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FUNDADO EM 25 DE NOVEMBRO DE 1912 | VIAMÃO | RS ANO 100 | NÚMERO 5.161 | 31 DE AGOSTO DE 2012 | R$ 2,00 Caderno especial com 16 páginas O caderno especial que mostra a história de Viamão nas páginas do Correio Rural, chega ao período de 1990 a 1999. Dez anos em que o poder da cidade trocou de mãos de forma surpreendente e a industrialização teve um grande salto com a chegada da Brahma e da Mu-Mu. Anos 1990 FOTO LUCAS BORBA/CR Viamão de longe. Viamão de perto Página 4 Um semeador de fraternidade e amor Página 8 FOTO VINICIUS SANTOS/CR

Viamão de longe. Um semeador de Viamão de … razão de viver o verdadeiro sentido deste dia, deste momento. Estamos rumando para o novo momento. Nosso cres-cimento é aqui, mas

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Page 1: Viamão de longe. Um semeador de Viamão de … razão de viver o verdadeiro sentido deste dia, deste momento. Estamos rumando para o novo momento. Nosso cres-cimento é aqui, mas

F U N D A D O E M 2 5 D E N O V E M B R O D E 1 9 1 2 | V I A M Ã O | R S

A N O 1 0 0 | N Ú M E R O 5 . 1 6 1 | 3 1 D E A G O S T O D E 2 0 1 2 | R $ 2 , 0 0

Caderno especial com 16 páginas

O caderno especial que mostra a história de Viamão nas páginas do Correio Rural, chega ao período de 1990 a 1999. Dez anos em que o poder da cidade trocou de mãos de forma surpreendente e a industrialização teve um grande salto com a chegada da Brahma e da Mu-Mu.

Anos 1990

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Viamão de longe. Viamão de perto

Página 4

Um semeador de fraternidade e amor

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Os números do seu diário na internet

Visitas: 52.375 Visitantes únicos: 40.395

Visualizações de página: 102.780Mais de 2 mil posts

POR vinícius santos

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DADOS DO GOOGLE ANALYTICS NO PERÍODO DE 01/03/2012 A 29/08/2012

Editorial

O verdadeiro Grito do IpirangaPara os viamonenses, o mês de setembro é pródigo em celebrações cívicas. Uma de caráter nacional, as comemo-rações da Independência do Brasil, dia 7; outra, que enquadra o município, qual seja, a celebração do aniversário de Viamão, dia 14, 271 anos neste 2012; e no dia 20, a data que envolve todo o estado gaúcho, com os festejos tradicionais da Revolução Farroupilha. Os empresários não gostam muito, pois envolvem uma quinta-feira e duas sextas-feiras, dias que serão feriados e isso reduz produção e vendas. O povo, na maioria, gosta muito pois, além de celebrar participando de desfiles e de festas, vai curtir descanso em finais de semana prolongados.A primeira data é o 7 de setembro, que marca o dia da Proclamação da Independência do Brasil, episódio ocor-rido em 1822 às margens do riacho Ipiranga (SP), quando D. Pedro gritou o famoso “Independência ou Morte”. Na escola os alunos recebem ensinamentos sobre a História do nosso país, de forma gradativa conforme vai avançando nas séries, o que faz despertar neles o grau essencial de civilidade. Uns mais, outros menos. Mas há uma bibliografia imensa que aborda o assunto da Independência, onde cada historiador traz aos leitores aspectos diferentes de acontecimentos que se desenrolaram na época. Alguns até ampliando o leque, desde a vinda de D. João e a família real de Portugal para a colônia, em 1808, até a Proclamação de República em 1889.Mas fiquemos com o 7 de setembro, que a bibliografia nos ajuda a contar o que se passou em 1822 e como tudo aconteceu. O escritor e jornalista Laurentino Gomes, em seu livro “1822”, mostra narrativas que buscou em ou-tros historiadores e em escritos advindos daquela época, nas quais podemos ler: “O destino cruzou o caminho de D. Pedro em situação de desconforto e nenhuma elegância. Ao se aproximar do riacho do Ipiranga, às 16h30min de 7 de setembro de 1822, o príncipe regente, futuro imperador do Brasil e rei de Portugal, estava com dor de

opinião – Eduardo dias lopEs

Visões sobre a vida A fé me acompanha por toda a vida. Sei que não

tenho como provar no que acredito, pois são meus

sentidos privados da capacidade de visualizar o irreal

deste mundo, que é onde encontro os pilares de mi-

nha crença na divindade e na constituição de uma

vida além da vida, algo que demonstre a continuida-

de que está presente em minhas crenças e que, para

muitos, parece uma irrealidade.

Os ateus escolhem outra opção. Enxergam a vida

como único fenômeno, ignoram esta existência como

passagem e têm a convicção de que somos fenôme-

nos biológicos passageiros, que nos organizamos em

sociedade e que vivemos dentro de uma lógica.

Todos fazem suas escolhas. Minha fé é uma opção, e

para falar em visão dos ateus tenho dificuldade pois

não consigo entender suas convicções. Quando vejo

um ateu defendendo que esta vida é a única verdade,

que aqui é que temos de ser tudo e que depois nada

mais existe, fico com mais certeza de que minha es-

colha pela crença se fundamenta na verdade de que

nada se extingue no universo e seres como somos não

se desfazem com a morte material.

A inclinação por uma crença e as escolhas que nos

acompanham em nossa jornada são definidas por nos-

sa vontade. Não podemos impor nada, mas devemos

ter escolhas que sejam compatíveis com convicções

que estão presentes em cada uma das coisas que nos

cercam neste universo, tão vasto que não pode ter

em nós seres que se desfazem após esta passagem.

O resultado de nossa passagem por aqui será qual?

Onde estão as respostas as nossas dúvidas?

O mundo material, este que é entendido pelos sen-

tidos e explicado de forma racional, não é o único

que deve ser visto. Temos muito mais a ser enten-

dido e acho que é uma simplificação imaginar que

esta passagem, de menos de cem anos para a quase

totalidade dos seres, resume tudo o que possamos

entender como vida.

A visão maior sobre a existência está acima da per-

cepção dos órgãos encarregados de identificar o

mundo material. É necessário abrir um outro canal

de percepção, uma visão mais abstrata, uma capa-

cidade de entender o subjetivo e saber encontrar em

nossa razão de viver o verdadeiro sentido deste dia,

deste momento.

Estamos rumando para o novo momento. Nosso cres-

cimento é aqui, mas nosso desenvolvimento não se

extingue nesta simples passagem. É ilógico imaginar

que, com o fim do fenômeno biológico, fique extin-

to todo o maravilhoso conjunto de sonhos, desejos,

memória e muito mais que estão dentro de cada um

de nós.

