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iUr*'l»l.iWr -¦¦ -i •s'^b /f/y /f/ J^ ' f ANNO II—NUMERO 424 P f: \'N »| -'tí' TERÇA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 1917 '^sàfi$ «-.«.•.•«*. <'Orgà© ilo Partido Republicano Conservador \;<> ,.*, Ü';*::á MACEIÓ'--AI,AOOAS--9RASII.*?£3- jr^ Barpndo Aaadia (Ediüoío do \otta„ semeio) ÍJÍ •*•¦=yw e Etareka Com a sociedade i t i Não podem adquirir feros de processos jornalísticos |compati- veis com a nossa cultura e com as leis moraes que regem a nos- sa sociedade, os proces. os de ataque àf unilia e ao lar com que o Jornal de Alagoas vem combatendo, ha tempos, a in i- vidualidade política do nosso es- timado patrício e pretimoso cor- religionario, sr. coronel Paes Pinto. Dissolventes dos nossos costu mes sociaes, do decoro e do po- der de toda a sociedade educa- da, esses meios de combate po- liteo não depõem somente contra os que rtelíes se utilisam: vão fe- rir. acim de tudo, a própria di* gnidade do meio ambiente onde conseguem vencer a reacçao que o pudor publico offerece contra essas violações das leis moraes para as quaes os códigos com- minam- penalidade. Não conseguirá impor-se ao respeito alheis. adquirir boa fa- ma e_reputação, a sociedade em que a injuria e o apodo consti- tuem os pregões de ataque pre- dilecto da sua imprensa, as ar- mas preferidas de demolição das individualidades políticas Certamente, cs jornaes cons> tituem um depoimento da vida. hábitos e costumes d.'s socieda- des em que circulam e onde se mantém. São pur isso mesmo um instrumento de educação social, de nobditaçãn e de exemplo para oh que o lêem e so instruem i'os preceitos moraes em que re- pouzam cs seus programmas de . acção publica. Entre os aspectos dessa incon- cebivel campanha de demérito que ha mezes o Jornal de Ala- goas vem movendo contra o uos so eminente correligionário, sr. coronel Paes Pinto, realça o que se relaciona com as allusões a algumas phrasês do illustre sr. Senador Riymutido de Miranda, ha annos escriptas, no correr de uma lamentável prlemica deste digno representante federal de Alagoas com o sr. coronel Paes Pinto e i outras cuja ex;stpncia desconhecemos mas cuja auçfòria te procura dar ao nos o estima" do correligionário deputado Al- fredo de M ya, Em todas as epochas e em to- dos os meios de > levada cultu- ra civic foi sempre considerado como um dogma o respeito pelas cpiniõesde cada indivíduo, em relação aos seus a:r \g. s oudesa- ffectos, em política, como em qualquer esphera da actividade pensane. Ahi estão, como exera- jtlos dessa affirmativa, as opi- mões do sr. Conselheiro Ruy Barboza sebre os srs. Seabra e Pinheiro Machadr; dossrs.Cezar Zama e Seabra sobre o sr. Ruy Barboza; dos srs. Djntas Biirretto sobre o sr. Rosa e Silva, do sr. Fernandes Limasobieo saudo- <lr. Guedes Gondime, emfim de todos os políticos, cujos acci- dentes do seu tirocinio de vida publica cs teem separado e apro- ximado, tornando-se de amigos para a vida e para a morte em inimigos irreconciliaveis, e vice- versa. Cs preceitos da ethicajornalis- t'ca como a m~ral dos nossos ha- bitos de sociedade impõem o res- pe;to pelas opiniões dos homens nas suas rehçtvs de viola|pubüca. No emtanto o Jo? nal vda ain- da esses preceitcs de honestida- de jornalística para oflonder a victima das sua paixões com phrases que lhe não pertencem e outras que nunca furam1 esc i- ptas nem proferidas. Mas, export-as mesmo nos seus just s term*s as phrases do sr .Senador R?y mundo de Miranda, em relação a cnnducta publica do sr. corrnel Res Pinto, é na turalque somente para povarmos que os juizos humanos não são escreveu esse artigo ou essi phrase. Em abono desta affirma- tiva estamos auetorisados a de- ctarar que, ha três annos encon trando se S exc. com odirector definitivos nem irrevogáveis, lem- j do Jornal de Alagoas, no P.jla- bremos, era abono desses nossos leio do Governo, disse-lhe que a illustres correligionários, os se- gumtes trechos de um discurso do sr. Senador Raymundo de Miranda, publicado no Diário Official de 14 de Setembro de 1914: «Eu não tenho anibiçOes, não pretendo si não cumprir o meu dever e Tio cumpri» mento desse dever sou ina- balavel e irreductivel; nada receio, porque as calumnias e diff mações que se me ati- ram e contra o illustre sr, coronel Paes Pinto, a :<es- peito de sua probidade, co- mo meio de f.izel as espa- lhar-se sobre a aggremia- çãó a que pertencemos, fa- lham, são inúteis, absurdas, porque o sr, coronel Clodo- aldo da Fonseca tem a con- . vicçao de que nós todos so* mos honestos de que todos vivemos numa pobreza non1 rada, porem numa altivez invfjada>, O discurso deonderanscreve* mos este período foi pronuncia* do seis annos depois de escriptos cs artigos dos quaes o Jornal, improbidosamente, extnhio aex' pressão "ladrão publico" de que se tem utilisado. Nesse mesmo discurso, per'o- dos adiante, quando o eminente sr. Senador R ymundo de Miran- da communicou yo Senado que o sr. coronel Paes Pinto lançou um rapto óo sr. c ronel Clodoaldo, para que S. exc, ria qualidade de Governador, viesse provaras aUegaeões de improbidade lan- cada contra si e contra a situa- ção passada, declarcu S. Exc : ¦«Mas è tal a convicção que tenho na probidade do sr. coronel Paes Pinto e na sinceridade com que este illustre amigo lança o réptò . de honra á situação de Ala- goas, que não creio que os meus antpgonist'S conti- nuem a revolver o pass.ido, ; proveitando se de questõe? de caracter pessoal». Está ahi como o sr Senador Haytuundo de Miranda julga o sr. coronel Ff es Pint\ perante o a nossa sociedade e à nação va- lendo, em abono dos nessos escru pulos, pelo respeito devido aos homens pol-ticos e às suas opi uiões, no trato da vida publica, o abraço cavalheiro com que em Março de 1915 o exrao, sr. dr. Bjptista Accioly deu aosr. coro- nel Paes Pinto a explicação da sua attitude parlamentar em re- lição á referida polemica em que foi parte o illustre Senador Ray mundo de Mirwida. O repto de honra atir do pelo nosso integro amigo e prestimoso correligonario. sr. coronel Paes Pinto, ao então governador do Estado, a propósito das allegações deimprobidadequeosnosso8adver" sarios c stum m fazer contra S.S, e á situação a que pertencemos a' inda permane:e sem resposta como permanecerá todas as vezes que for renovado O que, porem dalii por diante, ficou acimt de duvidas, foi a lisura de proceder dos homens da p issada situação e a probidade do sr. Inspector dn Thes-HKo de Alagoas, que continua a s°r um chefe de re- pa'tição undalar, ura servidor do Estado e da n;'çilo que t°m a clara comprehensão dos seus de- reres e das su s responsabiliia- des. As allegações de auetoria de um atigo ou d expressão rom- bo na honra, contra o lar do nosso illustre amigo sr. coronel Paes Pinte, attribuida ao sr. de- putado Alfredo de Maya, consti- tuem uma injuria de caracter duplo. O nosso pcatado am go, depu- tado Alfredo de Maya, nunca NA. UZINA SANTA ALICE Desfalque referencia do Jornal a respeito desta phrase era uma infâmia e sua repetição^ uma infâmia reeditada. Mandava o dever do cortezia que desta data em diante o nome do dr. Alfredo de Maya ngo fosse invnnr1õ'!ôo!cj ».t ad versa ripjajra offendera dignidade familiar de um amigo, cujas relações a vio- lação desse respeito que se guar- da pelos sentimentos alheios,não sofirerSo cora a insistência de offensa a esse rae.mo lar sempre distinguido pelo affecto e pelo respeito da sociedade maceioense, que se vê, por isso mesmo, offen- dida com os ultrages que lhe teem sido atirados. Saibamos ser cortezes, mesmo na luta, porque nem as popula- ções nômades da África e da As'u offerecem esses exemplos de de- gradação da moral familiar, que se quer introduzir nos hábitos puros da nossa sociedade, digna de m is respeito. Um Intllulduo faz 4 vlcfltnas g continua a ameaçar a todos, sondo afinal morfo em Irsfa Conselhos a um contrabandista **' Porque o bicharei Josó F\jr- nandes não assimila as regras de bòa condueta social, para melhor conduzir-se no desvario de sua paixão e f zer Ai. frau- queza, da sinceridade e darecti- dào a pedra de toque de suas carneiradas políticas ? O contrabandista, sej t porque motivo o tez, é sempre um con- traventor, ó sempre um rebelde às determinações da lei ; assim como, aquelle que^ftretende mal- dizer de alguém, para justificar essa rebeldia, não passará de um perigoso inimigo da ordem e dos mais elevados princípios sociaes, O homem que mente se faz digno de lastima profunda, quan- do a mentira visa somente a dissimulação ; quando, porem, o mentiroso, alem da idéa de oceultar a verdade, concebe o nõgro intuito, o opprobrioso de-e- jo de diffimar e calumniar à al guem, para satisfação de ódios pessoaes, então, por despresivel, por abjecto, v'l, mesquinho, pe- rigoso e nefasto, apenas merece um absoluto desprezo e a mais prevenida repugnância. Deve se a verdade aos outros como a nós mesmos è o que ensina a moral chrístã, d'onJe nos vêm rs salutares preceitos de solida educação, A cultura intellectual, com quanto nos pareça utilissima e ind spensavel, desde que não seja retemperada nos princípios pelos quaes regulamos as nossas paixões e nossos sentimentos, ser;l diminuída de valor aos olhos do homem de bem. A moral gosa a dignidade, pela qual não devemos fazer o que nos degrada aos próprios olhos, r-em o que envergonha e repugna as vistas alheias: e pela dignidade, mais pela honra ê que o homem se faz útil á fami- lia, á sociedade, â pátria e à humanidade. São conselhos que ao bacharel José Fernandes muito devera aproveitar, como corrgenda aos seus defeitos, que inspiram aversão e despreso, por serem b ãxos e grosseiros... Hontem, á noitinha começaram a circuhr noticias ãa, uma si- nistra hecatomba' oceorrida na (Jzina Santa Ali?