viverJEITO DE

DiabetesBrasil

Ano

3 •

Edi

ção

02•

2013

- D

istr

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Uma publicação da

SAÚDE SEM BARREIRAS: CÂNCER E DIABETES: COMO FICA O TRATAMENTO DO DIABETES?

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Promover educação em diabetes para seus portadores,

familiares, profissionais de saúde e comunidade,

favorecendo qualidade de vida.

Missão ADJ

Ligue gratuitamente: 0800-100627

Para receber a Revista Jeito de Viver:

Editorial

A Revista Jeito de Viver é uma publicação

trimestral da ADJ - Diabetes Brasil.

Os artigos desta publicação são de

responsabilidade de seus autores e podem ser

reproduzidos desde que citada a fonte.

As informações contidas nos anúncios e informes

publicitários publicados

nesta edição são de total responsabilidade

dos anunciantes.

Diretor Responsável

Rodrigo Magno Veiga

Tiragem: 20.000 exemplares.

Endereço para correspondência: Rua Padre

Antonio Tomas, 213 - Água Branca - São Paulo -

SP - CEP: 05003-010

Direção

Presidente: Carlos José Augusto da Costa

Vice-Presidente: Daniel Francisco Polato

Primeira Secretária: Ione Taiar Fucs

Segundo Secretário: Daniel Roberto Fink

Primeiro Tesoureiro: Marco Antônio Vívolo

Segundo Tesoureiro: Mark Thomaz Ugliara Barone

Diretor Adjunto: Sérgio Metzger

Diretora Adjunta: Denise Reis Franco

(Vigência: 01/01/2012 a 31/12/2013)

Jornalista Responsável

Debora Gisele Leoni Mtb.: 30.918

Fotos

Debora Gisele Leoni

Equipe ADJ - Diabetes Brasil

Signe AC - Milton Nespatti

Conselho Editorial

Carlos José Augusto da Costa, Daniel

Francisco Polato, Daniel Roberto Fink,

Debora Gisele Leoni, Denise Reis Franco,

Ione Taiar Fucs, Luiz Kitamura, Marco

Antonio Vívolo, Paula Bernordi, Sérgio

Metzger, Sonia de Castilho, Vanessa Pirolo

Impressão

Gráfica Coktail

Projeto Gráfico

Para anunciar ligue:

11-3675-3266 R. 30

DiabetesBrasil

Pensando em você que nos acompanha e é nosso leitor assíduo, e também nos novos leitores que a partir de agora passarão a estar conosco, preparamos uma seleção de assuntos especiais para esta edição da Revista Jeito de Viver.Dra. Maria Gabriella Giusa, ginecologista, nos fala da relação entre câncer e diabetes e da influência que um tem no tratamento do outro. Dra. Denise Reis Franco, endocrinologista, apresenta os principais exames que devemos realizar para saber como anda o controle do diabetes.A podóloga Luciana Castro dá dicas super especiais para o cuidado com os pés. A importância do uso do fio dental é abordada pelo odontologista Giuseppe Pastore. A nutricionista Maristela Strufaldi esclarece tudo sobre a hipoglicemia.Dois exemplos de vida estão presentes com o relato de nossas associadas. A pequena e já campeã brasileira infantil de Taekwondo, Gabrielle Rezende Souza, nos conta como

chegou lá e a jovem Esther de Almeida Marcondes, bailarina, nos fala dos benefícios que a dança traz ao nosso corpo.Seus direitos também estão em pauta. A discriminação da pessoa com diabetes na concessão de crédito imobiliário é abordada pela advogada Cynthia Cristina Martello da Silva.Além de todo este conteúdo trazemos ainda o calendário de eventos que realizaremos em celebração ao dia mundial do diabetes - 14 de novembro, nossa atuação entre as famílias e a escola, os novos serviços que agora fazem parte do Clube de Benefícios, mais a respeito dos nossos programas focados nos profissionais de saúde - o Educando Educadores e o Aprifarma, e ainda as notícias das nossas filiadas.

Boa leitura,

Presidente

Expediente Nesta Edição

Boa Mesa

04

20

viverJEITO DE

Curiosidades

Advocacy

BAZARBAZAR12 13

22

12

Associações em Ação

www.xplanet.com.br

Saúde sem Barreiras

Nossas Notícias

Nosso Trabalho

Nossas Notícias 15

07

08

Carlos José Augusto da Costa

Clube de Benefícios traz novidades aos sócios contribuintes

Adrenalina e Endorfina

Dia das crianças é comemoradocom muita diversão na ADJ

ADJ participa da Jornada da Retinaem parceria com o GERD Brasil

06

A ADJ como facilitador entreas famílias e a escola

Câncer e DiabetesComo fica o tratamento do diabetes quando o câncer é diagnosticado?

Os cuidados com os pés devem começar cedo

Uma pequena notável...

16Minha História

ADJ e SBD premiam os vencedores do

Educando Educadores no Congresso da SBD

Aprifarma chega à 9ª ediçãoPudm cremosos de Tapioca Diet

14

Dia Mundial do Diabetes

17Nossos Destaques

21Comer BemVocê sabe o que é uma

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Focando no Diabetes10Exames que revelam como anda o controle do diabetes

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Postagem eletrônica: 10.000.

Seus Direitos14Discriminação da pessoa com diabetes na concessão de crédito imobiliário

15ADPC oficializa pedido de Declaração de

Utilidade Pública

ACEDH promoveu Dia Mundial do Coração

ADO promove Caminhada do Bem em Ourinhos

ADINF promove palestra na Câmara de Vereadores e outras ações

18Mexa-seDançar vai além de se movimentar.

Dançar é ter consciência do seu eu.

Política e Ação

23Viver a VidaO uso do fio dental na remoção da

placa bacteriana

Uma edição repleta de destaquespara você...

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Advocacy

Ao longo de sua existência a ADJ Diabetes Brasil foi muitas

vezes acionada por famílias de crianças com diabetes que

enfrentam problemas nas escolas. O desconhecimento

sobre o assunto e a falta de capacitação profissional para

lidar com as necessidades específicas do aluno com

diabetes é uma constante dentro dos estabelecimentos de

ensino.

Em relação ao tratamento, não é realizado nenhum apoio

técnico. Geralmente, o aluno se torna responsável pelo

seu controle e correção ou os pais/responsáveis precisam

estar mais disponíveis para serem acionados quando isso

se faz necessário, deixando seu emprego em muitos

casos.

Perante a legislação, o apoio deve vir de uma Unidade

Básica de Saúde (UBS) da região, porém na grande

maioria das vezes a mesma não tem estrutura profissional

para estender o atendimento nas escolas.

O que ocorre, em geral, é uma solicitação de adequação

apenas do cardápio deste aluno, como contempla a Lei do

Estado de São Paulo 13.205 - 08/11/2001 - que dispõe

sobre a obrigatoriedade das escolas e creches municipais

manterem alimentação diferenciada as pessoas com

diabetes em sua merenda escolar.

