Caderno de Textos e Programa - fe.usp.br · Sonia Teresinha de Sousa Penin (FEUSP) Local: Auditório da FEUSP 17h Ato cultural Performance musical Lançamento de Livros Coquetel de

XV SEMINÁRIO DE METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA (SMELP)

#Juventude, Linguagem e Educação

Caderno de Textos e Programa

Sandoval Nonato (Org.)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO E EDUCAÇÃO COMPARADA ÁREA DE LINGUAGEM

CAPES/PAEP

2

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Reitor: Prof. Dr. Marco Antonio Zago Vice-Reitor: Prof. Dr. Vahan Agopyan

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Diretora: Profa. Dra. Belmira Amélia de Barros Oliveira Bueno Vice-Diretora: Profa. Dra. Diana Gonçalves Vidal

DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DO ENSINO E EDUCAÇÃO COMPARADA (EDM)

Chefe: Profa. Dra. Mônica Appezzato Pinazza

Suplente: Prof. Dr. Agnaldo Arroio

ÁREA DE LINGUAGEM DO EDM

Coordenador: Prof. Dr. Emerson de Pietri Vice-coordenadora: Profa. Dra. Lívia de Araújo Donnini Rodrigues

DOCENTES

Profa. Dra. Ana Paula Martinez Duboc Prof. Dr. Claudemir Belintane

Profa. Dra. Claudia Rosa Riolfi Prof. Dra. Emari Andrade

Prof. Dr. Emerson de Pietri Profa. Dra. Fernanda Alves

Profa. Dra. Lívia de Araujo Donnini Rodrigues Profa. Dra. Neide Luzia de Rezende

Prof. Dr. Sandoval Nonato Prof. Dr. Valdir Heitor Barzotto Profa. Dra. Vera Lucia Marinelli

Prof. Dr. Vojislav Aleksandar Jovanovic

3

XV SEMINÁRIO DE METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA (SMELP)

#Juventude, Linguagem e Educação

24 a 25/11/2016

Caderno de Textos e Programa

Sandoval Nonato (org.)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO E EDUCAÇÃO COMPARADA ÁREA DE LINGUAGEM

CAPES/PAEP

4

Coordenação Geral Prof. Dr. Sandoval Nonato (EDM-FEUSP) Prof. Dr. Emerson Pietri (EDM-FEUSP) Comissão Organizadora/ Comitê Científico Prof. Dr. Claudemir Belintane (EDM-FEUSP) Profa. Dra. Claudia Rosa Riolfi (EDM-FEUSP) Profa. Dra. Emari Andrade (EDM-FEUSP) Prof. Dr. Emerson Pietri (EDM-FEUSP) Profa. Dra. Neide Luzia de Rezende (EDM-FEUSP) Prof. Dr. Sandoval Nonato (EDM-FEUSP) Prof. Dr. Valdir Heitor Barzotto (EDM-FEUSP) Promoção Departamento de Metodologia de Ensino e Educação Comparada (EDM), Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo Realização Área de Linguagem (EDM) Apoio Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES Programa de Apoio a Eventos no País – PAEP Processo 88881.122364/2016-01

5

Índice

Apresentação

Objetivo, Local, Público-Alvo

Modalidades de Participação

Programação Geral

Atividades

Conferências

Debates Públicos

Conferências Públicas

Fórum Aberto

Atividades Culturais

Sessões de Comunicações

Resumos

Índice de autores

6

8

9

10

12

12

13

15

18

18

19

35

99

6

APRESENTAÇÃO

Em seu percurso de 15 anos, o SMELP vem congregando licenciandos, professores da Educação Básica, professores e pesquisadores do Ensino Superior, pós-graduandos e outros atores sociais envolvidos com a educação em torno do debate de temas, questões, aportes teóricos e ações públicas voltados à formação do professor e ao ensino de língua portuguesa na escola brasileira.

Essa centralidade das relações entre linguagem e educação, com o foco duplo sobre a formação inicial do professor e sobre a prática de ensino de Língua Portuguesa, é uma particularidade consolidada nessa década e meia de existência do Seminário, sua principal especificidade com relação a outras iniciativas acadêmicas de natureza conexa. Sobre a 15a. Edição #Juventude, Linguagem e Educação

Em sua 15a. edição, neste ano de 2016, o Seminário propõe focalizar, como tema transversal às atividades, as relações entre juventude, linguagem e educação.

A relevância desse tema na atual conjuntura social, especialmente educacional, brasileira aparece em diferentes iniciativas acadêmicas, em ações de pesquisa, de divulgação científica e de extensão, voltadas para o enfrentamento do complexo desafio de compreender e incrementar o conhecimento sobre o impacto da linguagem (principalmente em termos de práticas de leitura e escrita) não apenas para a continuidade dos estudos da criança e do adolescente que conseguem chegar ao final do Ensino Fundamental, mas também para aqueles, jovens e adultos-jovens, que, ultrapassando essa fronteira, vão-se buscando integrar no Ensino Médio e vislumbram a possibilidade de uma inserção cidadã seja no mundo do trabalho, seja no Ensino Superior.

A juventude é, assim, desafio central para pensar a educação e a sociedade brasileira da atualidade; desafio que comporta, entre outros temas: • a discussão sobre a educação do jovem e do jovem-adulto; • a análise de livros didáticos destinados aos adolescentes e jovens, dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; • a descrição de gêneros textuais das mídias de comunicação televisiva, impressa e digital destinados ao público jovem; • a discussão sobre os repertórios e as práticas culturais e os novos modos de produção, distribuição e consumo da cultura literária; • a compreensão das relações entre juventude e mundo do trabalho; • a discussão sobre os efeitos do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na escolarização do jovem e sobre as condições de ingresso e permanência no Ensino Superior; • a discussão em torno dos direitos das políticas afirmativas para o jovem negro e para a comunidade LGBT.

7

Ao optar por esse tema, o 15o. SMELP busca adensar a discussão sobre o papel da linguagem e o lugar do ensino de língua portuguesa nos processos atuais de constituição do jovem estudante da escola pública brasileira. É no potencial aplicado desse interesse para o incremento da atuação de professores, licenciandos, pesquisadores e demais envolvidos com a educação do jovem que se encontra a motivação deste nosso XV SMELP.

Sandoval Nonato Emerson de Pietri

São Paulo, Universidade de São Paulo,

Faculdade de Educação, Novembro de 2016.

8

Objetivo

O XV SMELP objetiva congregar licenciandos, professores da Educação Básica, professores e pesquisadores do Ensino Superior, pós-graduandos e outros atores sociais envolvidos com a educação, a fim de discutir sobre as relações entre linguagem e escola e, mais especificamente, sobre a prática de ensino e a formação do professor de língua portuguesa.

Local

Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Avenida da Universidade, 308, Cidade Universitária, São Paulo, SP, Brasil.

Público alvo

Estudantes de Graduação, Professores de Educação Básica, Estudantes de Pós-Graduação, Professores e pesquisadores do Ensino Superior, Estudantes do Ensino Médio, além de profissionais de áreas conexas à de Linguagem e Educação.

9

Modalidades de Participação I. Participante ouvinte

v Modalidade destinada a participante sem apresentação de trabalho

Ø Emissão de certificado de participação no Seminário (mínimo de 75% de frequência – 15 horas) OU certificado de participação em atividade específica do Seminário (horas correspondentes).

II. Participante com apresentação de trabalho

v Modalidade destinada a participante com apresentação de trabalho – limite de 01 trabalho por autor.

Modalidades de Apresentação de trabalho

I. Relatos de projetos de ensino e de ações sociais [Trabalhos resultantes de estágio ou de experiências em serviço]

• Autores: Graduandos de cursos de licenciatura e de pedagogia; Estagiários vinculados a projetos de extensão; Professores da Educação Básica; Coletivos e organizações culturais].

II. Comunicações de Estudos [Trabalhos concluídos ou em andamento resultantes de projetos de intervenção pedagógica e extensão, de pesquisa de IC, Mestrado e Doutorado]

• Autores: Graduandos de Iniciação Científica (IC); Pós-Graduandos; Professores-pesquisadores vinculados à Instituição de Ensino Superior.

Ø Emissão de certificado de apresentação de trabalho (inscrito, aceito e

apresentado). Ø Emissão de certificado de participação no Seminário (mínimo de 75% de

frequência – 15 horas) OU certificado de participação em atividade específica do Seminário (horas correspondentes).

10

PROGRAMAÇÃO GERAL

24/11/2016 – Quinta-feira

9h-9h30min

Recepção – Entrega de materiais Café – Ponto de Encontro Local: Saguão do Auditório da FEUSP

9h30-10h

Abertura Oficial Local: Auditório da FEUSP

10h-11h30min

Conferência de Abertura Profa. Dra. Marília Pontes Sposito (FEUSP) Local: Auditório da FEUSP

11h30min -13h Intervalo – Almoço

13h-14h30min

Debate público I #Juventude, o ENEM e o Vestibular

Prof. Dr. Renato Cabral Rezende (UNIFESP) Prof. Dr. Marcos Aparecido Lopes (UNICAMP) Local: Auditório da FEUSP

14h30min-15h30min

Conferência pública I #Juventude e (in)visibilidade na metrópole

Prof. Dr. Paulo Henrique Fernandes Silveira (FEUSP) Vinícius Jorge Ribeiro Lima (Coletivo SP Invisível/Estudante Jornalismo PUC-SP) Local: Auditório da FEUSP

15h30min-16h

Café/Lanche – Ponto de Encontro Local: Saguão do Auditório da FEUSP

16h-17h

Conferência pública II #Juventude, linguagem e mídias digitais

Profa. Dra. Anna Christina Bentes (UNICAMP) Debatedor: Prof. Dr. Fabrício César Oliveira (IFSP) Local: Auditório da FE-USP

17h30min-19h30min

Sessões de Comunicações Comunicações de estudos e Relatos de práticas

Local: Salas de Aula – Bloco B – FEUSP

11

25/11/2016 – Sexta-feira

8h30min-9h

Café/Lanche – Ponto de Encontro Local: Saguão do Auditório da FEUSP

9h-10h30min

Debate público II #Juventude, trabalho e linguagem em diferentes

contextos educacionais Profa. Dra. Cláudia Lemos Vóvio (UNIFESP) Profa. Dra. Márcia Rodrigues de S. Mendonça (UNICAMP) Local: Auditório da FEUSP

10h30min-11h30min

Conferência pública III #Juventude, práticas de leitura e escrita de universitários

ingressantes Profa. Dra. Gabriela Rodella (UFSB) Debatedora: Dra. Iracema Santos do Nascimento (FE-USP) Local: Auditório da FEUSP

11h30min-13h Intervalo – Almoço

13h-15h

Sessões de Comunicações Comunicações de estudos e Relatos de práticas

Local: Salas de Aula – Bloco B - FEUSP

15h-16h

Fórum aberto #Juventude e participação social

Relatos de Ações Culturais-Educacionais Lívia Lima da Silva (Coletivo Mulheres da Periferia) Jaiane Estevam (Casa de Cultura e Cursinho do M’Boi) Local: Auditório da FEUSP

16h-17h

Conferência de Encerramento

Profa. Dra. Sonia Teresinha de Sousa Penin (FEUSP) Local: Auditório da FEUSP

17h

Ato cultural Performance musical Lançamento de Livros

Coquetel de Encerramento

12

ATIVIDADES

CONFERÊNCIAS CONFERÊNCIA DE ABERTURA 24/11/2016 – Quinta-feira – 10h-11h30min – Auditório da FEUSP

Profa. Dra. Marília Pontes Sposito (FEUSP)

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1976), mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo (1982), doutorado (1989) e livre-docência em Educação pela Universidade de São Paulo (2000). Realizou pós-doutorado na EHESS/Paris, em 1992 e a partir de 2003, mediante concurso público, tornou-se professora titular em Sociologia da Educação da Faculdade de Educação da USP. A partir de maio de 2016 cornou-se professora colaboradora Sênior da Faculdade de Educação da USP. Desenvolve pesquisa em Sociologia da Educação, Sociologia da Juventude e Sociologia da Ação coletiva e dos Movimentos Sociais. É bolsista de produtividade em pesquisa pelo CNPq a partir de 1990. Atualmente é pesquisadora associada do Laboratoire Experice da Université Paris 13/Nord-UFR LSHS. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0962456018830015 CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO 25/11/2016 – Sexta-feira – 16h – Auditório da FEUSP

Profa. Dra. Sonia Teresinha de Sousa Penin (FEUSP)

Graduação em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (1967); Mestrado em Educação (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1980) e Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1988). Designada a partir de maio de 2010 a janeiro de 2014 para exercer a função de Assessor Sênior do Reitor da USP. Diretora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2006- abril 2010); Membro da International Alliance of Leading Education Institutes (2006-2009); Pró-Reitora de Graduação da Universidade de São Paulo (2001-2005); Professora Titular do Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada da Universidade de São Paulo; membro da Academia Paulista de Educação; membro do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo (1995-2007); membro da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES/MEC, (2005-2010). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Teorias da Instrução, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores; métodos e técnicas de ensino, a teoria geral de planejamento e desenvolvimento curricular; avaliação de sistemas, instituições, planos e programas educacionais e ensino superior. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9299242190257818

13

DEBATES PÚBLICOS DEBATE PÚBLICO I #Juventude, o ENEM e o Vestibular 24/11/2016 – Quinta-feira – 13h-14h30min – Auditório da FEUSP Prof. Dr. Renato Cabral Rezende (UNIFESP) Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor Adjunto III da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Textual, Sociolinguística Interacional, Linguística Antropológica e Literatura Brasileira contemporânea. Trabalha com metadiscurso e mecanismos de articulação e progressão textual. Foi pesquisador visitante da University of California at Berkeley. Interessa-se pelos seguintes temas: mecanismos de produção textual de sentidos, como a progressão e articulação textual em língua portuguesa; construção textual-discursiva de ethos narrativos; práticas comunicativas orais e escritas; literatura brasileira contemporânea. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8827774289741231 Prof. Dr. Marcos Aparecido Lopes (IEL-UNICAMP) Possui graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1993), mestrado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (1997) e doutorado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Atualmente é professor da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: a lírica auto-reflexiva na Literatura Brasileira (Orides Fontela), hermenêutica e romance português (José Saramago). Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0214389411812756

14

DEBATE PÚBLICO II #Juventude, trabalho e linguagem em diferentes contextos educacionais 25/11/2016 – Sexta-feira – 9h-10h30min – Auditório da FEUSP Profa. Dra. Cláudia Lemos Vóvio (UNIFESP) Graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988), mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (1999) e doutora em Linguística Aplicada no Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp (2007). É Professora Doutora da Universidade Federal de São Paulo, no curso de Pedagogia e no Programa de Pós Graduação Educação e Saúde. Em 2006, ganhou o Prêmio Jabuti na categoria material didático com o livro Viver, aprender - Alfabetização de Jovens e Adultos e, em 2007, recebeu o Prêmio Crefal outorgado a melhores teses em educação de jovens e adultos. Atua, principalmente, nos seguintes temas: educação de jovens e adultos, alfabetização, letramento, formação de educadores e currículo. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/6082754427382954 Profa. Dra. Márcia Rodrigues de S. Mendonça (IEL-UNICAMP) Docente do Departamento de Linguística Aplicada da Unicamp (área de língua materna), com mestrado e doutorado em Linguística. Centra suas pesquisas em (Multi)letramentos, letramentos do mundo do trabalho, ensino-aprendizagem de língua materna, materiais didáticos, organização curricular, análise linguística e formação de professores. Realiza assessorias a instituições de ensino, ONGs e órgãos públicos no tocante a políticas públicas de educação, organização curricular, formação de professores e análise e elaboração de materiais didáticos. Coordena, com Anna Bentes e Marcos Lopes, o Programa PIBID Letras Unicamp, iniciado em 2014 e lidera o grupo de Pesquisa (Multi)Letramentos e ensino de língua portuguesa, certificado pelo CNPQ. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5874832865732039

15

CONFERÊNCIAS PÚBLICAS CONFERÊNCIA PÚBLICA I #Juventude e (in)visibilidade na metrópole 24/11/2016 – Quinta-feira – 14h30min-15h30min – Auditório da FEUSP Prof. Dr. Paulo Henrique Fernandes Silveira (FEUSP) Possui bacharelado e licenciatura em Filosofia pela Universidade de São Paulo, mestrado pela Universidade Federal de São Carlos e doutorado pela Universidade de São Paulo. É docente do Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada. Orientador de mestrado e de doutorado na área temática "Filosofia e Educação" junto ao Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Coordena o "Grupo de Estudos sobre Educação, Filosofia, Engajamento e Emancipação", vinculado à FEUSP e ao CNPQ. Tem experiência nas áreas de Filosofia e Educação, com ênfase em história das ideias, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de filosofia, filosofia da educação e teorias sobre a emancipação e o engajamento intelectual. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/2328489464371876 Vinícius Jorge Ribeiro Lima (Coletivo SP Invisível) Estudante de Jornalismo na PUC-SP, tem facilidade em aprender e executar qualquer tipo de tarefa, facilidade em se relacionar com as pessoas, disposição ao aprendizado, bom histórico em trabalhos voluntários e domina o português e o inglês. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8742320210134698

16

CONFERÊNCIA PÚBLICA II #Juventude, linguagem e mídias digitais 24/11/2016 – Quinta-feira – 16h-17h – Auditório da FEUSP Profa. Dra. Anna Christina Bentes (IEL-UNICAMP) Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará (1986), mestrado em Lingüística pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992), doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (2000). Fez pós-doutorado no Departamento de Antropologia da Universidade da California, Berkeley (2006). Atualmente é professora do Departamento de Linguística da Universidade Estadual de Campinas. Seu Grupo de Pesquisa no CNPq intitula-se "Linguagem como prática social: analisando a produção, a recepção e a avaliação de interações, gêneros do discurso e estilos lingüísticos". Atua nas áreas de Sociolinguística, Linguística do Texto e do Discurso e Linguística Aplicada. Foi coordenadora do Grupo de Trabalho "Linguística Textual e Análise da Conversação" da ANPOLL nos Biênios 2008-2010 e 2010-2012. É membro do Comitê Gestor e Editorial da Cortez Editora. Também coordena o Centro de Pesquisa "Margens", do Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP (Biênio 2009-2011). Seus estudos concebem a abordagem da língua(gem) a partir de uma teoria da prática social, focando precisamente nas relações entre a ação verbal, o sistema linguístico e outros sistemas semióticos, e as idéias que os falantes possuem sobre a língua e sobre o mundo social do qual fazem parte. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0176535361701386 Prof. Dr. Fabrício César Oliveira (IFSP) – Debatedor Doutor em Linguística e Filosofia da Linguagem pela Universidade Federal de São Carlos (2015), com a tese intitulada: "Da Saúde à Qualidade de Vida: por um Humanismo Bakhtiniano"; Mestre em Linguística e Filosofia da Linguagem pela Universidade Federal de São Carlos (2007), com a dissertação "Diálogos no signo "América Latina" - da Linguística à Filosofia Política"; Graduação em Letras - Espanhol, pela UFSCar (2004). Atualmente é Professor Substituto do IFSP - Instituto Federal de São Paulo, campus São Paulo, é membro pesquisador do Grupo de Estudos da Linguagem do IFSP - GELIFSP, é também membro pesquisador do Grupo de Estudos dos Gêneros do Discurso - GEGe/UFSCar; foi o Coordenador Geral de Redação do Sistema Poliedro Ensino e Cultura - São Paulo, Campinas e São José dos Campos (2011 -2015); foi professor do Colégio ETAPA/ São Paulo e ETAPA Ensino e Cultura, do Anglo São Carlos e do Conexão Etapa de Araraquara; tem experiência na área de Literatura, ensino de Língua Portuguesa e pesquisas em Linguística, com ênfase em Filosofia da Linguagem e Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: Signo bakhtiniano, Alteridade, Dialogia e Humanismo; autor dos livros "O Gosto do Quando" (2011), "No Passo Dela" (2016) e "Revolução" (2016). Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/4229128564358595

17

CONFERÊNCIA PÚBLICA III #Juventude, práticas de leitura e escrita de universitários ingressantes 25/11/2016 – Sexta-feira – 10h-11h – Auditório da FEUSP Profa. Dra. Gabriela Rodella de Oliveira (UFSB) Possui bacharelado em Letras/Alemão e Português pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais da USP (FFLCH), licenciatura em Língua Portuguesa pela Faculdade de Educação da USP (FE-USP), mestrado na área de Linguagem e Educação sobre práticas de leitura literária de professores de português (2008) e doutorado sobre práticas e representações de leitura literária de adolescentes (2013), ambos pela FE-USP. É Professora Adjunta na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Interessa-se por questões relacionadas à leitura literária, suas práticas, representações e ensino, considerando uma perspectiva sócio-cultural e da recepção da literatura, e por questões relativas ao ensino da escrita e da produção textual. É autora de coleção de livros didáticos de Português para o EF II. É vice-líder do Grupo de Pesquisa Linguagens na Educação (FE-USP), é pesquisadora do Grupo de Pesquisa Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica (UFRJ). Tem experiência na área de Educação, com ênfase no ensino de Leitura e Produção de Textos, Literatura e Língua Portuguesa, atuando principalmente nas seguintes áreas: ensino de leitura e produção de textos; ensino de leitura literária e de literatura; formação de professor; alfabetização, oralidade e leitura literária; produção e edição de material didático de português para o ensino básico. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0903463996787375 Dra. Iracema Santos do Nascimento (FE-USP) – Debatedora Doutora pela Faculdade de Educação da USP (Feusp), com pesquisa sobre gestão e estrutura escolar e ensino de leitura literária nos anos iniciais do ensino fundamental. Mestre em Ciências da Comunicação ECA/USP, 2001), bacharel em Jornalismo (Unesp, 1993), foi Coordenadora Executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, onde atuou de 2005 a 2014, coordenando diversos projetos e estudos na área de educação. De abril de 2015 a janeiro de 2016, foi educadora-bolsista do Programa de Formação de Professores na Feusp. Trabalhou na Ação Educativa (2002 a 2004), Fundação Abrinq (2002), Cenpec (1999-2001) e Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (1994-1999). Na área da militância voluntária, foi presidente da ABVP (Associação Brasileira de Vídeo Popular) de 1997 a 2002 e coordenadora da Comissão Pastoral da Terra de Bauru (1992-1993). Foi voluntária do Departamento de Programas Internacionais da ONG War on Want (Londres, 2004-2005). É membro do Conselho Consultivo da Aliança pela Infância desde 2010, tendo sido fundadora do Instituto Aliança pela Infância, em dezembro de 2010. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5651555737506873

18

FÓRUM ABERTO #Juventude e participação social Relatos de Ações Culturais-Educacionais 25/11/2016 – Sexta-feira – 15h-16h – Auditório da FEUSP Lívia Lima da Silva (Coletivo Nós, Mulheres da Periferia) Bacharelado em Jornalismo (MACKENZIE, 2008) e Bacharelado/Licenciatura em Letras (USP, 2013). Mestranda em Estudos Culturais (USP). Trabalhou com revisão e edição de textos, comunicação interna e assessoria de imprensa no terceiro setor e, atualmente é assessora de imprensa na agência Lead Comunicação. Desde 2011 faz parte como repórter e editora do projeto Blog Mural (www.folha.com/mural), que, recentemente, se tornou a Agência Mural de Jornalismo das Periferias, com uma rede de mais de 60 correspondentes comunitários espalhados nos bairros periféricos de São Paulo e região metropolitana que produzem conteúdo sobre suas regiões. É co-fundadora do coletivo de comunicação Nós, mulheres da periferia (www.nosmulheresdaperiferia.com.br), um grupo formado em 2014 por 6 jornalistas e 1 designer, que produz conteúdos com foco na questão de gênero, social, racial e de direitos humanos sobre as mulheres das regiões periféricas.

ATIVIDADES CULTURAIS

#Coquetel de Encerramento 25/11/2016 – Sexta-feira – a partir das 17h – Saguão do Auditório da FEUSP

19

SESSÕES DE COMUNICAÇÕES Estudos e Relatos

24/11/2016 – Quinta-feira – 17h30min-19h30min Horário Sessão 1 EIXO TEMÁTICO: ARGUMENTAÇÃO E

ENSINO

Título do trabalho Autor/Instituição Modalidade de Trabalho

Local

17h30min INSCREVER-SE NO MUNDO: AS 5 COMPETÊNCIAS DA REDAÇÃO DO ENEM E O EMPODERAMENTO DA JUVENTUDE

Paula Lage Fazzio Paula de Paula Machado Universidade de São Paulo–FFLCH/FEUSP, São Paulo, SP, Brasil

Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

Sala 102 Bloco B-FEUSP

17h50min PRODUÇÃO DE TEXTO ESCRITO NO ENSINO MÉDIO E REDAÇÃO DO ENEM: ONDE SE ENCONTRAM NO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS?