«. próxima à Satuba, propriednoíèy^do operoso Corremos -a-prop^ar o illas- tre dr. Lopes Patury,\que, sou- bemos. recebera ura telegrararaa da Satuba e estava de partida para aquella localidade. Conseguimos sabor que um in dividuo de raáòs bufos, chamado Antônio Pedro qní traba- lliara na Usina Santa Alice, eliegara alli hoatorá,- promovendo, por motivos quo são ainda igoo- rados, a triste hecatombe de que foram victimas o sr. Rosalvo Motta Filho, o cosinhador •'a Usina, do norao% Busebio do tal, uma creança, slcin do joven José Motta, quo ficou gravemente fe rido e quo é também filho do res- peitavel coronel Rosalvo Motta. O assassino, qtle-è ura cabra fulo, entrincheirou se num bar- ração, continuando a' inspirar terror aos moradores. Soubemos, depois/^que do Rio Largo seguira uma força de 12 praças era direcção á Usina San- ta'Alice, a qual n.1o chegou mais a tempo, pois o sr. Alfredo Cor tez. acompanhado de muitos po pulares conseguira dar cerco ao barracão, sendo morto o criminoso o ura outro iadividuo. O sr. Rosalvo Motta Filho era casado e gosara do muita estima nesta capital. >f Antônio Pedro, residia 'no Pi- lar. A sua morte oceorrou as 19 30, tendo lutado bravamente e ferido varias pessoas-'. -, Ètter4"' As €ont|»iuiliias Progresso e Caehoeira e a jFazemliE Nacional lesadas gravemente A NOSSA DENUNCIA OE COMO SE EXPLICA 0. FAUSTO DO SR. fAUSTINO SILVEIRA O coronel Rosalvo TVTotía hão se achava em sua propriedade na oceasiãodo crime. |p -. Avaliadores da justa e profun - da desolação em que se acham o honrado coronel Rosalvo Motta e sua distmeta familia, levamos lhes nestas linhas a expross o do nosso intenso pczar pela desgra ça que os acaba deferir, tornao- do estes protestos extonsivos ao dr. Lopes Patury, coronel Álvaro Flores. Alcino, Augnsto e Asca vio Cazado e demais parentes do inditoso Rosalvo Motta Filho. Diário Cáolico DIA 13 DE MARÇO Officio feriai SERVIÇO RELIGIOSO PARA HOJE LIVRAMENTO Tiveram regular concurrencia as exéquias hontem Celebradas em suffragio d'alma do sr. Stlvino Oiticica, em commemo ração do 70 dia do seu fallecimen- to. tendo ce'ebrado nos altares mV; de S. João e de Lourdes. os Revmos. Gonego Valente e Pa- d res Sizenando Silva e Júlio de Alhuquerque, respectivamente A irmandade do Livramento também mandou celebrar mis a pelo Rev Capellão Conego Mi noel Vieira e.n intenção dos ir- •*Volfamo8 hoje a tratar rúelnor da nossa denuncia sobre o desfalque dado pelo despachante federal Faus- tino Silveira, secretario de redacçào do Jornal de Ala- goas, uas Companhias Pro- grosso Alagoano eAlagoa- na de Fiação e Tecidos, e também sobre a descoberta e uso da Eureka nas fac- turas consulares, na Alfan- dega, para a criminosa do- fraudação da Fazenda Na- cional. Viu o publico que o hon- raclo commerciante e. in- dustrial coronel Arsenio Fortes, aotualmente na di- recção das referidas Com- pauhias, depois da nossa categórica affirmativa, não nos contestou, e, de certo, não poderia fazel-o, porque S. S. teria de ver a expo- sição circumstanciada do modo empregado pelo refi- nado despachante para frau- dar as Companhias. Cabe agora as respecti- vas directorias a exposição da verdade, para conheci- mento dos seus accionistas, senão do publico, e para o deyido ça|iiigo do despa- 'ctfârite^á^larriente crimi- nos o. Empregado sem c:nsci- encia, marcado com a tara fatal da megalomania, tra- çando-se uma existência de fausto nababesco que os seus limitados vencimentos não podiam custear, o sr. Faus- tino Silveira foi uma victi- ma também de irmãos que agiam sob o mesmo ata- vismo, impondo-lhe outras despezas e, entre estas, a de sustentar o Jornal que se fez o arauto da sua gran- deza, da sua fidalguia, da sua ostentação agora expli- cavei e brevemente desfei- ta. Caso a directoria das Companhias alludiias qui- zesse oceultar o crime do seu despachante, o que ja- mais acreditamos, pode- ria fazel-o praticando uma Jeshonestidade para com os accionistas, porque tudo foi apurado pelo pro- prio coronel Arsenio Fortes, o que os srs. accionistas verificarão facilmente con- frontando as importâncias entregues áquelle despa- chante com as guias dos despachos que estejam as- signadas pot ura dos di- rectores das citadas Com- panhias As guias eacon- tradas com a asaignatura que saberá proceder com acerto e energia na defeza dos dois empórios indus- triaea tão criminosamente explorados. Agora o caso da Alfan- dega. Como é sabido, as facturas consulares são or- ganisadas em três vias : a primeira fica em poder do dono ou cohsignatáriò da mercadoria; a segunda vae para a Directoria do Servi- co de Estatística Commer- ciai, no Rio de Janeiro; o a terceira ficará no archivo do Consulado. A primeira via é o do- numeuto official c ue deve ser apresentado á Alfande- ga. no ponto do destino da mercadoria, servindo para a organisação do des- pacho aduaneiro. As factu- ras consulares especificam a qualidade, quantidade e va- lor das mercadorias, do .modo que por ellas se orga- nisam facilmente os despa- chos, não áò das mercado- rias taxadas a pezo ou uni- dade, como também das sugeitas a direitos ad valo- rem.* -- > Na columna indicativa do valor vem este discrimina- do em moeda com a decla- ração, do paiz de procedeu- cia, para que seja calcula- da ao cambio de 12 dinhei- ros, base que serve de va- lor official, de accordo com as taxas da Tarifa vigente. Julgada falsa a declaração da factu ra consular, verifi- cado que ella não correspon- de ao valor da mercadoria, o dono oucoasignatario des- ta serã punido com a multa ern triplo do valor verifica- do. O rigor desta medida demonstra a inconsciencia e a crueldade do despachan- te que assim defraudaafa- zenda, illaqueando a boa da pessoa ou da empreza que o remunerou, confiada- mente, para tratar de seus interessei, arrastando-as as- sim fria e insensivelmente a esse novo prejuízo de pa- gartriplicadamente o valor, como agora será feito no caso de que tratamos. Para apurar o delicto do dega. as segundas vias das facturas consulares» para o ORVIDO CON- FRONIO. No caso de desvio de al- guma facAura, a commissão poderá representar a res* peito ao Inspector da Al* fandega, quo drspõe meios legaes para obrigar O dono ou consignatario mercadoria a apresentar as facturas commerciaes. bem como para requisitar ao Juizo Seccional o examosfe,1 dos livros commerciaes do siesmo dono ou consigna- tario: Não podemos oceultar a nossa admiração diante da circumstancia de não ha- verem sido tomaias,no mes- mo dia da nossa denuncia, pelo sr. Inspector da Al- fandega as providencias de* vidas, ex-officio, ante3 qüp à Delegacia Fiscal as re- commende, como ó de sea indeclinável dever. O despachante Faustino Silveira quererá certamen- te allegar, quando for ve- rificada a falsificação das facturas consulares, que as recebera assim de seu com- mitteote. Será a sua des- culpa de desesperado, des- culpa que se desmente por si mesma, pela opulencia notória o decantada do seu viver de nababo, em cujos salões, somente em pianos, ostentam-se dois de cau- da e um de armário, ava- liados em 8 contos de réis ! Aguardemos o inquérito. Suicídio Por telegramma de Cama- ragibe recebido pelo maestro José Tavares de Figueiredo, tivemos a triste noticia do sui' cidio de seu joven irmão Flori- ano Peix jto Tavares de Figueí redo, que para alli seguira ha dias a passeio, tencionando realisar algumas caçadas O mallogrado moço que con tava 19 annos e era auxiliar do> nosso commercio, achava'ser no Engenho Levada, de onde chegou hontem a inesperada e inexplicauel noticia, poiso joven ,:?ioriano Tavares não tinha qualquer motivo para tentar contra a própria existen' cia. Lamentando profundamente a triste oceurrencia, apresen- tamos sinceras condolências á digna genitora io extineto, d. Arísthéa Tavares, ao maestro Tavares de Figueiredo e de. i mais pessoas da familia AGRADECIMENTOS O virtuoso Monsenhor José Maurício, digno Secretario do Bispado, agradeceu-nos em car tão a noticia dada por esta fo- lha sobre o seu regresso de Per- nambuco, onde fora representar o exmo. sr. Bispo Diocesano nas festas do Centenário da Revo- m^os fallecidos Hoje às 7 horas missa rezsda d? despachante devem ser- preces pela piz e benção do San- vir apenas para aprovado crime e para aquiUtar-se a coragem do criminoso. Convém acceitir. PULSEIRA PFRDIDX. P-de-ss a quem achou uma puUeira de ruro na trecho da rua do Commercio, comprehen" dido entre a Porta do sol atè à rua Birão de Anadia «Hotel Pe* tropolis». a fineza de entregada nesta redacção, que será gratifr cado. CHAPEOS HORSALINOS calha e feltro recebeu a Chape Ia ria Chie, (2}-2-3o d 23 j> tissimo Sac-amento, MATRIZ DE JARAGUÁ' Missa rezada às 7 horas pelo Rev. Vigário, preces e benção. A's I7 horas funccioni a ául.i de caiecisrao para as creançis. MATRIZ DAS GRAÇAS Aula de catec smo ás 17 horas, cânticos e benção paio Rev. Pa- dre Sizenando Silva, que está en- c-wugado interinamente do ser- viço parochiai, por mo'ivo de moléstia do respectivo vigário. BOM PARTO Por ter desabado uma das pa- redes da sa ristia desti 'greja, oceasionada pel -s ultimas chuvas, ficam suspensas as missas dumi- nicaes e mesmo semanaes. em» Os srs. accionistas, na justa defesa do seus inte- resses, saberão encontrar ainda outros meios de ve- rificação do desfalque. Na própria Alfândega, peios me;os de direito, poderão deparar dados valiosos,bas- tando, porem, saber-se que os directores das duas Com- panhias são homens hon- rados, incapazes de pac- tuaçào com tratantes, es- tando á frente dos mes- mos, embora se ache atro- ra ausente, o probiJosj ei a nossa denuncia, toraa-se mister a designação de uma commissão de funeciona- rios hábeis, zelosos e com- petentes, â qual cumprirá : «)—Examinar todas as notas de despachos era que funecionou o despa- chante Faustino Silvei- ra; b}—verificar se o va- lor da mercadoria cor responde ao declarado na factura / c)—sl ha divergência entre o valor declara o na nota com o valor de- clarado no manifesto e na factura ; d) relacionar as fac- turas pelos respectivos números, procedência c | vapor cada sobre o seu mallogrado e saudoso filho e parente Anthenor Cavalcante do Espirito Santo. Na compra da «Lombr-gueira». exijam u nome de João Silva Silveira, pharmaceurico chimico, -5HS-S=9Bai r Sportíío quanto não terminar m os r«-p«-1grande industrial sr. com- res que alli esifto senJo feitos 'mendador Teixeira Basto,' Turf Teve o máximo brilho a cor' rida de domingo no Jockey Club. Concorrência extra- ordinárias, tendo sido opublic> em parte attrahido pelo ultimo pareô em 1800 metro;, prêmio de i:oooi>ooo disputado pelos parelheiros Enuer-Piichâ. pur^ sangue do Stud Brazif; Prelty- Poli/, égua puro sangue, de Pernambuco, e o valente M<?' nelick da Cjudelaria Udigena. ÍA victería. disputada va/cn- íemente por Pretty Po>i/. cou- be afinal, a Enver Pocha, que 1 í extraordinariamente applau lidj pcío publico, Os outros pareôs correrata em incidentes, subindo oiog» <lo inspector ua rtiran- a 5:6505000, f luçao de 1817. Recebemos também um. Ç£r-... 1 1 inn . 1 tâo do nosso digno amigO/c'oronel despachante Faustino Sil- Jolo B. do Espirito ^to. a|ra- veira, para conhecer a sua decendo era seu nome e no de veracidade, de accordo com sua familia a uecrologia publi ¦ -m K