Perante nossa atual legislação, não é disponibilizado no

sistema público de ensino um profissional de saúde para

se responsabilizar pelo tratamento dentro da escola,

dando suporte a diferentes doenças.

A ADJ em todos esses anos procura fornecer a escola um

suporte técnico para facilitar a criação de atitudes positivas

do aluno em relação ao diabetes e colaborar na integração

social das crianças e adolescentes. Atuamos como um

facilitador entre as famílias e a escola, nivelando a

informação e educando ambas as partes. Desenvolvemos

também pub l i cações que fo ram des t inadas

especificamente a família e aos profissionais de ensino.

Uma outra iniciativa nesse campo é o apoio ao projeto de

lei 854/2011 escrito pelo atual prefeito de Campinas, Jonas

Donizette, que obriga a presença de profissionais de saúde

em todas as escolas do Estado de São Paulo e dá outras

providências.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº

8.069 de Julho de 1990, no art. 7º assegura às crianças e

adolescentes proteção à vida e à saúde mediante a

efetivação de políticas públicas.

O artigo 11 do ECA diz que todas as crianças e

adolescentes tem direito à saúde, tendo disponível a

especialidade médica que assegure o atendimento através

do Sistema Único de Saúde (SUS) que lhe garanta a

proteção, e recuperação da saúde, inclusive em casos

considerados especiais (portadores de necessidades

especiais).

Crianças e adolescentes com diabetes devem ter todo o

tratamento que necessitam para controlar o diabetes, a fim

de que as complicações não se desenvolvam,

independente do espaço de convivência que estejam (no

lar de uma família, na escola pública ou particular, em um

clube, etc).

A ADJ deseja cada vez mais promover a inclusão social de

alunos com diabetes, garantindo seus diretos e isso só se

conquista com efetividade e eficiência em todos os

segmentos da sociedade.

Revista Jeito de Viver04

O Clube de Benefícios

têm novidadespara você

Para saber mais, veja a página 15 desta revista.

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Nosso Trabalho

A ADJ como facilitador entreas famílias e a escola

Por Luiz Kitamura

AdvocacyA ADJ como facilitador entreas famílias e a escola 04

Nossas Notícias

Revista Jeito de Viver06

Curiosidades

07Revista Jeito de Viver

Quem passou pela ADJ no dia 5 de outubro com certeza pode sentir a boa energia e a vibração da galerinha!!!A comemoração do Dia das Crianças foi animada e a alegria de todos era contagiante. Mais de 30 baixinhos com diabetes e seus irmãos passaram uma manhã bem diferente na sede da associação.

Aula de culinária infantil com receita de torrões de açúcar para correção de hipoglicemias, lanche balanceado e atividade interativa para os pais fizeram parte da programação.

No final do evento todos os baixinhos levaram para casa um boneco elaborado por seus pais além de uma foto de sua participação neste encontro tão especial.Para a realização do Dia das Crianças 2013, a ADJ contou com o patrocínio da Roche Accu-chek.

Segundo , psicóloga da ADJ Diabetes Brasil, o prazer é uma sensação de bem estar que pode ser atingindo através de várias maneiras. Gera uma sensação agradável, por satisfação de um desejo ou tendência, ou pela realização de atividade fisiológica. Porém quando se fala de prazer e desta sensação de bem estar, é preciso considerar a individualidade com alterações de uma pessoa para outra. “O que podemos compreender é que quando falamos de prazer este provem de diferentes ambitos e demandas, diferentes fontes de estresse. Falando de estresse, este passou a significar o esforço da pessoa em se adaptar frente às situações que consideramos ameaçadoras na vida e ao equilíbrio interno. Para cada situação do meio e pessoa que vive a realidade serão desencadeadas sensações diferentes para uma pessoa e outra,” diz a psicóloga.Assim, fatores emocionais influenciam diretamente na produção de hormônios, porque diante de nossas vivências sentimos e percebemos de maneira diferente uns dos outros. São estas sensações e percepções que alteram a produção de hormônios, por exemplo, quando assistimos a um filme, ou brigamos com alguém, ou presenciamos um acidente.Mas quais são estes hormônios?Muita gente fala da adrenalina, mas você sabe o que é ela?A adrenalina é um hormônio, secretado pelas glândulas suprarrenais, assim chamadas porque ficam acima dos rins. Esta proximidade resultou no seu nome: ad- (prefixo que indica proximidade), renalis (relativo aos rins) e o ina, que se aplica a algumas substâncias químicas (as aminas). Ela atua como um neurotransmissor (molécula envolvida na comunicação entre neurônios) que tem efeito sobre o sistema nervoso simpático.

Glaucia Margonari Bechara A estimulação é acentuada e se dá em resposta a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo a situações de estresse, ansiedade, perigo, quando o corpo exige um estado de alerta, grande estresse

físico ou mental, situações de forte emoção, necessidade para reagir prontamente. Os sintomas quando a sua produção está aumentada são: aumento dos batimentos cardíacos, elevação da tensão arterial, o volume de sangue por

batimento cardíaco, relaxa alguns músculos e contrai outros, suor, vasoconstrição, dilatação das pupilas e brônquios (aumenta a visão e deixa a respiração ofegante), eleva o nível de açúcar no sangue, entre outros.Glaucia explica que a adrenalina atua no cérebro regulando (inibindo ou estimulando) o sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade a dor, movimentos, funções intelectuais, atividade sexual, atividade motora. Esta diretamente responsável pelo humor e ansiedade.Mas e a endorfina? A endorfina é um hormônio, conhecido como um analgésico natural e como o hormônio do prazer. Produzido pela hipófise, liberada pelo sangue junto com outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), que estimula a produção da adrenalina e cortisol. Seu nome se origina das palavras endo (interno) e morfina (analgésico). Como a

adrenalina, a endorfina também atua como um neurotransmissor, utilizado pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso.Os sintomas quando a sua produção está aumentada são: melhora da memória, da concentração, do bom humor, do sistema imunológico, do prazer; aumentam a resistência e a disposição física e mental, relaxamento do corpo; bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos, do envelhecimento e do estresse; e aliviam as dores.Seriam estes hormônios a fonte da “felicidade”?“Afirmar que estes hormônios são a fonte da felicidade não é possível porque é necessário um complemento de satisfação e equilíbrio entre físico e o psíquico. Muitas vezes são resultado de vivências externas e equilibrada com a satisfação interna,” explica a psicóloga.A endorfina é produzida e liberada em resposta aos estímulos e resultam em sensações de prazer físico.A secreção destes hormônios e as tensões do dia-a-dia pode se tornar viciante. Esse gerador de prazer pode se tornar uma fonte prejudicial, por exemplo, quando a pessoa realiza uma atividade física, sem limites e beirando ao exagero, pode colocar sua saúde em risco.Mas também tem o efeito inverso. “Quando existe uma parada abrupta de uma atividade que gera prazer existe a possibilidade da vivência de sintomas de abstinência que se aproximam aos da depressão, tais como a fadiga, a tensão e a perda do vigor. Também é comum traços de melancolia, culpa e falta de prazer,” explica Glaucia. No final das contas, fica a dica: viva intensamente e tente, sempre que possível, realizar atividades que lhe dão prazer com moderação.

