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Volume 1 - 3ª Revisão - DNIT · informativos, tendo em vista o objetivo pretendido com o conteúdo deste Volume 1. Os detalhes da cada estudo, suas metodologias e principais resultados,

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Índice

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Índice

1. Apresentação 1.1 Considerações Gerais 004 1.2 Volumes Componentes do Relatório 005

2. Mapa de Situação 008

3. Estudos 3.1 Considerações Gerais 010 3.2 Estudos 011 3.3 Projetos 023

4. Quantidades e Memória de Cálculo 039

5. Plano de Execução da Obra e Projeto do Canteiro

5.1 Fatores Condicionantes 049 5.2 Organizações e Prazos 050

6. Especificações

6.1 Especificações Gerais 059 6.2 Especificações Complementares 061 6.3 Especificações Particulares 063

7. Anexos

7.1 Contrato 084 7.2 Termo de Referência 095 7.3 Equipe Técnica 108 7.4 Declarações 110 7.5 ART’s 113 7.6 Cadastro de Instrumentos de Defesa Ambiental 118

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1. Apresentação

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1.1 Considerações Iniciais TECNOPLAN - Projetos e Consultoria Ltda., empresa de consultoria, sediada à

Rua Arlindo Gouveia nº 39, conj. 120/130, Madalena - Recife/PE, , Fone/Fax: (0xx81) 3227.6277/3446.6476, e-mail: [email protected], inscrita no CNPJ do M.F. sob o nº 00.550.439/0001-98, apresenta ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT, através da Superintendência Regional no Estado de Pernambuco, o Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência, referente ao Projeto Executivo de Engenharia para Recuperação, Reforço e Reabilitação dos Pontos sobre o Riacho Pontal I e II abaixo descriminados:

Rodovia : BR-122/PE Trecho :Divisa.CE/PE-Entr.BR-235/407/423/428(B)(Divisa:PE/BA)

(Petrolina/Juazeiro) Subtrecho :Entr.BR-428(A)(Lagoa Grande) - Entr.BR-235/407/423/428

(B) (Divisa:PE/BA)(Petrolina/Juazeiro) Segmento : km 256,50 e km 256,65 Código do PNV : 122BPE0370 Os elementos que caracterizam o contrato assinado entre a Consultora e o DNIT

são: Nº do Edital ...................................................................: C/C Nº 725/2008 Data da Licitação ..........................................................: 22/12/2008 Data da Assinatura do Contrato....................................: 28/07/2009 Data da Publicação no D.O.U. ......................................: 31/07/2009 Ordem de Serviço .........................................................: 03/08/2009 Nº do Contrato ..............................................................: SR/PE-014/2009 Processo Administrativo................................................: 50.604.004.361/07-89

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1.2 Volumes Componentes do Projeto O Projeto de Engenharia é apresentado nos Volumes discriminados a seguir:

- Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência - Volume 2 – Projeto de Execução - Volume 3 – Memória Justificativa - Volume 3B – Memória de Cálculo das Estruturas - Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução

O conteúdo de cada volume é descrito a seguir:

• Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência Contém uma síntese das metodologias adotadas nos estudos e projetos

componentes do Relatório, as quantidades e as especificações dos serviços. É apresentado em tamanho A4.

• Volume 2 – Projeto de Execução

Contêm as plantas, desenhos tipos, seções transversais e quadro com as relações dos serviços necessários a execução da obra. E apresentado em tamanho A3.

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• Volume 3 – Memória Justificativa Contém todas as metodologias que possibilitam a definição das soluções a serem

adotadas para os diversos itens de serviços. Apresenta, também, todos os estudos realizados que, de alguma forma orientam a tomada de decisões com relação às soluções adotadas. É apresentado em tamanho A-4.

• Volume 3B – Memória de Cálculo das Estruturas Contém a memória de cálculo das Estruturas

• Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução Contém resumo dos preços, demonstrativo do orçamento e composições de

preços unitários de serviços não constante no SICRO. É apresentado em tamanho A-4.

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2. Mapa de Situação

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3. Resumo do Projeto

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3.1 Considerações Gerais

Neste capítulo, são abordadas de forma sucinta os principios aspectos relativos ao Projeto Executivo de Engenharia para Recuperação, Reforço e Reabilitação das Pontes Sobre o Riacho Pontal I e II.

As informações aqui apresentadas objetivam permitir as empresas

interessadas na licitação das obras, o conhecimento dos aspectos mais relevantes dos serviços a realizar, visando a elaboração do plano de trabalho para a execução e o cálculo dos preços unitários e orçamento, de modo realista e justo.

Assim, os itens mais adiantes apresentados, 3.2 – Estudos e 3.3 – Projetos,

tem por finalidade descrever sem maiores detalhes, todos os estudos e projetos desenvolvidos, informando os volumes a anexos em que os resultados desses estudos e os detalhes dos projetos poderão ser encontrados.

No capítulo 4 – Quantitativos e Memória de Cálculo, serão fornecidos os

detalhes de maior interesse na fase de licitação, quais sejam, aquelas mais diretamente ligados de maior natureza e a quantidade de cada de serviço considerado no projeto.

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3.2 Estudos

De conformidade com os termos de referência que nortearam a elaboração da Minuta do Projeto Executivo, foram desenvolvidos os seguintes estudos:

• Estudos Geotécnicos • Estudos Hidrológicos

Os comentários que a seguir se fará de cada estudo, são apenas

informativos, tendo em vista o objetivo pretendido com o conteúdo deste Volume 1. Os detalhes da cada estudo, suas metodologias e principais resultados,

constam de outros volumes integrantes desta Minuta e que serão mencionados em cada caso.

3.2.1 Estudos Geotécnicos

Os elementos geotécnicos consistem na apresentação dos croquis de: Sondagem do Rio Pontal I e II, Areal e Pedreira respectivamente apresentados nos quadros QD. – 3.2.1.1 a QD. – 3.2.1.3.

3.2.2 Estudos Hidrológicos

O Estudo Hidrológico objetivou coletar elementos de natureza hidrológica que permitiram a verificação da capacidade das pontes sobre o Rio Pontal. O Estudo Hidrológico foi desenvolvido tomando-se como referencia as Instruções de Serviço do DNIT IS-203.

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3.2.2.1 Coleta e Apresentação dos Dados

Para a determinação das curvas de Precipitação-Duração-Freqüência da região foram pesquisados postos da Rede Hidrométrica Básica do Nordeste.

Os dados foram obtidos a partir do banco de dados da Agencia Nacional de

Águas. Os elementos pesquisados para a determinação do regime pluviométrico da

região foram obtidos do Posto Pluviométrico de Lagoa Grande – PE localizado no município de Santa Maria da Boa Vista cujos elementos estão apresentados em planilhas no final deste relatório.

Os trabalhos estatísticos foram desenvolvidos com base nos elementos da

série histórica de máximas pluviométricas anuais para o referido posto, cujas características de localização estão apresentadas nos quadros específicos.

Para os elementos de chuva máxima mensal anual do período de observação

entre 1963 e 2006 foram elaborados os gráficos de curva intensidade x duração dos diversos tempos de recorrência, utilizando-se o processamento estatístico dos dados pelo critério de Gumbel:

• Utilização da fórmula de Ven-Te-Chow, para a definição da curva representativa das precipitações máximas, correspondente a 1 dia de duração;

• Utilização das relações existentes entre as chuvas de 6 minutos, 1 hora e

24 horas de duração, para obtenção das curvas de precipitação-duração-frequência.

Após o processamento estatístico, ajustou-se uma curva representativa das

precipitações máximas em função de sua probabilidade de ocorrência, utilizando-se a fórmula de Ven-Te-Chow.

, onde:

PMed = Precipitação média durante o período observado, em mililitros;

P = Máxima precipitação diária anual, em milímetros;

N = Quantidade total das máximas precipitações diárias anuais

consideradas na análise;

nP

PMed∑=

1)( 2

−−

=n

PPu Med

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u = Desvio padrão das máximas precipitações diárias anuais.

A freqüência foi determinada pela equação:

Onde:

F = Freqüência de ocorrência de determinada chuva, em valor

absoluto;

N = Número de ordem ocupado por cada uma das precipitações máximas diárias anuais, dispostas numa ordem decrescente de valores;

n = Quantidade total das máximas precipitações diárias anuais

consideradas na análise.

A probabilidade de ocorrência de cada uma das máximas precipitações diárias anuais foi estabelecida pela equação:

Onde:

TR = Probabilidade de ocorrência de cada uma das máximas precipitações diárias anuais;

F = Freqüência de ocorrência de cada uma das máximas

precipitações diárias anuais, em decimal.

Para a determinação das precipitações para chuvas de 1 dia de duração, foi utilizada a seguinte fórmula:

Onde:

P = Precipitação máxima para chuvas de 1 dia de duração, em milímetros;

Pmed. = Precipitação média durante o período observado, em milímetros; n = Desvio padrão das máximas precipitações diárias anuais;

1+=

nNF

FTR

1=

KnPP Med += .

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K = Fator de freqüência, obtido das tabelas de Gumbel – Fatores de freqüência, em função do período de observação e dos tempos de recorrência.

Através da análise das curvas de Intensidade-Duração-Frequência, contidas na publicação “Chuvas Intensas no Brasil” do Eng. Otto Pfafstetter, o Eng. Jaime Taborga Torrico constatou a proporcionalidade entre as relações de precipitações de 6 minutos/24 horas e de 1 hora/24 horas para as diversas regiões brasileiras, traduzindo-as sob forma de mapa de Isozonas ou zonas de mesma relação pluviométrica em sua publicação denominada “Práticas Hidrológicas”.

Os valores das precipitações para chuvas de 1 dia de duração,

correspondentes aos tempos de recorrência utilizados na proporcionalidade entre as relações de precipitações, foram convenientemente convertidos para chuvas com duração de 24 horas, 1 hora e 6 minutos, através da utilização das porcentagens indicadas no mapa das Isozonas, para a isozona correspondente (F), a região na qual o projeto está inserido.

A plotagem dos valores obtidos através das relações pluviométricas,

possibilitou a obtenção das retas de precipitação-duração-frequência, para os tempos de recorrência utilizados no projeto.

As curvas de intensidade-duração-frequência foram obtidas através de

analogias com as retas de precipitação-duração-frequência, respeitando-se os tempos de recorrência utilizados.

Para 6 minutos : Para 1 hora : Para 2 horas :

3.2.2.2 Clima

Segundo a classificação de Köppen, o clima nesta área apresenta-se como

tropical semi-árido, tipo BshW, seco e quente na parte norte e semi-árido quente estípico na parte sul, caracterizado pela escassez e irregularidade das precipitações com chuvas no verão e forte evaporação em conseqüência das altas temperaturas.

No final deste capítulo apresentam-se p´lanilha contendo os Elementos

Meteorológicos característicos da região.

3.2.2.3 Características da Bacia Hidrográfica

A bacia hidrográfica do Rio Pontal teve as suas características fisiográficas extraídas das cartas planialtimétricas da região do projeto e estão apresentadas neste capítulo.

PiPi 1010,0 min)6(min)6( =∴=

Pi hora =)1(

2)2(Pi horas =

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As cartas foram utilizadas na escala de 1:100.000 e 1:1.000.000 digitalizadas e trabalhadas em software específico do tipo CAD.

3.2.2.4 Cálculo das Descargas das Bacias Hidrográficas

Foi utilizado o Método do HUT - bacias com áreas superiores a 10 Km2

3.2.2.4.1 Cálculo do Hidrograma Unitário - HUT

Os parâmetros do Hidrograma Unitário Triangular, HUT para uma chuva efetiva “R” foram os seguintes:

onde:

Qp = descarga de pico, em m³/s; R = chuva efetiva em mm; A = área da bacia hidrográfica, em k²; D = duração da chuva em hora; Tp = tempo de pico, em hora; Tr = tempo de recessão, em hora; Tb = tempo de base em hora.

A influência da distribuição da chuva na área foi considerada utilizando-se a

relação chuva na área/ Chuva Pontual pela Fórmula empírica apresentada a seguir conforme a publicação “Práticas Hidrológicas” do Engenheiro Jaime Taborga Torrico.

AoAwPP /log.10

−=,

Onde:

P = Precipitação média sobre a bacia; Po = Precipitação pontual no centro de gravidade da bacia; W = Fator regional, em função das relações chuva/área/tempo de duração; A = Área da Bacia; Ao = Área base, na qual P=Po (Ao = 25 k²)

No Brasil, as pesquisas indicam um valor médio de w = 0,10;

P

ATR

pQ 208,0=Cp TDT 6,0

2+=

pR TT 67,1=pb TT 67,2=

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Portanto:

25/log.10,010

APP

−=

Para 25 km² < A ≤ 2.500 km² e 1 hora < D ≤ 48 horas

A distribuição da chuva ao longo do tempo foi calculada de acordo com a utilizada pelo “Soil Conservation Service” - U.S.A segundo a relação altura de chuva/duração.