Sílvio Ribeiro da Silva Universidade Federal de Goiás, Jataí, GO, Brasil

Comunicações de Estudos

18h10min AS IMPLICAÇÕES DA REDAÇÃO DO ENEM SOBRE AS ABORDAGENS PEDAGÓGICAS RELATIVAS AO TRABALHO COM O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

Gilvonete Schimitz do Prado Márcio Lima da Silva Universidade Nove de Julho, SP, Brasil


18h30min A COERÊNCIA E A COESÃO NAS DISSERTAÇÕES DO VESTIBULAR UNESP 2015 DE NOTAS 4

Viviane Segatto Battaiola Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 2 EIXO TEMÁTICO: DISCURSOS E

REPRESENTAÇÕES


Local

17h30min EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM ESPAÇO DE CONHECIMENTO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Juscilene Alves de Oliveira Universidade de São Paulo–EACH, São Paulo, SP, Brasil


20

17h50min JOGO DE ESPELHOS: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE APRENDIZES BOLIVIANOS E DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM CONTEXTO MULTICULTURAL NA REDE PÚBLICA DE ENSINO NA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Ana Katy Lazare-Gabriel Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil



18h10min TECNOLOGIAS ADAPTATIVAS E A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: CAMINHOS PARA A PERSONALIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES NA TEORIA BEHAVIORISTA

Cíntia Acioli da Silva Ramos Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP, Brasil


18h30min A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS FRENTE À CRIANÇA DEFICIENTE AUDITIVA SOB OLHAR DO GRADUANDO DE ENFERMAGEM

Sandro Vidal Silva Fundação Lusíada, Santos, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO


REPRESENTAÇÕES


Local

17h30min ORIENTAÇÃO SOBRE DROGAS E DST´S PARA AS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Bianca Cristina F. da Silva Camila Freitas Matos Faculdade Unimonte, Santos, SP, Brasil



17h50min A INSERÇÃO DE LIBRAS PARA OS OUVINTES NA EDUCAÇÃO BASICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Sérgio Figueira de Freitas Prefeitura Municipal de São Vicente, São Vicente, SP, Brasil


18h10min O ÍNDIO SURDO E SUAS POSSIBILIDADES LINGUÍSTICAS: UM ESTUDO DE CASO ETNOGRÁFICO NO POVO INDÍGENA XUKURU DE ORORUBÁ- PESQUEIRA-PE

Monica Lima Silva de Moura Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil


21

18h30min A IMPORTÂNCIA DA REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO DEFICIENTE AUDITIVO EM ÂMBITO DE ATENÇÃO BÁSICA

Eliana Santos Farias Centro Universitário Monte Serrat – Unimonte, Santos, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 4 EIXO TEMÁTICO: GÊNEROS TEXTUAIS E

ENSINO


Local

17h30min METAMORFOSE – PRODUÇÃO DE FANZINE

Gabriela Pedroso Cardoso Priscila Menezes A. Da Costa Universidade Federal do Paraná, PR, Brasil



17h50min PROPAGANDA NA ESCOLA: MULTILETRAMENTO E INOVAÇÃO EM UMA FEIRA DE PRODUTOS FICTÍCIOS

Arthur Ribeiro Costa e Silva Secretaria Municipal de Educação, Belém, PA, Brasil


18h10min OS GÊNEROS CARTAZ E PLACA: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAIS

Mariana Jablonski de Freitas Eleno Universidade de São Paulo-FFLCH-PROFLETRAS, São Paulo, SP, Brasil


18h30min LEITURA DE LIVRO PARADIDÁTICO E A PRODUÇÃO ESCRITA DE REPORTAGENS: PERSPECTIVAS CRÍTICAS NA SALA DE AULA

Ana Paula Quarantani Universidade de Taubaté-Mestrado, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

22

Horário Sessão 5 EIXO TEMÁTICO: LEITURA LITERÁRIA E ENSINO DE LITERATURA


Local

17h30min PROJETO CIDADES MORTAS: O VELHO PELO OLHAR DO NOVO

Ana Carolina Corrêa Guimarães Neves Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil



17h50min LITERATURA E VIDA SOCIAL EM TCHAU E O BIFE E A PIPOCA, DE LYGIA BOJUNGA

Dayse Oliveira Barbosa Secretaria de Estado de Educação, São Paulo, SP, Brasil


18h10min “A HORA E VEZ DE AUGUSTO MATRAGA”: LEITURA, INDIVIDUAÇÃO, AUTORIA

Patrícia M. Gomes Colégio Visconde de Porto Seguro, São Paulo, SP, Brasil


18h30min UMA EXPERIÊNCIA DE LEITURA DE VIDAS SECAS EM SALA DE AULA

Ana Carolina de Oliveira Morais Universidade de São Paulo-FFLCH-PROFLETRAS, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 6 EIXO TEMÁTICO: LEITURA LITERÁRIA E

ENSINO DE LITERATURA


Local

17h30min A RECEPÇÃO DA LITERATURA EM UM CONTEXTO BILÍNGUE: UMA PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO

Andresa Fabiana B. Guimarães Fundação Anglo Brasileira de Educação e Cultura de São Paulo, SP, Brasil



17h50min PIXO E POESIA

Marcio Yuzo Shoji Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil


18h10min USO DA POESIA PARA DESPERTAR O PROTAGONISMO JUVENIL

Liliane Battistin Universidade de São Paulo–FFLCH-PROFLETRAS, São Paulo, SP, Brasil


23

18h30min O LETRAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO

Aparecida de Fátima Brasileiro Teixeira Universidade do Estado da Bahia/Universidade Federal de São Carlos, BA/SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 7 EIXO TEMÁTICO: MULTILETRAMENTOS

E MULTISSEMIOSE


Local

17h30min SANTOS, A LUZ DA LEITURA

Claudia Arruda Campos Centro Universitário Monte Serrat/Unimonte, Santos, SP, Brasil



17h50min “CAIXA-PRETA”: REFERENCIAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO NA MATÉRIA DA REVISTA PIAUÍ

Mayara Evangelista Alegre Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP, Brasil


18h10min AS TIRINHAS DA MAFALDA SOB A ÓTICA DE BAKHTIN NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Laura Maria Barcha Giroldo Magda Aparecida Lopes Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil


18h30min O USO DAS HQS NAS ESCOLAS A PARTIR DO PNBE

Vanessa Yamaguti Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO


E MULTISSEMIOSE


Local

17h30min CONTADORES DE HISTÓRIA: MÁRIO GRUBER 2016 – CONTAÇÃO DE HISTÓRIA EM TEMPOS DE SUSTENTABILIDADE

Monica Madeira Freitas E.E. Conselheiro Crispiniano, Guarulhos, SP, Brasil


24

17h50min PRÁTICAS E POSSIBILIDADES DE ENSINO DE LÍNGUA ORAL ATRAVÉS DO JOGO TEATRAL

Daniel de Almeida Torres de Brito Universidade de São Paulo, SP, Brasil



18h10min INTRODUÇÃO AO GÊNERO DRAMÁTICO: O TEATRO GREGO A PARTIR DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

Laís Marinho da Cruz Universidade de São Paulo–FEUSP, São Paulo, SP, Brasil


18h30min RETEXTUALIZAÇÃO: PERCURSOS DA ENTREVISTA ORAL À ENTREVISTA ESCRITA EM ATIVIDADES DO ENSINO MÉDIO

Márcia Souza Maia e Araujo Universidade Estadual de Feira de Santana/ Instituto Federal de Educação da Bahia, Salvador, BA, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 9 EIXO TEMÁTICO: ORALIDADE, INFÂNCIA

E BRINQUEDO


Local

17h30min BRINCANDO COM A ORALIDADE

Caroline da Silva Carmo Centro Universitário Monte Serrat/Unimonte, Santos, SP, Brasil



17h50min CONTAR E ENCANTAR: A BELEZA DA LITERATURA INFANTIL

Lays Antonnyêta Luna Santos Centro Universitário Monte Serrat – Unimonte, Santos, SP, Brasil


18h10min OS JOGOS PEDAGÓGICOS COMO INSTRUMENTOS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Claudecy Campos Nunes Universidade de Taubaté-Mestrado (Linguística Aplicada), SP, Brasil


18h30min A RODA DE CONVERSA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS NARRATIVAS ORAIS DAS CRIANÇAS

Susanne Elfriede Memmel Universidade de São Paulo–FEUSP, São Paulo, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

25

Horário Sessão 10 EIXO TEMÁTICO: PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM


Local

17h30min BRASIL – ARGENTINA: A UTILIZAÇÃO DO POWERPOINT E A CONSTRUÇÃO DE UM VÍDEO PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO FEITO PELOS ALUNOS DO OITAVO ANO F, DA ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA, EM DIADEMA

Hamilton Fernandes de Souza. E.E. Padre Anchieta, Diadema, SP, Brasil



17h50min DE REFORÇO A OFICINA: O REFLEXO DA SUBJETIVIDADE COMO INGRESSO NA ESCRITA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Thiago Ryoki Onaga Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil


18h10min O PLANEJAMENTO DE AULA VS. PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO NA PRÁTICA DOCENTE DE LÍNGUA PORTUGUESA DO 6o. E 7o. ANOS

Carolina Benazzato Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil


18h30min CONSTRUÇÃO TEXTUAL OPINATIVA

Taize Grotto de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 11 EIXO TEMÁTICO: PRODUÇÃO ESCRITA

E ALFABETIZAÇÃO


Local

17h30min BRINCANDO COM AS PALAVRAS

Renata dos Santos Pereira Centro Universitário Monte Serrat – Unimonte, Santos, SP, Brasil



17h50min A CRIANÇA ENTRE A VOZ DO VERSO E A LETRA DO SENTIDO: A POESIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Isadora Rebello Joaquim Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil


26

18h10min INDÍCIOS DE ESTILOSIDADE: O PROCESSO DE ESCRITA DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Renata de Oliveira Costa Universidade de São Paulo–FEUSP, São Paulo, SP, Brasil


18h30min A PRODUÇÃO DE TEXTO NARRATIVO DE HISTÓRIA NO LIVRO DIDÁTICO PARA OS ALUNOS DO 5o. ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Roseneide Simões da Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil


18h50min

DISCUSSÃO

25/11/2016 – Sexta-feira – 13h-15h

Horário Sessão 12 EIXO TEMÁTICO: ARGUMENTAÇÃO E

ENSINO


Local

13h O DEBATE NO ARTIGO DE OPINIÃO

Leonardo Gonçalves de Lima Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil



13h20min CONSTRUINDO UM ARTIGO DE OPINIÃO: A EXPERIÊNCIA DE UMA ESCOLA MUNICIPAL

Ana Carolina Cuofano Gomes da Silva Universidade de São Paulo-FFLCH-PROFLETRAS, SP, Brasil


13h40min POR QUE A ESCOLA NÃO CONSEGUE DESENVOLVER A VARIEDADE DE USOS DA FALA E DA ESCRITA?

Gesu Wanderlei Costa Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-Mestrado em Língua Portuguesa, SP, Brasil


14h A MEDIAÇÃO NO ENSINO DA ESCRITA ARGUMENTATIVA

Sílvia Galesso Cardoso Universidade de São Paulo–FEUSP, São Paulo, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO

27

Horário Sessão 13 EIXO TEMÁTICO: ARGUMENTAÇÃO E ENSINO


Local

13h OS PROCESSOS DE RECATEGORIZAÇÃO EM TEXTOS ARGUMENTATIVOS DE ALUNOS DO 9O. ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Hanna Estevam Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil



13h20min ENSINO-APRENDIZAGEM DE ARGUMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: POR UMA PEDAGOGIA DO PENSAMENTO CRÍTICO

Letícia Souto Diniz Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri


13h40min PLANOS DE TEXTO E PRÁTICA ARGUMENTATIVA NA EDUCAÇÃO BÁSICA TÉCNICA E TECNOLÓGICA: DIFICULDADES E ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM

Maria Isabel Soares Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP/Instituto Federal de Educação do Maranhão, MA, Brasil


14h CONTRIBUIÇÕES DA LINGUÍSTICA TEXTUAL À APRENDIZAGEM DE ESCRITA NA ESCOLA

Cássia Michela Alves Nogueira Universidade Estadual de Campinas/Colégio Visconde de Porto Seguro, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO


REPRESENTAÇÕES


Local

13h PERMANÊNCIA DO EGRESSO DA ESCOLA PÚBLICA NA UNIVERSIDADE: O PAPEL DO PROFESSOR

Claudia Dourado de Salces Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil



13h20min TESTANDO SABERES, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ATRAVÉS DO ENEM: RELATOS DE EGRESSOS COTISTAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS VERNÁCULAS NA UNEB, DA PERSISTÊNCIA À EFETIVA PARTICIPAÇÃO NO PIBID

César Costa Vitorino Constância Maria Borges de Souza Universidade do Estado da Bahia, BA, Brasil


28

13h40min REFORMA OU DESMONTE DO ENSINO MÉDIO (?): UMA ANÁLISE DO DISCURSO DA MÍDIA BRASILEIRA SOBRE AS PROPOSTAS PARA O ENSINO MÉDIO

Jhenyfer Silva de Jesus Jaqueline Ribeiro Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil


14h APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: PESQUISA E PRÁTICAS DOCENTES NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ

Marcia Oliveira Rocha Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 15 EIXO TEMÁTICO: FORMAÇÃO DO

PROFESSOR E ENSINO


Local

13h CARTAS PARA PROFESSORAS: UM GÊNERO E MUITAS FACETAS

Elizabeth Carvalho Pires Paula Massae Ikedo da Silva Secretaria Municipal de Educação, São Vicente, SP, Brasil



13h20min AS ATIVIDADES DE NIVELAMENTO EM ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL

Lígia Nice Luchesi Jorge Universidade de São Paulo-FFLCH/Faculdade Carlos Gomes-UNIESP, São Paulo, SP, Brasil


13h40min TAREFA BUROCRÁTICA OU PRÁTICA FORMATIVA: O ESTÁGIO PARA OS ESTAGIÁRIOS

Marília Curado Valsechi Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil


14h INSTRUIR E RECREAR: FOMENTAÇÃO CULTURAL E PROMOÇÃO DA LEITURA EM SÃO FÉLIX DO XINGU (AMAZÔNIA PARAENSE)

Ednaldo Cândido Moreira Gomes Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, PA, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO

29

Horário Sessão 16 EIXO TEMÁTICO: GÊNEROS TEXTUAIS E ENSINO


Local

13h O CONTO NA SALA DE AULA: FRUIÇÃO, PRODUÇÃO TEXTUAL E AVALIÇÃO

Mariana M. A. Pesirani da Silva Rubiana Barreiros Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil



13h20min NANOCONTO E STORYLINES: O ENSINO DE GÊNEROS TEXTUAIS A PARTIR DO CINEMA

Rodrigo da S. Lima Carolina V. Bilarva Pereira Joyce A. Ferreira Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, São Paulo, SP, Brasil


13h40min O GÊNERO MINICONTO POR UMA ANÁLISE DAS TEORIAS DE BAKHTIN

Júlio César de Carvalho Santos Universidade de Taubaté- Mestrando (Linguística Aplicada), Taubaté, SP, Brasil


14h CONTOS FANTÁSTICOS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: LEITURA COMO EXERCÍCIO DE PRÁTICA SOCIAL

Érika Evangelista dos Santos Soares Karina da Silva Batista Universidade de Taubaté-Mestrado (Linguística Aplicada), Taubaté, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 17 EIXO TEMÁTICO: GRAMÁTICA E ENSINO

Título do trabalho Autor/Instituição Modalidade

de Trabalho

Local

13h GRAMÁTICA NA ESCOLA: O PROBLEMA DO NORMATIVISMO

Caroline Guerra Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil



13h20min COM TODAS AS LETRAS: O ENSINO DAS EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS DO PORTUGUÊS

Lígia Fabiana de Souza Silva Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil


13h40min A EXPRESSIVIDADE DE PREFIXOS E SUFIXOS EM LIVROS DIDÁTICOS

Jussara Brito de Souza Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil


30

14h ANÁLISE LINGUÍSTICA E PRODUÇÃO TEXTUAL: RELAÇÕES ENTRE GESTOS DIDÁTICOS, GÊNEROS DISCURSIVOS E LIVRO DIDÁTICO EM UM ESTUDO DE CASO

Luisa Ianhes Moyses Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO




Local

13h TRIVIUM E QUADRIVIUM NO ENSINO MÉDIO-TÉCNICO: INICIAÇÃO NUMA VIDA DE APRENDIZAGEM

Suellen Concurde de Oliveira ETEC Dr. Geraldo José Rodrigues Alckmin, Taubaté, SP, Brasil



13h20min O DIÁRIO DE LEITURA DO SÉCULO XXI: UMA INVESTIDA NA ATUALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS ESCOLARES DE ENSINO DE LITERATURA

José Stênio Costa de Carvalho Mateus Szente Fonseca Universidade Estadual de Campinas-IEL, Campinas, SP, Brasil


13h40min A LITERATURA ESCOLARIZADA: PASSIVIZAÇÃO DO ALUNO-LEITOR

Sabrina Leonzi D’Alessandro Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil


14h ORDENS (LITERÁRIAS) DO DISCURSO: O CASO GREGÓRIO DE MATOS NA ESCOLARIZAÇÃO DA LITERATURA

Marco Antonio Calil Machado Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO




Local

13h LEI 10.639/03: UMA ANÁLISE CURRICULAR DA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE LITERATURA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Denise Cenci Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil


31

13h20min DISCURSOS SOBRE LITERATURA: INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR EM DOCUMENTOS CURRICULARES OFICIAIS

Daniele Gualtieri Rodrigues Universidade de São Paulo-EACH (Mestrado em Estudos Culturais), SP, Brasil



13h40min FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE LEITURA LITERÁRIA NA REDE ESTADUAL PAULISTA: DELEITE DERRAMADO

Iracema Santos do Nascimento Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil


14h AS LITERATURAS AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS NAS UNIVERSIDADES: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Claudia Rocha da Silva Universidade do Estado da Bahia, BA, Universidade de São Paulo, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 20 EIXO TEMÁTICO: LIVRO DIDÁTICO E

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA


Local

13h O GÊNERO MARGINAL PERIFÉRICO E OS LIVROS DIDÁTICOS

Vivian Alencar Carvalho Cunha Faculdade Sumaré, São Paulo, SP, Brasil



13h20min O LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Sebastião Carlúcio Alves-Filho Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil


13h40min GÊNEROS DISCURSIVOS E LETRAMENTOS DA CULTURA JUVENIL EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO

Rosivaldo Gomes Universidade Estadual de Campinas-IEL, Campinas, SP/ Universidade Federal do Amapá, AP, Brasil


14h APREENSÃO DIDÁTICA DE GÊNEROS JORNALÍSTICOS OPINATIVOS EM LIVROS DIDÁTICOS DE PORTUGUÊS: O ESPAÇO DO ÉTICO E DA CONTRAPALAVRA CRÍTICA

Pedro Henrique de Oliveira Simões Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO

32


E MULTISSEMIOSE


Local

13h UMA NOVA PLATAFORMA DE ENSINO WEBQUEST

Luciano de Almeida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil



13h20min FORMAS DÊITICAS: TRABALHANDO COM A SUBJETIVIDADE NA LÍNGUA A PARTIR DE ENUNCIADOS PUBLICADOS NO FACEBOOK

Sheilla Maria Resende Universidade Estadual de Campinas-IEL, Campinas, SP, Brasil


13h40min REFERENCIAÇÃO E LETRAMENTO CRÍTICO: ESTRATÉGIAS DE LEITURA E A CONSTRUÇÃO TEXTUAL DA REALIDADE EM MÍDIAS DIGITAIS

Sérgio Casimiro Universidade Estadual de Campinas-IEL, Campinas, SP, Brasil


14h A CONTRIBUIÇÃO DE JOGOS DIGITAIS PARA O ENSINO DO LÉXICO: UM OLHAR SOBRE OS ELEMENTOS CARACTERIZADORES DA NARRATIVA

Patrícia Torres Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO


E MULTISSEMIOSE


Local

13h APLICATIVOS: AMPLIANDO AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO DOS ALUNOS COM A LINGUAGEM

Heloisa Gonçalves Jordão Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil



13h20min ATENÇÃO NEGOCIADA: WHATSAPP E ESCRITA, ESPAÇO DE FRAGMENTAÇÃO

Leandro Ataíde Barbosa de Oliveira Universidade de Taubaté/ETEP Faculdades Objetivo Alfa, Taubaté, SP, Brasil


33

13h40min O ALUNO DO ENSINO MÉDIO E OS JOGOS DIGITAIS: PERSPECTIVAS EDUCACIONAIS PARA O FUTURO

Jhonathan Péricles Paes de Souza Faculdade Sumaré (Letras), SP, Brasil


14h REDES SOCIAIS E ESCRITA: UM CAMINHO NO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

Elisangela Pereira da Silva Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO

Horário Sessão 23 EIXO TEMÁTICO: PRÁTICAS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM


Local

13h “A LÍNGUA QUE EU NÃO SABIA QUE SABIA”: INTERCOMPREENSÃO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Talita Yosioka Collacio Prefeitura Municipal de Santo André, SP, Brasil



13h20min O PROGRAMA DE ESTÁGIO DOCENTE DA UNICAMP E AS PRÁTICAS DE ENSINO DE PLE BASEADAS EM UMA VISÃO DISCURSIVA DE LÍNGUA(GEM)

Luciana Amgarten Quitzau Monica Panigassi Vicentini Universidade Estadual de Campinas-IEL, Campinas, SP, Brasil


13h40min DIFERENCIAÇÃO: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO EFETIVO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM CONTEXTO BILÍNGUE

Shellida Fernanda da Collina Viegas

St Paul’s School, São Paulo, SP, Brasil


14h INGLÊS EM ONGS: ENTRE O FRACASSO E A POSSIBILIDADE

Paula Telles da Costa Fernandes Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil


14h20min

DISCUSSÃO

34

Horário Sessão 24 EIXO TEMÁTICO: PRÁTICAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM


Local

13h A AULA NO UMBRAL: O NÃO-LUGAR DO PROFESSOR

Clarissa Maiorino Zelada Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil



13h20min A MONOTONIA EM SALA DE AULA

Carolina Gallo Mantovani Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil


13h40min O GOSTO PELA AULA DE PORTUGUÊS: UM ESTUDO COM ALUNOS DO 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Estela Lia Teixeira Moreira Lima Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil


14h PROBLEMATIZAÇÕES ACERCA DA INDISCIPLINA ESCOLAR

Vanessa Bugs Gonçalves Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil


14h20min DISCUSSÃO

Horário Sessão 25 EIXO TEMÁTICO: PRÁTICAS DE LEITURA Título do trabalho Autor/Instituição Modalidade

de Trabalho Local

13h MUITO ALÉM DE UMA AULA DE LEITURA

Maria Gabriela Rodrigues de Castro Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil



13h20min DIÁLOGOS ENTRE AS DEMANDAS DO ENEM E AS ATIVIDADES DE LEITURA DO LIVRO DIDÁTICO ENLACES

Ricardo Massao Inoue Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil


13h40min ESTRATÉGIAS DE COMPREENSÃO DAS IDEIAS PRINCIPAIS DO TEXTO: UMA PESQUISA-AÇÃO COM ALUNOS DO 8o. ANO

Samantha Cestari Turci Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil


14h LEITURA (S) EM DISPUTA: ESCOLHAS DISCENTES E O PROJETO AUTORAL DOCENTE

Estevão Marcos Armada Firmino Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)-Secretaria Municipal de Educação, São Paulo, SP, Brasil


14h20min DISCUSSÃO

35

RESUMOS

36

Conferências

OS JOVENS E OS DILEMAS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS Profa. Dra. Marília Pontes Sposito

Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, SP, Brasil

A conferência irá problematizar alguns marcos conceituais que delimitam a noção de juventude nos marcos internacionais e no interior das singularidades que afetam a realidade brasileira. Apresentará alguns desafios de modo a inspirar novas pesquisas e práticas que possibilitem desvendar a multiplicidade de formas de ação e de estar no mundo dos jovens, quer sob a ótica de seus coletivos como de suas trajetórias individuais.

JUVENTUDE HOJE E INSPIRAÇÕES PARA REPENSAR PROPOSTAS EDUCACIONAIS E AÇÕES DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NA

EDUCAÇÃO BÁSICA Profa. Dra. Sonia Teresinha de Sousa Penin

Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, SP, Brasil Relatos e pesquisas bem desenvolvidas a respeito da juventude, da escola e da formação de professores na atualidade podem inspirar debates em diferentes níveis e encaminhar propostas e ações no âmbito educacional geral, assim como no ensino das específicas disciplinas escolares e suas inter-relações na singularidade de cada escola da educação básica, indicando práticas possíveis de protagonismo dos alunos na vida contemporânea. Debates públicos JUVENTUDE, TRABALHO E LINGUAGEM EM DIFERENTES CONTEXTOS

EDUCACIONAIS Profa. Dra. Cláudia Lemos Vóvio

Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Relata a experiência de elaboração de projetos voltados à ampliação do repertório de práticas de letramento de jovens que participam do Programa de Inserção no Mercado de Trabalho, da ONG Vocação, na Zona sul de São Paulo. Os projetos organizados a partir de três eixos, Raiz, Contexto e Asas, associam-se à construção de um futuro desejado por esses jovens, no qual a palavra escrita toma parte. Os projetos organizam-se em torno de situações nas quais esses jovens têm a possibilidade de reconstruir suas trajetórias pessoais, de apropriar-se de variados saberes, desenvolver capacidades e atitudes, cultivar gostos e valores, construir conhecimentos por meio de

37

trocas e de interação com o outro. Tratamos essas experiências como integralmente conectadas às identidades e à consciência que esses jovens têm de si mesmos, porque implicam transformações nas formas de interação entre eles, a reflexão sobre suas histórias de vida e possibilidades futuras e a apropriação de modelos de ação para agir mundo.

LETRAMENTOS NA EDUCAÇÃO NÃO ESCOLAR EM CONTEXTO DE TRABALHO: IMPLICAÇÕES METODOLÓGICAS PARA O ENSINO DE

LÍNGUA PORTUGUESA Profa. Dra. Márcia Rodrigues de S. Mendonça

Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil

O ensino de língua portuguesa em contextos de educação não escolar pode ensejar reflexões produtivas sobre os desafios pedagógicos da área, pois permitem problematizar aspectos como currículo escolar, avaliação de aprendizagem e organização didática do trabalho docente. Neste trabalho, discutiremos possíveis implicações metodológicas para o ensino de língua portuguesa advindas de experiências de educação não escolar destinadas a trabalhadores da indústria. Tendo como perspectiva norteadora os letramentos situados (BARTON E HAMILTON, 1998), bem como os letramentos críticos, o curso de formação em serviço partia das práticas de letramento profissional dos trabalhadores para propor situações problema nas quais o uso da leitura e da escrita tivessem papel central. As análises estarão centradas nas concepções teórico-metodológicas que basearam o planejamento e a implementação do ensino nos materiais didáticos elaborados e nas formas de organização didática das atividades.

A LITERATURA, O VESTIBULAR E OS JOVENS: TERRA À VISTA OU VIAGEM À DERIVA?

Prof. Dr. Marcos Aparecido Lopes Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas,

SP, Brasil

Qual o estatuto que o texto literário ocupa na área de humanidades e nos exames de ingresso às universidades públicas do Estado de São Paulo? A lista de livros de leitura obrigatória de exames como USP ou UNICAMP contém algum quadro de valores ou sugestões metodológicas para o ensino da literatura e seu papel de formação humanista para os jovens? Tais perguntas pretendem discutir de que maneira o vestibular é um indutor ou inibidor de práticas pedagógicas significativas para os jovens que aspiram a uma vaga nas universidades públicas.

38

Conferências públicas

#OCUPATUDO: SOBRE A PERFOMANCE ORAL EM TEMPOS DE GUERRA

Profa. Dra. Anna Christina Bentes Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas,

SP, Brasil Com o objetivo de trazer uma breve reflexão sobre o papel das performances orais no atual contexto brasileiro, um contexto de grande tensão social, analiso nessa apresentação os discursos de duas estudantes secundaristas. Nesse percurso, pretendo trazer as repercussões das falas dessas secundaristas nesses contextos e para além deles. A necessidade de compreensão desse momento histórico brasileiro faz com que precisemos registrar nossas reflexões sobre ele, mesmo que elas se mostrem de forma inacabada, incompleta. Nossa hipótese é a de que essas vozes furaram o cerco imposto pela grande mídia em função do fato de terem sido enunciadas em um modo sustentado pelo vasto e necessariamente performático campo da oralidade, roubando, por assim dizer, a cena e instaurando um outro tempo político para o Brasil.

O QUE LEEM E O QUE CONSIDERAM LEITURA OS JOVENS INGRESSANTES NO ENSINO SUPERIOR DA UFSB

Profa. Dra. Gabriela Rodella de Oliveira Universidade Federal do Sul da Bahia, Teixeira de Freitas, BA, Brasil

O que gostam e o que não gostam de ler, mas leem por necessidade? Quando a leitura é um prazer e quando ela é um tormento? Quais as concepções de leitura que têm e quais variantes linguísticas costumam praticar? Essas são algumas das questões colocadas às turmas de estudantes ingressantes no ensino superior do Campus Paulo Freire da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) em 2016. Entre leitores da Bíblia e de livros de autoajuda, há os que se declaram compulsivos e também os que assumem “sinceramente” não gostar de ler. A pesquisa, iniciada em agosto, buscará acompanhá-los ao logo dos três anos de sua formação e verificar se e como suas práticas e representações de leitura se modificarão. Nesta apresentação, trataremos da análise dos primeiros dados coletados por meio de questionários.

