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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos G e s t ã o d a P 1/125 Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira 1 Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos “ um instrumento de informações para a tomada de decisões ” Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira PÓS- GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA PRODUÇÃO

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Gestão

da

Produção

1/1231/125Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira 1

Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

“ um instrumento de informações para a tomada de decisões ”

Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira

PÓS-GRADUAÇÃO

EM GESTÃO DA PRODUÇÃO

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Professor Ualison Rébula de

Oliveira

[email protected]

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Currículo Resumido do Professor

Ualison R. de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Sistemas de Gestão da Qualidade pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras, Especialista em Administração Estratégica de Empresas pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes, Graduado em Engenharia Mecânica e Graduado em Administração de Empresas. Atua como consultor nas áreas de FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado premiada pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil. Em 2010 lançou seu primeiro livro, pela Editora Edgard Blucher, cujo tema versa sobre Gerenciamento de Riscos em empresas do setor industrial.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Presença – 25% da Nota Final da Disciplina, sendo que cada encontro equivalerá 5%;Entrega em Dupla dos Exercícios Resolvidos em Sala de Aula – 25% da Nota Final (5% por encontro x 5 encontros);Entrega de Trabalho em Grupo (4 ou 5 alunos) através do e-mail [email protected] até as 23:59 de 15/03/2012, valendo 50% da nota Final. Nesse momento ressalta-se que cada dia de atraso implicará na perda de 2 décimos na nota do trabalho; cada aluno a mais no grupo (máximo de 4 ou 5) implicará em uma perda de 20% na nota do trabalho;A aprovação dependerá da presença do aluno, onde é exigido uma participação mínima de 75%, ou seja, o aluno poderá faltar somente um único encontro das aulas que ocorrerão nos dias 2/2, 4/2, 7/2, 9/2 e 14/2.

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Bibliografia recomendada para aprofundamento sobre o tema

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Viabilidade Econômica1. Aspectos Introdutórios de Matemática Financeira2. Fluxo de Caixa3. Taxa mínima de Atratividade4. Métodos de Análise de Investimento Payback Simples e Descontado Valor Presente Líquido Taxa Interna de Retorno5. Substituição de Equipamentos

Análise Gerencial de Custos6. Aspectos Introdutórios de Contabilidade Gerencial e de Custos7. Princípios de custeio (Direcionadores de Custo, Rateio, etc.)8. Custeio baseado na Atividade (ABC)9. Margem de Contribuição Relação Custo x Volume x Lucro Alavancagem Operacional Custos para a tomada de decisão

Ementa da disciplina segmentada em tópicos (Sumário Geral)

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Grandes vitórias exigem grandes

esforços !!!!!

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Aspectos IntrodutóriosAspectos Introdutórios

Antes mesmo de entrarmos no conteúdo (ementa) da disciplina Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos, torna-se imprescindível tratarmos de dois assuntos introdutórios:

Conceito de dinheiro no tempo, Juros Simples e Juros Compostos;

Terminologia Contábil.

O primeiro tópico será retratado nos próximos slides, enquanto o segundo será abordado somente na aula 4.

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Para que os valores monetários se tornem equivalentes em diferentes datas (períodos de tempo), é necessário adotar-se uma taxa requerida (i).

É indiferente falar-se em $100,00 hoje ou $ 110,00 daqui a um mês, se a taxa requerida for igual a 10% no mesmo período de um mês.

Valor do Dinheiro no TempoValor do Dinheiro no Tempo

Exemplo:Exemplo:

100100

110110

00 Mês 1Mês 1i = 10% ao mêsi = 10% ao mês

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Regime de Capitalização Simples

Data Atual ... Períodos

0 1 2 3 4 n (unidades de tempo)

Data Principal Futura

Montante = FV (future value) = Valor Futuro do Capital

Principal = PV (presente value) = Valor Atual do Capital

Juro = J = Juros do Capital

Relação Fundamental: FV = PV + J

Relação Fundamental: J = PV x i x n

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No regime de capitalização a juros simples, o cômputo dos juros em cada período é realizado multiplicando a taxa de juros pelo principal;

Os juros são incorporados, a cada período, sempre a partir do capital inicial. Por conseguinte, o valor do juro em todos os períodos é o mesmo.

Exemplo 1: Qual o valor do juro que um capital de R$ 100.000,00 aplicado à taxa de 9% ao mês, proporcionará ao final de: a) um mês?; b) nove meses?

Exemplo 2: Um investidor aplicou R$ 20.000,00, à taxa de 10% ao mês, no regime de juros simples.Calcule o montante no final dos 1º, 3º e 5º meses.

Regime de Capitalização Simples

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Respostas Exemplo 1:a) (Resp. R$ 9.000,00)b) (Resp. R$ 81.000,00)

Respostas Exemplo 2:FV1 = R$22.000,00FV3 = R$26.000,00FV5 = R$30.000,00

Regime de Capitalização Simples

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A Taxa Requerida (i) incide sobre o Capital Inicial aplicado (PV), originando o valor dos Juros (J) que será somado ao Capital Inicial (PV), resultando no Montante (FV).

Ao fim de cada período, os Juros serão incorporados ao Capital. Assim, para os períodos seguintes, os Juros serão calculados sobre o total do Capital mais os Juros incorporados.

A Taxa Requerida (i) incidirá sempre sobre o valor acumulado nos períodos anteriores (isto é, Capital Inicial mais Juros ).

Regime de Capitalização Composto

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00

FV = PV x (1+i) FV = PV x (1+i) nn

i = taxa de descontoi = taxa de desconto

PVPV

nn

( - )( - )

( + )( + )

REGRA GERALREGRA GERAL

A taxa de desconto ( i ) é aplicada A taxa de desconto ( i ) é aplicada ao capital inicial (PV) para o ao capital inicial (PV) para o primeiro período; a partir do 2º primeiro período; a partir do 2º período é calculado sobre valor período é calculado sobre valor acumulado ( PV + Juros ) do 1º acumulado ( PV + Juros ) do 1º período e, assim, sucessivamenteperíodo e, assim, sucessivamente

Regime de Capitalização Composto

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Período 1PV = 100; i = 10%; n= 1FV = 100 x (1+i)n FV = 100 x (1+0,10)¹

FV = 100 x ( 1,10)FV = 110

Período 2PV = 110; i = 10%; n= 1FV = 110 x (1+i) n FV = 110 x (1+0,10) ¹

FV = 110 x ( 1,10)FV = 121

Capital = 100Juros = 21Montante = 121

Direto ( Períodos 1 e 2 )Direto ( Períodos 1 e 2 )

PV =100; i =10; n =2PV =100; i =10; n =2FV = 100 x (1+0,10)FV = 100 x (1+0,10) 2 2 FV = 100 x (1,10) FV = 100 x (1,10) 22 FV = 121FV = 121

FV = PV (1 + i) n

Regime de Capitalização Composto

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Exemplo 3: Um investidor aplicou R$ 20.000,00, à taxa de 10% ao mês, no regime de juros compostos.

Calcule o montante no final de 1º, 3º e 5º meses.

Exemplo 4: qual será o montante que se obterá dentro de 39 semanas, ao aplicar R$ 20.000,00 hoje, a taxa de 2,5% por semana, no regime de juros compostos?

