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Volume 4 - Número 1 2012 ISSN - 2177-5907

Volume 4 - Número 1 – 2012...Embraer Phenom 300 Pedro Henrique Shei Y Cham - Universidade Nove de Julho Campus Vergueiro Revista Eletrônica AeroDesign Magazine - Volume 4 - nº

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Volume 4 - Número 1 – 2012

ISSN - 2177-5907

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Revista Eletrônica AeroDesign Magazine - Volume 4 - nº 1 - 2012 - ISSN - 2177-5907 Seção – Artigos Técnicos

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Revista Eletrônica AeroDesign Magazine

A Revista Eletrônica AeroDesign Magazine é um veículo de divulgação do site EngBrasil e

do Núcleo de Estudos Aeronáuticos, com publicação anual.

Além dos trabalhos de produção científica de autoria do Prof. Luiz Eduardo Miranda José

Rodrigues, de estudantes sob sua orientação e de professores e estudantes de diversas instituições de

ensino, faz divulgação de artigos técnicos, cursos, documentos, eventos e entrevistas de interesse

acadêmico sobre aspectos relacionados diretamente com o desenvolvimento da engenharia

aeronáutica.

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ISSN - 2177-5907

Vol. 4, nº 1 (2012)

Sumário

Editorial

Artigos Técnicos

Força Aérea Brasileira, Divisão: Esquadrão de Demonstrações Esquadrilha da Fumaça

Murilo Padovani - IFSP Campus Salto

Frecce Tricolore – Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea Italiana

Guilherme Siltori Acosta - IFSP Campus Salto

Russian Knights – Esquadrão Acrobático da Força Aérea Russa

Bruno Tocaceli Fabbri - IFSP Campus Salto

Esquadrão Militar de Acrobacia Aérea Canadense Snowbirds

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues - IFSP Campus Salto

The Red Arrows - Grupo Acrobático da Real Força Aérea

Rafael Uzilin Francisco - IFSP Campus Salto

Halcones – Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea Chilena

Guilherme Siltori Acosta - IFSP Campus Salto

Cruz del Sur – Esquadrão Militar de Acrobacia da Força Aérea Argentina

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues - IFSP Campus Salto

Patrulla Aguila - Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea Espanhola

Murilo Padovani - IFSP Campus Salto

Zeus – Esquadrão Acrobático da Força Aérea Helênica (Grécia)

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues - IFSP Campus Salto

Blue Impulse – Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea Japonesa

Bruno Tocaceli Fabbri - IFSP Campus Salto

Roulettes – Esquadrão Acrobático da Real Força Aérea Australiana

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues - IFSP Campus Salto

Midnight Hawks – Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea Finlandesa

Guilherme Siltori Acosta - IFSP Campus Salto

Royal Jordanian Falcons – Esquadrão Acrobático da Real Força Aérea Jordaniana

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues - IFSP Campus Salto

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Esquadrão de Demonstração Acrobático da Força Aérea Israelense

Alvin Hely Gonçalves Coelho - Universidade Federal Fluminense - Campus Volta Redonda

Força Aérea dos Estados Unidos da América, Divisão: Esquadrão de Demonstrações

Thunderbirds

Murilo Padovani - IFSP Campus Salto

Patruille de France – Esquadrão Acrobático da Força Aérea Francesa

Thaís Vieira Nunhes - IFSP Campus Salto

Apresentações

McDonnell Douglas MD-11

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues - IFSP Campus Salto

Ônibus Espacial

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues - IFSP Campus Salto

Embraer Phenom 100

Marcos Galvão Leite das Chagas - IFSP Campus Salto

Embraer Phenom 300

Pedro Henrique Shei Y Cham - Universidade Nove de Julho Campus Vergueiro

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EDITORIAL

O volume quarto, número um do ano de 2012 da Revista Eletrônica AeroDesign Magazine,

pretende compartilhar com a comunidade acadêmica, uma coletânea de textos que apresenta uma

análise científica de variados temas atuais da engenharia aeronáutica. Esta edição da revista é dedicada

ao estudo dos esquadrões de acrobacia aérea existentes em diversos países ao redor do mundo.

Nesse volume são apresentados artigos técnicos de autoria do Prof. Luiz Eduardo Miranda

José Rodrigues e dos estudantes do curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial do Instituto

federal de Educação, Ciência e tecnologia de São Paulo – Campus Salto, todos integrantes da Equipe

Taperá de AeroDesign, além de um artigo do estudante Alvin Hely Gonçalves Coelho, da

Universidade Federal Fluminense - Campus Volta Redonda.

Dentre os artigos apresentados estão: Força Aérea Brasileira, Divisão: Esquadrão de Demonstrações

Esquadrilha da Fumaça, Frecce Tricolore – Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea

Italiana, Russian Knights – Esquadrão Acrobático da Força Aérea Russa, Esquadrão Militar de

Acrobacia Aérea Canadense Snowbirds, The Red Arrows - Grupo Acrobático da Real Força Aérea,

Halcones – Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea Chilena, Cruz del Sur – Esquadrão

Militar de Acrobacia da Força Aérea Argentina, Patrulla Aguila - Grupo de Demonstração e

Acrobacia da Força Aérea Espanhola, Zeus – Esquadrão Acrobático da Força Aérea Helênica

(Grécia), Blue Impulse – Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea Japonesa, Roulettes –

Esquadrão Acrobático da Real Força Aérea Australiana, Midnight Hawks – Grupo de Demonstração

e Acrobacia da Força Aérea Finlandesa, Royal Jordanian Falcons – Esquadrão Acrobático da Real

Força Aérea Jordaniana, Esquadrão de Demonstração Acrobático da Força Aérea Israelense, Força

Aérea dos Estados Unidos da América, Divisão: Esquadrão de Demonstrações Thunderbirds e

Patruille de France – Esquadrão Acrobático da Força Aérea Francesa.

Além dos artigos técnicos a seção apresentações mostra trabalhos que contemplam as

seguintes aeronaves: McDonnell Douglas MD-11, Ônibus Espacial, Embraer Phenom 100 e

Embraer Phenom 300.

A coletânea apresenta os resultados das pesquisas científicas realizadas pelo Prof. Luiz

Eduardo Miranda José Rodrigues, juntamente com colegas e alunos integrantes da Equipe Taperá

de AeroDesign que, nesta parceria, legitimam a relevância dos movimentos de integração

acadêmica para o desenvolvimento científico.

Prof° Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

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Artigos

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Força Aérea Brasileira, Divisão: Esquadrão de Demonstrações

Esquadrilha da Fumaça

Murilo Padovani Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Criada oficialmente em 1952, a Esquadrilha da Fumaça é o Esquadrão de Demonstração

Aérea da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela divulgação da FAB em território

nacional e internacional.

Composta por 13 pilotos altamente treinados e capacitados, a Esquadrilha da Fumaça opera

com a aeronave T-27 Tucano, projetada e fabricada pela Empresa Brasileira de Aeronáutica

(Embraer), e realiza, em média, 100 demonstrações ao ano. Em cada uma delas, o público pode

acompanhar uma série de 55 acrobacias de alto desempenho que incluem o voo de dorso,

especialidade da equipe fumaceira. Em 2006, a Fumaça alcançou o recorde voando com 12

aeronaves em formação de voo de dorso.

Figura 1 – Formação com 6 Aeronaves.

Apelidados pelos aviadores de Anjos da Guarda, a Esquadrilha conta com uma equipe de

graduados especialistas, responsáveis pela manutenção dos Tucanos. Esses profissionais garantem

a segurança, a eficiência e a disponibilidade das aeronaves.

Com mais de 3500 demonstrações realizadas no Brasil e no exterior, a Fumaça representa

a oportunidade para milhares de pessoas travarem contato, de maneira emocionante e inesquecível,

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com a Força Aérea Brasileira, passando a respeitá-la e admirá-la pela capacidade dos profissionais

que a representam.

Reconhecida mundialmente, a equipe representa o Brasil nos principais eventos

aeronáuticos, tendo realizado demonstrações em diversos países: Alemanha, Argentina, Bolívia,

Canadá, Chile, Colômbia, Egito,

Equador, Estados Unidos, França, Guatemala, Guiana, Honduras, Inglaterra, Panamá,

Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Atualmente, a Esquadrilha da Fumaça está sediada na Academia da Força Aérea (AFA),

na cidade de Pirassununga-SP.

Palavras-chave

Fumaça; esquadrilha da fumaça; força aérea brasileira – divisão de demonstrações.

1 – Introdução

A Esquadrilha da Fumaça originou-se pela iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga

Escola de Aeronáutica, sediada na cidade do Rio de Janeiro. Em suas horas de folga, os pilotos

treinavam acrobacias em grupo, com o intuito de incentivar os cadetes a confiarem em suas

aptidões e na segurança das aeronaves utilizadas na instrução, motivando-os para a pilotagem

militar.

Com as aeronaves NA T-6, eram executadas manobras de precisão como "Loopings" e

"Tounneaux" com duas aeronaves. Posteriormente, após os comentários em terra, onde discutiam

todos os detalhes, os aviadores passaram a voar com três aeronaves e, finalmente, com quatro.

2 – Aspectos Históricos

Em 14 de maio de 1952, foi realizada a primeira demonstração oficial do grupo. Após

algumas apresentações, percebeu-se a necessidade de proporcionar ao público uma melhor

visualização das manobras executadas. Com isso, em 1953, acrescentou-se aos NA T-6, um tanque

de óleo exclusivo para a produção de fumaça. Foi assim que os cadetes e o público,

carinhosamente, batizaram a equipe de Esquadrilha da Fumaça. A primeira escrita foi a sigla FAB,

nos céus da praia de Copacabana.

Em 1955, a Esquadrilha passou a ter cinco aviões de uso exclusivo, com distintivo e pintura

próprios.

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Diante do elevado número de pedidos de demonstração, dava-se, então, o início da função

de Relações Públicas da Esquadrilha, aumentando cada vez mais o número de cidades que

passavam a conhecer a FAB por seu intermédio. Assim, a Esquadrilha da Fumaça foi aumentando

o número de manobras e se popularizando cada vez mais no Brasil e no exterior, até que em 1963

foi transformada na Unidade Oficial de Demonstrações Acrobáticas da Força Aérea Brasileira,

única no mundo a se apresentar com aviões convencionais, até 1969.

Nesse ano a Fumaça recebeu sete jatos Super Fouga Magister que, por suas limitações

técnicas, operaram até 1972. Como não haviam abandonado o velho T-6, continuaram as

apresentações até que, em 1976, após 1272 demonstrações, o então Ministério da Aeronáutica

resolveu aposentar o avião que deu início ao sonho e, a partir daquela data, a Fumaça também

deixou de existir.

Alguns anos mais tarde, já na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga/SP, o

seu Comandante incentivou a reativação da Fumaça. Após selecionar alguns instrutores, que

passaram a treinar com os T-25 Universal que equipavam o Esquadrão de Instrução Aérea, colocou

no ar o Cometa Branco, o qual incorporou os procedimentos de segurança e a doutrina da antiga

Fumaça.

A 10 de julho de 1980, aconteceu a primeira demonstração daquele grupo de instrutores,

durante a cerimônia de entrega de Espadins aos Cadetes que, naquele ano, haviam ingressado na

AFA. Após 55 demonstrações, os "Tangões" passaram a incorporar a famosa fumaça e, em 21 de

outubro de 1982, era criado o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), que, gentilmente, o

público não deixou de chamar de Esquadrilha da Fumaça.

Em 8 de dezembro de 1983, foram adquiridos os EMB-312 Tucano da Embraer, aeronave

utilizada até os dias de hoje.

Figura 2 – Aeronave T-27 em voo ascendente.

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Figura 3 – Sobrevoo com sete aeronave no encontro das águas dos rios

Negro e Solimões na cidade de Manaus/AM.

Com o tempo, as aeronaves e as acrobacias mudaram. Embora com uma estrutura bastante

diferenciada do início, a essência da Esquadrilha mantém preservado o espírito de arrojo e

determinação do grupo, procurando resguardar, hoje, os princípios que lhe deram sustentação ao

longo da sua existência.

Diante do reconhecimento nacional e internacional, concretizou-se como instrumento de

Relações Públicas da FAB, atingindo um lugar de destaque nos principais meios de comunicação

dos países por onde passa.

3 – Brasões

1955 até 1961

O primeiro emblema já ostenta o nome pelo qual o Esquadrão é conhecido até hoje. Nele,

figuram quatro T-6 em formação diamante sobrepondo o gládio alado, símbolo do Comando da

Aeronáutica, com o rastro da fumaça que caracterizou o Esquadrão.

Figura 4 – Brasão entre 1955 e 1961.

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1961 até 1963

Escudo no formato francês com uma águia na posição central, simbolizando a coragem, o

domínio e o arrojo dos pilotos de demonstração aérea. Sobreposto, figuram a sigla da Força Aérea

Brasileira e quatro aviões em formação diamante.

Figura 5 – Brasão entre 1961 e 1963.

1963 Até 1977

Escudo circular divido pelo rastro de fumaça de quatro aviões em formação diamante, tendo

de um lado a águia, símbolo do domínio e arrojo do piloto de demonstração aérea, e do outro o

raio, representando a velocidade e a força.

Figura 6 – Brasão entre 1963 e 1977.

A Partir de 1982

Escudo circular com orla em vermelho, símbolo da energia criadora, ousadia, firmeza e

segurança. Na parte superior da orla está a sigla FAB (Força Aérea Brasileira) ladeada por duas

estrelas de cinco pontas. Na parte inferior da orla figura o nome pelo qual o Esquadrão é conhecido

desde os primórdios - Esquadrilha da Fumaça.