Podemos ter qualquer visão sobre a vida, apenas não

acho que a visão do todo seja somente esta simples

passagem compatível com a nossa existência.

Acompanhe o blog do Dr. Eduardo em www.correiorural.com.br

EXpEdiEntEDiretor e EditorMILTON ZANI DOS SANTOS Jornalista reg. Mtb nº [email protected]

Gerência administrativaNILZA [email protected]

Gerência comercial e Design gráficoVINICIUS [email protected]

Gerência de desenvolvimentoGABRIEL [email protected]

Correio rural é uma publicação da MV santos Editora ltda. CnJp 15.308.385/0001-26 Fundado em 25 de novembro de 1912 por alcebíades azeredo dos santosrua Marechal deodoro, 137 - 2º andar - sala 206 - Centro - Viamão - rs - Fones (51) 3485.1313 / (51) 3436.1983 - CEp 94410-000 - [email protected] - www.correiorural.com.br

Circulação: Mensal – tiragem: 5.000 exemplares – Editoração: Gráfica Editora Correio rural – impressão: Correio do povo – Filiado a adjori e abrarj – o Jornal não se responsabiliza por conceitos emitidos em matérias assinadas.

barriga. A causa dos distúrbios intestinais é desconhecida. Acredita-se que tenha sido algum alimento malcon-servado ingerido no dia anterior em Santos, no litoral paulista, ou a água contaminada das bicas e chafarizes que abasteciam as tropas de mula na Serra do Mar...” “...Segundo relatos transcritos de integrantes da caravana que o acompanhava na viagem, a intervalos regulares D. Pedro se via obrigado a apear do animal que o transportava para satisfazer-se fisiologicamente no denso matagal que cobria as margens da estrada...”.Em todos os escritos que envolvam a história da Independência, a ilustração que acompanha é a do tradicional quadro de Pedro Américo, intitulado “O Grito do Ipiranga”. Sobre esta obra lê-se: “A montaria usada por D. Pedro nem de longe lembrava o fogoso alazão que, meio século mais tarde, o pintor Pedro Américo colocaria no quadro “Independência ou Morte”, também chamado de “O Grito do Ipiranga”, a mais conhecida cena da inde-pendência. Segundo os relatos era uma ´baia gateada´ ou uma ´bela besta baia´, em outras palavras, uma mula sem nenhum charme, mas forte e confiável, forma segura de subir a Serra do Mar. Este quadro de Pedro Américo está exposto no Museu Paulista da Universidade de São Paulo, o Museu do Ipiranga. A obra em nada lembra a simplicidade e os transtornos enfrentados por D. Pedro na cena real. Ele aparece montado num belo cavalo cor de canela e não em uma mula, impecavelmente vestido com o uniforme de gala que costumava usar nas cerimônias oficiais. Na pintura, a guarda de honra é exibida com os uniformes que só mais tarde seriam desenhados para os “Dragões da Independência”, que hoje fazem a guarda da presidência da República...” “...O quadro de Américo foi apresentado ao então imperador Pedro II na Academia Real de Belas Artes de Florença em abril de 1888, 66 anos depois da Independência...”, que foi proclamada pelo pai deste, D. Pedro I.A respeito do 20 de setembro, a data da Revolução Farroupilha, também tem variada bibliografia sobre os fatos que se desenrolaram, principalmente, no território do Rio Grande do Sul. De seus segmentos, foram extraídos episódios que serviram para a gravação de miniséries de TV e filmes. A epopeia farrapa está inserida no contexto do Brasil Império já que iniciou-se em 1835.Em meio a isto tudo está Viamão, que tem celebração da data de fundação em 14 de setembro, tendo sido palco de algumas refregas farroupilhas, as quais deixaram algumas marcas gravadas na história do município, que em 2012 completa 271 anos. Estes dois episódios por demais celebrados, terão abordagem na edição de 14 de setembro do CR SEMANA, numa homenagem a estas duas datas tão significativas na vida de Viamão.

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EspECial

Todas as vezes em que alguém escreve lembrando a sua terra natal, vem à mente os versos de Casemiro de Abreu, que no seu poema Minha Terra escreveu: “Todos cantam sua terra, também vou cantar a minha. Nas débeis cordas da lira, hei de fazê-la rainha”...

Viamão é berço de muitas pessoas ilustres que, um dia, por razões das mais variadas, tiveram que mudar domicílio para outra cidade. Estão aqui bem perto, bem longe; vêm aqui vez que outra, ou já faz longo tempo que aqui não pisam. Não importa, ou importa sim, pois estão ausentes da cena local.

Mas o nosso município também acolhe aqueles que, também, por motivos vários, deixaram suas nascentes e aqui vieram fixar residência e desenvolver seu trabalho. Estes sentem-se bem acolhidos, pois Viamão tem o pendor para o aconchego fraterno e carinhoso. Passam a ser viamonenses. E são muitos.

O CR acolhe o que estas pessoas escrevem a respeito de Viamão, tendo a ilustrar um mosaico de fotografias, que são os retratos da cidade.

Aqueles longe dos olhos, Aqueles perto do corAção.

os retrAtos de umA cidAde

por milton santos • fotos lucas BorBa

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ViAmão nostálgicADeixei o complô em 1969 quando troquei de domicílio. Vim

para Porto Alegre, lancei âncoras na capital gaúcha e passei

a fazer o que sempre

gostei, desde os tempos

de colunista do nosso

querido e incompará-

vel CORREIO RURAL.

A rigor, não dá para di-

zer que estou longe de

Viamão e nem quero ter

esta sensação. Aqui estão os meus familiares – irmãs, cunha-

dos, sobrinhos, primos e meus pais sepultados no velho ce-

mitério que, ao que me consta, sem mais espaço para outros

viamonenses como última morada – e boa parte das minhas

velhas e inesquecíveis amizades.

O lugar onde nascemos é uma espécie de recanto sagrado se

dele só guardamos boas recordações. E é assim que Viamão

está tatuado na minha memória, passados mais de 40 anos

do meu último endereço. Um dia desses passei por onde foi

o “matinho da Crespa”, local que servia de minipotreiro para

quem vinha a cavalo ou de carroça para a festa da Igreja, em

8 de dezembro, dia da Padroeira de Viamão, Nossa Senhora da

Conceição. Sim, nós tínhamos uma festa de igreja com tendas

que vendiam salada de frutas, pastéis e até uma roleta co-

mandada pelo Pancho (sempre me lembrei dele quando entrei

nos cassinos de Las Vegas, Macau, Estoril e Marbella, mesmo

detestando esse tipo de jogo), sem esquecer as outras tendas

com pescaria, tiro ao alvo e a casinha com a mesa de som que

recebia dedicatórias. “Alô, alô, senhorita de blusa vermelha e

sapatos da mesma cor: alguém que muito te ama, te oferece

a próxima página musical”. E o cinema Marajó? Só havia um

78 rotações para anunciar que estava abrindo sua bilheteria.

