Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
WANICLÉCIA LUIZ DA SILVA
RELAÇÃO ENTRE EFICIÊNCIA DO GASTO COM
EDUCAÇÃO E O RESULTADO DA PROVA BRASIL: UM
ESTUDO NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RN
Natal-RN
2016
WANICLÉCIA LUIZ DA SILVA
RELAÇÃO ENTRE EFICIÊNCIA DO GASTO COM
EDUCAÇÃO E O RESULTADO DA PROVA BRASIL: UM
ESTUDO NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RN
Trabalho de Monografia apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Ciências Econômicas. Orientador: Prof. Dr. Odair Lopes Garcia
Natal-RN
2016
WANICLÉCIA LUIZ DA SILVA
RELAÇÃO ENTRE EFICIÊNCIA DO GASTO COM EDUCAÇÃO E O RESULTADO
DA PROVA BRASIL: UM ESTUDO NOS MUNICIPIOS DO ESTADO DO RN
Monografia de Graduação apresentada ao
Departamento de Economia daUFRN como
requisito para a obtenção do título de
Bacharel em Ciências Econômicas.
Aprovado em:___/___/____
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Orientador: Prof. Dr. Odair Lopes Garcia
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
_________________________________________
Convidado: Prof.Ms.Rosangela dos Santos Alves Pequeno
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Natal/RN
2016
À minha Mãe, cada letra neste trabalho foi
escrita pra ela.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, ao meu Deus, pois foi Ele quem sonhou, planejou e
executou esse tão grandioso projeto que foi a minha formação no curso de
economia; apenas cumpri aquilo que Ele me propôs fazer, toda honra, glória e
mérito são Dele.
Agradeço aos meus pais, Fernando e Maria de Lourdes da Silva, em especial
a minha mãe, que jamais deixou de acreditar que seria possível, que jamais duvidou
da minha capacidade, e que botou fé no meu sonho mesmo quando parecia
impossível; todo o seu esforço, todo o seu apoio, todo o sofrimento estão implícitos
neste trabalho. Agradeço também aos meus familiares e a todos os meus amigos
que torceram por mim, que me ajudaram e oraram por mim.
Um muito obrigada a cada um dos professores que contribuíram para minha
formação passando seus conhecimentos e experiências para me tornarem uma boa
profissional; em especial quero agradecer ao meu orientador Odair Lopes Garcia,
pela paciência, e por ter aceitado esse desafio de me ajudar a concluir esse trabalho
quando em um momento muito difícil achei que não seria mais possível. Quero
também agradecer aos professores Thales Augusto Medeiros Penha e Maria da Luz
Gois Campos por suas contribuições na elaboração desse trabalho; quero também
agradecer a meu professor e amigo Wellington Duarte, pelos seus conselhos, apoio
e ajuda.
Agradeço também a cada um dos meus colegas de curso, que me
consolaram, ajudaram, tornaram minhas noites mais felizes, aconselharam e que
foram minhas tão maravilhosas companhias durante esses cinco anos, não poderia
citar todos porque talvez cometesse a injustiça de esquecer alguém. Muitos se
tornaram irmãos, primos, amigos; vocês são amores que serão para vida toda.
Agradeço também a todos os meus colegas de ônibus que juntos comigo, por
quatro anos viajaram todos os dias de Baia Formosa à Natal, mesmo em meio ao
desconforto, ao cansaço, às vezes rindo, às vezes aflitos, correndo risco de vida;
muito obrigada pela companhia de cada um de vocês, e pela paciência de por várias
vezes terem me esperado ou voltado pra me buscar quando eu me atrasei.
Não poderia também esquecer minhas colegas de quarto que por menos de
um ano conviveram comigo, não poderia deixar de agradecer a vocês.
E por fim, agradeço a UFRN, que me escolheu, aceitou, educou e cuidou,
uma verdadeira mãe, da qual já sinto saudades.
A todos, não tenho nada de tão precioso que possa pagar por todo o bem que
me fizeram, e por terem tornado este sonho possível, mas que o meu Deus os
abençoe sempre.
“O objetivo dominante da economia é
contribuir para a solução dos problemas
sociais.”
(Alfred Marshall)
RESUMO
A busca pela eficiência em todos os setores tem aumentando e nunca se fez tão
necessária em relação às políticas públicas. Entre elas, a educação,pelo volume dos
recursos financeiros alocados quanto pela sua importância na formação do cidadão
para o desenvolvimento socioeconômico. O objetivo deste trabalho é verificar a
existência da relação entre a eficiência nos gastos com a educação fundamental
oferecida pelas escolas públicas dos municípios potiguares e a proficiência obtida
pelos alunos da 9ª série do ensino fundamental. Para atingir esse objetivo foi
utilizado o IQGP – Índice de Qualidade do Gasto Público e as médias obtidas na
Prova Brasil de 2013 pelas escolas municipais do estado. Os resultados mostram
que dos 124, 75 dos municípios elencados são eficientes nas despesas com
educação. Por outro lado, as médias das escolas dos municípios em português e
matemática são relativamente baixas, mas encontram-se alinhadas com os
resultados observados nos outros estados brasileiros. A relação entre o
desempenho apresentado pelo IQGP e a média de proficiência obtidas na Prova
Brasil são fracas, indicando que variáveis explicativas ausentes no modelo devem
ser consideradas, como as apontadas na revisão bibliográfica realizada. De modo
geral, permanece a preocupação em relação à distância observada entre as
habilidades obtidas e as necessárias para o bom exercício da cidadania e o acesso
amplo ao mercado de trabalho. Espera-se que essas preocupações sejam
retomadas em estudos que complementem esta abordagem introdutória.
Palavras-chave: Eficiência; Prova Brasil; Índice de Qualidade do Gasto Público –
IQGP.
ABSTRACT
The search for efficiency in all sectors has been increasing and has never been so
necessary in relation to public policies. Among them, education, by the volume of
financial resources allocated and its importance in the formation of the citizen for
socioeconomic development. The objective of this work is to verify the existence of
the relationship between the efficiency in the expenses with the basic education
offered by the public schools of the municipalities of potiguares and the proficiency
obtained by the students of the 9th grade of elementary school. To achieve this goal,
the IQGP - Public Expenditure Quality Index and the means obtained in the Brazil
Test of 2013 by the state's municipal schools were used. The results show that of the
124, 75 of the municipalities listed are efficient in education expenses. On the other
hand, the municipal school averages in Portuguese and mathematics are relatively
low, but are in line with the results observed in other Brazilian states. The relationship
between the performance presented by the IQGP and the average proficiency
obtained in the Brazil Test are weak, indicating that explanatory variables absent in
the model should be considered, such as those pointed out in the bibliographic
review. In general, there remains concern about the distance observed between the
skills obtained and those needed for the good exercise of citizenship and broad
access to the labor market. It is hoped that these concerns will be taken up in studies
that complement this introductory approach.
Keywords: Efficiency; Proof Brazil; Public Spending Quality Index - IQGP.
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Municípios com as maiores médias agregadas na Prova
Brasil 2013 ..................................................................................... 37
Gráfico 2 - Municípios com as menores médias agregadas na Prova
Brasil 2013 ..................................................................................... 38
Gráfico 3 -Média dos Estados na Prova Brasil 2013 ..................................... 42
Gráfico 4 - Média por Regiões da Prova Brasil 2013 ..................................... 42
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Habilidades desenvolvidas nos primeiros três níveis de
proficiência em português ............................................................ 39
Quadro 2 - Habilidades desenvolvidas nos primeiros três níveis de
proficiência em matemática ......................................................... 40
Quadro 3 - Municípios Retirados .................................................................... 82
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Índices de Bem-Estar, Insumo e Qualidade do Gasto Público
de 3 Municípios Hipotéticos ........................................................... 33
Tabela 2-Média, desvio padrão e valores máximos e mínimos dos
resultados ........................................................................................ 35
Tabela 3 - Classificação dos municípios segundo a média da prova
Brasil ................................................................................................ 41
Tabela 4- Função Educação ............................................................................ 44
Tabela 5 - Indicadores Educacionais .............................................................. 46
Tabela 6- Comparando Resultados ................................................................ 49
LISTA DE ABREVIATURAS
ABZ Afonso Bezerra
ACA Acari
ACU Açu
ALE Alexandria
AMR Antônio Martins
ANA Avaliação Nacional da Alfabetização
Aneb Avaliação Nacional da Educação Básica
ANV Água Nova
APO Apodi
ARE Ares
ARO Alto do Rodrigues
ASV Augusto Severo
BCL Barcelona
BFM Baia Formosa
BFR Bento Fernandes
BJE Bom Jesus
BODO Bodó
BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
BRJ Brejinho
CAI Caicó
CAR Caraúbas
CDD Carnaúba dos Dantas
CEC Cerro Corá
CEZ Coronel Ezequiel
CGT Canguaretama
CMI Ceara - Mirim
CNV Currais Novos
CRV Caiçara do Rio do Vento
CRZ Cruzeta
DSV Doutor Severiano
ENC Encanto
EXT Extremoz
FLR Florânia
GDSR Governador Dix-Sept Rosado
GMA Guamaré
GOI Goianinha
GRS Grossos
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ILM Ielmo Marinho
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
IPA Ipanguacu
IQGP Índice de Qualidade do Gasto Público
ITA Itajá
ITAU Itaú
JAD Janduís
JAG Jardim de Angicos
JAI Jandaíra
JAN Jaçanã
JCI Januário Cicco
JDI João Dias
JOC João Câmara
JPE José da Penha
JPR Jardim de Piranhas
JSE Jardim do Seridó
JUC Jucurutu
LAJ Lajes
LDA Lagoa d'anta
LGO Luis Gomes
LNV Lagoa Nova
LPI Lajes Pintadas
LSL Lagoa Salgada
MAB Macaíba
MAC Macau
MAR Martins
MAX Maxaranguape
MOS Mossoró
MTA Monte Alegre
MTG Messias Targino
MTH Montanhas
MVI Marcelino Vieira
NAT Natal
NSE Nível Socioeconômico
NVC Nova Cruz
PAR Parau
PAR Parnamirim
PAS Passagem
PAT Patu
PBR Poço Branco
PEND Pendências
PFE Pau dos Ferros
PFI Passa e Fica
PGR Pedra Grande
PIL Pilões
PJU Presidente Juscelino
PLH Parelhas
PMA Porto do Mangue
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
PNAIC Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
PPV Pesquisa sobre Padrões de Vida
PR Paraná
PRE Pedra Preta
Proeb Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica
PRZ Parazinho
PUR Pureza
PVL Pedro Velho
QUE Equador
RBB Ruy Barbosa
RCL Riachuelo
RFO Rio do Fogo
RQ Regressão Quantílica
SAEB Sistema de Avaliação da Educação Básica
SAM Santana do Matos
SAT Santo Antônio
SCZ Santa Cruz
SEG Senador Georgino Avelino
SEP Serrinha dos Pintos
SER Serrinha
SES Senador Eloi de Souza
SFR São Fernando
SGA São Gonçalo do Amarante
Simave Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública
SJC São José do Campestre
SJM São José de Mipibú
SJS São José do Seridó
SJSB São João do Sabugi
SMA Santa Maria
SME Serra do Mel
SMG São Miguel do Gostoso
SMI São Miguel
SNN Serra Negra do Norte
SNV Sitio Novo
SPP São Paulo do Potengi
SRF São Rafael
STN Secretaria do Tesouro Nacional
STO São Tomé
SVC São Vicente
SVM Severiano Melo
TAG Tangará
TAI Taipu
TAN Tenente Ananias
TIBT Timbaúba dos Batistas
TLC Tenente Laurentino Cruz
TRI Teoria de Resposta do Item
TSU Tibau do Sul
UMA Umarizal
UPA Upanema
VCR Vera Cruz
VFL Vila Flor
VIC Viçosa
VZE Várzea
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 16
2. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................... 19
2.1. ESTUDOS RECENTES SOBRE A EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE
ENSINO ............................................................................................... 19
2.2. A CONSTRUÇÃO DE INDICADORES DE EFICIÊNCIA DOS
GASTOS PÚBLICOS .......................................................................... 22
2.3. O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BRASILEIRO E A
PROVA BRASIL .................................................................................. 25
3. METODOLOGIA .................................................................................. 28
3.1. CONSTRUÇÃO DO ÍNDICE ................................................................ 28
3.1.1. Cálculo do IQGP .................................................................................. 30
3.1.2. Entendendo o Índice ............................................................................ 33
3.2. PROVA BRASIL ................................................................................... 34
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................................... 35
4.1. O DESEMPENHO DOS MUNICÍPIOS POTIGUARES NA PROVA
BRASIL ................................................................................................ 35
4.1.2. As habilidades atingidas pelos alunos das escolas municipais ............ 38
4.2. ANÁLISE DOS DADOS: FUNÇÃO EDUCAÇÃO ................................. 43
4.3. COMPARANDO OS RESULTADOS ................................................... 49
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 52
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 54
APÊNDICE A – CÁLCULO DO IQGP ............................................................... 58
APÊNDICE B – CLASSIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS SEGUNDO A MÉDIA DAS
PROVAS DE PORTUGUÊS E MATEMÁTICA DO 9O ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL – 2013 .................................................................................... 78
APÊNDICE C – MUNICÍPIOS RETIRADOS ...................................................... 82
16
1. INTRODUÇÃO
A busca pela eficiência tem se tornado uma das metas mais perseguidas em
todas as atividades econômicas. Nas atividades privadas, os avanços científicos e
tecnológicos incorporados massivamente aos processos produtivos transformaram
os paradigmas vigentes em todos os setores de atividade. A globalização das
atividades produtivas que acompanhou esse processo ampliou a escala dos
mercados, tornando a concorrência mais acirrada. Assim, a eficiência, associada à
produtividade e à redução de custos, é um dos principais parâmetros da
competitividade das empresas.
Asatividades do cotidianodos indivíduos também foram impactadas por essas
inovações. Por um lado, o aumento da complexidade das relações sociais exige um
maior nível de conhecimento para o exercício pleno da cidadania. Por outro, as
facilidades de interação permitida pelas redes sociais possibilitadas pelos avanços
da tecnologia da informação, difundem rapidamente informações que precisam ser
interpretadas para se tornarem base de conhecimento efetivo da realidade
circundante. Assim, o exercício pleno da cidadania, com a garantia do acesso mais
amplo ao mercado de trabalho e a capacidade para interagir socialmente necessita
que o indivíduo seja portador de habilidades que não eram necessárias antes.
Portanto, sobre a educação repousam a responsabilidade de fornecer aos indivíduos
as habilidades requeridas nessas novas condições.
Por sua complexidade e abrangência, as questões que envolvem a educação
e o ensino são bastante sensíveis, uma vez que abarcam crenças, valores e
interesses incorporados em grande parte da sociedade. No Brasil, atualmente,
encontram-se em debate um projeto de lei que pretende regulamentar os conteúdos
discutidos em sala de aula e uma Medida Provisória1 por meio da qualse propõe
uma alteração significativa no ensino do Nível Médio.
Dada sua complexidade, uma boa parte da literatura disponível está centrada
na questão da qualidade do ensino oferecido, baseada normalmente em parâmetros
de rendimento escolar nos quais são apontados os fatores determinantes resultantes
do processo de ensino-aprendizagem desenvolvido nos diferentes níveis do
ensino(ensino infantil, fundamental, e médio).
1Medida Provisória (MP) de número 746 de 22/09/2016.
17
Por ser uma política pública que envolve uma quantidade significativa de
dinheiro e também preocupada com a eficiência na utilização desses recursos finitos
e concorrentes em relação às necessidades sociais, também se passou a pesquisar
a eficiência do sistema educacional em seus diferentes níveis. Para proceder a
esses estudos são necessárias informações e instrumental analítico que permitam
capturar o comportamento das variáveis que possam explicar os resultados e as
possibilidades de elevar o grau de eficiência do sistema educacional. No nível do
ensino infantil, fundamental e médio, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
EducacionaisAnísio Teixeira – INEP tem realizado levantamentos sistemáticos das
condições da oferta em seus diferentes níveis, e avaliado os resultados por meio de
um sistema de provas aplicadas aos diferentes níveis de ensino. Em outra vertente,
a preocupação com a eficiência é cristalizada na obra “Avaliação da Qualidade do
Gasto Público e Mensuração da Eficiência” (BOUERI; ROCHA; RODOPOULOS,
2015), editada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) juntamente com o Banco
Mundial e diversas instituições de ensino superior, que lançaram o livro em 2015.
Como foi exposto acima, consciente da complexidade que envolve este tema,
o presente trabalho se propõe a verificar a existência da relação entre a eficiência
nos gastos com a educação fundamental oferecida pelas escolas públicas e a
proficiência obtida pelos alunos da 9ª série do ensino fundamental dos municipais do
Rio Grande do Norte. Para tanto será utilizado um Índice de Qualidade do Gasto
Público (IQGP) e os resultados da Prova Brasil aplicada aos alunos da 9ª série do
ensino fundamental no ano de 2013.
A justificativa para a realização deste trabalho impõe-se pela própria
importância do tema, uma vez que a qualidade do ensino e as habilidades
desenvolvidas no processo são fundamentais para o exercício da cidadania pelos
potiguares, assim como o custo envolvido no desenvolvimento dessas atividades em
um panorama de escassez de recursos. Também não foram localizados estudos que
envolvessem os municípios do estado com essa temática, assim, o trabalho constitui
uma contribuição inicial para futuro aprofundamento do tema, conferindo-lhe
relevância social, pois possibilitará uma melhor visão da situação do estado quanto a
educação, panorama esse que fará com que políticas públicas sejam mais bem
implementadas.
18
Assim, o objetivo geral desde trabalho é verificar a existência da relação entre
a eficiência nos gastos com a educação fundamental oferecida pelas escolas
públicas dos municípios potiguares e a proficiência obtida pelos alunos da 9ª série
do ensino fundamental, dito em outras palavras seria verificar essa existência de
relação entre as variáveis educacionais definidas pelo INEP e a alocação dos gastos
com educação medidos através do IQGP.
Os objetivos específicos, como meio de se atingir o objetivo geral são:
a. Analisar as variáveis e os indicadores que compõem o IQGP e aplicá-los aos
municípios do Rio Grande do Norte;
b. Hierarquizar os municípios em relação ao grau de eficiência obtido na
aplicação do IQGP;
c. Analisar os resultados da Prova Brasil aplicadas nos alunos da 9ª série do
ensino fundamental das escolas municipais do Rio Grande do Norte;
d. Hierarquizar os municípios de acordo com as médias obtidas pela Prova
Brasil.
O trabalho contém cinco capítulos, o primeiro capítulo diz respeito a essa
introdução, no segundo temos a revisão da literatura, o terceiro contém a
metodologia empregada, no subsequente temos a parte em que é desenvolvido o
trabalho e onde são apresentados os resultados encontrados, e por fim, no quinto,
são feitas as considerações finais.
19
2. REVISÃO DE LITERATURA
O debate acerca dos fatores que afetam o desempenho dos alunos tem
sidoexaustivamente estudado no exterior, e recentemente com mais intensidade no
Brasil. Usando métodos econométricos e estatísticos diversos; analisando vários
fatores em conjunto, ou separadamente; agregados em diferentes níveis espaciais;
analisando o ensino fundamental, médio ou superior; na tentativa de captar a
realidade educacional do país e responder a problemática envolvida no processo de
ensino e aprendizagem.
As pesquisas têm por vezes focos distintos: algumas delas focam a
adequação do ensino nos diferentes níveis de formação tendo em vista as
necessidades do mercado de trabalho e da formação do cidadão2 enquanto outros
procuram estabelecer parâmetros que revelem a eficiência do sistema educacional,
envolvendo seus custos e, por vezes, o nível da formação oferecido. Como
estabelecido nos objetivos deste trabalho, vamos concentrar nossa revisão nas
pesquisas que tem seu foco no segundo tipo de trabalho.
2.1. ESTUDOS RECENTES SOBRE A EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE ENSINO
Na bibliografia disponível sobre o desempenho dos estudantes no processo
de ensino aprendizagem realizada no Brasil recentemente, e desenvolvida por
Barros et al. (2001) que verificou a questão dos determinantes do desempenho dos
alunos no Brasil. Com um universo de indivíduos entre 11 e 25 anos de idade, de
áreas urbanas das regiões Nordeste e Sudeste, e baseando suas informações na
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1996 e Pesquisa sobre
Padrões de Vida (PPV) de 1996/97 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).Foram examinados quatro tipos de possíveis fatores que
poderiam afetar o desempenho educacional: o impacto da disponibilidade e
qualidade dos serviços educacionais; o impacto da atratividade do mercado de
trabalho; a influência de recursos familiares; e por fim, a relação entre o
desempenho educacional e o volume de recursos da comunidade em que o aluno
2 Atualmente está em debate a questão da reforma curricular do ensino médio, proposta por meio de
uma Medida Provisória pelo Governo Temer (Medida Provisória de número 746 de 22/09/2016). A proposta tem provocado intensa reação de associações profissionais, professores, pesquisadores e principalmente, de estudantes do ensino médio e superior. Isso mostra o grau de sensibilidade que propostas desse tipo provocam.
