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XX Encontro Nacional XX Encontro Nacional dos dos Conselhos Municipais de Educação Conselhos Municipais de Educação Aracaju – Sergipe 18 de agosto de 2010

XX Encontro Nacional dos Conselhos Municipais de Educação

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XX Encontro Nacional dos Conselhos Municipais de Educação. Aracaju – Sergipe 18 de agosto de 2010. Política Nacional para Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva Aspectos ético-filosóficos, históricos e os desafios atuais. Objetivos Gerais. - PowerPoint PPT Presentation

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XX Encontro Nacional XX Encontro Nacional dos dos

Conselhos Municipais de EducaçãoConselhos Municipais de Educação

Aracaju – Sergipe18 de agosto de 2010

Page 2: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Política Nacional para Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva

Aspectos ético-filosóficos, históricos e os desafios atuais

Page 3: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Objetivos Gerais

Apresentar os princípios gerais da Inclusão;

Discutir sobre o Papel da Educação Especial na perspectiva da Inclusão;

Possibilitar a ampliação dos instrumentos de ação-reflexão que favoreçam a articulação entre a legislação atual, as teorias disponíveis e prática dos profissionais, dentro da área educacional.

Page 4: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Por que Educação Inclusiva?

De que inclusão estamos falando?

Page 5: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

EXCLUSÃO

• Não acessibilidade aos bens, serviços e conhecimentos produzidos socialmente

• Não representação pública

• Discriminação econômica, cultural e política

• Exclusão dos direitos humanos

Page 6: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

• Fenômeno sócio-histórico

desresponsabilidade individual descompromisso político

EXCLUSÃO

legitimação social e individual

Page 7: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Ao longo da História...

Idade Antiga: exterminação ou abandono dos deficientes;

Cristianismo: conceito de irmandade – olhar mais caridoso

Idade Média: representação do demônio – condenação

Século XVI: primeiro hospital psiquiátrico

Page 8: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Perspectiva Médica: possibilidade de tratamento da deficiência

Isolamento

Normalização

Educação/Treinamento como parte integrante do tratamento

Page 9: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Anos 60 movimento de desinstitucionalização

Há condições de normalizar as pessoas com deficiência para integrá-las à sociedade

Divisão entre treináveis/educáveisAtividades passam a ter como função a inserção no

‘mercado de trabalho’ para diminuir o custo/doente para o Estado.

Escolas Especiais

Deficiência entendida como doença

Democratização do acesso à Educação

Page 10: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

INTEGRAÇÃO INCLUSÃO

Modelo Médico Modelo Psico-Social

Perspectiva Genética Perspectiva Ambiental

Deficiências/Tratamento Potencialidades/Suporte

Mudanças Individuais Mudanças Sociais

Normalização Multiculturalismo

Educação Segregada Educação para Todos

Escola Reprodutivista Escola Transformadora

Page 11: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

A inclusão como paradigma envolve o ser humano e sua relação com os outros e,

determina e é determinada por formas de legitimação social e individual.

É construída e reconstruída social e historicamente e assim se configura em todas as esferas da vida social;

É vivida como sentimento, pensamento e ação.

É uma questão Ética pois trata-se de relações humanas e valores

Page 12: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

PRINCÍPIO

Ajuste da sociedade de forma a tornar-se que ela se torne

acolhedora e responsiva às necessidades de todos e de cada

um dos cidadãos

Page 13: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

CONTEXTUALIZAÇÃO ÉTICO-POLÍTICA

• Opção pela construção de uma sociedade inclusiva

• Descentralização do poder – participação de todos

Page 14: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

SociedadeValores Diversos

Instituições Sociais

Relação com as pessoas

Page 15: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Diretrizes Políticas da Inclusão

Legislação

Diretrizes claras e coletivas

Formação em Ação

Participação de Todos

Gestão Democrática

Page 16: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

CONTEXTUALIZAÇÃO FILOSÓFICA

Dignidade humana

Toda pessoa tem o direito a condições de vida e à oportunidade de realizar seus projetos

• Construção de Identidade

• Exercício da Cidadania

Page 17: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Esse processo de elaboração de direitos que assegurem a participação de todos e a efetivação de uma sociedade

inclusiva fica patente a partir de 1948 quando da elaboração da Declaração Universal dos Direitos

Humanos. A partir de 1966, o foco de afirmação dos direitos

individuais e sociais básicos, volta-se a grupos vulneráveis (diferente de minoria), de maneira que os

direitos humanos universais de natureza individual e social possam ser efetivados por meio de instrumentos jurídicos

locais e de princípios aplicáveis a cada grupo. Nesse sentido a democracia legitima-se pela

incorporação das demandas específicas, preservando-se a idéia de igualdade real a ser assegurada pelo Direito.

