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Volume 172 ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE VI - COMISSÃO DA ORDEM ECONÓMICA VI·b - SUBCOMISSÃO DA QUESTÃO URBANA E TRANSPORTE ANTEPROJETO Relatório RELATÓRIO E ANTEPROJETO DO RELATOR O ?erriT6rio nac/onal. peja sua organIza- çáo e Ins?rumen1açoo. será usado como forma de sc a I cançor um p r-o j ero soc i a I I gua Ii Tár 10. Da í a a?ençáo de mi I hócs de bras I I e I r-o o J dIversas Tendenclos pol íTlcac e condlçoos sociais, dirigida aos Trabalhos da Assombló,o Na- cional ConsTITuinTe. O povo espera que os Con??i?uinTcs os agen?es da mudança social e econômica Transformaçáo das insTITuIÇões e esTruTuras cas e anTldemocráTicas. sejam c da arCOJ-

Volume 172 - camara.gov.br filevolume 172 assemblÉia nacionalconstituinte vi - comissÃoda ordemeconÓmica vi·b - subcomissÃo da questÃo urbanae transporte anteprojeto relatório

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Volume172

ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

VI - COMISSÃO DA ORDEM ECONÓMICA

VI·b - SUBCOMISSÃO DA QUESTÃO

URBANA E TRANSPORTE

ANTEPROJETO

Relatório

RELATÓRIO E ANTEPROJETO DO RELATOR

O ?erriT6rio nac/onal. peja sua organIza­çáo e Ins?rumen1açoo. será usado como forma de sca I cançor um p r-o j e r o soc i a I I gua I i Tár 10.

Da í a a?ençáo de m i I hócs de bras I I e I r-o o J

da~mais dIversas Tendenclos pol íTlcac e condlçoossociais, dirigida aos Trabalhos da Assombló,o Na­cional ConsTITuinTe.

O povo espera que os Con??i?uinTcsos agen?es da mudança social e econômicaTransformaçáo das insTITuIÇões e esTruTurascas e anTldemocráTicas.

sejamc da

arCOJ-

-2-

Às cidades e deferido papel de de~Taque

na organ I zaçâo do Terr I Tor i o nac lona I. C I c,,:, soa oselemenTOs dlnami=odores e eSTruTuradores dos sub-

parTir de suas e,=TruTuras

prodUTivas,comunicação

suas perlferlos rurais e das viasque as ~nJaçom com ouiro~ ecpaços.

de

A chamada OUQS~ÓO Urbana 50"10 mais bemdefinida como um desaflQ a cr(aTlvldade humanapara responder a um complexú de l~qulcTaçoes dasociedade, no iocan~e aos arranjos SOClal~ O~JC dc­'term I nem a quo I Idade dt2 v I da' na .6 i dadl.2} f.:'Sp',:u;:o do

homem urbano

A cidade é para o homem urbano seu habi­TaT, preenchendo Todas as funçocs de seguridadesoclol, b~m-8~Tar e saTIsfação do ncce~sldados)

COmo o campo é significaTivo para o homem rural.

mGsmaEnTendemoe que campo e

moeda, devam comRlemcnTar-seCidade, facee da

e compleTar-se.

As;sume,Clsáo de ouvir osde na elaboraçãopropomos aux I I I arposslvel

pOIS, SIngular imporianclo a da­

diferenTes segmenTos da socleda­da ConsTITuição Federal, quc nos

do modo mais dcmocr6'tlco

A SubcomlQsao da Qucsioo Urbanu e Trans­porTe, criada pelo arT. 15, VI, b, da Rcsoluçaono 2, de 1937, ~a Asscmbl81a NaCional ConsTI,uln­TO, com o obJeTIvo de propor anTeprOjeTO de novoiox'to cOhs'tl'tuclonal I abrangendo os a~pcc~os daquesTáo urbana e TransporTes no País, vem-se de­Si ncumb I ndo de sUa Tarefa aTravés da anú I I so," dasproposTas apresenTadas pelos senhores ConsTITuin­Tes, aud,unclas públ icae em que foram ouvidas pes­SOas c o n r I dode~ I I gadoG ao assun1·o e SU9q~Toes

doe cidadaos caTalogadas pelo Serviço de Processa-menTo de Dados do Senado Federal PRODA8EN.

