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Ministério das Infra- Estruturas, do Ordenamento do Território e Habitação MEMORANDO DE ENTENDIMENTO ENTRE PROGRAMA DAS NAÇÕ O ES UNIDAS SOBRE ASSENTAMENTOS HUMANOS (UN-HABITAT) E O GOVERNO DA REPÚBLICA DE CABO VERDE, REPRESENTADO PELO MINISTÉRIO DAS INFRA-ESTRUTURAS, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DA HABITAÇÃO (MIOTH) NO DOMÍNIO DA PROMOÇÃO DE CIDADES E ASSENTAMENTOS HUMANOS INCLUSIVOS, SEGUROS, SUSTENTÁVEIS, RESILIENTES E PRÓSPEROS SAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS PREÂMBULO: CONSIDERANDO QUE O Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (doravante denominado “UN-Habitat”), estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas por sua resolução 32/162, de 19 de dezembro de 1977, foi transformado em um Programa por sua resolução 56/206. 21 de dezembro de 2001, com sede em Nairobi, Quênia. A UN-Habitat é a agência coordenadora dentro do Sistema das Nações Unidas para atividades de assentamento humano e em colaboração com os governos é responsável por promover e consolidar a colaboração com todos os parceiros, incluindo autoridades locais, organizações privadas e não governamentais na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. (ODS), em particular, o Objetivo 11 de “Tornar as cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”, bem como o gestor de tarefas do capítulo de assentamentos humanos da Agenda 21 e ponto focal para monitoramento, avaliação e implementação de a Nova Agenda Urbana adotada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), no Equador, Quito, 2016. 1

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Ministério das Infra-Estruturas, do Ordenamento do Território e Habitação

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO ENTRE

PROGRAMA DAS NAÇÕOES UNIDAS SOBRE ASSENTAMENTOS HUMANOS (UN-HABITAT)

E

O GOVERNO DA REPÚBLICA DE CABO VERDE, REPRESENTADO PELO MINISTÉRIO DAS INFRA-ESTRUTURAS, DO ORDENAMENTO DO

TERRITÓRIO E DA HABITAÇÃO (MIOTH)

NO DOMÍNIO DA PROMOÇÃO DE CIDADES E ASSENTAMENTOS HUMANOS INCLUSIVOS, SEGUROS, SUSTENTÁVEIS,

RESILIENTES E PRÓSPEROSSAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS

PREÂMBULO:

CONSIDERANDO QUE O Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (doravante denominado “UN-Habitat”), estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas por sua resolução 32/162, de 19 de dezembro de 1977, foi transformado em um Programa por sua resolução 56/206. 21 de dezembro de 2001, com sede em Nairobi, Quênia. A UN-Habitat é a agência coordenadora dentro do Sistema das Nações Unidas para atividades de assentamento humano e em colaboração com os governos é responsável por promover e consolidar a colaboração com todos os parceiros, incluindo autoridades locais, organizações privadas e não governamentais na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. (ODS), em particular, o Objetivo 11 de “Tornar as cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”, bem como o gestor de tarefas do capítulo de assentamentos humanos da Agenda 21 e ponto focal para monitoramento, avaliação e implementação de a Nova Agenda Urbana adotada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), no Equador, Quito, 2016.

CONSIDERANDO QUE A Declaração de Paris de 2 de Março de 2005 sobre a Eficácia da Ajuda coloca os princípios da apropriação, harmonização, alinhamento, resultados e responsabilização mútua no centro da parceria entre os países parceiros e os doadores;

CONSIDERANDO QUE O Ministério das Infra-Estruturas, do Ordenamento do Território e da Habitação (adiante designado por “MIOTH”) está empenhado na revisão e implementação dea políticas no domínio do ordenamento do território, do de urbanismo, da gestão fundiária e assentamentos humanosda habitação estabelecidas pelo Governo da República de Cabo Verde;

CONSIDERANDO QUE O MIOTH reconhece que a UN-HABITAT pode contribuir para a implementação efetiva e eficiente destas políticas;

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Ministério das Infra-Estruturas, do Ordenamento do Território e Habitação

CONSIDERANDO QUE A implementação do Plano Nacional deEstratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDSN), o quadro unificador para as ações do Governo da República de Cabo Verde durante o período 2017-2021, se baseia nas principais questões dos objetivos de desenvolvimento sustentável, as orientações adotadas no âmbito do quadro da Nova Agenda para o Desenvolvimento Urbano Sustentável e a Agenda 2063 da União Africana;

CONSIDERANDO QUE O MIOTH está comprometido com a implementação da sua Estratégia para a Implementação da Nova Agenda Urbana em Cabo Verde (NAUCV) 2036, que integra a Nova Agenda Urbana e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável com o PEDS e as Diretivas Nacionais de Ordenamento do Território (DNOT), que deverá ter sua implementação apoiada pelo Programa-País HABITAT-MIOTH e o Programa conjunto das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável de Cabo Verde;