Page 18: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Declaração Universal dos Direitos HumanosOrganização das Nações Unidas – 1948

“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos(...)”

Oito convenções internacionais:Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos – 1966; Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial; Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher; Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes; Convenção sobre os Direitos da Criança;Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – 2006

Page 19: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Opcional

foram adotados pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 13 de dezembro de 2006 e

abriu para assinaturas em 30 de março de 2007.Encontro dos Países Lusófonos – 2008

Naquela data tínhamos:

•139 países signatários da Convenção•82 signatários do Protocolo Opcional•57 ratificações da Convenção•36 ratificações do Protocolo Opcional

Page 20: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação
Page 21: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Contém 30 artigos que contemplam direitos humanos universais devidamente instrumentalizados para atender as

necessidades do segmento das pessoas com deficiência, caracterizado por sua transversalidade às questões sociais, de

gênero, de raça ou qualquer outro fator de discriminação, que, se agravam em razão da deficiência.

No Brasil, ela atinge diretamente cerca de cem milhões de pessoas – vinte e quatro milhões e quinhentas mil pessoas com deficiência + seus familiares e cônjuges, e indiretamente toda a

população, considerando-se a notória elevação da expectativa de vida e as questões inerentes aos idosos, que guardam estreita

relação com os direitos nela assegurados.

A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência

Page 22: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Desloca a idéia da limitação presente Desloca a idéia da limitação presente na pessoa para a sua interação com o na pessoa para a sua interação com o ambiente, definindo em seu artigo 1º ambiente, definindo em seu artigo 1º

que:que:

PESSOAS COM DEFICIÊNCIAPESSOAS COM DEFICIÊNCIA

São aquelas que têm impedimentos São aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou de natureza física, intelectual ou

sensorial, os quais, em interação com sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas. sociedade com as demais pessoas.

(ONU, 2006)

Page 23: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Educação – Artigo 24

Estabelece que os Estados Parte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino,

em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta de inclusão

plena, adotando medidas para garantir que: As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;

As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem.

Page 24: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

No Brasil, diferentemente das Declarações Internacionais anteriores, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas

com Deficiência foi ratificada com quórum qualificado, ou seja, aprovada por 3/5 do Congresso Nacional, tornando-se o primeiro tratado internacional com status constitucional

da história do país.

O Decreto Legislativo 186, promulgado em 2008, aprovou o texto da Convenção, e estabelece que qualquer

alteração no texto da mesma tem que passar pelo Congresso Nacional.

Além disso, o Decreto Executivo 6949 assinado pelo Presidente da República em 2009, com o mesmo teor, não

deixa ‘brechas’ legais para essa questão.

Page 25: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

A partir dessa noção de que o princípio tem primazia sobre as regras em termos de direito, no

Brasil estamos permanentemente em um movimento que vem refinando e reafirmando a necessidade de promover e proteger os direitos

humanos das pessoas, com ou sem deficiência, já bem estabelecidos em seu arcabouço legal.

A Convenção pode assim ser caracterizada como uma política de Estado, estabelecida a partir de

demanda social, caracterizando o compromisso do Estado com a população, que prevê também

medidas de monitoramento (Artigo 31 e seguintes).

Page 26: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Para entender a Convenção como fruto de mobilização social...