O escudo tem o fundo em azul cerúleo partido por uma faixa central. Esta faixa tripartida,

representando os rastros de fumaça das aeronaves em movimento ascensional.

Na parte superior do escudo, figuram quatro aeronaves que se abrem em leque.

À direita, aparece a parte anterior de uma águia voante. Símbolo imperial por excelência,

traduz a coragem, o domínio e o arrojo dos pilotos de demonstração aérea.

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À esquerda, figura um raio em vermelho, representando a velocidade, a força e a intrepidez.

Na parte inferior, visualizamos um campo com nuvens, símbolo da graça divina, onde

evoluem, de forma hábil e espetacular, as nuvens.

Figura 7 – Brasão de 1982 até hoje.

4 – Manobras

A Esquadrilha da Fumaça apresenta várias formações em seus shows, entre elas:

Figura 8 – Formação Split.

Figura 9 – Formação Looping em Leque.

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Figura 10 – Formação Looping com Desfolhado.

Figura 11 – Formação Looping coincidente com cruzamento lento.

Figura 12 – Formação Espelhão.

Figura 13 – DNA com duas voltas.

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Figura 14 – Formação cruzamento duplo.

Figura 15 – Formação Coração.

Figura 16 – Formação Break.

Figura 17 – Formação Bomba.

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Figura 18 – Formação Bolota.

Figura 19 – Formação Barril com 6 aeronaves com meio looping.

5 – Oficiais Ativos em 2012

1. Wagner de Almeida ESTEVES

2. ALEXANDRE de Carvalho Ribeiro

3. Álvaro ESCOBAR Veríssimo

4. Iramar RENÓ Faria

5. Márcio Aparecido TONISSO

6. MARCELO Oliveira da Silva

7. Marcelo FRANKLIN Rodrigues

8. NIELSON de Araujo Silva

9. Murillo Nagib de Oliveira BOERY

10. ANDRÉ Fabiano da Silva

11. João Igor Silva PIVOVAR

12. Fabricio CARVALHO

13. Eduardo Maia ARANTES

14. Marcos Mendes CONRADO Veiga

15. CRISTIANE de Araujo Pajuaba

16. JOSIANA Tortorella Mendes

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6 – Aeronaves

EMB-312 - T-27 Tucano

Informações Técnicas

Fabricante: EMBRAER – Brasil;

Emprego: Treinamento;

Características: Monoplano, asa baixa, monomotor turboélice, biplace em tandem;

Motor: Turboélice Pratt & Whitney PT6A-25C de 750 Shp;

Envergadura: 11,14 m;

Comprimento: 9,86 m;

Altura: 3,40 m;

Superfície alar: 19,40 m²;

Peso vazio: 18.100 N;

Peso máximo: 31.750 N;

Velocidade máxima: 457 km/h;

Razão de subida: 810 m/min;

Teto: 9.936 m;

Alcance: 2.112 km.

Figura 20 – T-27 FAB 1308, Esquadrilha da Fumaça - 2º padrão de pintura (2001-).

Figura 21 – T-27 FAB 1358, Esquadrilha da Fumaça - 1º padrão de pintura (1983-2000).

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(N-621) - Neiva T-25 "Universal"

Informações Técnicas

Fabricante: Sociedade Construtora Aeronáutica Neiva – Brasil;

Emprego: Treinamento e Esquadrilha da Fumaça;

Características: Monoplano, asa baixa, monomotor, biplace lado a lado;

Motor: Lycoming 10-540K 1D5 de 300Hp, horizontal de 6 cilindros opostos e injeção direta;

Envergadura: 11,00 m;

Comprimento: 8,60 m;

Altura: 3,00 m;

Superfície alar: 17,20 m²;

Peso vazio: 11.500 N;

Peso máximo: 17.000 N;

Velocidade máxima: 275 km/h;

Razão de subida: 320 m/min;

Teto: 5.000 m;

Alcance: 1.150 mm.

Figura 22 – T-25C FAB 1850, Esquadrilha "Cometa Branco",

Academia da Força Aérea (1980-1983).

CM-170 - Fouga "Magister"

Informações Técnicas

Fabricante: Sociétè Nationale Industrielle Aérospatíale – França;

Emprego: Esquadrilha da Fumaça;

Características: Monoplano, asa baixa, birreator, biplace em tandem, empenagem em "V";

Motor: 2 Turbojato Turboméca Marboré VI de 1058 lb de empuxo;

Envergadura: 12,15 m;

Comprimento: 10,06 m;

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Altura: 2,80 m;

Superfície alar: 17,30 m²;

Peso vazio: 23.100 N;

Peso máximo: 32.600 N;

Velocidade máxima: 700 km/h;

Razão de subida: 1.200 m/min;

Teto: 12.000 m;

Alcance: 1.400 km.

Figura 23 – T-24 FAB 1724, Esquadrilha da Fumaça - primeira aeronave da Esquadrilha a soltar

fumaça colorida, apenas 46 demonstrações realizadas.

AT-6 - North American "Texan"

Especificações Técnicas

Motor: Pratt & Whitney R-1340-AN-1 de 600 Hp, radial de 9 cilindros;

Envergadura: 12,80 m;

Comprimento: 8,83 m;

Altura: 3,56 m;

Superfície alar: 23,59 m²;

Peso vazio: 18.860 N;

Peso máximo: 24.040 N;

Velocidade máxima: 337 km/h;

Razão de subida: 365,76 m/min;

Teto: 6.553 m;

Alcance: 1.006 km.

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Figura 24 – T-6D FAB 1588, Escola de Aeronáutica. T-6D,

Esquadrilha da Fumaça - 1º padrão de pintura.

5 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história e as características da equipe de

demonstração e acrobacia da Força Aérea Brasileira “Esquadrilha da Fumaça”.

6 – Referências

[1] http://esquadrilhadafumaca.com.br/, Página oficial da “Esquadrilha da Fumaça”, acesso em 15/06/2012.

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“Frecce Tricolori” Grupo de Demonstração e Acrobacia da Força Aérea Italiana

Guilherme Siltori Acosta Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta uma breve história do esquadrão militar de acrobacia italiano Frecce Tricolori

mostrando características históricas, da aeronave utilizada e das formações realizadas durante suas

apresentações.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

A Frecce Tricolori é um dos principais esquadrões de acrobacias aéreas do mundo e

orgulho nacional da Itália com mais de cinquenta anos de tradição.

Figura 1 – Formação com 10 aeronaves da Frecce Tricolori.

2 – Aspectos Históricos

Em 1960, a Força Aérea decidiu criar uma equipe de acrobacias aéreas com a finalidade

de interromper a prática de outras esquadrilhas que eram geridas por outros comandos desde o

final da década de 1920 e buscando racionalizar os empregos e o uso das aeronaves.

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Assim, foi ordenada a criação de uma divisão especialmente dedicada a acrobacias aéreas

capaz de trazer mais habilidades aos pilotos.

Em 1º de julho de 1961, na base aérea de Rivolto, nasce oficialmente o 313º Gruppo de

Addestramento Acrobatico (313º Grupo de Adestramento Acrobático). A divisão foi equipada com

seis aeronaves CL.13 que sem dúvida era o mais adequado para uso em acrobacias.

Em dezembro de 1963 o grupo recebeu o primeiro dos vinte novos aviões a jato, o Fiat

G.91 devidamente modificado para treinamento acrobático denominado Fiat G.91PAN, onde foi

incorporado na aeronave um gerador de fumaça e contrapesos especiais no lugar das armas. Pela

primeira vez desde o fim da II Guerra Mundial, uma equipe de acrobacia foi equipada com aviões

de caça inteiramente projetados e produzidos na Itália.

Figura 2 – Insígnia da Frecce Tricolori.

Com os novos aviões a Frecce Tricolori desenvolveu dois sistemas de voo – voo alto e voo

baixo, este último adotado em caso de condições adversas – que incluía manobras bem conhecidas

do público, como a cardióide, o Tonneau duplo, o Arizona, a bomba e posteriormente o Apollo 13.

Nessa mesma época a Frecce Tricolori ganhou grande popularidade na Itália, e no exterior, sendo

colocada entre os grandes times de acrobacia aérea do mundo.

Em 1982 as aeronaves Fiat G.91 foram substituídas pelo Aermacchi MB-339PAN, que já

era utilizado para treinamento básico na Força Aérea, que é um avião mais ágil e fácil de operar

que os antigos G.91PAN.

Desde 1982, o Frecce Tricolori chega a países e pessoas distantes, realizando diversas

demonstrações, como as realizadas na América do Norte e no Oriente Médio, sempre mostrando

o profissionalismo e a competência do grupo, realmente um símbolo da Itália em todo o mundo.

Em 1988 a história é marcada por um terrível acidente envolvendo três aviões Aermacchi MB-

339PAN durante o show aéreo de Ramstein na Alemanha, que colidiram e caíram sobre a plateia.

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Figura 3 – Fiat G.91 da Frecce Tricolori.

3 – Aeronave

A Frecce Tricolori utiliza desde 1982 a aeronave Aermacchi MB-339, uma aeronave

monomotora a jato desenvolvida pela Aermacchi para treinamento militar.

O MB-339 nada mais é que uma revisão e atualização do modelo MD-326, uma aeronave

simples e eficiente. Para a Frecce Tricolori foi desenvolvida uma versão especial com um gerador

de fumaça e pesos no lugar das armas, o Aermacchi MB-339PAN.

As aeronaves possuem esquema de pintura de cor azul na fuselagem com uma seta que vai

do leme ao nariz da aeronave com as cores da bandeira italiana (verde, branco e vermelho).

Figura 4 – Aermacchi MB-339PAN da Frecce Tricolori preparando-se para decolar.

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Figura 5 – Aermacchi MB-339PAN.

Figura 6 – Vistas frontal, superior e lateral de um Aermacchi MB-339PAN.

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Figura 7 – Componentes e estrutura de um Aermacchi MB-339PAN.

3.1 – Especificações Técnicas de um MB-339PAN

Tripulantes: 2;

Comprimento: 36 ft 0 in (10,97 m);

Envergadura: 35 ft 7½ in (10,86 m);

Altura: 11 ft 9¾ in (3,60 m);

Área da asa: 208 ft² (19,3 m2);

Peso vazio: 6.780 lb (3.075 kg) Motor: 1×Rolls-Royce Viper Mk. 632 turbojet, 4.000lbf (17,8 kN);

Velocidade máxima: 558 mph (898 km/h);

Alcance: 1.093 miles (1.760 km);

Teto de serviço: 48.000 ft (14.630 m);

Razão de subida: 6.595 ft/min (33,5 m/s).

4 – Formações

A Frecce Tricolori apresenta várias formações em seus shows, geralmente com 10 aeronaves, entre

elas:

Figura 8 – Formação - Take off and Schneider turns.

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Figura 9 – Formação - Gear down fly-by.

Figura 10 – Formação - Big Apple.

Figura 11 – Formação - Arizona.

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5 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do esquadrão de demonstração

aéreo italiano Frecce Tricolori.

6 - Referências

[1] http://www.aeronautica.difesa.it/pan/Pagine/ Homepage_2011.aspx, Página oficial do Frecce Tricolori, acesso em 15/06/2012.

[2] http://en.wikipedia.org/wiki/Frecce_Tricolori Wikipedia, acesso em 15/06/2012.

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Russian Knights, Esquadrão Acrobático da Força Aérea Russa

Bruno Tocaceli Fabbri

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo [email protected]

Resumo

Este artigo trata de forma breve os aspectos históricos, as aeronaves e suas especificações técnicas,

do grupo aéreo de acrobacia, os cavaleiros da Rússia.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

Os Russian knights (Cavaleiros da Rússia) são uma equipe de demonstração acrobática da

força aérea russa composta por seis aeronaves, quatro Su-27P’s e dois Su-27 UB’s.

Figura 1 – Formação com 6 aeronaves dos Cavaleiros da Rússia.

2 – Aspectos Históricos

A Base aérea de Kubinka, localizada a sessenta quilômetros à oeste de Moscou é conhecida

na Rússia e mundialmente por ser o “palco” para as apresentações e demonstrações de avançadas

aeronaves de combate aéreo para líderes nacionais e estrangeiros, e foi nela que os primeiros

pilotos soviéticos a pilotarem em equipes de acrobacias aéreas se organizaram, assim em 05 de

abril de 1991, surgiu o famoso grupo russo, Cavaleiros da Rússia, primeiramente com seis Sukhoi

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Su-27s. Já em setembro de 1991, eles fizeram demonstrações no Reino Unido. Depois passaram

por: Malásia, EUA, França, Holanda, Canadá, Eslováquia, Bélgica e Luxemburgo.

Figura 2 – Insígnia dos Cavaleiros da Rússia.

3 – Aeronaves

As aeronaves utilizadas atualmente pelos Cavaleiros da Rússia são: Su-27P (Su-27

Flanker-B) e o Su-27UB (Su-27 Flanker-C). São caças de alta manobrabilidade, armamento

pesado, e foi concebido como concorrente direto para os caças de 4º geração dos Estados Unidos.

A aeronave norte-americana que mais se assemelha com o Su-27, em contrapartida, é o F-15 Eagle.

Figura 3 – Sukhoi Su-27 dos Cavaleiros da Rússia realizando pouso.

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Figura 4 – Su-27s dos Cavaleiros da Rússia.

Figura 5 – Su-27 em voo.

Figura 6 – Su-27 dos Cavaleiros da Rússia em acrobacia aérea.

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Figura 7 – Vistas frontal, superior, inferior e lateral esquerda de um Su-27.

Figura 8 – Projeto de pintura dos Su-27s dos

Cavaleiros da Rússia.

