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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria-Executiva Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento Unidade de Gestão do Projeto - UGP MANUAL OPERACIONAL VOLUME 2 ADESÃO AO PROJETO E FORMULAÇÃO DAS PROPOSTAS DOS SUBPROJETOS Brasília-DF, janeiro de 2012.

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  • MINISTRIO DA SADE

    Secretaria-Executiva

    Departamento de Economia da Sade, Investimentos e Desenvolvimento

    Unidade de Gesto do Projeto - UGP

    MANUAL OPERACIONAL

    VOLUME 2

    ADESO AO PROJETO E

    FORMULAO DAS PROPOSTAS DOS SUBPROJETOS

    Braslia-DF, janeiro de 2012.

  • 2

    SUMRIO

    1 INTRODUO ................................................................................................................. 4

    2 O PROJETO QUALISUS-REDE ............................................................................................ 6

    2.1 Definio ................................................................................................................................ 6

    2.2 Objetivos ................................................................................................................................ 6

    2.3 Estratgias ............................................................................................................................. 7

    2.4 Gesto do Projeto e seus componentes................................................................................ 7

    2.4.1 Arranjo de Gesto do Projeto ............................................................................................. 9

    2.5 Critrios para seleo das Regies Metropolitanas .............................................................. 9

    2.5.1 As Regies Metropolitanas brasileiras .............................................................................. 10

    2.5.2 A abrangncia do Projeto ................................................................................................. 11

    2.5.3 A importncia metodolgica da diversidade .................................................................... 11

    2.5.4 Mtodo de escolha das 10 regies metropolitanas ......................................................... 12

    2.5.5 Critrios e variveis para apurar a diversidade e escolher as regies .............................. 12

    2.5.6 Modelagem dos dados para efetivar o processo de escolha das regies ........................ 14

    2.6 Clculo de Recursos para os Subprojetos ............................................................................ 15

    2.7 Prazos de Execuo ............................................................................................................. 16

    2.8 Termo de Compromisso ...................................................................................................... 16

    3 PROPOSIO METODOLGICA PARA A FORMULAO DOS SUBPROJETOS ....................... 17

    3.1 Articulao entre os gestores ............................................................................................... 17

    3.2 Definio do recorte territorial da RAS (regio de sade que o Subprojeto ser

    desenvolvido) .............................................................................................................................. 17

    3.3 Definio do Grupo Condutor responsvel pelo processo de formulao e

    implementao do Subprojeto ................................................................................................... 18

    3.4 Alinhamento conceitual com o Grupo Condutor do Subprojeto ........................................ 18

    3.5 Preparao das propostas dos Subprojetos ........................................................................ 18

  • 3

    4 REAS DE FINANCIAMENTO DO PROJETO QUALISUS-REDE ............................................ 19

    5 PROPOSTA DE FORMULAO DOS SUBPROJETOS ORIENTAES PARA O PLANO DE

    REDES DE ATENO SADE E DE QUALIFICAO DO CUIDADO E DA GESTO ................... 22

    5.1 Instrumentos para apresentao da Proposta do Subprojeto ............................................ 23

    5.1.1 Apresentao do Estado Proponente ............................................................................... 23

    5.2 Identificao da Regio e dos Municpios ........................................................................... 24

    5.3 Definio de opes por eixos estruturantes das Redes de Ateno Sade .................... 25

    5.4 Objetivos .............................................................................................................................. 25

    5.5 Definio das Atividades, Meta/Resultados e estimativa de custo para os Objetivos

    definidos ..................................................................................................................................... 26

    6 ORIENTAES GERAIS PARA APRESENTAO DA PROPOSTA ......................................... 28

    7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ..................................................................................... 30

    8 RESUMO DAS ETAPAS DO PROJETO QUALISUS-REDE ..................................................... 30

    9 REPASSES DE RECURSOS AO SUBPROJETO ..................................................................... 31

    10 ANEXOS ........................................................................................................................ 33

  • 4

    1 INTRODUO

    A presente publicao compreende o Volume 2 do Manual Operacional do Projeto de

    Formao e Melhoria da Qualidade de Rede de Ateno Sade QualiSUS-Rede e tem

    como objetivo apresentar os procedimentos para a adeso ao Projeto, bem como as

    instrues para a elaborao e apresentao das Propostas dos Subprojetos.

    A Unio, por meio do Ministrio da Sade, assinou o Contrato de Emprstimo n 7632-BR

    com o Banco Mundial (BIRD), com a finalidade de implementar o Projeto de Formao e

    Melhoria da Qualidade de Rede de Ateno Sade QualiSUS-Rede, estratgia de

    investimento para a organizao da rede ateno sade e a qualificao do cuidado em

    sade. Assim, a abrangncia de atuao do Projeto est associada ao conjunto de iniciativas

    interfederativas que vem sendo desenvolvidas pelas trs esferas de gesto implicadas com

    a consolidao do Sistema nico de Sade.

    A elaborao dos Subprojetos de Redes de Ateno Sade (RAS) nas quinze regies

    selecionadas para o Projeto QualiSUS-Rede deve ser orientada pelos seus objetivos e

    estratgias e tambm pelos conceitos, fundamentos, atributos e diretrizes aprovados na

    Comisso Intergestores Tripartite CIT, publicados na Portaria n 4.279, de 30 de dezembro

    de 2010, e o Decreto n 7.508, de 28 de junho de 2011, os quais estabelecem diretrizes

    para a organizao das RAS no mbito do SUS.

    Compreende-se que a concretizao dos objetivos com as RAS ocorrer por meio de um

    processo contnuo que se apoia no uso de estratgias de integrao que permitam

    desenvolver sistematicamente o conjunto de atributos necessrios ao sistema de sade

    organizado em rede. Esse processo deve refletir coerncia e convergncia entre o Pacto

    pela Sade e as polticas estruturantes do SUS, como o Programa de Melhoria do Acesso e

    Qualidade (PMAQ), redes temticas prioritrias, pactuadas na CIT. Bem como responder

    aos desafios sanitrios das regies selecionadas com aes articuladas, integradas e

    convergentes entre as trs esferas de gesto do SUS, implementando os instrumentos e

    dispositivos de gesto regional definidos no Decreto n 7.508/11.

    A RAS definida como arranjos organizativos de aes e servios de sade, de diferentes

    densidades tecnolgicas, que integradas por meio de sistemas de apoio tcnico, logstico e

    de gesto, buscam garantir a integralidade do cuidado em um dado espao e populao.

  • 5

    O objetivo da RAS promover a integrao sistmica de aes e servios de sade com

    proviso de ateno contnua, integral, de qualidade e humanizada, bem como incrementar

    o desempenho do Sistema, em termos de acesso, equidade, eficcia clnica e sanitria e

    eficincia econmica.

    Caracteriza-se pela formao de relaes horizontais entre os pontos de ateno com o

    centro de comunicao na Ateno Primria Sade (APS), pela centralidade nas

    necessidades em sade de uma populao, pela responsabilizao na ateno contnua e

    integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de objetivos e

    compromissos com os resultados sanitrios e econmicos.

