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12/12/13 REP www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 1/12 XXII-SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Grupo de Estudo de Operação de Sistemas Elétricos (GOP) 13 a 16 de Outubro de 2013 RELATÓRIO ESPECIAL PRÉVIO João Henrique De Araujo Franklin Neto - CHESF André Luis Diniz Souto Lima - CEPEL Paulo Gomes - ONS 1.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS O Grupo de Estudos da Operação de Sistema Elétricos - GOP recebeu um numero acentuado de resumos que possibilitou a seleção de 30 Informes Tecnicos - IT. Os IT f oram agrupados nos seguintes temas pref erenciais: Utilização de sistemas inf ormatizados, Operação de sistema em condições normais e em contingências, Operação em ambiente competitiv o, Gestão da inf ormação e qualidade na operação, Planejamento da operação e Disponibilidade de ativ os e penalidades. Observ ou-se uma elev ada quantidade de IT no tema pref erencial Planejamento da operação, com um f oco nas questões relativ as aos estudos de natureza energetica, prov av elmente em f unção das dif iculdades hidrológicas e energeticas v iv enciadas atualmente no âmbito do Sistema Interligado Nacional - SIN e a necessidade de aprimoramentos de modelos computacionais relacionados. O Relatório Especial Prév io - REP apresenta a grade de programação, um brev e relato dos IT selecionados e perguntas prev iamente elaboradas pelos relatores. 2.0 CLASSIFICAÇÃO DOS INFORMES TÉCNICOS Os Inf ormes Tecnicos - IT f oram av aliados pelos relatores em uma escala de 0 a 10. As av aliações f inais dos IT f icaram, na sua maioria, na f aixa de 7 a 9, com média próxima a 7,5. Os IT f oram agrupados nos seguintes temas pref erenciais: Utilização de sistemas inf ormatizados, Operação de sistema em condições normais e em contingências, Operação em ambiente competitiv o, Gestão da inf ormação e qualidade na operação, Planejamento da operação e Disponibilidade de ativ os e penalidades. 2.1 226Utilização de sistemas informatizados: 531 - PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA AVALIAÇÃO DE CARREGAMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO 563 - SEQUENCIAMENTO AUTOMÁTICO DE COMANDOS NO CENTRO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DA COPEL A PARTIR DE INFORMAÇÕES EM TEMPO REAL DAS SUBESTAÇÕES 743 - SISTEMA DE GERÊNCIA E EXECUÇÃO DE DOCUMENTOS DA OPERAÇÃO 2.2 227Operação do sistema em condições normais e em contingências: 594 - GESTÃO DE RISCO NA OPERAÇÃO DE INSTALAÇÕES COMPARTILHADAS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA 663 - GESTÃO DOS TESTES DE BLACK-START REALIZADOS NO SIN 708 - DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO ELÉTRICA DOS SISTEMAS ISOLADOS DE MANAUS E MACAPÁ AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – INTERLIGAÇÃO 500 KV TUCURUÍ-MACAPÁ-MANAUS 881 - ANÁLISE DA METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS TESTES REAIS DE RECOMPOSIÇÃO DE USINAS DE AUTORRESTABELECIMENTO CONFORME RO-RR.BR.01 1014 - CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO DE LINHAS CONSIDERANDO AS VARIAÇÕES SAZONAIS DO CLIMA 2.3 228Operação em ambiente competitivo: 556 - EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS PARA A INTEGRAÇÃO DA GERAÇÃO EÓLICA NO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN 1028 - ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO E ASPECTOS DE PROJETO PARA GARANTIR A DISPONIBILIDADE E CONFIABILIDADE DO SISTEMA DE TELECOMANDO PARA SUBESTAÇÕES DESASSISTIDAS 2.4 229Gestão da informação e qualidade na operação 680 - SISTEMA DE GESTÃO EM TEMPO REAL PARA AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA NA USINA HIDRELÉTRICA DE ITÁ 707 - SMART GRID: O ADVENTO DE UMA NOVA GERAÇÃO DE SCADA 973 - TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS APLICADAS EM SISTEMAS SCADA DE USINAS HIDROELÉTRICAS 2.5 230Planejamento da operação 593 - OTIMIZAÇÃO MULTIOBJETIVO DE USINAS HIDRELÉTRICAS EM CASCATA 601 - PREVISÃO DA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NO HORIZONTE DE CURTÍSSIMO PRAZO UTILIZANDO UM MODELO REGIONAL DE PREVISÃO DO TEMPO 603 - PREVISÕES DE CURTO PRAZO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UM PARQUE EÓLICO 625 - DEFINIÇÃO DE AÇÕES OPERATIVAS FRENTE A CONTINGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO SIN 736 - IMPACTOS DA INSERÇÃO DA GERAÇÃO EÓLICA NO ATENDIMENTO AO REQUISITO CARGA DO NORDESTE

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12/12/13 REP

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XXII-SNPTEE

SEMINÁRIO NACIONAL

DE PRODUÇÃO E

TRANSMISSÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA

Grupo de Estudo de Operação de Sistemas Elétricos (GOP)

13 a 16 de Outubro de 2013

RELATÓRIO ESPECIAL PRÉVIO

João Henrique De Araujo Franklin Neto - CHESF

André Luis Diniz Souto Lima - CEPEL

Paulo Gomes - ONS

1.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Grupo de Estudos da Operação de Sistema Elétricos - GOP recebeu um numero acentuado de resumos que possibilitou a seleção de 30 Informes Tecnicos - IT.

Os IT f oram agrupados nos seguintes temas pref erenciais: Utilização de sistemas inf ormatizados, Operação de sistema em condições normais e em contingências,

Operação em ambiente competitiv o, Gestão da inf ormação e qualidade na operação, Planejamento da operação e Disponibilidade de ativ os e penalidades.

Observ ou-se uma elev ada quantidade de IT no tema pref erencial Planejamento da operação, com um f oco nas questões relativ as aos estudos de natureza energetica,

prov av elmente em f unção das dif iculdades hidrológicas e energeticas v iv enciadas atualmente no âmbito do Sistema Interligado Nacional - SIN e a necessidade

de aprimoramentos de modelos computacionais relacionados.

O Relatório Especial Prév io - REP apresenta a grade de programação, um brev e relato dos IT selecionados e perguntas prev iamente elaboradas pelos relatores.

2.0 CLASSIFICAÇÃO DOS INFORMES TÉCNICOS

Os Inf ormes Tecnicos - IT f oram av aliados pelos relatores em uma escala de 0 a 10. As av aliações f inais dos IT f icaram, na sua maioria, na f aixa de 7 a 9, com média

próxima a 7,5.

Os IT f oram agrupados nos seguintes temas pref erenciais: Utilização de sistemas inf ormatizados, Operação de sistema em condições normais e em contingências,

Operação em ambiente competitiv o, Gestão da inf ormação e qualidade na operação, Planejamento da operação e Disponibilidade de ativ os e penalidades.

2.1 226Utilização de sistemas informatizados:

531 - PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA AVALIAÇÃO DE CARREGAMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

563 - SEQUENCIAMENTO AUTOMÁTICO DE COMANDOS NO CENTRO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DA COPEL A PARTIR DE INFORMAÇÕES EM TEMPO

REAL DAS SUBESTAÇÕES

743 - SISTEMA DE GERÊNCIA E EXECUÇÃO DE DOCUMENTOS DA OPERAÇÃO

2.2 227Operação do sistema em condições normais e em contingências:

594 - GESTÃO DE RISCO NA OPERAÇÃO DE INSTALAÇÕES COMPARTILHADAS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

663 - GESTÃO DOS TESTES DE BLACK-START REALIZADOS NO SIN

708 - DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO ELÉTRICA DOS SISTEMAS ISOLADOS DE MANAUS E MACAPÁ AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL –

INTERLIGAÇÃO 500 KV TUCURUÍ-MACAPÁ-MANAUS

881 - ANÁLISE DA METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS TESTES REAIS DE RECOMPOSIÇÃO DE USINAS DE AUTORRESTABELECIMENTO

CONFORME RO-RR.BR.01

1014 - CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO DE LINHAS CONSIDERANDO AS VARIAÇÕES SAZONAIS DO CLIMA

2.3 228Operação em ambiente competitivo:

556 - EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS PARA A INTEGRAÇÃO DA GERAÇÃO EÓLICA NO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

1028 - ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO E ASPECTOS DE PROJETO PARA GARANTIR A DISPONIBILIDADE E CONFIABILIDADE DO SISTEMA DE

TELECOMANDO PARA SUBESTAÇÕES DESASSISTIDAS

2.4 229Gestão da informação e qualidade na operação

680 - SISTEMA DE GESTÃO EM TEMPO REAL PARA AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA NA USINA

HIDRELÉTRICA DE ITÁ

707 - SMART GRID: O ADVENTO DE UMA NOVA GERAÇÃO DE SCADA

973 - TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS APLICADAS EM SISTEMAS SCADA DE USINAS HIDROELÉTRICAS

2.5 230Planejamento da operação

593 - OTIMIZAÇÃO MULTIOBJETIVO DE USINAS HIDRELÉTRICAS EM CASCATA

601 - PREVISÃO DA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NO HORIZONTE DE CURTÍSSIMO PRAZO UTILIZANDO UM MODELO REGIONAL DE PREVISÃO

DO TEMPO

603 - PREVISÕES DE CURTO PRAZO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UM PARQUE EÓLICO

625 - DEFINIÇÃO DE AÇÕES OPERATIVAS FRENTE A CONTINGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO SIN

736 - IMPACTOS DA INSERÇÃO DA GERAÇÃO EÓLICA NO ATENDIMENTO AO REQUISITO CARGA DO NORDESTE

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12/12/13 REP

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762 - O PROBLEMA DE FLUXO DE POTENCIA OTIMO AC FORMULADO COMO UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA

807 - INCORPORAÇÃO DA INCERTEZA DOS PARÂMETROS DO MODELO PAR(P) NO DESPACHO HIDROTÉRMICO

844 - ALTERNATIVAS PARA O TRATAMENTO DE RESTRIÇÕES ACOPLADAS NO TEMPO NA PROGRAMAÇÃO DINÂMICA DUAL APLICADA AO PROBLEMA

DE COORDENAÇÃO HIDROTÉRMICA

845 - PROCESSAMENTO PARALELO PARA PROGRAMAÇÃO DINÂMICA DUAL DETERMINÍSTICA: APLICAÇÃO À PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO

HIDROTÉRMICA

942 - A SEGURANÇA ENERGÉTICA BRASILEIRA E OS PROCEDIMENTOS OPERATIVOS DE CURTO PRAZO (POCP)

960 - PROGRAMAÇÃO DINÂMICA EM DOIS ESTÁGIOS APLICADA NA TOMADA DE DECISÕES PARA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO DAS

CASCATAS DO IGUAÇU E JORDÃO

998 - PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS HIDROTÉRMICOS COM AVERSÃO AO RISCO: UMA ABORDAGEM PARA CONTROLAR O RISCO DE

DÉFICIT E LIMITAR A ENERGIA NÃO SUPRIDA

1011 - REPRESENTAÇÃO DE SUBSISTEMAS E SUBMERCADOS DE FORMA DIFERENCIADA NO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO HIDROTÉRMICA

1017 - APLICAÇÃO DA MEDIDA DE RISCO CVAR NO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE MÉDIO PRAZO CONSIDERANDO A REPRESENTAÇÃO DE

CENÁRIOS CRÍTICOS

1020 - ESTRATÉGIA DE PDDE LINEAR POR PARTES DINÂMICA APLICADA A PROBLEMAS DE PLANEJAMENTO HIDROTÉRMICO ESTOCÁSTICO

2.6 231Disponibilidade de ativos e penalidades

604 - ESTUDO DO IMPACTO DA PERDA DE RECEITA DA TRANSMISSÃO ASSOCIADA À PARCELA VARIÁVEL UTILIZANDO MÉTRICAS DE ANÁLISE DE

RISCO

1030 - FORMAÇÃO DE ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE POR MEIO DA ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS

3.0 RELATÓRIO SOBRE OS INFORMES TÉCNICOS

3.1 - PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA AVALIAÇÃO DE CARREGAMENTO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

ALMEIDA, D.D.(1); - ELETRONORTE(1);

A def inição de carregamento máximo das linhas de transmissão tem sido perseguida objetiv ando um melhor aprov eitamento do sistema elétrico, de f orma a postergar

obras e maximizar os recursos f inanceiros disponív eis. Existem quatro f atores que restringem o transporte de energia em corrente alternada nas linhas de transmissão,

são eles: a regulação de tensão, a estabilidade do sistema elétrico, limite térmico da linha de transmissão e limite térmico do condutor. Neste trabalho, se estabelece os

limites operacionais para a linha de transmissão e para o condutor atrav és de f erramenta computacional desenv olv ida em Visual Basic Application (VBA) existente no

próprio EXCEL.

Perguntas e respostas:

A) O programa AVACALT considera inf ormações obtidas de que tipo de sensores: temperatura,distância de segurança ou tensão mecânica nos cabos?

O programa AVACALT, poderá receber inf ormações de sensores de temperatura ambiente e de v elocidade dos v entos; basicamente, de estações metereológicas. Caso

não existam estes sensores, basta coletar os dados de sites de serv iços de metereologia e inserí-los manualmente, tomando o cuidade de ef etuar a média dos v alores

de v ento e a média dos v alores de temperatura na região por onde passa a linha de transmissão (coordenadas geográf icas da LT)

B) Quais as nov as etapas de desenv olv imento deste sof tware? Quando o mesmo será ef etiv amente utilizado?

Este sof tware f oi desenv olv ido mais como uma curiosidade do autor, para v erif icar se seria possív el utilizar o Excel para esta f inalidade. Ele pode ser aperf eiçoado

f uturamente, incorporando dados de equações de condutores especiais (termo-resistentes), etc. Nada impede que o mesmo seja utilizado atualmente, com o

incov eniente de se ter que coletar os dados reais das linhas de transmissão bem como, quando de sua utilização, introduzir as condições metereológicas em tempo real.

Atualmente, não é uma ativ idade prioritária para o autor, que não espera continuar com este desenv olv imento a menos que a empresa onde trabalha considere que o

sof tware dev a ser aperf eiçoado em um horizonte de curto prazo.

C) Em que áreas da empresa o mesmo será utilizado: planejamento da expansão, planejamento da operação ou operação em tempo real?

Este sof tware f oi desenv olv ido para ser utilizado no tempo real de centro de operação. Nada impede, entretanto, que o mesmo seja utilizado por outras áreas da

empresa, inclusiv e, o projeto.

