margem superior: 3 cm
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
NOME DO(A) ALUNO(A)
(Negrito, ordem alfabética, entre linhas simples, centralizado, letras maiúscula/ CA)
margem: 2 cm
margem: 3 cm
Relatório de Conclusão de Estágio
Empresa
Balneário Camboriú
2010 –II
margem inferior: 2 cm
NOME DO(A) ALUNO(A)
(Negrito, ordem alfabética, entre linhas simples, centralizado, letras maiúscula/ CA)
Relatório de Conclusão de Estágio
Empresa
(Recuo de 8.5 cm da margem esquerda,
entre linhas simples, sem negrito)
Relatório de Conclusão de Estágio apresentado
à disciplina de Elaboração de Projetos do
Curso de Gastronomia da Universidade do
Vale do Itajaí - Centro de Educação Balneário
Camboriú.
Balneário Camboriú
2010 – I
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social: Costão do Santinho Turismo e Lazer
Nome Fantasia: Costão do Santinho Resort & SPA
Endereço Completo: Estrada Vereador Onildo Lemos, 2505, Praia do Santinho, Ingleses,
Cep 88058-700, Florianópolis-SC
Site: http://www.costao.com.br
Proprietário: Fernando Marcondes e Iolanda Marcondes
Supervisor de Estágio: Valdemir Bento
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
Nome: Leandro Bittencourt de Souza
Endereço Completo: Rua 951, nº. 292, ap 201, Centro – Balneário Camboriú.
Telefone: (47) 9619-2288
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO
1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA .........................................................................................
1.1 Evolução histórica..........................................................................................................
1.2 Infra-estrutura física atual e serviços prestados.........................................................
1.3 Infra-estrutura administrativa.....................................................................................
2 AÇÕES DESENVOLVIDAS E RESULTADOS OBTIDOS .......................................
3 ANÁLISE DE CARDÁPIO ............................................................................................
3.1 Perfil do cliente..............................................................................................................
3.2 Apresentação gráfica.....................................................................................................
3.3 Tendências gastronômicas e combinação de ingredientes.........................................
3.4 Histórico de venda.........................................................................................................
4 ANÁLISE DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO ......................
4.1 Mise en place..................................................................................................................
4.2 Controle e registros .......................................................................................................
4.3 Análise da estrutura de produção em relação ao tempo de serviço e a qualidade
do produto ............................................................................................................................
5 RESULTADOS .................................................................................................................
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................
ANEXOS
1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA
1.1 Evolução histórica
O Costão do Santinho resort foi idealizado na década de 70 quando o senhor Marcondes
adquire na praia do santinho 28 terrenos para realizar a construção do empreendimento. A
ideologia inicial do resort é o de usufruir das belezas naturais da praia do santinho, aliada ao
conforto, qualidade e variedade de serviços, de uma forma que o impacto ambiental fosse o
menor possível. Inspirado em grandes resorts europeus, o Costão do Santinho possui traços
da arquitetura colonial portuguesa, uma herança cultural deixada pelos imigrantes que
colonizaram Florianópolis por volta do ano de 17501. As primeiras vilas têm sua construção
iniciada no ano de 1990, sendo inauguradas no ano de 1991. Buscando diversificar e melhorar
os serviços prestados aos clientes o costão amplia sua estrutura inaugurando outros projetos
como: Centro Internacional de Eventos (1999), Ala Internacional (2002), Pavilhão Tuguá
(2009). Mesmo com a realização de diversas melhorias e comodidades ao cliente, havia
também a preocupação constante em preservar o habitat e o modo de vida dos pescadores,
característica visível na gastronomia e também em boa parte da arquitetura do resort.
Localizado em uma região de natureza exuberante e rica em sítios arqueológicos, com
dezenas de inscrições rupestres, o paradisíaco Costão do Santinho Resort e SPA possui ampla
área de lazer, completa infra-estrutura e conforto distribuídos em uma área de 1 milhão de
m² , sendo 750 mil m² de mata atlântica, costões rochosos e dunas preservadas dentro de uma
RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural)2. Toda essa preocupação e crescimento
ambiental de forma responsável renderam ao empreendimento o prêmio de melhor resort de
praia do Brasil, da revista Viagem, por cinco anos consecutivos.
1.2 Infra-estrutura física atual
O Resort é composto de 695 apartamentos com capacidade para 1.900 pessoas,
dispostos em 14 vilas batizadas com espécies da fauna e flora da região, os apartamentos tem
de 48 a 187 m², todos equipados com ar-condicionado central, secador de cabelos, frigobar ou
geladeira, garagem, sala de estar, podem ter de 1 a 3 quartos com vistas que variam entre o
Oceano e a Mata Atlântica. Localizada na base do Morro das Aranhas está a Ala
1 Dados extraidos do site: www.costao.com.br 2 Dados extraidos do site: www.costao.com.br
Internacional, com suítes de frente para o mar ou com vista para a praia do Santinho,
totalizando 120 apartamentos distribuídos entre suíte imperial, suíte máster, suíte luxo e suíte
júnior. Abaixo segue uma foto aérea (figura 01) e uma figura representando a planta baixa
(figura 02) do empreendimento.