Regime de Capitalização Composto

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Respostas exemplo 3

FV1 = R$22.000,00

FV3 = R$26.620,00

FV5 = R$32.210,00

Resposta exemplo 4

R$ 52.391,49

Regime de Capitalização Composto

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AULA 1Fluxo

de Caixa

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Fluxo de Caixa e seus componentes

Fluxo Caixa Final

Variáveis do Fluxo de caixa

FCn

FC2

FC1 FC4

0 3 ... Períodos 1 2 4 n (unidades de tempo)

FC3 FCj = Fluxo de Caixa j

FC0

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Fluxo de Caixa e seus componentes

Exemplo 1

Exemplo 2

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(–) Valor dos ativos comprados, incluindo despesas com fretes, etc.

(–) Instalação dos equipamentos, materiais, mão-de-obra, etc.

(–) Despesas operacionais iniciais, materiais e mão-de-obra

(–) Custos com treinamento

(–) Outros custos iniciais necessários

= Investimento relevante na data zero

InvestimentosInvestimentos

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InvestimentosInvestimentos

Exemplo: Um projeto de investimento exige que sejam realizados investimentos em diversos equipamentos no

valor total de $1.500.000. Para a instalação desses ativos será necessário desembolsar $250.000 em

materiais e $100.000 em mão-de-obra. As estimativas das despesas operacionais iniciais e das despesas de

treinamento do pessoal de operação e manutenção são, respectivamente, $55.000 e $85.000. Qual o

investimento relevante na data zero?

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InvestimentosInvestimentos

(-) Valor dos ativos comprados, incluindo fretes, seguros etc

$1.500.000

(-) Instalação de equipamentos, materiais, mão-de-obra etc

$350.000

(-) Despesas operacionais iniciais $55.000 (-) Despesas de treinamento $85.000 (=) Investimento relevante na data zero (saída de capital)

$1.990.000

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DepreciaçãoDepreciaçãoBens Prazo de vida útil (anos)

Taxa anual de depreciação

Instalações 10 10% Edificações 25 4% Construções pré-fabricadas 25 4% Máquinas e equipamentos 10 10% Instrumentos e aparelhos de medição 10 10% Móveis e utensílios 10 10% Veículos para transportes de carga 4 25% Automóveis de passageiros 5 20% Sistema de Processamento de Dados 2 50%

1999

$9.000

2000

$8.000

2001

$7.000

2002

$6.000

2003

$5.000

2004

Máquina = taxa 10% ao ano

$4.000

2005

$3.000

2006

$2.000

2007

$1.000

2008

$0.0

2009

Compra Máquina

$10.000

1999

$9.000

2000

$8.000

2001

$7.000

2002

$6.000

2003

$5.000

2004

Máquina = taxa 10% ao ano

$4.000

2005

$3.000

2006

$2.000

2007

$1.000

2008

$0.0

2009

Compra Máquina

$10.000

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Valor ResidualValor Residual

Valor Residual (VR) = Valor de Mercado (VM) – Imposto de Renda (IR)

VR = VM – IR Onde VM é igual ao valor de mercado ou valor de

venda de um ativo; o valor do imposto de renda é obtido através da tributação em cima do ganho de capital. Nesse caso, o Ganho de capital seria calculado da seguinte forma:

Ganho de Capital = (VM – VC), onde VC equivale ao valor contábil do ativo.

IR = (VM – VC) x Alíquota de imposto de renda

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Valor ResidualValor Residual

Exemplo: O investimento do projeto em ativos fixos foi estimado $900.000. A venda de todos os ativos na data

terminal do projeto gerará uma receita bruta estimada de $155.000. Calcular o valor residual do investimento,

considerando o valor contábil dos ativos na data terminal do projeto igual a $100.000, a alíquota do

imposto de renda 30% e as despesas de preparação dos ativos estimados em $5.000.

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Valor ResidualValor Residual

( + ) Venda bruta de equipamentos $155.000 ( - ) Valor contábil $100.00 ( - ) Despesas de preparação do equipamento $5.000 ( = ) Ganho de capital $50.000 ( = ) Tributação da venda (50.000 x 30%) $15.000 ( = ) Valor residual na data terminal = 155.000 – 5.000 – 15.000 =

$135.000

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Valor ResidualValor Residual

Exemplo: Repetir o exemplo 6 considerando que a venda de todos ativos na data terminal do projeto gerará uma receita bruta estimada de $85.000, permanecendo inalterados os restantes dados do exemplo.

( + ) Venda bruta de equipamentos $85.000 ( - ) Valor contábil $100.000 ( - ) Despesas de venda do equipamento $5.000 ( = ) Ganho de capital - $20.000 ( = ) Tributação da venda (-20.000 x 30%) $6.000 ( = ) Valor residual na data terminal = 85.000 – 5000 + 6.000

$86.000

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Necessidade e Investimento em Necessidade e Investimento em Capital de GiroCapital de Giro

Numa empresa em operação, uma parte de seu capital é usado como capital de giro para financiar as vendas a prazo e o estoque de produtos acabados (Ciclo Operacional a ser estudado nos próximos slides).

É como se fosse um cheque especial, que a empresa pode recorrer para manter seus compromissos em dia.

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Compra aMatéria-prima

Paga a matéria-primaAo fornecedor

Vende o produto acabado

Recebe pela venda

Período de contas a pagar

Ciclo operacional = Período de estoque + período de contas a receber (60 + 45 = 105 dias)

Ciclo de caixa = Ciclo operacional – Período de contas à pagar (105 – 30 = 75 dias)

Período de contas a receberPeríodo de estoque

Período que a empresa necessitará de Capital de Giro

tempo

30 dias

45 dias60 dias

Necessidade e Investimento em Necessidade e Investimento em Capital de GiroCapital de Giro

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Compra aMatéria-prima

Paga a matéria-primaAo fornecedor

Vende o produto acabado

Recebe pela venda

Período de contas a pagar

Período de contas a receberPeríodo de estoque

tempo

30 dias

45 dias60 dias

Data Quanto Paga à Fornecedor

Recebimento de Vendas

Saldo CG Necessário

30 $10.000 $0 $10.000 31 $10.000 $0 $20.000 32 $10.000 $0 $30.000 ... ... ... ... ... ... ... ... 74 $10.000 $0 $740.000 75 $10.000 $0 $750.000 76 $10.000 $10.000 $750.000 77 $10.000 $10.000 $750.000

Necessidade e Investimento em Necessidade e Investimento em Capital de GiroCapital de Giro

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É preciso levantar as seguintes informações: Faturamento médio anual Período de contas a receber Período de contas a pagar Período de estoque

Atenção: o estoque de uma empresa geralmente contém matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados. Dessa forma, torna-se necessário levantar qual é a proporção da matéria-prima e dos produtos em processo em relação ao produto acabado.

Matéria-prima Produtos em processo Produtos acabados

Produto Acabado = 100%Produto em Processo = ?Matéria-Prima = ?

Necessidade e Investimento em Necessidade e Investimento em Capital de GiroCapital de Giro

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ESTOQUE MATÉRIAS-PRIMAS

Totalidade das matérias-primas já requisitadas que estão em processo de transformação para o produto acabado.

ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS

ESTOQUE PRODUTOS EM PROCESSO

Produtos já terminados oriundos da produção da empresa e disponíveis para venda.

Componentes que estão para ser consumidos na produção de bens que se tornarão disponíveis para a venda.

