1Prof Evanilde Drehmer [email protected]
CONTABILIDADE TRIBUTRIA
Cascavel, fevereiro de 2009.
1SUMRIO
PLANO DE ENSINO ...................................................................................................................... 21-INTRODUO AO DIREITO TRIBUTRIO ............................................................. 5
1.1 Conceito de Tributo ............................................................................................................... 51.2 Princpios Constitucionais Tributrios.................................................................................. 61.3 Elementos Fundamentais Do Tributo .................................................................................... 8
2. SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL........................................................................ 112.1 Legislao Tributria ........................................................................................................... 112.2 Tributos, conceitos e espcies .............................................................................................. 122.3 Classificao dos Tributos ................................................................................................... 14
3. TRIBUTOS SOBRE O VALOR AGREGADO ........................................................... 223.1 Imposto sobre Produtos Industrializados IPI.................................................................... 223.2 ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios. .................................... 25
4. TRIBUTOS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO................................................. 484.1 Contribuies ao INSS ........................................................................................................ 484.2 Contribuies ao FGTS ...................................................................................................... 504.3 IRRF sobre Rendimentos do Trabalho ............................................................................... 51
5 TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO ....................................................... 605.1 Imposto Sobre Servios ISS ............................................................................................. 605.2 Programa de Integrao Social PIS ............................................................................ 615.3 COFINS............................................................................................................................... 66
6 TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O RESULTADO .......................................... 756.1 Imposto de Renda das Pessoas Jurdicas ............................................................................. 756.2 Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido CSLL .......................................................... 76
7 REGIMES DE TRIBUTAO FEDERAL .............................................................. 787.1 Lucro Presumido.................................................................................................................. 787.2 Lucro Arbitrado ............................................................................................................. 907.3 Lucro Real ..................................................................................................................... 96
RECEITA OPERACIONAL BRUTA.............................................................................................. 1107.4 Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e Empresas de Pequeno .............................................................................................................. 120Tabela - Partilha do Simples Nacional Comrcio ................................................................. 124TABELA - Partilha do Simples Nacional Indstria ............................................................. 125Tabela - Partilha do Simples Nacional Servios e Locao de Bens Mveis ...................... 126
8. PLANEJAMENTO TRIBUTRIO DAS EMPRESAS ........................................... 1308.1 ELISO, EVASO E ELUSO....................................................................................... 1318.2 Remunerao a Scios....................................................................................................... 1328.3 Ganhos de Capital.............................................................................................................. 1328.4 Reteno na Fonte do IRPJ CSLL, PIS e COFINS ........................................................... 1338.5 Contratos de Longo Prazo ................................................................................................. 1348.6 Faturamento para Entrega Futura ...................................................................................... 1348.7 Depreciao ....................................................................................................................... 135
9 REGIMES DE TRIBUTAO....................................................................................... 1359.1 Fato Gerador ...................................................................................................................... 136
10. APNDICE...................................................................................Erro! Indicador no definido.
2PLANO DE ENSINO1 IDENTIFICAO
Colegiado de Curso: CINCIAS CONTBEIS Ano Letivo: 2009
rea de Ensino: Cincias Sociais Aplicadas
Habilitao: Bacharel em Cincias Contbeis
Nome da Disciplina: CONTABILIDADE TRIBUTRIA Regime: Anual
Carga horria: 132 Srie: 3 A e B Cd. Disc:
Professor: Evanilde Drehmer Carminati
2 EMENTA
Introduo ao Direito Tributrio. Impostos do sistema tributrio nacional: tributos da Unio, Estados, DF. e Municpios. Planejamento tributrio, Imposto de Renda Pessoa Jurdica. Ajustes e apurao do resultado fiscal e contbil. Encerramento do exerccio.
3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA
3.1 Gerais
Proporcionar ao acadmico o conhecimento dos procedimentos contbeispertinentes aplicao da legislao tributria, assim como as tcnicas de planejamento tributrio e sua influncia no resultado da empresa.
3.2 Especficos
Mostrar ao aluno a importncia do planejamento tributrio das empresas,conduzindo-o ao conhecimento do Sistema Tributrio Nacional e dos diversos regimes tributrios federais e estaduais.
Conceder ao aluno subsdios para o seu desenvolvimento acadmico eprofissional na rea tributria.
Permitir ao acadmico a anlise e comparao dos regimes de tributao emvigor, para auxiliar na tomada de deciso do futuro profissional.
4 CONTEDO PROGRAMTICO
Bimestre Contedo
Primeiro
1- Introduo ao Direito Tributrio1.1- Espcies de Tributos 1.2- Principios Constitucionais Tributrios1.3- Elementos Fundamentais do Tributo.2- Sistema Tributrio Nacional2.1 Legislao2.2 Tributos, conceitos e espcies3. Tributos sobre o valor agregado3.1 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados3.2 ICMS - Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios4. Tributos sobre a Folha de Pagamento4.1 Contribuies ao INSS4.2 Contribuies ao FGTS4.3 IRRF sobre Rendimentos do Trabalho
3Segundo
5. Tributos Incidentes sobre o Faturamento5.1 ISS Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza5.2 PIS - Programa de Integrao Social5.2.1 PIS Cumulativo5.2.2 PIS No Cumulativo5.3 COFINS - Contribuio para Financiamento Seguridade Social5.3.1 COFINS Cumulativa5.3.2 COFINS No Cumulativa
6. Tributos Incidentes sobre o Resultado6.1 Imposto de Renda das Pessoas Jurdicas6.2 CSLL _ Contribuio Social sobre o Lucro Lquido7. Regimes de Tributao Federal7.1 Lucro Presumido7.2 Lucro Arbitrado
Terceiro
7. Regimes de Tributao Federal7.3 Lucro Real7.3.1 Lucro Real Trimestral7.3.2 Lucro Real Anual7.4 Sistema Integrado de Pagamentos de Impostos r Contribuies dasmicroempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES
Quarto
8. Planejamento Tributrio das Empresas8.1 Eliso, Evaso e Eluso8.2 Remunerao a Scios8.3 Ganhos de Capital8.4 Reteno na Fonte do IRPJ,CSLL, PIS e COFINS8.5 Contratos de Longo Prazo8.6 Faturamento Antecipado e Venda para Entrega Futura8.7 Depreciao9 Regimes de Tributao9.1 Lucro Real versus Lucro Presumido/Arbitrado/SIMPLES.
5 ENCAMINHAMENTO METODOLGICO
A disciplina ser desenvolvida atravs de aulas expositivas, aulas participativas,debates, trabalhos em equipe e individual, resoluo de exerccios prticos e de estudos de caso.
6 CRITRIOS DE AVALIAO
Anlise e sntese de textos com apresentaes e desenvolvimentos em sala deaula. O aluno que participar de todos os trabalhos garantir 10% na composio do conceitobimestral.
Trabalho a ser desenvolvido individualmente ou em grupo, em assunto e temaescolhidos posteriormente, correspondendo a 20% da nota bimestral.
Avaliao bimestral: provas dissertativas, objetivas ou prticas, abrangendo todo o contedo exposto durante o bimestre. A prova ser individual, com interpretao e resoluo, representando 70% da nota bimestral.
47 BIBLIOGRAFIA INDICADA
7.1 BSICA
FABRETTI, Ludio Camargo. CONTABILIDADE TRIBUTRIA.6 ed. So Paulo: Atlas. 2000.OLIVEIRA, Luis Martins de et al. MANUAL DE CONTABILIDADE TRIBUTRIA. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2004.OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. CONTABILIDADE TRIBUTRIA. 1 ed. So Paulo: Saraiva,2005.
7.2 COMPLEMENTAR
BORGES, Humberto Bonavides. GERNCIA DE IMPOSTOS, IPI, ICMS, ISS. 3 ed. So Paulo: Atlas, 2000.HIGUCHI, Hiromi et al. IMPOSTO DE RENDA DAS EMPRESAS. 25 ed. So Paulo: Atlas, 2000.
51-INTRODUO AO DIREITO TRIBUTRIO
Segundo Oliveira et al (2003), o Direito e a Contabilidade so cincias que se complementam e
caminham juntas h muito tempo, acompanhando a evoluo natural da sociedade. O Direito a
cincia que disciplina as relaes humanas atravs das normas obrigatrias, dentre elas as normas
gerais do direito tributrio. A contabilidade estuda, orienta, controla e registra os atos e fatos
econmicos, sendo uma ferramenta para gerenciar o patrimnio de uma entidade, prestar contas entre
os scios e outros usurios, entre os quais se encontram as autoridades arrecadadoras de tributos.
No exerccio de sua funo, alm dos princpios fundamentais de contabilidade, as normas
brasileiras de contabilidade, o contador precisa obedecer a legislao tributria para a apurao correta,
o registro e a arrecadao dos tributos nas diversas fases das atividades empresariais.
1.1 Conceito de Tributo
Segundo o Cdigo Tributrio Nacional, tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda
ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano por ato ilcito, instituda em lei e
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (Oliveira et al, 2003).
- prestao pecuniria: o pagamento do tributo dever ser efetuado em unidades de moeda
corrente, inexistindo o pagamento in natura ou in labore, ou seja, o que pago em bens ou em
trabalho ou prestao de servio;
- compulsria: obrigao independente da vontade do contribuinte;
- em moeda ou cujo valor se possa exprimir: os tributos so expressos em moeda corrente
nacional (reais) ou por meio de indexadores (ORTN,OTN,BTN,Ufir)
- que no constitua sano de ato ilcito: multas ou penalidades pecunirias no se incluem no
conceito de tributo, no ocorrendo o pagamento deste de infrao de determinada norma ou
descumprimento da lei;
- instituda em lei: s existe a obrigao de pagar o tributo se existir uma norma jurdica com
fora de lei que estabelea esta obrigao;
- cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: a autoridade no possui
liberdade para escolher a melhor oportunidade de cobrar o tributo; a lei j estabelece todos os
passos a serem seguidos. (CTN), (Oliveira et al, 2003).
61.2 Princpios Constitucionais Tributrios
(art.150, CF)
Princpio da Legalidade: vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municpios:
I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea (...). O tributo no pode ser criado ou
aumentado sem que seja amparado por lei.