    So diretrizes orientadoras para o processo de implementao da RAS:

    I. Fortalecer a APS para realizar a coordenao do cuidado e ordenar a organizao da

    rede de ateno;

    II. Fortalecer o papel das Comisses Intergestores Regionais (CIR) no processo de

    governana da RAS;

    III. Fortalecer a integrao das aes de mbito coletivo da vigilncia em sade com as

    da assistncia (mbito individual e clnico), gerenciando o conhecimento necessrio

    implantao e acompanhamento da RAS e o gerenciamento de risco e de agravos

    sade;

    IV. Fortalecer a poltica de gesto do trabalho e da educao na sade na RAS;

    V. Implementar o Sistema de Planejamento da RAS;

    VI. Desenvolver os Sistemas Logsticos e de Apoio da RAS;

    VII. Financiamento do Sistema na perspectiva da RAS.

    Este volume do Manual Operacional contm as informaes, definies e normas que

    fundamentam o documento de Subsdios para a Estruturao das Propostas dos

    Subprojetos (anexo 1), que de forma sinttica apresenta esses contedos em um modelo

    mais operacional e prtico, a fim de apoiar, em cada regio, o processo de elaborao da

    proposta do Subprojeto.

  • 6

    2 O PROJETO QUALISUS-REDE

    2.1 Definio

    O Projeto QualiSUS-Rede, institudo pela Portaria Ministerial GM n 396, de 04 de maro de

    2011, uma proposta de interveno para apoio a organizao de redes regionalizadas de

    ateno sade no Brasil. Trata-se de um Projeto de Cooperao entre o Banco Mundial e

    o Ministrio da Sade que visa somar-se aos esforos permanentes de consolidao do

    Sistema nico de Sade (SUS). Tem como fundamento o reconhecimento da importncia

    da consolidao de um sistema integrado de servios de sade, estruturado por meio de

    redes de ateno, que incorpore uma nova lgica de funcionamento e que favorea a

    integralidade da ateno a sade. Para tanto, prope-se a contribuir em regies

    previamente escolhidas com a atualizao fsica e tecnolgica, a qualificao permanente

    de pessoal, o fortalecimento da gesto, o incremento da oferta e garantia de acesso a

    insumos e medicamentos.

    2.2 Objetivos

    O Projeto QualiSUS-Rede tem como objetivo geral contribuir para a qualificao da ateno

    e da gesto em sade no mbito do SUS por meio da organizao de redes regionais de

    ateno sade e da qualificao do cuidado em sade. Constituem-se seus objetivos

    especficos:

    Apoiar a organizao de redes de ateno sade no mbito do SUS, considerando o

    protagonismo da ateno primria no seu ordenamento;

    Priorizar os investimentos do Projeto na ateno especializada, ambulatorial e

    hospitalar, na ateno de urgncia e emergncia, e no aprimoramento dos sistemas

    logsticos de suporte rede;

    Contribuir para a eficincia alocativa, produtiva e de escala do SUS;

    Desenvolver e aprimorar mecanismos de gesto das redes de ateno sade,

    fortalecendo a regionalizao, a contratualizao, a regulao do acesso, responsabilizao

    dos gestores e a participao social;

    Contribuir com os processos de qualificao do cuidado em sade incentivando a

    definio e implantao de protocolos clnicos, linhas de cuidado e processos de

    capacitao profissional;

  • 7

    Contribuir para a melhora da efetividade/resolutividade da prestao dos servios de

    sade para as populaes cobertas pelo Projeto; e,

    Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos voltados melhoria da qualidade da

    ateno e gesto em sade, implementao de padres nacionais de qualidade,

    instituio e consolidao de metodologias e processos de avaliao e incorporao

    tecnolgica em sade.

    2.3 Estratgias

    No desenvolvimento do Projeto so adotadas as seguintes estratgias de atuao:

    Apoiar o desenvolvimento de redes de ateno sade em regies metropolitanas e

    regies no metropolitanas definidas pelo MS;

    Contribuir e incentivar a interveno em cada um dos componentes da rede de

    servios de sade existente nas regies do Projeto, na perspectiva de estruturao de uma

    rede integrada de ateno sade;

    Estimular o desenvolvimento de linhas de cuidado, a partir da Ateno Primria,

    entendidas como um dos elementos de qualificao do cuidado em sade;

    Apoiar prioritariamente, investimentos na ateno de urgncia e emergncia e

    especializada ambulatorial e hospitalar de media complexidade com prioridade para a

    adequao da capacidade instalada de servios de sade e do parque tecnolgico;

    Apoiar o desenvolvimento de recursos humanos e a implementao de novos

    processos e tecnologias de gesto;

    Articular uma integrao sinrgica na alocao de recursos de investimentos,

    considerando o conjunto de iniciativas de desenvolvimento de recursos humanos e de

    implementao de novos processos e tecnologias de gesto; e

    Fortalecer os mecanismos e instrumentos de gesto governamental e de gesto

    organizacional em apoio estruturao das redes de ateno sade.

    2.4 Gesto do Projeto e seus componentes

    O Projeto QualiSUS-Rede coordenado pela Secretaria Executiva e possui, no mbito do

    Ministrio da Sade, um Comit Gestor de Implementao CGI do Projeto QualiSUS-Rede,

    constitudo por representantes das Secretarias do Ministrio da Sade, da Agncia Nacional

    de Sade Suplementar (ANS), da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, (ANVISA), da

  • 8

    Fundao Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), do Conselho Nacional dos Secretrios de Sade

    (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sade (CONASEMS), com as

    seguintes finalidades: a) definir as diretrizes tcnicas e operacionais para execuo das

    atividades do Projeto; b) aprovar o planejamento anual e os relatrios de avaliao. O

    QualiSUS-Rede ser operacionalizado por meio da implementao de 15 Subprojetos em

    regies selecionadas, a partir de critrios previamente estabelecidos, e do desenvolvimento

    de iniciativas sistmicas de apoio implantao de redes de ateno e qualificao de

    cuidados em sade.

    Sua execuo ser realizada por gestores nas trs esferas de gesto do SUS (federal,

    estadual e municipal), por meio de parcerias a serem estabelecidas pelas Secretarias

    Estaduais e Municipais de sade.

    Estrutura-se em trs componentes, a saber:

    Componente 1 Qualificao do Cuidado e Organizao de Redes de Ateno Sade:

    abrange o apoio a iniciativas de qualificao do cuidado e organizao de redes de ateno

    sade em regies selecionadas, propostas pelos gestores estaduais em articulao com os

    gestores municipais de sade por meio de Subprojetos.

    Componente 2 Intervenes Sistmicas Estratgicas: contempla o desenvolvimento de

    intervenes sistmicas estratgicas, centradas em prioridades nacionais, e de apoio

    implantao de redes de ateno e qualificao de cuidados em sade.

    Componente 3 Gesto do Projeto: compreende a organizao e o financiamento de

    atividades relacionadas administrao geral do Projeto.

