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P L A N O D E M A N E J O Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E

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SUMÁRIO

 1  VISÃO GERAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO ............................. 5 

1.1  CONTEXTO TERRITORIAL .................................................................. 7 

2  ABORDAGEM PARTICIPATIVA ................................................................ 10 

3  ZONAS E SETORES ................................................................................. 16 

3.1  ZONAS DE USO DE ACORDO COM O PLANO DIRETOR ............... 17 

3.1.1  ZONA DE INTERESSE AMBIENTAL – ZIA .................................. 18 

3.1.2  ZONA EMPRESARIAL – ZE ......................................................... 20 

3.1.3  ZONA CORREDOR EMPRESARIAL – ZCE ................................ 20 

3.1.4  ZONA URBANA CONSOLIDADA – ZUC ..................................... 22 

3.1.5  ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL – ZEIS ................ 22 

3.2  SETORIZAÇÃO AMBIENTAL DA APAEV .......................................... 25 

3.3  MEDIDAS AMBIENTAIS GERAIS ....................................................... 27 

3.3.1  DIRETRIZES GERAIS .................................................................. 27 

3.3.2  NORMAS DE USO GERAIS ......................................................... 28 

3.4  MACROÁREA DE PRESERVAÇÃO PRIORITÁRIA ........................... 31 

3.4.1  SETOR DE PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO NATURAL ........ 31 

3.4.2  SETOR DE CONSERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO NATURAL ....... 37 

3.4.3  SETOR DE CONECTIVIDADE AMBIENTAL ................................ 42 

3.5  MACROÁREA DE OCUPAÇÃO DIRIGIDA ......................................... 48 

3.5.1  SETOR AGROSILVOPASTORIL CONTROLADO – SAG ............ 48 

3.5.2  SETOR DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA

PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL – SPR ..................................... 53 

3.5.3  SETOR DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA MISTO DE BAIXA

DENSIDADE – SMBD................................................................................ 56 

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3.5.4  SETOR DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA MISTO DE USO

INTENSIVO – SMUI .................................................................................. 60 

3.6  ÁREAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E URBANA ..................... 66 

3.6.1  CLASSIFICAÇÃO ......................................................................... 66 

3.7  QUADRO SÍNTESE DA SETORIZAÇÃO AMBIENTALErro! Indicador

não definido. 

4  PROGRAMAS DE GESTÃO ...................................................................... 69 

4.1  PROGRAMA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA .................................. 71 

4.2  PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E HABITAÇÃO..... 77 

4.3  PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA ...................... 79 

4.3.1  SUBPROGRAMA AGRICULTURA ............................................... 79 

4.3.2  SUBPROGRAMA TURISMO ........................................................ 81 

4.4  PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................... 84 

4.5  PROGRAMA DE PRESERVAÇÃO E PROTEÇÃO AMBIENTAL ....... 86 

4.5.1  SUBPROGRAMA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ............ 86 

4.5.2  SUBPROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ......... 87 

4.6  PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO ..................................................... 89 

4.6.1  SUBPROGRAMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL .................... 89 

4.6.2  SUBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS

DEGRADADAS .......................................................................................... 90 

4.7  PROGRAMA DE PESQUISA .............................................................. 93 

4.8  PROGRAMA DE SISTEMATIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DAS

INFORMAÇÕES ........................................................................................... 95 

4.9  PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO .................. 97 

4.9.1  SUBPROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE

ATIVIDADES SOCIOECONÔMICAS ........................................................ 97 

4.9.2  SUBPROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DO

PATRIMÔNIO NATURAL .......................................................................... 98 

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4.9.3  SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO DE INDICADORES . 100 

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1 VISÃO GERAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

O planejamento da Área de Proteção Ambiental Embu Verde – APAEV foi

organizado a partir da sua lei de criação, a Lei 108/2008, e da Lei

Complementar 186/2012 – Plano Diretor tendo como base, além das

orientações constantes no Termo de Referência do presente trabalho, o Roteiro

para Elaboração do Plano de Manejo de Áreas de Proteção Ambiental (APA’s)

no Estado de São Paulo (2012), o Roteiro Metodológico de Planejamento de

Parque Nacional, Reserva Biológica, Estação Ecológica, proposto pelo IBAMA

(BRASIL, 2002) e o estudo de diversos planos de manejo de outras APAs.

Área de Proteção Ambiental – APA é uma Unidade de Conservação do grupo

de Uso Sustentável, assim inserida no Sistema Nacional de Unidades de

Conservação – SNUC. A APAEV é municipal, inserida integralmente no

Município da Estância Turística de Embu das Artes, Estado de São Paulo, com

área de 1.647,57 hectares. Este plano foi elaborado com base no Diagnóstico

Socioambiental, elaborado por equipe multidisciplinar, o qual analisou o

contexto atual da área de abrangência da UC a partir de dados secundários

disponíveis para a região, de incursões de campo e contribuições da

Sociedade Civil.

Como primeiro Plano de Manejo desta APA, fundamentado nos objetivos gerais

da Unidade de Conservação, este documento vem cumprir com o importante

papel de reforçar os mecanismos de proteção ambiental local a partir das

definições dos Programas de Gestão e da Setorização Ambiental. Busca

expressar a necessidade de constante articulação entre as mais diversas

influências dos setores sociais e econômicos que atuam sobre o território,

indicando medidas necessárias para o uso sustentável do solo e as ações

administrativas e de manejo que devem ser aplicadas. É, portanto, parte de um

processo em busca de um meio ambiente ecologicamente equilibrado por meio

da costura entre diversas dinâmicas territoriais expressas pelos vetores de

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crescimento econômico que incidem na região, bem como pela complexa teia

social que tem ali seus espaços de moradia, socialização e produção.

É importante destacar que são raras as referências de planos de manejo

elaborados para áreas urbanas com a complexidade deste território e com o

grau de antropização encontrado na APAEV, fator que aumenta o desafio na

elaboração do presente documento.

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1.1 CONTEXTO TERRITORIAL

A setorização da APAEV representa também o desafio de dar a devida

importância ambiental ao conjunto de recursos naturais que ali estão, em um

contexto de crescente urbanização e franca expansão da metrópole paulistana.

Assim, as bases que nortearam a execução deste plano são, do ponto de vista

local, a manutenção da qualidade de vida e a mudança de paradigma de

ocupação urbana associada à diminuição do ritmo da expansão urbana e à

diminuição dos impactos gerados pelos empreendimentos que ali se instalam.

Do ponto de vista regional temos a proteção dos mananciais e a função de

amortecimento que a APAEV tem para com a Reserva do Morro Grande.

Importante impulso na ocupação da APAEV e entorno é a demanda por

moradia, que cresce em duas frentes: numa primeira, famílias que buscam uma

melhoria na qualidade de vida habitando residências em locais onde ainda

predomina a paisagem vegetada. É resultado do modelo de dispersão urbana

que se desenvolve em todo o Brasil e tem seu crescimento impulsionado na

APAEV diante da escassez de áreas para expansão deste modelo na região da

Granja Viana. A outra frente é da população com menor poder aquisitivo,

expropriada de regiões com melhor infraestrutura que valorizaram. Na região

buscam fazer valer seu direito de morar dignamente e representam o

movimento comum à expansão metropolitana, que seguidamente realoca os

mais pobres às periferias mais distantes.

É notório que este processo de busca por moradia, bem como por novas áreas

para atividade econômica foi acelerado com a instalação do Rodoanel

Metropolitano. Este passou a ser um importante indutor da expansão da

metrópole na busca por novas áreas ocupáveis, não apenas para fins de

moradia, mas também para áreas produtivas. Esta dinâmica alterou

profundamente todo o contexto de pressão imobiliária na região de estudo.

Comércio, serviços e indústrias buscam valer-se da proximidade a importantes

eixos de mobilidade de escala regional e até nacional, bem como da sede da

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metrópole de São Paulo. Além das rodovias Régis Bittencourt, Raposo Tavares

e Rodoanel, há a restrição de circulação de veículos pesados em São Paulo,

gerando demanda por galpões logísticos, indústrias de baixo impacto

ambiental, empresas de serviços, comércio varejista e atacadista também que

buscam se instalar na região.

Ainda no que diz respeito ao contexto metropolitano e regional, a APAEV é

fronteira de conurbação entre Cotia e Embu das Artes. Deve ser considerado o

fato do viário local servir ao trânsito de passagem, de pessoas e mercadorias,

por onde motoristas buscam alternativas à Raposo Tavares e à Régis

Bittencourt, dois importantes eixos de ligação entre interior e região sul do país

com a Grande São Paulo completamente saturados. Essas vicinais são,

portanto, os vetores de expansão econômicos local, uma vez são de uso

intenso de quem vai de uma rodovia à outra – ou de quem foge delas.

Sobrepõe-se a estas relações as funções ambientais da região, que compõe o

sistema de abastecimento do Baixo Cotia e ainda guarda remanescentes

florestais de Mata Atlântica secundária capazes de conservar a biodiversidade,

a produção dos mananciais e a qualidade de vida dos residentes da APAEV e

entorno.

O Plano Diretor de 2012 incorpora a legislação vigente – e a incrementa – com

regramentos como zoneamento, critérios de uso e ocupação do solo e

instrumentos de gestão do território com mecanismos que visam garantir

proteção ambiental para a região. Assim, o desafio de normatizar os quesitos

ecológicos para manter o equilíbrio da região tomou forma, uma vez que o

zoneamento incidente sobre a APAEV, elaborado com critérios de uso e

ocupação compatíveis com seus objetivos. À setorização proposta neste Plano

cabe, portanto, aprimorar os critérios para que a ocupação ocorra da forma

mais adequada e sustentável possível.

Há ainda a questão fundiária, com a crônica dessincronia entre realidade e

situação documental e que, por sua importância, dificulta a proteção ambiental.

Há falta de dados, ocupações espontâneas, parcelamentos irregulares, entre

outras situações que fragilizam o sistema de controle urbano.

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Em uma Unidade de Conservação de proteção integral as terras são totalmente

desapropriadas pelo Estado, enquanto nas APAs coexistem áreas públicas e

privadas. No caso da APAEV, apenas 5% da área total é pública, divida entre

áreas verdes e institucionais de loteamentos e sistema viário. Diante do

contexto regional exposto acima, muitos proprietários viram seus imóveis

atingirem novos valores de mercado e, seguramente, tem a intenção de

explorar economicamente seu imóvel. Sobre estas terras também incide a

necessidade da propriedade desenvolver sua função social, extrapolando o

direito de propriedade.

Perpassando o tripé da sustentabilidade, temos o cerne do presente Plano: a

busca do equilíbrio entre desenvolvimento econômico, proteção do patrimônio

ambiental e melhoria da qualidade de vida da população local.

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2 ABORDAGEM PARTICIPATIVA

A Lei do SNUC e seu decreto regulamentador (Lei Federal 9985/200 e Decreto

4340/2002) definem a necessidade de que o processo de elaboração dos

Planos de Manejo das Unidades de Conservação tenham cunho participativo.

Neste sentido, este trabalho, no Termo de Referência, no Plano de Trabalho e

nas etapas subsequentes, previa a realização de encontros em duas

modalidades: Oficinas participativas e reuniões públicas, sendo a primeira com

o objetivo de explorar o conhecimento dos moradores, usuários e demais

interessados, conhecer os grupos de interesse e balizar as etapas seguintes, e

a segunda com o objetivo de oferecer à população uma devolutiva do

andamento dos trabalhos.

Eram previstas três oficinas participativas, sendo a primeira para coletar

informações que balizaram as pesquisas para o Diagnóstico, e as outras duas

para coletar informações que balizaram e aprimoraram a elaboração da

Setorização Ambiental e dos Programas de Gestão. Já as duas reuniões

públicas foram previstas para dar a devolutiva à sociedade civil dos resultados

do Diagnóstico Sócioambiental e do Planejamento da APAEV.

Importante ressaltar que houve ao longo do processo diversas alterações de

cronograma e de definições administrativas necessárias para o andamento,

sendo sempre acordadas com o Conselho Gestor.

Dada a complexidade do território da APAEV, foram criadas três Regiões de

Planejamento, com o intuito de ampliar a escala de análise e se aproximar das

populações de cada parte da APAEV para coletar informações mais peculiares

(Fig. 1). Assim, embora no Termo de Referência estivesse prevista uma Oficina

de Pré Setorização, optou-se pela realização de três oficinas (realizadas nos

dias 14, 15 e 16 de julho de 2015 nas regiões Capuava, Tomé e Itatuba,

respectivamente).

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FIGURA 1– REGIÕES DE PLANEJAMENTO

As atividades ocorreram com a divisão dos participantes em seis grupos

temáticos, orientados pelos técnicos responsáveis, para debater os objetivos e

definições de cada setor. À época, a Pré Setorização era subdivida como

segue:

Setor de Preservação do Patrimônio Natural

Setor de Conectividade Ambiental

Setor de Uso Extensivo

Setor de Baixo Adensamento

Setor de Ocupação Diversificada Controlada

Setor de Recuperação Ambiental e Urbana

Ao fim das atividades da terceira oficina, em Itatuba, diversos participantes

solicitaram mais encontros e que fosse realizado um acompanhamento mais

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próximo da sociedade civil do processo de planejamento. Solicitaram ainda que

o plano não se encerrasse na próxima reunião pública e que fosse

disponibilizada data para mais uma oficina, quando os interessados pudessem

analisar com mais profundidade as definições de setores e programas.

Na ocasião foi criada a Comissão de Acompanhamento, composta por três

representantes de cada Região de Planejamento (eleita no próprio dia

16/07/15), os membros do Conselho Gestor da APAEV e técnicos da

Prefeitura.

Ocorreram cinco reuniões com a Comissão de Acompanhamento – nos dias 28

e 30 de julho (antes da reunião pública) e nos dias 14, 19 e 31 de agosto –

quando foram debatidas as propostas elaboradas pela sociedade civil nas

oficinas participativas, bem como amplamente discutida a abordagem técnica

pretendida pela equipe técnica na elaboração dos conceitos e delimitações da

Setorização Ambiental e dos Programas de Gestão.