y semeio) wÍJÍ Com a sociedade Desfalque e Etarekamemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00424.pdf · veis com a nossa cultura e com as leis moraes que regem a nos-sa sociedade,

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ANNO II—NUMERO 424 P f: \'N »| -'tí' TERÇA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 1917

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Não podem adquirir feros deprocessos jornalísticos |compati-veis com a nossa cultura e comas leis moraes que regem a nos-sa sociedade, os proces. os deataque àf unilia e ao lar comque o Jornal de Alagoas vemcombatendo, ha tempos, a in i-vidualidade política do nosso es-timado patrício e pretimoso cor-religionario, sr. coronel PaesPinto.

Dissolventes dos nossos costumes sociaes, do decoro e do po-der de toda a sociedade educa-da, esses meios de combate po-liteo não depõem somente contraos que rtelíes se utilisam: vão fe-rir. acim de tudo, a própria di*gnidade do meio ambiente ondeconseguem vencer a reacçao queo pudor publico offerece contraessas violações das leis moraespara as quaes os códigos com-minam- penalidade.

Não conseguirá impor-se aorespeito alheis. adquirir boa fa-ma e_reputação, a sociedade emque a injuria e o apodo consti-tuem os pregões de ataque pre-dilecto da sua imprensa, as ar-mas preferidas de demolição dasindividualidades políticas

Certamente, cs jornaes cons>tituem um depoimento da vida.hábitos e costumes d.'s socieda-des em que circulam e onde semantém. São pur isso mesmo uminstrumento de educação social,de nobditaçãn e de exemplo paraoh que o lêem e so instruemi'os preceitos moraes em que re-pouzam cs seus programmas de

. acção publica.Entre os aspectos dessa incon-

cebivel campanha de deméritoque ha mezes o Jornal de Ala-goas vem movendo contra o uosso eminente correligionário, sr.coronel Paes Pinto, realça o quese relaciona com as allusões aalgumas phrasês do illustre sr.Senador Riymutido de Miranda,ha annos escriptas, no correr deuma lamentável prlemica destedigno representante federal deAlagoas com o sr. coronel PaesPinto e i outras cuja ex;stpnciadesconhecemos mas cuja auçfòriate procura dar ao nos o estima"do correligionário deputado Al-fredo de M ya,

Em todas as epochas e em to-dos os meios de > levada cultu-ra civic foi sempre consideradocomo um dogma o respeito pelascpiniõesde cada indivíduo, emrelação aos seus a:r \g. s oudesa-ffectos, em política, como emqualquer esphera da actividadepensane. Ahi estão, como exera-jtlos dessa affirmativa, as opi-mões do sr. Conselheiro RuyBarboza sebre os srs. Seabra ePinheiro Machadr; dossrs.CezarZama e Seabra sobre o sr. RuyBarboza; dos srs. Djntas Biirrettosobre o sr. Rosa e Silva, do sr.Fernandes Limasobieo saudo-<lr. Guedes Gondime, emfim detodos os políticos, cujos acci-dentes do seu tirocinio de vidapublica cs teem separado e apro-ximado, tornando-se de amigospara a vida e para a morte eminimigos irreconciliaveis, e vice-versa.

Cs preceitos da ethicajornalis-t'ca como a m~ral dos nossos ha-bitos de sociedade impõem o res-pe;to pelas opiniões dos homensnas suas rehçtvs de viola|pubüca.

No emtanto o Jo? nal vda ain-da esses preceitcs de honestida-de jornalística para oflonder avictima das sua paixões comphrases que lhe não pertencem eoutras que nunca furam1 esc i-ptas nem proferidas.

Mas, export-as mesmo nos seusjust s term*s as phrases do sr.Senador R?y mundo de Miranda,em relação a cnnducta publicado sr. corrnel Res Pinto, é naturalque somente para povarmosque os juizos humanos não são

escreveu esse artigo ou essiphrase. Em abono desta affirma-tiva estamos auetorisados a de-ctarar que, ha três annos encontrando se S exc. com odirector

definitivos nem irrevogáveis, lem- j do Jornal de Alagoas, no P.jla-bremos, era abono desses nossos leio do Governo, disse-lhe que aillustres correligionários, os se-gumtes trechos de um discursodo sr. Senador Raymundo deMiranda, publicado no DiárioOfficial de 14 de Setembro de1914:

«Eu não tenho anibiçOes,não pretendo si não cumpriro meu dever e Tio cumpri»mento desse dever sou ina-balavel e irreductivel; nadareceio, porque as calumniase diff mações que se me ati-ram e contra o illustre sr,coronel Paes Pinto, a :<es-peito de sua probidade, co-mo meio de f.izel as espa-lhar-se sobre a aggremia-çãó a que pertencemos, fa-lham, são inúteis, absurdas,porque o sr, coronel Clodo-aldo da Fonseca tem a con-

. vicçao de que nós todos so*mos honestos de que todosvivemos numa pobreza non1rada, porem numa altivezinvfjada>,

O discurso deonderanscreve*mos este período foi pronuncia*do seis annos depois de escriptoscs artigos dos quaes o Jornal,improbidosamente, extnhio aex'pressão "ladrão publico" de quese tem utilisado.

Nesse mesmo discurso, per'o-dos adiante, quando o eminentesr. Senador R ymundo de Miran-da communicou yo Senado queo sr. coronel Paes Pinto lançouum rapto óo sr. c ronel Clodoaldo,para que S. exc, ria qualidadede Governador, viesse provarasaUegaeões de improbidade lan-cada contra si e contra a situa-ção passada, declarcu S. Exc :

¦«Mas è tal a convicção quetenho na probidade do sr.coronel Paes Pinto e nasinceridade com que esteillustre amigo lança o réptò

. de honra á situação de Ala-goas, que não creio que osmeus antpgonist'S conti-nuem a revolver o pass.ido,; proveitando se de questõe?de caracter pessoal».

Está ahi como o sr SenadorHaytuundo de Miranda julga osr. coronel Ff es Pint\ perante oa nossa sociedade e à nação va-lendo, em abono dos nessos escrupulos, pelo respeito devido aoshomens pol-ticos e às suas opiuiões, no trato da vida publica,o abraço cavalheiro com que emMarço de 1915 o exrao, sr. dr.Bjptista Accioly deu aosr. coro-nel Paes Pinto a explicação dasua attitude parlamentar em re-lição á referida polemica em quefoi parte o illustre Senador Raymundo de Mirwida.

O repto de honra atir do pelonosso integro amigo e prestimosocorreligonario. sr. coronel PaesPinto, ao então governador doEstado, a propósito das allegaçõesdeimprobidadequeosnosso8adver"sarios c stum m fazer contra S.S,e á situação a que pertencemos a'inda permane:e sem resposta comopermanecerá todas as vezes quefor renovado O que, poremdalii por diante, ficou acimt deduvidas, foi a lisura de procederdos homens da p issada situaçãoe a probidade do sr. Inspectordn Thes-HKo de Alagoas, quecontinua a s°r um chefe de re-pa'tição undalar, ura servidor doEstado e da n;'çilo que t°m aclara comprehensão dos seus de-reres e das su s responsabiliia-des.

As allegações de auetoria deum atigo ou d expressão rom-bo na honra, contra o lar donosso illustre amigo sr. coronelPaes Pinte, attribuida ao sr. de-putado Alfredo de Maya, consti-tuem uma injuria de caracterduplo.