CONSIDERANDO QUE O Governo da República de Cabo Verde está comprometido com a implementação do Programa Participativo de Melhoria dos Aassentamentos Informais (PSUP) e seus princípios globais em Cabo Verde. O PSUP é um programa lançado pelo Secretariado da África, Caraíbas e Pacífico (Secretariado ACP), financiado pela Comissão Europeia (CE) e implementado pelo UN-Habitat;

CONSIDERANDO QUE O PSUP é uma colaboração ACP-CE-ONU-Habitat, baseada no Artigo 25 do Acordo de Cotonou que estipula que a cooperação com os países ACP no desenvolvimento do sector social visa melhorar a "cobertura, qualidade e acesso a infra-estruturas e serviços sociais básicos"; e leva em consideração as necessidades locais e as demandas específicas dos grupos mais vulneráveis e desfavorecidos, reduzindo as desigualdades no acesso a esses serviços e "melhorando ainda mais o acesso a moradia acessível e apropriada para todos, através do apoio a programas de construção de moradias sociais". e melhorar as condições de desenvolvimento urbano ". Esta declaração está de acordo com a Agenda Habitat e suas diretrizes e atividades;

O PSUP é implementado com o objetivo geral de contribuir para a implementação da Meta 11.1 doe Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11.1 "Até 2030, garantirndo o acesso de todos a moradias habitação e serviçoss básicos adequados, seguros e acessíveis, e urbanizarmelhoria das favelasos assentamentos informais" nos. pPaíses ACP, e este objetivo está refletido na República de Cabo Verde pelo compromisso do governo com o PSUP;

CONSIDERANDO QUE A ONU-Habitat e o Governo, representado pelo MIOTH (doravante referidos coletivamente como “Partes” e individualmente como “Parte”), reconhecendo os benefícios de uma cooperação genuína e substantiva e desejam buscar tal cooperação para promover um desenvolvimento humano saudávelcidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, sustentáveis, resilientes e prósperos e sustentável na República de Cabo Verde,. celebraram este Memorando de Entendimento (doravante denominado “MdE”) com espírito de confiança e cooperação;

PORTANTO, as Partes por meio deste acordam o seguinte:

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ARTIGO IÂmbito e finalidade

1. O presente MdE tem como finalidade fornecer um quadro de cooperação dentro do qual a ONU-Habitat e o Governo, representado por MIOTH, determina os termos e condições sob os quais eles trabalharão juntos para alcançar seus objetivos comuns. Define como instrumento básico para essa cooperação o Programa-País HABITAT-MINOTH para o desenvolvimento urbano sustentável de Cabo Verde, bem como prioriza as áreas de cooperação e as condições gerais que regem essa cooperação epara a implementação da PSUP III na República de Cabo Verde e outras atividades conjuntas.

2. A colaboração entre as partes será implementada com foco no desenvolvimento e adoção de políticas e estratégias de inclusão para a urbanização dos assentamentos informais em consonância com os princípios do PSUP e contribuindo para a realização do ODS 11 e da Nova Agenda Urbana.

3. Sujeito ao Artigo II, cláusula (4) abaixo, e aos seus respectivos regulamentos, regras, políticas, práticas, procedimentos, aAs Partes devem colaborar e trabalhar em conjunto para fortalecer as capacidades da comunidade e das principais partes interessadas na melhoria participativa das condições de vida e do ambiente urbano na República de Cabo Verde, particularmente nas cidades de Praia, Espargos (Ilha do Sal), Santa Cruz (Ilha de Santiago), Mindelo (Ilha de São Vicente) e Sal Rei (Ilha de Boa Vista), agregando valor ao desenvolvimento de estruturas políticas, institucionais, legislativas e financeiras.

4. Os principais resultados da colaboração em Cabo Verde serão os seguintes:

a) O documento do Programa-País HABITAT-MIOTH 2019-2022 para o desenvolvimento urbano sustentável de Cabo Verde que será o principal guião para a implementação da Estratégia NAUCV2036 é elaborado e aprovado pelo Governo;

b) Advocacia conjunta por um Programa Conjunto das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentvável de Cabo Verde, sob liderança do Coordenador Residente das Nações Unidas em Cabo Verde, é realizada com sucesso;

c) UCriado um Comitê de Gestão, representando os Parceiros e os principais atores do planeamento urbano, habitação, meio ambiente, financiamento e governança urbana, para monitorar o processo de elaboração, implementação e monitoramento de planos de ação de assistência técnica para a promoção do desenvolvimento urbano sustentável. , tendo em conta a abordagem de género e o princípio da subsidiariedade, é criado e funciona;

db) Adaptada ção e revistaão da A composição da atual Equipa Nacional do PSUP é adaptada e revisada para ser replicada como Equipa Nacional do HABITAT para todos os projetos a serem implementados conjuntamente em Cabo Verde, para incluindor uma representação mais ampla de múltiplos intervenientes a nível da cidade, acrescentando aos actuaisatuais membros novos representantes de universidades, agências de ajuda externa, sociedade civil e os media, bem como moradores dos assentamentos informais einformais e organizações comunitárias e outras organizações ativas nas em cidades / metrópoles selecionadas;