Na palavras de Rosângela Bieler (2004): “Comecei atuar na luta em 1978 por meio da ADEFERJ (Associação dos Deficientes

Físicos do Rio de Janeiro) e logo em seguida as primeiras confederações nacionais começaram a ser constituídas:

ONEDEF, FEDEC, FENEIS, Morhan, FENAPAE, Pestalozzi, FEBIEX. Todos se reuniram para começar a discutir pautas de luta e como se organizar junto com os órgãos de governo. Era o

começo, estávamos criando uma identidade própria para a pessoa com deficiência, "nada sobre nós sem nós“. Em 1979 aconteceu a primeira iniciativa para reunir as várias áreas da deficiência e começar a organizar o movimento em todo país

para preparação do Ano Internacional da Pessoa com Deficiência, promovido pela ONU em 1981.

Page 27: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Pela primeira vez as pessoas com deficiência colocavam-se a frente do processo de luta pela cidadania, que gera uma maior amplitude do

movimento.

Em termos educacionais, a Convenção estabelece uma articulação com o movimento mais geral da sociedade

do direito de todos à educação de qualidade social.

Assim, embora já estivessem descritos tanto na Constituição Federal de 1988 quanto na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, a Convenção promove uma alteração e/ou releitura

legislativa à luz dos princípios estabelecidos, posto que revoga qualquer lei em contrário.

Page 28: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Cenário Educacional – Principais Marcos Legais

1948

Declaração Universal dos

Direitos Humanos

1988

Constituição Federal

Declaração de

Salamanca

1999

1990 1994

Conferência Mundial sobre Educação para Todos - Jomtien

1990

Estatuto da Criança e do Adolescente

Convenção da

Guatemala

Fundação da APAE

de São Paulo

1961

2001

Decreto 3.956 Promulga a

Conveção da Guatemala

2001

Resolução no. 2Diretrizes da

Educação Especial na

Educação Básica

FEE FoPEI

Page 29: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

2006

Convenção sobre os direitos das pessoas com

deficiência

2008

Decreto Legislativo 186

Ratifica a Convenção

Decreto Executivo 6.949

Ratifica a Conveção

Decreto 6.571Dispõe sobre o Atendimento Educacional

Especializado

2008

Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da

Educação Inclusiva

2008 2009

2009

Resolução no. 4 Diretrizes

Operacionais para o Atendimento

Educacional Especializado na Educação Básica

APAE de São Paulo decide

fechar sua Escola Especial e passa a

atender no contraturno

2007

Cenário Educacional – Principais Marcos Legais

2008APAE de São Paulo passa a

realizar o Atendimento Educacional

Especializado

FoPEI

FoPEI

CoNEB

FoPEI

CONAE

Page 30: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Re-afirmam os direitos humanos universais para as pessoas com deficiência;

Trabalham na perspectiva da equiparação de oportunidades, do apoio, da não discriminação por motivo da deficiência e do rompimento de barreiras, inclusive as atitudinais;

Estabelecem estratégias integradas de sistema no sentido da justiça social, não para transferir responsabilidades, e sim gerar conceitos, estratégias e instrumentos para romper com a cadeia de exclusão.

Perspectivas Gerais dos Marcos Legais

Page 31: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Objetivam eliminar a necessidade de escolha e gerar e/ou aumentar a cooperação entre o ensino comum e o especializado.

Não significam o fim da educação especial enquanto modalidade de ensino nem enquanto campo de conhecimento.

Fomentam que a educação especial se organize em termos do atendimento educacional especializado, e que esse funcione como um instrumento de apoio e/ou complementação para construção de autonomia.

Perspectivas Educacionais dos Marcos Legais

Page 32: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Refletindo a luz do que está sistematizado na Convenção, fica explícito que os

direitos do homem, por mais fundamentais que sejam,

são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizados por lutas em defesa de novas liberdades

contra velhos poderes, nascidos de modo gradual, não todos de uma vez nem de uma

vez por todas.

Page 33: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

A forma como a sociedade está organizada atualmente encerra características excludentes, e os direitos humanos, para serem efetivados, além de um ordenamento jurídico positivo[1], carecem, portanto, da defesa de sua legitimidade para seu

reconhecimento.

São, portanto, direitos que se gostaria de ter.

[1] Segundo Bobbio, ordenamento jurídico positivo é o conjunto de normas válidas das quais faço parte como titular de direitos e deveres. Cf. Norberto BOBBIO, A era dos direitos, 1992, pp. 1-24.