Princpio da Isonomia ou igualdade tributria:
II- instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente,
proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercida,
independentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos (Princpio da
isonomia tributria);
O princpio deriva do princpio republicano que probe qualquer distino entre as pessoas,
considerando que todas so iguais perante a lei. A igualdade tributria garante o tratamento tributrio
igual entre os contribuintes que se encontrem em situao igual e diferenciada para aqueles que
estiverem em situao desigual, na medida de suas desigualdades. Assim, uma pessoa que recebe um
salrio mnimo num ms ser tratada em matria tributria de forma diferente daquela outra que recebe
vinte salrios mnimos mensais. (Oliveira, 2005).
Princpio da irretroatividade :
III- Cobrar tributos:
a- em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver
institudo ou aumentado;(...) Este princpio afasta a incidncia tributria sobre fatos geradores
passados em relao lei que apareceu depois.
Princpio da anterioridade simples: (art.150 da CF, III)
III cobrar tributos: (...)
b- no mesmo exerccio financeiro que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
Esse principio veda a Administrao de exigir tributos no mesmo ano da publicao da lei que
instituiu ou aumentou o tributo em questo, garantindo ao contribuinte um certo perodo de
tempo para se adaptar, postergando para o primeiro dia do ano seguinte da publicao da lei o
incio de sua cobrana.
7 Princpio da anterioridade nonagesimal ou noventena: (art. 150 da CF)
III - cobrar tributos: (...)
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou (...). Dessa forma, combinando com o princpio da anterioridade simples, a cobrana de
um tributo s produzir efeito 90 dias da data da publicao da lei que o houver criado ou
majorado, bem como no ano seguinte ao da referida publicao.
Princpio da competncia : a Unio, o Estado ou o Municpio exercitaro as competncias
tributrias, no lhes sendo permitida, porm, qualquer delegao ou prorrogao desta
competncia para outro ente que no seja aquele expressamente previsto na Constituio.
Princpio da no-discriminao tributria: visando a procedncia e ao destino dos bens, o art
152 da Constituio Federal probe a manipulao de alquotas, bases de clculo ou qualquer
outra frmula tributria em benefcio ou prejuzo da economia da Unio, dos Estados ou dos
Municpios.
Princpio da capacidade contributiva: o art 145 par.1 estabelece que haja a possibilidade
econmica do contribuinte pagar o tributo, sendo subjetiva quando se refere condio pessoal
do contribuinte (capacidade econmica real) e objetiva quando leva em conta manifestaes
objetivas da riqueza do contribuinte (bens imveis, ttulos, etc., sinais de capacidade tributria
ou riqueza).
Princpio da vedao de tributo confiscatrio (art 150 da CF):
Fica vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: (...)
IV utilizar tributo com efeito de confisco; (...)
Esse princpio rege que o tributo ser institudo em um nvel racional, sendo uma forma mnima de
preservar a propriedade do indivduo. Caso contrrio, seria irracional aplicar tributos que
precisariam destituir o contribuinte de todos os seus bens para o pagamento do tributo.
Princpio da liberdade de trfego: (art. 150, V, da CF)
vedado Unio. Estados, Distrito Federal e Municpios: (...)
8V estabelecer limitaes ao trfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou
intermunicipais, ressalvada a cobrana de pedgio pela utilizao de vias conservadas pelo Poder
Pblico; (...)
A liberdade de locomoo parte integrante dos direitos fundamentais do indivduo. Em matria
tributria, essa liberdade probe a limitao da locomoo de pessoas ou bens dento do territrio
nacional por meio do estabelecimento de barreiras fiscais na forma de tributos interestaduais e
intermunicipais.
1.3 Elementos Fundamentais Do Tributo
So trs os elementos bsicos da obrigao tributria:
a- A LEI : o principal elemento da obrigao, pois cria os tributos e determina as condies de
sua cobrana. So fontes consideradas como primrias do direito tributrio (Oliveira et al 2003):
Constituio Federal: estabelece as competncias e os princpios tributrios. Cabe ao ente
poltico (unio, Estado,Distrito Federal ou Municpios) instituir os tributos de sua competncia,
observando os limites representados pelos princpios e imunidades constitucionais (Oliveira,
2005).
Tratados e Convenes Internacionais: uma vez aprovados por decreto legislativo do
Congresso Nacional, revogam ou modificam a legislao tributria interna, e as leis posteriores
a tais tratados ou convenes devero se adaptar a eles (Oliveira, 2005)
Lei Complementar: estabelece as normas gerais em matria tributria, que so as normas
bsicas reguladoras da competncia tributria disposta na Constituio e estabelecedoras de
regras gerais aplicveis a todos os tributos, com as funes de dispor sobre conflitos de
competncia (Oliveira,2005).
Lei Ordinria: tem a funo de instituir tributos, embora haja alguns que, por fora da
Constituio, precisem ser constitudos por lei complementar (Oliveira, 2005).
Leis Delegadas: elaboradas pelo Presidente da Repblica sobre matria especficas, desde que
no se trate de matria objeto de Lei Complementar (Oliveira,2005)
Mediadas Provisrias: Normas de iniciativa do Poder Executivo que possuem fora de lei, mas
dependem de sua converso em lei no prazo de 60 dias, vedada a reedio aps este prazo. So
admitidas para instituir tributos, desde que esses no sejam objeto de lei complementar
(Oliveira, 2005).
9 Decretos Legislativos: emanados pelo Congresso Nacional que disciplinam matrias privativas
da Casa, como a ratificao dos Tratados e Convenes Internacionais celebrados pelo Poder
Executivo, aprovando-os (Oliveira,2005).
Resolues do Senado Federal: so utilizadas para resolver assuntos de sua competncia, no
necessitando da sano do Presidente da Repblica, tal como: fixao das alquotas mximas e
mnimas do ICMS nas operaes internas ou, tambm, para fixar as alquotas desse imposto nas
operaes interestaduais e de exportao.
As fontes consideradas como secundrias do Direito Tributrio (Oliveira, 2005):
Decretos: Normas expedidas pelo Chefe do Poder Executivo que regulamentam as leis, no
inovando na ordem jurdica, objetivando apenas dar fiel cumprimento aos ditames legais.
Normas Complementares: apenas esclarecem as fontes anteriores, mo inovando na ordem
jurdica.
b- O OBJETO: representa as obrigaes que o sujeito passivo (contribuinte) deve cumprir.
Basicamente, as prestaes consistem em: pagamento do valor em dinheiro referente ao tributo
devido ou multa imposta por no atendimento determinao legal (obrigao principal) ou o
cumprimento de formalidades complementares, destinadas a comprovar a existncia e os limites
da operao tributria e a exata observncia da legislao aplicvel (obrigao acessria), como
por exemplo, a escriturao de livros fiscais, a apresentao de declaraes de rendimentos, o
preenchimento de formulrios, a absteno da prtica de certos atos etc. Uma vez constitudo o
crdito tributrio, este deve ser satisfeito pelo devedor por meio do pagamento ou da
compensao (Oliveira et al, 2003).
c- O FATO GERADOR: a situao definida em lei como necessria e suficiente para a sua
ocorrncia. Conceitua-se como o fato que gera a obrigao de pagar o tributo. O fato gerador
da obrigao fiscal com o Imposto de Renda a obteno da renda e proventos de qualquer
natureza por pessoas jurdicas ou fsicas. O fato gerador do ICMS a venda de produtos ou
mercadorias ou a prestao de servios de transporte, etc. O fato gerador da obrigao acessria
qualquer situao que impe a prtica ou a absteno de ato que no configure a principal
(Oliveira et al, 2003)
1.3.1 Sujeito Ativo e Sujeito Passivo
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Sujeito Ativo: Segundo o art 119 da CF, Sujeito Ativo da obrigao a pessoa jurdica de
direito pblico, titular da competncia para exigir o seu cumprimento. (Oliveira, 2005)
Sujeito Passivo: a pessoa obrigada ao pagamento do tributo, considerada como
contribuinte ou responsvel (Oliveira, 2005).
1.3.2 Contribuinte ou responsvel
As partes da obrigao tributria so, de um lado, o sujeito ativo, e de outro lado, o sujeito
passivo. O sujeito ativo da obrigao tributria o ente pblico (Unio, Estado ou Municpio), criador
do tributo. O Cdigo Tributrio prev duas espcies de sujeito passivo: a) o contribuinte, que tem
relao pessoal e direta com a situao que constitua o fato gerador; e b) o responsvel, que aquele
que no pratica o fato que causa o fato gerador mas se v na obrigao de pagar o tributo por fora de
dispositivo legal (Oliveira, et al, 2003).
1.3.3 Base de Clculo
o valor sobre o qual se aplica o percentual (ou alquota) a fim de apurar o valor a ser
recolhido. A base de clculo deve ser definida em lei complementar estando sujeita aos princpios
constitucionais da legalidade (mudana somente por outra lei), da anterioridade (a lei deve estar em
vigncia antes de iniciada a ocorrncia do fato gerador) e da irretroatividade (a norma no pode atingir
fatos passados) (Oliveira et al, 2003).
1.3.4 Alquota
o percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de clculo, determina o montante do
tributo a ser recolhido, estando tambm sujeita aos princpios constitucionais da legalidade,
anterioridade e da irretroatividade (Oliveira et al, 2003).
1.3.5 Imunidade e Iseno Tributria.
As imunidades so privilgios dados a algum para que se livre ou se isente de certas
imposies legais em virtude de que no obrigado a cumprir certo encargo de obrigao de
carter legal: imunidade diplomtica; imunidade judicial; imunidade parlamentar; imunidade
tributria (vedao de entes estatais institurem impostos sobre o patrimnio, a renda ou os
servios, uns dos outros; a vedao entre estatais institurem impostos sobre o patrimnio, a
renda e os servios, das entidades mantenedoras de templos de qualquer culto; vedao entre
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estatais institurem impostos sobre o patrimnio, a renda e os servios dos partidos polticos,
sindicatos de trabalhadores, instituies de educao e de assistncia sem fins lucrativos;
vedao de entes estatais institurem impostos sobre livros, jornais, peridicos e papel destinado
impresso destes.
Iseno concedida por lei e a dispensa, a imunidade, a concesso atribuda a alguma coisa
ou alguma pessoa, para que se possa livrar, esquivar ou desobrigar de algum encargo estipulado
para todos, ou para que se livre de qualquer obrigao (Oliveira et al, 2003).