20
vive. A conclusão a que chegaram é a de que um dos fatores que mais influenciaram
o desempenho dos estudantes seria a escolaridade dos pais, e em particular o da
mãe.
De igual modo, Andrade e Laros (2007) buscaram fazer essa verificação.Com
o objetivo de “construir um modelo de desempenho escolar que favorecesse a
compreensão dos fatores que determinam o bom desempenho dos estudantes”,
utilizaram a análise de regressão multinível3, aplicada aos resultados obtidos pelos
alunos da 3a série do ensino médio nas disciplinas de língua portuguesa e
matemática, nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) de
2001. Uma das conclusões a que chegaram foi a de que o nível sócio econômico
dos alunos tem uma influência significante no seu desempenho.
Tufi Machado Soares (2003) também fez a utilização de modelos multinível,
porém, ele se deteve a verificar a influencia do professor e do ambiente escolar
sobre a proficiência alcançada pelos alunos; utilizando a Teoria de Resposta do
Item(TRI), uma modelagem estatística criada para mensurar características que não
podem ser medidas diretamente por meio de instrumentos apropriados; e dados do
Proeb/Simave4-2000,2001;“Comprovou-se que as características do professor e do
ambiente em sala de aula afetam decisivamente o rendimento dos alunos”.
Barbosa e Fernandes (2000) fizeram também um estudo utilizando um
modelo multinível, uma aplicação a dados de avaliação educacional; utilizando
dados do SAEB 1997, mostraram a importância e a potencialidade do referido
modelo, e concluindo que a escola faz sim toda diferença no desempenho do aluno.
Barbosa e Fernandes (2001), por sua vez tentaram responder a problemática
de que a escola faz diferença ou não no desempenho do aluno; lançaram mão de
uma pesquisa empírica tratando da relação entre características da escola e o
desempenho dos alunos. Utilizando os dados do SAEB de 1997 dos alunos da
3 Modelo de regressão que foi alvo de um estudo de Natis (2001), é considerada uma ferramenta
muito útil para estudos sobre o desempenho na educação. 4 Em fevereiro de 2000, o governo do Estado de Minas Gerais, através da Secretaria Estadual de
Educação, instituiu o Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (Simave). O Simave se propõe a contribuir para uma nova cultura de avaliação educacional no estado, “compromissada com o sucesso escolar e com a educação de qualidade para todos” (cf. Relatório Técnico do Proeb/Simave-2000, 2001). Dentro dessa concepção está sendo implementado, a cada dois anos, o Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (Proeb), que integra o Simave. Em 2002, o Proeb foi coordenado pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Minas Gerais. O Proeb é um programa de avaliação que tem por objetivo avaliar as escolas da rede estadual. O ciclo de avaliação se completa a cada dois anos.
21
4asérie e uma sub-amostra da região sudeste;e a escala TRI, um modelo multinível
que é mais adequado para dados que possuem estrutura hierárquica; chegaram a
conclusão de que as variáveis de infra-estrutura e equipamentos das escolas,
possuem um impacto muito forte na proficiência dos alunos, e explicam 54% da
variabilidade da proficiência entre escolas. José Francisco Soares (2005) fez um
estudo também sobre o efeito da escola no desempenho dos alunos, utilizando um
modelo conceitual, ele analisou cada fator e seus possíveis impactos e influências
sobre o desempenho dos alunos. Já Alves e Franco (2008), concentraram seus
estudos em uma pesquisa sobre a eficácia da escola no Brasil, fazendo também
uma analise sobre alguns fatores chaves.
Alves e Soares (2007) avaliam o impacto da composição de turmas por nível
de habilidade dos alunos, e sua influência no aprendizado do aluno. Em outro artigo
(2009), fizeram uma análise sobre as medidas de nível socioeconômico da qual eles
chamaram de NSE5. O principal objetivo deles foi "apresentar uma metodologia para
medir o NSE,..., através da Teoria da Resposta ao Item". A análise do NSE e a
construção de um índice correspondente foram retomadas em 2012, nesse trabalho,
Alves e Soares (2012), por sua vez, estudou a questão do nível socioeconômico do
aluno, criando o que começaram em 2009, um índice de nível socioeconômico
(NSE) – o qual eles já haviam começado a construção no artigo anteriormente
citado; para descrever as escolas de educação básica do Brasil. Maria Teresa
Gonzaga Alves (2003), por sua vez fez outro estudo individualmente, também com
relação ao efeito-escola, só que com relação à perspectiva transversal e longitudinal.
Bressoux (2003) também fez um estudo sobre o efeito-escola, com o acréscimo do
efeito-professor, para também avaliar os impactos desses fatores no desempenho
do aluno, no entanto, o trabalho do autor foi apenas voltado para demonstrar
literaturas que falam a respeito do assunto, mostrando seus respectivos
posicionamentos; ao final, ele concluiu, diante da vasta literatura exposta que "o
efeito-professor foi provado e foi mostrado que seu impacto é mais forte do que o
das escolas".
Sátyro e Soares (2007) avaliaram a questão da infraestrutura das escolas e
sua evolução entre 1997 a 2005, fazendo uma análise no meio rural e no meio
urbano.Felício e Fernandes (2005) foram mais além e se detiveram a verificar o
5 “O NSE é (...) uma variável latente (não diretamente observada) cuja medida é feita pela agregação
de informações sobre: a educação, a ocupação e a riqueza ou rendimento dos indivíduos”.
22
efeito daqualidade da escola sobre o desempenho escolar, no entanto, essa análise
foi apenas para o estado de São Paulo.
Almeida (2014) se propôs em verificar os determinantes dos piores e
melhores resultados educacionais dos alunos da rede pública de ensino fundamental
no Brasil; para isso, ele usou a regressão quantílica (RQ), metodologia que
possibilita estimar os efeitos dos fatores explicativos em relação a variável
dependente para os n-ésimosquantis, e também dados da Prova Brasil de 2011.
É importante verificar, depois de citados esses trabalhos, a importância do
SAEB nos estudos sobre a educação, Franco et al.(2003), fizeram um estudo sobre
a construção dos questionários contextuais do SAEB de 2001; um artigo muito
importante para a verificação de como que é construído a base de dados tão
utilizada nos trabalhos sobre a educação no Brasil.
Emboramuitos desses artigos até aqui apresentados mostrem que a estrutura
escolar, e a qualidade do professor impactam na educação do aluno, ou seja,
influenciam diretamente no desempenho do aluno, a outros apontando que esse
efeito é inferior à questão do background familiar.
Todavia, em contrapartida, existem estudos recentes sobre o que afeta o
desempenho dos alunos. Estudos sobre se programas implementados na educação
foram de fato eficientes, são escassos. Analises sistemáticas sobre programas
sociais e seus efetivos resultados e impactos na sociedade são raros, embora, nos
últimos anos, tenham começado a aparecer trabalhos a esse respeito, até mesmo o
próprio governo começou um movimento nesse sentido.
2.2. A CONSTRUÇÃO DE INDICADORES DE EFICIÊNCIA NOS GASTOS
PÚBLICOS
Embora a maioria dos trabalhos citados anteriormente apresentem propostas
para melhorar o desempenho escolar dos alunos, outra área de estudos tem
enfatizado a necessidade de associar os resultados obtidos com o montante de
recursos empregados em diferentes políticas públicas. Um exemplo dessa tendência
de preocupação é representado pelo livro editado pela Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), de Boueri, Rocha e Rodopoulos (2015)intitulado Avaliação da
Qualidade do Gasto Público e Mensuração da Eficiência, no qual são abordados os
23
diferentes aspectos que permeiam os gastos públicos e seus resultados6. Um
trabalho que se debruça dentre outras coisas a analisar a educação e a saúde,
áreas das quais são destinadas parte significativa dos recursos financeiros das três
esferas de governo e por sua importância no desenvolvimento econômico e social
da nação e no bem-estar da população.
O objetivo referido do trabalho, que é resultado da parceria do Tesouro
Nacional com o Banco Mundial e com diversas instituições de ensino e pesquisa, é
fomentar o debate sobre a qualidade do gasto público e disseminar técnicas de
mensuração de eficiência do gasto.
Na publicação, o alcance da eficiência e da racionalização do gasto público é
apresentado como resposta a um dos grandes desafios ao desenvolvimento
econômico atual: como atender a uma demanda crescente por serviços públicos de
qualidade com recursos limitados?
No livro é defendido que não basta saber quanto o governo gasta com a
provisão de bens e serviços, mas sim como avaliar e ponderar os custos e os
benefícios desses gastos para determinar a respectiva utilidade para o contribuinte.
O foco passa para o aumento da consciência a respeito do valor dos recursos
públicos, procurando incorporar o valor da eficiência na lógica de funcionamento da
administração pública.
A publicação combina a experiência na execução da política fiscal, a pesquisa
acadêmica sobre qualidade do gasto público e a experiência internacional, de forma
a fornecer ao leitor uma visão ampla sobre como medir a qualidade e a eficiência do
gasto público.
Benício, Rodopoulos e Bardella (2015)revelaram que em 2012,a despesa total
do governo geral7 brasileiro eram superiores ao gasto do conjunto dos países de
economia emergentes; já com relação aos grupos das maiores economias do mundo
(G-7 e G-20) as despesas brasileiras eram inferiores, em especial ao padrão dos
6 São abordados os aspectos macro e microeconômicos dos gastos públicos, conceitos e
mensuração de eficiência e sugeridos modelos paramétricos e não-paramétricos de/para aplicação nas análises dos gastos e, inclusive, disponibilizando um software livre e a sugestão de modelos a serem aplicados. 7 Os dados utilizados adotam o conceito de governo geral, que compreende as administrações direta,
indireta e as empresas públicas dependentes de todas as esferas de governo. Dessa forma, é possível fazer comparação entre países com diferentes estruturas político-administrativas, desde estados unitários, até estruturas federativas, como a brasileira, que tem três níveis de governo: federal, estadual e municipal. A despesa total do governo geral inclui despesa primária e juros nominais, mas não inclui gastos com investimento público, pois na metodologia adotada pelo Fundo Monetário Internacional tais gastos são tratados como aquisição de patrimônio público.
24
países europeus. Todavia, os dispêndios do Brasil se assemelhavam aos dos EUA.
E com relação ao BRICS (agrupamento que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e
África do Sul), o total do gasto público no Brasil seria levemente superado pela
Rússia e pela África do Sul. No entanto, o gasto brasileiro é significativamente
superior ao da Índia e ao da China.Após as comparações com outros países,
Benício, Rodopoulos e Bardella (2015) explicaram como era a composição deste
gasto, sob o qual verificaram que 63% do total do gasto público não financeiro no
Brasil referiam-se as despesas realizadas com seguridade social, educação e
saúde.
Verifica-se, portanto que o patamar de gastos públicos no Brasil, ainda que
sejam inferioresao padrão europeu, é comparável ao de alguns países de economia
avançada,
Em resumo, o tamanho do gasto público total no Brasil já apresenta um padrão elevado comparativamente ao padrão internacional. Caso haja condições econômicas para a elevação de gastos públicos no país, esse espaço é certamente reduzido. Nesse sentido, a elevação dos níveis dos serviços públicos ofertados pelo Estado brasileiro deve se dar por meio do aprimoramento da eficiência na aplicação dos recursos públicos. (BENÍCIO; RODOPOULOS; BARDELLA, 2015, p. 28).
Uma abordagem alternativa, mas com a mesma preocupação, Brunet, Berte e
Borges (2007)propuseram a criação de um índice para mensurar a qualidade do
gasto público. Em suas palavras,
(...) se propõe a relacionar a utilização dos recursos públicos das unidades da federação, provenientes da administração direta, em esferas típicas de atuação dos governos, às condições de vidae ao bem-estar da população através da elaboração de um índice - o Índice de Qualidade do Gasto Público - IQGP. Esse índice compara as despesas efetuadas pelas administrações diretas, o insumo, em diferentes áreas do governo, segundo funções selecionadas da classificação funcional dos orçamentos estaduais, com indicadores socioeconômicos de resultado, que quantificam os efeitos das políticas públicas junto à população. (...) O objetivo do IQGP é possibilitar a classificação das unidades da federação, hierarquizando-as de acordo com a qualidade da despesa efetuada pelas suas administrações diretas.(BRUNET; BERTE; BORGES, 2007, p. 4).
Por meio do IQGP avaliaram a qualidade do gasto público nas áreas do
Legislativo, Judiciário, Segurança Pública, Saúde e Educação.
O IQGP faz uma comparação, de acordo com Brunet, Berte e Borges (2007,
p. 13) "do quanto é retornado em unidades de bem-estar social, para a população de
(...) por unidade de insumo despendido"na função educação.
Segundo os objetivos deste trabalho, serão utilizados como base de análise
uma versão adaptada do IQGP aos gastos públicos com educação a nível
25
fundamental realizados pelos municípios do estado do Rio Grande do Norte em
2013. Como indicador de qualidade do gasto, serão utilizados os resultados da
Prova Brasil obtidos pelas escolas municipais nesse mesmo ano. Assim, se torna
necessário esclarecer o que constitui a Prova Brasil e, de forma mais ampla, o
SAEB.
2.3. O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BRASILEIRO E A PROVA BRASIL
Desde a sua concepção, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica (Saeb) está fundamentado na ideia de sistema educacional, com o objetivo
de desencadear um processo de avaliação, por meio de levantamentos periódicos
de informações, que permitam diagnosticar e monitorar a evolução do quadro
educacional brasileiro, a partir de dois pressupostos básicos:
O desempenho dos alunos reflete a qualidade do ensino ministrado;
Nenhum fator determina, isoladamente, a qualidade do ensino.
O Saeb possui como finalidade avaliar a Educação Básica brasileira e
contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à
escola, oferecendo subsídios concretos para a formulação, reformulação e o
monitoramento das políticas públicas voltadas para a Educação Básica. Além disso,
procura também oferecer dados e indicadores que possibilitem maior compreensão
dos fatores que influenciam o desempenho dos alunos nas áreas e anos avaliados.
Os objetivos já descritos do Saeb possuem, de acordo com Franco et al.
(2003, p. 41) uma:
...complexa cadeia de ações, que incluem a implementação de procedimentos voltados para o acompanhamento do que os estudantes brasileiros estão aprendendo; o acompanhamento de como os resultados educacionais distribuem-se em função da origem social dos alunos; o acompanhamento de como evoluem as condições de qualidade da escolarização; o acompanhamento de como as condições de qualidade da escolarização se distribuem em função da origem social dos alunos; e a investigação de que fatores escolares promovem eficácia e equidade na educação brasileira.
As primeiras ações – que seriam as medidas cognitivas – envolvem os testes
do Saeb; as últimas – as contextuais – envolvem os questionários que o Saeb aplica
a alunos, professores, diretores e escolas.
As três avaliações que o compõem são: Avaliação Nacional da Educação
Básica – Aneb, que abrange, de maneira amostral, alunos das redes públicas e
26
privadas do país, em áreas urbanas e rurais, matriculados na 4ª série/5º ano e 8ª
série/9º ano do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio, tendo como
principal objetivo avaliar a qualidade, a equidade e a eficiência da educação
brasileira. Apresenta os resultados do país como um todo, das regiões geográficas e
das unidades da federação; a Prova Brasil; e a Avaliação Nacional da Alfabetização
– ANA, uma avaliação censitária envolvendo os alunos do 3º ano do Ensino
Fundamental das escolas públicas, com o objetivo principal de avaliar os níveis de
alfabetização e letramento em Língua Portuguesa, alfabetização, Matemática e
condições de oferta do Ciclo de Alfabetização das redes públicas. A ANA foi
incorporada ao Saeb pela Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013. A Aneb e a
Anresc/Prova Brasil são realizadas bianualmente, enquanto a ANA é de realização
anual.
Segundo o INEP8, a primeira aplicação do Saeb aconteceu em 1990 com a
participação de uma amostra de escolas que ofertavam as 1ª, 3ª, 5ª e 7ª séries do
Ensino Fundamental das escolas públicas da rede urbana. Os estudantes foram
avaliados em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. As 5ª e 7ª séries também
foram avaliadas em redação. Este formato se manteve na edição de 1993.
A partir de 1995 adotou-se uma nova metodologia de construção do teste e
análise de resultados, a Teoria de Resposta ao Item (TRI), abrindo a possibilidade
de comparabilidade entre os resultados das avaliações ao longo do tempo. Neste
ano foi decidido que o público avaliado frequentaria as etapas finais dos ciclos de
escolarização: 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental (que correspondem ao 5º e 9º
ano atualmente) e 3º ano do Ensino Médio. Além da amostra da rede pública, em
1995 foi acrescentada uma amostra da rede privada.
Nas edições de 1997 e 1999, os estudantes matriculados nas 4ª e 8ª séries
foram avaliados em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, e os estudantes de
3º ano do Ensino Médio em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e
Geografia.
Nas edições de 1990 e 2003 as provas foram aplicadas a um grupo de
escolas sorteadas em caráter amostral, o que possibilitou a geração de resultados
para unidades da federação, região e Brasil.
8 Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/saeb/historico>. Acesso em: 08 ago. 2016.
27
É importante ressaltar que a partir da edição de 2001, o Saeb passou a
avaliar apenas as áreas de Língua Portuguesa e Matemática. Tal formato se
manteve nas edições de 2003, 2005, 2007, 2009 e 2011.
Em 2005 o SAEB foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931, de 21 de
março de 2005, passando a ser composto por duas avaliações: a Aneb e a Prova
Brasil.
A Aneb manteve os procedimentos da avaliação amostral (atendendo aos
critérios estatísticos de no mínimo 10 estudantes por turma), das redes públicas e
privadas, com foco na gestão da educação básica que até então vinha sendo
realizada no Saeb. A Prova Brasil, por sua vez, passou a avaliar de forma censitária
as escolas que atendessem a critérios de quantidade mínima de estudantes na série
avaliada, permitindo gerar resultados por escola.
Na edição de 2005, o público alvo da Prova Brasil foramàs escolas públicas
com no mínimo 30 estudantes matriculados na última etapa dos anos iniciais (4ª
série/5º ano) ou dos anos finais (8ª série/9º ano) do Ensino Fundamental. A
metodologia utilizada nessa avaliação foi similar à utilizada na avaliação amostral,
com testes de Língua Portuguesa e Matemática, com foco, respectivamente, em
leitura e resolução de problemas.
Em 2007 passaram a participar da Prova Brasil as escolas públicas rurais que
ofertaram os anos iniciais (4ª série/5º ano) e que tinham o mínimo de 20 estudantes
matriculados nesta série. A partir dessa edição, a Prova Brasil passou a ser
realizada em conjunto com a aplicação da Aneb – a aplicação amostral do Saeb –
com a utilização dos mesmos instrumentos.Na edição de 2009, os anos finais (8ª
série/9º ano) do Ensino Fundamental de escolas públicas rurais que atendiam ao
mínimo de alunos matriculados também passaram a ser avaliados.Em 2011, 55.924
escolas públicas participaram da parte censitária e 3.392 escolas públicas e
particulares participaram da parte amostral.
A partir da divulgação da portaria nº 482, de 7 de junho de 2013, a Avaliação
Nacional da Alfabetização (ANA), prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa – PNAIC, passou a compor o Saeb. Outra inovação desta edição foi a
inclusão, em caráter experimental, da avaliação de Ciências, que foi realizada com
os estudantes da 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e da 3º série do Ensino
Médio.
28
METODOLOGIA
O presente trabalho constitui uma análise exploratória de dados bibliográficos e
informações para determinar as relações existentes entre a eficiência do gasto público
com educação e os resultados da Prova Brasil. Segundo Gil (2010) análise exploratória
diz respeito à “utilização de técnicas padronizadas de coletas de dados”. É classificada
desse modo, tendo em vista que é uma “pesquisa bibliográfica e pesquisa documental”
(Gil, 2002 pg.43). A pesquisa bibliográfica “é desenvolvida com base em material já
elaborado” e pesquisa documental “vale-se de materiais que não receberam ainda um
tratamento analítico” (Gil, 2002, pg.44 e 45).
3.1. CONSTRUINDO O ÍNDICE
Para mensurar o grau de eficiência9 dos gastos com educação (que neste trabalho
refere-se apenas ao nível de ensino fundamental) realizados pelos municípios do estado
do Rio Grande do Norte, utilizaremos o IQGP – Índice de Qualidade do Gasto Público;
elaborado por BRUNET, BERTE e BORGES (2007), conforme descrito na revisão
bibliográfica.Na adaptação do IQGP para a análise dos gastos com educação
fundamental foram estabelecidos indicadores socioeconômicos de resultado, que estão
vinculados à questão do bem-estar da população dos municípios no que diz respeito à
educação10.
As informações para a composição e cálculo dos índices foram coletadas na
página do INEP referentes ao ano de 2013 para os municípios do estado. Como podem
ser observadas, as variáveis que compõem os respectivos índices (ver apêndice A)
referem-se à capacitação, adequação e nível de esforço e do corpo docente das escolas
municipais. Algumas dessas características podem afetar negativamente o valor do
índice de bem-estar, o que é considerado na sua formulação. Para a obtenção do IQGP,
a despesa (Despesas Por Função – Liquidadas) com o ensino fundamental de cada
município foi obtida na página da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) 11.
