Seminrio de Apresentao de Trabalhos
de Concluso dos cursos de Ps-
Graduao em Gesto de Segurana
Pblica e em Inteligncia Criminal.
Curso de Ps-Graduao Lato Sensu
em Inteligncia Criminal
Florianpolis, 13 de maro de 2014.
Seminrio de Apresentao de Trabalhos de Concluso dos cursos
de Ps-Graduao em Gesto de Segurana Pblica e em
Inteligncia Criminal.
Esp. Willilam Cezar Sales dos Santos
Agente de Polcia Civil
Dra. Maria Helena Hoffmann
Orientadora
Anlise Criminal: Algumas
consideraes sobre os roubos na
Cidade de Florianpolis
Seminrio de Apresentao de Trabalhos de Concluso dos Cursos
de Ps-Graduao em Gesto de Segurana Pblicae em
Inteligncia Criminal.
Anlise Criminal: Algumas
consideraes sobre os roubos na
Cidade de Florianpolis
Anlise Criminal: Algumas consideraes sobre os roubos na Cidade de Florianpolis
SUMRIO
Anlise Criminal Brevssimo Histrico;
Dificuldades no Brasil para implementao;
Funes da Anlise Criminal;
Tipos de Anlise Criminal;
Operacionalizao;
Algumas consideraes sobre os roubos na Cidade de Florianpolis.
Seminrio de Apresentao de Trabalhos de Concluso dos Cursos de
Ps-Graduao em Gesto de Segurana Pblicae em Inteligncia
Criminal.
... se no conheces a ti e nem a teu inimigo, sempre sereis derrotado...
... se conheces a ti e no a teu inimigo, para cada vitria ters uma derrota...
...se conheces a ti e a teu inimigo, no temereis o resultado de cem batalhas...
A Arte da Guerra
SUN TZU, Sc IV A.C.
ANLISE CRIMINAL BREVSSIMO HISTRICO
Sec. XVIII
Henry Fielding:
Sistematizao das informaes;
Sec. XIX
Robert Peel:
1 - Modus Operandi;
2 - Padres de Crimes;
3 - Classificao de Criminosos;
4 - Aplicao na Investigao Criminal;
Sec. XX
Sedimentao da AC nos EUA e no mundo.
ANLISE CRIMINAL
A Anlise Criminal, de forma geral no Brasil, um termo pouco utilizado nas atividades de Polcia.
A ausncia de uma cultura tcnica de Anlise Criminal
Escassez de dados vlidos e confiveis
Possveis Causas do atraso da Anlise Criminal
DANTAS, G. F. de L., & SOUZA, N. G. de. (2004). As bases introdutrias da Anlise Criminal na Inteligncia Policial. Instituto Brasileiro de Cincias Criminais (IBCCRIM).
Ausncia de um sistema de dados agregados que d sustentao a Anlise Criminal
DANTAS, G. F. de L., & SOUZA, N. G. de. (2004). As bases introdutrias da Anlise Criminal na Inteligncia Policial. Instituto Brasileiro de Cincias Criminais (IBCCRIM).
Possveis Causas do atraso da Anlise Criminal
ANLISE CRIMINAL DIFICULDADES
No existe uma CULTURA voltada para o aprofundamento do CONHECIMENTO da Anlise Criminal;
A Polcia TRABALHA de forma EMPRICA;
ANLISE CRIMINAL DIFICULDADES
A falta de conhecimento da importncia dessa ferramenta para a atividade policial;
A AUSNCIA de uma CULTURA DE PRODUO DE CONHECIMENTOS realizada atravs de pesquisa, estudo de padres e tendncias de fatos relacionados com a criminalidade. _
ANLISE CRIMINAL NO BRASIL
ANLISE CRIMINAL: Funes
So funes da Anlise Criminal (Ferro, 2008):
Facilitar investigaes e ampliar a capacidade de viso dos crimes no seu contexto;
Auxiliar o desenvolvimento de planejamento estratgico e operacional, por meio de prognsticos e diagnsticos mais precisos;
NO BRASIL
ANLISE CRIMINAL: Funes
Possibilitar melhor distribuio do policiamento ostensivo e preventivo;
Direcionar operaes especiais de unidades tticas em pontos e zonas quentes de criminalidade (hot spots);
Podemos conceituar a Anlise Criminal como um
Conjunto de atividades de coleta, organizao e anlise de dados que buscam identificar padres com o objetivo de coibir o crime e/ou prender o criminoso._
Tipos de Anlise Criminal
TTICA;
ESTRATGICA E
ADMINISTRATIVA
ANLISE CRIMINAL TTICA
um processo de produo de conhecimento que D SUPORTE S atividades operacionais de INVESTIGAO e POLICIAMENTO OSTENSIVO_.