Foram roa I I zadas 8 rcun r o c sspúb I I co o 8 reun IOOS da Sub-com I ssaoInTerno das proposTas ou de

adminisTraTIvos.

de audlcncla

para d ..2baTcprob I cr.las

QuanTo as

anildodes e pessoasrelaCionadas.

audlcnCIOS]

I I gados aoforam ouvidas os

seTor abaiXO

-3-

Fábio GoldmanPresidenTe da DireçãoArquITeTos do Brasi

do InsTITuTO dos

Or I ando Car I e I IoF I lhoVIce-PresidenTe da Federoção Naci~nal dosArquiTeTos

Miguel Alves PereiraRepresenTanTe da Assoclaçao Brasileira deEnsino da ArquiTeTura

RoberTO RequlãoPrefeiTo de CuriTiba e RepresenTanTe daAssociação Brasi Jelra de PrefeiTos de Ca­piTaiS

Jorge Khour~

PrefeiTO de Juazolro, e PresidenTe da A~­

sociaçáo dos PrefeiTOS da Bahia e PresI­denTe da Confederaçao Bras i I e i ra dos Mu­nicípios

Si las de OliveiraPresidenTe da Aasociaçao dos MuniclploCda Grande Soo Paulo

AlmiranTe João Abolmda SuperinTendênCiaMercanTe

NaCIonal da Marinha

Maurício MonTeiro SanTanada Federação NaCional dos MaríTimos

Paulo SérgiO de Mcl lo CoTTada Assoclaçáo dos Armadores Brasileirosde Longo Curso

Davidson Meirada Companhia de Navegação Llo~d Brasi lel­ro

LauriTIS Von Lachmannda Associação Nacional dos Armadores deRo I 1-on 1 Ro I I -off e TransporTe InTermoda I

Den\:j SchwarTzMinisTro doMeio-AmbienTe

Desenvo I v I me'nTo Urbano e

TenenTe-Brigadeiro-do-Ar Waldir PinTO daFonsecaDireTor-Gerai do DeparTamenTo de AViaçãoC i v i I DAC

-4-

Alo~sio RibeiroPre~ldenTe da Confederação Nacional cmTransporTes MaríTimos, Fluviais e Aóreo~

Wel I ingTon de Aquino SarmenToRepresenTanTe da Companhia Bra~i IClra deTransporTe Urbano CBTU

Comi lo ColaPresidenTeTranspories

da ConfederaçãoTerresTres

NaCional dos

Geraldo Aguiar de BriTo VianaVlce-Pre~ldenTe do Federaçáo NorTe­NordesTe das Empresas de TransporTcsRodoviários de Carga

AnTônio AlberTo CanabravaDireTor-Gerai do DeparTamenTo Nacional deEsTrados de Rodagem DNER

Orlando CouTinhoPresidenTe do Confederação NaCional dosTrabalhadores em TransporTes TerresTres

Orozimbo de Almeida RegoDarc~ NorTe RebeloRepre~enTanTes da Associação NaCional dasEmpresas de TransporTes InTeresTaduaiS eInTernacionais de Passageiros

Frederico BussingerRepresenTanTe do SindicaTo dos Engenhei­ros de São Paulo

Rogério Belda

Wi I I iam AlberTo PereiraRepresenTanTes da ASSOCiação Nacional deTransporTes Públ \COs

RoberTo AugusTo FranCIScoPresidenTe do SindIcaTo dos TransporTodo­res AuTônomos Rodoviários de Bens do ABC

Paulo GuaraciabaRepresenTanTe do SindicaTo dos IndúsTrlosde TransporTe do DisTriTo Federal

Marcos FreirePresidenTe da Caixa Económica Federal

-5-

Teobaldo MachadoDlre~or de Saneamcn~o e Desenvolvimen~o

da Caixa Econômica Federal

Flávio Peixo~o

Dlre~or de Habi~açôo da Caixa EconômicaFederal

Gervásio Cardoso de OI iveira FiSecre~ório do Conselho Nacionalvolvlmen~o Urbano

lhode Des~n-

AnTôn 10 Rebe I loDiro~or da Empresa de Transpor~es Urbanos- EBTU

Telmo Borba MagadanPresIdenTe da Empresa de TransporTes Ur­banos - EBTU

Tibério César GadelhaPresidenTe do SIndicaTodús~ria de Cons~ruçóo de~es, PorTos, Aeropor~os,

vi":'en~açôo

Nacional da In­ESTradas, Pon­Barragens e Pà-

Hugo RosaVice-Presiden~e da Cómara Brasi leira daIndúsTria de Cons~ruçóo

Paulo André Jorge GermanosDireTor do SIndicaTo das Empresas de Com­pra, Venda, Locaçôo e Adminls~raçôo deImóveis de Sôo Paulo

Lúcio AssunçôoMoac~r Gomes de AlmeidaDagoberTo Godo~

Membros do Conselho DIreTor da CâmaraBrasi leira da IndúsTria de ConsTruçóo

Georges Georgesda Associaçóo doeJaneiro

Inqul I inos do Rio de

Mário Madurcirada Federaçôo Rlograndenêe de AssociaçõesComuni~órias e Amigos de Bairro

Raimundo Sórgio Borges de Almeida Andréiada Federação das AssocIações de Moradoresdo RIo de Janeiro

F"rank I in D i asdo SindicaToJaneiro

-6-

Coelhodos Engenheiros do RIO de

Nazareno SpÓSiTO NeTTo STanlslau Affonsoda Assoclaçáo dos Usuórlos dos Transpor­Tes ColeTivos do EsTado de Sao Paulo