Necessidade e Investimento em Necessidade e Investimento em Capital de GiroCapital de Giro

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PRAZOS EM DIAS CONTAS A RECEBER (VENDAS À PRAZO)

45

ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS

30

ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA

30

ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO

15

FORNECEDORES 60

CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE O PRODUTO ACABADO

MATÉRIA-PRIMA

16%

PRODUTOS EM PROCESSO

48%

Exemplo

Necessidade e Investimento em Necessidade e Investimento em Capital de GiroCapital de Giro

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PRAZOS EM DIAS CONTAS A RECEBER (VENDAS À PRAZO) 45

ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS 30 ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA 30

ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO 15 FORNECEDORES 60

CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE O PRODUTO ACABADO MATÉRIA-PRIMA 16%

PRODUTOS EM PROCESSO 48%

RESULTADOS P/ FATURAMENTO DE 1 MM Necessidade CG p/ Vendas $ 123.288 Necessidade CG p/ Prod. Acabados $ 82.192 Necessidade CG p/ Matéria-Prima $ 13.151 Necessidade CG p/ Prod. em Processo $ 19.726 Necessidade CG p/ Fornecedores $ (26.301) Necessidade Total p/ Receita 1 MM $ 212.055 Taxa percentual de Capital de Giro 21,2%

Dimensionamento do Capital de GiroDimensionamento do Capital de Giro

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Receitas e CustosReceitas e Custos

As receitas dependem do preço de venda e da quantidade a ser vendida. Por outro lado, essas variáveis dependem de uma pesquisa prévia de mercado, uma vez que antes da implantação de qualquer investimento deve-se ter em mente o público alvo de seus produtos e serviços

Os custos dependem de contratos com fornecedores, funcionários, equipamentos (depreciação) e, conseqüentemente, da quantidade a ser produzida e vendida.

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Fluxo de caixa operacional (FCO) e Fluxo de caixa operacional (FCO) e Fluxo de Caixa (FC)Fluxo de Caixa (FC)

Ao se deduzir o valor do imposto de renda (IR) do lucro bruto operacional (Receitas – Custos), obtém-se o Fluxo de Caixa Operacional FCO, conforme demonstrado a seguir:

FCO = R – C – IR Onde R representa as receitas líquidas, livre de impostos; C

representa os custos; IR representa o valor do Imposto de Renda a ser pago.

O valor do Imposto de Renda a ser pago pode ser obtido através dos seguintes cálculos:

IR = (R – C – D) x Alíquota de IR Adicionando ao FCO as atividades investimento em ativos fixos,

valor residual e capital de giro obtém-se o fluxo de caixa do projeto FC em qualquer ano de um investimento.

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Fluxo de caixa operacional (FCO) e Fluxo de caixa operacional (FCO) e Fluxo de Caixa (FC)Fluxo de Caixa (FC)

Exemplo: No final do terceiro ano, as estimativas relevantes do fluxo de caixa do projeto de investimento são: R = $3.000, C = $1.850 e Dep = $520. Qual o valor do FCO considerando a alíquota do imposto de renda de 35%?Solução: O valor do FCO no final do terceiro ano do fluxo de caixa do projeto é igual a $929,50, conforme demonstrado a seguir:

Com a expressão FCO = R – C – IRFCO = $3.000 – $1.850 – ( $3.000 - $1.850 - $520 ) x 0,35FCO = $1.150 - $630 x 0,35 = $1.150 - $220,50 = $929,50

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 1)fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 1)

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 2)fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 2)

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 3)fixação e AVALIAÇÃO 1/5 (nº 3)

3)Suponhamos uma empresa com um faturamento (receita) anual de R$ 40.000,00, custos anuais de R$ 22.000,00, investimentos de R$ 100.000,00 em ativos físicos com dez anos de vida útil (todos os ativos) e alíquota de imposta de renda igual a 30%. Suponha, também, que as receitas e os custos são reajustados, ano à ano, em 10% e 5%, respectivamente. PEDE-SE: Calcule o Fluxo de Caixa Operacional dos anos 1, 2, 3 e 4. Observação: os reajustes ocorrem a partir do ano 2, assim, a receita do ano 2 é de R$ 44.000,00. A receita do ano 3 é de R$ 48.400,00 e assim sucessivamente e da mesma forma para os custos.

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AULA 2Fluxo

de Caixa

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Construção do fluxo de caixaConstrução do fluxo de caixa

Partiremos de um modelo conceitual com um mínimo de variáveis (receitas, custos, depreciação, alíquota de imposto de renda, tempo do projeto e taxa requerida). A medida que formos avançando em análise de investimentos, incluiremos outras variáveis existentes em fluxo de caixa.

OBSERVAÇÃO: Os exemplos seguintes mostrarão diversas situações que ajudarão na compreensão e aplicação dos conceitos apresentados para construir o fluxo de caixa de um projeto de investimento FC. A cada exemplo será incluído uma nova variável estudada anteriormente, de forma que quando estivermos no último exemplo dessa série, teremos incluído todas as variáveis.

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Exemplo: Construir um fluxo de caixa a partir das variáveis informadas a seguir:

Prazo do fluxo de caixa igual a cinco anos. Investimento na data zero igual à $ 2.750.000. Depreciação total e linear durante os cinco anos. Alíquota do imposto de renda igual a 35%. Necessidade anual de capital de giro estimada em 25% o valor das

receitas Valor de Mercado dos ativos fixos no último ano do fluxo de caixa igual

a R$ 350.000,00 Receitas e Custos do fluxo de caixa conforme tabela informada a seguir:

Anos 1 2 3 4 5 (+) Receitas $2.550.000 $2.650.000 $2.800.000 $2.850.000 $3.000.000 (-) Custos $1.460.000 $1.550.000 $1.690.000 $1.765.000 $1.990.000

Construção do fluxo de caixaConstrução do fluxo de caixa

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Construção do Fluxo de Caixa Construção do Fluxo de Caixa Receitas, Custos e InvestimentosReceitas, Custos e Investimentos

ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Receitas - $2.550.000 $ 2.650.000 $2.800.000 $ 2.850.000 $3.000.000 Custos - $1.460.000 $ 1.550.000 $ 1.690.000 $ 1.765.000 $1.990.000 Depreciação IR FCO Necessidade de Capital Giro

Investimento em Capital Giro

Valor Residual Investimento Inicial

($2750.000)

Fluxo de Caixa

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Construção do Fluxo de CaixaConstrução do Fluxo de CaixaCálculo do I.R. e do F.C.O.Cálculo do I.R. e do F.C.O.

IR = (R-C-D) x Al. IR donde IR = (2.550.000 – 1.460.000 – 550.000) x 0,35 donde IR = 189.000

FCO = R-C-IR donde FCO = 2.550.000 – 1.460.000 – 189.000 = 901.000

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Construção do Fluxo de CaixaConstrução do Fluxo de CaixaNecessidade e Investimento em C.G.Necessidade e Investimento em C.G.