    O Componente 1 constitui o cerne do Projeto e ser executado sob coordenao do gestor

    estadual, por meio das respectivas Secretarias de Estado da Sade. Os Subprojetos sero

    desenvolvidos nos Estados com o apoio das reas tcnicas do Ministrio e especialistas

    contratados para prestar apoio aos estados.

    O desenho operacional do Projeto QualiSUS-Rede delimita dois momentos distintos para o

    desenvolvimento desse componente: o primeiro diz respeito elaborao das Propostas de

    Subprojetos sob coordenao do gestor estadual, que devero ser homologadas na CIB e

    no MS. O segundo refere-se ao detalhamento e implantao dos Subprojetos Estaduais

    aprovados, que concretizaro os investimentos propostos.

  • 9

    2.4.1 Arranjo de Gesto do Projeto

    A Unidade de Gesto do Projeto QualiSUS-Rede UGP, cuja organizao e competncias

    esto definidas na Portaria SE n 601, de 24 de maio de 2011, tem por finalidade a execuo

    tcnico-administrativa do Projeto at o trmino do perodo de execuo das atividades

    previstas no cronograma e encerramento do processo de prestao de contas exigidas pelo

    BIRD e outros rgos de controle interno e externo.

    Nesse sentindo, a UGP uma unidade colegiada, composta por um Gerente-Geral e pelos

    responsveis pelas reas tcnicas dos Componentes 1, 2 e 3, previstos no art. 4 da Portaria

    n 396, de 4 de maro de 2011.

    A Unidade de Gesto do Projeto QualiSUS-Rede UGP est subordinada Secretaria

    Executiva e tem a seguinte composio organizacional:

    I Gerncia-Geral da UGP:

    a) Apoio Administrativo e Secretariado.

    II rea de Apoio Tcnico:

    a) Componente 1: Qualificao do Cuidado e Organizao de Redes de Ateno Sade;

    b) Componente 2: Intervenes Sistmicas Estratgicas.

    III rea de Apoio Operacional:

    a) Componente 3: Gesto do Projeto.

    2.5 Critrios para seleo das Regies Metropolitanas

    O QualiSUS-Rede desenvolve-se por meio de trs componentes: apoio estruturao de

    redes em Regies Metropolitanas; sistematizao de experincias que contribuam com

    conhecimentos sobre a organizao e inovao para a consolidao das redes regionalizadas

    de ateno; gesto do projeto. Tem como locus de ao determinadas Regies

    Metropolitanas do Brasil e suas Regies de Sade coordenadas por suas respectivas

    Comisses Intergestores Regionais - CIR. O foco do projeto, portanto, est nas Redes de

    Ateno na condio de aglomerao metropolitana, por estas configurarem locais

    estratgicos, prioritrios e desafiadores para o desenvolvimento do SUS. Tal preocupao,

    com esses aglomerados urbanos, est fixada na natureza do Projeto QualiSUS-Rede e se

    justifica, principalmente, pelos fatores:

    Importncia demogrfica e poltica das regies metropolitanas;

  • 10

    Expressiva contradio entre acmulo de riqueza e desigualdades sociais;

    Complexidade dos problemas epidemiolgicos existentes;

    Concentrao e polarizao de recursos;

    Coexistncia de diferentes redes de servios de sade.

    2.5.1 As Regies Metropolitanas brasileiras

    As primeiras regies metropolitanas no Brasil foram criadas em 1973, com base na Lei

    Complementar 14 que regulamentava dispositivo da Constituio de 1967. Na Constituio

    de 1988, a responsabilidade pela criao e organizao das regies metropolitanas foi

    transferida do governo federal para os Estados ( 3 do Artigo 25.1). Considerando as regies

    metropolitanas oficiais, ou seja, cuja existncia est definida por lei federal ou estadual, o

    Brasil conta atualmente com 36 regies metropolitanas (RM) e trs regies integradas de

    desenvolvimento econmico (RIDE).

    Essas 39 regies abrigam uma populao de 90.343.709 habitantes e esto compostas por

    601 municpios o que representa, respectivamente, 47% da populao brasileira e 11% dos

    municpios. O quatro 1 apresenta esses aglomerados urbanos, segundo as Regies do Brasil.

    Regio CO RIDE Distrito Federal e Entorno Regio S RM Carbonfera

    RM Goinia RM Chapec

    RM Vale do Rio Cuiab RM Curitiba

    Total 3 RM Florianpolis

    Regio N RM Belm RM Foz do Rio Itaja

    RM Macap RM Lages

    RM Manaus RM Londrina

    Total 3 RM Maring

    Regio NE RIDE Grande Teresina RM Norte/Nordeste Catarinense

    RIDE Petrolina/Juazeiro RM Porto Alegre

    RM Agreste RM Tubaro

    RM Aracaju RM Vale do Itaja

    RM Campina Grande Total 12

    RM Cariri Regio SE RM Baixada Santista

    RM Fortaleza RM Belo Horizonte

    RM Grande So Lus RM Campinas

    RM Joo Pessoa RM Grande Vitria

    RM Macei RM Rio de Janeiro

    RM Natal RM So Paulo

    RM Recife RM Vale do Ao

    RM Salvador Total 7

    RM Sudoeste Maranhense

    Total 14

    Regio Metropolitana e RIDE, Segundo Regies do Brasil

    Total 39

    Fonte: Legislaes Estaduais e Federal e IBGE (censo 2010)

  • 11

    2.5.2 A abrangncia do Projeto

    A abrangncia do Projeto ser limitada a uma ou mais Regies de Sade em dez Regies

    Metropolitanas e cinco Regies Tipo (condies singulares). Como princpio para operar a

    modelagem dos dados foi estabelecido que as 15 regies escolhidas contemplassem a

    participao de todas as regies do pas, possibilitando a presena da diversidade nacional e

    incorporando as singularidades das regies de sade e suas bases territoriais.

    Visando a ampliar a incluso das singularidades, foi estabelecido que dentre as 15 regies

    que devero compor o grupo da primeira fase do Projeto, cinco sero definidas a partir de

    condies singulares. So condies definidoras para essas cinco Regies Tipo: Regio

    amaznica com destacada presena indgena; fronteira internacional; fronteira interestadual;

    fronteira de desenvolvimento; regio do semi-rido.

    Tal limitao da abrangncia impe a tarefa de se definir um mtodo e critrios para a

    escolha das demais 10 Regies. O mtodo proposto busca discriminar e incluir na escolha a

    diversidade nacional das condies e da problemtica do processo de regionalizao e

    desenvolvimento do SUS, bem como as condies de sucesso e viabilidade para o

    desenvolvimento do Projeto.

    2.5.3 A importncia metodolgica da diversidade

    O mtodo que rege a escolha das 10 regies metropolitanas dentre as 39 existentes no o

    da representatividade obtida por tcnica aleatria, mas o de uma amostragem intencional,

    no-probabilstica, dirigida por diferentes caractersticas das RM, a partir da concepo da

    incluso, ao mximo possvel, das diversidades regionais metropolitanas do Brasil. Definiram-

    se, assim, cinco caractersticas como critrios a serem adotados no processo de escolha,

    visando a alargar a diversidade presente nas 10 regies.

