Parte II: Evolução histórica da administração
Abordagem humanística:Preocupação com as pessoas e grupos
sociaisMigração dos aspectos técnicos e
formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.
Ênfase nas pessoas que participam das organizações.
Parte II: Evolução histórica da administração
Abordagem humanística:Ocorre na década de 1930, com o
surgimento da Teoria das Relações Humanas, nos E.U.A.
Desenvolvimento das ciências sociais, notadamente a Psicologia do trabalho.
Parte II: Evolução histórica da administração
Abordagem humanística:Duas etapas:1)Análise do trabalho e adaptação do
trabalhador ao trabalhoAspecto meramente produtivo. Consiste na
análise das características humanas que cada tarefa exige do executante e a seleção científica do empregados.
Temas: seleção de pessoal; treinamento e métodos de aprendizagem.
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Abordagem humanística:Duas etapas:2) Adaptação do trabalho ao
trabalhadorAspectos individuais e sociais do trabalho.
Temas: estudo da personalidade do trabalhador e do gerente; motivação e incentivos do trabalho; liderança.
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Grande Depressão de 1929: crise mundial e busca da eficiência intensificou-se.
- Reelaboração de conceitos e reavaliação dos princípios clássicos de administração.
- Alguns autores clássicos iniciaram trabalho de revisão, crítica e reformulação das bases da teoria administrativa: Hugo Munsterberg; Mary Parker Follet; Chester Barnard.
- Anteciparam-se à Teoria das Relações Humanas.
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Teoria das Relações humanas: Elton Mayo
Experiência de Hawthorne: experimentos realizados na fábrica da Western Eletric
Movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração.
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Origem baseada em:1)Necessidade de humanizar e democratizar
a administração: libertação dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequação aos novos padrões de vida do povo americano.
2) Desenvolvimento das ciências humanas: psicologia e suas aplicações à organização industrial.
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3) As ideias da filosofia de John Dewey e psicologia dinâmica de Kurt Lewin: também a sociologia de Pareto.
4) As conclusões da experiência de Hawthorne: de 1927 a 1932.
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A experiência de Hawthorne:
- Objetivos: avaliar a correlação entre a iluminação e a eficiência dos operários, medida por meio da produção e se estendeu para fadiga no trabalho, acidentes e rotatividade).
- Três fases (Chiavenato) e quatro (Silva).
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1ª fase: de 1924 a 1927.Dois grupos de operários com mesmo tipo de
trabalho e em condições idênticas: - grupo observação: intensidade luz variável; - grupo controle: intensidade luz constante.Objetivo: conhecer o efeito da iluminação
sobre o rendimento dos operários.NÃO encontraram correlação direta entre as
duas variáveis, mas outra variável: fator psicológico.
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Operários reagiam de acordo com suas suposições pessoais.
Eles julgavam ser necessário produzir mais quando a intensidade aumentava e produzir menos quando a iluminação diminuía.
Fator psicológico: preponderante em relação ao fator fisiológico.
Eficiência é afetada por condições psicológicas: entenderam como influência negativa.
Experiência estendeu-se.
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2ª fase: começou em 1927. - grupo de observação: 5 moças, supervisora e
um observador para registrar e criar clima agradável;
- grupo de controle: operários e supervisor.Grupo de observação: Funcionárias
convidadas a participar; esclarecidas sobre os objetivos de avaliar o efeito das mudanças nas condições de trabalho (descanso, lanches).
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Modificações eram aprovadas por elas e os resultados informados.
Relacionamento mais amistoso, com > na produção.
Grupo de controle: operárias consideravam supervisão constrangedora.
Fase dividida em 12 períodos.Diferenças entre os 2 grupos: condições e
valores sociais -> estudo das relações humanas no trabalho.
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3ª fase: começou em 1928 (entrevistas com os empregados para conhecer seus sentimentos e atitudes, ouvir suas opiniões quanto ao trabalho e o tratamento dos supervisores).
- Programa bem recebido e resultados animadores.
- Criada a Divisão de Pesquisas Industriais, para entrevista com todos os empregados anualmente.
- Entre 1928 e 1930: 21.126 entrevistas.
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Descobertas:- A organização informal dos operários, com
laços de lealdade ao grupo; forma de protegê-los ao que consideravam ameaças da organização contra seu bem-estar.
- Se o operário pretende também ser leal à empresa, ocorre conflito, tensão e inquietação.
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Conclusões da experiência de Hawthorne:- Nível de produção é resultante da
integração social: Não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado, mas por normas sociais e expectativas grupais;
- Comportamento social do trabalhador: comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo;
- Relações humanas: interação social;
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Conclusões da experiência de Hawthorne:- Recompensas e sanções sociais:
comportamento dos operários é condicionado por normas e padrões sociais;
- Grupos informais: aspectos informais como comportamento social, grupos informais, crenças, atitudes, motivação;
- Ênfase nos aspectos emocionais: elementos emocionais não planejados e irracionais merecem atenção.
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Conclusões da experiência de Hawthorne: Importância do conteúdo do cargo:
especialização não é a maneira mais eficiente de divisão de trabalho. Mudanças de posição para evitar monotonia, com efeitos negativos na produção, mas elevação da moral. Trabalhos simples e repetitivos: monótonos e maçantes, reduzem satisfação e eficiência.
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Importância dos experimentos em Hawthorne para a T.O.:
1)os teóricos começaram a aprender como o trabalho de grupos, as atitudes e as necessidades dos empregados afetavam sua motivação e comportamento;
2)Pesquisou e mostrou a enorme complexidade do problema da produção em relação à eficiência; aplicação de métodos científicos.
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Conceito de homem social: motivado pela necessidade de
“reconhecimento”, de “aprovação social” e de “participação” nas atividades dos grupos sociais.
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Críticas à teoria das Relações Humanas:
- Oposição cerrada à Teoria Clássica;- Visualização inadequada e distorcida dos
problemas de relações industriais;- Concepção ingênua e romântica do operário;- Abordagem incompleta da organização;- Visão complacente dos grupos informais;- Manipulação dos indivíduos.