Ipaninona Rodrigues da Silvada Assoclaçáo dos Inqui I inos da Cei lándla

M i ITon SanTosaa Sociedade Brasileira para o Progressoda Cléncia SBPC

João Boscoda Confederaçáo Nacional das Associaçõesde Moradores CONAM

F"lora EIda ANSUUrbano

Ja i cf.. MaranháoArTiculação-Nacional do Solo

Inocêncio Uchoada Associação dos MUTuários do Ceará

Elói Alfredo PleTádo CenTro do Trabalhador para Defesa daTerra 'Paulo Canarim'

Juscel ino Si Iva NeTOdo MovimenTO dos Sem-Terra da Zona LesTede Sao Paulo

Luís PaUlO Teixeira F"erreirada Assoclaçáo dos Trabalhadores da ZonaNorTe de São Paulo

Miguel Borges Lealdo MovimenTO Unificado de F"avelas, CorTi­ços e Promorar

Nabi I Georges Bondoukido SindicaTO dos ArquITeTOS do ESTado deSáo Paulo

Agenor Dionísio da Si Ivada F"ederação dos MUTuário~ de Sao Paulo

o I i ve i ra D i ásdas Ascociaçêes

José Anselmoda F"ederac;:ãodo ESTado do PIAUí F"AMEPI

de Moradores

-7-

Recebemos 160 sugesTões, apresenTadas pe­los senhores ~onsTiTuinTes, ligadas õ problemóTicada Subcomissão;

ConsTiTuinTeM\::W i crm PorTe I oJosé Ignácio FerreiraInoccncio de OI ívelraNélson CarneiroN i I son GibsonJam i I HaddadNelTon FriedrichSimáo SessimJosé VianaFlóvio Palmier da VeigaDomingos Leonel iLúcIo AlcãnTaraSTé I i o D i asÁlvaro AnTônioVOGCO AlvesFrancisco AmaralIrmo PassoniSiqueira CamposCid SabóiaJ'orge ArbageJosé SanTana VasconcelosTelmo KlrTsAgassiz AlmeidaGeovani BorgesEduardo JorgeDarCI Del TOSOCTÓVIO EJ í ss r oDeni5ar ArneiroAnTônio Sal Im CuriaTISérgio SpadaCésar Ca J I s NeTORaul FerrazFaU5TO RochaJoáo Paulo PlreG VasconcrrlosSandra CavalcanTIFloriceno PaixãoLufs RoberTo PonTeRITa CamaTo n Gerson CamaTaWaldeck OrnelasFranc;5co RollembergLÚCia BragaRoberTo FreireMório MaiaCésar MalaJoão CunhaIran SaraivaMauro BorgesLUIZ Marques

No. de sugesTões8

6

4

4

4

4

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43

3

3

3

33

3

3

22

22222222

22

2

222

2222

2

2:1.:1.:J..

1:J..

:J..

111

1

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Nivaldo MachadoJosé Carlos GregoÁlvaro ValeAfonso ArinosTadeu FrançaOsvaldo MacedoJosé CamargoDionísio Dal-PráMagu i TO V I I e I aOsvaldo BenderWi Ison CamposArnaldo PrieToDoreTo CampanariFrancíso CarneiroMussa DemesMendes BoTelhoPaulo MacarlniEnoc VieiraChagas RodriguesV i Ison SouzaGand i Jam i IAssís CanUTOGeraldo BulhbesGeraldo CamposTeoTónio VI leia FI lhoMaurícIo CorrêaSanTinho FurTadoBorges da SilveiraGidel DanTasExpediTo JúniorCardoso AlvesLiza"ValadaresJosé Carlos CouTinhoVivaldo BarbosaIvo CersósimoAnTón i o Br i T1"0Valmor de LucaRU\:j BacelarBenediTa da Si IvaMauro SampaioFrancisco CoelhoHé I 10 CosTaMárcio BragaEun i cs M J ch i I esPI ínlo MarTinsVlrgí I io GUimarãesAlarico AbibPaulo Zarzur

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Vale realçar que muiTas dessas SugesTóesforam desmembradas em várias proposTas de normas,I igadas ou não à compeTência deSTa Subcomissao, de

~eT~aTafo~ma quemenTe oanal I~a~.

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o número de SUges~ões nãovoluMe de proposToS que nOS

fiel­coube

QuanTO às sugesTõe3 dos cidadâos, caTalo­gados pelo PRODASEN, pudeMos noTar na eSfera doQuesTão Urbana, UMa níTida preocupação social comrelação ao assunTO HABITAÇÃO, e, em ~elação aosTransporTes, uma ~eferéncla bem acenTuada quanToao TransporTe urbano de passageiros.