Houve também reuniões entre a Prefeitura e comissões de moradores de

localidades que solicitaram encontros adicionais diante da dificuldade, por eles

alegada, de se fazer representar em eventos com linguagem excessivamente

técnica, abordando um tema bastante complexo e com entidades civis

organizadas atuando de forma articulada para atingir seus objetivos, assim,

limitando a participação de outros grupos.

A segunda reunião pública, com a devolutiva de todos os encontros, ocorreu no

dia 30 de julho de 2015 (Fig. 2). As propostas foram aprofundadas e

detalhadas pela equipe técnica e no dia 19 de setembro de 2015 foi realizada a

Oficina de Planejamento Conclusiva (Fig. 3), já com os setores conceituados e

delimitados de maneira próxima da versão final, assim denominados:

Setor de Preservação do Patrimônio Natural – SPPN

Setor de Conservação do Patrimônio Natural – SCPN

Setor de Conectividade Ambiental – SCON

Setor Agrosilvopastoril Controlada – SAG

Setor de Urbanização Consolidada 1 – Predominantemente Residencial –

SUC 1

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Setor de Urbanização Consolidada 2 – Misto de Baixa Densidade – SUC 2

Setor de Urbanização Consolidada 3 – Misto de Uso Intensivo – SUC 3

Foram apresentados também os Programas de Gestão, como segue:

Programa de Gestão Administrativa

Programa de Regularização Fundiária e Habitação

Programa de Sustentabilidade Econômica

Programa de Educação Ambiental

Programa de Preservação e Proteção Ambiental

Programa de Recuperação

Programa de Pesquisa

Programa de Sistematização e Divulgação das Informações

FIGURA 2: PÚBLICO DURANTE A REUNIÃO PÚBLICA DO DIA 30/10/15

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FIGURA 3: GRUPO DISCUTE PROGRAMAS DE GESTÃO NA OFICINA DE PLANEJAMENTO CONCLUSIVA

Por meio da tabulação das informações contidas nas listas de presença, desde

a primeira oficina participativa, foi possível quantificar e mapear as entidades,

grupos de interesse e demais moradores envolvidos no processo, assim

identificados a seguir nos quadros 1 e 2:

ETAPA DIAGNÓSTICO PLANEJAMENTO

REUNIÃO /

OFICINA

OFICINA PARTICI-PATIVA

REUNIÃO PÚBLICA

OFICINA PARTICI-PATIVA

OFICINA PARTICI-PATIVA

OFICINA PARTICI-PATIVA

REUNIÃO PÚBLICA

OFICINA PARTICI-PATIVA

DATA 10/05/2014 09/12/2014 14/07/2015 15/07/2015 16/07/2015 30/07/2015 19/09/2015

PARTICIPANTES 44 48 82 53 94 119 52

Nº DE ENTIDADES / ÓRGÃOS

14 13 15 14 17 21 13

Nº PESSOAS SOC. CIVIL

15 16 50 25 62 78 17

QUADRO 1: INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS DOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO

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SEGMENTOS Qtd.  

ÓRGÃOS / ENTIDADES 

Qtd. PARTICIPANTES / 

SEGMENTO 

ENTIDADES E MOVIMENTOS DE MORADIA 

2  3 

ENTIDADES DE CLASSE PROFISSIONAL 

2  6 

ENTIDADES SÓCIOAMBIENTAIS 2 5 

ASSOCIAÇÕES DE BAIRRO  4 83 ENTIDADE DE REPRESENTAÇÃO EMPRESARIAL 

2  8 

ÓRGÃOS DO PODER PÚBLICO 12 83 

CONSELHOS MUNICIPAIS  5 41 

ÓRGÃOS EDUCACIONAIS  3 8 

ENTIDADES AMBIENTAISTAS 3 49 

Não identificado  3 3 

TOTAL DE ÓRGÃOS OU ENTIDADES 38

QUADRO 2: INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS DOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO CONFORME SEGMENTOS

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3 ZONAS E SETORES

De acordo com as especificações da lei que instituiu o SNUC, o zoneamento

ambiental ou setorização ambiental constitui um instrumento de ordenamento

territorial, usado como recurso para se atingir melhores resultados no manejo

da unidade de conservação, pois estabelece usos diferenciados para cada

zona ou setor em uma unidade de conservação com objetivos de manejo e

normas específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições

para que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma

harmônica e eficaz.

A referida lei abre a opção de denominação de zoneamento ou setorização,

sendo este último o termo adotado neste trabalho. Como se trata de área

urbana, onde incide ordenação de uso e ocupação do solo instituída pelo Plano

Diretor, houve o cuidado no sentido de evitar sobreposição de zonas de

diferentes dispositivos legais que pudesse acarretar em divergência de

interpretação e dificuldades para os técnicos que trabalham com as análises de

alvarás e autorizações municipais.

Foi considerado também, desde o princípio, caracterizar a diferença entre o

Plano Diretor, que rege o ordenamento territorial para todo o município, e por

isso, é mais geral, mas considera a cidade como unidade de planejamento,

enquanto o Plano de Manejo rege diretrizes acerca do uso sustentável de uma

porção do município, sendo mais específico pelo recorte territorial, bem como

pelo foco no tema ambiental. Este é justamente o ponto no qual este Plano de

Manejo se diferencia de outros, ao se valer de um arcabouço de planejamento

já estabelecido, cria normativas sobre como ocupar.

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3.1 ZONAS DE USO DE ACORDO COM O PLANO DIRETOR

As normas do zoneamento são as diretrizes fundamentais de ordenação do

território do Município, atendendo aos princípios constitucionais da política

urbana, da função social da propriedade e das funções sociais da cidade nos

termos do Estatuto da Cidade, e demais legislações federais e estaduais

relacionadas à política fundiária.

No processo de planejamento da APAEV, tendo em conta sua inserção no

contexto municipal e perspectiva de desenvolvimento sustentável, é

fundamental a compreensão da importância desta porção do território em

relação ao todo, pois, para além das necessidades locais existem também as

demandas regionais. Ignorar a realidade municipal e regional no processo de

planejamento resultaria em não se valer de todo o potencial e importância

estratégica que a APAEV tem.

As diretrizes do Plano Diretor levam em conta o cenário do todo; do município e

entorno nas mais variadas escalas e nos mais variados temas, como saúde,

educação, saneamento básico, moradia, meio ambiente, etc. Assim, ao longo

da elaboração deste Plano, foi construído o entendimento que as políticas

públicas territoriais devem ser formuladas em conjunto e não isoladamente. O

Plano Diretor oferece um importante arcabouço legal entendido como ponto de

partida para o desenvolvimento do Plano de Manejo da APAEV. Sua revisão

(aprovada em 2012), contou com amplo processo participativo – mais de 40

audiências públicas, e foi acolhido pelo então Conselho Gestor, que à época

considerou que a nova lei recepcionava a Lei que criou a APAEV (108/2008).

Na APAEV incidem seis zonas (Fig. 4). Duas, que definem potencialidades e

restrições para ocupação do solo no sentido de orientar e induzir às áreas mais

acessíveis as atividades de maior intensidade, são demarcadas como zonas

empresariais (ZE1 e ZCE) e representam 10% da área da APAEV. Também de

uso intensivo do solo são as áreas demarcadas como ZUC (2% do total), onde

incidem os parcelamentos do solo com lotes que variam entre 125 a 500 m².

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Duas outras zonas definidas como ZEIS1 e ZEIS2, que ocupam 3%, incidem

onde ocorrem assentamentos precários (ZEIS1) e glebas potenciais para

receber a demanda habitacional necessária para regularização desses

assentamentos e melhoria da qualidade de vida dos habitantes (ZEIS2). Já a

Zona de Interesse Ambiental – ZIA incide sobre 85% do território da APAEV,

onde há possibilidade de ocupação diversificada, mas com adensamento

esparso e uso de baixo impacto.

FIGURA 4: DISTRIBUIÇÃO DAS ZONAS DENTRO DOS LIMITES DA APA EMBU VERDE

As zonas de uso que incidem no território da APAEV também ocorrem em

outras localidades do município. Suas descrições que seguem abaixo, contudo,

apresentam as características (descrição, objetivos, índices urbanísticos) que

se aplicam ao objeto deste Plano.

3.1.1 ZONA DE INTERESSE AMBIENTAL – ZIA

A ZIA é a parcela do território caracterizada pela baixa densidade populacional,

propriedades com grandes extensões de terra, muitas com matas nativas. Sua

diretriz básica é a manutenção de ocupação territorial de baixa densidade,

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priorizando a preservação ambiental, admitido o parcelamento do solo e

atividades empresariais, de comércios e serviços.

Se destina à ocupação urbana com baixa densidade populacional associada à

preservação ambiental, onde pode ocorrer: pequenas áreas com atividades

agropecuárias; loteamentos e condomínios residenciais horizontais;

condomínios verticais, desde que mantidos os mesmos padrões de densidade;

empreendimentos de comércios e serviços voltados ao uso cotidiano urbano

dos bairros; e empreendimentos industriais de baixo risco, conforme

estabelecido por órgão licenciador responsável e Estudo Prévio de Impacto de

Vizinhança – EIV, desde que mantidos os mesmos padrões de densidade.

OBJETIVOS:

Manter a ocupação do solo com baixa densidade populacional e

construída preservando os recursos naturais e paisagísticos existentes;

Estimular e desenvolver o uso habitacional, bem como atividades

empresariais de comércios e serviços de baixo risco, conforme

estabelecido por órgão licenciador responsável, mediante Estudo Prévio

de Impacto de Vizinhança e estudos de impactos exigíveis por esta Lei e

demais Legislação Federal, Estadual e Municipal, voltadas aos usos já

existentes na região.

ÍNDICES URBANÍSTICOS:

Coeficiente de Aproveitamento: Básico (CAb) = 0,6; Máximo (CAmax) =

1,0

Taxa de Ocupação (TO) = 60%

Coeficiente de Permeabilidade (CP) = 0,4

Lote Mínimo = 800 m² (podendo ser admitido parcelamento com lotes de

no mínimo de 500 m², desde que atendidas as exigências do §4º do Art.

110 do Plano Diretor)

USOS PERMITIDOS:

Residencial, misto, comércio, serviços, institucional, agrícola e industrial

de baixo risco.

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3.1.2 ZONA EMPRESARIAL – ZE

A Zona Empresarial (incide sobre a APAEV a ZE1) é a parcela do território

destinada ao uso e atividades industriais,comerciais e de serviços, visando o

desenvolvimento econômico do Município. Busca aumentar a base de

arrecadação municipal, se valendo de sua posição estratégica na região e

atrair empregos para o Embu das Artes, a fim de diminuir os efeitos do

movimento pendular à cidade de São Paulo.

OBJETIVOS:

Induzir a ocupação ordenada das glebas desse zoneamento,

estruturando uma área urbana preferencialmente contínua, de uso

diversificado;

Promover a ampliação da base de auto sustentação econômica do

Município, aumentando a oferta de empregos e garantindo renda para a

população local.

ÍNDICES URBANÍSTICOS:

Coeficiente de Aproveitamento: Básico (CAb) = 0,8; Máximo (CAmax) =

1,0

Taxa de Ocupação (TO) = 80%

Coeficiente de Permeabilidade (CP) = 0,2

Lote Mínimo = 1.000 m²

USOS PERMITIDOS:

Residencial e misto (desde que aprovado pela Câmara Técnica

Intersecretarial), comércio, serviços, institucional, agrícola e industrial de

baixo ou médio risco.

3.1.3 ZONA CORREDOR EMPRESARIAL – ZCE

A ZCE é a parcela doterritório cujas áreas são destinadas ao uso e atividades

residenciais, industriais, agropecuárias,comerciais e de serviços, visando o

desenvolvimento econômico do Município. É área importante para atração de

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empresas não poluentes e geração de emprego e renda, para, assim como a

ZE, aumentar arrecadação e diminuir os deslocamentos regionais. Desenvolve-

se linearmente ao longo da Estrada Maria José Ferraz Prado, com 150 metros

para cada lado da via. Busca concentrar os investimentos privados que podem

gerar maior impacto no corredor a fim de induzir seu desenvolvimento e

melhoria e aliviar a pressão imobiliária sobre o restante da APAEV.

OBJETIVOS:

Induzir a ocupação ordenada das glebas e lotes desse zoneamento,

estruturando um corredor de uso diversificado;

Promover a ampliação da base de auto sustentação econômica do

Município, aumentando a oferta de empregos e garantindo renda para a

população local;

Promover e garantir a implantação de um corredor, cujas autorizações

para usos futuros sejam concedidas para áreas desprovidas de

vegetação significativa ou qualquer outro atributo protegido pela

legislação ambiental;

Estimular e desenvolver o uso das atividades empresariais de comércios

e serviços de baixo e médio risco, assim definidos pelos respectivos

estudos de impactos exigíveis por esta Lei e Legislação Federal,

Estadual e Municipal pertinente.

ÍNDICES URBANÍSTICOS:

Coeficiente de Aproveitamento: Básico (CAb) = 0,6; Máximo (CAmax) =

1,0

Taxa de Ocupação (TO) = 60%

Coeficiente de Permeabilidade (CP) = 0,4

Lote Mínimo = 800 m²

USOS PERMITIDOS:

Residencial, misto, comércio, serviços, institucional, agrícola e industrial

de baixo ou médio risco.

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3.1.4 ZONA URBANA CONSOLIDADA – ZUC

As ZUCs correspondem, na APAEV, aos dois centros de bairro oriundos de

parcelamentos regulares de terra, Itatuba (loteamento Parque São Leonardo) e

Jardim Tomé. Seu uso predominantemente é residencial, sendo caracterizada

por alta densidade populacional e infraestrutura urbana insuficiente ou

saturada.

OBJETIVOS:

Promover a reabilitação urbana dos bairros a partir de ações voltadas

para a adequação deinfraestrutura urbana, limpeza de rios e córregos, a

destinação adequada dos resíduos sólidos, arequalificação dos espaços

públicos e de lazer existentes;

Ampliar a oferta de espaços públicos e de lazer na malha urbana;e

Melhorar as condições habitacionais.

ÍNDICES URBANÍSTICOS:

Coeficiente de Aproveitamento: Básico (CAb) = 2,0; Máximo (CAmax) =

2,5

Taxa de Ocupação (TO) = 70%

Coeficiente de Permeabilidade (CP) = 0,1

Lote Mínimo = 125 m²

USOS PERMITIDOS:

Residencial, misto, comércio, serviços, institucional, agrícola e industrial

de baixo risco.