3.2 - SEQUENCIAMENTO AUTOMÁTICO DE COMANDOS NO CENTRO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DA COPEL A PARTIR DE INFORMAÇÕES EM TEMPO REAL DAS SUBESTAÇÕES

SANTOS, A.K.D.(1);SATO, O.K.(1); - COPEL(1);

Este trabalho trata da utilização de f erramentas de controle lógico no sistema de superv isão e controle do Centro de Operação do Sistema (COS) da COPEL. A opção f oi

def inida pelas v antagens em relação à execução local. Para exemplif icar, apresentam-se duas aplicações. Primeiro, o desenv olv imento de uma lógica para o

desligamento automático de disjuntores para a preparação de uma recomposição radial. Após, discute-se a execução de uma lógica de desligamento automático do

Controle Automático de Tensão para determinadas subestações com dois transf ormadores. O conteúdo desta pesquisa está implantado no sistema do COS, apoiando os

operadores na execução de suas f unções.

Perguntas e respostas:

A) Existe estatística que av alie o índice de atuação com sucesso do SQC?

Sobre a sequência radial, todas as atuações (9 ao total) f oram realizadas com sucesso. Em relação a lógica dos transf ormadores, não houv e desligamento inv oluntário

dos equipamentos superv isionados pelos algoritmos. Embora em situações v oluntárias, as sequências dos transf ormadores f uncionaram perf eitamente em todos os

casos. Até o momento, a Copel não v iu necessidade de uma estatística f ormal, pois todas as atuações f oram corretas.

B) Existe uma boa aceitação por parte dos operadores? Como ocorre a atualização do SQC quando da alteração em procedimentos operativ os?

Sim, na implantação das lógicas os operadores f oram parte do processo. Estes f izeram parte da def inição de entradas, f uncionamento básico e f ormatação de saídas.

As alterações realizadas nas sequências, são coordenadas com a atualização da documentação operacional normativ a.

C) A Copel v isualiza o incremento de aplicativ os utilizando f erramentas de controle lógico? Caso positiv o, citar os aplicativ os.

Sim, dev ido ao desempenho das sequências, adaptação do sistema pelos operadores e modernização dos equipamentos, outras f unções automáticas a partir do centro

de controle são estudadas, entre elas a recomposição.

3.3 - SISTEMA DE GERÊNCIA E EXECUÇÃO DE DOCUMENTOS DA OPERAÇÃO

ARAÚJO, A.S.D.(1);DURAND, J.F.(1);ANDRADE, S.(1);NETO, E.R.(2);SILVA, L.J.V.(2);FREITAS, R.A.D.(2);MELO, N.V.(2); - CHESF(1);SMARTIKS(2);

Apresenta-se uma sistema para automatizar a elaboração e utilização de documentos operacionais, otimizando o trabalho de edição e recuperação da inf ormação, permite

executar documentos operacionais com preenchimento dos horários, atrav és da interf ace homem-máquina, automaticamente acessando o SCADA e atrav és de

dispositiv os móv eis. Estes dispositiv os aumentam a segurança operacional garantindo a manobra no equipamento correto. A especif icação e a estratégia de

desenv olv imento são apresentadas, incluindo os resultados da aplicação prática e sua integração ao sistema de superv isão e controle da Chesf nos 5 Centros

Regionais de Operação de Sistema exceto o módulo de execução de documentos que está em f ase pré-operacional.

Perguntas e respostas:

A) Existe estatística de antes e após a implantação do sistema que possibilite av aliar o impacto na segurança operacional?

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12/12/13 REP

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Resposta Não, o que existe são casos de incidentes e equív ocos operacionais ocorrido antes da implantação e registros de casos que após a implantação estes

incidentes e equív ocos f oram bloqueados. Ex: Casos em que uma manobra f oi iniciada utilizando um roteiro de manobras e que o centro de operação estav a utilizando

uma v ersão dif erente da que estav a sendo utilizada pela instalação e que geraram incidentes e equív ocos operacionais e após a implantação do sistema estes tipos de

f alha operacional deixaram de existir, pois ambos os centro de operação e instalação utilizam o mesmo roteiro de manobras na hora da execução, pois o documento no

sistema é único.

B) É possív el inf ormar a estimativ a de custo de implantação do sisttema por instalação?

O custo de contratação para a última etapa do projeto com implantação em todas as instalações da CHESF f oi de R$ 350.000,00. A empresa que desenv olv eu o

sistema está sendo licenciada para comercializar a solução (diretoria já aprov ou o licenciamento). Não é do nosso conhecimento o custo do sistema por instalação,

entretanto é necessário comprar móbiles, colocar tags RFID nos equipamentos e treinar operadores. Maiores inf ormações podem ser obtidas com a empresa licenciada

(smartiks.com).

C) Quais os principais impactos da implantação do sistema no relacionamento da operação de sistema com a operação de instalação? Foram identif icadas dif iculdades?

Total Autonomia das instalações quando da elaboração, implantação e execução dos RTM e PGM, quanto aos itens de manobras intrínsecos a instalação como serv iços

auxiliares, anomalias e armadilhas que independem de ação dos Centros de Operação. Menor tempo na execução dos RTM e PGM, pois estes documentos estão on-line

e são preenchidos automaticamente com os horários do Sistema de Superv isão e/ou com a entrada manual, apenas um click no relógio que está ao lado de cada ação

do OPS ou do OPI. Simplif icação na comunicação entre OPS e OPI localizado na sala de operação e OPI localizado no campo, pois não é mais necessário f ornecer os

horários por telef one. O sistema atualiza os horários automaticamente. Monitora certos comportamentos e sugere aos operadores observ ar a sequência de execução das

ações. Permite estabelecer regras de auditoria das ações, para monitoramento automático da sua execução. Controle das rev isões, publicações e estatísticas de toda

documentação para pós operação. Controle eletrônico e estatístico de toda documentação pós operação.

3.4 - GESTÃO DE RISCO NA OPERAÇÃO DE INSTALAÇÕES COMPARTILHADAS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

SILVA, R.L.D.(1);SILVA, A.J.T.D.L.(1);LEITE, H.J.P.(1);SILVA, R.C.(1); - ONS(1);

A operação de instalações compartilhadas é uma realidade na atual estrutura da operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). é realizada por intermédio de contratos

de compartilhamento de instalações (CCI), para agentes de transmissão, ou de contratos de conexão da transmissão (CCT), no caso de agentes geradores ou

consumidores liv res.

Perguntas e respostas:

A) Considerando as dif iculdades operacionais e os riscos associados as instalações compartilhadas, os autores recomendariam alteração na legislação e regulamentação

para eliminação do compartilhamento de instalações?

Não, pois o compartilhamento contribiu f ortemente para a modacidade tarif ária. O que propomos é reduzir os riscos associados a este arranjo por meio da troca de

superv isão entre os agentes acessantes e acessados, em v ia de mão-dupla. Atualmente os Procedimentos de Rede apenas obrigam o agente acessante a f ornecer os

dados de superv isão de seus equipamentos ao agente acessado.

B) Com a manutenção da tendência de elev ação da quantidade de instalações compartilhadas como os autores v isualizam a operação no f uturo?

A operação tem a tendência de se tornar cada v ez mais complexa na medida que mais contatos com div ersos centros de operação dos agentes f ar-se-á necessário para

a execução de manobras, processos de recomposição, e até mesmo na operação normal. Uma f orma de minimizar este ef eito seria a operação de determinada

instalação compartilhada sendo executada por apenas um centro, que seria nomeado pelos agentes env olv idos. Isto é, um agente operaria os ativ os de todos os

agentes conectados naquela instalação.

C) Comente sobre a inf luência do compartilhamento de instalações na apuração de responsabilidades nos Relatórios de Análise de Perturbação - RAP.

No compartilhamento de instalações, a interação do ONS é realizada diretamento com o agente proprietário daquele determinado equipamento, e este agente é o

responsáv el por toda a ação operativ a do mesmo. Em casos onde se f az necessário a atuação de um segundo agente para a execução de determinada manobra deste

equipamento, pertencente ao primeiro agente, a interação necessária dev e ser realizada diretamente entre os agentes. O agente proprietário é quem responde pela não

execução da ref erida manobra.

3.5 - GESTÃO DOS TESTES DE BLACK-START REALIZADOS NO SIN

MARTINS, A.M.(1); - ONS(1);

Perguntas e respostas:

A) O trabalho apresenta estatística dos resultados dos testes de recomposição. No último ano, 2012, ocorreu uma v ariação de percentual, por região, de aprov ação dos

testes de 50% (N/CO), a 100% (NE). Quais as ações em curso para reduzir a acentuada dif erença de percentuais da aprov ação?

A rotina operacional RO-RR.BR.01 estabelece que quando um teste f or classif icado pelo ONS como não aprov ado, que o próprio Operador emita um relatório do teste de

recomposição, indicando para o Agente proprietário as não conf ormidades v erif icadas e recomendando com prazos def inidas as ações para correção. Segundo a citada

rotina nov o teste de recomposição dev erá ser realizado no próprio ano e assim se o resultado do nov o teste f or classif icado pelo ONS como “Aprov ado” essa será a

estatística a ser considerada. Entendemos que a presença de representantes do ONS em 100% dos testes reais, tem f acilitado na identif icação de “não conf ormidades”

e também na solução dos problemas. Várias instalações adquiriram nov os equipamentos (GAE + Baterias) para prestação dos serv iços ancilares (redundância) e as

manutenções e pré testes nesses sistemas estão sendo realizadas antes da realização dos testes reais nas datas estabelecidas pelo ONS.

B) A utilização de usinas de autorestabelecimento parcial tem sido ef etiv a? Na maioria das ocorrências de grande porte as unidades geradoras tem permanecido

operando e excitada?

As áreas de estudo do ONS indicam quais são as usinas que dev em ser utilizadas na f ase f luente (integral) e na f ase coordenada (parcial). Nossos testes reais

ev oluíram para que a maioria dos ev entos ocorra com desligamento total da instalação (seja ela integral ou parcial). Com isso os ajustes nos reguladores estão sendo

possív eis. Algumas usinas parciais deixaram de ser incluídas nas instruções das áreas onde estão inseridas, pois com desligamento total pudemos identif icar algumas

que não possuíam a condição esperada (exemplo recente: UHE Sobradinho). No espectro de usinas de autorrestabelecimento parcial observ a-se que tanto nas

ocorrências sistêmicas quanto nos testes realizados elas permaneceram gerando mecanicamente e excitadas.

C) Existe aperf eiçoamentos prev istos no planejamento e execução, com rebatimento nas rotinas operacionais do processo?

Para a realização da gestão dos testes de recomposição de usinas de autorrestabelecimento, a Diretoria de Operação do ONS criou um Grupo de Trabalho, o qual é

composto por prof issionais de cada Centro de Operação e uma coordenação geral. Esse grupo, que também acompanha presencialmente 100% da realização dos testes,

f az reuniões periódicas tanto com os Agentes proprietários das usinas, quanto internas ao Operador para balizamento e proposição de melhorias na sistemática de

realização dos testes. Essas melhorias são incorporadas na rev isão seguinte da rotina operacional específ ica. Além disso o ONS tem f eito ações que buscam a

realização dos testes reais de recomposição o mais próximo possív el dos f atos que serão v erif icados num blackout e entre eles destacamos: - Realização dos testes

com desligamento total das instalações (observ ando ainda a parte de iluminação e de no break dos computadores e câmeras das instalações). - Realização de testes

nas usinas teleassistidas utilizando os recursos desse processo. Isso signif ica dizer que a equipe do Agente dev erá testar a usina nas condições que estiv er no dia do

teste (sem f azer ajustes ou manobras preparatórias).

3.6 - DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO ELÉTRICA DOS SISTEMAS ISOLADOS DE MANAUS E MACAPÁ AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – INTERLIGAÇÃO 500 KV TUCURUÍ-MACAPÁ-MANAUS

TENÓRIO, A.R.M.(1);MOTTA, D.D.V.P.D.(1);SILVA, E.D.F.(1);SOARES, L.C.(1);QUINTÃO, P.E.M.(1);AQUINO, A.F.D.C.D.(1); - ONS(1);

A integração de sistemas isolados ao SIN (Sistema Interligado Nacional) é sempre um grande desaf io. Em particular, a interligação Tucuruí-Macapá-Manaus com seus

quase 1800 km em linhas de tensão de 500 e 230 kV necessária para incorporar os sistemas isolados de Manaus e Macapá se mostrou de uma grande complexidade e

uma taref a extremamente interessante. Estão descritos nesse trabalho, os principais estudos realizados a f requência f undamental: manobras, controle de tensão,

sincronismo, desempenho dinâmico, superação de disjuntores. Como principais resultados desses estudos podemos citar: def inição das manobras de

energização/desenergização de circuitos e controle de tensão, def inição dos ajustes sistêmicos dos Compensadores Estáticos de Reativ os (CER) no tocante à

estratégia de subtensão, def inição dos SEP necessários para f azer f ace às perdas duplas e outras contingências sev eras, ajustes das proteções sistêmicas, etc. A

experiência da integração da interligação Acre-Rondônia serv iu de f undamento para se mitigar ev entuais problemas de natureza sistêmica.

Perguntas e respostas:

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12/12/13 REP

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A) Qual a motiv ação para utilização de um ERAC por taxa de v ariação de f requência, considerando que a maior parte do SIN utiliza esquemas por f requência absoluta?

O sistemas Manaus e Macapá se caracterizam por um parque gerador interno quase que totalmente f ormado por usinas térmicas a óleo e a gás natural de pequeno porte,

cuja inércia das unidades geradoras é muito pequena. Dev ido a essa baixa inércia, durante os Estudos Pré-Operacionais da Interligação TMM, f oram observ adas, em

algumas contingências de abertura da interligação, taxas de v ariação de f requência de até 15 Hz/s. Portanto, dev ido a essas altas taxas, de f orma a propiciar a

operação com intercâmbios da ordem de 50% das cargas dessas regiões, é necessário à implementação de um ERAC por taxa de v ariação de f requência com

f requência de retaguarda, para que sua atuação seja tomada de f orma rápida, coordenada e seletiv a, sem que a f requência sof ra um af undamento tal que haja o

desligamento de unidades geradoras por atuação da proteção de subf requência. Podemos citar que este tipo de ERAC por taxa de v ariação de f requência é utilizado na

região Nordeste com um desempenho satisf atório.

B) Foram identif icados problemas decorrentes do elev ado grau de compensação série (70%) dos circuitos de 500 kV?