A chuva efetiva “R” foi calculada em função da precipitação total “P”, na duração total da chuva, através das curvas do complexo Solo/Vegetação, utilizada pelo “Soil Conservation Service, Departamento of agriculture - USA através da Fórmula”:

R= [P - (5080/N) + 50,8]2 , onde: [P + (20320/N) - 203,2]

R = precipitação efetiva em mm; P = precipitação total em mm; N = número representativo do complexo solo x vegetação.

3.2.2.5 Verificação da Capacidade das Pontes

Para a verificação da capacidade das pontes sobre o Rio Pontal, os trabalhos

se desenvolveram conforme as seguintes etapas:

• Levantamentos topográficos e trabalhos de campo; • Fixação das descargas de projeto; • Dimensionamento hidráulico da obra.

Os trabalhos de campo foram efetuados por ocasião dos Estudos

Topográficos e seguiram as recomendações contidas em Instruções de Serviço do DNIT.

As páginas a seguir apresentam quadros contendo as curvas Cota x

Descarga e demais resultados dos estudos realizados.

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3.3 Projetos

Os projetos elaborados serão a seguir abordados, especialmente sob ótica dos resultados obtidos, esses itens são:

• Terraplenagem • Pavimentação • Ambiental • OAE • Obras Complementares

3.3.1 Projeto de Terraplenagem

3.3.1.1 Introdução

O Projeto de terraplenagem caracteriza-se pelo alargamento da plataforma de terraplenagem do corpo estradal entre as Pontes Pontal I e Pontal II e pela concordância de 40,00m, antes e após as mesmas, com a plataforma existente.

O Projeto foi desenvolvido seguindo as diretrizes da IS-209, tendo por base o

levantamento e a indicação de ocorrência de empréstimo. Como diretrizes gerais para os trabalhos foram fixadas as seguintes assertivas:

• O aproveitamento integral do material escavado no empréstimo para

execução dos aterros; • Os últimos 60cm da terraplenagem deverão ser executados com material

selecionado, com compactação de 100% da energia do proctor normal;

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• As inclinações dos taludes deverão ser de 3:2 nos aterros e de 2:3 nos cortes.

3.3.1.2 Materiais

Para os materiais a serem utilizados, foi identificada uma área de empréstimo lateral (E=0359318; N=9003241) com potencial de quantidade e qualidade para utilização em corpo de aterro e camada final de terraplenagem. O empréstimo em questão possui um volume útil de 11.988m³ e uma distância média para o centro da obra de 1,86km.

3.3.1.3 Volumes

A cubação foi estabelecida em função da altura do greide existente e da

largura de projeto, resultaram nos seguintes números:

Necessidade de Empréstimos : 5.405,00 m3 Compactação a 100% : 4.324,00 m³

O coeficiente de empolamento é de 1,25.

A seguir nos quadros QD. – 3.3.1.1 a QD. – 3.3.1.4, serão apresentados a

localização dos materiais para terraplenagem, a seção de terraplenagem, o resumo da terraplenagem e a distribuição da terraplenagem:

3.3.2 Projeto de Pavimentação

3.3.2.1 Introdução

O Projeto de pavimentação tem a finalidade de definir uma estrutura que suporte, durante o período de sua vida útil, as solicitações do tráfego, com conforto e segurança aos usuários.

O Projeto de Pavimentação caracteriza-se pelo alargamento da plataforma de

rolamento entre as Pontes Pontal I e Pontal II e pela concordância de 40,00m, antes e após as mesmas, com a plataforma existente, seguindo as diretrizes da IS-211 vigente no DNIT.

Face ao estado de conservação e as características da rodovia existente,

verificados através da inspeção visual, não serão necessários intervenções nos trechos entre, antes e após as pontes.

3.3.2.2 Solução

As soluções apontadas estão baseadas na construção de um pavimento

novo, com revestimento betuminoso para os alargamentos.

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Pavimento Adotado:

Revestimento : 5,0 cm de CBUQ Base : 20,0 cm de Brita Graduada Sub-base : 20,0 cm de solo estabilizado granulometricamente

A seção de pavimentação entre as pontes ficará com 3,50m de Semi-pista e

3,90m de acostamento totalizando 14,80m.

3.3.2.3 Materiais

Os materiais para a pavimentação são provenientes das seguintes localidades:

• O material para sub-base: da jazida Três pontes • O material para base: da pedreira Vitória • O material para CBUQ: da pedreira Vitória, do areal Riacho Serra

Branca, de Petrolina. A seguir nos quadros QD. – 3.3.2.1 a QD. – 3.3.2.3, serão apresentados a

localização dos materiais para pavimentação, distribuição dos materiais para pavimentação e a seção de pavimentação.

3.3.3 Projeto Ambiental 3.3.3.1 Introdução

Os Estudos Ambientais relacionados com a recuperação das pontes sobre o Riacho do Pontal na divisa dos municípios de Lagoa Grande/PE e Petrolina/PE, seguem as orientações da IS-246 do DNIT, onde se inclui o levantamento do Passivo Ambiental, conforme sistemática indicada no “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais” do DNER; o cadastramento das áreas degradadas ocorrentes no interior da faixa de domínio e adjacências e um diagnóstico ambiental para determinação das prioridades nas intervenções.

Seqüencialmente apresenta-se o Projeto Ambiental, que, em síntese,

consiste na explicitação e quantificação das medidas corretivas para solução dos problemas identificados nos Estudos Ambientais.

3.3.3.2 Diagnóstico Ambiental

Especificamente este capítulo tem como objetivo prover um conhecimento

regional e localizado dos aspectos geoambientais e sócio-econômicos do entorno da rodovia e sua área de influência, com os seguintes objetivos específicos:

• Dados climáticos: permitirá identificar as possibilidades de ocorrência de

eventuais problemas relacionados com: fontes de abastecimento d'água para o projeto; períodos de impedimentos à execução das obras;

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resistência à erosão dos solos (em função da intensidade pluviométrica), dentre outros;

• Vegetação: sendo um bem ambiental dos mais importantes, sujeito à proteção legal em vários dispositivos da legislação federal, estadual e municipal, sua caracterização permitirá identificar possíveis restrições no que se refere aos desmatamentos necessários à implantação das obras (exploração de jazidas e empréstimos laterais, abertura de caminhos de serviço, etc) de modo a se evitar interferências em áreas de proteção ambientais legalmente instituídas, tais como: matas ciliares, Mata Atlântica (latu sensu), vegetação protetora de encostas e topos de relevo, etc.;

• Geologia/Geomorfologia/Relevo: facultará o conhecimento dos eventuais obstáculos de transposição topográfica que poderão envolver grande movimentação de terras; as áreas sujeitas a alagamentos; os pontos e/ou subtrechos cuja descaracterização topográfica poderá desencadear processos erosivos; os pontos notáveis de valorização da paisagem, etc.;

• Hidrografia: permitirá identificar os recursos superficiais e subterrâneos passíveis de preservação em função do uso atual e potencial de abastecimento humano; as faixas de preservação ambiental dos cursos d'água em conformidade com a legislação pertinente; os dados preliminares para os estudos hidrológicos a serem desenvolvidos no projeto, dentre outros aspectos;

• Solos: a caracterização pedológica fornecerá conhecimentos acerca da susceptibilidade erosiva dos solos; da estabilidade dos taludes em função da conjunção dos parâmetros textura, estrutura e permeabilidade; da fertilidade, o que norteará a reabilitação de áreas degradadas (Passivo Ambiental) e áreas a serem degradadas (exploração de jazidas, etc.);

3.3.3.3 Meio Físico

a) Clima

A caracterização do clima se reveste de importância em termos ambientais,

haja vista que se constitui um dos parâmetros para determinação do Índice Geoambiental (IG), na metodologia utilizada neste Estudo Ambiental (Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais).

Face à proximidade com a cidade de Lagoa Grande, o posto meteorológico

desta cidade é representativo do trecho rodoviário em estudo.

3.3.4 Projeto Obras de Arte Especiais

A seguir será apresentado o Diagnóstico e as Recomendações para as Pontes Pontal I e Pontal II.

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3.3.4.1 Ponte sobre o Riacho Pontal I 3.3.2.1.1 Introdução:

Trata-se de uma ponte com modelo estrutural composto por vigas longitudinais, com tabuleiro superior, com 10,10 metros de largura e 42,10 de comprimento.

A inspeção foi executada com o objetivo de diagnosticar as patologias

encontradas para avaliar a capacidade de carga dos elementos estruturais, e desta maneira possibilitar um projeto de alargamento da sua seção transversal. A avaliação das patologias e anomalias encontradas também possibilita uma recuperação estrutural que possibilite uma segurança aos usuários, bem como uma maior durabilidade.

A finalidade principal do trabalho de investigação e análise é a necessidade

atual de intervenção para cumprir os seguintes objetivos: 1º) – Alargamento da ponte para atender às novas condições de tráfego e uso de pedestres; 2º) – Reforço estrutural para atender à nova realidade de cargas do tráfego (Trem

Tipo TB 45) 3º) – Restauração de elementos que apresentem danos estruturais ou funcionais,

visando atender aos novos requisitos de durabilidade da estrutura e conforto do usuário.

A partir dessa visão global do problema e levando em conta as observações feitas no local, passamos ao diagnóstico das estruturas: 3.3.4.1.2 Encontros:

Os encontros são em muros de pedra, nas duas extremidades. Estão em condições regulares de funcionamento estrutural. Observa-se que foi feito um alargamento nestes encontros onde se apoiaram as novas vigas. 3.3.4.1.3 Infra-estrutura:

Não foi possível observar os elementos constituintes da infra-estrutura e fazer uma análise global da mesma. No entanto, observou-se que a estrutura não esta sofrendo processo de recalques. As fundações provavelmente são em pedra rachão. 3.3.4.1.4 Pilares:

A mesoestrutura da ponte é constituída por pilares-parede em pedra rachão

ou concreto ciclópico, que aparentam boas condições de comportamento estrutural.O material desses pilares não apresenta sinais de deterioração, mostrando-se em condições de receberem as cargas atuantes.

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3.3.4.1.5 Aparelhos de Apoio:

Recomenda-se a troca dos aparelhos de apoio que estiverem danificados nas zonas dos acessos, pois, alguns já foram substituídos por Neoprene Fretado, usando-se técnicas de macaqueamento, devido à longa vida da ponte já acima de 30 anos.

Para execução deste procedimento de macaqueamento foi projetada uma

nova viga (transversina) nos apoios interligando todas as vigas existentes. 3.3.4.1.6 Vigamento principal:

A estrutura foi concebida originariamente com quatro vigas principais, longitudinais, sendo posteriormente alargada, recendo mais duas vigas para contribuir com a absorção das cargas.

Recomendamos as seguintes medidas para estas vigas existentes: 1 – Recalcular os esforços para as novas condições de tráfego e optar por

novo cobrimento com graute ou concreto projetado, com incorporação de armadura. Com relação ao alargamento optamos pela construção de duas novas vigas

incorporadas à estrutura e ligadas por transversinas de apoio. 3.3.4.1.7 Laje do tabuleiro:

A laje do tabuleiro é maciça e em concreto armado, observando-se o concreto com aspecto bom, porém, com armaduras expostas em pontos isolados. Observou-se que as juntas de dilatação em toda sua extensão estão deterioradas. Quando foi executado alargamento existente, não teve-se a preocupação de unir as duas estruturas, permitindo o surgimento de uma fissura (abertura) entre os dois tabuleiros.

Para correção desta anomalia foi projetado uma viga de amarração entre os

dois tabuleiros,proporcionando uma maior monoliticidade entre os elementos estruturais.

3.3.4.1.8 Pista de Rolamento:

A pista de rolamento é de capeamento asfáltico e concreto com trincas excessivas e com buracos, proporcionando desconforto ao usuário. Recomenda-se novo recapeamento. 3.3.4.1 Ponte sobre o Riacho Pontal II

3.3.4.2.1 Introdução:

Trata-se de uma ponte com modelo estrutural composto por vigas

longitudinais, com tabuleiro superior, com 10,10 metros de largura e 42,10 de comprimento.

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A inspeção foi executada com o objetivo de diagnosticar as patologias encontradas para avaliar a capacidade de carga dos elementos estruturais, e desta maneira possibilitar um projeto de alargamento da sua seção transversal. A avaliação das patologias e anomalias encontradas também possibilita uma recuperação estrutural que possibilite uma segurança aos usuários, bem como uma maior durabilidade.

