P R O J E C T O
E D U C A T I V O
Agrupamento
de
Escolas de Amares
2009/2013
Projecto Educativo do AEA
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ÍNDICE
1. Introdução ...................................................................................................................................... 3 2. Caracterização ................................................................................................................................ 4
2.1. Concelho ................................................................................................................................ 4 2.2. Agrupamento de Escolas de Amares ..................................................................................... 5
2.2.1. Rede escolar .................................................................................................................. 5 2.2.1.1. Pré-escolar ............................................................................................................ 5 2.2.1.2. 1º Ciclo .................................................................................................................. 5 2.2.1.3. Escola Básica do 2º e 3º ciclo................................................................................ 5
2.3. Socio-económica .................................................................................................................... 6 3. Recursos .......................................................................................................................................... 6
3.1. Actividades de Animação Sócio-Educativa e enriquecimento curricular .............................. 6 3.2. Recursos físicos ...................................................................................................................... 6 3.3. Recursos tecnológcos ............................................................................................................. 7 3.4. Recursos humanos ................................................................................................................. 7 3.5. Recursos institucionais/Parcerias .......................................................................................... 7
4. Identificação e Fundamentação da problemática .......................................................................... 8 4.1. Ao nível do meio .................................................................................................................... 8 4.2. Ao nível da família .................................................................................................................. 8 4.3. Ao nível da escola .................................................................................................................. 8 4.4. Ao nível dos alunos ................................................................................................................ 9 4.5. Ao nível dos docentes ............................................................................................................ 9 4.6. Ao nível do pessoal não docente ......................................................................................... 10 4.7. Ao nível tecnológico ............................................................................................................. 10
5. Diagnóstico estratégico ................................................................................................................ 11 5.1. Levantamento de aspectos positivos ................................................................................... 11 5.2. Levantamento de aspectos menos positivos ....................................................................... 11
6. O Projecto Educativo e Curricular ................................................................................................ 12 6.1. Objectivos gerais .................................................................................................................. 12
7. Serviços de Apoio Educativo ......................................................................................................... 15 7.1. Serviços Especializados de Apoio Educativo ........................................................................ 15 7.2. Apoio Pedagógico ................................................................................................................ 15
7.2.1. Apoio Pedagógico Acrescido ....................................................................................... 15 7.3. Outros Serviços de Apoio ..................................................................................................... 16
8. Direcção de turma ........................................................................................................................ 17 9. Plano estratégico ...................................................................................................................... 18
9.1. Linhas de acção .................................................................................................................... 18 10. Acompanhamento e avaliação ................................................................................................. 23 11. Considerações finais ................................................................................................................. 23
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Freguesias por Área/População ........................................................................................................... 5
Projecto Educativo do AEA
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1. INTRODUÇÃO
A Lei de Bases do Sistema Educativo e o Decreto-lei 6/2001 de 18 de Janeiro, ao reorientarem a
política educativa, definem um novo conceito de Escola, concedendo-lhe novas responsabilidades,
nomeadamente a da definição da sua própria política educativa.
A Escola é, hoje, entendida como um “território educativo” construído pela interacção dos
professores, alunos, pais, pessoal não docente e representantes da comunidade. De acordo com as
suas características próprias, as do meio e as necessidades específicas dos seus membros, constrói a
sua própria identidade e dinâmica.
O presente Projecto Educativo e Curricular surge como a expressão da autonomia que o nosso
Agrupamento pretende construir e traduz as necessidades, os valores, as intenções, e aspirações dos
diversos elementos da comunidade educativa. Por conseguinte resulta da sua auscultação, da
observação e análise do quotidiano escolar, da consulta de documentos e relatórios elaborados pelos
responsáveis dos diversos sectores.
Fez-se um levantamento das seguintes áreas:
Caracterização do Agrupamento e do meio;
Auscultação dos membros da comunidade educativa;
Diagnóstico da situação/problemas significativos;
Inventariação e análise dos recursos materiais e humanos;
Levantamento de aspectos positivos e menos positivos.
O conhecimento mais objectivo do Agrupamento e o diagnóstico da situação, permitiram definir
objectivos e linhas de acção no que respeita à definição de opções e prioridades ao nível do Plano
Anual de Actividades e Projectos Curriculares de Turma/Grupo.
Projecto Educativo do AEA
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2. CARACTERIZAÇÃO
2.1. CONCELHO
O concelho de Amares, do distrito de Braga, localiza-se na região Norte, na margem direita do rio
Cávado, a nordeste de Braga. Fica limitado a norte pelo rio Homem e a sul pelo Cávado, cujo vale
define a sua paisagem. Tem como limites os seguintes concelhos: Vila Verde a oeste e noroeste,
Terras do Bouro a norte, Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso a este e Braga a sul. Apresenta um
relevo irregular onde predominam os solos graníticos, intensamente irrigados. Numa área de
aproximadamente 82 km2 distribuem-se 24 freguesias: Amares, Barreiros, Besteiros, Bico, Bouro
Santa Maria, Bouro Santa Marta, Caires, Caldelas, Carrazedo, Dornelas, Ferreiros, Fiscal, Figueiredo,
Goães, Lago, Paranhos, Paredes Secas, Portela, Prozelo, Rendufe, Sequeiros, Seramil, Torre e Vilela.
Na vila destacam-se a Igreja Matriz e o pelourinho. Do património do concelho fazem também parte
os castros de Amares e de Lago; a ponte de Rodas; a ponte do Porto; as casas-torre; a Igreja de
Caíres; a Igreja de Figueiredo e a Capela de Santa Luzia. No entanto, as principais referências
monumentais de Amares são o Mosteiro de Santo André de Rendufe, beneditino; o Mosteiro de
Bouro Santa Maria e o Santuário de Abadia.