Dia das crianças é comemoradocom muita diversão na ADJ

Política e Ação

ADJ participa da Jornada da Retinaem parceria com o GERD Brasil

A ADJ Diabetes Brasil em parceria com o Grupo Retina, o Grupo de Estudos de Doenças Raras (GEDR_BRASIL), a Associação de Familiares Amigos e Portadores de Doenças Graves (AFAG), apoio da Novartis e do vereador Marco Aurélio Cunha, promoveram, no dia 29 de setembro, a Jornada da Retina, no Parque Trianon, em São Paulo. No

evento a ADJ realizou testes de glicemia gratuitos e orientação em diabetes.Na véspera, para comemorar o Dia Internacional da Retina, foi realizado o Seminário da Retina, com palestras e atividades voltadas ao público em geral, nas dependências do Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo.

Desvendando a

Adrenalina e a EndorfinaQuem nunca sentiu prazer ao vivenciar situações de estresse como assistir lutas, corridas de carro, saltar de bungee jump e participar de corredeiras??? Mas, porque isto acontece?

A endorfina é um hormônio,

conhecido como um analgésico

natural e como o hormônio do

prazer.

AdvocacyA ADJ como facilitador entreas famílias e a escola 04

Nossas NotíciasDia das crianças é comemoradocom muita diversão na ADJ

ADJ participa da Jornada da Retinaem parceria com o GERD Brasil 06

CuriosidadesAdrenalina e Endorfina 07

Nosso Trabalho

Os cuidados com os pés devem começar cedoNão é sempre que estamos alerta a cada cantinho do nosso

corpo, não é? Basta sentir uma dor de dentes, ter uma unha

encravada para despertarmos.

Mas, e aos nossos pés, nós damos a devida atenção

que eles merecem?

De acordo com , podóloga que

presta o serviço na ADJ, todos devemos cuidar dos

pés, sem limite de idade, para que possamos ter um

bem estar prolongado, do jovem ao idoso. Tanto com

um profissional, como na atenção aos calçados, por

exemplo. E, no caso das pessoas com diabetes, o cuidado

deve ser redobrado e iniciar desde o diagnóstico.

Examinar os pés com frequência, utilizando um espelho se for

necessário, é fundamental. Segundo Luciana, é preciso

observar toda e qualquer alteração, como edemas (inchaço),

fissuras, alteração de cor, temperatura, descamação, bolhas,

calos, feridas e frieiras.

“Outra dica importante é manter os pés sempre limpos,

lembrando-se de secar muito bem entre os dedos. O uso de

calçados e meias adequados, ou seja, meias de algodão e

calçados confortáveis e sem costura, também ajudam a

manter a saúde dos seus pés,” completa Luciana.

Mas se não podemos deixar os pés úmidos, como fica a

hidratação??? Devemos ou não hidratar nossos pés?

A resposta é SIM!!!

“É importante hidratar com frequência. Com a pele dos pés

hidratada, podemos evitar o ressecamento e a formação de

calosidades provenientes da pele seca. Evitando assim

fissuras, que é uma porta de entrada para microorganismos.

Vale ressaltar que é fundamental usar sempre cremes

específicos para os pés. Creme de rosto, mãos e corpo, não

tem o mesmo efeito para a pele dos pés,” explica a podóloga.

De acordo com Luciana, o que merece nossa atenção é o fato

de não podermos deixar cremes hidratantes entre os dedos,

pois isso mantém os espaços úmidos, causando Tinea Pedis,

a famosa frieira. Assim, não passe cremes entres os dedos.

Além dos cremes hidratantes específicos para os pés existem

ainda as loções relaxantes, por exemplo, que tem a função de

reduzir tensões e revigorar a circulação.

Luciana lembra ainda que é importante procurar a avaliação

de um profissional da área: “O ideal é que a população procure

o podólogo periodicamente, independente de ter ou não

diabetes, pelo menos uma vez por mês, mesmo que não haja

nenhum tipo de lesão nos pés. Mas, muitas vezes as pessoas

só procuram o podólogo quando estão com algum problema,

Luciana Castro

na verdade, o trabalho do podólogo deveria ser muito mais

preventivo.”

Ou seja, o podólogo é um profissional da área de saúde,

sua função, além de tratar algumas lesões

superficiais, é prevenir e orientar o aparecimento de

lesões nos pés, como micoses nas unhas e entre

os dedos, conhecidas popularmente como frieiras,

unhas encravadas, calos, calosidades e verrugas

plantares (olho de peixe), além de manter o corte

técnico das unhas.

“Mas lembre-se. O autoexame é fundamental para junto com o

profissional, poder manter a saúde dos pés. Paciente e

profissional, trabalhando juntos,” diz ela.

E completa: “Caso nosso pé esteja com alguma lesão

devemos procurar um vascular ou um endocrinologista, para

tratar a possível neuropatia e lesão, com medicamentos. E,

um podólogo, para fazer curativos, até curar a lesão, uma vez

que os podólogos especializados em pés diabéticos tem total

capacidade para realizar esse tipo de tratamento.

E então... Você está dando a atenção que seus pés

merecem???

Se você tem diabetes e é nosso associado, não perca mais

tempo. Agende já um horário gratuito no serviço de podologia

da ADJ: (11) 3675-3266 Ramal 11.

A podologia da ADJ tem o patrocínio da empresa

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Revista Jeito de Viver08

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AdvocacyA ADJ como facilitador entreas famílias e a escola 04

Nossas NotíciasDia das crianças é comemoradocom muita diversão na ADJ

ADJ participa da Jornada da Retinaem parceria com o GERD Brasil 06

CuriosidadesAdrenalina e Endorfina 07

Nosso Trabalho

Os cuidados com os pés devem começar cedo 08

Focando no Diabetes

A endocrinologista e diretora científica da ADJ,

, vai nos ajudar a entender melhor. De acordo

com Dra. Denise, o diagnóstico de diabetes é

feito com duas glicemias de jejum maiores ou

iguais a 126 mg/dL ou glicemia pós duas

horas do teste de tolerância a glicose

apresentando um valor superior ou

igual a 200 mg/dL de glicemia.

Uma vez diagnosticado, os testes

de glicemia capilar, conhecidos

popularmente como testes de

ponta de dedo, são usados para

monitorização da glicemia. A

hemoglobina glicada,

exame que representa a média da

glicemia nos últimos três meses, é

solicitada para acompanhar o grau

de controle da glicemia. O exame é

solicitado sempre que necessário

pelo médico, e em geral é realizado

a cada três meses, para pacientes

em que foram feitos ajustes recentes

na terapia, ou pelo menos a cada

seis meses.