Segue a relação dos indicadores utilizados para a função educação:
9 No IQGP, eficiência seria basicamente a questão do quanto obtém-se de retorno (que no caso seria
medido pelos indicadores selecionados) dada a despesa empregada. 10
Variáveis que fizeram parte de outras pesquisas e trabalhos citados anteriormente não foram utilizadas como, por exemplo, a infraestrutura física e a disponibilidade de equipamentos nas escolas ou as características socioeconômicas das famílias. 11
Disponível em: <https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/pages/public/consulta_finbra/finbra_list.jsf>. Acesso em: 29 out. 2016
29
Percentual de docentes por grupo do indicador de adequação da formação do
docente. O INEP dividiu em 5 grupos esse indicador:
Grupo 1 – Docentes com formação superior de licenciatura na mesma
disciplina que lecionam, ou bacharelado na mesma disciplina com
curso de complementação pedagógico concluído;
Grupo 2 – Docentes com formação superior de bacharelado na
disciplina correspondente, mas sem licenciatura ou complementação
pedagógica;
Grupo 3–Docentes com licenciatura em área diferente daquela que
leciona, ou com bacharelado nas disciplinas da base curricular comum
e complementação pedagógica concluída em área diferente daquela
que leciona;
Grupo 4 – Docentes com outra formação superior não considerada nas
categorias anteriores;
Grupo 5 –Docentes que não possuem curso superior completo.
Para este indicador, escolheu-se apenas o grupo 1; devido ao fato de que
quanto maior o percentual de professores que estão ensinando na área/disciplina
em que foram formados supõem-se uma maior eficiência no processo de ensino
aprendizagem.
Percentual de Funções Docentes com Curso Superior. Neste indicador, é
verificada a porcentagem de docentes com ensino superior.
Percentual de docentes por níveis do indicador de esforço docente. Neste
indicador o INEP dividiu em 6 níveis:
Nível 1 – Docente que tem até 25 alunos e atua em um único turno,
escola e etapa;
Nível 2 – Docente que tem entre 25 e 150 alunos e atua em um único
turno, escola e etapa;
Nível 3 – Docente que tem entre 25 e 300 alunos e atua em um ou dois
turnos em uma única escola e etapa;
Nível 4 – Docentes que tem entre 50 e 400 alunos e atua em dois
turnos, em uma ou duas escolas e em duas etapas;
Nível 5 – Docente que tem mais de 300 alunos e atua nos três turnos,
em duas ou três escolas e em duas etapas ou três etapas;
30
Nível 6 – Docente que tem mais de 400 alunos e atua nos três turnos,
em duas ou três escolas e em duas etapas ou três etapas.
Para o caso deste indicador, foram utilizados os 6 níveis, para que se
pudesse captar a situação efetiva de todos os docentes, verificando assim o seu
desempenho, pois a medida que os níveis vão aumentado, entende-se que o
desempenho do professor vai caindo, impactando diretamente na qualidade do
ensino, da aprendizagem do aluno.
Média de Alunos por Turma. Média de alunos por turma da educação básica -
(creche, pré-escola), ensino fundamental e ensino médio, por: localização e
dependência administrativa, segundo os municípios brasileiros.
Média de Horas-Aula Diária. Número médio de horas-aula diária na creche,
pré-escola, ensino fundamental e ensino médio, por: localização e dependência
administrativa, segundo os municípios brasileiros.
Taxas de Rendimento. Seria a taxa de aprovação por localização e a
dependência administrativa, nos níveis de ensino fundamental de 8O e 9O anos e
médio, divididos por série, segundo as unidades da federação e seus respectivos
municípios.
Taxa de Distorção Idade-Série por Município. Taxa de distorção idade-série,
por dependência administrativa e localização, nos níveis de ensino fundamental de
8O e 9O anos e Médio, segundo a região geográfica, unidades da federação e seus
respectivos municípios.
3.1.1. Cálculo doIQGP
O objetivo básico do índice é verificar a relação entre o benefício dos gastos
com educação feitos por cada município, em termos de bem-estar social à
população em determinado município, e a despesa efetuada com educação, tem-se:
Nível de Bem-Estar
IQGP = ––––––––––––––––––––
Quantidade de Despesa
31
A mensuração do nível de bem-estar se dá através de um índice, resultado da
ponderação dos indicadores12 educacionais de resultado listados acima, que
buscam retratar a atuação dos municípios em determinado indicador e passa a
chamar-se de Índice de Bem-Estar.
A quantidade da despesa também é transformada em um índice – o Índice de
Insumo, através da ponderação da despesa com educação por número de
matriculados realizado pelos municípios nos indicadores selecionados.
Portanto, considerando-se as definições acima, para o nível de bem-estar e
quantidade de despesa, o IQGP passa a ser enunciado como:
Índice de Bem-Estar IQGP = –––––––––––––––––––– Índice de Insumo
Tanto para o Índice de Bem-Estar, quanto para Índice de Insumo, deve-se
levar em consideração que eles se compõem de um conjunto de variáveis cujo
resultado final permite a classificação das diversas unidades.
Para a obtenção desse resultado, fez-se uso do tratamento estatístico
denominado escore padronizado. Sobre o escore padronizado, BRUNET, BERTE e
BORGES (2007) dizem que,
Pelo fato de o Índice de Bem-Estar ser uma combinação de escores padronizados de vários indicadores, a questão que pode gerar mais controvérsia e dificuldade é o da atribuição dos pesos aos indicadores de resultado ponderados para a sua obtenção. A escolha feita é a mais simples e, também, a mais transparente: todos os indicadores têm o mesmo peso. Pode-se dizer que esta escolha é a mais democrática, embora arbitrária, mas sem deixar de ser razoável.
O Índice de Bem Estar é dado por:
[(EB1 – M1)/DP1] + [(EB2 – M2)/DP2] + ... + [(EBm – Mm)/DPm]
Índice de Bem-Estar = –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
M
Portanto, i= m
Índice de Bem-Estar = [ Σ (EBi – Mi)/DPi ] m¯ ¹ i= 1
12
As informações de cada uma das variáveis é ponderada pela média e desvio padrão resultante do total dos municípios, de tal forma a se transformar em valores que variam entre 0 e 1.
32
Onde:
EB – é o escore bruto de um indicador educacional.
M e DP – são, respectivamente, a média e o desvio padrão dos escores brutos dos
municípios para determinado indicador.
m – é o número total de indicadores selecionados.
O valor do Índice de Bem-Estar para cada município na função educação
varia no intervalo de zero a um. Quanto mais próximo do valor um, melhor o
posicionamento do índice. Deve-se tomar cuidado com o sinal do indicador: se o
indicador for positivo – quanto maior o escore bruto, melhor – o sinal do indicador
será positivo. Entretanto, se o indicador for negativo – quanto menor o escore bruto,
melhor – então o indicador terá sinal negativo. Exemplo de indicador positivo é o
percentual de funções docentes com curso superior, de indicador negativo, a taxa de
distorção idade-série.
Com relação ao Índice de Insumo, a ponderação é a da despesa
(compreendendo apenas o ensino fundamental das escolas municipais) com
educação por alunos matriculados na função educação para determinado município.
Portanto, tem-se:
Índice de Insumo = [(DT/MTR) – md]/dp
Onde:
DT – é a despesa com educação.
MTR – é o número de matriculas.
md e dp – são respectivamente a média e o desvio padrão da despesa com
educação por alunos matriculados.
O Índice de Insumo, a exemplo do Índice de Bem-Estar, varia no intervalo de
zero (menor despesa realizada) a um (maior despesa realizada).
Portanto, o Índice de Qualidade do Gasto Público é dado por:
i=m
[ Σ (EBi – Mi)/DPi ] m¯ ¹ i= 1
IQGP = –––––––––––––––––––––––– [(DT/POP) – md] dp¯ ¹
33
Basicamente, o Índice de Qualidade do Gasto Público - IQGP informa,
comparativamente, o quanto é retornado em unidades de bem-estar social, para a
população de determinado município por unidade de insumo despendido pelo
mesmo na função educação. Os municípios com maior IQGP obtém um maior
retorno na utilização dos recursos públicos, ou seja, a qualidade do seu gasto
público é melhor.
3.1.2. Entendendo o Índice
Seguindo o exemplo desenvolvido por BRUNET, BERTE e BORGES (2007),
considere-se a situação representada na tabela 1, em que são apresentados os
índices de Bem-Estar, de Insumo e Qualidade do Gasto Público para três municípios
hipotéticos em uma função qualquer:
Tabela 1- Índices de Bem-Estar, Insumo e Qualidade do Gasto Público de 3 Municípios Hipotéticos.
Unidade Índice de Bem-Estar Índice de Insumo IQGP
A 0,50 0,50 1,00
B 0,90 0,60 1,50
C 0,30 0,40 0,75 Fonte: BRUNET, BERTE e BORGES, 2007.
Da observação da tabela 1, pode-se concluir que:
O município B possui melhor qualidade em termos de gasto público em
relação aos municípios A e C.
É possível, inclusive, determinar o quanto, comparativamente, o município B é
melhor em termos de gasto público: 50% melhor do que o município A e duas vezes
melhor do que o município C.
O município A retorna a mesma quantidade de bem-estar quando comparada
à quantidade despendida de insumo. Pode-se afirmar que há um equilíbrio entre
despesa e resultado.
O município A é 25% melhor que o município C em termos de qualidade do
gasto público.
O município C é o que tem a pior qualidade no gasto público.
34
3.2. PROVA BRASIL
Utilizaremos a nota da Prova Brasil para estabelecer a relação entre o grau de
eficiência dos municípios segundo o IQGP e os resultados obtidos pelos alunos nas
provas de matemática e português no 9º ano do ensino fundamental.
De acordo com o INEP13, A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar –
Anresc, que também é conhecida como "Prova Brasil", é uma avaliação censitária
envolvendo os alunos da 4ª série/5º ano e 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental
das escolas públicas das redes municipais, estaduais e federal, que por sua vez tem
como objetivo o de avaliar a qualidade do ensino nas escolas públicas. A prova é
aplicada bianualmente, para fins deste estudo, utilizaremos os resultados do ano de
2013.
As médias são apresentadas em uma escala de desempenho capaz de
descrever, em cada nível, as competências e as habilidades que os estudantes
desse sistema demonstram terem desenvolvido. Há uma escala descrita para as
habilidades em Língua Portuguesa e outra para Matemática, apresentadas no
apêndice B deste trabalho.
Dentro de cada uma das disciplinas, a escala é única e acumulativa, para
todas as séries avaliadas – a lógica é a de que quanto mais o estudante caminha ao
longo da escala, mais habilidades terão acumulado. Portanto, é esperado que
alunos do 5° ano alcancem médias numéricas menores que os de 9° ano e estes
alcancem médias menores que as alcançadas pelos alunos de 3º ano do ensino
médio.
As médias das notas obtidas pelos alunos em cada uma das provas
constituem a média de cada uma das escolas do município, localizados na zona
rural ou urbana. A média da soma das médias de cada uma das provas resulta na
média das escolas do município para cada uma das matérias. Dados os objetivos
deste trabalho serão utilizados como indicador da proficiência das escolas
municipais a média aritmética obtida nas provas de português e matemática da
Prova Brasil do ano 201314.
13
Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/saeb/aneb-e-anresc>. Acesso em: 08 ago. 2016.
14 Como será mostrado a seguir, a distribuição das notas de proficiência em português e matemática
são muito semelhantes de modo que sua agregação não constitui uma perda significativa de informação.
35
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Os resultados estatísticos serão analisados em três etapas. Em primeiro lugar
serão analisados os resultados obtidos pelos alunos do 9º ano das escolas
municipais do ensino fundamental nas provas de proficiência em língua portuguesa
e matemática. Em seguida serão analisados os resultados do Índice de Qualidade
no Gasto Público– IQGP em educação dos municípios do Rio Grande do Norte e,
finalmente, será feita a análise conjunta para avaliar a relação entre o grau de
eficiência e a qualidade do ensino oferecido na rede pública municipal.
4.1. O DESEMPENHO DOS MUNICÍPIOS POTIGUARES NA PROVA BRASIL
Entre os 167 municípios potiguares, somente 124 apresentaram dados
completos para as médias de proficiência em português e matemática do 9º ano do
ensino fundamental15. Como se pretende avaliar a proficiência dos municípios, os
resultados individuais das escolas foram agregados, correspondendo assim à média
obtida pelo total dos alunos que frequentam as escolas da municipalidade. Para
avaliar conjuntamente os resultados obtidos em português e matemática, uma vez
que o interesse da pesquisa é comparar o resultado conjunto, tomou-se a média
aritmética simples das notas em português e matemática para formar o ranking dos
municípios16.
Tabela 2 – Média, desvio padrão e valores máximos e mínimos dos resultados
MEDIDAS DE DISPERSÃO GRAU DE PROFICIÊNCIA NO 9
o ANO
PORTUGUÊS MATEMÁTICA MÉDIA
MEDIA 224,07 228,84 226,45
DESVIO PADRÃO 14,41 13,09 13,75
MÍNIMO 182,32 195,61 188,97
MÁXIMO 251,15 266,07 258,61
Fonte: INEP. Prova Brasil 2013. Nota: Dados trabalhados pelo autor.
A utilização da média aritmética simples como medida das duas disciplinas
não provoca uma distorção significativa devido ao fato de que os resultados médios
das disciplinas são muito próximos, como pode ser observado nos dados da tabela
2. As médias de português (224,07) e de matemática (228,84) produziram uma
15
Entre os municípios excluídos da análise encontram-se aqueles em que o ensino fundamental entre a 6ª e 9ª séries são providas pelo estado, aqueles em que as notas não foram divulgadas por insuficiência de dados e os que não participaram do processo de avaliação (ver apêndice C). 16
No apêndice B são apresentados os resultados das avaliações de português e matemática e a média aritmética simples do município.
36
média agregada de 226,45. Observa-se também que a dispersão representada pelo
desvio padrão são semelhantes, revelando uma simetria bastante próxima entre as
duas distribuições. Assim, os resultados serão analisados a partir da média das
notas de proficiência em português e matemática.
Uma observação geral deve ser feita em relação aos resultados obtidos pelas
escolas dos municípios do Rio Grande do Norte; considerando a nota máxima
possível de ser obtida.Os resultados máximos obtidos em português (251,15) e
matemática (266,07) são relativamente baixos17. Na realidade, as maiores médias
indicam que obtiveram pouco mais de 50% do total da pontuação possível em
português e 53,21% em matemática.
A pequena dispersão em torno da média faz com que um terço do total dos
municípios estejam distribuídos igualmente entre a média e um desvio padrão para
cima e um desvio padrão para baixo (21 e 22 municípios em cada uma das
situações respectivamente). Entre os 21 municípios com melhor desempenho
encontram-se Mossoró (2º colocado) e Natal (19º). O pequeno município de São
José do Sabugi é o primeiro do ranking, assim como são pequenos todos os demais,
com exceção dos dois municípios citados anteriormente; como podemos verificar no
gráfico 1.
17
Não significa que alunos não tenham sido proficientes, mas o resultado agregado revelam esse
quadro. As notas da Prova Brasil e do Saeb vão de 0 a 500. Os alunos são distribuídos em 4 níveis em uma escala de proficiência: Insuficiente, Básico, Proficiente e Avançado. Para o 5º ano do Ensino Fundamental, os alunos nos níveis proficiente e avançado são aqueles que obtiveram desempenho igual ou superior a 200 pontos em Português e 225 pontos em Matemática. Para o 9º ano do Ensino Fundamental, os alunos nos níveis proficiente e avançado são aqueles que obtiveram desempenho igual ou superior a 275 em Português e 300 pontos em Matemática. Disponível em: <http:// educarparacrescer.abril.com.br/indicadores/guia-prova-brasil-500108.shtm>. Acesso em: 09 nov. 2016
37
Gráfico 1 – Municípios com as maiores médias agregadas na Prova Brasil 2013
Fonte: INEP. ProvaBrasil 2013. Nota: Dados trabalhados pelo autor.
Os municípios situados na cauda inferior da distribuição, como podemos ver
no gráfico 2, são pequenos em sua maioria. A distribuição mostra que 12 municípios
se encontram concentrados entre os escores de 213,38 e 210,39. Há uma brusca
redução das médias a partir dos 206,42 pontos.
256,20
251,74 250,69
247,53 246,06 245,25
244,68 244,42
243,86 243,42
243,39
243,35 242,98
242,77 242,11
241,82
241,14
240,75
240,66 240,09
239,61
38
Gráfico 2–Municípios com as menores médias agregadas na Prova Brasil 2013
Fonte: INEP. Prova Brasil 2013. Nota: Dados trabalhados pelo autor.
4.1.2. As habilidades atingidas pelos alunos das escolas municipais
Os resultados atingidos pelos alunos do 9º ano foram transformados em
escores que representam as habilidades adquiridas em cada uma das disciplinas ao
longo do processo de ensino e aprendizagem. Em 2013, a escala de proficiência em
português foi até o 8º nível, com escores de 375 a 400. A proficiência em
matemática foi dividida em 9º níveis, sendo que o último correspondia ao intervalo
de 400 a 425 pontos.
No que se refere à proficiência em português observa-se que mesmo as
escolas do município que obtiveram a maior média enquadram-se apenas no 3º
nível, enquanto as com classificação menor ficaram apenas no 1º nível, com as
habilidades mínimas previstas.
213,38
213,28 212,99
212,15 211,49
211,40
210,96 210,90
210,89
210,67
210,66
210,39 209,00 208,05
206,42
202,39
197,65 197,61 197,27
192,14 191,29
189,13
39
Quadro 1 – Habilidades desenvolvidas nos primeiros três níveis de proficiência em português
Nível 1: 200-225
• Reconhecer expressões características da linguagem (científica, jornalística, etc.) e a relação entre expressão e seu referente em reportagens e artigos de opinião.
• Inferir o efeito de sentido de expressão e opinião em crônicas e reportagens.
Nível 2: 225-250
• Localizar informações explícitas em fragmentos de romances e crônicas.
• Identificar tema e assunto em poemas e charges, relacionando elementos verbais e não verbais.
• Reconhecer o sentido estabelecido pelo uso de expressões, de pontuação, de conjunções em poemas, charges e fragmentos de romances.
• Reconhecer relações de causa e consequência e características de personagens em lendas e fábulas.
• Reconhecer recurso argumentativo em artigos de opinião.
• Inferir efeito de sentido de repetição de expressões em crônicas.
Nível 3: 250-275
• Localizar informações explícitas em crônicas e fábulas.
• Identificar os elementos da narrativa em letras de música e fábulas.
• Reconhecer a finalidade de abaixo-assinado e verbetes.
• Reconhecer relação entre pronomes e seus referentes e relações de causa e consequência em fragmentos de romances, diários, crônicas, reportagens e máximas (provérbios).
• Interpretar o sentido de conjunções, de advérbios e as relações entre elementos verbais e não verbais em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
• Comparar textos de gêneros diferentes que abordem o mesmo tema.
• Inferir tema e ideia principal em notícias, crônicas e poemas.
• Inferir o sentido de palavra ou expressão em história em quadrinhos, poemas e fragmentos de romances.
Fonte: INEP. Prova Brasil. 2013.
As médias mínimas e máximas em matemática foram maiores que as de
português, porém também atingiram no máximo o 3º nível na escala de proficiência.
Como pode ser observado, as habilidades adquiridas na disciplina, mesmo para
aquelas escolas que atingiram a média mais elevada do estado atingem somente
uma pequena parte das habilidades que se espera sejam adquiridas pelos alunos
após nove anos de estudo.
40
Quadro 2 – Habilidades desenvolvidas nos primeiros três níveis de proficiência em matemática
Nível 1: 200-225
Números e operações; álgebra e funções
• Reconhecer o maior ou o menor número em uma coleção de números racionais, representados na forma decimal. Tratamento de informações
• Interpretar dados apresentados em tabela e gráfico de colunas.
Nível 2: 225-250
Números e operações; álgebra e funções
• Reconhecer a fração que corresponde à relação parte-todo entre uma figura e suas partes hachuradas. • Associar um número racional que representa uma quantia monetária, escrito por extenso, à sua representação decimal. • Determinar uma fração irredutível, equivalente a uma fração dada, a partir da simplificação por três.
Tratamento de informações
• Interpretar dados apresentados em um gráfico de linha simples. • Associar dados apresentados em gráfico de colunas a uma tabela.
Nível 3: 250-275
Espaço e forma
• Reconhecer o ângulo de giro que representa a mudança de direção na movimentação de pessoas/objetos. • Reconhecer a planificação de um sólido simples, dado através de um desenho em perspectiva. • Localizar um objeto em representação gráfica do tipo planta baixa, utilizando dois critérios: estar mais longe de um referencial e mais perto de outro.
Números e operações; álgebra e funções
• Determinar uma fração irredutível, equivalente a uma fração dada, a partir da simplificação por sete. • Determinar a soma, a diferença, o produto ou o quociente de números inteiros em situações-problema. • Localizar o valor que representa um número inteiro positivo associado a um ponto indicado em uma reta numérica. • Resolver problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais, representadas por números inteiros.
Tratamento de informações em um gráfico de linha com mais de uma grandeza representada.