39

SOCIEDADES QUE EMBRUTECEM, MARGINALIZAM E SILENCIAM: SP INVISÍVEL E A PRECARIZAÇÃO HUMANA

Prof. Dr. Paulo Henrique Fernandes Silveira Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, SP, Brasil

Vinícius Jorge Ribeiro Lima Coletivo SP Invisível/ Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP,

Brasil Entre as contribuições de Homero para a edificação do pensamento ocidental, destaca-se uma crua descrição das sociedades que embrutecem, marginalizam e silenciam, especialmente, os mendigos e os estrangeiros. Leitor atento desse poeta, Platão defende que o embrutecimento pode ocorrer em sociedades que sofrem com uma grande polarização social. Em meados do século XX, Sartre reconhece no embrutecimento uma estratégia colonialista de dominação, opressão e desumanização. Para o filósofo francês, trata-se de aplicar ao gênero humano o numerus clausus, ou seja, de determinar, no conjunto da humanidade, os homens que não mereceriam ser contados como homens. Preocupado com a situação precária dos milhares de imigrantes refugiados na Europa, Rancière percebe um confronto entre os que são contados como cidadãos e os que permanecem incontados. Para esse autor, somente a emancipação dos incontados pode fazê-los enfrentar a desigualdade e o embrutecimento que lhes são impostos. É nessa perspectiva emancipatória que compreendemos a importância do SP invisível, um coletivo de jovens que registram, numa rede social, as imagens e as palavras de pessoas marginalizadas e silenciadas pela cidade de São Paulo. Fórum Aberto

EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS: NÓS, MULHERES DA PERIFERIA Lívia Lima da Silva

Coletivo Nós, Mulheres da Periferia, São Paulo, SP, Brasil O coletivo Nós, mulheres da periferia é formado por seis jornalistas e uma designer, todas moradoras de bairros da periferia do município de São Paulo. No dia 7 de março de 2012, quatro das jornalistas que integram o coletivo publicaram um artigo na seção “Tendências/Debates” do jornal Folha de S. Paulo, atentando para a invisibilidade e aos direitos não atendidos de uma parte das mulheres – as que moram em bairros periféricos de grandes metrópoles. O texto obteve grande repercussão, sendo replicado em outros veículos de mídia, mas teve ainda mais repercussão e encontrou eco entre nossas iguais, outras jovens ou não tão jovens mulheres moradoras da periferia de São Paulo que tinham se sentido representadas, lembradas e retratadas. O artigo, por exemplo, foi lido e registrado em vídeo no Sarau do bairro Itaim Paulista, na zona leste da capital. As autoras do texto, que para escrever se basearam principalmente em suas vivências, visões e experiências cotidianas, perceberam naquele momento que o vazio de representatividade não era sentido apenas por elas. A partir daquele

40

momento, iniciou-se um processo de pesquisa e consolidação do coletivo, que tem como objetivo principal dar visibilidade aos direitos não atendidos das mulheres, problematizar acerca dos preconceitos e estereótipos limitadores que se cruzam com as questões de classe social e raça e dar espaço para suas histórias. O coletivo Nós, mulheres da periferia se propõe a reduzir esse espaço vazio existente na imprensa e a falta de representatividade, buscando mais protagonismo e visibilidade, com a nossa própria voz. Além de reconhecer e fazer parte desta luta, a proposta do coletivo é construir um espaço com informações que extrapolem a questão de gênero a atinja o campo social e étnico, onde a exclusão é muito maior. Além de produzir conteúdo, em 2015 o coletivo se aventurou a realizar oficinas socioeducativas com mulheres da periferia, com objetivo de se aproximar de seu público. Com o projeto “Desconstruindo Estereótipos”, financiado pelo Programa de Valorização das Iniciativas Culturais (VAI), da Prefeitura de São Paulo, o grupo realizou oficinas que mobilizaram mais de cem mulheres periféricas, de 17 a 92 anos, dos bairros Campo Limpo, Capão Redondo (zona sul de São Paulo), Jardim Romano, Guaianases (zona leste), Jova Rural (zona norte), e Perus (zona noroeste). A dinâmica envolveu debates, exercícios e ensaios com máquinas fotográficas e telas de pintura. O intuito foi abrir um espaço de troca de percepções, em parceria com associações e escolas públicas, sobre as abordagens jornalísticas, publicitárias e de programa de entretenimento sobre o ser mulher na periferia, com foco na construção de um novo lugar de fala. Todo o material produzido pelas mulheres durante as oficinas compôs uma exposição multimídia que ficou em cartaz no Centro Cultural da Juventude no mês de novembro de 2015, com fotografias, autorretratos e registros audiovisuais que saíram dos encontros do projeto Desconstruindo Estereótipos. Enquanto jornalistas, acreditamos que esse trabalho foi enriquecedor para ambos os lados, nós aprendemos muito, sempre nos colocando como iguais a essas mulheres, porque realmente somos, e também conseguimos fomentar uma discussão crítica sobre a mídia diante de preconceitos e estereótipos de raça, classe e gênero, em um momento em que a grande mídia exerce um papel e um poder político e ideológico tão forte. Não queremos competir nem assumir com o papel e importância dos educadores, mas acreditamos que podemos colaborar com nossa expertise em comunicação, mas acima de tudo com nossa vivência particular e específica enquanto mulheres da periferia, resignificando e valorizando nosso território e nosso direito e poder de fala.

41

Comunicações e Relatos

PROJETO CIDADES MORTAS: O VELHO PELO OLHAR DO NOVO Ana Carolina Corrêa Guimarães Neves

[email protected] Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Partindo da leitura, principalmente, do livro de Monteiro Lobato “Cidades Mortas”, que faz um detalhado retrato dos costumes da sociedade que vivia em torno das grandes fazendas do ciclo de café do Vale do Paraíba Paulista, estudaremos os costumes e a maneira com que o autor descreveu essa época em seus contos. Tal estudo pode ser desenvolvido conjuntamente, de maneira interdisciplinar, entre os professores de Língua Portuguesa, Arte, História, Ciências e Geografia que também trabalham esse tópico do ciclo cafeeiro em suas disciplinas. Tal trabalho, depois de ter se desenvolvido por meio de pesquisas, sala de aula e palestras, culmina com o passeio pela estrada dos Tropeiros até as verdadeiras Cidades Mortas. Os alunos visitam Areias e fazendas de Bananal. É um momento de ver a olho nu tudo o que foi desenvolvido em sala de aula. Os alunos relatarão tal experiência, quando o olhar novo se depara com o velho. Palavras-chave: Cidades Mortas; Monteiro Lobato, Educomunicação; Literatura Regional Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

CONSTRUINDO UM ARTIGO DE OPINIÃO: A EXPERIÊNCIA DE UMA ESCOLA MUNICIPAL

Ana Carolina Cuofano Gomes da Silva [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH-PROFLETRAS, SP, Brasil O objetivo desta comunicação é analisar a produção do artigo de opinião nas turmas de 9o. ano de 2016 da EMEF General Júlio Marcondes Salgado. Esse gênero discursivo permite o desenvolvimento de questões relativas à argumentação. À luz dos conceitos bakhtinianos de gêneros do discurso e esfera de circulação, do conceito de letramento postulado por Street (2014), Kleiman (1995) e Rojo (2009) e argumentação nos estudos de Plantin (2008). Os PCNs (1998, 57) trazem o artigo como um dos gêneros discursivos previstos para a prática de produção de textos escritos. O trabalho foi desenvolvido em três etapas distintas, a saber: oferecimento de artigos publicados em duas publicações distintas (Carta Capital e Le Monde Diplomatique Brasil), na sequência foco nas estratégias argumentativas e elaboração de possíveis contra-argumentos, produção de texto com reescrita. Os resultados preliminares apontam a escrita de artigos com uso de diferentes estratégias argumentativas. Os resultados podem contribuir na

42

discussão do uso do Artigo de Opinião como objeto didático nas salas de Ensino Fundamental II. Palavras-chave: Argumentação; Artigo de opinião; Letramento; Produção escrita Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

UMA EXPERIÊNCIA DE LEITURA DE VIDAS SECAS EM SALA DE AULA

Ana Carolina de Oliveira Morais [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH-PROFLETRAS, SP, Brasil

A partir de uma experiência de leitura de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, realizada com estudantes do oitavo ano do Ensino Fundamental II de uma escola da rede municipal de São Paulo, pretende-se refletir sobre a função do professor para que esse processo possa ser prazeroso e significativo nas aulas de língua portuguesa. Uma vez que leitor e autor estão afastados no tempo e no espaço, o que Jouve denomina comunicação diferida, qual seria então o papel do professor nessa aproximação? Quais seriam as intervenções possíveis desse mediador na leitura do texto literário para que o leitor real (Picard) possa se interessar, compreender e gostar dessa experiência proposta na escola? Buscando auxílio sobretudo nos textos de Annie Rouxel e Michèle Petit, avaliamos as inserções de outros textos (como videoclipes e curta-metragens) e as discussões feitas ao longo do processo como essenciais à adesão dos estudantes ao clássico de Graciliano Ramos, uma vez que suas respostas orais e escritas demonstram criticidade e envolvimento na leitura. Palavras-chave: Ensino; Leitura; Literatura; Vidas Secas Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

JOGO DE ESPELHOS: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE APRENDIZES BOLIVIANOS E DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM CONTEXTO MULTICULTURAL NA REDE PÚBLICA DE ENSINO NA

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Ana Katy Lazare-Gabriel

[email protected] Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil

O presente resumo é resultado de uma pesquisa concluída que investigou a interação e as diferentes formas de representação social entre professores e aprendizes bolivianos em sala multicultural na PMSP. Teve por objetivo geral acompanhar e compreender a relação do professor com sua atividade profissional diante das especificidades do ensino de português em contexto multicultural e teve por objetivo específico examinar como os professores e aprendizes bolivianos se representam e representam o Outro (em seu papel social). A pesquisa está situada na área da Didática de Ensino de Línguas, nos Estudos Culturais e na Teoria das Representações Sociais

43

(Moscovici,1998). Foram analisadas narrativas de professores de Ciclo I, de língua portuguesa de Ciclo II e de aprendizes bolivianos. O procedimento metodológico foi a análise de conteúdo (BARDIN, 1969). Os resultados obtidos apontaram que os professores se representam e representam o outro de acordo com suas crenças e valores oriundos de uma forma de pensamento social (de sua formação); os aprendizes bolivianos representam o professor como bom aquele que mesmo intuitivamente utiliza de estratégias de ensino com enfoque interculturalista, e professores não tão bons aqueles que não percebem ou ignoram a dificuldades dos alunos estrangeiros. Palavras-chave: Aprendizes bolivianos; Contexto multicultural; Enfoque interculturalista; Português Língua Estrangeira Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

LEITURA DE LIVRO PARADIDÁTICO E A PRODUÇÃO ESCRITA DE REPORTAGENS: PERSPECTIVAS CRÍTICAS NA SALA DE AULA

Ana Paula Quarantani [email protected]

Universidade de Taubaté-Mestrado, SP, Brasil O tema desta pesquisa é o trabalho com desenvolvimento da leitura e produção escrita, especificamente a leitura de livro paradidático e produção de reportagens por alunos do 9° ano do Ensino Fundamental II, de uma escola pública municipal na Zona Leste de São Paulo. O objetivo geral da intervenção pedagógica foi a leitura de um livro paradidático e a transposição da história para a linguagem jornalística. Especificamente, buscou-se a compreensão do livro Crônicas de Nárnia: o leão, a feiticeira e o guarda-roupa e das características da linguagem literária e a transposição da história para o formato de 30 reportagens, no estilo jornalístico, para as revistas Caras, Mundo Estranho, Atrevidinha, Ana Maria e Viagem. O trabalho fundamentou-se no conceito bakhtiniano de gênero discursivo, particularmente os gêneros romance e reportagem. Metodologicamente, desenvolveu-se uma pesquisa-ação com 54 estudantes, em duas etapas: primeiramente, leitura do livro paradidático Crônicas de Nárnia: o leão, a feiticeira e o guarda-roupa, caracterização dos personagens, dos aspectos sócio-histórico-sociais da história e do estilo literário; em seguida, caracterização do gênero reportagem de revista, estudo do estilo de cada uma das cinco revistas escolhidas em função do público-alvo, produção de reportagens para essas revistas. Como resultados, houve a produção de reportagens para as cinco revistas, com a participação dos alunos de forma efetiva e animada. Palavras-chave: Gênero discursivo; Escrita; Leitura; Reportagem Eixo Temático: Gêneros textuais e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

44

A RECEPÇÃO DA LITERATURA EM UM CONTEXTO BILÍNGUE: UMA PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO

Andresa Fabiana B. Guimarães [email protected]

Fundação Anglo Brasileira de Educação e Cultura de São Paulo, SP, Brasil De acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, o ensino de Literatura no Ensino Médio visa o desenvolvimento do humanismo, da autonomia intelectual e do pensamento crítico (PCNEM, 1999, p. 53) e esta concepção é decorrente do pensamento de Antonio Cândido (1995), que defende a literatura como elemento humanizador do ser humano. Atrelada a esta visão, objetivamos expor uma prática de leitura a partir do romance Capitães da areia (2012) de Jorge Amado. Para tanto, levaremos em consideração os estudos recentes da recepção (Jauss, 2001), buscando entender como a obra pode afetar os leitores. A prática de leitura em questão teve como participantes alunos do 1o. ano do Ensino Médio de um colégio bilíngue. As ações implementadas comportaram atividades diferenciadas de leitura, tendo sempre o texto literário como estímulo. Por meio dessas atividades foi possível verificar o efeito produzido nos leitores alunos (de forma individual e coletiva) e suas respostas ao romance em questão. Palavras-chave: Ensino de literatura; Ensino Médio; Leitor; Teoria da recepção Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

O LETRAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA FORMAÇÃO DO LEITOR

LITERÁRIO Aparecida de Fátima Brasileiro Teixeira

[email protected] Universidade do Estado da Bahia/Universidade Federal de São Carlos, BA/SP,

Brasil

As práticas e eventos de letramentos estão presentes em todos os contextos de ensino de língua. Partindo dessa reflexão, este artigo busca trazer algumas bases teóricas referentes à temática e propor uma possibilidade de pesquisa etnográfica na constituição da formação do leitor literário. Para tanto foram utilizados como base teórica: Barton; Hamilton (1989), Street (2012, 2014), Tfouni (2010); Kleiman (1995), dentre outros. Com um olhar mais detido às práticas e eventos de letramento, é possível rever o letramento em uma perspectiva mais ampla, direcionada ao modelo ideológico e permitir abarcar bases sócios históricas, atentando às práticas pedagógicas de leitura e à atuação do leitor literário. No que tange à formação do leitor literário, vale salientar a necessidade de olhar para a coletividade das vozes que são proferidas, tanto no espaço da sala de aula quanto dos outros sujeitos em enunciação. Palavras-chave: Atuação do leitor; Eventos de letramento; Práticas de letramento; Práticas pedagógicas Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

45

PROPAGANDA NA ESCOLA: MULTILETRAMENTO E INOVAÇÃO EM UMA FEIRA DE PRODUTOS FICTÍCIOS

Arthur Ribeiro Costa e Silva [email protected]

Secretaria Municipal de Educação, Belém, PA, Brasil

O trabalho apresenta um módulo de ensino de Português que objetivava a criação de campanhas publicitárias criadas pelos alunos de uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Belém-PA, seguindo as seguintes etapas: 1) coleta de anúncios publicitários em formato impresso; 2) prática de escrita matricial de anúncios, que consiste no aproveitamento da estrutura gramatical de uma sentença para a formulação de uma nova; 3) escrita de roteiros para anúncios publicitários em formato audiovisual; 4) produção de questionários; 5) resposta aos questionários pelos demais alunos da escola; 6) criação de produtos e suas respectivas campanhas publicitárias; 7) realização da feira, com publicização das campanhas. Avaliamos um trabalho de criação e inovação significativo, o desenvolvimento da habilidade de manejo das características dos gêneros estudados e o desenvolvimento de valores de cooperação, auto-organização e autodisciplina entre os alunos. Palavras-chave: Ensino de Português; Gênero textual; Propaganda Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

ORIENTAÇÃO SOBRE DROGAS E DST´S PARA AS CRIANÇAS NA

EDUCAÇÃO BÁSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Bianca Cristina F. da Silva

[email protected] Camila Freitas Matos

[email protected] Faculdade Unimonte, Santos, SP, Brasil

O objetivo da experiência em questão foi a capacitação de alunos do 5º ano do Ensino Fundamental quanto ao tema drogas e DST´s (Doenças Sexualmente Transmissíveis), em uma Escola da Rede Pública em São Vicente (SP). Em uma palestra ofertada para os alunos, como graduandas em enfermagem, percebemos a necessidade de maiores informações e esclarecimento de dúvidas sobre esse tema junto aos alunos, que não tinham o conhecimento básico sobre doenças sexualmente transmissíveis e drogas. Ao receberem informações durante a palestra mostraram-se interessados e participativos, levantando questionamentos sobre o tema e revelando disposição para dar continuidade aos ensinamentos adquiridos. A experiência mostrou a carência de informações sobre o tema e a propensão a decisões erradas que podem ser tomadas em função da ingenuidade dos alunos. Tais atitudes podem ser evitadas através de orientações e atividades realizadas com intuito de orientação e apoio a eles. Palavras-chave: Drogas; DST; Educação Sexual; Sociedade Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

46

O PLANEJAMENTO DE AULA VS. PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO NA PRÁTICA DOCENTE DE LÍNGUA PORTUGUESA DO 6o. E 7o. ANOS

Carolina Benazzato [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil Este trabalho propõe uma reflexão acerca da importância do planejamento na prática pedagógica, tanto no que se refere à conscientização das expectativas da equipe docente em relação ao alunado, quanto aos caminhos que terão de ser percorridos a fim de obter êxito no processo de ensino e aprendizagem. Os participantes do estudo são docentes de Língua Portuguesa e alunado das quatro turmas de 6o. e 7o. anos da E.E. Professor Silvio Xavier Antunes. O percurso que embasa esse objetivo é traçado através da experiência de observação por ocasião do estágio supervisionado no âmbito do Curso de Metodologia de Ensino de Português (EDM0405), da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, paralelamente à análise do comportamento do fazer docente e do (não-)planejamento de seu trabalho, em comparação aos conteúdos constantes na matriz curricular das séries correspondentes. Sem planejamento e sem incorporação dos parâmetros curriculares para o ensino de língua portuguesa, não há, por parte do docente, reflexão acerca das próprias metodologias, e tampouco consciência do objetivo a ser alcançado, o que acaba por emperrar o processo de ensino e aprendizagem e frustrar tanto alunos, quanto docentes. Palavras-chave: Matriz Curricular; Organização; Planejamento Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

A MONOTONIA EM SALA DE AULA

Carolina Gallo Mantovani [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil Este estudo visa a pensar sobre o fazer docente, desde o planejamento até a reelaboração, e na sua relação com a realidade diversificada encontrada nas salas de aulas. Os participantes do estudo são docentes de Língua Portuguesa e alunos do Ensino Fundamental II da Escola Estadual Professora Cynira Pires dos Santos. A partir de reflexões ensejadas no Curso de Metodologia de Ensino de Português (EDM0405), da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, e de algumas questões fundamentais relativas ao fazer docente, buscou-se analisar, na prática, o papel do professor e a sua ação monótona diante de uma realidade tão móvel e diversificada que é a sala de aula. Pensar em uma sala de aula é pensar em um espaço de muitas variedades e cabe ao professor acolhê-las, porém, cada vez mais, o indivíduo está sendo deixado de lado e “ensinar” não é mais o objetivo do professor, mas sim “passar conteúdo”, e isso é um dos grandes problemas da educação nos dias de hoje. Palavras-chave: Ensino; Monotonia; Planejamento; Reelaboração Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

47

BRINCANDO COM A ORALIDADE Caroline da Silva Carmo

[email protected] Centro Universitário Monte Serrat/Unimonte, Santos, SP, Brasil

O objetivo da ação a que se refere este trabalho foi explorar a oralidade dos alunos através do brincar. Os participantes são quinze alunos do 1o. ano do Ensino Fundamental, professora e auxiliar de classe. A educadora semanalmente reúne seus alunos em uma roda de partilha na sala de aula com um assunto pré-estabelecido. Para este momento, como instrumento de aprendizagem, ela utiliza um fantoche de sapo e uma casa adaptada. Os alunos realizam perguntas ao “sapinho” que sofre de dificuldade de pronúncia e, assim, durante esse período, brincam, levam presentes e sugestões para melhorar a fala. Percebe-se que o momento lúdico tem a finalidade de descontração, e que, como objetivo de aprendizagem, seria válido amarrar as ideias construídas com o grupo na brincadeira e explorar as palavras descobertas, para ampliação de repertório e qualificação da oralidade. Palavras-chave: Brincar; Oralidade Eixo Temático: Oralidade, Infância e Brinquedo Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

GRAMÁTICA NA ESCOLA: O PROBLEMA DO NORMATIVISMO Caroline Guerra

[email protected] Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil

O presente estudo, apresentado à disciplina Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa I, em 2015, assume como objetivo discutir e analisar os modos como são trabalhados saber e método no ensino de gramática nas aulas de Língua Portuguesa dos sextos anos de uma escola particular da zona sul de São Paulo. Para tanto, foram observadas as práticas docentes em quarenta e sete aulas, acompanhadas no período de março a maio de 2015, descrevendo gestos e instrumentos utilizados. Com base no acompanhamento, levantamos aspectos que problematizam a abordagem essencialista e prescritiva da gramática no ensino brasileiro. Palavras-chave: Ensino Fundamental II; Gramática; Normativismo; Trabalho docente Eixo Temático: Gramática e Ensino Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

48

CONTRIBUIÇÕES DA LINGUÍSTICA TEXTUAL À APRENDIZAGEM DE ESCRITA NA ESCOLA

Cássia Michela Alves Nogueira [email protected]

Universidade Estadual de Campinas/Colégio Visconde de Porto Seguro, SP, Brasil Ao se debruçarem sobre as atividades escolares de aprendizagem da escrita, os jovens são confrontados com tarefas intimidantes (Bazerman, 2015), que envolvem a familiarização com o mundo de conhecimento contido nos textos e a busca por maneiras de representação desses conhecimentos, bem como por maneiras de ativá-los para determinados fins. Os jovens ainda precisam familiarizar-se com e dominar um grande número de gêneros textuais e de recursos linguísticos empregados na tessitura de tais gêneros. Diante do desafio de compreender como tarefas tão complexas - e geradoras de tanta ansiedade - podem ser mais proveitosas no universo escolar, este trabalho propõe a análise de uma sequência de três atividades de escrita desenvolvidas por professoras de Língua Portuguesa, voltadas a alunos do terceiro ano do Ensino Médio, bem como a análise de cinco produções textuais resultantes dessas mesmas atividades, visando a: (i) observar de que maneira categorias do campo da Linguística Textual, em especial aquelas ligadas à coesão sequencial, são mobilizadas nas atividades de ensino em questão; (ii) descrever as contribuições dessa mobilização à aprendizagem dos alunos expostos a tais atividades. Palavras-chave: Coesão; Ensino; Escrita Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

TESTANDO SABERES, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ATRAVÉS DO

ENEM: RELATOS DE EGRESSOS COTISTAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS VERNÁCULAS NA UNEB, DA

PERSISTÊNCIA À EFETIVA PARTICIPAÇÃO NO PIBID César Costa Vitorino

[email protected] Constância Maria Borges de Souza

[email protected] Universidade do Estado da Bahia, BA, Brasil

O objetivo deste trabalho é discutir a respeito do compromisso democrático de acesso à educação superior a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e as condições de ingresso e permanência no Ensino Superior de cotistas negros/as na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). A constitucionalidade da adoção do sistema de cotas nas universidades públicas acontece a partir da Lei12.711/2012. Buscamos amparo em diversos sujeitos/grupos (Cf. SODRÉ, 2012; SANTOS, RICHE e TEIXEIRA, 2012; CASTILHO e ELIAS, 2012; SANTOS, 2013; CORDEIRO, 2013; SANTOS e QUEIROZ, 2013; PERRENOUD, 2013; CAMPOS, JÚNIOR e DAFLON, 2014). A metodologia de investigação pauta-se na Teoria das Representações Sociais (TRS), idealizada pelo psicólogo social Moscovici (2001, 2004). Para ele, a TRS trata da produção dos saberes sociais, centra-

49

se na análise da construção e transformação do conhecimento social e tenta elucidar como a ação e o pensamento se interligam na dinâmica social. Os dados encontram-se em fase de análise (em andamento). Palavras-chave: Cotistas negros; Habilidade e competência; PIBID; TRS; UNEB Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

TECNOLOGIAS ADAPTATIVAS E A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: CAMINHOS PARA A PERSONALIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM E SUAS

IMPLICAÇÕES NA TEORIA BEHAVIORISTA

Cíntia Acioli da Silva Ramos [email protected]

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Mestrado em Educação), SP, Brasil

O presente trabalho caracteriza-se pela investigação bibliográfica sobre a aprendizagem personalizada no contexto dos softwares denominados adaptativos/cognitivos e suas linguagens. Realizaram-se pesquisas no campo das tecnologias aplicadas à educação, seus avanços nas últimas décadas, e suas implicações no universo pedagógico, principalmente as teorias de aprendizagem no processo de aquisição do conhecimento. Para tanto, fundamentou-se a pesquisa nos estudos realizados por Skinner e a Teoria Behaviorista; Ausubel e a aprendizagem significativa; José Armando Valente e computador na sociedade do conhecimento; e o conceito de tecnologia, na filosofia de Álvaro Vieira Pinto. Ao método de pesquisa, a investigação é qualitativa, na investigação, exploração e análise dos softwares denominados adaptativos/cognitivos, como as plataformas de estudos A Hora do Enem e Khan Academy. Objetiva-se, com o presente estudo, compreender como os avanços tecnológicos e suas ferramentas para a educação são constituídos em metodologias e teorias pedagógicas que podem ser tradicionalistas ou inovadoras, mas que impactam os processos de ensino e de aprendizagem na sociedade contemporânea. Palavras-chave: Behaviorismo; Educação; Softwares adaptativos; Tecnologias; Teorias de aprendizagem Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

A AULA NO UMBRAL: O NÃO-LUGAR DO PROFESSOR Clarissa Maiorino Zelada

[email protected] Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil

A experiência de estágio na E. E. “Profa. Marina Cintra” revelou uma crise de identidade da professora receptora sobre sua ação pedagógica, vivenciada pelos alunos como um abandono, já que o professora encarna a presença de uma ausência evidenciada por sua desmotivação, suas posturas defensivas, falta de planejamento. Desse modo, o professor transforma-se no sintoma da própria situação escolar, e passa a ocupar o não-lugar, definido por Marc

50

Augé como espaço de passagem incapaz de dar forma a qualquer tipo de identidade. Nesse contexto, a aposta de regência foi a de propôr algo mais sistematizado a fim de estreitar o vínculo entre alunos e professor: uma sequência didática elaborada em conjunto com o LD Projeto Teláris (Ed. Ática) daria mais sentido à ação de ensino-aprendizagem em sala: atividades mais planejadas pela professora poderiam resgatar seu papel básico de agente normativo e organizador da aula e devolver-lhe o lugar identitário perdido. Palavras-chave: Crise. Livro didático. Sistematização Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