Dra. Denise

Reis Franco

Você sabe com qual exame se fecha um diagnóstico de

diabetes? E após diagnosticada, quais são os exames que

refletem seu controle e com que frequência devem ser

Após o diagnóstico do diabetes, e

dependendo do controle glicêmico,

a pessoa deve visitar o endocrinologista a cada

3 a 6 meses, ocasiões em que o médico poderá

solicitar novos exames.

Dra. Denise relaciona os principais exames de

rotina que revelam como anda o tratamento do

diabetes e da saúde metabólica como um todo.

São eles: glicemia, colesterol, triglicérides,

hemoglo-bina glicada, frutosamina, ureia,

microalbu-minúria e urina 1.

“Além destes, se pessoa tem diabetes tipo 1 é

importante checar outras doenças autoimunes

pelo menos uma vez por ano como exames

relacionados aos problemas de tireóide e doença celíaca,

conseguidos através de exames de sangue,” diz a

endocrinologista.

Lembre-se o médico que o acompanha, independente de

sua especialidade, pode solicitar todos estes tipos de

exames.

Esteja sempre alerta ao seu controle.

Exames que revelam comoanda o controle do diabetes

É importante checar

outras doenças

autoimunes pelo

menos uma vez por

ano, como exames

relacionados aos

problemas de tireóide

e doença celíaca.

Entendendo melhor...

Fonte: saude.ig.com.br; www.diabetes.org.br

Colesterol total e frações:

exame de sangue que mede as

taxas de colesterol e suas

frações – HDL (o “colesterol

bom”) e LDL (o “colesterol ruim”)

na corrente sanguínea. Seu

excesso no sangue está

relacionado a um maior risco de

desenvolvimento de doenças

cardiovasculares.

Triglicérides: exame de

sangue que mede os níveis

de triglicérides

(triglicerídeos) no

organismo. Serve para

avaliar o risco para doenças

cardiovasculares juntamente

com o exame de colesterol.

Frutosamina: exame

de sangue que é capaz

de apresentar o

controle glicêmico das

últimas semanas. Pode

ser útil para a avaliação

de alterações do

controle de diabetes

em intervalos menores.

Hemoglobina glicada (HbA1c): exame de sangue que mostra a média da glicemia nos últimos três meses. Pacientes bem controlados, em geral, apresentam níveis de hemoglibina glicada menor ou igual a 7%. Este valor é variável de paciente para paciente e deve ser estabelecido com o médico.

Uréia: exame de sangue que

detecta os níveis de uréia,

substância resultante do

metabolismo das proteínas,

produzida no fígado, a partir da

amônia. É importante indicador

para avaliar o funcionamento

dos rins, mas também dá

informações a respeito da

ingestão de proteínas.

Microalbuminúria: exame de sangue

para avaliar a perda de proteína pelos

rins. Deve ser solicitado pelo médico

pelo menos uma vez ao ano.

Urina I: exame comum, que analisa a

densidade, o PH, a glicose, as proteínas e

diversos outros componentes na urina.

Glicemia de Jejum: exame de sangue que mostra a taxa de glicose na corrente sanguínea com o organismo em jejum.

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ajudar em nossa rotina diária com o diabetes. O tratamento

está em constante evolução. Tudo em busca de um melhor

controle.

Mas, o que ocorre quando nós que temos diabetes recebemos

o diagnóstico de uma outra doença como o câncer?

A Revista Jeito de Viver procurou a ginecologista e obstetra,

, que tem muita

experiência no assunto, para nos ajudar a entender

melhor.

Revista Jeito de Viver - Como fica o tratamento

do diabetes quando o câncer é diagnosticado?

Dra. Gabriella - O tratamento do diabetes deve ser

realizado normalmente, com o médico endocrinologista que o

acompanha. Durante o tratamento pode haver necessidade de

alteração de dose e/ou medicação para o diabetes. Assim, o

tratamento deve ser feito de maneira multiprofissional, ou seja,

associação do oncologista, endocrinologista, nutricionista. A

atividade física é muito importante e deve ser estimulada,

quando possível.

Revista Jeito de Viver - O câncer influencia no controle

glicêmico de quem tem diabetes? Por conta de estresse?

Dra. Gabriella - O tratamento do câncer pode influenciar no

controle do diabetes, pois pode haver aumento ou perda de

peso, uso de outras medicações como glicocorticóides e, desta

forma, deve-se ajustar a medicação. O estresse, a cirurgia e as

infecções também podem descompensar o diabetes.

Vivemos em busca de informações e novidades que possam

Dra. Maria Gabriella Giusa

Revista Jeito de Viver - E no caso das pessoas que não

tem diabetes também existe um aumento do nível da

glicemia?

Dra. Gabriella - Poderá haver aumento dos níveis de açúcar

durante o tratamento de câncer em pacientes não-diabéticos

com uso de glicocorticóides. Esta classe de medicamentos é

usada no intuito de diminuir a inflamação, náuseas e quadros

alérgicos.

Revista Jeito de Viver - Existe uma forma de

minimizar estes efeitos na glicemia?

Dra. Gabriella - A escolha das medicações

quimioterápicas, o controle endocrinológico

associado à dieta podem minimizar os efeitos.

Revista Jeito de Viver - E a radioterapia,

influencia na glicemia?

Dra. Gabriella - Os efeitos indesejáveis mais comuns na

radioterapia são cansaço, e reações da pele e perda de apetite

e, principalmente, esta última pode alterar a glicemia.

Revista Jeito de Viver - Existe alguma conduta específica

em pacientes com câncer por conta do diabetes?

Dra. Gabriella - A escolha dos quimioterápicos se faz

necessária, no intuito de minimizar os efeitos colaterais.

Revista Jeito de Viver - Existe alguma pesquisa que

relacione câncer e diabetes?

Dra. Gabriella - Sim, existem várias pesquisas que mostram

associação de câncer e diabetes, entre elas encontra-se o

câncer de endométrio, o câncer de mama e colonrretal.

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Câncer e DiabetesComo fica o tratamento do diabetes quando o câncer é diagnosticado?

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Revista Jeito de Viver14

Seus Direitos

A ADJ já recebeu algumas reclamações de associados em decorrência de negativa de

crédito sem justificativa expressa, em situações em que não há qualquer restrição nos

cadastros oficiais de inadimplentes e de proteção ao crédito como SPC e Serasa.

Apesar de não haver a justificativa expressa não há qualquer dúvida quanto à

negativa, uma vez que o proponente na ficha de saúde declarou ser portador de

diabetes e o seguro negou a cobertura.

A Instituição Financeira não vai justificar a negativa e esclarecer que é pelo fato do

consumidor ter diabetes ou outra doença crônica, uma vez que é ato discriminatório.

Vale lembrar que as instituições bancárias não podem alegar simplesmente

“restrições internas”, ou que os consumidores não atingiram “critérios mínimos”, sem

especificar quais são esses critérios ou restrições. Toda negativa de crédito deve ser

bem fundamentada.

