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Zoneamento
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Desenvolvimento Sustentável
Atualidades em
67 Manejo de Bacias Hidrográficas e a Gestão Sustentável dos Recursos Naturais
Zoneamento: Ferramenta Multidisciplinar
Capítulo 5
Zoneamento: Ferramenta Multidisciplinar
Wesley Augusto Campanharo
MayconPatricio de Hollanda
Roberto Avelino Cecílio
Desenvolvimento Sustentável
Atualidades em
68 Manejo de Bacias Hidrográficas e a Gestão Sustentável dos Recursos Naturais
1. INTRODUÇÃO
O planejamento é um processo contínuo que envolve a coleta, organização e análises
sistematizadas das informações, por meio de procedimentos e métodos, para chegar a decisões ou a
escolhas acerca das melhores alternativas para o aproveitamento dos recursos disponíveis. Sua
finalidade é atingir metas específicas no futuro, levando à melhoria de uma determinada situação e
ao desenvolvimento das sociedades. Um importante papel destinado ao planejamento é, ainda, o de
orientar os instrumentos metodológicos, administrativos, legislativos e de gestão para o
desenvolvimento de atividades em um determinado espaço e tempo, incentivando a participação
institucional e dos cidadãos, induzindo a relações mais estreitas entre sociedade e autoridades locais
e regionais (SANTOS, 2004).
Este processo é centrado na tomada de decisões, subsidiadas num diagnostico que, ao menos,
identifique e defina o melhor uso possível dos recursos do meio planejado. Devendo reconhecer
minimamente o dinamismo dos sistemas que compõem o meio, e para que isso seja feito de maneira
adequada é necessário localizá-los e conhecê-los em quantidade e qualidade, bem como ter clareza
sobre os objetivos para os quais eles serão dirigidos. Em suma, é necessária alguma forma de
espacialização dos recursos apresentados pelo diagnóstico, bem como o conhecimento dos conflitos
decorrentes de sua conservação ou uso.
Trabalho como Estudo de Impacto Ambiental, Planos de Bacias Hidrográficas, Planos
Diretores, Planos de Manejo, Zoneamentos, dentre outros, em determinadas situações, são
considerados como instrumentos do planejamento, pois é um produto que subsidia a elaboração de
normas além de fornecer melhores critérios à gestão do território.
Desta maneira, este capítulo vem fornecer uma breve explanação sobre o Zoneamento de
forma a introduzir todas as formas de utilização deste instrumento de planejamento nas várias linhas
de conhecimento.
2. HISTÓRICO
Zoneamento vem sendo utilizado desde quando as sociedades foram formadas, pois os
homens sentiram a necessidade de “esquadrinhar” seus territórios para distribuir suas atividades de
maneira organizada (DEL PRETTE & MATTEO 2006).
Inicialmente o conceito do zoneamento ficou fortemente atrelado à regulação do uso do solo
urbano acompanhando a matriz de estudos relativos ao saneamento do meio urbano e à saúde da
população que remontam ao século XVIII, conforme avançava na Europa o processo de
urbanização, a partir da consolidação da revolução industrial (FIGUEIREDO, 2006). Com isso, o
zoneamento passou a ser utilizado de forma mais sistemática, inicialmente com a organização da
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distribuição das atividades intra-urbanas, estendendo-se, a seguir, para o mundo rural, através da
criação dos parques e reservas, bem como do ordenamento da agricultura. Posteriormente, houve o
aparecimento dos zoneamentos setoriais, destinados a organizar atividades específicas, utilizando os
mais diversos qualificativos: zoneamentos industriais, de recursos minerais, de áreas de proteção, de
recursos florestais, e assim por diante (DEL PRETTE & MATTEO, 2006).
No Brasil, têm-se relatos da utilização dos zoneamentos urbanos no Decreto Estadual 233, de
2/3/1894, que institui o Código Sanitário do Estado de São Paulo, no qual as autoridades locais
deverão determinar onde devem ser construídas as fábricas e oficinas, e para onde deverão ser
removidas as que são prejudiciais. (SCHUBART, 1995 citado por FIGUEIREDO, 2006)
Atualmente modernas técnicas de zoneamento envolvendo inúmeros cálculos, modelos
numéricos e estatísticos, equações de regressão e simulações podem prever cenários futuros de
zoneamento, considerando mesmo as alterações na temperatura média global e mudanças nas áreas
(ASSAD et al., 2004 apud FRITZSONS & CORREA, 2009).
