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    ZONEAMENTO ECOLGICO-ECONMICODO ESTADO DE MINAS GERAIS

    COMPONENTES GEOFSICO E BITICO

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    ZONEAMENTO ECOLGICO-ECONMICODO ESTADO DE MINAS GERAIS

    COMPONENTES GEOFSICO E BITICO

    Editores

    Jos Roberto ScolforoLuis Marcelo Tavares de CarvalhoAntonio Donizette de Oliveira

    Lavras MG2008

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    2008 by Jos Roberto Scolforo, Luis Marcelo Tavares de Carvalho e Antnio Donizette de Oliveira

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida sem a autorizao escrita eprvia dos detentores do copyright .

    Direitos de publicao reservados Editora UFLA.

    Impresso no Brasil

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASReitor: Antnio Nazareno Guimares MendesVice-Reitor: Elias Tadeu Fialho

    Editora UFLACampus HistricoCaixa Postal 3037 37200-000 Lavras MGTel: (35) 3829-1115 Fax: (35) 3829-1551e-mail: editora@u a.brhomepage: www.editora.u a.br

    Diretoria Executiva: Renato Paiva (Diretor),Elias Tadeu Fialho

    Conselho Editorial: Renato Paiva (Presidente),Amaury Alves de Alvarenga,Carlos Alberto Silva,Elias Tadeu Fialho,Luiz Carlos de Oliveira

    Secretria: Glenda Fernanda MortonMarketing e Comercializao: Bruna de Carvalho NavesReviso de Texto: Jos Mrcio Rocha Faria

    Editorao Eletrnica: Ewerton Carvalho (E-Comunicao & Marketing Ltda)Capa: Ewerton Carvalho (E-Comunicao & Marketing Ltda)

    Ficha Catalogrfca

    Zoneamento ecolgico-econmico do Estado de Minas Gerais: componentes geofsico e bitico /editado por Jos Roberto Soares Scolforo, Lus Marcelo Tavares de Carvalho e Antnio Donizettede Oliveira. -- Lavras: Editora UFLA, 2008.161 p. : il.

    ISBN: 978-85-87692-53-5

    1. Zoneamento ecolgico-econmico - Minas Gerais (Estado). I. Scolforo, Jos Roberto Soares (Ed.).II. Carvalho, Lus Marcelo Tavares de (Ed.). III. Oliveira, Antnio Donizette de (Ed.). IV. Ttulo.

    634.92098151CDD 22 ed

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    Zoneamento Ecolgico Econmicodo Estado de Minas Gerais

    TERMO DE CONVNIO

    Em outubro de 2005 foi rmado convnio entre a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvi -mento Sustentvel (SEMAD), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Universidade Federal de Lavras(UFLA), com a intervenincia da Fundao Estadual de Meio Ambiente (FEAM), do Instituto Mineiro deGesto das guas (IGAM) e da Fundao de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extenso (FAEPE). Houve aindauma expressiva atuao da Fundao Joo Pinheiro (FJP) e da Del Rey Engenharia, respectivamente,Instituio Estadual e Empresa contratadas pela UFLA/FAEPE, parceiras importantes na construo doZoneamento Ecolgico-Econmico (ZEE).

    EQUIPE DO SISTEMA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

    Secretrio de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel - SEMADJos Carlos Carvalho

    Secretrio-Adjunto de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentvelShelley de Souza Carneiro

    Subsecretaria de Gesto Ambiental IntegradaIlmar Bastos Santos

    Subsecretaria de Inovao e LogsticaThiago Alexsander Costa Grego

    Instituto Estadual de Florestas - IEFHumberto Candeias Cavalcanti

    Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAMIlmar Bastos Santos (2003/2006)Jos Cludio Junqueira (2007/2010)

    Instituto Mineiro de Gesto das guas - IGAMPaulo Teodoro (2003/2006)Cleide Izabel Pedrosa de Melo (2007/2010)

    Superintendncia de Coordenao Tcnica SUCT / SEMADSimone Ribeiro Rolla - Coordenadora da Ao P322 do Estruturador - ZEE

    Diretoria de Estudos e Projetos da SEMADLuis Fernando de Assis - In memorianDlio Garcia SeplvedaDenise Silva de Mello

    Superintendncia de Planejamento e Modernizao InstitucionalLus Guilherme Melo BrandoLeonardo Belonia Santana

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    Departamento de Cincias ExatasProf. Dr. Paulo Csar Lima Estatstica, Anlise Exploratria de DadosProf. Dr. Daniel Furtado Ferreira Estatstica, Anlise MultivariadaProf. Dr. Marcelo Silva de Oliveira Estatstica, GeoestatsticaProf. Dr. Renato Ribeiro de Lima Estatstica, Estatstica EspacialProf. Dr. Ruben Delly Veiga Estatstica, Banco de DadosProf. Dr. Jlio Slvio de Sousa Bueno Filho Estatstica e Gentica

