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Vidro: 1. A origem do vidro: Fenícios e egípcios disputam a primazia da invenção do vidro. Os fenícios afirmam que ao voltarem do Egito, pararam na cidade de Sidom. Quando chegaram as margens do rio Belsus, colocaram no chão os sacos que traziam nas costas. Tais sacos estavam cheios de trona – carbonato de sódio natural, que os fenícios usavam para tingir a lã. Neste local, acenderam o fogo com lenha e utilizaram os pedaços mais grosso da trona para apoiar os vasos onde cozinhariam os animais caçados. Após se alimentarem, deitaram e adormeceram, com o fogo ainda aceso. Ao acordar, não encontraram as pedras de trona, mas sim blocos transparentes e brilhantes, que pareciam enormes pedras preciosas. Este povo caiu de joelhos, crente que havia sido algum gênio desconhecido que realizara o milagre. Mas o chefe das caravana, o sábio Zelu, percebeu que areia sob os blocos de trona também havia desaparecido. Então, os fogos foram reacesos e durante a tarde uma líquido fumegante e rubro escorreu das cinzas. Antes que a areia incandescente se solidificasse, o chefe tocou o líquido com uma faca e deu-lhe uma forma aleatória, porém que era maravilhosa. Com isso arrancou gritos dos mercadores fenícios. E assim, o vidro foi descoberto. Esta versão um tanto quanto fantasiosa é contada pelas narrativas de Plínio, um historiador latino que viveu