O nosso pcatado am go, depu-tado Alfredo de Maya, nunca

NA. UZINA SANTA ALICE

Desfalquereferencia do Jornal a respeitodesta phrase era uma infâmia ea» sua repetição^ uma infâmiareeditada.

Mandava o dever do corteziaque desta data em diante o nomedo dr. Alfredo de Maya ngo fosseinvnnr1õ'!ôo!cj ».t ad versa ripjajraoffendera dignidade familiar deum amigo, cujas relações a vio-lação desse respeito que se guar-da pelos sentimentos alheios,nãosofirerSo cora a insistência deoffensa a esse rae.mo lar sempredistinguido pelo affecto e pelorespeito da sociedade maceioense,que se vê, por isso mesmo, offen-dida com os ultrages que lhe teemsido atirados.

Saibamos ser cortezes, mesmona luta, porque nem as popula-ções nômades da África e da As'uofferecem esses exemplos de de-gradação da moral familiar, quese quer introduzir nos hábitospuros da nossa sociedade, dignade m is respeito.

Um Intllulduo faz 4 vlcfltnasg continua a ameaçar atodos, sondo afinal morfoem Irsfa

Conselhos a um contrabandista**' Porque o bicharei Josó F\jr-

nandes não assimila as regrasde bòa condueta social, paramelhor conduzir-se no desvariode sua paixão e f zer Ai. frau-queza, da sinceridade e darecti-dào a pedra de toque de suascarneiradas políticas ?

O contrabandista, sej t porquemotivo o tez, é sempre um con-traventor, ó sempre um rebeldeàs determinações da lei ; assimcomo, aquelle que^ftretende mal-dizer de alguém, para justificaressa rebeldia, não passará deum perigoso inimigo da ordeme dos mais elevados princípiossociaes,

O homem que mente se fazdigno de lastima profunda, quan-do a mentira visa somente adissimulação ; quando, porem,o mentiroso, alem da idéa deoceultar a verdade, concebe onõgro intuito, o opprobrioso de-e-jo de diffimar e calumniar à alguem, para satisfação de ódiospessoaes, então, por despresivel,por abjecto, v'l, mesquinho, pe-rigoso e nefasto, apenas mereceum absoluto desprezo e a maisprevenida repugnância.

Deve se a verdade aos outroscomo a nós mesmos — è o queensina a moral chrístã, d'onJenos vêm rs salutares preceitosde solida educação,

A cultura intellectual, comquanto nos pareça utilissima eind spensavel, desde que nãoseja retemperada nos princípiospelos quaes regulamos as nossaspaixões e nossos sentimentos,ser;l diminuída de valor aosolhos do homem de bem.

A moral gosa a dignidade,pela qual não devemos fazer oque nos degrada aos própriosolhos, r-em o que envergonha erepugna as vistas alheias: e peladignidade, mais pela honra êque o homem se faz útil á fami-lia, á sociedade, â pátria e àhumanidade.

São conselhos que ao bacharelJosé Fernandes muito deveraaproveitar, como corrgenda aosseus defeitos, que inspiramaversão e despreso, por seremb ãxos e grosseiros...

Hontem, á noitinha começarama circuhr noticias ãa, uma si-nistra hecatomba' oceorrida na(Jzina Santa Ali?«. próxima àSatuba, propriednoíèy^do operoso

Corremos -a-prop^ar o illas-tre dr. Lopes Patury,\que, sou-bemos. recebera ura telegrararaada Satuba e estava de partidapara aquella localidade.

Conseguimos sabor que um individuo de raáòs bufos, chamadoAntônio Pedro qní jã traba-lliara na Usina Santa Alice,eliegara alli hoatorá,- promovendo,por motivos quo são ainda igoo-rados, a triste hecatombe de queforam victimas o sr. RosalvoMotta Filho, o cosinhador •'aUsina, do norao% Busebio do tal,uma creança, slcin do joven JoséMotta, quo ficou gravemente ferido e quo é também filho do res-peitavel coronel Rosalvo Motta.

O assassino, qtle-è ura cabrafulo, entrincheirou se num bar-ração, continuando a' inspirarterror aos moradores.

Soubemos, depois/^que do RioLargo seguira uma força de 12praças era direcção á Usina San-ta'Alice, a qual n.1o chegou maisa tempo, pois o sr. Alfredo Cortez. acompanhado de muitos populares conseguira dar cerco aobarracão, sendo morto o criminosoo ura outro iadividuo.

O sr. Rosalvo Motta Filho eracasado e gosara do muita estimanesta capital.

>f

Antônio Pedro, residia 'no Pi-lar. A sua morte oceorrou as19 30, tendo lutado bravamentee ferido varias pessoas-'. -,

Ètter4"'

As €ont|»iuiliias Progresso e Caehoeira e ajFazemliE Nacional lesadas gravemente

A NOSSA DENUNCIAOE COMO SE EXPLICA 0. FAUSTO DO SR. fAUSTINO SILVEIRA

O coronel Rosalvo TVTotía hãose achava em sua propriedade naoceasiãodo crime. |p -.

Avaliadores da justa e profun -da desolação em que se acham ohonrado coronel Rosalvo Motta esua distmeta familia, levamoslhes nestas linhas a expross o donosso intenso pczar pela desgraça que os acaba deferir, tornao-do estes protestos extonsivos aodr. Lopes Patury, coronel ÁlvaroFlores. Alcino, Augnsto e Ascavio Cazado e demais parentes doinditoso Rosalvo Motta Filho.

Diário Cáolico

DIA 13 DE MARÇOOfficio feriai

SERVIÇO RELIGIOSO PARA HOJE

LIVRAMENTOTiveram regular concurrencia

as exéquias hontem Celebradasem suffragio d'alma do sr.Stlvino Oiticica, em commemoração do 70 dia do seu fallecimen-to. tendo ce'ebrado nos altaresmV; de S. João e de Lourdes. osRevmos. Gonego Valente e Pa-d res Sizenando Silva e Júlio deAlhuquerque, respectivamente

A irmandade do Livramentotambém mandou celebrar mis apelo Rev Capellão Conego Minoel Vieira e.n intenção dos ir-

•*Volfamo8 hoje a tratarrúelnor da nossa denunciasobre o desfalque dado pelodespachante federal Faus-tino Silveira, secretario deredacçào do Jornal de Ala-goas, uas Companhias Pro-grosso Alagoano eAlagoa-na de Fiação e Tecidos, etambém sobre a descobertae uso da Eureka nas fac-turas consulares, na Alfan-dega, para a criminosa do-fraudação da Fazenda Na-cional.

Viu o publico que o hon-raclo commerciante e. in-dustrial coronel ArsenioFortes, aotualmente na di-recção das referidas Com-pauhias, depois da nossacategórica affirmativa, nãonos contestou, e, de certo,não poderia fazel-o, porqueS. S. teria de ver a expo-sição circumstanciada domodo empregado pelo refi-nado despachante para frau-dar as Companhias.

Cabe agora as respecti-vas directorias a exposiçãoda verdade, para conheci-mento dos seus accionistas,senão do publico, e para odeyido ça|iiigo • do despa-'ctfârite^á^larriente crimi-nos o.

Empregado sem c:nsci-encia, marcado com a tarafatal da megalomania, tra-çando-se uma existência defausto nababesco que os seuslimitados vencimentos nãopodiam custear, o sr. Faus-tino Silveira foi uma victi-ma também de irmãos queagiam sob o mesmo ata-vismo, impondo-lhe outrasdespezas e, entre estas, ade sustentar o Jornal que sefez o arauto da sua gran-deza, da sua fidalguia, dasua ostentação agora expli-cavei e brevemente desfei-ta.

Caso a directoria dasCompanhias alludiias qui-zesse oceultar o crime doseu despachante, o que ja-mais acreditamos, só pode-ria fazel-o praticando umaJeshonestidade

para comos accionistas, porque tudojà foi apurado pelo pro-prio coronel Arsenio Fortes,o que os srs. accionistasverificarão facilmente con-frontando as importânciasentregues áquelle despa-chante com as guias dosdespachos que estejam as-signadas pot ura dos di-rectores das citadas Com-panhias As guias eacon-tradas com a asaignatura

que saberá proceder comacerto e energia na defezados dois empórios indus-triaea tão criminosamenteexplorados.

Agora o caso da Alfan-dega. Como é sabido, asfacturas consulares são or-ganisadas em três vias : aprimeira fica em poder dodono ou cohsignatáriò damercadoria; a segunda vaepara a Directoria do Servi-co de Estatística Commer-ciai, no Rio de Janeiro; o aterceira ficará no archivodo Consulado.

A primeira via é o do-numeuto official c ue deveser apresentado á Alfande-ga. no ponto do destinoda mercadoria, servindopara a organisação do des-pacho aduaneiro. As factu-ras consulares especificam aqualidade, quantidade e va-lor das mercadorias, do.modo que por ellas se orga-nisam facilmente os despa-chos, não áò das mercado-rias taxadas a pezo ou uni-dade, como também dassugeitas a direitos ad valo-rem. * -- >

Na columna indicativa dovalor vem este discrimina-do em moeda com a decla-ração, do paiz de procedeu-cia, para que seja calcula-da ao cambio de 12 dinhei-ros, base que serve de va-lor official, de accordo comas taxas da Tarifa vigente.Julgada falsa a declaraçãoda factu ra consular, verifi-cado que ella não correspon-de ao valor da mercadoria,o dono oucoasignatario des-ta serã punido com a multaern triplo do valor verifica-do. O rigor desta medidademonstra a inconscienciae a crueldade do despachan-te que assim defraudaafa-zenda, illaqueando a boa féda pessoa ou da emprezaque o remunerou, confiada-mente, para tratar de seusinteressei, arrastando-as as-sim fria e insensivelmentea esse novo prejuízo de pa-gartriplicadamente o valor,como agora será feito nocaso de que tratamos.

Para apurar o delicto do

dega. as segundas viasdas facturas consulares»para o ORVIDO CON-FRONIO.