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3.1 – Especificações técnicas de um SU-27: Tripulantes: 1; Comprimento: 21,935 m; Envergadura: 14,70 m; Altura: 5,932 m; Área da asa: 62,037 m²; Peso vazio: 163.800 N; Peso carregado: 234.300 N; Motor: 2x motores Saturn/ Lyulka AL-31F turbofans;

Velocidade máxima: 2.500 km/h; Alcance: 3.520 km; Teto de serviço: 18.500 m; Razão de subida: 18.000 m/min.

3.2 – Especificações técnicas de um SU-27UB: Tripulantes: 2; Comprimento: 21,94 m; Envergadura: 14,70 m; Altura: 6,35 m; Área da asa: 62,04 m²; Peso vazio: 175.000 N; Peso carregado: 305.000 N; Motor: 2x motores Saturn/ Lyulka AL-31F turbofans;

Velocidade máxima: 2.125 km/h; Alcance: 3.600 km; Teto de serviço: 17.250 m;

Figura 9 – Cockpit de um Su-27.

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Figura 10 – Visão do Cockpit de um Su-27.

4 – Considerações finais

O presente artigo mostrou de forma resumida a história e as características das aeronaves

do grupo de demonstração e acrobacia da força aérea russa, os cavaleiros da Rússia.

5 - Bibliografia

[1] Página oficial dos Cavaleiros da Rússia acesso em 18/06/2012 http://www.russianknights.ru/

[2] Wikipedia, acesso em 18/06/2012 http://en.wikipedia.org/wiki/Russian_Knights

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Esquadrão Militar de Acrobacia Aérea Canadense “Snowbirds”

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta uma breve história do esquadrão militar de acrobacia aérea canadense Snowbirds

mostrando características históricas, da aeronave utilizada e das formações acrobáticas realizadas pelo

Snowbirds durante suas apresentações.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

O esquadrão de acrobacia militar canadense Snowbirds é sem sombra de dúvidas um orgulho

nacional canadense. A Equipe foi formada pela perseverança e iniciativa de apaixonados pela aviação

que ao longo de décadas consolidou o Snowbirds como uma das principais esquadras acrobáticas do

mundo.

Figura 1 – Formação dos Snowbirds com sete aeronaves.

2 – Aspectos Históricos

A semente para a criação dos Snowbirds estava firmemente plantada em 1967 para comemorar

ano do centenário do Canadá, porém, o Snowbirds somente foi formado em 1971 tendo como primeiro

comandante o Coronel O.B. Philp.

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Figura 2 – Primeira aeronave dos Snowbirds.

A equipe foi formada por pilotos voluntários, instrutor e equipe de terra liderados pelo Major

Glen Younghusband.

A nova equipe foi nomeada de Snowbirds como resultado de um concurso realizado na Escola

Base Fundamental e voou pela primeira vez com este nome em 1971 no dia 11 de julho.

O ano de 1973 trouxe um novo comandante da Base de Moose Jaw e um novo líder para o

Snowbirds. Eles foram o Coronel Ralph Annis e o Major George Miller, ambos ex-Golden Hawks, e

ambos determinados a fazer parte da equipe de uma unidade permanente. Os pilotos selecionados e

equipe de terra foram anexados à equipe por um ano inteiro. O show foi expandido para incluir manobras

acrobáticas. A temporada de shows começou em maio com o que estava para se tornar o "Tour do Norte"

seguido por shows em todo o Canadá e nos Estados Unidos.

Em setembro de 1977, os Snowbirds finalmente se tornaram uma unidade permanente, e sua

designação oficial foi a equipe canadense de demonstração aérea sendo que em 01 abril de 1978, o estado

recebeu o esquadrão, e o batizou de esquadrão 431 Snowbirds.

Em 9 de agosto de 1986, o Major Huyghebaert teve a honra de liderar uma apresentação histórica

na qual participaram uma aeronave de cada uma das diferentes equipes de demonstração militar da

Europa e América do Norte e do Sul.

Os Snowbirds na temporada 1987-1988 foram conduzidos pelo major Denis Beselt que aos 30

anos de idade, foi o mais jovem líder da equipe. Um dos destaques da temporada 1988 foi a cerimônia

de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Calgary, Alberta, onde o desempenho da equipe foi

testemunhado por quase dois bilhões de pessoas em todo o mundo.

Durante a década de 1990, a equipe incorporou o uso de fumaça vermelha e branca em suas

apresentações. A equipe também realizou em conjunto com o Blue Angels dos Estados Unidos

apresentações durante as celebrações do 20º Aniversário da Disney no outono de 1991.

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Foi em 1993 que a equipe realizou suas primeiras apresentações fora do Canadá e Estados Unidos

com três demonstrações aéreas, em Guadalajara no México.

A temporada de 1995 representou o 25º aniversário do esquadrão 431. Infelizmente, o pai

fundador da equipe, o coronel OB Philp faleceu no início de 1995 e como um tributo a ele a temporada

de 1995 foi totalmente dedicada à sua memória. Steve Hill, piloto de caça e veterano da Guerra do Golfo,

liderou a equipe através de 145 apresentações aéreas em todo o Canadá e nos Estados Unidos durante a

estação 1995-1996.

Em 2009, os Snowbirds estiveram altamente comprometidos com as celebrações em torno do

100º aniversário da aviação canadense. 2010 marcou um passo histórico para a equipe com seu 40º

aniversário de demonstração aérea. 2010 também marcou o 100º aniversário das mulheres na aviação,

coincidindo com a primeira mulher oficial comandante do Snowbirds, tenente-coronel Maryse

Carmichael. O Snowbirds são, sem dúvida, parte da herança da força aérea real canadense e realizam ao

longo do ano diversas apresentações em todo o país e outras partes da América do Norte.

3 – Aeronave

Os Snowbirds realizam suas apresentações com a aeronave CT-114 Tutor jet desde 1971. A

aeronave foi projetada e construída no Canadá e era usada pelas Forças canadenses como aeronaves para

formação de pilotos até o ano 2000.

As aeronaves possuem um esquema de pintura nas cores vermelho e branco simbólica da bandeira

nacional do Canadá. Como membros das forças armadas da nação, os Snowbirds possuem orgulho de

voar as cores do Canadá na América do Norte.

Figura 3 – CT-114 Tutor.

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Figura 4 – Voo de dorso em dupla formação.

Figura 5 – Vistas superior e inferior da aeronave.

Figura 6 – Vistas frontal e lateral da aeronave.

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4 - Especificações Técnicas CT-114

Tripulantes: 2;

Comprimento: 9,75 m;

Envergadura: 11,07 m;

Altura: 2.86 m;

Área da Asa: 20.44 m²;

Massa da Aeronave Vazia: 2.195 kg;

Motor: 1 × Orenda J85-CAN-40 turbojet, 11,80 kN;

Velocidade Máxima: 782 km/h;

Alcance: 1.520 km;

Teto de Serviço: 13.560 m;

Razão de Subida: 21,4 m/s.

5 – Formações

Os Snowbirds geralmente realizam suas apresentações com formações compostas por nove ou

sete aeronaves. São mais de trinta tipos de formações acrobáticas realizadas durante as apresentações do

esquadrão aéreo canadense. As Figuras apresentadas a seguir mostram algumas das formações

apresentadas pelos Snowbirds.

Figura 7 – Voo de dorso com oito aeronaves.

Figura 8 – Voo sobre as cataratas do Niágara.

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Figura 9 – Algumas formações com nove aeronaves (Big Diamond e Canada Goose).

Figura 10 – Algumas formações com sete aeronaves (Cormorant e Arrow).

6 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do esquadrão de demonstração aérea

canadense Snowbirds.

7 – Referências

[1] Página oficial dos Snowbirds, acesso em 09/09/2011 http://www.snowbirds.dnd.ca/v2/.

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“The Red Arrows” - Grupo Acrobático da Real Força Aérea

Rafael Uzilin Francisco Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

O artigo a seguir, fará uma breve apresentação sobre o esquadrão de acrobacias inglês, os Red Arrows,

falando sobre sua história, aeronave utilizada, apresentará também algumas formações e no final algumas

considerações sobre o que foi escrito.

Palavras-chave

Red Arrows, Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar, RAFAT,

RAF, Royal Air Force.

1 - Introdução

Os Red Arrows, oficialmente conhecido como Royal Air Force Aerobatic Team, é o time de

acrobacias aéreas da RAF (Royal Air Force), a força aérea britânica, com base em RAF Scampton. A

Figura 1 apresenta uma das formações do Red Arrows.

Figura 1 - formações do Red Arrows.

2 - Aspectos Históricos

Os anos de 1950 e 1960 foram o apogeu dos times de acrobacias da RAF. Por meados de 1960,

quase todas as escolas de treinamento de voo e vários esquadrões operacionais, tinham seus próprios

times. Muito tempo, esforço e dinheiro estavam sendo gastos neles, então a RAF tomou a decisão de

dissolver todos eles e formar um único time profissional em tempo integral. Embora em 1964, a Red

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Pelicans, voando seis jatos Provost T Mk 4s apresentado na figura 2, tenha se tornado o primeiro time

para representar a RAF como um todo, no mesmo ano, um time de cinco treinadores de jato Folland

Gnat amarelos apresentado na figura 3, conhecidos como Yellowjacks, foi formado na 4ª Escola de

treinamento de voo da RAF, no norte de Gales, orientado pelo Tenente de voo Lee Jones.

Figura 2 - Jato Provost T Mk 4s.

Figura 3: Jato Folland Gnat.

O ano seguinte, Jones foi enviado para a Central Flying School (CFS) para formar o Red Arrows.

A RAF Aerobatic Team (RAFAT), nome formal do Red Arrows, começou a vida em RAF Fairford em

Gloucestershire. Inicialmente havia sete pilotos de demonstração e dez treinadores de jato Gnat. O nome

Red Arrows, foi escolhido para combinar a atração e experiência de dois times anteriores, o famoso Black

Arrows e o Red Pelicans, a figura 4 apresenta a atual insígnia do Red Arrows.

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Figura 4 - Insígnia do Red Arrows.

3 - Aeronave

A aeronave de controle duplo BAE Systems Hawk T1 é utilizada pela RAF para treinamentos

avançados e vem sendo utilizada pelo Red Arrows, desde 1979, substituindo o jato Follando Gnat

mostrado na Figura 3.

Figura 5 - BAE Systems Hawk T1.

O motor Rolls Royce Adour, utilizado pelo jato, produz 5.200lbs de tração e leva a aeronave a

uma velocidade máxima após modificações de Mach 1,2 (Unidade utilizada que equivale a 1470,0528

km/h). Sua altitude máxima chega a 48.000 ft. A aeronave é essencialmente a mesma daquelas voadas

por estudantes de treinamento de voo avançado na RAF, com a exceção de gerador de fumaça e um motor

mais potente que tem um tempo de resposta mais rápido. O sistema de geração de fumaça injeta diesel

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misturado com corantes apropriados no exaustor do jato para produzir as trilhas coloridas de fumaça que

torna o Red Arrows famoso. Essas trilhas são usadas como segurança de voo, pois, a partir delas, os

pilotos podem julgar a velocidade do vento e a direção enquanto estão realizando suas formações.

Contudo, o efeito das trilhas ainda parece bonito, abrilhantando o show para o público no solo. Cada

aeronave pode carregar diesel e corante o suficiente para criar cinco minutos de fumaça branca, um

minuto da vermelha e um minuto da azul durante o show.

3.1 - Especificações Técnicas do BAE System Hawk T-1

Pilotos: 1 ou 2;

Comprimento: 40ft 9in (12.43m);

Envergadura: 32ft 7in (9.94m);

Altura: 13ft 1in (3.98m);

Peso vazio: 9.880lb (44.800N);

Peso máximo: 20.000lb (91.000N);

Motor: RR Adour Mk. 951 producing 6.500 lbf;

Velocidade máxima: 638 mph (1.028km/h);

Alcance: 1.565 milhas (2.520 km);

Armamento:

Canhão: 30mm ADEN;

Mísseis: Na lateral da asa.

4 - Formações

Geralmente o Red Arrows voa utilizando 9 aeronaves, as figuras abaixo apresentam algumas

formações interessantes dentre as aproximadamente 20 utilizadas em shows, contando que ao todo, o

Red Arrows possui mais de 40 formações.

Figura 6: Formação Spear.

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Figura 7: Formação King's cross.

Figura 8: Formação Vulcan.

Figura 9: Formação Wine Glass.

5 - Considerações Finais

O artigo mostrou, resumidamente um pouco da história, da aeronave utilizada e algumas

formações do Red Arrows, para servir como informação ou até como estudo posteriormente.

6 - Referências

[1] RAF Red Arrows, "RAF Red Arrows - Home," [Online]. Disponível: http://www.raf.mod.uk/reds/.

[Acessado 26 junho 2012].

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[2] Royal Air Force, "RAF - RAF Homepage," [Online]. Disponível: http://www.raf.mod.uk/.

[Acessado 26 junho 2012].

[3] Aerobatic Teams, "Red Pelicans - Royal Air Force Aerobatic Display Team," [Online]. Disponível:

http://aerobaticteams.net/red-pelicans.html. [Acessado 26 junho 2012].

[4] Aerobatic Teams, "Black Arrows Royal Airforce Aerobatic Team," [Online]. Disponível:

http://aerobaticteams.net/black-arrows.html. [Acessado 26 junho 2012].

[5] Military Planes, "BAE Systems Hawk - Militaryplanes.co.uk," [Online]. Disponível:

http://www.militaryplanes.co.uk/hawk.html. [Acessado 26 Junho 2012].

[6] Sky-Flash, "The RAF Aerobatic Team - The Red Arrows," [Online]. Disponível: http://www.sky-

flash.com/reds9.htm. [Acessado 26 junho 2012].