Necessidade de Capital de Giro Ano 1 = 0,25 x 2.550.000 = 637.500Necessidade de Capital de Giro Ano 2 = 0,25 x 2.650.000 = 662.500

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Construção do Fluxo de CaixaConstrução do Fluxo de CaixaValor ResidualValor Residual

ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Receitas $2.550.000 $ 2.650.000 $2.800.000 $ 2.850.000 $3.000.000 Custos $1.460.000 $ 1.550.000 $ 1.690.000 $ 1.765.000 $ 1.990.000 Depreciação $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 IR $ 189.000 $ 192.500 $ 196.000 $ 187.250 $ 161.000 FCO $ 901.000 $ 907.500 $914.000 $897.750 $849.000 Necessidade de Capital Giro

$637.500 $662.500 $700.000 $712.500 $750.000

Investimento em Capital Giro

($637.500) ($25.000) ($37.500) ($12.500) ($37.500) $750.000

Valor Residual $227.500 Investimento Inicial

($2750.000)

Fluxo de Caixa

Valor Residual = VM – IR donde IR = CG x Aliq. IR donde GC = VM – VC donde VC = 0GC = 350.000 – 0 = 350.000 donde IR = 350.000 x 0,35 donde IR = 122.500

Valor Residual = 350.000 – 122.500 donde Valor Residual = 227.500

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Construção do Fluxo de CaixaConstrução do Fluxo de CaixaResultado FinalResultado Final

ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Receitas $2.550.000 $ 2.650.000 $2.800.000 $ 2.850.000 $3.000.000 Custos $1.460.000 $ 1.550.000 $ 1.690.000 $ 1.765.000 $ 1.990.000 Depreciação $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 $ 550.000 IR $ 189.000 $ 192.500 $ 196.000 $ 187.250 $ 161.000 FCO $ 901.000 $ 907.500 $914.000 $897.750 $849.000 Necessidade de Capital Giro

$637.500 $662.500 $700.000 $712.500 $750.000

Investimento em Capital Giro

($637.500) ($25.000) ($37.500) ($12.500) ($37.500) $750.000

Valor Residual $227.500 Investimento Inicial

($2750.000)

Fluxo de Caixa ($3.387.500) $876.000 $870.000 $901.500 $860.250 $1.826.500

Fluxo de Caixa = FCO + Investimento em Capital de Giro + Valor Residual

Fluxo de Caixa 1 = 637.500 + 2.750.000 + 0 = 3.387.500Fluxo de Caixa 2 = 901.000 + (- 25.000) + 0 = 876.000

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TMA – Taxa Mínima de AtratividadeTMA – Taxa Mínima de Atratividade

Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento.

Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicas: Custo de oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não as

analisadas. Exemplo: caderneta de poupança, fundo de investimento, etc.; Risco do negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma nova ação.

Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada; Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição no

mercado para assumir outra;

A TMA é considerada pessoal e intransferível pois a propensão ao risco varia de pessoa para pessoa, ou ainda a TMA pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou fórmula matemática para calcular a TMA.

Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, essa é entendida como a taxa de desconto ao qual aplicam-se métodos de análise de investimentos, tais como o Valor Presente Líquido, o Payback Descontado e a TIR (análise comparativa)

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A partir das estimativas levantadas da EMPRESA XTPO, a seguir, construa o seu Fluxo de Caixa, incluindo todos os itens necessários (CAPITAL DE GIRO, VALOR RESIDUAL, FCO, FC, Etc.), calculando a viabilidade financeira do negócio através do VPL.

ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 Receitas 1.200.000,00 1.300.000,00 1.500.000,00 1.700.000,00 Custos 550.000,00 560.000,00 600.000,00 700.000,00

INVESTIMENTOS

Equipamentos 500.000,00

Edificações 800.000,00

Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 2/5 (nº 1)fixação e AVALIAÇÃO 2/5 (nº 1)

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OUTRAS INFORMAÇÕES:Imposto de Renda = 20%; Valor de Mercado dos Equipamentos no término do projeto = R$ 500.000,00; Valor de Mercado das Edificações no término do projeto = R$ 672.000,00; Para o calculo da necessidade percentual do Capital de Giro, utilizar como receita base o valor de R$ 1.425.000,00 (média das receitas dos 4 anos). Esse percentual deverá ser utilizado para calcular a necessidade de capital de giro dos quatro anos do projeto; A Depreciação de todos os bens segue a tabela do slide 24.

Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 2/5 (nº 1)fixação e AVALIAÇÃO 2/5 (nº 1)

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AULA 3Métodos de Análise de

Investimento

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PAYBACK SimplesPAYBACK Simples

Investimento 150.000Investimento 150.000PAYBACK = = = 2,59 anosPAYBACK = = = 2,59 anos

Fluxo de Caixa 57.900Fluxo de Caixa 57.900

ANOANO FL CX FL CX FL CX ACUM FL CX ACUM

00 - 150.000 - 150.000- 150.000- 150.000

11 57.900 57.900- 92.100- 92.100

22 57.900 57.900- 34.200- 34.200

33 57.900 57.900+ 23.700+ 23.700

44 57.900 57.900+ 81.600+ 81.600

55 57.900 57.900+ 139.500+ 139.500

O PAYBACK está entre os anos O PAYBACK está entre os anos 2 e 3 como podemos observar2 e 3 como podemos observar

pelo fluxo de caixa acumulado.pelo fluxo de caixa acumulado.

Investimento = 150.000Fluxo de Caixa = 57.900 Anuais

57.90057.900 57.90057.900 57.90057.900 57.90057.900 57.90057.900

0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5

- 150.000- 150.000

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Exemplo: Suponha o fluxo de caixa utilizado no slide anterior (R$ 150.000,00 de investimento e R$ 57.900,00 de prestações) para ilustrar o payback simples. Inclua, para o cálculo do payback descontado, uma TMA igual a 18% a.a.

O método do PAYBACK SIMPLES pode, também, ser O método do PAYBACK SIMPLES pode, também, ser aprimorado quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no aprimorado quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no tempo. Isso é feito no método do tempo. Isso é feito no método do PAYBACK DESCONTADOPAYBACK DESCONTADO que que calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de caixa por calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de caixa por uma taxa requerida (TMA);uma taxa requerida (TMA);

Para descapitalizarmos (trazermos para valor presente) os Para descapitalizarmos (trazermos para valor presente) os valores futuros, utiliza-se a fórmula valores futuros, utiliza-se a fórmula VP = VF / (1 + i )VP = VF / (1 + i )nn onde “VF” onde “VF” representa o VALOR FUTURO, o “i” representa a taxa de juros representa o VALOR FUTURO, o “i” representa a taxa de juros (TMA) e o “VP” representa o VALOR PRESENTE (valor (TMA) e o “VP” representa o VALOR PRESENTE (valor descapitalizado).descapitalizado).

PAYBACK DescontadoPAYBACK Descontado

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PAYBACK DescontadoPAYBACK DescontadoANO FL CX ANUAL FL CAIXA AJUSTADO FL CX ACUM AJUST

0 - 150.000 - 150.000

1 57.900 49.068 - 100.932

2 57.900 41.583 - 59.349

3 57.900 35.240 - 24.109

4 57.900 29.864 + 5.755

5 57.900 25.309 + 31.064

O PAYBACKO PAYBACK está entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar está entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar pelo fluxo de caixa acumulado ajustado. pelo fluxo de caixa acumulado ajustado.

Assim, temos: Assim, temos:

PAYBACK PAYBACK = 3 + 24.109 / 29.864 = 3,81 anos.= 3 + 24.109 / 29.864 = 3,81 anos.

