Plano de
recursos hídricos
da bacia
hidrográfica do
rio São Franciscorio São Francisco
Gabriel Rodrigues Ferreira
Artigo Publicado na
Revista Recursos Hídricos
Vol. 37 n°1 março de 2016 Vol. 37 n°1 março de 2016
Pedro Bettencourt, Cláudia Fulgêncio, Maria Grade,
Monteiro, Rodrigo Oliveira, José C. Leitão, Pedro C. Leitão, Pedro A. Fernandes, Sara
de Sousa, Sérgio Brites, João Fernandes, Joana Simões, Marcel
Santiago, Ruy Aguiar, Matteus Giffoni
Artigo Publicado na
Revista Recursos Hídricos
1 março de 2016 1 março de 2016
, Maria Grade, Sónia Alcobia, José Paulo
Monteiro, Rodrigo Oliveira, José C. Leitão, Pedro C. Leitão, Pedro A. Fernandes, Sara
de Sousa, Sérgio Brites, João Fernandes, Joana Simões, Marcel Scarton, Emiliano
Giffoni, Fabiano Melo, Ana Carolina Paes
– A atualização do plano de recursos hídricos da bacia para o período 2016
visa produzir um instrumento que permita o uso múltiplo, racional e sustentável
das águas e do meio ambiente, partindo do diagnóstico da situação atual na das águas e do meio ambiente, partindo do diagnóstico da situação atual na
bacia.
– Face aos desafios que a bacia enfrenta ao nível da quantidade e qualidade da
água e de degradação ambiental, identificam
a estabelecer entre os atores chave da bacia, como ponto de partida para a
definição do plano de ações prioritárias a implementar
– Cenários criados pelo prognóstico.
A atualização do plano de recursos hídricos da bacia para o período 2016-2025,
visa produzir um instrumento que permita o uso múltiplo, racional e sustentável
das águas e do meio ambiente, partindo do diagnóstico da situação atual na das águas e do meio ambiente, partindo do diagnóstico da situação atual na
Face aos desafios que a bacia enfrenta ao nível da quantidade e qualidade da
água e de degradação ambiental, identificam-se os compromissos fundamentais
a estabelecer entre os atores chave da bacia, como ponto de partida para a
definição do plano de ações prioritárias a implementar.
Cenários criados pelo prognóstico.
Caracterização
da Baciada Bacia
Caracterização
da Baciada Bacia
Física
– A bacia hidrográfica do rio São Francisco (com 2 697 km), localizada no Brasil,
estende-se ao longo de uma área de drenagem de 639 000
A bacia hidrográfica do rio São Francisco (com 2 697 km), localizada no Brasil,
ao longo de uma área de drenagem de 639 000 km².
Abrangência
– Alagoas, Sergipe, Pernambuco,
Nesta área estão incluídos
Abrangência
Pernambuco, Bahia, Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais
507 municípios e mais de 15 milhões de habitantes
Unidades de Planejamento
– As regiões fisiográficas: Alto, Médio,
Submédio e Baixo São Francisco;
– As 34 sub-bacias hidrográficas;– As 34 sub-bacias hidrográficas;
– Os aquíferos aflorantes;
Unidades de Planejamento
: Alto, Médio,
Francisco;
hidrográficas;hidrográficas;
Qualidade das
Águas Águas
Qualidade das
Águas Águas
Águas superficiais
– Avaliada com base em dados de 2008 a 2014 de 362 estações da ANA e das
unidades de Federação.
– Analisados o IQA, Contaminação por Tóxicos e o Índice de estado Trófico;– Analisados o IQA, Contaminação por Tóxicos e o Índice de estado Trófico;
– Os resultados obtidos foram confrontados com informações relativas a pressões
e fontes poluentes existentes.
– Verificam-se problemas acentuados de qualidade em algumas sub
exemplo, nas sub-bacias do rio das Velhas, rio Paraopeba e rio Verde Grande.
Águas superficiais
Avaliada com base em dados de 2008 a 2014 de 362 estações da ANA e das
Analisados o IQA, Contaminação por Tóxicos e o Índice de estado Trófico;Analisados o IQA, Contaminação por Tóxicos e o Índice de estado Trófico;
Os resultados obtidos foram confrontados com informações relativas a pressões
e fontes poluentes existentes.
se problemas acentuados de qualidade em algumas sub-bacias, por
bacias do rio das Velhas, rio Paraopeba e rio Verde Grande.
Águas subterrâneas
– No que diz respeito à água para consumo humano ,
água subterrânea da bacia apresenta qualidade adequada para esse fim
– Quanto à utilização para irrigação, 65% apresenta boa a excelente qualidade
– A qualidade das águas subterrâneas apresenta um gradiente nítido de
diminuição da qualidade da região do Alto São Francisco (bom/excelente) para
o Baixo São Francisco (medíocre/não
– Verificam-se problemas localizados de qualidade devido ao contexto geológico
(arsênio, fluoreto, dureza, ferro e alumínio), geográfico/climático
(mineralização/salinidade no
combustíveis, saneamento, agricultura, entre outras).
Águas subterrâneas
No que diz respeito à água para consumo humano ,foi apurado que 79% da
água subterrânea da bacia apresenta qualidade adequada para esse fim.
