- T

opog

rafi

a -

loca

ção

fund

ação

e

estr

utur

a V

b 1,

00

2.00

0,00

2.

000,

00

2.21

4,78

2

..7

- I

ncor

pora

ção

Vb

1,00

2.

500,

00

2.50

0,00

2.

768,

47

2..8

-

Out

ras

desp

esas

inic

iais

V

b 1,

00

500,

00

500,

00

553,

69

2..8

.1

- P

laca

da

obra

V

b 1,

00

500,

00

500,

00

553,

69

Sub

Tot

al

49.7

98,0

0 55

.145

,76

3.0

In

stal

açõe

s P

rovi

sóri

as e

Ger

ais

1,

42%

1,

42%

3.

1 -

Dem

oliç

ão e

Lim

peza

vb

1,

00

0,00

0,

00

0,00

3.

2 -

Con

stru

ção

Alo

jam

ento

s / E

scri

tóri

os

vb

1,00

4.

000,

00

4.00

0,00

4.

429,

56

3.3

- R

ede

de á

gua

/ Ene

rgia

Pro

visó

rias

V

b 1,

00

800,

00

800,

00

885,

91

Page 51: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

50

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

D

escr

ição

U

nida

de

Qua

ntid

ade

Cus

to U

nitá

rio

Tot

al

Tot

al

3.4

- A

ndai

mes

e a

fins

V

b 1,

00

1.20

0,00

1.

200,

00

1.32

8,87

3.

5 -

Loc

ação

máq

uina

s e

equi

pam

ento

s V

b 1,

00

3.50

0,00

3.

500,

00

3.87

5,86

3.

6 -

Des

p. Á

gua

/ luz

/ fo

ne /

vigi

lânc

ia

Vb

1,00

6.

100,

00

6.10

0,00

6.

755,

07

3.7

- E

leva

dor

de c

arga

V

b 1,

00

0,00

0,

00

0,00

3.

8 -

Out

ras

desp

esas

V

b 1,

00

2.00

0,00

2.

000,

00

2.21

4,78

Su

b T

otal

17

.600

,00

19.4

90,0

5 4.0

F

unda

ções

6,71

%

6,71

%

4.1

Ter

rapl

anag

em (

esca

vaçã

o,

Ret

roes

cava

deir

a)

0,

00

0,00

4.1.

1 -

Esc

avaç

ão c

iste

rna

/ fos

sa /

filt

ro /

sum

idou

ro

dias

10

,00

800,

00

8.00

0,00

8.

859,

11

4.2

Fund

ação

hél

ice

cont

ínua

V

b 0,

00

0,00

0,

00

0,00

4.3

Fund

ação

est

aca

Pré

-mol

dada

e E

stac

a P

ranc

ha (

cont

ençã

o)

Vb

1,00

75

.000

,00

75.0

00,0

0 83

.054

,18

4.4

Fund

ação

Rai

z V

b 0,

00

0,00

0,

00

0,00

4.

5 C

orti

na A

tiran

tada

V

b 0,

00

0,00

0,

00

0,00

Sub

Tot

al

83.0

00,0

0 91

.913

,29

5.0

In

fra

Est

rutu

ra

2,

70%

2,

70%

5.

1 C

oncr

eto

usin

ado

0,

00

0,00

5.1.

1 -

Blo

cos

de c

oroa

men

to d

as e

stac

as e

co

lari

nhos

do

térr

eo

25,0

0 23

0,00

5.

750,

00

6.36

7,49

5.1.

2 -

Cis

tern

a, b

ase

da f

ossa

e d

o fi

ltro

, m

uro

exte

rno

16,6

7 23

0,00

3.

833,

26

4.24

4,91

5.

2 E

scor

as

100,

00

3,00

30

0,00

33

2,22

5.

3 M

adei

ra e

mad

eiri

te p

ara

fund

açõe

s m

³ 23

,00

270,

00

6.21

0,00

6.

876,

89

5.4

Aço

(B

loco

s es

taca

s; V

igas

, pil

ares

e

laje

térr

eo)

0,

00

0,00

Page 52: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

51

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

5.

4.1

- A

ço 5

.0m

m

kg

1.14

2,00

2,

80

3.19

7,60

3.