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Ana Cubillo Arias, 27-10-2018,
Foi concordado que se fara a revisão da estratégia
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c) Envolvimento sustentado para atender às necessidades dos moradores assentamentosdos assentamentos informais e redução da pobreza urbana nos quadros de desenvolvimento nacional e urbano;

d) Campanhas urbanas nacionais (CUNNUC), incluindo o movimento “Up for Slum dwellers” e o Fórum Nacional Urbano (NUF), para promover mudanças no comportamento dos atores da produção urbana em consonância com os padrões funcionais, são regularmente organizadas;

e) Uma Política Urbana Nacional de Ordenamento do Território e Urbanismo (PNOTU) é atualizada e/ implementada, em linha com os ODMa Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a Nova Agenda de Desenvolvimento UrbanoUrbana, a Agenda 2063 da União Africana, o Plano de Acção de Addis Abeba sobre Financiamento para o Desenvolvimento, o Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030, a Estratégia de Habitação Global da ONU-Habitata DNOT e o PEDSN com pontos de ação identificados para a melhoria melhoria das cidades e, em particular, dos assentamentos informais ao em nível doe país;

f) O desenvolvimento de uUm perfil do sectorae hHabitacionalção Nacional e uma Ppolítica Nacional de habitacHhabitação são desenvolvidos em linha com a Estratégia de Habitação Global da ONU-Habitat,cional ional com recomendações para o desenvolvimento de uma estratégia habitacional acessível ao nível nacional;

g) A revisão e o desenvolvimento deAs estratégias de urbanização assentamentos informais em toda a cidade para as quatrocinco cidades selecionadas são desenvolvidas ou revisadas, incluindo pontos de entrada para o financiamento sustentável de urbanização dos assentamentos informais na forma de estratégias de financiamento;

h) O desenvolvimento de pPlanos de vizinhança participativos de vizinhança são desenvolvidos em bairros selecionados para o planejamentoplaneamento dos assentamentos informais garantindo a participação das comunidades no processo;

i) O desenvolvimento de uUm quadro para a implementação de Fundos e ProjectosProjetos gGeridos pela Comunidade (CMF /CM P) é desenvolvido em bairros seleccionadosselecionados e o apoio às comunidades para a identificação, concepçãoconceção e implementação de CMF e CMP são liderados pelas comunidades;

j) PA implementação de projetos transformadores de urbanização são implementados assentamentos informais transformadoras eem bairros selecionados, visando a mitigação das 5 ( cinco) s privações que caraterizam os dasassentamentos informais 5 favelas, em linha com as ações prioritárias identificadas pelas atividades doa PSUP II no país;

k) O quadro para a implementação das parcerias público-privadas para a promoção do planeamento participativo e melhoria do ambiente de vida das populações vulneráveis é definido e as ações são implementadas;

l) As capacidades dos recursos humanos e materiais do MIOTHTIMA, governos locais, comunidades locais, empresas privadas, redes comunitárias e os meios de comunicação nas áreas de planejamentoplaneamento urbano, produção e gestão de espaços urbanos

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adequados e governança de operações participativas para melhorar as condições de vida são fortalecidas e suas práticas são avaliadas;

m) Recursos nacionais e internacionais são mobilizados para ampliar as estratégias e implementar intervenções para melhorar as condiçõesos ambientes de vida e para o desenvolvimento urbano sustentável;

n) Um plano de monitoramento e avaliação do Pprograma-País HABITAT-MIOTH de cooperação do país é desenvolvido, validado e ajustado de acordo com as mudanças no contexto de implementação de ações e riscos;

o) Os progressos realizados por Cabo Verde no domínio da habitação e desenvolvimento urbano são documentados e divulgados a nível africano e internacional, incoporandoincorporando os indicadores do PEDS e dos ODS e do NAUCV2036;

p) Um plano de trabalho e um documento deo programa é finalizado pela Equipa- de País e posteriormente é aprovado pelo Comité DirectivoDiretivo Nacional, ou seja, o Comité DirectivoDiretivo, composto pelo Ponto Focal do Ministério, os pontos focais de cada cidade, o Ponto Focal da PSUP e o Oficial de Programa daa UNONU-Habitatt,. ou pela Equipa-País HABITAT ou o PSUP Country Team (parceiros principais) e validado pelao UNONU-Habitat;

q) Um acordo de contribuição indicando os montantes de financiamento e os termos de referência para a implementação de uma ou mais atividades é desenvolvido separadamente e assinado pelaos Partesceiros.

r) Foco continuado é estabelecido no atendimento às necessidades dos moradores dos assentamentos informais e à redução da pobreza urbana nos quadros de desenvolvimento nacional e urbano;

s) Campanhas urbanas nacionais (CUN) são regularmente organizadas, incluindo o movimento “Up for Slum dwellers” e o Fórum Nacional Urbano (NUF), para promover mudanças no comportamento dos atores da produção urbana em consonância com os padrões funcionais;

ARTIGO IIResponsabilidades Gerais das Partes

1. As Partes acordam em desempenhar as suas respetivas responsabilidades de acordo com as disposições deste MdE, e em unir esforços para manter estreitas relações de trabalho para alcançar os objetivos deste MdEU.