Quanto à utilização para irrigação, 65% apresenta boa a excelente qualidade
A qualidade das águas subterrâneas apresenta um gradiente nítido de
diminuição da qualidade da região do Alto São Francisco (bom/excelente) para
o Baixo São Francisco (medíocre/não potável
se problemas localizados de qualidade devido ao contexto geológico
(arsênio, fluoreto, dureza, ferro e alumínio), geográfico/climático
/salinidade no semiárido) e atividades humanas (postos de
combustíveis, saneamento, agricultura, entre outras).
Usos e balanço
HídricoHídrico
Usos e balanço
HídricoHídrico
Disponibilidade Hídrica
– A vazão média na bacia foi estimada em 2 768.7 m3 /s (período
1931-2013) e a vazão de permanência Q95 em 800.4 m3 /s. Estes
valores são próximos, ainda que ligeiramente inferiores, aos valores são próximos, ainda que ligeiramente inferiores, aos
obtidos no Plano Decenal 2004
2004).
– A disponibilidade subterrânea estimada é de 365.6 m3 /s, com
41% das disponibilidades a pertencerem ao sistema
Urucuia.
Disponibilidade Hídrica
A vazão média na bacia foi estimada em 2 768.7 m3 /s (período
2013) e a vazão de permanência Q95 em 800.4 m3 /s. Estes
valores são próximos, ainda que ligeiramente inferiores, aos valores são próximos, ainda que ligeiramente inferiores, aos
obtidos no Plano Decenal 2004- 2013 (ANA/GEF/PNUMA/OEA,
A disponibilidade subterrânea estimada é de 365.6 m3 /s, com
41% das disponibilidades a pertencerem ao sistema aquífero
Outorgas e demandas
– A caracterização dos usos dos recursos hídricos considerou todos os tipos de
demanda hídrica relevante na bacia, incluindo os usos
(abastecimento público de água, uso industrial, agropecuária e irrigação(abastecimento público de água, uso industrial, agropecuária e irrigação
– e não consuntivos (ou em que o consumo de água é irrelevante face aos
anteriores: diluição de efluentes, geração de energia, mineração, pesca e
aquicultura, turismo e recreação, navegação), bem como a preservação
ambiental e as transposições de água identificadas na
Outorgas e demandas
A caracterização dos usos dos recursos hídricos considerou todos os tipos de
demanda hídrica relevante na bacia, incluindo os usos consuntivos
(abastecimento público de água, uso industrial, agropecuária e irrigação).(abastecimento público de água, uso industrial, agropecuária e irrigação).
(ou em que o consumo de água é irrelevante face aos
anteriores: diluição de efluentes, geração de energia, mineração, pesca e
, turismo e recreação, navegação), bem como a preservação
ambiental e as transposições de água identificadas na bacia.
Balanço hídricohídrico
Cenários e
PrognósticosPrognósticos
é evidente a elevada pressão que se fará
sentir, nos próximos anos, sobre os
mananciais do São Francisco.
Cenários e
PrognósticosPrognósticos
é evidente a elevada pressão que se fará
sentir, nos próximos anos, sobre os
mananciais do São Francisco.
Cenário B
– O Cenário B, construído com base nas tendências observadas na
bacia até 2012 em termos de usos agropecuário, industrial, urbano
e rural, conduziu a uma demanda de 585 m3 /s em 2025, isto é, e rural, conduziu a uma demanda de 585 m3 /s em 2025, isto é,
mais 72% face ao volume estimado, neste cenário, para 2015. A
manterem-se estas dinâmicas, ou seja, caso não sejam
implementadas medidas de controlo das vazões no horizonte de
planeamento, facilmente se chegaria a retiradas próximas dos 740
m3 /s em 2035.
O Cenário B, construído com base nas tendências observadas na
bacia até 2012 em termos de usos agropecuário, industrial, urbano
e rural, conduziu a uma demanda de 585 m3 /s em 2025, isto é, e rural, conduziu a uma demanda de 585 m3 /s em 2025, isto é,
mais 72% face ao volume estimado, neste cenário, para 2015. A
se estas dinâmicas, ou seja, caso não sejam
implementadas medidas de controlo das vazões no horizonte de
, facilmente se chegaria a retiradas próximas dos 740
– A análise dos resultados para os cenários
futuros demonstra a dificuldade em futuros demonstra a dificuldade em
satisfazer a totalidade dos usos projetados
para a bacia hidrográfica e torna evidente a
necessidade de encontrar consensos sobre a
partilha dos recursos.
A análise dos resultados para os cenários
futuros demonstra a dificuldade em futuros demonstra a dificuldade em
satisfazer a totalidade dos usos projetados
para a bacia hidrográfica e torna evidente a
necessidade de encontrar consensos sobre a
partilha dos recursos.
Participação
PúblicaPública
Participação
PúblicaPública
Considerações
finaisfinais
Considerações
finaisfinais
– Quantidade de água:
– Qualidade da água:– Qualidade da água:
– Degradação ambiental:
– Compromisso de governança;
– Compromisso de revisão da
– Compromisso sobre o sistema
– Compromisso de requalificação da bacia
Quantidade de água:
::
Degradação ambiental:
governança;
Compromisso de revisão da gestão;
Compromisso sobre o sistema multiusos;
Compromisso de requalificação da bacia,;
Bibliografia
– http://www.aprh.pt/rh/pdf/v37n1http://www.aprh.pt/rh/pdf/v37n1-cti-3.pdf