3. CONCEITO
Zonear é a compartimentação de uma região em porções territoriais, obtida pela avaliação dos
atributos mais relevantes e de suas dinâmicas. Cada compartimento é apresentado como uma “área
homogênea”, ou seja, uma zona (ou unidade de zoneamento) delimitada no espaço, com estrutura e
funcionamento uniforme. Cada unidade possui alto grau de associação dentre si, com variáveis
solidamente ligadas, mas significativa diferença ente ela e os outros compartimentos (SANTOS,
2004).
Antes de tudo, zoneamento é um trabalho interdisciplinar predominantemente qualitativo, mas
que lança mão do uso de análise quantitativa, dentro de enfoques analítico e sistêmico. O enfoque
analítico refere-se aos critérios adotados a partir do inventário dos principais temas, enquanto que o
enfoque sistêmico refere-se á estrutura proposta para a integração dos temas e aplicação dos
critérios, resultando em síntese do conjunto de informações (SANTOS, 2004).
4. MÉTODOS
A realização do zoneamento consiste no levantamento das informações geográficas, que por
sua vez vão formar um banco de dados geográficos sobre o referido território que deve ser
continuamente atualizado (MEDEIROS, 1999). Como esta identificação das informações e
potencialidades deve ser atualizada permanentemente e em tempo real, Becker &Egler (1996)
afirmam que atualmente só é possível com o desenvolvimento de técnicas de coleta, tratamento e
análise de informações por meio de Sistemas de Informações Geográficas, que permitem o
estabelecimento de relações espaciais entre informações temáticas georreferenciadas.
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Após levantamento das informações e estruturação de um banco de dados, esses são
espacializados e/ou modelados. A partir da modelagem dos dados contidos nesse banco de dados
geográficos e da combinação adequada (agrupamento em zonas homogêneas) das informações
geradas a partir destes dados, são produzidas análises, diagnósticos e prognósticos ambientais que
servirão de base para o zoneamento e fornecerão os subsídios à gestão do território. Tais produtos
caracterizam-se por conterem informações integradas do território, expressando as potencialidades,
vocações, fragilidades, suscetibilidades, acertos e conflitos. O resultado do zoneamento pode ser
apresentado na forma de mapa, matriz ou índice (SANTOS, 2004).
5. TIPOS E EXEMPLOS DE ZONEAMENTO
Com o grande desenvolvimento em tecnologias, principalmente com o avanço no que se diz
respeito aos sistemas de informações geográficas e técnicas de zoneamento, houve o
aperfeiçoamento da criação de zonas homogêneas e disseminação do zoneamento em outras áreas
do conhecimento. Desta forma, a seguir serão apresentados alguns tipos de zoneamentos bem como
alguns exemplos de zoneamentos peculiares.
5.1. Zoneamento Urbano
O Zoneamento urbano é o instrumento legal que o planejamento urbano tem para a
implantação de planos de uso do solo, assegurando a distribuição adequada dos usos do solo em
uma área urbana, com padrões urbanísticos que garantam condições mínimas de habitabilidade e
sustentação de necessidades básicas (FAZANO, 2001).
5.2. Zoneamento econômico ecológico (ZEE)
É um tipo de zoneamento estabelecido como instrumento da Política Nacional do Meio
Ambiente segundo a Lei 6938 de agosto de 1981 e cujos critérios mínimos são estabelecidos pelo
Decreto nº 4.297 de julho de 2002.
O ZEE que tem como objetivo diagnosticar vulnerabilidades e potencialidades naturais e
socioeconômicas, bem como fazer o arranjo jurídico-institucional, prognosticar uso do território e
tendências futuras e propor diretrizes de proteção, recuperação e de desenvolvimento com
conservação (FRITZONS & CORREA, 2009).
5.3. Zoneamento Ambiental
É o zoneamento que leva em consideração, inicialmente, apenas o aspecto preservacionista. É
elencado como um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/1981). O
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termo, posteriormente, evolui para Zoneamento Ecológico-Econômico, com a prerrogativa de
englobar as questões social e econômica à ambiental (FRITZONS & CORREA, 2009).