    Departamento de BiologiaProf. Dr. Jlio Neil Cassa Louzada Ecologia, FaunaProf. Dr. Paulo Pompeu - FaunaProf. Dr. Renato Gregorim FaunaProf. Dr. Marcelo Passamani Fauna

    Departamento de EngenhariaProf. Dr. Antnio Marciano da Silva - Recursos HdricosProf. Dr. Carlos Rogrio de Mello - Recursos Hdricos

    Prof. Dr. Cludio Milton Montenegro Campos - Recursos HdricosProf. Dr. Luiz Gonsaga de Carvalho - Agrometeorologia e ClimatologiaProf. Dr. Antnio A. Aguilar Dantas - Agrometeorologia e ClimatologiaPesquisador Dr. Gilberto CoelhoPesquisador Dr. Marcelo Carvalho Alves

    EQUIPES PARCEIRAS DA UFLA/FAEPE

    Fundao Joo PinheiroJoo Batista Rezende

    Eduardo T. LeitePatrcia Albano RochaMaria Aparecida ArrudaLudmila Alves Rodrigues

    Del Rey EngenhariaLuis Carlos Cardoso Vale

    Consultor IndependenteJoaquim Aguirre

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    AUTORES

    - Adriana Zanella Martinhago Graduada em Cincia da Computao da UFLA, Doutoranda em Enge -nharia Florestal.

    - Antnio Augusto Aguilar Dantas Professor do Departamento de Engenharia da UFLA, Doutor emAgronomia (Energia na Agricultura).

    - Antnio Donizette de Oliveira Professor do Departamento de Cincias Florestais da UFLA, Doutorem Cincia Florestal.

    - Antnio Francisco S e Mello Marques Pesquisador do CETEC-MG, Doutor em Solos.

    - Antnio Marciano da Silva Professor do Departamento de Engenharia da UFLA, Doutor em Enge-nharia Hidrulica e Saneamento.

    - Carlos Rogrio de Mello Professor do Departamento de Engenharia da UFLA, Doutor em Cincia do Solo.

    - Cludio Milton Montenegro Campos Professor do Departamento de Engenharia da UFLA, Doutorem Environmental Engineering.

    - Daniel Furtado Ferreira Professor do Departamento de Cincias Exatas da UFLA, Doutor em Gen -tica e Melhoramento de Plantas.

    - Elpdio Incio Fernandes Professor do Departamento de Solos da UFV, Doutor em Agronomia (Solose Nutrio de Plantas).

    - Gilberto Coelho Pesquisador bolsista Pr-doc no Departamento de Engenharia da UFLA, Doutor emEngenharia Agrcola.

    - Gilberto C. Sediyama Professor do Departamento de Egenharia Agrcola da UFV, Doutor em Enge-nharia Agrcola.

    - Joo Jos Granate de S e Melo Marques Professor do Departamento de Cincia do Solo daUFLA, Doutor em Cincia do Solo.

    - Jos Roberto Soares Scolforo Professor do Departamento de Cincias Florestais da UFLA, Doutorem Engenharia Florestal.

    - Jlio Neil Cassa Louzada Professor do Departamento de Biologia UFLA, Doutor em Entomologia.

    - Jlio Slvio de Souza Bueno Professor do Departamento de Cincias Exatas da UFLA, Doutor emGentica e Melhoramento de Plantas.

    - Ludimila Zambaldi Portela Lima Bolsista do Departamento de Biologia, Mestranda em Ecologia.

    - Luiz Gonsaga de Carvalho Professor do Departamento de Engenharia UFLA, Doutor em EngenhariaAgrcola.

    - Luis Marcelo Tavares de Carvalho Professor do Departamento de Cincias Florestais da UFLA,Doutor em Geocincias e Meio Ambiente.

    - Marcelo de Carvalho Alves Pesquisador do Departamento de Engenharia da UFLA, Doutor emAgronomia (Fitotecnia).

    - Marcelo Passamani Professor do Departamento de Biologia UFLA, Doutor em Ecologia.

    - Marcelo Silva de Oliveira Professor do Departamento de Cincias Exatas da UFLA, Doutor em En -genharia de Produo.

    - Nilton Curi Professor do Departamento de Cincia do Solo da UFLA, Doutor em Soil Science.

    - Paulo Csar Lima Professor do Departamento de Cincias Exatas da UFLA, Doutor em Gentica eMelhoramento de Plantas.

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    - Paulo dos Santos Pompeu Professor do Departamento de Biologia UFLA, Doutor em Meio Ambien-te, Saneamento e Recursos Hdricos.

    - Pedro Castro Neto Professor do Departamento de Engenharia da UFLA, Doutor em Agronomia (Ener-gia na Agricultura).

