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virando bicho 6º ano D

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virandobicho

6º ano D

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6º ano D

Professoras:

Cláudia Godinho PeriaMaria Luiza Gabriel da Silva

virandobicho

São Paulo – Junho de 2012

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Super-herói – Ana Soares Rodrigues dos Santos e Zorro Soares........................6

Gato-do-mato – Antonio Surani Lima e Madona..........................................9

Minha vida de cachorro – Beatriz Bonaventure Pizolio e Zezinho B. Pizolio........11

Os meus dias – Beatriz Saddi Nascimento e Luppy..............................................14

Terra chamando Jorge – Bernardo Alencar Bojadsen e Jorge..........................17

Tentei ser morsa – Bruno Meneghesso da Silva e Bóris..................................19

Vida para gostar – Dora Cavalcanti Ehrlich e Cássia C. B. Ehrlich.....................22

Malachorro – Eduardo Leite Knoth e Nick..................................................25

Minha vida de cão – Felipe Gouvêa Bacal e Jack..........................................27

Quinta-feira é o melhor dia – Gabriel Gorga Guimarães e Bolinha.................30

Sua rotina – Gabriela Hezberg Gorski e Michael Jacson Gorski........................32

Bono e o estranho – Gustavo Bulbarelli Valentini e Bono Vox Valentini .............35

Uma vida melada – Henrique Almeida Colaferro e Mel Colaferro.....................37

Dia confuso – Henrique Lima Gabionetta Zini e Fêmea..................................39

Como fui encontrado – Isabella Whitaker - Cillo e Pablo...............................41

Pudim, a fera – Jade Martin Goichberg e Pudim ..........................................44

Um pastor alemão – João Paulo Conti Pereira Luiz e Brok..................................47

sumário

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Quem nunca parou para observar um animal

doméstico? Geralmente, esses bichos tão amados

são considerados verdadeiros integrantes de uma

família.

Imaginem o que esses seres falariam se

pudessem se comunicar usando o código dos

humanos?

Foi exatamente esse o exercício proposto

para o 6º ano D. Lemos histórias como essas para

inspirar nossos jovens escritores. Conversamos

sobre as ideias que surgiram e como transformá-

las em texto. No laboratório de informática, os

alunos puderam escrever pelo menos duas versões,

considerando nossos comentários. Finalmente,

ilustraram suas produções com fotos ou desenhos.

O resultado está registrado neste livro, que

contou também com a colaboração da professora de

informática, Zezé.

Esperamos que apreciem a leitura.

Maio de 2012

Claudia e Malu

APRESENTACÃOAventura no pet shop – Julia Salvan Strake e Maya.....................................49

Minha nova vida – Lia Glogowski Cruz e Luppy..........................................52

Decepcionei-me e joguei-me – Luana Bandeira Maia e Bruna......................54

Estilo lhiasa – Luiz Gustavo Campos de Siqueira e Bill..................................57

Que pessoas são essas? – Mateus Riker Galati Fernandes e Zen.......................59

Meu nome é Zazá – Mhira Pessoa Mindlin Loeb e Zazá Loeb...........................61

Eu sou Diana, uma cachorra bem sapeca – Natasha C. de C. Fernandez e Diana........63

Bob e sua bagunça – Nicolau Vergueiro Talocchi e Bob..................................65

Minha vida de cachorro – Nina Alexandra Pellacani Sotos e Tostoy.................68

A aventura fora do aquário – Nuno Kuschnaroff Barbosa.............................70

Minha família – Pedro Leal Greco e Loro Zeca.............................................72

Solto pelo pasto, solto pela vida – Pedro Pimentel Dall´Acqua e Maximos........74

Branquinha e o peixe – Vinícius da Quinta Rodrigues e Branquinha................76

com fotos

ado neste livro, que

aboração da professora de

em a leitura.

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super-heróiAna Soares Rodrigues dos Santos

e Zorro Soares

Olá, pessoal, meu nome é Zorro Soares Rodrigues dos Santos, eu sou um Pastor Alemão.

Eu, infelizmente, tenho um companheiro chamado Balu, ele é muito chato! Eu sou grande e ele é pequeno, e acha que realmente consegue me atacar. Da última vez que ele tentou me machucar, acabou todo esfolado!

Eu sou um tanto mimado, mas por mim, eu deveria ser tratado como um humano. Tenho um paladar muito sofisticado. Às vezes, me dão uma coisa muito gostosa que chamam de pão, e bem de vez em quando passam uma coisa clara que chamam de “manteiga”, que acho muito boa.

Eu não sei direito qual é a cor do pão, eu vejo em preto e branco, então a vida fica muito mais sem graça. Na verdade talvez os humanos também enxerguem assim!

Mas eu ainda não entendo por que enxergo assim! Eu devia enxergar como os humanos, mesmo que eles enxerguem como eu. Também não entendo por que o meu corpo é tão diferente do dos meus donos, Ana, Lia, Bel, Gabriela e Fernando.

Eu sou cheio de pelos, e eles não! Eu tenho quatro patas, e eles só duas.

Eles me tratam como se eu fosse igual ao Balu!

Mudando de assunto, vou contar pra vocês uma história que aconteceu comigo, e depois disso vão achar que eu sou um super-herói, não que eu não seja.

Eu estava super calmo, aconchegado na minha cama, quando passou um cachorro na rua perto da minha casa. Eu saltei da minha cama e comecei a latir com minha voz amedrontadora, Balu também começou a latir. Depois voltamos ao nosso lugar, estávamos calmos novamente, até que vi meu dono, corri até

Balu Zorro

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seus pés e comecei a pular e latir para ele. Ele entrou em uma coisa grande, que chamam de “carro”. Sempre que ele sai, apertam alguma coisa e abre um tipo de porta gigante, e dessa vez meu dono saiu e a porta não fechou! Dá para acreditar? E isso não foi o pior, o Balu, aquele bobão, saiu pela porta gigante e foi embora! E sabe pra quem sobrou? Pra mim! Quem teve que avisar que o Balu tinha fugido para as minhas donas? Eu!!! Coloquei minhas patas na frente na parede da garagem e comecei a latir feito um louco! Minha mãe e minhas irmãs viram e começaram a procurar aquela criatura! Infelizmente o acharam, ele me deve uma.Por hoje é só!!! Tchau !!

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Antonio Surani Lima e Madona

gato-do-mato

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Chamam-me de Madona, meu dono, Antonio, um garoto de 11 anos, me deu esse nome porque quando foi me buscar na casa em que eu nasci, me chamavam de Tina Turner (uma outra cantora). Ele até gostava, mas preferia Madona, pois era um nome mais legal. Todo dia acordo em minha casinha, vou até a porta da Leia (cozinheira) e peço meu café: um delicioso prato de ração. Vejo que Antonio tem uma vida muito corrida, que só sossega dois dias da semana. Não sei por que ele tem que fazer tudo com tanta pressa: acorda correndo, bebe sua ração líquida e sai de mochila para um bicho estranho de rodas. Os dias mais legais da semana são sábado e domingo, porque meu dono fica relaxado. Nesses dias eu fico junto com Antonio em nossa casa de praia que é em Camburi. Lá é o lugar perfeito para mim e meu tio Polo. Ele é um cachorro que me ensina as coisas da casa como: não fazer bagunça e não pirraçar. Titio Polo acompanhou meus quatro anos de vida. Bom, voltando ao assunto da casa de Camburi, lá tem um rio ideal para minha raça, sou um labrador. A coisa mais triste é voltar daquele paraíso. O Polo sempre me defendeu de bichos, cobras, cachorros etc. Ele é um labrador misturado com a raça Akita. Um dia minha família e eu vimos um gato-do- mato na cozinha, ficamos com muito medo. E ele estava roubando a comida do meu dono, até que o Polo avançou para cima do animal. Deu uma patada para lá, uma mordida pra cá e, num “zap”, o Polo pegou pelo pescoço, a fera mais assustadora do sertão. Eu também sou corajosa, já dei umas mordidas nos cachorrinhos que ficam me paquerando quando estou no cio. E essa é minha história.

minha vida

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Beatriz Bonaventure Pizolio e Zezinho B. Pizolio

de cachorro

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Eu acho que sou um cachorro (eu não acho, eu sou um cachorro), chamado Zezinho. Nunca soube realmente meu nome. A menina Bia vive inventando apelidos, que, na opinião dela, são ‘’fofinhos’’. Alguns deles são: Neimar, Mister Pig, Moranguinho, Cocada etc. Quando querem me chamar é Zé e quando apronto (como se roer cadeiras, cavar buracos e comer da mesa fosse aprontar!) é Zezinho!