AléM dessas fonTes de consulTo e informa­çao, recorremos à anál ISO comparado de ConsTiTuI­çÕes de OUTros países, dos ConsTiTuiçbcs brasi­lei~as desde o Impd~lo, do AnTeprOjeTO Afonso Ari­nos e d~ um elenco de proposTas de ~cprescnTanTes

do Poder PúbJ ico.

o acelerado fcnómcno de urbanização doPaís, nas úlTimos ddcadas, reculTando no complexareal Idade urbana dc hOjc, obrigo-nos a reponsar oquesTão dos I imiTes munIcIpais como condicionadorae I imiTadora da geraçâo dos serviços públ icos oníveis compaTíveis com as premenTes necc3sidadessociais. De faTO, como já ocorre na grande SãoPaulo, grande Recife e OUTros áreas do País, nãoexisTe qualque~ indIcação visível de fronTeirasInTc~municlpois, confundindo-sc um conjunTO de ci­dades com a cidade mesmo.

Esses municípios conurbados, por disporemde InTe~esses comuns, necessDTam urgenTemenTe deeSTrUTura inSTiTUCional e jurídica que lhes permi­Ta exercer a adminiSTração dos servIços públ icosdenTro de uma óTica de planejamenTOsupramunlcipal.

Careca de sen~ido, ~Dsim, a cl6ssica au­Tonomia municipal, quando uma Imperiosidade maiordo populaçbo em conjunTO a da Regibo MeTropol i­Tona eXige soJuç6es inTegradas paro as suas ne­ceSSidades urbanas básicas. A idÉIO, assim, é co­locar um poder InTerMcdiário enTre o ESTado e oc

~especTivos Municípios o poder meTropol iTanocapaz de mulTip! icar recursos escassos e aJoca~,

InTegradamenTe, faTores aTé enTão aUTonomos, embenefíCIO da poputrrçáo c~mo um rodo.

A sugeSTão do anTeprOjeTO Afonso ArInosnos pareceu adequado poro esT~uTurar esTaproblemáTico, de forma que nos aprop~iamos dosdisposiTivos referenTes ao assunTO, em sua formaoriginal, com pequenas alTerações.

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A preocupação com o aspecTo global izanTedas reg I ões urbanas não poder i a ob I I Terar uma v i ­são mais parTicularizada da quesTão social como umTodo, de forma que não poderíamos deixar de nosreferir, como queSTão basl lar em relação a esTaquesTão, do direiTo inTrínseco que Todo cidadaoTem, ou pelo m~nos deveria Ter, em relação àmoradia.

Nenhuma ConsTiTulçáo brasi lOiro conTem­p I ou esTe di re I TO, de sorTe que nos sons I b I I i zamoscom a convergéncla para esTe Tqma das SugesToesdos J I uGiras Consl' I tu I n t o c para I nscr i r no anic:­

projeTo a problemóTlca da habiTação, como aspecTofundamenial da queSTão urbana.

Vale ressalTar, 01 iás, que denTro da com­peTênCia regimenTal desTa Subcomissáo, a grandemaioria das referências feiTas pelo povo em geral,aTravds das chamadas "sugesTões do Cidadão"(Tabuladas pelo PRODASEN) se volTa para a preocu­pação para com a moradia própria.

Não foge, aSSim, ao espíriTo do assunTo,o diSposiTIVO que busca proTeger o direiTo da fa­míl ia com relação à moradia própria, colocando-o àmargem das vicissiTudes que possam compromeTer asegurança faml I iar. Propomos, no arTigo 20., doanTeprojeTo, que as moradias adqUiridas sob cerTascondições não possaM ser dcsTlnadoas a ouiro ml~.

Ter que não a rno r-o cí i a da fam í I I a nao possamser exeCUTadas por d í v i das e sejam i na I I enáve i s.

EnTre os graves problemas enfrenTados poreSTe Pa í s, não podemos de i x o r- de sa I I enTar ° def i ­ciT habiTacional e o acesso à Terra.

o Governo Tem se esforçado parasolucioná-los. Exemplo disso é a Lei No. 6.969, de20 de dezembro de 1.981., que "diS'põe sobre a aquI­sição, por usucapiao especial, de imóveiS rurais,alTera a redação do fi 20. do arT. 589 do CódigoCivI I e dá OUTras providências".

Osverlzados nograves.

recursos governamenTais Tem Sido.aTendlmenTo dos problemas

pul­mais

ObjeTivando ajudar na solução desses pro­blemas, propomos o domíniO de imóvel urbano após1.2 anos ininTerrupTOS de posce, sem opOSição, ouapós 5 anos quando a posse se der com JUSTO TíTUloou boa fé, Tendo seu TíTUlo gravado com a Inal ie­nobi I 'dade pelo prazo de 20 anos.

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OUTra InTensão nossa é eXTinguirTeuse, porque enTendemos ser um inSTITuToTrapassado, ~eM' nenhum senTido práTICO.

a enfi­Já ul-

A nossa proposTa garanTe 05 conTraTo~ deaforamenTo sobre Terrenos de domíniO público.