Page 34: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Direitos para Alguns

Para além de sua ordenação jurídica, a educação é um Direitos que se pretende universal, ou seja, a ser conquistado e defendido

Direitos para Todos

Page 35: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Formação das novas gerações tendo a diversidade como direito

Transmissão e veiculação de saberes e valores sociais com qualidade social –

para todos.

Rompimento com a lógica da exclusão

Page 36: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Educação Especial na

perspectiva da

Educação Inclusiva

Page 37: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Visa a cumprir os seguintes compromissos:

(…) Que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;

(…) Que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem.

Page 38: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Diagnóstico da Educação Especial até 2003

Aumento da matrícula de alunos na escola comum e diminuição nas escolas especiais;

Não avanço no percurso escolar principalmente nas escolas/classes especiais.

Page 39: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

EDUCAÇÃO INCLUSIVA como POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA como POLÍTICA DE ESTADOESTADO

PrincípiosPrincípios

• Constitui um paradigma fundamentado nos direitos humanos;

• Conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis;

• Convida a escola e a sociedade a criar alternativas para superação da exclusão;

• Implica em uma mudança estrutural e cultural da escola comum para que esta receba a todos os alunos.

Page 40: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Documentos Legais que fundamentam nossa Política de Estado

Constituição Federal (1988)2008 – Convenção dos Direitos das Pessoas com

Deficiência – Decreto 186.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996)2004 –O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e

Classes Comuns Rede Regular.2001 – Convenção da Guatemala – Decreto 3956.

Plano Nacional de Educação (2001)2009 – CONAE – Sistema Nacional Articulado

Page 41: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Em 2003, o Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva: direito à

diversidade, visando transformar os sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos: Processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para:

a garantia do direito de acesso de todos à escolarização;a organização do atendimento educacional especializado; a promoção da acessibilidade.

Page 42: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Em 2004, o Ministério Público Federal divulga o documento O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular.

Objetiva disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão escolar, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular.

Documentos Legais que fundamentam nossa Política de Governo

Page 43: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Documentos Legais que fundamentam nossa Política de Governo

Em 2007, no contexto do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, foi lançado o Plano de

Desenvolvimento da Educação – PDE.

Neste, a educação está conceituada como processo dialético que se estabelece entre a socialização e a individuação das pessoas que tem como objetivo a construção da autonomia, ou seja, a formação de

indivíduos capazes de assumir uma postura crítica e criativa frente ao mundo, pautada pela inclusão e o

respeito à diversidade.

Page 44: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Em 2007, no contexto com o Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, é lançado o Plano de Desenvolvimento

da Educação – PDE, tendo como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento educacional

especializado. Neste é reafirmada a visão sistêmica da educação que busca superar a oposição entre educação regular e

educação especial.

“Contrariando a concepção sistêmica da transversalidade da educação especial nos diferentes níveis, etapas e modalidades

de ensino, a educação não se estruturou na perspectiva da inclusão e do atendimento às necessidades educacionais

especiais, limitando, o cumprimento do princípio constitucional que prevê a igualdade de condições para o

acesso e permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino.” (2007, p. 09).

Page 45: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - PDE - DEDUCAÇÃO - PDE - DIRETRIZESIRETRIZES

• Promoção da aprendizagemPromoção da aprendizagem• Combate a repetência e à evasãoCombate a repetência e à evasão• Expansão da educação infantilExpansão da educação infantil• Garantia da alfabetização Garantia da alfabetização • Implantação da jornada ampliadaImplantação da jornada ampliada• Efetivação da matrícula do alunos na escola mais Efetivação da matrícula do alunos na escola mais

próxima da sua residênciapróxima da sua residência• Incentivo à formação de professoresIncentivo à formação de professores

Decreto nº 6.094/2007Decreto nº 6.094/2007

Page 46: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - PDE

Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais

Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial

Programa INCLUIR: Acessibilidade na Educação Superior

Programa de Acompanhamento e Monitoramento dos Beneficiários do BPC/LOAS

Page 47: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Política Nacional para Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva

(Janeiro de 2008)

Política de Governo

Apresenta proposta da SEESP/MEC na perspectiva do movimento pela inclusão, fazendo um resgate histórico sobre o movimento mundial pela inclusão e seus desdobramentos no território nacional mencionando os decretos, resoluções e leis.