As instituições financeiras devem respeitar o direito assegurado pelo Código de

Defesa do Consumidor de acesso do consumidor às suas informações cadastrais e às

razões da negativa de seu crédito.

O artigo 43 do Código de Defesa do Consumidor obriga a prévia notificação sobre a

existência de registro em cadastro, e estipula que o consumidor deve ter acesso a

esse banco de informações sobre ele com explicações claras e precisas sobre os

critérios considerados para avaliá-lo negativamente.

Embora nenhuma instituição financeira seja obrigada a fornecer crédito ao

consumidor, ela tem a obrigação de justificar a negativa de prestação do serviço. Os

critérios do cadastro de restrição devem estar claros, para que o consumidor saiba se

a negativa decorre de análise de renda, de sua capacidade de pagar o valor devido, ou

do risco financeiro da concessão do crédito.

Nossa Constituição Federal proíbe qualquer tipo de ato discriminatório, portanto, caso

seja alvo de discriminação como descrita neste artigo, a pessoa com diabetes deverá

procurar um advogado para ingressar com ação judicial, pleiteando a concessão do

crédito, bem como a indenização por danos morais.

Caso ganhe até 03 salários mínimos, ou o núcleo familiar, poderá procurar a

Defensoria Pública, à Av. Liberdade, nº 32, ou no Fórum local, para ingressar com a

ação gratuitamente. Acima daquele valor, deverá procurar advogado particular.

É importante frisar que a pessoa com diabetes desde que com controle adequado, é

tão capaz quanto a que não tem. Contudo, é extremamente importante que todos que

tem diabetes procurem estar controlados o melhor possível e ter educação em

diabetes. Desta forma, poderão defender-se de eventual discriminação.

Colaboração: Cynthia Cristina Martello da Silva

Advogada e Membro do ADJJur

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Nossas Notícias

O Clube de Benefícios da ADJ está oferecendo ainda mais vantagens aos seus sócios. No último mês, foram incorporados novos prestadores de serviços à lista de credenciados.

CEDAC Medicina Diagnóstica Humanizada – O laboratório oferece aos membros do Clube exames laboratoriais a preços muito acessíveis, os mesmos praticados na tabela AMB (Associação Médica Brasileira). Seu atendimento é personalizado e acontece, desde 1997, em sua sede localizada no bairro do Butantã. Conta com aparelhagem moderna, tendo sua infra-estrutura informatizada com processos integrados.

B-Active - Com três unidades, criada por três médicos, a academia desenvolve um trabalho diferenciado que utiliza o treinamento físico voltado para prevenção, reabilitação e qualidade de vida. “Pioneira no atendimento ao público da terceira idade, a Academia B-Active, tem em sua missão atender pessoas que buscam saúde e bem-estar. E com a consciência de que a pratica regular de atividade física qualificada transforma nosso corpo, alma e mente, iniciamos uma parceria neste ano de 2013 com a ADJ onde oferecemos aos seus associados que buscam longevidade com qualidade de vida

descontos exclusivos em nossas unidades,” diz Benjamin Apter, diretor da rede B-Active e médico especialista em Ortopedia, Medicina Esportiva e Fisiologia do Exercício.

Walmart On Line – A última parceria fechada até o momento é o site de vendas da rede Walmart, que oferece descontos de 5 a 10% em diversas categorias de produtos do site www.walmart.com.br . Os descontos são válidos também para compras feitas pelo televendas: 3003-6080.

Mas, o Clube de Benefícios promete ainda mais...Segundo Daniel Fink, diretor da ADJ, e coordenador do Clube de Benefícios, a ADJ está em busca de novos credenciados sempre com o objetivo de oferecer uma gama variada de benefícios aos associados contribuintes, além de toda a atividade gratuita já desenvolvida pela ADJ.

Se você ainda não faz parte do Clube e é sócio contribuinte da ADJ, ligue para nós e peça já a sua carteirinha. Não perca mais tempo!!!

Ligue: (11) 3675-3266 Ramal 25 com Telma.

Clu

be

de

Benefícios

Clube de Benefícios traznovidades aos sócios contribuintes

ADPC oficializa pedido de Declaração de Utilidade Pública

ACEDH promoveu Dia Mundial do Coração

ADO promove Caminhada do Bem em Ourinhos

ADINF promove palestra na Câmara de Vereadores e outras ações

No dia 26 de setembro, a Diretoria e Conselheiros da Associação de Diabéticos de Poços de Caldas estiveram reunidos com os Vereadores da Câmara Municipal: Zezé Scassiotti, Pastor Valdir, Dr. José Maria, Tiago Cavelagna, Prof. Flávio, Jonei, Joaquim da Farmácia e Dr. Rogério, com o objetivo de fazer a entrega oficial do pedido de Declaração de Utilidade Pública da Associação, bem como, apresentar as dificuldades das pessoas com diabetes e seus familiares quanto a obtenção de insumos para o tratamento, como tiras para medição de glicemia e seringas. Fone: (35) 8851-1035 – www.adpc.com.br

A Associação Cearense de Diabéticos e Hipertensos promoveu no dia 27 de setembro o Dia Mundial do Coração com tema Cuide do seu coração ele merece a sua atenção. Foram ministradas palestras educativas, exames de glicemia, colesterol, aferição de pressão arterial, avaliação de índice de massa corpórea (IMC). Este ano a ACEDH está abraçando a campanha Doe de Coração, um movimento pela doação de órgãos e sensibilização da sociedade para este tema. A ACEDH realiza um trabalho de âmbito humanitário levando orientações de prevenção e educação sobre a diabetes e a hipertensão. Realiza atividades como ginástica, massoterapia, yoga, tratamento além de palestras, todas as quartas-feiras. Fone: (085) 8790-6312 - acedh.helena@gmail.com

No dia 13 de julho, a Associação de Diabetes de Ourinhos promoveu a Caminhada do Bem na cidade sede da entidade. O evento contou com a participação exclusiva das pessoas com diabetes. Ele foi voltado a toda população. O objetivo foi conscientizar e orientar a população sobre essa doença que vem tomando conta da população a nível mundial. Fone: (14) 3335-1292 – www.ado.org.br

A Associação de Diabéticos de Nova Friburgo promove no dia 09 de novembro na Câmara Municipal de Vereadores palestra sobre Diabetes, com médico especialista e também uma palestra para professores e diretores de escola com o tema “Diabetes nas Escolas”. No dia 10 de novembro, realizará a Caminhada Ecológica com um representante esportista popular. Haverá testes de glicemia, colesterol, aferição de pressão, gincanas e recreação infantil. No dia 11, a ação começa com teste de glicemia em jejum e café da manhã. Seguido de palestras com dermatologista e com psicóloga. No evento será oferecido um almoço pelo Sanatório Naval, além de oficinas de pé diabético e oficinas com médicos e enfermeiros do Sanatório Naval. Fone: (22) 2527-6313

Associações em Ação - Conheça o trabalho realizado por nossas parceiras

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Minha História Nossos Destaques

Programe-se, convide seus amigos e

participe das nossas ações

Dia 14 de novembro é celebrado o Dia

Mundial do Diabetes. Em todo o mundo

pessoas e entidades se mobilizam em

prol da conscientização e alerta em

prevenção desta que hoje é tida como

uma epidemia.