ANLISE CRIMINAL TTICA
Anlise de Vnculos;
ANLISE CRIMINAL TTICA
Planejamentos para cumprimento:
Mandados de Busca e Apreenso e
Mandados de Priso;
Investigao/Policiamento ostensivo.
ANLISE CRIMINAL ESTRATGICA
Est voltada para a resoluo de potenciais problemas estruturais de segurana pblica de mdio e longo prazo.
Trabalha baseada em projees de cenrios, projees formuladas a partir de variaes dos indicadores de criminalidade.
PASSO PARA A ANLISE CRIMINAL Selecionar as fontes que sero utilizadas para a coleta de dados (fontes oficiais; no oficiais ou abertas);
Exemplos de fontes:
Registros de ocorrncias (BOs);
Inquritos Policiais;
Queixas;
Denncias;
Diligncias;
Relatrios;
Interrogatrios;
E outras fontes. Todas representam a memria coletiva da informao, e so capazes de oferecer suporte produo de conhecimento sobre pessoas (perfis); objetos; modus operandi; e suas diversas formas de correlaes.
ANLISE CRIMINAL: FONTES
Anlise Criminal: Dados EUA
Algumas consideraes sobre os roubos na cidade de Florianpolis
Fonte: DINI, Julho,2013
ROUBO A TRANSEUNTE
51,18%
ROUBO EM COMRCIO
16,78%
ROUBO DE VECULO 14,25%
ROUBO EM RESIDNCIA
6,68%
ROUBO EM VECULO 5,52%
ROUBO EM TRANSPORTE
COLETIVO 3,76%
Fonte: DINI, Julho,2013
Fonte: DINI, Julho, 2013
Fonte: DINI, Julho, 2013
0
50
100
150
200
250
300
00:00 - 03:59 04:00 - 07:59 08:00 - 11:59 12:00 - 15:59 16:00 - 19:59 20:00 - 23:59
ROUBOS EM FLORIANPOLIS - HORRIO
2011
2012
2013
Fonte: DINI, Julho, 2013
0
20
40
60
80
100
120
140
00:00 - 03:59 04:00 - 07:59 08:00 - 11:59 12:00 - 15:59 16:00 - 19:59 20:00 - 23:59
ROUBO A TRANSEUNTE - HORRIO
201120122013
Fonte: DINI, Julho, 2013
0
10
20
30
40
50
60
00:00 - 03:59 04:00 - 07:59 08:00 - 11:59 12:00 - 15:59 16:00 - 19:59 20:00 - 23:59
ROUBO DE VECULO - HORRIO
2011
2012
2013
Fonte: DINI, Julho, 2013
0 50 100 150 200 250 300
CENTRO
CAPOEIRAS
INGLESES
TRINDADE
CANASVIEIRAS
COQUEIROS
RIO VERMELHO
ESTREITO
PANTANAL
JARDIM ATLNTICO
CAMPECHE
AGRONMICA
212 262
243
ROUBOS POR BAIRRO - FLORIANPOLIS
2013
2012
2011
Fonte: DINI, Julho, 2013
Fonte: DINI, Julho, 2013
Consideraes finais: 4.207 ocorrncias analisadas de crime de roubo, no perodo
compreendido entre Janeiro de 2011 a Julho de 2013;
Av. Paulo Fontes maior nmero de vitimizaes registradas;
Roubo a Transeunte responde por mais de 50% das ocorrncias;
Horrio de pico: das 20:00 as 23:59h;
Arma de fogo utilizada na grande maioria dos crimes de roubo.
Preveno o objeto maior da anlise criminal e deve ser o foco das instituies de Segurana Pblica.
No adianta somente reprimir o crime; necessrio estabelecer uma nova cultura de pensamento voltada pesquisa, criao e aplicao de novos mtodos e metodologias.
precisamos de mais
idias e mais pesquisas
sobre o que realmente
funciona, especialmente
sobre como a polcia
pode fazer diferena
William Bratton
http://www.ojp.usdoj.gov/nij/journals/257/chief-bratton.html
Willian Bratton Ex-Chefe de Polcia do Departamento de Polcia de Los Angeles http://archimedes.galilei.com/ stlcofcc/blogimages/bratton-lapd.jpg
http://www.ojp.usdoj.gov/nij/journals/257/chief-bratton.htmlhttp://www.ojp.usdoj.gov/nij/journals/257/chief-bratton.htmlhttp://www.ojp.usdoj.gov/nij/journals/257/chief-bratton.htmlhttp://archimedes.galilei.com/http://archimedes.galilei.com/http://archimedes.galilei.com/http://archimedes.galilei.com/http://archimedes.galilei.com/http://archimedes.galilei.com/http://archimedes.galilei.com/
Obrigado! Esp.
William Cezar Sales dos Santos
Agente
de Polcia Civil
Dra.
Maria Helena Hoffmann
Psicloga Policial
Orientadora