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“Halcones” Grupo de Demonstração e Acrobacia da

Força Aérea Chilena

Guilherme Siltori Acosta Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta uma breve história do esquadrão militar de acrobacia chileno Halcones, mostrando

características históricas, a aeronave utilizada e das formações realizadas durante suas apresentações.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

Os Halcones são um famoso esquadrão de acrobacias aéreas e orgulho nacional do Chile com

mais de trinta anos de tradição.

Figura 1 – Formação dos Halcones.

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2 – Aspectos Históricos

As primeiras apresentações ocorreram entre 1948 e 1958, período em que foram utilizados os

aviões P-47 Thunderbolt, Mentor T-34 e AT-6 Texan.

De 1958 até 1965 esta tradição foi reforçada com a criação do “Condor de Prata”, esquadrão

pertencente ao Grupo de Aviação nº 7, operando o avião Lockheed P-80.

Por 10 anos o Condor de Prata teve apresentações muito apreciadas pelos cidadãos.

Em setembro de 1980 a Força Aérea põe em funcionamento a Esquadrilha de Alta Acrobacia

“Halcones” como uma unidade dedicada exclusivamente a fazer apresentações de alto nível acrobático.

Os primeiros pilotos da equipe oficial eram todos voluntários e receberam treinamento nos

Estados Unidos e foram adquiridas aeronaves PITTS S2B e S2S.

Em 14 de janeiro de 1981 foi assinado o Decreto Supremo que oficializou a criação dos Halcones,

estabelecendo suas operações na Base Aérea de “El Bosque”.

Figura 2 – Brasão dos Halcones.

Nos seus primeiros 10 anos de operação foram realizados aproximadamente 400 shows no Chile.

Em 1985, o esquadrão voou em seus aviões PITTS para o Equador, para aparecer pela primeira vez e

com grande sucesso no exterior, para comemorar o aniversário da Força Aérea do Equador na cidade de

Guayaquil. Em 1987 fez sua primeira incursão na Europa, na maior feira de aviação do velho continente,

a “International Air Tatoo” na Inglaterra.

Em 1989 os Halcones retornaram para a Inglaterra, onde realizaram sua melhor apresentação

aérea e ganharam o troféu “Best Air Display”. Nesse mesmo ano os Halcones acrescentaram as bandeiras

do Equador e Inglaterra, além do brasão da Bélgica na fuselagem de seus aviões, como testemunho de

seus voos e apresentações nesses países.

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Essas apresentações no Chile e exterior durante seus 10 primeiros anos aumentaram o prestígio

da Força Aérea do Chile e permitiu mostrar as habilidades e disciplina de seus pilotos.

Figura 3 – Avião PITTS S2B.

Figura 4 – Aviões dos Halcones na FIDAE.

Em 1990 a Força Aérea decidiu substituir seus biplanos PITTS por aeronaves de acrobacia de

última geração.

Foram encomendados seis aviões EXTRA 300 para a frota, previstos para uso nos 10 anos

seguintes. Com as novas aeronaves o esquadrão continuou a cumprir sua missão no céu de todo o mundo.

Várias gerações de pilotos têm consolidado a reputação internacional dos Halcones, sendo um

esquadrão admirado e aplaudido pelo público exigente que acompanha shows aéreos importantes e

eventos de aviação militar nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Israel, Bélgica, Equador, Peru e Chile.

Em muitos desses lugares, suas apresentações têm sido marcadas com a conquista de vários

prêmios, e em Evreux, na França, o grupo foi premiado como Campeão Mundial de Acrobacia Aérea.

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Figura 5 – EXTRA 300.

Com a chegada do século XXI, os Halcones encontram seu período de plena maturidade

profissional. Assim em março de 2003 colocaram em serviço o novo avião EXTRA 300L, a expressão

máxima da tecnologia de aeronaves especializadas. Atualmente, a esquadra continua a mostrar suas

habilidades profissionais.

3 – Aeronave

Os Halcones utilizam desde 2003 a aeronave EXTRA 300L, que é considerado um dos melhores

aviões de acrobacia de todos os tempos.

O EXTRA 300L é uma versão melhorada do EXTRA 300. Ele é um monoplano alemão feito

especialmente para uso em acrobacias aéreas, com dois assentos, construído com 60% de materiais

compostos e 40% de metal, com massa máxima de 950 kg, com uma hélice de 4 pás de madeira recoberta

com fibra de carbono e com capacidade de fazer todo tipo de manobra com a única limitação de um voo

invertido de 4 minutos.

As aeronaves possuem esquema de pintura de cor azul, vermelho e branca, que são as cores da

bandeira chilena.

Figura 6 – EXTRA 300L em voo.

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Figura 7 – EXTRA 300L.

3.1 – Especificações técnicas de um EXTRA 300L

Tripulantes: 1;

Capacidade: 2;

Comprimento: 22 ft e 9½ in (6,5 m);

Envergadura: 24 ft e 3 in (7,39 m);

Altura: 8 ft e 7¼ in (2,62 m);

Área da asa: 112,4 ft² (10,44 m2);

Peso vazio: 1.500 lb (6.820N);

Motor: 1× Lycoming AEIO-540-L 1B5 Propeler, 300 hp (224 Kw);

Velocidade máxima: 253 mph (408 km/h);

Alcance: 587 milhas (944 km);

Teto de serviço: 16.000 ft (4875 m);

Razão de subida: 3200 ft/min (16 m/s);

Figura 8 – EXTRA 300L em voo solitário.

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4 – Formações

Os Halcones apresentam várias formações em seus shows, geralmente com 5 aeronaves, entre

elas:

Figura 9 – Formação com 4 aviões.

Figura 10 – Estrela solitária.

Figura 11 – Formação com dois aviões.

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Figura 12 – Aviões soltando fumaça nas cores da bandeira chilena.

5 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do esquadrão de demonstração aéreo

chileno Halcones.

6 - Referências

[1] http://www.halcones.cl/esp/, Página oficial dos Halcones, acesso em 29/06/2012.

[2] http://en.wikipedia.org/wiki/Halcones, Wikipedia, acesso em 29/06/2012.

[3] http://es.wikipedia.org/wiki/Halcones, Wikipedia, acesso em 29/06/2012.

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Cruz del Sur Esquadrão Militar de Acrobacia

da Força Aérea Argentina

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta uma breve história do esquadrão militar de acrobacia da Força Aérea

Argentina – Cruz del Sur, mostrando fatos históricos, características da aeronave utilizada e das

formações acrobáticas realizadas pelo Cruz del Sur durante suas apresentações.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

O esquadrão acrobático Cruz del Sur (Cruzeiro do Sul) é a equipe de exibição de voo acrobático

da Força Aérea Argentina e faz parte da Brigada Aérea IV. A equipe é equipada com sete aviões, Sukhoi

SU-29AR, porém utiliza apenas cinco durante suas apresentações.

As aeronaves do esquadrão Cruz del Sur foram produzidas especialmente para a Força Aérea

Argentina pelo fabricante Sukhoi e são pintadas com as cores nacionais azul e branco.

Figura 1 – Brasão do Esquadrão de Acrobacia da Força Aérea Argentina Cruz Del Sur.

Todos os Su-29s estão equipados com geradores de fumaça branca e o esquadrão possui sua

morada na Base Aérea localizada na cidade de Mendoza na região oeste da Argentina.

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Figura 2 – Voo em formação com duas aeronaves.

2 – Aspectos Históricos

A primeira formação a voar na Força Aérea Argentina (Fuerza Aérea Argentina ou FAA) ocorreu

em 1950, quando formações de dois ou três caças Gloster Meteor F.Mk.4 da Brigada sediada na Base

Aérea de Moron perto de Buenos Aires, começaram a se apresentar.

A primeira demonstração pública foi no Aeroporto de Buenos Aires em 10 de abril de 1951,

quando três Gloster Meteors realizaram manobras acrobáticas em formação fechada.

Figura 3 – Cruz del Sur com 4 aeronaves em espelho.

Em 1961, o Comandante em Chefe da Força Aérea foi convidado a formar uma equipe oficial de

exibição acrobática para se apresentar durante a celebração do 50º aniversário da criação da Força Aérea

Argentina.

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Em 1962, foi fundada a primeira equipe acrobática da Força Aérea Argentina chamada de Cruz

del Sur em homenagem a famosa constelação do hemisfério sul. A equipe foi criada a partir da IV Brigada

Aérea de Tamarindos na cidade de Mendoza.

As aeronaves Sabres foram as primeiras aeronaves do esquadrão e foram pintadas em esquema

de pintura com várias cores contendo prata, vermelho, azul e amarelo. Na fuselagem de cada avião foi

escrito um dos nomes de uma das estrelas da constelação do cruzeiro do sul.

A primeira demonstração ocorreu em 1962 e a equipe inicialmente voou com seis aeronaves

Sabres. No ano seguinte, mais cinco aviões foram incorporados ao esquadrão elevando os números da

equipe para onze aeronaves.

Devido à crise interna da Argentina, político e militar nos anos de 1962 e 1963, a equipe teve

todos os seus eventos cancelados, mesmo assim, a Cruz del Sur continuou a apresentar ocasionalmente

algumas demonstrações mesmo sem usar o nome de batismo até 1985. Em 1986 todos os Sabres

Argentina foram aposentados e o grupo praticamente se desfez.

Em 1997, as autoridades da Força Aérea decidiram implantar novamente a equipe exibição

acrobática Cruz del Sur. Foi decidido que seriam compradas oito aeronaves de construção russa Sukhoi

SU aerobatic-29, aviões que seriam destinados especificamente para compor a esquadrilha.

Os dois primeiros aviões foram entregues para a Argentina em 9 de outubro de 1997.

Em 15 de Março de 1998, a nova equipe realizava pela primeira vez uma demonstração durante

as comemorações do aniversário IV Brigada Aérea, mas apenas com duas aeronaves.

Em 20 de março de 1998, a Cruz del Sur foi novamente criada oficialmente como um esquadrão

com a tarefa específica de realizar demonstrações acrobáticas.

O Major Oscar A. Varela foi apontado como o líder do esquadrão, juntamente com dois outros

pilotos, Tenentes Danilo Luna e Gustavo Soldera, que imediatamente começaram com suas

apresentações.

A primeira demonstração com quatro aeronaves foi em 7 de julho no tradicional desfile do Dia

da Força Aérea Argentina na cidade de Moreno.

Figura 4 – Formação com 4 aeronaves.

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Em 22 de setembro de 1997, os dois últimos aviões SU-29AR foram entregues ao esquadrão. Em

10 de agosto de 1999, a esquadrilha Cruz del Sur, realizou pela primeira vez uma apresentação com cinco

aviões durante o desfile da Força Aérea em El Palomar e em novembro daquele ano, a equipe fez sua

primeira demonstração no exterior, se apresentando no Uruguai.

Figura 5 – Aeronave Su-29 no solo.

Figura 6 – Voo de dorso.

Figura 7 – Formação Cruzeiro do Sul com 5 aeronaves.

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3 - Aeronave

O Sukhoi Su-29 é uma aeronave acrobática russa esportiva de dois assentos com uma potência

de 265 kW (360 hp) e motor radial. O seu projeto foi baseado na aeronave Su-26 e o Su-29 possui a

maioria das características técnicas de seu antecessor.

A aeronave Su-29 é normalmente utilizada para o treinamento inicial de pilotos acrobáticos,

treinamento básico de pilotagem e para participação de pilotos em campeonatos de acrobacia e shows

aéreos, bem como para voos de treinamento de pilotos civis e militares.

Figura 8 – Aeronave Su-29.

Figura 9 – Vista Lateral Su-29.

4 - Especificações Técnicas Su-29

Tripulantes: 2;

Comprimento: 7,32 m;

Envergadura: 8,20 m;

Altura: 2.87 m;

Área da Asa: 12,24 m²;

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Peso Vazio: 7.600 N;

Peso Máximo de Decolagem: 11.000 N;

Motor: 1 × Vedeneyev M-14P 9-cylinder radial engine, 265 kW (360 hp);

Velocidade Máxima: 340 km/h;

Velocidade de Mergulho: 450 km/h;

Velocidade de Cruzeiro: 295 km/h;

Velocidade de Estol: 110 m/h;

Alcance: 965 km;

Teto de Serviço: 4.000 m;

Razão de Subida: 18 m/s;

Fator de Carga: de -10g’s até 12g’s.

5 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do esquadrão de demonstração da Força

Aérea Argentina – Cruz Del Sur.

6 – Referências

[1] http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cru z_del_Sur&action=edit&redlink=1, acesso em

06/07/2012

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“Patrulla Aguila” Grupo de Demonstração e Acrobacia

da Força Aérea Espanhola

Murilo Padovani Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta os principais aspectos e características do Grupo de Demonstração e

Acrobacia da Força Aérea Espanhola “Patrulla Aguila”.

Palavras-chave

Equipes de acrobacia aérea, Força aérea Espanhola, Acrobacia aérea, aviação militar.

1 – Introdução

A história da patrulha acrobática dentro da Força Aérea Espanhola nasceu em 1954, quando

foi criada a Escola Básica de Patrulhamento Aéreo, em Salamanca, Matacán.

Outras patrulhas foram surgindo, como a Base Aérea de Patrulha, (em Badajoz Talavera la

Real), o Ember Patrulha Manises (base aérea em Valencia) e os Llanos da Patrulha (base Aérea

em Albacete).

Entre 1956 e 1965 esses grupos realizaram várias exposições nacionais e internacionais até

a sua dissolução final.

Figura 1 – Formação com 6 aeronaves “Patrulla Aguila”.

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2 – Aspectos Históricos

A “Patrulla Aguila” representa a força aérea espanhola e este ano fez sua temporada de

número vinte e um, tendo completado mais de 16.000 horas de voo (2011).

Nascida em 1985, com o entusiasmo e o esforço de um grupo de professores da “Air Geral

Academy”, fez seu primeiro treino em 4 de junho daquele ano, com apenas 5 aeronaves.

