Visita_Domiciliar

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  • 8/7/2019 Visita_Domiciliar

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    Visita Domiciliar

    Assessoria Tcnica/DAS2010

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    Conceito de VD

    A visita domiciliar uma forma de ateno em Sade Coletivavoltada para o atendimento ao indivduo, famlia ou

    coletividade que prestada nos domiclios ou junto aos diversos

    recursos sociais locais, visando a maior eqidade da assistnciaem sade (Ceccim e Machado, s/d, p.1).

    A visita domiciliar um conjunto de aes de sade voltadas

    para o atendimento, seja ele assistencial ou educativo. umadinmica utilizada nos programas de ateno sade, visto queacontecem no domiclio da famlia (Mattos, 1995).

    A visita domiciliar vital para a educao em sade

    (Tyllmann e Perez, 1998, p. 2).

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    Conceito mais amplo: AssistnciaDomiciliar

    A Organizao Mundial da Sade defineAssistncia Domiciliar como:

    a proviso de servios de sade por prestadoresformais e informais com o objetivo de promover,

    restaurar e manter o conforto, funo e sade daspessoas num nvel mximo, incluindo cuidados para

    uma morte digna.

    Servios de assistncia domiciliar podem serclassificados nas categorias de preventivos,

    teraputicos, reabilitadores, acompanhamento por

    longo tempo e cuidados paliativos.

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    Diretrizes da AD

    A ESF, uma vez que objetiva a promoo e aqualidade de vida das pessoas em seu

    cotidiano, deve promover a garantia dessa

    qualidade no prprio ambiente em que aspessoas vivem, estimulando sua participaoativa no cumprimento desse objetivo.

    GOMES (2005), destacou diretrizes para aspolticas de atendimento famlia, queconsideramos apropriadas e propomos suaincorporao junto poltica municipal de

    ateno domiciliar:

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    Diretrizes Romper com a ideia de famlia sonhada e ter a famlia real como alvo.

    A famlia pode ser fonte de afeto e tambm de conflito, o que significaconsider-la um sistema aberto, vivo, em constante transformao.

    Olhar a famlia no seu movimento, sua vulnerabilidade e sua fragilidade,ampliando o foco sobre a mesma.

    Trabalhar com a escuta da famlia, reconhecendo sua heterogeneidade. No olhar a famlia de forma fragmentada, mas trabalhar com o conjunto de

    seus membros; se um membro est precisando de assistncia, sua famliaestar tambm.

    Centrar as polticas pblicas na famlia, reconhecendo-a comopotencializadora dessas aes e como sujeito capaz de maximizar recursos.

    O Estado no pode substituir a famlia; portanto a famlia tem de serajudada.

    No d para falar de polticas pblicas sem falar em parceria com a famlia.

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    As mudanas e potencializao da AtenoPrimria Sade no Brasil, a partir daimplantao da Estratgia de Sade daFamlia tem repercutido na assistncia

    domiciliar, que passou de uma assistncia

    pontual com conotaes exclusivamentesanitrias, a ser parte de um processo deateno continuado, integral e

    multidisciplinar no qual se realizam funese tarefas sanitrias, assistenciais e

    sociais, dentro da lgica da vigilncia sade.

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    Razes para a complexidade da AD

    No especfico de uma patologia concreta, nem de nenhum grupo deidade, sendo que sua indicao vem determinada pelo grau de

    necessidade e/ou incapacidade do enfermo. A demanda de assistncia nem sempre gerada pelo enfermo e sua

    famlia, e sim pelo sistema de sade. Requer em muitos casos, a prestao de servios ou cuidados tanto

    assistenciais como sociais, sendo necessrio que exista uma boaconexo entre estes dois. Em razo do grau de complexidade dos cuidados a serem prestados

    pode ser necessria a colaborao e adequada articulao entrerecursos da Ateno Secundria e Terciria com da Ateno Primria

    Sade. imprescindvel que exista uma integrao adequada com outroselementos e recursos que complementam a assistncia, tais como

    hospitais dia, reabilitao e outros, formando uma linha de cuidado. Para que possa desenvolver-se corretamente a assistncia domiciliar

    necessita a participao e apoio dos elementos familiares, davizinhana e do uso de uma rede de apoio disponvel ou a ser

    construda na comunidade e sociedade.

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    Princpios da AD

    Abordagem integral famlia; Consentimento da famlia,

    participao do usurio e existnciado cuidador; Trabalho em equipe e

    interdisciplinaridade; Adscrio da clientela;

    Insero na poltica social local; Estmulo a redes de solidariedade.