540,

99

5.4.

2 -

Aço

6.3

mm

kg

64

6,00

3,

60

2.32

5,60

2.

575,

34

5.4.

3 -

Aço

8.0

mm

kg

77

8,00

3,

30

2.56

7,40

2.

843,

11

5.4.

4 -

Aço

10.

0mm

kg

74

2,00

3,

00

2.22

6,00

2.

465,

05

5.4.

5 -

Aço

12.

5mm

kg

1.

114,

00

2,80

3.

119,

20

3.45

4,17

5.

4.6

- A

ço 1

6.0m

m

kg

146,

00

2,80

40

8,80

45

2,70

5.

4.7

- A

ço 2

0.0m

m

kg

152,

00

2,80

42

5,60

47

1,30

5.

5 S

iste

ma

de d

rena

gem

vb

0,

00

0,00

0,

00

0,00

5.6

Mat

eria

is S

ecun

dári

os (

preg

o, a

ram

e,

isop

or, d

ista

ncia

dor)

vb

1,

00

3.00

0,00

3.

000,

00

3.32

2,17

Su

b T

otal

33

.363

,46

36.9

46,3

3 6.0

Su

pra

Est

rutu

ra

12

,92%

12

,92%

6.

1 -

Con

cret

o us

inad

o m

³ 22

6,60

23

0,00

52

.118

,00

57.7

14,9

0 6.

2 -

Esc

oras

1.

300,

00

3,00

3.

900,

00

4.31

8,82

6.

3 -

Mad

eira

e m

adei

rite

m

³ 70

,00

270,

00

18.9

00,0

0 20

.929

,65

6.4

Aço

- P

reço

s vá

lido

s at

é fi

nal d

e ag

osto

/201

0

0,00

0,

00

6.4.

1 -

Aço

5.0

mm

kg

3.

344,

40

2,80

9.

364,

32

10.3

69,9

5 6.

4.2

- A

ço 6

.3m

m

kg

195,

50

3,60

70

3,80

77

9,38

6.

4.3

- A

ço 8

.0m

m

kg

502,

55

3,30

1.

658,

42

1.83

6,51

6.

4.4

- A

ço 1

0.0m

m

kg

2.47

9,40

3,

00

7.43

8,20

8.

236,

98

6.4.

5 -

Aço

12.

5mm

kg

4.

333,

20

2,80

12

.132

,96

13.4

35,9

1 6.

4.6

- A

ço 1

6.0m

m

kg

1.47

6,60

2,

80

4.13

4,48

4.

578,

48

6.4.

7 -

Aço

20.

0mm

kg

92

,00

2,80

25

7,60

28

5,26

6.

5 -

Pla

cas

de is

opor

(E

PS

) vb

0,

00

0,00

0,

00

0,00

6.

6 L

aje

pré-

mol

dada

/ T

reli

çada

0,00

0,

00

6.6.

1 -

Laj

es d

os p

avim

ento

s m

² 1.

855,

56

21,0

0 38

.966

,76

43.1

51,3

6

Page 53: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

52

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

6.

6.2

- L

ajes

tam

pa f

ossa

, fil

tro

e su

mid

ouro

s m

² 10

3,58

21

,00

2.17

5,18

2.

408,

77

6.7

- C

ontr

ole

Tec

noló

gico

vb

1,

00

2.00

0,00

2.

000,

00

2.21

4,78

6.8

- M

ater

iais

Sec

undá

rios

(pr

ego,

ara

me,

is

opor

, esp

açad

or)

vb

1,00

6.

000,

00

6.00

0,00

6.

644,

33

Sub

Tot

al

159.

749,

72

176.

905,

09

7.0

P

ared

es e

Pai

néis

5,49

%

5,49

%

7.1

Tijo

lo c

erâm

ico

(int

erno

/ ex

tern

o)

2.85

7,00

11

,50

32.8

55,5

0 36

.383

,82

7.2

Tijo

los

espe

ciai

s m

² 0,

00

0,00

0,

00

0,00

7.

3 B

loco

de

conc

reto

0,00

0,

00

7.3.

1 -

Alv

enar

ia e

stru

tura

l de

bloc

os d

e co

ncre

to 1

4x19

x39c

m (

foss

a, f

iltr

o,

sum

idou

ro, c

entr

al d

e gá

s)

242,

64

23,6

3 5.