A finalidade principal do trabalho de investigação e análise é a necessidade

atual de intervenção para cumprir os seguintes objetivos: 1º) – Alargamento da ponte para atender às novas condições de tráfego e uso de

pedestres; 2º) – Reforço estrutural para atender à nova realidade de cargas do tráfego (Trem

Tipo TB 45) 3º) – Restauração de elementos que apresentem danos estruturais ou funcionais,

visando atender aos novos requisitos de durabilidade da estrutura e conforto do usuário.

A partir dessa visão global do problema e levando em conta as observações feitas no local, passamos ao diagnóstico das estruturas:

3.3.4.2.2 Encontros:

Os encontros são em muros de pedra, nas duas extremidades. Estão em

condições regulares de funcionamento estrutural. Observa-se que foi feito um alargamento nestes encontros onde apoiaram-se as novas vigas.

3.3.4.2.3 Infra-estrutura:

Não foi possível observar os elementos constituintes da infra-estrutura e fazer

uma análise global da mesma. No entanto, observou-se que a estrutura não esta sofrendo processo de recalques. As fundações provavelmente são em pedra rachão.

3.3.4.2.4 Pilares:

A mesoestrutura da ponte é constituída por pilares-parede em pedra rachão

ou concreto ciclópico, que aparentam boas condições de comportamento estrutural. O material desses pilares não apresenta sinais de deterioração, mostrando-se em condições de receberem as cargas atuantes. Observamos que foi incorporado um novo pilar à estrutura, provavelmente para diminuir as deformações das vigas, pilar este que deverá ser retirado quando da nova concepção de ampliação.

3.3.4.2.5 Aparelhos de Apoio:

Recomenda-se a troca dos aparelhos de apoio que estiverem danificados nas

zonas dos acessos, pois, alguns já foram substituídos por Neoprene Fretado, usando-se técnicas de macaqueamento, devido à longa vida da ponte já acima de 30 anos.

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Para execução deste procedimento de macaqueamento foi projetada uma nova viga (transversina) nos apoios interligando todas as vigas existentes.

3.3.4.2.6 Vigamento Principal:

A estrutura foi concebida originariamente com quatro vigas principais,

longitudinais, sendo posteriormente alargada, recendo mais duas vigas para contribuir com a absorção das cargas.

Recomendamos as seguintes medidas para estas vigas existentes:

1 – Recalcular os esforços para as novas condições de tráfego e optar por novo cobrimento com graute ou concreto projetado, com incorporação de armadura.

Com relação ao alargamento optamos pela construção de duas novas vigas

incorporadas à estrutura e ligadas por transversinas de apoio.

3.3.4.2.7 Laje do Tabuleiro:

A laje do tabuleiro é maciça e em concreto armado, observando-se o concreto com aspecto bom, porém, com armaduras expostas em pontos isolados. Observou-se que as juntas de dilatação em toda sua extensão estão deterioradas. Quando foi executado alargamento existente, não teve-se a preocupação de unir as duas estruturas, permitindo o surgimento de uma fissura (abertura) entre os dois tabuleiros.

Para correção desta anomalia foi projetado uma viga de amarração entre os

dois tabuleiros,proporcionando uma maior monoliticidade entre os elementos estruturais

3.3.4.2.8 Pista de Rolamento:

A pista de rolamento é de capeamento asfáltico e concreto com trincas excessivas e com buracos, proporcionando desconforto ao usuário. Recomenda-se novo recapeamento. 3.3.5 Projeto de Obras Complementares

Este item trata do projeto das defensas semi-maleáveis nas aproximações

das pontes. O Projeto de defensas foi elaborado conforme Instrução de Serviço Nº 04 de

23/03/2010. As defensas serão do tipo semi-maleável, dotada de uma só superfície de deslizamento, pré-moldados com peças metálicas.

No volume 3 – Memória Justificativa é apresentado a memória de Cálculo e

no volume 2 – Projeto de Execução é apresentado os detalhes construtivo referente ao projeto descrito acima.

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4. Quantidades e Memória de Cálculo

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4.1 Considerações Gerais

A seguir, são apresentados os seguintes quadros: • Quadro de Quantidades • Quadro Resumo das Distâncias de Transportes • Relação de Equipamentos mínimos

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5. Plano de Execução da Obra e Projeto do Canteiro

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5.1 Fatores Condicionantes 5.1.1 Localização As pontes Pontal I e Pontal II estão localizadas na Rodovia BR-122/PE que

liga Lagoa grande (Entr. BR-428) a Petrolina/Juazeiro (Entr. BR-235/407/423/428), no km 256,50 e km 256,65.

5.1.2 Clima

Segundo a classificação de Köppen, o clima nesta área apresenta-se como tropical semi-árido, tipo BshW, seco e quente na parte norte e semi-árido quente estípico na parte sul, caracterizado pela escassez e irregularidade das precipitações com chuvas no verão e forte evaporação em conseqüência das altas temperaturas.

5.1.3 Apoio Logístico e Condições de Acesso

As condições de acesso e o apoio logístico são bons no subtrecho em questão, e se dará pela cidade de Petrolina-PE, considerada um grande centro urbano é formada por uma população de 281.851 habitantes com uma área de 4.559 km², (IBGE/2009), está localizada a uma distância aproximada de 712km da Capital do Estado de Pernambuco e a 47,50km do canteiro de obras que estará localizado nas proximidades das pontes. A cidade dispõe de boa infra-estrutura de apoio.

5.1.4 Prazo e Início dos Serviços O prazo para execução dos serviços foi estabelecido em 210 (duzentos e dez) dias corridos, o que equivale a 7 (sete) meses.

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A época recomendável para o início dos serviços é o mês de maio quando inicia o semestre com menores precipitações pluviométricas.

5.2 Organização e Prazo

5.2.1 Acampamento e Instalações Industriais

Os acampamentos e as instalações industriais deverão ser locados nas proximidades dos obras, estratégia esta, para um equilíbrio maior das distâncias de transporte no que diz respeito a execução dos serviços.

5.2.2 Execução dos Serviços

Tendo em vista a natureza dos trabalhos previstos, o plano de execução da obra deverá prever as seguintes frentes de trabalho:

• Frente para demolição e Recuperação

• Frente para Infra-estrutura

• Frente para Meso-estrutura

• Frente para Super-estrutura

• Frente para Acabamentos

Paralelo a execução das Obras de Arte especiais devem ser executados os serviços de alargamento da plataforma nos trecho entre as pontes e 40,00m antes e após o Pontal I e II, executando as etapas conforme descrito abaixo:

• Frente de Terraplenagem

: - execução de aterros

• Frente de Pavimentação : - execução de sub-base - execução de Base - execução de materiais

betuminosos

5.2.3 Tráfego Durante a Construção

Será de inteira e exclusiva responsabilidade do executante os serviços de manutenção do tráfego contínuo e em perfeita segurança, os quais deverão ser convenientemente sinalizados. Esta sinalização deverá ser intensa e eficiente, tanto no período diurno quanto noturno, de modo a causar o mínimo transtorno ao tráfego.

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Não será realizado qualquer pagamento adicional para a sinalização durante

a construção, devendo os seus custos estarem contemplados na alíquota do BDI.

5.2.4 Pessoal Técnico Necessário a Execução da Obra

Tendo em vista os diversos itens de serviços, seus quantitativos e o prazo de execução, considera-se como essencial ao desenvolvimento das obras, a seguinte equipe básica:

Pessoal de Nível Superior

01 Engenheiro Supervisor 01 Engenheiro Residente (Estruturas)

Pessoal de Nível Médio

04 Encarregados de turma 01 Encarregado de Pavimentação 08 Armadores 02 Pedreiro 04 Carpinteiros 02 Montador 01 Soldador 01 Eletricista 01 Operador de Equipamento especial 01 Topógrafo Chefe 02 Auxiliares de Topografia 01 Laboratorista Chefe 02 Auxiliares de Laboratório

Pessoal Técnico Necessário à Supervisão da Obra

a) Coordenação 01 Engenheiro Supervisor 01 Engenheiro Residente (Estruturas) 01 Chefe de Escritório 01 Desenhista / Calculista 01 Digitador 01 Motorista

b) Equipe de Fiscalização

01 Topógrafo Chefe 01 Laboratorista Chefe

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5.2.5 Relação de Equipamento Mínimo Em função dos serviços necessários a obra e o cronograma de execução, foi

estabelecido, no Quadro QD.- 6.7.1, do volume 4, os equipamentos mínimos para a devida execução e conclusão da obra.

5.2.6 Escritório

A empresa contratada para executar os serviços deverá construir, após entendimento com o DNIT, as seguintes instalações:

• Escritório para Fiscalização

Deverá ser construída em local a ser devidamente combinado com a fiscalização e iniciado antes ou simultaneamente com a construção do acampamento da obra.

As seguintes áreas devem ser consideradas:

- Escritório - Refeitório

A empresa contratada para execução dos serviços deverá instalar um

laboratório de concreto para o controle de qualidade dos serviços locada dentro do canteiro de obras acompanhado pela fiscalização da obra. Esse laboratório deverá ser dotado de todo instrumental.

5.2.7 Cronograma Físico

Tendo em vista as diversas fases da execução da obra, aliado a sequência e a produtividade de cada tipo de serviço foi estabelecido um cronograma físico para as etapas de execução da obra, apresentado a seguir:

5.3 Critérios Adotados para o Projeto do Canteiro de Obras O Canteiro de obras é o local onde se instalam os elementos de controle

técnico e administrativo, assim como o de abastecimento dos materiais necessários, também é utilizado para manutenção das maquinas, fazendo com que o equipamento se torne mais permanente possível, em condições de prestar serviços efetivos.

Tendo em vista o desenvolvimento dos trabalhos a serem executados, as

diversas etapas da obra e o posicionamento das atividades ao longo do trecho, a localização das instalações administrativas e industriais assume um papel de grande importância.

A idéia básica quanto ao Canteiro de Obras é de concentrar as instalações

em locais de forma a se obter o máximo rendimento, através de um cuidadoso planejamento.

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O Canteiro deverá ser locado à 100m da ponte sobre o Riacho Pontal I localizada na BR-122/PE e reunirá as Instalações Administrativas e de Apoio de Pessoal.

Será dedicada especial atenção ao dimensionamento das instalações

industriais objetivando o adequado atendimento das necessidades da obra, sejam elas de produção ou qualidade.

As instalações administrativas, apoio e acampamento, pela sua importância e

porte da obra, são dimensionados e projetados com áreas e construções adequadas às condições locais e necessidades da obra.

As instalações do Canteiro são as seguintes:

• Escritório • Refeitório e Cozinha • Oficinas de Veículos • Portaria • Almoxarifado • Carpintaria • Laboratório • Armação • Sanitário e Vestuário • Área de Estocagem

Cada repartição citada acima é fundamental para a perfeita execução das

obras, sendo por essa razão, aqui estudadas. 5.3.1 Escritórios A organização de um serviço de campo deve começar pelo escritório e

almoxarifado, de modo a adaptá-los convencionalmente, quer quando a parte material quer quanto ao pessoal, para execução das tarefas, a fim do que as atividades se processem naturalmente sem complicações burocráticas. Os escritórios devem dispor de um banheiro privativo.

Os serviços gerais de um escritório de campo devem abranger:

a) Correspondência entre o canteiro de serviço e a gerência; b) Correspondência entre o canteiro de serviço e terceiros; c) Ponto Pessoal; d) Bonificação e pagamento do pessoal, em geral; e) Ordenamento e distribuição das contas de pequenas despesas e sua

contabilização em livro próprio; f) Escrituração do livro “caixa” da obra; g) Organização de arquivos para correspondências, falta de pagamento, etc. h) Organização de fichário para as máquinas e veículos; i) Administração e acampamento geral da obra.

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Para poder atender com eficácia as necessidades de toda a obra, chegou-se a conclusão de que necessita de um escritório com uma área de pelo menos 72 m².

5.3.2 Almoxarifado O almoxarifado é o departamento responsável pela compra e distribuição dos

materiais consumidos e utilizados no canteiro de obras. A quantidade e diversidade destes materiais no almoxarifado é função da região ou local onde se situa o canteiro de serviços. Assim se houver necessidade de encontrar determinado tipo de material nas vizinhanças da obra não será necessário estocá-lo no almoxarifado, já que a operação exige o empate de certo capital, bem como a ocupação de espaço que poderia ser utilizado de outra maneira.

