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Fechamento eficiente Caixa e miolo de qualidade garantem bom funcionamento de fechaduras para vidro Máquinas a todo vapor Equipamentos atualizados e manutenção são a chave para a produtividade do chão de fábrica Telhados translúcidos De abrigos de ônibus a áreas de lazer, coberturas de vidro agregam estética, segurança e luminosidade revista Vidro Impresso | Ano 6 Nº 32 Contatos imediatos Casa de varaneio em Portugal ganha panos e corredores de vidro para conectar ambientes

Vidro Impresso Ed.32

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Contatos Imediatos: Casa de veraneio em Portugal ganha panos e corredores de vidro para conectar ambientes

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  • Fechamento eficienteCaixa e miolo de qualidade garantem bom funcionamento de fechaduras para vidro

    Mquinas a todo vaporEquipamentos atualizados e manuteno so a chave para a produtividade do cho de fbrica

    Telhados translcidosDe abrigos de nibus a reas de lazer, coberturas de vidro agregam esttica, segurana e luminosidade

    revista Vidro Im

    presso

    | Ano 6 N

    32

    Contatosimediatos

    Casa de varaneio em Portugal ganha panos e corredores de vidro para

    conectar ambientes

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    Revista onlinePgina na internet facilita o acesso do leitor ao contedo editorial da Vidro Impresso

    Arte em vidroArtista americana combina tcnicas artesanais para tricotar o vidro

    Papo direto Antonio CarameloArquiteto baiano enaltece as contribuies do vidro para os projetos modernos

    Produtos fechadurasFabricantes de caixas e miolos apresentam os diferenciais de seus produtos

    FlashNotcias, curiosidades e lanamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

    Feiras e eventosAplicaes ousadas e criativas marcam as edies regionais da Casa Cor 2015

    Arquitetura e vidroCorredor transparente conecta diferentes ambientes de residncia em Portugal

    Empresas e negciosEstratgia de mercado da Glass Parts visa suprir demanda por peas de reposio

    Fique por dentroCho de fbrica produtivo requer atualizao e manuteno das mquinas

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    Sumrio

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    MercadoBeneficiadora goiana mira regio norte e abre unidade no Tocantins

    Tendncias e tecnologiaMarquises e coberturas de vidro garantem conforto e efeito esttico diferenciado

    Telefones/ndice de anunciantesOs profissionais e empresas citados nesta edio

    Vidro e designToaletes ganham superfcies espelhadas e mosaicos de vidro acidado

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  • editorial

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    ExpedienteDireoDiogo OrtizGilmar Horacio

    EditoraIrina [email protected]

    ReportagemClaudia [email protected]

    Contedo OnlineTatiane Mouradin

    Diretora de ArteMonica Raynel

    DesignersDaniela GhidiniEmerson Almeida

    [email protected]

    Administrativo e Financeirorika [email protected]

    [email protected]

    CadastroJoo Pedro

    Atendimento ao [email protected]

    Departamento comercialEduardo [email protected]

    RevisoZuleika Martins

    [email protected]

    Cursos Vidro Impresso Helder [email protected]

    Assinatura e informaes sobre a

    Revista Vidro Impresso podem

    ser obtidas atravs do site:

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    ou pelo telefone:

    + 55 11 2628-7809

    Periodicidade: bimestral

    Tiragem: 10.000 exemplares

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    Momento de avaliarEquacionar receita e produtividade tem sido um dos grandes desafios das empresas para atravessar a fase turbulenta por que passa o Pas nos ltimos meses. Na opinio da grande maioria dos empresrios do setor vidreiro, deixar de investir em infraestrutura e tecnologia no uma opo. Mas, para manter a competitividade, preciso saber a hora certa de comprar, trocar ou reparar o equipamento. Na opinio de especialistas, vale a pena avaliar se uma nova mquina acrescentar recursos relevantes, se vai facilitar a operao e se o custo de manu-teno ser menor. Nesta edio de Vidro Impresso, traamos um painel das principais medidas adotadas pelas beneficiadoras para garantir um cho de f-brica altamente produtivo, com mquinas trabalhando em seu pleno potencial. Alm da manuteno adequada, preciso saber a hora certa de apostar em um update tecnolgico, capaz de manter os parques fa-bris alinhados s novas demandas do mercado e s mais recentes ino-vaes do segmento. Em Tendncias e tecnologia, acompanhe uma seleo de projetos na-cionais e internacionais que, de perfis e destinaes diversas, fizeram uso do vidro de forma criativa para compor belas coberturas transpa-rentes. De abrigos de nibus a hospitais e reas de lazer residenciais, os vidros laminados garantem segurana, ao mesmo tempo em que permitem trabalhar recursos variados de transmisso luminosa, pro-movendo espaos vivos, confortveis e protegidos da chuva. Em Arqui-tetura e vidro, confira o arrojado projeto do novo hospital Moriah, em So Paulo, obra do arquiteto Siegbert Zanettini que pretende se tornar um modelo para outras unidades da rede. Boa Leitura!Irina Schneider - Editora

    Hospital Moriah, em So Paulo

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    *Diogo Ortiz publicitrio, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do

    Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experincia na rea comercial e passou

    por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombino

    Carvajal. Atua h 10 anos no setor vidreiro.

    Diogo Ortiz*

    Em nossa vida, nos deparamos to-dos os dias com mudanas, tanto no mbito pessoal, fsico e mental como no que consumimos e pro-duzimos. O que ontem era inova-o, hoje pode ser algo obsoleto. Exemplos bsicos de como tudo evolui so os produtos que utiliza-mos em nosso cotidiano, posso ci-tar diversos exemplos, como o mo-nitor de tubo, o toca discos, o fax, walkman, pager, videocassete, dis-quete e outros milhares. No mun-do dos negcios no diferente, tudo evolui, muda diariamente, e ns, que estamos imersos nele, s vezes no percebemos tal evolu-o, tanto de produtos e equipa-mentos que utilizamos quanto no mtodo de trabalho, atendimento e divulgao do negcio, fatores que so primordiais para o suces-so de qualquer empresa.Como somos uma mdia direcio-nada para o setor vidreiro, e nos-sa comunicao voltada em sua grande maioria para o vidraceiro, analisamos constantemente o seu comportamento e o que est nti-do que muitos ainda no tiveram essa percepo de evoluo, traba-lhando ainda de forma completa-mente arcaica, deixando escorrer

    pelas mos todas as oportunida-des de gerar valor ao seu negcio, de evolui-lo e de, principalmente, aumentar o seu lucro, diversifi-cando os servios e produtos pres-tados pela empresa. Acreditem, muitos ainda usam fax, no pos-suem carto de visitas, uniforme, site, nem sequer materiais adequa-dos para o trabalho dirio.E como mudar isso? Acredito que o primeiro passo olhar o bsico, primordial dar uma identidade ao seu negcio, criando uma lo-gotipo, carto de visitas, e-mail e se, possvel, um site, alm de uni-forme com seu logo e redes so-ciais, pontos tambm importantes para a identidade do negcio. O prximo passo analisar se os produtos, servios e equipamen-tos utilizados, se estes esto de acordo com o que o mercado est oferecendo. Se sua empresa, por exemplo, s faz instalaes bsicas como box de banheiro, portas e janelas, certamente est perden-do diversas oportunidades de ne-gcio como instalao de guarda--corpo, envidraamento de sacada e pele de vidro, servios que po-dem gerar maior lucratividade.Se desconhece algumas tcnicas

    e recursos, existem alguns cursos de qualificao que podero lhe ajudar, como os cursos Vidro Im-presso (www.cursoparavidraceiro.com.br). Para os equipamentos, importante que esteja utilizando produtos de qualidade, confiveis e que no vo deix-lo na mo. Uma dica que damos nos cursos Vidro Impresso a utilizao da trena a laser que facilita muito o dia a dia do vidraceiro. Terceiro passo bsico para a evoluo do seu negcio a divulgao de sua marca. Voc pode ter criado toda a identidade da empresa, mas se no expandir sua visibilidade, seu resultado ser limitado. Explore todas as possibilidades de divulgar sua marca, primeiramente com o boca a boca, falando para todos do seu ciclo de relacionamento o que est fazendo. Outra dica so as redes sociais, coloque as obras que executou, compartilhe, adicio-ne amigos, mostre para o mundo o que voc capaz de realizar, as-sim suas possibilidades de negcio sero expandidas. Enfim, abra sua mente para novas ideias e esteja sempre em movimento para acom-panhar as mudanas, evoluir e po-der inovar.

    Evolua o seu negcio

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    NOVAFUNCIONALIDADE

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    arte em vidro

    Exemplar da coleo Kids Design. As obras so criadas por variados artistas, interpretando desenhos de crianas selecionados pela equipe do museu

    Tricotando no vidro

    Artista mescla tcnicas de tric, fundio e moldagem para criar textura de fios entrelaados

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    Artista canadense estabelecida em Se-attle, nos Estados Unidos, Carol Milne tornou-se internacionalmente reco-nhecida ao criar uma tcnica de escul-pir no vidro. Seus trabalhos em vidro tricotado tornaram-se famosos por conjugar duas habilidades manuais aparentemente sem relao entre si: vi-dro fundido e tric. Mas, afinal, seria possvel tricotar o vidro? De fato, pa-ra quem olha as obras de Milne, a pri-meira sensao que vem : Que tipo de mgica est por trs desse efeito?Lanada em 2006, fruto de mais de 15 anos de experincia com outras mo-dalidades de arte vidreira, a expresso artstica que imprimiu identidade de-finitiva obra Milne ficou conhecida como Knitted Glass, algo como Malha de Vidro, e incorpora tcnicas de tri-c, derretimento de cera (um mtodo conhecido como fundio por cera perdida), moldagem a quente e fun-dio do vidro no forno, usando mol-des que podem ser de gesso ou slica. O processo envolve diversas etapas, a primeira delas a de tricotar a pea de arte original usando fios de cera, des-creve Milne. A cera deve ser envolta por um material refratrio tolerante ao calor. Para criar o molde, basta re-mover a cera, derretendo-a. O molde ento levado ao forno, de-pois de ter sido preenchido com cris-tal de chumbo tipo de vidro usado em taas, que se distingue por seu alto teor de chumbo e por conter matrias--primas de qualidade superior em pu-reza. O vidro cristal e o vidro comum tm uma estrutura molecular de dese-nho praticamente idntica. A diferena est nos elementos qumicos que com-pem essa estrutura, explica a artis-ta. Tambm conhecido como vidro de cal-soda ou soda-cal, o vidro comum