5.4. Zoneamento Geoambiental
É um tipo de zoneamento voltado para os elementos e aspectos naturais do meio físico e
biótico, de forma a se obter zonas que apresentam as potencialidades de suporte do meio físico de
acordo com os condicionadores naturais, em função dos modificadores socioeconômicos. Estas
informações permitem a adequação das necessidades socioeconômicas às possibilidades físicas e
ecológicas da região, resultando na ocupação ordenada e sustentável do território (JIMÉNEZ-
RUEDA et al. 1995).
Oharaet al. (2003) em um zoneamento geoambiental para determinar a aptidão física da
implantação de obras viárias na região do Alto-médio Rio Paraíba do Sul (São Paulo), concluiu que
o zoneamento geoambiental mostrou-se bastante adequado para os diversos planejadores que
buscam subsídios técnicos para a definição e prioridades nos estudos de obras de engenharia,
recursos hídricos, uso agrícola direcionado, planejamento territorial, proteção ambiental, dentre
outras aplicações relacionadas com o meio físico.
5.5. Zoneamento agroclimático, ecológico, agrícola e agroecológico
A determinação da aptidão climática de áreas para o cultivo de espécies de interesse agrícola é
a base do zoneamento agroclimático. Como o solo é o outro componente do meio físico que é mais
utilizado na agricultura, pode-se fazer a delimitação da aptidão de áreas sob o aspecto edáfico e
juntá-las à climática, formando o zoneamento edafoclimático ou ecológico das culturas. O
denominado zoneamento agrícola envolve o zoneamento ecológico e o levantamento das condições
socioeconômicas das regiões, para delimitar a vocação agrícola das terras (PEREIRAet al. 2002).
Zoneamento agroecológico envolve o estudo do uso do solo para a agricultura, pecuária,
silvicultura, extrativismo, conservação e preservação ambiental, a partir da elaboração de mapas
com informações sobre caracterização climática, solos, aptidão agrícola, cobertura vegetal e uso das
terras, potencial para uso de máquinas, sustentabilidade à erosão, e potencial social para diferentes
atividades. (FRITZONS & CORREA, 2009)
Com estas formas de zoneamento é possível determinar o que e onde será possível plantar;
quais as limitações de uso do solo, em atividades agropecuárias; quais as causas da poluição
ambiental e da erosão do solo, o que pode ser feito para combater esses problemas; e como reduzir
os gastos com insumos agrícolas, aumentando a produtividade e mantendo a qualidade da produção,
facilitando o rendimento da mão-de-obra (FRITZONS &CORREA, 2009).
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5.6. Zoneamentos na área da saúde
A utilização de mapas e a preocupação com a distribuição geográfica de diversas doenças é
bem antiga, porém vem sendo aplicado mais intensamente nos últimos anos devido ao advento de
Sistemas de Informação Geográficas, e com isso, houve a grande melhoria nos serviços de Saúde
Pública (CARVALHO et al., 2000).
Buriolet al. (2009) promoveu o zoneamento climático para o desenvolvimento da larva do
mosquito transmissor do vírus da dengue, no estado do Rio Grande do Sul, e revelou que o Estado
possui condições hídricas de desenvolvimento favorável ao desenvolvimento da larva do mosquito
transmissor ao longo dos doze meses do ano em todo o território, porém em todo o ano a
probabilidade de ocorrerem temperaturas mínimas consideradas letais para a larva são altas,
concluindo que para o completo desenvolvimento da larva só será possível em ambientes
protegidos.
5.7. Zoneamento Linguístico
O Brasil conta hoje com uma diversidade de atlas linguísticos regionais publicados. Segundo
a ALiB (Projeto Atlas Linguístico do Brasil) a realização desses atlas se deu, inicialmente, como
consequência das dificuldades para elaboração de um atlas nacional em um país de extensão
territorial tão grande quanto o Brasil. Atualmente existem atlas linguísticos para a Bahia, Minas
Gerais, Paraíba, Sergipe, Paraná, Pará, Mato Grosso do Sul e Ceará (ALIB, 2010).