    Foram definidos como critrios:

    Tamanho populacional e a complexidade resultante;

    Condies de vida e sade;

    Situao assistencial;

    Capacidade de governo;

    Sinergia com outros programas e aes ministeriais.

  • 12

    2.5.4 Mtodo de escolha das 10 regies metropolitanas

    O mtodo da escolha pode ser resumido em quatro etapas:

    1. Estabelecer critrios gerais sobre a situao e condies das 39 regies, que permitam

    diferenciar e marcar a diversidade das circunstncias vividas;

    2. Definir as variveis que compem cada critrio e coletar os dados respectivos;

    3. Criar grupos de Regies, segundo a distribuio dos critrios, com a finalidade de

    incluir representantes de cada grupo, visando a incorporar, ao mximo possvel, a

    amplitude da diversidade existente;

    4. Selecionar, com a aplicao acumulativa e sequencial dos critrios, as 10 RM dentre as

    39 existentes.

    2.5.5 Critrios e variveis para apurar a diversidade e escolher as regies

    1. Tamanho populacional: ser utilizada a populao total dos municpios legalmente

    componentes das Regies Metropolitanas (36 RM) ou de Integrao (3 RIDE,) segundo dados

    de 2010 do IBGE. Limite mnimo de 500 mil habitantes para a incluso.

    2. Condies de vida e sade: compor uma varivel que represente a diversidade das

    condies gerais de vida, agregada a uma especfica de sade. Para tanto, se adotou,

    respectivamente:

    O IDH2000 metropolitano: pontuado de 1 (menor IDH) a 10, conforme distribuio em

    decis.

    Um ndice metropolitano de condies de sade, elaborado pela Secretaria de Vigilncia

    em Sade do MS, focado em alguns ns das questes de acesso e integralidade, o qual

    contabiliza o indicador de anos potenciais de vida perdidos (APVP) para quatro causas de

    bito entendidas como nucleares da situao a ser representada: doenas cardiovasculares,

    cncer de colo de tero, acidentes de transporte e agresses. O montante de anos de vida

    calculados por 100 mil pessoas com risco para o bito de cada causa, tendo como limite de

    70 anos, foi totalizado e pontuado entre 1 (mais anos perdidos) a 10 pontos, conforme

    distribuio em decis da somatria dos valores dos anos de vida perdidos das causas

    consideradas.

  • 13

    O valor final do critrio dado pela soma dessas pontuaes, variando, portanto, entre 2

    (piores condies de vida e maiores valores de anos de vida perdidos) a 20 pontos.

    3. Critrio assistencial: elaborado pela Secretaria de Assistncia Sade (SAS) e pela

    Secretaria de Vigilncia em Sade (SVS). Pela SAS, a partir de seus dados, foram utilizadas

    como variveis a cobertura da Estratgia de Sade da Famlia, o cumprimento das metas

    estabelecidas no pacto de indicadores (SISPACTO), a implantao e organizao do Servio de

    atendimento Mdico de Urgncia SAMU, a instalao de Unidade de Pronto atendimento

    e, a situao da organizao da atividade de Regulao. A SVS, por sua vez, agregou a estas

    variveis outra que representa um ndice de fluxo-cobertura de pacientes, que mensura a

    capacidade das RM em atender suas respectivas populaes e populaes externas nas

    situaes de internaes neonatais, partos (nascidos vivos) e cirurgias cardacas. As bases de

    dados utilizadas nestes casos foram o SINASC e o SIH.

    Cada uma das variveis da SAS foi pontuada em zero, 5 ou 10, com variao entre zero a 50

    pontos, e a varivel da SVS foi pontuada entre 5 a 15 pontos para aumentar o seu poder

    discriminatrio, visando a diferenciar a capacidade destes aglomerados urbanos na

    polarizao dos fluxos nacional, regional ou local, bem como o grau de integrao dos

    municpios de cada regio na dinmica metropolitana. Identificam-se, assim, as

    aglomeraes com mais destacada funo metropolitana.

    A totalizao das variveis delimitou o critrio assistencial com uma pontuao entre 5 a 65

    pontos.

    4. Critrio capacidade de gesto: elaborado pela Secretaria Executiva (SE), Secretaria de

    Gesto Participativa (SGEP) e pela Secretaria de Gesto do Trabalho e Educao em Sade

    (SGTES). Foram consideradas como variveis:

    Pela SGTES: Ensino superior, Cies, Profaps (pontuao zero, 5 ou 10).

    Pela SE: % Aplicao de recursos na sade, conforme EC29 (SIOPS/2009), pontuada de

    1 a 10 pontos conforme decil.

    Pela SGEP: Plano de Sade e Relatrio Anual de Gesto (zero, 5 ou 10 pontos).

    A somatria dessas variveis resulta numa variao do critrio de 1 (um) a 60 pontos.

    5. Crtica qualitativa: aps a aplicao acumulativa desses quatro primeiros critrios o

    resultado obtido dever ser submetido crtica para a verificao de:

    Abrangncia: distribuio regional, duplicidade de Estados, conforme estabelecido

    como princpio para o mtodo.

  • 14

    Sinergia: adeso aos programas prioritrios ministeriais, visando sinergia das aes

    em articulao com Estados e municpios.

    Caso necessrio, o resultado obtido com os quatro critrios anteriores dever ser

    atualizado, visando a atender essas duas condies para as RM escolhidas.

    2.5.6 Modelagem dos dados para efetivar o processo de escolha das regies

    A figura 1 apresenta, resumidamente, os passos do mtodo de escolha.

    Escolha das

    sete mais

    populosos RM

    de cada

    Quartil da

    distribuio

    da populao.

    = 24

    Somatrio dos critrios de pontuao: Assistencial e de Capacidade de governo. Clculo da mediana da distribuio da somatria.

    Identificao dentre as 24 RM, aquelas com valores maiores que a mediana, em cada Quartil.

    Verificao da aderncia da escolha a: presena regional, duplicidades

    estaduais, sinergia com programas e aes ministeriais.

    Anlise crtica do resultado dos passos anteriores.

    Figura 1 Sequncia dos passos da modelagem 2011.

    Organizao dos dados de condies de vida e sade em Quartis.