Page 48: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA NOVA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555/2007 com a competência de elaborar o documento que passa a subsidiar as discussões nos estados e municípios.

Seminários do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, com os dirigentes municipais e estaduais de

Educação Especial.

Comissão formada pela FENAPAE, FENASP, Federação Nacional de Síndrome de Down, FENEIS, UBC, INES, IBC, CORDE,

CONADE, Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, CNTE, CONSED, UNDIME e outros fóruns com

Instituições de Educação Superior vinculados a programas de educação especial e educação inclusiva.

Page 49: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

É um campo de conhecimento e uma transversal de É um campo de conhecimento e uma transversal de ensino que perpassa todos os demais níveis, etapas e ensino que perpassa todos os demais níveis, etapas e modalidades, realizando modalidades, realizando o atendimento educacional

especializado e disponibilizando o conjunto de serviços, recursos e estratégias específicas que

favorecem o processo de escolarização dos alunos com o processo de escolarização dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades/ superdotação nas turmas/salas nas turmas/salas comuns do ensino regular e a sua comuns do ensino regular e a sua interação no contexto

educacional, familiar, social e cultural.

EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL

Page 50: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

EDUCAÇÃO SUPERIOR

ENSINO MÉDIO

ENSINO FUNDAMENTAL

EDUCAÇÃO INFANTILED

UC

ÃO

B

ÁS

ICA

TRANSVERSALIDADETRANSVERSALIDADE

Page 51: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação orientando os sistemas

de ensino para garantir:

Acesso com participação e aprendizagem no ensino comum; Oferta do atendimento educacional especializado; Continuidade dos estudos e acesso aos níveis mais elevados de ensino;

OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIALDE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Page 52: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Participação da Família e Comunidade;

Promoção da Acessibilidade Universal: urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação;

Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

Page 53: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

A Educação Especial, como parte da prática educacional inclusiva, oferece o

atendimento educacional especializado, organizando recursos pedagógicos e de

acessibilidade que eliminem as barreiras e configurem meios para o acesso ao

currículo visando a independência para a realização das tarefas e a construção da

autonomia.

Page 54: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Constitui oferta obrigatória pelos sistemas de ensino e deve ser realizado no

turno inverso ao da classe comum, na sala de recursos da própria escola onde o aluno está matriculado, em outra escola

da rede pública ou em centros especializados que realizem esse serviço

educacional.

Page 55: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Diferencia-se das atividades desenvolvidas na sala de aula comum, não sendo substitutivo à escolarização, mas complementar ou suplementar. Assim, esse atendimento deve estar articulado com as atividades desenvolvidas no

ensino comum, exigindo a reorganização dos sistemas

Page 56: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

O acesso do aluno ao atendimento educacional especializado acontece a

partir de uma avaliação realizada por meio de um estudo do caso que possibilita

reconhecer as características pessoais e de desenvolvimento do aluno e construir

diferentes estratégias pedagógicas que podem variar de acordo com o contexto, dando sustentação à inclusão escolar.

Page 57: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Diário Oficial da União – ISSN 1677-7042 – no. 181Seção 1 página 26

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

DECRETO No. 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no.

6.253, de 13 de novembro de 2007.

Page 58: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação
Page 59: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Decreto Art.1º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com

a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados

na rede pública de ensino regular.

Page 60: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Decreto

§ 1º Considera-se Atendimento Educacional Especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular;

Page 61: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Decreto

Art. 9º Admitir-se-á, a partir de 1º de janeiro de 2010, para efeito da

distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo das matrículas dos alunos da educação regular da rede pública que receberem atendimento educacional

especializado, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica

regular.

Page 62: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Ajuste do sistema educacional para torná-lo acolhedor e responsivo às

necessidades educacionais de todos, inclusive dos alunos que

apresentarem necessidades de apoios específicos para terem acesso ao

currículo.