Os números do diabetes não param de

crescer. Segundo dados da Federação

Internacional de Diabetes (IDF), mais de

370 milhões de adultos tem diabetes no

mundo. E no Brasil, não é diferente.

E a ADJ faz sua parte!!!

Durante o mês de novembro realiza

campanhas de prevenção do diabetes,

com testes de glicemia e orientação,

além do estímulo ao uso da cor azul.

Você também pode fazer a sua parte!!!

Divulgue nossas ações e participe

conosco.

Unidos pelo diabetes!!!

E olha... Descobrimos mais uma história

de sucesso...

Podemos dizer que ela é bastante jovem,

mas já é um exemplo. Vamos acompanhar

agora a trajetória de Gabrielle, atual

Campeã Brasileira Infantil de Taekwondo.

Me chamo Gabrielle Rezende Souza.

Tenho 10 anos de idade. Há três anos e

cinco meses descobri que tenho diabetes

tipo 1. Estava sentindo muita sede,

bebendo muita água e indo muito ao banheiro. Minha mãe, só

de observar, desconfiava que seria diabetes por conhecer os

sintomas e por ter parentes (meu tio e minha prima), porém

ainda demorou um mês para me levar ao médico. Ligou para

minha pediatra, mas ela nos orientou ir em jejum direto ao

hospital. Fizemos isso e, logo, a médica pediu o exame de

sangue e a glicemia deu 257 mg/dl. Fiquei internada por cinco

dias no Hospital Nipo Brasileiro para ajustes de glicemia. Foi

lá mesmo no hospital que me indicaram a ADJ. Virei uma

frequentadora assídua da ADJ. Já participei dos

atendimentos individuais, do Dia a dia com diabetes, da

palestra de Contagem de Carboidratos, do Evento

Beneficente Tá na hora do Lanche e da palestra sobre a

bomba de Insulina.

Na ADJ encontrei apoio para me cuidar, carinho, força, muita

informação e descobri que não estava sozinha. Foi lá que

também conheci outros jovens que como eu já lidam super

bem com o diabetes.

Mas o diabetes não exerce o papel principal na minha vida.

Ele merece sim respeito, atenção e dedicação. Ele é

secundário e não me impediu de

continuar seguindo em busca de

um sonho pelo qual eu já vinha

lu tando antes mesmo do

diagnóstico.

Desde os seis anos de idade

prat ico uma ar te marc ia l

chamada taekwondo. Seu lema

é: “o caminho dos pés e das mãos

através da mente.” Em julho de

2013, consegui realizar um

Uma pequena notável...A razão de a ADJ continuar desenvolvendo seu trabalho vem da

história de vida de cada um de seus associados.

sonho... Me tornei campeã Brasileira Infantil

de Taekwondo.

Hoje em dia pratico a arte marcial três vezes

por semana. Mas na época do campeonato

não foi bem assim. Treinei nos meus horários

de aula, e tive também um treino extra com o

Técnico da Seleção Brasi le i ra de

Taekwondo, Alyson Yamaguti, que aliás, cá

entre nós, foi uma aula bem legal!!

Primeiro tive que passar pelo campeonato

paulista, realizado em Diadema e São Caetano do Sul, para

depois poder participar do Campeonato Brasileiro, que

aconteceu lá no Paraná, na cidade de Matinhos. Fui a

vencedora na categoria Infantil - 30 Kg.

Me senti realizada...

Além do taekwondo pratico futebol, nas terças e quintas-

feiras. O que posso dizer é que todo exercício que eu pratico,

independente de qual seja, ajuda a manter minha glicemia em

ordem. E para finalizar deixo aqui a minha mensagem: “Não

importa se você tem diabetes, você pode praticar qualquer

esporte!!!”

Continental ShoppingTestes de glicemia e orientação em diabetes

07 e 08/11 – 10h às 18h09/11 – 10h às 22h10/11 – 14h às 20h

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17Revista Jeito de Viver

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Revista Jeito de Viver18

Mexa-se

Difícil encontrar alguém que não goste

de dançar, não é? Por mais que você

não tenha os conhecimentos técnicos

nem o ritmo daquele tipo de dança...

Ah... Quando uma música começa, os

pés parecem ter vontade própria,

depois vem o gingado do corpo e se a

timidez lhe permitir em poucos minutos

você se vê dançando no meio do

salão.

Mas além dos benefícios do físico, o

que mais a dança traz para nós?

“Os benefícios não são só físicos, mas

social e psíquico. A consciência

corporal e a sensibilidade, tanto física

como afetiva são pontos cruciais para

uma qualidade de vida boa, mas a

consciência social que a dança traz

me torna cidadã ativa. Quando temos

consciência corporal, temos autonomia

e a relação com o outro é estimulada,”

explica a bailarina Esther de Almeida

Marcondes.

A trajetória de Esther na dança

começou cedo quando aos sete anos

de idade iniciou a prática de bale

clássico. Sapateado americano,

morden jazz, também fizeram parte,

mas sua especialidade e linguagem é

a dança contemporânea. Além de

bailarina e atriz profissional ela é arte

educadora em dança.

“Me dei conta que dançar não é só se

movimentar, ou fazer passos e poses

acrobáticas, mas é também ter

consciência do que sou e do corpo que

tenho, dos limites, das habilidades que

me diferenciam,” conta Esther que

atualmente ensaia cerca de seis horas

semanais, 2 ou 3 vezes por semana.

“Como sou universitária e trabalho a

frequência ainda é baixa, mas tento

compensar com academia e esteira,”

relata.

Existem aqueles que se apaixonam, se

fascinam pela dança. E Esther é uma

dessas pessoas: “Sempre digo, não só

para mim, mas aos meus alunos que

somos o nosso CORPO. Não me vejo

fazendo outra coisa que não seja

vivenciada pelo meu próprio corpo,

dançar é perpetuar os movimentos

naturais e orgânicos do corpo.”

Hoje ela tem 27 anos de idade.

Associada da ADJ, Esther descobriu

ter diabetes há um ano e oito meses.

Sua história com a ADJ também está

ligada ao mundo da dança. “Ao prestar

uma audição para uma Cia de dança,

tive uma hipoglicemia e me retirei da

sala. Quando voltei o dono da Cia me

questionou e falei do meu mal estar e

que tinha diabetes. Ele me contou que

sua filha aos seis anos também havia

sido diagnosticada com diabetes tipo 1

e me indicou a ADJ. Era recente meu

diagnóstico. Na época cheguei a achar

que o diabetes iria ser um ponto

negativo, mas percebi que não é

assim.