2. As Partes manter-se-ão mutuamente informadas sobre todas as atividades relevantes relativas a este Memorando de Entendimento e realizarão consultas a todo o tempo a qualquer momento em que qualquer Parte considerar apropriado.

3. As Partes abster-se-ão de qualquer ação que possa afetar adversamente os interesses da outra Parte e cumpram seus compromissos com pleno respeito aos termos e condições deste MdE e aos princípios das Nações Unidas e da ONU-Habitat.

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4. As Partes concordam que este MdE e qualquer plano de trabalho acordado posteriormente a seguir não constituem documentos de obrigações fiscais nem de financiamento. Qualquer compromisso de transfetransferência rir de qualquer coisa de valor que envolva reembolso ou para fornecer e disponibilizar fundos, bens ou serviços pelas Partes para qualquer atividade acordada será descrito em acordos separados, autonomamente em separado acordos que serão feitos por escrito e assinados pelos por representantes das Partes e serão autorizados de forma independente por uma autoridade apropriada da parte financiadora, em conformidade com os regulamentos, regras, políticas e práticas das Partes. As Partes concordam que este Memorando não prevê tal autoridade.

5.As partes Os parceiros comprometem-se a respeitar, promover e divulgar os princípios de requalificação melhoria e de prevenprevenções de ção assentamentos informais, incluídos no Anexo 1 ao presente MdE, dele parte integrante.

ARTIGO IIIResponsabilidades Específicas das Partes

1. Sujeito ao Artigo II, clausula (4) acima e a disponibilidade de fundos, as responsabilidades específicas da ONUUN-Habitat são as seguintes:

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a) Prestar assistência técnica ao Governo, representado pelo MIOTH e seus parceiros;

b) Fornecer ferramentas e aconselhamento sobre políticas urbanas, habitacionais e fundiárias nacionais, incluindo questões transversais de género, além deo (sobre juventude, saneamento, aplicação da lei, administração e avaliação da terra, gestão baseada em resultados, reestruturação e renovação urbana e periurbana, resiliênciaisco urbanao, prevenção da criminalidade e mudança climática);

c) Facilitar intercâmbios regionais e internacionais com outros países;

d) Fornecer fundos no âmbito do PSUP para apoiar o processo de planeamento de ações participativas, cujas modalidades de financiamento serão descritas em um contrato separado. Os fundos afectados pelo PSUP (fundos da Comissão Europeia) para a implementação do PSUP em Cabo Verde entre 2018 e 2019 são de USD 300.000 e os detalhes para a sua implementação e utilização estão sujeitos a acordos adicionais entre a ONU-Habitat e parceiros de implementação, incluindo entidades governamentais.

e) No caso de uma transferência de recursos financeiros conforme o acordo de contribuição, gerir os fundos ao nível da sede da ONUUN-Habitat e em colaboração com o pessoal da UNONU-Habitat ou consultores nacionais baseados em Cabo Verde; as modalidades de desembolso de fundos, incluindo o recrutamento de consultores e a adjudicação de subcontratos, devem ser especificadas em acordos separados;

f) Apoiar o Governo representado pelo MIOTH, quando solicitado, na mobilização de recursos adicionais para iniciativas participativas de urbanização dos assentamentos informais e redução da pobreza urbana e sua institucionalização nas políticas de país /nacionais e municipais cidade;

g) Apoiar o estabelecimento de mecanismos eficazes e transparentes para a implementação dos fundos alocados.

2. As responsabilidades específicas do Governo, representadas pelo MIOTH são:

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a) Contribuir com sua experiência e os recursos necessários (incluindo co-financiamento, cujos detalhes são objeto de outro instrumento chamado acordo de contribuição) para a implementação das atividades da NAUCV2036 e, em especial, doo PSUP III e outros programas nacionais;.

b) O Governo de Cabo Verde compromete-se a contribuições anuais de USD 150,000, sendo que USD 400,.000 serão destinados para aà implementação do PSUP ao nível nacional entre 2017 e 2021 e a cooperar com a ONU-Habitat na mobilização de fundos adicionais para o desenvolvimento da política urbana nacional e do perfil da habitaçãoa implementação do Programa-País HABITAT-MINOTH, em especial no âmbito do Programa Conjunto das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável e demais fundos multilaterais e cooperação bilateral. Detalhes dessas contribuições são objeto de outro acordo chamado contratoAcordo de contribuição;

c) Apoiar e defender os princípios e valores do PSUP em cada ação relacionada ao PSUP (conforme indicado no Anexo 1), assegurando a especificidade dessas ações.