732,

37

6.34

7,96

7.3.

2 -

Cai

xas

de p

assa

gem

plu

vial

/ es

goto

/ el

étri

ca -

áre

a ex

tern

a pç

30

,00

60,3

6 1.

810,

80

2.00

5,26

7.

3.3

Ele

men

to v

azad

o -

entr

ada

prin

cipa

l m

² 4,

30

66,2

5 28

4,61

31

5,17

7.3.

4 M

uro

pre

mol

dado

h=

1,80

m (

fund

os =

73

ml )

m

² 13

1,40

43

,00

5.65

0,20

6.

256,

97

7.3.

5 M

uro

pre

mol

dado

h=

1,20

m (

fren

tes

=

58m

l )

69,6

0 43

,00

2.99

2,80

3.

314,

19

7.4

Par

ede

de g

esso

aca

rton

ado

0,00

0,

00

0,00

0,

00

7.5

Cim

ento

sc

58

2,00

16

,50

9.60

3,00

10

.634

,26

7.6

Are

ia /

Arg

amas

sa

99,0

0 46

,00

4.55

4,00

5.

043,

05

7.7

Div

isór

ias

em G

eral

m

³ 0,

00

0,00

0,

00

0,00

7.8

Con

cret

o ce

lula

r / S

ipor

ex (

som

ente

fe

cham

ento

cai

xa d

'águ

a)

65,0

1 22

,00

1.43

0,22

1.

583,

81

Page 54: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

53

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

7.9

Mat

eria

is S

ecun

dári

os (

alve

nari

te,

bian

co)

Vb

1,00

3.

000,

00

3.00

0,00

3.

322,

17

Sub

Tot

al

67.9

13,5

0 75

.206

,67

8.0

E

squa

dria

s

4,38

%

4,38

%

8.1

Esq

uadr

ias

de a

lum

ínio

0,00

0,

00

8.1.

1 -

J1

(150

x120

) -

corr

er a

lum

ínio

na

tura

l - s

alas

apt

os

23,0

0 23

2,68

5.

351,

64

5.92

6,35

8.1.

2 -

J2

(150

x120

) -

corr

er a

lum

ínio

na

tura

l - q

uart

os a

ptos

46

,00

232,

68

10.7

03,2

8 11

.852

,70

8.1.

3 -

J3

(120

x120

) -

corr

er a

lum

ínio

na

tura

l - á

rea

serv

iço

apto

s pç

23

,00

208,

17

4.78

7,91

5.

302,

08

8.1.

4 -

J4

(60x

75)

- m

axim

o-ar

alu

mín

io

natu

ral -

bw

c's

apto

s pç

23

,00

126,

03

2.89

8,69

3.

209,

98

8.1.

5 -

J5

(200

x60)

- b

ascu

lant

e -

cozi

nha

salã

o de

fes

tas

1,00

34

9,39

34

9,39

38

6,91

8.

1.6

- J

6 (1

50x7

5) -

bas

cula

nte

- ze

lado

ria

1,00

32

7,55

32

7,55

36

2,73

8.1.

7 -

J7

(200

x120

) co

rrer

alu

mín

io n

atur

al

- fr

ente

sal

ão d

e fe

stas

1,

00

310,

24

310,

24

343,

56

8.1.

8 -

P1

(60x

150)

- a

brir

ven

ezia

na s

em

vent

ilaç

ão

1,00

33

9,48

33

9,48

37

5,94

8.1.

9 -

P3

(90x

210)

- P

orta

de

abri

r al

umín

io

e vi

dro

1,00

36

5,00

36

5,00

40

4,20

8.

1.10

-

Con

tram

arco

s pa

ra a

s es

quad

rias

V

b 1,

00

2.57

0,26

2.

570,

26

2.84

6,28

8.1.

11

- S

upor

te d

e al

umín

io p

ara

corr

imão

e

para

fuso

s pç

80

,00

3,67

29

3,60

32

5,13

8.2

Esq

uadr

ias

de m

adei

ra (

port

as, f

orra

s,

vist

as e

cor

rim

ão)

0,

00

0,00

Page 55: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

54

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

8.