O som de The Stars and Stripes Forever, de John Phillip Souza

(vá no You Tube) sempre irá me trazer de volta ao cinema do

Roque. Não há nada comparável à sensação de entrar naquele

velho prédio para assistir algum filme com Errol Flynn, Burt

Lancaster, Gary Cooper e John Wayne. Sei que jamais terei tais

emoções novamente. “Baleiro, balas” – era o Biúda com uma

pequena caixa de madeira presa pelo pescoço com balas de

goma e barrinhas de chocolate “Refeição”. O Biúda era assim

mesmo. De dia, vendia pastéis da Raquel (sua mãe), de noite,

era agente comercial da Neugebauer. Uma bombonière ambu-

lante.

Meus queridos amigos, vou parar por aqui. Falar de Viamão é

retornar no túnel do tempo para ficar sentado na praça da bor-

racheira, reunido com o complô e pensando só em sacanagens

ingênuas para os dias de hoje. Quem não sabe o que é complô,

o que é o Madrugada, quem foi o Capitão Dutra, o padre Ber-

nardo, o bar do Adônis, a Borracheira, o quiosque do Rangel, o

Hotel Cruzeiro, o Restaurante Tarumã, o lago com suas piscinas

de madeira, o Espicho, a Paciência, o clássico Praça de Baixo

x Praça de Cima, as fogueiras do Paulo Careta, do Índio e do

Itamar, não tem noção da Viamão que insiste em me manter

ligado a ela. Na dúvida, o nosso CORREIO RURAL tem tudo

registrado o que falei nas linhas acima.

ROGERIO MENDELSkI – JORNALISTA E RADIALISTA

um olhAr (feminino) sobre ViAmãoViamão não está em primeiro lugar no meu top 5 de

cidades maravilhosas, mas é meu porto seguro. Mesmo

com a falta de sublimidade na administração, saúde e

educação. Viamão tem, com toda certeza, uma beleza

natural: preservação da área rural, o Lago Tarumã, Ita-

puã e a simpática Praça da Matriz.

Como uma senhora de duzentos e todos os anos, vive

do passado glorioso de “velha capital”, lutas e glórias,

e suas tradicionais famílias. Respira querendo mostrar

o desenvolvimento que anda em passos curtos. Não deixa de ser uma “véinha birrenta”,

recusando as mudanças necessárias para oferecer aos seus recursos de uma vida melhor

e esquecendo-se do futuro que abrigará nossos descendentes. Grita a todos uma tradição

monopolizada deixando novos investidores inibidos de chegarem até o nosso território

sem ter chances de apostar num povo sincero, guerreiro e árduo.

Seus filhos buscam, em outros cantos, o que poderia ser oferecido facilmente sem sair

daqui: saúde, educação, diversão e necessidades básicas. Não há diversidades em moda,

muito pouco oferece opções de alimentação diferenciada e, talvez, o mais importante

para o desenvolvimento de nossa cidade: trabalho.

Abriga como um colo de mãe, pessoas que buscam um sono tranquilo mas vive somente

12 horas diárias dificultando a vida de quem necessita, em alguns momentos, 24 horas.

Aos 271 anos, Viamão coleciona capítulos na história do Rio Grande e conquista admi-

ração por pessoas de fora da cidade, mas ao mesmo tempo é criticada e desvalorizada

por seus próprios. Acredito que, com o passar dos anos, aprenderemos a valorizar nosso

município pela bagagem cultural e por sua riqueza natural.

Viamão precisa se renovar. A conscientização da necessidade por uma política capacita-

da, cultura, lazer a todas as idades e empreendimentos sustentáveis, trará esperança de

uma cidade melhor com o charme que abriga uma cidade exemplo.

ALINE GODOI – SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA

descobri! Aqui está minhA rAiz!

Foto rEVista prEss/diVulGaÇão

Fui pesquisar minha raiz,

A minha história.

Fiz minhas preces

Aos pés de Nossa Senhora,

A Virgem da Conceição,

A padroeira de Viamão!

E na mais linda Igreja Matriz

Eu descobri, eu descobri:

Os Índios Guaranis já estavam aqui.

MBI-UM! IBIA-MOM! É Viamão! É Viamão!

Eu vi a mão,

Que se estendeu e que acolheu

Os viandantes, navegantes,

Exploradores, comerciantes,

Os portugueses, os espanhóis,

Os italianos e alemães. E, bem depois,.

Os japoneses.

A natureza, a fauna e flora,

Muita beleza em tuas águas,

Nas tuas fontes tão sagradas

O meu passado. Eu encontrei...

Nas Sesmarias, nessas terras

Eu trabalhei,

Eu fui escravo, mas me libertei.

Na Guerra dos Farrapos,

Ao lado de Bento Gonçalves,

Venci e perdi batalhas,

Defendi minha honra,

Eu conquistei as minhas glórias.

Eu fui a luz

Que refletiu no teu olhar,

Que despertou nossa memória

E resgatou nossa história.

Eu fui o farol,

No Porto de Itapuã,

Eu vi nascer um novo amanhã

Com as bênçãos do Pai Tupã.

Agora eu sei!

Eu fui também a grande

Inspiração,

O Hino que toca

Em teu coração

E faz cantar e encantar

Nosso Rio Grande.

Agora eu sei!

Sou responsável da mais linda tradição,

E formação de toda esta identidade.

Eu sou feliz!

Eu tenho orgulho de minha raiz!

Eu trabalhei pelo progresso

Que iniciou em Viamão.

Eu sou índio,

Eu sou negro,

Eu sou fruto.

Desta miscigenação.

Eu sou Viamão! Sou Viamão!

GéRSON ALVES - POETA

Foto arquiVo pEssoal

Foto arquiVo pEssoal

retrAtos dA cidAdeAS FOTOS qUE ILUSTRAM ESTA

MATéRIA SÃO DE AUTORIA DE

LUCAS BORBA – ACADêMICO DE

JORNALISMO/FAMECOS/PUCRS

Foto arquiVo pEssoal

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EntrEVistas

O dia 6 de agosto marcou a passagem dos 23 anos de faleci-

mento do padre Bernardo Machado dos Santos. Ele esteve à

frente dos destinos da Paróquia de Nossa Senhora da Concei-

ção por quase trinta anos, período em que, com seu intenso

trabalho e uma bondade extrema, capturou a simpatia e a

admiração de todos os viamonenses, independente de credos

religiosos. Uma figura por demais carismática.

