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ABCDExpress 2015;1(1): 1 XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA Belém - 20 a 23 de outubro de 2015 CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA: MAIS UMA CONQUISTA DA SBCBM ....................................... 6 EVOLUÇÃO CIENTÍFICA E A INTERNACIONALIZAÇÃO DA CIRURGIA BARIÁTRICA BRASILEIRA ............................................................ 7 CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA 10 ANOS DE BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL: RESULTADOS RETROSPECTIVOS DE CLÍNICA DE SÃO PAULO .................. 8 100 CASOS DE GASTRECTOMIA VERTICAL VIDEOLAPAROSCÓPICA: RESULTADOS PRELIMINARES DE PERDA DE PESO E RESOLUÇÃO DE CO-MORBIDADES EM PELO MENOS 12 MESES DE SEGUIMENTO DE PÓS-OPERATÓRIO. ..................................... 8 A GASTRECTOMIA VERTICAL EM SERVIÇO DE BYPASS GÁSTRICO: COMPARAÇÃO DE RESULTADOS.............................................. 9 A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS CIRÚRGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2015. ............................................................................. 9 A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2015. ......................................................................... 9 ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO POR MIGRAÇÃO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABORDAGEM LAPAROSCOPICA E SUA PREVENÇÃO. ................................................................................... 9 ACIDENTES DURANTE O BY PASS GÁSTRICO POR VÍDEO LAPAROSCOPIA.............................................................................. 10 ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM GASTRECTOMIA VERTICAL POR 5 ANOS NO INSTITUTO GARRIDO............. 10 ALTERAÇÃO NA EXPRESSÃO DO TCF7L2 APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ..................................................................................... 10 ALTERNATIVAS DE REVISÃO CIRÚRGICA PARA REFLUXO GASTRO- ESOFÁGICO APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL.................... 10 ANÁLISE CRÍTICA DO MÉTODO BAROS (BARIATRIC ANALYSIS AND REPORTING SYSTEM) ................................................................... 11 APLICABILIDADE DA GASTRECTOMIA VERTICAL EM PACEINTES COM HIV: UMA REVISÃO ............................................................ 11 ASPECTOS TÉCNICOS E RESULTADOS EM SEGUIMENTO DE 2 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA .............. 11 AUMENTO DA ALÇA BILIOPANCREÁTICA NO BGYR MODIFICA A TAXA DE RESOLUÇÃO DO DM2 ................................................ 11 AUMENTO DE PEDO PELA TÉCNICA SLEEVE: COMPARAÇÃO COM BY PASS GÁSTRICO ....................................................................... 12 AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA DE PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA EM HOSPITAL PÚBLICO DE SÃO LUÍS..12 AVALIAÇÃOCLÍNICAERADIOLÓGICADOTRATAMENTOCIRÚRGICO DA OBESIDADE SOBRE AS LESÕES OSTEOARTICULARES DO QUADRIL........................................................................................... 12 AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NA FUNDAÇÃO HOSPITAL ADRIANO JORGE ................................................................................................ 12 AVALIAÇÃO DA GASTROPLASTIA COM BY PASS E SUAS COMPLICAÇÕES EM 700 PACIENTES ...................................... 13 AVALIAÇÃO DOS GRAUS DE MALLAMPATI EM OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA................................ 13 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS METABÓLICOS E EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO COM 5 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE) ............................................................................................ 13 AVALIAÇÃO ECOGRÁFICA E BIOQUÍMICA DA REGRESSÃO DA ESTEATOSE HEPÁTICA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 13 AVALIAÇAO INICIAL DA APLICACAO DO PLASMA DE ARGONIO(PA) NA GASTRO-ENTEROANASTOMOSE PARA REGANHO DE PESO APÓS BYPASS. ................................................................................. 14 BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVE, CONVERSÃO A GASTROPLASTIA COM BY PASS .................................................................................. 14 BIPARTIÇÃO INSTESTINAL ISOLADA COMO ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NO SUPEROBESO ................................................ 14 BYPASS GÁSTRICO EM DIÁBÉTICOS COM IMC ENTRE 30 E 35 KG/ M2: SEGUIMENTO DE TRES ANOS DE PÓS OPERATÓRIO 14 BYPASS GÁSTRICO EM PACIENTE COM MÁ-ROTAÇÃO INTESTINAL ..................................................................................... 15 BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX – RECONFECÇÃO DO POUCH E REPARO DE HÉRNIA HIATAL ...................................................... 15 BYPASS GASTRICO POS TRANSPLANTE HEPÁTICO .................. 15 BYPASS METABÓLICO: ALÇA BILIOPANCREATICA LONGA PARA COMPLETA REMISSÃO DE DIABETES EM PACIENTES COM IMC 30 -35 ................................................................................................. 15 CAUSES OF SMALL BOWEL OBSTRUCTION AFTER GASTRIC BYPASS: A REVIEW OF 1,014 CASES AT A SINGLEINSTITUTION ...... 16 CIRURGIA BARIÁTRICA E RESOLUÇÃO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 ................................................................................................ 16 CIRURGIA BARIÁTRICA EM ADOLESCENTES: O PROCEDIMENTO É EFICAZ E SEGURO? ........................................................................ 16 CIRURGIA BARIÁTRICA EM IDOSOS:RESULTADOS DO SEGUIMENTO MÉDIO DE 5 ANOS. ....................................................................... 16 CIRURGIA BARIÁTRICA NO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO: UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ....................................................... 17 CIRURGIA DE RESGATE: SLEEVE EM CAPELLA ............................ 17 CIRURGIA METABÓLICA EM UM PACIENTE COM OBESIDADE CLASSE 1 ........................................................................................... 17 CIRURGIA METABÓLICA NO CONTROLE DE DIABETES MELLITUS1 7 CIRURGIA METABÓLICA PURA 13 ANOS DEPOIS: RESULTADOS DE GASTRECTOMIAS VERTICAIS COM E SEM PROCEDIMENTOS ADICIONAIS. ................................................................................... 18 CIRURGIA REVISIONAL PARA O REGANHO DE PESO – RESULTADOS DA CONVERSÃO DE BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL PARA BYPASS EM Y DE ROUX. .............................................................. 18 CIRURGIA TIPO FOBI-CAPELLA COMO PADRÃO OURO NO TRATAMENTO CIRURGICO DA OBESIDADE MÓRBIDA .... 18 CIRURGIAS BARIÁTRICAS REVISIONAIS FINANCIADAS PELO SUS EM HOSPITAL PÚBLICO DO SUL DO BRASIL........................ 18 COLEDOCOLITÍASE EM DUODENAL SWITCH: CURA VIA CPRE TRANS-INTESTINAL ...................................................................... 19 COMO CRIAR UM GRUPO DE PESQUISA EM EQUIPE BARIÁTRICA PÚBLICA E PRIVADA ..................................................................... 19 COMPARAÇÃO DA EVOLUÇÃO DE PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS E SUPEROBESOS SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO GASTROJEJUNAL EM Y DE ROUX ........ 19 COMPLICAÇÕES PERIOPERATORIAS DE UM CENTRO DE EXCELENCIA EM CIRURGIA BARIATRICA E METABÓLICA COMPARADOS COM A LITERATURA INTERNACIONAL ...19 COMPLICAÇÕESPÓS-OPERATÓRIASPRECOCESEMGASTROPLASTIA DO TIPO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX ......................... 20 CONVERSÃO DA FUNDOPLICATURA EM BYPASS GÁSTRICO: CONTROLE DA OBESIDADE E DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO. REVISÃO SISTEMÁTICA ............................................................... 20 CONVERSÃO DE BYPASS GASTRICO PARA GASTRECTOMIA VERTICAL, ANÁLISE DE 12 PACIENTES.................................... 20 CONVERSAO SCOPINARO BYPASS ................................................. 20 CORREÇÃO DE FÍSTULA GASTROBRÔNQUICA PÓS GASTRECTOMIA VERTICAL ATRAVÉS DE GASTRECTOMIA PARCIAL COM DERIVAÇÃO EM Y DE ROUX ....................................................... 21 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, INCLUSÃO E EXCLUSÃO, PARA DEFINIR A INDICAÇÃO DA TÉCNICA OPERATÓRIA NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA: BYPASS GÁSTRICO OU GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE GASTRECTOMY) VÍDEO LAPAROSCÓPICA. ........................... 21 DEISCÊNCIA EXTENSA DE ANASTOMOSE GASTROJEJUNAL: TRATAMENTO COM PRÓTESE ENDOSCÓPICA .................... 21

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE …revistaabcd.com.br/content/imagebank/pdf/28(supl2)-1.pdf · anti-inflamatÓrias em pacientes obesos graus 1 e 2 38 RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO

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ABCDExpress 2015;1(1): 1

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA: MAIS UMA CONQUISTA DA SBCBM ....................................... 6

EVOLUÇÃO CIENTÍFICA E A INTERNACIONALIZAÇÃO DA CIRURGIA BARIÁTRICA BRASILEIRA ............................................................ 7

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA

10 ANOS DE BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL: RESULTADOS RETROSPECTIVOS DE CLÍNICA DE SÃO PAULO .................. 8

100 CASOS DE GASTRECTOMIA VERTICAL VIDEOLAPAROSCÓPICA: RESULTADOS PRELIMINARES DE PERDA DE PESO E RESOLUÇÃO DE CO-MORBIDADES EM PELO MENOS 12 MESES DE SEGUIMENTO DE PÓS-OPERATÓRIO. ..................................... 8

A GASTRECTOMIA VERTICAL EM SERVIÇO DE BYPASS GÁSTRICO: COMPARAÇÃO DE RESULTADOS.............................................. 9

A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS CIRÚRGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2015. ............................................................................. 9

A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2015. ......................................................................... 9

ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO POR MIGRAÇÃO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABORDAGEM LAPAROSCOPICA E SUA PREVENÇÃO. ................................................................................... 9

ACIDENTES DURANTE O BY PASS GÁSTRICO POR VÍDEO LAPAROSCOPIA .............................................................................. 10

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM GASTRECTOMIA VERTICAL POR 5 ANOS NO INSTITUTO GARRIDO............. 10

ALTERAÇÃO NA EXPRESSÃO DO TCF7L2 APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ..................................................................................... 10

ALTERNATIVAS DE REVISÃO CIRÚRGICA PARA REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL. ................... 10

ANÁLISE CRÍTICA DO MÉTODO BAROS (BARIATRIC ANALYSIS AND REPORTING SYSTEM) ................................................................... 11

APLICABILIDADE DA GASTRECTOMIA VERTICAL EM PACEINTES COM HIV: UMA REVISÃO ............................................................ 11

ASPECTOS TÉCNICOS E RESULTADOS EM SEGUIMENTO DE 2 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA .............. 11

AUMENTO DA ALÇA BILIOPANCREÁTICA NO BGYR MODIFICA A TAXA DE RESOLUÇÃO DO DM2 ................................................ 11

AUMENTO DE PEDO PELA TÉCNICA SLEEVE: COMPARAÇÃO COM BY PASS GÁSTRICO ....................................................................... 12

AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA DE PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA EM HOSPITAL PÚBLICO DE SÃO LUÍS. . 12

AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOLÓGICA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE SOBRE AS LESÕES OSTEOARTICULARES DO QUADRIL. .......................................................................................... 12

AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NA FUNDAÇÃO HOSPITAL ADRIANO JORGE ................................................................................................ 12

AVALIAÇÃO DA GASTROPLASTIA COM BY PASS E SUAS COMPLICAÇÕES EM 700 PACIENTES ...................................... 13

AVALIAÇÃO DOS GRAUS DE MALLAMPATI EM OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA................................ 13

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS METABÓLICOS E EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO COM 5 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE) ............................................................................................ 13

AVALIAÇÃO ECOGRÁFICA E BIOQUÍMICA DA REGRESSÃO DA ESTEATOSE HEPÁTICA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 13

AVALIAÇAO INICIAL DA APLICACAO DO PLASMA DE ARGONIO(PA) NA GASTRO-ENTEROANASTOMOSE PARA REGANHO DE PESO APÓS BYPASS. ................................................................................. 14

BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVE, CONVERSÃO A GASTROPLASTIA

COM BY PASS .................................................................................. 14

BIPARTIÇÃO INSTESTINAL ISOLADA COMO ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NO SUPEROBESO ................................................ 14

BYPASS GÁSTRICO EM DIÁBÉTICOS COM IMC ENTRE 30 E 35 KG/M2: SEGUIMENTO DE TRES ANOS DE PÓS OPERATÓRIO 14

BYPASS GÁSTRICO EM PACIENTE COM MÁ-ROTAÇÃO INTESTINAL ..................................................................................... 15

BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX – RECONFECÇÃO DO POUCH E REPARO DE HÉRNIA HIATAL ...................................................... 15

BYPASS GASTRICO POS TRANSPLANTE HEPÁTICO .................. 15

BYPASS METABÓLICO: ALÇA BILIOPANCREATICA LONGA PARA COMPLETA REMISSÃO DE DIABETES EM PACIENTES COM IMC 30 -35 ................................................................................................. 15

CAUSES OF SMALL BOWEL OBSTRUCTION AFTER GASTRIC BYPASS: A REVIEW OF 1,014 CASES AT A SINGLEINSTITUTION ...... 16

CIRURGIA BARIÁTRICA E RESOLUÇÃO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 ................................................................................................ 16

CIRURGIA BARIÁTRICA EM ADOLESCENTES: O PROCEDIMENTO É EFICAZ E SEGURO? ........................................................................ 16

CIRURGIA BARIÁTRICA EM IDOSOS: RESULTADOS DO SEGUIMENTO MÉDIO DE 5 ANOS. ....................................................................... 16

CIRURGIA BARIÁTRICA NO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO: UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ....................................................... 17

CIRURGIA DE RESGATE: SLEEVE EM CAPELLA ............................ 17

CIRURGIA METABÓLICA EM UM PACIENTE COM OBESIDADE CLASSE 1 ........................................................................................... 17

CIRURGIA METABÓLICA NO CONTROLE DE DIABETES MELLITUS 17

CIRURGIA METABÓLICA PURA 13 ANOS DEPOIS: RESULTADOS DE GASTRECTOMIAS VERTICAIS COM E SEM PROCEDIMENTOS ADICIONAIS. ................................................................................... 18

CIRURGIA REVISIONAL PARA O REGANHO DE PESO – RESULTADOS DA CONVERSÃO DE BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL PARA BYPASS EM Y DE ROUX. .............................................................. 18

CIRURGIA TIPO FOBI-CAPELLA COMO PADRÃO OURO NO TRATAMENTO CIRURGICO DA OBESIDADE MÓRBIDA .... 18

CIRURGIAS BARIÁTRICAS REVISIONAIS FINANCIADAS PELO SUS EM HOSPITAL PÚBLICO DO SUL DO BRASIL ........................ 18

COLEDOCOLITÍASE EM DUODENAL SWITCH: CURA VIA CPRE TRANS-INTESTINAL ...................................................................... 19

COMO CRIAR UM GRUPO DE PESQUISA EM EQUIPE BARIÁTRICA PÚBLICA E PRIVADA ..................................................................... 19

COMPARAÇÃO DA EVOLUÇÃO DE PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS E SUPEROBESOS SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO GASTROJEJUNAL EM Y DE ROUX ........ 19

COMPLICAÇÕES PERIOPERATORIAS DE UM CENTRO DE EXCELENCIA EM CIRURGIA BARIATRICA E METABÓLICA COMPARADOS COM A LITERATURA INTERNACIONAL ... 19

COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS PRECOCES EM GASTROPLASTIA DO TIPO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX ......................... 20

CONVERSÃO DA FUNDOPLICATURA EM BYPASS GÁSTRICO: CONTROLE DA OBESIDADE E DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO. REVISÃO SISTEMÁTICA ............................................................... 20

CONVERSÃO DE BYPASS GASTRICO PARA GASTRECTOMIA VERTICAL, ANÁLISE DE 12 PACIENTES .................................... 20

CONVERSAO SCOPINARO BYPASS ................................................. 20

CORREÇÃO DE FÍSTULA GASTROBRÔNQUICA PÓS GASTRECTOMIA VERTICAL ATRAVÉS DE GASTRECTOMIA PARCIAL COM DERIVAÇÃO EM Y DE ROUX ....................................................... 21

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, INCLUSÃO E EXCLUSÃO, PARA DEFINIR A INDICAÇÃO DA TÉCNICA OPERATÓRIA NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA: BYPASS GÁSTRICO OU GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE GASTRECTOMY) VÍDEO LAPAROSCÓPICA. ........................... 21

DEISCÊNCIA EXTENSA DE ANASTOMOSE GASTROJEJUNAL: TRATAMENTO COM PRÓTESE ENDOSCÓPICA .................... 21

ABCDExpress 2015;1(1): 2

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

DEPRESSÃO EM PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: A PONTA DE UM ICEBERG. .............................. 21

DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL ASSOCIADA À CORREÇÃO DE HÉRNIA INCISIONAL PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ............ 22

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA E OBESIDADE : ANALISE DE BIOPSIA HEPÁTICA DE 119 PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTICA .................................................................. 22

EFEITO DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX COM BOLSA GÁSTRICA PEQUENA APÓS A PRENHEZ EM RATAS OBESAS - TÉCNICA E CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS .......................... 22

EFEITO DA LASERTERAPIA SOBRE A INFECÇÃO E DEISCÊNCIA DE PAREDE EM CIRURGIA BARIÁTRICA CONVENCIONAL - RELATO DE CASO ........................................................................................... 22

EFEITO DA TERAPIA COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA .............................. 23

EFEITOS DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX SOBRE A PRENHEZ DE RATAS OBESAS E AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS CORPORAIS DA PROLE ................................................................ 23

EMAGRECIMENTO NO SEXTO MÊS COMO FATOR PROGNÓSTICO DE RESULTADO A LONGO PRAZO EM CIRURGIA BARIÁTRICA 23

ENTERO ANASTOMOSE TÉRMINO LATERAL NO BGYR ........... 23

ENTERO-ENTERO ANASTOMOSE TERMINO-LATERAL NO BYPASS GÁSTRICO ........................................................................................ 24

ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIVO ACERCA DO IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA TIPO FOBI-CAPELLA SOBRE A PERDA PONDERAL DE PACIENTES COM OBESIDADE MÓRBIDA 24

ESTUDO ENTRE GASTROPLASTIA EM Y DE ROUX (RYGBP), GASTROPLASTIA EM OMEGA LOOP (OLGB) E GASTROPLASTIA EM OMEGA LOOP COM “COLLIS-NISSEN” (OLGBCN). PERDA DE PESO, SINTOMAS DE REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) E ACHADOS ENDOSCÓPICOS: 10 ANOS APÓS A CIRURGIA 24

ESTUDO PROSPECTIVO DE TRATAMENTO DE DEISCÊNCIA EXTENSA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX ATRAVÉS DO USO DE PRÓTESES ENDOSCÓPICAS ........................................................ 24

EVOLUÇÃO DE BYPASS GÁSTRICO COM DIARRÉIA .................. 25

FATORES DE RISCO E PREVALÊNCIA DE NEFROLITÍASE PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 25

FÍSTULA TARDIA EM GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS FALHA DE STENT: CURA ATRAVÉS DE SEPTOTOMIA E DILATAÇÃO ENDOSCÓPICA ............................................................................... 25

FUNDOPLICATURA A NISSEN UTILIZANDO O ESTÔMAGO EXCLUSO PARA TRATAMENTO DE DRGE APÓS GASTROPLASTIA COM DERIVAÇÃO INTESTINAL EM Y-DE-ROUX............................. 25

GASTRECTOMIA TOTAL COMO TRATAMENTO DE COMPLICAÇÃO DE PROTESE ENDOSCOPICA ...................................................... 26

GASTRECTOMIA VERTICAL ANTI-REFLUXO................................. 26

GASTRECTOMIA VERTICAL COM BIPARTIÇÃO INTESTINAL ..26

GASTRECTOMIA VERTICAL COM MEDIDAS ANTI-REFLUXO GASTROESOFÁGICO ..................................................................... 26

GASTRECTOMIA VERTICAL E ESPLENECTOMIA PARA TRATAMENTO DE OBESIDADE MÓRBIDA E PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: RELATO DE CASO. ................................................ 27

GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA EM ADOLESCENTES OBESOS GRAVES - RESULTADOS APÓS 24 MESES ............. 27

GASTRECTOMIA VERTICAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE MÓRBIDA. ........................................................................................ 27

GASTRECTOMIA VERTICAL VIDEOLAPAROSCÓPICA APÓS ESOFAGOGASTROFUNDOPLICATURA – ASPECTOS TÉCNICOS 27

GASTROPLASTIA REDUTORA COM BY-PASS GASTROINTESTINAL, EM UM PACIENTE SUPER OBESO COM DIABETES. ............ 28

GASTROPLASTIA REDUTORA EM PACIENTE JOVEM COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS. ............................... 28

GASTROPLASTIA REDUTORA EM PACIENTE SUPEROBESO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE UM SERVIÇO DE

CIRURGIA GERAL EM HOSPITAL DA REGIÃO NORTE ....... 28

HEMATOMA RETROPERITONEAL.APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL: CONSEQUÊNCIA DE ANTICOAGULANTE ? ........................... 28

HÉRNIA INTERNA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: COMO EVITAR COMPLICAÇÃO PRECOCE............................................ 29

HIATOPLASTIA E CORREÇÃO DE HÉRNIA DE HIATO PÓS BYPASS GÁSTRICO DEVIDO A REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO E DISPEPSIA CRÔNICA .................................................................... 29

HIPERINSUFLAÇÃO DE BALÃO INTRAGÁSTRICO NÃO-AJUSTÁVEL, DIAGNÓSTICO E RETIRADA ENDOSCÓPICA ........................ 29

HIPERINSUFLAÇÃO DE BALÃO INTRAGÁSTRICO REAJUSTÁVEL, DIAGNÓSTICO E RETIRADA ENDOSCÓPICA ........................ 29

INDICATIONS AND OUTCOMES OF REVERSAL OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS ........................................................................... 30

INFLUÊNCIA DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM “Y DE ROUX” NA FUNÇÃO HEPATOCELULAR E NO FLUXO BILIAR DE PACIENTES OBESOS, AVALIADOS POR MEIO DE CINTILOGRAFIA HEPATO-BILIAR COM DISIDA ...................................................................... 30

INFLUÊNCIA DO ANEL DE SILICONE NA PERDA PONDERAL DE PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA REDUTORA COM BY-PASS INTESTINAL ................................................................... 30

IS PREOPERATIVE MANOMETRY NECESSARY IN EVALUATING REFLUX SYMPTOMS...................................................................... 30

LESÃO ESPLÊNICA E CONTROLE DO DANO EM CIRURGIA BARIÁTRICA - RELATO DE CASO .............................................. 31

MANAGEMENT OF LEAK AFTER SLEEVE GASTRECTOMY ....... 31

MANAGEMENT OF MARGINAL ULCERS AFTER ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS ........................................................................... 31

MANEJO CIRÚRGICO PARA ÚLCERA MARGINAL APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX .......................................................... 31

MANOBRA DE FIXAÇÃO JEJUNAL PARA EVITAR FORMAÇÃO DE HÉRNIA INTERNA DE PETERSEN EM BYPASS GÁSTRICOS 32

MANUTENÇÃO DE ESTENOSE FIBRÓTICA (NEOANEL) UM ANO APÓS RETIRADA DE PRÓTESE POR DESLIZAMENTO DE ANEL .......32

MELHORA DE PARAPARESIA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA EM PACIENTE COM ESTENOSE DO CANAL MEDULAR ............ 32

MELHORA DO DIABETES EM RATOS GOTO-KAKIZAKI SUBMETIDOS A DERIVAÇÃO DUODENO-JEJUNAL: VIAS METABÓLICAS DA SIRTUINA-1 E DA 5‘ PROTEINA QUINASE ATIVADA POR AMP 32

MORBIDITY RATES OF LAPAROSCOPIC ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS, SLEEVE GASTRECTOMY AND ADJUSTABLE GASTRIC BANDING IN PATIENTS AGED SIXTY AND OLDER ............. 33

MUDANÇAS NO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES APÓS DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX E GASTRECTOMIA VERTICAL .33

O CUSTO ALTO DO BAIXO VOLUME DE CIRURGIA BARIÁTRICA NO SUS ..................................................................................................... 33

O CUSTO DA FILA DE ESPERA DA CIRURGIA BARIÁTRICA NO SISTEMA PÚBLICO BRASILEIRO................................................ 33

O IMPACTO DO BALÃO INTRAGASTRICO .................................... 34

OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR BIG MIGRADO .......................... 34

PAPEL DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA NO ACOMPANHAMENTO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA, BELÉM – PARÁ. 34

PAPEL DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA NO ACOMPANHAMENTO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA, BELÉM – PARÁ. 34

PASO A PASO PARA CONVERTIR BANDA GÁSTRICA EM BYPASS GASTRICO ........................................................................................ 35

PERCEPÇÃO DE RISCO E AUTOIMAGEM EM INDIVÍDUOS OBESOS NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA ............. 35

PERFIL CLÍNICO DO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA BARIÁTRICA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO .................................. 35

PERFIL LIPÍDICO-METABÓLICO E COMORBIDADES DE PACIENTES

ABCDExpress 2015;1(1): 3

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA: ACOMPANHAMENTO NOS PERÍODOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO ............................ 35

PERFURAÇÃO GÁSTRICA POR BIG.................................................. 36

PREPARO CLÍNICO INTRAHOSPITALAR DA SUPEROBESIDADE PARA CIRURGIA BARIÁTRICA .................................................... 36

PREVALÊNCIA DE ANEMIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA ...................................................... 36

PREVALÊNCIA DE HELICOBACTER PYLORI EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA................................ 36

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA E SUA RELAÇÃO COM O IMC EM PACIENTES CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA 37

PROPOSTA DE CIRURGIA REVISIONAL PARA O TRATAMENTO DA SÍNDROME DE HIPOGLICEMIA HIPERINSULINEMICA NÃO INSULINOMA PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO INTESTINAL ............................................................ 37

PROPOSTA DE CIRURGIA REVISIONAL PARA O TRATAMENTO DE DESNUTRIÇÃO PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO INTESTINAL ............................................................ 37

PROTOCOLO DE ROTINA PRÉ-OPERATÓRIA NO PROGRAMA DE CIRURGIA BARIÁTRICA EM HOSPITAL PÚBLICO DE REFERÊNCIA NO PARÁ ........................................................................................... 37

QUALIDADE DE VIDA GASTROINTESTINAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA COM Y DE ROUX ......... 38

REINTERVENÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA - TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DA FÍSTULA GASTRO-GÁSTRICA .......... 38

RELAÇÃO ENTRE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E CITOCINAS PRÓ E ANTI-INFLAMATÓRIAS EM PACIENTES OBESOS GRAUS 1 E 2 38

RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DA BOLSA GÁSTRICA E A PERDA PONDERAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA REDUTORA. ESTUDO EM 200 PACIENTES DO INSTITUTO CAMPINEIRO DE TRATAMENTO DA OBESIDADE ............... 38

RELATO DE CASO: CIRURGIA REVISIONAL COM CONVERSÃO DE BY PASS JEJUNO-ILEAL (LAZAROTTO) PARA BGYR POR VIDEOLAPAROSCOPIA. ................................................................ 39

RELATO DE CASO: CIRURGIA REVISIONAL COM CONVERSÃO DE SCOPINARO LAPAROTÔMICA PARA BGYR POR VIDEOLAPAROSCOPIA. ................................................................ 39

RELATO DE CASO: HÉRNIA INTERNA PÓS GASTROPLASTIA REDUTRA .......................................................................................... 39

RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO DE ALÇAS LONGAS ....... 39

RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO DE ALÇAS LONGAS EM DISLIPIDEMIA ................................................................................. 40

RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO EM EXTREMOS DE IDADE 40

RETIRADA DE ANEL PÓS BGYR + CALIBRAGEM DA ANASTOMOSE G-E ...................................................................................................... 40

REVERSÃO LAPAROSCÓPICA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX EM ANATOMIA NORMAL E GASTRECTOMIA VERTICAL: SÉRIE DE CASOS ............................................................................. 40

REVISÃO DE BANDA GÁSTRICA PARA BYPASS .......................... 41

REVISION OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS FOR WEIGHT REGAIN, IS IT EFFECTIVE ............................................................................... 41

ROTAÇÃO INTESTINAL INCOMPLETA, COM IMPLANTAÇÃO ANATÔMICA MODIFICADA DO ÂNGULO DE TREITZ, DEFININDO MUDANÇA DE TÁTICA OPERATÓRIA NA CONFECÇÃO DAS ANASTOMOSES DO BYPASS GÁSTRICO LAPAROSCÓPICO. 41

SAFETY AND EFFECTIVENESS OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS IN PATIENTS UNDER THE AGE OF 20 ............................................ 41

SANGRAMENTO DE ÚLCERA PÉPTICA ANTRAL APÓS USO PROLONGADO DE ANTINFLAMATÓRIOS, NA VIGÊNCIA DE BYPASS GÁSTRICO E TRATAMENTO COM EMBOLIZAÇÃO ATRAVÉS DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA. ............... 42

SANGRAMENTO GRAVE POR FITOTERÁPICO EM GASTRECTOMIA VERTICAL: REOPERAÇÃO LAPAROSCÓPICA E MANEJO DE DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO .................................................. 42

SANGRAMENTO INTENSO EM ANASTOMOSE GJ DE BYPASS: CONTROLE ENDOSCÓPICO EM PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO 42

SEPTOPLASTIA COM ARGÔNIO PARA TRATAMENTO DE FÍSTULA CRÔNICA EM GASTRECTOMIA VERTICAL ............................. 42

SIMPLES, SEGURO E EFICAZ: OMEGA LOOP GASTROPLASTIA ACRESCIDO DE CIRURGIA TIPO “COLLIS-NISSEN”(OLGBCN) NO TRATAMENTO DE OBESOS GRAU III: RESULTADOS DE 612 CASOS EM 5 ANOS, DE UM ÚNICO CIRURGIÃO. ................ 43

SÍNDROME DE COMPARTIMENTO ABDOMINAL POR PANCREATITE AGUDA GRAVE E FÍSTULA GÁSTRICA TRATADA COM ENDOPRÓTESE, PERITONEOSTOMIA E SISTEMA DE PRESSÃO NEGATIVA CONTÍNUA. ................................................................ 43

SLEEVE GÁSTRICO INTRATORÁCICO - RELATO DE CASO DE MIGRAÇÃO TOTAL......................................................................... 43

SLEEVE X BYPASS: COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE PERDA DE PESO E PERFIL LIPÍDICO .............................................................. 43

SUB OCLUSÃO INTESTINAL -- HÉRNIA DE PETERSEN ............. 44

SUPEROBESIDADE - DESAFIOS NO PRÉ, PER E PÓS OPERATÓRIO - RELATO DE CASO ........................................................................... 44

TÉCNICA DE BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA 44

TÉCNICA DE TRANSPOSIÇÃO ILEAL APÓS BGYR ...................... 44

TOLERÂNCIA ALIMENTAR EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA COM Y DE ROUX ......................................... 45

TRANSPOSIÇÃO ILEAL PÓS BGYR COM ESTRATÉGIA PARA MELHORAR O CONTROLE DO DM2 ........................................ 45

TRATAMENTO DE FÍSTULA ................................................................ 45

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA EROSÃO COM MIGRAÇÃO DO ANEL PARA A LUZ GÁSTRICA APÓS CIRURGIA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE CASO, EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA, NA AMAZÔNIA. ............................................ 45

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA EROSÃO COM MIGRAÇÃO DO ANEL PARA A LUZ GÁSTRICA APÓS CIRURGIA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE CASO, EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA, NA AMAZÔNIA. ............................................ 46

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE FÍSTULA PRECOCE EM BYPASS GÁSTRICO COM USO DE PRÓTESE PLÁSTICA. .................... 46

TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DA COLÉDOCOLITÍASE APÓS BYPASS GÁSTRICO ............................................................ 46

TROMBOSE INTESTINAL MACIÇA - UM DESAFIO AOS CIRURGIOES .................................................................................... 46

ULCERA PEPTICA PERFURADA COMO COMPLICAÇÃO TARDIA DE BYPASS GASTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE 2 CASOS 47

ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA EM PÓS-BARIÁTRICA .............. 47

USO DE PRÓTESE ENDOSCÓPICA NA CURA DE FÍSTULA GÁSTRICA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX ............................. 47

VIDEOGASTROPLASTIA TIPO SLEEVE-COLLIS-NISSEN (LSCNG): UMA ALTERNATIVA SEGURA PARA O TRAMENTO DA OBESIDADE E DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO, EM OBESOS GRAU III ................................................................... 47

VIVÊNCIA DE MULHERES NO PÓS-OPERATÓRIO DA CIRURGIA BARIÁTRICA ..................................................................................... 48

ERISIPELA DE REPETIÇÃO EM PACIENTE OBESO MÓRBIDO .48

MORTE SÚBITA NO PÓS-OPERATORIO PRECOCE DE CIRURGIA DE FOBI CAPELLA ................................................................................. 48

PERFIL DA OBESIDADE EM CINCO REGIÕES DO BRASIL: ESTUDO COMPARATIVO DE 2007 E 2013 ................................................. 48

COESAS

“COMO ME DESCOBRI OBESO MÓRBIDO .” ................................ 49

ANÁLISE CRÍTICA DO ATENDIMENTO EM SERVIÇO DE CIRURGIA BARIÁTRICA DE HOSPITAL PÚBLICO 100% SUS NO RIO GRANDE DO SUL .............................................................................................. 49

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA APÓS 1 ANO DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA ....................................................................................... 50

ABCDExpress 2015;1(1): 4

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

AVALIAÇÃO DE SÍNDROME DE DUMPING NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA......................................... 50

CARACTERIZAÇÃO COMPORTAMENTAL DOS ACOMPANHANTES DE PACIENTES BARIÁTRICOS COMO EXTENSÃO DO TRATAMENTO BARIÁTRICO, NA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR E DOS PACIENTES ................... 50

IMPACTO DE UN PROGRAMA DE INTERVENCIÓN DEL ESTILO DE VIDA DURANTE UN AÑO SOBRE LOS NIVELES SÉRICOS DE PROTEÍNA C REACTIVA ULTRASENSIBLE EN PACIENTES PARTICIPANTES DEL PROGRAMA DE VIDA SALUDABLE .50

PREVALÊNCIA DE COMORBIDADES PRÉ-OPERATÓRIAS EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA E DIFERENÇAS ENTRE SEXOS ....................................................... 51

RECURSOS ANDRAGÓGICOS EM ENSINO NA SAÚDE FACILITADORES DO EMPODERAMENTO USADOS POR EQUIPE INTERDISCIPLINAR NO TRATAMENTO BARIÁTRICO PARA MUDANÇAS DE HÁBITOS DE VIDA. ........................................ 51

SÍNDROME DE CUSHING CAUSADA POR CARCINOMA ADRENOCORTICAL APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA – RELATO DE CASO .................................................................................................. 51

IMPACTO DA PERDA DE MASSA MUSCULAR NO METABOLISMO BASAL EM OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA DE BYPASS – UM ESTUDO PILOTO ............................................................................. 51

INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA EM TRANSEUNTES DE UM PARQUE NO NORDESTE DO BRASIL ......................................................... 52

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES DE NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO .............................................. 52

PSICOFITNESS: PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO FÍSICA ................... 52

RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SUPERVISIONADOS PARA PACIENTES APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. POSICIONAMENTO OFICIAL SBCBM/COESAS EDUCAÇÃO FÍSICA. ....................... 52

RELAÇÃO ENTRE OS HÁBITOS DE VIDA E REGANHO DE PESO EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. 53

AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES DO PERÍODO PÓS IMPLANTE DO BALÃO INTRAGÁSTRICO E A NECESSIDADE DE REMOÇÃO PRECOCE DO DISPOSITIVO. ....................................................... 53

AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE MASSA CORPORAL E TAXA METABÓLICA ATRAVÉS DA BIOIMPEDÂNCIA EM PACIENTES TRATADOS COM BALÃO INTRAGÁSTRICO. .......................... 53

DIMINUIÇÃO DE VOLUME DO BALÃO INTRAGÁSTRICO REAJUSTÁVEL DEVIDO A INTOLERÂNCIA COM RESOLUÇÃO TOTAL DOS SINTOMAS. ............................................................... 53

ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS: COMPLICAÇÃO RARA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ............................................................... 54

INTRAGASTRIC BALLOON TO TREAT EXCESS WEIGHT: A LARGE BRAZILIAN EXPERIENCE ............................................................. 54

MELHORA DO PERFIL LIPÍDICO E DA RESISTENCIA A INSULINA DOS PACIENTES APÓS TRATAMENTO DA OBESIDADE COM BALÃO INTRAGÁSTRICO ............................................................. 54

NOVA TÉCNICA PARA O IMPLANTE DO BALÃO SPATZ: UMA ALTERNATIVA PARA PACIENTES COM BAIXA ESTATURA 54

PREVALENCIA DE ALTERAÇÕES MANOMÉTRICAS ESOFÁGICAS EM OBESOS ............................................................................................. 55

TRATAMENTO COM ANTIFÚNGICO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO DE 1 ANO .......................................................................................... 55

TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA FÍSTULA PÓS SLEEVE GÁSTRICO ........................................................................................ 55

UMA NOVA E MAIS SEGURA TÉCNICA DE EXPLANTE DE BALÃO INTRAGÁSTRICO ............................................................................ 55

CIRURGIA BARIÁTRICA: INDICADORES ASSISTENCIAIS E DE PRODUÇÃO EM UM CENTRO DE EXCELÊNCIA .................... 56

PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: PERCEPÇÃO DO PACIENTE .......................................................................................... 56

ACESSO À SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS E MINERAIS:

EXPRESSÕES DO TRABALHO MULTIDISCIPLINAR EM CIRURGIA BARIÁTRICA ..................................................................................... 56

CONTRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO CLÍNICO EM CIRURGIA BARIÁTRICA ..................................................................................... 56

PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO NO PRÉ OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (HU/UFSC) ................................................... 57

PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO EM PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS: ASPECTOS INFLAMATÓRIOS DAS PROTEÍNAS C3 E C4................................................................ 57

QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM PACIENTES ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO .............................................. 57

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE FUNCIONAL NA OBESIDADE ..................................................... 57

EFEITO DO MÉTODO PILATES CLÁSSICO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL, RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA E FLEXIBILIDADE EM MULHERES SEDENTÁRIAS COM SOBREPESO ...........................58

EFEITO DO TREINAMENTO PRÉ-OPERATÓRIO DA MUSCULATURA INSPIRATÓRIA PARA MELHORA DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO EM CIRURGIA BARIÁTRICA .......................... 58

EFEITOS DA APLICAÇÃO DE PRESSÃO POSITIVA NAS VIAS AÉREAS POR MEIO DE DOIS DISPOSITIVOS NO PÓS- OPERATÓRIO DE GASTROPLASTIA............................................................................ 58

EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE INCENTIVADORES INSPIRATÓRIOS COM CARGA NA FORÇA E NA RESISTÊNCIA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA ................ 58

IMPACTO DO ACOMPANHAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DURANTE O PRIMEIRO ANO DE CIRURGIA BARIÁTRICA NA PREVENÇÃO DO REGANHO DE PESO PONDERAL ....................................... 59

A ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM EQUIPE DE CIRURGIA BARIÁTRICA – O CONHECIMENTO DOS MÉDICOS EM CAXIAS DO SUL-RS SOBRE ESSA ATUAÇÃO......................................... 59

A FREQUENCIA DA ASSOCIAÇÃO DE LÍQUIDOS DURANTE ALIMENTAÇÕES PRINCIPAIS, ANTES DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, DE PACIENTES GASTROPLASTIZADOS EM 2013 59

FOME DE QUE? ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE HUMOR E A FOME DE PACIENTES QUE REALIZARAM GASTROPLASTIA EM 2013 59

A PREVALÊNCIA DA OBESIDADE EM ADULTOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL SEGUNDO O DATASUS .......................................... 60

ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE GESTANTES BARIÁTRICAS – GANHO DE PESO GESTACIONAL E INCIDÊNCIA DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS .................................................. 60

ADESÃO AO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO EM MULHER JOVEM APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA GASTRIC SLEEVE. ................ 60

ADESÃO E RESULTADOS ASSOCIADOS À SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GESTANTES BARIÁTRICAS ................ 60

ÁLCOOL APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA: ALTERAÇÕES METABÓLICAS E COMPORTAMENTAIS .................................. 61

ALTERAÇÃO DE MASSA MAGRA COM TÉCNICA BARIÁTRICA RESTRITIVA ...................................................................................... 61

ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR EM COMPARAÇÃO COM O GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX ........................................................ 61

ASSOCIAÇÃO ENTRE DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA E PERFIL LIPÍDICO EM MULHERES SUPER OBESAS ...................... 61

ASSOCIAÇÃO ENTRE PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS DO TECIDO ADIPOSO, CONCENTRAÇÕES DE ADIPOCINAS PRÓINFLAMATÓRIAS, PERDA PONDERAL E PADRÃO DIETÉTICO DE MULHERES SUBMETIDAS A DUAS TÉCNICAS BARIÁTRICAS. .......................................................62

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADOLESCENTES DE CINCO MUNICIPIOS PERTENCENTES AO NUCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL - PR ................................................ 62

AVALIAÇÃO DA GESTAÇÃO APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX: ASPECTOS MATERNOS E FETAIS ................................ 62

AVALIAÇÃO DA QUANTIDADE DE INGESTÃO DE CAFEÍNA EM PACIENTES

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SUBMETIDOS AO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX .............. 62

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA DE PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA .............................. 63

AVALIÇÃO NUTRICIONAL E PERFIL ALIMENTAR DOS PACIENTES CANDIDATOS AO PLASMA DE ARGÔNIO ............................. 63

CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA DE FOBI-CAPELLA: REALIDADE DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO NORDESTE .......................... 63

COMPONENTES ANTROPOMÉTRICOS E RAZÃO TG/HDL-C COMO INDICADORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM MULHERES SUPER OBESAS ................................................ 63

DEFICIÊNCIA DE MINERAIS EM IDOSOS SUBMETIDOS A TRÊS TÉCNICAS BARIÁTICAS ................................................................ 64

DEFICIÊNCIA DE VITAMINAS EM IDOSOS APÓS DIFERENTES TÉCNICAS BARIÁTRICAS ............................................................. 64

DISBIOSE X TRANSTORNOS EMOCIONAIS EM PACIENTES CANDIDATOS À BYPASS GÁSTRICO EM Y ROUX ................ 64

EFEITOS METABÓLICOS E NUTRICIONAIS DA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA EM MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX 64

EVOLUÇÃO DO PERFIL GLICÊMICO E ANTROPOMÉTRICO EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA ........ 65

EVOLUÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 65

FUNÇÃO INTESTINAL DE CANDIDATOS AO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX ...................................................................................... 65

GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 65

GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM PACIENTES OBESOS E PACIENTES COM REGANHO DE PESO PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA DO TIPO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX ...................................................................................... 66

IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A SÍNDROME METABÓLICA ................................................................................... 66

INVESTIGAÇÃO DE PARÂMETROS CLÍNICOS EM PACIENTES OBESOS COM DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA .................... 66

OFICINA DE NUTRIÇÃO E PSICOLOGIA NO PÓS-OPERATÓRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA ........................................................... 66

OS BENEFÍCIOS DOS SIMBIÓTICOS NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO EM CIRURGIA BARIÁTRICA. ............................................................... 67

PERCENTUAL DE PERDA DE PESO E DE PERDA DO EXCESSO DE PESO EM IDOSOS SUBMETIDOS A DIFERENTES TÉCNICAS DE CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 67

PERDA PONDERAL DE MULHERES COM BALÃO INTRAGÁSTRICO 67

PERFIL ANTROPOMÉTRICO E DE COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES COM REGANHO DE PESO NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX 67

PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES MENORES DE 18 ANOS DE IDADE ACOMPANHADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO DE GASTROPLASTIA NO NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ. .... 68

PERFIL DE USUÁRIOS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DE AMBULATÓRIO DE OBESIDADE GRAVE DE HOSPITAL ESCOLA DE MUNICÍPIO PARANAENSE .................................................................................. 68

PERFIL GLICÊMICO, LIPÍDICO, HORMONAL E INFLAMATÓRIO DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX ..................... 68

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIATRICA ................................................................ 68

PERFIL NUTRICIONAL E CLÍNICO DE PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX EM BELÉM, PARÁ .......................................................................................... 69

PLASMA ENDOSCÓPICO DE ARGÔNIO COM ALTERNATIVA PARA O REGANHO DE PESO PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, COMO INCENTIVO PARA A CRIAÇÃO

DE UM GUIDELINE E UM PROTOCOLO DE NUTRIÇÃO ESPECIFICO PARA PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ..................... 69

PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE SELÊNIO ANTES E APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 69

TRANSTORNO ALIMENTAR (TA) EM PRÉ E PÓS DE CIRURGIA BARIÁTRICA ..................................................................................... 69

ATENÇÃO PSICOLÓGICA POR EQUIPE ESPECIALIZADA NO TRATAMENTO DE FÍSTULAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA 70

AVALIAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E CORPO IDEALIZADO EM PACIENTES CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA ........ 70

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE OBESOS: EVIDÊNCIAS DE PSICOPATOLOGIAS NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. .................................................................................... 70

CONTRIBUIÇÕES DA TÉCNICA MINDFULNESS DE MEDITAÇÃO NO TCAP PARA CONTROLE DO REGANHO DE PESO PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. .................................................................................... 70

DISPARADORES SUBJETIVOS DE GANHO DE PESO NA PERSPECTIVA DO PACIENTE CANDIDATO A CIRURGIA BARIÁTRICA ...... 71

ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR A ADESÃO AO TRATAMENTO PSICOLÓGICO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ..................... 71

EXPLORAÇÃO DAS RESPOSTAS DA ESCALA DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA (ECAP) NO PRÉ-OPERATÓRIO: PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES PSICOTERAPÊUTICAS 71

HISTÓRIA DE OBESIDADE E A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ......... 71

I CONSENSO BRASILEIRO SOBRE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA EM CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 72

INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES NOS TRANSTORNOS GASTROINTESTINAIS EM PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 72

INGESTÃO EXCESSIVA DE BEBIDA ALCOÓLICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE BYPASS GÁSTRICO – ABORDAGEM PSICOLÓGICA ...... 72

INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AOS PACIENTES DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA AO TRATAMENTO DA OBESIDADE MÓRBIDA (SATOM) – HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ 72

O TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE NAS REDES SOCIAIS - AFIRMAÇÕES/REFLEXÕES ....................................................... 73

O USO DA HIPNOSE ERICKSONIANA NO ACOMPANHAMENTO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ................... 73

POR QUE FAZER CIRURGIA BARIÁTRICA? A PERSPECTIVA DO PACIENTE .......................................................................................... 73

PORQUE VOCÊ ENGORDA?................................................................ 73

POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR NO TRATAMENTO PRÉ CIRURGIA BARIÁTRICA .................. 74

PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: EXPERIÊNCIA COM PEQUENOS GRUPOS ............................................................................................ 74

QUALIDADE DE VIDA E TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA EM PACIENTES OBESOS À ESPERA DE CIRURGIA BARIÁTRICA ..................................................................................... 74

RELAÇÃO ENTRE COMPULSÃO ALIMENTAR NO PRÉ-OPERATÓRIO E PERDA DO EXCESSO DE PESO NO PÓS .............................. 74

REUNIÃO PSICOPEDAGOGICO DO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA ................................................................ 75

TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR X USO ABUSIVO DO ÁLCOOL APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA .................................. 75

EVOLUÇÃO DOS SINTOMAS DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA UM ANO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA E SUA CORRELAÇÃO COM A PERDA DO EXCESSO DE PESO....... 75

UTILIDADE CLÍNICA DA MONTGOMERY-ASBERG SCALE PARA DETECÇÃO DE DEPRESSÃO ENTRE CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA ..................................................................................... 75

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

ABCDExpress Editorial2015;1(1):6-7DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00001

CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA: MAIS UMA CONQUISTA DA SBCBM

Certification in Bariatric Surgery: SBCBM victory

Josemberg Marins CAMPOS1, Almino RAMOS2,Ricardo COHEN3, Thomas SZEGO4,Luiz Vicente BERTI5, João Batista MARCHESINI6,Fernando BARROSO7, Arthur BelarminoGARRIDOJunior8

1Presidente SBCBM (2015/2016), 2Presidente SBCBM (2013/2014), 3Presidente SBCBM (2011/2012), 4Presidente SBCBM (2009/2010), 5Presidente SBCBM (2007/2008), 6Presidente SBCBM (2005/2006), 7Presidente SBCBM (2003/2004), 8Presidente SBCBM (2001/2002)

A epidemia da obesidade e suas comorbidades, principalmente o diabete melito tipo 2, é uma das maiores preocupações médicas do século XXI. É possível entender bem o cenário mundial quando existem mais de 2 bilhões de obesos ou com sobrepeso, e menos de 800 milhões de pessoas subalimentadas, de acordo com a FAO - Organização das Nações

Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Em relação ao diabete melito tipo 2, ao situação não é diferente, e existem 350 milhões de diabéticos no mundo, com tendência a crescimento em progressão geométrica. O tratamento dessas doenças tem sido um desafio devido às características relacionadas à origem multifatorial, cronicidade, evolução progressiva e dificuldade de controle.

Desde o início da década de 50, a cirurgia vem se posicionando como uma alternativa aos casos em estágios mais avançados, como a obesidade mórbida, ou de grau moderado acompanhada de doenças severas. O progresso em relação a eficácia e segurança do tratamento cirúrgico da obesidade foi notável. Atualmente a cirurgia pode ser realizada nos centros de excelência com baixas taxas de complicações e melhora acentuada da qualidadede vida e aumento da expectativa de sobrevida. Várias situações colaboraram para este desfecho: aprimoramento das técnicas cirúrgicas, abordagem por laparoscopia e criação de programas de preparo pré-operatório e seguimento pós-operatório.

Entretanto, o fator que mais parece ter colaborado foi o treinamento do cirurgião bariátrico. A necessidade de mudar o conceito de cirurgia estética para tratamento cirúrgico de doentes graves exigiu ainda mais dedicação e preparo dos profissionais envolvidos.

No Brasil não existiam programas de treinamento e regulamentação para a formação do cirurgião bariátrico. O treinamento deveria ser em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo através dos cursos de Residência Médica, reconhecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica. Desta forma, o ensino da cirurgia bariátrica não estava sendo contemplado de maneira oficial, nem mesmo por estágios de curta duração, o que poderia causar a impressão de capacitação inadequada na formação dos cirurgiões bariátricos; os poucos programas existentes no País não seguiam normatização de atividades teóricas e prática, o que dificultava a avaliação da qualidade do ensino, resultando em indicadores desfavoráveis, tais como o número insuficiente de profissionais com conhecimento adequado para atender a demanda crescente da obesidade. Isto estava associado à elevação da gravidade dos pacientes, necessitando de equipes com melhor treinamento. O cirurgião interessado neste campo de atividade deveria buscar o aprimoramento de sua formação em cursos de curta duração dentro ou fora do país. Outra opção era participar de estágios não reconhecidos e prosseguir o treinamento acompanhando serviços já estabelecidos com alto volume. O resultado era formação muito heterogênea.

No início, a SBCBM procurou colaborar nesta questão oferecendo oportunidades de treinamento e atualização, além de exigir dos cirurgiões a comprovação de dedicação e experiência em cirurgia bariátrica através da realização de um número mínimo de operações. Com o aumento da quantidade de operações bariátricas no país, que atualmente está em torno dos 90 mil casos por ano, esta metodologia de treinamento e sua aferição já não parecem suficientes. Embora no começo tenha sido aventada a possibilidade da transformação da cirurgia bariátrica em especialidade, logo após as primeiras conversas com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), entidades oficialmente responsáveis por esta regulamentação, ficou claro que a situação era mais relacionada à criação de um sistema de complementação de formação às especialidades já existentes: Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo. Tratava-se da criação de uma subespecialidade que, no Brasil, é conhecida por Área de Atuação.

A SBCBM juntou-se ao Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e ao Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) na empreitada da aprovação junto a Comissão Mista de Especialidades do CFM do estabelecimento da Área de Atuação em Cirurgia Bariátrica. O grande empenho das diretorias destas entidades nos últimos anos com mobilização de toda a categoria e de outros colegiados médicos foi fundamental para esta conquista. Os envolvidos não mediram esforços e mesmo perante às dificuldades iniciais, o árduo trabalho, a paciência e a dedicação persistente em organizar reuniões com representantes das diversas sociedades médicas resultou no seguinte: em fevereiro deste ano, o CFM reconheceu a cirurgia bariátrica como área de atuação e publicou a Resolução CFM n° 2.116/2015, vinculada às áreas de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Cirurgia Geral. Desta forma, a cirurgia bariátrica passou a ter titulação e certificação específicas com aumento de representatividade perante as entidades médicas, órgãos públicos e a saúde suplementar no país.

A Comissão Nacional de Residência Médica passa a aceitar as solicitações para criação de programas de treinamento oficiais em cirurgia bariátrica com programas pré-definidos e cargas horárias específicas, à semelhança do que ocorre com os programas reconhecidos de residência médica. A melhora da formação dos cirurgiões certamente colaborará para resultados ainda melhores e mais uniformes. A AMB mediante as avaliações de capacitação médica definidas pelo CBC, CBCD e SBCBM será a responsável pela outorga do certificado para prática de cirurgia bariátrica.

O primeiro exame de qualificação será realizado no mês de outubro deste ano, segundo edital oficial da AMB, publicado em 15 de setembro de 2015. Como ainda não existem cirurgiões com o título, este primeiro concurso avaliará basicamente a experiência dos candidatos através de análise de currículo sendo necessária pontuação específica, levando em conta diversos aspectos da prática da cirurgia bariátrica. Já no começo de 2016, será organizado o primeiro exame de avaliação através da realização de prova com normas específicas.

A SBCBM segue trabalhando para beneficiar seus associados, agora buscando maneiras junto ao CBC e CBCD para otimizar o acesso ao Título de Especialista em Cirurgia Geral ou em Cirurgia do Aparelho Digestivo, condição obrigatória para obtenção do Certificado de Área de Atuação em Cirurgia Bariátrica, além de oferecer preparo adequado para o exame de suficiência.

Afinal, a SBCBM é a segunda maior sociedade de cirurgia bariátrica no Mundo e merecedora desse reconhecimento.O trabalho é incansável e não termina aqui. Muitas conquistas ainda virão!

ABCDExpress 2015;1(1): 7

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

ABCDExpress Editorial2015;1(1):7-7DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00002

EVOLUÇÃO CIENTÍFICA E A INTERNACIONALIZAÇÃO DA CIRURGIA BARIÁTRICA BRASILEIRA

Scientific evolution and internationalization of the Brazilian bariatric surgery

Josemberg CAMPOS1, Claudio MOTTIN1, Marcos LEÃO1, Antônio Carlos VALEZI1, Alexandre ELIAS1, Mauricio EMMANUEL1, Marçal ROSSI1, Osvaldo MALAFAIA2

1Diretoria Executiva da SBCBM - 2015 e 20162Editor-Chefe dos Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva – ABCD

No domínio das ciências, o país que não publica seus resultados não existe no cenário. Pode parecer rude, mas isso é fundamental para a obtenção do reconhecimento nacional e internacional, pois é o melhor indicador de qualidade, além de ser mais sólido e duradouro, possibilitando a equipe e o profissional se tornarem uma estrela na constelação

da ciência. Isto somente ocorre através da divulgação de seus resultados por meio de revistas indexadas em bases internacionais, seguindo parâmetros uniformes que são exigidos por elas. As publicações que são feitas desta forma geram o engrandecimento da arte, do país onde foram realizadas, do currículo dos autores e do conhecimento global.

As associações médicas e entidades de classe têm por fim, além de atenderem aos interesses associativos, estimular a produção científica da especialidade que representam; devem oferecer meios para que seus membros tenham mais facilidade de comunicar suas ideias e resultados; devem estimular de várias formas para que os associados deixem de ficar enclausurados em suas atividades somente assistenciais e partam de peito aberto para o universo infinito do saber.

Desde a fundação, a SBCBM tem procurado estimular à produção científica em cirurgia bariátrica para todos os associados e mesmo não associados, e não nos esqueçamos: o Brasil é um dos principais países do mundo em número de operações para o tratamento da obesidade. E deu certo! Observando-se os trabalhos publicados sob a forma de resumos e, em especial, de artigos originais e de revisão em 2015, materializa-se a afirmação de que a ciência brasileira engrandeceu e proporcionou ampliação de conhecimentos na esfera global.

Neste Congresso de Belém, está sendo divulgado o total de 268 trabalhos nos vários segmentos que englobam a área de atuação sob a forma de resumos. Ao mesmo tempo, o número de artigos originais e de revisão (as principais formas de estudo com reconhecimento mundial) assumiu a mais alta cifra já publicada em revista brasileira e pelo ABCD: 17 artigos, que, com editoriais e relatos de caso, totalizam 24 trabalhos. Estão eles em suas mãos através dos Suplementos 1 e 2 dos Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva – ABCD.

Como a Cirurgia Bariátrica é multidisciplinar e multiprofissional, ambos suplementos possuem diversidade e divisão de temas com o intuito de oferecer conhecimento para melhor atender o paciente como um todo, no curto, médio e longo prazos. Assim é que deve ser, inclusive para oportunizar às outras profissões correlatas à área a mesma oportunidade de divulgação de conhecimentos oferecida aos médicos e cirurgiões.

É importante sempre referir que os trabalhos estão divididos em dois números do ABCD, porque as bases internacionais não aceitam a publicação de resumos. Assim, no Suplemento 1 - edição normal do ABCD divulgado por meio das bases em que ele se encontra indexado, ou seja, PubMed/Medline, Scielo, Scopus, Lilacs e em poucos meses também pelo PubMed Central - estão divulgados todos os artigos completos, acessíveis pela internet navegando-se nessas bases.

No Suplemento 2, editado para vários congressos bariátricos da SBCBM em anos recentes, estão os resumos que antes deste ano não podiam ter acesso senão pela forma impressa. Fator negativo dessa forma é não permitir visibilidade internacional e mesmo nacional do trabalho publicado; ele é restrito a quem possui o exemplar impresso. Outro aspecto negativo é que, por exemplo, o Currículo Lattes do CNPq não aceita mais essa modalidade somente impressa para incorporar trabalhos na plataforma, que é sempre exigida por fontes de fomento, universidades, concursos, etc. Em consequência disto, o ABCD junto com a SBCBM criaram meio de internacionalizar a pesquisa brasileira apresentada na forma de resumos: utilizar os meios digitais. De que maneira? Colocando o suplemento no site da revista, que ficará disponível de forma permanente e possibilitando o acesso internacional. Este acesso poderá ser obtido de várias formas: DOI, QR Code, Google e outros meios digitais de uso corrente nos computadores, notebooks, tablets e celulares.

O DOI é um número fornecido pela CrossRef - entidade credenciada mundialmente para isso – número este que fica indefinidamente destinado àquele trabalho; comparativamente ao homem, representa o CPF do artigo. O QR Code é código digital que uma vez escaneado/visualizado pelo celular por exemplo e utilizando-se para tanto aplicativo próprio baixado através de livre acesso na web, permite imediata visualização do trabalho em qualquer parte do mundo. Assim através do DOI, em qualquer navegador (Google, Firefox, Internet Explorer, Opera) existentes nos computadores pessoais, notebooks, tablets e celulares, aparecerá o trabalho da forma com que foi publicado, no caso, em resumos. Abaixo, nesta página, está descrita a maneira rápida para obter-se acesso por esses meios.

Portanto, resumos feitos de qualquer maneira não devem ser enviados nas próximas edições, embora obedecendo às normas de publicação emanadas pelas comunicações do Congresso. Ao contrário do que se espera com uma publicação, os nomes dos autores que escrevem os resumos de qualquer maneira para divulgação acessível internacionalmente, poderão negativamente ser entendidos como produtores de ciência de baixa qualidade de formato e conteúdo; este fato poderá diminuir a imagem desses autores em vez de engrandecê-la. Assim, mensagens científicas devem ser escritas com cuidado e de forma mais explícita, quando enviadas para divulgação por estas vias.

A SBCBM e o ABCD querem, ao terminar, agradecer o empenho de toda nossa família bariátrica pelo esforço que tem sido demonstrado para modificar o cenário de especulativo para científico em nossa ciência. E assim devemos continuar!

Acesse seu artigo:1) Através do endereço www.revistaabcd.com.br procure o Suplemento 2 – 2015 que se mostra facilmente

disponível no conjunto de números do ABCD 2) Através do seu celular ou tablet, utilize a figura do QR Code ao lado. Neste caso, instale o QR CODE READER

existente gratuitamente na loja de aplicativos de seu celular, mire na imagem do código acima e você será direcionado à página do Suplemento 2 - volume 28 contendo todos os resumos sobre os trabalhos apresentados no Congresso da SBCBM 2015 e procure pelo seu.

3) No computador utilize o “localizador” do seu navegador de internet (Cmd+F ou Ctrl+F) mais o seu nome ou o nome do trabalho e será marcada a página onde você encontrará o seu trabalho.

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: A obesidade vem sendo considerada uma doença mundial, e o numero de pacientes obesos aumenta a cada ano. A banda gástrica ajustável (BGA) é considerada um procedimento exclusivamente restritivo, completamente reversível. Atualmente a banda gástrica pode ser colocada facilmente por videolaparoscopia. Objetivo: Avaliar a eficácia da banda gástrica ajustável instalada por laparoscopia na perda de peso e relatar as principais complicações relacionadas ao método. Métodos: Foram avaliados todos os pacientes submetidos a banda gástrica ajustável nos últimos 10 anos (entre 2002 e 2012) em nosso serviço em São Paulo, Brasil. De 320 pacientes de ambos os sexos, com idades variando entre 15 e 69 anos, foi possível recuperar as informações de 171 pacientes que puderam ser avaliados por um período de 5 anos de seguimento, medindo a perda ponderal no primeiro e no quinto ano, assim como a taxa de conversão para outros métodos bariátricos e as complicações relacionadas. Resultados: Do total de 171 pacientes, sendo 64% femininos e 35,6% masculinos, o IMC médio inicial era 41,3. Pudemos avaliar a perda ponderal em um ano de todos os pacientes, porém somente 126 pacientes puderam ser avaliados até o final do quinto ano. Durante o estudo 50 pacientes apresentaram complicações como reganho de peso, conversão para outros métodos bariátricos e complicações associadas a banda. Ao final do primeiro ano o IMC médio dos 171 pacientes era de 36,4 +-5,1, e o IMC médio ao final do quinto ano dos 126 pacientes avaliados foi de 32,4 +-6,1. O IMC médio total apresentou queda de 4,8 em um ano e de 8,2 em cinco anos Conclusão: O presente estudo evidencia que a BGA é um método restritivo considerável para o tratamento da obesidade mórbida e os resultados são satisfatórios em aproximadamente 70% dos pacientes. A perda de peso varia de acordo com o comportamento e o estado emocional do paciente. Um acompanhamento multidisciplinar é mandatório para todos os pacientes para garantir o sucesso da perda ponderal e prevenir o reganho de peso.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABRUNO ZILBERSTEIN; MAURICE YOUSSEF FRANCISS; Leandro Cardoso Barchi; Guilherme Tommasi Kappaz; EDISON DIAS RODRIGUES FILHO; RENATO RIBEIRO DE ARAUJO PEREIRA; JULIANA ABBUD FERREIRA;, 10 ANOS DE BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL: RESULTADOS RETROSPECTIVOS DE CLÍNICA DE SÃO PAULO. ABCDExpress. 2015;1(1):8.GASTROMED/INSTITUTO ZILBERSTEIN

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00003

Objetivo: determinar a perda de peso e resolução das co-morbidades em pacientes submetidos a gastrectomia vertical videolaparoscópica com no mínimo 12 meses de seguimento de pós-operatório. Métodos: este estudo de casos apresenta os resultados de 100 pacientes submetidos a gastrectomia vertical videolaparoscópica em nossa instituição. Os pacientes foram selecionados conforme critérios de inclusão para cirurgia bariátrica e seguimento mínimo de pelo menos 12 meses de pós-operatório. Resultados incluem percentual de perda de excesso de peso (%PEP), índice de massa corporal (IMC), tempo cirúrgico, tempo de internação hospitalar, resolução de co-morbidades e complicações. Resultados: Setenta e nove pacientes eram do sexo feminino e 21 eram homens, apresentavam um IMC médio de 42,7 kg/m2 (35-59) e a idade média foi de 37,7 anos (18-66). O acompanhamento foi realizado em 95% dos pacientes, sendo que 37 obtiveram um seguimento de 12 meses, 23 um seguimento de 18 meses e 35 pacientes um seguimento de pelo menos 2 anos. Destes, 19 pacientes foram seguidos por um período que variou de 3 a 5 anos de pós-operatório. A média do %PEP em pelo menos 24 meses de seguimento foi de 91,6% (69-158%) e o IMC de 26,8 kg/m2 (20-32 kg/m2). A média do %PEP em 18 meses foi de 88,5% (55-118%) e IMC de 27,2 kg/m2 (21-37 kg/m2). A média do %PEP em 12 meses foi de 89,3% (58-118%) e o IMC de 27,7 kg/m2 (23-36 kg/m2). Nesta série de casos 8 pacientes apresentavam diabete melito, porém nenhum com uso de insulina. A hipertensão arterial sistêmica estava presente em 43 pacientes. Todos obtiveram resolução destas co-morbidades. Complicação grave ocorreu em dois pacientes, sendo uma trombose da veia porta direita a qual obteve resolução total após tratamento prolongado com anticoagulante oral e uma obstrução intestinal por volvo de intestino delgado. Este paciente faleceu por um quadro de SIRS/Sepse de forma fulminante no 5 dia de pós-operatório, o qual não identificamos relação direta com o procedimento cirúrgico. Não identificamos embolia pulmonar nesta série de 100 pacientes, sintomas de RGE grave ocorreu em apenas um paciente. O tempo cirúrgico médio foi de aproximadamente 55 minutos e o tempo de hospitalização de aproximadamente 48 horas. Conclusões: nesta série a gastrectomia vertical demostrou ser um procedimento seguro, apresentou excelentes resultados em relação ao %PEP e resolução das co-morbidades associadas.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARAFAEL O GIOVANARDI; RAFAEL O GIOVANARDI; HENRIQUE JOÃO GIOVANARDI; HENRIQUE JOÃO GIOVANARDI; HENRIQUE JOÃO GIOVANARDI;, 100 CASOS DE GASTRECTOMIA VERTICAL VIDEOLAPAROSCÓPICA: RESULTADOS PRELIMINARES DE PERDA DE PESO E RESOLUÇÃO DE CO-MORBIDADES EM PELO MENOS 12 MESES DE SEGUIMENTO DE PÓS-OPERATÓRIO.. ABCDExpress. 2015;1(1):8.CLÍNICA GIOVANARDI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00004

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE

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INTRODUÇÃO: A cirurgia bariátrica é um tratamento consolidado e eficaz para a obesidade. A cirurgia mais utilizada é a gastroplastia em Y-de-Roux, recentementecresceu a importância da gastrectomia vertical, como opção de tratamento. Ela tem seu espaço como cirurgia para o tratamento da obesidade, embora ainda hajam menos dados e estudos demonstrando a sua funcionalidade e efeito a longo prazo.MÉTODO:Este estudo é uma análise de casos, que apresenta os resultados de 58 casos, submetidos à gastrectomia vertical, consecutivamente, entre 2010 e 2012, e com seguimento mínimo de 2 anos. As variáveis analisadas foram a idade, gênero, peso e índice de massa corpórea (IMC) pré e pós-operatórios. Foram analisadas as comorbidades antes e depois da operação - presença da doença do refluxo gastro-esofágico, diabetes mellitus, hipertensão e eventuais outros achados. Comparou-se o resultado da gastrectomia vertical com o bypass gástrico no mesmo serviço.RESULTADOSNos 58 pacientes estudados, 9 são homens e 49 mulheres (85%). A idade dos pacientes variou entre 19 e 67 anos, com média de 40 anos.O peso médio pré-operatório foi de 99kg para mulheres, caindo para 76Kg após 2 anos. Para os homens, o peso médio inicial foi de 122kg, diminuindo para a 95kg. A média de perda do peso total foi de 23%. Nesta casuística, os resultados de IMC e peso perdido são semelhantes para homens e mulheres, 22% e 23% respectivamente. A média de peso pré-operatório foi de 102kg (82-162Kg). Entre os homens a média do peso foi de 122kg (98-162Kg, e entre as mulheres a média do peso pré-operatório foi 99kg (82-119Kg). A média do IMC antes da cirurgia foi 38 Kg/m2,( 32-51 Kg/m2). Nas mulheres o IMC pré operatório foi de 38 Kg/m2 (32-46 Kg/m2). Nos homens o IMC pré cirúrgico foi de 40 Kg/m2 (35-51 Kg/m2). Após dois anos da cirurgia a média de peso da amostra foi 78 kg (55-134 Kg). A redução global de peso foi 23%. Entre as mulheres, a média de peso pós-operatória foi de 76 Kg (55 -109 Kg), com redução total média do peso de 23%. Nos homens, a média pós operatória foi de 95kg (74-134Kg), a redução média global foi de 22%. A maior percentagem de perda do peso total foi 47%, a menor 5%.CONCLUSÃO: A gastrectomia vertical é um opção efetiva para o tratamento cirúrgico da obesidade, com resultados duradouros e resolução de comorbidades como hipertensão, diabetes e artrose e com perda de peso satisfatória. Seus resultados são comparáveis ao bypass gástrico para dois anos de seguimento.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAANTONIO CARLOS VALEZI; MARCO AURELIO CRUCIOL RODRIGUES; PEDRO HENRIQUE GOMES CASAVECHIA; MARIANO DE ALMEIDA MENEZES;, A GASTRECTOMIA VERTICAL EM SERVIÇO DE BYPASS GÁSTRICO: COMPARAÇÃO DE RESULTADOS. ABCDExpress. 2015;1(1):9.UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00005

Introdução: A cirurgia da obesidade, também chamada de bariátrica, é reconhecidamente o melhor método no tratamento da obesidade que resulta em uma perda de peso duradoura. Os indivíduos indicados para esse método são aqueles classificados com obesidade grau III e obesidade grau II com comorbidades. A finalidade da cirurgia é melhorar não somente a qualidade, como também o tempo de vida do obeso, resolvendo os problemas de ordem física e psicossocial que o excesso de peso acarreta. No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade. Entre crianças, estaria em torno de 15%. As complicações pós-operatórias são variadas, sendo a principal a formação de coágulos sanguíneos nas pernas, causando tromboses e embolias. Infecções e hemorragias também podem ocorrer, sendo o pulmão um dos principais afetados. Cronicamente, podem surgir úlceras e déficits nutricionais.Objetivo Geral: analisar a prevalência do tratamento de intercorrências cirúrgicas que ocorrem no pós-operatório da cirurgia bariátrica. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal quantitativo, a partir da coleta do DATASUS, sobre a prevalência da ocorrência de tratamentos de intercorrências cirúrgicas pós-cirurgia bariátrica nas Regiões do Estado de São Paulo, no período de janeiro de 2008 à junho de 2015, sendo esses procedimentos realizados em serviços hospitalares do SUS em 13 regiões do estado de São Paulo. Os resultados possibilitaram a analise dos resultados através de tabelas, permitindo uma melhor elaboração para este trabalho. Resultados: Os resultados encontrados mostraram que no período de Janeiro de 2008 a junho de 2015, foram realizados 20 procedimentos, sendo 25% no ano 2013, 35% em 2014 e 40% no ano de 2015. A região mais prevalente foi São Paulo com 20%, sendo o ano de 2015 o com maior procedimentos realizados até o momento, com 75%, e logo em seguida vem a Região metropolitana de Campinas com 15% do total de procedimentos, 9 regiões apresentaram a mesma quantidade mínima de procedimentos, com total 5%. Conclusão : Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se que 20 procedimentos foram realizados de janeiro de 2008 a julho de 2015, o ano que teve mais procedimentos foi 2015, seguido por 2014 e 2013. Das cidades analisadas a que teve maior quantidade de procedimentos foi a região de São Paulo no ano de 2015.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARaissa Alcantara Fonseca; Lorena Oliveira Silva de Melo; Melissa Nunes Leandro; Mariana Morgado Fernandez; Quezia Prado Nunes; Larissa Amaral Vieira; Samantha Louise Borges Barbosa;, A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS CIRÚRGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2015.. ABCDExpress. 2015;1(1):9.CESUPA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00006

Introdução: A cirurgia da obesidade, também chamada de bariátrica, é reconhecidamente o melhor método no tratamento da obesidade que resulta em uma perda de peso duradoura. Os indivíduos indicados para esse método são aqueles classificados com obesidade grau III e obesidade grau II com comorbidades. A finalidade da cirurgia é melhorar não somente a qualidade, como também o tempo de vida do obeso, resolvendo os problemas de ordem física e psicossocial que o excesso de peso acarreta. No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade. Entre crianças, estaria em torno de 15%. As complicações pós-operatórias são variadas, sendo a principal a formação de coágulos sanguíneos nas pernas, causando tromboses e embolias. Infecções e hemorragias também podem ocorrer, sendo o pulmão um dos principais afetados. Cronicamente, podem surgir úlceras e déficits nutricionais.Objetivo Geral: analisar a prevalência do tratamento de intercorrências clínicas que ocorrem no pós-operatório da cirurgia bariátrica.Metodologia: Foi realizado um estudo transversal quantitativo, a partir da coleta do DATASUS, sobre a prevalência da ocorrência de tratamentos de intercorrências clinicas pós-cirurgia bariátrica nas Regiões do Estado de São Paulo, no período de janeiro de 2008 a junho de 2015, sendo esses procedimentos realizados em serviços hospitalares do SUS em 28 regiões do estado de São Paulo. Os resultados possibilitaram a analise dos resultados através de tabelas, permitindo uma melhor elaboração para este trabalho. Resultados: Os resultados encontram mostraram que no período de janeiro de 2008 a junho de 2015, foram realizados 80 procedimentos sendo que 37,5 % refere à 2013, 43,75% à 2014 e 18,75% à 2015. A região mais prevalente foi Piracicaba com 16,25%, sendo o ano de 2013 com maior número de procedimentos realizados 76,92%. E logo abaixo tem a Região Metropolitana de Campinas com 13,75%, e das 28 regiões 12 apresentaram 1,25% do total de procedimentos. Conclusão: Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se que 80 procedimentos foram realizados de 2008 a 2015, o ano que teve mais procedimentos foi 2014, seguido por 2013 e 2015. Das cidades analisadas a que teve maior quantidade de procedimentos foi Piracicaba no ano de 2013.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARaissa Alcantara Fonseca; Larissa Amaral Vieira; Lorena Oliveira Silva de Melo; Mariana Morgado Fernandez; Quezia Prado Nunes; Samantha Louise Borges Barbosa; Melissa Nunes Leandro;, A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2015.. ABCDExpress. 2015;1(1):9.CESUPA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00007

Objetivo: descrever, numa série de casos, a experiência do tratamento laparoscópico para a migração do balão intragastrico na vigência do quadro de abdome agudo obstrutivo (AAO) em um serviço privado de Salvador – Bahia. Metodologia: foram analisados resultados de 12 pacientes submetidos à colocação de balão intragástrico de ar e liquido, com permanência programada de tratamento por seis meses, que não retornaram para retirada no período adequado, evoluindo com desinsuflação e migração para o intestino delgado e, consequentemente, AAO. Os procedimentos foram realizados em três hospitais de Salvador, Bahia. Resultados: do total de 12 pacientes desta série, oito (66,7%) foram do sexo feminino, com média de IMC = 33,85kg/m² na colocação do balão, média de tempo de permanência com balão de 11 meses, média de perda de peso de 11,4 kg no período. Todos os pacientes foram admitidos em caráter de urgência com quadro clássico de abdome agudo obstrutivo, tendo sido realizado toda propedêutica complementar padrão. Realizada laparoscopia com quatro portais (12, 10, 05 e 05 mm), em abdome inferior. Os balões foram identificados em alça de delgado por laparoscopia, com realização de enterotomia e remoção da prótese, com ampliação da incisão do trocáter para a sua retirada. Toda a cavidade foi adequadamente lavada após a enterorrafia em dois planos. Quatro pacientes (25%) evoluíram com íleo paralítico e distensão abdominal por 06 dias, um paciente (12,5%) apresentou pneumonia de base esquerda com derrame pleural, todos resolvidos após tratamento clínico. Conclusão: O balão intragastrico continua seguro, contudo devem-se obedecer as regras e o seu manejo de colocação, bem como da sua retirada, evitando situações como as descritas. Uma vez evidenciado quadro de AAO secundário à migração do balão intragástrico, a laparoscopia é a primeira escolha para o tratamento desta complicação, pois se mostrou consideravelmente segura e eficaz.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMarcelo Falcão; Manoel dos Passos Galvão Neto; Josemberg Marin Campos; Alvaro A B Ferraz; Antonio Falcão Neto; Vitor Lopes Gibara; Galeno E de Magalhaes Neto;, ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO POR MIGRAÇÃO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABORDAGEM LAPAROSCOPICA E SUA PREVENÇÃO.. ABCDExpress. 2015;1(1):9.FACULDADE BAHIANA DE MEDICINA E SAUDE PUBLICA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00008

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

A cirurgia laparoscópica para obesidade mórbida está hoje numa posição avançada, sendo realizada nos principais centros de cirurgias do mundo e aprovada pelos seus excentes resultados. O objetivo deste trabalho é mostrar que quando realizamos a técnica pensando em estar procedendo corretamente e seguindo os paramentos padronizados, podem surgir acidentes, que quando identificados e corrigidos precocemente, os resultados são isentos de complicações. Nossa experiência se baseia em mais de 700 pacientes submetidos a cirurgia da Gastroplastia com By Pass gástrico por vídeo laparoscopia. Mostraremos acidentes que ocorreram: Grampeamento na grande curvatura, perfuração gástrica na passagem do anel, grampeamento em só uma parede gástrica, e outros pequenos desvios da técnica. Não tivemos complicações decorrente destes desvios da técnica, todos foram corrigidos durante o ato cirúrgico, pois foram identificados corretamente. Concluímos que este material que será apresentado, pode ajudar a muitos a diminuir suas tensões no ato operatório e evidenciamos a ausência de complicações decorrente de acidentes identificados no ato cirúrgico, principal objetivo desta demonstração.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Antonio Verbicário Carim; Alexandre Naegele de Oliveira; Serafim Ribeiro Peralva; Filipe de Bustamante Carim ;, ACIDENTES DURANTE O BY PASS GÁSTRICO POR VÍDEO LAPAROSCOPIA. ABCDExpress. 2015;1(1):10.DAY HOSPITAL NOSSA SENHORA DO LIBANO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00009

acompanhamento de pacientes que realizaram gastrectomia vertical como tratamento de obesidade morbida . pacientes como imc acima de 40 ou acima de 35 com comorbidades , com idade entre 18 e 65 anos de ambos os sexos . foi avaliado a perda de peso destes paciente , melhora das comorbidades ( diabetes , hipertensao , dislipidemia ), complicacoes no periodo de 5 anos , todas as cirurgias foram realizadas no instituto garrido , total de 163 pacientes , 162 cirurgias por via laparoscopica e 1 por via convencional , sendo os dados de prontuarios e busca ativa de casos . resultado como tecnica cirurgica foi eficaz na perda de peso , com melhoria nas comorbidades , e baixos indices de complicacoes . No entanto foi observado que a longo prazo os doentes tendem a ter reganho de peso , porem sem piora das comorbidades .