Ela conta que antes mesmo de

descobrir ter diabetes tipo 1, seu

consumo de carboidratos e açúcar não

eram intensos e que em relação a

alimentação não teve problemas de

adaptação. Mas claro, há a

necessidade de se alimentar nos

horários certos. “Percebo que a dança

melhora meu controle. A minha

alimentação atrelada aos exercícios

mantém minha glicemia num nível

ideal.”

Para nossos leitores Esther deixa um

recadinho: “O nosso corpo foi feito

para o movimento. Podemos ver isso

nas nossas articulações, no sangue

que corre nas veias, no ar que se

locomove dentro e fora do corpo que

está em constante movimento.

Portanto, dançar todo mundo sabe. É

só praticar! Vale lembrar que não

existe certo ou errado. O importante é

se sentir realizado!

Dançar vai além de se movimentar. Dançar é ter consciência do seu eu.

Revista Jeito de Viver20

Boa Mesa Comer Bem

Certamente você que

tem diabetes já se

deparou com alguns

sintomas... Dificuldade

para raciocinar, suores

exagerados, fraqueza,

sonolência, coração

acelerado (palpitações), sensação de

fome aguda, tremores e visão dupla ou

turva.

Esses são os sintomas de hipoglicemia.

A hipoglicemia acontece quando os

níveis de glicose (açúcar no sangue)

ficam abaixo de 60mg/dL. Segundo a

nutricionista e educadora em diabetes,

, O valor da glicemia a

partir do qual esses sintomas aparecem

costuma ser diferente de paciente para

paciente.

“Vale ressaltar que a hipoglicemia pode

acontecer tanto para pessoas com

diabetes tipo 1 quanto com tipo 2.

Lembrando que geralmente, a

hipoglicemia é ocasionada por falta de

refeições nos horários corretos, por

exercícios físicos excessivos (não

planejado), ou por doses elevadas de

insulina e/ou medicamentos

(hipoglicemiantes orais),” informa

Maristela.

Maristela Strufaldi

Uma opção para correção são os

torrões de açúcar. Confira a receita...

1 xícara (chá) açúcar (confeiteiro ou

mesa)

1 colher (sopa) água

1 colher (chá) anilina comestível

1 colher (chá) essência

1 forma de acetato

1 folha de papel manteiga

Torrão de açúcar

Ingredientes:

Você sabe o que é uma

hipoglicemia?A hipoglicemia deve ser corrigida o mais rápido possível, sendo os carboidratos de rápida

absorção a melhor opção para correção. Para entendermos melhor, a nutricionista nos

explica: Se o indivíduo estiver acordado, consciente, deve-se ingerir 15 g de carboidratos

simples, como por exemplo: 1 colher (sopa) de açúcar diluída em água OU 150 ml de

refrigerante convencional (não dietético) OU 1 copo (150 ml) de suco de laranja OU 3

balas mastigáveis. Aguardar 15 minutos e monitorar a glicemia novamente. Caso a

hipoglicemia persista, repetir o processo. Se o indivíduo estiver semi-consciente ou

inconsciente, o consumo de alimentos não é indicado, pois há risco de aspiração do

alimento para o pulmão. Nesse caso, uma boa estratégia é massagear 1 colher (sopa) de

açúcar na mucosa das bochechas, com o objetivo de que parte da sacarose seja

absorvida. De qualquer forma, quando o indivíduo está inconsciente, a melhor opção é

injetar glucagon – hormônio que faz o contrário do que a insulina faz, ou seja, aumenta a

glicose no sangue em cerca de 10 minutos (adquirido em farmácias). A injeção é

subcutânea, como a da insulina. “Dentre todos os nutrientes, o carboidrato é o que se

transforma 100% em glicose, por isso é o que mais impacta na glicemia. Geralmente 15g

de carboidrato irá elevar 50mg/dL de glicemia, mas isso não é regra: por esse motivo é

fundamental monitorar a glicemia para identificar a presença da hipoglicemia,”

finaliza Maristela.

Correção

Modo de preparo

Coloque o açúcar numa

tigela e acrescente a água, o

corante

e a anilina. Misture bem, até

que todo o açúcar esteja

tingido. Com uma colher de

sobremesa, encha as

forminhas por completo.

Aperte bem com os dedos

para compactar bem a

massa. Vire a forma de

acetato rapidamente sobre

uma folha de papel manteiga

e deixe secar por 1 hora.

Guarde em vidro que fique

bem vedado.

Cada 2 torrões = 15 grs de

carboidrato

Cada 2 torrões aumentam

em média 50mg/dl

Na hipoglicemia:

Ingredientes

2 litros leite desnatado

500 gramas farinha de tapioca

granulada

1 lata leite condensado diet

100 gramas de coco ralado em flocos

(não acrescido de açúcar)

Modo de preparo

Espalhe a farinha de tapioca em um

refratário e reserve. Coloque o leite

para aquecer e ao levantar fervura

misture com a farinha mexendo até

homogeneizar.

Deixe descansar por 15 minutos ou

até encorpar.

Coloque em um recipiente o coco

para hidratar com 5 colheres (sopa)

de água e reserve.

Em seguida espalhe por cima do

pudim o leite condensado como se

fosse uma cobertura e com o garfo

faça furinhos para penetrar. Cubra o

pudim com o coco já hidratado.

Tempo de preparo: 25 minutos

Pudim cremoso de Tapioca Diet

Receita realizada pela colaboradora Ivone Gallo, com o apoio da colaboradora Paula Bernordi e da culinarista

Maria Aparecida Stellzer de Oliveira e supervisão da nutricionista da ADJ, Fernanda Castelo Branco.

Rendimento Total:2743g (27 porções 100g)

Porção de 100g (1 porção)

Energia: 142 kcalCarboidrato: 23gProteína: 3,5gGordura: 4g

Fibra: 0g

Política e Ação

Revista Jeito de Viver22 23Revista Jeito de Viver

A Medicina Periodontal é um

conceito estabelecido e aceito

perfeitamente por estudiosos e

cirurgiões dentistas há algumas

décadas. Ela relaciona

microorganismos da cavidade bucal

com doenças em outros nichos do

organismo, tais como: infarto, AVC,

pneumonias, nefrite, artrites

infecciosas, parto prematuro,

aumento da glicemia em pacientes

com diabetes etc.

Assim fica evidente a necessidade

de um controle dessa microflora de

maneira sistemática e eficiente.

Um dos mecanismos importantes

para uma boa higiene bucal é o uso

regular do fio dental.

O biofilme ou placa bacteriana é um

tipo de associação entre

microorganismos da cavidade bucal,

imersos em uma película

transparente e invisível a olho nú,

que é responsável pela cárie,

gengivite e doença periodontal.

Sabemos ainda que, para que estes

problemas ocorram é preciso entre

outros fatores um principal, má

higiene, isto é, má escovação, e o

não uso ou uso inadequado do fio

dental.

Quando se remove eficientemente o

biofilme ou placa bacteriana, retira-

se o substrato onde essas formas

encontram condições ideais para

proliferar.