Do ponto de v ista de regime permanente e transitórios eletromecânicos, não f oram identif icados problemas. Porém com relação a transitórios eletromagnéticos, que

estão f ora do escopo do presente artigo, f oram encontrados alguns problemas no que tange às oscilações subsíncronas que af etam os compensadores estáticos

(controles) e podem ev entualmente aumentar os esf orços torcionais nos geradores térmicos. Além disso, o projeto da SE Xingu tev e que ser adequado para um para-

raios com tensão nominal mais elev ado (444 kV, enquanto os outros para-raios são de 420 kVnominal) nas entradas de linhas v indas da SE Tucuruí II (com 70% de

compensação série nessas entradas de linha). O trabalho do grupo X (GDS) intitulado “ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS PARA A INTEGRAÇÃO DA

INTERLIGAÇÃO TUCURUÍ-MACAPÁ-MANAUS” detalha um pouco mais os problemas do uso da compensação de 70% na interligação Tucuruí-Macapá-Manaus.

C) Qual a estratégia de recomposição do sistema Manaus será adotada prioritariamente?

A estratégia de recomposição do sistema Manaus não f oi explorada no artigo dev ido à f alta de espaço. No entanto, o procedimento de recomposição do sistema Manaus

a partir do SIN complementará o procedimento interno de recomposição da Eletrobrás Amazonas Energia - EAME realizado a partir das usinas com autorrestabelecimento:

UHE Balbina, UTE Aparecida unidades G5 e G6, UTE Mauá Bloco VI, UTE Mauá Bloco VII, UTE Iranduba, UTE Cristiano Rocha, UTE Gera, UTE Manauara, UTE

Tambaqui e UTE Jaraqui. Os procedimentos (interno e alternativ o) poderão ser realizados de f orma simultânea e independente a f im de agilizar o restabelecimento das

cargas do sistema Manaus. Vale destacar que o processo de recomposição do tronco em 500 kV Tucuruí – Macapá – Manaus, só poderá ser iniciado após o término da

f ase f luente da Área Tucuruí, que atende às cargas prioritárias dos estados do Pará, Maranhão e da região Tramo Oeste.

3.7 - ANÁLISE DA METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS TESTES REAIS DE RECOMPOSIÇÃO DE USINAS DE AUTORRESTABELECIMENTO CONFORME RO-RR.BR.01

SOUZA, J.A.D.(1);VALE, M.H.M.(2); - CEMIG (1);UFMG(2);

Com crescente exigência de segurança e conf iabilidade das instalações do SIN (Sistema Interligado Nacional), as usinas hidrelétricas têm executado Testes Reais de

Recomposição, cuja metodologia adotada está contida na rotina operacional RO-RR.BR.01 (1) e a elaboração é de responsabilidade do ONS. Os agentes, para

atenderem à norma, dev em adequar suas estações às condições de contorno do teste. Contribuindo para a ev olução das ações neste sentido, este trabalho objetiv a

av aliar a metodologia adotada para execução dos Testes Reais de Recomposição e propor especif icação para sistemas e circuitos de usinas hidrelétricas v isando

atender condições de contorno para realização dos destes.

Perguntas e respostas:

A) A CEMIG já passou pela experiência de implantar os nov os requisitos propostos nas suas usinas de autorestabelecimento? Houv e ressarcimento dos custos

env olv idos?

Os requisitos propostos no trabalho são aplicados à f ase de PROJETO das usinas hidrelétricas para que durante a f ase de OPERAÇÃO as usinas possam simular de

f orma f acilitada as condições de contorno exigidas. Para possibilitar a realização dos testes de recomposição das usinas da CEMIG, f oram necessárias elaboração de

estratégias e implementação de melhorias em algumas de suas usinas em operação, já que estas não f oram PROJETADAS considerando a necessidade de simular as

condições de contorno do teste que não são triv iais. Cita-se como exemplo de elaboração de ESTRATÉGIAS a alteração de conf iguração da subestação, suprimento

alternativ o de clientes, manobras manuais nos serv iço auxiliares da usina, etc. Dentre as melhorias implantadas f oram necessários ajustes de equipamentos, criação de

mecanismos de medição, alteração de procedimentos de inspeção. Adicionalmente ainda existiram as não conf ormidades que f oram sanadas. Desta f orma, v erif ica-se

que alguns agentes conseguiram aprov ar seus testes de recomposição após transpor div ersas barreiras que poderiam ser cercadas já na f ase de PROJETO se este

considerasse tal f utura necessidade. O que esse trabalho propõe é especif icar alguns parâmetros de usinas hidrelétricas durante a f ase de projeto para que durante a

f ase de operação a realização dos testes seja f acilitada. Para as melhorias implantadas na CEMIG não houv e ressarcimento.

B) Estudos apresentados pelo ONS demonstram que para a região SE o índice de aprov ação dos testes de autorestabelecimento é de 95%. Este percentual já não é

satisf atório? Os 5% f altantes justif icariam os nov os requisitos?

O trabalho apresentado por Antonio Mauro Martins no XII EDAO de 26 a 29/11/12 denominado “Gestão dos Testes de Black-start no SIN” af irma que em 2012 apenas

76% dos testes f oram aprov ados e 4% aprov ados com ressalv a. O trabalho ainda af irma que em 2011, no subsistema Sudeste 85% dos testes f oram aprov ados. Não é

objeto do trabalho analisar o impacto da reprov ação do testes no processo de recomposição durante uma perturbação real mas é v erdade que dependendo da localização

geoelétrica da usina e das v ariáv eis env olv idas, esta pode impactar o processo de recomposição. Adicionalmente, é coerente que a reprov ação de testes de

recomposição de uma usina, independente da quantidade, lev e o ONS a buscar alternativ as de recomposição tais como reclassif icar esta usina tomando outra para

f azer o seu papel. Desse ponto de v ista é interessante que a usina esteja apta a simular as condições de perturbação independente de sua classif icação dado que sua

classif icação é dinâmica. Desta f orma é interessante que haja implementação dos nov os requisitos. Cabe ressaltar que o propósito dos nov os requisitos é f acilitar a

simulação das condições de contorno para realização do teste e até mesmo possibilitar a sua execução ev itando manobras indev idas, desligamentos de clientes, dentre

outros.

C) A CEMIG já interagoiu com o ONS e a ANEEL sobre os nov os requisitos propostos? Em caso positiv o, como f oi a aceitação?

Não houv e oportunidade para que esta interação ocorresse.

3.8 - CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO DE LINHAS CONSIDERANDO AS VARIAÇÕES SAZONAIS DO CLIMA

FILHO, J.I.D.S.(1);MELEK, A.(2); - CEPEL(1);COPEL(2);

A capacidade de transporte de linhas de transmissão de energia elétrica (LTs) é limitada pela temperatura dos cabos condutores que é determinada no projeto em f unção

da ocorrência simultânea da corrente máxima e de parâmetros meteorológicos considerados críticos. Na prática quando a temperatura do condutor f or maior que a

temperatura utilizada na locação das estruturas, a distância mínima de segurança cabo-solo será v iolada, colocando em risco a conf iabilidade operacional da LT. Nesta

situação a real capacidade de transporte é menor que a de projeto. O inv erso acontece quando a temperatura do condutor f or menor que a temperatura de projeto, ou

seja, a capacidade de transporte é maior. No que diz respeito ao meio ambiente, a temperatura do condutor depende das ações do v ento, da temperatura do ar e da

radiação solar na superf ície do condutor. Como essas v ariáv eis, em um dado local, mudam com a época do ano e o período do dia é prov áv el que haja uma capacidade

de transporte máxima dif erenciada ao longo do ano. Considerando que o clima é uma v ariáv el aleatória no tempo e no espaço, os especialistas brasileiros v êm

env idando esf orços no sentido de desenv olv er uma metodologia para dimensionar o carregamento de LTs com base em técnicas estatísticas, que é conhecida como

ampacidade estatística. Existem dois Grupos de Trabalhos tratando do assunto; um rev isa a NBR5422 e o outro cuida de estabelecer as capacidades operativ as

sazonais das LTs do Sistema Interligado Nacional (SIN). Este último é uma Força Taref a -

Perguntas e respostas:

A) O grande desaf io da capacidade de transmissão de linhas aéreas considerando as v ariações climáticas reside na obtenção dos dados metereológicos, em qualidade e

quantidade suf icientes para caracterizar o clima ao longo da linha. Neste sentido os autores consideram que a utilização de estações metereológicas instaladas em

subestações ou em torres da própria empresa f orneceriam um conjunto de dados melhor que aqueles f ornecidos por entidades externas?

B) Os inv estimentos necessários para a obtenção de dados de clima suf icientes e conf iáv eis podem ser compensados pelos ganhos possív eis de serem auf eridos?

C) Qual a v arredura (interv alo de tempo) dev e ser considerada para a obtenção adequada dos dados a serem utilizados no cálculo da capacidade de transmissão

considerando as v ariações do clima?

3.9 - EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS PARA A INTEGRAÇÃO DA GERAÇÃO EÓLICA NO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

BOTELHO, M.D.J.(1);CISNEIROS, S.(1);BRASIL, D.(1);MEDEIROS, F..(1);GROETAERS, M.(1);BARRETO, A.(1);ROCCA, A.D.(1);SARDINHA, S.(1);BIANCO, A.(1); -

ONS(1);

A primeira parte do artigo aborda os impactos causados pela geração eólica na operação do SIN, relativ o aos principais aspectos da operação em regime normal e em

situações de contingência, abordando-se de f orma geral os impactos na quantif icação da reserv a de potência operativ a e na pA segunda parte do artigo aborda os A

terceira parte do artigo apresenta as ações e estudos desenv olv idos pelo ONS, em parceria com agentes e f abricantes, relacionados a aspectos de transitórios

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12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 5/12

eletromagnéticos (TEM), com ênf ase em compartilhar experiências práticas; aprof undar o tratamento das questões relacionadas a estes aspectos, considerando as

particularidades das tecnologias empregadas na geração eólica; e def inir escopo e modelos computacionais para estudos de TEM. erda de grandes montantes de geração

eólica, com impactos na reserv a de potência operativ a,A parte f inal do artigo apresenta as principais conclusões sobre as experiências obtidas e os desaf ios para a

integração da geração eólica no Sistema Interligado Nacional (SIN), considerando todos os aspectos anteriormente relatados, bem como propostas para superar os

desaf ios técnicos presentes.

Perguntas e respostas:

A) Os autores poderiam explicar de f orma mais detalhada como o grau de penetração das eólicas é calculado e como o mesmo dev e ser utilizado?

Em primeiro lugar dev e-se salientar que o grau de penetração eólica, embora seja um importante f ator, é apenas uma ref erência, uma v ez que o mesmo pode v ariar em

f unção do porte, da característica e das peculiaridades do sistema elétrico ou do subsistema onde as usinas eólicas estão inseridas. O nív el de penetração é apenas

uma indicação do v olume da geração que pode ser inserida sem prov ocar impactos na rede local, em condições normais e em especial da perda da geração intermitente,

que possam lev ar ao desligamento de linhas e equipamentos das redes de transmissão e de distribuição, e até mesmo ao colapso total do suprimento às cargas desta

área da rede. O grau de penetração também é uma indicação para os requisitos mínimos da reserv a de potência operativ a do sistema interligado. O nív el de penetração

máximo é calculado pela f órmula abaixo. Como pode ser v isto ele é f unção da carga mínima da área e do intercâmbio máximo possív el nesta condição, a f im de que a

abertura desta interligação não acarrete um excesso de geração que submeta a área a nív eis de sobref requência f ora dos critérios, nem o contrário, ou seja, a perda de

um grande montante de geração intermitente possa ser suprido por importação de energia pelas interligações existentes, sem lev ar a área a nív eis de subf reqüência f ora

dos critérios. Geração intermitente máxima Nív el de penetração máximo = ------------------------------------------------------------------ Carga mínima + Intercâmbio máximo possív el

B) O artigo apresenta div ersos pontos sobre a experiência obtida com a integração das usinas eólicas. Muitos países apesar de já contarem com um expressiv o

montante de usinas eólicas ainda não possuem procedimentos específ icos para as mesmas. O Brasil desenv olv eu e v em aperf eiçoando um conjunto de procedimentos

que v em sendo considerados nas análises de integração das usinas eólicas. Como estes procedimentos f oram elaborados? Que ítens dev em ser aprimorados? Que

ítens nov os dev em ser incorporados?

Os requisitos técnicos para a conexão de geradores eólicos constantes no submódulo 3.6 dos procedimentos de rede f oi desenv olv ido por ocasião do PROINFA em

torno de 2005, quando ainda não se tinha uma expectativ a mais realista do crescimento e da participação deste tipo de f onte no SIN. Assim, estes requisitos f oram

inicialmente estabelecidos de f orma simples, ou seja, sem grandes exigências a serem atendidas por este tipo de geração. No entanto, com o aumento do grau de

penetração das f ontes eólicas no SIN e, em consequência, de um possív el maior impacto das mesmas no desempenho do sistema, julgou-se importante av aliar se os

requisitos atuais estão adequados e se outros requisitos nov os dev eriam ser estabelecidos. Considerando as particularidades da tecnologia, a projeção de expansão

signif icativ a, experiência adquirida pela operação e os desaf ios para a integração destas usinas, o ONS constituiu em 2012 um Grupo de Trabalho (GT-Eólicas) tendo

como principais objetiv os: • Estabelecer e aprimorar requisitos, critérios e procedimentos para integração da geração eólica ao SIN, aplicados aos estudos, análises e

ativ idades realizadas pelo ONS em suas div ersas etapas. • Estabelecer programa de trabalho no âmbito do acordo EPE/ONS para troca de experiências e de dados

estatísticos, bem como para a integração entre as Bases de Dados da EPE e do ONS. • Propor alterações e aperf eiçoamentos nos Procedimentos de Rede para

integração da geração eólica ao SIN. Este Grupo de trabalho está div idido em 6 (seis) Forças Taref as: • Requisitos Técnicos de Aerogeradores (FT-RT) • Modelos de

Aerogeradores (FT-M) • Requisitos Técnicos para Estudos de Transitórios Eletromagnéticos (FT-TEM) • Requisitos Técnicos para Estudos de Estabilidade Dinâmica e de

Tensão (FT-EDT) • Prev isão de Geração Eólica (FT-PREV) • Estatística e Dados da Geração Eólica (FT-EST) Espera-se, como um dos produtos do GT-Eólicas, a

def inição de um conjunto de recomendações aplicáv eis aos Procedimentos de Rede, aprimorando os requisitos mínimos e procedimentos para a integração, operação,

prev isão e acompanhamento deste tipo de f onte com atenção aos critérios de segurança operativ a do SIN. Neste contexto, tem-se como desaf io a representação dos

aerogeradores nos div ersos programas utilizados nos estudos da operação, com especial atenção, dado o nív el de detalhamento, aos modelos computacionais de

aerogeradores para estudos de transitórios eletromecânicos e eletromagnéticos para uso nos programas ANATEM e ATP (Alternativ e Transients Program),

respectiv amente. Fazendo uso de argumentos técnicos, da experiência na integração dos parques e explicitando os ganhos, este trabalho junto aos f abricantes e

agentes geradores tem possibilitado representar com boa precisão as usinas eólicas. No âmbito da v alidação de modelos para estudos de transitórios eletromagnéticos

(TEM) o ONS está def inindo e programando, em conjunto com os agentes de transmissão e geração, um conjunto de ensaios em campo, com registro de oscilograf ia,

que v isam v alidar os estudos e os modelos computacionais utilizados para representar os aerogeradores neste tipo de análise. Adicionalmente, o ONS também elaborou

um termo de ref erência propondo um conjunto mínimo de testes, v isando à comprov ação do atendimento dos principais requisitos prev istos nos Procedimentos de Rede

e das inf ormações das unidades geradoras, assim como da parametrização dos modelos de simulação utilizados nas análises de regime permanente e de transitórios

eletromecânicos, v isando assegurar que as instalações irão apresentar o desempenho especif icado e que as simulações realizadas nestes estudos reproduzam

adequadamente o desempenho obtido nos testes.