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAthiago luiz de macedo vidal; arthur belarmino garrido jr; alexandre amado elias; walter takeiti sasaki; abraao nascimento juhed abib; elaine cristina marinho da fonseca; henquie yoshio shirozaki;, ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM GASTRECTOMIA VERTICAL POR 5 ANOS NO INSTITUTO GARRIDO. ABCDExpress. 2015;1(1):10.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00010

Introdução: O fator de transcrição 7-like 2 (TCF7L2) é o gene mais associado ao diabetes tipo II e sua potencial associação com a obesidade tem sido aventada em estudos recentes. Objetivo: Avaliar de maneira prospectiva os efeitos do tratamento cirúrgico da obesidade grau III na expressão do TCL7F2 e suas possíveis associações com o índice de massa corpórea (IMC) e diabetes tipo II. Métodos: Amostras de sangue periférico de 26 pacientes foram colhidas antes da cirurgia e após um ano de seguimento. As variáveis categóricas foram avaliadas utilizando o teste do qui-quadrado com a correção de Fisher quando necessário e as variáveis contínuas com o teste t-student. Modelos de regressão linear foram criados para avaliar a relação do IMC com a expressão genética. Apenas associações com p-valor < 0,05 foram consideradas significativas. Resultados: Houve correlação positiva entre IMC e expressão genética normalizada do TCF7L2 antes e após a cirurgia bariátrica (p-valor= 0,037 e 0,007 respectivamente). Expressão genética relativa não se alterou na população em geral; contudo, a expressão nos diabéticos reduziu-se de forma significativa (27% de redução, p-valor= 0,021), observando-se diferença significativa em relação à expressão relativa dos não diabéticos (48% de aumento – p-valor= 0,2). Houve tendência a diferença (p-valor 0,051) entre a proporção de pacientes diabéticos que apresentaram alguma redução da expressão (81,88%) em relação aos não diabéticos (40%), e correlação positiva estatisticamente significativa entre a perda de IMC e a expressão relativa (p-valor= 0,027). Conclusão: Expressão normalizada do TCF7L2 e o IMC estão correlacionadas tanto no pré quanto no pós-operatório. A expressão relativa do TCF7L2 um ano após a cirurgia bariátrica não se alterou na população estudada, contudo nos pacientes diabéticos mostrou-se reduzida. A expressão relativa do TCF7L2 foi significativamente menor no grupo diabético que no não diabético. A perda de IMC foi significativamente associada ao aumento da expressão relativa do TCF7L2.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACarlos Eduardo Soares de Macedo; Natália da Silva Lira; Eduardo Savio Nascimento Godoy; Maíra Danielle Gomes de Souza; Helaine Cibelle Tolentino de Souza; Jones Silva Lima; Álvaro Antonio Bandeira Ferraz;, ALTERAÇÃO NA EXPRESSÃO DO TCF7L2 APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):10.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00011

Introdução O refluxo gastro-esofágico (RGE) é frequentemente associado à obesidade. Estudos avaliaram o impacto da cirurgia bariátrica nos sintomas de RGE. Bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) é o procedimento mais efetivo para pacientes portadores de RGE e obesidade. A gastrectomia vertical (GV) tem ganhado espaço como tratamento cirúrgico da obesidade. A correlação de GV e RGE é multifatorial e seus efeitos na junção esôfago-gástrica são incertas na medida que ainda não é bem esclarecido se melhora ou agrava o RGE. Objetivo Mostrar duas propostas cirúrgicas para pacientes que desenvolveram RGE após a GV. Métodos Dois pacientes submetidos à GV, assintomáticos de RGE no pré operatório e sem evidências de RGE na investigação complementar e que desenvolveram RGE após a cirurgia, confirmados com endoscopia digestiva alta, pHmetria e esôfago-estômagografia. Caso 1: Feminino, 34 anos, previamente tratada com banda gástrica ajustável e após com GV. Investigação tomográfica com reconstrução 3D mostrou estenose gástrica e procedimento revisional com bypass gástrico em Y de Roux foi realizado. Caso 2: Feminino, 46 anos, com GV prévia. Investigação tomográfica com reconstrução 3D mostrou antro e fundo gástrico redundantes, sendo realizado revisão da gastrectomia vertical. Resultados Ambos pacientes apresentaram pós operatório favoráveis com seguimento clínico sem sintomas de RGE. Conclusões Estudos morfológicos são necessários para definir fatores anatômicos e fisiológicos como responsáveis ao aparecimento de RGE após GV e, dessa maneira, escolher a melhor abordagem para o tratamento desses pacientes.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFlávio Massato Kawamoto; Daniel Riccioppo; Rodrigo Luis Macacari; Aline Marcilio Alves; Ernesto Imakuma; Henrique Dametto Giroud Joaquim; Marco Arélio Santo;, ALTERNATIVAS DE REVISÃO CIRÚRGICA PARA REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL.. ABCDExpress. 2015;1(1):10.HCFMUSP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00012

11ABCDExpress 2015;1(1): 11

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: O BAROS é considerado o método mais eficaz e utilizado para a avaliação global do tratamento operatório da obesidade mórbida; porém, possui inúmeras críticas e precisa ser atualizado. Objetivo: Analisar criticamente a constituição e o método do BAROS. Método: Revisão da literatura utilizando o descritor BAROS, pesquisado nas revistas de cirurgia bariátrica até abril de 2009. Resultados: Foram encontrados e avaliados 121 trabalhos. O BAROS possui falhas em sua constituição e metodologia. Embora ainda seja considerado como método-padrão, poucas pesquisas relatam resultados utilizando esse instrumento. Inúmeros pesquisadores que utilizaram este protocolo encontraram imperfeições em seu método e sugeriram modificações para que fosse amplamente aceito, tornando-se evidente a necessidade de um novo método para qualificação dos resultados das operações bariátricas. Conclusão: O BAROS possui falhas em sua constituição e necessita de atualização em seus meios metodológicos. DESCRITORES: BAROS. Avaliação de cirurgia de obesidade. Comorbidades. Qualidade de vida. Complicações.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJEAN RICARDO NICARETA; Alexandre Coutinho Teixeira de FREITAS; CLEITON NICARETA; SHEYLA MARIS NICARETA; Antonio Carlos Ligocki CAMPOS; Paulo Afonso Nunes NASSIF; JOÃO BATISTA MARCHESINI;, ANÁLISE CRÍTICA DO MÉTODO BAROS (BARIATRIC ANALYSIS AND REPORTING SYSTEM). ABCDExpress. 2015;1(1):11.HOSPITAL DE CLÍNICAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00013

O Programa das Nações Unidas para HIV e AIDS (UNAIDS) estima que haja 1,6 milhões de pessoas com Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV).No Brasil, de 1980 a dezembro de 2013, foram identificados 278.306 óbitos ligados ao HIV. O Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais estimou que em 2014 cerca de 734 mil pessoas vivessem com AIDS no país. Com o uso dos antirretrovirais o HIV passa de uma doença aguda para crônica. Porém, se nota um aumento da obesidade em pacientes que fazem uso dessa medicação. Logo, as terapias cirúrgicas para a perda de peso vem sendo utilizadas para a melhoria da saúde de pacientes com HIV. Objetivo: Analisar a produção científica para identificar se a gastrectomia vertical traz benefícios aos pacientes com HIV e obesidade mórbida no aspecto fisiológico. Materiais e Métodos: Trata-se de revisão sistemática de literatura, pautada na seguinte pergunta: A gastrectomia vertical proporciona benefícios aos pacientes com HIV e obesidade mórbida? As buscas foram feitas nas bases eletrônicas de dados no período de Março a Agosto de 2015, sendo estas: SCOPUS, US National Library of Medicine/National Institutes of Health (PUBMED), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL). Os descritores do Medical Subject Heading (MeSH) foram utilizados para a coleta dos dados “Gastrectomia” e “Obesidade mórbida” foram combinados, por meio do conector booleano “AND”, com o descritor “HIV”. Foram encontrados artigos nas seguintes bases, sendo 2.148 na SCOPUS, 1.234 MEDLINE E 784 CINAHL. Os artigos foram analisados pela Escala de Qualidade de Jadad, restando 40 artigos. Os artigos posteriormente reavaliados, utilizando um formulário para avaliação de estudos elaborada pelo Critical Appraisal Skills Programme (CASP), chegando a 20 artigos. Resultados: Os resultados demonstram que a gastrectomia vertical em pacientes com HIV e obesidade mórbida, proporciona uma melhor qualidade de vida ao paciente. Pois esse tipo de técnica diminui os referidos riscos de doenças secundarias, como hipertensão arterial, coledocolitiase entre outros. Estudos contornam que a técnica se mostrou eficiente e segura para os pacientes com HIV que desejam perder peso. Conclusão: Percebe-se que na literatura há um déficit de produção sobre a eficácia da cirurgia a longo prazo na manutenção e perca de peso, necessitando de mais estudos para identificar os tipos de técnicas bariátricas melhores para o pacientes com obesidade e HIV.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Máximo Costa Pinto; Marcelo Gonçalves Souza; Tamiris Lanny Claudino Estrela Lins; Francisco Márcio Leite Granjeiro; Vinicius Lino de Souza Neto;, APLICABILIDADE DA GASTRECTOMIA VERTICAL EM PACEINTES COM HIV: UMA REVISÃO. ABCDExpress. 2015;1(1):11.UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00014

INTRODUÇÃO: As indicações da Gastrectomia Vertical no tratamento cirúrgico da obesidade mórbida têm aumentado no mundo todo. Apesar deste aumento, diversos aspectos relativos à sua técnica operatória e indicações permanecem sem um consenso entre os cirurgiões. OBJETIVO: Apresentar a experiência em Gastrectomia Vertical de um centro de excelência em cirurgia bariátrica, analisando os aspectos técnicos, complicações e resultados tardios. MÉTODOS: Foram incluídos 120 pacientes obesos mórbidos submetidos à Gastrectomia Vertical de modo tecnicamente sistematizado entre julho de 2012 até junho de 2013 e que foram acompanhados por no mínimo 24 meses, sendo analisados os aspectos relativos à técnica operatória, complicações cirúrgicas e resultados. RESULTADOS: Dos pacientes estudados, 75 eram do sexo feminino (62,5%) e a idade média foi de 36 anos. IMC pré-operatório variou de 35,5 a 58 Kg/m2 (média de 40,2 kg/m2). O tempo de internação variou de 1 a 4 dias (média de 2,1 dias). As co-morbidades observadas foram a hipertensão arterial sistêmica (19%), diabetes mellitus tipo 2 (6,6%), dislipidemia (7,5%), apneia do sono (16,6%), esofagite de refluxo (10%) e doenças ortopédicas (7,5%). A média do IMC e do percentual de peso total perdido com 3, 12, 18 e 24 meses foram 32,2 kg/m2-19,9%; 29,5 kg/m2-26,5%; 28,2 kg/m2-30,3% e 26,9 kg/m2-32,7%, respectivamente. Houve remissão do diabetes mellitus tipo 2 e da dislipidemia em todos os pacientes. Já em relação à hipertensão arterial sistêmica, houve melhora ou remissão em 86% dos casos. Ocorreram apenas duas complicações (broncopneumonia e desidratação), com boa resposta ao tratamento clínico. Não se evidenciou fístula digestiva e a mortalidade foi zero. Onze pacientes (9,1%) apresentaram reganho de peso superior a 5 kg. CONCLUSÃO: A Gastrectomia Vertical é uma técnica operatória que se mostrou segura e eficaz no tratamento cirúrgico da obesidade e controle de suas co-morbidades com seguimento pós-operatório por 2 anos, desde que o seus passos técnicos sejam rigorosamente obedecidos.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAlmino Cardoso Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Manoela Galvão Ramos; Raphael Torres Figueiredo de Lucena; Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Thales Delmondes Galvão; Josemberg Marins Campos;, ASPECTOS TÉCNICOS E RESULTADOS EM SEGUIMENTO DE 2 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA. ABCDExpress. 2015;1(1):11.FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00015

Introdução: As taxas de remissão de Diabetes Mellitus tipo 2(DM2) são elevadas em longo prazo após bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) em pacientes com obesidade classes II e III com resultados menos claros em pacientes com obesidade classe I . Diferenças de resultados podem ser atribuídas a falta de consenso nos critérios de remissão, a características específicas desse grupo de pacientes ou a variações nas técnicas empregadas. Este estudo teve por objetivo avaliar a taxa de remissão do DM2 em pacientes com obesidade grau I submetidos a BGYR comparando duas técnicas com tamanhos diferentes de alças biliopancreática e alimentar. Métodos: foi realizado estudo retrospectivo comparativo de 2 série de pacientes de com obesidade classe I submetidos à BGYR com utilização de diferentes tamanhos de alças: Grupo 1: alça biliopancreática de 80cm e alça alimentar de 150cm; Grupo 2: alça bilipancreática de 200cm e alça alimentar de 50cm. Resultados: Foram incluídos 26 pacientes no grupo 1 e 81 pacientes do grupo 2. O tempo médio de seguimento foi de 1,56 e 1,52 anos para grupos 1 e 2 respectivamente. O tempo médio de DM2 foi de 9,74 e 10,4 anos para os grupo 1 e 2 respectivamente. Não houve diferença entre os grupos em relação a IMC pré operatório, níveis de HbA1c, níveis de glicemia, frequência de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ou níveis de colesterol total. O critério de remissão utilizado foi de acordo com a ADA incluindo HbA1c <6,0% e glicemia de jejum <100 mg/dL sem uso de medicação. Houve significativa maior taxa de remissão do DM2 no grupo 2, assim como menores níveis de glicemia de jejum e HbA1c e maior remissão da HAS. A média de IMC final e os níveis de colesterol pós-operatório não diferiram significativamente entre os grupos. Conclusão: A taxa de remissão do DM2 foi significativamente maior em pacientes submetidos a técnica com alça biliopancreática longa, sugerindo importante papel metabólico do tamanho dessa alça nos resultados independentemente da perda de peso. Mais estudos, principalmente randomizados, poderão ajudar a definir e quantificar a influência do tamanho das alças no resultado metabólico

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACynthia Meira de Almeida Godoy; Daniel Coelho; Abdon Jose Murad Junior; Eudes Paiva de Godoy;, AUMENTO DA ALÇA BILIOPANCREÁTICA NO BGYR MODIFICA A TAXA DE RESOLUÇÃO DO DM2. ABCDExpress. 2015;1(1):11.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00016

12 ABCDExpress 2015;1(1): 12

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AUMENTO DA PERDA DE PESO PELA TÉCNICA SLEEVE: COMPARAÇÃO COM BY PASS GÁTRICO INTRODUÇÃO De acordo com a literatura disponível, no início da década de 1990 até poucos anos atrás o By Pass Gástrico era considerada a técnica mais segura e com resultados mais satisfatórios, com perda de peso de 40% a 60%, enquanto a Gastrectomia vertical era utilizada em casos isolados e selecionados, com perda de peso em torno de 35%, bem inferior ao By Pass Gástrico. OBJETIVO Comparar a perda de peso da técnica Sleeve (Gastrectomia Vertical) com o By Pass Gátrico. MÉTODO Estudo comparativo para avaliar a eficácia das técnicas Sleeve e By Pass em relação a perda de peso a longo prazo.Foram estudados pacientes de uma clínica particular em Birigui, no interior do Estado de São Paulo, de novembro de 2009 a abril de 2015.Considerou-se a diferença de perda de peso dos pacientes submetidos ao By Pass Gástrico e a Gastrectomia Vertical. RESULTADOS Foram submetidos 252 pacientes à cirurgia, tanto por laparotomia como por laparoscopia. A idade média foi de 35,3 anos, sendo o mais jovem de 16 anos e o mais velho de 62 anos. Vinte e nove perderam seguimento e um paciente foi a óbito por complicação pós-operatória (fístula no pouch gástrico). Dos 222 pacientes que restaram, 173 eram mulheres e 49, homens. Noventa e seis pacientes foram submetidos à técnica Sleeve, com média de peso inicial de 125kg e IMC de 43,5. A média de peso final foi 88kg e IMC final de 28,4. Houve perda de 65,2% do peso inicial em média Por outro lado, 147 pacientes que foram submetidos ao By Pass Gástrico que antes da cirurgia pesavam em média 121,2kg e apresentavam IMC de 42,55, reduziram o peso para 88,7kg e IMC final de 27,78. Houve perda de 63,8% do peso inicial em média. CONCLUSÃO A análise dos nossos dados mostram que não há diferença significante de perda de peso entre pacientes submetidos à cirurgia de By Pass Gástrico e Sleeve em nosso serviço, mostrando que a Gastroplastia Vertical é uma opção com resultados satisfatórios, que mantém a continuidade gastrointestinal, apresenta menor tempo cirúrgico, boa curva de emagrecimento, e baixos riscos de complicações nutricionais devido ausência do fator disabsortivo. Talvez por esses motivos a Gastrectomia Vertical seja a modalidade de tratamento cirúrgico da obesidade que mais cresce na atualidade.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMonica Yurie Ayabe; Aguinaldo João Chamarelli; Herbert da Silva Muniz;, AUMENTO DE PEDO PELA TÉCNICA SLEEVE: COMPARAÇÃO COM BY PASS GÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):12.PARTICULAR

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00017

Introdução: Atualmente a prevalência de obesidade tem aumentado em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil, e podem acarretar várias comorbidades como diabetes, hipertensão, dislipidemias e outras. O tratamento com a cirurgia bariátrica é o método mais eficaz de perda de peso sustentável entre pacientes com obesidade mórbida. Objetivo: O objetivo do estudo é verificar o do impacto da cirurgia bariátrica no peso e IMC de pacientes submetidos a gastroplastia em Y de Roux em hospital público de São Luis. Metodologia: foi realizado um estudo descritivo, quantitativo e transversal composto por 216 pacientes, selecionada uma amostra não probabilística de 59 pacientes. Como critérios de inclusão foram adotados pacientes com IMC inicial (> 30,0 kg/m²), faixa etária acima dos 18 anos e pacientes com fichas preenchidas de forma adequada com peso e IMC de acompanhamento num período de 6 meses. Como critério de exclusão IMC apresentando-se abaixo do nível de obesidade (< 30,0 kg/m²) e faixa etária abaixo dos 18 anos e fichas de acompanhamento com dados incompletos. Os dados antropométricos antes e depois da cirurgia, foram coletados de um banco de dados obtido a partir dos prontuários arquivados no Hospital Universitário (HUUFMA). Resultados: Maior prevalência do sexo feminino 89,8%, as medidas antropométricas tiveram uma variação média em relação peso pré-operatório inicial de 116,51+17,6 kg e no pós-operatório apresentaram média de 91,4+ 14,9 kg, a variação de IMC no período pré operatório foi de 46,0+ 5,9 kg/m², com uma queda para o IMC observado do pós operatório de 36,0+ 5,9 kg/m². A média de altura apresentada foi de 1,59+ 0,07 m. Após essas avaliações de (Peso, altura e IMC), foi verificado o (PEP%) o percentual de perda de peso que apresentou valor de 20,6+8,2 %, com valores abaixo da média da literatura que é de 35 a 40%. Considerações finais: É de grande importância retratar que os pacientes deram entrada apresentando níveis antropométricos de peso e IMC elevados, com graus de obesidade com variação entre o nível III e o super obeso ou nível IV, após a cirurgia bariátrica pôde-se observar uma grande mudança no perfil antropométrico dos pacientes, após um ano os pacientes apresentaram IMC de obesidade grau I e alguns casos grau II; embora apresentando uma redução do peso significativa, a maioria não atingiu o peso ideal.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAELIAKIM DO NASCIMENTO MENDES; ROSIONE DA SILVA SOBRINHO; RENAN AUZIER DUARTE;, AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA DE PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA EM HOSPITAL PÚBLICO DE SÃO LUÍS.. ABCDExpress. 2015;1(1):12.HOSPITAL SAO DOMINGOS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00018

INTRODUÇÃO:A obesidade normalmente é acompanhada por inúmeras comorbidades, dentre elas está a osteoartrite, que aparece no ápice do ranking das doenças musculoesqueléticas e que é causadora de grande morbidade e disfunção nos indivíduos que a apresentam, já tendo sido demonstradas evidências consistentes da obesidade sobre osteoartrite de joelho e evidências um pouco menores sobre a osteoartrite do quadril. Portanto, é de grande relevância o estudo desses indivíduos portadores de obesidade e osteoartrite de quadril, a fim de se firmar a correlação entre ambas e uma possível melhora desta última, após a retirada de um importante fator de risco (obesidade) através da cirurgia bariátrica. OBJETIVOS:avaliar as repercussões da cirurgia bariátrica sobre a articulação do quadril através de radiografias, amplitude de movimento e dor pré e pós-operatórias.METODOLOGIA:Os pacientes foram submetidos a radiografias de bacia em incidência ântero-posterior em ortostase com rotação interna do quadril no período pré-operatório e no período pós-operatório (entre 3 e 4 meses após a cirurgia).Foram questionados, ainda, sobre possível queixa álgica em articulação do quadril em dois momentos: consulta ambulatorial pré-operatória e durante a realização da radiografia pós-operatória.RESULTADOS:A população do estudo está composta por 6 pacientes do sexo feminino, entre 26 e 59 anos, com uma média de idade de aproximadamente 47 anos.A população apresentou média de IMC pré-operatório de 45,87 kg/m² e média de IMC pós-operatório de 36,20 kg/m². Caracterizando uma perda média de 9,67 pontos entre os valores de IMC pré e pós-operatório. Após a análise das radiografias de pré e pós operatório, percebeu-se a manutenção da altura do espaço articular da articulação coxo-femoral em todos os pacientes estudados. Os participantes do estudo negaram queixas álgicas e limitação de movimento em articulação do quadril. Visto isso, durante a coleta de dados parciais, optou-se pela mudança do enfoque do estudo para possíveis alterações radiográficas, em detrimento da análise clínica de sintomas em articulação do quadril.CONCLUSÃO:Tais achados indicam a necessidade de estudos longitudinais que apresentem um maior período de seguimento, além de um N maior de pacientes para a análise da real relação entre a obesidade e as lesões osteoarticulares do quadril, assim como da perda de peso com a melhora do espaço articular da articulação coxo-femoral.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARafael Ferreira Wanderley; Márcio Valle Cortez; Isolda Prado de Negreiros Nogueira Maduro; Eduardo Lima de Abreu; Carolina Pires da Silva; Francys Claus Sampaio Souza; Karolyne Evelyn Barbosa;, AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOLÓGICA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE SOBRE AS LESÕES OSTEOARTICULARES DO QUADRIL.. ABCDExpress. 2015;1(1):12.UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00019

A cirurgia bariátrica alcança seu objetivo no tratamento da obesidade mórbida se houver perda de pelo menos 50% do peso excedente no momento da operação e se o indivíduo apresentar IMC abaixo da classificação de obesidade grau II. Esta modalidade de tratamento havia iniciado recentemente no serviço hospitalar referido no período do início do projeto, o que justifica de estudá-la em toda sua conjuntura. OBJETIVOS. Avaliar a evolução clínica de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica na FHAJ, acompanhando a evolução da perda ponderal, o controle das comorbidades, bem como analisar a taxa de complicações per e pós-operatórias, além de identificar deficiências e possíveis causas de má adesão no seguimento pós-cirúrgico. MÉTODOS. Trata-se de estudo prospectivo, descritivo e analítico de acompanhamento de pacientes. Para coleta de dados e acompanhamento foram utilizados questionários continuados, aplicados em pelo menos três fases, iniciando no pós-operatório imediato, seguindo no pós-operatório precoce e em período mais tardio. Foram realizadas análises de prontuários para informações clínicas complementares. RESULTADOS. Aderiram ao projeto 38 pacientes que foram submetidos à cirurgia bariátrica entre 11/2012 a 04/2014. As mulheres eram no número de 31 (82%) com média de idade de 37,5 anos e 7 homens (18%) com idade ao redor dos 38 anos. A média de peso inicial entre os voluntários homens era de 167,6 Kg, as mulheres apresentaram a média de 125,7 Kg. Os participantes do gênero masculino obtiveram maior sucesso perdendo em média 58,1 do peso antes da cirurgia; as do feminino alcançaram 38,1 Kg nesta média; a média de ambos os gêneros juntos foi de 41,8 Kg (± 17,5). Os resultados, quando analisados através do IMC, reforçam a sua magnitude positiva, com um valor médio de 48.8 (±7.9) de todos os participantes na data da cirurgia e que foi reduzido para 33.6 (±7.4) no final do seguimento (8,5 meses em média). A taxa de complicações precoces relacionadas ao procedimento cirúrgico (Infecção da ferida e deiscência) foi de 17,9% (7 pacientes) e de complicações tardias (estenose da anastomose gastroesofágica) foi de 5,1 % (2 pacientes) e taxa de mortalidade 2,5 % (1 paciente). O estudo analisou também as queixas principais no pós-operatório relacionadas a processos metabólicos. As comorbidades mais referidas foram artrose (22), Hipertensão (16), apnéia do sono (16), Diabetes mellitus (11) e DRGE (11), sendo que todas, estavam controladas ao final do estudo.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACosme Sabino de Oliveira Junior; Sidney Chalub; Fernando Luiz Westphal;, AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NA FUNDAÇÃO HOSPITAL ADRIANO JORGE. ABCDExpress. 2015;1(1):12.UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00020

13ABCDExpress 2015;1(1): 13

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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O procedimento de By Pass gástrico é considerado padrão ouro para o tratamento da obesidade mórbida , ele é largamente realizado no Brasil e no mundo em um numero cada vez maior. O objetivo deste trabalho é mostrar nossa experiência com este procedimento e suas complicações. Nos realizamos a técnica em mais de 700 pacientes usando o By pass com anel nos anos iniciais e sem anel posteriormente, realizando gastrostomia alimentar nos nossos primeiros 200 pacientes como preventivo e tratamento de futuras complicações, como fístula e obstrução intestinal. Mostraremos nossa experiência com esta técnica enfatizando a conduta diante de fistulas que ocorreram em 22 pacientes, perfuração gástrica em um paciente, duas perfurações jejunais, 3 obstruções intestinais sendo uma devido a hérnia no orifício do trocater. Concluímos que a gastroplastia com By Pass gastro intestinal é um eficiente procedimento, como atestam os trabalhos realizados largamente pelo mundo, entretanto alguma complicações existem, mas quando tratadas no devido tempo , apresentam resultados excelentes que em momento algum invalidam a referida técnica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Antonio Verbicario Carim; Serafim Ribeiro Peralva; Filipe de Bustamente Carim;, AVALIAÇÃO DA GASTROPLASTIA COM BY PASS E SUAS COMPLICAÇÕES EM 700 PACIENTES. ABCDExpress. 2015;1(1):13.DAY HOSPITAL NOSSA SENHORA DO LIBANO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00021

INTRODUÇÃO: A classificação de Mallampati analisa a abertura da boca e a interrelação das estruturas orofaringeanas, e consiste em um dos principais parâmetros para identificação de Via Aérea Difícil (VAD). Alguns estudos têm verificado que há correlação positiva entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e números maiores na classificação de Mallampati, o que pode ser decorrente da diminuição da área da faringe por causa do excesso de tecidos moles na região. OBJETIVO: Avaliar a classificação de Mallampati em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um hospital de referência. MÉTODO: Foi realizado um estudo observacional prospectivo em pacientes atendidos no serviço de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital São Domingos, no período de março de 2013 e junho de 2015. 440 pacientes foram incluídos no trabalho. Os dados pré-operatórios foram obtidos no momento da anestesia e cirurgia e avaliados pelo teste de Kruskal-Wallis, após estratificação dos pacientes em IMC entre 35 - 39,9; 40 - 49,9; e > ou = a 50. RESULTADOS: A classificação dos pacientes quanto ao Mallampati foi: 102 pacientes classe I; 196 pacientes classe II; 115 pacientes classe III e 27 pacientes classe IV. Através do teste estatístico, não foi encontrada diferença significativa (p < 0,05) entre as prevalências das 4 classificações de Mallampati entre diferentes faixas de IMC. CONCLUSÃO: A classificação de Mallampati mais prevalente nos obesos submetidos à cirurgia bariátrica foi a II, seguida da III. Não houve associação estatisticamente significativa entre IMC e Mallampati.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Aparecido Valadão; Christian Lamar Scheibe; Giuliano Peixoto Campelo; Abdon José Murad Junior; Júlio César de Oliveira Silva; Matheus Veras Guterres Mendes; Amanda Lima Pires;, AVALIAÇÃO DOS GRAUS DE MALLAMPATI EM OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):13.UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00022

A Gastrectomia vêm sendo realizada em nosso serviço desde 2009 de forma seletiva e corresponde hoje perto de 10 a 15 % do total de pacientes por mês. Selecionamos 163 pacientes e foram acompanhados por 5 anos. - A média de perda de peso : foi no primeiro ano (27,71% peso total ) , segundo ano( 29,29 %) , terceiro ano (27,46 %) , quarto ano( 18,38 %) , quinto ano( 16,21 % ) respectivamente. - Em relação a comorbidades 17% tinham Diabetes tipo 2 , desses 17 por cento 10 % não curaram, considerando os que voltaram para glicemia abaixo de 125 e HB A1c menor ou igual a 6,5 com uso de uma ou mais medicação, se for considerar os q tiveram cura que seria glicemia abaixo de 100 e HB A1c menor que 6,0, sem medicação o numero de melhora fica em 7% ) - 33% tinham HAS , desses apenas 7% não melhoraram , considerando os que passaram a não tomar mais medicação e os que diminuíram dose - 21% tinha dislipidemia , desses 14 % não melhoraram considerando os que pararam com medicação e níveis normais de colesterol total , triglicérides e ou ldl Das nossas complicações relacionadas a Refluxo gastro esofágico(RGE) foram encontrados em 25 % dos pacientes, considerando quem apresentava alterações na Endoscopia digestiva alta pós cirúrgica com esofagite erosiva em diferentes gruas e sintomas de pirose e refluxo ou dispepsia , sendo necessário uso continuo de IBP Detectamos também nesta casuística hérnia de trocar em 2,45% Até o momento foi necessário realizar cirurgia revisional em 2 casos devido a refluxo gastro esofágico intratável e outro por reganho de peso Em relação aos aspectos nutricionais foram detectados algum tipo de deficiência nutricional em 3,68% , sendo que todos nossos pacientes foram recomendados a fazer uso de suplementos. Tivemos casos de sangramentos em pós operatório imediato sendo necessário reinternação ou durante a internação, com presença de melena em 1, 22% dos pacientes, sem necessidade de reoperação. Tivemos 2 casos fenômenos trombo embólico, sendo considerado trombose de porta e de MMIIes.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAthur Belarmino Garrido Jr.; Henrique Yoshio Shirozaki; Marcelo Roque de Oliveira; Renato Massaru Ito; Alexandre Amado Elias; Josefina Dourado Matielli Garrido -; Thiago Vidal;, AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS METABÓLICOS E EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO COM 5 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE). ABCDExpress. 2015;1(1):13.INSTITUTO GARRIDO DE SÃO PAULO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00023

Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) afeta 10 a 24% da população geral em diversos países. Parece ser causada pela disponibilidade e mobilização de ácidos graxos livres (AGL), por aumento da síntese hepática de AGL, esterificação de AGL em triglicerídeos e diminuição de transporte de triglicerídeos no fígado. A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal e apresenta muitos riscos associados, entre eles a esteatose hepática. Objetivo: Avaliar a regressão da esteatose hepática após o tratamento cirúrgico da obesidade. Resultado:Dos 30 pacientes presentes no ambulatório de Cirurgia Bariátrica da FHAJ que realizaram a cirurgia, 70% (21) apresentavam esteatose hepática, sendo essa classificada em: leve (grau I), moderada (grau II) e acentuada (grau III). Desses pacientes com EH, 19% (4) apresentavam esteatose grau I, 42,9% (9) esteatose grau II e 38,1% (8) com esteatose grau III. Após a cirurgia bariátrica, 42,85%% (9) pacientes tiveram seguimento, sendo que 11,1% (1) paciente com esteatose grau I não teve regressão de seu quadro e 88,9% (8) evoluíram com regressão ecográfica da esteatose. Dentre os exames bioquímicos, foram analisados os valores de pré e pós operatórios e calculada a média. Das transaminases, TGO obteve a média de 38,5 U/L no pré-operatório e 25,8 U/L no pós-operatório. De TGP a média no pré-operatório foi de 33,2 U/L e no pós-operatório a média foi de 24,1 U/L. A média dos valores de pré e pós-operatório de Gama GT foram 50,5 U/L e 29,1 U/L, respectivamente. A albumina também apresentou uma diminuição dos seus valores, sendo a média de seus valores pré-operatórios de 4,06 g/dl e 4,0 g/dl no pós-operatório. Os valores de pré e pós-operatório da Ferritina foram 61,4 ng/dl e 9,2 ng/dl, respectivamente. A média no pré-operatório da bilirrubina total foi de 0,7 mg/dl e 0,63mg/dl nos pós-operatório. A bilirrubina indireta apresentou a média de 0,5mg/dl no pré e 0,46 mg/dl no pós-operatório, enquanto que a bilirrubina direta teve um pequeno aumento de 0,26mg/dl para 0,29 mg/dl. A fosfatase alcalina foi o único medidor que obteve um significativo aumento no pós-operatório, sendo as médias de pré e pós-operatório 83,8 U/Le 120,2 U/L, respectivamente

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACarolina Pires da Silva; Márcio Valle Cortez; Rafael Ferreira Wanderley; karolyne Evelyn Barbosa; Thályson Pereira Nascimento; Eclair Lucas Filho;, AVALIAÇÃO ECOGRÁFICA E BIOQUÍMICA DA REGRESSÃO DA ESTEATOSE HEPÁTICA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):13.UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00024

14 ABCDExpress 2015;1(1): 14

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: O reganho de peso apos cirurgia bariátrica tem sido o grande problema para os cirurgiões bariátricos e seus pacientes operados tardiamente sem calibragem da anastomose, principalmente nas cirurgias convencionais. Objetivo: Avaliar os resultados da perda de peso em pacientes submetidos a aplicação do plasma de argônio na anastomose G-J apos bypass gástrico com anastomoses maiores que 25mm. Método: Foram selecionados 56pacientes (38 mulheres) no período de Julho de 2014 a Março de 2015, com mais de 5 anos de gastroplastia em Y de Roux com anel (29) e sem anel com anastomose maior que 25mm medida realizada como referencia alça de polipectomia Sensation™ Short Throw Snares – Medium Crescent 27 , Boston Scientific. Os pacientes apresentavam IMC entre 35-42 kg/m2 , media de IMC= 38,1 kg/m2 . As aplicações do PA foram realizadas com fluxo de 3,0 l/min a uma potencia de 70W, atingindo toda área circunferencial da anastomose e cerca de ate 2,0cm de mucosa do pouch gástrico proximal. Resultados: Foram realizadas em media de duas aplicações do PA num intervalo de 45 dias por pacientes. A perda de peso em foi em media absoluta de 16kg e IMC apresentou queda media de seis pontos. Nao houveram perfurações e sangramentos importantes, todos os pacientes tiveram alta no mesmo dia. Cinco pacientes apos 3 sessões apresentaram sintomas de disfagia contudo a avaliação endoscópica não havia dificuldade de transpor a G-J. Controle do diâmetro da G-J ficou em media de 15mm. Todos os pacientes foram seguidos por equipe interdisciplinar no período. Conclusão: A aplicação de plasma de argônio para o reganho de peso mostra-se nessa avaliação inicial com resultados satisfatórios e promissores, contudo devera sempre ser associado com acompanhamento interdisciplinar.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMARCELO FALCÃO; josemberg Marins Campos; Manoel dos Passos Galvão Neto; Galeno Egidyo de Magalhaes Neto;, AVALIAÇAO INICIAL DA APLICACAO DO PLASMA DE ARGONIO(PA) NA GASTRO-ENTEROANASTOMOSE PARA REGANHO DE PESO APÓS BYPASS.. ABCDExpress. 2015;1(1):14.FACULDADE BAHIANA DE MEDICINA E SAUDE PUBLICA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00025

O objetivo deste estudo é mostrar a nossa conduta diante de pacientes submetidos ao procedimento de banda gástrica pelo método laparoscópico e que apresentaram: deslizamento, falha do procedimento, defeito da banda ou sua intolerância. Nosso procedimento foi: retirada da banda gástrica e gastroplastia com by pass gastrojejunal Y de Roux por vídeo laparoscopia no mesmo ato cirúrgico. Realizamos este procedimento em 3 situações: 1-Deslizamento gástrico tardio em 92 pacientes, 2-Reganho de peso acompanhado de mega esôfago e refluxo em 135 pacientes e 3- Em 38 pacientes com defeito ou intolerância à banda. No primeiro grupo tivemos como complicação: 1 paciente que apresentou fistula no pós operatório com boa evolução, 12 pacientes tiveram estenose, sendo que 1 apresentou perfuração após a dilatação. No segundo grupo, 2 estenoses tardias, com dilatação. No terceiro grupo, 1 estenose, também dilatada sem intercorrência. Utilizamos a técnica de sutura manual ou mecânica na anastomose gastro jejunal, sempre distante do local de retirada da banda gástrica, realizamos gastrostomia no inicio da nossa experiência e drenagem fechada de rotina. Concluímos ser a conversão por vídeo laparoscopia um procedimento seguro, com indicações amplas, apesar algumas complicações, isto nos permite indicar em um só tempo cirúrgico a retirada da banda e a subsequente gastroplastia com By Pass por vídeo laparoscopia.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJose Antonio Verbicario Carim; Serafim Ribeiro Peralva; Filipe de Bustamante Carim;, BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVE, CONVERSÃO A GASTROPLASTIA COM BY PASS. ABCDExpress. 2015;1(1):14.DAY HOSPITAL NOSSA SENHORA DO LIBANO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00026

INTRODUÇÃO: os resultados das cirurgias para o tratamento dos superobesos (SO) têm resultados limitados e os mais satisfatórios são obtidos com a técnica da gastrectomia vertical (GV) com derivação biliopancreática (DBP). Entretanto, ela é complexa e apresenta riscos nutricionais importantes. A GV com posterior complementação com DBP realizada em 2 tempos cirúrgicos, tem sido utilizada como estratégia de segurança. A GV associada à bipartição do trânsito intestinal laparoscópica (BTIL) tem surgido como alternativa com menores riscos nutricionais que a DBP. OBJETIVO: demonstrar os resultados precoces da BTIL isolada em pacientes SO como procedimento inicial de uma estratégia de cirurgia em dois tempos (e posterior complementação com GV). MÉTODOS: O projeto foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Foram incluídos pacientes com índice de massa corpórea (IMC) entre 50 e 60 Kg/m2 e idade entre 20 e 60 anos. Técnica: foi realizada a contagem de 80 cm de íleo terminal a partir da válvula íleo-cecal onde foi realizada êntero-anastomose em plano único com coto proximal de alça seccionada a 250 cm da válvula ileocecal. O coto distal da secção foi utilizado para realização de uma gastro-enteroanastomose de grande curvatura próximo ao piloro. RESULTADOS: Foram operados 12 pacientes com IMC médio de 53,17 kg/m² e idade média de 45,9 anos. Não houve óbitos, fístulas, hemorragias, obstrução intestinal, reoperação ou conversão para cirurgia aberta. Um paciente foi mantido em UTI por 24h devido a broncoespasmo transoperatório. Dois pacientes apresentaram lesão neuromuscular em membros inferiores. Quatro pacientes que relataram diarreia persistente, no seguimento, porém com resolução completa espontânea em três casos. Após três meses, o percentual médio de perda do excedente de peso e redução média do IMC foi de 11,67% (4,63 – 23,85%) e 3,73 Kg/m² (1,72 – 5,26 Kg/m²), respectivamente. Dos hipertensos, 28,5% estraram em remissão, 28,5% diminuíram as medicações e 43% não tiveram alteração. Dos diabéticos, 50% entraram em remissão e 50% tiveram redução nas medicações. Não houve mudança no tratamento em relação à dislipidemia. CONCLUSÃO: o procedimento proposto mostrou-se seguro para a população de SO, apresentando efeitos modestos em termos de perda de peso e melhora das comorbidades em curto prazo. O aumento do número de casos operados e a complementação com gastrectomia vertical trarão informações adicionais a essa estratégia cirúrgica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAEudes Paiva de Godoy; Daniel Coelho; Brunna Catarina Neves; Bruno Medeiros Cunha; Kácio da Silva Mourão;, BIPARTIÇÃO INSTESTINAL ISOLADA COMO ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA NO SUPEROBESO. ABCDExpress. 2015;1(1):14.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00027

OBJETIVO: O diabetes melitos tipo 2 (DM2) apresenta alta prevalência na população mundial e a seu controle é fundamental para evitar as graves complicações da doença. Ultimamente tem-se proposto, ainda como objeto de estudo, técnicas cirúrgicas que prometem remissão parcial ou total do DM2. O presente estudo mostra os resultados da derivação gástrica em Y-de-Roux em pacientes diabéticos tipo 2 com índice de massa corpórea entre 30 e 35 Kg/m2. MÉTODOS: Dezessete pacientes foram submetidos à derivação gástrica em Y-de-Roux (alça biliopancreática de 50 e alimentar de 100cm), no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, entre julho de 2008 e dezembro de 2012. Os pacientes foram selecionados para a pesquisa se: uso de insulina com menos de 3 anos; peptídeo C maior que 1 e anticorpos anti GAd e anti células Beta negativo. As variáveis analisadas foram a glicemia e hemoglobina glicada. Acompanhamento mínimo de três anos. RESULTADOS: Houve remissão do DM2 em 13 pacientes e diminuição das medicações em 4 deles. CONCLUSÃO: Aderivação gástrica em Y-de-Roux mostrou-se efetiva na remissão do DM2 em seguimento pós-operatório de três anos.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAANTONIO CARLOS VALEZI; MARIANO DE ALMEIDA MENEZES; PEDRO HENRIQUE GOMES CASAVECHIA;, BYPASS GÁSTRICO EM DIÁBÉTICOS COM IMC ENTRE 30 E 35 KG/M2: SEGUIMENTO DE TRES ANOS DE PÓS OPERATÓRIO. ABCDExpress. 2015;1(1):14.UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00028

15ABCDExpress 2015;1(1): 15

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

A má-rotação intestinal é uma anomalia congênita causada por rotação incompleta ou não rotação do intestino no eixo da artéria mesentérica superior durante o desenvolvimento embriológico.Ela costuma aparecer normalmente nos primeiros meses de vida,mas às vezes pode se apresentar tardiamente causando dificuldade e erro no diagnóstico. Sabe-se que 64% dos casos tornam-se evidentes clinicamente nos primeiros meses de vida e 82 % dos casos até o primeiro ano.Alguns autores afirmam que 90% dos casos são diagnosticados no primeiro ano de vida.A real incidência desta malformação é conhecida com estimativas que variam de 1:200 a 1:6000 nascidos vivos.Em adultos,a incidência é de 0,2%.Cerca de 15% de todos os pacientes com diagnóstico firmado de má-rotação intestinal permanecem assintomáticos por toda vida.No presente caso apresentamos uma paciente com má-rotação intestinal que foi descoberta apenas no intra-operatório.Foi realizado um ByPass Gástrico clássico com apenas algumas inversões intra-operatórias de posicionamento do Rack sem intercorrências.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAClaudio Renato Penteado de Luca Filho; Fabiana Tornincasa Franca; Horbert Soares Mendonça;, BYPASS GÁSTRICO EM PACIENTE COM MÁ-ROTAÇÃO INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):15.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00029

Relato de Caso: Paciente de 35 anos do sexo masculino foi inicialmente submetido a colocação de banda gástrica ajustável (BGA) em 2009 (IMC=48kg/m2) e revisão laparoscópica para bypass gástrico em Y de Roux em 2013 (IMC=46kg/m2, 152kg). Após 1 ano (33kg/m2, 112kg) após o segundo procedimento, apresentou sintomas de refluxo, regurgitação e disfagia (para carnes e alimentos com fibras). Endoscopia digestiva alta mostrou esofagite intensa, pequena quantidade de retenção alimentar no pouch (após 8 horas da ingesta) e gastrojejunostomia de 1,5-2cm. Estudo contrastado mostrou um pouch herniado e um pseudodivertículo gástrico (fundo retido no pouch). Um segundo procedimento revisional foi realizado com auxílio do robô (DaVinci SI) e é demonstrado no vídeo. O pouch e o esôfago distal são dissecados, a hérnia reparada e o excesso de fundo gástrico foi ressecado. Tempo cirúrgico total: 115 minutos. Não houve complicações e os sintomas melhoraram imediatamente após o procedimento.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICADenis Pajecki; Marco Aurélio Santo; Daniel Bauab Puzzo; Henrique Dametto Giroud Joaquim; Daniel Riccioppo;, BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX – RECONFECÇÃO DO POUCH E REPARO DE HÉRNIA HIATAL. ABCDExpress. 2015;1(1):15.HCFMUSP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00030

Introdução: A obesidade está em ascensão, é um fator de risco para esteatose, esteatohepatite, cirrose, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, que acarretam no uso de várias medicações e de doenças de difícil manejo resultando em uma baixa qualidade de vida. O transplante hepático (TH) em pacientes obesos com cirrose hepática (CH) por NASH é cada vez mais comum, atingindo sobrevida acima de 70-80 % em 5 anos, porém há um risco de piora das comorbidades (CM) pelo ganho de peso e uso de imunossupressores. A bariátrica é consagrada como a melhor forma de tratamento para pacientes obesos mórbidos, uma opção pós-TH. Material e método: levantamento de prontuários com estudo de variáveis: Perda de peso, complicações perioperatórias, melhora das comorbidades, marcadores do enxerto e níveis de imunossupressores. Resultados: Ambos os pacientes com diagnóstico de CH por NASH submetidos TH, apresentavam obesidade II (IMC=38,8 e 36,8), associados a DM, HAS, DLP, e artropatia, em uso de medicamentos para essas patologias, no período pré gastroplastia. Os níveis de Tracolimus (FK) eram por volta de 4,8 e 5,7 e as funções hepáticas normais. Foi realizado Bypass gástrico, com tempo de internação pós cirúrgico de 3 dias. A perda de peso dos pacientes foi em média 10, 17 e 19% no 1º, 3º e 6º mês, e 14, 23, 31 e 34% no 1º, 3º, 10º mês e 1º ano respectivamente; e as enzimas hepáticas, doses e níveis de FK inalterados. Apresentaram cura das CM. Discussão e Conclusão: É escassa a literatura sobre o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida após TH. Essas mostram preocupação da morbimortalidade, evolução do enxerto (níveis da imunossupressão x rejeição) . Há uma boa evolução pós operatória com curto tempo de internação, melhora/cura das CM, acarretando no desuso das medicações. Ademais, se mantêm os níveis de função hepática e de FK inalterados, boa perda de peso e não houve morbimortalidade. Este estudo conclui que essa combinação cirúrgica tem bons resultados com cura das CM e sem alteração dos níveis de FK e da função hepática sendo assim uma boa opção para esses pacientes. Palavras-chave: Bypass gástrico; transplante hepático; obesidade; NASH; cirrose hepática.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMarina Cristina Patrocínio; Debora Fonzar; Jorge Mancero Padilla;, BYPASS GASTRICO POS TRANSPLANTE HEPÁTICO. ABCDExpress. 2015;1(1):15.UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00031

INTRODUÇÃO: O estímulo incretínico, através da aproximação ileal, é um dos mais importantes mecanismos de controle glicêmico em cirurgia bariátrica/metabólica. O bypass gástrico convencional não tem um importante estímulo incretínico, pois apresenta alça biliopancreática curta, com o alimento sendo liberado no início do jejuno. Alongando-se a alça biliopancreática no bypass, libera-se o alimento mais próximo ao íleo, levando a um importante estímulo incretínico e a melhores resultados metabólicos. OBJETIVO: Avaliar a segurança e a eficiência do bypass de alça biliopancreática longa na completa remissão do diabetes tipo 2 em pacientes com IMC entre 30 e 35. MÉTODO: Entre janeiro de 2011 e julho de 2015, 97 pacientes diabéticos com IMC entre 30 e 35 foram submetidos a um bypass gástrico laparoscópico, com 200 cm de alça biliopancreática e 50 cm de alça alimentar. Foram avaliados glicemia em jejum e hemoglobina glicada (HBA1c) no pré-operatório e em julho/2015. Avaliou-se o nível sérico de albumina como parâmetro de segurança nutricional. Considerou-se remissão completa quando o paciente apresentava HBA1c abaixo de 6,0 na ausência de terapia medicamentosa; e remissão parcial quando a a HBA1c estava entre 6,0 e 6,5. RESULTADOS: Antes da cirurgia, o IMC médio, a glicemia de jejum média e a HBA1c média eram 32,5 kg/m2; 185 mg/dl; e 8,6% (6,3 a 11,6), respectivamente. 42 pacientes usavam insulina além de hipoglicemiantes orais. Não houve óbito, complicação maior ou reoperação. O seguimento variou de 12 a 54 meses. Em julho/2015, as médias de IMC, glicemia em jejum e HBA1c eram de 25,2 kg/m2; 90 mg/dl; e 5,1%, respectivamente. Nenhum paciente estava usando medicações hipoglicemiantes. 90 pacientes (92,8%) apresentavam remissão completa do diabetes, enquanto 7 (7,2%) apresentavam remissão parcial. Nenhum paciente apresentava hipoalbuminemia durante este seguimento. CONCLUSÃO: Bypass de alça biliopancreática longa é seguro e extremamente eficiente na completa remissão de diabetes em pacientes com IMC 30 - 35.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAbdon José Murad Junior; José Aparecido Valadão; Christian Lamar Scheibe; Giuliano Peixoto Campelo; Roclides Castro de Lima; Francisco Raúl Teófilo; Maysa Queiroz Maciel;, BYPASS METABÓLICO: ALÇA BILIOPANCREATICA LONGA PARA COMPLETA REMISSÃO DE DIABETES EM PACIENTES COM IMC 30 -35. ABCDExpress. 2015;1(1):15.HOSPITAL SÃO DOMINGOS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00032

16 ABCDExpress 2015;1(1): 16

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introduction: Internal hernia is a relatively common postoperative complication after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) procedure. It has been reported that 5-7% of RYGB patients develop internal herniation through Peterson’s or mesenteric defect. However, considerable number of patients presenting with possible small bowel obstruction (SBO) after RYGB do not always have internal herniation. The aim of our study is to determine the causes of small bowel obstruction for patients in which both potential internal hernia spaces closed at the time of original operation. Material and Methods: From January 1st, 2008 to December 31st, 2011, a total of 1,014 patients underwent laparoscopic antecolic, antegastric RYGB at a single institution. All of these patients had both Peterson’s and jejunojejunal mesenteric defect closed at the time of RYGB with a 2.0 polysorb suture. A retrospective review of a prospectively collected data was performed for all RYGB patients, noting the outcomes and complications of the procedure. Results: Fifty-four patients out of the 1,014 reviewed had 68 reoperations in the study period resulting in a reoperation rate of 5.3%. In this group of patients, 33 (61.1%) presented with abdominal pain and SBO, resulting in 36 re-operations. Mean time period between the RYB and first 33 reoperations were 14.3±9.9 months (range, 0-39). Three patients required secondary reoperations at a mean period of 3.4±4.5 months (range, 0-9) after the first reoperation. Of these 36 reoperations, 18 (50.0%) showed internal herniation at the mesenteric defect (n=15) and Peterson’s defect (n=3). One of these 18 cases showed incarcerated small bowel that required resection of the small bowel, and four cases showed small bowel volvulus. Sixteen (44.4%_ reoperations revealed extensive adhesions causing SBO. Four of these 16 cases revealed adhesions at the jejunojejunostomy causing it to kink and obstruct. Two (5.6%) cases showed intussusception of the jejunojejunal anastomosis. Overall, reoperation rate due to internal herniation was 1.8% in our patient population at a mean follow-up of 15±12.8 months (range, 1-58). Conclusion: Our findings indicated 3.3% reoperation rate for abdominal pain and SBO, and more than 40% of these patients had symptoms secondary to adhesions. Only 1.8% of our RYGB patients developed internal herniation after closure of both internal hernia spaces.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAndré Texeira; Flavio kreimer; Muhammad Jawad MD; Rena Moon; Luke Elms;, CAUSES OF SMALL BOWEL OBSTRUCTION AFTER GASTRIC BYPASS: A REVIEW OF 1,014 CASES AT A SINGLEINSTITUTION. ABCDExpress. 2015;1(1):16.UFPE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00033

INTRODUÇÃO O diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) é uma das maiores causas de morte no mundo devido à sua relação direta com as doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e insuficiência renal. Além disso, é responsável por um grande número de complicações como a cegueira, as amputações e a disfunção erétil. O tratamento clínico para essa doença avançou consideravelmente, mas continua deixando a maioria dos pacientes susceptíveis às suas graves complicações. Novas drogas continuam a melhorar o tratamento clínico, porém a maioria dos pacientes nunca atinge os objetivos definidos para o sucesso da terapêutica. A resolução clínica do DMT2, independência de todas medicações anti-diabéticas, ocorreu em 48% dos pacientes submetidos à banda gástrica ajustável, 84% após bypass gástrico em Y de Roux e 98% após derivação bílio-pancreática. OBJETIVO Apresentar um by pass gástrico em Y de Roux e resolução do DMT2, evidenciando dados clínicos e terapêuticos da doença. MÉTODO Foi realizado um estudo do tipo relato de caso, com dados obtidos através de revisão de prontuários e entrevista direta com o paciente. RESULTADOS Homem de 47 anos, obeso (IMC: 43 kg/m2), portador de diabetes mellitus tipo 2. Relata obesidade mórbida de início há cerca de 20 anos, com queixa de artralgia em articulações do joelho e dificuldade para perder peso. Terapia clínica tentada duas vezes com medicamentos, dieta e exercício físico, sem sucesso. Diabético há 10 anos, em tratamento farmacológico com metformina e glibenclamida. Ao exame físico, obeso mórbido, IMC: 43.2 kg/m², presença de acantose nigricans em axilar e face posterior do pescoço. Glicemia pós-prandial 152 mg/dL. Hemoglobina glicada de 7.6%. Foi submetido a cirurgia bariátrica pela técnica de By Pass gástrico em Y de Roux com redução de 40.7% do peso e resolução total do diabetes com independência medicamentosa 2 meses após a cirurgia. Em acompanhamento ambulatorial há 3 anos, apresentando glicemia de jejum de 92 mg/dL e hemoglobina glicada de 6%, sem necessidade de terapia farmacológica. CONCLUSÃO Procedimentos cirúrgicos para o tratamento da obesidade mórbida demonstraram melhora importante do DMT2, resultando em glicemia e níveis de HbA1c normais com a suspensão de todos medicamentos relacionados ao diabetes ou insulina. O presente caso confirma a cirurgia bariátrica como terapia eficaz no tratamento do diabetes, confirmando a tendência atual de diversos estudos que afirmam que o DMT2 pode ser doença intestinal operável.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFABIO COSTA NEGRÃO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; JOSÉ MIRANDA RABELO NETO; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES; MARINA VIEIRA BALLA;, CIRURGIA BARIÁTRICA E RESOLUÇÃO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2. ABCDExpress. 2015;1(1):16.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00034

OBJETIVO: O presente estudo visa mostrar os resultados da derivação gástrica em Y-de-Roux no tratamento da obesidade em pacientes adolescentes. MÉTODOS: Quarenta e três adolescentes entre 14 e 18 anos foram submetidos derivação gástrica em Y-de-Roux entre março de 2004 e fevereiro de 2012. Foram 27 homens e 16 mulheres. As comorbidades incluíram diabetes melitos tipo 2 (14 pacientes), hipertensão arterial (3 pacientes), dislipidemia (11 adolescentes), osteoartropatia severa (4 obesos). Analisou-se o emagrecimento (%de perda do peso inicial), melhora das comorbidades e alterações nutricionais, reganho de peso e falha do tratamento cirúrgico. Resultados: Houve perda média de 34% do peso inicial, melhora das comorbidades (100% para hipertensão arterial e dislipidemia; osteortropatia possibilitando melhor locomoção, remissão do diabetes em 77% e diminuição das medicações nos outros 23%). Não houve alterações nutricionais.A falha da cirurgia ocorreu em 5% dos casos e reganho de peso em 45 (13 pacientes). CONCLUSÃO: A derivação gástrica em Y-de-Roux mostrou-se efetiva no tratamento da obesidade de adolescentes, sem maiores riscos e com ótimos resultados em relação à perda de peso e melhora das comorbidades.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAANTONIO CARLOS VALEZI; MARIANO DE ALMEIDA MENEZES;, CIRURGIA BARIÁTRICA EM ADOLESCENTES: O PROCEDIMENTO É EFICAZ E SEGURO?. ABCDExpress. 2015;1(1):16.UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00035

Introdução: o tratamento cirúrgico da obesidade em idosos, em particular nos indivíduos com mais de 65 anos, permanece controverso; seja pelo risco cirúrgico aumentado ou pela ausência de dados que demonstrem seu benefício a longo prazo. Poucos estudos avaliaram os resultados tardios da cirurgia bariátrica nesta população. O objetivo do presente estudo foi avaliar os resultados do tratamento cirúrgico da obesidade em uma série de pacientes com mais de 60 anos, seguidos por um período médio de 5 anos. Casuística e Método: trata-se de estudo retrospectivo que avaliou 46 pacientes com 60 anos ou mais, submetidos ao tratamento cirúrgico da obesidade pela técnica do Bypass gástrico convencional (laparotomia) entre os anos de 2004 e 2012, na Unidade de Cirurgia Bariatrica e Metabólica do Hospital das Clínicas da FMUSP. A idade média foi de 64 anos (60 a 71), IMC médio de 49,6 Kg/m2 (38 a 66), tempo médio de seguimento de 5,9 anos. 91% dos pacientes eram hipertensos, 56% diabéticos e 39% tinham alguma dislipidemia. Resultados: A incidência de complicações (maiores e menores) nos pacientes com menos de 65 anos foi de 26% e nos pacientes com mais de 65 anos de 37% (p=0,002). Não houve óbitos no grupo com menos de 65 anos e houve dois óbitos (12,5%) no grupo com mais de 65 anos. A perda média de excesso de peso nos pacientes com mais ou menos de 65 anos foi de 72% x 68% (p=0,56). Houve controle total do DM em 77% dos pacientes e parcial em 23%, sem diferença entre os grupos com mais ou menos de 65 anos. Houve melhora da hipertensão arterial em 56% dos pacientes também sem diferença entre os grupos. Os níveis médios de LDL não variaram entre o pré e pós-operatório (106mg/dl para 102mg/dl), houve aumento do HDL (56mg/dl para 68 mg/dl) e redução do triglicérides (136 mg/dl para 109 mg/dl). Não houve diferença estatística na variação das frações de colesterol e triglicerides entre os grupos. Dois pacientes do grupo com menos de 65 anos foram a óbito no seguimento tardio, por tumor cerebral e pneumonia, 3 e 5 anos após a cirurgia bariátrica, respectivamente. Conclusões: a morbidade e mortalidade cirúrgicas foram maiores nos pacientes com mais de 65 anos. Os pacientes com mais de 65 anos tiveram os mesmos benefícios observados nos pacientes com menos de 65 anos, em relação a perda de peso e controle de co-morbidades

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICADenis Pajecki; Flávio Hiroshi Ananias Morita; Henrique Dametto Giroud Joaquim; Marco Aurélio Santo;, CIRURGIA BARIÁTRICA EM IDOSOS: RESULTADOS DO SEGUIMENTO MÉDIO DE 5 ANOS.. ABCDExpress. 2015;1(1):16.HCFMUSP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00036

17ABCDExpress 2015;1(1): 17

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: A obesidade é uma patologia que leva a várias comorbidades, como diabetes e hipertensão. Segundo a Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares, 5% da população de mulheres adultas e 2,4% da população de homens adultos apresentam IMC >35kg/m2, o que indica que existem aproximadamente cinco milhões de pessoas que poderiam ser elegíveis para a cirurgia. Considerando que 75% da população corresponde exclusivamente ao setor público, é possível supor que existem mais de 3,5 milhões de pessoas que poderiam se beneficiar do procedimento bariátrico. O procedimento é reembolsado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e mesmo assim, o número de cirurgias alcança 0,2% da população elegível. Objetivos: Avaliar a utilização de recursos dedicados para o tratamento de pacientes com obesidade mórbida no SUS de 2008 à 2014. Métodos: Dados analisados de despesas na perspectiva do reembolso SUS, número de cirurgias e hospitalizações relacionadas à cirurgia bariátrica no banco de dados do Departamento de TI do SUS (DATASUS). Resultados: O número de procedimentos aumentou em 120% de 2008 à 2014. Embora haja um aumento no número de procedimentos, a produtividade dos hospitais continua baixa. 74 hospitais realizaram a Cirurgia Bariátrica em 2014 no Brasil; a maioria (72%) realizou menos de 96 procedimentos no ano. Há seis estados brasileiros que não possuem hospitais para realizar a cirurgia deixando aproximadamente 360.000 pacientes elegíveis sem assistência. A distribuição também é desigual, uma vez que Paraná e São Paulo realizam 68% do total de cirurgias. Estes dois estados possuem 46% do total de hospitais habilitados e 22% da população elegível no SUS; esses números mostram a discrepância dentro do país. A média de permanência reduziu de 5,7 dias em 2008 para 4 dias em 2014, já a taxa de mortalidade foi 0,2% em 2014 e permanece no mesmo nível desde 2011. Essa taxa está abaixo dos achados da literatura. Uma meta-análise constatou a taxa de mortalidade de 0,31%. Conclusão: A análise demonstrou que o acesso ao procedimento bariátrico no Brasil aumentou nos últimos seis anos. Os procedimentos estão concentrados em dois estados e alguns índices como mortalidade e média de permanência apresentam bons resultados. Atualmente, o SUS oferece a cirurgia para de 0,2% da população elegível e, apesar do aumento no acesso, mais recursos (físicos e infraestrutura) são necessários para tratar a população com obesidade mórbida

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAlexandre Luque; Daiane Oliveira; Silvio Junqueira;, CIRURGIA BARIÁTRICA NO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO: UTILIZAÇÃO DE RECURSOS. ABCDExpress. 2015;1(1):17.JOHNSON & JOHNSON

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00037

O REGANHO DE PESO APÓS CIRURGIA DA OBESIDADE AINDA É UM DESAFIO AO CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO. PORÉM, A IDENTIFICAÇÃO DA TÉCNICA INADEQUADA PODE SER A CAUSA DA FALHA NO TRATAMENTO CIRÚRGICO. DESCREVEMOS, COM ESTE TRABALHO, UMA OPÇÃO NO TRATAMENTO E INVESTIGAÇÃO NO REGANHO DE PESO PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. PACIENTE C.A.A., 40 ANOS, FEMININO, PROCURA ATENDIMENTO RELATANDO REGANHO DE PESO APÓS TER REALIZADO GASTRECTOMIA VERTICAL HÁ 1,5 ANOS, CHEGANDO AOS 65KG (IMC=24), COM PESO INICIAL DE 89,4KG (IMC=36). EVOLUIU, APÓS 18 MESES, COM REGANHO DE PESO, TENDO ATUALMENTE 74KG (IMC=30). TRAZ USG COM COLECISTOLITIASE. AP: CIRURGIA PARA DRGE (COM VÁLVULA DE NISSEN) - SIC E GASTRECTOMIA VERTICAL. APÓS ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL, OPTOU-SE POR CIRURGIA DE RESGATE, DESFAZENDO A VÁLVULA DE NISSEN E REALIZADA TRANSFORMAÇÃO DE VERTICAL EM CAPELLA, SENDO ASSOCICADA A COLECISTECTOMIA. PACIENTE APRESENTOU BOA EVOLUÇÃO NO PÓS-OPERATÓRIO, ATUALMENTE COM IMC=23. O REGANHO DE PESO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA TEM DIVERSOS FATORES COMO CAUSA, SENDO ESSE ACIMA DESCRITO ASSOCIADO A TÉCNICA OPERATÓRIA APLICADA. A CORREÇÃO DESTES FATORES TERÃO SUCESSO NO RESGATE EM CASO DE REGANHO DE PESO.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFERNANDO FURLAN NUNES; MAURICIO CORREIA MAUAD; MAURICE YOUSSEF FRANCIS; MARTA CRISTINA LIMA; BRUNO ZILBERSTEIN; EDISON RODRIGUES FILHO; THAYLA KRUGER AMARAL;, CIRURGIA DE RESGATE: SLEEVE EM CAPELLA. ABCDExpress. 2015;1(1):17.GASTROMED

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00038

Introdução: As cirurgias para controle do diabetes tipo 2, chamadas de metabólicas, vêm se apresentando como uma nova ferramenta no combate desta patologia que cronicamente resulta em inúmeros prejuízos a saúde dos pacientes. Envolvendo mecanismos de restrição alimentar, disabsorção e estímulos neuroendócrinos, a cirurgia metabólica vem ganhando cada vez mais espaço no meio médico. Já consagrada em obesos mórbidos, os recentes resultados obtidos com estudos envolvendo obesos classe 1, credenciam a cirurgia metabólica como uma opção terapêutica também nessa população. Objetivo: relatar o tratamento de uma paciente com obesidade classe 1 e portadora de Diabetes Mellitus tipo 2 com dificuldade de controle clínico da doença . METODO: B. R. S., sexo feminino, 52 anos, diagnosticada com obesidade classe 1, hipertensão arterial sistêmica e Diabetes Mellitus tipo 2, esta há 8 anos. Na consulta pré-operatória seu IMC era de 33,2Kg/m², a hemoglobina glicosilada 9,6%, a última glicemia de jejum 220 mg/dL e fazia uso de insulina subcutânea e metformina para controle do diabetes. Foi encaminhada ao cirurgião por seu endocrinologista. Após realização de exames pré-operatórios e liberação da equipe multiprofissional composta dentre outros por nutricionista, psicólogo e cardiologista, a paciente foi liberada para realização da cirurgia, as informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de prontuário. Resultados: sob anestesia geral, ao paciente foi submetida a gastroplastia redutora videolaparoscópica com by-pass gastrointestinal em Y de Roux sem intercorrências. m foi confeccionado um neo reservatório gástrico, a alça biliar ficou medindo 60cm e a alça alimentar aproximadamente 150 cm. No pós operatório, a paciente permaneceu, 01 dia no CTI, seguindo protocolo da instituição e mais 02 dias na enfermaria, recebendo alta sem intercorrências no 3º dia pós-operatório. Os retornos ambulatoriais, iniciais se deram dentro do planejado. Desde os meses iniciais a paciente já apresentou melhora dos índices glicêmicos. Com 13 meses da cirurgia, a paciente apresentava hemoglobina glicosilada de 5,9%, glicemia de jejum de 112mg/dL sem uso de insulina, albumina 4,2g/dL e IMC de 24,2% . Conclusão: Gastroplastia redutora com by-pass gastrointestinal em Y de Roux, apresenta-se como mais uma ferramenta no combate do diabetes em pacientes com obesidade classe 1 com dificuldade para controle da doença.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACARLOS JOSÉ CARDOSO DOURADO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; CLAUDIO CLAUDINO ALVES ALMEIDA; ACÁCIO AUGUSTO CENTENO NETO; DENISE CRISTINA DOS SANTOS; MARINA VIEIRA BALLA; RAISSA NORAT VANETTA;, CIRURGIA METABÓLICA EM UM PACIENTE COM OBESIDADE CLASSE 1. ABCDExpress. 2015;1(1):17.OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00039

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e? uma doenc?a metabólica caracterizada por hiperglicemia desencadeada por secrec?a?o deficiente de insulina pelas ce?lulas ? do pa?ncreas e/ou aumento da resiste?ncia perife?rica a? ac?a?o desta. A associac?a?o entre obesidade e diabete e? bem definida. O adequado controle glice?mico obtido apo?s cirurgia baria?trica tem aumentado o interesse no desenvolvimento de novas te?cnicas; tambe?m ha? a possibilidade de se realizar o procedimento em pacientes que na?o atenderiam aos crite?rios de inclusa?o tradicionais. A cirurgia tem sido proposta como opc?a?o para pacientes com obesidade grau I ou na?o-obesos com DM2 mal controlada. OBJETIVO: relatar um caso de um paciente com DM2 de difícil controle, submetido a cirurgia metabólica. MÉTODO: estudo prospectivo descritivo. RELATO DE CASO: paciente 49 anos, sexo feminino, diabética de difícil controle, em uso de múltiplas drogas (dois tipos de insulina 3x/dia; três hipoglicemiantes orais 2x/dia), além de realizar dextro 2x/dia para controle glicêmico, mantendo glicemia de jejum (GJ) acima de 400mg/dl, IMC 32 kg/m2, sendo indicado através da endocrinologia a proposta de cirurgia metabólica. Paciente retorna no 90º pós-operatório para acompanhamento, onde observa-se GC = 173mg/dl, HbA1c 6,5%, redução do uso de drogas para dois hipoglicemiantes orais, redução dos sintomas de polidipsia e noctúria, além de perda de 13kg, relatando melhora da qualidade de vida . CONCLUSÃO: Procedimentos convencionais sobre o trato gastrointestinal para o tratamento da obesidade mo?rbida demonstraram melhora importante do DM2, resultando em glicemia e ni?veis de HbA1c normais com a suspensa?o de todos medicamentos relacionados ao diabetes ou insulina. Muitas vezes, o retorno a? euglicemia de jejum, níveis normais de glicemia po?s-prandial e ni?veis regulares da insulina foi observado em dias ou semanas apo?s a operação, sugerindo que a perda de peso sozinha na?o consegue explicar inteiramente porque o procedimento ciru?rgico melhora o diabetes. Apesar de que a melhora dos sintomas do diabetes e? clara e ra?pida, a retirada dos medicamentos e da insulina tem que ser balanceada e lenta. Apenas o IMC na?o e? um bom para?metro para definir a indicação operato?ria em diabe?ticos mal controlados. Ainda na?o ha? evidência científica de um ponto de corte no IMC para selecionar o grupo que se beneficiara? do procedimento ciru?rgico.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARaíssa Pereira De Tommaso; Allan Herbert Feliz Fonseca; Claudio Claudino Alves Almeida; Hamilton Cezar Rocha Garcia; Sebastião Neto Fernandes Barros; Igor Nagai Yamaki; Marina Vieira Balla;, CIRURGIA METABÓLICA NO CONTROLE DE DIABETES MELLITUS. ABCDExpress. 2015;1(1):17.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00040

18 ABCDExpress 2015;1(1): 18

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: Cirurgia Metabólica Pura (CMP), conceito desenvolvido em 2000 e iniciado em 2002, envolve gastrectomia vertical (GV) e complementações metabólicas cirúrgicas escalonadas sem restrição e Malabsorção (R&M) como objetivo. Método: dados compilados de pacientes operados desde 2002 até agosto de 2015 foram coletados por software dedicado: 2062 pacientes; os mais obesos ou com síndrome metabólica mais agressiva, receberam intervenções maiores. Apenas GV em 602; GV + Bipartição do Trânsito (BT) apenas em 860. Os outros tiveram adição de retirada de omento e/ou enterectomia. Idades entre 14 e 73 anos, IMC entre 28 e 94Kg/m2; 21% de diabéticos. Resultados: Mortalidade 3/2062 (0,1%); zero em nosso grupo. Em GV apenas o IMC médio inicial era 38,9; após 2 anos: 27,8; 8 anos: 31,8 Kg/m2 (EBMIL%=51%). Em GV+BT eram respectivamente, inicial 41,7; 2 anos: 26; em 8 anos: 28,8 Kg/m2 (EBMIL%=77%). Omentectomia e enterectomia acrescidos a GV causaram apenas benefícios metabólicos (não no peso) pouco significativos e significativamente inferiores a GV+BT apenas. Complicações significativas GV: 3 fístulas e 5 sangramentos; GV+BT: respectivamente 5 e 2. Em GV+BT acrescenta-se hérnia interna 5 casos e a ocorrência de alguns casos de diarreia, relacionados ao canal comum; quando este tem 200cm, não ocorreram. Hipoalbuminemia é rara e fugaz; tardiamente zero. Em GV, 16% eram diabéticos (menos graves); estão em remissão 80,6%. Em GV+BT, 22% eram diabéticos (mais graves); estão remissão 87%. Conclusão: CMP pode atingir resultados muito potentes. A GV obtém bons resultados em casos mais fáceis, mas mesmo nestes obtém resultados inferiores à GV+BT, o que tem nos remetido à questão de adicionar BT a todas GV posto que esta é fácil de fazer e reverter. Todos os procedimentos têm alto índice de segurança. A R&M, recursos patogênicos para obter emagrecimento, são dispensáveis.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICASERGIO SANTORO; CARLOS EDUARDO MALZONI; MANOEL CARLOS PRIETO VELHOTE; ARNALDO LACOMBE; CAIO GUSTAVO GASPAR DE AQUINO;, CIRURGIA METABÓLICA PURA 13 ANOS DEPOIS: RESULTADOS DE GASTRECTOMIAS VERTICAIS COM E SEM PROCEDIMENTOS ADICIONAIS.. ABCDExpress. 2015;1(1):18.HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00041

Objetivo: Analisar os resultados da conversão de Banda Gástrica Ajustável (AGB) para Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) em pacientes que evoluíram com algum tipo de complicação (deslizamento, erosão, refluxo), visando o controle do peso e tratamento destas mesmas complicações. Métodos: 172 pacientes (53 do sexo masculino; 119 do sexo feminino) foram submetidos à conversão de AGB em BGYR. As variáveis estudadas foram: tempo de cirurgia, porcentagem de perda do excesso de peso (% PEP) ao longo de um ano de acompanhamento e complicações. Resultados: O tempo operatório médio foi de 120 minutos (98min-198min). Este tempo operatório foi maior do que BGYR primário (120 versus 88 minutos, p < 0,01). Após um ano de acompanhamento, 93% dos pacientes alcançaram a perda de peso bem sucedida (> 50% PEP). A média foi de 68% PEP, pior do que séries BGYR (p <0,05). As complicações foram: estenose gastrojejunal (5,8%), fístula gastrogástrica (0,6%) e fístula gastrocutânea (0,6%). Não houve conversões ou mortes. Conclusão: A opção de conversão laparoscópica de AGB para BGYR é uma opção adequada para estes pacientes obesos visando o controle de peso mais previsível e sustentado.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMARCELO FALCÃO; Alvaro A B Ferraz; Josemberg M Campos; Manoel dos Passos Galvão Neto; Antonio Falcão Neto; Vitor Lopes Gibara; Galeno E MAgalhaes Neto;, CIRURGIA REVISIONAL PARA O REGANHO DE PESO – RESULTADOS DA CONVERSÃO DE BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL PARA BYPASS EM Y DE ROUX.. ABCDExpress. 2015;1(1):18.FACULDADE BAHIANA DE MEDICINA E SAUDE PUBLICA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00042

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma condição clínica crônica de etiologia multifatorial, que pode acarretar várias implicações à saúde a médio ou longo prazo. O fracasso no tratamento clínico e terapêutico dessa condição leva a necessidade de uma intervenção mais eficaz, a cirurgia. Para o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida várias técnicas são empregadas entre as quais a mais frequente é a gastroplastia de Fobi-Capella. Em 1986, Fobi propôs um bypass gástrico utilizando anel de silicone sem incisões no estômago, sendo o anel utilizado como elemento de limitação de distensão da bolsa. Na década de 1990, Capella propôs uma operação similar à de Fobi a qual realizava uma gastroplastia associada a um bypass gastrointestinal. Tais procedimentos vêm trazendo dimensões menores ao reservatório. Estas modificações no bypass gástrico, realizadas por Fobi e Capella, são consideradas hoje o “padrão ouro” da cirurgia bariátrica. OBJETIVOS: Relatar o caso de uma paciente submetida a gastroplastia redutora pela técnica de Fobi-Capella. MÉTODOS: Paciente E.F.O.S, feminino, 34 anos, natural de Belém do Pará, admitida no Centro Hospitalar Jean Bitar no dia 25/02/15 com história de obesidade mórbida associada a falência do tratamento clínico. Seu índice de massa corpórea (IMC) pré-cirúrgico era de 44 kg m² (107 kg). Como comorbidade apresentava diabetes mellitus tipo 2. RESULTADOS: Foi submetida no dia 09/03/15 a laparotomia mediana supraumbilical com dissecção de omento menor para identificação de transição antro/corpo; Disparo de grampeador linear no sentido horizontal; Disparo de 2 cargas de grampeador confeccionando-se o “pouch” gástrico; Enterotomia a 50cm do Treitz com confecção de enteroanastomose latero-lateral a 100cm da gastroenteroanastomose; Confecção de gastroenteroanastomose em dois planos com interposição de anel de prolene no “pouch”. Realizado teste de azul de metileno, negativo. Não houve intercorrências. No pós-operatório paciente evoluiu bem, sem sinais de complicações cirúrgicas. Recebeu alta no 5º PO, com orientações de seguimento ambulatorial e suporte domiciliar. CONCLUSÃO: O número de pacientes que buscam o tratamento cirúrgico, assim como a indicação médica para a realização de tal procedimento, tem aumentado muito nos últimos anos. Tal fato ocorre em virtude da redução da qualidade e da expectativa de vida acarretada pela obesidade mórbida, e dos sucessivos fracassos dos tratamentos conservadores (dietéticos, farmacológicos e atividade física).

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACamila Branco Lobato; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; JOSÉ MIRANDA RABELO NETO; LUIZ OTAVIO LOPES MACEDO; CARLOS JOSE CARDOSO DOURADO;, CIRURGIA TIPO FOBI-CAPELLA COMO PADRÃO OURO NO TRATAMENTO CIRURGICO DA OBESIDADE MÓRBIDA. ABCDExpress. 2015;1(1):18.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00043

Introdução: Há muita controvérsia nos EUA sobre a cobertura de uma segunda cirurgia bariátrica em pacientes que falharam em perder peso ou manter peso após sua primeira cirurgia bariátrica. Os argumentos contra a cirurgia revisional são de que os resultados não são previsíveis, podendo haver uma maior taxa de complicações e menor taxa de sucesso quando comparada com o procedimento inicial. Objetivo: Analisar os desfechos de uma segunda cirurgia bariátrica realizada em hospital público pelo SUS. Método: realizada revisão dos prontuários de todos os pacientes que foram submetidos a cirurgia bariátrica revisional de janeiro de 1993 até 31 de Janeiro de 2015 no Hospital Conceição de Porto Alegre. Variáveis analisadas: sexo, motivo da indicação da cirurgia revisional, técnica cirúrgica inicial e revisional, presença de comorbidades e complicações cirúrgicas. Foi realizada análise descritiva. Para variáveis categóricas foi apresentado percentual e para variáveis contínuas foi usado média e desvio padrão. Análise no SPSS 17.0 Resultados: 66 pacientes foram submetidos à cirurgia revisional. 53 (81,5%) do sexo feminino, 29,7% portadores de DM2 antes da primeira cirurgia, 19% pré-diabetes, 56,5% hipertensos, 66,7% portadores de síndrome metabólica e 29,5% apresentavam comorbidades psiquiátricas A técnica cirúrgica inicial empregada: by-pass gástrico em 1,5%, BPD-DS em 60%, Sleeve em 4,6 % e JIB em 32,3% e outra técnica em 1,5% dos casos. Motivos para a cirurgia revisional: perda de peso insuficiente em 27 (41,5%), desnutrição em 26 (40%) e reganho de peso em 4( 6,2% ), diarreia em 6 (9,2%) e por complicações cirúrgicas em 2 (3,1%). As técnicas cirúrgicas revisionais dividiram-se entre: Kissing X em 29 (44,6%), Sleeve em 16(24,6%), Técnica de Cleator em 3(4,6%) , completar BPD-DS em 4(6,2%), encurtamento de alça em 10 (15,4%) Reversão de JIB em by-pass gástrico em 1 (1,5%), reversão de Sleeve em by-pass gástrico em 2 (3,1%). 6 pacientes necessitaram de uma terceira cirurgia revisional. Houve 9 (13,8%) óbitos, 32 (49,2%) continuam seguimento com a equipe e 24 (36,9%) abandonaram o tratamento. Conclusão: Os autores consideram que o seguimento foi essencial nesta série de casos e que a cirurgia revisional faz parte do manejo da obesidade mórbida.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAKATIA ELISABETE PIRES SOUTO; ISABELLA DOSSIN; GREYCE BORGES CARNELOS; NELSON GUARDIOLA MEINHARDT; MAURÍCIO JACQUES RAMOS; MARIO REIS ÁLVARES-DA-SILVA; DANIEL DE CARVALHO DAMIN;, CIRURGIAS BARIÁTRICAS REVISIONAIS FINANCIADAS PELO SUS EM HOSPITAL PÚBLICO DO SUL DO BRASIL. ABCDExpress. 2015;1(1):18.HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00044

19ABCDExpress 2015;1(1): 19

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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INTRODUÇÃO: O acesso à via biliar no pós-operatório de cirurgia bariátrica pode ser obtido para realização de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) em casos de Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) havendo diversos relatos na literatura. Em casos de gastrectomia vertical, o acesso à via biliar não é comprometido pela cirurgia, porém, nos casos de duodenal switch este acesso torna-se ainda mais complexo que nos casos de BGYR, não sendo encontradas referências na literatura pelos autores. OBJETIVOS: Apresentar um vídeo que mostra os passos técnicos de uma CPRE trans-intestinal laparoscópica em tratamento de coledocolitíase, e a viabilidade da realização por via laparoscópica, no mesmo ato, da colecistectomia. METODOLOGIA: O Duodenal Switch (DS) impede a realização da CPRE a partir da via oral devido às alterações anatômicas inerentes a esta técnica cirúrgica. Nesse relato, a CPRE foi realizada por via trans-intestinal assistida por laparoscopia. Durante a colecistectomia, o ducto cístico foi canalizado e passado fio guia até o duodeno. Antes do acesso trans-intestinal, a luz da alça foi interrompida com fita cardíaca distalmente ao ponto de acesso. A enterotomia prosseguiu com trocarte de 15 mm. A alça foi fixada na parede com sutura, para evitar seu deslocamento. O aparelho de endoscopia é introduzido no interior desta alça e utilizado para acessar a papila duodenal maior. O fio-guia (posicionado através de laparoscopia) é capturado e tracionado para o interior do endoscópio de maneira análoga a uma CPRE por rendez-vous. A terapêutica endoscópica é realizada e o aparelho removido. Após este momento foi realizada enterorra?a por via laparoscópica com sutura contínua, PDS 3-0, e retirada a fita cardíaca da alça distalmente. RESULTADOS: A técnica descrita foi realizada em dois pacientes: mulher, 52 anos, três anos após DS e um homem, 60 anos, dois anos após DS com diagnóstico de coledocolitíase. Através desta técnica conseguiu-se a remoção dos cálculos e a cura dos pacientes, os quais receberam alta após o procedimento, sem intercorrências. CONCLUSÃO: O acesso à via biliar após cirurgia bariátrica pode ser realizado mesmo em casos de DS no entanto necessita de terapêutica endoscópica avançada, que é realizada em centro cirúrgico, com técnica combinada entre equipes de cirurgia e endoscopia.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJoão Caetano Dallegrave Marchesini; Rafael William Noda; Manoel Galvão dos Passos Neto; Rodrigo Conrado de Lorena Medeiros; Jones Silva Lima; Eduardo Sávio Nascimento Godoy; João Batista Marchesini;, COLEDOCOLITÍASE EM DUODENAL SWITCH: CURA VIA CPRE TRANS-INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):19.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00045

Introdução: Uma das metas de um grupo de pesquisa é incentivar o aprendizado e difusão do conhecimento, atuando em conjunto com a equipe de cirurgia bariátrica. Objetivo: Relatar a criação e atuação de um grupo de pesquisa científica em Serviço bariátrico público e privado. Métodos: O grupo tem um coordenador e uma equipe multidisciplinar, atuando nas áreas de assistência, pesquisa e administrativa, na clínica privada e pública. São realizadas reuniões semanais, com o objetivo de ensino e troca de experiências; os estudantes realizam apresentações sobre seus projetos com temas relacionados à obesidade e cirurgia, ocorrendo ao mesmo tempo o exercício prático de metodologia científica. O grupo também atua na área prática, acompanhando pacientes e procedimentos, cujos dados são usados nas pesquisas. Resultados: Criado há 4 anos, o grupo de iniciação científica conta com envolvimento de acadêmicos bolsistas e voluntários, e participação de profissionais de saúde. O financiamento se da através de bolsas cedidas pela universidade, e de verbas adquiridas em editais, além de parcerias privadas. Ocorre também integração com a pós-graduação do serviço, onde estudantes auxiliam na execução de projetos, coleta de dados e até publicação científica, sob orientação dos mestrandos e doutorandos. Há colaboração de profissionais estrangeiros, que visitam o grupo em busca de novos conhecimentos e parcerias. Os estudantes, além de obter um melhor desempenho acadêmico, se tornam capazes de realizar revisões de literatura, e apresentações em congressos, sendo de grande auxilio para o pesquisador. Nesse período, o grupo alcançou publicação de diversos artigos em periódicos nacionais e internacionais, escrita de capítulos de livros, atuação em projetos de extensão, participação em congressos e a publicação de um manual de pesquisa cientifica, escrito em grande parte pelos estudantes, e publicado por editora de âmbito nacional. Aos estudantes também e permitido o acompanhamento de procedimentos cirúrgicos e endoscópicos, facilitando a compreensão integral das atividades. Conclusão: A atuação da equipe médica e multidisciplinar em conjunto com estudantes de graduação e pós-graduação permite o crescimento da equipe, tanto no aspecto prático quanto científico. Este modelo permite que o profissional tenha apoio nas atividades, levando ao aumento das publicações de qualidade, o que ajuda ao desenvolvimento da equipe bariátrica, beneficiando também o paciente.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACinthia Barbosa de Andrade; Lyz Bezerra da Silva; Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho; Milton Ignacio Carvalho Tube; Francisco Felippe de Araújo Rolim; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Josemberg Marins Campos;, COMO CRIAR UM GRUPO DE PESQUISA EM EQUIPE BARIÁTRICA PÚBLICA E PRIVADA. ABCDExpress. 2015;1(1):19.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00046

Objetivo: Comparar a evolução de obesos mórbidos e super obesos submetidos à gastroplastia redutora com derivação gastrojejunal em Y de Roux. Método: Estudo observacional, descritivo, transversal, com portadores de obesidade mórbida e super obesidade, submetidos à gastroplastia redutora com derivação gastrojejunal em Y de Roux no período de janeiro de 2000 à janeiro de 2014, em um centro de referência no tratamento cirúrgico da obesidade na Região Oeste de SC. Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNOCHAPECÓ. Os dados foram obtidos através da análise de prontuários de pacientes que atenderam aos critérios de inclusão da pesquisa. Foram coletados dados (antropométricos e clínicos) obtidos nas consultas no pré-operatório e pós operatório (3, 6 e 12 meses). A análise estatística foi realizada através do software StatisticalPackage for the Social Science ®. Foram considerados estatisticamente significativos os dados com nível de significância de 5% (p ? 0,05). Para descrição da amostra foi utilizada estatística descritiva, média e desvio padrão e a das variáveis quantitativas foi utilizado o teste T de Student e o teste chi-quadrado (x²) para as variáveis qualitativas. Resultados: 98 participantes, 50 obesos mórbidos e 48 super obesos, prevalência do gênero feminino e a média do excesso de peso corporal de 70,6kg. Todos apresentaram comorbidezes associadas, sendo a mais frequente osteoartropatia, seguida por HAS, DM2 e apnéia do sono. Os obesos mórbidos reduziram 77,7% do excesso de peso corporal, enquanto que os super obesos 64,9%. Todos os obesos mórbidos alcançaram sucesso cirúrgico de acordo com o critério de Reinhold descrito no trabalho de Maclean; Rhode e Nohr (2000), porém 17,9% dos super obesos não obtiveram sucesso. A evolução do IMC ao longo do primeiro anopós operatórionos obesos mórbidos foi de 43,5 para 27,4 kg/m² e nos super obesos foi de 53,6 para 33,5 kg/m²demonstrando significância estatística aos 3(p<0,001), 6 (p=0,005) e 12 meses pós-operatório (p=0,006). Destacamos que 34 pacientes tinham o anel de silicone e 64 não. Conclusão: Os obesos mórbidos reduziram mais excesso de peso do que os superobesos. A evolução do peso e IMC para ambos os grupos foram condizentes com dados da literatura, da mesma forma que a presença de comorbidezes. A presença do anel de silicone não foi um fator decisivo para maior reduçãoo de peso.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMatheus Brock; Guilherme Bortolini; Carina Rossoni; Caroline D. Somensi; Indiamara D.M. Silvani; Ivanor Alba; João B. Baroncello;, COMPARAÇÃO DA EVOLUÇÃO DE PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS E SUPEROBESOS SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO GASTROJEJUNAL EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):19.LIVEN - CENTRO INTEGRADO DE TRATAMENTO À OBESIDADE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00047

Intrudução: A cirurgia bariátrica é o método mais efetivo e seguro para tratar obesidade mórbida e as suas comorbidades. O risco de omplicações e mortalidade está associado à alguns fatores do paciente e do procedimento, incluindo idade acima de 65 anos, associação com outras doenças, cirurgia abdominal prévia e a experiência do cirurgião e da instituição, especialmente para diagnosticar e tratar as complicações. Chama-se complicação precoce a ocorrida nos 30 primeiros dias após a cirurgia. Consideramos complicações precoces as seguintes: Sangramento, obstrução intestinal, fístulas digestivas, infecções, TEP/TVP. Resultados: De Janeiro a dezembro de 2013 operamos 589 pacientes e de janeiro a dezembro de 2014 634; sendo um total de 1223 pacientes, dos quais em 2013, 39 (3,18%) pacientes tiveram intercorrencias tratadas clinicamente ( vomitos/desidratação, TVP, sangramento de anastomose, descompensação de DM); 5 (0,4%) pacientes foram reoperados devido a abdome agudo obstrutivo e sangramento de anastomose; e 0% de mortalidade. Em 2014 tivemos 18 (2,8%) pacientes com intercorrencias clínicas e 2 (0,1%) foram reoperados por abdome agudo obstrutivo e o outro por sangramento de anastomose, tendo 0% de mortalidade. Discussão: -As reinternações de 2013 cairam de 3,7% para 1,5% em 2014, que representa 1/4 do total de outros centros de escelencia internacionais (5-6%) -Realizando a comparação com a bibliografia, o indice de complicações ddo IMS (1,7%) é 3 a 4 vezes menor que o de outros centros de excelencia internacionais (6%) -Tivemos 39 (3,18%) pacientes com intercorrencias tratadas clinicamente, 7 reoperações (0,4%) diagnosticadas e tratadas precocemente com boa evolução no posoperatório e 0% de mortalidade

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Afonso Sallet; Jélis Arenas Pimentel; Carlos Eduardo Pizani; Thomaz Vieira Monclaro; Paulo Clemente Sallet;, COMPLICAÇÕES PERIOPERATORIAS DE UM CENTRO DE EXCELENCIA EM CIRURGIA BARIATRICA E METABÓLICA COMPARADOS COM A LITERATURA INTERNACIONAL. ABCDExpress. 2015;1(1):19.INSTITUTO DE MEDICINA SALLET

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00048

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

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INTRODUÇÃO: Gastroplastia do tipo bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) é uma das cirurgias bariátricas mais comuns a qual leva a perdas consideráveis de peso já nos primeiros meses. Diante de um cenário com aumento de sua realização, torna-se necessária análise criteriosa sobre os riscos que pacientes submetidos estão suscetíveis, afim de melhorar ainda mais o perfil risco-benefício deste procedimento. OBJETIVO: Quantificar as principais complicações pós-operatórias precoces em pacientes submetidos à gastroplastia do tipo BGYR. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo e observacional. Amostra composta por 1051 pacientes, portadores de obesidade grau III (IMC > 40 kg/m²) ou obesidade grau II (IMC = 35 a 39,9 kg/m²) associado a comorbidades, submetidos a cirurgia bariátrica BGYR no período de novembro de 1999 a maio de 2015. O acompanhamento dos pacientes foi de 30 dias a partir da data da cirurgia. RESULTADOS: As idades dos pacientes variaram de 18 a 68 anos (média 36,4 ± 10,4 anos). Houve predominância do sexo feminino que representou 853 pacientes (81,2%). O índice de massa corporal (IMC) pré-operatório variou de 35,0 a 61,1 kg/m² (média 43,0 ± 4,9 kg/m²) e o peso pré-operatório variou de 90 a 198 kg (média 117,7 ± 19,0 kg). A principal complicação foi fístula encontrada em 23 pacientes (2,2%), seguido de obstrução intestinal encontrado em seis pacientes (0,6%) e tromboembolismo pulmonar presente em cinco (0,5%) pacientes. Internamento em Unidade de Terapia Intensiva foi necessário em nove pacientes (0,9%) e reoperação foi necessária em 26 pacientes (2,5%). Evolução a óbito ocorreu em seis (0,6%) dos casos analisados. CONCLUSÃO: Análise do pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia BGYR no período de 30 dias obteve como principal complicação fístula, a qual ocorreu em 2,2% dos pacientes. PALAVRAS-CHAVE: Cirurgia Bariátrica; Complicações Pós-Operatórias; Obesidade Mórbida; Bypass Gástrico. (Bariatric Surgery; Postoperative Complications; Obesity, Morbid; Gastric Bypass)