Os materiais comprados e distribuídos pelo almoxarifado podem ser

classificados em:

a) Material de consumo: são materiais de consumo do homem e maquinas, tais como: graxas, óleos, peças sobressalentes, gêneros alimentícios, limpezas, etc.

b) Materiais de aplicação: são os materiais utilizados na construção de obras, tais como: cimento, cal, pedra, areia, etc.

c) Materiais permanentes: são os materiais de uso em serviços gerais, tais como: maquinas, tornos, computador, equipamento de proteção, etc. Para atender com eficácia as necessidades de toda a obra, chegou-se a

conclusão de que necessita de um almoxarifado com uma área de pelo menos 28 m² 5.3.3 Oficinas de Veículos Em todo agrupamento de maquinas de produção em serviço, além de um

escritório de administração local e almoxarifado, deve haver uma oficina de campo devidamente equipada e com pessoal especializado para manutenção e conservação.

As funções da oficina de campo são: reparos ligeiros, pinturas, regulagens e

manutenção das maquinas. A manutenção precisa ser, antes de tudo, caráter preventivo. Por essa razão, convém realizar a revisão de todas as maquinas e seus equipamentos pelo menos de 15 em 15 dias. Durante estas revisões deverá tomar o cuidado de examinar todas as peças, tais como: guinchos, roldanas , cabos, rolamento das pás mecânicas, etc.

A área das oficinas depende do número de unidades a atender, todavia

estabelece-se uma área de 36 m² para cada unidade de serviço. Para uma obra do porte da BR-122/PE, contando com a manutenção e possível quebra de algumas maquinas, chegou-se a um valor de 1 unidade de serviço para oficina de veículos de produção.

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5.3.4 Refeitório e Cozinha O serviço de cozinha e refeitório no canteiro é essencial para oferecer

alimentação devida para a mão-de-obra empregada. Esta alimentação fornecida deve ser de elevado teor energético, devendo ser evitado, sempre que puder o uso de marmitas e outros tipos de refeições providas fora do canteiro, devido a muitos inconvenientes apresentados. O refeitório deve dispor de um banheiro privativo.

Para poder atender com eficácia as necessidades de toda a obra, chegou-se a conclusão de que necessita de uma cozinha e refeitório com uma área de pelo menos 137 m².

5.3.5 Laboratório O laboratório deve ser equipado com aparelhos para os diversos tipos de

estudo e ensaios, sejam eles de cimento ou concreto, solos e asfalto, para garantia da qualidade de execução das obras.

Os contratos exigem que a construtora seja equipada, no canteiro, com o

laboratório montado em condições de executar os diversos tipos de ensaios necessários. O órgão fiscalizador ficará incumbido de acompanhar a execução e a freqüência dos ensaios, elaborando seus relatórios com base nos resultados apresentados. Periodicamente, a fiscalização poderá efetuar diretamente os ensaios para uma comprovação mais objetiva da calibração da aparelhagem e da reprodutividade dos ensaios realizados.

Para atender com eficácia as necessidades de toda a obra, chegou-se a

conclusão de que haverá um laboratório bem equipado, necessitando para isso de uma área de pelo menos 42,00 m².

5.3.6 Sanitários/Vestiários Para poder atender com eficácia as necessidades de saúde e higiene da

mão-de-obra, chegou-se a conclusão de que necessita de sanitários e vestiários com uma área de pelo menos 80,00 m² e que atenderá uma quantidade de 54 pessoas entre encarregado de turma, operador de equipamento especial, montador, armador, carpinteiro, pedreiro, servente, eletricista, vigia e ajudante

5.3.7 Carpintaria Para poder atender com eficiência as necessidades de corte de madeira para

confecção das formas e armações necessárias a execução das obras, chegou-se a conclusão de que necessita de uma carpintaria com uma área de 74,25 m²

5.3.8 Armação Para poder atender com eficácia as necessidades de corte, dobragem e

armações, chegou-se a conclusão de que necessita de uma lugar para armação com uma área de pelo menos 74,25 m²

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6. Especificações

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6.1 Especificações Gerais

As especificações gerais do DNIT a serem adotadas neste projeto, são as seguintes:

• Instalação e Manutenção do Canteiro

DNER-ES 278/97 – Desm. Dest. Limpeza áreas c/ Arv. Diam. Até 0,15 M DNER-ES 280/97 – Esc. Carga Trasnp. Mat 1ª Cat. DMT 50 m DNER-ES 282/97 – Compactação de aterros a 95% Próctor Normal DNIT-ES-099/09 – Cercas de Arame Farpado com Suportes de Madeira DNIT-ES 116/09 – Pontes e viadutos rodoviários – Serviços Preliminares

• Mobilização e Desmobilização

DNIT-ES 116/09 – Pontes e viadutos rodoviários – Serviços Preliminares

• Obras de Arte Especiais

DNIT-ES 117/09 – Concreto Ciclópico AC/BC/PC DNIT-ES 120/09 – Forma Comum de Madeira DNER-ES 334/97 – Escavação em Cavas de Fundação com Esgotamento DNER-ES 334/97 – Reaterro e Compactação DNIT-ES 124/09 – Escoramento com Madeira de OAE DNIT-ES 087/06 – Concreto Estrutural Projetado FCK=35 MPA C. Raz.C./Adit. Conf. Lanc. AC/BC DNIT-ES 118/09 – Fornecimento, Preparo e Colocação de Formas aço CA-50 DNIT-ES 027/04 – Demolição de Dispositivos de Concreto Armado DNIT-ES 124/09 – Escoramento Metálico

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DNIT-ES 119/09 - Confecção e Colocação de Cabo 6 Cord de 12,7 mm - MAC DNIT-ES 119/09 – Protensão e Injeção de Cabo 6 Cord. D=12,7 mm – MAC DNIT-ES 088/06 – Fabricação Guarda-corpo Tipo GM, Moldado no Local AC/BC DNIT-ES 110/09 – Barreira de Segurança Dupla DNER PRO-176/86 AC/BC DNIT-ES 091/09 – Aparelho de Apoio em Neoprene Fretado – Forn. E Aplic. DNIT-ES 082/06 – Furos no concreto para ancoragem de armaduras NBR 7481/90 – Tela de aço soldada - Armadura para concreto NBR 06494/90 (NB-56) – Segurança nos andaimes

• Terraplenagem

DNER-ES 280 e DNER-ES 281 – Esc. Carga Transp. Mat 1ª Cat DMT 1800 a 2000 m C/E DNER-ES 280 e DNER-ES 281 – Compactação de Aterros a 100% do Próctor Normal

• Pavimentação

DNER-ES 229/97 - Regularização do subleito DNER-ES 303/97 - Sub-base estabilizada granulometricamente DNER-ES 303/97 - Base Brita Graduada BC DNER-ES 306/97 - Imprimação DNER-ES 307/97 – Pintura de Ligação DNIT-ES 031/06 – CBUQ – Capa de Rolamento AC/BC

• Obras Complementares

DNER-ES – 144/85 – Defensa Semi-maleável Simples (Forn./Impl.)

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6.2 Especificações Complementares

A especificação complementar a ser adotada na execução da obra é a seguinte:

• ES-COM-01 Aquisição e Transporte de Materiais Betuminosos

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ES-COM-01 Aquisição e Transporte de Materiais Betuminosos

1. Generalidades

Esta especificação refere-se à aquisição e transporte de materiais betuminosos, a serem utilizados nos serviços de pavimentação.

2. Medição

Aquisição de Materiais Betuminosos

Será medido em tonelada, segundo as quantidades efetivamente utilizadas nos diversos serviços de pavimentação.

Transporte de Materiais Betuminosos

Será medido em tonelada, de acordo com a quantidade efetivamente adquirida e utilizada nos diversos serviços de pavimentação.

3. Pagamento

As empresas deverão apresentar em suas propostas preços de aquisição e transporte de materiais betuminosos, os quais serão reajustados pelos índices específicos adotados pelo DNER, na forma prevista no Edital.

O pagamento será realizado pelos preços unitários propostos, que incluirão

todas as operações, perdas, despesas de armazenamento, mão-de-obra, equipamentos e incidências.

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6.3 Especificações Particulares

As especificações particulares a serem adotadas na execução das obras são as seguintes:

• EP-OAE-01 Transporte, Lançamento e Posicionamento de Cargas

• EP-OAE-02 Ensecadeiras

• EP-OAE-03 Operações de Macaqueamento para Levantamento de Vigas

• EP-OAE-04 Fornecimento e aplicação de adesivo tipo Sikadur – 52 ou

similar de pega lenta

• EP-05 Plantio de Árvores e Arbustos Nativos da Caatinga

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EP-OAE-01 Transporte, Lançamento e Posicionamento de Cargas

1. Generalidades

A presente Especificação Particular regulamenta o serviço de carga, içamento, transporte e posicionamento de cargas com capacidade de no mínimo 30 toneladas. Esta movimentação é sobre o próprio veículo ou independente dele.

2. Equipamentos

2.1 Definições Para os efeitos desta especificação, aplicam-se as seguintes definições:

2.1.1 base: Estrutura metálica fixada ao chassi do veículo, destinada a

sustentação do equipamento.

2.1.2 coluna: Estrutura montada sobre a base, na qual é instalado o braço.

2.1.3 braço: Componente do guindaste interligado à coluna em uma das extremidades e à lança na outra, responsável por um dos movimentos no plano vertical.

2.1.4 lança: Componente do guindaste destinado a movimentar a carga nos

planos horizontal e vertical, dotada de extensões telescópicas com acionamento hidráulico ou mecânico.

2.1.5 Sistema de giro:

2.1.5.1 finito: Sistema com movimento rotativo limitado a um número

de graus não inferior a 360° ou uma revolução em torno do seu eixo.

2.1.5.2 infinito: Sistema com movimento rotativo contínuo, não limitado a um número de graus ou revoluções em torno de seu eixo.

2.1.6 sistema de estabilização: Sistema destinado a garantir a estabilidade

do conjunto, quando em operação, incorporado à base do guindaste ou não.

2.1.7 sistema hidráulico: Conjunto de dispositivos hidráulicos destinado a efetuar os movimentos do guindaste através de comando manual ou através de comando por controle remoto (via cabo ou rádio), dotado de sistema de segurança que garante a utilização do equipamento em sua plenitude, com total segurança de operação, não permitindo trabalhos onde o momento de carga excede às capacidades especificadas pelo fabricante.

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2.2 Requisitos

O guindaste articulado hidráulico é um conjunto mecânico acionado hidraulicamente e se constitui em um equipamento que faz parte do veículo. Deve permitir recolhimento do braço, da lança e as extensões telescópicas que, através de articulações, se acomodem totalmente no dispositivo de apoio, sem interferir com a geometria do veículo.

2.2.1 Base e coluna

A base e a coluna devem ser em aço estrutural de alta resistência mecânica,

compatíveis com as especificações e características do respectivo equipamento. A base deve ser fixada ao chassi ou sobre o chassi através de dispositivo próprio

com resistência mecânica compatível com os esforços exigidos pelo conjunto, quando em operação, dentro dos raios e capacidades de cargas especificadas pelos fabricantes.

NOTA – A montagem do equipamento sobre o chassi do veículo deverá

respeitar totalmente as Normas de encarroçamento das montadoras (fabricantes de caminhões) quanto a furos, soldas, posicionamentos, etc.

2.2.2 Braço

O braço deve ser em aço estrutural de alta resistência mecânica,

proporcionando ao conjunto a possibilidade de efetuar movimentos de elevação através do acionamento de cilindros hidráulicos.

2.2.3 Lança

A lança deve ser em aço estrutural de alta resistência mecânica, compatível

com os esforços envolvidos na operação do equipamento de acordo com as especificações do fabricante, dotada de extensões telescópicas com placas de deslizamento ou rolamentos e acionamento hidráulico.

2.2.4 Sistema de giro

O sistema de giro deve ser em aço de alta resistência mecânica, compatível

com as especificações do equipamento, possuir sistema de lubrificação e ser acionado hidraulicamente.

2.2.5 Sistema de estabilização

Conjunto de sapatas extensíveis horizontalmente, incorporado à base do

guindaste, com acionamento manual ou hidráulico e cilindros hidráulicos para patolamento na vertical, equipados com válvulas de segurança contra os efeitos da ruptura de mangueiras ou tubos.

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2.2.6 Gancho

O gancho deve ser em aço de alta resistência, compatível com as cargas especificadas para cada equipamento, devendo possuir trava de segurança (para cabo de aço, cintas, etc.).

2.2.7 Sistema hidráulico

2.2.7.1 Os componentes hidráulicos devem ter uma resistência

mínima de ruptura igual quatro vezes a pressão de trabalho, bem como aqueles normalmente especificados em função do limite de ruptura, tais como mangueiras, tubos e conexões, que devem ter resistência de ruptura três vezes o valor da pressão de trabalho.