    - Rubens Leite Vianello Pesquisador do Instituto Nacional de Meteorologia, Doutor em Meteorolo-gia.

    - Renato Ribeiro de Lima Professor do Departamento de Cincias Exatas da UFLA, Doutor em Agro -nomia/Estatstica e Experimentao Agronmica.

    - Ruben Delly Veiga Professor do Departamento de Cincias Exatas da UFLA, Doutor em Agronomia(Gentica e Melhoramento de Plantas).

    - Samuel Rodrigues de Sales Campos Pesquisador do Departamento de Cincias Florestais daUFLA, Mestrando em Engenharia Florestal.

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    Sumrio

    APRESENTAO DO ZONEAMENTO ECOLGICO-ECONMICO DO ESTADODE MINAS GERAIS 1

    CAPTULO 1CONCEITOS E MTODOS ESTATSTICOS 7

    1.1 APRESENTAO 71.2 SISTEMAS DE MENSURAO E DE INFORMAO 7

    1.2.1 De nio do sistema de mensurao 71.2.1.1 Medio 71.2.1.2 Modelo de medio 9

    1.2.1.3 Processo de medio 111.2.2. Estrutura de dados para anlise estatstica 121.2.3 Atividades de impacto ecolgico e econmico. 121.2.4 Sistema de informao 14

    1.3 GEOESTATSTICA 151.3.1 Modelo estatstico 16 1.3.1.1 Processos pontuais 16 1.3.1.2 Processos de mdias espaciais 17 1.3.1.3 Processos correlacionados 191.3.2 Inferncias 191.3.3 Resultados do ZEE-MG 25

    1.4 ANLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS 281.4.1 Componentes principais populacionais. 29

    1.5 REGRESSO LINEAR MLTIPLA E SELEO DE VARIVEIS 341.5.1 Ajuste do modelo e anlise de varincia 351.5.2 Seleo de modelo de equaes de regresso 37

    1.5.3 Anlise de resduo e diagnose na anlise de regresso 381.6 GLOSSRIO 40

    CAPTULO 2BANCO DE DADOS 43

    2.1 APRESENTAO 432.2 DADOS GEOGRFICOS E INFORMAO 43

    2.2.1 Representao vetorial / matricial 442.3 PROJETO DE BANCOS DE DADOS GEOGRFICOS 45

    2.3.1 Requisitos de modelagem geogr ca 452.3.1.1 Tema e regio geogr ca 4 52.3.1.2 Fenmeno geogr co e objeto convencional 4 52.3.1.3 Vises de campo e de objetos 462.3.1.4 Aspectos espaciais 462.3.1.5 Generalizao conceitual 462.3.1.6 Relacionamentos espaciais 462.3.1.7 Aspectos temporais 46

    2.3.2 Modelagem conceitual de dados geogr cos 4 72.3.3 Esquema conceitual de dados do ZEE-MG 49

    2.4 BANCO DE DADOS ZEE-MG 682.4.1 Postgresql 692.4.2 Extenso espacial postgis 69

    2.5 CONCLUSES 702.6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 70

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    CAPTULO 3SOLOS, GEOLOGIA, RELEVO E MINERAO 73

    3.1 APRESENTAO 733.2 ABORDAGEM METODOLGICA 73

    3.2.1 Base de dados 733.2.2 Pedologia 733.2.3 Geomorfologia 753.2.4 Geologia 783.2.5 Minerao 78

    3.3 RESULTADOS 783.4 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 88

    CAPTULO 4CLIMA 89

    4.1 APRESENTAO 894.2 ABORDAGEM METODOLGICA 90

    4.2.1 Base de dados 904.2.2 Clculo do indicador climtico 914.2.3 Mtodo de espacializao dos ndices de umidade 924.2.4 Programas computacionais utilizados 93

    4.3 RESULTADOS 934.3.1 Classi cao climtica por regionais do COPAM segundo o indicador

    climtico de Thornthwaite 994.3.1.1 Regional Sul 994.3.1.2 Regional Tringulo Mineiro e Alto Paranaba 994.3.1.3 Regional Leste 994.3.1.4 Regional Alto So Francisco 99

    4.3.1.5 Regional Central 994.3.1.6 Regional Zona da Mata 994.3.1.7 Regional Noroeste 1004.3.1.8 Regional Norte 1004.3.1.9 Regional Vale do Jequitinhonha 100

    4.4 GLOSSRIO 1004.5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 100

    CAPTULO 5RECURSOS HDRICOS 103

    5.1 APRESENTAO 1035.2 ABORDAGEM METODOLGICA 104

    5.2.1 Espao referencial e escala de trabalho 1045.2.2 Base de informaes e seu tratamento 1075.2.3 Vulnerabilidade natural dos recursos hdricos: indicadores e variveis 108 5.2.3.1 Disponibilidade natural de gua super cial 10 9