1.3.6 Regulamento do Imposto de Renda
Para Oliveira et al (2003} o RIR a consolidao das Leis e Disposies que regulamentam e
normatizam o IR das Pessoas Fsicas e Pessoas Jurdicas, sendo organizado por assunto, separando os
contribuintes Pessoas Fsicas das Pessoas Jurdicas. O RIR em vigor foi institudo pelo Decreto n
3.000, de 26 de maro de 1999.
Alm do RIR, faz-se necessrio conhecer o Regulamento do IPI (DECRETO N 4.544, de 26 de
Dezembro de 2002 - DOU de 27/12/2002), Regulamento do ICMS (Decreto 1980 de 21/12/2007),
Regulamento do PIS e COFINS (decreto n 4.524, de 17 de dezembro de 2002.), Regulamento do INSS
(Decreto 3048/99).
2. SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL
Sistema Tributrio nacional o conjunto de princpios e de normas unificados em torno da idia
de tributo. As disposies sobre o Sistema Tributrio Nacional esto contidas nos artigos 145 a 162 da
Constituio Federal, constantes sob este ttulo, no obstante existirem outros comandos
constitucionais referentes a tributos (art. 195). Tais disposies tratam dos aspectos estruturais bsicos
do nosso ordenamento jurdico-tributrio, contendo regras que devem ser seguidas pelos legisladores
infraconstitucionais, bem como por parte da administrao tributria e do Poder Judicirio no exerccio
de suas respectivas funes.
2.1 Legislao Tributria
Segundo o art. 96 da Lei 5.172 de 25/10/1966: A expresso legislao tributria compreende
as leis, os tratados, as convenes internacionais, os decretos e as normas complementares que versem,
no todo ou em parte, sobre tributos e relaes jurdicas a eles pertinentes.
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2.2 Tributos, conceitos e espcies
No art 145 da Constituio Federal, foram definidas as espcies de tributos (Oliveira, 2005):
2.2.1 Impostos: situao geradora independente de qualquer contraprestao do Estado em favor do
contribuinte (ICMS, Imposto de Renda, IPI)
So Impostos de competncia da Unio:
- Importao de produtos estrangeiros;
- Exportao, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
- Rendas e proventos de qualquer natureza;
- Produtos industrializados;
- Operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios;
- Propriedade territorial rural;
- Grandes fortunas.
Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre :
- Transmisso causa mortis e doao de quaisquer bens e direitos (ITBI, ou ITCMD), 4%);
- Operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e prestaes se iniciem
no exterior;
- Propriedade de veculos automotores (IPVA).
Compete aos Municpios instituir impostos sobre:
- Propriedade predial e territorial urbana(IPTU);
- Transmisso inter vivos, por ato oneroso, de bens imveis e de direitos reais sobre imveis,
ressalvadas as excees legais (ITBI ou ISTBI, 2%);
- Servios de qualquer natureza (ISSQN).
2.2.2 Taxas : vinculadas utilizao efetiva do contribuinte, de servios pblicos especficos e
divisveis (Taxa de coleta de lixo, taxa de iluminao pblica)
Taxas cobradas pela prestao de servios pelo Estado:
Coleta de lixo,
iluminao pblica,
licena para funcionamento e alvar municipal
de Combate a Incndios
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conservao e Limpeza Pblica
emisso de documentos (a nvel federal, estadual e municipal)
de registro do comrcio (juntas Comerciais)
gua e esgoto
taxas de expediente
Taxas cobradas pelo exerccio do poder de polcia pelo Estado
Taxa de fiscalizao de estabelecimentos
Taxa de controle e fiscalizao ambiental
Taxa de fiscalizao de anncios
Taxa de fiscalizao de vigilncia Sanitria
Taxa de fiscalizao de localizao, instalao e funcionamento
2.2.3 Contribuies de melhoria: cobradas quando do benefcio trazido aos contribuintes por obras
pblicas (calamento ou asfaltamento de ruas, etc) e fazem face ao custo das obras de que decorram
valorizao direta ou indireta de um imvel. O CTN impo limites para a cobrana desse tributo, sendo
o limite total o que corresponde despesa total pela realizao da obra pblica e o limite individual
pelo acrscimo do valor do imvel que foi beneficiado com a obra (Oliveira, 2005).
2.2.4 Contribuies sociais, de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias
profissionais ou econmicas (Oliveira, 2005): so tributos institudos para o financiamento dos
Sistemas Oficiais de Previdncia e Assistncia Social (contribuies sociais), e para financiar as
entidades representativas de classe ou profissional. Devem ser institudas por lei ordinria, respeitando
as normas gerais previstas em lei complementar e s podem ser exigidas 90 dias aps a publicao da
lei instituidora ou majoradora. So contribuies sociais:
Contribuio Social sobre o Lucro Lquido CSLL
Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS
Programa de Integrao Social PIS
Contribuio para o Instituto Nacional de Seguridade Social INSS
Contribuio para o FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servio
As contribuies interventoras servem de instrumento para custear o Estado e visam o controle da
produo em um mercado especfico, como a produo do acar, por exemplo, ou a importao e
comercializao de petrleo e seus derivados, gs natural e seus derivados e lcool combustvel,
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denominado de CIDE - combustveis. As contribuies interventoras no incidem sobre as receitas
decorrentes de exportao
2.2.5 Emprstimos compulsrios: so institudos pela Unio, mediante lei complementar nos casos de
guerra ou sua iminncia, calamidade pblica. Em ambos os casos no h a necessidade de respeitar os
princpios da anterioridade ou da noventena e em caso de investimento pblico de carter urgente e
relevante interesse nacional respeitando o princpio da anterioridade e da noventena. uma receita
tributria que deve ser restituda dentro de determinado prazo de tempo. (Oliveira, 2005).
2.3 Classificao dos Tributos
A classificao dos tributos em diretos e indiretos mais econmica do que jurdica mas de
muita importncia para o estudo e avaliao que os tributos causam ao patrimnio e nas etapas
econmicas da produo, circulao e consumo.
So considerados indiretos aqueles que a cada etapa econmica so repassados para o preo do
produto/mercadoria/servio: IPI, ISS, ICMS, PIS s/Fat, COFINS.
So tributos diretos o IR, a CSLL, o IPVA, ITR, IPTU.
Os tributos podem incidir sobre o valor agregado, sobre o faturamento, sob re a folha de
pagamento ou sobre o resultado. (Oliveira, et al, 2003)
EXERCICIOS
(Baseados no Livro de Exerccios do Manual de Contabilidade Tributria (Oliveira et al, 2003)
1- As normas gerais de Direito Tributrio, definidoras dos tributos e suas espcies, so criadas
pela seguinte proposio legislativa:
a- lei delegada
a- lei ordinria
b- lei complementar
c- decreto legislativo
d- resoluo legislativa
2- Das alternativas abaixo, a que no se refere a tributo do Sistema Tributrio Nacional :
a- taxa
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b- imposto
c- preo pblico
d- contribuio social
e- emprstimo compulsrio
3- So princpios constitucionais do Sistema Tributrio Nacional
a- isonomia, imunidade, hierarquia
b- anterioridade, legalidade. isononomia
c- isonomia, reserva legal, hierarquia
d- imunidade, legalidade, anterioridade
e- hierarquia, reserva nacional, imunidade
4- Um dispositivo que define nova hiptese de incidncia tributria do imposto sobre a renda
entra em vigor no seguinte momento:
a- no mesmo dia de sua publicao
b- trinta dias aps a respectiva assinatura
c- no primeiro dia til seguinte ao de sua edio
d- quarenta e cinco dias aps lhe ser dado publicidade
f- no primeiro dia do exerccio seguinte ao de sua publicao
5- Assinale a opo que corresponda, na mesma ordem, s expresses respectivas:
prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no
constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
Tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica,
relativa ao contribuinte.
Tem por fato gerador e a prestao de limpeza pblica urbana.
a- preo pblico, tributo, taxa
b- imposto, taxa por potencial prestao de servios, preo pblico
c- tributo, contribuio de melhoria, imposto municipal
d- tributo, imposto, taxa
e- contribuio de melhoria, imposto, preo pblico
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6- Assinale a alternativa que completa os espaos em branco no texto a seguir:
O Cdigo Tributrio Nacional chama de ___________ quem tenha relao pessoal e direta com a
situao que constitua o fato gerador da obrigao tributria principaL, e de _______
quem, sem revestir aquela condio, tenha obrigao decorrente de disposio expressa em lei. Em
ambos os casos, recebe o nome de ____________ da obrigao tributria principal.
a- obrigado, contribuinte legal e coobrigado
b- sujeito passivo, devedor solidrio, sub-rogado
c- sujeito passivo, responsvel ex lege, devedor
d- contribuinte, responsvel, sujeito passivo
sujeito passivo, responsvel, contribuinte.
7- A natureza jurdica de um tributo determinada:
a- em funo de sua denominao jurdica
b- em razo das peculiaridades dos sujeitos ativo e passivo da obrigao;
c- pelo fato gerador da respectiva obrigao tributria
d- pela destinao legal do produto de sua arrecadao;
8- Os tributos classificam-se em:
a- impostos, taxas e contribuies previdencirias
b- impostos, taxas e contribuies de melhoria
c- imposto de renda e contribuio social
d- imposto de renda, contribuio social, PIS e COFINS
9- Qual o tributo cuja imposio decorre da realizao de obras pblicas?
a- contribuio de interveno no domnio econmico
b-contribuio de melhoria
c-taxa de servios pblicos
d- imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
10- O tributo, cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer
atividade estatal especfica relativa ao contribuinte, tem natureza jurdica especfica de:
a- taxa
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b- impostos
c- preo pblico
d- contribuio parafiscal
e- contribuio de melhoria
f- contribuio provisria
11- Sendo:
imposto de importao
imposto sobre transmisso causa mortis
imposto sobre transmisso de imveis intervivos
Os impostos acima competem respectivamente:
a- Unio, Municpios e aos Estados
b- Municpios, Estados, Unio
c- Estados, Unio, Municpios
d- Estados, Municpios, Unio
e- Unio, Estados, Municpios.