O feriado municipal é no dia 13 de Junho. A Feira Franca de Amares faz-se no segundo domingo de
Maio. Às Quartas-feiras é realizada uma feira semanal. O artesanato do concelho prende-se
principalmente com a tecelagem, os bordados, a fiação de linho, a cestaria, a latoaria, a tanoaria, a
talha, as miniaturas em madeira, a cerâmica, a pirotecnia e a construção de alfaias agrícolas.
A principal actividade deste concelho é a agricultura, que surge, na maior parte dos casos,
acompanhada de criação de gado. Apesar da sua importância económica, uma vez que ocupa uma
grande parte da população activa, não se trata de uma agricultura de grande modernização e
tecnologia. Domina a policultura, assente no milho, no feijão e nas laranjas. A vinicultura e a
floricultura têm aqui particular destaque. A transformação da madeira, a pequena indústria, a
construção civil e o comércio são também actividades fundamentais da economia do concelho.
Amares tem demonstrado uma forte aposta no turismo, baseada no seu património arquitectónico,
cultural e ambiental. As grandes potencialidades residem no turismo religioso ligado aos santuários e
nas termas de Caldelas.
FREGUESIA ÁREA EM HA POP. 2001
Amares 137,08 1293
Barreiros 298,66 702
Besteiros 201,57 615
Bico 229,36 528
Bouro (Santa Maria) 691,98 909
Bouro (Santa Marta) 949,95 565
Caires 471,56 956
Caldelas 412,74 1.013
Carrazedo 270,77 759
Dornelas 338,63 523
Ferreiros 265,08 2.879
Figueiredo 319 1.040
Fiscal 389,70 638
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FREGUESIA ÁREA EM HA POP. 2001
Goães 302,79 647
Lago 399,01 1.955
Paranhos 400,94 155
Paredes Secas 175,67 156
Portela 201,68 198
Prozelo 267,12 653
Rendufe 306,27 1.126
Sequeiros 323,61 273
Seramil 402,97 223
Torre 157,78 402
Vilela 281,60 313
Total 8195,52 18521
Fonte: INE.2001
Quadro 1 – Freguesias por Área/População
2.2. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AMARES
2.2.1. REDE ESCOLAR
O Agrupamento de Escolas de Amares é constituído por todos os Jardins-de-infância da rede pública,
escolas do 1º ciclo e pela escola EB 2,3, sede do Agrupamento.
Os estabelecimentos de ensino do pré-escolar e 1º ciclo estão dispersos por todo o Concelho,
estando neste momento a rede escolar em reestruturação de acordo com a carta educativa. Algumas
instalações estão desajustadas para acolher e desenvolver os serviços que a actual «escola» exige
(serviços de refeições, espaço para reunião de professores, espaços diferenciados para as AEC,
actividades de animação sócio-educativa ou outras).
2.2.1.1. PRÉ-ESCOLAR
A rede do pré-escolar pertencente ao Agrupamento, de um modo geral, satisfaz a procura da
comunidade no que respeita à componente lectiva e actividades de animação sócio-educativa. A
maioria funciona em EB1/JI integrados.
2.2.1.2. 1º CICLO
Todos os estabelecimentos funcionam de acordo com o princípio da escola a tempo inteiro com
Actividades de Enriquecimento Curricular e serviço de almoços. Existe um número elevado de turmas
plurianuais em regime de mono docência.
2.2.1.3. ESCOLA BÁSICA DO 2º E 3º CICLO
A EB 2/3, sede do Agrupamento desde o ano lectivo 1990/91, funciona no Lugar das Cerdeirinhas,
Ferreiros, Amares. As instalações são manifestamente insuficientes para acolher o elevado número
de turmas e serviços.
Projecto Educativo do AEA
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Para além das turmas do ensino regular, existem:
Cursos de Educação e Formação (CEF);
Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA).
2.3. SOCIO-ECONÓMICA
Podemos constatar as seguintes situações:
A maioria dos alunos é subsidiada pela Câmara Municipal e S.A.S.E;
Existem alunos que não têm asseguradas as necessidades básicas, que apresentam
poucos hábitos de higiene, uma alimentação deficiente ou maus hábitos alimentares;
Existem situações familiares graves devido a condições socio-económicas muito
desfavoráveis e resultantes do desemprego, de problemas de álcool e baixas
qualificações, entre outros;
Número significativo de alunos com Necessidades Educativas Especiais e Apoio educativo
(sendo alguns destes casos sinalizados tardiamente por falha na sinalização pelos
serviços de saúde para a intervenção precoce e falta de recursos humanos especializados
no Agrupamento).
3. RECURSOS
A implementação e a transversalidade das TIC, Plano Nacional de Leitura e o Plano da Matemática
são consideradas importantes recursos, de entre outros, a ter em consideração na construção dos
Projectos Curriculares.
3.1. ACTIVIDADES DE ANIMAÇÃO SÓCIO-EDUCATIVA E ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
Actividades de Animação Sócio-Educativa nos JI (Prolongamento de horário);
Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º Ciclo;
Clubes;
Clube da Floresta (PROSEPE);
Desporto Escolar;
Bibliotecas.
3.2. RECURSOS FÍSICOS
Os estabelecimentos JI e EB1 apresentam um nível de recursos relacionados com as salas de aula,
refeitório, bibliotecas (apenas em quatro escolas) e polivalente em alguns edifícios.
Da EB2/3:
Salas de aulas/Actividades.
Gimnodesportivo;
Biblioteca/Centro de Recursos;
Refeitório e Bufete;
Laboratório de Físico-Química;
Sala de Estudo;
Gabinete de Apoio à Sexualidade;
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Salas dos Clubes;
Sala do Aluno;
Salas de Educação Especial.