C) Um aspecto muito importante para a operação das eólicas reside no f ato de sua geração ser intermitente f ace ao comportamento do v ento. O que v em sendo f eito

no sentido de obtenção de f erramentas adequadas para prev isão de v ento e da geração?

O ONS iniciou, em 2008, um projeto que tev e como propósito o desenv olv imento de um modelo de prev isão de geração eólica e de f erramentas computacionais que

suportassem a elaboração do programa diário da operação. O desenv olv imento do modelo de prev isão de geração eólica (Prev EOL) f icou a cargo da Univ ersidade

Federal de Pernambuco – UFPE, tendo como consultoria técnica o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto – INESC Porto. Este modelo, baseado

na técnica de redes neurais e que utiliza as prev isões de v ento do modelo numérico regional ETA (15x15 km) f ornecidas pelo CPTEC/INPE, v em sendo empregado pelo

ONS na prev isão de geração eólica de parques das regiões Nordeste e Sul do Brasil. Com intuito de consolidar a prev isão de geração eólica, o ONS desenv olv eu

algumas f erramentas auxiliares utilizadas no processo de prev isão, quais sejam: Sistema de Geração Eólica – SGE e o Sistema de Dados Eólicos – SDE. O SGE

constitui-se de uma interf ace atrav és da qual é possív el v isualizar as curv as de geração prev ista pelo modelo e pelos agentes, bem como as curv as de geração

v erif icada dos dias anteriores e com isso, torna possív el a comparação entre estas para que se estabeleça a melhor prev isão de geração para o(s) dia(s) seguinte(s). O

SDE é um banco de dados operacional que possui interf ace de acesso às grandezas superv isionadas pelos Centros de Operação, quais sejam: geração, v elocidade e

direção do v ento, pressão e temperatura. Maiores inf ormações poderão ser obtidos atrav és do IT - Modelos e Metodologias Utilizadas pelo ONS para Prev isão de

Geração Eólica em Parques das Regiões Nordeste e Sul do Brasil, o qual será apresentado no Grupo de Estudos de Produção Térmica e Fontes Não Conv encionais -

GPT do XXII SNPTEE.

3.10 - ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO E ASPECTOS DE PROJETO PARA GARANTIR A DISPONIBILIDADE E CONFIABILIDADE DO SISTEMA DE TELECOMANDO PARA SUBESTAÇÕESDESASSISTIDAS

GERUDE, B.G.(1);SOUZA, R.C.D.(1);FILHO, O.S.(1);ARAUJO, J.A.F.D.(1);FILHO, R.A.D.S.F.(1);BRITO, R.V.(1); - ELETROBRAS ELETRONORTE(1);

Um dos processos que passam por esta rev isão é o da Operação, que com a modernização do Sistema de Proteção, Controle e Superv isão apresenta uma tendência de

operar as Subestações v ia Centros de Operação, eliminando a necessidade de operadores em regime integral de turno. Para isto, entretanto, é necessário que a equipe

de projetos e a equipe de manutenção adotem medidas que garantam a conf iabilidade e disponibilidade do sistema de telecomando como um todo. Os projetos e a

atuação da equipe de manutenção para subestações teleassistir subestações é um caminho para isso, que sejam então analisadas de f orma dif erente das que não

possuem esta característica.

Perguntas e respostas:

A) Os indicadores de disponibilidade das Funções de Transmissão - FT existentes na SE São Luís III 230/69kV são dif erenciados quando comparados com as

instalações com regime de turno ininterrupto?

É utilizado o mesmo indicador, o DISPF que signif ica Disponibilidade das Funções. As metas estabelecidas pela diretoria também não são dif erenciadas em v irtude da

instalação ser ou não teleassistida.

B) Após as alterações nos processos que env olv em rotinas e inspeções periódicas nas instalações teleassistidas f oram percebidas melhorias no desempenho dos

ativ os? Qual o impacto do processo de teleassistência na f ilosof ia de TPM já implantada na Eletronorte?

As alterações sugeridas após a análise ainda não f oram implementadas em sua totalidade. Está em andamento o plano de ação para que todas estas melhorias sejam

implantadas e só então teremos um tempo de maturação para percepção dos resultados. A teleassistência desta instalação, no entanto, já apresenta nestes 3 anos um

processo muito v antajoso com uma economia de aproximadamente R$ 800mil/ano. Precisa-se minimizar os riscos de um ev entual aumento do tempo de recomposição

com consequente aumento de perdas técnicas - PV. O processo de teleassistencia, portanto está diretamente ligado com os conceitos da metodologia TPM, ligados à

redução de custos e ef iciência da operação e manutenção.

C) Quais as principais dif iculdades enf rentadas pela operação remota (COR) atualmente? Em caso de necessidade da presença local como ocorre o acionamento e em

quanto tempo, em média, ocorre a presença de pessoal na instalação?

A principal dif iculdade é que a instalação não possui CFTV. Para manobras de chav es, portanto, sempre é necessária a presença de alguém. Não temos uma equipe de

sobreav iso ligada diretamente à esta instalação, mas sim um sistema de sobreav iso que atende além desta, outra subestação que está distante 15 km. O acionamento

é f eito pelo operador do COR e o tempo pode v ariar de 5 a 30min, dependendo da equipe que está de sobreav iso.

3.11 - SISTEMA DE GESTÃO EM TEMPO REAL PARA AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA NA USINA HIDRELÉTRICA DE ITÁ

CORDOVA, M.M.(1);FINARDI, E.C.(1);MATOS, V.L.D.(1);SCUZZIATO, M.R.(1);RIBAS, F.A.C.(2);OLIVEIRA, G.A.D.(2);PASE, C.D.(2);MARTINS, F.R.(3);AZEVEDO,

H.R.T.D.(3);COUTTO, F.A.B.D.(3); - LABPLAN - UFSC(1);TRACTEBEL ENERGIA S.A.(2);M&D(3);

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12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 6/12

É apresentado um sistema para suporte da operação e otimização da produção na Usina Hidrelétrica de Itá. Utilizando dados de sensores determina-se a condição

operativ a da usina. Obtém-se a v azão turbinada por meio de ultrassom e Curv a Colina (CC). Resultados mostram que a CC pode ser alternativ a ao ultrassom, ev itando

os altos custos. O sistema determina o despacho ótimo das unidades em tempo real, e permite acesso v ia web a relatórios de saída. O sistema é pioneiro no Brasil, e

pode auxiliar na decisão de modernização das unidades e nas discussões sobre o cálculo da energia assegurada de uma usina.

Perguntas e respostas:

A) Sabe-se que há necessidade de se rev er e af erir os dados f ísicos das usinas do SIN. Um bom exemplo é apresentado neste trabalho. No modelo setorial atual, há o

estímulo adequado para que as empresas f açam este inv estimento?

Um estímulo indireto v em das próprias regras do mercado que exigem que um gerador seja ef iciente e, portanto, o exemplo apresentado neste trabalho contribui para

essa direção. Contudo, dado que temos um sistema hidráulico com dimensões continentais, seria interessante alguma diretriz gov ernamental (cuja existência os autores

desconhecem) para tornar a rev isão e af erição algo a ser buscado pelas empresas, pois os benef ícios são concretos.

B) Os autores pontuaram que o ONS não dispõe de um modelo homologado para otimização da programação diária da operação considerando as suas não linearidades e

não conv exidades. Caso o ONS dispusesse deste modelo, os autores poderiam determinar o ganho que isso proporcionaria à otimização obtida pelo sistema apresentado

neste trabalho?

Caso o ONS realizasse a programação diária com base em modelos de otimização, os ganhos apresentados no trabalho seriam menores, dado que o despacho f ornecido

pelo ONS já proporia ponto de operação melhor. No entanto, é dif ícil analisar antecipadamente o grau de detalhamento que poderia ser empregado em um modelo para

todo o SIN. Por exemplo, na modelagem apresentada neste trabalho, as unidades geradoras podem ser consideradas dif erentes entre si (em um dos modelos, essa

dif erença decorre do grau de obstrução das grades de tomada d’água). Talv ez esse tipo de hipótese não possa ser considerada para um grande conjunto de usinas, dada

a complexidade do modelo resultante. Tendo isso em mente, mesmo com uma otimização a nív el do SIN, talv ez ainda seja possív el otimizar localmente as usinas,

considerando esses detalhamentos.

C) Os autores ressaltam no artigo o interesse dos agentes em saber o quão af astada está a programação de geração consolidada pelo ONS do melhor ponto de

operação da usina. Se o sistema apresentado tem a geração programada como dado de entrada para obter o melhor ponto de operação, como poderia ser calculado este

af astamento?

O melhor ponto de operação pode ser obtido por simulação. Considerando os dados de conf iguração do sistema (curv as de perdas, rendimentos, etc.) e os dados

obtidos de medições em tempo real, o modelo de otimização apresentado no trabalho permite obter o ponto ótimo de operação para a condição atual. Para isso, basta

eliminar a restrição de atendimento à demanda do problema de otimização.

3.12 - SMART GRID: O ADVENTO DE UMA NOVA GERAÇÃO DE SCADA

MAGALHÃES, S.R.R.(1);PRATES, P.S.(1);SOARES, P.C.(2); - CONCERT(1);CEMIG D(2);

Para integrar-se ao paradigma Smart Grid, as empresas precisam adequar-se em v ários aspectos, que englobam desde a ev olução das tecnologias, equipamentos,

meios de comunicação de dados e sistemas de gestão e controle.

Perguntas e respostas:

A) Qual o esf orço de treinamento tanto para equipes técnicas de suporte ao sistema e sua inf ra-estrutura como para usuários f inais? Qual o esf orço para adaptação de

sistemas legados? (outras aplicações, bases de dados e sistemas utilizados pela operação, pré e pós-operação)

Treinamento é sempre uma preocupação. No caso da CEMIG, a equipe de suporte é div idida em duas, sendo uma responsáv el pelo hardware e sof tware básico e outra

pelo ambiente SCADA. O suporte de HW/SW básico é realizado pela equipe de TI da Cemig, a qual já detinha o conhecimento necessário à plataf orma utilizada. O

suporte do ambiente SCADA também é f ormado por duas equipes distintas: a primeira equipe é responsáv el pelo atendimento de primeiro nív el e é composta por um

grupo de prof issionais da CEMIG, dev idamente treinados para essa ativ idade. A segunda equipe prov ê o atendimento de suporte de segundo nív el, e é f ormada por um

time de prof issionais da Concert que detêm prof undo conhecimento do sof tware SCADA. Para os usuários f inais, além do treinamento normal de uso da plataf orma, que

é muito semelhante em uso a v ersão anterior do sistema, está sendo disponibilizada um sof tware DTS (Dispatch Trainning Sy stem) para treinamento do despachante em

situações de operação simuladas. Toda a base de dados legada f oi conv ertida para o f ormato atual, sendo apenas necessárias aplicar algumas complementações e

adotar algumas padronizações.

B) Como é f eito o registro do histórico da operação? É usada f erramenta de mercado ou proprietária? As f uncionalidades disponibilizadas aos operadores permitem a

ampliação da \"consciência situacional\"?

O registro do histórico é f eito em f erramenta de mercado, também de f ornecimento da Concert. Todas as f uncionalidades comuns em f erramentas denominadas

“Historiador” estão disponibilizadas.

C) Qual o tempo demandado para \"chav eamento\" para o \"back-up site\" ?

Em f unção da arquitetura de cluster f uncional do xOMNI SG, a ação conhecida como chav eamento de sistema se dá ao nív el de cada cluster f uncional. O chav eamento

de um cluster f uncional lev a em torno de 5 segundos para ser completado, sendo que todos eles podem ser chav eados simultaneamente, sem interf erência no tempo

indiv idualmente gasto por cada cluster. Atualmente na CEMIG-D, cada cluster f uncional do xOMNI SG f oi conf igurado para instanciar dois nós (um master e um slav e),

os quais executam em clusters de serv idores compostos por duas máquinas, localizadas na mesma instalação. Cabe salientar que a arquitetura do xOMNI SG permite

que a implantação do mesmo seja ef etiv ada em tantos sites quantos necessários aos interesses do cliente. Do ponto de v ista do xOMNI SG, a implantação de um site

representa apenas a adição de mais máquinas aos clusters de serv idores, com a respectiv a execução de mais nós para cada cluster f uncional que se queira replicar

nesses sites. Independente da localização f ísica adotada pelos clusters de serv idores, o tempo de chav eamento de um cluster f uncional do xOMNI SG permanece o

mesmo. Mais ainda, a adição de máquinas aos clusters de serv idores não requer nenhuma ação de parada nas máquinas e clusters f uncionais já em f uncionamento nem

tampouco interv enção no sof tware.

