Embed Size (px)
Citation preview
FACULDADE SANTA MARCELINA
MODA
Eduarda Fernandes Lopes
Gabriela Maia Ferreira Souza
Isadora Cortez de Sá
Julia Gimenez Abbud
Vitória Prado Gabriel
VILA MADALENA E PINHEIROS
Professora: Simone S. Mina
SÃO PAULO – SP
2019
Em meio aos seus 14,71 milhões de habitantes e a uma extensão territorial de 1.521 km/2, São Paulo é dona de um vasto repertório cultural, que em meio a rotina de cidade grande e o clima de megalópole, apresenta uma intensa troca de informações que possibilitam o contato entre diversas culturas, sejam elas nacionais ou internacionais.
Assim, após uma visita aos bairros de Pinheiros e Vila Madalena, em especial, o Instituto Tomie Ohtake e o Beco do Batman, nos deparamos com as mais diversas formas, linhas, curvas, chãos, tetos e detalhes. A partir disso, sentimo-nos convidadas a ver e ler esses bairros, e, assim, criar um vestido de papel que transmitisse aquilo que adquirimos.
1.REGIÃO:
Instituto Tomie Ohtake - Pinheiros
Beco do Batman - Vila Madalena
2. ESBOÇO E CROQUI DA PROPOSTA INICIAL:
3.MATERIAIS ESCOLHIDOS:
Os materiais utilizados foram pasta de solda, solda, arrame 16, cartolina, fita adesiva e cola quente.
4.REGISTROS FOTOGRÁFICOS
Começo do processo:
Estrutura da saia completa:
Estrutura completa:
Observação: a parte superior foi alterado durante o processo.
O vestido pronto:
5. ENSAIO FOTOGRÁFICO
6. TEXTO- RELEASE:
Ao andar pelo bairro Vila Madalena, o que chamou a atenção do grupo foi o Instituto Tomie Ohtake, dando base para a criação do vestido. A arquitetura do edifício e suas formas interessantes deram rumo as ideias a caminharem como foi desenhado. A parte de cima, lembraria a parte inferior da fachada do prédio, trabalhando então a ideia de movimento. A saia derivaria de outra parte do Instituto que lembraria uma escada, enquanto a outra metade seria uma circunferência para trabalhar a ideia de contraste. O vestido, desde o início, foi planejado para ser grandioso e fugir da normalidade, pois o foco do trabalho seria as formas, o que nos levou dar ao vestido uma forma diferente do convencional.
Afora o design atípico, seus detalhes vieram de outra parte do bairro Vila Madalena: obras do Beco do Batman. Fora os grafites, nas paredes possuíam postêrs com inúmeros desenhos, entre eles achamos um do Oniria, que misturava várias formas compondo uma arquitetura. Esta obra serviu de ideia para o detalhe da saia: as pirâmides, que dariam um toque geométrico em contraste a parte de cima do vestido.
Na marcenaria, com a ajuda do Zé, soldamos o cinto e toda a sua estrutura, moldando o arame como foi planejado e de acordo com as medidas da aluna Isadora Cortez, umas das integrantes do trabalho. No percorrer do projeto encontramos as dificuldades: manter a saia do vestido levantada, pois deveria ser grandiosa e reta e, consequentemente, a de manter o formato de escada, visto que esta não dava suporte o suficiente para a saia permanecer do jeito que queríamos. Portanto, foi decidido mudar a parte inferior para uma modesta diagonal, que ainda divergiria com o lado redondo.
Encapar o vestido com o papel não foi uma tarefa fácil. Ao usar cola quente para cobri-lo, enfrentaríamos, novamente, a dificuldade de manter a saia para cima. Por isso utilizamos fita adesiva para encapar o vestido com a cartolina. A cartolina foi escolhida para dar rigidez ao vestido, enquanto, como pensamos no início, encapar a parte superior, com o papel manteiga, um papel leve, para continuar com a ideia de mais movimento. No entanto, ao colocar o papel manteiga, o vestido não ficou com uma boa aparência, e assim decidimos utilizar a cartolina nesta parte também. A cartolina não valorizou as curvas feitas com o arame e quebrou o objetivo de movimento. Com isto, decidimos remove-la e dar simplicidade a parte de cima e aproveitar o acontecimento para valorizar as formas simples e que ao junta-las, formariam uma forma mais complexa: a pirâmide. As pirâmides foram coladas com fita adesiva e reforçada com um pouco de cola quente, assim como algumas partes da estrutura do vestido. A surpresa foram as pirâmides postas em cima da saia. Não planejávamos, mas todas do grupo gostaram, por ter complementado e ligado a parte de cima e a de baixo.
Para a apresentação, o grupo imaginou uma maquiagem e um penteado minimalista, pois o vestido chamaria a atenção mesmo sendo uniformemente de uma cor: branco. Por isso, o chapéu foi cancelado, para mantermos a ideia de simplicidade. A maquiagem seria como um contorno e trabalharia também o contraste, visto a partir da diferença das tonalidades das sobrancelhas. O pé descalço também retrataria a ideia de simplicidade, valorizando a forma do vestido e que, apenas, o corpo humano na sua forma mais simples, se transforma e é empoderado com o vestido, ligando desta forma ao trabalho de Processos de Criação, o qual abordamos sobre: a arte que transforma. Ou seja, o vestido transforma a banalidade de um corpo humano em arte quando junto dele.
7. EQUIPE
Turma: 1°B
Eduarda Fernandes Lopes
e-mail : [email protected]
Gabriela Maia Ferreira Souza
e-mail: [email protected]
Isadora Cortez de Sá
e-mail: [email protected]
Julia Gimenez Abbud
e-mail: [email protected]
Vitória Prado Gabriel
e-mail: [email protected]