Ainda ligado à problemáTica, o aTendimen­TO das necessidades habiTacionais e de seus com­plemenTos urbaníSTIcOS, especialmenTe o saneamenTobásico, não é posslvel denTre as ~amadas mais po­bres da população, carenTes de recursos própriospara aTender a esTe direiTo. Por isso, enTendemosque deva ser assegurada, nos orçamenTos anuais ep I ur i anua I s da Un I õ o , EsTados, Reg i oes MeTropo I i ­Tonas e Munlclpios, dOTação orçamenTária Vinculadaà real ização dos serviços meTropol iTanos.

Para que a população de média e baixarenda das pequenas e médias cidades possam adquI­rir casa própria, é convenienTe que a União manTe­nha um SisTema financeiro de habiTação, com recur-

sos do Fundo de GaranTia do Tempo de ServiçoFGTS e das caderneTas de poupança.

A carênCia habiTaCional no Paísdo à especulação imobil lárla e aumenTOSdos aluguéiS o que, nõo raro, IncenTivaperiferia das grandes cidades a ocupar,zes coleTivamenTe, áreas de "TerraSdesabiTadas.

Tem levQ­abu!?lvos

o povo damUITas ve­

ou cosas

O que caraCTeriza afaTo de que o conTeXTo em quemuiTo mais amplo do que oseus TiTular.

nova propriedade é ose acha inserida éinTeresse privado do

Ao fázer porTe de um plano urbaníSTIco, oinTeresse púb I i co do conjunTo ,dev.e preva I ecer so­bre o inTeresse privado e é nesse conTexTo que sedeTermina o uso o ser dado ao ~olo urbano,

A preservação do memória urbana precisoser assegurada na ConsTiTuiçao. Ela é formada peloambienTe urbano, que é a principal fonTe de forma­ção dos bens culTuraiS em suas duas verTenTes: pa­Trimonial e açõo culTural.

A proTeção deve aTingir não só os elemen­Tos culiurals do passado, mos Também os novos bense aTividades culTurais, IncompaTíveis com OTombamenTo.

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A o~igem desses bens culTu~ais em forma­çoo enconT~a-se especialmenTe no· espaço urbano,onde, pelo convlve~, s~o c~iados os Traços arqui­TeTõnicos e urbanísTicos, os símbolos, os manifes­Tações, as feSTas e os aTividades de faze~, de na­Tu~eza cu f Tura I .

o bem culTu~al é, pois, em grande pa~Te,

f~uTO do convive~, pelo relTeraçoo dos fOTOS e doscosTumes.

8~as í I i a.Daí o nosso p~eocupaçáo com ~efe~éncla a

A inTerlorlzaçõo da CapiTal do Brasi I foiTraTada com mais inTeresse pela Inconfidência Mi­neiro, em 1789, mas a idéio se consolidou em 18 deab~i I de 1956, quando o PresidenTe Juscelino Ku­biTschek de Oliveira encaminhou 00 Congresso Na­cional P~oposTa nesTe senTido, que se converTeu noLei no. 2.874, de 19 de seTembro de 1956.

Em concu~so reai izado pelo Novacap, com opa~Ticipaçoo de 26 conco~~enTes, foi escolhido oPlano Pi lOTO, de Lúcio CosTa, que desperTOU eno~me

inTeresse em Todo o mundo.

As soluções apresenTadas por esse PlanoUrbanísTico 500 humanos e inTel igenTes, volTadosparo uma CapiTal e imprimindo á novo MeTrópole ograndeza correspondenTe á suo afTa funçoo.

É como afirmou o júri' que o consagrou:"uma concepçoo coerenTe, raoional de essência ur­bana uma obra de arTe".

O plano urbanísTico de Lúcio CosTa apre­senTa dois elemenTOS bóslcos que se cruzam; o EixoRodoviório e o Eixo MonumenTal. E é compleTadopelo plano arquiTeTõnico de Oscar Nieme~er, que seajUSTO em formo e espíriTo ao p~imeiro, ~esulTando

uma cidade em que espaços e volumes se valo~izam

mUTuamenTe, havendo um pe~feiTo equi I íb~io de im­pe~ecível beleza.

A a~quiTeTu~a de 8~así I ia é mode~na, deI inhas simples, mas de eXT~aordin6~ia belezaplósTica e, po~ isso, despe~Tou eno~me InTe~eGSe

de Todo o mundo.

Desse modo, somos pelo preservaçáo doPlano Pi lOTO de Lúcio COSTa, complemenTado pelagenial idade de Osco~ Nieme~e~, po~que consíde~amos

8~osíl ia um paT~imõnio do humanidade.