3.1.5 ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL – ZEIS

As ZEIS1 e ZEIS2 são parcelas do território destinadasprioritariamente à

recuperação urbanística, à regularização fundiária, produção de Habitações de

Interesse Social - HIS e de Mercado Popular - HMP, incluindo a recuperação

de imóveis degradados, aprovisão de equipamentos sociais e culturais,

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espaços públicos para esportes e lazer, serviço ecomércio de caráter local,

áreas para atividade agrícola urbana e familiar e áreas de preservação.

3.1.5.1 ZEIS 1

Áreas ocupadas por população de baixa renda, abrangendo favelas,

loteamentos precários, irregulares em que haja interesse público em promover

a recuperação urbanística e a regularização fundiária, abrangendo favelas,

cortiços, habitações coletivas precárias e parcelamento e loteamentos

irregulares ocupados por moradores de baixa renda.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

Coeficiente de Aproveitamento Básico (CAb) = 2,0

Taxa de Ocupação (TO) = 95%

Coeficiente de Permeabilidade (CP) = 0,05

Lote Mínimo = 125 m²

Os índices urbanísticos poderão ser alterados conforme Plano de Urbanização

de cada ZEIS, conforme análise da Câmara Técnica Intersecretarial.

3.1.5.2 ZEIS 2

Áreas com predominância de terrenos vazios situados próximos a áreas

dotadas deinfraestrutura, serviços urbanos e oferta de empregos, ou que

estejam recebendo investimentos destanatureza, onde haja interesse público

em promover ou ampliar o uso por EmpreendimentosHabitacionais de

Interesse Social - HIS e Habitação do Mercado Popular - HMP, abrangendo

glebas não edificadas e solo urbano subutilizado.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

Coeficiente de Aproveitamento Básico (CAb) = 2,0

Taxa de Ocupação (TO) = 70%

Coeficiente de Permeabilidade (CP) = 0,1

Lote Mínimo = 125 m²

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Os índices urbanísticos poderão ser alterados conforme Plano de Urbanização

de cada ZEIS, conforme análise da Câmara Técnica Intersecretarial.

USOS PERMITIDOS:

Residencial, misto e institucional.

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3.2 SETORIZAÇÃO AMBIENTAL DA APAEV

Para melhor compreensão de cada parte do território da APAEV, os setores

foram agrupados em duas macroáreas, definidas pela sua vocação ou estado

atual de desenvolvimento e preservação: Macroárea de Preservação Prioritária

e Macroárea de Ocupação Dirigida (Apêndice 31). A primeira busca organizar

um sistema ambiental em locais que possuem os principais remanescentes

florestais e em pontos de potencial conectividade entre estes fragmentos

vegetados. A segunda mapeia áreas urbanas consolidadas, em consolidação

ou com potencial de desenvolvimento sem grandes perdas ambientais.

O mapa Macroáreas e Zoneamento Municipal (Apêndice 31.1) permite que seja

observada a sobreposição entre as duas informações, demonstrando a

intenção de estabelecimento de duas políticas interdependentes e

complementares.

Em todo o território, ou seja, em ambas as Macroáreas, há a necessidade de

recuperação ambiental de áreas degradadas. As Áreas de Recuperação

Ambiental e Urbana permeiam, portanto, toda APAEV com a mais variada sorte

de degradações identificadas neste Plano, podendo ser desde lotes

residenciais que não respeitam o coeficiente de permeabilidade, até aterros

clandestinos.

A Macroárea de Preservação Prioritária está subdivida em 3 setores e a

Macroárea de Ocupação Dirigida está subdividida em 4 setores e estão

detalhados no Mapa Setorização Ambiental da APA Embu Verde (Apêndice

32).

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FIGURA 5– DISTRIBUIÇÃO DOS SETORES POR ÁREA DENTRO DOS LIMITES DA APA EMBU VERDE

Os Setores Ambientais agrupam as medidas às quais estarão sujeitos os

proprietários dos terrenos ao recuperá-los ou desenvolve-los buscando

complementar a legislação urbanística e ambiental vigente com medidas

práticas a serem adotadas. Ou seja, junto às normas de uso e ocupação do

solo, bem como ao direito de usufruto da propriedade privada, devem ser

atendidos os institutos legais de proteção ao meio ambiente e as medidas

definidas para cada setor.

A partir das informações coletadas no diagnóstico, de fotointerpretação de

imagem de satélite, com o apoio de incursões em campo, e das informações

coletadas nas oficinas participativas, foram traçadas os objetivos e as diretrizes

de planejamento que serviram de base para caracterização dos setores.

As normas de uso são estabelecidas de três modos: Usos e atividade

estimulados, identificando a vocação do setor; Medidas necessárias para

uso do solo, pautando qual a forma de ocupar ou recuperar ao se desenvolver

a área; e Usos e atividades proibidos, indicando quais as medidas que

necessariamente implicam na perda da vocação daquele setor.

Setorização da APA Embu Verde

Microárea de Preservação Prioritária

Macroárea de Ocupação Dirigida

Setor de Urbanização Controlada Misto de Uso 

Intensivo – SMUI

Setor de Urbanização Controlada Misto de Baixa 

Densidade – SMBD 

Setor de Conectivida

de Ambiental ‐

SCON

Setor de Conservação

do Patrimônio Natural - SCPN

Setor de Preservação

do Patrimônio Natural - SPPN

Setor de Urbanização Controlada Predominant

emente Residencial – 

SPR 

Setor Agrossilvo

pastoril Controlado -

SAG

Áreas de Recuperação Ambiental e Urbana

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3.3 MEDIDAS AMBIENTAIS GERAIS

Foram concebidas diretrizes e normas de uso gerais que se aplicam a todos os

setores, indo ao encontro dos objetivos gerais da APAEV.

3.3.1 DIRETRIZES GERAIS

Incentivar a pesquisa e implantação de novas tecnologias de sistemas

de coleta e tratamento de efluentes líquidos, tanto coletivos, quanto

autônomos, de maneira a minimizar custos e impactos ambientais e

urbanísticos da instalação dos sistemas convencionais de coleta e

tratamento de esgotos, buscando parceria com a concessionária

responsável;

Aprimorar incentivos fiscais previstos na legislação municipal para as

áreas vegetadas e/ou de relevância ambiental protegidas por lei;

Promover pesquisas e articulações institucionais que para pautar a

criação de alternativas legais para a averbação de áreas protegidas

independentemente de processos de licenciamento ambiental;

Estabelecer parcerias com instituições de ensino e pesquisa para

promover a produção científica sobre os aspectos socioambientais de

uso e ocupação do solo e gestão integrada.

Promover a preservação e recuperação das áreas de proteção aos

recursos hídricos;

Criar cadastro identificando loteamentos e glebas com pendências de

cadastro imobiliário municipal, com passivos ambientais e com lacunas

na infraestrutura urbana para subsidiar pesquisas e ações de

regularização;

Buscar continuadamente alternativas de aprimoramento dos dispositivos

legais de proteção ambiental, de ferramentas e metodologias de gestão

e de tecnologias ecológicas por meio da articulação e envolvimento

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entre os segmentos poder público, entidades civis organizadas,

população local e academia;

Destinar as verbas e compensações oriundas de impactos ambientais

prioritariamente aos setores da Macroárea de Preservação Prioritária

(com prioridade aos setores SPPN, SCON e SCPN, nesta ordem), à

recuperação de APPs, ou para soluções ambientais, preferencialmente

inovadoras, em programas e projetos de interesse social.

Aplicar as verbas e medidas compensatórias oriundas de

empreendimentos localizados na APAEV, quando da emissão de

licenças, alvarás ou outros tipos de autorizações, prioritariamente à

própria APAEV.

Buscar alternativas sustentáveis de produção, geração de emprego e

renda no território da APA.

Envolver a rede hoteleira local na produção elaboração de produtos

ligados ao caráter ecológico da região.

3.3.2 NORMAS DE USO GERAIS

Usos e atividades estimulados

Desenvolver mecanismos de gestão e divulgação do IPTU Ambiental, de

modo a ampliar o beneficio fiscal em troca de serviços ambientais;

Medidas necessárias para uso do solo

Todas as vias de circulação resultantes do parcelamento do solo

deverão, preferencialmente, ser pavimentadas com técnicas que

preservem a permeabilidade do solo.

Usos e atividade proibidos

Atividades ou usos que não contribuem para poluição ou assoreamento

dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos;

Canalização de cursos d’água só será permitida em caso de travessia

de viário e de interesse social para fins de saneamento ambiental;

É vedado o aterramento de várzeas;

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É vedado o despejo de efluentes em desconformidade com a legislação

vigente, sendo que o fiscal municipal deverá vistoriar o sistema de

destinação final do efluente quando da renovação do Alvará de

Funcionamento ou da obtenção de Alvará de Construção ou da

regularização do imóvel;

É vedada a implantação e ampliação de atividades que manipulem ou

armazenem substâncias tóxicas, sendo atividades já em operação

obrigadas a apresentar plano de gerenciamento de risco quando da

renovação do Alvará de Funcionamento ou Licença de Operação;

É vedada a caça e quaisquer formas de pesca predatória;

É vedada a Coleta ou apreensão de animais silvestres e espécimes da

flora nativa, bem como da soltura ou abandono de espécies de animais

exóticos e domésticos;

É vedada a disposição final, transbordo ou armazenamento de resíduos

sólidos Classe I;

É vedada a criação e pastoreio de animais nas encostas, topo dos

morros e nas beiras de corpos d´água;

Implantação de cemitérios;

Extração mineral, salvo lavras concedidas no Setor anterior à criação da

Unidade de Conservação e salvo extração de água mineral;

A compensação ambiental gerada pela Lei Municipal 2.515/2011devem

priorizar o plantio e não a doação de mudas;

Qualquer processo de supressão deve priorizar a manutenção das

matas ciliares e da conectividade entre os remanescentes florestais

internos ao terreno e dos confrontantes.

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MACROÁREA DE PRESERVAÇÃO PRIORITÁRIA

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3.4 MACROÁREA DE PRESERVAÇÃO PRIORITÁRIA

É assim classificada pelo elevado valor ecológico dos seus ecossistemas,

estando intimamente associada aos fragmentos florestais que garantem a

proteção dos recursos hídricos e a preservação da vida silvestre. São

fragmentos de Floresta Secundária em diferentes estágios de regeneração e

engloba áreas com alta fragilidade ambiental ou com potencial de regeneração,

onde as atividades urbanas devem ser menos impactantes. Esta área

corresponde a 58% da APAEV, onde existem três setores, a saber: Setor de

Preservação de Patrimônio Natural – SPPN, Setor de Conservação de

Patrimônio Natural – SCPN e Setor de Conectividade Ambiental – SCON.

É importante distinguir os conceitos de Preservação e Conservação dentro do

contexto ambiental: preservação é um conceito mais restrito uma vez que está

relacionado à proteção integral visando evitar perda de biodiversidade e a

integridade dos recursos naturais. Já conservação visa à utilização dos

recursos ambientais, porém garantindo a auto-sustentação destes recursos e

do meio ambiente explorado.

Já conectividade é onde se espera que a recuperação de APPs e de

fragmentos associada à adoção de medidas que diminuam a fragmentação dos

maciços, execução de obras que possibilitem a transposição de animais a

barreiras artificiais, objetivando a futura instituição de corredores ecológicos.

3.4.1 SETOR DE PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO NATURAL

O Setor de Preservação de Patrimônio Natural – SPPN possui fragmentos

significativos, onde predomina a Floresta Secundária Ombrófila Densa em

estágio médio de regeneração, podendo em algumas localidades chegar a

avançado, pertencente ao Bioma Mata Atlântica, cuja formação florestal

característica é a Floresta Ombrófila Densa Montana, locais identificados como

pontos de nidificação e refúgio para a fauna silvestre independente do seu nível

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

33

A extensão deste maciço em Cotia conecta com a Reserva do Morro Grande,

fazendo seja o maciço mais importante da APAEV, uma vez que é o caminho

de trocas bióticas entre uma extensa reserva florestal, extremamente

preservada, cujos núcleos apresentam diversas áreas em estágio avançado de

regeneração. Observamos que esta conectividade entre o maciço vegetado

localizado na APAEV e a Reserva do Morro Grande sofre grande ameaça, uma

vez que há a distância de aproximadamente um quilómetro entre as duas sem

qualquer mecanismo de proteção ambiental mais relevante neste intervalo, sob

gestão do município de Cotia.

Daí o importante rebatimento desta questão territorial no Programa de Gestão

Administrativa, pois foge à governança da administração municipal de Embu

das Artes a possibilidade de regrar o território a fim de assegurar esta ligação

e, possivelmente, a instituição de um corredor ambiental.

O maciço localizado na Região Capuava já com uma importante fragmentação

causada pela instalação de uma entidade religiosa, é importante por abrigar

nascentes, ainda que a mata apresente e espécies nativas e exóticas e áreas

antropizadas. Traz consigo também importante aspecto paisagístico, mas está

bastante isolada de outros maciços e circundada por vias de tráfego intenso

(Estrada Ponta Porã e Estrada do Capuava). Por isso este Plano reflete a

intenção de que se recuperem áreas contíguas, principalmente ao longo dos

cursos d’água, para que o fluxo de espécies ocorra com maior intensidade.

Outra característica importante que vale ser ressaltada é que este maciço,

conforme informações do Cadastro Técnico Imobiliário da Prefeitura, está

divido em apenas três propriedades.

O maciço localizado na Região Tomé apresenta mescla de trechos com

elevado estágio de regeneração e trechos com alto grau de antropização. É

principalmente demarcado sobre a área da extinta Cooperativa Agrícola de

Cotia – CAC, que tem processo de tombamento pelo CONDEPHAAT em

andamento, objetivando justamente a preservação de suas características

ambientais. O setor se desenvolve também sobre glebas vizinhas à CAC, em

grande parte de propriedade do Cemitério Israelita, com predominância de

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

35

Ampliar incentivos fiscais, bem como criar e pesquisar novos

mecanismos de Pagamentos por Serviços Ambientais – PSA;

Promover a consolidação de maciços contínuos e estimular a criação de

Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN);

Conter impactos de vizinhança sobre os fragmentos florestais;

Priorizar SPPN como destino de verbas e processos compensatórios a

fim de promover formação de maciços vegetais contínuos em áreas

privadas;

Intervir junto a órgãos competentes para facilitar a averbação registraria

de áreas vegetadas.