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De forma análoga ao Payback Descontado, o VPL trás para valor presente os fluxos de caixa que estão nos anos futuros. Entretanto, indo além do Payback, o VPL subtrai dos valores presentes o valor do investimento e calcula quanto foi o retorno financeiro do projeto. Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial (TMA) estariam valendo atualmente. Para simplificar, vamos colocar essas informações em uma fórmula. A fórmula seria a seguinte: VPL = VP – INVESTIMENTO

Onde o VP é a soma de todas as entradas de caixa que estão no valor futuro, descapitalizadas e trazidas a valor presente: VP = VP1 + VP2 + VP3 + ... + VPn. Lembre-se que para o cálculo do VP, utiliza-se a fórmula: VP = VF / (1 + i )VP = VF / (1 + i )n n

O exemplo a seguir ilustrará o que é VPL e demonstrará, também, sua forma de cálculo.

Valor Presente Líquido (VPL)

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Exemplo: Um empresário está avaliando a viabilidade de um projeto de investimento de uma papelaria. O investimento total necessário para abrir o negócio é da ordem de R$ 20.000,00. É estimado um fluxo de caixa líquido anual crescente ao longo dos anos, conforme demonstra o fluxo de caixa abaixo. Vamos considerar uma TMA de 10% ao ano. Diante dessas informações, pergunta-se: A papelaria é viável? Qual é a viabilidade dela, ou seja, qual é o seu Valor Presente Líquido?

Valor Presente Líquido (VPL)

10000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 20000

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Valor Presente Líquido (VPL)

FV1 FV2 FV3 FV8 PV = + + + + ( 1 + i )1 ( 1 + i )2 ( 1 + i )3 ( 1 + i )8

3.000 + 4.000 + 5.000 + 6.000 + 7.000 + 8.000 + 9.000 + 10.000 PV = 1,101 1,102 1,103 1,104 1,105 1,106 1,107 1,108 PV = 2.727,27 + 3.305,78 + 3.756,57 + 4.098,08 + 4.346,45 + 4.515,79 + 4.618,42 + 4.665,07 PV = 32.033,45 VPL = 32.033,45 -20.000,00 VPL = 12.033,45, demonstrando que o investidor ganhará na data zero, ou seja, na data de hoje, o valor líquido de R$ 12.033,45, já descontado todos os custos, investimentos e taxa de juros do período. Assim, a resposta é: A PAPELARIA É VIÁVEL!

Solução:

ATENÇÃO: De forma proposital, trabalhou-se com PV e FV na solução desse exemplo, ao invés de VP e VF.

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QUAL PROJETO É MELHOR? PROJETO “A” ou PROJETO “B”? Pela Regra do VPL seria o projeto B. Pela Regra do Payback seria o projeto A. De que forma podemos utilizar o VPL, levando-se em consideração, também, o tempo de recuperação do investimento?

Análise Avançada do VPLAnálise Avançada do VPL

VPL = R$ 38,20 com uma TMA = 10% VPL = R$ 39,16 com

uma TMA = 10%N = 2

N = 3

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Gestão

da

Produção

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PARA SOLUCIONAR ESSA QUESTÃO, UTILIZAMOS A FÓRMULA A SEGUIR:

Análise Avançada do VPLAnálise Avançada do VPL

PMT = VPL x i . 1 – 1 . (1 + i) n

Sendo:

i taxa de desconto (ou TMA);n quantidade de períodos

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da

Produção

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Análise Avançada do VPLAnálise Avançada do VPL

VPL = R$ 38,20 com uma TMA = 10% VPL = R$ 39,16 com

uma TMA = 10%N = 2

N = 3PMT ‘A’ = R$ 22,01

PMT ‘B’ = R$ 15,75

O projeto ‘A’ é melhor que o projeto ‘B’

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Cada uma das técnicas estudadas anteriormente possui finalidades bem definidas – o Payback calcula o prazo para se recuperar o investimento; o VPL calcula o retorno financeiro líquido em dinheiro. Já a finalidade da TIR é calcular a Taxa de Juros máxima que um projeto de investimento pode suportar, sem dar prejuízos;

Critérios de Análise: TIR > TMA = Aceita-se o projeto; TIR < TMA = Refuta-se o projeto; TIR = TMA = INDIFERENTE;

Se, por exemplo, um projeto de investimento tiver uma TIR de 20% ao ano, esse projeto só será atrativo se a TMA for menor que 20%. Entretanto, se a TMA for superior a TIR, ou seja, maior que 20%, a empresa terá prejuízo, caso decida investir no projeto;

Na realidade, a TIR nada mais é (matematicamente falando) que a taxa de juros que faz com que o VPL seja igual a zero.

Taxa Interna de Retorno (TIR )Taxa Interna de Retorno (TIR )

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Taxa Interna de Retorno (TIR )Taxa Interna de Retorno (TIR )

Diferentemente dos outras técnicas, a TIR não possui uma fórmula específica para seu cálculo, o que torna um pouco trabalhoso (MANUALMENTE) calculá-la;Seu método MANUAL de cálculo utiliza um PROCESSO ITERATIVO, ou seja, de “tentativa e erro” para encontrá-la. Como a TIR é exatamente igual a taxa de desconto que torna o VPL dos Fluxos de Caixa igual a zero, “chuta-se” várias taxas até encontrá-la;Ressalta-se, de uma maneira amistosa, que existem chutes de artilheiros e chutes de “pernas de pau”; Nossa missão aqui é fazer com que você seja um artilheiro na hora de encontrar a TIR, manualmente.

VPL

Taxa

TIR

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10.000,0010.000,00 20.000,0020.000,00 30.000,0030.000,00 40.000,0040.000,00 50.000,0050.000,00

0 0 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 tempo tempo

- 91.272,98- 91.272,98

Manualmente, chutemos uma taxa....por exemplo 10%

VPL = 10.000 + 20.000 + 30.000 + 40.000 + 50.000 - 91.272,98 donde VPL =15.252.90 (1+0,10)1 (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5

Como o resultado foi positivo, vamos aumentar a TMA para reduzir o VPL...por exemplo, 20%

VPL = 10.000 + 20.000 + 30.000 + 40.000 + 50.000 - 91.272,98 donde VPL = -12.305,64 (1+0,20)1 (1+0,20)2 (1+0,20)3 (1+0,20)4 (1+0,20)5

Qual seria o valor da TIR? Certamente maior que 10% e menor que 20%. Veja o gráfico no próximo slide.

Taxa Interna de Retorno (TIR )Taxa Interna de Retorno (TIR )

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Taxa Interna de Retorno (TIR )Taxa Interna de Retorno (TIR )VPL x TMA

(15.000)

(10.000)

(5.000)

0

5.000

10.000

15.000

20.000

10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20%

Taxa de Juros

Val

or

Pre

sen

te L

íqu

ido

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Calcular a TIR manualmente é um problema! Após várias e várias tentativas de se encontrar uma taxa que faz com que o VPL seja igual a zero, UFA!, encontra-se a TIR.Para minimizar as tentativas e se economizar tempo, recomenda-se o método de BOULDING, conforme segue:

TIR = [(Entradas/Investimento)k – 1] x 100

Sendo k = Entradas / (n x Entradas)

Dificuldade (muito trabalho) para seu cálculo

Análise Avançada da TIRAnálise Avançada da TIR

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Entradas = 150.000,00 (Fc1 + Fc2 + ... Fc5)

Investimento = 91.272,98

(n x Entradas) = 1 x 10.000 + 2 x 20.000 + 3 x 30.000 + 4 x 40.000 + 5 x 50.000 = 550.000

TIR = [(150.000/91.272,98)150.000/550.000 – 1] x 100 = 14,51%

10.000 20.000 30.000 40.000 50.000

91.272,98

0 1 2 3 4 5

TIR = [(Entradas/Investimento)k – 1] x 100

Sendo k = Entradas / (n x Entradas)

Análise Avançada da TIRAnálise Avançada da TIR

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E como saber se esse é o valor correto (exato)? Bem, se a TIR é a taxa que leva o VPL do projeto ao valor zero, ao utilizá-la como TMA, deveríamos achar zero, certo?