d) Definir os papéis e responsabilidades do Ponto Focal Nacional da ONU-Habitat, conforme necessário para a implementação deste Memorando, e fornecê-loer-lhe os meios de acção apropriados e estabelecer, coordenar, supervisionar a Equipa Nacional do HABITAT ou doa PSUP em Cabo Verde, cuja composição será definidas nos Termos de Referência, de acordo com as diretrizes doa PSUP, assegurando transparência, prestação de contas e planeamento orientado a resultados, implementação e avaliação do projeto e facilitando o fluxo de informações entre os membros para assegurar forte coerência com o contexto nacional;

e) Facilitar o fluxo de informação entre os membros para garantir uma forte coerência com o contexto nacional;

f) Envolver outros ministérios, autoridades locais com suas autoridades de urbanização e planeamento de assentamentos informais , organizações não-governamentais, organizações comunitárias e outras partes interessadas ativamente no planeamento, implementação, monitoramento e avaliação deste MdEOU, de acordo com os princípiosabordagens participativoas e de participação múltipla. abordagensmulti-atores;

g) Identificar continuamente os atores urbanos nacionais e locais cuja contribuição pode beneficiar a implementação da NAUCV2036, do PSUP e de outras Políticas e Programasintervenções estabalecidasestabelecidas no Programa-País HABITAT-MINOTH Nacionais em Cabo Verde, atualizando periodicamente a análise das partes interessadas;

h) Contribuir com seus conhecimentos e recursos necessários para implementar as atividades da NAUCV2036 e doo PSUP e de outros programas nacionais, diretamente ou por meio de subcontratos, seguindo a abordagem participativa;

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UtilizadorMD, 18-09-2018,
2017 – 100 000; 2018- 150 000; 2019 a 2021- 50 000 anual
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i) Assumir um papel de liderança na organização e participação em todas as oficinas participativas, consultas, revisões e validações e outros eventos, reuniões e conferências, e participar ativamente na partilha de conhecimento;

j) Desempenhar um papel de liderança em todas as etapas metodológicas dos projetos, adaptando as ferramentas programáticas ao contexto local, quando necessário, na preparação e formulação de um documento do programa, bem como para facilitar e supervisionar a produção de produtos, assegurando a sua execução. qualidade e conclusão atempada e boa coordenação entre os parceiros na sua preparação.

k) Promover a institucionalização da abordagem PSUP em todos os níveis de governo (inclusive financeiro) e fornecer apoio técnico a outras cidades, vilas e aldeias para replicar a abordagem PSUP quando solicitado;

l) Estabelecer uma estrutura para monitorar a implementação das atividades da NAUCV2036, doo PSUP e de outras políticas e programas nacionais advindos do Programa-País que resultem de um acordo de contribuição ou cooperação entre as partes;

m) Manter comunicação contínua com a ONUo UN-Habitat e notificar o apoio necessário ou atrasos na implementação para garantir ações corretivas oportunas;

n) Assegurar a preparação e divulgação dos vários relatórios relacionados com a implementação deste Memorando;

o) A doptar uma abordagem proactiva à mobilização de recursos e à colaboração intersectorial para intensificar as actividades do PSUP e outras políticas e programas nacionais advindos do Programa-País em Cabo Verde, aumentando assim o seu impacto no país, cujas modalidades de financiamento devem ser descritas num acordo separado;

p) Contribuir para os esforços globais, regionais e nacionais de defesa de direitos sobre a importância da urbanização assentamentos informais e moradia decentehabitação condigna para o desenvolvimento urbano sustentável.

ARTIGO IVIIÁreas de Colaboração das Partes

1. Sujeito ao Artigo II, cláusula (4) acima, as Partes colaborarão conjuntamente na implementação da NAUCV2036, doo PSUP e outras atividades do Programa-País HABITAT-MINOTHconjuntas para o desenvolvimento urbano sustentável de Cabo Verde. No âmbito do PSUP,, incluindo as atividades incluem as listadas abaixo e àaquelas resumidas no Anexo 2 “UN-Habitat atividades do PSUP em Cabo Verde ” ao presente MdE, dele parte integrante:

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a) A nomeação do Ponto Focal Nacional da ONU-Habitat e a facilitação da expansão da Equipa Nacional da PSUP, para ser replicada como Equipa Nacional do HABITAT, incluindo aa participação crescente de ONGs e organizações comunitárias que representam moradores dos assentamentos informais em cidades e metrópoles selecionadas e a atualização das funções e responsabilidades do Ponto Focal Nacional (NFP);

b) A integração da abordagem participativa do PSUP na urbanização dos assentamentos informais em Cabo Verde, visando uma melhor compreensão da situação dos mesmos das favelas e das lacunas os gargalos na política e regulamentação da urbanização dos assentamentos informais, incluindo coordenação, cooperação e intercâmbio entre as partes interessadas;

c) Capacitação das diferentes partes envolvidas na gestão urbana em Cabo Verde na abordagem, princípios e ferramentas para a formulação e implementação efectiva de uma política de habitação e desenvolvimento urbano;

d) Intercâmbio de conhecimentos regionais e fortalecimento do desenvolvimento urbano sustentável para fortalecer a cooperação Sul-Sul ou triangular entre Cabo Verde e países desenvolvidos com o apoio do UN-Habitat;

e) Identificação, monitorização e avaliação das actividadesatividades implementadas no âmbito do Programa Participativo de Melhoria dos assentamentos informais Participativas (PSUP) em Cabo Verde para contribuir para o objectivoobjetivo, bem como para a partilha e informação de informação.