Incentivar averbação registraria e assinatura de Termos de

Compromisso de Preservação Florestal das áreas vegetadas mediante

ampliação dos prazos de incentivo fiscal.

3.4.1.4 NORMAS DE USO

Usos e atividades estimulados

Realização de pesquisas científicas e manejo para a manutenção da

diversidade genética e populacional da biota;

Inserção de projetos produtivos e Sistemas Agroflorestais – SAFs de

forma a gerar emprego e renda aliados à preservação ambiental em

áreas vegetadas;

Atividades de ecoturismo e educação ambiental, priorizando o turismo

de base comunitária;

Reflorestamento e enriquecimento de mata com espécies nativas;

Mineração de água.

Medidas necessárias para uso do solo

Medidas de manejo da fauna e flora em caso de implantação de nova

obra ou atividade;

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

36

Atividades ou usos que não contribuem para a fragmentação ou

degradação dos remanescentes florestais em qualquer estágio de

regeneração;

Promover o plantio de espécies nativas em 50% da área permeável do

lote.

Preservação de, no mínimo, 50% da vegetação existente no caso de

estágios médio e inicial;

Cercas ou muros, novos ou existentes, entre terrenos dos setores da

Macroárea de Preservação Prioritária não poderão conter elementos

ofensivos (cerca elétrica, arame farpado e similares) e deverão prever

passagem de fauna;

Elaborar estudos e ações que visam minimizar os impactos negativos da

fragmentação e de barreiras lineares (tais como viário e cercas) sobre a

fauna;

Abertura de novas ruas, caso haja intenção de pavimentar, deverá

priorizar sistemas ecológicos e semipermeáveis;

Promover estudos de acompanhamento e monitoramento da

biodiversidade prioritária;

Prever medidas mitigadoras de impactos no processo de aprovação

edilícia ou de funcionamento, notadamente poluição sonora, vibrações e

emissão de luz para além da área de atividade;

O tratamento dos esgotos deve priorizar tecnologias alternativas de

baixo impacto e coletivas agregando unidades de vizinhança;

Adotar técnicas e processos construtivos de baixo impacto energético e

ambiental.

Usos e atividades proibidos

Corte de mata em estágio avançado de regeneração;

Estações de tratamento de água e de esgoto doméstico e industrial que

não sejam para uso ou destinação no próprio setor;

Centrais de geração de energia que não sejam para uso local;

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

37

Destinação, armazenamento ou transbordo de resíduos sólidos de

qualquer classe;

Cultivo e exploração de espécies exóticas, inclusive para arborização

urbana;

Programas associados

Gestão Administrativa;

Regularização Fundiária e Habitação;

Sustentabilidade Econômica – Subprograma de Turismo;

Educação Ambiental;

Preservação e Proteção Ambiental;

Recuperação;

Pesquisa;

Sistematização e Divulgação das Informações.

3.4.2 SETOR DE CONSERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO NATURAL

O SCPN reúne prioritariamente os fragmentos florestais de porte médio

(proporcionalmente às dimensões dos fragmentos encontrados na APAEV) e é

definido pela necessidade da conservação de ecossistemas florestais mais

íntegros e proteção de ecossistemas florestais mais frágeis, que correspondem

a fragmentos de floresta secundária em sua grande maioria no estágio inicial e

médio de regeneração.

Este setor tem a função de restringir a ocupação e utilização dos recursos

naturais, permitindo, desta forma, que se cumpram as funções ecológicas,

servindo, principalmente como refúgios temporários da fauna e para proteção

dos recursos hídricos, mas também contribuindo com a conservação e

proteção da biodiversidade local.

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

38

3.4.2.1 OBJETIVO

Reduzir a fragmentação dos remanescentes florestais para, em conjunto com o

Setor de Conectividade Ambiental, garantir o fluxo gênico das espécies

vegetais e animais, a preservação dos processos ecológicos a gestão

integrada dos recursos naturais da APAEV.

3.4.2.2 CARACTERÍSTICAS

Os fragmentos que compõe o SCPN estão, devido suas dimensões médias,

susceptíveis aos efeitos de borda e tem a necessidade de preservação ligada à

qualidade de vida, à manutenção do aspecto paisagístico e da redução de ilhas

de calor produzidas pelo processo de urbanização.

Para sua demarcação foram aglutinados maciços vegetais em estágio inicial e

médio de regeneração que apresentam maior grau de fragmentação do que

aqueles do SPPN, bem como as APPs contíguas. O SCPN busca manter a

conectividade com os maciços mais significativos deste mesmo setor, do

SCON, e do SPPN, e ainda com as áreas vegetadas que estão fora dos limites

da APAEV.

Este setor ocupa 23% da área total da APAEV (Figura 8), fazendo parte deste

setor parcelas de glebas com uso predominantemente residencial e áreas

residuais de glebas não loteadas, podendo ocorrer outros usos e atividades,

passíveis de adequação.

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P L A

3.4.2

A N O D E

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

40

Conter impactos de vizinhança sobre os fragmentos florestais;

Intervir junto a órgãos competentes para facilitar a averbação registraria

de áreas vegetadas;

Incentivar averbação registraria e assinatura de Termos de

Compromisso de Preservação Florestal das áreas vegetadas mediante

ampliação dos prazos de incentivo fiscal.

3.4.2.4 NORMAS DE USO

Usos e atividades estimulados

Realização de pesquisas científicas e manejo para a manutenção da

diversidade genética e populacional da biota;

Inserção de projetos produtivos e Sistemas Agroflorestais – SAFs de

forma a gerar emprego e renda aliados à preservação ambiental em

áreas vegetadas;

Atividades de ecoturismo e educação ambiental, priorizando o turismo

de base comunitária;

Reflorestamento e enriquecimento de mata com espécies nativas;

Mineração de água.

Medidas necessárias para uso do solo

Medidas de manejo da fauna e flora em caso de implantação de nova

obra ou atividade;

Atividades ou usos que não contribuem para a fragmentação ou

degradação dos remanescentes florestais em qualquer estágio de

regeneração;

Promover o plantio de espécies nativas em 50% da área permeável do

lote.

Preservação de, no mínimo, 50% da vegetação existente no caso de

estágios médios e iniciais;

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

41

Cercas ou muros, novos ou existentes, entre terrenos dos setores da

Macroárea de Preservação Prioritária não poderão conter elementos

ofensivos (cerca elétrica, arame farpado e similares) e deverão prever

passagem de fauna;

Elaborar estudos e ações que visam minimizar os impactos negativos da

fragmentação e de barreiras lineares (tais como viário e cercas) sobre a

fauna;

Abertura de novas ruas, caso haja intenção de pavimentar, deverá

priorizar sistemas ecológicos e semipermeáveis;

Promover estudos de acompanhamento e monitoramento da

biodiversidade prioritária;

Prever medidas mitigadoras de impactos no processo de aprovação

edilícia ou de funcionamento, notadamente poluição sonora, vibrações e

emissão de luz para além da área de atividade;

O tratamento dos esgotos deve priorizar tecnologias alternativas de

baixo impacto e coletivas agregando unidades de vizinhança;

Adotar técnicas e processos construtivos de baixo impacto energético e

ambiental.

Usos e atividades proibidos

Corte de mata em estágio avançado de regeneração;

Estações de tratamento de água e de esgoto doméstico e industrial que

não sejam para uso ou destinação no próprio setor;

Centrais de geração de energia que não sejam para uso local;

Destinação, armazenamento ou transbordo de resíduos sólidos de

qualquer classe;

Cultivo e exploração de espécies exóticas, inclusive para arborização

urbana;

Programas associados

Gestão Administrativa;

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

42

Regularização Fundiária e Habitação;

Sustentabilidade Econômica – Subprograma de Turismo;

Educação Ambiental;

Preservação e Proteção Ambiental;

Recuperação;

Pesquisa;

Sistematização e Divulgação das Informações.

3.4.3 SETOR DE CONECTIVIDADE AMBIENTAL

Este Setor é formado por áreas propícias e necessárias à interligação de

remanescentes florestais, bem como áreas com relativo isolamento,

importantes para avifauna, manutenção do equilíbrio do micro clima local e da

paisagem. São potenciais pontos de conexão para a formação de corredores

ecológicos em conjunto com os fragmentos do SPPN e SCPN e unidades de

conservação adjacentes (Fig. 9).

Figura 9 - IMAGENS DE ÁREAS QUE COMPÕEM O SETOR

FONTE: FERMA ENGENHARIA LTDA., 2015.

3.4.3.1 OBJETIVO

Promover ao máximo a interligação dos remanescentes florestais existentes na

UC, para, desta forma, possibilitar o fluxo gênico das espécies vegetais e

animais necessários para a dispersão de espécies e a recolonização de áreas

degradadas.

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

44

Monitorar e manejar as populações de espécies de fauna e flora

exóticas e/ou invasoras visando sua eliminação gradual;

Ampliar incentivos fiscais, bem como criar e pesquisar novos

mecanismos de Pagamentos por Serviços Ambientais – PSA;

Conter impactos de vizinhança sobre os fragmentos florestais;

Intervir junto a órgãos competentes para facilitar a averbação registraria

de áreas vegetadas;

Incentivar averbação registraria e assinatura de Termos de

Compromisso de Preservação Florestal das áreas vegetadas mediante

ampliação dos prazos de incentivo fiscal;

Priorização de ações de conservação e recuperação da vegetação

nativa na recomposição das faixas marginais dos corpos d’água e

entorno de nascentes.

3.4.3.4 NORMAS DE USO

Usos e atividades estimulados

Atividades ou usos que não contribuem para a supressão, fragmentação

ou degradação da vegetação nativa em qualquer estágio de

regeneração;

Atividades ou usos que não geradoras de poluição hídrica e de solo;

Reflorestamento e enriquecimento de mata com espécies nativas;

Monitoramento da qualidade da água;

Monitoramento de fauna, identificando principais caminhos e espécies.

Medidas necessárias para uso do solo

Medidas de manejo da fauna e flora em caso de implantação de nova

obra ou atividade;

Atividades ou usos que não contribuem para a fragmentação ou

degradação dos remanescentes florestais em qualquer estágio de

regeneração;

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Promover o plantio de espécies nativas em 50% da área permeável do

lote.

Preservação de, no mínimo, 50% da vegetação existente no caso de

estágios médios e iniciais;

Cercas ou muros, novos ou existentes, entre terrenos dos setores da

Macroárea de Preservação Prioritária não poderão conter elementos

ofensivos (cerca elétrica, arame farpado e similares) e deverão prever

passagem de fauna;

Elaborar estudos e ações que visam minimizar os impactos negativos da

fragmentação e de barreiras lineares (tais como viário e cercas) sobre a

fauna;

Abertura de novas ruas deverá priorizar o sentido transversal do trecho

delimitado pelo SCON, caso haja intenção de pavimentar, deverão

priorizar sistemas ecológicos e semipermeáveis;

Usos Proibidos

Supressão vegetal nas APPs;

Alterações em cursos d’água, tais como o aterramento, retificação ou

canalização de cursos d’água, bem como aterramento de lagos ou das

várzeas de rios sujeitos a inundações, salvo interesse social;

Implantação e ampliação de atividades geradoras de efluentes líquidos

não domésticos que não possam ser lançados, mesmo após tratamento,

em rede pública de esgotamento sanitário ou em corpo d’água, de

acordo com os padrões de emissão e de qualidade do corpo d’água

receptor estabelecidos na resolução CONAMA 357 de 2005 e demais

legislações pertinentes.

Programas associados

Gestão Administrativa;

Regularização Fundiária e Habitação;

Educação Ambiental;

Preservação e Proteção Ambiental;

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

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Recuperação;

Pesquisa;

Sistematização e Divulgação das Informações.

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MACROÁREA DE OCUPAÇÃO DIRIGIDA

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

48

3.5 MACROÁREA DE OCUPAÇÃO DIRIGIDA

A Macroárea de Ocupação Dirigida é assim classificada por apresentar áreas

de interesse para a consolidação ou implantação de usos rurais e urbanos

visando o desenvolvimento socioeconômico de forma sustentável. As

atividades ali desenvolvidas devem garantir que as novas ocupações

proporcionem a melhoria da qualidade de vida da população local e a

recuperação e conservação dos recursos naturais presentes no terreno

desenvolvido e no entorno. As áreas já desenvolvidas deverão adequar-se com

critérios estabelecidos pela municipalidade quando da sua regularização ou

renovação cadastral edilícia ou de atividade, ou mediante ação do Programa de

Gestão Administrativa

Esta Macroárea ocupa 41% do território da APAEV e é dividido em quatro

setores: Setor Agrossilvopastoril Controlado – SAC, onde se desenvolvem hoje

as atividades agrícolas, e os Setores de Urbanização Controlada

(Predominantemente Residencial – SPR; Misto de Baixa Densidade – SMBD e

Misto de Uso Intensivo – SMUI), para os quais a intenção é que as ocupações

de uso urbano se direcionem ao objetivo da Unidade de Conservação.

3.5.1 SETOR AGROSILVOPASTORIL CONTROLADO – SAG

O Setor Agrosilvopastoril Controlado (SAG) compreende as áreas destinadas

ao desenvolvimento de práticas, técnicas e atividades econômicas de baixo

impacto ao ambiente natural. Área apta à ocupação em baixa densidade

humana com histórico de uso voltado à atividade pecuária, agrícolas,

silvicultura familiar (Fig. 11).

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49

FIGURA 11- IMAGENS DE ÁREAS QUE COMPÕEM O SETOR

FONTE: FERMA ENGENHARIA LTDA., 2015.

3.5.1.1 OBJETIVO

Consolidar novos padrões tecnológicos que priorizem a conservação e o

manejo adequado do solo através de técnicas agroecológicas (SAFs,

agricultura orgânica, biodinâmica e permacultura e similares) e dos recursos

hídricos superficiais, considerando os processos de produção, beneficiamento,

distribuição e comercialização de alimentos e exploração econômica do uso da

madeira através do cultivo controlado de espécies exóticas como o pinus e o

eucalipto.