PERSPECTIVA DO TRABALHOPERSPECTIVA DO TRABALHO

Page 63: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

20 IES no Programa de Apoio a Educação Especial -PROESP

27 Núcleos de Altas Habilidades/Superdotação – NAAH/S

51 Centros e Núcleos de Apoio Pedagógico e Produção Braille – CAPs e NAPPBs

30 Centros de Formação de Professores e Atendimento Aos Alunos Surdos – CAS

PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIALPROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Page 64: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Formação de Tutores para o Atendimento Educacional Especializado

Projeto Educar na Diversidade;

PROLIBRAS : Certificação em Libras

Graduação em Letras / Libras UFSC

Pedagogia bilíngüe Libras/ Português – INES

Interiorizando Braille

Informática na Educação Especial;

PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIALPROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Page 65: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Este programa promove a formação continuada de gestores e educadores das redes estaduais e municipais de ensino para que sejam capazes de oferecer educação

especial na perspectiva da educação inclusiva.

Objetiva que as redes atendam com qualidade e incluam nas classes comuns do ensino regular os alunos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIALPROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADEEDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE

Page 66: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Paritins

Niterói

Benjamin Constant

São Gabriel da Cachoeira

Porto Alegre

Bagé

Alegrete

Santa Maria

Santo AngeloPasso Fundo

Caxias do Sul

Pelotas

FlorianópolisCrisciuma

BlumenauCaçador

Chapecó

CuritibaPonta Grossa

CascavelUmuarama

Londrina

Maringá

Guarapuava

Manaus

Capita l

M unicíp io

São Paulo

Araçatuba

S. J. Rio Preto

Ourinhos

Campinas

Bauru

Presidente Prudente

Ribeirão PretoPoços de Caldas

UberabaPatos de M inas

Montes Claros

Gov. Valadares

Belo Horizonte

Betim

Rio de Janeiro

CamposNova Friburgo

Volta Redonda

Nova VenéciaColatina

VitóriaCachoeira do Itapemirim

Juazeiro

Barreiras

Vitória da Conquista

Salvador

Feira de Santana

Imperatriz

Balsas

Caxias

São Luís

Parnaíba

Teresina

Picos

São Raimundo Nonato

Fortaleza

Sobral

Juazeiro do Norte

Natal

Mossoró

Pau dos Ferros

Currais Novos

Patos Campina Grande

João Pessoa

RecifeGaranhuns

Petrolina

MaceióArapiraca

Santana do Ipanema

AracajuItabaiana

Propria

LabréaCruzeiro do Sul

Feijó

Rio Branco

Brasiléia

Porto VelhoGuajará-Mirim

Jiparaná

Vilhena

Boa Vista

São Luís

Caracarai

Macapá

Oiapoque

Boca do Jari

Calçoene

Redenção

BelémSantarém

Altamira

ItaitubaMarabá

Palmas

Tocantinópolis

Guarupi

Araguaína

Alta F loresta

São Félixdo Araguaia

Pontes e Lacerda

CuiabáRondonópolis

Sorriso

DouradosPonta Porã

Campo Grande

Coxim

CorumbáParnaíba

Porangatu

Ceres

GoiâniaJataí

Formosa

Itumbiara

Anápolis

PROGRAMA EDUCAÇÃO PROGRAMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: INCLUSIVA:

DIREITO À DIVERSIDADEDIREITO À DIVERSIDADE

Page 67: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Atualmente, o programa está em funcionamento em 162 municípios-polo.

Em parceria com o Ministério da Educação, esses municípios oferecem cursos, com duração de 40 horas,

em que são formados os chamados multiplicadores. Após a formação recebida, eles se tornam aptos a formar

outros gestores e educadores em seus municípios.

De 2003 a 2008, esse trabalho de formação em rede atendeu 107.403 profissionais da educação com a

participação de 5.564 municípios brasileiros.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADEEDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE

Page 68: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

OBJETIVO

Disponibilizar aos sistemas públicos de ensino, equipamentos, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade, com vistas a

apoiar a ampliação da oferta do

Atendimento Educacional Especializado - AEE.

PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAISSALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

Page 69: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Dados do Programa

• De 2005 a 2006 - 626 salas de recursos multifuncionais

• 2007 - 625 salas

• 2008 - 4.300 salas

• 2010 (final) – 25.000 salas

Como Acessar

• Por meio da apresentação da demanda pelas Secretarias de Educação dos Estados e Municípios, no Plano de Ações Articuladas- PAR.

Page 70: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

OBJETIVO

Apoiar a adequação de prédios escolares para acessibilidade, com

vistas a promover o acesso das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

a todos os espaços educacionais. (NÃO ESTÁ MAIS VINCULADO AO PDE – Resolução 10/FNDE)

PROGRAMA ESCOLA ACESSÍVELPROGRAMA ESCOLA ACESSÍVEL

Page 71: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

BASE LEGAL

Decreto Nº 5.296/2004

AcessibilidadeCondição para utilização, com segurança e

autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das

edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou

com mobilidade reduzida.

Page 72: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de

acesso e utilização de todos os ambientes ou compartimentos para pessoas com

deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aulas, bibliotecas,

auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e

sanitários. (Art 24)

Page 73: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Convenção da ONU

Art. 9 (...) as medidas apropriadas para assegurar às pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de

oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive

aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e

instalações abertos ao público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural. Essas medidas,

que incluirão a identificação e a eliminação de obstáculos e barreiras à acessibilidade, serão

aplicadas, entre outros, a:

a. Edifícios, rodovias, meios de transporte e outras instalações internas e externas, inclusive escolas,

residências, instalações médicas e locais de trabalho;

Page 74: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Ações do Programa• 2007 – adequação de 672• 2008 – adequação de 1.871• 2010 – 80.000.000 para escolas que receberam as

SRM de 2005 a 2008

Como Acessar• Está disponibilizado no PDE Escola, para as escolas

priorizadas conforme avaliação do IDEB. Todas as escolas deverão priorizar a aplicação dos recursos disponibilizados para a acessibilidade

Page 75: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

OBJETIVO

Ofertar cursos de extensão ou aperfeiçoamento e especialização nas áreas do atendimento

educacional especializado, na modalidade a distância, por meio de instituições de educação

superior, tendo contemplado 40.000 professores da rede pública de ensino de 2007 a 2009.

Tem como meta para 2010 oferecer mais 24.000 vagas para a formação de professores.

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO ESPECIALNA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Page 76: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

OBJETIVO

Implementar cursos de formação, na modalidade presencial, para o atendimento as necessidades educacionais específicas dos alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, contemplando 10.255 professores das redes estaduais.

FORMAÇÃO PRESENCIAL DE PROFESSORES FORMAÇÃO PRESENCIAL DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO ESPECIALNA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Page 77: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

OBJETIVO

Acompanhar e monitorar o acesso à escola das pessoas com deficiência, beneficiárias do

Benefício da Prestação Continuada da Assistência Social - BPC, na faixa etária de 0 a 18 anos, por meio da articulação das políticas

de educação, saúde, assistência social e direitos humanos, favorecendo seu pleno

desenvolvimento e participação social.

PROGRAMA BPC NA ESCOLAPROGRAMA BPC NA ESCOLA

Page 78: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

70,74%262.18729,26%108.426370.613Total

71,70%68.26828,30%26.94095.20815 a 18 anos

66,48%141.08833,52%71.124212.2126 a 14 anos

83,60%52.83116,40%10.36263.193O a 5 anos

%Fora da escola

%Na escola

TotalPessoas com Deficiência

Beneficiária do BPC

Pareamento de dados do BPC e Censo Escolar 2007

• 108.426 alunos matriculados (29,26%)

• 262.107 alunos fora da escola (70.74%)

Page 79: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Adesão

26 estados, DF e 2.623 municípios (47% do total de municípios brasileiros, abrangendo 68% dos

beneficiários nesta faixa etária)

Ações 2009

Formação nacional de multiplicadores e formação em 18 estados, para municípios que aderiram ao

Programa;Aplicação do questionário para identificação de

barreiras no acesso à escola.

Page 80: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

DISTRIBUIÇÃO DE LAPTOPS DISTRIBUIÇÃO DE LAPTOPS PARA ALUNOS CEGOSPARA ALUNOS CEGOS

OBJETIVO

Distribuição de laptops para alunos cegos via PNLD.

