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0% 20% 40% 60% 80% 100% Apresentação 2D Fotograa concepção Maquete desenho de apresentação, Niitsche desenho de apresentação, METRO desenho de concepção, MAPA desenho de apresentação, METRO XXVII SIC SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ALVES, G.M. O desenho analógico e o desenho digital: a representação do projeto arquitetônico influenciado pelo uso do computador e as possíveis mudanças no processo projetivo em arquitetura. Anais do XIII Congresso da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital. São Paulo, 2009. FORSETH, K. Projetos em Arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004. GREGOTTI, V.El Territorio de la Arquitectura.Barcelona: Gustavo Gili, 1972. EDITORA PINI. Diretório 25 Jovens Arquitetos. Disponível em http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/197/arquitetos-do-futuro-em-uma-selecao-inedita-trazemos-25-181271-1.aspx. Acesso em 15 março 2015. BERMUDEZ, J; KEVIN, K. La Interacion de Medios em El Proceso de Diseño. Hacia una Base de Conocimientos. Anais do III Congresso da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital. Montevideo, 1999. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: A representação gráfica no projeto de arquitetura: estudo de caso com arquitetos brasileiros AUTORA: PATRÍCIA BUFFON ORIENTADORA: MONIKA MARIA STUMPP FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO INTRODUÇÃO O presente trabalho integra a pesquisa A Representação Gráfica no Projeto de Arquitetura que tem como objeto de estudo os desenhos elaborados por 25 jovens arquitetos ou escritórios, eleitos em 2010 como a “nova geração da arquitetura brasileira” (Editora PINI, 2010). Esse conjunto deveria compor o cenário da arquitetura brasileira até 2035. A pesquisa tem como objetivo principal construir, por amostragem, um quadro que reflita as práticas de representação gráfica contemporânea no Brasil, identificando, através de análise gráfica e textual, a articulação entre as ferramentas computacionais na representação gráfica do projeto de arquitetura. O presente trabalho integra a pesquisa ao apresentar um estudo que envolve a caracterização dos desenhos apresentados nos sites de 9 escritórios. Para alcançar os objetivos propostos, o trabalho desenvolve-se através da pesquisa bibliográfica e documental seguidas de análise. A pesquisa teórica englobou a fundamentação da prática do desenho nas etapas do processo de projeto. A pesquisa documental tratou da tabulação dos desenhos junto aos sites dos arquitetos. Na análise, verificou-se a etapa de projeto (concepção ou apresentação) (Gregotti, 1972) e o método de construção gráfica, se bidimensional (planta, corte ou fachada) ou tridimensional (desenhos axonométricos, em perspectiva, vista explodida) (Sainz, 1990; Forseth, 2004). Também se verificou se o sistema de desenho é analógico, digital ou híbrido. Foram consideradas as datas de cada projeto, buscando verificar aumento ou diminuição de frequência do uso de alguma técnica de representação. METODOLOGIA RESULTADOS 0% 20% 40% 60% 80% 100% Apresentação 2D concepção Fotograa Maquete Inicialmente foi realizada a pré-contagem dos projetos apresentados nos sites dos 25 arquitetos. A partir disso, os escritórios foram divididos entre os pesquisadores para ser iniciada a etapa de tabulação dos dados. Primeiramente, os projetos foram organizados conforme a tipologia e definidos como executados e não executados. Os desenhos foram catalogados conforme a etapa de projeto (se concepção ou apresentação) e em subclassificações específicas (técnica de representação e conteúdo do desenho). Os desenhos agrupados como sendo de concepção, foram classificados em bi ou tridimensionais e em analógicos, digitais e ou híbridos. Também observou-se a utilização de maquete de estudo. No material classificado como de apresentação, observou-se a presença de desenhos como planta de localização e situação, plantas baixas dos pavimentos, cortes, fachadas e desenhos de detalhamento (identificando-os como analógicos, digitais ou híbridos ) desenhos 3D (subdividindo-as também entre analógico, digital e híbrido) maquete e fotografia. Ao final dessa fase classificatória, foram gerados gráficos síntese de cada etapa do processo de projeto. A partir desses gráficos pode-se observar as características da representação gráfica de cada escritório. Para que fosse possível classificar os desenhos com relação aos itens especificados na tabela, foi realizada uma revisão de literatura onde estudou-se o conceito de desenho de concepção e apresentação, bem como a caracterização dos desenhos em bi e tridimensional, analógico, digital e híbrido. Foram tabulados os dados de nove escritórios. Até o momento, foram gerados os gráficos síntese de quatro escritórios (Mapa, Metro, Nitsche e Carla Juaçaba). Neste pôster, são apontados alguns dados relativos a esses quatro arquitetos. O escritório Mapa (gráfico 1), apresenta desenho de concepção exclusivamente digital, podendo ser 2D e 3D (gráfico 2). Em visita ao escritório, os arquitetos salientaram que, antes de serem digitais e apresentados aos clientes (figura 1), os esquemas são concebidos analogicamente. O escritório Metro utiliza de forma igualitária as técnicas de representação (gráfico 3), como, por exemplo, as figuras 2 e 3 que apresentam um mesmo projeto. Observou-se também grande ocorrência de plantas baixas (gráfico 4 - ilustrada pela figura 3). O escritório Nitsche faz grande uso dos desenhos de apresentação 2D (figura 4). Utiliza a fotografia para ilustrar seus projetos executados (gráfico 5), assim como, em maior quantidade, a arquiteta Carla Juaçaba a utiliza(gráfico 6). Em visita ao escritório, a arquiteta conta que não utiliza ferramentas de modelagem 3D - exceto para concursos - e evidencia que o desenho de concepção elucida o sistema estrutural do projeto de forma abstrata ( figura 5). Pôde-se observar, portanto, semelhanças entre os escritórios no modo de representação gráfica como a recorrência dos desenhos de concepção e apresentação, com exceção do escritório Nitsche que praticamente não apresenta desenho de concepção. Além disso, nota-se a preferência pelos desenhos de apresentação bidimensionais. Gráfico Síntese Nitsche Arquitetos Associados Gráfico Síntese Carla Juaçaba Gráfico Síntese Metro Arquitetos Associados Gráfico Síntese Mapa Arquitetura 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fotograa Apresentação 2D Concepção Maquete Apresentação 3D Gráfico Desenho de Concepção Mapa 0% 20% 40% 60% 80% 100% Plantas baixas Cortes Fachadas Localização Gráfico Desenho de Apresentação Metro Arq. Ass. (gráfico 1) (gráfico 2) (gráfico 3) (gráfico 4) (gráfico 5) (gráfico 6) (figura 1) (figura 2) (figura 3) (figura 4) (figura 5) 0% 20% 40% 60% 80% 100% Apresentação 2D Fotograa Maquete concepção 0% 20% 40% 60% 80% 100% digital 3D 2D analógico híbrido