Figura 2 – Insígnia da Equipe “Patrulla Aguila”.

O esquadrão foi despertando o interesse e o sucesso nas exposições iniciais realizadas, e

em pouco tempo aumentou para seis o número de aeronaves e decidiu-se incorporar alguns

geradores de fumaça para melhorar e dar mais emoção às manobras realizadas.

Em abril de 1988, o esquadrão se apresentou na SS. MM. Reis na primeira exposição da

Espanha, já com 7 aeronaves, que são mantidas em sua estrutura atual.

Em outubro de 1991 a equipe voou pela primeira vez um avião com o padrão de pintura da

equipe, inspirado no lendário “Patrol Ember”, e 12 de outubro de 1992, em Sevilha, pela primeira

vez, foi usado a fumaça colorida nos 7 aviões, desenhando no ar as cores do Pavilhão Nacional.

A partir de então até a presente data a equipe tem trabalhado duro, não poupando esforços para

atingir seus objetivos, tendo mostrado em quase toda a Espanha e Europa, o profissionalismo dos

componentes da Força Aérea, mais notavelmente em países, como a Finlândia, Israel, Turquia e,

desde 2003, os Estados Unidos e o Canadá.

3 – Apresentações

As exposições geralmente se iniciam em abril e terminam em setembro ou outubro. O

treinamento é realizado durante todo o ano, se intensificando em fevereiro de forma a iniciar a

temporada em condições de pico.

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A “Patrulla Aguila” realiza suas apresentações em três diferentes altitudes dependendo das

condições climáticas e meteorológicas.

Base da nuvem de 4.500 pés - Superior Base da nuvem a 2.500 pés - Baixo Base da nuvem

a 1.500 pés - Flat

Todas as manobras que são executadas são projetadas visando a segurança do público e

assim o risco para os espectadores é mínimo.

Além disso, a equipe segue rigorosos padrões de segurança estabelecidos no âmbito da

OTAN (STANAG 3533) para este tipo de show aéreo.

Figura 3 – Formação com 7 aeronaves “Patrulla Aguila”.

4 – Aeronave

A “Patrulla Aguila” realiza suas apresentações com sete aeronaves CASA - C101 Aviojet.

Figura 4 – Cokpit - CASA C101 Aviojet.

É uma aeronave de dois lugares que pode atingir uma velocidade de 450 nós (835 km/h),

uma altitude de 42.000 pés (14.000 m) com uma autonomia de 7 horas, inteiramente construído

pelos Construtores da empresa espanhola aviação SA (CASA) para atuar exclusivamente como

aeronave da Patrulha.

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4.1 - Especificações Técnicas e Desempenho:

Comprimento: 12,5 m;

Envergadura: 10,6 m;

Altura: 4,25 m;

Peso máximo de decolagem: 63.000 N;

Velocidade máxima: 450 knots;

Razão de subida máxima: 6.100 pés/min;

Distância de pouso: 480 m;

Teto de serviço: 42.000 pés;

Autonomia: 7 h.

Figura 5 – Vistas superior, inferior e lateral esquerda de um CASA - C101 Aviojet.

5 – Formações

A “Patrulla Aguila” geralmente realiza suas apresentações com formações compostas por

sete aeronaves. São vários tipos de formações acrobáticas realizadas durante as apresentações do

esquadrão aéreo espanhol.

As Figuras apresentadas a seguir mostram algumas das formações apresentadas pela

“Patrulla Aguila”.

Figura 6 – Formações cuña, flecha e poker.

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Figura 7 – Formações mirlo e supermirlo.

Figura 8 – Formações delta, pescadilla e ascua.

Cada uma das formações tem suas peculiaridades. Uma apresentação tem duração de

apenas 25 minutos, porém leva muitas horas de trabalho para ser realizada, pois conta com um

estudo cuidadoso das manobras, treinamento intenso e contínuo da equipe, uma rigorosa

preparação e manutenção das aeronaves e a análise posterior no solo por vídeos do trabalho

realizado no ar.

5 – Fotografias

A seguir são apresentadas uma série de fotografias do esquadrão “Patrulla Aguila” em suas

apresentações.

Figura 9 – Apresentação com fumaça nas cores da bandeira espanhola.

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Figura 10 – Pilotos da “Patrulla Aguila”.

Figura 11 – Aeronave CASA C101 Aviojet.

Figura 12 – Apresentação com duas aeronaves.

5 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história e as características da equipe de

demonstração e acrobacia da força aérea Espanhola “Patrulla Aguila”.

6 – Referências

[1] http://www.patrullaaguila.com/, Página oficial da “Patrulla Aguila”, acesso em 18/07/2012.

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“Zeus” Esquadrão Acrobático da Força Aérea Helênica (Grécia)

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo [email protected]

Resumo

Este artigo apresenta uma breve história do esquadrão militar de acrobacia da Força Aérea

Helênica “Zeus” mostrando características históricas, da aeronave utilizada e das formações acrobáticas

realizadas pelo esquadrão durante suas apresentações.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

O esquadrão de demonstração acrobático “Zeus” representa a Força Aérea Helênica (Grécia) e

pode ser considerado como o mais novo dos esquadrões acrobáticos do mundo criado em fevereiro de

2010.

Figura 1 – Brasão oficial da equipe “Zeus”.

A equipe realizou sua primeira apresentação com apenas uma aeronave F-16 comandada pelo

Capitão Karahalios no dia 7 de novembro de 2010 durante as comemorações da força aérea helênica na

base aérea de Tanagra.

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As aeronaves F-16 da equipe de demonstração "Zeus" realizam apresentações para exibirem o

poder aéreo da Força Aérea Grega ao público e atuam como um orgulho da Grécia demonstrando o

profissionalismo e as habilidades de todos os pilotos da Força Aérea Grega.

Figura 2 – Aeronave F-16 da equipe “Zeus”.

A meta da equipe é proporcionar a moral dentro da Força Aérea, forças irmãs e para a comunidade

grega, de forma a inspirar e recrutar os melhores cidadãos da Grécia para se juntar ao serviço militar.

O indicativo da equipe durante os voos de demonstração é "Zeus", representando o pai dos deuses

do Olimpo da mitologia grega antiga. A equipe está realizando em 2012 o seu terceiro ano de exibições

desde sua criação em 2010 e a primeira exibição oficial foi realizada em 7 de novembro de 2010,

demonstrando pela primeira vez ao público grego o poder acrobático dos F-16.

A equipe é composta por pilotos dos esquadrões 340 e 343, sendo que ambos esquadrões são

baseados na Base Aérea da cidade de Souda.

A Equipe Helênica de F-16 executa um show solo, coordenado entre o piloto de demonstração e

a equipe de terra, demonstrando o profissionalismo e a dedicação dos homens e mulheres que trabalham

na operação da força aérea grega.

A apresentação tem duração aproximada de 12 minutos e o piloto de demonstração atinge Mach

0,94, e é exposto a fatores de carga de até 9,5 g’s.

Cada espetáculo de demonstração é realizado em conformidade com todas as normas

internacionais de segurança de voo, que são definidos pela NATO, ICAO, JAA e FAA.

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Figura 3 – F-16 rompendo a barreira do som.

2 – Estrutura da Equipe

A equipe é formada um total de 13 pessoas, sendo dois pilotos, sete integrantes da equipe de

suporte e quatro integrantes da equipe técnica de manutenção das aeronaves.

Os pilotos da equipe são altamente capacitados e cada um deles possui mais de 1200 horas de

voo nas aeronaves F-16.

O Capitão Emmanuel Karahalios é o líder da equipe e piloto principal do esquadrão, formado

pelo esquadrão 340 da força aérea grega possui mais de 1300 horas de voo na aeronave F-16.

O Capitão Georgios Androulakis é o Segundo piloto da equipe, formado pelo esquadrão 343 da

força aérea grega possui mais de 1200 horas de voo na aeronave F-16.

Figura 4 – Capitão Emmanuel Karahalios e Capitão Georgios Androulakis.

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3 – Apresentações Realizadas

Desde sua criação em 2010, o esquadrão “Zeus” realizou sete apresentações oficiais ao público,

que representaram muito orgulho para a força aérea grega.

Em 7 de novembro de 2010 foi realizada a primeira apresentação na Base Aérea Tanagra. O avião

utilizado foi o de número 534 da força aérea grega e o piloto foi o Capitão Karahalios.

Figura 5 – Primeira exibição da equipe.

Em 22 de maio de 2011, a Equipe realizou um show aéreo oficial no aeroporto de Maleme Chania,

como parte dos eventos de comemoração dos 70 anos do aniversário da Batalha de Creta. O evento foi

assistido por dezenas de veteranos do Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia com suas famílias e

milhares de pessoas para homenagear aqueles que morreram e todos os que lutaram em 1941 na Batalha

de Creta.

Figura 6 – Segunda exibição da equipe.

Em 27 e 28 de agosto de 2011, a equipe participou da exposição internacional de aviação em

Sierpnia Radom na Polônia. A equipe grega realizou dois shows aéreos e esta missão foi o primeiro show

aéreo realizado no exterior.

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Figura 7 – Primeira exibição da equipe no exterior.

No domingo, 6 de novembro de 2011 a equipe realizou um show aéreo oficial na Base Aérea de

Tanagra para comemorar o 100º aniversário da aviação grega.

Figura 8 – Voo de dorso, 100º aniversário da aviação grega.

De 23 a 25 de fevereiro de 2012, o capitão Emmanuel Karahalios, Líder da Equipe, participou do

show aéreo europeu de 2012, convidado oficialmente pelo Conselho Europeu. A Convenção contou com

a presença de 250 pessoas e o Capitão Emmanuel Karahalios proferiu um discurso intitulado: "Lições

Aprendidas de um piloto de exibição Novo".

Figura 9 – Show aéreo europeu de 2012.

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Na quarta-feira, 7 março, 2012, a equipe realizou um show aéreo oficial na Base Aérea de Souda,

durante a visita do Ministro da Defesa Nacional, Sr. Dimitrios Avramopoulos. Juntamente com o

ministro, participaram do show, o Chefe da Defesa Nacional, general Mikhail Kostarakos, o Chefe do

Estado-Maior General da Marinha vice-almirante Kosmas Christidis e o Chefe da Força Aérea Grega

Geral Tenente-General Antonios Tsantirakis.

Figura 10 – Show aéreo na Base Aérea de Souda.

Nos dias 23 e 24 de junho de 2012, a equipe "Zeus" participou do show aéreo internacional

"Florennes Air Show 2012" na Bélgica. O desempenho da equipe recebeu comentários muito positivos dos

organizadores e espectadores.

Figura 11 – Show aéreo na Bélgica.

4 – Aeronave

O esquadrão “Zeus” realiza suas apresentações com a aeronave F-16 desde sua recente criação

em 2010. O F-16 é um caça a jato polivalente, monomotor, altamente manobrável, apto a operar em todas

as condições meteorológicas e de luminosidade.

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Originalmente concebido e desenvolvido, pela General Dynamics para a Força Aérea dos Estados

Unidos, a partir de um conceito experimental, para um interceptor diurno de curto alcance, complementar

ao poderoso e sofisticado F-15 Eagle de superioridade aérea. Foi evoluindo gradualmente para a função

de caça-bombardeiro de alto desempenho, com capacidade para atuar em todas as condições atmosféricas

de dia e de noite.

Figura 12 – Estrutura interna do F-16.

Inicialmente as aeronaves utilizadas no esquadrão mantiveram as cores originais de fabricação

(cinza) de forma a representar o poderio militar grego. Os únicos detalhes pintados nas aeronaves

representam a bandeira de Grécia e a insígnia do esquadrão.

Figura 13 – Três vistas do F-16.

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Figura 14 – Equipe de pilotos e apoio.

Figura 15 – Cockpit do F-16.

5 - Especificações Técnicas F-16

Tripulantes: 2;

Comprimento: 15,03 m;

Envergadura: 9,45 m;

Altura: 5,09 m;

Peso Vazio: 84.950 N;

Peso Máximo de Decolagem: 191.850 N;

Motor: 1x General Electric F110-GE-100 Potência - 76.3 kN a seco, 128,9 kN com pós-combustão;

Velocidade Máxima: Mach 2.05 - 2.175 km/h a 12.190 m;

Velocidade Máxima ao Nível do Mar: Mach 1,2 - 1.460 km/h;

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Distância para Decolagem: 535 m com 1.815 kg de carga externa;

Distância para Pouso: 810 m com 1.815 kg de carga externa;

Razão de Subida: 15.239 metros por minuto;

Teto Máximo de Serviço – 15.239 m.

6 – Formações

O esquadrão “Zeus” geralmente realiza suas apresentações em voo solo com uma única aeronave.

São mais de vinte tipos de formações acrobáticas realizadas durante as apresentações do esquadrão aéreo

grego.

Figura 16 – Formações realizadas pelo esquadrão “Zeus”.

Figura 17 – Aeronave em manobra solitária.

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7 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do esquadrão de demonstração da Força

Aérea Helênica “Zeus”.

8 – Referências

[1] http://www.haf.gr/en/demoteam/index.html, Página oficial do Esquadrão “Zeus”, acesso em

23/07/2012.

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“Blue Impulse” Grupo de Demonstração e Acrobacia da

Força Aérea Japonesa

Bruno Tocaceli Fabbri Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo contêm os principais aspectos e características do Grupo de Demonstração e Acrobacia

da Força Aérea Japonesa “Blue Impulse”.

Palavras-chave

Equipes de acrobacia aérea, Força aérea Japonesa, Acrobacia aérea, aviação militar.