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAluisio Stoll; Leandro Rosin; Mariana Fernandes Dias; Bruna Marquiotti;, COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS PRECOCES EM GASTROPLASTIA DO TIPO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):20.IGED

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00049

Introdução: A doença do refluxogastroesofágico ( DRGE), é uma afecção frequente em pacientes obesos, nas últimas décadas, com o advento da laparoscopia, houve crescente indicação do tratamento cirúrgico; entretanto, o resultado em obesos não é bom, com frequente recidivas; por outro lado o bypass gástrico controla de maneira eficiente o refluxo gastroesofágico( RGE) Objetivo: Avaliar o controle do RGE e as dificuldades técnicas na conversão de fundoplicatura prévea em bypass. Métodos:Revisão sistemática na base de dados medline,entre maio e julho de 2015, com o cruzamento dos seguintes descritores: Gastric Bypass, fundoplication, reoperation, revisional, complications. Foram selecionados inicialmente 102 artigos, sendo 88 excluidos por avaliação de título e resumo, dos restantes, 8 excluidos por critérios de exclusão, resultando em número final de 6. Resultados: Foram avaliados 121 pacientes ( 68 mulheres), a média de idade foi de 52,6 anos e a de IMC pré-operatório de 37,17 kg/m2; a endoscopia pré-operatória prévea, demostrou ¨válvula¨ intacta em apenas 7 casos, a grande maioria apresentava-se com ruptura ou herniada; bypass laparoscópico, com liberação da fundoplicatura prévea, foi realizado em 99 casos,em 22 foi realizado a técnica convencional; a média de tempo cirúrgico foi de 331 minutos e a de permanência hospitalar de 5,21 dias; a complicação precoce mais frequente foi a perfuração gástrica, em 7 casos (5,78 %), e tardia, a estenose da anastomose gastrojejunal, em 9(7,44% ); resolução completa dos sintomas foi relatada em 82,2% dos casos, com melhora parcial no restante. Conclusaõ: Embora tecnicamente mais díficil, e com um risco maior de complicações, o bypass gástrico é uma opção segura e eficaz no controle da DRGE, após insucesso da fundoplicatura.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAntonio Moreira Mendes Filho; Josemberg Marins Campos; Eduardo Sávio Nascimento Godoy; Alvaro Bandeira Ferraz; Almino Cardoso Ramos; Manoel Galvão Neto; Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho;, CONVERSÃO DA FUNDOPLICATURA EM BYPASS GÁSTRICO: CONTROLE DA OBESIDADE E DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO. REVISÃO SISTEMÁTICA. ABCDExpress. 2015;1(1):20.CRM PI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00050

INTRODUÇÃO: A cirurgia bariátrica pode evoluir com reganho de peso e complicações tais como fistulas (gastro-gástrica, gastroentérica) tendo muitas opções de tratamento cirúrgico. OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos no pós-operatório com a conversão de Bypass Gástrico(BG) para Gastrectomia Vertical(GV), considerando perda de peso, cura das fistulas existentes no pré-operatório e complicações do pós-operatório da GV destes pacientes. MÉTODO: Foram seguidos 12 pacientes(3 homens e 9 mulheres) com idade 29 a 52 anos(media 35 anos) com IMC 32 a 44 Kg/m2 (media 36 Kg/m2) com cirurgia de BG prévio (entre 5 e 10 anos de pós-operatório), que apresentaram reganho de peso em todos os casos, com complicações( fístula gastro-gástrica: 2 casos;fístula gastroentérica: 3 casos; dilatação do pouch com anel: 2 casos, vômitos incoercíveis com estenose ao nível do anel: 3 casos; dilatação do jejuno com reganho de peso: 3 casos) . Todos foram submetidos à reintervenção cirúrgica, transformando a operação de BG em GV. RESULTADOS: Os pacientes perderam peso significativamente com IMC 25 A 31 kG/m2 (média 27 kg/m2), 1 paciente apresentou ulcera de anastomose gastrogástrica, 1 caso de estenose da anastomose gastrogástrica (tratado com dilatação endoscópica) , o tempo médio de cirurgia foi de 2 horas ( variou de 1h e 30 min.a 3 horas).Não houve conversões e nem óbitos. CONCLUSÃO: A gastrectomia vertical pode ser utilizada como opção de tratamento cirúrgico de complicações tardias do Bypass, assim como opção de reintervenção em casos selecionados de reganho de peso.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAntelmo Sasso Fin;, CONVERSÃO DE BYPASS GASTRICO PARA GASTRECTOMIA VERTICAL, ANÁLISE DE 12 PACIENTES. ABCDExpress. 2015;1(1):20.CONSULTORIO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00051

Paciente 53 anos, feminina, hipertensa, com IMC inicial de 42,3, submetida ha 3 anos a cirurgia de Scopinaro, com preservação gástrica por videolaparoscopia. Evoluiu com quadro de diarreia crônica e desnutrição proteico calórica grave. Optou se a partir disso a transformação do procedimento anterior , para bypass gástrico em Y Roux. O seguimento pos operatorio, revelou melhora das condições nutricionais, e do numero de evacuações, com perda ponderal semelhante ao primeiro procedimento nos primeiros 2 anos de conversão cirúrgica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJoaquim Alves Guimaraes Neto; vitor Savazoni; Mirella Fukuda; Guilherme Ribeiro Martins da Silva; Andre Americo Martins de Oliveira;, CONVERSAO SCOPINARO BYPASS. ABCDExpress. 2015;1(1):20.HOSPITAL ANA COSTA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00052

21ABCDExpress 2015;1(1): 21

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INTRODUÇÃO Dentre as fístulas gástricas que ocorrem após a gastrectomia vertical (GV), as que se comunicam com os brônquios são as mais raras. Apesar de incomuns, as fístulas gastrobrônquicas são responsáveis por sérias complicações. Tem sido postulado que a maior parte fístulas gástricas não ocorre por causa de deiscências de anastomoses, mas sim por causa da isquemia na parede gástrica devido à linha de grampos. A técnica do bypass retira o antro do caminho alimentar e proporciona menor pressão intraluminal que a GV, o que faz da conversão em bypass uma boa opção terapêutica neste caso. O tratamento clínico fica reservado a fístulas de baixo risco. O acometimento de brônquios é grave e proporciona o risco de pneumonia e inclusive mediastinite. O tratamento endoscópico é caro e não disponível no SUS. OBJETIVO Relatar através de um vídeo um caso de correção videolaparoscópica de fístula gastrobrônquica pós GV por meio de uma gastrectomia parcial com derivação intestinal em Y de Roux RESULTADO C.V.G., 33 anos, obeso mórbido, sem demais comorbidades, retorna ao serviço no pós operatório tardio de GV e após investigação com tomografia computadorizada contrastada é evidenciado fístula gastrobrônquica. O paciente foi reoperado de modo eletivo por via videolaparoscópica onde foi realizada fistulotomia e gastrectomia parcial acima do ponto fistuloso com derivação intestinal em Y de Roux. O paciente apresentou boa evolução, com resolução completa do quadro. DISCUSSÃO As fístulas gastrobrônquicas são de difícil manejo e requerem múultiplos procedimentos radiológicos e cirúrgicos. Como se trata de uma complicação pouco frequente, não existem protocolos diagnóstico-terapêuticos bem estabelecidos. Nesse caso, o resultado obtido com a opção terapêutica utilizada foi satisfatório.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAndré Thá Nassif; Michel Paes da Silva; José Sampaio Neto; Alcides José Branco Filho; Luís Sérgio Nassif; Bruce Negrello Nakata;, CORREÇÃO DE FÍSTULA GASTROBRÔNQUICA PÓS GASTRECTOMIA VERTICAL ATRAVÉS DE GASTRECTOMIA PARCIAL COM DERIVAÇÃO EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):21.SANTA CASA PUC PR

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00053

INTRODUÇÃO: A gastrectomia vertical (GV), passou a incorporar o arsenal terapêutico cirúrgico da obesidade e síndrome metabólica. Diante disto, critério científicos foram estabelecidos para indicar a GV como alternativa cirúrgica, e operar também e tão bem quanto o bypass gástrico. OBJETIVO: ampliar ao máximo as informações e conceitos do tratamento proposto, onde o paciente compreenda e participe da decisão da escolha da técnica operatória, utilizando critérios de inclusão e exclusão, definidos e específicos para cada caso. MÉTODO: avaliar o perfil clínico, psicológico, nutricional, laboratorial, endoscópico, odontológico e mastigatório, associando informações em reuniões com pacientes e familiares, aula teórica, filme didático dos procedimentos, mostrando restrições e benefícios, reversibilidade ou não das técnicas, risco de morbi-mortalidades, possibilidades de reganho de peso, definindo opções. Indicação do bypass gástrico: IMC acima de 45 kgm2, superobesos, síndrome metabólica, em especial DM II, comedores compulsivos de doces, esofagite de refluxo grau III, síndrome de Barret. Indicação da GV: IMC entre 35 e 45 kgm2, adenomatose gástrica, aderências intestinais prévias, jovens e idosos, uso continuado de medicamento para doenças especÍficas (HIV, miastenia gravis, neurológicos, neoplasias, etc.), renal crônico, transplantados e candidatos a transplantes. E um terceiro grupo, que não apresenta nenhuma destas características, entre 35 e 45 kgm2 de IMC, compartilham da escolha da técnica operatória. RESULTADOS: todos os pacientes estavam esclarecidos, conscientes e informados na última consulta pré-operatória para definir a técnicas mais adequada do seu tratamento, e que, se executarem de forma correta as orientações da equipe interdisciplinar, obterão resultados desejáveis. Aqueles que poderiam fazer ambas as técnicas, compartilharam da decisão e poucos indecisos deixaram a escolha exclusiva para a equipe cirúrgica. Aceitaram, inclusive, a possibilidade de mudança de técnica diante de um achado transoperatório eventual, não diagnosticado previamente (ex. fígado esteatótico macronodular, GIST gástrico, má rotação intestinal, etc.). Formalizaram a decisão com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. CONCLUSÃO: o esclarecimento e o conhecimento completo permite oferecer o tratamento adequado, definindo co-responsabilidades na decisão da escolha, em busca de alcançar melhores resultados a médio e longo prazo.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALuiz Gonzaga de Moura Jr.; Heládio de Castro Feitosa Filho; Heládio de Castro Feitosa Neto; Francisco Heine Machado; Rodrigo Feitosa Babadopulos; Francisca Feijó; Silvana Monteiro;, CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, INCLUSÃO E EXCLUSÃO, PARA DEFINIR A INDICAÇÃO DA TÉCNICA OPERATÓRIA NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA: BYPASS GÁSTRICO OU GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE GASTRECTOMY) VÍDEO LAPAROSCÓPICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):21.CENTRO MÉDICO CIRÚRGICO DE ATENDIMENTO AO OBESO DO CEARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00054

Introdução: Fístulas correspondem a uma das mais graves complicações após cirurgias bariátricas, ocorrendo entre 1 e 2% dos casos. Estão associadas a elevada morbidade requerendo tratamento precoce e multidisciplinar. Objetivos: Descrever o tratamento de deiscência após cirurgia bariátrica através de método endoscópico Métodos: Relatar caso de paciente com deiscência extensa de anastomose gastrojejunal após bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) tratado através do uso de prótese endoscópica. Resultados: Paciente sexo masculino, 49 anos, IMC de 40,08 Kg/m2 submetido a BGYR laparoscópico, sem anel. Evolui com fístula no 7º dia pós operatório (DPO) sendo realizado tratamento inicial através de reoperação (laparotomia exploradora + lavagem cavitária + drenagem + gastrostomia). Houve controle do quadro séptico porém o paciente persistia com débito da fístula através do dreno cavitário. Não foram identificadas coleções cavitárias. Optado por tratamento endoscópico através da aposição de prótese. Durante endoscopia foi evidenciada que a fistula era extensa, correspondendo a deiscência quase completa da anastomose. Foi possível atingir a alça alimentar e posicionar o fio-guia nesta região, seguida da passagem de prótese metálica autoexpansível parcialmente recoberta, sob controle radiológico. Paciente evolui sem intercorrências. Após quatro semanas foi realizada tentativa de remoção da prótese, com auxílio de plasma de argônio no entanto não foi possível devido a hiperplasia tecidual sobre as malhas da mesma. A prótese foi removida em exame posterior, com auxílio de plasma de argônio (tempo total de permanência de 53 dias). Endoscopias de controle evidenciam completo fechamento da fístula, com tempo de seguimento superior a seis meses. Conclusão: O uso de prótese endoscópica é uma alternativa viável, segura e eficaz para o tratamento de fístulas após BGYR, devendo ser considerada mesmo em caso de deiscências. O uso de próteses metálicas autoexpansíveis está associado a menor índice de migração no entanto pode ser tecnicamente difícil.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFlávio Coelho Ferreira; Daniela Coelho Ferreira; Arnulfo F Fernandez Zulueta; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Manoel dos Passos Galvão Neto; Josemberg Marins Campos;, DEISCÊNCIA EXTENSA DE ANASTOMOSE GASTROJEJUNAL: TRATAMENTO COM PRÓTESE ENDOSCÓPICA. ABCDExpress. 2015;1(1):21.NEOGASTRO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00055

Introdução: A depressão é condição crônica subdiagnosticada e subtratada, podendo repercutir desfavoravelmente no curso clínico de outras condições crônicas, como no diabetes, na obesidade, e como também no pós-operatório de cirurgia bariátrica (POCB). Objetivos: Avaliar o impacto da depressão sobre características clínicas e psicossociais de usuários em POCB. Métodos: Estudo observacional de corte retrospectivo, avaliando usuários assistidos no SCHDO entre 06/2014 a 12/2014, submetidos previamente à cirurgia bariátrica (Técnica de Fobi-Capella). Para rastreamento de depressão, utilizamos PHQ-2?3 pontos; para uso abusivo de álcool, o AUDIT-C?5 pontos; como “dumpers”, o Escore de Sigstad?7 pontos. Resultados: Avaliados 100 usuários, com idade de 45,85±10,60; 92% do sexo feminino; 65%, casados; 84,3%, com renda ? 2 salários mínimos. Constatamos que 15% referiram ser deprimidos através de auto-relato, mas ao aplicarmos o teste de rastreio, esta porcentagem atingiu 41% da amostra. Destes, comparando-os com os que não apresentaram depressão, observamos que ter no pré-operatório, hipertensão arterial (p=0,014); compulsão por doce (p=0,050); ou por salgado (p=0,037); e no pós-operatório, o uso de álcool (p=0,037); a síndrome de Dumping (p<0,001) e o tempo de cirurgia > 3 anos (p=0,018), associaram-se significativamente aos rastreados como deprimidos. Ao avaliarmos as variáveis significativas estatisticamente pela regressão logística, ser deprimido aumentou em 9,61 vezes a chance de manifestação da síndrome de Dumping. Conclusão: A depressão carece ser rastreada, diagnosticada, tratada e acompanhada em usuários em POCB, independente do tempo de cirurgia. Profissionais de saúde que recebem esta população para assistência compartilhada deverão dar especial importância para estas manifestações, tanto de depressão, quanto da síndrome de Dumping. Tais resultados incentivam o rastreamento periódico destas comorbidades durante seguimento destes usuários, a longo prazo.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAArise Garcia de Siqueira Galil; Tamara Caroline Silva Ribeiro; Laura Maria Menezes Quina; Daiane de Moraes Camargo; Gustavo Machado Bispo; Marcela Mendes Villela Junqueira; Elaine Ferreira Carvalho Banhato;, DEPRESSÃO EM PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: A PONTA DE UM ICEBERG.. ABCDExpress. 2015;1(1):21.SERVIÇO DE CONTROLE DA HIPERTENSÃO DIABETES E OBESIDADE - PREFEITURA MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA E FUNDAÇÃO IMEPEN- UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00056

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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INTRODUÇÃO: A significativa perda de peso do paciente submetido a cirurgia bariátrica causa grande distorção no contorno corporal. Dificuldades de movimentação e de higiene pessoal podem evoluir com infecções cutâneas. A abordagem cirúrgica torna-se de necessidade tanto funcional como estética, sendo a dermolipectomia abdominal um procedimento eficaz como cirurgia reparadora. OBJETIVO: Relatar o caso de uma paciente submetida à dermolipectomia abdominal associada à correção de hérnia incisional pós cirurgia bariátrica. METODOLOGIA: As informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, acompanhamento do caso e revisão de literatura. RESULTADOS: Paciente, 32 anos, sexo feminino, ex-obeso com história de há 3 anos ter realizado cirurgia de gastroplastia redutora aberta pela técnica de Fobi-Capella com cicatriz mediana xifoumbilical. Paciente apresentou perda ponderal considerável, alcançando meta pré-operatória, variando o IMC pré-operatório de 44 para 24 com peso estabilizado por 8 meses. Paciente com diagnóstico de hérnia incisional. Realizada dermolipectomia abdominal em âncora com neoumbilicoplastia associado ao tratamento de hérnia incisional com anel herniário de 3 com ressecção e tratamento do saco herniário e fixação de tela de polipropileno. Paciente evoluiu satisfatoriamente no pós -peratório recebendo alta hospitalar no 3º pós-operatório. CONCLUSÃO: A dermolipectomia em âncora é técnica de eleição em grandes centros pós-cirurgia bariátrica e apresenta bons resultados, com curto tempo cirúrgico e baixo índice de complicações, principalmente quando o paciente consegue atingir o IMC mais próximo do ideal e tem uma cicatriz mediana associada. O tratamento da hérnia incisional no mesmo tempo cirúrgico é uma opção, sem associação a maior índice de morbidade.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICADENISE CRISTINA DOS SANTOS; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; FABIO COSTA NEGRÃO; CLAUDIO CLAUDINO ALVES ALMEIDA; JOSE MIRANDA RABELO NETO; CAMILA BRANCO LOBATO; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES;, DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL ASSOCIADA À CORREÇÃO DE HÉRNIA INCISIONAL PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):22.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00057

Introdução A Esteatose hepática é a patologia que se caracteriza pela acumulo excessivo de triglicérides no fígado. Devido o aumento de prevalência de patologias como a obesidade, diabetes e síndrome metabólica, também é observado um aumento na prevalência da Doença Hepática Gordurosa. Hoje é bem documentado que a esteatose pode evoluir para formas inflamatórias denominadas esteato-hepatite levando a fibrose hepática e hepatocarcinoma . Estudos com ultrassonografia (US) como método diagnóstico, encontraram em torno de 20% de esteatose hepática na população geral. Em pacientes diabéticos esse valor pode chegar a 70% . Hoje a Doença Hepática Gordurosa e a Esteato-Hepatite é responsável por grande parte dos casos de Cirrose Hepática e em algumas séries superando o álcool e hepatites virais como fatores causais. O Padrão ouro para diagnóstico da Doença Hepática Gordurosa é a biópsia hepática. A Biopsia hepática é capaz de definir e graduar com exatidão a esteatose hepática, inflamação e fibrose. Método Análise Anatomopatológico de Biópsia Hepática de Pacientes Obesos submetidos a Gastroplastia com derivação em Y de Roux no serviço de Cirurgia da Obesidade da Santa Casa de São Paulo Resultado : Em 119 paciente submetidos à gastroplastia: 82% dos casos apresentaram algum grau de Esteatose hepática sendo 36% grau I , 25% grau II, 19% grau III e menos de 1% apresentou cirrose hepática . Apenas 18% apresentaram resultados normais. Conclusão O presente estudo revelou uma associação de 82% de esteatose hepática e obesidade, compatível com valores descritos na bibliografia consultada.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAGUSTAVO HENRIQUE FERREIRA DE MATTOS; Elias Jiros Ilias; Wilson Rodrigues de Freitas Jr; Alan Robson Trigueiro de Sousa; Monica Fernandez; Alessandra Mitsuko Briamonte Coelho Akamini; Carlos Alberto Malheiros;, DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA E OBESIDADE : ANALISE DE BIOPSIA HEPÁTICA DE 119 PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTICA. ABCDExpress. 2015;1(1):22.BARAO DE MAUÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00058

Introdução: A exposição fetal à obesidade materna aumenta a incidência de crianças e adultos obesos. Os efeitos da DGYR durante a gravidez e nos filhos continuam controversos na literatura. Modelos para este estudo em roedores são cada vez mais utilizados, pois permitem utilização de técnicas invasivas para estudar seus mecanismos. Entretanto, variam muito as técnicas utilizadas e muitos não mimetizam a DGYR utilizada em humanos a qual possui uma bolsa gástrica de aproximadamente de 5% do volume total do estômago. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar o efeito da derivação gástrica em Y de Roux após a prenhez em ratas obesas utilizando uma bolsa gástrica de aproximadamente de 5% do volume total do estomago descrevendo a técnica e cuidados perioperatórios. Metodologia: Foram utilizadas ratas Wistar com 21 dias de vida e foram divididas em três grupos: controle (CTL, n=9), que recebeu dieta padrão; cafeteria pseudo-cirúrgico (CAF PC, n=12) e cafeteria DGYR com bolsa gástrica correspondendo a um volume de 5% do total do volume do estômago (CAF DGYR, n=15), que receberam dieta de cafeteria e foram submetidas ao procedimento cirúrgico aos 65 dias de vida. Após 30 dias do procedimento cirúrgico iniciaram os cruzamentos. Aos 150 dias de vida aproximadamente após o desmame foi realizada a morte das ratas. O peso corporal e o comprimento naso anal (CNA) foram avaliados. Cuidados perioperatório na dieta, técnica cirúrgica, manutenção da temperatura corporal, anestesia, hidratação, antibioticoprofilaxia, período de jejum foram descritos. Resultados: O peso corporal das fêmeas do grupo CAF PC foi maior quando comparado ao grupo CTL (330,8 ± 11,48; 265 ±5,56, respectivamente, P < 0,001). O grupo CAF DGYR apresentou uma redução de peso quando comparado ao grupo CAF PC (250 ± 11,3, P < 0,001). O comprimento naso anal não apresentou diferenças estatísticas entre os grupos (CTL 20,8 ± 0,17; PC 21,08 ± 0,30; DGYR 20,88 ± 0,15). Houve uma morte na no grupo DGYR por intercorrência anestésica e uma rata foi morta no grupo DGYR por estenose de esôfago. Conclusões: A DGYR após a prenhez em ratas obesas com bolsa gástrica correspondendo a um volume de 5% do total do volume do estômago é factível e segura com perda de peso sem alteração do comprimento naso anal configurando como modelo experimental seguro e que melhor mimetiza a cirurgia de DGYR em humanos.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAllan Cezar Faria Araujo; Maria Lúcia Bonfleur; Sandra Lucinei Balbo; Paulo Afonso Nunes Nassif; Carla Bruna Pietrobon; Fernanda Soares da Silva Morita; Iala Milene Bertasso;, EFEITO DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX COM BOLSA GÁSTRICA PEQUENA APÓS A PRENHEZ EM RATAS OBESAS - TÉCNICA E CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS. ABCDExpress. 2015;1(1):22.UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00059

A cirurgia bariátrica promete ser um dos meios bem sucedidos para perda de peso em obesidade mórbida, porém a possibilidade de complicações inerentes a qualquer cirurgia são mais temidas nos pacientes obesos. Dentre essas complicações destaca-se a infecção de ferida operatória (F.O.). Diversas são as opções de tratamento, porém as técnicas que utilizam Laser de baixa intensidade (LBI) ou Laserterapia estão ganhando espaço com promessas de redução da dor, diminuição do edema e controle do processo inflamatório, acelerando, assim, o processo de reparação tecidual. O presente estudo relata o caso do paciente H.M.C.J, 34 anos, IMC de 56,46 kg/m², pardo, sem outras comorbidades, submetido Gastroplastia redutora à Capella com anel. O paciente evoluiu com infecção de F.O. no vigésimo dia de pós-operatório, necessitando de internação hospitalar. O tratamento incluiu antibióticoterapia de largo espectro e Laserterapia na potencia de 100mw, aplicados no leito lesional e perilesional, duas vezes por semana, durante cinco semanas. Após as sessões, a F.O. era coberta com hidrogel e hidrofibra com prata para remoção dos tecidos desvitalizados e controle do exsudato. Ao final de cinco semanas, houve diminuição significativa da área cruenta (tanto em profundidade, como na largura da F.O.) e controle da infecção. Conclusão: a terapia com LBI é um procedimento indolor e não invasivo, que apresenta custo muito baixo e revela benefícios, tanto para o paciente acelerando a recuperação, quanto para a Instituição diminuindo custos e tempo de hospitalização.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAlecsander Rodriguez Ojea; Vinicius Gutierrez Parise; Bruno Ticianelli de carvalho; Sara Roberta Cardoso da Silva Carvalho; Rita de Cássia Inácio de Oliveira; Sizenando Ernesto de Lima Jr; Maria Cristina Chavantes;, EFEITO DA LASERTERAPIA SOBRE A INFECÇÃO E DEISCÊNCIA DE PAREDE EM CIRURGIA BARIÁTRICA CONVENCIONAL - RELATO DE CASO. ABCDExpress. 2015;1(1):22.COMPLEXO HOSPITALAR DO MANDAQUI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00060

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A cirurgia bariátrica é uma cirurgia extensa que pode levar a possibilidade de complicações inerentes a qualquer cirurgia, já o Laser de Baixa Intensidade mostra diminuição da resposta inflamatória e redução da dor. Propusemos um estudo para investigar os efeitos do laser de baixa intensidade no pós-operatório precoce de cirurgia bariátrica e determinar o efeito da laserterapia em cirurgia bariátrica e sua ação na inflamação, no reparo tecidual e analgesia no pós-operatório. Sendo realizado um ensaio clínico randomizado, placebo, controlado, em uma amostra de 50 pacientes de ambos os sexos. Durante o período de coleta de dados, todos os pacientes foram submetidos à gastroplastia tipo bypass por meio convencional. Utilizamos o laser de baixa intensidade da MM Optics modelo RECOVER® no modo infravermelho com ? = 808 nm, Fluência = 10 J/cm2, P = 100 mW, Tempo = 20 s, E = 2 J, o qual é aplicado na cicatriz cirúrgica em 10 pontos distintos ao longo da cicatriz, no PO imediato, no 1PO e no 7PO. Realizado também análise bioquímica do sangue do paciente no pré e pós-operatório da cirurgia, onde foi analisado o PCR, a creatinoquinase, o DHL e o VHS. Além disso mensuramos a temperatura por meio de termômetro digital tanto na cicatriz quanto longe da mesma no POI, 1° PO e 7° PO, escala de EVA para dor e avaliação da ferida cirúrgica através de fotografia digital no POI, 1°PO, 7° PO e 30° PO para analisar o local da cicatriz cirúrgica e se há formação de quelóide e se ocorreu qualquer intercorrência, como deiscência, etc. Temos como resultados que a temperatura tanto na região da ferida operatória quanto longe mas também no abdome no grupo laser apresentou uma queda de temperatura. Em relação a dor observamos uma analgesia melhor no grupo laser no primeiro e no segundo pós-operatório. Em relação aos exames colhidos não observamos diferença estatística nos valores de VHS, CK, DHL E PCR apesar de parecer existir uma diminuição dos valores em relação ao grupo não laser. Além disso não observamos diferença entre os grupos na pressão arterial, saturação de oxigênio e na frequência cardíaca. Este estudo mostra que a laserterapia melhora a analgesia de pacientes no pós-operatório, mostra ainda uma ação anti-inflamatória diminuindo a temperatura do paciente próximo a ferida operatória, além de apresentar uma melhor cicatrização na ferida operatória e ajudando ainda na cicatrização de feridas quando houve deiscência por infecção local.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAlecsander Rodriguez Ojea; Maria Cristina Chavantes; Sizenando Ernesto de Lima Jr; Rafael Melillo Laurino Neto; Vinicius Gutierrez Parise; Bruno Ticianelli de Carvalho; Ivone da Silva Duarte;, EFEITO DA TERAPIA COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):23.COMPLEXO HOSPITALAR DO MANDAQUI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00061

Introdução: A cirurgia de derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) está entre os tratamentos mais eficazes e que oferecem resultados aceitáveis na perda de peso e redução dos riscos provenientes da obesidade. Porém, poucos estudos têm demonstrado se a melhora metabólica após cirurgia bariátrica materna pode prevenir os efeitos deletérios da obesidade sobre parâmetros metabólicos dos filhos. Objetivo: Avaliar os efeitos da obesidade e da DGYR sobre a prenhez de ratas obesas pela dieta de cafeteria e parâmetros corporais da prole. Metodologia: Ratas Wistar com 21 dias de vida foram divididas em três grupos: controle (CTL), que recebeu dieta padrão; cafeteria pseudo-cirúrgico (CAF PC) e cafeteria DGYR (CAF DGYR), que receberam dieta de cafeteria e foram submetidas ao procedimento PC e DGYR aos 65 dias de vida. Após 30 dias do procedimento cirúrgico iniciaram os cruzamentos. Ao nascimento, as proles foram denominadas de acordo com o grupo das mães. Análises qualitativas foram utilizadas para verificar o número de filhotes por nascimento, porcentagem de prenhez, canibalismo, aborto e morte da prole. O peso corporal e o comprimento naso anal (CNA) da prole foram avaliados. Resultados: Não houve diferença no número de filhotes por prole entre os grupos estudados. Em relação aos aspectos da prenhez, 82%, 92% e 82% das ratas dos grupos CTL, CAF PC e CAF DGYR ficaram prenhas, respectivamente. Em relação à morte da prole, 38% e 24 % dos filhotes do grupo CAF PC e CAF DGYR, morreram após o nascimento, respectivamente. A ocorrência de aborto só foi observada no grupo CAF DGYR (24%). Quanto ao canibalismo, observou-se 9% no grupo CTL, 6% no grupo CAF DGYR e ausente no grupo CAF PC. Ao avaliar o peso corporal da prole, os animais do grupo CAF PC apresentaram peso maior no 6° dia em comparação ao grupo CTL. Os animais CAF DGYR apresentaram redução do peso corporal ao 6°, 15° e 21° dia de vida em relação ao grupo CAF PC e CTL. O CNA dos animais CAF PC foi significativamente maior apenas no 15° dia de vida (4,4%) comparado ao CTL. Os animais CAF DGYR apresentaram redução de 30% no CNA quando comparados aos animais CAF PC e 27% em relação aos animais CTL. No 21° dia de vida o CNA foi menor somente entre os animais CAF DGYR e CAF PC. Conclusão: A DGYR levou a maior incidência de aborto e morte da prole no grupo CAF DGYR. A prole dos animais CAF DGYR apresentou redução do peso corporal e do CNA.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAllan Cezar Faria Araujo; Maria Lúcia Bonfleur; Sandra Lucinei Balbo; Sara Cristina Sagae; Carla Bruna Pietrobon; Iala Milene Bertasso; Fernanda Soares da Silva Morita;, EFEITOS DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX SOBRE A PRENHEZ DE RATAS OBESAS E AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS CORPORAIS DA PROLE. ABCDExpress. 2015;1(1):23.UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00062

Introdução: Os procedimentos cirúrgicos para tratamento da obesidade estão bem estabelecidos e seus resultados são bem estudados na literatura. Algo importante na prática clínica é identificar precocemente os pacientes que terão bons resultados com o procedimento. Alguns autores chamam a atenção para a perda de peso do pós operatório inicial como um fator prognóstico do resultado tardio, outro sugere que valores absolutos são mais fidedignos para avaliação do resultado cirúrgico. Nosso estudo tem como objetivo estabelecer uma relação entre a perda de peso nos primeiros seis meses de pós operatório com o prognóstico de sucesso da cirurgia. Isso poderia ser usado como uma meta inicial de fácil compreensão para os pacientes no pós operatório. Método: Foram estudados retrospectivamente 308 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica com disponibilidade de dados antropométricos no pré-operatório, aos 6 meses e aos 24 meses de pós-operatório. Calculou-se a percentagem de Peso Perdido (PP%) no 6º mês e a percentagem de Excesso de Índice de Massa Corpórea Perdido (EIMCP%) no 24º mês depois da operação. Distinguiu-se casos com PP% maior ou igual a 25%, e menor que 25% aos 6 meses, e casos com EIMCP% maior ou igual a 50%, e menor que 50% aos 24 meses. Considerou-se que pacientes que perderam menos de 50% do excesso de IMC tiveram falha do tratamento cirúrgico. Na análise estatística usou-se o Teste t para Amostras Independentes. Resultados: Os dados foram agrupados em 4 situações: Grupo A, com PP% <25% e EIMCP% <50%, com 18 pacientes (5,8%); Grupo B, com PP% <25% e EIMCP% ?50%, com 138 pacientes (44,8%); Grupo C, com PP% ?25% e EIMCP% <50%, com 3 pacientes (1,0%); e Grupo D, com PP% ?25% e EIMCP% ?50%, com 149 pacientes (48,4%). Comparando-se os Grupos A e C, notou-se mais casos de falha terapêutica entre aqueles que tinham perdido menos de 25% do peso no 6º mês. Houve diferença estatisticamente significante entre os Grupos B e D (IC 95% de 71,55-77,28; p<0,001), ou seja, pacientes operados que perderam pelo menos 25% do peso inicial aos 6 meses alcançaram melhor resultado de emagrecimento aos 24 meses, caracterizado pela maior média de perda de excesso de IMC. Conclusão: A avaliação da percentagem de peso perdido aos 6 meses de pós-operatório pode ser útil na estimativa do emagrecimento a longo prazo.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMatheus Lemes Rodrigues; Carlos Haruo Arasaki;, EMAGRECIMENTO NO SEXTO MÊS COMO FATOR PROGNÓSTICO DE RESULTADO A LONGO PRAZO EM CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):23.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00063

Vídeo demonstrando aspectos técnicos da anastomose término-lateral incluindo seu aspecto final com excelente esvaziamento da secreção biliopancreática sem estase ou obstrução.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICADaniel Coelho; Eudes Paiva de Godoy; Kácio da Silva Mourão;, ENTERO ANASTOMOSE TÉRMINO LATERAL NO BGYR. ABCDExpress. 2015;1(1):23.HUOL - UFRN

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00064

24 ABCDExpress 2015;1(1): 24

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INTRODUÇÃO O bypass gástrico é a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias realizadas. Inicialmente é realizado um pautch gástrico, reduzindo o volume do estômago, e promovendo o aumento da liberação de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome, além da redução absortiva intestinal. A somatória entre menor ingestão de alimentos, diminuição da absorção e o aumento da saciedade é o que leva ao emagrecimento. No procedimento são realizadas duas anastomoses: gastro-entero e entero-entero. OBJETIVO Consiste em demonstrar a realização da técnica termino-lateral de forma manual na anastomose entero-entérica com fio de sutura Caprofyl 3-0. MÉTODO O estudo foi realizado no acompanhamento de 260 pacientes em um período de 12 meses operados pela equipe do Centro de Tratamento Multidisciplinar da Obesidade (CTMO) no Complexo Hospitalar Samaritano na cidade de João Pessoa. RESULTADOS Nestes casos perceberam-se a ausência de formação de hérnia interna, de enterorragias e intussuscepção, representando um percentual de 0% nos 260 casos analisados nos últimos 12 meses. CONCLUSÃO Sendo assim, percebeu-se uma vantagem relevante desta técnica sobre a técnica latero-lateral com grampeamento na anastomose entero-entérica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACaio Augusto Régis Paulo Neto de Almeida; Ruan César Teixeira de Carvalho; Augusto de Almeida Júnior; Eduardo Henrique da Franca Pereira; Nelson Santos Neto; Júlio Augusto de Almeida Ferreira Filho; Augusto de Almeida Segundo Neto;, ENTERO-ENTERO ANASTOMOSE TERMINO-LATERAL NO BYPASS GÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):24.FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00065

INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma doença crônica, de etiologia multifatorial, classificada atualmente como pandemia, que acarreta prejuízos importantes à saúde do indivíduo. Devido sua gravidade e difícil manejo clínico, novas estratégias de tratamento têm sido propostas, como a cirurgia bariátrica. A perda ponderal importante que ocorre como consequência da cirurgia bariátrica, contribui para o tratamento das co-morbidades induzidas pela obesidade, bem como para a melhora na qualidade de vida. Dentre as técnicas utilizadas atualmente, considera-se como padrão ouro em cirurgias bariátricas, a gastroplastia tipo Fobi-Capella, devido à sua baixa morbi-mortalidade e alto grau de eficácia. OBJETIVOS: Analisar através de uma pesquisa bibliográfica a eficácia da cirurgia bariátrica tipo Fobi-Capella na redução de peso corporal e no combate à obesidade mórbida. MÉTODOS: Pesquisa bibliográfica que levantou dados de artigos bibliográficos nas principais bases de dados científicos Medline, Scielo e Lilacs. RESULTADOS: O período médio de acompanhamento de pacientes operados é de 1 a 2 anos após intervenção cirúrgica, intervalo mais evidenciado no que tange a redução de peso. Estudos realizados por Pories e José em 2003, identificaram perda ponderal nos períodos de 12 e 24 meses pós-operatório de 71,7% e 68,7%, respectivamente. Santos, Burgos e Silva, 2006 demonstraram pela evolução antropométrica perda progressiva de 33,93 + 2,91% no período entre 12 e 24 meses e a cirurgia de Fobi-Capella foi um procedimento efetivo para promover perda ponderal e sua manutenção por 24 meses. Em outro estudo, a perda do excesso de peso foi de 68% em 1 ano e 66% após 3 anos de cirurgia, revelando uma perda ponderal maior no primeiro ano pós-operatório. Valezi confirmou tais resultados em seus 250 pacientes operados, com média de perda após o primeiro ano de seguimento de 37,5 % do peso pré–operatório. De acordo com a Faculdade de Medicina da USP, o peso médio no pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia de Fobi-Capella foi de 104 kg, após 6 meses, 88,6 kg até 12 meses e 90,4 kg em 24 meses. As médias de peso confirmam a perda de peso gradativa e mostram o reganho após 18 meses de cirurgia. CONCLUSÃO: A cirurgia de Fobi-Capella confere rápida perda de peso, especialmente nos dois primeiros anos pós-cirúrgicos. Após esse período o reganho de peso é comum, pois para que a perda seja mantida, é necessário que haja modificação dos hábitos alimentares e do estilo de vida.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICASEBASTIÃO NETO FERNANDES BARROS; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; CAROLINA COSTA BECKMAN NERY OTI; CARLOS JOSÉ CARDOSO DOURADO; MARINA VIEIRA BALLA; IGOR NAGAI YAMAKI; DENISE CRISTINA SANTOS;, ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIVO ACERCA DO IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA TIPO FOBI-CAPELLA SOBRE A PERDA PONDERAL DE PACIENTES COM OBESIDADE MÓRBIDA. ABCDExpress. 2015;1(1):24.OFIR LOIOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00066

Introdução A videocirurgia para a obesidade e suas comorbidades evoluiu bastante desde sua introdução por Wittgrove AC, Clark GW, Tremblay LJ., 1994. Iniciamos nossa prática em agosto de 1998 com um tempo cirúrgico de 13 horas. Objetivos: Comparar as técnicas que utilizamos ao longo desses 17 anos de experiência RYGBP, OLGB e OLGBCN na perda de peso; sintomas de refluxo e achados endoscópicos 10 anos após a cirurgia. O que representa a evolução de nossa experiência culminando com a nossa conduta atual. Métodos: Analisamos nossos doentes que completaram 10 anos de pós-operatório. Os doentes do grupo RYGBP tem um coto gástrico vertical, regular e alça do Roux de 100 centímetros. No grupo OLGB, o estômago foi seccionado na incisura angularis o suficiente para expor uma sonda 36-Fr, e um tubo longo e estreito foi formado para ângulo de His, segurando a sonda pressionada contra a pequena curvatura. Depois, realizamos gastroenterostomia terminolateral 200 centímetros distais do Treitz. No grupo OLGBCN após o gastroenterostomia, a crura foi aproximada posteriormente. Em seguida, realizamos válvula tipo Collis-Nissen em um comprimento de 3 a 4cm suficientes para cobrir a linha mais distal e crítica grampeamento do tubo gástrico. Resultados: Os pacientes que atingir 10 anos de seguimento foram submetidos a uma avaliação clínica e endoscópica. A taxa global de acompanhamento 10 anos após foi de 60,7%. Aos 10 anos, houveram diminuições significativas e semelhantes no IMC médio em todos os grupos. 86,25% em OLGBCN estavam livres de sintomas de refluxo; 10,2% tinham esofagite erosiva (EE) e 8,5% tinham hérnia hiatal (HH) na endoscopia; 53,1%; 22,2% e 29,6%, respectivamente, em OLGB, e 60,8%; 25,9% e 32,3%, respectivamente, em RYGBP. O achado de Barrett foi semelhante em OLGB (4) e RYGBP (3) (média 2,9%) e nenhum em OLGBCN. Nenhum câncer ou displasia esofágicos foram encontrados. Conclusão: A maior prevalência de sintomas de refluxo, EE e HH nos grupos OLGB e RYGBP em comparação com OLGBCN e uma incidência semelhante de HH, EE e Barret em OLGB e RYGBP, sem nenhum achado em OLGBCN reforça a necessidade de medidas cirúrgicas de tratamento da DRGE.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALeonardo Emilio da Silva; Maxley Martins Alves; Ruy J. Cruz Jr.; Tanous Kalil El-Ajouz; Paula C. P. Ribeiro;, ESTUDO ENTRE GASTROPLASTIA EM Y DE ROUX (RYGBP), GASTROPLASTIA EM OMEGA LOOP (OLGB) E GASTROPLASTIA EM OMEGA LOOP COM “COLLIS-NISSEN” (OLGBCN). PERDA DE PESO, SINTOMAS DE REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) E ACHADOS ENDOSCÓPICOS: 10 ANOS APÓS A CIRURGIA. ABCDExpress. 2015;1(1):24.INSTITUTO ORTOPEDICO GOIANIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00067

Introdução: Fístulas correspondem a uma das mais graves complicações após cirurgias bariátricas, ocorrendo entre 1 e 2% dos casos. Objetivos: Analisar a eficácia e segurança do tratamento de deiscência após bypass gástrico em Y de Roux (BGYR)através do emprego de próteses endoscópicas. Métodos: Estudo prospectivo do uso próteses endoscópicas de nove pacientes com deiscência extensa de anastomose gastrojejunal após BGYR. Próteses utilizadas: plásticas, metálicas totalmente e parcialmente recobertas. Resultados: O estudo envolveu nove paciente com idade média de 41 anos (32 – 57), IMC pré operatório de 41,47 Kg/m2(35,33 - 46,38) submetidos a BGYR através de técnica laparoscópica (55,5%) ou aberta (44,5%) como técnica primária (78,8%) ou revisional (22,2%; uma por vídeo e uma aberta), cujo diagnóstico ocorreu em média 6,8 dias (2 – 16) após a cirurgia. A maioria dos pacientes (78,8%) foi submetida a tratamento inicial através de re-operações para controle de danos (lavagem cavitária + drenagem) ou como tentativa de tratamento (re-síntese). As cirurgias ocorreram em média 6,7dias (3-10) após a cirurgia inicial. O intervalo entre o diagnóstico da fístula e o emprego de prótese foi prolongado, de 22,7 dias (3-40) correspondendo a 29,6 dias de pós operatório (5-46). Terapêuticas endoscópicas complementares foram utilizadas quando necessário, principalmente com o intuito de tratar estenoses associadas (dilatação em 5 casos e estenostomia em 01 caso). Foram utilizadas próteses plásticas (6), metálicas totalmente recobertas (3) e parcialmente recobertas (2), pelo período de 36,8 dias (25-55). A principal complicação encontrada foi a migração da prótese a qual ocorreu em 44,4% dos casos (duas plásticas e duas metálicas totalmente recobertas) ente o 14º e o 55º dia. Endoscopias de controle evidenciaram resolução da deiscência, não havendo escape de contraste em exame contrastado. O tempo para obtenção da cura foi longo, superior a 30 dias em todos casos (média: 63,6dias, mín:50, máx:95). Conclusão: O uso de prótese endoscópica é uma alternativa viável, segura e eficaz para o tratamento de fístulas após BGYR, devendo ser considerada mesmo em caso de deiscências. O uso de próteses metálicas autoexpansíveis está associado a menor índice de migração no entanto pode ser tecnicamente difícil. As complicações encontradas (migração) são compatíveis as descritas na literatura.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFlávio Coelho Ferreira; Horácio Alípio Ferreira Filho; Arnulfo Zulueta; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Manoel dos Passos Galvão Neto; Jones Lima; Josemberg Marins Campos;, ESTUDO PROSPECTIVO DE TRATAMENTO DE DEISCÊNCIA EXTENSA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX ATRAVÉS DO USO DE PRÓTESES ENDOSCÓPICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):24.NEOGASTRO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00068

25ABCDExpress 2015;1(1): 25

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A derivação gástrica em Y de Roux (DGY) é o procedimento bariátrico mais utilizado no mundo. Diferentemente das técnicas disabsortivas, resulta em alteração do hábito intestinal menos intensa e frequente. Entretanto, alguns pacientes queixam-se de diarreia crônica ou crises relativamente frequentes de diarreia. Neste trabalho procuramos avaliar a prevalência dessas queixas após DGY videolaparoscópica, em pacientes colecistectomizados antes ou depois do bypass, comparada com a dos não colecistectomizados. Analisamos 229 operados entre julho de 2013 a julho de 2014, por um único cirurgião, com registro de seus hábitos intestinais antes do procedimento bariátrico e até um ano após. Após a análise estatística observamos um aumento significante na prevalência de diarreia (3,9%) em crises ou crônica em comparação com o pré-operatório (0,94%). No grupo que foi submetido a colecistectomia após a gastroplastia a prevalência de crises de diarreia (14,8%) foi significantemente maior, do que nos não colecistectomizados (3,4%). Incluindo os colecistectomizados antes da DGY e os que tiveram a vesícula retirada após a DGY, em comparação com os não colecistectomizados, notou-se também aumento significativo de diarreia, seja crônica, seja em crises (11,8% versus 0,94%, respectivamente). Conclusão, a prevalência de diarreia crônica e/ou crises frequentes de diarreias é baixa após a DGY. Entretanto, ela é significantemente maior do que antes da operação. A colecistectomia parece ser um fator agravante.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAHENRIQUE YOSHIO SHIROZAKI; ELAINE CRISTINA MARINHO DA FONSECA; MARCELO ROQUE DE OLIVEIRA; ALEXANDRE AMADO ELIAS; RENATO MASSARU ITO; Luis Claudio Alfaia Mendes; ARTHUR BELARMINO GARRIDO JUNIOR;, EVOLUÇÃO DE BYPASS GÁSTRICO COM DIARRÉIA. ABCDExpress. 2015;1(1):25.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00069

Introdução: apesar de reduzir eventos cardiovasculares, mortalidade e morbidade, a cirurgia bariátrica (CB) tem sido associada a complicações renais, como a formação de cálculos urinários de repetição. Objetivo: avaliar a prevalência de nefrolitíase pós-cirurgia bariátrica (NLPCB) e estudar a influência de parâmetros demográficos e fatores bioquímicos séricos e de urina de 24 horas na formação dos cálculos urinários. Método: analisou-se 348 pacientes submetidos à CB entre Outubro de 2010 e Setembro de 2011. Os indivíduos os quais desenvolveram NLPCB constituíram o grupo N (caso) e foram pareados a um grupo C (controle), constituído por pacientes que não apresentaram cálculo renal pós-cirurgia, a uma proporção de 1:2, respectivamente. Os pacientes dos dois grupos foram submetidos à análise de parâmetros demográficos, biofísicos, comorbidades e à realização de exames bioquímicos séricos e de urina de 24 horas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Associação Paranaense de Cultura através do parecer nº 115.855 de 3 de Outubro de 2012. Valores de p<0,05 indicaram significância estatística. Resultados: dentre as técnicas cirúrgicas realizadas, 222 pacientes (63,8%) foram submetidos ao bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR), 74 indivíduos (21,3%) ao Sleeve Gástrico (SG) e 52 casos (14,9%) ao Duodenal-Switch (DS). A prevalência de NLPCB foi de 3,45% (12 casos), 7 (3,15%) operados por BGYR, 1 (1,35%) por SG e 4 (7,69%) por DS. O tempo médio para o diagnóstico foi de 9,4 ± 4,6 meses após a cirurgia. Não houve diferença estatística entre os dois grupos em relação à média de idade, gênero, técnica cirúrgica e presença de hipertensão arterial, diabetes melitus, dislipidemia e hipotireoidismo (p=0,622, 0,727, 1, 0,721, 0,307, 0,378 e 1, respectivamente). A média de idade foi de 39,7 ± 12,1 anos no grupo N e de 41,7 ± 9,6 anos para o grupo C. Houve predomínio do sexo feminino nos dois grupos – 66,67% no grupo N e 58,33% no grupo C. Com relação aos exames bioquímicos séricos e de urina de 24 horas, houve diferença entre os grupos apenas no valor de ferritina sérica e fósforo urinário (p=0,043 e 0,003, respectivamente). Não foi observada resistência insulínica nos pacientes avaliados. Conclusão: em 3,45% das CB realizadas houve desenvolvimento de NLPCB, sendo 3,15% após BGYR, 1,35% após SG e 7,69% após DS. Porém, não houve diferença entre os grupos na concentração urinária de oxalato, citrato e ácido úrico, devido ao número limitado da amostra.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAndré Thá Nassif; Danilo Mardegam Razente; Flávia David João De Masi; Lucas Thá Nassif; Alcides José Branco Filho; Mauricio de Carvalho;, FATORES DE RISCO E PREVALÊNCIA DE NEFROLITÍASE PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):25.HOSPITAL SANTA CASA DE CURITIBA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00070

OBJETIVOS: Demonstrar a eficácia e a segurança da endoscopia para tratamento de fístula gastro-cutânea tardia na região proximal associada a estenose gástrica distal em gastrectomia vertical. MÉTODO: Mulher, 37 anos, com fístula em ângulo de His e estenose puntiforme em corpo gástrico após gastrectomia vertical. Em serviço de origem foi submetida à drenagem de abscesso e implante de prótese endoscópica por seis semanas com melhora do quadro, porém, com permanência da fístula. Foi admitida usando dieta por sonda naso-enteral; dreno pig-tail com conteúdo salivar e entérico; além de hipersalivação e pirose intensa. Procedeu-se com endoscopia em anestesia geral e raio-x (arco-C) em centro cirúrgico. Diagnóstico endoscópico: cicatriz de prótese prévia no esôfago distal, com diminuição da luz, sem estenose; apresentava acentuado desvio do eixo axial corpo-antro, além de estenose puntiforme onde havia a borda distal da prótese, com cerca de 05 mm, que impedia a passagem do aparelho. Foram realizadas três sessões terapêuticas consecutivas de septotomias com dilatações hidrostáticas e pneumáticas. RESULTADOS: Ao final da terceira sessão, houve melhora contínua, recebeu alta hospitalar com dieta oral sem restrição e fístula sem drenagem para pele. Houve melhora da estenose gástrica, permitindo passagem do aparelho, onde evidenciou-se melhora da esofagite e do desvio do eixo corpo-antro. CONCLUSÃO: A terapia endoscópica é segura e eficaz no tratamento de fístula gástrica crônica em ângulo de His e estenose distal em gastrectomia vertical. Todavia, são necessárias manobras endoscópicas avançadas em repetidas sessões.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAManoel dos Passos Galvão Neto; Marcelo Falcão de Santana; Rodrigo Conrado de Lorena Medeiros; João Victor de Lima Brito Alves; Fernanda Barbosa de Andrade; Manoela Galvão Ramos; Flávio Coelho Ferreira;, FÍSTULA TARDIA EM GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS FALHA DE STENT: CURA ATRAVÉS DE SEPTOTOMIA E DILATAÇÃO ENDOSCÓPICA. ABCDExpress. 2015;1(1):25.UFPE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00071

Introdução A técnica de gastroplastia com derivação intestinal em Y-de-Roux é, dentre as opções de cirurgia bariátrica aceitas atualmente, a de escolha para o tratamento de doença de refluxo gastroesofágico (DRGE) em pacientes obesos. A maior parte dos pacientes tem uma remissão total ou parcial da doença após a cirurgia. Casos que permanecem com DRGE clinicamente severa ou que apresentam achado significativos em endoscopia digestiva alta no pós operatório tardio são um desafio terapêutico. O tratamento clínico costuma ser efetivo mas alguns casos podem necessitar intervenção cirúrgica. Objetivo Relatar o caso de uma correção videolaparoscópica de DRGE severa após gastroplastia com derivação intestinal em Y-de-Roux. Resultado D.S., 60 anos, diabético, hipertenso, pós tratamento cirúrgico de obesidade mórbida por meio da técnica de gastroplastia com derivação intestinal (em Y-de-Roux), com perda de 35% de massa corporal, em acompanhamento clínico. Reencaminhado ao serviço em questão para avaliação cirúrgica de DRGE refratária a tratamento clínico. Realizado exames complementares e evidenciado refluxo não ácido, colelitíase e estômago excluso dilatado. O paciente foi reoperado de modo eletivo por via videolaparoscópica. Foi realizada colecistectomia, correção da hérnia de hiato através do fechamento dos pilares esofagianos e feita a fundoplicatura a Nissen utilizando o estômago excluso proveniente da cirurgia prévia. Além disso a alça alimentar foi revisada e reanastomosada de modo que ficasse com comprimento de 140cm, sendo que estava com apenas 40cm. Paciente evoluiu bem com melhora total dos sintomas. Discussão O esfíncter esofágico inferior (EEI) desempenha um papel importante na patogênese da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE). A fim de inibir o relaxamento do EEI, a fundoplicatura é considerada como uma parte essencial e importante da cirurgia anti-refluxo. Nos casos de paciente que já realizaram a gastroplastia, permanecem sintomáticos e refratários ao tratamento clínico, uma opção de terapêutica cirúrgica é a utilização do estômago excluso para realização da fundoaplicatura a Nissen. Como se trata de uma complicação pouco frequente, não existem protocolos diagnóstico-terapêuticos bem estabelecidos, sendo que nesse caso o resultado obtido com a opção terapêutica em questão foi satisfatório.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAndré Thá Nassif; Michel Paes da Silva; José Sampaio Neto; Alcides José Branco Filho; Luis Sérgio Nassif; Thais Nagano;, FUNDOPLICATURA A NISSEN UTILIZANDO O ESTÔMAGO EXCLUSO PARA TRATAMENTO DE DRGE APÓS GASTROPLASTIA COM DERIVAÇÃO INTESTINAL EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):25.SANTA CASA PUC PR

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00072

26 ABCDExpress 2015;1(1): 26

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Introdução: a fistula da anastomose gastro-jejunal é uma das complicações mais graves que pode ocorrer apos a gastroplastia em Y de Roux e a colocação de prótese endoscópica faz parte do tratamento para sua resolução. Porem, este procedimento também pode apresentar morbidade Objetivo: o presente relato de caso tem por objetivo apresentar o tratamento de complicação do uso da prótese endoscópica utilizada para fistula da anastomose gastro-jejunal Método: pac fem, 53anos, IMC=40, associada a sd metabólica e esteatose hepatica grau III, submetida a gastroplastia em Y de Roux por videolaparoscopia, evoluiu com fistula gastrojejunal, no 6*DPO. Tratada com colocação de prótese endoscópica parcialmente revestida, além de drenagem da cavidade e nutrição parenteral. Evoluiu bem, com fechamento da mesma. Resultados: tentativa de retirada da prótese 60 dias apos a colocação, sem sucesso, devido a presença de granuloma acima da mesma, impossibilitando a progressão do endoscópio. Foi então submetida a gastrectomia do pouch gástrico e reconstrução com esôfago-jejuno anastomose termino lateral por videolaparoscopia, evoluindo sem intercorrencias Conclusão: a gastrectomia total é um procedimento viável para o tratamento de complicação de prótese gástrica endoscópica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALuiz Alberto Danon;, GASTRECTOMIA TOTAL COMO TRATAMENTO DE COMPLICAÇÃO DE PROTESE ENDOSCOPICA. ABCDExpress. 2015;1(1):26.HOSPITAL ESTADUAL GETULIO VARGAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00073

Objetivo: A gastrectomia vertical (GV) é o procedimento cirúrgico para obesidade que mais cresce em indicações, entretanto pode causar ou agravar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Este artigo descreve originalmente a adição de procedimentos anti-refluxo (hiatoplastia e cardioplicatura) à GV usual, o que foi chamado de gastrectomia vertical anti-refluxo (GVAR) e relata seus resultados precoces e tardios. Métodos: Oitenta e oito pacientes obesos com sintomas de DRGE foram submetidos à GVAR. Cinquenta deles foram submetidos também à bipartição do trânsito (GVAR+BT). A perda de peso destes foi comparada àquela ocorrida em 360 pacientes consecutivos submetidos a GV usual e 1140 pacientes submetidos à GV+BT. Os sintomas da DRGE foram especificamente investigados através de questionário em todos submetidos à GVAR e comparados com os resultados obtidos em 50 pacientes submetidos à GV usual e a 60 submetidos à GV+BT, também com sintomas prévios de DRGE. Resultados: A perda percentual do excesso de índice de massa corpórea após GVAR não foi inferior àquela observada após GV usual, assim como não foi inferior a perda de peso após GVAR+BT quando comparada à GV+BT. A GVAR não acrescentou morbidade à GV mas diminuiu significantemente os sintomas da DRGE e o uso de inibidores de bomba de prótons (IBP). Conclusões: A adição de procedimentos anti-refluxo como a hiatoplastia e a cardioplicatura à GV usual não adicionou morbidade nem piorou a perda de peso obtida mas diminuiu de modo significativo a ocorrência de sintomas da DRGE no pós-operatório assim como a utilização de IBPs.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAArnaldo Lacombe; Caio Gustavo Gaspar de Aquino;, GASTRECTOMIA VERTICAL ANTI-REFLUXO. ABCDExpress. 2015;1(1):26.HOSP ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - SP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00074

A Gastrectomia Vertical foi inicialmente utilizada como parte de by-pass biliopancreático com duodenal switch. Posteriormente foi colocado como tratamento inicial principalmente em casos mais difíceis, super-obesos, deixando o duodenal switch para um segundo momento, porém, algumas vezes não sendo este último realizado devido aos bons resultados do procedimento sozinho. Assim, logo foi aceito como método metabólico e adaptativo, com a associação de modificações físicas e neuroendócrinas diferentemente dos restritivos como by-pass e bandas gástricas. Vem se tornando muito popular devido a pequena modificação que causa no trato gastrointestinal e facilidade de realização, porém seus resultados isolados a longo prazo são inferiores a outras cirurgias como o próprio duodenal switch, by-pass gástrico e bipartição do transito intestinal, todas técnicas que envolvem modificações intestinais. A bipartição do trânsito intestinal atua como um dos tipos de complementação da gastrectomia vertical, promovendo alterações importantes na fisiologia dos hormônios intestinais, potencializando a cirurgia, além de permitir a passagem de parte do alimento pelo duodeno, eliminando as complicações causadas pelos procedimentos que não o fazem. O objetivo deste vídeo é mostrar o procedimento completo de gastrectomia vertical e bipartição do transito intestinal.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACaio Gustavo Gaspar de Aquino; Arnaldo Lacombe; Tiago Riuji Ijichi;, GASTRECTOMIA VERTICAL COM BIPARTIÇÃO INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):26.HOSP ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - SP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00075

Doença do Refluxo Gastroesofágico e obesidade vem aumentando sua frequência na população. Frequentemente estão associados devido ao aumento da pressão intra-abdominal causada pela obesidade piorando o refluxo. A Gastrectomia Vertical foi inicialmente utilizada como parte de by-pass biliopancreático com duodenal switch. Posteriormente foi colocado como tratamento inicial principalmente em casos mais difíceis, super-obesos, deixando o duodenal switch para um segundo momento, porém, algumas vezes não sendo este último realizado devido aos bons resultados do procedimento sozinho. Assim, logo foi aceito como método metabólico e adaptativo, com a associação de modificações físicas e neuroendócrinas diferentemente dos restritivos como by-pass e bandas gástricas. Vem se tornando muito popular devido a pequena modificação que causa no trato gastrointestinal e facilidade de realização, porém há relatos de piora do Refluxo pós Gastrectomia vertical, aparecimento de hérnias hiatais e alterações físicas e funcionais do esfíncter esofágico inferior. Como solução ao refluxo e sem alterar o tratamento da obesidade / sd. metabólica, realizamos uma hiatoplastia e uma pequena fundoplicatura imediatamente antes da gastrectomia vertical, chamando-a de gastrectomia vertical anti-refluxo, exposta no vídeo.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACaio Gustavo Gaspar de Aquino; Arnaldo Lacombe; Tiago Riuji Ijichi;, GASTRECTOMIA VERTICAL COM MEDIDAS ANTI-REFLUXO GASTROESOFÁGICO. ABCDExpress. 2015;1(1):26.HOSP ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - SP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00076

27ABCDExpress 2015;1(1): 27

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Introdução: A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é uma doença auto-imune mediada por anticorpos que destroem as plaquetas e prejudicam sua formação. Ocasiona trombocitopenia, que pode ser grave e associada à episódios de hemorragia. O tratamento baseia-se no uso de corticosteróides e outros imunosupressores como primeira linha e na esplenectomia, considerada ainda como padrão-ouro. Objetivo: Descrever o caso de uma paciente em seguimento ambulatorial por PTI com resposta inadequada à terapêutica clínica, com indicação de esplenectomia e também com obesidade mórbida e indicação de cirurgia bariátrica. Métodos: Análise retrospectiva de dados de prontuário. Discussão e conclusão: A esplenectomia é considerado um tratamento definitivo na PTI e conforme relatado no caso a associação da gastrectomia vertical como um procedimento bariátrico mostrou-se uma opção segura e eficaz para o tratamento conjunto das patologias em um único procedimento cirúrgico.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAThiago Sivieri; Gilberto Borges de Brito; Shinhiti Morita; André Carminati Lima; Felipe Azenha Lamônica;, GASTRECTOMIA VERTICAL E ESPLENECTOMIA PARA TRATAMENTO DE OBESIDADE MÓRBIDA E PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: RELATO DE CASO.. ABCDExpress. 2015;1(1):27.FAMERP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00077

Introdução: A obesidade entre adolescentes vem aumentando drasticamente em todo o mundo, assim como seus riscos cardiovasculares e metabólicos imediatos e de longo prazo. Os resultados da gastrectomia vertical laparoscópica (GVL) para o tratamento da obesidade em adolescentes na literatura ainda são escassos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança e a eficácia da GVL em adolescentes obesos graves. Métodos: Realizamos um estudo retrospectivo longitudinal que incluiu 23 adolescentes com obesidade grave submetidos à GVL. As variáveis clínicas e metabólicas foram avaliadas imediatamente antes da cirurgia e após 6, 12, 18 e 24 meses. Resultados: Dezessete mulheres e seis homens entre 13 e 18 anos foram acompanhados por uma média de 24 meses. Na avaliação inicial, a média do IMC foi de 44 kg/m2, com peso médio de 120 kg. Após 6, 12 18 e 24 meses a média de IMC e peso foram, respectivamente, 35,1, 34.9, 34.3 e 37.4 kg/m2 (p <0,0001), e 97.1, 96.6, 95.2 e 102.3 Kg (p<0,001). Diabetes melito tipo 2, resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão arterial e esteatose hepática melhoraram aos 24 meses de seguimento (p <0,05). Apesar do reganho de peso, as melhoras metabólicas mantiveram-se estáveis. Uma paciente apresentou anemia ferropriva. Não foram observadas outras complicações. Conclusão: GVL em adolescentes obesos graves se mostrou ser um procedimento seguro e eficaz e foi associado a perda de peso e resolução de comorbidades após dois anos de seguimento. Apesar de haver reganho de peso, as melhoras metabólicas se mantêm.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMarina Ybarra; Ruth Rocha Franco; Louise Cominato; Larissa Mattar; Durval Damiani; Manoel Carlos Preito Velhote;, GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA EM ADOLESCENTES OBESOS GRAVES - RESULTADOS APÓS 24 MESES. ABCDExpress. 2015;1(1):27.HOSPITAL DAS CLINICAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00078

Introdução: A cirurgia é o único tratamento efetivo para a Obesidade Mórbida (OM)..A Gastrectomia Vertical apresenta bons resultados em casos selecionados. Objetivos: Apresentar video de Gastrectomia Vertical expondo os principais aspectos da técnica cirúrgica por videolaparoscopia. Métodos: Apresentação de video de Gastrectomia Vertical em paciente adolescente com diagnóstico de OM (IMC:45kg/m2), demonstrando os principais aspectos técnicos da cirurgia: liberação ampla do estomago na grande curvatura desde o antro ate o fundo gastrico com exposição do pilar esquerdo do difragma; grampeamento do estomago apartir do antro iniciando ha cerca de 4,0cm do piloro e estendendo-se até o angulo de Hiss, sendo este guiado por sonda de Fouchet 32 Fr posicionada junto a pequena curvatura; sutura de reforço da linha de grampeamento e fixação de grande epíploon ao estomago; retirada do produto de gastrectomia parcial por um dos portais. Resultados: Realizada cirurgia de Gastrectomia Vertical por VDL sem intercorrências. Conclusão: A Gastrectomia Vertical mostrou-se ser técnica cirúrgica segura e efetiva no tratamento da OM quando realizada por Videolaparoscopia.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFelipe Rocha;, GASTRECTOMIA VERTICAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE MÓRBIDA.. ABCDExpress. 2015;1(1):27.HOSPITAL UNIVERSITARIO LAURO WANDERLEY

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00079

INTRODUÇÃO: A Gastrectomia Vertical (GV) tem ganhado popularidade entre os cirurgiões bariátricos embora com o reconhecimento de algumas contraindicações relativas, entre elas a Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) grave. Embora a GV possa parecer tecnicamente mais simples que o Bypass Gástrico, há situações onde a realização da GV se constitui em desafio cirúrgico, como em pacientes previamente submetidos a correção cirúrgica de hérnia hiatal. OBJETIVO: Apresentar os passos técnicos de uma GV em uma paciente previamente submetida à esofagogastrofundoplicatura videolaparoscópica. RELATO DE CASO: Paciente feminina, 38 anos, com IMC de 41,8 e várias co-morbidades (apneia do sono, osteo-artrite de MMII, hipertensão arterial sistêmica e síndrome do pânico). Por falha em diversos tratamentos prévios para perda de peso, optou por se submeter ao tratamento cirúrgico da obesidade. Há 8 anos havia sido submetida à colecistectomia videolaparoscópica e referiu que, na oportunidade, o cirurgião “aproveitou” para também realizar correção cirúrgica de “hérnia no esôfago”. Até aquele momento, a paciente negava qualquer quadro clínico sugestivo de DRGE. A endoscopia digestiva alta confirmava a presença de uma gastrofundoplicatura e não identificava sinais de esofagite. A paciente referiu ainda já ter sido submetida à polipectomia gástrica (2 pólipos). Em comum acordo com a paciente e seus familiares, decidiu-se por desfazer a esofagogastrofundoplicatura para realizar uma GV. Os aspectos técnicos desta operação estão apresentados em vídeo. RESULTADOS: Apesar de certa dificuldade técnica em se desfazer a esofagogastrofundoplicatura e liberar todo o fundo gástrico, a operação foi realizada sem intercorrências, com um tempo operatório total de 120min. Optou-se por uma GV menos ajustada à sonda de calibração para melhor conforto da paciente. Não se utilizou drenagem da cavidade abdominal e a paciente recebeu alta hospitalar em 24 h. Não houve complicações pós-operatórias. Atualmente (3 anos após) a paciente tem um IMC de 30 e mantem o tratamento ambulatorial para a síndrome do pânico. Não houve queixa de pirose retroesternal, sendo necessário uso ocasional de inibidor de bomba de prótons. Endoscopia digestiva alta de controle não mostra sinais de esofagite. CONCLUSÃO: A Gastrectomia Vertical é factível e segura em pacientes selecionados previamente submetidos à esofagogastrofundoplicatura para tratamento da DRGE.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAEduardo Lemos de Souza Bastos; Manoela Galvão Ramos; Thales Delmondes Galvão; Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Raphael Torres Figueiredo de Lucena; Almino Cardoso Ramos;, GASTRECTOMIA VERTICAL VIDEOLAPAROSCÓPICA APÓS ESOFAGOGASTROFUNDOPLICATURA – ASPECTOS TÉCNICOS. ABCDExpress. 2015;1(1):27.FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00080

28 ABCDExpress 2015;1(1): 28

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

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Introdução A obesidade vêm ganhando bastante destaque, em função do grande prejuízo que promovem a saúde e bem-estar dos indivíduos. Hipertensão arterial, diabetes e artropatias são comorbidades frequentes. Objetivo: relatar o tratamento de um paciente super obeso, portador de Diabetes Mellitus tipo 2 . METODO: R.S.B., sexo masculino, 48 anos, admitido no Hospital Ophir Loyola com diagnóstico de obesidade mórbida, HAS, em uso de duas classes de anti-hipertensivos e Diabetes Mellitus 2. Seu IMC era de 52Kg/m² e a hemoglobina glicosilada 8,3%. Usava duas classes de antidiabéticos orais visando o controle da doença. Após realização de exames pré-operatórios e liberação da equipe multiprofissional composta por endocrinologista, nutricionista, psicólogo, cardiologista, pneumologista, entre outros, o paciente foi liberado para realização da cirurgia. As informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de prontuário. Resultados: sob anestesia geral, o paciente foi submetido a gastroplastia redutora convencional com by-pass gastrointestinal em Y de Roux, sem intercorrências. O neo reservatório gástrico foi confeccionado com capacidade estimada em 30ml, a alça biliar medindo aproximadamente 50cm de comprimento e a alça alimentar 150 cm. No pós-operatório, seguindo protocolo da instituição o paciente permaneceu, 01 dia no CTI seguido de mais 04 na enfermaria. Recebeu alta sem registro de intercorrências no 5º dia pós-operatório. Os retornos ambulatoriais, iniciais se deram dentro do planejado. No 18º mês de pós operatório, o paciente relatava pratica de atividade física supervisionada e apresentava-se com IMC de 32,5 Kg/m², HbA1c 6,2% sem uso de diabético oral e controle pressórico com redução do número de anti-hipertensivos de duas para uma classe. Conclusão: a gastroplastia redutora com by-pass gastrointestinal em Y de Roux, se apresenta como uma boa proposta terapêutica para o tratamento da obesidade e suas comorbidades.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACARLOS JOSÉ CARDOSO DOURADO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR; LUIZ OTAVIO LOPES MACEDO; CAMILA BRANCO LOBATO; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES;, GASTROPLASTIA REDUTORA COM BY-PASS GASTROINTESTINAL, EM UM PACIENTE SUPER OBESO COM DIABETES.. ABCDExpress. 2015;1(1):28.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00081

INTRODUÇÃO: Relato de caso de um paciente do sexo feminino de 41 anos de idade com histórico de evoluir com obesidade mórbida grau III em acompanhamento no ambulatório de cirurgia bariátrica, juntamente com a equipe multidisciplinar há menos de três anos e, diagnóstico de Diabetes Mellitus. OBJETIVOS: demonstrar a importância do diagnóstico precoce da obesidade mórbida e, o tratamento do diabetes Mellitus. METODOLOGIA: o presente trabalho obteve os dados a partir da revisão de prontuários e da literatura, aproveitando o exame clínico. RESULTADOS: Paciente B.E.S.F., 41 anos de idade, em acompanhamento no ambulatório de cirurgia bariátrica e metabólica, em um serviço de cirurgia geral de um Hospital público, atendido por toda a equipe multidisciplinar e, com diagnóstico clínico e laboratorial de Diabetes Mellitus sendo submetida a tratamento cirúrgico pela técnica de by-pass gástrico, tendo boa evolução clínica e, recebendo alta médica com orientações rigorosas para dieta e acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÕES: Discutir a morbimortalidade em pacientes com diagnóstico de obesidade mórbida e, apresentando diagnóstico ambulatorial de Diabetes Mellitus, em acompanhamento num serviço com programa de residência médica em cirurgia geral, na região amazônica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJOSE RABELO NETO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; RAÍSSA SPEREIRA DE TOMMASO; FÁBIO COSTA NEGRÃO; CAMILA BRANCO LOBATO; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES;, GASTROPLASTIA REDUTORA EM PACIENTE JOVEM COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS.. ABCDExpress. 2015;1(1):28.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00082

INTRODUÇÃO: Relato de caso de um paciente do sexo masculino de 53 anos de idade com histórico de evoluir com obesidade mórbida grau III há mais de cinco anos em acompanhamento ambulatorial. Atualmente, manifesta IMC 55 Kg/m², apneia do sono e sinais clínicos e laboratoriais de Diabetes Mellitus. OBJETIVOS: demonstrar a importância do diagnóstico precoce da obesidade mórbida e, o tratamento com acompanhamento adequados. METODOLOGIA: o presente trabalho obteve os dados a partir da revisão de prontuários e da literatura, aproveitando o exame clínico. RESULTADOS: Paciente A.P.F., 53 anos de idade, em acompanhamento no ambulatório de cirurgia bariátrica e metabólica, em um serviço de cirurgia geral de um Hospital público, atendido por toda a equipe multidisciplinar. Durante sua internação, tomou-se a conduta de priorizar a redução de peso antes da cirurgia. Sendo realizada a técnica de baypass gástrico, com paciente evoluindo satisfatoriamente bem e, recebendo alta médica com posterior acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÕES: Discutir a morbimortalidade em pacientes com diagnóstico de obesidade mórbida e, apresentando-se super obesos durante a internação peri-operatória, em um serviço com programa de residência médica em cirurgia geral, na região amazônica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJOSE RABELO NETO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; RAÍSSA PEREIRA DE TOMMASO; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; DENISE CRISTINA DOS SANTOS; IGOR NAGAI YAMAKI; CARLOS JOSE CARDOSO DOURADO;, GASTROPLASTIA REDUTORA EM PACIENTE SUPEROBESO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE UM SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL EM HOSPITAL DA REGIÃO NORTE. ABCDExpress. 2015;1(1):28.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00083

Introdução: A gastrectomia vertical (GV) tem ganhado popularidade nos últimos anos no tratamento da obesidade mórbida, embora de técnica menos complexa, não é insenta de complicações; ocorrência de hematomas em cirurgias bariátricas são eventos raros, havendo relatos na literatura mais frequentes no bypass gástrico ( na jejuno-jejunoanastomose ) e em cirurgias revisionais; geralmente associados a uso de anti-coagulantes. Relato do caso : Paciente do sexo feminino, 28 anos, IMC de 38 Kg/m2, após rotina pré-operatória, foi submetida a uma GV, notando-se no transoperatório ¨babaçao¨persistente do lobo esquerdo, foi realizada hemostasia com sucesso e colocado um dreno a vácuo; optou-se pelo pós -operatório imediato, em UTI, onde foram administradas 2 doses sub-cutâneas de liquemine ( rotina de tromboprofilaxia do local ); evoluiu no dia seguinte com queda persistente de hemoglobina e taquicardia, dreno sem funcionamento; foi solicitado uma tomografia computadorizada ( TC ) que demostrou um hematoma retroperitoneal ( 11 x 7 cm ) adjacente ao rim direito., optou-se por hemotransfusão ( incluindo plasma fresco ), e vitamina K IM; houve estabilização do quadro clínico com alta no sexto dia pós-operatório; nova TC ( 15 dias depois ) demostrou regressão do hematoma; posteriormente foi informado que em histerectomia anterior houve problema semelhante. Considerações finais: O caso ilustra a importância de uma anamnese rigorosa, além dos exames de avaliação pré operatória, para afastar intercorrências, como distúrbios de coagulação sub-diagnósticados; uso de terapia anticoagulante é associada a ocorrência de hematomas, que podem ser, eventualmente, tratados de maneira conservadora.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAntonio Moreira Mendes Filho; Josemberg Marins Campos; Eduardo Sávio Nascimento Godoy; Sildineya Pires Mantins Moreia Mendes; Aderson Aragão Moura; Lana Mayara Menezes Lustosa Vargas; Widson Santos Craveiro Rosa;, HEMATOMA RETROPERITONEAL.APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL: CONSEQUÊNCIA DE ANTICOAGULANTE ?. ABCDExpress. 2015;1(1):28.CRM PI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00084

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: Hérnia interna (HI) é uma complicação passível após procedimento laparoscópico de bypass gástrico em Y-de- Roux apresenta difícil diagnóstico precoce, devido à apresentação clínica inespecífica. Objetivo: Avaliar os fatores clínicos preditivos para o diagnóstico precoce e correção cirúrgica da HI. Métodos: Estudo longitudinal ambidirecional, foram avaliados 38 pacientes com suspeita de HI, dor abdominal difusa e pós-prandial. A sintomatologia principal é dor abdominal inespecífica, excluída através de exames laboratoriais e de imagem. A laparoscopia exploratória é o método diagnóstico e terapêutico que lidera a correção de HI. Resultados: Média de idade 37,5 anos e média de IMC 39,6kg/m2. Todos os pacientes relataram dor; 23 evoluíram com distensão abdominal, 10 com náuseas e 12 com vômitos, apresentando em média 15 dias com sintomas. Dezessete pacientes (45,9%) foram acompanhados apenas uma vez, enquanto os outros 20 (54,1%) foram para a sala de emergência duas vezes ou mais. A laparoscopia exploratória foi realizada em todos os pacientes, sendo convertido em três deles devido a distensão de alças intestinais, o tempo cirúrgico médio foi de 45 minutos. A hérnia de Petersen foi confirmada em 22 (57,9%), em 7 pacientes a alça herniada mostrou sinais de sofrimento vascular, e 2 apresentaram isquemia irreversível, com necessidade de ressecção intestinal. Todos os pacientes tiveram espaço de Petersen fechado; a correção da HI ocorreu em 20 (52,6%) casos. Conclusão: Os principais sintomas indicativos de HI são dores recorrentes, com ou sem distensão abdominal ou vômitos. É fundamental a intervenção precoce, mesmo com imagem negativa para hérnia, os pacientes são encaminhados para procedimentos rápidos e simples, sem maiores complicações.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAEduardo Pachu; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Lyz Bezerra da Silva; Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho; Maíra Danielle Gomes de Souza; Almino Cardoso Ramos; Josemberg Marins Campos;, HÉRNIA INTERNA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: COMO EVITAR COMPLICAÇÃO PRECOCE.. ABCDExpress. 2015;1(1):29.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00085

O by pass gástrico ainda é uma das cirurgias mais realizadas no mundo com resultados muito bem conhecidos e com eficácia e resultados sustentáveis a longo prazo. Além da excelente perda de peso e controle metabólico, também proporciona uma melhora considerável nos sintomas relacionados a doença do refluxo gastro esofágico presente em grande parte dos pacientes que se submetem ao tratamento cirúrgico como o bypass. Porém alguns pacientes em pós operatório a longo prazo podem apresentar sintomas persistentes de refluxo gastro esofágico e dispepsia crônica. Por vezes não incomum identificamos a presença de esofagite erosiva crônica de diferentes graus no controle endoscópico pós operatório, com evolução resistente ao tratamento com IBP a longo prazo. Esta ocorrência é bastante rara, menos de 1 a 3 % dos pacientes, porém em 3 pacientes de nossa casuística com mais de 5 anos de pós operatório tiveram que ser tratados cirurgicamente para correção da hernia de hiato diagnosticada através de exames de imagem e endoscópicos. Foi realizado redução do pouch ou pequena câmara gástrica intra toráxica e hiatoplastia tendo boa evolução e melhora dos sintomas dispépticos e refluxo no pós operatório. Desta forma talvez seja recomendável em pacientes com diagnóstico endoscópico de hérnia de hiato no pré operatório de bypass gástrico, seja recomendado realização de hiatoplastia no intra operatório do bypass e forma rotineira.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAlexandre Amado Elias; Athur Belarmino Garrido Jr.; Abrãao Abib; Renato Massaru Ito; Marcelo Roque de Oliveira; Henrique Yoshio Shirozaki; Walter Takeiti Sasaki;, HIATOPLASTIA E CORREÇÃO DE HÉRNIA DE HIATO PÓS BYPASS GÁSTRICO DEVIDO A REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO E DISPEPSIA CRÔNICA. ABCDExpress. 2015;1(1):29.INSTITUTO GARRIDO DE SÃO PAULO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00086

Descrição: Relata um caso de uma paciente de 47 anos que teve o diagnóstico de hiperinsuflação na décima quinta semana após a colocação de balão intragástrico. O vídeo mostra as imagens radiológicas do caso, permite a discussão do diagnóstico desta complicação e possíveis causas. Mostra a técnica endoscópica de retirada do balão, a preparação do paciente e equipamentos necessários. Poderá estimular a discussão sobre variações da técnica endoscópica e como prevenir complicações da técnica endoscópica e do tratamento com o balão intragástrico.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAEduardo Nobuyuki Usuy Jr; Locks Jr, L; Fittipaldi-Fernandez, RJ;, Hiperinsuflação de balão intragástrico não-ajustável, diagnóstico e retirada endoscópica. ABCDExpress. 2015;1(1):29.USUY CLÍNICA MÉDICA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00087

Descrição: Relata um caso de uma paciente de 37 anos que teve o diagnóstico de hiperinsuflação na sexta semana após a colocação de balão intragástrico reajustável. O vídeo mostra as imagens radiológicas do caso, permite a discussão do diagnóstico da complicação e possíveis causas. Mostra a técnica endoscópica de retirada do ar do balão, sem a necessidade de remoção do balão. Poderá estimular a discussão sobre variações da técnica endoscópica e como prevenir complicações da técnica endoscópica e do tratamento com o balão intragástrico. Permitirá a discussão sobre as diferenças da técnica endoscópica de manejo endoscópico das complicações com os dois tipos de balão.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAEduardo Usuy Jr; Locks Jr, L; Fittipaldi-Fernandez, RJ;, Hiperinsuflação de balão intragástrico reajustável, diagnóstico e retirada endoscópica. ABCDExpress. 2015;1(1):29.USUY CLÍNICA MÉDICA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00088

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INDICATIONS AND OUTCOMES OF REVERSAL OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS Ashley Frommelt MD, Rena Moon MD, Andre Teixeira MD, Muhammad Jawad MD Background: The Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) has proven to be a safe and effective treatment of obesity and related comorbidities. However, there is a small group of patients who are unable to tolerate post-operative complications and ultimately undergo reversal procedures. This study evaluates post-operative outcomes in eight patients following RYGB reversal. Material and Methods: The authors conducted a retrospective review of prospectively gathered data on eight patients who required RYGB reversal between July 2009 to October 2013. Data points included demographics, body mass index (BMI), comorbidities, reasons and perioperative outcomes of reversal. Results: All patients were female with a mean age of 44.5±8.8 (range, 34-63) and BMI of 30.0±9.8 kg/m2 (range, 19.3-43.8) prior to reversal. Reasons for reversal included recurrent anastomotic ulcer(n=3), intractable nausea and emesis(n=3), hypocalcemia(n=1), and neuroglycopenia(n=1). Mean period from RYGB to reversal was 127.8±95.4 months (range, 21-298) and mean length of hospital stay following reversal was 5.1 ± 3.0 days (range, 2-11). No patient was lost to follow-up. Mean BMI at the last visit was 33.6 ± 13.3 kg/m2 (range, 19.4-56.5). Five patients (62.5%) maintained the same weight twelve months after reversal. One patient returned to her pre-RYGB weight. One patient gained weight with BMI point of + 12.7 kg/m2 and showed BMI of 56.5kg/m2 twelve months after the reversal. No patients required reoperations following gastric bypass reversal. Conclusions: Reversal of RYGB to normal anatomy is reasonable in patients with severe or refractory complications. Our findings suggest that a majority of patients will be able to maintain their weight following reversal

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICArena moon;, INDICATIONS AND OUTCOMES OF REVERSAL OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS. ABCDExpress. 2015;1(1):30.ORLANDO HEALTH

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00089

INTRODUÇÃO: A obesidade está associada com o aumento da prevalência da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). A cirurgia bariátrica mostrou-se superior a qualquer outra terapêutica em termos de perda sustentada do peso corporal, induzindo melhora clínica, bioquímica e histológica da DHGNA. Por outro lado, aumenta a incidência de litíase biliar e a disfunção da vesícula biliar. A cintilografia hepato-biliar com 99mTc-DISIDA mostrou-se muito eficaz para avaliar o fluxo biliar, representando uma medida indireta da função dos hepatócitos e dos colangiócitos. OBJETIVO: avaliar as repercussões da derivação gástrica em “Y de Roux” (DGYR) no fluxo biliar de obesos por meio da cintilografia hepato-biliar, correlacionando esses dados aos achados histopatológicos do fígado e à incidência de colelitíase após à cirurgia. MÉTODO: Vinte pacientes obesos com indicação de DGYR foram avaliados e 5 pacientes eutróficos sem doença hepática ou biliar foram selecionados como grupo controle. Os pacientes obesos foram submetidos a avaliação antropométrica e exames bioquímicos no momento da chegada ao serviço, no pré-operatório imediato, e 3, 6 e 12 meses de pós-operatório. Foram, ainda, submetidos a ultrassonografia abdominal e cintilografia hepato-biliar com 99mTc DISIDA no pré-operatório e 12 meses após DGYR e a biópsia hepática no intra-operatório. Os valores de Tmax(tempo da máxima captação do marcador), T1/2 (metade do tempo entre o pico de captação e o desaparecimento do marcador) e fração de ejeção da vesícula biliar (FEVB) foram comparados entre os períodos para os pacientes obesos e Tmax e T1/2 foram comparados entre grupo controle e os pacientes obesos em ambos os períodos. RESULTADO: A análise histopatológica do fígado revelou algum grau de DHGNA em 94,5% dos pacientes estudados. Houve melhora do perfil bioquímico dos pacientes submetidos a DGYR e diminuição do grau de DGNAF pela avaliação ultrassonográfica. Os pacientes obesos apresentaram T1/2 prolongado em relação ao grupo controle, com redução a níveis normais após DGYR. Não se observou diferença na FEVB entre o pré e pós-operatório, no entanto pacientes com FEVB menor que 50% no pré-operatório tiveram maior probabilidade de desenvolver colelitíase após DGYR. CONCLUSÃO: a DHGNA causa comprometimento da excreção biliar, que pode ser revertido pelo tratamento por meio de DGYR. A medida da FEVB merece ser melhor estudada como parâmetro preditivo da incidência de colelitíase no pós-operatório de DGYR.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACarlos Augusto de Mattos Donadelli; José Sebastião dos Santos; Carla Barbosa Nonino; Wilson Salgado Júnior;, INFLUÊNCIA DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM “Y DE ROUX” NA FUNÇÃO HEPATOCELULAR E NO FLUXO BILIAR DE PACIENTES OBESOS, AVALIADOS POR MEIO DE CINTILOGRAFIA HEPATO-BILIAR COM DISIDA. ABCDExpress. 2015;1(1):30.HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMRP-USP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00090