3.13 - TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS APLICADAS EM SISTEMAS SCADA DE USINAS HIDROELÉTRICAS

VIEIRA, J.P.A.(1);OHANA, I.(1);BEZERRA, U.H.(1);PARDAUIL, A.A.B.(2); - UFPA(1);ELETRONORT(2);

Perguntas e respostas:

A) Dos resultados obtidos nos experimentos realizados, há indicação clara de que poderiam ser utilizados em aplicação ao nív el da sala de controle?

Sim. Podem ser desenv olv idas aplicações baseadas nos resultados obtidos prov enientes das técnicas para subsídios a operação da usina.

B) Quais os potenciais benef ícios v islumbrados para que um agente de geração decorrentes do uso da técnica de mineração de dados na operação de uma usina

hidroelétrica?

A utilização das técnicas de mineração de dados pode descobrir relacionamentos e associações que v enham a redirecionar a operação e manutenção da usina

C) Para algum dos aspectos av aliados, os autores buscaram comparar os resultados com outros associados a usinas com unidades geradoras de porte similar àquelas

da UHE Tucuruí?

Não. Haja v ista a dif iculdade de obtenção dos dados de outras usinas.

3.14 - OTIMIZAÇÃO MULTIOBJETIVO DE USINAS HIDRELÉTRICAS EM CASCATA

LISBOA, A.C.(1);MOTTERAN, G.(2);BRAGA, H.N.(2);CARVALHO, A.C.D.(2);SANTOS, R.N.D.(2);MENDES, J.R.(2);GUEDES, L.S.M.(1);VIEIRA, D.A.G.(1); -

ENACOM(1);CEMIG GT(2);

O objetiv o deste trabalho é discutir modelos multiobjetiv os para a otimização da operação de usinas hidrelétricas em cascata. As f unções objetiv o são a maximização da

geração e do v olume f inal dos reserv atórios. O primeiro objetiv o é tratado como linear, com produtibilidade constante, e não linear, com produtibilidade v ariando em

relação ao nív el do reserv atório. O segundo objetiv o está relacionado com a garantia de geração f utura, ou seja, maximizar o armazenamento f inal dos reserv atórios.

Dessa f orma, o problema é modelado pela programação linear e não linear, e o conjunto de soluções Pareto é comparado e analisado.

Perguntas e respostas:

A) Os autores consideraram a produtiv idade das usinas hidroelétricas como f unção apenas da cota de montante, que depende do v olume armazenado no reserv atório

(Figura 2). Nas usinas consideradas, a cota de jusante impacta a altura de queda líquida para geração? Caso positiv o, como os autores consideram essa inf luência?

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O modelo atual contempla apenas a cota de montante com intuito de of erecer uma comparação entre a produtiv idade v ariáv el (não-linear) e a produtiv idade constante

(linear). Como demonstrado nos resultados, a produtiv idade v ariáv el impacta no controle ótimo dos reserv atórios. Acreditamos que tal conclusão seja estendida para

modelos mais completos, por exemplo, que incluam a cota de jusante. Esta característica pode ser adicionada ao modelo incluindo uma nov a v ariáv el altura: dif erença

entre a cota de montante (f unção do v olume armazenado) e a cota de jusante (f unção da v azão a jusante). A produtiv idade dev e, então, ser expressa como uma f unção

da v ariáv el altura.

B) Um dos objetiv os considerados no problema é o armazenamento total no sistema, considerado como a soma dos v olumes armazenados em todos os reserv atórios.

Na opinião dos autores, seria razoáv el dar um peso maior para armazenamento nas usinas mais à montante na cascata?

Os v olumes armazenados podem ser ponderados. Isto não altera as propriedades matemáticas do segundo objetiv o, continua sendo linear. De f ato, a água armazenada

a montante possui maior v alor que a jusante. Dev e se ponderar os v olumes de f orma coerente com a cascata que será otimizada.

C) Os métodos Simplex e Elipsoidal utilizados para resolv er o problema f oram implementados pelos autores ou f oi utilizado algum sof tware? Qual f oi o tempo

computacional experimento por cada método para resolv er os exemplos considerados?

Todos os métodos f oram implementados pelos autores. O tempo médio para mapear o Pareto com Simplex f oi de 10 segundos. Já o tempo médio com Elipsoidal f oi de

320 segundos.

Comentário: IT relacionada com a operação de sistemas, a ser incorporada as apresentações do C2. OK, grupo já alterado! Childerico Gustav o

3.15 - PREVISÃO DA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NO HORIZONTE DE CURTÍSSIMO PRAZO UTILIZANDO UM MODELO REGIONAL DE PREVISÃO DO TEMPO

LIMA, J.M.(1);GUETTER, A.K.(2);FREITAS, S.R.D.(3);PANETTA, J.(4);LAMOSA, D.(5);Oliv eira, F.d.(6); - COPEL GET(1);UFPR(2);INPE(3);ITA-

CTA(4);UNITAU(5);COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO SA(6);

O presente trabalho propõe o emprego de um modelo de dinâmica de f luídos para a prev isão da geração da energia eólica (PGEE), utilizando para isso um modelo

regional de prev isão do tempo (MRPT), denominado BRAMS. O método proposto conv erte a v elocidade do v ento prev isto pelo MRPT em energia, atrav és da curv a de

potência do parque em estudo. Os resultados obtidos são animadores e são obtidos em tempo hábil para utilizar o método no planejamento da operação. Com o av anço

da pesquisa, acreditam os autores, a PGEE de curto e curtíssimo prazo tenderá a ser mais amiúde à observ ação.

Perguntas e respostas:

A) Os autores mencionam as simplif icações adotadas na metodologia, como por exemplo a resolução da menor grade. Foram av aliados os resultados de prev isão

utilizando-se outras resoluções para a menor grade?

Não f oram testadas outras resoluções porque partiu-se do princípio que esta resolução de 1 km, que é a melhor resolução possív el com o estágio atual do BRAMS, seria

aquela que apresentaria os melhores resultados. Entretanto, é possív el que a utilização de uma grade de resolução, por exemplo, de 2 km na menor grade produza

resultados parecidos aos da resolução de 1 km, com um tempo menor de processamento. Consideramos que o emprego da metodologia proposta em tempo real irá

indicar qual a melhor relação entre o tempo de processamento, dimensão e resolução das grades, e resultados esperados/obtidos.

B) Os parâmetros de modelo Brams f oram adaptados para as características específ icas da região considerada? Caso positiv o, como isso f oi f eito?

As mudanças ref erentes ao BRAMS são apenas entre grades. Todos os parâmetros são mantidos iguais independentemente da região a ser processada. A f ísica e

dinâmica do modelo não possuem ajustes para regiões geográf icas específ icas.

C) No artigo é mencionada a importância de se considerarem curv as dif erentes de geração para cada estação do ano. Os autores consideram que hav eria ganhos

incrementais caso f ossem utilizadas curv as específ icas para cada mês?

Dev ido à limitação da extensão do artigo não f oi possív el comentar sobre essa questão. Iriam ser realizadas comparações entre o emprego da curv a anual x curv as das

estações. Entretanto, discretizar ainda mais esta curv a de geração, no caso, por mês, não nos parece relev ante no estágio atual da modelagem, porque o erro da

prev isão do v ento é elev ado quando comparado com as dif erenças existentes entre as curv as. Entretanto, quando f or possív el agregar à metodologia as melhorias

esperadas, como assimilação de medição local e registro da mudança de direção do v ento, esta questão dev erá ser av aliada.

3.16 - PREVISÕES DE CURTO PRAZO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UM PARQUE EÓLICO

SILVA, M.S.(1);SILVA, C.E.G.D.(2);CRUZ, V.H.A.(3); - UFS(1);IFS(2);FURNAS(3);

O método aplicado é uma abordagem estatística com cinco etapas: a primeira ref ere-se à coleta diária de v elocidade dos v entos, para atualização de dados; em

segundo lugar, é ef etuada uma f iltragem desses v alores, segregando a série em duas componentes: aproximação e detalhe; em terceiro: para a prev isão da série de

aproximação é aplicado o modelo estatístico ARIMA e na série de detalhes gera-se uma amostragem aleatória, somando-se os resultados dessas duas prev isões; em

quarto lugar, atrav és da curv a de potência equiv alente do parque, são realizadas as prev isões de energia; por último, é ef etuada uma análise estatística dos resultados

obtidos.

Perguntas e respostas:

A) Nas conclusões, os autores mencionam que o "erro absoluto médio" do modelo f oi de 7,6% e a "magnitude média do erro" f oi de 37%. Qual a dif erença conceitual

entre essas duas estatísticas?

O absolute percentage error (APE) ou erro percentual absoluto mostra o quanto o módulo do v alor prev isto menos o realizado desv ia do v alor realizado em um dado

período de uma série temporal. O “erro absoluto médio", cujo v alor f oi de 7,6%, ref ere-se ao APE médio dos 1.680 períodos prev istos para o cenário. Já o root mean

squared error (RMSE) ou raiz do erro da média quadrada é uma regra de quadrática de cálculo, que mede a magnitude média do erro. No caso, a "magnitude média do

erro" de 37% trata do RMSE médio das 1.680 prev isões ef etuadas.

B) Os autores mencionam que o modelo pode ser aprimorado com a incorporação de métodos multiv ariados e de inteligência computacional. Quais métodos seriam os

candidatos para realizar as próximas pesquisas nesse sentido?

Uma alternativ a seria a aplicação de redes neurais artif iciais em conjunto com a lógica f uzzy . Um modelo híbrido de redes neuro-f uzzy , associado a um aprimoramento

estatístico da metodologia atual, que contemple prev isões de v elocidade e direção do v ento, com base em inf ormações meteorológicas e f ísicas. A associação com

métodos numéricos para prev isão climática (NWP – Numeric Weather Prediction), também dev e ser considerada.

C) Os autores mostram o aumento do f ator empírico dos resultados obtidos quando a série de dados é mais longa. Na opinião dos autores e com base na literatura

existente, qual o f ator empírico "máximo" que pode se esperar obter na prática?

O f ator empírico é encontrado quando o componente de aproximação apresenta uma FAC (Função de Auto Correlação), adequada para aplicação da metodologia ARIMA

e apresenta um coef iciente de determinação R2 da ordem de 80%. No estudo de caso, com a série mais curta (1 ano de dados), o f ator adequado f oi de 25%. Com o

aumento da série (1 ano e 6 meses) chegou-se a um f ator da ordem de 30%. Esperam-se melhores resultados de prev isão e f atores empíricos superiores com uma

série mais longa. Porém não se tem determinado um limite máximo para esse f ator, pois o mesmo é específ ico para cada série temporal.

3.17 - DEFINIÇÃO DE AÇÕES OPERATIVAS FRENTE A CONTINGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO SIN

SILVEIRA, M.A.N.(1);MARTINS, S.D.B.(2);Ferreira, J.M.F.(3); - ONS(1);ONS(2);ONS(3);

Perguntas e respostas:

A) Os autores poderiam detalhar como os critérios são aplicados na operação em tempo real?

--> No tempo real, quando é emitido um av iso de tempo sev ero, isto é, grande possibilidade de ocorrência de rajadas de v ento que elev am signif icativ amente os riscos

de queda de torre, ou quando é emitido um alerta de situação de queimada próxima à f aixa de passagem de circuitos que compartilham a mesma f aixa de passagem,

são adotados os limites determinados para N-3. Nas situações de interv enção nas quais são inf ormados aumento dos riscos de atuação acidental de qualquer

equipamento que possa prov ocar a abertura simultânea mais de um equipamento ligados ao mesmo barramento, ou nas quais uma f alha de proteção ou f alha de

disjuntor também possa prov ocar a abertura simultânea de mais de um equipamento.

B) Que critérios são adotados nos estudos enf ocando perdas múltiplas? (perdas sem f altas seguidas a f altas)

Foi def inido que as simulações de perda múltipla (N-2 ou N-3) seriam realizadas atrav és da representação de um curto monof ásico próximo a um dos terminais da LT,

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com eliminação da f alta atrav és da abertura do circuito sob def eito seguido da abertura de mais um circuito motiv ado por alguma f alha da proteção, com comando para

abertura deste segundo circuito em um tempo inf erior a 30 ms após a abertura do primeiro circuito. As simulações mostraram que o desempenho do sistema para

abertura de 2 circuitos com interv alos de até 30 ms entre a abertura desses circuitos é bastante similar ao resultado das simulações para abertura simultânea dos

mesmos circuitos, f ato este que f ez com que as simulações passassem a considerar sempre uma abertura simultânea. Nas simulações de N-3, entende-se que há

possibilidades de quedas de torres prov ocadas pelo f enômeno de "micro-explosão", prov ocando quedas, praticamente simultâneas, de torres de circuitos adjacentes

(perda dupla) e, no caso das LTs de 765 kV, a abertura do 3 º circuito por f alha de proteção, simulada da mesma maneira que no caso descrito anteriormente.

C) Que critérios são adotados nos estudos enf ocando perdas múltiplas? (tempo decorrido entre perdas de circuitos, com ou sem atuação de SEP)

As simulações mostraram que o desempenho do sistema para abertura de 2 circuitos com interv alos de até 30 ms entre a abertura desses circuitos é bastante similar ao

resultado das simulações para abertura simultânea dos mesmos circuitos, f ato este que f ez com que as simulações passassem a considerar sempre uma abertura

simultânea. São considerados os SEPs existentes.

3.18 - IMPACTOS DA INSERÇÃO DA GERAÇÃO EÓLICA NO ATENDIMENTO AO REQUISITO CARGA DO NORDESTE

FERNANDES, S.M.(1);CAVALCANTI, A.D.M.(1);SILVA, P.M.E.(1);CASTRO, L.G.M.D.(1);SANTOS, F.J.D.(1);VALENCA, R.J.D.F.(1); - CHESF(1);

Perguntas e respostas:

A) No item 2.4, os autores af irmam que, segundo o plano decenal de 2015 , a região Nordeste é predominantemente exportadora, citando os dados da Figura 5.

Entretanto, uma análise rápida dos v alores dessa Figura parecem não conf irmar essa situação. Quais os v alores médios de recebimento / exportação considerados para

se chegar a essa conclusão?

Segundo dados do Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2021, em 2015 a região Nordeste é predominantemente exportador dado o elev ado potencial

termelétrico e eólico contratado nos últimos anos. Porém, para f inal do período de estudo, com a expansão do potencial hídrico na região Amazônica e o crescimento

econômico da região, o Nordeste passa a ter característica importadora. Os v alores apresentados no plano decenal são de 6100 MW médios de exportação no período

seco e de 9000 MW médios de importação no período úmido.