2.1

- F

orra

s pa

ra p

orta

s de

mad

eira

96

,00

70,0

0 6.

720,

00

7.44

1,65

8.2.

2 -

Por

ta m

adei

ra s

emi-

oca

para

pin

tura

-

P1

80x2

10

72,0

0 55

,00

3.96

0,00

4.

385,

26

8.2.

3 -

Por

ta m

adei

ra s

emi-

oca

para

pin

tura

-

P2

60x2

10

24,0

0 55

,00

1.32

0,00

1.

461,

75

8.2.

4 -

Vis

tas

em m

adei

ra 5

cm p

ara

port

as

ml

1.05

6,00

3,

80

4.01

2,80

4.

443,

73

8.2.

5 -

Cor

rim

ão e

m m

adei

ra p

ara

esca

da

prin

cipa

l m

l 33

,30

5,20

17

3,16

19

1,76

8.3

- M

ater

iais

sec

undá

rios

esq

uadr

ias

de

mad

eira

vb

1,

00

2.00

0,00

2.

000,

00

2.21

4,78

8.4

Esq

uadr

ias

de a

ço (

port

ão, e

scad

a,

grel

ha)

0,

00

0,00

8.4.

1 -

Por

tão

de c

orre

r 40

0 x

120

com

au

tom

ação

e s

onor

o-lu

min

oso

1,00

1.

216,

00

1.21

6,00

1.

346,

59

8.4.

2 -

Por

tão

de c

orre

r 35

0 x

120

1,

00

714,

00

714,

00

790,

68

8.4.

3 -

Esc

ada

mar

inhe

iro

aces

so c

aixa

d'

água

(40

x550

) pç

1,

00

380,

00

380,

00

420,

81

8.4.

4 -

Tam

pas

de a

ço c

om d

obra

diça

14

,00

120,

00

1.68

0,00

1.

860,

41

8.4.

5 -

Por

tão

entr

ada

pede

stre

s -

prin

cipa

l pç

1,

00

350,

00

350,

00

387,

59

8.4.

6 -

Por

tão

aces

so c

entr

al d

e gá

s pç

1,

00

350,

00

350,

00

387,

59

8.5

Ferr

agen

s (f

echa

dura

s e

dobr

adiç

as)

0,

00

0,00

8.

5.1

- F

echa

dura

ext

erna

26

,00

25,0

0 65

0,00

71

9,80

8.

5.2

- F

echa

dura

inte

rna

46,0

0 20

,00

920,

00

1.01

8,80

8.

5.3

- F

echa

dura

bw

c pç

24

,00

20,0

0 48

0,00

53

1,55

8.

5.4

- D

obra

diça

s pç

28

8,00

2,

50

720,

00

797,

32

8.5.

5 -

Fec

hadu

ra e

letr

omag

néti

ca p

ara

port

a de

ent

rada

pri

ncip

al

1,00

16

5,00

16

5,00

18

2,72

Sub

Tot

al

54.1

08,0

0 59

.918

,61

Page 56: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

55

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

9.0

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idro

s

0,43

%

0,43

%

9.1

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ro c

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0,00

0,

00

9.1.

1 V

idro

com

um -

3m

m in

colo

r m

² 16

1,72

30

,00

4.85

1,60

5.

372,

61

9.1.

2 V

idro

min

i-bo

real

- 3

mm

(bw

c)

11,5

5 35

,00

404,

25

447,

66

9.2

Vid

ro T

empe

rado

0,00

0,

00

Sub

Tot

al

5.25

5,85

5.

820,

27

10.0

C

ober

tura

s e

Pro

teçõ

es

1,

08%

1,

08%

10.1

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, pr

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par

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608,

04

10,5

0 6.

384,

42

7.07

0,04

10

.2

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ober

tura

em

telh

as d

e fi

broc

imen

to

0,00

0,

00

10.3

-

Tel

ha P

ortu

gues

a / F

ranc

esa

608,

04

9,52

5.