Introduç?o: A utilização de anel nas gastroplastias redutoras com bypass intestinal mostra-se controversa nas cirurgias bariátricas até os dias atuais. Não há consenso quanto à sua influência em relação à perda ponderal e à manutenção do peso a longo prazo.Objetivo: Avaliar a influência do anel de silicone na perda ponderal e manutenção do peso em pacientes após 5 anos de cirurgia bariátrica.Materiais e Métodos: Foram analisados retrospectivamente 150 prontuários, bem como entrevistas e termos de consentimento informado de pacientes submetidos a gastroplastia redutora com by-pass em Y-de-Roux via laparotômica, pareadas pela utilização ou n?o do anel de silicone de uma clinica particular de Campinas - SP. O grupo “com anel” utilizou anel tubular de Silastic® de 6,5cm, locado 3,0 cm acima da gastro-entero anastomose. A técnica cirúrgica realizada foi a Gastroplastia redutora com by-pass intestinal à Y-de-Roux, sendo a alça alimentar de aproximadamente 150cm e a alça bileo-pancreática de 50cm a partir do angulo de Treitz.Resultados: Todos os paciente analizados perderam peso no período em questão. A perda ponderal percentual no grupo que utilizou anel foi, em média, 3% maior do que no grupo sem anel, variando nos outros períodos. Porém observamos que após 5 anos de cirurgia, o percentual médio de emagrecimento foi maior no grupo sem anel, com perda ponderal maior em torno de 3,5% em relaç?o ao grupo com anel.Conclus?o: Observou-se que o uso do anel de silicone n?o apresentou significância estatística na perda ponderal e na manutenção de mesma após 5 anos de cirurgia.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARafael Meneguzzi Alves Ferreira; Hercio Azevedo de Vasconcelos Cunha; Michel Victor Castilho; Ricardo Dutra Sugahara; Helio Salvador Russo Neto; Mila Pontes Ramos Cunha; Adriana Passos Cardoso;, INFLUÊNCIA DO ANEL DE SILICONE NA PERDA PONDERAL DE PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA REDUTORA COM BY-PASS INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):30.CLINICA VITALI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00091

Is Preoperative Manometry Necessary in Evaluating Reflux Symptoms? Rena Moon MD, Andre Teixeira MD, Christina McKeon ARNP, Muhammad Jawad MD, FACS Background: The effect of sleeve gastrectomy (SG) in gastroesophageal reflux disease (GERD) is controversial. However, it has been reported that up to 22% of patients presented with symptomatic GERD after SG. The aim of our study is to evaluate the necessity of preoperative manometry testing in SG patients. Material and Methods: After institutional review board approval, we prospectively collected the data of 50 SG candidate patients who underwent manometry testing preoperatively. Normal range for lower esophageal sphincter (LES) pressure was 10.0-45.0mmHg. Each patient was interviewed by one interviewer who filled out the GERD score questionnaire at the time of manometry study. The questionnaire consisted of scaled severity and frequency of heartburn, regurgitation, epigastric pain, epigastric fullness, dysphagia and cough. Results: In these 50 patients, the mean value of LES pressure was 13.2±7.7 mmHg (range, 1.0-34.4). Twenty patients responded that they had one or more of moderate to severe GERD symptoms more than 2-4 times a week, of which 14 had competent LES pressure. Eighteen (36.0%) patients showed decreased LES pressure at a mean level of 5.9±2.5 mmHg (range, 1.0-9.9). Of these 18 patients, 7 (38.9%) stated that they did not have any GERD symptoms. Four (22.2%) patients reported mild symptoms of GERD that happened less than once a week. Six (33.3%) patients reported moderate to severe symptoms of GERD that happened more than 2-4 times a week. Conclusions: Only 33% of patients with incompetent LES pressure reported moderate to severe symptoms of GERD. Additionally, 70% of patients with competent LES complained of GERD symptoms. Manometry study may be necessary in SG patients to accurately evaluate GERD and LES pressure preoperatively.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAandre teixeira;, IS PREOPERATIVE MANOMETRY NECESSARY IN EVALUATING REFLUX SYMPTOMS. ABCDExpress. 2015;1(1):30.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00092

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INTRODUÇÃO: A Cirurgia Bariátrica (CB) é um procedimento eletivo, com indicações bem estabelecidas em pacientes portador de Obesidade Mórbida habitualmente associado a comorbidades, o que aumenta o risco operatório destes pacientes de forma significativa. O Colégio Americano de Cirurgiões e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica recomendam que a CB seja realizada em centros de excelência e por cirurgiões bariátricos experientes. A proporção total de pacientes que apresentam eventos adversos varia entre 10 a 20%, com mortalidade entre 0,1 e 2%. OBJETIVO: Relatar caso de paciente do sexo masculino de 61 anos portador de Supersuperobesidade (IMC> 95) , associada a síndrome de apnéia/ hipopnéia obstrutiva do sono, esquizofrenia, acamado e hospitalizado há 2 anos. Paciente submetido a preparo multidisciplinar, tendo atingido através de medidas higienodietéticas perda estimada de 10% do peso no pré operatório. Submetido a Gastroplatia à Sleeve, com intercorrência per operatória de sangramento esplêncio com necessidade de controle do dano por instabilidade circulatória. Reabordagem em 72 horas com retirada das compressas por via laparoscópica e aplicação de agente hemostático à base de gelatina e trombina em área cruenta, com sucesso. METODOLOGIA: Revisão de literatura utilizando, Scielo, LILACS e Medline, prontuário e exames de imagem. DISCUSSÃO: As dificuldades técnicas da CB em pacientes muito obesos podem aumentar o risco de complicações intraoperatórias. Fatores como uma parede abdominal muito grossa e gordura visceral excessiva dificultam a visualização, mesmo para cirurgiões experientes. A lesão esplênica ocorre numa freqüência de 0,5 a 3,5% das CB. A abordagem per operatória deve ser definida baseada no tipo e grau de lesão e na estabilidade circulatória do paciente, podendo ser utilizada desde esplenorrafia, ligadura da artéria esplênica, esplenectomia ou tamponamento como no caso relatado.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACarolina Trancoso de Almeida; Marcos Campos Wanderley Reis; Sizenando Vieira Starling; Camila Gomes de Souza Andrade; Felipe Fernandes Macedo;, LESÃO ESPLÊNICA E CONTROLE DO DANO EM CIRURGIA BARIÁTRICA - RELATO DE CASO. ABCDExpress. 2015;1(1):31.HOSPITALMATER DEI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00093

Background: Leak after laparoscopic sleeve gastrectomy (SG) is a not so common but difficult complication that can become chronic. Various treatment options have been suggested but no definitive treatment regimen has been established. The aim of our study is to report leak complication after SG, its management and outcome. Material and Methods: Between June 2008 and December 2012, a total of 402 patients underwent laparoscopic and robot-assisted laparoscopic SG at our institution. A retrospective review of a prospectively collected database was performed for all SG patients, noting the outcomes and complications of the procedure. Results: Eleven(2.7%) patients presented with leak after SG. Diagnosis was made at a mean of 35.5±33.4 days (range, 1-102) after SG. Three(0.7%) patients required reoperations, of which one was converted to Roux-en-Y gastric bypass, and two had oversewing of the leak with omental patch. Four(1.0%) patients had stent placed endoscopically, two(0.5%) patients had hemoclips placed, and two(0.5%) patients were treated with Tisseal. One patient with stent had the stent removed due to abdominal pain. She showed no signs of leak the time of stent removal. Another patient with stent had another stent placed due to persistent leak. One patient with the omental patch and one patient treated with Tisseal required hemoclip placements as a secondary procedure. All patients did well at a mean follow up of 7.3±8.7 months (range, 1-30). Conclusions: Management of leak can be challenging after SG. Endoscopic management is a feasible option alongside surgical management. Early diagnosis and treatment is important in the management of leak.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAndré Texeira; Muhammad Jawad MD, FACS; Rena Moon; Flávio kreimer;, MANAGEMENT OF LEAK AFTER SLEEVE GASTRECTOMY. ABCDExpress. 2015;1(1):31.UFPE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00094

MANAGEMENT OF MARGINAL ULCERS AFTER ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS Rena Moon MD, Andre Teixeira MD, Muhammad Jawad MD, FACS Background: Marginal ulceration is one of the most common complications after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB). However, the rate of marginal ulceration varies from 1 to 16% of RYGB patients and predisposing factors remain unclear. Purpose: The aim of our study is to describe incidences, management and outcomes of treatment in patients with marginal ulceration after RYGB. Setting: Academic Practice, United States Material and Methods: Out of 1,996 patients who underwent RYGB between January 2005 and December 2011, a total of 42 (2.1%) patients presented with marginal ulcers at our institution. A retrospective review of a prospectively collected database was performed for all patients. Results: Our patients presented with abdominal pain (n=32), anemia (n=5), hematemesis (n=4), and fever (n=1) as chief complaints. Of these patients, 24 (57.1%) required reoperations. Diagnosis was made at a mean period of 14.9±17.3 months (range, 1-75) after the RYGB. Eight (19.0%) patients had oversewing of the perforated ulcer, 6 (14.3%) underwent resection of the ulcer, and 10 (23.8%) patients had revision of the gastrojejunostomy. Three (7.1%) patients with revision of the gastrojejunostomy developed recurrent ulcers and had another revision of the anastomosis. All patients did well at a mean follow up of 14.3±16.9 months (range, 1-62). Conclusions: Although marginal ulceration can be managed conservatively, significant portion of patients required surgical treatment of the ulcer. Perforated ulcers can be safely managed by oversewing of the ulcer.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICArena moon;, MANAGEMENT OF MARGINAL ULCERS AFTER ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS. ABCDExpress. 2015;1(1):31.ORLANDO HEALTH

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00095

Introdução O bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) é um dos mais comuns procedimentos na cirurgia bariátrica. Há algumas complicações relatadas tardiamente. Úlceras marginais é uma dessas condições que ocorre próximo a gastrojejunostomia e tem diferentes causas, incluindo isquemia, corpo estranho e excesso de ácido no jejuno advindo de fístulas gastro-gástricas. O objetivo desse vídeo é demonstrar o manejo cirúrgico laparoscópico de úlcera marginal e seus achados. Métodos Paciente do sexo feminino, 46 anos, 4 anos após BGYR com dor epigástrica e vômitos foi diagnosticada com 2 úlceras em exame endoscópico. Tentativa de tratamento clínico foi realizado por 2 anos sem sucesso e persistência dos sintomas. Realizada cirurgia revisional laparoscópica com confecção de nova gastrojejunostomia com manutenção do bypass jejunal previamente confeccionada. Não foram identificadas causas para as úlceras. Resultados Apresentou evolução pós operatória favorável com introdução de dieta líquida dois dias após a cirurgia, recebendo alta no quarto dia. Em seguimento ambulatorial apresentou remissão completa dos sintomas e ingesta normal de dieta. A análise anátamo-patológica demonstrou apenas inflamação crônica. Conclusões Úlcera marginal é uma complicação cirúrgica tardia possível após BGYR. Tratamento cirúrgico raramente é necessário e é indicado quando há persistência de dor ou sangramento recorrente a despeito do tratamento clínico. A laparoscopia é via de acesso segura e eficaz para o tratamento cirúrgico quando necessário.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICADenis Pajecki; Aline Marcilio Alves; Flavio Masato Kawamoto; Henrique Joaquim; Rodrigo Macacari; Marco Aurelio Santo;, MANEJO CIRÚRGICO PARA ÚLCERA MARGINAL APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):31.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00096

32 ABCDExpress 2015;1(1): 32

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

INTRODUÇÃO: O não fechamento do espaço de Petersen em Bypass Gástricos leva a uma incômoda taxa de ocorrência de hérnias internas. O fechamento rotineiro do espaço diminui a chance de formação desta hérnia, porém este fechamento pode ser tecnicamente muito difícil, principalmente em super-obesos, pode estar associado a complicações, e não evita completamente a formação de hérnias de Petersen. A formação desta hérnia acontece quando o início do jejuno desliza, através do ângulo de Treitz, do lado esquerdo para o lado direito do espaço de Petersen. A fixação do jejuno no mesocólon transverso pode evitar o deslizamento do mesmo, e, assim, evitar formação da hérnia de Petersen OBJETIVO: Avaliar a segurança e a eficiência da manobra de fixação jejunal no mesocólon transverso para evitar formação de hérnia interna de Petersen MÉTODO: De janeiro de 2014 a julho de 2014, 52 pacientes foram submetidos a Bypass Gástrico Laparoscópico com uma inédita manobra de fixação do jejuno no mesocólon transverso. Tracionou-se cranialmente o mesocólon transverso, e fixou-se o início do jejuno no lado esquerdo do mesocólon transverso com dois pontos com fio inabsorvível. Deixou-se o espaço de Petersen aberto em todos os pacientes. Durante o seguimento (mínimo de um ano), foi questionado aos pacientes se eles apresentaram dor abdominal, dor pós-prandial, ou distensão abdominal. Se tivessem apresentando algum destes sintomas, seriam submetidos a tomografia de abdome total para pesquisa de hérnia interna. Se houvesse a necessidade de realização de laparoscopia por outros motivos, seria explorado o espaço de Petersen para avaliação de presença de hérnia interna assintomática RESULTADOS: Não houve intercorrências trans-operatórias, nem complicações pós-operatórias maiores. Durante o seguimento, todos os 52 pacientes negaram a ocorrência de dor abdominal, dor pós-prandial ou distensão abdominal. Nenhum paciente apresentou quadro suspeito de hérnia interna. Neste seguimento, 9 pacientes apresentaram colelitíase e foram operados. Durante as colecistectomias, explorou-se o espaço de Petersen e a fixação tentando tracionar-se o jejuno para o lado direito do espaço. Não havia hérnia interna assintomática nestes pacientes e não foi possível tracionar o jejuno para o lado direito do espaço, devido a fixação do lado esquerdo CONCLUSÃO: A manobra de fixação do início do jejuno no mesocólon transverso é segura e eficiente para evitar hérnia interna de Petersen, no curto e médio prazos

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAbdon José Murad Junior; José Aparecido Valadão; Christian Lamar Scheibe; Giuliano Peixoto Campelo; Roclides Castro de Lima; Audran Lardiner Alves de Oliveira; Danilo Dallago de Marchi;, MANOBRA DE FIXAÇÃO JEJUNAL PARA EVITAR FORMAÇÃO DE HÉRNIA INTERNA DE PETERSEN EM BYPASS GÁSTRICOS. ABCDExpress. 2015;1(1):32.HOSPITAL SÃO DOMINGOS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00097

O Bypass Gástrico em Y de Roux é a cirurgia bariátrica mais realizada em todo mundo. Apesar do uso do anel de contenção estar em decrescimo pelo aparecimento de complicações tardias, milhares de cirurgias com sua utilização foi realizada no Brasil e no mundo. Dentre as complicações relacionadas ao anel de contenção está o seu deslizamento. Descrevemos um caso de uma paciente em pós operatório tardio de Bypass gástrico com anel que apresentava deslizamento de anel de contenção, intolerância alimentar especialmente a carne vermelha e vômitos frequentes. Foi realizado tratamento endoscópico com uso de prótese plástica com permanência de 14 dias seguido de sua remoção juntamente com o anel de contenção. No seguimento 1 ano após o procedimento evidenciamos a permanência da sensação de saciedade com ausência de intolerância alimentar e à endoscopia a presença mantida de uma “neoanel” fibrótico em local de retirada de anel de contenção com 10 mm de diâmetro. Concluímos que o procedimento de retirada de anel deslizado com o uso da prótese plástica foi seguro, eficaz e com formação de uma estenose cicatricial duradoura semelhante a uma anastomose calibrada não levando a paciente a um reganho de peso pelo mecanismo de perda do fator constritor.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALuiz Gustavo de Quadros; Juan Carlos Ochoa Campo; Roberto Luiz Kaiser Junior; Josemberg Marins Campos; Manoel dos Passos Galvão Neto; Mario Flamini Junior; Mikaell Alexandre Gouvea Faria;, MANUTENÇÃO DE ESTENOSE FIBRÓTICA (NEOANEL) UM ANO APÓS RETIRADA DE PRÓTESE POR DESLIZAMENTO DE ANEL. ABCDExpress. 2015;1(1):32.KAISER CLINICA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00098

Introdução: A cirurgia bariátrica não é rotineiramente cogitada para os pacientes obesos com lesão da medula espinhal. Relatamos, provavelmente, o primeiro caso brasileiro de cirurgia de Fobi-Capella em paciente obesa com paraparesia e que voltou a deambular após a realização do procedimento. Relato de caso: Paciente feminina, 40 anos, ex-tabagista, hipertensa, diabética, obesa e restrita ao leito por paraparesia devido à estenose do canal medular evidenciada em TC de coluna lombar. Avaliada pelo serviço de neurocirurgia, foi indicado tratamento cirúrgico de descompressão da medula espinhal, porém, com necessidade de perda ponderal pré-operatória. Internou para o Centro de Atenção ao Obeso Classe III do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Porto Alegre/RS em junho de 2012 para tratamento clínico da obesidade em regime de “spa” (Peso 152 Kg, Altura estimada de 170cm e IMC 52,6 Kg/m²). Durante o período de internação, apresentou tromboembolismo pulmonar e foi tratada com anticoagulação plena. Em função da perda de peso insuficiente, optou-se pela realização de cirurgia bariátrica. Foi então submetida à colocação de filtro de veia cava inferior e em seguida, à cirurgia de Fobi-Capella pela via aberta - em agosto de 2014, recebendo alta hospitalar 8 dias após. No 6º mês de acompanhamento pós-operatório, esta paciente compareceu à consulta ambulatorial deambulando com ajuda de andador, sem ter realizado o tratamento cirúrgico da estenose do canal medular. Em 1 ano, apresentou melhora do controle glicêmico, da hipertensão arterial e da dislipidemia, com perda ponderal de 15Kg (redução de 17,6% do excesso de peso corporal) e redução do IMC de 50,5 para 45,3 Kg/m². Discussão: As complicações relacionadas à lesão da medula espinhal são potencializadas pela obesidade e resultam em problemas médicos e socioeconômicos complexos. Na literatura mundial, existem poucos casos relatados de cirurgia bariátrica em pacientes obesos com lesão medular, sendo que o primeiro deles foi realizado em 2004 nos Estados Unidos. Esta paciente, que pode ser o primeiro relato de caso brasileiro, apresentou melhora das comorbidades no período pós-operatório, além de voltar a deambular sem a realização de cirurgia para descompressão medular. Os poucos trabalhos existentes mostram que o tratamento cirúrgico da obesidade melhora a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes obesos portadores de imobilidade, podendo ser essa, uma alternativa de tratamento para essa coorte de indivíduos.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAGreyce Borges Carnelos; Nelson Guardiola Meinhardt; Maurício Jacques Ramos; Diego Sachett Mattanna; Kátia Elisabete Pires Souto; Fernando Azambuja Filho; Cristina Rosa Mazzaferro;, MELHORA DE PARAPARESIA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA EM PACIENTE COM ESTENOSE DO CANAL MEDULAR. ABCDExpress. 2015;1(1):32.HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00099

INTRODUÇÃO – Diversas hipóteses foram postuladas para explicar como as cirurgias bariátricas produzem a remissão do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). De particular interesse neste processo, encontram-se alguns sensores metabólicos a nível celular, tais quais a proteína quinase ativada por AMP (AMPK) e as sirtuinas. AMPK e a sirtuina 1 (SIRT-1) são dois importantes sensores e reguladores da homeostase do metabolismo celular. Possuem grande inter-relação e são considerados potenciais alvos em terapia para DM2. Além do mais, ambos são ativados por GLP-1, incretina que possui sua expressão aumentada após a cirurgia bariátrica. OBJETIVO: Avaliar, em um modelo experimental de DM2, o efeito da derivação duodeno-jejunal (DDJ) nas vias de sinalização celular dos sensores AMPK e SIRT-1, e a relação com o controle do DM-2 e da respiração mitocondrial. MÉTODO: Estudo desenvolvido na Mayo Clinic, Rochester, MN, EUA. Ratos Goto Kakizaki (GK) forma submetidos a DDJ ou a cirurgia simulada (SHAM). Foram avaliados a mudança no peso corporal, a ingestão alimentar, o peso das fezes e a quantidade de gordura fecal (grau de mal absorção). Com o objetivo de confirmar a remissão do DM2 após a cirurgia, foram realizados os Testes de Tolerância a glicose, piruvato e insulina. Biópsias de fígado e músculo esquelético foram colhidas com 30 dias de pós-operatório para se estudar as vias do AMPK e da SIRT-1. Respirometria de alta resolução foi realizada nas mitocôndrias isoladas destes dois órgãos. RESULTADOS: Ratos GK submetidos a DDJ apresentaram melhora no controle glicêmico. Não houve diferença entre os grupos em termos de ingestão alimentar e padrão de evacuação, no entanto os animais submetidos a DDJ apresentaram quantidade de triglicérides nas fezes significativamente maior que o grupo SHAM. Não houve ativação das vias da AMPK e da SIRT-1 no fígado e músculo de animais DDJ. A respirometria de alta resolução não demonstrou diferença entre os grupos nos estados 3 e 4 da respiração mitocondrial, porém ocorreu no estado 2 (complexo-1). Houve diminuição na fosforilação da proteina ligada ao elemento de resposta da adenosina cíclica monofosfatada (CREB). CONCLUSÃO: DDJ melhorou a homeostase glicêmica, independentemente da ativação do eixo AMPK-SIRT-1. Não houve melhora da função mitocondrial até trinta dias de pós-operatório. A observação da queda da fosforilação da CREB após DDJ sugere que a via cAMP-PKA-CREB pode desempenhar um papel na resolução do DM2 após a cirurgia.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAWilson Salgado Júnior; Juliana Camacho-Pereira; Claudia CS Chini;, MELHORA DO DIABETES EM RATOS GOTO-KAKIZAKI SUBMETIDOS A DERIVAÇÃO DUODENO-JEJUNAL: VIAS METABÓLICAS DA SIRTUINA-1 E DA 5‘ PROTEINA QUINASE ATIVADA POR AMP. ABCDExpress. 2015;1(1):32.HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMRP-USP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00100

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Morbidity Rates of Laparoscopic Roux-en-Y Gastric Bypass, Sleeve Gastrectomy and Adjustable Gastric Banding in Patients Aged Sixty and Older Rena Moon MD, Andre Teixeira MD, Muhammad Jawad MD, FACS Background: As life expectancy increases, more elderly patients fit into the criteria for bariatric procedures. Currently, the risk and benefit ratio of bariatric surgery is not established for the elderly patient population. Purpose: The aim of our study is to evaluate and compare the safety and efficacy of laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass (LRYGB), sleeve gastrectomy (LSG) and adjustable gastric banding (LAGB) in patients older than 60. Setting: Academic Practice, United States Material and Methods: Between January 2006 and December 2013, a total of 3,045 patients underwent LRYGB, LSG, and LAGB at our institution. Of these, 153 LRYGB, 69 LSG and 59 LAGB patients were older than 60 years of age at the time of primary procedure. A retrospective review was performed in these patients, noting the outcomes and complications of the procedure. Results: Mean age and body mass index (BMI) was 62.4±2.0 years (range 60-70), 63.9±2.9 years (range 60-72), and 62.6±2.1 years (range 60-67), and 45.9±6.8 kg/m2 (range 34.3-74.5), 44.2±7.1 kg/m2 (range 34.7-64.7), and 42.0±5.2 kg/m2 (range 32.9-56.6) for LRYGB, LSG, and LAGB at the time of procedure, respectively. Thirteen (8.5%) patients from the LRYGB, 3 (4.3%) from the LSG, and 6 (10.2%) from the LAGB group required a total of 18, 5, and 6 readmissions, respectively. Nine (5.9%) patients in the LRYGB, 0 in the LSG, and 6 (10.2%) in the LAGB group required a total of 9, 0, and 7 reoperations, respectively. The difference in reoperation rates was statistically significant (p<0.03) while that in readmission rates was not (p>0.58). Conclusions: LSG showed lowest readmission and reoperation rate in patients older than 60, when compared to those of LAGB and LRYGB

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAandre teixeira;, MORBIDITY RATES OF LAPAROSCOPIC ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS, SLEEVE GASTRECTOMY AND ADJUSTABLE GASTRIC BANDING IN PATIENTS AGED SIXTY AND OLDER. ABCDExpress. 2015;1(1):33.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00101

Introdução: Dislipidemias constituem os principais fatores de risco para síndromes coronarianas em pacientes obesos. A gastroplastia melhora o perfil lipídico, diminuindo este risco. Postula-se que, por ser puramente restritiva, a Gastrectomia Vertical (GV) apresente resultados inferiores à Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR). Objetivos: Comparar a efetividade do controle lipídico dos pacientes submetidos a gastrectomia vertical e a derivação gástrica em Y Roux. Avaliar o perfil lipídico de obesos submetidos a gastrectomia vertical. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo de análise prospectivo, foram avaliados 334 pacientes submetidos à GV e 178 pacientes submetidos à DGYR, divididos em dois grupos. Realizadas dosagens séricas de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos no pré-operatório e com 3, 6, 12 e 24 meses de seguimento. Resultados: No grupo da DGYR, após 24 meses de seguimento, houve redução dos níveis séricos de colesterol total (de 205±40,2 mg/dL para 155,8±32,1 mg/dL), LDL (de 121,3±31,6mg/dL para 84,3±25,3 mg/dL) e triglicerídeos (de 191,3±173,0 mg/dL para 72,0±24,2mg/dL); neste grupo, ao se comparar o HDL pré-operatório com o do seguimento de 24 meses, observou-se aumento de seus níveis (de 48,6±12,9mg/dL para 61,2±13,9mg/dL no sexo feminino; e de 42,9±9,3 para52,5±8,2mg/dL no masculino). No grupo da GV foi observada alteração do HDL no sexo feminino após 24 meses de seguimento (de 50,6±11,7mg/dL para 59,3±15,2mg/dL) e não houve melhora dos níveis séricos de colesterol total, LDL e triglicerídeos. Conclusões: A derivação gástrica em Y de Roux se mostrou mais efetiva na melhora do perfil lipídico.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICANatália da Silva Lira; Carlos Eduardo Soares de Macedo; Jones Silva Lima; Rodrigo Conrado de Lorena Medeiros; Eduardo Sávio Nascimento Godoy; Maíra Danielle Gomes de Souza; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz;, MUDANÇAS NO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES APÓS DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX E GASTRECTOMIA VERTICAL. ABCDExpress. 2015;1(1):33.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00102

Introdução: A relação entre volume e desfechos na cirurgia bariátrica é bem estabelecida na literatura internacional, recentemente o programa de melhoria de qualidade e acreditação em cirurgia bariátrica e metabólica recomendou que o limiar mínimo de procedimentos bariátricos deve ser de 50/ano. A portaria Nº 424, de 19 de março de 2013 não exige um volume mínimo de procedimentos/ano, a relação entre volume e desfecho no sistema único de saúde (SUS) ainda não foi investigada. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre o volume cirúrgico anual e o tempo de internação na cirurgia bariátrica no SUS. Método: Estudo retrospectivo, utilizando dos dados de acesso público do ministério da saúde (DataSUS), analisando o volume de cirurgia bariátrica realizada nos hospitais habilitados e o tempo de internação médio. O período analisado foi de janeiro à dezembro de 2014, e somente foi incluído hospitais com volumes anuais superiores à 25 cirurgias. Foi definido como baixo volume, os hospitais com menos de 50 procedimentos anuais, e alto volume, os hospitais com mais de 100 procedimentos/ano. O tempo de internação médio ideal estabelecido foi igual ou inferior à 4 dias, como previsto pelo sistema sigtap. A associação entre as categorias de volume cirúrgico e tempo de internação ideal ou não foi analisado pelo teste de Qui-quadrado no programa SPSS 21 para o Windows, o nível de significância estabelecido foi um p<0.05. Resultados: 51 hospitais foram incluídos na análise, totalizando 6730 cirurgias (95,8% do total de cirurgias bariátricas em 2014). A média ponderada de internação para todos os pacientes operados foi de 4,01 dias. 21 hospitais foram considerados de alto volume representando 70% do volume analisado. A média de hospitalização dos hospitais de baixo volume foi de 6,79 dias versus 3,37 dias nos hospitais de alto volume (p<0.05). Foi observado associação entre baixo volume cirúrgico anual e tempo de permanência superior ao previsto pelo sistema sigtap (Q2: 12.16. p=0.004). O valor médio de diária de AIH para um hospital de baixo volume é de R$903,55 versus R$1.852,15 para os hospitais de alto volume. Conclusão: O baixo volume de cirurgia bariátrica, inferior à 50 procedimentos/ano está associado à um tempo de internação mais longo, comprometendo o equilíbrio financeiro do procedimento

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAlexandre Luque; Silvio Junqueira; Daiane Oliveira;, O CUSTO ALTO DO BAIXO VOLUME DE CIRURGIA BARIÁTRICA NO SUS. ABCDExpress. 2015;1(1):33.JOHNSON & JOHNSON

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00103

Introdução: A cirurgia bariátrica é reconhecida como a terapia padrão para o tratamento da obesidade mórbida e suas comorbidades, estima-se que cerca de 3,5 milhões de brasileiros tenham indicação para o tratamento cirúrgico no sistema público brasileiro (SUS), no entanto, no ano de 2014, o SUS realizou apenas 7025 procedimentos cirúrgicos bariátricos. A baixa cobertura assistencial ao paciente com obesidade mórbida resulta em filas de espera para o tratamento cirúrgico que podem levar anos. Objetivo: O Objetivo deste estudo foi investigar o custo estimado da fila de espera para a cirurgia bariátrica no SUS. Método: Foi desenvolvido um modelo análitico, do tipo árvore de decisão, comparando a realização imediata da cirurgia com a prorrogação do tratamento por 24 meses. Dados de efetividade do tratamento cirúrgico e do desenvolvimento de comorbidades na fila de espera foram extraídos da literatura nacional e internacional. Os dados de custos foram obtidos de publicação nacional, do sistema sigtap e do DataSUS. Foi aplicado uma taxa de desconto de 5% ao ano e apenas o horizonte temporal de 24 meses foi considerado. Resultados: O modelo demonstrou que para cada 100 pacientes que aguardam na fila para o tratamento cirúrgico por 24 meses, de 12 à 20 novos casos de Diabetes serão diagnósticados, com custo no período entre R$73.022,40 – R$121.704, 1 à 2 pessoas irão morrer na fila, com custo no período de R$24.000,00 – R$48.000,00. De 8 à 12 pacientes diabéticos retardarão o benefício de terem remissão total da doença em 24 meses, resultando em gastos de R$48.681,60 – R$72.962,40 desnecessários. R$82.170,14 serão gastos com seguro desemprego no período, considerando a análise mais conservadora. No total, para cada 100 pacientes, o atraso de 24 meses no tratamento resulta em um custo para o sistema público que varia de R$227.874,14 à R$324.836,54, o que representa o reembolso de 55 à 78 cirurgias adicionais segundo o valor de reembolso do SUS. Conclusão: A fila de espera para a cirurgia bariátrica no Brasil é potencialmente custosa para o sistema, e este custo poderia ser direcionado para tratar mais 1/3 da fila de espera de 24 meses.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICASilvio Junqueira; Alexandre Luque; Daiane Oliveira;, O CUSTO DA FILA DE ESPERA DA CIRURGIA BARIÁTRICA NO SISTEMA PÚBLICO BRASILEIRO. ABCDExpress. 2015;1(1):33.JOHNSON & JOHNSON

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00104

34 ABCDExpress 2015;1(1): 34

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: Os pacientes superobesos apresentam um alto risco cirúrgico (complicações graves de 30% e índice de mortalidade de 5-12%). No presente estudo se avalia o uso do BIB como procedimento preoperatório para facilitar a perda de peso inicial e redução do risco cirúrgico. Métodos: De novembro de 2000 a junho de 2014 (178) pacientes superobesos (com uma media BMI =60.3 ± 10.1 kg/m2) foram tratados com BIB pelo menos 4 meses antes da cirurgia: 135 homens (BMI =58,4 ± 8 kg/m2) e 43 mulheres (BMI =62.3 ± 10.7 kg/m2). Eles apresentavam doenças associadas incluindo hipertensão arterial sistémica (72 casos), diabetes mellitus (26 casos), apneia do sono (54 casos), hipercolesterolemia (27 casos) e osteoartrose (43 casos). Resultados: Os pacientes mostraram uma media de porcentagem de excesso de peso perdido (%EWL) de 23.4 ± 11.0%, e a media de porcentagem de total de peso perdido (%TWL) of 13.6 ± 6.5%, em media de redução do BMI de 8.4 ± 4.9 kg/m2. Aproximadamente o 80% dos pacientes apresentaram resultados bons com 27% EWL e melhora da hipertensão, diabetes mellitus e a apneia do sono. O risco cirúrgico diminuiu de ASA III-IV (antes do BIB) para ASA II (depois do BIB). Todos os pacientes foram sometidos a cirurgia bariátrica (GB 41%, LAG 33% ou SGBPD 26%). Não teve mortalidade e somente tiveram 4 complicações menores (infecção de ferida operatória). Conclusões: Nossos resultados mostram que o balão intragastrico é uma técnica efetiva para preparar aos pacientes superobesos no período preoperatório (79%) diminuindo o risco operatório e a mortalidade. É uma técnica efetiva não cirúrgica para pacientes com BMI > 50. Muda o risco cirúrgico de ASA III – IV para ASA II (79%). Não apresenta mortalidade e tem um mínimo risco de complicações grave. Diminui 79% a indicação de cirurgia em duas etapas. Diminui o risco e o custo que gera a cirurgia de dois etapas

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Afonso Sallet; Jélis Arenas Pimentel; Luiza Bandeira de Mello; Eduardo Sticca; Paulo Clemente Sallet;, O IMPACTO DO BALÃO INTRAGASTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):34.INSTITUTO DE MEDICINA SALLET

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00105

Introdução: O Balão Intra-Gástrico (BIG) é proposto como método auxiliar na perda de peso no sobrepeso e obesidade grau I. Embora seja um método seguro, não é isento de riscos. Objetivo: Demonstrar e discutir através de vídeo a migração distal do BIG, ocorrida em paciente de nossa casuística, uma complicação que pode ocorrer subsequentemente ao esvaziamento não detectado da prótese. Discussão: O BIG é projetado para permanecer na cavidade gástrica por 6 meses. Após este período aumenta a possibilidade de seu esvaziamento. Nesta ocasião, pode ocorrer migração distal e impactação da prótese no segmento intestinal, ocasionando obstrução intestinal. Este quadro demanda correção cirúrgica e pode evoluir com gravidade. Conclusão: A terapia com BIG é método seguro, porém, incorre em alguns riscos. A migração distal da prótese pode denotar quadro de gravidade e requerer tratamento cirúrgico.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAVictor Ramos Mussa Dib; Carlos Eduardo Alves da Costa; Ariano Pessoa Picanço;, OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR BIG MIGRADO. ABCDExpress. 2015;1(1):34.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS - AM

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00106

INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma doença crônica, multifatorial e geneticamente relacionada a um acúmulo excessivo de gordura corporal. É uma doença de prevalência crescente, sendo considerado um dos principais problemas de saúde pública no mundo atual. Apesar de sua natureza invasiva, a cirurgia bariátrica tem demonstrado taxa de sucesso consistente em conseguir e manter a redução de peso a longo prazo. O exame endoscópico do trato digestivo alto faz parte da avaliação pré-operatória dos pacientes submetidos a procedimentos bariátricos e do acompanhamento no período pós-operatório, sendo indicado anualmente, independentemente da presença de sintomas e toda vez que houver suspeita de alguma complicação. Outra indicação para o exame endoscópico é a falha em perder peso no ritmo esperado ou até quando o paciente, após perda adequada de peso, passa a ganhá-lo novamente. OBJETIVO: Analisar o papel da endoscopia digestiva no acompanhamento pré e pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo entre janeiro de 2010 e dezembro de 2012, com 104 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Para isto, foram analisados os prontuários, bem como os dados referentes ao pré e pós-operatório. RESULTADOS: Obteve-se 83,65% de mulheres; 50,96% entre 30 e 40 anos; maioria com obesidade grau III no pré-operatório da cirurgia bariátrica; 40 cirurgias foram realizadas no ano de 2012; todos os pacientes foram submetidos à técnica do bypass gástrico em Y de Roux, sendo que destes, 26,92% com colocação de anel; hipertensão arterial foi a comorbidades mais encontrada no pré-operatório com 35,58%; na endoscopia pré-operatória 47,12% dos pacientes possuíam gastrite; em 70,19% a pesquisa de H. pylori foi negativa, na endoscopia pós-operatória foi encontrada como complicação da cirurgia 1 fistula gastro-gástrica, 1 estenose da anastomose, 1 extrusão do anel; e 73,58% possuíam pesquisa de H. pylori negativa. CONCLUSÃO: Prevalência do sexo feminino; idade entre 30 e 39 anos; pacientes no pré-operatório da cirurgia bariátrica com IMC classe III; maior número de cirurgias realizadas no ano de 2012; técnica do bypass gástrico em Y de Roux; hipertensão arterial como comorbidade no pré-operatório; gastrite na endoscopia pré e pós-operatória; assim como resultado negativo para pesquisa de H. pylori. Portanto, a avaliação endoscópica tem sido fundamental no diagnóstico e tratamento de complicações pós cirurgia bariátrica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARAISSA NORAT VANETTA; ISABELA KLAUTAU LEITE CHAVES BORGES; LUIZ CLAUDIO LOPES CHAVES; RÔMULO JOSÉ DE LIMA VERAS; BRUNO DE CASTRO RIBEIRO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; RAISSA PEREIRA DE TOMMASO;, PAPEL DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA NO ACOMPANHAMENTO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA, BELÉM – PARÁ.. ABCDExpress. 2015;1(1):34.OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00107

INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma doença crônica, multifatorial e geneticamente relacionada a um acúmulo excessivo de gordura corporal. É uma doença de prevalência crescente, sendo considerado um dos principais problemas de saúde pública no mundo atual. Apesar de sua natureza invasiva, a cirurgia bariátrica tem demonstrado taxa de sucesso consistente em conseguir e manter a redução de peso a longo prazo. O exame endoscópico do trato digestivo alto faz parte da avaliação pré-operatória dos pacientes submetidos a procedimentos bariátricos e do acompanhamento no período pós-operatório, sendo indicado anualmente, independentemente da presença de sintomas e toda vez que houver suspeita de alguma complicação. Outra indicação para o exame endoscópico é a falha em perder peso no ritmo esperado ou até quando o paciente, após perda adequada de peso, passa a ganhá-lo novamente. OBJETIVO: Analisar o papel da endoscopia digestiva no acompanhamento pré e pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo entre janeiro de 2010 e dezembro de 2012, com 104 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Para isto, foram analisados os prontuários, bem como os dados referentes ao pré e pós-operatório. RESULTADOS: Obteve-se 83,65% de mulheres; 50,96% entre 30 e 40 anos; maioria com obesidade grau III no pré-operatório da cirurgia bariátrica; 40 cirurgias foram realizadas no ano de 2012; todos os pacientes foram submetidos à técnica do bypass gástrico em Y de Roux, sendo que destes, 26,92% com colocação de anel; hipertensão arterial foi a comorbidades mais encontrada no pré-operatório com 35,58%; na endoscopia pré-operatória 47,12% dos pacientes possuíam gastrite; em 70,19% a pesquisa de H. pylori foi negativa, na endoscopia pós-operatória foi encontrada como complicação da cirurgia 1 fistula gastro-gástrica, 1 estenose da anastomose, 1 extrusão do anel; e 73,58% possuíam pesquisa de H. pylori negativa. CONCLUSÃO: Prevalência do sexo feminino; idade entre 30 e 39 anos; pacientes no pré-operatório da cirurgia bariátrica com IMC classe III; maior número de cirurgias realizadas no ano de 2012; técnica do bypass gástrico em Y de Roux; hipertensão arterial como comorbidade no pré-operatório; gastrite na endoscopia pré e pós-operatória; assim como resultado negativo para pesquisa de H. pylori. Portanto, a avaliação endoscópica tem sido fundamental no diagnóstico e tratamento de complicações pós cirurgia bariátrica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARaissa Norat Vanetta; ISABELA KLAUTAU LEITE CHAVES BORGES; LUIZ CLAUDIO LOPES CHAVES; RÔMULO JOSÉ DE LIMA VERAS; BRUNO DE CASTRO RIBEIRO; CARLOS JOSÉ CARDOSO DOURADO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA;, PAPEL DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA NO ACOMPANHAMENTO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA, BELÉM – PARÁ.. ABCDExpress. 2015;1(1):34.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00108

35ABCDExpress 2015;1(1): 35

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Este video mostra uma paciente que teve uma banda gastrica durate 2 anos até conseguir um excelente resultado em perda de peso. Foi necessario remover a banda gastrica devido a erosão. Depois deste imprevisto a paciente apresentou um consideravel reganho de peso. Este video apresenta a realização do bypass gastrico e as dificuldades depois de tal complição. Pasos: 1. Remoção das fibroses do figado e aderências 2. Dissecção da pequena curvatura, com a posterior secção do estômago com grampeador linear 3. Colocação da sonda ororgastrica para guiar a secção do pouch gastrico 4. Divisão vertical do estômago com grampeador linear até a área previamente dissecada criando um mini pouch de 30cc 5. Abrir o epiplon 6. Identificar o angulo de treitz, contamos uma distância de jejuno suficiente como para realizar a gastroenteroanastomose com sutura mecânica, isoperistáltica e pre-cólica 7. Observamose checamos a alça bileopancreática 8. Identificamos a transição jejuno ileal e realizamos a enteroenteroanastomose latero-lateral com grampeador linear 9. Testamos com azul de metileno as duas anastomoses 10. Seccionamos o jejuno no final da gastroenteroanastomose.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Afonso Sallet; Jélis Arenas Pimentel; Marcelo Filipe Carneiro; Dirceu Barbosa Santos; Paulo Clemente Sallet;, PASO A PASO PARA CONVERTIR BANDA GÁSTRICA EM BYPASS GASTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):35.INSTITUTO DE MEDICINA SALLET

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00109

A obesidade é uma doença crônica, de etiologia multifatorial e caráter evolutivo1,2. A cirurgia bariátrica tem sido eficaz para a perda de peso significativo, melhora das comorbidades e aumento da longevidade de pacientes obesos3,4. Indivíduos obesos subestimam seu peso e comorbidades associadas como fatores de risco para a saúde5. Uma percepção de risco acurada está relacionada à adoção e manutenção de comportamentos de autocuidado e busca de melhor qualidade de vida6. Essa pesquisa examinou a percepção de risco da cirurgia bariátrica, das comorbidades associadas à obesidade e a autoimagem de pacientes no pré-operatório. Estudo observacional, analítico e correlacional, com 128 pacientes, idade média de 39,47 anos (DP= 11,03) e tempo médio de espera para cirurgia bariátrica de 10,44 meses (DP=7,67). A amostra foi por conveniência entre homens e mulheres adultos (18-65 anos) aguardando a cirúrgica bariátrica num Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica, num hospital na cidade de Porto Alegre. Foram utilizados a Ficha de dados sociodemográficos e clínicos, Questionário de Percepção de Risco e Escala de Silhuetas7. Os resultados mostraram que a percepção de risco da cirurgia teve correlação positiva significativa com a percepção de risco para doenças cardíacas (r= 0,305; p<0,01), DM2 (r= 0,277; p<0,01), HAS (r= 0,212; p<0,05), apneia do sono (r= 0,228; p<0,05) e dislipidemia (r= 0,214; p<0,05). O tempo de espera da cirurgia teve correlação positiva e significativa com a autoimagem da silhueta ideal no pós-operatório (r= 0,204; p<0,05). O fato de não terem sido encontradas diferenças significativas na percepção de risco dos indivíduos em função do seu grau de risco cirúrgico demonstra que o risco de morrer pelas comorbidades associadas é mais alto do que o risco da cirurgia em si. Conclui-se que a percepção de risco da cirurgia bariátrica, das comorbidades associadas à obesidade e o risco de perder peso é independente da autoimagem do indivíduo obeso ou da imagem idealizada após a cirurgia. Além disso, o risco percebido de não perder peso com a cirurgia bariátrica é menor em relação aos riscos da própria cirurgia, da evolução da obesidade e das comorbidades associadas. Os resultados mostram a necessidade de que os profissionais da saúde intervenham na percepção dos indivíduos obesos sobre os reais riscos frente à cirurgia e as mudanças de hábitos intrínsecos à cirurgia bariátrica. Palavras-chave: Percepção de risco; autoimagem; cirurgia bariátrica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFabiana Brum Schakarowski , Cláudio Corá Mottin , Alexandre ,Elisa Kern de Castro;, PERCEPÇÃO DE RISCO E AUTOIMAGEM EM INDIVÍDUOS OBESOS NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):35.HOSPITAL SÃO LUCAS DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO RS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00110

INTRODUÇÃO: Doença crônica ligada ao excesso de gordura corporal em relação a massa magra, a obesidade é vista como um dos problemas de saúde pública mais preocupantes e possui múltiplas causas. Quando o IMC supera os 40 kg/m² ou 35 kg/m² com comorbidades, como diabetes tipo II, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, ela é enquadrada como obesidade mórbida. Os tratamentos se dividem em conservadores e cirúrgicos, sendo critérios para o segundo a obesidade mórbida e o insucesso com medidas conservadoras. As cirurgias podem ser restritivas ou mistas. Na primeira modifica-se apenas o estômago, ao contrário da segunda em que há alterações também no intestino do paciente. Dentro das técnicas mistas, o by-pass gástrico com reconstrução em Y de Roux destaca-se pela eficiência e baixa taxa de morbimortalidade, sendo a mais utilizada em todo mundo. OBJETIVO: Traçar o perfil clínico dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em Porto Velho-RO. METODOLOGIA: Foram selecionados 130 pacientes durante o período de 20/04/2012 até 03/06/2015, sendo as cirurgias realizadas em 3 hospitais de Porto Velho-RO. Foram analisados o sexo, idade, IMC prévio, circunferência abdominal e presença de HAS, DM tipo II, dislipidemia e esteatose hepática. RESULTADOS: 129 pacientes foram submetidos à gastroplastia por by-pass gástrico com reconstrução em Y de Roux videolaparoscópica, enquanto 1 foi submetido à técnica de Sleeve. 84,6% pacientes eram do sexo feminino, enquanto 15,4% eram do sexo masculino. A média da idade foi de 34,1 anos, a mínima de 21 anos e a máxima 67 anos. 10% possuíam de 21 a 25 anos, 38,5% possuíam entre 26 e 35 anos, 24,6% dos pacientes possuíam de 36 a 45 anos, 19,3% pacientes possuíam entre 46 a 55, enquanto apenas 4,6% dos pacientes possuíam mais de 56 anos. 47,7% possuíam HAS, 16,15% possuíam DM tipo II, 12,3% dos pacientes apresentavam dislipidemia e 68,5% possuíam esteatose hepática. A média do IMC foi de 40,75 kg/m², o mínimo de 35 e o máximo de 56,63, sendo 46,4% dos pacientes pertencentes a faixa de 35-40 kg/m², 34,6% a 40-45 kg/m² e 19% possuíam 45 kg/m² ou mais. A média da circunferência abdominal foi de 112,35cm, a mínima 88cm e a máxima 141cm. CONCLUSÃO: Conclui-se que o perfil do paciente no município de Porto Velho é de mulheres adultas jovens, com IMC menor que 45kg/m² e circunferência abdominal entre 105 e 115cm. Nota-se ocorrência significativa de esteatose hepática.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAHannah Catharina Nepomuceno G. Ivankovics; Ibsen Felipe Antonio; Ivan Gregório Ivankovics;, PERFIL CLÍNICO DO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA BARIÁTRICA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO. ABCDExpress. 2015;1(1):35.FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00111

Introdução: A cirurgia bariátrica tem se mostrado um método eficaz para perda de peso em pacientes obesos e obesos mórbidos. É possível relacionar a redução do índice de massa corporal (IMC) à diminuição de comorbidades e a melhora das concentrações de marcadores do perfil lipídico-metabólico. Objetivo: Avaliar os aspectos clínicos e o perfil lipídico-metabólico de pacientes submetidos ao bypass gástrico em Y de Roux ou ao sleeve gástrico. Método: Trinta e cinco (35) pacientes foram acompanhados longitudinalmente nos períodos pré e pós-operatório (1-6 meses) quanto aos aspectos clínicos (IMC e comorbidades) e laboratoriais (colesterol total e frações, glicemia, hemoglobina glicada e insulina). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAAE 24279013.7.0000.0121) e foi realizado no período de agosto de 2014 a julho de 2015. Os resultados laboratoriais foram expressos em mediana e as diferenças foram determinadas pelo teste t não paramétrico para amostras pareadas, seguido do teste de Wilcoxon. Resultados: Observou-se redução do IMC nos períodos pré e 6 meses pós-operatório (48,68 vs 33,7 kg/m2, respectivamente, p<0,001). As comorbidades mais relatadas foram dor articular (85,7%), síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) (85,7%) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) (71,4%). No 6o mês pós-operatório, nenhum dos pacientes entrevistados relatou dores articulares nem SAOS; 30,7% apresentavam HAS. Quanto ao perfil lipídico, não se observou diferença significativa nas concentrações de colesterol total, triglicerídeos e LDL-colesterol no período estudado. Entretanto, houve um aumento nos valores de HDL-colesterol entre o pré e 6 meses pós-operatório (36 vs 48 mg/dL, respectivamente, p<0,01). Não foram observadas diferenças significativas nos valores de glicemia, hemoglobina glicada e insulina no período, provavelmente devido ao uso contínuo de hipoglicemiantes orais. Todavia, observou-se uma redução de pacientes que usavam esses medicamentos no pré (51,4%) e 6 meses pós-operatório (15,3%). Conclusão: Já no primeiro mês pós-operatório a dor articular e a SAOS haviam desaparecido na maioria dos pacientes. Houve redução do uso de anti-hipertensivos e hipoglicemiantes orais. Através do acompanhamento longitudinal dos pacientes por seis meses foi possível observar que a melhora dos aspectos clínicos e laboratoriais influenciou positivamente na qualidade de vida.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICATaís Ferreira Vilela; Letícia de Oliveira Souza Bratti; Ícaro Andrade Rodrigues; Cristiane Quadros Mademann; Fabíola Branco Filippin Monteiro;, PERFIL LIPÍDICO-METABÓLICO E COMORBIDADES DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA: ACOMPANHAMENTO NOS PERÍODOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO. ABCDExpress. 2015;1(1):35.UFSC

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00112

36 ABCDExpress 2015;1(1): 36

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

O Balão Intra-Gástrico (BIG) é proposto como método auxiliar na perda de peso no sobrepeso e obesidade grau I. Embora seja um método seguro, não é isento de riscos. Objetivo: Demonstrar e discutir a perfuração gástrica ocasionada por ulceração isquêmica devido compressão pelo BIG, ocorrida em paciente de nossa casuística. Discussão: O BIG é projetado para permanecer na cavidade gástrica por 6 meses. Trata-se de um corpo estranho que promove compressão nas paredes gástricas devido a seu volume e peso. Habitualmente bem tolerado e sem intercorrências, pode, entretanto, ocasionar isquemia das paredes, podendo levar à perfuração gástrica. Este quadro demanda tratamento cirúrgico e representa uma situação de gravidade, devido o nível de contaminação da prótese. Conclusão: A terapia com BIG é método seguro, porém, incorre em alguns riscos. A perfuração gástrica é uma complicação rara, porém, de gravidade.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAVictor Ramos Mussa Dib; Carlos Eduardo Alves da Costa; Adriano Pessoa Picanço;, PERFURAÇÃO GÁSTRICA POR BIG. ABCDExpress. 2015;1(1):36.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS - AM

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00113

INTRODUÇÃO A obesidade mórbida vem aumentando rápida e progressivamente no mundo ocidental. Essa doença apresenta morbidade e mortalidade elevados a curto e longo prazo. São consequências desta doença a apneia do sono, diabetes tipo 2, artrite degenerativa, hipertensão arterial e hiperlipidemia. Tem sido relatado um aumento da mortalidade em homens e mulheres com obesidade moderada ou mórbida. O objetivo da cirurgia não é apenas a perda de peso mas também a cura de comorbidades. Pacientes superobesos submetidos a gastroplastia apresentam maior incidência de complicações. Alto risco cirúrgico decorre da maior incidência de comorbidades nesse grupo, levando à necessidade de cuidados especiais. OBJETIVO Apresentar um caso de perda de peso intrahospitalar para preparo da cirurgia de by pass gástrico em Y de Roux, evidenciando dados clínicos e terapêuticos da doença. MÉTODO Foi realizado um estudo do tipo relato de caso, com dados obtidos através de revisão de prontuários e entrevista direta com o paciente. RESULTADOS Homem de 27 anos, superobeso (IMC: 56 kg/m2). Relata obesidade mórbida de início desde a infância, com queixa de artralgia em articulações do joelho. Submetido a várias tentativas de terapia clínica com medicamentos, dieta e exercício físico para perda de peso, sem sucesso. Devido a dificuldade de perda ponderal para uma faixa ideal máxima de IMC para realização da cirúrgica Bariátrica (IMC < 50 kg/m2), optou-se pela internação e perda de peso intrahospitalar. Foi iniciada em conjunto com a equipe multidisciplinar o preparo pré-operatório com dieta hipocalórica e terapia farmacológica hiporexígena. O paciente evoluiu com perda ponderal satisfatória de cerca de 5 kg/semana alcançando IMC de 49 kg/m2 em 40 dias. Foi então submetido ao by pass gástrico em y de roux, evoluindo satisfatoriamente. CONCLUSÃO Superobesidade é um fator de risco importante para morbimortalidade na cirurgia bariátrica potencialmente evitável. Em muitos casos, há a necessidade de manejo durante internação da perda ponderal pré-operatória nestes pacientes, se mostrando esta, uma arma com resultados satisfatórios no preparo adequado do doente.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFABIO COSTA NEGRÃO; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR; LUIZ OTAVIO LOPES MACEDO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; CAROLINA COSTA BECKMAN NERY OTI; CAMILA BRANCO LOBATO; IGOR NAGAI YAMAKI;, PREPARO CLÍNICO INTRAHOSPITALAR DA SUPEROBESIDADE PARA CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):36.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00114

INTRODUÇÃO: Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, principalmente às relacionadas com exclusão intestinal, apresentam maior risco de desenvolver anemias. As formas mais comuns são a perniciosa, megaloblástica e ferropriva. Esta última é o forma mais comum em pós-operatório de Bypass Gástricos. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de anemia em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica em um hospital de referência. MÉTODO: Entre abril de 2013 e junho de 2014, 148 pacientes foram submetidos a cirurgia de Bypass Gástrico laparoscópico no Hospital São Domingos, em São Luís-MA. Foram coletados os dados de hemoglobina (Hb) no pré-operatório e no seguimento pós-operatório (seguimento mínimo de 1 ano). RESULTADOS: 110 pacientes (74,3%) eram do sexo feminino. No pré-operatório, apenas 4 pacientes (2,7%) tinham algum grau de anemia. Todas eram do sexo feminino. No seguimento pós-operatório (mínimo de 1 ano de seguimento), 35 pacientes (23,6%) apresentavam anemia, dos quais 34 eram do sexo feminino e apenas 1 era do sexo masculino. Em duas pacientes, a Hb estava abaixo de 9,0 g/dl. CONCLUSÃO: Anemia em mulheres é prevalente em pós-operatório de Bypass Gástrico.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARoclides Castro de Lima; Gustavo José Cavalcanti Valadão; Abdon José Murad Junior; José Aparecido Valadão; Danniel Martins Gonçalves; Rodrigo Almeida Batista; Matheus Veras Guterres Mendes;, PREVALÊNCIA DE ANEMIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA. ABCDExpress. 2015;1(1):36.HOSPITAL SÃO DOMINGOS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00115

INTRODUÇÃO: A gastrite crônica é a inflamação da mucosa do estômago e tem como importante fator etiológico o Helicobacter pylori. Estudos mostram que a prevalência do H. pylori é maior nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos, sendo que no Brasil há uma grande variação nas pesquisas realizadas na população em geral, apontando prevalência de 52% até 96%, devendo-se levar em conta as características de cada região do país. Pacientes submetidos a by-pass gástrico em Y de Roux não possuem acesso endoscópico ao estômago excluso, portanto, é necessário um maior rigor no diagnóstico da infecção por H. pylori para que se possa realizar o tratamento adequado nos pacientes que serão submetidos a cirurgia. OBJETIVO: Avaliar a prevalência do H. pylori e a relação deste patógeno com gastrite crônica em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica em um hospital particular de São Luís – MA. MÉTODO: Entre fevereiro de 2013 e julho de 2015, 381 pacientes foram submetidos a cirurgia bariátrica e metabólica no Hospital São Domingos. Foram coletados dados da endoscopia digestiva alta (EDA), assim como o resultado do teste da urease RESULTADOS: 208 pacientes (54,6%) apresentavam teste da urease positivo, enquanto em 173 pacientes o teste foi negativo. Entre os que não possuíam H. pylori, a prevalência de gastrite foi de 72,1%. Entre os que apresentavam H pylori, 90,2% apresentavam o quadro de gastrite na EDA. CONCLUSÃO: Infecção por H, pylori é frequente em obesos submetidos a cirurgia bariátrica e metabólica; e está mais associada a prevalência de gastrite.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARoclides Castro de Lima; Christian Lamar Scheibe; José Aparecido Valadão; Abdon José Murad Junior; Danilo Dallago de Marchi; Rodrigo Almeida Batista; Danniel Martins Gonçalves;, PREVALÊNCIA DE HELICOBACTER PYLORI EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):36.HOSPITAL SÃO DOMINGOS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00116

37ABCDExpress 2015;1(1): 37

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INTRODUÇÃO: A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de fatores que aumentam o risco de doenças cardiovasculares e está intimamente ligada à obesidade, sobretudo pela deposição de gordura visceral, e à resistência insulínica. De acordo o National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III), a SM é diagnosticada utilizando o tamanho da circunferência abdominal e os níveis de triglicerídeos, HDL, glicemia em jejum e pressão arterial. O paciente é diagnosticado quando se enquadra em 3 dos 5 critérios. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de SM entre obesos candidatos a cirurgia bariátrica em um hospital de referência; e avaliar a associação entre SM e índice de massa corpórea (IMC). MÉTODO: No período de abril de 2013 a junho de 2015, 504 pacientes foram submetidos a cirurgia bariátrica no Hospital São Domingos. No pré-operatório foram coletados dados de IMC, pressão arterial, glicemia em jejum, triglicerídeos, HDL e circunferência abdominal. O diagnóstico de SM e os parâmetros utilizados são de acordo com o NCEP-ATP III. Estratificou-se os pacientes de acordo com o IMC em 3 grupos: 35 a 39,9; 40 a 49,9; e > ou = 50. Para análise estatística, utilizou-se o teste qui-quadrado. RESULTADOS: 317 pacientes (62,8%) eram do sexo feminino. 231 pacientes (45,8%) apresentaram diagnóstico de SM. A prevalência de SM nas faixas de IMC de 35 - 39,9; 40 - 49,9; e > ou = 50 foram de 43%; 44,9%; e 67,5%, respectivamente. A prevalência de SM na faixa de IMC > ou = a 50 foi estatisticamente superior às prevalências nas faixas de 35 - 39,9 (p = 0,0042) e de 40 - 49,9 (p = 0,0081). CONCLUSÃO: A prevalência de SM no pré-operatório de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica é elevada, e há uma maior associação desta com faixas de IMC mais elevadas.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAbdon José Murad Junior; José Aparecido Valadão; Christian Lamar Scheibe; Maysa Queiroz Maciel; Danniel Martins Gonçalves; Rodrigo Almeida Batista; Osvaldo Souza Soares Junior;, Prevalência de Síndrome Metabólica e sua relação com o IMC em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica. ABCDExpress. 2015;1(1):37.HOSPITAL SÃO DOMINGOS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00117

Introdução: Dentre as técnicas de cirurgia bariátrica, a gastroplastia by-pass em Y-de-Roux é o procedimento mais realizado no mundo. O estímulo ileal promovido pela técnica, leva ao aumento de fatores incretínicos, que tem efeito na liberação de insulina. Uma complicação tardia e rara em pacientes submetidos ao procedimento é a síndrome hipoglicêmica pancreatogênica não-insulinoma (NIPHS), que está relacionado à hiperplasia de células beta pancreáticas secundária ao estímulo dos hormônios incretínicos. A gravidade das manifestações clínicas exige tratamento efetivo, ainda inexistente. Objetivo/ Métodos: Relatar o caso de uma paciente diagnosticada com NIPHS no pós-operatório tardio de by-pass gástrico que foi submetida a uma reversão parcial. Por acesso laparoscópico, foi feito a ressecção do fundo e parte do corpo gástrico excluso. Procedeu-se a anastomose entre segmento da alça alimentar, a 15 cm da gastroenteroanastomose prévia, e antro gástrico, a 4 cm do piloro. Após secção da alça alimentar distalmente à nova anastomose, foi realizada ressecção desta até a enteroanastomose original. O termo de consentimento livre e esclarecido foi assinado e houve aprovação pelo comitê de ética. Resultados: Trata-se de uma paciente feminina, branca, 31 anos, que realizou by-pass gástrico laparoscópico e 6 anos após cursou com episódios graves de hipoglicemia pós-prandial. Outras hipóteses diagnósticas foram categoricamente descartadas e confirmou-se NIPHS. Medidas dietéticas, comportamentais e medicamentosas não surtiram efeito. Assim, foi proposto tratamento cirúrgico baseado na fisiopatologia da doença, objetivando conjuntamente a manutenção da perda ponderal. Durante os 2 anos de seguimento pós-operatório não ocorreram mais crises de hipoglicemia. Houve perda ponderal adicional de 13 quilogramas. Como efeito colateral, houve pirose e regurgitação ácida, controlados clinicamente. Conclusão: Medidas dietéticas e comportamentais têm resposta modesta para o tratamento de NIPHS. Já existem propostas cirúrgicas descritas na literatura, mas ainda não há um consenso. Apresentamos um procedimento baseado em fatores fisiopatológicos, que é tecnicamente mais simples que as alternativas vigentes, e que visa manter a perda ponderal e a resolução das comorbidades obtidas previamente. Apesar de bons resultados a curto e médio prazo, avaliações tardias de desfecho e efeitos colaterais devem ser realizadas antes de ampliar sua utilização.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAndré Thá Nassif; Daniele Ximenez; Flávia David João De Masi; José Sampaio Neto; Alcides José Branco Filho; Luis Sérgio Nassif;, PROPOSTA DE CIRURGIA REVISIONAL PARA O TRATAMENTO DA SÍNDROME DE HIPOGLICEMIA HIPERINSULINEMICA NÃO INSULINOMA PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):37.HOSPITAL SANTA CASA DE CURITIBA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00118

Introdução: A gastroplastia by-pass em Y-de-Roux é, dentre as técnicas de cirurgia bariátrica, o procedimento mais realizado no mundo. Contudo, consta com uma taxa de distúrbios nutricionais e eletrolíticos de aproximadamente 17%. Sendo assim, a síndrome disabsortiva é uma, se não a maior, complicação em pacientes submetidos ao procedimento. Os déficits mais frequentes pós-bariátrica são a desnutrição proteica, férrica e de zinco, além das vitamínicas, originadas pela ingestão deficiente, má absorção decorrente da técnica cirúrgica ou ainda pela pobre aderência a reposição de polivitamínicos e minerais. A situação de desnutrição e suas manifestações exigem tratamento efetivo, por vezes, cirúrgico. Objetivo/Métodos: Relatar 2 casos de tratamento bem sucedido de desnutrição pós by-pass gástrico através de uma técnica de reversão cirúrgica parcial. Por acesso laparoscópico, foi feito a ressecção do fundo e parte do corpo gástrico excluso. Procedeu-se com secção da alça alimentar justo à entero-enteroanastomose original e realizada uma nova anastomose desse segmento com o antro gástrico, a 4 cm do piloro. Resultados: Caso 1 - Mulher, 57 anos, apresentando hipoalbuminemia, anasarca e diarreia após 2 anos de gastroplastia by-pass em y-de-roux. Orientada a nutrição parenteral primeiramente mista e posteriormente total. Sem melhora do quadro, optou-se pela cirurgia revisional para o tratamento da deficiência proteica da paciente. Cinco dias após o procedimento, a dieta foi alterada para dieta líquida restrita. A dosagem sérica de albumina na admissão, no 5° dia de pós-operatório (PO) e no 5° mês de PO foi de, respectivamente, 1,5, 2,1 e 3,8g/dL. Caso 2 - Mulher, 41 anos, submetida à gastroplastia que evoluiu com um quadro de desnutrição grave. Dois anos após a cirurgia realizo uma proximalização da enteroanastomose. Sem obter sucesso necessitou de gastrostomia para estabilização clínica e nutricional 1 ano após. Cinco anos após a cirurgia inicial foi submetida a reversão parcial. No 3° mês PO: albumina 3,7g/dL e hemoglobina 12,8 g/dL Conclusão: Como opção de melhora e/ou resolução da defasagem nutricional, a terapia cirúrgica é uma das alternativas. Ainda não há um consenso quanto a técnica cirúrgica a ser utilizada. Apresentamos um procedimento baseado em fatores fisiopatológicos para o tratamento desta condição, com bons resultados iniciais, sem efeitos colaterais significativos. Seu seguimento a longo prazo é necessário para determinação de sua eficácia.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAndré Thá Nassif; Graciany Gasperin; Flávia David João De Masi; José Sampaio Neto; Alcides José Branco Filho; Luis Sérgio Nassif;, PROPOSTA DE CIRURGIA REVISIONAL PARA O TRATAMENTO DE DESNUTRIÇÃO PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):37.HOSPITAL SANTA CASA DE CURITIBA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00119

INTRODUÇÃO: O Brasil foi um dos primeiro países do mundo a desenvolver uma política pública para o atendimento e tratamento cirúrgico dos portadores de obesidade mórbida. Em 2001 já regulava este tratamento no Sistema único de Saúde (SUS), através de uma portaria do Ministério da Saúde. A maior parte dos Estados Brasileiros, possuem programas públicos e hospitais do SUS para a realização de cirurgias. O Estado do Pará possui um hospital público que realiza a cirurgia da obesidade, Hospital Ophir Loyola (HOL), que foi o primeiro hospital público da região Norte a realizar esse procedimento pelo SUS. Credenciado pelo Ministério da Saúde, continua garantindo assistência multiprofissional, e mantém consultório na área ambulatorial, oferecendo cuidados no pré e pós-operatório aos pacientes. OBJETIVO: Descrever a rotina pré-operatória dos pacientes cadastrados no Programa de Cirurgia Bariátrica do HOL. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo da rotina pré-operatória de pacientes do Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Ophir Loyola. RESULTADOS: O primeiro passo no pré-operatório é conhecer o perfil do paciente, que é alcançado com a resposta de um questionário inicial padrão. Na segunda consulta médica, o paciente é encaminhado para a nutricionista, endocrinologista e psicologia para avaliação e acompanhamento até emissão de laudo especializado liberando para cirurgia. Na próxima consulta médica são solicitados exames pré-operatórios laboratoriais (hemograma, coagulograma, função reanal e hepática, ferro, ferritina e transferrina, perfil lipídico, mais a pesquisa para HIV e hepatites B e C, insulina e peptídeo C a depender do caso. É pedido ainda eletrocardiograma, rx de tórax, endoscopia digestiva alta, com pesquisa de H. Pylori e US de abdome superior e espirometria. Realizados os encaminhamentos para o pneumologista, cardiologista e anestesista que podem pedir exames adicionais. A partir do momento em que essas avaliações e exames estão prontos e adequados, pode-se emitir a guia de internação para cirurgia. CONCLUSÃO: É de extrema importância uma avaliação pré-operatória de talhada a fim de evitar intercorrências evitáveis no pré-operatório, intra-operatório e pós operatório.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARAISSA NORAT VANETTA; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES; DENISE CRISTINA DOS SANTOS; JOSÉ MIRANDA RABELO NETO; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA;, PROTOCOLO DE ROTINA PRÉ-OPERATÓRIA NO PROGRAMA DE CIRURGIA BARIÁTRICA EM HOSPITAL PÚBLICO DE REFERÊNCIA NO PARÁ. ABCDExpress. 2015;1(1):37.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00120

38 ABCDExpress 2015;1(1): 38

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

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INTRODUÇÃO A cirurgia bariátrica é a intervenção mais efetiva na perda de peso e melhora das comorbidades em pacientes com obesidade mórbida. Existem vários parâmetros, já estudados, para avaliação dos resultados pós-operatórios da cirurgia bariátrica, como taxa de mortalidade, taxa de complicações (cirúrgicas e nutricionais), taxa de reoperações , etc. A avaliação no pós operatório da qualidade de alimentação e da qualidade de vida gastrointestinal, é muito importante para a decisão dos pacientes quanto a realização da cirurgia e pouco estudada em nosso meio. OBJETIVO Avaliar, através de questionários já validados, a qualidade de vida gastrointestinal em pacientes submetidos há mais de 1 ano a gastroplastia. MÉTODO Estudo observacional, descritivo sobre qualidade de vida gastrointestinal, de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de Capella. Para tanto, foi aplicado questionário de qualidade de vida gastrointestinal já validado, em 50 pacientes, que foram submetidos há mais de um ano a gastroplastia no Serviço de Cirurgia Bariátrica da Santa Casa de São Paulo. O questionário que avalia a qualidade de vida gastrointestinal tem uma pontuação que vai de 0 a 144 (quanto maior a pontuação melhor é a qualidade de vida gastrointestinal). A análise foi feita segundo o tempo de realização da cirurgia. Foram analisados os pacientes no pós-operatório de 1 a 2 anos, de 2 a 5 anos e mais de 5 anos. RESULTADOS Foram entrevistados 50 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de Capella há mais de um ano, sendo 47 mulheres (94%) e 3 homens (6%). A média de idade foi de 46,4 anos. A maioria dos entrevistados tinham nível médio completo (40%), sendo somente 14% com nível superior completo e 2% sem escolaridade. Foram entrevistados pacientes com 12 até 167 meses após a cirurgia com média de 50,34 meses. Esses pacientes possuíam em média 48,8 de IMC no pré-operatório e 32,2 de IMC no pós-operatório. No questionário de qualidade de vida gastrointestinal, os pacientes no pós-operatório de 1 a 2 anos tiveram uma pontuação maior do que os pacientes com mais de 5 anos (média de 109,4 3 93,8 pontos respectivamente) com p<0,05. CONCLUSÃO Os dados mostram uma piora da qualidade de vida gastrointestinal após 5 anos de cirurgia em relação aos pacientes no pós operatório de 1 a 2 anos.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAlan Robson Trigueiro de Sousa; Paulo Henrique Fogaça de Barros; Elias Jirjoss Ilias; Fábio Thuler; Wilson Rodrigues de Freitas Júnior; Mônica Fernandez; Carlos Alberto Malheiros;, QUALIDADE DE VIDA GASTROINTESTINAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA COM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):38.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00121

Introduçao O bypass gástrico é hoje o procedimento bariátrico mais realizado, apesar disso, várias complicações podem ocorrer com variada morbimortalidade. As complicações do bypass gástrico podem ser divididas em dois grupos: as precoces e tardias, tendo em conta o período de duas semanas após a operação. Essas complicações incluem: fístula na linha de grampeamento, sangramento gastrointestinal, obstrução intestinal estenose de anastomose, ulceração marginal e fístula gastrogástrica e, ainda, incorreta reconstrução da alça em Roux. Há muitos fatores responsáveis, tem sido associada com incidência inaceitavelmente elevada devido à ruptura da linha de grampos e com restabelecimento da continuidade entre os segmentos gástricos. determina a necessidade de excisão da fístula ou sua exclusão. Na presença de pequena bolsa adequadamente dimensionada, o trajeto pode ser excluído por transecção vertical do estômago remanescente lateral à fístula Gastrectomia do estômago remanescente pode ser realizada com sucesso por abordagem laparoscópica na maioria dos pacientes. Os sintomas podem incluir: perda ou ganho de peso de peso, ulceração marginal intratável, hemorragia gastrointestinal superior recorrente e dor abdominal. Paciente e Métodos M.L.S.T, 63anos ,sexo feminino, submetida a cirurgia de Fobi-Capella há 8anos , apresentando como complicação pós operatória fístula gastro-gástrica com perda de peso inadequada e ganho de peso após 4anos de operação. Realizada reabordagem totalmente laparoscópica sendo realizada lise de aderências , retirada do anel de silicone gástrico, grampeamento linear do trajeto da fístula e reconfeccção de gastro-enteroanastomose. A paciente recebeu dieta liquida do 2°po após teste com azul de metileno negativo e recebeu alta hospitalar no 3°po com dreno sylastic, retirado no 7°po mantendo dieta liquída exclusiva até o até 15°po Conclusão GGF assintomática pode ser tratada de forma conservadora. Não há abordagem padronizada para o seu tratamento cirúrgico. A gama de opções terapêuticas inclui desde gastrectomia do estômago remanescente ao isolamento e transecção do trajeto da fístula, via laparoscópica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABruno Zilberstein; Juliana Abbud Ferreira; Maurice Youssef Franciss; Leandro Cardoso Barchi; EDISON DIAS RODRIGUES FILHO; Marta Cristina Lima; Thayla Kruger Amaral;, REINTERVENÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA - TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DA FÍSTULA GASTRO-GÁSTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):38.GASTROMED/INSTITUTO ZILBERSTEIN

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00122

INTRODUÇÃO: A obesidade central, definida como circunferência abdominal (CA) maior que 88cm para mulheres e 102cm para homens, possui forte inter-relação com a síndrome metabólica. O tecido adiposo visceral é considerado um órgão endócrino ativo e responsável pela síntese de várias adipocinas, tais quais a leptina e algumas citocinas pró-inflamatórias. A obesidade é considerada uma inflamação crônica de baixo grau e por isso mesmo associada a uma resposta sistêmica inflamatória. O fator de necrose tumoral (TNF-?) e a Interleucina 6 (IL-6) estão associadas à resistência a insulina e doença cardiovascular. Já a elevação nos níveis de Interleucina 1 (IL-1) gera uma supressão na produção da pró-insulina, além de promover apoptose das células ?. O Índice de Massa Corporal (IMC) e a CA são indicadores de obesidade utilizados para identificar pacientes de alto risco para doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Correlacionar estas medidas antropométricas com algumas citocinas pró e outras anti-inflamatórias. MÉTODO: Foi realizado estudo prospectivo em pacientes submetidos a colecistectomia videolaparoscópica. No pré-operatório foi colhido sangue para análise das seguintes citocinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-6 e TNF- ?) e anti-inflamatórias (IL-4 e IL-10). Os pacientes foram subdivididos inicialmente em: portadores de IMC <30 e entre 30 e 40 Kg/m2; posteriormente subdivididos em: portadores de circunferência abdominal normal e elevada. As citocinas foram correlacionadas a estas medidas antropométricas. RESULTADO: Não houve relação entre os valores das citocinas e a circunferência abdominal. Por outro lado, os valores de IL-6 foram mais elevados no grupo com IMC > 30 Kg/m2. No entanto, houve grande variabilidade nos valores das citocinas. CONCLUSÃO: As medidas antropométricas não devem ser analisadas de forma isolada para caracterizar pacientes com alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Por outro lado, a resposta inflamatória deve ser cuidadosamente avaliada, a medida que muitas outras condições, além da obesidade, podem influenciar a produção de citocinas. Apesar destas considerações, o IMC mostrou relação direta com a resposta inflamatória sistêmica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAWilson Salgado Júnior; Fernando de Queiroz Cunha; Carla Barbosa Nonino; Veronica Nin; Carlos Escande; Eduardo Nunes B Chini;, RELAÇÃO ENTRE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E CITOCINAS PRÓ E ANTI-INFLAMATÓRIAS EM PACIENTES OBESOS GRAUS 1 E 2. ABCDExpress. 2015;1(1):38.HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMRP-USP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00123

Introdução: A Gastroplastia Redutora com Bypass Intestinal é uma das técnicas cirúrgicas para o tratamento da obesidade mórbida mais utilizadas atualmente. Os resultados para a perda de peso descritos na literatura apresentam diferença estatística importante, sendo que inúmeras variáveis podem interferir no resultado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a perda ponderal correlacionada com o comprimento da bolsa gástrica obtido pela endoscopia digestiva alta realizadas em pacientes operados com Gastroplastia Redutora com Bypass Intestinal, em 200 pacientes do Instituto Campineiro de Tratamento da Obesidade (ICTO). Método: Realizado estudo retrospectivo de 200 prontuários de pacientes do ICTO, onde foram avaliados a medida endoscópica do tamanho da bolsa gástrica e a perda ponderal de cada paciente dois anos após a cirurgia. Resultados: Analisando a média matemática da perda ponderal verificou-se que não há linearidade entre o tamanho da bolsa gástrica e a perda ponderal, sendo que as maiores médias encontraram-se nas bolsas de tamanho médio a grande. Conclusão: Conclui-se, portanto, que não existe relação direta entre o tamanho da bolsa gástrica e a perda ponderal.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAHelio Salvador Russo Neto; Hercio Azevedo Cunha Vasconcelos; Ricardo Dutra Sugahara; Michel Vitor Castilho; Rafael Meneguzzi Alves Ferreira;, RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DA BOLSA GÁSTRICA E A PERDA PONDERAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA REDUTORA. ESTUDO EM 200 PACIENTES DO INSTITUTO CAMPINEIRO DE TRATAMENTO DA OBESIDADE. ABCDExpress. 2015;1(1):38.CLÍNICA VITALI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00124

39ABCDExpress 2015;1(1): 39

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INTRODUÇÃO: Nos últimos anos vem aumentando os casos de cirurgias revisionais em bariátrica, ou seja, a conversão para uma nova técnica ou mesmo desfazer uma técnica anterior mal sucedida, seja por complicações clínicas como diarreia, desnutrição ou por reganho de peso. Aumentando a complexidade dos procedimentos e lançando verdadeiros desafios para cirurgiões bariátricos e equipes multidisciplinares no Brasil e no mundo. OBJETIVOS: Demonstrar as opções terapêuticas em casos de complicações com desnutrição ou reganho de peso da cirurgia de Lazarotto ou também conhecida como by pass jejuno-ileal. MÉTODOS: Em julho de 2014 atendi a paciente TMS, 46 anos, que referiu ter feito a cirurgia de Lazarotto há cinco anos, com IMC de 40 e peso de 80 kg. Evoluindo com perda ponderal máxima de 10 kg no final do segundo ano e IMC de 37,7, associado a quadro de diarreia, flatulência fétida e depressão e reganho de 50% do peso perdido com IMC de 38,7 e hipertensão arterial e completamente insatisfeita com o resultado. Foi procedido então todo o preparo multidisciplinar para uma cirurgia revisional videolaparoscópica que poderia ter os seguintes desfechos: desfazer por completo a Lazarotto ou converter para By Pass Gastrico em Y de Roux por videolaparoscopia. Sendo realizada a cirurgia de conversão total de Lazarotto para BGYR por videolaparoscopia com duração de 3 horas, sem intercorrências e com drenagem da cavidade abdominal. RESULTADOS: A paciente evoluiu satisfatoriamente, sem necessidade de UTI e com alta no 2º DPO sem complicações. Retirado dreno no 5º DPO e procedida à evolução da dieta. Chegando ao 9º mês de operada com retorno normal da função intestinal e com perda ponderal de 22 kg já com IMC de 27. Com melhora da qualidade de vida e satisfação total da paciente que já retornou a suas atividades normais. CONCLUSÃO: Nossa equipe concluiu que a avaliação meticulosa dos procedimentos prévios realizados e a real situação clínica do paciente são pontos fundamentais para a tomada de decisão, partindo sempre com os custos e benefícios bem determinados para o paciente. Sendo a possibilidade de conversão técnica factível desde que tenhamos complicações clínicas que comprometam a qualidade de vida do paciente ou com reganho de peso em técnicas morfologicamente alteradas.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAThiago Patta; Edwin Gonzales Canseco; Sergio Carvalho de Andrade; Augusto Carvalho de Andrade; Alber Pessoa; Daniel Viana Cardoso; Robson de Freitas Mangussi;, RELATO DE CASO: CIRURGIA REVISIONAL COM CONVERSÃO DE BY PASS JEJUNO-ILEAL (LAZAROTTO) PARA BGYR POR VIDEOLAPAROSCOPIA.. ABCDExpress. 2015;1(1):39.INSTITUTO VIGOR - VIDEOCIRURGIA E OBESIDADE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00125

INTRODUÇÃO: Tem sido cada vez mais frequente nos depararmos com casos de falhas terapêuticas tardias em cirurgia bariátrica, seja pelo reganho de peso ou pela piora da qualidade de vida com complicações como, diarreia, desnutrição, problemas psicossomáticos, etc. A falta de padronização técnica e ausência muitas vezes de equipe multidisciplinares contribuíram para surgimento de casos como este. Onde se realizavam cirurgia muito disabsortivas e pouco restritivas como a cirurgia de Scopinaro. OBJETIVOS: Demonstrar as opções terapêuticas em casos de complicações tardias na Cirurgia de Scopinaro, como desnutrição proteico-calórica, diarreia e reganho de peso. MÉTODOS: Em maio de 2015 da entrada no consultório a paciente ERS, referindo realização de cirurgia de Scopinaro por via convencional (Laparotômica) há 10 anos, com IMC: 44m2/kg, e 114kg, chegando ao mínimo de 37 com 97kg, 1 ano após a cirurgia. Evoluiu diarreia disabsortiva com cerca de 10 evacuações ao dia e com desnutrição proteico calórica, associado a fissura anal, dermatite perianal química, depressão e isolamento social, com péssima qualidade de vida. Foi procedido então todo o preparo multidisciplinar para uma cirurgia revisional videolaparoscópica que poderia ter os seguintes desfechos: desfazer por completo a Scopinaro, desfazer o desvio intestinal ou converter para By Pass Gastrico em Y de Roux Por fim foi realizado a cirurgia de conversão total de Scopinaro para BGYR por videolaparoscopia com ressecção de fundo e corpo gástrico, sendo completamente por videolaparoscopia, com duração de cinco horas, sem intercorrências e com drenagem da cavidade abdominal. RESULTADOS: A paciente evoluiu satisfatoriamente, sem necessidade de UTI e com alta no 2º DPO sem complicações. Retirado dreno no 5º DPO e procedida à evolução da dieta. Chegando ao 60º DPO com retorno normal da função intestinal e com perda ponderal de 17kg já com IMC de 31. Com melhora da qualidade de vida e satisfação total da paciente que já retornou a suas atividades normais. CONCLUSÃO: Nossa equipe concluiu que a avaliação meticulosa dos procedimentos prévios realizados e a real situação clínica do paciente são pontos fundamentais para a tomada de decisão, partindo sempre com os custos e benefícios bem determinados para o paciente. Sendo a possibilidade de conversão técnica factível desde que tenhamos complicações clínicas que comprometam a qualidade de vida do paciente ou com reganho de peso em técnicas morfologicamente alteradas.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAThiago Patta; Edwin Gonzales Canseco; Sergio Carvalho de Andrade; Robson de Freitas Mangussi; Alber Pessoa; Isabela Alustau Camargo; Daniel Viana Carlos Cardoso;, RELATO DE CASO: CIRURGIA REVISIONAL COM CONVERSÃO DE SCOPINARO LAPAROTÔMICA PARA BGYR POR VIDEOLAPAROSCOPIA.. ABCDExpress. 2015;1(1):39.INSTITUTO VIGOR - VIDEOCIRURGIA E OBESIDADE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00126