    O processo envolve diversas etapas, a primeira delas a de tricotar a pea de arte original usando fios de cera

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    feito de areia (slica), soda (xido de sdio), cal (xido de clcio) e xido de alumnio. J na composio do vidro cristal entram apenas a slica e o xi-do do chumbo, substncia que d mais brilho e maior peso ao produto.Dentro do forno, o vidro cristal aque-cido e se funde a uma temperatura de aproximadamente 830o C, derretendo dentro do molde. Depois de o molde ter arrefecido, o material em seu inte-rior removido, dando origem pea acabada, explica Milne. Para a escultu-ra, o vidro um material difcil de ser trabalhado, e demanda muita tcnica, destreza manual e pacincia. um material que quebra com facilidade, requer ferramentas especiais, diaman-tadas, observa. O vidro fundido tem uma consistncia de mel. Portanto, no tem nenhuma predisposio para ser tricotado, nem para ser modelado em

    arte em vidro

    Go knit yourself (Tricote voc mesmo), trabalho de 2015, produzido com cristal de chumbo e agulhas de tric de verdade. Abaixo, Handmade (Feito a mo), de 2013

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    qualquer outra forma muito complexa. Por isso, tive que criar um mtodo para enganar essa caracterstica do material, criando mol-des com muitas aberturas para sada de ar e mantendo-os em tem-peraturas elevadas por vrios dias. Alm de malhas propriamente ditas, as obras de Milne transfor-mam-se em esculturas de formas inusitadas, que em alguns casos envolvem as prprias mos manipulando as agulhas de tric e, em outros, convertem-se em vasos e potes tricotados no vidro. Quis mesmo dar um n na cabea das pessoas, deix-las intrigadas, ima-ginando como aquilo teria sido feito. Ou seja, como seria possvel tricotar com linhas de vidro, comenta Milne. Porque quando um material tem um ponto de fuso de mais de 1400o C, a ideia de trabalhar fisicamente com ele usando agulhas soa bastante improv-vel, brinca a artista.

    Quis mesmo dar um n na cabea das pessoas, deix-las intrigadas, imaginando como aquilo teria sido feito. Ou seja, como seria possvel tricotar com linhas de vidro

    Milne em seu atelier. Segundo a artista, o vidro um material difcil de ser trabalhado, que demanda tcnica, destreza manual e, sobretudo, pacincia

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    Como comeou a explorar o vidro em seus projetos?Com uma carreira de 40 anos vi muitos produtos se aprimora-rem ou desaparecerem, e pos-so dizer que o vidro foi um dos que s ganharam em tecnologia e diversidade de aplicao. um material que acompanha as ten-dncias e vem agregando valor em segurana, beleza, durabili-dade, tecnologia, sustentabilida-de e ganho energtico. O uso do vidro nos projetos da Caramelo Arquitetos Associados veio da necessidade de oferecer a me-lhor soluo para alguns proble-mas, explorando caractersticas como transparncia, impermea-bilidade, controle solar, trmico e acstico, resistncia e beleza para dar sofisticao e funciona-lidade aos projetos. Concorda com a afirmao de que ainda h muito concreto no Brasil? Como o vidro poderia ser mais ex-plorado em projetos residenciais, por exemplo? O uso do vidro no segmento re-sidencial vertical encontra hoje muito mais liberdade esttica e menos preconceito. Est havendo uma valorizao da iluminao natural, da quebra da barreira en-

    tre espao interno e externo, en-tre a natureza e o espao constru-do. Estamos em franca evoluo no uso do vidro em todo tipo de construo que requeira qualida-de, conforto e sustentabilidade. O vidro pode ser usado em esca-das, paredes, muros, mveis, nas fachadas, na decorao. Acredita que os arquitetos brasilei-ros conhecem a fundo os diferen-ciais dos novos vidros, suas carac-tersticas tecnolgicas e vantagens de aplicao?Aqueles profissionais conceitua-dos, que j especificam vidros in-teligentes de alta performance ou que buscam desenvolver projetos com conceitos sustentveis tm conhecimento mais aprofundado sobre o material. Para a grande maioria ainda h um hiato nesse aspecto. Por que os vidros de maior valor agregado ainda so pouco usados no Brasil em comparao com ou-tros pases?Primeiramente por falta de co-nhecimento de suas vantagens. Em seguida, pela dificuldade de aculturar os construtores de modo que estes repassem seus benefcios ao consumidor final.

    Quais considera os projetos com aplicaes mais arrojadas do vidro, no Brasil e no mundo?Na Bahia, o Salvador Prime (Cara-melo Arquitetos Associados). No Brasil, o Edifcio Vitra (Daniel li-beskind). Na Inglaterra, o 30 St. Mary Axe, mais conhecido como The Gherkin (Fosters & Partners). Como costuma ser aplicada a espe-cificao tcnica do vidro em suas obras? Buscamos a especificao que se enquadre na perspectiva do clien-te, tanto no quesito orament-rio, quanto naquele qualitativo, que tenha o melhor desempenho tcnico e esttico. Os critrios usados referem-se qualidade dos produtos, servios e garantia oferecidos pelos fornecedores. H uma comunicao clara entre os arquitetos e fornecedores na defi-nio dos produtos mais adequa-dos para cada projeto, incluindo a caixilharia. logicamente a co-municao com o cliente permeia todo processo. As normas tcnicas da ABNT rela-cionadas ao vidro tm sido satisfa-trias para orientar arquitetos e en-genheiros? As normas tm ajudado muito a

    papo direto Antonio Caramelo

    O vidro tem sido um material de crescente importncia nos trabalhos do arquiteto Antonio Caramelo. Autor de projetos pioneiros e relevantes para a arquitetura brasileira, Caramelo afirma que, ao longo de seus 40 anos de experincia no segmento da construo civil, viu muitos produtos entrarem em evidncia por uns tempos, para depois carem em desuso. Com o vidro, diz ele, o processo tem sido inverso. Quanto mais se usa, mais se quer usar, sobretudo por sua versatilidade e tecnologia. Situado entre os grandes nomes da arquite-tura baiana, presidente da Caramelo Arquitetos Associados. Em sua carreira, atuou nas reas de construo civil, patologias construtivas, planejamento urbano, projetos arquitetnicos e assessoria empresarial. Sua tra-jetria marcada pela forma como tem respondido aos desafios do mercado com pioneirismo e solues ino-vadoras fortemente embasadas na tecnologia e sustentabilidade. Em entrevista a Vidro Impresso, ele ressalta sua relao especial com o vidro, material que, associado a originalidade, criatividade e eficincia, ganha pro-tagonismo em projetos com sua assinatura.

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  • definir um nvel essencial de qua-lidade. Apesar da necessidade de alguns ajustes, vm atendendo aos requisitos do mercado. Na sua avaliao, o que de mais arrojado os avanos da tecnologia do vidro, aliados aos de estruturas metlicas, tm permitido criar na arquitetura moderna?O desenvolvimento tecnolgico nas vedaes externas, principal-mente do vidro e dos sistemas de fixao, possibilita aos arquitetos usar a criatividade para elaborar projetos mais impactantes, sur-preendentes e inusitados. Alm dessa liberdade, o mercado vi-dreiro tem colocado disposi-o uma srie de produtos como os vidros de alto desempenho, aqueles nos quais podem ser im-pressas imagens, os que alternam opacidade e transparncia em se-gundos, entre outros. As fachadas ventiladas, assim como as uniti-zadas, tambm se desenvolveram muito, permitindo o melhor apro-veitamento das potencialidades dos materiais usados, no caso, o vidro e as estruturas metlicas. O cliente ou o consumidor final cos-tuma estar informado sobre a po-tencialidade do vidro arquitetnico?Alguns clientes chegam a ns com uma idia das potencialidades do vidro, sobretudo suas caracters-ticas sustentveis, mas somos ns que, na maioria das vezes, sugeri-mos o uso do material de acordo com suas vantagens. A maioria ainda tem pouca informao so-bre o material ou preconceitos que procuramos desfazer.

    Quais os principais entraves para que os vidros de valor agregado sejam mais usados em obras resi-denciais e comerciais?O principal impedimento a fal-ta de maior conhecimento sobre o material e as tecnologias a ele agregadas, alm da falta de cultu-ra em projetar considerando o vi-dro. Ainda h arquitetos que limi-tam o uso do vidro nos projetos residenciais, ao contrrio do que acontece nos comerciais, onde o vidro cada vez mais usado, es-pecialmente nas fachadas.

    Quais as aplicaes do vidro com maior potencial em projetos resi-denciais?Vejo uma tendncia utilizao do vidro no envoltrio, guarda--corpos, claraboias, muros e pis-cinas. Hoje bastante comum o uso de sistemas de envidraa-mento especiais, com ferragens em inox, cabos de ao e vidros de grandes dimenses. Quais solues protagonizadas pelo vidro destacaria em projetos de sua autoria?A utilizao do vidro tem sido uma constante nos meus pro-jetos para dar maior transpa-rncia, amplitude e fluidez aos espaos, bem como pela resis-tncia a agentes agressores. Tenho usado o material aplica-do em grandes esquadrias, tipo teto-piso, em fachadas com re-vestimento em pele de vidro de alto desempenho, para promo-ver maior eficincia energtica e facilitar a manuteno, alm de imprimir modernidade e so-

    fisticao edificao. Tambm tenho usado painis contnu-os em vidro transparente para integrar os espaos internos e externos; e, nos guarda-corpos, vidros temperados laminados, que combinam segurana e de-sign, valorizando a transparn-cia e ressaltando a beleza e o conforto.