B) Os autores sugerem a geração hídrica como a mais f orte candidata para prov er a energia de backup em caso de insuf iciência de geração eólica. Caso este montante

de geração hidráulica não seja suf iciente, como os autores ordenam as alternativ as, de f orma crescente de elegibilidade?

A segundo melhor opção é geração termelétrica a ciclo combinado f lexív el a gás, as outras opções seria a própria geração termelétrica com outros combustív eis de

custo mais elev ado.

C) Na opinião dos autores, quais os aspectos básicos que dev em ser lev ados em consideração na elaboração de um mecanismo regulatório para def inir quem irá

f ornecer a energia de backup, e a remuneração correspondente?

O grande problema na operação do setor elétrico brasileiro é saber o momento certo de utilizar a água armazenada nos reserv atórios, se utilizadas no presente correr o

risco de racionamento no f uturo, se usar geração termelétrica no presente, pode v erter água no f uturo. Com a inserção em grande escala de geração eólica, o sistema

elétrico brasileiro passa conv iv er com nov o problema de atender as v ariações da geração eólica, ou seja, temos um aumento da dimensão do problema. Se a geração

hidráulica f or à responsáv el em f azer o backup da geração eólica, a depender da magnitude dessas v ariações o sistema poderá correr o mesmo risco de um sistema

puramente hidrotermico. Logo, a geração termelétrica continua como v ariáv el importante para operação do sistema elétrico brasileiro, e mecanismo regulatório dev erá

incluir medidas que possam ponderar o v alor da água e os custos de geração termelétrica, para decidir como dev erá ser realizado a energia de backup e seus custos

env olv idos.

3.19 - O PROBLEMA DE FLUXO DE POTENCIA OTIMO AC FORMULADO COMO UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA

LATORRE, M.D.L.(1);PEREIRA, M.V.(1);GRANVILLE, S.(1);FERREIRA, R.(1);DIAS, A.(1); - PSR(1);

O problema de Fluxo de Potência Ótimo AC corresponde a um problema de programação matemática não linear e não conv exo. Com a introdução de v ariáv eis inteiras,

para representar, por exemplo, restrições unit commitment para usinas térmicas, obtêm-se um modelo de programação não linear inteira mista (PNLIM). O objetiv o deste

trabalho é apresentar alternativ as para resolv er o problema de PNLIM do FPO AC atrav és de modelos de Programação Linear Inteira Mista (PLIM). Os modelos de PLIM

serão obtidos aplicando técnicas de linearização e restrições de conv exif icação, na f ormulação em coordenadas polares e na f ormulação em coordenadas retangulares

do FPO AC.

Perguntas e respostas:

A) A segunda abordagem proposta para a linearização da f unção cosseno consiste em desigualdades secantes, ev itando-se o uso de v ariáv eis inteiras. Pode-se garantir

que, na solução ótima do problema, tais desigualdades serão naturalmente atendidas na igualdade?

A representação do cosseno por secantes f oi uma estratégia pensada para poder aumentar a precisão na discretização das desigualdades de McCormick. Não existe

garantia que estas restrições sejam atendidas na sua igualdade mas os exemplos numéricos mostraram que combinação da discretização dos interv alos dos ângulos

(associados às discretizações de McCormick) juntamente à aproximação dos cossenos por secantes é uma estratégia que lev a a uma boa aproximação da solução.

B) Os autores mencionam a possibilidade de inclusão, no problema, de restrições de unit commitment para o despacho de unidades térmicas, além do chav eamento de

bancos de capacitores\\reatores. Entretanto, parece que tais restrições não f oram incluídas nos estudos de caso apresentados no trabalho. Os autores têm algum

estudo indicativ o de com se comportariam as alternativ as de representação do f luxo AC propostas no trabalho em um problema mais complexo que incluísse tais

restrições? \"

Nos nossos estudos de caso não f oram incluídos estes tipos de restrições dado que nosso objetiv o f oi apresentar uma alternativ a do modelo de FPO AC modelado

como PLIM, no lugar do modelo de PNL original e, para o qual, a combinação com programação inteira é ainda um desaf io para os principais paquetes de otimização não

linear. A extensão para unit commitment assim como o chav eamento de shunt seria direta, uma v ez que cada um destes modelos requer de uma v ariáv el inteira por

unidade representada.

C) Um dos critérios que parece ter sido importante na def inição da melhor aproximação f oi o desv io em relação ao v alor da solução ótima do modelo OptFlow, tomada

como ref erência. Os autores têm uma medida da otimalidade associada ao v alor ótimo f ornecido por esse modelo? Seria possív el que, para o sistema da Costa Rica,

os outros modelos tenham sido superiores ao CP-3 por f ornecerem menor v alor para a f unção objetiv o e que, para este caso, o modelo OptFlow não tenha atingido uma

precisão acurada o suf iciente em termos de otimalidade? \"

O modelo OptFlow, por modelar o problema de FPO AC como um modelo não linear, o qual é por def inição não conv exo, não tem garantia que a solução encontrada

tenha sido ef etiv amente ótima. O critério de comparação, em relação à solução NL f oi observ ar não somente o desv io em relação à f unção objetiv o assim como o

desv io em relação à solução (módulo de tensão e dif erencia angular).

3.20 - INCORPORAÇÃO DA INCERTEZA DOS PARÂMETROS DO MODELO PAR(P) NO DESPACHO HIDROTÉRMICO

BEZERRA, B.(1);FILHO, A.D.L.V.(1);BARROSO, L.A.(2);FERRAZ, M.V.(1);GRANVILLE, S.(1); - PUC-RIO(1);PSR(2);

Algoritmos de PDE e PDDE têm sido amplamente aplicados para determinar uma política operativ a ótima para o despacho hidrotérmico estocástico de longo prazo, junto

com modelos de v azão PAR(p). No entanto, nota-se que os parâmetros dos modelos PAR(p) estão sujeitos a incerteza, já que são f unções de f enômenos aleatórios. A

existência desta incerteza signif ica que há um risco da política operativ a não ser ótima. Este trabalho tem como objetiv o quantif icar o impacto da incerteza dos

parâmetros e propor uma metodologia para se construir uma política operativ a hidrotérmica robusta a esta incerteza. A metodologia proposta é testada em estudos de

caso.

Perguntas e respostas:

A) A f ormulação do problema no item (2.2) dev e ser mais bem apresentada. Nas eqs. [1] e [8] o ruído utilizado para obter At+1 não dev eria ser o ruído em t+1? Caso

positiv o, como seria a montada a equação [8], v isto que há v ários ruídos para o período t+1, um para cada abertura?

Nas eqs. [1] e [8] o ruído utilizado para obter At+1 dev eria ser o ruído em t+1. Existe uma equação para cada abertura, o que possibilita a obtenção de uma v azão At+1

para cada abertura, que é utilizada para v isitar a Função de Custo Futuro.

B) Como f oram gerados os 1000 estados de af luência que são v isitados no método de PDE? Esses estados são os mesmos para os 5 x 10 cenários considerados na

backward? Finalmente, como os autores sugerem que esses estados sejam gerados se f osse aplicada PDDE para resolv er o problema?

No método da PDE, os 1000 estados de af luência v isitados são os mesmos 3 (etapas) x 10 (aberturas) considerados na backward. Isto possibilitou a representação da

árv ore completa de estados. Optou-se por utilizar este procedimento para ev itar problemas de amostragem. Para o método da PDDE, no caso de um problema pequeno

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de apenas 3 etapas como o utilizado, sugere-se a utilização do mesmo procedimento, com o objetiv o de ev itar problemas amostrais.

C) A f orma de comparação de custos mostrada na Tabela 4 parece desf av oráv el à sequência mãe: todas as 5 políticas possuem uma simulação cujas séries são

aquelas consideradas no cálculo da política, a política \"incerteza parâmetros\" de certa f orma lev ou em conta todos os 5 cluster, enquanto que a \"sequência mãe\" é a

única que f oi simulada com todos os conjuntos distintos. Não seria adequado incluir uma coluna adicional com a simulação com um conjunto de séries geradas a partir

dos parâmetros da sequência mãe?

Ótima sugestão. Vamos incluir esta coluna na tabela 4.

3.21 - ALTERNATIVAS PARA O TRATAMENTO DE RESTRIÇÕES ACOPLADAS NO TEMPO NA PROGRAMAÇÃO DINÂMICA DUAL APLICADA AO PROBLEMA DE COORDENAÇÃOHIDROTÉRMICA

SANTOS, T.N.D.(1);DINIZ, A.L.(2);COSTA, F.D.S.(2);SÁBOIA, A.L.D.(2); - COPPE/UFRJ(1);CEPEL(2);

Na metodologia de Programação Dinâmica Dual (PDD), restrições com f orte acoplamento temporal podem causar dif iculdades de conv ergência e/ou obtenção de uma

solução inv iáv el, mesmo que o problema multi-estágio seja v iáv el. Este trabalho propõe duas estratégias para tratar essa questão: a busca por uma solução v iáv el e a

agregação de dif erentes períodos de tempo em um mesmo estágio da PDD. A aplicação utilizada neste trabalho é o modelo DECOMP, utilizado pelo Operador Nacional

do Sistema no planejamento da operação do sistema brasileiro. Realizaram-se dois estudos, um ref erente à Programação Mensal da Operação e outro ref erente ao

Procedimento Operativ o de Curto Prazo.

Perguntas e respostas:

A) O trabalho descrev e dois aperf eiçoamentos para o DECOMP. Uma das propostas já encontra-se em uso desde janeiro de 2012. Existe perspectiv a de uso para a

outra proposta?

A segunda proposta é particularmente bastante v antajosa em casos de POCP, dev ido à restrição de meta de armazenamento ao f inal do primeiro mês, que acopla todas

as semanas. Como o POCP f oi desativ ado com a introdução do CVaR nos modelos da cadeia, a implementação dessa alternativ a não se torna tão iminente.

B) Existe outros aperf eiçoamentos já v isualizados pelos autores? Em caso positiv o apresentar brev e relato.

Um possív el aprimoramento para contornar as inv iabilidades nos cenários do segundo mês é a construção de "Cortes de Viabilidade". Com esta estratégia, impõem-se

restrições aos estágios anteriores, do primeiro mês, que f orçam as v ariáv eis de estado a assumirem v alores tais que garantam, se f or possív el, a v iabilidade para

todos os cenários do segundo mês considerado pelo DECOMP

C) O trabalho comenta que \"a estratégia de agregação perde um pouco a competitiv idade no ambiente de processamento paralelo\". Os autores identif icam alternativ as

para esta questão?

Na estratégia de agregação todos os subproblemas ref erentes às semanas são resolv idos em um único PPL, desta f orma é necessário que um único processador o

resolv a. Para resolv er este problema de f orma distribuída é preciso que se utilize uma técnica para paralelizar a resolução do PPL como, por exemplo, OPENMP, que

está em estudo no CEPEL

3.22 - PROCESSAMENTO PARALELO PARA PROGRAMAÇÃO DINÂMICA DUAL DETERMINÍSTICA: APLICAÇÃO À PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO HIDROTÉRMICA

SANTOS, T.N.D.(1);LIMA, A.L.D.S.(2);BORGES, C.L.T.(1); - COPPE/UFRJ(1);CEPEL(2);

O processamento paralelo tem sido utilizado de f orma signif icativ a em otimização estocástica, ao paralelizar a resolução dos subproblemas de dif erentes cenários.

Porém, em problemas determinísticos o emprego de mais de um processador não é tão direto, pois todos os subproblemas apresentam uma hierarquia temporal. Este

artigo propõe uma estratégia para aplicar processamento paralelo na Programação Dinâmica Dual Determinística, paralelizando a resolução dos estágios e adotando uma

estratégia ef iciente para a utilização da condição inicial do estágio anterior e para a transf erência dos cortes de Benders. A metodologia proposta é aplicada ao problema

de Programação Diária da Operação de sistemas hidrotérmicos.

Perguntas e respostas:

A) Além de melhorias no código f onte v isando aprimorar o desempenho no processamento paralelo, existe outras melhorias já identif icadas pelos autores?

Sim. Outra possibilidade é utilizar processamento paralelo na resolução de cada estágio. Neste caso pode-se aplicar o próprio MPI, como no restante do código, ou

OPENMP, que é um conjunto de diretiv as v oltado para paralelizar pequenos blocos de instruções, como por exemplo loops e seções independentes.

B) A abordagem proposta f oi aplicada no Problema de PDO, utilizando como base a Programação Mensal da Operação - PMO de nov embro a dezembro de 2012. Os

autores estão satisf eitos com os resultados obtidos?

Nesta f ase de desenv olv imento sim, mas esperamos melhorar a perf ormance do modelo com as melhorias prev istas, como na estratégia da montagem dos estágios e

a seleção de cortes como mencionado no último capitulo do artigo.

C) Na situação de uso de 24 processadores o v alor de Zsup f oi menor do que o v alor de Zinf , caracterizando um \"gap negativ o\". Comente o ocorrido.

Como comentado no artigo, na abordagem proposta são f eitas iterações menos ef icientes por isso a necessidade de um número maior de iterações, neste caso com

processamento paralelo f oi necessário mais de 3 v ezes o número de iterações ocorrida no processo serial. Este número excessiv o de cortes pode causar dif iculdades

numéricas na resolução do PPL pelo pacote de otimização. Está em f ase de implementação uma seleção dos cortes, inserindo no PPL apenas os mais importante,

esperamos que com esta técnica não ocorra mais "gap" negativ o.

3.23 - A SEGURANÇA ENERGÉTICA BRASILEIRA E OS PROCEDIMENTOS OPERATIVOS DE CURTO PRAZO (POCP)

SODRE, E.D.A.(1);SANTOS, F.(1); - CHESF(1);

Perguntas e respostas:

A) Os autores tocam no dilema entre o custo de operar o sistema proporcionando a segurança energética e o custo de expandir o sistema de f orma a torná-lo seguro

estruturalmente. Como a introdução dos POCP no cálculo do CMO, este dilema se torna explícito na busca da igualdade entre o Custo Marginal de Operação e o Custo

Marginal de Expansão. Isso não seria suf iciente para que a expansão f osse f eita de f orma correta?

Este dilema dev eria ser discutido de f orma mais técnica do que psicológica. A segurança energética e seu custo associado dev eria ser uma discussão de toda a

sociedade, para que todos os aspectos pudessem ser ev idenciados e corretamente endereçados. A expansão da geração de energia elétrica em um páis em

desenv olv imento, como o Brasil, não pode f icar restrita à questões de CMO igual à CME, mas também abarcar outras questões tão ou mais importantes. Para que a

expansão seja f eita da f orma correta, é importante um bom planejamento, uma boa execução e um bom acompanhamento. Ainda não conseguimos completar, no Brasil,

todos os aspectos de uma boa expansão.