3.3. RECURSOS TECNOLÓGCOS
Sala TIC;
Quadros Interactivos;
Mediateca/Centro de Informática;
Rede Internet wireless ;
Computadores dos programas “e-escola” e “e-escolinha”.
3.4. RECURSOS HUMANOS
Pessoal docente;
Pessoal não docente;
Encarregados de educação;
Comissão da Protecção de Menores (representante);
Psicóloga.
3.5. RECURSOS INSTITUCIONAIS/PARCERIAS
Câmara Municipal de Amares;
Juntas de Freguesia;
Centro Regional de Segurança Social – Núcleo Local de Inserção;
Centro de Saúde de Amares;
Santa Casa da Misericórdia;
Bombeiros Voluntários;
Cruz Vermelha;
Associações Culturais e Recreativas;
Governo Civil de Braga;
Centro de Formação de Formação;
Comissão de Protecção de Menores e Jovens em Risco;
GNR e Núcleo “Escola Segura”;
Universidade do Minho.
Projecto Educativo do AEA
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4. IDENTIFICAÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO DA PROBLEMÁTICA
A elaboração do Projecto Educativo e Curricular deve ser participada de forma a implicar os
diferentes agentes educativos.
Analisaram-se os dados disponíveis nos anexos do actual Projecto Educativo e Curricular, fez-se o
levantamento de dados obtidos através do contacto directo com elementos das diferentes estruturas
técnicas e pedagógicas e retirou-se informação da experiência do grupo de trabalho.
A par da análise dos quadros contidos nos anexos, realizou-se o levantamento de dados relativos ao
sucesso escolar e auscultou-se a comunidade escolar através de inquéritos. Com esses elementos
procurou-se caracterizar a situação presente.
Constatou-se que a grande problemática com que a comunidade educativa do Agrupamento se
debate situa-se ao nível das dificuldades de aprendizagem e competências de estudo dos alunos e da
existência de contextos familiares desfavorecidos (socio-económicos e académicos).
4.1. AO NÍVEL DO MEIO
Falta de recursos económicos, materiais e culturais;
Situações de emprego precário e desemprego;
A dispersão dos diversos estabelecimentos de ensino;
Inexistência de transporte para a participação em iniciativas e projectos.
4.2. AO NÍVEL DA FAMÍLIA
Existência de famílias problemáticas;
Nível académico médio/baixo;
Pouca responsabilidade no acompanhamento do percurso escolar;
Insuficiente envolvimento nas actividades escolares.
Diminuta participação na Associação de Pais;
Alguma indiferença e/ou desconhecimento relativamente:
o Às características/ problemáticas do grupo/ turma;
o Às actividades escolares (2º e 3º ciclos);
o À organização da escola e às suas regras de funcionamento;
o Ao comportamento dos alunos, seu Estatuto e medidas educativas
disciplinares;
o Ao Regulamento Interno, Projecto Educativo e Curricular e Plano Anual de
Actividades.
4.3. AO NÍVEL DA ESCOLA
Apesar das melhorias, ainda se verifica falta de aproveitamento escolar e situações de
abandono;
Insuficiente articulação curricular e pedagógica;
Insuficiente número de professores de apoio educativo;
Insuficientes condições físicas e dificuldades organizacionais que promovam o trabalho
em equipa.
Projecto Educativo do AEA
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O horário descontinuado das actividades lectivas no 1º ciclo (provocado pelas AEC)
origina um aumento da irrequietude e consequente desconcentração dos alunos;
Falta de espaços para o desenvolvimento das AEC.
Falta de recursos humanos para a substituição do pessoal docente do pré-escolar e 1º
ciclo;
Falta de recursos humanos para a substituição do pessoal não docente;
Verifica-se ainda um significativo número de alunos com dificuldades de aprendizagem
que não são atempadamente objecto de sinalização, avaliação e de intervenção ao nível
do Educação Especial/SPO por falta de recursos humanos especializados no
Agrupamento.
4.4. AO NÍVEL DOS ALUNOS
Falta de hábitos de trabalho e métodos de estudo, empenho, concentração e
responsabilidade;
Dificuldades em realizar trabalhos de pesquisa com autonomia, sobretudo na selecção e
estruturação da informação de acordo com um esquema prévio;
Poucos hábitos de leitura com reflexos nas competências da escrita, leitura, expressão
oral e vocabulário;
As maiores dificuldades de aprendizagem relacionam-se com as áreas de Matemática,
Língua Portuguesa, História e Geografia de Portugal (no 2º ciclo) e Língua Estrangeira (no
3º ciclo);
Falta de civismo na linguagem, nas regras de convivência e desrespeito pelos espaços
exteriores e estruturas de apoio, em especial na EB 2,3.
4.5. AO NÍVEL DOS DOCENTES
Subsistem dificuldades na comunicação entre os diversos membros do corpo docente
assim como entre as estruturas a que pertencem;
Prevalece um estilo de trabalho mais individualizado, em detrimento do trabalho em
equipa, dificultado pela falta de espaços e de tempos comuns e excesso de carga
burocrática;
No 2º e 3º ciclo, verificam-se dificuldades na adequação de atitudes e critérios ao nível às
características de cada turma;
Existe mal-estar/angústia face às crescentes competências que os professores devem
dominar e desenvolver nos diversos campos (pedagógico, tecnológico, científico e de
apoio psicológico, afectivo e social) para responder à enorme diversidade de situações
com que se defrontam no quotidiano escolar como educadores;
Os professores são condicionados por necessidades específicas dos alunos do Educação
Especial ou com problemas económicos e sociais. Consequentemente nem sempre têm
condições para estimular adequadamente as potencialidades evidenciadas pelos
restantes alunos.