f) Adoção dos estudos e produtos desenvolvidos no âmbito dentro da colaboração, incluindo estudos produtos realizados desenvolvidos nas em fases anteriores doa PSUP III, especificamente o perfil urbano nacional de cidades, análise de situação dos assentamentos informais ,informais, estratégia de urbanização dos mesmosassentamentos informais em toda a cidade e notas conceituais de projetos, etc;

g) Desenvolvimento de uma estratégia de mobilização de recursos para a implementação da Política Nacional Urbana e das atividades da Estratégia Nacional de Habitação Acessível, incluindo um projeto de alocação orçamentária nos níveis nacional e municipal;

ARTIGO VMonitoramento e avaliação

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1. As Partes manterão consultas regulares e estreitas para monitorar e revisar o progresso das atividades de cada projeto conjunto que talvez tenha sido acordado.

2. As Partes compartilharão entre si todas as informações e documentos relevantes, incluindo pesquisas, relatórios e qualquer outra informação relacionada às atividades, produtos e, finalmente, impacto dessa colaboração.

3. As partes podem, sempre que possível e conforme o caso, assumir uma missão conjunta em relação a um determinadoo projeto.

4. As Partes manterão , se for o caso, o Coordenador Residente das Nações Unidas em Cabo Verde plenamente informado de todas as acções por elaes levadas a cabo na execução deste MdE. O A UNONU-Habitat pode usar a capacidade do Gestor do Programa Habitat, pessoal autorizado e / ou consultores baseados no Escritório Regional para a África em Nairobi, onde actividades específicas devem ser implementadas, conforme necessário e apropriado para a implementação efectiva do projecto.

ARTIGO VIT é e rmino

1. Este Memorando poderá ser rescindido por qualquer das Partes, dando à outra parte uma notificação por escrito de trinta (30) dias antes de sua intenção de denunciar. Em caso de rescisão, as Partes tomarão as medidas apropriadas para levar concluir as atividades deste previstas neste Md E. a uma conclusão pronta e ordenada.

2. O término deste Memorando pode não afetará qualquer outro contrato acordo já firmado por qualquer das Partes, se assim entenderem.

ARTIGO VIIEmendas

1. Este MdE poderá ser modificado por acordo escrito entre as Partes. Qualquer assunto relevante para o qual nenhuma provisão é feita nestenão previsto neste MdE será resolvido pelas Partes de acordo com os objetivos gerais do mesmso e de uma forma que seja conducente a à continuação das boas relações continuadas.

ARTIGO VIIISolução de controvérsias

1. Qualquer litígio que surja entre a ONU-Habitat e o Governo, conforme representado pelo MIOTH, relativo à interpretação ou aplicação deste MdE, exceto para uma disputa sujeita à Seção 30 da Convenção ou a qualquer outro acordo aplicável, que não seja resolvido por meio de negociação, ou outra forma acordada de acordo será submetida, a pedido de qualquer das Partes, para decisão final perante um tribunal de três árbitros, um a ser nomeado pelo Secretário Geral das Nações Unidas, um a ser nomeado pelo Governo como representado por MIOTH e o terceiro, que será o presidente, a ser escolhido pelos dois primeiros.

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2. Se uma das Partes não nomear um árbitro no prazo de sessenta (60) dias após a nomeação pela outra parte, ou se estes dois não concordarem com o terceiro árbitro no prazo de sessenta (60) dias após a sua nomeação, o Presidente da Odo Tribunal Internacional de Justiça pode efetuar as nomeações necessárias a pedido de qualquer das Partes.

3. Salvo disposição em contrário das Partes, o Tribunal adotará o seu próprio regulamento interno, preverá o reembolso dos seus membros e a repartição das despesas entre as Partes e tomará todas as decisões por maioria de dois terços. A sua decisão sobre todas as questões de procedimento e substância será final e, mesmo que tornada inadmissível por uma das partes, será vinculativa para ambas as Partes.

ARTIGO IXPrivilégios e imunidades

1. Nada no ou relacionado a esteO conteúdo deste MdE em nada será considerado uma renúncia, expressa ou implícita, a qualquer dos privilégios e imunidades das Nações Unidas, incluindo ao UNONU-Habitat.