    Verificao da

    representati-vidade da

    distribuio das 24 RM escolhidas, segundo

    Quartis das Condies de Vida/sade

    Passo 1 Passo 2

    Passo 3

    Passo 4

    Processo de

    Modelagem

    Aps a aplicao da modelagem, as regies selecionadas foram:

    10 REGIES METROPOLITANAS

    SELECIONADAS

    REGIO DO BRASIL

    RIDE Grande Teresina NE

    RM Recife NE

    RM Belm N

    RIDE DF CO

    RM Rio de Janeiro SE

    RM Curitiba S

    RM Belo Horizonte SE

    RM Porto Alegre S

  • 15

    RM Florianpolis S

    RM So Paulo SE

    05 REGIES SINGULARES

    SELECIONADAS REGIO DO BRASIL

    Regio amaznica com destacada

    presena indgena: Regio do Alto

    Solimes

    N

    Regio do Semi-rido:

    Regio do Cariri

    NE

    Regio de fronteira internacional:

    Regio do Dourados

    CO

    Fronteira de desenvolvimento

    agropecurio: Regio do

    Juazeiro/Petrolina

    NE

    Regio de fronteira estadual: Regio

    do Bico do Papagaio

    N

    2.6 Clculo de Recursos para os Subprojetos

    Na perspectiva de possibilitar um processo adequado de organizao de redes regionalizadas

    de ateno sade, nos seus diferentes estgios, optou-se, ento, por estabelecer um

    critrio de distribuio que considere tanto sua dimenso/populao como garanta o

    desenvolvimento de aes que so estratgicas em qualquer rede de ateno sade.

    Optou-se por dividir o total de recursos destinados aos Subprojetos do Componente 1 em

    duas partes iguais, que constituem respectivamente a parte fixa e a parte varivel do total

    destinado a cada Subprojeto. Deste modo, cada Subprojeto participante receber, como

    parte fixa, 1/15 avos sobre 50% do total de recursos do Componente. Os outros 50% sero

    distribudos de acordo com a populao a ser coberta por cada rede de ateno sade.

    Temos ento a seguinte frmula a ser aplicada a distribuio dos recursos:

    n1 n2

    15 yX = + x

    Populao da

    Regio

  • 16

    Sendo: X o montante de recursos a ser recebido pela regio; n1 (componente fixo) 50% do

    total de recursos do Componente 1; n2 (componente varivel) os demais 50% do total de

    recursos do Componente 1; e y o total da populao a ser coberta pelo Componente 1.

    Com essa distribuio pretende-se atender a estruturao da rede que independe da

    dimenso da populao e, ao mesmo tempo, respeitar as diferenas populacionais/dimenso

    da rede, pois se acredita que o tamanho da rede guarda correspondncia com o tamanho da

    populao de uma dada regio.

    2.7 Prazos de Execuo

    O prazo de execuo dos Subprojetos Regionais est adstrito ao prazo de vigncia do

    Contrato de Emprstimo firmado com o Banco Mundial para a execuo do Projeto

    QualiSUS-Rede, ou seja at 30/06/2014.

    2.8 Termo de Compromisso

    O Termo de Compromisso a ser firmado entre o Subprojeto Regional e o Ministrio da Sade

    o instrumento que ir reger os compromissos assumidos entre as partes para a

    implementao do Subprojeto, de acordo com as aes, metas e indicadores pactuados.

    Neste sentido, sempre que possvel dada a diversidade das regies do QualiSUS-Rede,

    preocupao do Projeto aproximar os seus instrumentos de planejamento e contratao

    com os que venham a ser definidos para a implementao do Decreto n 7508/2011, tais

    como o diagnstico situacional previsto no Projeto com o Mapa da Sade e o Termo de

    Compromisso do Projeto com o Contrato Organizativo de Ao Pblica da Sade (COAP).

    No Componente 1, todas as atividades/aes passveis de financiamento sero executadas

    pelos Subprojetos Regionais participantes, com base nos seus Planos Operativos e nos Planos

    de Aquisies, sob a coordenao da rea Unidade de Gesto do Projeto QualiSUS-Rede

    UGP.

    A execuo do Subprojeto ser apoiada e monitorada pela SES e pela UGP de acordo com o

    pactuado nos Planos Operativos e de Aquisies e as respectivas metas e indicadores.

  • 17

    3 PROPOSIO METODOLGICA PARA A FORMULAO DOS

    SUBPROJETOS

    A implementao das RAS complexa e deve estar apoiada em mtodo que garanta a

    participao dos atores implicados, fortalecendo, neste processo, a aliana entre gestores,

    usurios e trabalhadores da sade.

    Nesse contexto, o Projeto prev o apoio de equipe composta por profissionais especializados

    para auxiliar os atores envolvidos na formulao da proposta e na implementao dos

    Subprojetos.

    3.1 Articulao entre os gestores

    O processo desencadeado a partir da homologao da regio selecionada pelo Comit

    Gestor de Implementao (CGI). O processo de discusso regional deve resultar na formulao

    da agenda inicial de atividades integrada e pactuada entre SES, COSEMS e MS, considerando a

    manifestao de interesse do Estado em participar do Subprojeto, definio do recorte

    territorial da RAS e definio do Grupo Condutor do Subprojeto.

    Faz-se necessrio o estabelecimento de um cronograma inicial para o alinhamento conceitual

    com o Grupo Condutor do Subprojeto, elaborao da proposta do Subprojeto, homologao

    da proposta na CIB, apresentao de proposta de Subprojeto ao MS e assinatura do Termo de

    Compromisso.

    Nesta etapa sero entregues os Volumes 1 e 2 do Manual Operacional.

    3.2 Definio do recorte territorial da RAS (regio de sade que o Subprojeto ser

    desenvolvido)

    Esta definio dada pela SES e COSEMS visa identificar os recortes territoriais inseridos em

    espaos geogrficos contnuos que tenham identidades culturais, econmicas, sociais, e redes

    nas reas de comunicao, infraestrutura, transportes, sade e redes de cincia e tecnologia

    (C&T).

  • 18

    3.3 Definio do Grupo Condutor responsvel pelo processo de formulao e

    implementao do Subprojeto

    O Grupo Condutor do Subprojeto ser coordenado por representante a ser designado

    formalmente pela SES e sugere-se que a composio contemple:

    - trs representantes da SES;

    - representantes dos municpios envolvidos;

    - um representante do COSEMS;

    - Apoiador Local do Ministrio da Sade;

    - Por representante das Instituies de Ensino e Pesquisa parceira, caso necessrio.

    3.4 Alinhamento conceitual com o Grupo Condutor do Subprojeto

    Oficina de trabalho coordenada pelo Apoiador Local do Subprojeto para alinhamento

    conceitual e metodolgico sobre RAS e o Projeto QualiSUS-Rede.

    3.5 Preparao das propostas dos Subprojetos

    Para a elaborao das propostas dos Subprojetos devero ser considerados os seguintes

    pontos:

    Anlise da situao inicial da Regio de Sade

    A anlise inicial da Regio de Sade deve considerar: dados demogrficos, perfil

    socioeconmico, dados morbimortalidade, indicadores de sade, e outras informaes

    epidemiolgicas. Anlise do acesso, cobertura e produo da ateno primria, dos servios de

    apoio diagnstico e teraputico, da ateno especializada e hospitalar e dados gerenciais das

    redes de ateno; Identificao das instituies de ensino em sade para integrao com a

    regio de sade; Avaliao do suporte de apoio logstico da rede: complexo regulador, carto

    nacional de Sade, pronturio eletrnico, sistema de transportes sanitrios, sistema de gesto

    de suprimentos, manuteno predial e de equipamentos; Avaliao do sistema de governana e

    dos instrumentos de gesto; dados sobre financiamento.