• Associar dados apresentados em tabela a gráfico de setores. • Analisar dados dispostos em uma tabela simples. • Analisar dados apresentados
Fonte: INEP. Prova Brasil. 2013.
A lista completa dos resultados de todos os municípios pode ser verificada na
tabela 3; nela pode-se verificar os municípios que se encontram no meio da
distribuição, bem como as respectivas notas de todos devidamente ranqueados.
41
Tabela 3 – Classificação dos municípios segundo a média da prova Brasil RANKING MUNICIPIO MÉDIA RANKING MUNICÍPIO MÉDIA RANKING MUNICÍPIO MÉDIA
1 SJSB 256,2 45 TAN 231,86 89 RBB 219,92
2 MOS 251,74 46 CAI 230,89 90 SES 219,72
3 GDSR 250,69 47 JAG 230,37 91 PGR 219,32
4 LAJ 247,53 48 JUC 230,17 92 MTA 219,31
5 PIL 246,06 49 MAB 229,8 93 JDI 218,5
6 PLH 245,25 50 GOI 229,73 94 CEZ 218,34
7 ALE 244,68 51 SJM 229,53 95 EXT 218,14
8 SEP 244,42 52 FLR 229,49 96 CMI 217,62
9 MAR 243,86 53 SVC 229,45 97 ABZ 217,13
10 PAR 243,42 54 CNV 229,43 98 PJU 216,9
11 SFR 243,39 55 PVL 229,36 99 SAT 216,1
12 PAT 243,35 56 ARO 229,1 100 TAG 215,64
13 CRZ 242,98 57 QUE 228,77 101 JAI 214,73
14 UMA 242,77 58 BRJ 228,14 102 SAM 214,32
15 JSE 242,11 59 CDD 228,14 103 LGO 213,38
16 JPR 241,82 60 ASV 228,09 104 LDA 213,28
17 SMI 241,14 61 SMA 228,08 105 PBR 212,99
18 PRZ 240,75 62 VCR 228,02 106 ACA 212,15
19 NAT 240,66 63 CEC 227,79 107 BFR 211,49
20 JAD 240,09 64 SMG 227,59 108 VZE 211,4
21 SJS 239,61 65 MAC 227,57 109 AMR 210,96
22 TIBT 239,51 66 PFE 227,48 110 ITAU 210,9
23 SVM 238,9 67 BJE 226,9 111 SCZ 210,89
24 TSU 238,58 68 NVC 226,82 112 JOC 210,67
25 GMA 238,53 69 BODO 226,36 113 MTH 210,66
26 BFM 238,3 70 SEG 226,13 114 PUR 210,39
27 JPE 238,24 71 MTG 225,27 115 JCI 209
28 ANV 237,59 72 SME 224,63 116 PR 208,05
29 SRF 237,46 73 PAS 224,46 117 STO 206,42
30 PMA 237,39 74 GRS 223,72 118 TAI 202,39
31 JAN 237,19 75 TLC 223,09 119 ITA 197,65
32 APO 237,04 76 PFI 223,08 120 CRV 197,61
33 VIC 236,96 77 PEND 222,88 121 SJC 197,27
34 ENC 235,99 78 SER 222,76 122 ARE 192,14
35 MVI 235,56 79 VFL 222,61 123 LPI 191,29
36 ACU 234,21 80 SPP 222,01 124 SNV 189,13
37 IPA 233,82 81 PRE 221,39
38 DSV 233,73 82 ILM 221,26
39 SNN 233,69 83 CAR 220,7
40 PARN 233,22 84 SGA 220,66
41 MAX 233,21 85 RCL 220,65
42 UPA 233,01 86 CGT 220,18
43 BCL 232,6 87 RFO 220,16
44 LSL 232,56 88 LNV 220,08
Fonte: INEP. Prova Brasil 2013. Nota: Dados trabalhados pelo autor.
42
A situação dentre os estados18, também não é muito diferente, as médias não
são muito boas, e muito se assemelham com as do RN, como podemos ver no
gráfico 3.
Gráfico 319– Média dos Estados na Prova Brasil 2013
Fonte: INEP. Prova Brasil 2013. Nota: Dados trabalhados pelo autor.
De igual modo, quando analisamos em relação às regiões, não vemos
diferenças significativas; embora, não se pode deixar de destacar o fato de que a
região norte, em especial a nordeste, tiveram os piores desempenhos.
Gráfico 4– Média por Regiões da Prova Brasil 2013
Fonte: INEP. Prova Brasil 2013. Nota: Dados trabalhados pelo autor.
18
Assim como foi feito a média das médias para se conseguir um resultado geral das notas da Prova Brasil para os municípios do RN, o mesmo critério também foi utilizado para se conseguir os valores para os estados bem como para as regiões. 19
Não há dados referentes às notas do 9o ano para o Distrito Federal, isso porque ele não possui
escolas municipais para este nível.
224,03
217,86
230,05 226,24
225,04
239,15
248,67 244,45
215,74
241,10
250,92
255,30 254,52
225,45 226,32
224,29
229,58 228,49
249,18
246,57 239,88
220,41
252,95
227,02
246,95
238,78
MÉDIAS
245,80
225,82 227,83
248,77 251,02
210,00215,00220,00225,00230,00235,00240,00245,00250,00255,00
Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
43
4.2. ANÁLISE DOS DADOS: FUNÇÃO EDUCAÇÃO
Um município é classificado como sendo eficiente se seu IQGP for maior ou
igual a 1; de acordo com a tabela 4, em que são apresentados os Índices de Bem-
Estar, de Insumo e Qualidade do Gasto Público para os124municípios20 na função
Educação, Ipanguaçu é o município mais bem classificado com IQGP de 4,81. Ou
seja, para cada unidade de insumo despendida pelo município, há um retorno de
4,81 unidades de bem-estar, traduzidas pelos indicadores de resultado
selecionados. Deve-se ressaltar que esse retorno é calculado por comparação com
os demais municípios. Em segundo e em terceiro estão Serra do Mel e São José do
Campestre, com um IQGP de 4,14; e 3,87respectivamente.
Nos piores resultados podemos verificar Jardim de Angicos com 0,37, e
Caiçara do Rio do Ventocom 0,82. Do total, 49 municípios foram classificados como
sendo ineficientes, e 75 como eficientes.
20
Para a construção do IQGP, dos 167 municípios do RN, só 151 possuíam informações necessárias. Todavia, no que se refere às notas da Prova Brasil, analisada anteriormente, apenas 124 municípios tinhas notas referentes ao 9
o ano; por isso, para uma padronização na análise dos
resultados, os 124 municípios utilizados para a análise das notas da prova Brasil também serão considerados para a análise do IQGP. Com a exceção dos municípios de Nísia Floresta e Rodolfo Fernandes; tais municípios possuíam dados para ambas as análises, todavia foram retirados porque tiveram um IQGP muito elevado, de modo que seus resultados modificavam grandemente os IQGP’s dos demais municípios, dado que o IQGP leva em consideração nos seus cálculos o conjunto dos municípios como um todo. Nísia ficou com um valor de 71 no IQGP, e Rodolfo Fernandes ficou com 12,27, valores que são verdadeiros outliers se comparados com os demais IQGP’s dos demais municípios. Os nomes de todos os municípios retirados estão no apêndice C.
44
Tabela 4–Função Educação
Ranking Municípios Índice
de bem estar
Índice de
insumo IQGP Ranking Municípios
Índice de bem estar
Índice de
insumo IQGP
1 IPA 0,49 0,10 4,81 46 PMA 0,48 0,31 1,52
2 SME 0,54 0,13 4,14 47 MAR 0,67 0,44 1,52
3 SJC 0,49 0,13 3,87 48 JUC 0,47 0,31 1,48
4 TAI 0,50 0,13 3,79 49 ACU 0,51 0,34 1,48
5 SEG 0,39 0,11 3,58 50 NVC 0,36 0,25 1,42
6 PAR 0,50 0,15 3,33 51 JDI 0,46 0,33 1,42
7 SNV 0,45 0,14 3,24 52 GOI 0,36 0,26 1,39
8 LAJ 0,50 0,15 3,24 53 SPP 0,52 0,37 1,39
9 VCR 0,59 0,18 3,22 54 ITA 0,54 0,42 1,29
10 SMI 0,57 0,18 3,10 55 SNN 0,63 0,50 1,28
11 TAN 0,62 0,22 2,90 56 DSV 0,62 0,49 1,27
12 ILM 0,56 0,20 2,88 57 RBB 0,58 0,46 1,27
13 UPA 0,49 0,17 2,87 58 JAI 0,43 0,34 1,26
14 ARE 0,50 0,17 2,84 59 MOS 0,58 0,47 1,24
15 PUR 0,43 0,16 2,75 60 RFO 0,42 0,34 1,24
16 SJS 0,58 0,23 2,51 61 MAC 0,46 0,37 1,24
17 NAT 0,47 0,19 2,48 62 PJU 0,52 0,43 1,21
18 SGA 0,40 0,17 2,45 63 QUE 0,56 0,47 1,20
19 CAR 0,57 0,23 2,44 64 PGR 0,45 0,38 1,19
20 MAX 0,43 0,18 2,41 65 PAR 0,51 0,44 1,16
21 SMG 0,49 0,21 2,36 66 SRF 0,55 0,48 1,15
22 TLC 0,63 0,27 2,36 67 PFI 0,45 0,39 1,14
23 CEZ 0,48 0,21 2,33 68 TSU 0,43 0,39 1,10
24 ASV 0,53 0,23 2,29 69 VFL 0,41 0,38 1,08
25 PAS 0,58 0,26 2,22 70 BCL 0,55 0,52 1,06
26 TAG 0,60 0,29 2,10 71 BRJ 0,43 0,41 1,05
27 JPE 0,50 0,24 2,09 72 LNV 0,52 0,50 1,04
28 MTH 0,39 0,20 1,98 73 ACA 0,67 0,66 1,02
29 SES 0,53 0,27 1,96 74 CDD 0,74 0,73 1,01
30 PLH 0,58 0,30 1,92 75 PAT 0,56 0,56 1,01
31 PBR 0,50 0,27 1,90 76 MTG 0,62 0,63 0,99
32 MAB 0,54 0,28 1,89 77 SER 0,63 0,64 0,99
33 PVL 0,39 0,21 1,89 78 BFR 0,50 0,51 0,98
34 BFM 0,49 0,27 1,85 79 CAI 0,68 0,69 0,98
35 MVI 0,57 0,31 1,84 80 CGT 0,47 0,48 0,97
36 CNV 0,57 0,32 1,81 81 CEC 0,57 0,61 0,94
37 MTA 0,38 0,22 1,73 82 UMA 0,49 0,53 0,92
38 APO 0,61 0,35 1,73 83 ENC 0,40 0,44 0,90
39 JPR 0,48 0,28 1,72 84 SJSB 0,65 0,75 0,87
40 JCI 0,57 0,33 1,72 85 SVM 0,60 0,69 0,87
41 ANV 0,64 0,38 1,72 86 BJE 0,41 0,49 0,84
42 CMI 0,39 0,23 1,70 87 ALE 0,48 0,57 0,84
43 JAN 0,53 0,32 1,68 88 PRZ 0,44 0,53 0,84
44 SJM 0,41 0,25 1,67 89 CRV 0,51 0,62 0,82
45 JSE 0,61 0,39 1,56 90 TIBT 0,47 0,58 0,81
Continua
45
Conclusão
Ranking Municípios Índice
de bem estar
Índice de insumo
IQGP Ranking Municípios Índice de
bem estar
Índice de insumo
IQGP
91 SVC 0,60 0,78 0,78 108 LDA 0,39 0,60 0,65
92 JOC 0,45 0,59 0,77 109 BODO 0,48 0,76 0,63
93 SAT 0,40 0,52 0,76 110 SMA 0,50 0,80 0,63
94 SCZ 0,57 0,75 0,76 111 PFE 0,63 1,00 0,63
95 PRE 0,54 0,73 0,74 112 LPI 0,50 0,79 0,63
96 SEP 0,59 0,80 0,74 113 ARO 0,63 1,00 0,63
97 AMR 0,51 0,69 0,74 114 ITAU 0,55 0,88 0,63
98 RCL 0,40 0,54 0,74 115 FLR 0,60 0,99 0,61
99 STO 0,48 0,66 0,73 116 GDSR 0,44 0,76 0,58
100 CRZ 0,51 0,70 0,73 117 VZE 0,47 0,80 0,58
101 EXT 0,47 0,65 0,72 118 PR 0,47 0,82 0,57
102 GRS 0,51 0,71 0,72 119 SFR 0,49 0,89 0,55
103 SAM 0,45 0,64 0,71 120 PEND 0,54 0,99 0,54
104 VIC 0,53 0,77 0,68 121 GMA 0,54 1,00 0,54
105 LGO 0,35 0,53 0,66 122 ABZ 0,48 0,90 0,54
106 JAD 0,48 0,73 0,66 123 LSL 0,49 0,97 0,51
107 PIL 0,48 0,73 0,66 124 JAG 0,33 0,90 0,37
Fonte: INEP, STN. Nota: Dados Trabalhados pelo autor
Pode-se também fazer uma verificação sob ótica do benefício/custo, que seria
analisar os resultados do índice de bem estar e de insumo: os dois municípios mais
bem classificados e que possuem índices de insumo e bem estar semelhantes,
foramIpanguaçue São José do Campestre, com 0,10 e 0,49para IPA; e0,13 e
0,49para SJC respectivamente. No entanto, Carnaúba dos Dantas é o mais bem
colocado em termos de retorno, com um Índice de Bem-Estar igual a0,74.
Porém, pelo lado do insumo, o município que melhor é classificado, masque
não é eficiente éENCestá em 65o lugar com um Índice de Insumo de0,44. Esse fato
o coloca em 83o lugar na qualidade do gasto, classificado de acordo com o seu
IQGP como sendo ineficiente. Ainda em relação ao Índice de
Insumo,3municípiospossuem um índice igual a 1,00, como eles possuem Índices de
Bem-Estar que são baixos em relação ao índice de insumo, eles são classificados
como sendo ineficientes de acordo com o seu IQGP; são elesAlto do Rodrigues, Pau
dos Ferros, e Guamaré.
Assim, é possível concluir que, de forma geral, na função Educação, insumos
elevados não necessariamente obtêm melhores retornos. Ou seja, a partir de um
determinado valor de insumo não há retorno proporcional em resultados, obtidos na
forma de bem-estar.
46
As estatísticas das variáveis que formam os indicadores que compõem o
IQGP revelam o comportamento de sua distribuição. A variável "índice de
adequação da formação do docente" determina a proporção de docentes das
escolas municipais do ensino fundamental estão lecionando disciplinas para as
quais foram preparados. É de se esperar que quanto maior a proporção de docentes
adequados às suas funções melhor será a qualidade do ensino oferecido.
Entretanto, no caso das escolas municipais do Rio Grande do Norte observamos
que existe uma grande dispersão em torno de uma média relativamente baixa,
representada pelo elevado desvio padrão da distribuição. Como pode ser observado,
há um município em que não há sequer um professor com formação na disciplina
que leciona, como no caso de João Dias (51o lugar no IQGP). Por outro lado, há um
município com até 100% dos professores alocados de acordo com sua formação,
como em Taipu (4o lugar no IQGP).
Com relação aos melhores IQGP’s, Ipanguaçu, Serra do Mel, e São José do
Campestre, neste indicador, Ipanguaçu possui 15,6 %, Serra do Mel possui 31,6 % e
São José do Campestre possui 73,3 % dos professores com formação na disciplina
que lecionam.
Tabela 5 – Indicadores Educacionais
Indicadores Educacionais Média Desvio Padrão
Mínimo Máximo
Ind. adeq. form. doc.(%) 53,0 24,96 0 100
prof com superior(%) 78,56 14,43 30,2 100
Ind. esf. doc. NIVEL1 37,6 11,46 12,8 66,6
Ind. esf. doc. NIVEL2 19,3 10,11 0 65
Ind. esf. doc. NIVEL3 14,0 6,50 0 33,3
Ind. esf. doc. NIVEL4 20,7 8,93 0 48,1
Ind. esf. doc. NIVEL5 5,5 4,02 0 22,2
Ind. esf. doc. NIVEL6 2,9 2,93 0 13,3
Média aluno p/ turma 21,70 2,82 13,6 27,8
Média de Horas-Aula Diária 4,37 0,20 3,8 5,0
Taxa de aprovação Ens.F. 80,17 6,32 58,6 97,4
Taxa de Distorção Idade-Série 32,02 7,49 8,4 47,5
ÍNDICE DE BEM ESTAR 0,5 0,57 0,3 0,7
ÍNDICE DE INSUMO 0,5 0,01 0,1 1
IQGP 1 83,45 0,4 4,8
Fonte: Elaboração Própria
47
Também no caso da formação superior, espera-se que quanto maior for a
proporção de professores com esse nível, melhor a qualidade do ensino oferecido.
Nesse quesito os resultados não são tão dispersos, com um valor médio bastante
elevado (78,56%). O município de Riachuelo é que apresenta a menor proporção
(30,20%, 98o lugar no IQGP). Com 100% temos Água Nova (41o lugar no IQGP), e
Sítio Novo (7o lugar no IQGP). Já os mais bem colocados do IQGP, Ipanguaçu,
Serra do Mel, e São José do Campestre, neste indicador, Ipanguaçu ficou com
64,6%, Serra do Mel ficou com 75,4 % e São José do Campestre ficou com 92,4%
dos professores com ensino superior, percentuais, bem mais elevados que no
indicador anteriormente analisado.
As variáveis que mensuram o esforço docente estão classificadas em cinco níveis,
como descrito na metodologia, e remetem à quantidade de alunos e as etapas de
trabalho cumpridas pelo professor 21.
No nível 1, o município que possui uma participação mais expressiva neste quesito é
Antônio Martins (97o lugar no IQGP), enquanto o município com um menor valor é
Cruzeta (100o lugar no IQGP). Verificamos que no nível 2, o valor máximo chegou
apenas a 65%, valor esse atribuído ao município de Messias Targino (76o lugar no
IQGP), e 2 municípios não possuem professores nesta situação, Jaçanã e São
Fernando. No nível 3, com um valor máximo de 33,3 do município de Equador (63o
lugar no IQGP), vemos 5 municípios sem professores nesta situação. Os mais bem
classificados no IQGP apresentaram situação não muito distinta dos demais
municípios: Ipanguaçu, tinha 37,3 % dos docentes no nível 1, 31,9% no nível 2 e
12,1% no nível 3; Serra do Mel apresentou 37,2%, 8,1% e 30,6%, entre os níveis 1 e
3, respectivamente; finalmente, São José do Campestre apresentou 30,8% dos
docentes no nível 1 de esforço, 24,6% no nível 2, e 16,9% no nível 3.
O nível 4 interrompe a queda apresentada pelas médias. Observa-se uma média
maior se comparado com o nível 3. Apenas o município de Messias Targino não
possui professores nesta situação.Ipanguaçu ficou com 15,4%, Serra do Mel com
21
Como descrito, os níveis referem-se a: nível 1, docente que tem até 25 alunos e atua em um único
turno, escola e etapa, nível 2, docente que tem entre 25 e 150 alunos e atua em um único turno, escola e etapa; nível 3, docente que tem entre 25 e 300 alunos e atua em um ou dois turnos em uma única escola e etapa; nível 4, docentes que tem entre 50 e 400 alunos e atua em dois turnos, em uma ou duas escolas e em duas etapas; nível 5, docente que tem mais de 300 alunos e atua nos três turnos, em duas ou três escolas e em duas etapas ou três etapas e, nível 6, docente que tem mais de 400 alunos e atua nos três turnos, em duas ou três escolas e em duas etapas ou três etapas.
48
16,1%, e São José do Campestre com 21,5%. Nos níveis 5 e 6, não vemos
porcentagem significativa dos municípios que possuem professores nessas
situações; os valores da estatística descritiva apresentada para esses indicadores
são bem baixos. No nível 5, 9 municípios não possuem professores em tais
circunstâncias, no nível 6 são 38. Nestes indicadores Ipanguaçu tem, no nível 5,
2,2%, no nível 6, foi de1,1%; Serra do Mel ficou com 4,8% no nível 5, e 3,2% no
nível 6; São José do Campestre ficou com 6,2% no nível 5, e não possui professores
neste nível. Nota-se por fim que existe uma quantidade mais relevante de
professores nos níveis 1 e 2.
No indicador sobre a “média de alunos por turma”, vemos todos os valores da
estatística descritiva baixos, indicando que nos municípios do RN, não há um
número muito elevado de alunos por turma, é um número pequeno em média por
turma. Neste indicador, a maior média foi a de Macaíba (32o lugar no IQGP); a
menor média foi a de Antônio Martins, embora esse valor do mínimo esteja bem
próximo da média. Com relação à Ipanguaçu, obteve a média de 21,3, Serra do Mel
com 21,3, e São José do Campestre com 21,9.
No indicador “horas-aula diária”, no qual vemos o número médio de horas-aula diária
dos alunos, verificamos um desvio padrão baixo, o que demonstra uma amostra bem
próxima à média, com um valor máximo de 5,0 do município de Carnaúba dos
Dantas; e um mínimo do 3,8 de Vila Flor (69o lugar no IQGP); Ipanguaçu e Serra do
Mel ficaram com 4,5; e São José do Campestre com 4,4.