    5.2.3.2 Disponibilidade natural de gua subterrnea 1195.2.3.3 Potencialidade de contaminao da gua subterrnea 122

    5.3 RESULTADOS 1245.3.1 Disponibilidade natural de gua super cial 12 4

    5.3.1.1 Estado de Minas Gerais 124

    5.3.1.2 Regional Sul 1255.3.1.3 Regional Tringulo e Alto Paranaba 1255.3.1.4 Regional Leste 1255.3.1.5 Regional Alto So Francisco 126

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    5.3.1.6 Regional Central 1265.3.1.7 Regional Zona da Mata 1265.3.1.8 Regional Vale do Jequitinhonha 1265.3.1.9 Regional Norte 1265.3.1.10 Regional Noroeste 126

    5.3.2 Disponibilidade natural de gua subterrnea 1275.3.2.1 Estado de Minas Gerais 1275.3.2.2 Regional Sul 1275.3.2.3 Regional Tringulo e Alto Paranaba 1285.3.2.4 Regional Leste 1285.3.2.5 Regional Alto So Francisco 1285.3.2.6 Regional Central 1285.3.2.7 Regional Zona da Mata 1285.3.2.8 Regional Vale do Jequitinhonha 1285.3.2.9 Regional Norte 1285.3.2.10 Regional Noroeste 129

    5.3.3 Potencialidade de contaminao da gua subterrnea 129

    5.3.3.1 Estado de Minas Gerais 1295.3.3.2 Regional Sul 1295.3.3.3 Regional Tringulo e Alto Paranaba 1305.3.3.4 Regional Leste 1305.3.3.5 Regional Alto So Francisco 1305.3.3.6 Regional Central 1315.3.3.7 Regional Zona da Mata 1315.3.3.8 Regional Vale do Jequitinhonha 1315.3.3.9 Regional Norte 1315.3.3.10 Regional Noroeste 131

    5.3.4 Vulnerabilidade dos recursos hdricos 132

    5.3.4.1 Estado de Minas Gerais 1325.3.4.2 Regional Sul 1325.3.4.3 Regional Tringulo e Alto Paranaba 1325.3.4.4 Regional Leste 1325.3.4.5 Regional Alto So Francisco 1325.3.4.6 Regional Central 1335.3.4.7 Regional Zona da Mata 1335.3.4.8 Regional Vale do Jequitinhonha 1335.3.4.9 Regional Norte 1345.3.4.10 Regional Noroeste 134

    5.4 CONSIDERAES FINAIS 1345.5 GLOSSRIO 1345.6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 135

    CAPTULO 6FLORA 137

    6.1 APRESENTAO 1376.2 ABORDAGEM METODOLGICA 137

    6.2.1 Relevncia Regional de Fito sionomias 13 86.2.2 Grau de Conservao da Vegetao 1386.2.3 Heterogeneidade Espacial de Fito sionomias 13 9

    6.2.4 Prioridade para Conservao de Flora 1396.2.5 Ponderao 140

    6.3 RESULTADOS 1406.3.1 Relevncia Regional de Fito sionomias 140

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    6.3.1.1 Campo 1406.3.1.2 Campo Rupestre 1406.3.1.3 Campo Cerrado 1426.3.1.4 Cerrado 1426.3.1.5 Cerrado 1426.3.1.6 Vereda 1426.3.1.7 Floresta Estacional Decidual 1426.3.1.8 Floresta Estacional Semidecidual 1456.3.1.9 Floresta Ombr la 145

    6.3.2 Heterogeneidade de Fito sionomias 14 76.3.3 Grau de Conservao da Flora Nativa 1476.3.4 Prioridade para Conservao da Flora 1486.3.5 Integridade da Flora 148

    CAPTULO 7FAUNA 151

    7.1 APRESENTAO 1517.2 ABORDAGEM METODOLGICA 151

    7.2.1 Indicador 1: Prioridade para Conservao de Mamferos 1527.2.2 Indicador 2: Prioridade para Conservao de Aves 1537.2.3 Indicador 3: Prioridade para Conservao de Peixes 1547.2.4 Indicador 4: Prioridade para Conservao de Herpetofauna (Anfbios e Rpteis) 1557.2.5 Indicador 5: Prioridade para Conservao de Invertebrados 1567.2.6 Ponderao 157

    7.3 RESULTADOS 1577.4 SINOPSE ESTADUAL 1607.5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 161

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    APRESENTAO DO ZONEAMENTO ECOLGICO-ECONMICO

    DO ESTADO DE MINAS GERAIS

    Jos Carlos de CarvalhoShelley CarneiroHumberto Candeias Cavalcanti

    Simone Ribeiro RollaAntnio Nazareno Guimares Mendes

    Jos Roberto ScolforoAntnio Donizette de Oliveira

    Luis Marcelo Tavares de Carvalho

    O Governo do Estado de Minas Gerais iniciou, em janeiro de 2003, um processo de planejamentopara a Gesto do Estado, visando implementar um novo modelo da mquina pblica, com o objetivo deque o Estado, estando bem estruturado, aproveite os espaos e oportunidades, assumindo uma posiode desenvolvimento, competitiva e diferenciada, em detrimento de toda a conjuntura pessimista nacionale mundial.