2.2.7.2 A alimentação do sistema hidráulico deve ser feita pela bomba

hidráulica, acionada através da tomada de força compatível com o veículo, acoplada à caixa de mudança do veículo, diretamente ou através do eixo cardan, ou ainda através do motor auxiliar independente ou através de embreagem eletromagnética.

O acionamento da tomada de força deve ser efetuado através de um dispositivo de comando instalado na cabina do veículo, com indicação visual que sinalize o funcionamento.

2.2.7.3 O comando para todas as funções do equipamento

devidamente identificado (elevação, lança, giro, estabilização, etc.) deve ser efetuado através de distribuidor hidráulico dotado de válvulas reguladoras de pressão de carga e posicionado no equipamento de forma a permitir que o operador possa acioná-lo com total segurança de ambos os lados do veículo. A válvula de comando pode ser acionada manualmente e/ou através de controle remoto a cabo ou a rádio.

2.2.7.4 Os cilindros hidráulicos devem ser de duplo efeito, dotados de

válvulas de segurança, fixados nos pontos de articulação através de pinos e buchas de resistência mecânica compatível com os esforços envolvidos na operação do guindaste articulado hidráulico, e dotados de sistema de lubrificação.

2.2.7.5 O guindaste articulado hidráulico deve possuir válvulas de

segurança em todo o sistema hidráulico, protegendo-o contra sobre pressões (válvula de alívio), sobrecargas, rupturas de mangueiras, etc., devendo possuir no mínimo, as seguintes válvulas:

a) válvula de segurança nos cilindros das sapatas

estabilizadoras contra os efeitos da ruptura de tubos e mangueiras;

b) válvula de pressão de carga, nos cilindros de elevação (coluna e braço) e do braço (braço e lança), com a função de evitar operações fora das especificadas no gráfico de cargas de cada guindaste articulado hidráulico, de acordo com as especificações do fabricante;

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c) válvulas de segurança instaladas nos cilindros de lança telescópica e extensões hidráulicas, com a função de bloqueio instantâneo das operações em caso de rupturas de mangueiras e tubulações;

d) válvulas de alívio e reguladoras de pressão de carga,

instaladas no comando hidráulico.

2.2.7.6 As mangueiras deverão ser dimensionadas de acordo com a pressão de trabalho especificada pelo fabricante para cada guindaste articulado hidráulico, conforme SAE J517c, utilizando-se terminais prensados.

2.2.7.7 O reservatório de óleo deve ter capacidade volumétrica

compatível com a razão de bomba hidráulica, de forma a garantir o perfeito funcionamento do equipamento sem superaquecimento e possuir obrigatoriamente os seguintes acessórios:

a) indicador de nível de óleo mínimo e máximo;

b) respiro, devidamente protegido contra a entrada de água e

poeira;

c) filtro micrométrico instalado na linha de retorno e filtro de tela na linha de sucção em locais de fácil acesso para manutenção;

d) bocal de enchimento com tela de proteção;

e) sistema de identificação do óleo utilizado.

2.2.8 Distribuição de cargas

A distribuição de carga por eixo do veículo em função do peso próprio do

guindaste articulado hidráulico deve atender aos limites impostos pela Resolução CONTRAN n° 12/98 e respeitar as condições técnicas de fabricação das montadoras dos veículos.

NOTA – É de responsabilidade da empresa implementadora, sob orientação

do fabricante, determinar o posicionamento ideal do guindaste articulado hidráulico em relação aos eixos.

2.2.9 Chassi auxiliar

O chassi auxiliar deve ser acoplado às longarinas do veículo em toda a sua extensão através de sistema de fixação convencional destinado a tal fim, conforme especificações dos fabricantes e/ou das montadoras de veículos. O chassi auxiliar deve ser dimensionado de tal forma que, somado ao chassi do veículo, venha a possuir resistência mecânica compatível para o uso do guindaste em sua plenitude.

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3. Identificação e instalação

3.1 Placa de identificação O guindaste articulado hidráulico deve ser provido de placas de identificação

em português, instaladas em locais visíveis ao operador (nos postos de comando), contendo no mínimo as seguintes infomações:

a) Nome do fabricante e marca; b) Data de fabricação (mês e ano) c) Número de série d) Modelo e/ou tipo; e) Alcance máximo vertical, em metros (m); f) Capacidade nominal de carga, em quilonewtons-metro ou toneladas-metro (kN.m

ou t.m); g) Tabela de capacidade de carga, em quilogramas ou toneladas (kg ou t), e

alcance horizontal, em metros (m); h) Diagrama de alcance a área de trabalha, com todas as extensões; i) Altura máxima para transporte (posição de recolhimento da lança) em metros (m) j) Máxima rotação da coluna em graus; k) AVISO DE CUIDADE: não permaneça na área de ação do guindaste (localizada

em ambos os lados laterais na extremidade da primeira lança)

NOTAS

1 Quanto à capacidade de carga, os guindastes articulados hidráulicos são evidenciados pela sua capacidade de carga máxima expressa em toneladas métricas, ou seja, a resultante do peso a ser içado pelo gancho com relação ao seu eixo de giro

2 O número de série deve obrigatoriamente ser gravado na estrutura do

guindaste articulado hidráulico.

3.2 Instalação

É de responsabilidade da empresa implementadora, sob orientação do fabricante, especificar o modelo de guindaste articulado hidráulico compatível para cada tipo de chassi, respeitando sempre as legislações de trânsito vigentes, especificações das montadoras de veículo e a Resolução CONTRAN n° 12/98.

Quando for necessária a efetiva montagem de um chassi auxiliar, este deve ser fabricado em aço estrutural com resistência compatível aos esforços exigidos pelo equipamento e deverá ter comprimento mínimo igual ao chassi do veículo.

4. Execução 4.1 Sistema de estabilização

O sistema de estabilização deve garantir a total estabilidade do conjunto

quando em operação, permitindo ao operador executar os trabalhos com total

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segurança, respeitados os limites especificados pelos gráficos de carga do equipamento.

Poderá ser utilizado um conjunto de sapata estabilizadora traseira adicional, de acordo com as especificações de cada fabricante, quando a sapata estabilizadora incorporada ao guindaste não for suficiente para garantir a estabilidade do conjunto.

4.2 Cálculo de estabilidade Cálculo de estabilidade do conjunto deve ser efetuado pela empresa

implementadora, sob orientação do fabricante, de forma a permitir ao guindaste articulado hidráulico, quando em operação, atender totalmente suas especificações quanto à carga e raios de levantamento. O guindaste articulado hidráulico deve levantar a carga especificada dentro do raio especificado, permitindo o giro de coluna, de acordo com o seu gráfico de cargas, sem que o conjunto demonstre instabilidade.

Caso se confirme a instabilidade do conjunto, será necessária a inclusão de

outro conjunto adicional de sapata estabilizadora traseira ou dianteira, de acordo com o tipo de montagem efetuada.

Para as montagens dos guindastes articulados hidráulicos atrás da cabine, a

estabilidade deverá ser garantida em 100% para cargas efetuadas pela parte traseira do conjunto compreendendo 180°, em relação guindaste articulado hidráulico e em casos de movimentação de carga envolvendo a parte dianteira do veículo, a capacidade de carga será limitada de acordo com as especificações do fabricante.

5. Medição

Os serviços serão entendidos como concluídos a partir do instante em que for possível a sua utilização em perfeitas condições de segurança para os usuários, merecendo a aprovação da fiscalização.

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EP-OAE-02 Ensecadeiras

1. OBJETIVO

Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução e o emprego de ensecadeiras, aplicáveis em fundações de obras d’arte especiais utilizáveis em obras rodoviárias sob a jurisdição do DNIT.

2. GENERALIDADES

Ensecadeiras são estruturas provisórias e desmontáveis, destinadas a conter a água, ou a água e terreno, durante a execução dos serviços de escavação, podendo ser formadas pôr paredes simples ou duplas.

3. MATERIAIS

3.1 Pranchões de 5,0 ou 7,5cm de espessura. 3.2 Madeira roliça 10cm de diâmetro. 3.3 Admite-se o reaproveitamento de 40% dos pranchões utilizados.

4. EQUIPAMENTOS

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensão do serviço. A Executante deve apresentar a relação detalhada do equipamento a ser utilizado na obra, previamente ao início da mesma.

5. EXECUÇÃO

As Ensecadeiras, que podem ser de madeira ou metálicas, devem possuir dimensões internas suficientes para a manipulação das fôrmas e o eventual bombeamento da água do seu interior.

Quando possível, devem ser projetadas de modo a permitir a retirada do

contraventamento durante o processamento de concretagem das fundações. Em caso contrário, os contraventamentos que ficarem incorporados na massa do concreto devem ser de aço.

Depois de completa a estrutura, os contraventamentos expostos devem ser

cortados, pelos menos 5 centímetros para dentro da face da fundação, e as cavidades resultantes devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia de traço 1:4, no mínimo, em volume.

Nas ensecadeiras duplas, o enchimento entre paredes deve ser de material

argiloso.

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6. MANEJO AMBIENTAL

Observar os cuidados visando a preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas à execução de ensecadeiras, relacionados a seguir:

6.1 As estradas de acesso devem seguir as recomendações da especificação

– Terraplenagem – Caminhos de Serviços;

6.2 Não realizar barragens ou desvios de curso d’água que alterem em definitivo os leitos dos rios;

6.3 Não devem ser realizados serviços em área de preservação ambiental;

6.4 É vedado o lançamento do refugo de materiais usados na faixa de

domínio, nas áreas lindeiras, no leito dos rios e em qualquer outro lugar onde possam causar prejuízos ambientais;

6.5 A área afetada pelas operações de construção e execução deve ser

recuperada, mediante a limpeza do canteiro de obras devendo também ser efetuada a recomposição ambiental.

7. CONTROLE E ACEITAÇÃO

Somente a Executante deve responder pela segurança das ensecadeiras.

Em casos especiais, a Fiscalização pode solicitar demonstrativo de

estabilidade, não isentando com isto qualquer responsabilidade da Executante, em eventual desmoronamento ou insucesso.

8. MEDIÇÃO

As ensecadeiras devem ser medidas por metro quadrado, considerando-se a

média das dimensões das faces externas e internas, de altura determinada pela diferença entre a cota do terreno natural e a cota necessária à contenção, levando-se em conta a sua classe, simples ou dupla. Sua altura, até 2,00m e a espessura de 5cm ou 7,5cm.

O esgotamento manual ou mecânico e o enchimento não deve ser

considerado na medição desse serviço.

9. PAGAMENTO

O pagamento, das ensecadeiras, deve ser feito após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base nos preços unitários contratuais, os quais devem representar a compensação integral para todas as operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.

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EP-OAE- 03 Operações de Macaqueamento para Troca de Aparelho de Apoio 1. Generalidades

A operação de macaqueamento tem como objetivo permitir a colocação ou a

substituição de novos aparelhos de apoio, garantindo o perfeito posicionamento geométrico e de cargas sobre os apoios colocados.

2. Equipamentos

• Macacos hidráulicos ou elétricos com capacidade para 30t.; • Consoles de concreto.

A escolha dos equipamentos hidráulicos ou elétricos de macaqueamento

deve ser realizada em função das exigências do projeto com relação à carga necessária para levantamento da estrutura e a quantidade simultânea de equipamentos em operação. Devem ser apresentados os laudos de aferição de todos os equipamentos para macaqueamento da estrutura. Deve ser prevista a manutenção de equipamentos de reserva na obra, para substituição em caso de pane.

3. Execução

Quando da execução das operações de macaqueamento para troca ou

colocação de novos aparelhos de apoio sob vigas de ponte existente, os serviços deverão ser executados de acordo com as recomendações do projeto e, ainda, utilizando-se equipamentos adequados às cargas que deverão ser atingidas. O tráfego deve ser desviado antes do início dos serviços, só podendo retornar após a conclusão dos serviços.