Figura 01. Vista aérea do costão do Santinho.
Fonte: www.premiocaio.com.br 09/2010
Figura 02. Planta baixa do Costão do Santinho com legenda.
Fonte: www.litoralverde.com.br 09/2010.
1.2.1 Serviços prestados
Existem disponíveis aos hóspedes vários serviços de entretenimento e lazer. O costão
Gym conta com uma série de equipamentos e atividades como: bike indoor3, forró, salas de
musculação, hidroginástica e alongamento. A figura 03 mostra a vista do Costão Gym.
O Costão golfe é um condomínio que compreende uma área de 453.000 m², são 181
lotes de 900 m² com 2 campos de golfe, sendo um de 3500 jardas (3300 metros) para 9
buracos e outro com 7000 jardas (6600 metros) para 18 buracos. O empreendimento conta
também com heliporto próprio e com permissão de vôos inclusive no período da noite, centro
comercial, restaurante, saunas, piscinas, academia de musculação, sala de jogos, adega e
charutaria. No costão sports os hóspedes podem participar de atividades como: futebol,
voleibol, vôlei de praia, basquete, frescobol, tênis, tênis de mesa.
O costão Kids é direcionado as crianças que tem neste espaço a oportunidade de se
divertir com passeios externos, brincadeiras na piscina e jogos educativos, todo o serviço é
supervisionado por profissionais.
Já o Costão teen tem como objetivo trabalhar diretamente com os adolescentes,
criando jogos e atividades inerentes ao público jovem.
A Marina do Costão fica localizada na Praia dos Ingleses a 2,5 km do Resort, a área
tem acesso pela Praia do Santinho. Munida de estrutura que pode guardar até 50 embarcações
de até 42 pés, a marina também é procurada pelos amantes dos esportes náuticos, entre eles: 3 Sala de bicicletas ergométricas
Figura 03. Costão Gym.
Fonte: Acadêmico 08/2010.
mergulho livre, caiaques, pescarias, passeios de lancha em diferentes tipos de embarcações. É
um serviço adicional prestado aos hóspedes e proprietários do Costão do Santinho.
O SPA trabalha com tratamentos protocolados mundialmente (franceses e alemães)
terapias com argilas, algas, massagens com óleos vegetais e outros bioativos que contribuem
para o fortalecimento da imunidade e equilíbrio. O mundo dos banhos aromáticos que
desintoxicam, relaxam, fortalece a pele, melhoram a circulação e as vias respiratórias e
promovem relaxamento através do calor das águas e das terapias.4
Dentre os serviços estão: tratamento facial, hidroterapias, massagens, aromaterapia,
tratamento corporal, caminhadas, hidromassagem, bem como tratamentos específicos
respeitando a singularidade de cada individuo.
Em sua infra-estrutura os hóspedes ainda contam com: bares, centro comercial, salas
de musculação, complexo esportivo, centro de convenções, 6 restaurantes, reserva ecológica e
museus arqueológicos, 8 quadras de tênis, quadra poliesportiva, campo de futebol com grama
natural, canchas de bocha, parede de escalada, arvorismo, sauna, seca e úmida, quadriciclo,
cavalgada, mountain bike, arco e flecha, boate (durante o verão), ecoturismo, videokê,
cinema, costão mágico (um espaço para piqueniques, com grande variedade de brinquedos,
jogos e diversão) e costão zen.
1.2.2 Bares
Bar das Piscinas: oferece fast food5, petiscos e drinks, funciona durante ano todo;
Drink bar Carijós (figura 04): espaço renovado e ideal para reunir os amigos e curtir uma
noite de MPB, jazz e shows ao vivo no resort;
Bar das Piscinas ala internacional (figura 05): oferece fast food, petiscos e drinks
diversificados, funciona somente no verão.
4 Dados extraídos do site: www.costao.com.br5 Termo utilizado para alimentação rápida
1.2.3 Restaurantes
Nossa Senhora das Ondas (figuras 06 e 07): funciona durante todo ano, tem capacidade para
até 350 pax, o serviço utilizado é o de buffet para café da manhã, almoço e jantar.
Restaurante Açores: espaço exclusivo para atender público de eventos, porém, na alta
temporada se transforma na Choperia Cascaes, com capacidade para 350 pax, mas conjugado
a praça de alimentação aumenta sua capacidade para 750 pax;
Figura 04. Drink Bar Carijós.
Fonte: www.costao.com.br 09/2010.
Figura 05. Bar das piscinas ala internacional.
Fonte: Acadêmico 08/2010.