    Dentro do novo papel do Estado no desenvolvimento, o Governo, por meio de uma construocoletiva, elaborou o Plano Plurianual de Ao Governamental. Trinta e um Projetos Estruturadores fun-damentais para a concretizao de seus objetivos foram concebidos e estruturados com demandas bemde nidas, amparadas por uma legislao complexa e abrangente.

    O meio ambiente, que gura como elemento chave para um desenvolvimento em bases susten -tveis, vem conseguindo, atravs da implantao da Agenda 21 em Minas Gerais e, ainda, com a par-ticipao do Estado no II Programa Nacional de Meio Ambiente, o atendimento aos requisitos mnimosrelativos estruturao e capacidade executiva do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvi-

    mento Sustentvel. Institucionalmente, portanto, o Sistema de Meio Ambiente Estadual encontra-se bemorganizado, sendo primordial o trabalho intensivo em gesto.

    O Projeto Estruturador PE 17 Gesto Ambiental no Sculo XXI - e o projeto Descomplicar,colocam a Secretaria de Estado de Meio Ambiente como fomentadora e coordenadora de aes que vointensi car a atuao do Governo na gesto do meio ambiente. Constituem pontos fundamentais danova poltica ambiental a gesto dos recursos hdricos, a melhoria da qualidade ambiental (despoluio),a conservao da biodiversidade e o desenvolvimento orestal. Para tal necessrio, entre outras aes,rediscutir e implementar a legislao pertinente, de modo a reduzir os prazos de respostas s muitasdemandas existentes na rea ambiental; implantar um sistema integrado de gesto do meio ambiente,com processos uni cados de licenciamento, monitoramento, controle e scalizao ambiental; promovera conscientizao e a educao individual e coletiva para as aes de educao sanitria e ambiental; epromover o fortalecimento institucional das entidades vinculadas Secretaria de Estado de Meio Ambien-te e Desenvolvimento Sustentvel.

    Dentre as diversas aes implementadas pelo PE17, a Ao P322 Zoneamento Ecolgico-Econmico (ZEE) do Estado de Minas Gerais objetivou, como premissa tcnica, subsidiar o planejamentoe orientao das polticas pblicas e das aes em meio ambiente nas regies, por meio de um Macro-diagnstico do Estado, viabilizando a gesto territorial, estimulando a participao dos Conselhos Plurais,COPAM, CERH e Comits de Bacia, com vistas sua gesto, segundo critrios de sustentabilidade eco -nmica, social, ecolgica e ambiental. Entretanto, os interesses federais, estaduais e municipais situam-se em escalas diferenciadas e, portanto, no devem ser vistos horizontalmente sob pena dos resultadosno corresponderem s expectativas iniciais. No caso do zoneamento municipal, trata-se da clula maisreal dos acontecimentos territoriais, sociais e econmicos que podero ser tratados em suas origens ousomados a outros para fazerem parte de decises superiores. A primeira condio a que mais interessano momento, pois se volta ao preparo mais direto do municpio que, representando a menor unidade ter-ritorial administrativamente constituda, assumir suas responsabilidades e, ao mesmo tempo, possuirmaior propriedade no encaminhamento de seus interesses, como o uso e destinao do solo, propriedade

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    e posse da terra, proteo e uso da natureza.Para o tratamento de questes mais abrangentes, tratando-se de interesse comum a mais de um

    municpio, o aconselhvel envolver esses agentes, o que pode ser feito pela de nio de outros limitespara efeito de zoneamento e gesto compartilhada de rios ou corpos dgua, de domnios orsticos, deunidades do solo ou subsolo. Um consrcio municipal pode ser previsto como forma de integrao dessesmunicpios para o encaminhamento de seus interesses em comum. Isto pressupe acordos prvios quepossam ser tomados como intenes formalizadas.

    No ZEE Estadual, os dois eixos temticos representam a relao do homem com a natureza(critrios ecolgicos e critrios scio-econmicos), alm de serem importantes para o desenvolvimentoregional, identi cando con ito de usos e recursos. Pode, portanto, ser utilizado como cenrio alternativopara consolidao de potencialidades econmicas, recuperao de reas degradadas, ocupao territorialintegrada e ordenada, bem como para o planejamento dos projetos de infra-estrutura in uenciados pelaadoo de modelos (parmetros) de desenvolvimento social, econmica, cultural e ambientalmente sus-tentveis, com sensvel melhoria na qualidade de vida da populao.