B) Utilizar como PLD simplesmente o CMO obtido pelo DECOMP PL-único não seria uma boa alternativ a para ev itar o impacto da geração térmica nos encargos de

serv iço do sistema?

Seria uma boa alternativ a, mas talv ez não f osse a melhor. Conf orme temos v isto pelos últimos acontecimentos no debate sobre o CVaR, temos a impressão de que o

Brasil está aprof undando-se num caminho que não tem rendido as melhores respostas. Haja v ista as questões de Curv a de Av ersão ao Risco (CAR), POCP e CVaR

com a qual temos nos debatido desde 2001. O Brasil precisa urgentemente de discutir um NOVO caminho.

C) A energia armazenada nos reserv atórios seria menor e o CMO seria maior caso não tiv isse hav ido a geração térmica adicional determinada pelos POCP. Isso é um

f ato, e qualitativ amente não requer demonstração. Quantitativ amente, porém, de acordo com o caso de estudo analisado, o que lev a os autores a classif icarem como

f orte o impacto no CMO?

O objetiv o do artigo f oi demonstrar quantitativ amente o que discutia-se qualitativ amente. Porque, por incrív el que pareça, as questões intuitiv as qualitativ as do POCP

não eram claras para todos. Inclusiv e para muitos que militam na área energética e de comercialização. Acreditamos que o objetiv o do artigo f oi atingido, f azendo com

que ele v enha a juntar-se a alguns outros poucos artigos que também jogaram luz sobre o tema. Classif icamos como f orte impacto uma dif erença de 10% ou mais, nas

v ariáv eis analisadas.

3.24 - PROGRAMAÇÃO DINÂMICA EM DOIS ESTÁGIOS APLICADA NA TOMADA DE DECISÕES PARA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO DAS CASCATAS DO IGUAÇU E JORDÃO

NACIF, L.A.(1);BESSA, M.R.(2); - COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO SA(1);UFPR(2);

Este trabalho apresenta uma abordagem de otimização de curto prazo f ocada em 5 reserv atórios na região sul do Brasil. Estes reserv atórios possuem características

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peculiares que precisam ser consideradas e não dev em sof rer simplif icações, mesmo incorrendo em maiores custos computacionais. Associado, existe o f ato de a

região sul não possuir sazonalidade marcada em seu regime de v azões. Um método adaptado da Teoria Estocástica dos Reserv atórios f oi desenv olv ido com a

f inalidade de tratar a incerteza relativ a a esta f alta de sazonalidade. A operação proposta pelo método f oi simulada e os resultados f oram excelentes reduzindo os

v ertimentos em períodos em que esses ocorrem com mais intensidade.

Perguntas e respostas:

A) Como o problema considerado é de dois estágios, a solução do primeiro mês impacta a dos cenários do segundo mês. Como é f eita a interação entre as duas etapas,

de f orma a se obter a solução ótima para o problema como um todo?

Os 2 estágios são modelados na programação dinâmica (PD), sendo o primeiro mês determinístico e o segundo representado atrav és da adaptação da Teoria

Estocástica dos Reserv atórios. A interação entre as duas etapas se dá atrav és da f unção de custo construída pelo método para o segundo mês e lida pelo algoritmo de

PD quando este está a excursionar pelo primeiro mês. O objetiv o desta modelagem é deplecionar no primeiro mês, na medida certa, af im de regularizar uma possív el

cheia que possa entrar no segundo mês. Não é otimizar o segundo mês. Até porque a ideia é rodar o método como uma janela móv el a cada semana.

B) No sistema considerado pelos autores, o tempo de v iagem da água entre as usinas é relev ante? Caso isso ocorresse, seria possív el incorporar o tempo de v iagem

da água no problema? Que alterações seriam necessárias na estratégia de resolução?

No sistema considerado, o tempo de v iagem é zero, ou seja, assim que a água sai do canal de f uga da usina i, ela já está no reserv atório da usina i+1. Isto acontece

dev ido ao af ogamento dos canais de f uga, o que f oi modelado detalhadamente. É importante ressaltar que modelar detalhadamente o af ogamento dos canais de f uga

lev a a um grande aumento na complexidade do problema, uma v ez que a f unção de produção da usina i depende de inf ormações da usina i+1. A modelagem do tempo

de v iagem da água seria f acilmente implementada, a programação dinâmica é uma técnica muito v ersátil que permite f acilmente implementações desta natureza. A

consideração do tempo de v iagem, se existisse, af etaria os custos calculados pela PD e automaticamente, na minimização destes custos, a política de operação seria

calculada. Esta prov av elmente seria dif erente daquela calculada sem a consideração do tempo de v iagem.

C) A operação do Sistema Interligado Nacional - SIN é f eita de f orma interligada. Como os autores v islumbram a operação do sistema em questão de f orma coordenada

com as demais usinas do SIN?

Esta é a grande pergunta a respeito deste trabalho. Ele f oi desenv olv ido sob a ótica do agente de geração submetido à operação centralizada, no caso do Brasil no ONS

(Operador Nacional do Sistema Elétrico). O método apresentado parte do princípio que em relação ao SIN, basta atender ao montante e geração requerido pelo ONS ao

agente. A f orma ótima de atender este montante é o que é calculado pelo método, ou seja, uma melhor distribuição do número de máquinas e da geração de cada usina

ao longo do dia e também alguma ev entual negociação com o operador a respeito da operação dos reserv atórios das usinas do sistema considerado.

3.25 - PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS HIDROTÉRMICOS COM AVERSÃO AO RISCO: UMA ABORDAGEM PARA CONTROLAR O RISCO DE DÉFICIT E LIMITAR AENERGIA NÃO SUPRIDA

JÚNIOR, L.C.D.C.(1);PEREIRA, M.V.F.(2);GRANVILLE, S.(2);CAMPODÓNICO, N.(2);FAMPA, M.H.C.(2); - COPPE/UFRJ(1);PSR(2);

Perguntas e respostas:

A) Os autores sugerem o uso da f unção indicadora (13)-(14) para representar a penalização ref erente ao corte de carga acima do índice permitido. É possív el utilizar

essa restrição na estratégia de PDDE para indicar o risco anual de déf icit (ou seja, para um cenário multi-estágio), conf orme mencionado no item 3.4?

É possív el representar um limite aplicado ao risco anual de déf icit utilizando a f unção indicadora e uma v ariáv el de estado adicional para contabilizar o déf icit anual.

Contudo, apesar de conceitualmente correta, a f unção indicadora é não conv exa e sua utilização na f ormulação do problema de planejamento da operação tornaria o

problema não-conv exo. A técnica de PDDE tradicional baseia-se na decomposição do problema e na construção da f unção de custo f uturo. A FCF é def inida por

hiperplanos cortantes (cortes de Benders) e necessita que os subproblemas f uturos sejam conv exos para uma correta aproximação. Recentemente, f oram

desenv olv idas técnicas que permitem a representação de f unções não conv exas na PDDE (v er ref erência [2], no artigo) e que podem ser utilizadas para a

representação da f unção indicadora.

B) A expressão (20) ref lete a recursiv idade no custo de estágios consecutiv os, típica da aplicação da programação dinâmica. Entretanto, a f unção de custo do estágio t

em diante (termo à esquerda) apresenta um argumento a mais do que a f unção de custo f uturo mostrada no termo da direita. Por que isso acontece? Caso isso seja

apenas u equív oco de escrita, como é f eito o cálculo dos multiplicadores associados à v ariáv el b na f unção de custo f uturo?

Por questões de apresentação, f oi exibida apenas a f ormulação da f unção objetiv o para o problema recursiv o de um estágio. As restrições que def inem o problema de

planejamento da operação (balanço de demanda, balanço hídrico, limites operativ os) f oram ocultadas. Com a adição da restrição de CVaR à f ormulação, é adicionada a

v ariáv el de estado “b”, que representa o VaR ou “f ranquia”, e restrições adicionais para o cálculo das v ariáv eis auxiliares “y ” que representam o excesso de déf icit com

relação à f ranquia “b”. Estas restrições estão representadas na expressão (19) e são adicionadas no modelo de otimização como: y >= r – b (pi_b) y >= 0 No estágio

ref erente ao mês que se deseja limitar o déf icit, a v ariáv el de estado “b” aparece no lado direito da primeira restrição. O calculo dos multiplicadores associados à esta

v ariáv el na FCF dev e ser f eito considerando o multiplicador de Lagrange da primeira restrição (pi_b). Nos demais estágios anteriores ao estágio da restrição de CVaR, a

v ariáv el de estado “b” aparece apenas nas equações dos cortes de Benders e o multiplicador associado é dado pelo produto do seu coef iciente na equação do corte e o

multiplicador de Lagrange do corte.

C) Ao resolv er o problema de otimização, a curv a de custo de déf icit resultante tende a apresentar quantos segmentos?

O número de segmentos da curv a de custo de déf icit não é um resultado do problema de otimização. Para cada restrição de CVaR que deseja-se impor (dif erentes

v alores de alpha e limite máximo), será criado um segmento adicional na curv a de custo de déf icit. Neste trabalho, av aliou-se a utilização de um custo econômico de

déf icit pré-estabelecido (aplicado à todos os déf icits e não apenas aos alpha% mais sev eros), calculado com base em dados econômicos, e a adição de apenas um

restrição de CVaR, resultando em uma curv a de custo de déf icit de 2 segmentos. Caso desejado, é possív el considerar restrições de CVaR adicionais e obter uma

curv a de custo de déf icit de mais segmentos.

3.26 - REPRESENTAÇÃO DE SUBSISTEMAS E SUBMERCADOS DE FORMA DIFERENCIADA NO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO HIDROTÉRMICA

VASCONCELLOS, C.L.V.D.(1);MACEIRA, M.E.P.(2);DINIZ, A.L.(3);PENNA, D.D.J.(4); - CEPEL(1);CEPEL(2);CEPEL(3);CEPEL(4);

Atualmente, os sistemas equiv alentes de energia são considerados como subsistemas hidrotérmicos e submercados de f orma indistinta no Sistema Interligado Nacional

(SIN). Esta abordagem não permite dif erenciar bacias hidrográf icas com comportamentos hidrológicos distintos que pertençam a um mesmo mercado de energia elétrica.

Neste trabalho, af im de obter uma melhor representação do sistema de geração de energia elétrica brasileiro, propõe-se uma extensão da abordagem tradicional onde se

mantém a representação dos submercados atual do SIN, porém permitindo que o mesmo mercado de energia possa contemplar div ersas bacias hidrográf icas

(subsistemas) com comportamento hidrológico próprio. São apresentados resultados considerando uma conf iguração real do SIN.

Perguntas e respostas:

A) Comente sobre outras possiv eis melhorias já v isualizadas pelos autores.

A metodologia proposta neste trabalho é o primeiro passo para a representação híbrida da conf iguração do SIN, isto é, representar parte das usinas de f orma

indiv idualizada e outra parte atrav és dos sistemas equiv alentes de energia.

B) Os autores identif icam dif iculdades de utilização da proposta em relação a metodologia tradicional? Comente.

A utilização da metodologia proposta é bastante simples. O usuário dev erá apenas representar as dif erentes bacias hidrográf icas em subsistemas distintos sem a

necessidade de def inir nov os mercados de energia. Desta f orma, não há alteração nas regras de mercado para def inição do preço de liquidação de dif erenças.

C) Qual o impacto da proposta na diminuição do problema computacional? É algo signif icativ o nos tempos env olv idos?

Esta proposta não tem como objetiv o a redução do tempo computacional gasto na solução problema. O f oco principal do trabalho é a melhor representação do

comportamento hidrológico das dif erentes bacias hidrográf icas atrav és da criação de nov os subsistemas. Porém, ao aumentar o número de subsistemas, o tamanho do

problema a ser resolv ido a cada período e série também cresce. Desta f orma, é esperado um aumento no tempo computacional gasto em cada iteração do algoritmo de

Programação Dinâmica Dual Estocástica, utilizado para a resolução do problema de planejamento da operação. Todav ia, este aumento no tempo computacional também

é observ ado quando se aumenta o número de subsistemas/submercados na metodologia tradicional.

3.27 - APLICAÇÃO DA MEDIDA DE RISCO CVAR NO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE MÉDIO PRAZO CONSIDERANDO A REPRESENTAÇÃO DE CENÁRIOS CRÍTICOS

PENNA, D.D.J.(1);DINIZ, A.L.(1);MACEIRA, M.E.P.(1); - CEPEL(1);

Este artigo descrev e a aplicação de uma metodologia de av ersão a risco nos modelos NEWAVE e DECOMP, por meio da medida CVaR, apresentando resultados reais

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de aplicação para o sistema elétrico brasileiro e discutindo o estado da arte para o cálculo do limite superior a ser utilizado para o critério de parada. Apresenta-se uma

f orma exata de cálculo desse limite para o modelo DECOMP, propondo-se duas alternativ as para o seu cálculo no modelo NEWAVE. Ambas as estratégias estão sendo

implementadas no modelo, para que se possa av aliar sua ef iciência e ef icácia e comparar com as estratégias anteriores propostas na literatura.

Perguntas e respostas:

A) Sabe-se que a comparação entre as estimativ as superior e inf erior do custo não é mais utilizada na prática como critério de parada para o modelo NEWAVE em suas

aplicações usuais. Neste aspecto, qual seria a motiv ação para o cálculo da estimativ a superior no caso da av ersão a risco?

A dif erença do entre a estimativ a inf erior e superior do custo ótimo de operação f ornece uma medida do gap de otimalidade da solução do problema. Quanto menor o

gap, mais próximo se estará do v alor ótimo do problema. A redução desta medida é uma f onte de motiv ação para f uturos desenv olv imentos.

B) A av ersão a risco neste trabalho é introduzida pelo uso do CVaR. Sabe-se que há outro método proposto, denominado SAR, que v isa introduzir diretamente na PDDE

os Procedimentos Operativ os de Curto Prazo, POCP, com seus respectiv os nív eis metas ao f inal de nov embro para as regiões Sudeste e Nordeste. Na opinião dos

autores, o CVaR pode também ser interpretado como um método que substitua o POCP?