Bernardo é o quatro filho de uma prole de sete do casal Felipe

e Rita Machado dos Santos. Nasceu a 20 de agosto de 1916

no interior de Santo Antonio da Patrulha. Com 11 anos já se

mudara para Viamão indo residir no Capão da Porteira. Aos 17

anos começou a sua fase de trabalhador, tendo sido vendedor

ambulante, balconista e cobrador de ônibus, entremeado com

o serviço militar prestado no Tiro de Guerra. Já adulto, com

23 anos, ingressa no Seminário São José, de Gravataí, come-

çando os estudos superiores que o levariam ao sacerdócio.

Ele teve sua ordenação em 6 de dezembro de 1953. A 3 de

janeiro de 1960 assumiu como pároco na Paróquia de Nossa

Senhora da Conceição, de Viamão, ficando até 1985 quando

passou a ser vigário paroquial, até sua morte em 1989.

O túmulo onde estão sepultados os restos mortais do padre

Bernardo Machado dos Santos, no Cemitério Dois de Novem-

bro, recebe visitas diárias de diversas pessoas que ali de-

positam flores, rezam e fazem pedidos ao santo padre. Há

quem deixe junto a lápide bilhetes com pedidos por escrito.

De forma velada, há quem revele que muitos desses pedi-

dos são atendidos, sendo que muitos daqueles beneficiados

vão à igreja matriz rezar e pedir missas em louvor do padre

Bernardo. Tendo em vista as circunstâncias da ocorrência de

possíveis milagres atribuídas a intercessão do padre, há na

cidade, ainda em fase inicial, movimento no sentido de sua

beatificação.

PADRE BERNARDO MACHADO DOS SANTOS

Um santo semeador de fraternidade e amorpor Milton santos

Foto VinÍCius santos

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3 1 D E A G O S T O 2 0 1 210 1110

O HOMEM DE DEUS, O AMIGO DO POVOO jornalista Elvino Remussi escreveu um

livro contando a vida do padre Bernardo

Machado dos Santos, intitulado “O ho-

mem de Deus o amigo do povo”. Além do

desenrolar bibliográfico no livro há depoi-

mentos de diversas pessoas da comunida-

de enaltecendo a figura do santo padre. A

apresentação prefacial do autor dá, nitida-

mente, a resposta por que o padre Bernar-

do tem a admiração de todas as pessoas.

Remussi assim escreveu:

“Bernardo, o Semeador

O que importa é passar pela vida semean-

do, às mãos cheias, sorrisos, gestos e ati-

tudes pelos caminhos por onde transita-

mos. A floração e a colheita, talvez, surjam

bem depois de nossos frutos, certamente

darão uma parada para celebrar tantas

benesses anônimas e entoar um hino de

gratidão aos que aqui deixaram o retrato

de seus espíritos iluminados. Esta a razão

maior de viver, o exemplo do Mestre, que

veio para servir e não para ser servido.

As semeaduras, não raro, encontram re-

sistências, ora o calor efervescente do as-

falto, ora os percalços de uma natureza

hostil, tecida de espinhos e abrolhos. Ou

ainda, a sufocante aridez dos terrenos pe-

dregosos. O bom semeador discerne, co-

nhece as áreas de terra fértil e produtiva.

É ali que deposita, sorridente, os alforjes

de suas sementes, loucas para se torna-

rem vida nova.

É a figura do bom semeador, padre Ber-

nardo Machado dos Santos, que surge na

imensidade dos campos de Viamão, pelas

vilas e povoados, somente semeando a se-

mente do bem, da fraternidade, da con-

córdia e do amor.

Seu físico esquálido, sua voz quase sufo-

cada pelo seu porte compassivo e sereno,

seu espírito de luz, carregado de bênçãos,

ainda continua perpassando em nosso

meio, num convite constante à doação

aos que buscam flores e frutos e, não raro,

apenas encontram cardos e agruras. Ber-

nardo ainda vive no meio do seu povo. Sua

figura cristalina, suas semeaduras feitas,

suas mensagens se encontram escritas

nas paredes dos templos, nos bilhetes

que escrevia, nas mãos que acariciavam

as crianças, os jovens, os desprotegidos,

os idosos, a todos abraçando num gesto

que lembra os braços abertos de Cristo

crucificado no alto do Gólgotas. Bernardo,

o homem de Deus, Bernardo, o amigo do

povo”.

ATENçãO àS fAMíLIAS, AOS jOVENS E AOS POBRESEstando como pároco, há 14 anos, à frente da Paró-

quia Nossa Senhora da Conceição, o padre Rogério

Luís Flôres fez um relato do trabalho pastoral, paro-

quial e comunitário do padre Bernardo. Disse ele: “O

padre Bernardo é uma referência histórica na cidade.

Ele assumiu aqui na paróquia no final de 1959 e fica

como pároco até meados de 1985. Ele deu sequên-

cia ao trabalho do padre Cuniberto Puhl, que acabara

de construir o salão paroquial. Logo na sua chegada

ele escreve no livro-tombo, que veio de Glorinha onde

deixou tudo ajeitado na paróquia de lá, com saldo em

caixa, com um jipe próprio, e chega aqui não tem nada

e teve que pedir dinheiro emprestado para familiares

e, com isso, poder comprar um carro afim de se deslo-

car pelos diversos pontos da área da paróquia. Depois,

numa outra página do livro-tombo ele escreve nova-

mente e enaltece as obras deixadas pelo padre Cuni-

berto Puhl, dentre estas o salão paroquial, entendendo

o porquê da situação encontrada. Pede desculpas e

elogia seu antecessor. Ele, então, começa a marcar sua

história à frente de nossa paróquia, inclusive no início

dos anos 1960 com a construção da área residencial e

paroquial ao lado do salão e, principalmente, com sua

ação em favor dos pobres, a criação da Ação Social

Paroquial, da Creche Assunção. Em busca dos recursos

financeiros, abre o salão para se transformar num cine-

ma, que funcionou por muitos anos e ajudou bastante

nas finanças da paróquia”, disse o padre Rogério.