ARTIGO XUso do nome, emblema ou m í é dia

1. Nenhuma das Partes usará o nome ou o emblema da outra Parte, ou uma abreviação da mesma, em conexão com seus negócios ou de outra forma, sem a permissão prévia expressa por escrito por um representante devidamente autorizado da Parte em cada caso.

2. Nenhuma das Partes tem a autoridade, expressa ou implícita, de fazer qualquer declaração pública em nome de outra Parte e todos os comunicados de imprensa emitidos em relação a este Memorando serão aprovados por escrito antecipadamente pelas Partes antes de serem emitidos.

ARTIGO XIAvisos

1. Qualquer notificação a ser dada por qualquer das Partes nos termos deste Acordo deverá ser feita por escrito e será considerada entregue quando efetivamente recebida pela outra Parte, nos seguintes endereços:

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Ministério das Infra-Estruturas, do Ordenamento do Território e Habitação

Para Pela ONU-Habitat

Para assuntos operacionais:Nomes: Naison D. Mutizwa-Mangiza, MA PhD Cargo: Director Regional Office for Africa Endereço: 30030 GPO 00100, Nairobi, KenyaNúmero de telefone: +254 731 666007Endereço de e-mail: [email protected]

P el ara o governo , representado p elo or MIOTH

Para assuntos operacionais: Nomes: Maria da Luz Mota Bettencourt, Cargo: Diretora Geral de Planeamento, Orçamento e GestãoEndereço: Ponta Belém, CP 114 Praia, 7600Número de telefone: +238 260 83 10Endereço de e-mail: [email protected]

ARTIGO XIINatureza Confidencial dos Documentos

1. As informações consideradas proprietárias por uma das Partes ou que sejam compartilhadas ou divulgadas à outra, e que sejam designadas como confidenciais, deverão ser mantidas em sigilo por essa Parte e usadas para o propósito para o qual foram divulgadas.

ARTIGO XIIIDireitos autorais, patentes e direitos de proprie dade tários

1. Salvo disposição expressa em contrário, por escrito, no MdE,, as Partes terão direito à sua própria propriedade intelectual e outros direitos de propriedade, incluindo, entre outros, patentes, direitos autorais e marcas registradas, no que diz respeito a produtos, processos e invenções. , idéias, know-how ou documentos e outros materiais que tenham relação direta com ou sejam produzidos ou preparados ou coletados em conseqüênciaconsequência ou durante a execução deste MdE.

2. Na medida em que tal propriedade intelectual ou outros direitos de propriedade consistam em qualquer propriedade intelectual ou outros direitos de propriedade de qualquer das Partes: (i) que pré-existiu o desempenho por qualquer das Partes sob este MdE, ou (ii) que qualquer das Partes possa desenvolver ou adquirir, ou pode ter desenvolvido ou adquirido, independentemente do desempenho deste Memorando, nenhuma Parte reivindicará qualquer interesse de propriedade, sem a permissão prévia expressa por escrito de um representante devidamente autorizado da Parte em cada caso.

ARTIGO XIVBenefícios a Funcionários

[1.] As partes 1. O governo representado pelo MIOTH garantem que não oferecem e não oferecerãoá nenhum benefício direto ou indireto resultante ou relacionado à implementação deste MdoEU ou sua concessão a nenhum representante, funcionário, , funcionário ou outro agente da ONUUN-Habitat ou do Governo. .

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1. As Partes reconhecem e concordam que qualquer violação desta disposição é uma violação de um termo essencial deste MdoEU.

ARTIGO XVIConflito de interesses

1. As Partes dno presente MdE contrato garantem que, no momento da assinatura deste MdDE emorando de Entendimento, não existe conflito de interesses e que ou não é provável que venham a surgir surjam na sua implementação. de suas obrigações sob este Memorando

2. Na eventualidade de surgir um Se um conflito de interesse surgir ou parecer provável que surja durante a vigência deste Memorando, as partes deverão:(a) Notificar imediatamente a outra parteum ao outro;(b) Fazer a divulgação completa de todas as informações relevantes relacionadas com ao conflito; e(c) Tomar as medidas razoavelmente necessárias para resolver ou lidar com o conflito.

ARTIGO XVIIEstatuto Legal das Partes

1. Nada contido ou relacionado a este Memorando de Entendimento deve ser interpretado de forma a criar uma relação de parceria, empreendimento conjunto, emprego ou agência entre as Partes.

2. Os funcionários, representantes, empregados ou subcontratados de uma qualque r das Partes não serão considerados, sob qualquer aspecto, como empregados ou agentes da outra Parte.

3. A colaboração entre as Partes no âmbito deste MdE não será feita em regime de numa base não exclusividadea.

ARTIGO XVIIIEntrada em vigor

1. O presente Este MdE entrará em vigor após a assinatura pelos representantes credenciados autorizados pelas das Partes, e produz efeitos sendo efetivo a partir da data da última assinatura e permanecerá válido por um período de vinte trinta e quatro (324) trinta e oito (38) meses a partir da data de vigência deste MdE, a menos que tenha sido rescindido por qualquer das Partes, em conformidade com o previsto no Artigo VI (“Rescisão”). acima.