OS JOGOS PEDAGÓGICOS COMO INSTRUMENTOS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA DOS ANOS INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL Claudecy Campos Nunes [email protected]

Universidade de Taubaté-Mestrado (Linguística Aplicada), SP, Brasil O presente estudo faz uma reflexão teórica sobre o processo de ensino de língua portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental por meio de recursos ludopedagógicos. Este estudo surgiu da necessidade de elaborar um trabalho que possa subsidiar a atuação do professor e promover um aprendizado significativo para o aluno. O objetivo maior deste trabalho é promover o desenvolvimento cognitivo do aluno mediante a utilização de jogos para a aprendizagem de aspectos formais da língua portuguesa. Especificamente, visa-se a: 1) evidenciar a utilidade do jogo como recurso facilitador nesse processo de aprendizagem, principalmente quanto ao emprego das pessoas e dos tempos verbais; 2) oferecer estratégias inovadoras que subsidiem o trabalho do professor e que possibilitem um aprendizado de forma lúdica. Para tanto, utilizaremos como fundamento as concepções socioconstrutivistas e sociointerativistas sobre o uso do lúdico no ensino de línguas. Nesse contexto, os enfoques construtivista e interacionista dialogam, neste estudo, no que diz respeito ao desafio de o jogo, nas situações sociais específicas de sala de aula, possibilitar a construção de conhecimento por meio da interação entre o aluno e o aprender brincando. Para a realização deste trabalho, fez-se uma pesquisa bibliográfica e análise qualitativa sobre a questão levantada. Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem; Jogos Pedagógicos; Língua Portuguesa Eixo Temático: Oralidade, Infância e Brinquedo Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

51

SANTOS, A LUZ DA LEITURA Claudia Arruda Campos

[email protected] Centro Universitário Monte Serrat/Unimonte, Santos, SP, Brasil

Este trabalho aborda a leitura do Jornal Diário Oficial de Santos com foco nas charges. A ação integra-se ao projeto da Escola total da prefeitura de Santos (SP), voltando-se a alunos do 3o. ao 5o. ano. Quanto às ações implementadas, começávamos por localizar e ler as charges e refletíamos sobre elas, sempre dando importância para o tema bairro e em que poderíamos contribuir. As fotos, nós as comparávamos antes e depois. Neste ano de 2016, conseguimos que as crianças escrevessem o que entenderam com suas próprias palavras, o que resultou em textos maravilhosos, de uma criatividade incrível. Não temos recursos e sim boa vontade de estar sempre buscando fontes e aprendizado de uma forma prazerosa e gostosa. Iniciativas como essa permitem um trabalho diferenciado na educação. Palavras-chave: Leitura; Jornal; Crianças; Educação Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

AS LITERATURAS AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS NAS UNIVERSIDADES: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Claudia Rocha da Silva [email protected]

Universidade do Estado da Bahia, BA, Universidade de São Paulo, SP, Brasil A presente comunicação é um recorte da pesquisa do Doutorado, em andamento, cujo foco é o ensino de Literaturas Africanas e Afro-brasileiras nas Universidades Baianas. Tem como objetivo refletir sobre como tem se constituído os estudos literários da área em questão, com base nos seguintes teóricos: Antônio Cândido, Benjamin Abdala Jr., Eduardo de Assis Duarte, Cuti, Cyana Leahy Dios, Alfredo Margarido, Terry Eagleton, dentre outros. Será realizado um estudo de caso e os dados serão obtidos através de entrevistas e de análise bibliográfica. Palavras-chave: Ensino; Literaturas africanas; Literatura afro-brasileira; Universidades Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

PERMANÊNCIA DO EGRESSO DA ESCOLA PÚBLICA NA UNIVERSIDADE: O PAPEL DO PROFESSOR

Claudia Dourado de Salces [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil Este trabalho visa apresentar um projeto de pesquisa em andamento que busca, dentre outros objetivos, discutir o papel estratégico do professor de

52

Ensino Superior para o letramento acadêmico de alunos egressos de escolas públicas, refletindo, por exemplo, sobre quais ações, docentes de diferentes áreas, podem adotar para desenvolver naqueles a competência leitora, contribuindo para sua permanência no Ensino Superior. Com a crescente oferta de vagas e políticas governamentais como o sistema de cotas, o SISU, o PROUNI, o FIES, egressos do ensino médio têm chegado ao Ensino Superior sem a bagagem necessária de conhecimentos prévios que lhes permita interagir satisfatoriamente com os objetos de estudo em sala de aula, principalmente dificuldades de leitura e escrita, conforme mostram os resultados do PISA relativos ao Brasil. Isso remete ao que Bourdieu (1998) chama de “capital cultural”, cujo déficit é um dos fatores de agravamento da evasão e fracasso de ingressantes. Este e outros problemas foram relatados por Belletati (2011) e Ezcurra (2009), dentre outros, ao estudar as principais dificuldades de alunos em seu primeiro ano de ingresso na universidade. Palavras-chave: Capital cultural; Egresso do Ensino Médio; Leitura; Papel do professor Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

PRÁTICAS E POSSIBILIDADES DE ENSINO DE LÍNGUA ORAL ATRAVÉS DO JOGO TEATRAL

Daniel de Almeida Torres de Brito [email protected]

Universidade de São Paulo, SP, Brasil O objetivo deste trabalho é evidenciar a viabilidade do ensino da língua oral, através do jogo teatral. Trata-se da descrição de duas experiências realizadas com alunos do Ensino Médio de uma escola pública do Estado de São Paulo – Escola Andronico de Mello – num bairro de classe média. As experiências são: “Aspectos da língua oral” e “Coesão e Coerência”, e foram praticadas em 2015, como atividade de estágio. Foram usados os conceitos linguísticos da obra de Marcuschi (1999), entre outros, e o conceito de jogos teatrais, segundo a obra de Spolim, (1994), e Boal (1999). Os alunos observaram a presença das características determinantes para a organização e a compreensão do texto conversacional – gestos; olhares; expressões faciais e prosódia, assim como compreenderam o conceito de turno conversacional, as diferentes formas de alternância e as relações discursivas entre os participantes. O teatro, como mimetizador das situações conversacionais, provou ser adequado para o ensino das características que norteiam a língua oral. Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa; Oralidade; Teatro Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

53

DISCURSOS SOBRE LITERATURA: INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR EM DOCUMENTOS CURRICULARES OFICIAIS

Daniele Gualtieri Rodrigues [email protected]

Universidade de São Paulo-EACH, SP, Brasil Os documentos curriculares materializam os discursos sobre o que, por que, como, para quem ensinar. Esta pesquisa investiga os discursos que circulam em documentos curriculares oficiais nacionais voltados para o ensino de língua portuguesa sobre o conceito de “literatura”. Tem como aporte teórico-metodológico as discussões advindas da aproximação entre os Estudos Culturais e as teorias pós-críticas de currículo, além das formulações de Foucault sobre as formações discursivas e os mecanismos que (des)autorizam a emergência de enunciados. Nota-se um movimento de deslocamento de “o que” e “por que” se ensina, procurando-se abarcar não apenas o estudo de obras canônicas, social e culturalmente valorizadas. Especificamente em relação aos conceitos de Literatura/literatura, e de literário e não-literário, dois polos parecem agregá-los: o primeiro, ligado aos saberes hegemônicos e ao cânone literário; e um segundo, associado aos saberes "subalternos/marginais", não hegemônicos, que não têm o mesmo estatuto de “obra literária”. Porém, os enunciados não tendem a apresentar uma demarcação nítida entre eles, o que aponta para a coexistência dessas formações discursivas. Palavras-chave: Currículo; Ensino de literatura; Estudos Culturais; Formações discursivas Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

LITERATURA E VIDA SOCIAL EM TCHAU E O BIFE E A PIPOCA, DE LYGIA BOJUNGA

Dayse Oliveira Barbosa [email protected]

Secretaria de Estado de Educação, São Paulo, SP, Brasil Este trabalho consistiu no estudo analítico dos contos Tchau e O bife e a pipoca, da escritora Lygia Bojunga, que resultou na composição de representações visuais expostas no interior da escola. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento da habilidade de estabelecer relações entre o conto literário e a vida social, além de apresentar aos alunos como a tessitura textual construída por Lygia Bojunga nos contos estudados fornecem elementos que conduzem o leitor à reflexão acerca da realidade social vivenciada por crianças e jovens brasileiros. Este trabalho foi desenvolvido no decorrer do terceiro bimestre, com alunos do primeiro ano da rede estadual de São Paulo, em Barueri. Esse estudo favoreceu a compreensão dos estudantes acerca dos vínculos existentes entre literatura e contexto social. Palavras-chave: Contexto social; Ensino Médio; Literatura; Lygia Bojunga Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

54

LEI 10.639/03: UMA ANÁLISE CURRICULAR DA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE LITERATURA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Denise Cenci [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil A Lei 10.639/03, atualizada na 11.645/08, estendida à temática indígena, oficializou reivindicações históricas de setores da sociedade, notadamente do Movimento Negro, por uma pedagogia antirracista, promotora de relações étnico-raciais positivas. Acompanhada por outros dispositivos legais, a Lei impeliu à revisão de práticas e saberes vigentes no âmbito escolar e tem potencializado contribuições na busca pela desconstrução das bases preconceituosas, excludentes e antidemocráticas que ainda perpassam a escola no Brasil. A área de literatura também precisa enfrentar o desafio de rever seus paradigmas, práticas e conteúdos, bem como zelar pela formação docente inicial, que não pode prescindir de textos e autores – particularmente das literaturas afro-brasileiras e africanas em língua portuguesa – tampouco de reflexões que propiciem o desenvolvimento e ampliação de repertório dos professores da área. Para que a constituição do sistema literário canônico nacional e sua abordagem na Educação Básica sejam repensadas nessa perspectiva, é fundamental que isso ocorra, primeiramente, durante os cursos de licenciatura em Letras. Passados mais de dez anos da promulgação da Lei, esta é uma proposta de investigação, via pesquisa qualitativa, e problematização das atuais condições da formação docente inicial dos professores de literatura de Instituições de Educação Superior (IES), particulares, do estado paulista. Palavras-chave: Currículo; Formação docente; Lei 10.639/03; Literatura; Questão étnico-racial Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de Estudos

INSTRUIR E RECREAR: FOMENTAÇÃO CULTURAL E PROMOÇÃO DA LEITURA EM SÃO FÉLIX DO XINGU (AMAZÔNIA PARAENSE)

Ednaldo Cândido Moreira Gomes [email protected]

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, PA, Brasil A dificuldade de acesso a bens literários em cidades do sul do Pará é enorme, dada a escassez de vida cultural e de Educação Básica de qualidade. Para se ter uma ideia dessa precariedade, basta observar os dados do Educacenso/INEP/2014, e perceber que de um total de 10.049 alunos que se matriculam no Ensino Fundamental apenas 1.244 concluem o Ensino Médio na cidade de São Félix do Xingu — município sede do curso de Letras da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Diante dessa realidade historicamente devastadora (SAVIANI, 2014, p.29), a disciplina de Estágio Supervisionado em Língua e Literatura promove atividades de intervenção pedagógica que objetivam divulgar a cultura literária, a saber: pela criação de círculos de leitura e pela exibição de adaptações fílmicas de obras ficcionais. A metodologia de trabalho nos

55

Círculos de Leitura é baseada em obra homônima de Rildo Cosson, e é sustentada por uma concepção teórica que compreende a literatura como sendo uma ficção verbal (COSTA LIMA, 2012, p. 10) que está presente não somente no universo do texto; mas, sobretudo, na vida cotidiana através da utilização de frames; os quais, por sua vez, comportam segmentos do mundo constantemente atualizados pela relação entre a realidade e a representação (mimesis). Nesse sentido, aproximar o horizonte de representação imagético (filme) de um horizonte totalmente verbal (texto) permite-nos, em primeiro lugar, incentivar a leitura. Em seguida, essa atitude nos permite promover um modo diverso de ver a realidade — só possível pela reflexão a respeito da utilização de ficções verbais (ou de representações sociais) na vida cotidiana: “A representação é produto de classificações. É portanto algo que, embora não determinante de uma conduta, se impõe socioculturalmente a cada indivíduo” (COSTA LIMA, 2013, p. 200). Palavras-chave: Contexto social; Ensino Médio; Literatura; Lygia Bojunga Eixo Temático: Formação do Professor e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

A IMPORTÂNCIA DA REFORMULAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO

DEFICIENTE AUDITIVO EM ÂMBITO DE ATENÇÃO BÁSICA Eliana Santos Farias

[email protected] Centro Universitário Monte Serrat – Unimonte, Santos, SP, Brasil

O tema deste estudo é a inserção da Disciplina de Libras, de caráter obrigatório, na grade curricular da formação do enfermeiro. Propõe identificar as dificuldades dos enfermeiros na prestação da assistência ao surdo nas unidades básicas de saúde da cidade de Santos (SP). A Linguagem em Libras é a mola propulsora na comunicação entre o Surdo e o Enfermeiro, sendo critério imprescindível na educação em saúde e respaldando a assistência embasada nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), que dá aporte para o atendimento qualificado e humanizado. A primeira etapa do estudo consistiu em revisão bibliográfica, pela qual realizamos o levantamento das matrizes curriculares da grade do curso de enfermagem, nas quais a disciplina de LIBRAS se encontra inserida como optativa ou curricular, nas universidades privadas do município de Santos/SP. A segunda etapa comportou pesquisa qualitativa, quantitativa e descritiva, com parecer favorável do CEP da Prefeitura de Santos. Os sujeitos da pesquisa foram 8 enfermeiros. Após várias leituras foram realizadas 4 tabelas: 1. Enfermeiros capacitados para atender DA; 2. Atendimento ao surdo; 3. Interesse em aprender Libras; 4. Considera importante aprender Libras? Os resultados apresentaram que os enfermeiros não estão preparados para lidar com uma situação diferente do habitual que é interagir com o surdo na sua língua oficial, Libras, pois não tiveram estudos de LIBRAS durante o curso de graduação. Palavras-chave: Enfermeiro; Inclusão; Surdo Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

56

REDES SOCIAIS E ESCRITA: UM CAMINHO NO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

Elisangela Pereira da Silva [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil O objetivo desta comunicação é tratar da produção escrita dos alunos nas redes sociais pelo viés da argumentação, tendo em vista o letramento digital. Para tanto, desenvolvemos uma sequência didática, conforme Dolz e Schneuwly (2004), com alunos entre 12 e 16 anos, matriculados numa escola pública da zona Sul de São Paulo, para, assim, concatenar teoria e prática de ensino. A discussão acerca da importância do letramento digital e a reflexão sobre o modo de utilização da língua nas redes sociais parecem imprescindíveis, devido à utilização efetiva por parte do educando e à polêmica entre professores, sobre os possíveis efeitos que a comunicação virtual em rede possa acarretar no ensino-aprendizagem de língua materna. Nesse sentido e, segundo Bakhtin (1990), se a prática social é constitutiva da linguagem, não há como desconsiderar a sua presença na Internet, e a existência de características e interlocutores próprios aos gêneros digitais e à prática social virtual, o que nos leva à necessidade de um letramento digital, conforme descreve Rojo (2009). Nossa investigação considera, ainda, a necessidade de se observar o modo como o aluno procede argumentativamente ao interagir via redes sociais, a partir das concepções de Perelman (1996), Marcuschi (2010) e de Dioguardi (2014). Palavras-chave: Argumentação; Ensino; Gêneros digitais; Letramento; Redes sociais Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

CARTAS PARA PROFESSORAS: UM GÊNERO E MUITAS FACETAS Elizabeth Carvalho Pires

[email protected] Paula Massae Ikedo da Silva

[email protected] Secretaria Municipal de Educação, São Vicente, SP, Brasil

O estudo da sequência didática do gênero carta foi o mote do trabalho desenvolvido com um grupo de docentes de uma rede municipal. O trabalho abordou os aspectos estilísticos e composicionais do gênero, em etapas. A fundamentação teórica baseou-se na concepção de gênero bakhtiniana, segundo Dolz e Schneuwly (2009), nos estudos de letramento de Kleiman (1995), Rojo (2000), entre outros. Os dados analisados comportam textos escritos e reescritos por três docentes participantes, no gênero carta pessoal. Os textos iniciais foram escritos de acordo com o que cada professora conhecia. As reescritas foram aprofundadas com as fundamentações estudadas. Em análise dos textos percebeu-se a defasagem sobre a forma adequada de utilizar a escrita para o gênero, levando a diversas reflexões

57

sobre os conceitos aprendidos e como transpor essa prática para a sala de aula. Palavras-chave: Formação; Gênero textual; Sequência didática, Transposição didática Eixo Temático: Formação do Professor e Ensino Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

CONTOS FANTÁSTICOS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: LEITURA COMO EXERCÍCIO DE PRÁTICA SOCIAL

Érika Evangelista dos Santos Soares [email protected] Karina da Silva Batista

[email protected] Universidade de Taubaté-Mestrado (Linguística Aplicada), Taubaté, SP, Brasil

Esta pesquisa faz uma abordagem da relação existente entre leitura de contos fantásticos, escola e cidadania, demonstrando a importância da leitura como prática social na formação do cidadão. O estudo realizou-se com alunos do 3º ano do Ensino Médio, enfatizando a aquisição das competências leitoras que visam: despertar o prazer da leitura; aguçar o potencial cognitivo do aluno; possibilitar o acesso à leitura de contos fantásticos na escola; buscar efetivar a leitura como uma vivência; estimular o exercício da fantasia e da imaginação e proporcionar ao aluno, pela leitura de contos fantásticos, a oportunidade de ampliar seus horizontes pessoais e culturais, garantindo sua formação crítica. A justificativa para escolha do tema está relacionada ao desenvolvimento de habilidades de leitura do gênero discursivo conto fantástico, as quais ainda se impõem como um desafio aos alunos, mesmo após vários estudos realizados nessa área. Como fundamentação teórica destacam-se as contribuições de Kleiman (2000), Solé (2003), Koch (2010) e Marcuschi (2012). O objetivo é atingir as seguintes etapas de leitura: a decodificação, a compreensão, a interpretação e a retenção dos saberes inerentes à leitura do gênero discursivo conto fantástico, dentro da abordagem sociocognitiva de leitura. A metodologia ancora-se na pesquisa-ação a fim de que o leitor “processe, critique, contradiga ou avalie a informação que tem diante de si, que a desfrute ou a rechace, que dê sentido ou significado ao que lê” (SOLÉ, 1998, p. 21), ou seja, que o sujeito-leitor, ao se deparar com dificuldades na leitura, busque adequar ao texto lido os conhecimentos adquiridos em experiências anteriores. Palavras-chave: Conto fantástico; Gêneros discursivo; Escola; Leitor proficiente; Leitura Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

58

O GOSTO PELA AULA DE PORTUGUÊS: UM ESTUDO COM ALUNOS DO 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Estela Lia Teixeira Moreira Lima [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH, SP, Brasil O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados de uma investigação sobre a relação dos alunos com a aula de português, no que tange ao gosto pessoal e à construção do conhecimento. A metodologia adotada para a realização da pesquisa foi a aplicação de um questionário em que os alunos foram levados a refletir sobre o gosto pela aula de português, a importância a ela atribuída, e os conteúdos considerados por eles como mais relevantes. O questionário foi aplicado em quatro turmas de 6° ano do Ensino Fundamental II, em uma escola estadual, situada no bairro da Vila Madalena. O resultado da pesquisa foi de fundamental importância para reconhecer o lugar de protagonismo dos alunos na construção das atividades em sala de aula. Percebeu-se também que as atitudes tomadas pelo professor interferem muito na maneira como os alunos percebem o seu aprendizado. Palavras-chave: Gosto; Motivação Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

LEITURA (S) EM DISPUTA: ESCOLHAS DISCENTES E O PROJETO

AUTORAL DOCENTE Estevão Marcos Armada Firmino

[email protected] Universidade Federal de São Paulo-Secretaria Municipal de Educação, São Paulo,

SP, Brasil A partir de nossa dissertação de mestrado em educação, intitulada “Sala de Leitura na Rede Municipal de São Paulo: reflexões sobre eventos e práticas de letramento com uma turma de 4° ano”, iremos apresentar um episódio de análise que expressa a tensão entre práticas de letramento escolar e práticas de letramento não escolares. O trabalho de pesquisa tinha como objetivo principal a investigação acerca de eventos e práticas de letramento ocorridos durante as aulas de Sala de Leitura, com alunos de uma turma de 4° ano do ensino fundamental I, da Rede Municipal de Ensino de São Paulo. O referencial teórico se baseou nos Estudos sobre Letramento, pesquisas sobre interação em sala de aula e autores do campo sociológico. A pesquisa de caráter qualitativo e interpretativista empregou a abordagem etnográfica, e utilizou o recurso de mapas de eventos e seleção de episódios para análise dos dados. Os resultados obtidos revelam a necessidade de uma compreensão ampliada das práticas de leitura dos alunos e a necessidade de discussão referente à hibridização de práticas escolares legitimadas com as não legitimadas na Sala de Leitura. Palavras-chave: Práticas de Letramento; Rede Municipal de Ensino de São Paulo; Sala de Leitura Eixo Temático: Práticas de Leitura Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

59

METAMORFOSE – PRODUÇÃO DE FANZINE Gabriela Pedroso Cardoso

[email protected] Priscila Menezes A. da Costa [email protected]

Universidade Federal do Paraná, PR, Brasil Este foi um trabalho realizado em 2012, em uma escola pública da cidade de Barretos, como parte integrante da disciplina “estágios curriculares”, desenvolvido pelas autoras, à época, estudantes do curso de graduação em Letras pela UNESP/IBILCE e supervisionado pela Profa. Dra. Marília Valsechi. A ideia do projeto era desenvolver nos alunos o interesse pela leitura e produção de texto, além de desenvolver sua consciência social e crítica. Os temas abordados foram trazidos pelos alunos, que buscaram aproximá-lo o máximo possível da realidade escolar; dessa maneira, as autoras agiram como orientadoras e mediadoras, trazendo características do gênero e aulas sobre produção textual. Ao final do projeto, os temas abordados pelos alunos foram: vestibular, inclusão social, preconceito, drogas, namoro e cultura popular brasileira. Eles nomearam de “metamorfose” as mudanças que disseram ter sofrido durante o processo de produção. O projeto foi satisfatório para todas as partes envolvidas. Palavras-chave: Estágios curriculares; Fanzine; Práticas de letramento; Produção de texto Eixo Temático: Gêneros textuais e Ensino Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

POR QUE A ESCOLA NÃO CONSEGUE DESENVOLVER A VARIEDADE

DE USOS DA FALA E DA ESCRITA? Gesu Wanderlei Costa [email protected]

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-Mestrado em Língua Portuguesa, SP, Brasil

Está situado na área do ensino da produção de texto na modalidade escrita. Tem-se por objetivos: 1) avaliar dificuldades que alunos do 2° ano do Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) encontram na escola para expressar-se com clareza e, por conseguinte, escolher a melhor forma de adequação da linguagem. 2) examinar a variante informal empregada por alunos adultos na produção de texto. Justifica-se a pesquisa, pois alunos adultos configuram tipos humanos com crenças e valores já constituídos. E não poderia ser de outra forma, porque já estão inseridos no mundo adulto do trabalho, com responsabilidades econômicas e familiares. A pesquisa realizada está fundamentada na linguística textual e na sociolinguística. Os resultados obtidos indicam que a variante formal ainda está distante do aprendizado de muitos alunos da EJA, apesar dos avanços dos Parâmetros Curriculares Nacionais publicados há duas décadas. Palavras-chave: Ensino; Texto; Variação linguística Eixo Temático: Produção escrita Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

60

AS IMPLICAÇÕES DA REDAÇÃO DO ENEM SOBRE AS ABORDAGENS PEDAGÓGICAS RELATIVAS AO TRABALHO COM O TEXTO

DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO Gilvonete Schimitz do Prado

[email protected] Márcio Lima da Silva [email protected]

Universidade Nove de Julho, SP, Brasil Considerando a relevância e abrangência do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, enquanto política educacional, o objetivo deste artigo é discutir as possíveis implicações da redação do Exame sobre as abordagens pedagógicas relativas ao trabalho com o texto dissertativo-argumentativo, visto que a redação do ENEM tem enfatizado um novo paradigma de concepção do gênero redação escolar, considerando as demandas exigidas pelas concepções linguísticas contidas nos documentos oficiais que, por sua vez, fundamentam-se nas reflexões teóricas desenvolvidas principalmente por Bakhtin, as quais compreendem a língua como uma forma de ação social e histórica, ao passo que todas as práticas sociais comunicativas se realizam por meio de formas verbais relativamente estáveis: os gêneros do discurso. Como metodologia de trabalho, foi realizada análise documental do Relatório Pedagógico e Edital do Enem 2016 e dos documentos oficiais LDB 9394/96, PCN, Orientações Curriculares para o Ensino Médio, a fim de compreender suas relações no que diz respeito à produção textual enquanto ferramenta para interação humana. Palavras-chave: Enem; Ensino de Língua Portuguesa; Políticas Educacionais; Texto dissertativo-argumentativo Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

BRASIL – ARGENTINA: A UTILIZAÇÃO DO POWERPOINT E A CONSTRUÇÃO DE UM VÍDEO PARA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO FEITO PELOS ALUNOS DO OITAVO ANO F, DA ESCOLA ESTADUAL

PADRE ANCHIETA, EM DIADEMA Hamilton Fernandes de Souza

[email protected] E.E. Padre Anchieta, Diadema, SP, Brasil

O presente trabalho insere-se na modalidade de apresentação “Relato de projetos de ensino e ações sociais”. Partimos da proposta da escola acerca da Olimpíada, que se realizou no Rio de Janeiro, neste ano de 2016. O trabalho sorteado foi Brasil–Argentina. Os objetivos foram os seguintes: orientar uma pesquisa e apresentação de trabalho, utilizar o PowerPoint e elaborar um vídeo. Durante as aulas de Língua Portuguesa, o professor apresentou a proposta, ouviu as opiniões e sugestões dos alunos sobre o tema. Após a discussão sobre o tema, cada grupo da sala escolheu subtemas para desenvolver. Na confecção do trabalho, utilizamos a sala de informática da Unidade Escolar. Os alunos editaram o vídeo, intercalando músicas e os conteúdos pesquisados. Eles compareceram para organizar a sala para apresentação, com bexigas e cartazes. A apresentação foi em

61

forma de uma sessão de cinema. Houve envolvimento da sala, desde as primeiras discussões até a finalização do projeto, bem como na avaliação da participação no trabalho. Palavras-chave: Brasil – Argentina; Olimpíada; Pesquisa; Subtemas; Vídeo Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

OS PROCESSOS DE RECATEGORIZAÇÃO EM TEXTOS ARGUMENTATIVOS DE ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL Hanna Estevam

[email protected] Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil

O objetivo deste trabalho é investigar os modos como alunos do Ensino Fundamental II, estudantes de uma escola municipal da cidade de São Paulo, organizam os processos de recategorização para a construção de seus objetos de discurso em um texto argumentativo. Pretendemos, com isso, contribuir para o desenvolvimento da análise e da compreensão sobre a escrita destes sujeitos, o que pode ser importante para a discussão acerca do ensino de Língua Portuguesa na escola, sobretudo no que diz respeito à escrita. Recategorização é um processo anafórico que, ao mesmo tempo em que retoma uma expressão referencial introduzida no texto, evitando assim sua repetição, promove acréscimos de informação e sentido ao objeto de discurso que vem sendo construído (CAVALCANTE, 2003; KOCH, 2008). Assim, tal processo constitui importante estratégia de referenciação, isto é, de criação de objetos de discurso (MONDADA e DUBOIS, 2014[1995]). Nesta apresentação, analisaremos dez redações, as quais fazem parte de um conjunto maior de dados, formado por 120 textos. Partiremos da classificação que Matos (2005) propõe acerca das funções que podem assumir as expressões referenciais; em seguida, descreveremos as condições de produção dos textos analisados, que explicam várias das escolhas textuais dos autores e, por fim, passaremos à análise dos textos propriamente ditos. Palavras-chave: Argumentação; Escrita; Recategorização; Redação; Referenciação Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

62

APLICATIVOS: AMPLIANDO AS POSSIBILIDADES DO TRABALHO DOS ALUNOS COM A LINGUAGEM

Heloisa Gonçalves Jordão [email protected]

Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil

Assumindo com Geraldi (1997) que a linguagem se constitui pelo trabalho dos sujeitos e estes “se constituem pelo trabalho linguístico, participando de processos interacionais”, esta comunicação tem o intuito de apresentar como o uso de aplicativos pode ampliar as possibilidades das práticas de produção textual por proporcionarem um espaço de trabalho real com a linguagem. O plano de ensino foi desenvolvido com alunos dos 8os e 9os. anos de uma escola da rede municipal de São Paulo e os aplicativos explorados foram os disponíveis no pacote Google. Nesta rede de ensino, os alunos dos anos finais são convocados a desenvolver um Trabalho Colaborativo de Autoria (SME/DOT 2014). O protagonismo dos alunos ganha relevância: organizados em grupos devem projetar e executar uma ação de intervenção social. Nessa perspectiva, os aplicativos funcionaram em duas frentes como i) ferramentas de armazenamento de material pesquisado e/ou coletado e seu compartilhamento nos grupos de trabalho e ii) meios de divulgação e socialização do projeto desenvolvido e seu resultado para toda a comunidade. Palavras-chave: Aplicativos; Interação; Produção de texto Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE LEITURA LITERÁRIA NA REDE ESTADUAL PAULISTA: DELEITE DERRAMADO

Iracema Santos do Nascimento [email protected]

Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil

A formação de professores foi uma das cinco dimensões identificadas como fatores que influenciam o ensino de leitura literária nos anos iniciais do ensino fundamental, em pesquisa de doutorado sobre o tema. Tomando como aporte teórico a perspectiva sócio-histórica, a pesquisa envolveu coleta de dados em uma escola paulistana. Foram observadas aulas e reuniões pedagógicas, a biblioteca escolar e o acervo disponível, e realizadas entrevistas com profissionais da escola. Como resultados, destacam-se: - além de embutir uma concepção de educação como “transmissão”, a formação por multiplicação não alcança o público esperado, pois os participantes tendem a aproveitar individualmente seu conteúdo; - os processos de formação oferecidos revelam-se fragmentados e inconsistentes, incapazes de transformar as concepções e práticas dos professores; - as formações têm sido bastante prescritivas, procurando mimetizar a aula; - a equipe pedagógica da escola parece ser expropriada do processo de estudo e formação que deveria ser condição permanente para a atuação docente. A partir dessas constatações, procurou-se apresentar sugestões para a tarefa de formação do professor que ensina a ler, considerando sua trajetória de formação escolar e profissional, sua trajetória de formação leitora, os conhecimentos que possui e o trabalho que já desenvolve.