3.5.1.2 CARACTERÍSTICAS

Este Setor compreende as áreas já ocupadas pelas atividades rurais que não

incidam sobre APPs, tais como as culturas de chuchu, hidroponia, hortaliças e

ervas medicinais e a exploração comercial de madeira. Há também algumas

áreas de pasto, destinadas a gado leiteiro, que, no entanto, não configuram

uma atividade econômica de subsistência, estando associados à manutenção

da vegetação rasteira e destinação a um uso específico.

O SAG incide em 5% da APAEV e ocorre de maneira diversificada nas três

regiões de planejamento (Fig. 12).

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

51

Incentivar o desenvolvimento de projetos que envolvam Cultivo

Agroflorestal com sucessão de espécies vegetais de interesse; manejo

da fertilidade do solo e ciclagem de nutrientes; otimização dos processos

naturais para dinamização dos produtos da sucessão de espécies e

adubação verde;

Incentivar o manejo agrícola compartilhado com a combinação de

espécies nativas;

Incentivar o contato entre produtores da APAEV e de outras regiões

para promover troca de experiências, tecnologias e busca de mercados;

Buscar parcerias com órgãos de pesquisa, desenvolvimento e

assessoria técnica para melhoria tecnológica e adequação ambiental

das produções da APAEV.

3.5.1.4 NORMAS DE USO

Usos e atividades estimulados

Atividades ou usos que não contribuem para a supressão, fragmentação

ou degradação da vegetação nativa em qualquer estágio de

regeneração;

Atividades ou usos que não geradoras de poluição hídrica e de solo;

Conversão das produções existentes em agricultura orgânica,

biodinâmica, SAFs, e similares, prevendo incentivos fiscais para tal;

Atividades de educação ambiental para estudantes da região;

Cercas ou muros, novos ou existentes, em divisas com terrenos dos

setores da Macroárea de Preservação Prioritária não poderão conter

elementos ofensivos (cerca elétrica, arame farpado e similares) e

deverão prever passagem de fauna;

Medidas necessárias para uso do solo

Medidas de manejo da fauna e flora em caso de implantação de nova

obra ou atividade;

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P L A N O D E M A N E J O Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E

S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

52

Elaborar plano de substituição de defensivos agrícolas poluentes e plano

de conversão da produção para métodos orgânicos ou similares;

Elaborar plano de ocupação integral do terreno, prevendo áreas de

recuperação ambiental, armazenamento, beneficiamento, moradia e

demais necessidades para operação da atividade;

Monitorar descarte de embalagens de defensivos agrícolas;

Áreas vegetadas deverão ser contíguas aos remanescentes vegetais

dos terrenos e vizinhos.

Usos Proibidos

Supressão vegetal nas APPs;

Novas atividades deverão prever o não uso de defensivos agrícolas.

Programas associados

Gestão Administrativa;

Regularização Fundiária e Habitação;

Sustentabilidade Econômica – Subprograma de Agricultura e

Subprograma de Turismo;

Educação Ambiental;

Preservação e Proteção Ambiental – Subprograma de Gestão dos

Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos;

Recuperação – Subprograma Saneamento Ambiental e Subprograma de

Recuperação de Áreas Degradadas;

Pesquisa;

Sistematização e Divulgação das Informações;

Fiscalização e Monitoramento – Subprograma de Monitoramento de

Atividades Socioeconômicas.

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P L A N O D E M A N E J O Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E

S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

53

3.5.2 SETOR DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA PREDOMINANTEMENTE RESIDENCIAL – SPR

No SPR estão agrupadas as áreas onde estão os parcelamentos do solo com

características de uso e ocupação semelhantes, de uso predominantemente

residencial. Define-se a adoção de medidas como arborização urbana,

incremento e manutenção de áreas verdes, aumento do plantio nas áreas

permeáveis dos lotes, fiscalização de demais medidas de saneamento básico

(Fig. 13).

FIGURA 13- IMAGENS DE ÁREAS QUE COMPÕEM O SETOR FONTE: FERMA ENGENHARIA LTDA., 2015.

3.5.2.1 OBJETIVO

Este Setor tem por principal objetivo promover uma ocupação controlada do

meio ambiente antropizado de forma a garantir a harmonia entre esse e o meio

natural, agregando qualidade de vida aos moradores e também qualidade

ambiental.

3.5.2.2 CARACTERÍSTICAS

Este Setor ocupa 14% do território da APAEV com lotes que, em geral, variam

entre 500 e 1.500 m² (Fig. 14). A maioria destes parcelamentos são

loteamentos regulares apesar de parte deles contar com portarias irregulares

de controle de acesso. Todos contam com coleta regular de lixo e iluminação

pública, enquanto apenas parte deles tem suas vias pavimentadas,

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

55

Criar programa de recuperação e adequação urbana e ambiental dos

assentamentos já instalados;

Monitorar fauna exótica e doméstica para evitar sua dispersão e

influência nas áreas de preservação e recuperação ambiental;

Criar campanhas de educação ambiental.

3.5.2.4 NORMAS DE USO

Usos e atividades estimulados

Recuperação de áreas degradadas ou em processo de degradação;

Recomposição vegetal e arborização urbana com espécies nativas;

Habitação predominantemente unifamiliar;

Comércio e serviço de caráter local, de vizinhança;

Atividades institucionais de lazer, esportes e educacionais.

Medidas necessárias para uso do solo

Regularizar sistemas de captação, tratamento e distribuição de água de

acordo com a legislação vigente;

Arborizar no mínimo 30% das áreas permeáveis dos lotes;

A obtenção ou renovação do alvará edilício ou de funcionamento deverá

ter como condicionante a atualização do cadastro da situação fundiária,

urbanística e ambiental do lote.

Usos Proibidos

Estações de tratamento de água e de esgoto doméstico e industrial que

não sejam para uso ou destinação no próprio setor;

Centrais de geração de energia que não sejam para uso local;

Destinação, armazenamento ou transbordo de resíduos sólidos de

qualquer classe;

Cultivo e exploração de espécies exóticas, inclusive para arborização

urbana;

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

56

Edificação de muros e cercamentos em APPs ou subdivindo SCON que

incida sobre o lote.

Programas associados

Gestão Administrativa;

Regularização Fundiária e Habitação;

Educação Ambiental;

Preservação e Proteção Ambiental – Subprograma de Gestão dos

Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos;

Recuperação – Subprograma Saneamento Ambiental e Recuperação de

Áreas Degradadas;

Pesquisa;

Sistematização e Divulgação das Informações

Fiscalização e Monitoramento – Subprograma de Monitoramento de

Atividades Socioeconômicas.

3.5.3 SETOR DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA MISTO DE BAIXA DENSIDADE – SMBD

O SMBD é definido como sendo as porções dos territórios em que a ocupação

tem características de uso misto, onde eventualmente ocorrem atividades

comerciais, prestação de serviços, usos institucionais e residenciais (Fig. 15).

FIGURA 15 - IMAGENS DE ÁREAS QUE COMPÕEM O SETOR FONTE: FERMA ENGENHARIA LTDA., 2015.

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

57

3.5.3.1 OBJETIVO

Este Setor tem por principal objetivo promover uma ocupação mista harmônica

entre atividades de baixa intensidade e uso residencial a fim de garantir a

qualidade de vida aos moradores e promover a recuperação ambiental de

áreas degradadas.

3.5.3.2 CARACTERÍSTICAS

Este Setor ocupa 10% do território da APAEV com ocupação que se

caracteriza por fragmentos de uso urbano de baixa densidade demográfica

permeados por áreas vegetadas ou mais densamente urbanizadas, sendo, em

sua grande maioria remanescentes de desmembramentos de glebas,

regularizados ou não (Fig. 16). A maioria destas glebas conta com coleta

regular de lixo e iluminação pública, enquanto apenas uma parte menor delas

tem suas vias pavimentadas, abastecimento de água fornecido pela

concessionária SABESP e coleta seletiva. Nenhuma área deste setor conta

com coleta regular de esgoto, sendo o saneamento de cada terreno

individualizado.

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P L A

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

59

Monitorar fauna exótica e doméstica para evitar sua dispersão e

influência nas áreas de preservação e recuperação ambiental;

Criar campanhas de educação ambiental.

3.5.3.4 NORMAS DE USO

Usos e atividades estimulados

Recuperação de áreas degradadas ou em processo de degradação;

Recomposição vegetal com espécies nativas de remanescentes internos

aos terrenos;

Atividades institucionais de lazer, esportes e educacionais.

Atividades de suporte à hotelaria.

Medidas necessárias para uso do solo

Medidas de manejo da fauna e flora em caso de implantação de nova

obra ou atividade;

Regularizar sistemas de captação, tratamento e distribuição de água de

acordo com a legislação vigente;

Alto controle de atividades não residenciais que geram impacto de

vizinhança.

A obtenção ou renovação do alvará edilício ou de funcionamento deverá

ter como condicionante a atualização do cadastro da situação fundiária,

urbanística e ambiental do lote.

Usos Proibidos

Estações de tratamento de água e de esgoto doméstico e industrial que

não sejam para uso ou destinação no próprio setor;

Centrais de geração de energia que não sejam para uso local;

Destinação, armazenamento ou transbordo de resíduos sólidos de

qualquer classe;

Atividades industriais de grande porte e/ou potencialmente poluidoras;

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

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Edificação de muros e cercamentos em APPs ou subdividindo SCON

que incida sobre a mesma gleba.

Programas associados

Gestão Administrativa;

Regularização Fundiária e Habitação;

Educação Ambiental;

Preservação e Proteção Ambiental – Subprograma de Gestão dos

Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos;

Recuperação – Subprograma Saneamento Ambiental e Recuperação de

Áreas Degradadas;

Pesquisa;

Sistematização e Divulgação das Informações

Fiscalização e Monitoramento – Subprograma de Monitoramento de

Atividades Socioeconômicas.

3.5.4 SETOR DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA MISTO DE USO INTENSIVO – SMUI

O SMUI incide sobre áreas consolidadas de centro de bairro, loteamentos

regulares e irregulares de alta densidade e sobre áreas que comportam

atividades com alta intensidade do uso do solo e alto grau de transformação da

paisagem (Fig. 17).

FIGURA 17- IMAGENS DE ÁREAS QUE COMPÕEM O SETOR FONTE: FERMA ENGENHARIA LTDA., 2015.

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

61

3.5.4.1 OBJETIVO

O objetivo deste setor é garantir o controle do uso intensivo de forma a evitar

danos ao meio ambiente e à qualidade de vida das áreas residenciais e da

Macroárea de Preservação Prioritária.

3.5.4.2 CARACTERÍSTICAS

Este Setor ocupa 12% do território da APAEV com ocupação que se

caracteriza por glebas de uso urbano com alta intensidade de uso, bem como

pelos centros de bairros, ora desenvolvidos sobre parcelamentos regulares do

solo com lotes de 125 a 250 m², ora sobre parcelamentos irregulares e

espontâneos (Fig. 18).

A única área que conta com coleta regular de esgoto é o bairro do Jardim

Tomé. Todo o restante despeja os efluentes in natura nos cursos d’água ou

adota tratamento individualizado. As áreas contam com coleta regular de lixo e

iluminação pública, tem, em sua maioria, vias de acesso pavimentadas e

abastecimento de água fornecido pela concessionária SABESP, sendo o

serviço de coleta seletiva para apenas parte delas.

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

63

Criar campanhas de educação ambiental específicas para áreas

densamente urbanizadas.

3.5.4.4 NORMAS DE USO

Usos e atividades estimulados

Recuperação de áreas degradadas ou em processo de degradação;

Recomposição vegetal com espécies nativas de remanescentes internos

aos terrenos;

Atividades institucionais de lazer, esportes e educacionais.

Atividades de suporte à hotelaria.

Medidas necessárias para uso do solo

Medidas de manejo da fauna e flora em caso de implantação de nova

obra ou atividade;

Regularizar sistemas de captação, tratamento e distribuição de água de

acordo com a legislação vigente;

Alto controle de atividades não residenciais que geram impacto de

vizinhança.

Sistemas de tratamento de água e esgoto sanitário para atendimento de

outros setores, desde que não existam alternativas locacionais;

Ao obter alvará edilício ou de funcionamento, atualizar cadastro da

situação fundiária, urbanística e ambiental do lote.

Usos Proibidos

Edificação de muros e cercamentos em APPs ou subdividindo SCON

que incida sobre a mesma gleba;

Lançamento de resíduos poluidores ou potencialmente poluidores no

solo, no ar e nos corpos de água, sem tratamento adequado;

Funcionamento de todo e qualquer empreendimento sem o devido

licenciamento dos órgãos competentes das demais esferas de poder

que o enquadrem.

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S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

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Programas associados

Gestão Administrativa;

Regularização Fundiária e Habitação;

Educação Ambiental;

Preservação e Proteção Ambiental – Subprograma de Gestão dos

Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos;

Recuperação – Subprograma Saneamento Ambiental e Recuperação de

Áreas Degradadas;

Pesquisa;

Sistematização e Divulgação das Informações

Fiscalização e Monitoramento – Subprograma de Monitoramento de

Atividades Socioeconômicas.

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ÁREA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E URBANA

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P L A N O D E M A N E J O Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E

S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

66

3.6 ÁREAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E URBANA

As Áreas de Recuperação Ambiental e Urbana compreendem todas as

inconformidades de parcelamento, edificação ou uso do solo encontradas ao

longo da elaboração deste Plano de Manejo. Dentro da imensa variedade de

ocorrências em desconformidade com a legislação ambiental e urbanística

vigente, ou ainda, usos e atividades regulares que geram risco ou fragilidade

ambiental, o mapa de Áreas de Recuperação Ambiental e Urbana (Apêndice

33) identifica os locais prioritários para proteção dos recursos hídricos, por ser

o recurso ambiental mais susceptível às desconformidades e por integrar área

de manancial.

3.6.1 CLASSIFICAÇÃO

A partir do cruzamento das informações georreferenciadas de hidrografia e

APPs, de uso e ocupação do solo, de susceptibilidade à erosão e de cobertura

vegetal, foram criadas as classes de Recuperação Ambiental e Urbana,

indicadas na Figura 19.