788,

54

6.41

0,17

10

.3.1

-

Cum

eeir

as, e

spig

ões,

aca

bam

ento

s vb

1,

00

350,

00

350,

00

387,

59

10.4

-

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os d

e al

umín

io /

Fibr

a, C

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, C

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l 40

,37

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0 80

7,30

89

4,00

10.5

-

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teçã

o fa

chad

a -

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eja

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0,00

0,

00

Sub

Tot

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13.3

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,79

11.0

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0,

49%

0,

49%

11

.1

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o m

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ca

112,

59

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0 2.

308,

10

2.55

5,96

11.2

-

Im

perm

eabi

liza

ção

pint

ura

Áre

a se

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o m

² 92

,00

13,0

0 1.

196,

00

1.32

4,44

11.3

-

Im

perm

eabi

liza

ção

cim

ento

cr

ista

lizan

te

121,

46

21,5

0 2.

611,

39

2.89

1,82

Sub

Tot

al

6.11

5,49

6.

772,

22

12.0

R

eves

tim

ento

s

4,31

%

4,31

%

12.1

-

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ia /

Arg

amas

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245,

00

43,0

0 10

.535

,00

11.6

66,3

4

Page 57: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

56

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

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Uni

tári

o T

otal

T

otal

12

.2

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lven

arite

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ianc

o vb

1,

00

1.95

0,00

1.

950,

00

2.15

9,41

12

.3

- C

imen

to

sc

1.52

2,00

16

,50

25.1

13,0

0 27

.809

,86

12.4

-

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ros

espe

ciai

s (P

VC

- b

wc

e A

. S

ervi

ço)

120,

00

26,0

0 3.

120,

00

3.45

5,05

12

.5

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a in

tern

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0,

00

0,00

12

.5.1

-

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1,50

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s m

² 76

9,28

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,00

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2,03

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370,

75

12.6

-

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esti

men

to d

e fa

chad

a m

² 0,

00

0,00

0,

00

0,00

12

.7

- C

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p/ c

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ica

769,

28

2,30

1.

769,

33

1.95

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12

.8

- R

ejun

te

769,

28

0,45

34

6,17

38

3,35

12

.9

- M

ater

ial S

ecun

dári

o R

eves

tim

ento

vb

1,

00

2.00

0,00

2.

000,

00

2.21

4,78

Sub

Tot

al

53.2

95,5

3 59

.018

,89

13.0

P

intu

ra

1,

12%

1,

12%

13

.1

- P

intu

ra

0,

00

0,00

13

.1.1

-

Pin

tura

inte

rna

(mat

eria

l)

4.63

4,00

2,

15

9.96

3,10

11

.033

,03

13.1

.2

- P

intu

ra e

xter

na (

mat

eria

l)

1.37

0,00

2,

85

3.90

4,50

4.

323,

80

13.2

M

ater

iais

Sec

undá

rios

0,

00

0,00

0,

00

Sub

Tot

al

13.8

67,6

0 15

.356

,83

14.0

P

avim

enta

ção

3,

73%

3,

73%

14

.1

Bru

ta (

cont

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so, p

isos

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erno

s)

0,

00

0,00

14.1

.1

- C

alça

da e

xter

na -

con

cret

o de

sem

pena

do

110,

78

16,1

0 1.

783,

48

1.97

5,00

14

.1.2

-

Mei

o-fi

o

ml

66,2

0 10

,00

662,

00

733,

09

14.1

.3

- C

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apis

o ap

tos

+ a

. com

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5cm

m

² 1.

497,

41

10,9

0 16

.321

,71

18.0

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.1.4

-

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- p

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ext

erno

m

³ 25

,20

45,0

0 1.

134,

00

1.25

5,78

14.2

-

Cer

âmic

a -

Pis

o ap

tos

/ hal

l ent

rada

/ co

rred

ores

/ es

cada

s m

² 1.

571,

02

10,0

0 15

.710

,15

17.3

97,2

5 14

.3

- C

ola

p/ c

erâm

ica

1.57

1,02

2,

30

3.61

3,33

4.

001,

37

Page 58: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

57

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

14

.4

- R

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te

1.57

1,02

0,

45

706,

96

782,

88

14.5

-

Gra

nito

(so

leir

as)

- ci

nza

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rinh

a m

² 28

,83

159,

00

4.58

4,50

5.

076,

83

14.6

-

Mat

eria

is s

ecun

dári

os

vb

1,00

1.