Costão Grill : restaurante especializado em grelhados e assados, localizado a beira mar, tem
funcionamento durante o verão e nas férias de julho;
Trattoria di Maré : funciona somente no verão e nas férias de julho, podendo também ser
utilizado durante eventos, tem capacidade para 160 pax e é especializado em gastronomia
italiana;
Nossa Senhora da Vitória (figura 08): especializado na culinária contemporânea internacional,
o Restaurante Vitória abre para jantar com serviço de inglesa indireta e tipologia de venda a la
carte e table d’hote, mediante reserva antecipada, tem capacidade para 250 pax, fica aberto
durante todo ano;
Rancho do Pescador: especializado na culinária local, baseada em petiscos e frutos do mar,
permanece aberto durante todo ano.
Figura 06. Restaurante Nossa Senhora das Ondas.
Fonte: Acadêmico 08/2010.
1.3 Infra-estruturas administrativa:
O número de funcionários do setor de Alimentos e Bebidas varia de acordo com a época
do ano, sendo composto por número menor de funcionários na baixa temporada, período esse
de abril a outubro, onde a procura pelo resort diminui. Já na alta temporada o número de
funcionários aumenta. Os organogramas que se seguem têm a função de demonstrar a ordem
hierárquica do setor de alimentos e bebidas do resort.
1.3.1 Organograma Geral de A&B (figura 09)
Figura 07. Restaurante Nossa Senhora das Ondas.
Fonte: Acadêmico 08/2010.
Figura 08. Restaurante Nossa Senhora da Vitória.
Fonte: Acadêmico 08/2010.
1.3.2 Organograma Restaurante Ondas (figura 10)
1.3.3 Organograma Rancho do pescador (figura 11)
Figura 09. Organograma A&B Geral.
Fonte: Acadêmico 10/2010.
Figura 10. Organograma restaurante Ondas.
Fonte: Acadêmico 10/2010.
1.3.4 Organograma Costão Grill (figura 12)
1.3.5 Organograma Trattoria di Mari (figura 13)
Figura 11. Organograma Rancho do Pescador.
Fonte: Acadêmico 10/2010.
Figura 12. Organograma Rancho do Pescador.
Fonte: Acadêmico 10/2010.
1.3.6 Organograma Restaurante Açores (figura 14)
1.3.7 Organograma Bares Geral (figura 15)
O organograma abaixo demonstra o nível hierárquico de cada bar. É possível observar
que todo o funcionamento relacionado ao serviço de alimentos não consta no organograma,
pois toda produção dos alimentos é feita na cozinha central e então distribuído para os bares.
Figura 13. Organograma Trattoria di mari.
Fonte: Acadêmico 10/2010.
Figura 14. Organograma Restaurante Açores.
Fonte: Acadêmico 10/2010.
1.3.8 Restaurante Nossa Senhora da Vitória (figura 16)
Como o estágio foi realizado no Restaurante Vitória, na próxima página está
descriminado por cargo as atribuições e responsabilidades de cada colaborador.
É possível observar também que o restaurante Vitória é o único que tem em seu
organograma a função de Chef de Cozinha devido a complexibilidade e o alto grau de
qualificação exigido pelo restaurante.
Figura 15. Organograma Geral Bares.
Fonte: Acadêmico 10/2010.
Chef executivo: Responsável Valdemir Bento, trabalha junto com o coordenador na
elaboração do cardápio, organiza a brigada de todos os restaurantes e supervisiona as
cozinhas.
Coordenador e chef da cozinha: Rogério Theobald, responsável pela produção geral,
bem como de toda brigada de trabalho. Distribui e organiza as funções dentro da cozinha,
supervisiona os produtos e métodos de cocção, elabora o menu, faz a apresentação final dos
pratos.
1º Cozinheiro: Anderson Quevedo, responsável pelas produções da praça de peixes e
frutos do mar, na ausência do chef ele comanda a cozinha recebendo as mesmas tarefas e
atribuições do cargo.
Figura 16. Organograma Restaurante Nossa Senhora da Vitória
Fonte: Acadêmico 10/2010.
2º Cozinheiro: Josinaldo Pereira, responsável pela praça de carnes, almoço do golfe e
na ausência do chef e do primeiro cozinheiro é responsável pela cozinha.
3º Cozinheiro: Janete Borges, responsável pela produção da praça de entradas, é
responsável também pela cozinha quando o chef, primeiro cozinheiro e segundo cozinheiro,
estiverem ausentes.
Auxiliar de cozinha: Anderson Silva, Luana e Maikon, recebem tarefas e prazos para
realizar a produção do cardápio do dia.
Estagiário: Auxilia na produção da cozinha estipulada pelo chef ou cozinheiros.
Coordenador de serviços: Responsável pelos garçons e funcionários de limpeza,
solicita matérias primas, faz listas de reservas dos hospedes, coordena o serviço de salão.
Garçom: Faz a mise en place de salão, presta atendimento aos clientes, recolhe os
utensílios sujos.