Eu sou filho de uma cachorra louca, histérica chamada Mel, e cada vez que soltam fogos, ela late desesperada e eu só fico olhando e pensando “Enlouqueceu de vez, coitada!’’. Minha mãe também é um pouco ingênua. Chega um humano desconhecido e ela já vai toda alegre ficar perto dele. Eu não. Não confio em todo mundo! Chegou gente nova em casa, começo a latir e só depois de algum tempo, posso confiar na pessoa e deixá-la fazer carinho (que é uma coisa que eu adorooooooooo!!!).

Minha rotina é o seguinte: eu acordo, e como acordar com carinho é muito bom, fico arranhando aquele negócio que abre e fecha (acho que chama porta) até alguém chegar, abrir a porta e me fazer carinho, só aí eu sossego. Mas não dura muito tempo, porque depois que meus três donos (meu papai, a menina Bia e o Vitor) entram naquele negócio que se move sozinho, eu fico chorando, chorando até eu levar a minha dona, que ficou em casa para passear.

Na rua encontro meus amigos e fico conversando com eles, mas minha dona, Cati, fica dizendo ’’ Quieto Zé!’’. Não tenho o direito de conversar não, poxa? Depois desse passeio, eu volto pro lar cheio de sede. Então, deito em frente ao coxo de água e fico lá bebendo. Depois deito no tapete do escritório e durmo ao lado de Cati. Às vezes, minha mamãe entra naquele negócio que se move e saí de casa. Fico esperando ela voltar.

O resto do dia fico seguindo a menina Bia e a Cati, minhas donas, aonde quer que vão. Se fecharem uma porta, eu vou e abro essa porta, não desgrudo. Quando ganho aquele negócio redondo que pula sem parar, começo a morder, morder, mordo até o destroçar inteiro quase. Às vezes, essa bola rola pra baixo do sofá e fico chorando ou dando patadas até alguém pega-lá pra mim. Eu amo aquele negócio redondo! Adoro quando a Bia vem e fica me roubando a bola! É muito divertido! Como já falei, eu adoro carinho! Exijo 24 horas por dia! Depois do almoço, gosto de subir naquele negócio mole onde os humanos deitam! Quando chamam ‘’Mel’’, finjo que é ‘’Zé’’, em vez de ‘’Mel’’. Se ela ganha carinho, eu ganho também! Nos dias em que os meus donos saem, eu recebo aquele monte de papel com letras, fico feliz da vida! Uma diversão das melhores! Bom, é isso: sou carente, ciumento, na opinião dos meus donos, bagunceiro e agitado. Afinal, sou eu!

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osBeatriz Saddi Nascimento

e Luppy

meus dias Olá, meu nome é Luppy e sou da raça Lhasa Apso. A cor do meu pelo é branco com dourado. Tenho uma irmã chamada Mila. Sou bem grande para a minha raça. Por isso, não consigo subir na cama da minha mãe, Bia, nem na da minha outra mãe, Ana. Mas consigo subir no sofá com muita facilidade (porque não é tão alto). Gosto de brincar e passear. Minha mamãe Ana não gosta de me levar para aquele lugar cheio de árvores, porque implico com os outros cães da rua. Gosto de proteger a minha irmã e minhas mães. Também tenho ciúmes da minha irmãzinha Mila. Ela já nem liga para os outros cães, mas tenho medo que ela arrume outro companheiro. Toda vez que chego de um passeio, fico com muita vontade de comer aquelas bolinhas saborosas. Às vezes, tenho desejo de comer a da minha irmã. Quase sempre minha mamãe Ana deixa. Fico também com muita sede e bebo água até cansar! Sou um cachorro muito brincalhão, por isso gosto muito de correr pela casa. Eu começo chamando a Mila, abano o rabo e ela começa a me morder de brincadeira. Então saio correndo da sala que tem uma televisão, passo pela cozinha, dou uma volta na mesa da sala de estar, e a Mila quando me vê, já vem correndo atrás de mim também. Não sei por que, mas faço isso sempre à noite, quase todos os dias. Quando minhas mães saem de casa, durmo bastante, e acho que é por isso que fico com bastante energia à noite. Às vezes minha pata fica com alguma coisa que me incomoda e fico passando a língua nela sem parar. Então minhas mamães me levam para aquele homem que me deixa cheio de espuma, água e um negócio que sai um vento quente e bem forte. Concordo que fico bonitão depois. Para ir, tenho que entrar em uma coisa que anda e que a minha mãe Ana sempre fica segurando um círculo. Fico morrendo de medo, também tremo bastante.

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Gosto muito quando vou a um espaço que é aberto e bate no meu corpo aquele vento refrescante. Um dia minha mãe Bia foi lá comigo e estava ventando muito, aí o vento levou todo o meu pelo para o rosto, olhem só a foto. Eu não conseguia ver nada, mas consegui lamber o vento. Todos riram de mim e depois fiquei inteiro descabelado. O meu latido é grosso, e bem alto. Não posso chamá-lo de latido, porque é mais um uivo. Bom, por hoje é só, Muitas lambidas, Luppy

terra

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Bernardo Alencar Bojadsene Jorge

chamando jorge

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Meu nome é Jorge, na verdade é como me chamam, porque eu gostaria de me chamar Charles. Sou bem preto e tenho sete anos, acho que estou meio velho, mas não sei direito. Sou meio grande de largura para minha raça. Eu vivo oito horas por dia em uma gaiola apertada no quintal enquanto minha dona de estimação não está em casa e ela infelizmente sempre coloca pouca comida para mim. E falando em comida, a coisa de que mais gosto é alface. Eu não sei como meus amigos coelhos conseguem gostar daquele negócio laranja com um monte de folhas verdes em cima. Eu gosto da minha gaiola, porque ela é grande e tem uma caixinha quadrada e de madeira onde eu tiro minha sonequinha depois do almoço. Mas mesmo assim, eu odeio ficar nela por muito tempo. Coelhos precisam de espaço, oras bolas! E também não gosto porque ela fica cheia de comida que eu derramo por toda parte, sem falar nas necessidades. Meu passatempo, quando fico solto, é roer os fios do telefone da casa, os pés das cadeiras da sala e outras mais diversas coisas. Uma coisa de que eu não gosto é ir para a casa de praia no Guarujá porque eu fico um tempão naquela máquina com pneus, dentro da gaiola. Pensando bem, apesar do tempo que fiquei dentro da máquina, houve uma vez que eu gostei de ir para a praia, porque minha dona me levou para ver o mar. Gostei daquela água toda, mas quando a bebi, fiquei com uma sensação horrível na boca. Não gostei da areia porque fiquei afundando a cada passo. Mas foi mais interessante do que ficar na gaiola... Outra coisa bacana que aconteceu nas viagens para a praia foi quando um cachorro de um cidadão anônimo entrou na casa e ficou babando não sei por que, na minha frente com a maior cara de otário, e quando dei só um pulinho ele saiu correndo feito um maluco. Será que ele se assustou com o meu salto? Ass.Jorge

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Bruno Meneghesso da Silvae Bóris

tenteiser morsa

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Meu nome é Boris, foi meu pai, quer dizer, meu “pai adotivo” que me deu esse nome. O verdadeiro nome é Rufenald, mas também gosto de Boris, é quase um apelido.

Eu nasci em um abrigo de cães com muitos irmãos e fui rapidamente separado da minha primeira família. Fiquei sozinho, mas uma boa família me adotou. Agora tenho meus novos familiares: meu pai, Pedro, minha mãe, Paola e meus dois irmãos, Bruno e Alexandre, eu descobri isso depois de algum tempo de convivência diária.

Sou um Schinauzer cinza e pequeno, tenho em idade de cachorro setenta e sete anos, mas normalmente dizem que tenho onze anos. Minha família sempre sai sem a minha companhia. Às vezes eu penso que vão me abandonar mas, quando voltam, faço a maior festa, principalmente, para minha mãe.

Todo dia levo meus pais adotivos para passear, eles não farejam nenhum poste , nem deixam cheiro, eu, em compensação... Até hoje me pergunto como os humanos marcam território. Ah é! ! Tinha esquecido, aprendi essa palavra, postei, entre outras, com minha família: TVii, elevadoriii ...

Um dia na TV, que estava ligada, vi um programa sobre morsas. Elas corriam pela praiaiv, fazendo um barulho parecido com “aum, aum aum, aum, aum aum”.

Bem no dia seguinte, depois do almoçov, deitei no chão perto de meu irmão, Bruno, quando me lembrei do programa. Levantei–me e comecei a correr pela casa fazendo aquele som:

— Aum, aum aum, aum, aum aum.