No indicador “taxa de aprovação do ensino fundamental”, indicador muito importante
no cálculo do IQGP; vemos que na média, 80,17% dos alunos são aprovados;
conclui-se que os municípios localizam-se bem próximos dessa média. O município
com a maior taxa é o de Acari (73o lugar no IQGP), o de menor taxa é Jardim de
Angicos com 58,6% (124o lugar no IQGP). Ipanguaçu possui 76,7%; Serra do Mel
ficou com 86,2%; e São José do Campestre com 71%.
E por último, analisando o indicador “taxa de distorção idade-série”, verificamos que
em média os municípios possuem 32,02% dos seus alunos se encontram fora da
faixa etária correspondente à respectiva série frequentada. O município com maior
distorção é São Miguel do Gostoso (21o lugar no IQGP); o de menor é Acari. O
município de Ipanguaçu ficou com 30%; Serra do Mel com 29,2%; e São José do
Campestre com 42,8%.
49
COMPARANDO OS RESULTADOS
Com o auxílio da tabela 6, pode-se verificar a classificação dos municípios
segundo o seu IQGP, bem como a classificação dos mesmos segundo sua nota na
Prova Brasil; e através disso fazer algumas considerações.
Tabela 622– Comparando Resultados Ranking
IQGP Municípios IQGP
Ranking Nota
Municípios Nota Ranking
IQGP Municípios IQGP
Ranking Nota
Municípios Nota
1 IPA 4,81 37 IPA 4,81 37 MTA 1,73 92 MTA 1,73
2 SME 4,14 72 SME 4,14 38 APO 1,73 32 APO 1,73
3 SJC 3,87 121 SJC 3,87 39 JPR 1,72 16 JPR 1,72
4 TAI 3,79 118 TAI 3,79 40 JCI 1,72 115 JCI 1,72
5 SEG 3,58 70 SEG 3,58 41 ANV 1,72 28 ANV 1,72
6 PAR 3,33 10 PAR 3,33 42 CMI 1,70 96 CMI 1,70
7 SNV 3,24 124 SNV 3,24 43 JAN 1,68 31 JAN 1,68
8 LAJ 3,24 4 LAJ 3,24 44 SJM 1,67 51 SJM 1,67
9 VCR 3,22 62 VCR 3,22 45 JSE 1,56 15 JSE 1,56
10 SMI 3,10 17 SMI 3,10 46 PMA 1,52 30 PMA 1,52
11 TAN 2,90 45 TAN 2,90 47 MAR 1,52 9 MAR 1,52
12 ILM 2,88 82 ILM 2,88 48 JUC 1,48 48 JUC 1,48
13 UPA 2,87 42 UPA 2,87 49 ACU 1,48 36 ACU 1,48
14 ARE 2,84 122 ARE 2,84 50 NVC 1,42 68 NVC 1,42
15 PUR 2,75 114 PUR 2,75 51 JDI 1,42 93 JDI 1,42
16 SJS 2,51 21 SJS 2,51 52 GOI 1,39 50 GOI 1,39
17 NAT 2,48 19 NAT 2,48 53 SPP 1,39 80 SPP 1,39
18 SGA 2,45 84 SGA 2,45 54 ITA 1,29 119 ITA 1,29
19 CAR 2,44 83 CAR 2,44 55 SNN 1,28 39 SNN 1,28
20 MAX 2,41 41 MAX 2,41 56 DSV 1,27 38 DSV 1,27
21 SMG 2,36 64 SMG 2,36 57 RBB 1,27 89 RBB 1,27
22 TLC 2,36 75 TLC 2,36 58 JAI 1,26 101 JAI 1,26
23 CEZ 2,33 94 CEZ 2,33 59 MOS 1,24 2 MOS 1,24
24 ASV 2,29 60 ASV 2,29 60 RFO 1,24 87 RFO 1,24
25 PAS 2,22 73 PAS 2,22 61 MAC 1,24 65 MAC 1,24
26 TAG 2,10 100 TAG 2,10 62 PJU 1,21 98 PJU 1,21
27 JPE 2,09 27 JPE 2,09 63 QUE 1,20 57 QUE 1,20
28 MTH 1,98 113 MTH 1,98 64 PGR 1,19 91 PGR 1,19
29 SES 1,96 90 SES 1,96 65 PAR 1,16 40 PAR 1,16
30 PLH 1,92 6 PLH 1,92 66 SRF 1,15 29 SRF 1,15
31 PBR 1,90 105 PBR 1,90 67 PFI 1,14 76 PFI 1,14
32 MAB 1,89 49 MAB 1,89 68 TSU 1,10 24 TSU 1,10
33 PVL 1,89 55 PVL 1,89 69 VFL 1,08 79 VFL 1,08
34 BFM 1,85 26 BFM 1,85 70 BCL 1,06 43 BCL 1,06
35 MVI 1,84 35 MVI 1,84 71 BRJ 1,05 58 BRJ 1,05
36 CNV 1,81 54 CNV 1,81 72 LNV 1,04 88 LNV 1,04
Continua
22
Além dos municípios já retirados devido ao fato de não haver dados sobre eles para a construção do IQGP, outros municípios foram retirados porque não apresentavam nota da proficiência de Língua Portuguesa ou de matemática, a lista dos municípios retirados encontra-se no apêndice C.
50
Conclusão Ranking
IQGP Municípios IQGP
Ranking Nota
Municípios Nota Ranking
IQGP Municípios IQGP
Ranking Nota
Municípios Nota
73 ACA 1,02 106 ACA 1,02 99 STO 0,73 117 STO 0,73
74 CDD 1,01 59 CDD 1,01 100 CRZ 0,73 13 CRZ 0,73
75 PAT 1,01 12 PAT 1,01 101 EXT 0,72 95 EXT 0,72
76 MTG 0,99 71 MTG 0,99 102 GRS 0,72 74 GRS 0,72
77 SER 0,99 78 SER 0,99 103 SAM 0,71 102 SAM 0,71
78 BFR 0,98 107 BFR 0,98 104 VIC 0,68 33 VIC 0,68
79 CAI 0,98 46 CAI 0,98 105 LGO 0,66 103 LGO 0,66
80 CGT 0,97 86 CGT 0,97 106 JAD 0,66 20 JAD 0,66
81 CEC 0,94 63 CEC 0,94 107 PIL 0,66 5 PIL 0,66
82 UMA 0,92 14 UMA 0,92 108 LDA 0,65 104 LDA 0,65
83 ENC 0,90 34 ENC 0,90 109 BODO 0,63 69 BODO 0,63
84 SJSB 0,87 1 SJSB 0,87 110 SMA 0,63 61 SMA 0,63
85 SVM 0,87 23 SVM 0,87 111 PFE 0,63 66 PFE 0,63
86 BJE 0,84 67 BJE 0,84 112 LPI 0,63 123 LPI 0,63
87 ALE 0,84 7 ALE 0,84 113 ARO 0,63 56 ARO 0,63
88 PRZ 0,84 18 PRZ 0,84 114 ITAU 0,63 110 ITAU 0,63
89 CRV 0,82 120 CRV 0,82 115 FLR 0,61 52 FLR 0,61
90 TIBT 0,81 22 TIBT 0,81 116 GDSR 0,58 3 GDSR 0,58
91 SVC 0,78 53 SVC 0,78 117 VZE 0,58 108 VZE 0,58
92 JOC 0,77 112 JOC 0,77 118 PR 0,57 116 PR 0,57
93 SAT 0,76 99 SAT 0,76 119 SFR 0,55 11 SFR 0,55
94 SCZ 0,76 111 SCZ 0,76 120 PEND 0,54 77 PEND 0,54
95 PRE 0,74 81 PRE 0,74 121 GMA 0,54 25 GMA 0,54
96 SEP 0,74 8 SEP 0,74 122 ABZ 0,54 97 ABZ 0,54
97 AMR 0,74 109 AMR 0,74 123 LSL 0,51 44 LSL 0,51
98 RCL 0,74 85 RCL 0,74 124 JAG 0,37 47 JAG 0,37
Fonte: INEP, STN. Nota: Dados Trabalhados pelo autor
Observa-se que a posição alcançada pelos municípios na classificação do
IQGP não corresponde à classificação dos mesmos na nota da Prova Brasil;
municípios bem classificados, por exemplo, como Ipanguaçu que ficou em primeiro
no IQGP, e37o na nota do prova; e São José do Campestre que ficou em 121o, na
prova e é 3o no IQGP; assim como municípios que sequer foram classificados como
eficientes, e conseguiram uma posição significativa na nota da prova, São João do
Sabugi, por exemplo, 1o lugar na nota da Prova Brasil, mas no IQGP é classificado
como ineficiente.
Mediante tais observações, e levando em consideração as variáveis utilizadas
– que no caso são os indicadores educacionais –, para o cálculo do IQGP, conclui-
se que outras variáveis, que não foram incluídas no modelo escolhido, impactam no
desempenho dos alunos. Embora os indicadores do índice que foram analisados
acima, mostrem que existem condições favoráveis para o desenvolvimento do
51
desempenho dos alunos, todavia, as notas obtidas na Prova Brasil não são
correspondentes.
Dito isso, os indicadoreseducaccionais selecionados, bem como o IQGP, mostram
de fato os municípios que mais eficientemente fazem suas inversões em educação.
Todavia, em relação aos resultados da Prova Brasil, ver-seque existem diferenças,
diferenças que demonstram a natureza limitada do modelo escolhido, demostrando
por tanto que não há relação entre as duas variáveis aqui abordadas (IQGP e Prova
Brasil).
52
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral deste trabalho foi verificar a existência da relação entre a
eficiência nos gastos com a educação fundamental oferecida pelas escolas públicas
dos municípios potiguares e a proficiência obtida pelos alunos da 9ª série do ensino
fundamental, dito de outra forma, verificar a existênciada relação entre as médias de
proficiência em português e matemática dos alunos da 9ª série do ensino
fundamental obtidas na Prova Brasilpara o ano de 2013, e o nível de eficiência
alcançado pelos municípios, segundo os critérios do IQGP.
Com o auxílio do IQGP, fez-se uma hierarquização dos municípios segundo
seu nível de eficiência; de igual modo, hierarquizou-se os municípios utilizando a
média aritmética simples das médias obtidas pelas escolas municipais das notas em
português e matemática na Prova Brasil, comparando-se as posições e as possíveis
relações.
Com relação aos resultados do IQGP, é possível concluir que, de forma geral,
os municípios com menor despesa por aluno (menor gasto por número de matriculas
no ensino fundamental) apresentam um nível de eficiência maior. Dentre os 124
municípios elencados, 75 apresentaram retornos crescentes de escala, isto é, os
recursos gastos em educação devem reverter em aumento mais que proporcional no
bem-estar promovido por essas despesas. Os incrementos nas despesas aparentam
ser decrescentes e os outros 49 municípios apresentaram retornos decrescentes,
isto é, a elevação dos gastos redundaria em retornos menores de bem-estar.
Com relação à análise que foi feita com os indicadores educacionais
selecionados para a construção do IQGP, revelam que as condições gerais de oferta
são relativamente satisfatórias quando se considera o nível de formação do corpo
docente e seu nível de esforço. Também o número de alunos por turma não revela
grande dispersão e é relativamente pequeno, uma vez que a média foi de 21,70. A
média de horas aula foi de 4,37horas, que demonstra um padrão razoável frente às
condições gerais nesse quesito. Preocupante é a taxa de alunos que se encontram
fora da faixa etária correspondente à respectiva série frequentada. Também pode-se
considerar razoável a taxa de aprovação no ensino fundamental, que atingiu a média
de 80,17%.
No entanto, os resultados obtidos na Prova Brasilrevelaram-se relativamente
baixos. As médias das escolas municipais do estado atingiram o valor máximo de
53
266,07 em matemática e 251,15em português. Na realidade, as maiores médias
indicam que obtiveram pouco mais de 50% do total da pontuação possível em
português e 53,21% em matemática. Esse panorama é preocupante quando se leva
em conta que a distribuição das médias entre os municípios mostram que grande
parte deles possuem desempenho muito abaixo da média do estado.
Embora as médias de proficiência em português e matemática não difiram
muito da observada em outros estados brasileiros, no contexto geral do que
significam em termos de conteúdo apreendido o cenário é muito preocupante. Como
se destacou, esses escores remetem aos níveis mais elementares de apreensão de
conteúdo que, frente às habilidades necessárias para o acesso amplo ao mercado
de trabalho e compreensão das complexas relações sociais, são absolutamente
insuficientes.
Vemos por fim, que os resultados encontrados no IQGP não correspondem
aos resultados encontrados na Prova Brasil, não há uma relação entre essas duas
variáveis; embora estudos como os de Tufi Machado Soares (2003), Barbosa e
Fernandes (2000), nos quais é verificado a importância do ambiente escolar;
Bressoux (2003) que observou em seu estudo além do efeito escola, também o
efeito professor, ou seja a importância do professor para o desempenho dos alunos;
vemos que de acordo com os resultados encontrados, podemos afirmar que outros
fatores alheios aos observados pelo índice impactam no desempenho dos alunos;
vemos isso em trabalhos como os de Barros et al. (2001); Andrade e Laros (2007); o
de Almeida (2014); e o de Alves e Soares (2012), nos quais são estudos sobre a
questão do nível socioeconômico do aluno; eles verificaram que fatores externos a
escola impactam, e muitos desses trabalhos até mostram que impactam muito mais
no desempenho dos alunos do que as características da escola ou até mesmo a do
professor.
Recomenda-se que para trabalhos futuros, sejam feitas essas mesmas
analises,todavia para anos diferentes, para melhor visualizar a evolução tanto das
notas, bem como o do IQGP dos municípios ao longo dos anos; além também de se
utilizar outros tipos de índices de eficiência para fins comparativos com o IQGP, de
modo a captar outras variáveis que possam melhor demonstrar a situação dos
municípios.
54
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Aléssio Tony Cavalcanti de. Determinantes dos piores e melhores resultados educacionais dos alunos da rede pública de ensino fundamental no brasil. Planejamento e Políticas Públicas, João Pessoa, n. 42, p.147-188, jun. 2014. Mensal. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/viewFile/284/320>. Acesso em: 01 maio 2016. ALVES, Maria Teresa Gonzaga. Medindo o efeito-escola: perspectivas transversal e longitudinal. 2003. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=Medindo+o+efeito-escola:+perspectivas+transversal+e+longitudinal”+Maria+Teresa+Gonzaga+Alves&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gfe_rd=cr&ei=RQh9V4LxDKKX8Qfg4ZiICw>. Acesso em: 05 maio 2016. ALVES, Maria Teresa Gonzaga; FRANCO, Creso. A pesquisa em eficácia escolar no Brasil: evidências sobre o efeito das escolas e fatores associados à eficácia escolar. In: N. BROOKE; J. F. SOARES (org.) Pesquisa em eficácia escolar: origem e trajetórias. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008a, p. 482-500. ALVES, Maria Teresa Gonzaga; SOARES, José Francisco. Efeito-escola e estratificação escolar: o impacto da composição de turmas por nível de habilidade dos alunos. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 45, p.25-58, jun. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982007000100003>. Acesso em: 01 mar. 2016. ______. Medida de nível socioeconômico de alunos e escolas com as informações das avaliações educacionais em larga escala. 2012. Disponível em: <http://www.anpocs.org/portal/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=7902&Itemid=76>. Acesso em: 01 mar. 2016. ______. Medidas de nível socioeconômico em pesquisas sociais: uma aplicação aos dados de uma pesquisa educacional. Opinião Pública, vol.15, nº. 1, pp.1-30, 2009. ANDRADE, J. ; LAROS, J. Fatores associados ao desempenho escolar: estudo multinível com dados do SAEB/2001. Psicologia: teoria e pesquisa, Brasília, v. 23, n. 1, p. 33-42, 2007. BARBOSA, M. E.; FERNANDES, C. Modelo multinível: uma aplicação a dados de avaliação educacional. Estudos em Avaliação Educacional, Fundação Carlos Chagas, n. 22, p. 135-153, 2000. BARROS, Ricardo Paes de et al. Determinantes do desempenho educacional no Brasil. 2001. Disponível em: <http://ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/TDs/td_0834.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2016.
55
BENÍCIO, Alex Pereira; RODOPOULOS, Fabiana M.A.; BARDELLA, Felipe Palmeira. Um retrato do gasto público no Brasil: por que se buscar a eficiência. In: Secretaria do Tesouro Nacional (Org.). Avaliação da qualidade do gasto público e mensuração da eficiência. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, 2015. p.19-51. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/tesouro-nacional-lanca-livro-sobre-qualidade-do-gasto>. Acesso em: 01 set. 2016. BOUERI, Rogério; ROCHA, Fabiana; RODOPOULOS, Fabiana (Org.). Avaliação da qualidade do gasto público e mensuração da eficiência. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, 2015. 463 p. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/tesouro-nacional-lanca-livro-sobre-qualidade-do-gasto>. Acesso em: 01 set. 2016. BRESSOUX, P. As pesquisas sobre o efeito-escola e o efeito-professor. Educação em Revista, Belo Horizonte, FAE/UFMG, n. 38, p. 17-88, 2003. BRUNET, Julio Francisco Gregory; BERTE, Ana Maria de Aveline e BORGES, Clayton Brito. Estudo comparativo das despesas públicas dos estados brasileiros: um índice de qualidade do gasto público. Brasília: ESAF, 2007. Monografia premiada com o terceiro lugar no XII Prêmio Tesouro Nacional – 2007. Qualidade do Gasto Público. Porto Alegre (RS). CANUTO, Otaviano. In: Secretaria do Tesouro Nacional (Org.). Avaliação da qualidade do gasto público e mensuração da eficiência. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, 2015. p. 465. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/tesouro-nacional-lanca-livro-sobre-qualidade-do-gasto>. Acesso em: 01 set. 2016. FELÍCIO, Fabiana de; FERNANDES, Reynaldo. O efeito da qualidade da escola sobre o desempenho escolar: uma avaliação do ensino fundamental no estado de São Paulo. 2005. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/files/153/6357270.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2016. FERRÃO-BARBOSA, Maria Eugénia; FERNANDES, Cristiano. A escola brasileira faz diferença? uma investigação dos efeitos da escola na proficiência em matemática dos alunos da 4a série. In: FRANCO, Creso (Ed.). Promoção, ciclos e avaliação educacional. Porto Alegre: ArtMed, 2001, p.155-172. FRANCO, Cresoet al. O referencial teórico na construção dos questionários contextuais do saeb 2001. 2003. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=O+referencial+teórico+na+construção+dos+questionários+contextuais+do+saeb+2001&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gfe_rd=cr&ei=-f98V93_IOPM8AfGr6OoBA>. Acesso em: 05 maio 2016. GIL,AntônioCarlos. ComoElaborar Projetos de Pesquisa. 4.ªed. São Paulo: Atlas, 2002. p.43, 44 e 45. HISTÓRICO do Saeb. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/saeb/historico>. Acesso em: 08 ago. 2016. MARSHALL, Alfred. Princípios de economia. São Paulo: Abril Cultura, 1982.
56
NATIS, Lílian. Modelos lineares hierárquicos. 2001. Disponível em: <http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/eae/article/view/2206/2162>. Acesso em: 01 mar. 2016. SAEB. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/saeb/aneb-e-anresc>. Acesso em: 08 ago. 2016. SÁTYRO, Natália; SOARES, Sergei. A infra-estrutura das escolas brasileiras de ensino fundamental: um estudo com base nos censos escolares de 1997 a 2005. 2007. Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1752/1/TD_1267.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2016. SINCONFI. Disponível em: <https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/pages/public/consulta_finbra/finbra_list.jsf>. Acesso em: 29 out. 2016. SOARES, José Francisco. O efeito da escola no desempenho cognitivo de seus alunos. Reice - Revista Electrónica Iberoamericana Sobre Calidad, Eficacia y Cambio EnEducación, Madrid, v. 2, n. 2, jul./dez.,p.83-104, 2005. Disponível em: <Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=55120207>. Acesso em: 05 maio 2016 SOARES, Tufi Machado. Influência do professor e do ambiente em sala de aula sobre a proficiência alcançada pelos alunos avaliados no Simave – 2002. 2003. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1112/1112.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2016.