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Trabalho sobre o vidro

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1. A origem do vidro:Fencios e egpcios disputam a primazia da inveno do vidro. Os fencios afirmam que ao voltarem do Egito, pararam na cidade de Sidom. Quando chegaram as margens do rio Belsus, colocaram no cho os sacos que traziam nas costas. Tais sacos estavam cheios de trona carbonato de sdio natural, que os fencios usavam para tingir a l. Neste local, acenderam o fogo com lenha e utilizaram os pedaos mais grosso da trona para apoiar os vasos onde cozinhariam os animais caados. Aps se alimentarem, deitaram e adormeceram, com o fogo ainda aceso. Ao acordar, no encontraram as pedras de trona, mas sim blocos transparentes e brilhantes, que pareciam enormes pedras preciosas. Este povo caiu de joelhos, crente que havia sido algum gnio desconhecido que realizara o milagre. Mas o chefe das caravana, o sbio Zelu, percebeu que areia sob os blocos de trona tambm havia desaparecido. Ento, os fogos foram reacesos e durante a tarde uma lquido fumegante e rubro escorreu das cinzas. Antes que a areia incandescente se solidificasse, o chefe tocou o lquido com uma faca e deu-lhe uma forma aleatria, porm que era maravilhosa. Com isso arrancou gritos dos mercadores fencios. E assim, o vidro foi descoberto.Esta verso um tanto quanto fantasiosa contada pelas narrativas de Plnio, um historiador latino que viveu entre os anos 23 e 79 d.C. Porm, notcias mais verossmeis sobre a descoberta do vidro remontam ao ano 4000 a.C., uma vez que foram feitas descobertas nos tmulos dessa poca.Segundo Veroza, mesmo o uso do vidro s tendo sido incrementado na Idade Mdia, o homem das cavernas j utilizava este material. No era o vidro artificial, mas uma formas natural, as obsidianas, usadas em facas, flechas e pontas de lanas. Mas as formas artificiais mais antigas que se conhece so uma pequena esfera do ano 12.000 a.C., e um amuleto verde, do ano 7.000 a. C., ambos egpcios. Estes chegaram a confeccionar pequenos primitivos vasos de vidros.Deveras, a primeira industrializao do vidro surgiu nessa poca, na Mesopotmia, Palestina, Sria e entre os chineses. Esses vidros, no entanto, eram moldados sobre a areia e ficavam foscos. Conta-se que a descoberta do vidro transparente foi em acampamentos rabes. Diz-se que ao acender o fogo sobre areia misturada com carbonato de clcio, o combustvel sendo algas marinhas areia, cal e soda (das algas) so os componentes bsicos do vidro, porm so necessrios 1450 C para a fabricao, temperatura que dificilmente um fogo aberto consegue alcanar houve a descoberta deste tipo de vidro. Enfim, os precursores do vidro transparentes foram os rabes. O vidro entrou na Europa com as Cruzadas, tendo sido Veneza o primeiro emprio, uma vez que era o centro das atividades blicas. Ali foi desenvolvida a alta tcnica e assim conseguiu-se o monoplio. Porm, foi publicado em 1612 o livro Laerte Vetraria, que difundiu as tcnicas de fabricao e, consequentemente o consumo em todo o mundo.A indstria do vidro marcada por fatos, que se analisados sob o conhecimento de hoje parecem simples, mas na verdades foram repletos de criatividade e inventividade. At o ano de 1.500 a.C. o vidro tinha pouca utilidade prtica, sendo muito utilizado para adornos. A partir desta poca comeou-se, no Egito, a fabricar recipientes da seguinte maneira: a partir do vidro fundido fazia-se filetes, os quais eram enrolados na forma de espiral em moldes de argila. Quando o vidro esfriava retirava-se a argila do seu interior e, assim, obtinha um frasco, que devido a dificuldade de obteno s era acessvel aos mais ricos. Ocorreu uma grande descoberta por volta do ano 300 a.C. que revolucionou o vidro: o sopro, esta uma tcnica que consiste em pegar uma pequena poro do material em fuso (o vidro fundido viscoso como o mel) com a ponta de um tubo e soprar pela outra extremidade, de maneira a ser produzida uma bolha no interior da massa, que vai ser a poro interna da embalagem. A partir da ficou mais fcil a obteno de frascos e recipientes em geral. Ainda hoje, utiliza-se o princpio do sopro para moldar recipientes, mesmo nos mais modernos equipamentos. Tambm se passou a produzir vidros planos, atravs de gotas colhidas na ponta de tubos e sopradas. O processo era o seguinte: depois que a bolha estava grande cortava-se o fundo, deixando a parte que estava presa no tubo, e com a rotao da poro retirada produzia-se um disco de vidro plano, utilizado para fazer vitrais e vidraas. Na Idade Mdia, os vitrais eram muito utilizados nas catedrais para contar histrias, uma vez que poucas pessoas sabiam ler. Por volta do ano 1200 d.C., os vidreiros foram presos na Ilha de Murano - localizada ao lado de Veneza, na Itlia isto para que no espalhassem os conhecimentos de produo do vidro, que eram passados de pai para filho. Nesta localidade foi feita a descoberta de um vidro muito claro e transparente, denominado de cristallo, por ter a transparncia de um cristal.Na era crist foram produzidos lentes, prismas pticos e espelhos, pois se conseguiu maior grau de pureza. No sculo XVI, tem-se uma grande preocupao com a qualidade do vidro, homogeneidade e transparncia, por exemplo, uma vez que estas propriedades afetam as componentes pticas. Atravs da leitura do seguinte trecho de um jornal cultural portugus do sculo XIX, percebe-se a histria do vidro na poca medieval:Nos tempos modernos dizem que um frade ingls chamado Benalt inventou de novo o vidro no sc. IX; e que j se usava em vidraas de casas particulares em 1180. Afirmam outros que a inveno francesa, e que a arte de fazer o vidro passou de Frana para a Inglaterra em 674, sendo os monges os primeiros que se serviram de vidraas nas janelas das igrejas e mosteiros; o que parece certo que o uso das vidraas nas casas particulares era ainda muito raro no sculo duodcimo.