XXVII SIC A representação gráfica no projeto de ... · FORSETH, K. Projetos em Arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004. ... A representação gráfica no projeto de arquitetura: estudo

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Apresentação 2D Fotografia concepção Maquete

desenho de apresentação, Niitsche desenho de apresentação, METRO desenho de concepção, MAPA desenho de apresentação, METRO

XXVII SICSALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

ALVES, G.M. O desenho analógico e o desenho digital: a representação do projeto arquitetônico influenciado pelo uso do computador e as possíveis mudanças no processo projetivo em arquitetura. Anais do XIII Congresso da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital. São Paulo, 2009.FORSETH, K. Projetos em Arquitetura. São Paulo: Hemus, 2004.

GREGOTTI, V.El Territorio de la Arquitectura.Barcelona: Gustavo Gili, 1972.EDITORA PINI. Diretório 25 Jovens Arquitetos. Disponível em http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/197/arquitetos-do-futuro-em-uma-selecao-inedita-trazemos-25-181271-1.aspx. Acesso em 15 março 2015.

BERMUDEZ, J; KEVIN, K. La Interacion de Medios em El Proceso de Diseño. Hacia una Base de Conocimientos. Anais do III Congresso da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital. Montevideo, 1999.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

A representação gráfica no projeto de arquitetura: estudo de caso com arquitetos brasileiros AUTORA: PATRÍCIA BUFFON ORIENTADORA: MONIKA MARIA STUMPP FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