    Quanto s obras de alta comple-xidade, como recrutar os profis-sionais e empresas envolvidas na aplicao do vidro?Em geral a aplicao do vidro de responsabilidade da constru-tora, que por sua vez usa uma consultoria especializada e uma instaladora com capacidade comprovada. Cabe ao escritrio de arquitetura acompanhar e exigir o cumprimento do que foi especificado. Como avalia o potencial dos vidros de proteo solar no Brasil, espe-cialmente em regies mais quen-tes como o Nordeste?O potencial enorme, sobretudo no Norte e Nordeste, onde a inci-dncia de raios solares prolon-gada e ocorre praticamente em todas as estaes do ano. A redu-o de custos com climatizao significativa, assim como com os gastos relativos troca de mobili-rio e outros materiais, que se de-terioram mais rapidamente devi-do incidncia de raios UV. Com a maior divulgao dos benefcios e caractersticas dos vidros de controle solar, acredito que sero cada vez mais usados por arquite-tos e clientes.

    O desenvolvimento tecnolgico nas vedaes externas, principalmente do vidro e dos sistemas de fixao,

    possibilita aos arquitetos usar a criatividade para elaborar projetos mais impactantes, surpreendentes e inusitados

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    produtos

    Qualidade por dentro e por fora

    Segurana, praticidade e durabilidade so

    pontos fundamentais do conjunto caixa e miolo das

    fechaduras para vidro

    O mercado de ferragens vem se atua-lizando de forma sistemtica em bus-ca de solues que acompanhem as tecnologias de aplicao do vidro na construo. Produtos ganham novos atributos estticos e de segurana, alm de acabamento mais resistente, design arrojado e recursos de automatizao. o caso do segmento de fechaduras para portas e janelas de vidro, com su-as opes para os mais variados gostos, necessidades e tipos de aplicao. Os componentes da fechadura pas-sam por alteraes frequentes em seus

    mecanismos de trava e acionamento, para maior funcionalidade e seguran-a, ressalta Vera Lucia Lima, gerente comercial da Franzmar. Entre os prin-cipais materiais de acabamento em-pregados esto o zamac, lato, inox, alumnio e polmero. O inox polido, por exemplo, ao lado de um diferencial esttico, agrega mais resistncia e dura-bilidade, observa a coordenadora de marketing da Soprano, Cristine Duso.Segundo ela, o mix de produtos para o setor vidreiro um dos focos da Sopra-no. Estamos com um portflio diversifi-

    cado, incluindo molas, fechaduras e ma-anetas, dobradias, puxadores e barras antipnico. As linhas de fechaduras da empresa incluem modelos com furao e recorte para portas de correr, pivotantes e com cilindro perfil Yale, alm de fecha-duras de presso, de sobrepor (para vitri-ne) e fechaduras eltricas.Quanto durabilidade, Cristine afirma que a escolha depende do projeto. Ca-da tipo de produto requer uma tecno-logia especfica. A Soprano conta com laboratrios tcnicos e uma equipe de projetistas que d a cada produto a sua

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    funcionalidade e os seus diferenciais, diz a coordenadora.As fechaduras para vidro so um con-junto composto por dois elementos principais: caixa, ou carcaa, e miolo. Em linhas gerais, os modelos bsicos dividem-se em fechaduras com recor-te (Linha Santa Marina) e de encaixe (Linha Blindex), Para uma porta de correr onde o movimento da pea de vidro feito lateralmente, a furao Blindex a mais utilizada, pois a fecha-dura estar presa dentro da furao. J para portas de abrir, onde o movimen-to da pea de vidro funciona para fren-te e para trs o recorte Santa Marina no vidro suficiente, diz a diretora da El-ber, Rita de Cssia Estevo.Os avanos mais significativos agrega-dos aos produtos nos ltimos anos refe-rem-se facilidade de trabalhar no vidro sem ter que recortar, observa Joo Rett, responsvel pelo departamento tcnico

    da Glass Vetro, empresa que fabrica suas carcaas em linha metlica zamac e em ao inox. Os players do segmento esto divididos entre fabricantes do miolo e da carca-a. So sistemas industriais distintos, ressalta a diretora da Elber. As fbricas de miolo produzem somente as mqui-nas internas da fechadura, ou seja, seu mecanismo de segurana de fechamen-to, acrescenta Vera Lucia, da Franzmar, atualmente a nica fabricante de miolo no Brasil com 90% de sua produo direcionada ao vidro temperado. J as fbricas de ferragens produzem as car-caas que sero encaixadas aos miolos. Hoje so inmeras no Brasil, respons-veis por todos os itens e acessrios ne-cessrios para a fixao dos vidros.Entre as inovaes que mais tiveram repercusso no ltimo ano, Vera Lucia cita a fechadura 1520TA, com maaneta para porta de giro. H uma obstculo

    cultural para o uso deste produto: como sua aplicao requer um recorte diferen-ciado do vidro, ainda no h divulgao suficiente no mercado, a ponto de che-gar ao vidraceiro, avalia a gerente.Para maior durabilidade do produto, lembra Cristine, da Soprano, fun-damental ter um conjunto formado por carcaa e miolo de qualidade, que se harmonizem e se encaixem de modo a levar a cada ambiente uma estrutura funcional, afirma a coorde-nadora. Uma pea depende da outra para compor um conjunto. Uma cai-xa de qualidade, com parafusos em inox acaba perdendo seu valor se a mquina da fechadura no funcionar direito, quebrar chaves, travar ou da-nificar com facilidade qualquer me-canismo interno. Por isso a escolha desses fornecedores tambm impor-tante, acrescenta a diretora da Elber, Rita de Cssia.

    PadoA linha Pado Glass inclui fechaduras indicadas para portas e janelas de vidro, e foi desenvolvida para aten-der crescente demanda das inds-trias fornecedoras de esquadrias em vidro, que requerem produtos com alta qualidade e segurana. A linha contempla modelos no padro Blindex, com fechaduras bico de papagaio, lingueta dupla, lingueta simples e mini lingueta dupla, alm do padro Santa Marina, que dispe de pino e lingueta dupla. Todos os produtos possuem acabamento cro-mado, cromado acetinado, bronze oxidado e bronze.

    MultimetaisA fechadura com maane-ta para porta de bater da Multimetais fabricada em metal com excelente acaba-mento e segurana. O mo-delo com maaneta oferece um importante diferencial na instalao de uma por-ta de bater, dispensando o puxador, muito utilizado na aplicao com a fechadura 1520. Com miolo da Franz-mar, a fechadura conta com acabamento em pintura ele-trosttica e cromado. indi-cada para portas com vidros de 8 e 10 mm. O produto instalado no recorte do vi-dro, de forma prtica.

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    produtos

    Glass VetroEspecializada em ferragens e acessrios para vidro, a empresa destaca dois modelos em sua linha: a fechadura central (modelo 1520) e a de sobrepor (modelo FE05). A primeira produzida em zamac, for-necida com miolo de tambor, do tipo chave-chave. Com recorte padro e somente dois parafusos para fixao, o produto fabricado pela Glass Cast em material virgem, com processos e mquinas de alta tecnologia e poder de compactao. Com acabamento cromado e design diferenciado, indicada para vidros temperados, laminados de temperados e comuns, tanto para portas como janelas. J o modelo de sobrepor produzido em ao inox polido 304, de alto desempenho e resistncia a intempries. Forneci-do com miolo de tambor, chave e trava, o modelo de encaixe dispensa recorte no vidro.

    SopranoEspecializada em ferragens e acessrios para vidro, a empresa destaca dois mode-los em sua linha: a fechadura central (mo-delo 1520) e a de sobrepor (modelo FE05). A primeira produzida em zamac, forne-cida com miolo de tambor, do tipo chave--chave. Com recorte padro e somente dois parafusos para fixao, o produto fabricado pela Glass Cast em material vir-gem, com processos e mquinas de alta tecnologia e poder de compactao. Com acabamento cromado e design diferencia-do, indicada para vidros temperados, la-minados de temperados e comuns, tanto para portas como janelas. J o modelo de sobrepor produzido em ao inox poli-do 304, de alto desempenho e resistncia a intempries. Fornecido com miolo de tambor, chave e trava, o modelo de encai-xe dispensa recorte no vidro.

    O inox polido, por exemplo,

    ao lado de um diferencial

    esttico, agrega mais resistncia e

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    Ferragens TQA empresa destaca sua fechadura 1529-FC para porta de banheiro pblico, com display externo li-vre/Ocupado. Com miolo Arouca, o produto foi desenvolvido para esse fim especfico e tem tran-ca somente no lado interno. O modelo visa suprir uma carncia do mercado em fechaduras para banheiros pblicos com porta de vidro temperado. O produto dis-pensa recorte no vidro, facilitan-do o trabalho na tmpera. Seu ga-barito composto por trs furos, agregando esttica e segurana. O modelo produzido nos aca-bamentos cromado, fosco, pre-to, bronze, branco e marrom. O modelo 1529-FC foi desenvolvido com base nas tradicionais fecha-duras da linha 3000, numa verso em miniatura. Indicada para por-tas de vidro temperado de 8 e 10 mm de espessura, aplicvel tan-to em projetos vidro/vidro, como vidro/alvenaria. A instalao simples, bastando fixar a ferra-gem ao vidro por meio de dois conjuntos de parafusos/porcas. A empresa recomenda ateno es-pecial com relao aos recursos de furao: importante alinhar fechadura e contrafechadura para aliar esttica e fechamento perfeito.

    FranzmarA Franzmar oferece uma linha completa de fe-chaduras para vidro temperado. Entre os mode-los em destaque est a fechadura para porta de giro com recorte de 145 x 45 mm. Com acaba-mentos nas cores preto, branco, bronze, croma-da e dourada, o produto pode ser utilizado com outros tipos de maanetas. De fcil instalao, conta com lingueta reversvel, permitindo insta-lao em portas com abertura do tipo direita/es-querda. O modelo vem ao encontro do aumento do uso de portas e portes de vidro temperado em entradas residenciais e comerciais, e permite o fechamento sem o uso da chave. A abertura ocorre com um simples toque na maaneta que acionara o dispositivo da lingueta.

    WR GlassPara o desenvolvimento de suas fer-ragens, a WR Glass aposta em acaba-mento aperfeioado, simplicidade de instalao, qualidade do material e de-sign moderno. Especializada em siste-mas e acessrios para vidro, a empresa destaca entre suas fechaduras o con-junto 09, para portas de correr do tipo vidro/vidro. Produzido em zamac ou lato, o produto conta com acabamen-to nas cores cromada, branca, fosca ou preta. O modelo agrega miolo de alta qualidade e furao blindex padro, que facilita a instalao em vidros tem-perados. A empresa tambm trabalha com o modelo F1520, em inox escova-do, que garante maior durabilidade.