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    Objetivos da VD

    Conhecer o ambiente familiar e as micro-reas de moradiados usurios do centro de sade, ampliando o nvel de

    informaes e conhecimentos relativos ao auto-cuidado, aouso dos recursos sociais, ao poltica em sade ou,

    ainda, como atitude complementar s aes de vigilnciaem sade. Prestao de cuidados de enfermagem no domiclio, quando

    conveniente. Orientao e educao para prestao de cuidados no

    domiclio. Superviso dos cuidados delegados famlia. Orientaes famlia, quando o servio de sade no for o

    mais indicado. Coleta de informaes sobre as condies scio-sanitrias

    da famlia, por meio de entrevistas e observao.

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    Tipos de VD

    VISITA CHAMADA: umatendimento realizado na casa do

    indivduo ou famlia, por este ouesta possuir algum tipo de limitao,por exemplo, doena aguda ou

    agudizao de um problema crnicoou por outro tipo de limitao

    (seqelados de AVE, amputao,cirurgias recentes).

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    Tipos de VD

    Visitas peridicas: so feitas paraindivduos ou famlias que necessitamde acompanhamento peridico. Por

    exemplo, pacientes crnicos,acamados, idosos, doentes mentais,egressos de internaes

    hospitalares, pode haver at coletade exames. Marcado comperiodicidade semanal, quinzenal ou

    mensal.

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    Tipos de VD

    INTERNAES DOMICILIARES: so indivduos oufamlias que escolheram realizar o tratamento em

    casa, geralmente so necessrias para pacientes

    terminais de cncer, quando grande parte doscuidados pode ser realizado pelos familiares. Aequipe apia e maneja a situao para promover

    a qualidade de vida neste momento.

    BUSCA ATIVA: a busca de indivduos oufamlias faltosas (tratamentos, vacinas,

    gestantes), a vigilncia em sade tambm considerada uma busca ativa.

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    Tipos de VD

    VISITAS PREVENTIVAS: a purperas,RN, pessoas com das contagiosas,coleta de sorologias, abordagemfamiliar, genograma, controleambiental, etc.

    CADASTRAMENTO DE FAMLIAS:preenchimento de ficha A,confirmao de endereo, etc.

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    Como priorizar?Escalade Risco de Coelho

    Dados da Ficha A Escore

    Acamado 3

    Deficincia Fsica 3

    Deficincia mental 3

    Baixas condies de

    saneamento

    3

    Desnutrio grave 3

    Drogadio 2

    Desemprego 2

    Analfabetismo 1

    Menor de 6 meses 1

    Dados da Ficha A Escore

    Maior de 70 anos 1

    HAS 1

    DM 1

    Relao morador/cmodo > 1 3

    Relao morador/cmodo = 1 2

    Relao morador/cmodo < 1 0

    Total

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    A partir da pontuao das sentinelasestabelece-se, de acordo com o EscoreTotal, a classificao de risco, que variade R1 = risco menor a

    R3 = risco mximo.

    Escore 5 ou 6 = (R1)

    Escore 7 ou 8 = (R2)Maior que 9 = (R3)

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    Atribuies ACS Desenvolver atividades de promoo da sade,preveno das doenas e agravos, e de vigilncia

    sade por meio de visitas domiciliares e de aeseducativas individuais e coletivas nos domiclios e

    na comunidade, mantendo a equipe informada,principalmente respeito daquelas em situaes de

    risco. Discutir as visitas realizadas junto equipe,

    apontando as prioridades de visita da equipe,

    segundo o conhecimento da sua comunidade. Estabelecer forma de comunicao participativacom a famlia.

    Servir de elo de comunicao entre a pessoa, afamlia e a equipe.

    Registrar os atendimentos nas fichas especficas.

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    Atribuies Mdico

    Realizar consulta mdica principalmente para aquelesque apresentem incapacidade de se deslocarem; Avaliar de modo integral a situao da pessoa enferma;

    Esclarecer a famlia sobre os problemas de sade econstruir plano de cuidados para a pessoa enferma;

    Estabelecer forma de comunicao participativa com afamlia; Levar o caso para discusso na Equipe;

    Emitir prescrio do tratamentomedicamentoso; Realizar pequenos procedimentos auxiliado pela equipe;

    Registrar os atendimentos realizados; Promover e participar de avaliaes semanais do plano

    de acompanhamento de VD; Indicar internao hospitalar; Verificar e atestar o bito.