VPL = 10.000 + 20.000 + 30.000 + 40.000 + 50.000 - 91.272,98 (1+0,1451)1 (1+0,1451)2 (1+0,1451)3 (1+0,1451)4 (1+0,1451)5

Como pode ser observado, não achamos zero para o VPL, visto que o resultado do cálculo acima para 14,51% é de R$ 1.352,00 (logo 14,51% não é a TIR,mas estamos muito próximos...).

OBS.: o valor de R$ 1.352,00 equivale à menos de 1,5% de variação do valor do investimento, o que denota, realmente, estarmos próximo do resultado que levará a um VPL igual a zero.

Análise Avançada da TIRAnálise Avançada da TIR

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8000 6000 6000 6000 6000 6000 0 1 2 4 5 7 8 3 6 6000 10000 30000

Fluxos de Caixas não Convencionais

Análise Avançada da TIRAnálise Avançada da TIR

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PROJETO C

(R$0,20)

(R$0,15)

(R$0,10)

(R$0,05)

R$0,00

R$0,05

TAXAS DE DESCONTO

VP

L

Fluxos de Caixas não Convencionais geram taxas múltiplas de retorno, conforme gráfico abaixo:

Análise Avançada da TIRAnálise Avançada da TIR

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Problema de Escala - o método ignora as diferenças de escala dos diversos projetos

O método não pode ser utilizado diretamente para classificação dos diversos projetos. A simples ordenação dos valores da TIR pode nos levar a conclusões erradas.

Projetos Mutuamente Excludentes

Análise Avançada da TIRAnálise Avançada da TIR

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VPLB>VPLA

VPLA>VPLB

Projeto AProjeto B

Projetos Mutuamente Excludentes – Distribuição de Fluxos de Caixa no Tempo

Análise Avançada da TIRAnálise Avançada da TIR

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Projetos Mutuamente ExcludentesAno Fluxo de Caixa do Posto

de Gasolina (A) Fluxo de Caixa do Prédio (B)

0 -100,00 -100,00 1 50,00 20,00 2 40,00 40,00 3 40,00 50,00 4 30,00 60,00 Taxa de

Desconto VPL projeto

A VPL projeto

B 0% R$ 60,00 R$ 70,00 5% R$ 43,13 R$ 47,88 10% R$ 29,06 R$ 29,79 15% R$ 17,18 R$ 14,82 20% R$ 7,06 R$ 2,31 25% R$ -1,63 R$ - 8,22

Análise Avançada da TIRAnálise Avançada da TIR

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 3/5 fixação e AVALIAÇÃO 3/5

Questões 1, 2, 3 e 4. (Utilize as informações do fluxo de caixa próximo a seguir para resolver as questões sobre PAYBACK, VPL e TIR):

Questão 1. Calcule o Payback Simples

Questão 2. Calcule o Payback Descontado com uma TMA de 10%

Questão 3. Calcule o Valor Presente Líquido com uma TMA de 15%

Questão 4. Calcule a Taxa Interna de Retorno (obs.: para a questão da TIR, utilizar taxas inferiores a 23%; o resultado será um número inteiro).

Ano Fluxo de Caixa 0 (–) R$ 13.432,33 1 R$ 9.000,00 2 R$ 4.000,00 3 R$ 3.000,00 4 R$ 1.770,57

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Substituição de equipamentos

Pressionadas pela concorrência, as empresas procuram reduzir seus custos. Uma das alternativas para manter o lucro da empresa é a substituição de equipamentos por outros mais eficientes. O avanço tecnológico é um aliado na procura de redução de custos mantendo e até, em muitos casos, melhorando a qualidade dos produtos manufaturados. Deste modo, o procedimento de avaliação de substituição de equipamentos é uma ferramenta de primeira necessidade.

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Substituição de equipamentos

Exemplo 1: Com a substituição do equipamento do processo produtivo será possível reduzir os custos operacionais, materiais e mão-de-obra. As estimativas anuais das reduções de custo durante o prazo de análise do projeto de cinco anos estão registradas na tabela seguinte:

O investimento total para compra e instalação do novo equipamento é $300.000. Verificar se esta substituição deve ser aceita, considerando que:

O novo equipamento será depreciado de forma total e linear durante o prazo de análise do projeto de cinco anos.

O valor residual do novo equipamento é nulo. Na data zero do fluxo de caixa do projeto de substituição, o

equipamento existente foi totalmente depreciado e seu valor residual nesta data é nulo.

A taxa mínima requerida é 10% ao ano, e a alíquota do IR é 35%.

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Substituição de equipamentos

VPL = R$ 18.695,86

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Substituição de equipamentosExemplo 2: Há cinco anos foram investidos $500.000 para comprar e instalar o sistema de secagem de sólidos SECAT. Naquela época:

Esse equipamento não era o melhor da categoria; apenas era o melhor que a empresa podia comprar com o dinheiro que dispunha;

A depreciação estabelecida foi total e linear durante o prazo de análise do projeto de dez anos; depreciação de $50.000 por ano;

O valor de mercado deste secador no final do quinto ano é $120.000,00;

Hoje, o Gerente da empresa está analisando a substituição do secador de sólidos SECAT pelo sistema SECAT PLUS, o melhor da categoria.

As estimativas relevantes para a substituição são as seguintes: Investimento de $1.100.000 para compra e instalação do secador de sólidos

SECAT PLUS. A depreciação será total e linear durante o prazo de análise do projeto de cinco anos;

A redução anual dos custos operacionais foi estimada em $250.000,00; O valor de mercado do secador SECAT PLUS no final do quinto ano é de

$300.000,00 A alíquota de imposto de renda é igual a 35%.

Verificar se a substituição deve ser aceita com uma TMA de 8% a.a.

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Substituição de equipamentos 0 1 2 3 4 5

(+) Redução de Custos $250.000 $250.000 $250.000 $250.000 $250.000

Depreciação POT $220.000 $220.000 $220.000 $220.000 $220.000

(-) IR $10.500 $10.500 $10.500 $10.500 $10.500

(=) FCO $239.500 $239.500 $239.500 $239.500 $239.500

(+) VR do NAT $165.500

(+) VR do POT $195.000

Investimento no equipamento Novo

$1.100.000

(=) FC ($934.500) $239.500 $239.500 $239.500 $239.500 $434.500

VPL = R$ 154.467,78

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AULA 4

Terminologia Contábil,

Princípios de Custeio eSistema de

Custeio ABC

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Terminologia Contábil

Gasto Investimentos Perdas Desperdícios Despesas Custos

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Classificação Geral de Custos

Custo Direto Custo Indireto Custos Fixos Custos Variáveis Custo Semi-Fixo Custo Semi-Variável Custos Relevantes Custos Não-Relevantes Custo de Oportunidade

Apropriação de custos indiretos

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Exemplo de Apropriação de Custos Indiretos

Um navio cargueiro faz o transporte de duas mercadorias distintas: TRATORES DE 40 TONELADAS e PARAFUSOS DE 40 GRAMAS, ambos com quantidade de 1000 unidades cada um. O respectivo cargueiro cobrou R$ 2.000.000,00 de frete pelo transporte e devemos atribuir esse frete aos tratores e aos parafusos. Como devemos atribuir esses custos?