Funcionário da Lavação: Edson, tem a função de lavar as louças que não podem ser
colocadas na máquina de lavar, como panelas, cubas, tigelas, entre outras. É responsável
também por limpar máquinas e equipamentos usados em toda parte de atendimento e
produção, também realiza a limpeza da cozinha.
2 AÇÕES DESENVOLVIDAS E RESULTADOS OBTIDOS
O estágio foi realizado do dia 13 de julho ao dia 08 de setembro, totalizando 49 dias,
resultando em 245 horas, nos seguintes setores: praça de entradas (quadro 1), praça de carnes
(quadro 2), praça de frutos do mar (quadro 3), praça de eventos (quadro 4) e confeitaria
(quadro 5). As atividades desenvolvidas no estágio são apresentadas nos quadros abaixo:
2.1 Praça de entradas
Responsável Janete Borges
Período e carga horária 13 a 22 julho – 45 horas
Atividades desenvolvidas pelo estagiário Higienização de hortaliças;
Preparo de vinagretes;
Preparo de cremes;
Preparo de molhos, caldos e sopas;
Finalização de pratos;
Montagem do couvert;
Limpeza da área de produção.
Conhecimentos técnicos adquiridos Preparação de novos molhos;
Técnica de cura para determinadas
preparações;
Ritmo de produção.
Aspectos positivos Produtos frescos com alta qualidade.
Ótimo relacionamento da brigada de
trabalho;
Higienização correta de todas as hortaliças;
Etiquetam e embalam corretamente os
produtos que são retirados de suas
embalagens originais.
Aspectos limitantes Falta de ficha técnica das preparações.
Sugestões Implantação de fichas técnicas
2.2 Praça de carnes e aves
Responsável Josinaldo Pereira
Período e carga horária 23/07 a 04/01 – 50 horas
Atividades desenvolvidas pelo estagiário Limpar carnes e aves;
Porcionamento de carnes e aves;
Preparar temperos e marinadas para carnes e
aves;
Preparo de fundos a base de carne e aves;
Preparo de molhos;
Preparo de guarnições;
Limpeza da área de produção;
Conhecimentos técnicos adquiridos Utilização de matéria prima antes nunca
utilizada;
Agilidade e domínio na montagem de pratos;
Aspectos positivos Áreas de produção bem organizadas;
Limpeza e higiene de bancadas e praça de
trabalho;
Possui lixos separados;
Aspectos limitantes Falta de ficha técnica das preparações;
Sugestões Implantação de fichas técnicas
2.3 Praça de peixes
Responsável Andersom Quevedo
Período e carga horária 05/08 a 16/08 – 50 horas
Atividades desenvolvidas pelo estagiário Realização de cortes e porcionamento de
peixes e frutos do mar;
Preparo de molhos;
Preparo de caldos a base de peixe e frutos
do mar;
Preparo de guarnições;
Finalização e decoração de pratos;
Organização de estoque, câmara fria e de
congelamento;
Armazenamento dos produtos com as
respectivas validades ao final de cada
turno;
Organização e montagem do mise en
place do dia;
Higienização da área de trabalho.
Conhecimentos técnicos adquiridos Agilidade na produção;
Organização da área de trabalho.
Aspectos positivos Produtos frescos com alta qualidade;
Ótimo relacionamento da brigada de
trabalho;
Utilização correta dos equipamentos e
utensílios;
Aspectos limitantes Falta de ficha técnica das preparações;
Sugestões Implantação de fichas técnicas
2.4 Eventos
Responsável Rogério Theobald
Período e carga horária 17/08 a 27/08 – 50 horas
Atividades desenvolvidas pelo estagiário Realização de cortes e porcionamento de
carnes, aves, peixes e frutos do mar;
Preparo de molhos;
Preparo de guarnições;
Preparação de risotos;
Finalização dos pratos;
Conhecimentos técnicos adquiridos Agilidade;
Raciocínio lógico culinário.
Aspectos positivos Utilização de Hot Box;
Transporte ágil e seguro dos alimentos;
Aspectos limitantes Falta de ficha técnica das preparações;
Sugestões Implantação de fichas técnicas
2.5 Confeitaria
Responsável Sérgio
Período e carga horária 28/08 a 08/09 – 50 horas
Atividades desenvolvidas pelo estagiário Preparo de molhos e caldas;
Finalização de preparações;
Conhecimentos técnicos adquiridos Novas técnicas para preparações de sobremesas;Aprimoramentos das técnicas de confeitaria.
Aspectos positivos Organização no ambienteAgilidade nas produçõesPadronização nas produções
Aspectos limitantes Falta de ficha técnica das preparações;
Sugestões Implantação de fichas técnicas
3 ANÁLISE DE CARDÁPIO
3.1 Perfil do cliente.
Pelo período em que foi realizado o estágio pode-se perceber que o perfil do cliente do
restaurante Vitória era de pessoas adultas das mais variadas idades e de alta classe econômica,
o que explica o fato das brigadas de trabalho ter alto grau técnico e de qualificação. Por se
localizar em um local de natureza exuberante o resort recebe uma enorme quantidade de
estrangeiros que buscam belezas naturais aliadas ao bom preço da baixa temporada, além de
novas experiências culinárias e o descanso. Durante o período de estágio o resort realizou
muitos eventos, fato este que aumentou ainda mais o número de executivos.