Os relatos dão conta do tato humilde e dócil de ser do

padre Bernardo. “E foi a sua maneira de trato afável

com as pessoas que o enraizou na história da paróquia,

onde ficou à frente por 25 anos como pároco e depois

mais quatro como vigário, quando em 1986 assume o

padre José Bonifácio Schimith. Nesta época, o padre

Bernardo já estava concluindo o prédio junto a cape-

la Santa Rita, na Tarumã, onde ele queria que fosse

um lar para idosos. Ele empreendeu na paróquia, com

vigor e determinação, dentro da caminhada da Igreja

a partir de 1979 e 1980, depois da Conferência de

Puebla, nas três diretrizes traçadas, quais sejam, pe-

las famílias, pelos jovens, pelos pobres. Começa mui-

to forte em Viamão a questão do ECC, o Encontro de

Casais com Cristo, institui os Ministros Extraordinários

da Sagrada Comunhão, os Ministros das Exéquias, e

toda essa parte de renovação que se verificou a partir

de 1980. Eu era seminarista e ouvia pessoas contarem

histórias a respeito do padre Bernardo, muitas, é claro,

que já fazem parte do folclore viamonense, como aque-

la que dizia que era um padre que subia no telhado da

igreja para fazer consertos. Mas na verdade, hoje temos

aqui na paróquia uma sequência de trabalho do padre

Bernardo, com o desenvolvimento da Cáritas Paroquial

junto as famílias carentes, o incentivo do Grupo de Ter-

ceira Idade Sempre Vivas que dá atenção aos idosos e

a Pastoral da Criança com a Comunidade Nossa Me-

dianeira, na Estalagem, com distribuição de ranchos

a famílias carentes”, conclui o pároco, padre Rogério.

PESSOAS REZAM PELA AjUDA DO PADREAna dos Santos Peixoto, irmã do padre Bernardo, fala sobre

ele com muito carinho e admiração. “Quando menino ele

era muito arteiro. Quando mais jovenzinho não saía dos

bailes, dançando e namorando. De um momento para outro

ele veio para Viamão trabalhar e foi quando encontrou sua

vocação sacerdotal. Já tinha mais de vinte anos de idade.

Eu conversava muito com ele, as pessoas vinham conversar

com ele e qualquer dificuldade ele resolvia. Seu amor fami-

liar o levava a dar atenção à união dos casais. Bernardo é

uma parte muito forte na Igreja em Viamão. Pena que mui-

tas coisas que ele criou e construiu para a igreja e sua obra,

para ajudar os mais necessitados, as crianças, as mães, os

jovens, hoje estão com outras atividades”, contou Ana.

Ana diz que muitas pessoas rezam para o padre Bernardo

pedindo que ele as ajudem com os mais variados pedidos.

“Tinha uma senhora, ali no Cocão, que fazia as leituras nas

missas que ele rezava. A filha dela adoeceu e teve preju-

ízo nos rins, dito irreversível pelos médicos, hemodiálise

intensa e a única salvação seria um transplante. A cada dia que passava ficava mais difícil e não havia doa-

dores disponíveis. Ela foi lá no cemitério e junto ao túmulo do padre Bernardo pediu a ele que não deixasse

a sua filha morrer e que a conservasse com saúde. Ela foi para casa e quando chegou havia uma ambulância

esperando para levar sua filha para o hospital onde havia os rins que foram doados. Ela vive até hoje”, disse

emocionada a irmã do padre Bernardo.

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9 de OUTUBRO de 1990Pela primeira vez Viamão elege um deputado estadual: o ex-prefeito Tapir Rocha. Ele fez 12.806 em Viamão. Quatro anos mais tarde não conseguiu se reeleger com 9.822 votos em Viamão.

28 de aBRil de 1990Sufoco no Jardim Estalagem.

7 de aBRil de 1990Lago Tarumã vira um tapete.

10 de maRçO de 1990 21 de aBRil de 1990Triste rotina.

2 de jUnhO de 1990 Brasil seria eliminado pela Argentina de Maradona.

14 de jUlhO de 1990 Uma tradição viamonense.

1º de dezemBRO de 1990 Nos 78 anos do CR, Milcíades dos Santos é homenageado. O Largo de entrada da cidade recebeu seu nome. E hoje, como está o Largo?

2 de jUnhO de 1990 Modernos caixas eletrônicos.

30 de jUnhO de 1990 Apolo desafiou...

07 de jUlhO de 1990 Kindar aceitou...

A luta realmente aconteceu no Ginásio do Guido. O resultado????

28 de jUlhO de 1990 Cheiro da morte no ar.

29 de seTemBRO de 1990Alceu Collares seria o eleito.

27 de janeiRO de 1990A polêmica do vidro fumê.

Dez anos de efervescência política. A década de 1990 marcou a ascensão ao poder do Partido dos Trabalhadores em Viamão. Embora Tapir Rocha tenha sido eleito o primeiro deputado estadual oriundo de Viamão, também foi nesse período que os viamonenses surpreenderam e colocaram um jovem partido no comando da Prefeitura Munici-pal, situação que perdura até hoje.

Além dos fatos políticos, as notícias esportivas e cotidianas da cidade também são destaque. O Correio Rural também é personagem, avançando em tecnologia, qualidade e relevância.

Apresentamos um grande caderno, de 16 pági-nas, com ênfase nas imagens que, por si só, con-tam a história de Viamão que continua passando nas páginas do CR.

Em breve, os endereços www.100anosem1.com.br e www.correiorural.com.br contarão com grande material digitalizado, para matarmos a sau-dade de alguns bons momentos e não nos esque-cermos de erros passados.

É a edição 10 do 100 anos em 1. Obrigado pela atenção e tenham todos uma boa leitura!

1990 25 de agOsTO de 1990O Correio Rural lidera uma campanha juntamente com entidades representativas. Deu certo. Ao mesmo tempo, a informática começa a aparecer.

9 de jUnhO de 1990Para se conseguir um telefone era um drama.

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1991 199210 de seTemBRO de 1991Nos 250 anos de Viamão, o Correio Rural circula em cores.

10 de seTemBRO de 1991UFC Câmara de Vereadores tem mais uma edição.

10 de seTemBRO de 1991A Rádio Liberdade já havia se transferido para Porto Alegre, mas mantinha um estúdio na redação do Correio Rural.

14 de dezemBRO de 1991Falta de água. Hospital em apuros. Crescimento populacional.

29 de agOsTO de 1992Hoje são 160 mil.

15 de agOsTO de 1992A cédula de votação era assim.

10 de OUTUBRO de 1992Na disputa entre os Pedros, o Antonio levou a melhor.

21 de nOvemBRO de 1992Temos bombeiros, mas não telefones.

22 de feveReiRO de 1992A Prefeitura tinha uma empresa de transporte coletivo. Faliu.

12 de seTemBRO de 1992Os vencedores do Campeonato 80 anos do Correio Rural.

31 de dezemBRO de 1992Finalmente o Terminal da 32 teve uma função definida.