Só sei que minha família começou a rir muito, e minha tentativa de ser morsa não deu certo... (O próximo animal da lista de seres do programa que quero ser é um lobo. Mas por enquanto vou ficar como cachorro mesmo).

i Objeto grosso e alto usado para eliminar dejetos.ii Objeto de tamanho variado que expele sons e imagens.iii Caixa de metal grande que sobe e desce.iv Lugar grande de areia que leva para o marvMomento em que se come no período da tarde

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vidaDora Cavalcanti Ehrlich

e Cássia C. B. Ehrlich

para gostar Olá, sou Cássia, uma linda Dashound grisalha, mas não velha!

Minha história é diferente: minha ex-dona, quando eu era filhotinha, me adotou. No começo gostei dela, mas depois virei boneca, era muito mimada e não gosto tanto disso, então fugi.

Como eu sabia que o canil onde nasci era vizinho de onde eu morava, só senti o cheiro e logo, logo estava lá. Não demorou muito e uma menina chamada Dora me comprou, gostei dela. Adorei quando cheguei à minha casa nova, fiquei maluquinha com minha casinha nova, é gigante!

Alguns dias depois, fizeram uma festa para mim, que foi muito legal, Dora chamou todos os amigos dela, que tinham cachorro (com o seu cão, claro) e foi divertido! Brinquei muito com os meus novos amigos.

A irmã da Dora tem um gato, Chico, e eu não gosto dele, é muito fechado, não fica com ninguém e arranha muito qualquer pessoa, ou seja, ele é um gato selvagem!

Tenho outra história legal, que aconteceu anos depois de eu ter chegado em meu novo lar: estava com o pai da Dora, numa espécie de praça, esperando ela sair de um bloco de pedra, não sei o que estava fazendo lá. Uma moça apareceu me elogiando e dizendo que tinha um cão igual a mim. Ele chamava Jack, foi lá em casa e semanas depois fiquei prenha. Foi uma ótima experiência.

Dois meses depois, nasceram meus filhotinhos, infelizmente, uma filhotinha morreu logo ao nascer. Algum tempo depois, demos meus dois filhotes para uma vizinha e para uma grande amiga da Dora.

Quanta gente chegando em minha vida! Outro caso legal: depois a família adotou outra gata, Elis Regina, que até trato

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malachorro

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Eduardo Leite Knoth e Nick

como se fosse Dora da Claudia (não sei como se fala isso).

Enquanto eu escrevo aqui, Elis quer contar da vida dela pra vocês, mas eu mesma conto: nasceu dentro de uma caixa, no Centro da cidade. E uma ONG que adotava gatos a pegou e levou-a para a sede do lugar. Lá nossa dona a adotou e deu o nome de Elis Regina, como o da cantora.

Depois disso só tivemos um fato marcante: a pré-morte do Chico! ahahah, nome engraçado! Pré-morte! Não se assuste, ele ainda está vivo. Fazemos reciclagem em casa, e Elis pegou uma sacolinha cheia de latas, e começou a correr, as latas fizeram um baita barulho. O Chico, muito assustado, escalou nossa redinha (Dora chama isso de um nome esquisito, mas aquela rede que fica na janela pra gente não cair) e entrou num buraco grande, pois a rede estava um pouco rasgada. Ficou uivando para sair, isso mesmo, uivando! Tivemos que chamar até os bombeiros! Mas antes de eles chegarem, Chico desceu, história maluca...

Agora penso no meu futuro, não quero morrer e Dora não quer que eu morra. Espero que se isso acontecer demore muito, muito, muito mesmo!

Auau!

Auau!

Cassia

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Olá, meu nome é Nick e sou um Golden Retriever, loiro com pelo macio. Moro com os meus humano: o Dudu, o Pedro, o Valmir, a Irene e o Rudolf.

Gosto muito de companhia, moro em uma casa que tem um quintal grande, com os meus donos e com meu amigo Funck, que é outro cachorro. Eu sempre brinco com ele, mas Funck fica latindo, acho que diz “para”, mas eu continuo.

Quando os meus familiares ficam dentro da casa, e eu estou no quintal, pulo e fico batendo minhas patas em um ar duro, eu acho que os humanos chamam isso de vidro ou alguma coisa assim. Claro que faço isso para chamar atenção deles, e depois alguém vem brincar comigo ou simplesmente me batem.

Certo dia, um humano chamado Ronaldo (ele me leva para passear) veio até a minha casa com uma fêmea chamada Lua, um ótimo nome. Ela era muito bonita, e óbvio que fui dar uma cheirada e uma cantada nela. Lua entrou na minha, virou minha namorada.

Um dia eu e meu pai estávamos passeando, em volta do quarteirão, e encontrei com o meu maior inimigo, o pastor alemão. Ele estava saindo da casa dele, e nós ainda estávamos na frente da minha casa, quando o avistei. Corri para cima do cão e o mordi no pescoço. O humano dele me empurrou e o puxou para evitar que nós brigássemos.

Eu odeio esse pastor, porque quando eu tinha dois meses, ele mordeu o meu focinho com muita força, enquanto estávamos passeando perto da casa dele. E até hoje fico com raiva quando vejo aquele cão.

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Felipe Gouvêa Bacal e Jack

minhavida de cão

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Eu me chamo Jack e sou um West Higlander White Terrier. Sou pequeno e tenho o pelo bem branquinho. Cheguei à casa de meus donos, Felipe e Rafael, bem novinho, aos 35 dias de vida. Agora tenho um ano e seis meses. Antes deles me trazerem para casa, eu morava em um lugar chamado Royal Canin, um pequeno local onde havia vários cachorros e eu, minha mãe e meus irmãozinhos. Antes de ir para a casa deles, um dia antes, o meu irmãozinho, que recebeu o nome de Pipoca, foi levado para seu novo lar, por alguém que eu não conhecia. Meus futuros donos entraram no Royal Canin. Senti um pouco de medo e fiquei atrás de meus irmãos, enquanto eles não se incomodaram. Começaram a brincar com meus futuros donos, mas não sei o que aconteceu e eles me escolheram. Levaram-me para uma coisa com rodas embaixo que hoje sei que é um carro. Lá estava minha caminha onde deitei e comecei a dormir. Chegamos a um lugar escuro com várias outras coisas com rodas embaixo (carros) e saímos para um elevador, que na hora não sabia o que era. Entramos em casa e Felipe e Rafael me levaram para onde tinha minha comida, minha água e minha cama. Os dias foram passando e conheci a empregada, que sempre me leva para passear. Meus donos sempre me tratam muito bem. Fui desenvolvendo intimidade com todos, mas de quem eu mais gosto de receber carinho é do Idel, meu pai adotivo. Fernanda, minha mãe adotiva, sempre me dá várias guloseimas a mais como pão de queijo e biscrok (meu biscoito preferido) e outras coisas. Rafael está toda hora agitado e sempre disposto para brincar. Felipe também adora brincar, mas ele, mais que todos, adora fazer carinho em mim e eu curto. Só odeio quando qualquer um deles me pega no colo, é tão chato! Todo dia acordo junto com a empregada que eles chamam de Deda e vou chamar o Felipe. Dou umas boas lambidas na sua orelha e ele acorda. Rafael dorme na cama de cima, por

isso eu lato para acordá-lo. Idel acorda mais ou menos no mesmo horário que eu. Fernanda já demora um pouco mais para acordar. Depois de um tempo, todos vão embora e eu fico sozinho com a Deda, que sai para passear comigo. Eu volto tão cansado que durmo até meus donos chegarem. Quando chegam, faço a maior festa, pois fico muito feliz em vê-los. Enquanto comem, eu peço comida, mas não me dão (só de vez em quando e fico todo feliz). Eles logo saem de casa de novo e eu durmo. Quando chegam fico feliz e faço festa novamente. Só bem mais tarde que a Fernanda e o Idel voltam para casa. Normalmente ouço barulhos estranhos atrás da porta da frente e na rua, então corro para proteger a casa e lato o mais alto possível para assustar quem está fazendo tais barulhos. Sempre que faço isso, ou lato para pedir comida, ou ainda quando fico empolgado demais com brincadeiras, meus donos não me chamam de Jack, mas sim de cachorro louco. Às vezes pego uma almofada, uma bola, algum prendedor de roupa, meias ou até cuecas, que eu não posso pegar. Os meus donos correm atrás de mim tentando recuperar essa tal coisa, mas eu sou muito rápido e não deixo eles tomarem. Só de vez em quando é que conseguem me encurralar atrás de alguma cadeira ou fechando uma porta atrás de mim e recuperam os meus “brinquedos”. Todos os domingos, nós, eu e meus donos vamos para um grande lugar que eles chamam de sítio. Esse tal sítio é um lugar muito grande. Lá existem duas casas, uma onde ficam a Ana e o Ailton (os caseiros) e a outra onde a família fica. Tem uma ladeira que leva a um lugar cheio de árvores, onde meus donos colhem pequenas frutas laranjas que eles comem. Lá encontro meus amigos: Patrick, Rex, Shake, Fred e Neguinha. Sempre que meus donos viajam, eles me deixam lá no sítio, pois tem o caseiro que cuida de mim.Resumindo, adoro minha vida nesta casa, ela é muito legal e divertida. Não quero nunca sair daqui.