O uso do fio dental na remoção da placa bacteriana

Uma boa saúde bucal depende de vários fatores. Cuidados que somados garantem não só um uma boca saudável, mas sim a saúde de seu corpo como um todo.

O principal mecanismo de

remoção de placa bacteriana ainda

é ação mecânica da escova e do

fio dental, isto é, esfregaço, atrito.

Várias são as técnicas quanto ao

uso da escova, algumas muito

eficientes e que variam segundo o

contexto ou preferências de cada

profissional.

Já o fio dental parece ser algo mais

complicado para o paciente.

Importante, o fio dental foi projetado

para remoção do biofilme e não

somente dos alimentos que ficam

retidos nos espaços interdentais.

Uma dica interessante é,

assim como a

escovação, o uso do fio

dental deve ser feito

olhando-se para um

espelho.

Há alguns tipos de fios e

fitas: normal, fino, extra

fino e alguns munidos

com áreas de retenção

que propiciam maior

superfície de atrito. Isso

Para ser executado com

eficiência, o fio dental tem que

atritar com as faces laterais dos

dentes de um lado e de outro,

dentro do espaço interdental, no

ponto de contato entre dentes

vizinhos.

Viver a Vida

não importa, escolha aquele que

sinta mais conforto ou que se adapte

melhor.

Uma situação ideal é que se use o

fio antes de todas as escovações, ou

pelo menos as principais, mas

impreterivelmente à noite antes de

dormir onde os mecanismos naturais

de controle de microorganismos

estão diminuídos.

Uma boa higiene bucal irá auxiliar na

sua saúde de forma geral.

Cuide do seu sorriso!!!

Colaboração: Giuseppe Pastore,

odontologista voluntário na ADJ

ADJ e SBD premiam os vencedores doEducando Educadores no Congresso da SBD Por Vanessa Pirolo

No último dia do XIX Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes, realizado de 9 a 11 de outubro, em Florianópolis, a Sociedade Brasileira de Diabetes- SBD premiou os três melhores projetos, implantados a partir da conclusão dos alunos do Curso de Qualificação de Profissionais de Saúde em Educação em Diabetes realizado em parceria com a ADJ Diabetes Brasil.

Após a análise dos 17 projetos pré-selecionados, a comissão julgadora escolheu em primeiro lugar “Redução de Hipoglicemia em pacientes internados a partir de ações coordenadas por uma equipe multidisciplinar de educadores em diabetes”. Os três autores que realizaram o Curso do Educando foram: Magda Tiemi Yamamoto, Adriana de Fátima Avansi, Eneida Gomes da Cunha Ramos, além destes, participaram do projeto também Rogerio Silicani Ribeiro, Claudia Regina Laselva e José Antonio Maluf de Carvalho, todos de São Paulo- SP.

Em segundo lugar foi premiado o projeto “Debates Mellitus: Educação Continuada em Diabetes”. Os autores participantes do curso, que são de Blumenau- SC, foram Monique Neis e Monica Amaral Lenzi, além dos demais membros da equipe Flavia Cristina Clemente Alves, Fulvio Clemo Santos Thomazelli, Leticia Furlani Bodanese e Ana Paula Machado Ghizoni. Em terceiro lugar, o projeto escolhido foi “Atenção Farmacêutica para Pacientes Diabéticos Surdos utilizando uma Linguagem

Adequada LIBRAS”, cuja autora participante do Educando foi Sandra Kely Nogueira e sua parceira Rita Cristina Martins. O Projeto foi aplicado em Jiparaná - RO.

Segundo a enfermeira Magda Tiemi Yamamoto, ganhadora do prêmio em primeiro lugar, junto com sua equipe, “antes de fazer o Educando Educadores, percebia a necessidade de implantar um projeto que reduzisse os episódios de hipoglicemia do pacientes internados no Hospital Albert Einstein. A partir do Educando, pudemos estruturar um programa para diminuir esses episódios, que foi incorporado institucionalmente como indicador de qualidade. Nossa meta já é atingida há dois anos consecutivos”.

“Foi muito gratificante realizar um projeto que ajudou muito aos pacientes sem ser oneroso para o hospital e conseguirmos envolver outros profissionais da instituição para que pudessem tomar iniciativas, que reduzissem esses episódios de hipoglicemia. Por meio do curso,

aprimoramos nosso conhecimento e aprendemos estratégias de educação para beneficiar os pacientes”, completa Magda.

Para a organização do Educando Educadores fica a satisfação de ver todos os resultados apresentados pelos 17 trabalhos com a Educação em Diabetes propagada pelas diversas regiões do Brasil, além de um grande número de profissionais, que apesar de não terem realizado o Curso, foram envolvidos nos Projetos. Isso mostra o efeito de multiplicação que é uma das metas do Curso sendo alcançado de maneira clara.

O uso do fio dental na remoção da placa bacteriana

O Curso de Aprimoramento em Diabetes para Farmacêuticos chega à 9ª Edição e continua com inscrições abertas para novas turmas em: http://aprifarma.adj.org.br.

A iniciativa é realizada pela ADJ Diabetes Brasil em parceria com o Sindusfarma e seus associados, com o Conselho Federal de Farmácias e seus afiliados e com apoio da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e a Anvisa. O objetivo é capacitar farmacêuticos, que atuam em pontos de venda de redes privadas, farmácias hospitalares e postos de saúde. A iniciativa tem o formato e-learning, com tutores de diferentes áreas da saúde. Muitos profissionais já participaram. Entre eles está o farmacêutico Denison Meneghetti Dornelles, “assim como o paciente precisa ter uma educação continuada para aderir às diversas terapêuticas associadas ao diabetes, os profissionais envolvidos com esta patologia também necessitam de conhecimento. Este treinamento foi muito útil para revisar conceitos, obter informações novas e principalmente, proporcionou uma interatividade entre os participantes através

Aprifarma chega à 9ª edição dos fóruns muito enriquecedora. Cada postagem trazia uma contribuição a mais”. “Após a realização deste curso com certeza a minha atuação profissional será muito melhor. Hoje, tenho mais consciência sobre a importância da educação em diabetes, tanto para os pacientes quanto para os profissionais envolvidos. O aprimoramento constante é essencial. Como profissionais, temos o dever de nos comprometermos com o atendimento aos pacientes esclarecendo de forma clara e objetiva suas dúvidas. A participação nos fóruns juntamente com os colegas de classe serviu para partilharmos um pouco nossas experiências e aprender coisas novas. Foi muito bom compartilhar esta qualificação com vocês e com certeza levo muitas coisas boas deste aprendizado, diz a profissional Rória Krepe de Oliveira”.

A parceria conta com o apoio doMinistério da Saúde, Sociedade Brasileira de Diabetes, Fenafar, Feifar, Rede Nacional de Pessoas com Diabetes, Rede de Educadores Latino Americana em Diabetes, entre outros apoiadores de farmácias do Brasil. Não perca essa oportunidade!