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    Inspirado nas principais tendncias da arquitetura moderna, o design deste

    produto possui quatro pequenos quadrados simtricos e uma delicada

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    de maneira uniforme.

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    produtos

    DormaA multinacional de origem alem destaca seu lanamento mundial, a linha Mundus, composta por ferragens para vidro temperado. Com faces planas e cantos arre-dondados, o produto apresen-ta design clean, sem parafusos aparentes, e ampla diversidade de cores, acabamentos e mate-riais. Com capas de 2 mm em ao inox, o produto incorpora um sistema multidimensional de ajuste, que permite adaptaes mesmo depois de instalado. Fle-xvel, dispensa espaadores para ajustar-se a diferentes espessuras de vidro e suporta chapas de 8 a 12 mm. Outro diferencial, segun-do a empresa, a facilidade de substituio. O modelo compa-tvel com a maioria dos recortes para vidro usados no mundo. J o sistema Muto para portas des-lizantes conta com mecanismo de fechamento automtico self--closing e sistema de amorteci-mento Dormotion, que fecha a porta suavemente. Disponvel em verses para portas leves ou pe-sadas, de 40 a 150 kg, o sistema tem como opcional uma fechadu-ra eletromecnica acionada por controle remoto. Por ser embuti-da no perfil, ela no visvel.

    ElberEntre as linhas fabricadas pela paranaense Elber esto os modelos P1510X (para porta de correr) e P1510X-2/3 (para janela de correr). Ambos contam com caixa em alumnio injetado para furao Blindex, parafusos em inox, aca-bamento em PVC translcido e miolo Arouca. Podem receber acabamento em pintura eletrosttica a p ou cromo. A instalao simples e rpida, e pode ser feita em vidro de 8 ou 10 mm, observando os cuidados com o teste das chaves e limpeza, que deve ser feita apenas com pano limpo e gua. Seu design ino-vador contribui para a esttica do projeto em qualquer ambiente. J o modelo P1520 uma fechadura para porta de abrir, com as mesmas especificaes das fechaduras de correr, com a diferena de que estas so usadas com recorte Santa Marina no vidro.

    GlasspeasA fabricante Glasspeas destaca suas fechaduras para porta de abrir com maanetas slim ou golf. Ofere-cidas com cilindros da marca Arou-ca, so indicadas para ambientes que necessitem permanecer com a porta fechada, mas sem a neces-sidade de serem trancados. A ma-aneta permite abrir a porta sem o uso de puxadores. Com acabamen-to em zamac injetado, so voltadas para aplicao em portas de abrir. Facilidade de instalao e custo re-duzido esto entre os principais di-ferenciais citados pela empresa.

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    FlashNotcias, lanamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os ltimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

    Capela arco-risProjetada pelo estdio chins Coordination Asia, a Rainbow Chapel uma capela nada convencional. Erguida em Xangai, ao lado do Shanghai Glass Mu-seum, a edificao tem uma fachada constituda por um caleidoscpio, composto por mais de 3 mil painis de vidro de 65 cores diferentes. As chapas formam um cilindro de 6,8 metros de altura, com tons que vo do vermelho, laranja e amarelo ao ver-de, azul, roxo e rosa, emulando as transies de um arco-ris.

    AL lana promooA fabricante de ferragens Al Puxado-res lanou em setembro a promoo Mega Prmios Al. A empresa ir sor-tear 100 parafusadeiras entre seus dis-tribuidores por todo o Brasil. A cada R$ 100,00, o comprador recebe um cupom para concorrer aos prmios. A promoo vlida at 4 de dezembro e o sorteio ser realizado no dia 18 do mesmo ms.

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    Roldanas aparentesA fabricante de ferragens Di Vero Inox lanou um novo sistema para box de vidro temperado. Com roldanas aparentes, a linha Prada foi desenvolvida para utilizao em box padro, dispensando pro-jeto de engenharia, alm de oferecer um sistema especial de regulagem, que garante uma instala-o rpida e de qualidade: os recursos agregados permitem ao instalador aproximar ou recuar a porta em relao ao eixo do trilho. O design clean e o acabamento em ao inox esto entre os dife-renciais estticos do produto, que conta ainda com excelente custo-benefcio e 10 anos de garantia.

    Novo showroomO Grupo Tecnovidro dar um pas-so importante rumo ao mercado do Centro-Oeste brasileiro. A empre-sa abrir em Braslia um showroom com produtos, ampla estrutura de atendimento com arquitetos e su-porte tcnico, alm de um SAC. A estrutura atender, em rea nobre da capital federal, as trs marcas e segmentos diferentes em que a com-panhia atua e servir como modelo para ser replicado em outras partes do Pas. O showroom vai expor pro-dutos de todas as marcas do Grupo, de cooktops, fornos e coifas da Casa-vitra aos perfis e portas da Saint Clai-re. J a marca Tecnovidro apresenta-r seu leque de solues em vidros temperados, serigrafados, impressos a laser por meio de nanotecnologia, refletivos e auto-limpantes, em um espao de mais 100 m.

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    Ideia Glass conquista ISO 001No ms de agosto, a Ideia Glass implantou uma srie de aes que garantiram a conquista da certificao ISO 9001. Implantamos toda a rastreabilidade de peas uti-lizadas para montagem dos kits, atendimento de vendas, poltica de qualidade, controle de logstica e de compras. Ficamos muito felizes com o reconhecimento e a conquis-ta do ISSO 9001, afirma o diretor de marketing, rico Miguel. De acordo com rico, a conquista da ISO 9001 apenas uma fase das aes que a Ideia Glass pretende im-plantar na empresa. A prxima ser o programa Melhoria contnua com erro 0, que visa aprimorar a qualidade no atendimento ao cliente. So diversas aes que vamos implementar, como a profissionalizao de funcionrios por meio de treinamentos, alm de uma nova estrutura do escritrio, finaliza rico.

    Glass Vetro no ParA Glass Vetro inaugurou em setembro uma loja na cidade de Castanhal (PA), a apro-ximadamente 70 km da capital Belm. A nova unidade a primeira do projeto de franquias da Glass Vetro no Estado do Par. A loja a nica do segmento que apresen-ta estrutura com exposio de produto e atendimento personalizado, alm de con-tar com espaos exclusivos para treina-mento e formao profissional. A unidade de Castanhal ter produtos diversificados, antes encontrados apenas nos mercados do sul e sudeste. A loja foi estruturada para atender os mercados do Par e Amap, e, segundo a empresa, pretende ser um pon-to de multiplicao de conhecimento e in-formao para vidraceiros.

    Processamento de pontaA fabricante de mquinas lisec investiu mais de 5 milhes de euros na criao de um novo centro de compe-tncia na ustria, o Frum Glass. Inaugurado em outubro, o espao abriga as mais recentes tecnologias que envolvem o processamento do vidro, do corte e tratamento das bordas a avanados sistemas de logstica, alm de equipamentos para produo de insulados e laminados de segurana, incluindo tmpera. O Glass Frum reproduz as condies reais de processamento do vidro plano. Com linhas e softwares de aplicao de ltima gerao, o novo centro ser usado para pesquisa, teste, treinamento de demonstrao de produtos.

    Janelas de PVCEspecializada em sistemas para janelas e fachadas com tecnologia em polmeros, a Rehau lanou a linha de janelas Prestige 50, mais leve e 20% mais econmica se comparada aos produtos da marca existentes no mercado. Disponvel na cor branca, a linha Prestige 50 indicada para esquadrias de giro e quadros fixos, ideal para aberturas menores, de at um metro, alm de envidraamento simples ou duplo, permitindo tambm o uso de cremonas. Alm da economia, o novo material propor-ciona leveza e design delicado ao acabamento. O uso do PVC nos perfis projetados pela REHAU permite a criao de janelas pequenas com um perfil mais proporcional ao tamanho total da janela. A novidade d aos arquitetos e projetistas novas opes para o desenho de ambientes com janelas pequenas. O perfil tambm conta com todos os benefcios do PVC em comparao com materiais como madeira e alumnio com um melhor resultado termoacstico.

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    Nova unidadeA Soprano inaugurou em agosto uma nova unidade industrial para tratamento de superfcies de peas fabricadas pela Divi-so Construo Civil. A nova Galvnica e ETE - estao de tra-tamento de efluentes ir aumentar em 80% a capacidade de tratamento de superfcie. Para o empreendimento, a empre-sa investiu mais de R$ 36 milhes. Alm desse, a Soprano ir instalar novos equipamentos de origem europeia adquiridos em 2014, com investimento superior a R$ 15 milhes. A nova galvnica vai efetuar o tratamento de superfcie em cromo, n-quel, zinco e antique brass em peas metlicas fabricadas pela empresa, com o objetivo de atender a demanda atual e futura, alm dos requisitos ambientais.

    Piscina dos sonhosUma residncia localizada em um condomnio fechado em Ita-bora - leste metropolitano do Rio de Janeiro - ganhou uma pis-cina dos sonhos. Para concretizar o projeto, o proprietrio con-tratou a Conlumi para fornecer e instalar os vidros da borda. A ideia de transparncia por meio da aplicao do vidro em uma das faces da piscina, no lugar da alvenaria, foi o grande dife-rencial da obra, especialmente pelo tamanho do vidro e do cai-xilho utilizado: foram 6 m de vidro, ou seja, uma superfcie de 6000 x 1000 mm, em uma nica pea. Para o sucesso da obra, a Conlumi optou pelo vidro laminado de temperado compos-to por 4 lminas de cristal 10 mm temperadas com laminao estrutural Uvekol. O caixilho em ao inox tipo escotilha com guarda-corpo tubular, tambm em inox polido, comps a pea, que junto com o vidro pesa cerca de 700 kg.

    Esquadrias SlimA Tecnofeal Esquadrias de Alumnio apre-sentou ao mercado uma nova linha de caixilhos para atender a uma das princi-pais tendncias da arquitetura na atuali-dade: transparncia e integrao entre ambientes. Com design inovador, a Feal Slim Glass tem perfis de alumnio mais discretos: correspondem a apenas 5% da esquadria. Essa caracterstica oferece composio com grandes panos de vidro, algo que gera notvel integrao entre os ambientes onde foi aplicada e o exter-no. Projetada para aplicao em grandes vos, a linha, disponvel em diversas tipo-logias, tambm se destaca pela suavidade no manuseio, por conta de um sistema de trilhos especialmente desenvolvido para essa funo.