Condições e recomendações:

• O procedimento exige operações de macaqueamento; • Deve ser dada atenção especial à disponibilidade física de posicionamento dos

macacos; • Os aparelhos devem ser posicionados de modo a manter contato nas faces

superior e inferior na totalidade da sua superfície. Deve ser observada a existência de substrato de apoio plano, horizontal e regularizado;

• É obrigatório que as juntas estejam limpas antes do início dos procedimentos de macaqueamento;

• Para substituir aparelhos dos apoios extremos a estrutura deve estar liberada dos aterros através da remoção de uma faixa do aterro de cabeceira, com posterior preenchimento com solo-cimento e compactação manual para consolidação;

• A presença de laje de aproximação dificulta o procedimento de substituição porque impede o acesso à interface da estrutura com o aterro; nestes casos, a

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laje deve ser demolida para permitir os procedimentos e reconstruída após o término do procedimento;

• Os equipamentos de macaqueamento devem ser interligados por um circuito hidráulico de modo a garantir uniformidade nas pressões aplicadas a cada macaco;

• O carregamento deve ser aplicado lentamente, com aumento uniforme e constante da pressão;

• À medida que a estrutura se destaque do apoio, devem ser inseridos calços ou equipamentos de auto-travamento de modo a evitar acidentes causados por eventual perda de pressão;

• Toda a operação de macaqueamento deve ser controlada por instrumentação dos deslocamentos para confirmação da uniformidade de movimentação e para garantir que os deslocamentos estejam de acordo com as previsões indicadas no projeto;

• Após a substituição dos aparelhos de apoio, a operação deve se dar de modo inverso, com retirada gradual dos calços, e diminuição lenta, uniforme e constante das pressões até que a estrutura esteja perfeitamente posicionada sobre os novos aparelhos;

• Ao término do procedimento de substituição, o entorno dos aparelhos deve ser limpo, para evitar eventuais bloqueios físicos que comprometam a mobilidade e funcionalidade dos vínculos.

4. Controle

O controle, exercido pela fiscalização, deve se ater às qualidades físicas dos dispositivos industrializados, aparelhos de apoio, itens de controle indicados na ES-091/06- DNIT e na verificação da conformidade com as definições de projeto.

5. Aceitação

A aceitação do serviço deve ser efetivada se todos os itens de controle da ES-091/06- DNIT e desta especificação foram atendidos.

6. Medição

Os serviços de operação de macaqueamento para colocação ou substituição dos aparelhos de apoio, serão medidos por unidade de operação, não sendo medidos em separado quaisquer materiais, estruturas auxiliares, mão-de-obra, equipamentos, encargos, transportes ou eventuais necessários à completa execução dos serviços.

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EP-OAE-04 FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE ADESIVO TIPO SIKADUR – 52 OU SIMILAR DE PEGA LENTA

1. Descrição

SIKADUR 52 é um adesivo estrutural de base epóxi, de baixa viscosidade, sem solvente e bicomponente, para injeção em trincas e fissuras estáticas em estruturas de concreto.

Carecterísticas:

Ação principal: Injeção de trincas e fissuras estáticas Ação secundária: Recuperar monolitismo Composição básica: Resina epóxi e poliamidas Aspecto: Baixa viscosidade (líquido) Cor: Transporte amarelado Densidade à 25° 1,10 kg/l (A+B)

2. Propriedades

• Elevada aderência, sem retração, garantido o perfeito contato e aderência com as superfícies.

• Baixa viscosidade o que permite ser aplicado por injeção em fissuras à partir de 0,2 mm.

• Maior poder de penetração pelas fissuras, com menor pressão de injeção.

• Elevada durabilidade. • Endurecimento rápido. • Elevadas resistências mecânicas, à tração, à compressão e aderência. • Evita a penetração dos agentes agressivos pelas fissuras. • Recupera o monolitismo do elemento estrutural.

3. Campos de Aplicação

• Em fisuras e trincas estáticas (0,2 a 1,0 mm), em elementos estruturais de concreto.

• Recuperar o monolitismo de estruturas de concreto, com a injeção das fissuras estáticas.

4. Modo de Emprego

Preparo da Superfície A superfície do concreto ao longo da trinca ou fissura deve estar limpa, seca,

isenta de pó, sujeiras, desmoldantes, graxa, óleo, pinturas e partículas soltas.

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O substrato deve estar seco no momento da aplicação. A limpeza poderá ser feita com raspagem superficial com espátula, escovação energética com escova de aço e, por último, limpar com jato de ar comprimido (utilizar compressor com retentor de óleo).

Executar furos à seco (sem água) de ambos os lados das fissuras ou trincas,

alternadamente, ao longo de toda sua extensão, no diâmetro de 8,10 ou 12 mm com ângulo de 45ºC em direção as fissuras ou trincas. Fixar os bicos ou niples de injeção com SIKADUR 31 diretamente sobre o concreto.

Em fissuras com espessuras menores que 1mm, dar espaçamento entre os

bicos ou niples de 5 cm, em fissuras de 1 a 10mm, fixar os bicos ou niples a cada 30 cm.

Entre os bicos ou niples, deve-se colmatar a fissura em toda a sua extensão com SIKADUR 31. Fazer a verificação da intercomunicação entre os bicos ou niples, injetando-se ar comprimido em um dos bicos, e os outros fechados, exceto o bico ao lado da injeção de ar, esse procedimento é importante para avaliação da passagem da resina nos serviços de injeção.

O SIKADUR 52 também pode ser aplicado por derramamento sobre as

fissuras com disco de corte (serra elétrica), com espessuras mínima de 3 mm e 25 mm de espessura.

Preparo do Produto O SIKADUR 52 somente poderá ser aplicado após no mínimo 8 horas da

colmatação da fissura e fixação dos bicos e niples com SIKADUR 31. O SIKADUR 52 já vem pré-dosado, devendo-se inicialmente, efetuar a

homogeneização dos componentes A e B, em separado. Adicionar o componente A (endurecedor) ao recipiente do componente B (resina). A mistura pode ser feita com misturador mecânico da baixa rotação (400 a 500 rpm) por 1 minuto ou manualmente por 3 minutos, tomando-se o cuidado para não introduzir ar (bolhas) e não elevar excessivamente a temperatura da mistura. O material misturado deve apresentar-se homogêneo.

Aplicação do Produto Após a homogeneização dos componentes A e B, verter o SIKADUR 52 em

equipamento apropriado para injeção de fissuras. Realizar a injeção sempre de baixo para cima ou de um lado para o outro.

Quando o SIKADUR 52 aflorar no bico adjacente, vedar o anterior e continuar a injetar à partir desse, e assim sucessivamente. A pressão de injeção, deve ser adequada à espessura à ser injetada.

Após 24 horas, retirar os bicos e o material de colmatação e dar acabamento

superficial. Em temperatura ambiente acima de +30ºC, o material deve ser armazenado

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em local refrigerado por 12 horas antes do uso. Para a indicação de equipamentos específicos para injeção, entrar em contato com e Depto Técnico da Sika.

Limpeza As ferramentas e materiais utilizados devem ser limpos com solvente para

epóxi antes da cura do produto. Após o endurecimento o produto só poderá ser retirado mecanicamente. Observações:

• O espaçamento entre os furos é função da maior ou menor abertura da fissura.

• Para perfeita colmatação da fissura, é importante efetuar uma boa limpeza e secagem, bem como assegurar a intercomunicação entre os diversos furos de injeção.

• A pressão de injeção deve variar de 0,42 a 0,84 MPa (60 a 120 psi), de acordo com as características da peça a ser tratada: espessura, abertura da fissura, etc.

• SIKADUR 52 é indicado para fissuras e trincas estruturalmente estáticas.

5. Consumo

SIKADUR 52: 1,1 kg/l.

Dados Técnicos Características Especificação Relação da mistura, em peso: (A:B): 2:1 Vida útil da mistura (Pot-life): 40 minutos (20ºC/50% UR) Cura inicial: 8 horas (20ºC/50% UR) Cura final: 7 dias (20ºC/50% UR) Temperatura de aplicação +10ºC a +30ºC Resistência à compressão (ASTM D 695/02): 40 MPa após 7 dias (25ºC/50% UR) Viscosidade (método Brooksfield) : 200 a 400 cPs

Validade: 12 meses

Embalagem: Lata com 1 kg (A+B).

Segurança Utilizar luvas de borracha ou sintética. Em caso de contato com a pele, lavar

com bastante água e sabão. Em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com água corrente durante 15 minutos. Solicite atenção médica (oftalmologista). Em caso de ingestão, não induzir ao vômito. Consulte um médico imediatamente. Consultar MSDS-049 e 050.

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Ecologia

O produto não deve ser eliminado de forma separada, pois é nocivo ao meio ambiente. A mistura das partes A+B é inofensiva ao meio ambiente, porém não biodegradável. Descarte a embalagem em local adequado, conforme regulamentação vigente. Não reutilizar a embalagem para estocar água potável ou alimentos.

6. Medição

A medição será feita por quilo de SIKADUR utilizado para execução do serviço.

7. Pagamento O pagamento será feito pelo preço unitário contratual deste item, incluindo os

materiais utilizados, transporte, encargos, mão-de-obra, ferramentas e todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

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EP-05 Plantio de Árvores e Arbustos Nativos da Caatinga 1. Generalidades Esta especificação complementa e explicita a especificação DNER ES-341/97 e

se aplicará a revegetação das margens dos Riachos Pontal I e II, cuja vegetação nativa circundante se caracteriza pela presença de espécies arbustivas e arbóreas do ecossistema da Caatinga.

Da mesma forma que a revegetação herbácea, o plantio de árvores e arbustos

nativos da Caatinga é processo natural de combate às erosões. Embora mais lento, é, entretanto, mais duradouro e eficaz ao longo do tempo, tendo seus custos reduzidos em função dos seguintes fatores:

• facilidade de obtenção de mudas no entorno e bancos genéticos; • possibilidade de se reduzir custos com calagem e adubação tendo

em vista a grande adaptabilidade das espécies aos terrenos inférteis;

• baixo custo de manutenção, em virtude da tendência à perpetuação demonstrado por várias espécies;

• extraordinária resistência às secas; • ampla distribuição geográfica atingindo todo o Polígono das Secas.

No bojo desta especificação está, ainda, o conceito de recuperação (Martos et

al., 1992), qual seja, o de reestabelecer as condições ambientais de uma área, tornando-as semelhantes às condições anteriores o que difere do conceito de reabilitação que está relacionado à idéia do uso e ocupação do solo, de forma compatível com as condições estéticas circunvizinhas. Adota-se aqui o conceito de recuperação.

2. Materiais Os materiais necessários à execução da revegetação com arbustos e árvores da

Caatinga nas áreas planas ou pouco inclinadas são:

• Adubo orgânico constituído da mistura do solo orgânico natural (top soil) com esterco bovino ou avícola, curtindo na proporção de 50% cada parte.

• Adubo químico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção necessária e suficiente ao solo, em função da análise edáfica e pedológica do mesmo, bem como os nutrientes que completam a adubação necessária. (enxofre, boro, etc)

• Calcáreo dolomítico para correção da acidez do solo, na proporção necessária a elevação do pH do mesmo ao índice de 5,5, com

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aplicação máxima de 1,5 t/ha devido ao custo elevado além deste teto.

• mudas de espécies da Caatinga, coletadas no entorno de cada jazida e/ou bancos genéticos com, no mínimo 30 cm, do coleto até o eixo apical.

3. Equipamentos

• Trator de pneus agrícola, potência da ordem de 70 a 90 cv para arrastar as carretas agrícolas, equipamento de aração, calagem, adubação, mistura ou incorporação ao solo dos materiais aplicados, arados e grades.

• Equipamentos agrícola constituído de arado para sulcar o solo, com láminas de 15 a 20 polegadas de diâmetro e no mínimo 12 discos.

• Equipamento agrícola de distribuição de calcáreo dolomítico, adubo químico, orgânico e sementes coletadas nas imediações.

• Equipamento para escavação de covas. 4. Calagem e Adubação No caso da vegetação de Caatinga, poderá ser utilizado um padrão mínimo de

calagem e adubação, constituindo-se, apenas, de adubação orgânica. A calagem poderá ser feita diretamente na pilha estocada da camada fértil estocada.

5. Semeadura O plantio de árvores e arbustos deverá ser executada na modalidade mudas em

covas. É um procedimento que exige cuidados, cuidados com acondicionamento e transporte de mudas. As mudas deverão ter no mínimo 30 cm do coleto até o ápice.

6. Espécies Vegetais Das espécies vegetais nativas da Caatinga, dá-se prioridade àquelas que reunem

as seguintes características:

• elevado poder germinativo; • rapidez no crescimento; • boa cobertura;

Dentre as espécies da Caatinga as que mais atendem a estes requisitos são as

que estão indicadas na ilustração em anexo a esta Especificação. Entretanto, é necessário conhecer o padrão florístico circundante à cada jazida, onde nem sempre são encontradas as espécies aqui relacionadas.

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7. Controle Os controles geométrico e de acabamento serão apreciados pela fiscalização do

DNIT com base na apresentação visual, enquanto, o controle de cobertura da área, vigor de crescimento, persistência serão apreciados pelos processos usuais do plantio agrícola, liberados à fiscalização do DNIT para aprovação pelo agrônomo responsável pelo plantio.