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quinta-feiraGabriel Gorga Guimarães

e Bolinha

é o melhor dia Oi, pessoal, meu nome é Bolinha e tenho quatro donos. Sou uma cadela branca, com pelos sedosos, muito bonita e bem cuidada.

O Gabriel, a Carol, e os pais deles, Marcelo e a Carla, me tratam muito bem, me dão comida, me levam ao pet shop, e sempre que podem, me levam para passear na frente da casa onde moram.

Uma coisa que eu gosto de fazer é correr atrás do Gabriel, ele corre em volta de uma mesinha e eu corro atrás dele. Uma coisa de que não gosto é quando o Marcelo me bate. Ele me dá uns tapas porque eu faço coisa errada, como roer a mesinha da sala, fazer necessidades fora do lugar ou rasgar o sofá.

Eu não gosto quando meus amigos (cachorros) ficam latindo, (falando) que estão passeando. Eu fico triste porque eu também quero passear, então quando o Gabriel me ouve, ele vem fazer carinho na minha barriga.

Quinta feira é o melhor dia da semana porque eu vou ao pet shop com a Lê (é a funcionária do Gabriel), tomo um banho gostoso, tosam o meu pelo e me perfumam. Só depois volto para casa, muito linda, cheirosa e com lacinho na cabeça.

Eu vejo o Gabriel ir para escola, o vejo quando volta. Aliás, observo todos os movimentos dele ao longo do dia. Adoro quando ele chega da escola porque fica brincando comigo, isso quando ele acaba as lições de casa, é claro!

Certa vez estava passeando, fugi da coleira que o Gabriel estava segurando e fui até a casa de um cachorrão brigar com ele, porque eu não gosto de cachorros grandes. Mas apareceu um gato e voltei com medo do bichano. Gabriel me segurou e fiquei mais calma.

Eu adoro minha família e a minha vida!

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suaGabriela Hezberg Gorski e Michael Jacson Gorski

rotina Meu nome é Michael Jacson, mas me chamam apenas de Michael, pois sou preto e branco, da raça Border Collie. Atualmente tenho três anos. Sou bem solitário, pois moro em Ibiúna na casa de campo dos meus donos: Gabriela que brinca comigo de futebol; Fernanda que me trata com muito respeito; Roberta que me faz muito carinho; Silvia que não gosta muito de mim, mas eu a amo, e Mario que me treina e exige que o obedeça. Eles vêm quase todos os fins de semana, mas quando não podem vir, fico apenas com o Sandoval, o caseiro.

Todos os dias, Sandoval coloca aquela coisa redondinha, que é bem fedorenta, em uma tigela para eu comer, que chamam de ração.

Mas, sinceramente, odeio ter que comer a mesma comida todos os dias. Apesar disso, após minhas refeições, corro muito até eu ficar cansadinho.

Conto os dias até chegar o fim de semana, quando meus donos vêm para Ibiúna. Eles fazem carinho até eu cair no sono... é a melhor forma de recompensar por ficar sozinho os outros dias.

Quando vou passear com o meu papai, todos do meu condomínio que passam na rua querem me fazer carinho, é tão gostoso...

Eu vou falar a verdade, sinto muitas saudades dos meus donos. Mas tenho alguns amiguinhos de outras casas, que não são da mesma raça que eu, porém me fazem companhia e me dou muito bem com eles.

Eles correm junto comigo, mas depois vão embora, e fico sozinho. E também é diferente brincar com meus amiguinhos, com eles eu rolo na grama, eles comem a minha comidinha. Já com meus donos, eu deito e eles fazem carinho no meu pescoço.

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Essa é minha rotina!!

Pessoal, se vocês gostaram ou não da minha história já não sei. Mas espero que tenham curtido saber como é minha vida no campo.

AUAU

MICHAEL JACSON

bonoe o estranho

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Gustavo Bulbarelli Valentinie Bono Vox Valentini

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Olá, meu nome é Bono Vox, porque meus donos são fãs do U2. Por isso, resolveram homenagear o vocalista da banda. Sou branquinho, pequeno, tenho orelhas altas e focinho preto. A minha raça é West Higland White Terrier, que veio da Escócia, mais ou menos na época de 1500. Uma curiosidade sobre essa raça é que nos éramos caçadores e gostávamos de entrar em buracos no campo. E alguns animais ficavam entalados. Então, nosso dono puxava o nosso rabo para nós sairmos do buraco. Devo admitir que doía. Atualmente a nossa raça evoluiu muito, podem puxar o nosso rabo à vontade que não dói tanto, só nos incomoda. Eu nasci em uma casa grande com um jardim bonito e espaçoso, mas como minha mãe não gostava de mim, minha antiga dona Helena, me levou para uma família bem legal!. Hoje tenho três donos e uma dona, que se chamam Gustavo, Renato Guilherme e Deborah Valentini. Sou um cachorro bem manhoso, sempre peço comida das refeições dos meus donos. Adoro passear nas ruas de Perdizes, apesar de não ter boas calçadas, mas têm muitos [pits stops], as árvores. Também gosto de tirar meus cochilos, durante o dia, no sofá da sala e na minha cestinha. Vou contar uma história engraçada que aconteceu comigo. Um dia um amigo de um dos meus donos, o Gustavo, chegou com um estranho, chamado Caio e ele passou a noite em casa. De manhã, acordei, espreguicei-me e vi que o tal de Caio estranho estava sozinho, na sala. Então avancei nele e o mordi na perna, e ele caiu no chão. Comecei a morder a sua cabeça, ele começou a gritar como se estivesse morrendo e o Gustavo chegou dando risada. Os gritos acordaram a casa inteira, e quando meu outro dono acordou, tirou-me de cima do estranho. Até hoje não gosto desse Caio. ESSA FOI A PRIMEIRA E A ÚLTIMA VEZ QUE ESSE INDIVÍDUO ENTROU EM CASA!

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Henrique Almeida Colaferroe Mel Colaferro

umavida melada

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Olá, meu nome é Mel, tenho sete anos e meus donos são Claudia, Fabio, Carolina e Henrique, mas só consegui decorar os nomes deles depois dos três anos de convivência. Sou uma Golden Retriever, tenho uma irmã chamada Lua, que é também da minha raça. Ela tem cinco anos, e brinca, briga e me acompanha.

Adoro minha casa, ela é grande e confortável, nunca passo fome e não fico sozinha. Sobre minha vida amorosa, não tenho muita coisa para falar. Fiquei no cio três vezes, meu namorado fugiu de sua casa, foi atropelado e morreu. Já tentei ter filhote, mas não sei por que não consegui.

Eu como uma quantia regular de ração para não ficar muito gorda. Minha vida é muito tranquila, só uma vez fiquei meio preocupada, pois minha irmã, Lua, fugiu de casa porque o portão estava aberto, mas a trouxeram de volta.

Meus donos são muito carinhosos comigo. Pela manhã, geralmente trazem mamão para mim. São sempre atenciosos e gentis comigo. Adoro carinho, eu amo quando chegam em casa e saem daquela grande máquina com pneus.

Coitada da minha irmã...operou o útero porque está tendo uma reforma em minha casa e tem muito pó e sujeira. Ela estava no cio, e quando um cachorro fica no cio, o seu útero abre, e, no caso, entrou pó e sujeira no dela. Lua não vai poder ter mais filhotinhos...

Bom , é isso o que posso lhes contar.

Lambidas e Latidos

Mel

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Henrique Lima Gabionetta Zinie Fêmea

diaconfuso

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Meu nome é Fêmea, tenho quarenta e nove anos, porque em anos caninos um ano humano equivale a sete caninos e eu sou uma Boxer. Vou contar para vocês uma história muito boa que aconteceu comigo.