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    feiras e eventos

    Criatividade consciente

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    Em reforo proposta de apresentar linguagens, composies cromticas e materiais que ilustrem o estilo bra-sileiro de viver e morar, a Casa Cor 2015 levou s suas verses regio-nais um pouco mais da temtica que norteou a edio paulista do evento. Oficializadas nos calendrios das res-pectivas cidades, as mostras ganham novos contornos a cada ano, cres-cendo em pblico, espao e plurali-dade de ambientes.Percorrendo os ambientes da mos-tra em diferentes cidades do Bra-sil, possvel garimpar idias e testemunhar novas tendncias de aplicao do vidro, material que se destaca em todos os tipos de proje-tos. Entre os destaques, a Casa Cor Minas, que este ano completou 21 edies, teve o tema Brasilidade traduzido de forma ecltica em 38 ambientes, que interpretavam, de forma ora irreverente, ora tradicio-nal, o que h de mais expressivo no Pas e na regio, traduzido em cores vibrantes, linhas sinuosas e layouts acolhedores, que celebra-vam o hbito mineiro de prosear. O evento deste ano trouxe mui-tas novidades do ponto de vista da sustentabilidade, em resposta ao momento de grande escassez de re-cursos, diz Juliana Grillo, diretora comercial de Casa Cor Minas.Ainda no Sudeste, na verso cario-ca do evento, o foco foi no con-traste entre o antigo e moderno. A

    25a edio da mostra foi realizada em um vilarejo de oito casas revi-talizadas da Villa Aimor, no bair-ro da Glria. Entre as aplicaes do vidro, mereceu destaque o impac-tante piso preenchido com cacos de espelho que forrava o cho do est-dio LAB LZ by GT, um dos ambien-tes mais hi-tech da mostra, criado pela arquiteta Gisele Taranto.No Sul do Pas, as verses parana-ense e gacha esbanjavam requinte e sofisticao em ambientes inspira-dos no consumo consciente e na tecnologia aplicada ao morar. Na Casa Cor Paran, os visitantes fo-ram levados a uma experincia que une passado e presente, mostran-do que um imvel centenrio pode perfeitamente respirar novos ares e receber o jeito contemporneo de morar. A sede escolhida foi a anti-ga Fbrika de Fitas Venske, um pa-trimnio arquitetnico de Curitiba construdo em 1907, que abriga hoje vrios estabelecimentos e es-paos culturais. Os 53 ambientes traziam ideias de arquitetura e de-corao com novos materiais, mui-tas cores e solues sustentveis.Nas pginas seguintes, acompanhe nossa reportagem por algumas das principais edies da Casa Cor re-alizadas nos ltimos meses, apre-sentando ambientes em que o vidro ganha destaque tanto em aplicaes tradicionais como em propostas mais arrojadas.

    Solues sustentveis e contemporneas marcam edies regionais da Casa Cor 2015

    CACOS NO PISO | LAB LZ By GT | Gisele Taranto

    Um dos ambientes mais hi-tech da Casa Cor Rio, o Lab LZ by GT, de Gisele Taranto, foi criado com inteno de tirar as pessoas de sua zona de conforto, instigando-as a pensar sobre as dife-rentes formas de habitao e seus processos de criao. A ideia foi criar um espao para encontros e palestras. Feito de vidro UltraClear, o piso tambm composto por cacos de espelhos Guardian no espao vazio entre o contrapiso existente e o piso acabado. O significado desse espelho complementa o conceito de profundidade e reflexo, ponto-chave do projeto.

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    feiras e eventos

    LOFT-CONTINERBOx 16Felipe Soares

    Assinado por Felipe Soares para a Casa Cor Minas, o Box 16 definido como a materializao de um novo estilo de vida. O loft-continer de 28 m uma moradia compacta, completa e sustentvel. Com tratamento termoacstico, o ambiente rece-beu portas pivotantes de vidro laminado nas duas extremidades, direcionando a ventilzao de forma cruzada. Aberturas estratgicas nas paredes, alia-das ao box e as divisrias internas tambm de vi-dro, ajudam a manter a fluidez, a luminosidade e a leveza do espao.

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    A Glass Vetro distribuidora oficial da marca Toyo e garante aos seus clientes produtos originais atravs do novo selo de autenticidade.

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    PISCINA EM bALANOTOwN HOuSE NyCaroline Kreling Mottin

    O espao de 100 m assina-do pela arquiteta Caroline Kreling Mottin na Casa Cor RS tinha como conceito re-tratar um mundo moderno, contemporneo, com muni-cpios verticalizados e terre-nos cada vez mais escassos. A projeto aproveita ao mximo cada um dos andares da casa, que em sua fachada de linha retas ostentava uma piscina de vidro construda em ba-lano que, em conjunto com o revestimento de vidros pin-tados formando um jardim vertical, reafirma o estilo contemporneo do projeto. O uso de vidro em piscinas tendncia mundial e veio para ficar, afirma a arquiteta.

    Luz DIFuSAAdEGAAnne Bomm e Marlia Warken

    Uma adega da Lacava era o principal destaque no ambiente assinado pela Bomm Warken Ar-quitetura para a Casa Cor RS. Instalada em fren-te a uma cristaleira de vidro, a adega climatiza-da contava com um painel de vidro jateado ao fundo, que permitia a passagem difusa da luz, com iluminao projetada com fitas de led. O led foi o tipo de luz escolhida por no gerar calor e, assim, no interferir na qualidade do vinho. Na cristaleira, assim como nas portas da adega, a escolha das arquitetas foi pelos vidros incolores, que garantiram plena viso dos cristais e vinhos guardados no interior, como uma espcie de vi-trine. No fundo da cristaleira, o revestimento de espelho cumpria a funo de refletir a adega cli-matizada no lado oposto, conferindo amplitude ao espao.

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    ESPRITO CONTEMPORNEO | SuTE dO CASAL | Luciana Hara

    Feita para casais de personalidade jovem, a sute concebida por Luciana Hara, arquiteta estreante na Casa Cor Paran seguia uma linguagem marcada por linhas contemporneas, cores neutras e materiais nobres, com o intuito de provar que possvel aliar tecnologia, funcionalidade e conforto, especialmente em luga-res no to espaosos. Entre os destaques estava a TV projetada em um painel de vidro incolor com pel-cula especial. Alm de ocupar pouco espao, ela agregou transparncia, integrando o ambiente, explica a arquiteta.

    TECIDO SObRE VIDROGALERIA JOO TuRINYara Mendes

    No tnel que ligava o pavilho da Casa Cor Rio ao Anexo Gazeta do Povo, a ar-quiteta Yara Mendes fez uma homena-gem ao artista paranaense Joo Turin. O vidro do tnel foi revestido com sistema clipso de tecido tensionado com impres-so de esboos do artista. O painel, feito pela empresa F9, era retroiluminado para criar um efeito visual.

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    CONVIVNCIA EM FAMLIASALA dE JANTARLaura Santos

    A sala de jantar projetada por Laura Santos para a Casa Cor Minas procurou criar um ambiente vol-tado para a convivncia familiar. Inspirado na na-tureza, o projeto une ver-de e conforto e recorre madeira como principal material de revestimento. O vidro refletivo marcava presena em um amplo painel espelhado na cor prata, instalado na pare-de junto mesa de jantar, com o intuito de conferir sofisticao, leveza e am-plitude ao espao. Com espessura de 10 mm, o painel foi colado ao MDF com cola de silicone.

    REFLETIVOS bRONzELOFT dA MdICADaniela Cerbatto

    Em uma rea reduzida que deveria concentrar quarto, sala, cozinha, ba-nheiro e SPA, o vidro se tornou um poderoso aliado no projeto assina-do por Daniela Cerbatto na Casa Cor Paran. O material marcou presena nas portas de correr do closet, valori-zando esteticamente o mvel e con-ferindo nobreza ao dormitrio, que estava diretamente conectado sala. A escolha recaiu sobre o vidro refle-tente na cor bronze, com espessura de 4 mm. Trata-se de uma tonali-dade nobre e ao mesmo tempo no totalmente opaca, que substitui bem o tradicional espelho prata normal-mente usados em portas de closet. O material conferiu leveza e sofisti-cao ao ambiente, diz a arquiteta. O material foi aplicado em ferragens de correr de alumnio com amortece-dor, fornecidas pela Hfele.

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    Ritmo de retomadaGlass Build America 2015 confirma bom momento da indstria

    americana de vidros planos, portas e janelas

    Em clara demonstrao de que a indstria de construo civil norte-americana retoma seu ritmo de crescimento aps um longo perodo de recesso, a edio 2015 da Glass Build America superou as expectativas do merca-do. O evento reuniu uma ampla gama de inovaes e recebeu mais de 7,6 mil visitantes, maior nmero des-de 2008. Atingimos o 5o maior pblico em 13 anos de histria da Glass Build America, afirma Denise Sheehan, vice-presidente da National Glass Association (NGA), uma das associaes patrocinadoras da feira. Ficou evi-dente o quanto estamos avanando no sentido de tornar a feira uma referncia para outros pases. Mais da meta-de dos expositores vieram de fora dos Estados Unidos, e essa representatividade internacional do evento tem au-mentado a cada ano, diz a executiva. Considerada o mais importante evento da indstria ame-ricana de vidros, portas e janelas, a Glass Build America 2015 foi realizada no Georgia World Congress Center, em Atlanta, EUA, entre 16 e 18 de setembro. Vindos de todas as partes do mundo, os visitantes puderam conferir os lanamentos de mais de 400 expositores, que repre-sentavam empresas de 14 pases e levaram a Atlanta as mais recentes tecnologias em fabricao, beneficiamento,

    instalao e distribuio de vidros planos, portas e jane-las residenciais. De acessrios e componentes a ferramentas e maquin-rio para instalao, processamento e movimentao de vidros, a feira apresentou solues para todas as necessi-dades e perfis de visitante. Expositores relatavam o bom volume de negcios gerados e manifestavam a atitude positiva com que esto encarando o novo cenrio eco-nmico americano. As conversas nos corredores apon-tavam para um caminho de franca retomada do cresci-mento, observou Sheehan. claro que temos enormes desafios pela frente, especialmente relacionados a mo de obra, fornecimento e transporte, mas o evento mostrou a fora de recuperao deste mercado, que tem evoludo sobre bases muito slidas. destaques