FIGURA 19- IMAGENS DE ÁREAS QUE COMPÕEM A ÁREA FONTE: FERMA ENGENHARIA LTDA., 2015.

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P L A N O D E M A N E J O Á R E A D E P R O T E Ç Ã O A M B I E N T A L E M B U V E R D E

S e t o r i z a ç ã o – A P A E m b u V e r d e

67

Salienta-se que as Áreas de Recuperação Ambiental e Urbana são transitórias,

ou seja, a partir do momento que uma área se encontre recuperada deixará de

compor o respectivo Mapa. Recomenda-se que para cada área indicada à

recuperação ambiental e/ou urbana seja feito um estudo específico

denominado Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD.

Classes mapeadas:

Indícios de Erosão;

Solo exposto à erosão e carreamento de sedimentos;

Assentamentos precários recentes;

Zonas Especiais de Interesse Social 1;

Usos inconformes em APP:

o Assentamento precário recente;

o Zona Especial de Interesse Social 1;

o Uso urbano de grande porte;

o Uso urbano misto;

o Uso urbano predominantemente residencial;

o Solo exposto / movimentação de terra;

o Hortifrutigranjeiro;

o Chácara;

o Reflorestamento;

o Capoeiras – áreas desprovidas de mata ciliar.

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3.7 LINHAS DE CONECTIVIDADE

Os Corredores Ecológicos são instaurados para interconexão de Unidades de

Conservação em áreas naturais ou seminaturais, sendo em geral, destinados à

ligação entre unidades de Proteção Integral. A possibilidade da circulação da

fauna e a proximidade dos maciços vegetados torna as unidades de

conservação articuladas por corredores mais ricas do ponto de vista da

biodiversidade, com efeito sinérgico na dispersão de espécies devido ao fluxo

gênico mais diversificado.

Ainda que a APAEV seja uma unidade de Uso Sustentável, o sucesso do

preservacionismo da região passa por evitar os efeitos do isolamento dos

fragmentos florestais. Tendo em conta a proximidade da Reserva do Morro

Grande passa a fazer sentido que sejam estabelecidos corredores nesta região

conectando-a aos maciços do SPPN.

Importante observar que para conexão com a Reserva do Morro Grande é

fundamental a articulação institucional prevista no Programa de Gestão

Administrativa. A Reserva, alem de estar localizada no município de Cotia, sua

gestão é de responsabilidade da SABESP, assim como o trecho de um

quilómetro entre a Reserva e a APAEV é área sujeita à urbanização

convencional, com regramento territorial de responsabilidade do mesmo

município vizinho.

Dessa forma, as Linhas de Conectividade (indicadas no Apêndice 34)

identificam os potenciais percursos para que sejam consolidados os

Corredores Ecológicos. Foram classificadas em duas categorias, Prioritárias e

Secundárias, com base nas informações do Diagnóstico Socioambiental, das

oficinas participativas e da leitura técnica da equipe responsável por este

Plano.

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4 PROGRAMAS DE GESTÃO

A elaboração de programas específicos para a APAEV visa assegurar o

direcionamento das Políticas Públicas em prol do desenvolvimento

socioambiental local, considerando o processo de evolução das sociedades

humanas, aliado ao manejo dos recursos naturais. É parte fundamental deste

Plano de Manejo, pois é por meio das ações desenvolvidas no âmbito dos

Programas de Gestão que se efetivará os objetivos primordiais da APAEV.

Estes deverão ter a função de buscar as lacunas de informações necessárias

para o aprimoramento ainda maior dos mecanismos de gestão, bem como a

função pró ativa, com o intuito de se mobilizar poder público e sociedade civil

avançando sobre o território com ações de alta capilaridade.

Como se trata de uma área com diversos dispositivos legais de regulação

ambiental e urbana já vigentes, mas não aplicados em sua totalidade, o

resultado esperado com a efetivação do Plano de Manejo poderá trazer

resultados substanciais ao curso do desenvolvimento destes Programas.

Neste trabalho, são propostos nove programas e nove subprogramas a serem

desenvolvidos e implementados pela Unidade Gestora da APAEV, a saber:

Programa de Gestão Administrativa

Programa de Regularização Fundiária e Habitação

Programa de Sustentabilidade Econômica

Subprograma Agricultura

Subprograma Turismo

Programa de Educação Ambiental

Programa de Preservação e Proteção Ambiental

Subprograma Gestão de Recursos Hídricos

Subprograma de Gestão de Resíduos Sólidos

Programa de Recuperação

Subprograma Saneamento Ambiental

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Subprograma de Recuperação de Áreas Degradadas

Programa de Pesquisa

Programa de Sistematização e Divulgação das Informações

Programa de Fiscalização e Monitoramento

Subprograma de Fiscalização e Monitoramento de Atividades

Socioeconômicas

Subprograma de Fiscalização e Monitoramento do Patrimônio Natural

Subprograma de Monitoramento de Indicadores

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4.1 PROGRAMA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Grau de Prioridade: 1

Objetivos e Aplicação:

Este Programa objetiva proporcionar o gerenciamento da APAEV, de forma a

garantir o seu funcionamento, permitindo que o Plano de Manejo seja aplicado

de maneira eficiente e plena, promovendo a manutenção do patrimônio natural

e construído. Deve promover também a integração institucional, priorizando

medidas articuladoras de municípios e áreas de interesse nos limites da

APAEV, e promover a integração institucional, através do Conselho Gestor,

entre as instituições que atuam na preservação e proteção do meio ambiente.

O Conselho Gestor é um órgão colegiado propositivo, consultivo e mobilizador,

integrante atualmente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Urbano, o qual é encarregado de instrumentalizar o controle

social das Políticas Públicas implementadas pelo Poder Público Municipal na

APAEV. O Conselho Gestor se reúne periodicamente, e extraordinariamente

quando for necessário, conforme Regimento Interno aprovado pela gestão em

vigência.

A composição e as atribuições do Conselho Gestor encontram-se

estabelecidas na Lei de Criação da APAEV e o primeiro conselho tomou posse

em 2009 e os integrantes da atual gestão (2014-2016) foram nomeados pelo

Decreto nº 820 de 18 de Julho De 2014. A Secretaria Executiva é responsável

pela assessoria administrativa do Conselho Gestor, bem como pela execução

dos planos de ação, proposição de programas e de outros assuntos de

interesse dos setores abrangidos pela área protegida.

Fica determinado que todas as ações previstas neste Programa, bem como

nos demais Programas estabelecidos neste documento, deverão ser previstas

e executados dentro dos preceitos de sustentabilidade ambiental e em

conformidade com as indicações da Setorização Ambiental constituídos para a

APA Embu Verde (Quadro 4).

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Ações previstas:

Estabelecer parcerias com Órgãos Internos e Externos para viabilizar

cursos, oficinas, palestras, workshops, entre outros, para capacitar os

funcionários da Prefeitura envolvidos nos Programas de Gestão da

APAEV;

Elaborar Agenda Anual para implementação das atividades propostas

nos Programas de Gestão da APAEV com os seus respectivos

cronogramas físico-financeiro, sempre em conformidade com o Plano de

Manejo;

Viabilizar a participação de pesquisadores e técnicos externos à

Secretaria Executiva, a fim de agregar conhecimentos e práticas de

sucesso nos Programas de Gestão da APA Embu Verde;

Adequar a comunicação visual através da padronização das placas

informativas/indicativas, com o intuito de informar e educar o cidadão

que mora, trabalha ou simplesmente visita a APAEV, evitando ao

máximo a poluição visual;

Estabelecer parcerias com as Secretarias Municipais ou outras

instituições;

Celebrar convênios de cooperação técnica ou outra modalidade de

atuação acordada;

Realizar a integração institucional, prioritariamente com as Prefeituras

dos municípios que fazem divisa com a APAEV, além das Secretarias

Estaduais com atribuição para o desenvolvimento das Políticas de Meio

Ambiente, Recursos Hídricos, Desenvolvimento Metropolitano e

Habitação;

Potencializar rede de lideranças formais e informais existentes.

Resultados esperados:

Capacitação dos técnicos municipais envolvidos e dos membros do

Conselho Gestor;

Multiplicação de lideranças para o desenvolvimento socioambiental;

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Atuação conjunta dos diferentes atores no encaminhamento de ações

comuns.

Duração e prazo de implantação:

Permanente e a partir do primeiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Os recursos financeiros a serem alocados para a gestão da UC serão

garantidos pela previsão orçamentária para manutenção da APAEV. Os

recursos orçamentários poderão ser obtidos através da elaboração de projetos

para captação de recursos por meio dos órgãos executivos federais, estaduais

e nacionais; doações recebidas de pessoas físicas e jurídicas; organismos

públicos ou privados nacionais ou internacionais; compensação de passivos

ambientais; celebração de convênios, contratos, acordos ou ajustes; e qualquer

outra fonte lícita, conforme a prioridade de cada Programa.

.

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Quadro 2: RELAÇÃO DE PROGRAMAS E SUBPROGRAMAS POR SETOR

PROGRAMA / SETORES

ÁREA PRESERVAÇÃO PRIORITÁRIA ÁREA OCUPAÇÃO DIRIGIDA ÁREA

TRANSITÓRIA

SETOR DE PRESERVAÇÃO

DO PATRIMONIO

NATURAL

SETOR DE CONSERVAÇÃO

DO PATRIMONIO

NATURAL

SETOR DE CONECTIVIDADE

AMBIENTAL

SETOR AGROSSILVO-

PASTORIL CONTROLADO

SETOR DE URBANIZAÇÃO

CONSOLIDADA 1 – PREDOMI-

NANTEMENTE RESIDENCIAL

SETOR DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA

2 - MISTO DE BAIXA

DENSIDADE

SETOR DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA

3 - MISTO DE USO INTENSIVO

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E

URBANA

1 Programa de Gestão Administrativa

2 Programa de Regularização Fundiária e Habitação

3 Programa de Sustentabilidades Econômica

3.1 Subprograma de Agricultura

3.2 Subprograma de Turismo

4 Programa de Educação Ambiental

5 Programa de Preservação e Proteção Ambiental

5.1 Subprograma de Gestão de Recursos Hídricos

5.2 Subprograma de Gestão de Resíduos Sólidos

6 Programa de Recuperação

6.1 Subprograma de Saneamento Ambiental

6.2 Subprograma de Recuperação de Áreas Degradadas

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PROGRAMA / SETORES

ÁREA PRESERVAÇÃO PRIORITÁRIA ÁREA OCUPAÇÃO DIRIGIDA ÁREA

TRANSITÓRIA

SETOR DE PRESERVAÇÃO

DO PATRIMONIO

NATURAL

SETOR DE CONSERVAÇÃO

DO PATRIMONIO

NATURAL

SETOR DE CONECTIVIDADE

AMBIENTAL

SETOR AGROSSILVO-

PASTORIL CONTROLADO

SETOR DE URBANIZAÇÃO

CONSOLIDADA 1 – PREDOMI-

NANTEMENTE RESIDENCIAL

SETOR DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA

2 - MISTO DE BAIXA

DENSIDADE

SETOR DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA

3 - MISTO DE USO INTENSIVO

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E

URBANA

7 Programa de Pesquisa

8

Programa de Sistematização e Divulgação das Informações

9 Programa de Fiscalização e Monitoramento

9.1

Subprograma de Fiscalização e Monitoramento de Atividades Socioeconômicas

9.2

Subprograma de Fiscalização e Monitoramento do Patrimônio Natural

9.3 Subprograma de Monitoramento de Indicadores

FONTE: FERMA ENGENHARIA LTDA., 2015.

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Quadro 3: CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS E SUBPROGRAMAS DE GESTÃO DA APA EMBU VERDE

PROGRAMA E SUBPROGRAMA PRIORIDADE* EXECUÇÃO**

1 2 3 4 5 1 Programa de Gestão Administrativa 1 2 Programa de Regularização Fundiária e Habitação 1 3 Programa de Sustentabilidade Econômica

3.1 Subprograma Agricultura 2 3.2 Subprograma Turismo 3 4 Programa de Educação Ambiental 2 5 Programa de Preservação e Proteção Ambiental

5.1 Subprograma Gestão de Recursos Hídricos 3 5.2 Subprograma de Gestão de Resíduos Sólidos 3 6 Programa de Recuperação

6.1 Subprograma Saneamento Ambiental 1 6.2 Subprograma Recuperação de Áreas Degradadas 2 7 Programa de Pesquisa 3

8 Programa de Sistematização e Divulgação das Informações

3

9 Programa de Fiscalização e Monitoramento

9.1 Subprograma de Fiscalização e Monitoramento de Atividades Socioeconômica

2

9.2 Subprograma de Fiscalização e Monitoramento do Patrimônio Natural

3

9.3 Subprograma de Monitoramento de Indicadores 1

* Prioridade: foram estabelecidas em 3 níveis de prioridade, sendo 1 a mais alta. ** Período: ano de início e tempo previsto para execução do programa.

FONTE: FERMA ENGENHARIA LTDA., 2015.

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4.2 PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E HABITAÇÃO

Grau de Prioridade: 1

Objetivos e Aplicação:

O Programa de Regularização Fundiária e Habitação tem por objetivo munir o poder

público de todas as informações relevantes sobre a questão fundiária dentro dos

limites da APAEV, prevendo o registro de todas as unidades provenientes do

parcelamento do solo, através de identificação, mapeamento e cadastro detalhado

dessas, para que os casos de interesse social (prioritariamente) e os de interesse

específico sejam regularizadas desde que em atendimento as demais legislações

federais, estaduais e municipais, além das próprias disposições desse Plano de

Manejo.

Tem também por objetivo a inclusão social dos moradores respeitando às demais

questões ambientais, controlando e orientando a urbanização do território para que

haja equilíbrio entre as diversas atividades já desenvolvidas e regulamentadas.

Pretende-se ainda uma ampliação do acesso à terra urbanizada pela população de

baixa renda, assegurando o nível adequado de habitabilidade e a melhoria das

condições urbanísticas, sociais e ambientais.

Outro objetivo é a articulação da política de regularização fundiária com as políticas

setoriais de habitação, de meio ambiente, de saneamento e de mobilidade urbana,

priorizando iniciativas públicas e privadas voltadas à integração social e à geração

de emprego e renda.