No caso de desvio de al-guma facAura, a commissãopoderá representar a res*peito ao Inspector da Al*fandega, quo drspõe dêmeios legaes para obrigar Odono ou consignatario d»mercadoria a apresentar asfacturas commerciaes. bemcomo para requisitar aoJuizo Seccional o examosfe,1dos livros commerciaes dosiesmo dono ou consigna-tario:

Não podemos oceultar anossa admiração diante dacircumstancia de não ha-verem sido tomaias,no mes-mo dia da nossa denuncia,pelo sr. Inspector da Al-fandega as providencias de*vidas, ex-officio, ante3 qüp àDelegacia Fiscal as re-commende, como ó de seaindeclinável dever.

O despachante FaustinoSilveira quererá certamen-te allegar, quando for ve-rificada a falsificação dasfacturas consulares, que asrecebera assim de seu com-mitteote. Será a sua des-culpa de desesperado, des-culpa que se desmente porsi mesma, pela opulencianotória o decantada do seuviver de nababo, em cujossalões, somente em pianos,ostentam-se dois de cau-da e um de armário, ava-liados em 8 contos de réis !

Aguardemos o inquérito.

SuicídioPor telegramma de Cama-

ragibe recebido pelo maestroJosé Tavares de Figueiredo,tivemos a triste noticia do sui'cidio de seu joven irmão Flori-ano Peix jto Tavares de Figueíredo, que para alli seguira hadias a passeio, tencionandorealisar algumas caçadas

O mallogrado moço que contava 19 annos e era auxiliar do>nosso commercio, achava'serno Engenho Levada, de ondechegou hontem a inesperadae inexplicauel noticia, poisojoven ,:?ioriano Tavares nãotinha qualquer motivo paratentar contra a própria existen'cia.

Lamentando profundamentea triste oceurrencia, apresen-tamos sinceras condolências ádigna genitora io extineto, d.Arísthéa Tavares, ao maestroTavares de Figueiredo e de. imais pessoas da familia

AGRADECIMENTOSO virtuoso Monsenhor José

Maurício, digno Secretario doBispado, agradeceu-nos em cartão a noticia dada por esta fo-lha sobre o seu regresso de Per-nambuco, onde fora representaro exmo. sr. Bispo Diocesano nasfestas do Centenário da Revo-

m^os fallecidosHoje às 7 horas missa rezsda d? despachante devem ser-

preces pela piz e benção do San- vir apenas para aprovadocrime e para aquiUtar-se acoragem do criminoso.

Convém acceitir.

PULSEIRA PFRDIDX.P-de-ss a quem achou uma

puUeira de ruro na trecho darua do Commercio, comprehen"dido entre a Porta do sol atè àrua Birão de Anadia «Hotel Pe*tropolis». a fineza de entregadanesta redacção, que será gratifrcado.

CHAPEOS HORSALINOScalha e feltro recebeu a ChapeIa ria Chie,

(2}-2-3o d 23 j>

tissimo Sac-amento,MATRIZ DE JARAGUÁ'

Missa rezada às 7 horas peloRev. Vigário, preces e benção.

A's I7 horas funccioni a ául.ide caiecisrao para as creançis.

MATRIZ DAS GRAÇASAula de catec smo ás 17 horas,

cânticos e benção paio Rev. Pa-dre Sizenando Silva, que está en-c-wugado interinamente do ser-viço parochiai, por mo'ivo demoléstia do respectivo vigário.

BOM PARTOPor ter desabado uma das pa-redes da sa ristia desti 'greja,

oceasionada pel -s ultimas chuvas,ficam suspensas as missas dumi-nicaes e mesmo semanaes. em»

Os srs. accionistas, najusta defesa do seus inte-resses, saberão encontrarainda outros meios de ve-rificação do desfalque. Naprópria Alfândega, peiosme;os de direito, poderãodeparar dados valiosos,bas-tando, porem, saber-se queos directores das duas Com-panhias são homens hon-rados, incapazes de pac-tuaçào • com tratantes, es-tando á frente dos mes-mos, embora se ache atro-ra ausente, o probiJosj ei

a nossa denuncia, toraa-semister a designação de umacommissão de funeciona-rios hábeis, zelosos e com-petentes, â qual cumprirá :

«)—Examinar todas asnotas de despachos eraque funecionou o despa-chante Faustino Silvei-ra;

b}—verificar se o va-lor da mercadoria corresponde ao declaradona factura /

c)—sl ha divergênciaentre o valor declara ona nota com o valor de-clarado no manifesto ena factura ;

d) relacionar as fac-turas pelos respectivosnúmeros, procedência c |vapor

cada sobre o seu mallogrado esaudoso filho e parente AnthenorCavalcante do Espirito Santo.

Na compra da «Lombr-gueira».exijam u nome de João SilvaSilveira, pharmaceurico chimico,

-5H S-S=9Bair Sportíío

quanto não terminar m os r«-p«-1grande industrial sr. com-res que alli esifto senJo feitos 'mendador Teixeira Basto,'

TurfTeve o máximo brilho a cor'

rida de domingo no JockeyClub. Concorrência extra-ordinárias, tendo sido opublic>em parte attrahido pelo ultimopareô em 1800 metro;, prêmiode i:oooi>ooo disputado pelosparelheiros Enuer-Piichâ. pur^sangue do Stud Brazif; Prelty-Poli/, égua puro sangue, dePernambuco, e o valente M<?'nelick da Cjudelaria Udigena.

ÍA

victería. disputada va/cn-íemente por Pretty Po>i/. cou-be afinal, a Enver Pocha, que1 í extraordinariamente applaulidj pcío publico,

Os outros pareôs correrataem incidentes, subindo oiog»

<lo inspector ua rtiran- a 5:6505000,

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luçao de 1817.Recebemos também um. Ç£r-...

1 1 in n . 1 tâo do nosso digno amigO/c'oroneldespachante Faustino Sil- Jolo B. do Espirito ^to. a|ra-veira, para conhecer a sua decendo era seu nome e no deveracidade, de accordo com sua familia a uecrologia publi

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Page 2: y semeio) wÍJÍ Com a sociedade Desfalque e Etarekamemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00424.pdf · veis com a nossa cultura e com as leis moraes que regem a nos-sa sociedade,

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**_ju!___ p*^in_ BI RIO DO POVO Maceió, 13 de Março ce 1917

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£___pe_lie_-teDIÁRIO DO POVO

FOLHA MATUTINA

Propriedade e direcçãodo Bacharel Pio Jardim

^v.- ASSIGNATORAS "

Capital:Mez 2(000

Fora da Capital:Semestre. 14S000Anão. , zfiíoooNumero do dia .... . $100Atiazado • $200

-— As reclamações devem ser feitaspor escripto.

Não se devolvem autographos.

Anncxa a esta redacçao funecionaorna Secção dc Obras, onde se impri-ocm cartões de visitas e de boas festas,participações, memoranduns, farturas,talões, programmas, mappas c demaistrabalhos concernentes á arte graphica.

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S-tíT-V'.-!;' -t

&¦"¦.

B' nosso agente viajante no interiordo Estado, para fms commerciaes. o sr.Luiz Cardozo Paes, com quem se de»verão entender os assignantes e demaisinteressados.

Gerente : M^jor _o_è Pereira de Lima

nho Trez Bocas e nosso particularamigo.

Somos penh orados à fineza dos dignosvisitantes.

Apezar da crise financeira, a Inspec-toria de Obras contra as Scccas vaetrabalhando.

Mais dois, dos 1S açudes em constru-cção por conta dos créditos especiaesultimamente nf<ei '.«, acham-se conclui-dos e represando já os respectivos volu-mes d água : o Sacco, no Rio Grandedo Norte, com capacidade para arma-zenar z.400.000 metros cúbicos, e oMulungu, no Ceara, com capacidadepara armazenar 1.000.000 de metroscúbicos dágua.

Este ultimo, devido ás grandes chu-vas, ainda não està definitivamente con-cluido,acliando-se, porem, em condiçõjsde receber água c resistir ao inverno.

Conforme noticiamos, realizou-se hon-tem, ás 19 horas, no Theatro Deodoro,a sessão cívica promovida pela classemedica desta capital em commemoraçãoao 30o dia do passamento do saudosohygienista dr. Osvaldo Cruz, sobre aqual daremos amanhã uma nota maiscircumstanciada,

Sempre elle.

fiy^ _rt^___:rT.v-T_o_<____

M3q_i e alli...

Realiza-se de 13 a 18 de Maio, no Riode janeiro, a Conferência Nacional dePecuária, que offerecerá ao paiz, na mes-ma data, a primeira exposição nacional

dc gado.O ministério da Agricultura e a S. N.

de Agricultura tem recebido constantesadhesões a essa idéa, sendo notável oesforço que também desenvolvem a So.ciedade Paulista de Agricultura, a So-ciedade Agrícola Pastoril, de Pelotas, eoutras instituições e criadores, em prolda futura exposição.

Os Estados Unidos, segundo commu-aicação do respectivo cônsul no Rio,terão um representante na mesma, pelointeresse que aquelle paiz desperta oconhecimento da nossa industria pastoril.

<_recc-nos que, a respeito deste cer-laraen que lhe devia interessar immen-lamente, o norte permanece mais oumenos na relativa indifferença com quedeixou passar a exposição de flores, hor-taliças e seus derivados.

Ainda è tempo de um bom movimento.

Do nosso illustre amigo dr. João Car-Íos de Albuquerque, senador estadual«leito e influente chefe conservador nomunicípio de Atalaia, recebemos o se-guinte telegramma :

Atalaia, iz. — tDiario do Povo>. —Maceió.—Sobre instrucção popular rea-lizou importante conferência nesta oida-de professor Evaristo Gurgel, conhecidopropagandista ensino primário naciona-lista, uniformisado e obrigatório. Grandeassistência applaudio enthusiasmo con-ferencista. Magnica impressão. — JoãoCarlos.

*_ # '

Reuniu-se na Sociedade Nacional deAgricultura do Rio de Janeiro, sob ajpresidencia do dr, Miguel Calmon.e com_ presença dos s». drs. Dias Martins.Lebon Regis, Hannibal Porto, VictorNeivas, Arcstidcs Caire, Heitor Beltrão,Sampaio Vianna e Henrique Silva, a_ommissão encarregada do estudo dacultura da juta no paiz, bem assim dasfibras nacionaes.