63

Palavras-chave: Leitura literária: anos iniciais; Leitura literária: ensino e aprendizado; Leitura literária: formação de professores Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

A CRIANÇA ENTRE A VOZ DO VERSO E A LETRA DO SENTIDO: A POESIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

Isadora Rebello Joaquim [email protected]

Universidade de São Paulo-FEUSP, SP, Brasil O objetivo deste trabalho foi investigar a presença da poesia e de outros textos poéticos no processo de alfabetização e letramento infantil, a fim de refletir acerca das experiências de um grupo de crianças (de seis a nove anos) com a linguagem poética na trajetória do ensino-aprendizagem da leitura e escrita nos anos iniciais da escolarização (do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental de nove anos). Compreendemos a necessidade de se trabalhar a língua sem isolá-la de seu universo literário, e para isso, em nosso projeto de alfabetização “O desafio de ensinar a leitura e escrita no contexto do Ensino Fundamental de nove anos” (Edital Nº 038/2010/CAPES/INEP), partimos de hipóteses sobre a capacidade da oralidade e dos textos poéticos em potencializar subjetividades mais afeitas à aprendizagem da leitura e da escrita. Contrapondo-se às concepções pedagógicas dominantes nas diretrizes governamentais, que tanto valorizam os gêneros discursivos do cotidiano (bulas, receitas, logomarcas e outros gêneros do mercado), percebemos que o trabalho com os textos poéticos (poesias, cantigas, parlendas, adivinhas, travas-língua, etc.) vinculado à função poética (ao ludismo poético da língua) forma uma rede de memória oral que já enraíza potencialidades para o gosto literário da criança. De acordo com Pound (2006) os recursos estéticos que estão presentes na poesia podem ser compreendidos de três formas: com o uso da melopeia, da fanopeia e da logopeia. A partir do trabalho com uma coletânea de poesias para crianças, formulada por nós, professores-pesquisadores, e que abrange essa tríade, junto ao estudo dos seus recursos elementares, das suas figuras de linguagem e de sua estética mnemônica (rimas, métrica, aliterações, assonâncias, etc.), vimos que a poesia é fundamental para o ensino e a aprendizagem de nossas crianças. Contribuir para que uma matriz de textos poéticos se estabeleça na memória da criança é poder ampliar sua capacidade leitora e subjetiva ao lidar com os diferentes gêneros textuais. Com essa premissa, esboçamos em uma pesquisa teórica e prática o alcance que os textos poéticos têm no trabalho diário de alfabetização e como a recepção desses textos pelas crianças aponta para a necessidade de um planejamento didático-metodológico que aborde a diversidade dos recursos estéticos e formais da poesia para enriquecer o ensino da leitura fluente e da escrita criativa. Palavras-chave: Alfabetização; Experiência estética; Infância; Poesia; Literatura Eixo Temático: Produção Escrita e Alfabetização Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

64

REFORMA OU DESMONTE DO ENSINO MÉDIO (?): UMA ANÁLISE DO DISCURSO DA MÍDIA BRASILEIRA SOBRE AS PROPOSTAS PARA O

ENSINO MÉDIO Jhenyfer Silva de Jesus

[email protected] Jaqueline Ribeiro

[email protected] Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil

Esta pesquisa, que está em estágio inicial, tem como objetivo geral analisar como a reforma do Ensino Médio, em pauta nas discussões sobre ensino no Brasil hoje, tem sido abordada por diferentes veículos de comunicação brasileiros. Isso porque os textos jornalísticos se pretendem neutros, quando, na verdade, não o são. Dado o contexto político-ideológico brasileiro atual, entendemos que as análises que identifiquem as intenções políticas e, mais do que isso, que evidenciem a impossibilidade da neutralidade da linguagem, se justificam por si. Para isso, a metodologia adotada foi a da análise do discurso (FIORIN, 1992; MARCUSCHI, 2007). Procedeu-se a uma seleção de textos da esfera jornalística sobre o fato exposto, veiculados em diversos meios de comunicação. A seguir, realizou-se uma análise das escolhas lexicais de cada texto, a fim de que a presença do sujeito que enuncia fosse evidenciada, evidenciando-se, assim, a diferença entre neutralidade e objetividade, situando os textos jornalísticos como mais objetivos, mas não neutros. Os resultados, portanto, trouxeram um panorama em que, dependendo da posição ideológica do veículo de comunicação, as mudanças propostas eram tratadas como avanços e como meios de modernização do ensino ou como retrocessos e tentativas de retirada de direitos dos estudantes. Dessa forma, evidencia-se que a mídia, como importante espaço de construção e consolidação das ideias que circulam socialmente, não é neutra e deve ser encarada assim, uma vez que entender a mídia como neutra, como capaz de apenas noticiar, é falacioso e não contribui para o pensamento crítico dos sujeitos. Como futuros professoras da área de linguagem, entendemos que desvelar esse tipo de pretensa neutralidade da linguagem é papel, inclusive e sobretudo, dos profissionais da linguagem. Palavras-chave: Discurso midiático; Ensino Médio; Reforma curricular Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

O ALUNO DO ENSINO MÉDIO E OS JOGOS DIGITAIS: PERSPECTIVAS

EDUCACIONAIS PARA O FUTURO Jhonathan Péricles Paes de Souza

[email protected] Faculdade Sumaré (Letras), SP, Brasil

Esta pesquisa tem como objetivo utilizar os jogos presentes na rede social Facebook como ferramenta de apoio para o professor, buscando exercer uma maneira alternativa de didática que recorre à interatividade e ao dinamismo proporcionado pelo uso da Internet. O referencial teórico está

65

embasado no trabalho do filósofo Pierre Lévy (1999 e 2007), com suas reflexões sobre o ciberespaço e inteligência coletiva; de Rojo (2012), com suas pesquisas sobre o multiletramentos; e de Santaella (2013), com suas ideias sobre a transformação do mundo comunicacional e suas consequências nas relações de ensino-aprendizagem. A pesquisa tem como metodologia análise qualitativa dos jogos passíveis de aplicação pedagógica e levantamento quantitativo destes jogos inseridos na rede social; com isso, a pesquisa, até o presente momento, trouxe dados parciais quantitativos coletados por três meses, com a observação da existência de categorias e subcategorias. Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa; Hipermídia; Hipertexto; Jogos digitais; Redes sociais Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

O DIÁRIO DE LEITURA DO SÉCULO XXI: UMA INVESTIDA NA ATUALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS ESCOLARES DE ENSINO DE

LITERATURA José Stênio Costa de Carvalho

[email protected] Mateus Szente Fonseca

[email protected] Universidade Estadual de Campinas-IEL, Campinas, SP, Brasil

Procuramos apresentar nesta comunicação um balanço das atividades executadas, através do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), nas aulas de Língua Portuguesa de uma turma do nono ano do Ensino Fundamental. Partindo de defesas do ensino da literatura e da necessidade de atualização de seus métodos, nosso trabalho teve como objetivo envolver os alunos em práticas de letramento literário (COSSON, 2012) que se amparassem no contato direto com o texto (GERALDI, 1997) e cujo produto final fosse a publicação de um vlog no YouTube. A escolha desse gênero textual se inspira nos diários de leitura; se motiva no seu amplo alcance entre jovens leitores; e se justifica no convite de Cope & Kalantzis (2015) para abrir a porta da sala de aula para os multiletramentos. Buscamos destacar os pontos positivos, apontar os insucessos e sugerir contrapropostas mais precisas para futuras reaplicações do plano didático. Palavras-chave: Letramento literário; Multiletramentos; Relato de experiência; Vlog Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de literatura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

66

O GÊNERO MINICONTO POR UMA ANÁLISE DAS TEORIAS DE BAKHTIN

Júlio César de Carvalho Santos [email protected]

Universidade de Taubaté- Mestrando (Linguística Aplicada), Taubaté, SP, Brasil

O tema deste artigo é a análise do gênero discursivo miniconto como instrumento da agilidade de leitura e informação, especificadamente, sobre o conceito de gênero aplicado às concepções de Bakhtin e das particularidades presentes na produção textual. O problema que motivou esta pesquisa é que apesar da grande divulgação dos minicontos, esse gênero discursivo ainda não é muito conhecido e divulgado na rede escolar. O objetivo geral desta pesquisa é caracterizar o gênero discursivo miniconto. Especificadamente, a pesquisa buscou verificar como o miniconto se forma como gênero; descrever as condições de produção e circulação, suas temáticas e seu propósito comunicativo. Como fundamentação teórica, o trabalho foi baseado nos pressupostos teóricos sobre o conceito bakhtiniano de gênero discursivo e o conceito de dialogismo. Para realizar este trabalho, utilizamos um corpus de três minicontos produzidos por autores diferentes. Como resultado das análises, observamos que os minicontos não apresentam, geralmente, as construções narrativas convencionais, permitindo que o leitor faça correlações através do uso de poucas palavras a partir do seu conhecimento prévio. Assim, conclui-se que, para haver um entendimento adequado na leitura de um miniconto, é necessário que o leitor tenha habilidades que permitam compreender o contexto semântico e a escolha morfossintática apresentada pelo autor. Palavras-chave: Dialogismo; Gêneros Discursivos; Miniconto Eixo Temático: Gêneros textuais e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM ESPAÇO DE CONHECIMENTO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS

Juscilene Alves de Oliveira [email protected]

Universidade de São Paulo–EACH, São Paulo, SP, Brasil Este trabalho tem por objetivo apresentar informações colhidas durante o estágio de observação no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Jéssica Nunes. O projeto pedagógico da escola propõe a organização do Ensino Fundamental em quatro etapas de um ano de duração cada. O objetivo do estágio foi realizar uma observação da instituição como um todo, desde o acompanhamento do professor em sala de aula, até a análise do projeto pedagógico. As normas de convivência que existem na escola são relacionadas à diversidade cultural, física e racial. As práticas educativas internas e externas da escola têm por objetivo expandir o conhecimento dos alunos pela incorporação tanto da educação formal quanto da informal. A complexidade pela qual o CIEJA Jéssica Nunes se organiza em termos de ensino permite a interação e a transformação dos discentes,

67

papel fundamental da educação que é de formar e transformar sujeitos para a sociedade, enfim, formar cidadãos críticos. Palavras-chave: CIEJA; Diversidade; Educação de Jovens e Adultos; Oficina Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

A EXPRESSIVIDADE DE PREFIXOS E SUFIXOS EM LIVROS DIDÁTICOS

Jussara Brito de Souza [email protected]

Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil A pesquisa verifica de que maneira os processos de derivação prefixal e sufixal são abordados por materiais didáticos utilizados atualmente no Ensino Fundamental II. Analisamos e descrevemos como os processos de formação de palavras são abordados em três materiais didáticos – Português: linguagens, 6º ao 9º ano; Projeto Teláris: português: ensino fundamental, 6º ao 9º ano; Para viver juntos: português, 6º ao 9º ano – obras sugeridas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD, 2016). Neste trabalho, questionamos tanto as razões desse conteúdo estar presente majoritariamente no 9º ano, quanto o porquê de não explorarem satisfatoriamente a expressividade das criações lexicais. Percebemos que para se trabalhar com expressividade e com aspectos semânticos, é necessário repensar as aulas de Língua Portuguesa, principalmente no que diz respeito ao ensino do léxico, uma vez que esse estudo ainda parece estar marginalizado na sala de aula, não percebendo como eles podem auxiliar no desenvolvimento da competência lexical e da competência comunicativa do aluno aprendiz. Para embasar nossa discussão, contamos com a contribuição teórica de Antunes (2012), Basílio (2004), Martins (2000), Alves (1990), Ferraz (2006), Sandmann (1992) e Biderman (2001). Palavras-chave: Ensino do Léxico; Expressividade; Livro didático; Prefixação; Sufixação Eixo Temático: Livro didático e Ensino de Língua Portuguesa Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

INTRODUÇÃO AO GÊNERO DRAMÁTICO: O TEATRO GREGO A PARTIR

DO CINEMA CONTEMPORÂNEO Laís Marinho da Cruz

[email protected] Universidade de São Paulo–FEUSP, São Paulo, SP, Brasil

Este trabalho tem como objetivo levar os alunos a conhecerem, de forma introdutória, as origens da literatura ocidental a partir de um recorte centrado no teatro da Grécia Antiga. A sequência didática foi pensada para o primeiro ano do Ensino Médio como um meio de aproximar os alunos do objeto de estudo – a peça teatral grega. O projeto centra-se em demonstrar aos estudantes que o gênero dramático tradicional deixou vestígios, ao longo dos séculos, em outras mídias, como o cinema contemporâneo. Por meio de

68

filmes pré-selecionados, foram desenvolvidas atividades a fim de estudar o texto “Anfitrião”, de Plauto, e, ao final, realizar uma leitura dramática da peça. Palavras-chave: Cinema; gênero dramático; mídias contemporâneas; sequência didática; teatro grego Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

AS TIRINHAS DA MAFALDA SOB A ÓTICA DE BAKHTIN NO PROCESSO

ENSINO-APRENDIZAGEM Laura Maria Barcha Giroldo

[email protected] Magda Aparecida Lopes

[email protected] Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil

A proposta deste trabalho é analisar o gênero discursivo tirinha em uma perspectiva da análise dialógica de acordo com Bakhtin e o Círculo, sob a ótica da interação verbal de significações ideológicas, que envolvem o cotidiano sócio-histórico. A pesquisa foi motivada pelo gênero tirinha, que pode ser um instrumento de entrada para a reflexão dos jovens e adultos-jovens, que vislumbram a inserção cidadã a outros contextos discursivos, por ser educativo. Para se cumprir tal proposta, seguiu-se a dinâmica da escolha de caráter qualitativo e interpretativo de um corpus composto por duas tirinhas da personagem Mafalda, em que se observam os discursos das personagens, a representação ideológica e sócio-histórica de cada uma, assim como a enunciação dialógica da interação verbal como ponto chave para esse gênero tirinha incrementando a prática da leitura e da escrita, no processo de ensino-aprendizagem de jovens e adultos-jovens. O objetivo é analisar as contribuições bakhtinianas no ensino do gênero tirinha. Assim, os aportes teóricos basear-se-ão nas concepções de interação verbal de Bakhtin (1997), dentre outras contribuições. Palavras-chave: Interação verbal; Enunciação dialógica; Tirinha Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

CONTAR E ENCANTAR: A BELEZA DA LITERATURA INFANTIL Lays Antonnyêta Luna Santos


Este trabalho expõe projeto que buscou desenvolver a linguagem oral por meio dos recontos dos livros de literatura infantil. O projeto foi desenvolvido numa escola particular de Santos – Liceu Santista –, com os alunos que ficam na escola em período integral, e teve a intenção de aproximá-los da linguagem oral e escrita. O projeto durou 15 semanas, comportando quatro etapas: no primeiro dia foi lido o livro; no segundo dia a mesma história foi contada com diferentes recursos (flanelógrafos, palitoches, dedoches etc.);

69

no terceiro foi sorteada uma criança para recontar; e no quarto dia os alunos tiveram uma atividade lúdica relacionada ao tema do livro lido. Os produtos finais foram dois livros, ilustrados e recontados pela turma. Este recurso foi relevante, pois possibilitou a ampliação de repertório de palavras das crianças. Palavras-chave: Infância; Literatura infantil; Reconto de histórias Eixo Temático: Oralidade, Infância e Brinquedo Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

ATENÇÃO NEGOCIADA: WHATSAPP E ESCRITA, ESPAÇO DE FRAGMENTAÇÃO

Leandro Ataíde Barbosa de Oliveira [email protected]

Universidade de Taubaté/ETEP Faculdades Objetivo Alfa, Taubaté, SP, Brasil O ambiente escolar e suas práticas não estão à parte das relações ideológico-discursivas presentes na sociedade. De tal forma que a presença de aplicativos, recursos tecnológicos, provocou naturalmente alguma alteração no modus operandi da prática do ensino/aprendizagem da escrita, assunto específico desta pesquisa. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo geral conhecer quais são as possibilidades de manejar a atenção pelo uso do aplicativo Whatsapp no ensino-aprendizagem da redação escolar. Como objetivo específico, este trabalho busca relatar e analisar atendimentos/aulas pelo aplicativo em questão. Para isso, a metodologia foi/é apresentar relato de uma experiência de ensino-aprendizagem de um professor no ofício de ensinar a redação escolar. Ainda sobre a metodologia, deve-se considerar que o aporte teórico está pautado nos conceitos da Análise de Discurso francesa, e, especialmente, no conceito da psicologia denominado economia da atenção. Os resultados encontrados (objetivos específicos) foram: 1) sujeitos-alunos e sujeito-professor filiam-se à formação discursiva (FD) digital ao usarem e tratarem o aplicativo como natural no processo de ensino-aprendizagem; 2) eles negociam suas presenças (fragmentadas) pela sua atenção; 3) é possível ter bom manejo/gerenciamento da atenção na relação professor/aluno. Conclui-se que os sujeitos interpelados pelo discurso digital, no uso naturalizado do aplicativo, ressignificam e negociam suas presenças. Palavras-chave: Escrita; Negociação; Presença; WhatsApp Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

O DEBATE NO ARTIGO DE OPINIÃO Leonardo Gonçalves de Lima

[email protected] Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil

Este trabalho abordará aspectos observados no estágio realizado em uma turma de nono ano, no segundo semestre de 2016. A escola em questão é a

70

EMEF Professor Renato Rosa, localizada em Barueri. As observações se referem ao período de regência do estágio. A regência tinha como foco o ensino do gênero textual artigo de opinião. O recorte deste trabalho é especificamente o módulo em que os alunos participaram de um debate, no qual deveriam argumentar defendendo um ponto de vista. O tema trabalhado no debate consistiu na suposta traição da personagem Capitu a Bentinho no romance “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Esse módulo tinha por objetivo trabalhar o desenvolvimento da argumentação dos alunos para que pudessem defender um ponto de vista baseado em dados apresentados, neste caso, trechos retirados da obra. Desta forma, verificou-se a importância do debate como módulo de desenvolvimento da argumentação no gênero artigo de opinião. Palavras-chave: Artigo de Opinião; Debate; Sequência Didática Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

ENSINO-APRENDIZAGEM DE ARGUMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: POR UMA PEDAGOGIA DO PENSAMENTO CRÍTICO

Letícia Souto Diniz [email protected]

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri O presente trabalho objetiva criar oportunidades para a reflexão e o aprimoramento das práticas de ensino-aprendizagem na área de Língua Portuguesa, sobretudo no que tange ao ensino de argumentação, no Ensino Fundamental II (6o. ao 9o. ano), por meio da análise crítica de livros didáticos, bem como pela proposição de estratégias didáticas, oportunizando o desenvolvimento de ações formativas para alunos de graduação. Essa pesquisa pretende contribuir também para a ampliação do interesse pelos estudos argumentativos aplicados ao ensino-aprendizagem da língua portuguesa, pautados na reflexão sobre o fazer do professor e o material didático utilizado no cotidiano escolar. Para isso, propomos o estudo de algumas correntes teóricas da argumentação, em conjunto com procedimentos metodológicos, os quais compreendem a coleta de dados (atividades de leitura, escrita e análise linguística), a partir da análise de livros didáticos de Língua Portuguesa e a proposição de estratégias didático-pedagógicas direcionadas ao desenvolvimento do pensamento crítico de alunos da Educação Básica. Palavras-chave: Argumentação; Ensino; Pensamento crítico Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

71

COM TODAS AS LETRAS: O ENSINO DAS EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS DO PORTUGUÊS

Lígia Fabiana de Souza Silva [email protected]

Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil O ensino de língua portuguesa como idioma materno tem-se pautado atualmente no desenvolvimento da competência discursiva dos educandos, abordando-se, basicamente, quatro “frentes” de trabalho: leitura, produção de textos, oralidade e reflexões gramaticais sobre a língua. Há, portanto, pouco espaço para discussão sobre o ensino sistematizado do léxico em documentos oficiais e escassas atividades em livros didáticos que tratam especificamente do ensino do léxico. A partir do conceito de competência lexical, é possível desenvolver atividades com vistas a aumentar a proficiência dos alunos na produção de discursos em seu próprio idioma. Para tanto, faz-se necessário ampliar seus repertórios e capacidade de reflexão acerca de unidades lexicais simples e complexas (como as expressões idiomáticas), atrelando-os às habilidades de análise de sua língua, relações entre língua e cultura e produção discursiva. Dessa forma, a pesquisa apresentada visa ao desenvolvimento de estratégias de ensino contextualizado, sistematizado e reflexivo acerca do léxico da língua portuguesa, com foco nas expressões idiomáticas. Os procedimentos metodológicos de pesquisa utilizados são a análise documental e a aplicação de sequência didática. A discussão teórica da pesquisa é realizada a partir das obras de Cláudia Maria Xatara (1998), Stella Ortweiller Tagnin (2005), Maria Teresa Biderman (2001) e Mário Vilela (1995). Palavras-chave: Ensino do léxico; Expressões idiomáticas Eixo Temático: Gramática e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

AS ATIVIDADES DE NIVELAMENTO EM ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL

Lígia Nice Luchesi Jorge [email protected]

Universidade de São Paulo-FFLCH/Faculdade Carlos Gomes-UNIESP, São Paulo, SP, Brasil

As escolas de educação integral no âmbito da rede estadual de ensino do estado de São Paulo possuem uma metodologia de recuperação de leitura chamada “atividade de nivelamento” (AI), orientada por documentos da SEE (Secretaria Estadual de Educação). O presente trabalho originou-se a partir de intervenções propiciadas por convênio entre a ONG Parceiros da Educação, contratante de institutos pedagógicos privados, e tem como objetivo explicitar a orientação do documento oficial, a percepção da pesquisadora/formadora sobre o entendimento da equipe de professoras de Língua Portuguesa com relação ao documento e sua aplicação nas salas de aula, bem como a orientação, correção e resultados da metodologia na unidade escolar. Espera-se demonstrar que a formação continuada, quando

72

bem orientada, aumenta o sucesso do método AI, o qual é baseado em competências e níveis cognitivos. Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa; Formação do professor; Leitura Eixo Temático: Formação do Professor e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

USO DA POESIA PARA DESPERTAR O PROTAGONISMO JUVENIL Liliane Battistin

[email protected] Universidade de São Paulo–FFLCH-PROFLETRAS, São Paulo, SP, Brasil

Objetiva-se, nesta comunicação, discutir o uso do gênero poema para o desenvolvimento das habilidades de escrita e leitura, de estudantes do 6o. ano, de escola pública, situada no Município de São Caetano do Sul (SP). A literatura em sala de aula, sobretudo no que tange ao poema, desperta o senso crítico e a criatividade dos estudantes, além de resgatar e ampliar o seu repertório cultural. A proposta de aprendizagem centra-se nos preceitos bakhtinianos do dialogismo textual, no conceito de projeto postulado por Jolibert (2012), e na contribuição de Kleiman (2013), Rojo (2009) e Antunes (2010), que discute a formação de um sujeito capaz de tornar-se cidadão da cultura escrita, por meio da leitura. A pesquisa desenvolve-se em três etapas: ampliar o repertório cultural, estimular a leitura, produzir poema com traços de autoria. Os resultados a priori evidenciam que as atividades programadas despertam a curiosidade e a autonomia do estudante para escolher e efetuar leituras com propriedade, além de sensibilizá-lo para a escrita de poemas. Os resultados parciais contribuem para a implantação de atividades literárias que visam ao desenvolvimento leitor e escritor, aliado ao desenvolvimento identitário do estudante. Palavras-chave: Autonomia; Leitura; Literatura; Poema; Produção escrita Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

