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“Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela para a santificar”. Efésios 5:25b e 26a PROJETO Mensagem Bíblica para o último sábado do 1º trimestre de 2011 26 de março LIDANDO COM A DESCULPA 9 Vidas que Ensinam Santidade

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“Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela para a santificar”.Efésios 5:25b e 26a

PROJETO

Mensagem Bíblica para o último sábado do 1º trimestre de 2011 26 de março

LIDANDO COM A

DESCULPA

9Vidas que Ensinam Santidade

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“Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela para a santificar”.Efésios 5:25b e 26a

PROJETO

Lidando com a desculpa ........................................................ 4

Introdução ................................................................................... 4

I. Lidamos vitoriosamente com a desculpa, quando consideramos o chamado de Deus ........... 5

II. Lidamos vitoriosamente com a desculpa, quando aceitamos a estratégia de Deus .................. 7

III. Lidamos vitoriosamente com a desculpa, quando obedecemos à ordem de Deus ................ 10

Conclusão ................................................................................. 12

Bibliografia ............................................................................... 14

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LIDANDO COM A DESCULPATexto bíblico: Êx 3:4-14

INTRODUÇÃO: Que a paz do Senhor Jesus seja com todos vocês, irmãos e irmãs. Hoje, daremos continuidade à série de sermões Vidas que ensinam santidade, que foi ini-ciada no ano de 2009, em todas as igrejas e congregações promessistas. A cada ultimo sábado trimestral, aprende-mos com alguns dos nossos irmãos do passado, princí-pios bíblicos para lidarmos vitoriosamente com a sedução (José, filho de Jacó), com o ativismo (Marta e Maria), com a cultura (Daniel), com o conflito (Ana), com a decepção (José, o pai terreno de Jesus), com o recomeço (Rute), com a agressão (Davi) e com a espera (Ana, a profetisa).

Nesta manhã, as nossas atenções estarão voltadas para um dos personagens mais proeminentes das Escrituras: Moisés. A sua história é espetacular! Quando bebê, es-capou da morte “por um fio”, ou melhor, por um milagre divino! Foi adotado pela família real egípcia e dotado de profundo conhecimento. Por meio dele, Deus livrou o seu povo do domínio de Faraó. Evidentemente, esses são as-pectos positivos da vida de Moisés. Mas há também os negativos. A Bíblia não esconde as falhas dos seus heróis.

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Ela é honesta. O texto que lemos mostra Moisés se es-condendo atrás de suas desculpas, a fim de esquivar-se da responsabilidade que lhe fora dada por Deus. Mas tal atitude não foi e nem é correta. Na obra de Deus, não de-vemos depender de desculpas. Devemos evitá-las.

Como lidar vitoriosamente com a desculpa? A Bíblia nos apresenta alguns princípios importantes para isso. Vejamos apenas três deles:

I. LIDAMOS VITORIOSAMENTE COM A DESCULPA, QUANDO CONSIDERAMOS

O CHAMADO DE DEUS

Milhões de hebreus eram açoitados e tratados como animais, todos os dias, no Egito. Durante uns quatrocen-tos anos, eles viveram sob o jugo do trabalho escravo, pesado e intenso (Êx 1:14). A situação estava fora de con-trole. Estava na hora de alguém dar um basta em tudo aquilo. Deus faria isso! E para essa missão, chamou Moi-sés, em meio a uma sarça que queimava, mas não se con-sumia. Isso é simplesmente magnífico! Quando Moisés se aproximou da sarça, foi detido subitamente. Era como se o matagal estivesse falando com ele. Mas era Deus, cha-mando-o pelo nome, não apenas uma, mas duas vezes.1 A reação de Moisés foi positiva ao chamado, certo? Errado! O chamado foi extraordinário, mas a reação a ele, nem tanto. Não passou do óbvio. Moisés agira como a maioria das pessoas agiria.

Por gentileza, observe a resposta dele, no versículo 11: Quem sou eu para ir ao faraó e tirar os filhos de Israel do Egito? Eu não sou a pessoa certa para essa tarefa (NBV).

1. Thom (2006:133)

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Ele tinha, no mínimo, duas opções: aceitar o chamado ou desculpar-se. Ele optou pela segunda alternativa. Quantas vezes não fazemos o mesmo? Sabemos que a obra de Deus é urgente e prioritária, mas, ainda assim, tentamos justificar a nossa negligência em relação a ela com uma desculpa esfarrapada. Esse episódio reflete a vida de mui-tos crentes da atualidade. Quarenta anos antes do chama-do, Moisés teve uma experiência frustrante: ele matou um egípcio e teve de fugir. Talvez ele pensasse: “Eu falhei uma vez e poderei falhar de novo”. O passado dele o assom-brava e o impedia de visualizar novos horizontes.