600,

00

1.60

0,00

1.

771,

82

Sub

Tot

al

46.1

16,1

3 51

.068

,50

15.0

In

stal

açõe

s E

létr

icas

3,25

%

3,25

%

15.1

M

ater

iais

ger

ais

0,

00

0,00

15.1

.1

- T

ubul

ação

/ ca

ixas

- e

stru

tura

e

pare

des

vb

1,00

5.

115,

00

5.11

5,00

5.

664,

30

15.1

.2

- C

aixa

s e

quad

ros

(CD

's, q

uadr

o m

ediç

ão e

cai

xas

de p

assa

gem

) vb

1,

00

3.16

0,87

3.

160,

87

3.50

0,32

15

.1.3

-

Fia

ção

(ali

men

taçã

o e

dist

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ição

) vb

1,

00

12.5

01,7

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.501

,72

13.8

44,2

7 15

.1.4

-

Int

erru

ptor

es, t

omad

as e

aca

bam

ento

s vb

1,

00

6.61

1,57

6.

611,

57

7.32

1,58

15

.1.5

-

Dis

junt

ores

vb

1,

00

5.30

5,30

5.

305,

30

5.87

5,03

15

.1.6

-

Ent

rada

de

ener

gia

vb

1,00

4.

033,

70

4.03

3,70

4.

466,

88

15.1

.7

- M

ater

iais

div

erso

s vb

1,

00

2.38

5,94

2.

385,

94

2.64

2,17

15

.2

Lum

inár

ias

inte

rnas

/ ex

tern

as

0,

00

0,00

15.2

.1

- L

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ária

s ha

ll en

trad

a e

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s (p

lafo

n 2x

60W

) pç

13

,00

26,0

0 33

8,00

37

4,30

15

.2.2

-

Sen

sor

de p

rese

nça

com

min

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ia

8,00

27

,00

216,

00

239,

20

15.2

.3

- L

umin

ária

tart

arug

a ár

ea e

xter

na

9,00

18

,00

162,

00

179,

40

15.2

.4

- L

umin

ária

tipo

pos

te p

eque

no

(ent

rada

ped

estr

es)

1,00

85

,00

85,0

0 94

,13

15.2

.5

- L

umin

ária

s sa

lão

de f

esta

s (p

lafo

n 2x

60W

) pç

3,

00

26,0

0 78

,00

86,3

8 15

.2.6

-

Rel

e Fo

tocé

lula

1,

00

75,0

0 75

,00

83,0

5

15.2

.7

- B

ocal

por

cela

na (

1 pç

por

apt

o m

ais

salã

o fe

stas

) pç

25

,00

6,50

16

2,50

17

9,95

Sub

Tot

al

40.2

30,6

1 44

.550

,94

Page 59: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

58

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

16.0

In

stal

açõe

s H

idro

-san

itár

ias

2,

48%

2,

48%

16

.1

Mat

eria

is g

erai

s

0,00

0,

00

16.1

.1

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gua

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vb

1,

00

8.20

0,00

8.

200,

00

9.08

0,59

16

.1.2

-

Esg

oto

vb

1,00

5.

000,

00

5.00

0,00

5.

536,

95

16.1

.3

- M

ater

ial F

ossa

/ Fi

ltro

/ C

lora

ção

/ S

umid

ouro

vb

1,

00

2.65

0,00

2.

650,

00

2.93

4,58

16

.1.4

-

Plu

vial

ext

erna

vb

1,

00

3.20

0,00

3.

200,

00

3.54

3,65

16

.1.5

M

ater

iais

Sec

undá

rios

vb

1,

00

1.80

0,00

1.

800,

00

1.99

3,30

16

.2

Lou

ças

0,00

0,

00

16.2

.1

- V

asso

san

itár

io c

om c

aixa

aco

plad

a br

anco

25

,00

135,

00

3.37

5,00

3.

737,

44

16.2

.2

- L

avat

ório

com

col

una

bran

co

25,0

0 45

,00

1.12

5,00

1.