O PROGRAMA DE ESTÁGIO DOCENTE DA UNICAMP E AS PRÁTICAS DE ENSINO DE PLE BASEADAS EM UMA VISÃO DISCURSIVA DE

LÍNGUA(GEM) Luciana Amgarten Quitzau

[email protected] Monica Panigassi Vicentini


Este trabalho é resultante de estágio realizado com o apoio do Programa de Estágio Docente da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), cujo objetivo é aperfeiçoar o exercício da docência. Durante o semestre, ministramos aulas para alunos estrangeiros falantes de espanhol, do Centro de Ensino de Línguas da UNICAMP, sob uma perspectiva discursiva que

73

procurava promover o letramento crítico dos alunos. Com vistas a desenvolver, também, uma avaliação formativa, baseando-nos nas discussões sobre a pedagogia de projetos, propusemos a eles um projeto de produção textual que teria como interlocutores os alunos estrangeiros que ingressariam no semestre seguinte. Suas experiências como intercambistas seriam relatadas nesses textos, posteriormente publicadas no Portal da UniInter, instituição sem fins lucrativos que auxilia os estrangeiros que chegam à UNICAMP. O projeto permitiu que esses alunos se colocassem na posição de autores de seus textos, com interlocutores e objetivos reais de produção, e nos fez repensar nossa prática de ensino. Palavras-chave: Letramento Crítico; Pedagogia de Projetos; Português como Língua Estrangeira; Programa de Estágio Docente; UniInter Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

UMA NOVA PLATAFORMA DE ENSINO WEBQUEST Luciano de Almeida

[email protected] Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Webquest (WQ) é uma metodologia construída para a utilização da Internet na educação na qual quase todos os recursos são voltados para a pesquisa. São provenientes da própria web, compreendendo assim uma série de atividades didáticas de aprendizagem, que aproveitam da imensa riqueza de informações do mundo virtual para gerar novos conhecimentos. Trata-se de uma proposta feita em 1995, pelo professor Bernie Borge, da Universidade de San Diego, com a participação do seu colaborador Tom March. É uma investigação de informações com os quais alunos interagem com os conhecimentos transmitidos em sala de aula e aplicados na WQ. Os dados podem ser captados opcionalmente em suplementos, vídeo-conferências, chats, fóruns, correio eletrônico, além da possibilidade de uso de outros recursos para a produção de escrita colaborativa, tais como wiki, blogs etc. Etimologicamente, web/quest remete à rede de hiperligações/questionamento, busca ou pesquisa. Pensando nos dias atuais, com o uso da Internet, a WQ foi criada para a transformação e a otimização do ensino de língua portuguesa no âmbito escolar, para realizar a interação da aprendizagem, sendo cada WQ criada de acordo com a necessidade de cada professor, aplicando a sua metodologia e as suas práticas educacionais, com o fim de desenvolver o ensino de Língua Portuguesa. Palavras-chave: EAD; Internet; Tecnologia; Virtual; Webquest Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

74

ANÁLISE LINGUÍSTICA E PRODUÇÃO TEXTUAL: RELAÇÕES ENTRE GESTOS DIDÁTICOS, GÊNEROS DISCURSIVOS E LIVRO DIDÁTICO EM

UM ESTUDO DE CASO Luisa Ianhes Moyses [email protected]

Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil O presente trabalho atenta-se à possível relação dos eixos de Análise Linguística e de Produção Textual, a partir da observação e análise das práticas docentes em sala e do livro didático trabalhado nas aulas de redação para o terceiro ano do Ensino Médio, de um colégio particular. A análise foca, então, na relação entre os conhecimentos linguísticos e a produção de alguns gêneros discursivos no âmbito escolar, o que é requisitado pelas escolas atualmente devido à prática contínua do ensino de escrita para avaliações externas no país, como o processo seletivo da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Sendo um estudo no campo da Linguística Aplicada, as categorias de análise foram definidas a partir de uma pré-análise dos dados de campo coletados em um período de três meses. Espera-se que este estudo contribua para um maior entendimento acerca da análise linguística no ensino de Língua Portuguesa e que, assim, possa trazer acréscimos às pesquisas científicas, bem como aos conhecimentos pedagógicos para a educação. Palavras-chave: Análise Linguística; Gêneros Discursivos; Língua Materna; Produção Textual Eixo Temático: Gramática e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

RETEXTUALIZAÇÃO: PERCURSOS DA ENTREVISTA ORAL À ENTREVISTA ESCRITA EM ATIVIDADES DO ENSINO MÉDIO

Márcia Souza Maia e Araujo [email protected]

Universidade Estadual de Feira de Santana/ Instituto Federal de Educação da Bahia, Salvador, BA, Brasil

A retextualização de um texto oral para outro, escrito, pressupõe um percurso marcado por ações de natureza diversa e não-linear (inclusão de pontuação e paragrafação, exclusão de marcas de oralidade), além de operações complexas de reformulação, condensação de ideias, e aspectos cognitivos que envolvem compreensão e inferência, numa intrincada variação de registros, gêneros textuais, níveis linguísticos e estilos. Este estudo versa sobre o processo de retextualização, objetivando analisar as possíveis interferências discursivas oriundas da transformação por ele ensejado. Sob o bojo teórico da Linguística Textual, e tendo por base a perspectiva de Marcuschi (2003), o trabalho analisou a realização de operações de retextualização em entrevistas e como essas operações interferem nos sentidos produzidos. O percurso metodológico partiu de oficinas de produção textual realizadas com estudantes das séries finais do Ensino Médio Técnico Integrado do Instituto Federal de Educação da Bahia – IFBA, nas quais os participantes transformaram entrevistas orais (textos-base) em entrevistas

75

escritas (textos-alvo), de modo a verificarmos de que modo(s) os sujeitos se apropriaram e interferiram no conteúdo dos textos. Preliminarmente, o estudo apontou processamentos com tendência a positivar ou negativizar falas dos entrevistados, a partir do manejo de recursos linguísticos das próprias operações de retextualização. Palavras-chave: Ensino Médio; Entrevistas; Oralidade e escrita; Retextualização Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: PESQUISA E PRÁTICAS DOCENTES

NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ESTADO DO PARANÁ Marcia Oliveira Rocha


O presente trabalho caracteriza-se pela investigação bibliográfica sobre aprendizagem significativa no contexto da Educação Profissional e Tecnológica do Estado do Paraná, bem como a apresentação da pesquisa iniciada com jovens e adultos em uma escola pública no município de Curitiba (PR). Será realizado o levantamento bibliográfico sobre as principais competências e habilidades no tratamento da aprendizagem significativa sob a luz das teorias de Ausubel, Lino de Macedo e Vygotsky. Os critérios de escolha da temática estão correlacionados à necessidade de evidenciar como as práticas pedagógicas fundamentadas nas relações humanizadas entre professores e alunos, contribuem com as aprendizagens dotadas de significados humanos, como também sociais. Quanto à pesquisa, o método de análise utilizado será o fenomenológico, o público selecionado refere-se a jovens e adultos, trabalhadores, primeiro ano de Curso em segurança do trabalho, no âmbito da disciplina psicologia do trabalho. Objetiva-se contribuir com esta pesquisa para um ensino assentado nas exigências do mundo atual. Palavras-chave: Aprendizagem significativa; Educação Profissional e Tecnológica; Ensino e aprendizagem; Práticas pedagógicas Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

PIXO E POESIA Marcio Yuzo Shoji


O objetivo deste trabalho é estudar o pixo como manifestação poética e, ao final, intervir no espaço físico escolar (parede reservada) utilizando o tema discutido. O projeto de que decorre o trabalho ocorreu na E.E. Prof. Antônio Francisco Redondo, nos 1os. anos C, D, E e F do Ensino Médio. As ações implementadas comportaram, na sala de aula, debate sobre conceituação de arte (recorte social), discussão do conceito de poesia, discussão da

76

significação e expressão do pixo como poesia e arte; já na parede reservada, intervenção artística. O pixo é uma expressão urbana que se define pelo uso da palavra vinculada a uma estética única. Presente no cotidiano e cerceado por polêmicas sociais, ele se define como arte pelo questionamento à ordem e por sua ilegalidade. Palavras-chave: Arte; Arte marginal; Pixo; Picho; Poesia Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

ORDENS (LITERÁRIAS) DO DISCURSO: O CASO GREGÓRIO DE MATOS

NA ESCOLARIZAÇÃO DA LITERATURA Marco Antonio Calil Machado


Esta comunicação, cujo grande tema é a escolarização da literatura, tem como objetivo refletir sobre padrões de representação de um determinado objeto de ensino: o famigerado autor barroco Gregório de Matos. Para isto, a partir de certos aportes teóricos de base foucaultiana para análise do discurso, articulados a considerações sobre o fazer e o ensinar Literatura na escola, analisar-se-á um corpus de textos em língua portuguesa em que figure a personagem literária Gregório de Matos, compreendendo livros didáticos, histórias da literatura brasileira e ensaios. A imagem literária de Gregório de Matos é abordada à luz de seus jogos de verdade instituintes, de modo a explicitar algo da dinâmica das maquinações, em particular, do ensino de literatura e, em geral, dos objetos de saber. Palavras-chave: Ensino de Literatura; Gregório de Matos; Ordens do discurso Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

MUITO ALÉM DE UMA AULA DE LEITURA Maria Gabriela Rodrigues de Castro


A proposta do presente trabalho, resultante da experiência de estágio, é apresentar o projeto de ensino focado nas aulas de leitura conduzido pela professora titular da Escola Estadual Adib Miguel Haddad, localizada na cidade de Jundiaí (SP), e implementado nas turmas de oitavo ano do Ensino Fundamental. Tais aulas não se fundamentavam sob o signo da obrigatoriedade, mas sim o de dar a possibilidade ao aprendiz acesso aos mais diferentes gêneros literários. Não são poucos os motivos que levam a uma “crise de leitura” entre os jovens; porém, a leitura atrelada às tarefas escolares parece contribuir para este quadro. Nesse sentido, a experiência de estágio permitiu ter contato com uma proposta ambiciosa: apresentar o universo da leitura de modo não prescritivo. O texto não era pretexto para se trabalhar assuntos da aula de Língua Portuguesa. Ali havia muito mais do

77

que uma aula de leitura: havia uma professora e alunos de que os estudos acadêmicos parecem se esquecer de contemplar. Palavras-chave: Crise de leitura; Jovens; Projeto de leitura Eixo Temático: Práticas de Leitura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

PLANOS DE TEXTO E PRÁTICA ARGUMENTATIVA NA EDUCAÇÃO BÁSICA TÉCNICA E TECNOLÓGICA: DIFICULDADES E ESTRATÉGIAS

DE APRENDIZAGEM Maria Isabel Soares Oliveira

[email protected] Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP/Instituto Federal de Educação do

Maranhão, MA, Brasil

Esta comunicação aborda a produção argumentativa como uma atividade que exige do produtor um planejamento consciente do seu projeto de dizer em defesa de um ponto de vista. Nesse sentido, o trabalho objetiva primeiramente, identificar dificuldades que alunos do primeiro ano da Educação Básica Técnica e Tecnológica (EBTT) enfrentam para o planejamento de uma redação argumentativa de autoria com base na proposta do Enem de 2011 e, em seguida, propor estratégias para o enfrentamento das dificuldades observadas. O trabalho enquadra-se em projeto de pesquisa de doutorado vinculado à linha de pesquisa Leitura, escrita e ensino de língua portuguesa, e ao projeto guarda-chuva Ensino de Língua Portuguesa para Fins Específicos. As análises fundamentam-se na Linguística Textual de abordagem sociocognitiva e interacional, especialmente o conceito de plano de texto (ADAM, 2011; CABRAL, 2013; MARQUESI, 2014); e na competência 2 (BRASIL, 2012). A categoria de análise insere-se no tema proposto pelo exame e nos limites estruturais do texto argumentativo sugerido no Guia (tese, argumento e estratégias) e em fenômenos linguísticos que se correlacionam a esse componente, especificamente, o plano de texto e sua importância para o planejamento da escrita. Palavras-chave: EBTT; Plano de texto; Prática argumentativa; Texto diagnóstico Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

OS GÊNEROS CARTAZ E PLACA: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O

ENSINO DE COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAIS Mariana Jablonski de Freitas Eleno

[email protected] Universidade de São Paulo-FFLCH-PROFLETRAS, São Paulo, SP, Brasil

O Ensino Fundamental é uma etapa crucial para a educação formal dos indivíduos. No âmbito do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, é nesse contexto que os discentes têm as primeiras chances de aprimorar sua competência linguística por meio de práticas leitoras e escritoras. Organizar

78

ideias coerentemente e estabelecer sentidos ao ler e escrever são tópicos necessários nas aulas de Português. Para Koch e Travaglia (2003), a coerência é a continuidade de sentidos perceptíveis no texto. Outro fator relacionado ao processo de produção e compreensão textuais é a coesão. Para Antunes (2009), “o conceito de coesão aplica-se aos dispositivos utilizados pelas pessoas para ligar diversos segmentos com que pretendem construir suas unidades de comunicação”. Em vista do exposto, a comunicação apresenta uma sequência didática com os gêneros placa/cartaz que trabalha a coerência e coesão textuais em uma sala de 9o. ano do Ensino Fundamental. Essa proposta foi elaborada pela autora e integra sua pesquisa de dissertação de mestrado do programa Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) da Universidade de São Paulo. Palavras-chave: Coerência; Coesão; Ensino de Língua Portuguesa Eixo Temático: Gêneros textuais e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

O CONTO NA SALA DE AULA: FRUIÇÃO, PRODUÇÃO TEXTUAL E AVALIAÇÃO

Mariana M. A. Pesirani da Silva [email protected]

Rubiana Barreiros [email protected]

Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil O objetivo deste trabalho é relatar e refletir sobre a produção de contos em contexto de avaliação escolar. Relembrando o desastre nuclear de Tchernóbil, ocorrido há trinta anos, os alunos do primeiro ano do Ensino Médio do Liceu de Artes e Ofícios leram, durante as aulas de redação, relatos de sobreviventes publicados no livro “Vozes de Tchernóbil”. A professora da turma propôs, então, que os alunos escrevessem um conto, narrando o conflito de um personagem afetado pelo desastre nuclear. Para que os contos fossem produzidos, foi necessário discutir com os alunos as características desse gênero, bem como propor uma situação de interlocução que motivasse essa escrita. Após os alunos terem escrito seus contos, a professora precisou tomar decisões importantes sobre como avaliá-los. Tendo em vista a proposta de produção textual apresentada acima, este trabalho pretende discutir os desafios de se produzir um conto em contexto de avaliação escolar. Palavras-chave: Avaliação escolar; Conto; Produção textual Eixo Temático: Gêneros textuais e Ensino Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

79

TAREFA BUROCRÁTICA OU PRÁTICA FORMATIVA: O ESTÁGIO PARA OS ESTAGIÁRIOS

Marília Curado Valsechi [email protected]

Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil

Nesta comunicação, apresento os resultados de minha pesquisa de doutorado em Linguística Aplicada, que teve como objeto o estágio supervisionado do curso noturno de Letras de uma universidade pública paulista, na qual atuei como professora substituta. Inserida no grupo Letramento do Professor, a pesquisa objetivou analisar o estágio supervisionado da referida instituição visando aos modos de inserção dos estagiários nas práticas acadêmicas e profissionais do estágio, dadas as demandas do contexto formativo universitário. Ancorada na metodologia qualitativo-interpretativista, de cunho etnográfico, analisei dados provenientes de diversificadas fontes (como documentos institucionais, planejamento das disciplinas, diários de campo, transcrição de aulas áudio-gravadas, relatórios de estágio, entrevista) para a triangulação dos dados, partindo da perspectiva dos sujeitos de pesquisa (estagiários). O quadro epistemológico foi constituído, principalmente, pela abordagem sociocultural dos Estudos de Letramento e pela perspectiva dialógica do Círculo de Bakhtin, a partir do qual concebo o estágio como um entrelugar socioprofissional (REICHMANN, 2015), uma intersecção entre a esfera acadêmica e profissional docente. Como resultado da pesquisa, ressalto que a constituição do estágio como entrelugar socioprofissional depende de construção pessoal dos sujeitos, porém mudanças na universidade rumo à valorização do estágio, bem como à promoção de práticas legitimadoras da agência dos sujeitos são necessárias. Palavras-chave: Agência; Entrelugar socioprofissional; Estágio supervisionado; Letramento acadêmico; Letramento profissional Eixo Temático: Formação do Professor e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

“CAIXA-PRETA”: REFERENCIAÇÃO E ARGUMENTAÇÃO NA MATÉRIA

DA REVISTA PIAUÍ Mayara Evangelista Alegre

[email protected] Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP, Brasil

Este trabalho busca compreender como as estratégias de referenciação textual, por meio do uso de pronomes, recategorizam o objeto-de-discurso e contribuem, dessa maneira, para a orientação argumentativa na matéria Caixa-Preta da Revista Piauí, publicada em junho de 2016. Historicamente, os textos jornalísticos se propõem de narrar o cotidiano buscando sempre a neutralidade. Contudo, o que notamos é que existe um recorte de sentidos que não se organiza em um espaço vazio, isento totalmente de valores, elementos sociais, culturais e interesses, em especial, em revistas como a Piauí, na qual observamos uma característica ainda mais literária. Iniciamos este trabalho com uma breve revisão teórica sobre referenciação e sua

80

relação com a orientação argumentativa, depois realizamos o levantamento no texto das expressões nominais utilizadas para construir o objeto-de-discurso, e posteriormente observamos os adjetivos que estão ligados aos pronomes e verificamos como o uso deles reforça a construção do dizer do autor. Para embasar essa análise, utilizaremos o conceito de referenciação, partindo do princípio de que na contemporaneidade ela ganhou relevância dentro da Linguística Textual por ter aberto muitas perspectivas para a análise do texto. Nesse sentido, recorremos aos estudos de Mondada e Dubois (2003), Koch (2002 e 2004) e Cavalcante (2011 e 2013). Palavras-chave: Argumentação; Linguística Textual; Referenciação; Revista Piauí Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

O ÍNDIO SURDO E SUAS POSSIBILIDADES LINGUÍSTICAS: UM ESTUDO DE CASO ETNOGRÁFICO NO POVO INDÍGENA XUKURU DE ORORUBÁ-

PESQUEIRA-PE Monica Lima Silva de Moura

[email protected] Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

A partir da Disciplina Letramento e Surdez, cursada, no Curso de Licenciatura em Letras/Libras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), um interesse pela descoberta do contexto linguístico em que o índio surdo de Pernambuco vivia nos fez entrar em contato com os raros estudos na área, entre os quais destacam-se: “Xukuru: memórias e história dos índios da Serra do Ororubá (Pesqueira/PE), 1950-1988” (SILVA, 2008). Estava aí posta uma confluência que reuniu os autores desse artigo em torno do tema apresentado, que é constructo direto das ações de pesquisa implementadas por Monica Lima Silva de Moura, discente do referido Curso de Letras/Libras, sob a orientação dos professores Carlos Mourão e Edson Silva, ambos da UFPE, atuantes nas áreas de Literatura e Letramento em Libras e História. Servindo-se da etnografia, dos estudos culturais e do cotidiano, na etnia pode-se claramente perceber a situação por que passa o índio surdo. Palavras-chave: Libras; Surdos; Xukuru do Ororubá Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

CONTADORES DE HISTÓRIA: MÁRIO GRUBER 2016 – CONTAÇÃO DE HISTÓRIA EM TEMPOS DE SUSTENTABILIDADE

Monica Madeira Freitas [email protected]

E.E. Conselheiro Crispiniano, Guarulhos, SP, Brasil

O Projeto Contadores de Histórias “Mário Gruber” busca a capacitação de alunos das séries finais do Ensino Médio e de professores como agentes modificadores de ações, visando a compreender a sustentabilidade como

81

princípio para a formação de um ser digno e cidadão do mundo. Dentro de um processo pedagógico, a formação de (voluntários) contadores de histórias no Ensino Médio abre uma janela de possibilidades de (re)criar a leitura constante de livros paradidáticos. Esperamos que jovens alunos possam levar essa experiência para sua vida na construção da solidariedade, da compreensão e no apoio à construção de um mundo que necessita de pessoas que possam auxiliar a Educação para a Paz.

Palavras-chave: Contadores de história; Voluntariado em escola pública Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

“A HORA E VEZ DE AUGUSTO MATRAGA”: LEITURA, INDIVIDUAÇÃO,

AUTORIA Patrícia M Gomes

[email protected] Colégio Visconde de Porto Seguro, São Paulo, SP, Brasil

Compartilhamos um projeto de leitura que almeja a apropriação do conto “A hora e vez de Augusto Matraga” (1946) como forma de contribuição para a construção da individuação dos jovens (PETIT, 2008). Para tanto, uma sequência expandida (COSSON, 2014) foi proposta. A leitura foi motivada pela apresentação de “Disparada”, de Geraldo Vandré e Théo de Barros; em seguida, houve uma breve apresentação do autor e da obra e a leitura extraclasse foi proposta, com três intervalos. Como atividade de avaliação, os alunos escolheram uma imagem que tematizasse a narrativa e produziram um texto, no qual justificavam a escolha da iconografia. Considerando o poder humanizador da obra literária (CANDIDO, 2011), buscou-se valorizar a apropriação e (re)significação, pelos alunos, das reflexões acerca da natureza humana, tecidas por Rosa. Palavras-chave: Autoria; Leitura; Letramento literário Eixo Temático: Leitura Literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

A CONTRIBUIÇÃO DE JOGOS DIGITAIS PARA O ENSINO DO LÉXICO: UM OLHAR SOBRE OS ELEMENTOS CARACTERIZADORES DA

NARRATIVA Patrícia Torres


O conhecimento linguístico integra o repertório que o leitor utilizará no desvendamento dos sentidos do texto e na comunicação. Parte considerável deste repertório é adquirida em espaços informais, porém a escola tem um papel importante nessa aquisição. Antunes (2012) acredita que o ensino sistemático do léxico pode auxiliar nesse processo, mas que os materiais didáticos pouco se atentam para isso. Paralelamente, o avanço das

82

tecnologias de comunicação modificou todos os espaços sociais, inclusive a escola. Rojo (2012) alerta para a existência de uma produção cultural híbrida e orienta para que as práticas escolares reconheçam a existência de múltiplos letramentos que variam no tempo e no espaço. Em vista do exposto, a comunicação apresenta o projeto de desenvolvimento de um software (jogo digital) que aborde o léxico sob os preceitos da linguística textual e leve o jogador a compreender a função dos elementos caracterizadores na descrição das personagens e do espaço como fio condutor da narrativa, a perceber a importância das escolhas lexicais do autor e a ampliar seu vocabulário com atividades reflexivas. Palavras-chave: Caracterizadores; Jogos digitais; Léxico; Multiletramentos; Unidades lexicais Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

INSCREVER-SE NO MUNDO: AS 5 COMPETÊNCIAS DA REDAÇÃO DO ENEM E O EMPODERAMENTO DA JUVENTUDE

Paula Lage Fazzio [email protected]

Paula de Paula Machado [email protected]

Universidade de São Paulo–FFLCH/FEUSP, São Paulo, SP, Brasil

A proposta desse trabalho é relatar a experiência de estágio na E.E. Brasílio Machado com as turmas de 3o. ano do Ensino Médio, em 2016, para a disciplina de Metodologia de Ensino do Português II (EDM0406), da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. O projeto de ensino foi uma oficina de redação pautada nos critérios do Exame Nacional do Ensino Médio, com as seguintes etapas: diagnóstico/correção de produções textuais dos estudantes; oficina de redação com detalhamento de cada uma das 5 competências, exemplos e comentários de redação nota mil, aproximações com as produções já diagnosticadas e exposição e debate de dúvidas; reescrita da produção textual; atendimento individual com as duas versões da redação. A oficina teve por objetivo principal comentar as competências de domínio da linguagem; de tema e gênero; de conteúdo e desenvoltura; de unidade textual e de proposta de intervenção relacionando-as com o empoderamento e protagonismo dos jovens, além de incentivar formas e possibilidades de inscreverem-se no mundo. Palavras-chave: Competências; ENEM; Empoderamento; Juventude; Redação Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

83

INGLÊS EM ONGS: ENTRE O FRACASSO E A POSSIBILIDADE Paula Telles da Costa Fernandes


Este trabalho teve por objetivo investigar a construção do fracasso de dois cursos de inglês como língua estrangeira em Organizações Não-Governamentais (ONGs) situadas no município de São Paulo. As ONGs que constituíram o campo empírico desta investigação situam-se em locais distintos da cidade: uma no bairro do Morumbi e outra no Alto de Pinheiros. Ambas têm como missão a educação complementar de crianças e adolescentes de baixa renda fora do período escolar e oferecem cursos de inglês com duração de dois anos. Os cursos investigados iniciaram-se em março de 2013 com término previsto para novembro de 2014. Na ONG situada no bairro do Morumbi, doze alunos iniciaram o curso e nenhum deles o terminou. Na ONG situada no Alto de Pinheiros, treze alunos iniciaram o curso e dois o concluíram. Este estudo pretendeu analisar a construção do fracasso e considera, de um lado, as propostas das organizações e, de outro, os aspectos discursivos e institucionais que favoreceram a exclusão dos alunos. Acredita-se que a forma pela qual as organizações recebem esses alunos e exercem ação sobre eles acaba por excluir a maior parte dos adolescentes que ingressa em tais cursos de inglês. Apesar do fracasso, a análise e a interpretação dos dados apontam que até mesmo os alunos que não terminaram o curso vivenciaram-no de forma positiva, seja do ponto de vista do ensino-aprendizagem, seja das relações humanas construídas nesses espaços. Pode-se afirmar também que os dois adolescentes que terminaram o curso demonstraram progresso no idioma. O quadro teórico utilizado baseia-se no conceito de fracasso escolar proposto por Patto (2010) e Charlot (2000). Este estudo insere-se na área de Linguística Aplicada e tem natureza transdisciplinar. Está centrado em trabalhos desenvolvidos no campo do Direito, da Psicologia, da Educação e da Sociologia e na teoria bakhtiniana a partir da perspectiva dialógica. Para alcançar o objetivo proposto, elaboraram-se as seguintes perguntas de pesquisa: 1 - Em relação aos objetivos estabelecidos pelas ONGs no que diz respeito ao ensino-aprendizagem de inglês como língua estrangeira, a) quais são as propostas e os objetivos das ONGs?; b) quais são os discursos presentes nessas propostas e objetivos?; c) em que medida esses objetivos são alcançados?; 2 - Em relação aos participantes de pesquisa, o que os posicionamentos enunciativos revelam sobre: a) o sujeito-aprendiz de inglês das ONGs?; b) o ensino-aprendizagem de inglês?; c) suas perspectivas ideológicas? A geração de dados deste estudo de caso etnográfico ocorreu ao longo de dois anos e dois meses. O corpus é constituído de informações retiradas dos sites oficiais das ONGs e da rede social Facebook, bem como de entrevistas semiestruturadas com os coordenadores das organizações, seus professores e alunos. A pesquisa pretendeu contribuir para a reflexão sobre o papel das ONGs que atuam na área educacional em nosso país e sobre a importância do ensino-aprendizagem do inglês para crianças e adolescentes de baixa renda. Palavras-chave: Ensino-aprendizagem de inglês; Fracasso Escolar; ONGs Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