57
APÊNDICES
58
APÊNDICE A – CÁLCULO DO IQGP
Função Educação
MUNICIPIOS Ind. adeq.
form. doc.(%) Dados
ponderados prof com
superior(%) Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL1 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL2 Dados
ponderados
Acari 88,0 0,919516798 93,5 0,849727506 39,2 0,4 23,9 0,3
Açu 60,5 0,617886578 84,3 0,654624146 32,7 0,7 25,5 0,3
Afonso Bezerra 5,6 0,02872667 62,3 0,129986579 49,2 0,2 3,3 0,9
Água Nova 81,8 0,875627234 100 0,931310661 42,9 0,3 14,3 0,7
Alexandria 22,2 0,108470575 75,7 0,421513315 42,3 0,3 15,5 0,6
Alto do Rodrigues 95,0 0,953745704 87,5 0,732222958 39,8 0,4 15,1 0,7
Antônio Martins 5,9 0,029524705 46 0,01204112 66,6 0,0 3,2 0,9
Apodi 25,8 0,13775642 72,1 0,327274084 57,2 0,0 15,1 0,7
Ares 70,9 0,76320529 92 0,824160249 22,1 0,9 24,4 0,3
Augusto Severo 21,1 0,100487532 60,3 0,102930939 51,4 0,1 14,7 0,7
Baia Formosa 62,5 0,648054235 71,7 0,317333921 45,7 0,2 13,0 0,7
Barcelona 91,7 0,939439264 93,3 0,846469462 53,3 0,1 6,7 0,9
Bento Fernandes 15,4 0,065883409 92,5 0,832972779 45,1 0,3 15,7 0,6
Bodó 60,0 0,61022305 81,3 0,575336602 32,2 0,7 22,6 0,4
Bom Jesus 50,0 0,45192938 67,9 0,230119441 28,9 0,8 21,2 0,4
Brejinho 50,0 0,45192938 75,4 0,413399289 27,1 0,8 33,9 0,1
Caiçara do Rio do Vento 37,5 0,267086318 89,3 0,771641802 42,4 0,3 7,7 0,9
Caicó 81,7 0,874803397 90,5 0,795996992 47,4 0,2 14,1 0,7
Canguaretama 87,7 0,917706413 89,3 0,771641802 43,0 0,3 11,7 0,8
Caraúbas 62,1 0,642087814 70,9 0,297849431 49,6 0,1 29,9 0,1
Carnaúba dos Dantas 89,5 0,928120078 97,7 0,907624224 42,8 0,3 25,7 0,3
Ceara - Mirim 25,2 0,132533197 56,8 0,065837814 39,8 0,4 22,4 0,4
Cerro Corá 58,1 0,580733216 91,4 0,813203961 30,6 0,7 21,7 0,4
Coronel Ezequiel 61,5 0,633073139 84,6 0,662253399 46,1 0,2 10,3 0,8
Cruzeta 47,2 0,407888051 90,3 0,792048754 12,8 1,0 38,7 0,0
Continua
59
Continuação
MUNICIPIOS Ind. adeq.
form. doc.(%) Dados
ponderados prof com
superior(%) Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL1 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL2 Dados
ponderados
Currais Novos 63,4 0,661344234 83,9 0,644353753 28,7 0,8 18,8 0,5
Doutor Severiano 70,6 0,759479868 93,6 0,851339124 28,3 0,8 28,3 0,2
Encanto 14,3 0,060421275 93,1 0,843164977 34,6 0,6 27,6 0,2
Equador 58,8 0,591660228 69,7 0,269693926 39,4 0,4 18,2 0,5
Extremoz 88,7 0,923623825 88,8 0,761030614 16,6 1,0 16,7 0,6
Florânia 47,2 0,407888051 80 0,539790441 39,4 0,4 5,3 0,9
Goianinha 23,2 0,116115052 62,7 0,135940698 28,8 0,8 16,3 0,6
Governador Dix-Sept Rosado 83,3 0,887531604 91,5 0,815058782 32,8 0,7 18,6 0,5
Grossos 61,1 0,627021966 81,4 0,578049469 21,7 0,9 32,4 0,1
Guamaré 78,5 0,846414107 84,3 0,654624146 41,6 0,4 8,0 0,9
Ielmo Marinho 92,6 0,943646846 90,9 0,803758211 39,7 0,4 17,6 0,6
Ipanguacu 15,6 0,066916418 64,6 0,16674777 37,3 0,5 31,9 0,1
Itajá 26,7 0,145851547 78,6 0,50115914 50,0 0,1 26,2 0,2
Itaú 37,9 0,272383048 88 0,743506253 32,0 0,7 28,0 0,2
Jaçanã 50,0 0,45192938 84,6 0,662253399 51,3 0,1 0,0 1,0
Jandaíra 44,4 0,364981819 66,7 0,205653254 39,3 0,4 19,6 0,5
Janduís 44,7 0,369509306 76,2 0,435109383 47,5 0,2 20,0 0,5
Januário Cicco 81,3 0,871469979 68,4 0,240775364 43,0 0,3 13,9 0,7
Jardim de Angicos 14,3 0,060421275 69,6 0,267409199 26,1 0,8 8,7 0,9
Jardim de Piranhas 75,0 0,810823075 90,1 0,788055755 30,7 0,7 12,0 0,8
Jardim do Seridó 78,9 0,85017914 96,1 0,887894879 40,8 0,4 20,4 0,5
João Câmara 14,3 0,060421275 39,6 0,003474856 51,8 0,1 15,9 0,6
João Dias 0,0 0,016825391 64 0,15656681 60,0 0,0 32,0 0,1
José da Penha 83,3 0,887531604 81,4 0,578049469 47,7 0,2 16,7 0,6
Jucurutu 35,6 0,242657415 65,5 0,182801651 36,0 0,6 20,9 0,4
Lagoa d'anta 35,7 0,243912274 65,9 0,190236436 41,4 0,4 12,2 0,8
Lagoa Nova 45,2 0,3770952 71,4 0,309963815 36,2 0,5 31,4 0,1
Continua
60
Continuação
MUNICIPIOS Ind. adeq.
form. doc.(%) Dados
ponderados prof com
superior(%) Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL1 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL2 Dados
ponderados
Lagoa Salgada 33,3 0,214781893 67,1 0,213631986 28,6 0,8 38,6 0,0
Lajes 25,0 0,130822845 73,2 0,355230024 37,5 0,5 14,3 0,7
Lajes Pintadas 54,5 0,523731691 83,8 0,641769342 37,0 0,5 20,0 0,5
Luis Gomes 16,0 0,069019973 70,5 0,288316283 49,1 0,2 8,2 0,9
Macaíba 86,1 0,907530101 98,1 0,912128703 32,1 0,7 10,7 0,8
Macau 66,3 0,702752756 75,7 0,421513315 32,5 0,7 7,8 0,9
Marcelino Vieira 19,2 0,087723219 63,5 0,148402024 61,6 0,0 7,7 0,9
Martins 54,5 0,523731691 87,2 0,725334946 51,1 0,1 14,9 0,7
Maxaranguape 13,3 0,055769276 50,5 0,025946028 27,6 0,8 39,4 0,0
Messias Targino 25,0 0,130822845 85 0,67232246 35,0 0,6 65,0 0,0
Montanhas 28,6 0,163972379 59,7 0,095674655 29,3 0,8 27,7 0,2
Monte Alegre 20,8 0,098386663 51,3 0,029472762 44,7 0,3 21,3 0,4
Mossoró 75,5 0,816197297 95,4 0,878376358 16,2 1,0 16,1 0,6
Natal 56,3 0,552367699 96,9 0,898106757 14,2 1,0 16,3 0,6
Nova Cruz 30,0 0,178221104 59,2 0,089921134 29,4 0,8 26,0 0,3
Paraná 16,7 0,072823347 44,4 0,008974413 44,5 0,3 25,9 0,3
Parau 88,9 0,924767464 78,9 0,50945058 50,0 0,1 2,6 1,0
Parazinho 40,0 0,30101729 44,9 0,009849578 20,8 0,9 35,4 0,1
Parelhas 81,6 0,873975757 95,2 0,875555359 35,7 0,6 23,7 0,3
Parnamirim 90,9 0,935496383 95,1 0,874127833 13,4 1,0 14,1 0,7
Passa e Fica 19,4 0,089006932 81,6 0,583463983 40,2 0,4 18,1 0,5
Passagem 50,0 0,45192938 76,7 0,448782615 46,7 0,2 10,0 0,8
Patu 48,0 0,420378226 74,2 0,381344172 58,0 0,0 21,0 0,4
Pau dos Ferros 47,4 0,411002356 92,6 0,834700507 42,6 0,3 33,3 0,1
Pedra Grande 72,3 0,780164083 81,6 0,583463983 36,8 0,5 20,4 0,5
Pedra Preta 87,5 0,916482561 44,4 0,008974413 33,4 0,6 14,8 0,7
Pedro Velho 10,0 0,042395194 79,5 0,526017637 22,5 0,9 12,7 0,7
Continua
61
Continuação
MUNICIPIOS Ind. adeq.
form. doc.(%) Dados
ponderados prof com
superior(%) Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL1 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL2 Dados
ponderados
Pendências 55,6 0,541255578 59,6 0,0945028 48,0 0,2 15,6 0,6
Pilões 36,8 0,257943886 90 0,786042553 25,0 0,9 25,0 0,3
Poço Branco 55,6 0,541255578 75,6 0,418804755 50,5 0,1 14,1 0,7
Porto do Mangue 55,0 0,53170484 79,6 0,528775219 24,4 0,9 29,3 0,2
Presidente Juscelino 71,4 0,76934319 74,5 0,389291296 39,4 0,4 12,7 0,7
Pureza 82,8 0,88365744 78,2 0,490103728 29,8 0,8 26,0 0,3
Riachuelo 70,0 0,751934236 30,2 0,000403283 40,5 0,4 9,5 0,8
Rio do Fogo 72,7 0,784878249 67,4 0,219732636 33,0 0,7 19,1 0,5
Ruy Barbosa 42,9 0,342636881 90,6 0,797954247 38,7 0,5 16,1 0,6
Santa Cruz 44,4 0,364981819 68,4 0,240775364 46,3 0,2 33,7 0,1
Santa Maria 88,9 0,924767464 75 0,402638434 23,0 0,9 11,4 0,8
Santana do Matos 32,5 0,20554032 66,1 0,194022507 44,1 0,3 13,7 0,7
Santo Antônio 44,4 0,364981819 69,6 0,267409199 26,8 0,8 15,4 0,6
São Fernando 81,8 0,875627234 66,7 0,205653254 54,1 0,1 0,0 1,0
São Gonçalo do Amarante 42,9 0,342636881 74,5 0,389291296 26,2 0,8 18,5 0,5
São João do Sabugi 58,9 0,593215639 95,7 0,882523077 26,2 0,8 21,7 0,4
São José de Mipibú 47,1 0,406333065 88,1 0,745732818 17,9 1,0 13,8 0,7
São José do Campestre 73,3 0,791838322 92,4 0,83123345 30,8 0,7 24,6 0,3
São José do Seridó 51,9 0,482190195 100 0,931310661 13,2 1,0 30,4 0,1
São Miguel 76,5 0,826656983 88,5 0,754536733 34,5 0,6 21,4 0,4
São Miguel do Gostoso 51,9 0,482190195 78,9 0,50945058 40,2 0,4 25,2 0,3
São Paulo do Potengi 40,6 0,309440954 79,3 0,520498865 36,5 0,5 15,9 0,6
São Rafael 25,0 0,130822845 97,4 0,904135339 44,7 0,3 10,5 0,8
São Tomé 92,3 0,942270704 93,4 0,848104288 45,0 0,3 15,0 0,7
São Vicente 48,7 0,431373751 81,5 0,580758638 26,0 0,8 14,8 0,7
Senador Eloi de Souza 75,0 0,810823075 83,7 0,63917842 38,8 0,5 26,5 0,2
Senador Georgino Avelino 36,8 0,257943886 66,7 0,205653254 23,6 0,9 29,4 0,2
Continua
62
Continuação
MUNICIPIOS Ind. adeq.
form. doc.(%) Dados
ponderados prof com
superior(%) Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL1 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL2 Dados
ponderados
Serra do Mel 31,6 0,195430936 75,4 0,413399289 37,2 0,5 8,1 0,9
Serra Negra do Norte 62,9 0,653984423 96 0,886568683 54,0 0,1 6,0 0,9
Serrinha 83,3 0,887531604 91,7 0,818733943 45,8 0,2 12,5 0,7
Serrinha dos Pintos 80,0 0,860213213 87,8 0,739022839 46,8 0,2 9,4 0,8
Severiano Melo 53,8 0,512554017 81 0,567177066 58,6 0,0 7,3 0,9
Sitio Novo 50,0 0,45192938 100 0,931310661 35,3 0,6 17,6 0,6
Taipu 100,0 0,970126439 77,2 0,462516958 41,7 0,4 13,1 0,7
Tangará 62,1 0,642087814 94,9 0,871238616 26,0 0,8 32,9 0,1
Tenente Ananias 93,1 0,945882809 50 0,023926525 58,0 0,0 16,0 0,6
Tenente Laurentino Cruz 29,6 0,174072582 87,3 0,727640629 52,0 0,1 9,6 0,8
Tibau do Sul 71,1 0,765671168 82,1 0,596929026 24,7 0,9 15,7 0,6
Timbaúba dos Batistas 40,0 0,30101729 86,7 0,713664208 13,4 1,0 46,7 0,0
Umarizal 27,8 0,156171696 78,8 0,506687043 42,4 0,3 32,7 0,1
Upanema 41,7 0,325144824 81,5 0,580758638 49,3 0,2 19,0 0,5
Várzea 62,5 0,648054235 81,3 0,575336602 34,3 0,6 6,3 0,9
Vera Cruz 80,0 0,860213213 93,2 0,844823026 27,5 0,8 31,5 0,1
Viçosa 40,0 0,30101729 83,3 0,628751794 33,3 0,6 25,0 0,3
Vila Flor 30,0 0,178221104 88 0,743506253 28,0 0,8 40,0 0,0
MEDIA 53,0 0,5 78,56 0,5 37,6 0,5 19,3 0,5
DESVIO PADRÃO 24,96 0,13 14,43 0,00 11,46 1,0 10,11 0,8
Continua
Continuação
MUNICIPIOS Ind. esf. doc.
NIVEL3 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL4 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL5 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL6 Dados
ponderados
Acari 4,3 0,9 26,1 0,3 2,2 0,8 4,3 0,3
Açu 20,0 0,2 15,8 0,7 3,0 0,7 3,0 0,5
Continua
63
Continuação
MUNICIPIOS Ind. esf. doc.
NIVEL3 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL4 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL5 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL6 Dados
ponderados
Afonso Bezerra 8,2 0,8 34,4 0,1 4,9 0,6 0,0 0,8
Água Nova 0,0 1,0 33,3 0,1 9,5 0,2 0,0 0,8
Alexandria 19,7 0,2 14,1 0,8 5,6 0,5 2,8 0,5
Alto do Rodrigues 16,4 0,4 16,4 0,7 9,6 0,2 2,7 0,5
Antônio Martins 14,3 0,5 14,3 0,8 1,6 0,8 0,0 0,8
Apodi 8,4 0,8 16,8 0,7 1,7 0,8 0,8 0,8
Ares 9,3 0,8 32,6 0,1 9,3 0,2 2,3 0,6
Augusto Severo 19,1 0,2 5,9 1,0 7,4 0,3 1,5 0,7
Baia Formosa 23,9 0,1 4,3 1,0 10,9 0,1 2,2 0,6
Barcelona 10,0 0,7 26,7 0,3 3,3 0,7 0,0 0,8
Bento Fernandes 13,7 0,5 17,6 0,6 2,0 0,8 5,9 0,2
Bodó 12,9 0,6 22,6 0,4 6,5 0,4 3,2 0,5
Bom Jesus 17,3 0,3 26,9 0,2 3,8 0,7 1,9 0,6
Brejinho 13,6 0,5 16,9 0,7 1,7 0,8 6,8 0,1
Caiçara do Rio do Vento 11,5 0,7 19,2 0,6 7,7 0,3 11,5 0,0
Caicó 14,6 0,5 17,2 0,7 3,1 0,7 3,6 0,4
Canguaretama 10,5 0,7 24,3 0,3 6,3 0,4 4,2 0,3
Caraúbas 3,4 0,9 15,4 0,7 0,0 0,9 1,7 0,7
Carnaúba dos Dantas 2,9 1,0 25,7 0,3 2,9 0,7 0,0 0,8
Ceara - Mirim 19,0 0,2 14,8 0,7 1,4 0,8 2,6 0,5
Cerro Corá 18,8 0,2 18,8 0,6 4,3 0,6 5,8 0,2
Coronel Ezequiel 23,1 0,1 17,9 0,6 0,0 0,9 2,6 0,5
Cruzeta 19,4 0,2 16,1 0,7 6,5 0,4 6,5 0,1
Currais Novos 16,6 0,3 25,4 0,3 6,6 0,4 3,9 0,4
Doutor Severiano 13,0 0,6 19,6 0,5 6,5 0,4 4,3 0,3
Encanto 10,3 0,7 10,3 0,9 13,8 0,0 3,4 0,4
Equador 33,3 0,0 3,0 1,0 6,1 0,4 0,0 0,8
Continua
64
Continuação
MUNICIPIOS Ind. esf. doc.
NIVEL3 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL4 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL5 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL6 Dados
ponderados
Extremoz 13,8 0,5 34,8 0,1 10,9 0,1 7,2 0,1
Florânia 10,5 0,7 34,2 0,1 5,3 0,5 5,3 0,2
Goianinha 21,4 0,1 23,3 0,4 6,0 0,5 4,2 0,3
Governador Dix-Sept Rosado 17,1 0,3 20,0 0,5 8,6 0,2 2,9 0,5
Grossos 8,1 0,8 24,3 0,3 10,8 0,1 2,7 0,5
Guamaré 13,3 0,5 19,5 0,6 8,8 0,2 8,8 0,0
Ielmo Marinho 17,6 0,3 20,4 0,5 2,8 0,7 1,9 0,6
Ipanguacu 12,1 0,6 15,4 0,7 2,2 0,8 1,1 0,7
Itajá 11,9 0,6 7,1 0,9 4,8 0,6 0,0 0,8
Itaú 8,0 0,8 20,0 0,5 12,0 0,1 0,0 0,8
Jaçanã 10,3 0,7 25,6 0,3 5,1 0,5 7,7 0,1
Jandaíra 17,6 0,3 19,6 0,5 3,9 0,7 0,0 0,8
Janduís 5,0 0,9 17,5 0,6 7,5 0,3 2,5 0,6
Januário Cicco 19,0 0,2 22,8 0,4 1,3 0,9 0,0 0,8
Jardim de Angicos 8,7 0,8 43,5 0,0 13,0 0,0 0,0 0,8
Jardim de Piranhas 24,0 0,1 22,7 0,4 5,3 0,5 5,3 0,2
Jardim do Seridó 14,3 0,5 16,3 0,7 4,1 0,6 4,1 0,3
João Câmara 12,6 0,6 13,5 0,8 4,8 0,6 1,4 0,7
João Dias 0,0 1,0 4,0 1,0 4,0 0,6 0,0 0,8
José da Penha 19,0 0,2 9,5 0,9 7,1 0,3 0,0 0,8
Jucurutu 12,8 0,6 24,4 0,3 4,7 0,6 1,2 0,7
Lagoa d'anta 14,6 0,5 22,0 0,4 9,8 0,1 0,0 0,8
Lagoa Nova 15,2 0,4 12,4 0,8 2,9 0,7 1,9 0,6
Lagoa Salgada 11,4 0,7 14,3 0,8 5,7 0,5 1,4 0,7
Lajes 19,6 0,2 16,1 0,7 8,9 0,2 3,6 0,4
Lajes Pintadas 2,9 1,0 34,3 0,1 2,9 0,7 2,9 0,5
Luis Gomes 13,1 0,6 14,8 0,7 11,5 0,1 3,3 0,4
Continua
65
Continuação
MUNICIPIOS Ind. esf. doc.
NIVEL3 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL4 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL5 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL6 Dados
ponderados
Macaíba 15,7 0,4 26,1 0,3 7,5 0,3 7,9 0,0
Macau 17,1 0,3 30,2 0,1 3,9 0,7 8,5 0,0
Marcelino Vieira 11,5 0,7 15,4 0,7 1,9 0,8 1,9 0,6
Martins 10,6 0,7 17,0 0,7 4,3 0,6 2,1 0,6
Maxaranguape 17,0 0,3 11,7 0,8 3,2 0,7 1,1 0,7
Messias Targino 0,0 1,0 0,0 1,0 0,0 0,9 0,0 0,8
Montanhas 9,2 0,8 27,7 0,2 1,5 0,8 4,6 0,3
Monte Alegre 16,0 0,4 14,0 0,8 1,3 0,9 2,7 0,5
Mossoró 25,9 0,0 33,6 0,1 4,1 0,6 4,1 0,3
Natal 23,5 0,1 31,8 0,1 7,0 0,4 7,2 0,1
Nova Cruz 10,3 0,7 24,7 0,3 3,4 0,7 6,2 0,1
Paraná 14,8 0,5 11,1 0,9 0,0 0,9 3,7 0,4
Parau 10,5 0,7 26,3 0,3 5,3 0,5 5,3 0,2
Parazinho 12,5 0,6 31,3 0,1 0,0 0,9 0,0 0,8
Parelhas 18,6 0,2 18,6 0,6 1,7 0,8 1,7 0,7
Parnamirim 22,1 0,1 37,3 0,0 5,0 0,6 8,1 0,0
Passa e Fica 13,9 0,5 23,6 0,4 4,2 0,6 0,0 0,8
Passagem 13,3 0,5 30,0 0,1 0,0 0,9 0,0 0,8
Patu 8,1 0,8 11,3 0,9 1,6 0,8 0,0 0,8
Pau dos Ferros 5,6 0,9 11,1 0,9 3,7 0,7 3,7 0,4
Pedra Grande 14,3 0,5 24,5 0,3 2,0 0,8 2,0 0,6
Pedra Preta 7,4 0,8 22,2 0,4 22,2 0,0 0,0 0,8
Pedro Velho 12,7 0,6 39,4 0,0 9,9 0,1 2,8 0,5
Pendências 20,8 0,1 10,4 0,9 2,6 0,8 2,6 0,5
Pilões 5,0 0,9 25,0 0,3 15,0 0,0 5,0 0,2
Poço Branco 20,0 0,2 11,8 0,8 1,2 0,9 2,4 0,6
Porto do Mangue 7,3 0,8 26,8 0,2 12,2 0,0 0,0 0,8
Continua
66
Continuação
MUNICIPIOS Ind. esf. doc.