    Entre os participantes, a multinacional Guardian apro-veitou a oportunidade para destacar seus produtos vol-tados aos mercados comercial e residencial. A fabricante destacou a linha SunGuard SNX 51/23, projetada para atender aos exigentes padres de desempenho energti-

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    co do mercado norte-americano. Com camada tripla de prata, a novidade da Guardian oferece transmisso lumino-sa acima de 50%, e coeficiente de ga-nho de calor solar de 0.25.Hegla, Glaston, Intermac, Keraglass, Bottero e Lisec foram algumas das representantes do segmento de m-quinas. No estande da austraca Lisec figurava, entre outros produtos, a la-pidadora compacta vertical Arris, para execuo de bordas retangulares e de formatos modelados nas chapas. O di-ferencial do equipamento est nas cor-reias de diamante molhado, capazes de processar simultaneamente as faces frontal e traseira da borda do vidro. Tambm marcou presena a israelen-se Dip Tech, que levou ao evento suas mais recentes tecnologias em impres-so digital cermica no vidro.No segmento de esquadrias e caixi-lhos, o foco principal das empresas

    foi nos perfis de corte trmico, espe-cialmente indicados para aplicao com vidros duplos insulados. J no ramo de movimentao e transpor-te de chapas, os estandes destacavam equipamentos de manipulao com sistema a vcuo e exibiam avanadas tecnologias, incluindo circuitos inde-pendentes para reduzir riscos de falha no carregamento e recursos digitais de operao. Presena brasileira

    Representando o mercado brasileiro de abrasivos e acessrios para vidro, a Abrasipa participou do evento pela 13a vez consecutiva. Estamos no mer-cado americano h muitos anos e para ns muito importante participar da Glass Build America. Nossos parceiros tm feito um excelente trabalho ao im-pulsionar a recuperao da indstria

    vidreira local e, para ns, dar apoio e subsdio tcnico fundamental, afir-ma o diretor da empresa, Daniel Lei-cand. Na edio de 2002, a Abrasipa participou do evento como exposito-ra, com estande prprio, e de l para c tem marcado presena em todas as edies, expondo seus produtos em estandes de distribuidores parceiros.O objetivo da empresa na feira foi, so-bretudo, ampliar as vendas nos mer-cados da Amrica do Norte, alm de dar apoio nos contatos com clientes e apresentar lanamentos. Esta foi a melhor edio dos ltimos 10 anos, avalia Leicand. O mercado america-no est em franca recuperao e a feira refletiu com preciso as estatsticas. A retomada da produo domstica, em substituio a produtos importados da sia, foi a maior novidade desta edi-o. A indstria norte-americana volta a crescer, conclui o diretor.

    Estamos no mercado americano h muitos anos e para ns muito importante participar da Glass Build America. Nossos parceiros tm feito um

    excelente trabalho ao impulsionar a recuperao da indstria vidreira local e, para ns, dar apoio e

    subsdio tcnico fundamental

    Ferramenta de polimento GForce 2, destaque no estande da americana GlasWeld. Capaz de remover qualquer tipo de risco, mancha e outros tipos de imperfeio na super-fcie de vidros temperados, laminados, blindados, low-e, curvos e espelhos, o produto comercializado no Brasil pela parceira Abrasipa.

    Estande da fabricante de mquinas Li-sec, que recebeu nmero recorde de visitantes de todas as partes do mundo

  • Lanado no incio de 2015, o programa de treinamento profissional da revista Vi-dro Impresso iniciou em setembro mais uma sequncia de cursos com foco na preparao de vidraceiros para as novas demandas do mercado. Nos dias 22 e 23, profissionais de vidraaria e serralheria receberam instrues tericas e prticas sobre os temas Vidros temperados e Envidraamento de sacadas. Segundo o diretor de Vidro Impresso, Diogo Ortiz, os temas foram motivados, sobretudo, pelo aumento da procura por esse tipo de especializao. Percebemos que h pou-cos cursos de envidraamento de sacadas no Brasil. Trata-se de um treinamento que agrega valor ao trabalho do vidraceiro, alm de ser um segmento em franca ex-panso. Especialmente em cidades onde h muitos edifcios de vrios andares, es-sa especializao pode aumentar conside-ravelmente a lucratividade do profissional ou da vidraaria.Realizados na sede da Anavidro, em So Paulo, os cursos so ministrados em lin-

    guagem acessvel e amparados por ma-terial didtico diferenciado. Tambm so voltados para profissionais interessados em ingressar no ramo vidreiro. O conte-do programtico resultado de uma par-ceria com o instrutor Ricardo Cmara, da Central do Vidraceiro, que ministra as au-las. O objetivo principal de nossos cursos capacitar o vidraceiro para que se torne um instalador qualificado, e que ao final do curso esteja preparado para prestar seu servio com eficincia, ressalta Ortiz.Com seus primeiros mdulos realiza-dos em abril, os cursos oferecidos pe-la Revista Vidro Impresso so parte de um programa especial de treinamento baseado em pesquisas e anlises que diagnosticaram uma lacuna em projetos voltados a promover qualificao pro-fissional e impulsionar o desenvolvi-mento do setor. Decidimos investir em uma iniciativa que fosse capaz de efeti-vamente reduzir essa carncia.Segundo o diretor, o primeiro mdulo foi focado em instrues bsicas referentes

    instalao de vidro temperado, como portas, janelas, box de banheiros etc. J quanto ao de envidraamento de sacadas, focamos nos detalhes e no passo a passo da instalao, que mais complexa do que as convencionais, diz Ortiz. Vale ressaltar que nos dois cursos tratamos da gesto do negcio, desde a estratgia da venda at a lista de ferramentas, passando por gesto de pedidos, apresentao pes-soal e ps-venda. A partir de outubro, o programa passa a oferecer trs cursos mensais: envidraa-mento de sacada, instalao de vidro tem-perado e guarda-corpo. Nosso prximo passo ser estruturar uma sede prpria, oferecendo alm de nossos prprios cur-sos, apresentaes de empresas do setor que queiram orientar os clientes sobre seus produtos, informa o diretor. Os Cursos VI so patrocinados pelas em-presas Ideia Glass, AL Puxadores, Orion, WR Glass, Landy Kits, Planekit, Ludufix e Metalrgica WA, e contam com o apoio da Anavidro e da feira Fesqua.

    Novos ciclos de treinamentoVidro temperado, Envidraamento de sacadas e Guarda-corpo

    so os prximos cursos oferecidos por Vidro Impresso

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    arquitetura e vidro

    Conexes envidraadas

    Projeto residencial usa corredor de vidro para unir quatro volumes em uma nica edificao

  • Transparncia em toda a extenso da fachada frontal para valorizar a vista, conferir leveza e garantir luminosidade

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    arquitetura e vidro

    Quatro casas, uma mesma residncia. Assim se define este projeto marcado por espaos iluminados e transparentes, erguido nos ar-redores da cidade do Porto, em Portugal. Circundada por uma bela paisagem, a casa de veraneio usa o vidro de forma estratgica. Alm dos recortes transparentes que vencem toda a superfcie frontal, o projeto marcado por um corredor envidraado que assume a funo de interligar os blocos e, ao mesmo tempo, levar luz abundante para o interior. Essa estrutura funciona como um tnel in-terno, instalado bem no corao da casa para conduzir as pessoas de um espao a outro, afirma o autor do projeto, o arquiteto Paulo Carvalho, do escritrio portugus Prod Ar-quitectura & Design. Para materializar o objetivo principal do

    projeto, ou seja, o de unir as quatro casas em uma s, escolhemos o vidro como material chave, para integrar os volumes tanto para quem observa pelo exterior como para quem o percorre por dentro, diz o arquiteto. O vidro foi ento aplicado em panos de grande dimenso, para minimizar as juntas que re-duziriam o efeito desejado. Localizada em Penafiel, a 30 km da cidade do Porto, a Casa das Quatro Casas, como foi apelidado o projeto, tem como concei-to principal o encaixe de volumes. Como o nome j diz, trata-se de um conjunto de qua-tro elementos autnomos, com dimenses semelhantes, mas orientaes distintas, afir-ma Carvalho. Trs desses volumes, detalha o arquiteto, esto organizados ortogonalmente em torno de um ncleo, enquanto o quar-

    Para materializar o objetivo principal do projeto, ou seja, o de unir as quatro casas em uma s,

    escolhemos o vidro como material chave,

    para integrar os volumes tanto para quem observa pelo exterior como para

    quem o percorre por dentro

    O vidro conferiu fluidez aos espaos internos, alm de ter intensificado sua relao com a paisagem externa

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    to faz um giro, para coincidir com a direo da construo pr-existente. Projetada para uma famlia de quatro pessoas, a Casa das Quatro Casas esbanja leveza e transparncia em cada um de seus espaos, quase sempre marcados por grandes aberturas de vidro tanto nas paredes como em claraboias no telhado, ou ainda em coberturas integralmente envi-draadas. O vidro tornou-se essencial por sua capacidade de propiciar fluidez aos espaos, alm de intensificar as re-laes com a paisagem externa, avalia Carvalho. Situada em um vale, a residncia brindada por belas vistas das cidades vizinhas, alm da rica paisagem natural ao redor. Aplicamos o vidro tanto em panos verticais fixos, de cor-rer ou de batente, como em coberturas na rea de distri-buio. Em panos de menor dimenso, o material tambm foi empregado em claraboias e, internamente, em guarda--corpos nas escadas de acesso garagem, assim como no mezanino do primeiro piso.