1 – Introdução

A “Blue Impulse” é a equipe de demonstração e acrobacia da força aérea Japonesa. Ela é

composta de sete aeronaves de treino Kawasaki T-4 com as cores branco e azul, os quais somente

seis realizam demonstrações. Todas aeronaves da equipe são equipadas com sistemas de fumaça

das cores branca, vermelha, azul, verde e amarelo. São onze pilotos e a base aérea onde se

estacionam os aviões da equipe é a Matsushima Air Base.

Figura 1 – Formação com 6 aeronaves “Blue Impulse”.

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2 – Aspectos Históricos

A primeira equipe de demonstração e acrobacia aérea Japonesa não oficial foi criada em

1958 na base aérea de Hamamatsu.

A equipe utilizava caças F-86F Sabre. Porém, somente quatro apresentações foram

realizadas antes que a equipe fosse desmanchada.

Em 1959, a equipe Norte americana de acrobacias aéreas “Thunderbirds”, com caças F-

100 Super Sabres, em visita ao Japão, inspirou comandantes da Força aérea Japonesa a restabelecer

uma equipe oficial de demonstrações acrobáticas aéreas. Em 1960, a nova equipe foi criada, com

cinco aeronaves F-86F Sabre. Três pilotos que anteriormente faziam parte da equipe não oficial

foram “resgatados” para compor a nova equipe “Blue Impulse”.

A primeira demonstração da nova equipe foi nomeada “Tenryu”e foi realizada em

Hamamatsu no dia 04 de março de 1960, o qual seria o nome da equipe se não fosse considerada

difícil de pronunciar em línguas ocidentais, assim a equipe foi renomeada “Blue Impulse” (em

português, “Impulso Azul”). As aeronaves foram equipadas com geradores de fumaça em cinco

cores diferentes – Branco, vermelho, azul, verde e amarelo.

Em 1964, A “Blue Impulse” fez uma apresentação na abertura dos Jogos Olímpicos em

Tókio e pintou os cinco anéis olímpicos no céu com fumaça.

Em fevereiro de 1982, depois de 545 demonstrações aéreas, a equipe fez a troca dos caças

F-86F Sabre por seis aeronaves Mitsubishi T-2, fabricados no Japão. A primeira apresentação

aérea com os novos aviões ocorreu em 25 de junho de 1982, na nova casa do “Blue Impulse”, a

base aérea Matsushima.

A nova aeronave “Blue Impulse” Kawasaki T-4 começou a ser usada em 05 de abril de

1996, desde então, se mantêm até os dias atuais.

Figura 2 – Insígnia da Equipe Blue Impulse.

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3 – Aeronave

As aeronaves utilizadas atualmente pela “Blue Impulse” são seis Kawasaki T-4.

Figura 3 – Kawasaki T-4 da “Blue Impulse”.

Figura 4 – Os 7 Kawasaki T-4 estacionados da “Blue Impulse”.

Figura 5 – 2 Kawasaki T-4 da “Blue Impulse” em Manobra conjunta.

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Figura 6 – 5 Kawasaki T-4 da “Blue Impulse em manobra conjunta”.

Figura 7 – Aeronaves em manobra espelho”.

Figura 8 – 5 Kawasaki T-4 em manobra conjunta.

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Figura 9 – Vistas superior, inferior e lateral esquerda de um Kawasaki T-4.

Figura 10 – Fotografia e projeções do Kawasaki T-4 da “Blue Impulse”.

Figura 11 – Estrutura interna do Kawasaki T-4 da “Blue Impulse”.

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Figura 12 – Manobra realizada por 4 Kawasaki T-4 da “Blue Impulse”.

3.1 – Especificações Técnicas de um Kawasaki T-4

Tripulantes: 2;

Comprimento: 13,0 m (42 ft 8 in);

Envergadura: 9,94 m (32 ft 7 in);

Altura: 4,6 m (15 ft 1 in);

Área da asa: 21 m² (226 ft²);

Peso vazio: 37.900 N (8.360 lb);

Motor: 2 x Ishikawajima-Harima F3-IHI-30 Turbofans, 16 kN (3.520 lb) cada;

Velocidade máxima: 1.038 km/h (645 mph);

Alcance: 1.670 km (900 nm);

Teto de serviço: 15.240 m (50.000 ft).

4 – Considerações finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história e as características da equipe de

demonstração e acrobacia da força aérea Japonesa “Blue Impulse”.

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5 - Referências

[1] http://www.mod.go.jp/asdf/blueimpulse/inde x.html, página oficial do Blue Impulse, acesso

em 12/07/2012.

[2] Acrobaticteams, acesso em 12/07/2012. http://aerobaticteams.net/blue-impulse.html

[3] Wikipédia, acesso em 12/07/2012. http://en.wikipedia.org/wiki/Blue_Impulse#A ircr

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“Roulettes” Esquadrão Acrobático da Real Força Aérea Australiana

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo [email protected]

Resumo

Este artigo apresenta uma breve história do esquadrão militar de acrobacia da Real Força Aérea

Australiana “Roulettes” mostrando características históricas, da aeronave utilizada e das formações

acrobáticas realizadas pelo esquadrão durante suas apresentações.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

O esquadrão acrobático da Real Força Aérea Australiana “Roulettes” foi formado em 1970 para

comemorar o 50º aniversário da RAAF, e desde então se tornaram uma equipe permanente na Austrália

realizando diversos shows ao redor do mundo.

Figura 1 – Brasão oficial dos “Roulettes”.

Inicialmente, a equipe foi equipada com quatro aeronaves Macchis, aumentando para o número

de cinco aeronaves em 1974 e sete em 1981.

Em 1989, as aeronaves foram substituídas pelas novas Pilatus PC-9A, treinadores de alto

desempenho e a equipe passou a realizar suas apresentações com seis aeronaves e mais um de reserva.

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Os “Roulettes” realizaram sua primeira exibição pública em dezembro de 1970 e o nome do

esquadrão tem suas origens em uma das manobras realizadas pela equipe, onde duas aeronaves voam

diversas vezes em direções opostas em torno de um círculo horizontal e se cruzam na frente do público.

Figura 2 – Voo rasante com seis aeronaves.

Figura 3 – Voo em formação com seis aeronaves.

2 – Estrutura da Equipe

A equipe é formada por instrutores qualificados de voo (QFI) da Central Flying School (CFS) e

a base da RAAF está situada na cidade de Venda localizada cerca de 200 quilômetros ao leste de

Melbourne, em Gippsland.

Durante a apresentação as aeronaves voam a velocidades de 460 km/h e, ocasionalmente, podem

chegar até 590 km/h, dependendo da manobra a ser realizada.

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Geralmente durante as apresentações as aeronaves são submetidas a fatores de carga de

aproximadamente 4,5 g’s podendo chegar até 5,0 g’s ou 6,0 g’s dependendo da manobra realizada.

Figura 4 – Espelho com duas aeronaves.

3 – Aeronave

Os “Roulettes” realizam suas apresentações com a aeronave Pilatus PC-9A desde 1989. A

aeronave foi projetada e construída na Suíça sendo considerada uma excelente aeronave para treinamento

e instrução de pilotos.

A aeronave Pilatus PC-9A, utilizada pelos “Roulettes” é considerada de fácil pilotagem com

elevada potência e manobrabilidade, porém para a realização de voos em formação a atenção e aptidão

dos pilotos são de suma importância uma vez que devido a sua elevada manobrabilidade a aeronave

apresenta alta sensibilidade a qualquer variação de comando aplicada.

Figura 5 – Estrutura interna Pilatus PC-9A.

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As aeronaves possuem um esquema de pintura nas cores vermelho, azul e branco simbolizando

as cores da bandeira nacional da Austrália.

Figura 6 – Pilatus PC-9A no solo.

Figura 7 – Looping com seis aeronaves.

Figura 8 – Cockpit Pilatus PC-9A.

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4 – Especificações Técnicas Pilatus PC-9A

Tripulantes: 1 ou 2 pilotos;

Comprimento: 10,40 m;

Envergadura: 10,125 m;

Altura: 3,26 m;

Área da Asa: 16,29 m²

Peso Vazio: 17.250 N;

Peso Máximo de Decolagem: 32.000 N;

Motor: 1 × Pratt & Whitney Canada PT6A-62 turboprop, 857 kW (1,149 hp);

Velocidade Máxima: 593 km/h;

Velocidade de Cruzeiro: 556 km/h;

Velocidade de Estol: 143 km/h;

Distância para Decolagem: 391 m;

Distância para Pouso: 700 m;

Razão de Subida: 20,80 metros por minuto;

Teto Máximo de Serviço – 11.580 m;

Alcance: 1.537 km;

Autonomia: 4 hr 30 min.

5 – Formações

Os “Roulettes” geralmente realizam suas apresentações com formações compostas por seis

aeronaves. São mais de quinze tipos de formações acrobáticas realizadas durante as apresentações do

esquadrão aéreo australiano. As Figuras apresentadas a seguir mostram algumas das formações

apresentadas pelos “Roulettes”.

Figura 9 – Formação com seis aeronaves.

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Figura 10 – Grupo de pilotos dos “Roulettes”.

Figura 11 – Formações Echelon, Line Astern, Line Abreast, T e Boomerang.

Figura 12 – Formações Vic, Card 5 e Wedge.

Figura 13 – Formações Vulcan, Delta e Eagle.

Figura 14 – Formações Domino, Leaders Benefit e Twin.

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6 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do esquadrão de demonstração da Real

Força Aérea Australiana “Roulettes”.

8 – Referências

[1] http://www.airforce.gov.au/Interact/Air_Forc e_Roulettes, Página oficial dos “Roulettes”, acesso em 20/07/2012

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“Midnight Hawks” Grupo de Demonstração e Acrobacia da

Força Aérea Finlandesa

Guilherme Siltori Acosta Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta uma breve história do esquadrão militar de acrobacia finlandês Midnight Hawks,

mostrando características históricas, a aeronave utilizada e das formações realizadas durante suas

apresentações.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

Os Midnight Hawks é um famoso esquadrão de acrobacias aéreas e orgulho nacional da Finlândia

com pouco mais de dez anos de tradição.

Figura 1 – Formação dos Midnight Hawks.

2 – Aspectos Históricos

As primeiras demonstrações datam da década de 1920, chamados de “Emperor’s Circus

Squadron”, utilizavam os aviões franceses Gourdou-Leseurre. Na década de 1930 entra em uso o avião

britânico Gloster Gamecook.

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Durante o período da segunda guerra mundial até 1959 não teve nenhuma apresentação

acrobática, quando chegou o avião de propulsão a jato de fabricação francesa Fouga Magister, que era

adequado a esta finalidade.

Figura 2 – Fouga Magister da Academia da Força Aérea.

Em 1996 os pilotos do esquadrão trouxeram a ideia de criação de uma marca oficial para a equipe,

que foi decidido em batizar de Midnight Hawks.

O novo nome e brasão foram oficialmente lançados no Oulu Internacional Air Show, em 1997.

Figura 3 – Brasão dos Midnight Hawks.

Em 2000, na Áustria, a equipe realizou sua estreia internacional, no Air Power 2000, onde havia

cerca de 350000 espectadores. Também se apresentaram no Royal Air Tatoo no Reino Unido em 2004,

na Holanda Royal Air Force Air Show em 2006, no Random Air Show 2009 na Polônia e no Sion Air

Show na Suíça em 2011.

A equipe estabeleceu laços de amizade com outras equipes de exibição, como por exemplo, os

Red Arrows, do Reino Unido, que é um dos melhores esquadrões de acrobacia onde pilotos do Midnight

Hawks chegaram a voar junto, nos assentos traseiros das aeronaves dos outros esquadrões.

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Figura 4 – Pilotos do Midnight Hawks(verde) e Red Arrows(vermelho).

Figura 5 – Aeronave Fouga Magister.

Os Midnight Hawks têm recebido muitos elogios por seu profissionalismo durante a execução de

suas apresentações.

3 – Aeronave

Os Midnight Hawks utilizam desde 1997 a aeronave BAE Systems Hawk, um avião a jato de

treinamento de fabricação britânica.

O Hawk é uma aeronave de asa baixa, com dois lugares, fuselagem resistente, movido por turbinas da

rolls-royce.

Foi projetado para ser manobrável e pode alcançar Mach 0,88 em voo nivelado e Mach 1,15 em

mergulho

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Figura 6 – Hawk preparando-se para decolar.

Figura 7 – Hawk da RAF.

Figura 8 – Hawk visto pela frente.

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3.1 – Especificações Técnicas de um Hawk

Tripulantes: 2;

Comprimento: 40 ft 9 in (12,43 m);

Envergadura: 32 ft 7 in (9,94 m);

Altura: 13 ft 1 in (3,98 m);

Área da asa: 179,64 sq ft (16,70 m2);

Peso vazio: 9.880 lb (44.800 N);

Motor: 1× Rolls-Royce Adour Mk. 951 turbofan, 29 kN (6.500 lbf);

Velocidade máxima: 638 mph (1208 km/h);

Alcance: 1.565 milhas (2520 km);

Teto de serviço: 44.500 ft (13.565 m);

Razão de subida: 9.300 ft/min (47 m/s).

Figura 9 – Vistas frontal, superior e lateral do Hawk.

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4 – Formações

Os Midnight Hawks apresentam várias formações em seus shows, com 4 aeronaves, entre elas:

Figura 10 – Formação Laço.

Figura 11 – Barrel Roll

Figura 12 – 360-Degree Level Turn.

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Figura 13 – Chandelle.

Figura 14 – Outras formações.

5 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do esquadrão de demonstração aéreo

finlandês Midnight Hawks.