Projecto Educativo do AEA
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4.6. AO NÍVEL DO PESSOAL NÃO DOCENTE
Tornou-se mais difícil e por vezes insustentável a gestão dos horários do pré-escolar e do
1º ciclo, por causa do prolongamento das actividades;
Há falhas na coordenação e no trabalho em equipa para assegurar a vigilância nos
espaços exteriores, o apoio e a limpeza dos blocos, salas de aula e as restantes funções e
serviços;
Notam-se carências de formação específica para colmatar as necessidades dos diversos
estabelecimentos.
4.7. AO NÍVEL TECNOLÓGICO
Insuficiência de recursos tecnológicos nos estabelecimentos do pré-escolar e 1º ciclo,
tendo em conta o ratio definido pelas entidades tutelares;
Pouca eficácia no acompanhamento e manutenção técnica;
Ausência de software educativo;
Ineficiência do funcionamento das redes Internet no pré-escolar e 1º ciclo;
Ausência de orçamento para consumíveis sobretudo no pré-escolar e 1º ciclo, agravados
com a criação das Actividades de Enriquecimento Curricular;
Formação contextualizada de dinamização das TIC;
Falta de implementação integrada de projectos TIC.
Projecto Educativo do AEA
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5. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
O tratamento dos dados recolhidos permitiu-nos concluir que, apesar dos pontos
críticos/constrangimentos, o Agrupamento possui mais-valias que importa destacar e que ajudarão
na defesa e na valorização da identidade própria das Escolas e Jardins de Infância que o constituem.
É a consciência desta problemática conjugada com as potencialidades que o meio oferece que nos
permite perspectivar o trabalho de uma forma mais sustentada, baseada nos pontos altos e baixos
detectados.
5.1. LEVANTAMENTO DE ASPECTOS POSITIVOS
Bons resultados a nível do Jardim-de-infância e a nível do 1º ciclo;
Boa comunicação entre os professores/educadores e os directores de turma com os
Encarregados de Educação;
Maior preocupação de articulação pedagógica entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo;
Definição dos perfis de competências de transição de níveis e ciclos de educação e
ensino;
Existência de reuniões de transição entre os docentes dos diferentes níveis de ensino;
Melhor clima de relacionamento e espírito de equipa entre a comunidade escolar de
todas as Escolas e Jardins do Agrupamento;
Melhor relacionamento e trabalho cooperativo com a Associação de Pais e as entidades
locais;
Existência de percursos escolares diversificados para alunos com insucesso escolar
repetido e risco de abandono (CEF`s), cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) e
Programa de Intervenção de Educação e Formação (PIEF).
Manutenção e valorização da identidade própria das escolas e Jardins de Infância do
Agrupamento;
Abertura da Escolas e Jardins-de-infância à participação de toda a comunidade
educativa;
Estabilidade do corpo docente.
5.2. LEVANTAMENTO DE ASPECTOS MENOS POSITIVOS
Práticas pedagógicas pouco sustentadas nos documentos orientadores do Agrupamento;
Insuficiente conhecimento do PE por parte da comunidade educativa;
Inexistência de um modelo estruturado de auto-avaliação das dinâmicas do
Agrupamento.
Insuficiente número de professores de apoio educativo.
Baixo nível de escolarização da maioria dos Pais/EE.
Falta de auxiliares da acção educativa nas escolas.
Projecto Educativo do AEA
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6. O PROJECTO EDUCATIVO E CURRICULAR
O Projecto Educativo e Curricular do Agrupamento de Escolas de Amares rege-se pelas seguintes
objectivos, linhas de acção e plano estratégico, que deverão ser contextualizadas em cada Projecto
Curricular de Turma/Grupo.
6.1. OBJECTIVOS GERAIS
Pretende-se uma escola promotora de itinerários e projectos de vida numa perspectiva de formação
de cidadãos; que promova uma cultura de liberdade, responsabilidade e atenta à diversidade dos
seus alunos.
Este Projecto tem os seguintes objectivos:
Objectivo 1: Assegurar o sucesso educativo dos alunos
a) Aumentar o sucesso escolar dos alunos em todos os anos do ensino básico regular.
Taxa de sucesso 2008/2009 – 1º ciclo
1º ano 99,51
2º ano 94
3º ano 96,8
4º ano 98,01
Taxas de sucesso 2008/2009
Disciplinas 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
Área de Projecto 93,44 96,31 95,29 98,33 100
Ciências de Natureza 85,95 94,26 ----- ----- -----
Ed. Física 94,65 97,13 98,82 100 100
EMRC 99,59 99,58 100 100 100
Ed. Musical 93,83 98,35 ----- ----- -----
EVT 96,31 98,36 ----- ----- -----
E.A. 93,44 93,44 92,86 96,67 100
F.C. 95,49 98,36 100 100 100
HGP 76,03 81,56 ----- ----- -----
Inglês 88,38 91,36 ----- ----- -----
L. Portuguesa 83,54 88,93 70,59 83,33 82,26
Matemática 76,45 80,33 45,88 36,36 77,50
CFQ ----- ----- 65,48 83,33 100
Ciências Naturais ----- 97,62 98,33 100
Ed. Tecnológica ----- 89,41 100 -----
Ed. Visual ----- 100 100 100
Francês 1 ----- 89,29 ----- -----
Geografia ----- 51,19 45,76 81,97
História ----- 86,90 88,14 90,16
Inglês 3 ----- 77,38 ----- -----
Francês 2 ----- 93,22 -----
Projecto Educativo do AEA
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Taxas de sucesso 2008/2009
Disciplinas 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
Inglês 4 89,83 -----
Francês 3 ----- 100
Inglês 5 88,52
TIC 98,39
b) Aumentar anualmente e em todos os anos do ensino básico regular, a qualidade do sucesso
escolar:
Reduzir do número de Planos de Recuperação e de Acompanhamento;
Reduzir o número de alunos nas turmas
Aumentar os atendimentos efectuados pelos serviços de psicologia e orientação;
Aumentar o nº de horas do apoio aos alunos com NEE e NE
Promover a articulação pedagógica entre ciclos de forma a favorecer o percurso
sequencial e consistente do processo educativo;
Optimizar os apoios educativos para os alunos com NEE e alunos com dificuldades de
aprendizagem, desde o início do seu percurso escolar.