Dados:• 2007 a 2009 – alunos cegos matriculados no

Ensino Médio;

• 2010 – alunos cegos matriculados nos últimos anos do Ensino Fundamental e 1º. Anos do Ensino Médio.

Page 81: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Os resultados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008 apontam um crescimento significativo nas matrículas da educação especial nas classes comuns do ensino regular.

O índice de matriculados passou de 46,8% do total de alunos com deficiência, em 2007, para 54% no ano de 2008.

Estão em classes comuns 375.772 estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Page 82: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO ESPECIALDIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

337.326374.699 382.215

404.743

448.601

504.039

566.753

640.317 700.624

375.488

293.403311.354 300.520

323.399337.897 358.898 371.383 378.074 325.136

262.243

195.370145.141

110.70481.34481.69563.34543.923

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Total de matrículasMatrículas em Escolas Especializadas e Classes EspeciaisMatrículas em Escolas Regulares/Classes Comuns

Entre 1998 e 2006, houve crescimento de 640% das matrículas em escolas comuns (inclusão) e de 28% em escolas e classes especiais.

Page 83: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Alguns dados nacionais mostram articulação desses serviços com o movimento da educação no Brasil

Page 84: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

A Educação Especial passa a ser entendida como um Serviço e não como um Lugar

É organizada em termos do Atendimento Educacional Especializado, que no decreto

6.571/08 está definido como serviço que identifica, elabora, e organiza recursos

pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades

específicas

Page 85: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Dessa forma, a inclusão educacional entendida como um processo social

amplo é continuamente (re)significada, no que diz respeito ao desenvolvimento organizacional e pedagógico do sistema de ensino objetivado em seu cotidiano, nas novas formas de efetivação e defesa dos direitos humanos e nas relações que

são estabelecidas entre os indivíduos.

Page 86: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Atualmente avançamos o suficiente para saber que os desafios estão postos não “apenas” nas e para

crianças, jovens e adultos com deficiência.

Todos, pessoas com e sem deficiência, somos responsáveis pela efetivação desse

direito humano indisponível que é a Educação

As conquistas configuram os desafios a serem conquistados.

Há muito a realizar, pois na educação estamos sempre em caminho.

Page 87: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

O papel da escola é único, mas não está estabelecido a priori dado que

não se dá de forma desenraizada dos condicionantes sócio-históricos.

É assim estabelecido e reestabelecido cotidianamente na prática concreta de

seus protagonistas.

Page 88: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

A escola das diferenças não é aquela que insiste em buscar receitas para que os alunos alcancem os mesmos resultados;

A escola das diferenças é aquela oferece o melhor do ensino e pressupõe que a capacidade de aprender é ponto de partida, mas o que cada um aprende, como aprende, o que deseja aprender é de cada um.

O PAPEL DA ESCOLA O PAPEL DA ESCOLA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVANA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Page 89: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

A formação dos educadores não pode seguir um modelo que queremos enfraquecer nos

espaços educacionais, no qual alguns sabem e outros devem repetir o que ouviram, sem

estarem implicados no processo. Se não há aluno “ideal” também não há

professor “ideal”. Assim, temos que criar espaços de interlocução onde informação e diálogo compõe o conceito

de formação e não podem ser separados de maneira nenhuma se entendemos que somos

todos protagonistas.

Page 90: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Não há possibilidade de pensarmos o amanhã, mais próximo ou mais remoto, sem que nos achemos em processo permanente de “emersão” do hoje, “molhados” do tempo que vivemos, tocados por seus desafios, instigados por seus problemas, inseguros ante a insensatez que anuncia desastres, tomados de justa raiva em face das injustiças profundas que expressam, em níveis que causam assombro, a capacidade humana de transgressão da ética. Ou também, alentados por testemunhos de gratuita amorosidade à vida, que fortalecem, em nós, a necessária, mas às vezes combalida esperança.

Page 91: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

Devemos ser a mudança que desejamos ver no

mundo!

Mahatma Gandhi

Page 92: XX Encontro Nacional  dos  Conselhos Municipais de Educação

MUITOOBRIGADA !

Liliane Garcez [email protected]