6 – Referências

[1] http://www.puolustusvoimat.fi/wcm/Erikoissi vustot/Midnight+Hawks/English/, Página oficial dos Midnight

Hawks, acesso em 29/07/2012

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“Royal Jordanian Falcons”

Esquadrão Acrobático da Real Força Aérea Jordaniana

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta uma breve história do esquadrão militar de acrobacia da Jordânia “Royal

Jordanian Falcons” (Falcões Reais da Jordânia) mostrando características históricas, da aeronave

utilizada e das formações acrobáticas realizadas pelo esquadrão durante suas apresentações.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Aeronaves, Aviação Militar.

1 – Introdução

O “Royal Jordanian Falcons” é a equipe de demonstração acrobática permanente da força aérea

jordaniana.

O esquadrão foi formado em 1976 por iniciativa de Sua Majestade o Rei Hussein Bin Talal e

possui reputação internacional de profissionalismo, precisão e desempenho.

Figura 1 – Brasão oficial dos Falcões Reais da Jordânia

Desde sua criação em 1976, a equipe já se apresentou em muitos países em todo o mundo, como

nos Emirados Árabes Unidos, Qatar, Indonésia, Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Suíça,

Alemanha, Bélgica, Espanha, Noruega, Áustria, Luxemburgo e Holanda.

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Figura 2 – Demonstração com duas aeronaves.

Figura 3 – Demonstração com quatro aeronaves.

2 – Estrutura da Equipe

A equipe se exibe em uma formação de quatro aeronaves realizando uma apresentação que

consiste em uma mistura entre voo de formação e manobras acrobáticas.

Atualmente a equipe possui cinco aeronaves Extra-300L. A sede da equipe foi recentemente

transferida por um decreto real para o aeroporto internacional de Aqaba no Mar Vermelho, em um esforço

para se aumentar o turismo e os investimentos na região.

Com o apoio contínuo de Sua Majestade o Rei Abdullah II e sob a supervisão de Sua Alteza Real

o Príncipe Feisal Bin Al-Hussein, a equipe continua a percorrer o mundo expondo a família jordaniana

para um total aproximado de 3 a 5 milhões de pessoas a cada ano.

Todos os pilotos de exibição são pilotos da Força Aérea, voluntários que costumam voar com a

equipe por um período de 3 a 4 anos antes de retornar a seus esquadrões de caça.

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A equipe de manutenção é composta de engenheiros especializados e com larga experiência em

aviação e manutenção.

A equipe iniciou suas atividades com dois aviões Pitts Special-S2A e mais tarde uma aeronave

adicional foi acrescentada ao esquadrão para atuar em uma formação de três aeronaves.

Em 1982 e por um decreto real, quatro Pitts Special-S2S foram adquiridos e somados ao

esquadrão jordaniano. A equipe operou as aeronaves Pitts até 1992, quando toda a frota foi substituída

por cinco aeronaves Extra-300 que foram utilizadas até 2007 quando se realizou a compra das novas

aeronaves.

Figura 4 – Aeronaves Pitts Special-S2S utilizadas pela equipe até 1992.

Figura 5 – Formação com quatro aeronaves.

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3 – Aeronave

O esquadrão “Royal Jordanian Falcons” realiza suas apresentações com a aeronave Extra-300L

desde 2007. A aeronave foi projetada e construída na Alemanha sendo considerada uma das melhores

aeronaves já projetadas na história para a realização de manobras acrobáticas.

Figura 6 – Três vistas Extra-300L.

As aeronaves possuem um esquema de pintura nas cores vermelho, cinza, branco e detalhes em

dourado ao longo da fuselagem.

Figura 7 – Extra-300L no solo.

Figura 8 – Voo com quatro aeronaves.

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Figura 9 – Espelho com duas aeronaves.

4 – Especificações Técnicas Extra 300

Tripulação: um ou dois pilotos

Comprimento: 6,95 m;

Envergadura: 7,39 m;

Altura: 2,62 m;

Área da asa: 10,44 m²;

Peso vazio: 6820 N;

Peso máximo de decolagem: 9520 N;

Motor: 1 × Lycoming AEIO-540-L1B5 MT, hélice de material composto (3 ou 4 pás), 224 kW (300 hp);

Capacidade de combustível: 52,7 galões americano;

VNE: 408 km/h;

Velocidade de cruzeiro: 317 km/h;

Velocidade de estol: 102 km/h;

Alcance: 944 km;

Teto de serviço: 4875 m;

Razão de subida: 16 m/s.

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Figura 10 – Detalhes da pintura característica das aeronaves do esquadrão.

5 – Prêmios Conquistados

O esquadrão “Royal Jordanian Falcons” já receberam inúmeras premiações ao longo de sua

história de apresentações, dentre elas podem ser citadas:

1995: Melhor apresentação no “International Royal Air Tattoo (RIAT)” - Reino Unido; 2002:

Melhor apresentação no “International Royal Air Tattoo (RIAT)” - Reino Unido; 2005: Medalha de Prata

no “Alain International Air show” - Emirados Árabes Unidos;

2005: Melhor exposição no “Grand Prix” – Suíça;

2006: Medalha de Ouro no “Alain International Air show” - Emirados Árabes Unidos;

2009: Melhor apresentação no “International Royal Air Tattoo (RIAT)” - Reino Unido; 2009:

Melhor vídeo em “Yeovilton” - Reino Unido.

Figura 11 – Formação com três aeronaves.

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Figura 12 – Manobra de proximidade com duas aeronaves.

Figura 13 – Voo rasante com três aeronaves.

6 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do esquadrão de demonstração da Força

Aérea Jordaniana “Royal Jordanian Falcons”.

7 – Referências

[1] http://www.rjfalcons.com/, Página oficial do “Royal Jordanian Falcons”, acesso em 25/07/2012.

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Esquadrão de Demonstração Acrobático da Força Aérea Israelense

Alvin Hely Gonçalves Coelho

Universidade Federal Fluminense – Escola de Engenharia Metalúrgica – Volta Redonda

[email protected]

Resumo

O presente artigo apresenta a história e algumas das características da IAF Aerobatic Team, ou

Equipe Acrobática da Força Aérea Israelense, bem como dos aviões utilizados pela equipe.

Palavras-chave

Força Aérea Israelense; Esquadrões Aéreos Militares; IAF; Demonstrações Acrobáticas.

1 – Introdução

A IAF Aerobatic Team (Equipe Acrobática da Força Aérea Israelense) é desde 1973 a equipe de

demonstrações acrobáticas do Estado de Israel, sendo formada por 4 aviões, os quais até o verão de 2010

eram o Fouga Magister, e foram substituidos pelos Beechcraft T-6 Texan II. As cores oficiais do

esquadrão são o vermelho e o branco.

Figura 1 – Selo com o Brasão do IAF Aerobatic Team.

2 – Aspectos Históricos

Os primeiros voos acrobáticos em Israel começaram por volta de 1950 quando um pequeno

número de alunos da Academia de Voo (Flight Academy) tentou acrobacias com um Boeing Starman.

A baixa potência do motor das aeronaves, no entanto, não propriciou muitas condições de

manobra, enquanto os pilotos permaneciam em formação.

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Mais tarde, manifestações não-oficiais também foram realizadas em bases aéreas em Haifa e

David Ramat com aviões Harvards e Spitfires ou P-51 Mustang com formação de dois, três ou quatro

aviões. Então, em 18 de agosto de 1954, três Mustangs decoloram para acrobacias de formação da base

de Ramat David. Depois de apenas algumas

manobras, duas aeronaves colidiram, matando os dois pilotos. Após esse episódio trágico, a IAF

decidiu formar uma equipe acrobática oficial voando sob regras rígidas de conduta e desempenho em

apresentações.

Figura 2 – Formação de quatro aeronaves da equipe.

Três meses depois, a equipe acrobática IAF da Academia de voo sediada na base de Hatzerim fez

a sua estreia ao voar com aeronaves Harvards.

No início da década de 1960, esta equipe foi re-equipada com o recém-entregue Fouga Magister,

conhecido em Israel como Tzukit, fabricado sob licença da França pela Israel Aircraft Industries. Em

1967, após a Guerra dos Seis Dias, uma equipe especial foi criada e todos os aviões da equipe foram

inicialmente pintados em um esquema de cores azul e branco ao longo das asas e da fuselagem. Mais

tarde, os aviões da equipe receberam uma nova pintura, branca e vermelha, sendo esta as cores oficais

da equipe até hoje.

A aeronave Tzukit forneceu o serviço fiel ao esquadrão por cinco décadas sendo substituidos em

junho de 2010 pelos aviões turbo-hélice Beechcraft T-6 Texan II.

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Figura 3 – Formação de formação durante treinamento da equipe.

3 – Estrutura da Equipe

A equipe não tem estatuto permanente ou nome oficial, e, atualmente, é composta por quatro

pilotos de demonstração mais um navegador, que voa no banco de trás do avião do líder. Todos os pilotos

são os instrutores da escola de voo os quais realizam treinamento de reciclagem e formação acrobática

apenas algumas semanas antes de cada evento. Para estarem aptos devem completar um mínimo de 50

horas de voo nas várias formações acrobáticas. A sede fica localizada na base aérea de Hatzerim, no

deserto do Negev e o brasão é constituído de um par de gansos.

Figura 4 – Solenidade de formatura na academia de voo.

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4 – Eventos

A equipe se apresenta poucas vezes no ano, se apresentando sempre nas cerimônias de formatura da

Academia de Voo da Força Aérea e também no Dia da Independência de Israel, realizada no dia 14 de Maio.

Figura 5 – Aviões em formação em 2010.

5 - Aeronaves

O Tzukit IAI, uma variante do francês Fouga Magister foi utilizado até o ano de 2010.

Figura 6 – Tzukit IAI.

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A partir de 2010, o Beechcraft T-6 Texan II torna-se o avião oficial da Equipe.

Figura 7 - Beechcraft T-6 Texan II.

6 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história do Esquadrão de Demonstração

Acrobático da Força Aérea Israelense.

7 – Referências

[1] http://www.iaf.org.il/4357-34751-he/IAF.aspx [2] http://aerobaticteams.net/israel-aerobatic team.html [3] http://www.israelimages.com/about_us.php [4] http://en.wikipedia.org/wiki/IAF_AerobaticTeam

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Força Aérea dos Estados Unidos da América

Divisão: Esquadrão de Demonstrações “Thunderbirds”

Murilo Padovani Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta os principais aspectos e características do Grupo de Demonstração e

Acrobacia da Força Aérea dos Estados Unidos da América “Thunderbirds”.

Palavras-chave

Thunderbirds; Força Aérea dos Estados Unidos da América, Acrobacia, Esquadrões Militares.

1 – Introdução

Os “Thunderbirds” tem o privilégio e a responsabilidade de se apresentar para pessoas em

todo o mundo, mostrando o orgulho, a precisão e o profissionalismo dos pilotos americanos.

Em cada manifestação de uma hora de duração, a equipe combina anos de treinamento e

experiência com uma atitude de excelência para mostrar que a Força Aérea tem tudo a ver com os

cidadãos americanos.

Acentuadamente coreografada, a cerimônia mostra estilo a cada demonstração,

apresentando a atenção ao detalhe, que define os membros alistados, juntamente com os jatos a

levar para o céu e voar a poucos metros de asa a asa. A multidão fica deslumbrada com as

habilidades e capacidades impressionantes que todos os pilotos de caça devem possuir, juntamente

com as habilidades dos pilotos individuais, exibindo algumas das capacidades máximas do F-16

Fighting Falcon - jato da Força Aérea.

2 – Aspectos Históricos

Em 1947, quando a era do jato ainda estava em sua infância, a aviação militar foi em busca

do futuro com a criação da Força Aérea dos EUA como um serviço separado. Apenas seis anos

depois, em 25 de maio de 1953, equipe da Força Aérea de demonstração oficial do ar, denominada

Unidade de Demonstração Aérea 3600, foi ativada na Base Aérea Luke, Arizona.

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A unidade adotou o nome "Thunderbirds", influenciados em parte pela cultura nativa

americana e folclore do sudoeste dos Estados Unidos, onde a base aérea de Luke está localizada.

Figura 1 – F-16 em voo de formação com 6 aeronaves.

Sete oficiais e 22 praças foram selecionados para a primeira demonstração da equipe. Major

Dick Catledge, um comandante de esquadrão de treinamento na Base Aérea Luke, foi escolhido

como líder da equipe. Os gêmeos Bill e Buck Pattillo foram selecionados e voaram a asa esquerda

e direita, respectivamente. Os Pattillos, ambos capitães, eram escolhas ideais pois haviam voado

com uma equipe de demonstração nos três anos anteriores.

Para a difícil posição de abertura, entre os dois alas e atrás do líder, o capitão Bob Kanaga

foi selecionado. O piloto de reposição foi o capitão Bob McCormick.

Tal como os irmãos Pattillo, ele também teve a experiência anterior da equipe de demonstração.

O primeiro Tenente Aubry Brown serviu como oficial de manutenção para a equipe. O Tenente

Brown, juntamente com o sargento Earl Young, selecionaram 21 homens alistados para ajudar a

manter aeronaves da equipe.

O Capitão Bill Brock foi o último oficial selecionado para a equipe. Ele serviu como oficial de

informações e narrador da equipe. A partir dessas origens e desse grupo de homens, o esquadrão

“Thunderbirds” nasceu.

A equipe voou com a aeronave Thunderjet F-84G. A configuração de asa reta da F-84G foi

considerada adequada para manobras acrobáticas e de demonstração, embora a aeronave não

pudesse ultrapassar a velocidade do som.

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O voo solo não foi originalmente incorporado na demonstração, no entanto, com o

prosseguimento da temporada, a equipe teve a oportunidade de realizar manobras "solo" com uma

aeronave reserva.

Sempre tentando exibir os caças mais avançados da época, os Thunderstreak F-84F

tornaram-se as novas aeronaves da equipe em 1955. Depois de uma temporada no Thunderstreak

F-84F, os “Thunderbirds” negociaram as aeronaves novamente e tornaram-se a primeira equipe

do mundo a realizar uma demonstração aérea supersônica com a transição para a aeronave F-100C

Super Sabre em 1956.