c) Promover o envolvimento responsável e uma participação activa de todos os intervenientes no
processo educativo.
d) Promover atitudes de solidariedade, cooperação, civismo e respeito pelos direitos humanos.
e) Criar e desenvolver nos alunos uma cultura cívica, melhorando os comportamentos e as atitudes
em contexto escolar com vista à obtenção de um bom desempenho pessoal e académico.
f) Melhorar o trabalho cooperativo dos educadores e professores a nível das diferentes estruturas
de orientação educativa, privilegiando a sequencialidade das várias etapas educativas.
Objectivo 2: Combater o abandono escolar.
Reduzir as situações de abandono escolar em todos os anos de escolaridade.
Abandono escolar
2005/2006 2006/2007 2007/2008 Média Taxa de
abandono%
5º 4 2 1 2,333333 2
6º 1 3 0 1,333333 1
7º 3 3 1 2,333333 2
8º 3 4 2 3 2,5
9º 0 4 1 1,666667 1,5
Responsabilizar os pais/encarregados de educação no processo educativo dos seus
educandos
Objectivo 3: Garantir a formação contínua e permanente dos agentes educativos.
Realizar formação acreditada:
Projecto Educativo do AEA
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Pessoal Docente:
Centrada na sua área de docência:
Nas áreas consideradas prioritárias: novas tecnologias de informação e comunicação,
desenvolvimento pessoal e social, avaliação de desempenho docente.
Pessoal Não Docente:
Centrada no seu sector de trabalho;
Relacionamento interpessoal entre pares, com os alunos, pessoal docente e os
encarregados de educação;
Novas tecnologias de informação e comunicação.
Pais e Encarregados de Educação:
Na área das competências parentais (acompanhamento escolar, estimulação da
aprendizagem, …)
Na área da saúde (higiene, alimentação, desenvolvimento da criança/adolescente,
educação sexual, educação ambiental…);
Na área da segurança rodoviária e utilização da internet.
Objectivo 4: Criar uma cultura de avaliação/reflexão no Agrupamento.
Objectivo 5: Valorizar uma identidade e uma imagem própria do Agrupamento.
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7. SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO
7.1. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO
Ensino Especial
Os serviços especializados de apoio educativo, em colaboração com os Órgãos de Gestão do
Agrupamento desenvolverão os esforços necessários para de acordo, com o legalmente
estabelecido, promoverem protocolos de colaboração e cooperação com as Instituições concelhias,
para que no agrupamento seja criada uma equipa multidisciplinar vocacionada para a intervenção
precoce.
Esta equipa, integrando técnicos com diversas formações, das diferentes instituições, pela
informação que fornece, permitirá uma avaliação compreensiva mais alargada e permitirá tomadas
de decisão mais rigorosas e mais rápidas. Assim, à equipa de intervenção precoce cabe diagnosticar,
avaliar e elaborar o plano de intervenção (PAFI), terá como objectivo primordial apoiar famílias de
crianças dos 0 aos 5 anos, com atraso de desenvolvimento associados ou não a deficiências e/ou
risco de vir a ter problemas no seu desenvolvimento.
Serviço de Psicologia e Orientação
Com a constituição do Agrupamento de Escolas de Amares, o SPO passou a abranger todo o
concelho, em todos os níveis de ensino.
O seu objectivo é:
Assumir, de forma gradual, uma abordagem de intervenção psicológica de natureza
preventiva em vez do tipo de intervenção que, neste momento tem sido possível, de
carácter mais remediativo;
Continuar a proporcionar consultoria aos docentes, directores de turma e órgãos de
gestão.
Por isso, propõe-se o alargamento da equipa do SPO, de forma a poder assegurar com eficácia e
atempadamente a sua intervenção em todos os níveis e abranger toda a área actual de influência.
Propõe-se também que este serviço seja prestado a tempo inteiro neste Agrupamento.
7.2. APOIO PEDAGÓGICO
7.2.1. APOIO PEDAGÓGICO ACRESCIDO
É uma das modalidades que pode integrar os Planos de Apoio e Planos de Acompanhamento a
aplicar aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem, ou que tenham sido objecto de
retenção, respectivamente.
No âmbito do Plano de Recuperação o Apoio Pedagógico aplica-se em qualquer momento do Ano
Lectivo, aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem em qualquer disciplina, área curricular
disciplinar ou não disciplinar. Se em virtude das condições organizacionais, recursos humanos e
materiais houver necessidade de optar deve ser dada prioridade dada preferência às disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa.
No âmbito do Plano de Acompanhamento, aplicado no início do ano lectivo, aos alunos que tenham
sido retidos no ano lectivo anterior.
O Apoio Pedagógico Acrescido deve aplicar-se igualmente aos alunos:
Projecto Educativo do AEA
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Que não tenham a Língua Portuguesa como Língua Materna;
Com um reduzido número de aulas assistidas no ano lectivo anterior;
Com dificuldades pontuais na aquisição de certos conteúdos programáticos;
Com ritmos de aprendizagem mais lentos.