Segundo Beda, o vidro foi introduzido neste pas em meados do sculo VII, atravs de um homem chamado Benedito, que era eclesistico, ministro de Osway e rei de Northhumberland. Contudo, Thomas Stubb afirma que esta arte entrou no pas pelas mos de Wigfrid, bispo de Worcester, em 726 d.C. Diz-se quem em 760 d.C., Leo Ostiense, inclui o uso de placas de vidro em habitaes e Anastcio, historiador romano, afirma que no ano 800 d.C., pontificado de Leo III, eram usados vidros pintados nas janelas e que existiam dois vidros pendurados, em 850 d.C., na Igreja de So Clemente.A Indstria do vidro surgiu em Portugal no sculo XV, sobre ela foi escrito o seguinte, no sculo XIX: A indstria do vidro, em Portugal, foi introduzida no sculo XV, com a fundao de uma pequena fbrica na freguesia de S. Pedro de Villa-Ch, concelho de Oliveira de Azemeis, denominada fabrica do Cvo, pelos anos de 1484. Foi esta fabrica protegida pelo rei D. Joo II, que lhe deu uma proviso garantindo que no se pudesse estabelecer outra fbrica, sem consentimento do dono da primeira, um tal Diogo Fernandes ao que parece. Apesar deste privilegio, em 1498 estabeleceu-se outra pequena fbrica de vidros em Coina, no se sabe se com consentimento do proprietrio da fbrica do Cvo. Esta nova fbrica que a princpio pouca produo teve, foi desenvolvendo-se com o andar dos tempos, de modo que em 1580 os seus produtos faziam grande concorrncia fabrica do Cvo, o que obrigou esta a fazer-se valer dos seus antigos privilgios perante D. Affonso.Ainda hoje, chama-se os vidros mais finos de mesa de cristais. A partir deste vidro lmpido e claro puderam ser criadas lentes e com elas inventadas binculos (1950) e telescpios (1611) com os quais pde-se comear a desvendar os mistrios do universo. Tambm nesta poca, devido ao desenvolvimento de termmetros de laboratrio e recipientes especiais houve grande desenvolvimento da Qumica.Surgiram muitas outras aplicaes para o vidro, entre elas pode-se citar: as fibras que servem tanto para isolamento acstico e trmico, quanto para o reforo de outros materiais. As fibras ticas que substituem, com grandes vantagens, os cabos de alumnio e cobre utilizados em isoladores, lmpadas, comunicaes, etc.Destacam-se como produtores mundiais: Japo e Inglaterra, pela qualidade dos vidros; Blgica, pelos seus cristais; Frana e Estados Unidos, pelas constantes pesquisas que realizam no campo do vidro.1.1. O vidro no Brasil:A histria da indstria do vidro no Brasil teve incio com as invases holandesas (1624-1635) Recife e Olinda, Pernambuco. Nessa regio foi montada uma oficina de vidro por quatro artesos que acompanharam o Prncipe Maurcio de Nassau. Nesta oficina fabricava-se frascos, copos e vidros para janelas.No entanto, foi a partir do sculo XX, que esta indstria teve desenvolvimento, com a introduo de fornos contnuos, recuperao de calor e mquinas semi ou totalmente automticas para a produo em escalas. Um fato marcante para este setor foi o surgimento de importantes empresas, que at hoje dominam este ramo. Durante o perodo colonial, na vida modesta da sociedade, o vidro limitou-se a, apenas, alguns utenslios domsticos, como copos e frascos, que eram to raros que entravam no inventrio das famlias. Numa poca em que as fachadas das casas limitavam-se a apenas uma porta e uma janela de madeira, era comum encontrar as conhecidas morabes e rtulas mouriscas em casa de famlias mais abastadas senhores de terras, autoridades religiosas e civis e ricos comerciantes.As janelas com vidraas surgem entre o sculo XVII e XVIII, nas construes mais nobres, palcios e igrejas, nas mais prsperas e importantes cidades ligadas estrutura econmica e poltica da colnia. Em 1811, o rei D. por ordem de Joo VI, os moradores tiveram de retirar todas as rtulas das casas e sobrados e as substiturem por janelas com vidraas. Isto ocorreu porque a corte veio para o Brasil, era preciso alegrar a cidade. Aos poucos folhas de vidro de abrir, como eram chamadas foram introduzidas lentamente na paisagem brasileira, pois o vidro era raros, escasso e caro. Traz-lo de Portugal ao interior da colnia era uma misso bastante complicada. Na virada do sculo XX, a Repblica buscou modernizar-se, o pas passou por grandes mudanas arquitetnicas, nessa poca o vidro ganhou espao melhorando as estruturas de sade, educao, trabalho e lazer.Segundo Veroza, no Brasil a indstria vidreira surgiu no sculo XIX e no sculo XX era dominada vidraria So Paulo, de propriedade portuguesa. Em 1986 surgiu a vidraaria Santa Marina e em 1946, comearam a surgir novas fbricas.