3.2 Apresentação gráfica
No hotel, o cardápio (Anexo A) está escrito em português, inglês e espanhol, o mesmo
recebe uma capa de papel com gramatura superior a 320 e com a logomarca do resort
centralizada na parte inferior, já o título do cardápio se encontra na parte superior da capa em
letras de tamanho 72, na parte interna o cardápio é impresso em papel reciclável, de fácil e
claro entendimento, é redigido em fonte Comic Sans MS, tamanho 16. “É importante [...] que
os cardápios sejam claros e legíveis, com todos os nomes dos pratos escritos corretamente,
apresentados em seqüência lógica e racional” (BARRETO, 2005, p. 22). Obedecendo a esse
sentido, o cardápio possui uma seqüência coerente, começando pela entrada, pratos principais
(1º e 2º) e sobremesa. Em alguns dias pode-se encontrar no cardápio a sugestão do Chef,
ferramenta esta implantada para aproveitar ingredientes da estação ou que estão disponíveis
no estoque.
O restaurante Vitória também possui uma carta de vinhos bem diversificada, são mais
de 100 rótulos de diversos países para satisfazer aos hóspedes de todas as nacionalidades. Na
carta é possível observar que os rótulos estão divididos por tipos e nacionalidades para que o
cliente saiba a origem do vinho. Percebe-se que o cardápio é fiel a produção da cozinha,
sendo que o cliente recebe exatamente o item descrito no menu, fato esse que desperta
confiança no serviço prestado, agregando valor e respeito perante o cliente.
3.3 Tendência gastronômica
A gastronomia do restaurante Vitória é inspirada na cultura açoriana e também no
Brasil, um país de grandes dimensões, culturas e tradições. O Chef. Rogério Theobald busca
mesclar sabores típicos brasileiros à gastronomia internacional, apresentando a gastronomia
brasileira ao mundo, por intermédio de hóspedes estrangeiros. A base da cozinha é a clássica
francesa, porém, por se encontrar no litoral são utilizados muitos frutos do mar da costa
catarinense e brasileira além de carnes nobres da região do RS e Uruguai. A forma de
apresentação dos pratos é inspirada na culinária japonesa e francesa o que denota a tendência
de fusão entre culturas e sabores pretendidos pelo restaurante. A cerca desses fatos Fonseca
(2002, p.21) afirma que: “A culinária de fusão ou sua versão em inglês, como é mais
conhecida a fusion food, é a mescla entre elementos de várias culturas. Esses elementos
podem ser diversos, como métodos de cocção, apresentação dos alimentos, molhos ou
ingredientes.”
O serviço utilizado na apresentação dos pratos é o de inglesa indireta. Segundo Krause
(2007, p.1) esta forma de apresentação é definida como: “A comida vem à mesa já montada
harmonicamente em um prato individual, o qual é colocado à frente do cliente pelo lado
direito”. Dessa forma é possível demonstrar técnicas na elaboração alcançando um bom nível
de complexibilidade mesclando ao prato: textura, altura e sabor. As preparações envolvem os
mais diferentes métodos de cocção e combinações de sabores e texturas, o que colabora para
enriquecer a refeição, tanto na aparência quanto na degustação. Os métodos de cocção mais
utilizados no restaurante são: salteado, fritura por imersão, branqueados, assados e cozidos em
baixa temperatura.
3.4 Histórico de venda.
O histórico de vendas permite verificar quais são os pratos de maior preferência e
quais são os que têm menor aceitabilidade, possibilitando assim, a avaliação e se necessário,
fazer mudanças no cardápio conforme a demanda. Durante o período de estágio foi possível
observar que os pratos de mais saída e aceitação foram:
Entradas:
- Codorna assada em baixa temperatura com sauté de ervilha torta e cogumelos;
- Brandade de bacalhau com caldinho de feijão e couve crocante;
- Tempurá de siri mole com legumes crocantes e molho ponzu (figura 09).
Pratos Principais:
- Cordeiro assado com confit de batata doce e brócolis salteados ao molho de carne (figura
10);
- Filé de robalo com crosta de coco e risoto de muqueca;
-Camarão grelhado com raspas de limão e purê de batata ao molho de gengibre.
Sobremesas:
-Marquise de chocolate com molho de romã e crocante de castanha;
-Sopa de morango com sorvete de creme e arabesco de chocolate (figura 11);
-Petit Gateau de chocolate com sorvete de frutas vermelhas e crocante de macadamia.
Figura 09. Siri mole com legumes crocantes e molho ponzu.
Fonte: Acadêmico 08/2010.