Era um dia normal, até que o amiguinho do irmão de três anos do meu dono apareceu. Tudo mudou naquele instante, comecei a ouvir passos muito rápidos de crianças se aproximando atrás de mim, quando olhei o Vinicius (irmão do meu dono) e seu amigo Rafael estavam correndo atrás de mim. Comecei a fugir, para subir a escada, eles também subiram, não tinha mais saída.

De repente apareceu Guilherme, primo do meu dono.

Ele me pegou, eu não sei o porquê, mas me levou de carro até a casa do amigo dele super longe de minha casa, para ficar lá um dia inteiro sem fazer nada a mais que olhar os “amiguinhos” do Guilherme bebendo cerveja e fumando na calçada e com o portão aberto, então pensei: “vou fugir”. E comecei a correr pelas ruas de São Paulo. Mas pensei melhor:

“meu dono, Henrique, vai ficar triste por eu ter sumido.”

Depois de algum tempo correndo pelas ruas, estava na porta da minha casa latindo para abrirem o portão.

Entrei em casa e fui tratado como um humano, recebi bifes, batatas fritas, arroz e feijão. Mas a alegria mesmo foi quando meu dono, o Henrique, me viu. Ele correu para mim, me encheu de carinho, e eu o lambi muito.

Assinado: Fêmea (au)

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Isabella Whitaker-Cillo e Pablo

comofui encontrado

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Meu nome é Pablo e eu sou um gato, mas se você me perguntar qual é a minha raça, eu só poderei responder que ela é indefinida, é a mesma coisa que vira-lata.

Agora, eu vou contar a história da minha vida.

Não fui comprado, mas sim, achado. Eu vivia num lugar escuro e sem alimento. Não sei direito como chama, mas pelo o que eu ouvi, eu acho que é forro do teto, porém, não tenho certeza. Não sei como fui parar lá, eu era pequeno e não entendia muito das coisas.

Ficava lá numa loja do Guarujá. Eu vivia com meu irmão, mas um belo dia alguém o tirou de lá, e eu, fiquei sem companhia. Eu miava, mas mesmo sabendo que eu estava preso, o gerente da loja, não me tirava de lá. Eu ficava meio escondido, então ele não me alcançava.

Foi aí, que um certo dia, apareceu na loja de pisos (onde eu estava) um homem muito simpático chamado Eduardo, que provavelmente foi comprar uns azulejos para pôr na piscina. Ouviu meus miados e me resgatou usando uma vassoura.

Eu estava muito fraco e com pulgas. Ele me levou ao veterinário e este curou minhas pulgas e me deu alimento.

Logo em seguida, todos da família de Eduardo e eu, entramos em um negócio preto com rodas que nos levou ao meu novo lar: uma casa com várias escadas e sofás apetitosos. Ela é meio amarela por fora e por dentro, na minha opinião, é muito bonita.

Tenho muitos companheiros: macacos, passarinhos, galinhas e tartarugas. Minha casa fica em São Paulo, uma cidade muito grande.

Às vezes sou meio maltratado, pois pulo nas pessoas e

elas têm raiva disso, então começam a gritar comigo. Mas eu não desisto, e continuo brincando sempre que alguém está desprevenido; distraído.

Eu ainda sou meio pequeno, e o gato do vizinho pula o muro e me machuca (na verdade foi só uma vez) mas como eu vou crescer mais, quem vai tomar uma surra será ele.

Outro dia conto mais sobre a minha vida!

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Meu nome é Pudim. A minha dona, Jade, me deu esse nome por causa da minha cor dourada. E porque sou fofo!

Eu sou filhote e vou fazer um ano hoje, dia 27 de março, junto com a mãe da minha dona. Foi ela quem me achou na rua, num dia de chuva, em um arbusto. Eu estava miando feito um doido e chamando a minha mãe.” Bom, eu não quero lembrar desse dia horrível”. E pensar que eu estava sujo e agora estou limpinho e cheiroso!

Eu sou muito companheiro e carente. Sempre que a Jade está fazendo a lição, eu deito em cima da ficha dela com a carinha de inocente, e funciona, porque quando eu faço isso, ela me dá um biscoito. Delícia!!!!!!

Minha rotina durante o dia é muito agitada, mas no final da tarde, quase à noitinha tenho que estar limpinho para dormir na minha caminha! Porque eu preciso guardar as energias para caçar aqueles insetos voadores. O que eles não sabem, é que tem uma fera como eu protegendo a casa!

Eu tenho uma sala enorme para treinar (sala de estar). E quando aqueles insetos chegarem, eu estarei pronto! Mas antes eu vou dar uma cochilada na minha redinha.

Ai, a irmã da minha dona, a Luna, ela é muito chata!!!!!!!! Ela vive me pegando no colo e me apertando como se eu fosse um bichinho de pelúcia.

Eu como muitooooo!!!!!!!! Por isso estou gordinho e parecendo uma lontra. Eu não tenho dieta nenhuma, porque quanto mais gordinho eu for, mais fofo serei!

Sabe o que é legal? É que eu tenho muitos brinquedinhos! A Irmã da minha dona, a Luna, voltou de uma festa e trouxe

Jade Martin Goichberg e Pudim

pudim,a fera

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uma peteca. Eu não sabia se era exatamente para mim, mas eu a mordi inteira e arranquei uma pena. Haha! Outros brinquedos são os lápis da Jade, quando ela está fazendo lição, eu os mordo. Os furos estão até agora neles, e ela ainda usa os lápis.

Um dia a Luna estava comendo, e eu subi na comida dela! Ah! Ela ainda comeu a comida! Bom, acho que eu já contei tudo sobre a minha vida, então... tchau.

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João Paulo Conti Pereira Luize Brok

umpastor alemão

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Oi, eu sou o Brok, sou um pastor alemão e fui treinado pela polícia do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) no Rio de Janeiro, para poder perseguir bandidos e farejar drogas. Mas me perdi durante uma perseguição.

Depois de um dia fui encontrado por um menino chamado João, que me levou até a casa que ele e seus pais moravam. A casa era grande e se localizava bem afastada da praia. Então, ele me deu banho, comida e uma caminha do lado da dele. A família concordou em me adotar e eu fiquei muito feliz.

Todos os dias levava João para passear na praia, depois ele tomava uma água de coco. João entrava comigo no mar para tirar a areia dos meus pelos, e nos divertíamos muito.

Quando chegávamos em casa, João punha comida para eu comer em um potinho escrito Brok/c de comida e água em um outro escrito Brok/á e o João ia comer a comida dele.

Nas férias de dezembro de 2011, João e seus pais viajaram e me deixaram na casa deles para vigiá-la.

Fiquei um pouco triste, porque não pude ir com a família. Mas me senti importante porque recebi essa missão.

Um dia, depois que eles viajaram, vieram cinco homens armados tentar entrar na casa, mas tinha alarme, por isso atrasou a entrada dos ladrões e deu tempo de eu acionar a polícia. Consegui morder e desmaiar três deles e os outros dois, os policiais pegaram.

João e seus pais voltaram antes da viagem, mas ficaram muito felizes por eu ter conseguido impedir o assalto. Desde este dia, não teve mais tentativa de roubo na casa e eu continuei lá.

a aventura

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Júlia Salvan Strake e Maya

no pet shop

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Todos me chamam de Maya, eu moro em um lugar grande, mas quando minhas donas, Júlia e Silvia, saem, elas me deixam fechada na cozinha. Dizem elas que é porque eu acabaria com casa, se ficasse solta.

Eu fico muito triste quando não tenho companhia, eu não como nem o meu palitinho. E olha que eu gosto muito dele... minha ração fica toda no pote. No entanto, quando elas chegam e abrem a porta da cozinha... é a maior festa!!!

Eu saio correndo e pulo sem parar! Eu viro com a barriga para cima, e elas me fazem carinho... é uma delícia! Aí sim, depois de fazer a festa, eu vou comer o palitinho que havia deixado para trás.

Eu sou ainda uma filhote, só tenho sete meses. Meu pelo, quando eu nasci, era todo marrom, e bem escuro; eu até cabia na palma da mão de um humano... agora que já cresci, não sei por que, mas meu pelo clareou tanto que já está quase branco!

Eu adoro todos os meus brinquedos, tenho tantos que é difícil de escolher com qual brincar. Só sei que se alguém pegar, ou tocar a patinha neles, eu voo para cima e tento pegá-los. A Júlia diz que eu sou egoísta, mas nem sei o que isso quer dizer...

Toda sexta-feira a Silvia me leva para um tal de “pet shop”, lá os funcionários me dão banho, que eu não gosto muito, mas o que posso fazer?! Depois do banho, eles me colocam em uma bancada de mármore, e ligam uma coisa que sopra um vento muito forte. Aliás, fortíssimo no meu corpo. Eu odeio isso! Começo a resmungar, mas não adianta, porque mesmo assim, eles continuam...