2. Caractersticas Gerais e Propriedades do vidroDefinio de vidro segundo Barsa e Morey, respectivamente: O vidro uma substncia inorgnica, amorfa e fisicamente homognea, obtida por resfriamento de uma massa em fuso que endurece pelo aumento contnuo de viscosidade at atingir a condio de rigidez, mas sem sofrer cristalizao.Vidro uma substncia inorgnica obtida por fuso, que se encontra em condio contnua e anloga ao estado lquido. Substncia, mas que devido a uma variao reversvel da viscosidade durante o resfriamento, possui uma viscosidade to elevada que pode ser considerado rgido para fins prticos,Para se entender o que foi dito necessrio saber que as substncias slidas quando submetidas a elevadas temperaturas, fundem. Depois de esfriar, a curva que aparece a mostrada na figura abaixo (Fig. 1). No primeiro trecho h a simples reduo da temperatura, depois h um leve aumento da temperatura e enquanto a massa toda se solidifica, a temperatura permanece constante na linha cd. A temperatura constante, pois nesse patamar o calor perdido compensado pelo calor de cristalizao: formam-se cristais, fibras ou gros. Depois que toda a massa se torna slida, a temperatura comea a descer novamente, o ltimo patamar corresponde transformao do estado lquido em slido.

Figura 1. Grfico de resfriamento de diversos materiais.

J na curva de resfriamento do vidro (Fig. 2) no h patamar de cristalizao; o vidro, realmente, no tem cristais, gros ou fibras. Em suma, o vidro no abandona o estado lquido, por isso a definio de Morey, que significa este material ser um lquido com tal viscosidade, que pode ser considerado slido para fins prticos.

Figura 2. Curva de resfriamento do vidro.

2.1. Composio:Na construo civil so usados os vidros slico-sodo-clcicos que so compostos por: um vitrificante, a slica, introduzida sob a forma de areia (70 a 72%); um fundente, a soda, sob a forma de sulfato e carbonato (aproximadamente 14%); um estabilizante, o xido de clcio, introduzido sob a forma de calcrio (cerca de 10%); vrios outros xidos melhoram as propriedades fsicas do vidro, tais como magnsio e alumnio, especialmente resistncia ao dos agentes atmosfricos; para determinados tipos de vidro, a incorporao de diversos xidos metlicos permitem a colorao da massa.

2.2. Propriedades fsicas:2.2.1. Densidade:As densidades variam bastante, tem-se:

2.2.2. Dureza:Para determinar a dureza de um vidro, isto , a resistncia a ser riscado por outro material, utiliza-se a escala MOHS. O vidro tem a dureza 6.5 entre a ORTOSE (6) e o quartzo (7).2.2.3. Resistncia abraso: 16 vezes mais resistente que o granito.