245,

81

16.2

.3

- T

anqu

e pl

ásti

co

23,0

0 35

,00

805,

00

891,

45

16.3

M

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s (a

caba

men

tos

regi

stro

s,

torn

eira

s la

vató

rios

)

0,00

0,

00

16.3

.1

- T

orne

ira

para

lava

tóri

o pç

25

,00

25,0

0 62

5,00

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2,12

16

.3.2

-

Tor

neir

a pa

ra ta

nque

23

,00

17,0

0 39

1,00

43

2,99

16

.3.3

-

Eng

ate

flex

ível

plá

stic

o pç

50

,00

8,00

40

0,00

44

2,96

16

.3.4

-

Dec

anel

25

,00

12,5

0 31

2,50

34

6,06

16.3

.5

- S

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plá

stic

o pa

ra la

vató

rios

e

tanq

ue

48,0

0 7,

00

336,

00

372,

08

16.3

.6

- C

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nto

de f

ixaç

ão p

ara

vaso

e

lava

tóri

os

50,0

0 8,

00

400,

00

442,

96

16.3

.7

- A

cess

ório

s (p

apel

eira

, sab

onet

eira

, po

rta-

toal

ha)

25,0

0 35

,00

875,

00

968,

97

16.3

.8

- A

caba

men

tos

de r

egis

tro

81,0

0 10

,00

810,

00

896,

99

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Page 60: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

59

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

16.3

.9

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la d

e es

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ento

par

a la

vató

rio

e ta

nque

48

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8,50

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45

1,81

16

.4

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s de

gra

nito

vb

0,

00

0,00

0,

00

0,00

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12,5

0 34

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17.0

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s In

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s

2,63

%

2,63

%

17.1

-

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mun

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ão (

inte

rfon

e)

vb

1,00

3.

550,

00

3.55

0,00

3.

931,

23

17.2

-

Tel

efon

ia

vb

1,00

2.

650,

00

2.65

0,00

2.

934,

58

17.3

P

reve

ntiv

o co

ntra

incê

ndio

0,00

0,

00

17.3

.1

- T

ubul

ação

SH

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aço

galv

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os, r

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, VR

) vb

1,

00

3.80

0,00

3.

800,

00

4.20

8,08

17

.3.2

-

Cai

xas

hidr

ante

s pç

5,

00

55,0

0 27

5,00

30

4,53

17.3

.3

- M

angu

eira

s (3

con

j. 20

m +

2 c

j 2x

15m

) cj

5,

00

300,

00

1.50

0,00

1.

661,

08

17.3

.4

- E

xtin

tore

s P

QS

4kg

12,0

0 80

,00

960,

00

1.06

3,09

17

.3.5

-

Ext

into

res

CO

2 -

4kg

2,00

28

0,00

56

0,00

62

0,14

17.3

.6

- A

brig

o pa

ra e

xtin

tore

s -

cent

ral d

e gá

s pç

1,

00

65,0

0 65

,00

71,9

8 17

.3.7

-

Pla

cas

indi

cati

vas

de p

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ento

4,

00

2,50

10

,00

11,0

7

17.3

.8

- I

lum

inaç

ão d

e em

ergê

ncia

(bl

ocos

au

tôno

mos

) pç

14

,00

35,0

0 49

0,00

54

2,62

17.3

.9

- I

lum

inaç

ão d

e em

ergê

ncia

(pl

acas

de

saíd

a au

tôno

mas

) pç

10

,00

50,0

0 50

0,00

55

3,69

17.3

.10

- C

aixa

e ta

mpa

de

Fer

ro f

undi

do p

ara

hidr

ante

no

pass

eio

1,00

18

5,00

18

5,00

20

4,87

17

.3.1

1 -

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vb

1,00

90

0,00

90

0,00

99

6,65

17

.4

- A

r co

ndic

iona

do

vb

0,00

0,

00

17.5

E

xaus

tão

bwc

salã

o de

fes

tas

1,00

13

0,00

13

0,00

14

3,96

Page 61: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

60

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

tinu

ação

Des

criç

ão

Uni

dade

Q

uant

idad

e C

usto

Uni

tári

o T

otal

T

otal

17

.6

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0,

00

0,00

17

.6.1

-

Tub

ulaç

ão e

ace

ssór

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vb

1,00

8.

000,

00

8.00

0,00

8.

859,

11

17.6

.2

- A

brig

os p

ara

med

idor

es

4,00

23

0,00

92

0,00

1.