Depois me penteiam, tiram o nó dos meus pelos e passam uma colônia. Aí pegam uma caixa transparente, e dentro dela tem um tal de ”lacinho”. Bom, chamando ou não “lacinho”,

eu o detesto! Para colocá-lo, puxam o meu pelo branquinho da cabeça, dói muito! De novo, eu começo a resmungar... mas não dá certo!

Depois de conseguir colocá-lo em mim, me soltam em um “quintalzinho” até minhas donas chegarem para me buscar. Eu fico pouco tempo lá fora, porque logo elas chegam, são pontuais!!

Quando a Júlia e a Silvia aparecem na porta, eu fico super feliz! Pulo no colo delas! Aí, nós vamos embora do danado do pet shop. Entramos no carro e vamos direto para nossa casa. Chegando lá, eu vou direto para meu potinho de água, que fica em um pequeno cantinho da cozinha.

Depois disso, eu fico passando a minha patinha em minha cabeça para tentar tirar o “lacinho”. O bom é que eu consigo! Porém, logo a Júlia percebe e tenta colocá-lo novamente. Aí não tem jeito, fico mesmo com o “lacinho”.

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Lia Glogowski Cruz e Luppy

minhanova vida Eu sou um cachorro, mas não sou um cachorro com um

único dono. Tive vários donos porque quando fugi de casa muita gente cuidou de mim. Tudo começou quando eu fugi da casa onde vivia. Era uma casa pequena em um bairro movimentado. Fugi porque eu ficava muito sozinho. Mesmo quando meus donos estavam em casa, não me davam atenção. Depois de dias andando, cheguei em uma vila. Lá tinha uma praça grande, muito bonita. A grama era macia e aconchegante, me deitei nela e dormi. No dia seguinte, uma moça me tirou da praça e me levou para a casa dela. Uma casa bem calma na vila. Acho que ela, a Gabriela, gostou de mim, porque me deu comida e banho. Ela morava sozinha e me dava muita atenção, por isso comecei a gostar dela. Um dia Gabriela me levou para tomar vacina em um tal de pet shop, pois eu poderia ficar doente depois de ter ficado dias na rua sozinho e sem cuidados. Eu não gostei nem um pouco da picada da agulha porque doeu muito! Todo dia antes da minha dona acordar, eu ia passear um pouco sozinho pela vila. Lá eu encontrava várias crianças brincando. Como gosto de crianças, ia brincar com elas, que também pareciam gostar de mim. Então essa virou a minha rotina e eu gosto muito dela. Meu antigo nome era Totó, mas não gostava dele. Ainda bem que Gabriela me deu um novo nome que é Luppy. Esse sim, é bem melhor! Outro dia fui ao pet shop e descobri que sou da raça Golden Retriever. Nesse mesmo dia, eu fiz novos amigos: a Mel, o Oliver e o Rex, enquanto esperava a minha dona chegar. Essa foi a única coisa boa que aconteceu ao ir ao pet shop.

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Luana Bandeira Maiae Bruna

decepcionei-mee joguei-me Eu, Bruna, passeava faminta e perdida pela rua procurando

abrigo, quando vi uma linda adolescente vindo em minha direção. Ela ficou com dó de mim, uma gatinha filhote, me pegou do chão e me enfiou em seu casaco.

Depois nós entramos em um lugar onde todo mundo ficou estranhando o miado insistente e ficavam falando: “Quem está fazendo isso, que estranho! Quem trouxe um gato no metrô, não pode!” Bom, eu continuei a miar, e as pessoas não paravam de reclamar.

Depois de um tempo, a Paula (a adolescente que me pegou) me tirou do casaco dela e me mostrou para uma moça que começou a brigar com ela: “Você trouxe uma gatinha da rua, uma gatinha abandonada!” Então a Paula respondeu : “Mas mãe, ela estava faminta, perdida, sem abrigo e sozinha, pelo menos vamos dar comida a ela e depois a doamos para alguém.

Já com a barriga cheia, a mãe de Paula resolveu ficar comigo, isso queria dizer que não ia ficar perdida pela rua, sem ter comida, e o mais importante de tudo: teria um lar.

Esse dia foi o dia mais feliz da minha vida, também o único. As mulheres daquela casa começaram a me chamar de Bruna, desde então, atendia por esse nome.

Depois de duas semanas (14 dias), elas me levaram a um lugar horrível, tinha um monte de gatinhas, gatinhos, cachorros entre outros bichinhos... que lugar esquisito!!

Lá uma moça pegou uma coisa pontuda e enfiou em mim, doeu muito, muito e muito. Eu gemi e fiquei assustada, mas a Paula fez carinho em mim e eu fui me sentindo melhor.

A Paula chama o lugar onde fui de veterinário, ou algo parecido. O negócio que a moça enfiou em mim era chamado de

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agulha. Desde aquele dia, quando eu ouvia a palavra veterinário, ficava desesperada, meus pelos ficavam “em pé”!

Duas semanas depois, fui ao veterinário novamente. A moça pôs a agulha em mim mais uma vez... e depois deu uma péssima notícia, eu era homem, um gatinho.

Eu fiquei tão decepcionado! Eu era uma gatinha tão fofa, tão linda, eu não podia ser um homem. Foi então que me joguei da janela do apartamento da Paula, que era no décimo terceiro andar, e agora estou no céu.

estilo

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Luiz Gustavo Campos de Siqueirae Bill

lhiasa

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Olá, sou o Bill, tenho seis anos e sou um Lhasa Apso. ADORO dormir. Não escuto quase nada, pois crescem muitos pelos na minha orelha, assim eu acabo não escutando direito. Como sei disso? Já fui a um lugar onde têm muitos bichos à venda, se a memória não falha, também vim deste lugar. E se eu não me engano, chama se Pet Shop. Lá arrancaram alguns pelos da minha orelha e consegui ouvir um pouco, por pouco tempo. Ouvi algumas coisas, por exemplo, os nomes de meus donos : Gu, Gui, Zipa e Rose. Também escutei que eles me amam mesmo eu sendo meio surdinho.

Minha rotina é dormir, acordar, receber muito carinho, dormir, acordar, receber mais carinho, andar pela casa, passear. Quando fica mais escuro, Gu está fora de casa, a maioria das vezes no clube, acho, mas depois chega. Há mais uma pessoa na casa, mas não sei seu nome, ela me leva para passear na rua em frente a minha casa.

Durante o dia quase não como. Alimento-me mesmo quando já está mais escuro, por quê? Não sei, hábitos....

Depois de muito tempo, meus donos estão em casa, e sempre aproveito para pedir alguma coisa. Eles me dão uma pequena fruta oval, verde ou roxa, é uma delícia. Mas sempre antes de me darem essa fruta, sentam em uma mesa e comem normalmente uma comida marrom, não comem sempre a mesma coisa. Nunca consegui provar nada do que comem, mas estou feliz com a fruta verde ou roxa.

Amo muito meus donos e minha vida!

que

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Mateus Riker Galati Fernandese Zen

pessoas são essas?

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Oi! Meu nome é Zen, esse é o nome que meu dono deu. Vou contar para vocês, a história de quando fui vendido.

Tudo começou em uma sexta feira à noitinha, no pet shop de Guarulhos, quando uma família de quatro pessoas entrou na loja.

Eu estava em uma jaula com meus sete irmãos, era o menor de todos. A família formada por dois adultos e duas crianças aproximou-se da grade e olhou para os cachorros. E quando a família estava indo embora, eu empurrei meu irmão na grade e comecei a “falar” na minha língua: “Esperem, não esqueçam de mim.” Eles me olharam com uma cara esquisita e comentaram entre eles:

— Que SHITSU esquisito! Vamos vê-lo mais de perto – falou uma mulher.

Então a dona da família disse para um funcionário da loja:

— Quanto custa esse cachorrinho?

— 1200 reais, mas como ele está com uma hérnia na barriga, eu o vendo por 1000 reais.

Negócio fechado! Fui comprado por esta família.

Eles me colocaram dentro de um objeto que corria muito, e saímos do shopping. Eu não consegui observar o que acontecia fora daquela coisa andante. Hoje eu sei que esse objeto é um carro, mas não entendo por que esses animais simplesmente não usam as quatro patas, só sei que agora estou na casa deles. E hoje é o dia em que completarei um ano. E minha hérnia sumiu... Graças a Deus, faço parte dessa grande família.

A minha rotina é basicamente comer, brincar e dormir.