Introdução: A derivação gástrica em Y de Roux é atualmente um dos procedimentos cirúrgicos preferenciais para tratamento da obesidade com comorbidades. Esta técnica de gastroplastia via laparoscópica tem se mostrado um método seguro e efetivo no tratamento da obesidade mórbida, apresentando como vantagem a redução das aderências pós-operatórias, ao mesmo tempo em que estas são as responsáveis pela maior incidência de hérnias internas. Objetivo: Descrever um caso de hérnia interna pós gastroplastia redutora. Metodologia: Relato de um caso de hérnia interna pós gastroplastia redutora e revisão da literatura (SCIELO E LILACS). Resultado: Paciente do sexo masculino, pardo, 30 anos, com diagnóstico de obesidade mórbida, programado para gastroplastia à Fobi-Capella, por laparotomia. Com início do quadro da obesidade há 12 anos, com um peso máximo de 160 kg há dois anos. No momento da cirurgia, após emagrecimento de 10 kg através de dietas e medicações, encontrava-se com 150 kg, altura de 1,74 m e índice de massa corporal (IMC) de 49,5. AMP: hipertensão arterial sistêmica e diabete melito tipo II, fazendo uso regular de enalapril, metformim e glibenclamida. Os exames pré-operatórios,hemograma, coagulograma e eletrólitos, apresentavam-se normais Optou-se pelo tratamento cirúrgico com gastroplastia redutora através da técnica de Fobi-Capella por laparotomia. O paciente evoluiu satisfatoriamente bem no pós-operatório, recebendo alta em bom estado geral no quinto pós operatório. Retornou no hospital com um mês e 14 dias de pós operatório com queixa de dor abdominal tipo cólica, vômitos, parada de eliminação de flatos e fezes e desconforto abdominal diário pós alimentar. Foi submetida a radiografia de abdome agudo que mostrou sinais de obstrução intestinal. Submetido a laparotomia exploradora onde evidenciou-se hérnia na entero-entero anastomose, corrigida. Conclusão: Nos casos de pacientes em pós operatório de gastroplastia redutora, principalmente os tardios, com perda de peso importante, que apresentam quadro clínico característico de obstrução intestinal, a suspeita de hérnia interna deve ser ratificada e seu tratamento instalado quanto antes.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICASEBASTIÃO NETO FERNANDES BARROS; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; RAÍSSA PEREIRA DE TOMMASO; LUIZ CARLOS DUARTE DA SILVA JUNIOR; RAISSA NORAT VANETTA; CAMILA BRANCO LOBATO;, RELATO DE CASO: HÉRNIA INTERNA PÓS GASTROPLASTIA REDUTRA. ABCDExpress. 2015;1(1):39.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00127

INTRODUÇÃO: O Bypass Gástrico em Y-de-Roux ainda é a cirurgia bariátrica mais realizada no Brasil e no mundo. O Bypass com alças longas parecem estar associados a maior perda de peso do que os Bypass convencionais, apesar de não haver evidências fortes comprovando isto. Bypass mais longos estão associados a maiores estímulos incretínicos, a melhores resultados metabólicos e possivelmente a maior perda de peso. OBJETIVO: Avaliar os resultados do Bypass Gástrico com alças longas em relação à perda de peso. MÉTODO: Entre fevereiro de 2013 e junho de 2014, 177 pacientes foram submetidos a Bypass Gástrico laparoscópico, com confecção de alça biliopancreática variando entre 150 e 200 cm, e alça alimentar variando entre 100 e 200 cm. Foram coletados dados de peso e IMC no pré-operatório e no seguimento pós-operatório (mínimo de 1 ano). RESULTADOS: O peso pré-operatório médio foi de 109 kg. O IMC pré-operatório variou de 35 a 71 (média de 41). O peso pós-operatório médio foi de 74 kg. O IMC pós-operatório variou de 18,5 e 43, com média de 26,7. A perda do excesso de peso foi de 89,3%. CONCLUSÃO: Bypass Gástrico Laparoscópico de alças longas é extremamente eficiente na perda de peso de pacientes no seguimento de curto e médio prazos.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Aparecido Valadão; Abdon José Murad Junior; Christian Lamar Scheibe; Maria das Graças Soares; Danilo Dallago de Marchi; Audran Lardiner Alves de Oliveira; Talvane Gomes Neto;, RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO DE ALÇAS LONGAS. ABCDExpress. 2015;1(1):39.UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00128

40 ABCDExpress 2015;1(1): 40

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INTRODUÇÃO: A dislipidemia é um quadro relacionado a alterações no metabolismo lipídico, por razões genéticas e/ou por fatores ambientais. Estudos demonstram que as reduções ponderais conseguidas em obesos acompanham-se frequentemente da melhora nos níveis de lipídeos. A cirurgia bariátrica está associada a uma importante perda de peso e uma elevada alteração nos níveis lipídicos. Bypass de alças mais longas parecem estar associados a maiores resoluções de comorbidades. OBJETIVO: Avaliar o resultado do Bypass Gástrico de Alças Longas em resolução de dislipidemia em obesos MÉTODO: Entre julho de 2013 e junho de 2014, 67 pacientes que apresentavam dislipidemia foram submetidos a Bypass Gástrico laparoscópico, de alças longas, no Hospital São Domingos. As alças biliopancreáticas variaram de 150 a 200 cm e as alças alimentares variaram de 100 a 200 cm. Foram coletados os dados de IMC e lipidograma completo dos pacientes no pré-operatório e no seguimento pós-operatório (mínimo de 1 ano de seguimento). RESULTADOS: O IMC médio dos pacientes caiu de uma média de 40,3 para 26,5 no pós-operatório. Neste seguimento pós-operatório, 64 pacientes apresentavam lipidograma normal, portanto a remissão de dislipidemia nestes pacientes foi de 95,5%. CONCLUSÃO: O Bypass Gástrico de Alças Longas está associado a uma importante perda de peso e a uma excelente resolução de dislipidemia.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARoclides Castro de Lima; Patrícia Cavalcante Ribeiro de Lima; Gustavo José Cavalcanti Valadão; Luís Eduardo Veras Pinto; Talvane Gomes Neto; Julio Cesar de Oliveira Silva; Aline Faria Barbosa Andrade;, RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO DE ALÇAS LONGAS EM DISLIPIDEMIA. ABCDExpress. 2015;1(1):40.HOSPITAL SÃO DOMINGOS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00129

INTRODUÇÃO: A obesidade vem crescendo significativamente nos últimos anos, inclusive entre crianças, adolescentes e idosos, o que aumentou a procura dos serviços de cirurgia bariátrica e metabólica por esses grupos. A literatura indica que tal procedimento quando realizado em menores de 20 anos apresenta baixa ocorrência de complicações, altos índices de perda de peso e resolução das comorbidades. Já em maiores de 60 anos, o risco de mortalidade é maior, sendo a perda de peso e a resolução das comorbidades ligeiramente menor do que as descritas em adultos. OBJETIVO: Avaliar a segurança e os resultados do Bypass Gástrico em pacientes com extremos de idade (menores que 20 anos e maiores que 60 anos). MÉTODO: Entre fevereiro de 2013 e junho de 2014, 11 pacientes com idade inferior a 20 anos e 22 pacientes com idade superior a 60 anos foram submetidos ao Bypass Gástrico Vídeo-laparoscópico, no Hospital São Domingos. Foram coletados dados de IMC, hemoglobina glicada, pressão arterial, lipidograma e presença de esteatose hepática pela ultrassonografia no pré-operatório e no seguimento pós-operatório (seguimento mínimo de 1 ano). Avaliou-se a segurança do procedimento através da ocorrência ou não de complicações pós-operatórias e tempo de internação hospitalar. RESULTADOS: Na faixa de idade menor que 20 anos, o IMC médio foi de 40 para 26,8 e houve 100% de resolução das comorbidades. Na faixa acima de 60 anos, a média do IMC caiu de 43,8 para 31, com 91% de resolução das comorbidades. Não houve óbito, complicações maiores nem reoperações. CONCLUSÃO: É seguro e eficiente realizar Bypass Gástrico em pacientes com extremos de idade. Na faixa mais jovem, houve maior perda de peso e maior resolução de comorbidades.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Aparecido Valadão; Giuliano Peixoto Campelo; Roclides Castro de Lima; Patrícia Cavalcante Ribeiro de Lima; Maysa Queiroz Maciel; Sara Aparecida Silva; Aline Faria Barbosa Andrade;, RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO EM EXTREMOS DE IDADE. ABCDExpress. 2015;1(1):40.UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00130

PACIENTE FEM. 56 ANOS, PÓS OP. TARDIO DE BGYR, (EM 1995). HÁ 5 ANOS INICIOU QUADRO DE VÔMITOS PÓS ALIMENTARES E REGANHO DE PESO. REFERE ESTAR COMENDO PRINCIPALMENTE ALIMENTOS LIQUIDOS E CALÓRICOS.. FOI REALIZADO EDA E SEED QUE SUGERIRAM DESLOCAMENTO DO ANEL DE SILICONE (JUNTO A ANASTOMOSE G-E). PROPOSTO CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA PARA RETIRADA DE ANEL E SUTURA DA GASTRO ENTERO ANASTOMOSE PARA CALIBRAGEM DESTA (SONDA FOUCHET) E GARANTIR MECANISMO DE CONTENÇÃO.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICATHIAGO SIVIERI; GILBERTO B. BRITO; ANDRÉ CARMINATTI; FRANCISCO GARCIA PARRA;, RETIRADA DE ANEL PÓS BGYR + CALIBRAGEM DA ANASTOMOSE G-E. ABCDExpress. 2015;1(1):40.FAMERP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00131

Introdução: O bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) apresenta índice de insucesso de perda de peso de até 35%. Alguns centros no mundo têm realizado cirurgias revisionais como estratégia de retomar a perda de peso. As opções revisionais no BGYR são limitadas tendo sido descritas correções de fístulas gastro-gástricas, colocação de banda gástrica ano redor da bolsa gástrica, além de transformações para BGYR distal ou derivação biliopancreática. O objetivo deste trabalho é mostrar precocemente os resultados do primeiro tempo da conversão do BGYR em uma gastrectomia vertical (GV) associada à bipartição do trânsito intestinal (BTI). Metodologia: Foram incluídos pacientes com mais de 02 anos de acompanhamento pós-operatório, com perda do excesso de peso menor que 50% associado a IMC maior que 35. Os primeiros 09 casos foram transformados em 1 tempo para GV seguidos de série de 15 pacientes submetidos a reversão do BGYR para anatomia normal. Todas as cirurgias foram laparoscópicas. Na transformação para GV foi realizada ressecção da alça alimentar, ressecção vertical do estômago excluso e anastomose gastro-gástrica da bolsa gástrica com o estômago excluso verticalizado. Na reversão foi realizada ressecção da alça alimentar associado à anastomose gastro-gástrica da bolsa gástrica com o estômago excluso. Resultados: Não houve mortalidade associada aos procedimentos em ambos os grupos. Não houve conversão para técnica aberta. O grupo submetido à transformação para GV foi constituído de 8 pacientes femininos e 1 masculino, idade média de 43 anos e IMC médio de 42,71Kg/m2 (37,8 a 55,14 kg/m2). Houve 44% de fístulas além de outras complicações graves. O grupo reversão para anatomia normal constituiu-se de 9 pacientes femininos e 5 masculinos, idade média de 43 anos e IMC médio pré-operatório de 42,84 Kg/m2 (35,7 a 59 kg/m2). Ocorreu um caso de isquemia de alça biliopancreática transoperatória, corrigida prontamente e sem repercussão no pós-operatório, um paciente com abscesso de parede abdominal e um paciente com dor abdominal sem causa detectável. Conclusão: O grupo submetido a transformação em um tempo para a GV foi associado com alta morbidade, optando-se no seguimento da série pela reversão para a anatomia normal, que se demonstrou exequível e segura. Dados adicionais serão presentes após complementação com segundo tempo cirúrgico associando a GV e BTI.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFellipe Salviano; Daniel Coelho; Eudes Paiva de Godoy; Kacio Mourão;, REVERSÃO LAPAROSCÓPICA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX EM ANATOMIA NORMAL E GASTRECTOMIA VERTICAL: SÉRIE DE CASOS. ABCDExpress. 2015;1(1):40.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00132

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Introdução: A banda gástrica ajustável (BGA) foi muito utilizada no Brasil, em passado recente, como método de tratamento da obesidade mórbida. Porém, devido aos maus resultados, foi praticamente abandonada. Muitos pacientes com a prótese implantada precisam revisar sua cirurgia, convertendo em outro método mais eficaz. Objetivo: Demonstrar padronização técnica de conversão da BGA para bypass gástrico, após uma série de 36 casos consecutivos. Discussão: Tecnicamente, a conversão de BGA para bypass gástrico em tempo único pode representar um desafio cirúrgico, tendo em vista a plicatura gástrica sobre a banda, as aderências e fibrose nesta região, envolvendo também o fígado. Tudo isto concorre com aumento na incidência de fístulas. A padronização dos tempos nesta cirurgia e alguns detalhes técnicos aumentam a segurança do procedimento e a agilidade em sua execução. Conclusão: A conversão de BGA em bypass, um procedimento laborioso e tecnicamente desafiador, pode ter seus tempos padronizados, aumentando a segurança do procedimento.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAVictor Ramos Mussa Dib; Carlos Eduardo Alves da Costa; Adriano Pessoa Picanço Junior;, REVISÃO DE BANDA GÁSTRICA PARA BYPASS. ABCDExpress. 2015;1(1):41.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS - AM

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00133

REVISION OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS FOR WEIGHT REGAIN, IS IT EFFECTIVE? Rena Moon MD, Andre Teixeira MD, Sheila Varnadore RNFA, Muhammad Jawad MD, FACS Background: Weight regain after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) in the long term is reported to be 10-30%. Some patients undergo revisional procedures such as band placement, gastrojejunal sleeve reduction, and lengthening of the Roux limb. However, the effectiveness of these revisional procedures is scarcely reported. Purpose: The aim of this study is to evaluate the effectiveness and safety of revising the gastrojejunal anastomosis and placing a pericardial patch on the pouch for failed RYGB patients. Setting: Private Practice, United States Material and Methods: Between October 2008 and July 2012, a total of 55 patients underwent laparoscopic revision of RYGB at our institution. Of these patients, 35 had the revision due to weight regain. A retrospective review of a prospectively collected database was performed for laparoscopic RYGB revision patients, noting the outcomes and complications of the procedure. Results: Mean body mass index (BMI) at the time of initial RYGB was 50.7±9.6 kg/m2 (range 38.6-83.6) and mean time between RYGB and the revision was 66.2±24.6 months (range 18-107). Mean BMI was 40.1±7.6 kg/m2 (range 26.1-56.7) at the time of revision, which became 37.2±7.5 kg/m2 (range 25.2-53.4) at a mean follow up of 5 months. Mean percentage of excess weight loss was 18.2±17.0% (range -11.9-80.2). Five (14.3%) patients were readmitted due to vomiting, gastrojejunal stenosis, and anastomotic ulcer after the revision, and 3 (8.6%) patients required reoperation. Two patients had the pericardial patch removed and one patient underwent oversewing of the perforated anastomotic ulcer with removal of the pericardial patch. Conclusions: Revision of RYGB by revising the gastrojejunal anastomosis and placing a pericardial patch seems to be effective in reinstating weight loss, however with increased complication rate

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICArena moon;, REVISION OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS FOR WEIGHT REGAIN, IS IT EFFECTIVE. ABCDExpress. 2015;1(1):41.ORLANDO HEALTH

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00134

INTRODUÇÃO: o intestino delgado deriva do intestino médio, tem um ramo cranial que transforma-se no duodeno distal, jejuno e íleo proximal, enquanto o ramo caudal forma o íleo distal, ceco e dois terços proximais do cólon transverso. Após completar rotação de 270 graus, desde seu ponto inicial, o ângulo de Treitz ocupa o lado esquerdo do abdome, com as alças posicionando-se, subsequentemente, mais à direita. O ceco ocupa inicialmente o quadrante superior direito, depois desce para a fossa ilíaca direita. As anomalias congênitas de má rotação intestinal e de fixação podem ocorrer nesta fase do desenvolvimento embrionário. É raro o relato de má rotação intestinal em obesos mórbidos, no entanto, este defeito congênito pode despertar a necessidade de realizar exploração laparoscópica antes de iniciar a operação e avaliar a possibilidade de realizar gastrectomia vertical (sleeve gastrectomy) como alternativa cirúrgica ao bypass gástrico. OBJETIVO: mostrar mudanças anatômicas na má rotação do intestino, exigindo modificar a tática na abordagem cirúrgica, a aposição dos trocartes e a confecção das anastomoses, que assumiram imagem especular (invertida), comparadas com perfil normal. MÉTODO: Dois pacientes do sexo masculino, idade de 26 e 32 anos, IMC de 42 e 48 kgm2, tiveram indicação do tratamento cirúrgico através da técnica de bypass gástrico em Y de Roux por vídeo cirurgia. Durante a operação observou-se em ambos os casos a rotação embrionária anormal do ângulo de Treitz, implantados, um na pelve e outro no lado direito do mesocólon transverso. Esta alteração anatômica, definiu executar rotação nas anastomoses gastrojejunal e jejunojejunal, além do fechamento das brechas criadas com a operação (jejunojejunal e jejunocólica de Petersen) que adotaram uma imagem especular (invertida) no posicionamento final, necessitando o acréscimo de aposição de três trocarte na região infra-umbilical para acessar o ângulo de Treitz rodado e executar a confecção das anastomoses. RESULTADOS: transcurso cirúrgico e anestesiológico dentro da normalidade, com acréscimo médio do tempo operatório em 30 minutos, sem intercorrências clínicas pós-operatórias. CONCLUSÕES: A execução do bypass gástrico, em pacientes com má rotação intestinal, exigiu mudanças táticas na confecção das anastomoses e fechamentos de brechas anatômicas, com apresentação de imagem especular da formatação final da operação, em relação a anatomia normal do abdome.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALuiz Gonzaga de Moura Júnior; Heládio de Castro Feitosa; Heládio de Castro Feitosa Neto; Francisco Heine Machado; Rodrigo Babadopulos; Francisca Feijó; Manuela Feijó;, ROTAÇÃO INTESTINAL INCOMPLETA, COM IMPLANTAÇÃO ANATÔMICA MODIFICADA DO ÂNGULO DE TREITZ, DEFININDO MUDANÇA DE TÁTICA OPERATÓRIA NA CONFECÇÃO DAS ANASTOMOSES DO BYPASS GÁSTRICO LAPAROSCÓPICO.. ABCDExpress. 2015;1(1):41.CENTRO MÉDICO CIRÚRGICO DE ATENDIMENTO AO OBESO DO CEARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00135

SAFETY AND EFFECTIVENESS OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS IN PATIENTS UNDER THE AGE OF 20 Christopher DuCoin MD, Mertalaine Mulatre, Rena Moon MD, Andre Teixeira MD, Muhammad A Jawad, MD, FACS Department of Bariatric Surgery, Orlando Regional Medical Center & Bariatric and Laparoscopic Center, Orlando, Florida, USA Key Words: Adolescent Obesity, Gastric Bypass Introduction: Bariatric surgery is becoming more appealing as an option in addressing adolescent obesity. Concerns that may be encountered status post bariatric surgery include complications, failure to lose weight, and nutritional problems. The aim of our study is to describe safety and effectiveness of laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass(LRYGB) in patients under the age of twenty. Methods and Procedures: A retrospective chart review was completed on all 1,996 patients who underwent LRYGB between January 2005 and December 2011. Patients with less than twenty years of age were included. These patients were then matched to a control population of twenty years of age and greater with similar length of stay(LOS), gender, preoperative body mass index(BMI), preoperative co-morbidities, and follow-up interval. Results: Fifteen patients under the age of twenty were matched to 15 patients greater than twenty years of age for gender(p>0.99), LOS(p>0.99), preoperative BMI(p>0.98), and follow-up interval(p>0.56). Postoperative BMI did not show statistical difference between the two(p>0.77). Mean percentage of excess weight loss was 55.3±24.8%(range, 21.3-97.2) in adolescents and 50.7±24.3%(range, 16.9-99.8) in adults(p>0.61) at a mean follow-up of 17 months. While only 6%(n=1) of the adolescents had an improvement in their co-morbid condition, 40%(n=6) of the adults had an improvement. Each group had a single patient that required an additional surgery for weight regain. Conclusion: LRYGB in patients under the age of twenty is both safe and effective when compared to matched adults in regard to weight loss and complications. However, the resolution of co-morbidities experienced in the adult population was not appreciated in the adolescent population.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAandre teixeira;, SAFETY AND EFFECTIVENESS OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS IN PATIENTS UNDER THE AGE OF 20. ABCDExpress. 2015;1(1):41.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00136

42 ABCDExpress 2015;1(1): 42

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INTRODUÇÃO: a hemorragia digestiva na vigência de bypass gástrico pode acontecer no pós-operatório imediato, relacionada com as linhas de grampeamento e de suturas, decorrentes, inclusive da heparinização preventiva de tromboembolismo. Sangramentos mais tardios podem ser originados de história prévia de doença ulcerosa péptica, ingestão abusiva de álcool, alimentos condimentados, tabagismo, e mais frequentemente, após ingestão prolongada de anti-inflamatórios esteroidais e não hormonais, podendo ocorrer em vário locais anatômicos, na borda da anastomose gastro-jejunal, no fundo, corpo e antro do estômago excluso. OBJETIVO: mostrar alternativa terapêutica de hemostasia com de embolização arterial, através de radiologia intervencionista minimamente invasiva. MÉTODO: paciente masculino, 31 anos, P=140 kg, IMC 43 Kgm2, com hiperuricemia, hipertensão arterial sistêmica, histórico de hepatite fulminante em 2001. Operou-se de bypass gástrico laparoscópico. Apresentou crise de artrite gotosa no 12º dia P.O., fez uso por automedicação, de colchicina e prednisona, até o 21º dia. Apresentou quatro episódios de melena. Foi internado, realizou endoscopia digestiva alta e não foi identificado sangramento na gastroenteroanastomose nem na jejunonejunoanastomose. Indicado pesquisa do sangramento através de radiologia intervencionista. O procedimento foi realizado através de punção percutânea de artéria femural comum direita, com cateterismo seletivo do tronco celíaco, hepática comum e gástrica esquerda. A seguir realizado arteriografia seletiva dos referidos vasos. A arteriografia seletiva da gástrica esquerda evidencia blush hipervascular compatível com sangramento ativo em área de estômago excluso. A seguir, microcateterismo seletivo com microcateter 0,021, microguia 0,014 até região proximal de sítio de sangramento. Embolização mista com cianocrilato e lipiodol distal. Oclusão proximal com micromolas de destacamento controlado. RESULTADOS: arteriografia de controle mostrou evidencia de exclusão angiográfica da área de sangramento após a embolização Paciente permaneceu estável do ponto de vista cardiovascular após a embolização e recebeu alta dois dias após. CONCLUSÃO: a radiologia intervensionista mostrou eficácia e segurança no tratamento minimamente invasivo com embolização do sítio de sangramento através de arteriografia seletiva.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALuiz Gonzaga de Moura Jr.; Heládio de Castro Feitosa Filho; Francisco Heine Machado; Rodrigo Feitosa Babadopulos; Francisca Feijó; Ricardo Aquino; A L Cortes;, SANGRAMENTO DE ÚLCERA PÉPTICA ANTRAL APÓS USO PROLONGADO DE ANTINFLAMATÓRIOS, NA VIGÊNCIA DE BYPASS GÁSTRICO E TRATAMENTO COM EMBOLIZAÇÃO ATRAVÉS DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA.. ABCDExpress. 2015;1(1):42.CENTRO MÉDICO CIRÚRGICO DE ATENDIMENTO AO OBESO DO CEARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00137

OBJETIVO: Apresentar vídeo de paciente submetida a Gastrectomia Vertical seguida de reoperação devido a distúrbio de coagulação e sangramento no transoperatório e pós-operatório imediato. RELATO DE CASO: Mulher de 63 anos, com IMC=42,75 kg/m², hipertensa, em uso de beta-bloqueador, submetida a Gastrectomia Vertical por via laparoscópica. DESCRIÇÃO DO VÍDEO: Colocação dos trocartes sem sangramento, seguida da liberação da grande curvatura com ultrassônico e uso de clipes hemostáticos nos vasos curtos. Iniciado grampeamento a 5cm do piloro, até o ângulo de His, com sangramento moderado na linha de grampeamento. Realizada sobressutura com fio absorvível, iniciando na região do ângulo de His, com epiploplexia e hemostasia ao longo de toda a linha de grampeamento, o que proporcionou hemostasia adequada. Foram identificados três hematomas subcapsulares no lobo esquerdo do fígado, devido ao maior contato com as pinças laparoscópicas. A cirurgia teve duração de uma hora e foi concluída com colocação de dreno, devido a maior intensidade do sangramento no transoperatório. Após recuperação anestésica, a paciente iniciou deambulação no apartamento, quando foi identificada maior drenagem (210ml em 3h), com sangue vermelho rutilante. Apesar de estável hemodinamicamente, foi indicada reoperação laparoscópica. Achados cirúrgicos: grande quantidade de sangue e coágulos em abdômen superior esquerdo, sem evidência de sangramento ativo. Foi realizada aspiração de sangue e coágulos, além da aplicação de clipes nas áreas de maior suspeição, e compressão com minicompressas sobre fígado e região periesplênica. A reoperação durou três horas, sendo possível observar melhora do sangramento em “babação” difusa. Também foi realizada colocação de Surgicel SNoW® sobre os hematomas e região periesplênica. Foi colocado segundo dreno Blake® 24FR a vácuo. Por orientação de hematologista, foram tomadas medidas clínicas para controle do distúrbio de coagulação, sendo transfundido concentrado de hemácias e plasma fresco, e admninistrados vitamina K, Prothromplex® e Ipsilon®. Pós-operatório conduzido na UTI por dois dias, com melhora progressiva, sendo necessário manter medicação anti-hemorrágica por sete dias. Exames de coagulação pré e pós-operatórios sem anormalidades. Apenas no 2°DPO, foi confirmado uso de fitoterápico com ação anticoagulante.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAHelga Cristina Almeida Wahnon Alhinho Caheté; Lyz Bezerra Silva; Jones Silva Lima; Eduardo Sávio Nascimento Godoy; Eduardo Pachu Raia dos Santos; Francisco Felippe de Araújo Rolim; Josemberg Marins Campos;, SANGRAMENTO GRAVE POR FITOTERÁPICO EM GASTRECTOMIA VERTICAL: REOPERAÇÃO LAPAROSCÓPICA E MANEJO DE DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO. ABCDExpress. 2015;1(1):42.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00138

OBJETIVOS: Demonstrar a eficácia e a segurança do uso da endoscopia no diagnóstico e controle de hemorragia digestiva alta (HDA) em pós-operatório imediato (POI) de bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) laparoscópico. MÉTODOS: Mulher, 46 anos, IMC 47, diabetes mellitus tipo 2 (DM2), dislipidemia, e histórico de sangramento em cirurgias prévias. Apresentou início de alteração hemodinâmica, hematêmese e melena 12 horas após BGYR laparoscópico. Procedeu-se com endoscopia em anestesia geral e intubação orotraqueal em centro cirúrgico. Foi utilizado endoscópio standart e de duplo canal. Diagnóstico endoscópico: coágulos e artéria sangrante, próximo à anastomose gastrojejunal (GJ). Terapêutica: injeção de solução de adrenalina no coágulo e na região próxima à anastomose GJ para obter o controle parcial e temporário do sangramento. Em seguida, aplicaram-se quatro clipes na área sangrante e um overtube foi usado para remoção dos coágulos. Uma última visualização da lesão foi realizada a fim de garantir que o sangramento parou. RESULTADOS: Paciente ficou em observação por 18 horas em UTI, onde fez hemotransfusão e monitorização hemodinânimica, recebendo alta para apartamento no primeiro dia de pós-operatório (DPO); entrou em dieta líquida por via oral (VO) no sétimo DPO e obteve alta hospitalar no décimo DPO. Não houve recorrência do sangramento até então. CONCLUSÃO: A terapia endoscópica é segura e eficaz no controle de HDA grave em POI de BGYR, desde que sejam utilizados equipamentos adequados e específicos para hemostasia mecânica do trato digestivo.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAManoel dos Passos Galvão Neto; Marcelo Falcão de Santana; Rodrigo Conrado de Lorena Medeiros; João Victor de Lima Brito Alves; Fernanda Barbosa de Andrade; Manoela Galvão Ramos; Flávio Coelho Ferreira;, SANGRAMENTO INTENSO EM ANASTOMOSE GJ DE BYPASS: CONTROLE ENDOSCÓPICO EM PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO. ABCDExpress. 2015;1(1):42.NEOGASTRO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00139

RESUMO A fístula gástrica após gastrectomia vertical pode apresentar recidiva frequente devido à hipertensão intragástrica, necessitando de maior tempo de evolução para atingir a cura. Objetiva-se descrever um vídeo que mostra os aspectos endoscópicos do diagnóstico e da terapêutica da fístula gástrica situada na região proximal do pouch gástrico. Um homem de 57 anos apresentou esta fistula no 10º dia pós operatório, que foi tratada clinicamente nos primeiros 2 meses, havendo persistência por 6 meses após tratamento inicial, que foi tentado através do uso de clipes endoscópicos e balão de dilatação de 20mm, sem sucesso. Tratamento: Com 6 meses de seguimento, foi realizada septoplastia endoscópica, usando plasma de argônio e dilatação com balão de 30mm. O vídeo mostra o cateter de argônio seccionando o septo situado a 2 cm abaixo da fístula, ao nível da estenose gástrica. Em seguida, visualiza-se a remoção endoscópica do clipe, sendo passado um fio guia de Savary e um balão de acalasia, ao lado do endoscópio, sendo insuflado ate 30 mm, com 10 PSI, inicialmente. O endoscópio se aproxima da borda proximal do balão e pode-se identificar (imagem transbalão) a área de estenose sendo dilatada. Resultado: Houve cura após 2 sessões, devido a redução da pressão intragástrica, do desvio do conteúdo ingerido da cavidade da fístula para a bolsa gástrica, havendo a oclusão do vazamento. Conclusão: A septoplastia foi demonstrada como um método eficaz e seguro para promover a cura de uma fístula crônica no estomago após sleeve.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFlávio Coelho Ferreira; Anderson Igor Pereira de Oliveira; Maíra Danielle Gomes de Souza; Manoel Passos Galvão Neto; Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura; Natan Zundel; Josemberg Marins Campos;, SEPTOPLASTIA COM ARGÔNIO PARA TRATAMENTO DE FÍSTULA CRÔNICA EM GASTRECTOMIA VERTICAL. ABCDExpress. 2015;1(1):42.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00140

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Introdução: Um dos principais desafios para o cirurgião bariátrico é o seguimento de seus pacientes a longo prazo. Esta dificuldade de acompanhamento nos obriga a buscar técnicas eficazes e de baixas morbidez precoce e tardia. Uma complicação que ameaça, gravemente, o pós-operatório precoce e tardio nos portadores de “bypass” jejunal com gastroplastia são as complicações mesentéricas decorrentes de sua manipulação durante a confecção do Y de Roux. Objetivos: Nosso objetivo foi avaliar prospectivamente a eficácia e segurança de OLGBCN. Métodos: Este foi um estudo prospectivo de coorte entre os anos de 2002 a 2014. Durante este período, 1024 pacientes foram submetidos a OLGBCN. A partir desses 1024 pacientes, 612 pacientes foram acompanhados durante 5 anos. Iniciamos a cirurgia pela secção do estômago na incisura angularis o suficiente para expor uma sonda de 36Fr. A sonda foi pressionada contra a pequena curvatura e confeccionamos um tubo longo e estreito em direção ao ângulo de Hiss. Seguimos com gastrojejunostomia manual terminolateral 200cm do ângulo de Treitz em ômega “loop”, sem manipulação mesentérica. Finalmente, a crura foi aproximada posteriormente. Realizamos um válvula tipo Nissen com 3 a 4 cm de comprimento suficientes para cobrir a última linha (de maior risco de fístula) de sutura mecânica do tubo gástrico. Resultados: A média de idade foi 42. O IMC foi de 44 ± 4,5. Nenhuma conversão para cirurgia aberta. A mortalidade foi 30 dias 0. A mortalidade geral foi de 0,2%. Morbidade perioperatória foi de 0,8%. Média de permanência hospitalar foi de 2 ± 2 dias. O tempo cirúrgico médio foi de 92 ± 4 minutos. Nenhuma fístula foi observada. A média total de cartuchos de 3 ± 1. % perda do excesso de peso em 5 anos foi de 76 ± 4,4%. “Barret” ocorreu em 0,8%. Não houve câncer ou displasia. Conclusão: Este estudo a longo prazo demonstraram que OLGBCN é um procedimento seguro, simples e eficaz para o tratamento de pacientes obesos graves, com baixa morbidade e mortalidade.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALeonardo Emilio da Silva; Maxley Martins Alves; Ruy J. Cruz Jr; Tanous Kalil El-Ajouz; Paula C. P. Ribeiro;, SIMPLES, SEGURO E EFICAZ: OMEGA LOOP GASTROPLASTIA ACRESCIDO DE CIRURGIA TIPO “COLLIS-NISSEN”(OLGBCN) NO TRATAMENTO DE OBESOS GRAU III: RESULTADOS DE 612 CASOS EM 5 ANOS, DE UM ÚNICO CIRURGIÃO.. ABCDExpress. 2015;1(1):43.INSTITUTO ORTOPEDICO GOIANIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00141

Introdução: Apresentamos relato de caso de uma paciente de 32 anos submetida a bypass gástrico laparoscópico para tratamento de obesidade grau II (IMC 37 kg/m2) associada a apnéia do sono, esteatose hepática e glicemia de jejum alterada (120 g/dl). Método e Resultado: No terceiro dia pós-operatório evoluiu com mal-estar, sinais de resposta inflamatória e dor lombar sendo avaliada com TC de abdômen que foi sugestiva de pielonefrite à esquerda. Foi internada com antibioticoterapia parenteral (quinolona venosa) tendo evoluído com piora da dor e distensão abdominal sendo submetida a videolaparoscopia diagnóstica. O inventário da cavidade mostrou intenso processo inflamatório intra-abdominal com lesões peritoneais em “pingo de vela”compatível com pancreatite aguda grave sem sinais de escapes das linhas de grampos e anastomoses íntegras. Foi encaminhada à UTI onde cursou com piora da função respiratória, oligúria que progrediu para insuficiência renal aguda e instabilidade hemodinâmica. Devido à piora clínica foi iniciada antibioticoterapia de amplo espectro, suporte ventilatório e hemodinâmico e decidido por perioneostomia com bolsa de Bogotá devido a pressão intra-abdominal aumentada com síndrome de compartimento abdominal. Iniciado tratamento com sistema de pressão negativa contínua com curativo abdominal à vácuo . Os curativos formam trocados em média a cada 3 dias segundo recomendação do fabricante. Na segunda troca de curativo foi identificada deiscência de anastomose gastro-jejunal sendo optado por colocação de prótese endoscópica parcialmente revestida. Na sétima troca do sistema de terapia à vacuo foi iniciado o fechamento da parede abdominal com passagem de sutura contínua com PDS II 1 na aponeurose mantendo tensão parcial e esponja siliconada para aspiração contínua. Após 3 dias foi retirado sistema de aspiração contínua, fechamento da aponeurose, colocação de esponja com nitrato de prata e pressão negativa contínua do subcutâneo até e sutura da pele após 5 dias. Conclusão: peritoneostomia com sistema de aspiração contínua e tratamento precoce de fístula gástrica de difícil resolução com endoprotese, devem ser sempre considerados no paciente obeso com sepse abdominal grave e síndrome compartimental abdominal.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAHeitor Portella Póvoas Filho; Marcos Leão Vilas-Boas; Bruno Campos Duque; Marcelo Falcão de Santana;, SÍNDROME DE COMPARTIMENTO ABDOMINAL POR PANCREATITE AGUDA GRAVE E FÍSTULA GÁSTRICA TRATADA COM ENDOPRÓTESE, PERITONEOSTOMIA E SISTEMA DE PRESSÃO NEGATIVA CONTÍNUA.. ABCDExpress. 2015;1(1):43.CLINICA BAROS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00142

Introdução: Nos últimos anos, a Gastrectomia Vertical tornou-se um procedimento bariátrico frequente para o tratamento da obesidade mórbida. Alterações morfológicas do trato gastroesofágico que surgem após o procedimento podem levar a complicações como sintomas dispépticos e migração intratorácica da linha de grampeamento acima do hiato gastroesofágico. Objetivo: descrever um caso de migração total da neocâmara gástrica para o tórax após a Gastrectomia Vertical em relação aos sintomas, tratamento e seguimento clínico. Métodos: Paciente mulher, 38 anos com IMC de 35.38 kg/m² com condropatia severa de joelhos e protusão discal lombar foi submetida à Sleeve Gástrico Videolaparoscópico. A endoscopia digestiva alta pré-operatória apresentou gastrite antral leve e pesquisa de H. pylori negativa. Não houveram complicações técnicas. O pós-operatório transcorreu sem intercorrências. Dois meses após a cirurgia, a paciente iniciou quadro de azia e regurgitação, sem resposta ao tratamento clínico com inibidor de bomba de prótons. O Raio-X Esôfago, Estômago e Duodeno (EED) evidenciou a total migração da neo câmara gástrica para dentro do tórax. Tratamento cirurgico foi indicado. Resultados: Realizada redução do conteúdo gástrico para o abdome, com hiatoplastia e fixação da neocâmara em posição anatômica. O EED pós-operatório mostrou-se normal. Seis meses após o procedimento, seu IMC é de 24,20 kg/m² e a paciente está assintomática. Conclusão: A Gastrectomia Vertical é uma técnica segura, com baixos índices de complicação. A migração total da neocâmara gástrica é um achado raro e pode estar relacionado com sintomas gastroesofágicos. Mais estudos são necessários para avaliar os verdadeiros mecanismos responsáveis por essa complicação e a eficácia do tratamento nos pacientes sintomáticos e de medidas preventivas.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACarina Fernandez Barbosa; José Rubens Arnoni Júnior; José Celestino Araújo Júnior;, SLEEVE GÁSTRICO INTRATORÁCICO - RELATO DE CASO DE MIGRAÇÃO TOTAL. ABCDExpress. 2015;1(1):43.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00143

Introdução: a cirurgia bariátrica tem se tornado cada vez mais útil no tratamento da obesidade e suas comorbidades, como a dislipidemia associada à síndrome metabólica. Dentre os procedimentos utilizados, o Sleeve gástrico mostra na literatura bons resultados tanto na perda de peso, quanto no perfil lipídico no primeiro ano após cirurgia. Frente à cirurgia de Fobi-Capella, os resultados parecem comparáveis com um ano, sendo que o peso parece aumentar mais com o Sleeve em três anos após cirurgia. Ultimamente, em nosso serviço, o Sleeve é reservado a pacientes sem diabetes, e esse estudo analisará nossos resultados frente a esse perfil. Objetivo: comparar os resultados de perda de peso, HDL e triglicérides entre Sleeve e Bypass após um ano de cirurgia. Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo e analítico realizado no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, baseado na coleta de informações de prontuário e ficha de atendimento específica do Serviço de Endocrinologia. Foram avaliados 54 pacientes, 27 de cada cirurgia, tendo como critério de inclusão um ano de pós-operatório de ambas as técnicas, não diabético e do Serviço de Cirurgia Geral deste hospital. As diferenças de perda de peso entre os grupos e as diferenças de HDL e triglicérides dentro de cada grupo foram comparadas utilizando os Teste T-student, programa BioEstat 5.3. Resultados: no pré-operatório, ambos os grupos foram estatisticamente semelhantes em peso (p=0,25) e IMC (p=0,60). Na variação entre pré e pós-operatório do IMC, não houve diferença estatística entre Sleeve e Bypass (p=0,82), com redução de IMC de 14 kg/m2 (+-5,37) nos pacientes do grupo Sleeve e 13kg/m2 (+-3,83) nos pacientes do grupo Bypass. Com relação ao perfil lipídico dos pacientes, as duas modalidades cirúrgicas foram efetivas na melhora após um ano de procedimento, representada pelo aumento de HDL no grupo Sleeve (p=0,003) e tendência a aumento no grupo Bypass (p=0,09), bem como redução de triglicérides em ambos os grupos (Sleeve p=0,0004 e Bypass p=0,0001). Conclusão: o Sleeve gástrico apresentou resultados satisfatórios de perda de peso e melhora do níveis de HDL e triglicérides no primeiro ano pós-operatório, comparáveis ao Bypass. A análise de maior tempo pós-operatório é necessária para avaliar se a seleção de pacientes metabolicamente melhores pode levar à manutenção de resultados favoráveis em longo prazo.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAJosé Thiago Oliveira de Carvalho; Thiago Fraga Napoli; Adriano Corona Branco; Vanessa Castro Ramos Pupo Natale; Christiane Andrade de Azevedo; Maurício Rodrigues Lacerda; Túlio Brasileiro Silva Pacheco;, SLEEVE X BYPASS: COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE PERDA DE PESO E PERFIL LIPÍDICO. ABCDExpress. 2015;1(1):43.HOSPITAL DO SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL DE SÃO PAULO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00144

44 ABCDExpress 2015;1(1): 44

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PACIENTE EM P.O.T CIRURGIA BARIÁTRICA VIDEOLAPAROSCÓPICA, INTERNA COM QUADRO DE DOR ABDOMINAL EM CÓLICA PRINCIPALMENTE PÓS ALIMENTAR, DE FORTE INTENSIDADE. TC ABDOME EVIDENCIOU IMAGEM SUGESTIVA DE HÉRNIA INTERNA COM VASOS DO MESENTÉRIO TORCIDOS/ INDICADO VIDEOLAPAROSCOPIA E CORRIGIDO HÉRNIA INTERNA E REALIZADO FECHAMENTO DO ESPAÇO DE PETERSEN.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICATHIAGO SIVIERI; GILBERTO BORGES DE BRITO; SHINNITI MORITA; ANDRÉ CARMINATTI; FRANCISCO GARCIA PARRA;, SUB OCLUSÃO INTESTINAL -- HÉRNIA DE PETERSEN. ABCDExpress. 2015;1(1):44.FAMERP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00145

INTRODUÇÃO: A obesidade é considerada hoje um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. A Organização Mundial de Saúde estima que um quarto da população mundial apresente sobrepeso ou obesidade. Podemos classificar a obesidade baseado no índice de massa corporal (IMC), que é expresso pelo peso em quilogramas, divido pelo quadrado da altura em metros. Para os pacientes portadores de Obesidade Mórbida (IMC> 40), o tratamento operatório é considerado a melhor opção de tratamento A Sociedade Americana de Cirurrgia Bariátrica propõe o termo superobesidade para aqueles pacientes com IMC entre 50- 60 Kg/m2 e Supersuperobesidade para IMC> 60. O preparo dos pacientes candidatos a tratamento operatório deve ser cuidadoso e bem elaborado. Várias técnicas têm sido utilizadas. OBJETIVO: Relatar caso de paciente do sexo masculino de 61 anos portador de Supersuperobesidade (IMC> 95 Kg/m2), associada a síndrome de apnéia/ hipopnéia obstrutiva do sono, esquizofrenia, acamado e hospitalizado há 2 anos. Paciente submetido a preparo multidisciplinar, tendo atingido através de medidas higienodietéticas perda estimada de 10% do peso no pré operatório. Submetido a Gastroplatia à Sleeve, com intercorrência per operatória de sangramento esplêncio com necessidade de controle do dano por instabilidade circulatória. Reabordagem em 72 horas com sucesso. Não apresentou rabdomiólise.Cursou com fístula no 10 DPO, tratada com jejum, sonda naso enteral e drenagem da cavidade. Resolução da fístula com 30 dias de pós operatório. METODOLOGIA: Revisão de literatura utilizando, Scielo, LILACS e Medline, prontuário e exames de imagem. DISCUSSÃO: O tratamento cirúrgico da Obesidade Mórbida é uma indicação bem estabelecida na literatura. O preparo pré operatório dos pacientes superobesos deve ser criterioso e pode incluir a utilização de Balão Intragástrico, no entanto apesar de descrito como método eficaz em curto prazo não é isento de riscos. O sangramento per operatório devido a lesão esplência é uma complicação descrita e pode ser abordada com estratégia de controle de danos. A fístula pós operatória representa uma grave complicação que pode ocorrer e a abordagem através de drenagem e suporte nutricional é descrita como segura e eficaz. Em que pese o alto risco operatório e as complicações enfrentadas neste caso, o resultado foi considerado positivo, com melhora na qualidade de vida do paciente.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICACarolina Trancoso de Almeida; Marcos Campos Wanderley Reis; Sizenando Vieira Starling; Lucas Mendes; Camila Gomes de Souza Andrade;, SUPEROBESIDADE - DESAFIOS NO PRÉ, PER E PÓS OPERATÓRIO - RELATO DE CASO. ABCDExpress. 2015;1(1):44.HOSPITALMATER DEI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00146

video descrevendo a técnica da bipartição de trânsito intestinal isolada como estratégia em 2 tempos com posterior complementação com gastrectomia vertical

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAEudes Paiva de Godoy; Daniel Coelho; Bruno Medeiros Cunha;, TÉCNICA DE BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA. ABCDExpress. 2015;1(1):44.HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00147

Vídeo demonstrando a técnica de realização de transposição ileal após o BGYR como estratégia de melhorar o controle glicêmico em pacientes sem remissão do DM2

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICADaniel Coelho; Eudes Paiva de Godoy; Bruno Medeiros Cunha;, TÉCNICA DE TRANSPOSIÇÃO ILEAL APÓS BGYR. ABCDExpress. 2015;1(1):44.HUOL - UFRN

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00148

45ABCDExpress 2015;1(1): 45

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INTRODUÇÃO A cirurgia bariátrica é a intervenção mais efetiva na perda de peso e melhora das comorbidades em pacientes com obesidade mórbida. Existem vários parâmetros, já estudados, para avaliação dos resultados pós-operatórios da cirurgia bariátrica, como taxa de mortalidade, taxa de complicações ( cirúrgicas e nutricionais ), taxa de reoperações , etc. A avaliação no pós operatório da qualidade de alimentação e da qualidade de vida gastrointestinal, é muito importante para a decisão dos pacientes quanto a realização da cirurgia e pouco estudada em nosso meio. OBJETIVO Avaliar, através de questionários já validados, a qualidade de alimentação em pacientes submetidos há mais de 1 ano a gastroplastia em Y de Roux . MÉTODO Estudo observacional, descritivo sobre qualidade da alimentação, de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de Capella. Para tanto, foi aplicado questionário de qualidade de alimentação e qualidade de vida gastrointestinal já validado, em 50 pacientes, que foram submetidos há mais de um ano a gastroplastia no Serviço de Cirurgia Bariátrica da Santa Casa de são Paulo. O questionário que avalia a tolerância alimentar tem uma pontuação que vai de 1 a 27 (quanto maior a pontuação melhor a tolerância alimentar A análise foi feita segundo o tempo de realização da cirurgia. Foram analisados os pacientes no pós-operatório de 1 a 2 anos, de 2 a 5 anos e mais de 5 anos. RESULTADOS Foram entrevistados 50 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de Capella há mais de um ano, sendo 47 mulheres (94%) e 3 homens (6%). A média de idade foi de 46,4 anos. A maioria dos entrevistados tinham nível médio completo (40%), sendo somente 14% com nível superior completo e 2% sem escolaridade. Foram entrevistados pacientes com 12 até 167 meses após a cirurgia com média de 50,34 meses. Esses pacientes possuíam em média 48,8 de IMC no pré-operatório e 32,2 de IMC no pós-operatório. No questionário de tolerância alimentar os pacientes no pós-operatório de 1 a 2 anos tiveram uma pontuação maior do que os pacientes com mais de 5 anos (média de 19 e 14,2 pontos respectivamente) com p<0,05. CONCLUSÃO Os dados mostram uma piora da tolerância alimentar e da qualidade de vida gastrointestinal após 5 anos de cirurgia em relação aos pacientes no pós operatório entre 1 e 2 anos.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAAlan Robson Trigueiro de Sousa; Paulo Kassab; Wilson Rodrigues de Freitas Júnior; Fábio Thuler; Elias Jirjoss Ilias; Paulo Henrique Fogaça de Barros; Carlos Alberto Malheiros;, TOLERÂNCIA ALIMENTAR EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA COM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):45.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00149

Introdução: O Bypass Gástrico em Y-de-Roux (BGYR) mostra grande eficiência no controle do peso em longo prazo e está associado à resolução do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em torno de 80% dos pacientes. No Brasil, procedimentos que envolvem a Transposição Ileal (TI) associado à gastrectomia vertical como cirurgia primária têm sido realizados com taxas de remissão do DM2 por volta de 86%, porém seu emprego como cirurgia revisional em pacientes que não tiveram resolução do DM2 após cirurgia de BGYR ainda não foi estudado. Objetivos: Estudar o impacto da TI isolada no controle do DM2 em pacientes sem remissão do DM2 após BGYR como estratégia de resgate. Métodos: Estudo prospectivo de série de pacientes submetidos a TI videolaparoscópica isolada após seguimento mínimo de 2 anos do BGYR. Foram incluídos pacientes com todas as classes de obesidade. Foram excluídos do estudo pacientes que apresentassem Peptídeo C diminuído ou Antig-GAD ou Anti-ilhota positivos. Técnica: Foi realizado enxerto de segmento distal de íleo de 150 cm seccionado a 30 cm da válvula íleo-cecal e anastomosado à alça alimentar a 20 cm da enteroenteroanastomose em isoperistalse. Realizado acompanhamento pós-operatório com 6 meses, 1, 2 e 3 anos com avaliação antropométrica e laboratorial. Foi considerada remissão o nível de HbA1c <6,0% durante o seguimento. Resultados: Foram operados 8 pacientes com perda do acompanhamento em 1 caso, sendo apresentados os resultados dos 7 pacientes restantes com tempo médio de seguimento de 2,34 anos (0,6 a 3,1 anos). O tempo médio entre o BGYR e a TI foi de 4,19 anos (2,76 a 6,12). Antes do BGYR, o IMC inicial médio foi de 44 kg/m2 (30,32 a 60,3kg/m2). O PPEP médio pós BGYR foi de 44,85%. O IMC médio antes da TI foi de 35,23 (25,71 a 47,94). Não houve alteração significativa do peso após a TI, havendo inclusive discreto reganho médio de 0,78% no PPEP. Houve remissão do DM2 em 3 pacientes (42,8%), 2 não fazendo uso de medicações para DM2 e 1 fazendo uso de hipoglicemiantes orais. Não houve mortalidade ou complicações cirúrgicas. Houve 3 casos de diarréia crônica que apresentaram boa resposta ao tratamento com ácido ursodesoxicólico. Conclusão: A Transposição Ileal isolada mostrou resultados discretos como estratégia de cirurgia revisional no caso de persistência ou recidiva do DM2 pós BGYR e estes foram independentes de perda de peso adicional.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICADaniel Coelho; Eudes Paiva de Godoy; Izadora Karinny de Souza; Mirella Patrícia Cruz de Freitas;, TRANSPOSIÇÃO ILEAL PÓS BGYR COM ESTRATÉGIA PARA MELHORAR O CONTROLE DO DM2. ABCDExpress. 2015;1(1):45.HUOL - UFRN

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00150

Resumo O tratamento endoscópico das complicações na cirurgia bariátrica vem ganhando cada vez mais espaço. Relatamos um caso de uma paciente submetida a uma gastrectomia vertical que veio a nosso serviço com uma fístula crônica com 7 meses de duração e formação de abscesso periesplênico. Foi realizado drenagem percutânea e estonotomias e dilatações com balão de acalasia. Após 5 meses houve recidiva de quadro fistuloso, tendo sido optado o tratamento tardio com uso de prótese metálica totalmente recoberta que permaneceu por 8 semanas. Após esse periodo procedemos a retirada da prótese com fechamento de orifício fistuloso e resolução do quadro. Concluímos que, embora o tratamento endoscópico com uso de prótese seja mais indicado nas fases precoces nos casos de fístulas, a sua utilização em casos crônicos também pode ser uma alternativa em alguns casos.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALuiz Gustavo de Quadros; Ivan Enokibara; Josemberg Marins Campos; Roberto Luiz Kaiser Junior; Mario Flamini Junior;, TRATAMENTO DE FÍSTULA. ABCDExpress. 2015;1(1):45.KAISER CLINICA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00151

INTRODUÇÃO: O bypass gástrico em Y de Roux é a técnica operatória mais utilizada para o tratamento da obesidade, entretanto existem controvérsias na literatura relacionadas ao real benefício do uso do anel ao redor da bolsa gástrica para aumentar a perda de peso e sua manutenção a longo prazo, em comparação com o potencial risco de complicações relacionadas ao mesmo. Estuda-se atualmente o emprego de técnicas endoscópicas para o tratamento dessas complicações, evitando a necessidade de reoperações. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com complicação tardia a cirurgia bariátrica, devido o uso de anel de polipropileno, tratado endoscopicamente. METODO: Paciente ESS, 34 anos, sexo feminino, deu entrada no Centro Hospitalar Jean Bitar - Hospital Ophir Loyola, no dia 19/06/15, com história de ter realizado cirurgia bariátrica pela Técnica de Fobi-Capella, com colocação de anel de polipropileno, há 5 anos e 5 meses. Evoluindo há um mês com dificuldade para se alimentar, devido náuseas e vômitos pós-prandiais frequentes, com perda ponderal de 13kg nesse período, encontrando-se em mal estado geral, quadro de desnutrição proteico-calórica, realizada internação de urgência. As informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de prontuário, registros de exames complementares, e revisão da literatura. RESULTADOS: Realizada EDA em 20/06/2015, sugerindo subestenose de anastomose gastro-jejunal, porém permitindo transposição justa do aparelho de 9.8mm de diâmetro. Esofagograma do dia 21/06 com aumento do tempo de esvaziamento esofageano, gastro-enteroanastomose com dificuldade no esvaziamento gástrico, zona afilada em coto gástrico, permitindo passagem de contraste para o delgado. Programada dilatação endoscópica da anastomose, entretanto, no dia do procedimento durante nova EDA foi visualizado ao nível da anastomose gastro-jejunal, intrusão parcial do anel da gastroplastia (erosão com migração do anel), utilizado um cortador de banda gástrica ajustável para secção e retirada do anel por endoscopia. Paciente evoluiu satisfatoriamente bem no pós-operatório, recebendo alta sem necessidade de nova abordagem cirúrgica. CONCLUSÃO: A avaliação endoscópica tem sido fundamental no diagnóstico e tratamento de complicações pós cirurgia bariátrica. Assim como, o uso de métodos endoscópicos minimamente invasivos para o tratamento dessas complicações evita re-operações e vêm sendo cada vez mais empregados na prática clínica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARAISSA NORAT VANNETA; FABIO COSTA NEGRÃO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; CAROLINA COSTA BECKMAN NERY OTI; CAMILA BRANCO LOBATO; IGOR NAGAI YAMAKI; ISABELA KLAUTAU LEITE CHAVES BORGES;, TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA EROSÃO COM MIGRAÇÃO DO ANEL PARA A LUZ GÁSTRICA APÓS CIRURGIA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE CASO, EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA, NA AMAZÔNIA.. ABCDExpress. 2015;1(1):45.OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00152

46 ABCDExpress 2015;1(1): 46

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

INTRODUÇÃO: O bypass gástrico em Y de Roux é a técnica operatória mais utilizada para o tratamento da obesidade, entretanto existem controvérsias na literatura relacionadas ao real benefício do uso do anel ao redor da bolsa gástrica para aumentar a perda de peso e sua manutenção a longo prazo, em comparação com o potencial risco de complicações relacionadas ao mesmo. Estuda-se atualmente o emprego de técnicas endoscópicas para o tratamento dessas complicações, evitando a necessidade de reoperações. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com complicação tardia a cirurgia bariátrica, devido o uso de anel de polipropileno, tratado endoscopicamente. CASUÍSTICA: Paciente ESS, 34 anos, sexo feminino, deu entrada no Centro Hospitalar Jean Bitar - Hospital Ophir Loyola, no dia 19/06/15, com história de ter realizado cirurgia bariátrica pela Técnica de Fobi-Capella, com colocação de anel de polipropileno, há 5 anos e 5 meses. Evoluindo há um mês com dificuldade para se alimentar, devido náuseas e vômitos pós-prandiais frequentes, com perda ponderal de 13kg nesse período, encontrando-se em mal estado geral, quadro de desnutrição proteico-calórica, realizada internação de urgência. MÉTODO: As informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de prontuário, registros de exames complementares, e revisão da literatura. RESULTADOS: Realizada EDA em 20/06/2015, sugerindo subestenose de anastomose gastro-jejunal, porém permitindo transposição justa do aparelho de 9.8mm de diâmetro. Esofagograma do dia 21/06 com aumento do tempo de esvaziamento esofageano, gastro-enteroanastomose com dificuldade no esvaziamento gástrico, zona afilada em coto gástrico, permitindo passagem de contraste para o delgado. Programada dilatação endoscópica da anastomose, entretanto, no dia do procedimento durante nova EDA foi visualizado ao nível da anastomose gastro-jejunal, intrusão parcial do anel da gastroplastia (erosão com migração do anel), utilizado um cortador de banda gástrica ajustável para secção e retirada do anel por endoscopia. Paciente evoluiu satisfatoriamente bem no pós-operatório, recebendo alta sem necessidade de nova abordagem cirúrgica. CONCLUSÃO: A avaliação endoscópica tem sido fundamental no diagnóstico e tratamento de complicações pós cirurgia bariátrica. Assim como, o uso de métodos endoscópicos minimamente invasivos para o tratamento dessas complicações evita re-operações e vêm sendo cada vez mais empregados na prática clínica.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARAISSA NORAT VANETTA; ISABELA KLAUTAU LEITE CHAVES BORGES; CARLOS JOSÉ CARDOSO DOURADO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; MARINA VIEIRA BALLA; Lorena Luiza Maria Nogueira Fernandes; IGOR NAGAI YAMAKI;, TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA EROSÃO COM MIGRAÇÃO DO ANEL PARA A LUZ GÁSTRICA APÓS CIRURGIA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE CASO, EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA, NA AMAZÔNIA.. ABCDExpress. 2015;1(1):46.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00153

A endoscopia vem ocupando um papel cada vez mais importante no tratamento das complicações decorrentes de cirurgias bariátricas. O aparecimento de fístulas no pós operatório é uma temida complicação e a endoscopia aparece com uma opção de tratamento exclusiva nos casos de fístulas sem sepse. Relatamos o caso de um paciente pós operado de Bypass gástrico à Y de Roux com neoestômago com 4 cm e que evoluiu com drenagem purulenta precocemente pelo dreno abdominal. Na tomografia foi diagnosticado a presença de um abscesso perigastrico e presença de vazamento de contraste ao nível de ângulo de Hiss e anastomose. Realizado a endoscopia digestiva foi visualizado um pequeno orifício em ângulo de Hiss e deiscência parcial de anastomose com intrusão do dreno. Foi realizado dilatação em anastomose que encontrava-se com importante estreitamento e observado grande drenagem de secreção purulenta para luz gástrica. Em nova TC após este procedimento não mais foi visualizado imagem de abscesso e foi realizado então a colocação de uma prótese plástica autoexpansível com 15 cm de comprimento que permaneceu por 7 dias, tempo que foi suficiente para a resolução do quadro. Durante esse período houve a necessidade de 2 reposicionamento da prótese por deslizamento. Concluímos que embora o uso deste tipo de prótese possa ser resolutivo em casos de fístulas precoces em Bypass gástrico o rigoroso monitoramento se faz necessário com radiografias de controle no intuito de se identificar precocemente o deslocamento distal da prótese.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICALuiz Gustavo de Quadros; Ivan Enokibara; Roberto Luiz Kaiser Junior; Josemberg Marins Campos; Mario Flamini Junior; Mikaell Alexandre Gouvea Faria;, TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE FÍSTULA PRECOCE EM BYPASS GÁSTRICO COM USO DE PRÓTESE PLÁSTICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):46.KAISER CLINICA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00154

Introdução O bypass gástrico laparoscópico é uma das operações bariátricas mais realizadas no mundo inteiro. A exclusão do estômago e do duodeno após esta operação faz com que o acesso à árvore biliar, a fim de realizar uma colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE), muito difícil. Este procedimento pode ser mais frequentemente necessário que na população em geral devido ao aumento da incidência de cálculos biliares após as operações bariátricas. Entre as diferentes técnicas propostas para ultrapassar este inconveniente, o acesso laparoscópico para o estômago excluso foi descrito por muitos autores, com uma elevada taxa de sucesso reportada Paciente e Métodos Paciente homem de 35 anos de idade com coledocolitíase após bypass gástrico em Y de Roux foi submetidos à CPRE transgastrica durante procedimento laparoscópico de colecistectomia . A gastrotomia no estômago excluso foi realizada para a introdução de um endoscópio de visualização através de um portal e do orificío gastrico para acessar a árvore biliar e remoção dos cálculos biliares. O paciente recebeu alta no segundo dia pós-operatório sem intercorrências. Conclusão A técnica presente nos oferece um acesso, seguro e factível, para a papila e a árvore biliar usando um acesso transgastrico em pacientes com bypass gástrico e coledocolitíase.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABruno Zilberstein; Leandro Cardoso Barchi; Guilherme Tommasi Kappaz; Maurice Youssef Franciss; Thayla Kruger Amaral; Edison Dias Rodrigues Filho; Alethéa Genovesi;, TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DA COLÉDOCOLITÍASE APÓS BYPASS GÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):46.GASTROMED/INSTITUTO ZILBERSTEIN

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00155

AFMS, 35 ANOS, IMC 40, SEM OUTRAS COMORBIDADES, SUBMETIDA A BYPASS GASTRICO EM Y DE ROUX EM FEV/15. RECEBEU ALTA NO 2 DPO COM ACEITAÇÃO DE DIETA LIQUIDA SEM QUAISQUER INTERCORRENCIAS. RETORNO AMBULATORIAL NO 7DPO AINDA SEM INTERCORRENCIAS E COM BOA ACEITAÇÃO DE DIETA. NO 12 DPO DEU ENTRADA NO PRONTO SOCORRO COM DOR ABDOMINAL DIFUSA DE INICIO HA 3 DIAS. REALIZADA TC DE ABDOME QUE MOSTROU PRESENÇA DE LÍQUIDO LIVRE E DENSIFICAÇÃO DE ALÇAS DE DELGADO ACOMPANHADO DE LEUCOCITOSE. SUBMETIDA À LAPAROSCOPIA QUE IDENTIFICOU EXTENSA ÁREA DE ISQUEMIA. OPTADO POR LAPAROTOMIA E REALIZADO ENTERECTOMIA, COM PRESERVAÇÃO DO Y DE ROUX, REALIZADA GASTROSTOMIA. PACIENTE ENCAMINHADA AO CTI, GRAVE EM USO DE AMINAS, ENTUBADA. 48H APOS FOI OPTADA POR NOVA LAPAROTOMIA PARA REALIZAÇÃO DE SECOND LOOK. ENCONTRADO NOVAS AREAS DE INFARTO, FEITA NOVA ENTERECTOMIA SEGMENTAR, AINDA MANTIDO O Y DE ROUX. NO 7 DIA DE CTI, FOI INICIADA DIETA PARENTERAL DEVIDO QUADRO DE FISTULA ENTERICA, E NO 10 DIA INICIADA DIETA VIA GASTROSTOMIA. PACIENTE EVOLUIU COM MELHORA DO QUADRO CLINICO RECEBENDO ALTA DO CTI PARA ENFERMARIA. MANTEVE-SE INTERNADA POR CERCA DE 30 DIAS EM ENFERMARIA, RECEBENDO ALTA PARA CASA AINDA COM DIETA PARENTERAL. EM JUL/15, APOS ACOMPANHAMENTO EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, JA SEM DIARREIA E EM BOM ASPECTO NUTRICIONAL, FOI OPTADO POR NOVA CIRURGIA. FOI REALIZADO NOVA ANASTOMOSE DO ESTOMAGO EXCLUSO COM O RESERVATORIO GASTRICO E DESFEITO O Y DE ROUX, FAZENDO CERCA DE 90 CM DE TUBO DIGESTORIO TOTAL. PACIENTE EVOLUIU COM POS OPERATORIO SATISFATORIO RECEBEU ALTA HOSPITALAR E ESTA EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL NORMAL, RECEBENDO DIETA ORAL EM CASA. EM USO DE LOPERAMIDA 2MG BID A TROMBOSE AINDA SEGUE COMO UM DESAFIO PARA OS CIRURGIOES BARIATRICOS. SUA GRANDE PREVALENCIA NOS PACIENTES MOSTRAM A GRANDE IMPORTANCIA DE PROCURARMOS SEMPRE DISCUTIR O ASSUNTO, PROPONDO IDEIAS E TROCANDO EXPERIENCIAS AFIM DE MELHORARMOS CADA VEZ MAIS A ASSISTENCIA AOS NOSSOS PACIENTES

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAHENRIQUE ARAUJO DE PAULA SANTOS; DALVA JUSTINO DE ALMEIDA; DYONISIO SAAD JOSE BICHARA; BRUNO PARREIRA DE MELO; LAURO PINHEIRO FERREIRA ARAUJO; VESPASIANO DE CERQUEIRA LUZ NETO; PLINIO FERREIRA DE VASCONCELOS;, TROMBOSE INTESTINAL MACIÇA - UM DESAFIO AOS CIRURGIOES. ABCDExpress. 2015;1(1):46.HOSP. SANTA RITA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00156

47ABCDExpress 2015;1(1): 47

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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O advento da cirurgia da obesidade trouxe consigo complicações de dificil identificação de acordo com a tecnica realizada, sendo a ulcera perfurada uma delas. O reconhecimento ainda é um desafio ao cirurgião.Objetivo: reportar dois casos de ulcera de segmento excluso pós BPGYR Caso 1: Mulher , 39 anos , admitida com queixa de dor epigastrica com irradiação para quadrante superior esquerdo sem vômitos, febre ou peritonite. Historico de BPGYR há 11 anos sem uso de IBP. Raio x de abdome sem pneumoperitoneo.Tomografia com pequena quantidade de liquido livre.Devido a persistência da dor , submetida a laparotomia com achado intaroperatorio de ulcera 2 porção duodenal anterior. Realizado ulcerorrafia, patch de epiplon e drenagem da cavidade.Caso 2: Homem, 68 anos, admitido com dor epigástrica de forte intensidade e náusea, sem vomito , febre com dor a palpação abdominal profunda. Submetido a BPGYR há 4 anos, não fazia uso continuo de IBP. Laboratorias e raio x sem alterações, tomografia que mostrava ulcera duodenal perfurada e bloqueada.Submetido a laparotomia que evidenciou ulcera duodenal perfurada, realizado rafia, reforço com epiplon e drenagem da cavidade.Discussão:observamos nos dois casos a não utilização continua pos operatória de IBP, que pode configurar fator de risco importante para desenvolvimento de uma complicação que apesar de rara, deve ser lembrada e fazer parte do diagnostico diferencial em casos de pós operaotrio de cirurgia bariátrica.Alguns estudos consideram que a não passagem de alimento por tais seguimentos causaria uma atrofia de mucosa e redução de muco prejudicando o clareamento gástrico e a proteção da mucosa. Em cerca de 20 casos reportados na literatura, o pneumoperitonio foi observado nas radiografias de apenas 3 pacientes.Conclusão: A ulcera do seguimento excluso pos BPGYR é complicação rara e de difícil diagnostico, porem deve ser aventada em pacientes com esta historia clinica e que talvez a sua ocorrência possa estar associada a não utilização pos operatória de IBP, visto que por tratar –se de condição rara não podemos ainda estabelecer predisposição para tratar de maneira continua apenas casos selecionados. Além disso, o pós operatorio não torna tais pacientes grupo de risco para esta complicação , visto que a incidência é semelhante na população geral .Porem o pós operatório apresenta-se como desafio devido ao difícil diagnostico e acesso a cavidade por aderências.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABruno Zilberstein; Guilherme Tomazzi Kappaz; Fernando Furlan Nunes; Julian Abbud Ferreira; Marta Cristina Lima; Thayla Kruger Amaral; Mauricio Correa Mauad;, ULCERA PEPTICA PERFURADA COMO COMPLICAÇÃO TARDIA DE BYPASS GASTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE 2 CASOS. ABCDExpress. 2015;1(1):47.GASTROMED

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00157

Introdução: A úlcera péptica ou úlcera gástrica é uma ferida que surge no estômago podendo ser causada por diversos fatores. Algumas causas que contribuem para seu surgimento são: A má alimentação, uso constante de anti-inflamatórios e aspirinas, o estresse que pode estimular a secreção de ácidos que agridem o revestimento do estômago e o consumo de cigarros. Objetivos: Relatar um caso de úlcera péptica perfura em paciente submetido a cirurgia bariátrica. Metodologia: Relato de caso. Relato de Caso: paciente, sexo masculino, 37 anos, obeso IMC 42kg/m², tabagista, submetido a cirurgia bariátrica, no Hospital Ophir Loyola. Evoluiu satisfatoriamente no pós-operatório imediato, sendo introduzida dieta líquidos claros no 2º pós-operatório conforme protocolo do serviço, recebend alta hospitalar no 5º pós-operatório. Paciente não fez uso do Inibidor de Bomba de Prótons solução oral manipulado por não tolerar o sabor e não cessou o tabagismo. Retornou ao serviço no 15º dia de pós-operatório em quadro séptico, hipotenso, taquicárdico, sudoreico, febril, rebaixamento do nível de consciência, abdome distendito, doloroso a palpação e sinais de peritonite. Foi submetido a laparotomia exploradora, onde evidenciou-se ulcera gástrica perfurada, próximo a gastroentetoanastomose. foi realizado rafia primária da lesão e gastrostomia (GTT). Introduzido a dieta via GTT no 3º pós-operatório e diata via oral no 10º pós-operatório evoluindo bem, sem novas intercorrências e recebendo alta hospitalar no 18º pós-operatório.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICARaíssa Pereira De Tommaso; Allan Herbert Feliz Fonseca; Hamilton Cezar Rocha Garcia; Sebastião Neto Fernandes Barros; Carlos José Cardoso Dourado; Igor Nagai Yamaki; Carolina Beckman Nery Oti;, ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA EM PÓS-BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):47.HOSPITAL OPHIR LOYOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00158

Introdução: A ocorrência de fístulas gástricas após cirurgia bariátrica possui alta morbi-mortalidade e difícil tratamento. Este é baseado por princípios fundamentais incluindo: controle do local de vazamento, desvio de trânsito e drenagem de coleções. O uso de próteses endoscópicas possui importante relevância no tratamento desta condição, provendo desvio de trânsito e controle do foco de vazamento. Objetivos: Avaliar a segurança e eficácia do uso endoscópico de próteses endoscópicas no tratamento de fístulas após bypass gástrico em Y de Roux; avaliar os benefícios do uso e remoção precoce da prótese. Métodos: Estudo ambidirecional, envolvendo 18 pacientes com vazamento gástrico após bypass gástrico em Y de Roux que receberam tratamento com próteses endoscópicas, entre os anos de 2002 e 2014. Resultados: Idade média dos pacientes 39,72 anos (31-57) e média de IMC 42,79 kg/m2 (35,33-62,24). O diagnóstico de vazamento aconteceu 6,3 ± 3,9 dias após a cirurgia, e o tempo entre a fístula/implante prótese foi de 22,9 ± 27,0 dias. Foram utilizadas 22 próteses, incluindo plásticas e metálicas (totalmente e parcialmente recobertas). O índice de migração foi de 27,7%. Todos os casos obtiveram o controle local da fístula, entretanto ocorreu um óbito por choque séptico (não relacionado à prótese). A taxa global de sucesso para o tratamento da fístula foi de 94,4%. Conclusão: O uso de próteses em tratamento endoscópico de fístula após bypass gástrico em Y de Roux é viável, seguro e com alta taxa de sucesso. Foi observado tempo de cicatrização mais curto em pacientes com fístulas inferiores a 10 mm e pacientes que utilizaram a prótese precocemente.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAFlávio Coelho Ferreira; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Fernanda Barbosa de Andrade; Manoel dos Passos Galvão Neto; Lyz Bezerra da Silva; Daniela Coelho Ferreira; Josemberg Marins Campos;, USO DE PRÓTESE ENDOSCÓPICA NA CURA DE FÍSTULA GÁSTRICA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):47.UFPE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00159

Introdução: A ocorrencia de refluxo gastroesofágico no pós-operatório de SLEEVE para o tratamento da obesidade por ser um novo problema ou mesmo intensificar uma doença do refluxo gastroesofágico preexistente. Objetivos: Nosso objetivo foi desenvolver uma cirugia para tratar tanto a doença do refluxo gastroesofágico quanto a obesidade, em obesos grau 3. Métodos: O hiato esofágico foi aproximado com suturas permanentes. O estômago foi seccionado na incisura angularis o suficiente para passar uma sonda Fouchet 36-Fr. Confeccionamos um tubo gástico longo e estreito em direção ao ângulo de His, segurando a sonda pressionada contra a pequena curvatura. Este tubo foi anastomosado manualmente na parede anterior do antro a 5 cm da piloro. Finalmente, o fundo gástrico foi passado por trás do esôfago da esquerda para a direita, criando uma válvula tipo Nissen, de 3 a 4 cm, o suficiente para cobrir a última linha de grampeamento do tubo gástrico. 146 pacientes com obesidade mórbida com doença do refluxo gastroesofágico foram tratadas por LSCNG e acompanhados por 1-6 anos. doença do refluxo gastroesofágico foi avaliada por critérios clínico e pHmetria 24 (68%). Resultados: A média de IMC pré-operatório foi de 43. A mortalidade foi 0. Fístula foi 0. Foram poucos efeitos secundários, no entanto disfagia leve era bastante comum. Perda de peso média foi de 44 kg (± 14), o equivalente a 68% do excesso de peso, alcançada dentro de um ano, após o qual o ganho ou perda de peso, não mais significativa ocorreu. A cura da doença do refluxo gastroesofágico ocorreu em 94% dos doentes. Conclusão: O LSCNG é uma alternativa segura a gastroplastia porque a ressecção gástrica é evitado Permite que o estômago remanescente seja utilizado para tratar doença do refluxo gastroesofágico e determina a cobertura e proteção o ponto crítico de vazamento no tubo gástrico. Embora LSCNG tem poucos efeitos colaterais e leva a grandes perdas de peso, avaliações futuras fazem-se necessárias.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAMaxley Martins Alves; Ruy Jorge Cruz Jr; Leonardo Emilio da Silva,; Paula C. P. Ribeiro; Tanous Kalil El- Ajouz;, VIDEOGASTROPLASTIA TIPO SLEEVE-COLLIS-NISSEN (LSCNG): UMA ALTERNATIVA SEGURA PARA O TRAMENTO DA OBESIDADE E DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO, EM OBESOS GRAU III. ABCDExpress. 2015;1(1):47.INSTITUTO ORTOPEDICO GOIANIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00160

48 ABCDExpress 2015;1(1): 48

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: A cirurgia bariátrica é um evento marcante na vida do obeso e o pós-operatório implica uma série de mudanças que exigem adaptações necessárias a cada etapa vivida nesse período. Objetivo: Compreender a vivência de mulheres no pós-operatório da cirurgia bariátrica, em município do interior de Minas Gerais, Brasil. Método: Estudo fundamentado na Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Participaram oito mulheres que foram entrevistadas individualmente, no período de outubro a dezembro de 2012. As seguintes questões nortearam as entrevistas: Como tem sido o seu dia a dia após a cirurgia bariátrica? Agora que você já se submeteu à cirurgia, quais são os seus projetos de vida? Para organização e análise dos resultados procedeu-se a leitura cuidadosa dos depoimentos e o agrupamento dos trechos similares das falas que permitiu a composição das categorias do estudo. Estas foram discutidas à luz da literatura relacionada ao tema, tendo como fio condutor o referencial teórico-metodológico adotado. Resultados: A experiência das mulheres foi expressa nas categorias “Resgate das atividades cotidianas” e “Desafios”. A cirurgia possibilitou o controle das doenças crônicas não transmissíveis, a autonomia para o autocuidado e atividades diárias, o resgate da autoestima e a inclusão social. As mulheres enfrentam o desafio da adoção de hábitos alimentares saudáveis capazes de permitir o alcance e a manutenção do peso almejado. Conclusão: Devido ao caráter crônico da obesidade, sobretudo à possibilidade do reganho de peso no pós-operatório da cirurgia bariátrica, o estudo aponta para a necessidade do acompanhamento dessa clientela, ao longo da vida, por equipe multiprofissional. A intervenção da equipe de saúde diz respeito a necessidade do controle da obesidade no pós-operatório, especialmente quanto ao apoio da mulher para a manutenção de hábitos alimentares saudáveis, com vistas a prevenção do reganho de peso que traria reflexos negativos na sua qualidade de vida. Descritores: Saúde da mulher; Obesidade; Cirurgia bariátrica; Perda de peso; Pesquisa qualitativa.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICAEstela Kortchmar; Deíse Moura de Oliveira; Vanessa Augusta Braga; miriam aparecida barbosa merighi; maria cristina pinto de jesus;, VIVÊNCIA DE MULHERES NO PÓS-OPERATÓRIO DA CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):48.UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00161

INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma epidemia crescente que sobrecarrega os sistemas de saúde e tem grande impacto sobre a mortalidade. A cirurgia bariátrica é cada vez mais utilizada mundialmente para o tratamento de obesidade mórbida. Uma eficaz perda de peso é conseguida após a cirurgia bariátrica, e a maioria dos pacientes resolve seus problemas de hiperlipidemia, diabetes, hipertensão, apnéia do sono, e insuficiência venosa. Em virtude das diversas comorbidades associadas aos pacientes obesos, a associação com os episódios de erisipela de repetição não são incomuns. Os fatores predisponentes podem ser divididos em locais e gerais, sendo os primeiros representados principalmente pela insuficiência venosa. Quanto aos fatores predisponentes gerais pode-se destacar o diabetes, obesidade, hipertensão arterial, fumo, alcoolismo. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com obesidade mórbida e episódios recorrentes de erisipela antes da cirurgia bariátrica. MÉTODO: As informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de prontuário, registros de exames complementares e revisão de literatura. RESULTADO: Paciente CSS, 39 anos, sexo masculino, natural de Belém-PA, admitido no Hospital Jean Bitar (HJB), no dia 27/06/2015, para realização de Gastroplastia Redutora devido obesidade mórbida refratária ao tratamento clínico. IMC 52,46 kg/m². Antecedentes mórbidos pessoais: Erisipela recorrente. Histórico de 4 episódios de Erisipela, com melhora das recidivas após início do acompanhamento pela equipe multidisciplinar do grupo de cirurgia Bariátrica do HJB, que inclui suporte nutricional, endocrinológico, psicológico e cirúrgico. Na admissão: paciente em bom estado geral. Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações. Abdome normotenso, indolor a palpação, sem massas palpáveis. Extremidades sem edemas e com pulsos distais cheios e simétricos. Em 29/06/15 o paciente foi submetido à Cirurgia de Fobi Capella, sem intercorrências. Evolução: paciente evoluiu satisfatoriamente, tolerando dieta proposta e com funções de eliminações preservadas. Recebeu alta no 6º dia de pós-operatório com orientações e retornos a cada três meses no 1º ano. CONCLUSÃO: O caso em questão reforça a importância de um suporte multidisciplinar no tratamento da obesidade mórbida. As modificações metabólicas alcançadas previamente e após a cirurgia de obesidade em pacientes que recebem este suporte se tornam evidentes através de um melhor controle das comorbidades.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA / · AnestesiaHAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; CLAUDIO CLAUDINO ALVES ALMEIDA; RAISSA PEREIRA DE TOMMASO; SEBATIÃO NETO FERNANDES BARROS; RAISSA NORAT VANNETA; IGOR NAGAI YAMAKI;, ERISIPELA DE REPETIÇÃO EM PACIENTE OBESO MÓRBIDO. ABCDExpress. 2015;1(1):48.OFIR LOIOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00162

INTRODUÇÃO: Considerada uma epidemia global, a obesidade é uma doença crônica de origem metabólica e/ ou genética associada ao excesso de gordura corporal, que pode desencadear patologias como diabetes (DM); doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, infarto, trombose, embolia e arteriosclerose; problemas ortopédicos; asma; apnéia do sono; alguns tipos de câncer; esteatose hepática e distúrbios psicológicos. Atualmente a ferramenta mais eficaz no tratamento da obesidade mórbida é a intervenção cirúrgica, sendo a cirurgia de Derivação Gástrica em Y-de-Roux a técnica mais utilizada. Geralmente a cirurgia bariátrica é bem tolerada, mas reconhece-se sua associação com algumas complicações pós-operatórias que requerem cuidados intensivo, eletivos ou emergenciais podendo a taxa de mortalidade chegar até a 1% nas grandes séries (Ilias E. J 2011). OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com obesidade mórbida submetido à cirurgia de Fobi Capella com evolução à morte súbita no 4º pós-operatório MÉTODO: As informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão do prontuário, registros de exames complementares e revisão de literatura. RESULTADO: Paciente JJAR, 40 anos, sexo masculino, natural de Belém-PA, admitido no Hospital Jean Bitar, no dia 31/05/2015, para realização de Gastroplastia Redutora devido obesidade mórbida refratária ao tratamento clínico. IMC 45 kg/m². Antecedentes mórbidos pessoais: DM. Paciente em bom estado geral, eupneico, normocárdico. Ausculta cardíaca e pulmonar normais; abdome normotenso e indolor; extremidades sem edemas e com pulsos distais cheios e simétricos. Em 01/06/15 o paciente foi submetido à Cirurgia de Fobi Capella, sem intercorrências. No pós-operatório (PO) imediato foi encaminhado ao CTI para suporte intensivo, evoluindo bem e retornado à enfermaria da clinica cirúrgica no 2º PO. Diante das boas condições clinicas e hemodinâmicas, foi introduzida dieta líquidos claros 30ml/h com boa aceitação sendo então programada a alta para o dia 06/06/15. Na manhã do 06/06/15 o acompanhante notou que o paciente estava não responsivo, e acionou o serviço medico e de enfermagem de Plantão que constataram óbito. CONCLUSÃO: O presente relato reitera que a obesidade, com sua variedade de comorbidades, necessita de avaliação clínica cuidadosa para identificar os fatores subjacentes e para permitir uma assistência coerente, com o objetivo de diminuir cada vez mais a morbi-mortalidade.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA / · AnestesiaIGOR NAGAI YAMAKI; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; MARINA VIEIRA BALLA; FÁBIO COSTA NEGRÃO; RAISSA NORAT VANETTA; CAROLINA COSTA BECKMAN NERY OTI; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR;, MORTE SÚBITA NO PÓS-OPERATORIO PRECOCE DE CIRURGIA DE FOBI CAPELLA. ABCDExpress. 2015;1(1):48.OFIR LOIOLA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00163

Introdução: A obesidade é considerada uma pandemia. Objetivos: Avaliar e comparar a prevalência e fatores determinantes da obesidade nas cinco regiões brasileiras nos anos de 2007 e 2013. Métodos: Estudos descritivo, exploratório, transversal, probabilístico com abordagem quantitativa, foram avaliados 2.419 indivíduos entre 18 a 65 anos de ambos os sexos, residentes no Brasil. As variáveis analisadas foram obesidade, nível sociodemográfico e comportamental. O período da coleta foi dividido em outubro a novembro 2007 e outubro a novembro 2013. Resultados: Média de idade 41 anos, (51%) da população são mulheres. Em relação à distribuição da obesidade, as mulheres se destacam (19%) e obesidade mórbida (5%). Os fatores socioeconômicos demonstram que a classe C apresenta o maior índice de obesidade (23%), a mórbida está mais elevada nas classes C, D e E com incidência (5%). A região metropolitana e a capital apresentam o maior índice de obesidade, respectivamente (20% e 19%), apenas (28%) destes praticam atividades físicas. Os locais de lazer que possibilitam a ingestão de alimentos e bebidas são os preferidos dentre os obesos. Praticamente metade dos mórbidos (48%) tem hábito beliscador. A grande maioria destes (85%) apresentam problemas de saúde como hipertensão arterial, doenças nas articulações do joelho ou tornozelos, colesterol elevado, doenças vasculares, apneia do sono, além da diabetes, presente em (17,5%) entre os moderados e mórbidos. O comparativo entre os anos de 2007 e 2013 mostrou mudanças dos pontos principais, os que praticam atividade física, em 2007 (38%) em 2013 (36%), em relação à satisfação em 2007 (49%) estavam satisfeitos, em 2013 (39%), em relação ao diagnóstico de diabetes em 2007 (7%) e em 2013 (8%). Conclusão: Nesse estudo foi demonstrado que as mulheres estão mais obesas, tornando-se um fator preocupante tanto para a população quanto para os órgãos públicos de saúde. Assim, as políticas de controle precisam sofrer mudanças que favoreçam o auto cuidado da população.

CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA / · AnestesiaLuiz Vicente Berti; Cinthia Barbosa de Andrade; Maíra Danielle Gomes de Souza; Lyz Bezerra da Silva; Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho; Guilherme Da Conti Oliveira Sousa; Anderson Igor Pereira de Oliveira;, PERFIL DA OBESIDADE EM CINCO REGIÕES DO BRASIL: ESTUDO COMPARATIVO DE 2007 E 2013. ABCDExpress. 2015;1(1):48.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00164

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE

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OBJETIVO: Descrever comparativamente entre gêneros, o que fez com que os pacientes percebessem obesidade mórbida da qual são portadores e buscassem a cirurgia bariátrica como tratamento. PACIENTES E MÉTODOS: Dos 314 pacientes avaliados ou sendo avaliados pela psicologia no período de outubro/2011 à julho/2015, 303 (96,5%) participaram deste levantamento, sendo 250 (82,5%) mulheres e 53 (17,5%) homens. Foi realizado estudo retrospectivo através da análise das avaliações e dos prontuários, quando foram avaliados aspectos tais como: ficar preso na roleta de ônibus, vestuário, aspectos laborativos (dificuldades de inserção no mercado de trabalho), através de fotografia, espelho, comorbidades físicas, dificuldades de locomoção, dificuldades na execução das atividades da vida diária (Avds), prejuízos sociais, dificuldade na higiene pessoal, preconceito. RESULTADOS: Através das análises referidas acima, foi possível avaliar que 70 (28%) mulheres e 24 (45,48%) homens perceberam-se obesos mórbidos, a partir das comorbidades físicas das quais são portadores; 50 (20%) mulheres e 4 (7,53%) homens através do vestuário; 25 (10%) mulheres e 7 (13,20%) homens, através das dificuldades com higiene pessoal; 20 (8%) mulheres e 5 (9,43%) homens através da dificuldade de locomoção. 18 (7%) mulheres e 1 (2%) homem, se deram conta da obesidade mórbida através da dificuldade de inserção no mercado de trabalho; 17 (7%) mulheres e 2 (3,77%) homens quando se viram presos na roleta de ônibus; 13 (5%) mulheres e 2 (3,77) homens ao verem suas imagens refletidas em espelho; 11 (4,4%) mulheres e 3 (6%) homens deram conta da obesidade mórbida ao olharem suas fotos; 10 (4%) mulheres (nenhum relato de homem – 0%) ao sofrerem preconceito em relação à obesidade mórbida. 10 (4%) mulheres e 1 (1,88%) homem devido a prejuízos sociais e 7 (3%) mulheres e 4 (7,54%) homens perceberam seu grau de obesidade – mórbida, através da dificuldade na execução das Avds. CONCLUSÃO: O aspecto que mais mobilizou os pacientes, comparativamente entre gêneros, possibilitando-os perceber, se darem conta da obesidade mórbida de que são portadores e buscassem a cirurgia bariátrica como tratamento da mesma, foram as comorbidades físicas, em especial DM,HAS e esteatose hepática,(sic)

COESASIOLE DIELLE DE CARVALHO; TANIA MARIA DE ARAUJO AGUIAR; FERNANDO BARROS; GUILHERME NAHOUM PINHEIRO;, “COMO ME DESCOBRI OBESO MÓRBIDO .”. ABCDExpress. 2015;1(1):49.HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00165

Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes portadores de obesidade mórbida usuários do sistema público de saúde. Métodos: Foram revisados prontuários de 2303 pacientes que foram cadastrados em lista de espera pela cirurgia bariátrica no Hospital Conceição de Porto Alegre, desde o credenciamento em julho de 2004 até janeiro de 2015. Todas as cirurgias foram realizadas por via laparatômica, já que não há cobertura para cirurgia videolaparoscópica pelo SUS. A capacidade instalada permite a realização de apenas 2 cirurgias bariátricas por semana. A cada semana são cadastrados no mínimo 2 pacientes novos provenientes de todo o Estado. Resultados: Foram operados 642(27,87%) pacientes até janeiro de 2015, 33 (5,14%) foram submetidos à cirurgia em hospitais privados e migraram para o SUS para acompanhamento pós-operatório, 6 (18,18%) destes necessitaram de uma cirurgia revisional. Houve 1252(54,36%) pacientes que abandonaram o atendimento, desistindo da cirurgia. Ocorreram 29 (1,25%) óbitos conhecidos na fila de espera e 32 (1,38%) óbitos no grupo operado em todo o período de seguimento. Atualmente estão em avaliação pré-operatória 305 (13,24%) pacientes. A média de idade dos pacientes da fila de espera é de 39,44 +14,68 anos, média de peso de 131,04 +26,61 kg e média de IMC de 49,88 +8,5 kg/m². Entre os operados a média de idade foi de 38,09 +12,09 anos, a média de peso foi de 116,46 + 28,09 Kg e a média de IMC de 51,49 + 9,06 kg/m² e o tempo médio de espera foi de 83,97 +20,34anos. Conclusão: No Brasil, a grande maioria das cirurgias bariátricas é realizada em hospitais privados, financiados por planos de saúde. Este estudo demonstra que a demanda de pacientes de baixa renda, elegíveis para cirurgia bariátrica é infinitamente maior do que o número de cirurgias oferecido pelo SUS. Acreditamos que grande número de abandonos após o cadastro no serviço se deva ao tempo muito prolongado de espera para cirurgia, cerca de 6 anos em média. Necessitamos sem demora aumento da capacidade de atendimento dos hospitais públicos e treinamento dos postos de saúde para atendimento da linha de cuidados de obesidade do Ministério da Saúde.

COESAS / · ClínicaKATIA ELISABETE PIRES SOUTO; ISABELLA DOSSIN; GREYCE BORGES CARNELOS; NELSON GUARDIOLA MEINHARDT; MAURICIO JACQUES RAMOS; MARIO REIS ÁLVARES-DA-SILVA; DANIEL DE CARVALHO DAMIN;, ANÁLISE CRÍTICA DO ATENDIMENTO EM SERVIÇO DE CIRURGIA BARIÁTRICA DE HOSPITAL PÚBLICO 100% SUS NO RIO GRANDE DO SUL. ABCDExpress. 2015;1(1):49.HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00166

COESAS

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, o que acarreta prejuízos à saúde, com perda importante na qualidade e no tempo de vida. A cirurgia bariátrica tem se mostrado uma técnica de grande auxílio na condução clínica de alguns casos de obesidade. O procedimento cirúrgico resulta em perda de peso significativa e duradoura, melhorando as comorbidades, prevenindo complicações ameaçadoras da qualidade de vida e aumentando a longevidade. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica após 1 ano de intervenção cirúrgica. Método: Estudo transversal, desenvolvido entre os meses de abril a junho de 2015, no Instituto de Obesidade e Cirurgia, clínica em Cuiabá, Mato Grosso. Participaram do estudo adultos de ambos os sexos, que foram submetidos ao bypass gástrico em Y-de-Roux por videolaparoscopia. A qualidade de vida foi avaliada 1 ano após a intervenção cirúrgica, por meio do protocolo Bariatric Analysis and Reporting Outcome System (BAROS), validado e reconhecido internacionalmente. Resultados: Entre os 31 avaliados, 80,4% eram do sexo feminino e 19,6% do sexo masculino, com idade média de 41 anos. O peso pré-operatório médio foi 108 Kg e pós-operatório 69 Kg. O IMC pré-cirúrgico médio foi de 41 Kg/m2 (35-66 Kg/m2) e o IMC após 1 ano de cirurgia foi de 27 Kg/m2 (20-41 Kg/m2). O percentual médio de perda do excesso de peso foi 65%. De acordo com a classificação do protocolo BAROS, apenas 3% dos pacientes tiveram a qualidade de vida classificada como boa, 42% muito boa e 55% excelente, sendo que nenhum paciente teve a qualidade de vida classificada como insuficiente ou aceitável. Conclusão: O tratamento cirúrgico trouxe benefício efetivo aos pacientes, uma vez que estes obtiveram uma melhora da qualidade de vida como consequência da perda de peso. Sabe-se que para garantir esse resultado duradouro e efetivo, o acompanhamento no pós-operatório pela equipe multiprofissional é de fundamental importância para que haja a monitorização da evolução da perda ponderal, da melhora das comorbidades, da adesão à atividade física e alimentação saudável, além do diagnóstico precoce e tratamento de complicações que possam vir a ocorrer nesse período.

COESAS / · ClínicaLuciana Sampaio Cunha da Silva; Marco Aurélio Espir da Fonseca; Isabela Prado Domingos; Ricardo Konageski da Fonseca; Cynthia Ribeiro Carvalho Santos; Larissa Slhessarenko Ribeiro; Sílvia Regina de Lima Reis;, AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA APÓS 1 ANO DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA. ABCDExpress. 2015;1(1):50.INSTITUTO DE OBESIDADE E CIRURGIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00167

Introdução: Pacientes obesos sabidamente apresentam comorbidades clínicas e psicopatológicas que devem ser monitoradas antes e após cirurgia bariátrica (CB). Após um tempo de acompanhamento, os pacientes tendem a se afastar do seguimento, retornando a hábitos antigos, geradores de sua obesidade por um mecanismo bidirecional: a “pseudo-autosuficiência”, de pensar que não engordarão mais e por falta de incentivo dos próprios profissionais de saúde em oferecer-lhes assistência mais direcionada às suas necessidades. Assim, observar reganho ponderal e sinais de síndrome de Dumping (SD) no pós-operatório, de CB é algo frequente, mas muitas vezes negligenciado como situação a ser diagnosticada, tratada e acompanhada. Objetivos: Avaliar a prevalência de SD e de suas associações com características psicossociais e clínicas em pacientes em pós-operatório tardio de CB. Métodos: Estudo observacional de corte retrospectivo, avaliando usuários assistidos no SCHDO entre 06/2014 a 12/2014, submetidos previamente à CB (Técnica de Fobi-Capella). Como “dumpers”, definimos o Escore de Sigstad?7 pontos, para aqueles com rastreamento positivo para SD; como depressão, utilizamos o PHQ-2?3 pontos; para uso abusivo de álcool, o AUDIT-C?5 pontos; Resultados: Avaliados 100 usuários, com idade de 45,85±10,60; 92% do sexo feminino; 68% com até 8 anos de escolaridade (baixo grau de instrução). Observamos que 48% da amostra apresentou-se como “dumpers”. Comparando-os com os “no dumpers”, observamos que ter baixo grau de instrução (p=0,034); compulsão por doce (p=0,005) e depressão (p=0,001) se associou significativamente aos considerados “dumpers”. Sexo, idade, reganho, outras avaliações clínicas e laboratoriais não apresentaram diferenças entre os grupos. Detectamos que a presença de compulsão por doce no pré-operatório aumentou em 4,98 vezes (IC 1,23-22,10) e a depressão, em 6,9 vezes (IC 2,09-17,69) a chance de manifestar SD no pós-operatório de CB. Conclusão: SD é prevalente e deve ser valorizada no seguimento de usuários em pós-operatório de CB. Aliado, a compulsão por doce e a depressão devem ser abordadas de forma precoce, e um apoio especial deverá ser direcionado a usuários com semelhante perfil, em prol de uma efetividade mais duradoura da CB.

COESAS / · ClínicaTamara Caroline Silva Ribeiro; Daiane de Moraes Camargo; Laura Maria Menezes Quina; Marcela Mendes Villela Junqueira; Gustavo Machado Bispo; Arise Garcia de Siqueira Galil;, AVALIAÇÃO DE SÍNDROME DE DUMPING NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):50.SERVIÇO DE CONTROLE DA HIPERTENSÃO DIABETES E OBESIDADE - PREFEITURA MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA E FUNDAÇÃO IMEPEN- UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00168

A motivação pode influenciar o processo de transferência da aprendizagem em obesos em tratamento bariátrico. Tal fato pode ser decisivo para a perda ponderal efetiva em longo prazo, determinando o sucesso ou o fracasso no tratamento da obesidade de determinados indivíduos. O presente estudo visou questionar sobre a participação dos familiares ou de alguém que conviva com o paciente, através da caracterização comportamental, entendendo-os como facilitadores das efetivas mudanças de hábitos de vida dos pacientes. O método usado foi quantitativo, através de questionário estruturado com os membros de uma equipe interdisciplinar (n=7) e pessoas obesas no terceiro mês de pós-operatório de cirurgia bariátrica (n=30). Foi realizada análise estatística através do software SPSS (18.0). Os profissionais caracterizaram o comportamento dos acompanhantes frente ao tratamento bariátrico como: parceiro (50,0%), denunciador (33,4%), compreensivo (8,3%) e indiferente (8,3%). Já os pacientes, indicaram: parceiro (40,0%), denunciador (33,4%), compreensivo (13,3%), indiferente (3,3%), ausente (6,7%) e contra a cirurgia (3,3%). A percepção de ambos os grupos foi semelhante diante da hegemonia das características de parceria e denunciadoras dos seus acompanhantes. Assim, as ações referentes ao ensino na saúde devem contemplar às expectativas da tríade—profissional, acompanhante e paciente, sendo o segundo um elo de reforço das orientações educativas no processo andragógico como facilitador da perda de peso ponderal. Portanto, os resultados pós-cirúrgicos dependem não só dele (paciente), mas de uma coletividade na qual a família é elemento fundamental.

COESAS / · ClínicaGeruza Baima de Oliveira Rodrigues; Gláucia Posso Lima; Helena Alves de Carvalho Sampaio; Cleide Carneiro; Francisco José Maia Pinto; Dayse Helena Diniz Meireles; Luiz Gonzaga de Moura Júnior;, CARACTERIZAÇÃO COMPORTAMENTAL DOS ACOMPANHANTES DE PACIENTES BARIÁTRICOS COMO EXTENSÃO DO TRATAMENTO BARIÁTRICO, NA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR E DOS PACIENTES. ABCDExpress. 2015;1(1):50.UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00169

Introducción. Enfermedades cardiovasculares son la principal causa de muerte. Durante la primera década de vida ya hay evidencias del proceso aterosclerótico. La aterosclerosis es un proceso silente y subclínico; conlleva años para manifestarse, siendo necesaria la identificación, prevención y tratamiento. Un estado inflamatorio crónico de bajo grado se ha asociado con un mayor riesgo de desarrollar varias enfermedades crónicas. Según estudios, un nivel elevado de Proteína C Reactiva Ultrasensible puede ser un marcador de aterosclerosis. La Proteína C Reactiva ultrasensible es un importante predictor de eventos cardiovasculares. Objetivo. Analizar cuál es el impacto de un programa de intervención del estilo de vida durante 1 año sobre los niveles séricos de Proteína C Reactiva ultrasensible en pacientes participantes del Programa Vida Saludable. Métodos. Fueron seleccionados 2011 pacientes. Tras aplicar los criterios, la muestra utilizada tuvo un total de 90 pacientes (48 mujeres y 42 hombres). Fue un estudio retrospectivo, longitudinal y por cohorte. Se utilizó un banco de datos para elección de las variables. El programa consistió en consultas periódicas, con frecuencia al ingreso, a las 12 semanas y al año del ingreso, exámenes de laboratorio, educación alimentar, talleres de ejercicio físico y nutrición, charlas educativas durante una semana y asesoramiento multidisciplinar. Los datos generados fueron analizados por el programa estadístico BIOESTAT. Resultados. Tras un año de intervención, no se logró disminuir los niveles de la proteína C reactiva ultrasensible (m = 0,21 en 1ª etapa; 0,20 en 2ª etapa; 0,24 en 3ª etapa). Las 3 muestras de la proteína no presentaron distribución normal (p< 0,0001) y tampoco difirieron estadísticamente entre ellos (p> 0,05). La comparación de las 3 muestras de proteína con los 3 niveles del score de riesgo global resultó en la no diferenciación estadística (p> 0,05). El análisis comparativo entre los 3 niveles de riesgo global solo demostró diferencia estadística entre los niveles alto/intermedio (p< 0,0001) y alto/bajo (p< 0,0001). Conclusiones. La intervención no fue satisfactoria. Al término del programa, la prevalencia de individuos en el nivel Intermedio de riesgo cardiovascular de la proteína C reactiva ultrasensible fue la mayor. Más del 88% de la muestra se concentró en el nivel Alto del score de riesgo global al año. No hubo muchas modificaciones de las variables estudiadas, principalmente del peso corporal.

COESAS / · ClínicaRunian Bezerra; Mirela Matos;, IMPACTO DE UN PROGRAMA DE INTERVENCIÓN DEL ESTILO DE VIDA DURANTE UN AÑO SOBRE LOS NIVELES SÉRICOS DE PROTEÍNA C REACTIVA ULTRASENSIBLE EN PACIENTES PARTICIPANTES DEL PROGRAMA DE VIDA SALUDABLE. ABCDExpress. 2015;1(1):50.UNIVERSIDAD ADVENTISTA DEL PLATA, ARGENTINA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00170

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: Diversas doenças crônicas podem ser desencadeadas pela obesidade, como o diabetes tipo 2, a hipertensão arterial e a esteatose hepática. Desta forma, na avaliação pré-operatória de pacientes candidatos à cirurgia bariátrica, é fundamental a investigação da presença ou não de comorbidades, com avaliação completa através de análise clínica e exames complementares, a fim de identificá-las e tratá-las antes do procedimento cirúrgico, quando necessário. Objetivo: Verificar a prevalência de comorbidades associadas à obesidade em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e analisar diferenças entre os sexos. Métodos: Foram analisados retrospectivamente prontuários de 569 pacientes adultos de ambos os sexos, submetidos ao bypass gástrico em Y de Roux por videolaparoscopia no ano de 2013, no Instituto de Obesidade e Cirurgia, clínica privada em Cuiabá, Mato Grosso. Foi verificada a prevalência de 10 diferentes comorbidades diagnosticadas no período pré-operatório pela equipe multiprofissional através de exames bioquímicos e de imagem. Aplicou-se o teste do Qui-quadrado para verificar diferenças nas prevalências estratificando-se por sexo. Foi considerado nível de significância de ?=0,05. Resultados: Entre os 569 pacientes avaliados, 64,1% eram mulheres e 35,9% eram homens. A idade média foi 37 anos e o IMC pré-operatório médio foi 42,0 kg/m². A comorbidade mais prevalente foi esteatose hepática (57,6%), seguida de gastrite (54,0%), hipertensão (38,0%), patologias ortopédicas (29,0%), dislipidemias (27,1%), diabetes tipo 2 (16,5%), depressão (13,4%), apneia do sono (7,6%), colelitíase (7,0%) e coronariopatias (3,7%). Os homens apresentaram maior prevalência de doenças como hipertensão arterial (p<0,001), dislipidemias (p=0,007), coronariopatias (p=0,038), apneia do sono (p<0,001), gastrite (p=0,003) e esteatose hepática (p=0,001). Foi verificada maior prevalência de mulheres somente para depressão (p=0,017). Com relação às doenças como diabetes, patologias ortopédicas e colelitíase não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os sexos. Conclusão: Para a maioria das comorbidades avaliadas, incluindo as mais prevalentes como esteatose hepática, gastrite e hipertensão, foi constatada maior proporção de homens acometidos, sendo que somente para depressão verificou-se maior prevalência entre as mulheres.

COESAS / · ClínicaIsabela Prado Domingos; Marco Aurélio Espir da Fonseca; Osvânio Salomão Pimenta; Régis Vilela Leal; Ricardo Konageski da Fonseca; Samuel Rabello; Fábio Yonamine;, PREVALÊNCIA DE COMORBIDADES PRÉ-OPERATÓRIAS EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA E DIFERENÇAS ENTRE SEXOS. ABCDExpress. 2015;1(1):51.INSTITUTO DE OBESIDADE E CIRURGIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00171

A cirurgia bariátrica reúne técnicas destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele, necessitando da colaboração de equipe interdisciplinar. É nesse sentido que os profissionais precisam se apropriar de técnicas que favoreçam a prática da andragogia, pois equivale a um percurso educacional cuja aprendizagem é de responsabilidade compartilhada. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi identificar os principais recursos capazes de favorecerem o empoderamento de questões relevantes à saúde obesos em tratamento bariátrico. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os profissionais da equipe interdisciplinar do Núcleo do Obeso do Ceará. As falas foram categorizadas através do software Nvivo 2.0 e analisadas de acordo com os critérios de Minayo. Observamos que a abordagem, com cunho andragógico, corresponde à perspectiva tecnicista, mas com enfoque político e social. Os conhecimentos acerca do Ensino na Saúde equivalem a ações que pressupõem a perspectiva freiriana no reconhecimento do contexto e o respeito aos saberes dos educandos. Os recursos utilizados nas argumentações com os pacientes obesos foram: discurso próprio, uso de modelos, esquemas, fotos, vídeos, figuras e práticas clínicas. O papel do facilitador-membro da equipe é formidável para promover a reflexão do aprendiz-paciente. Essa forma de aprendizagem ativa envolve os sujeitos e os ajuda a aprender a analogia pertinente entre o conhecimento e a prática, facilitando o processo de empoderamento inerentes à aprendizagem do adulto. Portanto, a utilização dos recursos auxiliares identificados possibilitou ao sujeito ser ativo no processo de aprendizagem, evidenciando que a utilização das técnicas media a intervenção de alimentação e retroalimentação no processo do cuidado, de fundamental importância para o desenvolvimento da atenção à saúde que fomente a autonomia do obeso para as efetivas mudanças no estilo de vida com inserção de hábitos de vida mais saudáveis.

COESAS / · ClínicaGeruza Baima de Oliveira Rodrigues; Gláucia Posso Lima; Helena Alves de Carvalho Sampaio; Cleide Carneiro; Francisco José Maia Pinto; Dayse Helena Diniz Meireles; Luiz Gonzaga de Moura Júnior;, RECURSOS ANDRAGÓGICOS EM ENSINO NA SAÚDE FACILITADORES DO EMPODERAMENTO USADOS POR EQUIPE INTERDISCIPLINAR NO TRATAMENTO BARIÁTRICO PARA MUDANÇAS DE HÁBITOS DE VIDA.. ABCDExpress. 2015;1(1):51.UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00172

Introdução: A Síndrome de Cushing (SC) devido a carcinoma adrenocortical é uma doença rara, com uma incidência de 0,7 a 2.0 casos por milhão de pessoas, por ano. Apresentamos o caso de uma paciente com obesidade mórbida que desenvolveu a doença após realização de cirurgia bariátrica. Relato do caso: Paciente feminina, 54 anos, hipertensa, submetida à cirurgia bariátrica em 2009, internou para o serviço de endocrinologia em 2012 por quadro clínico de SC com evolução de 3 meses. Na investigação, foi diagnosticada SC-ACTH independente. A presença de níveis elevados de cortisol e androgênios foi um forte indicador de tumor adrenal. Na tomografia computadorizada de abdome, foi evidenciado grande tumor na adrenal esquerda, sem evidência de metástases. Paciente foi submetida à adrenalectomia e nefrectomia parcial à esquerda, confirmando-se carcinoma adrenocortical no exame anátomo-patológico. Realizou tratamento quimioterápico e houve remissão dos sinais e sintomas da SC, além de melhora laboratorial. Em 7 meses, ocorreu recidiva da doença e a paciente evoluiu para óbito 13 meses após a cirurgia. Discussão: Existem poucos estudos a respeito da SC em pacientes obesos mórbidos. Este pode ser o primeiro caso de carcinoma adrenocortical diagnosticado após cirurgia bariátrica e relatamos com o intuito de chamar atenção para o rigoroso acompanhamento clínico necessário aos pacientes dos centros de atenção ao obeso.

COESAS / · ClínicaGreyce Borges Carnelos; Katia Elisabete Pires Souto; Nelson Guardiola Meinhardt; Mauricio Jaques Ramos; Daniela Aline Pereira; Alberto Salgueiro Molinari; Daniel de Carvalho Damin;, SÍNDROME DE CUSHING CAUSADA POR CARCINOMA ADRENOCORTICAL APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA – RELATO DE CASO. ABCDExpress. 2015;1(1):51.HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00173

Introdução:A cirurgia bariátrica resulta em decréscimo no gasto energético total provavelmente devido à redução do metabolismo de repouso ocasionada pela perda tanto da massa de gordura quanto de massa muscular. No entanto, a literatura referente à essa temática ainda é bastante limitada e controversa. Objetivo: Analisar o impacto da perda de massa muscular no metabolismo basal após 30 dias de cirurgia de Bypass em obesos atendidos em uma clínica de cirurgia bariátrica de São Paulo. Método: A amostra constituída por 11 pacientes de ambos os sexos, na faixa etária de 25 a 50 anos, com critérios de inclusão estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Foram realizadas duas avaliações por paciente utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para classificação de nível de atividade física e o exame de bio-impedância (Marca InBody) para a obtenção da composição corporal, 10 dias antes e 30 dias após a cirurgia bariátrica. Foram comparadas as alterações na perda de massa muscular, massa gorda e taxa metabólica basal (TMB) no período pré e pós cirúrgico. Resultados: Os resultados mostraram expressiva perda de massa gorda (8,2 ± 2,9kg) e taxa metabólica basal (7%) 30 dias após a intervenção cirúrgica em comparação ao status pré-operatório. Apesar da perda de massa muscular ter sido sensível (3,6 ± 1,1kg), foi suficiente para induzir a redução média de 115,6 ± 42 kcal/dia na TMB no pós-operatório. Após a cirurgia, todos os pacientes aderiram à atividades físicas. No entanto, apenas realizaram caminhadas com duração máxima de 30 minutos e frequência média de 3 vezes por semana. Conclusão: O presente estudo piloto mostrou o impacto da redução da massa muscular na TMB no período pós-operatório de curto prazo. Fato este que expressa grande preocupação nos programas de redução e manutenção da perda de peso, tendo em vista que pacientes com reduzido percentual de massa muscular apresentam diminuição na velocidade de perda de peso e são mais predispostos ao reganho em longo prazo.Dessa forma, a incorporação de exercícios resistidos e a ingesta adequada de proteínas constituem as melhores estratégias para o aumento de massa muscular e, consequentemente, da TMB. Os achados deste trabalho devem servir para nortear futuras orientações acerca da prescrição de exercícios físicos no período pré e pós-operatório em pacientes bariátricos com o intuito de prevenir efeitos deletérios pós-operatórios em curto e longo prazo

COESAS / · Educação FísicaMarcos Moraes de Oliveira; Caroline Burtett; William Ricardo Komatsu; José Afonso Sallet;, IMPACTO DA PERDA DE MASSA MUSCULAR NO METABOLISMO BASAL EM OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA DE BYPASS – UM ESTUDO PILOTO. ABCDExpress. 2015;1(1):51.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00174

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Introdução: A prática de atividade física é indicada na prevenção e reabilitação de doenças crônicas, sua escassez possui influência direta em fatores de risco para obesidade e síndrome metabólica. Assim, mudanças nos hábitos de vida devem ser estimuladas, a prática de exercício físico melhora as condições fisiológicas e a qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a prevalência da obesidade e síndrome metabólica segundo a prática de atividade física. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e descritivo. Avaliou-se 619 indivíduos, com as seguintes características: sexo feminino (50,1%), média de idade = 50,6 ± 14,8; predomínio da idade entre 50 e 59 anos (26,8%);ensino superior (68%) e renda familiar entre 4 e 10 salários mínimos (29,2%). Resultados: A síndrome metabólica apresentou uma prevalência de 20%, sendo 24,6% do sexo masculino e 15,4% do feminino. O sobrepeso esteve presente em 45% dos participantes e a obesidade em 25,7%, dos quais 20,7% foram classificados como obesidade tipo I; 3,9% tipo II e 1,1% tipo III, respectivamente. Os participantes sedentários (22%) apresentaram maior prevalência de obesidade (32,6%) e síndrome metabólica (6%) do que os que praticavam algum exercício físico. Conclusão: O estudo demonstrou que o sobrepeso está presente em 45% dos participantes, a obesidade por sua vez é um fator determinante para o surgimento da síndrome metabólica e outras comorbidades. Um estilo de vida ativo promove gasto de energia, diminuindo o risco de morbidade e mortalidade em indivíduos com sobrepeso ou obesos, com ou sem síndrome metabólica. O incentivo de hábitos de vida saudável com a prática de atividade física deve estar mais presente em nosso cotidiano.

COESAS / · Educação FísicaMaíra Danielle Gomes de Souza; Cinthia Barbosa de Andrade; Fernanda Barbosa de Andrade; Helaine Cibelle Tolentino de Souza; Joana Cristina da Silva; Lucio Vilar Rabelo Filho; Josemberg Marins Campos;, INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA EM TRANSEUNTES DE UM PARQUE NO NORDESTE DO BRASIL. ABCDExpress. 2015;1(1):52.UFPE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00175

Introdução: a obesidade é um problema de saúde pública e terapias associadas ao tratamento cirúrgico têm surgido como oportunidade terapêutica na melhora da qualidade de vida desses pacientes, sendo assim o objetivo deste estudo é analisar o nível de atividade física e qualidade de vida de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica em um hospital público em Recife-PE, Método: O estudo foi desenvolvido no ambulatório de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, com caráter prospectivo tipo descritivo. Provenientes da lista de espera da cirurgia bariátrica do ambulatório de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas, com todos os exames pré-operatórios prontos e aptos para a cirurgia bariátrica. Os pacientes voluntários e de acordo com os critérios de inclusão e exclusão desta pesquisa responderam os questionários que avaliou a qualidade de vida e nível de atividade Física (Baecke) este estudo foi autorizado mediante a CAEE 26594314.3.0000.5208 . Resultados: aspectos relacionados ao SF 36 com valores médios das variáveis analíticas dos estratos temporais Pré e Pós: Aplicado o test t de Student, observou-se que existem diferenças significativas (sig. p < 0,05 ), entre os valores médios Pré e Pós nas variáveis do protocolo SF36 – Aspectos Sociais ( sig.p = 0,0024 ), sendo Pré (76.0 ± 27.0) > Pós (54.3 ± 16.2) e Aspectos Mentais ( sig.p = 0.0001 ), sendo Pré (81.3 ± 12.7) > Pós (67.3 ± 13.0). À verificação de Associação entre as classificações pelo Método de Clusters no modo dicotômico, das variáveis analíticas nos respectivos valores delta (Pós / Pré). Conclusão: se faz necessário o aumento do nível de atividade física dos pacientes e ressalta-se a importância não só no pós cirúrgico mas no pré tendo em vista as melhoras na qualidade de vida dessa população, e no pós como estratégia de combate ao reganho.

COESAS / · Educação FísicaBruno Leandro de Melo Barreto; Isabella Cristina Gomes Rodrigues; Charles Almir Albuquerque de Araújo Junior; Rodrigo Conrado de Lorena Mederios; Jani Cléria Pereira Bezerra; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Josemberg Marins Campos;, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES DE NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO. ABCDExpress. 2015;1(1):52.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00176

INTRODUÇÃO: Os benefícios da prática de atividade física no pós-operatório estão bem estabelecidos no contexto de saúde para os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. As evidências reconhecidas em consultas nos mostram que estes pacientes têm dificuldades em praticar atividades físicas como parte do protocolo após o procedimento cirúrgico. A Psicologia associada a Educação Física podem fazer abordagem subjetiva do corpo, com a significação das emoções e o conforto físico, integração corpo-mente, bem-estar. OBJETIVO: Desenvolver planos de ação para a criação do hábito da prática de atividades físicas em operados bariátricos. MÉTODO: Atividade física semanal com o profissional de Educação Física, habilitado nas ferramentas da metodologia Coach , com duração de uma hora, na academia ou ao ar livre, acompanhado de orientação psicológica semanal de 50 minutos (presencial ou por internet), com psicoterapia positiva e escuta psicanalítica. Desenvolvimento de tópicos relacionados à saúde como a alimentação, qualidade de sono, administração do estresse, estilo de vida ativo, treinamento físico, motivação, imagem corporal , ansiedade, boicotes, planejamento de horários. Uso de exercícios mentais, como o resgate da criança interior, carta de amor para você e escala dos temperamentos. RESULTADOS: Na elaboração dos planos de ação e metas surgiram dificuldades de reconhecimento da performance atual, de como eu era, e como estou; barreiras com sentimentos de medo de fracassar, medo de se expor na academia, medo de comprar roupa fitness, medo de machucar os joelhos, que retardam o início da prática de atividade física, prejudicando o resultado do emagrecimento. CONCLUSÃO: Muitos casos de não adesão ao treinamento físico estão associados aos medos e desconhecimento do novo status corporal, também a perigos e situações imaginárias, que quando verbalizadas e analisadas pelo paciente, psicólogo e educador físico, desmistificam a prática. Outros relatam não gostar de treinar, não obstante, desconhecem as inúmeras maneiras de se praticar exercícios. Quando são criadas alternativas acessíveis, dentro da capacidade física e cognitiva do paciente, com manobras progressivas, aumentamos a probabilidade de sucesso.

COESAS / · Educação FísicaCristina Aquino Machado; Isabel Cristina Malischesqui Paegle; João Caetano Marchesini; Almino Ramos; Manoel Galvão;, PSICOFITNESS: PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO FÍSICA. ABCDExpress. 2015;1(1):52.CLINICA MARCHESINI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00177

Introdução: A Obesidade é uma pandemia, a busca pelo tratamento ideal desta doença e suas complicações envolve parâmetros invasivos e não invasivos, sendo a prática regular do exercício físico uma das ferramentas para auxiliar neste tratamento. Objetivo: Orientar os profissionais de educação física, para prescrição de exercício físico no pós operatório de cirurgia bariátrica. Método: Esta recomendação é um consenso dos profissionais de educação física vinculados a COESAS (Comissão das Especialidades Associadas) destinada a pacientes após a cirurgia bariátrica. Resultados: Após cirurgia bariátrica, faz-se necessário o aumento das atividades físicas o mais breve possível, sob orientação e acompanhamento de equipe de fisioterapia e terapia ocupacional durante os 15 primeiros dias. O paciente liberado pelo médico e fisioterapeuta será considerado apto a começar o treinamento físico. Dessa forma, o papel do Profissional de Educação Física deve fundamentar-se na prescrição e acompanhamento do paciente com a introdução através da avaliação física, exercícios resistidos e realização de métodos intervalados nos exercícios cardiorespiratórios baseados na percepção subjetiva de esforço com intensidade leve/moderada. No treinamento resistido, fortalecimento global com ênfase para exercícios de estabilização do tronco, prioritariamente exercícios multiarticulares com o método alternado por seguimento quando possível. Após 60 dias, liberação sem contraindicações, à saber, exercícios abdominais caso o paciente não apresente diástase reto abdominal, doença do refluxo, hérnia de hiato e outras hérnias na região abdominal. No entanto, é preciso levar em consideração possíveis restrições, à depender do tipo de cirurgia realizada e limitações individuais, como histórico motor e vivência em modalidades esportivas. Conclusão: Estas recomendações são imprescindíveis para o profissional de educação física que irá intervir nessa população. As interfaces em relação a intervenção é de extrema importância acontecer com interação entre a equipe de maneira interdisciplinar garantindo segurança ao paciente na prática regular do exercício físico com avaliações físicas e médicas periódicas.

COESAS / · Educação FísicaBruno Leandro de Melo Barreto; Cristina Aquino Machado; Guilherme Henrique Ramos Lopes; Aline Bittencourt Viegas; Marcos Moraes de Oliveira; Manuella Lopardi Steigleder;, RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SUPERVISIONADOS PARA PACIENTES APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. POSICIONAMENTO OFICIAL SBCBM/COESAS EDUCAÇÃO FÍSICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):52.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00178

53ABCDExpress 2015;1(1): 53

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: O aumento percentual na velocidade de crescimento da obesidade tem determinado grande impacto na saúde pública. O avanço das técnicas cirúrgicas tem possibilitado uma alternativa de tratamento por meio da cirurgia bariátrica a qual tem surgido como método importante para alcançar perda de peso adequada e durável. Entretanto, de acordo com estudos e acompanhamento nutricional dos pacientes pós-cirurgia é observado que existe um grande índice de reganho de peso associados a fatores intrínsecos e ambientais. Objetivo: Analisar a relação entre os hábitos de vida do pós-operatório de Cirurgia Bariátrica com a variação de peso. Método: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, envolvendo adultos e idosos que se encontram no pós-operatório de cirurgia bariátrica, em Hospital Escola no período de Maio a Junho de 2015, sendo os dados coletados através de questionário semiestruturado. Resultados: Participaram do estudo 21 indivíduos, 15 (71,4%) do sexo feminino e 6 (28,6%) do sexo masculino, na faixa etária prioritariamente entre 30 a 39 anos 6 (28,6%) e 40 a 49 anos 6 (28,6%). Sendo 9 (42,8%) casados, seguindo de 8 (38,1%) estavam solteiros. Na escolaridade houve a prevalência de 11 (52,4%) nível médio. Pela avaliação da classificação econômica a maioria 13 (61,9%) dos pacientes possuía a renda mensal de 1 a 3 salários mínimos. Na avaliação dos hábitos de vida, 15 (71,4%) dos pacientes seguiram as consultas nutricionais, na realização de atividade física 12 (57,1%) não realiza nenhuma prática. O acompanhamento psicológico apresentou pouca variação 11 (52,4%) não realizaram consultas após a cirurgia e baseado na adesão ao tratamento medicamentoso 12 (57,1%) não fizeram uso dos medicamentos prescritos. Conclusão: Foi realizada a análise e discussão dos dados coletados concluindo que os hábitos de vida tais como sedentarismo, mau acompanhamento nutricional e psicológico e o não seguimento do tratamento medicamentoso mesmo após sua realização ou não estão relacionados à recuperação de peso. A análise do perfil dos pacientes e dos fatores relacionados se torna relevante no sentido de possibilitar um conhecimento prévio e viabilizar a tomada de decisões para melhoria da qualidade de vida no pós-operatório, no intuito de reduzir os índices de recuperação de peso.

COESAS / · Educação FísicaFLAVIANE FERNANDA DE ARAÚJO SILVA; Bruno Leandro de Melo Barreto; Vânia Pinheiro Ramos;, RELAÇÃO ENTRE OS HÁBITOS DE VIDA E REGANHO DE PESO EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):53.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00179

A utilização do Balão Intragástrico para tratamento minimamente invasivo da obesidade, já esta consolidado na literatura, porém com ele surge uma nova categoria de pacientes nas unidades de Pronto Atendimento, que são os pacientes em uso de balão que apresentam vômitos, dor abdominal, fraqueza, dentre outras complicações previstas durante o tratamento. Sanches et al,71,1% dos pacientes apresentam náuseas, 57,9% apresentaram vômitos. Segundo Iñaki Imaz e cols em revisão de artigos somando mais de 3000 pacientes, mostrou que náuseas e vômitos são a quinta maior causa de explante precoce do acessório. Os sintomas relatados são mais frequentes nos 3 primeiros dias pós implante. Objetivo. Demonstrar a experiência obtida no ano de 2013 e 2015 quanto a frequência dos vômitos e necessidade de procurar serviço de Pronto Atendimento após a colocação do BIG. Metodologia. Estudo retrospectivo multicêntrico, com análise de prontuários de uma clínica particular na cidade de São Paulo. Foram avaliados números, frequência de vômitos e a necessidade de procurar serviço de urgência/emergência e qual o motivo dessa procura. Resultados. Foram avaliados 207 pacientes, sendo 82,6% do sexo feminino, com uma média de idade de 35,36 anos, IMC prévio de 35,51 ao final do tratamento apresentavam redução de cerca de 6 pontos no IMC (média IMC final de 29,44) e uma %perda de peso de 16,45. Nos primeiros dias do tratamento 13,11% se queixaram de dor e 58,5% dos pacientes apresentaram vômitos (57,1% no primeiro dia, 42,2% no segundo e 23,8 no terceiro), 23,6% dos pacientes necessitaram de assistência médica nas unidades de Pronto Atendimento (19,5% para hidratação por vômitos, 13% para avaliação de fraqueza e 3,3% por dor). 6,3% dos pacientes necessitaram retirar precocemente o acessório por não adaptação, sendo a população que mais retirou precocemente o balão aquela que necessitou procurar assistência médica (p=0,001). Conclusão. O BIG causa vômitos nos primeiros dias pós implante em 58,5% dos pacientes que o colocam e causa ida ao pronto atendimento em algum momento em 23,6%, ratificando a necessidade de mais estudos para uma melhor avaliação desses pacientes pós-implante do balão intragástrico para adequado diagnóstico e tratamento nas unidades de pronto atendimento reduzindo a necessidade de remoção precoce do dispositivo.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaSérgio A. Barrichello Jr.; Eduardo Grecco; Manoel Galvão neto; Thiago Ferreira de Souza; André Zamarian Veinert; Lucas Marques;, AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES DO PERÍODO PÓS IMPLANTE DO BALÃO INTRAGÁSTRICO E A NECESSIDADE DE REMOÇÃO PRECOCE DO DISPOSITIVO.. ABCDExpress. 2015;1(1):53.HEALTHME

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00180

Durante o acompanhamento da perda de peso em pacientes submetidos a dietas de baixíssimo índice calórico (VLCD), independente de qual método aplicado, os pacientes em sua maioria experimentam redução ponderal importante, mas também uma perda significativa de massa livre de gordura (FFM). Procedimentos puramente restritivos, promovem uma menor perda de massa livre de gordura comparando-se com procedimentos mistos ou disabsortivos. Associado a essa perda ocorre uma diminuição das taxas metabólicas basais , fato observado também em pacientes submetidos ao tratamento com balão intragástrico. Metodol. Foi realizado estudo retrospectivo, com levantamento de prontuários de pacientes que realizaram tratamento da obesidade com utilização do balão intragástrico, num período de 2013 a 2015 num serviço suplementar de saúde. Os pacientes foram avaliados em 3 momentos distintos: pré colocação, com 45 dias de tratamento e pós remoção (até 30 dias). Result. Foram avaliados 29 pacientes sendo 23 do sexo feminino (79,3%), com idade média de 40,07 anos (±10,35 anos), peso pré tratamento 97,44 kg (±16,70 kg), IMC pré de 35,51 Kg/m2 (4,3 Kg/m2) e uma bioimpedância mostrando uma % de massa magra (MM) de 63,15 e de massa gorda (MG) 63,84% com uma taxa metabólica pré tratamento de 1893,24 (±337,21). Na avaliação com 45 dias de tratamento, foram observados valores médios de bioimpedância de 64,9% de MM, 35,1% de MG e taxa metabólica 1731; associado a média de perda de peso de 9,46 kg e 27,37% do excesso de peso. Na terceira avaliação, notou-se uma melhora significante do IMC e Peso com p<0,05. A taxa metabólica final foi de 1694,67 com 79,7% de MM e 30,3% de MG, com uma redução de cerca de 17% do peso inicial com diminuição de 44,29% do excesso de peso.Conclusão. O balão intragástrico como tratamento minimamente invasivo da obesidade mostrou-se eficaz, ratificando os achados da literatura com uma perda de peso média entre 15 e 20%. É possível notar a perda de massa livre de gordura ( FFM) na fase de maior restrição alimentar (primeiro mês) , seguido de um aumento progressivo da FFM com aquisição de melhores hábitos alimentares e na atividade física durante o tratamento. A redução da taxa metabólica basal de 1893,24 para 1694,67, demonstra a importância da atuação da equipe multidisciplinar , afim de reduzir o impacto dessa queda, considerando uma dieta líquida inicial com níveis nutricionais adequados e retorno as atividades físicas resistidas o mais precocemente possível.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaSérgio A. Barrichello Jr; Eduardo Grecco; Manoel Galvão Neto; Lucas Marques; Thiago Ferreira de Souza; Karina Pimentel; Gabriel Cairo Nunes;, AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE MASSA CORPORAL E TAXA METABÓLICA ATRAVÉS DA BIOIMPEDÂNCIA EM PACIENTES TRATADOS COM BALÃO INTRAGÁSTRICO.. ABCDExpress. 2015;1(1):53.HEALTHME

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00181

Vídeo apresentando a técnica de desinsuflação do balão reajustável. O preenchimento e esvaziamento do BIG não deve ser feito com o catéter esticado. O caso é de uma paciente com cerca de 10 dias de náuseas e vômitos incoercíveis. O volume inicial era de 650 Ml e a redução de 250 ml, proporcionou a solução do problema.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaSérgio A. BArrichello Jr; Eduardo Grecco; Manoel Galvão Neto; Thiago Ferreira de Souza; Lucas Marques; Gabriel Cairo Nunes; Andre Zamarian Veinert;, DIMINUIÇÃO DE VOLUME DO BALÃO INTRAGÁSTRICO REAJUSTÁVEL DEVIDO A INTOLERÂNCIA COM RESOLUÇÃO TOTAL DOS SINTOMAS.. ABCDExpress. 2015;1(1):53.HEALTHME

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00182

54 ABCDExpress 2015;1(1): 54

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: A obesidade está associada com elevação dos níveis de aminotransferases e esteatose hepática gordurosa não alcoólica, sendo a perda de peso um importante pilar na abordagem terapêutica destas entidades. Nesse sentido, a intervenção cirúrgica para obesidade tem se tornado cada vez mais popular. Entretanto, alguns pacientes têm apresentado aumento de enzimas hepáticas após cirurgia bariátrica. Objetivos: Avaliar o impacto de procedimentos bariátricos nos níveis elevados de alanina aminotrasferase (ALT) e aspartato aminotrasferase (AST) no pós operatório. Casuística e métodos: Relata-se o caso de quatro pacientes com enzimas hepáticas normais antes do procedimento bariátrico e que evoluíram com aumento persistente de aminotransferases e assintomáticos, após esse procedimento. Resultados: De um total de aproximadamente 20.000 pacientes em seguimento após cirurgia bariátrica neste serviço, evidenciou-se aumento persistente de aminotransferases em quatro casos. Destes, todos eram do sexo feminino e apresentavam idades de 34, 48, 48 e 63 anos, com IMC prévio de 39,6, 34,8, 38,7, 41,4 e redução de 5,%, 33,3%, 31,4% e 37,3% do peso corporal, respectivamente. O aumento de enzimas hepáticas foi tardio (1 a 2 anos após o procedimento cirúrgico) e variou de 3 a 9 vezes acima do limite superior da normalidade, com aumento mais importante de ALT que AST. Na abordagem diagnóstica dos quatro pacientes estudados, descartaram-se outras etiologias para elevação de aminotransferases e a biópsia hepática evidenciou padrão reacional, com ausência de esteatose hepática. As pacientes permaneceram assintomáticas durante todo o seguimento e função hepática normal, apesar de redução dos valores das aminotransferases, estas permaneceram 1,5 a 2 vezes acima do valor da normalidade após mais de 3 anos de seguimento. Conclusão: Cirurgia bariátrica pode resultar em aumento sustentado dos níveis de aminotransferases em alguns pacientes. Essa alteração foi observada apenas em mulheres e não se correlacionou com a porcentagem de peso perdido. A causa de tal achado permanece obscura, porém de provável causa multifatorial.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaLuis Claudio Alfaia Mendes; Josefina Dourado Matielli Garrido; Renato Massaru Ito; Marcelo Roque de Oliveira; Alexandre Amado Elias; Henrique Yoshio Shirozaki; Athur Belarmino Garrido Jr.;, ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS: COMPLICAÇÃO RARA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):54.HOSPITAL DAS CLINICAS DA FMUSP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00183

Introduction: Endoscopic methods, especially the intragastric balloon (IGB), have been shown to be effective for the treatment of excess weight. OBJECTIVE: To assess the efficacy and complications of excess weight treatment with an IGB in patients seen at the Endogastro Rio clinic. METHODS: A total of 2727 patients were analyzed. A liquid filled IGB with a volume of 600 to 700 ml was used. The patients had a minimum initial body mass index (BMI) of 27 kg/m2 and were followed up by a multidisciplinary team consisting of a nutritionist, a doctor and a psychologist. For statistical analysis, the patients were divided into groups according to sex and degree of excess weight (overweight and grade I, II and III obesity). Data were analyzed using descriptive statistical methods, the Student t-test, and analysis of variance followed by the Tukey post-test. The level of significance was set at p<0.05. Results: 188 patients were excluded from the analysis: 114 (4.18%) due to early IGB removal, 27 (0.99%) due to absence of weight loss or weight gain, 9 (0.33%) due to incomplete data. The incidence of contamination of the balloon liquid filling was 0.22% (n=6) and the incidence of leakage was 0.55% (n=15); pregnancy was 0.33% (n=9); Wernick Korsakoff syndrome due to excessive vomiting was 0.03% (n=1), pancreatitis, early removal due to intake non steroidal anti inflammatory drugs necessity, gastric perforation and upper digestive bleeding was 0.03% each (n=1). 0.11% (n=3) removed balloons were from other teams’ patients. Of the 2539 remaining patients, 1908 were women and 631 were men. Mean age was 37.56 years. The patients showed a significant weight loss, with a significantly lower final BMI (mean: 28.91±7,83 kg/m2; range: 18.98-58) than the initial BMI (mean: 36.23±5.70 kg/m2; range: 27-74.74) (p<0.0001). Mean BMI reduction was 7.38±3.99 kg/m2 (range: 0.25-29.79). Mean percent weight loss was 20.09±7.61% and mean percent excess weight loss (%EWL) was 74.23±36.71% (range 3.99-336.14). The treatment success rate (%EWL>25) was 94,7%. %EWL was higher in the overweight group (147%EWL), followed by obesities grades I (82.91%), II (62.12%) and III (51.44%) sequentially (p<0.0001). %EWL was also higher in women (76.31%) than in men (68.08%) (p<0.0001). Conclusion: Endoscopic treatment of excess weight with an IGB has been established as an excellent therapeutic option for patients of both genders with overweight or different degrees of obesity.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaRicardo José Fitipaldi Fernandez; Antônio Fábio Teixeira; Manoel Galvão Neto; Cristina Fajardo Diestel;, INTRAGASTRIC BALLOON TO TREAT EXCESS WEIGHT: A LARGE BRAZILIAN EXPERIENCE. ABCDExpress. 2015;1(1):54.ENDOGASTRO MED SERVICE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00184

Introdução: A obesidade é uma doença crônica que afeta mais de 2 milhões de pessoas , no ano de 2015, segundo a Organização Mundial de Saúde. Esta doença causa ou agrava condições como Diabetes Mellitus, doenças cardiovasculares (aterosclerose), apneia do sono entre outras doenças relacionadas à obesidade contribuindo para o aumento da morbimortalidade nesses pacientes. Existem algumas opções de tratamento como medidas de modificação do estilo de vida, medicamentosas e cirurgia bariátrica. O uso do balão intragástrico (BI) é uma alternativa não cirúrgica aprovada para o tratamento da obesidade ou usada como uma ponte para o tratamento cirúrgico. Métodos: Foram analisados, retrospectivamente, prontuários de pacientes que fizeram uso do BI entre o período de 2012 até julho de 2015. Resultados: Num total de 98 pacientes, 84,7% eram do sexo feminino, entre 18 e 69 anos, com peso inicial médio de 108,3kg, IMC inicial 39,65kg/m2 e excesso de peso de 49,89kg. No final do período, observou-se redução média do IMC de 6,9kg/m2 e porcentagem da perda do excesso de peso de 41,9%. A glicemia de jejum diminuiu em 57 (58,2%), os níveis de hemoglobina glicada diminuiram em 52 (53,1%), de insulina em 73 (74,5%). Resultando em melhorias no índice de HOMA que se mostrou desta forma: manteve-se igual e 3 indivíduos (3,1%), aumentou em 24 (24,5%), mas diminuiu em 71 (72,4%). Analisando quanto à melhora dos índices lipídicos, houve diminuição do valor do colesterol total em 49% dos pacientes. Destes, aumentaram os valores do HDL em 38%. Quanto aos triglicerídeos, apresentou redução de 53,1%. Discussão e conclusão: O uso do BI se mostra efetivo e seguro, na perda do excesso de peso, auxiliando as condições pré-operatória dos pacientes elegíveis para cirurgia. A doença aterosclerótica é um processo multifatorial que inclui a dislipidemia. A melhora do perfil lipídico associado à diminuição do peso contribui para diminuição da morbimortalidade desses pacientes. O tratamento endoscópico da obesidade, através da colocação do balão intragástrico, mostrou-se eficiente na perda de peso, do IMC e do excesso de peso, resultando em melhores níveis laboratoriais de glicemia, hemoglobina glicada e insulina. Desta forma, observou-se uma melhora nos índices de HOMA, demonstrando-se melhora na resistência insulínica.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaLucas Menezes Marques; Ligia Assunção Alves; Denise Akemi Hebara; Gabriel Cairo Nunes; Mirela Rodrigues Perea Martins; Thiago Ferreira de Souza; Eduardo Grecco;, MELHORA DO PERFIL LIPÍDICO E DA RESISTENCIA A INSULINA DOS PACIENTES APÓS TRATAMENTO DA OBESIDADE COM BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):54.FACULDADE DE MEDICINA DO ABC

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00185

Introdução: O balão Spatz, ajustável e de até 12 meses de permanência no paciente, já vem sendo usado há alguns anos no mundo, e foi recentemente aprovado para uso no Brasil. Sua colocação tradicional é feita passando o balão preso ao aparelho de endoscopia. Essa técnica funciona muito bem na Europa, onde os pacientes apresentam em média uma estatura maior que os brasileiros. Na realidade brasileira, contudo, nesta técnica podemos ter algumas dificuldades na passagem do conjunto balão + aparelho devido ao grande diâmetro, levando em alguns casos à lacerações da mucosa esofagiana e em casos extremos, à perfuração do órgão. Objetivos: Propor uma nova técnica para a passagem do balão Spatz, mais segura de ser utilizada em pacientes de baixa estatura e com pescoço curto. Materiais e métodos: Foram utilizados na técnica fio guia de Savary, tubo plástico com 3 mm de diâmetro e 140 cm de comprimento, fita adesiva tipo “micropore” e balão Spatz. Inicialmente realiza-se a endoscopia digestiva alta como de costume. Em seguida é passado o fio guia de Savary, sendo sua extremidade distal posicionada no antro. Retira-se então o endoscópio. Na sequência, o balão, já previamente preso ao tubo plástico com a fita adesiva, é passado por sobre o fio guia metálico e posicionado no estômago. Novamente o aparelho é passado para checagem do posicionamento do balão. Inicia-se então o enchimento do mesmo, sempre com visão endoscópica direta. Terminado o enchimento, retira-se o fio guia metálico junto com o tubo plástico. Realiza-se então a desconexão do cateter de enchimento da válvula do balão, com posterior devolução desta ao interior da câmara gástrica. Conclusão: A técnica de passagem do balão Spatz com o auxílio do fio guia mostra-se segura em pacientes de baixa estatura e pescoço curto, diminuindo o risco de uma laceração ou perfuração do esôfago, sendo uma alternativa à técnica convencional.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaRicardo José Fittipaldi Fernandez; Antônio Fábio Teixeira; Cristina Fajardo Diestel; Manoel Galvão Neto;, NOVA TÉCNICA PARA O IMPLANTE DO BALÃO SPATZ: UMA ALTERNATIVA PARA PACIENTES COM BAIXA ESTATURA. ABCDExpress. 2015;1(1):54.ENDOGASTRO MED SERVICE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00186

55ABCDExpress 2015;1(1): 55

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: Diversos estudos tem demostrado a alta prevalência de doença do refluxo gastroesofágico ( DRGE ) e alterações manométricas em obesos, seja no tônus do esfincter esofageano inferior ( EIE ) ou no peristaltismo do corpo esofágico. Objetivos: Avaliar a presença destas alterações em um grupo de obesos, e quais os distúrbios mais frequentes. Metodologia; Estudo prospectivo,não controlado envolvendo 24 pacientes obesos, com sintomas típicos de DRGE, submetidos a manometria esofágica em uma clínica de referência para este método; a pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da FACID; foi utilizado o teste de Fischer para análise estatística. Resultados: Foram identificadas alterações manométricas em 21 pacientes ( 87 ,5%), apenas 3 tiveram exame considerado normal ( 12,5% ), havendo relevância estatística ( p< 0,001 ) ; em relação apenas a avaliação do EIE, em 12 ( 50%) identificou-se alguma alteração( p=0,178 ), a mais comum foi a hipotonia do mesmo; no corpo esofágico este achado foi de 14 ( 58,4%) ( p=0,295), o distúrbio mais prevalente foi a motilidade esofageana ineficaz. Conclusões: Pacientes obesos, tem elevada prevalência de alterações manométricas; entretanto quando avaliados de forma isoladas, o EIE e corpo esofágico, não encontramos significância estatística ( neste estudo ); os distúrbios mais frequentes são a hipotonia do EIE e a motilidade esofágica ineficaz.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaAntonio Moreira Mendes Filho; Ludymilla Saraiva Martins; Lana Mayara Meneses Lustosa Vargas; Sildineya Pires Martins M Mendes; Josemberg Marins Campos; eduardo Sávio Nascimento Godoy; Eduardo Pachu Raia dos Santos;, PREVALENCIA DE ALTERAÇÕES MANOMÉTRICAS ESOFÁGICAS EM OBESOS. ABCDExpress. 2015;1(1):55.CRM PI

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00187

Introdução: A colocação do Balão Intragástrio constitui uma medida efetiva e bem estabelecida para tratamento da obesidade em adultos. Constitui um procedimento endoscópico minimamente invasivo, além de ser um procedimento restritivo que é completamente reversível, a qualquer momento, com a retirada do balão. Em algumas situações incomuns observa-se a colonização fúngica do balão intragástrico e algumas vezes do seu conteúdo, de forma assintomática na maioria dos casos. A colonização de materiais de revestimento com microorganismos, especialmente espécies de Candida, é um problema clínico comum. Com a contaminação do Balão e do seu conteúdo e a produção de gás, pela fermentação fúngica, dentro do balão com um consequente aumento do seu diâmetro pode resultar em uma maior sintomatologia assim como um aumento no número de complicações relacionadas ao balão como o rompimento, intolerância ou a ocorrência de úlceras e perfurações, foi aventada a ideia de realizar tratamento do balão intragástrico hiperinsuflado, com o acréscimo da Nistatina à solução de Azul de Metileno habitual, aumentando assim a segurança do tratamento da obesidade com este dispositivo. Caso Clínico: Paciente 37 anos, sexo feminino, altura 1,62m, peso 91,85kg (IMC 35 kg/m2), em tratamento da obesidade com a implantação do Balão Intragástrico Reajustável de 1 ano. Porém evoluiu com dor epigástrica associada a vômitos e mal estar no final do 2 mês de tratamento, neste momento apresentava IMC de 30 kg/m2. Foi realizada Tomografia Computadorizada que evidenciou hiperinsuflação gasosa do balão, confirmada à endoscopia. Optado pela esvaziamento completo do balão, com coleta do material para cultura, seguido da insuflação do balão com Solução de Azul de Metileno (600mL) e Nistatina (10mL). Paciente evoluiu satisfatoriamente até o final do tratamento, sendo realizada a remoção do balão com 1 ano sem intercorrências, com IMC final de 28kg/m2. Conclusão: A utilização de Nistatina para profilaxia ou erradicação da contaminação do balão ou seu conteúdo é segura, porém ainda são necessários ensaios clínicos randomizados para comprovação da efetividade.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaThiago Ferreira de Souza; Lucas Menezes Marques; Mariana Souza Varella Frazão; Carlos Eduardo Freitas Jr; Sérgio Alexandre Barrichelo Jr; Alexandre Cruz; Eduardo Grecco;, TRATAMENTO COM ANTIFÚNGICO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO DE 1 ANO. ABCDExpress. 2015;1(1):55.FACULDADE DE MEDICINA DO ABC

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00188

Introdução: A obesidade é uma doença crônica, não transmissível, que leva ao aparecimento de diversas comorbidades. Várias modalidades terapêuticas estão sendo desenvolvidas para seu tratamento, seja cirúrgica ou conservadora. Para o tratamento cirúrgico, a gastrectomia vertical tem se tornado o procedimento de escolha em diversos países, tem baixo índice de complicações, com uma técnica relativamente mais simples e um componente disabsortivo quase nulo. Uma de suas complicações é a fístula gástrica, que tem como principal localização o ângulo de His, podendo aparecer tardiamente, com relatos de anos após a cirurgia, sendo elas de difícil tratamento. O manejo endoscópico tem sido um grande aliado no seu tratamento, seja com implante de próteses ou através de técnicas de Septotomia e dilatação pneumática da neocâmara gástrica. Relato de caso: Objetivamos relatar o caso da paciente 39 anos, que foi submetida a cirurgia de gastroplastia vertical, evoluindo 07 dias após, com fístula gastrocutânea. Deu entrada em nosso serviço após tentativa de fechamento com clips metálicos e passagem de prótese totalmente revestida, sem sucesso. À endoscopia, apresentava fístula em topografia de ângulo de his, medindo cerca de 10 mm. A Neocâmara gástrica apresentava-se com eixo descolado, com torção em hélice. Foram realizadas 3 sessões de septotomia com plasma de argônio seguido da dilatação gástrica com uso de balão pneumática de 30 mm até 15 Psi. A Paciente continua em acompanhamento pelo nosso serviço, evidenciando fechamento total da fistula como melhora da rotação gástrica. Está em seguimento para novas dilatações e correção da rotação gástrica. Conclusão: Concluímos que o manejo endoscópico é um tratamento promissor e confiável. A resolução através do uso de próteses ou da septotomia com dilatação tem atingido bons resultados.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaLucas Menezes Marques; Thiago Ferreira de Souza; Eduardo Grecco; Felipe Palmeira Santos; Manoel dos Passos Galvão Neto; Alexandre Cruz; Robin Maurício Yance Hurtado;, TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA FÍSTULA PÓS SLEEVE GÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):55.FACULDADE DE MEDICINA DO ABC

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00189

Introdução: O balão intragástrico é amplamente usado em todo o mundo para o tratamento da obesidade. A remoção do balão é o momento mais crítico do tratamento, especialmente para pacientes muito baixos, devido ao risco de laceração ou até mesmo perfuração do esófago devido pelo curto comprimento do pescoço, dificultando a passagem do balão. Outra situação de risco para o esófago é em caso de colonização do balão por cândida. Objetivos e Métodos: Demonstrar um nova técnica, muito mais segura para a remoção do balão, usando uma tesoura endoscópica bariátrica para cortar a válvula do balão, e em seguida remover o balão e a válvula em dois tempos diferentes. Resultados: pacientes estatura baixa geralmente têm um explante do balão muito difícil devido ao curto comprimento do pescoço, tornando o balão difícil de passar. Há relatos na literatura de lesões no esófago causados ??pelo explante do balão em pacientes de baixa estatura, pacientes estes que possuem maior risco de sofrer essas lesões. Outra situação de risco para o esófago é em caso de colonização do balão por candida, que torna o balão mais rígido, áspero e maior.Observamos que a válvula do balão é a principal causadora da dificuldade de passagem do balão pelo esfíncter esofagiano superior, e a grande responsável pelas lesões. usando uma tesoura bariátrica, nós cortamos e destacamos completamente a válvula do balão. Assim, é possível remover separadamente, primeiro a válvula, e, em seguida, o resto do balão, de um modo muito mais seguro, sem risco de danos para o esófago. Conclusão: A retirada do balão com esta nova técnica proposta é uma maneira muito mais segura de fazê-lo, evitando o risco de lesão para o esôfago, especialmente em pacientes de baixa estatura e em balões colonizados por cândida.

COESAS / · Endoscopia e GastroenterologiaRicardo José Fittipaldi Fernandez; Antônio Fábio Teixeira; Cristina Fajardo Diestel; Manoel Galvão Neto;, UMA NOVA E MAIS SEGURA TÉCNICA DE EXPLANTE DE BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):55.ENDOGASTRO MED SERVICE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00190

56 ABCDExpress 2015;1(1): 56

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

INTRODUÇÃO: A obesidade é um problema de saúde pública com proporções epidêmicas. Um aumento de 20% no peso médio aceito para a idade, leva a um aumento nas taxas de mortalidade em 20% para homens e 10% para mulheres. A cirurgia bariátrica é reconhecida como o tratamento mais eficaz, não só pela redução ponderal estável em longo prazo, mas também pela resolução de comorbidades associadas a obesidade. O Brasil é o segundo país no mundo em número de cirurgias bariátricas. Há uma tendência para a certificação de médicos e hospitais em centros de excelência pela Surgical Review Corporation (SRC), com o reconhecimento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), visando melhorar a segurança e a qualidade do atendimento prestado ao paciente obeso. OBJETIVO: Apresentar os indicadores assistenciais e de produção relacionados a cirurgias bariátricas. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa em hospital geral e privado com 320 leitos de internação em Porto Alegre, que realiza anualmente 15.000 procedimentos cirúrgicos de baixa a alta complexidade, certificado como Centro de Excelência em Cirúrgica Bariátrica em 2012. Os indicadores assistenciais e de produção são monitorados e gerenciados pelo Serviço de Epidemiologia e Gerenciamento de Riscos – SEGER. Os dados foram coletados a partir do Banco de Dados institucional correspondendo ao período de 2012 a 2014. RESULTADOS: Foram realizadas 285 cirurgias bariátricas em 2012, 395 em 2013 e 356 em 2014, sendo o tempo médio de permanência de 4,0, 3,8 e 3,0 dias, respectivamente. Reoperação ocorreu em 3,2% dos procedimentos em 2012, 2,8% em 2013 e 0,6% em 2014 e reinternação clínica em 1,8%, 1,5% e 0,8% respectivamente. A taxa de infecção de sítio cirúrgico foi de 1,8% em 2012, 2,0% em 2013 e 0,6% em 2014; a de fístulas, 1,4%, 0,8% e 0,0%; a de tromboembolismo venoso, 0,0%, 0,3% e 0,0%; e, a taxa de mortalidade associada foi 0,7%, 0,3% e 0,3%, respectivamente. CONCLUSÃO: Os resultados assistenciais corroboram com a literatura e, ainda que recente, os dados já apontam uma redução das complicações após a certificação. O programa estimula a melhoria contínua e a segurança tanto para o paciente quanto para as equipes cirúrgica e assistencial, além de projetar a instituição favoravelmente num mercado cada vez mais competitivo.

COESAS / · EnfermagemCharel de Matos Neves; Cassiana Gil Prates; Airton Bagatini; Gabriel Sebastião Vargas; Jorge Ruttkay Pereira;, CIRURGIA BARIÁTRICA: INDICADORES ASSISTENCIAIS E DE PRODUÇÃO EM UM CENTRO DE EXCELÊNCIA. ABCDExpress. 2015;1(1):56.HOSPITAL ERNESTO DORNELLES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00191

Trata-se de uma pesquisa de campo, de cunho descritivo e de abordagem qualitativa com o objetivo de conhecer a percepção dos pacientes no pós operatório de cirurgia bariátrica sobre a reintrodução da dieta via oral na a internação hospitalar. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética sob o número 900.779. Partici-param do estudo pacientes internados na unidade de internação no período de feve-reiro de 2015 à maio 2015 totalizando 15 participantes. A coleta de dados foi por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram submetidos à análise temática. A partir da análise evidenciaram-se duas categorias temáticas: “Percepção em relação aos cuidados e orientações de enfermagem“ e “Os sintomas após a reintrodução da dieta via oral no pós operatório de cirurgia bariátrica”. Referente a primeira categoria, os pacientes demonstraram satisfação em relação aos cuidados de enfermagem, po-rém em relação as orientações, a enfermagem apresentou um déficit de conhecimen-tos refletindo de forma negativa a percepção dos pacientes. Na segunda categoria destaca-se que os principais sintomas citados pelos entrevistados nesse período de pós operatório foram a sede, náusea e dor. Diante disso a maioria dos pacientes rela-taram que seus sintomas eram de baixa intensidade, com exceção da dor, que foi classificada como de intensidade moderada, e que estavam superando suas expec-tativas. De acordo com os achados deste estudo considera-se que a enfermagem selimita apenas a procedimentos e rotinas, deixando a desejar no momento de orientar e esclarecer as dúvidas específicas da cirurgia bariátrica. É de suma importância que o enfermeiro mantenha-se atualizado, para que possa desenvolver suas atividades com segurança e possa orientar corretamente, fazendo com que o paciente sinta-se mais seguro.

COESAS / · EnfermagemCharel de Matos Neves; Simara Nunes de Souza; Daisy Zanchi de Anreu Botene;, PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: PERCEPÇÃO DO PACIENTE. ABCDExpress. 2015;1(1):56.HOSPITAL ERNESTO DORNELLES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00192

O tratamento cirúrgico da obesidade no âmbito do SUS prevê a realização de acompanhamento pré e pós-operatório. Diferentes demandas de recursos terapêuticos que efetivam o acesso a cirurgia se explicitam nessas fases. Após a cirurgia, os pacientes têm um risco aumentado para desenvolver deficiências nutricionais devido à vômitos, diminuição da ingestão alimentar, intolerância alimentar e em alguns procedimentos, redução da área de absorção, sendo recomendado o acompanhamento do estado nutricional e a suplementação com polivitamínico e minerais. Até o momento, o SUS não tem protocolo específico para essa suplementação aos pacientes submetidos à Cirurgia Bariátrica, além disso, este medicamento não consta na Relação Nacional de Medicamentos (RENAME), assim o fornecimento deste medicamento é opcional aos municípios, caso esteja incluído na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME). A necessidade de uso contínuo dessa suplementação, gera uma constante preocupação quanto à garantia do acesso a este medicamento pelos usuários, particularmente no SUS, em que o perfil socioeconômico dos usuários expressa diferentes tipos de desigualdades e de barreiras ao acesso. No Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, o Serviço Social e a Farmácia, áreas que compõe a equipe multiprofissional, juntamente com os demais profissionais da equipe, trazem à tona a repercussão da necessidade de acesso e uso aos medicamentos. O Serviço Social na fase pré-operatória atende todos os usuários e estabelece um processo de trabalho com ênfase em ações intersetoriais para o fortalecimento das redes de proteção social. O acesso ao polivitamínico é abordado no atendimento. Observa-se comumente estratégias familistas (ESPING-ANDERSEN, 2000) para acesso ou a demanda judicial; e, desse modo, relevantes implicações na renda das famílias pobres, bem como no incremento do pleito de demanda individualizada pelo direito à saúde. A Farmácia junto à Comissão de Farmácia e Terapêutica, com apoio da Equipe Multiprofissional de Cirurgia Bariátrica e Diretoria do hospital, encaminhou um pedido para a inclusão desse medicamento junto à Secretaria do Estado de Saúde de Santa Catarina, visando atender a demanda dos pacientes que originam de vários municípios do estado. Nesse contexto, se expressa a importância do trabalho em equipe a fim de garantir a disponibilidade do tratamento em sua integralidade buscando ampliar a efetividade da cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade.

COESAS / · FarmáciaSimone Vieira; Francielle Lopes Alves; Mayara Zimmermann Gelsleichter;, ACESSO À SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS E MINERAIS: EXPRESSÕES DO TRABALHO MULTIDISCIPLINAR EM CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):56.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00193

A cirurgia bariátrica, como tratamento cirúrgico para obesidade, além proporcionar a perda de peso sustentada, pode trazer simultaneamente deficiências de nutrientes e alterações na absorção de medicamentos. A absorção, o metabolismo de primeira passagem, o volume de distribuição e a meia-vida de fármacos podem ser alterados após a cirurgia. Há evidências que a absorção de alguns medicamentos pode ser alterada após cirurgia bariátrica (Seaman et al. 2005; Kelley et al, 2005; Magee et al. 2007; Skottheim et al, 2009; Wills et al. 2010). No entanto, pouco se conhece sobre a absorção da maioria dos fármacos neste cenário e a monitorização dos níveis dos mesmos não é uma opção, como para algumas vitaminas e minerais. Desta forma o monitoramento dos efeitos clínicos dos medicamentos administrados por via oral deve ser observado, em caso de suspeita de inefetividade, a má absorção deve ser suspeitada, assim, algumas soluções podem ser consideradas, quando possíveis, como a substituição de medicamentos por outras vias de administração. Além disso, principalmente no pós-operatório, há necessidade de alteração do esquema terapêutico, com mudanças na formulação e dosagens das medicações, visto que alguns medicamentos, os comprimidos particularmente, não podem ser partidos ou macerados por questões farmacotécnicas de produção, como aqueles revestidos e de liberação prolongada (XR), liberação modificada (MR) entre outros. Neste contexto, o farmacêutico pode contribuir com a equipe médica, no sentido de auxiliar na otimização da medicação promovendo melhora da assistência farmacêutica através da farmacoterapia mais segura e efetiva para esse grupo de pacientes.

COESAS / · FarmáciaSimone Vieira;, CONTRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO CLÍNICO EM CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):56.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00194

57ABCDExpress 2015;1(1): 57

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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A obesidade tem alcançado proporções epidêmicas no mundo todo. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009), 12,51% dos homens e 16,9% das mulheres estão com obesidade. Na região Sul, 15,9% dos homens e 19,6% das mulheres estão com obesidade. Sabe-se que muitas vezes a obesidade está associada a complicações como hipertensão, diabetes, hipotiroidismo entre outras. Neste contexto, o presente trabalho propôs-se avaliar o perfil farmacoterapêutico dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, que é um hospital escola, geral, terciário com atendimento 100 % SUS. Foram incluídos pacientes adultos de ambos os sexos, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas durante a internação no período pré-operatório, entre janeiro e julho de 2015, no qual foram incluídos 23 pacientes, destes 21 do sexo feminino. A idade variou entre 27 e 57 anos, com média em torno de 40 anos. O Índice de Massa Corporal (IMC) variou de 38,22 a 67,09, com média de 50,8. Entre as comorbidades mais prevalentes em 21 dos pacientes, estavam: hipertensão (61%), diabetes (48 %), deficiência de vitaminas B12, D (35 %), dislipidemia (22 %), hipotiroidismo (9 %) e outras (56%) que incluem: asma, depressão, apneia do sono, doenças osteoarticulares e ovário policístico. Apenas dois pacientes não apresentavam comorbidades. Quanto à classe farmacoterapêutica dos medicamentos mais utilizados, estavam anti-hipertensivos, hipoglicemiantes orais, Vitaminas injetável e oral, anti-dislipidêmicos, incluindo analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e anticoncepcionais, estes últimos muitas vezes através da auto-medicação. Quanto ao quantitativo de medicamentos utilizados por paciente, houve uma variação de nenhum medicamento (2 pacientes) à 12 medicamentos (1 paciente), 56 % dos pacientes usavam de 3 a 6 medicamentos. A maioria dos pacientes são adultos do sexo feminino com menos de 40 anos, e portadores de hipertensão arterial e diabetes. Considerando que após a cirurgia, outros medicamentos serão prescritos seria importante realizar o seguimento farmacoterapêutico a fim de avaliar a adesão à farmacoterapia e prestar orientações quanto ao uso de medicamentos prescritos a fim de contribuir para a assistência integral ao paciente submetido à cirurgia bariátrica.

COESAS / · FarmáciaSimone Vieira; Miriam de Barcellos Falkenberg; Cristina da Silva Schreiber de Oliveira;, PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO NO PRÉ OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (HU/UFSC). ABCDExpress. 2015;1(1):57.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00195

Introdução: Epidemiologicamente tem sido descritas associações entre o excesso de peso e o processo inflamatório brando e persistente. Esta inflamação é derivada do tecido adiposo hipertrofiado, órgão complexo e multifacetado, que libera citocinas pró-inflamatórias que influenciam vários processos fisiológicos. Diante disso, indivíduos obesos mórbidos com indicação de cirurgia bariátrica como tratamento da obesidade e comorbidades frequentemente apresentam marcadores inflamatórios em elevadas concentrações séricas. Estudos recentes relatam envolvimento do fragmento proteolítico derivado da proteína C3 do sistema complemento, o hormônio lipogênico C3a-desArginina, que parece regular a captação de ácidos graxos, glicose e a síntese de triglicerídeos pelos adipócitos hipertrofiados. Além disso, tem sido relatado um aumento das proteínas do complemento C3 e C4 em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus do tipo II e dislipidemias. Objetivos: A partir de evidências recentes de que as proteínas do sistema complemento estão envolvidas no metabolismo de carboidratos e lipídios, o presente estudo teve como objetivo a determinação das proteínas C3 e C4 em pacientes obesos (IMC >40 Kg/m2) do pré-operatório da cirurgia bariátrica no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Métodos: Foram recrutados 20 pacientes obesos e um grupo constituído de 10 indivíduos magros (IMC< 25 Kg/m2). As determinações de C3 e C4 foram realizadas por metodologia imunonefelométrica (Siemens Dade Behring BN II Nephelometer). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CAAE 24279013.7.0000.0121). Os resultados foram expressos em mediana e a comparação foi realizada pelo teste de Mann-Whitney. Os valores de p <0,05 foram considerados significativos. Resultados: Observou-se, no grupo de pacientes obesos, um aumento significativo das concentrações séricas de C3 em relação ao grupo magros (165 vs 105,5 mg/dL, respectivamente, p<0,0006). Além disso, diferença significativa entre a mediana das concentrações séricas C4 nos dois grupos também foi observada, porém, em menor amplitude (33,6 vs 20,8 mg/dL com p=0,003). Conclusão: Através deste estudo, concluiu-se que indivíduos obesos apresentam concentrações séricas de C3 e C4 elevadas quando comparadas a um grupo de indivíduos magros, sendo indicativo de que as proteínas do sistema complemento estão diretamente envolvidas nos processos metabólicos do tecido adiposo.

COESAS / · FarmáciaLetícia de Oliveira Souza Bratti; Leticia Mara Pisetta; Jéssica Forest Fontana; Heloá Klabunde; Taís Ferreira Vilela; Ícaro Andrade Rodrigues; Fabíola Branco Filippin Monteiro;, PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO EM PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS: ASPECTOS INFLAMATÓRIOS DAS PROTEÍNAS C3 E C4. ABCDExpress. 2015;1(1):57.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00196

INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica, progressiva e recorrente, com características de pandemia, de alto custo social, que diminui a expectativa e a qualidade de vida das populações de todas as idades em praticamente todo o mundo. Associa-se como um fator de risco para outras doenças crônicas e todos estes fatores influencia na qualidade de vida do paciente obeso, incluindo o bem-estar físico, social e emocional. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em pacientes atendidos em ambulatório de obesidade. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, correlacional e transversal realizado por meio do instrumento Medical Outcomes Study - SF36 para a avaliação da QVRS. Foram incluídos os pacientes que fizeram acompanhamento por no mínimo três consultas ambulatoriais pela Farmácia clínica do Serviço de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do HUOP/UNIOESTE. RESULTADOS: Participaram do estudo 37 indivíduos, 5,4% com IMC menor que 40 kg/m2 (obesidade severa, grau II), 43,25% com IMC entre 40 e 45 kg/m2, 29,73% com IMC entre 45 e 50 kg/m2 e 21,62% com IMC acima de 50 kg/m2, correspondendo estes três últimos a obesidade mórbida, grau III. Dentre os indivíduos estudados 83,78% eram do sexo feminino, 48,65% casados e média de idade de 42,70 anos. Quanto à escolaridade, 64,87% da amostra possui entre 5 e 8 anos de estudo formal. As médias com escores mais elevados foram encontradas nos domínios Aspectos Sociais (73,81%), Limitações por Aspectos Emocionais (69,37%), Saúde Mental (64,97%), Capacidade Funcional (59,19%) e Limitações por Aspectos Físicos (58,78%). Enquanto os aspectos Vitalidade (54,46%) e Estado Geral de Saúde (52,57%) e Dor (52,05%) demonstraram-se mais comprometidos na população obesa estudada. CONCLUSÕES: O SF-36 demonstrou-se um instrumento muito útil no rastreamento de necessidades da QVRS, evidenciou maior acometimento da saúde para os domínios Vitalidade, Estado Geral de Saúde e Dor. Desta forma, a avaliação de qualidade de vida em obesos é importante para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas multidisciplinares mais eficientes que proporcione melhor qualidade de vida para os obesos.

COESAS / · FarmáciaLigiane de Lourdes da Silva; Ingra Monique Lopes; Marcia Cristina Dalla Costa; Allan Cezar Faria Araujo;, QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM PACIENTES ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO. ABCDExpress. 2015;1(1):57.UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00197

Resumo: Considerada uma epidemia mundial, a obesidade também está relacionada à distúrbios respiratórios, pela compressão mecânica no diafragma, em efeito deletério sobre a mecânica da respiração. Objetivos: Avaliar a Força Muscular Respiratória e capacidade funcional de Indivíduos Obesos. Métodos: A avaliação foi constituída do Teste de Força Muscular Respiratória (FMR), através da Pressão Inspiratória Máxima (PIMAX) e Pressão Expiratória Máxima (PEMAX), Prova de Função Pulmonar, Teste da Força de Preensão Palmar (FPP) e Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6). Trata-se de estudo transversal realizado no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Adriano Jorge (Manaus, AM). Resultados: Do total de 50 pacientes, 11 foram do sexo masculino e 39 do sexo feminino, sendo a média de idade 36±8 anos, com IMC de 51,4±6,2 kg/m², correspondendo à obesidade grau III. A avaliação da FPP não revelou correlação significativa com a FMR. A distância média percorrida em metros, no TC6, foi de 397,09±60,significativamente menor que o previsto (727±30,5) (p<0,001). Nas mulheres, a PIMAX (-165±84cmH20) e PEMAX (120±31cmH20) foram significativamente maiores (p<0,001) quando comparadas aos valores preditos por Neder et al(2010) e Costa et al(2010). Também entre os homens, a comparação da PIMAX (-198±85cmH20) e PEMAX (170±58cmH20) se mostrou acima dos valores preditos (p<0,007 para PIMAX e p<0,021 para PEMAX), pelas mesmas equações. A avaliação da função pulmonar em sub-amostra de 20 indivíduos revelou a presença de distúrbios ventilatórios obstrutivos e restritivos, sem diferença significativa entre ambos. Conclusão: Os resultados puderam elucidar déficit significativo na capacidade físico-funcional destes indivíduos, bem como aumento da Força Muscular Respiratória, o que indica a necessidade de revisão/atualização das fórmulas preditivas para a atual população brasileira obesa.

COESAS / · FisioterapiaCássio Daniel Araújo da Silva; Jonas Silva de Souza; Elisa Brosina de Leon; Roberta Lins Gonçalves; Fernanda Figueirôa Sanchez Franco; Adriana Barbosa Almeida; Simone de Souza Abrahim;, AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE FUNCIONAL NA OBESIDADE. ABCDExpress. 2015;1(1):57.UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00198

58 ABCDExpress 2015;1(1): 58

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

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RESUMO Introdução: A obesidade é uma doença crônica incurável mas tratavel, causa alterações patológicas musculoesqueléticas ocasionando incapacidade funcional. Deste modo devemos intervir ainda no sobrepeso por meio do treinamento muscular, evitando redução da expectativa e qualidade de vida. Objetivo: Este trabalho avaliou o efeito na composição corporal, resistência muscular localizada e flexibilidade em mulheres com sobrepeso, antes e após 8 semanas de treinamento no Método Pilates Clássico, exercícios de solo. Métodos: Participaram deste estudo 6 mulheres no Grupo Pilates (GP) e 7 mulheres no Grupo Controle (GC), com média de idade de 38,8±7,1 e 39,2±5,8, respectivamente. O IMC respectivo nos grupos foi 27,5±1,9 e 27,3±1,8, não representando diferença significativa entre os grupos. O GP realizou o treinamento no Método Pilates Clássico, exercícios de solo, durante 8 semanas, 3 vezes por semana e 7 mulheres (GC) mantiveram sua rotina diária. Foi avaliado IMC; composição corporal, através de dobras cutâneas (percentual de massa gorda e massa corporal magra); resistência muscular localizada, por meio teste de número de repetições consectuvivas realizadas em 1 minuto (abdominais, membros superiores e membros inferiores); e, flexibilidade de cadeia muscular posterior, pelo teste de sentar e alcançar, antes e após o treinamento para o GP e antes e após 8 semanas para GC. As comparações das variáveis entre o GP e GC foram realizadas por análise de variância de dupla entrada para medidas repetidas (grupo e tempo como fatores). Resultados: O presente estudo demonstrou que houve redução no peso (p < 0,001), IMC (0,025), percentual de gordura (p < 0,001) e aumento da massa corporal magra (p < 0,001). A ressitência muscular localizada em abdominais, membros superiores e membros inferiores apresentou aumento significativo do GP em relação ao GC (p < 0,001), assim como a flexibilidade de cadeia muscular posterior ( p = 0,001). Conclusão: Os resultados apresentados sugerem que mulheres, previamente sedentárias, com sobrepeso quando realizam treinamento muscular através dos exercícios de solo do Método Pilates Clássico, apresentaram melhoras significativas na composição corporal, na resistência muscular localizada e na flexibilidade. Palavras chave: Sobrepeso, pilates, composição corporal, resistência muscular localizada e flexibilidade.

COESAS / · FisioterapiaCarolina Boeira Vargas; Francine Picolli; Carolina Correa Selmo; Juliana Chiancone Franzotti; Aline Nogueira Haas;, EFEITO DO MÉTODO PILATES CLÁSSICO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL, RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA E FLEXIBILIDADE EM MULHERES SEDENTÁRIAS COM SOBREPESO. ABCDExpress. 2015;1(1):58.CENTRO DA OBESIDADE MORBIDA HSLPUCRS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00199

INTRODUÇÃO: As complicações pulmonares pós-operatórias são temidas pelos cirurgiões e pacientes dado ao seu potencial de gravidade. Alterações na força da musculatura respiratória são consideradas como um fator predisponente para o surgimento dessas complicações. Vários estudos têm destacado a importância do preparo fisioterapêutico no pré-operatório de cirurgia bariátrica. OBJETIVO: Avaliar o efeito do treinamento fisioterapêutico com carga pressórica linear sobre a musculatura inspiratória no pré-operatório de cirurgia bariátrica. MÉTODO: A pressão inspiratória máxima (PiMax) foi obtida em 30 pacientes portadores de obesidade mórbida durante o preparo pré-operatório de cirurgia bariátrica. Para as mensurações, utilizou-se o equipamento PowerBreathe® Classic (média resistência). Após o cálculo de 50% da PiMax e titulação da carga de treinamento, os pacientes foram orientados, por uma única fisioterapeuta, a realizar o treinamento diário com 60 repetições (2x30 repetições) por 4 semanas. Ao término do treinamento, foi realizada nova medição da PiMax para comparação com a PiMax basal (pré-treinamento). Análise estatística: teste t-student para comparação dos valores da PiMax pré e pós-treinamento (antes e depois) e para comparar os valores da PiMax com o sexo, doença da via aérea (VA) e apneia obstrutiva do sono (SAHOS); correlação de Pearson para associar as alterações dos valores da PiMax com a idade e o IMC. RESULTADOS: Dos 30 pacientes incluídos no estudo, 21 (70%) eram mulheres. A idade média foi de 38±10 anos e IMC de 42±2 kg/m2. 5 pacientes eram portadores doença da VA (16,7%) e 22 apresentavam SAHOS (73,3%). A média da PiMax basal foi de 88,3 (±19) cmH2O e a média de ganho de força após 4 semanas de treinamento foi 31,3 (±17) cmH2O (p<0,001). Não houve diferença frente ao ganho de PiMax em relação ao sexo e doenças associadas, bem como baixa correlação com idade e IMC (r = 0,184 e r = 0,081, respectivamente). CONCLUSÃO: O treinamento fisioterapêutico em obesos mórbidos em preparação para cirurgia bariátrica com carga pressórica linear a 50% da PiMax por 4 semanas mostrou-se um método eficaz para aumentar a força da musculatura inspiratória.