4 ANÁLISE DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
Figura 10. Cordeiro assado com confit de batata doce e brócolis
salteados ao molho de carne
Figura 11. Sopa de morango com sorvete de creme e
arabesco de chocolate
4.1 Mise en place.
O termo mise en place significa: organizar a praça de trabalho e fazer o pré-preparo
dos alimentos que serão utilizados na concepção das preparações. Segundo Castelli (1999, p
312) “A mise en place engloba o conjunto de trabalho previamente executados, para colocar o
local, os objetos ou alimentos e bebidas em ordem”.
No restaurante Vitória a mise en place das preparações começa ainda no dia anterior
com a mudança das proteínas da câmara de congelamento para a câmara de resfriamento,
obedecendo assim a RDC 216. No dia seguinte os trabalhos que envolvem a mise en place se
iniciam as 15:00 horas, com a higienização dos horti- frutis e seus respectivos cortes
conforme a necessidade das preparações. Em seguida são elaboradas as guarnições como,
arroz, purês, branqueamento de legumes, farofas, sopas, molhos, vinagretes e massas frescas
que são pré-cozidas no começo do dia até atingirem o denominado ponto all dente. Outras
guarnições como couve e mandioca crocante são devidamente cortadas e porcionadas para
somente na hora em que se realiza o serviço serem fritas.
As proteínas passam por processo de cortes, porcionamento e recebem seus temperos
para posteriormente serem grelhadas, cozidas, ensopadas, fritas ou assadas conforme a
necessidade das preparações do dia. Os fundos de carne, de peixe, bisque ou aves são feitos
todas as segundas feiras. Na terça feira os fundos são coados e devidamente porcionados e
armazenados na câmara de resfriamento e congelamento, neste processo são produzidos todos
os fundos que serão utilizados durante uma semana. Já para os eventos se organiza o ambiente
de trabalho e os alimentos por ordem de serviço. Quase as totalidades das preparações já vão
para o local do evento prontas, porém em alguns casos, para a manutenção da qualidade, o
alimento é produzido no local do serviço tendo sua a mise en place devidamente organizada
algumas horas antes do inicio do serviço.
4.2 controles e registros utilizados.
O restaurante não possui um controle histórico eficaz dos pratos que são feitos devido
à mudança diária de cardápio e por essa mesma razão não há fichas técnicas de cada prato.
Todas as compras são realizadas por um setor específico do hotel. Uma vez adquiridos os
produtos, são recebidas pelo almoxarifado central onde é feita toda a conferência e em
seguida armazenadas. Algumas proteínas são limpas, cortadas, porcionadas, embaladas,
etiquetadas e armazenadas em câmaras de resfriamento e congelamento pelo açougue.
Toda a matéria prima que será utilizada na concepção dos pratos é relacionada e
solicitada pelo coordenador da cozinha ao almoxarifado um dia antes do preparo. Quando a
mercadoria chega ao restaurante ela é conferida pelo Chef ou cozinheiro responsável que deve
observar se a matéria prima condiz com o pedido solicitado e se atingem níveis satisfatórios
de qualidade, caso seja notório qualquer incompatibilidade entre o produto solicitado e o
produto enviado o mesmo retorna ao almoxarifado central para que seja efetuada sua troca.
A nutricionista é responsável por conferir a temperatura de geladeiras, câmaras frias e
congeladas, como também à embalagem correta dos produtos com nome e data de validade.
No salão cada garçom dispõe de um bloco de comanda numerada, onde são anotados
os pedidos. Cada comanda gera cópias que serão entregues ao coordenador de salão e para o
chef da cozinha. Ao fim do serviço as comandas são contadas e conferidas, com o objetivo de
se ter o número exato da rotatividade de clientes.
O restaurante possui um sistema informatizado que controla toda a parte
administrativa e frente de caixa. O preço a ser pago pelo hóspede é acrescido no cartão
magnético, sendo este cobrado no final da estadia. Quando a cozinha encerra seus serviços é
realizada a limpeza das áreas de produção, e todos os produtos são embalados, etiquetados e
armazenados. Os cozinheiros responsáveis por suas praças fazem a contagem dos produtos
que serão necessários para a mise en place que deverá ser montada no dia posterior, passando
ao chef sua lista de produtos a serem disponibilizados pelo almoxarifado central.
O coordenador de salão assim como o chef de cozinha faz a conferencia do seu
ambiente de trabalho com a intenção se evitar problemas relacionados a esquecimento de gás
ou luzes acesas, bem como equipamentos e utensílios utilizados, prevenindo dessa forma
acidentes de trabalho ou falta de zelo com patrimônio da empresa.
4.3 Análise da estrutura de produção em relação ao tempo de serviço e a qualidade
do produto
A cozinha do restaurante Vitória apresenta um layout simples e funcional, com todos os
equipamentos necessários seguindo uma linha coerente de produção. Segundo Walker (2003,
p.32): “No projeto da cozinha deve ser envolvida a alocação do espaço baseado nos
equipamentos necessários alem da relação espacial e uma área para a movimentação dos
funcionários.” Dessa forma o fluxo de trabalho na cozinha é organizado e ágil.