    Planejamento com os atores envolvidos na elaborao do Subprojeto

    Realizar reunies que devem contemplar a elaborao de Planos Operativos para a Qualificao

    da APS e de, pelo menos, duas redes temticas, sendo necessariamente uma de Urgncia e

    Emergncia e outra da Rede Cegonha, em funo da avaliao situacional; a estruturao de

  • 19

    sistema de apoio diagnstico e teraputico e logstico integrado e o fortalecimento da

    governana regional.

    Desenvolver propostas que reflitam coerncia entre os recursos disponveis e as necessidades

    de sade da populao.

    Demonstrar as necessidades de investimento em funo da anlise da demanda, oferta e

    capacidade de produo dos servios de sade nas linhas de cuidado prioritrias e sistema de

    apoio e sistema logstico;

    Constituir-se em referencial para dirimir as dvidas acerca do objeto dos contratos e aquisies

    que venham a ser firmados.

    Fornecer os custos envolvidos para a execuo dos objetivos e atividades propostas e

    estruturadas na Programao do Subprojeto, complementada com o Plano de Aquisies,

    explicitando a relao entre o desenvolvimento das atividades e os investimentos necessrios,

    com a preocupao da viabilidade do Subprojeto.

    Oramentao e Cronograma das Aes Planejadas

    Deve trazer a demonstrao da viabilidade do Plano Operativo e explicitao da relao

    entre o desenvolvimento de processos e os investimentos fsicos (adequaes fsicas e

    equipamentos mdico-hospitalares). Elaborar as Previses de Aquisies/Contrataes,

    contendo as especificaes dos insumos e estimativas financeiras coerentes, identificando

    as respectivas fontes de recursos (BIRD, SES, SMS, outros). interessante ressaltar que a

    preparao do plano operativo ocorrer aps a entrega dos subprojetos com o auxlio da

    Unidade de Gesto do Projeto.

    4 REAS DE FINANCIAMENTO DO PROJETO QUALISUS-REDE

    As seguintes reas de financiamento foram definidas para o financiamento dos Subprojetos

    que, dependendo do estgio de cada regio, poder optar por uma ou mais reas:

    rea de Financiamento I Conformao/modelagem da RAS

    Estruturao da regionalizao, conforme diretrizes do Decreto 7.508/2011;

  • 20

    Diagnstico da regio de abrangncia: avaliao das necessidades de sade da

    populao e de suas prioridades epidemiolgicas e de servios de sade;

    Plano para fortalecimento da APS e redes temticas;

    Mapeamento e anlise da produo cientfica e tecnolgica em sade e avaliao de

    sua capacidade de incorporao tecnolgica.

    rea de Financiamento II - Readequao da rede de servios bsicos, sistemas de

    apoio diagnstico e teraputico, sistema de regulao, logstico e de financiamento

    Proviso de apoio para a regulao integrada dos pedidos de encaminhamentos,

    exames de diagnstico, consultas com especialistas e tratamentos em carter de urgncia

    ou de emergncia;

    Proviso de apoio para investimentos em tecnologia de informao e comunicao

    para coordenao do tratamento ao longo da rede de ateno;

    Desenvolvimento e implementao de processos sistemticos para: comunicar dados

    sobre a sade dos pacientes de modo compreensvel, assim como, receber o retorno dos

    pacientes com informaes e consideraes sobre o seu estado de sade alm da

    percepo do tratamento recebido;

    Investimentos na rede de servios primrios, secundrios e tercirios;

    Readequao dos sistemas de apoio diagnstico e teraputico;

    Readequao dos sistemas logsticos;

    Readequao da gesto de tecnologias;

    Investimentos em aquisio de equipamentos mdicos hospitalares, informtica e

    mobilirios;

    Desenho e implementao dos sistemas de monitoramento e avaliao para medir,

    avaliar e melhorar o desempenho das tecnologias disponibilizadas no SUS;

  • 21

    Planejamento/testagem de arranjos de financiamento compartilhado para o custeio

    dos servios da RAS;

    Desenho e implementao dos sistemas de monitoramento e avaliao para medir,

    avaliar e melhorar o desempenho dos servios sade a nveis regionais e das unidades de

    servio.

    rea de Financiamento III Prestao de Apoio para o estabelecimento de arranjos

    de governana e estruturas de gesto para a RAS

    Plano de fortalecimento da governana na regio;

    Planos de fortalecimento do sistema de regulao para a regio;

    Estruturao/ Readequao do plano de regionalizao e investimentos da RAS;

    Estruturao/ Readequao do monitoramento e controle de qualidade da tecnologia;

    Plano de qualificao dos hospitais da RAS;

    Proviso de apoio consolidao, integrao horizontal e gesto eficiente dos servios

    de sade da RAS;

    Proviso do apoio para a organizao e integrao de administrao de fluxo de

    pacientes, incluindo cartes para identificao eletrnica do usurio, marcao de

    consultas, sistema de encaminhamento de pacientes e situao de emergncia e sistema

    de transporte de pacientes.

    rea de Financiamento IV Proviso de Apoio para um modelo de gesto da ateno

    Sade com nfase em:

    Tratamento no primeiro nvel de ateno sade;

    Gesto de cuidados a pacientes crnicos;

    Fortalecimento da promoo da sade;

  • 22

    Cuidados domiciliar e autocuidado orientado;

    Estratificao de risco baseado na populao, programas de preveno e tratamento

    centrados no paciente;

    Sistema de classificao de risco para garantir o acesso prioritrio aos pacientes em

    situao de urgncia e emergncia e com condies crnicas.

    rea de Financiamento V Proviso de Apoio para a qualificao da gesto integrada

    da RAS nos processos de educao permanente em sade

    Planejamento e implementao de um programa de qualificao contnua de toda a

    RAS, por meio de processo de monitoramento e avaliao de ateno sade;

    Qualificao profissional para a Implementao de processos gerenciais para ampliar a

    eficincia dos servios e funes de apoio (controle de estoque e inventrio; alocao de

    recursos entre instalaes de sade; compra e aquisies; gesto de recursos humanos;

    distribuio de produtos farmacuticos; controle de transferncias internas de hospitais;

    e sistemas padronizados de contabilidade de custos; gesto, monitoramento e controle

    de qualidade de equipamentos e produtos de uso em sade;

    Desenvolvimento e implantao de metodologia para detectar as demandas de

    capacitao, qualificao e formao profissional tcnica de nvel mdio para a melhoria

    contnua do desempenho das equipes clnicas e demais trabalhadores na prestao dos

    servios em sade;

    Desenvolvimento de programas de Educao Permanentes para contemplar

    estratgias de mudanas de gesto, de comportamento dos prestadores de servios, de

    prticas clnicas, visando a participao e o apoio dos profissionais de sade.