GLOSSÁRIO: SHITSU raça de cachorro da Malásia.

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Mhira Pessoa Mindlin Loeb e Zazá Loeb

meunome é zazá

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Olá, meu nome é Zazá e tenho dois anos e oito meses. Meus donos me adotaram quando eu tinha apenas dois meses, eles são: o Rodrigo, a Malu, a Mhira e o Rhavi. Eu amo brincar com a bolinha verde e redonda, que ganhei da Malu, principalmente, com o Rhavi. Sempre faço a maior festa quando o Rodrigo chega em casa ou acorda. Quando a Mhira vai dormir, deito entre suas pernas e, quando a Malu senta na sua cama para ver imagens em uma caixa com som, deito em cima dela. Às vezes os meus donos entram numa coisa estranha que anda e eu entro junto, sozinha, porque gosto de passear. Depois de um tempo, eles abrem a porta dessa coisa, eu saio em um lugar com o chão verde, que tem uma casa bem grande e um cachorro pra quem eu amo latir, para ele brincar comigo. Um dia eu entrei na coisa andante e quando saí, estava em um lugar diferente. Juro que não sei por que eles entram naquela coisa andante e a todo o momento vão para lugares diferentes. Lá era alto, muito alto, e tinha muito capim por todo lado e árvores. Também tinham uns animais muito estranhos e eu fiquei latindo pra eles. Quando os bichos levantavam eu ia para trás, pois me assustava. Ficava solta, mas só podia ficar perto das duas casas que havia lá. Tinha uma mulher, que eu nunca tinha visto antes, mas gostei dela. Foi muito legal o tempo que ficamos lá. Mas, depois, voltamos pra casa. Uma coisa que eu amo é tomate. A moça que trabalha na minha casa sempre me dá um pedaço quando está fazendo o almoço. Também amo frutas e as prefiro ao tomate. Algumas vezes meus donos viajam, e eu fico com a Chilena que é tia da Mhira e do Rhavi. Eu apronto, mas não são coisas importantes para serem ditas aqui.Ass: Zazá

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Natasha C. de C. Fernandez e Diana

eu sou diana, umacachorra bem sapeca

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Nasci no dia 21 de janeiro. Tenho um ano e dois meses, e sou uma pastora alemã, chamada Diana.

Minha rotina é sempre a mesma: fico correndo pela aquela coisa chamada de grama com minha amiga Mel (uma pastora alemã como eu) e cavo a grama. Pela manhã trago um gravetinho ou um rato morto para a minha dona, que aparenta se chamar Natasha. Quando ela vê o rato, começa a correr como uma doidona! De tarde brinco com meu dono grandão, o Ricardo.

Ah! Também roo “a grande coisa dura” que ouvi pessoas chamando de parede (o que acho muito estranho). O momento mais legal de todos é na hora de beber o líquido transparente do buracão com líquido transparente dentro. Para quem não sabe, faço assim: como já caí duas vezes no buracão, primeiro deito, depois fico bebendo o líquido com a língua e, em seguida, começo a mordê-lo como uma louca!!! Não consigo me controlar, pois é muito refrescante!

Já aconteceu uma loucura na minha vida. A Hanna, outra cachorra (não da mesma raça) me ajudou a caçar uma gambá grávida de seis filhotinhos, que estava na minha casa. Eu e Hanna a matamos e os filhotinhos morreram também.

Quando minha dona chegou, peguei a gambá na boca, fui ao encontro dela com o rabo abanando e esperei para ver qual seria o meu mérito. Achei muito estranha a reação dela. Não sei bem o porquê, mas ela saiu correndo em direção ao chefe Ricardo, ao “cão” humano irmão e a “cadela” humana, mãe dela.

Agora estou esperando... como se fala? Ah, é! Novas aventuras.

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Nicolau Vergueiro Talocchie Bob

bobe sua bagunca

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Olá, meu nome é Bob, sou um Golden Retriever de três meses e doze dias, e meu dono se chama Nicolau.

Bom, ainda não falei minhas características: tenho pelos dourados, 15 kg, meus olhos são castanhos, minha altura é de 40 cm. Não sei por que, mas na minha casa tem um escudo que não me deixa sair, só quando meu dono abre a porta.

Eu adoro lama, e quando chove, o quintal onde brinco fica cheio de poças de lama, nas quais eu fico rolando. Aí Nicolau não deixa eu entrar em casa, porque eu a sujo. Minhas patinhas ficam desenhadas em toda parte. Eu adoro, mas meu dono não acha graça.

Eu também adoro comer as coisas da minha casa, as roupas do Nicolau, por exemplo, ontem eu comi a calça dele.

Quando tem churrasco em casa eu sempre pego uma salsicha, adoro comê-la fria. Claro que não preciso pedi-la. Nicolau prepara o meu pratinho. É uma delicia olhar aquela coisinha alaranjada esperando para ser devorada.

O lugar mais confortável para dormir é o sofá, meu dono não gosta porque eu solto muito pelo. Eu não ligo e insisto em tirar uma soneca no meu lugar favorito.

A melhor coisa que faço é brincar com meus amigos, uma cadela de quatorze anos, e a outra cadela que tem três meses e dez dias de idade. E sou o único macho da casa onde moro. Adoro também perseguir o gato do vizinho, que é um gato malhado muito gordo.

Semana passada, eu, Nicolau e a família fomos andar de barco, e, quando estávamos chegando ao porto da Praia da Baleia, eu pulei do barco e fui nadando até o porto.

Hoje eu vou para a fazenda dos meus donos, que é perto de

uma cidade chamada Santa Branca, no interior de São Paulo. Eu adoro aquele lugar, porque tem muito espaço para eu correr. Além disso, tenho outros amigos para brincar. Gosto de nadar no rio com o meu dono, e brincar com a minha bolinha preferida, que é uma bolinha de tênis.

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Nina Alexandra Pellacani Sotos e Tostoy

minha vidade cachorro Olá, me chamo Tostoy, ou pelo menos é assim que me

chamam. Tenho pelos castanhos escuros e em algumas partes castanho claro. Sou bem pequenininho, mas tamanho não importa, não é? Uma de minhas donas, Nina, me chama de “Gordo”, pois tenho uma barrigona. Minhas donas brigam comigo sempre quando eu faço xixi no quarto ou na sala. Na hora fico triste, mas depois não me contento e logo faço xixi de novo. Elas também brigam quando eu como algum sapato. A Nina, a Luciana e a Giulia já sabem que não podem deixar a porta do quarto aberta quando saem, porque senão, entro lá e pego um sapato para morder. Tenho uma companheira chamada Puppy. Ela tem os pelos castanhos claros e ela é muito divertida e fofa! Sem ela, acho que eu não seria nada. Adoro brincar com ela, mesmo sendo velhinha... tem doze anos. Nós adoramos brincar de “lutinha”, ficamos correndo pela casa e nos atacando de brincadeira. Se tem uma coisa que eu odeio, é tirar foto. A Nina sempre está querendo tirar alguma, mas ou eu não deixo, ou a foto fica ruim. Adoro quando trazem ossinho para mim e para Puppy, mesmo sempre tentando comer o dela e o meu. Ultimamente ando mancando bastante por causa de uma operação que tive que fazer na minha barriga, não foi nada muito grave, mas estou muito bem e nunca paro de brincar! Aquele dia, chorei muito, mas mesmo assim minhas donas estavam lá por mim. Eu não tive que ficar internado, mas fiquei o dia inteiro deitado em coma no veterinário. Sempre quando alguém chega em casa, começo a latir, mesmo quando vejo que é a Nina, a Luciana ou a Giulia, pois isso é uma tática de chamar a atenção delas para me fazerem carinho. Bom, essa é a minha vida e eu tenho sorte de ter essas donas maravilhosas!