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UtilizadorMD, 18-09-2018,
Com base na proposta do Governo para a redução do horizonte temporal do PSUP III para 2 anos.
Ana Cubillo Arias, 27-10-2018,
Por indicação da Kerstin de cobrir todo o período do PUSP III com o MoU
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ARTIGO XVIIIIXLegibilidade

Total acordo

1. O presente MdE Este Memorando de Entendimento constitui o entendimento completo dao UNONU-Habitat e do Governo, conforme representado pelo MIOTH em relação ao seu objeto e substitui todas as comunicações verbais orais e documentos escritos subscritos anteriormenter es.

EM TESTEMUNHO DO QUE, os abaixo-assinados, representantes da ONUUN-Habitat e do Governo devidamente nomeados, assinaram este MdE oU em dois (2) originais no (s) local (ais) e na (s) data (s) abaixo indicada (s):

Pela ONU-Habitat Pelo Governo de Cabo Verde, representado por MIOTH

_____________________________Maimunah Mohd Sharif

Directora Executiva de ONU-Habitat

Naison MutizwaDiretor do Escritório Regional para a África

Lugar: NairobiData: __________________________

______________________________HE. Eunice Silva

MIOTH

Lugar: PraiaData: ___________________________

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Anexo 1.Princípios para o melhoramento participativo assentamentos informais

1. Criar e impor um ambiente favorável

Promoção de conscientização e defesa do compromisso político, mudança de mentalidade e priorização das favelas e assentamentos informais, modernização através de políticas nacionais urbanas e habitacionais, revisão da legislação, configuração institucional e padrões de planeamento, bem como estratégias e planos de desenvolvimento para toda a cidade.

Garantir que não sejam despejos forçados ilegais de pessoas que vivem em favelas e assentamentos informais, incluindo a promoção do continuum de terras e direitos de propriedade e a salvaguarda de direitos em caso de realocação voluntária.

Promover bons princípios de governança local, especialmente transparência, prestação de contas, participação e descentralização de princípios subsidiários.

2. Introduzir atualização incremental e sustentável na escala da cidade

Desenvolver uma estratégia de urbanização assentamentos informais em toda a cidade para integrar favelas e assentamentos informais com planos de desenvolvimento mais amplos,

Considerar o futuro crescimento urbano ao projetar estratégias de urbanização assentamentos informais

Desenvolver planos baseados na vizinhança para garantir soluções prioritárias e localizadas que atendam às necessidades da comunidade

3. Promover uma abordagem participativa centrada nas pessoas

Reforçar a estrutura multi-governança para coordenar a participação entre os níveis de governança, comunidade e sociedade civil no processo de tomada de decisão.

Assegurar uma abordagem centrada nas pessoas, baseada no gênero e sensível ao gênero na formulação de políticas e estratégias, no planeamento urbano e na implementação assentamentos informais e assentamentos informais

4. Fazer uso de dados para políticas e decisões baseadas em evidências

Apoiar o perfil e a enumeração assentamentos informais e assentamentos informais para criar dados atualizados e precisos para a tomada de decisões informadas e estratégias para toda a cidade

Apoiar cidades e países a criar linhas de base para monitorar o progresso da implementação do SDG11.1 e NUA,

Apoiar a comunidade vulnerável para identificar necessidades urgentes e negociar a priorização.

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5. Capacitar e construir comunidade de parceria / governos / setor privado

Capacitação de todos os parceiros para participar, coordenar e contribuir na atualização, incluindo o desenvolvimento de ferramentas, guias, treinamento e produção de conhecimento e gerenciamento e compartilhamento de melhores práticas para inovação e aprendizado entre pares,

Apoiar a economia local como fonte de subsistência e criação de emprego Promover o conhecimento local, planeamento e implementação conduzidos pela

comunidade, incluindo o estabelecimento de fundos gerenciados pela comunidade para a melhoria sustentável e conduzida pela comunidade.

6. Promover a melhoria in-situ e resiliente ao clima

Abordar a cinco privações dos assentamentos informais estrategicamente e incrementalmente no nível de cidade para melhorar a qualidade de vida e o ambiente urbano nos assentamentos informais.

Promover a atualização resiliente das mudanças climáticas, inclusive a aplicação de medidas adaptadas de adaptação e mitigação e a construção de infraestrutura pública resiliente às mudanças climáticas.

Aplicando estratégias de melhoria dos assentamentos informais adaptadas às mudanças climáticas e respeitosas do meio ambiente.

7. Facilitar a ampliação e transferibilidade

Mobilizar recursos locais, nacionais e internacionais suficientes para melhorar a favela e os assentamentos informais

Desenvolver estratégias para usar os recursos locais estrategicamente e alavancá-los para acessar o financiamento internacional para ampliar os esforços e a capacidade de urbanização inclusiva.

Desenvolver ideias e projetos escaláveis e transferíveis que sejam moradores assentamentos informais acessíveis

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