-13-

o se~or ~ranspor~es, dlan~e do ~ex~o

cons~i~ucional, an~evê a necessidade de modernJza­ção e reaparelhamen~o do se~or públiCO, para o quecoloca ~rês orienTações que devem pau~ar a ação do

Governo. A primeira refere-se à maior efiCiênciada es~rUTura organizaTiva e do funclonamen~o ope­raCional ds insTiTuições e órgãos governamenTaisexiSTenTes, bem como de ~odo o sisTema de a~ivlda­

des sócio-econômicos à disposição do poderpúb I i co.

A segunda orienTação -diz respeiTo a umesforço de descenTralização, em que as comunidadeslocais e as unidades da federaçào devem assumiruma parcela bem maior de responsabi I Idade no To-

• canTe às deCisões e à ges~ão da coisa pública.

A ~erceira enfaTiza o cará~or parTicipa­Tivo a ser Infundido em Todo o processo do plane­JamenTO, posslbi I iTando que ~odos os segmenTo~ so­ciais e ~odas ac ins~ITuições represenTa~ivas queaTuam no País conTribuam para a elaboração de pia­nos, para o seu acompanhamenTo, conTrole eavo I I ação.

Essas orienTações refleTem o consenso dasociedade brasi lelra acerca da neceSSidade de re­almenTe reorganizar o regime federaTivo, o queserá possível a~ravés do forTaleclmcn~o ins~i~u­

cional, pol íTICO e financeiro dos EsTad~s eMunicípios. EsTe obje~ivo maBor, enTreTanTo, nocaso do seTor dos TransporTes, deve ser considera­do como exequível a par~lr da definição ~e dire­~rlzes específicas para a implanTação de um SIS~O­

ma nacional de ~ranspor~es. Para ~anTo, misTer seTorna esTa reformulação, no campo pol íTlco­insTITucional, adminisTraTivo e financeiró, visan­do produzir os efeiTOS perseguidos pela sociedade.

Assim, procurou-se dar, ao presenTe an~e­

projeTO de TexTO consTiTucional, as colocações am­plamenTe debaTidas pelos diversos segmenTOS da so­ciedade, envolvendo o TranSpOrTe"públ ico de passa­geiros e de cargas, nas Três esferas de governo.Procurou-se deSTa fei~a real Izar um profundo examedo quadro insTiTucional, a parTir do eSTudo dosseus conceiTOS báSICOS, com viSTas a uma revispodos princípios que vêm conduzindo a in~ervenção

es~aTal no dom,ínio econômico e o processo cenTra­I izador das decisões pol íTicas.

Considerou-se para TanTo que o ESTadodeve aTuar direTamenTe nos TransporTes para:

-M-

assegurar a eXls~éncia da via pública edos ~erminais modals e In~ermodaisj

circulaçóo,indeirasj

democra~izar oa sua pro~eçóo e

seu uso,a das

garan~lndo apropriedades

regulamen~ar os serviços de Transpor~e~

de passageiros e cargas, pres~ados por ~crcelros,

visando pro~egcr o usuário e prover a prcoTaçáo deserviços em níveiS adequadosj

garanTir a defeca da inTegridade ~erri­

~o~jol 1 quando TroTar-se de segurança nacional.

Em suma, é necessário que o ESTado a~ue

para garanTir, aTravés dos sis~emas viários decirculação e de TransporTe, o dirci~o cons~i~ucio­

nal de ir e vir.

o TransporTe não é um fim em CI mesmo,mas uma forma da populaçóo aTingir seus ObjeTivoseconômicos e SOCiaiS. É da maior imporTóncia quese considere a forma de remuneraçóo do SiSTema deTransporTe, de maneira Tal que leve em conTa Tan~o

O posslbi I idade de subsidiar as camadas de menorpoder aquisiTivo, quanTO o eficaz conTrole da for­ma de presTação de serviços.

Do conjunTo de sugesTôes e subsídios aquiTrazidos pelos ConsTiTuin~cs, pessoas e en~idadeG

públicas e privadas, elaboramos o presen~e anTe­projeTO, que Temos a honra de submeTer aos i lus­Tres membros deSTa Subcomissao, cerTOS de que aopinião aqui cansai idada, Inclusive pelo complexi­dade, exaus~ividade e carénciq de Tempo para suaanál ise mais profunda, merecerão as devidas e o­porTunas correÇões por parTe dos i lusTres colegasConSTiTuinTes deSTa Subcomissão, no senTido defazê-lo reTraTar as expeCTaTivas da sociedadebrasi leira.

~987

Sala da Subcomissão, em ~~ de maio de

ConSTiTUinTe JOSÉ ULISSES DE OLI~EIRA

RELATOR

-~-ANTEPROjETO DE TEXTO CONSTITUCIONAL NA PARTERELATIVA À QUESTÃO URBANA E TRANSPORTES

ArT.poro si e paroadequada, quemidade pessoal

~o. t garanTido o Todos o dlr~ITo,

o suo famíl ia, de moradia digna elhes preserve o segurança c o inTi­

e fami I lar.