8. Medição A medição dos serviços será efetuada por área efetivamente plantada e

comprovadamente estabelecida, a critério da FISCALIZAÇÃO. A medição será feita em três etapas:

a) após o término do plantio de cada área liberada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO;

b) após a germinação de 70% (setenta por cento) das espécies

vegetais nas referidas áreas; c) após a germinação de 100% (cem por cento) das espécies vegetais

nas referidas áreas. 9. Pagamento O pagamento será efetuado em parcelas de acordo com as medições referidas

acima das seguinte forma: • 30% (trinta por cento) das áreas aprovadas, logo que atendida a exigência

da alínea “a” do item acima.

• 50% (cinquenta por cento) da área correspondente, logo que atendida a exigência da alínea “b” do item acima;

• 20% (vinte por cento) da área correspondente, logo que atendida a

exigência da alínea “c” do item acima.

O pagamento será efetuado pelo preço unitário contratual que remunera a utilização de equipamentos e ferramentas, fornecimento e transporte das espécies, plantio e replantio quando necessário materiais utilizados, todas as operações necessárias para sua execução, utilização de defensivos, herbicidas, seguros, equipamentos de proteção individual, uniformes e refeições, transporte de pessoal, mão-de-obra e encargos e tudo mais necessário à perfeita execução dos serviços. Na ilustração a seguir, indica-se a disposição das espécies vegetais a serem introduzidas, além de outras informações.

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7. Anexos

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7.1 Contrato

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7.2 Termo de Referência

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ANEXO I – TERMO DE REFERENCIA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO, REFORÇO E REABILITAÇÃO DE PONTES NA RODOVIA BR-122/PE

1 - OBJETIVO Os termos de referência ora apresentados têm como finalidade definir as atividades e as diretrizes a serem observadas no desenvolvimento dos projetos Executivos de Recuperação, Reforço e Reabilitação das Pontes Rodoviárias, relacionadas nos quadros a seguir:

RODOVIA: BR – 122/PE

N° OAE Km Ext. (m) Larg. (m) 1 Ponte sobre o Riacho Pontal I 256,50 43,00 10,10 2 Ponte sobre o Riacho Pontal II 256,65 43,00 10,10

Considerar as definições de Recuperação, reforço e Reabilitação de Pontes, do item 3. , da NORMA DNIT 010/2004 – PRO.

2- DEFINIÇÃO

Denomina-se “Projeto Executivo de Engenharia de Recuperação, Reforço e Reabilitação de uma ponte o conjunto de elemento necessário e suficiente á execução completa das obras, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT” (inciso X do Art. 6O, da Lei 8666/93 e das normas do DNER e DNIT).

Os trabalhos deverão ser apresentados de acordo com as DIRETRIZES BÁSICAS

PARA ELABORAÇÂO DE ESTUDOS E PROJETOS RODOVIARIOS – Instruções para Apresentação de Relatórios, Edição de 2006 (Publicação IPR 727), e em obediência ao contido na Norma DNIT 012/2004 – PRO (Requisitos para a qualidade em projetos rodoviários – Procedimentos)

. Devem, também ser considerados as prescrições da IS DG/DNIT n° 001/2004, de

26/05/04, publicada no Boletim Administrativo n° 021, de 28/05/04

3-PROJETO

Os Termos de Referência referem-se ao conjunto de Estudos e Projetos a serem desenvolvidos segundo as DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÂO DE ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS – Escopos Básicos/Instruções de Serviços – 3º Edição – 2006 DNIT (Publicação IPR 726), bem com as normas da ABNT.

Os Estudos e Projetos compõem-se do seguinte:

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a) Reforço das estruturas das pontes, considerando as cargas móveis da NBR 7188/1984(Trem tipo TB 45):

• Reforço das superestruturas com aumento das seções de concreto e de aço, com proteção externa, etc...

b) Seções transversais:

• A ponte que necessitar de alargamento deverá ter sua seção transversal determinada de acordo com o item 2.4.3.2, do Manual de Projetos de Obras-de-Arte Especiais do DNER-1996.

• Em áreas urbanas ou próximas de localidades, deverá ser verificada a possibilidade de serem previstos passeios para pedestre/ciclistas.

c) Dispositivos de proteção:

• Deverão ser previstas barreiras rígidas tipo NJ, de acordo com o item 2.4.3.3 do Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais (Fig.5 pág.43)

d) Dispositivos de drenagem:

• Construir pingadeiras do tipo adotado pelo então DNER, de acordo com o item 2.4.3.5.6 do Manual de Projeto de Obra-de-Arte Especiais (detalhes nas Fig. 5, pág 43 e Fig 7, pág 45).

• Se as pontes não necessitarem de alargamento e não for possível a construção da pingadeira tipo DNER, citada no item anterior, poderá ser executada a pingadeira por colagem de placas pré-moldadas (NORMA DNIT 089/2006 - ES) ou a pingadeira tipo perfil JJ4040P, da JENNE.

• Colocação de elementos de captação da água do tabuleiro (buzinotes), com Ø 100 mm, a cada 4,00m.

e) Serviços que deverão ser previstos, dentre outros:

• Laje de Transição: deverá ser verificada a necessidade ou possibilidade de serem construídas, considerando as condições dos aterros de acesso e da estrutura. • Limpeza e desobstrução das juntas de dilatação e colocação vedante (tipo JEENE). • Aparelhos de apoio: verificação, manutenção e substituição, se for o caso. . • Injeção de resina epóxi nas fissuras passivas.

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• Limpeza de todas as manchas claras (eflorescências), manchas Escura, com jateamento de água com alta pressão ou com jato de areia, onde for necessário.

• Pintura da estrutura de concreto, com nata de cimento.

• Correção de todas as patologias como segregação (ninho de concreto), desplacamento de concreto, armaduras oxidadas ou com cobrimento insuficiente, etc.

4 - ESCOPO DE TRABALHO

4.1- NORMAS E INSTRUÇÕES

O licitante deverá obedecer às Normas e Instruções do DNIT cabíveis a cada item definido nos Termos de Referência, introduzido as necessárias adequações e adaptações, considerando as particularidades e o objetivo dos serviços. As instruções e Especificações de Serviço constantes de documentos do DNER e em vigor do DNIT, não deverão ser transcritas, bastando citá-las, redigindo apenas asa alterações propostas. O projeto executivo deverá ser desenvolvido de acordo com previsto no EB-107, nas IS-214 e IS-223, das DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS – Escopos Básicos/Instruções de Serviços, 3ª Ed., 2006, DNIT, no Manual de Projetos de Obras-de-Arte Especiais, Ed. 1996, DNER e no Manual de Construção de Obras-de-Arte Especiais, Ed. 1995, DNER, com os ajustes estabelecidos nestes Termos de Referência e com as Normas da ABNT abaixo relacionadas, dentre outras. - NBR 6.118/2003 - Projetos de estruturas de concreto – Procedimento. - NBR 6.122/1996 - Projetos e execução de fundações – Procedimento. - NBR 7.187/2003 - Projetos de pontes de concreto armado e de concreto protendido – Procedimento. - NBR 7.188/1984 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre – Procedimento. - NBR 8.800/1996 - Projetos de execução de estruturas de aço de edifícios - Procedimento. - NBR 8.953/1992 – Concerto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência – Classificação. - NBR 8.681/2003 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento.

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- NBR 10.839/1989 – Execução de obras de arte especiais em concreto armado e protendido - Procedimento. - NBR 12.655/1996 – Concreto – Preparo, controle e recebimento - Procedimento. - NBR 12.654/1992 – Controle tecnológico de materiais componentes do concreto - Procedimento. - NBR 14.931/2003 – Execução de estruturas de concreto - Procedimento. Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão as prescrições das Normas da ABNT.

4.2 - FASES DO PROJETO

Os projetos deverão ser desenvolvidos em três fases A, B e C a seguir discriminadas:

4.3 - FASE A - Fase Preliminar

Caracteriza-se pelo levantamento e estudo das condições atuais das estruturas, com a finalidade da identificação inicial dos melhoramentos a serem introduzidos. Desenvolvida segundo as Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários, DNIT/2006 (EB-107, item 3.2). Nesta fase, serão desenvolvidos os estudos abaixo descritos, previstos nas Instruções de Serviços relacionadas:

• Coleta e análise dos dados existentes no DNIT (informações hidrológicas, topográficas, geológicas e geométricas).

• Projeto de Obras-de-Arte Especiais

Fase preliminar (vide item 3.1 da IS-214) Fase preliminar (vide item 3.2.6 do EB-107) - Levantamento das Obras

de Arte Especiais.

Serão levantadas informações referentes ao projeto, à construção, ao funcionamento da estrutura, para identificação dos problemas e possíveis causas; deverá ser realizada inspeção, observando as prescrições do Manual de Inspeções de Pontes Rodoviárias, 2ª Edição, DNIT-2004 e adotando-se a metodologia da NORMA DNIT 010/2004-PRO – Inspeções de Pontes e Viadutos de Concreto Armado e Protendido – Procedimento.

• Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviária (IS-246):

Fase preliminar (vide item 3.12 da IS-246)

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Consiste na elaboração do Diagnóstico Preliminar Ambiental da área de influência direta do empreendimento e nas avaliações das ocorrências cadastradas nos levantamentos ambientais, e dos impactos ambientais que poderão decorrer com a execução das obras, visando à proposição de medidas de proteção ambiental.

A lei no 4771/1965 – Código Florestal, Artigo 2º, considera as faixas

marginais dos rios como Áreas de Preservação Permanente, largura mínima determinada de acordo com a largura do curso d’água.

Ao final desta fase, será entregue o RELATÓRIO PRELIMINAR.

4.4 - FASE B – Projeto Básico

Para melhor entendimento das diversas fases do desenvolvimento do projeto, cabe esclarecer que esta fase de “Projeto Básico” trata-se praticamente da fase de Anteprojeto das Diretrizes Básicas do DNER/1999.

Desenvolvida segundo o item 3.3 do EB-107, o item 3.1 da IS/223: Avaliação e

Redimensionamento de Obras-de-Arte Especiais Existentes e o item 3.2 da IS-214: Projeto de Obras-de-Arte Especiais das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários/2006.

Nesta fase, os dados coletados e produzidos da Fase Preliminar, serão

processados e analisados, sendo a obra, então avaliada em suas condições de conservação, operação e de estabilidade.

Deverá ser dada atenção especial aos elementos geotécnicos e hidrológicos do

local da obra.

Deverão ser considerados os Relatórios de Vistoria anteriores.

Após o processamento e análise dos dados colhidos, deverão ser apresentadas as alternativas exeqüíveis, com as respectivas estimativas de quantidades de serviços, custos e justificativas, sendo definidos, para cada solução:

Os tipos de serviços e projetos necessários para recuperação, reforço

e reabilitação das pontes;

Providências necessárias para a programação dos projetos, da manutenção do tráfego e das alterações necessárias no desenvolvimento do novo projeto em execução;

Componente ambiental, de acordo com o item 3.3, da IS-246;

Outros itens estabelecidos nas normas em vigor.

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Ao final desta fase, será apresentado o Relatório Básico do Projeto de Engenharia, com as alternativas propostas, de acordo com o item 4.1 da IS-223 e o item 3.2 da IS-214.

Somente após a análise e a aceitação do Relatório Básico, com a escolha

da alternativa pela Superintendência Regional de Pernambuco/DNIT, será emitida a ordem para a elaboração do projeto executivo.

4.5 - FASE C – Projeto Executivo

Depois da análise a aceitação do Relatório Básico pela Superintendência

Regional de Pernambuco/DNIT, será desenvolvido o Projeto Executivo, da alternativa escolhida, com desenhos de forma e armação, memória de cálculo, quantitativos, composições de preços unitários e especificações dos materiais, levando-se em conta o constante do item 3.3 da IS-214 das Diretrizes Básicas e do Capítulo 3 do Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais.

Esta fase compreenderá o detalhamento do projeto executivo das pontes, com

base no projeto existente, através de determinação e preparação dos seguintes elementos necessários à execução da obra;

- Cálculos Estruturais;

- Desenhos; - Especificações; - Quantitativos; - Orçamento e Plano de Execução.

4.5.1 – Cálculos Estruturais

Serão executados de acordo com as normas e especificações vigentes,

compreendendo: - Descrição minuciosa do sistema estrutural; - Hipóteses gerais de cálculo;

- Cálculo dos esforços solicitantes, devidos às cargas permanentes móveis, acidentais a outras, para cada elemento estrutural; - Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos

estruturais; - Envoltórios e recobrimento; - Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade com as especificações; - Demonstração da compatibilidade das fundações com a natureza do solo; - Modelagem e desenvolvimento dos estágios construtivos das superestruturas.

Quando os cálculos estruturais são efetuados com auxílio de computadores,

fornecer detalhadamente, informações sobre o programa utilizado, dados de estrada e resultados obtidos.

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4.5.2 – Desenhos

Deverão ser apresentados todos os elementos necessários à execução da obra,

condizentes com os cálculos.