NIVEL3 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL4 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL5 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL6 Dados
ponderados
Presidente Juscelino 12,7 0,6 19,7 0,5 5,6 0,5 9,9 0,0
Pureza 10,4 0,7 26,0 0,3 3,9 0,7 3,9 0,4
Riachuelo 23,8 0,1 16,7 0,7 9,5 0,2 0,0 0,8
Rio do Fogo 14,9 0,4 23,4 0,4 6,4 0,4 3,2 0,5
Ruy Barbosa 9,7 0,7 32,3 0,1 3,2 0,7 0,0 0,8
Santa Cruz 12,6 0,6 6,3 0,9 1,1 0,9 0,0 0,8
Santa Maria 17,1 0,3 37,1 0,0 11,4 0,1 0,0 0,8
Santana do Matos 11,8 0,6 20,6 0,5 7,8 0,3 2,0 0,6
Santo Antônio 9,0 0,8 28,2 0,2 10,3 0,1 10,3 0,0
São Fernando 8,3 0,8 16,7 0,7 16,7 0,0 4,2 0,3
São Gonçalo do Amarante 21,1 0,1 22,9 0,4 5,9 0,5 5,4 0,2
São João do Sabugi 13,0 0,6 30,4 0,1 8,7 0,2 0,0 0,8
São José de Mipibú 16,5 0,4 37,6 0,0 7,3 0,3 6,9 0,1
São José do Campestre 16,9 0,3 21,5 0,5 6,2 0,4 0,0 0,8
São José do Seridó 30,4 0,0 13,0 0,8 13,0 0,0 0,0 0,8
São Miguel 20,8 0,1 17,5 0,6 3,9 0,7 1,9 0,6
São Miguel do Gostoso 18,7 0,2 12,1 0,8 1,9 0,8 1,9 0,6
São Paulo do Potengi 13,4 0,5 22,0 0,4 8,5 0,2 3,7 0,4
São Rafael 13,2 0,6 23,7 0,4 5,3 0,5 2,6 0,5
São Tomé 13,3 0,5 11,7 0,8 6,7 0,4 8,3 0,0
São Vicente 11,1 0,7 48,1 0,0 0,0 0,9 0,0 0,8
Senador Eloi de Souza 28,6 0,0 2,0 1,0 4,1 0,6 0,0 0,8
Senador Georgino Avelino 20,6 0,2 17,6 0,6 2,9 0,7 5,9 0,2
Serra do Mel 30,6 0,0 16,1 0,7 4,8 0,6 3,2 0,5
Serra Negra do Norte 8,0 0,8 24,0 0,4 6,0 0,5 2,0 0,6
Serrinha 22,9 0,1 14,6 0,8 4,2 0,6 0,0 0,8
Serrinha dos Pintos 15,6 0,4 21,9 0,4 6,3 0,4 0,0 0,8
Continua
67
Continuação
MUNICIPIOS Ind. esf. doc.
NIVEL3 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL4 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL5 Dados
ponderados Ind. esf. doc.
NIVEL6 Dados
ponderados
Severiano Melo 12,2 0,6 19,5 0,6 2,4 0,8 0,0 0,8
Sitio Novo 11,8 0,6 20,6 0,5 5,9 0,5 8,8 0,0
Taipu 20,2 0,2 19,0 0,6 3,6 0,7 2,4 0,6
Tangará 12,3 0,6 24,7 0,3 2,7 0,8 1,4 0,7
Tenente Ananias 6,0 0,9 18,0 0,6 2,0 0,8 0,0 0,8
Tenente Laurentino Cruz 19,2 0,2 13,5 0,8 3,8 0,7 1,9 0,6
Tibau do Sul 23,6 0,1 27,0 0,2 5,6 0,5 3,4 0,4
Timbaúba dos Batistas 0,0 1,0 13,3 0,8 13,3 0,0 13,3 0,0
Umarizal 11,5 0,7 11,5 0,8 1,9 0,8 0,0 0,8
Upanema 7,9 0,8 11,1 0,9 3,2 0,7 9,5 0,0
Várzea 9,4 0,8 31,3 0,1 15,6 0,0 3,1 0,5
Vera Cruz 20,5 0,2 16,4 0,7 4,1 0,6 0,0 0,8
Viçosa 0,0 1,0 41,7 0,0 0,0 0,9 0,0 0,8
Vila Flor 16,0 0,4 16,0 0,7 0,0 0,9 0,0 0,8
MEDIA 14,0 0,5 20,7 0,5 5,5 0,5 2,9 0,5
DESVIO PADRÃO 6,50 0,9 8,93 0,9 4,02 0,6 2,93 0,5
Continua
Continuação
MUNICIPIOS Média aluno p/
turma Dados
ponderados Média de Horas-
Aula Diária Dados
ponderados Taxa de
aprovação Ens.F Dados
ponderados Taxa de Distorção
Idade-Série Dados
ponderados
Acari 20,7 0,638312625 4,4 0,560383325 97,4 0,996784151 8,4 0,999193903
Açu 25,9 0,068168349 4,5 0,741426386 77 0,308322781 28,9 0,661409877
Afonso Bezerra 17,8 0,916525142 4,5 0,741426386 80,8 0,539916764 42,5 0,080801229
Água Nova 22,6 0,374619346 4,5 0,741426386 85,8 0,813480483 21,4 0,921874489
Alexandria 20,8 0,624947056 4,3 0,365473224 85,9 0,817692579 33,4 0,426781679
Alto do Rodrigues 21,4 0,542123679 4,5 0,741426386 86,7 0,849220991 23,1 0,883132294
Antônio Martins 13,6 0,99795459 4,4 0,560383325 74,4 0,180961459 33,5 0,421551154
Continua
68
Continuação
MUNICIPIOS Média aluno p/
turma Dados
ponderados Média de Horas-
Aula Diária Dados
ponderados Taxa de
aprovação Ens.F Dados
ponderados Taxa de Distorção
Idade-Série Dados
ponderados
Apodi 20,2 0,702364794 4,5 0,741426386 86,4 0,837850934 24,7 0,835750719
Ares 23,6 0,25010247 4,4 0,560383325 78,2 0,377948586 34,7 0,360110452
Augusto Severo 20,7 0,638312625 4,9 0,99574306 85,9 0,817692579 26,1 0,785294434
Baia Formosa 21,7 0,49977188 4,5 0,741426386 78,2 0,377948586 29,5 0,631638328
Barcelona 19,7 0,760675174 4 0,03352858 78,5 0,396106222 40,7 0,123157329
Bento Fernandes 17,6 0,926884846 4,5 0,741426386 74,9 0,202521078 37 0,252934433
Bodó 21,4 0,542123679 4,3 0,365473224 76,8 0,297282337 32,2 0,490291887
Bom Jesus 24,5 0,160296777 4,5 0,741426386 74,7 0,193719013 41,8 0,095737014
Brejinho 27,2 0,025561042 4,3 0,365473224 79,6 0,464337087 33,8 0,405945969
Caiçara do Rio do Vento 17,4 0,936230803 4,5 0,741426386 70,6 0,065198116 30,9 0,559322909
Caicó 19,6 0,771540131 4,5 0,741426386 87,6 0,880082811 21,2 0,925700776
Canguaretama 20,9 0,61142973 4 0,03352858 75,2 0,21616355 38,3 0,200770066
Caraúbas 19,6 0,771540131 4,4 0,560383325 79,2 0,439294261 31 0,554049717
Carnaúba dos Dantas 20,3 0,689968733 5 0,999116366 94,8 0,989661294 18,6 0,963407829
Ceara - Mirim 25,8 0,072956517 4,5 0,741426386 78,3 0,383973421 41,2 0,110078155
Cerro Corá 22,1 0,443389379 4,5 0,741426386 86,9 0,856498874 29,1 0,651586739
Coronel Ezequiel 18 0,905099294 4,2 0,200545377 64,9 0,007893727 38,3 0,200770066
Cruzeta 27,1 0,027746178 4,4 0,560383325 92 0,969334633 13,5 0,993294895
Currais Novos 22,2 0,429426755 4,5 0,741426386 88,4 0,90352339 25,8 0,796803795
Doutor Severiano 21,1 0,584002091 4,4 0,560383325 88,8 0,913895152 19,6 0,951356277
Encanto 26,1 0,059323576 4,3 0,365473224 75,8 0,244987943 35 0,345232995
Equador 24,2 0,187571298 4,5 0,741426386 85,5 0,8004867 22,1 0,90730197
Extremoz 24,3 0,178177168 4,5 0,741426386 80,1 0,495828759 38,4 0,197044096
Florânia 17 0,952112489 4,5 0,741426386 86,2 0,829968537 22,5 0,898119658
Goianinha 24,8 0,135754078 4,3 0,365473224 81,3 0,571141525 36,9 0,257222864
Governador Dix-Sept Rosado 22,5 0,388132015 4,3 0,365473224 70,3 0,059382835 44,7 0,045183044
Grossos 26,3 0,05140487 4,5 0,741426386 81,6 0,589677482 26,7 0,761173159
Continua
69
Continuação
MUNICIPIOS Média aluno p/
turma Dados
ponderados Média de Horas-
Aula Diária Dados
ponderados Taxa de
aprovação Ens.F Dados
ponderados Taxa de Distorção
Idade-Série Dados
ponderados
Guamaré 21,2 0,570124116 4,5 0,741426386 80,8 0,539916764 31,1 0,548766947
Ielmo Marinho 22,6 0,374619346 4,4 0,560383325 81,8 0,601927072 35,9 0,302089497
Ipanguacu 21,3 0,556158945 4,5 0,741426386 76,7 0,291830722 30 0,606200724
Itajá 24 0,207256672 4,5 0,741426386 82,1 0,620111081 22,4 0,900475029
Itaú 24,2 0,187571298 4,4 0,560383325 88,6 0,908818589 25 0,825642174
Jaçanã 21,1 0,584002091 4,5 0,741426386 84,9 0,7729184 31,7 0,516921356
Jandaíra 21,4 0,542123679 4,4 0,560383325 71 0,073627534 41,9 0,09348697
Janduís 19,5 0,78212231 4 0,03352858 84,4 0,748391078 35,7 0,311467772
Januário Cicco 21,3 0,556158945 4,5 0,741426386 79,5 0,458059167 29,1 0,651586739
Jardim de Angicos 23,9 0,217541103 3,9 0,009980006 58,6 0,000324919 45,8 0,032858183
Jardim de Piranhas 21,9 0,471509222 4,5 0,741426386 72,1 0,101089179 38 0,212198958
Jardim do Seridó 20,5 0,664529514 4,5 0,741426386 81,4 0,577339761 30,4 0,585513173
João Câmara 20,8 0,624947056 4,4 0,560383325 77,6 0,342466257 33,4 0,426781679
João Dias 19,1 0,821524503 4,5 0,741426386 74,5 0,185154238 43,8 0,057825588
José da Penha 18,9 0,83942447 4,1 0,090859197 77,8 0,354158005 39,6 0,155658221
Jucurutu 22,8 0,348065625 4,3 0,365473224 82 0,614077007 29,5 0,631638328
Lagoa d'anta 22,4 0,401781502 4,3 0,365473224 79 0,426857049 42,8 0,074967433
Lagoa Nova 22,9 0,33505372 4,5 0,741426386 81,9 0,608015206 30,5 0,580301566
Lagoa Salgada 24,8 0,135754078 4,5 0,741426386 85,2 0,786962675 33,2 0,437280545
Lajes 21 0,597776093 4,3 0,365473224 86 0,821844728 12 0,996240979
Lajes Pintadas 19 0,830626226 4,3 0,365473224 74,7 0,193719013 38,7 0,186119816
Luis Gomes 21 0,597776093 4 0,03352858 72,6 0,115787268 35,9 0,302089497
Macaíba 21,7 0,49977188 4,5 0,741426386 79,2 0,439294261 33 0,447823765
Macau 20,4 0,677352896 4,4 0,560383325 77,4 0,330923552 38,8 0,182563451
Marcelino Vieira 18,7 0,856109035 4,5 0,741426386 83,1 0,678635568 29,6 0,626592765
Martins 17,8 0,916525142 4,5 0,741426386 87,6 0,880082811 22,9 0,888292546
Maxaranguape 24,7 0,143631809 4,1 0,090859197 85,9 0,817692579 31,6 0,522241999
Continua
70
Continuação
MUNICIPIOS Média aluno p/
turma Dados
ponderados Média de Horas-
Aula Diária Dados
ponderados Taxa de
aprovação Ens.F Dados
ponderados Taxa de Distorção
Idade-Série Dados
ponderados
Messias Targino 21,2 0,570124116 4,5 0,741426386 81,3 0,571141525 32,4 0,479645566
Montanhas 24,2 0,187571298 4,1 0,090859197 79,2 0,439294261 29,8 0,616437061
Monte Alegre 22,3 0,415551874 4,4 0,560383325 69,9 0,052271064 38,7 0,186119816
Mossoró 24,1 0,19726546 4,4 0,560383325 89,6 0,93210183 21,5 0,919906152
Natal 26,7 0,038098483 4,5 0,741426386 80,6 0,52734646 29,3 0,641660863
Nova Cruz 24,1 0,19726546 4,4 0,560383325 73,1 0,131942521 37,7 0,223999437
Paraná 17,6 0,926884846 4,5 0,741426386 76,3 0,270503786 32,9 0,453109711
Parau 14,8 0,992770305 4,2 0,200545377 73,3 0,138820746 32,8 0,458403979
Parazinho 25,8 0,072956517 4,5 0,741426386 81,1 0,558693778 39 0,17557907
Parelhas 25,2 0,107227966 4,5 0,741426386 77,4 0,330923552 24,7 0,835750719
Parnamirim 27,8 0,015264133 4,5 0,741426386 81,4 0,577339761 30,6 0,575075837
Passa e Fica 22,9 0,33505372 4 0,03352858 81,4 0,577339761 33,1 0,442547069
Passagem 20,3 0,689968733 4,5 0,741426386 84,3 0,743322919 34,2 0,38537337
Patu 18 0,905099294 4,2 0,200545377 78,3 0,383973421 28,8 0,666281079
Pau dos Ferros 20,8 0,624947056 4,5 0,741426386 87,2 0,86696428 24,1 0,854803749
Pedra Grande 20,6 0,651511541 3,9 0,009980006 71,8 0,09295026 44,8 0,043927496
Pedra Preta 21,3 0,556158945 4,4 0,560383325 86,2 0,829968537 39,1 0,172151247
Pedro Velho 24,4 0,169085217 4 0,03352858 79 0,426857049 30,3 0,590709768
Pendências 20 0,726452505 4,4 0,560383325 82,7 0,655657803 28 0,704190567
Pilões 21,1 0,584002091 4,5 0,741426386 79,9 0,483217944 36 0,297448409
Poço Branco 24 0,207256672 4 0,03352858 84,8 0,768123489 25,4 0,811563125
Porto do Mangue 22,4 0,401781502 4,5 0,741426386 75,7 0,240044756 36,7 0,26591176
Presidente Juscelino 23,2 0,297239123 4,5 0,741426386 79,6 0,464337087 24,9 0,829054741
Pureza 22,9 0,33505372 3,9 0,009980006 78,1 0,371953292 44,7 0,045183044
Riachuelo 19,8 0,749533893 4 0,03352858 69,4 0,044351604 37,3 0,240298347
Rio do Fogo 26,3 0,05140487 4,5 0,741426386 69,2 0,041467811 34,1 0,390488829
Ruy Barbosa 18,4 0,878870134 3,9 0,009980006 87,7 0,883214871 29,8 0,616437061
Continua
71
Continuação
MUNICIPIOS Média aluno p/
turma Dados
ponderados Média de Horas-
Aula Diária Dados
ponderados Taxa de
aprovação Ens.F Dados
ponderados Taxa de Distorção
Idade-Série Dados
ponderados
Santa Cruz 21,9 0,471509222 4,4 0,560383325 86,4 0,837850934 24,2 0,851736
Santa Maria 18,8 0,84791867 4 0,03352858 85,3 0,791529039 41,1 0,112610887
Santana do Matos 17 0,952112489 4,4 0,560383325 73,8 0,157069369 35,3 0,330590956
Santo Antônio 23,4 0,273167027 4,5 0,741426386 75,3 0,220826669 35,2 0,335444259
São Fernando 17,2 0,944619948 4,5 0,741426386 72,7 0,118900442 40,1 0,140242848
São Gonçalo do Amarante 23,6 0,25010247 4,5 0,741426386 76,7 0,291830722 36,6 0,270311307
São João do Sabugi 20 0,726452505 4,5 0,741426386 93,1 0,97957401 22,1 0,90730197
São José de Mipibú 22,5 0,388132015 4,4 0,560383325 73 0,128593049 36,2 0,288265326
São José do Campestre 21,9 0,471509222 4,4 0,560383325 71 0,073627534 42,8 0,074967433
São José do Seridó 26,7 0,038098483 4,5 0,741426386 96,2 0,994380575 12,8 0,994858386
São Miguel 22 0,457422654 4,3 0,365473224 80,6 0,52734646 25,3 0,815147006
São Miguel do Gostoso 18 0,905099294 4,2 0,200545377 81,7 0,59581402 47,5 0,019350335
São Paulo do Potengi 23,4 0,273167027 4,5 0,741426386 86 0,821844728 26,7 0,761173159
São Rafael 21,6 0,513912518 4,5 0,741426386 82,8 0,661460544 29,3 0,641660863
São Tomé 21,8 0,485631528 4 0,03352858 77,2 0,319539378 33,9 0,400775981
São Vicente 19,8 0,749533893 4,3 0,365473224 84,5 0,753405876 33,5 0,421551154
Senador Eloi de Souza 22,4 0,401781502 4,5 0,741426386 74,6 0,189406831 33 0,447823765
Senador Georgino Avelino 24,3 0,178177168 4,5 0,741426386 76,2 0,265296358 35,7 0,311467772
Serra do Mel 21,3 0,556158945 4,5 0,741426386 86,2 0,829968537 29,2 0,646636268
Serra Negra do Norte 18,7 0,856109035 4,5 0,741426386 81,7 0,59581402 29,7 0,621525405
Serrinha 22 0,457422654 4,5 0,741426386 83,5 0,700949202 28 0,704190567
Serrinha dos Pintos 17,9 0,910948548 4,5 0,741426386 78,1 0,371953292 36,1 0,292840157
Severiano Melo 16,8 0,958770708 4,5 0,741426386 76,4 0,275761789 33,9 0,400775981
Sitio Novo 24,6 0,151812385 4,2 0,200545377 75,5 0,230323634 29,6 0,626592765
Taipu 21,4 0,542123679 4,3 0,365473224 80,5 0,521050288 44,5 0,047780708
Tangará 24,3 0,178177168 4,5 0,741426386 83,3 0,689879786 25,5 0,807936706
Tenente Ananias 18,9 0,83942447 4,3 0,365473224 82,6 0,649818189 24,2 0,851736
Continua
72
Continuação
MUNICIPIOS Média aluno p/
turma Dados
ponderados Média de Horas-
Aula Diária Dados
ponderados Taxa de
aprovação Ens.F Dados
ponderados Taxa de Distorção
Idade-Série Dados
ponderados
Tenente Laurentino Cruz 18,5 0,871582766 4,5 0,741426386 91,7 0,965898955 22,3 0,902790353
Tibau do Sul 24 0,207256672 4,3 0,365473224 76,5 0,28106953 37,7 0,223999437
Timbaúba dos Batistas 26,8 0,035253166 4,5 0,741426386 77,9 0,360056689 29,2 0,646636268
Umarizal 18,3 0,885861599 4 0,03352858 77,3 0,325211073 34,4 0,375202877
Upanema 19,9 0,73812361 4,3 0,365473224 78,6 0,402211392 33,6 0,416334435
Várzea 18,1 0,898971755 4 0,03352858 76,4 0,275761789 36,3 0,283724483
Vera Cruz 26,3 0,05140487 4,4 0,560383325 85,7 0,809208641 28 0,704190567
Viçosa 25,3 0,100826184 4,5 0,741426386 77,7 0,348294111 32 0,50094513
Vila Flor 23,4 0,273167027 3,8 0,002379521 70,3 0,059382835 46,2 0,02912806
MEDIA 21,70 0,5 4,37 0,5 80,17 0,5 32,02 0,5
DESVIO PADRÃO 2,82 1 0,20 3,68239E-95 6,32 8,51249E-32 7,49 0,999472342
Continua
Continuação
MUNICIPIOS ÍNDICE DE BEM
ESTAR N
o DE MATRICULAS GASTO COM EDUCAÇÃO
GASTO COM EDUCAÇÃO POR No
DE MATRICULADOS ÍNDICE DE INSUMO IQGP