Deus, porém, já havia ignorado o seu passado de deslizes. Moisés se frustrou na tentativa de salvar um hebreu, mas, agora, Deus o chamava para resgatar milhões de israelitas. Ele o chamou pelo nome: Moisés! Moisés! (v.4). Mas este se sentia incapacitado demais para a tarefa. Inventar desculpas era mais fácil, e foi isso que, a princípio, ele fez: “Há! Senhor! Mande outro no meu lugar!” (Êx 4:13). É mais cômodo jo-gar o peso da responsabilidade nos ombros alheios e “ficar numa boa” ou, simplesmente, prender-se na masmorra de um passado manchado de culpa. Não caia nesse erro. Não recorra às desculpas para alimentar o comodismo. Colabore com a obra de Deus. O Senhor o ajudará. Não transfira para outros a responsabilidade que é sua.

Consideremos o chamado, porque ele é de Deus. Ao fazermos isso, devemos atentar para dois aspectos da vida cristã: Primeiro, a nossa incapacidade. Isso mesmo: não somos suficientemente capazes. Se não fosse por in-termédio do Espírito de Deus, jamais poderíamos afirmar que Jesus é o Senhor (1 Co 12:3). Também não possuímos o poder de convencer do pecado o pecador, pois esta é uma obra exclusiva do Espírito Santo (Jo 16:8). Somos incapazes, por mais que tenhamos todos os recursos do

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mundo, de pagar pela nossa vida (Mc 8:36). Só Cristo tem esse mérito. Tudo isso é verdade, mas é verdade também que Deus nos chamou, apesar das nossas limitações. Ele chama pessoas incapacitadas. Portanto, não pense que nunca será útil nas mãos dele.

O segundo aspecto para o qual devemos atentar é a capacidade de Deus. Moisés resistiu ao chamado porque viu apenas a própria incapacidade, sem enxergar o con-trário em Deus. Ele disse: ... sou pesado de boca e sou pesa-do de língua (Ex 4:10), mas não considerou que o Senhor poderia ajudá-lo com esse problema. Quem é chamado por Deus, é também capacitado! Então, chega de descul-pas. Pare de falar que é tímido, que não sabe conversar, que é pesado de língua! “Abra” os seus ouvidos e ouça Deus falar a você: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar (Êx 4:11,12). Deus sabe que você não tem superpoderes, mas ele tem. Deus dese-ja que você considere o chamado dele, dispondo-se a ser usado por ele. Faça isso!

Lidamos vitoriosamente com a desculpa, quando con-sideramos o chamado de Deus. Este é o primeiro princí-pio. Vamos, portanto, ao segundo:

II. LIDAMOS VITORIOSAMENTE COM A DESCULPA, QUANDO ACEITAMOS

A ESTRATÉGIA DE DEUS

Deus tem suas estratégias devidamente calculadas para agir em determinadas situações. Às vezes, elas são muito simples, e, às vezes, mirabolantes! Tudo depende do grau de importância da missão. Nesse caso, qual era

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a missão? Deus responde no versículo 8 do capítulo 3 de Êxodo: ... desci para livrá-los das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta, onde manam leite e mel (NVI – grifo nosso). A essa altura dos aconteci-mentos, libertar os hebreus era, sem dúvida, uma missão extremamente ousada, que exigia sabedoria, coragem, intrepidez e poder. Não estamos falando de um império qualquer. Lembre-se que o Egito era o império mais po-deroso daquele tempo. Tinha poder para massacrar qual-quer um que o desafiasse e dificilmente abriria mão de sua multidão de escravos.

A missão estava lançada. Deus a tornou conhecida. “E quanto à estratégia?”, Moisés poderia indagar. Deus a re-vela, no versículo 10 do mesmo capítulo: Vá, pois, agora; eu o envio ao faraó para tirar do Egito o meu povo, os israelitas (NVI – grifo nosso). Você percebeu a ousadia do projeto divino? Possivelmente, se estivéssemos no lugar de Moisés, esperaríamos o Senhor dizer que um exérci-to estaria a caminho e que não teríamos com o que nos preocupar. Afinal, este seria poderoso o suficiente para enfrentar os guerreiros de faraó e libertar o povo. Mas nada disso aconteceria. Nem sempre os planos de Deus são os nossos. Deus utilizou uma estratégia fantástica e, ao mesmo tempo, improvável: Moisés! Isso mesmo. Ele era a grande “sacada” de Deus! Um frágil homem, apenas, não um exército.