4.5.2.1 – Desenhos de Formas

Deverão conter as dimensões de todos os elementos estruturais componentes, das cotas necessárias à definição geométrica da obra (elevações, plantas, cortes longitudinais e transversais, detalhes estruturais a arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil), classe no que se refere ás cargas móveis, classe de agressividade ambiental onde será construída a estrutura, a qualidade do concreto e demais exigências da NBR 12655/96, taxas de trabalho do terreno de fundação ou cargas nas estacas, aberturas provisórias para fases de construção e retirada de fôrmas, e definitivas para inspeção rotineira e permanente, bem como a previsão de locais para montagem de macacos, para substituição de aparelhos de apoio. Deverão, ainda, constar dos desenhos de fôrma, sempre que necessário, as contraflechas.

4.5.2.2 – Desenhos das Armações

Deverão indicar o tipo de aço, disposição relativa ás peças na estrutura e

dimensões das barras, quantidades, bitolas, forma, número das posições e espaçamento, das barras e cabos de protensão, tipos de detalhes de emendas ou ligações a serem executados, ganchos e raios de curvatura adotados nas barras curvadas, cobrimentos e ancoragens.

4.5.2.3 – Desenhos de Planos de Execução

Deverão indicar a sistemática construtiva prevista, planos de concretagem, juntas

obrigatórias e optativas, planos e tabelas de protensão, se for o caso. Os acabamentos – pavimentação, dispositivos de drenagem, barreiras rígidas,

passeios, guarda-corpo, sinalização e etc...

4.5.3 – Componente Ambiental do Projeto Elaborado de acordo com o item 3.4, da IS-246.

4.5.4 – Especificações e Quantitativos

Todos os serviços executados deverão possuir sua especificação correspondente, constante das Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNER, absorvidas pelo DNIT.

No caso de falta deverá ser apresentada especificação complementar, nos

moldes das Especificações Gerais.

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Em casos excepcionais, para determinado tipo de serviço, incluir especificação particular, apresentada nos mesmos moldes das Especificações Gerais e devidamente justificada.

As quantidades dos serviços a executar e todos os materiais a serem

empregados deverão ser discriminados, pormenorizadamente, e calculados com base nas definições da especificação correspondente.

A apresentação da memória de cálculo dos quantitativos de serviços é

obrigatória. Devem, também, ser consideradas as prescrições da IS DG/DNIT nº 001/2004,

de 26/05/04, publicada no Boletim Administrativo nº 021, de 28/05/04. Ressaltamos a necessidade da declaração, de que os quantitativos foram verificados pelo projetista e que ele assume total responsabilidade pelos quantitativos apresentados, de acordo com o seguinte modelo:

“O Eng. .............................., responsável pelo(s) projeto(s) de ..............., e a

empresa..............., aqui representada pelo seu responsável técnico, o Eng. ................., declaramos que calculamos e verificamos, os quantitativos relativos ao(s) projeto(s) de ..................... , pelos quais assumimos total responsabilidade.”

4.5.5 – Orçamento e Plano de Execução da Obra

O orçamento e o plano de execução serão elaborados conforme as IS-220 e IS-

222, das Diretrizes Básicas/2005, no Manual de Custos Rodoviários/2003, no Sistema de Custos Rodoviários 2 – SICRO2, do DNIT e na IS DG/DNIT nº 01/2004, de 26/05/04.

4.5.5.1 – Orçamento (IS/220)

Os serviços serão desenvolvidos de forma definitiva (item 3.2, da IS-220),

envolvendo: - Listagem definitiva dos serviços a executar: - Listagem dos materiais e respectivas distâncias de transporte. As planilhas de custos conterão as codificações constantes do Sistema de

Codificação de Itens Relativos á Construção Rodoviária, do DNIT, e os custos serão calculados nas unidades recomendadas para medição dos mesmos nas especificações gerais, complementares e particulares.

4.5.5.2 – Plano de Execução da Obra (IS/222)

Consistirá de um cronograma físico e um diagrama caminho-tempo (cronofluxograma) sucintos, abrangendo apenas as principais tarefas e cujo objetivo será o de sinalizar a seqüência geral de execução dos serviços.

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Integram o plano de execução da obra o programa de segurança de tráfego durante as obras

Serão também fornecidas informações locais relevantes aos licitantes, tais como,

climáticas, disponibilidade de energia elétrica, localização prevista para o canteiro e instalações industriais, restrições, dificuldades e empecilhos não rotineiros e específicos do lote em licitação, tais como interferência com o tráfego, remanejamentos de serviços públicos e restrições de caráter ambiental.

5 – Relatórios

Todos os relatórios serão apresentados conforme recomendado nas

DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS – Instruções para Apresentação de Relatórios, Ed. 2006 (Publicação IPR 727).

5.1 – Cronograma de Entrega de Relatórios

No decorrer dos serviços deverão ser apresentados, nos prazos estabelecidos a

seguir, os Relatórios previstos no quadro a seguir:

DISCRIMINAÇÃO PRAZOS PAGAMENTOS Instalação 10% Relatório Preliminar 30 dias 20% Relatório Básico 60 dias 20% Minuta do Relatório Final 80 dias 30% Impressão Definitiva do Relatório Final 100 dias 20%

5.2 – Relatórios Periódicos RP Apresentados até o 5º dia útil após o término do período de 30 (trinta) dias

consecutivos de vigência do Contrato, em 3 (três) vias, têm por objetivo mostrar o andamento contratual dos serviços que estão sendo realizados, dar conhecimento de fatos que possam afetar o seu prosseguimento, e permitir à Superintendência Regional a tomada de decisões quanto à continuidade normal dos trabalhos, além de fornecer elementos que permitam uma adequada avaliação do desempenho da empresa em suas obrigações contratuais.

Podem ser apresentados nestes Relatórios Periódicos RP, Informes Técnicos

contendo etapas de serviços que foram concluídos ao longo do período correspondente.

5.3 – Fase Preliminar – Relatório preliminar Ao término da Fase Preliminar será apresentado o Relatório Preliminar do Projeto

Executivo, contendo as observações e recomendações preliminares consideradas pertinentes em volume único, conforme o item 4.1 das IAR – 11 das Diretrizes Básicas – Instruções para Apresentação de Relatórios:

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RELATÓRIO

VOLUME TÍTULO FORMATO Nº DE VIAS

Único Relatório- Memória Descritiva Preliminar – Textos, Gráficos

e Desenhos. A4 02

O Relatório dos Estudos Preliminares deverá ser estruturado de acordo com o

item 4.11 das IAR – 11.

5.4 – Fase de Projeto Básico – Relatório Básico O Relatório será entregue ao final de Fase de Projeto Básico, de acordo com o

item 3.1 – Cronograma de Entrega dos Relatórios. Será elaborado conforme o item 4.1 - Fase de Projeto Básico, da IS-223 das Diretrizes Básicas para Elaboração de

Estudos e Projetos Rodoviários – DNIT/2006 (Publicação IPR 726).

RELATÓRIO BÁSICO Volume Relatório Discriminação Formato

1 Relatório/ Memória Justificativa do Projeto Básico

- Texto com apresentação da avaliação da situação da obra; - Soluções propostas; - Memória de cálculo dos serviços; - Estimativa de custo dos serviços.

A4 2 Vias

2 Projeto Básico de Execução

- Croquis da obra indicando a geometria, aterros de acesso e aspectos intervenientes na decisão sobre seu proveitamento ou não; - Concepção do projeto de redimensionamento.

A3 2 Vias

3 Orçamento e Plano de Execução

- Relação dos serviços a executar; - Custos de serviços; - Cronogramas Físicos; - Relação de Equipamento Mínimo

A4 2 Vias

O Relatório do Projeto Básico deverá conter todas as alternativas levantadas de

solução para a recuperação, reforço e reabilitação das pontes, com os quadros indicativos das características técnicas e operacionais, quantitativos de serviços e perspectivas estimativas de custo.

O Relatório do Projeto Básico deverá ser estruturado de acordo com o item 4.2

as IAR – 11, seguindo os modelos exemplos indicados para cada caso.

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O Relatório Básico do Projeto Executivo deverá ser constituído pelos seguintes volumes:

5.5 – Fase de Projeto Executivo – Relatório Final

O Relatório Final do Projeto Executivo será, inicialmente, apresentado, em forma

de Minuta (2 vias), que deverá ser encaminhada a Superintendência Regional (Divisão de Estudos e Projetos e Meio Ambiente e a UL-Petrolina).

A Minuta deverá ser entregue no prazo previsto no item 5.1 – Cronograma de

Entrega de Relatórios. Será elaborado conforme o item 4.2 – Fase de Projeto Executivo, da IS-223 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – DNIT/2006 (Publicação IPR 726), contendo todos os estudos e projetos que respaldem a solução aprovada, desenvolvidos em termos de projeto executivo, com as informações, desenhos, gráficos e anexos necessários à sua análise, assim como, especificações, quadros demonstrativos de quantidades, orçamento, etc.

Deverão ser apresentadas as metodologias adotadas, os serviços executados e

os resultados obtidos, em estrita consonância com os presentes Termos de Referência. A Minuta incluirá os elementos referentes, apenas, à solução aprovada pelo

DNIT. Não obstante, nos volumes da Minuta, onde for adequado, deverão constar descrições, em capítulos específicos, de forma resumida e abrangente, de todos os trabalhos desenvolvidos, hipóteses consideradas e solução final adotada.

Somente após a aceitação da Minuta, pelo Coordenador-Geral de

Desenvolvimento e Projetos, será autorizada a sua Impressão Definitiva. O Relatório Final do Projeto Executivo deverá ser estruturado de acordo com o

item 4.3 Relatório Final, das IAR – 11 as Diretrizes Básicas – Instruções para Apresentação de Relatórios (Publicação IPR 727), seguindo os modelos exemplos indicados para cada caso.

Deverá ser constituído pelos seguintes volumes:

RELATÓRIO BÁSICO Formato/ Nº Vias

Volume Discriminação/Materiais Minuta Impressão

Definitiva

1

Relatório do Projeto Texto informativo do projeto, resumo dos estudos, especificações, quantitativos e todos os elementos necessários à licitação da obra. Conterá elementos topográficos, hidrológicos e geotécnicos.

A4 2 Vias

A4 5 Vias

2 Projeto Básico de Execução Desenhos, plantas, perfis e seções

A1/A3 2 Vias

A1/A3 5 Vias

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transversais e típicas, para fins de visualização e esclarecimento, da solução estrutural da obra-de-arte, contendo detalhamento das infra e mesoestrutura, cimbramento, fôrmas, armação, elementos geométricos, elementos de segurança, drenagem e iluminação. Arquivos digitais das plantas, perfis e seções transversais compatíveis com “Software” de CAD

3 Memória Justificativa Memorial do projeto elaborado

A4 2 Vias

A4 5 Vias

3B Memória de Cálculo das Estruturas Arquivo digital do cálculo das estruturas

A4 2 Vias

A4 5 Vias

4

Orçamento e Plano de Execução Quadros demonstrativos dos custos de construção; Cronograma físico; Relação dos equipamentos mínimos; Cronograma de utilização dos equipamentos;

A4 2 Vias

A4 5 Vias

Obs: Deverá ser incluída, no volume 1, na forma de apêndice, uma cópia dos

presentes Termos de Referência. 6 – Fiscalização

Os serviços de elaboração dos projetos serão fiscalizados, coordenados e

supervisionados pela Superintendência Regional de Pernambuco

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7.3 Equipe Técnica

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- Identificação dos Profissionais Responsáveis Técnicos que elaboram os Estudos

e Projetos:

• Engº Hermes Napoleão Montenegro de Oliveira

Responsável Técnico: Projeto Executivo.

• Engº Jorge Cavalcanti de Lira Carvalho

Responsável Técnico: Coordenador.

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7.4 Declarações

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DECLARAÇÃO

“Eu, Engº Jorge Cavalcanti de Lira Carvalho, autor pela Coordenação e a empresa TECNOPLAN - Projetos e Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu autor, Engº Hermes Napoleão Montenegro de Oliveira, declaro que calculei e verifiquei os quantitativos relativos aos estudos e projetos pelos quais assumo total responsabilidade.”

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DECLARAÇÃO

“Eu, Engº Hermes Napoleão Montenegro de Oliveira, autor pelo Projeto Executivo e a empresa TECNOPLAN - Projetos e Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu autor, Engº Jorge Cavalcanti de Lira Carvalho, declaro que calculei e verifiquei os quantitativos relativos aos estudos e projetos pelos quais assumo total responsabilidade.”

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7.5 ART’s

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7.6 Cadastro de Instrumentos de Defesa Ambiental