    5 PROPOSTA DE FORMULAO DOS SUBPROJETOS ORIENTAES

    PARA O PLANO DE REDES DE ATENO SADE E DE QUALIFICAO

    DO CUIDADO E DA GESTO

    A Proposta de Subprojeto constitui-se em um plano de estruturao de RAS e de qualificao

    da ateno e gesto em sade na regio escolhida, construdo a partir da anlise situacional da

  • 23

    sade. Sugere-se que esta proposta seja formulada por meio de um processo de planejamento

    com a participao de todos os entes envolvidos na regio de sade definida.

    Sua elaborao deve, portanto, basear-se nos princpios norteadores de estruturao de Redes

    de Ateno a Sade e nos indicativos explicitados por meio do Mapa realizado, respeitando os

    objetivos e estratgias do Projeto QualiSUS-Rede.

    Deve ainda considerar as intervenes passveis de financiamento pelo Projeto sem, no

    entanto, limitar-se a elas. Nesse sentido deve identificar e conter as iniciativas que sero

    custeadas pelo Estado e/ou municpios participantes da Rede definida, ou que ainda sejam

    estratgicas e no envolvam custos.

    A Proposta de Subprojeto dever ser submetida aprovao do CIR e homologao da

    Comisso Intergestores Bipartite (CIB) e em seguida encaminhada ao Ministrio da Sade.

    No MS, a Proposta na sua integralidade ser objeto de anlise pela UGP de acordo com os

    critrios definidos pelo Projeto QualiSUS-Rede, sendo o resultado da anlise submetido ao CGI

    para aprovao.

    5.1 Instrumentos para apresentao da Proposta do Subprojeto

    5.1.1 Apresentao do Estado Proponente

    Com o intuito de facilitar a formulao e a apresentao da Proposta do Subprojeto, foram

    preparados, os modelos de quadros a seguir apresentados, atravs dos quais se pretende

    apresentar de forma sistematizada os resultados do processo de planejamento realizado.

    O modelo de quadro a seguir apresenta os dados do Estado Proponente e do Responsvel pelo

    preenchimento das informaes contidas nos demais Quadros que compe a Proposta.

  • 24

    Quadro I - Apresentao do Estado Proponente

    PARTE I - APRESENTAO DO PROPONENTE

    ESTADO:

    GOVERNADOR (A):

    SECRETRIO (A) ESTADUAL DE SADE

    Dados do Coordenador do Grupo Condutor do Subprojeto da SES

    Nome:

    Cargo:

    Matrcula:

    Telefones:

    Fax:

    E-mails:

    Endereo para Correspondncias:

    5.2 Identificao da Regio e dos Municpios

    O prximo quadro identifica a Regio de Sade e os municpios que compe a regio, onde

    deve ser identificada a Regio, informando o nome do municpio, o seu cdigo no Instituto

    Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), o nome do Prefeito, o nome do Secretrio de

    Sade, endereo, telefones e e-mails.

  • 25

    Quadro II Identificao dos Municpios

    CIR/CGR Municpios Cdigo

    IBGE

    Prefeito Secretrio

    de

    Sade

    Endereo Telefones E-mail

    5.3 Definio de opes por eixos estruturantes das Redes de Ateno Sade

    Os Eixos indicam as opes estruturantes como o subprojeto deve se conformar, estando

    implcito que esta Opo respeita os propsitos do Projeto de qualificao da ateno e da

    gesto em sade no mbito do SUS na regio, assim os eixos propostos so:

    Eixo 1 - Ateno Primria em Sade

    Eixo 2 - Redes Temticas

    Rede de Ateno Mulher e Criana

    Rede de Urgncia e Emergncia

    Eixo 3 Sistemas de Apoio Diagnstico e Teraputico (SADT)

    Eixo 4 Sistema de Apoio Logstico

    Eixo 5 Fortalecimento da Governana Regional

    5.4 Objetivos

    Os Objetivos Estratgicos so definidos como atuaes prioritrias formuladas em termos

    qualitativos que devem ser alcanadas ou mantidas visando dar concretude aos eixos

    estruturantes e maior preciso a uma opo estratgica. Devem ser poucos e relevantes.

    Com o intuito de facilitar a definio dos Objetivos Estratgicos, apresenta-se o quadro abaixo,

    onde se orienta que esta definio seja realizada considerando cada um dos eixos

  • 26

    estruturantes de uma Rede de Ateno Sade e aspectos envolvidos na qualificao do

    cuidado.

    No que diz respeito especificamente s atuaes com foco nos pontos de ateno

    especializada, ambulatorial e/ou hospitalar, no SADT e nas iniciativas voltadas a qualificao

    do cuidado, deve-se prioriz-las em funo do perfil epidemiolgico da populao da regio e

    /ou da(s) linhas de cuidado que se pretende desenvolver.

    Quadro III Objetivos Eixos Estruturantes

    5.5 Definio das Atividades, Meta/Resultados e estimativa de custo para os

    Objetivos definidos

    O Quadro foi configurado no sentido de apoiar a definio de Atividades, Meta/Resultados

    relacionadas a cada um dos objetivos definidos. Dessa forma, deve ser utilizado um quadro

    para cada Objetivo Estratgico definido. Compreendem linhas de ao ou iniciativas

    relevantes ao conjunto de atributos que visam o alcance dos objetivos estabelecidos. Devem

    considerar as fragilidades e as fortalezas do SUS na regio, devem, tambm, ser apontadas as

    metas ou os resultados que se pretende alcanar atravs do desenvolvimento dessas

    iniciativas, bem como, o custo estimado para o seu desenvolvimento. Caso a Proposta seja

    aprovada, os Subprojetos sero detalhados em Planos Operativos constituindo-se no

    Subprojeto QualiSUS-Rede.

    EIXO ESTRUTURANTE

    JUSTIFICATIVA

    OBJETIVOS META INDICADOR

    1)

    2)

  • 27

    Quadro IV Objetivos Estratgicos, Atividades, Metas/Resultados e Custos Estimados

    EIXO ESTRUTURANTE

    OBJETIVO

    META

    ATIVIDADES

    CUSTO ESTIMADO (R$)

    BIRD MS SES MUN

    ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

    ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

    TOTAL

  • 28

    Quadro V Formulao do Plano Quadro sntese dos custos estimados por objetivo

    UF: Ano:

    Regio:

    Objetivos

    Custo Estimado (R$)

    BIRD MS SES MUNICPIO

    Total Geral

    6 ORIENTAES GERAIS PARA APRESENTAO DA PROPOSTA

    Com o preenchimento dos quadros indicados completa-se a formulao da Proposta de

    Subprojeto a ser encaminhada.

    Este encaminhamento deve respeitar as seguintes orientaes:

    O documento em suas duas vias dever ser encaminhado e estar encadernado de

    forma a facilitar o manuseio e garantir sua integridade;

    As atas de aprovao da CIR e de homologao da CIB devero ser encaminhadas em

    anexo ao documento;

    A Proposta dever ser tambm encaminhada com todos os quadros preenchidos;

    Para a elaborao da proposta de Subprojeto o Estado contar com o apoio

    institucional do Ministrio da Sade e tambm de especialistas nos temas priorizados.