Acari 0,67 854 4.985.105,77 5.837,36 0,66 1,02
Açu 0,51 3841 17.729.388,49 4.615,83 0,34 1,48
Afonso Bezerra 0,48 928 6.643.915,29 7.159,39 0,90 0,54
Água Nova 0,64 399 1.892.023,33 4.741,91 0,38 1,72
Alexandria 0,48 1271 6.954.495,45 5.471,67 0,57 0,84
Alto do Rodrigues 0,63 1529 15.614.737,27 10.212,39 1,00 0,63
Antônio Martins 0,51 779 4.636.887,57 5.952,36 0,69 0,74
Apodi 0,61 2208 10.281.824,14 4.656,62 0,35 1,73
Ares 0,50 1863 7.099.830,70 3.810,97 0,17 2,84
Augusto Severo 0,53 1183 4.875.182,74 4.121,03 0,23 2,29
Baia Formosa 0,49 894 3.826.301,34 4.279,98 0,27 1,85
Barcelona 0,55 561 2.972.249,63 5.298,13 0,52 1,06
Continua
73
Continuação
MUNICIPIOS ÍNDICE DE BEM
ESTAR N
o DE MATRICULAS GASTO COM EDUCAÇÃO
GASTO COM EDUCAÇÃO POR No
DE MATRICULADOS ÍNDICE DE INSUMO IQGP
Bento Fernandes 0,50 837 4.407.304,53 5.265,60 0,51 0,98
Bodó 0,48 583 3.660.150,57 6.278,13 0,76 0,63
Bom Jesus 0,41 1093 5.650.420,50 5.169,64 0,49 0,84
Brejinho 0,43 1365 6.642.735,02 4.866,47 0,41 1,05
Caiçara do Rio do Vento 0,51 445 2.527.013,28 5.678,68 0,62 0,82
Caicó 0,68 3507 20.931.720,40 5.968,55 0,69 0,98
Canguaretama 0,47 4520 23.293.425,49 5.153,41 0,48 0,97
Caraúbas 0,57 1974 8.127.822,61 4.117,44 0,23 2,44
Carnaúba dos Dantas 0,74 636 3.907.744,34 6.144,25 0,73 1,01
Ceara - Mirim 0,39 8272 33.892.344,04 4.097,24 0,23 1,70
Cerro Corá 0,57 1470 8.265.974,07 5.623,11 0,61 0,94
Coronel Ezequiel 0,48 659 2.632.815,47 3.995,17 0,21 2,33
Cruzeta 0,51 708 4.268.988,11 6.029,64 0,70 0,73
Currais Novos 0,57 3402 15.304.272,93 4.498,61 0,32 1,81
Doutor Severiano 0,62 886 4.579.394,50 5.168,62 0,49 1,27
Encanto 0,40 679 3.394.760,15 4.999,65 0,44 0,90
Equador 0,56 731 3.724.068,03 5.094,48 0,47 1,20
Extremoz 0,47 3031 17.568.883,28 5.796,40 0,65 0,72
Florânia 0,60 555 4.791.955,83 8.634,15 0,99 0,61
Goianinha 0,36 4263 18.024.064,55 4.228,02 0,26 1,39
Governador Dix-Sept Rosado 0,44 1441 9.052.802,83 6.282,31 0,76 0,58
Grossos 0,51 839 5.095.399,76 6.073,18 0,71 0,72
Guamaré 0,54 2148 30.456.137,36 14.178,83 1,00 0,54
Ielmo Marinho 0,56 2205 8.660.988,02 3.927,89 0,20 2,88
Ipanguacu 0,49 1765 5.841.142,96 3.309,43 0,10 4,81
Itajá 0,54 893 4.380.591,30 4.905,48 0,42 1,29
Itaú 0,55 519 3.635.256,21 7.004,35 0,88 0,63
Continua
74
Continuação
MUNICIPIOS ÍNDICE DE BEM
ESTAR N
o DE MATRICULAS GASTO COM EDUCAÇÃO
GASTO COM EDUCAÇÃO POR No
DE MATRICULADOS ÍNDICE DE INSUMO IQGP
Jaçanã 0,53 722 3.254.200,35 4.507,20 0,32 1,68
Jandaíra 0,43 981 4.497.295,41 4.584,40 0,34 1,26
Janduís 0,48 617 3.777.497,82 6.122,36 0,73 0,66
Januário Cicco 0,57 1421 6.492.831,10 4.569,20 0,33 1,72
Jardim de Angicos 0,33 425 3.041.679,21 7.156,89 0,90 0,37
Jardim de Piranhas 0,48 1618 7.039.026,74 4.350,45 0,28 1,72
Jardim do Seridó 0,61 886 4.251.244,42 4.798,24 0,39 1,56
João Câmara 0,45 4107 22.773.276,72 5.544,99 0,59 0,77
João Dias 0,46 360 1.635.375,25 4.542,71 0,33 1,42
José da Penha 0,50 697 2.892.280,20 4.149,61 0,24 2,09
Jucurutu 0,47 1899 8.530.937,46 4.492,33 0,31 1,48
Lagoa d'anta 0,39 832 4.671.167,39 5.614,38 0,60 0,65
Lagoa Nova 0,52 2112 11.022.171,16 5.218,83 0,50 1,04
Lagoa Salgada 0,49 1494 11.887.055,56 7.956,53 0,97 0,51
Lajes 0,50 1116 4.106.042,37 3.679,25 0,15 3,24
Lajes Pintadas 0,50 590 3.802.584,51 6.445,06 0,79 0,63
Luis Gomes 0,35 1166 6.232.542,40 5.345,23 0,53 0,66
Macaíba 0,54 6413 27.968.810,28 4.361,27 0,28 1,89
Macau 0,46 2259 10.703.970,37 4.738,37 0,37 1,24
Marcelino Vieira 0,57 815 3.648.095,15 4.476,19 0,31 1,84
Martins 0,67 732 3.659.208,09 4.998,92 0,44 1,52
Maxaranguape 0,43 2069 7.901.488,00 3.818,99 0,18 2,41
Messias Targino 0,62 368 2.105.863,65 5.722,46 0,63 0,99
Montanhas 0,39 1383 5.438.607,85 3.932,47 0,20 1,98
Monte Alegre 0,38 2932 11.886.849,91 4.054,18 0,22 1,73
Mossoró 0,58 11808 60.201.213,05 5.098,34 0,47 1,24
Natal 0,47 35023 136.108.509,67 3.886,26 0,19 2,48
Continua
75
Continuação
MUNICIPIOS ÍNDICE DE BEM
ESTAR N
o DE MATRICULAS GASTO COM EDUCAÇÃO
GASTO COM EDUCAÇÃO POR No
DE MATRICULADOS ÍNDICE DE INSUMO IQGP
Nova Cruz 0,36 3340 14.048.896,29 4.206,26 0,25 1,42
Paraná 0,47 437 2.873.785,22 6.576,17 0,82 0,57
Parau 0,50 355 1.300.118,62 3.662,31 0,15 3,33
Parazinho 0,44 997 5.303.447,78 5.319,41 0,53 0,84
Parelhas 0,58 1367 6.076.574,46 4.445,19 0,30 1,92
Parnamirim 0,51 18952 94.581.789,78 4.990,60 0,44 1,16
Passa e Fica 0,45 1413 6.794.670,42 4.808,68 0,39 1,14
Passagem 0,58 477 2.030.191,50 4.256,17 0,26 2,22
Patu 0,56 944 5.142.663,90 5.447,74 0,56 1,01
Pau dos Ferros 0,63 1040 11.365.059,98 10.927,94 1,00 0,63
Pedra Grande 0,45 860 4.084.748,29 4.749,71 0,38 1,19
Pedra Preta 0,54 465 2.850.145,77 6.129,35 0,73 0,74
Pedro Velho 0,39 1596 6.367.890,39 3.989,91 0,21 1,89
Pendências 0,54 1386 11.812.533,75 8.522,75 0,99 0,54
Pilões 0,48 349 2.150.076,96 6.160,68 0,73 0,66
Poço Branco 0,50 1849 7.908.739,48 4.277,31 0,27 1,90
Porto do Mangue 0,48 968 4.343.159,25 4.486,73 0,31 1,52
Presidente Juscelino 0,52 1401 6.960.081,45 4.967,94 0,43 1,21
Pureza 0,43 1682 6.219.104,71 3.697,45 0,16 2,75
Riachuelo 0,40 846 4.551.375,41 5.379,88 0,54 0,74
Rio do Fogo 0,42 2091 9.629.786,16 4.605,35 0,34 1,24
Ruy Barbosa 0,58 554 2.808.243,68 5.069,03 0,46 1,27
Santa Cruz 0,57 1931 12.067.532,06 6.249,37 0,75 0,76
Santa Maria 0,50 595 3.844.925,73 6.462,06 0,80 0,63
Santana do Matos 0,45 1372 7.876.328,57 5.740,76 0,64 0,71
Santo Antônio 0,40 1890 10.023.260,00 5.303,31 0,52 0,76
São Fernando 0,49 375 2.636.446,87 7.030,52 0,89 0,55
Continua
76
Continuação
MUNICIPIOS ÍNDICE DE BEM
ESTAR N
o DE MATRICULAS GASTO COM EDUCAÇÃO
GASTO COM EDUCAÇÃO POR No
DE MATRICULADOS ÍNDICE DE INSUMO IQGP
São Gonçalo do Amarante 0,40 8664 32.525.780,00 3.754,13 0,17 2,45
São João do Sabugi 0,65 423 2.631.795,10 6.221,74 0,75 0,87
São José de Mipibú 0,41 4980 20.899.329,00 4.196,65 0,25 1,67
São José do Campestre 0,49 1303 4.559.769,80 3.499,44 0,13 3,87
São José do Seridó 0,58 525 2.161.133,97 4.116,45 0,23 2,51
São Miguel 0,57 3329 12.858.559,25 3.862,59 0,18 3,10
São Miguel do Gostoso 0,49 1829 7.315.820,16 3.999,90 0,21 2,36
São Paulo do Potengi 0,52 1658 7.833.250,02 4.724,52 0,37 1,39
São Rafael 0,55 774 3.982.284,24 5.145,07 0,48 1,15
São Tomé 0,48 1298 7.561.832,54 5.825,76 0,66 0,73
São Vicente 0,60 482 3.070.279,34 6.369,87 0,78 0,78
Senador Eloi de Souza 0,53 892 3.842.447,74 4.307,68 0,27 1,96
Senador Georgino Avelino 0,39 824 2.774.601,27 3.367,23 0,11 3,58
Serra do Mel 0,54 1503 5.303.737,78 3.528,77 0,13 4,14
Serra Negra do Norte 0,63 825 4.291.082,33 5.201,31 0,50 1,28
Serrinha 0,63 1046 6.029.618,47 5.764,45 0,64 0,99
Serrinha dos Pintos 0,59 516 3.336.392,88 6.465,88 0,80 0,74
Severiano Melo 0,60 610 3.626.991,67 5.945,89 0,69 0,87
Sitio Novo 0,45 809 2.893.496,31 3.576,63 0,14 3,24
Taipu 0,50 1807 6.388.630,43 3.535,49 0,13 3,79
Tangará 0,60 1646 7.202.706,80 4.375,89 0,29 2,10
Tenente Ananias 0,62 827 3.336.392,88 4.034,33 0,22 2,90
Tenente Laurentino Cruz 0,63 977 4.196.009,09 4.294,79 0,27 2,36
Tibau do Sul 0,43 1976 9.499.430,08 4.807,40 0,39 1,10
Timbaúba dos Batistas 0,47 264 1.456.397,35 5.516,66 0,58 0,81
Umarizal 0,49 816 4.354.113,58 5.335,92 0,53 0,92
Upanema 0,49 1053 3.994.102,93 3.793,07 0,17 2,87
Continua
77
Conclusão
MUNICIPIOS ÍNDICE DE BEM
ESTAR N
o DE MATRICULAS GASTO COM EDUCAÇÃO
GASTO COM EDUCAÇÃO POR No
DE MATRICULADOS ÍNDICE DE INSUMO IQGP
Várzea 0,47 417 2.713.125,79 6.506,30 0,80 0,58
Vera Cruz 0,59 1662 6.412.706,14 3.858,43 0,18 3,22
Viçosa 0,53 249 1.572.707,17 6.316,09 0,77 0,68
Vila Flor 0,41 511 2.432.878,42 4.761,01 0,38 1,08
MEDIA 0,50 1972,645161
5.220,03 0,50 1,00
DESVIO PADRÃO 0,57 3745,541423
1.506,48 0,01 83,45
Fonte: Elaboração Própria.
78
APÊNDICE B – CLASSIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS SEGUNDO A MÉDIA DAS
PROVAS DE PORTUGUES E MATEMÁTICA DO 9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL - 2013
Municípios Grau de proficiência no 9
o ano
Ranking Português Matemática Média
São João do Sabugi 246,32 266,07 256,20 1
Mossoró 249,72 253,76 251,74 2
Governador Dix-Sept Rosado 251,15 250,23 250,69 3
Lajes 247,41 247,65 247,53 4
Pilões 246,64 245,47 246,06 5
Parelhas 237,46 253,03 245,25 6
Alexandria 245,06 244,30 244,68 7
Serrinha dos Pintos 241,81 247,03 244,42 8
Martins 248,32 239,40 243,86 9
Paraú 250,93 235,91 243,42 10
Sao Fernando 238,66 248,11 243,39 11
Patu 239,47 247,23 243,35 12
Cruzeta 240,09 245,87 242,98 13
Umarizal 250,58 234,95 242,77 14
Jardim do Seridó 236,27 247,94 242,11 15
Jardim de Piranhas 232,87 250,76 241,82 16
São Miguel 240,07 242,21 241,14 17
Parazinho 241,36 240,14 240,75 18
Natal 238,88 242,44 240,66 19
Janduís 239,54 240,63 240,09 20
São José do Seridó 230,60 248,62 239,61 21
Timbauba dos Batistas 238,77 240,25 239,51 22
Severiano Melo 235,77 242,02 238,90 23
Tibau do Sul 237,51 239,65 238,58 24
Guamaré 236,62 240,43 238,53 25
Baia Formosa 234,73 241,87 238,30 26
José da Penha 236,50 239,97 238,24 27
Água nova 241,87 233,31 237,59 28
São Rafael 240,92 233,99 237,46 29
Porto do Mangue 239,46 235,31 237,39 30
Jaçanã 234,07 240,30 237,19 31
Apodi 229,63 244,45 237,04 32
Viçosa 232,59 241,32 236,96 33
Encanto 234,97 237,00 235,99 34
Marcelino Vieira 237,88 233,24 235,56 35
Açú 233,04 235,38 234,21 36
Ipanguaçu 241,37 226,27 233,82 37
Doutor Severiano 230,71 236,74 233,73 38
Continua
79
Continuação
Municípios Grau de proficiência no 9
o ano
Ranking Português Matemática Média
Serra Negra do Norte 233,52 233,86 233,69 39
Parnamirim 230,3 236,13 233,22 40
Maxaranguape 231,77 234,64 233,21 41
Upanema 228,46 237,56 233,01 42
Barcelona 223,23 241,97 232,6 43
Lagoa Salgada 225,94 239,17 232,56 44
Tenente Ananias 236,81 226,9 231,86 45
Caicó 232,41 229,37 230,89 46
Jardim de Angicos 222,96 237,77 230,37 47
Jucurutu 230,16 230,18 230,17 48
Macaíba 225,03 234,57 229,8 49
Goianinha 228,88 230,57 229,73 50
São José de Mipibú 231,4 227,65 229,53 51
Florânia 225,8 233,18 229,49 52
São Vicente 230,53 228,36 229,45 53
Currais Novos 226,24 232,62 229,43 54
Pedro Velho 228,88 229,83 229,36 55
Alto do Rodrigues 228,92 229,28 229,1 56
Equador 230,73 226,81 228,77 57
Brejinho 226,96 229,32 228,14 58
Carnauba dos Dantas 212,06 244,22 228,14 59
Augusto Severo 223,89 232,29 228,09 60
Santa Maria 232,89 223,27 228,08 61
Vera Cruz 226,2 229,83 228,02 62
Cerro Corá 226,78 228,8 227,79 63
São Miguel do Gostoso 223,96 231,21 227,59 64
Macau 231,41 223,72 227,57 65
Pau dos Ferros 224,4 230,55 227,48 66
Bom Jesus 221,18 232,62 226,9 67
Nova Cruz 219,18 234,46 226,82 68
Bodó 219,37 233,34 226,36 69
Senador Georgino Avelino 214,3 237,96 226,13 70
Messias Targino 217,66 232,87 225,27 71
Serra do Mel 221,7 227,55 224,63 72
Passagem 226,05 222,86 224,46 73
Grossos 223,29 224,14 223,72 74
Tenente Laurentino Cruz 220,97 225,2 223,09 75
Passa e Fica 222,5 223,66 223,08 76
Continua
80
Continuação
Municípios Grau de proficiência no 9
o ano
Ranking Português Matemática Média
Pendências 221,12 224,63 222,88 77
Serrinha 218,52 227 222,76 78
Vila Flor 223,95 221,26 222,61 79
São Paulo do Potengi 219,31 224,7 222,01 80
Pedra Preta 219,92 222,86 221,39 81
Ielmo Marinho 219,76 222,75 221,26 82
Caraúbas 218,32 223,07 220,7 83
São Goncalo do Amarante 216,08 225,23 220,66 84
Riachuelo 221,56 219,73 220,65 85
Canguaretama 220,99 219,37 220,18 86
Rio do Fogo 219,15 221,17 220,16 87
Lagoa Nova 215,95 224,2 220,08 88
Ruy Barbosa 215,93 223,9 219,92 89
Senador Eloi de Souza 214,8 224,63 219,72 90
Pedra Grande 214,03 224,6 219,32 91
Monte Alegre 213,08 225,53 219,31 92
João Dias 215,49 221,51 218,5 93
Coronel Ezequiel 210,64 226,03 218,34 94
Extremoz 214,74 221,53 218,14 95
Ceara-Mirim 214,74 220,49 217,62 96
Afonso Bezerra 213,98 220,27 217,13 97
Presidente Juscelino 217,24 216,56 216,9 98
Santo Antônio 215,34 216,86 216,1 99
Tangará 215,53 215,75 215,64 100
Jandaíra 210,03 219,42 214,73 101
Santana do Matos 205,25 223,38 214,32 102
Luis Gomes 208,54 218,21 213,38 103
Lagoa d'Anta 214,51 212,05 213,28 104
Poço Branco 208,75 217,22 212,99 105
Acari 210,9 213,4 212,15 106
Bento Fernandes 206,87 216,11 211,49 107
Várzea 209,9 212,9 211,4 108
Antônio Martins 207,04 214,87 210,96 109
Itaú 210,42 211,38 210,9 110
Santa Cruz 211,61 210,17 210,89 111
João Camara 207,84 213,5 210,67 112
Montanhas 213,03 208,29 210,66 113
Pureza 205,02 215,75 210,39 114
Continua
81
Conclusão
Municípios Grau de proficiência no 9
o ano
Ranking Português Matemática Média
JanuarioCicco 202,63 215,36 209,00 115
Paraná 207,25 208,85 208,05 116
Sao Tomé 205,42 207,42 206,42 117
Taipu 201,10 203,67 202,39 118
Itajá 188,75 206,55 197,65 119
Caicara do Rio do Vento 195,83 199,38 197,61 120
São José do Campestre 195,45 199,08 197,27 121
Arez 186,52 197,76 192,14 122
Lajes Pintadas 182,32 200,25 191,29 123
Sítio Novo 182,65 195,61 189,13 124
Media 224,00 228,80 226,40
Desvio padrão 14,33 12,99 13,17
Mínimo 182,32 195,61 189,13
Máximo 251,15 266,07 256,20
Fonte: INEP. Prova Brasil 2013. Nota: Dados trabalhados pelo autor.
82
APÊNDICE C – MUNICÍPIOS RETIRADOS
Quadro 3 - Municípios Retirados
Municípios Retirados
Almínio Afonso
Angicos
Areia Branca
Baraúna
Caiçara do Norte
Campo Redondo
Carnaubais
Coronel João Pessoa
Espírito Santo
Felipe Guerra
Fernando Pedroza
Francisco Dantas
Frutuoso Gomes
Galinhos
Ipueira
Japi
Jundiá
Lagoa de Pedras
Lagoa de Velhos
Lucrecia
Major Sales
Monte das Gameleiras
Nísia Floresta
Olho-d Água do Borges
Ouro Branco
Pedro Avelino
Portalegre
Rafael Fernandes
Rafael Godeiro
Riacho da Cruz
Riacho de Santana
Rodolfo Fernandes
Santana do Seridó
São Bento do Norte
São Bento do Trairi
São Francisco do Oeste
São Pedro
Serra de São Bento Continua
83
Conclusão
Municípios Retirados do Cálculo da Média da Prova Brasil
Taboleiro Grande
Tibau
Touros
Triunfo Potiguar
Venha-Ver Fonte: Elaboração Própria