Moisés, no entanto, relutava em aceitar a estratégia divina. Na concepção dele, esta tinha tudo para ser um completo fracasso. Por isso, ele apresenta algumas des-culpas, no intuito de se esquivar desse projeto. Ele alegou que estava despreparado para a missão, que os israelitas poderiam expressar dúvidas quanto à identidade de Deus, que haveria o risco de eles não acreditarem nas suas pa-

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lavras e que não tinha eloquência. A Bíblia diz que quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará (Ec 11:4). Não é à toa que muitos de nós somos inseguros, quando convidados a colaborar com a obra. Por que tal insegurança? Porque as desculpas estão na ponta da nossa língua. Dizemos que não pode-mos ajudar porque é cansativo, porque é um incômodo para as pessoas, porque ninguém vai acreditar no que dissermos, ou porque seremos hostilizados, criticados etc.

Nunca esqueça este princípio: os planos de Deus estão acima das nossas vontades, do nosso conforto, das nos-sas opiniões. “Deus não fala e pede nosso conselho sobre seu plano. Deus faz declarações; ele não abre a porta para uma conversa informal ou um diálogo (...). Ele fala e isso é tudo”.2 É tão difícil aceitar isso? Para muitos, infelizmente, sim. Para lidarmos vitoriosamente com a desculpa, pre-cisamos nos sentir confortáveis com a estratégia divina, sem mudar nada. Deixe o Senhor controlar tudo. Não se iluda com os “atalhos”, com o caminho mais fácil. Se o caminho mais longo estiver no propósito de Deus, siga-o. Não se contente apenas com o frescor do palácio, mas aceite também o calor do deserto! Permita que o Senhor o prepare da maneira dele. Evite as desculpas e não resista em ser enviado por Deus para onde quer que seja.

Deus disse a Moisés, e diz para você: Certamente eu se-rei contigo (v.12). Lembre-se de que nem sempre um exér-cito fará parte do plano para lhe ajudar, mas o Deus dos exércitos, sim! Ele lutará com você e por você, e jamais entrará numa guerra para ser derrotado, porque os seus planos são perfeitos! Não se esquive do projeto divino. Esteja sempre pronto, sem recorrer às desculpas, quan-

2. Swindoll (2000:137).

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do descobrir que o foco de Deus está em você e que ele quer utilizá-lo para uma grande obra. Se a estratégia dele consistir em que você seja como ovelha no meio de lobos, aceite! Ele estará no comando da situação! Deus quer usá-lo no ensino? Aceite! Ele lhe dará sabedoria! Deus quer usá-lo em alguma função interna ou externa da igreja? Aceite! Jamais procure se desculpar. Quem aceita os pro-pósitos dele, vencerá a desculpa!

Como vimos, lidamos vitoriosamente com a descul-pa, quando consideramos o chamado de Deus e quando aceitamos a sua estratégia. Analisemos, portanto, o ter-ceiro e último princípio:

III. LIDAMOS VITORIOSAMENTE COM A DESCULPA, QUANDO OBEDECEMOS

À ORDEM DE DEUS

Moisés resistiu ao chamado, mas Deus insistiu com ele. Deus lhe ordenou: Vai (Êx 3:16). Após várias tentativas de se justificar por meio das suas desculpas, o pastor de Midiã, finalmente, cedeu e decidiu obedecer à ordem de Deus. A insegurança e o medo do fracasso sucumbiram, quando Moisés entendeu que mais importante é estar no centro da vontade do Senhor, e isso significava, naque-le momento, marchar em direção ao Egito. No versículo 18 do capítulo 4 ele pede permissão a Jetro, seu sogro, para dar início a essa difícil jornada: ... Deixa-me ir, voltar a meus irmãos que estão no Egito para ver se ainda vivem.

Há algumas certezas a considerarmos. Em primeiro lu-gar, as ordens de Deus estão acima das nossas atitudes precipitadas. Retornar ao Egito não era muito animador para Moisés. De fato, obedecer a Deus não é tão simples. Moisés tinha boas lembranças do Egito, do tempo em que

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era príncipe. Mas essas lembranças não ocupavam tanto a sua memória quanto a do episódio que o levou a fugir para Midiã. O receio de reencontrar os inimigos era evi-dente. O risco era enorme. Afinal, ele havia matado um egípcio para defender um hebreu. Pretendia ser um liber-tador do seu povo. Atos 7:25 confirma isso. Observe: Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele; eles, porém, não com-preenderam. O plano não deu certo. Algo deu errado. Por que isso aconteceu? Porque ele fez o que Deus não havia ordenado. Não adianta querer se precipitar. Se Deus orde-nar algo, faça! Caso contrário, nem se atreva; você poderá sofrer muito depois.