Tendo como autores os professores Mário Roberto LobuglioZágari, José Ribeiro, José Passio
e Antônio Gaio, o Esboço de um atlas linguístico de Minas Gerais (EALMG) teve seu primeiro
volume publicado em 1977, sendo o segundo atlas linguístico elaborado no Brasil. Os resultados do
atlas apontam para a confirmação da existência de três falares distintos no território mineiro: o falar
baiano ao norte, o falar paulista no sul-sudeste e o falar mineiro no centro-leste.
6. CONSIDERAÇÕES
Zoneamento exige uma série de entendimentos prévios. Sua aplicação ou utilização em
relação a um determinado espaço geográfico exige método, reflexão e estratégias próprias. Não
existe qualquer possibilidade de dar à questão um tratamento empírico ou endereçar a ela uma
abordagem linear e epidérmica. Desta maneira, os princípios de um verdadeiro zoneamento não têm
condições de serem aplicados a todo e qualquer tipo de região geográfica e social. Por sua vez,
quando aplicável a uma determinada área ou espaço, requer uma multidisciplinaridade plena, pelo
fato de pretender identificar as potencialidades especificas ou preferenciais de cada um dos
subespaços ou subáreas do território em estudo (AB’SABER, 1989).
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Para tentar amenizar possíveis erros ou dificuldades encontradas em zoneamentos, a seguir
será descrito alguns tipos de erros que didaticamente foram divididos em: erros conceituais, erros
metodológicos, erros inerentes ao processo.
O erro conceitual é quando um zoneamento no qual determinadas zonas são demarcadas por
uma única atividade ou processo dominante e não pela integração de dados comuns a todas as
zonas. Sem integração, o resultado não é representativo do meio. Outro erro conceitual é adotar
como sinônimos planejamento e zoneamento. O zoneamento é uma estratégia metodológica que
representa uma etapa do planejamento, enquanto o planejamento estabelece diretrizes e metas a
serem alcançadas dentro de um cenário temporal para esses espaços desenhados. Quando o
zoneamento está finalizado, há todo um trabalho adiante de definição de diretrizes, programas,
participação pública consenso entre cenários e definição de premissas gerenciais. Em suma, o
especialista que finaliza o trabalho no zoneamento não realizou um planejamento(SANTOS, 2004).
O avanço técnico-científico do Geoprocessamento e dos Sistemas de Informações
Geográficas-SIG permitiu a avaliação de situações ambientais com uma precisão adequada e com
economia apreciável do esforço humano na coleta e reorganização dos dados, e especificamente os
Zoneamentos obtiveram novas possibilidades de Análises Espaciais dos critérios utilizados para a
delimitação das zonas (PAULA & SOUZA, 2007). Desta maneira, deste o processo de escolha do
componente SIG, dos dados para geração das zonas, até a metodologia empregada deve ser
criteriosamente observada de acordo com o objetivo do zoneamento.
Dependendo da metodologia aplicada á geração de dados espaciais e determinações de zonas
homogêneas são inferidas mudanças abruptas nos limites entre superfícies contínuas de
características primárias (como por exemplo: temperatura, relevo, precipitação, entre outros), como
por exemplo, quando existe diferenciação entre relevo suave e íngreme, percebe-se uma mudança
gradual de uma característica para outra, e não uma mudança brusca como quando utiliza lógica
Booleana, criando-se áreas ambíguas. Assim, alguns autores afirmam que ao utilizar a lógica Fuzzy,
estas áreas ambíguas não são criadas, pois os dados são transformados e classificados em áreas mais
ou menos adequadas para uma finalidade.
Outro erro bem comum quando se trabalha com dados espacializados é a questão da escala de
trabalho, onde em escalas com menor nível de detalhamento (escalas pequenas. Ex: 1:200.000) os
dados de características pontuais não serão significativos dentro do seu zoneamento. Cabe ressaltar
que ao se utilizar escalas diferentes podem ocorrer deslocamentos de informações entre uma
característica e outras.
Deve ser lembrado que no próprio processo de zoneamento existe o erro inerente a este
instrumento, pois como o resultado é oriundo através da sobreposição de outras informações a fim
de se obter zonas homogêneas, e para obtenção de cada parâmetro deste existe um tipo de erro, o
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resultado obtido no final do processo terá um erro embutido, ou então o planejador tenta afunilar ao
máximo o nível de informações que acabará não obtendo resultados significativos tornando o
projeto de zonear muito trabalhoso. Assim cabe o planejador verificar a confiabilidade do resultado
final obtido.
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