E por fim, aumentar a oferta de novas moradias para a população de interesse

social.

Este Programa se aplica a todos os setores, como mostra a Quadro 25.

Ações Previstas:

Manter e ampliar as ações em políticas habitacionais no município;

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Compatibilizar as diretrizes do Plano de Manejo com o Plano de Habitação

Municipal e com o Plano Diretor, no que se refere à Política de Habitação e

ao uso e ocupação do solo;

Definição de medidas compensatórias, e aplicação de instrumentos, tais

como, Transferência de Potencial Construtivo e Outorga Onerosa do Direito

de Construir, entre outros, para usuários e proprietários dos Setores definidos

como prioritários no âmbito da regularização para que a urbanização seja

controlada, e em especial na Área de Recuperação Ambiental e Urbana;

Informar a sociedade sobre as normativas de uso do solo, para que haja

engajamento e a própria sociedade atue de forma fiscalizadora;

Fiscalizar o parcelamento do solo irregular;

Promover a regularização urbanística dos assentamentos precários,

prioritariamente os demarcados como ZEIS1 pelo Plano Diretor Municipal;

Incentivo à produção de moradia de interesse social nas áreas demarcadas

como ZEIS 2 pelo Plano Diretor Municipal.

Resultados esperados:

Banco de Dados Georreferenciados e Cadastro Imobiliário municipal

compatível com a realidade, funcionando como instrumento de

monitoramento e ordenamento do uso do território;

Compatibilização do direito constitucional à moradia com a recuperação de

áreas degradadas e com a preservação ambiental.

Duração e prazo de implantação:

Permanente, a partir do primeiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Recursos humanos municipal, Programa Estadual Cidade Legal, parceria com

proprietários, entre outros.

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4.3 PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA

4.3.1 SUBPROGRAMA AGRICULTURA

Grau de Prioridade: 2

Objetivos e Aplicação:

Entende-se por Agricultura Sustentável o manejo e a conservação de recursos

naturais e a orientação tecnológica e institucional, de maneira a assegurar a

obtenção e a satisfação contínua das necessidades humanas para as gerações

presentes e futuras. Tal desenvolvimento sustentável (agricultura, exploração

florestal e pesca) resulta na conservação do solo, da água e dos recursos genéticos

animais e vegetais, além de não degradar o ambiente, ser tecnicamente apropriado,

economicamente viável e socialmente aceitável.

Um dos objetivos do Programa é promover e incentivar a substituição da agricultura

convencional por sistemas de produção orgânica, biodinâmica, agroflorestais, ou

similares, como uma das opções para melhoria das condições ambientais e para

agregar valor à agricultura na APAEV. Para isso é fundamental a ampliar o

desenvolvimento do mercado local como principal estratégia para vinculação dos

agricultores ao mercado, buscando democratizar e popularizar o consumo de

produtos orgânicos. Pontua-se ainda a importância da informação, promovendo a

produção e compra de produtos agrícolas por escolas e restaurantes populares

locais.

Este Programa se aplica principalmente para o Setor Agrossilvopastoril Controlado -

SAG.

Ações Previstas:

Elaborar o planejamento estratégico norteador que apoie as atividades de

agricultura que serão desenvolvidas na APAEV dentre elas agricultura

orgânica, permacultura e agrofloresta estabelecendo normas e parâmetros

para estas atividades;

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Estimular agricultura realizada sob condições de manejo que propiciem baixo

consumo de recursos ambientais, promovam o desenvolvimento de

tecnologias que associem alta produtividade e redução de impactos

ambientais;

Realizar oficinas de Capacitação em gerenciamento da agricultura orgânica,

permacultura e agrofloresta e higienização da produção rural;

Realizar estudo técnico sobre a inserção da atividade de apicultura dentro da

APA;

Ampliar o cadastro das empresas que atuam no ramo agrícola na APAEV;

Consolidar parcerias com órgãos públicos e privados, os quais poderão

auxiliar na consolidação de projetos de agricultura sustentável na APAEV e

no seu entorno;

Propor normatização para elaboração dos planos de substituição de

defensivos agrícolas poluentes, de conversão da produção para métodos

orgânicos ou similares e de ocupação integral do terreno;

Integrar ações de monitoramento, fiscalização e licenciamento ambiental para

a gestão das atividades agrossilvopastoris.

Resultados esperados:

Cadastro atualizado e georreferenciado das propriedades agrícolas;

Aumento do número de propriedades agrícolas adeptas ao sistema orgânico

ou sustentável de produção;

Efetivar parcerias técnicas científicas com entidades e órgãos de assessoria

técnica e pesquisa;

Aproximação entre produtores e consumidores locais.

Duração e prazo de implantação:

Permanente a partir do segundo ano.

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Possíveis fontes de financiamento:

Governo Federal (Ministério da Agricultura / Ministério do Meio Ambiente) e

Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

4.3.2 SUBPROGRAMA TURISMO

Grau de Prioridade: 2

Objetivos e Aplicação:

O Programa de Turismo visa atender aos princípios do turismo sustentável,

preferencialmente de base comunitária, especificamente no que se refere à redução

dos impactos sobre os recursos naturais e histórico-culturais. Pode ser uma

atividade importante diante da possibilidade do uso econômico de remanescentes

florestais, por meio de um uso compatível com a preservação ambiental, conferindo

valor à mata íntegra.

Além disso, visa ordenar as atividades de turismo na APAEV e minimizar possíveis

impactos ambientais, sociais e culturais decorrentes. Para que o Programa se

viabilize, é importante incentivar a parceria com propriedades particulares como

forma de ampliar o turismo ecológico educacional, principalmente para as escolas

municipais.

A região já tem importantes hotéis, que, no entanto, não buscam a APAEV e seu

entorno para desfrutar de atividades que não sejam o próprio hotel. O fluxo de

turistas a estes hotéis-resorts pode alavancar as demais modalidades.

Sempre aliado à educação ambiental, este Programa se aplica principalmente para

os setores de Preservação de Patrimônio Natural, Conservação de Patrimônio

Natural e Setor de Conectividade, buscando desenvolver atividades na modalidade

de ecoturismo, como arborismo, observação de fauna e flora, trekking, etc. No Setor

Agrosilvopastoril pode ser desenvolvida a modalidade de turismo rural. Os demais

setores da Macroárea de Ocupação Diversificada são propícios à instalação de

infraestrutura hoteleira para suporte às demais atividades turísticas.

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Ações Previstas:

Elaborar o planejamento estratégico norteador das atividades de Turismo que

serão desenvolvidas na APA dentre elas ecoturismo (turismo que ocorre em

áreas naturais, que emprega de forma sustentável os patrimônios naturais e

culturais, além de estimular a formação de consciência ambiental dos

envolvidos) e agroturismo (turismo que ocorre no meio rural e visa agregar

valor a produtos e serviços, promovendo o patrimônio cultural e natural da

comunidade) estabelecendo normas e parâmetros para estas atividades;

Incentivar o turismo ecológico, em especial os que utilizem técnicas de

acesso com baixo impacto (trilhas interpretativas e turismo de contemplação)

sobre os ambientes a serem preservados;

Incentivar a pesquisa de novos procedimentos de turismo ecológico, com a

criação de pontos de observação e trilhas, baseados em técnicas de acesso

de baixo impacto ambiental;

Elaborar materiais de divulgação sobre a APA a serem distribuídos nas

pousadas e hotéis localizados no município, conforme atividade a ser

desenvolvida no Programa de Sistematização e Divulgação das Informações;

Estabelecer interface com proprietários do Setor de Preservação de

Patrimônio Natural para realização de atividades turísticas, com a possível

instalação de trilhas, arborismo, etc.;

Realizar oficina junto à comunidade do ramo de hospedagem com intuito de

informar e esclarecer dúvidas referentes das normas da APA além de

curiosidades que possam ser passadas aos turistas;

Elaborar um programa dedivulgaçãodo turismo que venha a ser oferecido na

APA propondo investir em vários meios de divulgação (panfletos e cartazes,

feiras nacionais e internacionais de turismo, internet, vídeo institucional, entre

outros).

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Resultados esperados:

Aumento da visitação (em especial pelos estudantes da rede pública

municipal) aos atrativos naturais, culturais e históricos da APA;

Melhoria da infraestrutura e da qualidade do atendimento ao turista.

Duração e prazo de implantação:

Permanente a partir do terceiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Governo Federal (Ministério do Turismo) e Secretaria Estadual de Turismo

(Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias)

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4.4 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Grau de Prioridade: 2

Objetivos e Aplicação:

Este Programa se estrutura sob o entendimento da Educação Ambiental como uma

ferramenta de superação do enfoque e das atitudes que separam e antagonizam

homem e natureza, natureza e cultura, e do enfoque da própria disciplina de

Educação Ambiental como àquela que estuda somente o ambiente preservado.

Assim, visa integrar os pensamentos e ações na perspectiva socioambiental do

desenvolvimento através de sensibilização dos moradores, proprietários, usuários e

população do entorno, no que diz respeito à importância da conservação ambiental,

conjugando as questões ecológicas, econômicas e sociais do desenvolvimento

sustentável.

As atividades deste Programa visam o reconhecimento da APAEV como um todo,

bem como sua importância no contexto regional. Este Programa se aplica a todos os

setores das APAEV.

Ações Previstas:

Dar continuidade ao planejamento estratégico norteador das atividades de

Educação Ambiental, desenvolvido pela Câmara Técnica específica do

Conselho Gestor da APAEV,buscando parcerias com organizações locais da

sociedade civil e demais secretarias municipais;

Implementar projetos que visam informar, educar e mobilizar toda a sociedade

sobre a importância da APAEV e de seus benefícios (ambientais, econômicos

e sociais), expandindo assim o exercício de cidadania ecológica e social da

população;

Desenvolver projetos que abordam temas como a conservação das matas

ciliares, o uso dos recursos hídricos, o uso de agrotóxicos em plantações, o

controle de efluentes e demais atividades com potencial poluidor que devem

ser trabalhadas com os moradores da APAEV;

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Desenvolver projetos baseando-se no conceito de Alfabetização Ecológica;

Consolidar parcerias com órgãos públicos e privados que poderão auxiliar na

realização de projetos de cunho ambiental na APAEV e no seu entorno;

Implantar um sistema de sinalização e informação com intuito de demarcar os

limites da APAEV envolvendo os moradores no processo além de socializar

suas normas e procedimentos;

Capacitar professores das redes de ensino público e particular para a análise

e atuação segundo enfoque socioambiental;

Capacitar lideranças políticas e empresariais para a análise e atuação

segundo enfoque socioambiental.

Resultados esperados:

Disseminação de atitudes que privilegiem o diálogo e a receptividade no trato

das questões coletivas do desenvolvimento socioambiental;

Disseminação de atitudes que privilegiem a atenção e o cuidado ao ambiente

natural e cultural, público e privado;

Diminuição dos impactos das atividades antrópicas;

Ampliação da compreensão de Meio Ambiente natural e antropizado.

Duração e prazo de implantação:

Permanente a partir do segundo ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Fundo Municipal de Meio Ambiente, Fundo Nacional de Meio Ambiente e Fundo

Estadual de Recursos Hídricos.

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4.5 PROGRAMA DE PRESERVAÇÃO E PROTEÇÃO AMBIENTAL

4.5.1 SUBPROGRAMA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Grau de Prioridade: 3

Objetivos e Aplicação:

A APAEV está localizada inteiramente na Bacia do Rio Cotia, funcionando como

manancial do sistema Baixo Cotia, que por sua vez compõe a Bacia do Alto Tietê. O

Subprograma de Gestão de Recursos Hídricos visa realizar a gestão sustentável da

água a fim de garantir sua reserva e qualidade para os mais diversos usos.

Este Subprograma se aplica a todos os setores das APAEV e deve ser articular com

o Programa APPs Urbanas da Prefeitura Municipal.

Ações Previstas:

Fiscalização e acompanhamento na utilização e manejo da atividade agrícola,

respeitando o uso do solo para evitar processos erosivos e contaminação dos

recursos hídricos superficiais e subterrâneos;

Ações socioambientais para que todas as atividades envolvendo o uso de

recursos hídricos sejam de forma sustentável, analisando assim todas as

características de suporte do local, principalmente as características de cada

setor;

Dar continuidade, através de parcerias entre o poder público e proprietários,

no Programa de Monitoramento das APP’s, realizando análises e propostas

de intervenções que visam a recuperação dos corpos d´água e entorno;

Mapear pontos de captação de água irregulares, em conjunto com o órgão

outorgante;

Realizar ação conjunta para cadastramento das nascentes e corpos d´água

localizados em propriedades privadas.

Resultados esperados:

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Elaboração de Termos de Compromisso para recomposição e conservação

das APPs;

Recomposição de APPs com as espécies nativas adequadas;

Cadastramento e monitoramento da qualidade dos recursos hídricos da

APAEV.

Duração e prazo de implantação:

Permanente, a partir do terceiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Fundo Nacional de Meio Ambiente, Fundo Estadual de Recursos Hídricos e

parcerias com proprietários.

4.5.2 SUBPROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Grau de Prioridade: 3

Objetivos e Aplicação:

O Subprograma de Gestão de Resíduos Sólidos é necessário para trazer aos

moradores e usuários do território da APAEV um conceito sustentável e consciente

sobre a geração e destino final do lixo. É um programa que visa o auxílio na

estruturação da coleta seletiva no município, bem como elucidar, junto com o

Programa de Educação Ambiental, mas, mais especificamente, à população e

empresas, as nas atividades que envolvem a gestão de resíduos. Esse Programa é

aplicável a todos os Setores.

Ações Previstas:

Ampliação do Programa Municipal de coleta seletiva dos resíduos sólidos,

através do fortalecimento de relações entre a Coopermape (Cooperativa

municipal que presta serviços de coleta seletiva) e as instituições,

organizações religiosas e empresas localizadas na APAEV;

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Promover campanhas de instrução sobre os problemas ambientais causados

pela geração indiscriminada de lixo domiciliar;

Buscar parcerias para promoção das campanhas de conscientização, através

dos mais variados meios de comunicação;

Promover capacitações para a implantação de sistemas de compostagem;

Expandir a coleta seletiva porta a porta para todos os bairros inseridos na

APA, aproveitando a experiência do projeto piloto implantado no bairro Jardim

Tomé;

Estudar e indicar os pontos mais apropriados para a instalação de PEVs -

Pontos de Entrega Voluntária e usina de RSCC - Resíduos Sólidos da

Construção Civil (ação em desenvolvimento pela Câmara Técnica de

Educação Ambiental do Conselho Gestor da APA).