04 de janeiRO de 1992Rotina: confusão na Câmara.

15 de feveReiRO de 1992A chuva faz estragos.

26 de seTemBRO de 1992Aqui também teve Fora Collor.

7 de seTemBRO de 1991Conhecido comerciante Gilberto Cavalo é morto em assalto. Assassinos seriam presos ainda no mês de setembro.

02 de nOvemBRO de 1991Governo Chiden complicado.

05 de OUTUBRO de 1991Estudantes nas ruas.

02 de maRçO de 1991Crise na educação.

20 de jUlhO de 1991Assunto recorrente nas décadas de 80 e 90, a emancipação do 4º Distrito nunca sairia.

23 de maRçO de 1991Sem gás, sem combustível.

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199325 de dezemBRO de 1993Mais uma edição especial, colorida.

27 de maRçO de 1993Mexeram no bolso dos comandantes.

8 de maiO de 1993Situação difícil. 16 de janeiRO de 1993

Gestão que assumiu faz denúncia.

27 de nOvemBRO de 1993Shows de alto nível.

27 de nOvemBRO de 1993Crime que chocou Viamão: Oscar Guglielmone é assassinado por menor de idade.

18 de seTemBRO de 1993Collares traz o Governo do Estado para Viamão. Mas nem tudo foram festejos.

21 de agOsTO de 19932.337.670 Cruzeiros foi o prêmio.

20 de nOvemBRO de 1993Não muito diferente do que vemos nos verões atuais.

06 de feveReiRO de 1993Violência espalha medo.

10 de jUlhO de 1993Diretora baleada dentro da escola.

07 de agOsTO de 1993Música Popular Viamonense.

23 de jUlhO de 1993Fogueira na praça.24 de aBRil de 1993

Vários campeões de Viamão na Speed 1600.

22 de maiO de 1993Devoção na Viamópolis.

17 de aBRil de 199324 de aBRil de 1993Viamonenses rejeitaram a ideia de uma monarquia no Brasil.

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1º de jUlhO de 1994O Brasil tem uma nova moeda.16 de jUnhO de 1994

Ônibus chegaram a ser depredados.

30 de seTemBRO de 1994Correio Rural em parceria com a RBS.

18 de nOvemBRO de 1994Em Viamão deu Olívio, mas Britto levou a melhor no RS. Tapir não se reelegeu.

27 de maiO de 1994Estupidez de um motorista mata trabalhadores.

22 de jUlhO de 1994Povo foi aos bares e ruas para extravasar.

16 de dezemBRO de 1994Ex-prefeito e seu vice com problemas.

1º de aBRil de 1994Foto histórica.

8 de jUlhO de 1994Assunto ainda renderia muitas manchetes.

8 de jUlhO de 1994Empreendedores viamonenses.

8 de jUlhO de 1994Belo flagrante de Gilson Silva.

26 de agOsTO de 1994Centenário Maçônico.

19 de maRçO de 1994Câmara lotada para decisão.

8 de janeiRO de 1994Estilo centralizador de Pedro Antonio.

6 de maiO de 1994Escola Castelo Branco em crise.

23 de dezemBRO de 1994Beldades viamonenses saúdam o Natal e Ano Novo.

5 de feveReiRO de 1994Belezas viamonenses.

7 de OUTUBRO de 1994Do espaço para Viamão.

1994

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19951º de seTemBRO de 1995 Castelo Branco novamente em crise.31 de maRçO de 1995

O ano já não comecaçava bem.

26 de maiO de 1995 Motorista estava fazendo racha na saída do Tarumã. Seria preso e condenado em 1996.

26 de maiO de 1995 Julgamento atraiu atenção nacional.

7 de OUTUBRO de 1996 Edicão extra anuncia a vitória de Ridi.

17 de maiO de 1996 A santa na praça.

5 de janeiRO de 1996 Acidentes nas estradas. 400% no IPTU.

26 de jUlhO de 1996 Se fosse hoje...

30 de agOsTO de 1996 Último ano de gestão foi um caos.

5 de aBRil de 1996 Crise política instalada.

16 de dezemBRO de 1996 Brahma confirma vinda para Viamão.

24 de dezemBRO de 1996 Correio Rural saúda a industrialização.

8 de maRçO de 1996 Mas nem tudo era crise e problemas.

20 de seTemBRO de 1996 Pesquisas davam vantagem para Tapir.

30 de jUnhO de 1995 TC aponta irregularidades.

14 de seTemBRO de 1995 Trabalho magnífico do saudoso Hilário Hoff.

14 de jUlhO de 1995 Britto acaba com as esperanças.

13 de OUTUBRO de 1995 Crise sem fim.

17 de feveReiRO de 1995 Cruzamento já havia causado vários atropelamentos. Sinaleira só veio a funcionar em 1996.

1996

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3 de OUTUBRO de 1997Não aconteceu 1: Lago Tarumã continua abandonado e a Ford não veio nem para o RS.

14 de feveReiRO de 1997Escola de Samba começa caminhada rumo ao Grupo Especial.

29 de agOsTO de 1997APAE Viamão realiza seu principal sonho.

29 de agOsTO de 1997Prêmio Nobel da Paz emViamão.

3 de janeiRO de 1997Ridi encara a realidade.

2 de maiO de 1997Exclusiva do CR. 21 de nOvemBRO de 1997

Veio para ficar.

23 de maiO de 1997Caixa vira Banrisul.

8 de agOsTO de 1997Ex-vereador morre em acidente.

9 de maiO de 1997Outra exclusiva do CR.

11 de aBRil de 1997Tragédia familiar.

20 de jUnhO de 1997Ruralistas em nova sede.

4 de jUlhO de 1997Crime chocante.

7 de nOvemBRO de 1997Anseios da comunidade.

25 de jUlhO de 1997Começa a novela do pedágio.

28 de feveReiRO de 1997Suspensos aumentos dados pela gestão anterior.

21 de nOvemBRO de 1997UFC Câmara edição 1997.

5 de seTemBRO de 1997Não aconteceu 2: o metrô não saiu mas o dep. Eliseu Padilha está por aí.

14 de maRçO de 1997Não aconteceu 3: deoois de muitos protestos da comunidade e autoridades o presídio não veio .

1997

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1998

18 de seTemBRO de 1998A atual AMBEV não se envolveu com a comunidade viamonense como o esperado.

25 de seTemBRO de 1998A Mu-Mu hoje pertence ao grupo Vonpar.

14 de agOsTO de 1998Brigada Militar deixa de fiscalizar o trânsito.

6 de maRçO de 1998Vila Isabel na elite do carnaval gaúcho.

31 de jUlhO de 1998Tapir Rocha retira candidatura.