12- De acordo com os principios que emanam da Constituio da Repblica e do Cdigo
Tributrio Nacional, em relao ao Imposto de Renda retido na fonte dos servidores do Estado
do Piau, no que concerne aos vencimentos destes:
quem tem a competncia para estabelecer-lhe a alquota?
A quem pertence o Produto da arrecadao deste imposto retido pelo estado do Piau?
Quem o sujeito passivo da obrigao principal?
Qual o ente responsvel pela fiscalizao do contribuinte, relativamente declarao desses
vencimentos?
a- o Estado, o Estado, o servidor, o Estado
b- a Unio, o Estado, o servidor, a Unio
c- a Unio, a empresa fornecedora do servio, p empregado desta, o Esrado
d- o estado, a empresa fornecedora do servio, o empregado desta, a Unio
e- a empresa fornecedora do servio, essa mesma empresa, o empregado dela, a Unio.
13- A competncia para instituir e arrecadar o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural :
a- dos Estados e Distrito Federal
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b- dos Municpios
c- da Unio
d- da Unio e dos Estados
14- Assinale a alternativa que combina, respectivamente,as quatro afirmaes a seguir (1,2,3,e4)
com os respectivos princpios tributrios constitucionais relacionados (w,x,y e z)
1. proibido exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea;
2. vedado instituir tratamento desigual entre os contribuintes que estejam em situao equivalente
3. vedado cobrar tributos em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei;
4- vedado cobrar tributo no mesmo exerccio em que se tenha publicado a lei que instituiu ou
aumentou.
Sendo: w: anterioridade - x isonomia tributaria y: Legalidade z: irretroatividade
Alternativas:
a- w x y z
b- x y z w
c- y x z w
d- y w x z
e- w y x z
15- Cobrar tributos no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou fere o princpio da:
a- uniformidade tributria
b- imunidade tributria
c- anterioridade
d- tutela jurdica
16- A ocorrncia do fato gerador de um tributo:
a- determina o nascimento da obrigao tributria acessria
b- impede o pagamento do crdito tributrio
c- suspende a exigibilidade da obrigao tributria principal
d- causa o surgimento da obrigao tributria principal
e- exclui o nascimento do crdito tributrio
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17-Assinale a alternativa que responda, na seqncia, s seguintes perguntas:
Segundo o Cdigo Tributrio Nacional, a iseno e anistia requerem interpretao literal?
A iseno dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias, dependentes da obrigao principal cujo
crdito seja excludo?
Uma iseno de tributos por dez anos, dadas s indstrias que se instalarem em certo plo de
informtica, aplica-se s taxas criadas no segundo ano aps a concesso?
a) sim, sim, sim
b) no, no, no
c) sim, no, no
d) sim, sim, no
e) no, no, sim
18- Assinale as alternativas corretas:
a) Fato gerador da obrigao principal no a situao definida em lei como necessria e suficiente a
sua ocorrncia.
b) Nasce uma Obrigao quando por meio de uma relao jurdica determinada pessoa (credor) pode
exigir de outra (devedor) uma prestao (objeto), em razo de prvia determinao legal ou de
manifestao de vontade.
c) Assim como a base de clculo, a alterao da alquota tambm no est sujeita aos princpios
constitucionais da legalidade, da anterioridade e da irretroatividade.
d) De acordo com o principio da legalidade, vedado instituir o tratamento desigual entre contribuintes
que se encontrem em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao
profissional ou funo por eles exercida, independentemente da denominao jurdica dos rendimentos,
ttulos ou direitos.
e) Os impostos esto vinculados utilizao efetiva ou potencial por parte do contribuinte, de servios
pblicos especficos e divisveis.
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f) De acordo com o Cdigo Tributrio Nacional, no h necessidade de lei para estabelecer a instituio
de tributos ou a sua extino.
g) De acordo com o art. 96 da Lei n 5.172/66 de 25/10/1966, a expresso legislao Tributria
compreende as leis, os tratados e convenes internacionais, os decretos, e as normas complementares
que versem no todo ou em parte, sobre tributos e relaes jurdicas a eles pertinentes.
h) A base de clculo, conforme a Constituio Federal, deve ser definida em lei complementar, estando
sua alterao sujeita aos princpios constitucionais da legalidade, da anterioridade e da irretroatividade.
i) O Direito a cincia das normas obrigatrias que disciplinam as relaes dos homens em sociedade,
existindo para isso as diversas jurisprudncias. o conjunto das normas jurdicas vigentes num pas.
j) Os princpios constitucionais tributrios prevalecem sobre todas as demais normas jurdicas, as quais
s tm validade se editadas em rigorosa consonncia com eles.
k) As taxas decorrem de situao geradora independente de qualquer contraprestao do Estado em
favor do contribuinte.
l) O Regulamento do Imposto de Renda a consolidao das Leis e Dispositivos que regulamentam e
normatizam o Imposto de Rendas das Pessoas Fsicas e Jurdicas.
m) O Cdigo Tributrio Nacional conceitua tributo como sendo toda prestao pecuniria compulsria,
em moeda corrente ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito,
instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
n) O sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou da
penalidade pecuniria.
o) A Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao, controle e registro dos
atos e fatos de uma administrao econmica. No serve como ferramenta para o gerenciamento da
evoluo do patrimnio de uma entidade.
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p) As contribuies de melhoria so cobradas quando do benefcio trazido aos contribuintes por obras
pblicas.
q) De acordo com o princpio da irretroatividade tributria, permitida a cobrana de tributos em
relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institudo ou
aumentado.
19- Questes Tericas
1 Por que o contabilista precisa conhecer, alm das normas e dos princpios fundamentais de
contabilidade, tambm os aspectos da legislao tributria?
2 Na empresa em que voc presta servios, quais so os tributos que incidem nas diversas fases da
atividade da empresa?
3 Qual o conceito dado pelo Cdigo Tributrio Nacional legislao tributria, conforme o art. 96 da
Lei 5172/66 de 25/10/1966?
4 Quais so normas complementares das leis, tratados e das convenes internacionais e dos decretos?
5 Qual o conceito de tributo, de acordo com o Cdigo Tributrio Nacional?
6 Comente sobre as espcies de tributos.
7 Quais s/ao os principais tributos de competncia da Unio?
8 Quais so os principais tributos de competncia dos Estados e do Distrito Federal?
9 Quais so os principais tributos de competncia dos Municpios?
10 Quais so os princpios constitucionais tributrios? Comente sobre cada um deles.e d um exemplo
de uma situao hipottica que os contraria.
11Comente sobre a obrigao tributria, destacando os aspectos de como ela nasce
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12 Quais so os elementos fundamentais da obrigao tributria?
13.O que fato gerador da obrigao principal? Exemplifique.
14. Quem o sujeito ativo da obrigao tributria? Quem so os sujeitos passivos, de acordo com o
cdigo tributrio?
15. Comente sobre a base de clculo e sobre a alquota.
16. Na linguagem jurdica, qual o entendimento para iseno? Quais so as entidades que gozam
dessa prerrogativa constitucional?
17. O que o Regulamento do Imposto de Renda? Qual a sua importncia para os trabalhos co
contabilista?
3. TRIBUTOS SOBRE O VALOR AGREGADO
Os tributos incidentes sobre o valor agregado so aqueles que recaem sobre o valor adicionado
de uma empresa, ou seja, representam quanto esta agrega aos insumos que adquire em um perodo.
(Oliveira, 2005)
3.1 Imposto sobre Produtos Industrializados IPI
(RI , Decreto 4.544 de 26/12/2002 e TIPI (disponvel em: www.receita.fazenda.gov.br/legislacao)
O IPI de competncia da Unio e incide sobre os produtos industrializados nacionais e
estrangeiros, e no est sujeito ao princpio constitucional da anterioridade, razo pela qual suas
alquotas podem ser alteradas durante o exerccio financeiro.
Esse tributo deve atender ao princpio da seletividade, o que significa taxar o produto
proporcionalmente a sua essencialidade. Assim, os chamados produtos suprfluos, tais como perfumes,
bebidas finas etc., ou at os nocivos sade, como cigarros, recebem elevada taxao, enquanto os
essenciais recebem taxao mais baixos. Carros e barcos de alta potncia, de luxo, sofisticados, etc. so
taxados por altas alquotas, enquanto carros populares, veculos de transportes coletivos so taxados
por alquotas menores.
A taxao varia de acordo com a poltica governamental de apoio e subsdios a determinados
setores. As mquinas agrcolas podero ter suas alquotas reduzidas quando o governo quer subsidiar a
23
agricultura a fim de baratear os alimentos, ou isentar o setor de produo de bens de capital para
fortalecer determinado setor industrial.
O IPI segue o princpio da no cumulatividade, conforme o art 153, 3, inciso II da
Constituio Federal.
3.1.1 Fatos Geradores
Sadas, de produtos industrializados, dos estabelecimentos industriais ou equiparados a
industriais, e:
O desembarao aduaneiro de produtos importados.
3.1.2 Contribuintes
Estabelecimento industrial, que todo aquele que executar qualquer operao de
industrializao;
Equiparados industria: estabelecimentos que, apesar de no realizarem operaes de
industrializao, so equiparados a tal:
a) Importadores, inclusive filiais que exeram o comrcio de produtos importados, salvo se
operarem exclusivamente a varejo;
b) Filiais de estabelecimento industrial, na venda de seus produtos;
c) Comerciantes de bens de produo, que tm carter facultativo equiparao industrial.
3.1.3 Definio legal de industrializao
Produto industrializado o resultante de qualquer operao definida como industrializao,
mesmo incompleta, parcial ou intermediria. A industrializao modifica a natureza, o funcionamento,
o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto, ou o aperfeioa para o consumo.
a) Transformao: aquela exercida sobre a matria-prima ou produtos industrializados e que
origina uma nova espcie de produto;
b) Beneficiamento: modifica, aperfeioa ou, de qualquer forma, altera o funcionamento, a
utilizao, o acabamento ou a aparncia do produto;
c) Montagem: consiste na reunio de produtos, peas ou partes que resulte em novo produto ou
unidade autnoma, ainda que sob a mesma classificao fiscal;
d) Acondicionamento ou recondicionamento: altera a apresentao do produto pela colocao de
embalagem que se destine a dar nova configurao e no para transportar os produtos;
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e) Renovao ou restaurao: exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto
deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure para nova utilizao, exceto se o servio for
executado por conta e ordem de terceiros.