Os grupos de alunos/turmas de Apoio Pedagógico Acrescido não devem ultrapassar os seis alunos e
devem incluir preferencialmente alunos da mesma turma e com o mesmo tipo de dificuldades.
Na distribuição do Serviço Docente o Apoio Pedagógico deverá ser atribuído preferencialmente ao
professor da turma e/ou a professores com formação científica na área.
A assiduidade dos alunos deve ser controlada pelos professores de apoio e pelos Directores de
Turma, de acordo com o regulamento Interno.
7.3. OUTROS SERVIÇOS DE APOIO
Gabinete de Apoio à sexualidade
É um serviço que a escola oferece aos alunos, no âmbito desta temática e que de uma forma
abrangente contempla áreas de alimentação, hábitos de higiene pessoal e social, relações inter-
pessoais, crescimento e desenvolvimento, afectividade/ emoções, no sentido de formar cidadãos
informados e sexualmente responsáveis
Funcionamento:
Qualquer aluno, individualmente ou em grupo pode usufruir deste serviço de uma forma voluntária
ou por solicitação do Director de Turma ou qualquer outro elemento da comunidade educativa.
O atendimento é revestido de carácter confidencial.
Sempre que necessário é solicitada a colaboração dos S.P.O.
Biblioteca Escolar
A Biblioteca Escolar é um espaço de livre acesso aos alunos e professores especialmente
vocacionados para apoiar o desenvolvimento de competências relacionadas com as técnicas de
pesquisa e a autonomia. Também deve promover e desenvolver o gosto pela leitura através da
dinamização de um plano anual.
Actividades de Enriquecimento Curricular
São espaços onde os alunos têm a possibilidade de demonstrar e desenvolver as suas aptidões de
uma forma mais espontânea e servem de auxiliares pedagógico/didácticos, ao serviço do processo de
Ensino/aprendizagem
Funcionamento:
Serão escolhidos pelos alunos voluntariamente e por inscrição.
Terão objectivos bem definidos.
Existirá livro para registar as actividades semanais.
Haverá uma lista de alunos membros do Clube e serão marcadas faltas e à terceira sairão
do Clube e serão substituídos por outros em lista de espera.
Será feito um relatório trimestral sobre as actividades e possíveis desistências.
Todos os alunos serão portadores de um cartão de identificação do Clube a que
pertencerem feito por eles.
Dinamizarão as actividades culturais da escola.
Projecto Educativo do AEA
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8. DIRECÇÃO DE TURMA
Atendendo às funções que lhe são atribuídas legalmente e pelo Regulamento Interno, o Director de
Turma tem um papel primordial na organização escolar. Por isso este cargo deve ser sempre
atribuído a um professor profissionalizado com o seguinte perfil:
Espírito metódico e dinamizador;
Bom senso e ponderação;
Capacidade de prever situações;
Disponibilidade e humanidade;
Capacidade de adaptação a novas situações.
É aconselhável que o Director de Turma acompanhe a turma ao longo do ciclo e lhe seja atribuída a
área de Formação Cívica.
Considera-se igualmente conveniente que integre sempre que possível, as equipas de Área de
Projecto e/ou Estudo Acompanhado.
No caso de o director de Turma ser também o professor da área de Línguas ou de Matemática,
considera-se aconselhável que o Apoio Pedagógico seja incluído na componente pedagógica do
docente.
Propõe-se que ao Director de Turma com alunos com N.E.E. e/ou objecto de um Plano de Tutoria
seja atribuída mais uma hora no seu horário.
Projecto Educativo do AEA
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9. PLANO ESTRATÉGICO
Apresentamos, neste projecto, uma organização constituída por seis Linhas de Acção de modo a que
fique visível a articulação das problemáticas identificadas com os objectivos e metas a atingir.
9.1. LINHAS DE ACÇÃO
LINHA DE ACÇÃO 1 - MELHORAR O SUCESSO ESCOLAR E A QUALIDADE EDUCATIVA
DOMÍNIOS DE ACTUAÇÃO
Sinalização precoce dos alunos com dificuldades de aprendizagem.
Recuperação das dificuldades de aprendizagem detectadas, o mais precocemente
possível;
Melhoria do desempenho das crianças/alunos nas áreas da Língua Portuguesa, da
Matemática e das disciplinas com maior insucesso;
Desenvolvimento de hábitos de autonomia, de trabalho e de métodos de estudo;
Responsabilização dos alunos no seu processo ensino/aprendizagem;
Articulação vertical e horizontal ao nível das orientações curriculares, dos conteúdos
programáticos e metodologias.
Incentivar a participação em actividades desportivas extracurriculares;
Facilitar o acesso, aos alunos e restante comunidade, a informações e estratégias de
adopção de actividades promotoras da saúde e de hábitos de vida saudável;
Implementação de Planos de Recuperação e de Acompanhamento sempre que se
detectem atrasos significativos de aprendizagem;
Implementação de Planos de Desenvolvimento;
Implementação atempada do Apoio Pedagógico acrescido;
Adaptação do currículo, estratégias e metodologias e processo de avaliação ao ritmo de
aprendizagem dos alunos.
ESTRATÉGIAS
Optimizar o funcionamento das BE (abertura para os alunos EFA) e Sala de Estudo.
Promover uma maior articulação do Conselho de Turma na planificação/implementação
e avaliação das actividades em Estudo Acompanhado e Área de Projecto.
Utilizar com maior frequência as TIC no processo ensino/aprendizagem.
Aplicar o Plano da Matemática, o Plano Nacional de Leitura.
Envolver mais os Encarregados de Educação no processo educativo dos seus educandos.
Criar uma bolsa de professores para apoio pedagógico acrescido, tutória, e sala de
estudo e substituições (pré-escolar e 1º ciclo).