INTRODUÇÃOO presente trabalho integra a pesquisa A Representação Gráfica no Projeto de Arquitetura que tem como objeto de estudo os desenhos elaborados por 25 jovens arquitetos ou escritórios, eleitos em 2010 como a “nova geração da arquitetura brasileira” (Editora PINI, 2010). Esse conjunto deveria compor o cenário da arquitetura brasileira até 2035. A pesquisa tem como objetivo principal construir, por amostragem, um quadro que reflita as práticas de representação gráfica contemporânea no Brasil, identificando, através de análise gráfica e textual, a articulação entre as ferramentas computacionais na representação gráfica do projeto de arquitetura. O presente trabalho integra a pesquisa ao apresentar um estudo que envolve a caracterização dos desenhos apresentados nos sites de 9 escritórios. Para alcançar os objetivos propostos, o trabalho desenvolve-se através da pesquisa bibliográfica e documental seguidas de análise. A pesquisa teórica englobou a fundamentação da prática do desenho nas etapas do processo de projeto. A pesquisa documental tratou da tabulação dos desenhos junto aos sites dos arquitetos. Na análise, verificou-se a etapa de projeto (concepção ou apresentação) (Gregotti, 1972) e o método de construção gráfica, se bidimensional (planta, corte ou fachada) ou tridimensional (desenhos axonométricos, em perspectiva, vista explodida) (Sainz, 1990; Forseth, 2004). Também se verificou se o sistema de desenho é analógico, digital ou híbrido. Foram consideradas as datas de cada projeto, buscando verificar aumento ou diminuição de frequência do uso de alguma técnica de representação.

METODOLOGIA RESULTADOS

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Apresentação 2D concepção Fotografia Maquete

Inicialmente foi realizada a pré-contagem dos projetos apresentados nos sites dos 25 arquitetos. A partir disso, os escritórios foram divididos entre os pesquisadores para ser iniciada a etapa de tabulação dos dados. Primeiramente, os projetos foram organizados conforme a tipologia e definidos como executados e não executados. Os desenhos foram catalogados conforme a etapa de projeto (se concepção ou apresentação) e em subclassificações específicas (técnica de representação e conteúdo do desenho). Os desenhos agrupados como sendo de concepção, foram classificados em bi ou tridimensionais e em analógicos, digitais e ou híbridos. Também observou-se a utilização de maquete de estudo. No material classificado como de apresentação, observou-se a presença de desenhos como planta de localização e situação, plantas baixas dos pavimentos, cortes, fachadas e desenhos de detalhamento (identificando-os como analógicos, digitais ou híbridos ) desenhos 3D (subdividindo-as também entre analógico, digital e híbrido) maquete e fotografia. Ao final dessa fase classificatória, foram gerados gráficos síntese de cada etapa do processo de projeto. A partir desses gráficos pode-se observar as características da representação gráfica de cada escritório. Para que fosse possível classificar os desenhos com relação aos itens especificados na tabela, foi realizada uma revisão de literatura onde estudou-se o conceito de desenho de concepção e apresentação, bem como a caracterização dos desenhos em bi e tridimensional, analógico, digital e híbrido.

Foram tabulados os dados de nove escritórios. Até o momento, foram gerados os gráficos síntese de quatro escritórios (Mapa, Metro, Nitsche e Carla Juaçaba). Neste pôster, são apontados alguns dados relativos a esses quatro arquitetos. O escritório Mapa (gráfico 1), apresenta desenho de concepção exclusivamente digital, podendo ser 2D e 3D (gráfico 2). Em visita ao escritório, os arquitetos salientaram que, antes de serem digitais e apresentados aos clientes (figura 1), os esquemas são concebidos analogicamente. O escritório Metro utiliza de forma igualitária as técnicas de representação (gráfico 3), como, por exemplo, as figuras 2 e 3 que apresentam um mesmo projeto. Observou-se também grande ocorrência de plantas baixas (gráfico 4 - ilustrada pela figura 3). O escritório Nitsche faz grande uso dos desenhos de apresentação 2D (figura 4). Utiliza a fotografia para ilustrar seus projetos executados (gráfico 5), assim como, em maior quantidade, a arquiteta Carla Juaçaba a utiliza(gráfico 6). Em visita ao escritório, a arquiteta conta que não utiliza ferramentas de modelagem 3D - exceto para concursos - e evidencia que o desenho de concepção elucida o sistema estrutural do projeto de forma abstrata ( figura 5).Pôde-se observar, portanto, semelhanças entre os escritórios no modo de representação gráfica como a recorrência dos desenhos de concepção e apresentação, com exceção do escritório Nitsche que praticamente não apresenta desenho de concepção. Além disso, nota-se a preferência pelos desenhos de apresentação bidimensionais.

Gráfico Síntese Nitsche Arquitetos Associados

Gráfico Síntese Carla Juaçaba

Gráfico Síntese Metro Arquitetos AssociadosGráfico Síntese Mapa Arquitetura

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Fotografia Apresentação 2D

Concepção Maquete Apresentação 3D

Gráfico Desenho de Concepção Mapa

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Plantas baixas Cortes Fachadas Localização

Gráfico Desenho de Apresentação Metro Arq. Ass.

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Apresentação 2D Fotografia Maquete concepção

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digital 3D 2D analógico híbrido