3.1.4 Base de Clculo
Produto nacional: o preo da operao, na sada da mercadoria;
Produto importado: a base de clculo dos impostos aduaneiros, acrescidos desses
tributos e dos encargos cambiais pagos pelo importador.
3.1.5 Alquotas do IPI
As alquotas variam de 0 a 330% e seguem a classificao dos produtos da tabela de incidncia
do IPI (Tipi) disponivel em: htpp:www.receita.fazenda.gov.br
3.1.6 Prazo de recolhimento e perodo de apurao
A apurao e o recolhimento do IPI est vinculado classificao fiscal do produto industrializado.
3.1.7 Recuperao do IPI pago nas compras de matrias -primas, materiais de embalagens e
outras mercadorias para utilizao no processo de industrializao
Para que as inbdustrias possam se creditar do IPI necessrio preencher as seguintes condies:
Que o IPI esteja destacado em documento fiscal hbil, atendendo todas as exigncias da
legislao vigente;
Que o documento seja emitido por contribuinte em situao regular perante o fisco, ou seja,
esteja inscrito na repartio competente, encontre-se em atividade no local indicado e possibilite
a comprovao dos demais dados cadastrais impressos no documento fiscal;
Que o documento fiscal hbil seja escriturado no respectivo livro Registro de Entradas, modelo
1.
O direito ao crdito do IPI extinguir-se- no prazo de cinco anos, a partir da data da emisso
pelo fornecedor do documento fiscal hbil.
Os estelecimentos industriais podem, ainda, creditar-se do imposto relativo a mtrias-primas,
produtos intermedirios e material de embalagem adquiridos de comerciante atacadista no-
contribuinte do IPI, calculados pelo adquirente, mediante a aplicao da alquota a que estiver
sujeito o produto, sobre 50% do seu valor, constante da respectiva nota-fiscal (art.148 do
Regulamento do IPI)
25
3.1.8 Contabilizao das Compras e vendas de uma indstria
a- Pela compra a prazo ou a vista de matrias-primas
Dbito: Compras de matria-prima (Custos)
Dbito: IPI a recuperar (Ativo circulante)
Crdito: Fornecedores (Passivo Circulante) ou
Crdito: Caixa (Ativo Circulante)
b- Pela venda a prazo ou a vista de produtos
Dbito: Duplicatas a receber ou Clientes (ativo circulante) ou
Dbito: Caixa (ativo circulante)
Crdito: Vendas de produtos industrializados (receita bruta)
Crdito: IPI a recolher (passivo circulante)
c- Pela apurao do saldo credor a recolher ou recuperar
Dbito: IPI a recolher (passivo circulante)
Crdito: IPI a recuperar (ativo circulante)
d- Pelo pagamento do IPI
Dbito: IPI a recolher (passivo circulante)
Crdito: Caixa ou Bancos c/movimento (ativo circulante)
3.2 ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios .
O ICMS de competncia dos Estados e do Distrito Federal e, entre os princpios
constitucionais que regem o ICMS, destacam-se a no cumulatividade e seletividade. Para que as
empresas possam controlar o ICMS incidente nas diversas compras e nas diversas vendas, a legislao
estabeleceu a obrigatoriedade da escriturao dos livros fiscais, com a estrita observncia das normas
especficas independentemente da obrigatoriedade da escriturao dos livros e documentos contbeis.
3.2.1 Fato gerador
Sadas de mercadorias a qualquer ttulo, de estabelecimento de contribuinte, comercial,
industrial ou produtor, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;
Prestao de servios de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicaes e
telecomunicaes;
Entradas de mercadorias importadas no estabelecimento de contribuintes, comercial, industrial
ou produtor, e ainda que se trate de mercadorias para consumo ou bem do ativo imobilizado;
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Fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias em restaurantes, bares, cafs e
estabelecimentos similares. (Art 5 Decreto 1980/2007)
3.2.2 Contribuintes
No art 16 do Decreto 1980/2007 encontra-se que Contribuinte do Imposto qualquer pessoa,
fsica ou jurdica, que realize, com habitualidade ou em volume que carcaterize intuito comercial,
operaes de circulao de mercadoria ou prestao de servios de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior.
O pargrafo nico do art 16, Decreto 1980/2007 identifica tambm como contribuinte a pessoa
fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
a) importe do exterior mercadoria ou bem, qualquer que seja a sua finalidade;
b) seja destinatria de servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior;
c) adquira em licitao merdaoria ou bem apreendidos ou abandonados;
d) adquira petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, ou
energia eltrica, oriundos de outra unidade federada, quando no destinados industrializao ou
comercializao.
3.2.3 Base de clculo
A base de clculo de modo geral o valor da operao com mercadorias, incluindo
importncias acessrias, tais como seguros e fretes pagos pelo comprador, excludos os descontos
incondicionais. O art 6, 2 do Decreto 1980/2007 determina que: No integra a base de clculo do
imposto o montante:
a) do imposto sobre produtos industrializados, quando a operao, realizada entre contribuimtes e
relativa ao produto destinado industrializao ou comercializao, confirgurar fato gerador de
ambos os impostos.
3.2.4 Alquotas
Operaes Internas
7%: Operaes com alimentos quando destinados merenda escolar, nas vendas a rgos da
adminmistrao federal, estadual ou municipal;
12%: prestaes de servio de transporte intermunicipal e nas operaes com os seguintes bens e
mercadorias: canestas, lpis,colas, borrachas de apagar, material escolar em geral; animais vivos,
27
hortifrutigranjeiros e agropecurios em estado natural; alimentos, sucos de frutas e gua de coco; agua
mineral; raes, farinhas, farelos, tortas e resduos destinados alimentao animal ou utilizadas em
sua fabricao; refeies industriais e demais refeies, quando destinadas a vendas diretas a empresas;
frmacos, medicamentos, drogas, soros e vacinas; de higiene pessoal e limpeza; calados, tecidos,
artigos de cama, mesa e banho, artigos do vesturio; sacolas ecolgicas; artigos de uso domstico de
plstico, madeira, porcelana , cermica e vidro, foges, refrigeradores, mquinas de lavar, mqujnas de
costura etc; destinados construo civil; madeiras e suas obras; plstico e suas obras; combustveis
(gasolina de aviao, leo diesel, gs liquefeito de pretrleo, gs natural, biodiesel); mquinas e
implementos, tratores etc; veculos automotores novos e peas para veculos automotores quando a
operao seja realizada sob o regime de substituio tributria; da indstria de automao e eletrnica;
25%: armas e munies; bales e dirigveis, embarcaes de esporte e recreiro; energia eltrica
destinada eletrificao rural; peleteria e suas obras; perfumes e cosmticos;
28%: gasolina, exceto de avio; lcool anidro p/fins combustveis;
29%: prestao de servios de comunicao; energia eltrica exceto destinada eletrificao rural;
fumo e sucedneos; bebidas alcolicas;
18%: nas operaes com os demais bens e mercadorias.
OBS: as alquotas internas tambm se aplicam entrada de mercadorias ou bens importados do
exterior; se o destinatrio da mercadoria ou servio for consumidor final localizado em outra unidade
federada desde que no contribuinte do imposto.
Operaes e prestaes interestaduais
12%: sadas de bens, mercadorias ou servios para contribuintes estabelecidos nos estados de Minas
Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e So Paulo;
7%: para as sadas de mercadorias, bens ou servios a contribuintes estabelecidos no Distrito Federal e
nos demais Estados no relacionados no item anterior;
4%: nas prestaes de servio de transporte areo interestadual de passageiro, carga e mala postal.
3.2.5 Substituio Tributria
Segundo o art. 432 do Decreto 5.141 de 12.12.2001 algumas mercadorias esto sujeitas
reteno e ao recolhimento do ICMS na forma de substituio tributria em relao s operaes
subsequentes, ou seja, o imposto pago apenas na produo e na comercializao final no h
incidncia. H, porm, o direito ao crdito, se o produto for utilizado pelo estabelecimento adquirente
28
na transformao ou fabricao de um novo produto. So alguns produtos e operaes sujeitas
substituio tributria:
Cerveja e refrigerante
Cigarros e outros produtos derivados do fumo;
Cimento;
Veculos;
Sadas de combustveis, derivados ou no de petrleo, para comerciantes atacadistas ou
varejistas estabelecidos no territrio paranaense;
Operaes interestaduais com combustveis e derivados em que o imposto tenha sido retido
anteriormente;
Operaes com sorvetes e acessrios destinados a revendedores situados no territrio
paranaense;
Pneumticos, cmaras de ar e protetores;
Tintas, vernizes, ceras, massas para polir, impermeabilizantes, aguarrs e outras mercadorias da
indstria quimica;
Operaes com mercadorias destinadas a revendedores parea venda porta-a-porta;
Operaes com energia eltrica (art.524 do Decreto 1980/07;
Filmes fotogrficos, cinematogrficos e slides;
Discos fonogrficos, fita virgem ou gravada
Lminas de barbear, aparelhos de barbear descartveis e isqueiros; Lmpadas eltricas; Pilhas e
baterias eltricas;
Veculos novos por meio de faturamento direto ao consumidor;
Operaes com aparelhos celulares;
Operaes com raes para animais domsticos;
Operaes com suportes elsticos para camas, colches, box, travesseiros e pillow.
Operaes com cosmticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e toucador;
Operaes com auto-peas.
3.2.6 Isenes art.3 do Regulamento do ICMS
O imposto no incide sobre:
operaes com livros, jornais, peridicos e o papel destinado sua impresso;
exportao de mercadorias e servios;
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operaes interestaduais com energia eltrica e petrleo quando destinados industrializao ou
comercializao;
operaes com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
transferncia de propriedade de estabelecimento industrial ou comercial;
operaes com arrendamento mercantil; transferncia de bens salvados em sinistro para
companhias seguradoras;
sadas de impressos de estabelecimento grfico desde que no participem de alguma forma de
comercializao ou circulano;
servios prestados pelo rdio e pela televiso;
sadas de bens do permanente, entre outras.
3.2.7 Diferimento do Imposto art. 94 a 109 do Regulamento do ICMS
sadas internas entre contribuintes e nas operaes de importao, por contribuinte, na
proporo de 33,33% do valor da operao tributada em 18%.