Envolver os alunos nas sessões de orientação vocacional.
Privilegiar na educação pré-escolar o desenvolvimento de competências de comunicação
linguística, grafo-perceptivo e do raciocínio lógico-matemático-
Concretizar práticas pedagógicas que reforcem o domínio da Língua Portuguesa, como
elemento estruturante do conhecimento e da comunicação.
Criar percursos diversificados para os alunos com baixas expectativas, insucesso repetido
e risco de abandono.
Projecto Educativo do AEA
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Assegurar os apoios indispensáveis aos alunos com NEE e NE;
Incentivar a implementação e frequência dos Clubes Temáticos;
Promover a contratação de animadores sócio-culturais.
Dinamizar o Gabinete de Apoio ao Aluno e à sexualidade (GAAS);
Assegurar o atendimento e funcionamento do GAAS por uma equipa de professores com
formação nas áreas da educação para a saúde e educação sexual;
Implementar o projecto PRESSE;
Aplicar a Educação Sexual em meio escolar no primeiro, segundo e terceiro ciclos para
dar cumprimento à Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto.
Criar espaços de divulgação de informações e de actividades desenvolvidas;
Dinamizar o Clube do Desporto Escolar contribuindo para a aquisição de hábitos de vida
saudável e formação integral dos jovens;
Proporcionar a prática de actividades físicas e desportivas, ao nível de Desporto Escolar,
depois de realizado levantamento dos interesses dos alunos.
INDICADORES DE SUCESSO
Redução gradual da taxa de abandono;
Aumento da taxa de sucesso em todas as disciplinas e em todos os anos de escolaridade.
LINHA DE ACÇÃO 2 – PROMOVER A DIVERSIDADE DE OFERTA FORMATIVA
DOMÍNIOS DE ACTUAÇÃO
Cursos de Educação e Formação (CEF) de acordo com o interesse profissional dos alunos
e de acordo com as necessidades do mercado de trabalho;
Cursos destinados a alunos que revelem insucesso repetido ou problemas de integração
na comunidade;
Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) que contribuam para elevar o nível
académico e profissional da comunidade;
Alargamento do âmbito da oferta curricular.
ESTRATÉGIAS
Elencar as necessidades e potencialidades concelhias;
Promover protocolos com as empresas locais para efeitos de estágio;
Estabelecer parcerias com os centros de Novas Oportunidades da área de influência do
Agrupamento.
INDICADORES DE SUCESSO
Número de alunos dos cursos CEF, EFA e PIEF;
Número de protocolos estabelecidos com as empresas.
LINHA DE ACÇÃO 3 – PROMOVER A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
DOMÍNIOS DE ACTUAÇÃO
Aumento dos níveis de integração dos diferentes membros da comunidade educativa, de
acordo com o RI do Agrupamento;
Projecto Educativo do AEA
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Desenvolvimento nos alunos, de comportamentos e atitudes correctos na escola e na
comunidade, de acordo com o Estatuto do Aluno e RI do Agrupamento;
Promoção de competências sociais nos Projectos Curriculares de Grupo e Turma e nas
diversas actividades levadas a cabo no âmbito do Plano Anual de Actividades.
Uniformização dos critérios de actuação por parte do pessoal docente e não -docente.
ESTRATÉGIAS
Envolver e responsabilizar os alunos nas diversas fases dos projectos/actividades.
Negociar e articular os critérios de actuação a nível comportamental, nos diversos ciclos
e estruturas pedagógicas, envolvendo todos os intervenientes.
Reforçar a figura do professor tutor no apoio aos alunos com absentismo, em risco de
abandono e com comportamento disfuncional;
Realizar actividades conducentes à melhoria do saber-estar e interagir em grupo que
permitam o desenvolvimento de atitudes e valores;
Promover o debate e a reflexão em torno das regras definidas no Regulamento Interno;
Desenvolver a participação em projectos de educação para a cidadania (educação para a
saúde, educação para o ambiente, educação para o consumo e para os valores);
Clarificar as situações que implicam uma participação disciplinar e promover a sua
concretização;
Promover acções que responsabilizem o pessoal não-docente no exercício das suas
funções.
INDICADORES DE SUCESSO
Redução dos índices de indisciplina;
Apreciação do comportamento e das relações interpessoais de cada turma;
Qualidade da participação/adesão dos alunos em projectos da escola;
Número de participações ou ocorrências de carácter disciplinar;
LINHA DE ACÇÃO 4 – PROMOVER O TRABALHO COOPERATIVO E REFLEXIVO ENTRE DOCENTES
DOMÍNIOS DE ACTUAÇÃO
Formação contínua e permanente dos agentes educativos, centrada na escola;
Cultura de auto - avaliação em todos os departamentos, órgãos e estruturas do
Agrupamento.
Uniformização dos critérios de actuação e avaliação por parte dos professores.
Espaços e tempos de relacionamento e de trabalho colaborativo.
Condições de trabalho.
ESTRATÉGIAS
Devolver a confiança e auto-estima;
Proporcionar momentos de reflexão e partilha;
Criar equipas de apoio e acompanhamento dos projectos;
Implementar acções de formação de acordo com as necessidades sentidas pelos
professores na concretização do Projecto Educativo e Curricular;
Desenvolver estratégias de apoio em situações de indisciplina;
Projecto Educativo do AEA
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Reflectir/avaliar todas as actividades desenvolvidas;
Implementar projectos inter ciclos e inter turmas;
Definir formas de actuação para uma melhor integração dos alunos no ciclo
subsequente;
Promover uma maior articulação do Conselho de Turma (2º e 3º ciclo) na
planificação/implementação e avaliação das actividades em Estudo Acompanhado,
Formação Cívica e Área de Projecto;
Optimizar a plataforma do Agrupamento.