6 de nOvemBRO de 1998Não saiu do papel.

6 de nOvemBRO de 1998Forte acidente na porta da escola.

21 de agOsTO de 1998Depois de muita negociação acordo saiu.

23 de dezemBRO de 1998Cartão-postal viamonense.

30 de OUTUBRO de 1998Os novos governantes do RS.

4 de aBRil de 1998Pedágio 1: comunidade surpreendida.

17 de aBRil de 1998Pedágio 2: Prefeitura tenta intervir.

4 de seTemBRO de 1998Pedágio 3: mobilização e debate.

20 de nOvemBRO de 1998Pedágio 3: definições.

4 de dezemBRO de 1998Enquanto isso, a RS 118 continuava abandonada.

19 de jUnhO de 1998MST acampa no Cocão. Condições de higiene e saúde são precárias.

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Caderno 100 anos em 1Edição #11 - 31/08/2012

Diretor: Milton SantosTextos: Vinícius SantosFotos: Arquivo CRProjeto Gráfico: Gabriel Pinto

Tiragem: 5.000 impressõesNão pode ser vendido separadamente.

Expediente

19998 de janeiRO de 1999Pianista prodígio viamonense faz sucesso. Em 2010 o Jornal Zero Hora localizou Ludwig, agora adulto, que abandonou a música.

8 de janeiRO de 1999Pedágio começa pra valer..

3 de seTemBRO de 1999Correio Rural faz cobertura histórica.

8 de OUTUBRO de 1999A tchê music domina.

3 de seTemBRO de 1999Até hoje apontado como o maior campeonato já organizado em Viamão.

5 de feveReiRO de 1999Impasse entre comerciários e lojistas.

30 de aBRil de 1999Câmara aumentou a polêmica.

17 de dezemBRO de 1999CR traz Papas da Língua no Broto Viamão.

30 de jUlhO de 1999As páginas do CR na praça.22 de janeiRO de 1999

Riscos à saúde.

27 de agOsTO de 1999Aniversário do Setembrina.

12 de feveReiRO de 1999Vila Isabel homenageia os Verissimo.

26 de feveReiRO de 1999Permanência no Grupo Especial.

3 de dezemBRO de 1999MST atuante em Viamão.

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3 1 D E A G O S T O 2 0 1 212 13

CR MercadoA região de Itapuã, onde encontra-se um dos maiores

potenciais turísticos de Viamão, ainda não conta com a

entrega domiciliar de correspondências dos Correios. Os

moradores e os comerciantes da região têm que procurar

as cartas enviadas na subprefeitura, fato que historica-

mente vem desagradando a população que reivindica o

recebimento de cartas nas residências, como ocorre nas

demais regiões do município.

Nessa semana, a Câmara aprovou proposição de autoria

do vereador Luís Armando Azambuja (PT), propondo que

a ECT-Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos amplie

os serviços de entrega domiciliar de correspondência para

os perímetros da Vila de Itapuã e da Colônia de Itapuã,

além das regiões de Águas Claras e Capão da Porteira,

que também não contam com o serviço de entrega de

correspondência domiciliar. “São grandes os volumes de

correspondências que merecem receber um trabalho di-

ferenciado com vistas a qualificação e satisfação no aten-

dimento aos moradores e comerciantes destas localida-

des”, enfatizou Armando.

prefeitura deverá entregar as cartas Outra proposição do vereador Armando, solicita que a Pre-

feitura realize os serviços de entrega domiciliar de corres-

pondência aos moradores e comerciantes de Itapuã, até

que ocorra a ampliação dos serviços e entrega direta pelos

carteiros dos Correios. “É inadmissível que as comuni-

dades de Itapuã, Águas Claras e Capão da Porteira, não

possam receber suas correspondências em casa, pois isso

traz desconforto, atrasos e dificuldades de comunicação. O

poder público deve fazer a sua parte para que esse serviço

seja levado a esses moradores”, defendeu Armando.

O vereador está realizando um estudo técnico para ofi-

cialização e denominação das ruas de Itapuã, afim de

incluir no Código de Endereçamento Postal (CEP) indi-

vidual todas as vias púbicas daquela região, assim como

está incentivando uma mobilização da comunidade, para

que seja ampliado os serviços dos Correios na localidade.

Painel de serviços CR

EmagrecimentoDr. Rafael S. Montan

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Av. Cel. Marcos de Andrade, 95. Conj. 201/203. viamãoFone 3485-1053. [email protected]

San Marino Fiat lança Motor Longa Vida A San Marino Fiat está lançando um produto inédito entre as concessionárias de

todo o país, o Motor Longa Vida. Através do serviço, o consumidor que adquirir um

carro zero km na rede recebe garantia vitalícia sobre partes móveis do motor. O pro-

duto permanece ativo desde que preservado o titular original do veículo e mantida a

agenda de revisões. O Motor Longa Vida é uma patente exclusiva da San Marino Fiat e

vale para todas as seis concessionárias da rede no Rio Grande do Sul, cobrindo danos

e gastos excessivos e acima das tolerâncias estabelecidas pelo fabricante para peças

do motor. Além da garantia, o cliente que seguir as regras do serviço ainda recebe

um bônus na avaliação do veículo quando for trocá-lo por um novo ou usado na con-

cessionária. O regulamento do Motor Longa Vida está disponível no site da empresa,

através do endereço: www.sanmarinofiat.com.br.

Colaboradores da Quinta da Estância realizam treinamento na Expointer

Durante a quarta-feira, dia 29 de agosto, a equipe de colaboradores da Fazen-

da Quinta da Estância realizou uma visita de treinamento à Expointer. Mais de

30 pessoas fizeram parte da atividade que teve como objetivo trazer melhorias da

Feira para serem aplicadas à Fazenda.

A equipe conheceu e explorou novos equipamentos, novas técnicas de plan-

tios, com foco em produtos orgânicos, a criação e o manejo de animais, sistemas

de higienização dos espaços, cuidado com os alimentos, estrutura e montagem

dos espaços e stands, a recepção e organização de grandes eventos, a qualidade

de atendimento e o cuidado com o visitante.

“A saída de campo proporciona novos conhecimentos para a equipe e a esti-

mula a pesquisar novas ações em prol do próprio trabalho. O benchmark é uma

ferramenta para aprimorar os nossos serviços”, disse o Diretor de Recursos Hu-

manos e Financeiro da Quinta da Estância, Lucas Goelzer.

A Quinta da Estância realiza, por ano, três visitas técnicas com os colabora-

dores. Em 2012, além das reuniões de treinamento de equipe, já foram realizadas

visitas técnicas em Nova Petrópolis e na Festa da Uva.