    Sendo assim, o trabalho desenvolvido como objeto deste convnio, inseriu-se no conjunto deaes previstas e aprovadas no mbito do referido Projeto Estruturador visando obteno dos resulta-dos previstos no Acordo de Resultados rmado entre o Governo de Estado, Secretaria de Estado de Meio

    Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel (SEMAD) e rgos vinculados.

    OBJETIVO GERAL DO ZEE

    Contribuir para a de nio de reas estratgicas para o desenvolvimento sustentvel de Minas Ge -rais, orientando os investimentos do Governo e da sociedade civil segundo as peculiaridades regionais.

    OBJETIVOS ESPECFICOS DO ZEE

    - De nir estratgias de implementao do ZEE;- Subsidiar a elaborao de macropolticas territoriais, de acordo com as diretrizes de planejamento

    estratgico de Minas Gerais e do Brasil;- Apoiar os empreendimentos estaduais, na implantao de polticas setoriais e infra-estrutura conexa;- Fornecer s regies e municpios dia gnsticos gerais e uma perspectiva global sobre a realidade

    do Estado;- Incentivar estudos qualitativos e quantitativos sobre os recursos para aumentar a capacidade de

    anlise dos projetos;- Elaborar bases para os modelos ambientais (naturais e antrpicos) e os cenrios exploratrios;- Elaborar diagnsticos ambientais e prognsticos de impactos positivos e negativos;- Montar um banco de dados, em linguagem universal, com amplo acesso e facilidade de uso, contendo

    as informaes temticas primrias e secundrias;- Espacializar todas as informaes cartogr cas em um Sistema de Informaes Geogr cas;- Avaliar estrategicamente o desenvolvimento das Polticas Setoriais do Estado;- De nir reas prioritrias para desenvol vimento, conservao e preservao.

    VARIVEIS UTILIZADAS NO ZEE

    Meio geo-biofsico

    - Geologia- Geomorfologia- Pedologia- Minerao- Climatologia

    - Hidrologia/Hidrogeologia- Cobertura vegetal- Unidades de Conservao- Fauna

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    - Outros

    Meio scio-econmico-poltico - Potencial Produtivo

    - Arrecadao do INSS- Consumo energtico- Turismo- Transporte hidrovirio, aerovirio e rodovirio- Telecomunicaes- Rendimentos do chefe do domiclio- Densidade de emprego industrial- Rentabilidade agropecuria

    Meio scio-econmico-poltico - Potencial Institucional

    - Autonomia poltico-administrativa- Participao poltico-eleitoral

    Meio scio-econmico-poltico - Potencial Natural

    - Distribuio fundiria- Cobertura orestal- Aptido agrcola dos solos- Recursos minerais- Extrativismo da fauna e ora

    Meio scio-econmico-poltico - Potencial Humano

    - Infra-estrutura hospitalar- Sanidade- Sobrevivncia infantil- Abastecimento domiciliar de gua- Saneamento domiciliar- Coleta domiciliar de lixo- Anos de estudo do chefe de domiclio- Alfabetizao- Dinmica urbana- Densidade rural

    PRODUTOS OBTIDOS COM O PROJETO ZEE

    - Carta de Qualidade Ambiental- Cartas de reas Prioritrias para Conservao- Cartas de reas Prioritrias para Recuperao- Carta de Risco Ambiental- Disponibilidade Atual de gua- Carta de Vulnerabilidade Natural- Carta de Potencialidade Social- Zoneamento Ecolgico-Econmico

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    PERGUNTAS E REPOSTAS SOBRE O ZEE

    a) Qual o papel do ZEE?

    Mostrar com um grau de de nio espacial e numa escala semi-quantitativa, para possibilitarcomparaes at ento inexistente, a fragilidade ou vulnerabilidade do ecossistema e a potencialidadesocial ou o ponto de partida de cada municpio.

    Contudo, por exemplo, no cabe ao ZEE de nir at que ponto a qualidade ambiental de uma dadaregio deve ser mantida, ou que regies do Estado podem ainda ser desmatadas e ocupadas com lavou-ras intensivas, e tampouco cabe ao ZEE decidir se, quando e como as desigualdades regionais em MinasGerais sero combatidas prioritariamente. Essas so decises que, pela sua complexidade, extrapolamem muito a competncia do ZEE.

    Historicamente, inegvel que a poca dos grandes planejadores, do dirigismo estatal j passou.Cremos que a tendncia atual que as decises sejam tomadas cada vez mais localmente, o que implicaem maior participao democrtica, mas tambm em desuniformidade de critrios, imediatismo, opiniopblica desinformada, etc.