84

APREENSÃO DIDÁTICA DE GÊNEROS JORNALÍSTICOS OPINATIVOS EM LIVROS DIDÁTICOS DE PORTUGUÊS: O ESPAÇO DO ÉTICO E DA

CONTRAPALAVRA CRÍTICA Pedro Henrique de Oliveira Simões

[email protected] Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil

Investigamos neste trabalho a apreensão didática dos gêneros do discurso opinativos da esfera jornalística na coleção Português: linguagens do ensino médio (CEREJA e MAGALHÃES, 2013). Nosso objetivo foi identificar e compreender como se estrutura o espaço discursivo, a contextualização didática e a abordagem das práticas de linguagem no trabalho com esses gêneros. Para isso, norteamo-nos pelo paradigma enunciativo-discursivo da linguagem (BAKHTIN/VOLOSHINOV, 2006; BAKHTIN, 2003); pelos estudos sobre livro didático de português como gênero do discurso (BUNZEN, 2005; BUNZEN e ROJO, 2005); e estudos sobre letramentos (KLEIMAN, 1995; ROJO, 2009, 2012). Analisamos os acentos apreciativos dos autores Cereja e Magalhães (2013) quando da apreensão dos gêneros opinativos em sua contextualização didática e nas atividades de leitura, análise linguística e propostas de produção de texto. Após as análises, concluímos que os gêneros não são abordados do ponto de vista da relação entre o acontecimento dos enunciados e sua constitutividade sócio-histórica, enquanto trabalho ético situado em uma esfera discursiva, o que faz o discurso didático analisado, em seu querer-dizer, não apresentar contribuição satisfatória para a formação de sujeitos de contrapalavra crítica. Palavras-chave: Gêneros do discurso; Letramento jornalístico; Livro didático Eixo Temático: Livro Didático e Ensino de Língua Portuguesa Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

INDÍCIOS DE ESTILOSIDADE: O PROCESSO DE ESCRITA DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Renata de Oliveira Costa [email protected]

Universidade de São Paulo–FEUSP, São Paulo, SP, Brasil O presente estudo tem por objetivo investigar, a partir da análise longitudinal de manuscritos produzidos por um grupo de informantes, a possibilidade de encontrar marcas linguísticas ou extralinguísticas que evidenciem o surgimento de uma escrita que nomeamos estilosa. Busca-se responder a seguinte questão norteadora: Em textos escritos por crianças do ensino fundamental, quais marcas linguísticas e discursivas evidenciam o surgimento de um escritor “estiloso”? Estamos nomeando essas marcas “indícios de estilosidade”, que consiste em um neologismo cunhado a partir do conceito de indícios de autoria (POSSENTI, 2002). Nossa proposta é ampliar a noção de autoria, estabelecida pelo autor, buscando identificar quais traços caracterizam a escrita de sujeitos entre os 8 e 11 anos. Será realizada a análise de um corpus que está sendo composto por produções escritas de um grupo de 140 crianças, alunos de uma escola municipal localizada na cidade de São Paulo que, na data da primeira coleta, estavam

85

concluindo o terceiro ano do Ensino Fundamental. As análises empreendidas até o momento revelaram algumas peculiaridades, sobretudo, no que diz respeito ao arranjo das influências de outros textos e discursos na produção dos informantes. Palavras-chave: Ensino Fundamental; Escrita; Estilo; Subjetividade Eixo Temático: Produção Escrita e Alfabetização Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

BRINCANDO COM AS PALAVRAS Renata dos Santos Pereira


O objetivo da ação implementada foi desenvolver a capacidade de escrever as palavras corretamente. A atividade foi aplicada para alunos do 3o. ano do Ensino Fundamental, sendo desenvolvidas as habilidades de leitura e escrita através da identificação visual das imagens e a montagem das palavras, formando a escrita. Foi sorteada uma figura e o aluno utilizou letras coloridas para escrever a palavra que descrevia a figura. Exemplo: sorteada a figura de uma calça, o aluno selecionou as letras correspondentes (C A L Ç A). Essa atividade foi realizada para que o aluno aprendesse a utilizar as letras corretas para escrever as palavras que continham, por exemplo: ç, ss, ch, x, etc. Pode-se acrescentar a esta atividade o trabalho com a oralidade. Palavras-chave: Escrita; Figura; Palavra Eixo Temático: Produção Escrita e Alfabetização Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

DIÁLOGOS ENTRE AS DEMANDAS DO ENEM E AS ATIVIDADES DE LEITURA DO LIVRO DIDÁTICO ENLACES

Ricardo Massao Inoue [email protected]

Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil O objetivo deste trabalho é verificar, nas atividades de leitura da seção “Y no solo esto”, do primeiro volume do livro didático Enlaces, recomendado pelo PNLD 2015, se as propostas contribuem para o desenvolvimento das habilidades do ENEM em Língua Estrangeira Moderna (LEM) – Espanhol. Como aportes teóricos convocamos a contribuição de Vygotsky (1930/1998; 1934/1999), além daquela relativa às competências e habilidades (PERRENOUD, 1999; MACEDO, 2005). A Matriz de competências e habilidades do Exame Nacional do Ensino Médio (BRASIL, 2009) é ainda tomada como referência. Procedeu-se à abordagem qualitativa e à técnica de análise de conteúdo (BORTONI-RICARDO, 2011; BARDIN, 1977/2011). O corpus de análise compreende o Livro Enlaces (OSMAN et al, 2015). Embora a análise aponte um desequilíbrio no trabalho com as quatro habilidades relacionadas diretamente com os conhecimentos de LEM, o livro didático

86

Enlaces cumpre um importante papel como signo mediador da aprendizagem, pois estabelece uma ponte entre o aluno e o objeto de conhecimento. As propostas de compreensão leitora criam possibilidades para que o aluno construa seu conhecimento de forma orientada e reflexiva, com base em textos representativos de uma importante variedade de gêneros que circulam em diferentes esferas de comunicação. Palavras-chave: ENEM; Livro didático Eixo Temático: Práticas de Leitura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

NANOCONTO E STORYLINES: O ENSINO DE GÊNEROS TEXTUAIS A PARTIR DO CINEMA

Rodrigo da Silva Lima [email protected]

Carolina Vitória Bilarva Pereira [email protected]

Joyce Alves Ferreira [email protected]

Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, São Paulo, SP, Brasil O objetivo do Projeto em tela foi estimular alunos do 3o. do Técnico Integrado ao Médio de Comunicação Visual a desenvolver pequenas narrativas: nanoconto e storylines. No primeiro semestre de 2016, a escola promoveu trabalho voltado ao cinema junto aos alunos, com instalações, performances, peças, exibição de produções próprias, gincanas e cenários interativos, a fim de testar os conhecimentos sobre filmes em categorias (terror, romance, cult, animação etc.). O Projeto Cineconto atende à ideia do XV Seminário de Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa (XV SMELP) ao abordar a descrição de gêneros textuais das mídias de comunicação televisiva, os storylines, e ao fomentar, na escola, a discussão de repertórios e práticas culturais de consumo da cultura literária: nanocontos. Palavras-chave: Cinema; Gêneros textuais; Jogos; Nanoconto; Storylines Eixo Temático: Gêneros Textuais e Ensino Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

A PRODUÇÃO DE TEXTO NARRATIVO DE HISTÓRIA NO LIVRO DIDÁTICO PARA OS ALUNOS DO 5o. ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Roseneide Simões da Silva [email protected]

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil Este trabalho tem por tema as estratégias que possibilitam modificar o relato em narrativa de histórias. Os alunos do 5o. ano do Ensino Fundamental já constroem textos narrativos de relato no seu cotidiano. No entanto, no livro didático destinado a esse ano não se verifica orientação para tratar das estratégias utilizadas pelo narrador em transformar a narrativa de relato em narrativa de história. O problema tratado nesse estudo é verificar que

87

estratégias são aplicadas para a construção do gênero narrativa de história. Tem-se por objetivo contribuir com a tarefa dos professores em ensinar os alunos a se tornarem melhores produtores do texto escrito. A metodologia utilizada resultou: 1) aplicação diagnóstica com a proposta de atividade retirada do livro didático de Língua Portuguesa; 2) análise das possíveis estratégias para produção de narrativa. Os resultados obtidos são prévios e apontam dificuldades desses alunos para estruturar uma narrativa, uma vez que seus textos se estruturam como relatos de ações cotidianas sem a presença do conflito. Palavras-chave: Livro didático; Narrativa; Relato Eixo Temático: Livro Didático e Ensino de Língua Portuguesa Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

GÊNEROS DISCURSIVOS E LETRAMENTOS DA CULTURA JUVENIL EM

LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO Rosivaldo Gomes

[email protected] Universidade Estadual de Campinas-IEL, Campinas, SP/ Universidade Federal do

Amapá, AP, Brasil

Este trabalho apresenta um recorte de análises de uma pesquisa de doutorado, de caráter documental e de abordagem qualitativa (LANKSHEAR; KNOBEL, 2008), a respeito de textos/enunciados multissemióticos e atividades de leitura em livros didáticos do ensino Médio, do Programa Nacional de Livros didáticos do Ensino Médio (PNLD/2015). Considerando o que propõe o PNLD sobre levar-se em conta, no planejamento do ensino e nas práticas de sala de aula do Ensino Médio, as formas de expressão mais típicas e difundidas das culturas juvenis, entre essas formas de expressão as práticas não escolares de letramento, analisamos dados com base na noção de gêneros discursivos (BAKHTIN, 2003[1979]) e na noção de juventude como uma construção social e múltipla (CATANI; GILIOLI, 2008, MARTÍN-BARBERO, 2008; CORTI; SOUZA; MENDONÇA, 2012) de duas coleções de livros, mostrando quais e quantos sãos os textos/enunciados de gêneros da produção da cultura juvenil presentes nesses livros. Discutimos também o tratamento didático oferecido a esses textos no que diz respeito ao eixo de leitura e produção. Os resultados iniciais mostram certa abertura pelos LDP para textos de gêneros típicos da cultura juvenil, em uma das coleções. Todavia, esses textos ainda não recebem tratamentos didáticos que possam remeter às práticas e eventos de letramentos reais que lhes dão origem e pouco se discute sua relação com os leitores potenciais: jovens protagonistas interessados em questões diversas. Palavras-chave: Cultura juvenil; Gêneros discursivos; Livros didáticos Eixo Temático: Livro didático e Ensino de Língua Portuguesa Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

88

A LITERATURA ESCOLARIZADA: PASSIVIZAÇÃO DO ALUNO-LEITOR Sabrina Leonzi D’Alessandro

[email protected] Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

O trabalho investiga aulas de literatura propostas a estudantes do Ensino Médio. Parte do registro, em diário de campo, de 50 horas de estágio realizado em colégio estadual guarulhense por Sabrina Leonzi D’Alessandro, graduanda em Letras pela Universidade de São Paulo. A observação mostrou que os exercícios são importados de modelos aplicados nacionalmente, tais como avaliações externas e vestibulares. Mostrou, ainda, que os alunos são pouco estimulados a se tornarem leitores. Em grande número de casos, quando expostos ao texto, limitam-se a tentar adivinhar a resposta presente no gabarito da professora. O exame das obras, alheio ao seu aspecto histórico e sociocultural, faz com que pareçam desvinculadas da época em que foram escritas. Conclui-se que, embora um norte seja imprescindível, roteiros muito rígidos são ineficientes ao ensino e análise de obras literárias. Consequentemente, os alunos não se percebem coautores do que leem, nem produtores de história, nem sujeitos da aprendizagem. Palavras-chave: Ensino Médio; Escolarização; Literatura Eixo Temático: Leitura literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

ESTRATÉGIAS DE COMPREENSÃO DAS IDEIAS PRINCIPAIS DO TEXTO: UMA PESQUISA-AÇÃO COM ALUNOS DO 8o. ANO

Samantha Cestari Turci [email protected]

Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil Esta pesquisa tem como tema estratégias de leitura para identificação e compreensão das ideias principais de um texto. Os problemas que motivaram esta pesquisa vieram da minha experiência como professora da Rede Pública Estadual de ensino. Em função disso, o objetivo dessa pesquisa é promover atividades de leitura em sala de aula que contribuam para o desenvolvimento da capacidade leitora dos alunos. Especificamente, objetiva-se desenvolver atividades de leitura com enfoque nas ideias principais de textos de divulgação científica com os alunos de duas turmas de 8o. ano de uma escola estadual. Teoricamente, a pesquisa se baseia na concepção sociocognitiva de leitura, nas características dos textos de divulgação científica, no conceito de estratégias de leitura e nas habilidades de identificação do tema do texto e de identificação de ideias principais de um texto. A metodologia da pesquisa consiste em elaboração de atividades de leitura para textos de divulgação científica publicados em meios de comunicação e sua aplicação em duas salas de 8o. ano. A pesquisa como um todo se caracteriza por ser qualitativa e interpretativa. Palavras-chave: Ideias principais; Leitura; Tema Eixo Temático: Práticas de Leitura Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

89

A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS FRENTE À CRIANÇA DEFICIENTE

AUDITIVA SOB OLHAR DO GRADUANDO DE ENFERMAGEM Sandro Vidal Silva

[email protected] Fundação Lusíada, Santos, SP, Brasil

O tema deste trabalho é a comunicação da criança deficiente auditiva no ambiente hospitalar. Seu objetivo é compreender as vivências dos enfermeiros na prestação da assistência à criança com surdez. A surdez representa uma condição crônica de saúde. Quando a criança apresenta algum problema de saúde e precisa ser hospitalizada, o enfermeiro enfrenta alguns desafios na pratica assistencial, pois um dos principais instrumentos de avaliação, que é a comunicação verbal, está prejudicado. O estudo tem caráter exploratório e descritivo, contando com análise qualitativa e quantitativa, com parecer favorável do Conselho de Ética em Pesquisa (CEP) da Fundação Lusíada. Os sujeitos da pesquisa foram 5 enfermeiros que trabalham na unidade de internação pediátrica. Após várias leituras emergiram três temas principais: 1 - Percebendo a dificuldade da comunicação com a criança deficiente auditiva; 2 - A família como facilitador na comunicação da criança com o enfermeiro; 3 - Adaptações da criança e da família no ambiente hospitalar. Os resultados apresentaram que os enfermeiros não estão preparados para lidar com uma situação diferente do habitual, que é ter uma criança deficiente auditiva na unidade, pois não tiveram estudos sobre Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no curso de Graduação. A inclusão da família durante a hospitalização da criança auxilia o enfermeiro a prestar uma assistência de qualidade, mesmo não tendo o curso de LIBRAS. Palavras-chave: Criança Deficiente Auditiva; Enfermeiro; Enfermeiro Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

O LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Sebastião Carlúcio Alves-Filho [email protected]

Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil

As discussões sobre a avaliação na escola são recorrentes no universo acadêmico, pois se sabe que esta é uma prática que pode exercer grande influência sobre o processo de ensino-aprendizagem. Porém, muito do que se afirma sobre avaliação ainda está centrado em momentos pontuais do trabalho em sala de aula, quando, normalmente, os professores utilizam-se de testes para diagnosticar o rendimento dos seus alunos. Com esse estudo, tive como objetivo colocar em evidência o fato de que há mais instrumentos de avaliação à disposição do professor do que supõe a vã filosofia dos que investigam a esfera escolar. Em específico, discuto o papel do Livro Didático de Português (LDP), enquanto gênero discursivo, na avaliação da

90

aprendizagem de Língua Portuguesa. Para isso, com base nas concepções de avaliação defendidas por estudiosos como Hadji (2002), Luckesi (2004) e Álvares-Mendes (1998), criei categorias que serviram de parâmetro para que as atividades de leitura de um LDP fossem analisadas. A partir dessa análise, foi possível constatar que tipo de avaliação é motivada pela LDP em questão, o que gerou a possibilidade de se colocar em discussão o papel que este instrumento pode exercer no processo de avaliação da aprendizagem nas aulas de Língua Portuguesa. Palavras-chave: Avaliação; Ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa; Livro Didático de Português Eixo Temático: Livro didático e Ensino de Língua Portuguesa Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

REFERENCIAÇÃO E LETRAMENTO CRÍTICO: ESTRATÉGIAS DE LEITURA E A CONSTRUÇÃO TEXTUAL DA REALIDADE EM MÍDIAS

DIGITAIS Sérgio Casimiro


Neste trabalho, pretende-se apresentar estratégias de leitura empregadas em uma prática de aula que mostra como o uso de elementos de referenciação textual permite identificar diferentes perspectivações sobre o referente “periferia” em mídias digitais/hipertextos (jornais eletrônicos, blogs e fanpages) de linhas editoriais diversificadas. A partir de teorias sobre referenciação e categorização (APOTHÉLOZ & REICHELER-BÉGUELIN, 1995; MONDADA & DUBOIS, 2003; CARVALHO, 2005; MARCUSCHI, 2007, KOCH, 2008, 2009), que concebem elementos referenciais não como objetos-de-mundo, mas como objetos-de-discurso, e de teorias sobre multiletramento e letramento crítico (LEMKE, 2002; SIGNORINI, 2012; ROJO, 2004, 2007, 2009), que abrangem o letramento multimodal e veem a leitura também nos níveis da apreciação e réplica, buscou-se desenvolver uma sequência didática que permitisse aos alunos de uma escola pública perceber como diferentes sites e funpages jornalísticos da mídia tradicional e da mídia alternativa valem-se de termos lexicais para construir seu ponto de vista sobre um determinado objeto-de-mundo, posicionando-se ideologicamente. Palavras-chave: Categorização; Estratégias de leitura; Letramento crítico; Linguística Textual Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

91

A INSERÇÃO DE LIBRAS PARA OS OUVINTES NA EDUCAÇÃO BASICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Sérgio Figueira de Freitas [email protected]

Prefeitura Municipal de São Vicente, São Vicente, SP, Brasil O tema deste trabalho é a inclusão do deficiente auditivo na sociedade. Visa relatar a vivência e as dificuldades do aluno portador de deficiência auditiva em um projeto da rede pública de ensino da cidade de São Vicente (SP). Na atuação como coordenador pedagógico, percebeu-se a dificuldade do entendimento dos alunos com relação à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Vale ressaltar que na unidade não havia nenhum profissional capacitado para tal compreensão. Diante desse cenário, foi solicitado um intérprete, o que contribuiu de forma plena na inserção dos alunos nas atividades realizadas, além da promoção da socialização. A experiência demonstrou que os portadores de deficiência auditiva sofrem duplo preconceito, relacionado à não compreensão pela surdez e à não inclusão na sociedade por meio da comunicação em LIBRAS. Recomenda-se inserir a LIBRAS como disciplina na rede de Educação Básica, para preparar a sociedade de forma plena. Palavras-chave: Deficiência auditiva; Educação especial; LIBRAS; Sociedade Eixo Temático: Discursos e Representações Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

FORMAS DÊITICAS: TRABALHANDO COM A SUBJETIVIDADE NA

LÍNGUA A PARTIR DE ENUNCIADOS PUBLICADOS NO FACEBOOK Sheilla Maria Resende


Tendo como referencial teórico os estudos de Émile Benveniste (2005, 2006) acerca da subjetividade na língua, este trabalho tem como objetivo apresentar a maneira como a tese do autor, de que a significação deve necessariamente passar por um sujeito, que coloca em funcionamento o sistema da língua, pode contribuir com as discussões sobre formas dêiticas junto aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. A partir de textos disponíveis em publicações diversas no Facebook, o trabalho em sala de aula se deu no sentido de interpretar enunciados nos quais a presença do sujeito se mostra indispensável para a significação, mobilizando, para tanto, categorias benvenistianas. A partir dessa experiência, pude observar que é possível lançar mão de pressupostos teóricos colocados por importantes autores do campo da Linguística, e ganhar fundamentação teórico-metodológica para o trabalho junto aos alunos, o que proporcionará, acredito, uma aprendizagem mais consistente, tanto em relação à compreensão de textos, quanto à sua produção. Palavras-chave: Compreensão de textos; Ensino; Enunciação; Subjetividade na língua Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

92

DIFERENCIAÇÃO: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO EFETIVO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM CONTEXTO BILÍNGUE

Shellida Fernanda da Collina Viegas [email protected]

St Paul’s School, São Paulo, SP, Brasil O objetivo deste estudo é discutir como aulas com conteúdo diferenciado em um contexto bilíngue foram capazes de melhorar as competências de escrita e leitora de alunos do 9o. ano do Ensino Fundamental. Dado que o ensino tradicional de gramática dificilmente ajudava nossos alunos a se tornarem bons autores ou leitores, a grade curricular de Língua Portuguesa foi mudada completamente. O texto não era mais usado como um pretexto para a classificação de orações, por exemplo, mas como um objeto de pesquisa. Por meio de atividades diferenciadas, de acordo com o nível de conhecimento de cada aluno, procurou-se estimular sua curiosidade e pensamento crítico, levando-o a refletir sobre os efeitos obtidos com cada escolha de estilo feita pelo autor. Vale ressaltar que, por conta do contexto bilíngue, a toda aula eram estimuladas a relação e a comparação com a língua inglesa. Ao final, era pedido que o aluno produzisse seu próprio texto utilizando as técnicas aprendidas. Observou-se, no término do ano letivo, uma melhora significativa na qualidade dos textos produzidos por todos os alunos.

Palavras-chave: Bilinguismo; Diferenciação; Ensino de Português Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

A MEDIAÇÃO NO ENSINO DA ESCRITA ARGUMENTATIVA Sílvia Galesso Cardoso


No Brasil, adotou-se a redação argumentativa como requisito obrigatório dos exames de admissão para as universidades desde 1977, visto que se pressupunha ser a produção textual um exercício propício para perceber como esse candidato pensa e se expressa. De lá para cá, a produção acadêmica tem comprovado que a dissertação do vestibular é enfrentada pelos candidatos como uma tarefa a ser cumprida e não como uma situação sócio-comunicativa, devido à preocupação do candidato estar em ser bem avaliado, em agradar seu interlocutor/corretor, e tender, assim, a se apoiar em clichês e estruturas predeterminadas – postura reforçada também pela abordagem esquemática, objetiva e impessoal da maioria dos cursinhos, escolas e livros didáticos para ensinar esse gênero textual e garantir bons resultados. Para o exercício da escrita deixar de ser mera cópia e passar a ser experiência comunicativa, a atuação do professor parece ser imprescindível: como encorajar o aluno a exercitar a língua e suas convenções, mas também incorporar nela a sua expressividade, seu tom, sua leitura do mundo? É a este propósito que o presente artigo se volta: produzir conhecimento sobre a mediação do professor no ensino da escrita, a partir de pistas das produções textuais dissertativas de um aluno vestibulando e de

93

suas reescritas junto a esta professora, em um processo de trabalho anual, na tentativa de traçar campos que deem visibilidade para as potências engendradas nessa experiência com o escrever. Palavras-chave: Educação, Escrita argumentativa, Mediação; Reescrita Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

PRODUÇÃO DE TEXTO ESCRITO NO ENSINO MÉDIO E REDAÇÃO DO ENEM: ONDE SE ENCONTRAM NO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS?

Sílvio Ribeiro da Silva [email protected]

Universidade Federal de Goiás, Jataí, GO, Brasil Este estudo apresenta resultados de uma investigação cujos dados foram gerados e analisados através da metodologia de pesquisa da Linguística Aplicada. Seu objetivo central foi analisar se as capacidades discursivas mobilizadas pelas propostas de produção escrita do Livro Didático de Português (LDP) ‘Português Linguagens’, adotado por duas escolas estaduais com menor pontuação na prova de Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em 2012 e 2013, na cidade de Jataí (GO), priorizam as competências da Matriz de Referência para Redação. Investiguei se o insucesso dos alunos pôde ser motivado pelas propostas de escrita não trabalharem efetivamente e eficazmente o desenvolvimento das competências requeridas pela avaliação, deixando de colaborar com os alunos no seu processo de formação de produtores de textos. Se as atividades apresentadas pelo LDP não contribuírem para uma aprendizagem efetiva da escrita, considerando as condições de produção, ressaltando sua finalidade, a especificidade do gênero, os lugares de circulação e o interlocutor, deixando claro o tema, o resultado final pode ser um ‘texto’ desprovido de efeito de sentido e de função social, sendo apenas um amontoado de palavras, configurando-se numa mera atividade escolar. Os resultados mostram que ocorre oscilação entre o que o LDP apresenta e aquilo que a prova do ENEM avalia. Palavras-chave: ENEM; Livro Didático de Português; Produção de texto escrito; Redação Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

TRIVIUM E QUADRIVIUM NO ENSINO MÉDIO-TÉCNICO: INICIAÇÃO NUMA VIDA DE APRENDIZAGEM

Suellen Concurde De Oliveira [email protected]

Escola Técnica Estadual Dr. Geraldo José Rodrigues Alckmin, Taubaté, SP, Brasil O Trivium e Quadrivium apresentam os ensinamentos das Sete Artes Liberais, usadas como metodologia de ensino na Idade Média. A presente pesquisa tem como tema a exploração reflexiva de uma estudante do Ensino

94

Médio-Técnico que buscava compreender a si própria dentro do processo escolar. O objetivo geral era descobrir maneiras de se desenvolver enquanto estudante para alcançar seus objetivos de vida. Os objetivos específicos deste trabalho podem ser detalhados da seguinte forma: 1) iniciar, sob orientação de um professor-pesquisador, o contato com o universo acadêmico (de pesquisa); 2) entender a si mesma no processo de ensino-aprendizagem para buscar desenvolvimento; 3) entender as Artes Liberais, assim como tomar conhecimento de outros modos de estudos esquecidos. Para isso, a metodologia é bibliográfica, contando com o auxílio da Internet e de alguns profissionais. Os resultados encontrados foram: 1) o desenvolvimento da linguagem, assim como o desenvolvimento da lógica e também da retórica, que permitem uma boa comunicação; 2) o despertar da importância de valores como a Beleza, a Bondade e a Verdade, relacionando a matéria e a quantidade. Diante do exposto, conclui-se que os estudos das Artes Liberais aperfeiçoam o intelecto, dando assim a noção do mundo e também de sua mente. Palavras-chave: Artes Liberais; Quadrivium; Trivium Eixo Temático: Leitura Literária e Ensino de Literatura Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

A RODA DE CONVERSA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS NARRATIVAS

ORAIS DAS CRIANÇAS Susanne Elfriede Memmel


Duas perguntas norteiam nosso trabalho: Como um professor da Educação Infantil organiza o espaço coletivo na roda de conversa para o trabalho com a linguagem oral? E, como ele trabalha dentro desse espaço as narrativas orais das crianças? Para responder a tais questionamentos, analisamos as interações entre professora e crianças, assim como das crianças entre si, em uma roda de conversa em turma do segundo estágio em Escola de Educação Infantil Municipal (EMEI), procurando constatar atos de fala das crianças e descrever o papel do professor na mediação da roda. Colocamo-nos como objetivos: identificar, descrever e analisar os procedimentos adotados pelo professor na organização do trabalho com a linguagem oral, especificamente com as narrativas das crianças; registrar e analisar atos de fala das crianças; discutir os resultados das análises e refletir sobre o uso dos procedimentos adotados pelo professor. Buscamos apoio teórico na Análise Textual dos Discursos, assim como no conceito de multiletramento. O corpus constitui-se de gravações em vídeo. Palavras-chave: Educação Infantil; Linguística Aplicada; Linguística Textual; Roda de conversa Eixo Temático: Oralidade,Infância e Brinquedo Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

95

CONSTRUÇÃO TEXTUAL OPINATIVA Taize Grotto de Oliveira [email protected]

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil Esta comunicação está situada na área do ensino de produção de texto escrita e tem por tema a construção textual opinativa. Tem-se por objetivos: 1) diagnosticar dificuldades apresentadas por alunos de 9o. ano do Ensino Fundamental de uma comunidade paulistana na disciplina Língua Portuguesa quanto à construção de textos opinativos; 2) verificar se a construção textual opinativa desses alunos é pessoal ou reproduzida. Justifica-se a pesquisa, pois os textos opinativos produzidos em sala de aula são incompletos ou redigidos com argumentos ilegítimos. Muitas vezes, o texto produzido é opinativo, porém é a reprodução da opinião de outro locutor. O procedimento metodológico é qualitativo para o diagnóstico dos textos produzidos pelos alunos. A pesquisa realizada está fundamentada em princípios da linguística textual. Os resultados obtidos indicam que: 1) em relação ao diagnóstico, tem-se a influência de opiniões externas; 2) em relação à reprodução ou construção pessoal dos alunos, há dificuldades para a formação de opinião e argumentação que legitimem suas avaliações. Palavras-chave: Ensino, Opinião, Texto Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

“A LÍNGUA QUE EU NÃO SABIA QUE SABIA”: INTERCOMPREENSÃO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Talita Yosioka Collacio [email protected]

Prefeitura Municipal de Santo André, SP, Brasil O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados de uma atividade baseada na metodologia Intercompreensão em Línguas Românicas (ARAÚJO E SÁ ET AL., 2010). O objetivo da atividade era trabalhar as variedades linguísticas da língua portuguesa através da leitura de enunciados produzidos em outras línguas românicas. O público em questão era uma turma de 8a. série do Ensino Fundamental II (Educação de Jovens e Adultos), da Prefeitura de Santo André (SP). Para tanto, baseamo-nos no método EuRom4 (BLANCHE-BENVENISTE, 1997). Nossos resultados demonstram que o contraste entre línguas de mesma família pode estabelecer relações entre usos desprestigiados na Língua Portuguesa e expressões em línguas de prestígio, como o francês. Ao compreender informações em diferentes idiomas a partir de sua língua materna, o aluno valoriza seus saberes, ocorrendo a elevação da autoestima (FREIRE, 1996), fundamental para esse público que desvaloriza seus conhecimentos em face daqueles aprendidos na educação formal. Palavras-chave: : EJA; Intercompreensão; Variedades linguísticas Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

96

DE REFORÇO A OFICINA: O REFLEXO DA SUBJETIVIDADE COMO INGRESSO NA ESCRITA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Thiago Ryoki Onaga [email protected]

Universidade de São Paulo–FFLCH, São Paulo, SP, Brasil O presente trabalho refere-se ao estágio realizado de Março a Junho de 2016 na Escola Estadual Keizo Ishihara (São Paulo, SP). Inicialmente, seriam cumpridas 40 horas de observação de aulas e 20 horas de regência, conforme exige a disciplina Metodologia de Ensino de Português I (EDM0405) da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Após uma série de reformulações acordadas entre o coordenador da escola e os dois estagiários envolvidos no projeto, entretanto, a carga horária da regência ultrapassou o marco de 100 horas. Uma vez por semana, paralelamente ao horário das aulas de Língua Portuguesa, um grupo de dez alunos que apresentavam maiores dificuldades realizariam atividades de reforço com os estagiários. Ao fim da segunda aula, porém, notou-se que a melhor forma de impactar os alunos de alguma forma seria encontrar suas vozes na escrita e na produção textual.