Em segundo lugar, as ordens de Deus exigem dispo-sição consciente. Moisés agora estava disposto a voltar e a encarar a situação, sem desculpas. Ele sabia que Deus estava do seu lado. Se faraó tentasse lhe fazer mal, Deus o defenderia. Por isso, estava disposto a encarar os riscos. A confiança no grande EU SOU o fez vencer o medo! Deus o encorajou ainda mais, quando afirmou que todos os que queriam matá-lo estavam mortos. “Que alívio isso deve ter sido! Que esplêndido é Deus cuidar pessoalmente das coisas que nos preocupam e atormentam. Ele se preocupa com elas mais do que nós”.3

Amados irmãos, Deus quer a nossa disposição total para cumprir a sua ordem. Naquela época, ele enviou Moisés para libertar um povo da escravidão de faraó. E, hoje, é diferente? Na verdade, não. Deus é o mesmo; a ordem também. O que muda são os personagens e a época. A nossa geração está oprimida, escravizada e sem o conhecimento de Deus. Ela sabe o que é traba-

3. Swindoll (2000:164)

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lho, mas desconhece o verdadeiro sentido da adoração. Acredita nas ideologias da mídia, mas não tem um co-nhecimento profundo da palavra. Deus quer ser conhe-cido verdadeiramente também nesta geração. Cabem, aqui, as palavras escritas em Romanos 10:14: Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?

Precisamos de menos desculpas e de mais disposição, oração e ação para nos submetermos à vontade divina. A razão disso é muito clara: Vidas estão em jogo! Deus não nos responsabiliza pela geração passada e nem fará com que assumamos a responsabilidade pela seguinte, mas nos responsabilizará pela nossa. Deus nos respon-sabiliza pelo modo como cumprimos nosso dever para com esta era e como lidamos com as oportunidades que temos.4 Façamos como Moisés: firmemos, em nosso cora-ção, o propósito de sermos submissos à vontade de Deus e colocá-la acima dos nossos interesses particulares! Mais importa obedecer-lhe!

CONCLUSÃO: Chegamos ao final do sermão desta manhã. Só para lembrá-lo, como já abordamos no início, este faz parte da série vidas que ensinam santidade. Este é o nosso objetivo: aprender santidade, na teoria e na prática. Mas isso jamais será possível, se recorrermos às desculpas, sempre que tivermos uma oportunidade para dar a nossa parcela de contribuição no corpo de Cristo. Esse é um problema grave de quem se sente inseguro e o faz regredir na santificação. Moisés se sentia inseguro e apresentava desculpas. Não se sentia capaz, tinha medo

4. Graham apud Swindoll (1985:228)

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da rejeição e do fracasso. Mas tudo isso mudou, quando ele decidiu confiar em Deus e obedecer-lhe.

É possível vencer a desculpa e a insegurança. Você se sente despreparado para a tarefa? Deus estará com você! Ele esteve com Moisés e o ajudou; o mesmo fará por você. É possível, sim, vencer a desculpa, porque Deus lhe con-cede autoridade. Através da sua vida, ele cumpre os seus desígnios. Aceite: você faz parte da estratégia divina. Tal-vez isso não lhe pareça muito claro, no início, mas aceite mesmo assim, pois Deus tem o melhor para a sua vida. Há muito que ser feito e há muito que o Senhor pode fazer através dos seus filhos. Não ignore essa verdade. Evite as justificativas. Que Deus nos ajude a considerarmos o seu chamado, aceitarmos a sua estratégia e a obedecermos as suas ordens. Amém.

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BIBLIOGRAFIA

STOTT, John. A Bíblia toda, o ano todo: meditações diárias de Gênesis a Apocalipse. Viçosa: Ultimato, 2007.

SWINDOLL, Charles R. Firme seus valores: o patrimônio inte-rior do cristão neste mundo em crise. Belo Horizonte, 1985.

___________________. Moisés: um homem dedicado e genero-so. São Paulo: Mundo Cristão, 2000.

THOM, Cleland. Moisés: a formação de um líder. Rio de Janeiro: Habacuc, 2006.

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol I: Pentateuco. Santo André: Geográfica, 2006.

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