COESAS / · FisioterapiaJuliana Chiancone Franzotti; Denise Carnieli Cazati; Thales Delmondes Galvão; Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Almino Cardoso Ramos;, EFEITO DO TREINAMENTO PRÉ-OPERATÓRIO DA MUSCULATURA INSPIRATÓRIA PARA MELHORA DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO EM CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):58.GASTRO OBESO CENTER

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00200

INTRODUÇÃO: No pós-operatório de gastroplastia ocorre declínio da função pulmonar e possibilidade do surgimento de complicações respiratórias. Atualmente há diversos equipamentos que promovem pressão positiva nas vias aéreas e que podem contribuir para a restauração dos volumes e capacidades pulmonares e a prevenção ou reversão de atelectasias reduzindo o risco de complicações pulmonares. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da aplicação de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) através de equipamento microprocessado e gerador de fluxo, nos volumes e capacidades pulmonares no pós-operatório de pacientes obesas mórbidas submetidas à gastroplastia. MÉTODO: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, sendo estudadas 36 voluntárias adultas, obesas mórbidas, candidatas a gastroplastia, randomizadas em 2 grupos com 18 voluntárias cada. Um deles recebeu a CPAP por meio de equipamento microprocessado (CPAPMICRO) e o outro por meio de gerador de fluxo (CPAPG). Ambos receberam fisioterapia respiratória convencional durante o período pós-operatório, antes da aplicação da pressão positiva. Foram realizadas três sessões com a utilização da CPAP com tempo de aplicação de 1 hora cada sessão, sendo uma no pós-operatório imediato e duas no primeiro dia do pós-operatório. Os volumes e capacidades pulmonares foram avaliados por meio de espirômetro, antes da realização da cirurgia, no momento pré-operatório e no segundo dia do pós-operatório, na alta hospitalar. RESULTADOS: Na avaliação intragrupo, quando comparados os valores pré e pós-operatório, ambos os grupos apresentaram redução significativa (p<0,05) da CVF e seus desdobramentos, assim como diminuição da CVL e do volume de reserva inspiratório (VRI). Já o volume corrente (VC) e o volume de reserva expiratório (VRE) não apresentaram diferenças significativas (p>0,05). Em relação à avaliação intergrupos, não houve diferença significativa (p>0,05) das variáveis avaliadas entre os dois recursos de pressão positiva. CONCLUSÃO: Independentemente do dispositivo utilizado para a aplicação da CPAP, houve manutenção do VRE e do VC no pós-operatório de cirurgia bariátrica em obesas mórbidas, o que pode sugerir redução das complicações pulmonares. FAPESP 2013/06334-8.

COESAS / · FisioterapiaStefane Cristina Oliveira Souza, Maura Rigoldi Simões da Rocha, Carolina Moraes da Costa, Dayla Sgariboldi, Irineu Rasera Jr, Eli Maria Pazzianotto Forti;, EFEITOS DA APLICAÇÃO DE PRESSÃO POSITIVA NAS VIAS AÉREAS POR MEIO DE DOIS DISPOSITIVOS NO PÓS- OPERATÓRIO DE GASTROPLASTIA. ABCDExpress. 2015;1(1):58.UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00201

INTRODUÇÃO: O tecido adiposo em excesso presente na obesidade pode levar a uma desvantagem mecânica dos músculos respiratórios e consequente redução da sua força e resistência. Tais alterações acentuam-se frente à cirurgia abdominal alta, como a gastroplastia, devido à disfunção diafragmática gerada pelos procedimentos inerentes dessa intervenção, podendo, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento de complicações pulmonares. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da utilização dos incentivadores inspiratórios com carga linear e alinear pressórica no pós-operatório de gastroplastia na força e resistência muscular respiratória e na prevalência de atelectasias. MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico, randomizado e cego, para o qual foram selecionadas 40 mulheres adultas, obesas mórbidas, submetidas à gastroplastia. Foram realizadas, no pré-operatório, avaliações da força muscular inspiratória através da pressão inspiratória nasal (PIN), da resistência dos músculos respiratórios através de teste incremental, considerando-se a medida da pressão inspiratória máxima sustentada (PImáxS) e exame radiológico de tórax. Após randomização, as voluntárias foram alocadas em dois grupos: 20 no Grupo Carga linear pressórica (GCLP), que utilizaram o equipamento Powerbreathe® e 20, no Grupo carga alinear pressórica (GCAP), que realizaram o equipamento P-Flex®. Ambos os grupos também receberam Fisioterapia Respiratória Convencional. No dia da alta hospitalar, ou seja, no segundo dia pós-operatório, as voluntárias foram reavaliadas. RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos em relação à idade e dados antropométricos e não apresentaram atelectasias na avaliação inicial. Na reavaliação, ambos os grupos apresentaram redução significativa na PIN (p<0.0001) mas manutenção da PImáxS (GCLP p=0.5076 e GCAP p=0.0555), quando comparados aos valores do pré-operatório. Em relação às atelectasias, a prevalência foi de 15% para o GCLP e 25% para o GCAP, sem diferença significativa entre as proporções (p=0.1547). CONCLUSÃO: Apesar dos tratamentos aplicados não terem conseguido manter a força muscular inspiratória, mostraram-se efetivos na manutenção da resistência muscular respiratória, além de contribuírem para que as atelectasias apresentadas não promovessem repercussões clínicas às voluntárias após a gastroplastia. CNPQ: 445981/2014-8

COESAS / · FisioterapiaCarolina Moraes da Costa, Maura Rigoldi Simões da Rocha, Daniela Faleiros Bertelli Merino, Irineu Rasera Júnior, Eli Maria Pazzianotto Forti;, EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE INCENTIVADORES INSPIRATÓRIOS COM CARGA NA FORÇA E NA RESISTÊNCIA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA. ABCDExpress. 2015;1(1):58.UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00202

59ABCDExpress 2015;1(1): 59

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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A atuação da equipe interdisciplinar, como parceira durante o primeiro ano pós-cirurgia bariátrica, pode interferir na adesão dos pacientes a um novo estilo de vida. O objetivo desse trabalho foi investigar se o acompanhamento fisioterápico durante o primeiro ano de cirurgia bariátrica influencia na adesão ao exercício físico como recurso de prevenção para reganho de peso ponderal. A população analisada foi de 30 pacientes, com idade entre 20 a 59 anos, após um ano de tratamento bariátrico, com fisioterapia. O instrumento de coleta de dados foi um questionário aplicado com os pacientes, cuja ideia norteadora remeteu à sensação subjetiva quanto a parceria do fisioterapeuta diante do acompanhamento clínico, entendendo-se ser este o profissional capacitado para identificar as modificações biomecânicas e as adaptações corporais. Verificou-se que os pacientes se sentiram mais seguros para praticar os exercícios com o acompanhamento clínico do fisioterapeuta (92,0%). As alterações posturais (91,5%) e as dores corporais (87,3%) presentes no decorrer do primeiro ano de pós-operatório, poderiam ser fatores limitantes ou de abandono da prática de atividade física. Entretanto, com o apoio do fisioterapeuta observando, prevenindo e tratando as eventuais disfunções, os pacientes encontraram o amparo fundamental para a adesão aos exercícios (95,3%). Portanto, percebe-se a importância do acompanhamento dos pacientes bariátricos por meio de consultas mensais, visando uma maior aproximação com o fisioterapeuta para a pronta identificação das reais necessidades, bem como uma intervenção terapêutica mais assertiva.

COESAS / · FisioterapiaGeruza Baima de Oliveira Rodrigues; Dayse Helena Diniz Meireles; Andréa Cavalcante dos Santos; Joana D´Arc de Lima; Luiz Gonzaga Moura Júnior; Cristiano Teles de Sousa; Raimundo Atalíbio Braga de Oliveira;, IMPACTO DO ACOMPANHAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DURANTE O PRIMEIRO ANO DE CIRURGIA BARIÁTRICA NA PREVENÇÃO DO REGANHO DE PESO PONDERAL. ABCDExpress. 2015;1(1):59.UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00203

INTRODUÇÃO: A obesidade é um fator de risco à saúde preocupante na sociedade atual e pode estar relacionada a diversas causas. Para a obesidade mórbida, que é considerada a situação de maior risco à vida, utilizam-se procedimentos variados para intervir o quadro. O mais eficaz é a gastroplastia, realizada com acompanhamento pré, trans e pós-operatório, através da participação de uma equipe inter e transdisciplinar. Neste contexto, a fonoaudiologia se insere visando cuidados nos períodos pré e pós-operatório, realizando avaliações, tratamento e reabilitação das estruturas e funções orofaciais. OBJETIVO: Investigar o conhecimento de médicos, que atuam no município de Caxias do Sul/RS, sobre a atuação fonoaudiológica nos momentos em pré e pós-operatório de gastroplastia. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, individual e contemporâneo, realizado com médicos de áreas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina como integrantes no acompanhamento de pacientes bariátricos. Autorização do CoÉtica sob nº 33388014.0.0000.5523. A coleta de dados foi realizada através de um questionário elaborado em meio virtual, composto de 15 questões, estruturado e dividido em três etapas (1. Dados e informações sobre os profissionais; 2. O conhecimento geral sobre fonoaudiologia e 3. Questionamentos acerca da relação entre fonoaudiologia e gastroplastia tanto no pré quanto no pós-operatório). As variáveis quantitativas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica, as categóricas, descritas por frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: Foram analisados 18 questionários. O nível de formação dos participantes foi de 13 médicos com título de especialista (72,2%), 02 com mestrado (11,1%) e 03 com doutorado (16,7%). O grupo que referiu conhecer a ciência fonoaudiológica, abrangeu 94,4% (17 indivíduos) e a área de atuação mais destacada foi a fala por 61,1% (11 indivíduos). Os que desconhecem a relação entre fonoaudiologia e gastroplastia abrangeram 77,8% (14 indivíduos), entretanto 77,8% (14 indivíduos) veem a relevância de avaliar as funções do sistema estomatognático dos pacientes bariátricos e 72,2% (13 indivíduos) acreditam que estes podem progredir quando acompanhados por um fonoaudiólogo. E o profissional teria indicação para intervenção por 83,3% dos médicos. CONCLUSÃO: A maioria dos participantes da pesquisa (77,8%), atuantes em Caxias do Sul/RS, desconhece a atuação da Fonoaudiologia no pré e pós-operatório da gastroplastia.

COESAS / · FonoaudiologiaCamila Couto Machado; Andréa Cavalcante dos Santos; Carla Ciceri Cesa;, A ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM EQUIPE DE CIRURGIA BARIÁTRICA – O CONHECIMENTO DOS MÉDICOS EM CAXIAS DO SUL-RS SOBRE ESSA ATUAÇÃO. ABCDExpress. 2015;1(1):59.NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00204

Introdução: Os alimentos possuem classificação segundo suas diferenças sensoriais, propriedades físicas e químicas, contribuindo tanto para a regulação do comportamento alimentar quanto do metabolismo energético. A tendência de que um alto consumo de bebidas, isoladas ou associadas às refeições, seja uma importante preocupação de saúde pública é justificada, também, pela hipótese de que a energia contida nas bebidas favoreceria um consumo energético maior, em relação aos alimentos sólidos. Adicionalmente, verificou-se que a ingestão de alimentos em diferentes estados físicos provocou uma maior redução no consumo após a ingestão de alimentos sólidos, seguida de alimentos pastosos e líquidos, respectivamente. A lógica favorece a ideia de que líquido, associado às refeições, viabiliza a transformação do alimento, uma vez sólido em algo pastoso e de fácil ingesta, o que descaracteriza o perfil mastigatório necessário para que haja o conforto e a segurança da refeição diante das modificações anatômicas sugeridas pela cirurgia bariátrica. Objetivo: Analisar, através de prontuários, a frequência da ingestão de líquidos durante as refeições principais de pacientes submetidos à gastroplastia no ano de 2013. Metodologia: Busca em prontuários de pacientes operados e registro realizado pela fonoaudióloga, no ano de 2013, atendidos em clínica particular de Fortaleza/CE. Resultados: Avaliados 229 prontuários, pacientes com ambos os sexos. 107 pacientes com idades entre 26-40 anos, IMC médio de 42,13. A coleta de dados mostrou que há um forte hábito entre os pacientes da ingesta líquida variada, e na maioria das vezes, evidenciando preferências por bebidas hipercalóricas, como refrigerantes. 28,39% confirma o uso apenas durante a refeição, 58,51% acusou o uso durante e logo após, 20% disse que apenas faz a ingesta líquida após a refeição, e uma minoria expressiva, 4,37%, não ingerem líquidos durante as refeições. Conclusão: Houve a constatação da alta frequência de ingestão de líquidos durante as refeições principais, atingindo 58,51% (134) dos prontuários analisados. Isso passa a ser uma variável importante na reeducação alimentar desses pacientes. Por observação constante na rotina do atendimento pós-operatório de pacientes de gastroplastia, esse grupo adepto da ingesta líquida acaba apresentando maior dificuldade numa mastigação eficiente, podendo comprometer a evolução complementar à dieta mais sólidas, viabilizando a chance do reganho de peso a médio e longo prazos.

COESAS / · FonoaudiologiaAndréa Cavalcante dos Santos; Mayra Sabiá de Moura; Gardenia Maria de Oliveira Barbosa; Luiz Gonzaga de Moura Júnior; Andreza Cristina Pirillo; Cibele Mary Ramos Nogueira; Rodrigo Feitosa de Albuquerque Lima Babadopulos;, A FREQUENCIA DA ASSOCIAÇÃO DE LÍQUIDOS DURANTE ALIMENTAÇÕES PRINCIPAIS, ANTES DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, DE PACIENTES GASTROPLASTIZADOS EM 2013. ABCDExpress. 2015;1(1):59.NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00205

Introdução: Um dos aspectos importantes a serem abordados durante o período preparatório para a gastroplastia é a relação que o paciente estabelece com a alimentação. É comum deparar-se com candidatos que nunca refletiram sobre essa relação ou mesmo que não admitem ter a alteração do peso relacionada às experiências vivenciadas ao longo da vida. A oportunidade de refletir sobre isso acontece no momento preparatório e, quando é abordado pelos diferentes profissionais da equipe, passa a ter maior repercussão. Na medida em que são questionados sobre tal aspecto passam a perceber essa questão e melhor tratá-la. Objetivo: Analisar a relação entre humor e fome através de relatos coletados em prontuários de pacientes submetidos à gastroplastia no ano de 2013. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Busca em prontuários de pacientes operados e registro realizado pela fonoaudióloga, no ano de 2013, atendidos em clínica particular de Fortaleza/CE. Foram inclusos prontuários de pacientes que realizaram a cirurgia em 2013, ambos os sexos. Análise dos dados através do software Excell (2010). Resultados: Total de 229 prontuários analisados, sendo 152 (66,37%) feminino e masculino com 77 (33,63%). A idade com maior apresentação foi entre 26 a 40 anos, com 107 (46,73%) pacientes e IMC com média + 42,13. A relação esteve presente em 141 pacientes (61,57%); a não ocorrência houve em 86 (37,55%) e não se perceberam, 02 (0,88%). Dos que confirmaram a relação, os tipos de comida com maior frequência foram: Utilização de qualquer tipo de comida: 52 (36,87%) prontuários; Doce: 21 (14,89%) pacientes; Massas e sanduíche: 20 (14,18%); Chocolate: 14 (9,92%); Doce e fritura: 13 (9,21%); Comida de panela: 09 (6,38%); Pão e café: 04 (2,83%); Carne: 03 (2,12%); Leite em pó integral: 01 (0,74%); Refrigerante: 01 (0,74%) e outras substâncias (Bebida e Cigarro): 03 (2,12%). Conclusão: Constatado que a ocorrência da relação entre humor e a fome se caracterizou uma constante, atingindo 61,57% (141) dos prontuários analisados.

COESAS / · FonoaudiologiaAndréa Cavalcante dos Santos; Karine Moura de Farias Borges; Gardenia Maria de Oliveira Barbosa; Luiz Gonzaga de Moura Júnior; GeruzaBaima de Oliveira Rodrigues; Raimundo Osmar Lima do Nascimento; Joana D´Arc Lima;, FOME DE QUE? ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE HUMOR E A FOME DE PACIENTES QUE REALIZARAM GASTROPLASTIA EM 2013. ABCDExpress. 2015;1(1):59.NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00206

60 ABCDExpress 2015;1(1): 60

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: A obesidade é uma doença crônica classificada como um dos principais problemas de saúde pública no mundo, afetando negativamente a vida de milhões de pessoas, podendo agravar e levar também a outras doenças, é considerada hoje uma epidemia global que vem aumentando rapidamente em todo o Brasil. Objetivo: Verificar a prevalência da obesidade em adultos na região norte do Brasil, através de dados fornecidos pelo DATASUS. Métodos: Foi feito um estudo descritivo, com indivíduos atendidos pelo SUS cadastrados no DATASUS (Órgão da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde com a responsabilidade de coletar, processar e disseminar informações sobre saúde), nos anos que estão disponibilizados no sistema- 2005, 2006 e 2007. Resultados: Foram identificados 861 casos de obesidade em 2005, 3.396 em 2006 e 6.014 em 2007 totalizando 10.271 pessoas atendidas pelo SUS com obesidade na região norte. Conclusão: Houve um aumento da prevalência de obesidade na região norte do Brasil de forma crescente com o decorrer dos anos em que ocorreu a coleta de dados pelo DATASUS, podendo ser explicado por um possível processo de urbanização e a consequente diminuição da atividade física além da alteração na alimentação devido a um aumento da oferta e menor do preço de alimentos industrializados e mais calóricos. Um possível viés da pesquisa seria a não inserção dos dados no sistema principalmente no início do estudo.

COESAS / · NutriçãoCláudia Cruz Barbosa;, A PREVALÊNCIA DA OBESIDADE EM ADULTOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL SEGUNDO O DATASUS. ABCDExpress. 2015;1(1):60.UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00207

INTRODUÇÃO: Gestantes que foram submetidas à cirurgia bariátrica devem ser acompanhadas com atenção devido às limitações dietéticas que podem ocasionar danos ao feto. O pré-natal deve ser realizado concomitantemente pelo obstetra e equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica. OBJETIVO: Avaliar o ganho de peso e a incidência de deficiências nutricionais em gestantes submetidas à cirurgia bariátrica. MÉTODO: Estudo descritivo, prospectivo, realizado no período de agosto/2014 à junho/2015, onde foram avaliadas 12 gestantes que haviam sido submetidas ao Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR). Foram anotados: peso e IMC pré-operatório e pré-gestacional. Bimestralmente as gestantes foram avaliadas quanto ao ganho de peso, bem como prescrição dietética de macro e micronutrientes conforme as necessidades individuais, direcionadas por exames laboratoriais. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 30,3 ± 5 anos (23-38 a) e a fecundação ocorreu entre 6 e 48 meses após a cirurgia bariátrica. Em 6 casos a concepção ocorreu durante a fase de maior perda ponderal (até 18 meses). A média de peso pré-operatório foi de 122 ± 20,6 kg, com IMC médio de 46,1 ± 5,2 kg/m². O IMC médio na fase da concepção foi de: 26,2 ± 2,7 Kg/m², resultando em 8 gestantes (66,7%) com sobrepeso e 4 (33,3%) em eutrofia. O ganho de peso gestacional teve média de 7,2 ± 3,5 kg (3-13,8). Considerando um ganho de peso gestacional normal para mulheres eutróficas de 10 a 13 kg, 3 das 4 gestantes eutróficas do estudo tiveram ganho de peso abaixo do esperado (5 a 9,1 kg). Já entre as gestantes com sobrepeso, onde o ganho de peso gestacional normal é entre 7 e 10 kg, 5 (62,5%) estiveram abaixo do esperado (3 a 5,6 kg), 2 (25%) dentro da faixa de normalidade (8,2 e 10 Kg) e 1 (12,5%) apresentou ganho de peso excessivo (13,8 Kg). Dez gestantes (83,3%) apresentaram deficiências nutricionais tais como anemia ferropriva (50%), hipoalbuminemia (16,7%) e deficiência sérica de ferritina (16,7%), de zinco (16,7%) e de vitamina D (66,7%), corrigidas com plano alimentar aliado à suplementação. Em 7 casos (58,3%) houve necessidade de suplementação proteica. CONCLUSÃO: Gestantes submetidas ao BGYR apresentaram um menor ganho de peso gestacional em relação ao esperado para mulheres normais. Verifica-se a importância de um acompanhamento médico e nutricional contínuo, para evitar e/ou corrigir carências nutricionais, promover ganho de peso gestacional adequado e garantir uma boa nutrição para o feto.

COESAS / · NutriçãoAriane Longo; Sandra da Silva Maria; Thales Delmondes Galvão; Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Almino Cardoso Ramos;, ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE GESTANTES BARIÁTRICAS – GANHO DE PESO GESTACIONAL E INCIDÊNCIA DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS. ABCDExpress. 2015;1(1):60.GASTROOBESOCENTER

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00208

A obesidade é considerada um desafio para a Saúde Pública em todo mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sobrepeso atinge aproximadamente 1,6 bilhões de indivíduos acima de 15 anos, enquanto 400 milhões apresentam obesidade (WHO, 2004). Cenário semelhante é visto no Brasil. A tendência secular de excesso de peso e obesidade calculada a partir dos dados dos inquéritos Estudo Nacional de Despesas Familiares - ENDEF (1974-1975), Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição - PNSN (1989) e das Pesquisas de Orçamentos Familiares - POFs (2002-2003 e 2008-2009) demonstram que a prevalência de sobrepeso e obesidade vem aumentando para ambos os sexos, em todas as regiões do país (IBGE, 2010). O aumento expressivo do número de cirurgias bariátricas realizadas pode estar relacionado à magnitude da doença associada à baixa adesão ao tratamento dietoterápico conservador. A intervenção cirúrgica é apenas uma ferramenta para o tratamento da obesidade, sendo aconselhável um olhar multidisciplinar antes e após o procedimento. Esse estudo de caso apresenta conduta para o acompanhamento de obesidade grau III, de paciente do sexo feminino com 28 anos de idade, que se manteve assídua as consultas da equipe e ao plano alimentar proposto. Houve perda de 41,6% do peso corporal e normalização da glicemia de jejum no período de 31 meses. O IMC atual da paciente é 25,86 kg/m2 (sobrepeso). Os indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica podem recuperar o peso caso não mudem hábitos alimentares errôneos e se mantenham sedentários. O reganho pode ocorrer após a eliminação do excesso de peso ou mesmo antes disso, quando o tratamento não atingiu os efeitos esperados. O acompanhamento nutricional durante todo o processo é indispensável para a manutenção da saúde e qualidade de vida do paciente em longo prazo. Referências Bibliográficas: WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report a WHO Consultation on Obesity. Geneva, 2004. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministério da Saúde. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. IBGE, 2010.

COESAS / · NutriçãoViviane Tancillo Xavier;, ADESÃO AO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO EM MULHER JOVEM APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA GASTRIC SLEEVE.. ABCDExpress. 2015;1(1):60.EQUIPE DR JOSÉ MIGUEL

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00209

Introdução: A cirurgia bariátrica (CB) é um dos métodos mais eficazes para a perda de peso em pacientes obesos. A maioria da população submetida à cirurgia bariátrica é do sexo feminino em idade fértil. Com a perda de peso há um equilíbrio dos hormônios sexuais e um aumento na fertilidade das mulheres. Consequentemente, vimos um incremento no número de mulheres gestantes pós CB. (LIMA,2006). A gestação pós CB possui menor risco do que gestações em vigência de obesidade. No entanto há o desafio da nutrição materno-fetal. O objetivo desse estudo foi analisar a adesão das gestantes submetidas ao By Pass Gástrico em Y de Roux às suplementações.Métodos: Foi uma análise retrospectiva de pacientes acompanhadas pelo menos 2 vezes durante a gestação em uma clínica especializada em CB. As gestantes receberam orientações quanto à suplementação nutricional, que consistia em uso diário de: 2 polivitamínicos, suplementação de ferro, cálcio, ômega 3 (DHA 100mg, EPA 200mg) e ácido fólico. As pacientes foram orientadas a consumir 80 gramas de proteína/dia. Foram coletados dados demográficos, %PEP ao engravidar, adesão, ganho de peso gestacional(GPG), peso do bebê ao nascer, dados bioquímicos e possíveis complicações. Resultados: Foram estudadas 26 gestantes. A média de idade foi de 32 anos (±4). As pacientes engravidaram com uma média de 26 meses de pós-operatório. O IMC médio pré-gestacional foi de 27 Kg/m2 e o peso médio ao engravidar de 78 kg . Observou-se que 82% tomaram 1 polivitamínico e 46% 2 polivitamínicos diariamente; 45% das gestantes tomaram suplementação de ferro e de ômega 3; 23% fizeram uso regular de vitaminas do complexo B oral, 27% injetável , 50% de ácido fólico e 63% aderiram ao uso de suplemento de cálcio. A mediana de Hg ao longo os trimestres foi de 12g/dL e Hc de 35% . A média de vitamina B12 no 1º trimestre foi de 413pg/mL e no 3º trimestre de 173 pg/dL. A média de ferritina no 1º trimestre foi de 98 ng/mL e ao final do 3º trimestre de foi de 31ng/mL. A média do peso dos bebês ao nascer foi de 3 Kg, com GPG das mães de 9(±3) kg. Houve 1 caso de gestação de múltiplos bebês (3) e 1 caso de parto pré-maturo. Não houve relatos de aborto, pré-eclâmpisia, hipertensão, diabetes gestacional e infecção do trato urinário. Conclusão: Houve uma boa adesão às suplementações durante a gravidez, um baixo índice de complicações. A suplementação de vitaminas e minerais regular parece proteger as mães e os bebês de possíveis deficiências nutricionais

COESAS / · NutriçãoSilvia Leite Faria; Larissa Berber; Marina Kiyomi Ito; Orlando Pereira Faria; Júlia Marques;, ADESÃO E RESULTADOS ASSOCIADOS À SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GESTANTES BARIÁTRICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):60.GASTROCIRURGIA DE BRASILIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00210

61ABCDExpress 2015;1(1): 61

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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o paciente que pretende ser submetido ao tratamento cirúrgico necessita compreender a dinâmica associada ao comportamento alimentar e desenvolver novos hábitos alimentares ainda na fase pré-operatória para minimizar a possibilidade de persistência de desordens alimentares, ou até mesmo o desenvolvimento de transtornos de cunho alimentar, ou não, tais com: abuso no consumo de álcool. Objetivo: Entender, a partir dos dados encontrados na literatura, o mecanismo de absorção do álcool no pacientes submetidos a gastroplastia redutora. Método: Revisão sistemática de artigos em inglês e português nas bases PubMed, SciELO e LILACS, na qual foi realizado um levantamento literário entre 2005 e 2015, revendo a relação entre o álcool e gastroplastia redutora. Resultados: Mesmo em pequenas quantidades, a ingestão de bebida alcoólica já podem produzir altos níveis de concentração sanguínea logo após beber. Conclusão: Os artigos analisados demonstram que a cirurgia bariátrica altera a forma como o corpo absorve o álcool, ou seja, no pós-operatório os pacientes se tornam mais sensíveis a ingestão de bebidas alcoólicas. Candidatos a cirurgia de perda de peso podem ter um maior risco da vida de transtornos por uso de álcool e maior sensibilidade aos efeitos intoxicantes após a cirurgia.

COESAS / · NutriçãoRaquel Pessoa de Araújo; Iria Amorim Camargo; Maria Thayana Barroso Cavalcante;, ÁLCOOL APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA: ALTERAÇÕES METABÓLICAS E COMPORTAMENTAIS. ABCDExpress. 2015;1(1):61.OBESITRATE - CAMED

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00211

Introdução: A cirurgia bariátrica vem se mostrando o tratamento mais efetivo e durável para obesidade grave. No entanto, poucos estudos têm avaliado a massa corporal magra no pós-operatório. Objetivo: Determinar a evolução da massa corporal magra em pacientes após 2 anos de cirurgia bariátrica restrintiva, utilizando a bioimpedância (BIA).Material e Métodos: O estudo do tipo série de casos foi conduzido através de dados do registro eletrônico de pacientes submetidos a cirurgia pela técnica de banda gástrica ajustável por via laparoscópica (LAGB - laparoscopic adjustable gastric banding) no período de 2005-2010. A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João, Porto, Portugal onde foram acompanhados 26 pacientes no período pré-operatório e no 6º, 12º e 24º mês após a cirurgia. Os dados obtidos no prontuário incluíram a idade, peso, altura e massa corporal magra (MCM) calculada pela impedância bioelétrica.A normalidade dos dados foi avaliada através do teste de Kolmogorov-Smirnov e como apresentaram distribuição gaussiana foram descritos como média e respectivo desvio padrão sendo utilizada ANOVA para medidas repetidas na comparação entre duas ou mais médias, seguido pelo teste post hoc de Bonferroni.Resultados: De um total de 562 pacientes operados, apenas 276 (42,0%) atendiam aos critérios e foram incluídos no estudo. Destes, 26 apresentaram resultados de massa magra em todos os 4 períodos analisados. Houve um predomínio de mulheres (84,6%) com média de idade de 44,1?9,6 anos. Os pacientes apresentavam antes da cirurgia um peso médio de 117,1?13,4Kg, com % de perda de peso (%PP) em 24 meses de 29,1?12,4% e o % de perda do excesso de peso (%PEP) foi de 32,3?18,7%, sendo que 68,1% da amostra apresentaram um %PEP inferior a 50,0%. Também foi evidenciado perda estatisticamente significante de MCM nos primeiros 06 meses de cirurgia (57,8?6,3 para 52,1?7,1 Kg) o que corresponde a uma perda de 9,9%. Do 6º ao 24º mês a perda de MCM que ocorreu não foi estatisticamente significante. Conclusão: Nos pacientes submetidos a LAGB foi evidenciado uma importante perda de MCM, apesar do reduzido %PEP.

COESAS / · NutriçãoMARIA GORETTI BURGOS; POLIANA COELHO CABRAL; REGIANE MAIO; Nathalia Karoline A. Silva; Luciana Vasconcelos R. Alves; MARIA FLORA CORREIA;, ALTERAÇÃO DE MASSA MAGRA COM TÉCNICA BARIÁTRICA RESTRITIVA. ABCDExpress. 2015;1(1):61.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00212

A Gastroplastia Redutora em Y Roux (GRYR) considerada padrão-ouro para tratamento cirúrgico da obesidade grave. Porém, o reganho de peso tem sido comum no pós-operatório tardio de GRYR, mas não se sabe ao certo as modificações tardias na ingestão alimentar que podem favorecer este processo, como excesso de energia e baixa ingestão proteica. O presente estudo teve como objetivo investigar associação da da ingestão energético proteica com o Gasto Energético de Repouso (GER) medido por calorimetria e reganho de pesode mulheres após 24 meses de GRYR,. Trata-se de estudo transversal com 31 mulheres, entre 18 e 59 anos, que realizaram a GRYR há mais de 24 meses e que apresentaram reganho de peso de no mínimo 5% do menor peso alcançado após a cirurgia. Para estimativa do consumo energético-proteico foram aplicados dois recordatórios 24 horas. Para analisar os dados pré-cirúrgicos foram coletados dados no prontuário das pacientes, o Índice de Massa Corporal (IMC) foi avaliado por meio da aferição de peso atual e estatura (IMC= P/E2) no momento da entrevista e o GER foi avaliado por meio de calorimetria indireta. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Para a análise estatística foi utilizado o software SPSS (v.19) e considerou-se como nível de significância estatística p<0,05. As pacientes apresentavam em média 45,1 +11,1 anos de idade, a média de IMC pré-operatório foi de 47,4+6,8kg/m2 e o IMC atual médio de 35,7+5,2kg/m2. Após aproximadamente 6 anos de cirurgia, as pacientes apresentaram média de reganho de 16+11,4%. A média de GER encontrada foi de 16 Kcal/kg de peso atual, que quando comparado à ingestão energética total das pacientes (14 Kcal/kg de peso atual) apresentou maior valor (p<0,001), o que pode indicar um subrelato da ingestão energética. Quando analisado o consumo proteico, a ingestão média foi de 54,8+18,4 gramas diárias ou 0,9+0,3 g/kg peso ideal, inferior ao recomendado pelo consenso bariátrico. Foi observada associação positiva estatisticamente significante entre o reganho de peso (%) e a média de ingestão energética (r2 =0,541; p=0,002). Como a ingestão de proteína era insuficiente em relação ao preconizado, sugere-se a necessidade de suplementação proteica para adequação. Além disso, mesmo com subrelato, observou-se associação positiva entre a ingestão energética e o reganho de peso evidenciando a necessidade do controle alimentar para garantir a estabilização do peso corporal em longo prazo.

COESAS / · NutriçãoGabriela Moreno Gentilin de Menezes; Laís Gomes Fonseca; Dyanara de Almeida Oliveira; Kênia Mara Baiocchi de Carvalho; Eliane Said Dutra; Daniela Lopes Gomes;, ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR EM COMPARAÇÃO COM O GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):61.UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00213

Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, podendo levar a alterações histopatológicas importantes. Há elevada prevalência da doença (88,7%) em obesos mórbidos. Existe também aumento da prevalência de doença cardiovascular em pacientes com DHGNA. Objetivo: Investigar a associação entre DHGNA e alterações do perfil lipídico em mulheres superobesas submetidas a gastroplastia. Método: Foram estudadas 12 mulheres com IMC? 50kg/m², com média de idade DE 42 anos, candidatas à cirurgia bariátrica em acompanhamento nutricional no ambulatório de Obesidade Mórbida da ISCMSP. O diagnóstico da DHGNA foi realizado por biópsia hepática durante a cirurgia bariátrica. Realizou-se aferição dos componentes antropométricos: peso, altura segundo os critérios estabelecidos no Manual de Antropometria – IBGE/2013. Para avalição bioquímica do perfil lipídico, foi obtida amostra de sangue estando às candidatas em jejum de 12horas. Resultados: 90% dos pacientes apresentaram valor de HDL-c ? 50mg/dl e 36% também apresentaram valores alterados de triglicérides (? 150mg/dl). Quanto ao resultado da biópsia hepática constatou-se que 91% apresentaram algum grau de esteatose hepática, sendo 54% esteatose grau II e III. Conclusão: Houve correlação entre baixos valores de e HDL-c e a presença de esteatose hepática.

COESAS / · NutriçãoMônica Fernandez; Elias Jirjoss Ilias; Gustavo Mattos; Wilson Rodrigues de Freitas Júnior; Alan Robson Trigueiro de Sousa; Ana Lúcia T. Gradinar; Carlos Alberto Malheiros;, ASSOCIAÇÃO ENTRE DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA E PERFIL LIPÍDICO EM MULHERES SUPER OBESAS. ABCDExpress. 2015;1(1):61.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00214

62 ABCDExpress 2015;1(1): 62

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

A obesidade relaciona-se à secreção de adipocinas, como o TNF (Fator de Necrose Tumoral) e a IL-6 (Interleucina 6). Um dos tratamentos da obesidade grave é a cirurgia bariátrica. Neste contexto, foram estudadas mulheres submetidas às técnicas bariátricas: Gastroplastia Vertical com Anel e Derivação Gástrica em Y-de-Roux (n=19) e Gastrectomia Vertical com Anel (n=14), selecionadas segundo critérios da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e acompanhadas na pré-cirurgia e 1, 3 e 6 anos pós-cirurgia. Objetivou-se investigar associações entre composição de ácidos graxos (AG) do tecido adiposo (TA) visceral e subcutâneo abdominal pré-cirurgia e resposta pós-cirúrgica ponderal e de concentrações de TNF e IL-6; além da concordância entre perfil pré-cirúrgico de AG da dieta e tecidos. Realizaram-se coletas de plasma sanguíneo, para dosagens de IL-6 e TNF; de dados dietéticos, para quantificação de macronutrientes, cálcio e ácidos graxos; e antropométricos, para obtenção dos parâmetros de perda ponderal. A composição de AG dos TA pré-cirurgia correlacionou-se com as concentrações de adipocinas e parâmetros de perda ponderal. Dentre as associações observadas, destacam-se o perfil próinflamatório dos AG C14:0 (subcutâneo e visceral) e C15:0 (visceral). Com relação à perda ponderal, entretanto, os AG C17:0 (visceral) e C22:0 (subcutâneo) exibiram correlação positiva. Não obstante, diversos AG monoinsaturados (14:1, subcutâneo; 16:1, 17:1, ambos os tecidos; 18:1, 20:1, visceral) foram positivamente associados às concentrações de IL-6. Além disso, os AG linoléico (subcutâneo) e esteárico (visceral), foram preditores da perda de peso 6 anos pós-cirurgia. Ademais, o AG linoléico foi correlacionado negativamente com IL-6 e positivamente com perda de peso. O AG ?-linolênico exibiu potencial antiinflamatório quanto à IL-6. As diferenças nos AG dietéticos entre as técnicas não refletiram as encontradas entre os tipos de TA, mas houve concordância entre os tipos de AG abundantes na dieta e os abundantes nos tecidos, especialmente no TA visceral.

COESAS / · NutriçãoCrislaine das Graças de Almeida; Elaine Cristina Viana; Ana Vládia Bandeira Moreira; Gustavo Peixoto Soares Miguel; Josefina Bressan;, ASSOCIAÇÃO ENTRE PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS DO TECIDO ADIPOSO, CONCENTRAÇÕES DE ADIPOCINAS PRÓINFLAMATÓRIAS, PERDA PONDERAL E PADRÃO DIETÉTICO DE MULHERES SUBMETIDAS A DUAS TÉCNICAS BARIÁTRICAS.. ABCDExpress. 2015;1(1):62.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00215

Introdução: O sobrepeso e a obesidade em crianças, adolescentes e adultos são problemas crescentes de saúde publica em países desenvolvidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou recentemente ser a obesidade a nova síndrome mundial, tendo em vista que altas prevalências já podem ser encontradas também nas chamadas economias emergentes. Objetivo: Traçar o perfil nutricional de adolescentes de 14 a 19 anos, de escolas públicas de 5 municípios pertencentes ao Núcleo Regional de Educação de Cascavel, Paraná, verificando a prevalência de excesso de peso por sexo, idade, escola e município. Metodologia: O delineamento da pesquisa quantitativa foi transversal observacional, realizada por meio de inquérito nutricional. As medidas antropométricas utilizadas para avaliação nutricional foram peso e altura, para cálculo do índice de massa corporal (IMC) segundo classificação de Cole et al. (2000) e OMS (2007), e a circunferência da cintura (CC), para verificar o risco de doença cardiovascular pela classificação de Taylor et al (2000). Resultados: Participaram do estudo 982 escolares adolescentes, sendo 46,74% do sexo masculino (n=459) e 53,24% do sexo feminino (n=523). Os resultados mostraram que em ambos os métodos de avaliação o excesso de peso esteve mais prevalente entre os adolescentes do sexo masculino (17,2% e 17,8%) do que feminino (13,2% e 13,1%), respectivamente, mostrando significância estatística segundo critérios da OMS para obesidade, sendo maior entre os meninos (p=0,02). O baixo peso foi detectado em 12,7% dos escolares, sendo 14,2% dos meninos e 11,5% das meninas, ou seja, os meninos apresentaram maior susceptibilidade aos distúrbios nutricionais. Ao verificar a presença de risco para doenças coronarianas entre os escolares, encontrou-se no sexo feminino a presença de risco em 30,8% (n=161), enquanto que no masculino a prevalência de risco foi de 20,3% (n=93), sendo estatisticamente significativa a maior presença entre as mulheres. Este estudo apresentou significância estatística para a não presença de risco entre os escolares que apresentam o peso adequado ou abaixo do peso, enquanto que a presença de risco foi significativamente maior para os que apresentam sobrepeso e obesidade. Conclusão: Ações educativas preventivas na área de alimentação e nutrição são essenciais, tendo em vista que o excesso de peso na adolescência gera consequências maléficas na vida adulta, onerando os gastos com a saúde pública.

COESAS / · NutriçãoMarcia Cristina Dalla Costa; Maria Lucia Bonfleur; Maira Juliana Muller; Marina Luiza Fávero; Sandra Balbo;, AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADOLESCENTES DE CINCO MUNICIPIOS PERTENCENTES AO NUCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL - PR. ABCDExpress. 2015;1(1):62.UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00216

INTRODUÇÃO: A cirurgia de bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) contribui para o controle de muitas comorbidades típicas de mulheres obesas graves e, em especial, pode melhorar expressivamente a fertilidade. A gestação após a cirurgia deve ser bem monitorada devido ao maior risco de subnutrição e desenvolvimento de deficiências nutricionais para a mãe e o feto. OBJETIVO: Verificar os principais aspectos nutricionais relacionados aos períodos pré-gestacional e gestacional em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica e em seus respectivos recém-nascidos. MÉTODO: Estudo observacional descritivo transversal realizado em uma clínica particular em Brasília-DF. Todas as pacientes da clínica que engravidaram após a cirurgia foram convidadas a participar da pesquisa por meio de um anúncio nas redes sociais. As pacientes deveriam responder a um questionário disponibilizado na forma online com questões objetivas e subjetivas. Foram coletados dados sócio-demográficos e referentes ao período pré-operatório, gestacional e do nascimento da criança. RESULTADOS: Vinte e nove mulheres responderam ao questionário e apresentavam idade média de 34,8±4,9 anos. Antes de engravidarem, nenhuma apresentava qualquer comorbidade e possuíam percentual da perda do excesso de peso (%PEP) médio de 74,7±16. O intervalo entre a cirurgia bariátrica e a gestação foi de, em média, 39,6±30,3 meses (6-124 meses). A média de ganho de peso gestacional foi de 10,9±4,9 kg e 44,8% (n=13) ganharam mais do que 11,5 kg na gestação. Dezoito pacientes (62%) referiram ter realizado acompanhamento nutricional durante a gestação. Vinte e sete (93,1%), utilizaram suplementação durante a gestação. Houve relato de 2 casos de anemia ferropriva, 2 relatos de pré-eclâmpsia, 2 casos de diabetes gestacional e 1 relato de toxoplasmose durante a gestação. O parto normal ocorreu em 5 mulheres (17,2%) com média de 38,4± 1,4 semanas de idade gestacional (IG). Vinte e sete bebês (93,1%) nasceram adequados para a idade gestacional (peso médio ao nascer =3078,2±491,3 g; estatura=48,5±2,1 cm) e um bebê nasceu com dificuldades respiratórias tendo ficado em terapia intensiva por dois dias consecutivos de alta hospitalar. CONCLUSÃO: A gestação após cirurgia bariátrica tem se mostrado segura, tanto para a mãe quanto para o feto, principalmente, quando se compara com os riscos de uma gestação na obesidade. O BGYR pode exercer influência positiva para o feto, quanto à idade gestacional e peso ao nascer.

COESAS / · NutriçãoMariana Silva Melendez Araújo; Larissa Silveira Leiro Goulart; Juliana Medeiros Mazurok; Daniela Lopes Gomes; Isabelle Novelli; Sérgio Linconl de Matos Arruda;, AVALIAÇÃO DA GESTAÇÃO APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX: ASPECTOS MATERNOS E FETAIS. ABCDExpress. 2015;1(1):62.CLÍNICA DR. SÉRGIO ARRUDA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00217

INTRODUÇÃO: O Bypass Gástrico em Y-de-Roux (BGYR) pode ocasionar uma redução na absorção de nutrientes que podem interferir na função cerebral, tais como a fosfatidilcolina, a fosfatidilserina e a L-glutamina, o qual é precursor do GABA (Ácido-gama-aminobutírico). Como mecanismo de compensação, os pacientes podem aumentar a ingestão de bebidas à base de cafeína, para melhorar a sensação de alerta, combater a fadiga e proporcionar uma sensação de bem-estar. Não existe uma clara evidência de que o consumo de cafeína cause algum risco significativo para a saúde, porém a ingestão excessiva de bebidas à base de cafeína pode contribuir com o reganho de peso, pois muitos dessas bebidas apresentam um alto valor calórico. OBJETIVO: Comparar a quantidade de ingestão de cafeína no pré e pós-operatório de pacientes submetidas ao BGYR. MÉTODO: Por meio do recordatório alimentar de 24 horas e registro de 5 dias, sendo 2 dias de final de semana, comparou-se a ingestão média de cafeína nos períodos pré e pós-operatório de pacientes submetidas ao BGYR. Pacientes que faziam uso crônico de medicamentos a base de cafeína ou suplementos termogênicos foram excluídos da análise. Os alimentos considerados com fonte de cafeína foram refrigerantes a base de cola, café, chá e chocolate. Considera-se como parâmetro de um consumidor moderado a ingestão máxima diária de 300mg de cafeína. RESULTADOS: Entre maio de 2013 e novembro de 2014, foram estudadas 35 pacientes, todas do gênero feminino, com média de idade de 35 anos±6,5 anos. No período pré-operatório, o consumo médio foi de 200mg ± 30mg de cafeína/dia. Já no pós-operatório (entre 12 e 15 meses após o BGYR), o consumo dessas pacientes aumentou para 290mg ± 50mg de cafeína/dia. CONCLUSÃO: Apesar de não ter superado o valor médio de um consumidor moderado, constatou-se um aumento na ingestão média diária de cafeína em pacientes submetidas ao BGYR, sobretudo como consequência do aumento de chás e refrigerantes a base de cola. Este dado merece especial atenção para uma suplementação especifica de nutrientes que possa reduzir a necessidade da ingestão de cafeína, visando à prevenção do reganho de peso.

COESAS / · NutriçãoSandra da Silva Maria; Ariane Longo; Thales Delmondes Galvão; Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Almino Cardoso Ramos;, AVALIAÇÃO DA QUANTIDADE DE INGESTÃO DE CAFEÍNA EM PACIENTES SUBMETIDOS AO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):62.GASTRO OBESO CENTER

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00218

63ABCDExpress 2015;1(1): 63

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: A obesidade derivada da deposição de gordura intra-abdominal ou visceral tende a aumentar a produção de hormonal e de citocinas, piorando a sensibilidade a insulina e levando a disfunção endotelial por diversos mecanismos. A resistência periférica a insulina é uma das principais características metabólicas da obesidade. Objetivo: Avaliar a resistência insulínica (RI) medida pelo HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) nos pacientes de pré-operatório de cirurgia bariátrica do Instituto Victor Dib na Cidade de Manaus/Am, no período de agosto de 2014 a agosto de 2015. Método: Trata-se de um estudo prospectivo longitudinal com análise de prontuários para coleta das características clínicas, Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência Abdominal (CA) em centímetros, glicemia e insulina de jejum para o cálculo do HOMA-IR tendo como ponte de corte para o diagnóstico da RI valores maior que 2,71, parâmetro considerado padrão ouro pelo clamp eugligêmico hiperinsulinêmico. Participaram da pesquisa 80 pacientes de ambos os gêneros com idade entre 16 a 59 anos. As variáveis contínuas são expressas como média ± desvio padrão. Resultado: Da amostra estudada 59 eram do gênero feminino. De acordo com o IMC os homens apresentaram uma média de 43,4 ±4,9 e as mulheres 40,0 ±4,8. A CA foi predominante no gênero masculino com média de 135,0 ±12,6 e 115,3 ±11,1 no feminino. A glicose e insulina entre homens e mulheres foi de 101,2 ±29,1 e 96,2 ±32,4, e 25,7 ±13,4 e 23,4 ±11,0, respectivamente. O índice HOMA-IR também prevaleceu entre os homens com média de 6,4 ±3,9 e mulheres com 5,8 ±3,1, da amostra avaliada, apenas 8 mulheres apresentaram valores dentro da normalidade. Conclusão: O HOMA-IR é um método rápido e de fácil aplicação, sendo efetivo no diagnóstico da resistência insulínica, principalmente quando comparado à circunferência abdominal, já que a resistência insulínica é também caracterizada pelo acúmulo de gordura visceral.

COESAS / · NutriçãoSuellen Regina Geraldo Azevedo; Vanessa Pollari da Silva; Victor Ramos Mussa Dib;, AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA DE PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):63.INSTITUTO VICTOR DIB

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00219

O Bypass gástrico é a técnica mais praticada no Brasil, perde-se 40-45% de peso inicial. O plasma de argônio é um procedimento realizado em pacientes pós Bypass que recidivaram peso ou não tiveram perda satisfatória. O objetivo desse trabalho é avaliar IMC pré operatório, IMC mínimo, reganho de peso, IMC pré-argônio e hábitos alimentares. Os resultados obtidos o numero de 40 pacientes, 87,5% mulheres e 12,5% homens com idade de ±38,4 anos, 47.5% alcançaram a perda de peso esperada. O reganho ocorreu após ±8,1anos de bypass e foi de ±20,21kg. Baixo índice de atividade física(17,5%), hábito de beliscar (82,5%), uso diário de doces (42,5%) refrigerantes (35%) e bebidas alcoólicas (10%) foram fatores relevantes para o reganho de peso.Conclusão: O reganho de peso vem associado ao consumo de alta densidade calórica e de fácil consumo, baixo gasto energético e ausência do acompanhamento com equipe. O plasma de argônio possibilita mais uma chance de mudanças de estilo de vida e acompanhamento adequado com equipe multidisciplinar.

COESAS / · NutriçãoCinthia Taglieri; Carina Fernandez Barbosa; José Rubens Arnoni Junior;, AVALIÇÃO NUTRICIONAL E PERFIL ALIMENTAR DOS PACIENTES CANDIDATOS AO PLASMA DE ARGÔNIO. ABCDExpress. 2015;1(1):63.IMEC- CENTRO MEDICO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00220

INTRODUÇÃO: A cirurgia bariátrica representa umas das formas mais efetivas de tratamento de pacientes com obesidade mórbida após o fracasso de outras modalidades terapêuticas, promovendo a perda de peso adequada e durável. OBJETIVO: Descrever o perfil nutricional de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica acompanhados pelo Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas. MÉTODOS: Foram avaliados 14 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica de Fobi-Capella, de ambos os sexos, sendo o estado nutricional obtido segundo a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC) proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 1995) e o percentual de perda de peso por BLACKBURN (1977). Os pacientes foram avaliados quanto às queixas, intolerâncias alimentares, uso diário de suplemento polivitamínico-mineral e prática regular de atividade física após cirurgia. Para análise estatística utilizou-se o programa SPSS versão 13.0. As variáveis contínuas apresentaram distribuição normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e seus resultados foram expressos em média e desvio padrão. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram idade de 43,4 ± 10,1 anos, sendo 85,7% do sexo feminino. O IMC pré-operatório foi de 48,6 ± 4,4 Kg/m². Sete pacientes (50%) apresentaram tempo pós-operatório inferior a 12 meses, com tempo médio de 4,6 ± 3,1 meses e percentual de perda de peso de 21,3 ± 6,62%. Para aqueles com tempo pós-cirúrgico superior a 12 meses, o tempo de pós-operatório foi de 59,7 ± 15,3 meses e percentual de perda de peso de 29,2 ± 10,0%. No pós-operatório, 42,9% referiram queixas, sendo as mais frequentes alopecia e constipação. A intolerância alimentar esteve presente em 09 pacientes (64,3%), onde a carne bovina e o arroz foram os alimentos mais citados. O uso diário de suplementos polivitamínico-mineral foi afirmado por 11 (78,6%) indivíduos. Quanto à atividade física, apenas 04 (28,6%) indivíduos referiram prática regular. CONCLUSÃO: O acompanhamento nutricional pós-operatório é fundamental para o sucesso da cirurgia, pois reduz complicações pós-operatórias e constitui estratégias para mudanças comportamentais, que auxiliam a reeducação alimentar e redução dos sintomas comuns no pós-operatório, contribuindo para a perda de peso saudável.

COESAS / · NutriçãoCelina de Azevedo Dias; Patrícia Brazil Pereira; Júnia Elisa Carvalho de Meira; Andrea Costa Morais Amaral; Renan Gondim Araújo; Larissa de Oliveira Soares; Emilia Maria Wanderley de Gomes Barbosa;, CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA DE FOBI-CAPELLA: REALIDADE DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO NORDESTE. ABCDExpress. 2015;1(1):63.HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00221

Introdução: Em indivíduos com obesidade grave a utilização de indicadores de risco para doença cardiovascular é prioridade no acompanhamento desses pacientes. Indicadores antropométricos de distribuição de gordura central, assim como a razão TGL/HDL-c, são importantes preditores na prática clínica. Objetivo: Investigar a associação entre a razão TGL/HDL-c com componentes antropométricos em mulheres superobesas candidatas à cirurgia bariátrica. Método: Foram estudadas 35 mulheres com IMC? 50kg/m², média de idade de 39 anos, candidatas à cirurgia bariátrica em acompanhamento nutricional no ambulatório de Obesidade Mórbida da ISCMSP. Realizou-se aferição dos componentes antropométricos: peso, altura e circunferência da cintura segundo os critérios estabelecidos no Manual de Antropometria – IBGE/2013. Para avalição bioquímica, foi obtida amostra de sangue estando às candidatas em jejum de 12horas. Resultados: 68% apresentaram valor de HDL-c (? 50mg/dl) e 22% também apresentaram valores alterados de triglicérides (? 150mg/dl). Encontrou-se TGL/HDL-c alterado(?3,8) em 17% do grupo. Quanto a circunferência da cintura a média foi de 145cm para o grupo, porém, as mulheres com razão TGL/HDL-c aumentado a média da circunferência da cintura foi de 151cm. Conclusão: O aumento da razão TGL/HDL-c apresentou correlação com o aumento da medida da circunferência da cintura, o que sugere maior risco para doença cardiovascular

COESAS / · NutriçãoMônica Fernandez; Elias Jirjoss Ilias; Gustavo Mattos; Wilson Rodrigues de Freitas Júnior; Alan Robson Trigueiro de Sousa; Ana Lúcia T. Gradinar; Carlos Alberto Malheiros;, COMPONENTES ANTROPOMÉTRICOS E RAZÃO TG/HDL-C COMO INDICADORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM MULHERES SUPER OBESAS. ABCDExpress. 2015;1(1):63.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00222

64 ABCDExpress 2015;1(1): 64

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

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Introdução: a grande procura de idosos para realização de cirurgia bariátrica, intensificou a preocupação sobre as deficiências nutricionais a longo prazo. Dados da literatura demonstram que o número e a severidade dessas deficiências são determinados pela técnica cirúrgica, padrão dietético pré e pós cirúrgico e adesão ao uso de polivitamínico pelo paciente Objetivo: Avaliar deficiência de minerais em idosos submetidos às técnicas cirúrgicas restritivas e mista.Material e métodos: O estudo do tipo série de casos conduzido através de dados do registro eletrônico de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica por técnicas de banda gástrica,sleeve e bypass gástrico, no período de 2005-2010. A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João, Porto, Portugal onde foram acompanhados pacientes do período pré-operatório até o 24º mês após a cirurgia. Os dados obtidos no prontuário incluíram a idade, sexo, exames bioquímicos dos minerais ferro,magnésio,zinco e fósforo no pré e pós cirúrgico.Resultados: Foram avaliados 9 pacientes, com idade média de 62,4 anos, 100% mulheres, 90% apresentavam tempo de escolaridade inferior a 10 anos e 60% fizeram uso diário de 1 polivitamínico. O zinco esteve deficiente em 66,6%; dos pacientes submetidos ao bypass (BP) e a banda Gástrica (BG); 33,3% e 16,6% respectivamente também apresentavam deficiência de ferro. O mineral com maior incidência de deficiência dentre todas as técnicas estudadas foi o magnésio, que apresentou 66,6% no BP; 100% no Sleeve e 83,3% na BG. Não ocorreu deficiência em fósforo. O uso de polivitamínico foi menor naquelas pacientes com maior deficiência. Conclusão: deficiências de minerais ocorrem nas idosas na mesma proporção de adultos, com maior incidência na técnica mista, sendo a adesão ao suplemento vitamínico-mineral um dos fatores que reduzem o risco das deficiências.

COESAS / · NutriçãoMARIA GORETTI BURGOS; MAIARA ROCHA; POLIANA COELHO CABRAL; MARIA FLORA CORREIA; ELIANE XIMENES;, DEFICIÊNCIA DE MINERAIS EM IDOSOS SUBMETIDOS A TRÊS TÉCNICAS BARIÁTICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):64.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00223

Introdução: A obesidade tem importantes implicações funcionais em homens e mulheres idosos e a cirurgia bariátrica é uma opção de tratamento para aqueles que não alcançaram uma redução significativa de peso com as mudanças no estilo de vida e/ou farmacoterapia. Estudos mostram eficácia da cirurgica em idosos para resolução das comorbidades, significativa perda ponderal, melhora na qualidade de vida, e taxas de morbimortalidade aceitáveis, semelhante aos adultos. As diversas técnicas de cirurgia bariátrica possuem alto risco de incidência de deficiência de vitaminas em pós operatório imediato e principalmente tardio. Objetivo: Avaliar a deficiência de vitaminas em idosos submetidos à cirurgia bariátrica. Método: Estudo retrospectivo, de cunho documental, que utilizou como fonte de informação o registro eletrônico de pacientes submetidos à banda gástrica (BG - técnica restritiva), sleeve (S - técnica restritiva), e bypass (BP - técnica mista). A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João, Porto, Portugal, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital. Foram coletados dados referentes ao sexo, idade, técnica cirúrgica e deficiência de vitaminas no pré e pós-operatório de dois anos; no período foram operados 697 pacientes, sendo 562 de BG, 38 de S e 97 de BP. Foram incluídos na pesquisa indivíduos com idade ? 60 anos, que compareceram as consultas de 6,12 e 24 meses, com análises da vitamina D, B12, B1, K e folato. Resultados: O sexo feminino foi 100% do grupo, com idade média de 62 anos, sendo 5 BG, 1 S e 3 BP.No período pré-operatório nenhum paciente apresentava déficit vitamínico. No pós-operatório a partir de 6 meses, a vitamina D esteve deficiente em 100% dos pacientes, independente do uso de polivitamínico realizado por 33,3%. A B12 e B1 apresentaram déficit de 11,1% cada (com 12 e 24 meses), enquanto a vitamina K e folato não mostraram deficiência em nenhum período estudado. Conclusão: Nas três técnicas avaliadas ocorreu déficit de vitaminas, do mesmo modo que é encontrado na população adulta. Sendo a incidência mais acentuada na técnica de BP e menos frequente no S e BG, com predomínio do déficit de vitamina D.

COESAS / · NutriçãoMaria Goretti Pessoa de Araújo Burgos; Daniella Cláudia de França Cavalcanti; Mikaella Carla de França Cavalcanti;, DEFICIÊNCIA DE VITAMINAS EM IDOSOS APÓS DIFERENTES TÉCNICAS BARIÁTRICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):64.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00224

Há muito fala-se da “disbiose” como sendo o gatilho para incontáveis doenças. Infindáveis estudos vêm sendo feitos como forma de comprovar que para se ter uma saúde sem grandes complicações, é necessário antes de mais nada, cuidar da flora intestinal. O restauro da mucosa intestinal e da permeabilidade são fundamentais para o tratamento das alergias e processos inflamatórios. Sendo o intestino parte fundamental da digestão, é de extrema importância que ele consiga quebrar moléculas de nutrientes e sais minerais necessários ao bom funcionamento do organismo, algo que n?o acontece com pacientes sujeitos a disbiose. Há mais de 100 milhões de células neuronais nos tecidos que revestem o esôfago, o estômago, intestino delgado e cólon. Isso justifica a express?o que afirma termos dois cérebros. Com tanto trabalho a ser executado, estando este órgão adoecido, debilitado, todo o organismo começa a entrar em “colapso”. Por isso, pode-se afirmar que a disbiose é o gatilho para infindáveis doenças. O intestino não conseguindo absorver os nutrientes necessários, “aperta o botão de start” para os danos a saúde. Foram avaliados 76 pacientes candidatos à Bypass em Y de Roux. Este artigo abordará apenas a problemática causada pela não absorção de nutrientes e vitaminas indispensáveis em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica e que estão sujeitos aos mais diversos tipos de transtornos emocionais. Preparar esse paciente no pré-operatório, por meio de prebioticos, probióticos e dieta antiinflamatória é fundamental para aliviar os sintomas dos transtornos emocionais favorecendo a adesão de um novo estilo de vida no pós-cirúrgico. Termos de indexação: disbiose, obesidade, cirurgia bariátrica, distúrbios emocionais.

COESAS / · NutriçãoMichele Bezerra; Luiz Fernando Córdova;, DISBIOSE X TRANSTORNOS EMOCIONAIS EM PACIENTES CANDIDATOS À BYPASS GÁSTRICO EM Y ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):64.GASTROMED

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00225

É comum o reganho de peso após 24 meses de gastroplastia redutora em Y-de-Roux (GRYR). Ainda não existe consenso quanto a melhor conduta dietoterápica para tratamento de pacientes bariátricos com reganho de peso. Este estudo avaliou os efeitos de dieta hipoenergética associada à suplementação de proteína do soro do leite em parâmetros antropométricos e metabólicos de mulheres com reganho de peso após 24 meses de GRYR. Trata-se de um ensaio clínico randomizado aberto com 24 pacientes com no mínimo 5% de reganho de peso. Foi determinada ingestão energética e proteica pela média de dois recordatórios 24 horas no momento inicial, o Índice de Massa Corporal (IMC; kg/m2), GER (Kcal) por meio de calorimetria indireta (CI), composição corporal por meio da bioimpedância tetrapolar, dosagem bioquímica de perfil glicêmico e lipídico no momento inicial, na semana 8 e 16; As pacientes foram alocadas em grupo controle (GC - dieta hipoenergética) e grupo intervenção (GI - dieta hipoenergética com suplementação de whey protein, 0,5g/kg de peso ideal/dia), acompanhadas durante 16 semanas, com retornos a cada 15 dias. Para avaliar os efeitos da intervenção, foi utilizado modelo de equações de estimativas generalizadas (GEE) com imputação dos dados faltantes, com objetivo de investigar interação tempo e grupo (int T/G) do modelo, considerando p<0,05 como significância estatística. Foi utilizado o software SPSS (v.19). A razão MLG/MG foi de 1,1 ± 0,2. A média do GER foi de 1425 ± 187 kcal (14kcal/ kg de massa corporal), a média de ingestão energética foi de 1259 + 454 kcal e a de ingestão proteica foi de 0,9g/kg peso ideal + 0,3. No GI, observou-se que houve um aumento no consumo diário de proteína, com média de 100,4+16,7g e 51,78+56,3g no GI e GC, respectivamente. Observou-se que, comparando-se com o GC, o GI apresentou maior redução de massa corporal (int T/G p=0,017), acompanhado de maior redução de MG (int T/G p=0,021). Não foram observadas interações tempo e grupo para MLG (p=0,188) e GER (p=0,990). Ambos os grupos apresentaram reduções dos níveis de hemoglobina glicada (p<0,001), colesterol total (p=0,003) e LDL colesterol (p=0,010). Porém, observou-se a redução do HDL colesterol para o GC (int T/G p=0,048). Para tratar pacientes com reganho de peso, além da dieta hipoenergética, a suplementação proteica parece ser importante para promover redução de MG. Contudo, não foram observados benefícios adicionais da intervenção, relativos ao perfil bioquímico

COESAS / · NutriçãoDaniela Lopes Gomes; Milene Moehlecke; Eliane Said Dutra; Beatriz D’Agord Schaan; Kenia Mara Baiocchi de Carvalho;, EFEITOS METABÓLICOS E NUTRICIONAIS DA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA EM MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):64.UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00226

65ABCDExpress 2015;1(1): 65

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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INTRODUÇÃO: Os pacientes obesos com diabetes melito tipo 2 (DM-2) quando submetidos ao tratamento cirúrgico da obesidade apresentam melhor controle da glicemia, antes mesmo que haja perda de peso significativa. OBJETIVO: Avaliar a evolução glicêmica e antropométrica de pacientes diabéticos inseridos no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Profº Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas, submetidas à cirurgia bariátrica de Fobi-Capella. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo prospectivo e observacional com 24 indivíduos em períodos pré-operatório (T1) e pós-operatório (T2) entre 12 a 24 meses após a cirurgia. Foram coletadas através das fichas de atendimento ambulatorial em nutrição e dos prontuários as variáveis: idade, IMC, circunferência da cintura (CC) e glicemia de jejum. Para análise estatística utilizou-se o programa SPSS versão 13.0. As variáveis contínuas apresentaram distribuição normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e seus resultados foram expressos em média e desvio padrão. Para avaliação da evolução da glicemia e dos indicadores antropométricos, aplicou-se o teste t-student pareado. Na verificação das correlações foi utilizado a correlação de Yates. Adotou-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: A amostra apresentou idade de 41,54 ± 9,65 anos, sendo 79,2% do sexo feminino e com tempo de realização da cirurgia de 9,50 ± 1,35 anos. Houve redução altamente significativa, entre T1 e T2, da glicemia (145,60±7,07 mg/dL para 84,89±11,25 mg/dL) (p<0,001), do IMC (46,99±4,62 Kg/m² para 30,27±4,53 Kg/m²) (p<0,001) e da CC (134,23±11,39 cm para 99,56±12,00 cm) (p<0,001). Houve remissão de 91,7% do diabetes. Não houve correlação entre o IMC e a glicemia, tanto no T1 (r=0,59; p=0,79) como T2 (r=0,41; p=0,12). CONCLUSÃO: A cirurgia bariátrica evidenciou resolução significativa do DM-2 em pacientes obesos, além dos seus perfis antropométricos. Sugere-se que a cirurgia bariátrica favorece a normalização precoce da glicemia devido à alteração anatômica e funcional provocada pela cirurgia, mesmo sem perda de peso acentuada. Porém, os procedimentos e técnicas empregados devem ser melhor investigados com outros estudos, comparando os tratamentos cirúrgico e clinico.

COESAS / · NutriçãoEmilia Maria Wanderley de Gomes Barbosa; Celina de Azevedo Dias; Patrícia Brazil Pereira; Renan Gondim Araújo; Júnia Elisa Carvalho de Meira; Andrea Costa Morais Amaral; Larissa de Oliveira Soares;, EVOLUÇÃO DO PERFIL GLICÊMICO E ANTROPOMÉTRICO EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):65.HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00227

INTRODUÇÃO: A obesidade grave está relacionada com a elevada incidência de dislipidemia, sendo esta considerada fator de risco para doenças cardiovasculares. A cirurgia bariátrica representa o método mais efetivo para produzir uma perda de peso mais eficiente e por longo tempo, e para reduzir as comorbidades frequentes nessa população, incluindo a dislipidemia. OBJETIVO: Avaliar a evolução do perfil lipídico em pacientes inseridos no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Profº Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo prospectivo e observacional com 24 indivíduos em períodos pré-operatório (T1) e pós-operatório (T2) entre 12 a 24 meses após a cirurgia. Foram coletadas através das fichas de atendimento ambulatorial em nutrição e dos prontuários as variáveis: sexo, idade, IMC, colesterol total (CT) e suas frações (HDL-c, LDL-c), triglicerídeos (TG). Para análise estatística utilizou-se o programa SPSS versão 13.0. As variáveis contínuas apresentaram distribuição normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e seus resultados foram expressos em média e desvio padrão. Para avaliação da evolução das variáveis metabólicas avaliadas aplicou-se o teste t-student pareado. As proporções foram expressas através dos respectivos intervalos de confiança de 95%. Adotou-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: A idade da amostra foi 41,54 ± 9,65 anos, sendo 79,2% do sexo feminino, com tempo de realização da cirurgia de 9,50 ± 1,35 anos e IMC pré-operatório de 46,99 ± 4,62 kg/m². No pré-operatório, as alterações de TG, CT e LDL-c esteve presente em 33,3%, 16,7% e 11,1% dos pacientes, respectivamente; 33,3% apresentou HDL-c baixo. Houve redução altamente significativa, entre T1 e T2 do TG (180,60 ±60,3 mg/dL para 82,0 ± 23,1 mg/dL (p<0,001), do CT (204,7±34,6 mg/dL para 168,3±30,2 mg/dL) (p=0,001), do LDL-c (125,9±33,4 mg/dL para 102,6±27,8 mg/dL) (p=0,042) e aumento significativo do HDL-c (40,2 ± 11,2 mg/dL para 47,8±9,2 mg/dL) (p=0,03). As alterações do perfil lipídico foi revertida em 100% dos indivíduos no pós-operatório com exceção do HDL-c, que permaneceu com níveis baixos em 14,3% dos pacientes. CONCLUSÃO: A cirurgia bariátrica mostrou-se efetiva em melhorar o perfil lipídico, o que confere uma redução importante do risco cardiovascular nesses pacientes.

COESAS / · NutriçãoEmilia Maria Wanderley de Gomes Barbosa; Celina de Azevedo Dias; Patrícia Brazil Pereira; Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos; Eliane Ximenes;, EVOLUÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):65.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00228

Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial que pode influenciar o funcionamento intestinal (FI) adequado, devido a fatores ambientais e secundários às alterações desencadeadas pela doença. Objetivo: Avaliar o FI de pacientes em preparo para a cirurgia de bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) e verificar se há diferença entre os pacientes e o FI quanto à idade, Índice de Massa Corporal (IMC) e sexo. Métodos: Entre junho e agosto de 2015, todos os pacientes candidatos ao BGYR que não tinham sido submetidos a qualquer tipo de tratamento ou intervenção foram orientados a responder um questionário elaborado pela equipe de nutrição de uma clínica particular em Brasília-DF. O questionário continha perguntas objetivas e subjetivas referentes a dados sócio-demográficos, clínicos e uso de medicamentos. Para avaliar o FI, foram utilizados a escala de Bristol (EB) (para avaliar consistência) e os critérios de Roma III (CRIII) (para avaliar frequência, características da evacuação) e outros aspectos relacionados. Foram aferidos, ainda, dados de peso e altura para o cálculo do IMC pré-operatório. Foram excluídos da amostra os pacientes que referiram possuir doenças intestinais e/ou que foram submetidos à cirurgias intestinais. As análises estatísticas foram realizadas no programa Graphpad InStat. Resultados: Noventa e três pacientes foram estudados, com idade média de 38,7±10,8 anos e IMC médio de 40,4±5,1 kg/m². De acordo com a EB e os CRIII, 38,7% (n=36) apresentaram FI inadequado, com 22 (61,1%) pacientes constipados e 14 (38,8%) diarréicos. Houve diferença significativa (p=0,036) entre os grupos IMC e FI, onde pacientes diarréicos apresentaram IMC maior (média de 43,1±4,1kg/m²) quando comparados aos constipados (média de 38,7±6,9kg/m²). Não houve diferenças significativas entre os grupos idade e sexo e o FI. Sessenta e sete (72%) pessoas afirmaram evacuar diariamente e 42 (45,1%) referiram possuir este padrão de funcionamento desde a infância. Apenas 16 pacientes (17,2%) afirmaram utilizar tratamentos para melhora do FI e 50% (n=8) faziam uso de laxantes. Dentre os sintomas relacionados, 56,9% (n=53) apresentavam gases e 24,7% (n=23) esforço para evacuar. Conclusão: Foi observada uma discreta prevalência de pacientes com FI inadequado e, quanto maior o grau da doença, maior o impacto neste funcionamento.

COESAS / · NutriçãoJuliana Medeiros Mazurok; Mariana Silva Melendez Araújo; Larissa Silveira Leiro Goulart; Daniela Lopes Gomes; Débora Alves Menezes; Sérgio Linconl de Matos Arruda; Rosana Lima de Oliveira;, FUNÇÃO INTESTINAL DE CANDIDATOS AO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):65.CLÍNICA DR. SÉRGIO ARRUDA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00229

O reganho de peso tem sido mais comum após 24 meses de gastroplastia redutora em Y-de-Roux (GRYR) e a deficiência no consumo de proteína em pacientes sem suplementação protéica, favorecendo perda de massa livre de gordura (MLG) e redução no Gasto Energético de Repouso (GER). O objetivo deste estudo foi avaliar o GER e sua associação com a composição corporal em mulheres no pós operatório (PO) tardio de GRYR sem suplementação protéica e com reganho de peso. Foram determinados o Índice de Massa Corporal (IMC; kg/m2), GER (Kcal) por meio de calorimetria, composição corporal por meio da bioimpedância tetrapolar e ingestão energética por meio da média entre dois recordatórios 24 horas de 34 pacientes sem suplementação protéica e com no mínimo 5% de reganho de peso. A análise dos dados foi feita com uso do software SPSS (v.17). Foram calculadas medidas de tendência central e de dispersão, teste de correlação de Pearson para testar a associação entre as variáveis e o modelo de regressão linear multivariada (p<0,05). Após período médio de 68,8 ± 22,9 meses de PO, observou-se mediana de reganho de peso de 14,0% (min= 6%; máx= 65,7%). Observou-se associação positiva significativa entre o tempo de cirurgia e reganho de peso (r = 0,39; p= 0,023). A média de massa gorda (%MG) foi de 45,1 ± 8,3% e de massa livre de gordura (%MLG) 54,3 ± 8,1% (razão MLG/MG = 1,1 ± 0,2). A média do GER foi de 1424,7 ± 187,2 kcal (14kcal/ kg de peso atual) e a média de ingestão energética foi de 1258,6 + 454,3 kcal e a ingestão protéica média foi de 0,9 g/kg Peso Ideal + 0,3. Independente do consumo protéico e tempo de cirurgia, a MLG mostrou associação positiva significativa com o GER. Para tratar estas pacientes, além da dieta hipoenergética, é necessário aporte protéico suplementar e exercício físico resistido para estimular a síntese proteica e manter bom nível de GER, auxiliando na proteção contra o reganho de peso após a GRYR

COESAS / · NutriçãoDaniela Lopes Gomes; Laís Gomes Fonseca; Dyanara de Almeida Oliveira; Eliane Said Dutra; Nathalia Pizato; Kenia Mara Baiocchi de Carvalho;, GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):65.UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00230

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: A cirurgia para a obesidade tem sido eficiente no tratamento desta, porém, nem todos os pacientes obtêm resultados esperados de perda e manutenção do peso. Estudos indicam que a perda rápida de peso e da massa livre de gordura, pode induzir redução da taxa metabólica em repouso (TMR). Uma baixa TMR pode levar o paciente ao reganho de peso. O objetivo deste estudo foi avaliar a TMR em pacientes que realizaram cirurgia bariátrica. Metodologia: Estudo transversal onde 57 mulheres foram alocadas em três grupos: pacientes obesas não operadas (n=19), pacientes que operaram e não tiveram reganho de peso (n=20) e pacientes que operaram, porém tiveram reganho de peso pós-operatório (n=18). A TMR e a composição corporal foram mensuradas por calorimetria indireta (GERATHERM RESPIRATORY®) e bioimpedância (InBody 720®). Os exames foram realizados em jejum e avaliados, assim como o índice de massa corporal e o peso atual de todos os grupos. Testes estatísticos foram utilizados nas análises dos dados. Resultados: A média de idade dos grupos era de 37,54 anos (p=0,6117), sendo 37,53±7,08 para o grupo não operado, 36,75±7,11 para o grupo pós-operatório sem reganho e 38,94±6,26 para o grupo pós-operatório com reganho. O tempo pós-operatório dos dois grupos resultou em uma média de 38,60 ± 11,49 para o grupo sem reganho e 49,53±12,52 para o grupo com reganho (p=0,0090). A mediana do índice de massa corporal, em kg/m2 foi de 38,10±7,90 para o grupo pré-operatório, 25,34±3,79 para o grupo de pós-operatório sem reganho e 32,29±4,35 para o grupo com reganho (p < 0,0001). Foi possível encontrar que a TMR por Kg de peso foi maior no grupo sem reganho (23,03±3,02, p<0,0001) e semelhante no grupo com reganho (17,11±3,28, p<0,0001) e no grupo de pré-operatório (16,18±2,94, p<0,0001). Pacientes com reganho apresentaram maior percentual de massa livre de gordura (55,92±5,15, p=0,0262), mostrando uma relação direta da massa livre de gordura com a TMR. O grupo com reganho e o grupo pré-operatório mostraram uma TMR por kg de massa livre de gordura semelhante (31,48±6,30, p=0,2408) e (31,82±5,97, p=0,2408), apesar do percentual de massa livre de gordura ser maior no grupo com reganho (55,92±5,15, p=0,0262). Conclusão: Este estudo sugere que uma redução na TMR pode contribuir no reganho de peso em pacientes operados e uma associação da presença de massa livre de gordura e o aumento da massa de gordura com a diminuição da TMR em pacientes com reganho.

COESAS / · NutriçãoSilvia Leite Faria; Mariane de Almeida Cardeal; Orlando Pereira Faria; Marina Kiyomi Ito; Marcela Facundes de Novais;, GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM PACIENTES OBESOS E PACIENTES COM REGANHO DE PESO PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA DO TIPO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):66.GASTROCIRURGIA DE BRASILIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00231

INTRODUÇÃO: Nos pacientes obesos graves, os tratamentos conservadores têm se mostrado eficazes em promover melhora da síndrome metabólica (SM), no entanto, a recuperação do peso é frequente. A cirurgia bariátrica resulta em perda de peso, mais significativa e sustentada, além de reduzir a frequência da síndrome metabólica, que é condição de risco para o desenvolvimento de doença aterosclerótica sistêmica. OBJETIVO: Avaliar a evolução da prevalência de síndrome metabólica no pré e pós-operatório em pacientes inseridos no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Profº Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo prospectivo e observacional com 24 indivíduos em períodos pré-operatório (T1) e pós-operatório (T2) entre 12 a 24 meses após a cirurgia. Foram coletadas através das fichas de atendimento ambulatorial em nutrição e dos prontuários as variáveis: sexo, idade, IMC, circunferência da cintura (CC), glicemia de jejum, triglicerídeos (TG), Colesterol de alta densidade (HDL-c), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) . Para análise estatística utilizou-se o programa SPSS versão 13.0. As variáveis contínuas apresentaram distribuição normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e seus resultados foram expressos em média e desvio padrão. Para avaliação da evolução das variáveis metabólicas avaliadas aplicou-se o teste t-student pareado. As proporções foram expressas através dos respectivos intervalos de confiança de 95%. Adotou-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: A idade da amostra foi 41,54 ± 9,65 anos, sendo 79,2% do sexo feminino, com tempo de realização da cirurgia de 9,50 ± 1,35 anos e IMC pré-operatório de 46,99 ± 4,62 kg/m². A síndrome metabólica esteve presente em 75% dos pacientes no pré-operatório (IC95%: 53,3-90,2). Houve redução altamente significativa, entre T1 e T2, da glicemia (145,60±7,07 mg/dL para 84,89±11,25 mg/dL) (p<0,001), do TG (180,60 ±60,3 mg/dL para 82,00 ± 23,1 mg/dL (p<0,001), da PAS (136,8±14,5 mmHg para 117,0±9,8 mmHg) (p=0,02) e da CC (134,23±11,39 cm para 99,56±12,00 cm) (p<0,001) e aumento significativo do HDL-c (40,2 ± 11,2 mg/dL para 47,8±9,2 mg/dL) (p=0,03). A síndrome metabólica foi revertida em 100% (IC95%: 0,0-17,7) dos indíviduos no pós-operatório. CONCLUSÃO: Pôde-se demonstrar que a cirurgia bariátrica favoreceu a normalização precoce das alterações laboratoriais e antropométrica utilizadas no diagnóstico da síndrome metabólica.

COESAS / · NutriçãoEmilia Maria Wanderley de Gomes Barbosa; Celina de Azevedo Dias; Patrícia Brazil Pereira; Renan Gondim Araújo; Júnia Elisa Carvalho de Meira; Andrea Costa Morais Amaral; Larissa de Oliveira Soares;, IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A SÍNDROME METABÓLICA. ABCDExpress. 2015;1(1):66.HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00232

INTRODUÇÃO: A obesidade, considerada uma epidemia mundial, é o principal fator de risco para doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), principalmente na vigência de IMC acima de 35 Kg/m2. A DHGNA associa-se com frequência à síndrome metabólica e ao maior risco de doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Verificar a existência de associação da ocorrência da DHGNA com outros parâmetros clínicos e investigar a influência de cada parâmetro na DHGNA. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo através da análise de prontuários de 186 pacientes em preparatório para cirurgia bariátrica. Foram analisadas as seguintes variáveis: Índice de Massa Corporal (IMC), insulina (INS), índice Homa (IH), hemoglobina glicada (HGC), colesterol total (COL) e frações (LDL e HDL), triglicerídeos (TG), transaminase pirúvica (TGP), transaminase oxaloacética (TGO), gama-glutamil transferase (GGT), proteína C reativa (PCR), ferritina (FER). Os valores de anormalidade para classificação dos parâmetros analisados foram: INS>29, IH>3,4, HGC>6%, COL>200, LDL>100, HDL<60, TG>150, TGP>50, TGO>37, GGT>85, PCR>0,3, FER > 388. Utilizou-se balança antropométrica digital da marca Welmy (0 a 300 Kg). Todos os exames foram analisados pelo laboratório do Hospital. O diagnóstico de DHGNA foi realizado através da ultrassonografia abdominal. Os pacientes que relataram uso de bebida alcoólica ou que apresentaram hepatite foram excluídos. Estatística: Teste Qui quadrado e Teste Exato de Fisher; Regressão logística foi usada para investigar a influência das variáveis estudadas na ocorrência da DHGNA. Os resultados foram apresentados como razões de chance (odds ratio) e os respectivos intervalos de confiança de 95%. p-valor < 0.05 como significância estatística. RESULTADOS: Foram avaliados 186 pacientes (157F/29M): 130 com esteatose e 56 sem esteatose. Não foi encontrada associação da DHGNA com IMC, COL, HDL, TG, GGT, PCR, TGO, TGP, GGT e FER, apenas com: INS (X2= 6,44; p<0,01), IH (X2=8,83; p<0,002) e HGC (X2=7,09; p<0,007). Ao avaliarmos a influência de cada parâmetro na ocorrência da DGHNA, encontramos maior associação do sexo feminino e do IH (OR 2,55 (1,21 – 5,35) e 1,59 (1,04- 1,65), respectivamente). CONCLUSÃO: A amostra estudada mostrou associação entre a DHGNA e níveis séricos elevados de insulina e de hemoglobina glicada, maior resistência insulínica e predominância para o sexo feminino, sendo as últimas duas variáveis as que apresentaram maior influência.

COESAS / · NutriçãoLoraine de Moura Ferraz; Andressa Gaudêncio; Fernando Barros; Guilherme Rocha Ribas; Guilherme Nahoum Pinheiro;, INVESTIGAÇÃO DE PARÂMETROS CLÍNICOS EM PACIENTES OBESOS COM DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):66.HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00233

Introdução:A “Oficina de Nutrição e Psicologia” (ONP) é um projeto desenvolvido em uma clínica particular, com vistas à troca de experiências e fornecimento de informações técnicas a pacientes que passaram, recentemente, pela cirurgia bariátrica. Objetivo:Apresentar um modelo de reunião de orientação multidisciplinar em grupo para pacientes entre o 3º e 6º mês pós cirurgia bariátrica. Método:A ONP é uma reunião aberta e espontânea com duração de 2 horas para, no máximo, 10 pacientes entre o 3o e 6o mês pós-operatório, sem distinção de gênero ou técnica cirúrgica. É realizada desde 2007, bimestralmente, e conduzida por uma nutricionista (NUT) e uma psicóloga (PSICO) da equipe multiprofissional em um serviço particular em Brasília/DF. São abordadas temáticas específicas relacionadas ao comportamento alimentar após a cirurgia bariátrica. Ao final, os pacientes são convidados a avaliar, anonimamente, as atividades. Resultados:A ONP é dividida em 3 momentos. O primeiro, é dirigido pela PSICO que aborda temas como mudanças de hábitos, adesão às orientações da equipe, desenvolvimento de estratégias de enfrentamento adaptativas e saudáveis. A NUT direciona a discussão, no segundo momento, e apresenta a pirâmide alimentar bariátrica (PAB), aborda os principais aspectos envolvidos na alimentação pós-operatória (adaptação a ingestão de pequenos volumes, mastigação adequada, como evitar vômitos e dumping, como inserir alimentos protéicos na dieta), orienta sobre a importância da utilização da suplementação e ensina como utilizar a Tabela de Contagem de Proteína (TCP), instrumento elaborado pela equipe de nutrição que ensina a contabilizar o próprio consumo proteico diário. O terceiro momento consiste em uma atividade prática e os pacientes, divididos em grupos, devem escolher, dentre diversos alimentos disponibilizados, aqueles que fazem parte da sua rotina em cada refeição. As escolhas são discutidas pela NUT e a quantidade de proteína ingerida é contabilizada utilizando a TCP como referência. Cada um recebe um certificado de participação e uma PAB plastificada. Conclusão:A experiência relatada tem sido bem sucedida e o espaço colaborativo tem sido capaz de promover aprendizagem, formação de vínculos e participação ativa dos pacientes no tratamento. Este projeto contempla os principais objetivos da intervenção da nutrição e da psicologia nessa fase e apresenta um custo-benefício viável e satisfatório aos envolvidos com garantia da qualidade dos serviços prestados.

COESAS / · NutriçãoMariana Silva Melendez Araújo; Larissa Silveira Leiro Goulart; Juliana Medeiros Mazurok; Michele Daiane Birck; Michele Pereira Martins; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;, OFICINA DE NUTRIÇÃO E PSICOLOGIA NO PÓS-OPERATÓRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ABCDExpress. 2015;1(1):66.CLÍNICA DR SÉRGIOARRUDA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00234

67ABCDExpress 2015;1(1): 67

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução A cirurgia bariátrica é um tratamento eficaz para obesidade e suas comorbidades. No entanto, evidencias clinicas e experimentais sugerem que o trauma cirúrgico modifica a função da microbiota intestinal, prejudicando a simbiose intestinal e a imunidade do paciente. Assim, estratégias nutricionais em que utilizam simbióticos no pré -operatório podem reduzir essas alterações no pós- operatórios. Objetivo O presente estudo visa avaliar os efeitos reguladores dos simbióticos na microbiota do paciente quando administrados no pré e pós -operatório da cirurgia bariátrica com bypass gástrico. Método e material Um ensaio clínico randomizado duplo cego com 10 dias antes da cirurgia bariátrica e 15 dias depois de acompanhamento clínico, incluindo duas vertentes de tratamento: simbiótico (Simbioflora® INVICTUS) e placebo. Trinta pacientes de uma clínica particular de Recife- PE, especializada em tratamento de obesidade, preencheram questionários validados de dados demográficos, qualidade de vida, a ingestão de alimentos, atividades físicas e sintomas gastrointestinais. A linha de base para pesquisa se deu através de: acompanhamento de alterações gastrointestinais, avaliações dietéticas e analises bioquímicas. Resultados De acordo com os resultados obtidos após a suplementação do simbiótico Simbioflora dos 30 pacientes avaliados, 15 que utilizaram o simbiótico Simbioflora, 12 apresentaram efeitos positivos relacionados ao controle gastrointestinal e absorção de micronutrientes. Enquanto no grupo placebo, apenas 2 evoluíram positivamente. O uso do simbiótico foi bem tolerado e foi relatado uma melhora estatisticamente significativa quanto ao equilíbrio da microbiota e sintomas gastrointestinais no pós -cirúrgico. Conclusão O presente estudo, evidenciou um significativo equilíbrio da microbiota com melhora dos sintomas gastrointestinais, dentre eles: distensão abdominal, gases, alterações entre episódios de diarreia ou constipação, como também do perfil absortivo de micronutrientes ao utilizarem o simbiótico.