A maioria dos equipamentos da cozinha é de ótima qualidade atendendo às necessidades
da equipe do restaurante, auxiliando assim o desenvolvimento do trabalho com alto grau de
profissionalismo.
A cozinha possui uma ótima infra-estrutura para uma produção de qualidade, com
fornos combinados, grelhas, fogões industriais, câmaras de congelamento e refrigeração,
estufas, bancadas refrigeradas de inox, bancada iluminada e térmica para os pratos não
esfriarem. O tempo de serviço se encaixa no padrão internacional com no máximo vinte
minutos de espera.
O profissionalismo e união da equipe juntamente com o fato da maioria dos
funcionários serem fieis a empresa e trabalharem lá a muitos anos favorecem para que o
resultado obtido seja quase em sua totalidade o de eficiência máxima..
A aplicação de técnicas corretas de manuseio e cocção dos alimentos aliada a boas
práticas e ao uso de matérias primas frescas e de alta qualidade, tornam as preparações do
restaurante seguras e singulares quanto a sabor e apresentação.
5 RESULTADOS
O estágio foi de grande importância e enriquecimento para o acadêmico, já que foi
possível adquirir uma noção mais ampla sobre o mercado de trabalho, relações humanas e
também o funcionamento de um resort de alto padrão. O estágio ocorreu em todos os setores
da cozinha do restaurante Vitória, aplicando técnicas já praticadas no curso de cozinheiro
Chef internacional, sempre supervisionado pelos responsáveis de cada setor.
A rápida adaptação com os setores e com o funcionamento da cozinha se deu pela
facilidade, paciência e disciplina imposta de forma explicita e implícita por toda equipe de
chefes do restaurante. Isso proporcionou ao acadêmico o conhecimento de novas técnicas e
liberdade para executar produções, expressar duvidas e sugestões.
As expectativas com relação ao estágio foram alcançadas, contemplando o acadêmico
ao final de 49 dias o amadurecimento profissional em uma cozinha com excelente estrutura e
material humano profissional e qualificado. Ao término desse período de estágio o acadêmico
passou a ter a certeza de que a gastronomia será realmente o seu campo de trabalho,
observando ainda que se faça necessário ter mais experiências e estudos para se aprofundar no
segmento de gestão, que é a área de atuação pretendida pelo acadêmico.
REFERENCIAS
www.premiocaio.com.br
www.costao.com.br
BARRETO, Ronaldo L. P. Passaporte para o Sabor: tecnologias para a elaboração de
cardápios. São Paulo: Editora Senac, 2005.
CASTELLI, Geraldo Administração Hoteleira. Rio Grande do Sul: Coleção hotelaria,
Editora Educs (Editora da universidade de Caxias do sul), 1999.
FONSECA, Marcelo Traldi, Tecnologias gerenciais de restaurantes, 2 Ed: Senac,
2002.
KRAUSE, Rodolfo Wendhausen. Estrutura e Funcionamento de Restaurantes e
Similares. Balneário Camboriú: Univali, 2007.
WALKER, John R.; LUNDBERG, Donald E. O restaurante: conceito e operação. Porto
Alegre: Bookman Companhia, 2003.
ANEXOS
Destinam-se a agregar informações complementares ao texto, podendo compreender
materiais os mais diversos, desde que pertinentes ao relatório. Os anexos devem ser
identificados por letras maiúsculas e respectivos títulos (ex.: Anexo A – Cardápio utilizado
pela empresa).
REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO (NBR 14724, 2002)
REDAÇÃO
Redação - O estilo de um texto acadêmico-científico é mais direto do que o de um
texto literário; requer o emprego de vocabulário preciso, especialmente para os
conceitos-chave, e uso parcimonioso de adjetivos e advérbios. Além desses aspectos,
deve-se evitar vícios de linguagem, gírias, termos com significado subjetivo, bem
como frases demasiadamente longas e complexas
Digitação - Os trabalhos devem ser digitados de acordo com as seguintes normas:
- Folha Padrão A4.
- Parágrafo: recuo da margem esquerda de 1,25.
- Fonte dos títulos e subtítulos 12, Times New Roman e em negrito, com
alinhamento à esquerda.
- Espaçamento entre linhas de 1,5;
- Títulos primários (1; 2; etc.): CA, negrito.
- Títulos secundários (1.1; 1.2; 2.1; etc.): negrito, primeira letra em maiúscula,
demais com letras minúsculas.
- Títulos terciários (1.1.1; 2.1.1, etc.) e demais: primeira letra em maiúscula, demais
com letras minúsculas, sem negrito.
- Margens: superior e esquerda 3.0 cm. Inferior e direita 2.0 cm.