Hortigranjeiros e demais produtos cfe art. 95 do Decreto 1980/2007;
Operaes com caf cru, em coco ou em gro at que ocorra uma das seguintes hipteses:
sada para o exterior; sada para outro estado; sada de caf torrado ou modo, de caf solvel,
entre outros, para indstria que o receba como matria-prima; sada para consumidor final ; sada
para estabelecimento de empresa enquadrada so Simples Nacional e nas sadas para vendedor
ambulante no vinculado a estabelecimento fixo.
3.2.8 Suspenso do Imposto art 93 do Regulamento do ICMS
nas sadas de mercadorias remetidas por cooperativa a estabelecimento da prpria cooperativa
dentro do estado do Paran;
importao de matria-prima, material intermedirio, secundrio e de embalagem a ser utilizado
no processo produtivo da importadora, e de bens para integrar o ativo permanente, quando a
importao ocorrer atravs dos portos de Paranagu e Antonina (Lei 14985)
nas operaes com arroz entre outras.
3.2.9 Obrigatoriedade do ECF revenda de mercadorias ou bens ou prestao de servios em que o
adquirente ou tomador seja pessoa fsica ou pessoa jurdica no contribuinte do ICMS, com receita
bruta anual superior a R$ 360.000,00. (art.349, 1 Decreto 1980/2007).
30
3.2.10 Prazo de recolhimento e perodo de apurao
A apurao do ICMS mensal e o recolhimento de acordo com o final da inscrio estadual, como
veremos a seguir:
1- at o dia 11 finais 1 e 2
2- at o dia 12 finais 3 e 4
3- at o dia 13 finais 5 e 6
4- at o dia 14 finais 7 e 8
5- at o dia 15 finais 9 e 0
2.2.11 Cdigos fiscais de operaes e Prestaes
Os CFOP so nmeros criados com a finalidade de descrever o tipo/natureza da operao ou
prestao que est sendo realizada. Este nmero utilizado na Nota Fiscal e tambm nos Livros Fiscais
de Entradas, Sadas, Apurao do ICMS e Apurao do IPI. Os principas cdigos em relao
entrada, e sada de mercadorias, bens ou prestao de servios esto agrupados conforme o critrio a
seguir , sendo que:
Grupo 1: compreende as operaes em que o estabelecimento remetente est localiazo no mesmo
Estado;
Grupo 2: operaes em que o estabelecimento reemetente est localizado em outro estado;
Grupo 3: operaes em que o estabelecimento remetente est localizado em outro pas.
Grupo 5: Operaes ou prestaes realizadas em que o estabelecimento destinatrio estiver
localizado no mesmo Estado;
Grupo 6: Operaes ou prestaes realizadas em que o destinatrio estiver localizado em outro
Estado;
Grupo 7: Operaes ou prestaes em que o destinatrio estiver localizado em outro pas.
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 DESCRIO DA OPERAO OU PRESTAO
1.101 2.101 3.101 Compra p/industrializao ou produo rural
1.102 2.102 3.102 Compra p/comercializao
1.126 2.126 3.126 Compra p/utilizao na prestao de servio
1.151 2.151 Transferncia p/industrializao ou produo rural
1.152 2.152 Transferncia para comercializao
1.201 2.201 3.201 Devoluo de venda de produo do estabelecimento
31
1.202 2.202 3.202 Devoluo de venda de mercadoria adquirida/rec de terceiros
1.251 2.251 3.251 Compra de energia eltrica p/distribuio ou comercializao
1.252 2.252 Compra de energia eltrica por estabelecimento industrial
1.253 2.253 Compra de energia eltrica por estabelecimento comercial
1.352 2.352 3.352 Aquisio de servio de transporte por estabelecimento industrial
1.353 2.353 3.353 Aquisio de servio de transporte por estabelecimento comercial
1.401 2.401 Compra p/industrializao ou produo rural em operao com
mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria
1.403 2.403 Compra p/comercializao em operao com mercadoria sujeita ao
regime de substituio tributria
1.551 2.551 3.551 Compra para o ativo imobilizado
1.556 2.556 3.556 Compras de material para uso ou consumo
1.910 2.910 Entrada de bonificao, doao ou brinde
1.911 2.911 Entrada de amostra grtis
Grupo 5 Grupo 6 Grupo 7 DESCRIO DA OPERAO OU PRESTAO
5.101 6.101 7.101 Venda de produo do estabelecimento
5.102 6.102 7.102 Vendas de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros
6.107 Venda de produao do estabelecimento, destinada a no
contribuinte
6.108 Venda de mercadoria aquirida ou recebida de terceiros, destinada a
no contribuinte
5.116 6.116 Venda de produo do estabelecimento originada de encomenda
para entrega futura
5.117 6.117 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, originada
de encomenda para entrega futura
5.151 6.151 Transferncia de produo do estabelecimento
5.152 6.152 Transferncia de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros
5.201 6.201 7.201 Devoluo de compra para industrializao ou produo rural
5.202 6.202 7.202 Devoluo de compra para comercializao
5.401 6.401 Venda de produo do estabelecimento em operao com produto
sujeito ao regime de substituio tributria, na condio de
contribuite substituto
32
contribuite substituto
5.402 6.402 Venda de produo do estabelecimento de produto sujeito ao
regime de substituio tributria, em operaes entre contribuintes
substitutos do mesmo produto
5.403 6.403 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em
operao com mercadoria sujeita ao regime de substituio
tributria, na condio de contribuinte substituto
6.404 Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria,
cujo imposto j tenha sido retido anteriormente
5.405 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em
operao com mercadoria sujeita ao regime de substituio
tributria, na condio de contribuinte substitudo
5.551 6.551 7.551 Venda de bem do ativo imobilizado
5.553 6.553 7.553 Devoluo de compra de bem para o ativo imobilizado
5.556 6.556 7.556 Devoluo de material de consumo
5.910 6.910 Remessa em bonificao, doao ou brinde
5.911 5.911 Remessa de amostra grtis
5.922 6.922 Lanamento efetuado a ttulo de simples faturamento decorrente de
venda para entrega futura
Fonte: Anexo IV - Lei 1980/2007
3.2.13 CDIGO DA SITUAO TRIBUTRIA CST
O Cdigo de Situao Tributria deve ser utilizado na emisso das notas fiscais modelo 1 e 1-A,
e o no cumprimento desta determinao ou incorreo sujeitar a penalidades.
A) Origem da Mercadorias
Cdigo Origem
0 Nacional
1 Estrangeira Importao Direta
2 Estrangeira Adquirida no Mercado Interno
Fonte: Anexo IV Lei 1980/2007
B) Tributao pelo ICMS
33
Cdigo Tratamento Tributrio
00 Tributada integralmente
10 Tributada e com cobrana do ICMS por substituio tributria
20 Com reduo da base de clculo
30 Isenta ou no tributada e com cobrana do ICMS por substituio tributria
40 Isenta
41 No Tributada
50 Suspenso
51 Diferimento
60 ICMS cobrado anteriormente por substituio tributria
70 Com reduo de base de clculo e cobrana do ICMS por substituio
tributria
90 Outras
Nota Explicativa: O Cdigo de Situao Tributria ser composto de trs digitos na forma ABB, onde o
primeiro digto indicar a origem da mercadoria, com base na tabela A, e os segundo e terceiro digtos
a tributao pelo ICMS, com base na tabela B.
Fonte: Anexo IV Lei 1980/2007
3.2.14 Recuperao do ICMS nas compras de mercadorias para revendas
As empresas que adquirirem mercadorias para revender ou para industrializar, ou ainda para
integrar seu ativo imobilizado tem direito ao crdito do imposto por ocasio da entrada desses itens em
seus estabelecimentos. Quando as empresas efetuarem as sadas das mercadorias ou produtos de seus
estoques, o imposto ser cobrado do novo adquirente. De acordo com a legislao tributria, para se
creditar do ICMS, necessrio preencher as seguintes condies:
que o ICMS esteja corretamente destacado em documento fiscal hbil, com o atendimento de
todas as exigncias da legislao pertinente;
que o documento fiscal seja emitido por contribuinte em situao regular perante o fisco, ou
seja, esteja inscrito na repartio competente, encontre-se em atividade no local indicado e
possibilite a comprovao dos demais dados cadastrais impressos no documento;
que o documento fiscal hbil seja escriturado no respectivo livro Registro de Entradas, modelo
1 ou 1A.
34
3.2.15 Vendas a No Contribuintes dentro e fora do Estado
O 2 do art 6 do Decreto 1980/2007 determina que o IPI no integra a base de clculo do
ICMS quando a operao for realizada entre contribuintes e o produto for destinado a industrializao
ou comercializao e configurar fato gerador de ambos os produtos.
Portanto, na venda a no contribuinte do ICMS ou a contribuinte para uso e consumo prprio, o
IPI integra a base de clculo do ICMS.