O assumpto, que é da maior impor-íancia, vai sendo estudado com todo ocarinho pela commissão que, para com-pleto êxito dos seus estudos, tem em-prestado aos seus trabalhos um caracterpratico sem, porém, descurar dos indis»pensaveis estu.Jos scientificos que oproblema requer,

* *O sr. Isidoro Abramant, activo re-

presentante dos srs. Paul JChristoph Cia,Rio, offereccu-nos algumas amostras dosseguintes e excellentes produetos ame-íicanos :

«Vinol», poderoso fortificante, prepa-fado de Figado de bacalhau tsem óleo»,-«Dioxo;en>, antiseptico e desinfectante,•tanto para as feridas como para a lava-gem da bocea / «Leite maltado Horlik>,conhecido como A Salvação das cri-ancas. O operoso viajante alem destesprodustos, representa o «Nervita», re-constituinte poderosíssimo, que faz dosvelhos moços,- Leite Magnesia Phillips,9 antiacido / Bromoquinina, que cura.qualquer constipação em 48 horas etc.

Agradecendo a gentilesa do sr. I.Abramant, recommeudamos ao publicoo uso dos produetos acima referidos,aliás, já bastante acreditados entre nós.

Deu-nos hontem o prazer de sua vist-1 dr, lsaac Gondim, com-

vettnt " '¦ ¦gr**0 ¦t!as obras do f>0rt04t P«n?J^«Auj^sta capital.

O imincto cíi-SPk1 vBe em companhia de seu ú\8^>^Bastos, operoso provA^Ô"

Polhíttm do «Diário do Povo» (39)

A politica pernambucana atravessaagora um momento de grande agitação.

Aberto o Congresso do Estado nodia 6 do corrente, verificou-se que ogoverno dispunha de pequena maiorianas duas casas do mesmo Congresso. Aminoria dantista recorreu ao expedientede não fornecer numero para a eleiçãodas mezas. Sabbado, entretanto, houveo comparecimento de 25 deputados naCâmara. Annunciada a eleição da meza,retiraram-se diversos, permanecendo 16no recinto, segundo a nota publicadapelo «Diário de Pernambuco>, que a re-cebeu da Secretaria da Câmara, A mezafoi constituída, havendo, entretanto, protesto da minoria dantista, bem como dodeputado conservador dr. Sebastião doRego Barros,

Os deputados opposicionistas reque-reram «habeas-corpus» ao Supremo Tri-bunal, esperando-se a decisão do mesmo.

A imprensa opposicíonista mostra amaior exacerbação contra o dr. ManoelBorba, que continua grandemente pres-tigiado.

•* *O Instituto Archeologico e Geogra-

phico Alagoano, hoje, ás 19 horas, emsua sede social, reunir-sb-á em sessãoordinária para tratar de importantesassumptos-

A directoria pede encarecidamente ocomparecimento de todos os srs. sócios,*

Estará de plantão durante a noite dehoje a pharmacia «S. Luiz», á rua doCommercio. ,

1

AAAAACalendário astralogíco

vvvvvMARÇO

31 DIAS SIGNO: ARIESQuarto minguante a 16, ás 9 horas e

40 minutos.O Sol entra em Aries a 21, a 1

hora e 44 minutos.Lua Nova a 23, á 1 hora e 12 minu-

tos da tarde.Qjjarto crescente a 30, as 7 horas «

4 minutos.PRESAGIOS PARA O MEZ

_ Os dias mais nefastos de Marçosão ; 4, 6, 7,15, 19, 24 e 30.

GUIA ASTROLOGICO DIÁRIODIA 13

Ativa teus negócios, porém.n ãoviages.

Hoje é um dia favorável ao Sol eMarte, consequentemente, a publicidade,a honras, negócios políticos, promoções,favores, adeantamento, solicitações, com-pras, consultas médicas, operações cirur-gicas, negócios militares, especulações,negócios novos, aventuras, riscos.

A Lua continua como hontem a serinfluenciada pelo signo «Escorpião».

Levy.

I_a>ieria federalDia n

l.a 34.359...... 04.8619. a

Alfândega «Je MaceióEm i2 de Março

Renda de boje. . .Em ignal data do

1916 (dia 11) . .

Diffcrença para musRenda de 1 ate ho-je

Em igual data de1916 (dia 11 .. 102:O07$|61

7:112SÓ47

2:800S273

_:3i2§374

50:92884*5

Diferença para menos 5i;079$0?6

LINDAS FORMAS para chi-pèos iical>< de despachar a Cka-pelaria Chie.

***Ü anniversario do coronelCIotloaMo deu margem a que osr Fernandes Lima fizesse maisuma das suas táo celebradas pre-lecções de lea Idade, mágico vo •cabulo com que elle tenta, aza-lentamente, abrir as portas do pa-lacio do governo, para armar láa sua barraca de cacique.

No artigo laudatorio no qualse homenagêa o ex governador,ba apenas para o exmo. sr. dr.Baptista Accioly um muito raise-ricordioso illustre Nilo é ura re-paro cem intuitos subalternos.

Serve-nos apenas para demons-trar que os demais elogijs seacli im guardados para quando sexc. aprender a lição, desta vezpublicada com especial clreaza,para melhor ser entendida. Podebater palmas o sr Zè FarnaudesToda gente comprehendeu os se*ns intuitos ferinos.

Era necessário dourar os defei-tos do sr. coronel Clodoaldopara que alguém soubesse o modo de procedjr do sr. FernandesLima para com os homens «loaes»

Para que o ex governador po.desse ser conKiderudo como talforçiso foi polil-o, escoval-o, atépôi-o emfim n »fôrma.

E' que no momento precisavao chefe do «Jornal», e havia deencontrar fosse onde fosse, umapessoa para servir do exemplo...

O sr. Fernandes Lima, porem,deu arrhas aos seus instinetosperversos, como sempre, poisbem sabe que a condueta do corone! Clodoaldo, bem como a dosr. Dantas Barreto, para com oMarechal Hermes, è da mais comprovada deslealdade.

E onde ficam as queixas arti-culadas pelo mesmo antes do ar-tigo, contra aquelle qne, consideraflo agora ura exemplo de lealdade, era positivamente desta-cado como ura desleal do P. D.?

E' notório o modo áspero que oanniversauante do «Jornal.» imprirala ás observações que faziaao niosmo sr. Fernandes Lima eoutros membros do P. D.

Ao carvoeiro director do Tornaio coronel Clodoaldo chamou de«sugeito ruim raâo» quando elleinsolenteraente, disse que se es-tivesse em Palac'o raetteria a ta-bica num moço quo fora visitaro gove nador.

Estará esquecido o dr. Fer-nandes Liraa das queixas quefazia ate aos adversários, contraas asperezas do coronel ?

Jà olvidou o moío porqueesse o recebeu em Palácio em pre-sença de diversos deputados de«mocratas e pica-fum-)?

Que tremendo carão J...Mas o moço republicano, o dr.

Baptista Accioly não subvencionaa Liga dos Combatentes, nàopresta braço forte aos raashorqneirosdo «Jornal,» governa, procurandoir ao encontro dos interessesvitaes do Estado.

O ex governador embora tives ¦se o gesto nobte. no governo, derenegar a candidatura do chefedo «Jornal» ao cargo de governa-dor por ver nolle ura indivíduocheio de odies, màn, entregou sopor fira a esso mesmo politiquei-ro.

E dahi os nossos males, deperdnraveis conseqüências.

«Attitude soberana» nâo è ade um governador que incentivao assalto ao lar do adversário,que se põe à fjenie da gentalhadando vivas a si proprioe morrasad qne combatera os seusdesman-dos governamentaes.

Attitudes soberanas nâo as temnnuca os que se sugeitara aemando desse horaetn funesto quevive a negar a existência deDens na hodiondez dos seusactos.

E assim procedeu o sr. coronelClodoa.do, influenciado por elle,quando não teve nem um gestode humano respeito, no momentod j consentir na invasão do uralar á mào armada a rifles e latasde keroiene, para o exterminio eò incêndio!

E os males ptoliferaram, porserem a obra sataiica de nm onte

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aio, 12.Tem se aqui como defi-

nitiva a chapa RodriguesAlves — Delphim Moreira,para presidente e vice-presi-dente da Republica.

Falando-se que os drs NiloPeçanha e J j Seabra eramcontrários ás combinações,appareceu uma nota do gabinete do dr Nilo Peçanha des-fazendo certas noticias sobreas candidaturas e sobre umapossível hostilidade do Estado do. Rio ao governo federal.

Santa Catharina ea suecessão

RIO, 12.... _.Em pateta, o deputado

Eugênio Miíler declarou queSanta Catharina apoiará acandidatura do conselheiroRodrigues Alves

Política de PernambucoRIO, 12.

A Razão, jornal de que fazparte o deputado Erasmo de

A suecessão i Macedo, ataca fortemente oI dr. Manoel BorbaI Outros jornaes defendem ogovernador pernambucano,accentuando a victoria daeleição da mesa da Câmara

Bagdad cahiu ?RIO, 12.

Consta que os inglezes entrarám em Bagdad, capitalda Mesopotamia

A noticia, porem, não estàconfirmada.

Victoria russaRIO, 12

Dizem de Petrograd queas forças russas em opera-ção no CaucasO tomaram deassalto Sennes.

Do CearáRIO, 12

Consta que os barrozistasestão descontentes com o-diminutos ganhos com o

do Commercio > accentuaque no Estado de Minas,em certas e determinadaszonas, foi impossível a ma-nutenção do plantio de al-gumas lavouras devido ainvasão das sauvas, quenão deram tréguas ao agri-cultor.

Entre as lavouras quenão poderam florescer,fala-nos o articulista da do cafée da do algodão.

E entre nós esses factosjà se tem reproduzido in-numeras vezes, e ha tre-chos onde è impossível, semgrande dispendio de di-nheiro, obter de qualquerlavoura resultados satisfac-tori~s. A iniciativa parti-cular é insufficiente e, emmuitos casos, impossívelser posta em pratica, pelasdespezas que exige. O agri-cultor pobre, o homem quevive da pequena lavoura,que aguarda as safras paraattender as suas necessi-dades domesticas, não podeperder .uma parte dos seus

presidente dr. Thomè Sa- L b f &f • , -

boya, do Ceará, esperando-!c?mbate as í^mtgâs , naose um rompimento. i só porque elle gastaria o

que põe era pratica todos os ex-pediontes selvagens con tanto quesirvam para remover obstáculosao seu propósito de mando abso-luto, preparando por esses pro-cessos desgraçados sua ascençaoa curiil governamental desteEstado.