    Porm o que o ZEE nunca poder fazer usurpar a funo do tomador de decises, j que obalano entre preservao ambiental e desenvolvimento econmico subjetivo e particular a cada grupopopulacional. Por outro lado, tomada uma deciso e de nidos os objetivos e meios disponveis, o ZEE temmuito a contribuir.

    b) Em um planejamento estratgico de desenvolvimento regional, se um dos objetivos for mantera qualidade ambiental de determinada regio, como o ZEE pode servir de critrio para restringir a imple-mentao de empreendimentos mais poluidores e menos impactantes, do ponto de vista da resoluo dagrande questo social e natural que a regio demanda?

    O ZEE tem capacidade de mostrar, com preciso espacial bastante alta, quais pores de terreno,dentro de um ou vrios municpios, tm maior ou menor probabilidade de se deteriorar aps a implanta -o de certo empreendimento. O ZEE tambm tem capacidade de mostrar um retrato social daquele dadomunicpio. Isso permite ao tomador de decises de nir em qual rea do municpio o empreendimentodeve ser instalado e quais cuidados scio-ambientais o empreendedor ter que tomar (eroso? desmata-mento? poluio? saneamento? educao?).

    Aps avaliar os prs e os contras, o tomador de decises pode concluir que no vale a penaimplementar o empreendimento no municpio escolhido inicialmente. Pode ser que seja mais interessanteescolher outro municpio para implementar o empreendimento, mesmo que este apresente situao maisprecria em relao a aspectos scio-econmicos.

    c) Como o ZEE poder dialogar com outros instrumentos de gesto, como Planos Diretores Muni-cipais, Zoneamento Agro-Ecolgico e Zoneamento de reas de Preservao Ambiental (APAs)?

    A relao entre o ZEE e os outros instrumentos de gesto transcende o ZEE e logicamente no por ele abrangida.

    Em primeiro lugar, preciso realar que o ZEE a maior coleo de dados biticos, fsicos e so-ciais reunida, compilada, padronizada, e publicada em Minas Gerais. Em apenas nico documento, o p-blico interessado encontrar desde mapas geolgicos at dados censitrios, em escalas detalhadas tantoespaciais quanto temporais. Alm disso, esses dados bsicos encontram-se interpretados e traduzidospara uma linguagem tcnica, porm de fcil acesso para no-especialistas.

    Por exemplo, qualquer um pode acessar o modelo digital de elevao de Minas Gerais pela inter-net, mas muito mais interessante para a maioria dos usurios poder dispor de um mapa onde o relevo

    j se encontra classi cado em plano, suave-ondulado, ondulado, etc., que so expresses muito maiscompreensveis que aquelas encontradas no mapa original. S por esses motivos (reunio e interpretaode bases de dados diversas), j valeria a pena ter feito o ZEE.

    Em relao ao zoneamento das APAs, o mais lgico ser o ZEE ter uma posio subordinada

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    medida que as APAs forem concluindo seus zoneamentos. Isso porque o zoneamento das APAs temescala mais detalhada (estadual no ZEE vs. local nas APAs), especi cidades (cada APA tem uma razoparticular para existir) desconhecidas pelo ZEE e, assume-se, maior participao da populao local nasua elaborao que no ZEE. Assim, logicamente, dentro do territrio de uma dada APA, o seu zoneamen-to espec co se sobrepor ao ZEE. Evidentemente, ambos devero ser confrontados, pois a existnciade eventuais grandes discrepncias poder indicar necessidade de aprimoramentos no zoneamento dasAPAs ou no ZEE.

    A relao do ZEE com os planos diretores municipais um tanto diferente. Embora antecipe-seque o ZEE ser uma grande fonte de dados e informaes para a elaborao dos planos diretores, o focodos planos diretores municipais so as cidades e seu entorno imediato (zonas urbana e periurbana). OZEE, por outro lado, pela sua prpria natureza, tende a ser direcionado aos grandes espaos rurais e ainterao destes com as cidades. Assim, mais que uma sobreposio com os planos diretores, haveriapossibilidade de uma complementao. Reconhecendo as especi cidades das zonas urbanas, as reasefetivamente ocupadas por cidades e ncleos populacionais constituram uma zona de uso especial noZEE.

    A relao entre o ZEE e os zoneamentos agro-ecolgicos bastante diversa. Primeiramente, ne-cessrio ressaltar que o termo ecolgico no Zoneamento Ecolgico Econmico tem um signi cado dife -

    rente do ecolgico dos zoneamentos agro-ecolgicos. Nestes, a palavra ecolgico tomada no sen -tido literal-cient co. Assim, nos zoneamentos agro-ecolgicos, avalia-se a capacidade do meio (o eco)em sustentar uma dada atividade agropecuria (o agro). Fica claro, portanto, que nos zoneamentosagro-ecolgicos tradicionais, o ecolgico est subordinado ao agro. No ZEE, a palavra ecolgico considerada no sentido mais comum e coloquial, quase como sinnimo de preservao ambiental. Assim,no ZEE, os aspectos ecolgicos so avaliados no mesmo nvel de igualdade dos aspectos econmicos(alis, scio-jurdico-econmicos).