COESAS / · NutriçãoDANIELE TENORIO ALVES; LUCIANA MAMEDE BRAUM; JOANA CRISTINA DA SILVA; LARISSA AMORIM; EDUARDO SÁVIO NASCIMENTO GODOY; HELAINE CIBELLE TOLENTINO DE SOUZA; JOSEMBERG MARINS DE CAMPOS;, OS BENEFÍCIOS DOS SIMBIÓTICOS NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO EM CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):67.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00235

Introdução: A cirurgia bariátrica atualmente é a ferramenta mais eficaz no tratamento e controle da obesidade mórbida em adultos, entretanto, o tratamento cirúrgico para a obesidade na população idosa é controverso e, existem poucos estudos disponíveis na literatura, principalmente em períodos de pós-operatório tardio. Objetivo: Determinar o percentual de perda de peso (%PP) e de perda do excesso de peso (%PEP) em idosos submetidos a diferentes técnicas de cirurgia bariátrica. Métodos: Estudo retrospectivo, de cunho documental, que utilizou como fonte de informação o registro eletrônico de pacientes submetidos ao bypass (BP – técnica mista), sleeve (S - técnica restritiva), e banda gástrica (BG - técnica restritiva). A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João, Porto, Portugal, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital. Foram avaliados %PP e %PEP em 6,12 e 24 meses pós-cirurgia. Resultados: O sexo feminino foi 100% do grupo, com idade média de 62 (±1,0) anos, sendo 3 BP, 1 S e 5 BG. No BP, o %PP em 6m= 23,9%; 12m= 31,7% e 24m= 29%. No S, 6m=21,6%; 12m=27,6% e 24m=28,3%. Na BG, em 6m=14,8%; 12m=16,2% e 24m=19,1%. Enquanto o %PEP no BP foi de 6m=55,1%; 12m=73,7% e 24m=40,6%. No S, 6m=43,7%; 12m=55,8% e 24m=38,5%. Na BG 6m=35,1%; 12m=38,6% e 24m=24,6%. Conclusões: Em dois anos, foi observada redução do percentual de perda de peso e, perda do excesso de peso, dentro das faixas de sucesso cirúrgico, esperado para cada técnica bariátrica. A maior perda de peso e do excesso de peso foi detectado no BP e a menor na BG, corroborando com os dados da literatura relacionados aos adultos. Não foi encontrado IMC em faixa de desnutrição em nenhum paciente.

COESAS / · NutriçãoMaria Goretti Pessoa de Araújo Burgos; Mikaella Carla de França Cavalcanti; Daniella Cláudia de França Cavalcanti;, PERCENTUAL DE PERDA DE PESO E DE PERDA DO EXCESSO DE PESO EM IDOSOS SUBMETIDOS A DIFERENTES TÉCNICAS DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):67.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00236

Introdução: O balão intragástrico é um tratamento ambulatorial eficaz para pacientes moderadamente obesos. Exige um preparo nutricional pré e pós colocação do balão, especialmente com a consistência alimentar. A evolução nutricional deve ser iniciada com dieta líquida e gradativamente chegar à consistência normal em 20 dias. A perda ponderal está diretamente ligada ao volume e consistência alimentares e ao ritmo de atividade física. Método: o trabalho foi realizado na Clínica Baretta, na cidade de Curitiba – Paraná. Todas as pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As 42 pacientes foram selecionadas no período de janeiro de 2014 a abril de 2015. Foram coletados os dados de idade (em anos), peso (em Kg) e índice de massa corpórea (em Kg/m2) nos períodos de pré colocação do Balão e no momento da retirada do balão, ao final de seis meses. No tempo de permanência do balão as mulheres foram orientadas a fazer atividade física frequente e a ingerir dieta hipocalórica e hiperprotéica, fracionada em pequenos volumes. Resultados: A média de idade das mulheres selecionadas foi de 40±22,5Kg/m2. O peso inicial foi de 103±32Kg/m2 e o índice de massa corpórea inicial foi de 37,5±6,49Kg/m2. O volume de soro insuflado no balão variou de 660 a 780ml, sendo a média 720ml. Ao final de seis meses, as mulheres reduziram o peso para 76,1±19,8Kg e índice de massa corpórea para 27,7±4,3Kg/m2. A porcentagem de perda ponderal foi de 25,2±4,5%. Das 42 mulheres, 19 fizeram atividade física frequente (duas vezes por semana), 05 pacientes frequentavam a academia três vezes por semana. Porém, 18 mulheres permaneceram sedentárias. A média de ingestão calórica no primeiro mês foi de 1000Kcal por dia, sendo 20% de proteínas. Ao final de seis meses a média calórica foi de 1620Kcal e 15% de proteínas. Conclusão: O Balão Intragástrico é um bom método para perda ponderal, mas demanda disciplina tanto na ingestão alimentar com dieta hipocalórica, quanto com a atividade física frequente para resultados mais satisfatórios a longo prazo.

COESAS / · NutriçãoMARIA PAULA CARLINI CAMBI; GIORGIO ALFREDO PEDROSO BARETTA; ARIELE LUZ RODRIGUES; SILVANA APARECIDA MENDES;, PERDA PONDERAL DE MULHERES COM BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):67.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00237

Um dos fatores que limitam o sucesso da cirurgia bariátrica é o reganho de peso, que refere-se ao ganho de peso pós-cirúrgico em relação ao menor peso alcançado. A magnitude da perda de excesso de peso pós cirúrgica (%PEP) e a composição corporal após a cirurgia parecem relevantes para a avaliação da ocorrência do reganho de peso. O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil antropométrico e de composição corporal de mulheres com reganho de peso no pós-operatório tardio de gastroplastia redutora em Y de Roux (GRYR). Trata-se de um estudo transversal com 34 mulheres, entre 18 e 59 anos de idade, após 24 meses de GRYR com reganho de peso de no mínimo 5% do menor peso alcançado após a cirurgia. Para avaliar o %PEP e os dados pré-cirúrgicos foram coletados dados no prontuário das pacientes, o Índice de Massa Corporal (IMC) foi avaliado por meio da aferição de peso atual e estatura (IMC= P/E2) e a composição corporal foi estimada por meio de bioimpedância elétrica tetrapolar. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram tabulados e avaliados por meio do software SPSS (v. 19), calculou-se medidas de tendência central e dispersão e para testar a associação entre as variáveis o teste de correlação de Pearson, considerando p<0,05 como significância estatística. Após o procedimento cirúrgico houve %PEP de 57,4% e média de IMC de 35,7kg/m2, (obesidade grau 2) no momento da avalição. Apesar do %PEP satisfatório, a média de reganho de peso foi de 16%. Observou-se média de 54,3% de massa magra (MM) e 45,1% de massa gorda (MG), o que resultou em uma razão entre MM e MG média baixa, de 1,1+0,2. Encontrou-se uma associação positiva estatisticamente significante (r2=0,398; p=0,020) entre o reganho de peso (%) e o tempo de cirurgia (meses) e uma associação negativa estatisticamente significante (r2= -0,451; p=0,012) entre o reganho de peso (%) e o %PEP. Faz-se necessário estudar mecanismos de modulação das adaptações fisiológicas que acontecem no pós operatório e buscar estratégias para promover estabilização do peso corporal a longo prazo, quando ainda se tem alterações fisiológicas e anatômicas favoráveis à perda de peso.

COESAS / · NutriçãoAmanda Machado Cabral; Laís Gomes Fonseca; Dyanara Almeida de Oliveira; Kênia Mara Baiocchi de Carvalho; Eliane Said Dutra; Daniela Lopes Gomes;, PERFIL ANTROPOMÉTRICO E DE COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES COM REGANHO DE PESO NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):67.UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00238

68 ABCDExpress 2015;1(1): 68

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Avaliar o perfil de consumo alimentar dos pacientes obesos menores de 18 anos de idade acompanhados no pré-operatório de gastroplastia. Foram avaliados 22 pacientes obesos de ambos os sexos no período de janeiro a julho de 2015, através de uma ficha de avaliação semi-estruturada de onde foi extraído dados relevantes como estado nutricional, Índice de Massa Corporal (IMC), prática de atividade física e consumo alimentar através de um questionário de freqüência alimentar. Na análise dos dados 14 (63,6%) do sexo feminino e 8 (36,4%) do sexo masculino. Ao analisar o IMC, 5 (22,7%) classificaram-se como obesidade grau I, 4(18,1%) obesidade grau II e 13 (59,2%) obesidade grau III. No que se refere à prática de atividade física regular 16 (72,8%) não faziam exercícios de forma regular e 6 (27,2%) praticavam algum tipo de atividade física. Ao se referir o consumo alimentar 22 (100%) ingeriam carboidratos simples, 15 (68,10%) frutas, 5 (22,70%) legumes e verduras, 10 (45,4%) leguminosas 20 (90,9%) carne vermelha, 12 (54,5%) carne branca, 22 (100%) açúcares e doces, 22 (100%) óleos e gorduras e 19 (86,3%) ingeriam algum líquido junto com a refeição. Observou-se que os pacientes avaliados possuem hábitos alimentares e estilos de vida inadequados, pois o consumo alimentar de açúcares refinados, carne vermelha e gordura saturada predominam na alimentação diária, indicando orientação prévia e trabalho de reeducação alimentar, para que haja uma adesão satisfatória ao tratamento cirúrgico.

COESAS / · NutriçãoRaimundo Osmar Lima do Nascimento; Cibele Mary Ramos Nogueira; Joana D‘arc de Lima; Mayra Sabiá de Moura; Andreza Cristina Pirillo; Andréa Cavalcante dos Santos; Karine Moura de Farias Borges;, PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES MENORES DE 18 ANOS DE IDADE ACOMPANHADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO DE GASTROPLASTIA NO NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ.. ABCDExpress. 2015;1(1):68.NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00239

INTRODUÇÃO: Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam um crescimento do sobrepeso e obesidade, já considerado um importante problema de saúde pública mundial, resultando no processo de transição nutricional vivenciado nas últimas décadas. Entre a população adulta, o excesso de peso atinge 10% a 25% em países da Europa e de 20% a 25% em alguns países das Américas. No Brasil, esta prevalência acomete 51% da população acima de 20 anos. OBJETIVO: Traçar o perfil de usuários do SUS atendidos pelo serviço de nutrição de um ambulatório de obesidade grave de hospital escola em município do oeste paranaense. METODOLOGIA: Foram coletados dados secundários das fichas de anamnese nutricional de todos os usuários adultos que encontram-se em tratamento da obesidade grave para a realização da cirurgia bariátrica, atendidos pelo serviço de nutrição de ambulatório multidisciplinar de referencia de um hospital escola, ingressantes entre janeiro de 2014 e junho de 2015, encaminhados pela 10ª Regional de Saúde do estado do Paraná. RESULTADOS: Dos 137 usuários ingressantes no ambulatório de obesidade grave, 70 foram atendidos por nutricionistas desde 2014, destes, 87,1% (n=61) eram do sexo feminino e 12,9 % (n=9) masculino, cuja idade média foi de 40,9 anos (17 a 61 anos) e escolaridade média de 7,7± 5,1 anos. Conforme relato dos pacientes, 2 informaram morar sozinhos (2,8%), 11 com cônjuges (15,7%), 34 com família acima de 3 pessoas (8,6%) e 23 não informaram (32,9%). Quanto a presença de doenças crônicas, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) esteve presente em 50% dos pacientes e diabetes mellitus (DM) em 22,8%, e ainda, 38,6% apresentaram compulsão alimentar e 65,7% relataram já ter feito tratamento prévio com nutricionista, onde obtiverem perda de peso médio de 4,2 kg, porém, sem sustentação. O peso verificado na primeira consulta nutricional variou de 83 Kg a 212,1 Kg (média de 123,4 Kg), cujos valores correspondentes de IMC foram 35,9 a 73,9 Kg/m2 (média de 45,9 Kg/m2), sendo 4,3% de obesidade grau II (n=3) e 95,7% grau III (n=67), e a circunferência abdominal variou entre 121 cm e 152 cm (média 131,8 cm). CONCLUSÃO: É imprescindível a reeducação dos hábitos alimentares destes usuários obesos, bem como o acompanhamento multidisciplinar individualizado, considerando o risco elevado de mortalidade precoce, sendo a cirurgia bariátrica uma das opções no tratamento da obesidade, que é prioritariamente baseado na promoção da saúde e no cuidado clínico.

COESAS / · NutriçãoMarcia Cristina Dalla Costa; Bruna Cechelle; Claudia Regina Felicetti Lordani; Eliani Frizon Faust; Paula Vasconcelos; Poliana Nicole Becker; Allan Cezar Faria Araújo;, PERFIL DE USUÁRIOS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DE AMBULATÓRIO DE OBESIDADE GRAVE DE HOSPITAL ESCOLA DE MUNICÍPIO PARANAENSE. ABCDExpress. 2015;1(1):68.UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00240

Na obesidade grave, o tratamento clínico isolado muitas vezes não é eficiente para que se alcance bons resultados, indicando-se a cirurgia bariátrica como o tratamento mais efetivo, especialmente a Gastroplastia Redutora em Y de Roux (GRYR). O reganho de peso tem sido uma limitação do sucesso cirúrgico, podendo provocar recorrência de comorbidades controladas após a cirurgia. O presente estudo buscou avaliar o perfil bioquímico de mulheres com reganho de peso após 24 meses de GRYR. Trata-se de um estudo transversal realizado com 32 mulheres submetidas à GRYR há pelo menos 24 meses, com reganho de peso de no mínimo 5% do menor peso alcançado após a GRYR. Foi aplicado questionário para avaliar dados socio-demográficos, foi aferido peso atual e foram coletados dados de tempo de cirurgia e menor peso alcançado após a GRYR no prontuário das pacientes para cálculo do reganho de peso. Para dosagem de parâmetros de perfil glicêmico e lipídico, adiponectina, interleucina-6 (IL-6) e colecistoquinina (CCK) foi solicitado jejum de 12 horas. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram tabulados e avaliados por meio do software SPSS (v. 19), calcularam-se medidas de tendência central e dispersão e para testar a associação entre as variáveis, o teste de correlação de Pearson, considerando p<0,05 como significância estatística. Após cerca de 6 anos de cirurgia as pacientes apresentaram média de 16% de reganho em relação ao menor peso alcançado após a cirurgia. A média de valores dos dados bioquímicos estava dentro da faixa de normalidade em relação ao padrão de referência para as pacientes estudadas. Contudo, o grupo com maior reganho de peso (>15%) apresentou maiores concentrações de insulina com relação ao grupo com menor grau de de reganho de peso (11,37+4,74; 6,95+2,11, respectivamente, p=0,029) e IL-6 (18,73+28,78; 5,85 +1,24 respectivamente, p=0,001) e menores níveis de adiponectina (7997,35+1570,55; 14106,47+6619,14, respectivamente, p=0,037). Foi encontrada associação positiva estatisticamente significante entre os níveis séricos de insulina de jejum e o percentual de reganho de peso (r2=0,766; p<0,0001).Os achados sugerem que apesar de um perfil bioquímico compensado de forma geral, o reganho de peso podeprovocar resistência à insulina e risco cardiovascular já observados em análises de marcadores específicos. É necessário monitorar esses pacientes em longo prazo para evitar reganho de peso e possível piora metabólica.

COESAS / · NutriçãoGiovana de Aguiar Coelho; Eliane Said Dutra; Milene Moehlecke; Beatriz D’Agord Schaan; Kênia Mara Baiocchi de Carvalho; Daniela Lopes Gomes;, PERFIL GLICÊMICO, LIPÍDICO, HORMONAL E INFLAMATÓRIO DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):68.UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00241

Introdução: A cirurgia bariátrica é atualmente a alternativa com melhores resultados para o tratamento de pacientes com obesidade mórbida, está indicada quando ocorre a redução da qualidade e expectativa de vida associadas ao fracasso de tratamentos clínicos. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes em pré-operatório de cirurgia bariátrica, por meio de antropometria e exames laboratoriais do Instituto Victor Dib na Cidade de Manaus/Am, no período de agosto de 2014 a agosto de 2015. Metodologia: Foi realizado um estudo prospectivo longitudinal com análise de prontuários para coleta das características clínicas, Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência Abdominal (CA) em centímetros, Gordura corporal (%GC) analisado pelo InBody modelo 230, Massa muscular (MM) em quilograma, glicemia de jejum, colesterol e triglicerídeos. Participaram da pesquisa 150 pacientes de ambos os gêneros com idade entre 15 a 59 anos. As variáveis contínuas são expressas como média ± desvio padrão. Resultado: Da amostra estudada 96 eram do gênero feminino. De acordo com o IMC as mulheres apresentaram uma média de 40.7 ±5.3 e os homens 44.0 ±5.6. A CA foi predominante no gênero masculino com média de 137.5 ±13.8 e 116.5 ±11.7 no feminino. Em relação à composição corporal o %GC e MM entre homens e mulheres foram de 45.0 ±7.4, 42.6 ±5.5 e 50.5±5.5, 28.6 ±5.4, respectivamente. Da avaliação laboratorial, a glicemia foi de 97.5±33.0 no gênero feminino e 105.9±40.5 no masculino, o colesterol mostrou-se alterado nos homens com 191.4±31.4 e 181.1±38,0 nas mulheres, e triglicerídeos alterados também foi prevalente nos homens 171.6±80.7 e 142.5±79,0. Conclusão: A dislipidemia esteve presente em ambos os gêneros, com maior prevalência no masculino, tais dados corroboram com os achados da circunferência abdominal e percentual de gordura nos homens. O acompanhamento nutricional tem papel preponderante na fase pré-operatória visando minimizar os efeitos metabólicos ocasionados pela obesidade.

COESAS / · NutriçãoSuellen Regina Geraldo Azevedo; Vanessa Pollari da Silva; Celme Barroncas Passos de Araújo; Victor Ramos Mussa Dib;, PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIATRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):68.INSTITUTO VICTOR DIB

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00242

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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A obesidade mórbida é considerada grave, de origem multifatorial, com incidência crescente e alta taxa de morbidade e mortalidade, sobretudo devido às comorbidades relacionadas que afetam a qualidade e o tempo de vida (Ramos et al, 2013). O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil nutricional e clínico de pacientes submetidos à Gastroplastia Redutora em Y de Roux (GRYR). Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional, realizado em um hospital de referência da rede pública do estado do Pará. Participaram do estudo pacientes submetidos à GRYR, a técnica cirúrgica considerada padrão-ouro das cirurgias para obesidade grave. Foram coletados através de questionários, informações sociodemográficas e comorbidades diagnosticadas no pré e pós-operatório. Informações sobre o peso pré-operatório foram coletadas dos prontuários e para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) foi a aferido o peso atual e estatura no momento da coleta. Para a realização da análise descritiva, foi utilizado o programa Excel-2010. Esta pesquisa foi aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa do Instituto Ciências da Saúde, com parecer de número 358.575. Foram avaliados 66 pacientes, desses 90,9% eram mulheres, com idade média de 41,5 ± 8,9 anos, com tempo de pós-operatório de 2 (1 - 14) anos. Verificou-se perda de peso, com redução do IMC de 50,1 ± 6,9 kg/m² para 33,5 ± 6,2 kg/m², a perda média de peso foi de 41,1 ± 17,4 kg. Após a realização da cirurgia bariátrica houve uma redução na presença de comorbidades de 24,2% para 6,1% de Diabetes Mellitus tipo 2; 48,5% para 21,2% referente a Hipertensão Arterial Sistêmica; de 34,8% para 4,5% de dislipidemia; de 27,3% para 1,5% de Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono; de 12,1% para 1,5% em relação a doenças cardiovasculares; de 12,1% para 9,1% alusivo a depressão; e de 24,2% para 6,1% referente a dispneia. A intervenção cirúrgica pode ser um procedimento eficaz para promover a perda ponderal e melhorar/remissão das comorbidades. Ressalta-se ainda que a cirurgia bariátrica não é o fim do tratamento, mas o início de mudanças no comportamento e hábitos alimentares, em que os pacientes deverão ser acompanhados por uma equipe multiprofissional que forneça o suporte necessário para que as mudanças ocorram e permaneçam a longo prazo.

COESAS / · NutriçãoDyanara de Almeida Oliveira; Pricila Ferreira de Luna; Isabelle Christine Vieira da Silva Martins; Rosilene Costa Reis; Ana Paula do Nascimento Pereira;, PERFIL NUTRICIONAL E CLÍNICO DE PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX EM BELÉM, PARÁ. ABCDExpress. 2015;1(1):69.UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00243

Segundo MARCHESINI, 2014 embora o retorno à equipe multiprofissional seja a melhor maneira de controlar e tratar o reganho de peso, um tratamento inovador e não invasivo, conhecido como Plasma Endoscópico de Argônio (PEA), vem sendo utilizado no Brasil desde 2009, para ajudar a prevenir resultados indesejáveis para quem realiza a cirurgia.. Este procedimento é ambulatorial, seriado e realizado através de endoscopia digestiva alta, o qual gradativamente reduz o diâmetro da anastomose gastrojejunal, aumenta o tempo de esvaziamento gástrico e causa saciedade precoce, redução da ingestão alimentar e favorece desta forma a perda ponderal. Segundo Cambi, 2015 ao submeterem-se ao procedimento endoscópico com plasma de argônio por reganho de peso após gastroplastia as condições encontradas foram: anastomose com média de 27 mm; múltiplas deficiências nutricionais com predomínio para anemia ferropriva; ferritina abaixo de 30; vitamina B12 abaixo de 300 pg/ ml; queixas de memória lábil, irritabilidade e falta de concentração. Essa revisão tem o intuito de estimular a criação de um guidline especifico para o procedimento, estabelecendo padrões para o perfil de pessoas que tem a indicação de fazer o procedomento, estipular quanto tempo após a cirugia esse procedimento é seguro, tamanho da anastomose para o tratamento ser indicado, numero máximo de procedimentos e pontuar os riscos e benefícios de tal técnica, assim como um protocolo nutricional especifico para o plasma endoscópico de argonio para que ela se torne uma alternativa segura e eficaz para o paciente.

COESAS / · NutriçãoRaquel Pessoa de Araújo; Iria Amorim Camargo; Maria Thayana Barroso Cavalcante;, PLASMA ENDOSCÓPICO DE ARGÔNIO COM ALTERNATIVA PARA O REGANHO DE PESO PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, COMO INCENTIVO PARA A CRIAÇÃO DE UM GUIDELINE E UM PROTOCOLO DE NUTRIÇÃO ESPECIFICO PARA PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):69.OBESITRATE - CAMED

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00244

Introdução: A deficiência de selênio (Se) pode acarretar em complicações cardíacas, neurológicas, musculares, imunológicas e hormonais. Em pacientes candidatos a cirurgias restritivas e disabsortivas, os riscos de complicações podem ser ainda maiores, caso não haja acompanhamento adequado deste micronutriente. Objetivo: verificar a prevalência da deficiência de Se antes e após o bypass gástrico e avaliar fatores associados. Método: Dados demográficos (sexo, idade), antropométricos (peso, altura, Índice de Massa Corporal - IMC, Percentual de perda do excesso de peso - %PEP), e bioquímicos (Se sérico) de pacientes acompanhados em uma clínica particular de Brasília-DF foram coletados em prontuário, retrospectivamente. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com o momento antes e após a cirurgia: grupo PRÉ (antes da cirurgia), 3M (3 meses de operados) e 6M (6 meses de operados). O uso de polivitamínicos e/ou suplemento de Se foi investigado, além das possíveis associações entre Se sérico pré-operatório X IMC pré-operatório e idade; Se séricos com 3M e 6M X %PEP. A análise estatística foi realizada utilizando o programa GraphPad Instat (versão 3.0). Resultados: A amostra foi composta por 85 pacientes (76,5% sexo feminino) com média de idade de 46,4 ± 15,1 anos. A média de IMC pré-operatório foi de 40,5±5,4 Kg/m2. Nenhum paciente referia utilizar qualquer suplemento que contivesse Se em sua composição no período pré-operatório. Após a cirurgia, todos relataram utilizar suplemento polivitamínico e polimineral conforme prescrição da equipe. A prevalência da deficiência de selênio foi de 21,4% antes da cirurgia, 21,9% após 3 meses, e 21,7% após 6 meses (p>0,05). As médias de Se sérico nos grupos PRÉ, 3M e 6M foram de 62,5±20,3, 61,1±21,7 e 64,5±18,7mcg/L respectivamente (p=0,59). Não houve correlação significativa entre os níveis de Se antes da cirurgia com idade e IMC pré-operatório. Também não houve correlação significativa entre os níveis de Se com o %PEP em nenhum dos momentos analisados. Não houve diferença estatística entre os níveis de Se entre os 3 grupos. Conclusão: A investigação da deficiência de minerais com o Se já no período pré-operatório pode auxiliar na prevenção do agravamento dessas deficiências após a cirurgia bariátrica. No presente estudo, a redução no consumo alimentar e a disabsorção desse micronutriente pareceu não estar associado a seus níveis séricos até o sexto mês pós-operatório.

COESAS / · NutriçãoLarissa Silveira Leiro Goulart; Mariana Silva Melendez Araújo; Juliana Medeiros Mazurok; Daniela Lopes Gomes; Débora Alves; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;, PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE SELÊNIO ANTES E APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):69.CLÍNICA DR. SÉRGIO ARRUDA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00245

Introdução: Com o crescente numero de cirurgias bariátricas, tem surgido na literatura relatos de episódios bulímicos, transtorno da compulsão alimentar periódica e síndrome do comer noturno em períodos pós-cirurgia. Objetivo: Determinar a ocorrência de TA no pré e pós cirúrgico de pacientes adultos submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de banda gástrica ajustável por via laparoscópica (LAGB - laparoscopic adjustable gastric banding). Material e Métodos: O estudo do tipo série de casos conduzido através de dados do registro eletrônico de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica por técnicas de banda gástrica,sleeve e bypass gástrico, no período de 2005-2010. A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João, Porto, Portugal onde foram acompanhados pacientes do período pré-operatório até o 24º mês após a cirurgia. Os dados obtidos no prontuário incluíram a idade, peso, altura e ocorrência de TA no pré e pós cirúrgico.Foi aplicado o teste do qui-quadrado de Pearson para verificar associações entre as variáveis dicotômicas ou o teste de Fisher quando as variáveis não preenchiam os requisitos para aplicação do qui-quadrado.Resultados: De um total de 562 pacientes operados, apenas 276 (42,0%) atendiam aos critérios e foram incluídos no estudo.Destes a média de idade ficou em torno de 40,1?9,7 anos, 69,7% apresentavam < 10 anos de estudo e 89,3% eram do sexo feminino.Os pacientes apresentavam antes da cirurgia um peso médio de 119,6?14,8Kg, % de perda de peso (%PP) em 24 meses foi de 26,2?11,9% e o % de perda do excesso de peso (%PEP) foi de 29,3?16,5%, sendo que 64,3% da amostra apresentaram um %PEP inferior a 50,0%. Foi evidenciado que 26,2% dos pacientes apresentavam TA no pré cirúrgico e, aos 24 meses de cirurgia havia sido reduzido para 7,4% (p<0,05). Em ambos os momentos avaliados o TA presente em mais de 50,0% dos casos foi a bulimia. Conclusão: Foi evidenciado uma melhora do comportamento alimentar após a cirurgia. No entanto, são necessários estudos com tempo de seguimento maior para avaliar se essa melhora se mantém em longo prazo.

COESAS / · NutriçãoMARIA GORETTI BURGOS; POLIANA COELHO CABRAL; REGIANE MAIO; ELIANE XIMENES; Naiara Aquino L. Paz; Evilaine Ramos de Siqueira; MARIA FLORA CORREIA;, TRANSTORNO ALIMENTAR (TA) EM PRÉ E PÓS DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):69.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00246

70 ABCDExpress 2015;1(1): 70

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

A obesidade afeta um número crescente de pessoas. A cirurgia bariátrica é o tratamento indicado para a obesidade grave, reduzindo drasticamente suas comorbidades. A fístula é uma das mais graves complicações do procedimento, ocorrendo em 1 a 6% dos casos, a depender da infraestrutura do serviço onde é realizada a cirurgia, da experiência das equipes e do perfil psicológico do paciente. Evidências demonstram que complicações cirúrgicas levam a complicações psicológicas. São frequentes as reações de intensa ansiedade e os episódios depressivos durante o longo internamento, podendo evoluir para o Transtorno do Estresse Pós-Traumático. Atualmente existem equipes especializadas no tratamento dessas complicações, que podem ser distintas das equipes bariátricas, sendo de grande importância a relação equipe-paciente. Objetivos estudar aspectos emocionais de pacientes portadores de fístulas, comparando aqueles que estão em tratamento aos que já superaram o quadro. Discutir a importância da relação equipe-paciente neste processo. Métodos Dezessete pacientes foram entrevistados acerca de questões emocionais diretamente ligadas à experiência de fístula. Foram aplicados os inventários de ansiedade e depressão de Beck. Para análise dos resultados foi usado o programa EPI INFO, exportado para o software SPSS. Para avaliar o perfil dos pacientes foram calculadas as frequências percentuais, construídas as respectivas distribuições de frequência e calculadas as médias e desvios padrões dos escores de ansiedade e depressão. Resultados Pacientes do sexo feminino, solteiros e em tratamento apresentaram maiores índices de depressão e ansiedade. Os sentimentos mais presentes no momento do diagnóstico da complicação foram: medo(70,2%), angústia(64,7%), decepção(70,2%), arrependimento (64,7%) e tristeza(70,2%). Os sentimentos de alegria(88,2%), alívio(82.3%), calma(41,1%) e tristeza(35,2%) foram mais presentes após a superação do quadro. A relação com a equipe bariátrica foi satisfatória em 88,2% dos casos, enquanto com a equipe especializada houve 100% de satisfação. Conclusão As equipes devem fornecer aos pacientes toda a informação de que dispõe e orientar outras formas de busca de esclarecimento sobre o procedimento ao qual irá se submeter. A relação terapêutica com a equipe deve ser constantemente aprimorada com vistas a um longo acompanhamento. o acompanhamento psicológico ao paciente que passou por tal complicação tem índice de adesão semelhante ao dos demais operados.

COESAS / · PsicologiaEliane Gomes Ximenes; Joana Cristina da Silva; Lyz Bezerra Silva; Cinthia Barbosa de Andrade; Maíra Danielle Gomes de Souza; Manoel dos Passos Galvão Neto; Josemberg Marins Campos;, ATENÇÃO PSICOLÓGICA POR EQUIPE ESPECIALIZADA NO TRATAMENTO DE FÍSTULAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):70.NEOGASTRO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00247

Introdução: A determinação da imagem corporal é influenciada por componentes biofísicos e psíquicos bastante complexos. Entre tais componentes, os distúrbios psicológicos relacionados à imagem corporal são conhecidos por estarem associados às desordens alimentares. No entanto, tais questões não são restritas a estas populações, podendo estar relacionados principalmente com a insatisfação do peso, tamanho e aparência corporal. No obeso, a insatisfação com o corpo torna-se bastante presente. Objetivo: O estudo consiste em avaliar a imagem corporal em obesos que serão submetidos à cirurgia bariátrica, identificando em que fase da vida este corpo foi idealizado. Metodologia: O presente estudo é quantitativo e foi desenvolvido numa Clínica particular de Salvador, com uma amostra não aleatória de 54 participantes, de ambos os gêneros, com obesidade mórbida e candidatos a cirurgia bariátrica. Os dados foram obtidos através de prontuário psicológico. Para avaliação da imagem corporal foi utilizado o questionário Sorensen e Stunkard que contém nove diferentes imagens corporais, em ordem crescente da mais magra a mais gorda. O questionário de silhueta representa o reconhecimento da autoimagem corporal em uma escala variando desde a magreza até a obesidade severa no qual os pacientes escolheram o número da silhueta que consideram mais semelhante à sua aparência corporal real e também o número da silhueta que acreditam ser mais semelhante à aparência corporal ideal. Com base no questionário é realizada uma subtração da pontuação da imagem corporal real e ideal; quanto maior o resultado obtido, maior a insatisfação por excesso de peso. Foi perguntado também durante avaliação em que fase da vida o paciente teve o corpo idealizado. Para isso foram criadas a seguintes categorias: infância, adolescência e adultez. Resultados: 68,5% demonstraram nível de insatisfação com o seu corpo; sendo que 72.2% dos pacientes são mulheres e 27.7% homens; 66.6% idealizaram um corpo da fase da adultez; 33.3% da fase de adolescentes. A maioria dos pacientes, 57.4%, estava na faixa entre 30 e 39 anos. Conclusão: Aponta-se que há uma grande insatisfação com a imagem corporal em pacientes obesos, sendo que na sua maioria são mulheres; observou-se também que o corpo idealizado está localizado na fase da adultez, não se afastando em demasia da fase presente de suas vidas.

COESAS / · PsicologiaHélder Oliveira Farias Santos; Débora Pires Viana de Jesus; Fernando Lucas Carvalho Alves de Sousa; Erivaldo Santos Alves; Adriano Passos Rios; Leonardo Vinhas Silva;, AVALIAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E CORPO IDEALIZADO EM PACIENTES CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):70.NÚCLEO DE TRATAMENTO E CIRURGIA DA OBESIDADE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00248

Introdução: Sabe-se que a obesidade é uma doença crônica que envolve uma complexidade de fatores etiológicos com comorbidades clínicas e psiquiátricas. A busca pela intervenção cirúrgica dos pacientes obesos é marcada pela resposta de resultados imediatos da perda de peso, incluindo também a demanda de cura das comorbidades e melhora da qualidade de vida. No entanto, entende-se que o tempo das transformações do corpo não é acompanhado pelas elaborações psíquicas, pois questões emocionais podem surgir em paralelo às mudanças do corpo. Neste sentido, dentre os objetivos da avaliação psicológica consiste em identificar alterações psíquicas e indicadores de comorbidades psiquiátricas, assim como oferecer informações acerca das conseqüências emocionais da cirurgia bariátrica. As intervenções do psicólogo ocorrem através da observação clínica, entrevista semiestruturada e aplicação de testes e/ou questionários, sendo apontados no acompanhamento do paciente os questionamentos acerca de si e da apropriação do corpo. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, sendo os dados coletados na avaliação pós operatória através de entrevista semiestruturada com 100 pacientes que após realização da cirurgia bariátrica fizeram atendimentos psicológicos em ambulatório de um hospital particular de Salvador. Resultados: No acompanhamento de pacientes no pós-operatório, observou-se a existência de quadros psicopatológicos caracterizados por sintomas depressivos (3%) e ansiosos (22%), assim como deslocamento de compulsão através do comportamento de beliscar alimentos calóricos (10%), independente do período de realização da cirurgia. Ainda que a maior parte da população de pacientes (65%) não apresentou alterações psíquicas significativas, percebe-se que aspectos emocionais surgem neste momento do processo, com repercussões na vida psicossocial, causando sofrimento psíquico. Nesta perspectiva, trabalhar estas particularidades permite a possibilidade do sujeito construir recursos de enfrentamento. Conclusões: Impasses subjetivos podem aparecer após a cirurgia e expectativas como o aumento da auto-estima, a satisfação com o corpo e melhora nas relações sociais são questionadas pelo paciente quando não é possível sustentar um processo de mudança. Torna-se fundamental compreender de que forma o sujeito se coloca frente ao processo de escolha pela cirurgia bariátrica, pois fantasias, inseguranças e frustrações são aspectos que precisam ser tratados no acompanhamento psicológico.

COESAS / · PsicologiaHélder Oliveira Farias Santos.; Débora Pires Viana de Jesus; Fernando Lucas Carvalho Alves de Sousa; Adriano Passos Rios; Leonardo Vinhas Silva; Jorge Faria;, AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE OBESOS: EVIDÊNCIAS DE PSICOPATOLOGIAS NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):70.NÚCLEO DE TRATAMENTO E CIRURGIA DA OBESIDADE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00249

INTRODUÇÃO No pré operatório de Cirurgia Bariátrica depararmo-nos com transtornos alimentares como causa da obesidade, deve-se ter cautela quanto ao controle prévio. Os transtornos alimentares de compulsão tendem a ser suspensos pós cirurgia ou sofrem mudanças sutis(Cordáz, Táki A.;Filho,Arnaldo L.P.; Segal, Adriano, 2004). Novas descobertas demonstram que o estresse emocional crônico e a ansiedade, na forma de repetido estímulo do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, resultam em hipersecreção no cortisol, hormônio que pode alterar o metabolismo especialmente do tecido adiposo que promove aumento da gordura abdominal, característica da síndrome metabólica, o que pode levar à obesidade( Sampaio, Cynthia, 2014). OBJETIVO E MÉTODO Constata-se que o TCAP e a Obesidade tem como agentes precursores a ansiedade, depressão, fadiga mental e stress o que resulta em altos níveis de cortizol e conseqüente aumento de peso. O trabalho propõe uma revisão das pesquisas feitas com indivíduos submetidos à prática meditativa de redução do stress e analisar resultados para constatar a eficácia no controle de reganho de peso pós cirurgia bariátrica, em pacientes com histórico de TCAP. RESULTADO As alterações no sistema nervoso foram constatadas por estudos experimentais e de meta-análise, que incluem redução do consumo de oxigênio, eliminação de gás carbônico e taxa respiratória, isto indica redução na taxa do metabolismo. Estas observações levaram à conclusão de que mindfulness leva ao hipometabolismo basal, inclusive a liberação do cortisol, dando ao indivíduo condições de controlar determinadas condições fisiológicas involuntárias.(menezes,C;DellAglio, D. apudWallace ,2012). Através do elétroencéfalograma percebe-se aumento da produção de ondas alfa nas regiões frontais e das ondas teta podendo chegar a mudanças estruturais quanto à plasticidade cerebral. Através de testes neuropsicológicos observou-se que quanto maior o tempo da prática maior capacidade de absorção da atenção e diminuição de estados ansiogênicos. O mesmo demonstra diminuição no cortisol em pacientes com TCAP. CONCLUSÃO A meditação é capaz de estimular efeitos saudáveis, estando associada à saúde mental com ativação do sistema do córtex pré- frontal, propiciando redução do stress, consequente diminuição da ansiedade colaborando na causa do sintoma da TCAP.

COESAS / · PsicologiaPatrícia Nunes Fernandes;, CONTRIBUIÇÕES DA TÉCNICA MINDFULNESS DE MEDITAÇÃO NO TCAP PARA CONTROLE DO REGANHO DE PESO PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):70.CONSULTÓRIO PARTICULAR

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00250

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

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Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial considerado como um problema de saúde pública. Muitos autores pontuam a mudança de estilo de vida, o consumo de alimentos calóricos e questões comportamentais dos indivíduos como algumas das causas da doença. Os problemas emocionais são geralmente percebidos como conseqüências da obesidade, embora conflitos e problemas psicológicos de autoconceito possam preceder o desenvolvimento da obesidade. O que se pode constatar é que, para alguns indivíduos, o alimento se transforma ao longo da vida, em objeto das relações dessas pessoas. A conseqüência dessa relação é que o alimento perde seu papel essencial de nutrição, e passa a servir como instrumento que alivia os momentos de ansiedade e medo. Objetivo: O estudo consiste em descrever o que pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica consideram como disparadores subjetivos para o ganho peso no seu processo com a obesidade. Metodologia: O presente estudo é quantitativo descritivo e foi desenvolvido numa Clínica particular de Salvador, com uma amostra não aleatória de 100 participantes, de ambos os gêneros, com obesidade mórbida e candidatos a cirurgia bariátrica. Os dados foram obtidos através de entrevista clínica estruturada realizada durante a avaliação psicológica. Foram estabelecidas categorias de análise como: Gravidez; entrada na adultez; casamento; término de relacionamento; perdas e lutos. Resultados: O estudo aponta que 67% são mulheres, 33% são homens. 52% referem à entrada na adultez (saída da casa dos pais e início da vida laboral) como um disparador para o ganho de peso; 14% ganharam peso após o casamento; 10% durante a gravidez; 8% após perdas/lutos; 5% quando mudaram de cidade; 2% após término de relacionamento; 9% não souberam identificar. Conclusão: Aponta-se que fatores emocionais são fortemente intervenientes no processo de ganho de peso. Observa-se que a entrada na adultez e aquisição de responsabilidades tiveram seu maior índice, o que pode indicar uma associação do alimento com a forma de enfrentamento a situações de impasse diante da vida.

COESAS / · PsicologiaHélder Oliveira Farias Santos; Débora Pires Viana de Jesus.; Fernando Lucas Carvalho Alves de Sousa; Erivaldo Santos Alves; Adriano Passos Rios; Leonardo Vinhas Silva;, DISPARADORES SUBJETIVOS DE GANHO DE PESO NA PERSPECTIVA DO PACIENTE CANDIDATO A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):71.NÚCLEO DE TRATAMENTO E CIRURGIA DA OBESIDADE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00251

A obesidade é considerada um grave problema de Saúde Pública no Brasil e em alguns países do mundo. Atualmente a cirurgia bariátrica é considerada o tratamento mais eficaz para casos de obesidade mórbida e obesidade associada a determinadas comorbidades. O tratamento que inclui o procedimento cirúrgico envolve diversas etapas e tem no acompanhamento após a cirurgia um importante fator para o seu sucesso. No Brasil as equipes de cirurgia bariátrica são formadas por diversos profissionais, entre eles estão os psicólogos. Inicialmente realizamos uma pesquisa sobre a adesão ao tratamento pós-operatório em 3 bases de dados, a saber: Scielo, Lilacs e MedLine. Os termos utilizados para realizar a pesquisa foram “adesão ao tratamento da cirurgia bariátrica”, “adesão tratamento psicologia” e “tratamento pós-operatório cirurgia bariátrica”. Os artigos encontrados apontam que as taxas de continuidade do tratamento são muito baixas. Tais dados corroboram com os encontrados em uma pesquisa de campo realizada com profissionais de equipes de cirurgia bariátrica na cidade do Rio de Janeiro (Burkle, 2014). Em seguida apresentamos duas intervenções propostas por uma equipe multidisciplinar carioca. A primeira intervenção se refere a realização de uma palestra pré-operatória realizada pela psicóloga e pela nutricionista da equipe e a segunda foi realizada durante a internação dos pacientes, onde um profissional passou a realizar visitas hospitalares, reafirmando a importância do tratamento pós-operatório. Na palestra os profissionais abordam diversos temas relativos a cirurgia e também explicam a proposta de tratamento pós-operatório. Ambas as intervenções iniciaram em fereveiro e março do ano de 2013, respectivamente. Foi realizado levantamento estatístico de percentual de adesão dos pacientes no tratamento pós-operatório e após as intervenções a adesão aumentou gradativamente chegando em 18% três meses após o inicio das intervenções, passando, então, de 40% para 58% de retorno. Concluimos que a temática da adesão do paciente ao tratamento pós-operatótio requer atenção e propostas de intervenção que visem aumentar esta demanda devem ser tema de discussão para os profissionais envolvidos nesse campo específico que é o tratamento da obesidade mórbida.

COESAS / · PsicologiaThaaty Burkle Hercowitz de França;, ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR A ADESÃO AO TRATAMENTO PSICOLÓGICO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):71.UFRJ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00252

Introdução. A Escala de Compulsão Alimentar (ECAP) tem sido uma boa medida para investigar as cognições relacionadas à alimentação e ao peso e para avaliar o sofrimento a elas associado. Objetivo do trabalho. A partir das respostas dos pacientes com compulsão alimentar grave e moderada na ECAP objetiva-se o planejamento de estratégias psicoterapêuticas mais eficazes ampliando o conhecimento dos sintomas psicopatológicos. Material e Métodos. Sessenta e oito candidatos à cirurgia bariátrica com compulsão moderada e 24 candidatos com compulsão grave responderam à ECAP na avaliação psicológica do pré-operatório em um clínica particular especializada em obesidade e cirurgia bariátrica de Brasília/DF. Resultados. Nos pacientes com CAP moderada, dois itens tiveram as maiores pontuações: 73,52% assinalaram “Eu sinto que tenho falhado em controlar meu comportamento alimentar mais do que a média das pessoas” e “De vez em quando sinto culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois de comer demais”. O segundo item mais pontuado foi “Eu, normalmente, posso parar de comer quando me sinto cheio(a) mas, de vez em quando, comer demais me deixa desconfortavelmente empanturrado(a) (66,17%). Em seguida aparece “De vez em quando eu me sinto em dúvida para saber se estou ou não fisicamente com fome. Nessas ocasiões é difícil saber quanto eu deveria comer para me satisfazer” (63,23%). Com relação aos pacientes com CAP grave, três itens foram igualmente mais pontuados: 70,84% assinalaram “Eu me sinto muito constrangido(a) com o meu peso e, frequentemente, sinto muita vergonha e desprezo por mim mesmo(a). Tento evitar contatos sociais por causa desse constrangimento”, “Eu tenho o forte hábito de comer quando estou chateado(a). Nada parece me ajudar a parar com esse hábito” e “De vez em quando eu me sinto em dúvida para saber se estou ou não fisicamente com fome. Nessas ocasiões é difícil saber quanto eu deveria comer para me satisfazer”. Destaque também para o item “Eu tenho o hábito regular de comer demais durante a noite. Parece que a minha rotina não é estar com fome de manhã, mas comer demais à noite” com 62,5%. Conclusão. Possíveis frentes de intervenção psicológica em pacientes com CAP moderada ou grave: (1) identificação da fome física a partir da ampliação da autopercepção corporal; (2) trabalhar questões relacionadas à frustração, culpa, ódio e vazio; e (3) intervir nas questões relacionadas à vergonha, constrangimento, isolamento social, aborrecimento e hábito alimentar noturno.

COESAS / · PsicologiaMichele Daiane Birck; Michele Pereira Martins; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;, EXPLORAÇÃO DAS RESPOSTAS DA ESCALA DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA (ECAP) NO PRÉ-OPERATÓRIO: PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES PSICOTERAPÊUTICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):71.CLÍNICA DR SÉRGIO ARRUDA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00253

Através da análise de fotografias dos pacientes como modo de reconstrução da própria história de vida (Ascencio, 2006) e de questões abertas sobre a percepção da fase da vida em que identificou ter iniciado maior ganho de peso, solicitamos aos pacientes que associassem esta fase com: a) prováveis acontecimentos ou fatos marcantes de sua vida; b) qual a idade aproximada em anos; c) houve mudança de comportamento alimentar e d) identificava se estava sob tensão emocional. Entre outros, encontramos relatos de obesidade associada a vivência de algum tipo de violência doméstica em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica. A violência doméstica segundo Jonhson (2006) surge como resultado de um contexto de exercício de poder e controle e são geradoras de estresse emocional. As que mais foram destacadas pelos sujeitos dessa pesquisa, foram: abuso emocional, abuso econômico, violência física e violência sexual. Os pacientes foram atendidos em fase pré-operatória entre julho de 2014 a setembro de 2015, a idade variou de 18 a 60 anos e o IMC de 35 a 60. De 264 pacientes atendidos, 79 pacientes eram do sexo masculino, encontramos 09 pacientes (11,39%) com relato de abuso emocional, 07 pacientes (8,85%) sem violência física e 02 pacientes (2,53%) com violência verbal. Entre as 185 mulheres, encontramos 61 mulheres (32,97%) que relataram vivência de algum tipo de violência doméstica. Encontramos 49 mulheres (26,48%) com vivência de abuso emocional: 23 mulheres (12,43%) sem violência física, verbal ou sexual, 19 mulheres (10,26%) com abuso verbal, 05 mulheres com violência física (02,70%) e 02 mulheres com violência sexual (01,08%). Encontramos também 12 mulheres com vivência de abuso econômico (06,48%). Sendo 09 mulheres sem violência física, verbal ou sexual e 03 mulheres com violência física (01,62%). Concluímos que a violência doméstica está presente na história de obesidade de 11,39% dos pacientes do sexo masculino e em 32,97% dos pacientes do sexo feminino. Sendo um dado relevante de pesquisa e esclarecimento para os pacientes identificando associação entre ganho de peso e condições emocionais estressantes, podendo resignificar as vivências de abuso e violência doméstica.

COESAS / · PsicologiaLilian Landin; Ruth Fabbri Ramos Ascencio;, HISTÓRIA DE OBESIDADE E A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. ABCDExpress. 2015;1(1):71.RR MÉDICOS CIRÚRGIÕES

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00254

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: A cirurgia bariátrica é uma opção terapêutica importante no controle da obesidade. Para se submeter ao tratamento cirúrgico, é necessário avaliação, preparo e acompanhamento por equipe multiprofissional da qual o psicólogo faz parte. Nesse contexto, o psicólogo atua para melhorar a adesão e adaptação do paciente durante todo processo. Diante da especificidade da assistência prestada, é necessário profissional especializado e treinado. Objetivo: sistematizar a assistência psicológica aos pacientes bariátricos para nortear a prática profissional dos psicólogos que atuam em cirurgia bariátrica. Método: A construção do documento ocorreu entre março de 2013 e novembro de 2014. O documento final contou com a participação de psicólogas membros de COESAS/SBCBM e presidência da SBCBM. Das psicólogas participantes quatro possuíam funções específicas: uma coordenadora, uma redatora e duas co-redatoras. As participantes enviaram para a coordenadora do protocolo relatos sobre a experiência clínica cotidiana com pacientes bariátricos. Posteriormente os mesmos foram reenviados à redatora para a formatação do documento. Às co-redatoras coube a realização da pesquisa bibliográfica em artigos científicos, dissertações, teses, livros e capítulos de livros. De posse dos relatos e dos dados encontrados na literatura, redatora e co-redatoras trabalharam na estruturação do documento. Resultados: Após a formatação realizada pelas redatoras, o mesmo foi revisado pelas demais autoras, no III Fórum de Psicologia Bariátrica de COESAS, ocorrido no Rio de Janeiro/RJ em 25/11/2014, ele foi apresentado e aprovado pelos participantes do evento. Em julho de 2015, o mesmo foi revisado pela presidência da SBCBM e encaminhado para publicação.

COESAS / · PsicologiaMichele Pereira Martins; Joana Cristina da Silva; Andrea Levy; Eliane Gomes Ximenes; AÍDA REGINA MARCONDES FRANQUES; Isabel Cristina Malischesqui Paegle; Maria Elizabeth Gatto;, I CONSENSO BRASILEIRO SOBRE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA EM CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):72.NEOGASTRO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00255

INTRODUÇÃO: O eixo emocional é desenvolvido na relação mãe bebê, onde fome, voracidade e apetite são estruturados por um sentimento não compreendido pelo paciente obeso. O histórico cronológico narrado pelo paciente traz o conflito emocional que nasce no inicio do desenvolvimento e vem agregando todos os demais conflitos que são sofridos ao longo da história vivida, que a teoria explica através da psicanálise sobre o deslocamento e a condensação. Dessa forma, este conflito emocional deve sempre ser abordado por meio da psicoterapia, preferencialmente no período pré-operatório, a fim de diminuir o risco de reganho de peso e manter a qualidade de vida adquirida com o procedimento cirúrgico. OBJETIVO: Demonstrar como a psicoterapia se faz relevante para que o paciente obtenha um novo olhar de sua cronologia histórica, assim podendo fazer a mudança em relação a fome, voracidade e apetite. MÉTODOS: Estudo descritivo realizado com pacientes obesos mórbidos candidatos à cirurgia bariátrica e vinculados a uma operadora de plano de saúde cujos termos de autorização para o procedimento cirúrgico exige um acompanhamento multiprofissional por no mínimo 6 meses. Durante este período de preparo pré-operatório, foi possível abordar conflitos psicológicos tais como sintomas, desordens do comportamento e perturbações do caráter, situações essas que podem interferir negativamente no resultado global da cirurgia bariátrica. RESULTADOS: A amostra foi composta por 99 pacientes (75% do sexo feminino), com média de idade 42 anos idade (16 a 70 anos) e com indicação médica para a cirurgia bariátrica. Embora todos os pacientes fossem portadores da obesidade, esta situação não foi abordada pelos pacientes no início, mas sim seus sofrimentos inconscientes que estavam relacionados a acontecimentos familiares e sociais. Após o acompanhamento psicoterápico, houve melhora da autoestima, adesão à reeducação e diminuição de sintomas como vômito, diarreia, soluço, entalo, dores e dumping. Além disso, observou-se que esses pacientes demonstraram maior confiança quanto ao resultado do procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: Após a psicoterapia os pacientes foram capazes de perceber a diferença entre o comer e o estar saciado, tornando-se mais seguros emocionalmente, o que pode favorecer melhores resultados pós-operatórios.

COESAS / · PsicologiaJarci Miessa Rivera; Isabel Cristina Malischesqui Paegle; Thales Delmondes Galvão; Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Almino Cardoso Ramos;, INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES NOS TRANSTORNOS GASTROINTESTINAIS EM PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):72.GASTROOBESOCENTER

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00256

INTRODUÇÃO: A ingestão excessiva de bebida alcoólica (BA) após cirurgia bariátrica deve ser tratada como um problema complexo, pois pode haver o deslocamento do sintoma psíquico, substituindo o alimento pelo álcool. Além disso, bebidas alcoólicas podem ser altamente calóricas. No primeiro ano de pós-operatório, estima-se que até 5% dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica passam a ter um consumo excessivo de BA, percentual que pode dobrar no segundo ano (9,8%). OBJETIVO: Compreender a psicodinâmica de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica com consumo excessivo de bebidas alcoólicas. MÉTODO: Atendimento psicológico de 4 mulheres com consumo excessivo de BA, com idade entre 35 e 62 anos, 2 a 3 anos após Bypass Gástrico e com bom resultado quanto à perda de peso (IMC médio pré-operatório de 43 kg/m² e pós-operatório de 27 kg/m²). As pacientes não estavam em acompanhamento multiprofissional adequado e foram encaminhadas para psicoterapia após consulta médica de rotina. Foram realizadas 6 sessões de 50 minutos na abordagem de psicoterapia breve focal. As pacientes eram abstêmias no pré-operatório. Durante os atendimentos, trabalhou-se a escuta psicológica e a observação dos sentimentos ansiedade, decepção, perdas e medos, que são os principais gatilhos para o inicio do uso de BA como forma de anestesiar as emoções. RESULTADOS: Todas as pacientes afirmaram que, a princípio, a perda de peso proporcionou aumento das relações sociais, prática de atividade física e sensação de bem estar. Após o segundo ano de PO, surgiram sentimentos difusos, e ficou evidente a troca do objeto de prazer para alivio dos sentimentos negativos. O consumo de BA foi descrito pelas pacientes como forma de suportar a rotina diária e lidar com as perdas (morte de um filho, perda de status social, alteração da imagem corporal e traição conjugal). Das 4 pacientes incluídas no estudo, 3 (75%) obtiveram sucesso com a abordagem psicoterapêutica e cessaram o consumo de BA. CONCLUSÃO: Toda a equipe multiprofissional precisa ficar atenta para a possibilidade do consumo excessivo de BA em pacientes em pós-operatório de cirurgia bariátrica, investigando antecedentes pessoais e familiares e estando atentos à substituição da compulsão alimentar por BA, que é revelada na psicodinâmica como um sintoma a ser decifrado pelo psicólogo.

COESAS / · PsicologiaIsabel Cristina Malischesqui Paegle; Blanca Rios; Jarci Miessa Rivera; Thales Delmondes Galvão; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Almino Cardoso Ramos;, INGESTÃO EXCESSIVA DE BEBIDA ALCOÓLICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE BYPASS GÁSTRICO – ABORDAGEM PSICOLÓGICA. ABCDExpress. 2015;1(1):72.GASTROOBESOCENTER

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00257

Objetivo: Descrever as principais demandas sociais apresentadas pelos usuários atendidos pelo Serviço Social do Serviço de Assistência ao Tratamento da Obesidade Mórbida (SATOM) - Hospital Federal do Andaraí (HFA). Material: Pacientes assistidos pelo Serviço Social no SATOM, no período de Janeiro de 2013 a Junho de 2015. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo do acompanhamento de 187 pacientes, através da análise das vulnerabilidades/demandas sociais apresentadas à equipe de Serviço Social. Foram analisadas as seguintes variáveis: acesso a benefícios previdenciários; inscrição na previdência social; afastamento do trabalho; justificativa de ausência no trabalho para consultas; renda mínima; Transporte Público Gratuito; Habitação; dificuldades para comparecimento às consultas. Resultados: Foram realizados pelo Serviço Social encaminhamentos e orientações nas seguintes proporções: 47% Transporte Gratuito; 16,5% Justificativa de ausência no trabalho para consultas; 10,7% acesso a Benefícios Previdenciários; 10,1 % Inscrição na Previdência Social; 6,4% Programas de Transferência de Renda/ Renda Mínima; 4,7% Dificuldades para comparecimento às consultas devido a trabalho, situação financeira ou familiar; 1,6% Habitação; 1% Afastamento do trabalho. Conclusão: Grande parte dos usuários atendidos apresentaram dificuldades socioeconômicas que demandaram encaminhamentos do Serviço Social. Entre as questões apresentadas, alguns usuários solicitaram adaptação no agendamento das consultas, devido à impossibilidade de comparecer muitas vezes ao Hospital, necessitando de nossa intervenção para serem atendidos por mais de um profissional por dia. O gasto com transporte foi o maior problema apresentado, gerando os encaminhamentos para requisição de gratuidade no transporte público. Alguns apresentaram situação de risco social e necessitaram de encaminhamento para programas de transferência de renda e habitação. As poucas orientações de afastamento e justificativas de ausência em local de trabalho são reflexos do baixo índice de pacientes empregados com vínculo formal de trabalho, o que explica também os encaminhamentos para inscrição na Previdência Social. A partir dos dados apresentados podemos concluir que a presença do Serviço Social na equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica facilita e, certas vezes, viabiliza a permanência dos pacientes no tratamento.

COESAS / · PsicologiaNAIARA CONCEIÇÃO DA COSTA PEREIRA; ROSIMERE VALENTIM DE SOUZA; Fernado de Barros; Guilherme Nahoum Pinheiro;, INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AOS PACIENTES DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA AO TRATAMENTO DA OBESIDADE MÓRBIDA (SATOM) – HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ. ABCDExpress. 2015;1(1):72.HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00258

73ABCDExpress 2015;1(1): 73

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução: Vivenciamos uma sociedade globalizada, permeada pela velocidade e invasão de informações sobre os diversos conteúdos. Essa situação nos coloca diante de desafios em busca do equilíbrio da relação com esse universo repleto de informações sobre “tudo”. Como tais conteúdos influenciam o comportamento dos pacientes em acompanhamento pré e pós gastroplastia? O público que vivencia o processo de preparação e de pós-operatório relaciona se com esse universo midiático e traz para sua experiência questões divulgadas nas redes sociais. Essas informações são referenciadas com frequência durante o acompanhamento psicológico e necessitam ser alvo de reflexões. Por vezes se constrói uma ideia imaginária do tratamento ancorada nos conteúdos postados, precisamos estar atentos a essa experiência e buscar um diálogo sobre a necessidade da preparação, das consultas e do acompanhamento pré e pós-operatório com vistas ao alcance dos objetivos da cirurgia.Objetivo: Refletir sobre a influência das informações veiculadas nas redes sociais no processo de pacientes submetidos à gastroplastia. Material: Conteúdo de entrevistas com pacientes relacionados às informações obtidas nas redes sociais sobre a gastroplastia durante o processo de preparação e pós cirurgia. Metodologia: Estudo de natureza qualitativa, realizado a partir de entrevistas com pacientes que realizaram tratamento pré e pós- operatório sobre as informações obtidas nas redes sociais.Resultados: Os pacientes entrevistados enfatizaram a enorme quantidade de grupos e informações sobre o tema. Segundo eles é bom acessar informações sobre a experiência que vão passar, isso é detalhado expressamente nos grupos. Revelaram que existem informações sobre equipe médica, medicamentos, receitas, formas de tratamento, comidas e fotos de momentos pré e pós-cirurgia. Sobre o fato de ajudar ou atrapalhar a maioria considera que o acesso às informações ajuda em relação à motivação e como uma forma de compartilhar a mesma experiência. Atrapalha devido às inúmeras condutas erradas divulgadas com naturalidade. Para eles esses grupos trazem a possibilidade de visualizar resultados concretos.Conclusões: O trabalho realizado reitera a importância de abrir espaço no acompanhamento para explorar as fontes e o tipo de informações sobre o tratamento da obesidade via cirurgia, com o intuito de possibilitar a abordagem das situações em um nível real e não imaginário fato que pode influenciar os resultados do tratamento.

COESAS / · Psicologiakarine Moura de Farias Borges; Gardênia Maria de Oliveira Barbosa; Andréa Cavalcante dos Santos; Luiz Gonzaga de Moura Jr; Andreza Pirillo; Geruza Baima de Oliveira Rodrigues; Raimundo Osmar Lima do Nascimento;, O TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE NAS REDES SOCIAIS - AFIRMAÇÕES/REFLEXÕES. ABCDExpress. 2015;1(1):73.NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00259

INTRODUÇÃO: A Hipnose reúne técnicas destinadas ao tratamento de doenças, como também ao tratamento de obesidade. Através dos Estados Alterados de Consciência (E.A.C.), atingimos a essência do problema apresentado pelo paciente. Podemos definir E.A.C. como um estado diferente; onde ao mesmo tempo que a mente consciente está alerta absorvendo os estímulos do ambiente externo, acessa-se a mente inconsciente, ou seja, o seu mundo interno, onde residem todas as experiências vivenciadas pela pessoa, que estão arquivadas. Os benefícios da Hipnose nos atendimentos aos pacientes neste período são inúmeros; sendo que este método é biológico, comprovado através dos estudos da Psicobiologia da comunicação corpo-mente. OBJETIVO: Avaliar o método da Hipnose Ericksoniana como ferramenta para o emagrecimento no acompanhamento do pós-operatório de Cirurgia Bariátrica. MÉTODO: A partir do protocolo pré-estabelecido, o paciente submetido à cirurgia bariátrica é orientado a retornar com toda equipe multidisciplinar aos 15 dias, a cada 3 meses no 1º ano e a cada 6 meses à partir do 2º ano. A psicóloga faz o levantamento das dificuldades que o paciente apresenta, e a partir daí são feitas as intervenções hipnoterapêuticas quando necessário, de modo focado nos sintomas apresentados, buscando os recursos para o problema; ou seja, o paciente muda sua forma de lidar com a questão e consequentemente, toda sua experiência muda positivamente. RESULTADOS: Nota-se claramente a melhora do paciente em se realinhar no seu compromisso de mudanças no estilo de vida, com foco ao emagrecimento. CONCLUSÃO: O método da Hipnose Ericksoniana mostra-se uma ferramenta psicológica eficaz no acompanhamento do pós-operatório de Cirurgia Bariátrica, onde atua transformando diretamente a situação problema em solução, e ao mesmo tempo redirecionando o paciente à sua trajetória ao emagrecimento.

COESAS / · PsicologiaSonia Regina Nunes;, O USO DA HIPNOSE ERICKSONIANA NO ACOMPANHAMENTO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):73.CLINICA IMEC

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00260

Introdução: Para a Medicina a justificativa para a realização da cirurgia bariátrica se dá pelo combate aos problemas de saúde, contudo para os pacientes, as justificativas variadas, muitas vezes os levam a idealizar os resultados alcançados pela cirurgia. Objetivo: Compreender: os motivos que fazem os pacientes optarem pela cirurgia e as expectativas que têm em relação aos resultados. Método: Questionário autoaplicável em 56 pacientes candidatos à cirurgia e já operados. Resultados: 64,2% têm entre 30 e 49 anos, 26,8% entre 17 e 29 anos e 8,9% entre 50 e 69 anos. São do sexo feminino 76,7%. 82,1% estão decididos à cirurgia, 3,57% em dúvida e 10,7% já operados. 89,2% sofreram preconceito pela obesidade, 62,5% no trabalho, 42,8% família, 42% amigos, 32,1% ônibus/metrô, 30,3% bares/restaurantes. Como reação ao preconceito, 57,1% tristeza, 41% vergonha, 37,5% desânimo, 19,6% constrangimento e 16% culpa. Como dificuldade em ser obeso, referiram: 100% comprar roupas, 53% mobilidade, 50% baixa autoestima, 39,2% vergonha, 37,5% sexo, 25% relacionamentos afetivos. Para 25% o preconceito teve muita influência na decisão pela cirurgia, 21,4% pouca influência e 19,6% nenhuma influência. Para 37,5% a estética teve muita influência, 16% pouca influência e 10,7% total influência. Para 57,1% a saúde teve total influência, 35,7% muita influência e 3,5% pouca influência. Em relação ao que pode piorar após a cirurgia: 66% não responderam, 7,1% não comer grandes quantidades, 3,5% vida social e 5,3% flacidez, alterações de humor, tristeza. Em relação ao que se manteria igual após a cirurgia: 33,9% inteligência, 30% não responderam, 26,7% relacionamento familiar, 25% humor, 23,2% questões profissionais, 9,92% casamento, 3,5% alimentação. Em relação ao que pode melhorar após a cirurgia: 85,7% atividade física, 83,9% autoestima, 69,6% alimentação, 69,6% vida social, 53,5% sexo, 51,7% família, 50% profissão, 41% humor, 37,5% frustração, 35,7% casamento, 32,1% tristeza. Conclusão: A maioria dos pacientes relatou ter sofrido preconceito principalmente no trabalho e na família e reagem com tristeza e vergonha. As principais dificuldades são: comprar roupas, mobilidade, baixa autoestima. O preconceito e a estética não são as principais razões para optarem pela cirurgia e sim os problemas clínicos. A grande maioria espera melhorar em quase todas as áreas da vida após a cirurgia e desconsideram piora.

COESAS / · PsicologiaAdriana Modugno Leite; Svetlana Bacellar Aguirre; Adriana Passos Cardoso; Hércio Azevedo Vasconcelos Cunha; Michel Victor Castilho; Ricardo Dutra Sugahara; Rafael Meneguzzi;, POR QUE FAZER CIRURGIA BARIÁTRICA? A PERSPECTIVA DO PACIENTE. ABCDExpress. 2015;1(1):73.ICTO - INSTITUTO CAMPINEIRO DE TRATAMENTO DA OBESIDADE

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00261

A psicanálise demonstra que o significado de cada sintoma é sempre particular, sendo necessário, através da análise, construir um saber novo para dar conta daquele sintoma. Entretanto, o conceito de sintoma para a medicina é diferente do sintoma para a psicanálise. Freud já dizia que o sintoma é uma maneira de gozar do sujeito. Neste caso por meio da comida e da obesidade é que o sujeito tem seu reconhecimento no mundo através do olhar do Outro. Cada indivíduo tem a resposta da obesidade na sua história, mas é comum que tenham momentos de falta e de angústia recompensando-a com o alimento. Este foi o objeto elegido por estes sujeitos. Assim, nasce o sintoma, que é algo fora de sentido, não há explicações. Neste caso, após inúmeras repetições deste ciclo, o sujeito torna-se obeso.Um dos objetivos do tratamento psicológico dos obesos é conseguir desfazer a confusão que ocorre entre a ansiedade e fome, o que os leva a procurar a comida como tentativa de resolver o desconforto causado pela angústia, ou seja, utilizar a comida como meio de suprir necessidades emocionais. Através da análise, o sujeito aprende a suportar a falta. O obeso que até então estava localizado mais no concreto, migra para o simbólico. Neste momento há uma mudança da posição subjetiva do obeso, que abre mão do prazer imediato e aprende a esperar pelo prazer a longo prazo, através da protelação do prazer e da capacidade de suportar a angústia.

COESAS / · PsicologiaCarolina Mocellin Ghizoni;, PORQUE VOCÊ ENGORDA?. ABCDExpress. 2015;1(1):73.HOSPITAL SÃO LUCAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00262

74 ABCDExpress 2015;1(1): 74

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SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução Os pacientes candidatos à cirurgia bariátrica realizam preparo interdisciplinar, para otimizar a segurança e os resultados intra e pós operatórios, através de orientações que visam mudança para um estilo de vida saudável e perda de peso. Objetivo Analisar as possibilidades terapêuticas da equipe interdisciplinar no preparo de um caso de difícil manejo, devido à limitação física importante. Método Estudo de caso, paciente de 44 anos, sexo feminino, casada, um filho de 13 anos, cadeirante há seis anos, IMC=50,24, atendida no Ambulatório de Cirurgia Bariátrica da Santa Casa de SP. Paciente realizou preparo conforme o protocolo, que consiste em: grupo psico-educativo multidisciplinar, de três encontros semanais e duas sessões de avaliação psicológica individuais. Devido a complexidade do caso, após a finalização do protocolo, a paciente realizou acompanhamento psicológico durante três meses (quatro atendimentos), com o objetivo de melhorar adesão ao tratamento e consequentemente perda de peso significativa. Relatou sobrepeso desde a infância evoluindo para obesidade na vida adulta devido a fatores genéticos, comportamentais e psicológicos. Apresentou histórico de perdas sequenciais entre familiares de origem e nucleares. A perda do segundo filho foi devido a diversas complicações consequentes ao atropelamento sofrido por ela durante a gestação, que acarretou na amputação de sua perna esquerda. Relatou histórico de compulsão alimentar e por jogos, levando-a a falência financeira e ideação suicida reativa, porém através da intervenção familiar, iniciou o tratamento psiquiátrico e psicológico e obteve controle dos sintomas. A cirurgia bariátrica foi indicada pela equipe da fisiatria que a acompanha, como viabilizadora de resgate de autonomia. Resultados Foram identificados sintomas de ansiedade e depressão reativos a limitação e TCAP moderado (escalas HAD e ECAP), porém alto nível de motivação com o tratamento proposto. A psicoterapia auxiliou a adaptação das orientações fornecidas em sua rotina e condição física limitada, resultando na perda de 10% do peso, possibilitando melhora global da paciente. Conclusão Através da intervenção interdisciplinar pré-operatória, o tratamento foi efetivo apesar das limitações, demonstrando a eficácia de um plano alimentar bem executado associado ao tratamento psicólogo e psiquiátrico, apoio familiar e capacidade de resiliência.

COESAS / · PsicologiaAlessandra M B C Akamine; Thiago Carreira; Monica Fernandez; Elias Jirjos Ilias; Gustavo Henrique Ferreira de Mattos; Wilze Laura Bruscato; Carlos Alberto Malheiros;, POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR NO TRATAMENTO PRÉ CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):74.SANTA CASA DE SÃO PAULO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00263

Introdução. Trabalhos em grupo no pré-operatório de cirurgia bariátrica podem ser efetivos, dadas às possibilidades de trocas de experiências, informações, estratégias de enfrentamento e ampliação da rede social de apoio. Objetivo do trabalho. Apresentar o protocolo assistência psicológica no pré-operatório de cirurgia bariátrica com pequenos grupos e discutir a possibilidade de replicação do mesmo. Material e Métodos. Desenvolvido para candidatos à cirurgia bariátrica de um plano de saúde específico em uma clínica privada de Brasília/DF. A condução é realizada pelas duas psicólogas do serviço e está estruturado em 4 encontros: 1º Avaliação psicológica individual (duração de 50 minutos e uso de entrevista semi-estruturada); os 2º e 3º são em grupo de até sete pacientes, duração de 1h30m, com focos norteadores: 2º Promoção de adesão ao tratamento (diferenciação entre fome e vontade de comer, reeducação alimentar, mastigação, fracionamento das refeições, engajamento em atividade física); 3º Desenvolvimento de estratégias de enfrentamento adaptativas e saudáveis (ante os objetivos e obstáculos visualizados pelo pacientes); 4º Apoio familiar com participação do paciente e sua família, 50 minutos, objetivo principal desenvolver apoio familiar compatível com as necessidades do paciente e do tratamento (psicoeducação do perioperatório, devolutiva do processo com a entrega do laudo, importância seguimento acompanhamento psicológico e multidisciplinar no pós operatório). Resultados. De julho de 2014 a julho de 2015 foram atendidos 86 pacientes. Nos encontros, o psicólogo iniciou com intervenções de acolhimento e escuta aos relatos das vivências dos pacientes e evoluiu conduzindo a discussão conforme o foco pré-estabelecido. Predominaram as intervenções psicoeducativas e motivacionais. Os relatos dos pacientes durante os encontros demonstraram satisfação com a assistência psicológica prestada. O preparo psicológico foi satisfatório e evidenciou mudanças comportamentais efetivas. Conclusão. A experiência relatada tem sido bem sucedida tanto para pacientes quanto para o serviço. O espaço colaborativo obtido foi capaz de promover aprendizagem, formação de vínculos e participação ativa dos pacientes no tratamento. O protocolo proposto contempla os principais objetivos da intervenção do psicólogo nessa fase do tratamento e apresenta relação de custo-benefício viável e satisfatória aos envolvidos com garantia da qualidade dos serviços psicológicos prestados.

COESAS / · PsicologiaMichele Pereira Martins; Michele Daiane Birck; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;, PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: EXPERIÊNCIA COM PEQUENOS GRUPOS. ABCDExpress. 2015;1(1):74.CLÍNICA DR SÉRGIOARRUDA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00264

Em indivíduos obesos, comportamentos de comer compulsivo são frequentes e parecem ser em parte, responsáveis pelos fracassos observados no tratamento da obesidade. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de vida e a presença de compulsão alimentar periódica em indivíduos obesos que estavam à espera de cirurgia bariátrica, em um centro especializado da cidade de Pelotas-RS. Participaram 73 pacientes, sendo a maioria do sexo feminino. Utilizou-se como instrumentos a escala Whoqol-bref para avaliar a qualidade de vida, a escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) e um questionário para identificar os dados sócio-demográficos. A metade dos pacientes apresentou indícios de compulsão alimentar. Na escala de qualidade de vida, considerando a amostra tota,l os escores ponderados mais altos foram nas dimensões social e ambiental, entretanto os indivíduos com compulsão tiveram escores significativamente menores nas interações sociais.

COESAS / · PsicologiaDaniela Rockembach Czermainski; Vera Lúcia Marques de Figueiredo;, QUALIDADE DE VIDA E TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA EM PACIENTES OBESOS À ESPERA DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):74.UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00265

Introdução. No Brasil de 27% a 47% dos pacientes que se submetem à cirurgia bariátrica apresentam compulsão alimentar, sintoma este que pode estar relacionado a piores resultados cirúrgicos. Objetivo do trabalho. O objetivo deste trabalho é identificar se sintomas de compulsão alimentar moderada ou grave estão relacionados à pior Perda do Excesso de Peso (PEP) em pacientes com seis meses e um ano de cirurgia bariátrica. Material e Métodos. Participaram do estudo indivíduos que responderam à Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) no pré-operatório e posteriormente submeteram-se à técnica Y-de-Roux e que no momento da coleta de dados tinham pelo menos seis meses de operados. Dos 85 participantes, 81,17% (n=69) eram do gênero feminino, 55,29% (n=47) casados, com idade média de 38 anos e média do Índice de Massa Corporal (IMC) de 40,01 Kg/m2. O estudo foi realizado em clínica privada de Brasília/DF especializada em obesidade e cirurgia bariátrica e os dados da PEP foram coletados dos prontuários dos pacientes. Considera-se sucesso cirúrgico quando o paciente atinge, pelo menos, a perda de 50% de seu excesso de peso aos seis meses de cirurgia e, pelo menos, 70% de seu excesso de peso a partir de um ano de operado. Na clínica em questão, os pacientes são orientados a retornar com o cirurgião com 15 dias de operados, 30 dias, três meses, seis meses e então a cada ano sem interrupções. Resultados. Dos 85 participantes, 29,41% (n=25) apresentaram compulsão alimentar moderada e 10,59% (n=09) apresentaram compulsão grave. Obtiveram-se dados da PEP com seis meses de 46 pacientes e com um ano de 25 pacientes. A média da PEP aos seis meses dos pacientes sem CAP foi de 65,13%, dos pacientes com CAP moderado foi de 62,87% e dos pacientes com CAP grave foi de 61,15%. Com um ano de operados, aqueles sem CAP tiveram uma média de 80,47% da PEP, para aqueles com CAP moderado a média foi de 79,3% e finalmente, aqueles com CAP grave tiveram uma média de 74,68% da PEP. Conclusão. Contatou-se que quanto mais grave foi o sintoma de compulsão alimentar, menor foi a Perda do Excesso de Peso (PEP) tanto em seis meses, quanto em um ano. Porém, até o período de um ano de cirurgia, na média, não houve comprometimento do sucesso cirúrgico. Sugere-se, no entanto, teste estatístico a partir de amostra maior e follow up a longo prazo.

COESAS / · PsicologiaMichele Daiane Birck; Michele Pereira Martins; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;, RELAÇÃO ENTRE COMPULSÃO ALIMENTAR NO PRÉ-OPERATÓRIO E PERDA DO EXCESSO DE PESO NO PÓS. ABCDExpress. 2015;1(1):74.CLÍNICA DR SÉRGIO ARRUDA

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00266

75ABCDExpress 2015;1(1): 75

SEM CONFLITOS DE INTERESSE

XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICABelém - 20 a 23 de outubro de 2015

SEM CONFLITOS DE INTERESSE

SEM CONFLITOS DE INTERESSE SEM CONFLITOS DE INTERESSE

Introdução A reunião psicopedagógico é um projeto desenvolvido em clínica particular para tratamento de obesidade, com o intuito de troca de experiências e fornecer informações técnicas a pacientes com indicação de cirurgia bariátrica. Objetivo Orientar e situar o paciente e com isso, melhorar a adesão ao tratamento e adaptação à sua nova condição de vida. Material e Métodos A reunião aos pacientes teve início em 2013. Os encontros são conduzidos por uma psicóloga da equipe multidisciplinar, que utiliza materiais didáticos por ela desenvolvido para melhor esclarecimento de cada etapa da cirurgia. Ocorrem antes da primeira consulta com o cirurgião de uma clínica particular de tratamento de obesidade de Recife – PE Trata-se de reunião aberta e espontânea para pacientes com indicação ao tratamento bariátrico sem distinção de gênero. Para cada reunião, são abordados temas específicos, a saber: o que é obesidade; fatores genéticos, psicológicos (ansiedade, depressão, troca de compulsões) e ambientais; procedimentos cirúrgicos; e, a importância do acompanhamento da equipe multidisciplinar. A reunião dura 1h e com o máximo de 10 participantes, ao término de cada reunião, os participantes são convidados a avaliar o trabalho, bem como esclarecer dúvidas. Resultados A necessidade contínua da reeducação alimentar e as possíveis etiologias e contextos que fundamentam sintomas depressivos e de ansiedade durante todo o processo desde a decisão pela cirurgia até a obtenção de uma imagem corporal idealizada pelo paciente. São assuntos centrais nas reuniões e também se evidencia a necessidade de perda de peso gradual e os desafios deste período, bem como resgate da autoestima e seu impacto no meio social e familiar. Através de linguagem clara, as possíveis trocas de sintomas compulsivos e impulsivos que podem prejudicar os resultados da cirurgia são mencionados. Após identificados os conflitos de cada paciente e melhor compreensão, os resultados sugerem que pacientes que participaram da reunião apresentam esses sintomas atenuados, o que repercute em seus familiares, melhor informada a família ajudar na recuperação cirúrgica. Conclusão. Com relação aos aspectos positivos relatados pelos pacientes, destacam-se: troca de experiências e enfoque psicoeducativo, Sendo assim, na reunião o paciente é conscientizado que a cirurgia é o começo de uma nova condição de vida, e por isso não só o paciente deve estar ciente de todos os procedimentos cirúrgicos como também a família.

COESAS / · PsicologiaJoana Cristina da Silva; Helaine Cibelle Tolentino de Souza; Daniele Tenório Alves; Fernanda Barbosa de Andrade; Francisco Felippe de Araujo Rolim; Eduardo Pachu Raia dos Santos; Josemberg Marins Campos;, REUNIÃO PSICOPEDAGOGICO DO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):75.NEOGASTRO

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00267

Introdução: O aumento da incidência por uso abusivo do álcool após a cirurgia bariátrica tem sido proposto, apesar de apoio empírico limitado. Objetivo do estudo é determinar a prevalência do uso abusivo do álcool e testar a hipótese se existe a troca da compulsão alimentar no período pré-operatório pelo uso abusivo do álcool no pós-operatório. Pacientes e Métodos :98 pacientes foram submetidos ao questionário sobre Padrões de Alimentação e Peso Revisado (QEWP-R) para avaliar o transtorno de compulsão alimentar periódico (TCAP) antes e após 10 anos da cirurgia bariátrica e 46 pacientes foram reavaliados com este instrumento, incluindo o AUDIT para identificação de problemas relacionados ao uso abusivo do álcool. Resultados: O Transtorno de compulsão alimentar foi encontrado no pré- operatório em 55,65% e após 10 anos 45,6%, o uso abusivo do álcool foi encontrado em 16,7% no pós-operatório, desses 29,4% apresentam transtorno de compulsão alimentar no pré-operatório e 8,0 % não apresentavam o transtorno de compulsão alimentar. Conclusão: A partir da análise dos dados os pacientes submetidos a cirurgia bariátrica apresentam transtorno de compulsão alimentar antes e gradativamente após a cirurgia, não sendo estatisticamente significativo a troca da compulsão alimentar pelo uso abusivo do álcool, devido a amostra pequena, estudos com maior número de pessoas podem confirmar se existe essa relação.

COESAS / · PsicologiaCristina C Freire; Adriano Segal; Glaucia Carneiro; Carlos Haruo Asaraki; Maria Tereza Zanela;, TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR X USO ABUSIVO DO ÁLCOOL APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):75.

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00268

Introdução: A obesidade é uma doença crônica que está associada a elevados riscos de morbidade e mortalidade e é considerada um problema de saúde pública no Brasil. A cirurgia bariátrica é a ferramenta mais eficaz para o tratamento e controle da obesidade classe II e III. Ela proporciona aos pacientes redução nos índices de mortalidade e controle de doenças crônicas relacionadas. Mesmo sendo a melhor ferramenta para tratar esta patologia, ainda não sabemos identificar preditores de uma boa resposta. Alguns pacientes reganham peso após terem perdido, e identificar e tratar estes indivíduos de forma precoce continua sendo um desafio. A associação da obesidade com transtornos psiquiátricos é bastante alta, principalmente com transtornos do humor, de ansiedade e transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP). Independentemente do diagnóstico de TCAP, indivíduos podem apresentar sintomas de compulsão alimentar em intensidade e formas diversas. A Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) é um instrumento autoaplicável que quantifica o episódio de compulsão e sua pontuação pode variar de 0 a 46. O objetivo deste estudo é verificar se existe uma correlação entre a intensidade dos sintomas de compulsão alimentar no pré-operatório e um ano após a cirurgia com a perda do excesso de peso apresentada. Material e Métodos: Para testar esta hipótese realizamos um Estudo Transversal no Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram aplicados a ECAP e os Inventários de Depressão e Ansiedade de Beck um ano após o procedimento. Dados demográficos e clínicos foram coletados dos prontuários, bem como o resultado das escalas no pré-operatório. Resultado: Foram incluídos 132 pacientes, 105 mulheres. A média de IMC no pré-operatório é 48,32 (DP 7,92) e um ano após de 31,74 (DP 5,70). A média da perda do excesso de peso em 1 ano foi de 73,99% (DP 16,57%). A média do ECAP na avaliação foi de 13,58 (DV 7,21) e após 1 ano foi de 6,64 (DP 6,44). O coeficiente de correlação do escore da ECAP pré-cirúrgica com a perda do excesso de peso foi de -0,124 (p=0,156) e da ECAP um ano após o procedimento foi de -0,353 (p<0,001). 105 pacientes diminuíram o escore da ECAP após o procedimento e estes perderam em média 75,46% (DP 16,54) do excesso de peso contra 68,26% (DP 16,18) dos que aumentaram o escore (p=0,89). Concluímos que existe uma correlação negativa entre o escore da ECAP de um ano e a perda do excesso de peso.

COESAS / · PsiquiatriaLuciano Billodre Luiz; Letícia Manoel Debon; Cesar Luis de Souza Brito; Juliana Tainski de Azevedo; Alice Bianchi de Magalhães; Karina Grafulin Raymond; Cláudio Cora Mottin;, EVOLUÇÃO DOS SINTOMAS DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA UM ANO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA E SUA CORRELAÇÃO COM A PERDA DO EXCESSO DE PESO. ABCDExpress. 2015;1(1):75.PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00269

Introduçao: Embora a detecção clínica de depressão seja parte importante da avaliação pré-cirúrgica entre indivíduos com obesidade mórbida, não há concordância sobre instrumento confiável para identificá-la nessa população. Sintomas somáticos-cognitivos são características comuns em ambos depressão e obesidade e podem confundir o diagnóstico. Objetivo: Examinamos a confiabilidade e a validade de critério de Montgomery-Åsberg Depression Rating Scale (MADRS) e utilidade de uma versão curta para candidatos a cirurgia bariátrica. Métodos: Amostra de 374 pacientes com obesidade, recrutados de lista de espera da clínica de cirurgia bariátrica: 80% mulheres, média IMC 47 kg/m2, idade média 43 anos. A MADRS foi analisada contra o SCID-I. Os itens que apresentaram pequena relevância para características da amostra e pouca contribuição para variabilidade dos dados foram removidos para desenvolver a versão curta de 5 itens da escala. Resultados: MADRS 10-item, “coeficiente de alfa Cronbach’s” foi 0,93. Comparando com SCID-I, melhor ponto de corte foi 13/14, sensibilidade 0,81 e especificidade 0,85. Itens removidos: diminuição do apetite, redução do sono, dificuldades de concentração, pensamentos suicidas e lassidão. A versão de 5 itens mostrou coeficiente alfa de 0,94 e melhor ponto de corte 10/11, sensibilidade 0,81 e especificidade 0,87. Capacidade global semelhante para discriminar depressão de quase 90% foi encontrado para 10 e 5-item da MADRS. Conclusão: MADRS é um instrumento válido e confiável para avaliar sintomas depressivo entre pacientes bariátricos. Aplicação sistemática da versão abreviada da MADRS pode ser recomendada para melhorar a detecção clínica de depressão durante período pré-operatório.

COESAS / · PsiquiatriaLeorides Severo Duarte Guerra; Paula Francielle Paiva-Medeiros; Wang Yuan Pang;, UTILIDADE CLÍNICA DA MONTGOMERY-ASBERG SCALE PARA DETECÇÃO DE DEPRESSÃO ENTRE CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):75.INSTITUTO DE PSIQUIATRIA - IPQ - FMUSP

DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00270