3.2.16 Contabilizao das compras e vendas de mercadorias/produtos tributao normal
1- Pela compra de matria-prima pelo estabelecimento industrial, ou mercadorias pelo
estabelecimento comercial:
Dbito: Compras de matria-prima (custo) ou Compras de mercadorias (custo)
Dbito: ICMS a recuperar (ativo circulante)
Crdito: Caixa/Bancos c/movimento ( ativo circulante) se for vista
Crdito: Fornecedores (passivo circulante) se for a prazo
2- Pela venda de produtos/mercadorias pelo estabelecimento industrial ou comercial:
Dbito: Caixa/Bancos c/movimento (ativo circulante) se for a vista
Dbito: Duplicatas a receber (ativo circulante) se for a prazo
Crdito: Vendas de produtos/Vendas de mercadorias (Receita bruta)
3- Pelo ICMS gerado pela venda:
Dbito: (-) ICMS (impostos incidentes sobre as vendas)
Crdito: ICMS a recolher
4- Pelo saldo devedor apurado no perodo, quando o ICMS
Dbito: ICMS a recolher
Crdito: ICMS a recuperar
3.2.17 Contabilizao do ICMS da industria ou comercio quando optante do SIMPLES estadual:
1- Pelo ICMS calculado sobre a venda de produtos/mercadorias
D: ICMS (impostos incidentes)
C: ICMS a recolher
3.2.18 Regime Fiscal das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte
35
DECRETO N 1190 - 19/07/2007 Publicado no Dirio Oficial N 7517 de 19/07/2007: O
GOVERNADOR DO ESTADO DO PARAN, no uso das atribuies que lhe confere o art. 87, inciso V,
da Constituio Estadual, e considerando o disposto na Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de
2006, que institui o Estatuto Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e estabelece
normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e
empresas de pequeno porte no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios; considerando o disposto na Lei n. 15.562, de 4 de julho de 2007, que estabelece normas
sobre a aplicao, no Estado do Paran, do Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e
Contribuies devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte - Simples Nacional,
relativamente ao ICMS; considerando o art. 13 da Resoluo CGSN n. 005, de 30 de maio de 2007, do
Comit Gestor de Tributao das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - CGSN, o qual determina
a forma de clculo da parcela relativa ao ICMS a ser recolhida pelos contribuintes enquadrados no
Simples Nacional, no caso de concesso de iseno ou de reduo pela unidade federada; DECRETA:
Art. 1 Ficam isentas do pagamento do ICMS as microempresas e empresas de pequeno porte
estabelecidas neste Estado e enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e
Contribuies - Simples Nacional, institudo pela Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006,
cuja receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do perodo de apurao no ultrapasse R$
360.000,00 - trezentos e sessenta mil reais - (art. 2 da Lei n. 15.562/2007).
Art. 2. A base de clculo do imposto ser apurada considerando os seguintes percentuais de reduo
aplicados sobre a receita bruta do perodo de apurao, e o imposto devido mensalmente ser determinado
mediante a aplicao da alquota do ICMS prevista nos Anexos I e II da Lei Complementar n. 123/2006
(art. 3 da Lei n. 15.562/2007):
eceita Bruta em Percentual de reduo da BC a ser considerado
At 360.000,00 isenta
De 360.000,01 a 480.000,00 73,96%
De 480.000,01 a 600.000,00 58,66%
De 600.000,01 a 720.000,00 52,72%
De 720.000,01 a 840.000,00 46,34%
De 840.000,01 a 960.000,00 36,12%
De 960.000,01 a 1.080,000,00 32,44%
De 1.080.000,01 a 1.200,000,00 26,88%
De 1.200.000.01 a 1.320.000,00 28,28%
36
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 25,06%
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 22,71%
De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 20,63%
De 1.680.000.01 a 1.800.000,00 18,96%
De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 23,65%
De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 20,55%
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 17,91%
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 15,65%
De 2 280.000,01 a 2.400.000,00 13,92%
3.3 EXERCICIOS
1 No que diz respeito ao Imposto sobre Produtos Industrializados, nasce a obrigao tributria:
a- com a constituio do crdito tributrio
b- com a previso da hiptese de incidncia NO Cdigo Tributrio
c- com o lanamento, por declarao, do crdito tributrio
d- com a ocorrncia do fato gerador
e- com a autorizao prevista no inciso V do art 21 da Constituio Federal
2- A seletividade das alquotas do IPI tem como critrio:
a- a compensao entre crdito (compras) e dbitos( vendas)
b-a uniformidade das alquotas
c- a essencialidade dos produtos
d- a no-incidncia na exportao dos produtos exportados para o exterior
e- alquotas mais elevadas na importao de produtos estrangeiros
4- Entre os estabelecimentos a seguir enumerados, assinale aquele caracterizado no RIPI como
equiparado a estabelecimento industrial:
a- filial atacadista de estabelecimento exportador
b- importador de produtos de procedncia estrangeira, a que der sada;
c- industrializador de bebidas alcolicas
d- recondicionador de objetos usados, para revenda a terceiros;
e- estabelecimento comercial varejista de produtos importados, adquiridos de terceiros no mercado
interno
37
5-De acordo com o critrio da essencialidade:
a a alquota do IPI de um produto varia em proporo direta a sua necessidade, ou seja, quanto maior
a necessidade e grau de essencialidade, maior ser a alquota do IPI
b- a alquota do IPI de um produto independe da sua necessidade
c- a alquota do IPI de um produto varia em proporo inversa a sua necessidade
d- os produtos no essenciais so tributados com alquotas menos elevadas de IPI
6- Assinale a(s) alternativa(s) correta(s). Pode haver mais de uma:
a- nas empresas industriais, os tributos indiretos IPI e ICMS pagos pela empresa compradora em
decorrncia da aquisio de matrias-primas, materiais de embalagem e demais mercadorias utilizadas
na produo representam, de acordo com a legislao pertinente, crditos da empresa compradora junto
ao governo;
b- os valores dos impostos recuperveis pagos na aquisio das matrias-primas e demais materiais
utilizados na produo devem compor o custo de aquisio que ser incorporado aos estoques desses
materiais;
c- uma empresa industrial adquiriu 3.000 quilos de matrias-primas para uso na industrializao,
pagando ao fornecedor o total de R$ 201.219,51, incluindo 18% de ICMS e R$ 18.292,68 de IPI. Com
base nessas informaes, o estoque de matrias-primas deve registrar como custo unitrio de compras o
valor de R$ 50,00
d- nas vendas de ativo imobilizado para uma empresa comercial, o valor do IPI deve integrar a base de
clculo do ICMS;
e- nas vendas de materiais de consumo para uma empresa industrial, o valor do IPI no deve integrar a
base de clculo do ICMS.
7- Assinale a alternativa correta:
a- caracteriza-se como industrializao o beneficiamento que importe em modificar, aperfeioar ou, de
qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilizao, o acabamento ou a aparncia do produto.
b- no se constituem fato gerador do ICM as entradas de mercadorias importadas no estabelecimento
de contribuinte comercial, industrial ou produtor.
c- para que uma empresa comercial se credite do IPI, h a necessidade de que o IPI seja destacado em
documento fiscal emitido pelo fornecedor.
38
d- so contribuinte do IPI todas as pessoas jurdicas que praticam operaes concernentes circulao
de mercadorias.
8- Assinale a alternativa correta:
a- o fato gerador do ICMS corresponde circulao de mercadorias ou prestao de servios
constantes da lista ou relao anexa Lei Complementar
b- so equiparadas industria os estabelecimentos importadores, inclusive suas filiais, que exeram o
comrcio de produtos importador, salvo se operarem exclusivamente no varejo
c- no se caracteriza como industrializao o processo de montagem que consiste na reunio de
produtos, peas e partes que resultem em novo produto.
d- o direito ao crdito do IPI extinguir-se- no prazo de quatro anos, a partir da emisso pelo
fornecedor do documento fiscal hbil;
g- as industrias no podem se creditar do ICMS pago nas contas de energia eltrica utilizada pela
fbrica.
9- Com relao legislao do IPI, podemos afirmar:
a- no so equiparadas industria as filiais dos estabelecimentos industriais, na venda de seus produtos
b- no se constitui como um dos fatos geradores do IPI o desembarao aduaneiro de produtos
importados
c- caracteriza-se como industrializao o acondicionamento ou recondicionamento que importe alterar
a apresentao do produto, pela colocao de embalagem que se destine a dar nova configurao
d- em todos os meses em que uma empresa INDUSTRIAL gastar mais na compra de matrias-primas
do que receber pelas vendas dos produtos acabados, ela ter, no final do ms, saldo a recolher de IPI.
10- Com relao legislao do ICM e do IPI, podemos afirmar:
a- a simples circulao de mercadorias entre filiais de uma mesma empresa industrial no se caracteriza
como fato gerador do ICMS
b- o fato gerador do ICMS se restringe circulao de produtos industriais e ao desembarao de
produtos importados
c- a base de clculo do ICMS o valor da operao com mercadorias, no incluindo as importncias
acessrias, tais como seguros e fretes pagos pelo comprador
39
d- so contribuintes do IPI todas as pessoas jurdicas que praticam operaes que envolvam a
circulao de mercadorias
e- a base de clculo do IPI dos produtos importados inclui os tributos e os encargos cambiais pagos
pelo importador.
11- Considere as trs assertativas a seguir:
- no se considera estabelecimento industrial o que executa operaes de que resulte produto
tributado, quando a alquota for zero
- no se equiparam a estabelecimento industrial os estabelecimentos importadores de produtos de
procedncia estrangeira, que dem sada a esses produtos, se no realizarem qualquer operao que
modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto,
ou o aperfeioe para o consumo
- no se considera industrializao o preparo de produtos alimentares, no acondicionados em
embalagem de apresentao.
a- as trs assertativas so falsas
b- falsa apenas a primeira assertativa
c- falsa apenas a segunda assertativa
d- verdadeira apenas a ltima assertativa
e- so verdadeiras as duas ltimas assertativas
12- No se considera industrializao a operao:
a- definida como tal, mas que esteja incompleta, ou seja, parcial ou intermediria
b- que, exercida sobre matria-prima ou produto intermedirio, importe na obteno de espcie nova
c- que apenas modifique, aperfeioe ou altere o funcionamento, a utilizao, o acabamento ou a
aparncia do produto
d- que altere a apresentao do produto, pela colocao da embalagem, quando esta se destine ao
transporte da mercadoria
e- que consista na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade
autnoma, som a mesma classificao fiscal.