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Direcionadores de Custos

Poderíamos ratear o frete pelo número de unidades: R$ 2.000.000,00 ÷ 2.000 unidades = R$ 1.000,00 por unidade.

Poderíamos ratear o frete pelo peso:Cada trator tem 40 toneladas e cada parafuso tem 40 gramas. O peso total da encomenda é de 40.000.040 kg e ao efetuarmos todos os cálculos, atribuiríamos R$ 1999,99 de custo de frete para cada trator e R$ 0,01 de custo de frete para cada parafuso.

Poderíamos ratear pelo volume Poderíamos ratear por outros direcionares de custos

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Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos

1.Coloque nos parênteses D (para despesas) e C (para custos) ao lado de cada conta abaixo relacionada com uma empresa do setor siderúrgico. ( ) Salário do Eletricista de Manutenção ( ) Depreciação do automóvel utilizado pelo diretor da empresa ( ) Encargos financeiros sobre o desconto de títulos ( ) Consumo de aço numa industria metalúrgica ( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço) ( ) Energia Elétrica ( consumida por um letreiro da sede administrativa da empresa) ( ) Gastos com propaganda e publicidade ( ) Material de escritório consumido pela equipe de vendas ( ) Seguro da fábrica

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2. A Papai Noel Entretenimento (PNE) administra uma grande loja em Penedo. A loja tem uma seção de vídeo e uma outra de música (cd's e fitas). A PNE relata os custos e despesas da seção de vídeo separadamente da seção musical. Classifique cada um dos seguintes itens em: Direto (D) ou Indireto (I) com relação à seção de vídeo Item de Custo D ou I Pagamento anual ao distribuidor de vídeos Custos com eletricidade da loja PNE (conta única para toda loja) Custos dos vídeos comprados para revenda Assinatura da Revista Veja para os usuários da loja Aluguel do software utilizado para o orçamento financeiro da loja Custo da pipoca oferecida gratuitamente aos clientes da PNE Seguro contra incêndio para a loja Custos com frete na compra de vídeos

Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos

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3. Em relação a uma fábrica, classifique os custos abaixo em fixos (F) ou variáveis (V):

( ) Mão de obra do Operário de produção ( ) Mão de obra do Supervisor de Manutenção ( ) Matéria Prima ( ) Aluguel do Galpão ( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço) ( ) Energia Elétrica ( consumida por um letreiro da fábrica ) ( ) Seguro do equipamento ( ) Seguro da fábrica ( ) Energia elétrica de iluminação do galpão

Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

Lembra-se do problema dos TRATORES e PARAFUSOS? Pois bem, atualmente existem três sistemas para custeio dos custos indiretos, ou seja, para a alocação desse tipo de custo aos produtos são conhecidas três formas de rateio.

Para compreensão de dois desses três sistemas, utilizaremos o exemplo, sugerido por MARTINS (2007), que consiste em uma empresa de confecções de três tipos de produtos: camisetas, vestidos e calças. A seguir, encontram-se as informações acerca desses itens:

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

Produto Volume de Produção Mensal

Camisetas 18.000 u

Vestidos 4.200 u

Calças 13.000 u

Produto Preço de Venda Unitário

Camiseta $10,00

Vestido $22,00

Calça $16,00

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

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Rateio por Absorção

Custo de Mão-de-obra Direta (Base do Rateio: Direcionador)

Unitário Total Camisetas $0,50 $9.000 Vestidos $1,00 $4.200 Calças $0,75 $9.750 Total $22.950

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Rateio por Absorção

Custo de Mão-de-obra Direta (Direcionador de custos para o rateio)

Unitário Total Base Rateio

Camisetas $0,50 $9.000 39,2157% Vestidos $1,00 $4.200 18,3007% Calças $0,75 $9.750 42,4837% Total $22.950 100%

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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Produção

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Rateio por Absorção

Memória de Cálculo para o produto Camiseta: R$ 190.000,00 x 39,2157% ÷ 18.000 camisetas = R$ 4,14

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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da

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Rateio por Absorção

Camisetas Vestidos Calças Custos Diretos $3,75 $5,75 $4,25 Custos Indiretos $4,14 $8,28 $6,21 Custo Total $7,89 $14,03 $10,46 Preço da Venda $10,00 $22,00 $16,00

Lucro Bruto Unitário $2,11 $7,97 $5,54 Margem % 21,1% 36,2% 34,6% Ordem de Lucratividade 3º 1º 2º

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

Gestão

da

Produção

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Do Rateio por Absorção para o Sistema de Rateio Baseado em Atividades

Rateio Baseado em Atividades (Sistema ABC)

Rateio por Departamentalização

Rateio por AbsorçãoEvolução

Evolução

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

Para exemplificarmos o Sistema de Custeio Baseado em Atividades, daremos seqüência ao exercício da fábrica de vestuário (MARTINS, 2007), que produz camisetas, calças e vestidos e possui R$ 190.000,00 de custos indiretos, conforme “recorda” a tabela abaixo:

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

Gestão

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

Gestão

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

Departamento Atividades Direcionadores

Comprar Materiais Nº de Pedido Compras Desenvolver Fornecedores

Nº de Fornecedores

Receber Materiais Nº de Recebimentos Almoxarifado Movimentar Materiais

Nº de Requisições

Programar Produção Nº de Produtos Administração da Produção Controlar Produção Nº de lotes

Cortar Tempo de Corte Corte e Costura Costurar Tempo de Costura

Acabar Tempo de Acabamento Acabamento Despachar Tempo de despacho

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº1) fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº1)

1. Custeio por Absorção sem Departamentalização. A Cia Tudo limpo produz enceradeiras e aspiradores de pó, cujos preços de venda, líquidos de tributos, são, em média, R$ 190,00 e R$ 260,00, respectivamente, e o volume de produção e de vendas é de 1.800 unidades de enceradeiras e 2.000 unidades de aspiradores de pó, por período. Sua estrutura de custos é a seguinte (em Reais):

Custos variáveis por unidade Enceradeiras Aspiradores Matéria-prima 30 40 Material de embalagem 12 18 Mão-de-obra direta 35 60

Custos fixos por período comuns aos dois produtos Supervisão 60.000 Depreciação 200.000 Outros 36.250

a) O custo unitário final de cada produto (direto + indireto) b) O lucro total da empresa

Considerando que a empresa costuma apropriar os custos indiretos aos produtos por absorção sem departamentalização, pelo critério da proporcionalidade ao tempo de mão-de-obra direta (MOD), e que são necessárias 0,75 hora de MOD para produzir uma enceradeira e 1,25 hora de MOD para produzir um aspirador, pede-se calcular:

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Exe

rcíc

ios

para

apr

endi

zage

m,

Exe

rcíc

ios

para

apr

endi

zage

m,

fixaç

ão e

AV

ALI

ÃO

4/5

(nº

2)

fixaç

ão e

AV

ALI

ÃO

4/5

(nº

2)

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AULA 5 Margem de Contribuição

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A Relação Custo x Volume x Lucro

CVL em Forma Gráfica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Quantidade

Re

ce

ita

x C

us

tos

Receita

C.Variável

C.Fixo

C.Total

Ponto de equilíbrio; Área de Lucro e de Prejuízo; Margem de Segurança;

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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A Relação Custo x Volume x Lucro

Exemplo de uma fábrica de Alto-falantes com os seguintes dados:

Preço de Venda (PV) = R$ 250,00

Custo Variável (CV) = R$ 150,00

Custo Fixo (CF) = R$ 1.000,00

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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da

Produção

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A Relação Custo x Volume x Lucro

Pe = Custo Fixo

MCU

Peld = Custo Fixo + Lucro desejado

MCU

Pee = Custo Fixo + Custo de Oportunidade

MCU

Pef = Custo Fixo – Depreciação

MCU

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A Relação Custo x Volume x Lucro

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 1) fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 1)

1. Você foi contratado como consultor de negócios por um grupo de investidores estrangeiros interessados em adquirir um hotel de luxo já em funcionamento no litoral do nordeste brasileiro. Sua missão inicial é indicar três alternativas de hotéis que estejam a venda e apurar suas estruturas de custos e despesas MENSAIS, além do valor da média das diárias cobradas pelos quartos. Após um mês de exaustivas pesquisas no litoral do nordeste, com todas as despesas pagas pelo cliente, houve uma reunião em Natal com os investidores. Nessa reunião, você apresentou os seguintes quadros comparativos: Obs.: considerar que um mês possui 30 dias. HOTEL

REDE MAR HOTEL

SOSSEGO HOTEL COME

DORME Valor líquido e médio das diárias 350,00 440,00 500,00 Quantidade de quartos para aluguel 120 140 90 Custos e despesas variáveis, para cada diária 120,00 250,00 180,00 Total dos custos e despesas fixas, por mês 506.000,00 380.000,00 896.000,00 Durante a reunião, os investidores perguntaram a você:

Qual é o ponto de equilíbrio em número de quartos/dia de cada hotel? Qual hotel que, nas circunstancias atuais, nunca atingirá seu ponto de equilíbrio?

Porque? Justifique sua resposta.

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Alavancagem Operacional

Conceito; Importância; Aplicação.

Exemplo:

PV = R$ 10,00;

CV = R$ 5,00;

CF = R$ 2.500,00

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2. Através do estudo da tabela abaixo, responda as seguintes questões:

POSIÇÃO BAIXA INTERMEDIÁRIA ALTA

Vendas (em unidades) 1000 2000 3000 Receita de vendas $ 20.000,00 $ 40.000,00 $ 60.000,00 Menos: Custos operacionais variáveis $ 5.000,00 $ 10.000,00 $ 15.000,00 Menos Custos operacionais fixos $ 5.000,00 $ 5.000,00 $ 5.000,00 Lucro antes de juros e imposto de renda $ 10.000,00 $ 25.000,00 $ 40.000,00

Qual é o grau de alavancagem operacional? (utilize como base a posição de vendas intermediária)

Utilizando-se do grau de alavancagem operacional calculado no “item a”, calcule qual será o efeito no LAJIR caso ocorra um aumento de 70% nas vendas da posição intermediária.

Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 2) fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 2)

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Viabilidade Empresarial e Sistemas de Custos

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Conceito Importância e Aplicação Exemplo: Uma empresa produz 2 produtos em uma mesmo

galpão, cujo o aluguel é R$ 10.000,00

PRODUTO A

PRODUTO B

R$ 5.000,00

R$ 5.000,00

Análise Gerencial dos Custos Fixos

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Análise Gerencial dos Custos Fixos

D.R.E. PRODUTO A D.R.E. PRODUTO B

Receita = R$ 20.000 Receita = R$ 28.000

Custo Variável = R$ 17.000 Custo Variável = R$ 18.000

Custo fixo = R$ 5.000 Custo fixo = R$ 5.000

Lucro = (R$ 2.000) Lucro = R$ 5.000

Lucro da Fábrica = 5.000 – 2.000 = R$ 3.000

O que fazer diante dessa situação? Qual decisão você, como gestor, tomaria?

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Comprar versus Fabricar Conceito Importância e Aplicação

Exemplo: Uma empresa que fabrica notebooks e baterias, tem a oportunidade de terceirizar a produção de baterias por R$ 800,00. O notebook completo (com a bateria) é vendido por R$ 6.500,00 a unidade.

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Exercícios para aprendizagem, Exercícios para aprendizagem, fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 3) fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº 3)

3. A Arte em Estilo Ltda fabrica móveis de luxo por encomenda. Em 12 de setembro, recebeu dois pedidos de produção. Um era de 200 carrinhos de chá e o outro de 110 estantes. Para a produção do primeiro seriam necessárias três semanas, e, para a do segundo, quatro semanas. O chefe de produção informa que só pode trabalhar em uma das duas encomendas, já que a partir de 11 de outubro terá que se dedicar às outras encomendas já contratadas de fim de ano. (A produção das encomendas de final de ano começará, IMPRETERIVELMENTE, no dia 11 de outubro, não podendo ser antecipada ou prorrogada). Foi elaborado o seguinte relatório de custos e estimadas as despesas para esses dois pedidos:

Custos Variáveis por unidade Despesas Variáveis por unidade Quantidade Encomendada por produto

Matéria-prima e MO Direta

CIF Variáveis Comissão de Vendas

Transportes

200 carrinhos de chá

1600,00 380,00 50,00 90,00

110 estantes 6000,00 2000,00 150,00 550,00

Os custos fixos de produção somam R$ 96.000,00 por semana e as despesas R$ 42.000,00 por semana. Ambos ocorrem quer a empresa esteja operando, quer a empresa esteja ociosa. Os preços de venda seriam de $ 4.800,00 e 14.000,00, respectivamente. Qual dos dois pedidos você aceitaria? Por quê? Demonstre os cálculos que ajudaram no processo decisório, com base somente nas informações fornecidas. A resposta deve estar embasada em cálculos que comprovem a decisão!

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Observações sobre o trabalho final

Data de entrega: até às 23:59 de 15/03/12 Enviar pelo e-mail: [email protected] De antemão informa-se que para cada dia de atraso serão

descontados 2 décimos (exemplo: 10 dias de atraso é igual a 2,0 pontos de desconto da nota final do trabalho).

EQUIPE COM ATÉ CINCO COMPONENTES Entregar os trabalhos em documento extensão .doc (arquivo do

Word) O trabalho deverá seguir as normas da ABNT, com capa,

contracapa, sumário, resumo, introdução, escopo do trabalho, conclusão e referências bibliográficas.

A descrição do trabalho será feita no último dia de aula

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Desejo a vocês todo o sucesso do mundo! Para tanto, não podemos ficar de braços cruzados. Devemos sonhar grande e lutar para que nossos sonhos se realizem. Lembre-se de que o sol nasce para todos, mas a sombra, cada um conquista a sua!

Fraternalmente Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira

ACABOU e espero que tenham aproveitado todo

o conteúdo!!!

Não se esqueçamdo trabalho finalpara o dia 15/03