Peregrino oferece novos serviçosO Restaurante e Café Peregrino, buscando oferecer serviços cada vez mais diver-

sificados e qualificados aos seus clientes, oferece uma nova opção no almoço: buffet

executivo por R$ 12,90, no 2º andar, com café, chá e sobremesa cortesia.

Além disso, no térreo continua o buffet especial, com carnes nobres assadas na

churrasqueira uruguaia e sobremesa a R$ 19,90 (livre) e R$ 26,90 (a quilo). No pro-

grama fidelidade, a cada 15 refeições, a próxima é por conta da casa.

O Peregrino está aberto ao público de 2ª a 4ª feira, das 11h às 22h, e de 5ª a sábado,

das 11h à meia-noite. Aos domingos, abre somente para eventos previamente agen-

dados. Diariamente, o Restaurante oferece buffet ao meio-dia, café colonial, a partir

das 16 horas, e à la carte, à noite. Na 5ª, 6ª e sábado, o happy hour ganha um menu

especial, com assados na churrasqueira uruguaia.

Uma vez por mês é realizada uma Noite Nativista, com o músico Leonardo Qua-

dros. Outra promoção mensal é o Jantar entre Amigos, com cardápio especial e pista

de dança. O Restaurante e Café Peregrino fica na Cel. Marcos de Andrade, ao lado da

Igreja Matriz. Informações e reservas: (51) 3045.1001.

www.correiorural.com.brNotícias atualizadas diariamente.

CoMunidadE

Vila de Itapuã quer entrega domiciliar da ECT

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3 1 D E A G O S T O 2 0 1 214 15

As histórias e imagens dos 100 anosNa retina

Memória do esporte

Em 1984 a Rede Globo utilizou uma fazenda na Estância Grande como locação para

gravações da série “O Tempo e o Vento”, do escritor gaúcho Erico Verissimo.Caracterizado

como o personagem Capitão Rodrigo, o ator Tarcísio

Meira conversou com o diretor do CR Milton Santos. A série foi ao ar em 1985.

Equipe de funcionários da agência Viamão do Banco Agrícola Mercantil, em 1962, quando confraternizavam no encerramento de semestre. Naquela época, a cada seis meses, as próprias agências faziam seus balanços e, ao final, era costume uma festinha. Aparecem, em pé, da esquerda para a direita: José Carlos da Silva, Adão Ricardo Pinto, Airton Silvino Savi, Heleodoro Bitencourt, Milton Santos, Demenciano da Silva Nunes, Flávio Ribeiro, José Estácio da Cunha, Eduardo Abreu Dutra. Sentados: Aroni Becker, Wilson Costa, Antonio Bezerra, Alceu Veiga de Souza, Mario Curtis Pereira.

por Milton SantosAs sete maravilhas da vida

Em diversos momentos de nossa vida, porém, somos nós os res-ponsáveis pelas respostas. Temos que fugir do silêncio e sermos sinceros e corretos para que o interlocutor não fique com perguntas engasgadas no gogó. Um local onde recebemos perguntas e temos que responder é a escola. O professor busca respostas e não pode-mos devolver perguntas. Isso lembra uma história.

A professora pede para os alunos que escrevam, no entender de cada um, quais as sete maravilhas do mundo. Houve diferentes res-postas, mas depois de compiladas, as mais lembradas foram:

1. As Pirâmides do Egito; 2. O Taj Mahal; 3. O Gran Canyon; 4. O Canal do Panamá; 5. O Empire State Building; 6. A Basílica St--Pierre; 7. A muralha da China.

Um aluno não conseguiu escrever. Disse que eram muitas as ma-ravilhas, mas havia separado algumas. A professora pediu que ele mostrasse e ele enumerou:

1. Ver; 2. Ouvir; 3. Tocar; 4. Provar; 5. Sentir; 6. Rir; 7. Amar.

A professora buscou respostas e as teve. Ela não ficou com per-guntas, mas sim com uma certeza: há maravilhas que nós mesmos construímos.

Na década de 1970, atuou em Viamão a equipe dos Veteranos do Clube Juvenil, que era o Clube dos Casados e que agora mantém o nome. O jogo inaugural foi contra um combinado de veteranos

e primeiro quadro do Tamoio, que venceu aos velhinhos por 2x0. A foto é daquele jogo e alguns

dos veteranos não foram identificados. Em pé, da esquerda para a direita: Rosalino Bianchi, Chicão, Wilson Costa, Carlinhos, Milton, Raul Saraiva, Ronildo, Mauro, João Ferreira, (?),

Raulzinho, Sérgio Franco, (?), Idalino Bitencourt; agachados: Júlio Marafiga, Onivaldo, Ial, Ozi,

Jorge Queijo, Eno, Moacir, Foragi, Agenorzinho e Dida. As cores do time: amarelo e preto.

Muitas são as oportunidades em que buscamos respostas e acabamos encontrando perguntas. O instante presente propicia este fenômeno. Aguçamos a audição para ouvir os políticos, candida-tos, e em suas palavras encontrar respostas, mas ficamos a ver navios. Não que a resposta fique ausente, mas porque ela não satisfaz. E esse vazio oportuniza perguntas que ficam a remoer os miolos, tais como: - Devo votar neste cara? O que ele vai fazer?

Os mais radicais já cortam, ali mesmo, a oportunidade de uma nova inquirição àquele que não soube responder. Há os que ponderam e alcançam uma nova oportunidade, e a estes podemos dar mais crédito, uma vez que usam como a arma a insistência e a paciência. Ouvimos, um dia desses, alguém dizer:

- Sabe de uma coisa? Eu sei muito mais do que estes caras. Eles só enrolam.

Há uma sentença que dá a dimensão exata de alimento a uma afirmação latente: “quem sabe muito, ouve e pergunta”. A contrapartida vem através da continuação da sentença: “quem sabe pouco, fala e opina”. Assim, passamos a entender o vazio das respostas e a avalanche de per-guntas que este oco provoca em nosso cérebro. Ora, sabemos muito e queremos saber mais, pois temos condições de ouvir o clamor crescente das pessoas. Então, perguntamos. Por outro lado, aqueles que pouco sabem, estão “por fora” do mundo, falam, falam (como falam!...) e opinam, os donos da verdade. A resposta não vem.

Continuamos, então, a buscar respostas, mas encontramos (e ficamos) com perguntas. A remoer nosso cérebro. Devo votar neste cara? O que ele vai fazer?

Em momentos assim, antes de tomar qualquer decisão, esvaziamos a caixa de pensamentos e ficamos com a máxima de Schopenhauer: “O silêncio é o grito mais alto”.

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16

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