Nesse mesmo ano, para simplificar a logística e manutenção das aeronaves, os

“Thunderbirds” mudaram-se para a Base Aérea de Nellis, em Nevada

Embora nunca tenha sido uma parte regular do show, o voo solo supersônico foi realizado, a

pedido de um patrocinador de um show aéreo em 1956.

Figura 2 - Brasão dos “Thunderbirds”.

A Administração Federal de Aviação dos estados Unidos proibiu todo o voo supersônico em shows

aéreos, e, consequentemente, desde então, as demonstrações são inteiramente subsônicas.

Quase esquecido, o Thunderchief F-105B realizou apenas seis espetáculos entre 26 de abril

e 09 de maio de 1964.

A conversão para as aeronaves F-4 foi o período mais extenso da história da equipe.

Entre várias outras modificações, o esquema de pintura foi alterado, devido às variações

nos produtos químicos da tinta usada no F-4 para resistir ao calor e ao arrasto com velocidades de

Mach II. Como resultado, a base de tinta branca foi desenvolvida e continua a ser utilizada até hoje

na concepção da aeronave Thunderbird.

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Em 1974, uma crise mundial de combustível inspirou uma nova aeronave para a equipe, a

T-38A Talon. Embora o Talon não cumprisse a tradição de voar caças ele demonstrou a capacidade

de uma aeronave da Força Aérea proeminente.

Permanecendo fiel à sua origem de mostrar o mais recente avanço na tecnologia aeronáutica

da América, o primeiro F-16A foi entregue na base de Nellis em 22 de junho de 1982 pintado nas

cores vermelho, branco e azul representando as cores do pavilhão nacional dos Estados Unidos da

América.

A equipe voou o F-16 durante a temporada de exposições em 1983, tornando-os aviões da

nona da equipe e mais uma vez pilotando um caça de última geração. Em 1997, os Thunderbirds

realizaram 57 apresentações para mais de 12 milhões de pessoas durante as comemorações do 50º

aniversário da Força Aérea dos estados Unidos da América.

Figura 3 – Manobra em altitude elevada.

O ano foi comemorado com a “Delta Thunderbirds” retratado no selo postal “Air Force 50”

alusivo ao 50º aniversário da força aérea americana.

Os “Thunderbirds” realizaram uma apresentação histórica em 2003 para comemorar o 50º

aniversário da invenção da televisão. Apresentação transmitida ao vivo para milhões de

espectadores.

Em 2007, os “Thunderbirds” visitaram a Europa pela primeira vez desde 11 de setembro de

2001 com o Tour Europeu da Boa Vontade. A viagem incluiu espetáculos na Polônia, Romênia,

Bulgária, Itália, França, Reino Unido, e pela primeira vez na história os “Thunderbirds” se

apresentaram na Irlanda.

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A equipe levou sua turnê ao Extremo Oriente durante a quinta temporada de exposições em

2009.

A turnê da equipe incluiu visitas para o Havaí, Austrália, Tailândia, Guam, Malásia, Japão

e Coréia.

A equipe realizou mais de 70 shows em 22 estados americanos e em Porto Rico em 2009.

A equipe de show da temporada número 58 incluiu uma parada na Finlândia pela primeira vez em

2011. Os “Thunderbirds” viajaram pelos Estados Unidos e Europa, mostrando às pessoas em

primeira mão o que os seus militares da Força Aérea estão realizando em todo o mundo a cada dia.

Durante a temporada de 2012, a equipe vai gastar mais de 200 dias no céu representando

aviadores durante o ano.

Milhões de pessoas testemunharam as manifestações dos “Thunderbirds”, e por sua vez,

eles representam o orgulho, profissionalismo e dedicação de centenas de milhares de militares que

servem em casa e no exterior.

3 – Características Técnicas da Aeronave F-16

Dimensões

Comprimento – 15,03 m;

Envergadura – 9,45 m;

Altura – 5,09 m.

Pesos e Cargas

Vazio – 84.950 N;

Peso máximo de decolagem – 191.850 N;

Capacidade de combustível – 3.985 litros;

Carga máxima – 78.000 N.

Propulsão

Motores - 1x General Electric F110-GE-100;

Empuxo – 76,3 kN a seco, 128,9 kN com pós-combustão;

Tipo de combustível - JP-8.

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Desempenho

Velocidade máxima em altitude – Mach 2.05 (2175 km/h) a 12,190 m;

Velocidade máxima ao nível do mar – Mach 1.2 (1460 km/h);

Distância para decolar - (F-16A) 535 m com 18.150 N de carga externa;

Distância para pouso - (F-16A) 810 m com 18.150 N de carga externa;

Razão de subida – 15.239 m/mim;

Teto de serviço máximo – 15.239 m;

Autonomia máxima – 4.215 km com tanques externos;

Fator de carga limite - 9 g’s.

Figura 4 – 3 vistas da aeronave.

Figura 5 – Cockpit da aeronave.

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Figura 6 – Detalhes internos da aeronave.

4 – Formações

O desempenho dos “Thunderbirds” exibe o orgulho, precisão e profissionalismo da equipe,

enquanto destaca as habilidades e treinamento indicativos de todos os membros da Força Aérea

dos EUA. Anos de treinamento e uma vida de sonho estão reunidos na demonstração de uma hora

de duração, mostrando que a Força Aérea tem tudo a ver com os cidadãos americanos.

A equipe realiza mais de 30 tipos de formações acrobáticas em suas apresentações e

encanta plateias apaixonadas por onde passa.

Figura 7 – Formação com 4 aeronaves.

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Figura 8 – Formação com 5 aeronaves.

Figura 9 – Formação com 6 aeronaves.

Figura 10 – Voo de Apresentação.

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Figura 11 – Formação espelho.

Figura 12 – Voo sobre Nova Iorque.

5 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou de maneira resumida a história e as características da equipe de

demonstração e acrobacia da força aérea dos Estados unidos da América “Thunderbirds”.

6 – Referências

[1] http://afthunderbirds.com/site/, Página oficial dos “Thunderbirds”, acesso em 23/08/2012.

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“Patrouille de France” Esquadrão Acrobático da Força Aérea francesa

Thaís Vieira Nunhes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta de maneira breve a história do esquadrão acrobático da força aérea francesa

“Patrouille de France” e as características da aeronave por ela utilizada.

Palavras-chave

Esquadrões Aéreos Militares, Acrobacia Aérea, Patrouille de France, Aviação Militar.

1 – Introdução

Para quem gosta de acrobacias aéreas, rasantes, voos em formação cerrada e mesmo o

barulho dos jatos não pode perder as apresentações do esquadrão de demonstração aérea oficial da

Força Aérea Francesa, a Patrouille de France. A Patrulha é equipada com os jatos Alphajet desde

1981 e está entre os melhores times acrobáticos do mundo.

Figura 1 – Formação com 8 aeronaves da Patrouille de France.

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Figura 2 – Formação com 8 aeronaves da Patrouille de France.

2 – Aspectos Históricos

Na década de 1930, na região de Étampes-Mondésir, ganhava notoriedade um grupo de

aviões que realizavam manobras acrobáticas em conjunto, utilizando aviões Morane Saulnier. Esse

grupo ficou conhecido com o nome de “Patrouille d’Étampes”, e seu comandante tinha uma grande

noção dos benefícios do voo acrobático.

Em 1937 essa esquadrilha foi removida de Étampes para a cidade de Salon-de-Provence

no sul da França, base da escola de aviadores da Armée de l’Air – e passou a ser chamada de

“Patrouille d’École de l’Air”. Porém, com o início da Segunda Guerra Mundial, a esquadrilha foi

desfeita, e dos 551 oficiais que compunham a base aérea, 176 pereceram em combate, nos céus

franceses, ingleses, italianos e russos. Com todo esse quadro desfavorável, durante cerca de dez

anos a França ficou sem uma equipe de acrobacia em formatura.

Aos poucos começou a ressurgir a chama do voo acrobático em formação, e no ano de

1953 houve um grande encontro de esquadrilhas europeias num evento aéreo em Alger Maison

Blanche.

Figura 3 – Patrouille de France, 1953.

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Nessa ocasião, um grupo de quatro F-84G do 3º Esquadrão de Caça francês – da cidade de

Reims – se apresentou ao público, e o narrador do show, Jacques Noetinger, na falta de um nome

institucional e num impulso de entusiasmo a chamou simplesmente de “Patrouille de France”, ou

seja, “Esquadrilha da França”. Assim ficou batizado esse grupo de embaixadores dos céus

franceses.

3 – Equipe

É integrada por nove pilotos e trinta e dois mecânicos, sendo que há uma equipe

responsável somente pela administração do Esquadrão. Um piloto é o reserva e tem capacidade

para voar, caso necessário, em qualquer uma das posições.

4 – Apresentações

Realizada com oito aeronaves, tem duração de 25 minutos. São realizadas de 30 a 60

demonstrações por temporada. Anualmente, há uma temporada com duração de 4 meses,

aproximadamente. Os demais meses do ano são destinados a treinamento dos pilotos.

Figura 4 – Apresentação com 8 aeronaves.

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5 – Aeronave

O “Alphajet – E” é uma aeronave de fabricação franco-alemã, suas diversas versões estão

em utilização em doze diferentes países. É um “biplace”, jato a reação. Seu peso para decolagem

pode ser de até 7250 kg. Dispõe de excelente qualidade de manobrilidade. Trata-se de um avião

de 2 lugares, para treino e ataque ligeiro e de reconhecimento.

Figura 5 - Alphajet-E.

Figura 6 – Vistas lateral, superior e frontal de um Alphajet - E.

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5.1 – Especificações Técnicas da Aeronave

Tabela 1 – Especificações Técnicas de um Alphajet - E.

Figura 7 – Componentes e estrutura interna de um Alphajet - E.

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Figura 8 – Pilotos da Patrouille de France.

6 – Considerações Finais

O presente artigo mostrou a história do esquadrão acrobático da Força Aérea Francesa - Patrouille

de France e apresentou as características dos jatos por ela utilizados.

7 – Referências

[1] http://www.patrouilledefrance.fr, Página oficial da Patrouille de France - Acesso em 15/06/2012.

[2] Características Alphajet. Disponível em: http://www.mv-experience.com.

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Apresentações

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Sobre a Revista

ISSN - 2177-5907

Contato Principal

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

Editor Científico

E-mail: [email protected]

Editor

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

Conselho Editorial

Prof. Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

Engenheiro, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus

Salto, Orientador da Equipe Taperá AeroDesign.

Administrador do Portal

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

Capa e Design

Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

Foco e Escopo

A Revista Eletrônica AeroDesign Magazine dedicar-se-á a publicação de artigos científicos diretamente

relacionados ao desenvolvimento da engenharia aeronáutica. Haverá três âmbitos de abrangência:

disciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar.

Os artigos serão submetidos à Comissão Avaliadora e sua revisão final caberá ao Conselho Editorial.

Editorial

Esta seção visa apresentar as matrizes epistemológicas que orientam a revista a partir da proposta de

interlocução entre diferentes áreas do conhecimento mediante sua interface com a ciência aeronáutica.

Entrevistas

O objetivo principal desta seção corresponde à publicação de entrevistas relacionadas as experiências

vividas na engenharia aeronáutica.

Periodicidade

Publicação anual no mês de dezembro.

Arquivamento

Esta revista utiliza arquivos permanentes para preservação e restauração.

Revista Eletrônica AeroDesign Magazine

A Revista Eletrônica AeroDesign Magazine abrange temáticas relevantes à teoria e prática da ciência

aeronáutica. Destaca-se seu compromisso com a contemporaneidade e a velocidade das informações em

uma rede universal de interação comunicativa.

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Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação

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Histórico da Revista

A Revista Eletrônica AeroDesign Magazine apresentou em 2009 sua primeira edição com o Volume 1,

nº 1. Trata-se de uma revista virtual dedicada para o desenvolvimento da engenharia aeronáutica. A

revista foi elaborada pela coletânea de produções científicas de professores e estudantes que se dedicam

ao projeto de aeronaves e ao desenvolvimento da engenharia aeronáutica no Brasil.

O objetivo da Revista Eletrônica AeroDesign Magazine é um só: possibilitar a difusão e a democratização

do conhecimento científico. Para tanto, em 2009, foi criado um sítio na Internet para permitir ampla

acessibilidade, a tantos quantos necessitassem e/ou desejassem obter o conteúdo do periódico no site

http://www.engbrasil.eng.br, onde se passou a depositar o arquivo completo das edições da revista em

formato pdf.

O Conselho Editorial é responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das políticas e critérios de

qualidade científica da revista, e a avaliação dos trabalhos enviados para análise e publicação, incumbido

da verificação da linha editorial e da proposição de políticas e critérios de qualidade científica do

periódico.

O nascimento de uma Revista Eletrônica é, sem dúvida, motivo de orgulho e comemoração, até porque

“livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”.

A Revista Eletrônica AeroDesign Magazine permanecerá para sempre, imune ao tempo, consolidando o

saber e refletindo as funções que das pessoas que se dedicam ao estudo da engenharia aeronáutica se

esperam, quais sejam, o ensino, a pesquisa e a extensão.

Prof. Luiz Eduardo Miranda José Rodrigues

Ficha Catalográfica

Revista Eletrônica AeroDesign Magazine – RODRIGUES, LEMJ

Ano 1, v.1, n.1 (2009). Santana de Parnaíba-SP: www.engbrasil.eng.br

ISSN - 2177-5907

Periodicidade Anual

1. Engenharia Aeronáutica - Periódico. 2. Artigos. 3. Resenhas. 4. Notas de Aulas. 5. Entrevistas.

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