Foi v erif icado que a utilização do CVaR na construção da política de operação se mostrou bastante ef icaz, uma v ez que aumenta o montante de despacho das usinas

térmicas de f orma a garantir maior segurança no abastecimento do sistema e minimizar os riscos de racionamento. Este também era o objetiv o do POCP. Porém, a

metodologia de av ersão a risco CVaR tem a v antagem de perseguir esse objetiv o internamente ao modelo de otimização, inf luenciando os v alores dos custos marginais

de operação e, consequentemente o preço de liquidação de dif erenças, reduzindo o encargo de serv iço do sistema.

C) No caso do NEWAVE, se para o cálculo da estimativ a superior do custo de operação se utilizam, como na proposta apresentada, os mesmos cenários utilizados no

cálculo da estimativ a inf erior do custo de operação, o que se obtém, por construção, é uma aproximação bem maior que a metodologia original, entre estas duas

estimativ as de custo. Não seria esta então uma proposta recomendada para aplicação na PDDE independente da presença de av ersão a risco?

A aplicação da proposta de cálculo só se f az necessário porque não conhecemos a parcela do CVAR no f uturo, o que não ocorre na PDDE tradicional (sem mecanismo

de av ersão a risco). Entretanto, embora a metodologia tenha sido concebida para estudos com CVaR, ela pode ser aplicada também para o caso neutro ao risco.

Ressalta-se que, neste caso, a metodologia proposta f ornece um limite superior estrito (ou seja, não probabilístico) para o custo de operação, ao passo que o método

tradicional f ornece um limite estatístico.

3.28 - ESTRATÉGIA DE PDDE LINEAR POR PARTES DINÂMICA APLICADA A PROBLEMAS DE PLANEJAMENTO HIDROTÉRMICO ESTOCÁSTICO

CABRAL, R.N.(1);ENNES, M.I.(2);DINIZ, A.L.(3); - CEPEL(1);UFRJ(2);UERJ(3);

O trabalho propõe utilizar modelos lineares por parte dinâmicos (LPPD) para resolv er problemas conv exos de programação não linear estocástica por programação

dinâmica dual estocástica (PDDE). Há um processo iterativ o externo, ref erente à própria PDDE, e outro interno para ref inar a aproximação dos modelos LPPD nos

subproblemas de cada estágio. As f unções de custo f uturo obtidas pelo método são v álidas para iterações f uturas, assim como o limite inf erior para a solução ótima. A

estratégia é aplicada ao problema de médio prazo de planejamento hidrotérmico, para representar a f unção de produção não linear das usinas hidroelétricas e custos

quadráticos de geração termoelétrica.

Perguntas e respostas:

A) Existe outros aperf eiçoamentos já v isualizados pelos autores? Em caso positiv o apresentar brev e relato.

Elaborar um método mais preciso para cálculo do limite superior, já que na abordagem dinâmica não se pode aplicar o método tradicional utilizado na PDDE, pelo f ato de

se adicionar restrições ao longo das iterações do algoritmo de PDDE

B) Comente sobre dif iculdades já identif icadas para v iabilização da proposta apresentada.

A principal dif iculdade da implementação da abordagem linear por partes dinâmica na PDDE é que, com a reamostragem de cenários, o subproblema de determinada

série e período pode v ariar muito de uma iteração para a outra. Desta f orma, pode ser construído um número exagerado de restrições para as aproximações das

f unções de custo de geração térmica e f unção de produção das usinas hidroelétricas

C) Considerando os resultados obtidos, para até 8 períodos, como ampliar a aplicação para casos de grande porte?

Pode se implementar, neste protótipo, um mecanismo de paralelização como o utilizado atualmente no planejamento real de médio prazo da operação hidrotérmica do

sistema brasileiro (modelo NEWAVE).

3.29 - ESTUDO DO IMPACTO DA PERDA DE RECEITA DA TRANSMISSÃO ASSOCIADA À PARCELA VARIÁVEL UTILIZANDO MÉTRICAS DE ANÁLISE DE RISCO

AMORIM, H.V.D.(1);TEIVE, R.C.G.(2); - COPEL(1);UFSC(2);

A qualidade da energia elétrica no SIN é av aliada por meio da qualidade do produto (conf ormidade da f orma de onda da tensão e f requência), e a qualidade do serv iço de

transmissão, medida por indicadores de disponibilidade das instalações. Enquanto, a conf ormidade é estabelecida nos Procedimentos de Rede, a disponibilidade das

instalações é estabelecida nos Contratos de Prestação de Serv iços de Transmissão (CPST). O mecanismo de av aliação da qualidade do serv iço de transmissão de

energia no Brasil f oi implementado pela ReN nº 270/2007 que estabelece descontos da RAP das Transmissoras proporcionalmente à indisponibilidade v erif icada nos

ativ os de transmissão, sob o conceito de Parcela Variáv el (PV). Desta f orma, parte da receita das concessões de transmissão de energia elétrica é v ariáv el e depende

da disponibilidade de suas instalações pertencentes à Rede Básica. A COPEL adota medidas, na operação e manutenção de seus ativ os, para diminuir o impacto do

desconto da PV na receita. Para as indisponibilidades programadas são realizadas ações como: manutenção em linha v iv a, planejamento e melhoria nos procedimentos

de manutenção prev entiv a, treinamento das equipes de manutenção com a f inalidade de otimizar os desligamentos por v árias equipes e minimizar a duração de

desligamentos programados, reduzindo assim o desconto da receita associada a essas indisponibilidades que, por consequência, se tornam mais f acilmente

gerenciáv eis. Para as indisponibilidades não programadas algumas ações contribuem para a redução das f requências dos desligamentos, como: manutenção em linha

v iv a, intensif icação dos procedimentos de inspeção, limpeza de f aixas de passagens das redes de transmissão, conscientização da população para diminuir o

v andalismo em linhas de transmissão e adoção de ações prev entiv as v isando ev itar ocorrências prov ocadas por queimada na f aixa de serv idão. A redução na duração

das indisponibilidades não programadas é obtida por meio de ações como: melhoria nos procedimentos de manutenção, inov ação em diagnósticos, nov as tecnologias,

substituição de equipamentos, melhoria nos procedimentos de manutenção e treinamento das equipes. Mesmo com todas estas ações há limites e dif iculdades inerentes

ao processo e projetos existentes, que impedem a redução contínua de desligamentos intempestiv os. Desta f orma, torna-se importante a utilização de técnicas para

mensuração e consequentemente gerenciamento dos riscos da perda de receita das empresas transmissoras dev ido às penalidades associadas à PV, podendo esta

metodologia indicar possív eis partes críticas do sistema de transmissão, com relação ao risco de perda de receita por indisponibilidade dos seus ativ os, bem como

sinalizar para a empresa ações de manutenção ou de inv estimentos na implantação de ampliação, ref orço ou melhoria nas instalações pertencentes à Rede Básica. Este

trabalho demonstra uma metodologia para av aliação do risco de perda da receita da transmissão associada à PV utilizando técnicas de mensuração do risco baseadas no

VaR (Value at Risk) e no CVaR (Conditional Value at Risk), atrav és da análise do histórico das indisponibilidades não programadas das Linhas de Transmissão e

Transf ormadores pertencentes à Rede Básica. Para a obtenção do VaR f oi utilizado o método de Simulação Histórica. Este método supõe que as perdas passadas

representam, de f orma f iel, a distribuição de probabilidades sobre o que acontecerá no f uturo. O VaR é uma f erramenta que auxilia na gestão do risco, porém o v alor

sob risco não f ornece todas as inf ormações necessárias para uma gestão completa de risco, mas serv e de auxílio para a tomada de decisão. Desta f orma pode-se

utilizar o CVaR como medida adicional de risco, completando o VaR, f ornecendo inf ormações que quantif ica os resultados piores que o prev isto no VaR. O cálculo do

VaR não representa a perda máxima da RAP associada à PVI, mas sim a perda máxima esperada com uma determinada probabilidade. Foram realizadas simulações

para analisar a expectativ a de perda da Receita da Transmissora associada a desligamentos não programados de Linhas de Transmissão e Transf ormadores. Esta

metodologia de análise de risco pode indicar possív eis pontos críticos do sistema de transmissão, com relação ao risco de perda de receita por indisponibilidades não

programadas, bem como sinaliza para a empresa: · qual a causa de desligamentos não programados que está gerando um desconto maior de Parcela Variáv el,

atrav és da análise do histórico. ·

Perguntas e respostas:

A) Existe comparativ o da perda da receita da transmissão da Copel antes e depois da aplicação da metodologia?

Não há um comparativ o de perda da receita da transmissão antes e depois da aplicação da metodologia. A gestão de risco representa uma f erramenta para a tomada de

decisões além de identif icar os ev entos, com potencial de af etar o desempenho da organização. A f inalidade da gestão de riscos não é eliminá-los, mas sim analisá-los,

mensurá-los e tratá-los de f orma planejada e consciente. As técnicas VaR e CVaR de mensuração de risco não representam a perda máxima da receita da Transmissora

associada à Parcela Variáv el. O cálculo VaR e do CVaR inf orma a perda máxima esperada com uma determinada probabilidade. O processo de gerenciamento do risco

consiste em uma sequência de etapas que as empresas dev em seguir para minimizarem os ef eitos do risco e obterem sucesso. Tal sistemática é composta pelas

seguintes etapas: a. Identif icação de f atores de risco: nessa etapa são identif icados os riscos aos quais o negócio está sujeito. b. Mensuração do risco: trata-se de

estimar quantitativ amente o v alor do risco. São medidas f requentemente usadas para estimar o risco, a v olatilidade, a v ariância, o desv io padrão, o Value-at-Risk; c.

Gestão de risco: o gerenciamento de risco é um trabalho contínuo e não cessa com a implementação de medidas de segurança. É preciso um acompanhamento

constante, analisando o desempenho das medidas tomadas e realizando ajustes naquelas cujas ações não f oram ef icientes.

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B) Qual o impacto no VaR e no CVaR da extinção dos padrões de desligamentos (f ranquias)?

O método utilizado para o cálculo do VaR e do CVaR f oi a Simulação Histórica, o qual supõe que o passado representa, de f orma f iel, a distribuição de probabilidades

sobre o que acontecerá no f uturo. Uma das desv antagens do método da Simulação Histórica é a dependência dos dados utilizados nas simulações. A amostra pode

conter dados que não se repetirão no f uturo, ou seja, como a amostra depende unicamente das inf ormações contidas nos dados do passado pode hav er f atos isolados

no passado, que dif icilmente se repetirão e que estão incorporados pela simulação histórica. Assume-se, implicitamente, que o comportamento passado dos f atores de

risco é suf iciente para f ornecer uma estimativ a correta dos riscos f uturos. Com a extinção dos padrões de duração de desligamentos (f ranquia) os cálculos do VaR e do

CVaR são maiores, sendo que todos os desligamentos passív eis do desconto da PV acima de 2 minutos são computados. No entanto, o cálculo sob risco da perda da

receita da transmissão, associada a Parcela Variáv el dev ido à desligamentos não programados não tem v ariação muito signif icativ a. Este f ato ocorre porque o v alor sob

risco é calculado considerando as FTs que tiv eram maiores descontos de PV e normalmente com indisponibilidades maiores que 300 minutos. Como a f ranquia de

Outros Desligamentos tinha v alores pequenos e as indisponibilidade com duração de até 300min o f ator multiplicador ko é 150. O desconto da PV seria alto para

indisponibilidades de até 300min, para indisponibilidades com duração maior o v alor da PV não seria tão agressiv o pois o f ator multiplicador k seria igual a 10. No caso

das indisponibilidades programadas o v alor sob risco seria bem maior com a extinção dos padrões de duração de desligamentos (f ranquia) pelo f ato do padrões de

duração serem maiores e a empresa gerenciar as programações para não ultrapassarem o padrão proposto.

C) Como a Copel v em utilizando a metodologia para inf luenciar nas ampliações e ref orços e def inir as melhorias nas suas instalações?

A metodologia ainda não está totalmente operacional mas espera-se com seu uso rotineiro poder propor ao ONS atrav és do PAR ref orços para mitigar estes riscos,

principalmente quanto aos transf ormadores trif ásicos, se não f or possív el nas instalações existentes, pelo menos nas instalações f uturas.

3.30 - FORMAÇÃO DE ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE POR MEIO DA ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS

SAMPAIO, L.P.C.B.(1); - UNB(1);

Indicador é uma v ariáv el que admite v alores em determinado tempo, alocando inf ormações. Índice é o v alor agregado de um procedimento de cálculo (composição de

indicadores). O objetiv o do artigo é contribuir com a discussão sobre concepção dos índices de disponibilidade utilizados na área de transmissão de energia elétrica. Para

isto é utilizado uma análise multicritério para comportar uma pluralidade de perspectiv as na f ormação destes índices, lev ando em consideração os pesos das v ariáv eis.

Os pré-requisitos e limitações do processo são especif icados. Os resultados não esgotam o tema, contribuem para melhorar a compreensão da complexidade do mesmo

e auxiliam a sua aplicação.

Perguntas e respostas:

A) Na recente prorrogação das concessões f oi utilizado o indicador da Parcela Variáv el - PV para av aliar o desempenho operacional das transmissoras. Considerando o

trabalho apresentado quais seriam as propostas inov adoras do autor para o processo?

A MP 579 utilizou o v alor normalizado dos descontos da PV como critério da qualidade técnica. Um índice de disponibilidade pode agregar maior inf ormação, por exemplo,

considerando além dos descontos de receita o impacto da indisponibilidade da f unção no sistema e na sociedade.

B) O trabalho apresentado ref ere-se ao ambiente de transmissão. Quais os comentários sobre os indicadores atualmente utilizados para av aliação do desempenho da

geração?

O trabalho pode ser totalmente adaptado para os indicadores da geração. A def inição da Receita Anual de Geração pode ser analisada como a RAP da transmissão,

sendo que a indisponibilidades dos geradores, o impacto dos mesmos no sistema, a ef iciência e os ganhos de produtiv idade inf luenciam a mesma.

C) Como o autor pretende ev oluir no aperf eiçoamento da sua proposta?

A maturidade e v alidação da proposta v irão com a discussão e contribuições sobre os indicadores e pesos para f ormação do índice. O objetiv o é desenv olv er um

número que resuma o desempenho da disponibilidade das empresas lev ando em consideração div ersos aspectos e possibilite a comparação.

4.0 TÓPICOS PARA DEBATE

- Recursos de suporte e de apoio a operação de sistema e das instalações

- Gestão de riscos na operação

- Segurança elétrica X Segurança energética - riscos de "blackouts"

- Multas e penalidades

- Operação - Ambiente cooperativ o ou ambiente competitiv o?

- Perspectiv as de curto, médio e longo prazo da operação do Sistema Interligado Nacional - SIN