Qne melhor o mais positivo ex-eraplo do que o offerecido pelo«Jornal de Alagoas», agora sobo seu mando estragador ?

Elle quer emergir todos ossentimentos humanos e todas asvirtnd s no mesmo atoleiro ondeproliferam todos os seus tnalifi-cios. e andam de mistura o horri vel das suas pretensões, dosseus planos e a monstruosidadedo sen passado.

0 aspecto que elle procuia daraos casos políticos em discussãona imprensa, é uma descobertamuito rica, para qne, nào estejasó no famoso labyrintho, decau-tado pelo Peixoto

E pensara esse satânico dis -seminador de maios, que a va-lêta limosa e miasmatica, pormais qne se encha de suas injurias, das suas calumnias, poderáchegar até onde a grandeza deDeus elevou os lares abençoadose felizes ? 1

Mas responderá o vilào, assai-tando lares, injuriando, calurani-ando, seja como for, hei de ser odono desta terra para fazel-ainfeliz.

As sauvas

Elixir de Nogueira do pharma-cjuoco SILV-1K _ - Milhares deattestados

*s_i™? Cl $ © ® ®

títPk0 \5j

BOETTEPOR

JT. £*B\IILT

Vil

—Eu e meu tio falíamos aosjacobinos aos quae" dis-en.os oque se prepara ; e amanhã, eraSaint-Cloud. o Conselho do<Quinhent s ab fará a o?d çln or-gsnisada por B naparte e apoi_da por Sipyès.

Os dous Diretores escu^vamnttentov.

—De qne se Irato ? in.i igouGohier.

-Cumpre dizer-l»", pri neíra-lmente, que os g<ínrr_es n3<o se!a

-Se um delles se deehrassecontra o corso ? Faltaremos a.lotmlan...

—Jourdan e Augereau perma-necerão simples espr-ctodores, as-seguou Arsenio. Não CMi'emcom elles. M is qs jacobinos temconfiaiiço em B«rnadoltr. ViBrio', Destrer, A éna e outros ;elle". encetariam hoje as hostili-J-idis, acarretando os morado-res dos arrabaldes, se não fossem tã> numerosis as tropasque se eiiconnam nas ruas. Oterreno no is favor'vel será a ses-sã'> dos Quinhentos. El'es envia-rão lima mensagem aos D recto-resqü? tiverem perman colonosseus.ro t'os e que rej i\s'r>lamo go erar Irgal, estabelecido doq»i*l qneiem esquecer as ;n u-uçise os abuso?. Reatadas, as-sim as rela',õjs entre o po'crexecuir-o e o corp-> legsHtivo,

ô", n* 1) rectore.s, rpspqnderèrsmensagem dos Quiihentos p >r

Anniversarips de hoje:Senhoras :—d. Conauêlo Aragão.Senhorinhas :== Maria Stella Torres

Bi da.Senhores :N—capitão Áureo Santa

Rosa;—Pedro Gomes de Car-

valho ;— Francisco Silva Filho;—jornalista Costa Rego,

digno representante desteEstado na Gamara Federal,

Felicitações.

acham todos ao lalo de Bjna- um agracecimento e uma dedo»

nhentos votarão contra Bonopar-te. que será posto «fora ái lei».Os Directores ordenarão que se-jam presos os conspiradores ; eo .¦Directorio, completado pela s&o, e de" entregar a outra ;•ad)unçc3o de três ouros mem- Lemercier, presidente da assam-

plares, foi entregue a Arsenio. oqual se encarregou de apresen-tar uma a as3embléa dos Quinhentos, logo no começo da ses-

bros, entre os quaes figurara o.meu ti , continuorá a governar.Quinto a se^içlo será apenasuma má recordação para a Republi a... e nada móis.

—Bravo! exclamou Moulin,com enihusiesmo.

ü)hier também se s"ntia ani-mauo. pois e ta combinação selhe afigurava muito exeqüível.

E elle disse :—Dêmoa coragem aos nossos

nossos partidários, redigindo,sem tardar, ni intenção dos on-selhos. um? mensagem de pro-teMo contra a verdeira seques-tnição de que são victimas os'ious Drectoie que se mantémfiVis no posto confiado pela rtepublioi.

A idúí fei ajprovada, E a raenparte. j ração contra a tyronnij. Os QjMsagem copiada em dous exem»

No'município do Carmo,no Estado do Rio de Ja-neiro, o governo municipalacaba de promulgar umalei regulamentando o ser-viço de extineção da for-miga sauva.

Os prejuisos causados álavoura por esse terrívelinsecto que é, no momen-to, o mais temível inimigodos agricultores, são incal-culaveis, e não havendouma providencia enérgica,tenaz, sem solujão de con-tinuidade, providencia ca-paz de produzir effeitoa erfi-cazes, jamais daremos umpasso pata adiante, poismais de metade do esforçoe das economias do agri-cultor è, talvaz, consumidapela destruição da formiga.Em todos os Estados, emtodas as terras do Brazila formiga sauva opera de-vastando, destruindo, re-duziado o trabalho á pr>porções mínimas e empo-brecendo a lavoura. Apro-vettando esso registo dainiciativa do governo mu-nicipal de Carmo, que re-vela irteresse pela vidaagrícola do Estado, lem-bramos aos nossos poderesmunicipaes, a necessidadeque temos e que pede a in-tervenção dos poderes pu-blicos, de extinguirmos aformigaqueprolifera assus-tadoramente em todas aszonas da terra alagoanacausando incalculáveis pre-juízos aos nossos agricul-to res sem recursos para ocombate de tão dam ninhoinimigo.

O que ó fora de contes-tação é que o mal vai to-mando proporções que jàassustam, e è preciso com-batel-o eficientemente. A-preciando a lei a que nosreferimos acima, o < Jornal

ulè doa Antigos.No momento de despedir-se

dos dous Directores. aos quaestrouxera alento o joven Dubois-Crancé chanv u Moulin á parte eperguntou lhe ;—Sim. Fallou a sua filha ?—Lancei a insinuação que fi-cou combinada entre nós. Disse-lhe que o c mmandante Fnurtinaspiravr á mão da irmã deS'bas-tiani Fui talv z, um pouco lon-ge.—Porqut? Porque Odette pro-curará conhecer a verdade e, sedescobrir que nós a illudimos, areacção será :errive)...

—Brutus poderá f..mecer-nosfjlsas testemunhos, K a essa asua especialidade durante a èpo-ca do Terror. .

—N2o _.eapiaz isto...

—Mas trata-se da felicidade desua filha ...

—E' justo.—E' também da sua...— Evidentemente.O deputado retirou-se, levan-

do os dous documentos, que oc-culiou num bolso interior do seuamplo manto.

Moulin e Odette jantaram na-quella noite, em casa de Gohier.Esse jantar não foi jovial. Oi con-vivas fallavam baixo, receiosos.

Arsenio, ao deixar a sila disdeliberações, não percebeu queera seguido por um granadeirode espesse bigode grisalho.

Na rua, o sobrinho do Minis-tro se deteve, parecendo procurarum c rro. Um veiuedor de rou-pas velhas, parado no can*o darua de Tournon e da rua Vangi-rard, g'i'ava :

-Q em quer rouoi ? Qjemtem roupas a vender ?

O granadtiro appr^ximou-sedtííe :

(Continui)

ultimo vintém, sem resultado pratico apreciável e aSituação se r.ornaria aindapeior, como ainda, e sobre-tudo, porque lhe faltam re-cursos para tanto.

Nestas coodições cabe aospoderes públicos tomar asprovidencias que o casoexige e está provocandonos outros centros de acti-vidade agrícola. O exem-pio que nos offerece o mu-nicipio do Carmo, no Es-tado do Rio de Janeiro édigno de ser imitado ; e ofuturo do nosso paiz, queé essencialmente agrícola,està nos dizendo qual acondueta que devemos deter em relação aos processosque devem ser oíferecidosá vida agrícola.

Estas linhas são dirigi-das especialmente ao illus-tre sr. Intendente da capi-tal, proprietário agrícola ehomem capaz de iniciati-vas dignas e louváveis.

só em obediência aos preceitoslegues, como porjue «o: dis-tiucios furiccionarios daquellamodelar repartição não lh'\s fal-ta esta quali 1_ lè que rxempli-fica a virtude — a honra.

Entretanto, o bicharei JoséFernandes, tio sua vesnia, nvsua anciã estertorica e ep lepti-ca de engendrar a calumnia,TEXTOO UEGISTR/aR- UMA CARTA.COM VEHEMENTES INDÍCIOS DK VIO-lação, pensmdo por està meioadquerir uma prova que viessefortalecer a imprudente campa»nha de diftamição que vem fa-zendo contra o Administradordos Correios.

Felizmente, porem, o planofoi frustrado, porque o funccio-nario, coiscio de seu dever navigilância de sua responsabili-dade, recusou a formalidade doregistro, evitando por essa for-ma que a repartição fosse res-ponsavel pelo vicio arteiramen-te preparado pelo remetteute dacarta.

Mais mallogro de um plano.E assim vae sendo a campa-

nha em torno do Correio.

Mak um plano frustrado**"0 bacharel José Fernandes,que tem a mania de pretenderapagar à luz do sol, para que averdide não desponte em dèfVzado perfeito e impeccavei serviçopontal de Alagoas, usa e abusade processos, que a nosso vèr,mus embàrsçam ecomplicam osseus planos diabólicos.

Fez-se contrabandista paraalardear desconfiuiçi do Correio,mis essa nova conquista de suasfaçanhas, apenas tem o méritode fortalecer o conceito do serviço postal, por traduzir o extre-mo recurso de quem se vè semmeio digno na odiosa tarefa detudo inverter e invántar,

Esse sábio alvitre do adversario Hesleol não tem o amparode um só facto que de lustre arectidão incontestável do Cor-reio, e si maii sensatez houves-se no desvario dessa paixão in-grata, o bacharel Josó Fernan-des, que recebeu mais de umaprova inconcusa da fidelidade,lisur» e rectidão do serviço, queverificou serem os empregadospostaes de Alagoas, sentinellasindormidas da responsabilidadeque lhes vem do segredo profis-sional — não invocaria desconfiança de sua parte, não se faria.contrabandista, nem procurariamacular a reputação de moçosque se prezam.