Paginação – Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser
contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da
primeira folha da parte textual (ou seja, a introdução), em algarismos arábicos, no
canto superior direito da folha. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser
numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal.
Título sem indicativo numérico (geralmente os elementos pré e pós-textuais) – por
exemplo, lista de quadros, lista de ilustrações, resumo, sumário, referências,
apêndices, anexos devem ser centralizados
Uso de cores - O texto dos trabalhos deve ser todo preto. O uso de cores é permitido
apenas para gráficos, fotografias e anexos, e mesmo assim deve ser reduzido ao
mínimo e, sempre que possível, em cores suaves e pouco variadas. No caso de serem
usadas cores, todas as cópias do trabalho devem ser impressas em impressora colorida.
Tabelas e ilustrações - Todas as tabelas e ilustrações (quadro, gráfico, organograma,
fluxograma, fotografia,..) devem possuir numeração independente (Tabela 1, Figura 1,
Quadro 1, Gráfico1,...), título e fonte. Deve haver sempre um parágrafo no texto
apresentando as informações contidas nos mesmos, o mais próximo da tabela e da
ilustração.
Negrito e Itálico - Deve-se evitar o uso indiscriminado de negrito ou itálico,
reservando o uso do negrito para os títulos e subtítulos e o uso do itálico para palavras
estrangeiras.
Siglas - As siglas deverão ser apresentadas com o seu significado apenas na primeira
vez que for mencionada, depois usar somente a sigla. Exemplo:
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Citações - aparecem no texto sempre que forem utilizadas idéias, conceitos,
informações que constam de obras já publicadas. De um modo geral, a citação é
utilizada em apoio ao que está sendo afirmado, ou seja, para reforçar, legitimar,
esclarecer ou ilustrar o conteúdo exposto, ou algum aspecto desse conteúdo.
As citações devem ser usadas de modo adequado, com critério; seu uso torna
obrigatória a referência à respectiva fonte, indicando-se o autor (em geral, o
sobrenome), a data da publicação e a página do trecho citado, de acordo com as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 10520, 2002). Todas as
obras citadas devem constar nas referências.
As citações podem ser apresentadas sob diferentes formas:
– citação direta: quando o trecho é transcrito com as mesmas palavras usadas pelo
autor; nesse caso o uso de aspas é exigido; ex.:
"A única maneira de aprender a pesquisar é fazendo uma pesquisa." (RICHARDSON,
1989, p.15).
A citação direta pode ser curta ou longa. A citação curta tem até três linhas e deve ser
inserida no texto; ex.:
No trabalho de formulação do problema e das questões da pesquisa, deve-se ter
presente a advertência de Beaud de que só podemos trabalhar sobre o real,: "... por meio da
utilização de instrumentos conceituais, teóricos, científicos" (1997, p.62).
Obs.: No primeiro exemplo, o nome do autor, por estar entre parênteses, é escrito em
maiúsculas – caixa alta –; já no segundo exemplo o nome do autor está inserido no texto;
nesse caso usa-se a maiúscula somente para a letra inicial.
A citação longa (maior do que três linhas) deve ser apresentada em destaque, separada
do corpo do texto, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com tamanho da letra e espaço
entre as linhas menores, dispensando-se o uso de aspas; ex.:
É da maior importância refletirmos sobre a forma de organização dos currículos na
Universidade, que privilegia a especialização. Morin (2000, p.13) afirma:
Há inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre os
saberes separados, fragmentados, compartimentados entre disciplinas,
e, por outro lado, realidades ou problemas cada vez mais
polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais,
globais, planetários.
– citação indireta: é usada quando as idéias ou informações da obra são reproduzidas,
sem que sejam transcritas as próprias palavras do autor; ex:
A organização curricular deve considerar o alerta de Morin (2000) a respeito da
compartimentação das disciplinas e seus efeitos na formação acadêmica, especialmente os
relativos à incapacidade de articulação dos saberes.
– citação da citação: também chamada de citação de segunda mão, é indicada com o
termo latino apud, que significa "segundo", "citado em", seguido da indicação da fonte da
qual foi retirada. O uso desse tipo de citação deve ser restrito a casos de obras raras ou cuja
leitura não seja relevante para o trabalho em questão. Nas referências bibliográficas, a
chamada é feita pelo nome do autor consultado; ex.:
"Nossa Universidade atual forma, pelo mundo afora, uma proporção demasiado grande
de especialistas em disciplinas predeterminadas..." (LICHNEROWICZ apud MORIN, 2000,
p.13).
APRESENTAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES
O tamanho das tabelas/ilustrações deve estar de acordo com as margens do relatório.Todas as Tabelas e Ilustrações devem ser mencionadas no texto antes de sua respectiva
apresentação, contendo título e fonte, como no exemplo a seguir:Qualquer que seja o tipo de ilustração (gráfico, quadro, organograma, fluxograma,
fotografia, mapas, retratos, plantas, desenhos, esquemas e outros) sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e o título.