13- Na escriturao contbil de uma empresa comercial, foi efetuado o seguinte lanamento de
registro de mercadorias para revenda:
40
Mercadorias 800.000,00
A Caixa 800.000,00
Sabendo que o registro se refere a uma nota fiscal com as seguintes caractersticas:
Aquisio de 6.400 unidades de mercadorias a R$ 125 cada R$ 800.000,00
IPI destacado na Nota fiscal do fornecedor R$ 120.000,00
Total da nota fiscal do fornecedor R$ 920.000,00
Sabendo ainda que a mercadoria sujeita ao ICMS de 12% e que a empresa comercial no
equiparada a industrial para efeito do IPI, pode -se afirmar que o lanamento contbil:
a- est correto, apesar de no registrar o destaque do ICMS
b- no est correto porque no contabilizou o ICMS e o IPI como impostos a recuperar
c- no est correto, porque no registrou o destaque do ICMS a recuperar, sendo que o IPI deve ser
contabilizado como custo das mercadorias
d- est correto, a pesar de no registrar o destaque do IPI
e- No est correto, porque no registrou o destaque do IPI a recuperar, sendo que o ICMS deve ser
contabilizado como custo das mercadorias
14- Em 25 de maro, a firma Mento Ltda pagou o total de R$ 210,00 na aquisio de 4 mesas,
com a finalidade de revede -las. Esse valor contm o preo das mesas com incidncia de R$ 34,00
de ICM e de R$ 10,00 de IPI. Aps contabilizar essa aquisio de mercadorias, a empresa dever
registrar nos controles de estoques de mesas para revendas o valor unitrio de:
a- R$ 44,00
b-R$ 50,00
c- R$ 46,50
d- R$ 52,50
e- R$ 41,50
15- Uma empresa contribuinte do ICMS, mas no contribuinte do IPI, deve registrar como custo
das mercadorias adquiridas para revenda, quando cobrados esses dois impostos:
a- incluindo o IPI, excluindo o ICMS
b- incluindo o ICMS e excluindo o IPI
c- incluindo o ICMS e o IPI
d- excluindo o ICMS e o IPI
e- excluindo o ICMS e o IPI, mas incluindo o ICMS relativo revenda
41
16- A Companhia Alfa adquiriu matrias-primas para serem utilizadas na produo. A nota
fiscal do fornecedor continha os seguintes dados:
- valor das matrias-primas R$ 1.000,00
- IPI R$ 200,00
- Valor total da nota fiscal R$ 1.200,00
- ICMS destacado na nota fiscal R$ 170,00
Sabendo que o IPI e o ICMS so impostos recuperveis para a empresa, assinale a alternativa que
contm o valor que poder ser computado no custo das matrias-primas:
a- R$ 630,00
b- R$ 830,00
c- R$ 1.030,00
d- R$ 1.170,00
e - R$ 1.200,00
17- Uma empresa comercial adquiriu em abril mercadorias para comercializao, como segue:
- Valor das mercadorias, incluindo o ICMS R$ 2.000.000
- Fretes pagos ao fornecedor R$ 20.000
- IPI= 10%
- ICMS destacado na Nota= 18%
No ms de abril, a empresa vendeu 40% dessas mercadorias. Com base nessas informaes,
assinale a alternativa correspondente ao saldo em 30 de abril dos estoques de mercadorias para
comercializao, supondo que no havia saldo anterior em estoques:
a- R$ 1.200.000
b- R$ 742.560
c- R$ 993.840
d- R$ 1.113.840
e- R$ 1.856.400
18- Com base nas informaes a seguir, assinale a alternativa correspondente ao custo unitrio
de aquisio da matria-prima que ser registrado no estoque.
A Industria de Autopeas Gavio Ltda. adquiriu em dezembro 1.900 quilos de matria-prima Y, de um
fornecedor localizado no interior do estado. O preo de venda do fornecedor de R$ 130,00 por quilo,
42
mais 20% de IPI. O comprador pagou mais R$ 8.700,00 de frete intermunicipal. O ICMS corresponde
a 18%:
a- R$ 100,00
b-R$ 130,00
c-R$ 136,35
d-R$ 106,60
e-R$ 110,36
19- A Industria de Autopeas Gavio Ltda, citada anteriormente adquiriu em dezembro 9.000
caixa de papelo para embalagem das peas fabricadas e vendidas. Pagou ao fornecedor o total
de R$ 33.000,00, incluindo R$ 3.000,00 de IPI. Contratou a Transporte Irmos Tartaruga para o
transporte desse material do fornecedor at a fbrica, tendo gasto R$ 1.300,00 com o frete. Com
base nas informaes, assinale a alternativa correspondente ao custo de aquisio de cada caixa
de papelo, sabendo que o ICMS corresponde a 18%:
a- R$ 2,60
b-R$ 2,85
c-R$ 3,66
d-R$ 3,21
e-R$ 3,48
20- Uma empresa industrial adquire matria-prima por R$ 50.000,00, obtendo um desconto
comercial de 10%. A nota fiscal inclui ICMS de R$ 6.000,00 e IPI R$ 5.000,00. Cons iderando que
a empresa contribuinte do ICMS e do IPI, a matria-prima serpa debitada por:
a- R$ 34.000,00
b-R$ 35.000,00
c- R$ 39.000,00
d- R$ 45.000,00
e- E$ 50.000,00
21 O ICMS um imposto que incide, segundo a Constituio Federal:
a- exclusivamente nas operaes de circulao de mercadorias e sobre a prestao de servios de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao
b- realizadas por comerciantes, produtores e industriais
43
c- realizadas exclusivamente por comerciante e independente
d- exclusivamente nas operaes realizadas por produtores e industriais
e- nas sadas de mercadorias, desde que um dos participantes seja produtor
22- O saldo da conta ICMS a Recuperar representa:
a- dbito da empresa com o governo
b- crdito da empresa com clientes
c- crdito da empresa com fornecedores
d- crdito da empresa com o governo
e- dbito da empresa com fornecedores
23- Um lanamento feito corretamente a dbito da conta ICMS a Recuperar pode registrar a
apropriao de ICMS incidente sobre mercadorias:
a- vendidas a revendedor
b- recebidas em consignao
c- adquiridas para revenda
d- adquiridas para consumo
e- vendidas diretamente ao consumidor
24- No final do exerccio, os registros contbeis de uma empresa comercial de revenda de
mercadorias apresentaram um saldo na conta ICMS a Recuperar maior que o ICMS a Recolher.
Tal situao pode ter sido conseqncia, no perodo, do seguinte fato:
a- o volume de compras foi maior que o de vendas
b- o volume de vendas foi maior que o de compras
c- a margem de contribuio foi menor do que 50%
d- o custo das mercadorias vendidas foi elevado, acarretando um lucro bruto reduzido
e- o mtodo de contabilizao de estoques utilizado foi o de inventrio Permanente
25- A empresa Ex-Pedra Ltda, com atividade mista de industria de mveis apresentou em
31/12/2008 o seu BP:
44
BALANO EM 31 DE DEZEMBRO 2008
ATIVO PASSIVODisponvel
CaixaBancos c/MovimentoDuplicatas a receberCartes de Crdito a ReceberEstoques
Estoque de Mercadorias
52.800,0048.700,0086.100,0048.200,00
240.000,00
CirculanteFornecedoresFinanciamento
168.500,00172.500,00
Soma do circulante 475.800,00 Soma do circulante 341.000,00
Exigvel a longo prazo
Financiamentos50.000,00
Permanente
ImobilizadoInstalaes Comerciais (balces,vitrines) Imveis e BenfeitoriasMveis e UtensliosEquipamentos de informticaVeculos(-) Depreciaes acumuladasInstalaes comerciaisMveis e UtensliosEquipamentos informticaVeculos
85.000,00432.000,0026.000,0048.000,0068.000,00
2.833,33866,67
3.200,004.533,33
Patrimnio Lquido
Capital SocialLucros acumulados 700.000,00
32.366,67
Soma do permanente 647.566,67 Soma do PL 732.366,67Total do ativo 1.123.366,67 Total do Passivo 1.123.366,67
No ms de janeiro/2009 teve o seguinte movimento fiscal:
Pede-se: Completar as notas fiscais, efetuar a escriturao fiscal e contbil, apurar o IPI e o ICMS a
recolher ou recuperar no periodo e apresentar as Demonstraes contbeis.
Industria A Barateira Ltda
Rua das Perobas sn Cascavel PR
NF n Sada entrada
Industria Parado LtdaRua Joo da Silva So Paulo SP
NF n Sada entrada
Natureza da operao CFOP5.101
CNPJ:Inscrio Estadual
Natureza da operao CFOP6.101
CNPJ:Inscrio Estadual
Destinatrio: Ex-Pedra LtdaEndereo:
Destinatrio: Ex-Pedra Ltda,Endereo:
Dados do produto Dados do produtoDescrio unid quant .unit total % IPI Descrio unid quant .unit total % IPI
compensado chap 500 20,00 10 MDF chap 100 42,00 8
Clculo ICMS Clculo ICMS
Base de clculo ICMS Total produtos Base de clculo ICMS Total produtos
seguro Frete Total IPI Total NF seguro Frete260,0
Total IPI Total NF
45
ValeTudo LtdaSo Paulo SP
NF n Sada entrada
Joo e Filho Ltda
Curitiba PR
NF n Sada entrada
Natureza da operao CFOP6.102
CNPJ:Inscrio Estadual
Natureza da operao CFOP5.101
CNPJ:Inscrio Estadual
Destinatrio: Ex-Pedra LtdaEndereo:
Destinatrio: Ex-Pedra LtdaEndereo:
Dados do produto Dados do produtoDescrio unid quant unit total % IPI Descrio unid quant unit total % IPI
Cola branca kg 100 55,00 0 lixa folh 100 50,00
Clculo ICMS Clculo ICMS
Base de clculo ICMS Total produtos Base de clculo ICMS Total produtos
seguro Frete120,00
Total IPI Total NF seguro Frete240,0
Total IPI Total NF
ValeTudo Ltda
So Paulo SP
NF n Sada entrada
Industria A Barateira Ltda
Rua das Perobas sn Cascavel PR
NF n Sada entrada
Natureza da operao CFOP6.910
CNPJ:Inscrio Estadual
Natureza da operao CFOP5.910
CNPJ:Inscrio Estadual
Destinatrio: Ex-Pedra LtdaEndereo:
Destinatrio: Ex-Pedra LtdaEndereo:
Dados do produto Dados do produtoDescrio unid quant unit total % IPI Descrio unid quant unit total % IPI
Cola branca kg 1 55,00 0 compenaso
chap 10 20,00
Clculo ICMS Clculo ICMS
Base de clculo ICMS Total produtos Base de clculo ICMS Total produtos
seguro Frete Total IPI Total NF seguro Frete Total IPI Total NF
O Atacado Ltda
O atacado da industria moveleira
Londrina PR
NF n
Sada entrada
O Varejo da IndustriaCascavel PR
NF n Sada entrada
Natureza da operao CFOP5.102
CNPJ:Inscrio Estadual
Natureza da operao CFOP5.102
CNPJ:Inscrio Estadual
Destinatrio: Ex-Pedra LtdaEndereo:
Destinatrio: Ex-Pedra LtdaEndereo:
Dados do produto Dados
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