O sigillo da correspondência éa'i um facto irretorquivel, não

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Expeiliçáo de MiaJasVapor «Ceará»lJara os portos do Norte:Impressos atè as 10 1/2 hcas

de hoje;objectos para registrar atéas 10 horas; cartas para o inte-rior até às íO i/2 horas; idemiderucom porte duplo até às 10 horas.

Pelos trens da"Great Western":Para as agencias da linha

principal, ramal de Viçosa, Sa'pticaia e Pilar,

Impressas atè as I3 i/á horasde hoje ; objectos para registraratè às 13 horas; cartas para ointeiior até às 1 j i/2 ho.'as ;idem idem com porte duplo atèàs 14 horas.

— Pe'o estafeta :Para os correio de Magòis,

S, Migüej. Anadia, Limoeiro,Canna Brava, Pioca, São Luiz,Caroaragibe Milagres, Porto dePedra, Urucú Matriz, Porto Cal-vo, Jacuhype. e Maragogy.

Impressos até às 1 ? 1/2 horasde hoje ; objectos para registraratè à; 13 horas ; cartas para ointerior alô às 13 1/2 horas ;idem idem com porte duplo atèás i4 horas :

Dr. José Leão RegoO Gabinete Dentário do sr.

dr. José Leão Rego acha-semontado na rua da Alegrian. 76, esquina da S. José.

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do «Diário do Povo», execu•tam-secom a máxima pres-teza.

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Page 3: y semeio) wÍJÍ Com a sociedade Desfalque e Etarekamemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00424.pdf · veis com a nossa cultura e com as leis moraes que regem a nos-sa sociedade,

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Xerceir» pagina üáARM 2>Q F*WO Maceió, 13 de Março de 1917

L/vI l/V-•

,T PERAVEL EM PUREZAsem

mPÉS ESTADOS

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PARA'—0 governo do Estndoreconheceu os direitos do profes-sor Marcos Nunes á cadeira deiiiathetematic^. do Gymnásiò Paesde Cirvalho, da qu^l fora afasatado pela administração Monte-negro.

Com a próxima disprmibiida-de do professor Costa Rodrigues,noticia-se que ¦• sr. Marcos Nunesvoltará a t-"gor a i\-ferida cadéjra.

— 'J ''Estalo do Pará,, diz queo batalhão 2Í) de Agosto, aquifundado em 1912, no governo dodr, João Coelho, foi transformado em utna associ. ç.":o intitu-lada Uniüo Civil a9 de Agosto.

Foi mafca.dà uma nova reuniãono Pdlacio do Governo entre odr. Laúrp Sodrè, Governador doEstado, e os drs Cypriano dosSantos. Martins Pinheiro e oDesembargador Eloy Simões, afimde continuarem o estudo da bisedas propostas para a organizaçãode um partido, obedecendo áorientação do governo.

CEARA'—A cerimonia do en-terráméhtò de D. Xisto Albanoesteve co corri iissima, tendo ofêr tro sabido de Alagidiç -, daresidência da familia do morto,com um acompanhamento de íõbonds. O corpo foi inhumado naEgréja do Coração de Jesus, ten-do sido a encommendaçío docorpo celebrada pelo Arcebispo,com a presença d) Bispo do Cratoe de todo o clero de Fortaleza.

Todos os jornaes desta capitalsão unanimes em pu1clicar senti-dos necrologi s.

D. Xiso Albano t;vera presen-ti mento da morte em Agosto doanno passado, por occasião deseu anniversario, tendo decl iradoá familia, após a miss:i celebradanaquelle dia, que era o denadeironatalicio que havia de cjmmemorar, pois tivei\i disso percepçãomuito clara, durante o santo sa-crificio.

Entre outros legados, D. X stoAlbano, Bispo lilular da Beth-saida, deixou 31 contos ao Arce-bispo desti diocese, para empie-gar em beneficio de uma obrapia.

PARAHYBV-Fallecea o des-embargad ^r Antonio Ferreira Bal-th;;r, decano dos magistrados doSuperior Tribunal de Justiça doEstado, havendo desempenhado ocargj de Chefe de Policia no go-verno do dr_A'va-o M,i hado.

M1NS GERAES- Fi- nciscoCândido de Almeida Oliveira,ex-col!ector estadoal em Itabirade Matlo Dentro, demittido porter d.ido um desfalque de y y crn-tos, entrou para o óõfre com arespectiva impotancia, tendo, porisso, obtido qu:t'içã'.

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No iii iJiif {'iD*, il/inoel d'A7.evedo Silva, me-

dico e pharmaeeu ico \ ela F •¦culd de de M?d cna dn Riode Janeiro, ex»ajudánte do dr.Fischel no gabinete electro-th^rapico n,. Wilhtimsbj I noOontart de" Stutgir de Alie-manha.Attesto em fé do gráo ter em

pregidn com magnfio result.idoo EIjxít íío Nogueira,S^ls-4, Carcba e Gaay csdo Pharmàrèutico João S iveira.nas casos de Uic-ra, syphditica^da ga:g!nt', i>nn7, princpd-rrente no OSEN.A, f-zendosalientar um ciso ce uma ulcera 03 p.-rna que se exten I a;-.bixo d.' coxa tm um trabdllii-dor do Eigenho J-burú de p opriedàdè do <-r. José V.irandas deCarvalho, que a conselho ir eufcz a referida applicaçâo firanriomaravilhado com o resultado:btid~, não cessanlo de apre-goir os re.su lta<b de tão útil ebemfeitor meiicmento.

Dr. Manoel d' \zevedo Silva(Firma r^conhi-ci^aJ.

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O verdadeiro sabão Marmorisado não se confunde comqualquer outro, em vista de estarem todas as barras carimba-das nas extremidades com a palavra — MARMORISADO —denominação exclusiva de sou produeto e registrada na JuntaCommercial.

Cuidad? com as imitações.Qualquer barra de sabão que não estiver carimbada com

a palavra-MARMORISADO não ó de nossa fabricação.Eis o Fac-simile do nosso sabão :

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11 ¦.>•>• ¦¦¦: -\. ¦/.-.¦¦.í;'!

&W^M^BÉãã"^^"^WW^^T'

m^mmkiÍÂM;S:;-«Í!iÍÍàiÍS^fa.i-^fc.-j.^iy

mMT--;

Maceió-Jaraguá, Fevereiro 1917.2MIMI

(8-2 P. S. O.)LOUREIRO. BARBOSa & C.

Í1-.IJ '* J

SEMRESPONS\BILIDADE DAREDACÇAO

FrancoM;'rcoEscudoLyraí^esrtaDollar

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58OOO a fS300-18 00 a 4S3003°0ÕÍ) a 3S20O38000 a 38100

Bruto melidcs N,ã > houveRetrmes 2$601 a 28700

¥aporas esperadosMEZ D," JIAKÇO

Lloyd BrasileiroPara o norte :Ceará, de na ;8 de Março,Aymoiè, a 13 de ^larçi.S;itlli'e, a 13 de M?rço.Bahia, de 18 a I9 de ^nrço.S. Dourado, a 14 de Março.Para n sul :Brasil, de 18 a 19 de Março.

Companhia N. de N. Cos-teira Lage

Para n Recite:IU'.barà, a 14 dê Mnrç->.Ita^sucé, a 21 de Març\lJara o sul :It.iperra, (ctrçueiro) a 14 de

VJarç .Labarà. a 18 de Março.Itassucè a 25 de M rço.

Companhia BahianaP>r.« a B-hia:Cmnnviewas, de 12 a I3 de

Março.Vapires para a Europa

(Era Pernambuco)Araguaya, a 18 de Março.Zaelan-lia, a 18 de Março.Holandia, a 15 de Abril.Amizon, a 22 de Abril,

Companhia O asÁguas fio MaquioDevido a desarranjos oc-

casionados pelas torren-ciaes chuvas dos últimosdias, ficou alterada a lim-pesa das águas; o que aqui,como em qualquer parte,nem sempre è possivel emtaes oceasiões, se evitar.

Tranquillisamos, porém,os senhores concessionáriose o publico, em geral, dan-do-lhes a segurança, comomaiores interessados quesomos, do que estamos agin-do com o maior esforço nosentido de normalisar o ser-viço, o que, è bem de vêr,não se pode conseguir tãorapidamente quanto seriapara desejar.

Escriptorio da Compa-nhia das Águas de Maceió,10 de jl/arço de 1917.

CHARUTOS Costa FerreiraPenna e "GaschMn" na Tabacaria Estrella.

(27-.t30d'27-2)Agradecimento

D. Olympia Silveira eseu filho .Seraardo SilveiraSantos vêm por iuterme-dio deste agradecer do in-timo cValma a todos osamigos quo se dignarama accompanhar os restosde seu idolatrado esposooel. José Caudido Pereiraoceorrido em 6 de Feve-reiro de 1917 até o Cerni-terio Publico desta cidadee também o compareci-mento V missa do seti-mo dia do seu passamento!assim como tèlegrammas,cartas e cartões que se dig-naram enviar-nos.

União, 14 de Fevereirode 1917.

a casa n° G, a' rua DiasCabral (Reguinho) na Le-vada, atraz do Theatro,com boas accommodações :quartos, salêta de jantar,cosinha e espaçosa áreaajardinada, excellente lo-cal para familia, perto doMercado e do bonde, porpreço módico.

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meu marido José Franciscodos Santos e estando omesmo impossibilitado devender as nossas proprie-dades pela falta de meuconsentimento, sei entre-tanto quo este sr. tem bur-lado a lei, arrancando ma-teriaes das propriedades eas vendendo & compradoresincautos. Não podendo ditoscompradores allegar ignoran-cia, próvino-os novamenteque estando de sobre avizoas auetoridades judiciariasda capital, em tempo mepagarei destas vendas ille-gaes, defendendo o patrimo-nio de meus filhos.

Maceió, 9 de Fevereiro de1917.

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