    Embora separados, os qua-tro volumes esto dispos-tos a pequena distncia e unidos pelo corredor, fechado por vidro na co-

    bertura e nas laterais

    Barreiras des-materializadas: folhas moveis

    unem a sala ao deck de madeira,

    promovendo espaos amplos

    e integrados

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    arquitetura e vidro

    Benefcios ao quadrado

    Embora separados, os quatro volumes esto dispostos a pequena distncia do corredor, fechado por vidro na co-bertura e nas laterais. Trata-se de um espao especial com um carter hbri-do. A desmaterializao dos limites es-paciais percebida tanto de dentro co-mo de fora da casa, e tal soluo veio ao encontro do requisto bsico de forte relao com a paisagem, descreve o ar-quiteto. A cada volume foi incorporada uma cobertura de duas guas. Alm de enfatizar a individualidade, esse re-curso arquitetnico permitiu enfatizar

    a plasticidade da composio. Para a cobertura, a escolha recaiu so-bre os vidros duplos, com a seguinte configurao: temperado ST 420 de 8 mm + caixa de ar argnio de 14 mm + laminado 4.4.2 serigrafado em pontos brancos de 4 mm, a 50%.J na caixilharia, o projeto recebeu vi-dros Guardian HS70 HP extra claros de 8 mm temperados + caixa de arg-nio de 10 mm + 8 mm temperados. Os fornecedores, tanto dos vidros como da caixilharia, foram a Vidromax, com se-de na cidade portuguesa de Mealhada, e a Vicer, situada na cidade de Maia. A instalao ficou a cargo da serralharia

    Jofebar, de Matosinhos. Na avaliao do arquiteto, o vidro as-sumiu importncia fundamental para alcanar o objetivo do projeto. um material que no encontra concorrn-cia em sua capacidade de revelar, com elegncia, a estrutura do edifcio, co-menta ele. Como diz o arquiteto Mies van der Rohe, que cito em minha tese de doutoramento: O que seria do con-creto, o que seria do ao, sem uma fo-lha de vidro? Somente os revestimen-tos e paredes de vidro podem revelar a forma estrutural do esqueleto da edifi-cao e assim assegurar possibilidades arquitetnicas mais amplas.

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    arquitetura e vidro

    Arquitetura das

    cores

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    Instituto de ensino na ndia explora fachada curva de vidros coloridos para promover esttica e dinamismo

    As cores no existem sem luz. Apesar de a luz branca ser vista como sem cor, na realidade ela contm todas as cores do espectro. Ou seja, quando falamos em cor, estamos na verdade falando de luz. Na arquitetura moderna, cada vez mais frequente o uso do vidro como recurso esttico para explorar a incidncia de luz natural, atuando como um filtro capaz de decompor os raios luminosos em mlti-plas paletas cromticas. Ao atuar como um filtro da luz solar, o envidraamento colorido permite traba-lhar com as cores em variados graus de transparncia e reflexo, possibilitando controle preciso sobre a qualidade da luz que incide em diferentes superfcies e am-bientes. Entre os exemplares recentes des-se estilo arquitetnico est o projeto do IMI International Management Institute, entidade de ps-graduao para estudos e pesquisas em negcios, erguido na cidade de Kolkata, na ndia. Assinado pelos ar-quitetos do Abin Design Studio, o edifcio exibe uma fachada ondulada e toda envi-draada, que parece estar constantemente mudando de cor. A natureza e suas for-mas so uma fonte inesgotvel de inspira-o para o homem, comenta o arquiteto Tilak Ajmera. Com suas cores sempre em transformao, o cu um dos elementos mais dinmicos da natureza, e foi ele que primordialmente nos inspirou na concep-o dessa fachada.

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    Laminados com pelculas de PVB da linha Van-ceva, fabricadas pela Saflex, os vidros foram po-sicionados de forma quase aleatria, sem seguir qualquer padro de repetio. Segundo Ajmera, essa caracterstica traduz a natureza imprevisvel do cu, alm de representar o comportamento vibrante da juventude, que forma a maior parte do pblico frequentador do instituto. O briefing do cliente, lembra o arquiteto, solicitava uma es-cola de negcios que seguisse padres interna-cionais, com instalaes de ltima gerao e es-paos inteligentes para abrigar as salas de aula. A linguagem arquitetnica que se manifesta no formato, nos materiais e nas cores do edifcio uma representao desse conceito, ressalta. As variaes cromticas da fachada conferem uma

    identidade nica ao projeto, o primeiro desse ti-po a ser erguido na ndia.Situado em uma densa zona residencial, o ter-reno estreito e longo, visto a princpio como uma grande restrio, acabou por ditar o plano linear do projeto. De acordo com Ajmera, essa limitao fez com que a equipe aplicasse parti-cular esforo na criao de espaos dinmicos, que fugissem da monotonia e evitassem padres lineares e previsveis. reas de circulao e es-coamento de pessoas foram estabelecidas ao lon-go de toda a fachada curva envidraada, dando a esses espaos um carter mais dinmico, diz o arquiteto. A distribuio dos ambientes foi pensada de modo a dar nfase especial a esses pontos de interao entre alunos e professores,

    As variaes cromticas da

    fachada conferem uma identidade nica ao projeto, o primeiro desse tipo a ser erguido

    na ndia

    Laminados coloridos traduzem a natureza imprevisvel do cu, alm de representar o comportamento vibrante da juventude

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    arquitetura e vidro

    favorecendo a troca de conhecimento em di-ferentes nveis. No interior do edifcio, as co-res foram aplicadas de forma mais sutil, entre divisrias de vidro colorido, fendas na parede ou ainda em peas mobilirias.Fornecidas pela Thai-German Specialtt Glass, da Tailndia, as chapas retangulares da facha-da colorida so compostas por duas camadas de vidros transparentes de 5 mm, cada uma com uma camada intercalar de PVB de 1.2 mm de espessura. Alm dos benefcios est-ticos e de segurana, essas interlayers atuam tambm como isolante trmico, frisa o arqui-teto. Assim, os vidros coloridos no somente foram a resposta ideal para o objetivo de pro-duzir um efeito visual tanto no interior como no exterior do edifcio, como tambm para reduzir a transmisso de calor nos espaos internos, garantindo isolamento e ao mesmo tempo a iluminao natural difusa desejada. Para Ajmera, a nova tecnologia aplicada aos vidros coloridos tem oferecido aos arquitetos uma imensa liberdade criativa, permitindo no apenas produzir infinitas combinaes de cores e tonalidades como tambm trabalhar essas cores em diferentes graus de transpa-rncia. As possibilidades de design so ilimi-tadas, comenta o arquiteto. No caso da fa-chada do IMI, optamos por trabalhar com 12 tonalidades diferentes, para criar uma compo-sio abstrata de cores.

    Alm de produzir um efeito visual nos ambientes internos, os painis laminados com PVB reduziram a transmisso de calor, garantindo isolamento e a iluminao natural difusa desejada

    Liberdade criativa: combinaes cromticas aleatrias acompanham proposta esttica e conceitual da fachadaFOT

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    Vidro nadose certaProjeto do Hospital Moriah recorre a recursos acsticos e fachada curva para unir conforto, eficincia e esttica

  • A arquitetura hospitalar vem assumindo novas caractersticas, voltadas no somente a tornar os espaos mais funcionais, mas, sobretudo, a criar ambientes mais acolhe-dores, que estimulem a recuperao dos pa-cientes. Fachadas que contribuam para criar espaos iluminados e esteticamente diferen-ciados ganham crescente espao, rompendo com o padro tradicional. o caso do hospital Moriah, em So Paulo, projeto assinado pelo arquiteto Siegbert Za-nettini, concludo em meados do ano passa-do. A linguagem inovadora e contempor-nea evidenciada logo na fachada, marcada por um trio protegido por duas meias c-pulas de vidro. A edificao resultado de uma revitalizao e ampliao do prdio da TV Record, construdo na dcada de 50,

    com foco em estabelecer uma nova soluo esttica ao empreendimento. O desenvolvi-mento desse projeto foi um grande desafio, pois a arquitetura do prdio no apresenta-va condies espaciais, estruturais e prin-cipalmente dos sistemas de energia, gua e gs condizentes com as necessidades de um hospital, comenta o arquiteto.A orientao era manter a estrutura origi-nal tanto quanto possvel, acrescentando ao projeto as caractersticas de um hospi-tal modelo para futuras unidades da rede, pertencente ao Grupo Life Empresarial Sade. O bloco existente estava em dete-riorao, por isso foi necessrio um estu-do minucioso das condies estruturais do concreto armado, alvenaria e sistemas pre-diais, conta Zanettini.

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  • A proposta conceitual foi agregar os atributos de um edi-fcio arrojado, com alta tecnologia construtiva de equi-pamentos e funcionalidade, incluindo solues de sus-tentabilidade e eficincia energtica. Esses conceitos so visveis desde a rea ajardinada externa, na entrada do hospital, aos recursos espaciais de cada setor do hospital, ressalta o arquiteto.Entre as solues adotadas, Zanettini optou por um visual de fachada diferente: a face da Avenida Moreira Guimares foi transformada na entrada principal do hospital, envol-vida por dois grandes panos de vidro em forma de meia cpula. Essa pele de vidro estrutural curva foi dividida em duas partes, que totalizam 700 metros quadrados. Nessa entrada esto localizados os acessos principais aos am-bientes de recepo, atendimento, guichs de marcao de consultas, auditrio e pavimentos superiores, onde ficam a lanchonete e os escritrios.Formados por uma estrutura metlica com p-direito tri-plo, os panos de vidro que vedam o trio garantem leve-za e transformam a edificao em um cone marcante para quem passa pela avenida. A esttica do projeto dificilmen-te seria associada de um hospital, no fosse a placa que o identifica logo na entrada. Partindo do cho em ngu-lo reto, a estrutura metlica se torna curva na interseco com o concreto que constitui a fachada do prdio antigo.

    arquitetura e vidro

    Para cada aplicao, uma soluo diferenciada. Nas marquises e coberturas metlicas horizontais, laminados verdes ray-ban de 12 mm

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    Nos apartamentos, as janelas receberam caixilhos mveis produzi-dos com perfis de alumnio da linha Atlanta, da Belmetal, e vidros laminados insulados com persianas.A preocupao com a iluminao natural abundante tambm contemplou as salas administrativas na cobertura, que receberam vidros laminados de proteo solar instalados em aberturas que dominam toda a altura das salas. Essa face do edifcio tambm recebeu brises de alumnio mveis, individualmente ajustveis conforme a posio do sol. Alm disso, como o edifcio se loca-liza quase em frente ao Aeroporto de Congonhas, foi necessrio um estudo para avaliar a acstica dos ambientes e trabalhar com materiais que funcionassem como barreira ao rudo. Assim, nas ja-nelas das fachadas, a escolha recaiu sobre vidros insulados e vidros estruturais laminados e temperados de 16 mm.Na fachada curva, as chapas de vidro laminado de 16 milmetros foram fixadas por sistema spider, com peas presas estrutura me-tlica. Fitas de vedao e silicone neutro unem as placas de vidro umas s outras. Para garantir sombreamento nas estaes mais quentes, face interna dos vidros foi aplicada uma pelcula de proteo na cor branca, formando linhas horizontais com diferen-tes espessuras e espaamentos. Na parte inferior da fachada, vidros 100% transparentes abrem vistas para o belo projeto paisagstico das reas externas. Nas marquises metlicas que marcam as entra-das do trio foi instalada uma cobertura de vidro laminado incolor de 12 mm.