Palavras-chave: : Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa; Estágio; Reforço de estudos Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Relatos de projetos de ensino e de ações sociais

PROBLEMATIZAÇÕES ACERCA DA INDISCIPLINA ESCOLAR

Vanessa Bugs Gonçalves [email protected]

Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil

Este trabalho visa se afastar de uma abordagem que considera a indisciplina como algo que necessita ser combatido nas escolas. Aproxima-se, portanto, de entender a indisciplina como possibilidade de reinvenção dos jovens frente às estratégias e normalizações estabelecidas da escola. Utilizou-se do conceito de táticas (CERTEAU, 2012) e de poder (FOUCAULT, 2013) a fim de analisar a indisciplina e pensar outras formas de viver o cotidiano escolar. Os conceitos de táticas e de poder possibilitam analisar a indisciplina sob uma ótica que visa não condenar as ações consideradas indisciplinadas, mas problematizar aquilo que é tido como um problema a ser combatido. Baseada no pensamento de Foucault (2013), compreende-se que o poder está em toda parte e, por isso, torna-se dizível que os jovens exercem poder no cotidiano escolar. Com Certeau (2012), defende-se que os jovens subvertem as lógicas impostas utilizando táticas frente às estratégias da instituição. Ao olharmos a indisciplina sob uma perspectiva que não condena e não normaliza, talvez possamos ver a potência que possa haver naquilo que é transgredido e, diferentemente das classificações comumente geradas, analisar a indisciplina por outro viés: a possibilidade de criação e invenção dos jovens frente às imposições disciplinares oriundas da/na escola. Palavras-chave: Escola, Indisciplina, Poder; Táticas; Transgressão Eixo Temático: Práticas de Ensino-Aprendizagem Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

97

O USO DAS HQS NAS ESCOLAS A PARTIR DO PNBE Vanessa Yamaguti

[email protected] Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

De 2006 a 2014, foram distribuídos quadrinhos em escolas públicas brasileiras, na intenção de fazer com que os alunos buscassem novas leituras. Contudo onde estão esses livros? Nesta comunicação, apresentaremos os dados iniciais de pesquisa de mestrado sobre a inclusão dos quadrinhos no PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola). A pesquisa visa verificar a efetivação do uso das HQs (Histórias em Quadrinhos) nas escolas. Para tanto, nosso estudo foi dividido em duas etapas: verificar quais livros do hipergênero fazem parte do acervo escolar e se e como os professores de Língua Portuguesa utilizam os quadrinhos. Nossas análises, com base nos estudos de Paiva (2012), Montuani (2012) e Fernandes (2007) sobre o PNBE, de Vergueiro (2010) e Vergueiro e Ramos (2009) sobre os quadrinhos na educação, e de Kalmam (2004), Chartier (1996; 1998), Darton (1992) e El Far (2006) sobre acesso ao livro e à leitura, buscam demonstrar a importância da inserção das HQs na escola, ampliando o conceito de leitura, já que não se trata apenas de ler o texto verbal, e de rever o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à temática, pois há uma demonstração de apenas funcionar como incentivadora do mercado editorial brasileiro, especialmente dos quadrinhos. Palavras-chave: Leitura, PNBE, Quadrinhos Eixo Temático: Multiletramentos e Multissemiose Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

O GÊNERO MARGINAL PERIFÉRICO E OS LIVROS DIDÁTICOS Vivian Alencar Carvalho Cunha

[email protected] Faculdade Sumaré, São Paulo, SP, Brasil

Para Bakthin (2003), a linguagem é a capacidade humana de articular significados, podendo variar de acordo com as experiências. A liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar cultura, pensamento, arte e o saber, é garantida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), visando a igualdade e o pleno desenvolvimento. O desafio é oferecer condições para os alunos qualificarem-se no exercício de diferentes discursos (CARDOSO, 2014). Faraco (2015) comenta que os livros de língua portuguesa avançaram pouco na incorporação destes conceitos, deixando de fora a variação social. Nesta iniciação científica, pretendemos, por meio de pesquisa quantitativa e qualitativa, encontrar no livro didático o gênero marginal periférico, que consiste em textos escritos por aqueles que moram nas periferias e usam uma linguagem coloquial e, portanto, estão à margem do cânone, ou seja, segundo Perrone-Moises (1998), não se encaixam nas normas requeridas pela arte e pela poesia. Analisaremos nas coleções aprovadas pelo PNLD 2015, dois volumes que se repetem desde 2009:

98

Novas palavras, editora FTD, de Amaral, Ferreira, Leite e Antônio (2015) e Português e Linguagens, editora Saraiva, de Cereja e Cochar (2015). Palavras-chave: Análise do Discurso; Gênero marginal periférico; Livro didático Eixo Temático: Livro Didático e Ensino de Língua Portuguesa Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

A COERÊNCIA E A COESÃO NAS DISSERTAÇÕES DO VESTIBULAR UNESP 2015 DE NOTAS 4

Viviane Segatto Battaiola [email protected]

Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil O projeto tem a intenção de estudar as dissertações do Vestibular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (UNESP) do (final do) ano de 2014, sob a perspectiva da Linguística Textual, utilizando os conceitos de coerência e coesão. O objetivo do trabalho, em andamento, é mostrar como as redações de notas 4 apresentam seus argumentos para desenvolver o tema da coletânea do referido ano: O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil. Observa-se que as redações tendem a resumir os textos da coletânea que funcionam como uma “leitura pretexto” para o candidato desenvolver seus argumentos a partir de seu conhecimento de mundo. O método utilizado para escolher as redações e analisá-las baseou-se na leitura de diversas dissertações de notas 4 para verificar quais delas mais apresentava insuficiência de linhas no espaço da folha. A hipótese da pesquisa é a de que as dissertações de notas 4 realizam a sua coerência pelo assunto, sem a concatenação de ideias por conjunções e/ou por meio de exemplos, fatos, descrições, estabelecendo a coesão entre parágrafos somente pela relação semântica. Palavras-chave: Coesão; Coerência; Dissertação; Vestibular; UNESP Eixo Temático: Argumentação e Ensino Modalidade de Trabalho: Comunicações de estudos

99

ÍNDICE DE AUTORES

100

NO. NOME INSTITUIÇÃO E-MAIL MODALIDADE DE APRESENTAÇÃO

DE TRABALHO

TÍTULO SESSÃO DE COMUNICAÇÃO

1. Ana Carolina Corrêa Guimarães Neves

USP [email protected]


Projeto Cidades Mortas: o velho pelo olhar do novo

Sessão 5, Sala 124-Bloco B

2. Ana Carolina Cuofano Gomes da Silva


Comunicações de estudos

Construindo um artigo de opinião: a experiência de uma escola municipal

Sessão 12 Sala 102-Bloco B

3. Ana Carolina de Oliveira Morais



Uma experiência de leitura de Vidas Secas em sala de aula


4. Ana Katy Lazare Gabriel

USP/ PMSP [email protected]


Jogo de espelhos: representações sociais de aprendizes bolivianos e de professores de língua portuguesa em contexto multicultural na Rede Pública de Ensino na Prefeitura do Município de São Paulo


5. Ana Paula Quarantani

UNITAU

[email protected]


Leitura de livro paradidático e a produção escrita de reportagens: perspectivas críticas na sala de aula


6. Andresa Fabiana Batista Guimarães

FABEC [email protected]


A recepção da literatura em um contexto bilíngue: uma prática no ensino médio


7. Aparecida de Fátima Brasileiro Teixeira

UFSCAR

[email protected]


O letramento na constituição da formação do leitor literário


8. Arthur Ribeiro Costa e Silva

SEMEC, BELÉM, PA

[email protected]


Propaganda na escola: multiletramento e inovação em uma feira de produtos fictícios


9. Bianca Cristina F. da Silva

UNIMONTE [email protected]


Orientação sobre Drogas e DST´s Para as crianças na Educação Básica: Relato de Experiência


10. Camila Freitas Matos



Orientação sobre Drogas e DST´s Para as crianças na Educação Básica: Relato de Experiência


11. Carolina Benazzato

USP

[email protected]


O planejamento de aula vs. Proposta Curricular do Estado de São Paulo na prática docente de Língua Portuguesa dos 6º e 7ºs anos


12. Carolina Vitória Bilarva Pereira

ETEC CARLOS DE CAMPOS

[email protected]


Nanoconto e storylines: o ensino de gêneros textuais a partir do cinema


101

13. Carolina Gallo Mantovani

USP

[email protected]


A monotonia em sala de aula


14. Caroline da Silva Carmo

UNIMONTE

[email protected]


Brincando com a oralidade


15. Caroline Guerra

USP

[email protected]


Gramática na escola: o problema do normativismo


16. Cássia Michela Alves Nogueira

UNICAMP/ COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

[email protected]


Contribuições da Linguística Textual à aprendizagem de escrita na escola


17. César Costa Vitorino

UNEB

[email protected]


Testando saberes, habilidades e competências através do ENEM: relatos de egressos cotistas no curso de licenciatura em letras vernáculas na UNEB, da persistência à efetiva participação no PIBID


18. Cíntia Acioli da Silva Ramos

PUCSP

[email protected]


Tecnologias adaptativas e educação contemporânea: caminhos para a personalização da aprendizagem e suas implicações na teoria behaviorista


19. Clarissa Maiorino Zelada

USP

[email protected]


A aula no umbral: o não-lugar do professor


20. Claudecy Campos Nunes

UNITAU

[email protected]


Os jogos pedagógicos como instrumentos de aprendizagem de língua portuguesa dos anos iniciais do Ensino Fundamental


21. Claudia Arruda Campos



Santos, a luz da leitura Sessão 7, Sala 137-Bloco B

22. Claudia Rocha da Silva

USP/UNEB [email protected]


As literaturas africanas e afro-brasileiras nas Universidades:algumas considerações


23. Claudia Dourado de Salces



Permanência do egresso da escola pública na Universidade: o papel do professor


24. Constância Maria Borges de Souza

UNEB

[email protected]


Testando saberes, habilidades e competências através do ENEM: relatos de egressos cotistas no curso de Licenciatura em Letras Vernáculas na UNEB, da persistência à efetiva participação no PIBID


102

25. Daniel de Almeida Torres de Brito



Práticas e possibilidades de ensino de língua oral através do jogo teatral


26. Daniele Gualtieri Rodrigues



Discursos sobre literatura: investigação preliminar em documentos curriculares oficiais


27. Dayse Oliveira Barbosa

SEE-SP

[email protected]


LITERATURA E VIDA SOCIAL EM TCHAU E O BIFE E A PIPOCA, DE LYGIA BOJUNGA


28. Denise Cenci



Lei 10.639/03: uma análise curricular da formação inicial do professor de literatura da Educação Básica


29. Ednaldo Cândido Moreira Gomes

UNIFESSPA

[email protected]


Instruir e Recrear: fomentação cultural e promoção da leitura em São Félix do Xingu (Amazônia Paraense)


30. Eliana Santos Farias

UNIMONTE

[email protected]


A importância da reformulação curricular do curso de graduação em enfermagem na assistência humanizada ao deficiente auditivo em âmbito de atenção básica


31. Elisangela Pereira da Silva



Redes sociais e escrita: um caminho no ensino de língua materna


32. Elizabeth Carvalho Pires

SME, SÃO VICENTE

[email protected]


Cartas para professoras: um gênero e muitas facetas


33. Érika Evangelista dos Santos Soares

UNITAU

[email protected]


“Contos fantásticos para alunos da Educação Básica: leitura como exercício de prática social”


34. Estela Lia Teixeira Moreira Lima



O gosto pela aula de português: um estudo com alunos do 6° ano do Ensino Fundamental


35. Estevão Marcos Armada Firmino

UNIFESP/ SME-SP

[email protected]


Leitura (s) em disputa: escolhas discentes e o projeto autoral docente

Sessão 25, Sala 149-Bloco

36. Gabriela Pedroso Cardoso

[email protected]


Metamorfose – Produção de fanzine


37. Gesu Wanderlei Costa

PUCSP

[email protected]


Por que a escola não consegue desenvolver a variedade de usos da fala e da escrita?


103

38. Gilvonete Schimitz do Prado

UNINOVE

[email protected]


As implicações da redação do ENEM sobre as abordagens pedagógicas relativas ao trabalho com o texto dissertativo-argumentativo


39. Hamilton Fernandes de Souza

E.E. PADRE ANCHIETA

[email protected]


Brasil – Argentina: a utilização do powerpoint e a construção de um vídeo para apresentação do trabalho feito pelos alunos do oitavo ano f, da escola estadual padre anchieta, em diadema


40. Hanna Estevam



Os processos de recategorização em textos argumentativos de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental


41. Heloisa Gonçalves Jordão

SME-SP [email protected]


Aplicativos: ampliando as possibilidades do trabalho dos alunos com a linguagem


42. Iracema Santos do Nascimento



Formação de professores para o ensino de leitura literária na rede estadual paulista: deleite derramado


43. Isadora Rebello Joaquim

USP

[email protected]


A criança entre a voz do verso e a letra do sentido: a poesia no processo de alfabetização


44. Jaqueline Ribeiro

UNITAU

[email protected]


Reforma ou desmonte do Ensino Médio (?): uma análise do discurso da mídia brasileira sobre as propostas para o Ensino Médio


45. Jhenyfer Silva de Jesus

UNITAU

[email protected]


Reforma ou desmonte do Ensino Médio (?): uma análise do discurso da mídia brasileira sobre as propostas para o Ensino Médio


46. Jhonathan Péricles Paes de Souza

FACULDADE SUMARÉ

[email protected]


O aluno do Ensino Médio e os jogos digitais: perspectivas educacionais para o futuro


47. José Stênio Costa de Carvalho

UNICAMP [email protected]


O diário de leitura do século XXI: Uma investida na atualização das práticas escolares de ensino de literatura


104

48. Joyce Alves Ferreira


[email protected]




49. Júlio César de Carvalho Santos

UNITAU

[email protected]


O gênero miniconto por uma análise das teorias de Bakhtin


50. Juscilene Alves de Oliveira

USP

[email protected]


Educação de Jovens e Adultos: Um espaço de conhecimento e troca de experiências


51. Jussara Brito de Souza



A expressividade de prefixos e sufixos em livros didáticos


52. Karina da Silva Batista

UNITAU

[email protected]


“Contos fantásticos para alunos da Educação Básica: leitura como exercício de prática social”


53. Laís Marinho da Cruz



Introdução ao gênero dramático: o teatro grego a partir do cinema contemporâneo


54. Laura Maria Barcha Giroldo

UNITAU

[email protected]


As tirinhas da Mafalda sob a ótica de Bakhtin no processo ensino-aprendizagem


55. Lays Antonnyêta Luna Santos

UNIMONTE

[email protected]


Contar e encantar: a beleza da literatura infantil


56. Leandro Ataíde Barbosa de Oliveira

UNITAU

[email protected]


Atenção negociada: whatsapp e escrita, espaço de fragmentação


57. Leonardo Gonçalves de Lima

USP

[email protected]


O debate no artigo de opinião


58. Letícia Souto Diniz

UFVJM

[email protected]


Ensino-aprendizagem de argumentação na Educação Básica: por uma pedagogia do pensamento crítico


59. Lígia Fabiana de Souza Silva

USP

[email protected]


Com todas as letras: o ensino das expressões idiomáticas do português


60. Lígia Nice Luchesi Jorge

USP

[email protected]


As atividades de nivelamento em Escola de tempo integral


61. Liliane Battistin

USP

[email protected]


Uso da poesia para despertar o protagonismo juvenil


62. Luciana Amgarten Quitzau

UNICAMP

[email protected]


O Programa de Estágio Docente da UNICAMP e as práticas de ensino de PLE baseadas em uma visão discursiva de língua(gem)


105

63. Luciano de Almeida

PUCSP

[email protected]


Uma nova plataforma de ensino webquest


64. Luisa Ianhes Moyses

UNICAMP

[email protected]


Análise Linguística e Produção Textual: relações entre gestos didáticos, gêneros discursivos e livro didático em um estudo de caso


65. Magda Aparecida Lopes

UNITAU

[email protected] / [email protected]


As tirinhas da Mafalda sob a ótica de Bakhtin no processo ensino-aprendizagem


66. Márcia Souza Maia e Araujo

UEFS [email protected]


Retextualização: percursos da entrevista oral à entrevista escrita em atividades do ensino médio


67. Marcia Oliveira Rocha

PUCSP [email protected]


Aprendizagem Significativa: Pesquisa e Práticas Docentes na Educação Profissional do Estado do Paraná


68. Márcio Lima da Silva

UNINOVE [email protected]


As implicações da redação do ENEM sobre as abordagens pedagógicas relativas ao trabalho com o texto dissertativo-argumentativo


69. Marcio Yuzo Shoji

USP

[email protected]


Pixo e poesia Sessão 6, Sala 128-Bloco B

70. Marco Antonio Calil Machado

USP

[email protected]


Ordens (literárias) do discurso: o caso Gregório de Matos na escolarização da literatura


71. Maria Gabriela Rodrigues de Castro

USP

[email protected]


Muito além de uma aula de leitura


72. Maria Isabel Soares Oliveira

PUCSP

[email protected]


Planos de texto e prática argumentativa na educação básica técnica e tecnológica: dificuldades e estratégias de aprendizagem


73. Mariana Jablonski de Freitas Eleno

USP

[email protected] [email protected]


Os gêneros Cartaz e Placa: uma sequência didática para o ensino de coerência e coesão textuais


106

74. Mariana Maíra Albuquerque Pesirani da Silva

LICEU DE ARTES E OFÍCIOS DE SÃO PAULO

[email protected]


O conto na sala de aula: fruição, produção textual e avalição


75. Marília Curado Valsechi

UFSCAR

[email protected]


Tarefa burocrática ou prática formativa: o estágio para os estagiários


76. Mateus Szente Fonseca



O diário de leitura do século XXI: Uma investida na atualização das práticas escolares de ensino de literatura


77. Mayara Evangelista Alegre

UNICSUL [email protected]


“Caixa-preta”: referenciação e argumentação na matéria da revista Piauí


78. Monica Lima Silva de Moura

UFPE

[email protected]


O índio surdo e suas possibilidades linguisticas: um estudo de caso etnográfico no povo indígena Xukuru de Ororubá-Pesqueira-PE


79. Monica Madeira Freitas

EE CONSELHEIRO CRISPINIANO

[email protected]


Contadores de história: Mário Gruber 2016 – contação de história em tempos de sustentabilidade


80. Monica Panigassi Vicentini

UNICAMP

[email protected]


O Programa de Estágio Docente da UNICAMP e as práticas de ensino de PLE baseadas em uma visão discursiva de língua(gem)


81. Patrícia Michele Gomes

COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO-

[email protected]


“A hora e vez de Augusto Matraga”: leitura, individuação, autoria


82. Patrícia Torres

USP

[email protected]/[email protected]


A contribuição de jogos digitais para o ensino do léxico: um olhar sobre os elementos caracterizadores da narrativa


83. Paula de Paula Machado

USP

[email protected]


Inscrever-se no mundo: as 5 competências da redação do ENEM e o empoderamento da juventude


84. Paula Lage Fazzio

USP

[email protected]


Inscrever-se no mundo: as 5 competências da redação do ENEM e o empoderamento da juventude


85. Paula Massae Ikedo da Silva

SME, SÃO VICENTE, SP

[email protected]


Cartas para professoras: um gênero e muitas facetas


107

86. Paula Telles da Costa Fernandes

PUCSP

[email protected]


Inglês em ONGs: entre o fracasso e a possibilidade


87. Pedro Henrique de Oliveira Simões



Apreensão didática de gêneros jornalísticos opinativos em livros didáticos de português: o espaço do ético e da contrapalavra crítica


88. Priscila Menezes da Costa

UFPR [email protected]


Metamorfose – Produção de fanzine


89. Renata de Oliveira Costa

USP

[email protected]


Indícios de estilosidade: o processo de escrita de crianças do ensino fundamental


90. Renata dos Santos Pereira



Brincando com as palavras


91. Ricardo Massao Inoue

USP

[email protected]


Diálogos entre as demandas do ENEM e as atividades de leitura do livro didático Enlaces


92. Rodrigo da Silva Lima


[email protected]




93. Roseneide Simões da Silva

PUCSP

[email protected]


A produção de texto narrativo de história no livro didático para os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental


94. Rosivaldo Gomes

UNICAMP/ UNIFAP

[email protected]


Gêneros discursivos e letramentos da cultura juvenil em livros didáticos do Ensino Médio


95. Rubiana de Souza Barreiros

LICEU DE ARTES E OFÍCIOS DE SÃO PAULO

[email protected]


O conto na sala de aula: fruição, produção textual e avalição


96. Sabrina Leonzi D’Alessandro

USP

[email protected]


A literatura escolarizada: passivização do aluno-leitor


97. Samantha Cestari Turci

UNITAU

[email protected]


Estratégias de compreensão das ideias principais do texto: uma pesquisa-ação com alunos do 8° ano


98. Sandro Vidal Silva

FUNDAÇÃO LUSÍADA

[email protected]


A percepção dos enfermeiros frente à criança deficiente auditiva sob olhar do graduando de enfermagem


108

99. Sebastião Carlúcio Alves-Filho

UFU

[email protected]


O Livro Didático de Português como instrumento de avaliação da aprendizagem


100. Sérgio Casimiro



Referenciação e letramento crítico: estratégias de leitura e a construção textual da realidade em mídias digitais


101. Sergio Figueira de Freitas

SME, SÃO VICENTE, SP

[email protected]/ [email protected]


A inserção de libras para os ouvintes na educação básica: relato de experiência


102. Sheilla Maria Resende



Formas dêiticas: trabalhando com a subjetividade na língua a partir de enunciados publicados no Facebook


103. Shellida Fernanda Da Collina Viegas

ST. PAUL’S SCHOOL

[email protected]


Diferenciação: uma alternativa para o ensino efetivo de língua portuguesa em contexto bilíngue


104. Sílvia Galesso Cardoso

USP

[email protected]


A mediação no ensino da escrita argumentativa


105. Sílvio Ribeiro da Silva

UFG

[email protected]


Produção de texto escrito no Ensino Médio e Redação do ENEM: onde se encontram no Livro Didático de Português?


106. Suellen Concurde de Oliveira

ETEC DR. GERALDO JÓSE RODRIGUES ALCKMIN

[email protected]


Trivium e Quadrivium no Ensino Médio-Técnico: iniciação numa vida de aprendizagem


107. Susanne Elfriede Memmel

USP

[email protected]


A Roda de Conversa na Educação Infantil e as Narrativas Orais das Crianças


108. Taize Grotto de Oliveira

PUCSP

[email protected]


Construção textual opinativa


109. Talita Yosioka Collacio

SME, SANTO ANDRÉ, SP

[email protected]


A língua que eu não sabia que sabia”: intercompreensão nas aulas de língua portuguesa


110. Thiago Ryoki Onaga

USP

[email protected]


De reforço a oficina: o reflexo da subjetividade como ingresso na escrita e produção textual


109

111. Vanessa Bugs Gonçalves

UFPEL

[email protected]


Problematizações acerca da indisciplina escolar


112. Vanessa Yamaguti do Nascimento

UNIFESP

[email protected]


O uso das HQs nas escolas a partir do PNBE


113. Vivian Alencar Carvalho Cunha

FACULDADE SUMARÉ

[email protected]


O gênero marginal periférico e os livros didáticos


114. Viviane Segatto Battaiola

UNIFESP

[email protected]


A coerência e a coesão nas dissertações do vestibular Unesp 2015 de notas 4


Documents

Caderno de Textos e Programa - fe.usp.br · Sonia Teresinha de Sousa Penin (FEUSP) Local: Auditório da FEUSP 17h Ato cultural Performance musical Lançamento de Livros Coquetel de