ArT. 20. A funçáo social da propriedadeTem predomináncia ~obr. os inTeresses indiViduaiS.

ArT. 30. Toda moradia adqUirida aTravésdo usucapláo ou de finanCIamenTo ou doaç60 dQ po­der público será considerado como bem de famíl ia,com a cláusula de ficar isenTa de ~xecuçao por dí­VIdas, solvo 05 que provierem dos imp05To~ ou dofinanciamenTO relaTIVOS 00 mesmo prédIO.

§ ~o. A moradia, nas condições do capuTdeSTe arTigo, não poderá Ter ouTro desTino ou seralienada.

n 20. A Isençáo de execução por dívida, adesTinaçao e a inal lenabi I idadu, durarao enquanToviverem os cônjuges e aTé que os respecTIVOS fi­lhos aTinjam a major idade.

ArT. 40. A desaproprlaçáo de Terrenos ur­banos será paga em dinheiro, ao preço de mercado,deduzida a valorização decorrenTe dos inveSTimen­Tos públ icos.

ArT. 50. Aquele que não sendoproprieTário de Imóvel rural ou urbano possuircomo seu, por ~2 anos ininTerrupTos, de boa fé,sem oposição, Terreno urbano, adquirlr-Ihe-á o do­míniO, podendo requerer ao JUIz qué assim o dccla­re por senTença, a qual lhe servirá de TíTUlo paraa Transcrição no regiSTro de imóveis.

ArT. 60. Adquire o domíniO de Terreno ur­bano oquele que, não sendo proprieTário de imóvelrural ou urbano, o possuir como seu, por cincoanos enTre presenTes ou olTb anos enTre ausenTes,

conTínua e inconTesTavelmenTe, com jusTo TíTulo ouboa fé.

Parágrafo único RepUTam-se presenTes osmoradores do mesmo municípiO e ausenTes bs que ha­biTam municípiO diverso.

ArT. 70. O proprieTário de Terreno urba­no, adquirido aTravés do InsTiTUT9 do usucapláo,

-M-

Te~á seu TíTUlo de domínio gravado com ônus deinal ienabi I Idade pelo prazo de vinTe anos, conTa­dos o porTi~ da Transcrição em CarTórIo do Regis­Tro de Imóveis, sendo nulos os documonTOs deT~ansferéncia do domínio anTes desse prazo.

ArT. 80. Bens públicos náo serão adquiri­dos po~ usucapião.

ArT. 90. Fica eXTinTo o insTiTuTO da en­fiTeuse, bem como os direiTOS e obriga9ôes deladecor~enTes, em Terrenos urbanos de pessoas físi­cos e jurídicos de direiTo privado.

ArT. ~D Os orçamenTos anuais e plurianu­ais do União, dos EsTados, dos TerriTóriOS, doDisT~ITO Federal e dos Municípios consignarão do­Tações especiais para comp~a e implanTaçâo deinfra-esTruTu~a de Terrenos urbanos, deSTinados àpopulação de baixo renda, nos cidades brasi leirasde pequeno porTe.

A~T. ~1 A União manTeró um siSTema fi­nancei~o de habiTaçâo deSTinado à aquisição deTe~renos e à consTrução de moradias poro a popu­laçáo de médio e baixa ~enda, exclUSivamenTe nascidades brasi leiras de pequeno e médio porTe.

Parágrafo único Sáo exclUSIVidade deSTesiSTema a capTação e a ap! lcaçõo dos d8pÓS1TOS doFundo de GaranTia do Tempo de Serviço e de cader­neTas de poupança.

ArT. 12 Lei Complemen~ar poderá esTabe­recer reglóes meTropol iTanas, por agrupamenTO deMunicípios InTegranTes da mesma reglao do ESTado,pa~a o o~ganização e a admlnlsTraçóo dos servl90spúbl icos InTermunIcipaIS de pecul lar inTeresse me­Tropol iTano, sempre que o aTendimenTO desT~s ser­viços ulT~apassar o TerriTÓriO muniCipal e Impusero emp~ego de ~ecu~sos comuns.

ArT.meTropol iTano,servi90s:

~3 SãoenTre

consideradosouiros, os

de inieresseseguinTes

I saneamenTO báSICO;

IX - OCUpa9ão e uso do solo m8TropoJ lTO-nOj

IIITrlficaçáoj

TransporTes, SiSTema Viário e elo-

IVC06;

Vda polulçaoj

-17-

aproveiTamenTo dos recu~sos hídri-

proTeçan do maio ambien~c a conTrole

VI educaçáo, culTura e saúde públ icaj

VII lazer, esporTe e Turismo;

VIII - segurança públ ICOj

IX OUTros serviçosTeresse moTropol íTano por lei

considerados deesTadua I .