    Nas fachadas frontais em arco, esquadrias com vidros laminados de 16 mm, com 4 pelculas de PVB para atenuar rudos externos. Na fachada oposta, insulados (laminados de 8 mm + cmara de 20 mm) com micropersiana embutida em caixilharia de alumnio

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  • empresas e negcios

    Agilidade preventiva

    e corretivaCom ampla linha de peas, Glass Parts chega ao mercado vidreiro

    para suprir demanda por manuteno e reposio imediatas

    Ventosas, esquadros, alicates, compassos e mquinas pneumticas esto includos no portflio da Glass Parts

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    A indstria de processamento de vidros planos passou por grande avano nos ltimos anos, estimulada pelas demandas aplicativas dos atuais projetos arquitetnicos. Por trs desse salto tecnolgico, particularmente evidenciado pela expanso dos vidros de valor agregado, uma ampla gama de funcionali-dades e recursos incrementa as mquinas para beneficiamento do material, que evoluem na mesma proporo. Em ritmo si-milar, cresce a demanda por servios adequados de manuten-o e, mais do que isso, por oferta de peas de reposio de qualidade, aptas a aumentar a durabilidade das mquinas e ga-rantir um cho de fbrica produtivo.Foi com o propsito de atender a essa necessidade do mercado que h cerca de 6 meses os empresrios Ricardo Costa e Joo Paulo Martucci se uniram para criar a Glass Parts, especializada em peas e componentes para mquinas de beneficiamento do vidro nacionais, europeias e chinesas, com foco na manuten-o preventiva e corretiva. A manuteno e reposio de pe-as que garantam equipamentos operando em sua capacidade mxima esto entre as dificuldades com que se depara o bene-ficiador de vidro, comenta o diretor e fundador da empresa, Ricardo Costa. Nosso objetivo atender o mercado com todos os insumos para a indstria do vidro e suprir as necessidades da indstria, com foco na qualidade.A iniciativa de constituir a Glass Parts, conta o diretor, foi motivada a partir do mapeamento dessa lacuna detectada no segmento vidreiro. So inmeros os beneficiadores que nos ltimos anos adquiriram mquinas de diferentes fabricantes e tinham dificuldade de encontrar no mercado local as peas de reposio para a manuteno de seus equipamentos, diz Cos-ta. A partir desse diagnstico, fizemos uma pesquisa dos equi-

    pamentos e iniciamos os investimentos em peas para nosso estoque. Com base nesse estoque estruturamos nosso portflio e iniciamos nossas atividades.Segundo Costa, a empresa ampliou sua linha j nesses primei-ros meses de atividade, buscando oferecer maior variedade de produtos. Hoje, a Glass Parts conta com um estoque, que, aliado experincia de seus diretores, ambos com mais de du-as dcadas de mercado, trar muitas contribuies ao segmen-to vidreiro nos prximos anos, promete o diretor.Costumo dizer que j nascemos grandes. Nosso investimento inicial foi alto, comeamos com mais de 500 itens em estoque, para pronta entrega, afirma o empresrio, que foi fundador e scio da fabricante e distribuidora de ferragens Glass Vetro. Por muitos anos estive em contato direto com empresas do segmento, que frequentemente compartilhavam sua dificulda-de de encontrar componentes para a manuteno de mqui-nas. Depois da venda da minha participao na Glass Vetro, veio a ideia de investir na Glass Parts, contando para isso com a experincia tcnica de meu scio, Joo Paulo Martucci.

    Parcerias

    Alm de peas e componentes para mquinas, a Glass Parts ampliou sua gama de produtos voltados transformao do vidro. Atualmente, o portflio da empresa contempla uma li-nha de rebolos diamantados e de polimento, alm de xido de crio, EPIs e ferramentas em geral. Recentemente, fechamos uma parceria para representao de mquinas europeias, alm de um acordo com uma fabricante chinesa para distribuio e representao de equipamentos como lapidadoras, bissela-

    Parcerias qualificadas e um corpo tcnico capacitado para atendimento ao cliente so as apostas da empresa para se consolidar no mercado

    Estoque amplo e diversificado norteia atuao da Glass Parts, que iniciou no mercado com mais de 500 itens a pronta entrega

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    empresas e negcios

    doras e furadeiras com a marca Glass Parts, conta Costa. Esperamos com isso oferecer ao mercado vidreiro equipamentos a pronta entrega, assim como apoio para importao direta em toda a Amrica do Sul.Recentemente, a empresa investiu em uma nova unidade, equipada com mquinas do tipo torno CNC e retfica, para atender o mercado tambm em projetos especiais. Essa estrutura nos permite, alm de desenvolver peas de linha com preciso, produzi-las a partir do mos-trurio da mquina ou desenho da pea, explica Costa. Contamos tambm com escritrios de apoio nos Estados Unidos, Europa e China, com o objetivo de realizar pesquisas constantes e trazer o que h de mais avanado em tecnologias e solues em mbito global.Os prximos passos, conta o diretor, sero na direo de duas novas representaes, para oferecer apoio tcnico, equipamentos e peas especficas para equipamentos europeus de grande porte para toda a Amrica do Sul. Nosso planejamento estratgico inclui o contato direto com fabricantes mundiais diversos, para trazer produtos de alta tecnologia e que garantam reduo no custo de produo, res-salta. At o final do ano, nosso objetivo fortalecer nossas parcerias e estruturar um corpo tcnico capacitado para atendimento ao clien-te. O mercado vive um momento delicado, mas ao mesmo tempo promissor. Vejo uma demanda baixa, mas com boas perspectivas de crescimento, e nesse cenrio que estamos apostando.Para Costa, o ramo de peas caracteriza-se pela complexidade tcnica de seus produtos, cuja demanda requer alto investimento, em razo da grande diversidade de mquinas e fabricantes operando nas fbricas. Muitas vezes, o baixo giro inviabiliza o negcio, comenta o diretor. Mas hoje, especialmente, h muito espao para crescimento dessa de-manda, uma vez que as indstrias buscam reduzir custos operacionais, e as mquinas para vidros esto cada vez mais rpidas, precisas e pro-dutivas, tornando-se um diferencial relevante de competitividade.

    O diretor comercial da GlassParts, Ricardo Costa ( dir.) e o diretor tcnico, Joo Paulo Martucci, discutem a estratgia recente que agregou mquinas lapidadoras, biseladoras e furadeiras linha de produtos da empresa, permitindo atender o mercado como um todo

    Linha completa de sapatas para mquinas de beneficiamento. O objetivo da empresa atender o mercado com todos os insumos para a indstria do vidro

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    fique por dentro

    a fora do cho de

    fbrica Reposio e manuteno adequadas das mquinas garantem desempenho e

    produtividade

    Incertezas poltico-econmicas vividas pelo Pas fazem a indstria do vidro apostar em uma meta para o prximo ano: parcimnia. Na rea de beneficiamento, no dife-rente. E, para equilibrar receita e produtividade, o setor tem tambm o desafio de manter o cho de fbrica atu-alizado e produtivo, com mquinas e equipamentos que garantam desempenho, baixo custo e agilidade na entrega do produto.At dois anos atrs, com o crescimento baseado no con-sumo, a expanso das processadoras do vidro plano esti-mulava a procura por todas as linhas de mquinas e equi-pamentos. O foco das beneficiadoras era fazer volume de vidro processado, investindo sem parar, conta Gabriel

    Alves de Andrade, diretor da fabricante de mquinas para vidro plano Agmaq. E acrescenta: Hoje, mais que nunca, elas precisam ser eficientes, pois as condies mudaram. As empresas se expandiram, mas o mercado encolheu.A alta do dlar tambm imps condies mais duras s beneficiadoras. Qualquer nova aquisio deve ser muito bem planejada, j que em sua grande maioria as mqui-nas para vidros so estrangeiras, afirma Silvia Romano, gerente de projetos da Pacaembu Vidros. Comprar ou consertar? O cenrio faz com que, ao pensarem no cho de fbrica

    Foto

    S: DivulG

    ao

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    competitivo, as beneficiadoras questionem: comprar, trocar ou consertar? Quando investir em mquinas novas ou em reposi-o de peas?O uso de peas sobressalentes prtica comum na indstria, seja por desgaste natural ou por quebras por m utiliza-o. Para Luiz Garcia, diretor da Lisec Sudamerica, antes de substituir um equipamento por um novo bom atentar para a

    Linha de laminao da PKO do Brasil mquinas de qualidade e operadores capacitados esto diretamente relacionados boa performance industrial

    Correia da Glass Parts, utilizada em mquinas para beneficiamento do vidro. Uma das peas de maior demanda no mercado

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    fique por dentro

    qualidade do produto, a capacidade produtiva e mesmo a disponibilidade de espao na fbrica.Tambm vale a pena avaliar se o novo equipamento trar uma nova tecno-logia, se vai facilitar a operao e se o custo de manuteno ser menor. Se o equipamento em uso est atendendo a necessidade, vale investir em manu-teno, a custos inferiores, sustenta Ricardo Costa, diretor comercial da GlassParts, fornecedora de mquinas, peas e componentes para manuten-o de mquinas.Se a ideia ficar com a mquina anti-

    ga, preciso analisar o custo da refor-ma, e, principalmente, se o fabricante dispe de peas a pro