    O contedo do Subprojeto deve de modo amplo:

  • 29

    1. Proporcionar o entendimento satisfatrio da situao atual da rede, por meio

    do diagnstico da situao de sade dos municpios que integram a regio

    selecionada;

    2. Definir rea de abrangncia da RAS (regio de sade que o Subprojeto ser

    desenvolvido): identificar os recortes territoriais inseridos em espaos

    geogrficos contnuos que tenham identidades culturais, econmicas, sociais,

    e redes nas reas de comunicao, infraestrutura, transportes e sade;

    3. Definir a populao adstrita da populao sob responsabilidade da rede, com

    anlise das necessidades de sade, programao da ateno, e o consenso

    sobre a responsabilidade sanitria de cada ponto de ateno na produo do

    cuidado, como base para desenvolver propostas que reflitam coerncia entre

    os recursos disponveis e as necessidades de sade da populao;

    4. Demonstrar as necessidades de investimento em funo da anlise da

    demanda, oferta e capacidade de produo dos servios de sade nas linhas

    de cuidado prioritrias e sistema de apoio e sistema logstico;

    5. Caracterizar a situao desejada em funo dos atributos e diretrizes das RAS

    no SUS;

    6. Fornecer os elementos necessrios formulao dos Planos Operativos

    Anuais (POA), propostas tcnicas e financeiras pelos potencialmente

    interessados na prestao dos servios, e;

    7. Ser referencial para dirimir as dvidas acerca do objeto dos contratos e

    aquisies que venham a firmadas no mbito do Contrato de Emprstimo e

    que oportunamente sero definidos no Plano de Aquisies;

    8. Fornecer os custos envolvidos na implantao das aes e na realizao dos

    atividades/etapas da estruturao da RAS necessrios elaborao do plano

    de ao e do Plano Operativo.

  • 30

    7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

    O prazo estimado para a implementao do Subprojeto Regional at 30/06/2014, em

    conformidade com o prazo estabelecido pelo Acordo de Emprstimo com o BIRD.

    Um cronograma das atividades dever ser estruturado conforme modelo abaixo, em

    perodos trimestrais, articulando-se com a periodicidade do repasse de recursos.

    Quadro VII Cronograma de Atividades

    EIXO ESTRUTURANTE

    OBJETIVO

    Prazo em meses

    Atividade

    Responsvel

    Atividade

    Responsvel

    Atividade

    Responsvel

    8 RESUMO DAS ETAPAS DO PROJETO QUALISUS-REDE

    De acordo com o cronograma de execuo do Projeto QualiSUS-Rede a etapa de elaborao

    da proposta do Subprojeto tem as seguintes etapas:

  • 31

    Quadro VIII Etapas para a formulao das Propostas do Subprojeto

    Descrio das Etapas

    1. Ministrio da Sade rene os gestores estaduais e COSEMS das 15 regies selecionadas pelo Projeto QualiSUS-Rede para validar a regio alvo do Projeto e compor os Grupos Condutores dos Subprojetos.

    2. Grupos de apoiadores institucionais agregam-se aos grupos condutores para elaborao dos Subprojetos regionais

    3. Aprovao e homologao dos Subprojetos regionais (com seus respectivos planos de ao e de aquisies) nas respectivas CIB

    4. Apresentao da Proposta do Subprojeto Regional ao MS

    5. Aprovao dos Subprojetos Regionais pelo MS

    6. Assinatura dos Termos de Compromisso dos Subprojetos regionais

    7. Elaborao dos Planos de Aquisies dos Subprojetos Regionais

    8. Encaminhamento ao BIRD para no objeo dos subprojetos Regionais, Termos de Compromisso e Plano de Aquisies.

    9. UGP, com base na Programao Financeira Trimestral, libera os recursos financeiros, iniciando a execuo fsico-financeira do Subprojeto.

    9 REPASSES DE RECURSOS AO SUBPROJETO

    Os recursos financeiros do Contrato de Emprstimo n 7632-BR sero transferidos para o

    Estado executor de acordo com as previses estabelecidas no Subprojeto, no Plano de

    Aquisies e formalizadas no Termo de Compromisso. Tais recursos devero ser

    utilizados pelo executor em consonncia com os termos e as condies estabelecidos na

    documentao que rege o financiamento do Subprojeto.

    Alm dos recursos a serem repassados ao Subprojeto relativo ao Termo de Compromisso

    firmado com o MS, o Subprojeto dever demonstrar a aplicao de recursos includos

    como participao dos entes estaduais e municipais.

    Haver transferncia de uma bonificao para as regies que atingirem metas pactuadas,

    vinculando-se essa alocao extra ao desempenho para os Subprojetos e resultados

    obtidos. O Subprojeto ser avaliado na metade do perodo do Projeto (abril de 2013),

    levando-se em considerao a execuo financeira e o atendimento das metas parciais

    atingidas. Em decorrncia dessa avaliao intermediria, o Subprojeto poder receber

    uma bonificao de 5% do valor do montante inicial para aplicar em novos insumos

    segundo reviso do plano de aquisies do Subprojeto.

  • 32

    A sistemtica analtica com os critrios para o julgamento sobre a bonificao apresentada

    no volume 07 Monitoramento e avaliao.

  • 33

    10 ANEXO

    SECRETARIA DE ESTADO DA SADE

    Estado de ________________

    Ofcio n_______/2011, de ___/___/2011

    Assunto: Ofcio de Manifestao de Interesse para participao do Projeto de Formao e Melhoria da Qualidade da Rede de Ateno Sade QualiSUS-Rede.

    Manifestamos o nosso interesse em participar do Projeto de Formao e Melhoria da Qualidade da Rede de Ateno Sade QualiSUS-Rede, financiado com recursos do Governo Federal e do Contrato de Emprstimo n 7632-BR, firmado entre a Repblica Federativa do Brasil e o Banco Internacional para a Reconstruo e o Desenvolvimento BIRD, de acordo com o estabelecido nos volumes 1 e 2 do Manual Operacional do Projeto, que estabelece as condies e prazos, aos quais estamos de acordo e pretendemos firmar Termo de Compromisso.

    Comunicamos que a Regio de Sade escolhida para participar do Subprojeto compreende __________________________________________________.

    Designamos para coordenar o Grupo Condutor do Subprojeto o Sr. ___________________________.

    Atenciosamente,

    ___________________________________________________________

    Secretrio Estadual da Sade de xxxxxxxxxxxxxx

    De acordo,

    ________________________________________________________

    Presidente COSEMS

    Ao Adail de Almeida Rollo At.: Unidade de Gesto do Projeto QualiSUS-Rede - UGP SAF SUL QD. 2, BLOCO E/F, 1 ANDAR, SALA 105 EDIFCIO PREMIUM TORRE I 70.070-600 BRASLIA - DF

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    www.saude.gov.br/qualisusrede

    [email protected]

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