Resultado esperado:

Ampliação do sistema de compostagem domiciliar, tendo como indicador de

monitoramento o índice de coleta do lixo doméstico;

Destinação final adequada de cada insumo do resíduo sólido;

Diminuição sistemática dos insumos produzidos;

Instalação de usina de RSCC.

Duração e prazo de implantação:

Permanente a partir do terceiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Recursos do orçamento municipal (PPP) e Governo Federal (Ministério das

Cidades).

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4.6 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO

4.6.1 SUBPROGRAMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL

Grau de Prioridade: 1

Objetivos e Aplicação:

O Saneamento Ambiental é definido pelo conjunto de medidas que visam preservar

ou modificar condições do meio ambiente com a finalidade de promover a saúde e a

preservação no patrimônio natural. Este Programa tem o objetivo de estabelecer

diretrizes gerais e ações para a expansão e qualificação da infraestrutura de

saneamento ambiental na APAEV, com concordância com as prioridades

estabelecidas pelo Plano Municipal de Saneamento Básico.

Ações Previstas:

Recuperar e conservar a qualidade dos recursos naturais por meio do

tratamento de esgotos e disposição adequada de resíduos, priorizando as

ações que promovam a equidade social e territorial no acesso ao saneamento

básico;

Promover implementação das diretrizes do Plano de Saneamento Municipal;

Priorizar as ações de ampliação da coleta e tratamento de esgoto doméstico

nos principais centros de bairro: Itatuba, Capuava e Tomé;

Buscar parcerias das demais esferas de poder (Estaduais e Federais) para

implementação das diretrizes municipais de saneamento;

Indicar medidas alternativas de tratamento de esgoto quando não houver

atendimento da rede pública ou soluções particulares individuais e coletivas,

ou quando a densidade populacional não justificar a implantação do sistema

público;

Monitorar a qualidade de água de poços quando a densidade populacional não

justificar a implantação do sistema público.

Resultado esperado:

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Abastecimento de água de boa qualidade;

Universalização do acesso ao saneamento básico, com a adoção de métodos,

técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais.

Duração e prazo de implantação:

Permanente a partir do primeiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Governo Federal (Ministério das Cidades) e SABESP.

4.6.2 SUBPROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Grau de Prioridade: 2

Objetivos e Aplicação:

Este Programa visa a recuperação prioritária dos assentamentos precários, das

APPs e das erosões da UC, tendo como base o mapa de Áreas Prioritárias de

Recuperação Ambiental e Urbana (Apêndice 33). Serão empregadas técnicas de

recuperação que causem o mínimo de impactos na área e consigam obter um

resultado similar ao seu aspecto original. Devem ser elaboradas diferentes

metodologias, envolvendo plantio de espécies nativas, condução da regeneração

natural, manejo seletivo de lianas e manejo supressivo de espécies exóticas, entre

outras, que dependerão da avaliação do estado de degradação de cada área.

Ações Previstas:

Elaborar Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), baseado na

Setorização da APAEV, para cada área a ser recuperada, respeitando os

diferentes estados de conservação da vegetação quando existente;

Promover, onde possível, a recomposição das áreas de Preservação

Permanente;

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Atender aos objetivos da APAEV de fomento do uso racional dos recursos

naturais, proteção da rede hídrica e proteção dos remanescentes da Floresta

Atlântica;

Atender à legislação ambiental quanto à recuperação de áreas degradadas e

áreas de preservação permanente;

Buscar parcerias para o financiamento das recuperações, empregando

recursos provenientes de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) e Termos

de Compensação Ambiental (TCA),

Organizar a criação e divulgação de um manual de procedimentos específicos

para poda, plantio e manutenção na APAEV;

Promover o plantio de mudas de espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica

de ocorrência natural na região;

Incentivar a identificação de espécies vegetais mais apropriadas para a

recuperação de áreas degradadas nos diversos ambientes que formam a

APAEV;

Conscientização de proprietários e moradores sobre a importância das matas

ciliares como corredores biológicos e sobre a aplicação prática do Código

Florestal.

Resultados esperados:

Coibição a introdução de espécies exóticas nas áreas de recuperação;

Conscientização de proprietários e moradores da APAEV sobre a importância

das matas ciliares como áreas de conectividade ambiental e sobre a aplicação

prática das leis e diretrizes ambientais;

Melhoria das condições ambientais para propiciar a implantação de corredores

ecológicos.

Duração e prazo de implantação:

Permanente a partir do segundo ano.

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Possíveis fontes de financiamento:

Fundo Nacional de Meio Ambiente, Fundo Estadual de Recursos Hídricos e parceria

com proprietários.

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4.7 PROGRAMA DE PESQUISA

Grau de Prioridade: 3

Objetivos e Aplicação:

Este programa visa obter parcerias com entidades de ensino, pesquisa e extensão

para que a APAEV seja constantemente objeto de pesquisas e levantamentos mais

detalhados. O objetivo primordial é atrair pesquisadores que desenvolvam estudos a

respeito das áreas naturais, construindo cadastro de atividades ligadas a

conservação, recuperação, controle e monitoramento da APAEV. No entanto é

também importante que se atraiam pesquisas aplicadas voltadas ao ambiente

construído, a fim de buscar melhorias na qualidade ambiental e na qualidade de vida

da população local. Este Programa se aplica a todos os setores das APA.

Ações Previstas:

Identificar pesquisas prioritárias e lacunas de conhecimentos para elaborar o

planejamento estratégico norteador das atividades de Pesquisa da APA;

Promover o desenvolvimento de pesquisas que contribuam com as ações de

manejo, educação ambiental, proteção, gestão e planejamento da UC;

Incentivar levantamentos dos grupos faunísticos pouco estudados da APA;

Promover parcerias com órgãos públicos e privados afins tais como

universidades, Institutos de pesquisa, museus e ONGs.

Resultados esperados:

Compilação das informações para análise técnica e para divulgação na APA;

Novas indicações e recomendações para a conservação ambiental da APA.

Duração e prazo de implantação:

Permanente a partir do terceiro ano

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Possíveis fontes de financiamento:

Recursos Humanos da municipalidade e parcerias com Universidades Públicas e

Privadas e outras entidades que desenvolvam pesquisas relacionadas aos temas

pertinentes à APAEV.

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4.8 PROGRAMA DE SISTEMATIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Grau de Prioridade: 3

Objetivos e Aplicação:

Este programa visa divulgar as informações sobre a APAEV, sobre as ações

desenvolvidas para implementar o Plano de Manejo, além de estimular a sociedade

civil a participar da divulgação da existência da UC. Visa também o cruzamento de

informações para aprimoramento da gestão da APAEV com órgãos como Comitê de

Bacia, SABESP, CETESB, DAEE, entre outros.

Ações Previstas:

Subsidiar o planejamento estratégico norteador das atividades de

Sistematização e Divulgação das Informações da APAEV;

Aprimorar banco de dados das informações para Gestão Ambiental, com

georreferenciamento da área da APAEV e seu entorno com intuito de auxiliar

na gestão da Unidade de Conservação e fornecer dados georreferenciado

para demais órgãos públicos (federal, estadual, municipal) e institutos de

pesquisa e estudo cientifico;

Aprimorar sistema de mapa online para pesquisadores e demais interessados;

Elaborar materiais de divulgação (impresso e virtual; folhetos, livros, cartilhas,

etc.), sobre a APAEV divulgando seus objetivos, normas e setorização da

APAEV, assim como, os mapas e suas características ambientais relevantes e

mapas contendo áreas de fragilidade ambiental (registros de ocorrência

proveniente dos monitoramentos previstos neste documento;

Estimular a participação dos funcionários, que participam da gestão da UC, em

congressos, simpósios científicos e encontros, visando a divulgação da

APAEV e obtenção de conhecimento técnico para o planejamento e gestão

ambiental;

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Realizar Oficina de Capacitação junto aos gestores públicos com intuito de se

familiarizarem com os bancos de dados provenientes do Plano de Gestão da

APAEV (planilhas em Excel, planilhas dinâmicas e SIG, em MapInfo) os quais

poderão ser incrementados e/ou modificados no futuro;

Estimular o aperfeiçoamento da sistematização e divulgação de informações e

intercâmbio técnico com outras instituições e técnicos e gestores de outras

APAs;

Resultados esperados:

Estabelecimento de canais de comunicação entre os cidadãos e os gestores

sobre os assuntos referentes à APAEV;

Envolvimento dos atores e beneficiários como participantes efetivos do

processo de gestão da APAEV.

Novas indicações e recomendações para a conservação ambiental da APAEV.

Duração e prazo de implantação:

Permanente, a partir do terceiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Recursos do Orçamento Municipal e Fundo Municipal de Meio Ambiente.

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4.9 PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO

4.9.1 SUBPROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE ATIVIDADES SOCIOECONÔMICAS

Grau de Prioridade: 2

Objetivos e Aplicação:

O Subprograma de Fiscalização e Monitoramento de Atividades Socioeconômicas

tem por objetivo munir o poder público de informações referentes as atividades

antrópicas desenvolvidas dentro dos limites da APAEV, garantindo a aplicação das

legislações ambientais e de uso e ocupação do solo vigentes, promovendo assim os

objetivos dos Setores estabelecidos nesse Plano.

O foco desse programa deverá ser prioritariamente na Macroárea de Ocupação

Diversificada.

Ações previstas:

Desenvolver campanhas junto aos proprietários, para conscientização das

possibilidades de uso sustentável do solo, promovendo a recuperação e

preservação ambiental;

Formular estratégias de investigação (identificação dos problemas,

fragilidades, entre outros) e de incursão (rotas, periodicidade, entre outros),

visando melhor organizar a fiscalização;

Criar sistema de informação que estimule o envolvimento das comunidades

locais quanto à realização de denúncias;

Orientar e capacitar os órgãos fiscalizadores para atuarem de forma

preventiva e educativa;

Estabelecer estratégias de monitoramento das atividades licenciadas visando

a fiscalização e o controle ambiental;

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Estabelecer um Sistema de Controle e Fiscalização Integrado com base nas

estratégias estabelecidas e definir método de monitoramento do sistema

visando avaliar permanentemente seus resultados.

Resultados esperados:

Implantação de um Sistema de Controle e Fiscalização Integrado avaliado

permanentemente;

Conservação da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável através de

orientação e controle;

Como em demais casos, entende-se que quanto mais eficazes forem os processos

educativos e de conscientização, menos necessários serão os processos punitivos.

Duração e prazo de implantação:

Permanente a partir do segundo ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Recursos humanos da municipalidade.

4.9.2 SUBPROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DO PATRIMÔNIO NATURAL

Grau de Prioridade: 3

Objetivos e Aplicação:

Este programa visa munir o poder público de informações referentes às atividades

antrópicas desenvolvidas dentro dos limites da APAEV, garantindo a aplicação das

legislações ambientais e de uso e ocupação do solo vigente, promovendo assim os

objetivos do Plano de Manejo. Esse Subprograma se aplica à Macroárea de

Preservação Prioritária.

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Ações previstas:

Utilizar-se de espécies bioindicadoras, para avaliar o estado de conservação

das áreas, processos de reabilitação de áreas degradadas, efeitos de

atividades introduzidas.

Monitorar as ocorrências de atropelamentos de fauna (indivíduos mortos e

machucados) e apreensão de fauna por tráfico ecaça dentro da APAEV

através de um banco de dados especifico, além de consolidar parecerias com

órgãos pertinentes à causa, como pro exemplo:IBAMA, CETAS, o Projeto

Urubu, Departamento de Fauna (SIGAM), Secretaria de Meio Ambiente do

Estado de São Paulo, Parque Ecológico do Tiete, entre outros;

Desenvolver campanhas junto aos proprietários, para conscientização das

possibilidades de uso sustentável do solo, promovendo a recuperação e

preservação ambiental;

Formular estratégias de investigação (identificação dos problemas,

fragilidades, entre outros) e de incursão (rotas, periodicidade, entre outros),

visando melhor organizar a fiscalização;

Criar sistema de informação que estimule o envolvimento das comunidades

locais quanto à realização de denúncias;

Orientar e capacitar os órgãos fiscalizadores para atuarem de forma

preventiva e educativa;

Estabelecer estratégias de monitoramento das atividades licenciadas visando

a fiscalização e o controle ambiental;

Estabelecer um Sistema de Controle e Fiscalização Integrado com base nas

estratégias definidas e definir método de monitoramento do sistema visando

avaliar permanentemente seus resultados.

Resultados esperados:

Sistema de Controle e Fiscalização Integrado implantado e avaliado

permanentemente;

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Conservação da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável através de

orientação e controle.

Como em demais casos, entende-se que quanto mais eficazes forem os processos

educativos e de conscientização, menos necessários serão os processos punitivos.

Duração e prazo de implantação:

Permanente, a partir do terceiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Recursos humanos da municipalidade.

4.9.3 SUBPROGRAMA DE MONITORAMENTO DE INDICADORES

Grau de Prioridade: 1

Objetivos e Aplicação:

A utilização de indicadores como ferramenta de monitoramento do Planejamento

Urbano Ambiental, tem como objetivo realizar a avaliação periódica das ações

estabelecidas pelos Programas criados por este Plano de Manejo. No âmbito deste

Subprograma deve ser elaborado um sistema de indicadores da efetividade deste

Plano, visando subsidiar futuras revisões e aperfeiçoamentos.

Ações previstas:

Elaboração de indicadores voltados para o atendimento dos objetivos da

APAEV e seus Programas de Gestão;

Revisão periódica dos indicadores e das ações para aprimorar o atendimento

das Políticas Públicas.

Resultados esperados:

Criação dos indicadores de gestão e efetividade das metas do Plano de

Manejo.

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Duração e prazo de implantação:

Permanente, a partir do primeiro ano.

Possíveis fontes de financiamento:

Recursos humanos da municipalidade.