2.3. Propriedades mecnicas:2.3.1. Elasticidade:O vidro um material perfeitamente elstico: nunca apresenta deformao permanente. Porm, frgil, isto , se submetido a uma flexo crescente, parte sem sinais anteriores.2.3.2. Resistncia trao:A resistncia trao varia de 300 a 700 daN/cm e depende: da durao da cargas, para cargas permanentes a resistncia trao diminui cerca de 40%; da umidade; diminui cerca de 20%; da temperatura: a resistncia diminui com o aumento da temperatura; do corte e estado dos bordos; dos componentes e suas propores; do estado da superfcie, funo de polimento;

2.3.3. Resistncia compresso:A resistncia do vidro compresso elevadssima, aproximadamente 1000 N/mm (1000 Mpa) e, por isso, tem um amplo campo de aplicaes. Em termos prticos, significa dizer que para se quebrar um cubo com 1 cm de lado, ser necessria uma carga na ordem de 10 toneladas.2.3.4. Resistncia flexo:Um vidro submetido flexo tem trabalha concomitantemente para resistir compresso e trao. A resistncia rotura por flexo da ordem de 40 N/mm para um vidro recozido polido; e de 120 a 200 Mpa para um vidro temperado (conforme manufatura dos bordos, espessura e tipo do fabrico)O elevado valor de resistncia do vidro temperado deve-se operao de tmpera, que pe o vidro em forte compresso. 2.4. Classificao dos vidros:Os vidros podem ser classificados quanto ao:2.4.1. Tipo:2.4.1.1. vidro recozido: aps a sada do forno no passa por nenhum tratamento trmico ou qumico;2.4.1.2. vidro de segurana temperado: submetido tratamento trmico, atravs dos quais foram introduzidas as tenses adequadas. Este tipo de vidro ao se partir desintegra-se em pequenos pedaos menos cortantes;2.4.1.3. vidro de segurana laminado: vrias chapas de vidro, unidas por uma pelcula aderente;2.4.1.4. vidro de segurana aramado: formado por uma nica chapa de vidro, que contm fios metlicos no seu interior, os quais foram massa na fabricao. Ao quebrar-se, os fios mantm presos os estilhaos.2.4.1.5. vidro trmico absorvente: absorve pelo menos 20% dos raios infravermelhos, reduzindo assim o calor transmitido atravs deles;2.4.1.6. vidro composto: unidade pr-fabricada, composta por duas ou mais chapas, selada na periferia e com espaos entre as chapas, contendo gs desidratado no seu interior, com a funo de fazer isolamento acstico e trmico.

2.4.2. Forma:2.4.2.1. chapa plana;2.4.2.2. chapa curva;2.4.2.3. chapa perfilada;2.4.2.4. chapa ondulada.

2.4.3. Transparncia:2.4.3.1. vidro transparente: transmite a luz e a viso ntida atravs dele;2.4.3.2. vidro translcido: a luz transmitida em vrios graus de difuso, dessa forma a viso no ntida atravs dele;2.4.3.3. vidro opaco: no permite a passagem da luz.

2.4.4. Acabamento da superfcie:2.4.4.1. vidro liso: transparente, apresenta leve distoro das imagens refratadas, devido s caractersticas da superfcie, obtidas atravs dos processos de fabricao;2.4.4.2. vidro polido: transparente, sem distoro das imagens refratadas, devido ao tratamento da superfcie;2.4.4.3. vidro impresso (fantasia): impressa uma imagem em uma ou nas duas superfcies durante o processo de fabricao;2.4.4.4. vidro fosco: translcido, devido ao tratamento qumico ou mecnico em uma das superfcies;2.4.4.5. vidro espelhado: reflete de forma total os raios luminosos, devido ao tratamento qumico em uma das superfcies;2.4.4.6. vidro gravado: apresenta ornamentos em uma ou nas duas superfcies, atravs de tratamentos mecnicos ou qumicos;2.4.4.7. vidro esmaltado: ornamentado por meio da aplicao de esmalte vitrificvel em uma ou nas duas superfcies;2.4.4.8. vidro termo - refletor: feito em alta temperatura, colorido e refletor pelo tratamento qumico em um das faces;

2.4.5. cor:2.4.5.1. incolor; 2.4.5.2. colorido.