In-

de Taxas,preços,púb I i cos

ArT. ~4 A Uniõo, 05 EsTados e os Municí­pios inTegrados na Regiõo MeTropol iTana consigna­rão, obrigaToriamenTe, em seus respeCTivos orça~

menTos, recursos financeiros compaTíveiS com oplaneJamenTo, a execuçao e a conTinuidade dO$ ser­viços meTropol iTanos.

ArT 15 Lei ComplemenTar disporá sobre aaUTonomia, a organizaçáo e a compaiéncia da RegiãoMeiropol iTana como enTidade pública e TerriTorialde Governo MeTropol iTono, podendo aTribuir-lhe:

I delegação para promover a arrecadaçãoconTribuição de melhoria, Tarifas e

com fundamenTO na pres~açáo dos serviçosde inTereSse meTropol iTanOj

II compeTênCia para expedir normas emmaTéria de inTeresse da Região.

Parágrafo único Cada R~gião Meiropol i­Tona expedirá seu próprio Esiatuio, que seró a­provado pela Assembléia Leglslaílva do Esiado,respeiTadas a ConsTiiuiçáo e a legislaçãoap I I cáve I .

ArT. ~6 A União, os Esíados, os Municí­pios e as Regiões Meiropol iTanas eSTabelecerão me­canismos de cooperação de recursos o de aTivida­des, para assegurar a ~al Ização dos serviçosmeTropol i "tonos.

ArT. ~7 Períenceo prodUTO da arrecadação doinier-vivos referenTeloca I I zados .

á Região Meíropof ITanaimpos~o de "tran~missão

aos imóveis nela

A~"t. 18 Será prese~vada a memó~ia urbanaconforme disporá a lei.

-18-

ArT. ~9 O Plano PI loTO de Brasíl la serápreservado de acordo com a sua concopção originai

ArT. 20 CompeTe à União:

I eSTabelecer princípios e direTrizespara o SisTema Nacional de TransporTes e Vlaçaoj

II ex'ecuTar 05 serv i ços de po I í c I a ma­ríTima, aérea, de fronTeira e nas rodovias e fer­rovias federais, aTravés da Pol íCla Federal,

III dar prioridade ao TransporTe cole­Tivo em relação ao TransporTe individual;

IV expiorar direTamenTe ou medianTeconcessão, permissão, licença ou conTraTo'

a) as vias de TransporTe enTre porTos ma­ríTimos e fronTeiras naCionais ou que Transponhamos imiTes de ESTado ou TerriTório;

b)UT i I I zação da

a navegação aérea, aeroespacialinfra-esTraTura aeroporTuárlaj

e a

V insTiTuir imposTo sobre TransporTe dequalquer naTureza;

VI manTer o Correio' Aéreo NaCional

VII legislar sobre:

a) concessào ou aUTorizaçâo pora deriva­ção em cursos d'água, medianTe projeTos prévios demúlTiplo aproveiTamenTo inTegrado quo preserve oequi I íbrlo ambienTai

b) regimecabOTagem, fluvial e

dos porTOS e dalacusTre;

navegação de

Tres;c) Tráfego e TrânsiTo nas vias Terres-

d) direiTo maríTimo e aeronáUTICO.

e) direiTO urbaníSTico,sos de ocupa~ão e uso do 5010 eurbano e regional.

direTrizes e ba­desenvolvlmen"to

ArT, 2~ CompeTe ao Congresso Nacionaldar prévia aUTorização para:

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I ImplanTação de obras federais deconsTruçáo de eSTrada, aeroporTo, porTo, barragem,meTro, ferrovia e pavimenTaçáo;

II concessao de I I nhas comerc I a I 5 deTransporTe aéreo, maríTimo, fluvial e de Transpor­Te I nTeresTadua I de passage I rOG em rodov I asfederais.

ArT. 22 A navegação de caboTagcrn, I nTe­rJor e pesqueiro é privaTIva do~ navios nacIonais}salvo caso de necessidade pública

Parógrafo único Os proprleTórlos, arma­dores e comandan~es de naVIos naCIOOOIG, aG~im

como dOIS Terços, pelo menos, dos seus Tripulan­Tes, seráo brasileiros naTos

ArT. 23 Os serviços d~ TransporTe Ter­resTre de pessoas e de bens e de carga aérea, den­Tro do TerriTóriO nacional, somenTe scráo explora­dos pelo poder públ ico, por brasileiros ou ~or em­presas em que o capiTal com direiTo a VOTO sejamaJorlTarlamenTo nacional, segundo se dispuser emlei.

ArT. 24 O Poder Público orgonizaró eexploraró direTamenTc ou medianTe concessáo, auTo­rização, permissão ou conTraTo, os serviços públ 1­

cos de TransporTe coleTIVO de pas~ageiros urbanos.

.1987

Sala da Subcomissáo, em .1.1 de maio de

ConSTITUinTe JOSÉ ULISSES DE OLIVEIRA

RELATOR

Centro Gráfico do Senado Federal- Brasília - DF