INDICADORES DE SUCESSO
Frequência de Acções de Formação;
Reuniões de articulação para gestão do currículo;
Articulação de actividades e projectos inter turmas/grupos e ciclos e interdisciplinares no
2º e 3º ciclo;
Relatórios periódicos de avaliação sobre o funcionamento e dinâmicas do Agrupamento.
LINHA DE ACÇÃO 5 – PROMOVER O RELACIONAMENTO E A COOPERAÇÃO AO NIVEL DO TRABALHO NÃO DOCENTE
DOMÍNIOS DE ACTUAÇÃO
Clarificação das funções de desempenho não docente;
Reflexão e formação do pessoal não docente na sua área, na gestão de conflitos e na
área das TIC;
Atendimento e relações sociais;
Participação nos diferentes sectores da escola/Agrupamento;
Mecanismos de comunicação entre as diversas estruturas de gestão administrativa e
pedagógica.
ESTRATÉGIAS
Melhorar as relações entre pessoal não docente e alunos;
Coordenar os horários e funções de acordo com as necessidades dos estabelecimentos
de ensino.
Proporcionar aos Funcionários formação e actualização centrada na Escola.
Dotar os estabelecimentos de ensino com pessoal auxiliar suficiente para o pleno
acompanhamento dos alunos e manutenção da limpeza das instalações e equipamentos.
INDICADORES DE SUCESSO
Qualidade do desempenho;
Frequência de Acções de Formação.
Colaboração nas actividades e projectos desenvolvidos.
LINHA DE ACÇÃO 6 – PROMOVER A PARTICIPAÇÃO DOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO E COMUNIDADE LOCAL NA VIDA
DA ESCOLA
DOMÍNIOS DE ACTUAÇÃO
Envolvimento dos pais nas actividades e tomadas de decisão do Agrupamento;
Projecto Educativo do AEA
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Envolvimento e maior responsabilização dos Pais e Encarregados de Educação no
processo ensino/aprendizagem dos seus educandos.
Parcerias com entidades da área envolvente.
ESTRATÉGIAS
Criar momentos de auscultação e debate relacionados com o percurso escolar dos seus
educandos;
Apelar a um maior dinamismo da Associação de Pais;
Sensibilizar os EE/pais para a importância do papel da escola na vida futura dos
educandos;
Participar nas reuniões de pais e nas actividades e projectos do PAA;
Contactar regularmente a escola e acompanhar os resultados escolares;
Dar maior apoio/vigilância aos trabalhos de casa e materiais escolares;
Controlar atitudes e comportamentos dos educandos;
Usar mais assiduamente a caderneta;
Promover uma intervenção mais activa, contínua e organizada dos pais na vida do
agrupamento;
Estabelecer parcerias com a comunidade local.
INDICADORES DE SUCESSO
Presença dos pais/EE nas reuniões e nas actividades das escolas e no contacto com o
professor titular/director de turma;
Actividades e projectos com os parceiros da comunidade.
Projecto Educativo do AEA
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10. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
A avaliação deste Projecto Educativo e Curricular será contínua e sistémica de modo a conduzir a
uma eventual reformulação do diagnóstico inicial e/ou dos objectivos e estratégias, ou,
inclusivamente, à sua total reformulação no fim de cada período de vigência (quatro anos lectivos).
Essa é uma competência de todos os órgãos de gestão do Agrupamento (Conselho Geral, Director e
Conselho Pedagógico), assim como das estruturas de gestão intermédia (as mencionadas no R.I.), em
sede de elaboração do seu relatório anual.
O Projecto Educativo e Curricular será operacionalizado pelos projectos curriculares de Turma e
Plano Anual de Actividades, os quais são da responsabilidade de toda a comunidade educativa.
Assim, a avaliação de todo este processo deverá envolver os diversos intervenientes, atendendo ao
seguinte:
Projecto Curricular de Turma/grupo – competirá a cada educador no Pré-Escolar, professores no 1.º
ciclo e Conselho de Turma nos 2.º e 3.º ciclos, a elaboração de um relatório no final de cada ano
lectivo, referindo também a sua adequação face ao Projecto Educativo e Curricular e à concretização
dos objectivos propostos.
Plano Anual de Actividades – competirá a cada grupo dinamizador, após a realização das actividades
propostas, elaborar relatório, a ser entregue ao Coordenador. Os vários relatórios servirão de base
para a avaliação global deste Plano.
Estes dois procedimentos permitirão analisar de forma global e numa perspectiva formativa, crítica e
orientadora, a consecução do Projecto Educativo e Curricular.
O Director, Conselho Pedagógico e Conselho Geral, tendo por base as reflexões parciais e
contribuições de todos no desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem, avaliarão o
Projecto Educativo e Curricular:
Periodicamente, numa apreciação do Plano Anual de Actividades;
Anualmente, através da apreciação dos relatórios dos Projectos Curriculares de
Turma/grupo.
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pretende-se uma escola que seja um espaço de formação atractivo onde os alunos, o pessoal
docente e não docente sintam prazer em estar e trabalhar.
Pretende-se uma escola mais aliciante, um espaço privilegiado de vivências positivas e
enriquecedoras ligadas à realidade e que permita desenvolver hábitos de autoformação permanente.
Pretende-se uma escola formadora de cidadãos responsáveis, autónomos, activos, criativos e com
capacidade para uma adequada inserção na vida activa.
Pretende-se uma escola dinâmica e exigente que promova uma cultura escolar reflexiva, que avalie e
reformule constantemente as suas práticas educativas tendo em vista a melhoria do sucesso
educativo.
Agrupamento de Escolas de Amares