    Outro ponto muito importante e que deve car claro, que o ZEE apenas separa o Estado em zo -nas homogneas quanto aos aspectos ecolgicos e econmicos. O ZEE no aponta quais culturas podemou no ser cultivadas (alis, o zoneamento agro-ecolgico tambm no o faz). O ZEE no indica qual omelhor ou o pior modelo de desenvolvimento. En m, o ZEE, feliz ou infelizmente, no de ne rumos. O

    ZEE como um mapa rodovirio, que mostra todas as estradas, mas cada viajante (empresas, rgos p-blicos, associaes e sociedade em geral) deve escolher onde quer chegar e qual o roteiro mais adequadopara l chegar.

    O ZEE e os zoneamentos agro-ecolgicos complementam-se de maneira excelente. Os zonea-mentos agro-ecolgicos apontam quais terras tm maior ou menor viabilidade agronmica para o cultivode uma dada cultura agrcola. O ZEE, por outro lado, mostra quantitativamente a vulnerabilidade naturaldas terras e a situao scio-econmica dos municpios. Uma dada poro do terreno poder ser idealpara plantio de uma dada cultura, porm pode apresentar alta vulnerabilidade (risco de eroso, espciesendmicas etc.).

    Em funo da situao scio-econmica de um municpio, caber ao tomador de decises de -nir se vale a pena implantar uma determinada cultura, de nir onde exatamente dentro do municpio talcultura dever ser cultivada e quais cuidados ou compensaes devero ser aplicados. Eventualmente, otomador de decises pode optar por implantar a cultura numa rea no to adequada do ponto de vistaagronmico, mas que tenha menor vulnerabilidade natural.

    Muitas outras perguntas podem ser respondidas com a aplicao do ZEE em avaliaes estrat-gicas da rede rodoviria do Estado, na agricultura, na minerao, no saneamento, nas hidroeltricas epequenas centrais hidroeltricas, dentre outros temas.

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA O ZEE

    Recomendao Tcnica um plano de aes a serem executadas visando modi car ou manterum prognstico. Uma recomendao tcnica limitada dimenso tcnica do problema e no aborda

    todos os aspectos polticos, culturais, e econmicos envolvidos num problema.

    Qualidade Ambiental a capacidade de um dado ecossistema sustentar os seres vivos ali existen-tes, incluindo o Homem, por tempo inde nido. conceito altamente subjetivo e difcil de ser avaliado.

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    Vulnerabilidade Natural a incapacidade do meio-ambiente de resistir ou recuperar-se de impac-tos antrpicos negativos. Pressupe-se uma situao atual que deve persistir ou se recuperar. Adaptadodo conceito de resilincia, consagrado em Fsica, Ecologia e Economia.

    Desenvolvimento Sustentvel quando se consegue, em sua concepo e implementao, umequilbrio entre crescimento econmico sustentado, melhor distribuio da renda e da riqueza, e qualida-de adequada do meio ambiente (HADDAD, 2004);

    Potencialidade social o conjunto de condies atuais, medido pelos potenciais produtivo, natu-ral, humano e institucional que determina o ponto de partida de um municpio ou uma micro-regio paraalcanar o desenvolvimento sustentvel.

    Zoneamento Ecolgico-Econmico a representao cartogr ca de um territrio dividido emzonas homogneas quanto possibilidade de um dado empreendimento humano ser vivel e sustentvelscio-econmica e ambientalmente. Decises e aes so tomadas por quem de direito e no pelo zo-neamento ecolgico-econmico em si.

    APRESENTAO DOS RESULTADOS DO ZEE

    Esta obra apresenta os resultados do Zoneamento Ecolgico-Econmico do Estado de Minas Ge-rais referentes ao zoneamento e cenrios exploratrios. Os demais resultados do ZEE so apresentadosnos seguintes livros:

    SCOLFORO, J.R.S.; OLIVEIRA, A.D.; CARVALHO, L.M.T. Zoneamento Ecolgico-Econmico do Estadode Minas Gerais Zoneamento e Cenrios Exploratrios . Lavras: Editora UFLA, 2008.

    SCOLFORO, J.R.S.; OLIVEIRA, A.D; CARVALHO, L.M.T. Zoneamento Ecolgico-Econmico do Estadode Minas Gerais Componente Scioeconmico . Lavras: Editora UFLA, 2008.