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    Atribuies Enfermeiro Avaliar de modo integral a situao da pessoa enferma;

    Avaliar as condies e infra-estrutura fsica do domiclio parao planejamento da assistncia domiciliar; Elaborar, com base no diagnstico de enfermagem, a

    prescrio dos cuidados; Identificar e treinar o cuidador domiciliar;

    Supervisionar o trabalho dos auxiliares de enfermagem e dosACS; Realizar procedimentos de enfermagem que requeiram maior

    complexidade tcnica; Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado do usurio e

    do lixo domiciliar (separao, armazenamento e coleta);

    Estabelecer via de comunicao participativa com a famlia; Comunicar equipe de sade as alteraes observadas eavaliar periodicamente o desempenho da equipe de

    enfermagem na prestao do cuidado; Dar alta dos cuidados de enfermagem;

    Registrar os atendimentos.

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    Planejamento VD Estabelecer critrios epidemiolgicos e

    populacionais; Seleo das pessoas, famlias ou micro-reas

    que sero visitadas (Escala de Coelho); Planejamento especfico: definir o objetivo

    da visita, deve-se analisar as informaesreferentes ao sujeito da VD no servio desade;

    Execuo: incio, desenvolvimento eencerramento;

    Registro em pronturio; Avaliao do profissional que realizou a VD;

    Discusso em reunio com a equipe,referente aos problemas encontrados pelo

    visitador.

  • 8/7/2019 Visita_Domiciliar

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    Planejando a VD

    Ter claro o objetivo daquela visita (assistencial, educativa,avaliao, busca ativa, etc);

    Avaliar previamente o pronturio; Fazer anamnese com o solicitante sobre o motivo da

    solicitao de visita; Avaliar se h condies de manejar o problema apresentadono domiclio;

    Avaliar grau de urgncia e espaamento entre as visitas; Avaliar qual/quais profissionais da equipe so necessrios

    naquele momento; Anotar endereo com pontos de referncia;

    Levar material/medicaes apropriadas; Levar formulrios prprios para o registro do atendimento

    no pronturio; desejvel que uma cpia do pronturio fique com o

    paciente, isto

    importante para o intercmbio de informaes.

  • 8/7/2019 Visita_Domiciliar

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    Critrios de incluso no SID

    Pacientes em ps operatrio complicadosonde o mdico hospitalar indiqueacompanhamento pela equipe;

    Egressos hospitalares que necessitem; Pacientes com dificuldade de locomoo(plegias, seqelas motoras) que necessitem

    cuidados de maior complexidade; Pacientes com necessidade de O2

    domiciliar; Pacientes em fase terminal onde a famlia

    necessite orientao; Pacientes que necessitem de cuidados

    aliativos

  • 8/7/2019 Visita_Domiciliar

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    Equipes

    Cuidados Paliativos (18 vagas)

    Atendimento Domiciliar

    Teraputico(15 vagas)

    Nordeste (30 vagas)Centro-Oeste (30 vagas)

    Sudeste (30 vagas)

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    FLUXOGRAMA

    INSTITUIES ENCAMINHADORAS

    SID

    ENQUADRA NO ENQUADRA

    TRATAMENTO ALTA

    SEMACOMPANHAMENTO

    PSFENCAMINHADO

    PSF

    HOSPITAL

    HOSPITAIS

    UBS

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    ESTRUTURA

    Sede no Pronto Atendimento Municipal;

    1 Farmcia Fornecimento de medicao ematerial;

    8 carros Transporte das equipes;

    1 ambulncia Transporte de pacientes para

    consultas, exames e atendimento de intercorrncias.

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    RECURSOS HUMANOS:

    05 Mdicos;05 Enfermeiras;

    14 Auxiliares de Enfermagem;

    03 Fisioterapeutas;

    01 Farmacutica;

    02 Psiclogas;

    02 Assistentes Sociais;

    01 Nutricionista;02 Aux. Administrativos;

    02 Motoristas;

  • 8/7/2019 Visita_Domiciliar

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    HORRIO DE FUNCIONAMENTO

    Sede: 07:00 as 19:00 horas

    Planto celular distncia: 19:00 as 07:00 horas

    CARGA HORRIA

    Mdicos: 25 horas

    Fisioterapeutas: 30 horasDemais categorias: 40 horas

    REFERENCIADORES (Unidades Encaminhadoras):

    HU, SANTA CASA, HEL, ICL, HZN, HZS, UBS eOUTROS

    C GO S O

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    CATEGORIAS DE ATENDIMENTO

    ASSISTNCIA DOMICILIAR - 03 equipes divididas em

    regies: Nordeste e Sudoeste e Centro-Oeste (Catua,Cereja e Bourbon)

    Atendimento a pacientes com doenas crnicas;

    Internaes de longa permanncia;

    Capacitao do cuidador e famlia;

    Orientaes e encaminhamentos.

    Atendimento a pacientes com doenas infecciosas;

    Medicao endovenosa diria;Internaes de curta permanncia 10 dias;

    Orientaes e encaminhamentos