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Nuno Kuschnaroff Barbosa

a aventurafora do aquário

Olá, eu sou um peixe do tamanho de um palmo, branco com listras pretas, e meudono, Nuno, nunca me deu um nome. Deve ser porque têm muitos peixes, e se todos tivessem um nome, seria difícil de decorá-los. Dentro do aquário têm uns 25, 30 peixes, mas pelo jeito que estão morrendo (não sei por que estão falecendo) não vão sobrar muitos, pelo menos, é o que eu acho. Espero que não seja o próximo, quero viver muito. Dentro do aquário não há muitas coisas para fazer, além de comer e nadar. É possível apenas ver os humanos (que, às vezes, não nos deixam em paz, e temos que sair do lugar onde estamos). Sou um dos poucos que um dia teve uma aventura fora do aquário. Uma determinada noite, não sei o porquê, mas Nuno me colocou num aquário menor. No dia seguinte, acordei com o chacoalhar do aquário que estava dentro de uma sacola, percebi que Nuno e seu pai estavam me levando a um tipo de aquário grande de metal, que andava e chacoalhava. Durante a viagem várias pessoas que não sei quem eram, entraram no aquário de metal. Depois de mais ou menos uma hora e meia, paramos, e entramos em uma casa grande, branca com detalhes laranja. Nuno entrou comigo, havia muitas pessoas falando ao mesmo tempo o que me assustou. Fui levado para um lugar com muitos livros, onde Nuno viu se eu não tinha me machucado. De repente ouvi um barulho. Todos os humanos, inclusive eu, subimos uma escada. Lá no topo me entregaram a uma mulher, e esta me levou a uma sala. Fiquei na sala por um tempo com outros animais, até que um grupo de pessoas chegou. Elas começaram a me descrever e, também, a outros animais da sala, depois foram embora. Em seguida vieram mais pessoas, e uma delas era meu dono, também descreveram todos os animais da sala, inclusive eu, e foram embora. Só que desta vez me levaram junto até outra sala, onde fiquei esperando o pai do meu dono, que me levou para casa.

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Pedro Leal Grecoe Loro Zeca

minhafamília Meu nome é Loro Zeca, mas meu apelido é Zé, por isso todos

acham que meu nome é Loro José. Eu tenho 60 cm de altura, sou todo azul. Aprendi a voar bem cedo, quando ainda era uma criança. Não preciso procurar comida, o meu dono (Rodolfo) pega para mim, eu como grãos e queijo. Eu moro em um viveiro no Guarujá com mais um irmão, duas irmãs, mais duas periquitinhas e mais um papagaio, ao todo somos sete papagaios e periquitos. Os nomes de minhas irmãs são Rice e a outra Beans, o nome do meu irmão é Zeppelin, os das duas periquitas, Maria e Fubá e o nome do papagaio é Doce de Leite. Essa é a minha “Grande Família”. Nós brincamos muito no nosso viveiro, mas na verdade, o viveiro é do Seu Rodolfo e da Dona Cecília. Seu Rodolfo tem dois filhos, um se chama Juca e o outro Rodolfo, que coincidência! Certo dia, nós estávamos tomando banho no nosso viveiro, antes da Fubá entrar na água, ela botou três ovos, eram os meus filhotes. E desde então, ela não brincava mais, ficava só cuidando dos nossos ovos. Alguns meses depois, os ovos eclodiram. Os nomes deles eram Pablo, Tica e DJ. Um ano depois, nossos filhotes já estavam grandes e fortes. E nesse dia, Rodolfo veio carregando de dentro da casa várias gaiolas. Ele começou a nos colocar dentro delas. Então, eu fiquei muito frustrado, arranhei o rosto dele e saí voando. Nesse mesmo momento, todos os meus amigos vieram comigo e voamos para outro lugar onde conhecemos mais colegas. Desde esse dia, nunca mais voltamos para o viveiro do Rodolfo, também não sentimos saudades dele. Hoje moramos em um parque todo verde com meus filhotes e todos os meus amigos lá do viveiro. Esse parque é cheio de pássaros, e não podem entrar muitas pessoas, eles dizem que nós podemos nos assustar, que nada! Somos muitos corajosos.

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Pedro Pimentel Dall´Acqua e Maximos

solto pelo pasto,solto pela vida

Oi, meu nome é Máximos e moro em Sorocaba, São Paulo. Adoro esse lugar, principalmente, quando fico solto pelo pasto com meus amigos, Zen e Skol. O lugar onde eu moro tem um local específico, onde comemos e corremos no pasto. O Vilson e o Rodrigo, cuidadores de cavalos, cuidam de mim e me dão comida. Eles são confiáveis e eu gosto de estar perto deles.

Meus donos, Pedro e Mariana, cuidam muito bem de cavalos. Eles veem me ver todos os sábados. Não sei muito bem, mas acho que eles são uma espécie bem estranha de cavalo, porque eles só têm duas pernas e eles não usam rédeas.

Um dia eu e o pai do meu dono, Rodrigo, fomos a uma prova. Lá em Itatiba, São Paulo. Corri 40 km e meu coração bateu 42 vezes por minuto, o melhor que já bateu, mas infelizmente, não ganhei, fiquei em 3º lugar.

O meu dia a dia é sempre tranquilo. Eu adoro correr no pasto e apostar corrida com meus amigos, mas quando chove tenho que ficar sem fazer nada, me protegendo da chuva na minha casa que se chama baia, pois sou Árabe Pampa, uma raça que não pode tomar chuva.

Meu pelo é marrom e branco e me considero um belo cavalo. Em relação à minha comida, só como ração, pois sou meio fresco, tenho medo de qualquer coisa que tenha uma aparência estranha.

Compraram-me pela internet por 8.000 reais. Meu pai é campeão em vários esportes, como hipismo, enduro etc. Mas eu não, em partes, porque só tenho sete anos. Porém, quando crescer, serei o melhor cavalo do mundo.

Eu sou o Máximos, e esse é um pedaço da minha vida.

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Vinícius da Quinta Rodriguese Branquinha

branquinhae o peixe Muito prazer, meu nome é Branquinha e se vocês já

perceberam minha família não teve muita criatividade com meu nome, porque viram que meu pelo era branca e me deram o nome de Branquinha. Que falta de imaginação!!

A minha família é constituída por três pais o Vini, o Léo e o Marcelo, duas mães a Clara e a Bete e uma irmã muito chata, chamada Leia, que é a única igual a mim.

Bom, como eu sou uma vira-lata, vim da rua, vou contar como eu encontrei minha família.

Um dia eu estava passeando em uma praça, quando vi uma menininha linda com seus pais, e saí correndo ao seu encontro, mas não sabia o que me esperava. Ela me deu “abraços” tão fortes, que quase morri sufocada. Como era de se esperar, me levaram para casa e me trataram muito bem, sem contar que cuidaram de minhas sarnas e tiraram minhas pulgas.

No começo foi difícil me acostumar com o novo tipo de vida, mas com o passar do tempo foi ficando mais fácil. Tiveram várias mudanças, mas as principais foram fazer xixi e cocô no mesmo lugar (na caixinha de areia de gato) e sempre comer a mesma comida.

Para me divertir, faço várias coisas como: correr, pular, brincar de bolinha com meus donos, de pega-pega com minha irmã. Sempre no quarto de meus pais, Léo e Vini.

Como não dá para contar todas as minhas aventuras, escolhi uma que adoro: um dia minha família saiu e eu estava entediada e resolvi ver minha “televisão” (aquário). Percebi que a tampa estava aberta e então fui xeretá-la. Vi uma coisinha nadando na água, puxei-a para fora do aquário, ela se espatifou no chão. Logo observei aquela miniatura cheia de sangue no piso da sala.

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Quando minha família chegou, a minha mãe Clara começou a gritar:

— O PEIXE MORREU!! O PEIXE MORREU!!...

Aí minha outra mãe veio ver o que estava acontecendo e percebeu o peixe caído no chão. Um dos meus pais ficou tão bravo comigo, que me bateu. Perdi esse amigo, mas ainda tenho outros...

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Créditos

Diretor ExecutivoMaria Stella Galli Mercadante

CoordenaçãoVera Lúcia Telles Cretella Conn

Assessoria PedagógicaPortuguêsMárcia das Dores Leite InformáticaMaria José Godoy Pereira

OrientadoraMaria de Los Angeles Rodrigues

ProfessoresLuciana Fabri Rietmann – 6º ano ARosana Ramunno Ferreira – 6º ano BCristina Maria Coin de Carvalho – 6º ano CCláudia Godinho Peria – 6º ano DAna Cláudia Martoni Moraes – 6º ano EJosé Maria de Campos Jr. (Ed. Física)Ricardo Nastari (Ed. Física)

AuxiliaresPaula Monteiro de Camargo – 6º ano A e CMaria Luiza Gabriel da Silva – 6º ano B e DYamila Goldfarb – 6º ano E

Gráfica – Editoração Vera Cruz Giselda Beatriz Bueno do PradoJuliana Gonçalves Lopes Kiki MillanLéa Klein Maria Angélica Lopes da Silva

Os textos dos autores foram reproduzidos integralmente de acordo com a última versão produzida pelos alunos na sala de informática, após sucessivas revisões. Ainda assim, alguns textos apresentarão algumas incorreções gramaticais ou estilísticas, o que se deve à nossa intenção de respeitar o limite das possibilidades de cada autor-revisor.

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