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XI Semana de Estudos Classicos e Educação da FEUSP  – Nós os Antigos. História da Educação FEUSP Pro!. "r. #runo #ontem$i %r  

XI Semana de Estudos Classicos e Educação Da FEUSP (1)

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XI Semana de Estudos Classicos e Educao da FEUSP Ns os Antigos

XI Semana de Estudos Classicos e Educao da FEUSP Ns os Antigos.

Histria da Educao - FEUSP

Prof. Dr. Bruno Bontempi Jr

Palestra: Educao e ertica na mesa platnica

Professor Dr. Gabrielle Cornelli.O palestrante Gabriele Cornelli, discorre Alcebiades e o Banquete de Plato, para com isto nos falar da filia ou amor de Plato por Socrate e das crticas sociedade representadas no comportamentoe discurso de Alcebiades. O professor Gabriele desnuda para ns os reais motivos que condenaram Scrates morte e, a partir do Banquete, nos dilogos e discursos aponta que Plato incorporava Alcebades para amar Scrates.

O Prof. Gabriele ao apresentar o Banquete e construir o cenrio da antiga Grcia, nos fazendo pensar sobre a poltica nos dias de hoje e quem sabe a oportunidade de pela comdia crtica escancarar os vcios dos nossos polticas e da nossa sociedade que tal qual a antiga Atenas cultiva a cobia e a ganancia por bens e poder onde o homem pode ganhar tudo e perde o real sentido da vida. O personagem que falava por Plato, declarava seu amor a Scrates ao mesmo tempo que embreagava-se pelas madrugadas a corromper os jovens com a verdade. Um Alcebades por estar bbado torna-se mais verdadeiro em seu elogio a Scrates.

O Banquete, um dilogo platnico escrito por volta de 380 AC seria uma resposta de Plato s acusaes da Cidade contra a filosofia e declarao de amor platnico a Scrates, em uma amalgama de Eros e Paidia fica evidente as relaes polticas e de gnero, com um Alcebades paranmico com sua essncia masculina leonina representada no general e ao mesmo tempo sua ambivalncia que expe sua natureza feminina.Em sua palestra o Professor Gabriele evidencia no dialogo outra questo que seria a controversia em torno da importancia do registro escrito que considerado por Scrates meramente uma ao para trazer a tona o que j se sabe, sem a naturalidade, vigor e a honetidade do discurso llivre e, desta forma socrates faria uma apologia a oralidade, o que talvez justifique no haver escritos de autoria de Scrates, entretanto Plato restabelece o valor das hermas para que se tenha o devido cuidado sobre as interpretaes que se faz do que dito ou que est escrito.

Outra faanha do professor Gabriele foi nos apresentar um Socrates sofista, mas ao mesmo tempo filosofo at a morte, pois este mesmo diante dos seus juizes, sabedores que o estudante arde de desejo de aprender e, v no professor a fonte de saber, e ditavam que ser Mestre papel da cidade, ao que se pode questionar sobre quem educaria a cidade?, Socrates apresenta-se como um mestre de ningum e sem discpulos, concluindo que estaria a servio de Apolo. recusando com este argumento a acusao de atuar como mestre, ou um mestre mau carater, como era acusado, ao mesmo tempo que d mais uma demonstrao que um verdadeiro Sofista, ou seja, um mestre na arte de falar e de convencer por meio da argumentao."

A proximidade de Scrates com Alcebades, ou melhor, ao que ele representava com a sua filosofia, somava-se as heresias que o levaram a pena de morte, a filosofia antiga inverte a histria demonstrando que foi a cidade em sua pleonexia, em seu querer insacivel corrompida e que corrompe Scrates e no o contrrio como queriam culp-lo.

Scrates que acusado pela decadncia dos valores da cidade, pelos conservadores dos seu tempo defendido por Plato, ao demonstrar que a decadncia do homem causada pela desenfreada paixo pela fortuna e pelas conquistas do poder, desviando-se da verdadeira virtude.

O professor Gabrielle, nos prope no olhar o passado simplesmente para se ver no espelho e sim um olhar o passado e ver o diferente.Jos dos santos Filho

n USP 974702