018,

80

17.6

.3

- T

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álic

a pa

ra v

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o da

ce

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l de

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14,0

0 15

,00

210,

00

232,

55

17.6

.4

- T

ela

plás

tica

par

a ve

ntil

ação

pe

rman

ente

nas

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as d

e se

rviç

o pç

48

,00

8,00

38

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42

5,24

17

.7

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raio

0,00

0,

00

17.7

.1

- T

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eo 5

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00

10,8

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,40

48,0

6 17

.7.2

-

Cab

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cob

re n

u #

35m

m

m

290,

00

7,50

2.

175,

00

2.40

8,57

17

.7.3

-

Cab

o de

cob

re n

u #

50m

m

m

125,

00

10,2

0 1.

275,

00

1.41

1,92

17.7

.4

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-bol

t fur

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cab

o de

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nu 3

5mm

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0,00

3,

95

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1,00

2.

537,

03

17.7

.5

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de

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8" x

2,4

4m

8,00

27

,50

220,

00

243,

63

17.7

.6

- C

aixa

BE

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1,00

25

0,00

25

0,00

27

6,85

17

.7.7

-

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icon

e in

colo

r pç

15

,00

20,0

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0,00

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2,22

17

.7.8

-

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s (b

ucha

s, p

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usos

, etc

.)

vb

1,00

45

0,00

45

0,00

49

8,33

17.7

.9

- L

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ico

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) vb

1,

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450,

00

450,

00

498,

33

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Tot

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0,

00%

0,

00%

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Tot

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0,00

0,

00

19.0

C

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atos

com

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,52%

40

,52%

19

.1

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vb

1,

00

100.

000,

00

100.

000,

00

110.

738,

91

19.2

-

Em

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tada

glo

bal (

civi

l, el

étri

ca,

hidr

áuli

ca, p

intu

ra)

m2

1.40

6,00

39

3,68

40

0.86

8,60

44

3.91

7,51

Sub

Tot

al

500.

868,

60

554.

656,

42

Page 62: VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA INCORPORAÇÃO DE UM EDIFÍCIO POPULAR EM PALHOÇA-SC

61

Orç

amen

to d

a ob

ra -

con

clus

ão

D

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13%

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13%

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0,

00

0,00

20

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vb

0,00

0,

00

20.3

-

Com

unic

ação

vis

ual

vb

1,00

92

0,00

92

0,00

1.

018,

80

20.4

A

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0,00

0,

00

20.4

.1

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a -

recr

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o de

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m

² 75

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9,00

68

1,48

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4,66

20

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de

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0,00

0,

00

0,00

0,

00

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Tot

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1.60

1,48

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773,

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T

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0,

28%

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1,

00

3.50

0,00

3.

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00

3.87

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21

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SS c

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vb

0,

00

0,00

21

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espe

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com

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0,

00

0,00

21

.4

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axas

div

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s co

m r

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ação

vb

1,

00

0,00

0,

00

0,00

Sub

Tot

al

3.50

0,00

3.

875,

86

22.0

D

espe

sas

Com

erci

ais

0,

00%

0,

00%

23.0

D

espe

sas

Fin

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iras

0,00

%

0,00

%

24.0

D

espe

sas

Ad

min

istr

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as

0,

00%

0,

00%

25.0

D

espe

sas

com

a P

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de

1,

88%

1,

88%

25

.1

- D

espe

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o de

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a vb

1,

00

18.0

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0 18

.000

,00

19.9

33,0

0 25

.2

- D

espe

sas

com

Con

dom

ínio

vb

1,

00

1.00

0,00

1.

000,

00

1.10

7,39

25

.3

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PT

U

vb

1,00

1.

200,

00

1.20

0,00

1.

328,

87

25.4

-

Ent

rega

da

obra

vb

1,

00

3.00

0,00

3.

000,

00

3.32

2,17

25

.5

- O

utra

s de

spes

as

vb

0,00

0,

00

Sub

Tot

al

23.2

00,0

0 25

.691

,43

26.0

T

otal

R$

1.23

6.17

0,13

R

$ 1.

368.

921,

29

Ela

bora

do p

or:

Alf

ama

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ria

Ltd

a